ESCRITA - Lição 1, O que É Ética Cristã, 2Tr18, Pr. Henrique

Lição 1, O que É Ética Cristã
2º Trimestre de 2018 - Título: Valores Cristãos - Enfrentando As Questões Morais de Nosso Tempo
Comentarista: Pr. Douglas Baptista, Lider da Assembleias de DEUS Missão em Brasilia - DF
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-1-o-que-tica-crist-2tr18-pr-henrique-ebd-na-tv SLIDES
 
 
 
TEXTO ÁUREO“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (1 Co 10.23).
 
 
VERDADE PRÁTICAAs Escrituras Sagradas ensinam o que convêm à virtude do bem-viver cristão em sociedade.
 

LEITURA DIÁRIASegunda – Mt 5.13,14 Os cristãos foram chamados para ser “sal” e “luz”
Terça – Mt 24.35 A Palavra de DEUS é o fundamento da Ética Cristã
Quarta – Êx 20.1-17 O Decálogo é a lei moral proferida pelo próprio DEUS
Quinta: Tt 2.11-14 O Evangelho produz transformação no caráter do ser humano
Sexta: Mt 6.33 Priorizando o Reino de DEUS e a sua justiça
Sábado: Mt 5.48  Chamados a uma vida de perfeição

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 10.1-131 - Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, 2 - E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, 3 - E todos comeram de uma mesma comida espiritual, 4 - E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era CRISTO. 5 - Mas DEUS não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto. 6 - E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. 7 - Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar. 8 - E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram e caíram num dia vinte e três mil. 9 - E não tentemos a CRISTO, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes. 10 - E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor. 11 - Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. 12 - Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia. 13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é DEUS, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.

OBJETIVO GERAL - Apresentar o conceito e os fundamentos da Ética Cristã.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar Ética Cristã;Expor os fundamentos da Ética Cristã;Conscientizar de que fomos chamados para viver uma vida eticamente cristã.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Caro professor, prezada professora, mais um trimestre chegou. Para se ter uma abrangência do conteúdo que desenvolveremos nestes três meses é importante conhecer as ideologias que predominam o século XXI. Por isso, procure pesquisar os seguintes temas: 1) Relativismo; 2) Materialismo; 3) Pós-Modernismo. Entender esses assuntos permitirá que você tenha um arcabouço seguro para compreender a atualidade do tema deste trimestre: Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais de nosso tempo.
Antes de introduzir a lição, apresente o comentarista do trimestre: pastor Douglas Baptista, doutor em Teologia, licenciado em filosofia, presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB e líder da Assembleia de DEUS Missão - DF.

PONTO CENTRAL - A Ética Cristã remonta as virtudes do Reino de DEUS. 
Resumo da Lição 1, O que É Ética Cristã
I – O CONCEITO DE ÉTICA CRISTÃ
1. Definição Geral.
2. Ética e Moral.
3. Ética Cristã.
4. Princípios da Ética Cristã.
II – FUNDAMENTOS DA ÉTICA CRISTÃ
1. O Decálogo.
2. Os profetas.
3. Os Evangelhos.
4. O Sermão do Monte.
5. As Epístolas Paulinas e Gerais.
III – CHAMADOS A VIVER ETICAMENTE
1. “Não cobiceis as coisas más.”
2. “Não vos torneis idólatras.”
3. “Não nos prostituamos.”
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - A ética que brota das Sagradas Escrituras é o fundamento da moral de todo seguidor de JESUS. Por isso ela é cristã.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A Ética Cristã está fundamentada nas Sagradas Escrituras, onde o Decálogo, a Mensagem dos Profetas, os Evangelhos, o Sermão do Monte, as Epístolas Paulinas e Gerais merecem destaques.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A Ética Cristã é um chamado para vivermos um estilo de vida segundo as virtudes do Reino de DEUS.

PARA REFLETIR - A respeito do tema “O que É Ética Cristã”, responda:
Quais são os significados das palavras “ética” e “moral”?
 A palavra “ética” significa “costumes” ou “hábitos”. A palavra “moral” corresponde ao sentido de “normas” ou “regras”.
Qual é o fundamento moral da Ética Cristã? As Escrituras Sagradas.
Aponte as principais seções bíblicas que fundamentam a Ética Cristã. Os textos do Decálogo, da mensagem dos profetas, dos Evangelhos, do Sermão do Monte, das Epístolas Paulinas e Gerais.
Cite pelo menos três esferas éticas de nossa vida que essas seções bíblicas abarcam. Esferas morais, sociais e espirituais.
Por que os israelitas foram reprovados? Os israelitas foram reprovados por não obedecerem a lei moral outorgada por DEUS no deserto.
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 74, p. 36.
SUGESTÃO DE LEITURA - As Novas Frontreiras da Ética Cristã, Ética: as decisões morais à luz da Bíblia e Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo
 

SUBSÍDIO DIDÁTICOProfessor(a), para introduzir o primeiro tópico desta lição é muito importante que você domine o conceito de “ética” e de “moral”. Muitos confundem esses dois termos devido à natureza etimológica bem próxima de ambos. Neste espaço, para ajudá-lo(a) neste propósito, e com o auxílio do filósofo cristão Arthur Holmes (Ética: As decisões morais à luz da Bíblia, editada pela CPAD), pontuamos algumas considerações a respeito do binômio ética-moral:
 
 
CONHEÇA MAIS - Ética
“Historiador e estadista, Churchill não ignorava a influência da Bíblia Sagrada na formação das grandes nações. Sabia que, sem ela, a Civilização Ocidental seria inviável. Por isso, foi tão categórico ao analisar as conquistas espirituais e morais da Inglaterra: ‘O estandarte da ética cristã [a Bíblia] é, ainda, o nosso mais importante guia’.” Para conhecer mais leia As Novas Fronteiras da Ética Cristã, CPAD, p.9.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO“Atenção para a tradição da Igreja de CRISTO!
Além das Sagradas Escrituras, a Igreja de CRISTO tem uma tradição riquíssima em decisões de questões éticas, como aborda muito bem o pastor Claudionor de Andrade: “Se, por um lado, não podemos escravizar-nos à tradição, por outro, não devemos desprezá-la. Sem o legado dos que nos precederam, jamais teríamos conseguido estruturar nosso edifício teológico, moral e ético. Logo, é-nos permitido eleger a tradição eclesiástica como o segundo fundamento da Ética Cristã. [...] A tradição, quando bem utilizada, assessora a Igreja nos dilemas teológicos, morais e éticos. O apóstolo Paulo reconhece-lhe a importância: ‘Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor JESUS CRISTO, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes?” (2 Ts 3.6). O que não podemos fazer é colocá-la de pé de igualdade com a Bíblia. A Didaqué é um dos tratados mais antigos e tradicionais da Igreja Cristã. Produzida ainda nos dias apostólicos, ajudou os primeiros cristãos a posicionarem-se espiritual e eticamente. A Doutrina dos Doze Apóstolos, como também é conhecida, realçava-se por amorosas admoestações, conforme podemos observar: ‘Há dois caminhos: um da vida e outro da morte. A diferença entre ambos é grande. O caminho da vida é, pois, o seguinte: primeiro amarás a DEUS que te fez: depois teu próximo como a ti mesmo. E tudo o que não queres que seja feito a ti, não o faças a outro’. Mais adiante, prossegue o autor anônimo, citando as práticas que conduzem o ser humano à perdição: ‘Mortes, adultérios, paixões, fornicações, roubos, idolatrias, práticas mágicas, rapinagens, falsos testemunhos, hipocrisias, ambiguidades, fraude, orgulho, maldade, arrogância, cobiça, má conversa, ciúme, insolência, extravagância, jactância, vaidade e ausência do temor de DEUS’” (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.17,18).

SUBSÍDIO DIDÁTICOAo final deste tópico, revise os pontos mais importantes da aula de hoje, como por exemplo: 1) o conceito de Ética Cristã; 2) os fundamentos da Ética Cristã. Com base nesses dois pontos proponha um debate sobre o impacto da vivência cristã na sociedade atual fazendo o link com o tópico três. Muitas dúvidas que a classe apresentará nesta primeira aula serão dirimidas ao longo do trimestre, pois, nele, estudaremos os assuntos mais específicos.
 
Resumo rapido do Pr. Henrique da Lição 1, O que É Ética Cristã
LEITURA BÍBLICA  - 1 Coríntios 10.1-131 - Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, 2 - E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, 3 - E todos comeram de uma mesma comida espiritual, 4 - E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era CRISTO. 5 - Mas DEUS não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto. 6 - E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. 7 - Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar. 8 - E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram e caíram num dia vinte e três mil. 9 - E não tentemos a CRISTO, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes. 10 - E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor. 11 - Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. 12 - Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia. 13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é DEUS, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
 
Salmos 105 diz que os hebreus sairam do Egito com prata e ouro e nao havia um so doente ou enfermo. Viram m ilagres por todo o caminho. Sabiam que DEUS estava com eles. Mesmo assim foram rebeldes, idolatras e murmuradores. Por isso perderam a salvacao.
Para um cristao nao existe "Toda regra tem excessao"
 
Resumo do Pr. Henrique da Lição 1, O que É Ética Cristã
 
I – O CONCEITO DE ÉTICA CRISTÃ
 
O que é Moral? https://www.diferenca.com/etica-e-moral/
Moral é o conjunto de regras que orientam o comportamento do indivíduo dentro de uma sociedade. Ela pode ser adquirida através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano.
Tais regras norteiam os julgamentos de cada indivíduo sobre como agir, de acordo com o que foi previamente aceito como norma entre determinado grupo. Quando falamos de moral, as definições do que é certo ou errado dependem do local onde você se encontra, da tradição e cultura.
De onde vêm os princípios morais e éticos
No caso de nos cristãos vem da bíblia.
A moral é um padrão externo que pode ser fornecido por instituições, grupos ou cultura a qual um indivíduo pertence. Ela também pode ser considerada um sistema social ou uma estrutura para um comportamento aceitável.
A ética, apesar de ser influenciada pela cultura e pela sociedade, são princípios pessoais criados e sustentados pelos próprios indivíduos.
Consistência e Flexibilidade
A moral é muito consistente dentro de um determinado contexto, mas pode variar entre culturas ou época. Por exemplo, algo moralmente aceito na sociedade de hoje poderia ser imoral nos anos 70.
Já a ética é como o individuo reflete sobre determinada moral, sendo possível que certos eventos modifiquem radicalmente as crenças e valores pessoais de um indivíduo.
Origem do conceito de ética e de moral
Grande parte da confusão entre estas duas palavras vem de suas origens. A palavra "ética" vem do francês antigo “etique”, do latim “ética” e do grego “ethos” e se refere às condutas, ao modo de ser. Já a palavra “moral” vem do latim “moralis”, que se refere os costumes. Então, originalmente, os dois têm significados muito semelhantes.
A moral e a ética do indivíduo foram estudadas filosoficamente há mais de mil anos. Porém, a ideia de ética como princípios que são definidos e aplicados a um grupo é relativamente nova, datada em 1600.
Exemplo do uso de ética
O conceito de ética é utilizado quando refletimos sobre a moral aceita em determinada sociedade, podendo aceitar ou questioná-la.
João foi antiético pois não se levantou para que o idoso pudesse ocupar o seu lugar no ônibus.
Exemplo do uso de moral
A moral se refere à determinadas normas e condutas criadas e aceitas em determinado grupo social, podendo variar de acordo com o local ou o tempo. Como no caso
Antigamente, era imoral as mulheres usarem calças, mas hoje é moralmente aceito. 
 
1. Definição Geral.
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
Ética Normativa - Ética Moral - Baseia-se em princípios e regras morais fixas.
Exemplo - Ética Profissional e Ética Religiosa: As regras devem ser obedecidas.
Ética Teleológica - Ética Imoral - Baseia-se na ética dos fins: “Os fins justificam os meios”
Exemplo - Ética Econômica: O que importa é o capital.
Ética Situacional - Ética Amoral - Baseia-se nas circunstâncias.  Tudo é relativo e temporal.
Exemplo - Ética Política: Tudo é possível, pois em política tudo vale.
 
2. Ética e Moral.
ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade. ... A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”.
Uma maneira fácil de lembrar da diferença entre moral e ética é que a moral se aplica à um grupo, enquanto a ética pode ser questionada por um indivíduo. 
 
Ética
Moral

Definição
A ética é o estudo e a reflexão sobre a moral, das regras de conduta aplicadas a alguma organização ou sociedade. 
A moral se refere às regras de conduta que são aplicados
à determinado grupo, em determinada cultura. 
De onde vem
Individual. 
Sistema social.
Porque seguimos
Porque acreditamos que algo é certo ou errado.
Porque a sociedade diz que é a coisa certa a fazer. 
Flexibilidade
A ética é normalmente consistente, embora pode mudar caso as crenças de um indivíduo mudem ou dependendo de determinada situação.
A moral tende a ser consistente dentro de um determinado contexto,
sendo aplicado da mesma forma a todos. Porém, ela pode variar de
acordo com cada cultura ou grupo.
Exceções
Uma pessoa poderá ir contra sua ética para se ajustar a um determinado principio moral, como por exemplo, o código de conduta de sua profissão.
Uma pessoa que segue rigorosamente os princípios morais de
uma sociedade pode não ter nenhuma ética. Da mesma forma,
para manter sua integridade ética, ele pode violar os princípios
morais dentro de um determinado sistema de regras.
Significado
Ética vem da palavra grega "ethos" que significa conduta, modo de ser.
Moral vem da palavra latina "moralis" que significa "costume".
Origem
Universal.
Cultural.
Tempo
Permanente.
Temporal.
Uso
Teórico.
Prático.
Exemplo
João teve uma atitude antiética ao furar a fila do banco. 
No Brasil é imoral ter mais de uma esposa, enquanto em alguns países
 como a Nigéria é moralmente aceito. 
 
