Slides Lição 8, Betel, Naum, O Deus De Misericórdia E Justiça, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 




































Escrita Lição 8, Betel, Naum, O Deus De Misericórdia E Justiça, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 8, Betel, Naum, O Deus De Misericórdia E Justiça, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


https://youtu.be/2SE34oxOaWM Vídeo

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/08/escrita-licao-8-betel-naum-o-deus-de.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/08/slides-licao-8-betel-naum-o-deus-de.html

PowerPoint https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-8-betel-naum-o-deus-de-misericrdia-e-justiapptx


EBD, Revista Editora Betel, 3° Trimestre De 2023,

TEMA: PROFETAS MENORES DO ANTIGO TESTAMENTO – Proclamando o arrependimento, justiça e fidelidade a Deus. Anunciando a esperança da salvação através do Messias, Escola Bíblica Dominical

  

TEXTO ÁUREO

“O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.” Naum 1.7

                            

VERDADE APLICADA

Quando estamos no centro da vontade de Deus, Sua proteção e a Sua justiça estão sobre nós.

  

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Apresentar o cenário da mensagem de Naum
Falar acerca da Bondade da Ira de Deus
Extrair lições do livro de Naum para os nossos dias

  

TEXTOS DE REFERÊNCIA - NAUM 1.1-3, 7

1 Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita.
2 Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.
3 O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
7 O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.

  

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Na 1.1-7 A justiça e misericórdia de Deus.
TERÇA Na 1.8-15 O livramento do povo de Deus.
QUARTA Na 2.1-5 O cerco de Nínive.
QUINTA Na 2.13 “Estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos”.
SEXTA Na 3.1-7 Os delitos de Nínive.
SÁBADO Na 3.8-19 A ruína de Nínive é inevitável.

 

HINOS SUGERIDOS: 12,48, 70

  

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore a Deus pedindo mais confiança em Sua justiça e poder.

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA NAUM

1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta 

1.2. A mensagem do profeta 

1.3. O julgamento de Nínive

2- A BONDADE E A IRA DE DEUS

2.1. Consolo e esperança 

2.2. Restauração de Judá 

2.3. A vitória de Deus 

3- NAUM PARA HOJE

3.1. A justiça de Deus 

3.2. Deus se compadece dos que nEle confiam 

3.3 A soberania de Deus 

  

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO

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LIÇÃO 8, NAUM, O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA

LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Para jovens e adultos

Tema: Os Doze Profetas Menores - Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de CRISTO.

Comentários da revista da CPAD: Pr. Esequias Soares

Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto

Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva

QUESTIONÁRIO

  

TEXTO ÁUREO

"Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que ainda só mais esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei, por amor dos dez" (Gn 18.32).

  

VERDADE PRÁTICA

No tempo estabelecido por DEUS, cada nação, e cada indivíduo em particular, passará pelo crivo da justiça divina.

  

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 18.20 O pecado de Sodoma e Gomorra

Terça - Sl 18.25,26 DEUS faz justiça aos justos e ímpios

Quarta - Is 1.9 O exemplo do juízo divino

Quinta - Ez 14.13 O juízo divino à nação pecadora

Sexta - Mt 11.23,24 A ruína de uma cidade orgulhosa

Sábado - Rm 11.22 A bondade e a severidade de DEUS 

  

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Naum 1.1-3, 9-14

Naum 1.1-3

1 Falou mais o SENHOR a Moisés, no deserto do Sinai, na tenda da congregação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano da sua saída da terra do Egito, dizendo:  2 Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas gerações, segundo a casa de seus pais, conforme o número dos nomes de todo varão, cabeça por cabeça; 3 da idade de vinte anos para cima, todos os que saem à guerra em Israel, a estes contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão.

Naum 1.9-14

9 Que pensais vós contra o SENHOR? Ele mesmo vos consumirá de todo; não se levantará por duas vezes a angústia. 10 Porque, ainda que eles se entrelacem como os espinhos e se saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca. 11 De ti saiu um que pensa mal contra o SENHOR, um conselheiro de Belial. 12 Assim diz o SENHOR: Por mais seguros que estejam ne por mais numerosos que sejam, ainda assim serão exterminados, e ele passará; eu te afligi, mas não te afligirei mais. 13 Mas, agora, quebrarei o seu jugo de cima de ti e romperei os teus laços. 14 Contra ti, porém, o SENHOR deu ordem, que mais ninguém do teu nome seja semeado; da casa do teu deus exterminarei as imagens de escultura e de fundição; ali farei o teu sepulcro, porque és vil.

  

Comentários Pr. Henrique

A lição de hoje nos convida a uma reflexão dentro do assunto ensino dentro de nossos lares.

Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. (Provérbios 22:6).

Os Ninivitas, do tempo de Jonas, se arrependeram de seus pecados e se converteram, mas não ensinaram seus filhos e netos o caminho do temor ao DEUS de Israel.

Jonas 3:6-10

Esta palavra chegou também ao rei de Nínive; e ele levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de saco, e sentou-se sobre a cinza. E fez uma proclamação que se divulgou em Nínive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê alimentos, nem bebam água; Mas os homens e os animais sejam cobertos de sacos, e clamem fortemente a DEUS, e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência que há em suas mãos. Quem sabe se voltará DEUS, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? E DEUS viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e DEUS se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez. 

 

Agora, no tempo do profeta Naum, aproximadamente 150 anos depois de Jonas por ali passar proclamando o juízo de DEUS sobre Nínive, eles estavam numa deplorável situação de idolatria, crueldade e opressão.

Naum, cujo nome significa “consolo” (Israel é consolado por ver que DEUS é justo e que um dia lhes restaurará no governo do CRISTO), escreve sobre os juízos de DEUS sobre Nínive e seus moradores. Não havia mais chance de arrependimento, DEUS não enviaria outro Jonas, seus pais não lhes ensinaram o caminho do arrependimento e a longanimidade de DEUS chegara ao fim para com eles.

A queda de Nínive ocorreu em 612 a.C., quando foi conquistada por uma coalizão dos babilônios, medos e citas.

A história de Nínive é resumida por Naum na seguinte frase: ... Neste juízo da Assíria e sua capital, Nínive, DEUS julga um mundo pecador.

Contra ti, porém, o SENHOR deu ordem que não haja mais linhagem do teu nome; da casa dos teus deuses exterminarei as imagens de escultura e de fundição; ali farei o teu sepulcro, porque és vil. (Naum 1:14).

 

Como está sendo lida e estudada a Palavra de DEUS em seu lar? Está sendo realizado um culto doméstico em sua casa todos os dias? Seus filhos são criados e educados no temor do Senhor? Você está cumprindo com a tarefa que DEUS lhe confiou de colocar filhos na Terra e educá-los na Palavra de DEUS para que possam ser sal da Terra e Luz do mundo? Será que você tem negligenciado sua função de educador para entregá-la a terceiros? Quem sabe você tem confiado que os professores da EBD, os pastores, as empregadas domésticas, os patrões, a polícia etc. faça isso por você?

JESUS está voltando. Você conseguirá livrar seus filhos dos juízos que virão sobre a Terra ou eles estão a um passo de se desviarem completamente do evangelho? Se JESUS voltar daqui a 150 anos quem de sua família subirá no arrebatamento?

 

É hora de tomar uma atitude, nunca é tarde demais. Peça sabedoria a DEUS e comece hoje mesmo a ler a bíblia junto com sua família.

 

RECEITA MÉDICA

4 Comprimidos ao dia.

Um capítulo da bíblia antes do café da manhã

Um capítulo da bíblia antes do almoço

Um capítulo da bíblia antes da janta

Um capítulo da bíblia antes de se deitar para dormir

Assinado: médico dos médicos - JESUS CRISTO.

Em 1 ano terão lido a bíblia toda juntos e a vida de sua família terá mudado seu destino.

 

O LIVRO DE NAUM (www.palavraprudente.com.br/estudos/david_z/livrosprofeticos/cap01.html)

O Nome de Naum.
Este nome significa "consolação".

Autor do Livro. 
1:1 diz que é "o Livro da visão de Naum".

A Terra de Naum. 
Naum é chamado o "EIcosita". Isso quer dizer que era de Elcos. Elcos não pode se localizar com toda certeza agora. Alguns dizem que este nome (Elcos) foi preservado na cidade da Galileia, Cafarnaum, na seguinte maneira. Kaphar - Nahum, cidade de Naum. Se fosse assim, ele era galileu. Alguns dizem que a cidade moderna de EI-Kauseh refere-se a Elcos. Também Naum fala neste livro de Carmelo, Líbano e Basã que ficam na Galileia ou Israel.

A Data do Livro. 
Se fosse tudo isso a verdade que está escrito acima, seria que Naum, e alguns outros, fugiram de Israel para Judá depois da queda de Israel em 722 a.C. Porque Naum era profeta de Judá (1:15) e a data desta profecia do Livro de Naum é geralmente dado como 713 a.C. A profecia dele é contra Nínive, e Nínive caiu em 607 a.C. aos Babilônicos.

O Tema do Livro. 
É condenação de Nínive, que mostra que a santidade de DEUS exige juízo contra pecado. Nínive era a capital da Assíria, e a maior cidade do mundo daquela época. Observe que a data do Livro de Jonas é 862 a.C. Através do ministério de Jonas a Nínive se arrependeu e não foi destruída. Mas a Nínive caiu no mesmo pecado alguns anos depois, e por isso foi conquistada.

Esboço do Livro. 
1. A Declaração da Condenação de Nínive. Capítulo 1. 
2. A Descrição da Condenação de Nínive. Capítulo 2. 
3. O Merecimento da Condenação de Nínive. Capítulo 3.

