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Escrita Lição 4, CPAD, DEUS é Triúno, 1Tr25, Com. Extras do Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita, Lição 4, DEUS É Triúno, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO 4, CPAD, 1TR25
I – COMO A BÍBLIA APRESENTA A SANTÍSSIMA TRINDADE
1. A Trindade e o monoteísmo judaico-cristão
2. Evidência no Antigo Testamento
3. Revelada no Novo Testamento
II – AS HERESIAS CONTRA A DOUTRINA DA TRINDADE
1. O Unicismo
2. A verdade bíblica
III – UNICISMO: UMA HERESIA ANTIGA NA ATUALIDADE
1. O problema
2. Uma reflexão bíblica
3. A posição oficial
 
TEXTO ÁUREO
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO.” (Mt 28.19)
 
VERDADE PRÁTICA
Desde a eternidade DEUS é Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO e essa verdade está em toda a Bíblia.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.1 Os primeiros vislumbres da Trindade
Terça - Is 63.8-10 Javé, o Anjo de sua face e o ESPÍRITO de sua santidade são distinguíveis como três pessoas
Quarta - 1 Co 12.4-6 O DEUS Triúno presente na distribuição dos dons espirituais
Quinta - 2 Co 13.13 A Santíssima Trindade presente na bênção apostólica
Sexta - Ef 4.4-6 Três pessoas: Pai é Pai, Filho é Filho e ESPÍRITO SANTO é ESPÍRITO SANTO
Sábado - 1 Pe 1.2 A Trindade atua na obra da salvação
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 3.15-17; 28.19,20
Mateus 3
15 - JESUS, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.
16 - E, sendo JESUS batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o ESPÍRITO de DEUS descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 - E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 28
19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO;
20 - ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
 
HINOS SUGERIDOS: 185, 307, 553 da Harpa Cristã
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 4, CPAD, 1TR25
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A TRINDADE
16 de novembro de 2017 Matt Slick
DEUS é uma trindade de pessoas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO. O Pai não é a mesma pessoa que o Filho; o Filho não é a mesma pessoa que o ESPÍRITO SANTO e o ESPÍRITO SANTO não é a mesma pessoa que o Pai. Eles são pessoas distintas; ainda assim, são todos o mesmo único DEUS. Eles estão em perfeita harmonia consistindo de uma única substância. Eles são co-eternos, co-iguais e co-poderosos. Se qualquer deles fosse retirado, então não haveria DEUS. (Veja também, “Mais a Respeito da Trindade”)
Existe, aparentemente, uma separação de algumas funções entre os membros da divindade. Por exemplo: o Pai escolhe quem será salvo (Ef 1:4); o Filho os redime (Ef 1:7); e o ESPÍRITO SANTO os sela (Ef 1:13).
Um ponto que é necessário esclarecer é que DEUS não é uma pessoa, o Pai, com JESUS sendo uma criação e o ESPÍRITO SANTO uma força de DEUS (Testemunhas de Jeová). Nem é uma pessoa que adquiriu três formas consecutivas, isto é, o Pai tornou-se o Filho que, depois, tornou-se o ESPÍRITO SANTO (Unicistas). Nem é a Trindade uma associação de três deuses separados (Mormonismo).
O quadro a seguir ajudará você a ver como a doutrina da Trindade originou-se das Escrituras.
A lista não é exaustiva, somente ilustrativa. O primeiro passo é estabelecer quantos deuses existem: UM! (Is 43:10Is 44:6Is 45:14,18,21,22Is 46:5,9).
“Eu sou o SENHOR e fora de mim não há DEUS” (Is 45:5).
 
A Trindade
 

 

PAI

FILHO

ESPÍRITO SANTO

Chamado de DEUS

Fp 1:2

Jo 1:1,14; Cl 2:9

At 5:3-4

Criador

Is 64:8; Is 44:24

Jo 1:3; Cl 1:15-17

Jó 33:4; Jó 26:13

Resurreto

1 Ts 1:10

Jo 2:19; Jo 10:17

Rm 8:11

Habita em nós

2 Co 6:16

Cl 1:27

Jo 14:17

Onipresente

1 Re 8:27

Mt 28:20

Sl 139:7-10

Onipotente

1 Jo 3:20

Jo 16:30

1 Co 2:10-11

Santifica

1 Ts 5:23

Hb 2:11

1 Pe 1:2

Dá vida

Gn 2:7

Jo 1:3; Jo 5:21

2 Co 3:6,8

TEm Comunhão

1 Jo 1:3

1 Co 1:9

2 Co 13:14

Eterno

Sl 90:2

Mq 5:1-2

Rm 8:11

Tem Vontade

Lc 22:42

Lc 22:42

1 Co 12:11

Fala

Mt 3:17

Lc 5:20; Lc 7:48

At 8:29; At 11:12; At 13:2

Ama

Jo 3:16

Ef 5:25

Rm 15:30

Sonda os corações

Jr 17:10

Ap 2:23

1 Co 2:10

Nós lhe pertencemos

Jo 17:9

Jo 17:6

. . .

Salvador

1 Tm 1:1; 1 Tm 2:3; 1 Tm 4:10

2 Tm 1:10; Tt 1:4; Tt 3:6

. . .

Nós o servimos

Mt 4:10

Cl 3:24

. . .

Devemos crer nEle

Jo 14:1

Jo 14:1

. . .

Dá alegria

. . .

Jo 15:11

Rm 14:7

Julga

Jo 8:50

Jo 5:21,30

. . .

 
 
·        Se Maria era sem pecado, por que ela estava impura e teve que oferecer um sacrifício?
 
 
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TRINDADE
A palavra Trindade não está na bíblia!
 3 de junho de 2020
Alguns críticos da doutrina da Trindade afirmam que, como a palavra “trindade” não é encontrada na Bíblia, isso não é verdade. Além disso, alguns afirmam que, se DEUS quisesse que acreditássemos na Trindade, ele teria declarado a doutrina claramente.
Antes de tudo, é ilógico afirmar que, uma vez que a palavra “Trindade” não é encontrada na Bíblia, seu conceito não é ensinado nela. Esse tipo de objeção geralmente demonstra um preconceito contra o ensino da Trindade. Em vez disso, a pessoa deve olhar para a palavra de DEUS para ver se ela é ensinada ou não.
Segundo, existem muitos conceitos bíblicos nas quais as pessoas acreditam que não têm uma palavra específica que os descreva usada na Bíblia. Por exemplo, a palavra “bíblia” não é encontrada na Bíblia, mas a usamos de qualquer maneira para descrever a Bíblia. Da mesma forma, as palavras “onisciência”, que significa “todo o saber”, “onipotência”, que significa “todo poderoso” e “onipresença”, que significa “presente em todos os lugares”, também não são encontradas na Bíblia, mas usamos eles para descrever os atributos de DEUS. Não precisamos ver uma palavra específica na Bíblia para que o conceito descrito seja verdadeiro.
 
A seguir estão outras palavras que a Bíblia não usa, mas os conceitos são mencionados.
·        Ateísmo é o ensino de que não há DEUS. “O tolo disse em seu coração:” DEUS não existe “(Salmo 14:1).
·        Divindade, Que significa qualidade divina ou caráter divino. No entanto, falamos da qualidade divina do Senhor DEUS. Veja Salmo 139.
·        Encarnação, Que significa a palavra (DEUS) que se tornou carne. No entanto, isso é definitivamente ensinado na Bíblia (João 1:1 ,14).
·        O monoteísmo é o ensino de que existe apenas um DEUS (Isaías 43:10 ; 44:8).
·        O arrebatamento é o ensinamento de que os cristãos que estão vivos quando JESUS voltar serão arrebatados para encontrá-lo no ar (1 Tes. 4:16-18).
 
Então, dizer que a Trindade não é verdadeira porque a palavra não está na Bíblia é um argumento inválido. Além disso, dizer que, se DEUS quisesse que acreditássemos na Trindade, Ele claramente a teria ensinado nas escrituras, também é um argumento inválido. Algo não precisa ser claramente formulado na Bíblia para ser válido. Nem todas as coisas ensinadas na Bíblia são perfeitamente claras. Dê uma olhada no livro de Apocalipse. Ele contém muitas coisas enigmáticas que devem ser interpretadas após o exame de toda a Bíblia. Mesmo assim, há divergências quanto ao significado de algumas coisas. No entanto, sabemos que as verdades são verdadeiras, independentemente de as descobrirmos ou não.
No entanto, existem escrituras que demonstram um aspecto trinitário:
Ide, pois, e ensina todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO: (Mateus 28:19)
A graça do Senhor JESUS CRISTO, o amor de DEUS e a comunhão do ESPÍRITO SANTO, estejam com todos vocês. Amém. (2 Co 13:14)
Existe um corpo e um ESPÍRITO, assim como sois chamados em uma esperança do vosso chamado; Um Senhor, uma fé, um batismo, Um DEUS e Pai de todos, que está acima de tudo, e através de todos, e em todos vocês. Mas a cada um de nós é dada graça de acordo com a medida do dom de CRISTO. (Ef 4: 4-7 )
Amados, porém, edificando-se na sua santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO, mantenha-se no amor de DEUS, procurando a misericórdia de nosso Senhor JESUS CRISTO para a vida eterna. ( Judas 1: 20-21 )
https://defendendoafe.com.br/a-palavra-trindade-nao-esta-na-biblia/
 
