Escrita Lição 8, Betel, A fidelidade na mordomia cristã: um chamado
à responsabilidade e ao compromisso, 2Tr25, Pr Henrique, EBD NA TV
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EBD, Editora Betel | 2° Trimestre De 2025 | Tema: MORDOMIA CRISTÃ – A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que DEUS nos Confiou | Escola Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O PRINCÍPIO DA MORDOMIA
1.1. O conceito de mordomia
1.2. Você é um mordomo fiel?
1.3. Administrando os bens recebidos
2- O PAI ZELOSO
2.1. O caráter do mordomo fiel
2.2. Os mordomos do Senhor.
2.3. O que você tem nas mãos hoje?
3- SEJAMOS MORDOMOS FIÉIS
3.1. Mordomia e caráter Íntegro
3.2. O mordomo fiel
3.3. Administrando com honestidade
TEXTO ÁUREO
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no
mínimo, também é injusto no muito”. Lucas 16.10
VERDADE APLICADA
O discipulado cristão envolve lidar com os bens materiais e as
finanças conforme os princípios bíblicos.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Saber que a avareza e o egoísmo desagradam
a DEUS.
- Ressaltar que a fidelidade leva o crente a reconhecer que tudo
vem de DEUS.
- Compreender que todo cristão prestará contas de sua mordomia.
TEXTOS DE REFERÈNCIA - Lucas 16
1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha
um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua
mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a
mordomia? Cavar, não posso mendigar tenho vergonha.
4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me
recebam em suas casas.
5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro:
Quanto deves ao meu senhor?
6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e,
assentando-te já, escreve cinquenta.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA I Gn 15.2 O mordomo exemplar.
TERÇA l 1 Cr 29.1 Tudo que temos vem do Senhor
QUARTA I Mt 6.20 Devemos ajuntar tesouros no céu.
QUINTA l 1 Rs 3.11-13 Em Sua soberania, DEUS nos dá riquezas.
SEXTA l Êx 19.5 DEUS é Criador e Dono de tudo.
SÁBADO I Pv 14.31 Nossos bens são para glorificar a DEUS.
HINOS SUGERIDOS: 400, 4, 126
A MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que tenhamos entendimento de que tudo que temos pertence a
DEUS.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO - LEIA TODO O CONTEÚDO
REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 13, Seja um Mordomo Fiel
3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel
e Prudente com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo
Renovato de Lima
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Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2019/09/slides-licao-13-seja-um-mordomo-fiel.html
Vídeo desta Lição 13 - https://www.youtube.com/watch?v=6bvmVYw8ZiE
TEXTO ÁUREO
“E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o
pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” (Mt
25.21)
VERDADE PRÁTICA
Os crentes que fielmente zelam pela vida cristã serão gloriosamente
recompensados.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 12.36-38, 42-46
36 - E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor,
quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam
abrir-lhe. 37 - Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier,
achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa,
e, chegando-se, os servirá. 38 - E, se vier na segunda vigília, e se vier na
terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos.
42 - E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor
pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração? 43 - Bem-aventurado
aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim.
44 - Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá. 45 - Mas, se
aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir, e começar a
espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, 46 -
virá o Senhor daquele servo no dia em que o não espera e numa hora que ele não
sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
OBJETIVO GERAL - Mostrar que os crentes que zelam pela vida cristã
serão gloriosamente recompensados.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Expor o que DEUS espera de seus mordomos;
Pontuar as características do mordomo infiel;
Destacar as qualidades do mordomo fiel.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Uma das doutrinas mais significantes para os pentecostais é a
iminência da volta de JESUS. Sim, JESUS pode voltar a qualquer momento e
devemos estar vigilantes quanto a isso. Essa doutrina nos estimula a trabalhar
fielmente até que JESUS volte. Nesse contexto, precisamos desenvolver os nossos
talentos em favor do Reino de DEUS. Devemos nos dedicar às coisas de DEUS com
fidelidade ao Senhor, sabendo que Ele é o nosso galardoador. Estejamos prontos
e vigilantes! O Senhor pode voltar a qualquer hora.
PONTO CENTRAL - Os crentes que zelam pela vida cristã serão
gloriosamente recompensados
Resumo da Lição 13, Seja um Mordomo Fiel
I – O QUE DEUS ESPERA DE SEUS MORDOMOS
1. Que sejam prudentes na espera do Senhor (Lc 12.37).
2. Que esperem o Senhor com prontidão (Lc 12.38).
3. Esperem a recompensa do Senhor.
II – AS CARACTERÍSTICAS DO MORDOMO INFIEL (Lc 12.45-47).
1. Ele não espera que o Senhor em breve venha.
2. Ele “espanca” outros servos.
3. Age de modo irresponsável.
III – AS QUALIDADES DO MORDOMO FIEL
1. Fidelidade.
2. Prudência.
3. Constituído pelo seu Senhor.
SÍNTESE DO TÓPICO I - DEUS espera que seus mordomos sejam
prudentes, esperem prontamente no Senhor e esperem as recompensas do Senhor.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O mordomo infiel não espera que o seu Senhor
volte, ele espanca outros servos e age de modo irresponsável.
SÍNTESE DO TÓPICO III - As características do mordomo fiel são a
fidelidade, prudência e vocação do Senhor.
Resumo rápido do Pr Henrique
INTRODUÇÃO
DEUS espera que seus mordomos sejam prudentes, estejam a sua espera e saibam
que receberão recompensa por tudo o que fizerem em prol do reino de DEUS.
Os legítimos mordomos são fiéis, porém os infiéis não aguardam a vinda de seu
Senhor, espancam os servos e são irresponsáveis. Os mordomos fiéis possuem
qualidades louváveis tais como Fidelidade, Prudência e são constituídos por seu
Senhor.
I – O QUE DEUS ESPERA DE SEUS MORDOMOS
1- Que sejam prudentes na espera do Senhor (Lc 12.37).
Parábola do servo vigilante - Todo o tempo esperando seu Senhor.
Parábola das Dez Virgens - Prudentes
Na Igreja, dois grupos - os que vão subir, e os que ficarão para a Grande
Tribulação.
A igreja fiel espera o Senhor a qualquer momento.
Vigilantes - γρηγορεω gregoreuo
1) assitir
2) metáf. dar estrita atenção a, ser cauteloso, ativo
2a) tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma
calamidade destrutiva repentinamente surpreenda alguém
2- Que esperem o Senhor com prontidão (Lc 12.38).
Na parábola do servo vigilante - prontidão.
A parábola das virgens - prudentes - ânimo - preparados.
Chamados a militar legitimamente (2 Tm 2.5).
Apercebidos - (Strong Português) ετοιμος hetoimos
1) preparado, pronto
1a) de coisas
1a1) preparado, à mão
1a2) oportuno, propício
1b) de pessoas
1b1) pronto, preparado
1b1a) para fazer algo
1b1b) para receber alguém
3- Esperem a recompensa do Senhor.
“Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar
vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e,
chegando-se, os servirá” (Lc 12.37).
Teremos que prestar contas diante de DEUS
Hb 4:13 E não há criatura alguma invisível diante dele: antes, todas as coisas
estão nuas e patentemente abertas aos olhos daquele com quem havemos o negocio.
(com quem temos de tratar)
2 Co 5:10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que
cada um receba segundo o que [ tiver feito ] por meio do corpo, ou bem ou mal.
Quem é, pois, o servo fiel e prudente?
Mt 24:45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu
sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? 46 Bem-aventurado aquele
servo que o Senhor, quando vier, achar servindo ( fazendo ) assim. 47 Em
verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
Confiará seus bens - (Strong Português) καθιστημι kathistemi
1) colocar, estabelecer, pôr
1a) colocar alguém sobre algo (encarregá-lo de alguma coisa)
1b) apontar alguém para administrar um ofício
1c) estabelecer como, constituir, declarar, mostrar ser
1d) constituir, retribuir, fazer, causar ser
1e) conduzir ou levar a um certo lugar
1f) mostrar-se ou exibir-se
1f1) apresentar-se
II – AS CARACTERÍSTICAS DO MORDOMO INFIEL (Lc 12.45-47).
A parábola denuncia o comportamento do mordomo infiel ante a iminente vinda
do seu senhor.
1- Ele não espera que o Senhor em breve venha.
“O meu senhor tarda em vir”. Espera, mas não com desejo de que o seu Senhor
volte. Não ama a vinda de seu Senhor.
“Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à
hora em que não penseis” (Mt 24.44).
Para quem não espera para hoje, a vinda vai ser surpresa, será como um ladrão,
na surpresa.
Tarda (Strong Português) χρονιζω chronizo
1) demorar, atrasar, prolongar, permanecer muito tempo
2- Ele “espanca” outros servos.
Como não espera a vinda de seu Senhor para muito breve, trata de qualquer forma
os seu companheiros, pois não pensa em sua punição. Rigor tirânico e
autoritarismo e espancamento mostram seu jeito brutal.
Espancar (Strong Português) τυπτω tupto
1) golpear, ferir, bater
1a) com um pedaço de pau, chicote, o punho, a mão
1b) de pessoas enlutadas, bater contra o peito
2) assolar alguém sobre quem se inflige mal punitivo
3) golpear
3- Age de modo irresponsável.
Envolve-se com atitudes ilícitas e impróprias para quem é comissionado pelo seu
senhor, entregando-se aos vícios e à embriaguez.
Comer com sentido de glutonaria
Beber com sentido de bebida alcoólica
Embriagar-se com sentido de perder seu domínio próprio
Será Punido (Strong Português) δερω dero
1) esfolar, tirar a pele
2) bater, espancar, golpear
III – AS QUALIDADES DO MORDOMO FIEL
1- Fidelidade.
Qualidade, ou caráter de quem é fiel, lealdade, firmeza e constância. “Sê fiel
até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).
Fiel - (Strong Português) πιστος pistos
1) verdadeiro, fiel
1a) de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de
comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
1b) alguém que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
1c) aquilo que em que se pode confiar
2) persuadido facilmente
2a) que crê, que confia
2b) no NT, alguém que confia nas promessas de DEUS
2b1) alguém que está convencido de que JESUS ressuscitou dos mortos
2b2) alguém que se convenceu de que JESUS é o Messias e autor da salvação
2- Prudência.
Virtude de quem age com moderação e comedimento, evitando erros e danos tanto
para si quanto para o seu semelhante.
“Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir,
tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19).
“quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata” (Pv 16.16b).
Prudente (Strong Português) φρονιμος phronimos
1) inteligente, sábio
2) prudente, i.e., atento aos próprios interesses
“prudente”, denota primeiramente alguém que tem percepção rápida e correta; por
conseguinte, “discreto, circunspecto”
3- Constituído pelo seu Senhor.
Quem constitui posições e ministérios na Obra de DEUS é o próprio DEUS.
Nosso Senhor não comissiona interesseiros, ambiciosos e prepotentes.
Constituído (Strong Português) γινομαι ginomai
1) tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
2) tornar-se, i.e. acontecer
2a) de eventos
3) erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
3a) de homens que se apresentam em público
4) ser feito, ocorrer
4a) de milagres, acontecer, realizar-se
5) tornar-se, ser feito
MORDOMO - Maior dos servos - Aquele que é colocado como maioral sobre
outros servos. José é um dos maiores exemplos de Mordomo, na Bíblia. Só podia
assumir esta posição quem era Fiel em tudo.
Gn 39:2 E o SENHOR estava com José, e foi varão próspero; e estava na
casa de seu senhor egípcio. 3 Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com
ele e que tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava em sua mão, 4 José achou
graça a seus olhos e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa e entregou na sua
mão tudo o que tinha. 5 E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e
sobre tudo o que tinha, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de José; e
a bênção do SENHOR foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo. 6 E deixou
tudo o que tinha na mão de José, de maneira que de nada sabia do que estava com
ele, a não ser do pão que comia. E José era formoso de aparência e formoso à
vista.
Atos 7: 9 Os patriarcas, invejosos de José, venderam-no para o Egito; mas
DEUS estava com ele 10 e livrou-o de todas as suas aflições, concedendo-lhe
também graça e sabedoria perante Faraó, rei do Egito, que o constituiu
governador daquela nação e de toda a casa real.
JESUS é o modelo perfeito de Mordomo constituído sobre a casa de DEUS na
Terra
Mt 12:18 Eis aqui o meu servo que escolhi, o meu amado, em
quem a minha alma se compraz; ( agrada ) porei sobre ele o meu espírito, e
anunciará aos gentios ( às nações ) o juízo. 19 Não contenderá, nem clamará,
nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz; 20 não esmagará a cana quebrada e não
apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo. 21 E, no seu nome,
os gentios esperarão.
Moisés foi servo fiel em toda sua casa como servo, porém JESUS o
superou como filho, sobre sua própria casa que somos nós.
E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para
testemunho das coisas que se haviam de anunciar; Mas CRISTO, como Filho, sobre
a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a
confiança e a glória da esperança até ao fim. Hebreus 3:5,6
DEUS fez tudo e sustenta tudo
Atos 17:23 Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu
vos anuncio. 24 O DEUS que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu
e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. 25 Nem tampouco é
servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele
mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; 26 e de um só
fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra,
determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação, 27
para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda
que não está longe de cada um de nós; 28 porque nele vivemos, e nos movemos, e
existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram:
Pertencemos a DEUS porque ELE nos comprou pelo sangue de JESUS
1 Co 6:20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai,
pois, a DEUS no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS.
PARA REFLETIR - A respeito de “Seja Um Mordomo Fiel”, responda:
Quais eram os dois grupos de virgens na parábola? Havia dois grupos
de virgens: o primeiro, era caracterizado pelas virgens “prudentes”, pois elas
esperavam o noivo a qualquer momento para as bodas; o segundo, pelas “loucas”;
estas não tinham azeite suficiente para a espera do noivo.
Qual o ânimo que o Senhor deseja encontrar em seus servos? Os servos de CRISTO
precisam estar prontos, como mordomos fiéis, chamados para militar na boa obra.
O que significa “fidelidade”? Fidelidade significa “qualidade ou caráter de
fiel; lealdade, firmeza; constância nas afeições, nos sentimentos;
perseverança; observância rigorosa da verdade; exatidão”.
O que significa “prudência”? Prudência significa “a qualidade de quem age com
moderação, comedimento, buscando evitar tudo o que acredita ser fonte de erro
ou dano”.
Cite ao menos duas características do mordomo infiel. Ele não espera que o
Senhor em breve venha; Age de modo irresponsável.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p42.
Lção 13 - Seja um Mordomo Fiel
Antes de iniciar a lição, faça uma revisão do que você considera ter sido os
principais temas ao longo do trimestre. É um momento também para você avaliar o
seu desempenho como professor ou professora, no sentido de buscar melhorar a
sua atividade na classe. É importante também avaliar como a turma se encontra
no desenvolvimento do conteúdo. Há várias maneiras de avaliá-la: provas
escritas, questionários, perguntas orais, etc.
O tema de hoje é um fechamento de todo o trimestre, ou seja, um convite para
sermos um mordomo fiel. A Bíblia revela que DEUS promete recompensar os
mordomos fiéis. Com base na parábola usada na lição, o mordomo fiel é
recompensado por DEUS, mas o infiel, por pensar que o Senhor levará muito tempo
para voltar, desenvolve a falsa sensação de que está sozinho e não deverá
prestar contas de nada. Este sofrerá juízo! É o que o Comentário Pentecostal
Novo Testamento, editado pela CPAD, expõe muito bem: "DEUS promete
recompensar os fiéis, mas o resultado pode ser diferente. O mesmo mordomo pode
pensar que levará muito tempo antes de o senhor chegar. Assim, ele se descuida
e desenvolve uma falsa sensação de independência. Em vez de cuidar dos servos
que estão abaixo dele, ele abuso deles e se entrega a comer, beber e se
embebedar. A volta do seu senhor ocorre em completa surpresa. O senhor o
apanhará em sua loucura e verá sua maldade, e o servo arrogante e infiel será
responsabilizado por seus pecados" (p.405).
Aplicação da lição
O ponto central da lição de hoje é mostrar que os que zelam pela sua vida
cristã em DEUS serão gloriosamente recompensados. Por isso, estimule aos alunos
a serem cristãos fiéis a DEUS. Fiéis na leitura da Palavra, na oração, no amor
ao próximo, nos seus deveres familiares, sociais e espirituais. É uma bênção
quando DEUS nos confia responsabilidades nos seu reino. Mas Ele espera que nos
achemos fiéis. É possível sermos mais zelosos com a nossa vida cristã. Se
fizermos um autoexame, perceberemos que podemos melhorar, podemos nos doar
mais, se esforçar mais. É possível servir a DEUS melhor do que estamos servindo
hoje. Portanto, ore a DEUS e peça-o que Ele lhe dê sabedoria para que esse
trimestre seja um período de bênçãos e que suas aulas possam impactar a vida de
seus alunos. Um bom trimestre! (Subsídios CPAD)
Em relação à vinda de JESUS, há dois tipos de crentes: os que vão
subir, e os que vão ficar.
Ajuda lições já estudadas
Lição 3, Esperando a Volta de JESUS - 1º
trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas - Esperança e Glória Para os
Salvos - Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 24.42-46
42 - Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. 43 -
Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia
de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. 44 -
Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à
hora em que não penseis. 45 - Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o
Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? 46 -
Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim.
OBJETIVO GERAL
Compreender que a volta de JESUS é iminente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar que precisamos aguardar a volta do Senhor com fé e
perseverança;
Explicar algumas atitudes errôneas diante da vinda de JESUS;
Compreender as atitudes do servo fiel ante a volta do Senhor.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Você crê na vinda iminente de JESUS? Então, não terá dificuldades
em ensinar a lição de hoje. Infelizmente, muitos crentes já não creem mais na
segunda vinda de JESUS. Porém, a certeza da vinda de CRISTO é a nossa real
esperança. Ele virá e nos levará para o céu. Você almeja o céu?
Definitivamente, este mundo tenebroso não é para nós. No céu não haverá mais
dor, perda, sofrimento, morte, etc. As intempéries da vida vão ficar para
trás.
É importante ressaltar, no decorrer da lição, que temos de esperar o Salvador
em santidade. Enquanto ainda estivermos neste mundo temos de ter uma vida
irrepreensível, corpo, alma e espírito. Também não podemos deixar de produzir
frutos, trabalhando na seara do Mestre. Ainda temos muito trabalho a fazer.
Existem muitos povos, tribos e nações que não conhecem nada ou quase nada a
respeito da Palavra de DEUS. Como estes ouvirão e poderão aguardar a vinda de
JESUS com alegria se não há quem pregue?
PONTO CENTRAL
Esperando a volta de JESUS de modo irrepreensível.
Resumo da Lição 3, Esperando a Volta de JESUS
I - AGUARDANDO A VOLTA DO SENHOR
1. Com fé e vigilância.
2. Cheio do ESPÍRITO SANTO.
3. Em santidade e em amor.
II - ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS
1. Ignorar a vinda de JESUS.
2. Escarnecer das profecias.
III - ATITUDES DO SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR
1. Ter uma vida irrepreensível.
2. Não dar lugar à carne.
3. Dar frutos.
SUBSÍDIO DIDÁTICO top1
JESUS mostrou que a nossa preocupação deve ser com o estar
preparado. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1267).
CONHEÇA MAIS
*A grande tribulação
“A grande aflição” (Mt 24.21). A referência que JESUS faz dessa
tribulação como ‘nunca houve’ na história do mundo, se ajustará à visão
profética do Antigo Testamento.” Guia do Leitor da Bíblia, CPAD,
p. 626.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO top2
"Cinco ilustrações em forma de parábola
Ao fim de seu discurso acerca da Tribulação e de sua segunda vinda, JESUS
apresentou cinco parábolas como ilustração do que Ele acabara de ensinar. Houve
a parábola da figueira (Mt 24.32-35), a ilustração sobre os dias de Noé
(24.36-39), a comparação entre os dois homens e as duas mulheres (24.40,41), a
ilustração do vigia sempre alerta (24.42-44) e a parábola do servo fiel e
prudente (24.45-51). Todas estas ilustrações estão relacionadas às doutrinas
ensinadas por CRISTO em Mateus 24" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 139).
ATITUDES DO SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR JESUS |
|
Ter uma vida irrepreensível |
Fp 2.15 |
Não dar lugar à carne |
Gl 5.13,16 |
Dar fruto |
Jo 15.16 |
Ler a palavra de DEUS e orar |
Mt 22.19; Lc 22.40 |
PARA REFLETIR - A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
JESUS exortou seus discípulos a serem vigilantes?
Sim. Ele afirmou: "Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o
vosso Senhor" (Mt 24.42).
Como devemos aguardar a volta de JESUS?
Com fé e vigilância, cheios do ESPÍRITO SANTO e em santidade
O que JESUS desejou mostrar com a Parábola das Dez Virgens?
JESUS ensinou a Parábola das Dez Virgens (Mt 25) para mostrar o que
significa estar pronto para o seu retorno.
O que é ser santo?
Ser santo é ser separado, consagrado para o Senhor.
Quais as atitudes do servo fiel ante a volta de JESUS?
Ter uma vida irrepreensível, não dar lugar à carne e dar frutos.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão -
CPAD, nº 65, p. 37.
