Slides Lição 5, Contra os Falsos Profetas, 4Tr22, Pr Henrique, EBD NA TV

 Slides da Lição 5, 4Tr22, CPAD



















































Escrita Lição 5, Contra os Falsos Profetas, 4Tr22, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 5, Contra os Falsos Profetas

Para nos ajudar PIX - 33195781620 meu CPF Bradesco - Imperatriz- MA
 


 
Vídeo - https://youtu.be/JB4y_xLK4hs
Slides - https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-licao-5-contra-os-falsos-profetas-4tr22-pr-henrique-ebd-na-tvpptx
 
 
TEXTO ÁUREO
“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.”  (2 Pe 2.1)
 

VERDADE PRÁTICA
Os falsos profetas contrapõem a Palavra de DEUS e lançam dúvidas no coração do seu povo.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 18.20-22 Os falsos profetas e predições não cumpridas
Terça - Mt 7.15-20 Os falsos profetas, suas heresias e erros doutrinários
Quarta - 1 Rs 22.24 Os falsos profetas se apresentam como exclusivos de DEUS
Quinta - Jr 28.15 Uma das especialidades dos falsos profetas é enganar o povo
Sexta - 2 Tm 3.8 A verdade e as falsificações
Sábado - Mt 24.11 A multiplicação dos falsos profetas indica um sinal dos tempos
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ezequiel 13.1-10
1 - E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: 2 - Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que são profetizadores e dize aos que só profetizam o que vê o seu coração: Ouvi a palavra do SENHOR. 3 - Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram! 4 - Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos. 5 - Não subistes às brechas, nem reparastes a fenda da casa de Israel, para estardes na peleja no dia do SENHOR. 6 - Veem vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O SENHOR disse; quando o Senhor os não enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra. 7 - Não vedes visão de vaidade e não falais adivinhação mentirosa, quando dizeis: O SENHOR diz, sendo que eu tal não falei? 8 - Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Como falais vaidade e vedes a mentira, portanto, eis que eu sou contra vós, diz o Senhor JEOVÁ. 9 - E a minha mão será contra os profetas que veem vaidade e que adivinham mentira; na congregação do meu povo, não estarão, nem nos registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor JEOVÁ. 10 - Visto que, sim, visto que andam enganando o meu povo, dizendo: Paz, não havendo paz; e um edifica a parede de lodo, e outros a rebocam de cal não adubada.
 
 
Comentários BEP - CPAD
13.2-23 PROFETIZA CONTRA OS PROFETAS. Deus condena os falsos profetas de Israel que profetizavam a inexistência de julgamento iminente. Anunciavam que os israelitas estavam seguros, embora vivessem no pecado, inclusive na idolatria (ver Jr 6.14; 23.17). Quanto a esses falsos profetas, Deus declarou: Eu sou contra vós (v. 8).
13.10 ENGANANDO O MEU POVO, DIZENDO: PAZ. Os falsos profetas criaram nos judeus uma falsa segurança, prometendo-lhes paz e livramento, embora descumprissem, por rebeldia, as suas leis. Por isso, Deus os extirparia da nação de Israel (ver a nota anterior). (1) Hoje, há falsos profetas na igreja que ensinam ser possível ter a vida eterna em Cristo, e ao mesmo tempo, viver na prática da imoralidade, do homossexualismo, feitiçaria, ou de qualquer outro tipo de abominação. (2) O apóstolo Paulo previne que o crente não deve se deixar enganar por tais mentiras (Ef 5.6), pois os que tais coisas praticam não terão herança no reino de Deus (ver 1 Co 6.9; Gl 5.21; Ef 5.5).
 

HINOS SUGERIDOS: 127, 386, 505 da Harpa Cristã


PALAVRA-CHAVE - Falsidade
 
 
Resumo Lição 5, Contra os Falsos Profetas
I - SOBRE OS PROFETAS
1. O termo “profeta”.
2. Outros termos para designar os profetas de DEUS.
3. Os falsos profetas.
II - SOBRE OS FALSOS PROFETAS EM EZEQUIEL
1. Os dois lados.
2. Apresentação (v.2).
3. O desserviço dos falsos profetas (v.3).
4. As “raposas do deserto” (v.4).
III – SOBRE A GERAÇÃO DAS MENSAGENS FALSAS
1. O profeta no Antigo Testamento.
2. Os portadores de mensagens falsas (vv.6-8).
3. A ira de DEUS contra os falsos profetas (v.10).
 
 
 
EBD – Lição 08: Mensagem Contra os Falsos Profetas e os Pastores Infiéis, 1° Trimestre de 2022, Betel

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Alertar contra os falsos profetas.
Advertir acerca dos pastores infiéis.
Explicar a responsabilidade dos obreiros diante de Deus.

TEXTO ÁUREO
“Assim diz o Senhor Jeová: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram!” Ezequiel 13.3

VERDADE APLICADA
O povo de Deus precisa estar atento para não ser enganado pelos falsos obreiros.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
EZEQUIEL 13
6- Veem vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor os não enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra.
EZEQUIEL 34
2- Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Jeová: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?
3- Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Dt 13.1-5 O castigo dos falsos profetas.
TERÇA / 2Sm 5.2 Davi, eleito por Deus para apascentar Israel.
QUARTA / 2Rs 22.8-11 O livro da lei é encontrado no templo.
QUINTA / Jr 29 O plano divino de restauração do Seu povo.
SEXTA / 1Co 4.1-2 Despenseiros dos mistérios de Deus.
SÁBADO / Ef 4.12 Aperfeiçoamento dos santos.
HINOS SUGERIDOS 96, 127, 432

MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore pela unidade das igrejas no Brasil.

ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– Profecia contra os falsos profetas
2– Profecia contra os pastores infiéis
3– Ministros de Cristo fiéis
Conclusão

INTRODUÇÃO
Ezequiel profetizou contra os falsos profetas e líderes de Israel (pastores infiéis) que deixaram de guiar o povo de Deus na verdade das Escrituras Sagradas. Tais relatos devem servir de alerta para a Igreja hoje.
PONTO DE PARTIDA
É preciso estar atento para não ser enganado.

1- PROFECIA CONTRA OS FALSOS PROFETAS
Desde o início da humanidade há tentativa de enganar as pessoas com mensagens que anunciam uma mentira como se fosse verdade e procuram semear dúvidas quanto ao que o Criador falou [Gn 3.1-5]. Tal realidade sempre acompanhou a história do povo de Deus, como veremos no presente tópico [Ez 13.2-3]. Deus repudia essas práticas e se mostra contra todos os que usam de engano [Ez 13.8].
1.1. Deus prepara o povo para entrar em Canaã. A preparação para o povo de Israel possuir e habitar a terra de Canaã incluiu orientações sobre como lidar com o surgimento de falsos profetas no meio do povo [Dt 13.1-5]. Notemos que Deus avisou que o referencial para discernir se a mensagem deveria ser recebida, não era a realização de um sinal ou prodígio, mas a Palavra de Deus já revelada ao povo [Dt 13.4]. A Palavra de Deus continua sendo a revelação maior sobre a vontade de Deus para a humanidade. Precisamos passar pelo crivo das Escrituras Sagradas todas as mensagens e ensinos [Is 8.19-20].
Subsídio do Professor: Comentário Bíblico Moody sobre Deuteronômio 13.1-5: “O padrão de vida e culto de Israel era revelação de Deus através de Moisés, escrita ou falada; a exigência fundamental, portanto, era fidelidade exclusiva ao Senhor – andareis após o Senhor [Dt 13.4]”. Infelizmente, desde os tempos remotos há a tendência de o povo desprezar as Escrituras Sagradas como referencial de culto e conduta, chegando ao ponto do Livro da Lei ter sido esquecido nos arquivos do templo [2Rs 22.8-11].
1.2. O povo desprezou os profetas de Deus. Tanto o Reino do Norte como o Reino do Sul desprezaram os profetas que Deus enviou chamando o povo ao arrependimento [2Rs 17.13-14; Ne 9.26, 30]. Também não aceitaram a Palavra de Deus que ordenava que se submetessem ao cativeiro, pois o mesmo era uma disciplina imposta pelo Senhor como parte do plano divino no processo de restauração do Seu povo [Jr 29].
Subsídio do Professor: Comentário Bíblico Moody – Ezequiel 33.30-33: “Neste fragmento da vida oriental, os exilados são vistos falando um com o outro sobre Ezequiel, assentados diante dele [Ez 8.1; 14.1; 20.1]. Gostavam de suas mensagens sobre a futura restauração e as profecias contra as nações, mas não obedeciam às condições morais e religiosas sem as quais não participariam da nova era.”
1.3. A atuação dos falsos profetas. Tanto Jeremias como Ezequiel denunciaram e enfrentaram a atuação dos falsos profetas que ainda estavam presentes, mesmo num tempo de grande sofrimento, desviando a muitos da verdadeira mensagem divina [Jr 26.6-9; 28.1-2; 29.8; Ez 13.1-10]. Os falsos profetas criaram, na época, uma falsa segurança nos judeus em Jerusalém, promovendo-lhes paz e livramento falsos [Ez 13.16]. Na realidade, isso só aconteceria quando se voltassem para as leis de Deus e abandonassem as rebeldias, idolatrias e profanações. Infelizmente muitos seguiam mensagens que não chamavam ao arrependimento, mas procuram tranquilizar o povo e mantê-los em suas práticas pecaminosas [Jr 7.4, 8-10].
Subsídio do Professor: Antônio Neves de Mesquita comentou sobre o texto de Ezequiel 12.21 – 14.11: “Entre as muitas infelicidades que visitaram o povo nesses trágicos dias, estava a corja dos falsos profetas. Homens sem convicções religiosas, apenas desejando agradar aos que dominavam, constituíam-se em entraves aos verdadeiros enviados de Deus. Esta seção compõe-se de cinco oráculos ou curtos discursos a respeito da obra danosa dos falsos profetas. Havia até um provérbio entre eles: “Prolongue-se o tempo e não se cumpra a profecia”, que era o mesmo que dizer: Vamos ver se o que diz o profeta vai sair certo. (…) Contra tal provérbio vem a palavra do Senhor: Farei cessar esse provérbio e já não se servirão dele em Israel [Ez 12.23].
”EU ENSINEI QUE:
A Palavra de Deus continua sendo a revelação maior sobre a vontade de Deus para a humanidade. Portanto, precisamos passar pelo crivo das Escrituras Sagradas todas as mensagens e ensinos.