3. Ética Cristã.
Cl 2.8 Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo CRISTO;
FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS... NÃO SEGUNDO CRISTO. Paulo nos adverte a vigiar contra todas as filosofias, religiões e tradições que destacam a importância do homem à parte de DEUS e de sua revelação escrita. Hoje, uma das maiores ameaças teológicas contra o cristianismo bíblico é o "humanismo secular", que se tornou a filosofia de base e a religião aceita
em quase toda educação secular e é o ponto de vista aprovado na maior parte dos meios de comunicação e diversão no mundo inteiro. (1) Que ensina a filosofia do humanismo? (a) Ensina que o homem, o universo e tudo quanto existe é apenas matéria e energia moldadas ao acaso. (b) Afirma que o homem não foi criado por um DEUS pessoal, mas que resultou de um processo
evolutivo. (c) Rejeita a crença num DEUS pessoal e infinito, e nega ser a Bíblia a revelação inspirada de DEUS à raça humana. (d) Afirma que não existe conhecimento à parte das descobertas feitas pelo homem, e que a razão humana determina a ética apropriada para a sociedade, fazendo do ser humano a autoridade máxima neste particular. (e) Procura modificar ou melhorar o comportamento humano mediante educação, redistribuição econômica, psicologia moderna ou sabedoria humana. (f) Crê que padrões morais não são absolutos, e sim relativos e determinados por aquilo que faz as pessoas sentirem-se felizes, que lhes dá prazer, ou que parece bom para a sociedade, de acordo com os alvos estabelecidos por seus líderes; deste modo, os valores e moralidade bíblicos são rejeitados. (g) Considera que a auto-realização do homem, sua auto-satisfação e seu prazer são o sumo bem da vida. (h) Sustenta que as pessoas devem aprender a lidar com a morte e com as dificuldades da vida, sem crer em DEUS ou depender dEle. (2) A filosofia do humanismo começou com Satanás e é uma expressão da sua mentira de que o homem pode ser igual a DEUS (Gn 3.5). As Escrituras identificam os humanistas como os que "mudaram a verdade de DEUS em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador" (Rm 1.25). (3) Todos os dirigentes, pastores e pais cristãos devem envidar seus máximos esforços em proteger seus filhos da doutrinação humanista, desmascarando-lhes os erros e instilando nas mentes deles um desprezo santo pela sua influência destrutiva (Rm 1.20-32; 2 Co 10.4,5; 2 Tm 3.1-10; Jd 4-20; ver 1 Co 1.20 nota; 2 Pe 2.19 nota).
As diversas visões filosóficas da ética podem confundir. Entretanto, o cristão deve basear-se na Palavra de DEUS para fazer o que é certo e deixar o que é errado. A BIBLIA é a nossa regra de fé e prática. É o código de regra do Cristão, especialmente do pastor ou ministro do evangelho. A ética cristã não depende da situação, dos meios ou dos fins (ler Sl 119.105).
 
4. Princípios da Ética Cristã.
A Bíblia e a palavra de DEUS
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 2 Timóteo 3:16
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; João 5:39
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. Salmos 119:105
 
Os princípios ético-cristãos derivam das Escrituras são imutáveis e divinos. Esses princípios têm aplicação adequada para todas as épocas e culturas, pois são universais. Assim, os padrões ético-cristãos não podem ser relativizados: “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.35).
 
ÉTICA DO ANTIGO TESTAMENTO
Esboço:
1.    O Fator Determinante: Yahweh Foi o Criador
2.    Defeitos de Pensamento
3.    A Lei
4.    A Nação Eleita
5.    A Base do Novo Testamento
1.    O Fator Determinante: Yahweh Foi o Criador. Os capítulos primeiro e segundo do livro de Gênesis estabelecem o padrão para todos os testes éticos a serem seguidos pela mente judaica. Todas as coisas vieram à existência por vontade de Deus e a ele devem a vida, Outrossim, Deus baixou instruções éticas específicas. Os homens não inventaram sua conduta por meio de experiências. Nisso encontramos a ética teísta, Os padrões foram dados por divina inspiração O politeísmo apresentava um padrão variado, porquanto os deuses diferiam em suas exigências. Mas a singularidade e a transcendência de Yahweh promoviam um padrão ético desse tipo.
2.    Defeitos de Pensamento. Algumas pessoas não encontram qualquer dificuldade com certas descrições dadas a Deus, nas páginas do Antigo Testamento. A história do sacrifício humano, que envolveu Abraão e Isaque, alerta-nos para o fato de que, apesar de tudo quanto a revelação possa fazer, tudo quanto passa pelas mãos humanas é defeituoso. É inútil tentar defender o relato bíblico do sacrifício humano, como se o mesmo não tivesse o mesmo intuito que os holocaustos das culturas antigas. Simplesmente precisamos confessar que as idéias humanas sobre a natureza e as exigências divinas, têm melhorado com a passagem dos séculos. A revelação ampliou-se e tornou-se mais profunda. Jesus anunciou uma lei superior. E difícil acreditar que Deus exigiu de Israel todas as coisas que a história da conquista da Palestina pressupõe. Pode Deus ser assim violento e brutal? Os homens imaginam Deus segundo a própria imagem deles; e, em qualquer documento religioso haveremos de encontrar esse tipo de atividade, por mais que não queiramos perceber isso. Orígenes alegorizava certas passagens veterotestamentárias, quando não podia aceitá-las moralmente. Ver sobre Alegoria. Ver também sobre Alexandria, Teologia de, em seu quinto item, Interpretação Alegórica.
3.    A Lei. Os dez mandamentos (que vede) e a lei mosaica, em geral, foram marcos na história da ética. Essa legislação deixou marcas permanentes em nossa civilização, trazendo à tona princípios que o escoamento de muitos séculos nada tem feito para diminuir. A cultura dos hebreus, pois, evitou (exceto em períodos de declínio moral) uma série de perversões, que outras nações não puderam evitar. Os impulsos sexuais dos homens foram regulamentados e separados do culto religioso. Não havia em Israel o mínimo traço de prostituição religiosa. Ficaram excluídas as prostitutas cultuais, as perversões sexuais, a bestialidade e a imoralidade de todas as formas (Lev. 20:13Êxo. 22:1920:14).
4.    A Nação Eleita. Em nenhuma outra nação encontra-se uma ética que visasse governar a nação inteira, como em Israel. Esses princípios tornaram-se ali parte integrante da própria legislação civil. Um padrão diferente prevalecia em Israel, em relação a outro país. Os capítulos primeiro a décimo segundo do livro de Amós sugerem que as outras nações (cidades-estados) eram governadas por leis naturais, ao passo que Israel era responsável diante de Deus, porquanto havia sido escolhida por ele para ser diferente, para ser mestra das outras nações. O povo de Israel foi separado dentre outras nações, para tornar-se uma nação distinta. A eleição de Israel, pois, era a fonte de seu caráter nacionalista. A religião revelada era a principal força em operação, em Israel. Os israelitas quase não tinham tempo para dedicar-se às ciências, mas tinham muito tempo para a história e para a ética religiosa. Seus documentos refletem essa especialização. Culturalmente falando, nações como o Egito e a Babilônia eram muito mais avançadas do que Israel, porém, a literatura religiosa de Israel é muito superior a de todos os outros povos. Esse é o motivo pelo qual dispomos do Antigo Testamento, como um livro universal, endereçado a todas as nações, ao passo que somente alguns poucos especialistas chegam a tomar conhecimento da literatura, religiosa ou não, de outras nações antigas.
5.    A Base do Novo Testamento. A herança cultural de Israel foi herdada pelo mundo moderno através do Novo Testamento. Ver sobre a Ética do Novo Testamento, onde há alusão a diversos artigos que caracterizam a ética de Jesus e de outras personagens importantes do Novo Testamento.
 
II – FUNDAMENTOS DA ÉTICA CRISTÃ
1. O Decálogo.
[Do gr. etiké] Ciência moral. Estudo sistemático dos deveres e obrigações dó indivíduo, da sociedade e do governo. Seu objetivo: estabelecer o que é certo e o que é errado. Ela tem como fonte a consciência, o direito natural, a tradição e as legislações escritas; mas, acima de tudo, o que Deus estabeleceu em Sua Palavra - a Ética das éticas.
A essência da ética acha-se registrada nos Dez Mandamentos - a única legislação capaz de substituir a todas as legislações humanas (Ex 20.1-17).
Dicionário Teológico - Claudionor Correia de Andrade; CPAD,
 
2. Os profetas.
Sao exemplos, pois andaram com DEUS, foram íntegros e honestos,
 
3. Os Evangelhos.
 A Base do Novo Testamento. A herança cultural de Israel foi herdada pelo mundo moderno através do Novo Testamento. A Ética do Novo Testamento faz alusão a diversos artigos que caracterizam a ética de Jesus e de outras personagens importantes do Novo Testamento.
 
- Não se deve julgar os outros (Mt 7.1);
- Só devemos fazer aos homens o que queremos que eles nos façam (Mt 7.12);
- Se o irmão pecar contra nós, devemos perdoar sempre – até 70 x 7 (Mt 18.22);
- É para dar a César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS (Mt 22.21);
- Quando o cristão der um banquete (casamento, festa de 15 anos, etc.) não deve convidar os amigos, os irmãos, os parentes, os vizinhos ricos, mas “os pobres, os mancos e cegos”(Lc 14.12-13).
 
4. O Sermão do Monte.
A Ética nos Evangelhos. No Sermão da Montanha, encontramos as REGRAS BÁSICAS do Reino de DEUS, trazidas por JESUS CRISTO. A Ética do Sermão do Monte e das demais partes do evangelho é tão elevada, que nem mesmo a maioria dos cristãos a têm levado à prática.
Exemplos:
- A justiça do cristão deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20);
- Quem somente olhar para uma mulher, pensando em adulterar com ela, já adulterou (Mt 5.28).
- Só é permitido o divórcio se o cônjuge praticar infidelidade. Outro motivo não tem respaldo nas normas de CRISTO (Mt 5.32;19.9);
- O falar deve ser sim, sim; não, não. O que disso passa é de procedência maligna (Mt 5.37);
- O certo é amar os inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam (Mt 5.44);
- CRISTO manda que sejamos perfeitos como é nosso Pai que está nos céus (Mt 5.48);
 
5. As Epístolas Paulinas e Gerais.
Ensinam e exortam sobre nossa Relação
Com DEUS (Rm 12.1,2Hb 13.7-17),
Com o Estado (Rm 13.1-71 Pe 2.11-17),
Com o próximo (Rm 13.8-1014.1-121 Jo 3.11-24),
Com a injustiça social (Tg 2.1-135.1-6),
Com a questão da sexualidade cristã e do casamento (1 Co 6.12-201 Co 7.10-24).
 
 
III – CHAMADOS A VIVER ETICAMENTE
1. “Não cobiceis as coisas más.”
O décimo mandamento proíbe a cobiça de todo tipo quando fala da casa do vizinho, de sua esposa, servo, boi, jumento, ou de qualquer coisa que lhe pertença (Êx
20.17). O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5) ou adoração a deuses e posses, e a condena junto com outros pecados (Mc 7.22Lc 12.15Rm 1.29Ef 5.3Cl 3.51 Ts 2.52 Pe 2.3).
O Senhor Jesus viu cobiça no jovem rico quando lhe citou cinco dos seis mandamentos da segunda tábua da lei, e então o desafiou com o décimo mandamento ao ordenar que ele vendesse tudo que tinha e desse o dinheiro aos pobres (Lc 18.20-22). Barnabé, em contraste, provavelmente temendo a cobiça e conhecendo o caso do jovem rico, vendeu tudo o que tinha e ofertou todo o seu dinheiro à igreja (Act 4.36,37).
Paulo cita a cobiça como uma ilustração chave da pecaminosidade, dizendo. “O pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência” (Rm 7.8). Em 1 Timóteo 6.10, lemos; “O amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males”. No texto grego lê-se; “Uma raiz”. Este amor se origina da cobiça e pode se tornar a origem de todos os tipos de males (por exemplo, Ananias e Safira, Act 5.1-11; cf. Acabe e a vinha de Nabote, 1 Rs 21.1-19).
Algumas formas de cobiça são até mais sutis, como o jogo, as loterias, o bingo etc, onde o jogador e participante falha ao analisar a sua própria motivação, não detectando a própria cobiça. É essencialmente a cobiça que faz com que uma pessoa queira se igualar a outra de nível financeiro muito superior, quando se sabe que isto só faz com que ela seja levada a uma condição irreal, fazendo com que compre aquilo que não precisa. Bibliografia. Gerhard Delling, 1'Pleonektes etc", TDNT, VI, 266-274. R. A. K.- Dicionário Bíblico Wycliffe
 
