18 março 2010

VÍDEOS DA LIÇÃO 12 - VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR

ESTUDOS DA LICAO 12 - VISOES E REVELACOES DO SENHOR, Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr.. Luiz Henrique de Almeida Silva

LIÇÃO 12 - VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR 
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2010 2 Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas". 
 Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antônio Gilberto e Claudionor de Andrade 
 Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr.. Luiz Henrique de Almeida Silva 
PARA ME AJUDAR PIX 33195781620 (CPF) LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA

 









TEXTO ÁUREO 
"Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor" (2 Co 12.1). 

 VERDADE PRÁTICA 
As experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o principal requisito para o reconhecimento ministerial de um obreiro. 

 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Cor 12.1-4,7-10,12 
2 Coríntios 12.1 Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. 2 Conheço um homem em CRISTO que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; DEUS o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu. 3 E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; DEUS o sabe) 4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar. 
 2 Coríntios 12.7 E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar. 8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim. 9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de CRISTO. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de CRISTO. Porque, quando estou fraco, então, sou forte. 
 2 Coríntios 12.12 Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas. 

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COMENTÁRIOS EXTRAS
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O Arrebatamento do Apóstolo
2 Coríntios 12:1-10
Podemos observar o seguinte:
I
 A narrativa que o apóstolo faz dos favores que Deus lhe havia mostrado, e a honra que fez a ele. Sem dúvida, ele é o homem em Cristo de quem fala. Em relação a isso, podemos observar: 1. A glória que foi dada ao apóstolo: ele “...foi arrebatado até ao terceiro céu” (v. 2). Não sabemos quando isso ocorreu, se durante os três dias em que esteve sem visão na sua conversão ou em alguma outra época mais tarde. Também não podemos dizer como isso aconteceu, quer por uma separação da sua alma do corpo ou por um arrebatamento extraordinário durante sua meditação. Seria uma presunção determinar, ou investigar essa questão, sabendo que o próprio apóstolo diz: “(se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei)”. Certamente foi uma honra muito grande para ele: de alguma maneira ele foi arrebatado até ao terceiro céu, o céu dos abençoados, acima do céu atmosférico no qual voam os pássaros, acima do céu estrelado que é adornado com essas órbitas gloriosas. Era o terceiro céu, onde Deus manifesta sua glória de maneira mui elevada. Não somos capazes de saber tudo, nem é bom que saibamos muitos detalhes desse lugar e estado gloriosos. Devemos esforçar-nos para garantirmos uma mansão ali. Se isto está claro para nós, então deveríamos desejar ser levados para lá, para morar ali para sempre. Esse terceiro céu é chamado de paraíso (v. 4), em alusão ao paraíso terreno de onde Adão foi expulso por causa da sua transgressão. Ele é chamado de paraíso de Deus (Ap 2.7), significando que por meio de Cristo temos a restituição de todas as alegrias e virtudes perdidas pelo pecado, sim, algo muito melhor. O apóstolo não menciona o que viu no terceiro céu, ou no paraíso, mas nos relata que “...ouviu palavras inefáveis”, que não podem ser pronunciadas pelo homem – tamanha é a sublimidade da questão e nossa estranheza com a língua do mundo do além. Também não era legítimo pronunciar essas palavras, porque, enquanto estamos aqui neste mundo, temos uma palavra mais segura de profecia do que essas visões e revelações (2 Pe 1.19). Lemos acerca da língua dos anjos e da língua dos homens, e Paulo conhecia tanto disso quanto qualquer homem nesta terra, e mesmo assim preferiu a caridade, isto é, o amor sincero de Deus e de nosso próximo. Esse relato que o apóstolo dá acerca da sua visão deveria controlar nossos desejos curiosos em relação ao conhecimento proibido e nos ensinar a aperfeiçoar a revelação que Deus nos deu em sua Palavra. Paulo, que tinha estado no terceiro céu, não publicou ao mundo aquilo que tinha ouvido lá, mas seguiu a doutrina de Cristo. Sobre esse fundamento, a igreja é edificada, e nele devemos edificar nossa fé e esperança. 2. É visível a maneira modesta e humilde como Paulo mencionou essa questão. Pensaríamos que alguém que teve tais visões e revelações teria se vangloriado grandemente delas. Mas ele diz: “Em verdade que não convém gloriar-me” (v. 1). Portanto, ele não mencionou isso imediatamente, não até catorze anos depois (v. 2). E, mesmo então, ele o faz com certa relutância, como uma coisa que de alguma maneira sentiu-se forçado a fazer por causa da necessidade do caso. Além disso, ele fala de si mesmo na terceira pessoa, e não diz: Eu sou o homem que foi honrado assim acima de outros homens. Além disso, a sua humildade se mostra pelo “freio” que ele parece colocar sobre si mesmo (v. 6), o que claramente mostra que não tinha prazer em exceder-se nesse tema. Assim era ele, alguém que não era inferior ao chefe dos apóstolos em dignidade, muito conhecido por sua humildade. Observe: É uma ótima coisa ter um espírito humilde no meio de elevados progressos. E aqueles que se humilham serão exaltados.
II
 O apóstolo apresenta um relato dos métodos que Deus usou para mantê-lo humilde e para prevenir que se exaltasse. Ele fala disso para equilibrar o relato feito anteriormente acerca das visões e revelações que tinha tido. Observe: Quando o povo de Deus comunica suas experiências, eles sempre precisam lembrar-se do que Deus tem feito para mantê-los humildes, bem como do que Ele fez a favor deles e do seu progresso. Observe o seguinte aqui:
1. O apóstolo foi afligido com um espinho na carne, e esbofeteado pelo mensageiro de Satanás (v. 7). Não sabemos muito bem o que isso significa, se era alguma grande dificuldade ou alguma grande tentação. Alguns acham que esse espinho significava uma dor corporal severa ou uma doença. Outros pensam que eram as injúrias feitas a ele pelos falsos apóstolos e a oposição que enfrentou deles, especialmente em relação à sua fala, que era desprezível. Independentemente do que isso era, Deus com frequência tira coisas boas do mal. As censuras dos nossos inimigos podem ajudar a encobrir o orgulho que está em nós. Uma coisa é certa: O que o apóstolo chama de espinho na carne foi por um tempo muito sério para ele. Mas os espinhos que Cristo usou por nós, e com os quais foi coroado, santificam e tornam leves todos os espinhos na carne com os quais podemos ser afligidos em alguma época da vida. “Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”. As tentações para pecar são espinhos muito penosos. Elas são mensageiros de Satanás, para nos esbofetear. Na verdade, é um grande agravo para um homem bom ser tentado pelo pecado.
2. O alvo disso era manter o apóstolo humilde: “...para que me não exaltasse” (v. 7). Paulo disse: “Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito”. Mesmo assim, ele corria o risco de ficar orgulhoso. Se Deus nos ama, ocultará o orgulho de nós, e nos guardará de sermos exaltados além da medida. Fardos espirituais são preparados para curar o orgulho espiritual. Esse espinho na carne é descrito como um mensageiro de Satanás. É claro que Satanás não enviou esse espinho com um bom propósito. Na verdade, ele tinha intenções malignas, para desencorajar o apóstolo (que tinha sido tão favorecido por Deus) e impedi-lo no seu trabalho. Mas Deus planejava isso para o bem dele e fez com que esse mensageiro de Satanás deixasse de ser um impedimento e se tornasse uma ajuda para o apóstolo.
3. O apóstolo orou seriamente a Deus para a remoção desse agravo doloroso. Observe: A oração é um bálsamo para toda dor, um remédio para toda enfermidade. E quando somos afligidos com espinhos na carne devemos nos dedicar à oração. Portanto, às vezes somos tentados para aprendermos a orar. O apóstolo “...três vezes orou ao Senhor, para que [o espinho] se desviasse dele” (v. 8). Observe: Embora as aflições sejam enviadas para o nosso benefício espiritual, mesmo assim podemos orar para que Deus as tire. Também devemos desejar que alcancem o fim designado. O apóstolo orou seriamente e repetiu seu pedido. Ele buscou o Senhor três vezes, ou seja, com freqüência. Se a resposta não vier na primeira oração, nem na segunda, devemos perseverar, até recebermos a resposta. Cristo também orou ao Pai três vezes. À medida que as dificuldades são enviadas para nos ensinar a orar, elas nos ensinam a insistir na oração.
4. Temos um relato da resposta dada à oração do apóstolo, que, apesar de não ter a dificuldade removida, recebeu um alívio equivalente: “A minha graça te basta”. Observe: (1) Embora Deus aceite a oração da fé, nem sempre Ele responde ao pé da letra. Como Ele às vezes concede em ira, assim, às vezes, nega em amor. (2) Quando Deus não remover nossas dificuldades e tentações, se contudo Ele nos der sua graça, não temos motivos para reclamar, nem para dizer que está agindo de maneira injusta conosco. É um grande consolo saber, quaisquer que sejam os espinhos na carne que tenhamos de suportar, que a graça de Deus nos basta. Graça significa duas coisas: [1] A benevolência ou afeição de Deus para conosco, e isso é suficiente para nos iluminar e alentar, para nos fortalecer e consolar, para fortalecer nossa alma e alegrar nosso espírito, em toda aflição e infortúnio. [2] A boa obra de Deus em nós, a graça que recebemos da plenitude que está em Cristo, nosso cabeça. Dele será comunicado aquilo que é apropriado, oportuno e suficiente para seus membros. Cristo Jesus entende nossa situação e conhece nossas necessidades, e proporcionará o remédio para nossa enfermidade, não somente fortalecendo-nos, mas glorificando-se a si próprio. “...o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Assim, a sua graça é manifestada e exaltada. Ele suscitará seu louvor da boca das crianças e recém-nascidos.
III
 O apóstolo descreve o uso que faz desse desígnio: Ele gloriou-se nas suas fraquezas (v. 9) e sentiu prazer nelas (v. 10). Ele não está se referindo às suas fraquezas pecaminosas (das quais temos motivos para ficarmos envergonhados e angustiados), mas ele se refere às suas aflições, injúrias, necessidades, perseguições e angústias por amor a Cristo (v. 10). E o motivo para sua glória e alegria em relação a essas coisas era o seguinte: Isso se tornou uma oportunidade justa para Cristo manifestar o poder e suficiência da sua graça sobre ele. Ele conhecia tanto acerca da força da graça divina que podia dizer: “...quando estou fraco, então, sou forte”. Este é um paradoxo cristão: Quando somos fracos em nós mesmos, então somos fortes na graça do nosso Senhor Jesus Cristo. Quando nos sentimos fracos, então vamos ao encontro de Cristo e somos qualificados para receber a força dele e experimentar o suprimento da graça divina.