Observações 
1. O versículo 1:3 é a chave deste hino de condenação contra Nínive. Deve ser para todas as nações e para todas as pessoas uma grande lição. Leia Gálatas 6:7. Devemos prestar atenção para algumas coisas que são ensinadas neste Livro: Cuidado em abusar a paciência, o silêncio e a longanimidade de DEUS - DEUS perdoa o arrependido, mas não desculpa o pecador que persiste no pecado (como Nínive). 
2. Nínive (Assíria). Era um império cruel, violento, brutal, temido, vil, pecaminoso, idólatra, orgulhoso e achou invencível. Mas nenhuma nação nem pessoa é invencível. Assíria caiu. 
3. DEUS é imutável na Sua santidade. Ele não faz concessões com pecado. 
4. A cidade de Nínive. Esta cidade era muito grande e protegida. Tinha muros ao redor da cidade de 30 metros de altura, três carros de seis cavalos podiam passar em cima do muro lado a lado, o muro foi fortificado com 1500 torres (de 61 metros de altura cada uma), era três dias de viagem para atravessá-la (40 quilômetros, 3:3) e a população de mais ou menos de quinhentas mil pessoas. 
5. Mas, sua perversidade era maior do que o seu tamanho em metros quadrados. Era uma nação vil e pecaminosa incrivelmente. Esta cidade (e nação) foi totalmente destruída pelos Babilônicos, exatamente como DEUS tinha falado, apesar do fato que estava no ponto mais alto da sua prosperidade. Leia Naum 2:6. 
6. A profecia de Naum nos dá a certeza de que DEUS vai se vingar contra todo pecador, pecado, crime, e nação que é contra Ele. Leia Naum 1:2-3. Também deve ler, Lucas 18:7-8, Romanos 12:19 e Apocalipse 6:10-11 e 17

 

 

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Comentários BEP - CPAD
Esboço
Título (1.1)
I.A Natureza de DEUS e do Seu Juízo (1.2-15)
A.
Características da Administração da Justiça de DEUS (1.2-7)
B.A Ruína Iminente de Nínive (1.8–11.14)
C.
Consolo para Judá (1.12,13, 15)
II.
Vaticínio a Respeito da Queda de Nínive (2.1-13)
A.
Introdução (2.1,2)
B.O Combate Armado (2.3-5)
C.A Cidade é Invadida e Devastada (2.6-12)
D.A Voz do Senhor (2.13)
III.
Razões da Queda de Nínive (3.1-19)
A.
Os Pecados da Crueldade de Nínive (3.1-4)
B.
A Justa Recompensa da Parte de DEUS (3.5-19)


Autor:  Naum
Tema:  A Destruição Iminente de Nínive
Data:  Cerca de 630—620 a.C. 


Considerações Preliminares
Este breve livro sobre a destruição de Nínive foi escrito por um profeta cujo nome significa “consolo”. Nada se sabe a respeito de Naum, a não ser que era proveniente de Elcós (1.1), cuja localização é incerta. Jerônimo acreditava que esta cidade ficava perto de Ramá, na Galileia. Sugere-se ainda a vizinhança de Cafarnaum, e também o sul da Judéia. O mais provável é que Naum fosse profeta de Judá, pois o Reino do Norte (Israel) já fora dissolvido quando este livro foi escrito.
Naum profetizou antes da queda de Nínive em 612 a.C. Em 3.8-10, refere-se ele à queda de “Nô” ou Nô-Amom” (i.e., a cidade egípcia de Tebas) como evento passado, ocorrido em 663 a.C. 
A profecia de Naum, portanto, foi proferida entre 663 e 612 a.C., provavelmente por volta desta última data, durante a reforma promovida pelo rei Josias (c. 630—620 a.C.).
Os assírios eram conhecidos no mundo antigo pela extrema crueldade com que tratavam os povos subjugados. Depois de atacarem uma cidade, passavam a chacinar implacavelmente os habitantes, deportando o restante da população a outras partes do império. Muitas pessoas morriam como resultado das marchas forçadas ao exílio (cf. 3.3). Os líderes das nações conquistadas eram torturados sem misericórdia, e executados. Um século antes, Jonas fora enviado a pregar a Nínive, capital da Assíria. Por algum tempo, os assírios arrependeram-se de seus pecados, mas logo voltaram aos seus maus caminhos. DEUS usara tais ímpios como instrumento de seu juízo a fim de castigar Samaria, capital de Israel, e deportar os israelitas ao exílio. Agora, aproximava-se rapidamente o dia do juízo para a própria Assíria.


Propósito
Naum teve duplo propósito. (1) DEUS o usou para pronunciar a destruição iminente da ímpia e cruel Nínive. Nenhuma nação tão ímpia, como os assírios, poderia alimentar esperança quanto ao juízo divino. Ela não ficaria impune. (2) Ao mesmo tempo, Naum entrega uma mensagem de consolo ao povo de DEUS. O consolo deriva-se, não do derramamento do sangue dos inimigos, mas em saber que DEUS preserva a justiça no mundo, e que um dia estabelecerá o seu reino de paz.

 

Visão Panorâmica
O livro de Naum consiste numa série de três profecias distintas contra a Assíria, especialmente contra Nínive, sua capital. As três profecias correspondem aos três capítulos do livro. O cap. 1 contém uma descrição clara e marcante da natureza de DEUS — especialmente de sua ira, justiça e poder, que tornam inevitável a condenação dos ímpios em geral, e a destruição de Nínive em particular. O cap. 2 prediz a condenação iminente de Nínive, e descreve, em linguagem vívida, como se daria o juízo divino. O cap. 3 alista, de modo breve, os pecados de Nínive, declarando que DEUS é justo no seu juízo, e termina com um quadro do julgamento já executado.


Características Especiais
Três aspectos básicos caracterizam o livro de Naum. (1) É um dos três livros proféticos do AT, cuja mensagem é dirigida quase que exclusivamente a uma nação estrangeira (os outros dois são Obadias e Jonas). (2) Seu conteúdo profético e linguagem poética acham-se pontuados de metáforas descritivas, vívidos quadros verbais e linguagem franca como em nenhuma outra parte da Bíblia. (3) Há uma ausência notável de mensagens a Judá concernentes aos pecados e idolatria da nação, talvez porque o livro tenha sido escrito durante as reformas do rei Josias (2 Rs 22.8—23.5). Pelo contrário, traz palavras de esperança e consolo a Judá (e.g., 1.12,13, 15).


O Livro de Naum ante o NT
O NT não faz nenhum uso direto deste livro. A única exceção talvez seja 1.15, versículo este que o próprio Naum colheu de Is 52.7. Paulo usou a linguagem figurada de “pés formosos” para enfatizar que, assim como o mensageiro no AT foi acolhido com júbilo pelo povo de DEUS ao trazer-lhe as boas novas de paz e de livramento das mãos da Assíria (1.15) e Babilônia (Is 52.7), da mesma forma os pregadores do novo concerto levam as boas novas de libertação do pecado e do poder de Satanás (Rm 10.15). Naum também reforça a mensagem do NT: DEUS não permitirá que os pecadores permaneçam impunes (1.3).

 

1.1 NÍNIVE. Naum, profetizando entre 663 e 612 a.C., prediz a queda de Nínive, capital da Assíria. Mais de cem anos antes, Nínive havia se arrependido diante da pregação de Jonas, mas os seus habitantes acabaram por voltar à idolatria, crueldade e opressão. Os assírios já tinham conquistado o Reino do Norte (Israel), e agora despojavam partes de Judá. Naum consola o povo de DEUS, declarando que o Senhor destruiria os filhos da Assíria. A queda de Nínive ocorreu em 612 a.C., quando foi conquistada por uma coalizão dos babilônios, medos e citas.
1.2 O SENHOR É... ZELOSO... TOMA VINGANÇA. "Zeloso" é usado aqui para destacar o zelo do Senhor pela proteção de seu povo (cf. Dt 4.24; 5.9). Ele se vingará daqueles que se opuserem à sua palavra e ao seu reino. Ele lhes dará a justa paga por sua hostilidade e seus pecados (ver Dt 32.35,41).
1.3 O SENHOR É TARDIO EM IRAR-SE. DEUS concede aos pecadores tempo para que se arrependam (2 Pe 3.9). Mas há limites à sua bondade e paciência. Os que persistem na
iniquidade, acabarão como objetos da ira divina (cf. Rm 11.22).
1.9 QUE PENSAIS VÓS CONTRA O SENHOR? Os assírios tramavam destruir Jerusalém e Judá, mas DEUS não permitiria que tais planos fossem executados.
1.15 BOAS-NOVAS. Este trecho forma um paralelo com Is 52.7. (1) As boas-novas a Judá eram de que os assírios seriam completamente destruídos, de maneira que já não poderiam atacar as cidades judaicas. (2) Semelhantemente, os pregadores do NT levam as boas-novas de libertação do poder de Satanás mediante a fé no Senhor JESUS CRISTO (Rm 10.15). No tempo determinado, serão completamente destruídos o pecado, a enfermidade, a tristeza, o mundo e o próprio Satanás (ver Ap 19-21).
2.1-13 O DESTRUIDOR. Este capítulo prediz pormenorizadamente o ataque contra Nínive e a destruição da cidade, pela coalizão babilônica em 612 a.C.
2.3 OS ESCUDOS DOS SEUS VALENTES. A aparência dos atacantes seria terrível.
2.5 ESTE SE LEMBRARÁ. "Este" é provavelmente o rei da Assíria, conclamando seus soldados a resistirem aos atacantes.
2.6 AS PORTAS DO RIO. As "portas", ou barreiras, represavam as águas do rio Khoser, que atravessava a cidade. Elas podem ter sido fechadas a fim de represar um grande volume de água que, em seguida, foi lançado pelos atacantes contra os muros de Nínive, a fim de derrubá-los.
2.8 ELAS, PORÉM, FOGEM. Muitas pessoas fugiriam de Nínive, como as águas que transbordam de um tanque.
2.11,12 O COVIL DOS LEÕES. Os assírios haviam despojado sem misericórdia a outras nações tal qual o leão ataca e mata a sua presa. Agiam sem compaixão. Agora, eles mesmos seriam despojados e massacrados (v. 10). JESUS aludiu a este princípio ao declarar: "todos os que lançarem mão da espada a espada morrerão" (Mt 26.52; cf. Ap 13.10).
2.13 EU ESTOU CONTRA TI. O próprio DEUS colocou-se contra Nínive. A brutalidade, crueldade e as atrocidades dos ninivitas eram de tal monta que o Todo-poderoso lhes fez guerra. Já não havia mais oportunidade para o arrependimento! Agora, receberiam o suplício e a desgraça que os seus atos requeriam (cf. Ap 18.6-8).
3.1 CIDADE ENSANGÜENTADA! Nínive é chamada "
ensanguentada", pois havia massacrado a vários povos e nações.
3.4 MERETRIZ... FEITIÇARIAS. O pecado não existe de maneira isolada. Os assírios eram, não somente cruéis, mas também extremamente imorais. (1) Externamente, Nínive parecia atraente, mas internamente achava-se repleta de prostituição ritual e de imoralidades. A cidade também estava entregue à bruxaria, à magia negra e ao espiritismo. Os demônios e espíritos malignos controlavam a vida de seus cidadãos. (2) Fica claro o relacionamento entre ambos os elementos. Os que se entregam ao pecado e à imoralidade estão franqueando a sua vida ao controle dos espíritos demoníacos.
3.5 ESTOU CONTRA TI. Por causa dos grandes pecados de Nínive, o próprio DEUS se encarregaria de desmascarar a depravação dos cidadãos, e os destruiria. Nenhum poder na terra há de proteger a nação contra a qual DEUS voltou o seu rosto. Quando o pecado alcança determinado nível na sociedade, DEUS envergonha o povo, derrubando todos os meios coibidores. E a sociedade acaba por desmoronar-se.
3.8 ÉS TU MELHOR DO QUE NÔ-AMOM... Se Nínive pensava ser invencível, devia lembrar-se de como DEUS derrubara outras grandes cidades, tais como Nô-Amom (Tebas) no Egito, conquistada pelos próprios assírios em 663 a.C.
3.19 NÃO HÁ CURA. Nínive seria destruída e nunca mais reedificada. Depois de sua queda, em 612 a.C., tornou-se ela covil aos animais e às aves (ver Sf 2.13-15).
 