SUGESTÃO DE LEITURA
Santidade, Teologia Sistemática de Norman Geisler e Manual de
Ensino para o Educador Cristão
Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz
Henrique
APOCALIPSE
– ESCATOLOGIA – EVENTOS FINAIS |
|||
ARREBATAMENTO (ANTES DA GRANDE TRIBULAÇÃO) |
ESPÍRITO SANTO RETIRADO COM A NOIVA (DESTINO – NOVA JERUSALÉM) |
TRIBUNAL DE CRISTO (NOVA JERUSALÉM) |
BODAS DO CORDEIRO (NOVA JERUSALÉM) |
SATANÁS ASSUME GOVERNO DA TERRA (GRANDE TRIBULAÇÃO – 7 ANOS) |
7 ANOS DE GOVERNO DE SATANÁS – ANTICRISTO (BESTA DO MAR), FALSO PROFETA
(BESTA DA TERRA) E DRAGÃO (3,5 ANOS PAZ FALSA E 3,5 ANOS DE GUERRAS E JUÍZOS
DE DEUS) |
3,5 ANOS DE ENGANO – ANTICRISTO E FALSO PROFETA (CONSTRUÇÃO DO
TEMPLO, PRIMEIRA GUERRA DE MAGOGUE CONTRA ISRAEL) – 144 MIL |
ANTICRISTO DESCOBERTO 3,5 ANOS DE GUERRAS E JUÍZOS DE DEUS SOBRE
ISRAEL. MARCA DA BESTA. DUAS TESTEMUNHAS - SELOS – TROMBETAS - TAÇAS E BATALHA DO ARMAGEDOM – MAGOGUE. |
VINDA DE JESUS EM GLÓRIA - DERROTA DE SATANÁS E SEUS EXÉRCITOS - ARREBATAMENTO DOS DEGOLADOS (SALVOS DURANE A GRANDE TRIBULAÇÃO) |
ANTICRISTO E FALSO PROFETA LANÇADOS NO LAGO DE FOGO - SATANÁS
PRESO POR MIL ANOS |
JUÍZO DE BODES E OVELHAS. |
BODES FICAM PARA MILÊNIO. BODES MORTOS E VÃO PARA O INFERNO. |
MILÊNIO (IGREJA NO CÉU, NA NOVA JERUSALÉM, SUA CASA) |
JESUS GOVERNA SOBRE ISRAEL E DEMAIS NAÇÕES |
RESTAURAÇÃO DA TERRA E TRILHÕES DE PESSOAS NA TERRA (PAZ,
PROSPERIDADE, LONGEVIDADE, MULTIPLICAÇÃO) |
SATANÁS SOLTO – GUERRA CONTRA CRISTO – MAGOGUE - VENCIDO
SATANÁS LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE – APOIADORES DE SATANÁS - INFERNO |
ARREBATAMENTO DE TODOS – RESSURREIÇÃO FINAL (UNS PARA VIDA ETERNA
E OUTROS PARA PERDIÇÃO ETERNA) |
VIVOS DO MILÊNIO E MORTOS EM TODAS AS ÉPOCAS (INFERNO E MORTE) |
TRONO BRANCO (SALVOS E PERDIDOS) – JUÍZO FINAL SÓ PARA ÍMPIOS DE
TODAS AS ÉPOCAS |
SALVOS PARA NOVA TERRA E NOVOS CÉUS COM IGREJA NA NOVA JERUSALÉM
E DEUS MORANDO LÁ (ETERNIDADE COM DEUS). ÍMPIOS LANÇADOS NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE (ETERNIDADE SEM DEUS). |
RESUMO RÁPIDO -
I - AGUARDANDO A VOLTA DO SENHOR
1. Com fé e vigilância.
Fé para crer nas promessas de JESUS que disse que vem nos
buscar. Jo 14.3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra
vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós
também.
Vigilância significa estar lendo e comparando o que está
acontecendo com o que está predito por JESUS sobre sua vinda - Prestar atenção
aos sinais que acontecem antes de sua vinda.
2. Cheio do ESPÍRITO SANTO.
Cheio aqui indica estar em comunhão constante com o ESPÍRITO SANTO,
pois é ELE que nos conduzirá a CRISTO no arrebatamento. CHEIO indica que
estamos em oração constante e sentindo a doce direção do ESPÍRITO SANTO e
obedecendo aos seus comandos.
3. Em santidade e em amor.
Em santidade indica em separação para DEUS, afastado do pecado,
combatendo o pecado, lutando contra o pecado.
Em amor indica que o amor de DEUS derramado em nossos corações está
sendo fluído de nós para as outras pessoas que nos rodeiam, tanto em ajuda
espiritual como em ajuda material.
Aqui pode ser incluído produzir qualidades do fruto do ESPÍRITO
implantado em nós quando de nossa conversão. Tudo começa pelo amor.
I - ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS
1. Ignorar a vinda de JESUS.
Alguns não acreditam na vinda de JESUS, mas o pior é que dentro da
igreja muitos vivem como se ELE não fosse voltar. Quem não amar sua vinda não
subirá para ELE, pois ELE não vem buscar quem não quer ir.
2. Escarnecer das profecias.
Alguns escarnecem, ou seja, falam das promessas de DEUS como se
fossem promessas de políticos. O pior é que muitos dentro da igreja ensinam que
JESUS vai demorar a voltar, minando assim a fé daqueles que O esperam
ansiosamente.
III - ATITUDES DO SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR
1. Ter uma vida irrepreensível.
Irrepreensível diante de DEUS. Vivemos dias em que os repreensíveis
diante dos homens são os irrepreensíveis diante de DEUS. Como você é conhecido
no céu? Veja como Jó era conhecido no céu:
E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu Servo Jó? Porque
ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a DEUS, e
que se desvia do mal. Jó 1:8.
2. Não dar lugar à carne.
Carne aqui indica concupiscência - desejos pecaminosos. temos que
manter nossos corpo, alma e espírito controlados sendo servos e não nossos
senhores. A alma e o espírito devem ser estimulados, a alma pela leitura e
estudo da bíblia (leia a bíblia ouvindo); o espírito pela oração,
principalmente pela oração em línguas que edifica e nos fortalece
espiritualmente. Já o corpo deve ser, não estimulado, mas controlado,
escravizado, para que não atenda a seus desejos passados. por isso o corpo deve
ser submetido a jejuns e à prática de evangelismo.
3. Dar frutos.
Dar frutos aqui tem o sentido de dar resultados positivos para o
reino de DEUS. O crente deve ser achado por JESUS , quando ELE vier,
trabalhando em Sua obra de salvação de almas.
O Noivado JUDAICO
Jo 14.3- “E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez e vos
levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”.
DEUS sempre vem ao homem no nível em que ele se encontra, de
maneira simples e cotidiana, e aqui JESUS usa a figura do noivado judaico
(hebreus) para infundir fé em seus ouvintes a respeito de sua volta para
buscar-nos; vejamos:
1- Quem escolhia a noiva era a pai do noivo
(Gn 24.2-4), compare com Rm 8.29 onde DEUS nos escolhe para seu filho.
2- O costume era que a escolhida fosse a
filha mais velha, mas se a mesma fosse maior (acima de 18 anos), poderia
aceitar ou não o noivo (Gn 29.24-26), compara com Jo 1.11,12 aonde JESUS veio
para ISRAEL (a filha mais velha, porém de maior), mas estes não o receberam,
assim JESUS escolheu a nós (gentios filhos mais novos que não eram os
escolhidos, para sermos sua noiva, a Igreja).
3- No noivado o noivo ia à casa da noiva para
cear e confirmar o compromisso (Gn 24.54), compare com Mt 22.14-20 aonde JESUS
vem a nossa casa (o mundo) e ceia conosco (representados pelos apóstolos).
4- O noivo deixava um penhor como prova de
que ia voltar para buscar a noiva (Gn 24.53), compare com Ef 1.13,14 onde o
ESPÍRITO SANTO nos é dado como penhor e prova de que o SENHOR voltará para nos
buscar. (2 Ts 2.7)
5- A noiva era comprada por preço de ouro
(Gn 24.47), compare com 1 Co 6.19,20 e At 20.28 onde a palavra de
DEUS nos diz que fomos comprados pelo sangue de JESUS CRISTO derramado na cruz
do calvário (o preço maior que existe).
6- O noivo ia preparar uma casa para o
casal, ao lado da casa de seu pai (Gn 24.67), compare com a leitura em Jo 14.2
onde JESUS diz que na casa de nosso pai existem muitas moradas e que ELE ia nos
preparar lugar.
7- O noivo mandava recados e recebia
recados da noiva através de algum emissário (a), dizendo como é que gostava da
noiva: Se bem vestida, modo de falar correto e santo, etc...
Também dizia que era pra esperá-lo, pois a casa estava quase pronta e ele
estava voltando; compare com Hb 13.7 e 13.14; Ef 5.19 e 5.25-27; Ap 22.7 e
22.20; etc..., Onde JESUS está nos exortando a continuarmos firmes, com uma
vida santa e irrepreensível e o ESPÍRITO SANTO sempre nos avisando: JESUS ESTÁ
VOLTANDO, a casa está quase pronta, prepara-te.
Sf 1.7 “Cala-te diante do Senhor DEUS, porque o dia do Senhor está
perto; pois o Senhor tem preparado um sacrifício, e tem santificado os
seus convidados”.
A VOLTA DE JESUS SERÁ: |
Os eleitos: |
Entre nuvens: Mt 24.30; 26.64; Ap 1.7 |
Devem considerá-la como eminente: Rm 13.12; Fp 4.5; 1 Pe 4.7 |
Na glória de DEUS: Mt 16.27 |
A Benção de estarem preparados: Mt 24.46; Lc 12.37,39 |
Na sua própria glória: Mt 25.31 |
Amam-na: 2 Tm 4.8- Reinarão com Ele: Dn 7.27; 2 Tm 2.12; Ap 5.10;
20.6;22.5 |
Em fogo: 2 Ts 1.8 |
Esperam-na: Fp 3.20; Tt 2.13 |
Com poder: Mt 24.30 |
Aguardam-na: 1 Co 1.7; 1 Ts 1.10 |
Acompanhada por anjos: Mt 16.27; 25.31; Mc 8.38; 2 Ts 1.7 |
Apressam-na: 2 Pe 3.12 - Serão semelhantes a CRISTO: Fp 3.21; 1
Jo 3.2 |
Com seus santos: 1 Ts 5.2; Jd 14 |
Oram por ela: Ap 22.20 - Aparecerão com Ele: Cl 3.4 |
Subitamente: Mc 13.36 |
Preparados: Mt 24.44; Lc 12.40 - Receberão a coroa: 2 Tm 4.8; 1
Pe 5.4 |
Inesperada: Mt 24.44; Lc 12.40; 1 Ts 5.2; 2 Pe 3.10; Ap 16.15 |
Vigilantes: Mt 24.42; Mc 13.35-37; Lc 21.36 |
Como o relâmpago: Mt 24.27 |
Aguardam-na pacientemente: 2 Ts 3.5; Tg 5.7,8 |
Com ressurreição de mortos: 1 Ts 4.16 |
Preservados: Fp 1.6; 2 Tm 4.18; 1 Pe 1.5; Jd 24 |
Com arrebatamento: 1 Ts 4.17 |
Não se envergonham da mesma: 1 Jo 2.28; 1 Jo 4.17 |
Um Aviso Necessário
Juntamente com essas primeiras prestações das bênçãos da era
vindoura, os crentes podem desfrutar tempos especiais de refrigério pela
presença do senhor, sempre que se arrependerem ou mudarem de atitude em relação
a Ele (At 3.19). Também devemos nos lembrar de suas advertências. Muitas e
muitas vezes JESUS enfatizou a importância de estarmos preparados e vivermos na
iminência de sua vinda (Mt 24.42,44,50; 25.13; Lc 35,40; 21.34-36).
JESUS comparou o mundo prevalecente na ocasião de sua vinda com o
mundo dos dias de Noé. A despeito dos avisos, da pregação, da construção da
arca, da reunião dos animais, as pessoas estavam distraídas e despreparadas. Na
realidade, não acreditavam na vinda do julgamento de DEUS. Para essas pessoas,
o dia do dilúvio amanheceu como qualquer outro: planejavam suas refeições, seus
momentos de lazer, suas festas, seus casamentos. Mas naquele dia o mundo, como
conheciam, acabou. Da mesma forma, o mundo dos dias de hoje prosseguirá às
cegas, fazendo seus próprios planos. Mas um dia JESUS repentinamente virá (Mt
24.37-39). A subtaneidade de sua vinda é realçada com maiores detalhes em
Mateus 24.43-50.
Para enfatizar que sua vinda se dará num dia comum, JESUS disse:
“Estando dois [homens] no campo, será levado um e deixado o outro; estando duas
[mulheres] moendo no moinho, será levada uma, e deixada [a] outra”(Mt
24.40,41). Quer dizer, as pessoas estarão fazendo suas tarefas normais, do dia
a dia, quando, repentinamente, haverá uma separação. “Levar”
(gr. paralambanetai) significa “levar consigo” ou “receber”. JESUS
“levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu”(Mt 26.38). Ele prometeu:
“Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo” (Jo 14.3).” (HORTON,
Stanley M . O Ensino Bíblico das Últimas Coisas. RJ:CPAD, 2002,
p.70-1)
Foi com os ensinos de JESUS que Paulo aprendeu que o crente deve
estar preparado para a vinda do Senhor: compare Lucas 21.34 com 1
Tessalonicenses 5.4 (veja l Co 1.7-8; Fp 1.10-11; 1Ts3.13).
Lucas 21.34 E olhai por vós, não aconteça que os vossos
corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e
venha sobre vós de improviso aquele dia.
O noivo deve achar a noiva em santificação para que a possa
conduzir à sua mansão celestial.
Esta é a vontade de DEUS: a vossa santificação; que eviteis a
impureza; 1 Tessalonicenses 4:3
Pois DEUS não nos chamou para a impureza, mas para a
santidade. 1 Tessalonicenses 4:7
Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual
ninguém pode ver o Senhor. Hebreus 12:14
Mas agora, libertados do pecado e feitos servos de DEUS, tendes por
fruto a santidade; e o termo é a vida eterna. Romanos 6:22
Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, e santificados pelo
ESPÍRITO, para obedecer a JESUS CRISTO e receber a sua parte da aspersão do seu
sangue. A graça e a paz vos sejam dadas em abundância. 1 Pedro 1:2
Nós, porém, sentimo-nos na obrigação de incessantemente dar graças
a DEUS a respeito de vós, irmãos queridos de DEUS, porque desde o princípio vos
escolheu DEUS para vos dar a salvação, pela santificação do ESPÍRITO e pela fé
na verdade. 2 Tessalonicenses 2:13
Depositários de tais promessas, caríssimos, purifiquemo-nos de toda
imundície da carne e do espírito, realizando plenamente nossa santificação no
temor de DEUS. 2 Coríntios7:1
Contudo, ela poderá salvar-se, cumprindo os deveres de mãe,
contanto que permaneça com modéstia na fé, na caridade e na santidade. 1
Timóteo 2:15
Que cada um de vós saiba possuir o seu corpo santa e
honestamente, 1 Tessalonicenses 4:4
Por uma só oblação ele realizou a perfeição definitiva daqueles que
recebem a santificação. Hebreus 10:14
Vou-me servir de linguagem corrente entre os homens, por causa da
fraqueza da vossa carne. Pois, como pusestes os vossos membros a serviço da
impureza e do mal para cometer a iniquidade, assim ponde agora os vossos
Membros a serviço da justiça para chegar à santidade. Romanos 6:19
Que, segundo o ESPÍRITO de santidade, foi estabelecido Filho de
DEUS no poder por sua ressurreição dos mortos; Romanos1:4
TRICOTOMIA - O DEUS da paz vos conceda santidade perfeita. Que todo
o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a
vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO! 1 Tessalonicenses 5:23.
Somos espírito - o que liga o homem a DEUS. precisa de oração para
estar ligado a DEUS.
Possuímos uma alma - Intelecto, inteligência, poder de decisão
entre servir a DEUS ou ao Diabo - Precisa ser alimentada pela palavra de DEUS.
Moramos em um corpo - casa terrestre - sente saudades do tempo
passado que vivia segundo suas concupiscências - Precisa ser domado,
controlado, subjugado - Precisamos de jejum e viver ocupados na obra de DEUS.
DEZ VIRGENS - MATEUS 25.1-13
1 ENTÃO o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando
as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
Reino dos Céus = Reino espiritual, superior, eterno, não visto
pelos homens naturais, somente pelos espirituais e perdido pelos carnais.
Semelhante = Não é igual, é semelhante,
ou seja, parece-se. Representa.
Dez = Alguns acreditam ser um número que
indica perfeição ou totalidade, porém é apenas um número redondo ou par para
ser dividido em dois grupos significativos.
Se fosse um número especial os dez mandamento não seriam reduzidos
a dois mandamentos por JESUS: “Amar a DEUS sobre todas as coisas e Amar ao
próximo com a ti mesmo”. O número de todos os salvos, que formam o corpo de
CRISTO na Terra, A Igreja.
Virgens = Não significa virgindade física, mas
sim pureza, santidade, salvação, comunhão com DEUS, separação para DEUS, Salvos
em CRISTO que receberam o ESPÍRITO SANTO, a Igreja.
Tomando = Se preparando, aceitando a JESUS ao
ouvir o evangelho.
Lâmpadas = Lamparinas feitas de barro ou argila,
com orifício para se colocar azeite e lugar para se colocar pedaço de linho
fino retorcido para queimar. Representa Nosso corpo físico, Templo para receber
o SANTO ESPÍRITO. O fio de linho representa nosso espírito e o azeite o
ESPÍRITO SANTO, sendo o fogo a representação de JESUS que acende ou religa-nos
a DEUS através do Novo Nascimento, ocorrido no momento de nossa conversão e
posterior enchimento total no batismo com o ESPÍRITO SANTO.
Saíram = As virgens que representam a Igreja
estão prontas para irem ao encontro do noivo assim como a Igreja está pronta
para se encontrar com o noivo JESUS CRISTO nos ares no momento do arrebatamento
da Igreja, este desejo de sair ao encontro do noivo deve estar sempre no mais
íntimo de nosso ser.
Ao Encontro = O momento tão esperado é
chegado, todo o trabalho e paciência agora será recompensado, é o encontro mais
desejado depois de tanta espera, assim também a Igreja ama e deseja se
encontrar com seu salvador JESUS CRISTO, Neste dia terá valido a pena tanto
sofrimento, tanto esforço, tanta expectativa, nos encontremos com o desejado, o
amado, o nosso redentor, este é o nosso maior anelo, nosso maior desejo.
2 E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
Cinco = A metade, 50%, representa uma quantidade
em meio ao total, JESUS não está querendo dizer aqui que só a metade da
denominada “Igreja” será arrebatada.
Eram prudentes =
Como vemos a prudência prevê o futuro e se prepara para enfrentá-lo
com o devido equipamento necessário.
Assim o crente que estuda a Palavra de DEUS sabe que o Senhor virá
e isso é imprescindível para que o mesmo esteja pronto e trabalhando, para que
seu Senhor ao chegar o ache fazendo assim, ocupado na obra de DEUS. Somente
aqueles que têm em si o temor de DEUS acham a sabedoria para se prevenirem para
a hora da volta do noivo (Pv.1:2,4,7).
A comunhão com o ESPÍRITO SANTO nos trás conhecimento do futuro,
pois O Mesmo é nosso professor e nos revela as palavras de JESUS a respeito do
futuro, nosso arrebatamento e posterior reinado com CRISTO e morada eterna com
DEUS; assim é prudente que se mantém em comunhão com DEUS através do ESPÍRITO
SANTO, ou seja, mantém a lâmpada cheia de azeite (símbolo do ESPÍRITO SANTO)
Devemos amar a vinda de nosso salvador:
2Tm 4.8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o
Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a
todos os que amarem a sua vinda.
E cinco loucas = Loucas = Que perderam a razão;
doidas; alienadas; insensatas; imprudentes; doidivanas; brincalhonas;
folgazonas; apaixonadas; indivíduo que perdeu o uso da razão; demente.
Assim estas noivas não tinham a verdadeira noção da importância da
vinda do noivo, não previam que o noivo poderia demorar, não tomaram as devidas
precauções para estarem devidamente munidas de azeite em todo o tempo da
espera; para elas era apenas uma brincadeira a vinda do noivo, mais um
divertimento, não amavam, estavam apenas apaixonadas.
3 As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
As loucas = As
despreparadas, representam os crentes carnais, que vivem sem a comunhão com o
ESPÍRITO SANTO, mas com o nome de crentes.
Tomando = Pensavam que estavam prontas, ficaram
surpresas com a falta de azeite, talvez tenham se esquecido do valor que o
noivo daria ao azeite. Chegaram a sair ao encontro do noivo, porém notaram que
algo estava errado.
Suas Lâmpadas = Estavam bem vestidas,
estavam bem adornadas, estavam bem pintadas, estavam no meio das outras,
estavam trabalhando como as outras.
Não levaram azeite consigo = Deveriam
ter levado azeite sobressalente numa vasilha separada, pois não sabiam a que
hora o noivo chegaria e não poderiam esperar no escuro; assim também temos que
manter-nos na oração e nos estudo da Palavra de DEUS, em abundância pra não
ficarmos no escuro e nem desprovidos de desejo de nos encontrar com JESUS.
As noivas se esqueceram do mais importante, sem azeite não há fogo e sem
fogo não há luz e sem luz não há festa e sem festa não há noivo e nem
casamento. Sem o ESPÍRITO SANTO não há salvação, não há encontro com JESUS.
4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas
lâmpadas.
As Prudentes = As sábias, as preparadas, as
prevenidas, representam os crentes que estão em constante oração e em constante
trabalho para o Senhor, são os crentes verdadeiros e fiéis que não se cansam de
esperar, pois sabem que quem fez a promessa, certamente a cumprirá: Ap 22.20
Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Respondamos
então: Amém. Ora vem, Senhor JESUS!!!!!!!
Levaram azeite em suas vasilhas = Pegaram
das vasilhas que levavam e tornaram a encher as lâmpadas. Estavam em comunhão
com o ESPÍRITO SANTO e sendo assim é fácil ser cheio novamente.
Com as suas lâmpadas = Lâmpadas
providas de azeite e pavio suficientes para esperar o noivo e
acompanhá-lo. Representam os crentes que seus corpos são Templo do ESPÍRITO
SANTO, são luzes do mundo a iluminar o caminho para CRISTO, pois JESUS disse:
Jo 8.12 Falou-lhes, pois, JESUS outra vez, dizendo: Eu sou a [luz do mundo];
quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
5 E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
E, tardando o esposo = Demorando
o noivo, agora chamado esposo, pois o futuro era certo, o casamento era certo,
pois o noivo nunca falhava em seus compromissos. Assim JESUS também nos convida
a sermos a esposa de CRISTO, sabemos que nossa união com Ele é certa e se
aproxima o dia.
A demora é vista para os que não estão prontos como algo penoso e
que causa desconfiança, porém para os que estão prontos para o encontro a
demora é pela misericórdia do noivo pelos que ainda não estão prontos.
JESUS está voltando e só não voltou ainda devido ao nosso fracasso
na evangelização do mundo, é pela misericórdia de tantos excluídos, de tantos
que nem sequer uma vez ouviram o maravilhoso nome de JESUS.