A Repreensão de Paulo
2 Coríntios 12:11-21
Nesses versículos, o apóstolo se dirige aos coríntios de duas maneiras:
I
 Ele os responsabiliza pelos erros deles; a saber, que não se levantaram em sua defesa como deveriam ter feito, e assim tornaram necessário que ele insistisse na sua autodefesa. Eles, de certa forma, o forçaram a elogiar-se. Na verdade, ele “...devia ser louvado” por eles (v. 11). E se eles, ou alguns entre eles, não tivessem falhado, teria sido menos necessário falar tanto a favor dele. Ele continua dizendo que eles, em particular, tinham boa razão para falar bem dele, como sendo em nada inferior “...aos mais excelentes apóstolos”, porque tinha dado toda prova e evidência do seu apostolado; porque os “...sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas”. Observe: 1. É uma dívida que temos para com homens íntegros. Devemos levantar-nos na defesa da reputação deles. Temos obrigações especiais para com aqueles de quem recebemos benefícios, especialmente benefícios espirituais. Eles foram agentes de Deus para o nosso bem e precisamos defendê-los quando são caluniados. 2. Por mais que sejamos estimados por outros, precisamos pensar com humildade a nosso respeito. Veja um exemplo disso nesse grande apóstolo, que não se considerava nada, embora, na verdade, não fosse menor que os maiores apóstolos. Ele repudia a ideia de receber o louvor de homens, embora deixe claro o dever deles em defender sua reputação. Ele rejeita a ideia de aplaudir-se a si mesmo, apesar de ser forçado a insistir na sua autodefesa.
Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT

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 12.2 UM HOMEM EM CRISTO. 
Paulo se refere a si mesmo como "um homem em CRISTO", que foi levado ao céu, a fim de receber revelações, provavelmente, a respeito do evangelho de CRISTO e das glórias indescritíveis do céu, reservadas aos crentes (v.7; cf. Rm 8.18; 2 Tm 4.8). Esse grande privilégio e revelação concedidos a Paulo, fortaleceram-no e capacitaram-no a suportar os sofrimentos prolongados e severos que lhe sobrevieram durante seu ministério apostólico. 
12.2 TERCEIRO CÉU. As Escrituras indicam que há três lugares chamados céu. 
 (1) O primeiro céu é a atmosfera que circunda a Terra (Os 2.18; Dn 7.13). 
 (2) O segundo céu é o das estrelas (Gn 1.14-18). 
 (3) O terceiro céu, também chamado paraíso (vv. 3,4; Lc 23.43; Ap 2.7), é a habitação de DEUS e o lar de todos os salvos que já daqui partiram (5.8; Fp 1.23). Sua localização exata não está revelada. 
12.7 UM ESPINHO NA CARNE. A palavra "espinho" comunica a ideia de dor, de aflição, de sofrimentos, de humilhação, ou de enfermidades físicas, mas não a de tentação para pecar (cf. Gl 4.13,14). 
 (1) O espinho de Paulo permanece indefinido, de modo que aqueles que têm qualquer "espinho" na vida podem, assim, aplicar a si mesmos a lição espiritual dessa passagem.
(2) O espinho de Paulo pode ter sido uma ação demoníaca contra ele, permitida por DEUS, mas por Ele limitada (v.7; Jó 2.1ss). 
 (3) Ao mesmo tempo, esse espinho de Paulo lhe foi dado para impedir que se orgulhasse a respeito das revelações que recebera. 
 (4) O espinho de Paulo tornou-o mais dependente da graça divina (v. 9; Hb 12.10). O Que Era o Espinho na Carne de Paulo? "E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:7-9). 
Há muitas especulações sobre o espinho na carne de Paulo. Alguns pensam que ele estava perdendo sua visão (OBS. Pr Henrique - O que eu também penso - Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os vossos olhos, e mos daríeis.
Gálatas 4:15; Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão. Gálatas 6:11.  - Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor. Romanos 16:22 - Tércio escrevia, pois Paulo não enxergava bem). Outros dizem que ele tinha uma dificuldade de falar, ou alguma forma de paralisia. O fato é que ninguém sabe o que era! Paulo não disse, e todas as nossas especulações nos deixarão ainda sem nenhuma resposta certa. Mas há algumas coisas que podemos aprender aqui: Precisamos admitir quando não sabemos. A arrogância de alguns pastores e professores que parecem pensar que têm todas as respostas, até mesmo as coisas secretas de Deus (veja Deuteronômio 29:29), é assustadora. "Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus" (1 Pedro 4:11). 
Quando Deus fala, precisamos falar com confiança e com audácia. Quando ele se cala, não ousemos ter a presunção de falar. Precisamos entender que Deus pode dizer não. Promessas tais como João 15:7 ("Pedireis o que quiserdes, e vos será feito") são frequentemente mal entendidas. Muitas pessoas acreditam e pregam que Deus dará tudo que pedimos. Mas outras passagens nos recordam que as orações precisam ser de acordo com a vontade de Deus, não com a nossa (1 João 5:14; Tiago 4:3). 
O caso de Paulo mostra claramente que Deus pode dizer não ao pedido de um discípulo fiel. Quando não recebemos o que pedimos, isso não é necessariamente evidência de falta de fé. Pode simplesmente sugerir que Deus, em sua infinita sabedoria, decidiu que era melhor não conceder o pedido. O povo de Deus sofre nesta vida. A doutrina popular de que os justos são sempre abençoados e protegidos do sofrimento nesta vida é absurdo e falso. Paulo era dedicado como qualquer cristão e sofreu mais do que a maioria. Jesus nunca pecou, mas sofreu terrivelmente. Os pregadores de hoje que declaram que o sofrimento prova uma falta de fé estão condenando alguns dos maiores homens que viveram, entre eles Jó, Paulo e até mesmo o Filho de Deus! (por Dennis Allan).
Eu (Pr. Henrique), particularmente acredito ser um problema de visão, o "espinho na carne" que Paulo cita, devido às seguintes referências bíblicas (Mesmo que não possa afirmar, com certeza, mas posso conjecturar): Gálatas 4:15 "Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os vossos olhos, e mos daríeis". Os gálatas haviam ouvido a mensagem do evangelho pelo apóstolo Paulo. Tinham sido gentios pagãos típicos. Estavam longe de Deus, sem qualquer conhecimento dEle ou do Seu Filho, ou da grande salvação cristã, mas o apóstolo Paulo veio e pregou a eles, e recebe­ram a mensagem do evangelho com grande alegria. Ele descreve, em detalhes mesmo, seu regozijo quando o encontraram pela pri­meira vez, e ouviram sua pregação. Parece claro que quando o apóstolo esteve entre eles, não estava fisicamente bem. É quase certo que ele estava sofrendo de algum problema dos olhos, porque lembra aos gálatas que, quando estivera entre eles, eles teriam arrancado os próprios olhos, dando-os a Paulo, se isso pudesse ter sido de alguma ajuda. Concluímos que essa dolorosa condição inflamatória dos seus olhos era algo ofensivo e desagradável de se ver. Não havia nada atraente na aparência do apóstolo. Como ele lembra a igreja em Corinto, sua presença era "fraca". Ele não tinha o que chamaríamos hoje de presença imponente. Era um homem de aparência muito comum, sem levar em consideração a deforma­ção adicional causada por seu problema nos olhos. Mas, como ele os lembra aqui, eles não o desprezaram nem rejeitaram. Ele diz: "Não rejeitastes nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne", e na verdade o receberam "como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo", e tinham se regozijado nessa maravilhosa salvação. Mas não eram mais assim, tinham se tornado infelizes, e ele se viu forçado a perguntar-lhes: "Qual é, logo, a vossa bem-aventurança?" Eles estavam infelizes consigo mesmos, e quase se voltaram contra o apóstolo. Estavam num, estado de tanta depressão que ele podia até usar este tipo de linguagem: "Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós". Haviam voltado a crer na salvação pelas obras da lei, influenciados pelos falsos mestres, os judaizantes. Romanos 16:22 - Paulo usava um ajudante (Tércio ) para escrever suas cartas... com exceções de algumas Filemom 1:19 - Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi; eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te deves. Gálatas 6:11 - Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão. Gálatas 6:11 
12.8 TRÊS VEZES OREI AO SENHOR. Muitas vezes, quando DEUS responde a oração sincera com um "não", é porque algo muito melhor Ele vai conceder (ver Ef 3.20). 
12.9 A MINHA GRAÇA TE BASTA. A graça é a presença, o favor e o poder de DEUS em nossa vida. É uma força, um poder celestial outorgado àqueles que invocam a DEUS. Essa graça descerá sobre o crente fiel que suportar suas fraquezas e dificuldades, por amor ao evangelho (Fp 4.13). (1) Quanto maior a nossa fraqueza e provações ao servirmos a CRISTO, tanto mais graça DEUS nos dará para cumprir a sua vontade. Aquilo que Ele nos outorga é sempre suficiente para vivermos nossa vida diária, para trabalharmos por Ele e para suportarmos nossos sofrimentos e "espinhos" na carne (cf. 1 Co 10.13). Enquanto estivermos perto de CRISTO, Ele nos outorgará a sua força celestial. (2) Devemos gloriar-nos em nossas fraquezas e ver nelas valor eterno, porque elas fazem com que o poder de CRISTO desça sobre nós e habite em nós, à medida que avançamos nesta vida em direção ao nosso lar celestial 
12.15 GASTAREI E ME DEIXAREI GASTAR PELAS VOSSAS ALMAS. O espírito de Paulo, de amor devotado àqueles a quem ele procura ajudar, é um exemplo para todos os pastores, professores, missionários e obreiros em geral. Suas palavras retratam o seu amor devotado (cf. 6.11-13; 7.1-4), como o de um pai por seus filhos. É um amor que o levava a gastar-se até o fim, para o bem dos outros; um amor que não pensa em si, mas que demonstra genuína solicitude àqueles que estão sob seus cuidados. Paulo não quer nada em troca, contanto que seus corações estejam voltados para CRISTO. Todo fiel ministro do evangelho deve possuir esse tipo de amor. Se preciso fora, daria a vida por eles. 
12.20 DETRAÇÕES, MEXERICOS. A Bíblia condena os pecados da língua que prejudicam o próximo, como sendo ofensas graves contra a lei cristã do amor. Qualquer tipo de conversa que rebaixa o próximo ou que difama seu caráter deve ser reprovada. A conversa ou menção de delitos do próximo devem ser feitos somente com um motivo sincero de ajudar tal pessoa, ou de proteger os outros e o reino de DEUS (Rm 1.29; Ef 4.31; 2 Tm 4.10,14,15; 1 Pe 2.1). 
12.21 CHORE POR MUITOS DAQUELES QUE... PECARAM. Os ministros cristãos devem chorar por aqueles na igreja que se recusam a arrepender-se do seu pecado e abandoná-lo, pois estão espiritualmente mortos. A mensagem trágica para eles é a palavra que Paulo dirige aos coríntios (1 Co 6.9), aos gálatas (Gl 5.21) e aos efésios (Ef 5.5,6); palavra essa que declara a sua exclusão do reino de DEUS. Na Bíblia há muitos “mistérios”, fatos além de nossa limitada compreensão: O “mistério da iniqüidade”: II Tess. 2:7. O “mistério da piedade”: Rom. 16:15. Paulo fala do “mistério da Sua vontade”: Efés. 1:9, 10 e 3:3-9. Pode-se dizer que a doutrina da Trindade é um “mistério revelado”, mas não um “mistério decifrado”. Só o Espírito de Deus sabe as coisas íntimas de Deus: I Cor.: 2:11. Declara o autor Sabatini Lalli, do livro O Logos Eterno: “Ao homem impotente e finito, cabe aceitar o mistério e dizer com o salmista: ‘Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; é sobremodo elevado, não o posso atingir’”.--Sal.139:6. Promessa da efusão do Espírito Joel 2.28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29 E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito. 30 E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça. 31 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. 32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, e nos restantes que o Senhor chamar. Ef 4.11 - "Ele mesmo concedeu uns para apostolos,outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres". Nos profetas opera os dons seguintes: Dom de Palavra de Sabedoria - ver o futuro (Oniciência de DEUS); Dom de Palavra de Conhecimento - Ver o que está a sua volta e revelar (Onipresença de DEUS); Dom de Discernimento de Espíritos - enxergar a operação malígna e vencê-la (Onipotência de DEUS). O perigo das visões e revelações sem base bíblica: Islamismo Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632. Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta). A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, foi fundada no dia 6 de abril de 1830 por Joseph Smith jr. e mais cinco pessoas. Smith jr., nasceu em 23 de Dezembro de 1805, na cidade de Sharon, Estado de Vermont, EUA. Era filho de Joseph e Lucy Smith, conhecidos como místicos e caçadores de tesouros na região. Em 1820, com a idade de 14 anos, Smith jr., teve a sua primeira visão a respeito da apostasia do cristianismo e de outras religiões e seitas. A segunda visão ocorreu em 1823. Nesta, um anjo identificado como Morôni visitou a casa do profeta e o revelou que havia em Palmyra, Nova Iorque, um monte onde estava escondido um livro escrito em placas de ouro e também a plenitude do evangelho eterno. O anjo Morôni afirmava ser filho glorificado de um homem chamado Mórmon - título que dá nome à seita. Após várias aparições do suposto anjo, e de receber o sacerdócio de Arão e o de Melquisedeque, Joseph Smith jr., Oliver Cowdery e outros companheiros, fundaram a seita. Smith foi candidato à presidência dos Estados Unidos, preso, espancado e, por fim, morto em 27 de junho de 1844, por uma turba indignada. Nenhum movimento da atualidade profetizou tão falsamente como a organização das Testemunhas de Jeová. Essa marca está presente ao longo de sua história. A Bíblia diz: ‘Quando tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele’ (Dt 18.22). Russel profetizou que a Batalha do Armagedom seria em 1914. Profetizou que até esse ano viria um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que há nação. Seria estabelecido o reino de DEUS. Os judeus seriam restaurados, os reinos dos gentios seriam quebrantados em pedaços como um vaso de oleiro, e os reinos deste mundo se tornariam os reinos de nosso Senhor e do seu CRISTO. Russell dizia em suas publicações que se tratava de data estabelecida por Jeová. Colocava-se como profeta com a mesma autoridade dos profetas da Bíblia e dos apóstolos. Falava em nome de Jeová e nada, absolutamente, se cumpriu. Anunciou a vinda de CRISTO para 1914; chegado o referido ano, nada aconteceu. Depois ele mesmo refez o cálculo e estabeleceu o ano de 1915, também nada aconteceu, vindo a falecer em 1916.”. Visões de Maria são normais entre os"cat[olicos romanos" Seus ensinos são repugnantes: Decisões sem apelos de leigos). Observações sobre suas decisões. No Concílio de Éfeso, ano 431 Declararam Maria como Mãe de DEUS. No Concílio de Latrão, ano 469. Determinaram que Maria não teve outros filhos. No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia) A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio! Com esse estratagema conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa Adriano I. O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo papa Pio IX, Por conta própria e sem consultar nenhum Concílio! – Esse papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da Imprensa! Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando a cristandade perplexa! – Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria !"Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Céus, mãe de todas as graças”.
Há entre eles quem deseje uma posição de Maria na Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum invocat! Imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450 Para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!... "Salve Rainha" no ano 1221 O Catolicismo incentiva a devoção à Maria para sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..." "Congregação Mariana" em 1563 Instituída pelo jesuíta João Leunis Em 5 de março de 1967 na Capela Sixtina "Vamos a Maria, através dela chegaremos a JESUS!" A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317 e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34 , sugere Maria como Mediadora. O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854. Santa Maria, mãe de JESUS, foi concebida sem pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105. As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos. pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II Lê-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira". Erdos\Estudos\SolaScripturaTT\Seitas\Romanismo\CatolicismoRomano-Aislan.htm As seitas ocultistas ligadas ao Espiritismo são o Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Umbanda e demais cultos afro-brasileiros. 
 HISTÓRIA 
 1. As irmãs Fox. A doutrina da reencarnação é muito antiga; vem desde o hinduísmo, passando pela Grécia antiga. Foi em 1848, em Hydevisllle, Estados Unidos, que as irmãs Margaret e Kate Fox afirmaram ver as mesas girando, e ouvir pancadas na casa em que moravam. Faziam perguntas e estas eram respondidas mediante estalidos de dedos. Elas tiveram a sensação de estar se comunicando com o mundo invisível. 
 2. Allan Kardec. Seu nome verdadeiro era Hipolyte Léon Denizard Rivail, médico e professor francês. Nascido em 1804, lançou a sua primeira obra O Livro dos Espíritos, em 1857. Influenciado por um amigo, passou a frequentar reuniões espíritas e, por fim, tomou-se médium. Em 1858. organizou em Paris a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Adotou o nome Allan Kardec, alegando ser este o seu nome na outra encarnação. 
 3. No Brasil. Antes mesmo da morte de Kardec, em 1869, Luís Olímpio Teles de Menezes fundou em Salvador, BA, o primeiro centro espírita, em 1865. Em 1873, foi fundada no Rio de Janeiro uma sociedade espírita, da qual surgiram outros grupos. Dez anos depois, começaram a publicar a revista O Reformador que, ainda hoje, é o órgão oficial dos espíritas brasileiros. 
4. Diversos grupos espíritas. Entre os grupos espíritas no Brasil, podemos mencionar, além do espiritismo kardecista, as seguintes ramificações: Legião da Boa Vontade, Ordem Rosacruz, Racionalismo Cristão, Cultura Racional, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, além dos cultos afro-brasileiros. Estes últimos não se consideram espíritas, mas Allan Kardec define, como espírita, todo aquele que crê nas manifestações dos espíritos. 
5. Legião da Boa Vontade. As mensagens dos programas dessa instituição parecem evangélicas, mas, como as demais seitas, o Jesus deles não é o mesmo revelado no Novo Testamento. ***Doutrinas. Negam a personalidade do Espírito Santo e a infalibilidade da Bíblia, o parto de Maria e, portanto, a humanidade de Cristo. Por causa de sua crença na reencarnação, negam a deidade de Cristo e a doutrina do inferno. As seitas orientais com suas visões e revelações distorcem o legítimo evangelho e fazem uma salada de igredientes idólatras, espíritas, judaicos-cristãos, etc... 
EFEITO GLOBAL MOVIMENTO CRENÇAS E PRÁTICAS ESCRITOS DEUS SALVAÇÃO Hare Krishna Rhagavad Gita Politeístas Pelas Obras Igreja M.Mundial Obras de Meishu-Sama Indefinidos Meishu-Sama Seicho-No-Iê Kiiiki e o Nihongi Doutrina Confusa Homem torna-se Deus Méd.Transcendental Interpretações de Maharishi Politeístas Reencarnação 
 REGRESSÃO PSICOLÓGICA, Neste processo a pessoa fica à mercê de Satanás e pode passar a sentir e desejar o que antes não sabia. Podem ocorrer mudanças de personalidade e até possessão maligna. Como o ser humano é espírito, possui uma alma e mora em um corpo, sabemos que o subconsciente do mesmo é dotado de conhecimento espiritual, quer seja de Satanás, quer seja de DEUS. Este conhecimento interno é revelado nas atitudes do homem de acordo com sua condição espiritual, sendo crente salvo, relacionamento com DEUS e aprendizado santo; sendo não crente, relacionamento com Satanás e aprendizado profano. O pecado é o divisor de águas entre uma personalidade maligna e uma santa. Somente através de arrependimento de pecado e conversão a CRISTO que o ser humano pode produzir uma nova personalidade, é o nascer de novo. Por causa desse desconhecimento da obra de CRISTO, ou antes, dessa falta de fá na obra transformadora de CRISTO, que algumas denominações ditas evangélicas iniciaram uma prática diferente no meio da igreja. A cura interior é conhecida como cura das memórias ou cura para os traumas emocionais. Estranha à prática evangélica, tem íntimo paralelismo com o ocultismo oriental. Buscam os adeptos da Cura Interior “completar” a obra de Cristo com técnicas psicológicas e até ocultistas. 
Adventistas do Sétimo Dia e As Testemunhas de Ierrochua 
O movimento judaizante no cristianismo, possui muitos tentáculos e sutis manifestações. No entanto, dois grupos se destacam como facções cristãs que defendem práticas judaicas e conceitos mosaicos no cristianismo moderno: os Adventistas do Sétimo Dia e As Testemunhas de Ierrochua. O primeiro deles, foi fundado por William Miller, ex-pregador batista que calculou equivocadamente a vinda de CRISTO para março de 1843. Após Miller, a profetisa Helen G. White alegou ter recebido uma revelação na qual JESUS descortinou a Arca do Concerto diante dela. Nesta, o mandamento sabático estava com uma auréola ao redor. A partir de então, guardar o sábado tornou-se obrigatório para os adventistas. 
 As Testemunhas de Ierrochua, foi fundado em Curitiba, pelo sr. Ivo Santos de Camargo. A seita nega a doutrina da Trindade, a inspiração do evangelho de Mateus, defende a guarda do sábado e afirma que o nome verdadeiro de JESUS é Yehoshua e, que não há salvação para aqueles que invocam o nome de JESUS, segundo eles um deus celta, mas somente para quem invoca Yehoshua. 
O Triunfalismo é um dos principais ramos dos ensinos da Teologia da Prosperidade. O fundamento teológico de tal ensino, portanto, encontra-se nas mesmas fontes do Movimento da Fé. Há duas realidades concernentes ao triunfalismo que precisam ser destacadas: A primeira, de caráter sociológico, diz respeito ao atual contexto sócio financeiro do povo brasileiro e ao espírito consumista alimentado pela mídia. Os líderes triunfalistas abusam dessa realidade social a ponto de não prometerem apenas o necessário, mais o luxo, o sobressalente, o espetacular. A segunda, está relacionada à teologia e a falsa concepção de espiritualidade. Ensinam os homens a se aproximarem de Deus pelo que Ele concede e não pelo que Ele é. A bênção, para eles, é muito mais importante do que o Abençoador. Acrescente o fato de que é enfatizado ao crente o seu direito como filho de Deus, enquanto as suas obrigações morais, exigidos pela nova filiação divina, são omitidas. É função sacerdotal o discernimento: Ez 44.23 E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro. É nosso dever como sacerdotes de DEUS na terra, assumirmos nosso papel de sal da terra e luz do mundo. Para isso precisamos enxergar pelo ESPÍRITO SANTO o que é de DEUS, o que é do homem e o que é de Satanás. Devemos identificar o joio e não permitir que o mesmo mate o trigo, embora conviva com este. 