2. “Não vos torneis idólatras.”
IDOLATRIA
Definição
Esta é uma transliteração da palavra gr. eidololatria, cujo significado entendemos ser "a adoração a ídolos; a adoração a imagens como divinas e sagradas". Veja Imagens de Escultura. Esse vocábulo gr. é uma composição de dois termos: O primeiro é eido (cf. o latim vídeo), significando "ver" e "saber"; assim ele traz em si o conceito básico de "saber por ver". Com base nesse termo foi formada a palavra eidolon, "imagem", que veio a significar especificamente uma imagem de um deus como um objeto de adoração, ou um símbolo material do sobrenatural como tal objeto. O segundo termo é latreia, significando "culto" ou, mais especificamente, "culto ou adoração aos deuses". Idolatria, então, é prestar honras divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderes divinos a operações puramente naturais.
A Idolatria dos Vizinhos de Israel
Práticas pagãs entraram em Israel principalmente por intermédio dos egípcios, dos cananeus e das nações assírio-babilônicas.
A História da Idolatria Entre os Israelitas
Abraão viveu em um mundo de idolatria. Sua viagem para oeste tinha a finalidade de abandonar a idólatra Ur dos caldeus e procurar um novo lar no qual poderia adorar ao único DEUS verdadeiro.
Os anos no Egito resultaram na fascinação de Israel pelos ídolos egípcios (cf. Js 24.14; Ez 20.7,8), e assim Moisés considerou imperativo desafiar os deuses do Egito (Nm 33.4). Durante a ausência de Moisés do acampamento ao pé do monte Sinai, os israelitas clamaramjaor alguma representação visível de Jeová (Êx 32.1). Somente uma mente completamente acostumada ao profundo respeito prestado aos touros sagrados do Egito poderia inventar uma representação tão estranha de Jeová (Êx 32.4). As pessoas que não estivessem familiarizadas com essa prática egípcia não poderiam ter respondido tão prontamente como fizeram esses israelitas. A festa que Arão proclamou para Jeová (Êx 32.5), que resultou no povo cantando e dançando nu diante do ídolo (32.6,18,19,25), era como a festa de Ápis; isto levou o povo à indecência - de uma forma pública ou privada (a palavra "divertir-se" ou "folgar", saheq, em 32.6 implica em gestos ou atos sexuais; cf. "acariciava", Genesis 26.8). Portanto, a grande ira do Senhor e de Moisés é compreensível (32.4,8). Arão chamou ao bezerro de Senhor (32.5), mas representá-lo desse modo era idolatria (SI 106.19,20).
A Avaliação do Novo Testamento
Os primeiros cristãos inevitavelmente entraram em contato com a idolatria gentílica (At 17.16). Assim, eles frequentemente tinham que encarar questões relacionadas aos alimentos e à carne oferecida aos ídolos durante as festividades (At 15.20; 1 Pe 4.3; Ap 2.14,20), especialmente em Corinto (1 Co 8; 10). Idólatra é o nome dado àquele que adora deuses pagãos e ídolos pessoais no NT (1
Co 5.10,11; 6.9; 10.7; Ap 21.8; 22.15). A idolatria é especificamente equiparada à cobiça, que faz do dinheiro um deus, e torna o homem infiel em sua mordomia (Mt 6.24; Lc 16.13; Cl 3.5; Ef 5.5). As advertências contra a concupiscência maligna certamente não se referem apenas à idolatria no ambiente dos primeiros cristãos, mas também à nossa era, que é obcecada por sexo (Gl 5.19,20; Fp 3.19; cf. Rm 16.18). A fonte da idolatria é basicamente um coração impuro e uma vontade impura (Rm 1.21). Paulo concorda com Isaías quando diz que o homem degenerou-se no paganismo ao invés de se desenvolver e abandoná-lo (cf. Rm 1; Is 44). Portanto, ele ordena que os cristãos fujam da idolatria (1 Co 10.14). João faz a mesma advertência (1 Jo 5.21).
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 944-948.
I João 5. 21. Guardai-vos dos ídolos, surge naturalmente da condição e caráter do verdadeiro cristão, que João esteve expondo. O Filho de DEUS o guardará (18), mas isto não o isenta da responsabilidade de guardar-se. Quanto a estas duas formas de guarda, a dele e a nossa, ver Jd 21,24. De fato, o verbo aqui é phulassein. Significa propriamente “vigiar”, “proteger” (assim na RV), e David Smith demonstra que ele é empregado com referência a proteger “um rebanho (Lc 2:8), um depósito ou encargo (1 Tm 6:20; 2 Tm 1:12,14), um prisioneiro (At 12:4)”.
João está dizendo: A alusão deve ser às “errôneas imagens mentais modeladas pelos falsos mestres” (Brooke), que, por seu falso conceito do Filho, e portanto do Pai, constituíam monstruosa idolatria.
John R. W. Stott. I II III João Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 168-169.
Aviso de João de concluir, Filhinhos, guardai-vos dos ídolos, reflete a importância crucial de adorar o verdadeiro DEUS exclusivamente. O perigo da idolatria era especialmente grave em Éfeso (onde João provavelmente escreveu esta epístola), centro do culto da deusa Ártemis (Diana). Algumas décadas antes, o ministério do apóstolo Paulo teria iniciado um motim por seus adoradores zelosos (Atos 19:23-41). Mas o perigo não estava confinado a Éfeso, como a advertência de Paulo aos Coríntios: "Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios, você não pode participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" (1 Cor. 10:21), indica. Embora poucos em nossa cultura contemporânea adoram ídolos físicos, a idolatria é generalizada, no entanto. Qualquer coisa que as pessoas elevem acima de DEUS é um ídolo do coração. Cada "coisa sublime que se levante contra o conhecimento de DEUS" (2 Coríntios. 10:5) deve ser destruída, e só CRISTO exaltado.
Em um mundo escuro cheio de incertezas, os cristãos têm a certeza gloriosa com base em revelação divina "a palavra profética fez mais certeza ... uma lâmpada que brilha em lugar escuro" (2 Pedro 1:19). Enquanto o mundo tropeça cegamente na escuridão (Jr 13:16), a Palavra de DEUS é para os santos "lâmpada para os pés [sua] e luz para o [seu] caminho" (Sl 119:105), porque "o mandamento é uma lâmpada e do ensino é luz "(Provérbios 6:23).
 
3. “Não nos prostituamos.”
Termo usado para as relações sexuais ilícitas em geral (Mt 5.3219.9Act 15.20,2921.25Rm 1.291 Co 5.1). Em um sentido técnico, ela deve ser distinguida do adultério ou da promiscuidade social depois do casamento (gr. moicheia; Mt 15.19Mc 7.21Jo 8.3Gl 5.19), e do estupro, que é um crime violento por não ter a concordância da outra parte. Veja Adultério; Divórcio; Meretriz.
A fornicação e o adultério são usados figurativamente na Bíblia para expressar a deslealdade de Israel a Deus quando a idolatria está em foco (Jr 2.20-37Ez 16; Os 1— 3), Os termos são muito adequados, porque a adoração idólatra do culto à fertilidade praticada pelos cananeus, como também pelos gregos (veja Corinto), freqüentemente envolvia a fornicação com prostitutas “sagradas” ou com “sacerdotisas”. Em Apocalipse 17, a idolatria da igreja apóstata final, formada pela união de muitas religiões, é comparada com uma mulher adúltera por causa do completo mundanismo da igreja e sua síntese com o paganismo através de uma forma de pan-aeísmo.
Bibliografia. F. Hauck e S. Schultz, “Pome, etc.", TDNT, VI, 579-595. R. A. K.- Dicionário Bíblico Wycliffe
 
MURMURADORES - Números 11
1 - E aconteceu que, queixando- se o povo, era mal aos ouvidos do SENHOR; porque o SENHOR ouviu-o, e a sua ira se acendeu, e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial. 2 - Então, o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou. 3 - Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles.
“O povo murmurou contra Moisés - A liderança é cara, porque a culpa pela adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de DEUS; por isso, o pecado também era contra DEUS. Grandes experiências com DEUS não curam necessariamente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa apenas quando crucificamos o eu e entronizamos CRISTO somente (Ef 4.31,32). A única coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao Senhor. Não há dúvida de que teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que explica este milagre. DEUS usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel, dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a DEUS e obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que DEUS tinha posto sobre o Egito. Assim como DEUS curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhe as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. DEUS queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário Bíblico Beacon. vol 1.1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 1 75).
 
 
 
COMENTARIOS DIVERSOS
Comentarios da BEP - CPAD
10.1 NÃO QUERO QUE IGNOREIS. É possível alguém ser redimido, desfrutar da graça divina, e, posteriormente, ser rejeitado por Deus, por causa de conduta pecaminosa (ver 1Co 9.27). Isso passa, agora, a ser confirmado por exemplos colhidos da experiência de Israel (vv. 1-12).
10.5 FORAM PROSTRADOS NO DESERTO. Os israelitas foram alvos da salvaçao (livramento) de Deus no Êxodo. Foram libertos da escravidão (v. 1), batizados (v. 2), divinamente sustentados no deserto e tiveram íntima comunhão com Cristo (vv. 3,4). Mesmo assim, a despeito dessas bênçãos espirituais, deixaram de agradar a Deus e foram destruídos por Ele no deserto; perderam a sua eleição divina e, portanto, deixaram de alcançar a Terra Prometida (cf. Nm 14.30). O argumento de Paulo é que, assim como Deus não tolerou a idolatria, pecado e imoralidade de Israel, assim também Ele não tolerará o pecado dos crentes da Nova Aliança.
10.6 ESSAS COISAS... FEITAS EM FIGURA. O terrível juízo divino sobre os israelitas desobedientes serve de exemplo e advertência aos que estão sob a Nova Aliança, para não cobiçarem as coisas más. Paulo adverte aos coríntios que se eles forem infiéis a Deus como Israel (vv. 7-10), eles também serão julgados e não entrarão na pátria celeste prometida.
10.11 ESCRITAS PARA AVISO NOSSO. A história do julgamento divino do povo de Deus no AT ficou gravada nas Escrituras para bem advertir os crentes do NT contra o pecado e o cair da graça (v. 12; ver Nm 14.29).
10.12 OLHE... NÃO CAIA. Os israelitas, como eleitos de Deus, pensavam que poderiam entregar-se, sem perigo, ao pecado, à idolatria e à imoralidade; porém, foram julgados. Assim também, os "coríntios", da atualidade, que acreditam que podem viver satisfazendo a carne, devem se dar conta de que o juízo divino também os aguarda, caso não abandonem esses pecados.
10.13 FIEL É DEUS. O crente professo não pode justificar seu pecado com a desculpa de que ele simplesmente é humano e, portanto, imperfeito; e que neste mundo todos os crentes nascidos de novo pecam por palavras, pensamentos e ações (cf. Rm 6.1). Ao mesmo tempo, Paulo assegura aos coríntios que nenhum crente precisa cair da graça e da misericórdia de Deus. (1) O Espírito Santo afirma explicitamente que Deus outorga aos seus filhos graça suficiente para vencer todas as tentações e, assim, resistir ao pecado (cf. Ap 2.7,17,26). A fidelidade de Deus expressa-se de duas maneiras: (a) Ele não permitirá que sejamos tentados além do que podemos suportar, e (b) Ele, ocorrendo a tentação, proverá os meios de a suportarmos e vencermos o pecado (cf. 2 Ts 3.3). (2) A graça de Deus (Ef 2.8-10Tt 2.11-14), o sangue de Jesus Cristo (Ef 2.131 Pe 2.24), a Palavra de Deus (Ef 6.172 Tm 3.16,17), o poder do Espírito Santo que em nós habita (Tt 3.5,61 Pe 1.5) e a intercessão celestial de Cristo proporcionam poder suficiente para a guerra do crente contra o pecado e contra as hostes espirituais de maldade (Ef 6.10-18Hb 7.25). (3) Se o cristão se entrega ao pecado, não é porque a graça divina é insuficiente, mas porque ele deixa de resistir, pelo poder do Espírito Santo, a seus próprios desejos pecaminosos (Rm 8.13,14Gl 5.16-24Tg 1.13-15). Deus, com "o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade" (2 Pe 1.3), e, pela salvação concedida por Cristo, podemos "andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra... corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória,em toda a paciência, e longanimidade, com gozo" (Cl 1.10,11; ver Mt 4.1, nota sobre como vencer a tentação). Podemos "suportar" toda a tentação e "escapar", se realmente desejarmos assim fazer, na dependência da fidelidade e do poder de Deus.
10.16 O CÁLICE DE BÊNÇÃO. O cálice que tomamos na Ceia do Senhor tipifica a morte de Cristo e seu sofrimento sacrificial pelos pecadores. A "comunhão do sangue de Cristo" refere-se à participação do crente na salvação provida pela morte de Cristo (cf. 11.25). As Escrituras não ensinam que na Ceia do Senhor o pão e o fruto da videira se transformam realmente no corpo e sangue de Cristo (ver 1Co 11.24,25).
10.20 SACRIFICAM AOS DEMÔNIOS. A idolatria envolve o culto aos demônios, direta ou indiretamente (cf. Dt 32.17Sl 106.35-38; ver o estudo A IDOLATRIA E SEUS MALES) está associada à avareza ou cobiça (ver Cl 3.5 nota). Logo, há poderes demoníacos por trás da paixão pelas riquezas, honrarias ou cargos mundanos
10.21 O CÁLICE DO SENHOR E O CÁLICE DOS DEMÔNIOS. Participar da Ceia do Senhor é compartilhar da redenção de Cristo. Do mesmo modo, participar de festas idólatras é compartilhar ou participar com os demônios (v.20). O erro dalguns em Corinto era não distinguir entre retidão e impiedade, entre o santo e o profano, entre o que é de Cristo e o que é do diabo. Não compreendiam o zelo santo de Deus (v. 22; cf. Êx 20.5Dt 4.24Js 24.19) e a gravidade da transigência com o mundo. O próprio Cristo falou a respeito desse erro fatal: "Ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6.24).
10.31 FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS O objetivo principal da vida do crente é agradar a Deus e promover a sua glória (ver o estudo A GLÓRIA DE DEUS). Sendo assim, aquilo que não pode ser feito para a glória de Deus (i.e., em sua honra e ações de graças como nosso Senhor, Criador e Redentor) não deve ser feito de modo nenhum. Honramos a Deus mediante nossa obediência, ações de graças, confiança, oração, fé e lealdade a Ele. Viver para a glória de Deus deve ser uma norma fundamental em nossa vida, o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações
 
 
 Lição 1 - A Ética Cristã Face A Ética Dos Homens:
 
TEXTO ÁUREO:
Ec 12.13 De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a DEUS e guarda os seus mandamentos;
porque este é o dever de todo homem.
Todo o livro de Eclesiastes deve-se interpretar segundo o contexto deste seu penúltimo versículo. Salomão começou com uma avaliação negativista da vida como vaidade, algo irrelevante, mas no fim ele conclui com um sábio conselho, a indicar onde se pode encontrar o sentido da vida. No temor de DEUS, no amor a Ele e na obediência aos seus mandamentos, temos o propósito e a satisfação que não existem em nada mais.
Salomão reencontrou-se com DEUS no fim de sua vida e num relance de meditação em sua vida, percebe que gastou seu tempo em vaidades e que o mais importante na verdade é temer a DEUS e guardar sua palavra.
Sl 111.10  O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre. 
Pv 9.10  O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e a ciência do SANTO, a prudência.

VERDADE PRÁTICA:
O cristão como sal da terra e luz do mundo, não só deve ser diferente, mas seu comportamento como cristão deve ser um referencial para a sociedade.
 