Tosquenejaram todas, e adormeceram = O
cochilo trouxe o adormecimento, é perigoso o sono do despreparado, pois seu
sono é o de condenação, porém para os que dormem o sono da paz e segurança em
DEUS, o adormecimento é mais uma prova da comunhão com o ESPÍRITO SANTO.
Também temos aqui a visão do crente que peca, porém se arrepende e
corre aos braços do perdoador.
1Jo 1. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
Infelizmente as outras dormiram o sono da negligência, o sono da
condenação eterna, pois não estavam preparadas para o encontro, embora saibamos
que em um dia no passado estiveram prontas, pois não é à toa que eram virgens e
estavam esperando o noivo.
6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao
encontro.
Mas à meia-noite = Hora da chegada
do noivo. Para nós, hora do arrebatamento, o final da espera, o dia da alegria
maior no ESPÍRITO, a hora mais desejada do crente. Findou a luta, a batalha foi
ganha, ufa! Chegamos, conseguimos, JESUS eu quero te ver, eu quero te abraçar!!!!
ouviu-se um clamor = O grito do
emissário que vinha gritando pela cidade, como o tocar da trombeta, como a voz
de muitos anjos.
1Ts 4.16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com
voz de arcanjo, e com a trombeta de DEUS; e os que morreram em CRISTO
ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e
assim estaremos sempre com o Senhor.
Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro = Olha
Ele aí, valeu a pena a espera, valeu a pena ser prevenido, valeu a pena ser
fiel. Ele é o salvador, Ele é o Senhor, Ele veio nos buscar, vamos correndo ao
seu encontro.
7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas
lâmpadas.
Então todas aquelas virgens se levantaram = Todas
se levantaram, todas estavam ali reunidas para receberem o noivo, todas
caminharam ao encontro do noivo; assim muitos naquele dia vão correr ao
encontro do noivo...
E prepararam as suas lâmpadas = Todas
tinham lâmpadas, todas empunharam suas lâmpadas; todas acreditaram estarem
prontas...
8 E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite,
porque as
nossas lâmpadas se apagam.
E as loucas disseram às prudentes = Aquelas
que não estavam preparadas, agora vão até aquelas que a todo o tempo conferiam
seus utensílios para não esquecerem nada.
Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. =
A diferença agora apareceu, 5 tinham azeite e cinco não o tinham,
agora foi revelado o segredo, o oculto, até agora eram todas iguais no
trabalho, na espera, no sono, porém agora foi descoberta a falta de preparo, a
falta de prudência. O apagar das lâmpadas significava falta de azeite e
conseqüente perda de direito a participar do cortejo e posterior festa de
casamento. Assim também na hora do arrebatamento muitos que tinham nome de
crentes, se vestiam como crentes, tinham bíblia com crentes, faziam obras como
crentes, falavam como crentes e até faziam milagres como crentes, serão
impedidos de serem arrebatados, pois vivem em iniqüidade.
Lc 13.27 E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós
sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade.
9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos
falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso
que nos falte a nós e a vós = Não havia outra
solução, pois se as prudentes ajudassem às imprudentes ou loucas, elas seriam
prejudicadas e também não entrariam nas bodas.
Assim também os crentes não podem participar dos pecados alheios,
de falsos crentes irresponsáveis, pois correrão o risco de não subirem no
arrebatamento.
1Tm 5.22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem
participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
Ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
O conselho das prudentes era para que fossem em busca do mesmo modo
que elas foram e conseguiram, porém, o mais provável é que não haveria mais
tempo para fazê-lo, primeiro devido ao avançado horário quando não havia mais
local de venda de azeite aberto e depois porque o noivo não esperaria pessoas
que não foram para sua festa preparadas. Assim o conselho das prudentes foi
apenas uma maneira de se livrarem das loucas, pois para elas não havia mais
solução.
Aprendemos daí que na hora do arrebatamento quem estiver pronto
sobe e quem não estiver fica, pois a Igreja vai ser arrebatada e não haverá
mais quem pregue o evangelho cheio do ESPÍRITO SANTO e nem quem imponha as mãos
sobre outro para que receba o ESPÍRITO SANTO, pois quem o fazia, agora foi
arrebatado. O azeite (ESPÍRITO SANTO) será levado da Terra, subirá junto com as
lâmpadas (Os crentes). Não há tempo, é num piscar de olhos.
1Co 15. 52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a
última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados.
10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam
preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo = Por incrível
que pareça, as néscias ainda foram procurar quem vendesse o azeite, era muita a
falta de conhecimento do horário do comércio e da paciência do noivo com
pessoas loucas. O esposo chegou, pegou a noiva e partiu para sua casa, não
podia esperar por virgens despreparadas.
Temos aqui a advertência de não acreditarmos em falsos
ensinos que dizem que uns nasceram para serem salvos e outros para serem
perdidos. Não, a chance é para todos, portanto, estejamos prontos, pois só
sobem os prontos e não os que estão se aprontando.
Hb 10. 22 Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira
certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo
lavado com água limpa,
11 E as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se
a porta.
Somente as 5 que estavam preparadas entraram para a festa de
casamento, não dava mais tempo, fechou-se a porta.
Somente entrarão para as bodas do cordeiro os salvos, os
preparados, os que dão valor e se esforçam por estarem ali antes que as portas
se fechem.
Ap 3.7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve:
Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que
abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:
E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor,
Senhor, abre-nos.
Não creio que tenham comprado azeite, mas que tentaram entrar sem
lâmpadas, porém não foram recebidas, mesmo que chamassem o noivo de senhor.
Não há jeitinho brasileiro no céu, não há como entrar sem o
ESPÍRITO SANTO.
Mt 7.21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos
céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
12 E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não
conheço.
Não conhecer é dizer que não reconhece no escuro.
Assim JESUS não reconhece como irmão, como filho de DEUS quem vive
em trevas, sem a luz que vem da comunhão com o ESPÍRITO SANTO.
13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem
há de vir.
Agora o noivo dá um conselho ou uma advertência para todos os que
ouviram a parábola:
Estejam preparados, com muita unção do ESPÍRITO SANTO, em comunhão
estreita com o mesmo e isto significa ter tudo em comum, ter o desejo maior de
estar com CRISTO para sempre!!!!!!!!!
A DISTRIBUIÇÃO DOS TALENTOS (MT 25.14,15)
1. O que era talento?
O talento passou a representar um valor monetário que podia ser
bronze, prata ou ouro. Um talento equivalia a 60 minas, e uma mina,
aproximadamente, a 50 ciclos. Portanto, um talento de ouro ou prata era uma grande
quantia.
Podia também uma soma em dinheiro ou ouro ou prata, ser dado a
alguém como Talento (Porque a quantia dada era igual ao valor de 1 Talento).
2. O significado dos talentos na parábola.
Nesta parábola, os talentos têm um sentido figurado que representam
valores pessoais, aptidões naturais, oportunidades que DEUS nos dá para
fazermos a sua obra, como autênticos mordomos.
Os talentos naturais são aquelas aptidões e inclinações natas que
todo homem traz consigo desde o nascimento. São dons ou inclinações naturais
para uma variedade de coisas boas.
A música, a poesia, as letras, a pintura, artes de modo geral, são
exemplos de dons naturais. Esses talentos, apesar de naturais, são dotações da
parte de DEUS.
Ressaltamos que quando uma pessoa aceita a JESUS como seu Salvador,
todos os talentos evidenciados em sua vida adquirirão uma nova dimensão...
Os artistas seculares – os cantores, atores, atletas, entre outros,
estão sempre procurando se apresentar da melhor maneira possível, esforçando-se
para agradar a todos. Enquanto isto, observamos que muitos cristãos que possuem
talentos diversos estão se acomodando e se conformando em oferecer a DEUS
apenas uma parte mínima das suas reais possibilidades. Não fazem mais e melhor
o que estão fazendo para DEUS. Não esqueçamos que todos a mos comparecer ante o
tribunal de CRISTO para dar contas dos nossos feitos, e para receber a
recompensa de acordo com o uso que fizermos dos nossos talentos (2 Co 5.10).
Num sentido mais profundo e espiritual, para a Igreja, os talentos
representam os Dons de DEUS, de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO, que são
capacitações ou manifestações especiais do ESPÍRITO SANTO agindo no crente para
o progresso da obra de DEUS na Terra. São armas de guerra contra o reino das
trevas.
A SANTIFICAÇÃO - BEP - CPAD
1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO,
para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos
sejam multiplicadas”.
Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do
mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e
servi-lo com alegria.
(1) Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação
é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37),
“irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co
7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não
fingida” (1Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do
pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça
para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e
“vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO
mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do
poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo
atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o
fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de
dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl
5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).
(2) Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de
um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na
obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp
2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe
deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18);
por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu
Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não
pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da
tentação e da possibilidade do pecado.
(3) A santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os
israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da
maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5).
De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As
Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb
12.14).
(4) Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com
CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo
sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador
e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co
6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
(5) A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp
2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o
crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de
praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do
espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do
mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
(6) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão
com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16),
dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17),
tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a
justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à
disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO
SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).
(7) Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de
abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato
definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de
Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co
5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é
descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os
desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados
pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18),
e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
(8) A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva,
à parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação
da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para
separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto Dele (2Co
6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e
santo e recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para
viver uma vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).
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Lição 13 - Aguardando a Vinda de JESUS
Lições Bíblicas do 3º Trimestre De 2005 - Vida
Santa Até A Volta De CRISTO: Conselhos Para Uma Vida Vitoriosa - Comentarista:
Pr. Elinaldo Renovato De Lima - Livro Tema: 1e 2 Tessalonicenses
Os sinais preditos na Bíblia indicam a iminente vinda de
JESUS para buscar sua Igreja. Como servos de DEUS, devemos vigiar e orar.
2 TESSALONICENSES 2.1,2,7,8; 3.6,7
2 TESSALONICENSES 2.1 Ora, irmãos, rogamos-vos, pela
vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO e pela nossa reunião com ele, 2 que
não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por
espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de
CRISTO estivesse já perto. 3 Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não
será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o
filho da perdição, 4 o qual se opõe de se levanta contra tudo o que se chama
DEUS ou se adora; de sorte que se assentará, como DEUS, no templo de DEUS,
querendo parecer DEUS. 5 Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando
ainda estava convosco? 6 E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu
próprio tempo seja manifestado. 7 Porque já o mistério da injustiça opera;
somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado; 8 e, então, será
revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e
aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
Os tessalonicenses, devido às suas muitas perseguições estavam
sendo enganados por falsos mestres que lhes ensinava que a grande tribulação já
havia sido iniciada e que agora deveriam esperar a vinda visível de CRISTO e o
início imediato do milênio. Paulo escreve a eles para que saibam que esta época
só acontecerá após o arrebatamento e que antes de acontecer o que eles
imaginavam estar acontecendo, o anticristo se manifestaria e seria identificado
pela igreja.
2 TESSALONICENSES 3. 6 Mandamos-vos,
porém, irmãos, em nome de nosso Senhor JESUS CRISTO, que vos aparteis de
todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós
recebeu. 7 Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos
houvemos desordenadamente entre vós,
O anticristo só poderá assumir seu governo após a igreja cheia do
ESPÍRITO SANTO sair da terra, no arrebatamento.
LEITURAS
Mt 24.36 Daquele dia e hora ninguém sabe MAS UNICAMENTE MEU
PAI.
36 Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus,
nem o Filho, mas unicamente meu Pai.
O versículo 36 afirma que o Filho não sabe o tempo da sua volta.
Esta expressão refere-se apenas ao tempo em que CRISTO esteve na terra.
Certamente, quando JESUS reassumiu a sua glória anterior (Jo 17.5),
passou a conhecer a data da sua futura volta. Os santos da tribulação poderão
saber o tempo da sua volta, observando os sinais dessa tribulação que CRISTO
descreveu.
Mt 24.42 Esperando com vigilância
Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
PORTANTO, VIGIAI. Vigiai (gr. gregoreo) é um imperativo presente e
denota uma vigília constante no tempo atual. A razão para a vigília constante,
hoje, e não apenas no futuro, é que os crentes dos dias atuais não sabem quando
o Senhor virá buscá-los (ver Jo 14.3 nota). Não haverá sinais específicos de
aviso para eles. Nunca devem presumir que Ele não poderá vir hoje (ver v. 44;
cf. Mc 13.33-37). A volta de CRISTO para buscar a igreja pode ocorrer a
qualquer dia.
NÃO SABEIS A QUE HORA. A advertência de CRISTO aos seus discípulos para estarem
sempre apercebidos para a sua vinda, por não saberem quando ela se dará, cremos
ser uma referência à volta de CRISTO, vindo do céu, para tirar do mundo os
santos da Igreja, i.e., o arrebatamento (ver Jo 14.3 ).
(1) JESUS afirma claramente que sua vinda para levar os
santos antes da tribulação será numa ocasião inesperada. Ele não somente
declara que eles não sabem a hora (v. 42), mas também que Ele voltará à hora em
que não pensais (v. 44). Isto indica claramente que haverá surpresa, espanto, e
que os fiéis não saberão o momento certo da sua vinda. Assim sendo, para os
santos da igreja, JESUS virá num momento inesperado (v. 44). Isto
claramente fala de surpresa, pasmo e rapidez nesta específica fase da vinda de CRISTO.
Este evento é chamado de primeira fase da segunda vinda de CRISTO.
(2) Quanto à vinda de CRISTO com poder e grande glória, para julgar
o mundo depois da tribulação (v. 30; Ap 19.11-21), ela será aguardada e
prevista v. 33; Lc 21.28). O cumprimento dos eventos e sinais durante a
tribulação suscitará nos santos a certeza e a expectativa da ocasião da volta
de CRISTO, ao passo que os santos da igreja dos dias atuais terão surpresa por
ocasião do seu arrebatamento (ver 24.44; Jo 14.3). A vinda de CRISTO depois da
tribulação é comumente chamada a segunda fase da
vinda de CRISTO.
Mt 26.41 Esperando com oração
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o
espírito está pronto, mas a carne é fraca.
Marcos 13.33 Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará
o tempo.
Marcos 14.38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Lucas 22 .40 E, quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não
entreis em tentação.
46 E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai para que não
entreis em tentação.
Efésios 6.18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e
vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
1 Pe 1.13-15 Esperando com santidade
Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e
esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de JESUS
CRISTO, 14 como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências
que antes havia em vossa ignorância; 15 mas, como pé santo aquele que vos
chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
Lucas 12.35 Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas, as vossas
candeias.
Efésios 6.14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a
verdade, e vestida a couraça da justiça,
Lucas 1.74 de conceder-nos que, libertados das mãos de nossos inimigos, o
servíssemos sem temor,
75 em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.
2 Coríntios 7.1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de
toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de
DEUS.
1 Tessalonicenses 4.3 Porque esta é a vontade de DEUS, a vossa santificação:
que vos abstenhais da prostituição,
Jo 13.34,35 Esperando com amor
34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como
eu vos amei a vós, que
também vós uns aos outros vos ameis.
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos
outros.
AMEIS UNS AOS OUTROS. O cristão é exortado a amar de um modo
especial a todos os outros cristãos verdadeiros, quer sejam membros da sua
igreja e da sua persuasão teológica, quer não.
(1) Isso significa que o crente deve saber distinguir os cristãos
verdadeiros daqueles cuja confissão de fé é falsa, observando a sua obediência
a JESUS CRISTO e sua lealdade às Sagradas Escrituras (5.24; 8.31; 10.27;
Mt 7.21; Gl 1.9).
(2) Isso significa que quem possui uma fé viva em JESUS
CRISTO e é leal à Palavra inspirada e inerrante de DEUS, conforme tal
pessoa a compreende, e que resiste ao espírito modernista e mundano
predominante em nossos tempos, é meu irmão em CRISTO e merece meu amor,
consideração e apoio especiais.
(3) Amar a todos os cristãos verdadeiros, inclusive os que não
pertencem à minha igreja, não significa transigir ou acomodar minhas crenças
bíblicas específicas nos casos de diferenças doutrinárias. Também não significa
querer promover união denominacional.
(4) O cristão nunca deverá transigir quanto à santidade de DEUS. É
essencial que o amor a DEUS e à sua vontade, conforme revelados na sua Palavra,
controlem e orientem nosso amor ao próximo. O amor a DEUS deve sempre ocupar o
primeiro lugar em nossa vida (Mt 22.37,39).
13.35 CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca
distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma,
um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por
isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma
solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem
uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar
ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para
promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts
1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).
Ef 5.18 Esperando cheio do ESPÍRITO SANTO
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos
do ESPÍRITO,
VINHO. A declaração de Paulo no versículo 18, demonstra que a
plenitude do ESPÍRITO SANTO depende do modo como o crente corresponde à graça
que lhe é dada para viver em santificação. Isso quer dizer que a pessoa não
pode estar "embriagada com vinho" e, ao mesmo tempo, "cheia do
ESPÍRITO". Paulo adverte todos os crentes a respeito das obras da carne;
que os que cometem tais coisas "não herdarão o reino de DEUS" (Gl
5.19-21; cf. Ef 5.3-7). Além disso, "os que cometem tais coisas" (Gl
5.21) não terão a presença interior do ESPÍRITO SANTO, nem a sua plenitude.
Noutras palavras, não ter "o fruto do ESPÍRITO" (Gl 5.22,23) é perder
a plenitude do ESPÍRITO (Ef 5.18; ver At 8.21).
5.18 ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO. "Enchei-vos" (imperativo passivo
presente) tem o significado, em grego, de "ser enchido repetidas
vezes". A vida espiritual do filho de DEUS deve experimentar a renovação
constante (3.14-19; 4.22-24; Rm 12.2), mediante enchimentos repetidos do
ESPÍRITO SANTO.
(1) O cristão deve ser batizado no ESPÍRITO SANTO após a conversão
(ver At 1.5; 2.4), mas também deve renovar-se no ESPÍRITO repetidas vezes, para
adoração a DEUS, serviço e testemunho (ver At 4.31-33).
(2) Experimentamos enchimentos repetidos do ESPÍRITO SANTO quando
mantemos uma fé viva em JESUS CRISTO (Gl 3.5), estamos repletos
da Palavra de DEUS (Cl 3.16), oramos, damos graças e cantamos ao Senhor (1 Co
14.15; Ef 5.19,20), servimos ao próximo (Ef 5.21 ) e fazemos aquilo que o
ESPÍRITO SANTO quer (Rm 8.1-14; Gl 5.16ss.; Ef 4.30; 1 Ts 5.19).
(3) Alguns resultados de ser cheio do ESPÍRITO SANTO são:
(a) falar com alegria a DEUS, em salmos, hinos e cânticos
espirituais (v. 19),
(b) dar graças (v. 20) e
(c) sujeitar-nos uns aos outros (v. 21).
INTRODUÇÃO
A vinda de JESUS deve ser a memória cristã sempre atual e atuante
em nossos dias.
Esperar a hora e o dia é ser sábio e prudente, pois os sinais da
volta de JESUS são claros e cada dia mais são espantosos pelo seu cumprimento
das escrituras; quanto ao dia do Senhor, ou da ira de DEUS, ainda acontecerá
após o arrebatamento e então com a ida do ESPÍRITO SANTO ao encontro de JESUS,
conduzindo sua noiva, a igreja, nesta oportunidade o Anticristo se manifestará,
seu intento é destruir os judeus e tudo o que nomeia DEUS. O fim do governo do
Anticristo acontecerá na batalha do Armagedom e conseqüente derrota de seus
exércitos por CRISTO e Seu poder. Ainda nesta lição veremos como tratar com os
desordeiros e falsos mestres que se infiltram na igreja.
I. A ESPERA COM SABEDORIA E PRUDÊNCIA
Gl 1.6 Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente
aquele que os chamou pela graça de CRISTO, para seguirem outro evangelho 7 que,
na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão
perturbando, querendo perverter o evangelho de CRISTO. 8 Mas ainda que nós ou
um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que
seja amaldiçoado! 9 Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um
evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!
A idéia é que somente a Palavra inspirada de DEUS deve ser aceita
como doutrina de DEUS, transmitida oralmente por JESUS e seus apóstolos,
incluindo-se aqui, Lucas, Marcos, Paulo e Tiago.
Os mestres e escritores de cartas que aparecessem dizendo-se
portadores da Palavra de DEUS, deveriam ser colocados à prova e analisadas suas
palavras de acordo com os escritos dos mencionados acima.
Nossa vigilância e santidade são nossa garantia de estarmos prontos
para o tão esperado dia do arrebatamento, quando CRISTO virá nos buscar.
toda seita ou grupo herético tem um líder com uma profecia que
diferente do que está na Bíblia e leva após si inúmeros incautos e ignorantes
das escrituras.
2 TESSALONICENSES 2.1 Ora, irmãos, rogamos-vos, pela vinda de nosso
Senhor JESUS CRISTO e pela nossa reunião com ele,
2.1 A VINDA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Na sua primeira epístola aos
Tessalonicenses, Paulo garantiu que todos os crentes verdadeiros serão
arrebatados para encontrar o Senhor nos ares e assim ficarão para sempre com
Ele (1 Ts 4.13-18). Esse evento os livraria da ira futura de DEUS sobre a terra
(1 Ts 1.10; 5.9,10). Agora, porém, os falsos mestres ensinavam que o Dia de
Senhor ("Dia de CRISTO") já havia começado, e que a ira final de DEUS
estava sendo derramada sobre a terra.
2 TESSALONICENSES 2.2 que não vos movais facilmente do vosso
entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por
epístola, como de nós, como se o Dia de CRISTO estivesse já perto.
2.2 NÃO VOS MOVAIS FACILMENTE... NEM VOS PERTURBEIS. Os tessalonicenses
estavam perturbados por causa do que os falsos mestres estavam ensinando
sobre o Dia do Senhor. Paulo lhes escreveu para não se alarmarem, porque o dia
da ira de DEUS ainda não era chegado. Duas coisas assinalarão essa
chegada:
(1) Haverá uma "apostasia" específica; e
(2) Manifestar-se-á "o homem do pecado" (v. 3). Paulo
declara, em seguida, que esses dois eventos não se cumprirão enquanto
"um que, agora, resiste... seja tirado" (v.7). As palavras de Paulo:
"quer por espírito, quer por palavra", talvez indiquem que os falsos
ensinos eram transmitidos através de línguas, com interpretação, ou através de
profecia (ver 1 Co 14.29).