  VISÕES DE PAULO LEITURA DIÁRIA Segunda At 9.3 Uma visão no caminho de Damasco Terça At 16.9,10 Uma visão missionária Quarta At 18.9 Uma visão de encorajamento Quinta At 26.19 Obedecendo à visão divina Sexta At 27.23,24 Visões e revelações em meio ao perigo Sábado 2 Co 5.7 Andando por fé e não por vista Palavra-Chave: Experiência - Do lat. . Prova de cunho pessoal conferida pelo Senhor. REFLEXÃO: "De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de CRISTO". Apóstolo Paulo. 
 INTERAÇÃO Nesta lição, estudaremos a respeito das visões e revelações que o apóstolo Paulo recebeu do Senhor JESUS. Trataremos também sobre o seu "espinho na carne". O objetivo de Paulo ao relatar suas experiências com DEUS não era vangloriar-se. Ele já havia dado provas suficientes de sua humildade e nobreza de caráter. Sabemos que o propósito de toda provação não é a fraqueza ou humilhação do crente, mas sim o seu aperfeiçoamento, pois quando estamos fracos, buscamos a DEUS com mais intensidade, permitindo que Ele nos preencha com seu poder. 
 OBJETIVOS Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender que a glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho. Saber que nem a igreja nem crente algum pode depender de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de DEUS. Explicar o paradoxo do gloriar-se nas fraquezas. 
 ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Professor, as experiências são enriquecedoras. Selecione previamente alguns alunos e peça-os que em três minutos, no máximo, conte alguma experiência. Depois explique o caráter singular e individual das experiências pessoais, destacando que elas não podem se tornar padrão para a Igreja. 

RESUMO DA LIÇÃO 12 - VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR 
Visões e revelações são experiências do campo das manifestações espirituais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia. 
 I. A GLÓRIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA (VV.11-33) 
1. A glória maior de Paulo não está em sua biografia, e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho. 
2. Paulo se opõe à arrogância dos judeu-cristãos. 
 3. Paulo responde contrastando os falsos mestres. I
I. A GLÓRIA DAS REVELAÇÕES E VISÕES ESPIRITUAIS (12.1-4) 
1. Visões e revelações do Senhor (12.1). 
2. O "Paraíso" na teologia paulina (12.2-4). 
3. A atualidade das experiências espirituais. 
 III. A GLÓRIA DOS SOFRIMENTOS POR CAUSA DE CRISTO (12.7-10) 
1. O espinho na carne (12.7,8). 
2. Paulo reafirma que se gloria na fraqueza (12.10). 
 3. A explicação do paradoxo do gloriar-se nas fraquezas (12.9,10). 
 CONCLUSÃO Ao escrever sobre as suas fraquezas, Paulo tinha a intenção de glorificar a DEUS, porquanto somente Ele é capaz de aperfeiçoar seu poder através da fragilidade humana. 

 SINOPSE DO TÓPICO (1) - A glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho. 
 SINOPSE DO TÓPICO (2) - O ESPÍRITO de DEUS pode trabalhar e revelar a vontade divina através de sonhos e visões. 
REFLEXÃO "Paulo considerava como maior glória para si os seus sofrimentos, enfermidades, prisões, açoites, fomes e perseguições". 
SINOPSE DO TÓPICO (3) - Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar à presença de DEUS. 
 AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico "Arrebatado até ao terceiro céu (12.2) Esta passagem tem causado especulações incalculáveis. Acredita-se que Paulo fez uso da terceira pessoa, para evitar qualquer insinuação de que ele tenha recebido crédito pessoal pelas visões ou revelações que lhe são dadas (12.1). A menção ao "terceiro céu", normalmente, é compreendida como assumindo uma cosmologia que encara a atmosfera da terra como um primeiro céu; o campo dos corpos celestiais como um segundo; e o campo espiritual, habitado por DEUS e seus anjos, como o terceiro. [...] Uma vez que o Novo Testamento não se pronuncia sobre o assunto, parece inútil especular a respeito da cosmologia de Paulo. Mas a insinuação permanece. Ele foi arrebatado a um campo acessível somente por DEUS. A incerteza de Paulo, quanto ao fato de que esta visão possa ter sido recebida no corpo ou fora dele (12.3), foi citada por aqueles que argumentam a favor da "projeção astral", fenômeno no qual se assume que a alma deixa o corpo vivo. Estes parênteses dificilmente apoiam esta teoria. Paulo simplesmente está dizendo que, embora a visão fosse real, não sabe se esteve ou não fisicamente presente naquele paraíso, onde vivenciou tais maravilhas, e ouviu coisas que até aquele momento era incapaz de revelar" (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2007, p.391). 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007. HORTON, Stanley. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003. SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 42 

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 12 - VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2010 Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas. 
TEXTO ÁUREO 
1- Complete: "Em verdade que não convém _______________________-me; mas passarei às ______________________ e _________________________ do Senhor" (2 Co 12.1). 
 VERDADE PRÁTICA 
2- Complete: As experiências _____________________ são importantes, mas não devem ser o __________________ requisito para o reconhecimento ______________________ de um obreiro. COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO 
3- O que são Visões e revelações? ( ) São experiências do campo das manifestações carnais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia. ( ) São experiências do campo das manifestações da alma que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia. ( ) São experiências do campo das manifestações espirituais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia. 
4- Qual era situação na igreja coríntia quando Paulo escreveu 2 Cor 12.1-4,7-10,12? 
Complete: Paulo vinha de um ____________________ onde os seus oponentes procuravam _________________________ seu ministério. Eles se _____________________ de possuírem um conhecimento divino e uma espiritualidade ________________________ à do apóstolo. Paulo se viu obrigado a responder que tinha ainda mais razões do que eles para ________________________-se, mas não faria isso. Preferia _____________________-se em relação às suas _______________________, as quais o poder de Deus havia convertido em experiências _______________________ (12.9,10). 
 I. A GLÓRIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA (VV.11-33) 
5- Onde está a glória maior de Paulo, em sua biografia? 
( ) Não, mas, sim em seu enriquecimento por causa do Evangelho. ( ) Não, mas, sim em seu sofrimento padecido por causa do Evangelho. ( ) Não, mas, sim em sua posição de apóstolo por causa do Evangelho. 
6- Somente por causa da atitude dos seus oponentes, o apóstolo se vê obrigado a dar-lhes uma resposta, relatando suas experiências de sofrimento, o que ele diz no versículo 30, em resposta? ( ) "Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza". ( ) "Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha grandeza". ( ) "Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha riqueza". 
 7- De que maneira Paulo se opõe à arrogância dos judeu-cristãos? ( ) Visto que os "super-apóstolos" se orgulhavam de sua herança Abraâmica e de suas realizações, Paulo mostra a esse grupo que, se este for o critério, ele tinha muito mais razões para vangloriar-se (22). ( ) Visto que os "super-apóstolos" se orgulhavam de sua herança adâmica e de suas realizações, Paulo mostra a esse grupo que, se este for o critério, ele tinha muito mais razões para vangloriar-se (22). ( ) Visto que os "super-apóstolos" se orgulhavam de sua herança mosaica e de suas realizações, Paulo mostra a esse grupo que, se este for o critério, ele tinha muito mais razões para vangloriar-se (22). 
 8- Paulo responde, contrastando os falsos mestres no versículo 23, onde contesta aqueles falsos mestres, que se diziam "ministros de Cristo", quais razões tinha para assim ser considerado? ( ) Não só pelas experiências físicas (listadas nos vv.20-29), mas também as espirituais que teve com Cristo, a exemplo da relatada por ele no capítulo 11. ( ) Não só pelas experiências físicas (listadas nos vv.23-29), mas também as espirituais que teve com Cristo, a exemplo da relatada por ele no capítulo 12. ( ) Não só pelas experiências físicas (listadas nos vv.21-29), mas também as espirituais que teve com Cristo, a exemplo da relatada por ele no capítulo 
13. II. A GLÓRIA DAS REVELAÇÕES E VISÕES ESPIRITUAIS (12.1-4) 
9- A que, a igreja coríntia era propensa e por isso foram levados a simpatizarem-se com os falsos mestres? ( ) À supervalorização do espiritual (1 Co 14), os falsos apóstolos (que se autojulgavam superespirituais) acabaram ganhando a sua simpatia. ( ) À supervalorização do carnal (1 Co 14), os falsos apóstolos (que se autojulgavam superespirituais) acabaram ganhando a sua simpatia. ( ) À supervalorização do sobrenatural (1 Co 14), os falsos apóstolos (que se autojulgavam superespirituais) acabaram ganhando a sua simpatia. 
10- O que são as "visões e revelações do Senhor" para Paulo? ( ) São ações doutrinárias para o andar na fé e ser salvo. ( ) Não se trata de algum tipo de alucinação nem qualquer distúrbio emocional. ( ) São experiências sobrenaturais que permitem a um ser humano ver algo que outros não podem ver. ( ) Tais visões e revelações vêm do Senhor, ou seja, Ele é a causa e a fonte de tal experiência. ( ) O apóstolo deixa isso claro ao referir-se a si mesmo na terceira pessoa. 
 11- O que é o "Paraíso" na teologia paulina (12.2-4)? ( ) Na teologia de Paulo, o "paraíso" é um lugar abaixo do terceiro céu, onde os santos esperam a volta de CRISTO. ( ) Esse lugar é a habitação dos santos que morreram, tanto do Antigo como do Novo Testamento, e que aguardam a ressurreição de seus corpos (Lc 16.19-31; 23.43; 1 Co 15.51,52). ( ) Na teologia de Paulo, o "paraíso" é um lugar celestial onde os santos desfrutam da comunhão com Deus. 
12- Complete: O apóstolo revela sua experiência _________________________ e sobrenatural e não consegue explicar se ela deu-se no _____________________ ou fora do _____________________, ou seja, ele ficou em uma ___________________________ ininteligível e inexplicável para os padrões humanos. 
13- Como é a atualidade das experiências espirituais? Complete: O Espírito de Deus pode trabalhar e revelar a vontade divina através de ___________________ e __________________________. Entretanto, essas experiências não são uma regra ___________________________ para dirigir a igreja e nem mesmo a vida de uma pessoa. São meios que só podem ser autênticos quando não se chocam com a _____________________ de Deus. Por isso, o crente não pode viver à mercê de visões e revelações para _____________________ o cristianismo. Nem a igreja, nem crente algum ________________________ exclusivamente de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e _____________________ de espírito para conhecer a vontade de Deus. Ainda que tais experiências não estejam proibidas, devemos levar em conta sempre a ______________________ revelação da Palavra de Deus. É preciso ter cuidado com a presunção de alguns em fazer viagens ao paraíso, seja comandada por homens seja por anjos, pois tais "experiências" na maioria das vezes constitui-se em ___________________ espirituais. 
 III. A GLÓRIA DOS SOFRIMENTOS POR CAUSA DE CRISTO (12.7-10) 
14- O que era o espinho na carne (12.7,8) ao qual Paulo referia-se? ( ) Era um demônio que o perturbava constantemente. ( ) Um tipo de sofrimento que lhe foi imposto por causa das revelações, a fim de ele não se ensoberbecer. ( ) Tem havido várias interpretações, na maioria especulativas, acerca do "espinho na carne". ( ) Uma interpretação que prevalece com aceitação maior entre os estudiosos e exegetas bíblicos é de que "o espinho na carne" que atormentava a Paulo refere-se a uma enfermidade física. ( ) Era um espinho de certa planta que lhe tinha encravado na pele em sua viagem para a Macedônia e lhe causava grandes dores musculares. ( ) O que se subentende é que esse "espinho na carne" o atormentava como um "aguilhão", que o fisgava o tempo todo. ( ) O que Paulo deixa transparecer fortemente é que não podia evitar esse sofrimento e que a força de superação de tal flagelo vinha do Senhor, que o confortava (vv.9,10). 
 15- Por que Paulo se gloria perante os Coríntios? complete: Porque entende ser necessária uma resposta, mesmo não querendo _____________________-se aos oponentes _______________________-cristãos (vangloriando-se), ele entende ser necessária uma resposta, a fim de que a igreja de Corinto avalie seu _________________________ em relação ao dos rebeldes (11.16-30). 
 16- Por que Paulo reafirma que se gloria na fraqueza (12.10)? ( ) Paulo considerava como maior glória para si a ajuda que recebia das igrejas da Galácia e seu ótimo salário fazendo tendas. ( ) Paulo considerava como maior glória para si os seus sofrimentos, enfermidades, prisões, açoites, fomes e perseguições. ( ) Paulo considerava como maior glória para si os seus sofrimentos, enfermidades, prisões, açoites, fomes e perseguições por causa dos apóstolos de Jerusalém. 
 17- Qual a explicação do paradoxo do gloriar-se nas fraquezas (12.9,10)? ( ) Paulo era conhecido pela sua eloquência no falar e em sua elegância no vestir-se. ( ) Em uma mente carnal, sofrimento é algo que humilha, que degrada. ( ) Não se vê nenhuma glória em sofrer, no entanto, Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar-se à presença de Deus. ( ) Na mente dos coríntios (corrompida pelos ensinamentos deturpados), os verdadeiros apóstolos deveriam ser conhecidos por suas palavras convincentes e carisma. ( ) Paulo parece não possuir nenhum desses requisitos ou "dons naturais". ( ) Entretanto, seu testemunho, experiências, escritos e fala continham autoridade espiritual. ( ) Ele preferia gloriar-se nos sofrimentos, pois sua fraqueza é a condição mais apropriada para a demonstração da graça poderosa do Senhor. CONCLUSÃO 
18- Complete: Ao escrever sobre as suas ___________________________, Paulo tinha a intenção de ____________________________ a Deus, porquanto somente Ele é capaz de aperfeiçoar seu poder através da ____________________________ humana. 
 RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NA LIÇÃO ABAIXO

AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.

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LIÇÃO NA ÍNTEGRA 1º TRIMESTRE DE 2010

Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos

Título: 2 Coríntios - “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas”

Comentarista: Elienai Cabral

 

Lição 12: Visões e revelações do Senhor

 

TEXTO ÁUREO

 Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor (2 Co 12.1).

 

VERDADE PRÁTICA

 As experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o principal requisito para o reconhecimento ministerial de um obreiro.

 

LEITURA DIÁRIA

 Segunda - At 9.3

Uma visão no caminho de Damasco

 Terça - At 16.9,10

Uma visão missionária

 Quarta - At 18.9

Uma visão de encorajamento

 Quinta - At 26.19

Obedecendo à visão divina

 Sexta - At 27.23,24

Visões e revelações em meio ao perigo

 Sábado - 2 Co 5.7

Andando por fé e não por vista

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 2 Coríntios 12.1-4,7-10,12.

 1 - Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor.

2 - Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.

3 - E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)

4 - foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.

7 - E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar.

8 - Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.

9 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.

10 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.

12 - Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.

 

INTERAÇÃO

 Nesta lição, estudaremos a respeito das visões e revelações que o apóstolo Paulo recebeu do Senhor Jesus. Trataremos também sobre o seu “espinho na carne”. O objetivo de Paulo ao relatar suas experiências com Deus não era vangloriar-se. Ele já havia dado provas suficientes de sua humildade e nobreza de caráter. Sabemos que o propósito de toda provação não é a fraqueza ou humilhação do crente, mas sim o seu aperfeiçoamento, pois quando estamos fracos, buscamos a Deus com mais intensidade, permitindo que Ele nos preencha com seu poder.

 

OBJETIVOS

 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • Compreender que a glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho.
  • Saber que nem a igreja nem crente algum pode depender de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de Deus.
  • Explicar o paradoxo do gloriar-se nas fraquezas.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

 Professor, as experiências são enriquecedoras. Selecione previamente alguns alunos e peça-os que em três minutos, no máximo, conte alguma experiência. Depois explique o caráter singular e individual das experiências pessoais, destacando que elas não podem se tornar padrão para a Igreja.

 

COMENTÁRIO

 introdução

 

Palavra Chave

Experiência: Do latim experientia. Prova de cunho pessoal conferida pelo Senhor.

 

Visões e revelações são experiências do campo das manifestações espirituais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia. Paulo vinha de um confronto onde os seus oponentes procuravam desacreditar seu ministério. Eles se vangloriavam de possuírem um conhecimento divino e uma espiritualidade superior à do apóstolo. Paulo se viu obrigado a responder que tinha ainda mais razões do que eles para orgulhar-se, mas não faria isso. Preferia gloriar-se em relação às suas fraquezas, as quais o poder de Deus havia convertido em experiências gloriosas (12.9,10).

 

I. A GLÓRIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA (vv.11-33)

 

1. A glória maior de Paulo não está em sua biografia, e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho. O texto deste tópico evidencia que, somente por causa da atitude dos seus oponentes, o apóstolo se vê obrigado a dar-lhes uma resposta, relatando suas experiências de sofrimento. A prova de que não há nenhuma postura de auto exaltação, é que no versículo 30, ele diz: “Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza”.

2. Paulo se opõe à arrogância dos judeus-cristãos. Visto que os “super-apóstolos” se orgulhavam de sua herança abraâmica e de suas realizações, Paulo mostra a esse grupo que, se este for o critério, ele tinha muito mais razões para vangloriar-se (22).

3. Paulo responde contrastando os falsos mestres. No versículo 23, ele contesta aqueles falsos mestres, que se diziam “ministros de Cristo”, ao declarar que tinha razões muito mais profundas para assim ser considerado. Não só pelas experiências físicas (listadas nos vv.23-29), mas também as espirituais que teve com Cristo, a exemplo da relatada por ele no capítulo 12.

 

SINOPSE DO TÓPICO (I)

 A glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho.

 

II. A GLÓRIA DAS REVELAÇÕES E VISÕES ESPIRITUAIS (12.1-4)

 

1. Visões e revelações do Senhor (12.1). Paulo admite que não convém gloriar-se, mas como os adversários recorriam a supostas experiências de caráter espiritual, ele então apela a uma das suas experiências. Por ser a igreja coríntia propensa à supervalorização do sobrenatural (1 Co 14), os falsos apóstolos (que se autojulgavam superespirituais) acabaram ganhando a sua simpatia. A fim de demonstrar que até neste aspecto teria razões para se envaidecer, o apóstolo dos gentios passa a falar das “visões e revelações do Senhor”. Não se trata de algum tipo de alucinação nem qualquer distúrbio emocional. São experiências sobrenaturais que permitem a um ser humano ver algo que outros não podem ver. Note que o texto afirma que tais visões e revelações vêm do Senhor, ou seja, Ele é a causa e a fonte de tal experiência. O apóstolo deixa isso claro ao referir-se a si mesmo na terceira pessoa.

2. O “Paraíso” na teologia paulina (12.2-4). Na teologia de Paulo, o “paraíso” é um lugar celestial onde os santos desfrutam da comunhão com Deus. Esse lugar é a habitação dos santos que morreram, tanto do Antigo como do Novo Testamento, e que aguardam a ressurreição de seus corpos (Lc 16.19-31; 23.43; 1 Co 15.51,52). O apóstolo revela essa experiência singular e sobrenatural e não consegue explicar se ela deu-se “no corpo ou fora do corpo”, ou seja, ele ficou em uma dimensão ininteligível e inexplicável para os padrões humanos.

3. A atualidade das experiências espirituais. O Espírito de Deus pode trabalhar e revelar a vontade divina através de sonhos e visões. Entretanto, essas experiências não são uma regra doutrinária para dirigir a igreja e nem mesmo a vida de uma pessoa. São meios que só podem ser autênticos quando não se chocam com a Palavra de Deus. Por isso, o crente não pode viver à mercê de visões e revelações para praticar o cristianismo. Nem a igreja, nem crente algum dependem exclusivamente de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de Deus. Ainda que tais experiências não estejam proibidas, devemos levar em conta sempre a completa revelação da Palavra de Deus. É preciso ter cuidado com a presunção de alguns em fazer viagens ao paraíso, seja comandada por homens seja por anjos, pois tais “experiências” na maioria das vezes constitui-se em fraudes espirituais.

 

SINOPSE DO TÓPICO (II)

 O Espírito de Deus pode trabalhar e revelar a vontade divina através de sonhos e visões.

 

III. A GLÓRIA DOS SOFRIMENTOS POR CAUSA DE CRISTO (12.7-10)

 1. O espinho na carne (12.7,8). Essa expressão de Paulo referia-se a um tipo de sofrimento que lhe foi imposto por causa das revelações, a fim de ele não se ensoberbecer. Tem havido várias interpretações, na maioria especulativas, acerca do “espinho na carne”. Entretanto, uma interpretação que prevalece com aceitação maior entre os estudiosos e exegetas bíblicos é de que “o espinho na carne” que atormentava a Paulo refere-se a uma enfermidade física. O que se subentende é que esse “espinho na carne” o atormentava como um “aguilhão”, que o fisgava o tempo todo. O que Paulo deixa transparecer fortemente é que não podia evitar esse sofrimento e que a força de superação de tal flagelo vinha do Senhor, que o confortava (vv.9,10).

2. Paulo reafirma que se gloria na fraqueza (12.10). Paulo considerava como maior glória para si os seus sofrimentos, enfermidades, prisões, açoites, fomes e perseguições. Mesmo não querendo nivelar-se aos oponentes judeus-cristãos (vangloriando-se), ele entende ser necessária uma resposta, a fim de que a igreja de Corinto avalie seu comportamento em relação ao dos rebeldes (11.16-30).

3. A explicação do paradoxo do gloriar-se nas fraquezas (12.9,10). Em uma mente carnal, sofrimento é algo que humilha, que degrada. Não se vê nenhuma glória em sofrer, no entanto, Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar-se à presença de Deus. Na mente dos coríntios (corrompida pelos ensinamentos deturpados), os verdadeiros apóstolos deveriam ser conhecidos por suas palavras convincentes e carisma. Paulo parece não possuir nenhum desses requisitos ou “dons naturais”. Entretanto, seu testemunho, experiências, escritos e fala continham autoridade espiritual. Ele preferia gloriar-se nos sofrimentos, pois sua fraqueza é a condição mais apropriada para a demonstração da graça poderosa do Senhor.

 

SINOPSE DO TÓPICO (III)

 Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar à presença de Deus.

 

CONCLUSÃO

 Ao escrever sobre as suas fraquezas, Paulo tinha a intenção de glorificar a Deus, porquanto somente Ele é capaz de aperfeiçoar seu poder através da fragilidade humana.

 

 BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. RJ: CPAD, 2007.

HORTON, S. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. 1.ed. RJ: CPAD, 2003.