Mt 5.13 SAL DA TERRA. Os cristãos são o sal da terra . Dois dos valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. O cristão e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo, militarem contra o mal e a corrupção na sociedade. 
(1) As igrejas mornas apagam o poder do ESPÍRITO SANTO e deixam de resistir ao espírito predominante no mundo. Elas serão lançadas fora por DEUS ( Ap 3.16). 
(2) Tais igrejas serão destruídas, pisoteadas pelos homens (v.13); i.e., os mornos serão destruídos pelos maus costumes e pelos baixos valores da sociedade ímpia (cf. Dt 28.13,43,48; Jz 2.20-22).
Jo 8.12 EU SOU A LUZ DO MUNDO. JESUS é a luz verdadeira (1.9). Ele remove as trevas e o engano, iluminando o caminho certo para DEUS e a salvação. 
(1) Todos que seguem a JESUS são libertos das trevas do pecado, do mundo e de Satanás. Os que ainda andam nas trevas não o seguem (cf. 1 Jo 1.6,7). 
(2) "Quem me segue" é um gerúndio contendo a idéia de seguir continuamente. JESUS, na realidade, disse "seguir-me continuamente". Ele reconhecia somente o discipulado perseverante (ver 8.31 nota).

LEITURA DIÁRIA:
SEGUNDA: Mt 5.20 - O CRENTE E A JUSTIÇA
Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
SE A VOSSA JUSTIÇA. A justiça dos escribas e dos fariseus era exclusivamente exterior. Eles observavam muitas regras, oravam, cantavam, jejuavam, liam as Escrituras e freqüentavam os cultos nas sinagogas. No entanto, substituíam as atitudes interiores corretas pelas aparências externas. JESUS declara aqui que a justiça que DEUS requer do crente vai além disso. O coração e o espírito, e não somente os atos externos, devem conformar-se com a vontade de DEUS, na fé e no amor.
TERÇA: Mt 5.28 - O CRENTE E O PENSAMENTO
Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela.
ATENTAR NUMA MULHER PARA A COBIÇAR. Trata-se de cobiça carnal, ou concupiscência (gr. epithumia). O que CRISTO condena aqui não é o pensamento repentino que Satanás pode colocar na mente de uma pessoa, nem um desejo impróprio que surge de repente. Trata-se, pelo contrário, de um pensamento ou desejo errado, aprovado pela nossa vontade. É um desejo imoral que a pessoa procurará realizar, caso surja a oportunidade. O desejo íntimo de prazer sexual ilícito, imaginado e não resistido, é pecado. 
(1) O cristão deve tomar muito cuidado para não admirar cenas imorais como as de filmes e da literatura pornográfica (cf. 2 Tm 2.22; Tt 2.12; Tg 1.14; 1 Pe 2.11; 2 Pe 3.3; 1 Jo 2.15,16; 1 Co 6.18; Gl 5.19, 21; Cl 3.5; Ef 5.5; Hb 13.4). 
(2) Quanto a manter a pureza sexual, a mulher, igualmente como o homem, tem responsabilidade. A mulher cristã deve tomar cuidado para não se vestir de modo a atrair a atenção para o seu corpo e deste modo originar tentação no homem e instigar a concupiscência. Vestir-se com imodéstia é pecado (1 Tm 2.9; 1 Pe 3.2,3)
QUARTA: Mt 5.37 - O CRENTE E O FALAR
Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.
Cl 4.6 A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.
 Tg 5.12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não caiais em condenação.
 VOSSA PALAVRA... AGRADÁVEL... COM SAL. A conversa do crente deve ser agradável, cativante, amável e graciosa. Deve ser uma linguagem originada na graça de DEUS operando em nosso coração, que contenha a verdade com amor (Ef 4.15). "Temperada com sal" pode significar conversa apropriada e marcada pela pureza, em vez de corrupção (cf. Ef 4.29). A conversa com graça, no entanto, não exclui palavras enérgicas e severas, quando necessário for, para tratar com crentes falsos, inimigos da cruz (ver At 15.1,2; Gl 1.9).
QUINTA: Mt 7.12 - O CRENTE E A LEI ÁUREA =
 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
Lucas 6 31 E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também.
 Levítico 19 18 Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.
 Mateus 22 40 Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
 Romanos 13 8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
 10 O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.
 Gálatas 5 14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
 1 Timóteo 1 5 Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
SEXTA: Mt 18.22 - O CRENTE E O PERDÃO
JESUS lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.
Mateus 6.14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
 Marcos 11.25 E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.
 Colossenses 3.13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como CRISTO vos perdoou, assim fazei vós também.
QUANDO ESTIVERDES ORANDO, PERDOAI. Se o crente secretamente abrigar no seu coração animosidade ou amargura contra quem quer que seja, sua fé jamais será suficiente para a resposta às suas orações. Que nenhum cristão iluda-se neste particular.
Mt 18.35 =SE... NÃO PERDOARDES. JESUS nesta parábola ensina que o perdão divino, embora seja concedido graciosamente ao pecador arrependido, é, também, ao mesmo tempo condicional, de conformidade com a disposição do indivíduo, de perdoar ao seu próximo. Por isso, uma pessoa pode ficar sem perdão divino por ter um coração cheio de amargura, que não perdoa ao próximo (ver 6.14,15; Hb 12.15; Tg 3.14; Ef 4.31,32). Estes textos mostram que amargura, ressentimento e animosidade contra o próximo são totalmente incompatíveis com a verdadeira vida cristã, e que devem ser banidos da vida do crente.
SÁBADO: Mt 7.1 - O CRENTE E O JULGAMENTO
1 Não julgueis, apara que não sejais julgados,
NÃO JULGUEIS. JESUS condena o hábito de criticar os outros, sendo nós mesmos faltosos. O crente deve primeiramente submeter-se ao justo padrão de DEUS, antes de pensar em examinar e influenciar a conduta de outros cristãos (vv. 3-5. (1) CRISTO não está aqui abolindo a necessidade do exercício do discernimento e de fazermos avaliação dos pecados dos outros. O crente é ordenado a identificar falsos ministros dentro da igreja (v. 15) e avaliar o caráter de certas pessoas (v. 6; cf. Jo 7.24; 1 Co 5.12; ver Gl 1.9 nota; 1 Tm 4.1 nota; 1 Jo 4.1). (2) Mt 7.1 não deve servir de desculpa para a omissão do exercício da disciplina eclesiástica (ver 18.15 nota, sobre a disciplina na igreja).

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
Rm 14.22,23
22 Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de DEUS. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.
1 Jo 3.21 Amados, se o nosso coração nos não condena, temos confiança para com DEUS;
23 Mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado.
Tt 1.15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados.
1 Co 10.1-12; 23,31,32
1 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, 2 e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,
NÃO QUERO QUE IGNOREIS. É possível alguém ser redimido, desfrutar da graça divina, e, posteriormente, ser rejeitado por DEUS, por causa de conduta pecaminosa (ver 9.27 nota). Isso passa, agora, a ser confirmado por exemplos colhidos da experiência de Israel (vv. 1-12). Aqui a figura é do batismo. Quando os Israelitas estiveram debaixo da nuvem era como hoje o cristão que está debaixo da proteção e orientação de DEUS, mas quando passaram pelo mar é como se estivessem morrendo naquele momento para começarem uma nova vida com DEUS e para DEUS,dando testemunho da fé em DEUS; figura do batismo nas águas.

3 e todos comeram de um mesmo manjar espiritual,
Figura da ceia, pois o Maná que foi dado a eles no deserto simbolizava CRISTO, o pão da vida.
 
O Pão da Vida
  Jo 6.35- E JESUS lhes disse: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede”.
  DEUS na sua infinita sabedoria tem se revelado detalhista em seu plano de redenção, a ponto de trazer seu filho ao mundo através de uma virgem (Is 7.14), na cidade de Belém (Mq 5.2), cumprindo sua palavra nos mínimos detalhes, um exemplo disso é: Belém na língua hebraica é Bet-Léhem, que significa lugar onde se faz pão ou em nosso linguajar normal “padaria”; se nós pegarmos agora o versículo acima veremos o filho de DEUS, que nasceu num lugar chamado padaria dizendo: “Eu sou o pão da vida, aquele que vem a mim não terá fome...” Aleluia! Como nosso DEUS é maravilhoso!
            É importante notarmos também que em Ex 16.4 DEUS manda ao seu povo, no deserto, o maná (Mân no hebraico), para alimento do povo por quarenta anos (Jo 6.31); DEUS fez chover do céu, não nasceu da terra como alguns incrédulos dizem, mas a Bíblia enfatiza que desceu do céu comprovando que sua origem é divina, assim como o verdadeiro alimento espiritual veio do céu para saciar e sedentar a alma do homem, JESUS CRISTO a palavra que saiu da boca de DEUS (Mt 4.4); também lembramos de Nm 11.7,8 que orienta o povo a moer, cozer, amassar, triturar e fazer bolos, depois comer o maná; significa para nós que esta palavra é para ser lida, estudada, ouvida, entendida e absorvida por aquele que se aproxima de DEUS querendo aprender Dele e conhecê-lo melhor. Isto é como ruminar [o que o boi faz com o alimento, engole e depois volta para o “livro” (parte do estômago dos animais) para ser digerida toda vitamina, bem devagar].
            É importante frisarmos ainda que o maná deveria ser recolhido todos os dias, menos no sábado que era o dia de descanso; assim também nós devemos nos alimentar da palavra de DEUS todos os dias de nossas vidas até que venha o descanso, ou seja, o arrebatamento e conseqüente encontro com o Senhor JESUS CRISTO, que é nosso descanso (Mt 11.28,29).

4 e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era CRISTO.
Figura do ESPÍRITO SANTO que é dado por JESUS a todo o que crê.
Jo 4.14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.

5 Mas DEUS não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto.
FORAM PROSTRADOS NO DESERTO. Os israelitas foram alvos da graça de DEUS no Êxodo. Foram libertos da escravidão 
(v. 1), batizados (v. 2), divinamente sustentados no deserto e tiveram íntima comunhão com CRISTO (vv. 3,4). Mesmo assim, a despeito dessas bênçãos espirituais, deixaram de agradar a DEUS e foram destruídos por Ele no deserto; perderam a sua eleição divina e, portanto, deixaram de alcançar a Terra Prometida (cf. Nm 14.30). O argumento de Paulo é que, assim como DEUS não tolerou a idolatria, pecado e imoralidade de Israel, assim também Ele não tolerará o pecado dos crentes da Nova Aliança

6 E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
ESSAS COISAS... FEITAS EM FIGURA. O terrível juízo divino sobre os israelitas desobedientes serve de exemplo e advertência aos que estão sob a Nova Aliança, para não cobiçarem as coisas más. Paulo adverte aos coríntios que se eles forem infiéis a DEUS como Israel (vv. 7-10), eles também serão julgados e não entrarão na pátria celeste prometida.

7 Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar.
Não se interessaram em aprender do Senhor e nem de ensinar a seus filhos sobre o Senhor que lhes tirara da escravidão. Não davam honra e glória àquele que lhes tirara do Egito, antes queriam voltar para lá por causa da comida.

8 E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram e caíram num dia vinte e três mil.
Clara referência ao episódio de Balaão e a prostituição de Israel. (Jd 1.11)

9 E não tentemos a CRISTO, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes.
Referência à serpente de metal que foi levantada no deserto para que todo o que fosse picado pela serpente(Satanás),
olhando para a serpente levantada na haste(JESUS), fosse sarado e liberto da maldição. (Jo 3.14).

10 E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.
 A história de Coré, Datã e Abirão diz respeito a três levitas ambiciosos conspirando para obter mais poder e uma posição mais elevada para si mesmos como sacerdotes (v. 10). Desafiaram a autoridade de Moisés e a ordem divina a respeito de Arão, i.e., de ele ser o único sumo sacerdote (vv. 3-11). Assim agindo, rejeitavam a DEUS e à sua Palavra revelada a respeito do dirigente designado do povo de DEUS (ver 12.10 nota). Conseqüentemente, receberam
da parte de DEUS a justa condenação (vv. 31-35), como também a receberão todos aqueles que, no reino de DEUS, "amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras" (Mt 23.6).
11 Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
ESCRITAS PARA AVISO NOSSO. A história do julgamento divino do povo de DEUS no AT ficou gravada nas Escrituras para bem advertir os crentes do NT contra o pecado e o cair da graça. Não devemos agir como os israelitas, pois se os mesmos caíram por causa de sua incredulidade, cairemos também se não tivermos fé e nos esforçarmos para ter uma vida separada do pecado.

12 Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia.
OLHE... NÃO CAIA. Os israelitas, como eleitos de DEUS, pensavam que poderiam entregar-se, sem perigo, ao pecado, à idolatria e à imoralidade; porém, foram julgados. Assim também, os "coríntios", da atualidade, que acreditam que podem viver satisfazendo a carne, devem se dar conta de que o juízo divino também os aguarda, caso não abandonem esses pecados.
23 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
Há coisas que podemos e temos o direito de fazê-las, mas se as fizermos estaremos prejudicando a obra de DEUS e isso é pecado. Devemos "crucificar" ou "esmurrar" nossa carne para que não sejamos dominados pela mesma. 
TODAS AS COISAS SÃO PURAS. É provável que Paulo esteja falando a respeito da pureza ritual segundo as leis judaicas sobre alimentos (cf. Mt 15.10,11; Mc 7.15; 1 Tm 4.3-5). Alguns ensinadores estavam obcecados em fazer distinção entre comidas "puras" e "impuras" e ensinavam que a devida observância dessas coisas era essencial à verdadeira justiça. Desconheciam o verdadeiro caráter moral, a pureza interior e a justiça exterior (v. 16). Paulo
ressalta que se a pessoa é moralmente pura, para ela a distinção entre comidas "impuras" e "puras" não tem importância moral. Paulo não está se referindo a coisas ou ações moralmente erradas, mas apenas à pureza cerimonial dos judeus. É evidente que as leis dietéticas dos judeus são boas e deveriam todos tomar mais cuidado com a alimentação, evitando os excessos e as coisas que fazem mal à saúde.