2- PROFECIA CONTRA OS PASTORES INFIÉIS
A mensagem divina contra atitudes de líderes contrárias às orientações divinas à frente do povo de Deus (tanto no AT como no NT) é um tema bem presente nas Escrituras Sagradas, pois causam muitos e grandes sofrimentos e dificuldades [Ez 34.7-10; 2Co 11.13].
2.1. A atividade de pastor. A atividade de pastor é uma das mais antigas profissões da história da humanidade. A primeira pessoa mencionada na Bíblia como sendo pastor de ovelhas é Abel [Gn 4.2]. A expressão hebraica usada para pastor, segundo James Strong, transmite várias ideias: “apascentar um rebanho; pastoreá-lo; guardar”. Os primeiros patriarcas de Israel estiveram envolvidos na atividade de apascentar rebanhos [Gn 13.7; 26.20; 30.36]. Portanto, por se tratar de uma atividade bem presente no cotidiano dos judeus, quando o Senhor Deus usou esta expressão metaforicamente acerca dos líderes do povo de Israel ou de outros, o povo bem entendia a mensagem que o Senhor estava transmitindo.
Subsídio do Professor: Ralph Gower – A tarefa do pastor: “Na primavera, depois das chuvas de inverno, havia muita pastagem perto da aldeia. Depois de o cereal ser colhido, as ovelhas tinham permissão para comer tudo o que restasse. Quando isso acabava, era necessário deixar a região e procurar a erva seca que permanecia sob o sol quente [1Cr 4.39-40]. Fontes de erva fresca onde houvesse suprimento de água (águas tranquilas, quando disponíveis) tornavam esse movimento possível [Sl 23.2]”. Além de ser necessário prover proteção diante de tantos perigos para o rebanho.
2.2. Os pastores de Israel. Já vimos na lição passada que a Bíblia descreve, metaforicamente, o povo de Deus como “ovelhas do pasto do Senhor” [Ez 34.31]. Assim, também são usadas as expressões ”pastor” ou “apascentar” com significado metafórico em relação aos que tinham a responsabilidade de guiar, ensinar, prover proteção e suprir as necessidades do povo de Israel, como os profetas, reis e sacerdotes [Jr 23.1-2; Ez 34.2-10]. Nesse sentido, encontramos Davi sendo escolhido por Deus para apascentar o Seu povo [2Sm 5.2]. Os líderes eram estabelecidos para que o povo do Senhor não fosse “como ovelhas que não têm pastor” [Nm 27.17; 1Rs 22.17].
Subsídio do Professor: John B. Taylor: “Não é incomum, nem no Antigo Testamento nem em outros escritos do antigo Oriente Próximo, ver governantes designados como pastores [Is 44.28; Jr 2.8; 10.21; Mq 5.4-5; Zc 11.4-17]. Moisés e Davi recebem esta descrição [Is 63.11; Sl 78.70-71] e, não sem relevância, estes dois homens receberam sua chamada à liderança enquanto realmente serviam como pastores de rebanhos. A palavra “pastor” sugere a liderança e o cuidado, e era, portanto, uma metáfora apropriada para se usar no caso de monarcas hereditários que, doutra forma, poderiam pensar somente em termos de dominar o povo.”
2.3. Pastores que apascentam a si mesmos. Assim, diante do exposto nos tópicos anteriores, podemos entender com mais clareza, como os primeiros ouvintes de Ezequiel, a mensagem divina: “Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos!” [Ez 34.2]. Ao longo da história de Israel há diversos exemplos de líderes que contribuíram para que o povo se desviasse dos caminhos do Senhor [2Rs 22.53; 2Rs 3.3], assim como líderes que promoveram um retorno ao Senhor e se esforçaram para ensinar o povo os mandamentos do Senhor [2Cr 17.7-10; 2Cr 29.1-11; 2Cr 34.29-33]. A denúncia de Ezequiel aqui é contra todos aqueles tinham sido constituídos para cuidar “das ovelhas do Senhor”, contudo apenas visavam seus próprios interesses (comer gordura, se vestir de lã e degolar o cevado), além de agir sem amor (rigor, dureza e não socorrer as mais necessitadas).
Subsídio do Professor: F. F. Bruce: “Os reis e príncipes de Israel são denunciados como falsos pastores que tosquiavam e devoravam o rebanho de Deus confiado a seus cuidados, em vez de pastoreá-lo, com a consequência de que o rebanho estava espalhado por toda a terra. Essa seção tem eco em Zacarias 11.15-17 e especialmente na referência de Jesus aos mercenários que se intrometem sorrateiramente no rebanho e, na hora do perigo, abandonam as ovelhas aos ataques dos lobos [Jo 10.12-13].”
EU ENSINEI QUE:
Assim como no passado, hoje, os líderes estabelecidos pelo Senhor têm a responsabilidade de guiar, ensinar, prover proteção e suprir as necessidades do povo de Deus.