PALAVRAS DE EXORTAÇÃO
1. Eleitos desde o principio (2 Ts 2.13-17). Paulo
eleva mais uma gratidão a DEUS pelos crentes tessalonicenses (v.13). Seu pastor,
dirigente e professor da Escola Dominical louvam a DEUS por sua vida? Afirma
Paulo que os tessalonicenses foram eleitos “desde o princípio para a
salvação, em santificação do ESPÍRITO e fé da verdade” (v.13).
Observemos: a eleição antecede a predestinação conforme Ef 1.4. Há
quem propague uma eleição e predestinação extra-bíblicas, que priva o ser
humano do livre-arbítrio. DEUS, porém, é justo; não faz acepção de pessoas (Dt
10.17; Ml 2.9; At 10.34; Rm 2.11; Tg 2.9). Ele não criou uns para a salvação e
outros para a perdição eterna. Como JESUS morreu por toda a humanidade,
todo o que nEle crê será salvo.
2. DEUS guarda o crente do maligno (2 Ts 2,3). Oremos
uns pelos outros para que nos guarde “dos homens maus e dissolutos, porque a fé
não é de todos”. Os obreiros, por sua vez, devem orar para que DEUS guarde os
crentes (v.3).
3. Como lidar com os desordenados na igreja (2 Ts 3.6-15).
2 TESSALONICENSES 3.6 Mandamos-vos, porém, irmãos, em nome de nosso
Senhor JESUS CRISTO, que vos aparteis de todo irmão que andar
desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu.
3.6 TODO IRMÃO QUE ANDAR DESORDENADAMENTE. Esses que
andavam desordenadamente eram desocupados e inimigos do trabalho. Tiravam
proveito da generosidade da igreja (cf. 1 Ts 4.9,10) e dependiam, também,
dos irmãos que ganhavam a vida trabalhando normalmente (vv. 6-15).
(1) Paulo diz que tais pessoas devem ser disciplinadas mediante a
recusa de lhes dar sustento e o privá-los da comunhão da igreja (vv.
6,14).
(2) Embora Paulo ensine que se ajude aos verdadeiramente
necessitados, ele não ensina, em parte alguma, que se deva dar comida ou
dinheiro às pessoas em perfeitas condições físicas de trabalho, que não
querem emprego fixo para ganhar a vida (cf. v. 10).
7 Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos
desordenadamente entre vós,
1 Coríntios 4.16 Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.
1 Coríntios 11.1 Sede meus imitadores, como também eu, de CRISTO.
1 Tessalonicenses 1.6 E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor,
recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do ESPÍRITO SANTO, 7 de
maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
Na igreja de Tessalônica (como ocorre em nossos dias), existem
pessoas desocupadas, desobedientes, irreverentes com as coisas santas,
problemáticas e que querem viver sem trabalhar.
a) Apartar-se do desordenado (3.6). Esta doutrina pode parecer
dura. Mas a comunhão de que desfrutamos com o santos, na igreja, é algo muito
sério e sublime; não pode ser compartilhada com quem afronta a santidade do
Senhor (Rm 16.17; 1 Tm 6.5). O apóstolo evoca seu próprio exemplo de
integridade (vv. 7-9). Determina ele que, “em nome de nosso Senhor JESUS
CRISTO”, devemos apartar-nos “de todo o irmão que andar desordenadamente” (v
6).
b) Se não trabalham, não comam (v.10). Paulo deixa bem claro: não
deve haver tolerância com os desordenados e desocupados. O ensino do apóstolo é
incisivo: “...se alguém não quer trabalhar, não coma também...”. Os tais, além
de viverem na ociosidade, intrometiam-se na vida dos outros (vv.11, 12). A
Bíblia reprova e execra a preguiça e à ociosidade (Pv 6.6-9; 12.27; 15.19).
“Tanto o apóstolo Paulo quanto CRISTO revelam um quadro difícil da
condição de grande parte da igreja — moral, espiritual e doutrinariamente — à
medida que a era presente chega ao seu fim (cf. Mt 24.5,10-13,24; 1 Tm 4.1; 2
Tm 4.3,4). Paulo, principalmente, ressalta que nos últimos dias elementos
ímpios ingressarão nas igrejas em geral.
Essa ‘apostasia’ dentro da igreja terá duas dimensões. (i) A
apostasia teológica, que é o desvio de parte ou totalidade dos ensinos de
CRISTO e dos apóstolos, ou a rejeição deles (1 Tm 4.1; 2 Tm 4.3). Os falsos
dirigentes apresentarão uma salvação fácil e uma graça divina sem valor,
desprezando as exigências de CRISTO quanto ao arrependimento, à separação da
imoralidade, e à lealdade a DEUS e seus padrões (2 Pe 2.1-3, 12-19). Os falsos
evangelhos, voltados a interesses humanos, necessidades e alvos egoístas,
gozarão de popularidade. (ii) A apostasia moral, que é o abandono da comunhão
salvífica com CRISTO e o envolvimento com o pecado e a imoralidade. Esses
apóstatas poderão até anunciar a sã doutrina bíblica, e mesmo assim nada terem
com os padrões morais de DEUS (Is 29.13; Mt 23.25-28). Muitas igrejas
permitirão quase tudo, para terem muitos membros, dinheiro, sucesso e prestígio
(ver 1 Tm 4.1 nota). O evangelho da cruz, com o desafio de sofrer por CRISTO
(Fp 1.29), de renunciar todo pecado (Rm 8.13), de sacrificar-se pelo reino de
DEUS e de renunciar a si mesmo, será algo raro (Mt 24.12; 2 Tm 3.1-5; 4.3).”
(Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.1856). Leia mais Revista
Ensinador Cristão CPAD, no 23, pág. 42.
SUGESTÃO DE LEITURA - Compreendendo todas as Parábolas de JESUS;
Comentário Lucas - à Luz do NT Grego e Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Ao preparar a sua aula, leve em conta o seguinte texto: “[...] JESUS agora se
volta ao assunto de estar preparado para a vinda do Filho do Homem. A liberdade
dos cuidados do mundo e a garantia de que o Pai celeste cuida dos que lhe
pertencem podem tentar seus seguidores a ficar preguiçosos e ter uma atitude
despreocupada. Mas como JESUS deixa claro, o verdadeiro discipulado inclui ser
fiel no serviço e estar preparado para sua vinda. A vida na terra é imprecisa,
mas a vinda do Filho do Homem é certa. JESUS apresenta três parábolas para
ressaltar a importância da preparação espiritual: a parábola de estar preparado
para vinda do Filho do Homem (vv.35-38), a parábola de esperar o Filho do Homem
(vv.39,40) e a parábola do mordomo fiel durante a ausência de seu senhor
(vv.41-48)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro:
CPAD, 2003, p.404). Assim, trabalhe com segurança, diante de sua classe, os
princípios de “espera”, “prontidão” e recompensa apresentados neste primeiro
tópico.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“DEUS promete recompensar os fiéis, mas o resultado pode ser diferente. O mesmo
mordomo pode pensar que levará muito tempo antes de o senhor chegar. Assim, ele
se descuida e desenvolve uma falsa sensação de independência. Em vez de cuidar
dos servos que estão abaixo dele, ele abusa deles e se entrega a comer, beber e
se embebedar. A volta do seu senhor ocorre em completa surpresa. O senhor o
apanhará em sua loucura e verá sua maldade, e o servo arrogante e infiel será
responsabilizado por seus pecados.
A Nova Versão Internacional, em inglês, expressa a severidade do castigo: ‘Ele
o cortará em pedaços e lhe dará um lugar com infiéis’ (v.46). O quadro é de
desmembramento e indica que o castigo é mais que mero açoite. Envolve execução
e morte. Ele compartilhará o mesmo destino com os incrédulos. De acordo com
Mateus 24.51, a este servo será designado ‘a sua parte com os hipócritas; ali
haverá pranto e ranger de dentes’” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.405).
SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ TOP3
“No mundo antigo, era dada ao mordomo a responsabilidade de zelar por todas as
propriedades, enquanto o senhor estivesse fora. Uma de suas tarefas principais
era cuidar que os membros da casa recebessem a partilha de comida. Ele poderia
dá-la diária, semanal ou mensalmente. O ponto é que seu trabalho lhe exigia que
servisse e não exercesse poder. Seu senhor poderia voltar a qualquer momento.
Quando o senhor volta, um ‘mordomo fiel e prudente’ deve estar desempenhando
seus deveres.
JESUS louva o servo que serve fielmente na ausência do senhor. Por sua
eficiência, o senhor o recompensará (v.44) com uma promoção, dando-lhe
responsabilidade não só sobre sua casa e servos, mas também sobre todas as suas
propriedades. JESUS deixa sem explicar como este tema da promoção se aplica aos
discípulos. Certos textos bíblicos indicam que CRISTO reinará por um período de
tempo sobre a terra depois que Ele voltar (Lc 19.17; 1 Co 6.1-3; Ap 20.1-6).
Durante esse tempo, Ele precisará de assistentes que servirão com Ele no seu
Reino. A recompensa envolve este futuro governo de CRISTO, em cujo tempo a
fidelidade será recompensada com maiores oportunidades de serviço” (Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.405).
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Lição 10, A Sutileza Contra a Prática da Mordomia Cristã
PIX - 33195781620 meu CPF também (Banco Bradesco)
Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 - poupança 013 - 00056421-6 variação
- 1288 - conta 000859093213-1 - Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 variação 51
Edna Maria Cruz Silva - PIX 90971221120 CPF
TEXTO ÁUREO
“E [Abrão] deu-lhe o dízimo de tudo.” (Gn 14.20)
VERDADE PRÁTICA
Contribuir financeiramente para obra de DEUS é mais que um dever. É
um privilégio! É a expressão de gratidão ao Pai por todas as suas bênçãos
dispensadas.
Lição 10, A Sutileza Contra a Prática da Mordomia Cristã
Escrita - https://ebdnatv.blogspot.com/2022/08/escrita-licao-10-sutileza-contra.html
Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2022/08/slides-licao-10-sutileza-contra-pratica.html
https://ebdnatv.blogspot.com/2019/08/escrita-licao-7-mordomia-dos-dizimos-e.html AJUDA
PARA ESTA LIÇÃO
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Co 8.1-4 A verdadeira motivação da verdadeira mordomia
cristã
Terça - 1 Tm 6.20 O perigo do amor ao dinheiro na vida do crente
Quarta - Hb 13.5 É preciso ter cuidado contra o sentimento de
avareza
Quinta - Sl 24.1; At 17.24 A DEUS pertence o mundo e tudo o que
nele há
Sexta - Dt 8.18; Pv 10.22 O Senhor faz o seu povo prosperar,
abençoando-o maravilhosamente
Sábado - Gn 14.24 Abraão, um mordomo que agia com justiça
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 14.17-20
17 - E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois que voltou de
ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) no vale de Savé, que é o
vale do Rei. 18 - E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era
sacerdote do DEUS Altíssimo. 19 - E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do
DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 - e bendito seja o DEUS
Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de
tudo.
Hinos Sugeridos: 124, 380, 432 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Mordomia
Resumo da Lição 10, A Sutileza Contra a Prática da Mordomia Cristã
I – CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA
1. Dízimos e ofertas como moeda de troca.
2. Dízimos e ofertas como práticas legalistas.
II – A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE
1. O dízimo era uma prática da lei.
2. O dízimo como contribuição imposta.
III – A DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ
1. DEUS, o criador e provedor.
2. O homem como despenseiro e administrador das coisas de DEUS.
Dízimo no AT - E os que dentre os filhos de Levi recebem o
sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus
irmãos, ainda que tenham descendido de Abraão. Hebreus 7:5
No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que
passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. Levítico 27:32
Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das
árvores são do Senhor ; santas são ao Senhor. Levítico 27:30
Quando acabares de dizimar todos os dízimos da tua novidade, no ano
terceiro, que é o ano dos dízimos, então, a darás ao levita, ao estrangeiro, ao
órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas e se fartem.
Deuteronômio 26:12
Também falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os
dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança,
deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor : o dízimo dos dízimos. Números
18:26
Sobre dízimos ser levado em dinheiro e à Igreja.
Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se
recolher do campo.
E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer
habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu
azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas
a temer ao Senhor teu DEUS todos os dias.
E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por
estar longe de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu
nome, quando o Senhor teu DEUS te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o
dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu DEUS;
Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES
VERSÍCULOS.
JESUS entregou o dízimo?
“E disse Jesus: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou
os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). O dízimo está na
lei, portanto JESUS o deu também.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo
da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o
juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir
aquelas. Mateus 23:23
Sobre Dízimo no NT
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a
hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a
misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
SE ALGUEM DISSER QUE NO NT NÃO TEM MOSTRE ESTE VERSÍCULO. Mateus 23:23
O dízimo no Novo Testamento. A prática do dízimo pelo povo de
DEUS é anterior à lei. Como já vimos, ela apenas o incorporou aos seus
preceitos. Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva na graça. O
princípio de que DEUS é o verdadeiro dono do que temos, e a Ele tudo pertence,
sua obra de evangelização não pode parar, inclui o dízimo que é usado para
pagar as contas de água, telefone, energia elétrica, despesas com funcionários,
incluindo o pastor, material de limpeza e higiene, ajuda aos pobres e
necessitados, viagens, campanhas evangelísticas, combustível, concertos e
reparos diversos, compras diversas como instrumentos musicais, cartões de
visitas, bíblias, material de escritório, etc....
a) O exemplo de JESUS (Jo 13.15). JESUS deu uma nova dimensão à mordomia
das finanças. Ele destacou primordialmente a necessidade de ter o coração
desprendido dos bens materiais (Mt 6.24,33; Lc 12.15,21; 1Tm 6.16-19). Observe
o preceito da mordomia estabelecida por JESUS nos seguintes textos (Mt
6.19-21,33; 10.8; Mc 12.17; 8.36; At 20.35; Lc 6.38).
b) O exemplo da igreja primitiva (At 4.32; 2Co 8.7). Sem dúvida, o
derramamento do ESPÍRITO SANTO nos primórdios da Igreja quebrou as amarras da
avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíam alegremente com tudo quanto
tinham. Um crente realmente avivado tem o coração aberto para doar e cooperar.
É isso o que vemos na Bíblia e na história dos avivamentos. Após o dia de
Pentecostes, a igreja promoveu um atendimento filantrópico aos necessitados.
Impulsionados pelo ESPÍRITO SANTO, aqueles primeiros crentes se uniram e
reconheceram a necessidade da mordomia e, diz a Bíblia: “tinham tudo em comum”
(At 4.32-35). Aí se destacando Barnabé que até vendeu uma propriedade para
ajudar aos pobres, depositando aos pés dos apóstolos sua ajuda. (possuindo uma
herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos. Atos
4:37).
Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário
auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber. Atos 20:35
Sustento do ministério cristão. Paulo declara e ensina a igreja em Corinto
acerca do direito de sustento dos que trabalham no ministério cristão, isto é,
que vivam do ministério. Destaca também, que o princípio do sustento do
ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na dispensação da graça
(Mt 10.10; Lc 10.7; Gl 6.6; Hb 13.16).
E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois
digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa. Lucas 10:7
E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com
aquele que o instrui. Gálatas 6:6
E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais
sacrifícios, Deus se agrada. Hebreus 13:16
Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que
é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
1 Coríntios 9:13
Paulo vivia de salário dado pelas igrejas.
Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas
salário; e, quando estava presente convosco e tinha necessidade, a ninguém fui
pesado. 2 Coríntios 11:8
bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do
evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com
respeito a dar e a receber, senão vós somente. Filipenses 4:15
Sabe porque DEUS exigiu dízimo na lei?
Porque a lei condena o homem e DEUS sabe que o homem ama mais o
dinheiro do que a DEUS.
Assim o homem, condenado pela lei, buscaria a um Salvador. Alguém
que o pudesse salvar da condenação da lei. JESUS.
Dízimos e ofertas devem ser dados por amor e não por obrigação. DEUS ama ao que
dá com alegria.
Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza
ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 2 Coríntios 9:7
Judas também amou o dinheiro mais do que a DEUS e um demônio entrou
nele e o atormentou para trair JESUS e para fazer com que ficasse pior ainda e
se matasse a si mesmo.
Veja que antes de vender JESUS já roubava da sacola de dinheiro de JESUS.
Jo 12.6 Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque
era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava.
Jo 13.29 pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe queria
dizer: Compra o que nos é necessário para a festa; ou, que desse alguma coisa
aos pobres.
Lc 22:3 Entrou então Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, que
era um dos doze.
Jo 13:2 Enquanto ceavam, tendo já o Diabo posto no coração de
Judas, filho de Simão Iscariotes, que o traísse.
Lc 22:48 Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho
do homem?
Até 1.18 (Ora, ele adquiriu um campo com o salário da sua iniquidade; e
precipitando-se, caiu prostrado e arrebentou pelo meio, e todas as suas
entranhas se derramaram.
Um dos motivos de alguns estarem Desigrejados é o dízimo. Combatido
também por seitas como a Igreja do Véu (cristã do Brasil).
Ele já era ladrão antes do demônio entrar nele e entrou por causa
disso mesmo.
Andou com JESUS, ouviu JESUS pregar, Viu os milagres e sinais que
JESUS fazia e mesmo assim amou mais a Mamom do que a JESUS.
As fontes legítimas de recursos da igreja local são os dízimos e as ofertas.
As bases escriturísticas dos dízimos e das ofertas são o Antigo e o
Novo Testamento.
A mordomia em relação aos dízimos e ofertas na igreja local envolve
a gratidão e o princípio das primícias.
No Novo Testamento aquele que não é dizimista é considerado
avarento. Discípulo de Mamom. Também considerado como não cuidando do sustento
de seus líderes espirituais e das despesas da Igreja de CRISTO. JESUS foi
dizimista (cumpriu toda a lei - Mt 5:17,18; Hebreus 4:15). Nunca revogou o
dízimo. Pelo contrário o autenticou.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã,
do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a
misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
Mateus 23:23
Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou
avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Efésios
5:5
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros,
nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os
bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. 1
Coríntios 6:10
Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça
alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. 1
Timóteo 6:10
Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar
ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus
e a Mamom. Lucas 16:13
Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que
é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do
evangelho. 1 Coríntios 9:13,14
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Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel
e Prudente com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo
Renovato de Lima
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida
Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com -
Americana - SP
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.7-12
7 - Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos
e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR
dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 - Roubará o homem a
DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas
ofertas alçadas. 9 - Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim,
vós, toda a nação. 10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que
haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção
tal, que dela vos advenha a maior abastança. 11 - E, por causa de vós,
repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide
no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 - E todas as
nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz
o SENHOR dos Exércitos.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A igreja local tem como recursos de subsistência os dízimos e as
ofertas. Assim, cabe aos seus membros o financiamento da instituição local. O
que, de fato, é muito saudável. Não é saudável uma igreja financiada pelo
Estado ou outro meio extrabíblico. A igreja local é a expressão visível da
Igreja de CRISTO. Sua missão é evangelizar, manter a comunhão dos santos e
servir aos santos e os de fora em suas necessidades. Portanto, os dízimos e as
ofertas devem ser administrados na perspectiva do serviço cristão. Assim, é um
privilégio financiar o Reino de DEUS na Terra.
PONTO CENTRAL
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio.
Resumo da Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
I – AS FONTES DE RECURSOS DA IGREJA LOCAL
1. Dízimos e ofertas.
2. O cuidado com recursos externos.
3. Outras fontes de recursos.
II – A BASE BÍBLICA PARA OS DÍZIMOS E AS OFERTAS
1. Os dízimos no Antigo Testamento.
1.1. Origem do dízimo.
1.2. O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).
1.3. O objetivo do dízimo no Antigo Testamento.
2. O dízimo no Novo Testamento.
2.1. O dízimo é necessário para manter o ministério em tempo
integral.
2.2. O dízimo é necessário para a assistência social.
3. As ofertas nas Escrituras.
III – A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL
1. Como deve ser a entrega dos dízimos e das ofertas na igreja
local?
1.1. Com gratidão a DEUS.
1.2. O dízimo deve ser calculado a partir da renda bruta.
1.3. Os dízimos e as ofertas devem ser levados “à casa do tesouro”.
2. O dízimo dos empresários.
2.1. O dízimo deve ser calculado com base na renda.
2.2. O controle da renda.
PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia dos Dízimos e Ofertas”,
responda:
Qual a fonte legítima de recursos da igreja local? A igreja local tem como
fonte legítima de recursos os dízimos e as ofertas.
De acordo com a Bíblia, a quem pertence o dízimo? O dízimo é do
Senhor (Lv 27.30).
O que o Senhor JESUS denuncia em Mateus 23.23? O legalismo e a hipocrisia dos
fariseus, e não a entrega do dízimo.
O cálculo do dízimo deve ser feito em cima de qual renda? O dízimo
deve ser retirado da renda bruta (para os que não são comerciantes).
Como o empresário pode controlar a sua renda para calcular o
dízimo? O empresário cristão deve anotar numa planilha, no computador ou mesmo
num caderno, o quanto e a regularidade do lucro líquido de sua empresa e assim
dizimar (depois de descontar folha de pagamento, energia, água, telefone etc.).
Comentário rápido do Pr Henrique da Lição 7, A Mordomia dos Dízimos
e Ofertas
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos sobre os dízimos e ofertas na obra de
DEUS. Veremos que, de um lado, os dízimos e as ofertas pertencem a DEUS e devem
ser-lhe entregues com amor, alegria, fidelidade e reconhecimento de que DEUS é
quem nos dá tudo o que possuímos. Por outro, a liderança eclesiástica deve
aplicar os recursos de forma correta, fiel e transparente. Assim, a mordomia
desses recursos deve ser executada com base nos princípios da Bíblia Sagrada.
A lei é um conjunto de normas da Aliança que foi dada após Abraão,
Isaque e Jacó (após os patriarcas). Através de Moisés veio a Lei. Assim como
existem as normas existem bênçãos para quem as obedecer e maldições para quem
não as obedecer (deuteronômio 28).
Abraão obedeceu a DEUS e foi justificado por isso e DEUS colocou na
lei a Obediência.