31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de DEUS.
FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS O objetivo principal da vida do crente é agradar a DEUS e promover a sua glória. Sendo assim, aquilo que não pode ser feito para a glória de DEUS (i.e., em sua honra e ações de graças como nosso Senhor, Criador e Redentor) não deve ser feito de modo nenhum. Honramos a DEUS mediante nossa obediência, ações de graças, confiança, oração, fé e lealdade a Ele. Viver para a glória de DEUS deve ser uma norma fundamental em nossa vida, o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações.

32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de DEUS.
Nossa vida é uma vidraça onde os inimigos estão a atirar pedras, sejamos pois, como que "blindados", não nos descuidando da oração, jejum e estudo da palavra de DEUS.
Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; 
1 Pe 5.8

INTRODUÇÃO:
Vamos partir do princípio que a história da ética teve sua origem, pelo menos sob o ponto de vista formal, na antigüidade grega, através de Aristóteles (384 - 322 a.C.) e suas idéias sobre a ética e as virtudes éticas. Na Grécia porém, mesmo antes de Aristóteles, já é possível identificar traços de uma abordagem com base filosófica para os problemas morais e até entre os filósofos conhecidos como pré-socráticos encontramos reflexões de caráter ético, quando buscavam entender as razões do comportamento humano.
Sócrates (470-399 a.C.) considerou o problema ético individual como o problema filosófico central e a ética como sendo a disciplina em torno da qual deveriam girar todas as reflexões filosóficas. Para ele ninguém pratica voluntariamente o mal. Somente o ignorante não é virtuoso, ou seja, só age mal, quem desconhece o bem, pois todo homem quando fica sabendo o que é bem, reconhece-o racionalmente como tal e necessariamente passa a praticá-lo. Ao praticar o bem, o homem sente-se dono de si e conseqüentemente é feliz. A virtude seria o conhecimento das causas e dos fins das ações fundadas em valores morais identificados pela inteligência e que impelem o homem a agir virtuosamente em direção ao bem.
Platão (427-347 a.C.) ao examinar a idéia do Bem a luz da sua teoria das idéias, subordinou sua ética à metafísica. Sua metafísica era a do dualismo entre o mundo sensível e o mundo das idéias permanentes, eternas, perfeitas e imutáveis, que constituíam a verdadeira realidade e tendo como cume a idéia do Bem, divindade, artífice ou demiurgo do mundo.
Para Platão a alma - princípio que anima ou move o homem - se divide em três partes: razão, vontade (ou ânimo) e apetite (ou desejos). As virtudes são função desta alma, as quais são determinadas pela natureza da alma e pela divisão de suas partes. Na verdade ele estava propondo uma ética das virtudes, que seriam função da alma. Pela razão, faculdade superior e característica do homem, a alma se elevaria mediante a contemplação ao mundo das idéias. Seu fim último é purificar ou libertar-se da matéria para contemplar o que realmente é e, acima de tudo, a idéia do Bem.
Para alcançar a purificação é necessário praticar as várias virtudes que cada parte da alma possui. Para Platão cada parte da alma possui um ideal ou uma virtude que devem ser desenvolvidos para seu funcionamento perfeito. A razão deve aspirar à sabedoria, a vontade deve aspirar à coragem e os desejos devem ser controlados para atingir a temperança. Cada uma das partes da alma, com suas respectivas virtudes, estava relacionada com uma parte do corpo. A razão se manifesta na cabeça, a vontade no peito e o desejo baixo-ventre. Somente quando as três partes do homem puderem agir como um todo é que temos o indivíduo harmônico. A harmonia entre essas virtudes constituía uma quarta virtude: a justiça. Platão de certa forma criou uma "pedagogia" para o desenvolvimento das virtudes. Na escola as crianças primeiramente têm de aprender a controlar seus desejos desenvolvendo a temperança, depois incrementar a coragem para, por fim, atingir a sabedoria. A ética de Platão está relacionada intimamente com sua filosofia política, porque para ele, a polis (cidade estado) é o terreno próprio para a vida moral. Assim ele buscou um estado ideal, um estado-modelo, utópico, que era constituído exatamente como o ser humano. Assim, como o corpo possui cabeça, peito e baixo-ventre, também o estado deveria possuir, respectivamente, governantes, sentinelas e trabalhadores. O bom estado é sempre dirigido pela razão.
 

CORPO

ALMA

VIRTUDE

ESTADO

Cabeça

Razão

Sabedoria

Governantes

Peito

Vontade

Coragem

Sentinelas

Baixo-ventre

Desejo

Temperança

Trabalhadores
É curioso notar que, no Estado de Platão, os trabalhadores ocupam o lugar mais baixo em sua hierarquia. Talvez isto tenha ligação com a visão depreciativa que os gregos antigos tinham sobre esta atividade. A ética platônica exerceu grande influência no pensamento religioso e moral do ocidente, como teremos oportunidade de ver mais adiante.
Aristóteles (384-322 a.C.), não só organizou a ética como disciplina filosófica mas, além disso, formulou a maior parte dos problemas que mais tarde iriam se ocupar os filósofos morais: relação entre as normas e os bens, entre a ética individual e a social, relações entre a vida teórica e prática, classificação das virtudes, etc. Sua concepção ética privilegia as virtudes (justiça, caridade e generosidade), tidas como propensas tanto a provocar um sentimento de realização pessoal àquele que age quanto simultaneamente beneficiar a sociedade em que vive. A ética aristotélica busca valorizar a harmonia entre a moralidade e a natureza humana, concebendo a humanidade como parte da ordem natural do mundo, sendo portanto uma ética conhecida como naturalista. Segundo Aristóteles, toda a atividade humana, em qualquer campo, tende a um fim que é, por sua vez um bem: o Bem Supremo ou Sumo Bem, que seria resultado do exercício perfeito da razão, função própria do homem. Assim sendo, o homem virtuoso é aquele capaz de deliberar e escolher o que é mais adequado para si e para os outros, movido por uma sabedoria prática em busca do equilíbrio entre o excesso e a deficiência:
A excelência moral, então, é uma disposição da alma relacionada com a escolha de ações e emoções, disposição esta consistente num meio termo (o meio termo relativo a nós) determinado pela razão (a razão graças à qual um homem dotado de discernimento o determinaria). Trata-se de um estado intermediário, porque nas várias formas de deficiência moral há falta ou excesso do que é conveniente tanto nas emoções quanto nas ações, enquanto a excelência moral encontra e prefere o meio termo. Logo, a respeito do que ela é, ou seja, a definição que expressa a sua essência, a excelência moral é um meio termo, mas com referência ao que é melhor e conforme ao bem ela é um extremo. (ARISTÓTELES, 1992, p.42)
 
I-    CONCEITUAÇÃO E DEFINIÇÕES
 
1-    A Ética Como Ciência Secular:
 
 
SISTEMAS DA VISÃO FILOSÓFICA DE SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES
a) Política
Procura definir quais são o caráter, a natureza e os alvos  do governo ideal ou satisfatório.
b) Lógica
Aborda os princípios do raciocínio, sua capacidades, seus erros e suas maneiras exatas de expressão."O raciocínio lógico leva você de 'a' a 'b'. A Imaginação leva você a qualquer lugar". (Albert Einstein).
c) Gnosiologia
Estuda o conhecimento em sua natureza, origem, limites, possibilidades, métodos, objetos e objetivos.
d) Estética
Procura definir qual seja o propósito ou ideal orientador das artes. (filosofia das belas-artes)
e) Metafísica
Estuda causas não materiais como DEUS, Alma, Livre Arbítrio, imortalidade, o mal, etc...
f) Ética
É a investigação no campo da conduta ou modo de viver e se comportar de maneira ideal.
 
 
2-    Origem da Palavra:
 
Ethos (grego) = Costume, hábito, disposição.
Mos (latim) = vontade, costume, uso, regra.
Daí temos que Ética é a disposição ou vontade de se seguir bons costumes ou hábitos.
 
3-    Definição:
 
Ética Cristã é o conjunto de regras de conduta, para o cristão, tendo por fundamento a palavra de DEUS. Para nós, crentes em JESUS CRISTO, o certo e o errado devem ter como base a Bíblia Sagrada, a nossa regra áurea de fé e prática.
 
II-    VISÃO GERAL DA ÉTICA SECULAR E DA ÉTICA CRISTÃ:
 
Visão
Ética Secular
Ética Cristã
1- Antinomismo
Depende da pessoa e das circunstâncias. O homem é seu próprio deus. Cada um age como quer.
Pv 14.12 Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. Devemos viver de acordo com a palavra de DEUS.
2- Generalismo
A conduta de alguém deve ser julgada de acordo com seus resultados. É o fim justificando os meios.
Mc 13.31 Passará o céu e a terra, umas as minhas palavras não passarão. Os pecados separam o homem de DEUS.
 
CONCLUSÃO:
Os diversos meios de se estudar e praticar a ética, na visão humana são falhos tal qual os homens; por isso devemos sempre ter como regra básica de vida e conduta, a palavra de DEUS, que é guia para nosso caminhar aqui na terra e luz para nosso caminho. 
Sl 119.105 Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.
Mq 6.8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu DEUS?
Is 58.6 Acaso não é este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo?
 