3- MINISTROS DE CRISTO FIÉIS
Como no passado, hoje também Deus chama e capacita pessoas para apascentar, ensinar e cuidar do Seu rebanho, a Igreja [1Co 4.1-2]. E requer-se que tais pessoas sejam fiéis. São duas importantes expressões: “ministro” (servir sob direção) e “despenseiros” (administrador do Evangelho). São termos que lembram: cumprir a missão dada por Deus sendo submissos ao Espírito Santo e fiéis às verdades do Evangelho.
3.1. Dons de Deus para a Igreja. O Senhor Jesus tem concedido à Sua Igreja dons (gr. doma – ou seja, presente), como os relacionados em Efésios 4.8-11. Assim, enquanto a Igreja estiver neste mundo, será cuidada, como rebanho de Deus, pelo Senhor por intermédio daqueles que Ele tem dado e capacitado pelo Seu Espírito Santo, visando aperfeiçoamento, edificação, amadurecimento e crescimento, até que cheguemos “à medida da estatura completa de Cristo” [Ef 4.12-16].
Subsídio do Professor: Geremias do Couto escreveu: “Assim como no Antigo Testamento existiu a congregação do povo de Israel, para receber o conhecimento de sua revelação, de igual modo a Igreja dá continuidade ao plano divino na atualidade. Como resultado direto do projeto de Deus, a Igreja tem uma missão, qual seja de anunciar as riquezas incompreensíveis de Cristo.”
3.2. Falsidades nos últimos dias. Como vimos nos tópicos 1 e 2, a existência de falsos profetas e pastores infiéis na história passada de Israel, o Senhor Jesus e os apóstolos, pelo Espírito Santo, também nos alertam que nos últimos dias da Igreja na terra surgirão falsos doutores, enganadores e falsos profetas [Mt 24.5,11; At 20.29-30 – notar como a expressão “não perdoarão o rebanho” lembra a descrição de Ezequiel 34; 2Pe 2.1-2]. Precisamos, pois, estar atentos e seguros na Palavra de Deus para não sermos levados por “espíritos enganadores” [1Tm 4.1-2]. Israel tinha as Escrituras Sagradas e os profetas que o Senhor enviou, porém desprezaram. E nós hoje? Temos a Bíblia completa, o Espírito Santo habitando em nós, os dons ministeriais. Como estamos reagindo às providências de Deus para a Sua Igreja?
Subsídio do Professor: Michael Green comentou sobre 2Pedro 2.1-2: “O pensamento de Pedro ainda se demora nas profecias do Antigo Testamento. Em Israel no meio do povo surgiram falsos profetas além dos verdadeiros; e agora a história estava se repetindo. Seus leitores tinham falsos mestres no seu meio. Sem dúvida, isto é, porque vê que cumprem as profecias tanto do Antigo Testamento quanto de Jesus [Dt 13.2-6; Mt 24.24, etc.]. Sempre tem havido falsos mestres entre o povo de Deus, e sempre os haverá.”
3.3. Cumpre o teu ministério. A expressão que intitula este tópico foi extraída de 2Timóteo 4.5. O apóstolo Paulo estava encerrando sua carreira nesta terra. Conforme o sentido destas expressões no grego, é como se ele estivesse dizendo a Timóteo: “Desempenhe plenamente, com toda certeza, o ofício de ministrar acerca das coisas divinas”. Tal firmeza no cumprimento da missão faz-nos lembrar de Jeremias e Ezequiel, que, em tempos tão difíceis, enfrentando falsos profetas, indiferença, perseguições, adversidades e ameaças, permaneceram fiéis Àquele que os chamou, enquanto anunciavam a verdadeira Palavra de Deus ao povo.
Subsídio do Professor: J. N. D. Kelly comentou sobre 2Timóteo 4.3-4: “Os homens e as mulheres já estão achando, conforme o apóstolo não pode deixar de observar com dor, o evangelho desagradável ao paladar, e ele, com seu senso vívido das crescentes tribulações dos “últimos dias” pode facilmente prever que este é apenas um antegosto de coisas piores que se seguirão. (…) Pessoas cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, isto é, que lhes contarão ou coisas que desejam ouvir, ou coisas que pretendem excitar sua imaginação ou aguçar sua curiosidade religiosa, independentemente, nos dois casos, da veracidade do que dizem.”
EU ENSINEI QUE:
Hoje, como no passado, Deus também chama e capacita pessoas para apascentar, ensinar e cuidar do Seu rebanho. E Ele requer que tais pessoas sejam fiéis.

CONCLUSÃO
Em todo o tempo o povo de Deus tem enfrentado a realidade de encontrar falsos profetas e pastores infiéis. Contudo, o Senhor Deus continua levantando pessoas fiéis a Ele e comprometidas com as verdades do Evangelho para levar adiante o Seu propósito.
 
 
FALSOS MESTRES
Mc 13.22: “Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os
escolhidos
DESCRIÇÃO. O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de Deus, nos dias de Jesus (Mt 24.11,24). Jesus adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a Cristo é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.
Esses obreiros “exteriormente pareceis justos aos homens” (Mt 23.28). Aparecem “vestidos como ovelhas” (Mt 7.15). Podem até ter uma mensagem firmemente baseada na Palavra de Deus e expor altos padrões de retidão. Podem parecer sinceramente empenhados na obra de Deus e no seu reino, demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas. Parecerão ser grandes ministros de Deus, líderes espirituais de renome, ungidos pelo Espírito Santo. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores (ver Mt 7.21-23; 24.11,24; 2Co 11.13-15).
Todavia, esses homens são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos (ver Dt 13.3 nota; 1Rs 18.40; Ne 6.12; Jr 14.14; Os 4.15), e aos fariseus do NT. Longe das multidões, na sua vida em particular, os fariseus entregavam-se à “rapina e de iniquidade” (Mt 23.25), “cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mt 23.27), “cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.28). Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas.
De duas maneiras, esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja. (a) Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em Cristo. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a Cristo desaparecem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do reino de Deus (1Co 6.9,10; Gl 5.19-21; Ef 5.5,6) e se tornam instrumentos de Satanás, disfarçados em ministros da justiça (ver 2Co. (b) Outros falsos mestres e pregadores nunca foram crentes verdadeiros. A serviço de Satanás, eles estão na igreja desde o início de suas atividades (Mt 13.24-28,36-43). Satanás tira partido da sua habilidade e influência e promove o seu sucesso. A estratégia do inimigo é colocá-los em posições de influência para minarem a autêntica obra de Cristo. Se forem descobertos ou desmascarados, Satanás sabe que grandes danos ao evangelho advirão disso e que o nome de Cristo será menosprezado publicamente.
A PROVA. Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores (Mt 7.15; 16.6,11; 24.4,24; Mc 4.24; 8.15; 12.38-40; 13.5; Lc 12.1; 17.23;20.46; 21.8). Noutros lugares, o crente é exortado a pôr à prova mestres, pregadores e dirigentes da igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1). Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou falsos profetas:
Discernir o caráter da pessoa. Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura a Deus? Manifesta o fruto do Espírito (Gl 5.22,23), ama os pecadores (Jo 3.16), detesta o mal e ama a justiça (Hb 1.9) e fala contra o pecado (Mt 23; Lc 3.18-20)?
Discernir os motivos da pessoa. O líder cristão verdadeiro procurará fazer quatro coisas: (a) honrar a Cristo (2Co 8.23; Fp 1.20); (b) conduzir a igreja à santificação (At 26.18; 1Co 6.18; 2Co 6.16-18); (c) salvar os perdidos (1Co 9.19-22); e (d) proclamar e defender o evangelho de Cristo e dos seus apóstolos (ver Fp 1.16; Jd 3).
Observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de Deus (ver Mt 7.16).
Discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental. Ela crê e ensina que os escritos originais do AT e do NT são plenamente inspirados por Deus, e que devemos observar todos os seus ensinos (ver 2Jo 9-11). Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de Deus.
Finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de Deus conforme os padrões do NT para obreiros cristãos? (1Tm 3.3; 6.9,10).
Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente são.
 