 

EXERCÍCIOS

 1. O que é o paraíso segundo a teologia paulina?

R. É um lugar celestial onde os santos comungam com Deus.

 2. A que se refere a expressão espinho na carne?

R. Refere-se a um tipo de sofrimento.

 3. Qual era o propósito do espinho na carne de Paulo?

R. Para que ele não se ensoberbecesse diante das revelações e visões.

 4. Qual era a intenção de Paulo ao chamar a atenção dos coríntios para seus sofrimentos?

R. O sofrer constitui-se num degrau para chegar-se à presença de Deus.

 5. Qual a mensagem principal que você extraiu da epístola de 2 Coríntios?

R. Resposta pessoal.

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

 Subsídio Bibliológico

 “Arrebatado até ao terceiro céu (12.2)

Esta passagem tem causado especulações incalculáveis. Acredita-se que Paulo fez uso da terceira pessoa, para evitar qualquer insinuação de que ele tenha recebido crédito pessoal pelas visões ou revelações que lhe são dadas (12.1). A menção ao ‘terceiro céu’, normalmente, é compreendida como assumindo uma cosmologia que encara a atmosfera da terra como um primeiro céu; o campo dos corpos celestiais como um segundo; e o campo espiritual, habitado por Deus e seus anjos, como o terceiro. [...] Uma vez que o Novo Testamento não se pronuncia sobre o assunto, parece inútil especular a respeito da cosmologia de Paulo. Mas a insinuação permanece. Ele foi arrebatado a um campo acessível somente por Deus. A incerteza de Paulo, quanto ao fato de que esta visão possa ter sido recebida no corpo ou fora dele (12.3), foi citada por aqueles que argumentam a favor da ‘projeção astral’, fenômeno no qual se assume que a alma deixa o corpo vivo. Estes parênteses dificilmente apoiam esta teoria. Paulo simplesmente está dizendo que, embora a visão fosse real, não sabe se esteve ou não fisicamente presente naquele paraíso, onde vivenciou tais maravilhas, e ouviu coisas que até aquele momento era incapaz de revelar”.

(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2007, p.391)


12 março 2010

VIDEOS DA LIÇÃO 11 - CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER 6PARTES