 
Estudos afins:
ÉTICA DO COMPORTAMENTO CRISTÃO - Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Uma a abordagem pastoral 
Introdução
O pastor tem por dever espiritual e moral só fazer as coisas certas, diante de DEUS, da igreja e dos homens. O seu testemunho é fundamental para o êxito da obra que lhe é confiada pelo Senhor. Nos dias atuais, o nome do pastor tem sido grandemente desgastado com escândalos, por falta de zelo ministerial, pela nobre missão de ministro do evangelho de CRISTO. É indispensável adotar princípios éticos, emanados da Palavra de DEUS, para que o ministério seja abençoado. Neste estudo, abordaremos a Ética Pastoral, como parte de Ética Cristã, em alguns dos seus aspectos, não tendo a intenção de esgotar o assunto, que é amplo e complexo.
1. Conceitos
1.1 Origem da palavra ética: vem do grego, ethos, que significa costume, disposição, hábito. No latim, vem de mos, com o significado de costume, uso, regra.
1.2 Definição: “A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado”. Mostra o que é bom, mau, certo ou errado; o que deve ou não deve ser feito.
Em resumo: “A Ética é a conduta ideal do indivíduo”.
1.3 Ética Cristã: podemos dizer que é o conjunto de regras de conduta, aceitas pelos cristão, tendo por fundamento a Palavra de DEUS.
1.4 Ética Pastoral: é a parte da Ética Cristã, aplicada à conduta do ministro evangélico. Pode ser entendida, também, como Ética Ministerial.
2. ABORDAGENS ÉTICAS
2.1 Antinomismo. É a falta de normas. Tudo depende das pessoas, das circunstâncias. É subjetivista: cada um faz o que entende ser o melhor sob um ponto de vista (ver Jz 17.6; 21.25).
2.2 Generalismo. Aceita normas, mas elas não devem ser universais. Baseia-se no utilitarismo. As normas só têm valor, dependendo do resultado de sua aplicação. 
“Os fins justificam os meios”.
2.3 Situacionismo. É um meio-termo entre o Antinomismo e o Generalismo. O primeiro não tem regra nenhuma; o segundo tem regra pra tudo, mas não são universais. O situacionismo só tem uma regra: a do amor. Segundo eles, baseiam-se em CRISTO, que resumiu a Lei (normas) numa palavra: amar a DEUS e ao próximo (Mt 22.34-40). Mas admitem certas condutas discutíveis à luz da Bíblia. Ex. O adultério para salvar a família da fome.
3. Ética Cristã.
3.1 Sua Base. As diversas visões filosóficas da ética podem confundir. Entretanto, o cristão deve basear-se na Palavra de DEUS para fazer o que é certo e deixar o que é errado. É a nossa regra de fé e prática. É o código de regra do Cristão, especialmente do pastor ou ministro do evangelho. A ética cristã não depende da situação, dos meios ou dos fins (ler Sl 119.105).
3.2 A Ética nos Evangelhos. No Sermão da Montanha, encontramos as REGRAS BÁSICAS do Reino de DEUS, trazidas por JESUS CRISTO. A Ética do Sermão do Monte e das demais partes do evangelho é tão elevada, que nem mesmo a maioria dos cristãos a têm levado à prática.
Exemplos:
- A justiça do cristão deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20);
- Quem somente olhar para uma mulher, pensando em adulterar com ela, já adulterou (Mt 5.28).
- Só é permitido o divórcio se o cônjuge praticar infidelidade. Outro motivo não tem respaldo nas normas de CRISTO (Mt 5.32;19.9);
- O falar deve ser sim, sim; não, não. O que disso passa é de procedência maligna (Mt 5.37);
- O certo é amar os inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam (Mt 5.44);
- CRISTO manda que sejamos perfeitos como é nosso Pai que está nos céus (Mt 5.48);
- Não se deve julgar os outros (Mt 7.1);
- Só devemos fazer aos homens o que queremos que eles nos façam (Mt 7.12);
- Se o irmão pecar contra nós, devemos perdoar sempre – até 70 x 7 (Mt 18.22);
- É para dar a César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS (Mt 22.21);
- Quando o cristão der um banquete (casamento, festa de 15 anos, etc.) não deve convidar os amigos, os irmãos, os parentes, os vizinhos ricos, mas “os pobres, os mancos e cegos”(Lc 14.12-13).
3.3 A Ética nas Epistolas
1) Fazer tudo para a glória de DEUS (1 Co 10.31);
2) Fazer tudo em nome de JESUS, dando graças a DEUS (Cl 3.17);
3) Fazer de todo o coração, como ao Senhor (Cl 3.23);
4) Fazer o que é lícito e conveniente diante de DEUS (1 Co 10.23);
5) Não dar escândalo ao mais fraco (1 Co 8.9-13);
6) Não fazer nada em caso de dúvida (Rm 14.23);
7) Lembrar que vamos dar contas a DEUS de todas as nossas obras (Rm 14.11,12; Ec 11.9).
8) Evitar a aparência do mal (1 Ts 5.22).
4. Questões éticas à luz da Bíblia
Daremos, aqui, uma síntese de algumas questões éticas, com algumas respostas indicadas por certas correntes de pensamento.
4.1 O Cristão e a Guerra.
É certo um crente, militar, ir a guerra e, ali, tirar a vida de seus semelhantes, por ordem do governo de seu país? Ou, na guerra do dia-a-dia, um policial crente atirar num bandido que lhe ameaça a vida?
1) O Ativismo diz que sim. Usam o argumento bíblico de que o governo é ordenado por DEUS. No VT, DEUS usou a guerra para destruir povos ímpios. No Novo Testamento, JESUS manda dar a “César o que é de César, e a DEUS o que é de DEUS” (Mt 22.21); Paulo diz que as autoridades são dadas por DEUS e devem ser obedecidas (Rm 13.1-7).
2) O Pacifismo diz que não. Também usam a Bíblia que diz: “não matarás (Êx 20.13). A guerra, dizem, é um assassinato em massa. JESUS mandou amar os inimigos, e não matá-los (Mt 5.44). JESUS mandou Pedro guardar a espada (Mt 26.52).
3) O seletivismo diz que é certo participar de algumas guerras. Resume os argumentos anteriores, usando, também, a Bíblia. Para eles, nem sempre se deve obedecer o governo. Ex. Os três hebreus (Dn 3), Daniel (Dn 6), que não obedeceram ao rei. Os apóstolos desobedeceram a ordem de não pregar (At 4 e 5). Assim, se uma guerra não é justificada, não se deve aceitá-la; entretanto, há guerras justificáveis. DEUS mandou destruir nações ímpias (Js 10.40; 20.16,17). Nações más devem ser destruídas por ordem de DEUS.
4) O hierarquismo: reconhece que o governo é dado por DEUS, mas não está acima de DEUS (1 Pe 2.13). Entre “César” e DEUS, o cristão fica com DEUS. Assim, se a razão maior para a punição de um ditador, de um governante assassino, a guerra é justificável. Ex. O caso de Hitler, que foi combatido na segunda guerra mundial.
4.2 O cristão e a responsabilidade social.
Biblicamente, todo cristão tem responsabilidade social. Caim não cuidou disso. A lei áurea indica isso (Mt 7.12). O Bom Samaritano (Lc 10.30) demonstra essa responsabilidade. O cristão deve atender:
a) as suas necessidades (Ef 5.29);
b) as de sua família (1 Tm 5.8,16);
c) as dos outros irmãos (Gl 6.10; Tg 2.15,16). É preciso provar o amor (1 Jo 4.20; At 6.1).
d) responsabilidade por todos os homens: pelos pobres (Mt 26.11; 25.40); pelos oprimidos (Ez 18.5-9); perante os governos (Rm 13.7). Diante disso, o cristão deve fazer o bem sem que prejudique a si mesmo. Ex. emprestar dinheiro e prejudicar sua família; ajudar os outros deixando sua família em dificuldade. Isso não é certo, (1Tm 5.8); ganhar outros e perder sua família, como tem acontecido com muitos obreiros (1 Tm 5.8).
4.3 O cristão e o sexo.
Foi DEUS quem criou o sexo. Tudo que Ele fez é bom (Gn 1.31). O sexo em si não é mal.
1) O sexo no casamento. DEUS fez o sexo (o ato sexual) para ser desfrutado no âmbito exclusivo do matrimônio (Gn 2.18,24). O matrimônio deve ser venerado e a prostituição condenada (Hb 13.4).
2) O sexo fora do casamento. A prática sexual é sempre pecaminosa: fornicação, entre solteiros (Ef 5.5a; 1 Tm 1.10a; Ap 21.8a); adultério envolvendo pessoa casada (Mt 5.27; Mc 10.9; Rm 13.9); é prostituição (Dt 23.17; 1 Co 6.16); homossexualismo masculino e feminino: é abominação ao Senhor (Lv 20.13; Dt 23.17,18; 1 Co 6.9,10; Rm 1. 24-27).
3) A poligamia. Não fez nem faz parte do plano de DEUS. No Velho Testamento Ele permitiu ou tolerou, mas nunca aprovou. A monogamia é que é certo. A poligamia é errada. Como DEUS permitiu no Velho Testamento, hoje, também, cremos que Ele permite no caso dos países em que a mulher ficando solteira tende a ser prostituída, como em alguns lugares da África e da Ásia, onde as meninas já são dadas em casamentos a homens desde pequenas. Ali, elas são esposas e não prostitutas. Não é norma, mas exceção. O cristão não se guia por exceções. Cabe a DEUS julgá-las.
4) A masturbação. Há ensinadores que dizem que não é pecado de forma alguma. Outros, dizem que é totalmente pecado. Outros, ainda, dizem, se não for por vício, mas por necessidade, torna-se moralmente justificável. De qualquer forma, é pecado, por contrariar os planos de DEUS, pois o sexo não deve ser egoísta mas compartilhado com outra pessoa no âmbito do casamento; contudo, não podemos dizer que é o mesmo que adultério, prostituição etc.
4.4 O cristão e o controle da natalidade (o planejamento familiar)
DEUS disse: “crescei e multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 1.28). Mas DEUS não deu um multiplicador. Logo, ter um filho ou dois já é multiplicação. No VT não ter filhos era constrangedor (1 Sm 20).
No Novo Testamento não há referência expressa a ter ou não ter muitos filhos. Mas os filhos são galardão do Senhor (Sl 127.3). Para ter filhos, cremos que o casal deve orar muito, para que nasçam debaixo da bênção de DEUS. E, para não tê-los, deve orar muito mais, para não contrariar a vontade de DEUS. Devem ser considerados os fatores saúde, alimentação, educação (espiritual e secular), pois não é justo que se tragam filhos ao mundo para vê-los subnutridos, mal-educados. Isso não é amor.
A limitação de filhos por vaidade é pecado, mas por necessidade, como no caso de doença da mãe, que lhe cause risco de vida cremos ser moralmente justificável; mas isso depende da consciência de cada um diante de DEUS, pois o que não é de fé é pecado (Rm 14.23).
4.5 O cristão e o aborto
A vida foi criada por DEUS (Gn 1.27,28). A vida foi dada por DEUS (At 17.26). Por isso, somente DEUS pode tirá-la. A concepção de um ser humano é algo “terrível e maravilhoso” (Sl 139.14). DEUS escolhe pessoas desde o ventre (Ex. Is 49.1; Jr 1.5; Lc 1.15; 1.31-35). Se uma mãe comete aborto, como fica o plano de DEUS? Há abortos que não são pecados: natural, quando por doença, morte do feto; acidental, resultante de fatores como susto, queda, acidente etc; aborto terapêutico: para salvar a vida da mãe. Mas há abortos pecaminosos: por razões egoístas; por razões eugênicas (para evitar nascer um filho com defeito); o aborto provocado é um crime, é covardia (a vítima não pode defender-se).
4.6 O cristão e a eutanásia
Eutanásia quer dizer “boa morte”. Refere-se a tirar a vida de um doente terminal, que sofre muito, não tendo mais solução evitando prolongar sua dor, desligando aparelhos, aplicando injeção letal, etc. é certo para o cristão? A Bíblia diz: “não matarás”.
Há quem diga que deixar “morrer misericordiosamente” (Geisler) não é o mesmo que “matar misericordiosamente”. É um dilema para o cristão, pois cremos que sempre há possibilidade de que faça um milagre, mesmo no instante final e, até mesmo ressuscitar um morto. Cremos não é correto tirar a vida de ninguém que está doente, mas deve-se envidar todo esforço na tentativa de sua cura, seja por medicamentos, seja pela oração da fé (Tg 5.15,16).
4.7 O cristão e o suicídio
Há suicídio por si mesmo (egoísta) e o suicídio pelos outros (altruísta). De qualquer forma, é a destruição da vida. Só DEUS pode tirá-la, pois só Ele a deu. A pessoa que deve amar a si mesmo como os outros (Mt 22.39; cf. Ef 5.29).
Há quem cite o caso de Sansão (Jz 16.30) como exemplo e suicídio aprovado por DEUS. Não vemos assim. Há casos em que uma pessoa morre, sacrificando-se por outra ou por outras. Um bombeiro entra no fogo e salva várias pessoas, mas ele morre; um soldado lança-se sobre uma granada, impedindo que muitos companheiros pereçam. Isso não é suicídio. É sacrifício.
4.8 O cristão e a doação de órgãos humanos
A lei do país diz que, se a pessoa não declarar em documento, seus órgãos podem ser retirados para salvar vidas de pessoas doentes. Como o cristão deve ver isso? Há quem diga que não deve aceitar. Há quem diga que não há problema. O problema é que o cristão crê em milagre. Se um parente sofre acidente, entra em “morte cerebral”, e o enfermeiro tirar seus órgãos, não estará impedindo a possibilidade do milagre? E na ressurreição, como ficam os órgãos?
Entendemos que doar órgão é um ato de amor. E deve ser voluntário. A lei é de certa forma autoritária. Se o cristão doar seus órgãos não peca. Se não quiser doar, também não peca. Na ressurreição, não há problema, pois ressuscitaremos em “corpo glorioso”(Fp 3.21), “corpo espiritual” (1 Co 15.42,43), que não precisará de órgãos “físicos”, ainda que será o corpo sepultado que vai ressuscitar, transformado, em corpo glorioso.
4.9 O cristão e a pena de morte
No Antigo Testamento, a pena de morte era determinada por DEUS (Gn 9.6; Êx 21.25; Lv 20.10). No Novo Testamento, vemos Ananias e Safira passando pela pena de morte (At 5.3). Vemos em Rm 13.1-2, que a autoridade tem o direito de trazer “a espada”, mas tudo sob a égide da autoridade dada por DEUS e não por leis humanas, que são falhas. A justiça humana é falha. Há os “erros judiciários”, em que um inocente foi morto em lugar do culpado. Há as perseguições políticas, os abusos da autoridade. Assim, cremos que o cristão não deve ser favorável à pena capital, mas à prisão perpétua, em casos de crimes hediondos.
4.10 O cristão e a mentira
Geisler conta o caso do capitão Bucher, que, tendo seu navio atacado por piratas, estes o obrigaram a fazer certas confissões que não eram verdadeiras, sob pena de matar toda a tripulação. O capitão aceitou e a tripulação foi salva. Ele mentiu? Errou? Ou não?
As parteiras hebréias mentiram a Faraó, quando este mandou que elas matassem todo o varão hebreu, e DEUS as abençoou por isso (Êx 1.15-21). Elas erraram? Raabe contou uma mentira para salvar os espias de Israel (Js 2.1-6). E DEUS a abençoou. Nesse casos, cremos que não houve a mentira no sentido comum, de prejudicar alguém, mas “omissão da verdade” em prol de uma causa maior.
5. Ética Pastoral
5.1 Ética pastoral na família
A família, a igreja e o ministério sãos as bases de apoio do pastor. Entretanto, tudo começa na família. Com base na Bíblia, vemos a ética do pastor para com a família.
1) Governar bem a sua casa (1 Tm 3.4,5);
2) Marido de uma só mulher (1 Tm 3.2; Tt 1.6); dar tempo, amor, intimidade, companheirismo e afeto à esposa para fechar a porta às armadilhas do adultério, da infidelidade;
3) Instrutor e exemplo para os filhos (1 Tm 3.4; Tt 1.16);
4) A mulher do pastor deve ser: honesta, não maldizente, sóbria, fiel em tudo (1 Tm 3.11). O pastor é o líder. Deve orientar a esposa nesse sentido.
5.2 A ética pastoral nas finanças
1) Fidelidade na entrega do dízimo. O pastor deve dar o exemplo (Ml 3.10; Tg 2.12);
2) Fidelidade na administração dos dízimos e ofertas da igreja (3 Jo 5; At 20.33; 1 Tm 6.10; 2 Pe 2.3);
3) O obreiro é digno do seu salário e não do tesouro da igreja (Lc 10.7; 1 Tm 5.18);
4) Ter cuidado com as dívidas. Não gastar além de sua renda. Ser pontual nos pagamentos dos compromissos financeiros;
5) Não ter amor ao dinheiro, e jamais admitindo que o fator financeiro seja mais importante na aceitação de um trabalho ministerial;
5.3 Ética pastoral geral
Não há pastor perfeito. Um planta, outro rega, e outro colhe, mas DEUS é que dá o crescimento à obra (Cf 1 Co 6.3,7).
5.3.1 O relacionamento com antecessor
1) Mostrar cortesia e respeito ao seu antecessor;
2) Não ter ciúme do seu antecessor, ao saber que a igreja tem por ele amor e consideração;
3) Só se referir ao ministério do antecessor, no púlpito, se for em relação a coisas positivas;
4) Não criticar o antigo pastor, mesmo que ele tenha falhado;
5) Dar honra e consideração ao obreiro que o antecedeu; quando oportuno, convidá-lo para estar presente à igreja, para orar ou para pregar;
5.3.2 Relacionamento com o sucessor
1) Não criticar o sucessor; se possível, fazer elogios ao mesmo, se não, evitar comentários desabonadores a seu respeito; (logo ele vai saber);
2) Não criticar os métodos de trabalho do sucessor;
3) Preparar a igreja para receber o novo pastor, orando por ele;
4) Ao deixar o pastorado, não interferir na administração do sucessor;
5) Só aceitar pregar ou realizar qualquer cerimônia a seu convite, ou com sua aprovação;
6) Subestimar o sucessor por não ter os conhecimentos ou cursos que possui;
7) Não deixar dívidas para o sucessor pagar, exceto se lhe der conhecimento, por compromissos aprovados pela igreja.
5.3.3 Relacionamento com os colegas de ministério
1) Não criticar os colegas, sem amor e sem conhecimento de fatos a seu respeito;
2) Ter respeito e consideração aos colegas idosos, doentes ou jubilados;
3) Não desconsiderar colegas por motivos sociais, econômicos ou raciais;
4) Só discordar dos colegas com elegância, respeito e amor;
5) Cooperar com os colegas sempre que possível;
6) Não fazer proselitismo na igreja dirigida por outro colega;
7) Não dar apoio a membros disciplinados por um colega, a menos que seja resolvida sua situação disciplinar;
8) Só pregar ou realizar cerimônia em igreja dirigida por outro colega, a seu convite ou com sua aprovação;
9) Receber de bom grado o conselho de um colega, quando isso for necessário;
10)Não passar adiante notícia desabonadora a um colega sem estar certo da veracidade do fato. Se a notícia for verdadeira, não agir como mexeriqueiro;
11)Não ter inveja do ministério fecundo do colega; orar por ele que DEUS o continue abençoando;
12)Ser leal e cooperar com a convenção de ministros a que estiver vinculado.
5.3.4 Relacionamento com a igreja a que serve
1) Usar conscientemente o tempo do seu pastorado; não se ausentar excessivamente para atender compromissos ou viagens; a igreja o mantém para que a sirva com amor e dedicação;
2) Esforçar-se para dar à igreja o melhor alimento espiritual de que ela necessita, tomando tempo para orar e preparar mensagens edificantes;
3) Zelar pela doutrina, pelos usos e costumes e normas, defendidos pela igreja;
4) Ao exortar, fazê-lo sempre com “longanimidade e doutrina”;
5) Zelar pela evangelização, buscando o crescimento da igreja, sem faltar com o respeito a outros grupos denominacionais;
6) Dar atenção especial aos novos convertidos, propiciando-lhes a necessária assistência de que necessitem em seu discipulado;
7) Zelar pela vida espiritual das crianças, dos adolescentes e jovens, dos adultos, não fazendo discriminação por causa de faixa etária;
8) Respeitar todos os lares em que entrar;
9) Só visitar uma pessoa do sexo feminino, se estiver acompanhado de sua esposa; ou se for senhora casada, se o esposo desta estiver em casa;
10)Sob nenhuma circunstância, revelar segredos que lhe forem confiados;
11)No aconselhamento, ter o cuidado para não envolver-se emocional, sentimental ou sexualmente com a pessoa aconselhada;
12)Ser equânime no tratamento com os membros da igreja, jamais fazendo acepção de pessoas, seja por receber presentes delas, seja por entregarem dízimos ou ofertas generosas;
13)Não se afastar para viagem ou outro motivo, sem dar conhecimento prévio à igreja;
14)Não assumir compromissos financeiros pela igreja sem sua autorização;
15)Não utilizar o dinheiro da igreja em benefícios pessoais, sem a autorização da mesma, mesmo que seja para repô-lo depois;
16)Não envolver-se nem envolver a igreja com candidatos ou partidos políticos.
BIBLIOGRAFIA
- Bíblia Sagrada, ERC. Editora Vida, ed.1982
- Carlson, Raymond e outros. O Pastor Pentecostal. Casa Publicadora das Assembléias de DEUS, Rio, 1999
- Champlins e Bentes, Enciclopédia da Bíblia, Teologia e Filosofia. Candeia, São Paulo, 1995
- Ferreira, Ebenézer Soares. Manual da Igreja e do Obreiro. Juerp, Rio, 1982.
- Geisler, Norman. Ética Cristã. Vida Nova, São Paulo, 1988
- Mac Arthur Jr, John. Ministério Pastoral. Casa Publicadora das Assembléias de DEUS, Rio, 1999.
 