 
Comentário Bíblico Wesleyana - Exposé dos Falsos Profetas e profetisas ( 13: 1-23 )
Ezequiel, como os homens de Deus antes dele, teve que distinguir entre o verdadeiro eo falso. Desde os primeiros dias da divisão do reino os verdadeiros profetas do Senhor teve de lidar com os falsos profetas ( 1 Reis 22). Jeremias tinha dado vários oráculos contra eles ( Jer 23. ; 27 ). Os falsos profetas deu a sua avaliação da situação humana embalando as pessoas em uma falsa segurança. Eles previram a "paz" quando a guerra era iminente, "segurança" quando a destruição estava próximo ( Jer. 23:17 ).
O oráculo contém dois movimentos: um contra os falsos profetas ( 13: 1-16 ), e outro contra falsas profetisas ( 13: 17-23 ).
um. Contra Falsos Profetas ( 13: 1-16 )
1  E a palavra do Senhor veio a mim, dizendo: 2  Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize-lhes que profetizam de seu próprio coração: Ouvi a palavra do Senhor: 3  Assim diz o Senhor Deus, Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram! 4  , ó Israel, os teus profetas têm sido como raposas nos desertos. 5  Ye não subistes às brechas, nem construiu a parede para a casa de Israel, para ficar na peleja no dia do Senhor. 6  Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem, diz o Senhor; mas o Senhor não os enviou; e eles fizeram os homens a esperança de que a palavra seria confirmada. 7  Acaso não tivestes visão de vaidade, e não falastes adivinhação mentirosa, quando dizeis, diz o Senhor; ainda que eu não falei?
8  Portanto assim diz o Senhor Deus: Porque tendes falado vaidade, e visto a mentira, portanto eis que eu sou contra vós, diz o Senhor Deus. 9  E a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e que adivinham mentira; eles não estarão no concílio do meu povo, nem serão escritas na redação da casa de Israel, nem entrarão na terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor Deus. 10  Porque, mesmo porque eles desviaram o meu povo, dizendo: Paz; e não há paz; e quando se edifica uma parede, eis que a rebocam de untempered argamassa : 11  dize-lhes que rebocam de untempered argamassa , que cairão: haverá um chuveiro transbordante; e vós, ó grandes pedras de granizo, cairá; . e um vento tempestuoso a fenderá 12  Lo, quando o muro caiu, não sucederá que vos disse: Onde está o daubing com que haveis rebocam? 13  Portanto assim diz o Senhor Deus: Hei de rasga-lo com um vento tempestuoso na minha ira; e haverá um chuveiro transbordante na minha ira, e grandes pedras de granizo em ira, para a consumir. 14  Então eu vou derrubar o muro que tendes rebocaram com untempered argamassa , e trazê-lo para o chão, de modo que a fundação destes deve ser descoberto; e cairá, e perecereis no meio dela; e sabereis que eu sou o Senhor. 15  Assim cumprirei o meu furor contra a parede, e contra os que a rebocam de untempered argamassa ; e eu vos digo: O muro não é mais, nem aqueles que a rebocaram; 16  a saber , os profetas de Israel que profetizam acerca de Jerusalém, e que visões de paz para ela, e não há paz, diz o Senhor Jeová.
Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel. O comando é irônico, já que os falsos profetas não pertencia ao verdadeiro Israel espiritual. Embora os judeus, eles não eram homens de Deus. Mais tarde o comentário de João é esclarecedor: "Saíram de nós, mas não eram de nós" ( 1 João 2:19 ).
Na descrição de Ezequiel dos falsos profetas (vv. 2-7 ), cinco características se destacam.
Em primeiro lugar, um falso profeta é pessoal em sua mensagem. Ele fala do seu próprio coração, para fora de seu próprio espírito. Eu é a fonte da mensagem proposta de Deus. Isso corresponde com a descrição de Paulo do falso mestre em Colossos: "Acautelai-vos, para que não será qualquer um que faz da estragar de você através de sua filosofia e vãs sutilezas "( Colossenses 2: 8 , grifo meu). Vaidade pessoal é sempre uma marca da falsa doutrina. Em segundo lugar, eles são auto-seeking : . como raposas nos desertos . Como a escalada raposa do deserto sobre os escombros da cidade em ruínas procurando apenas a sua própria comida e segurança, esses falsos profetas estão preocupados apenas com a auto Resíduos lugares sugere que profetas como estes florescer em sociedades decadentes. Em terceiro lugar, os falsos profetas são de vontade fraca e covarde : Por não ter ido até as lacunas. Os figura muda e imagens da violação feita na parede da cidade sitiada. Os defensores precisam de alguém para ficar na brecha, para reuni-las para reconstruir a parede. Mas os falsos profetas não têm coragem de defender o que é certo, para defender o povo, no dia da batalha, o dia do Senhor, ou qualquer dia da crise e julgamento. Em quarto lugar, eles estão enganados: Viram vaidade e adivinhação mentirosa. Enquanto professando ter a Palavra de Deus, eles não têm comissão real a partir do Todo-Poderoso. Assim, eles construir falsas esperanças e homens para adormecer no meio de grandes crises. Finalmente, eles são falsa e enganadora: Não tendes visto uma visão falsa, e não falastes adivinhação mentirosa? Eles afirmam falar a palavra de Deus, mas o juízo de Deus é, eu não falei com eles. Sem uma comissão, eles estão sem uma mensagem de Deus. Jesus apresenta um comentário Novo Testamento sobre esses falsos profetas, quando diz: "Ai de vós ... porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade "( Mateus 23: 27-28. ).
A descrição dos falsos profetas é seguido por sua denúncia (vv. 8-16 ). A polêmica em três frentes é levantadas contra eles, a palavra vem de Jeová que eles são recusadas, deserdados, e para ser descartado.
Eu sou contra você. Embora chamados "profetas do Senhor," o próprio Deus toma uma posição contra eles por causa de sua falsidade e mentiras. O Deus de verdade não pode sancionar uma falsa doutrina. Continuamente o líder do povo de Deus precisa examinar a si mesmo e suas idéias para harmonizá-los com a verdade bíblica. O que eu sou contra você é clarificado pela condenação de Jesus sobre aqueles que dar frutos maus, "Nunca vos conheci: afastar-me, vós que praticais a iniquidade" ( Mateus 7:23. ).