INTERAÇÃO

Nínive havia provado da graça e da misericórdia do Senhor. No tempo de Jonas, o povo ninivita arrependeu-se dos seus pecados e prostou-se perante o Eterno, confessando a sua ignomínia. Assim, o povo recebeu de DEUS o perdão dos seus pecados. Aquela nação foi salva do juízo divino! Mas o tempo passou e depois de aproximadamente um século e meio, a nova geração de Nínive esqueceu-se do passado de quebrantamento ao Senhor. Ela voltou pecar contra DEUS com requintes de crueldade, perversidade e malignidade. Por isso o profeta Naum vocifera: "Ai da cidade ensanguentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina! Não se aparta dela o roubo". Agora o juízo divino sobre Nínive seria irreversível.

 

OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:

Explicar o contexto histórico do livro de Naum.

Apontar os limites entre tolerância e vindicação.

Conscientizar-se da existência do juízo divino

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o na introdução da lição. Explique que o livro de Naum é constituído por três capítulos. O primeiro descreve a natureza de DEUS. O segundo proclama o juízo iminente sobre a cidade de Nínive. E o terceiro alista os pecados de Nínive, terminando com um quadro de julgamento divino já executado. Conclua enfatizando que no tempo de DEUS, cada nação, e cada indivíduo, passará pelo crivo da justiça divina.

 

ESBOÇO DO LIVRO DE NAUM

TÍTULO (1.1) — PESO DE NÍNIVE

I- A Natureza de DEUS e do Seu Juízo (1.2-15).

Características da Administração da Justiça de DEUS (1.2-7).

A Ruína Iminente de Nínive (1.8 – 11.14).

Consolo para Judá (1.12,13,15)

II- Vaticínio a Respeito da Queda de Nínive (2.1-13)

Introdução (2.1,2).

O Combate Armado (2.3-5).

A Cidade é Invadida e Devastada (2.6-12).

A Voz do Senhor (2.13).

III. Razões da Queda de Nínive (3.1-19)

Os Pecados da Crueldade de Nínive (3.1-4).

A Justa Recompensa da Parte de DEUS (3.5-19).

 

RESUMO DA LIÇÃO 8, NAUM, O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA

I. O LIVRO DE NAUM

1. Contexto histórico.

a) Origem do profeta.

b) Período aceitável.

c) Nínive (v.1).

2. Estrutura.

3. Mensagem.

II. TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO

1. Vingança (v.2).

2. Longanimidade.

3. O poder de DEUS.

III. O CASTIGO DOS INIMIGOS

1. Quem são os "inimigos"?

2. O estilo de Naum.

3. Reminiscências históricas?

4. A consolação de Judá.

 

SINÓPSE DO TÓPICO (1) O tema do livro de Naum é a "queda de Nínive". Ele descreve o juízo de uma cidade que deliberadamente rebelou-se contra DEUS.

SINÓPSE DO TÓPICO (2) DEUS é tolerante, compassivo, pois espera o arrependimento do pecado. Todavia, a sua justiça não permite tomar o culpado por inocente.

SINÓPSE DO TÓPICO (3) O castigo divino contra os inimigos de Judá trouxe-lhe consolação e o favor divino de misericórdia.

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

"Analisando as Palavras de Juízo dos Profetas

Se desejarmos ouvir as palavras dos profetas de uma maneira que seja fiel ao seu contexto original e, ao mesmo tempo, de utilidade contemporânea para nós, devemos antes de mais nada determinar o tema ou propósito básico de cada livro profético que desejamos pregar. Também será útil mostrar se o propósito do livro se encaixa no tema global e unificador do Antigo Testamento e no tema ou plano central de toda a Bíblia.

Depois de definirmos o propósito do livro, devemos, então, assinalar as principais seções literárias que constituem a estrutura do livro. Normalmente, existem mecanismos de retórica que assinalam onde tem início uma nova seção no livro. No entanto, quando tais mecanismos não estão presentes é preciso observar outros marcadores. Uma mudança de assunto, uma mudança de pronomes, ou uma mudança em aspectos de ação verbal, tudo isso pode ser um sinal revelador de que teve início uma nova seção" (KAISER JR., Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento: Um guia para a Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.121).

 

VOCABULÁRIO

Biografia: História da vida de uma pessoa.

Erudito: Aquele que sabe muito.

Protagonizar: Ocupar o primeiro lugar em um acontecimento.

Metáfora: Uso figurado de uma palavra. Consiste na transferência da palavra para outro âmbito semântico; fundamenta-se numa relação de semelhança entre o sentido próprio e o figurado.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

KAISER JR., Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento: Um guia para a Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

EDWARDS, Jonathan. Pecadores nas Mãos de um DEUS Irado: e outros Sermões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.   

 

SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 52, p.40.

 

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 8, NAUM, O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA

Responda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2012

Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas

 

TEXTO ÁUREO

1- Complete:

"Disse mais: Ora, não se __ire__ o Senhor que ainda só mais esta vez falo: se, porventura, se acharem ali __dez__? E disse: Não a __destruirei__, por amor dos dez" (Gn 18.32).

 

VERDADE PRÁTICA

2- Complete:

No __tempo__ estabelecido por DEUS, cada nação, e cada indivíduo em particular, passará pelo __crivo__ da __justiça__ divina.

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

3- Agora, no livro de Naum, quanto tempo havia desde que Jonas profetizara em Nínive e eles se arrependeram e foram poupados por DEUS?

(    ) Já fazia um século e meio

 

I. O LIVRO DE NAUM

4- Qual o contexto histórico de Naum?

(    ) Ele apresenta-se apenas como o "elcosita".

(    ) Cafarnaum - na Galileia, casa de JESUS (Mt 9.1; Mc 2.1), cujo nome significa "aldeia de Naum" - é apontada como local de nascimento do profeta.

(    ) O Período aceitável é 663 a 612 a.C.

 

5- Em qual ano a cidade de Nínive foi destruída e o desmoronamento de Nô-Amon aconteceu?

(    ) Nínive foi destruída em 612 a.C.

(    ) O rei assírio, Assurbanipal, destruiu a cidade egípcia de Nô em 663 a.C.

 

6- Como era Nínive (v.1)?

(    ) Nínive era a antiga capital do império assírio.

(    ) Suas ruínas estão localizadas ao norte do Iraque.

(    ) É uma das cidades pós-diluvianas fundada por Ninrode, descendente de Cuxe (Gn 10.8-11), por volta de 4500 a.C. - tornando-se proeminente antes de 2000 a.C.

(    ) O rei assírio, Senaqueribe (705 - 681 a.C.), fortificou a cidade, garantindo assim o apogeu da capital assíria.

(    ) O Senhor refere-se a ela como a "grande cidade" (Jn 1.2; 3.2).

(    ) A crueldade do povo ninivita era indescritível e essa foi a fama que os acompanhou durante toda a história.

 

7- Qual a estrutura do livro de Naum?

(    ) O "Livro da visão de Naum" (v.1b) consiste em três breves capítulos.

(    ) O capítulo 1 divide-se em duas partes principais: a primeira é um salmo de louvor a Jeová (vv. 2-8); a segunda, num estilo poético, anuncia o castigo dos seus inimigos (vv. 9-14), sendo que o versículo 15 é parte do capítulo 2 na Bíblia Hebraica.

(    ) O segundo capítulo anuncia o assédio e a destruição de Nínive.

(    ) O terceiro capítulo, o "boletim de ocorrência" dos motivos de sua queda.

 

8- Qual a Mensagem de Naum?.

(    ) O tema do livro é a "queda de Nínive".

(    ) A expressão "peso de Nínive" (v.1a) proclama o início de sua ruína.

(    ) O substantivo hebraico para "peso" é massá que significa "carga, fardo, sofrimento" (Êx 23.5; Nm 11.11,17) bem como "sentença pesada, oráculo, pronunciamento, profecia" (Hc 1.1; Zc 9.1; 12.1).

(    ) "Peso" aponta para a proclamação de um desastre (Is 14.28; 23.1; 30.6).

 

II. TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO

9- Como é a "Vingança" (v.2) de DEUS sobre Nínive?

(    ) A mensagem de Naum é o juízo divino sobre Nínive. Aqui, sobressaem os atributos divinos pertinentes ao tema.

(    ) O verbo hebraico naqam, "vingar-se, tomar vingança", aparece três vezes só neste versículo e precisa ser devidamente compreendido.

(    ) Vingança é o castigo imposto por dano ou ofensa; diz respeito a infratores contumazes da lei divina.

(    ) Visto que a vingança pertence a DEUS (Sl 94.1), contra eles está o justo "Juiz de toda a terra" (Gn 18.25).

 

10- Como foi a Longanimidade de DEUS cumprida sobre Nínive? Complete:

DEUS é compassivo e "__tardio__ em irar-se" (v.3a), pois a longanimidade divina espera o __arrependimento__ do pecador (Rm 2.4-6). Todavia, isso não é sinônimo de impunidade, pois a justiça do Eterno não permite tomar o culpado por __inocente__. Uma vez que Nínive persistiu em sua maldade e a Assíria construiu o seu império pela violência e desrespeito aos __direitos__ humanos, massacrando muitos povos, dentre eles o de Judá e o de Israel, agora essas mesmas nações se __alegrarão__ com a queda e a humilhação da cidade maléfica (3.5-7).

 

11- Como é descrito o poder de DEUS no livro de Naum?

As descrições poéticas dos atributos divinos estão ligadas ao __poder__ e a majestade de DEUS (1.3-8). O profeta declara que o Senhor "tem o seu caminho na tormenta e na __tempestade__" (v.3). Em linguagem metafórica, o poder, a grandeza e a majestade do Senhor são descritas através da força da __natureza__. Essas descrições mostram que a espera do Eterno em punir os ninivitas não se deu por falta de poder, mas por causa de sua __longanimidade__.

 

III. O CASTIGO DOS INIMIGOS

12- Quem são os "inimigos", aqui em Naum e qual seu significado atual?

(    ) Os assírios eram os "inimigos" e a expressão "peso de Nínive" (v.1) - referindo-se à capital da Assíria - o confirma.

(    ) A ausência da indicação desse povo (vv. 9-14) também ensina as nações, ao longo da história, que sentenças similares às da Assíria são aplicáveis a qualquer povo que se levantar contra DEUS.

(    ) Por essa razão a queda dos assírios foi definitiva (v.9).

 

13- Qual o estilo de Naum ao escrever seu livro?