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Pericorese, o que é, e é bíblico?
8 de outubro de 2020Matt Slick4915 visualizações
Editado por David Brito.
A palavra Pericorese é um termo cristão que faz referencia a união das três pessoas da Trindade, a saber; Pai, Filho, Espirito SANTO. É derivado do grego περιχώρησις, pericorese que significa “girar, rotação”. O termo foi usado por “João de Damasco (falecido em 749) para ajudar a descrever a Doutrina da Trindade.
A pericorese lida com a relação intra-trinitária na essência do ser de DEUS, na qual há comunhão dos três membros da Divindade que inclui amor, harmonia e conhecimento mutuamente exaustivo, etc. É também uma defesa da unidade da Divindade. DEUS é uma substância, uma essência, não três partes inter-relacionadas e mescladas. Há no três uma unidade de essência sem coalescência. Pode-se dizer que cada membro da Divindade permeia o outro, habita no outro, está relacionado com o outro e, ainda assim, cada um também mantém sua distinção.
No contexto da Trindade, pericorese se aplica à natureza de DEUS e é apenas sobre ele. Nenhum outro ser existente tem pericorese. Pessoas diferentes, por exemplo, podem compartilhar uma natureza comum, mas são indivíduos e seres distintos. Embora cada um dos membros da Trindade compartilhe a mesma natureza (divindade), existe dentro da Trindade uma qualidade única de habitação mútua de cada membro da Trindade, à medida que a distinção dos membros é mantida. Veja Economia da Trindade para mais informações.
Pericorese Cristológica
JESUS é uma única pessoa com duas naturezas distintas (União Hipostática). A pericorese de CRISTO é sobre como essas naturezas se relacionam umas com as outras enquanto estão em união e se interpenetram, mas também permanecem distintas. Vemos que os atributos de ambas as naturezas de JESUS são atribuídos à única pessoa (comunicatio idiomatum). Mas como exatamente as duas naturezas se relacionam em uma pessoa? Nós não temos certeza. Diferentes pontos de vista foram propostos.
·        “Lutero afirmava que a exaltada humanidade de CRISTO participava da onipresença de sua divindade de maneira a comunicar sua presença na Ceia do Senhor.” 
·        “Jürgen Moltmann recentemente refletiu bastante sobre essa questão em relação à cruz. Ele afirma que, por causa da pericorese do divino no humano, pode e deve ser afirmado que DEUS sofreu na morte de CRISTO.” 4
·        “Gunton emprega pericorese como um transcendental enraizado na Trindade.” 
Versos usados ​​para apoiar a pericorese
Trinitariano
·         
o   Salmo 2:7, “Certamente direi o decreto do Senhor: Ele me disse: ‘Tu és meu Filho, hoje eu te gerei.’
o   João 13:3, “JESUS, sabendo que o Pai tinha entregue todas as coisas em suas mãos, e que saíra de DEUS e voltaria para DEUS”,
o   João 14:11, “Acredite que Eu estou no Pai e que o Pai está em Mim; caso contrário, creia por causa das próprias obras.”
o   João 15:26, “Quando vier o Ajudador, que eu enviarei da parte do Pai, que é o ESPÍRITO da verdade que procede do Pai, Ele testificará de mim”,
Cristológico
·         
o   João 8:42, “JESUS disse-lhes: “Se DEUS fosse vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu procedi e vim da parte de DEUS, pois nem mesmo vim por minha própria iniciativa, mas Ele me enviou”.
o   João 14:11, “Acredite que Eu estou no Pai e que o Pai está em Mim; caso contrário, creia por causa das próprias obras.”
o   João 16:14, Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.”.
o   João 16:28, “Eu vim do Pai e vim ao mundo; estou deixando o mundo novamente e vou para o Pai.”
o   João 17:8, “porque as palavras que Tu me deste, tenho dado a eles; e eles as receberam e verdadeiramente compreenderam que eu saí de ti, e eles creram que tu me enviaste.”
o   João 17:21, “para que todos sejam um; assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.”
 
Citações de várias fontes que tratam da pericorese
“Um termo usado na teologia da Trindade para indicar a união íntima, habitação mútua ou interpenetração mútua dos três membros da Trindade entre si. Também usado para a relação das duas naturezas de CRISTO.” McKim, Donald K. O Dicionário de Termos Teológicos de Westminster. Segunda edição, revisada e expandida. Louisville, KY: Westminster John Knox Press, 2014
“Pericorese é usada no contexto da Santíssima Trindade para denotar uma interpenetração das pessoas do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO. Cada pessoa permanece distinta das outras, mas participa plenamente em seu Ser e ação como um.” Thiselton, Anthony C. The Thiselton Companion to Christian Theology. Grand Rapids, MI; Cambridge, Reino Unido: William B. Eerdmans Publishing Company, 2015.
“Um termo usado na teologia da Trindade para indicar a união íntima, habitação mútua ou interpenetração mútua dos três membros da Trindade entre si. Também usado para a relação das duas naturezas de CRISTO.” McKim, Donald K . The Westminster Dictionary of Theological Terms, Second Edition: Revised and Expanded. Westminster John Knox Press. Edição Kindle.
“Como a essência da Divindade é comum a várias pessoas, elas têm uma inteligência, vontade e poder comuns. Não há em DEUS três inteligências, três vontades, três eficiências. Os três são um DEUS e, portanto, têm uma mente e vontade. Esta união íntima era expressa na Igreja grega pela palavra perichoresis, que as palavras latinas inexistentia, habitatio e intercommunio eram usadas para explicar.” Hodge, Charles. Teologia Sistemática, Completa; Vol. 1: Introdução, vol. 2: Parte 1, Teologia adequada; Parte 2, Antropologia; Parte 3, Soteriologia; Vol. 3: Parte 4, Escatologia (com índice ativo). Edição Kindle.
 
PARA UM FÁCIL ENTENDIMENTO
Pericorese é uma palavra antiga usada para definir uma brincadeira de roda de crianças, a qual uma criança fica no meio e as outras giram ao seu redor, e depois de um certo momento, a criança que estava no meio sai do centro e volta para roda, sendo substituída por outra da roda que vai para o centro.
O mesmo se dá com a Trindade, ora JESUS está no centro e o Espirito SANTO e DEUS Pai estão ao redor lhe apoiando e assim sucessivamente.  Em cada momento um está no “centro da roda”.
Podemos assim dizer que, hoje é o ESPÍRITO SANTO que está no centro até a Volta de CRISTO.
https://defendendoafe.com.br/pericorese-o-que-e-e-e-biblico/
 
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A Trindade e a unidade na distinção sem separação
 
27 de agosto de 2024 Matt Slick
 
Um dos argumentos que os muçulmanos levantam contra a Trindade é que há um problema com a unidade e a distinção. O argumento é assim. Na Trindade, cada pessoa (Pai, ​​Filho e ESPÍRITO SANTO) tem essência idêntica (divindade) e atributos idênticos (santidade, onisciência, onipresença, etc.). Portanto, cada pessoa é idêntica à outra em essência e atributos. Se cada pessoa é idêntica à outra em essência e atributos, então não há distinção. Se não há distinção, então a Trindade é falsa, pois afirma que há três pessoas distintas. Este argumento falha de duas maneiras
1.    Unidade e Distinção podem coexistir no mesmo objeto (explicado abaixo)
2.    Falta o entendimento de que as pessoas da Trindade compartilham a mesma essência divina, mas sua distinção se deve ao seu relacionamento, não à ontologia.
 
Definindo Termos
O que é a Trindade?
“O termo “trindade” é a doutrina de que DEUS existe como uma unidade de três pessoas distintas e simultâneas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO. Cada uma das pessoas é distinta da outra em relação (Trindade Econômica), mas cada uma é idêntica em essência (Trindade Ontológica). A Trindade não é composta de partes – como nas três pessoas sendo três partes de DEUS.
Em vez disso, há um ser, DEUS. Chamamos isso de Simplicidade Divina. DEUS é uma coisa, uma substância, uma essência. Portanto, porque há apenas um DEUS, há apenas uma vontade. No entanto, a partir das Escrituras, percebemos a Trindade como três pessoas simultâneas e distintas: Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO. Além disso, a distinção das pessoas é devida às suas propriedades relacionais (por exemplo, o Pai gera o Filho (João 1:14), o Filho é gerado (João 3:16), e o ESPÍRITO SANTO procede do Pai (João 15:26) 1sem implicar separação.” (O que é a Trindade, veja também o artigo sobre a Controvérsia do Filioque)
 
Unidade e distinção juntos
Na metafísica (o estudo do ser), podemos distinguir entre diferentes propriedades de um objeto, seja ele concreto ou abstrato.
1.    Objetos concretos são coisas físicas, como cadeiras e árvores, que têm localizações específicas no espaço e no tempo.
2.    Objetos abstratos não têm localização física no espaço e no tempo, mas existem como um tipo de coisa. Exemplos seriam números, conceitos universais como vermelho.
Um exemplo de unidade e distinção coexistindo em objetos, neste caso um objeto abstrato, seria com o tempo: o progresso da existência e eventos no passado, presente e futuro. O tempo é uma coisa onde o passado, presente e futuro exibem propriedades idênticas, pois todos compartilham a natureza do tempo – uma progressão conceitual da existência. No entanto, eles são distintos em sua relação um com o outro. O passado ocorreu. O presente está ocorrendo. O futuro ocorrerá. Racionalmente, o passado precede o presente e o futuro. O presente é depois do passado e antes do futuro. O futuro é depois do passado e do presente. Então, podemos ver que a unidade de essência e distinção em relacionamentos pode coexistir sem violação lógica.
Então, na Trindade (um objeto abstrato), temos o ensinamento de que DEUS é um ser divinamente simples que não é composto de partes. Isso é chamado de Simplicidade Divina – Unidade. A única substância de DEUS é uma Trindade, que ensina que DEUS é três pessoas distintas, simultâneas e coeternas: O Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO. Além disso, na Trindade, a essência das três pessoas é idêntica, mas seus relacionamentos entre si não são (por exemplo, o Pai gera o Filho, o Filho é gerado e o ESPÍRITO SANTO procede do Pai e do Filho). Portanto, há unidade e distinção simultaneamente dentro da Trindade.
 
Conclusão
O argumento contra a Trindade usando unidade e distinção falha porque unidade e distinção podem coexistir dentro de objetos (mesmo o objeto abstrato conhecido como Trindade). As três pessoas da Trindade compartilham a mesma essência divina (santidade, onisciência, onipresença, etc.), mas existem em distinção em seu relacionamento entre si: o Pai gera o Filho, o Filho é gerado, e o ESPÍRITO SANTO procede do Pai e do Filho. Então, na Trindade, a essência das três pessoas é idêntica, mas seus relacionamentos entre si não são. Não há contradição.
https://defendendoafe.com.br/a-trindade-e-a-unidade-na-distincao-sem-separacao/
 
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יהוה Y ̂ehovah SENHOR – YHWH - Hebraico
Javé = “Aquele que existe”
o nome próprio do único DEUS verdadeiro, nome impronunciável, a não ser com a vocalização
 
אחד ’echad ÚNICO (Hebraico)
cada, cada um
um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
primeiro
 
עשה Ìasah Façamos (Hebraico) Gênesis 1.26
fazer, manufaturar, realizar, fabricar - trabalhar, fabricar, produzir - lidar (com)
agir, executar, efetuar -  preparar, atender a, pôr em ordem, observar, celebrar,
adquirir (propriedade), determinar, ordenar, instituir, usar, gastar, passar,  
pressionar, espremer
 
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NOSSO CREDO – CREMOS (ASSEMBLEIAS DE DEUS – BRASIL)
 
- Cremos na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (II Tm 3:14-17);
- Em um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt.6:4; Mt.28:19; Mc.12:29; Gn1:1; 2:7; Hb.11:3 e Ap.4:11);
- No Senhor JESUS CRISTO, o Filho Unigênito de DEUS, plenamente DEUS, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo.3:16-18; Rm.1:3,4; Is.7:14; Mt.1:23; Hb.10:12; Rm.8:34 e At.1:9);
- No ESPÍRITO SANTO, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (II Cor.13:13; II Cor.3:6,17; Rm.8:2; Jo.16:11; Tt.3:5; II Pe 1:21 e Jo.16:13);
- Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de DEUS e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de JESUS CRISTO podem restaurá-lo a DEUS (Rm.3:23; At.3:19);
- Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de DEUS mediante a fé em JESUS CRISTO e pelo poder atuante do ESPÍRITO santo para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo.3:3-8; Ef.2:8,9);
- No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por JESUS CRISTO em nosso favor (At.10:43; Rm.10:13; 3:24-26; Hb.7:25; 5:9);
- Na Igreja, que é o corpo de CRISTO, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e de todos os lugares, chamados do mundo pelo ESPÍRITO SANTO para seguir a CRISTO e adorar a DEUS (I Cor.12:27; Jo.4:23; I Tim.3:15; Hb.12:23 e Ap.22:17);
- No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO, conforme determinou o Senhor JESUS CRISTO (Mt.28:19; Rm.6:1-6; Cl. 2:12);
- Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do ESPÍRITO SANTO, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de JESUS CRISTO (Hb.9:14; I Pe 1:15);
- No batismo no ESPÍRITO SANTO, conforme as Escrituras, que nos é dado por JESUS CRISTO, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At.1:5; 2:4; 10:44-46; 19:1-7);
- Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo ESPÍRITO SANTO à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade para o que for útil (I Co.12:1-12);
- Na segunda vinda de CRISTO, em duas fases distintas: a primeira – invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda – visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (I Ts.4:16,17; I Co.15:51-54; Ap.20:4; Zc.14:5 e Jd.1:14);
- No comparecimento ante o Tribunal de CRISTO de todos os cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de CRISTO na Terra (II Co.5:10);
- No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios; desde a Criação até o fim do Milênio, os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na Eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt.25:46; Is.65:20; Ap.20:11-15; 21:1-4);
- Cremos, também, que o casamento foi instituído por DEUS e retificado por nosso Senhor JESUS CRISTO como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn.2:18; Jo.2:1,2; Gn.2:24; 1:27).
 