O versículo 9 estabelece a deserdação dos falsos mestres. Em um clímax ascendente, a sua exclusão se pronunciado: eles não estarão no concílio do meu povo, nem serão escritos na escrita ... nem entrarão na terra. O Conselho especifica a esfera social; . eles deixam de atuar como conselheiros para o povo A escrita é, literalmente, o "cadastre-se", e fala das tabelas genealógicas que havia sido começado muito antes deste tempo ( Gn 2: 4; 5: 1 ; Êxodo 32:32. ; 1 Crônicas 1: 1 f.. ). O último pronunciamento estabelece que a previsão é claramente de Ezequiel no período de exílio, pois menciona que os falsos profetas que sobreviveram à destruição de Jerusalém não eram para continuar durante todo o período de cativeiro e voltar para a terra da Palestina na restauração. Se alguém que não Ezequiel tinha escrito a profecia, ele não teria que colocar o fato desta forma. Como os rebeldes no deserto, os falsos profetas não entra aliança de Deus de descanso ( Heb. 4: 10-11 ).
Os versículos 10-16 concluir a polêmica em um símbolo profetizando que as tempestades da vida vai destruir as paredes caiadas de branco dos falsos profetas. Deus vai usar calamidades naturais para descartar tanto o seu trabalho e as suas pessoas: e ela cai, e vós perecereis no meio dela. A figura é potente eo significado é claro, como comentários Davidson:
A figura descreve de forma incisiva os projetos fúteis do povo, ea bajulação débil e aprovação dos profetas. Quando um homem fraco não pode originar qualquer coisa mesmo, ele adquire um certo crédito por uma forte aprovação dos regimes dos outros, dizendo: Certo! Dou-lhe a minha aprovação cordial, e de fato teria sugerido isso!
Quantas vezes nossas paredes caiadas desmoronar nas tempestades da vida! Infelizmente hipocrisia e fingimento destruir tanto o trabalho e do trabalhador: A parede já não existe, nem aqueles que a rebocaram.
Há significado nas figuras bíblicas descrevem falsos profetas. Esses chamados raposas (v. 4 ) nos dias de Ezequiel havia mudado para os lobos por tempo de Jesus ( Mat. 07:15 ). Nos últimos dias, eles vão assumir a natureza de feras terríveis que dificilmente pode ser imaginado na terminologia humana ( Dan 7: 19-23. ; Apocalipse 13: 1 f. ). "Os homens perversos e impostores encerará cada vez pior, enganando e sendo enganados" ( 2 Tim. 3:13 ).
b. Contra profetas falsos ( 13: 17-23 )
17  E tu, ó filho do homem, dirige o teu rosto contra as filhas do teu povo, que profetizam de seu próprio coração; e profetiza contra elas, 18  e dize: Assim diz o Senhor Deus: Ai das que cosem pulseiras mágicas a todos os cotovelos, e que fazem véus para a cabeça de pessoas de toda estatura para caçarem as almas! Quereis caçar as almas do meu povo, e salvar almas viver para vós? 19  E vós me profanastes entre o meu povo por punhados de cevada, e por pedaços de pão, para matar as almas que não devem morrer, e para salvar as almas vivas que não haviam de viver, mentindo ao meu povo, que dão ouvidos mentiras.
20  Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra as vossas almofadas, com que vós ali caçar as almas para fazer -los voar, e as arrancarei de vossos braços; e eu vou deixar as almas, sim as almas que vós caça para fazê-los voar. 21  vossos véus também vou rasgar, e livrarei o meu povo das vossas mãos, e eles não estarão mais em vossas mãos para serem caçados; e sabereis que eu sou o Senhor. 22  Porque com mentiras que entristecestes o coração do justo, não o havendo eu entristecido, e fortalecestes as mãos do ímpio, para que não se desviasse do seu mau caminho, e ser salvos viva; 23  , portanto, não tereis mais visões vãs, nem mais fareis adivinhações; e eu o livrarei o meu povo das vossas mãos; e sabereis que eu sou o Senhor.
Filho do homem, dirige o teu rosto contra as filhas do teu povo, que profetizam de seu próprio coração. O antigo Israel foi marcada não só por falsos profetas, mas por bruxas e adivinhos. A profecia se relaciona conosco sua conduta (vv. 17-19 ) e sua condenação (vv. 20-23 ).
As práticas dessas feiticeiras são difíceis de entender, porque a informação não é dado o suficiente. A RSV esclarece o texto, "Ai das que cosem bandas mágicas sobre todos os punhos, e fazem véus para as cabeças de pessoas de toda estatura." É melhor tomar as palavras literalmente e generalizar que eles se referem a amuletos mágicos e encantos que enganou o povo para se comprometerem com as feiticeiras. Para caçar almas é uma figura sugerindo influência total sobre a vida dos outros. Por que eles fazem isso? Estes profetisas são, de acordo com a conta, mágicos mercenários olhando para sua própria prosperidade e prestígio. Seus equivalentes modernos são os adivinhos, os editores do horóscopo, e os cultos que lidam com o espiritismo e necromancia, que foram crescendo rapidamente nos tempos modernos.
Em fortes palavras de condenação Deus diz: "Eu sou contra as vossas práticas" e "Eu sou contra você." Verso 20 pode ser parafraseada: "Eu sou contra as vossas pulseiras mágicas, com o qual você capturar os incautos como pássaros. Vou libertá-los de suas superstições "Deus condena falsos ensinamentos em duas bases:. (. Vv porque armadilha inocentes, e porque eles são antiéticos 22-23 ). O terreno mais forte está lá em cima que para condenar as multidões de falsos "ismos" e cultos hoje! Qualquer prática que borra as distinções morais é mau. Qualquer prática que não leva os homens mais próximos de Deus merece a condenação dos homens de bem: porque ... te ... fortaleceu as mãos do ímpio, para que não se desviasse do seu mau caminho, e ser poupado a vida. Uma vez que a tarefa do profeta é trazer homens mais próximos de Deus, aquele que não é um falso profeta.
Exposição de Ezequiel tem muitas lições para hoje. Ele aponta para a forma de reconhecer os falsos mestres. Em segundo lugar, o seu método de lidar com eles antecipa as grandes capítulos do Novo Testamento ( 23 Matt. ; 2 Pedro 2. ; Jude). Mas acima de tudo, ele expõe a Palavra de Deus como um espelho para verificar as tendências em nossas vidas com a qual Deus pode estar descontente.
 