LIÇÃO 11 - CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER

LIÇÃO 11 - CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2010 2 Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas". Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva Você pode ver e estudar essa lição também em vídeos em http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm TEXTO ÁUREO "Porque estou zeloso de vós com zelo de DEUS; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a CRISTO" (2 Co 11.2). VERDADE PRÁTICA Um líder cristão autêntico é aquele que tem por objetivo maior servir a DEUS e à sua Igreja. LEITURA DIÁRIA Segunda Ef 5.18 Paulo, um líder cheio do ESPÍRITO SANTO Terça 2 Co 1.1 Paulo, um líder comissionado pelo Senhor Quarta 2 Co 2.4 Paulo, um líder que amava os crentes coríntios Quinta 2 Co 4.1,16 Paulo, um líder perseverante Sexta 2 Co 6.8-10 Paulo, um líder que permaneceu fiel a DEUS sob todas as circunstâncias Sábado 1 Co 11.1 Paulo, um líder exemplar LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 10.12-16; 11.2,3,5,6 2 Coríntios 10.12-16 12 Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento. 13 Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas conforme a reta medida que DEUS nos deu, para chegarmos até vós; 14 porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de CRISTO; 15 não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra, 16 para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós e não em campo de outrem, para nos não gloriarmos no que estava já preparado. 10.12 SE MEDEM A SI MESMOS. Comparar-nos aos padrões contemporâneos e à vida dos crentes em nosso redor demonstra que ainda estamos sem a compreensão apropriada da vontade de DEUS. O padrão com o qual devemos nos medir é o padrão revelado em CRISTO e na doutrina dos apóstolos, no NT. 2 Coríntios 11.2,3,5,6 2 Porque estou zeloso de vós com zelo de DEUS; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a CRISTO. 3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em CRISTO. 4 Porque, se alguém for pregar-vos outro JESUS que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis. 5 Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos. 6 E, se sou rude na palavra, não o sou, contudo, na ciência; mas já em tudo nos temos feito conhecer totalmente entre vós. 11.3 CORROMPIDOS OS VOSSOS SENTIDOS. Alguns em Corinto enfrentavam o grave perigo de serem enganados por falsos pregadores e de aceitarem um evangelho distorcido (v.4). Ao acolherem os ensinos desses "obreiros fraudulentos" (v.13), afastavam-se da sua devoção sincera a CRISTO. Nas igrejas dos nossos dias, também há os que se apresentam como ministros da justiça (v.15), mas cujos ensinamentos contradizem a Palavra de DEUS e levam seus seguidores ao naufrágio espiritual (Mt 23.13). Precisamos precaver-nos contra estes. 11.4 ALGUÉM PREGAR... OUTRO EVANGELHO. Os falsos mestres podem declarar que a revelação bíblica é verdadeira e, ao mesmo tempo, afirmar que possuem revelações extra-bíblicas ou conhecimentos de igual autoridade às Escrituras, e válidos para a igreja inteira. Esses falsos ensinos geralmente envolvem a fé cristã num sincretismo de outras religiões e filosofias. Resultam daí os seguintes erros: (1) A suposta nova "revelação" é colocada no mesmo nível de autoridade que a revelação bíblica apostólica original. (2) As Escrituras ocupam um lugar secundário, e CRISTO é colocado em lugar inferior em relação aos "santos", ou fundadores de um movimento ou igreja. (3) Os falsos mestres alegam ter uma compreensão mais profunda ou exclusiva das supostas "revelações ocultas" nas Escrituras. Precavenha-se para não receber doutrina falsa dos anjos. A Bíblia nos adverte contra recebermos doutrina falsa de supostos anjos: “Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!” (Gl 1.8). Paulo faz essa advertência porque sabe que há possibilidade de engano. Ele diz: “Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz” (2Co 1 1.14). De modo semelhante,o profeta mentiroso que enganou o homem de Deus em lReis 13 disse: “Eu também sou profeta como você. E um anjo me disse por ordem do SENHOR: ‘Faça-o voltar com você para a sua casa para que coma pão e beba água”'(lRs 13.18). Todavia, o texto da Escritura imediatamente acrescenta no mesmo versículo: “Mas ele estava mentindo”. Esses são exemplos de doutrina ou orientação falsa sendo transmitida por anjos ou pessoas assegurando que anjos lhes falaram. É interessante que esses exemplos mostram a possibilidade clara de engano satânico tentando-nos a desobedecer aos ensinos claros da Escritura ou às ordens claras de Deus (cf. lRs 13.9). Essas advertências devem guardar qualquer cristão de ser enganado, por exemplo, pelos ensinos dos mórmons, que dizem que o anjo Moroni falou a Joseph Smith e lhe revelou a base da religião mórmon. Tal “revelação” é contrária aos ensinos da Escritura em muitos pontos (com respeito a doutrinas como a Trindade, a pessoa de Cristo, a justificação pela fé somente, e muitas outras), e os cristãos devem ser advertidos para não aceitar tais declarações. Satanás como cabeça dos demônios “Satanás” é o nome pessoal do cabeça dos demônios. Esse nome é mencionado em Jó 1.6, onde “os anjos vieram apresentar-se ao SENHOR, e Satanás também veio com eles” (v. tb. Jó 1.7—2.7). Aqui ele aparece como o inimigo do Senhor que traz severas provações para Jó . De modo semelhante, ao final da vida de Davi, “Satanás levantou-se contra Israel e levou Davi a fazer um recenseamento do povo” (1 Cr 21.1). Além disso, Zacarias teve uma visão do “sumo sacerdote Josué diante do anjo do SENHOR, e Satanás, à sua direita, para acusá-lo” (Zc 3.1). O nome “Satanás” é uma palavra hebraica (s ãtãn) que significa “adversário” . O NT também usa o nome “Satanás”, tomando-o simplesmente do AT. Assim, Jesus, em sua tentação no deserto, fala a Satanás diretamente, dizendo: “Retire-se, Satanás!” (Mt 4.10), ou “Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago” (Lc 10.18). A Bíblia usa também outros nomes para Satanás. Ele é chamado: “Diabo” (somente no NT: Mt 4.1; 13.39; 25.41; Ap 12.9; 20.2; etc.); ”serpente” (Gn 3.1,14; 2Co 11.3; Ap 12.9; 20.2); ”Belzebu” (Mt 10.25; 12.24,27; Lc 1 l.15); ”o príncipe deste mundo” (Jo 12.31; 14.30; 16.1 l), ”príncipe do poder do ar” (Ef 2.2), ou “o Maligno” (Mt 13.19; 1Jo 2.13). Quando Jesus diz a Pedro: “Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens” (Mt 16.23), ele reconhece que a tentativa de Pedro de tentar preservá-lo do sofrimento e da agonia da cruz é realmente uma tentativa de impedir Jesus de obedecer ao plano de seu Pai. Jesus percebe que a oposição, em última instância, não vinha de Pedro, mas do próprio Satanás. Aqui, em Corinto, Paulo alerta so cristãos a tomarem cuidado com os falsos apóstolos e mestres que se pareciam com anjos, ou assumiam a posição de anjos da igreja, mas na verdade eram emissários de Satanás, ensinavam heresias que os desviaria da simplicidade do evangelho da graça, levando-os para o evangelho da lei, das obras. Palavra-Chave Líder - Indivíduo que chefia, comanda e/ou orienta em qualquer ação. OS PASTORES E SEUS DEVERES At 20.28 “Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o ESPÍRITO SANTO vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de DEUS, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Nenhuma igreja poderá funcionar sem dirigentes para dela cuidar. Logo, conforme 14.23, a congregação local, cheia do ESPÍRITO, buscando a direção de DEUS em oração e jejum, elegiam certos irmãos para o cargo de presbítero ou bispo de acordo com as qualificações espirituais estabelecidas pelo ESPÍRITO SANTO em 1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9. Na realidade é o ESPÍRITO que constitui o dirigente de igreja. O discurso de Paulo diante dos presbíteros de Éfeso (20.17-35) é um trecho básico quanto a princípios bíblicos sobre o exercício do ministério de pastor de uma igreja local. PROPAGANDO A FÉ. (1) Um dos deveres principais do dirigente é alimentar as ovelhas mediante o ensino da Palavra de DEUS. Ele deve ter sempre em mente que o rebanho que lhe foi entregue é a congregação de DEUS, que Ele comprou para si com o sangue precioso do seu Filho amado (cf. 20.28; 1Co 6.20; 1Pe 1.18,19; Ap 5.9). (2) Em 20.19-27, Paulo descreve de que maneira serviu como pastor da igreja de Éfeso; tornou patente toda a vontade de DEUS, advertindo e ensinando fielmente os cristãos efésios (20.27). Daí, ele poder exclamar: “estou limpo do sangue de todos” (20.26). Os pastores de nossos dias também devem instruir suas igrejas em todo o desígnio de DEUS. Que “pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2Tm 4.2) e nunca ministrar para agradar os ouvintes, dizendo apenas aquilo que estes desejam ouvir (2Tm 4.3). GUARDANDO A FÉ. Além de alimentar o rebanho de DEUS, o verdadeiro pastor deve diligentemente resguardá-lo de seus inimigos. Paulo sabe que no futuro Satanás levantará falsos mestres dentro da própria igreja, e, também, falsários vindos de fora, infiltrar-se-ão e atingirão o rebanho com doutrinas antibíblicas, conceitos mundanos e idéias pagãs e humanistas. Os ensinos e a influência destes dois tipos de elementos arruinarão a fé bíblica do povo de DEUS. Paulo os chama de “lobos cruéis”, indicando que são fortes, difíceis de subjugar, insaciáveis e perigosos (ver 20.29; cf. Mt 10.16). Tais indivíduos desviarão as pessoas dos ensinos de CRISTO e os atrairão a si mesmos e ao seu evangelho distorcido. O apelo veemente de Paulo (20.28-31) impõe uma solene obrigação sobre todos os obreiros da igreja, no sentido de defendê-la e opôr-se aos que distorcem a revelação original e fundamental da fé, segundo o NT. (1) A igreja verdadeira consiste somente daqueles que, pela graça de DEUS e pela comunhão do ESPÍRITO SANTO, são fiéis ao Senhor JESUS CRISTO e à Palavra de DEUS. Por isso, é de grande importância na preservação da pureza da igreja de DEUS que os seus pastores mantenham a disciplina corretiva com amor (Ef 4.15), e reprovem com firmeza (2Tm 4.1-4; Tt 1.9-11) quem na igreja fale coisas perversas contrárias à Palavra de DEUS e ao testemunho apostólico (20.30). (2) Líderes eclesiásticos, pastores de igrejas locais e dirigentes administrativos da obra devem lembrar-se de que o Senhor JESUS os têm como responsáveis pelo sangue de todos os que estão sob seus cuidados (20.26,27; cf. Ez 3.20,21). Se o dirigente deixar de ensinar e pôr em prática todo o conselho de DEUS para a igreja (20.27), principalmente quanto à vigilância sobre o rebanho (20.28), não estará “limpo do sangue de todos” (20.26; cf. Ez 34.1-10). DEUS o terá por culpado do sangue dos que se perderem, por ter ele deixado de proteger o rebanho contra os falsificadores da Palavra (ver também 2Tm 1.14; Ap 2.2). (3) É altamente importante que os responsáveis pela direção da igreja mantenham a ordem quanto a assuntos teológicos doutrinários e morais na mesma. A pureza da doutrina bíblica e de vida cristã deve ser zelosamente mantida nas faculdades evangélicas, institutos bíblicos, seminários, editoras e demais segmentos administrativos da igreja (2Tm 1.13,14). (4) A questão principal aqui é nossa atitude para com as Escrituras divinamente inspiradas, que Paulo chama a “palavra da sua graça” (20.32). Falsos mestres, pastores e líderes tentarão enfraquecer a autoridade da Bíblia através de seus ensinos corrompidos e princípios antibíblicos. Ao rejeitarem a autoridade absoluta da Palavra de DEUS, negam que a Bíblia é verdadeira e fidedigna em tudo que ela ensina (20.28-31; ver Gl 1.6; 1Tm 4.1; 2Tm 3.8). A bem da igreja de DEUS, tais pessoas devem ser excluídas da comunhão (2Jo 9-11; ver Gl 1.9). (5) A igreja que perde o zelo ardente do ESPÍRITO SANTO pela sua pureza (20.18-35), que se recusa a tomar posição firme em prol da verdade e que se omite em disciplinar os que minam a autoridade da Palavra de DEUS, logo deixará de existir como igreja neotestamentária (ver 12.5). QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR 1Tm 3.1,2 “Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar.” Se algum homem deseja ser “bispo” (gr. episkopos, i.e., aquele que tem sobre si a responsabilidade pastoral, o pastor), deseja um encargo nobre e importante (3.1). É necessário, porém, que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de DEUS (3.1-10; 4.12) e pela igreja (3.10), porque DEUS estabeleceu para a igreja certos requisitos específicos. Quem se disser chamado por DEUS para o trabalho pastoral deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos de 3.1-13; 4.12; Tt 1.5-9. Isso significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra ministerial tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, sua espiritualidade, ou porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja da atualidade não tem o direito de reduzir esses preceitos que DEUS estabeleceu mediante o ESPÍRITO SANTO. Eles estão plenamente em vigor e devem ser observados por amor ao nome de DEUS, ao seu reino e da honra e credibilidade da elevada posição de ministro. (1) Os padrões bíblicos do pastor, como vemos aqui, são principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja é mais importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministerais concentra-se no comportamento daquele que persevera na sabedoria divina, nas decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejam primeiro provados quanto à sua trajetória espiritual (cf. 3.10). Partindo daí, o ESPÍRITO SANTO estabelece o elevado padrão para o candidato, i.e., que ele precisa ser um crente que se tenha mantido firme e fiel a JESUS CRISTO e aos seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de fidelidade, veracidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter deve demonstrar o ensino de CRISTO em Mt 25.21 de que ser “fiel sobre o pouco” conduz à posição de governar “sobre o muito”. (2) O líder cristão deve ser, antes de mais nada, “exemplo dos fiéis” (4.12; cf. 1Pe 5.3). Isto é: sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas perante a congregação como dignas de imitação. (a) Os dirigentes devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança na piedade, fidelidade, pureza em face à tentação, lealdade e amor a CRISTO e ao evangelho (4.12,15). (b) O povo de DEUS deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não somente pela Palavra de DEUS, mas também pelo exemplo dos pastores que vivem conforme os padrões bíblicos. O pastor deve ser alguém cuja fidelidade a CRISTO pode ser tomada como padrão ou exemplo (cf. 1Co 11.1; Fp 3.17; 1Ts 1.6; 2Ts 3.7,9; 2Tm 1.13). (3) O ESPÍRITO SANTO acentua grandemente a liderança do crente no lar, no casamento e na família (3.2,4,5; Tt 1.6). Isto é: o obreiro deve ser um exemplo para a família de DEUS, especialmente na sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como “terá cuidado da igreja de DEUS?” (3.5). Ele deve ser “marido de uma [só] mulher” (3.2). Esta expressão denota que o candidato ao ministério pastoral deve ser um crente que foi sempre fiel à sua esposa. A tradução literal do grego em 3.2 (mias gunaikos, um genitivo atributivo) é “homem de uma única mulher”, i.e., um marido sempre fiel à sua esposa. (4) Conseqüentemente, quem na igreja comete graves pecados morais, desqualifica-se para o exercício pastoral e para qualquer posição de liderança na igreja local (cf. 3.8-12). Tais pessoas podem ser plenamente perdoadas pela graça de DEUS, mas perderam a condição de servir como exemplo de perseverança inabalável na fé, no amor e na pureza (4.11-16; Tt 1.9). Já no AT, DEUS expressamente requereu que os dirigentes do seu povo fossem homens de elevados padrões morais e espirituais. Se falhassem, seriam substituídos (ver Gn 49.4; Lv 10.2; 21.7,17; Nm 20.12; 1Sm 2.23; Jr 23.14; 29.23). (5) A Palavra de DEUS declara a respeito do crente que venha a adulterar que “o seu opróbrio nunca se apagará” (Pv 6.32,33). Isto é, sua vergonha não desaparecerá. Isso não significa que nem DEUS nem a igreja perdoará tal pessoa. DEUS realmente perdoa qualquer pecado enumerado em 3.1-13, se houver tristeza segundo DEUS e arrependimento por parte