 
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MOVIMENTOS UNICISTAS MODERNOS
"E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único DEUS Verdadeiro e a  JESUS CRISTO, a quem enviaste" (João 17.3).
 
Há uma diferença básica entre os unicistas atuais e os modalistas da antigüidade. Embora os unicistas de hoje não ensi­nem os modos ou funções de cada uma das três Pessoas da Trin­dade, todavia negam a existência de mais de uma Pessoa na Dei­dade, negando assim a Trindade bíblica, o conceito trinitariano encontrado no Credo Atanasiano.
 
O MOVIMENTO "SÓ JESUS"
O sabelianismo ganhou espaço por mais ou menos cem anos em Roma, Ásia Menor, Síria e Egito. Em 263, Dionísio de Alexandria, enfrentou o próprio Sabélio derrotando o sabelianismo. Depois disso, o Cristianismo passou a repudiar o sabelianismo e o combate à essa heresia continuou até que ela desaparecesse com­pletamente da história. Depois de muitos séculos, essa heresia foi trazida de volta, das profundezas do inferno, por John G. Schepp, fundador da seita "Só JESUS", em 1913. Os movimentos unicistas são um desdobramento da antiga heresia modalista. Há muita coi­sa em comum entre os unicistas modernos e os antigos modalistas, mas não são exatamente iguais.
Fundada por John S. Schepp em 1913. Esse movimento pro­vocou muitas divisões nas igrejas evangélicas. Ela mesma depois se dividiu em várias facções, dentre elas a Igreja Pentecostal Uni­da do Brasil, presente também em outros países, que também é unicista e batiza só em nome de JESUS. (Não confundir com a Igre­ja Unida). Seus adeptos não seguem a fórmula batismal de Mateus 28.19: "Em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO".
 
O MOVIMENTO "TABERNÁCULO DA FÉ"
Origem e história
Movimento unicista fundado por William Marrion Branham, nascido em Kentucky, Indiana, Estados Unidos, em 1909. Dizia que em 1916, aos 7 anos de idade, recebeu a sua primeira visão. Os se­guidores desse movimento afirmam que a revelação mais importante Branham recebeu em 1946. Um anjo teria aparecido a ele numa ca­verna e teria dito que ele seria um evangelista com o dom de curar.
Converteu-se a fé cristã na Igreja Batista e em 1933 pregou numa tenda em Jeffersonville, Indiana, EUA, para cerca de 3 mil pessoas. Seu contato com os unicistas foi em Mishawaka, no mes­mo estado, depois da morte de sua esposa em 1937 e de sua filhi­nha, ainda um bebê. Ele interpretou essa perda de seus entes que­ridos como castigo de DEUS por não ministrar aos unicistas. Profeti- zou que em 1947 todas as igrejas cristãs se reunificariam e também a destruição dos Estados Unidos com uma explosão em 1977.
Branham considerava a si mesmo como o mensageiro do Apocalipse. Segundo ele, as sete igrejas do Apocalipse seriam sete dispensações da Igreja. Começando com a suposta dispensação de Efeso até a suposta dispensação de Laodicéia. Dizia que o após­tolo Paulo foi mensageiro dessa primeira dispensação. A de Laodicéia, que seria a última de 1909, ano de seu nascimento, até 1977, data que Branham marcou para a segunda vinda de CRISTO, sendo o próprio Branham o mensageiro dessa dispensação.
Ele, entretanto, foi assassinado por um motorista embriagado em 1965, antes do fim dessa suposta dispensação. Dizia ser ele mesmo o profeta Elias enviado conforme Malaquias 4.5. Quando foi assassinado, seus adeptos esperavam que ele ressuscitasse. Eles, ainda hoje exibem uma foto de Branham, com uma auréola sobre ele, que supostamente apareceu numa campanha em Houston, no Texas, em 1950. Ainda há muitos desses seguidores branhanistas que acreditam que ele era DEUS em figura humana.
Suas crenças
 
Outro ensino exótico desse movimento é que Branham dizia que Eva teve relações sexuais com o diabo no jardim do Eden, e dessa cópula nasceu Caim, é a doutrina conhecida como "Semente da Serpente". No livro intitulado Uma Exposição das Sete Eras da Igreja afirma que a árvore da ciência do bem e do mal é Satanás e que a árvore da vida é JESUS. Além disso ensina que comer do fruto dessa primeira árvore significa a relação sexual. Com isso ensinava que alguns seres humanos estão predestinados ao inferno.
Vale lembrar que o conceito de inferno nesse movimento foge à ortodoxia, não é o mesmo sustentado pelo cristianismo históri- co-ortodoxo, conforme ensinado na Bíblia. E os nascidos de DEUS são seus adeptos, segundo sua teologia, são os herdeiros da vida eterna. Basta uma leitura nos capítulos 2 e 3 de Gênesis para des­moronar essa interpretação. A Bíblia diz textualmente que Caim nasceu de Adão e Eva. Veja Gênesis 4.1.
O movimento ainda hoje é unicista e como tal nega a doutri­na bíblica da Trindade. Branham afirmava que o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são simplesmente títulos e não nomes. Com essa explicação fundamentava o batismo nas águas só em nome do Senhor JESUS CRISTO, "porque é um nome, não um título".
 
O MOVIMENTO "VOZ DA VERDADE"
A Igreja Voz da Verdade foi fundada em 05/01/1984, na cidade de SANTO André, S. Pau­lo. Ela é hoje conhecida em nossas igrejas por causa do Conjunto de mesmo nome. Essa Igreja é unicista, batiza em nome de JESUS e é contra as demais igrejas evangélicas, afirma que o batismo efetuado pelas igrejas trinitarianas são sem valor bíblico e "forjado pelo homem". O interesse de­les por nossas igrejas é porque naquela época vendiam muitos discos, fitas e CDs para disseminai" seus ensinos.
O unicismo deles vêem à tona
A lição 5 da revista da Escola Dominical, intitulada Seitas Modalistas, do segundo trimestre de 1997, mencionou o con­junto Voz da Verdade juntamente com sua Igreja na lista das seitas unicistas. Foi citado em apenas um parágrafo e todo tex­to girava em torno de dois pontos doutrinários: as seitas modalistas negam a doutrina da Trindade e têm problema com o batismo nas águas.
Mas isso foi o suficiente para a reação do pastor da Igreja Voz da Verdade, que me telefonou ameaçando levar o caso à justiça. Qual a causa dessa irritação? O movimento dele era ou não unicista? Estaria eu mentindo nessa lição da Escola Domi­nical? Isso mostra que eles não queriam que nossas igrejas sou­bessem disso.
Uma vez vindo à tona o unicismo deles, eles produziram um CD, distribuído gratuitamente para os crentes, com três estudos bíbli­cos defendendo o unicismo. Agora não podem mais ocultar sua dou­trina, resolveram se revelar, mas procurando persuadir os crentes de que estamos errados e que eles estão com a verdade. As citações bíblicas são manipuladas, fora do contexto, e pode confundir qual­quer crente mediano sem muitos conhecimentos da Palavra de DEUS.
Eles são unicistas e batizam em nome de JESUS e são contra as demais igrejas evangélicas. Apesar de tudo isso, temos visto em muitas cidades que seus hinos ainda continuam sendo cantados livremente em nossas igrejas. Já aconteceu de o próprio conjunto ser convidado para fazer apresentações sendo seu pastor o pregador. Por isso que cada vez que trazemos à tona os ensinos desses grupos unicistas, eles reagem como se tivessem se sentindo violados em seus direitos.
Existe mensagem ocultista em suas músicas?
O Conjunto e seu pastor além de irreverentes em seus shows e nada ortodoxos em suas apresentações, para o padrão das As­sembléias de DEUS, apresentam em algumas de suas músicas men­sagens estranhas, que parecem comprometidas com o ocultismo, presença sutil de louvores a deuses estranhos.
No dia 11 de maio de 1993, o CLC (Centro de Literatura Cristã) enviou uma carta para o Ministério Voz da Verdade sus­pendendo a distribuição do seu material, até que o referido ex­plicasse essa possível evidência de louvores a deuses estranhos. A resposta foi dada pelo pastor da Voz da Verdade cinco dias depois dizendo que não precisava do CLC e que seria um favor o CLC não adquirir seu material: "Não precisamos do Centro de Literatura Cristã; vocês não fazem diferença; vocês e nada são a mesma coisa!". Pôs-se como perseguido por servir a JESUS.
Se realmente não há qualquer envolvimento deles com o ocultis­mo por que o pastor não procurou explicar a carta enviada pelo CLC? Essa indignação e descortesia do pastor da Igreja Voz da Verdade deixa seu Conjunto sob suspeita, uma vez que deveria esclarecer as dúvidas.
Na música Sabedoria de DEUS, terceira faixa do CD intitulado Vem Buscar, o cantor diz: "Quando vem o INFERNO" e não: "Quando vem o inverno". Embora sejam palavras muito parecidas, apenas uma letra faz a diferença, provocando o risco de uma possível confusão. Mas a palavra na referida música é mesmo "inferno". É realmente uma mensagem oculta que caracteriza comprometimento com o ocultismo?
Na música Glória, segunda faixa do CD Um Grito de Liber­dade, o coro parece dizer "Glória, Maria", em vez de "glória... gló­ria", como parece à primeira vista. Uma maneira sutil de glorificar a Maria? Na música Palavra da Vida, sexta faixa do mesmo CD, diz "Azulu!", em vez de "haja luz!". Na música JESUS, o Messias, últi­ma faixa do CD intitulado Magnífico, aparece a palavra "exunealogia" e também outra mensagem ocultista "contra Israel".
 