SANTIDADE E SANTIFICAÇÃO ESTÃO FORA DE MODA?  Pr. Elinaldo Renovato de Lima
INTRODUÇÃO
Ainda se pode falar em santidade? Em santificação? Ou estas palavras estão fora de moda? Até onde se percebe, muitos obreiros não estão mais falando nesses assuntos, no púlpito. Parece que estamos vivendo a era da "mundialização" eclesial. Há uma perda de identidade muito grande por parte de igrejas, que antes eram bem conhecidas por sua liturgia, postura, valores, cultura, história, não só em termos de usos e costumes, mas de ética, moral e santidade. Estamos assistindo à maior avalanche da influência do mundo sobre as igrejas, de que se tem conhecimento.
E isso não é bom, pois o que deveria ocorrer seria o contrário, ou seja, a influência das igrejas sobre o mundo. De propósito, estamos utilizando o termo igrejas (no plural) e não igreja, no singular, para que os conceitos aqui abordados não venham a ser aplicados à Igreja de Nosso Senhor JESUS CRISTO. As igrejas mudam. A Igreja, não. Como "sal da terra" e "luz do mundo" 
(Mt 5.13-16), os crentes deveriam exercer uma influência maior sobre a sociedade em que estão inseridos. Certamente, esta influência existe e é muito benéfica, pois são inúmeros os testemunhos de vidas transformadas pela pregação da palavra de DEUS.
Entretanto, o nível dessa influência parece que tem diminuído à proporção que o tempo passa, e nos aproximamos celeremente do Terceiro Milênio. A corrupção, no País, aumenta; a depravação, também. Precisamos ser "irrepreensíveis e sinceros, filhos de DEUS, inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual" resplandeçamos "como astros no mundo" 
(Fp 2.15). Para que isso aconteça, precisamos de pastores santos, educadores santos, empresários santos, professores e alunos santos, militares santos, jovens e adultos, santos.
O ESPÍRITO SANTO exorta, através de S. Pedro, que "como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou santo" (1 Pe 1.13-16).
Sem incorrer na generalização, que seria injusta, pode-se ver que essa santificação "em toda a maneira de viver" não tem sido praticada em muitas denominações, igrejas e ministérios. A influência profana tem invadido muitas áreas da vida eclesiástica.
Na área do louvor, o que se assiste é uma onda de imitação dos estilos mundanos, nas letras, no ritmo, na melodia. Basta ligar o televisor, e lá está um conjunto, integrado por moças em trajes sensuais; rapazes de brinco na orelha, muitas vezes apresentando-se com danças e coreografias, que produzem um efeito muito mais artístico do que espiritual sobre a platéia. A Palavra de DEUS clama por um louvor santo. Os chamados "shows" , os "louvorzões", a nosso ver, chamam muito mais a atenção para os cantores, grupos e bandas, do que para a pessoa quem se deveria dirigir a adoração, que é nosso Senhor JESUS CRISTO. Nota-se que existe um verdadeiro "culto ao barulho", em que se destacam muito mais a bateria, com os instrumentos de percussão em alto volume, em detrimento da melodia e da mensagem aos ouvintes. Isso é imitação dos roqueiros, que não fazem questão de que as letras das músicas sejam entendidas. O que importa é o barulho, o ritmo. Não é à toa que o Senhor diz, através do profeta:
"Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos" (Am 5:23).
Na pregação, vêem-se preletores que se esforçam para passar uma mensagem técnica, "enlatada", preparada para ser consumida ao gosto dos ouvintes. Às vezes, são mensagens agressivas, atacando pastores; às vezes, são mensagens demagógicas, para agradar ao público. Será isso pregação santa? No comportamento de muitos crentes a falta de santificação é tanta, que já é grande a lista de pessoas evangélicas, inscrita no Serviço de Proteção ao Crédito, por comprarem e não pagarem, em empresas de evangélicos e de não-evangélicos, causando escândalo ao bom nome do Senhor.
No casamento, que deveria ser venerado por todos (Hb 13.4), há uma profanação tremenda em muitos lares. Esposos não amam as respectivas esposas, e vice-versa, contrariando a Bíblia. Em muitos lares, pais não amam os filhos e vice-versa, gerando, em lares, verdadeiro campo de batalha, levando o descrédito ao poder transformador do evangelho. O lar deve ser santo. Os seus integrantes devem buscar a santificação (Hb 12.14), para que seja uma continuação da igreja, e a igreja uma continuação dos lares. Infelizmente, há mais televisores ligados, em casas de crentes, do que Bíblias abertas. Há mais crentes assistindo programas de entretenimento do que realizando o Culto Doméstico. Não é sem razão, que o número de divórcios entre evangélicos está aumentando assustadoramente. É a falta de santificação das relações conjugais, do relacionamento entre pais e filhos, que tiram as casas da rocha e as põem sobre a areia movediça do modernismo, do liberalismo e do relativismo. Mas, com fé na Palavra de DEUS, cremos que a orientação de S.Pedro é muito válida para a preservação da qualidade de vida dos crentes de hoje. Ele nos exorta a cingir os entendimentos, como filhos obedientes, e não nos conformarmos com as concupiscências mundanas, e a sermos santos em toda a nossa maneira de viver, ou seja, em todas as áreas de nossa vida, seja espiritual, emocional, familiar, profissional, financeira, etc.
Assim, falar em santidade e santificação não deve estar fora de moda. Foi, é e será sempre uma mensagem atual e indispensável, para que os cristãos cumpram o seu papel, como "sal da terra" e "luz do mundo", "porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou santo".
 
Perguntas sobre Ética Cristã
01 - DEUS PERMITE O DIVÓRCIO?
Em princípio, o casamento é indissolúvel: "O que DEUS ajuntou não o separe o homem". Todavia, em caso de prostituição de um dos cônjuges (adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual), DEUS permite a separação, se esta for a vontade do cônjuge ofendido. Havendo perdão entre as partes, nada impede de continuarem juntos (Mateus 19.9; Lucas 16.18). Os casamentos hoje em dia são desfeitos por qualquer banalidade. Muitas vezes o motivo maior é o fim do amor: os dois chegam à conclusão que não se amam mais. Isto acontece quando a união do casal não é alimentada pela fonte inesgotável do amor de DEUS.
02 - EM QUE CIRCUNSTÂNCIA DEUS CONDENA O ABORTO?
Abortar é tirar a vida de uma criança em desenvolvimento. A vida de uma pessoa inicia-se na fecundação do óvulo. Ali é plantada a semente. No período de oito semanas, o não nascido é chamado de embrião. Após esse tempo, é conhecido por feto. Embrião ou feto são etapas da vida de uma criança. O sexto Mandamento proíbe o homicídio: "Não matarás". Assim é pecado abortar, seja para controlar a natalidade, seja para corrigir uma gravidez não desejada.
03 - E AS CARÍCIAS ENTRE NAMORADOS OU NOIVOS?
São impurezas para DEUS. Não convém aos santos "ver a nudez" ou "descobrir a nudez" de outrem, a não ser do cônjuge. As carícias ou práticas libidinosas contrariam os padrões de moralidade exigidos por DEUS. Devemos manter o nosso corpo em santificação e honra porque o ESPÍRITO SANTO habita em nós, isto é, nos que aceitaram a JESUS como Senhor e Salvador. (Levítico 18.6-17; Mateus 5.28; Gálatas 5.19; 1 Tessalonicenses 4.3-7).
04 - EM QUE SITUAÇÃO O SEXO É PECADO?
A relação sexual ENTRE NÃO CASADOS é pecado, ainda que sejam namorados, noivos ou comprometidos. O ADULTÉRIO, proibido pelo sétimo Mandamento (Êxodo 20.14), abrange os vários tipos de imoralidade e pecados sexuais. Lembramos que entre casados nem tudo é permitido, como é o caso de sexo anal. O homossexualismo masculino ou feminino (sexo entre homens ou entre mulheres) é pecado. DEUS criou macho e fêmea e os uniu pelo casamento (Gênesis 2.24). Homens e mulheres, adolescentes, jovens e adultos, devem permanecerem puros, abstendo-se de qualquer atividade sexual que não seja no casamento. "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros DEUS os julgará". (Hebreus13.4). "Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra seu próprio corpo". (1 Coríntios 6.18).
05 - SEXUALIDADE É BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?
Sexualidade (Dicionário Aurélio): "Qualidade de sexual. O conjunto dos fenômenos da vida sexual. Sexo". Somos seres sexuados, seres que possuem órgãos sexuais, órgãos específicos na mulher e no homem destinados à reprodução da espécie. Todos nós possuímos sexualidade, possuímos sexo. E essa capacidade de reprodução da espécie foi-nos dada por DEUS, quando nos criou. DEUS nos criou assim. E mais: para que a espécie humana continuasse se multiplicando, DEUS fez com que o ato sexual fosse prazeroso, agradável, e servisse, também, para que o casal (marido/mulher) tivesse interesse um pelo outro, e mantivesse laços conjugais cada vez mais fortes. Por tudo isso devemos dar graças a DEUS. Não só pelo sexo, pela sexualidade, mas devemos dar graças pelos nossos sentidos, nossa capacidade de planejar, de pensar, de raciocinar, de amar: "EM TUDO DAI GRAÇAS, POIS ESTA É A VONTADE DE DEUS EM CRISTO JESUS PARA CONVOSCO" (1 Timóteo 5.18). Nesse sentido, a sexualidade é uma bênção. Quando DEUS concluiu sua obra-prima, o homem, Ele disse que o que havia feito ERA MUITO BOM (Gênesis 1.31). Portanto, tudo de que dispomos para viver é ótimo. Todavia, assim como há homens que usam as mãos para roubar, torturar, matar, e oferecer iguarias aos demônios; os olhos para ver coisas impuras e contemplar outros deuses; os ouvidos para ouvir palavras imorais e músicas profanas; o coração para odiar o próximo, e adorar ídolos, da mesma forma muitos usam a sexualidade de forma pervertida: homens com homens e mulheres com mulheres numa relação sexual vergonhosa, imoral e proibida por DEUS; ou usam sua sexualidade por puro prazer, fora do compromisso de uma vida conjugal estável. Assim usada, a sexualidade é pecado, por tratar-se de uma impureza e imoralidade.
06 - SENSUALIDADE É PECADO?
Em primeiro lugar, interessa-nos saber o que é sensualidade. O Dicionário Aurélio diz : Sensualidade é amor aos prazeres materiais. O dicionário da Bíblia On-line diz: Sensualidade é lascívia (conduta vergonhosa, como imoralidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria). Gálatas 5.19 inclui a sensualidade como obra da carne: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias, e coisas semelhantes a estas, as cercas das quais vos declaro, como já antes vos preveni, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de DEUS”. Ver Marcos 7.22; Romanos 1.27 (homossexualismo). Tudo isso e mais alguma coisa é SENSUALIDADE. Não se deve relacionar sensualidade apenas com sexo, que, se praticado licitamente, ou seja, entre casados, não é pecado. Sexo realizado fora do leito conjugal é adultério (Hebreus 13.4).
07 - PIADAS EVANGÉLICAS: DEVEMOS EVITÁ-LAS?
Um dos argumentos dos que julgam não existir qualquer problema em se contar/ouvir piadas é o de que o riso é bom para a saúde, e elas nos proporcionam alegria. Há uma grande diferença entre riso e alegria. O riso poderá se transformar até numa gargalhada quando a piada é forte e bem bolada, mas o coração poderá continuar triste. Nem sempre os palhaços são pessoas felizes e alegres, apesar dos risos que provocam. A alegria está no coração, e devemos buscá-la no Senhor: "Não tenho maior alegria do que esta: a de ouvir que os meus filhos andam na verdade" (3 João 4). "O reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no ESPÍRITO SANTO"(Romanos 14.17). Alegria maior é servir ao Senhor e andar segundo os seus estatutos (Salmos 37.4). Maria declarou que a sua alma engrandecia ao Senhor, e seu espírito se alegrava em DEUS seu Salvador (Lucas 1.46-47).
A prática de piadas é incompatível com uma vida cristã e santa. A verdade é que as piadas não convêm aos santos. Às vezes surgem piadas envolvendo irmãos de outras denominações, envolvendo pastores e a Palavra Sagrada. Contudo, DEUS recomenda santidade: "Sede santos, porque eu sou santo" ( 1 Pedro 1.16). Paulo disse: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm.. eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (1 Coríntios 6.12). As piadas estão mais ligadas às obras da carne do que às do espírito recriado (Gálatas 5.19). Eis a questão: dominar/refrear a natureza pecaminosa.
Não raro as piadas envolvem mexericos, zombaria, malícia, escárnio, desprezo pelo ser humano, e muita imoralidade quando resvalam para o plano sexual. Não são recomendáveis para quem busca a santificação. Poderíamos imaginar JESUS chamando os apóstolos para uma seção de risos e piadas, para descontrair, após um dia de trabalho? Claro que não. Poderíamos imaginar uma sessão de piadas evangélicas após um culto de louvor e adoração a DEUS? Não duvido de que isto esteja ocorrendo alhures! Ora, no que pudermos, devemos ser imitadores de CRISTO: "Sede meus imitadores, como também eu sou de CRISTO" (1 Coríntios 11.1).
A maioria das piadas é mentira, estórias inventadas. Quando surgem de um fato verídico, servem para ridicularizar as pessoas envolvidas. Ora, DEUS não aprova a mentira: “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo... e não deis lugar ao diabo. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem” (Efésios 4.25,27,29). As piadas nada acrescentam de bom à nossa vida espiritual.
E as piadas na televisão? Para quem gosta, os programas televisivos estão aí com muitas piadas para o deleite de muitos. É só ligar-se na telinha, aos domingos, dar gostosas gargalhadas, e descontrair-se. A carne agradece. Todavia, tal prática é contra a Palavra de DEUS: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1.1-2). Ligar o televisor com esse fim é o mesmo que juntar-se com os escarnecedores, trazê-los para nossa casa, aplaudi-los e concordar com suas zombarias e obscenidades. Não devemos colocar coisas impuras diante de nossos olhos (Salmos 101.3)
Alguns diriam: "Mas assim é difícil ser cristão"! Quem falou que é fácil? Vejam que JESUS falou em carregar cada um a sua cruz e seguir um caminho estreito, que leva a uma porta estreita; ensinou-nos a amar nossos inimigos e por eles orar. E disse que seríamos perseguidos e odiados por causa do Seu nome. É fácil?
 