da pessoa que cometeu tal pecado. O que o ESPÍRITO SANTO está declarando, porém, é que há certos pecados que são tão graves que a vergonha e a ignomínia (i.e., o opróbrio) daquele pecado permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão (cf. 2Sm 12.9-14). (6) Mas o que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu pecado de adultério e de homicídio (2Sm 11.1-21; 12.9-15) é vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à frente da igreja de DEUS, mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa comparação, no entanto, é falha por vários motivos. (a) O cargo de rei de Israel do AT, e o cargo de ministro espiritual da igreja de JESUS CRISTO, segundo o NT, são duas coisas inteiramente diferentes. DEUS não somente permitiu a Davi, mas, também a muitos outros reis que foram extremamente ímpios e perversos, permanecerem como reis da nação de Israel. A liderança espiritual da igreja do NT, sendo esta comprada com o sangue de JESUS CRISTO, requer padrões espirituais muito mais altos. (b) Segundo a revelação divina no NT e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não teria as qualificações para o cargo de pastor de uma igreja do NT. Ele teve diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue (1Cr 22.8; 28.3). Observe-se também que por ter Davi, devido ao seu pecado, dado lugar a que os inimigos de DEUS blasfemassem, ele sofreu castigo divino pelo resto da sua vida (2Sm 12.9-14). (7) As igrejas atuais não devem, pois, desprezar as qualificações justas exigidas por DEUS para seus pastores e demais obreiros, conforme está escrito na revelação divina. É dever de toda igreja orar por seus pastores, assisti-los e sustentá-los na sua missão de servirem como “exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza” (4.12). INTERAÇÃO Professor, você é um líder à frente de sua classe. Por isso, esteja atento a alguns aspectos importantes da liderança de Paulo que serão apresentados nesta lição. Ele era um líder autêntico, compromissado com DEUS e com a sua Obra. Suas credenciais de ministro de DEUS são evidenciadas através do seu trabalho árduo, do sofrimento e da preocupação com as ovelhas do Senhor. Como líder ele era exemplo, e sabemos que a liderança na igreja é repleta de desafios. Não menos difícil é o seu papel amado professor, mas confie em DEUS, Ele está contigo! OBJETIVOS Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender que o líder cristão autêntico é aquele que não perde o senso de dependência de DEUS. Distinguir as características de um verdadeiro líder. Descrever os tipos de lideranças encontradas no seio da igreja. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Professor, para a aula de hoje sugerimos que você reproduza o quadro da página ao lado no quadro-de-giz. Junto com os alunos analise cada tópico relacionado no quadro. Apresente as principais diferenças entre os falsos apóstolos e Paulo, líder autêntico. Enfatize o fato de que os falsos líderes eram arrogantes. Gabavam-se por serem eloqüentes e terem conhecimento. Sabemos que não há nada errado em ser eloqüente e ter conhecimento, porém o líder autêntico depende unicamente de DEUS. Leia todas as referências, enfatizando as principais diferenças entre os falsos apóstolos e os autênticos. RESUMO DA LIÇÃO 11 CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER Seu modelo máximo é JESUS. I. OS DESAFIOS DO APOSTOLADO PAULINO (10.9-18) 1. O desafio da oposição (10.9-11). 2. O desafio do orgulho (10.12,13). 3. O desafio do respeito aos limites e da autoglorificação (10.14-18). II. AS MARCAS DE UM VERDADEIRO LÍDER (11.2-15) 1. O compromisso de Paulo diante da igreja e de DEUS (vv. 2-4). 2. Paulo se interessa, antes de tudo, pelo bem-estar espiritual da igreja (vv. 5-15). 3. Paulo colocou o ato de servir acima dos interesses pessoais (vv.16-33). III. PAULO, UM LÍDER SEGUNDO A VONTADE DE DEUS Indiscutivelmente, Paulo foi um líder que demonstrou ampla competência para o exercício do seu ministério. Paulo aprendera com JESUS: o servir é uma das características mais marcantes de um obreiro. CONCLUSÃO Só há uma alternativa para aqueles que amam a CRISTO e a sua Igreja: servir, servir e servir. SINOPSE DO TÓPICO (1) Respeitar os limites alheios é uma atitude indispensável a um líder. Todo líder deve conhecer a medida certa de suas ações. SINOPSE DO TÓPICO (2) O líder autêntico coloca o ato de servir acima dos interesses pessoais. SINOPSE DO TÓPICO (3) O padrão bíblico requer que os líderes aprendam a desenvolver atitudes de parcerias, de compartilhamento com seus liderados. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico "O status apostólico de Paulo (11.5,6) [...] Os falsos apóstolos estavam pondo-se em evidência como 'superapóstolos' ('os mais excelentes apóstolos', 2 Co 11.5), humilhando Paulo. Mas Paulo não aceitava as afirmações que eles faziam. Pode ser que fossem oradores bem treinados, aptos a impressionar as pessoas com o vocabulário e o estilo. [...] Embora Paulo fosse treinado como rabino sob as orientações de Gamaliel (At 22.3), ele não fora treinado no estilo grego de oratória artificial e extravagante. Paulo tinha algo mais importante. Tinha ciência ou conhecimento de DEUS que eles não tinham, como bem sabiam os crentes coríntios. Paulo havia demonstrado isto em tudo', ou seja, dando-lhes ensinamentos poderosos e ungidos em linguagem clara ? não na 'lógica' enganosa e na retórica superficial dos falsos apóstolos. A verdade é mais importante que o estilo ou 'carisma' do orador. Paulo recusa aceitar pagamento (11.7-12) [...] Ele retoma novamente o fato de que pregou o Evangelho em Corinto 'de graça' (veja 1 Co 9). Naqueles dias, até nas universidades os estudantes remuneravam diretamente o professor. É provável que os oponentes de Paulo disseram que o fato de ele não receber contribuições era evidência de que o ensino era de pouco valor e que ele não era verdadeiro apóstolo" (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. RJ: CPAD, 2003, pp.240-41) AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico "O Exemplo de Paulo ao Líderes [...] Como um exemplo para os outros líderes, Paulo demonstrou: o Humildade e compaixão? Apesar de ser perseguido por seus irmãos judeus, Paulo serviu 'ao Senhor com toda a humildade e com muitas alegrias' (At 20.19). Ninguém poderia questionar sua dedicação ao Senhor e ao seu povo. É impossível fazer este tipo de afirmação a menos que seja absolutamente verdadeira. - Ensinos e pregações fiéis? Paulo falou publicamente na escola de Tirano, compartilhando tudo aquilo que pudesse ajudar no crescimento e no fortalecimento da fé cristã dos efésios. No entanto, também ensinava de casa em casa, aparentemente dedicando tempo à família de cada líder (At 20.20). - Um ministério evangelístico? Paulo pregava as Boas Novas da graça de DEUS a todos aqueles que quisessem ouvir ? tanto judeus quanto gentios ? encorajando-os a abandonar o pecado e a colocar a sua fé no Senhor JESUS CRISTO (At 20.21). - Um ministério de discipulado? Paulo não somente pregou as Boas Novas da graça de DEUS, mas também, à medida que as pessoas respondiam com arrependimentos e fé, ensinava estes novos crentes a viver como verdadeiros cristãos (At 20.27). - Motivos puros ? Paulo nunca se aproveitou materialmente destes novos crentes. Neste sentido, ele era um grande exemplo para os líderes. Ele às vezes supria sozinho as suas próprias necessidades, bem como as de seus companheiros missionários (At 20.33-35). - Ter responsabilidade? Paulo advertiu sobre a necessidade de vigiarem e cuidarem de si mesmos quanto um dos outros. - Vigiar? Paulo adverte-os, dizendo: 'Olhai, pois... por todo o rebanho' ? incentivando-os a administrarem bem a igreja como um todo (At 20.28). - Pastorear? Paulo conclama os pastores a 'apascentarem a igreja de DEUS' ? a cuidarem dos fiéis e certificarem-se de que eles não estejam se deixando enganar por falsos mestres e profetas enganadores, que ele chama de 'lobos cruéis' (GETZ, Gene A. Pastores e Líderes: O Plano de DEUS Para a Liderança da Igreja. RJ: CPAD, 2004, pp.105-6). VOCABULÁRIO Aferição: Ação ou efeito de medir, avaliar. Autogloriar: Gloriar em si mesmo. Neotestamentário: Relativo ao Novo Testamento BIBLIOGRAFIA SUGERIDA GLOUD, Henry. 9 Coisas que um Líder Deve Fazer. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009. GETZ, Gene A. Pastores e Líderes: O Plano de DEUS para a Liderança da Igreja. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004. SAIBA MAIS EM Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 39 QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 11 - CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2009 Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas. TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Porque estou _______________________ de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma ______________________ pura a um _______________________, a saber, a Cristo" (2 Co 11.2). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: Um ________________________ cristão _____________________ é aquele que tem por objetivo maior ______________________ a Deus e à sua Igreja. INTRODUÇÃO 3- Complete: Paulo ressalta não ser sua intenção exercer ________________________ sobre a ______________________ dos coríntios, pelo contrário, ele está pronto a ser ________________________ para que eles fossem exaltados (2 Co 11.7). I. OS DESAFIOS DO APOSTOLADO PAULINO (10.9-18) 4- Quais os três personagens principais que se destacam nesses quatro últimos capítulos de 2Coríntios? ( ) O apóstolo, os opositores e os judeus. ( ) O pastor, os opositores e os coríntios. ( ) O apóstolo, os opositores e os coríntios. 5- Qual era a regra básica ao escrever cartas, naquela época? ( ) Essas deviam corresponder à personalidade de quem as enviara. ( ) Essas deviam corresponder à qualidade de quem as enviara. ( ) Essas deviam corresponder à responsabilidade de quem as enviara. 6- Como Paulo havia sido severo na redação de suas cartas, de que era acusado, agora? ( ) De faltar com o devido respeito para com os mais velhos. ( ) De não ter a mesma postura enquanto estava presente entre eles. ( ) Os oponentes insinuavam que o apóstolo não tinha coragem ou era incoerente. ( ) Na realidade, eles apenas buscavam mais uma oportunidade para o acusarem. 7- Quanto ao orgulho (10.12,13), como Paulo demonstra a importância de o líder exercer a autocrítica? ( ) Ele fala da arrogância dos que se sentiam superiores a ele. ( ) Refutando tal orgulho, Paulo admite não estar disposto a classificar-se entre os que louvam a si mesmos. ( ) Paulo não se preocupava em analisar-se a si mesmo, mas aos falsos apóstolos somente. ( ) Ele considerava essa atitude uma ousadia incabível no meio da Igreja. ( ) A vaidade dos oponentes era "sem medida", e o "critério" de aferição que usavam baseava-se apenas na opinião que os tais tinham de si mesmos. ( ) O apóstolo afirma que "esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento"; demonstram falta de lucidez e discernimento espiritual. 8- Qual o desafio do respeito aos limites e da auto-glorificação (10.14-18)? ( ) Respeitar os limites alheios é uma atitude indispensável a um líder. ( ) Paulo destaca que todo líder deve conhecer a medida certa de suas ações. ( ) Do ponto de vista pessoal, ou coletivo, o líder deve respeitar os limites de sua liderança, e não apossar-se da honra de um trabalho realizado por outros. ( ) Os coríntios deveriam louvar somente a Paulo, pois foi ele quem os ganhou para CRISTO. ( ) Gloriemo-nos apenas no Senhor. ( ) O líder realmente chamado por Deus não precisa louvar a si mesmo; o próprio Senhor o fará. II. AS MARCAS DE UM VERDADEIRO LÍDER (11.2-15) 9- Qual era o compromisso de Paulo diante da igreja e de Deus (vv. 2-4)? ( ) Paulo deixa claro que recebeu do próprio Deus sua autoridade apostólica, a fim de edificar, e não dominar, a Igreja de Cristo. ( ) Paulo se preocupava com sua própria salvação diante de tão angustiante discussão com os falsos mestres de Corinto. ( ) Os coríntios, influenciados pelos falsos apóstolos, que agiam na ausência de Paulo, demonstravam superficialidade no conhecimento das coisas espirituais. ( ) O fato decepcionou o apóstolo, pois ele tinha por objetivo prepará-los para apresentá-los "como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo". 10- Como Paulo demonstra se interessar pelo bem-estar espiritual da igreja (vv. 5-15)? Complete: A postura de Paulo de não depender _________________________ da igreja de Corinto, foi utilizada injustamente pelos falsos apóstolos para acusá-lo de não ser ele um apóstolo verdadeiro (vv.5-11). Paulo afirma que os irmãos da Macedônia (e outras igrejas) haviam-no _________________________ em suas necessidades (vv.8,9). O apóstolo dos gentios assim procedeu, a fim de não dar ainda mais ocasião para os seus ___________________________ o acusarem (v.12). Naturalmente, é responsabilidade das igrejas ________________________ seus pastores. 11- Nos versículos 13 e 15, Paulo fica tão irritado com os falsos apóstolos que, para desmascarar-lhes a dissimulação, fez o que? ( ) Utilizou a figura de Lúcifer que, conforme reafirma, disfarça-se até de anjo de luz. É o que faziam os falsos irmãos. ( ) Utilizou a figura de Satanás que, conforme reafirma, disfarça-se até de anjo de luz. É o que faziam os falsos apóstolos. ( ) Utilizou a figura de Barnabé que, conforme reafirma, combatia contra os falsos apóstolos. 12- Quais eram os seus sofrimentos físicos e emocionais expostos por Paulo por amor a Cristo? ( ) Fome, sede, nudez, açoites, prisões, naufrágios, ameaças e perigos incontáveis e até sua morte. ( ) Fome, sede, nudez, açoites, prisões, naufrágios, ameaças e perigos incontáveis e até mesmo sua disciplina por parte dos apóstolos. ( ) Fome, sede, nudez, açoites, prisões, naufrágios, ameaças e perigos incontáveis. 13- Como Paulo colocou o ato de servir acima dos interesses pessoais (vv.16-33)? ( ) Ele não somente se identificava com aqueles a quem servia, como também por estes interessava-se, a fim de que fossem beneficiados com o Evangelho. ( ) Seu amor pelas igrejas de Cristo dava-lhe forças para seguir em sua missão apostólica. ( ) Se divertia com os ataques dos falsos mestres, não lhes dando qualquer tipo de resposta. ( ) Era um homem de Deus que se identificava com o rebanho de Cristo em todas as situações. III. PAULO, UM LÍDER SEGUNDO A VONTADE DE DEUS 14- Como Paulo foi um líder que demonstrou ampla competência para o exercício do seu ministério? ( ) Cada igreja, estabelecida por ele, tinha características próprias e exigia dele habilidades específicas, a fim de lidar com situações bastante particulares. ( ) Servindo-os humildemente, como fez o Senhor Jesus durante o seu ministério terreno. ( ) Externando-lhes um amor que só o verdadeiro líder chamado por Deus possui. ( ) Paulo, agora podia descansar, pois as igrejas já sabiam se defender de heresias sozinhas. ( ) Demonstrou-lhes ser, realmente, um apóstolo chamado por Cristo Jesus, a fim de levar o Evangelho aos gentios até aos confins da terra. 15- Qual o destaque que Paulo aprendera com Jesus, na lição hoje estudada? ( ) O servir é uma das características mais marcantes de um obreiro. ( ) O servir, aliás, é o verdadeiro padrão de liderança neo-testamentária. ( ) O servir implica em ser servido. ( ) É hora de nos apresentarmos como leais servidores a serviço do Rei. ( ) Quem não está pronto a servir jamais estará apto para o Reino de Deus. CONCLUSÃO 16- Que exemplo nos deixou o apóstolo Paulo? ( ) Sua liderança não foi estabelecida por homem algum, mas por Deus. ( ) Ele sabia que no Reino de Deus só há uma alternativa para aqueles que amam a Cristo e a sua Igreja: servir, servir e servir. ( ) Ele se sentia realizado por ter vencido sua batalha contra os falsos mestres que nunca mais incomodariam a igreja de corinto. ( ) Não foi exatamente isso que fez o Senhor durante o seu ministério terreno? Por que agiríamos de forma diferente? RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. http://www.monergismo.com/textos/comentarios/anjos_satanas_demonios_grudem.htm