IGREJA LOCAL
O que é o  Expolivro
O Expolivro é um projeto de caráter cultural, social e educacional que visa estimular o hábito da leitura saudável. Cremos que a leitura da Bíblia e de livros espirituais é capaz de transformar a vida das pessoas e, consequentemente, das famílias e da sociedade.
O Expolivro tem o objetivo de levar as pessoas a conhecerem o plano que Deus tem para as suas vidas.
Nosso sentimento é o sentimento de Deus: salvar as pessoas, para que o aflito encontre paz, o perdido seja achado e salvo e os dispersos reunidos. Que todos possam ouvir o chamado de Deus, encontrá-Lo e ser grandemente abençoados.
Ao fazer parada em uma cidade, a carreta fica aberta ao público, todos os dias, durante 1 mês aproximadamente. Suas atividades de biblioteca livraria, teatros infantis, palestras, show musicais, encontros e trabalhos sociais são extremamente aceitas pela população. As visitas de escolas e outras instituições são feitas mediante agendamento.
O Expolivro é uma iniciativa cristã do Instituto Vida para Todos (IVPT) que é uma entidade sem fins lucrativos e conta com o apoio da Editora Árvore da Vida (livros), do Bookafé (espaço interno), do Ceape (voluntários) e 288 (apresentações musicais). Parabéns IVPT por esse magnifico projeto de incentivo a leitura, cultura e educação!
https://www.linkedin.com/pulse/projeto-expolivro-alexandre-soares/
 
Conhecida por seu ônibus "Expolivro" e por seu Jornal Ár­vore da Vida. É a que mais causa problema em nossas igrejas, por causa de seu proselitismo sectário e desleal. Eles perturbam nos­sas igrejas, pois se parecem muito como o nosso povo e por isso se camuflam facilmente em nosso meio, por causa do seu mondus vivendi. Dizem que não são modalistas porque Sabélio dizia que Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO são três aspectos temporários da Di­vindade, ao passo que a Igreja Local diz que são três aspectos eternos da Divindade. O que há de comum entre eles é que ambos afirmam que a Divindade é uma só Pessoa. Como Sabélio, usam com frequência a palavra "pessoa" para cada Pessoa da Trindade, mas com outro sentido. Usam até o nome Trindade, mas não é o mesmo trinitarianismo do Credo Atanasiano.
 
 
O MOVIMENTO DAS TESTEMUNHAS DE YEHOSHUA
Fundado em 1987, em Curitiba (PR), por Ivo Santos de Camargo, o qual afirma nunca haver pertencido a uma igreja evangélica, mas que já visitou algumas delas. Diz que recebeu uma re­velação de DEUS sobre a pronúncia exata do Tetragrama (as quatro consoantes do nome divino [YHWH] e que esse é o mesmo nome do Salvador). O que há de comum entre seus membros e os demais grupos religiosos heterodoxos é que negam a doutrina bíblica da Trindade e são exclusivistas, além de sua marca distintiva, o nome Yehoshua em lugar do nome JESUS.
Suas Crenças
Crêem que o nome "JESUS" ou "JESUS CRISTO" é o número 666 da besta do Apocalipse e uma abominação, dizem que é o paganis­mo do catolicismo romano. O nome que veio do céu, afirmam, é Yehoshua, que teria sido substituído por JESUS. Um deles afirmou numa entrevista telefônica "ser filho direto da revelação", dizendo com isso que recebeu sua ordenação diretamente de DEUS.
Outro deles assume a autoridade sui generis acima dos outros homens e chegou a dizer que DEUS falou em sonhos dizendo: "Eu te constitui profeta entre as nações". Acha que o mundo inteiro está preocupado com ele e suas doutrinas ao afirmar: "por causa de mi­nhas palavras o mundo inteiro poderá se levantar contra mim". Como os demais adeptos de grupos religiosos heterodoxos, foi acometido do que chamamos de síndrome de perseguição.
Não crêem na Bíblia. Afirmam que a Bíblia foi falsificada e que o original foi destruído pela Igreja Católica. Alegam que nossas versões da Bíblia, até os manuscritos gregos do Novo Testamento, foram adulterados e modificados, e propõem um texto que, segundo eles, seja inspirado, autêntico, que apre­sente o nome Yehoshua ou Yehoshua ha 'Machiach no lugar de JESUS ou JESUS CRISTO. Doutrina dos muçulmanos, que afirmam que a Bíblia foi corrompida, mas que nunca puderam apresen­tar um exemplar desse suposto texto autêntico e nem quando essa suposta falsificação aconteceu. Antes o contrário, temos inúmeras e irrefutáveis provas da autenticidade da Bíblia Sa­grada.
Eles são unicistas, negam a doutrina da Trindade, embora de­fendam a deidade absoluta de JESUS, como os movimentos da Voz da Verdade, Tabernáculo da Fé, Só JESUS e outros. São sabatistas, defendem a guarda do sábado, como os adventistas do sétimo dia. Desconhecem a doutrina da salvação pela fé em JESUS, pregam que o homem é salvo através do conhecimento do nome Yehoshua. Dis­para sua metralhadora giratória contra todas religiões e principal­mente contra as igrejas evangélicas.
Apesar de o movimento ser tão novo, outros grupos sur­giram dele. Esses dissidentes, que também se identificam como Testemunhas de Yehoshua, defendem os mesmos princípios do fundador, indo mais além: negam a autoridade do evange­lho de Mateus, pois ensinam que tal evangelho é uma inven­ção da Igreja Católica para apoiar a doutrina de que JESUS é o Filho de DEUS, negando o nascimento virginal de JESUS, ale­gam que só após a ressurreição é que JESUS "tornou-se" Filho de DEUS.
Sobre os nomes "JESUS" e Yehoshua
Respondendo a essas objeções, devemos esclarecer que o nome JESUS vem do hebraico Yehoshua, "Josué", que significa "Iavé" ou "Jeová é salvação". Depois do cativeiro de Babilônia, o nome Yehoshua passou a ser conhecido também por Yeshua, sua forma abreviada.
O fato de ser uma forma abreviada não significa que deixou de ser nome, como eles pregam. O nome aparece no Velho Testamento hebraico como nome alternativo entre Yehoshua e Yeshiia. A Septuaginta usou o nome lesous (o ditongo grego "ou" se pronuncia "u") para Yehoshua, portanto lesous é a forma grega do nome Yehoshua, ou Yeshua. Isso já foi comentado antes, reveja o capítulo 5, § 4-7.
Sobre o Anjo de Êxodo 23.20,21
Afirmam que a pronúncia correta do Tetragrama é Yehoshua. Procuram justificar essa "descoberta" em Êxodo 23.20,21, que diz: "Eis que eu envio um Anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebelião; porque o meu nome está nele". Segun­do a sua interpretação, esse Anjo é Josué, com base na expressão: "o meu nome está nele". Como o nome "Josué", em hebraico, é Yehoshua, afirmam que esse é o mesmo nome do DEUS de Israel, revelado no Velho Testamento, e da mesma forma o nome do Mes­sias, que deve ser invocado por "Yehoshua" e não por "JESUS".
O primeiro problema dessa interpretação, para não dizer in­venção, é que a pronúncia Yehoshua não comporta no Tetragrama, as consoantes hebraicas equivalentes a YHWH, do nome "Jeová" ou "Iavé". Basta ver as letras desses dois nomes para se certificar da confusão dessa doutrina.
O segundo é que a Bíblia diz que DEUS pôs o seu nome sobre os filhos de Israel, sobre o templo de Jerusalém e sobre a cidade
Santa. Nem por isso é correto afirmar que os filhos de Israel, ou o templo de Jerusalém sejam o mesmo DEUS Jeová. Veja Números 6.27; 2 Crônicas 7.15.
O Anjo nesta passagem é um ser sobrenatural que haveria de proteger Israel até a total extinção dos amorreus, heteus, ferezeus, cananeus, heveus e jebuseus. A fortaleza dos jebuseus só foi con­quistada por Davi, mais de 350 anos depois da morte de Josué. Outros afirmam que esse anjo era JESUS pré-encarnado. Não há consistênca bíblica para afirmar que esse anjo seja Josué. Veja Êxodo 23.23; 2 Samuel 5.6-9.
Sobre o número 666
Alegam que a expressão "JESUS CRISTO Filho de DEUS" equi­vale ao número 666, isso para consubstanciar sua teoria de que o nome "JESUS" é satânico. Antes de tudo, convém salientar que com um pouco de criatividade é possível tomar o nome de qualquer personagem e adaptar com seus títulos selecionados até que se chegue ao número 666. Isso é possível fazer com os nomes dos próprios líderes do movimento Testemunhas de Yehoshua.
Quando se quer rotular alguém de 666 há muitas maneiras de fazê-lo. Se não funcionar em caracteres latinos, pode-se usar caracteres hebraicos. Se um título não encaixar, substitui por ou­tro, ou adiciona mais um adjetivo. Se mesmo assim não for possí­vel, basta criar cálculos cabalísticos.
Outro ponto importante é que não existe na Vulgata Latina a expressão correspondente a "JESUS CRISTO Filho de DEUS". Essa cons­trução não é bíblica. A Bíblia ensina inúmeras vezes que JESUS é o
Filho de DEUS, mas não com essa construção. Colocar essa constru­ção em latim para depois adaptar ao número 666 é um artifício falacioso para atacar o cristianismo bíblico.
É verdade que nome próprio não se traduz?
 