 
Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT - A Culpa dos Falsos Profetas
Ezequiel 13. 1-9
Os falsos profetas, contra os quais aqui é profetizado, estavam, alguns deles, em Jerusalém (Jr 23.14): “Nos profetas de Jerusalém, vejo uma coisa horrenda”. Alguns deles, entre os cativos na Babilônia, pois a eles escreve Jeremias (Jr 29.8): Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos. E assim como os profetas de Deus, mesmo que muito distantes entre si, em lugar ou tempo, ainda assim pregavam as mesmas verdades, o que era uma evidência de que eram guiados pelo mesmo e único bom Espírito, também os falsos profetas profetizavam as mesmas mentiras, sendo inspirados pelo mesmo e único espírito do erro. Havia poucas esperanças de levá-los ao arrependimento, eles estavam muito endurecidos no seu pecado. No entanto, Ezequiel deve profetizar contra eles, com a esperança de que o povo possa ser advertido a não dar ouvidos a eles. E assim será registrado um testemunho contra eles e eles ficarão indesculpáveis. Ezequiel tinha ordens expressas de profetizar contra os profetas de Israel. Assim eles se chamavam, como se ninguém, além deles, fosse merecedor do nome de profetas de Israel, ainda que fossem, na verdade, enganadores de Israel. Mas deve-se notar que Israel jamais foi enganado por aqueles que fingiam profetizar, até depois de terem rejeitado e maltratado os verdadeiros profetas. Assim como, posteriormente, jamais foram enganados por falsos messias até depois de terem recusado o verdadeiro Messias, e tê-lo rejeitado. Estes falsos profetas devem ouvir a palavra do Senhor. Eles se permitiam falar daquilo que interessava a outros, como vindo de Deus. Agora, que ouçam o que lhes interessa, como vindo dele. E o profeta é instruído a fazer duas coisas:
I
Revelar a eles o seu pecado, e se possível, convencê-los dele, ou desta maneira, evitar que sigam adiante tornando manifesto a todos os homens o seu desvario, 2 Timóteo 3.9. Aqui, eles são chamados de “profetas loucos” (v. 3), homens que não compreendiam nada do assunto que fingiam dominar. Para enganar o povo, enganavam a si mesmos e aplicavam a maior trapaça às suas próprias almas. Vejamos de que eles são acusados. 1. Eles fingiam ter uma comissão de Deus, quando Ele jamais os enviou. Eles se lançaram no trabalho profético, sem autorização daquele que é “o Senhor, o Deus dos santos profetas”, o que foi uma loucura. Pois como podiam esperar que Deus os reconhecesse em um trabalho para o qual Ele jamais os havia chamado? Eles são profetas que “só profetizam o que vê o seu coração”, profetas de suas próprias criações, v. 6. Eles dizem: O Senhor disse. Eles fingiam ser mensageiros de Deus, mas o Senhor não os enviou, não lhes deu nenhuma ordem. Eles falsificaram o selo do céu e não poderiam fazer uma indignidade maior à humanidade, pois com isto eles envergonham a revelação divina, diminuem e enfraquecem a sua credibilidade. Quando for revelado que estes impostores são enganadores, os ateus e infiéis deduzirão: Todos são assim. “O Senhor não os enviou”. Pois, embora sejam suficientemente ardilosos em outras coisas, como as raposas e muito sábios diante do mundo, ainda assim são profetas loucos e não têm conhecimento experimental das coisas de Deus. Observe que os profetas loucos não são enviados por Deus, pois àqueles aos quais Ele envia, Ele julga adequados, ou torna adequados. Quando Ele dá autorização, Ele dá também sabedoria. 2. Eles fingem ter instruções de Deus, quando Ele jamais lhes deu a conhecer a Si mesmo ou à Sua vontade: Eles seguiam seu próprio espírito (v. 3). Eles transmitiam como sendo uma mensagem de Deus aquilo que era o produto, ou da sua invenção astuciosa, para que lucrassem algo com isto, ou de sua própria enlouquecida e acalorada imaginação, para dar vazão a uma fantasia. Pois “não viram” nada, não tiveram, na verdade, uma visão celestial. Eles fingiram que “o Senhor disse” aquilo que diziam, mas Deus nega isto: Eu tal não falei – jamais disse, jamais quis dizer isto. Aquilo que eles transmitiam não era o que tinham visto ou ouvido, como é aquilo que transmitem os ministros de Cristo (1 Jo 1.1) mas o que tinham sonhado, ou o que julgavam que iria agradar àqueles que ambicionavam lucrar algo com isto. Isto é chamado de vaidade e adivinhação mentirosa (v. 6): eles fingiam ter visto o que não viram, e apresentavam como uma verdade divina aquilo que sabiam ser falso. Com o mesmo propósito (v. 7): Eles viam visões de vaidade e falavam adivinhações mentirosas, que não haviam tido origem divina, e não teria efeito, mas certamente seriam refutadas pelos acontecimentos. As palavras são diferentes (v. 8): “Falais vaidade e vedes a mentira”. Aquilo que viam e o que diziam era semelhante – uma mera simulação. Eles não viam nada e não diziam nada relevante e verdadeiro, nada em que se pudesse confiar, nada que merecesse ser levado em consideração. Outra vez (v. 9): Eles veem vaidade e... adivinham mentira. Eles fingiam ter tido visões, como tinham os verdadeiros profetas, quando, na realidade, não tinham nenhuma, mas era a criação da sua própria fantasia (eles pensavam ter tido visões, como fazem os homens que deliram, que veem vaidades), ou era uma ficção de seus próprios interesses e eles sabiam que não tinham visto nada, então viam mentiras e adivinhavam mentiras. (Veja Jeremias 23.16, e versículos seguintes). Observe que uma vez que se sabe, universalmente, que o diabo é o pai da mentira, fazem a maior afronta imaginável a Deus aqueles que dizem mentiras, e então dizem que Ele é o Pai delas. Mas aqueles que atribuem o caráter de Deus a Satanás, ao adorar demônios, chegam a tal ponto de impiedade que atribuem o caráter de Satanás a Deus. 3. Eles não tomaram precauções para evitar os juízos de Deus que irrompiam sobre o reino. E são semelhantes às raposas nos desertos, correndo de um lado a outro, parecendo estar em grande pressa – mas era para fugir e escapar, para sua própria segurança e não para fazer qualquer bem: O mercenário foge e deixa as ovelhas. Eles são como raposas gananciosas de despojos para si mesmos, ardilosas e cruéis para se alimentarem. Mas (v. 5), “Não subistes às brechas, nem reparastes a fenda da casa de Israel”. Uma brecha foi feita nas suas defesas, pela qual os juízos estão prestes a se derramar sobre eles. E então, é o momento de prestar-lhes serviços, se possível. Mas não fizeram nada para ajudar. Eles deveriam ter intercedido pelo povo para desviar a ira de Deus. Mas não eram profetas de oração, não tinham um interesse pelo céu, nem um relacionamento com o céu (como os profetas costumavam ter, Gênesis 20.7). E assim, não lhes seriam úteis desta maneira. Eles deveriam ter se dedicado a pregar e aconselhar, para levar o povo ao arrependimento e à reforma, tendo, assim, reparado a fenda e posto um fim aos juízos de Deus. Mas eles não se preocupavam com isto – eles planejavam como agradar as pessoas e não como beneficiá-las. Eles viram um dilúvio de profanações e impiedades irrompendo sobre a terra. Iniciando uma guerra contra a virtude e a santidade, ameaçando esmagar e destruir estas qualidades. Eles então deveriam ter se apresentado como um auxílio ao Senhor, ajudando-o contra os poderosos, dando testemunho contra a iniquidade da época e do lugar em que viviam. Mas pensaram que isto seria um serviço tão perigoso quanto ficar em uma brecha, para usá-la contra os sitiadores, e por isto se recusaram, não fizeram nada para deter a maré, não lutaram na batalha contra a maldade e a imoralidade, mas, de forma infame, desertaram a causa da religião e da reforma, no dia do penhor, quando foi proclamado: “Quem é do Senhor?” Quem será por mim contra os malfeitores? (Sl 94.16). Aqueles que eram capazes de pensar tão favoravelmente sobre o pecado, que tinham pouquíssimo zelo por Deus e pelo bem estar público, eram indignos do nome de profetas. 4. Eles adulavam o povo, em uma vã esperança de que os juízos que Deus tinha ameaçado jamais viriam e com isto endureciam no pecado aqueles aos quais deveriam ter se esforçado para desviar do pecado (v. 6): Eles fizeram que os outros tivessem esperança de que tudo ficaria bem e teriam paz, ainda que prosseguissem em suas transgressões e que este evento confirmaria a palavra. Eles estavam prontos a dizer, Nós garantimos a vocês que todos estes problemas chegarão rapidamente ao fim, e nós teremos prosperidade outra vez – como se as suas garantias confirmassem falsas profecias, em desafio ao próprio Deus.
II
Ezequiel é orientado a denunciar os juízos de Deus contra eles, pelos seus pecados, dos quais a simulação que faziam do caráter de profetas, não os isentaria. 1. De maneira geral, aqui há um ai, um lamento contra eles (v. 3), e leremos qual é este lamento (v. 8): “Eis que eu sou contra vós, diz o Senhor Jeová”. Observe que estão em condição lamentável aqueles que têm a Deus contra eles. Ai, e mil ais, àqueles que têm a Deus como seu inimigo. 2. De maneira particular, eles são sentenciados a serem excluídos de todos os privilégios da comunidade de Israel, pois são considerados como os tendo perdido (v. 9): A mão de Deus será contra eles, para agarrá-los e trazê-los ao Seu tribunal, para tirá-los da Sua presença, e eles descobrirão que “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. Eles fingem ser profetas, favoritos particulares do céu, e autorizados a presidir a congregação da igreja de Deus na terra. Mas com a sua pretensão às honras às quais não tinham direito, eles perderam aquelas que de outra maneira, poderiam ter aproveitado, Mateus 5.19. A sua condenação é: (1) Serem expulsos da comunhão dos santos e não serem considerados como pertencentes a ela: “Na congregação do meu povo, não estarão”. A sua loucura se manifestará tão claramente que jamais serão consultados, nem será pedido seu conselho. Eles não estarão presentes em nenhum debate sobre questões públicas. Ou, em outras palavras, não estarão presentes na assembleia do povo de Deus para adoração religiosa, pois se envergonharão por terem que mostrar as suas faces ali, quando os eventos provarem que são falsos profetas, e como Caim, saírem da presença do Senhor. O povo que tinha sido enganado por eles os abandonará, e decidirá não ter mais nada a ver com eles. Àqueles que usurparam a cadeira de Moisés não será permitido sequer o lugar de porteiro. No grande dia, não estarão na congregação dos justos (Sl 1.5), quando Deus congregará junto a Si os Seus santos (Sl 50.5,16), para que estejam com Ele para sempre. (2) Terem os seus nomes apagados do livro da vida. Eles morrerão em seu cativeiro, e morrerão sem filhos, não deixarão descendentes que tenham o seu nome, e assim os seus nomes não serão encontrados entre aqueles que retornaram da Babilônia, dos quais, em particular, era mantido um registro público, que era chamado de registro da casa de Israel, como vemos em Esdras 2. Eles não serão inscritos entre os vivos em Jerusalém, Isaías 4.3. Ou não serão encontrados registrados entre aqueles aos quais Deus, desde a eternidade, escolheu, para que fossem vasos da Sua misericórdia, por toda a eternidade. Nós lemos sobre aqueles que profetizavam em nome de Cristo, mas que Ele dirá que nunca conheceu (Mt 7.22,23), porque não estavam entre aqueles que lhe foram dados. A paráfrase dos caldeus traz: Não estarão inscritos no registro da vida eterna, que é escrito para os justos da casa de Israel. Veja Salmos 69.28. (3) Serem, para sempre, excluídos da terra de Israel. Deus jurou, na Sua ira, a respeito deles, que jamais entrarão com os cativos que retornavam à terra de Canaã, que pela segunda vez, será um descanso para eles. Observe que aqueles que se opõem ao desígnio das ameaças de Deus e não se assombram nem são influenciados por elas, perdem o benefício da Sua promessa, e não podem esperar ser consolados e encorajados por elas.
 