Abraão deixou a idolatria e DEUS colocou na lei não adorar a
ídolos.
Abraão ofereceu seu filho em sacrifício e DEUS se agradou e colocou
os sacrifícios na lei (era para ser pela fé e com amor como Abraão fez).
Abraão deu dízimos e DEUS se agradou e colocou na lei (era para ser
pela fé e com amor como Abraão fez).
Porque este Melquisedeque; que era rei de Salém e sacerdote do Deus
Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança
dos reis, e o abençoou; sem pai, sem mãe, a quem também Abraão deu o dízimo de
tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei
de Salém, que é rei de paz; sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim
de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para
sempre. Hebreus 7.1-3
Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles tomou dízimos
de Abraão e abençoou o que tinha as promessas. Ora, sem contradição alguma, o
menor é abençoado pelo maior Hebreus 7.6, 7. De sorte que, se a perfeição fosse
pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade
havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de
Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Hebreus 7.11
Melquisedeque era sacerdote do DEUS altíssimo, o DEUS verdadeiro
mesmo (nesta época ainda não havia adoração a Baal). Era rei de Salém que é
Jerusalém. Não tinha genealogia, ou seja, não eram conhecidos seus pais e avós
e demais ascendentes. Melquisedeque era um verdadeiro adorador do Senhor.
Melquisedeque não estava limitado a uma raça ou tribo, sendo, portanto,
universal. Melquisedeque era superior a Arão porque: (1) Abraão, ancestral de
Arão, pagou dízimos a Melquisedeque; (2) Melquisedeque abençoou Abraão; (3) os
sacerdotes levíticos estavam sujeitos à morte, mas não há nenhuma informação
sobre a morte de Melquisedeque. Portanto, Cristo e seu sacerdócio são
superiores a Arão e seu sacerdócio. Portanto, Melquisedeque é uma tipologia de
Cristo e de seu sacerdócio eterno e universal.
Como o dízimo era praticado desde antes de Moisés receber a lei de
Deus, muitos têm argumentado que para o cristão ele possui um padrão atemporal,
ao invés de ser meramente uma parte da lei cerimonial do AT que já foi
cumprida. O crente do NT, assim como o israelita, deve reconhecer que ele é
apenas um mordomo (por exemplo, 1 Co 4.1,2; veja Ocupações: Mordomo) e que Deus
é o dono de tudo. Na lei era obrigação, no NT é entregue por amor a DEUS e sua
obra de salvação.
Dízimo - (Strong português) - מעשר ma Ìaser ou מעשׁר ma Ìasar e (no pl.) fem.מעשׁרה ma Ìasrah - (Hebraico)
1) dízimo, décima parte
1a) décima parte
1b) dízimo, pagamento de uma décima parte
Dízimo - (Strong português) - δεκατη dekate (Grego)
1) décima parte de algo, dízimo
1a) décima parte do saque tomado de um inimigo
1b) dízimo dos frutos da terra e dos rebanhos, que pela lei
de Moisés eram entregues aos Levitas na congregação de Israel ou que vendiam e
levavam até o templo o dinheiro (Dt 14:22-25).
Oferta (Strong português) - מנחה minchah - repartir, i.e. conceder;
1) presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta
de carne
1a) presente, dádiva
1b) tributo
1c) oferta (para DEUS)
1d) oferta de cereais
Dízimo
Sempre veremos que a motivação deve ser corresponder ao amor de
DEUS, lhe demonstrando nosso reconhecimento de que tudo o que temos ou
possuímos foi ELE mesmo que nos deu. O dízimo é do Senhor e apenas lhe
entregamos o que já é dele mesmo, que nos deu o todo (Glória a DEUS que Ele nos
concedeu 90%, imagine se Ele exigisse 90% para Si).
A teologia da prosperidade ensina a barganhar com DEUS. É a
teologia do
merecimento, também ensinada em todas as falsas religiões que
ensinam que o homem é justificado pelas suas obras.
Na verdade, dizimar é entregar a DEUS o que já é Dele. Não há
vanglória nenhuma nisso. Apenas fazemos o que é nossa obrigação.
Glória a DEUS. Eu tenho várias experiências com DEUS na área de
finanças. Paguei uma vez as contas de seis meses de um pastor num bairro para
que nada nos prejudicasse ganhar as almas daquele bairro (igreja lotou em 3
meses). Comprei dois terrenos para construção de duas congregações e DEUS me
deu uma casa, um carro zero e uma moto zero. Mas tudo isso são ofertas que
damos para a obra de DEUS. Já nos dízimos sempre fui fiel e nas vezes que me
faltou o de comer no campo missionário clamei a DEUS e me lembrei de sua
palavra e ELE providenciou meu sustento. Agora estou a 6 anos e dois meses
desempregado, mas não devo nada a ninguém e DEUS me sustenta todo dia. Continuo
sendo dizimista com as ofertas que recebo. Glória a DEUS.
A igreja segue o que está na bíblia desde Abraão. Contribui para a
obra de DEUS com seus dízimos e ofertas.
O Dízimo sempre esteve como prática na vida do israelita - Até na
hora de orar tentava se justificar perante DEUS por ser dizimista fiel.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
Lucas 18:12
JESUS não mandou parar de dar o dízimo e nem condenou o dízimo, e
nem algum apóstolo.
Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda
a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de DEUS. Importava fazer estas
coisas, e não deixar as outras. Lucas 11:42
Em algumas traduções aparece a palavra Dízima, mas em nosso
português dízima tem outro sentido. Então leia como se estivesse dizendo a
décima parte, ou seja, dízimo.
Dízima: Substantivo ou Adjetivo
O que é Dízima:
Diz-se de cálculo dos decimais.
Exemplo de uso da palavra Dízima:
Qual a dízima desse número?
Dízimo - Décima parte de um todo. 10% de um total ganho. 10% = 10/100 = 1/10 =
1 décimo de tudo o que ganho, seja de dinheiro ou de animais ou de plantações
etc. Se sou lavrador ou tenho alguma profissão onde não recebo em dinheiro,
então, transformo o que ganho em dinheiro porque na igreja não tem um galpão
gigante para colocar tudo o que ganho e o dos outros. O pastor depois teria que
vender tudo para fazer dinheiro e com esse dinheiro pagar as despesas da
igreja. Muito mais fácil e prático dar o dízimo em dinheiro já.
O Dízimo também era dado em dinheiro durante a dispensação da lei.
Dt 14:24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas
levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu DEUS para ali
pôr o seu nome, quando o SENHOR teu DEUS te tiver abençoado, 25 Então vende-os,
e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu DEUS;
FAZ ISSO CHEGAR A TODOS OS QUE VOCÊ TEM CONTATO, POIS O DIABO TEM
SE INFILTRADO NO MEIO DA IGREJA PARA PERVERTER ALGUNS TENTANDO IMPEDIR A OBRA
DE DEUS DE CRESCER.
Dízimo só pode ser dado à Igreja onde se congrega. Quem decide o
destino do dízimo é o pastor. Ml 3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro
(Era o Gazofilácio do templo chamado por JESUS de Casa de DEUS).
vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam
aos pés dos apóstolos. Atos 4:34 (Era tudo entregue aos apóstolos e eles
distribuíam segundo a necessidade de cada um)
Neemias 12:44 Naquele mesmo dia foram nomeados os homens
encarregados dos depósitos, das ofertas movidas, dos dízimos, das ofertas dos
primeiros frutos das colheitas, e para recolher essas ofertas das lavouras,
conforme mandava a Lei de Moisés. Essas ofertas eram destinadas aos sacerdotes
e aos levitas, pois o povo de Judá gostava muito dos sacerdotes, dos levitas e
do trabalho que eles faziam.
VEJA QUE OS DÍZIMOS ESTÃO PRESENTES E AS OFERTAS TAMBÉM NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
E ATÉ OS SACERDOTES PAGAVAM DÍZIMOS DE SEUS DÍZIMOS.
Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os
dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança,
deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor, os dízimos dos dízimos. Números
18:26
PARA QUEM NÃO PERCEBEU, existe um movimento na internet já há um
bom tempo, principalmente articulado por pessoas da Congregação Cristã do
Brasil (do véu) e alguns calvinistas para desestabilizarem as Assembleias de
DEUS. Para isso se infiltram em grupos e passam a criticar os pastores, as
manifestações do ESPÍRITO SANTO e os dízimos.
A BÍBLIA CHAMA DE LADRÃO O QUE NÃO DÁ O DÍZIMO. O QUE AMA MAIS O
DINHEIRO DO QUE A DEUS TAMBÉM É AVARENTO E É ADORADOR DE MAMOM.
Estamos vivendo a época do materialismo exagerado.
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e
amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a
DEUS e a Mamom. Mateus 6:24
Como para mim quem não dá o dízimo, sendo que ganha alguma coisa
material, é avarento, então não está salvo.
Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e
amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a
DEUS e a Mamom. Lucas 16:13
Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância,
mas moderado, não contencioso, não avarento; 1 Timóteo 3:3
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos,
soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 2 Timóteo
3:2
Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento,
o qual é idólatra, tem herança no reino de CRISTO e de DEUS. Efésios 5:5
Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou
com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos
seria necessário sair do mundo. 1 Coríntios 5:10
Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que,
dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou
beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. 1 Coríntios 5:11
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros,
nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os
bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de DEUS.
Como para mim quem não é dizimista e ganha alguma coisa material é
ladrão, não entrará no céu. Roubará o homem a DEUS? Todavia vós me roubais, e
dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Malaquias 3:8
Nós não vamos falar isso na igreja para não ofender, pois o pastor
deve preservar as ovelhas e ajudar apara que cheguem ao céu. O assunto é grave
e deve ser ensinado na igreja, pois pode sim levar o crente a perder sua
salvação. Pouco se ensina na Igreja sobre dízimo, mas é uma doutrina bíblica
importantíssima. O Joio deve ser conservado junto com o trigo até a colheita.
Nosso papel de pastores ou líderes ou professores é livrar da
condenação o máximo possível de pessoas ensinando-lhes como fazer para
escaparem da condenação. JESUS vai nos cobrar isso.
Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto
esta casa fica deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai
os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos
fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e
o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o Senhor dos
Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e
edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor.
Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o
trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor
dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, enquanto cada um de
vós corre à sua própria casa. Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, e a
terra detém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os
montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a
terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o
trabalho das mãos. Ageu 1:3-11
ABRAÃO É PAI DA FÉ E PELA FÉ QUE DEVEMOS DAR O DÍZIMO A JESUS
CRISTO, NOSSO SUMO SACERDOTE.
E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas
tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14:20
Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. E aqui
certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se
testifica que vive. E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que
recebe dízimos, pagou dízimos. Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai
quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.
De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o
povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se
levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a
ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também
mudança da lei. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra
tribo, da qual ninguém serviu ao altar, Hebreus 7:7-13 JESUS É DO SACERDÓCIO DE
MELQUISEDEQUE. - É PARA ESSE SACERDÓCIO QUE ABRAÃO DEU O DÍZIMO. - NÃO PARA A
LEI REPRESENTADA POR ARÃO, MUITO TEMPO DEPOIS. - A LEI DUROU ATÉ JOÃO - DAI
PARA FRENTE O SACERDÓCIO É DE CRISTO SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE QUE É A
ORDEM DE JESUS, TUDO PELA FÉ QUE AGRADA A DEUS E NÃO MAIS PELA LEI. - ENTÃO SE
ABRAÃO DEU O DÍZIMO A MELQUISEDEQUE, NÓS DAMOS O DÍZIMO A JESUS, PELA FÉ.
Esse estudo acima mostra que após a lei ser abolida vem o
sacerdócio de JESUS que você deve saber que é segundo a ordem de Melquisedeque
(é novo testamento, é doutrina). Quando damos dízimo ao pastor, estamos dando
dízimo a CRISTO, pois este representa JESUS na igreja ( ao anjo da igreja que
está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que
tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 3:7 (Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam
por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com
alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hebreus 13:17).
O NOME PASTOR ESTÁ SENDO DENEGRIDO PELA SOCIEDADE E ATÉ PELA
MAIORIA DOS CRENTES.
A difamação dos pastores por parte dos calvinistas e CCB teem feito
irmãos pecarem contra seus pastores.
Estão espalhados nos grupos pela internet difamando nossos líderes.
Ajude seu pastor. Se aproxime dele. Veja em que estão sendo gastos
os dízimos direitinho.
DENÚNCIA - Tem muita coisa na internet sobre desigrejados,
contrários a dízimos e pastores, também sobre não atualidade dos dons e
críticas aos pentecostais por manifestações do ESPÍRITO SANTO etc. Tudo armação
de Satanás para a atrapalhar a obra de DEUS - Pior é que consegue arrebanhar
incautos
Cada grupo de WhatsApp tem 250 pessoas que estão recebendo esse
material diariamente. São milhões de adeptos de Satanás infiltrados
principalmente em grupos de Assembleianos.
Temos que Repreender e combater esses demônios.
Até quem é bem-informado está caindo. Saindo das Assembleias para
irem para as reformadas e CCB.
ONDE É GASTO SEU DÍZIMO? Exemplos. Energia elétrica, água,
telefone, concertos diversos ar condicionado, instrumentos musicais, etc...,
salário maestro, faxineira, salário pastor e funcionários de escritório,
Missionários, aluguel de congregações e ajuda aos dirigentes, construção de
igrejas, envelopes, folhetos evangelísticos, cruzadas (aluguel de som, cantores
e pregadores com hotel, restaurante e passagens de ida e volta), imóveis da
igreja onde serão construídas igrejas (terrenos), IPTU, reuniões ministeriais,
cartão de membro, computadores, impressoras, papel para impressoras, papel
higiênico para os banheiros, material de limpeza, etc...
Ajuda de outras lições
LIÇÃO 9, DÍZIMOS E OFERTAS - Lições Bíblicas do
1º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos - A Verdadeira
prosperidade - A vida cristã abundante -
Comentários da revista da CPAD: Pr. José
Gonçalves - Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio
Gilberto
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.10,11; 2 Coríntios 9.6-8.
Malaquias 3
10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.11 - E, por causa de
vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a
vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.
2 Coríntios 9
6 - E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará;
e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.7 - Cada um
contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade;
porque DEUS ama ao que dá com alegria.8 - E DEUS é poderoso para tornar
abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda
suficiência, superabundeis em toda boa obra.
O OUTRO LADO DO DÍZIMO
É uma vergonha ver como as igrejas evangélicas hoje aplicam seus
recursos. O enriquecimento de seus líderes é visto e conhecido por todos sem
nenhum tipo de cuidado (para não dizer vergonha), pois se consideram reis da
prosperidade financeira, sem impostos e sem cobrança de qualquer pessoa. Creio
que já chegou a hora dos membros começarem a dar palpite na administração que é
feita por pastor sem capacidade para administrar corretamente os bens da Igreja
de CRISTO. Igrejas com pastores de caminhonete zero, mansões, mas, sem
missionários, sem dependências para escola bíblica dominical, sem instrumentos
e sonorização adequada, sem assentos dignos, sem climatização, sem capacidade
para se fazer cruzadas e sem verba para divulgação, sem salários dignos para
seus funcionários que muitas vezes, e na maioria das vezes, nem carteira
assinada têm; isso é demais para nossas pobres mentes cristãs.
Para onde está indo os dízimos e ofertas? para a obra de DEUS é que
não é. Pastores, se vocês não quiserem ver o dinheiro sumir, comecem a
administrar as coisas de DEUS com zelo e temor!
Sabemos que os dízimos são dados à Igreja e na Igreja, mas o mínimo
de senso crítico devemos ter ao depararmos com a atual situação da Igreja.
Falta dinheiro para tudo, menos para uns poucos privilegiados.
Até quando meu DEUS? Ajude-nos a continuar contribuindo sem
olharmos para os que recebem, sabendo que estamos dando para o SENHOR e não
para eles. Está ficando cada dia mais difícil!
Despertem pastores senão a fonte seca!!!!!
Só para constar:
Existem ofertas que damos sem saber onde vão ser aplicadas e
existem ofertas que damos direcionando para alguma coisa que detectamos ser
necessário (ex. relógio da parede, mesa, tapete, lâmpada, cortina, projetor,
quadro, giz, cartolina, cadeira, telha, tijolo etc.)
PORQUE SOU DIZIMISTA?
1. Sou Dizimista porque o Dízimo é SANTO. Lv 27.30 Também
todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores,
pertencem ao senhor; santos são ao Senhor. 31 Se alguém quiser remir uma parte
dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte. 32 Quanto a todo dízimo do
gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo
ao Senhor.
2. Sou Dizimista porque quero ser participante das grandes
bênçãos. Ml 3.11 Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não
destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu
fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos. 12 E todas as nações vos
chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor
dos exércitos.
3. Sou Dizimista porque amo a obra de DEUS na face da
Terra. Ml 3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos
exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal
bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
4. Sou Dizimista porque não quero ser amaldiçoado. Ml
3.9 Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós,
esta nação toda.
5. Sou Dizimista porque DEUS é dono de tudo. Sl 24. 1 Do
Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.
6. Sou Dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de
DEUS. Dt 14.23 E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para
ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do
teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que
aprendas a temer ao Senhor teu DEUS por todos os dias.
7. Sou Dizimista porque mais bem-aventurado é dar do que
receber. At 20.35 Em tudo vos dei o exemplo de que assim trabalhando,
é necessário socorrer os enfermos, recordando as palavras do Senhor JESUS,
porquanto ele mesmo disse: Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber.
8. Sou Dizimista porque DEUS ama ao que dá com alegria. 2 Co
9.7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem
por constrangimento; porque DEUS ama ao que dá com alegria.
9. Sou Dizimista porque tudo vem das Mãos de DEUS. 1Cr 29.14
Mas quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos fazer ofertas tão
voluntariamente? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos.
10. Sou Dizimista porque não sou avarento. 1 Tm 6. 10
Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores
11. Sou Dizimista porque meu rico tesouro está nos céus. Mt
6.19-21 19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a
ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20 Mas ajuntai para vós
tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões
não minam nem roubam. 21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o
teu coração.
12. Sou Dizimista porque tudo que peço recebo. Mt 7.7-9. 7
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. 8 Pois todo o
que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. 9 Ou qual
dentre vós é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?
13. Sou Dizimista porque obedeço a DEUS. At
5.29 Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a
DEUS que aos homens. Pv 10. 22 A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não a
faz seguir de dor alguma.
14. Sou Dizimista porque a benção de DEUS é que enriquece. Pv
10:22 A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não a faz seguir de dor
alguma.
15. Sou Dizimista porque para cada lei, DEUS promete
recompensa. Sl 19. 7 A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma;
o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples
16. Sou Dizimista porque receberei de DEUS com a mesma
medida. Lc 6. 33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito
há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo
17. Sou Dizimista porque os pensamentos de DEUS são mais altos que
os meus. Is 55. 9 Porque, assim como o céu é mais alto do que a
terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os
meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.
18. Sou Dizimista porque DEUS me escolheu e me nomeou. Jo 15.
16 Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei,
para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo
quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.
19. Sou Dizimista porque DEUS diz: "Fazei prova de
Mim" . Ml 3. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,
para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o
Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar
sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
20. Sou Dizimista porque minha descendência não vai mendigar o
pão. Sl 37. 25 Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado
o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.
21. Sou Dizimista porque meu salário não será posto em saco
furado. Ag 1. 6 Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, mas
não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se
aquece; e o que recebe salário, recebe-o para o meter num saco furado.
22. Sou Dizimista porque é minha responsabilidade o sustento da
igreja. Ml 3. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que
haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos
exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal
bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
23. Sou Dizimista porque quero ter a consciência
tranquila. 1Tm 1. 19 conservando a fé, e uma boa consciência, a qual
alguns havendo rejeitado, naufragando no tocante à fé;
24. Sou Dizimista porque tudo o que o homem plantar, isso
ceifará. Gl 6. 7 Não vos enganeis; DEUS não se deixa
escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
25. Sou Dizimista porque DEUS suprirá todas as minhas
necessidades. Fl 4. 19 Meu DEUS suprirá todas as vossas necessidades
segundo as suas riquezas na glória em CRISTO JESUS.
Na verdade na nova aliança tudo o que é meu, não é meu, mas de
DEUS, eu administro e aplico na
obra.
Estudo adquirido a partir de www.estudosbiblicos.com
RESUMO:
1- O que é Dízimo? Corresponde à
décima parte do que se arrecada.
2- Porque dar ou entregar o Dízimo? Não sei se a
palavra certa seria dar, ou pagar, ou entregar, mas basicamente quando alguém
sente o desejo de ajudar a obra de DEUS, reconhecendo em seus líderes pessoas
que estão vivendo exclusivamente pela causa do mestre JESUS; levam sua
contribuição ao templo ou congregação para que haja mantimento e suficientes
fundos para as despesas na obra de DEUS, isso sempre agradecidos a DEUS,
sabendo que é DELE mesmo que receberam aquilo que estão devolvendo. O dízimo já
é a parte de DEUS. Só entregamos a ELE o que é DELE.
3- Todos os membros biblicamente são "obrigados"
a dar o Dízimo? Ninguém é obrigado a dar o dízimo. O dízimo é uma
opção de ajuda na obra de DEUS, devendo o dizimista ter em mente de que é
apenas um mordomo de DEUS aqui na terra, aplicando seus rendimentos provindos
de DEUS, na obra do próprio DEUS e não se esquecendo que tudo o que temos ou
possuímos devemos ao próprio DEUS e devemos não só dar o dízimo, mas também
ofertas para que o trabalho do Senhor não seja prejudicado e sempre possa
progredir na evangelização dos povos.
" MAIS BEM-AVENTURADA COISA É DAR DO QUE RECEBER!"
(JESUS)
"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que
nele habitam" (Sl 24.1).- LEITURA BÍBLICA: I Tm 6.6-10
MORDOMIA CRISTÃ
Há uma grande diferença entre POSSE e MORDOMIA: DEUS é o possuidor
de todas as coisas (Gn 14.19-22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8).
Enquanto Mordomia implica que não somos donos; somos apenas mordomos
responsáveis que devem prestar contas (Mt 25.14-30;
Lc 19.11-26). Temos diferentes relações entre dono-mordomo:
a) Vida, o que recebemos (Gn 1.27-28; At 17.25; Tg 1.17).
b) Tempo, o que nos foi outorgado (Pv 24.30-34); Sl 90:12).
c) Talentos, o que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30).
d) Possessões, o que nos é confiado (Mt 6.19-21; Co 3.1- 2).
e) Finanças, o que ganhamos com o nosso trabalho (I Co 16.1-2).