Outro argumento deles é que nome próprio não se traduz, sendo assim, consideram o nome de JESUS uma tradução, e por isso o nome seria falso. É verdade que nomes próprios nem sem­pre são traduzidos, e outras vezes são transliterados conforme a índole de cada língua. Os nomes Eva, David e outros que levam a letra wav, "v" em hebraico, aparecem como Eua, Dauid, nos tex­tos gregos. No grego moderno a letra beta, o nosso b na antigüida­de, hoje é v. Hoje se escreve Dabid para David e Eba para Eva.
Há nomes que permanecem inalteráveis em outras línguas, mas não são todos. O nome "João", por exemplo, é Yohanan, em hebraico; Ioannes, em grego; John, em inglês; Jean, em francês; Giovani, em italiano, Juan, em espanhol; Johannes, em alemão. Outro exemplo podemos ver no nome de Jacó, que em hebraico é Yaakov; em grego, Iakobo (Tiago). Na língua francesa é Jacques, em italiano Giácomo, em inglês, Jacob.
Há nomes que mudam substancialmente de uma língua para outra. Eliazar, em hebraico, é Lázaro em grego. Elisabete é a forma hebraica do nome grego Isabel. Maria é a forma grega do nome Miriam. Baruch, em hebraico, deu origem ao nosso Benedito, em português, que significa "bendito, abençoado".
Os líderes desse movimento procuram fugir dessa realidade e escondem essas informações, apresentando simplesmente os nomes que não sofrem alterações de uma língua para a outra. O argumen­to, portanto, de que o nome que deve ser preservado na forma origi­nal, em todas as línguas, é inconsistente, sem apoio bíblico.
Além disso, estão partindo do princípio de que a língua hebraica é sagrada e a salvação do homem depende do conhecimento da palavra hebraica e não da Pessoa Augusta do Filho de DEUS e isso não é cristianismo. O hebraico é a língua do Velho Testamento, mas a Bíblia não a considera língua sagrada. Ao longo dos séculos, des­de os tempos do Velho Testamento até à atualidade, DEUS sempre se comunicou com os seus servos na sua língua materna, e não em hebraico. DEUS não falou com Adão e nem com Noé em hebraico, pois essa língua é um dos ramos da língua cananita e não existia antes de Abraão. Em que língua DEUS falou com o Faraó, do Egito e com Nabucodonosor, rei de Babilônia? Hebraico? A evidência parece dizer que não!
As línguas tidas como sagradas estão estagnadas, como o árabe clássico, do Alcorão, o sânscrito, antiga língua da índia e outras. Se é, pois, sagrada a língua hebraica, logo não se pode acrescentar palavras ao seu vocabulário, e no próprio Velho Testa­mento hebraico pode ser visto o desenvolvimento dessa língua e o aumento de seu vocabulário.
Sobre o Evangelho de Mateus
Os dissidentes desse movimento, além de negarem a Trindade, recusam aceitar a autoridade do evangelho de Mateus. A Trindade está em toda a Bíblia e não meramente em Mateus. Na verdade, não são apenas os dissidentes desse movimento que negam o evangelho de Mateus, pois todos eles negam todo o Novo Testamento e todos os manuscritos gregos, como já vimos anteriormente.
Eles recusam o evangelho de Mateus chamando-o de "Evange­lho Duvidoso", pois se diz que foi escrito originalmente em hebraico e depois traduzido para o grego. Nessa tradução, segundo eles, o texto foi coiTompido. Alegam que é o único dos evangelhos que têm o ba­tismo em nome da Trindade, Pai, Filho e Espirito SANTO, permissão para o divórcio, salvação pelas obras, substancia o papado e que con­sidera o nascimento virginal de JESUS, o cumprimento de Isaías 7.14.
Ainda não está confirmado que Mateus escreveu o seu evangelho em hebraico ou aramaico. Apesar dos fortes testemunhos da patrística, desde o segundo século, contudo nada há no conteúdo deste evangelho que confirme essa versão. Antes, o contrário, a expressão encontrada nele: "Que traduzido é: DEUS conosco" (Mt 1.23) mostra que não have­ria necessidade de se traduzir o significado de "Emanuel", uma vez que o texto já estava em hebraico. Outro ponto interessante é que há duas formas gregas de se escrever o nome "Jerusalém": Ierosolyma, grega e Ierusalem, a hebraica. Mateus usa a forma grega, o que seria estranho para uma obra escrita originalmente em hebraico.
Nenhum cristão está autorizado a rejeitar certos livros da Bí­blia pelas suas peculiaridades. O fato de Mateus ser o único a registrar a fórmula batismal não significa que o texto seja espúrio, pois cada livro da Bíblia têm as suas peculiaridades. Marcos foi o único que registrou o moço desnudo que fugiu por ocasião de prisão de JESUS. Lucas foi o único que registrou a origem de João Batista, a infância de JESUS, a parábola do filho pródigo, as passa­gens do Rico e Lázaro e do Bom Samaritano. João foi o único que registrou o milagre de Caná da Galiléia, transformando água em vinho, a ressurreição de Lázaro, o lava pés, etc. Isso, por si só, destrói completamente a interpretação das Testemunhas de Yehoshua.
Negar, portanto, o nascimento virginal de JESUS é negar o pró­prio Cristianismo e considerar o Senhor JESUS igual aos outros ho­mens. O Senhor JESUS veio de DEUS e o meio que DEUS usou para que seu Filho assumisse a forma humana foi a concepção pelo ESPÍRITO SANTO e o seu nascimento virginal, de acordo com João 1.1, 14; Lucas 1.35. Reveja o capítulo 5 § 15-18.
 
CONCLUSÃO
É verdade que a maioria dessas seitas unicistas se diz pentecostal. Os católicos carismáticos também se consideram pentecostais. Con­vém lembrai" que ninguém está autorizado a fundar doutrinas sobre experiências humanas. Isso porque a emoção caiu com a natureza humana no Eden: "Enganoso é o coração, mas do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jr 17.9). Sentimentos, emoções e convicções não são instrumentos para aferir a verdade bíblica.
Mesmo que as experiências sejam sobrenaturais, a Bíblia diz que Satanás se transfigura em anjo de luz e seus ministros em ministros de justiça, portanto pode oferecer experiências espirituais falsas. JESUS disse que os falsos profetas são reconhecidos pelos frutos e não pelo sobrena­tural. Somente a Bíblia é a única fonte de autoridade e as experiências pessoais devem estar de acordo com as Escrituras Sagradas.
Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD
 
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O MODALISMO
"E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai, que me enviou " (João 8.17,18).
 
O Modalismo é uma crença muito antiga, que surgiu e logo desapareceu da história do Cristianismo. Esse movimento inspi­rou os atuais movimentos unicistas. O Modalismo defende a di­vindade absoluta de JESUS, prém, nega a doutrina bíblica da Trin­dade. Aqui vamos estudar a origem, história e desenvolvimento do Modalismo e sua refutação bíblica.
 
ORIGEM
A Igreja saiu ilesa da batalha contra o gnosticismo, mas dei­xou como saldo a preocupação dos cristãos sobre a divindade do Logos e o monoteísmo. Se JESUS é DEUS absoluto como fica o monoteísmo judaico-cristão? Por outro lado havia outra questão: se o Logos é subordinado ao Pai, isso não compromete a divinda­de absoluta de JESUS? Havia na época os alogoi e os ebionitas, que eram as seitas do segundo século que negavam a deidade abso­luta de JESUS.
Nessa época surgiram os que Tertuliano chamou de monarquianistas (do grego monarchia — governo exercido por uma única pessoa). Na tentativa de salvar o monoteísmo sem com­prometer a deidade absoluta de JESUS, surgiram muitas interpreta­ções cristológicas e algumas até bizarras.
Os monarquianistas dinâmicos, do grego dynamis, "força, po­der", diziam que DEUS deu força e poder a JESUS, adotando-o como Filho, negando assim a divindade absoluta de JESUS, e também a Trindade. Essa doutrina dos dinâmicos era defendida por Teodoro de Bizâncio, Artemão e Paulo de Samosata, bispo de Antioquia.
O adocionismo ensinava que JESUS foi originalmente homem e que por decreto especial de DEUS nasceu de uma virgem e rece­beu poderes sobrenaturais ao vir sobre ele o ESPÍRITO SANTO por ocasião do seu batismo nas águas, no rio Jordão. Em virtude de seu caráter sem mácula e de seus feitos extraordinários, ele foi recompensado com a ressurreição e foi adotado na esfera da dei­dade. Podia ser reconhecido como divino, mas não igual ao Pai e o ESPÍRITO SANTO.
Segundo um deles, chamado Paulo de Samosata, o ESPÍRITO SANTO seria mero atributo impessoal de DEUS. Essa doutrina era o prenún­cio do arianismo, que no início do séc. IV negava a eternidade de JESUS, considerando CRISTO um deus de segunda categoria. Doutrina similar é defendida ainda hoje pelas Testemunhas de Jeová.
Por outro lado, os monarquianistas modais ensinavam que as três Pessoas da Divindade se manifestavam por vários modos, daí o nome modalista. Defendiam o monoteísmo, a divindade absoluta de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO, mas confundiam as três Pessoas da Trindade. Segundo essa doutrina, DEUS não seria três Pessoas, mas três modos. Os pais da Igreja Hipólito, Tertuliano e Origines refuta­ram com veemência essa doutrina.
Um desses unicistas, chamado Noeto, dizia que o Pai nasceu, sofreu e morreu, e que JESUS, portanto era o Pai. Por essa razão, no Ocidente, eles eram chamados de patripassianistas (do latim Pater "Pai" e passus de patrior "sofrer" — O Pai se encarnou em CRISTO e sofreu com Ele). Como disse Tertuliano: "Práxeas fez voar o Parácleto e crucificou o Pai".
No Oriente eram chamados sabelianistas, pois o heresiarca Sabélio foi quem mais se destacou na propagação dessa heresia. Sabélio defendia uma forma inadequada da Trindade ensinando que o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO eram apenas três aspectos da Divindade, sendo, portanto, uma mesma Pessoa, ou seja, Pai, Fi­lho e ESPÍRITO SANTO seriam nomes diferentes de uma mesma Pes­soa. Essa doutrina do bispo Sabélio é hoje chamada de sabelianismo.
O bispo Sabélio usava a palavra "pessoa" para cada Pessoa da Divindade, mas para ele essa "pessoa" tinha o sentido de más­cara ou de manifestações diferentes de uma mesma Pessoa Divi­na. Na sua concepção o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são nomes de três estágios ou fases diferentes. Ele era Pai na criação e na promulgação da lei, Filho na encarnação e ESPÍRITO SANTO na rege­neração. Essa doutrina foi combatida por Tertuliano em Contra Práxeas, quando pela primeira vez o apologista Tertuliano usa o termo Trinitas ("Trindade") para a Divindade.
Nestório foi bispo de Constantinopla entre 428-431 e desen­volveu a teologia do seu mestre Teodoro de Mopsuéstia. Ilustrava as duas naturezas de CRISTO como sendo marido e mulher "uma só carne", sem contudo, deixarem de ser duas pessoas e duas nature­zas separadas. Dizia que a divindade de CRISTO residia nele assim como o ESPÍRITO SANTO reside no cristão, a diferença seria apenas de grau entre a residência de DEUS em CRISTO e nos crentes. Assim os nestorianos ensinavam que as duas naturezas de CRISTO eram duas pessoas e que essas eram tão íntimas que poderiam ser cha­madas uma só pessoa, como no caso de marido e mulher serem "uma só carne" (Gn 2.24).
 