A Condenação e a Destruição dos Falsos Profetas
Ezequiel 13. 10-16
Aqui temos novas e claras palavras contra os falsos profetas e mais detalhes da sua condenação. Nós vimos as pessoas se envergonhando dos falsos profetas (ainda que, algumas vezes, tivessem gostado deles), e expulsando-os, como haviam feito com os seus falsos deuses, com indignação. Aqui os encontramos igualmente envergonhados de suas falsas profecias, em que confiaram algumas vezes, com tanta certeza. Observe:
I
Como o povo é enganado pelos falsos profetas. Andam enganando o meu povo, dizendo: Paz, não havendo paz, v. 10. Eles fingiram ter tido visões de paz, v. 16. Mas isto não podia ser verdade, pois não havia paz, diz o Senhor Deus. Não havia prosperidade designada para eles, e por isto, não haveria base para a sua segurança. Ainda assim, os falsos profetas lhes disseram que Deus estava em paz com eles e tinha misericórdia armazenada para eles, que a guerra que tinham com os caldeus logo terminaria em uma honorável paz e a sua terra desfrutaria de um feliz repouso e tranquilidade. Eles disseram aos idólatras e a outros pecadores que não havia nem mal nem perigo na guerra em que se encontravam. Assim, seduziram o povo de Deus. Eles os enganaram, os levaram a erros, e os afastaram daquele caminho de arrependimento e reforma ao qual outros profetas se esforçavam para levá-los. Observe que são os mais perigosos enganadores aqueles que sugerem aos pecadores aquilo que tende a diminuir o seu terror do pecado e o seu temor a Deus. Isto é comparado à edificação de uma parede frágil, de lodo, ou de acordo com a comparação do nosso Salvador, que tem o mesmo objetivo que esta (Mt 7.26), a edificação de uma casa sobre a areia, que parece ser um abrigo e uma proteção durante algum tempo, mas cairá com a chegada de uma tempestade. Um falso profeta construiu a parede, estabeleceu a noção de que Deus não estava nem um pouco descontente com Jerusalém, mas, que a cidade seria confirmada em sua condição próspera e seria vitoriosa sobre as forças que agora a ameaçavam. Esta noção era muito agradável e aquele que a iniciou tornou-se aceitável com ela, e foi bem tratado por todos, o que convidava a outros a dizerem a mesma coisa. Eles faziam o assunto parecer ainda mais plausível e promissor. Eles cobriram de cal a parede que o primeiro tinha construído, mas, foi com cal não adubada, material de má qualidade, que não segura os tijolos. Eles não tinham fundamento para o que diziam, nem tinham nenhuma coerência, mas estavam fora da realidade. Eles não fortaleceram a parece, não se preocuparam em deixá-la firme, em assegurar que eles andassem sobre terrenos firmes. Eles somente as cobriram para esconder as rachaduras e torná-la agradável aos olhos. E a parede assim construída, quando submetida a alguma pressão, e muito mais a algum perigo, se arqueará e tremerá, e cairá gradualmente. Observe que as doutrinas que são infundadas, por mais que sejam agradáveis, mas que não são edificadas sobre a fundação das Escrituras, nem solidificadas com o cimento das Escrituras, ainda que pareçam tão plausíveis e tão agradáveis, não têm nenhum valor, nem servirão de nada aos homens. E as esperanças de paz e felicidade que não têm a autorização da Palavra de Deus, apenas enganarão aos homens, como uma parede que está realmente bem coberta de cal, mas mal construída.
II
Como, em breve, eles terão o seu erro exibido pelo juízo de Deus, que temos certeza, “é segundo a verdade”. 1. Deus, na Sua ira, trará uma terrível tempestade que se abaterá violentamente e furiosamente sobre a parede. O ataque que o exército caldeu fará sobre Judá, e o cerco que fará a Jerusalém, serão como uma grande pancada de chuva, ou uma inundação (como Salomão chama uma chuva impetuosa, que não deixa nenhum trigo, Provérbios 28.3), derrubará tudo o que estiver à sua frente, como fez o dilúvio nos tempos de Noé: “Vós, ó pedras grandes de saraiva, caireis”, a artilharia do céu, cada pedra como uma bala de canhão, espancará esta parede, e com elas, um vento tempestuoso, que às vezes é tão forte a ponto de quebrar as penhas (1 Rs 19.11), muito mais uma parede mal edificada, v. 11. Mas aquilo que torna esta chuva, e esta saraiva, e este vento, mais terríveis, é o fato de que eles se originam na indignação de Deus, e são impelidos por ela; é ela que os envia; é ela que as incita (v. 13): Um vento tempestuoso a fenderá no meu furor, e uma grande pancada de chuva haverá na minha ira, e grandes pedras de saraiva, na minha indignação, para a consumir. A fúria de Nabucodonosor e seus príncipes, que se ressentiam profundamente da traição de Zedequias, tornaram a invasão mais formidável, mas isto não era nada, em comparação com o desprazer de Deus. A minha indignação é como bordão nas suas mãos, Isaías 10.5. Observe que um Deus irado tem ventos e tempestades ao Seu comando, com os quais alarmar os pecadores seguros. E a Sua ira os torna realmente assustadores e violentos. Pois “quem parará diante do seu furor? E quem subsistirá diante do ardor da sua ira?” 2. Esta tempestade derrubará a parede: Ela cairá, e o vento tempestuoso a fenderá (v. 11), a saraiva a consumirá (v. 13). Eu a derrubarei (v. 14), darei com ela por terra, e o seu fundamento se descobrirá. E ficará evidente o quanto ela era falsa, e frágil, para a vergonha profética de seus edificadores. Quando o exército caldeu tiver assolado Judá e Jerusalém, então a credibilidade dos profetas e as esperanças do povo afundarão juntas. Os profetas se revelarão falsos na adulação do povo, e o povo, louco, por permitir ser enganado desta maneira, expondo-se à maior confusão, quando os juízos os surpreenderem na sua segurança. Observe que qualquer coisa com que os homens pensem em se proteger dos juízos de Deus, enquanto permanecem sem se reformar, provará ser apenas um refúgio de mentiras, e não os beneficiará no dia da ira. Veja Isaías 28.17. A ira dos homens não pode sacudir aquilo que Deus edificou (pois a ofensa dos terríveis é apenas como uma tempestade contra a parede, que faz um grande ruído, mas não faz mexer a parede. Veja Isaías 25.4), mas a ira de Deus destruirá aquilo que os homens tiverem edificado, em oposição a Ele. Eles, e todos os seus esforços, eles e toda a segurança em que se entrincheiravam, serão como uma parede encurvada e uma cerca pouco segura (Sl 62.3,10). E quando as suas vãs predições forem refutadas e suas vãs expectativas forem desapontadas, então se descobrirá que não havia fundamento nem para uma, nem para outra, Habacuque 3.13. O Dia declarará a obra de cada um e o fogo a provará, 1 Coríntios 3.13. 3. Os que edificaram a parede, e os que a cobriram de cal, serão, eles mesmos, sepultados em suas ruínas: Assim cairá, e perecereis no meio dela, v. 14. E assim as ameaças do furor de Deus, e todas as suas justas intenções, serão completamente cumpridas, tanto sobre a parede quanto sobre aqueles que a rebocaram, v. 15. Os mesmos juízos que provarão que os falsos profetas são falsos, os punirão por sua falsidade. E eles mesmos serão envolvidos na calamidade, pois fizeram o povo acreditar que não haveria perigo, e se tornarão monumentos da justiça que desafiaram. Assim, se um cego guiar outro cego, tanto o condutor cego quanto o seguidor cego cairão, ambos, na cova. Observe que aqueles que enganam a outros provarão, no final, ter enganado a si mesmos. E nenhum destino será mais temível do que o dos ministros infiéis, que adulavam os pecadores em seus pecados. 4. Tanto os enganadores quanto os enganados, quando perecem assim, juntos, serão, com razão, ridicularizados e derrotados (v. 12): Eis que, caindo a parede, não vos dirão, aqueles que deram crédito aos verdadeiros profetas e temeram a palavra do Senhor: Onde está o reboco de que a rebocastes? O que aconteceu com todas as palavras agradáveis e suaves e as belas promessas, com que vocês adularam seus ímpios semelhantes e todas as certezas que deram a eles de que as dificuldades da nação logo chegariam ao fim? Os justos rirão deles, o Deus justo rirá, os homens justos rirão, dizendo: Eis aqui o homem que não pôs a Deus por sua fortaleza, Salmos 52.6,7. Também eu me rirei na vossa perdição, Provérbios 1.26. Eles vos dirão (v. 15): A parede já não existe, nem aqueles que a rebocaram. As suas esperanças se desvaneceram, e também aqueles que as apoiavam, inclusive os profetas de Israel, v. 16. Observe que aqueles que usurpam as honras que não lhes pertencem, em breve se encherão com a vergonha que lhes pertence.
 