(    ) O livro do profeta Naum é rico em metáforas.

(    ) O exército assírio é comparado a um emaranhado de espinhos e aos bêbados embriagados com vinho (v.10), significando que DEUS enfraqueceu o poder de Nínive e que os ninivitas são uma "presa fácil".

(    ) Por esse mesmo motivo, Nabopolassar, rei de Babilônia e pai do rei Nabucodonosor, entrou na cidade em 612 a.C. sem resistência alguma dos assírios.

 

14- Cite algumas reminiscências históricas do livro de Naum. Complete:

Alguns expositores bíblicos pensam que o "conselheiro de __Belial__" (vv. 11,12) é uma referência a __Senaqueribe__ (2 Rs 18.13). É verossímil que o versículo 14 pareça aplicar-se a ele (2 Rs 18.36,37), pois a reminiscência histórica é comum em muitas mensagens proféticas. Entretanto, não é o que parece aqui, pois provavelmente a expressão "mais ninguém do teu nome seja __semeado__" (v.14), aluda à falta de herdeiro no trono, denotando o fim do __império__. Tal sentença indica o caráter definitivo do castigo divino.

 

15- Complete segundo a consolação de Judá, no livro de Naum.

Assim como a profecia de Obadias era contra Edom, mas a mensagem era para Judá, semelhantemente ocorre aqui, conforme a declaração profética: "serão exterminados, e ele passará; eu te afligi, mas não te afligirei mais" (v.12). Essa abrupta mudança da terceira para a segunda pessoa indica a mensagem de __esperança__ para Judá. O castigo de Judá é __corretivo__. O povo ainda achará o __favor__ divino (v.13). Mas o juízo dos assírios é final, por haverem eles rejeitado a misericórdia que o DEUS de Israel, gratuitamente, lhes havia oferecido através de __Jonas__.

 

CONCLUSÃO

16- Complete:

Assim como o __juízo__ divino puniu a capital da perversa Assíria, assim também acontecerá no dia da ira de DEUS, quando Ele punirá a todos, indivíduos e nações, que, rejeitando a sua misericordiosa graça, perseveraram na prática do __mal__. Nesse dia, todos prestarão contas de seus atos diante dEle. É o que adverte o próprio Senhor através de seus __profetas__. Contudo, a porta da graça está aberta, oferecendo gratuitamente, a toda as nações, ampla oportunidade de arrependimento e __salvação__ através de JESUS CRISTO (2 Pe 3.9).

 

 

RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NA LIÇÃO ORIGINAL DA CPAD ABAIXO

 

Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2012

Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de CRISTO - Comentarista: Esequias Soares

  

Lição 8: Naum — O limite da tolerância divina - Data: 25 de Novembro de 2012

 

TEXTO ÁUREO

“Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que ainda só mais esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei, por amor dos dez” (Gn 18.32).

 

VERDADE PRÁTICA

 

No tempo estabelecido por Deus, cada nação, e cada indivíduo em particular, passará pelo crivo da justiça divina.

 

HINOS SUGERIDOS - 204, 372, 458.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 18.20 O pecado de Sodoma e Gomorra

Terça - Sl 18.25,26 Deus faz justiça aos justos e ímpios

Quarta - Is 1.9 O exemplo do juízo divino

Quinta - Ez 14.13 O juízo divino à nação pecadora

Sexta - Mt 11.23,24 A ruína de uma cidade orgulhosa

Sábado - Rm 11.22 A bondade e a severidade de Deus

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Naum 1.1-3,9-14.

1 - Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita.

2 - O SENHOR é um Deus zeloso e que toma vingança; o SENHOR toma vingança e é cheio de furor, o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.

3 - O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.

9 - Que pensais vós contra o SENHOR? Ele mesmo vos consumirá de todo; não se levantará por duas vezes a angústia.

10 - Porque, ainda que eles se entrelacem como os espinhos e se saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca.

11 - De ti saiu um que pensa mal contra o SENHOR, um conselheiro de Belial.

12 - Assim diz o SENHOR: Por mais seguros que estejam e por mais numerosos que sejam, ainda assim serão exterminados, e ele passará; eu te afligi, mas não te afligirei mais.

13 - Mas, agora, quebrarei o seu jugo de cima de ti e romperei os teus laços.

14 - Contra ti, porém, o Senhor deu ordem, que mais ninguém do teu nome seja semeado; da casa do teu deus exterminarei as imagens de escultura e de fundição; ali farei o teu sepulcro, porque és vil.

 

INTERAÇÃO

Nínive havia provado da graça e da misericórdia do Senhor. No tempo de Jonas, o povo ninivita arrependeu-se dos seus pecados e prostrou-se perante o Eterno, confessando a sua ignomínia. Assim, o povo recebeu de Deus o perdão dos seus pecados. Aquela nação foi salva do juízo divino! Mas o tempo passou e depois de aproximadamente um século e meio, a nova geração de Nínive esqueceu-se do passado de quebrantamento ao Senhor. Ela voltou pecar contra Deus com requintes de crueldade, perversidade e malignidade. Por isso o profeta Naum vocifera: “Ai da cidade ensanguentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina! Não se aparta dela o roubo”. Agora o juízo divino sobre Nínive seria irreversível.

 

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Explicar o contexto histórico do livro de Naum.

Apontar os limites entre tolerância e vindicação.

Conscientizar-se da existência do juízo divino.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o na introdução da lição. Explique que o livro de Naum é constituído por três capítulos. O primeiro descreve a natureza de Deus. O segundo proclama o juízo iminente sobre a cidade de Nínive. E o terceiro alista os pecados de Nínive, terminando com um quadro de julgamento divino já executado. Conclua enfatizando que no tempo de Deus, cada nação, e cada indivíduo, passará pelo crivo da justiça divina.

 

ESBOÇO DO LIVRO DE NAUM

TÍTULO (1.1) — PESO DE NÍNIVE

I. A Natureza de Deus e do Seu Juízo (1.2-15).

   •    Características da Administração da Justiça de Deus (1.2-7).

   •    A Ruína Iminente de Nínive (1.8-11.14).

   •    Consolo para Judá (1.12,13,15).

II. Vaticínio a Respeito da Queda de Nínive (2.1-13)

   •    Introdução (2.1,2).

   •    O Combate Armado (2.3-5).

   •    A Cidade é Invadida e Devastada (2.6-12).

   •    A Voz do Senhor (2.13).

III. Razões da Queda de Nínive (3.1-19)

   •    Os Pecados da Crueldade de Nínive (3.1-4).

   •    A Justa Recompensa da Parte de Deus (3.5-19).

 

Palavra-Chave - Tolerância: Ato ou efeito de tolerar, indulgência, condescendência.

 

COMENTÁRIO

Introdução

Quando Naum anunciou o seu oráculo contra Nínive, já fazia um século e meio que Deus havia dispensado a sua misericórdia à grande, poderosa e perversa cidade. No tempo de Jonas, o Senhor compadecera-se dos ninivitas, poupando-os de iminente destruição. Infelizmente, o tempo passou e eles vieram a se esquecer do perdão divino, voltando a pecar contra Deus. Por isso, o profeta Naum proclama a ruína inevitável de Nínive. Agora, o juízo divino é irreversível!

 

I. O LIVRO DE NAUM

1. Contexto histórico. Naum, à semelhança de outros profetas menores, não possui biografia. Ele apresenta-se apenas como o “elcosita”. O reinado no qual profetizou não é mencionado (v.1b). As escassas informações de que dispomos ainda não são conclusivas. As opiniões dos eruditos são divergentes. Elas variam entre o assédio de Jerusalém, em 701 a.C, por Senaqueribe, rei da Assíria (2 Rs 18.13) até as reformas religiosas protagonizadas por Josias, rei de Judá, em 621 a.C. (cf. 2 Rs 22.1-23.37; 2 Cr 34.1-35.27).

a) Origem do profeta. Alguns estudiosos acreditam que “elcosita” (v.1c) refere-se a uma cidade da Assíria, situada a 38 quilômetros de Nínive, em Al-kush, ao norte do atual Mossul, Iraque. Tal informação é a menos provável, visto que, desde a antiguidade, a cidade de Cafarnaum — na Galileia, casa de Jesus (Mt 9.1; Mc 2.1), cujo nome significa “aldeia de Naum” — é apontada como local de nascimento do profeta.

b) Período aceitável. Em 612 a.C. a cidade de Nínive foi destruída. A profecia menciona também o desmoronamento de Nô-Amon como fato comprovado historicamente (3.8-10). O rei assírio, Assurbanipal, destruiu a cidade egípcia de Nô em 663 a.C. De acordo com essas informações, podemos considerar 663 a 612 a.C. como um período histórico significativo para situarmos o ministério profético de Naum.

c) Nínive (v.1). Nínive era a antiga capital do império assírio. Suas ruínas estão localizadas ao norte do Iraque. É uma das cidades pós-diluvianas fundada por Ninrode, descendente de Cuxe (Gn 10.8-11), por volta de 4500 a.C. — tornando-se proeminente antes de 2000 a.C. O rei assírio, Senaqueribe (705 - 681 a.C), fortificou a cidade, garantindo assim o apogeu da capital assíria.

O Senhor refere-se a ela como a “grande cidade” (Jn 1.2; 3.2). A crueldade do povo ninivita era indescritível e essa foi a fama que os acompanhou durante toda a história.

2. Estrutura. O “Livro da visão de Naum” (v.1b) consiste em três breves capítulos. O capítulo 1 divide-se em duas partes principais: a primeira é um salmo de louvor a Jeová (vv.2-8); a segunda, num estilo poético, anuncia o castigo dos seus inimigos (vv.9-14), sendo que o versículo 15 é parte do capítulo 2 na Bíblia Hebraica. O segundo capítulo anuncia o assédio e a destruição de Nínive. E o terceiro o “boletim de ocorrência” dos motivos de sua queda.

3. Mensagem. O tema do livro é a “queda de Nínive”. A expressão “peso de Nínive” (v.1a) proclama o início de sua ruína. O substantivo hebraico para “peso” é massa que significa “carga, fardo, sofrimento” (Êx 23.5; Nm 11.11,17) bem como “sentença pesada, oráculo, pronunciamento, profecia” (Hc 1.1; Zc 9.1; 12.1). Ela aponta para a proclamação de um desastre (Is 14.28; 23.1; 30.6).

 

SINOPSE DO TÓPICO (I) - O tema do livro de Naum é a “queda de Nínive”. Ele descreve o juízo de uma cidade que deliberadamente rebelou-se contra Deus.

 

II. TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO

1. Vingança (v.2). A mensagem de Naum é o juízo divino sobre Nínive. Aqui, sobressaem os atributos divinos pertinentes ao tema. O verbo hebraico naqam, “vingar-se, tomar vingança”, aparece três vezes só neste versículo e precisa ser devidamente compreendido. Vingança é o castigo imposto por dano ou ofensa; diz respeito a infratores contumazes da lei divina. Visto que a vingança pertence a Deus (Sl 94.1), contra eles está o justo “Juiz de toda a terra” (Gn 18.25).