REFUTANDO O MODALISMO
Há quatro pontos fundamentais em que os unicistas modernos diferem dos evangélicos, os quais foram defendidos pelos sabelianistas da antigüidade, a saber: a natureza de DEUS, a natureza de CRISTO, a fórmula batismal e o significado do batismo. Tudo isso é contrário à ortodoxia cristã universal e em particular à nossa dou­trina. O unicismo moderno tem suas raízes no antigo Modalismo.
O nosso Cremos, publicado em cada edição do jornal Mensa­geiro da Paz, órgão oficial da Convenção Geral das Assembléias de DEUS do Brasil — CGADB, diz no primeiro artigo de fé: "Cre­mos em um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO" Dt 6.4; Mt 28.19; Marc 12.29. E mais adiante afirma o nosso Cremos: "No batismo bíblico efetua­do por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO, conforme determinou o Se­nhor JESUS CRISTO" (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12).
Cada uma das Pessoas da Santíssima Trindade é DEUS pleno, em toda sua plenitude, não se trata de uma parte de DEUS. As três Pessoas são da mesma natureza, essência, substância, pois são um só DEUS. O fato de o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO serem um só e mesmo DEUS, não significa que os membros da Trindade sejam uma só Pessoa. A Trindade, portanto, como já vimos à luz da Bí­blia, é a união de três Pessoas distintas em uma só Divindade, e não em uma só Pessoa, pois a unidade de DEUS é composta e não absoluta. Isso não é triteísmo, está enfatizando a existência de um só DEUS em três Pessoas. Veja o capítulo 4.
O Credo Atanasiano, no seu quarto artigo de fé, afirma: "Não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância". Os unicistas confundem as Pessoas mutilando a personalidade do Pai e do Filho, com a doutrina das "manifestações", que é uma maneira camuflada de negar JESUS como o Filho de DEUS. A Bíblia diz que negar o Pai e o Filho traz a condenação: "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que JESUS é o CRISTO? E o anti-cristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai" (1 Jo 2.22, 23).
O Pai e o Filho são Pessoas distintas
Há inúmeras passagens bíblicas que mostram de maneira irrefutável a distinção dessas Pessoas. JESUS disse: "Na verdade bebereis o meu cálice, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado" (Mt 20.23). As Testemunhas de Jeová gostam muito de citar essa passagem bíblica para justificar sua crença de que JESUS não é DEUS, pois ele mesmo, segundo as Testemunhas de Jeová, afirmou que há algo que compete ao Pai e não ao Filho.
JESUS disse que esses cargos pleiteados pelos filhos de Zebedeu já foram estabelecidos na eternidade passada por DEUS, é que JESUS usou a expressão "meu Pai" para dizer "DEUS", e que não cabia ao Filho mudar o que já está firmado. Isso não altera em nada a deidade absoluta do Filho como DEUS. O que o texto sagrado deixa claro é que o Pai e o Filho são duas Pessoas distintas, o que destrói por completo as teorias unicistas.
Lemos ainda: "Mas, daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai" (Marc 13.32). Essa é outra passagem que as Testemunhas de Jeová usam com muita frequência para provar que o Senhor JESUS não é DEUS. Ar­gumentam que, se há coisas que só o Pai sabe, logo o Filho é inferior a ele. Não somente isso, eles vão mais além, se existe uma Trindade, onde está o ESPÍRITO SANTO, ele também não sabe o dia da volta do Senhor JESUS.?
Se a expressão "ninguém sabe" abrange também o ESPÍRITO, deveria também abranger o Pai na passagem de Apocalipse 19.12, onde afirma que o Filho traz um nome "que ninguém sabia, senão ele mesmo". Será que isso faz o Pai ser inferior ao Filho? De ma­neira nenhuma. JESUS não sabia naquele momento, pois manifes­tava a sua natureza humana.
A Bíblia ensina em outro lugar que JESUS é onisciente: "Ago­ra, conhecemos que sabes tudo e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de DEUS" (Jo 16.30). Pedro disse: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo" (Jo 21.17). Em CRISTO "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl 2.3). O texto sagrado de Marcos 13.32 mostra de maneira clara que o Pai é uma Pessoa e o Filho outra.
A quem JESUS pagou o preço da nossa redenção? A Bíblia responde: "E, clamando JESUS com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou" (Lc 23.46). O texto sagrado mostra que JESUS entregou o seu espírito a outra Pessoa, ao Pai, não é possível entender diante duma passa­gem bíblica dessa que JESUS pagou o preço da redenção a si mes­mo, usando a expressão: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espíri­to", se o Pai não fosse realmente outra Pessoa.
Essa distinção de Pessoas fazia parte dos ensinos, diálogos e discussões de JESUS com seus discípulos e com as autoridades religi­osas. Ele disse: "E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai, que me enviou" (Jo 8.17,18). Alei estabelecia que para qualquer julgamento seriam necessárias duas ou três pessoas: "pela boca de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o negócio" (Dt 19.15). Isso reaparece no Novo Testamento: "Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda a palavra" (2 Co 13.1). Veja ainda Números 35.30 e Deuteronômio 17.6.
O Senhor JESUS evocou essa lei para provar sua missão e origem divina. Essa analogia que o Senhor fez revela com clareza as falácias do unicismo. Essa passagem joanina, aqui discutida, é tida como tex­to clássico contra o unicismo. O próprio Dionísio Alexandre a usou contra Sabélio no debate de Alexandria em 263. JESUS disse: "pois, que eu saí e vim de DEUS; não vim de mim mesmo, mas ele me en­viou" (Jo 8.42). Como pode alguém afirmar que o Pai e o Filho são uma mesma Pessoa? O Senhor JESUS afirmou que veio do Pai e que voltava para o Pai. Veja ainda João 16.5,28; 17.3,8.
Outra vez JESUS disse: "Ouvistes o que eu vos disse: vou e venho para vós. Se me amásseis, certamente, exultaríeis por ter dito: vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu" (Jo 14.28). Essa é outra passagem bíblica citada muitas vezes pelas Testemu­nhas de Jeová e pelos muçulmanos para contestarem a deidade absoluta de JESUS.
O texto sagrado está falando da função do Filho como Mes­sias durante seu ministério terreno e não da sua natureza, pois ambos são de uma mesma natureza, essência ou substância, pois ele disse: "Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30). "O Pai é maior do que eu" foi a condição que o Filho se submeteu para o seu messiado.
A Bíblia ensina que na condição de Messias ele se sujeitou a José e Maria: "e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito" (Lc 2. 52). Fez-se inferior aos anjos: "vemos coroado de glória aquele JESUS que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte" (Hb 2.9). A expressão: "... vou para o Pai, por­que o Pai é maior do que eu" mostra com clareza que Pai e Filho não são a mesma Pessoa. Não é necessário muito esforço para entender isso.
"Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a DEUS, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força" (1 Co 15.24). Quem vai entregar o reino ao Pai? O Filho. Então ambos não podem ser uma mesma Pessoa.
"Portanto, se já ressuscitastes com CRISTO, buscai as coisas que são de cima, onde CRISTO está assentado à destra de DEUS" (Cl 3.1). Como eu posso me sentar à minha destra? A Bíblia fala mui­tas vezes que JESUS assentou-se à destra de DEUS. Não é possível uma pessoa se sentar à sua própria destra. Logo o Pai não pode ser Filho do próprio Pai, como ensinam os unicistas. Veja ainda Ro­manos 8,34; Hebreus 1.3; 10.12; 1 Pedro 3.22.
 
A distinção entre Filho e o ESPÍRITO SANTO e das três Pessoas
 
A Bíblia condena o unicismo. JESUS é "o Filho do Pai" (2 Jo 3) e não o próprio Pai. Basta uma leitura simples da Palavra de DEUS, principalmente nos quatro evangelhos para se descobrir o absurdo dessa doutrina unicista. No batismo de JESUS são manifestas as três Pessoas distintas da Trindade: o Pai falando do céu, o Filho saindo das águas do Jordão, e o ESPÍRITO SANTO repousando sobre ele. Como os três podem ser uma só Pessoa? Nos evangelhos encontramos com freqüência JESUS fazendo menção do seu Pai como outra Pessoa. Muitas vezes se dirigia ao Pai em oração (João 17). Afirmar que Pai e Filho são uma mesma Pessoa é um disparate. Veja Mateus 3.16,17.
Da mesma forma acontece com relação ao Filho e ao ESPÍRITO SANTO. Eis algumas provas bíblicas: "E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o ESPÍRITO SANTO não lhe será perdoado" (Lc 12.10). Quem pecar contra o Filho, pode receber perdão, mas quem pecar contra o ESPÍRITO SANTO não terá perdão. Isso mostra que se trata de duas Pessoas distintas.
Quem ungiu a JESUS? O DEUS-Pai: "como DEUS ungiu a JESUS de Nazaré com o ESPÍRITO SANTO e com virtude; o qual andou fa­zendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque DEUS era com ele" (Act 10.38). Quem é o ESPÍRITO SANTO? A Pessoa que o Pai usou para ungir a JESUS. O texto menciona as três Pesso­as da Trindade de maneira distinta.
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,... Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito" (Jo 14.16,26). Essa passagem mostra a distinção das três Pessoas da Trindade, o Filho roga ao Pai, logo ambos não podem ser a mesma Pessoa, sobre a vinda do Consolador, a terceira Pessoa. Trata-se do relacionamento eu, tu, ele.
"Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do peca­do, e da justiça, e do juízo" (Jo 16.7, 8). Se o Filho não retornar para o Pai o ESPÍRITO SANTO não poderá vir. Um precisa ir para o outro vir, como podem ser ambos uma mesma Pessoa? E inaceitá­vel o ensino unicista, não podem ser ambos a mesma Pessoa.
 
TEXTOS BÍBLICOS SELECIONADOS PELOS UNICISTAS
Os argumentos dos unicistas atuais são basicamente os mes­mos dos sabelianistas do passado. Todos eles pinçam a Bíblia aqui e ali em busca de subsídios para consubstanciar suas heresias, para assim poderem dar às suas doutrinas uma roupagem bíblica. A expressão "Pai da eternidade" (Is 9.6) é usada por eles para provar que Pai é Filho e Filho é Pai. Mas a expressão "Pai da eternidade" não é a mesma coisa que DEUS-Pai, além disso, JESUS é "o Filho do Pai" (2 Jo 3). Ser "Filho do Pai" não pode ser o próprio Pai do mesmo Filho. No pensamento hebraico, também no árabe, "pai" significa a fonte da coisa designada. O Filho tem em si mesmo a eternidade, é isso que significa "Pai da eternidade".
Costumam citar João 10.30: "Eu e o Pai somos um". O texto prova que JESUS é DEUS absoluto igual ao Pai, mas não a mesma Pessoa do Pai. "Um" no grego, aqui, neste versículo, está no neutro hen e não no masculino, que seria heis, isso mostra duas Pessoas numa só Deidade, nessa passagem. Além disso, o verbo está no plural "somos" e não no singular "sou"; não pode, portanto, Pai e Filho serem uma mesma Pessoa. Além isso, todo o contexto bíblico mostra com clareza a distinção das três Pessoas da Trindade.
JESUS disse a Filipe: "Quem me vê a mim vê o Pai" (Jo 14.8,9). Isso foi usado pelo próprio Sabélio para consubstanciar o seu unicismo. Esta passagem, como a de João 10.30, é ainda hoje usa­da pelos modernos sabelianistas para justificar a sua doutrina. O versículo seguinte destrói completamente os argumentos sabelianistas: "As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras" (v. 10). Novamente o Senhor menciona o Pai como outra Pessoa.
 
O BATISMO EM NOME DE JESUS
Os adeptos dos movimentos unicistas defendem o batismo só em nome de JESUS. Alegam que a expressão "em nome do Pai, e do Filho e do ESPÍRITO SANTO" (Mt 28.19), indica que o nome de DEUS é JESUS. Justificam essa interpretação pelo fato de a palavra "nome" aparecer no singular. Veja que jamais um ser humano poderá che­gar a tal conclusão simplesmente pela leitura da Bíblia. Eles vão além do que está escrito. Chegar a uma conclusão dessa nos pare­ce interpretação esotérica ou cabalista do texto sagrado.
A palavra "nome", no singular, é distributiva como no texto hebraico de Rute 1.2. Embora apareça no plural na Versão Almeida Corrida: "e os nomes de seus dois filhos, Malom e Quiliom", no entanto, no hebraico e na Septuaginta está no singular. Em Gênesis 48.16 encontramos a mesma situação: "seja chamado neles o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque". Se o vocábulo "nome", onoma, no original grego, fosse empregado no plural seria necessário dar mais um nome a cada uma dessas Pessoas. O texto sagrado de Mateus 28.19 está falando de três Pessoas distintas em uma só Divindade. "Em nome" quer dizer em nome de DEUS, do único DEUS que subsiste eternamente em três Pessoas.
Como explicai- as quatro passagens no livro de Atos que fa­zem menção do batismo em nome de JESUS? Eles se valem dessas passagens para consubstanciar sua prática. A inconsistência dessa doutrina unicista é que essas passagens bíblicas não estão nos dando a fórmula batismal. Estão mostrando que essas pessoas foram batizadas na autoridade do nome de JESUS, pela fé em seu nome. A prova disso é que em Atos 2.38 diz: "Em nome de JESUS CRISTO"; 8.16: "Em nome do Senhor JESUS"; 10.48: "Em nome de JESUS CRISTO"; 19.5: "Em nome do Senhor JESUS".
Apenas Atos 8.16 e 19.5 usam exatamente a mesma expres­são. As versões que seguiram o texto grego de Erasmo de Rotterdã, Textus Receptus, trazem Atos 10.48: "Em nome do Senhor", como a Versão Almeida Corrigida. Dessas quatro passagens três são di­ferentes, ou duas, dependendo da versão. Se elas revelassem a fór­mula batismal, seriam iguais, pois a fórmula é padronizada. Isso mostra que não se trata de uma fórmula batismal. Essa prática unicista foge à ortodoxia, é um desvio da Palavra de DEUS. A fór­mula determinada por JESUS foi em nome do Pai, e do Filho e do ESPÍRITO SANTO: "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando- as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO" (Mt 28.19).
Nos quatro primeiros séculos da Era Cristã, os pais da igreja registraram a fórmula como os cristãos foram batizados. O Didache (palavra grega que significa "ensino"), pronuncia-se "didaquê", também chamado "Ensino dos Doze Apóstolos", documento en­contrado em Constantinopla em 1785 e datado de 150 d.C, que juntamente com todos os Pais da Igreja falam do batismo em nome do Pai, e do Filho e do ESPÍRITO SANTO. Reconhecemos que a Bí­blia é a Palavra final. A Patrística pode, às vezes, servir como jurisprudência. Longe de fundamentar nossa doutrina em outra fonte que não seja a Palavra de DEUS. Essas citações servem para mostrar que a Bíblia é confirmada pela história da Igreja.
Irineu, um dos Pais da Igreja martirizado em 202 d.C., escre­veu: "Temos recebido o batismo ... em nome de DEUS o Pai, no nome de JESUS CRISTO, o Filho de DEUS que se encarnou, morreu e ressusci­tou e em nome do Espirito SANTO de DEUS". Justino, o Mártir, apologista cristão executado pelo prefeito Rusticus, de Roma, em 165 d. C., escreveu: "São trazidos a um lugar onde há águas e recebe de nós o batismo nas águas em Nome do Pai, Senhor de todo o universo, e de nosso Salvador JESUS CRISTO, e do ESPÍRITO SANTO". Da mesma forma escreveram Cipriano, martirizado em 258, e Basílio (329-379).
 
HERESIA OU QUESTÕES SECUNDÁRIAS?
Há quem afirme que se trata de uma questão meramente se­cundária, isso de ambas as partes. Nos Estados Unidos os unicistas são numerosos no sul, Texas, Oklahoma e sudoeste da Califórnia. Tanto lá como aqui, os unicistas são agressivos e não hesitam em chamar os evangélicos de diabólicos. No Brasil eles são muito pouco em relação aos Estados Unidos. Lá, os mais moderados diziam que Myer Pearlmann podia estar com o coração bem com DEUS, mas que a cabeça estava cheia de confusão.
Do nosso lado, há os que acham que esse problema não é grave, dizendo que o ESPÍRITO SANTO não está preocupado com sistema teoló­gico, com o trinitarianismo e nem com o unicismo. Discordamos dessa posição, pois é o mesmo que dizer que o ESPÍRITO SANTO não está preo- cupado com a verdade. A Bíblia chama o ESPÍRITO SANTO de "ESPÍRITO da verdade" (Jo 14.16,17; 15.26) e "o ESPÍRITO é a verdade"(l Jo 5.6). Os dois sistemas teológicos, unicismo e trinitarianismo, são excludentes. Não é possível conciliar os dois. Um desses sistemas não é verdadeiro.
A doutrina de DEUS é o primeiro de todos os mandamentos, é uma questão de vida ou morte, não é, portanto, mensagem alternativa. A Bí­blia diz que negai- o Pai e o Filho, traz a condenação. Os unicistas muti­lam a personalidade do Pai e do Filho, com a doutrina das "manifesta­ções", que é uma maneira camuflada de negar JESUS como o Filho de DEUS. Veja Marcos 12.29,30; João 17.3; 1 João 2.22,23; 5.5,9.
Não é difícil entender porque tal doutrina implica na salvação do homem. Uma cristologia errônea implica numa salvação errônea. Quem adora um DEUS errado está seguindo um JESUS errado e vai parar num céu errado. JESUS disse do alto da cruz: "Pai, nas tuas mão entrego o meu espírito" (Lc 24.46). Para quem JESUS ofereceu o sacrifício de nossa redenção? A Bíblia diz que pecamos contra DEUS e que estáva­mos em inimizade com ele. JESUS é apresentado como o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo. Veja Romanos 3.23; 5.9; João 1.29.
JESUS é o nosso advogado e a propiciação de nossos pecados. Isso mostra que o advogado não pode ser ao mesmo tempo juiz. O advogado defende o réu diante do juiz. O unicismo toma a doutrina da redenção, como diz Stanley M. Horton, numa "charada teológica". Veja 1 João 2.1,2.
 
CONCLUSÃO
O modalismo ou sabelianismo foge à ortodoxia. Suas crenças sobre DEUS não podem ser confirmadas nas Escrituras. Essa doutri­na foi rejeita pela patrística e continua sendo rejeitada hoje, pois há inúmeros movimentos atuais que adotaram essa crença, ainda que com leve modificação. É o assunto do capítulo seguinte.
Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD
 
 
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REVISTA NA ÍNTEGRA CPAD 1TR25
Escrita, Lição 4, DEUS É Triúno, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 4, CPAD, 1TR25
I – COMO A BÍBLIA APRESENTA A SANTÍSSIMA TRINDADE
1. A Trindade e o monoteísmo judaico-cristão
2. Evidência no Antigo Testamento
3. Revelada no Novo Testamento
II – AS HERESIAS CONTRA A DOUTRINA DA TRINDADE
1. O Unicismo
2. A verdade bíblica
III – UNICISMO: UMA HERESIA ANTIGA NA ATUALIDADE
1. O problema
2. Uma reflexão bíblica
3. A posição oficial
 
TEXTO ÁUREO
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO.” (Mt 28.19)
 
VERDADE PRÁTICA
Desde a eternidade DEUS é Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO e essa verdade está em toda a Bíblia.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.1 Os primeiros vislumbres da Trindade
Terça - Is 63.8-10 Javé, o Anjo de sua face e o ESPÍRITO de sua santidade são distinguíveis como três pessoas
Quarta - 1 Co 12.4-6 O DEUS Triúno presente na distribuição dos dons espirituais
Quinta - 2 Co 13.13 A Santíssima Trindade presente na bênção apostólica
Sexta - Ef 4.4-6 Três pessoas: Pai é Pai, Filho é Filho e ESPÍRITO SANTO é ESPÍRITO SANTO
Sábado - 1 Pe 1.2 A Trindade atua na obra da salvação
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 3.15-17; 28.19,20
Mateus 3
15 - JESUS, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.
16 - E, sendo JESUS batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o ESPÍRITO de DEUS descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 - E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 28
19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO;
20 - ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
 
HINOS SUGERIDOS: 185, 307, 553 da Harpa Cristã
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Embora a palavra "Trindade" não esteja escrita na Bíblia, o seu conceito é evidenciado por toda a Escritura; desde o início da Criação, narrado no Antigo Testamento, até a revelação das últimas coisas, presente no Apocalipse. Dessa forma sabemos que essa doutrina não é irrelevante.  
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Demonstrar como a Bíblia apresenta a Trindade; II) Indicar as principais heresias sobre a doutrina da Trindade; III) Explicar os perigos do Unicismo na atualidade.   
B) Motivação: Por mais elaborada e robusta que seja a explicação teológica sobre o DEUS que é Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO - diferentes, mas iguais em majestade e poder; três, porém, um -, o Criador continuará a transcender o entendimento da criatura. 
C) Sugestão de Método: DEUS é transcendente; os seus pensamentos estão muito acima de nossa compreensão, quiçá a sua essência. Por isso, ao introduzir esta aula, compartilhe com a classe essa reflexão, a partir de 1 Coríntios 13.12, mostrando que agora vemos em parte, mas um dia o conheceremos como somos conhecidos.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Foi do agrado do DEUS Todo-Poderoso se revelar aos pequeninos com todo esplendor de sua natureza triúna. Portanto, não percamos a oportunidade de nos relacionar com o DEUS Pai, com o nosso Salvador JESUS CRISTO, o Filho, e o ESPÍRITO SANTO Consolador.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O conceito do DEUS Trino e Uno", localizado depois do segundo tópico, ressalta a distinção na unidade das três pessoas da Trindade; 2) O texto "Negação ao unicismo, unitarismo e triteísmo", ao final do terceiro tópico, aprofunda a explicação apresentada, refutando-a biblicamente.
 
PALAVRA-CHAVE – TRINDADE
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
O Novo Testamento mostra que os cristãos do período apostólico reconheciam o seu DEUS como triúno sem precisar de formulação teológica, recurso a que a igreja mais tarde precisou recorrer para responder às ideias equivocadas sobre DEUS. A Trindade é uma doutrina com sólidos fundamentos bíblicos e, mesmo sem conhecer essa terminologia, a “Trindade”, os cristãos do período apostólico reconheciam essa verdade
 
I – COMO A BÍBLIA APRESENTA A SANTÍSSIMA TRINDADE
1. A Trindade e o monoteísmo judaico-cristão
As Escrituras ensinam que o DEUS de Israel, revelado nas Escrituras dos judeus (Dt 6.4; 2 Rs 19.15; Ne 9.6; Sl 83.18; 86.10), é o mesmo DEUS do Novo Testamento (Mc 12.29-32).
a) Cada uma das três pessoas é chamada “DEUS”. A mesma Bíblia que ensina haver um só DEUS, e que DEUS é um só, ensina também que o Pai é DEUS, o Filho é DEUS e o ESPÍRITO SANTO é DEUS. O nome “DEUS” se aplica ao Pai sozinho (Fp 2.11), da mesma forma ao Filho (Cl 2.9) e ao ESPÍRITO SANTO (At 5.3,4).
b) Cada uma das três pessoas é cada “Senhor”. Isso também ocorre com o Tetragrama (as quatro consoantes do nome divino Yhwh), “Senhor”, pois aplica-se ao Pai sozinho (Sl 110.1), ao Filho (Is 40.3; Mt 3.3), e ao ESPÍRITO SANTO (Ez 8.1,3). No entanto, aplica-se à Trindade (Dt 6.4; Sl 83.18).
c) O monoteísmo bíblico não contradiz a Trindade. “Ouve, Israel, o Senhor, nosso DEUS, é o único Senhor” (Dt 6.4). Essa é a confissão de fé no Judaísmo. A palavra hebraica ’echad, traduzida como “único”, indica uma unidade composta, é o mesmo termo usado para afirmar que marido e mulher são ambos “uma só carne” (Gn 2.24). O termo ’echad, em Deuteronômio 6.4, indica que o monoteísmo judaico-cristão não contradiz a Trindade.
 