 
 
Comentário - NVI (F F Bruce) Três denúncias contra a falsa profecia (13.1-23)
Uma das razões por que o povo não se dispunha a crer nas advertências proféticas era a persuasão e intensidade dos “falsos profetas” que continuavam a manipulá-los com “coisas agradáveis” (Is 30.10), em vez de lhes contar a verdade intragável. Os profetas denunciados aqui por Ezequiel são aqueles com quem Jeremias teve de lutar em Jerusalém (cf. especialmente Jr 23.9-40).
a) Primeira denúncia: os mensageiros auto comissionados (13.1-9). v. 2. profetize contra os profetas de Israel, a maioria deles pertencia a escolas e ordens profissionais (chamados em dias antigos de “os filhos dos profetas”), alguns dos quais eram associados a santuários (cf. A. R. Johnson, The Cultic Prophet in Ancient Israel, 1944). que estão profetizando pela sua própria imaginação-, em vez de falar o que vem “da boca do Senhor” (cf. 3.16ss; Jr 23.16). v. 3. que seguem o seu próprio espírito-, em vez de seguirem o Espírito de Javé (cf. 11.5,24). não viram nada!', em vez de terem visto a verdadeira visão de Deus (cf. 1.1). v. 4. como chacais no meio de ruínas', colaborando para a destruição com sua escavação de buracos, em vez de reparar o muro para que resista a um ataque inimigo, que era o trabalho do verdadeiro profeta (v. 5; cf. 22.30). v. 6. suas adivinhações \são] mentira-, a adivinhação, que recorre a vários artifícios (a maioria de origem pagã), era proibida em Israel (Dt 18.10-14);
a verdadeira profecia vinha por meio da inspiração divina, e não por manipulação. Dizem ‘Palavra do Senhor': cf. 22.28; Jr 23.31. o Senhor não os enviou: cf. Jr 23.21,32. v. 9. Eles não pertencerão ao conselho de meu povo: eles seriam excluídos do verdadeiro Israel de Deus e não entrariam na terra com aqueles que retornariam do exílio.
b)    Segunda denúncia: os que passam cal (13.10-16). O estado de Judá e Jerusalém é como o de um muro que está para cair; os falsos profetas, em vez de tomarem iniciativas corretivas, escondem as suas condições precárias ao cobri-lo com uma camada de cal e assim tornam o seu colapso ainda mais certo. Cinco séculos mais tarde, a comunidade de Cunrã usou a mesma denúncia contra os fariseus, “os intérpretes das coisas agradáveis”, como os chamavam (Código de Disciplina, 1.18; 8.12). A “camada de cal” é a garantia que os falsos profetas dão com a sua saudação ‘Paz \ mas quando não há paz (v. 10; cf. Jr 6.14; 8.11; Mq 3.5), “dizendo que tudo está bem quando nada está bem” (NEB). A chuva torrencial, com chuva de pedra e ventos violentos, que derruba o muro (v. 11-14) denota o juízo divino que está por vir sobre Judá e Jerusalém. Os falsos profetas são merecidamente esmagados nas ruínas do muro que eles tanto estimularam a construir.
c)    Terçara denúncia: as caçadoras de almas (13.17-23). As mulheres contra as quais esse oráculo é dirigido profetizam pela sua própria imaginação (v. 17) como os seus correspondentes masculinos (v. 2), mas, em vez de ajudar o povo de Deus, elas enlaçam a vida do povo (v. 18,20) e assim precipitam a sua destruição. Os berloques de feitiço que elas prendem a seus pulsos e os véus ou xales de vários comprimentos que fazem para a cabeça (v. 18) evidentemente pertencem à parafernália da bruxaria; pensava-se que o seu uso adequado pudesse preservar ou tirar a vida de pessoas, e talvez funcionasse ali onde se cria na sua eficácia (v. 19). O ponto principal de acusação contra elas é que desencorajaram o justo e encorajaram os ímpios (v. 22), mas o poder de Deus é mais forte do que a bruxaria: ele vai expor as ambições delas e livrar as suas vítimas.
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO - CPAD
SINÓPSE I - Além do termo “profeta”, há outros que a Bíblia apresenta para esse ofício: mensageiro, embaixador, servo de DEUS e do Senhor.
SINÓPSE II - Assim como há profetas legítimos enviados por DEUS, há falsos profetas provenientes da parte de Satanás.
SINÓPSE III - No AT, a palavra “profeta”, quando se refere ao legítimo, aparece com a expressão qualificativa tal como “mensageiro de DEUS”.
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A Palavra de DEUS deixa claro a existência dos falsos profetas no meio do povo de DEUS. O Senhor JESUS falou a respeito disso no Evangelho de Mateus: "porque surgirão [...] falsos profetas" (Mt 24.24). Essa trágica realidade também estava presente no ministério do profeta Ezequiel. Este tinha uma palavra de juízo; os falsos profetas tinham "palavras de bênçãos". A presente lição é um alerta para o crente viver de maneira prudente. É preciso sensibilidade e discernimento espiritual para discernir a fonte das profecias.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar o termo profeta; II) Refletir a respeito dos falsos profetas; III) Conscientizar a respeito das mensagens falsas.
B) Motivação: A função do profeta do Antigo Testamento era a de transmitir a mensagem de DEUS ao povo; ao passo que os falsos profetas transmitiam a mensagem do próprio coração. Que perigo é atribuir a DEUS uma mensagem falsa proveniente do coração humano. É preciso refletir a respeito das implicações disso para a vida cristã.
C) Sugestão de Método: Na lição anterior, apresentamos a lei do professor como a primeira lei do ensino. Nesta lição, apresentaremos a segunda lei do ensino: a lei do aluno. Essa lei pode ser sintetizada assim: "o aluno deve estar interessado na verdade a ser aprendida". Essa lei não quer dizer que depende só do aluno o interesse em aprender. Se o professor sabe o que ensina, como na lei anterior, ele também deve ser capaz de estimular esse interesse do aluno. É uma via de mão dupla. Por isso, 1) ouça os alunos antes de ensinar, certificando que eles realmente entenderam o que você ensinou; 2) engaje-se com esforço sincero, de maneira que haja resposta positiva para a seguinte pergunta: "como vou conseguir a atenção dos alunos?"; 3) Seja um catalizador de boas estratégias, pois estas são essenciais para engajar alunos para a disposição de aprender.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Não esqueça que para uma boa conclusão é importante uma revisão. Procure aplicar aos alunos o tema com exemplos vivos que eles os identifiquem no cotidiano. Era assim que JESUS ensinou as maiores lições.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Os Profetas do AT" traz uma perspectiva geral do ministério dos profetas no AT; 2) O texto "Profetas apóstatas" traz um aprofundamento a respeito dos falsos profetas em Ezequiel.
 

AUXÍLIO TEOLÓGICO TOP1
OS PROFETAS DO AT
“Os profetas do AT eram homens de DEUS que, espiritualmente, achavam- se muito acima de seus contemporâneos. Nenhuma categoria, em toda a literatura, apresenta um quadro mais dramático do que os profetas do AT. Os sacerdotes, juízes, reis, conselheiros e os salmistas, tinham cada um, lugar distintivo na história de Israel, mas nenhum deles, logrou alcançar a estatura dos profetas, nem chegou a exercer tanta influência na história da redenção. [...] Os profetas exerceram considerável influencia sobre a composição do AT. Tal fato fica evidente na divisão tríplice da Bíblia Hebraica: a Torá, os Profetas e os Escritos (cf. Lc 24.44)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1001).
 

Auxílio Teológico TOP2
Profetas apóstatas
“Em total descaso dos grandes princípios do concerto que eles tinham jurado cumprir, o povo de DEUS havia tomado para si outros deuses e feito outras alianças. Não admira que o Senhor levantasse Ezequiel e outros profetas para confrontar o povo por essa apostasia. Para piorar as coisas, muitos dos próprios profetas conduziram ao caminho do declínio espiritual. É verdade que na maioria dos casos eles eram autodesignados porta-vozes sem terem a mensagem do Senhor (Ez 13.1-7). Tinham tampado as rachaduras dos muros de segurança do concerto de Israel, muros que estavam em desintegração (v.10), anunciando paz onde não havia paz (v.16). Por fim, estes charlatões, com todos os instrumentos de adivinhação, seriam expostos ao que verdadeiramente são – cegos que guiam cegos – e cairiam na arruína (vv.8,9,17-21)” (ZUCK, Roy. (Ed). Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.401-02).
 

REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual era a sentença para os falsos profetas segundo a lei de Moisés? Profetizar falsamente era crime em Israel sob pena de morte conforme a lei de Moisés (Dt 13.1-5; 18.20-22).
2. Qual a palavra grega empregada na Septuaginta para os falsos profetas? A Septuaginta emprega a palavra grega pseudoprophētēs, “falso profeta” (Jr 6.13; Zc 13.2). É a mesma palavra usada pelo apóstolo Pedro (2 Pe 2.1).
3. O que indica o emprego metafórico da expressão “raposas do deserto”? É uma metáfora dos chacais em meio às ruínas em cidades e civilizações devastadas. Isso significa, na verdade, que eles estão sendo chamados de “profetas chacais”.
4. Por que os falsos profetas não se intimidavam em seu ofício em relação à lei? Eles contavam com a proteção do estado, pois seus discursos agradavam às autoridades e a maior parte do povo, e às vezes, eram até mesmo encomendados pela corte. Eram na época funcionários públicos (Ez 13.19).
5. Onde estão os atuais discípulos dos falsos profetas e o que estão fazendo? Eles ainda estão por aí desencaminhando o povo e disseminando heresias.


LEITURAS PARA APROFUNDAR - Profetas Menores; Assim diz o Senhor?