Para sermos um bom mordomo são necessários os requisitos:
a) Fidelidade (I Co 4.1-2).
b) Disposição a receber ensino (Sl 27.11).
c) Desejo de servir as pessoas (Rm 12.10-13).
d) Um coração de servo (Gl 5.13).
e) Disposição para dar (Lc 6.38).
AS FINANÇAS
A questão financeira tem um tratamento bíblico bastante
sério:
a) Os Evangelho contém mais advertências contra o dinheiro e seu
mau uso do que contra qualquer outro assunto.
b) Um em cada seis versículos do N.T. faz alguma referência ao
dinheiro.
c) Quase a metade das parábolas de JESUS tem alguma referência a
dinheiro,
especialmente advertência contra a cobiça.
d) Judas vendeu CRISTO por dinheiro, que nunca chegou a
usá-lo.
e) Satanás na cena da glória da igreja primitiva através do dinheiro, quando se
vivia um ambiente de doação (At 5:1-10).
f) O pecado de "Simonia" refere-se a dinheiro e a tentar
comprar os dons de DEUS com ele (At 8:14-24).
g) Riqueza e tradição (Ap 13:16-18), são palavras ligadas ao
poder de comprar e vender. Em si o dinheiro não é mau. É o amor ao dinheiro que
é a raiz de todos os males (I Tm 6.7- 10).
DÍZIMOS E OFERTAS
As Escrituras dizem o seguinte sobre dízimos e ofertas:
a) Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à tesouraria da casa de
DEUS (casa do tesouro, Ml 3.7- 12).
b) A casa de DEUS é o lugar onde o povo de DEUS é
"alimentado".
O dízimo é para nossos dias? Sim, tanto no V.T. como no N.T. os
participativos devem entregar o dízimo das suas rendas:
I ) O DÍZIMO ANTES DA LEI
a) Abraão (sob aliança, Gn 14:18-20).
b) Jacó (sob aliança, Gn 28:22).
II) O DÍZIMO SOB A LEI: Israel, aliança mosaica (Lv 27.30-33; Nm
18.20-24; 25-32).
III) O DÍZIMO SOB A GRAÇA: JESUS confirmou o dízimo. O dízimo não era da lei,
mas antes da lei (Mt 23.33; Lc 11:42; 18.12; Hb 7.1-21).
"Roubará o homem a DEUS? todavia vós me roubais, e dizeis: Em
que te roubamos: Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados,
porque me roubais a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do
tesouro, para que haja mantimento n a minha casa, e depois fazei prova de mim,
diz o Senhor dos Exércitos, se eu não derramar sobre vós uma bênção tal, que
dela vos advenha a maior abastança" (Ml 3.8-10).
PRINCÍPIOS DO DAR
a) Dar-nos primeiramente ao Senhor (II Co 8.5).
b) Dar de boa vontade (II Co 8:3-12).
c) Dar com alegria (II Co 9:7).
d) Dar com generosidade, com liberalidade (II Co 8.2; 9.13).
e) Dar proporcionalmente (II Co 9.6; 8.14-15).
f) Dar regularmente (I Co 16.1-2).
g) Dar sistematicamente (II Co 9.7).
h)Dar com amor (II Co 8.24).
i) Dar com gratidão (II Co 9.11-12).
j) Dar como ministração ao Senhor e seus santos (II Co 9.12- 13).
DESTAQUE: O que dá pela LEI, dá por obrigação. O que dá por AMOR,
dá por prazer. Louvado seja DEUS.
CONCLUSÃO
Hoje alguns grupos, até evangélicos, vivem uma verdadeira exploração
das pessoas bem-intencionadas, em relação ao dinheiro. Há denominações que
administram bem os seus dízimos e ofertas, à estas que o tempo já demonstrou
responsabilidade e compromisso com o Reino de DEUS, são dignas de
receberem os dízimos e ofertas de seus membros, porque neste caso está
administrando o trabalho e a dignidade de vida de cada um. Sejamos
dizimistas.
http://www.geocities.com/Athens/Academy/3958/doutrinas/dizimo.htm
MELQUISEDEQUE ABENÇOA ABRAÃO
Ao voltar vitorioso da guerra, Abraão encontrou-se com
Melquisedeque.
1. Quem era Melquisedeque?
Era rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo (Gn 14.18). Certamente
era um rei cananita que servia o DEUS verdadeiro. (SC)
2. Melquisedeque, um tipo de CRISTO.
Consideremos alguns pontos de coincidência entre os dois: **Feito
semelhante ao Filho de DEUS * * (Hb 7.3).
a) Seu nome. Melquisedeque significa "rei de justiça".
JESUS é a nossa justiça (Jr 23.6). Ele é Rei (l Tm 6.15). Melquisedeque era rei
de paz. JESUS é o Príncipe da Paz (Is 9.6). Ele é a nossa Paz (Ef 2.14).
b) Seu ministério. A investidura de Melquisedeque no
sacerdócio do DEUS Altíssimo não estava vinculada à condição de pertencer à
tribo de Lê vi, pois este ainda nem existia. Melquisedeque era cananeu. DEUS
falou por Davi uma mensagem profética a respeito de JESUS: Tu és
sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque" (SI 110.4). Assim como
Melquisedeque, CRISTO foi chamado por DEUS para ser o Sumo Sacerdote. Sem ter
vínculo com a tribo de Levi. JESUS, enquanto homem ,nasceu na tribo de Judá.
c) Sua genealogia. "Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não
tendo princípio nem fim de dias" (Hb 7.3). Estes dados acerca de
Melquisedeque não ficaram registrados na história da sua vida. E esta omissão
foi aproveitada pelo ESPÍRITO SANTO como uma alegoria de CRISTO, o qual é DEUS
de eternidade a eternidade e não teve pai terreno (SI 90.2).
d) Seu ministério gentílico. Melquisedeque era cananeu e.
portanto. sacerdote em um país gentílico. CRISTO veio para trazer salvação a
todos os homens, isto inclui os gentios. **E no seu nome os gentios
esperarão" (Mt 12.21).
e) Melquisedeque confortou Abraão com pão e vinho (Gn 14.18).
CRISTO nos convida à sua mesa, para com o pão e o vinho, símbolos de sua morte,
tonificar a vida daqueles que estão empenhados numa luta que não é contra a
carne e o sangue, mas. sim. contra as hostes espirituais da maldade nos lugares
celestiais (Ef 6.12).
Genesis 14.20 - E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou
os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
3. A bênção sobre Abraão. Melquisedeque
abençoou Abraão em nome do DEUS Altíssimo (Gn 14.19). Dessa maneira,
Melquisedeque glorificou a DEUS porque Ele (não a força de Abraão) havia sido a
causa da vitória sobre os inimigos naquela peleja (Gn 14.20).
4. Abraão» o dizimista. Abraão
pagou o dízimo do despojo a Melquisedeque (Gn 14.20). Isto ele fez porque DEUS
lhe havia revelado o valor espiritual de Melquisedeque. Foi assim que Abraão
encontrou-se pela primeira vez com um homem de DEUS, desde que iniciou a sua
caminhada de fé, e deve ter experimentado uma profunda comunhão espiritual, e
deve ter saído deste encontro enriquecido em sua vida espiritual. É assim que
deve ser entre os verdadeiros servos de DEUS (Rm 1.11.12).
DÍZIMOS E OFERTAS (CPAD - BEP)
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo”
(ma’aser)
significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte
das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como
reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26;
Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as
despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo
responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf.
Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a ideia de que DEUS é o dono de tudo (Êx
19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a
Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui
nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7).
Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe
devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer
numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico
descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de
manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo
pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar
outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos
determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram
ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do
Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a
fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão
entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem
as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um
cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os
consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10).
Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às
obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve
egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao
Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais
interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos
que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas.
Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses
financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta
Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o
dízimo (Ml 3.9-12).
A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e
ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro,
que são válidos para os crentes do NT.
(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS,
de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados.
Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não
ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma
forma de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS,
especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo
mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv
19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E
NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para
aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo
era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS.
Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10).
Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam
proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois
assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co
8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3),
pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS se entregou por nós (ver 2Co 8.9).
Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor
monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo
dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios
do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que
lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).
INTERAÇÃO
Professor, você é um dizimista fiel? Contribuir com os dízimos e as
ofertas é um grande privilégio. Precisamos fazê-lo com alegria, pois tudo que
temos pertence ao Senhor. Tudo vem dEle - nosso trabalho, saúde, família. A
vida já é uma dádiva divina. De que adianta contribuir por constrangimento ou
legalismo? DEUS não precisa do nosso dinheiro. Ele é o dono da prata e do ouro.
Temos de contribuir impulsionados pelo amor abnegado e desinteresseiro. DEUS
não está preocupado com a quantia que entregamos, mas com o nível de
desprendimento, sacrifício e fé. Que sejamos mordomos fiéis do Senhor, sabendo
que Ele é fiel para suprir todas as nossas necessidades.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar a questão do dízimo e das ofertas dentro de uma
perspectiva bíblica.
Conscientizar-se de que a prática do dízimo e das ofertas é uma
forma de adoração ao Senhor.
Explicar os dízimos e as ofertas como fontes de bênçãos.
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS E ADULTOS - 4º Trimestre de
2003
- Título: Mordomia Cristã — Servindo a DEUS com
excelência - Comentarista: Elienai Cabral
Lição 10: A mordomia do dízimo - Data: 07 de
dezembro de 2003
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.7-10; 1 Coríntios
16.1,2.
Malaquias 3
7 — Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus
estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz
o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?
8 — Roubará o homem a DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis:
Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
9 — Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim,
vós, toda a nação.
10 — Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
1 Coríntios 16
1 — Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós
também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.
2 — No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o
que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as
coletas quando eu chegar.
PONTO DE CONTATO
Converse com sua turma sobre o conceito de dízimo. Lembre-se
de que dizimar é muito mais que separar dez por cento de seus rendimentos ao
final de cada mês.
Muitas pessoas na Bíblia doaram para DEUS não do que lhes sobejava,
mas, ao contrário, foram impelidas a servir com tudo o que lhes restava. Basta
recordarmo-nos da viúva de Serepta num momento em que o povo se angustiava sob
intensa miséria, Ela atendeu à voz do profeta e foi recompensada. O momento
propício para DEUS operar e quando a fé se sobrepõe à necessidade. Medite
nisso.
OBJETIVOS - Após esta aula, seu aluno deverá estar apto
a:
Reconhecer porque o povo estava empobrecido nos dias de
Malaquias.
Explicar os diversos sentidos da palavra dízimo na Bíblia.
Citar exemplos de personagens do Antigo Testamento que
entregaram dízimos.
SÍNTESE TEXTUAL
Quem gostaria de ser chamado de ladrão? Pois não há outro
nome para aquele que não entrega o dízimo nem as ofertas ao Senhor. Partindo do
princípio de que nada nos é próprio a não ser o pecado. Antes, tudo que temos
nos foi concedido pelo Todo-Poderoso, temos a obrigação de devolver aquilo que
não nos pertence com um coração grato e reconhecido porque Ele nos permite
ficar com noventa por cento de nossa renda. A igreja precisa honrar seus
compromissos e promover o Reino de DEUS. Para isso demanda recursos financeiros
de seus membros, que devem empregá-los na sua obra com todo desprendimento,
sabendo que agindo dessa forma acumularão bênçãos no presente e no porvir.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Peça aos seus alunos para relacionarem numa folha de papel
tudo que eles têm recebido de DEUS (salvação, saúde, família, casa, alimento,
amigos, escola, trabalho etc.). Agora peça para refletirem sobre quanto vale
cada item relacionado e depois colocarem o valor ao lado. Após terem feito
isso, deverão somar os valores e então comparar o valor total com o dízimo que
costumam dar na igreja. Certamente haverá uma disparidade muito grande entre os
dois, visto que alguns itens, como salvação, família e saúde, não têm preço.
INTRODUÇÃO
Malaquias é o último dos profetas do Antigo Testamento. Ele
viveu aproximadamente 400 anos antes de CRISTO e, no meio do seu povo, ele foi
o profeta corajoso para falar a Israel de bênçãos e maldições. A casa de DEUS
estava empobrecida e sua manutenção abandonada porque o povo tornou-se infiel
(como muitos hoje) nos dízimos e nas ofertas alçadas. A mensagem profética de
Malaquias expôs publicamente o problema, reprovando e desafiando o povo a
retomar o caminho bíblico, para que fosse outra vez abençoado.
I. DEUS FALA SOBRE A RESTAURAÇÃO DA MORDOMIA
1. Moral. Segundo o texto declara em Malaquias 3, versículos
6-18, Israel tinha abandonado os princípios morais da obediência e da
fidelidade a DEUS no tocante aos dízimos e às ofertas alçadas. O apego às
coisas materiais tem sido o elemento de maior dificuldade para muitos servos de
DEUS. O amor ao dinheiro, maior que o amor a DEUS, é um tropeço na vida cristã.
Quando as pessoas se afastam das leis de DEUS, estabelecidas na sua Palavra,
necessitam de uma restauração moral e espiritual.
2. Arrependimento. O arrependimento profundo e sincero diante
de DEUS é ponto de partida para o abandono dos erros. Arrependimento é mudança
de atitude e tristeza para com o pecado cometido.
Israel havia pecado contra o Senhor e somente pelo arrependimento
sincero e pleno haveria perdão e recuperação. DEUS disse a Israel: “Tornai vós
para mim, e eu tornarei para vós” (Ml 3.7). No Novo Testamento, isto equivale
ao que está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo 1.9).
3. Obediência. DEUS acusou Israel de ter abandonado suas leis
e princípios, desobedecendo-os. Aprendemos que as bênçãos de DEUS em nossa vida
estão vinculadas a uma vida de obediência à sua Palavra.
Israel precisava reconsiderar que “o obedecer é melhor do que o
sacrificar; e o atender, melhor é do que a gordura de carneiros” (1Sm 15.22).
Se quisermos que as janelas do céu se abram sobre nós, devemos reconhecer
nossos pecados e arrependermo-nos, bem como, obedecer aos estatutos divinos.
Israel era o povo de DEUS (Am 7.15), entretanto, a mensagem inicial de JESUS
para ele foi a de arrependimento (Mc 1.14,15).
II. O SIGNIFICADO DO DÍZIMO NA BÍBLIA
1. Sentido literal. Dízimo é o hábito regular pelo qual
um cristão, procurando ser fiel ao ensino das Escrituras, separa para DEUS,
pelo menos dez por cento de sua renda como um reconhecimento das dádivas
divinas. Ele reconhece assim, que DEUS é o Senhor de tudo o que temos (Os
2.8,9; 1Co 10.26). O dízimo é o mínimo que o crente dispõe para DEUS. Com ele,
as barreiras da arrogância, da avareza e do egoísmo são quebradas. O dízimo
deve ser para o cristão uma redescoberta espiritual para levar à prosperidade
material.
2. Sentido conceitual. Dízimo é a décima parte de um todo. É
considerar que DEUS é a fonte de toda a possessão material (Sl 24.1; 1Co
10.26). Quando o crente reconhece que tudo o que temos é dádiva de DEUS, separa
um décimo de seus rendimentos para expressar sua convicção de que DEUS é dono e
doador de tudo o que possui. É importante perceber que DEUS continua sendo o
dono das posses materiais confiadas ao homem, o qual é tão somente o mordomo
desses bens que lhe foram confiados. Que patrão neste mundo daria 90% das suas
posses e ficaria com apenas 10%? Só DEUS, rico e bondoso é capaz de proceder
dessa forma. Tudo o que Ele requer é que o mordomo cumpra com lealdade a sua
mordomia, e lhe devolva a única parte exigida — a décima parte. O dízimo
bíblico é, pois uma dívida do homem para com DEUS.
3. Sentido moral. O dízimo é um testemunho da bondade criadora
de DEUS. Quando entregamos o dízimo provamos a nossa dependência de DEUS e de
suas bênçãos. A entrega do dízimo é o reconhecimento à fidelidade de DEUS.
Quando um crente se recusa a entregá-lo é porque ainda não reconheceu
plenamente o senhorio de DEUS. Esse crente, pensa que ele é mesmo dono daquilo
que tem. Quando tributamos a DEUS com nossos dízimos, estamos reconhecendo,
automaticamente, o senhorio do nosso DEUS (1Co 10.26; Ag 2.8).
4. Sentido espiritual. Considere três razões para entregar o
dízimo ao Senhor.
a) Reconhecimento pelas bênçãos divinas. DEUS é o doador de
tudo na vida. O homem pertence a DEUS (Gn 1.27; Ez 18.4). A terra pertence a
DEUS (Sl 24.1; Hb 11.3; Cl 1.17; Sl 104.30).
b) Adoração. Faz parte da adoração cristã a contribuição feita
pela Igreja para a obra de DEUS através dos “dízimos e ofertas” (1Co 16.1-4).
c) A Fé. Que valor terá a entrega dos dízimos sem o exercício
da fé? Entrega sem fé é legalismo religioso sem fruto. Quando o crente separa
um décimo dos seus rendimentos, deve fazê-lo com fé, em DEUS e nas suas
promessas, e com gratidão pela provisão divina.
III. O DÍZIMO NA BÍBLIA
1. No Antigo Testamento.
a) O exemplo de Caim e Abel (Gn 4.2-7). A doutrina do dízimo é
identificada ainda nos primórdios da criação. Caim e Abel, os primeiros irmãos
da história humana, foram ensinados a ser leais ao Criador e oferecer,
espontaneamente ao Senhor, alguma coisa do produto do seu trabalho, em gratidão
pela bondade do Senhor. Caim trouxe do fruto da terra a sua oferta ao Senhor, e
Abel “trouxe o primogênito das suas ovelhas e da sua gordura” (Gn 4.3,4).
b) O exemplo de Abraão (Gn 14.18-24). A primeira menção
registrada do dízimo no Antigo Testamento ocorre quando Abraão trouxe sua
oferta ao Senhor e a entregou ao rei Melquisedeque.
Notemos que Abraão o fez espontaneamente, em atitude de
reconhecimento da sua mordomia a DEUS (Gn 14.22).
c) O exemplo de Jacó (Gn 28.18-22). Jacó era neto de Abraão.
Seu dízimo era voluntário, como expressão de sua gratidão a DEUS pelas bênçãos
recebidas. Observa-se que Jacó já havia recebido instruções acerca do dízimo
através dos seus pais, Isaque e Rebeca. É um exemplo positivo para a família
cristã hoje, ensinar os filhos a serem fiéis e agradecidos a DEUS com seus
dízimos e ofertas.
d) O exemplo de Moisés. A prática do dízimo foi incorporada à
lei para o povo de Israel. Todos os filhos de Israel adotaram o dízimo como um
padrão de gratidão ao Senhor Todo-Poderoso. Na Lei, vemos por três vezes a
citação do dízimo. A primeira referência (Lv 27.30-32) é o estabelecimento
oficial da prática que já era observada antes. Cada judeu temente a DEUS
deveria dar a décima parte de tudo que a terra produzisse, vegetal ou mineral.
A segunda referência sobre o dízimo trata da principal finalidade dele (Nm
18.20-32). A terceira, acha-se em Deuteronômio, a partir de 12.5-12.
2. O dízimo no Novo Testamento. A prática do dízimo pelo povo
de DEUS é anterior à lei. Como já vimos, ela apenas o incorporou aos seus
preceitos. Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva na graça. O
princípio de que DEUS é o verdadeiro dono do que temos, e a Ele tudo pertence,
inclui o dízimo.
a) O exemplo de JESUS (Jo 13.15). JESUS deu uma nova dimensão
à mordomia das finanças. Ele destacou primordialmente a necessidade de ter o
coração desprendido dos bens materiais (Mt 6.24,33; Lc 12.15,21; 1Tm 6.16-19).
Observe o preceito da mordomia estabelecida por JESUS nos seguintes textos (Mt
6.19-21,33; 10.8; Mc 12.17; 8.36; At 20.35; Lc 6.38).
b) O exemplo da igreja primitiva (At 4.32; 2Co 8.7). Sem
dúvida, o derramamento do ESPÍRITO SANTO nos primórdios da Igreja quebrou as
amarras da avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíam alegremente com tudo
quanto tinham. Um crente realmente avivado tem o coração aberto para doar e
cooperar. É isso o que vemos na Bíblia e na história dos avivamentos. Após o
dia de Pentecostes, a igreja promoveu um atendimento filantrópico aos
necessitados. Impulsionados pelo ESPÍRITO SANTO, aqueles primeiros crentes se
uniram e reconheceram a necessidade da mordomia e, diz a Bíblia: “tinham tudo
em comum” (At 4.32-35).
3. Sustento do ministério cristão. Paulo declara e ensina a
igreja em Corinto acerca do direito de sustento dos que trabalham no ministério
cristão, isto é, que vivam do ministério. Destaca também, que o princípio do
sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na
dispensação da graça (Mt 10.10; Lc 10.7; Gl 6.6; Hb 13.16).
CONCLUSÃO
O crente fiel não contribui simplesmente porque é uma
ordenança bíblica, mas também porque sente prazer em contribuir para manter a
obra do Senhor. O dízimo é uma forma de gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas
e reconhecimento por sua soberania sobre nossas vidas e posses.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Bibliológico
“Foi dura a cobrança de DEUS sobre o povo que não pagava o
dízimo. Sem meias palavras, o Senhor os qualificou como roubadores, ladrões.
No Novo Testamento, vemos também a confirmação da obrigação de se
entregar o dízimo na casa do Senhor. Em Mateus 23.23, JESUS disse aos fariseus
que eles deveriam cumprir o ‘mais importante da lei’, que eram ‘o juízo, a
misericórdia e a fé’, sem deixar de pagar ‘o dízimo da hortelã, do endro e do
cominho’. Com isso, o Senhor quis ensinar que não adiantava ser dizimista sem
levar em conta os valores espirituais da Lei. Hoje, da mesma forma, o cristão
deve pagar o dízimo, não como quem está fazendo um favor à igreja, nem
mostrando que ganha bem, mas como forma de gratidão a DEUS pelas bênçãos
recebidas como fez Abraão diante de Melquisedeque.