2. Evidência no Antigo Testamento
Essa doutrina está implícita desde o Antigo Testamento, pois há declarações que indicam claramente a pluralidade na unidade de DEUS: “E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26); “disse o Senhor DEUS: Eis que o homem é como um de nós” (Gn 3.22); “e o Senhor disse: ... Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro” (Gn 11.6,7). E, não para por aí, em Isaías 63.8-14, o ESPÍRITO SANTO aparece alternadamente com Javé e com o “Anjo de sua face”.
 
3. Revelada no Novo Testamento
A Trindade bíblica, ou seja, a Trindade em si mesma, pregada pelos cristãos, consiste em um só DEUS que subsiste eternamente em três Pessoas distintas.
a) A Trindade em si mesma. A base bíblica da Trindade salta à vista de qualquer leitor do Novo Testamento a começar pela Grande Comissão (Mt 28.19), na distribuição dos dons espirituais (1 Co 12.4-6), na bênção apostólica, também conhecida como bênção trinitária (2 Co 13.13), na unidade da igreja (Ef 4.4-6), na obra da salvação (1 Pe 1.2). Além das inúmeras passagens tripartidas que revelam a Trindade (Fp 3.3).
b) A Trindade dos credos. A Trindade é a união de três Pessoas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO em uma só Divindade, iguais em poder, glória, majestade e eternidade, da mesma substância, embora distintas.
 
SINÓPSE I - Embora o termo “Trindade” não esteja nas Escrituras, seu conceito e doutrina são demonstrados por toda a Bíblia.
 
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“A TRINDADE: É POSSÍVEL QUE DEUS SEJA, AO MESMO TEMPO, UM E TRÊS?
A crença de que um DEUS único exista eternamente em três pessoas é conhecida como a doutrina da Trindade. E esta doutrina tem um importante papel na fé cristã. Na verdade, a doutrina da encarnação — que afirma que JESUS, como DEUS, tornou-se um homem, e que Ele é, portanto, plenamente divino e plenamente humano — pressupõe essa crença. Esta última doutrina está no âmago da fé cristã.” Amplie mais o conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Apologia Cristã, editada pela CPAD, p.1535.
 
II – AS HERESIAS CONTRA A DOUTRINA DA TRINDADE
São duas as principais heresias contra a Trindade: o Unicismo e o Unitarismo. Ambas são contrárias à Bíbia, condenadas pelas igrejas antigas e rejeitadas pelos principais ramos do Cristianismo. Nesta lição, trataremos do Unicismo. 
 
1. O Unicismo
Esse movimento desde a sua origem no século 3 é conhecido como monarquianismo, modalismo, patripassianismo e sabelianismo. Os principais heresiarcas representantes desse movimento foram Noeto, Práxeas e Sabélio. O Unicismo não nega a deidade absoluta do Filho e nem a do ESPÍRITO SANTO, mas negam a Trindade, pois confundem as pessoas. A heresia consiste em negar a Trindade, pois ensina ser o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO uma única pessoa e não três pessoas distintas em uma só divindade. A Bíblia ensina o monoteísmo, ou seja, a existência de um só e único DEUS eternamente subsistente em três pessoas distintas (Mt 3.16,17; 1 Pe 1.2). É como afirma o nosso Cremos em nossa Declaração de Fé.
 
2. A verdade bíblica
Ninguém no mundo chega à conclusão unicista simplesmente pela leitura da Bíblia, pelo contrário, salta à vista de qualquer leitor a distinção dessas três pessoas da Trindade, a começar pelo batismo de JESUS (Mt 3.16). Diversas vezes JESUS deixou claro que Ele é uma Pessoa e o Pai outra (Jo 8.16, 17; 17.3), embora sejam Eles o mesmo DEUS (Jo 10.30). Com frequência, Ele se dirigia ao Pai como outra Pessoa (Mt 20.23; Mt 26.39, 42); também, nos seus discursos (Jo 5.18-23; 8.19; 10.18; 11.41, 42); e, na oração sacerdotal em João 17. Trata-se de um relacionamento do tipo eu, tu, ele. Quando JESUS anuncia a vinda do Consolador, Ele emprega a terceira pessoa (Jo 14.16,26). A Bíblia ensina que JESUS é “o Filho do Pai” e não o próprio Pai (2 Jo 3). Isso significa que não pode ser o próprio Pai do mesmo Filho.
 
SINÓPSE II - O Unicismo e o Unitarismo são duas das principais heresias sobre a Trindade, condenadas biblicamente.
 
Auxílio Teológico - “O CONCEITO DO DEUS TRINO E UNO
Acha-se somente na tradição judaico-cristã. Esse conceito não surgiu mediante a especulação dos sábios deste mundo, mas através da revelação outorgada passo a passo na Palavra de DEUS. Em todos os escritos dos apóstolos, a Trindade é implícita e tomada como certa (Ef 1.1-14; 1Pe 1.2). Fica claro que o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO existem eternamente como três Pessoas distintas, mas as Escrituras também revelam a unidade dos três membros da Deidade.
As Pessoas da Trindade têm vontades separadas, porém nunca conflitantes (Lc 22.42; 1Co 12.11). O Pai fala ao Filho, empregando o pronome da segunda pessoa do singular: ‘Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido’ (Lc 3.22). Declara que veio ‘não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou’ (Jo 6.38)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp.162-63).
 
III – UNICISMO: UMA HERESIA ANTIGA NA ATUALIDADE
1. O problema
Na atualidade, existem alguns movimentos evangélicos pentecostais que são unicistas e ensinam a respeito de um DEUS diferente.  De forma sutil e por meio da música, esses unicistas ensinam esse desvio doutrinário sobre DEUS. Isso não é um mero jogo de palavras. JESUS disse que a vida eterna implica esta distinção: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único DEUS verdadeiro e a JESUS CRISTO, a quem enviaste” (Jo 17.3).  Essa passagem mostra que a salvação envolve duas pessoas distintas e que esse conhecimento não é cognoscível, mas místico, espiritual, que implica comunhão, fé, obediência, adoração. Conhecer a DEUS é o mesmo que conhecer a CRISTO, em virtude da unidade de natureza do Pai e do Filho (Jo 10.30). JESUS disse que ninguém conhece o Filho sem o Pai e vice-versa (Mt 11.27).
 
2. Uma reflexão bíblica
O que dizer de pessoas convertidas por meio do ministério dessas músicas unicistas? O poder é da Palavra, e não do tal movimento, a Palavra de DEUS é a semente, mesmo sendo semeada por mãos enfermas e infeccionadas, a semente vai germinar. JESUS falou sobre isso no Sermão do Monte (Mt 7.21-23). Alguns podem dizer que se sentem bem ao ouvir tais músicas. Assim, convém lembrar que ninguém está autorizado a fundar doutrinas com base em experiências humanas. As emoções caíram com a natureza humana no Éden (Jr 17.9), e não servem como instrumento aferidor da doutrina. A Bíblia é a única fonte de doutrina e não as nossas emoções, pois somos norteados pela Palavra na direção do ESPÍRITO (2 Pe 1.19; Jo 16.13).
 
3. A posição oficial
O Unicismo é condenado na Bíblia, considerado heresia pelas igrejas desde a sua origem e rejeitado pelos principais ramos do cristianismo e pela nossa Declaração de Fé (III.2). Temos um manifesto oficial contra o Unicismo e o uso de músicas de grupos unicistas em nossas igrejas. A maioria de nossa liderança tem se posicionado contra essa heresia. A importância dessa decisão é para evitar que se adore a outro JESUS, um JESUS falso, diferente do revelado no Novo Testamento (2 Co 11.4). Mas devemos destacar que não somos contra os unicistas, mas contra o unicismo, a doutrina desviante. Devemos manter contato respeitoso no nosso dia a dia com essas pessoas, embora discordando de suas crenças com mansidão (2 Jo 10,11).
 
SINÓPSE III - O Unicismo, embora seja uma heresia antiga, também está presente na atualidade.
 
AUXÍLIO DOUTRINÁRIO - “NEGAÇÃO AO UNICISMO, UNITARISMO E TRITEÍSMO.
Negamos o unicismo sabelianista e moderno, ou seja, que o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO sejam três modos de uma mesma pessoa divina, porque está escrito que as três pessoas são distintas.
Negamos também o unitarismo, pois essa doutrina afirma que somente o Pai é DEUS, negando, assim, a divindade do Filho e do ESPÍRITO SANTO, ao passo que as Escrituras Sagradas ensinam a divindade do Filho e do ESPÍRITO SANTO.
Também negamos o triteísmo, ou seja, que existam três deuses separados, pois a Bíblia revela a existência de um único DEUS verdadeiro: ‘há um só DEUS e que não há outro além dele’ (Mc 12.32); ‘todavia, para nós há um só DEUS’ (1 Co 8.6). Essa doutrina monoteísta tem implicação para a salvação: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único DEUS verdadeiro e a JESUS CRISTO, a quem enviaste” (Jo 17.3)’” (Declaração de Fé das Assembleias de DEUS. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.41).
 
CONCLUSÃO
A introdução do Credo de Atanásio resume a doutrina da Trindade: “Todo aquele que quer ser salvo, antes de tudo, deve professar a fé cristã. A qual é preciso que cada um guarde perfeita e inviolada ou terá com certeza de perecer para sempre. A fé cristã é esta: que adoremos um DEUS em trindade, e trindade em unidade; Não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância”. O problema é que os Unitaristas separam a substância e os Unicistas confundem as pessoas, e assim creem num DEUS distinto do que é apresentado pela Bíblia.
 
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que indica o termo ’echad em Deuteronômio 6.4?
O termo ’echad, em Deuteronômio 6.4, indica que o monoteísmo judaico-cristão não contradiz a Trindade.
2. Cite quatro evidências no Antigo Testamento em favor da Trindade.
“Façamos o homem à nossa imagem” (Gn 1.26); “Eis que o homem é como um de nós” (Gn 3.22); “desçamos e confundamos ali a sua língua...” (Gn 11.6,7, o ESPÍRITO SANTO aparece alternadamente com Javé e com o “Anjo de sua face” (Is 63.8-14).
3. Quais as passagens do Novo Testamento mais contundentes em favor da Trindade?
A Grande Comissão (Mt 28.19), a distribuição dos dons espirituais (1 Co 12.4-6), a bênção trinitariana (2 Co 13.13), a unidade da igreja (Ef 4.4-6), a obra da salvação (1 Pe 1.2).
4. Em que consiste o Unicismo e quais os principais heresiarcas dessa heresia?
A heresia consiste em negar a Trindade. Os principais heresiarcas representantes desse movimento foram Noeto, Práxeas e Sabélio.
5. O que João 17.3 mostra em relação a salvação?
Essa passagem mostra que a salvação envolve duas pessoas distintas e que conhecimento não é cognoscível, mas místico, que implica comunhão, fé, obediência, adoração.
 
VOCABULÁRIO
Cognoscível: que pode ser conhecido.