2. Longanimidade. Deus é compassivo e “tardio em irar-se” (v.3a), pois a longanimidade divina espera o arrependimento do pecador (Rm 2.4-6). Todavia, isso não é sinônimo de impunidade, pois a justiça do Eterno não permite tomar o culpado por inocente. Uma vez que Nínive persistiu em sua maldade e a Assíria construiu o seu império pela violência e desrespeito aos direitos humanos, massacrando muitos povos, dentre eles o de Judá e o de Israel, agora essas mesmas nações se alegrarão com a queda e a humilhação da cidade maléfica (3.5-7).

3. O poder de Deus. As descrições poéticas dos atributos divinos estão ligadas ao poder e a majestade de Deus (1.3-8). O profeta declara que o Senhor “tem o seu caminho na tormenta e na tempestade” (v.3). Em linguagem metafórica, o poder, a grandeza e a majestade do Senhor são descritas através da força da natureza. Essas descrições mostram que a espera do Eterno em punir os ninivitas não se deu por falta de poder, mas por causa de sua longanimidade.

 

SINOPSE DO TÓPICO (II) - Deus é tolerante, compassivo, pois espera o arrependimento do pecado. Todavia, a sua justiça não permite tomar o culpado por inocente.

 

III. O CASTIGO DOS INIMIGOS

1. Quem são os “inimigos”? Os assírios eram os “inimigos” e a expressão “peso de Nínive” (v.1) — referindo-se à capital da Assíria — o confirma. A ausência da indicação desse povo (vv. 9-14) também ensina as nações, ao longo da história, que sentenças similares às da Assíria são aplicáveis a qualquer povo que se levantar contra Deus. Por essa razão a queda dos assírios foi definitiva (v.9).

2. O estilo de Naum. O livro do profeta Naum é rico em metáforas. O exército assírio é comparado a um emaranhado de espinhos e aos bêbados embriagados com vinho (v.10), significando que Deus enfraqueceu o poder de Nínive e que os ninivitas são uma “presa fácil”. Por esse mesmo motivo, Nabopolassar, rei de Babilônia e pai do rei Nabucodonosor, entrou na cidade em 612 a.C. sem resistência alguma dos assírios.

3. Reminiscências históricas? Alguns expositores bíblicos pensam que o “conselheiro de Belial” (vv.11,12) é uma referência a Senaqueribe (2 Rs 18.13). É verossímil que o versículo 14 pareça aplicar-se a ele (2 Rs 18.36,37), pois a reminiscência histórica é comum em muitas mensagens proféticas. Entretanto, não é o que parece aqui, pois provavelmente a expressão “mais ninguém do teu nome seja semeado” (v.14), aluda à falta de herdeiro no trono, denotando o fim do império. Tal sentença indica o caráter definitivo do castigo divino.

4. A consolação de Judá. Assim como a profecia de Obadias era contra Edom, mas a mensagem era para Judá, semelhantemente ocorre aqui, conforme a declaração profética: “serão exterminados, e ele passará; eu te afligi, mas não te afligirei mais” (v.12). Essa abrupta mudança da terceira para a segunda pessoa indica a mensagem de esperança para Judá. O castigo de Judá é corretivo. O povo ainda achará o favor divino (v.13). Mas o juízo dos assírios é final, por haverem eles rejeitado a misericórdia que o Deus de Israel, gratuitamente, lhes havia oferecido através de Jonas.

 

SINOPSE DO TÓPICO (III) - O castigo divino contra os inimigos de Judá trouxe-lhe consolação e o favor divino de misericórdia.

  

CONCLUSÃO

Assim como o juízo divino puniu a capital da perversa Assíria, assim também acontecerá no dia da ira de Deus, quando Ele punirá a todos, indivíduos e nações, que, rejeitando a sua misericordiosa graça, perseveraram na prática do mal.

Nesse dia, todos prestarão contas de seus atos diante dEle. É o que adverte o próprio Senhor através de seus profetas. Contudo, a porta da graça está aberta, oferecendo gratuitamente, a toda as nações, ampla oportunidade de arrependimento e salvação através de Jesus Cristo (2 Pe 3.9).

 

VOCABULÁRIO

Biografia: História da vida de uma pessoa.
Erudito: Aquele que sabe muito.
Protagonizar: Ocupar o primeiro lugar em um acontecimento.
Metáfora: Uso figurado de uma palavra. Consiste na transferência da palavra para outro âmbito semântico; fundamenta-se numa relação de semelhança entre o sentido próprio e o figurado.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

KAISER JR., W. C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento: Um guia para a igreja. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
EDWARDS, J. Pecadores nas Mãos de um Deus Irado: e outros Sermões. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.
Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.

 

EXERCÍCIOS

1. Qual cidade é apontada como local do nascimento de Naum? R. A cidade de Cafarnaum.

2. Qual o assunto do livro de Naum? R. A queda de Nínive.

3. O que é vingança e qual a necessidade de sua aplicação? R. Vingança é o castigo imposto por dano ou ofensa; diz respeito a infratores contumazes da lei divina.

4. O que mostra a descrição poética dos atributos divinos ligados ao seu poder e à sua majestade? R. Que a espera do Eterno em punir os ninivitas não se deu por falta de poder, mas por causa de sua longanimidade.

5. Quem são os “inimigos” em Naum? R. Os assírios.

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico

“Analisando as Palavras de Juízo dos Profetas

Se desejarmos ouvir as palavras dos profetas de uma maneira que seja fiel ao seu contexto original e, ao mesmo tempo, de utilidade contemporânea para nós, devemos antes de mais nada determinar o tema ou propósito básico de cada livro profético que desejamos pregar. Também será útil mostrar se o propósito do livro se encaixa no tema global e unificador do Antigo Testamento e no tema ou plano central de toda a Bíblia.

Depois de definirmos o propósito do livro, devemos, então, assinalar as principais seções literárias que constituem a estrutura do livro. Normalmente, existem mecanismos de retórica que assinalam onde tem início uma nova seção no livro. No entanto, quando tais mecanismos não estão presentes é preciso observar outros marcadores. Uma mudança de assunto, uma mudança de pronomes, ou uma mudança em aspectos de ação verbal, tudo isso pode ser um sinal revelador de que teve início uma nova seção” (KAISER JR., W. C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento: Um guia para a igreja. 1 ed., RJ: CPAD, 2010, p.121).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO - Naum: O Limite da tolerância divina

Naum significa “consolação”. Quando ele profetizou para Judá, o Reino do Norte, Israel, já fora levado cativo pelos assírios. Sua profecia é para Nínive, a nação que décadas antes foi visitada por Jonas, que a advertiu de seus pecados e do iminente juízo divino. Desta vez, Deus usa Naum para informar-nos que os anos de brutalidade dos assírios chegara ao fim.

“Os destinatários eram os povos oprimidos de Israel e Judá. Que por mais de um século sofreram com as depravações brutais promovidas pelas forças armadas assírias. Como resultado disso, tiveram seus lares destruídos, as plantações queimadas, suas esposas e filhas estupradas e as crianças arremessadas contra as paredes. Essa opressão alcançou seu ponto culminante em 722 a.C, quando os assírios destruíram Samaria totalmente e levaram o povo de Israel para o cativeiro” (Guia do leitor da Bíblia, CPAD, pg.556).

Naum trata da retribuição divina aos feitos dos assírios e suas maldades. Deus julgou seu povo por causa de seus pecados, mas também julgaria seus opressores por suas maldades e atrocidades.

“Nínive foi capturada pelos medos e babilônios cerca de seiscentos anos antes de Jesus nascer. A captura de Nínive aconteceu exatamente como Naum predisse. Uma súbita inundação do rio Tigre carregou parte dos muros que cercavam a cidade, facilitando a entrada de tropas inimigas. A cidade foi parcialmente destruída pelo fogo. A destruição de Nínive foi tão completa que todos os vestígios de sua existência quase desapareceram. Mas em 1845, os arqueólogos descobriram as ruínas da grande cidade de Nínive. Encontraram escombros de palácios magníficos. Acharam também milhares de inscrições que nos contam a história da Assíria escrita pelos próprios assírios. A cidade de Nínive tinha muros de trinta metros de altura. Eram muros tão largos que quatro carros podiam andar sobre eles lado a lado. Os muros tinham centenas de torres. Um fosso de 48 metros de largura e 18 de profundidade circundavam os muros. O povo de Nínive pensava que não havia nada que pudesse destruir a cidade” (Quero Entender a Bíblia. CPAD, pg.205). Com essas descrições, não é difícil entender o quanto os assírios tinham depositado sua confiança na estrutura colossal da cidade, que aos olhos humanos, para a época, era realmente inexpugnável. Mas os assírios não ficariam impunes de seus males. O julgamento divino já fora decretado, e logo essa nação pagaria por suas atrocidades contra os povos dominados e sua própria impiedade.

 

 

 

AJUDA

CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.

VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.

Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD

SOARES, Esequias. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. 

William Macdonald - Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 52 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.

Revista - LIÇÃO JUVENIS CPAD 2002= ESTUDO PANORÂMICO DOS PROFETAS MENORES

GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA

ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA.

CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.

SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. CPAD.

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD

 

 

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LIÇÕES BÍBLICAS CPAD JOVENS - 3º Trimestre de 2021

Título: Vigilância, justiça e o culto a Deus — Um chamado para a Igreja nos escritos dos profetas menores - Comentarista: Israel Trota

 

Lição 8: Naum: Até onde vai a paciência de DEUS - Data: 22 de Agosto de 2021

 

 

TEXTO DO DIA

 “O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente […].” (Na 1.3).

 

SÍNTESE

 A misericórdia de Deus nos oferece novas oportunidades, porém, há um momento em que a paciência de Deus cede lugar a sua justiça, pois o culpado jamais será tratado como inocente na hora do juízo.

 

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Sl 18.25,26

A justiça de Deus é benigna para o justo e indomável para o perverso

TERÇA — Rm 2.4-6

Não devemos abusar da misericórdia divina

QUARTA — Lv 26.27,28

A desobediência acende a ira de Deus

QUINTA — Sf 3.5

A justiça de Deus não comete iniquidade

SEXTA — Rm 12.19

A retribuição pertence a Deus

SÁBADO — Is 59.17,18

A retribuição divina será conforme os nossos atos

 

OBJETIVOS -  Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

APRESENTAR o livro e a mensagem de Naum;

REFLETIR sobre a natureza de Deus, seu amor, sua longanimidade, sua justiça e sua ira;

EXPLICAR o porquê de um juízo divino tão rigoroso sobre a Assíria.

 

INTERAÇÃO

Professor(a), como você avalia o interesse e o aprendizado dos seus alunos a respeito do assunto dos Profetas Menores? Procure incentivar a participação dos alunos em classe, tornando suas aulas mais interativas, mais dinâmicas. É importante que você não apenas transmita informações a respeito dos livros e dos profetas que estão sendo estudados, mas que mostre a atualidade da mensagem deles para os nossos dias, fazendo sempre uma “ponte” entre o texto bíblico e a vida do aluno.

Naum foi um profeta de Judá e sua mensagem apresenta uma promessa divina: A punição da Assíria por sua crueldade (11). A leitura do livro de Naum enfatiza a misericórdia divina e o seu juízo. Infelizmente, muitos erroneamente, veem a misericórdia e a bondade de Deus como uma licença, um consentimento para o pecado. Não podemos nos esquecer de que Deus é misericordioso e tardio em irar-se, contudo Ele é justo e “ao culpado não tem por inocente” (1.3).

 

TEXTO BÍBLICO -  Naum 1.1-3.

1 — Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita.

2 — O SENHOR é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.

3 — O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.

 

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO

Até onde vai a paciência de Deus? Deus concede aos seres humanos tempo e oportunidades para o arrependimento. Infelizmente, há aqueles que abusam da paciência divina tratando com leviandade a graça recebida. Pensam que sempre terão oportunidades, mas uma hora o juízo chega. Naum nos ensina que em sua infinita sabedoria Deus estipula um tempo específico para o julgamento. Nínive havia provado da graça de Deus na pregação de Jonas. Com o arrependimento dos ninivitas, o Senhor suspendeu o juízo. O tempo passou e após um pouco mais de um século uma nova geração preferiu a iniquidade ao invés da retidão. Suas obras foram cruéis, perversas e infectadas de malignidade. Tal comportamento acendeu a ira de Deus. Não podemos esquecer que o amor de Deus caminha ao lado de sua justiça. Naum anunciou a Nínive o juízo divino. Deus estava cheio de furor e não trataria o culpado como inocente.

 

I. NAUM

1. O consolador. Naum significa “consolador”. Seu nome é mencionado na Bíblia uma única vez, justamente na introdução de seu livro (Na 1.1). Sua profecia não apresentou julgamento para Israel, apenas transmitiu consolação. Ele consolou seus compatriotas ao profetizar o fim da Assíria, o grande inimigo oriental do povo de Deus em sua época. Com isto, aprendemos que a justiça de Deus apresenta uma duplicidade no seu efeito, pois é uma ferramenta de consolo para o justo e um instrumento de terror para o ímpio (2Sm 22.27; Sl 18.25,26). Enquanto Jonas testemunhou a suspensão do juízo para os ninivitas, Naum previu a destruição deles. Ele viu e antecipou o que Jonas gostaria de ter visto. O livro de Naum tem um único tema: O juízo divino contra a Assíria. Naum anunciou a soberania de Deus sobre todas as nações e ensinou a Judá que a nação que os aterrorizava em breve receberia o juízo divino por suas obras más e seus atos de barbarismos entre os povos. Diferente de Jonas, ele não agiu motivado pelo nacionalismo exacerbado, mas profetizou impulsionado pela defesa humanitária. Ele se posicionou contra a tirania e o militarismo da Assíria. Não devemos agir motivados por valores ideológicos. Não é a filosofia do mundo que deve nos guiar, mas sim os valores bíblicos.

2. Data da profecia. As informações históricas de que dispomos sobre Naum são insuficientes, portanto, não são conclusivas em relação a datas. O livro não menciona reis. O foco da mensagem não era Judá, mas a Assíria, uma potência estrangeira que durante longos anos oprimiu o povo de Deus. O texto bíblico se refere à Nínive como uma grande cidade (Jn 1.2; 3.2). Tratava-se de uma cidade pós-diluviana fundada por Ninrode (Gn 10.8-11) que nos tempos de Senaqueribe, rei da Assíria, (705 a 681 a.C.) foi fortificada e atingiu o seu período de maior glória e poder. O livro foi escrito provavelmente um pouco antes da destruição da cidade de Nínive em 612 a.C. O profeta chegou a citar o cativeiro de Tebas (Nô-Amom), a capital do Egito superior (Na 3.8). Estudiosos acreditam que Naum estivesse se referindo a tomada da cidade pelos assírios em 663 a.C., comandados por Assurbanipal. Assim sendo, o livro poderia ter sido escrito de 663 a.C. a 612 a.C., em um espaço de aproximadamente meio século.

3. Estrutura e mensagem do livro. O livro possui três capítulos. O primeiro capítulo é composto de apresentação da profecia (Na 1.1), salmo de louvor sobre a natureza de Deus (Na 1.2-8) e anúncio — em forma poética — do juízo divino sobre os ninivitas (Na 1.9-15). O segundo capítulo minudencia a queda de Nínive (Na 2.1), pois descreve o invasor (Na 2.3), a forma do ataque (Na 2.4,5), e a queda da cidade (Na 2.6-8). Os tesouros seriam saqueados (Na 2.9) provocando uma grande desolação (Na 2.10-13). O terceiro capítulo do livro informa os motivos que determinaram a queda de Nínive (Na 3.1-19). O tom do livro é severo. A mensagem constitui um peso, ou seja, é uma sentença judicial austera da parte de Deus (Na 1.2). É possível vermos que não há mais misericórdia sobre os assírios. Eles aboliram o arrependimento original na época do profeta Jonas e se voltaram para a iniquidade, por isto, o tempo da retribuição divina havia chegado. Eles já conheciam a misericórdia divina, agora provariam da ira de um Deus vingador (Na 1.2). Precisamos entender que o juízo divino sobre o pecador não é uma vingança arbitrária, mas o devido processo da providência moral e da lei da semeadura.

 

II. A NATUREZA DE DEUS

1. A longanimidade de Deus. Naum louva a Deus por sua natureza divina (Na 1.2-8). Ele é “zeloso”, “toma a vingança”, é “cheio de furor”, “guarda a ira contra os inimigos”, é “tardio em irar-se”, “grande em força”, é “bom” e “conhece os que confiam nele”. Na natureza divina, bondade e ira, longanimidade e vingança não são atributos excludentes, mas inter-relacionáveis. Deus é tão perfeito que tem a medida certa e o tempo preciso para cada ação. Ele está no controle de todas as coisas. É infinito em poder e sabedoria. As “nuvens são o pó dos seus pés” (Na 1.3) e “a terra se levanta na sua presença” (Na 1.5). É soberano. Quando a Bíblia diz que é “tardio em irar-se” está afirmando que Ele se ira, mas antes, por ser compassivo, concede chances para o arrependimento (Rm 2.4-6; 2Pe 3.9). Todavia, a longanimidade de Deus não pode ser vista como impunidade, pois uma hora o fluxo da misericórdia é interrompido e os reservatórios da ira são abertos (Rm 1.18). A aplicação da ira divina não é precipitada. Deus não comete injustiças. Sua ira é derramada sobre o “culpado” e jamais penalizará o “inocente” (Êx 23.7; Na 1.3).

2. Deus amoroso e vingador. O livro de Naum nos ensina que Deus além de ser amoroso, também é vingador (Jr 50.15; Mq 5.15; Na 1.2). Sua graça não pode ser utilizada de forma leviana. A despeito de ser misericordioso, Deus não poupa o ímpio, antes confere à injustiça o devido tratamento (Rm 3.5). Os assírios pensavam que poderiam afligir novamente o povo de Deus, todavia, o Senhor dos Exércitos não permitiria que isso acontecesse de novo (Na 1.9). Deus prometeu destruir a Assíria e consolar Judá (Na 1.12). O povo de Deus não seria afligido novamente. O consolo de Judá não se fundamentava no sofrimento alheio (da Assíria), mas em perceber que Deus executa sua justiça no mundo. Muitos concebem, erroneamente, o amor de Deus como uma bondade natural permissiva, porém, o amor de Deus é rigidamente justiça e foi por esse motivo que Cristo morreu (Jo 3.16). Judá estava sempre debaixo de constantes ameaças da parte dos assírios, tendo a obrigação de pagar altas somas de dinheiro, todavia essa opressão findaria e o povo ficaria livre deste jugo que seria quebrado por Deus (Na 1.13). O que representa vingança para uns, simboliza justiça para outros. Na cátedra do julgamento está o Senhor, o Justo Juiz de toda a terra (Gn 18.25; Rm 9.14).

3. O Senhor é bom. O retrato pintado por Naum, do temor que a natureza nutre de Deus, poderia a princípio apresentar uma ideia errada sobre o Criador (Na 1.4-6), por isso, o profeta tratou de atestar que “O Senhor é bom” e não pode ser associado ao atributo oposto (Na 1.7). A bondade, nesse caso, não está apenas em contraste com o mal, mas também contra o mal. Se não fosse assim, a bondade resultaria em omissão e seria falha. A benevolência divina não deixa Deus vulnerável ou fragilizado na hora de executar os seus juízos, pelo contrário, quando necessário, persegue os seus inimigos com trevas (Is 42.13; 66.15). O juízo sobre Nínive foi comparado à metáfora da inundação transbordante que a tudo destrói (Na 1.8). No livro de Naum temos o braço da vingança judicial de Deus em favor do seu povo estendido contra uma nação implacável e aterrorizante. As ações horríveis da Assíria não ficariam impunes diante da justiça divina (Sl 97.2). Como sabemos a hora em que a misericórdia será trocada pela ira divina na aplicação da justiça? Não sabemos. Por isto, devemos sempre andar em retidão.

 

III. OS PECADOS DA ASSÍRIA: ATÉ ONDE VAI A PACIÊNCIA DE DEUS

1. Ganância e injustiça. A palavra de Naum era muito dura, mas operava em conformidade com os pecados daquele povo. Nínive era uma cidade cheia de mentiras e roubos. Os acordos e tréguas com as nações próximas eram quebrados e as palavras descumpridas. A cidade foi comparada a figura de uma meretriz que engoda suas vítimas à ruína mediante exibições de poder e argumentos persuasivos (Na 3.4). Todavia, os gracejos “aparentemente vantajosos” na verdade eram ardilosos e, quando as nações respondiam favoravelmente aos seus encantos, eram destruídas por este império. A Assíria praticava o mal pela força e pela persuasão. A mentira servia à injustiça na consecução da maldade. A nação também estava sendo condenada pelos pecados da idolatria e feitiçaria (Na 3.4; 2Rs 16.10; Is 47.9,12; Ez 23.5,7,11). Na busca pela ganância, muitas pessoas se apostataram da fé atraindo maldições sobre si. Quando se cultua o materialismo, os princípios espirituais e os valores morais são ignorados. É a ganância que dá luz a injustiça, agenciando a exploração e a tirania em nosso mundo.

2. A violência e a soberba. Nínive era uma cidade sanguinária que massacrou diversos povos, derramando sangue em inúmeras guerras (Na 3.1). Ela despojou muitas nações de suas riquezas e saqueou muitas cidades em sua busca pelo poder. Na profecia de Naum. Nínive (a cidade), é usada como símbolo da Assíria (o país). Os assírios eram mestres do terror. Essa reputação foi conquistada por todas as crueldades cometidas ao longo dos anos. Eles decepavam as mãos, os pés, orelhas e narizes, como também esfolavam os cativos vivos, além de muitos outros atos abjetos de tortura. Seus deuses eram retratados como guerreiros. O comportamento cruel daquele povo era temido por todas as nações da época. Ai daquele que trata com violência o próximo! Na Bíblia, Deus se contrapõe à violência combatendo-a com a justiça e protegendo dela, o justo que nEle confia (2Sm 22.3,49; Sl 72.14; Jl 3.19). Além da violência, a Assíria tornou-se altiva por causa de sua elevação diante das nações. A queda desta nação foi resultado de sua soberba (2Rs 18.28; 19.23; Is 8.7; 36.4).

3. Egoísmo. O profeta anunciou que Nínive não era melhor que Nô-Amom (Tebas), uma cidade de grande influência no Egito, capital do Egito Superior. Essa cidade ficava localizada sobre as duas margens do Rio Nilo e era cercada pelas águas (Na 3.8). Mesmo com tanto prestígio e glória, Tebas foi tomada pelos assírios em 663 a.C. e muitas atrocidades foram cometidas ali. Ao contrário de Nínive, Tebas possuía alianças políticas com vários povos e mesmo assim foi levada cativa (Na 3.9,10). O que diríamos de Nínive que se alienou e se encastelou em seu próprio egoísmo? Naum apresenta um evento histórico que era de conhecimento dos assírios para que eles entendessem a mensagem de juízo. O egoísmo daquele povo o destruiu. Naum descreveu a destruição como um ataque de gafanhotos (Na 3.15,16) e terminou sua profecia dizendo que não havia mais cura para a ferida de Nínive (Na 3.19). A sentença judicial divina já tinha sido expedida. A mensagem se cumpriu. Nínive foi destruída em 612 a.C.; e o exército assírio foi aniquilado em 605 a.C. na batalha de Carquemis. A destruição da cidade foi tão completa — conforme profetizado por Naum — que a cidade só foi redescoberta pela arqueologia em 1842, estando completamente em ruínas.

 

CONCLUSÃO

O livro de Naum traz uma séria advertência para todos nós, pois devemos aproveitar as oportunidades que Deus nos dá. A misericórdia divina deve gerar em nós quebrantamento e piedade. Não devemos abusar da paciência de Deus tentando testar o limite de sua longanimidade. Brincar com a misericórdia é o mesmo que rejeitá-la, optando pelo pecado. No tempo estabelecido por Deus, todos aqueles que perseveraram na prática do mal experimentarão a sua ira.

 

ESTANTE DO PROFESSOR

GILBERTO, Antonio, at al. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

 

HORA DA REVISÃO

1. Considerando que Naum significa “consolador”, como podemos concluir que sua mensagem trouxe consolação para Judá se ele tão somente profetizou a destruição da Assíria? O consolo está na confirmação que Deus faz justiça.

2. Enquanto Jonas testemunhou a suspensão do juízo para os ninivitas, Naum previu a destruição deles. Sabemos que Jonas agia motivado por um forte nacionalismo, sendo assim, o que motivou a profecia de Naum?

Naum profetizou impulsionado pela defesa humanitária. Ele se posicionou contra a tirania e o militarismo da Assíria. Ele aspirava por justiça, não apenas para Judá, mas para todos os povos explorados, humilhados e injustiçados pela Assíria.

3. Qual o propósito da longanimidade de Deus no trato com o pecador?

Deus é “tardio em irar-se” porque concede chances para o arrependimento (Jó 22. 23; Rm 2.4-6; 2Pe 3.9).

4. Quais foram os principais pecados de Nínive?

Ganância, injustiça, violência, orgulho e egoísmo.

5. A profecia de Naum a respeito de Nínive se cumpriu?

Sim. Nínive foi destruída em 612 a.C.; e o exército assírio foi aniquilado em 605 a.C., na batalha de Carquemis. A destruição desta cidade foi total.

 

SUBSÍDIO

“O juízo contra Nínive

Enquanto a maioria dos livros proféticos do Antigo Testamento prediz o juízo de Deus contra Israel e Judá, em Naum a profecia é dirigida contra Nínive, a capital e representante da nação da Assíria. Como a Assíria era uma nação ímpia, conhecida, especialmente, pela sua crueldade na guerra, o profeta não apresenta nenhuma defesa por predizer a sua destruição. Ele se lança na sua denúncia contra Nínive com entusiasmo e um tom provocador.

O que Naum profere contra Nínive é a mensagem de Deus a todas as nações perversas.

Naum quer dizer ‘consolo’ ou ‘consolação’ (de Deus). Isso dá o que pensar, uma vez que toda a mensagem de Naum diz respeito à destruição de Nínive.

Naum profetizou por volta de 620 a.C., mais ou menos a mesma época de Habacuque, Sofonias e a primeira parte do ministério de Jeremias.

O livro de Naum ofereceu respostas para as perguntas do povo de Deus: ‘Deus nos abandonou? Por que os assírios estão prosperando? As promessas de Deus são promessas vazias?’. Naum afirma que Deus pode ser ‘tardio em irar-se, mas ao culpado não tem por inocente’ (1.3). Além disso, Deus é ‘uma fortaleza no dia da angústia’ (1.7)” (Profetas Menores: Livro de Estudo. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p.145).

 

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REVISTA BETEL NA ÍNTEGRA 3TR23

 

Escrita Lição 8, Betel, Naum, O Deus De Misericórdia E Justiça, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

 

EBD, Revista Editora Betel, 3° Trimestre De 2023,

TEMA: PROFETAS MENORES DO ANTIGO TESTAMENTO – Proclamando o arrependimento, justiça e fidelidade a Deus. Anunciando a esperança da salvação através do Messias, Escola Bíblica Dominical

 

 

 

TEXTO ÁUREO

“O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.” Naum 1.7

                           

 

VERDADE APLICADA

Quando estamos no centro da vontade de Deus, Sua proteção e a Sua justiça estão sobre nós.

 

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Apresentar o cenário da mensagem de Naum
Falar acerca da Bondade da Ira de Deus
Extrair lições do livro de Naum para os nossos dias

 

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - NAUM 1.1-3, 7

1 Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita.
2 Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.
3 O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
7 O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.

  

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Na 1.1-7 A justiça e misericórdia de Deus.
TERÇA Na 1.8-15 O livramento do povo de Deus.
QUARTA Na 2.1-5 O cerco de Nínive.
QUINTA Na 2.13 “Estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos”.
SEXTA Na 3.1-7 Os delitos de Nínive.
SÁBADO Na 3.8-19 A ruína de Nínive é inevitável.

 

HINOS SUGERIDOS: 12,48, 70

  

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore a Deus pedindo mais confiança em Sua justiça e poder.

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA NAUM

1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta 

1.2. A mensagem do profeta 

1.3. O julgamento de Nínive

2- A BONDADE E A IRA DE DEUS

2.1. Consolo e esperança 

2.2. Restauração de Judá 

2.3. A vitória de Deus 

3- NAUM PARA HOJE

3.1. A justiça de Deus 

3.2. Deus se compadece dos que nEle confiam 

3.3 A soberania de Deus 

  

INTRODUÇÃO

A mensagem do profeta Naum é que Deus detém o controle da história. Por isso, Ele trará justiça e esperança em todo mundo, mesmo nos tempos mais sombrios da história.

  

PONTO DE PARTIDA: Deus não permitirá que o mal prevaleça.

 

 1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA NAUM

A profecia de Naum é um fôlego de esperança para Judá que havia sofrido por muito tempo sob o domínio da Assíria. A destruição da opressora Assíria foi descrita pelo profeta de forma tão detalhada que traz ao leitor a impressão de algo já acontecido na época em que o livro foi escrito [Na 1.15].

 

 1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta 

A única informação concreta sobre o profeta Naum é o seu nome. Não mais se sabe ao seu respeito. É possível que Naum tenha sido contemporâneo do profeta Sofonias, do profeta Jeremias e, também, do profeta Habacuque. Seu nome significa “conforto, confortados”, que deriva do verbo “arrepender-se”. Este homem de Deus é descrito como “o elcosita” [Na 1.1], ou seja, um nativo da vila de Elcos. Existem muitas teorias sobre a localização desse local, mas não foi possível descobrir sua identificação geográfica. Presume-se que ficava nas proximidades de Judá [Na 1.12-13, 15].

  

SUBSÍDIO 1.1

David W. Baker (Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque e Sofonias – Introdução e comentário, Vida Nova, 2001, p. 295): “O nome “Naum” significa muito provavelmente “consolo” ou “conforto”. Aparece somente no primeiro versículo desse livro e em Lucas 3.25 (com referência a um ancestral de Jesus, embora não se trate da mesma pessoa). Ocorre com maior frequência em fontes extrabíblicas e, na Bíblia, é comum a palavra afim “Neemias” Nada se sabe do Naum dessa profecia senão que era um elcosita, oriundo da cidade ou região de Elcós. São várias as suposições quanto à localização de Elcós. Uma identificação mais provável é Beit-Jebrin, em Judá, porque o Reino do Norte já estava no exílio, tomando realmente impossível uma localização em Israel.”

  

1.2. A mensagem do profeta 

A mensagem do profeta Naum, anunciada no auge do poder da Assíria, é uma clara advertência à cidade de Nínive, sobre a destruição que eles experimentariam por causa de suas crueldades com outras nações e a rebeldia de seus habitantes. Se para os ninivitas a mensagem era de juízo e de destruição, para Judá era uma mensagem de consolo e esperança sobre a intervenção de Deus em favor do Seu povo: “Mas agora quebrarei o seu jugo de cima de ti e romperei os teus laços. Eis sobre os montes os pés do que traz as boas novas, do que anuncia a paz! Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre os teus votos, porque o ímpio não tornará mais a passar por ti; ele é inteiramente exterminado.” [Na 1.13,15].

  

SUBSÍDIO 1.2

Esdras Bentho & Reginaldo Leandro (Introdução ao Estudo do Antigo Testamento, CPAD, 2019, p. 547-548): “Dos Profetas Menores, dois ocuparam-se só de Nínive: Jonas, aproximadamente 760 a.C„ e Naum, mais ou menos em 630 a.C., um distante do outro, aproximadamente 130 anos. A mensagem de Jonas foi de misericórdia, a de Naum, de condenação. Jonas predisse a destruição de Nínive, a menos que seus habitantes se convertessem. Naum previu que a punição divina chegaria anos mais tarde, muitas gerações depois do tempo de Jonas (…) Falando humanamente, a predição de Naum era quase impossível de ocorrer, pois Nínive era capital invencível de um império mundial. Todavia, como foi predito, a vasta nação assíria chegou à destruição completa, aproximadamente cem anos depois que Naum profetizou.”

  

1.3. O julgamento de Nínive

Havia um costume entre os ninivitas de levarem os ídolos das nações vencidas para sua terra, em sinal de superioridade de seus deuses. Eram um povo arrogante, pois se diziam mais poderosos do que o Deus de Israel [Is 36.18-20; 37.10-13]. Contudo, Deus traria sobre eles o Seu juízo e toda aquela potência que dominava o Oriente Médio iria cair. Mesmo aqueles que se julgam indestrutíveis estão sob o domínio de Deus e nada foge ao Seu controle. O servo de Deus pode descansar porque Deus é o Senhor da História e, no momento certo, Ele agirá em favor dos Seus filhos.

  

SUBSÍDIO 1.3

Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2008, p. 29): “No ano 612 aC. os medos e os babilônios conquistaram Nínive. Esta grande cidade que durante séculos, com expedições de conquista e ocupação, com torturas, terror e deportações em massa, só causará sangue e lágrimas através do mundo antigo, foi finalmente destruída. Nabonassar, governador da Babilônia, fez-se proclamar rei e firmou aliança com os medos. Ciaxares atacou Nínive com a ajuda dos citas e dos babilônios. Derribaram os muros da poderosa e soberba cidade, saquearam- -na, e depois atearam fogo no que restou.”

 

 EU ENSINEI QUE:

A soberania de Deus é, para o cristão, um poderoso consolo em um mundo onde falta senso de justiça e humanidade.

  

2- A BONDADE E A IRA DE DEUS

O profeta anuncia o arrependimento como elemento necessário para escapar da ira de Deus e experimentar a sua bondade: “O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente” [Na 1.3]. Sua misericórdia alcançaria a todo pecador como demonstração de Seu poder. A Sua bondade e longanimidade se estenderia àqueles que permanecessem fiéis: “O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.” [Na 1.7].

 

 2.1. Consolo e esperança 

Embora o livro de Naum contenha duras palavras para a cidade de Nínive [Na 1.1; 3.7], para Judá, assim como para outras nações que viviam aterrorizadas pela dominação assíria, saber que todo aquele império chegaria um dia ao fim, era, de fato, um sopro de esperança em meio àquele cenário de opressão e desalento. Deus usa o profeta Naum em meio ao caos que a cidade de Judá se encontrava por ter sido saqueada e destruída pelos ninivitas [Na 2.2]. Importa saber que, seja qual for a força e o poder do oponente, nada se compara ao poder de Deus.

  

SUBSÍDIO 2.1

A. R. Crabtree (Profetas Menores, Casa Publicadora Batista, Volume 1, 1971, p. 203-204): “O Senhor é vingador e cheio de ira. As passagens do Velho Testamento que apresentam o Senhor como guerreiro ou como o vingador cheio de ira devem ser interpretadas à luz do amor de Deus revelado na Pessoa de Jesus Cristo e nos ensinos do Novo Testamento. A ira, o furor, a indignação e a vingança são expressões que descrevem a justiça de Deus, no seu modo de tratar os seus inimigos ou os rebeldes contra a vontade divina. Temos que reconhecer que a vingança do Senhor é bem diferente do espírito vingativo do homem, porque sempre se harmoniza perfeitamente com o supremo amor de Deus (…) O Deus da justiça é o Deus de amor que governa o universo.”

  

2.2. Restauração de Judá 

A promessa de restauração de Judá representa a justiça de Deus sobre a iniquidade de um povo opressor, cruel e arrogante. Em tempos passados a Assíria foi usada como instrumento de disciplina para o reino do Norte, ainda assim a remanescente Judá pouco aprendera com o que os seus compatriotas passaram. A promessa de restauração nada tinha a ver com os merecimentos do povo de Judá, mas estava baseada no caráter gracioso de Deus, em Sua infinita misericórdia e Sua inabalável fidelidade à Aliança feita com Seus servos no passado.

 

 SUBSÍDIO 2.2

R. N. Champlin: “Toda essa conversa sobre um feroz julgamento não nos deve fazer esquecer de que Yaweh é bom e até os Seus mais severos juízos têm por intuito restaurar, e não meramente tirar vingança. Seja como for, quando Yaweh julgou os assírios, Ele estava fazendo um favor para o mundo inteiro da época. Ele é uma fortaleza para o bem, um lugar onde os homens podem refugiar-se e receber proteção.”

  

2.3. A vitória de Deus 

O livro do profeta Naum apresenta o julgamento de Deus sobre os ninivitas e, sob a ótica humana, pode parecer um julgamento passional para um Deus de misericórdia e bondade. No entanto, há de se ressaltar que a conduta dos ninivitas com seus adversários era de uma barbaridade sem precedentes. Além de matar, saquear, eles também usavam a tática da tortura com requintes de crueldades, para infligir medo e implantar o terror em todos os povos.

Eles usavam o medo dos povos para extorquir e assegurar que lhes pagassem altos impostos, sustentando assim o estilo de vida e a manutenção de seu numeroso exército. Mas tudo isso teria um fim, Deus já havia decretado isso por meio do profeta: “Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos, e queimarei na fumaça os teus carros, e a espada devorará os teus leõezinhos, e arrancarei da terra a tua presa, e não se ouvirá mais a voz dos teus mensageiros.” [Na 2.13].

  

SUBSÍDIO 2.3

Bíblia de Estudo Arqueológico NVI, 2013, p. 1495: “O livro de Naum inclui o tema – Julgamento: “De acordo com o profeta, o instrumento da destruição de Nínive seria o próprio Deus [Na 1.2-3, 8, 14-15]. Os ninivitas deixaram de viver à luz de seu arrependimento anterior e, sem dúvida, transitório. Naum utiliza amplamente o tema do guerreiro divino, a imagem de Deus como figura militar que guerreia contra os que resistem a ele. Naum ensina que Deus castiga a violência [Na 2.12; 3.1, 4], a idolatria [Na 1.14], as práticas comerciais desumanas [Na 3.16], o materialismo [Na 2.9; 3.4] e a crueldade [Na 3.19].”

 

 EU ENSINEI QUE:

As grandes potências mundiais estão nas mãos de Deus e nada do que possuem será capaz de livrar-lhes do juízo do Senhor, se o estiverem afrontando com o seu modo de viver.

  

3- NAUM PARA HOJE

A tônica do livro de Naum é a justiça de Deus e deve ser uma mensagem para todos os tempos. Muito embora a justiça de Deus seja incompreensível aos parâmetros humanos, é certo que Ele trará juízo sobre toda iniquidade. O Senhor não perdeu e não perderá o controle sobre os acontecimentos e, no tempo determinado por Ele, fará Sua intervenção, como tem acontecido na história em todas as épocas.

  

3.1. A justiça de Deus 

A Palavra do Senhor sempre irá se cumprir: “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” [Mt 5.18]. Sejam palavras de bênçãos ou de juízo [Na 2.13]. Isso significa que não há ninguém tão orgulhoso e cheio de si que não seja alcançado pelo juízo de Deus, mas também ninguém tão pecador e arrependido que não seja alcançado pela misericórdia do Senhor.

  

SUBSÍDIO 3.1

Pr. Valdir Alves de Oliveira (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2021, p. 57) comentou sobre a aplicação da justiça de Deus: “Deus aplica a sua justiça de forma imparcial. Deus não tem prazer na condenação da humanidade [Jo 3.16-17], mas a iniquidade afasta o homem de Deus e a Sua justiça não pode falhar. Por isso a Sua justiça não anda dissociada nem se opõe ao Seu amor. Pelo contrário, foi para satisfazer a Sua justiça que demonstrou o Seu amor enviando o Seu Filho. O amor de Deus se manifestou para salvar ímpios pecadores [Rm 5.8] e o Seu juízo será aplicado a todos que não creem e rejeitam o Seu Filho ou desobedecem aos Seus estatutos [Jo 3.18]. Deus é amor [1Jo 4.8], mas também é fogo consumidor [Hb 10.29-31; 12.29].”

  

3.2. Deus se compadece dos que nEle confiam 

A palavra do profeta Naum trouxe contentamento ao povo de Judá, pois assegurava-lhes de que Deus não os havia desamparado, ainda que tivessem, muitas vezes e de muitas maneiras, se afastado dos caminhos do Senhor. A verdadeira confiança não deve estar fundamentada em qualquer outra pessoa a não ser Deus, ainda que seja alguém detentor de muitos poderes e influência na sociedade. Os que confiam no Senhor permanecem firmes e atravessam com confiança as aflições, tentações, dificuldades e quaisquer que sejam as circunstâncias adversas.

  

SUBSÍDIO 3.2

Derik Kidner: “Os que confiam no Senhor” revela uma das muitas facetas do nosso relacionamento com Deus. Os que confiam no Senhor são também aqueles que o temem, o amam e o conhecem. São aqueles que compreendem sua total dependência dEle.”

  

3.3 A soberania de Deus 

Naum foi um profeta ousado em sua época, pois sua sentença assegura a soberania de Deus e a dominação da poderosa e temida Nínive. A profecia foi cumprida por meio da união do povo babilônio e do povo medo, que contavam com numerosos exércitos, derrotando assim a poderosa Assíria. Ainda que nem todas as nações invoquem ou sirvam ao Senhor, a soberania de Deus se estende sobre elas também.

  

SUBSÍDIO 3.3

Artigo na Bíblia de Estudo Defesa da Fé (CPAD) sobre a soberania divina e liberdade humana – mencionado na Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2021, p. 76 – Revista do Professor: “Deus é o governante soberano do universo e de todos os assuntos humanos, e os seres humanos são responsáveis, perante Deus, pelas escolhas morais que fazem e pelas ações que realizam. Sim, a Bíblia ensina as duas coisas, a soberania divina e a liberdade humana, e as duas são verdadeiras (…) Consideremos um exemplo escritural em que são vistas as duas coisas – especificamente, uma lição da história de José [Gn 37-45]. Assim, está claro: Ambos, Deus e os irmãos de José, foram responsáveis por mandá-lo para o Egito. Ambos, o governo soberano de Deus e os atos morais dos irmãos dele, estavam ativos.”

  

EU ENSINEI QUE:

Em toda e qualquer situação Deus é soberano e agirá em favor dos Seus servos fiéis trazendo juízo, mas também manifestando Sua misericórdia em tempo oportuno.

  

CONCLUSÃO

Devemos sempre lembrar que o amor e a misericórdia de Deus estão disponíveis e sempre alcançam aqueles que se arrependem sinceramente dos seus pecados. É Deus que justifica os humilhados e sustenta aqueles que O amam e O servem com inteireza de coração.