A obediência a essa determinação bíblica redunda em bênçãos
abundantes da parte de DEUS (Ml 3.10,11). É bom lembrarmo-nos de que o dízimo
deve ser dado do bruto da renda, e não do líquido; deve ser das ‘primícias da
renda’ (ler Pv 3.9,10). Os dízimos devem ser levados ‘à casa do tesouro’, ou
seja, à tesouraria, por meio da entrega na igreja local. ‘É errado o crente
administrar o dízimo, repartindo com hospitais, creches ou pessoas carentes’”
(Ética Cristã, CPAD, p.170).
RESUMO DA LIÇÃO 9, DÍZIMOS E OFERTAS
I. DÍZIMOS E OFERTAS NA BÍBLIA
1. O Antigo Testamento.
2. O Novo Testamento.
II. A PRÁTICA DO DÍZIMO E DAS OFERTAS COMO FORMA DE ADORAÇÃO
1. Reconhecimento da soberania e da bondade de DEUS.
2. Reconhecimento do valor do próximo.
III. DÍZIMOS E OFERTAS COMO FONTES DE BÊNÇÃOS
1. A bênção da multiplicação.
2. A bênção da restituição.
3. A bênção da provisão.
Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que
cada ano se recolher do campo.
E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o
seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os
primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao
Senhor teu DEUS todos os dias.
E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe
de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o
Senhor teu DEUS te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua
mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu DEUS;
Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES
VERSÍCULOS
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a
hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a
misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
SE ALGUEM DISSER QUE NO NT NÃO TEM MOSTRE ESTE VERSÍCULO. Mateus 23:23
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
“Embora a Bíblia revele claramente o dízimo como uma disciplina
financeira divinamente ordenada, com as maravilhosas promessas que o acompanham
e garantidas pelo próprio DEUS, alguns ainda fazem uma pergunta já bastante
batida: ‘O dízimo não se aplica apenas ao Antigo Testamento?’
A ideia aqui expressa é que o dízimo faz parte da Lei e, portanto,
não tem significado algum para os crentes do Novo Testamento. Esta resistência
geralmente projeta a noção de que ensinar o pagamento do dízimo privará o
cristão da sua ‘liberdade’ ou levará o crente a ‘entrar na Lei e sair da
graça’. Mas a verdade do dízimo não se encontra apenas no Antigo, pois o Novo
Testamento mostra-o tão apropriado para nós, hoje, quanto para os crentes do
passado. A Palavra de DEUS revela que todas as suas bênçãos e alianças
pertencem à graça, não à lei. O próprio JESUS referiu-se à questão do dízimo.
Está registrado em dois livros do Novo Testamento: Mateus e Lucas.
JESUS tratava com os fariseus, um grupo de religiosos radicais que
se limitavam à letra da Lei sem atender às exigências espirituais. JESUS
observou que eles na verdade davam o dízimo, mas atacou a sua suposição de que
a obediência a um ‘ritual’ os liberava da realidade maior: a obediência às
responsabilidades do amor.
[...] O dízimo pode ter começado no Antigo Testamento, mas seu
espírito, verdade e prática, continuam válidos” (HAYFORD J.A Chave de
Tudo. 1.ed., RJ: CPAD, 1994, pp.93-4).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
“A prática do dízimo ensinada no Novo Testamento
Há três referências do dízimo no Novo Testamento. Duas delas são
paralelas e se referem ao ensino de JESUS dado aos fariseus (Mt 23.23; Lc
11.42). A terceira referência encontra-se na carta aos Hebreus (Hb 7.1-10).
Existe uma teoria anti-dizimista que utiliza esse texto para rejeitar a prática
do dízimo na dispensação da graça. O texto está provando a superioridade de
CRISTO sobre a velha dispensação, e de modo particular, sobre o sacerdócio
judaico. O texto diz que Abraão pagou seu dízimo a Melquisedeque, que era
sacerdote do ‘DEUS Altíssimo’. Ora, isto foi muito antes da instituição da Lei
do Antigo Testamento. Se Melquisedeque era figura de CRISTO, Abraão lhe deu o
dízimo. Assim sendo, hoje os crentes em CRISTO lhe dão os dízimos, pois Ele é
Sacerdote Eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Se Melquisedeque recebeu os
dízimos de Abraão, por que CRISTO não receberia o dízimo de seus fiéis para a
propagação do evangelho?
Paulo declara e ensina à igreja em Corinto que os que trabalham no
ministério cristão também devem viver do ministério (1 Co 9.13). Destaca também
que o princípio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o
mesmo da graça. Paulo estava discutindo o seu direito ao seu sustento por parte
das igrejas com as quais estava trabalhando. Com esse argumento ele estabelece
o princípio entre as duas dispensações, a lei e a graça, e diz: ‘Assim ordenou
também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho’” (1 Co
9.14) (CABRAL, E. Mordomia Cristã: Aprenda como Servir Melhor a DEUS.
1.ed., RJ: CPAD, 2003, p.138).
SUBSÍDIOS DA Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas - 3º
TRIMESTRE DE 2019
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Há segmentos no meio evangélico que tentam desencorajar o ato de entregar o
dízimo. Uns dizem que um crente que entrega o dízimo é legalista, pois, dizem
eles, “não há esse mandamento para a igreja do Novo Testamento”.
Ao iniciar a aula proponha uma visão equilibrada sobre o assunto, a partir do
auxílio teológico do tópico II. Exponha que o dízimo é uma prática majoritária
na tradição cristã. E que a sustentação bíblica não passa apenas pela Lei de
Moisés, mas principalmente pela voluntariedade de Abraão, Jacó, JESUS e a
prática da igreja ao longo dos séculos.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Os preceitos mudam ou desaparecem, todavia os princípios são imutáveis e
permanentes. Nos patriarcas o dízimo ocorre não em função do preceito ou
mandamento, mas em razão do reconhecimento do princípio da bondade e
dependência divina (Gn 14.20; 28.22).
Aqueles que ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo,
mas que o Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do
culto e seus fundamentos no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma
do culto, mas não a sua função. O culto levítico com seus milhares de rituais
já não existe, todavia o princípio do sacerdócio continua ainda hoje (1 Pe 2.9;
Ap 1.6). Passou o sacerdócio de Arão, ficou o sacerdócio cristão (Hb 4.14-16;
10.11,12; 1 Pe 2.5,9; Ap 1.6). A justificativa que alega que o cristão não está
debaixo do preceito legal do dízimo mosaico é falha por não levar em conta que
o cristão permanece ligado ao princípio moral do dízimo abraâmico. Abraão, o
pai dos que creem, devolveu o seu dízimo de forma espontânea e voluntária antes
do preceito legal (Gn 14.20), o que deve servir de modelo para todos os
crentes. A Bíblia mostra claramente que a ordem sacerdotal a quem Abraão
entregou seu dízimo é eterna, ao contrário da ordem do sacerdócio levítico, que
era transitória (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4). Portanto, aqueles que não
reconhecem mais o preceito da obrigatoriedade concernente ao dízimo, como
ensinou Moisés, deveriam se submeter ao princípio da voluntariedade como
exemplificou Abraão” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de
Janeiro: CPAD, 2011, pp.143-44).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Dízimos e ofertas como fontes de bênçãos
Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a DEUS no Antigo
Testamento jamais devem ser interpretados como uma prática de barganha. A ideia
de que DEUS nos dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na
obrigação de pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a
receber as bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da
barganha. O barganhista faz esperando receber algo em troca. Ele condiciona a
fé em DEUS ao cumprimento dos seus desejos. Em outras palavras, se DEUS fizer o
que o barganhista pede ou necessita então ele em contrapartida também fará o
que prometeu.
[...] [Devemos] ver as bênçãos de DEUS, decorrentes de nossa fidelidade, como
devem ser vistas, isto é, sem aquela ideia de troca tão comum em muitas
igrejas. Nas Escrituras, portanto, é possível verificarmos que as bênçãos de
DEUS alcançam os dizimistas e ofertantes” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à
Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.148-49).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p39.
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LIÇÃO 7 - DÍZIMOS E OFERTAS - UMA DISCIPLINA ABENÇOADORA
AS DISCIPLINAS DA VIDA CRISTÃ - Trabalhando
em busca da perfeição
Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico: Pr. Antônio Gilberto
Complementos e Ajuda para professores e alunos: Pr. Luiz Henrique
de Almeida Silva (99-99152-0454).
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Malaquias 3.7-12.
7 Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus
estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz
o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 Roubará o
homem a DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos
e nas ofertas alçadas. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a
mim, vós, toda a nação. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que
haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 11 E, por causa de vós,
repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide
no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 E todas as nações
vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o
SENHOR dos Exércitos.
Palavra-Chave:
Contribuição: Em Romanos 12.8 é o ato pelo qual o crente compassivo
contribui generosamente com sua renda, a fim de sustentar a igreja em suas
necessidades materiais.
Parte 1 - DÍZIMOS E OFERTAS
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não
vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela
vos advenha a maior abastança.”
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser)
significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte
das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como
reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26;
Dt 14.22-29; ver Lv 27.30).
O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e
o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo
dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a ideia de que DEUS é o dono de tudo (Êx
19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a
Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui
nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7).
Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe
devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas
oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve
várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv
2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv
4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas
voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados
(ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais.
Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no
monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e
de seus
móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que
Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos
de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as
ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos
contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de
Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo
(2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve
egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao
Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais
interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos
que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas.
Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses
financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta
Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o
dízimo (Ml 3.9-12).
A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT
contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são
válidos para os crentes do NT.
(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS, de modo que aquilo
que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum
domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não ao dinheiro
(Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de
idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS,
especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo
mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv
19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc
6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo
era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS.
Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as
nossas
contribuições sejam proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co
16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é
ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co
8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3),
pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS entregou-se por nós (ver 2Co 8.9).
Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor
monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo
dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios
do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado
(ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).
Na verdade na nova aliança tudo o que é meu, não é meu, mas de
DEUS, eu administro e aplico na
obra.
RESUMO:
1-O que é Dízimo?
Corresponde à décima parte do que se arrecada
2-Porque dar o Dízimo?
Não sei se a palavra certa seria dar, ou pagar, ou entregar, mas
basicamente quando alguém sente o desejo de ajudar a obra de DEUS, reconhecendo
em seus líderes pessoas que estão vivendo exclusivamente pela causa do mestre
JESUS; levam sua contribuição ao templo ou congregação para que haja mantimento
e suficientes fundos para as despesas na obra de DEUS
3-Todos os membros biblicamente são obrigados a dar o Dízimo?
Ninguém é obrigado a dar o dízimo. O dízimo é uma opção de ajuda na
obra de DEUS, devendo o dizimista ter em mente de que é apenas um mordomo de
DEUS aqui na terra, aplicando seus rendimentos provindos de DEUS, na obra do
próprio DEUS e não se esquecendo que tudo o que temos ou possuímos devemos ao
próprio DEUS e devemos não só dar o dízimo, mas também ofertas para que o
trabalho do Senhor não seja prejudicado e sempre possa progredir na
evangelização dos povos.
" MAIS BEM-AVENTURADA COISA É DAR DO QUE RECEBER!"
(JESUS)
"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que
nele habitam" (Sl 24.1).
MORDOMIA CRISTÃ
Há uma grande diferença entre POSSE e MORDOMIA: DEUS é o possuidor
de todas as coisas (Gn 14.19-22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8).
Enquanto Mordomia implica que não somos donos; somos apenas mordomos
responsáveis que devem prestar contas (Mt 25.14-30;
Lc 19.11-26). Temos diferentes relações entre dono-mordomo:
a) Vida, o que recebemos (Gn 1.27-28; At 17.25; Tg 1.17).
b) Tempo, o que nos foi outorgado (Pv 24.30-34); Sl 90:12).
c) Talentos, o que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30).
d) Possessões, o que nos é confiado (Mt 6.19-21; Co 3.1- 2).
e) Finanças, o que ganhamos com o nosso trabalho (I Co 16.1-2).
Para sermos um bom mordomo são necessários os requisitos:
a) Fidelidade (I Co 4.1-2).
b) Disposição a receber ensino (Sl 27.11).
c) Desejo de servir as pessoas (Rm 12.10-13).
d) Um coração de servo (Gl 5.13).
e) Disposição para dar (Lc 6.38).
AS FINANÇAS
A questão financeira tem um
tratamento bíblico bastante sério:
a) Os Evangelho contém mais advertências contra o dinheiro e seu
mau uso do que contra qualquer outro assunto.
b) Um em cada seis versículos do N.T. faz alguma referência ao dinheiro.
c) Quase a metade das parábolas de JESUS tem alguma referência a
dinheiro, especialmente advertência contra a cobiça.
d) Judas vendeu CRISTO por dinheiro, que nunca chegou a usá-lo.
e) Satanás na cena da glória da igreja primitiva através do dinheiro, quando se
vivia um ambiente de doação (At 5:1-10).
f) O pecado de "Simonia" refere-se a dinheiro e a tentar comprar os
dons de DEUS com ele (At 8:14-24).
g) Riqueza e tradição (Ap 13:16-18), são palavras ligadas ao poder de
comprar e vender. Em si o dinheiro não é mau. É o amor ao dinheiro que é a raiz
de todos os males (I Tm 6.7- 10).
Parte II - DÍZIMOS E OFERTAS
As Escrituras dizem o seguinte sobre dízimos e ofertas:
a) Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à tesouraria da casa de DEUS (casa
do tesouro, Ml 3.7- 12).
b) A casa de DEUS é o lugar onde o povo de DEUS é "alimentado".
O dízimo é para nossos dias? Sim, tanto no V.T. como no N.T. os
participativos devem entregar o dízimo das suas rendas:
I ) O DÍZIMO ANTES DA LEI
a) Abraão (sob aliança, Gn 14:18-20).
b) Jacó (sob aliança, Gn 28:22).
II) O DÍZIMO SOB A LEI: Israel, aliança mosaica (Lv 27.30-33; Nm
18.20-24; 25-32).
III) O DÍZIMO SOB A GRAÇA: JESUS confirmou o dízimo. O dízimo
não era da lei, mas antes da lei (Mt 23.33; Lc 11:42; 18.12; Hb 7.1-21).
"Roubará o homem a DEUS? todavia vós me roubais, e dizeis: Em
que te roubamos: Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados,
porque me roubais a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do
tesouro, para que haja mantimento n a minha casa, e depois fazei prova de mim,
diz o Senhor dos Exércitos, se eu não derramar sobre vós uma bênção tal, que
dela vos advenha a maior abastança" (Ml 3.8-10).
PRINCÍPIOS DO DAR
a) Dar-nos primeiramente ao Senhor (II Co 8.5).
b) Dar de boa vontade (II Co 8:3-12).
c) Dar com alegria (II Co 9:7).
d) Dar com generosidade, com liberalidade (II Co 8.2; 9.13).
e) Dar proporcionalmente (II Co 9.6; 8.14-15).
f) Dar regularmente (I Co 16.1-2).
g) Dar sistematicamente (II Co 9.7).
h)Dar com amor (II Co 8.24).
i) Dar com gratidão (II Co 9.11-12).
j) Dar como ministração ao Senhor e seus santos (II Co 9.12- 13).
DESTAQUE: O que dá pela LEI, dá por obrigação. O que dá por AMOR,
dá por prazer. Louvado seja DEUS.
Parte III - DÍZIMOS E OFERTAS
1. Dízimos. O dízimo é a décima parte da renda
de uma pessoa. À luz de 1 Co 16.2 é a contribuição financeira mínima que o
crente deve oferecer para a obra de DEUS. Já existia antes da lei (Gn 14.20;
28.22); instituído por Moisés na lei (Lv 27.30; Dt 14.22). O povo devia levar
para os levitas e sacerdotes, pois não tiveram possessão da terra (Nm 18.21-24;
Hb 7.5), para que haja mantimento na Casa de DEUS (Ml 3.10). Eles, por sua vez,
pagavam deles os dízimos dos dízimos (Nm 18.26). O Senhor JESUS manteve os
dízimos na Nova Aliança (Mt 23.23).
2. Ofertas alçadas. Além dos
dízimos havia também as ofertas alçadas para fins específicos, como na construção
do tabernáculo, no deserto (Êx 25.2). Convém lembrar que oferta alçada não é o
mesmo que dízimo (Ml 3.10). Ambos são bíblicos e atuais, mas são diferentes. As
ofertas alçadas são esporádicas, principalmente para construção de templos. Os
dízimos são contínuos. O culto ao DEUS verdadeiro, conforme encontramos em toda
a Bíblia, constitui-se dos elementos: oração, leitura das Escrituras, pregação
ou testemunho, cânticos e ofertas.
3. Os métodos de DEUS. Para
a construção do tabernáculo Moisés precisava dessas ofertas alçadas, de um povo
pobre que vivia pela misericórdia de DEUS, do maná. Davi, para construir o
templo de Jerusalém, deu uma oferta de cento e cinco toneladas de ouro, sem
contar a prata (1 Cr 29.3,4), considerando-se um talento equivalente a 35
quilos segundo as tabelas de conversões de pesos e medidas. O rei Davi, no
entanto, fez um apelo para quem quisesse contribuir para a Casa de DEUS (1 Cr
29.5). Nos versículos seguintes ficamos sabendo que o povo contribuiu
voluntariamente e com alegria.
4. DEUS quer que seus filhos participem dos projetos divinos. Moisés
não dispunha de recursos para a construção do tabernáculo e por isso levantou
do povo uma oferta alçada. Entretanto, o rei Davi já dispunha dos recursos para
a construção do Templo de Jerusalém. Por que convidou ele o povo para ofertar?
O método de DEUS, porém, é diferente do nosso. A vontade de DEUS é que seus
filhos participem de seus projetos. Aqui já não é questão de necessidade. DEUS
é dono do céu e da terra (Gn 14.19; Sl 24.1), do ouro e da prata (Ag 2.8), mas
Ele conta com nossa participação. DEUS abençoa o povo para que seus filhos
possam contribuir para a sua obra.
CONCLUSÃO
Hoje alguns grupos, até evangélicos, vivem uma verdadeira
exploração das pessoas bem-intencionadas, em relação ao dinheiro. Há
denominações que administram bem os seus dízimos e ofertas, à estas que o tempo
já demonstrou responsabilidade e compromisso com o Reino de DEUS, são
dignas de receberem os dízimos e ofertas de seus membros, porque neste caso
está administrando o trabalho e a dignidade de vida de cada um. Sejamos
dizimistas.
DÍZIMO
A palavra hebraica ‘asar, “dizimar” é derivada da palavra que
significa “dez” e que também significa “ser rico". O princípio básico do
dízimo é o reconhecimento de que tudo pertence por direito a Deus, inclusive as
propriedades dos homens, das quais eles são apenas os guardiões. O dízimo
corresponde a um testemunho oferecido em honra a Deus, e em reconhecimento de
que tudo pertence a Ele.
O costume de pagar o dízimo era muito comum entre os povos semíticos, e era
anterior à lei de Moisés. Abraão deu a Melquisedeque um décimo de todo o
despojo conquistado de Quedorlaomer (Gn 14.20. cf. Hb 7.4-10). A forma como
este fato foi mencionado parece indicar que se tratava de um costume
estabelecido. O voto de Jacó (Gn 28.22) acrescenta ainda mais peso a esta
opinião.
O dízimo de Israel consistia em um décimo de toda a produção anual de alimentos
e do crescimento dos rebanhos de ovelhas e gado. Era um costume considerado
sagrado para Jeová, da mesma forma que o aluguel ou imposto feudal dedicado a
Ele que era, realmente, o dono da terra. Certas Escrituras sugerem que esses
dízimos consistiam em um décimo de tudo que restava das “primícias de todos os
finitos da terra”, depois que a oferta sacerdotal havia sido separada (Êx
23.19; Dt 26.1ss.). Como a lei não estabelecia a quantidade a ser oferecida
como uma oferta das primícias, alguns consideram as regras do dízimo como a
definição do que deveria ser pago. Outros consideram o dízimo um complemento
destes primeiros frutos. Fontes judaicas indicam que essa segunda hipótese é
verdadeira e que as “primícias dos primeiros frutos” geralmente representavam
uma quinta parte da produção.
No Pentateuco, a legislação sobre os dízimos era a seguinte:
1. Levítico 27.30-33. Um décimo de toda a produção (safras, frutas, azeite,
vinho) e de todos os animais deveria ser dedicado ao Senhor. O dízimo da
produção da terra podia ser compensado (ou “remido”) se a ele fosse acrescido
um quinto de seu valor. O dízimo dos animais não podia ser compensado. O
crescimento do rebanho era calculado e todo décimo animal era considerado
santificado para o Senhor. Isso estava de acordo com as instruções dadas a
Israel, anteriores ao Sinai, de que os primogênitos dos rebanhos pertenciam ao
Senhor (Êx 13.12, 13). Qualquer tentativa de trocar uma coisa boa por outra
ruim era passível de ser punida com o confisco de ambas (Lv 27,32, 33). Tudo o
que passasse “debaixo da vara” (Lv 27.32) era designado aos levitas para fazer
o que bem entendessem, pois não haviam recebido nenhuma parte da terra como
herança (cf. Nm 18.21-32). Além desse dízimo, os levitas pagavam um dízimo (ou
oferta alçada) aos sacerdotes, que deveria ser levado ao templo de Jerusalém.
Neemias 10,38 sugere que havia uma supervisão dessa divisão de dízimos,
2. Deuteronômio 12.5,6,11,18 (cf. Am 4.4). O dízimo das festas correspondia a
um décimo dos nove décimos que restava. Devia ser separado e levado a Jerusalém
onde era consumido como refeição sagrada pelo ofertante e seus familiares,
junto com o levita que está dentro das suas portas (Dt 12.15). Se a distância
era proibitiva, os dízimos podiam ser vendidos e o dinheiro usado para a compra
de alimentos ou animais para servirem como ofertas em Jerusalém (cf. Dt
14.22-27).
3. Deuteronômio 26.12-15; 14.28-29. O dízimo trienal ou dízimo da caridade,
oferecido durante o terceiro ano, era destinado aos levitas, aos estrangeiros,
aos órfãos de pai e às viúvas.
As opiniões diferem em relação a esse terceiro dízimo. De acordo com Josefo ele
era, na verdade, um terceiro dízimo oferecido a cada três anos, do qual os
levitas e os sacerdotes eram obrigados a participar. Outros afirmam que a cada
três anos o segundo dízimo, ou dízimo da festa, era oferecido aos pobres em
casa, ao invés de ser levado a Jerusalém.
O pagamento do dízimo não era obrigatório, mas uma questão de consciência
perante o Senhor. O povo deveria obedecer a estes decretos com todo o coração e
alma (Dt 26.16). A cada três anos deveria ser feita uma solene declaração no
último dia da Páscoa, dizendo o seguinte: “Obedeci à voz do Senhor, meu Deus;
conforme tudo o que me ordenaste, tenho feito” (Dt 26.14). I.R.
Por causa da negligência de Israel durante o período dos juizes, os levitas
muitas vezes não recebiam dízimos suficientes para viver. Como resultado,
alguns começaram a se desviar da fé a fim de encontrar alguma forma de
substituir estes ganhos, e chegaram até a praticar relacionamentos idólatras
(Jz 17.7- 10; 18.18-20). As leis do dízimo não tinham o propósito de trazer
qualquer dificuldade, porém as despesas extras do reino mudaram esse quadro.
Geralmente era necessário pagar aos reis um imposto equivalente a um décimo,
acrescido de uma parte do trabalho escravo (1 Sm 8.11-18). Somente em épocas de
avivamento, o povo entregava os seus dízimos fielmente e com abundância (2 Cr
31.5-12; Ne 10.37-38; 12.43-47). Durante os períodos de ocupação estrangeira, como
a dos romanos, os impostos eram especialmente pesados. Entretanto, apesar
disso, os fariseus eram escrupulosamente cuidadosos no pagamento de seus
dízimos (Lc 18.12). Eles foram repreendidos pelo Senhor Jesus porque se
orgulhavam de seus próprios atos de justiça, negligenciando os princípios mais
importantes à lei mosaica; a justiça, a misericórdia e a fidelidade (Mt 23.23;
Lc 11.42).
Outro ensino do AT em relação ao princípio dos dízimos como um serviço ao
Senhor, pode ser encontrado na oração de ação de graças de Davi pelos materiais
para o futuro templo: “Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos” (1 Cr
29.14). O princípio de alguém honrar a Deus a partir de sua riqueza e como
símbolo de toda a sua renda, por sua vez acompanhado pela promessa das bênçãos
do Senhor, é ensinado em Provérbios 3.9,10, Na época pós-exílio, o povo estava
roubando a Deus porque não pagava seus dízimos e ofertas. A advertência
profética ordenava que todos os dízimos fossem entregues ao celeiro do templo
(cf. Ne 13.12,13), e Deus iria abençoá-los até que não tivessem mais
necessidades (Ml 3.8-11).
Embora o NT não prescreva o dízimo como uma obrigação legal para os seguidores
de Cristo, ainda assim ele é ensinado no sentido de uma contribuição a ser
feita de forma sistemática, liberal, abundante e alegre (1 Co 16.2; 2 Co
9.6,7). Os cristãos devem pregar o Evangelho e praticar atos de caridade sem
exigir qualquer pagamento, porque eles próprios os receberam gratuitamente do
Senhor (Mt 10.7,8). Por outro lado, o princípio de que o trabalhador é digno de
seu alimento foi extraído do AT e aplicado aos servos do Senhor (Mt 10.10; Lc
10.7; 1 Co 9.7-14; 1 Tm 5.17,18).
Como o dízimo era praticado desde antes de Moisés receber a lei de Deus, muitos
têm argumentado que para o cristão ele possui um padrão atemporal, ao invés de
ser meramente uma parte da lei cerimonial do AT que já foi cumprida. O crente
do NT, assim como o israelita, deve reconhecer que ele é apenas um mordomo (por
exemplo, 1 Co 4.1,2; veja Ocupações: Mordomo) e que Deus é o dono de
tudo. Bibliografia. B. E
Cowell, “Should a Christian Tithe?” Nota de Rodapé, Wheaton College Graduate
School, V (1965), 17-25. J. R. - Dicionário Bíblico Wycliffe
- CPAD
INTERAÇÃO
Professor, nesta lição você terá a oportunidade de ensinar a seus
alunos que o dízimo e as ofertas não são apenas uma obrigação ou
responsabilidade, mas, acima de tudo, um privilégio.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para enriquecer o conhecimento de seus alunos acerca do dízimo,
faça a seguinte atividade: Solicite à classe que leia as referências indicadas
sobre o dízimo e descubra os propósitos, princípios e verdades relacionadas ao
tema na Bíblia.
Lv 27.30-32 - Os dízimos pertencem ao Senhor. O povo deveria dar os
dízimos de todos os produtos da terra e dos rebanhos.
Nm 18.21-32 - Um dos propósitos do dízimo era o sustento dos
levitas em troca dos serviços prestados na tenda da congregação; por sua vez,
os levitas davam os dízimos dos dízimos ao sacerdote.
Dt 14.28,29 - Outro propósito era auxiliar aos necessitados.
Dt 26.25; Ml 3.8,10 - Assim como DEUS dera bênçãos a seu povo, os
que as receberam deviam reparti-las com os menos favorecidos. Dar o dízimo,
portanto, traria bênçãos divinas, retê-lo traria a maldição.
De início, escreva no quadro de giz apenas as referências. Seus
alunos deverão lê-las e interpretar o texto. É natural que tenham dificuldades.
Porém, ajude-os com um breve comentário sobre cada texto.
AUXÍLIO TEOLÓGICO TOP1
TEOLOGIA DA BARGANHA
“A teologia que fomenta a barganha com DEUS tem como um dos seus
pressupostos a doutrina do direito legal do crente. Segundo essa crença, ao
morrer na cruz, JESUS CRISTO conquistou para os crentes muitos direitos. Cabe
agora ao cristão se conscientizar da existência deles e reivindicar para si a
concretização desses direitos. A posse da bênção passa agora a ser um direito
líquido e certo, e não algo que está condicionado à vontade divina. A doutrina
do direito legal deu amplos poderes ao crente, a ponto de ele agora poder
usá-lo até mesmo como moeda de troca. Acreditam que DEUS não tem o direito de
dizer não a quem Ele conferiu o direito de exigir. O devoto ganha direitos;
DEUS perde o seu! Promessas de curas e prosperidade são feitas àqueles que
descobriram essa “doutrina” e fazem uso dela. Já é bastante conhecida entre os
crentes a famosa doutrina da Determinação. Não é mais preciso orar, e sim
determinar. DEUS criou leis espirituais, e o crente deve saber como usar essas
leis. Segundo essa exegese, JESUS não teria dito “tudo quando pedirdes em meu
nome”, mas “tudo o que exigirdes ou determinardes em meu nome” (Jo 14.13).
Embora não exista nada no texto grego que corrobore esse ensino, os pregadores
da prosperidade insistem que assim deve ser” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à
Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.154-55).
SINÓPSE II - O ataque contra a doutrina bíblica do dízimo muitas
vezes esconde o pecado da avareza.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO TOP2
O MORDOMO NO MUNDO ANTIGO
“No mundo antigo, era dada ao mordomo a responsabilidade de zelar
de todas as propriedades, enquanto o senhor estivesse fora. Uma de suas tarefas
principais era cuidar que os membros da casa recebessem a partilha de comida.
Ele poderia dá-la diária, semanal ou mensalmente. O ponto é que seu trabalho
lhe exigia que servisse e não exercesse poder. Seu senhor poderia voltar a
qualquer momento. Quando o senhor volta, um ‘mordomo fiel e prudente’ deve
estar desempenhando seus deveres. JESUS louva o servo que serve fielmente na
ausência do senhor. Por sua eficiência, o senhor o recompensará (v.44) com uma
promoção, dando-lhe responsabilidade não só sobre sua casa e servos, mas também
sobre todas as suas propriedades” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento.
Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.405).
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Escrita Lição 8, Betel, A fidelidade na mordomia cristã: um chamado
à responsabilidade e ao compromisso, 2Tr25, Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida
Silva
EBD, Editora Betel | 2° Trimestre De
2025 | Tema: MORDOMIA CRISTÃ – A
Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que DEUS nos Confiou | Escola
Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O PRINCÍPIO DA MORDOMIA
1.1. O conceito de mordomia
1.2. Você é um mordomo fiel?
1.3. Administrando os bens recebidos
2- O PAI ZELOSO
2.1. O caráter do mordomo fiel
2.2. Os mordomos do Senhor.
2.3. O que você tem nas mãos hoje?
3- SEJAMOS MORDOMOS FIÉIS
3.1. Mordomia e caráter Íntegro
3.2. O mordomo fiel
3.3. Administrando com honestidade
TEXTO ÁUREO
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no
mínimo, também é injusto no muito”. Lucas 16.10
VERDADE APLICADA
O discipulado cristão envolve lidar com os bens materiais e as
finanças conforme os princípios bíblicos.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Saber que a avareza e o egoísmo desagradam
a DEUS.
- Ressaltar que a fidelidade leva o crente a reconhecer que tudo
vem de DEUS.
- Compreender que todo cristão prestará contas de sua mordomia.
TEXTOS DE REFERÈNCIA - Lucas 16
1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o
qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua
mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor, me tira a
mordomia? Cavar, não posso; de mendigar tenho vergonha.
4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me
recebam em suas casas.
5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro:
Quanto deves ao meu senhor?
6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e,
assentando-te já, escreve cinquenta.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA I Gn 15.2 O mordomo exemplar.
TERÇA l 1 Cr 29.1 Tudo que temos vem do Senhor
QUARTA I Mt 6.20 Devemos ajuntar tesouros no céu.
QUINTA l 1 Rs 3.11-13 Em Sua soberania, DEUS nos dá riquezas.
SEXTA l Êx 19.5 DEUS é Criador e Dono de tudo.
SÁBADO I Pv 14.31 Nossos bens são para glorificar a DEUS.
HINOS SUGERIDOS: 400, 4, 126
A MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que tenhamos entendimento de que tudo que temos pertence a
DEUS.
INTRODUÇÃO
O exercício da
mordomia cristã está fundamentado na verdade bíblica de que tudo pertence ao
Senhor (Sl 24.1; Ag 2.8). Assim, o discípulo de CRISTO deve ter profundo senso
de responsabilidade e consciência de que prestaremos contas ao Senhor de como
administramos o que nos foi confiado, incluindo os bens materiais e as
finanças.
1- O PRINCÍPIO DA MORDOMIA
Em Lucas
16.1-13, temos uma das parábolas de JESUS sobre as riquezas (dinheiro);
portanto, o discipulado cristão inclui a maneira como lidamos com o dinheiro e
os bens materiais. A primeira parte do capítulo 16 do Evangelho de Lucas
encerra com uma advertência do Senhor: “Nenhum servo pode servir a dois
senhores [ … ] Não podeis servir a DEUS e a Mamom”, Lc 16.13. Daí a
necessidade de buscar no Senhor sabedoria e habilidade necessárias para
administrar o que DEUS permite que esteja sob a nossa responsabilidade.
1.1. O conceito de mordomia
A expressão
“mordomia cristã” refere-se à gestão dos bens que nos são dados por DEUS. A
raiz da palavra vem do grego oikonomia, termo encontrado em alguns trechos do
NT, como na Parábola do Mordomo Infiel (Lc 16.2- 4). Na Bíblia, o termo mordomo
também é traduzido por despenseiros cuja característica principal é a
fidelidade: “Que os homens nos considerem como ministros de CRISTO e
despenseiros dos mistérios de DEUS. Além disso, requer-se nos despenseiros que
cada um se ache fiel”, 1 Co 4.1,2. O princípio da mordomia, portanto, refere-se
ao cuidado que o cristão fiel deve ter com todos os bens recebidos de DEUS,
sejam materiais ou espirituais, pois um dia seremos chamados para prestar
contas deles.
Bispo Samuel Ferreira: “No sentido cristão, a mordomia se
refere basicamente à oportunidade de servir a DEUS com tudo aquilo que Ele nos
concede durante nossa vida profissional. Os bens que nos foram dados a
administrar são tudo que conquistamos nesta vida: propriedades, posição social,
família e até mesmo o nosso corpo físico. Todas essas coisas nos são colocadas
à disposição pelo Supremo DEUS, durante algum tempo, a fim de serem bênção
universal; mas, na realidade, não nos pertencem”.
1.2. Você é um mordomo fiel?
Tudo que somos
e temos pertence a DEUS (1 Cr 29.11,12), por isso devemos viver como bons
mordomos, administrando com cuidado o que recebemos do Senhor (Lc 16.1-13). O
mordomo fiel administra os bens que recebe segundo os padrões e as orientações
do Dono dos bens e não segundo seus desejos. DEUS é dono de tudo: da vida, do
tempo, do dinheiro, e o cristão deve viver como um administrador fiel de tudo
que lhe é confiado.
R.N. Champlin: ”Um administrador ou mordomo cuida da
riqueza de outrem. Na realidade, essa é a verdade de toda posse de bens
materiais, porquanto, em última análise ninguém possui qualquer riqueza
material. Assim sendo, somos meros administradores, e não proprietários. Somos
mordomos tanto das riquezas físicas como das riquezas morais ou espirituais. O
que possuímos é apenas um empréstimo, e esse empréstimo, a qualquer momento,
nos pode ser tirado. Se não pudermos provar nossa “fidelidade” em tais possessões,
como poderíamos esperar receber algo que seria eternamente possessões?”
1.3. Administrando os bens recebidos
O mordomo da
parábola não agiu corretamente; além de mau administrador, ele ainda fraudou os
bens do seu senhor (Lc 16.6,7). DEUS é justo, por isso não aprova nenhum tipo
de negócio fraudulento; quem enriquece às custas de mentiras cai em uma
armadilha mortal (Pv 21.10). Por sua vez, os mordomos fiéis serão abençoados
(1Pe 2.12). Na parábola, a má fama do empregado chegou ao patrão (Lc
16.2), que logo avisou que o tiraria da administração de seus bens (Lc 16.1,2).
Comentário Bíblico Beacon: Esse administrador cuidava dos
negócios e bens do homem rico, incluindo se as propriedades. Ele evidentemente
havia recebido amplos poderes para administrar e controlar as riquezas do dono
e, portanto, tinha várias oportunidades de ser desonesto. Ele foi acusado de
desperdiçar os bens do seu senhor. A palavra grega traduzida como dissipar
significa literalmente “desperdiçar”, “espalhar” como em uma companhia militar.
Parece que o mordomo estava realmente roubando os bens, ou administrando-os em
seu benefício”.
EU ENSINEI QUE:
A expressão “mordomia cristã• refere-se à gestão dos bens que nos
são dados por DEUS
2- O PAI ZELOSO
Todas as coisas
pertencem a DEUS, que nos oferece Suas muitas bênçãos. Como um Pai zeloso, DEUS
tem prazer em abençoar Seus filhos (2Co 9.8). Isso, porém, não significa que
temos livre gestão sobre as coisas que recebemos do Alto. É preciso empenho
para administrar os bens e as finanças sob nossa responsabilidade, sendo bons
mordomos do que DEUS nos confiou (Lc 12.42·46).
2.1. O caráter do mordomo fiel
No livro Que
Pregues a Palavra (2019, p.264), Bispo Abner Ferreira e Pastor Marcos
Sant’anna comentam que a mordomia “é um assunto relevante, que exige nossa
atenção como discípulos de CRISTO”. Considerando que somos discípulos de CRISTO,
a quem pertence todo o nosso ser (SI 24.1), precisamos estar atentos a esse
importante aspecto da vida cristã. A Parábola do Mordomo Infiel nos
ensina que o verdadeiro caráter cristão se expressa também no modo como lidamos
com os bens que DEUS nos confia (Lc 16.5,6). “Quem é fiel no mínimo, também é
fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito”. Lc 16.10.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “( … ) é
importante evitar julgamentos equivocados. Muitas pessoas ricas são cristãs
autênticas e amadurecidas. A riqueza não é o problema. Muitos cristãos
amadurecidos trabalham arduamente e esperam receber por isto. Este também não é
o problema. O dinheiro, para estas pessoas, é somente um meio para atingir um
fim. Mas algumas pessoas tragicamente fizeram da riqueza o fim propriamente
dito – a coisa a ser servida, o seu deus”.
2.2. Os mordomos do Senhor
O mordomo
infiel tinha total autoridade sobre os bens do seu senhor, que confiava nele
até para fazer acordos em seu nome (Lc 16.5-8). Os que recebem a CRISTO devem
compreender o significado da mordomia cristã, que exige um caráter reto,
próprio de quem teme a DEUS. Quando o cristão é zeloso e correto na
administração de tudo que está sob seus cuidados, o Nome de DEUS é honrado (1
Pe 4.11; Cl 3.17).
Bispo Abner Ferreira e Pastor Marcos Sant’anna:
“”Considerando que somos discípulos de CRISTO e que agora todo o nosso ser
pertence ao Senhor, então a exortação em Romanos 12.2 também inclui a maneira
como lidamos com os bens e as finanças’: Klyne Snodgrass: “( … ) o discípulo,
no Reino de DEUS, exige um melhor redirecionamento acerca de como pensamos e
empregamos os nossos bens. Isso não representa nenhuma surpresa, já que o uso
dos bens é uma revelação do nosso verdadeiro ser”.
2.3. O que você tem nas mãos hoje?
O Apóstolo
Paulo alertou o jovem Timóteo acerca do apego aos bens: “Porque nada
trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele”, 1Tm 6.
7. Essa realidade soa como uma exortação para não nos esquecermos de que tudo
pertence a DEUS. O que o Senhor tem colocado em suas mãos, sob a sua
administração? Você tem cuidado dessas coisas com zelo e integridade? Cabe
a nós refletir sobre esses questionamentos com a fidelidade que o Senhor espera
de Seus filhos amados.
Bispo Samuel Ferreira: “Os bens que nos foram dados a
administrar são: propriedades, fortuna, posição social, família e até mesmo
nosso corpo físico. Todas essas coisas nos são colocadas à disposição pelo
Supremo Senhor, durante algum tempo, para serem usadas em benefício geral; mas,
na realidade, nada disso nos pertence (Is 45.3 ). A prova disso é que sempre
chega o dia em que seremos despojados delas, querendo ou não (Ec 5.19,20)”.
EU ENSINEI QUE:
Todas as coisas pertencem a DEUS, que nos oferece Suas muitas
bênçãos.
3- SEJAMOS MORDOMOS FIÉIS
A infidelidade
do mordomo se tornou conhecida, e seu senhor o interrogou: “Que é isso que ouço
de ti?”, Lc 16.2. O mordomo infiel esbanjou os bens do seu patrão, e isso
evidenciou um caráter distorcido (Lc 16.1,2).
3.1. Mordomia e caráter Íntegro
Para cuidar das
coisas que recebemos de DEUS, é preciso cultivar um caráter íntegro (Lc 16.10,
11). A integridade é um dos atributos de DEUS, que é íntegro, justo, correto e
perfeito (Dt 32.4). Não devemos agir como o mordomo da parábola, de modo
fraudulento (Lc 16.4-7). JESUS rejeita a mordomia dúbia e mentirosa: “Nenhum
servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar o
outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a DEUS e
a Mamom”, Lc 16.13.
R.N. Champlin: “O administrador era um homem iníquo,
embora fosse astuto, e os discípulos de JESUS são exortados a empregar a sua
sabedoria para propósitos superiores. O versículo 9 mostra, de maneira bem
definida, que um dos principais propósitos desta parábola é o de ensinar o uso
sábio do dinheiro, ainda que os versículos seguintes façam uma aplicação mais
ampla, isto é, o uso da sabedoria em todos os tipos de mordomia. É possível que
JESUS tivesse usado essa parábola, originalmente, no caso de um grupo de
coletores de impostos; pois, apesar de saberem empregar astutamente o seu
dinheiro, JESUS queria ensinar-lhes como agir com lisura nas questões
monetárias”.
3.2. O mordomo fiel
Como vimos,
•mordomia• é administrar os bens de outrem com fidelidade. A Bíblia relata o
exemplo de Eliézer, mordomo de Abraão (Gn 15.2). Ele administrava tudo que seu
senhor possuía, inclusive sendo enviado por Abraão para procurar uma noiva para
seu filho, Isaque (Gn 24.2-14). Eliézer foi um bom exemplo de mordomo, porque
conhecia bem o seu senhor, Abraão, a quem obedecia. O mordomo de CRISTO precisa
conhecer bem o seu Senhor, a quem deve obedecer para que seja aprovado no
exercício da mordomia (Mt 25.21).
Bispo Samuel Ferreira: “Alguns seres humanos são capazes
de fazer qualquer coisa escusa para se beneficiar. Um líder honesto, entre uma
pessoa e outra, está se tornando cada vez mais raro (Pv 20.6). A desonestidade
na utilização do dinheiro é uma evidência segura de um coração que não é reto
diante de DEUS”.
3.3. Administrando com honestidade
Como mordomo, o
cristão é provado ou não conforme a maneira como administra os bens que lhe são
confiados pelo Senhor (Lc 12.15). Em um mundo materialista, a Bíblia nos ensina
a viver um estilo de vida diferente, que agrada a DEUS. Onde a mordomia não é
honesta, não existe graça divina (SI 112.5).
Bispo Abner Ferreira: “Se colocarmos nosso amor nas
coisas deste mundo, certamente iremos entristecer ao Senhor, pois Seu desejo é
que apenas administram os bens que Ele nos dá nesta terra. Sigamos obedecendo e
andando ao Senhor, oferecendo com alegria, pois Ele deseja cumprir Sua promessa
em nós, fazendo os celeiros se encherão de cereais e nossos túneis
transbordarem de vinho abundante (Pv 3.9,10)”.
EU ENSINEI QUE:
Para cuidar das coisas que recebemos de DEUS. é preciso cultivar um
caráter íntegro.
CONCLUSÃO
Devido à
tamanha responsabilidade no exercício da mordomia cristã, à certeza de futura
prestação de contas e às qualidades que se exige do mordomo, devemos buscar
sabedoria e habilidade no Senhor e em Sua Palavra, além da indispensável
capacitação do ESPÍRITO SANTO, para que em tudo DEUS seja por nós glorificado
(1 Co 10.31; 1 Pe 4.11).