Resumo geral sobre Ética:
Integridade e ética (Barsa)
 Que virtude deve guiar nossa vida? Por quê? Pv 11.3 
 Há pessoas que são desonestas mas parecem prosperar. Como você explica isto a um cristão que está lutando?
 Como adquiro aqueles relacionamento especial com CRISTO que pode ajudar-me a manter a integridade cristã quando estou sendo pressionado por amigos não-cristãos e pela TV a agir de outra forma?
 Como ajo diante de alguém que não cumpre suas promessas? Como CRISTO age para comigo?
 Pv 11.3 é um conselho duro vindo de um DEUS amoroso! Mas a realidade é que se os cristãos não têm integridade, sua missão num mundo pecaminoso é inútil. A integridade envolve a adesão a um certo conjunto de valores morais e a capacidade de praticá-los consistentemente em nossa vida diária.
Uma das coisas mais difíceis de se fazer é preservar os princípios da fé cristã numa sociedade que rejeitou a moralidade cristã. Quando estamos com amigos que não têm as mesmas crenças que nós, é difícil manter a lealdade às leis cristãs, mas quando defendemos o que é certo, a integridade é naturalmente o resultado final.
Para o cristão, a integridade não pode existir à parte da ética. O que torna o cristianismo singular num mundo cheio de idéias e filosofias é que CRISTO é o centro de nossa visão do mundo. Sem CRISTO e os princípios de Seu reino, nossas decisões na vida deixam de afetar os que estão ao nosso redor. A integridade cristã é não apenas praticar a justiça e a honestidade, mas também expressar um amor divino que aceita as pessoas como são atualmente em sua posição social. Partilhando nossa felicidade e paz em CRISTO, podemos tornar a integridade atrativa neste mundo de mudanças rápidas. O desafio para os cristãos que crêem em JESUS CRISTO é serem luzes, não juízes – modelos, não críticos.
Os Cumpridores de Promessas são um movimento masculino na comunidade cristã que procura levar os homens a um relacionamento mais chegado com JESUS CRISTO. Um dos pontos fortes da organização é que ela não só encoraja os homens a fazerem promessas em seus relacionamentos, mas a cumprirem suas promessas. O cristianismo diz respeito a criar nos outros a confiança. Quando os outros sabem que podem depender de você, respeitam seus conselhos. Cumpra suas promessas. Mostre aos outros como o cristianismo pode ir ao encontro da situação deles e a fé que você tem se torna eficaz e relevante. Suas crenças não só emanam de um Livro antigo, mas sob o poder do ESPÍRITO SANTO se tornam uma verdadeira força de mudança na vida daqueles que não conhecem JESUS CRISTO.
Precisamos nos desafiar a permanecer próximos de CRISTO, pedindo-Lhe que nos ajude a compreender a difícil situação dos outros, e a reagir de uma forma que aumente a credibilidade e a integridade da causa de CRISTO.
Dica: Procure a palavra integridade numa concordância bíblica. Leia as passagens que encontrar. Discuta com um amigo o que os incidentes mencionados nas passagens têm em comum.Darryl Pearcey, St. John’s, Newfoundland, Canadá
A finalidade dos códigos morais é reger a conduta dos membros de uma comunidade, de acordo com princípios de conveniência geral, para garantir a integridade do grupo e o bem-estar dos indivíduos que o constituem. Assim, o conceito de pessoa moral se aplica apenas ao sujeito enquanto parte de uma coletividade.
Ética é a disciplina crítico-normativa que estuda as normas do comportamento humano, mediante as quais o homem tende a realizar na prática atos identificados com o bem.
Interiorização do dever.
A observação da conduta moral da humanidade ao longo do tempo revela um processo de progressiva interiorização: existe uma clara evolução, que vai da aprovação ou reprovação de ações externas e suas conseqüências à aprovação ou reprovação das intenções que servem de base para essas ações. O que Hans Reiner designou como "ética da intenção" já se encontra em alguns preceitos do antigo Egito (cerca de três mil anos antes da era cristã), como, por exemplo, na máxima "não zombarás dos cegos nem dos anões", e do Antigo Testamento, em que dois dos dez mandamentos proíbem que se deseje a propriedade ou a mulher do próximo.
Todas as culturas elaboraram mitos para justificar as condutas morais. Na cultura do Ocidente, são familiares a figura de Moisés ao receber, no monte Sinai, a tábua dos dez mandamentos divinos e o mito narrado por Platão no diálogo Protágoras, segundo o qual Zeus, para compensar as deficiências biológicas dos humanos, conferiu-lhes senso ético e capacidade de compreender e aplicar o direito e a justiça. O sacerdote, ao atribuir à moral origem divina, torna-se seu intérprete e guardião. O vínculo entre moralidade e religião consolidou-se de tal forma que muitos acreditam que não pode haver moral sem religião. Segundo esse ponto de vista, a ética se confunde com a teologia moral.
História.
Coube a um sofista da antiguidade grega, Protágoras, romper o vínculo entre moralidade e religião. A ele se atribui a frase "O homem é a medida de todas as coisas, das reais enquanto são e das não reais enquanto não são." Para Protágoras, os fundamentos de um sistema ético dispensam os deuses e qualquer força metafísica, estranha ao mundo percebido pelos sentidos. Teria sido outro sofista, Trasímaco de Calcedônia, o primeiro a entender o egoísmo como base do comportamento ético.
Sócrates, que alguns consideram fundador da ética, defendeu uma moralidade autônoma, independente da religião e exclusivamente fundada na razão, ou no logos. Atribuiu ao estado um papel fundamental na manutenção dos valores morais, a ponto de subordinar a ele até mesmo a autoridade do pai e da mãe. Platão, apoiado na teoria das idéias transcendentes e imutáveis, deu continuidade à ética socrática: a verdadeira virtude provém do verdadeiro saber, mas o verdadeiro saber é só o saber das idéias. Para Aristóteles, a causa final de todas as ações era a felicidade (eudaimonía). Em sua ética, os fundamentos da moralidade não se deduzem de um princípio metafísico, mas daquilo que é mais peculiar ao homem: razão (logos) e atuação (enérgeia), os dois pontos de apoio da ética aristotélica. Portanto, só será feliz o homem cujas ações sejam sempre pautadas pela virtude, que pode ser adquirida pela educação.
A diversidade dos sistemas éticos propostos ao longo dos séculos se compara à diversidade dos ideais. Assim, a ética de Epicuro inaugurou o hedonismo, pelo qual a felicidade encontra-se no prazer moderado, no equilíbrio racional entre as paixões e sua satisfação. A ética dos estóicos viu na virtude o único bem da vida e pregou a necessidade de viver de acordo com ela, o que significa viver conforme a natureza, que se identifica com razão. As éticas cristãs situam os bens e os fins em DEUS e identificam moral com religião. Jeremy Bentham, seguido por John Stuart Mill, pregou o princípio do eudemonismo clássico para a coletividade inteira. Nietzsche criou uma ética dos valores que inverteu o pensamento ético tradicional e Bergson estabeleceu a distinção entre moral fechada e moral aberta: a primeira conservadora, baseada no hábito e na repetição, enquanto que a outra se funda na emoção, no instinto e no entusiasmo próprios dos profetas, santos e inovadores.
Até o século XVIII, com Kant, todos os filósofos, salvo, até certo ponto, Platão, aceitavam que o objetivo da ética era ditar leis de conduta. Kant viu o problema sob novo ângulo e afirmou que a realidade do conhecimento prático (comportamento moral) está na idéia, na regra para a experiência, no "dever ser". A vontade moral é vontade de fins enquanto fins, fins absolutos. O ideal ético é um imperativo categórico, ou seja, ordenação para um fim absoluto sem condição alguma. A moralidade reside na máxima da ação e seu fundamento é a autonomia da vontade. Hegel distinguiu moralidade subjetiva de moralidade objetiva ou eticidade. A primeira, como consciência do dever, se revela no plano da intenção. A segunda aparece nas normas, leis e costumes da sociedade e culmina no estado.
Objeto e ramos da ética. 
Três questões sempre reaparecem nos diversos momentos da evolução da ética ocidental: (1) os juízos éticos seriam verdades ou apenas traduziriam os desejos de quem os formula; (2) praticar a virtude implica benefício pessoal para o virtuoso ou, pelo menos, tem um sentido racional; e (3) qual é a natureza da virtude, do bem e do mal. Diversas correntes do pensamento contemporâneo (intuicionismo, positivismo lógico, existencialismo, teorias psicológicas sobre a ligação entre moralidade e interesse pessoal, realismo moral e outras) detiveram-se nessas questões. Como resultado disso, delimitaram-se os dois ramos principais da ética: a teoria ética normativa e a ética crítica ou metaética.
A ética normativa pode ser concebida como pesquisa destinada a estabelecer e defender como válido ou verdadeiro um conjunto completo e simplificado de princípios éticos gerais e também outros princípios menos gerais, importantes para conferir uma base ética às instituições humanas mais relevantes.
A metaética trata dos tipos de raciocínio ou de provas que servem de justificação válida dos princípios éticos e também de outra questão intimamente relacionada com as anteriores: a do "significado" dos termos, predicados e enunciados éticos. Pode-se dizer, portanto, que a metaética está para a ética normativa como a filosofia da ciência está para a ciência. Quanto ao método, a teoria metaética se encontra bem próxima das ciências empíricas. Tal não se dá, porém, com a ética normativa.
Desde a época em que Galileu afirmou que a Terra não é o centro do universo, desafiando os postulados ético-religiosos da cristandade medieval, são comuns os conflitos éticos gerados pelo progresso da ciência, especialmente nas sociedades industrializadas do século XX. A sociologia, a medicina, a engenharia genética e outras ciências se deparam a cada passo com problemas éticos. Em outro campo da atividade humana, a prática política antiética tem sido responsável por comoções e crises sem precedentes em países de todas as latitudes.
Ética Barsa Consultoria Editorial Ltda.
 
PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL (CD - CPAD - BEP)
Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”.
O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos
ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
(1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por DEUS (ver Gn 2.24; Ct 2.7 nota; 4.12 nota). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de DEUS. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por DEUS e por Ele honrados.
(2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14 nota) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3 nota) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl
5.19-21).
(3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra
pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos
solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de DEUS e o padrão bíblico da pureza. DEUS proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6 nota).
(4) O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de CRISTO, simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de DEUS. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do ESPÍRITO, no crente, i.e., a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de DEUS, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).
(5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal. 
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3). 
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9 nota, sobre a modéstia). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18). 
(c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19). 
(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28 nota).
Leia tudo e julgue segundo a palavra de DEUS.
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.netwww.ebdweb.com.brhttp://www.escoladominical.nethttp://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.Revista CPAD -
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm