Escrita Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 3, Ordenança para Congregar e prestar Culto Racional, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 



EBD, Revista Editora Betel, 2° Trimestre De 2024, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS.
 Escrita Lição 3, Ordenança para Congregar e prestar Culto Racional, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
 
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
EBD, Revista Editora Betel, 2° Trimestre De 2024, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS.
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- NÃO DEIXANDO DE CONGREGAR
1.1. O que significa igreja e a sua missão. 
1.2. Os que habitam na casa do Senhor são bem-aventurados.
1.3. Como é bom e agradável que os irmãos vivam em união. 
2- NÃO PERDENDO O DESEJO DE CONGREGAR
2.1. Consequências ao deixar de congregar. 
2.2. Por que alguns abandonam a igreja? 
2.3. Aprendendo com o exemplo de Jesus
3- OFERECENDO UM CULTO RACIONAL
3.1. Sacrifício vivo, santo e agradável a Deus 
3.2. Deus está à procura de verdadeiros adoradores 
3.3. Só ao Senhor adorarás e só a Ele prestarás culto
 
 TEXTO ÁUREO
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12.1
  
VERDADE APLICADA
Uma característica marcante do nascido de novo é o desejo de estar reunido com o povo de Deus.
 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que não devemos deixar de congregar.
Falar sobre não perder o desejo de congregar.
Destacar que precisamos prestar culto racional a Deus.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA Sl 84.3,4, 10; Hb 10.25
SALMOS 84
3- Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si e para a sua prole, junto dos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.
4- Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente.
10- Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade.
HEBREUS 10
25- Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
  
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA SI 27.4 Anelo pela presença de Deus todos os dias.
TERÇA Mt 21.13 A minha casa será chamada casa de oração.
QUARTA LC 2.27 O menino Jesus é apresentado no templo.
QUINTA Lc 2.46-47 O menino Jesus no meio dos doutores.
SEXTA Jo 7.14 Jesus ensina no templo.
SÁBADO At 3.1 Pedro e João subiram ao templo para orar.
 
HINOS SUGERIDOS: 5, 144, 251
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os cristãos não deixem de prestar culto com verdadeira adoração.
  
PONTO DE PARTIDA: Na unidade, Deus ordena a bênção e a vida.
  
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
 
 
Primeiro Trimestre de 2007 
LIÇÃO 11– COMUNHÃO DOS SANTOS – A MISSÃO CONCILIADORA DA IGREJA
TEMA –A Igreja e a sua missão - COMENTARISTA : Elienai Cabral - CPAD
         
 
TEXTO ÁUREO
"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão,
e nas orações" (At 2.42).
 
VERDADE PRÁTICA
A comunhão entre os crentes, fruto do amor de DEUS em nós, é uma das características mais singulares da Igreja de nosso Senhor JESUS.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
(Atos 4:32-47) - E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça.
Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. Então José, cognominado pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre, Possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.
 4.31 TODOS FORAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Várias verdades importantes destacam-se aqui. (1) A expressão batizados com ESPÍRITO SANTO (ver At 1.5) descreve a obra de consagração do ESPÍRITO SANTO capacitando inicialmente o crente com poder divino para testemunhar. Os termos cheios , revestido e com autoridade descrevem essa sua capacitação para trabalhar (At 2.4; 4.8,31; 9.17; 13.9,52). Conforme a necessidade, o enchimento do ESPÍRITO pode ser renovado. (2) As expressões do meu ESPÍRITO derramarei (At 2.17,18; 10.45), veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO (At 19.6), retratam de modo diferente a ocasião em que os crentes são cheios do ESPÍRITO SANTO (At 2.4; 4.31; 9.17). (3) Todos os crentes, inclusive os apóstolos anteriormente cheios (At 2.4), foram novamente cheios a fim de enfrentarem a oposição contínua dos judeus (v. 29). Novos enchimentos com o ESPÍRITO SANTO fazem parte da vontade e provisão de DEUS para todos os que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. At 4.8; At 13.52). Devemos esperá-los e buscá-los. (4) Aqui, o ESPÍRITO visita uma congregação inteira. Logo, para que seja cumprida a vontade de DEUS quanto a igreja, não somente indivíduos devem ser cheios do ESPÍRITO (4.8; 9.17; 13.9), mas também congregações inteiras (At 2.4; 4.31) devem experimentar visitações repetidas do ESPÍRITO SANTO face às necessidades e desafios especiais. (5) A atuação de DEUS sobre toda a congregação, com um novo enchimento do ESPÍRITO SANTO, resulta em ousadia e poder no testemunho dos crentes, em amor uns pelos outros e no recebimento de graça abundante sobre todos (vv. 31-33).
 
 
4.31 ANUNCIAVAM COM OUSADIA A PALAVRA DE DEUS O poder interior do ESPÍRITO e a realidade da presença de DEUS que vêm da plenitude do ESPÍRITO libertam o crente do medo doutras pessoas e aumenta grandemente a sua coragem e motivação para falar de DEUS
 
 
4.33 COM GRANDE PODER. Era poder divino manifesto no mais alto grau que operava nos apóstolos. O grego diz aqui mega dunamis. Grande poder é a característica distintiva da pregação e do testemunho apostólicos (cf. At 1.8), por três razões: (1) O testemunho apostólico baseava-se na Palavra de DEUS (v. 29) e na convicção de que ela fora dada pela inspiração do ESPÍRITO SANTO (ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS). (2) Os discípulos tinham certeza de terem sido enviados e comissionados pelo próprio JESUS CRISTO, o Senhor ressurreto (v. 33). (3) O grande poder do ESPÍRITO SANTO operando nos discípulos (v. 31), efetuava grande convicção nos ouvintes do evangelho quanto ao pecado de cada um, a justiça de CRISTO e o juízo divino (ver Jo 16.8). Hoje, o mesmo acontecerá em nossas igrejas se o ESPÍRITO operar poderosamente
 
 
Efésios 4.1-6
 1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, 2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 3 Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz. 4 Há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; 5 Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 6 Um só DEUS e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.
 
4.3 GUARDAR A UNIDADE DO ESPÍRITO. "A unidade do ESPÍRITO" não pode ser criada por nenhum ser humano. Ela já existe para aqueles que creram na verdade e receberam a CRISTO, conforme o apóstolo proclamou nos capítulos 1-3. Os efésios devem guardar e preservar essa unidade, não mediante os esforços ou organizações humanos, mas pelo andar "como é digno da vocação com que fostes chamados" (v. 1). A unidade espiritual é mantida pela lealdade à verdade e o andar segundo o ESPÍRITO (vv. 1-3,14,15; Gl 5.22-26). Não pode ser conseguida "pela carne" (Gl 3.3).
 
 
4.5 UM SÓ SENHOR. Uma parte essencial da fé e unidade cristãs é a confissão de que há "um só Senhor". (1) "Um só Senhor" significa que a obra da redenção que JESUS CRISTO efetuou é perfeita e suficiente, e que não é necessário nenhum outro redentor ou mediador para dar ao crente salvação completa (1 Tm 2.5,6; Hb 9.15). O crente deve aproximar-se de DEUS somente através de CRISTO (Hb 7.25). (2) "Um só Senhor" significa, também, que devotar lealdade igual ou maior a qualquer autoridade (secular ou religiosa) que não seja DEUS revelado em CRISTO e na sua Palavra inspirada, é a mesma coisa que recusar o senhorio de CRISTO, e, portanto, da vida que somente nEle existe. Não pode haver nenhum senhorio de CRISTO nem "unidade do ESPÍRITO" (v. 3) à parte da afirmação de que o Senhor JESUS é a suprema autoridade para o crente, e de que esta autoridade lhe é comunicada na Palavra de DEUS.
 
Efésios 4.11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de CRISTO; 13 Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de DEUS, a homem perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO
 
                                                
 4.13 A UNIDADE DA FÉ. Em Efésios 4, Paulo ensina que a "unidade do ESPÍRITO" (v. 3) e a "unidade da fé" (v. 13) são mantidas e aperfeiçoadas por: (1) aceitar somente a fé e a mensagem dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres do NT (vv. 11,12); (2) crescer na graça, em maturidade espiritual e em CRISTO sob todos os aspectos (v. 15), e ser cheio da plenitude de CRISTO e de DEUS (v. 13; cf. 3.19); (3) não permanecer como criança, aceitando "todo o vento de doutrina", mas, pelo contrário, conhecer a verdade, e assim saber rejeitar falsos mestres (vv. 14,15); (4) sustentar e falar com amor a verdade revelada nas Escrituras (v. 15); e (5) andar em "verdadeira justiça e santidade" (v. 24; vv. 17-32).
 
 
O termo "comunhão dos santos" tem, pois, dois significados intimamente interligados: "comunhão nas coisas santas" e "comunhão entre as pessoas santas".
Os fiéis são alimentados pelo Corpo e pelo Sangue de CRISTO (espiritualmente e não materialmente, na ceia), a fim de crescerem na comunhão do ESPÍRITO
SANTO (Koinonia) e comunicá-la ao mundo.
 
MEMORIZAR: "Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de CRISTO" (Gálatas 6:2).
 
DEUS criou os seres humanos para desfrutarem relações próximas com Ele e uns com os outros. Quando JESUS CRISTO é Senhor de nossos relacionamentos, experimentamos a intimidade significativa que fazia parte do plano original de DEUS.
 
CRIADOS PARA RELACIONAMENTOS.
Depois que DEUS criou Adão, Ele disse: "Não é bom que o homem esteja só" (Gên. 2:18). Adão não era simplesmente uma obra de arte para ser admirada por seu Criador. Ele era um ser relacional, criado com o desejo inato de ter relacionamentos com DEUS e com outros seres criados. Quando o Senhor trouxe Eva ao lado do seu companheiro, Adão deu o seguinte testemunho da proximidade que já estava experimentando: "Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada" (v. 23). Moisés dá uma breve descrição da relação íntima que nossos primeiros pais desfrutavam: "O homem e sua mulher estavam nus e não se envergonhavam" (v. 25).
Muita coisa mudou desde esse primeiro encontro relacional. Os relacionamentos foram danificados e corrompidos pelo pecado. DEUS deseja que experimentemos relações próximas significativas que fazem parte de Seu plano original.
 
O DEUS dos relacionamentos
Como seres humanos, vivemos em relacionamento com outros seres humanos. Não existe como escapar disso. A própria natureza mostra que devemos existir em relacionamentos.
Para começar, cada um de nós está aqui unicamente por causa de uma relação que resultou em nosso nascimento. E mesmo depois do nascimento, as crianças não podem viver sozinhas senão por algumas horas. Elas precisam de uma relação para sobreviver; isto é, precisam pelo menos de outra pessoa para cuidar de suas necessidades físicas. Quase tão importantes quanto as necessidades físicas são também as mentais. As crianças necessitam de amor, atenção e afeto. Desde os primeiros dias, as crianças estão cientes e respondem ao amor humano – ao toque, às palavras, aos sentimentos, às atitudes. Os bebês são feitos para ligar-se, não às árvores ou à cama, mas a outras pessoas, e as crianças que têm pais amorosos e íntimos com quem se ligar são melhor ajustadas do que as que nunca os tiveram. E isto porque fomos feitos para estar em relacionamentos com outras pessoas.
Ainda assim, não importa quão básicas sejam nossas relações à existência e à identidade como seres humanos, alguma coisa deu errado. Ao nosso redor, podemos ver exemplos de relações que se deterioraram. A maior parte da dor e da aflição que sofremos como humanos se dá por causa de relações prejudicadas.
Mas DEUS nos ama. Por este motivo, Ele obviamente Se importa com nossas relações, que formam parte muito importante de nossa existência. Deste modo, Ele deseja que tenhamos relações boas, sadias e afirmativas.
É por isso que a Bíblia tem tanto a dizer sobre este assunto.
 
Até com os animais devemos nos relacionar bem:
(Provérbios 12:10) - O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as afeições dos ímpios são cruéis.
 
 
1. O que podemos aprender dos seguintes versos sobre como devemos nos relacionar com os outros?
Êxo. 20:14 e 17; Luc. 6:27 e 28; Gál. 6:2; Efés. 4:32
Aqui, conforme interagimos com outros, será revelada a verdadeira medida da nossa experiência cristã.
Deste modo, como cristãos, nenhum aspecto de nossa vida deve estar sob a soberania de JESUS CRISTO mais do que nossos relacionamentos.
 
Relacionamento com DEUS
Todos queremos relacionamentos bons e saudáveis com os outros. Mas nem sempre é fácil obter isso.
Todos somos pecadores, todos somos defeituosos, todos temos traços de caráter com que nem sempre é fácil relacionar-se.
Porém, para que o nosso relacionamento com os outros seja bem-sucedido, é fundamental o nosso relacionamento com DEUS.
Ele nos criou, só Ele pode nos mudar. Unicamente mediante uma conexão íntima com o Senhor podemos ter o tipo de relações com os outros que, idealmente, deveríamos ter.
 
2. Por que nosso relacionamento com DEUS é tão importante em nos ajudar a formar os relacionamentos corretos com os outros? Como DEUS nos ajuda a ter o tipo certo de relações com os outros? Mat. 22:36-39
(36) - Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
(37) - E JESUS disse-lhe: Amarás o Senhor teu DEUS de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
(38) - Este é o primeiro e grande mandamento.
(39) - E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
 
 
3. Que princípios a Bíblia dá para o desenvolvimento de relações saudáveis?
 
 

a. Sal. 51:10

(Salmos 51:11) - Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu ESPÍRITO SANTO.
 

b. Gál. 4:19

(Gálatas 4:19) - Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que CRISTO seja formado em vós;
 

c. II Ped. 1:4

(II Pedro 1:4) - Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.
 

d. II Cor. 5:17-19

(II Coríntios 5:17) - Assim que, se alguém está em CRISTO, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
(II Coríntios 5:18) - E tudo isto provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo por JESUS CRISTO, e nos deu o ministério da reconciliação;
(II Coríntios 5:19) - Isto é, DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.
 

 
Quando Jó declarou "Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a Terra" (Jó 19:25), ele estava se referindo a algo mais do que a simples percepção de um fato. Este mesmo verbo hebraico yada é usado em Gênesis 4:1 onde Adão "conheceu" sua esposa (ARC), e ela concebeu e lhe deu um filho. Jó estava testemunhando de um relacionamento pessoal íntimo.
Como a sua relação com DEUS tem influenciado seus relacionamentos? Escreva as maneiras práticas, concretas em que o conhecimento de DEUS afetou a maneira como você se relaciona com as pessoas. Em que áreas você precisa crescer?
 
Casamento (Efés. 5:22-33)
(5:22) - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR;
(5:23) - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
(5:24) - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
(5:25) - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também CRISTO amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
(5:26) - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
O casamento iniciou-se no Éden. No entanto, infelizmente, muitos casamentos hoje dificilmente guardam os moldes do paraíso. Provavelmente, poucas coisas representam tão bem a extensão dos danos que o pecado causou às relações humanas do que o casamento, algo que originalmente foi projetado para trazer realização, felicidade e alegria.
 
4. Além da relação física, o que mais está incluído no mandamento do casamento?
(Gênesis 2:24) - Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
(Mateus 19:5) - E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
(Efésios 5:31) - Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
 
Quando JESUS CRISTO é Senhor de nossa vida e de nossas relações, nossa perspectiva sobre o casamento será exclusivamente cristã.
 
5. Seguindo o que Paulo diz sobre o casamento em Efésios 5:22-33, como você responderia às perguntas a seguir:
(5:22) - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR;
(5:23) - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
(5:25) . Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também CRISTO amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
 
a. Como a esposa deve se relacionar com seu marido?
b. Como o marido deve tratar sua esposa?
c. Qual é o modelo bíblico para o relacionamento?
d. Que princípios de amor e respeito mútuos são vistos nestes textos? Como a atenção a estes princípios aperfeiçoam qualquer casamento?
 
 
Família
6. Que lições podemos receber dos Salmos 127 e 128 sobre o dom da família?
DEUS abençoou a cada um de nós com o dom da família. Solteiros ou casados, com ou sem filhos, todos fazemos parte de um círculo familiar. Esse círculo familiar se estendeu exponencialmente quando nos tornamos parte da família de DEUS! Em todas as nossas relações familiares, nós, que fomos redimidos pelo sangue precioso de JESUS e agora vivemos sob Sua soberania, devemos manifestar espírito semelhante ao de CRISTO e conduta amorosa diferente da vivida pelos incrédulos.
Em casa, talvez mais do que em outro lugar qualquer, os pais têm a sagrada obrigação de viver os princípios de sua fé. Amor, perdão, generosidade, compaixão, interesse, disciplina – estes princípios são especialmente importantes. Muitas das primeiras impressões da criança sobre DEUS são formadas muito cedo, como resultado direto da interação dos pais com o filho e um com o outro. Nada do que se faz no lar é neutro: a repercussão de nossas palavras, nossa linguagem corporal, nosso tom de voz e nossos atos são sentidos por todo o lar, quer percebamos, quer não. E muito depois que as ações, as palavras e até as atitudes ficaram no passado, as influências continuam vivas, frequentemente nos corações maleáveis, tenros e sensíveis das crianças. Portanto, é indispensável que os pais, e todos os que interagem com as crianças, as tratem com gentileza.
 
 
7. Que conselho o apóstolo Paulo dá às famílias cristãs a respeito do relacionamento entre pais e filhos? Efés. 6:1-4
Na educação das crianças dentro do nosso círculo de influência, o Senhor JESUS CRISTO quer que evitemos dois extremos: severidade e tirania, por um lado, e negligência e indiferença, por outro. Os pais precisam encontrar o delicado equilíbrio entre esses dois extremos, dando disciplina e direção quando necessário e, ao mesmo tempo, mostrando aos filhos a misericórdia, o amor e a graça que DEUS mostrou por eles. Esta é uma responsabilidade sagrada e solene. Aqui, como em todas as relações, os pais precisam aprender de DEUS ao pé da cruz.
A sociedade é dependente direta do bom relacionamento dentro das casas, nas famílias.
 
 
Comunidade (Atos 2:41-47)
Os que vivem sob a soberania de CRISTO experimentam um senso inigualável de comunidade. O substantivo grego usado no Novo Testamento para descrever essa comunidade é koinonia, geralmente traduzida como "comunhão". Alguns estudiosos sugerem que a "koinonia do ESPÍRITO SANTO", mencionada pelo apóstolo Paulo em
2 Coríntios 13:13 também pode ser traduzida a "koinonia provocada pelo ESPÍRITO SANTO". Em outras palavras, na mesma medida que permitirmos ao ESPÍRITO SANTO trabalhar em nossa vida, teremos comunhão uns com os outros.
Examine a descrição da comunidade cristã primitiva em Atos 2:41-47. Lucas registra que eles continuavam firmemente em koinonia. Depois de ler os textos, responda às seguintes perguntas:
(II Coríntios 13:13) - A graça do Senhor JESUS CRISTO, e o amor de DEUS, e a comunhão do ESPÍRITO SANTO seja com todos vós. Amém.
 
 
8. Que tipo de unidade prática e teológica eles manifestavam?
 
9. Que tipo de comunhão eles mantinham?
 
10. De que modos práticos eles se relacionavam?
 
11. Que tipo de testemunho, em sua koinonia, eles apresentavam ao mundo?
 
Que belo quadro da primeira igreja; que descrição poderosa dos mesmos princípios ensinados e vividos por JESUS a respeito dos relacionamentos! Tente imaginar que força para o bem sua igreja local teria se manifestasse essa koinonia. Que testemunho poderoso seria (veja João 13:35)!
Que mudanças precisam ser feitas em sua igreja para que ela reflita melhor o que vimos hoje? Por que essas mudanças precisam começar no coração de cada crente? Qual é a única maneira de essas mudanças acontecerem?
 
 
Estudo adicional
No estabelecimento de relacionamentos, a arte de ouvir é fundamental. Ouvimos a DEUS principalmente por Sua Palavra e por Suas obras de criação. Ouvimos os outros conforme eles se comunicam tanto verbal como não verbalmente.
Examine as seguintes situações na vida de JESUS, nas quais Ele demonstrou a importância da compreensão enquanto construía relacionamentos: João 3:1-21; 4:4-42.
"O primeiro serviço que devemos aos outros na comunhão é ouvi-los. Assim como o amor a DEUS começa com a compreensão da Sua Palavra, o início do amor aos irmãos está em aprender a ouvi-los. Faz parte do amor de DEUS por nós que Ele não só nos dá Sua Palavra mas também nos empresta Seu ouvido. Então, é . Devemos ouvir com os ouvidos de DEUS a fim de podermos falar a Palavra de DEUS"
 
 
Perguntas para consideração
1. Em cada aspecto de nosso relacionamento com os outros, um tema crucial toma a dianteira, expresso da melhor forma nas palavras de Mateus 16:24.
(Mateus 16:24) - Então disse JESUS aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
 
Leia essas palavras em voz alta com a classe. Qual é o princípio chave desse verso? Por que esse princípio é tão importante para termos o relacionamento correto com os outros?
2. Quem está incluído nos três principais relacionamentos de sua vida, atualmente? O que você está fazendo para nutrir essas relações?
 
O ponto de partida para compreender a comunhão é, sem dúvida, o ESPÍRITO SANTO. É ele que inspira a Igreja para crer (dom da fé), para a qual a «Igreja» discerne sua presença em textos e ações. É esse ESPÍRITO que permite reconhecer sua própria presença ou ausência. Essa sensibilidade do Povo de DEUS permite-lhe saber-se na mesma frequência do falar de DEUS por uma sintonia comum. É isso que se chama teologicamente «recepção», quer dizer a atitude do povo de DEUS de receber ou não um escrito ou um tema. Isso revela uma clara concepção dialogal da revelação: se o ESPÍRITO está presente no Magistério quando pronuncia uma palavra, também deve estar presente no Povo de DEUS para que essa palavra seja recebida. Quando esses dois momentos estão presentes, então nos encontramos com um pé na fé da comunidade eclesial.
 
 
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
  
A Prosperidade da Igreja. A Liberalidade dos Discípulos.
Atos 4:32-37 
Estes versículos nos dão uma ideia geral e esplendorosa do espírito e estado mental da igreja primitiva. Trata-se de conspectus saeculi – uma visão daquela idade da infância e inocência.
I
 Os discípulos amavam uns aos outros afetuosamente. Oh! Quão bom e quão suave é (Sl 133.1) ver que era um o coração e a alma da multidão dos que criam (v. 32) e que não havia discórdia nem divisão entre eles. Observe aqui:
1. Havia multidões que criam (v. 32). Até em Jerusalém, onde a influência maléfica dos principais dos sacerdotes era muito forte, houve quase três mil convertidos em um dia e quase cinco mil em outro (Atos 2.41; 4.4). Além destes, todos os dias acrescentava o Senhor à igreja (Atos 2.47). É claro que todos eram batizados nas águas e com o ESPÍRITO SANTO e possuíam a mesma confissão de fé, pois o mesmo ESPÍRITO que dotou os apóstolos com ousadia para pregar o evangelho de CRISTO, convenceu aqueles do pecado, da justiça e do juízo quando ouviram o evangelho e creram. Veja que o crescimento da igreja é a sua glória e que a multidão dos que criam é mais que a sua qualidade. Agora a igreja resplandece e vem à luz, quando os convertidos vêm voando como nuvens ao seu seio e como pombas, às suas janelas (Is 60.1,8).
2. As multidões eram todas de um coração e de uma alma (v. 32). Embora houvesse muitos e numerosos indivíduos de diferentes idades, temperamentos e posições sociais no mundo que, talvez, antes de crerem eram completamente estranhos, quando se encontraram em CRISTO, aproximaram-se uns dos outros como se fizesse muitos anos que se conheciam. Talvez proviessem de diferentes seitas judaicas, ou houvesse, antes da conversão, tido discórdias em questões civis. Mas agora tudo isso foi esquecido e abandonado. Eles eram unânimes na fé cujo fundamento era CRISTO. Pelo fato de todos terem sido unidos ao Senhor, eles se uniram uns aos outros em amor santo. Este era o fruto santo da ordem que JESUS, poucas horas antes da crucificação, deu aos discípulos: Que vos ameis uns aos outros (Jo 13.34), e de sua oração por eles quando estava para morrer: Para que todos sejam um (Jo 17.21). Temos motivos para supor que eles se dividiram em diversas congregações, ou assembleias de adoração, conforme se situavam suas residências, sob a responsabilidade de seus respectivos ministros. Mesmo isso não ocasionou ciúme ou inquietação, porque eram de um coração e uma alma e amavam os membros de outras congregações tão verdadeiramente quanto os membros de suas próprias congregações. Esta era a situação que então vigorava e não percamos a esperança de vê-la novamente, quando o ESPÍRITO SANTO nos conduzir a um avivamento, ou só após o arrebatamento.
II
 Os ministros prosseguiram na obra com grande vigor e sucesso: Os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS (v. 33). A doutrina que eles pregavam era a ressurreição do Senhor JESUS: um tema que serviu de confirmação da verdade da morte e crucificação e ressurreição de JESUS e, sendo apropriadamente explicado e ilustrado com suas conclusões, serviu também de resumo para todos os deveres, privilégios e consolações dos cristãos (a pregação do evangelho). A ressurreição do Senhor JESUS, corretamente entendida (1 Co 15), nos colocará nos grandes mistérios da religião. O grande poder pelo qual os apóstolos atestaram a ressurreição estava ligado:
1. Ao grande vigor, espírito e coragem com que os apóstolos divulgaram e declararam esta doutrina. Eles não agiram com fraqueza e timidez, mas com vivacidade e determinação, como alguém que estava bastante satisfeito com a verdade que anunciava e desejava ardentemente que outras pessoas também a soubessem (estavam cheios do ESPÍRITO SANTO e de poder). Ou:
2. Aos milagres que os apóstolos operaram para confirmar a doutrina que anunciavam. Com obras de grande poder, [...] os apóstolos davam [...] testemunho da ressurreição do Senhor JESUS (v. 33), sendo que o próprio DEUS, que neles estava, também dava testemunho (Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?  Hebreus 2:4). 
III
 A beleza do Senhor nosso DEUS brilhava em todos os primitivos cristãos e em tudo o que faziam: Em todos eles havia abundante graça (v. 33), não só em todos os apóstolos, mas em todos os cristãos, charis megale – graça que tinha algo abundante em si (magnífica e extraordinária) estava sobre todos eles – DEUS operava maravilhas (E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Atos 5:12).
1. O ESPÍRITO SANTO derramou abundância de dons sobre os cristãos primitivos, qualificando-os para grandes obras e os dotando com grande poder. A graça vinha do alto, de cima.
2. Havia frutos evidentes desta graça em tudo o que os primitivos cristãos diziam e faziam, sendo-lhes uma honra e recomendando-os ao favor de DEUS, o que lhe é precioso (1 Pe 3.4).
3. Alguns estudiosos asseveram que incluía a graça que os primitivos cristãos possuíam diante do povo. Todo o mundo via beleza e excelência neles, e os respeitava (E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia; Atos 8:6).
IV
 Os primeiros cristãos eram muito liberais para com os pobres e haviam morrido para este mundo. Esta era uma das grandes provas de que a graça de DEUS estava neles, recomendando-os grandemente à estima do povo.
1. Os primeiros cristãos não insistiam em possuir bens e propriedades, dos quais até crianças têm certa percepção e inveja, e nos quais as pessoas mundanas triunfam, como Labão: Tudo o que vês meu é (Gn 31.43); e Nabal: O meu pão, e a minha água (1 Sm 25.11). Estavam tão cheios da esperança de uma herança no outro mundo que os bens materiais não significavam nada para eles. Ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria (v. 32). Eles não se apegavam às propriedades, eram-lhes indiferentes. Não diziam, com certo tom de orgulho e vanglória, que as coisas que possuíam eram deles, ostentando-as ou confiando nelas. Não diziam que coisa alguma do que possuíam era sua própria, porque haviam abandonado tudo por amor a CRISTO e sabiam que todos os bens terrenos lhes seriam tirados por serem seguidores fiéis dele. Eles não afirmavam que coisa alguma [...] era sua própria, porque não podemos dizer que algo seja nosso próprio, senão o pecado. O que temos no mundo pertence a DEUS. O que possuímos é de DEUS, temos de usá-lo para Ele e lhe prestaremos conta disso. Ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, idion – peculiarmente sua, porque eles repartiam de boa mente e eram comunicáveis (1 Tm 6.18). Ninguém desejava comer o seu bocado sozinho, mas o que cada um e sua família podiam dividir, os vizinhos pobres eram bem-vindos em participar. Os que possuíam grandes propriedades não eram ávidos em retê-las, mas eram prontos a dispô-las em prol dos irmãos e a passar por dificuldades financeiras para ajudá-los. Não admira que eles fossem de um coração e de uma alma (v. 32), mostrando tanto desapego com as riquezas deste mundo, pois meum – meu e tuum – teu são os grandes pontos de discórdia e briga. A retenção do que têm e o desejo ardente de ter mais são a causa do aumento de guerras e lutas entre os homens.
2. Os primeiros cristãos abundavam em atos de caridade visto que todas as coisas lhes eram comuns (v. 32). Não havia, pois, entre eles necessitado algum (v. 34), uma vez que medidas eram tomadas para o sustento de todos. Os que eram mantidos nas instituições beneficentes foram, provavelmente, excluídos quando se tornaram cristãos. Por conseguinte, nada mais justo que a igreja assumisse o sustento dessas pessoas. Assim como havia muitos pobres que receberam o evangelho, também havia alguns ricos que podiam sustentá-los, e a graça de DEUS lhes concedia boa vontade. O que muito colheu não teve em excesso, porque o que teve de sobra teve para quem colheu pouco, a fim de que este não passasse necessidade (2 Co 8.14,15). O evangelho colocou todas as coisas em comum, não para que os pobres tenham a permissão de roubar os ricos, mas para que os ricos tenham a função de socorrer os pobres.
3. Muitos dos primeiros cristãos venderam suas propriedades para levantar fundos para as obras assistenciais: Todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as... (v. 34). Por seus cálculos, o Dr. Lightfoot considera que este era o Ano do Jubileu na nação judaica, o quinquagésimo ano (o vigésimo oitavo desde que se estabeleceram em Canaã, mil e quatrocentos anos atrás). Desta forma, as terras que fossem vendidas naquele ano não seriam devolvidas até o próximo jubileu, fazendo com que recebessem um bom preço e sua venda granjeasse muito dinheiro.
(1) O texto sacro nos informa o que os primeiros cristãos fizeram com o dinheiro que levantaram: Eles o depositavam aos pés dos apóstolos (v. 34), para que estes dispusessem dos valores como julgassem adequado. Provavelmente tiravam o sustento disso, pois de onde mais teriam provisão? Veja que os apóstolos recebiam os valores aos seus pés, em sinal do desprezo santo que davam às riquezas do mundo. Achavam mais apropriado que os valores fossem depositados aos seus pés do que em suas mãos ou no seu peito. Sendo depositado aos seus pés, o dinheiro não se acumulava, mas era repartido, por pessoas preparadas para isso, segundo a necessidade que cada um tinha (v. 35). Temos de tomar grande cuidado na distribuição das ofertas recebidas do povo. [1] As ofertas devem ser repartidas segundo a necessidade (v. 35), com as pessoas que não podem, por si mesmas, conseguir o devido sustento por idade, infância, doença, deficiência física ou incapacidade mental, por falta de engenhosidade ou atividade, em virtude de providências antagônicas, perdas, tirania ou despesas numerosas. Os que nestes e em outros casos tiverem real necessidade e não possuírem parentes para ajudá-los, e, acima de tudo, os que passam necessidade por fazerem o bem e por darem testemunho de uma boa consciência (1 Pe 3.16), devem ser cuidados e sustentados, segundo a aplicação prudente das ofertas para o seu melhor benefício. [2] As ofertas devem ser distribuídas a cada um (v. 35), a quem preencher as especificações acima, segundo a necessidade que cada um tem, sem parcialidade ou acepção de pessoas. Trata-se de uma regra na distribuição de auxílios, como também na administração da justiça: Ut parium par sit ratio – que aqueles que estejam igualmente necessitados e sejam igualmente merecedores sejam igualmente ajudados, e que os auxílios sejam adequados e adaptados à necessidade, como é o significado da palavra.
(2) O texto sacro menciona uma pessoa em particular que se destacou por este ato generoso de caridade: Barnabé (v. 36), que mais tarde se tornou companheiro de Paulo. Observe: [1] As informações que a narrativa traz sobre Barnabé (v. 36). O seu nome era José, e pertencia à tribo de Levi. Entre os judeus da Dispersão havia levitas que, provavelmente, presidiam as sinagogas, liderando a adoração e, segundo o dever dessa tribo, ensinando a todos o bom conhecimento do Senhor (2 Cr 30.22). Este levita nasceu em Chipre, que ficava longe de Jerusalém. Seus pais, embora judeus, haviam se estabelecido naquele país. Os apóstolos lhe mudaram o nome depois que ele se associou com eles. É provável que fosse um dos setenta discípulos e, à medida que aumentava em dons e graça, tornava-se eminente. Gozava do respeito dos apóstolos, que, em sinal do apreço que lhe dedicavam, deram-lhe o nome de Barnabé – o filho da profecia (este é o significado correto). DEUS lhe dotou com extraordinários dons de profecia. Mas os judeus helenistas (disse Grotius) chamavam oração paraklesis. Por esta palavra, o nome é traduzido por: Filho da Exortação (conforme a leitura de alguns estudiosos), aquele que tinha o excelente talento de curar e persuadir; nós temos um exemplo disso (Atos 11.22-24). Filho da Consolação (conforme a nossa leitura), aquele que realmente andou muito nas consolações do ESPÍRITO SANTO. Era um cristão de bom ânimo, e isso aumentou seu coração em obras de caridade para os pobres. Ou era aquele que se sobressaía em consolar o povo do Senhor e falar de paz para as pessoas de consciência ferida e atribulada. Ele tinha uma facilidade admirável nesse sentido. Entre os apóstolos, havia dois que foram chamados Boanerges – filhos do trovão (Mc 3.17), mas este era um filho da consolação que com eles estava. Cada um tinha seu respectivo dom. Um não devia censurar o outro, mas ambos os dons se encaixavam um no outro. Um identificava a ferida, e o outro a tratava e a curava. [2] As informações que a narrativa dá sobre o ato de caridade de Barnabé (v. 36) e sua grande generosidade para os fundos públicos da igreja. Este ato é particularmente mencionado por causa da dignidade dos serviços que ele prestou mais tarde na igreja de DEUS, sobretudo por levar o evangelho aos gentios. Pelo visto, não se tratava de inimizade para com sua própria nação, mas de benevolência para com os convertidos judeus. Ou talvez este ato caridoso tenha sido registrado porque era o principal cartão e um exemplo a ser seguido pelos outros. Ele, possuindo uma herdade (v. 37), não sabemos se em Chipre, onde nasceu, ou na Judéia, onde morava agora, ou ainda em outro lugar, vendeu-a. Seu propósito não era comprar outra propriedade melhor em outro lugar, mas, como verdadeiro levita que sabia que tinha o Senhor DEUS de Israel por herança, ele não fazia conta de heranças terrenas e não desejava mais se envolver com isso: Trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos para ser dado em obras assistenciais. Por ter sido chamado para ser pregador do evangelho, ele se desembaraçou dos negócios desta vida (2 Tm 2.4). No saldo da conta, ele não perdeu nada por ter colocado aos pés dos apóstolos o valor monetário da venda, mesmo quando ele mesmo era contado entre os apóstolos por palavra do ESPÍRITO SANTO: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado (Atos 13.2). Pelo respeito que mostrou aos apóstolos como apóstolos, ele teve a recompensa de apóstolo. Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT (Com modificações e adaptações do Pr. Henrique)
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Escrita Lição 11, CPAD, O Culto Da Igreja Cristã, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
 
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A NATUREZA DO CULTO
1. O culto como serviço a DEUS
2. O culto deve ser solene
3. O culto é santo
II – O PROPÓSITO DO CULTO 
1. Glorificar a DEUS
2. Quando não se cultua a DEUS
3. Edificar a igreja
III – A LITURGIA DO CULTO
1. A exposição da Bíblia
2. A adoração entusiástica
3. O lugar da adoração no culto pentecostal
 
 
TEXTO ÁUREO
“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (1 Co 14.26)
  
VERDADE PRÁTICA
O culto é uma sublime forma de nos expressarmos em adoração, louvor, gratidão e total rendição a DEUS.
  
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Co 11.27 A solenidade do acontecimento do culto
Terça – Ez 44.9 A sacralidade do acontecimento do culto
Quarta – Sl 48.1 Celebrando a grandeza de DEUS
Quinta – 1 Co 14.26 O culto deve trazer edificação
Sexta – 1 Tm 4.13 As Escrituras como base do verdadeiro culto cristão
Sábado – Ef 5.18-20 Louvando a DEUS de maneira sincera e de todo o coração
  
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 5.15-21
15 - Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 - remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 - Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. 18 - E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO,
19 - falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,
20 - dando sempre graças por tudo a nosso DEUS e Pai, em nome de nosso Senhor JESUS CRISTO,
21 - sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS.
 
http://www.cpad.com.br/harpa-crista-grande-90-anos-luxocor-preta-/p
 Hinos Sugeridos: 124, 436, 533 da Harpa Cristã
 
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
 
Lição 8, A Sutileza do Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
Preciso muito da ajuda dos irmãos, mesmo que seja com 20,00. Quem puder ajudar, envie por uma das contas abaixo, em nome de JESUS.
PIX - 33195781620 meu CPF também (Banco Bradesco, Imperatriz, MA)
Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 - poupança 013 - 00056421-6 variação - 1288 - conta 000859093213-1
Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2
Luiz Henrique de Almeida Silva  - PIX - 33195781620 meu CPF
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 variação 51
Edna Maria Cruz Silva - PIX 90971221120 CPF
   
TEXTO ÁUREO
“E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.” (At 2.4)
 
 VERDADE PRÁTICA
A doutrina do Batismo no ESPÍRITO SANTO e o falar em línguas como sua evidência são um distintivo pentecostal mantido pela nossa igreja.
  
Lição 8, A Sutileza do Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
https://youtu.be/v6c6GJ11knQ  Vídeo desta Lição
https://youtu.be/8tzV398qNzg  SUBSÍDIO IMPORTANTE PARA A LIÇÃO 8 - batismo
https://youtu.be/7kFp1rBxdq8 SUBSÍDIO IMPORTANTE PARA A LIÇÃO 8 - Dons
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.2; Êx 31.2,3 A ação do ESPÍRITO SANTO no Antigo Testamento
Terça - Jl 2.28 A promessa do derramamento do ESPÍRITO SANTO
Quarta - At 2.1-4 O cumprimento da promessa do ESPÍRITO no Novo Testamento
Quinta - 1 Co 12.7 O propósito dos dons espirituais é promover edificação da Igreja
Sexta - 1 Co 12. 4-10 O falar em línguas como uma identidade pentecostal
Sábado - 1 Co 12. 11 Uma diversidade de operações realizadas pelo mesmo ESPÍRITO
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 2.1-4; 1 Coríntios 12.7-11
Atos 2.1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.
 
1 Coríntios 12.7 - Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil. 8 - Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; 9 - e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
 
BEP - CPAD (Com alguns comentários extras do Pr. Henrique)
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinquenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=quinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (At 1.8). Estas duas manifestações audíveis e vistas antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos visivelmente e audivelmente. A primeira vez sobre a Igreja foi também material para servir de testemunho de como acontece no reino espiritual. Sobre JESUS desceu uma forma corpórea de pomba para nos mostrar que vem de cima, do PAI (Mateus 3.16; Lucas 3:22).
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29) - Cumprimento parcial, pois no milênio o derramar será ainda maior e mais abrangente (Isaías 11). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se veem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17). (3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. At 1.8; At 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8). (4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; At 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver At 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (At 1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e da possibilidade de falsas línguas estranhas VEJA O ESTUDO ABAIXO, PROVAS DO GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
12.7 A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO. Para comentários sobre os dons espirituais como manifestações do ESPÍRITO SANTO, e para uma descrição dos vários dons alistados aqui, ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE ABAIXO.
  
LÍNGUAS NO CULTO (Pr. Luiz Henrique)
Há momentos no culto em que todos se alegram e é bom que todos se alegrem e falem em línguas nesta hora. Até o pregador nesta hora fala em línguas e se alegra no ESPÍRITO SANTO.
Se você é contra falar em línguas no culto, me responda as seguintes perguntas:
Como vai haver interpretação de línguas se ninguém falar em línguas?
Como o estrangeiro vai ouvir uma mensagem para ele em línguas se ninguém falar em línguas?
Paulo diz que, se não houver intérprete, deve-se orar ou falar bem baixinho em linguas, mas se houver intérprete é para falar em línguas e ser interpretado. Num mesmo culto falarão em línguas dois ou três e haverá interpretação (se for língua para ser interpretada, pois pode haver outro tipo de língua também).
1Co 14:27 E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
1 Co 14:39 ...não proibais falar línguas
Eu falo em línguas em pregações ou estudos e alguns entendem e sabem que a mensagem é para eles.
Eu falo em línguas, eu não entendo, mas alguns entendem, outras vezes falo e eu entendo.
Também falo em línguas para ser interpretado.
Também falo em línguas e interpreto eu mesmo pelo ESPÍRITO SANTO.
Oro em línguas em meu quarto pelo menos 1 hora todos os dias para ser edificado .
1 Coríntios 14:4 O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira.
Isaías 26:20 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. Mateus 6:6
1Co 14:26 Que fareis pois, irmãos? Quando vos juntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
Olha aí o que tem num culto pentecostal: Tem linguas.
Quem detesta que se fale em línguas é o diabo e seus amigos calvinistas.
 
Os irmãos não se confundam.
Falar em línguas no batismo no ESPÍRITO SANTO é um tipo de língua que só DEUS entende (1 Co 14.2). Essa linguagem é para oração de edificação (1Co 14.14; Jd 1.20).
Dom variedade de línguas é falar em línguas para diversos tipos de idiomas, além da língua do batismo, além de oração de intercessão, língua para ser interpretada.
Exemplo.
Língua para falar com estrangeiro (At 2.4);
Língua para oração de intercessão (Rm 8.26);
Língua para ser interpretada (1Co 14.13; 27, 28).
 
 
Variedades de dons espirituais ( 12: 4-11 )
4  Ora, há diversidade de dons, mas o mesmo ESPÍRITO. 5  E há diversidade de ministérios, e o mesmo Senhor. 6  E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos. 7  Mas a cada um é dada a manifestação do ESPÍRITO para o proveito comum. 8  Porque a um é dada pelo ESPÍRITO a palavra da sabedoria; e a outro a palavra de conhecimento, de acordo com o mesmo ESPÍRITO: 9  a outra fé e para outro dons de curar, em um só ESPÍRITO; 10  a outro a operação de milagres; e a outro a profecia; e para outro discernimento de espíritos: a outro variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas: 11  , mas opera todas estas coisas a um único e mesmo ESPÍRITO, distribuindo particularmente a cada um como ele vai.
Nos versículos 7-11 Paulo simplesmente exemplifica os princípios que ele tem estabelecido na seção anterior. Ele indica que todos os cristãos, e não apenas a alguns privilegiados, podem receber os dons de DEUS ( a cada um é dado , v. 7 ). O ESPÍRITO de DEUS se manifesta a cada crente, e Sua manifestação é a garantia dos dons de DEUS. Os benefícios da sua presença manifesta olhar duas maneiras. O destinatário é beneficiado espiritualmente, e todos são beneficiados a quem o ESPÍRITO se manifesta através do crente. Todas as bênçãos de DEUS são para o benefício de todo o Seu povo.
 
 
Hinos Sugeridos: 5, 24, 437 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE – Enfraquecimento
Resumo da Lição 8, A Sutileza do Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
I – O PENTECOSTES BÍBLICO
1. O ESPÍRITO prometido.
2. O ESPÍRITO derramado.
II – O DISTINTIVO PENTECOSTAL DE NOSSA IGREJA
1. A atualidade dos dons espirituais.
2. As línguas como evidência.
III – MANTENDO A CHAMA PENTECOSTAL ACESA
1. Fidelidade às Escrituras.
2. Exercício dos dons espirituais.
 
 
BEP - CPAD (com algumas modificações do Pr. Henrique).
 
O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
At 1.5 “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.”
Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no, ou com o ESPÍRITO SANTO.
O mergulhar do crente no corpo de CRISTO é para todos que professam sua fé em CRISTO; que nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles habitar. Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi tornar filhos de DEUS os que creem em CRISTO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4.5.8).
O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO. No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele soprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subsequente à regeneração (ver 11.17; 19.6).
em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13
Ser batizado com ou no ESPÍRITO SANTO significa experimentar a plenitude do ESPÍRITO, (cf. 15; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no ESPÍRITO SANTO”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).
O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6).
O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 18; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se tratar de uma força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8); (c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At 11.8; (d) visões da parte do ESPÍRITO (2.17); (e) manifestação dos vários dons do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de DEUS como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO SANTO. (a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”. Devemos abandonar tudo o que ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2Tm 2.21). (b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33). Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que JESUS nos batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At 1.4,5).
O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. O crente pode e deve orar em línguas todos os dias para ser edificado (1 Co 14.4; Ef 6.18; Jd 1.20). A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do ESPÍRITO SANTO (ver 4.31; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no ESPÍRITO, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).
 
PROVAS DO GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Todo batizado como o ESPÍRITO SANTO fala em línguas não aprendidas no mesmo momento. As línguas vêm de DEUS, do alto.
Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 2:1-4
O Batismo no ESPÍRITO SANTO pode ocorrer até mesmo na hora de uma pregação, sem nem mesmo haver menção do batismo. JESUS olha o interior do crente e seu desejo de evangelização dos que não são salvos, este é o Caso de Cornélio, seus familiares e amigos - Atos 10.44-47)
At 10.44,45 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do ESPÍRITO SANTO se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS. Respondeu, então, Pedro: Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não sejam batizados estes que também receberam, como nós, o ESPÍRITO SANTO?
 
O IDEAL SERIA ASSIM
Nem todos os batizados no ESPÍRITO SANTO perseveram na oração, jejum, estudo da bíblia e evangelização.
 Seguem-se alguns princípios bíblicos que deveriam permanecer naquele que recebeu o batismo no ESPÍRITO SANTO:
O crente será uma pessoa que ama, exalta e glorifica a DEUS Pai e ao Senhor JESUS CRISTO mais do que antes (ver Jo 16.13,14; At 2.11,36; 10.44-46).
O crente será uma pessoa que aumentará a convicção de sua filiação com o Pai celestial (1.4; Rm 8.15,16), terá maior percepção da presença de CRISTO em sua vida diária (Jo 14.16, 23; 15.26) e aumentará o clamor da alma “Aba, Pai”! (Rm 8.15; Gl 4.6). O batismo no ESPÍRITO SANTO deve levar o crente a uma maior comunhão com CRISTO e a uma mais intensa comunhão com DEUS como nosso Pai.
O batismo no ESPÍRITO SANTO deve aumentar o amor e apreço pelas Escrituras. O ESPÍRITO da verdade (Jo 14.17), que inspirou as Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21), aprofundará nosso amor à verdade da Palavra de DEUS (Jo 16.13; At 2.42; 3.22; 1Jo 4.6).
O batismo no ESPÍRITO SANTO aprofundará nosso amor pelos demais seguidores de CRISTO e a nossa preocupação pelo seu bem-estar (2.38, 44-46; 4.32-35). A comunhão e fraternidade cristãs, de que nos fala a Bíblia, somente podem existir através do ESPÍRITO (2Co 13.13).
O batismo no ESPÍRITO SANTO de preferência deve ser precedido de abandono do pecado e de completa obediência a CRISTO (2.38). Ele será conservado quando continuarmos na santificação do ESPÍRITO SANTO (2.40; 2Ts 2.13; Rm 8.13; Gl 5.16,17). Qualquer crente batizado no ESPÍRITO SANTO que vive na prática do pecado, seguindo a vontade da carne, não conseguirá manter a comunhão com o ESPÍRITO SANTO (2.40; 8.18-21; Rm 8.2-9). Este crente muito provavelmente deixará de falar em línguas e só retornará a falar quando se arrepender de seus pecados e receber o perdão de DEUS.
O real batismo no ESPÍRITO SANTO fará aumentar o nosso repúdio às diversões pecaminosas e prazeres ímpios deste mundo, refreando-nos a busca egoísta de riquezas e honrarias terrenas (20.33; 1Co 2.12; Rm 12.16; Pv 11.28).
O genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO nos trará mais desejo e poder para testemunhar da obra redentora do Senhor JESUS CRISTO (ver Lc 4.18; At 1.8; 2.38-41; 4.8-20; Rm 9.1-3; 10.1).
O genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO deve despertar em nós o desejo de uma maior operação sua no reino de DEUS, e uma busca pela operação de seus dons em nossa vida. As línguas como evidência inicial do batismo devem motivar o crente a permanecer na busca pelos dons espirituais (2.4,43; 430; 5.12-16; 68; 87; Gl 3.5).
O autêntico batismo no ESPÍRITO SANTO tornará mais real a obra, a direção e a presença do ESPÍRITO SANTO em nossa vida diária. Depois de batizados no ESPÍRITO SANTO, os crentes de Atos tornaram-se mais cônscios da presença, poder e direção do ESPÍRITO SANTO (4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2, 4, 52; 15.28; 16.6,7; 20.23).
 
O FALAR EM LÍNGUAS
At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
Há muita diferença entre falar em línguas das nações e em línguas espirituais, ou estranhas, ou sobrenaturais.
Falar em línguas do Pentecostes - γλωσσα glossa - idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações.
Quando falamos nas línguas das nações então o original é διαλεκτος dialektos - 1) conversação, fala, discurso, linguagem - 2) língua ou a linguagem própria de cada povo
O falar noutras línguas, ou a glossolalia (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.
O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS.
 (1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser ouvidas como línguas humanas, i.e., atualmente faladas (Atos 2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.
Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. A língua do batismo não é compreendia por ninguém, senão por DEUS. Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios. (1 Coríntios 14:2).
Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas. Até mesmo no Antigo Testamento as línguas são mencionadas - Pelo que, por lábios estranhos e por outra língua, falará a este povo, ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir. Isaías 28:11,12.
As línguas como dom de Variedade de Línguas.
Falar em variedade de línguas é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem alguns propósitos principais: (a) O falar noutras línguas seguidas de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4; Ef 6.18; Jd 1.20). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar, dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14). (c) Também podemos falar em línguas em gemidos de intercessão (E da mesma maneira também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26). (d) Também as línguas podem ser faladas sem haver interpretação por parte da igreja, mas apenas uma pessoa as entende (segredo entre DEUS e a pessoa).
OUTRAS LÍNGUAS, PORÉM FALSAS.
O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do ESPÍRITO SANTO. O ser humano e até demônios podem imitar as línguas estranhas. A Bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se as experiências espirituais procedem realmente de DEUS (ver 1Jo 4.1). Hoje, algumas seitas as imitam, como por exemplo, os católicos romanos carismáticos que aprendem uns com os outros a falarem em outras línguas sem as terem recebido de cima, de DEUS. Repetem algumas palavras as quais lhes foram repassadas por alguém da liderança para repetirem.
Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do ESPÍRITO SANTO, como em 2.4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO. Não é algo aprendido, nem ensinado, como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.
O ESPÍRITO SANTO nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7.22,23; cf. 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de DEUS (2Pe 2.1,2).
Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a JESUS CRISTO, nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de DEUS, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do ESPÍRITO SANTO (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; cf. Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo8.31). Idólatras, por exemplo, não as recebem.
 
 
DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE
1Co 12.7 “Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil”.
PERSPECTIVA GERAL. Uma das maneiras do ESPÍRITO SANTO manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do ESPÍRITO visam à edificação e à santificação da igreja (12.7; ver 14.26). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja. A lista em 12.8-10 é completa dentro do tema dons do ESPÍRITO SANTO, porém os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras. Por exemplo: Na operação do dom da fé pode ocorrer cura, milagre e ressurreição de morto, tudo de uma só vez. Na manifestação do dom de Palavra de conhecimento pode ocorrer revelação e cura ao mesmo tempo. Etc.
As manifestações do ESPÍRITO dão-se de acordo com a vontade do ESPÍRITO (12.11), ao surgir a necessidade, e conforme o anelo do crente na busca dos dons (12.31; 14.1).
Os dons operam no crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um dom para atendimento de necessidades específicas. O crente deve desejar “dons”, e não apenas um dom (12.31; 14.1).
É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada, i.e., menos visível. Também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso não significa que DEUS aprova tudo quanto ela faz ou ensina. Não se deve confundir dons do ESPÍRITO, com o fruto do ESPÍRITO, o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl 5.22,23).
Satanás pode imitar a manifestação dos dons do ESPÍRITO, ou falsos crentes disfarçados como servos de CRISTO podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24; 2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer manifestação espiritual, mas deve “provar se os espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21).
OS DONS ESPIRITUAIS.
Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o ESPÍRITO SANTO concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino sobre eles.
Dom da Palavra da Sabedoria (12.8).
Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de DEUS ou a sabedoria do ESPÍRITO SANTO a uma situação ou problema específico com relação ao futuro. Exemplo: E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28
Palavra - Pequena parte (fragmento).
Sabedoria  - de DEUS - onisciência e presciência - a respeito do futuro.
Uma revelação por escrito ou falada sob inspiração do ESPÍRITO SANTO e a respeito do futuro.
É uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, através de um crente, pela graça de DEUS, sempre revelando o futuro.
Porque tu, DEUS meu, revelaste ao ouvido de teu servo que lhe edificarias casa; pelo que o teu servo achou confiança para orar em tua presença. 1 Crônicas 17:25
E a mim me foi revelado este segredo, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei e para que entendesses os pensamentos do teu coração. Daniel 2:30
Respondeu o rei a Daniel e disse: Certamente, o vosso DEUS é DEUS dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador dos segredos, pois pudeste revelar este segredo. Daniel 2:47
senão o que o ESPÍRITO SANTO, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. Atos 20:23
Mas FALAMOS A SABEDORIA DE DEUS EM MISTÉRIO, outrora oculta, a qual DEUS preordenou desde a eternidade para a nossa glória. (1 Co 2.7)
Mas DEUS NO-LO REVELOU PELO ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de DEUS.(1 Co 2.10)
depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 1 Tessalonicenses 4:17
porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de DEUS falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO. 2 Pedro 1:21
Revelação de JESUS CRISTO, a qual DEUS lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo, Apocalipse 1:1
 
Toda palavra profética revelando o futuro está dentro deste dom.
 
Este Dom opera muito através de profetas
Profeta do Antigo Testamento -
ISAÍAS - Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Isaías 53:4-7
DANIEL - Mas há um DEUS nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas: Daniel 2:28
 
 
Profeta do Novo Testamento -
ÁGABO - E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28
e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim ligarão os Judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios. Atos 21:11
JUDAS E SILAS - Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras. Atos 15:32
MUITOS PROFETAS NO Novo Testamento - Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. Atos 11:27
Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Atos 13:1
 
Palavra de Sabedoria dada por JESUS - Toda vez que falou algo que ia ou ainda vai acontecer no futuro.
Palavra de Sabedoria dada por apóstolo João - Toda vez que falou algo que ia ou ainda vai acontecer no futuro.
 
 
A Palavra de sabedoria é uma pequena parte da sabedoria de DEUS; no futuro, só DEUS sabe; tem a ver com a onisciência de DEUS. JESUS sabia todas as cosias que estavam por vir. O profeta Ágabo (novo testamento tem profeta) revelava uma seca na Judéia que aconteceu realmente pouco tempo depois e a prisão de Paulo, tudo no futuro.
Aqui, estamos estudando sobre revelações futurísticas que são dadas pelo ESPÍRITO SANTO, de repente, sem um prévio aviso ou estudo.
Esta revelação pode ser dada por meio de uma visão, de um sonho, ou por inspiração, ou por meio de uma voz escutada também.
 
 
Exemplos:
JESUS:
"Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem." (Mt 24: 36-44)
 
 
Exemplo em Atos dos apóstolos:
Profeta Ágabo a respeito de uma grande fome
Atos 11:28 e levantando-se um deles, de nome Ágabo, dava a entender pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande fome por todo o mundo, a qual ocorreu no tempo de Cláudio.
Profeta Ágabo a respeito de Paulo
Atos 21:11 e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os Judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.
Paulo em viagem para Roma
"Atos 27.34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.".
Paulo sobre arrebatamento:
I Co 15:51 "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados".
 
 
Porque o Senhor o revelara aos ouvidos de Samuel, um dia antes que Saul viesse, dizendo: Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a mim. 1 Samuel 9:15,16
 
Não é dom de Palavra de Sabedoria
1 Rs 3.16-28
Não foi revelado a Salomão por uma manifestação sobrenatural quem era a mãe da criança, mas com a sabedoria concedida por DEUS a Salomão para entrar e sair diante do povo e julgar suas causas, ele pode armar uma estratégia para descobrir quem era a mãe verdadeira, portanto não é uma manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO, mas uma sabedoria humana aumentada por DEUS.
 
 
Um exemplo aqui de Palavra de Sabedoria no AT poderia ser também II Reis 3.16, 20:
Eliseu, solicitou a presença de um músico. Queria enlevar o ESPÍRITO. Sentir-se inspirado:
"E sucedeu que, tocando o músico, veio sobre ele a mão do Senhor. E disse: "Assim diz O Senhor, fazei neste vale, muitas covas". Porque assim diz o Senhor : Não vereis vento e não vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós e o vosso gado e os vossos animais. 2 Reis 3:16, 17.
"E sucedeu que, pela manhã, oferecendo-se a oferta de alimentos, eis que vinham as águas pelo caminho de Edom; e a terra se encheu de água".
Quando a revelação vem em sonhos futurísticos é palavra de Sabedoria, mas quando o sonho vem com revelação atual é palavra de Conhecimento.
 
 
3. Uma liderança sábia.
 
DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA.
Este dom é uma palavra (uma proclamação, uma declaração) de sabedoria, dada por DEUS através da revelação do ESPÍRITO SANTO, para satisfazer a necessidade de solução urgente dum problema particular. Não se deve confundi-lo, portanto, com a sabedoria num sentido amplo e geral. Não depende da habilidade cultural humana de solucionar problemas, pois é uma revelação do conselho divino.
HORTON. Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
 
Observação minha - Pr. Henrique - Ainda que haja certa vinculação entre dom palavra de Sabedoria e a palavra do Conhecimento, há uma diferença básica entre ambos. Sabedoria é falar sobre o futuro e Conhecimento ou ciência é sobre passado ou presente.
Lembrando que o dom é uma manifestação sobrenatural sem aviso para acontecer, sem premeditação, sem haver aí alguma coisa da sabedoria do homem, sem estudo prévio, pois é futuro - coisa que ainda não aconteceu.
A palavra da sabedoria. O ensino, a busca da orientação divina, o conselho e a luta com as necessidades práticas do governo e administração da igreja devem ser buscados, mas isso não é dom de Palavra de Sabedoria. Todos podemos e devemos pedir sabedoria a DEUS (Tg 1.5)  e ELE concede, mas isso não é dom de Palavra de Sabedoria.
Salomão não foi usado em Dom Palavra de Sabedoria, embora tenha recebido sabedoria de DEUS para governar. Se Salomão fosse usado pelo dom Palavra de Sabedoria não teria feito nenhum teste com as mulheres, mas dito imediatamente quem era a mãe verdadeira assim que colocou os olhos nelas.
 
A revelação dada a Daniel acerca dos impérios mundiais demonstra quão grande é a sabedoria de DEUS, como recurso divino para ocasiões especiais, em que de nada adianta a sabedoria humana, ou os conhecimentos adquiridos pela experiência de quem quer que seja. Quis DEUS utilizar-se de um rei estrangeiro ao seu povo para revelar segredos sobre acontecimentos que teriam lugar na História, na ocasião, e para o futuro. A visão de Nabucodonosor é uma referência para a Escatologia, com base nas interpretações dadas pelo Altíssimo a Daniel, seu servo, que estava vivendo naquele País, com uma missão do mais alto significado.
Foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o DEUS do céu” (Dn 2.17-19). De maneira didática, com precisão histórica, Daniel interpretou o sonho, mostrando ao rei o desenrolar dos acontecimentos de eventos futuros. Foi o conhecimento de DEUS a respeito do futuro e não humano, lógico ou natural.
 
A Bíblia e a palavra de sabedoria.
No Antigo Testamento, temos alguns exemplos marcantes dessa revelação da sabedoria de DEUS.
José, na prisão, interpretou sonhos de servos de Faraó, os quais se cumpriram plenamente. Chamado ao palácio real, diante de todos os sábios, adivinhos e conselheiros do rei, interpretou os sonhos proféticos que DEUS concedera ao monarca egípcio. Se não fosse a sabedoria do ESPÍRITO de DEUS, jamais o jovem hebreu teria tamanha capacidade para interpretar os misteriosos sonhos das vacas gordas e das vacas magras, e foi elevado à posição de Governador do Egito (cf. Gn 41.14-41).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 34-35.
 
Observação minha Pr Henrique - Um exemplo clássico desse dom é quando um pregador, por exemplo, chama alguém à frente da igreja e lhe diz que ela está para viajar, mas que não deve ir, pois o ônibus ou carro em que viajaria no dia seguinte irá sofrer um acidente e ela morrerá se estiver neste veículo.
A pessoa então desiste da viagem e fica sabendo no outro dia que realmente o veículo em que iria viajar sofreu um acidente.
Eis aí um exemplo bem atual do Dom da Palavra de Sabedoria.
 
 
II – PALAVRA DA CIÊNCIA
1. O que é?
 
Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida no passado ou no presente; tem a ver com onipresença de DEUS. (pode ser coisa conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos).
JESUS viu Natanael debaixo de uma figueira sem nem mesmo estar na mesma cidade.
Eliseu sabia todas as estratégias de guerra do inimigo sem nem mesmo estar perto de seu acampamento.
Quando a revelação vem em sonhos futurísticos é palavra de Sabedoria, mas quando o sonho vem com revelação atual é palavra de Conhecimento.
 
 
Exemplos:
JESUS:
Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.
João 4 :16-19 JESUS disse à mulher samaritana : "Vai, chama o teu marido e vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe JESUS: Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-lhe a mulher : Senhor, vejo que és profeta"
JESUS enxergava a fé dentro das pessoas.
 
 
Exemplo em Atos dos apóstolos:
Pedro, Ananias e Safira
Atos 5.4 “Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS”.
 
 
Eliseu sobre conversas escondidas:
2 Rs 6.12 E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu quarto de dormir.
 
 
PALAVRA DA CIÊNCIA
Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo ESPÍRITO SANTO, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, revelando o passado ou o presente oculto de alguém.
É manifestação da ciência ou do conhecimento de DEUS, concedido ao homem salvo. Pode ser dado por sonho, por visão, por revelação especial, por voz de DEUS na mente, operando na esfera humana, no seio da igreja; sendo um conhecimento sobrenatural propiciado por DEUS.  Paulo fala de “todos os mistérios e toda a ciência” (1 Co 13.2), que só têm valor se for sob a graça do amor de DEUS. Através desse dom, o crente penetra nas profundezas do conhecimento de DEUS (cf. Ef 1.17-19).
“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que DEUS preparou para os que o amam. Mas DEUS no-las revelou pelo seu ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO penetra todas as coisas, ainda as profundezas de DEUS” (1 Co 2.9).
A Palavra de DEUS mostra exemplos desse dom. Quando JESUS pregava para a mulher samaritana, soube detalhes da vida dela, que o conhecimento humano não teria condições de alcançar naquela circunstância de um encontro inesperado. Ele disse à mulher que chamasse seu marido. A mulher respondeu que não tinha marido e JESUS lhe disse que ela tivera “cinco maridos” e aquele com quem vivia não era seu marido. A mulher ficou admirada, e disse: “Senhor, vejo que és profeta” (Jo 4.16-19). A palavra da ciência não é adivinhação nem expressão de tentativa de erro e acerto. E dada pelo ESPÍRITO SANTO. Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 36-37.
 
 
Observação minha - Um exemplo clássico desse dom é quando um pregador, por exemplo, chama alguém à frente da igreja e lhe diz que ela está, por exemplo, com câncer e que lhe foi dada uma comunicação de morte por parte do médico.
O pregador não é da cidade, não conhece a pessoa com câncer. Não sabia de nada disso, mas DEUS lhe revelou isso na hora da pregação.
Esse é um exemplo bem simples e que muito ocorre. DEUS não apenas revela, mas resolve o problema curando essa pessoa.
Eis aí um exemplo bem atual do Dom da Palavra de Conhecimento ou da ciência.
 
 
Este dom tem sido definido como sendo a revelação sobrenatural dalgum fato que existe na mente de DEUS, mas que o homem, devido às suas naturais limitações, não pode conhecer, a não ser que o ESPÍRITO SANTO lhe revele. Exemplos da manifestação deste dom são encontrados no ministério de Samuel: 1 Sm 10.22; Eliseu: 2 Rs 5.26; 6.12; Aias: 1 Rs 14.6; JESUS: Mt 16.23; Lc 5.22; Jo 1.48; 4.18; Pedro: At 5.3,4, e Paulo: At 27.23-25.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
 
 
 
2. Sua função.
 
Revelar algo oculto, tanto no passado, quanto no presente. Tem a ver com a Onipresença de DEUS que está em toda parte ao mesmo tempo. Muito usado por DEUS para revelar pecado oculto.
 
De acordo com o registro bíblico, quando este dom era exercido, o extraordinário acontecia, como mostram os exemplos que se seguem:
- O rei de Israel foi avisado do perigo de destruição por parte do rei da Síria: 2 Rs 6.9-12.
- Elias recebeu novo alento em meio à perseguição: 1 Rs 19.14-18.
- A hipocrisia de Geazi foi manifesta: 2 Rs 5.20-
- A samaritana foi convencida da necessidade dum Salvador: Jo 4.18,19,29.
- Saul foi achado no meio da bagagem: 1 Sm 10.22.
- A necessidade de Saulo foi revelada a Ananias: At 9.11.
- Foi desmascarada a hipocrisia de Ananias e Safira: At 5.3.
Este dom pode manifestar-se por diferentes meios, seja através da pregação no púlpito, da profecia, do aconselhamento aos necessitados e aos que buscam orientação divina, ou mesmo através de sonhos, na rua, ou em qualquer lugar onde seja necessário.
 Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
 
 
Esse dom revela coisas que não são percebidas pela visão natural (ver 1 Sm 16.7; Jo 2.24,25). Na vida prática da igreja, algumas experiências demonstram que o dom da palavra da ciência pode ser dado nos tempos presentes. Num Círculo de Oração, em Natal-RN, as irmãs estavam tranquilas, orando e louvando a DEUS, numa congregação, anos atrás. Apresentou-se um homem, muito bem-vestido, de paletó de tecido fino, sapato lustroso, gravata e Bíblia debaixo do braço. Ao ser interpelado, para ser apresentado, disse que era um servo de DEUS, que estava de passagem por ali, e que viera visitar o trabalho. Acrescentou que era “filho do Ministro da Educação, Sr. Jarbas Passarinho”. A apresentação do “ilustre” visitante foi feita, e as irmãs de imediato quiseram ouvir uma palavra por ele.
Uma humilde serva de DEUS, num lampejo divino, disse à dirigente: “Não dê oportunidade a ele. E um mentiroso, falso e procurado pela polícia...!”. Foi um mal-estar, pois a dirigente já ia anunciar a oportunidade ao visitante. Mas, diante da advertência, não o fez. Foi criticada por um SANTO irmão, que achou uma falta de respeito a um “servo de DEUS”, “filho de uma autoridade pública”. Esse também convidou o visitante para ir à sua casa, num gesto de desagravo e de hospitalidade. No caminho, dizia ao visitante: “Essas irmãs não têm sabedoria”. E pediu desculpas pelo constrangimento. Recebeu-o em casa, apresentou à família, e ofereceu dormida ao desconhecido.
Pela madrugada, alguém bateu à porta. O anfitrião foi abrir, e deparou-se com policiais federais, apontando metralhadoras para sua casa, e dizendo que ele estava preso, pois dera acolhida a um criminoso, estelionatário, que vinha sendo rastreado em sua viagem. Quem revelaria tal coisa a uma simples serva de DEUS? Sem dúvida, foi a operação do dom Palavra da Ciência ou do Conhecimento, num momento crucial. Este exemplo é prova de que DEUS não muda. Agiu nos tempos antigos. E age em todos os tempos.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 38-39.
 
 
3. Exemplos bíblicos da palavra da ciência.
 
O profeta Eliseu sabia os planos de guerra do rei da Síria, mesmo à distância. Quando o rei pensava em atacar o exército de Israel de surpresa, em determinado lugar o profeta de DEUS alertava ao rei de Israel dos planos do inimigo, por diversas vezes. O rei sírio ficou intrigado e desconfiou de que haveria um traidor no meio de suas tropas. Mas um dos servos do rei o fez saber o mistério: “E disse um dos seus servos: Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua câmara de dormir” (2 Rs 6.8-12).
Era um conhecimento muito mais aperfeiçoado do que todos os atuais sistemas de informação, com uso de tecnologia de ponta, usados no mundo atual. Eliseu não tinha informantes, nem sonhava com equipamentos de comunicação ou de satélites. Era a mensagem divina, diretamente do ESPÍRITO SANTO ao seu coração. Quando o profeta Samuel disse a Saul que as jumentas do pai já haviam sido encontradas, foi pela ciência ou conhecimento de DEUS (1 Sm 9.20).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 37-38.
 
 
Então, tornaram a perguntar ao Senhor se aquele homem ainda viria ali. E disse o Senhor: Eis que se escondeu entre a bagagem. 1 Samuel 10:22
E, quanto às jumentas que há três dias se te perderam, não ocupes o teu coração com elas, porque já se acharam. E para quem é todo o desejo de Israel? Porventura, não é para ti e para toda a casa de teu pai? 1 Samuel 9:20
Porém ele lhe disse: Porventura, não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou de sobre o seu carro, a encontrar-te? Era isso ocasião para tomares prata e para tomares vestes, e olivais, e vinhas, e ovelhas, e bois, e servos, e servas? 2 Reis 5:26
E disse um dos seus servos: Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua câmara de dormir. 2 Reis 6:12
E sucedeu que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, entrando ela pela porta, disse ele: Entra, mulher de Jeroboão! Por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado a ti com duras novas. 1 Reis 14:6
JESUS, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu e disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração? Lucas 5:22
Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de DEUS, mas só as que são dos homens. Mateus 16:23
 
 
 Atos (5.1-16)
Existem pessoas orgulhosas, de posses, que gostam de impressionar a igreja com métodos falsos. Ananias e Safira pertenciam a esta categoria. Eles tinham bons nomes. Ananias, o equivalente do Novo Testamento ao Hananias do Antigo Testamento, significa “aquele a quem Jeová foi gracioso”. Mas Ananias não era muito gracioso para DEUS. Ele guardou para si parte do que fingiu estar dando à igreja. Safira significa “bonita”. Mas ao invés de ser uma pedra de “safira” brilhante, como sugere o seu nome, ela representa a falta de sinceridade, que é muito feia.
Barnabé tinha recebido um elogio especial pela sua generosidade para com a igreja. Ele vendera um terreno na ilha de Chipre e colocara todo o dinheiro aos pés dos apóstolos (4.36-37). Evidentemente, Ananias e Safira estavam ansiosos por receber um reconhecimento similar. Assim, venderam uma propriedade — uma herdade (3) que possuíam.
Mas, diferentemente de Barnabé, eles retiveram parte do preço. O verbo pode ser traduzido como “defraudar, desviar”. Lake e Cadbury escrevem: “A expressão ocorre com certa frequências na prosa helenística... e sempre implica: (a) que o roubo é secreto; (b) que parte de uma quantia maior é usurpada... Deve-se observar, adicionalmente, que o verbo é mais comumente usado referindo-se à usurpação daquilo que é entregue em confiança... do que ao roubo de um indivíduo, por outrem”. Aqui é usado adequadamente neste contexto da mordomia cristã. A palavra é usada em Josué 7.1 (Septuaginta), sobre Acã, que “tomou do anátema”. E encontrada novamente no versículo 3, e no Novo Testamento somente em Tito 2.10, onde é traduzida como “defraudar”.
Guardar para si mesmos o que eles estavam ostensivamente entregando à igreja foi um ato premeditado de Ananias e Safira. O relato diz: sabendo-o também sua mulher — literalmente, “a sua mulher também sabia, com” o seu marido. Por ser deliberado, o pecado era ainda mais grave.
Pedro provavelmente recebeu uma revelação especial dada pelo ESPÍRITO (Palavra de Conhecimento ou da Ciência) — Pedro desafiou Ananias. Por que este membro da igreja tinha permitido que Satanás entrasse no seu coração e fizesse com que ele mentisse ao ESPÍRITO SANTO (mentido a DEUS)? No versículo 4, Pedro diz: Não mentiste aos homens [ou seja, não somente aos homens] mas a DEUS. Estas duas frases juntas indicam tanto a personalidade quanto a divindade do ESPÍRITO SANTO.
Enquanto a terra fosse guardada, sem ser vendida, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder [exousia, “autoridade”]?
Quando Ananias ouviu esta revelação da sua tentativa de ludibriar, ele caiu e expirou (morreu). Uma única palavra em grego descreve este fato, exepsyxen — literalmente, “expirou”. A melhor tradução é “expirou”. No Novo Testamento, o verbo aparece somente aqui, no versículo 10 (sobre Safira) e em 12.23 (sobre a morte de Herodes Agripa I). Hobart diz: “A palavra ekpsychein é muito rara e parece estar quase sempre confinada aos autores médicos, e mesmo assim é raramente usada por eles”.
Os jovens — lit., “os homens mais jovens” (NEB), os que estavam capacitados para aquele trabalho, em contraste com os homens mais velhos — cobriram o morto ou “envolveram-no com panos, cobrindo o seu corpo” (cf. NEB). Este é o costume no Oriente Próximo hoje — e, transportando-o para fora, o sepultaram. Era necessário que o morto fosse enterrado no mesmo dia, e fora dos muros da cidade (exceto no caso de reis).
 A Morte de Safira (5.7-11). Passadas três horas da morte tão repentina de Ananias, entrou... sua mulher no local. Ela não tinha sido informada do que acontecera com o seu marido. Pedro dirigiu-se a ela — e disse — na Septuaginta e no Novo Testamento este termo frequentemente significa algo como “perguntou-lhe” (RSV). Talvez a melhor tradução seja a de Phillips: “Diga-me, você vendeu a sua terra por tanto?” A resposta dela foi: Sim, por tanto. Obviamente, a quantia mencionada nos dois casos foi a que Ananias tinha apresentado aos apóstolos. Então Pedro expôs a conspiração da fraude e anunciou que aqueles que estavam acabando de retornar, tendo enterrado o seu marido, também iriam levá-la. Ela imediatamente “expirou” (morreu) e os jovens — uma expressão (um substantivo) diferente daquela do versículo 6, mas referindo-se ao mesmo grupo de pessoas — levaram-na para o seu sepultamento. O versículo 11 é uma ampliação da última frase do versículo.
“E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas coisas”. As duas mortes foram julgamentos divinos diretos, atos imediatos de DEUS. Ele predisse a morte de Safira no que poderia ser descrito como um anúncio do julgamento divino. Mas isto é tudo.
“Eles pensaram mais na exibição que estavam fazendo aos pés dos apóstolos do que no pecado perante os olhos de DEUS”.
Ralph Earle. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag. 238-240.
 
 
Desmascarado o pecado. O ESPÍRITO SANTO, habitando no meio da Igreja, detecta todo o pecado. Ananias escolheu um lugar muito perigoso e uma época desfavorável à prática da hipocrisia. O divino ESPÍRITO de pureza, sinceridade e verdade tinha sido derramado em abundância. Portanto, era imediatamente reconhecido o ESPÍRITO da falsidade e hipocrisia que, em tais circunstâncias, era ainda mais imperdoável. Num ambiente de tanta espiritualidade, havia pessoas dispostas à hipocrisia. O que aconteceria, então, em tempos mais difíceis se não condenassem este pecado? Pedro, mediante o dom do discernimento de espíritos, viu o que havia em Ananias. Ele não pertencia àquele ambiente espiritual. Pela inspiração divina, Pedro disse: “Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS”.
Pearlman. Myer. Atos: e a Igreja se Fez Missões. Editora CPAD. pag. 61.
 
 
III – DISCERNIMENTO DOS espíritos
 
Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa. Tem a ver com a onipotência de DEUS (Aqui se expulsa demônios e se vence forças e idéias malignas). Paulo enxergou um demônio falando a verdade a seu respeito, mas com o intuito de ganhar crédito para suas adivinhações.
 
 
Para julgar profecias esse dom é imprescindível.
1Co 14.26 - "E falem dois ou três profetas, e os outros julguem".
O julgamento de manifestações espirituais é uma ordenança bíblica. O apóstolo João escreveu: "Amados, não creiais em todo ESPÍRITO, mas provai se os espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo"(1Jo 4.1). O discernimento é uma necessidade para a igreja dos dias atuais, pois há um verdadeiro bombardeio de modismos doutrinários, heresias e misticismos antibíblicas. Em meio a essa confusão da espiritualidade pós-moderna, a "profecia", ou melhor, a profetada é um dos meios em que muitas heresias têm sido geradas.
Como saber se determinada manifestação espiritual vem do ESPÍRITO de DEUS, do ESPÍRITO humano ou de Satanás? Somente com o discernimento dado pelo ESPÍRITO SANTO.
 
 
A própria pregação e/ou ensino deve ser ouvida e julgada para se discernir entre a pregação/ensino que vem de DEUS ou a que vem do homem ou a que vem do Diabo. Porém esse discernimento não é feito pelo intelecto humano, mas é uma revelação sobrenatural.
 
1. O dom de discernir os espíritos.
 
Dom concedido pelo ESPÍRITO SANTO, pela graça de DEUS, ao crente que vive em santificação e em contínua batalha espiritual contra Satanás e seus demônios. Capacitação sobrenatural tanto para descobrir, como para expulsar demônios e interromper suas ações. Muitos chegam até a ver os demônios onde estão no corpo de outra pessoa. Alguns sabem a intenção das pessoas e até sabem o que estão pensando ou falando em segredo com  outros. Alguns recebem revelação de trabalhos de macumba e feitiçaria feitos para prejudicar pessoas. São muitas as manifestações e modos de operar deste Dom do ESPÍRITO SANTO.
 
Exemplo:
JESUS:
"E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5).
E JESUS, conhecendo logo em seu ESPÍRITO que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? Marcos 2:8
 
Exemplo em Atos dos apóstolos:
Paulo e a pitonisa:
" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao ESPÍRITO: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18).
 
 
Paulo, indignado, amaldiçoa um opositor do evangelho inspirado por demônio.
Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul. Todavia, Saulo, que também se chama Paulo, cheio do ESPÍRITO SANTO e fixando os olhos nele, disse:
Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? Eis aí, pois, agora, contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. No mesmo instante, a escuridão e as trevas caíram sobre ele, e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão. Então, o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor. Atos 13:8-12
 
 
Discernir - (Strong português) - διακρινω diakrino
1) separar, fazer distinção, discriminar, preferir
2) aprender por meio da habilidade de ver diferenças, tentar, decidir
2a) determinar, julgar, decidir uma disputa
3) fugir de alguém, desertar
4) separar-se em um ESPÍRITO hostil, opor-se, lutar com disputa, contender
5) estar em divergência consigo mesmo, hesitar, duvidar
 
 
O “dom de discernir os espíritos” (1 Co 12.10b).
Em determinadas ocasiões, uma manifestação espiritual pode apresentar-se, no meio da congregação, ou diante de um servo de DEUS, com aparência de genuína, e ser uma mistificação diabólica, ou artimanha de origem humana. Pelo entendimento e pela lógica humana, nem sempre é possível avaliar a origem das manifestações espirituais. Mas, com o dom de discernir os espíritos o servo de DEUS ou a igreja não será enganada.
 Através desse dom, em suas diversas manifestações, a igreja pode detectar a presença de demônios, no meio da comunidade ou congregação, a fim de expulsá-los, no nome de JESUS.
Na ilha de Pafos, Paulo defrontou-se com uma ação diabólica declarada com o objetivo de impedir a pregação do evangelho ali, e a conversão de uma autoridade pública. Mas o apóstolo, cheio do ESPÍRITO SANTO, percebeu as artimanhas do Adversário, e, na autoridade de DEUS, declarou que o opositor do evangelho ficaria cego por algum tempo, o que de pronto aconteceu. Diante de tamanho sinal, “Então, o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13.12).
Myer Pearlman diz que se pode saber a diferença entre uma manifestação espiritual legítima e uma falsa manifestação, através desse dom. “Pelo dom de discernimento que dá capacidade ao possuidor para determinar se um profeta está falando, ou não, pelo ESPÍRITO de DEUS. Esse dom capacita o possuidor para ‘enxergar’ todas as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza duma inspiração.”
 
JESUS tinha esse dom. Quando seus adversários queriam apanhá-lo em alguma palavra ou alguma falta, Ele já sabia o que se passava no interior das pessoas. “Mas o mesmo JESUS não confiava neles, porque a todos conhecia e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem” (Jo 2.24, 25). O apóstolo Pedro teve a percepção de que Ananias estava mentindo, quando sonegou parte da oferta que prometera a DEUS, por esse dom especial de discernir os espíritos (At 5.3).
No ministério de Paulo, temos o exemplo notável do uso desse dom (At 16.12-18). Ao lado de seu companheiro, Silas, chegou à cidade de Filipos, na Macedônia, o Adversário não ficaria satisfeito de forma alguma com o sucesso de sua missão e resolveu atacar de uma forma muito sutil, usando uma jovem para tecer um dos mais elevados elogios que um pregador poderia receber publicamente. Ela era bem conhecida na cidade, pois era usada por comerciantes inescrupulosos que obtinham grande lucro, usando-a em seu proveito, pois possuía “ESPÍRITO de adivinhação”. Quando os dois apóstolos saíram para a oração, a jovem os seguiu, dizendo em alta voz: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do DEUS Altíssimo” (At 16.17). E fez essa declaração elogiosa, durante vários dias (Paulo e Silas não notaram o engano). Pregadores são seres humanos, sujeitos às falhas próprias de sua natureza. Elogios em geral sempre fazem bem ao ego, à parte emocional, ainda mais, quando o elogio é verdadeiro, como era o que a moça propagava acerca dos dois servos de DEUS.
Jamais alguém poderia imaginar que aquele elogio não seria de origem legítima. Podemos entender até, que, a princípio, os apóstolos devem ter ficado pensativos com aquela declaração. De fato, eles eram servos do DEUS Altíssimo! O que haveria de errado ou repreensível ouvir tal elogio? Não teria a jovem percebido que eles eram cristãos autênticos? Acontece que Paulo e Silas eram homens de oração, tinham comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Depois de alguns dias, ouvindo aquela declaração o ESPÍRITO SANTO deu a Paulo o discernimento para saber sua origem.
Não era nada da parte de DEUS. A afirmação era verdadeira, mas a origem e a intenção eram malignas. O Diabo queria iludir os apóstolos, com bajulação e lisonja, para que o demônio continuasse livre para agir, após a saída dos servos do Senhor. Assim, “Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao ESPÍRITO: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu” (At 16.18).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 39-42.
 
 
Observação minha - Pr. Luiz Henrique - Veja que até para o crente mais sábio fica difícil discernir se a origem de uma mensagem é de DEUS, do homem ou de Satanás - Paulo foi enganado pela pitonisa de Filipos. É nessa hora que entra a manifestação do dom de discernir espíritos, essa manifestação é sobrenatural - Não é o homem que revela, é o ESPÍRITO SANTO que entra em ação revelando a origem da mensagem. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu. Atos 16:18 (por muitos dias Paulo não percebeu a ação do inimigo)
 
 
2. As fontes das manifestações espirituais.
 
Nas profecias podemos distinguir biblicamente três fontes - DEUS, o homem e o Diabo. O dom de discernir os espíritos pode nos revelar qual fonte está sendo usada.
E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 1 Coríntios 14:29 - este julgamento pode ser feito medindo-se o testemunho de vida daquele que profetizou (seus frutos), pelo cumprimento ou não do que profetizou, pela orientação que deu para outrem (o fez se aproximar de DEUS ou o afastar?), por concordar ou não sua profecia com a Palavra de DEUS, por reconhecer JESUS como único Salvador e Senhor, por reconhecer que JESUS veio em carne, morreu na cruz e ressuscitou etc. Porém, tudo isto é feito humanamente, intelectualmente, não tem a ver com o Dom Discernimento de espíritos. Quando o Dom de Discernir espíritos entra em ação, a revelação é instantânea, é sobrenatural, é revelação do que os homens não podem perceber ou descobrir sozinhos.
 
Essa é apenas uma das funções do Dom de Discernir espíritos (demônios). Geralmente este Dom se manifesta através de algum servo de DEUS para revelar pecados ocultos e planos malignos. Muitas vezes para revelar doenças e enfermidades, bem como possessão maligna.
 
Muitas vezes, também é utilizado para revelar milagres e curas.
Certa vez quando eu expulsava demônios foi-me revelado que a pessoa estava falando em línguas provindas de um demônio. Doutra vez me foi revelado como expulsar um demônio muito violento que já havia batido em vários jovens. Nos avivamentos dos quais participei, expulsão de demônios era rotineiro. Raros os dias em que não tínhamos que expulsar vários demônios. A congregação da Assembleia de DEUS da qual eu fazia parte foi instalada em meio a vários terreiros de macumba e feitiçaria. Todos fecharam suas portas e seus membros se converteram ao único poderoso Senhor e Salvador JESUS CRISTO. Glória a DEUS. (Congregação Monte Hermom, Imperatriz, MA)
 
Esse dom também tem a ver com o discernimento para se distinguir a fonte do falar em línguas espirituais (ou estranhas).
- se aquele que fala em línguas está falando na carne (fingindo ser batizado, ou aquele que aprendeu a repetir palavras como se fossem em línguas espirituais),
- se aquele que fala em línguas está falando de DEUS (foi realmente batizado)
- ou se fala imitações de Satanás, através de demônios que imitam o falar em línguas verdadeiro.
 
 
espíritos Maus
a. Anjos decaídos.
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o homem, dotados de livre escolha. Sob a direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados fora do céu. (João 8:44; 2 Ped. 2:4; Jud. 6.) O pecado, no qual eles e seu chefe caíram, foi o orgulho. Segundo as Escrituras, os anjos maus passam parte do tempo no inferno (2 Ped. 2:4) e parte no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam. (João 12:31; 14:30; 2 Cor. 4:4; Apoc. 12:4, 7-9.) Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2 Cor. 4:3, 4; Efés. 2:2; 6:11,12); este poder, não obstante, está aniquilado para aqueles que são fiéis a CRISTO, pela redenção que ele consumou. (Apoc. 5:9; 7:13,14.)
Os anjos não são contemplados no plano da redenção (1 Ped. 1:12), mas o inferno foi preparado para o eterno castigo dos anjos maus (Mat. 25:41).
b. Demônios.
As Escrituras dão claro testemunho da sua existência real e de sua operação. (Mat. 12:26, 27.) Nos Evangelhos aparecem como os espíritos maus desprovidos de corpos, que entram nas pessoas, das quais se diz que têm demônio. Em alguns casos, mais de um demônio faz sua morada na mesma vítima que fica endemoninhada. (Mar. 16:9. Luc. 8:2.) Os efeitos desta possessão se evidenciam por loucura, epilepsia e outras enfermidades, associadas principalmente com o sistema mental e nervoso, até mesmo mudez, cegueira, surdez etc. (Mat. 9:33; 12:22; Mat. 5:4, 5.) O indivíduo sob a influência total de um demônio não é senhor de si mesmo; o ESPÍRITO mau fala por seus lábios ou o emudece à sua vontade; leva-o onde quer e geralmente o usa como instrumento, revestindo-o às vezes de uma força sobrenatural. Assim escreve o Dr. Nevius, missionário na China, que fez um estudo profundo sobre os casos de possessão de demônios: Notamos, em pessoas possuídas de demônios na China, casos semelhantes aos expostos nas Escrituras, manifestando-se algumas vezes uma espécie de dupla consciência ou ações e impulsos diretamente opostos e contrários. Uma senhora em Fuchow, apesar de estar sob a influência de um demônio, cujo impulso era fugir da presença de CRISTO, sentiu-se movida por uma influência oposta, a deixar seu lar e vir a Fuchow buscar ajuda de JESUS. O mesmo autor chega à seguinte conclusão, baseado num estudo da possessão de demônios entre os chineses: A característica mais surpreendente desses casos é que o processo de evidências de outra personalidade, e a personalidade normal nessa hora está parcial ou totalmente dormente. A nova personalidade apresenta feições de caráter diferentes por inteiro, daquelas que realmente pertencem à vítima em seu estado normal, e esta troca de caráter tende, com raras exceções, para a perversidade moral e impureza. Muitas pessoas, quando possuídas de demônios, dão evidências de um conhecimento do qual não podem dar conta em seu estado normal. Muitas vezes parece que conhecem o Senhor JESUS CRISTO como uma pessoa divina, e mostram aversão e temor a ele. Notemos especialmente estas boas novas: Muitos casos de possessão de demônios têm sido curados por meio de adoração a CRISTO, ou em seu nome; alguns mui prontamente, outros com dificuldades. Até onde temos podido descobrir, este método de cura não tem falhado em nenhum caso ao qual tenha sido aplicado; não importa ter sido o caso difícil ou crônico. E, em caso algum, até onde se pôde observar, o mal não voltou, uma vez que a pessoa se tornou crente e continuou a viver uma vida cristã... Como resultado da comparação feita, vemos que a correspondência entre os casos encontrados na China e aqueles registrados nas Escrituras é completa e circunstancial, cobrindo quase todos os pontos apresentados na narração bíblica. Qual o motivo que influi nos demônios a fim de apoderarem-se do corpo dos homens? O Dr. Nevius responde: A Bíblia ensina claramente que todas as relações de Satanás com a raça humana têm por objetivo enganar e arruinar, afastando a nossa mente de DEUS e induzindo-nos a infringir suas leis, e trazer sobre nós o seu desagrado. Esses objetivos são conseguidos por meio da possessão de demônios. Produzem-se efeitos sobre-humanos que ao ignorante e desconhecedor parecem divinos. Ele exige e consegue a adoração e a obediência implícitas pela imposição de sofrimentos físicos e por falsas promessas e temíveis ameaças. Desse modo, os ritos e as superstições idólatras, entrelaçadas com os costumes sociais e políticos, têm usurpado em quase todas as nações da história o lugar da adoração única a DEUS. (Vide 1 Cor. 10:20,21; Apoc. 9:20; Deut. 32:16; Isa. 65:3.) Quanto aos próprios demônios, parece que eles têm motivos pessoais e próprios. A possessão dos corpos humanos parece proporcionar-lhes um lugar muito desejado de descanso e prazer físico. Nosso Salvador fala dos espíritos maus andando por lugares áridos buscando especialmente descanso nos corpos das vítimas. Quando privados de um lugar de descanso nos corpos humanos, são representados como buscando-o no corpo dos animais inferiores. (Mat. 12: 3-5.) Martinho Lutero disse: "O diabo é o contrafator de DEUS." Em outras palavras, o inimigo sempre está contrafazendo as obras de DEUS. E certamente a possessão de demônios é uma grotesca e diabólica contratação da mais sublime das experiências — a habitação do ESPÍRITO SANTO no homem. Note alguns paralelos:
1) A possessão de demônios significa a introdução de uma nova personalidade não ser da vítima, tomando-a, em certo sentido, uma nova criatura. Note como o gadareno endemoninhado (Mat. 8:29) falava e se portava como que controlado por outra personalidade. Aquele que é controlado por DEUS tem uma personalidade divina habitando nele. (João 14:23.)
2) As elocuções inspiradas pelo demônio são imitações satânicas daquelas inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO.
3) Já se observaram casos em que a pessoa que se rende conscientemente ao poder do demônio, muitas vezes recebe um dom estranho, de forma que pode ler a sorte, ser médium etc. O Dr. Nevius escreve: "Nesse estado, o endemoninhado desenvolve certas habilidades psíquicas e se dispõe a ser usado. Ele é o escravo voluntário, treinado e acostumado com o demônio." é uma imitação satânica dos dons do ESPÍRITO SANTO!
4) Frequentemente os endemoninhados manifestam uma força extraordinária e sobre-humana — uma imitação satânica do poder do ESPÍRITO SANTO. O Senhor JESUS veio ao mundo para resgatar o povo do poder dos espíritos maus e pô-lo sob o controle do ESPÍRITO de DEUS.
 
Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de DEUS se manifestou: para desfazer as obras do diabo. 1 João 3:8
 
 
3. Discernindo as manifestações espirituais.
Mediante este dom o ESPÍRITO SANTO capacita o crente de discernir a presença de espíritos malignos em pessoas ou próximo de pessoas ou ver os espíritos enquanto operam malvadamente. Existem espíritos de vários gêneros, isto é, ocupados a fazer várias formas de mal. Existem espíritos que provocam mudez e surdez como aquele que foi expulso por JESUS, daquele menino epiléptico. De fato JESUS lhe disse : "ESPÍRITO mudo e surdo, eu te ordeno : Sai dele, e não entres mais nele" (Mar. 9 : 25). De modo que nestes casos para que a cura se faça é necessário discernir o ESPÍRITO ou os espíritos que provocam as doenças para depois expulsá-lo(s) em nome de JESUS CRISTO. Existem espíritos enganadores que estão ocupados a enganar Paulo diz de fato que em dias vindouros "alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores…" (1 Tim. 4 :1). Destes espíritos existem já muitos no seio do povo de DEUS ; mediante eles toda a sorte de falsa doutrina é ensinada a certos crentes. Existem espíritos que fazem sinais e prodígios (vide espíritas) ; João viu alguns deles em visão : "E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que operam sinais ; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do DEUS Todo-Poderoso" (Ap. 16 :13-14).   
(Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman)
(Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman)
Não é sabendo a bíblia que descobrimos uma manifestação demoníaca oculta, mas pela revelação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO.
 
Advertência contra os falsos profetas, V.15: Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Precisamos do Dom de discernir os espíritos.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 926.
 
Um esclarecimento necessário (4.2,3).
Nisto reconhecereis o ESPÍRITO de DEUS: todo ESPÍRITO que confessar que JESUS CRISTO veio em carne é de DEUS; e todo ESPÍRITO que não confessa a JESUS não procede de DEUS; pelo contrário, este é o ESPÍRITO do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.
Simon Kistemaker diz que, no grego, João usa o tempo perfeito para a palavra veio a fim de indicar que JESUS veio em natureza humana e, ainda agora, no céu, ele possui uma natureza humana, ou seja, além de sua natureza divina, ele também tem uma natureza humana.
Os falsos mestres gnósticos negavam tanto a divindade quanto a humanidade de CRISTO. Eles negavam tanto a sua encarnação como a sua ressurreição. Eles negavam tanto o seu nascimento virginal quanto a sua morte expiatória.
O ministério particular do ESPÍRITO é testemunhar de JESUS (Jo 15.26; 16.13-15). O ministério do ESPÍRITO é o ministério do holofote. Ele aponta sua luz para JESUS.
 
 
CONCLUSÃO
PALAVRA DA SABEDORIA É UMA PEQUENA PARTE DA SABEDORIA DE DEUS SOBRE O FUTURO QUE NOS É REVELADA.
PALAVRA DA CIÊNCIA É UMA PEQUENA PARTE DA ONIPRESENÇA DE DEUS SOBRE O PASSADO OU PRESENTE QUE NOS É REVELADA.
DISCERNIMENTO DOS espíritos É A REVELAÇÃO DA FONTE VERDADEIRA POR DETRÁS DE UMA MENSAGEM OU DE UMA MANIFESTAÇÃO. TEM A VER COM EXPULSÃO DE DEMÔNIOS.
Busquemos os dons do ESPÍRITO SANTO que nos ajudarão na condução da obra maravilhosa e poderosa de DEUS. todos os Dons do ESPÍRITO SANTO estão a nossa disposição. Tomemos posse.
 
Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo ESPÍRITO SANTO, capacitando o crente a crer em DEUS para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (13.2) e que frequentemente opera em conjunto com outras manifestações do ESPÍRITO, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20, sobre a fé verdadeira; Mc 11.22-24; Lc 17.6).
Dons de Curas (12.9). Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de DEUS. Os dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de CRISTO (cf. 12.11,30), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados. Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15).
 
 
Dons de poder
Dom de Operação de Milagres (12.10).
Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza. Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de DEUS contra Satanás e os espíritos malignos (ver Jo 6.2).
Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do ESPÍRITO da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas. Como manifestação do ESPÍRITO, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18).
Quanto à profecia, como manifestação do ESPÍRITO, observe o seguinte: (a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de DEUS, sob o impulso do ESPÍRITO SANTO (14.24,25, 29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado.
Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de DEUS e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3). (c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31). (d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de DEUS (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a CRISTO (12.3). (e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de DEUS e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja somente quando DEUS tomava o profeta para isso (12.11).
 
Dom de Discernimento de Espíritos (12.10).
Trata-se de uma dotação especial dada pelo ESPÍRITO, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do ESPÍRITO SANTO ou não (ver 14.29; 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.
Dom de Variedades de Línguas (12.10).
No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do ESPÍRITO, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., “línguas... dos anjos” (13.1; ver cap. 14). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes (14.16). (b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o ESPÍRITO de DEUS, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com DEUS (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do ESPÍRITO SANTO, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20). (c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo ESPÍRITO, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3, 27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6). (d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo ESPÍRITO, nunca fica em “êxtase” ou “fora de controle” (14.27,28).
Dom de Interpretação de Línguas (12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo ESPÍRITO SANTO, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do ESPÍRITO SANTO. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13, 26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13).
 
Comentários rápidos do Pr. Henrique
Observações
 
Dom da fé é ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO para ressuscitar mortos.
Nada a ver com fé humana ou religiosa ou para salvação ou para fazer a obra de DEUS ou para acreditar em DEUS.
 
Milagres ou maravilhas são ações do ESPÍRITO SANTO na natureza. Para sol, andar sobre água, parar tempestade, multiplicar pães e Peixes, aleijado de nascença andar, cego de nascença ver, transformar água em vinho etc. Isso são milagres ou maravilhas.
 
Quando é cura a pessoa ficou cega por causa de uma doença e foi curada e voltou a ver.
Quando é milagre a pessoa nasceu cega e passou a ver.
 
Todas as ressurreições de mortos.
Homens usados: Elias, Eliseu, JESUS, Pedro, Paulo e os de nossos dias, principalmente na África.
 
O que confunde é que tudo isso chamamos milagres. Aí complica o entendimento.
Chamamos milagres até às expulsões de demônios que são manifestações do Dom de discernimento de espíritos.
 
 
Comissionados por JESUS os discípulos foram usados para expulsarem demônios e curar. (Isso não é ter Dons do ESPÍRITO SANTO).
 
Chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos,
e ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão um bordão; nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto; mas que calçassem sandálias e que não vestissem duas túnicas. E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali. E, quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no Dia do Juízo para Sodoma e Gomorra do que para os daquela cidade. E, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse. E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam. Marcos 6:7-13
 
Eles não tinham dons do ESPÍRITO SANTO, mas a autoridade do próprio JESUS. Nós chamamos isso de impartição. JESUS os enviou e os comissionou temporariamente.
IMPARTIR - À semelhança do que acontece com o verbo espanhol e francês, este verbo inglês é traduzido para português como «comunicar, transmitir; conferir, dotar de» (Dicionário da Porto Editora). Os apóstolos não passaram a fazer milagres a partir daí.
Fizeram uma incursão por aldeias deles.
Só depois do Pentecostes é que a bíblia menciona Pedro, Estêvão, Filipe e Paulo sendo usados em Dons do ESPÍRITO SANTO.
Os discípulos antes do Pentecostes foram instrumentos de JESUS para expulsarem demônios e curarem enfermos e doentes, assim como no Antigo Testamento Elias e Eliseu foram usados, porém não eram batizados no ESPÍRITO SANTO e nem tinham dons do ESPÍRITO SANTO, pois o ESPÍRITO SANTO não havia sido dado ainda. Eram usados esporadicamente. O ESPÍRITO SANTO vinha e ia embora.
E isso disse ele do ESPÍRITO, que haviam de receber os que nele cressem; porque o ESPÍRITO SANTO ainda não fora dado, por ainda JESUS não ter sido glorificado. João 7:39
Veja também que qualquer crente pode ser usado para expulsar demônio e curar sem ter dons do ESPÍRITO SANTO. Mc 16.15-20, porém no Novo Testamento, só após o batismo no ESPÍRITO SANTO.
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. Marcos 16:16-18
 
Primeiro - crer.
Segundo - ser batizado.
Terceiro - expulsarão demônios.
Quarto - falarão Novas Línguas (sinal de que foi batizado no ESPÍRITO SANTO).
Quinto - pegarão nas serpentes e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum.
Sexto -  imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão
 
 
SINAIS, PRODÍGIOS E MARAVILHAS O QUE SÃO?
Mc 16. Estes sinais seguirão os que crerem. Falar em línguas, expulsar demônios, beber veneno e não causar mal, pegar em serpentes e não ser envenenado, impor mãos e curar.
Quando esses sinais são multiplicados se tornam em DONS.
Falar em línguas se torna Dom de variedade de línguas.
Expulsar demônios se torna Dom de discernimento de espíritos.
Pegar em serpentes se torna em Dom de milagres.
Impor as mãos e curar se torna em Dons de Curar.
Veja que o Dom é a multiplicação do sinal.
Prodígios
são mensagens reveladoras como no dom palavra de sabedoria (revelação do futuro), dom palavra de Conhecimento (revelação de algo oculto no passado ou presente), profecia (revelação de algo que DEUS responde a oração de alguém visando edificação, ou consolação, ou exortação.
obs. A profecia pode ser dada diretamente na língua do ouvinte ou em línguas com interpretação.
Milagres ou maravilhas são manifestações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO onde um poder tremendo é liberado para mudar a natureza. Quebrar uma lei natural.
Cego de nascença ver, surdo de nascença ouvir, aleijado de nascença andar, sol parar, andar sobre as águas, acalmar tempestade, fazer alguém como Elimas ficar cego, etc ..
 
 
Lição comentada em 2014 com algumas modificações que fizemos agora em 2021
 
Lição 4 - Dons de poder
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
 
 
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
 
 
TEXTO ÁUREO
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS” (1 Co 2.4,5).
 
Sabedoria (Strong português) σοφια sophia
1) sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
1a) a sabedoria que pertence aos homens
1a1) espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
1a2) a ciência e o conhecimento
 
 
Poder (Strong português) δυναμις dunamis
poder para realizar milagres
 
 
VERDADE PRÁTICA
Os dons de poder são capacitações especiais em situações que demandam a ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na vida do crente.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 1.16 O evangelho de poder
Terça - Rm 1 5-19 Sinais e prodígios
Quarta - 2 Co 4.7 A excelência do poder de DEUS
Quinta - 2 Co 1 3.4 O poder de DEUS em nós
Sexta - 1 Co 14.12 Edificando a igreja mediante os dons
Sábado - 1 Co 2.4 Demonstração de poder divino
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12. 4,9-11
4 - Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. 9 - e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
 
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos têm como prioridade servir ao próximo. Sua prioridade tem sido servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Norton à medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual.
 
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de maravilhas.
 
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos têm como prioridade servir ao próximo. Sua prioridade tem sido servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Norton à medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual.
 
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de maravilhas.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição, indague: “O que é fé?” “Que diferença há entre fé salvífica e o dom da fé?” Faça as perguntas diretamente aos alunos, individualmente.
O objetivo é avaliar o conhecimento dos alunos a respeito do tema. Depois de ouvi-los escreva no quadro o esquema abaixo e discuta-o com a turma.
Fé = “Firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). (É fé para crer no futuro, por exemplo, para se crer no arrebatamento - Obs. minha - Pr.Henrique).
Fé salvífica = "Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos a receber a CRISTO como Salvador”. (não é o Dom da Fé - ouvimos o evangelho e cremos - Efésios 1.13 - Obs. minha - Pr.Henrique).
Dom da fé = “Capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à vida natural”. É acreditar que o impossível já se tornou possível.
(Observação minha - Pr. Henrique - É crer no impossível - Para ressuscitar mortos essa é a fé necessária. Essa fé não vem de nós, é fé que vem do ESPÍRITO SANTO na hora certa, para a realização do feito certo, o crente vê acontecer o milagre na área espiritual antes que ocorra na esfera material, terrena).
 
 
Resumo da Lição 4 - Dons de poder
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé? 
2. A fé como dom. 
3. Exemplo Bíblico do dom da fé. 
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os dons de curar? 
2. A redenção e as curas.
3. A necessidade desses dons.
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
1. O dom de operação de maravilhas. 
2. Exemplos bíblicos. 
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas. 
 
INTRODUÇÃO
O ministério terreno de JESUS foi marcado por inúmeros milagres, ressurreição de mortos e curas. Os discípulos e apóstolos de JESUS imitaram JESUS e foram tremendamente usados pelo ESPÍRITO SANTO em todos os dons.
Na divisão didática dos Dons do ESPÍRITO SANTO agora vamos estudar os Dons de Poder. São eles: Dom da Fé, Dons de Curar e Dom de Milagres (ou maravilhas).
Os Dons são capacitações para todo crente que deseja evangelizar e edificar a Igreja. São atuais e operantes na vida dos cristãos também nos dias de hoje.
Por que não vemos as manifestações dos dons de poder, como os outros Dons, em nosso ambiente com mais frequência?
Supomos que a atração pelas coisas deste mundo, a falta de amor pelos semelhantes, a falta de oração, jejum e santificação e o pecado sejam as principais razões.
Dom da Fé - Fé sobrenatural para ressuscitar mortos.
Dons de Curar - Doenças e Enfermidades.
Dom de Milagres ou de maravilhas - Interferência na natureza.
Busquemos sermos usados pelo ESPÍRITO SANTO nesses últimos dias da Igreja na Terra. No céu os Dons cessarão, pois não serão mais necessários como hoje.
Infelizmente vemos cada dia mais crescer a intelectualidade em detrimento da espiritualidade. A pregação do falso evangelho cresce dentro de nossas igrejas, evangelho sem DEUS, sem poder de DEUS.
 
É preciso ser batizado no ESPÍRITO SANTO para receber Dons?
Gostaria de colocar algumas considerações a mais para contribuir:
P r i m e i r o - Aconteceram manifestações dos dons no AT, o que não é o nosso caso para estudo, pois, no AT não existia batismo no ESPÍRITO SANTO, portanto, devemos olhar principalmente para Atos dos Apóstolos para termos alguma base sobre esse tão importante assunto.
S e g u n d o - Encontramos no Novo Testamento alguém que possuía dons sem ser batizado no ESPÍRITO SANTO?
Creio que não, porque a pregação do evangelho vinha logo após uma manifestação de um milagre ou cura ou manifestação de dons por parte daqueles que pregavam o evangelho. Logo após as conversões já se ministrava batismo nas águas e  batismo no ESPÍRITO SANTO (vemos a urgência disso em Samaria quando aceitaram alguns e foi enviado para lá Pedro e João para orarem por batismos no ESPÍRITO SANTO; vemos Paulo orando por alguns que haviam se convertido perguntando se tinham recebido o batismo no ESPÍRITO SANTO e logo a seguir orou para que recebessem).
T e r c e i r o - Era condição necessária para se assumir qualquer cargo na igreja o ser cheio do ESPÍRITO SANTO (Atos 6.3), o que comprovava o batismo no ESPÍRITO SANTO era o falar em línguas (Sempre quando se menciona "cheios”, logo a seguir diz "e começaram a falar em outras línguas e a glorificar a DEUS).
Q u a r t o - Para ser batizado no ESPÍRITO SANTO sabemos que até nossa língua (membro mais difícil de ser controlado) fica entregue totalmente à direção do ESPÍRITO SANTO. Como para sermos usados em dons temos que estar entregues   totalmente ao ESPÍRITO SANTO, creio que aquele que já foi batizado é que está nessa posição, sabendo já como se entregar ao ESPÍRITO SANTO para ser usado.
C o n c l u s ã o - Como não temos no Novo Testamento nenhum lugar dizendo que alguém tinha algum dom sem ser batizado e como para se assumir qualquer cargo na Igreja era necessário ser batizado no ESPÍRITO SANTO (Atos 6.3), creio que podemos  acreditar que os dons são recebidos a partir do momento que se é batizado ou mesmo junto com o batismo, como foi o caso dos apóstolos no dia de pentecostes recebendo o dom de Variedade de Línguas junto com o batismo no ESPÍRITO SANTO (Atos 2.8). Pr. Luiz Henrique (CAJAMAR - SP).
 
 
Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.38 (com alguns acréscimos e correções do Pr Henrique).
Nesta lição, estudaremos os dons de poder. Neste grupo está relacionado o Dom da Fé, os Dons de Curar e o Dom de Operação de milagres ou maravilhas.
O dom da fé - O que é a fé? Há na Bíblia pelo menos três tipos de fé: a comum, a salvífica e o dom da fé.
A melhor definição de fé pode ser encontrada em Hebreus 11.1. Todo cristão possui esse tipo de fé. Já a fé que leva o homem à salvação é resultado da pregação da Palavra e do convencimento do ESPÍRITO SANTO (Ef 1.13). É bom ressaltar que a fé é sempre o resultado da graça divina. Sem a ação divina, não conseguimos crer. A Igreja precisa viver pela fé, como JESUS afirmou em Marcos 9.23. Sem fé não podemos agradar a DEUS, todavia, nada disso é o Dom da Fé, pois o dom da fé é algo específico. Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal o dom da fé "é uma medida incomum de confiança no poder de DEUS". Mediante este dom, os cristãos do primeiro século fizeram muitas maravilhas, levando a igreja a experimentar um crescimento vertiginoso (Ressurreição de mortos é o maior exemplo de Dom da Fé em ação). Pedro possuía este dom e fez uso dele ao orar por Dorcas (At 9.40). Dorcas impactou sua comunidade com seus talentos e Pedro com o dom da Fé. A ressurreição realizada na vida de Dorcas foi notório em Jope (At 9.42).
Os dons de curar - Temos um DEUS que se apresentou ao Seu povo, no Antigo Testamento, como Jeová Rafa, o DEUS que sara (Êx 15.27). Isaías nos diz que JESUS levou sobre Ele nossas enfermidades e doenças (Is 53.4). No Novo Testamento, podemos ver que JESUS curou muitos doentes e enfermos, glorificando o nome do Pai. Na Igreja do primeiro século, o evangelho era confirmado mediante a operação de curas (At 4.24-31) (observação minha - Pr. Henrique - esta era uma das maneiras de se confirmar o legítimo evangelho e o homem de DEUS). Este dom não cessou. DEUS continua curando os enfermos mediante os dons de curar. Em 1 Coríntios 12.9b a palavra cura é utilizada no plural, isto indica que há cura para os vários tipos de doenças (causam dores) e enfermidades (doenças que não causam dor, ex. depressão, ansiedade etc.). Por que, mesmo havendo os dons de curar à disposição da igreja, nem todos são curados? DEUS é soberano e não sabemos por que uns recebem a cura e outros não, e pouquíssimos crentes buscam os dons do ESPÍRITO SANTO. Mas para DEUS não há impossíveis, DEUS quer todos sejam curados porque nos ama (Tg 1.17). Paulo não pôde curar as frequentes enfermidades de seu filho na fé, Timóteo (1 Tm 5.23), também Paulo deixou Trófimo doente em Mileto (2 Tm 4.20);isso nos mostra a limitação de cada um em curar algumas doenças e enfermidades, mas não todas. Certamente, na Igreja Primitiva, também havia pessoas doentes e enfermas. Todavia, DEUS concedeu à Sua Igreja os dons de curar, mas nenhum crente pode curar todas a doenças e todas a enfermidades sozinho, porém, se muitos crentes receberem Dons de curar teremos todos curados..
Operação de maravilhas - Este dom está relacionado ao dom da fé e cura. E como os dons de curar, a palavra dons aqui aparece novamente no plural. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal "este dom parece ter sido uma das credenciais dos apóstolos, mas não era restrito a eles" (Rm 15.19). Os sinais e prodígios faziam parte da Igreja Primitiva. Os crentes buscavam com poder os sinais milagrosos a fim de que muitos recebessem CRISTO como Salvador. Podemos ver, em especial no livro de Atos, a manifestação deste dom. O milagre é uma ação sobrenatural
 O desejo de DEUS é que todos sejam abençoados com toda sorte de bênçãos.
Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. Tiago 1:17
Observação minha - Pr. Henrique - Devemos nos lembrar também de que existem doenças e existem enfermidades. Basicamente a diferença está na dor: enquanto os doentes sentem dor (exemplo: artrite, hérnia de disco, enxaqueca etc.), os enfermos possuem enfermidades que não lhes causa dor (exemplo: cegueira, surdez, mudez, depressão, ansiedade, síndrome do pânico etc.).
Pelo fato de Paulo não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2 Tm 4.20), podemos deduzir que Paulo possuía dons para curar certos tipos de doenças e enfermidades e outras não.
 
 
Paulo maior intérprete do evangelho de JESUS CRISTO, doutrinando através de sua Carta aos Romanos, declarou: “Porque não me envergonho do evangelho de CRISTO, pois é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê primeiro do judeu e do grego” (Rm 1.16). Na época em que se tornou discípulo de JESUS, após sua dramática conversão, no caminho de Damasco, já havia muitos “evangelhos” estranhos, apócrifos, que pregavam “outro JESUS” (2 Co 11.4) - o mesmo que acontece hoje em dia. Mas o evangelho genuíno tinha que ser um evangelho que demonstrasse ao mundo que era a mensagem de DEUS aos homens, através de sinais, prodígios e maravilhas, que o diferençava dos “outros evangelhos” que apareceram e eram pregados pelos falsos mestres e falsos pregadores.
JESUS, em seu ministério terreno, demonstrou que não viera trazer mais uma corrente filosófica para o mundo. As nações já conheciam as filosofias gregas, de Platão, Aristóteles, Heródoto, e outros. O Budismo, o Hinduísmo, o Xintoísmo e outras religiões dominavam o Oriente. O Judaísmo era a religião consagrada na Palestina. Mas não se viam sinais de poder impactante e transformador na vida dos seus adeptos nem daqueles a quem pregavam seus ensinos. Mas JESUS começou, transformando “água em vinho” (Jo 2.10). Curou cegos, paralíticos, ressicados, lunáticos, e fez o que nenhum líder de religião fizera ou haveria de fazer: ressuscitou mortos, inclusive Lázaro, cujo corpo já entrara em estado de decomposição avançada (Jo 11.43). O cristianismo apresentou-se como um movimento do ESPÍRITO SANTO para a salvação de almas e libertação dos males resultantes do pecado.
Além de demonstrar o poder sobre as forças das enfermidades, JESUS demonstrou que tinha poder sobre as forças da natureza. Acalmou a tempestade, repreendendo o vento e o mar (Mt 8.23-27); andou por cima das águas e fez passar a tormenta (Mt 14.22-34). E, para provar que tinha suprema autoridade sobre todos os poderes, expulsou demônios, libertando os oprimidos do Diabo (Mt 8.28-34 e referências). A História da Igreja é uma história de pregação e de poder de DEUS. Neste capítulo, meditaremos sobre os dons de poder, tão necessários à igreja, nestes tempos trabalhosos a que se referiu Paulo (1 Tm 3.1) que são como nossos dias onde uma pandemia mata milhões e como resultado milhões estão com depressão, ansiedade, stress e outras enfermidades, além das doenças que são em número de milhares.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais e Ministeriais, Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 43-44.
Dons de poder
Os dons de poder formam o segundo grupo dos dons do ESPÍRITO SANTO, e existem em função do sucesso e do cumprimento da grande comissão dada por JESUS CRISTO. Como o Evangelho é o poder de DEUS, é natural que tenha a sua pregação confirmada com sinais e maravilhas sobrenaturais, que ratificam esse Evangelho e lhe dão patente divina. São eles: Dom da Fé, Dons de Curar e Dom de maravilhas ou milagres.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
 
 
Poder (Strong português) δυναμις dunamis
poder para realizar milagres
A língua hebraica, como a portuguesa, dispõe de muitas palavras que transmitem o conceito de poder. As duas palavras mais comuns aparecem em uma passagem muito conhecida: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu ESPÍRITO, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6).
A palavra hebraica hayil, que é utilizada para “poderoso”, pode significar força física ou valor, como no caso dos guerreiros (Js 1.14; 8.3; 10.7), portanto o poderio militar (1 Cr 20.1), as próprias forças armadas ou exército (Êx 14.4,28; 1 Rs 29.19,25; Jr 32.2), habilidade ou eficiência, envolvendo muitas vezes o valor moral (Êx 18.21,25; Gn 47.6; Pv 12.4; 31.10; Rt 3.11), e riqueza ou influência econômica (Gn 34.29; Dt 8.17,18; Pv 28.8; Rt 2.1).
Koah é a palavra hebraica para “poder” que também pode significar força física (por exemplo, Sansão, Juízes 16.5; Saul, 1 Sm 28.20) força para chorar, 1 Sm 30.4; uma referência a carregadores de peso, Ne 4.10; assim como habilidade (Gn 31.6; Ed 2.69; Dt 8.17,18), e poder mental (“força da compreensão”, Jó 36.5). A palavra hebraica g‘bura significa força ou poder (poder dominador) como de um cavalo de guerra (Jó 39.19), do sol (Jz 5.31) ou de um rei (2 Rs 14.28). O braço (zeroaj e a mão (yadj são usados como metáforas do poder, e foram assim traduzidos (Ez 22.6 e Jó 1.12, respectivamente; cf. Ez 20.33,34). A palavra hebraica ‘os é outro sinônimo frequente de força e poder (Lv 26.19; Salmos 62.11; 63.2; 66.3).
No AT, o exercício de todo poder verdadeiro reside exclusivamente nas mãos de DEUS (Salmos 66.7; 72.11). Ele é aquele que concede poder político a quem lhe agrada (Jr 27.5; Dn 2.20,21; 4.17) e fortalece aqueles que o servem, aqueles que nele esperam (Is 40.29-31). DEUS revelou seu poder na criação (Jr 10.12- 16; 51.15-19) e na sustentação do mundo e da criação (Jó 26.12; Salmos 65.5-8; Isaías 40.26; cf. Colossenses 1.17). Portanto, nada é demasiadamente difícil para Ele (Jr 32.17).
DEUS delega uma parte de sua autoridade à humanidade (Gn 1.26-28; Sl 8.5-8). Às vezes Ele permite que o homem o exerça como seu representante, como fez com Moisés (Ex 7.1), Elias (1 Rs 17.1) e Miquéias (Mq 3.8). Ele às vezes intervém com demonstrações especiais de seu poder, como por exemplo antes e durante o Êxodo (Êx 6.6; 7.3-5; 15.6; Dt 5.15), na ocasião em que entraram na terra prometida (Js 3.1410.10-14 ;6.20 ;17־; cf. Sl 111.6), na época de Elias e de Eliseu, na época em que o Senhor JESUS CRISTO veio à terra, e nos primeiros dias da Igreja (Hb 2.4).
No NT, a palavra dynamis representa habilidade (2 Co 8.3) ou força (Ef 3.16), como o poder de realizar milagres (Rm 15.19), o poder exibido na ressurreição de CRISTO (Ef 1.19,20; Fp 3.10), o poder do evangelho (Rm 1.16; 1 Co 1.18,24) e o poder do ESPÍRITO SANTO em CRISTO (Lc 4.14). Ela também representa o poder que foi enviado no Pentecostes (At 1.8).
A palavra grega exousia designa direito e poder no sentido de autoridade outorgada. O Senhor JESUS fala sobre toda a autoridade que Lhe foi dada (Mt 28.18), como a autoridade para perdoar os pecados (Mc 2.10). JESUS deu poder e autoridade aos seus doze discípulos para que expulsassem demônios e curassem enfermidades (Lc 9.1).
A pessoa que crê em CRISTO tem o “poder” ou o direito de se tornar filho de DEUS (Jo 1.12).
A palavra grega kratos expressa mais a ideia de força para fazer as coisas, e é usada em relação ao poder de DEUS (Ef 1.19; 6.10; Cl 1.11; 1 Tm 6.16; Ap 5.13), e ao poder do Diabo (Hb 2.14).
O poder das chaves refere-se ao poder para libertar, perdoar ou conservar os pecados, anunciado por CRISTO a Pedro na ocasião de sua confissão em Mateus 16.18-20. O fato desse poder não ser apenas de Pedro, nem delegado por este apóstolo à Igreja, como o catolicismo romano afirma, foi provado quando CRISTO declarou que seria dado a todos os discípulos e a todos os crentes (Mt 18.18). Mas como esse poder seria administrado pelos crentes? (Pr Henrique - Através da Igreja que teve seu início no dia de Pentecostes, tendo recebido o batismo no ESPÍRITO SANTO e dons poderosos para evangelizarem. Milagres aconteceram tanto no At como no NT e continuam acontecendo todos os dias em nossa época, pois os Dons são atuais). (Dicionário Bíblico Wycliffe)
 
 
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé?
Dom da fé = “Capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à vida natural”. É acreditar que o impossível já se tornou possível.
 É crer no impossível - Para ressuscitar mortos essa é a fé necessária. Essa fé não vem de nós, é fé que vem do ESPÍRITO SANTO, para a realização do feito certo. O crente vê acontecer o milagre na área espiritual antes que ocorra na esfera material, terrena).
 
Dom da Fé - Ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO demonstrada e comprovada com ressureição de mortos, curas e milagres.
Manifesto por sinais e maravilhas (At 2.29-33; 4.29,30; 5.12; 14.3; 2 Co 12.12).
Vários outros trechos do NT acentuam que a pregação do evangelho nos tempos neotestamentários era acompanhada de poder especial do ESPÍRITO SANTO: Mc 16.17,18; Lc 10.19; At 28.3-6; Rm 15.19; 1 Co 4.20; 1 Ts 1.5; Hb 2.4.
Todo ministro do evangelho deve orar para que, através do seu ministério: (a) o povo seja salvo (At 2.41; 11.21,24; 14.1), (b) os novos crentes sejam cheios do ESPÍRITO SANTO (At 2.4; 4.31; 8.17; 19.6), (c) os espíritos malignos sejam expulsos (At 5.16; 8.7; 16.18), (d) os enfermos sejam curados (At 3.6; 4.29,30; 14.10), e (e) os discípulos aprendam a obedecer aos padrões e ensinos justos de CRISTO (Mt 28.18-20; At 11.23,26).
 
A palavra fé (gr. pisteuó, lat. Fides) “E a confiança que depositamos em todas as providências de DEUS. É a crença de que Ele está no comando de tudo, e que é capaz de manter as leis que estabeleceu. É a convicção de que a sua palavra é a verdade”. A melhor definição de fé é enunciada pelo autor do livro aos Hebreus, que recebeu uma profunda inspiração para a descrição dessa virtude cristã; “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). Vemos, nessa definição, três elementos essenciais à fé:
1) Ela é fundamento ou base para a confiança em DEUS;
2) Ela envolve a esperança ou expectativa segura do que se espera da parte de DEUS;
3) Ela é “a prova das coisas que não se veem”, mas são esperadas, ou significa convicção antecipada.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 44.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS" - Ef 2.8). (Aqui fala da fé para ser salvo e não do Dom da Fé concedida ao crente pelo ESPÍRITO SANTO para realização de causas impossíveis).
Fé. Oração fervorosa, alegria extraordinária e coragem incomum acompanham o dom da fé. Não se trata da fé salvífica, mas da fé milagrosa e sobrenatural dada pelo ESPÍRITO SANTO para uma situação ou oportunidade especial.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
 
 
2. A fé como dom.
Definição do dom da fé
DOM DA FÉ - É necessário fé para andar na rua, para comer, para assentar em uma cadeira plástica, para comer, para ser salvo, para crer na escatologia, para crer nas promessas de DEUS etc., mas, nenhuma desses tipos de fé é o dom da fé.
O dom da fé é uma fé sobrenatural vinda do ESPÍRITO SANTO para o crente crer na realização de uma grande ação de DEUS em algo, como a morte, por exemplo. É ver o morto se levantando, mesmo este estando ainda no caixão.
Os exemplos mais claros são as várias ressurreições de mortos vistas na bíblia. Vem em nosso espírito a certeza de que algo impossível de acontecer, já está acontecendo. Esta fé é comunicada ao nosso espírito pelo ESPÍRITO SANTO - é sobrenatural, é imediata, é divina.
Veja exemplos no tópico 3
 
É a capacidade concedida pelo ESPÍRITO SANTO para o crente realizar coisas que transcendem à esfera natural, visando o benefício e a edificação da igreja. Podemos entender melhor o significado do dom da fé, através de declarações negativas em relação a outros tipos de fé. Não é a fé salvífica, que é despertada pela proclamação da Palavra de DEUS (Rm 10.17; Ef 1.13; 2.8); não é a fé como doutrina, que denota a permanência do crente, vivendo de acordo com a Palavra de DEUS, ou a sã doutrina (2 Co 13.5); não é a fé como fruto do ESPÍRITO, que consiste nas virtudes, que devem ser cultivadas pelo crente, na comunhão com o ESPÍRITO SANTO. O dom da fé também não é a fé natural, que resulta da observação da natureza. Se tudo existe, de maneira organizada e com propósito, há pessoas que creem no Criador (Rm 1.19,20).
O dom da fé “Pode ser considerado como um dom especial da fé para uma necessidade particular. Alguns o definem como ‘a fé que remove montanhas’, trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do poder de DEUS”. Esse dom é concedido, num momento especial, quando só um milagre resolve algo que não tem solução, no meio da igreja, ou na vida de um servo de DEUS, que atende a seus propósitos, ou na vida de um descrente que vai ser testemunho do poder de DEUS.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45.
  
Um missionário esteve em determinada cidade de Minas Gerais para abrir uma igreja, numa cidadezinha do interior. Por lá já haviam passado vários missionários, mas sem sucesso para abrir uma igreja. O padre da cidade reunia fiéis de sua paróquia para expulsarem todos os crentes que ali chegassem.
Desta vez chegou ali um missionário que não saía de casa. Seu tempo todo era preenchido com oração e jejum para que DEUS lhe abrisse a porta da pregação do evangelho naquela cidade, Depois de dias nesta situação, ouviu uma voz que lhe dizia: "- Eu sou a ressurreição e a vida." Isso aconteceu por três dias consecutivos.
Num certo dia, quando já estava deitado para dormir, ouviu alguém bater a sua porta insistentemente e a gritar por socorro. Levantou-se, se vestiu e foi atender ao clamor daquela voz de uma criança desconsolada. Esta lhe disse que seu pai havia falecido a noite e já estava em um caixão na sala de sua casa, mas ela tinha outros três irmãos crianças para cuidar e acreditava que se o missionário orasse, seu pai poderia ressuscitar.
Imediatamente se lembrou da voz lhe dizia: "- Eu sou a ressurreição e a vida."
Saiu imediatamente com a menina até sua casa e lá, ao entrar na sala, uma fé grandiosa e sobrenatural tomou conta de seu coração e já viu aquele homem se levantando do caixão mesmo que ainda estivesse deitado nele. Chegou pois ao homem e segurando em sua mão disse: Levanta-te em nome de JESUS. O homem se levantou de uma vez e todos se espantaram ao ver tamanho milagre.
Não foi difícil, agora, ao missionário abrir uma igreja e esta estar cheia com mais de cem pessoas em menos de um mês para a Glória de DEUS.
 
Na África é normal este Dom da Fé em operação. São muitos ressuscitados por lá através de servos de DEUS que buscam e acreditam nos dons do ESPÍRITO SANTO.
 
 
3. Exemplo Bíblico do dom da fé.
Esse dom da fé não se desenvolve. É concedido pelo ESPÍRITO SANTO para a resolução de algum problema insolúvel aos meios normais, racionais, ou naturais. “Esse dom em ação gera uma atmosfera de fé, que dá convicção de que agora tudo é possível (cf. Jo 11.40-44; Mc 9.23). [...] Para DEUS tudo é possível (cf. Lc 1.37; Mc 10.27). Quando se diz que tudo é possível deve-se ter em mente que se tem em mente tudo o que é de acordo com a vontade de DEUS.
O mais terrível inimigo do homem, em sua condição humana, é a morte (1 Co 15.26). É decreto divino, por causa do pecado (Gn 2.17). O homem nasce, desenvolve-se e morre. É o curso natural da existência biológica. Uns morrem mais cedo; outros, mais tarde. Mas JESUS, o criador, doador e Senhor da vida, pode, quando Ele quer, interromper esse curso da natureza humana. Em seu ministério, JESUS demonstrou seu poder sobre a morte física. Ele ressuscitou o filho único de uma viúva, de Naim, quando o féretro já estava a caminho do cemitério (Lc 7.11-16). JESUS ressuscitou a filha de Jairo, que falecera fazia pouco tempo (Mc 5.22-24). Alguém poderia alegar, em sua mente racionalista, que a menina experimentara apenas um estado cataléptico, ou sono profundo e passageiro. Mas para que não pairassem dúvidas sobre o poder sobrenatural de CRISTO sobre a morte, Ele se deixou demorar onde se encontrava, ao receber a notícia de que Lázaro, seu amigo, de Betânia, estava muito enfermo. Em seguida, ele cientifica aos discípulos de que Lázaro houvera morrido. Ao chegar em Betânia, já fazia quatro dias do seu falecimento. Não havia a mínima condição para reverter aquela situação, pois o corpo do defunto já estava sofrendo os efeitos da decomposição. Mas para JESUS, nada é impossível (Lc 1.37). Após consolar a família, JESUS se dirigiu ao túmulo, mandou que fizessem o que as pessoas poderiam fazer naturalmente, tirando a pedra que fechava a entrada da sepultura (Jo 11.43-45). Completando a demonstração real de que a morte não vence o autor da vida, JESUS ressuscitou Lázaro, após quatro dias na sepultura, cumprindo o que Ele predissera para seus discípulos (Lc 24.1-8).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45-46. 
Exemplos de dom de fé em operação
Na ressurreição de mortos.
A Bíblia nos conta que os profetas Elias e Eliseu ressuscitaram cada um uma pessoa dentre os mortos. (1 Reis 17:17-24; 2 Reis 4:32-37; 8:5; 13:20, 21) E as Escrituras Gregas Cristãs (“Novo Testamento”) falam também de outras ressurreições, realizadas tanto por JESUS como pelos seus apóstolos. — Mat. 11:5; Luc. 7:11-16; 8:41-56; João 11:1-46; Atos 9:40; 20:9-12.
E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua mãe. Lucas 7:14,15
Estando ele ainda falando, chegou um da casa do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta; não incomodes o Mestre. JESUS, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva. E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai, e a mãe da menina. E todos choravam e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme. E riam-se dele, sabendo que estava morta. Mas ele, pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina! E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e JESUS mandou que lhe dessem de comer. Lucas 8:49-55
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
JESUS - E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. João 11:43
Pedro - Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se. Atos dos Apóstolos 9:40
Paulo - E, estando um certo jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de Paulo; e foi levantado morto. Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse:  Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.  Atos dos Apóstolos 20:9-12.
 
 
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
 
1. O que são os dons de curar?
Dons de Curar são capacitações concedidas a alguns crentes para intervenções sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO, retirando dores, inflamações, imobilidades, restaurando ossos, enfim, mudando o estado de caos para o estado de saúde e bem-estar.
Os Dons são dados (Ef 4.8), "Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil." 1 Coríntios 12:7. O Dom fica residente no Crente porque o ESPÍRITO SANTO mora no crente (1 Co 3.17, 6.19). Quando o ESPÍRITO SANTO dá o Dom este Dom permanece no crente durante toda sua vida aqui na Terra. Alguns crentes receberam Dons e acabam por se desviarem na trajetória de sua vida cristã, mas no momento que se reconciliaram o Dons voltaram a funcionar normalmente; isto é o que vemos na prática. "Porque os dons e a vocação de DEUS são sem arrependimento". Romanos 11:29
Devemos nos lembrar também de que existem doenças e existem enfermidades. Basicamente a diferença está na dor: enquanto os doentes sentem dor (exemplo: artrite, hérnia de disco, enxaqueca etc.), os enfermos possuem enfermidades que não lhes causa dor (exemplo: cegueira, surdez, mudez, depressão, ansiedade etc.).
Pelo fato de Paulo não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2 Tm 4.20), podemos deduzir que Paulo possuía dom para curar certos tipos de doenças e enfermidades e outras não. JESUS, enquanto homem, aqui na Terra, tinha a plenitude (Cl 2.9), ou seja, curava qualquer tipo de doenças ou enfermidades (Mt 4.23, 9.35, 12.15; Lc 6.19).
Todos os crentes podem e devem ser usados em curas (Mt 10.8; Mc 16.15-20; Lc 10.19), mas nem todos terão o Dom de Curar (1 Co 12.30), embora seja possível. (Têm todos o dom de curar? Falam todas diversas línguas? Interpretam todos? 1 Coríntios 12:30)
 
Diferença entre Doenças e Enfermidades - Por isso Dons de Curar no Plural.
Doenças é o que dói, é físico (exemplo: Hérnia de disco); enfermidade não dói, é na alma e no espírito (exemplo: Depressão, Ansiedade, Estresse).
"Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido". Isaías 53:4
"E percorria JESUS toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo". Mateus 4:23
“Ora, naquele momento JESUS havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de espíritos malignos, e dado a vista a muitos cegos.” (Lucas 7:21)
 
Dons de Curar é uma multiplicação do sinal que todo crente pode fazer. Todo crente pode orar e uma pessoa ser curada. Para a liderança da Igreja está disponível a unção com óleo e a cura do doente. A diferença para o Dom é que existe uma multiplicação desta capacitação. Quem tem Dons de curar ora por multidões, milhares de pessoas que são curadas.
Como os sinais devem seguir “aos que crerem”, pode-se entender que pode haver curas, ministradas por uma pessoa, que não tem o dom ou dons de curar. Num momento, um evangelizador, num hospital, ou em outro lugar, pode dizer para um doente: “Em nome de JESUS seja curado”, e o enfermo levantar-se sadio para glória do Senhor. No entanto, no meio da congregação local, em qualquer lugar, é necessário que se busquem os dons de curar, que poderão ser usados, em momentos ou situações em que DEUS queira manifestar o seu poder curador, curando milhares de pessoas para glória de JESUS CRISTO.
Pela graça de DEUS e a escolha do ESPÍRITO SANTO, tenho experimentado isso no ministério que DEUS me concedeu. Pelo menos cinco mil pessoas já foram curadas desde que recebi Os Dons de Curar. Veja exemplo nos vídeos, no YouTube. Só digitar na busca "Curas, Pr Henrique, EBD NA TV".
Alguns links de nossas ministrações:
 
https://www.youtube.com/watch?v=OeGKBxfQ_XI
Cura Caroços e outras muitas curas, em Sud Mennucci, SP
https://www.facebook.com/matias.belido/videos/868033266566186
Aleijado anda em nome de JESUS, em Dourados, MS.
https://www.youtube.com/watch?v=m0RvHLyAH8c&list=PL9TsOz8buX1_z_T_B3Z8dX8ysJYE5cIta&index=1
Vários locais onde estive
 
 
Os dons de curar estão no plural. Não há, portanto, um “dom de curar”, mas uma variedade deles. Os estudiosos não são unânimes na interpretação desse assunto. A pluralidade dos dons de curar parece indicar que há pessoas que têm o dom de orar por determinadas doenças e enfermidades; e outras, para orar por outros tipos de doenças e enfermidades. Também são Dons no plural porque existem doenças e enfermidades.
Stanley Horton está errado quando diz “que ninguém pode dizer: ‘Eu tenho o dom de curar’, pois é isso mesmo que acontece, o Dom é dado (evidente que ninguém pode fazer o que quiser com o Dom, pois o poder é do ESPÍRITO SANTO e oramos em nome de JESUS). Quando alguém que tem o dom e se desvia, o dom imediatamente pára de funcionar. Ao se reconciliar, o dom imediatamente volta a funcionar.
Se uma pessoa está doente, pode buscar a cura, através da oração da fé, pode ser curada apenas lendo e crendo no que está escrito na Bíblia a respeito de curas, principalmente Isaías 53:4,5 - "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados".
E desejável que os crentes em JESUS procurem “com zelo os melhores dons” (1 Co 12.31). Certamente, os dons de curar são muito necessários, num mundo em que as doenças e enfermidades têm-se multiplicado assustadoramente, a despeito dos notáveis avanços da medicina. Esses dons são recursos especiais à disposição da igreja do Senhor JESUS CRISTO, para, sob a soberania de DEUS, e segundo a fé, os crentes sejam beneficiados com a cura das enfermidades físicas ou emocionais.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 46-48. (Com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
 
Podemos juntar a nossa fé com a do enfermo e, juntos, estabelecer o ambiente de amor e aceitação no qual os dons da cura fluem melhor. No corpo de CRISTO há poder e força para a satisfação das necessidades de um membro fraco. A cura possui aspecto encarnacional. HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
Porém, muitas vezes a fé do doente não influi em sua cura. Até mesmo a fé do que está orando por alguém não influi muitas vezes na cura desse alguém. O Dom está lá e unção de cura está presente. Veja o caso impressionante do defunto lançado na cova de Eliseu que estava morto; ele reviveu ao tocar os ossos de Eliseu, pois a unção de cura estava lá. Quem cura é JESUS, no poder do ESPÍRITO SANTO.
"E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés". 2 Reis 13:21
 
 
2. A redenção e as curas.
Doenças e enfermidades na Bíblia
É difícil discutir as doenças mencionadas na Bíblia com qualquer grau de certeza. Uma razão para isto é que elas recebem o nome de acordo com os sintomas e não por processos patológicos. Assim, a paralisia poderia ser desencadeada pela pólio, trauma, desequilíbrio nervoso, ou várias outras causas. Não é absolutamente certo que o definhamento de Levítico 26.16 e Deuteronômio 28.22 fosse tuberculose. Em segundo lugar, as referências às doenças são quase sempre incidentais na narrativa. Elas são registradas mais pelo seu significado histórico do que médico. Finalmente, não temos certeza de que doenças existiam na época do AT, embora autópsias em múmias egípcias tenham mostrado evidências de tuberculose, arteriosclerose, artrite, câncer, pedras na vesícula, pedras na bexiga, esquistossomose e varíola.
Os israelitas obviamente tinham um conhecimento prático de anatomia. Isto é visto nas descrições dos órgãos de animais sacrificados. Acreditava-se corretamente que o sangue era o princípio vital: “A vida [a alma] da carne está no sangue” (Lv 17.11). As funções emocionais eram, às vezes, atribuídas a certos órgãos. O coração, por exemplo, era considerado o centro do pensamento e da vontade (Ez 18.31). A expressão “entranhas de misericórdias” (Cl 3,12) enfatiza a relação entre psycke (“alma”) e soma (“corpo”), o que tem sido corroborado em nossos dias pela pesquisa psicossomática.
As palavras heb. para doença e enfermidade veem das raízes hala (“estar doente” ou “fraco”) e dawa (“estar enfermo”). Estas palavras são sempre modificadas por outras frases descritivas tais como “doente e a ponto de morrer”. As palavras heb. para cura veem da raiz rapa ’(“curar”, “costurar”, “consertar”), e haya (“reviver”, “restaurar à vida”), e ‘arak (“prolongar”).
O NT usa expressões gr. tais como astheneia (“fraqueza”, “fragilidade”), malakia (“moleza”, “debilidade”), e noseo (“estar doente״ ou “enfermo"). As palavras gr. para saúde e cura vieram das raízes hygiaino (“estar saudável” ou “forte”), therapeuo (“servir", “atender a”, “cura”, “restaurar a saúde”), e iaomai (“curar”, “tomar sadio”).
Causas das Doenças
A doença é apenas parte de um conceito maior - o sofrimento do homem. Nas Escrituras é dito que o sofrimento é um dos resultados do pecado. DEUS ameaçou enviar doenças sobre Israel se o povo o desobedecesse (Dt 28.15,22,27,28). Embora a doença fosse frequentemente considerada um castigo direto pela desobediência (por exemplo, o homem enfermo no tanque de Betesda, Jo 5.14), ela também poderia vir de Satanás, como aconteceu no caso de Jó (Jó 2.7). CRISTO falou da mulher paralítica “a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa” (Lc 13.16). Além disso, a doença poderia às vezes vir para impedir o homem de fazer algo proibido por DEUS e para a glória de DEUS (por exemplo, o “espinho na carne” de Paulo, q.v., e 2 Coríntios 12.7-9).
Os discípulos, olhando para a doença apenas como um castigo pelo pecado, perguntaram a JESUS sobre um homem que havia nascido cego: “Quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? JESUS respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de DEUS” (Jo 9.1-3).
Nem sempre pode ser possível distinguir se uma doença é o resultado de causas puramente naturais, uma permissão de DEUS, ou a operação maligna de Satanás. Talvez estas três possam estar ativas ao mesmo tempo. Porém, seja qual for a causa da doença de um cristão, lhe é prometido que um dia o sofrimento será removido, quando DEUS “limpará de seus olhos toda lágrima” e não haverá mais dor (Ap 21.4).
Os Médicos e a Medicina
Existe cerca de uma dúzia de referências a médicos na Bíblia. A raiz heb. é rapa’ (“curar”). A Bíblia Sagrada refere-se a Jeová como “o Senhor que te sara” (Êx 15.26). A primeira referência a um médico está em Gênesis 50.2 (embora estes médicos egípcios possam ter sido apenas embalsamadores dos mortos). Nos tempos bíblicos, assim como agora, os médicos eram solicitados a curar as doenças e aliviar o sofrimento (Jó 13.4; Jr 8.22; 2 Cr 16.12).
 
Em Jó os médicos são vistos como não valendo nada - Vós, porém, sois inventores de mentiras e vós todos, médicos que não valem nada. Jó 13:4 .
DEUS naõ curou um rei porque ele buscou aos médicos ao invés de DEUS - E caiu Asa doente de seus pés no ano trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas, antes, aos médicos. 2 Crônicas 16:12.
Quando em minhas visitas aos hospitais para ministrar curas, percebi que poucos doentes e enfermos eram curados, então consultei ao Senhor. Acontece que as pessoas procuram médicos quando lhes falta a fé em DEUS. Estive comCovid-19 e passei por maus momentos, mas confiei minha cura em DEUS e fui curado, eu e minha família. Glória a DEUS.
 
Os médicos eram considerados em alta estima pelos judeus. O filho de Sirac escreveu por volta de 190 a.C.: “Honre um médico de acordo com a necessidade dele, com as honras devidas a ele, pois verdadeiramente o Senhor o criou; pois do Altíssimo vem a cura; e do rei ele deve receber uma dádiva. A habilidade do médico deve levantar sua cabeça; e à vista dos grandes homens ele deve ser admirado״ (Sir 38.1-3).
Na época do NT havia duas maneiras de treinar os médicos. Era muito comum que um homem auxiliasse como aprendiz a um médico estabelecido. Ele também poderia ir a um tipo de escola de medicina, geralmente associada a um templo pagão. As duas escolas que mais conhecemos eram as escolas de medicina de Pérgamo e Alexandria.
Os remédios usados nos tempos bíblicos eram rudimentares e na maioria dos casos não muito eficazes. Entre aqueles que são mencionados na Bíblia, estavam unguentos aplicados no local (Is 1.6), emplastos (Is 38.21), e bálsamos (Jr 8.22; Gn 37.25). As folhas de certas árvores eram aparentemente usadas como ervas medicinais (Ez 47.12). Pensava-se supersticiosamente que a mandrágora, um membro da família da batata, desenvolvia a fertilidade (Gn 30.14-16). Os cidadãos de Laodiceia são conhecidos por terem tido uma escola de medicina e de terem preparado um pó ou pomada para olhos fracos. Ao falar-lhes, o Senhor usou uma alusão a um colírio (Ap 3.18).
O vinho era sugerido como estimulante (Pv 31.6), e usado como um antisséptico. O bom samaritano atou as feridas de seu paciente “aplicando-lhes azeite e vinho״ (Lc 10,34). Paulo recomendou um pouco de vinho para o alívio do desconforto gástrico de Timóteo (1 Tm 5.23). O vinho azedo misturado com fel e mirra teria algumas propriedades sedativas. Ele foi oferecido a CRISTO, provavelmente para aliviar o seu sofrimento (Mc 15.23).
O tratamento cirúrgico era geralmente mínimo. As únicas operações mencionadas na Bíblia são a circuncisão, a castração e o fechamento de feridas. Mas o código de Hamurabi regulamentava a cobrança dos médicos para grandes operações e cirurgias dos olhos na Babilônia, como também para o restabelecimento de um osso quebrado e para a cura de um tendão distendido (ANET, pp. 175ss.). O papiro de Edwin Smith, do Egito, descreve 48 casos cirúrgicos incluindo contingências como ferimentos acidentais, e feridas de batalha.
O escritor do terceiro Evangelho e de Atos era médico? As evidências internas sugerem que sim. Ele usa vários termos médicos encontrados em Hipócrates, Galeno e em outros escritos médicos, embora não sejam encontrados no restante do NT. Ele também observa algumas particularidades médicas, tais como a intensidade da febre, se uma doença era congênita ou adquirida, ou qual lado ao corpo estava afetado (Lc 4.38; At 3.2; Lc 6.6). Ao escrever sobre a mulher que tinha um fluxo de sangue (Lc 8.43), ele honestamente declara que ela não poderia ser curada pelos médicos; entretanto, é mais polido em relação à sua profissão do que Marcos, que acrescenta que ela “havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior...” (Mc 5.26). Estes fatos tendem a corroborar com a outra evidência de que Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14), foi o autor do terceiro Evangelho e do livro de Atos.
Leis Mosaicas de Saúde
A lei dada por DEUS a Moisés continha regras extraordinárias com relação à saúde pública. Embora o principal propósito destas regras fosse tomar um homem cerimonialmente limpo, a limpeza higiênica, no entanto, estava envolvida. Quais são as principais preocupações de um fiscal de saúde pública hoje? Contaminação da água e dos alimentos, descarte de esgoto, doenças infecciosas, educação quanto à saúde - todos estes assuntos são tratados nas leis mosaicas de saúde.
Tem sido dito que algumas das leis de saúde eram muito rígidas e talvez desnecessárias para a saúde pública, mas deve ser lembrado que o homem antigo não possuía o nosso entendimento sobre as doenças. Ser exageradamente rígido por amor à simplicidade é melhor do que errar na direção oposta. Com a nossa habilidade médica para distinguir entre o perigoso e o inofensivo, não precisaríamos observar algumas destas mesmas precauções, mas isto não seria verdadeiro naquela época. Novamente, deve ser lembrado que a razão inicial para estas ordenanças era a pureza cerimonial.
As leis mosaicas de saúde (Lv 11-15) incluem regras de circuncisão, consumo de carne, parto, infecções de pele, contaminações por secreções e excrementos, procedimentos para remoção e disposição dos mortos, limpeza pessoal e relações sexuais.
Milagres de Cura
Vários milagres de cura estão registrados na Bíblia. Outros milagres, embora não sejam de cura, mas de juízo, são de natureza médica. Estes incluem as pragas no Egito (Êx 9,13-15; 12.12,13), a matança dos filisteus diante da arca (1 Sm 5.6), a dizimação do exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35), a mão ressequida de Jeroboão (1 Rs 13,1-6) e a lepra de Geazi (2 Rs 5.27). Embora DEUS possa ter usado processos de doenças naturais, o sobrenatural é envolvido no momento certo.
No AT, os milagres parecem centralizar-se em torno da época do êxodo e do ministério de Elias e Eliseu. Aqueles que foram registrados são mais frequentemente milagres da natureza, com menos de uma dúzia envolvendo a cura (por exemplo, Abimeleque, Gênesis 20.17; Miriã, Números 12.10-15; a serpente de bronze, Números 21.5-9; o filho da viúva, 1 Reis 17.17-24; o filho da sunamita, 2 Reis 4.18-37; Naamã, 2 Reis 5.1-14; Ezequias, 2 Reis 20.1-7).
Por outro lado, o NT registra uma proporção maior de milagres de cura. Estes foram operados por CRISTO ou por seus seguidores, em seu nome. Dos 35 milagres de CRISTO registrados no NT, 26 envolvem curas. Em seis destes casos, demônios foram expulsos. Detalhes cuidadosos são dados sobre muitos destes casos, especialmente por Lucas, o médico· Algumas destas pessoas são até identificadas pelo nome (Bartimeu, a filha de Jairo, Maria, Lázaro; também Enéias, Êutico e o pai de Públio em Atos).
Alguns tentaram explicar os milagres de cura de CRISTO através de uma base psicológica. De acordo com esta teoria, as doenças curadas eram apenas funcionais ou psicossomáticas. É verdade que as pessoas podem ter as suas doenças aliviadas pela “fé” em homens ou coisas. Mas este tipo de cura está muito distante da cura de doenças orgânicas realizadas por CRISTO como cegueira congênita (Jo 9.1), artrite avançada da espinha (Lc 13.11), hemorragia prolongada (Lc 8.43), lepra (Lc 5.12; 17.12) e mão ressequida (Lc 6.10) até mesmo a morte (Lc 7.12; 8.49-55; Jo 11.1-44). Somente negando a confiabilidade dos documentos do NT é que se poderia imaginar que as curas realizadas por CRISTO eram de caráter psicológico.
Além de sua natureza predominantemente orgânica, as curas realizadas pelo Senhor eram completas e instantâneas (com exceção do homem cuja visão foi restaurada em duas etapas, Mc 8.22-25). Além disso, elas consistiam em várias doenças diferentes que são difíceis de tratar até mesmo com as técnicas médicas de hoje. Poucas - se é que alguma - poderiam ter uma recuperação espontânea. E não há nenhuma evidência da ocorrência de uma recaída após as curas realizadas por CRISTO.
Possessão Demoníaca
A possessão demoníaca é um fenômeno que parece ter ocorrido com mais frequência na época de CRISTO. Das 26 pessoas curadas por CRISTO, seis são mencionadas como tendo sido possuídas por demônios. Muitas outras pessoas sem nenhuma enfermidade física aparente foram libertas de opressão demoníaca (Mt 8.16; Mc 1.34,39; Lc 6.18). Pouca ou nenhuma menção é feita à possessão demoníaca no AT. CRISTO e o NT parecem distinguir entre as doenças comuns e aquelas que são acompanhadas pela possessão demoníaca (Mt 10.8; Mc 1.34; At 5.16). A possessão demoníaca podia ser acompanhada por sintomas físicos (por exemplo, cegueira, surdez e mudez, Mt 12.22; Mc 9.25), manifestações neurológicas (por exemplo, epilepsia, Lc 9.39,42), ou sintomas mentais (Lc 4.33; 8.27; Mc 7.25).
O diagnóstico da possessão demoníaca, porém, levanta alguns problemas difíceis. O que a distinguia das doenças naturais? Como uma pessoa poderia reconhecê-la como tal? Se não há nenhuma característica distinta que tipifique a condição, elas são tendências suicidas e o uso da pessoa pelo demônio como porta-voz.
Por outro lado, nas Escrituras, a doença física é frequentemente atribuída a Satanás. CRISTO falou da mulher que andava curvada como alguém a quem “Satanás mantinha presa"’ (Lc 13.16). 
Doenças de Pele
Várias lesões de pele são mencionadas no AT. Algumas delas foram infligidas como aflições sobre Israel por desobediência ao Senhor (Dt 28.27). A coceira é provavelmente sarna, ainda conhecida por este nome descritivo, E causada por um inseto, o Acarus scabei. O escorbuto não é o que conhecemos hoje como escorbuto (causado pela deficiência de vitamina C), mas sim uma “crosta de ferida”. A palavra vem de uma raiz que significa ״cocar” ou “ficar áspero”. Isto possivelmente cobre uma gama de doenças de pele que incluí eczema e psoríase. A aspereza ou o tumor vem de uma raiz significando “estar inflamado” ou “quente". Os tumores são comuns hoje embora mais bem controlados, graças a antibióticos modernos. A úlcera de Ezequias pode ter sido um carbúnculo ou possivelmente antraz (2 Rs 20.1,7). O antraz é contraído do gado ou de couros e pelos secos de animais infectados. Sem tratamento pode ser fatal.
A lepra é frequentemente mencionada na Bíblia. Miriã, Naamã e o rei Uzias contraíram esta doença. As instruções para o seu diagnóstico são dadas em Levítico 13; ela aparentemente incluía mais do que aquilo que hoje chamamos de lepra (causada pelo Lepra bacillm de Hansen). Infelizmente, o termo lepra teve seu significado mudado nas línguas inglesa e portuguesa. Mesmo na Idade Média, a palavra era usada para descrever várias disfunções na pele, tais como a tinha. Harold M. Spinka declara; “Minha opinião é que a lepra, como também as doenças mencionadas nos diferentes diagnósticos - por exemplo, a psoríase crônica, a sífilis, o pênfigo, a dermatite herpetiforme, a varíola, o fungo infeccioso e a Pio derma - eram incluídas sob o título geral de lepra” (“Lepra nos Tempos Hebraicos Antigos”, JASA, XI [março de 1959], 17-22). Também é demonstrado que a lepra do AT não é idêntica à lepra de hoje, pelo fato de que havia a lepra de casas e das roupas (Lv 13.47; 14.37) - provavelmente algum tipo de mofo ou fungo.
A aflição de Jó tem sido objeto de muita especulação. Pelagra, psoríase, eczema, dermatite herpetiforme e dermatite esfoliativa, foram sugeridas como possibilidades. Dermatite herpetiforme, uma rara doença de pele, iria coçar intensamente, e não afetaria gravemente a saúde geral de Jó. A dermatite esfoliativa é generalizada, crônica, terrível, produz muita coceira e é associada a tumores provenientes da própria coceira.
Doenças dos Olhos e Ouvidos
Tanto a cegueira congênita quanto a adquirida são mencionadas na Bíblia. A infecção por tracoma ainda é uma causa comum de cegueira adquirida em muitas partes do mundo. Este vírus causa uma saída de líquidos de má aparência e pode ter sido o problema de Léia (Gn 29,17). Talvez seus olhos fossem estrábicos (strabísmus). O tracoma poderia ter sido o espinho na carne de Paulo (2 Co 12.7-10); suas próprias palavras sugerem algum tipo de problema nos olhos (cf Gl 6.11 com 4.14,15; At 23.2- 5).
A catarata era provavelmente a causa da cegueira de Isaque e Eli em sua idade avançada. Esta se caracteriza por uma opacidade progressiva do cristalino dos olhos. Em Levítico 21.20, a palavra heb. para “belida” (q.v) sugere uma mancha que causa uma visão confusa, provavelmente uma catarata. A oftalmia neonatal (Ophthalmia nconato- rurri) causa uma conjuntivite grave e cegueira em crianças recém-nascidas, É geralmente o resultado de uma infecção por gonorreia na mãe. Esta provavelmente era responsável por boa parte da cegueira infantil. Também existem muitos tipos de anomalias congênitas dos olhos, que poderiam resultar em cegueira total a partir do nascimento. .
A surdez também era comum nos tempos bíblicos, embora seja difícil determinar sua causa.
Deformidades Ortopédicas
As deformidades ortopédicas teriam sido comoventes em uma época em que pouco poderia ser feito para corrigi-las. O mendigo coxo que foi curado naquele encontro com Pedro é um destes casos (At 3.2-8). Uma vez que era coxo de nascença, ele poderia ter tido um pé torto congênito, spina bifida, ou paralisia cerebral. A mulher curada por CRISTO de uma enfermidade que a acometia por 18 anos, tinha provavelmente uma forma grave de artrite que fazia com que ela se curvasse para frente (Lc 13.11-13). Isto soa como artrite reumática, que atinge mais as mulheres do que os homens.
A coxeadura de Jacó, adquirida por sua luta corporal com o anjo de DEUS, pode ter sido causada por um deslocamento de quadril (Gn 32.25,31,32). Pode-se caminhar com uma coxeadura por um deslocamento anterior. A dor aguda e a deficiência podem também indicar uma ruptura de disco intervertebral, produzindo a dor ciática.
Doenças Neurológicas
A paralisia era evidente na população judaica dos dias de JESUS. Era, sem dúvida, frequentemente, causada por acidentes bem como pela tuberculose da espinha e pela pólio. A paralisia é raramente mencionada no AT.
O paralítico curado por CRISTO (Lc 5.18) tinha, possivelmente, um ferimento ou uma lesão no osso da espinha, que causava pressão na medula espinhal. Isto resultaria em paralisia da parte inferior do corpo. O homem curado no tanque de Betesda (Jo 5.5- 8) era alguém parcialmente paralisado. Um ferimento de nascença, pólio, esclerose múltipla, ou um derrame poderia ter causado esta paralisia. O homem que tinha a mão ressequida também era parcialmente paralisado (Lc 6.6-10). Sua atrofia muscular poderia ter resultado de uma incapacidade de usar uma das mãos. Ele pode ter sido vítima de algum ferimento, pólio, ou possivelmente esclerose lateral amiotrófica, que afeta os pequenos músculos da mão. O fato clinicamente significativo é que CRISTO o curou de forma instantânea e completa.
O servo do centurião (Lc 7.2; Mt 8.5) também estava paralisado. No entanto, sua condição era aguda; ele estava perto da morte, e sofrendo grande dor, Isto sugeriria tétano ou uma grave compressão da medula espinhal proveniente de um tumor, abscesso ou hemorragia. O filho da mulher sunamita teve um ataque repentino de dor de cabeça (2 Rs 4.18-20). Ele morreu dentro de seis horas como consequência daquilo que pode ter sido uma insolação, meningite, hemorragia subaracnóidea, ou mais provavelmente de malária cerebral.
Obstetrícia
A esterilidade era um problema que afligia muitos casais nos tempos bíblicos, assim como acontece hoje. Sara, Raquel, a esposa de Manoá, Ana, a mulher sunamita e Isabel, tinham esta enfermidade.
Os partos no Israel antigo eram geralmente executados com a mãe em um “assento de nascimento’’ (Êx 1.16), ou sentada no colo de outra mulher (Gn 30.3). (Nesta segunda passagem a prática referida pode ser a de colocar a criança recém-nascida nos joelhos daquela que poderia dar legitimidade ou o direito de herança - Ed.]. Após o nascimento do bebê, o umbigo era cortado, o bebê era lavado com água, esfregado com sal, e enrolado em panos (Ez 16.4). Tamar deu à luz habilmente a gêmeos com um deles em uma posição transversal (Gn 38.27-30).
Doenças Mentais
Há apenas algumas referências às doenças mentais no AT. Davi fingiu estar louco, de uma forma convincente (1 Sm 21.12-15); Saul tinha depressões recorrentes e mostrava sintomas de paranoia (1 Sm 16.14,23; 18.8-11,28,29; 19.9,10). Nabucodonosor teve sintomas psicóticos, vivendo como um animal por sete anos. R. K. Harrison classifica sua doença como licantropia ou boantropia, uma forma específica de paranoia (IOT, pp. 1114-1117).
O escritor de Provérbios 17.22 relacionou as emoções ao corpo, e assim antecipou a medicina psicossomática quando escreveu: “O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos”.
A relação entre a doença mental e a possessão demoníaca é incerta e controversa. O “homem com espírito imundo”, de Gadara (Mc 5.2-5), lembra o que classificaríamos hoje como psicótico, embora os outros “endemoninhados” curados por CRISTO tivessem sintomas orgânicos de doenças físicas.
Doenças Internas
A febre alta é um sintoma e não propriamente uma doença. Ela poderia estar relacionada à malária, à tifoide, à paratifoide, à varíola, à insolação, ao tifo, ou a várias outras doenças (Lv 26.16; Dt 28.22; Lc 4.38).
A pestilência enviada por DEUS sobre os filisteus (1 Sm 5.6,96.5 ;12־) era provavelmente a peste bubônica. Esta doença foi descrita por Hipócrates 400 anos antes de CRISTO. Ela devastou a Europa na Idade Média e tem as características de alta mortalidade, incidência repentina, transmissão por roedores mortos, e a presença de glândulas inguinais aumentadas (na virilha). É interessante notar que os filisteus colocaram cinco imagens de ouro dos tumores e ratos ao lado da arca. [Alguns têm sugerido que os “tumores” eram hemorroidas, de acordo com a versão KJV em inglês, “emerods”. - Ed.]
Uma outra peste foi usada por DEUS para destruir o exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35). Existem duas doenças que poderiam matar muitas pessoas dentro de 24 horas - cólera e a praga pneumônica. Provavelmente tenha havido alguns casos no acampamento antes do pico da epidemia.
O gigantismo é causado por um desarranjo de ordem endócrina. Golias é um exemplo familiar e possivelmente tinha um tumor pituitário anterior. Ogue, rei de Basã, precisava de uma cama de aprox. 4 metros de comprimento (Dt 3.11). Um gigante com 12 dedos nas mãos, e 12 dedos nos pés é descrito em 2 Samuel 21.20.
A hidropisia é causada pela fluidez dos tecidos. E sintomático de certas doenças, sendo a mais comum a insuficiência cardíaca. O homem a quem CRISTO curou com esta condição pode ter sofrido de câncer, doença do coração, fígado ou rins (Lc 14.2).
A disenteria foi a doença que causou a febre debilitante do pai de Públio (At 28,8). Em casos fulminantes de disenteria bacilar, há evacuação de sangue e muco (daí o “fluxo de sangue* mencionado na versão KJV em inglês), e a morte pode vir rapidamente.
A ciência médica traz o esclarecimento sobre várias mortes descritas na Bíblia. O rei Asa morreu com uma grande doença em seus pés (2 Cr 16.12-14), Seu caixão foi cheio com perfumes. Isto sugere uma gangrena de seus pés que teria causado um odor Fétido. A gangrena (também “cancro” ou “câncer”) era reconhecida como uma doença destruidora que consome o tecido em uma parte do corpo, geralmente um membro (2 Tm 2.17). Ela pode ser causada por um ferimento ou por uma falha no sistema circulatório sanguíneo. O rei Jeorão foi acometido por uma doença incurável que causou um prolapso do reto (2 Cr 21.18,19). Esta pode ter sido uma grave disenteria amebiana ou um câncer do reto. Nabal era, provavelmente, um alcoólatra crônico. Após um episódio de alcoolismo agudo, ele aparentemente teve um acidente vascular cerebral (derrame). Ficou em coma por dez dias e morreu sem recobrar a consciência (1 Sm 25.36-38).
Ananias e Safira morreram repentinamente e sem aviso (At 5.1-10). Eles podem ter sido atacados por uma trombose coronária. Herodes Agripa foi consumido por vermes intestinais (At 12.23). Ele provavelmente tinha uma obstrução intestinal causada por vermes parasitários e pode ter morrido devido a uma perfuração intestinal, e sua peritonite resultante.
Os Sofrimentos e a Morte de CRISTO
A forte tradição cristã declara que o suor de JESUS caiu ao chão como gotas de sangue como o resultado de sua angústia no Getsêmani (Lc 22.44). Isto pode ter sido a rara emissão de sangue pelas glândulas sudoríparas. Discute-se se os versículos 43 e 44 foram escritos por Lucas, de acordo com a evidência daquele que é considerado o melhor manuscrito. Há mais de 100 anos, foi sugerido por Stroud que CRISTO morreu de hérnia cardíaca (isto é, urna ruptura do coração). Esta se tornou uma opinião comumente defendida, mas é bastante improvável. A hérnia cardíaca, além do trauma, é rara, e quando ocorre afeta aqueles cujos, corações já estão seriamente debilitados. É improvável que o coração de CRISTO estivesse enfermo à luz de sua atividade energética anterior, e de sua perfeita condição física para cumprir as exigências sacrificiais (1 Pe 1.19).
Também foi sugerido que CRISTO morreu de asfixia pela debilitação da respiração enquanto estava na cruz. Uma posição ereta prolongada também poderia levar a uma coagulação  venosa e a uma insuficiência circulatória periférica. Uma diminuição do rendimento cardíaco e a consequente diminuição do fluxo de sangue para os tecidos causariam um nível de oxigênio mais baixo no cérebro. Também compatível tanto com a história bíblica como com a probabilidade médica é a dilatação aguda do estômago. Isto é visto hoje como uma complicação pós-operatória rara e fracamente compreendida. Ela também pode seguir um estado de choque. O golpe da lança teria liberado o fluido aquoso acumulado no estômago dilatado de nosso Senhor. O sangue provavelmente tenha vindo do coração perfurado e dos grandes vasos. Após um golpe como este, não se pode ter qualquer dúvida quanto à sua morte.
A despeito de qual tenha sido a causa imediata de sua morte, a importância da crucificação reside no significado da morte de CRISTO, Podemos dizer com Isaías: *Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53.5).
(Dicionário Bíblico Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
 
 
EM QUE SE FUNDAMENTA A CURA DOS CRENTES?  (http://www.ifamilia.com.br)
 
A – REDENÇÃO - Que a cura física, assim como a cura espiritual estavam inclusas na obra redentora de CRISTO, é constantemente salientada, tanto pelo Antigo como pelo Novo Testamentos.
Observe estas declarações com relação à liberdade do povo de Israel do Egito: Ex. 15:25-26 - Esta era uma parte vigente do pacto de DEUS com Israel. As doenças pertenciam aos egípcios (pecadores) e não ao povo de DEUS, que conhecia o Seu poder libertador e andava de acordo com o pacto feito com Ele. Sl. 105:37; Sl. 103:2-3; Is. 53:4-5; Mc. 8:16-17 e 3 João 2. Estes e muitos outros versículos bíblicos nos mostram que a nossa redenção não foi somente espiritual, mas física também. Assim como Ele remove o nosso pecado, assim também ele remove as nossas doenças e enfermidades. Mesmo no Velho Testamento, a cura física era parte do Pacto. A cura era, experimentada por muitos. Havia ritos, ofertas e cerimônias especiais que eram usados para trazer a cura a pessoa enferma. Quando JESUS curava, Ele muitas vezes também, perdoava os pecados.
Muito frequentemente, Ele ligava a doença com o pecado, e perdoava o pecado antes que Ele curasse. Os dois também são ligados por Tiago 5:14-16. Os dois grandes aspectos do ministério de CRISTO na terra foram: Curar os enfermos e perdoar os pecados. 1 Pd.2:24; Rm.5:12.
B - FÉ - Algumas vezes JESUS ministrava às pessoas Segundo a fé delas. Ele dizia frequentemente: “Seja-vos feito segundo a vossa fé”, ou alguma declaração semelhante. Os benefícios tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento eram e são baseados na fé, o que envolve a confiança e a obediência.
2 Co. 5:7 > Isto significa que concordamos com a Palavra, aceitamo-la em nossa vida pessoal e agimos com confiança. Mc. 11:24 > Esta fé deve ser baseada apenas na Palavra de DEUS, em Romanos 10:17 diz: “ De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de DEUS”. Hb. 10:23; Sl, 89:34; Is. 55:11; Ap.12:11 e Mt. 4:4 a 11.
 
Após o arrebatamento não estaremos mais sujeitos às doenças e enfermidades - 1 Co 15.47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. 48 Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. 49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 50 E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de DEUS, nem a corrupção herda a incorrupção. 51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
 
BEP (CPAD) - Rm 8.23 TAMBÉM GEMEMOS. Embora os crentes possuam o ESPÍRITO e as suas bênçãos, eles também gemem no íntimo, ansiando por sua plena redenção. Gemem por duas razões. 
(1) Os crentes, por viverem num mundo pecaminoso que entristece o seu espírito, continuam experimentando a imperfeição, a dor, as doenças e enfermidades e a tristeza. Os gemidos do crente expressam a sua profunda tristeza sentida ante essas circunstâncias (cf. 2 Co 5.2-4). 
(2) Gemem ao suspirar por sua redenção total e pela plenitude do ESPÍRITO SANTO que serão outorgadas na ressurreição. Gemem pela glória a lhes ser revelada e pelos privilégios da plena filiação celestial (cf. 2 Co 5.2,4).
 
 
Em CRISTO está a libertação das doenças da alma.  
Sl 103.3 É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
Não há enfermidade que JESUS não cure, não há doença que JESUS não cure, ELE é a cura para as nações, ELE é a cura do corpo, da alma e do espírito humano. JESUS é única a cura para o pecado!
"Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos?" (1 Co 6.19). Fomos comprados e isso inclui corpo, alma e espírito.
Romanos 8.11 E, se o ESPÍRITO daquele que dos mortos ressuscitou a JESUS habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a CRISTO também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu ESPÍRITO que em vós habita. Essa é nossa esperança, é nossa certeza pela fé Nele.
 
As curas são resultado do poder vivificador do ESPÍRITO SANTO operando em nosso corpo mortal. A cura está em nós porque aquele que dá poder para haver cura mora em nós. Um dia teremos corpos celestiais que nunca mais vão adoecer, será corpo incorruptível. Enquanto isso não acontece devemos orar uns pelos outros para que todos tenham saúde física, pois JESUS levou na cruz tanto nossos pecados quanto nossas enfermidades (Is 53).
 
 
ADÃO E CRISTO
ADÃO
· O corpo natural veio primeiro
· O primeiro homem tornou-se alma vivente
· Teve origem do pó da Terra
· Aqueles que vieram do pó são como ele
· Nascemos à semelhança de Adão
CRISTO
· Corpo espiritual vem posteriormente
· O Último Adão é espírito vivificante
. Sem Princípio de dias
· É celestial e divino
· Os celestiais são como Ele
· Seremos semelhantes a CRISTO
 
3. A necessidade desses dons.
 
QUAL É O PROPOSITO DOS DONS DE CURAR? (http://www.ifamilia.com.br)
1 – DEUS ama ao Seu povo e quer que ele tenha uma boa saúde, referindo-se à saúde total: corpo, alma e espírito. Não há limites com relação ao que DEUS deseja dar-nos como uma herança no Reino. 3 João 2:4.
2 - A saúde e a cura divina são aspectos da retificação da maldição da lei. 1 João 3:8; Gl.3:13. A redenção envolve o retirar-se o homem totalmente dos efeitos das maldições envolvidas na lei, os quais incluem as doenças e as enfermidades. O homem não tem que suportar doenças se ele aceitar toda a provisão feita para ele na Nova Aliança. Isto é uma parte integrante das bênçãos da Nova Aliança.
3 – Isto foi designado para confirmar a nossa mensagem com sinais e maravilhas.  Hb.2:3-4. Isto era uma parte da grande comissão. Mc. 16:15-20. João 5:36 - JESUS não somente pregou o Evangelho do Reino, mas Ele também o demonstrou Lc. 8:1. Um dos maiores erros da história é a separação de curas com a pregação da mensagem da Salvação. Isto equivale a pregar-se “metade do Evangelho”, o que nunca produzirá os resultados que DEUS intencionou que a pregação do evangelho produzisse.
 
Nunca tivemos tantos casos de depressão, ansiedade, estresse etc.
Nunca tivemos uma pandemia como a que está acontecendo no mundo atual.
Portanto, nunca houve tanta necessidade dos Dons de curar como hoje.
 
 
O Privilégio da Cura Divina (5.14,15a)
A oração em tempos de enfermidade é nosso dever e nosso privilégio em CRISTO. Provavelmente, deveríamos observar essa prática cristã mais do que fazemos.
A Bíblia ensina a doutrina da cura divina e cabe a nós procurar fazer a oração da fé pela cura do doente.
b) Cura e Perdão (5.15b,16a)
Entre os judeus, a doença geralmente era atribuída ao pecado. JESUS rejeitou essa visão como um princípio universal (Jo 9.1-2), mas em outro texto sugere o que sabemos ser um fato, que em muitos casos o pecado é a causa de uma enfermidade específica (cf. Jo 5.14).
Nesses casos, presume-se que a pessoa que procura a cura também se arrependeu do seu pecado e está procurando o perdão divino.
c) Oração Eficaz (5.16b-18)
Quando devemos esperar que nossas orações sejam respondidas por DEUS? Tiago deixa claro que orações desse tipo devem vir de um justo (v. 16), i.e., alguém que está num relacionamento correto com DEUS e o homem. Uma tradução da última frase do versículo 16 é a seguinte: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (ARA). A única oração de um injusto que DEUS promete ouvir é a oração de arrependimento. Baseado na palavra traduzida por “oração fervorosa” (Bíblia Viva, energoumene).
Cada pessoa que ora sabe que há tempos em que o ESPÍRITO SANTO a ajuda em sua oração (Rm 8).
A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 195-196.
 
 
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
Observação minha - Pr. Henrique - Esse dom modifica uma realidade natural. Esse dom dá poder para mudar a natureza das coisas. É a ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na natureza ou na coisa que seria natural não ser mudada.
 
 
1. O dom de operação de maravilhas.
Milagres (gr. sêmeion) são a intervenção sobrenatural na ordem normal da natureza. O dom de milagres provoca “o desprendimento da energia divina, a fim de operar grandes mudanças na ordem natural das coisas. Um milagre é uma manifestação de poder sobrenatural no reino natural”. Esse dom também é chamado de dom de operação de maravilhas (gr. energemata dunameõn). Desses termos gregos derivam as palavras “energia” e “dinamite”. São palavras plurais, no idioma original. Isso dá a entender que pode haver uma variedade enorme de milagres, operados pelo poder do ESPÍRITO SANTO.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48.
Por milagres ou maravilhas, entende-se todo e qualquer fenômeno que altera uma lei preestabelecida. “Milagres” e “Maravilhas”, são plurais da palavra “poder” em Atos 1.8, que significa: atos de poder grandiosos, sobrenaturais, que vão além do que o homem pode ver.
A operação de milagres acontece, na maioria das vezes, em relação às operações de DEUS (Mt 14.2; Mc 6.14; G14.5 e Fp 3.21) ou de Satanás: 2 Ts 2.7,9; Ef 2.2.
Nesses atos de poder de DEUS que infligem derrota a Satanás. Também pode ser classificado como milagre o resultado da operação divina na cura de determinadas enfermidades, para as quais ainda não há remédio, como por exemplo: câncer de nascença, cegueira de nascença, surdez de nascença, mudez de nascença, e determinados tipos de paralisia de nascença etc.
A capacidade de ação de DEUS nunca esteve condicionada ao tempo e ao espaço, mas à capacidade humana de crer naquilo que DEUS diz. Ontem, hoje e sempre prevalece a declaração divina: “Se creres verás a glória de DEUS”, Jo 11.40.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique
Operação de maravilhas. "A operação de maravilhas" consiste em dois plurais: de dunamis (façanhas de grande poder sobrenatural) e energêma. A palavra grega para "milagre", em João, enfatiza o seu valor como sinal para encorajar as pessoas a crer e a continuar crendo. Atos dos Apóstolos enfatiza a continuação dessa obra na Igreja, demonstrando que CRISTO é vencedor.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
Operação de Maravilhas (12.10a)
A palavra maravilhas (ou milagres; dynameon) enfatiza o elemento do poder, e pode se referir à capacidade de realizar extraordinários esforços físicos (2 Co 11.23-28).
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 336.
 
 
O milagre muda o natural, quebra as regras da natureza.
Exemplos:
Um cego de nascença passar a ver é um milagre, pois naturalmente quem nasce cego, morre cego. Não ficou cego por alguma enfermidade, mas nasceu cego.
Um surdo de nascença passar a ouvir é um milagre, pois naturalmente quem nasce surdo, morre surdo. Não ficou surdo por alguma enfermidade, mas nasceu surdo.
Um aleijado de nascença passar a andar é um milagre, pois naturalmente quem nasce aleijado, morre aleijado. Não ficou aleijado por alguma doença, mas nasceu aleijado.
Andar sobre as águas quebra uma lei da natureza.
Mandar para os ventos e tempestade quebra uma lei da natureza.
 
A Natureza do Miraculoso
Visto que o termo milagre é popularmente aplicado a ocasiões incomuns, até mesmo por aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é fácil atribuir o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a definição mais simples seja; “Uma interferência na natureza por um poder sobrenatural” (C. S. Lewis, Miracles, p.15). Uma definição de Machen também é útil. “Um milagre é um evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder imediato de DEUS” (J. Gresham Machen, The Christian View of Man, p. 117). Com isto ele quer dizer que uma obra divina é milagrosa quando DEUS “não usa meios, mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as coisas a partir da Palavra de DEUS” (Hb 11.3). Em outras palavras, um milagre acontece quando DEUS dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de acordo com as leis da natureza, do modo como a entendemos, e que na verdade pode estar em desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um milagre está além da capacidade intelectual ou científica do homem.
Quatro palavras gregas aparecem nos Evangelhos para descrever as obras sobrenaturais do Senhor JESUS: terás (traduzido como “maravilha”) fala do seu caráter extraordinário; aemeíon (“sinal”) simboliza a verdade celestial e indica a imediata conexão com um mundo espiritual mais elevado; dynamis (“poder”) descreve um exercício de poder divino e demonstra o fato de que forças superiores penetraram e estão trabalhando neste nosso mundo inferior; ergon (“trabalho”) se refere aos feitos miraculosos que CRISTO veio realizar. Os primeiros três desses termos estão reunidos em Atos 2.22: “A JESUS Nazareno, varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas [ou milagres, dynamesi], prodígios [terasi] e sinais [semeio is\, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis” (veja W. Gráham Scroggie, A Guide to the Gospels, pp.203-204).
 
O Propósito dos Milagres
Alguns tendem a ver os milagres como eventos isolados na vida dos profetas ou do Senhor JESUS CRISTO, ou de seus apóstolos e discípulos. Presumivelmente, o desespero medonho de uma pessoa, a seriedade de uma situação, ou a iniciativa de Elias ditaram se um milagre deveria ou não ser realizado. Mas os milagres não estão espalhados em uma confusão geral ao longo da Bíblia Sagrada. Eles estão caracterizados em quatro períodos na história bíblica: os dias de Moisés e Josué, Elias e Eliseu, de Daniel, do Senhor e Salvador JESUS CRISTO e da Igreja primitiva. Em cada caso, os milagres serviram para dar crédito à mensagem e ao mensageiro de DEUS, em ligações importantes no desenvolvimento da tradição judaico-cristã. Eles também preservaram a verdade de DEUS da extinção. Destacamos aqui a confirmação de ministérios e homens de DEUS, bem como autenticaram a Palavra de DEUS e abençoaram as pessoas.
 
Varões israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22
Moisés era um estranho ao seu povo e precisava de alguns meios para demonstrar que havia sido enviado por DEUS para guiá-los, tirando-os da escravidão. Além disso, ele precisava de uma forma de persuadir Faraó a libertar os israelitas escravizados. E é claro, uma vez que DEUS guiou os israelitas para fora do Egito, Ele tinha que exercer um poder miraculoso para passar com milhões deles pelo deserto até Canaã.
Elias e Eliseu ministraram a Israel em uma época em que a adoração ao bezerro e a Baal ameaçavam exterminar a fé no DEUS verdadeiro. Atos milagrosos mostraram que a mensagem dos profetas era verdadeira e digna de crédito, e que o DEUS deles era o único DEUS verdadeiro. Este fato fica especialmente claro no confronto entre Elias e os profetas de Baal no Monte Carmelo.
Daniel e seus associados foram impulsionados às posições de liderança, no dia em que o Templo e o poder político judeu foram destruídos, e quando uma grande porcentagem de membros e líderes da comunidade hebraica foi exilada da sua terra natal. Muitas questões devem ter passado pela mente dos exilados. DEUS não existe mais? Ele estava sempre com eles? Os assírios e babilônios estavam certos quando zombavam, dizendo que o deus deles era mais poderoso do que o DEUS dos hebreus? O DEUS hebreu era um DEUS local capaz de proteger seus adoradores apenas na Palestina? Será que DEUS ainda tinha poder, agora que o seu Templo estava destruído, e não tinha mais aonde habitar? Daniel e seus associados estavam enganados em sua visão a respeito de DEUS e de seu poder? Os milagres realizados na Babilônia responderam várias vezes a todas essas perguntas. O DEUS do céu era o único verdadeiro, universal em seu poder e amoroso em sua terna supervisão para com os seus. Ele honrou o testemunho dos seus servos fiéis,־ mostrou que a imagem de Nabucodonosor não era nada quando comparada ao seu poder; Ele abateu Belsazar no exato momento em que este ousou profanar as vestes sagradas e os objetos do Templo e ridicularizar a Divindade judaica. Um povo tirado da sua terra natal e de seus padrões normais de adoração precisava de tal demonstração de poder para suportar os seus dias de cativeiro. O fato dos hebreus não se assemelharem à população mesopotâmia, mas manterem a sua nacionalidade distinta, por si só é um milagre. É ainda mais notável que tantos que vieram à Mesopotâmia como prisioneiros de guerra e escravos, tenham se tornado proeminentes na sociedade babilônica e persa. Descobertas arqueológicas atestam este fato de uma forma incrível.
Durante o ministério terreno de JESUS, Ele usou os milagres para demonstrar a sua divindade, para provar que era o Enviado de DEUS, para sustentar o seu Messianato, para ministrar com compaixão às multidões necessitadas, para guiar seus seguidores à fé salvadora, para evidenciar um renascimento espiritual interior (como no caso da cura do paralítico, Mc 2.10,11), e como um auxílio na instrução e preparação de seus discípulos para o ministério que eles estavam prestes a desempenhar (por exemplo, Mc 8.16-21). E está claro que os milagres da encarnação, ressurreição e Ascenção são parte integrante da provisão divina da salvação para a humanidade.
Depois que o Senhor JESUS CRISTO ascendeu ao céu, os seus discípulos começaram a pregar em seu nome, interpretando os acontecimentos de sua vida e especialmente de sua morte, escrevendo aos seus convertidos mensagens que traziam em si a autoridade do ESPÍRITO SANTO.
Então a questão da comprovação (ou da autenticação) surgiu mais uma vez. Eles eram verdadeiros mensageiros de DEUS, interpretando corretamente a mensagem e a obra de seu Filho? Os seus pronunciamentos deveriam ser tratados como se fossem inspirados? Os milagres ajudaram a responder estas perguntas de forma afirmativa.
Diante disso precisamos notar os ministérios realmente dados por CRISTO à Igreja. Existe comprovação do ministro e de sua mensagem com sinais, prodígios e maravilhas?
A Plausibilidade dos Milagres
O homem que vive na época da ciência tem dificuldade de aceitar os milagres. Desde o início da nossa época de escola, ficamos impressionados com a lei natural - com a constância ou uniformidade das operações do universo. Quando crescemos e começamos a desenvolver um mundo e uma visão da vida por nós mesmos, um conflito surge entre este ponto de vista sobre a natureza e o sobrenatural, Como podemos resolver esta questão? Podemos aceitar os milagres?
O argumento teológico. Há uma ordem, um ajuste, e um projeto visível em todos os lugares no universo. Existe a evidência de um projetista do universo. A partir deste argumento, podemos concluir que: (1) este Criador deve ter um grande poder; (2) Ele deve ter grande inteligência; (3) a partir de uma inteligência tão grande, podemos concluir que este Glorioso Ser possui a sua personalidade e autoconsciência.
Através de uma cuidadosa consideração, podemos ir mais além nestes argumentos teístas chegando a uma possibilidade, a uma probabilidade, e até mesmo a uma alta probabilidade de um teísmo total: uma crença em um DEUS pessoal, sobrenatural, e onipotente. Embora possamos chegar a certezas morais, não poderíamos chegar à verdadeira certeza intelectual sem restar nenhuma dúvida intelectual por parte do indivíduo. A certeza intelectual a respeito de um DEUS pessoal e ético só pode ser alcançada através dos fatos da revelação cristã, e, de forma conclusiva, apenas através de uma experiência interior com DEUS. Não é razoável concluir que o onipotente projetista do universo não teria poder para revelar a si mesmo, ou que não teria interesse em se revelar às suas criaturas (isto é, através da Palavra escrita, a Palavra Viva e suas manifestações sobrenaturais).
Podemos concluir que uma crença nos milagres não é apenas plausível nos nossos dias, mas que é a única esperança para uma humanidade presa no redemoinho do poder político e de uma iminente guerra atômica. Sem o elemento miraculoso, o cristianismo não teria uma mensagem e nem um consolo para a nossa era. Um JESUS que é simplesmente um mártir da verdade, um líder dos filantropos, um modelo de professores éticos, não poderia apresentar aos homens mais do que um idealismo conhecido e desgastado. A única resposta para os mares agitados da vida é um Salvador que possa dizer “Cala-te, aquieta-te” (Mc 4.39). A única esperança para a vitória sobre o poder de Satanás, é Aquele que os demônios reconhecem e obedecem. A única esperança para o corpo nesta vida e na próxima reside naquele que é o Senhor da vida e da morte. A única esperança para a alma descansa naquele que morreu pelos nossos pecados, ressuscitou, nos usa em milagres hoje e ainda vive para interceder por nós.
Sugestões Para o Estudo dos Milagres
Muitas vezes, não se dá a devida atenção aos milagres, e assim estes são facilmente considerados um fenômeno interessante e dramático. Porém uma investigação cuidadosa dos milagres proverá informações verdadeiramente valiosas para o estudante da Bíblia, e contribuirá para o aumento de seu conhecimento da metodologia de estudo da Bíblia. A seguir estão algumas maneiras de abordar os milagres.
1. Classifique os milagres. Por exemplo, eles podem estar organizados de acordo com a demonstração de poder sobre a natureza, os demônios, as enfermidades, ou as deformidades físicas.
2. Estude-os como uma ferramenta de ensino. Que ponto o realizador do milagre tentava atingir através do milagre?
3. Observe o valor apologético dos milagres; por exemplo, considere-os como uma evidência da divindade de CRISTO. Reconheça o fato de que, em todos os exemplos, as maravilhas que JESUS realizou eram humanamente impossíveis.
4. Veja o que eles revelam sobre a pessoa do realizador do milagre. Alguns fatos bastante perceptíveis através dos milagres de CRISTO são: seu poder, compaixão, amor, atitude em relação ao judaísmo, ao governo, e o respeito pelas pessoas.
5. Observe o método ou procedimento obedecido na realização dos milagres. JESUS falou com as três pessoas que Ele ressuscitou. Ele tocou um leproso, e aplicou lodo aos olhos de um cego.
6. Veja o que eles revelam sobre a pessoa pela qual o milagre é realizado. O que eles falam sobre a sua posição social, econômica, sob o seu ponto de vista religioso e a sua gratidão? Que efeito o milagre exerce sobre a vida psicológica e espiritual desta pessoa?
7. Observe as necessidades relativas daqueles que foram beneficiados pelos milagres.
8. Visualize o drama do momento. Desenvolva uma imaginação santificada. Por exemplo, imagine Jairo profundamente ansioso e até mesmo nervoso e inquieto, enquanto o Senhor JESUS, depois do seu pedido, se volta para a mulher que tocou na orla das suas vestes, para tratar de sua hemorragia. Talvez tenha passado pela mente de Jairo um breve pensamento de que, se o Senhor JESUS tivesse se apressado, a sua filha não teria morrido.
A Questão dos Milagres Hoje
Sempre se levanta a questão se a igreja moderna pode desfrutar do mesmo poder de realizar milagres como ocorria no início do NT. Deve-se considerar que DEUS é onipotente e pode capacitar os seus para realizar milagres hoje. DEUS continua o mesmo e a nossa necessidade hoje é maior do que nos tempos apostólicos. Apesar de estar claro pela história que a igreja, em crise espiritual, passou algum tempo sem operar “sinais, prodígios e maravilhas”, os milagres continuam acontecendo. Ocorrências bem comprovadas de curas, ressurreições, expulsão de demônios, milagres e vários dons em operação, aconteceram e continuam acontecendo em nossos dias.
O dom de realizar certos tipos de milagres está sempre relacionado à condição espiritual da igreja, e é confirmado que se a igreja dos nossos dias fosse mais espiritual, ela poderia exercer os dons como fez a igreja do primeiro século.
(Dicionário Bíblico Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
2. Exemplos bíblicos.
Os Milagres Bíblicos
Os milagres realizados por Moisés e Josué podem ser facilmente encontrados e estudados nos capítulos iniciais de Êxodo, nos capítulos subsequentes do Pentateuco e no livro de Josué. O trabalho maravilhoso de Elias é descrito em 1 Reis 17—2 Reis 2, e o de Eliseu em 2 Reis 2-8. Os milagres do período de Daniel estão registrados em sua profecia.
Visto que os milagres de nosso Senhor estão relatados ao longo dos quatro Evangelhos, e que alguns milagres são mencionados em mais de um Evangelho, pode ser útil obter uma única lista completa. Os milagres realizados pelos líderes da igreja primitiva podem ser encontrados no livro de Atos, a partir do capítulo 3.
Os Evangelhos registram 35 milagres separados realizados por CRISTO; entre estes, Mateus cita 20; Marcos, 18; Lucas, 20; e João, 7. Não se deve concluir, entretanto, que o Senhor só realizou estes milagres. Mateus, por exemplo, relembra 12 ocasiões em que o Senhor JESUS realizou várias maravilhas (Mt 4.23-24; 8.16; 9.35; 10.1,8; 11.4,5; 11.20-24; 12.15; 14.14; 14.36; 15.30; 19.2; 21.14).
Obviamente OS escritores dos Evangelhos simplesmente escolheram os milagres de acordo com o seu objetivo, dentre os inúmeros que foram realizados pelo Senhor JESUS. Há muitas formas de organizar os milagres individuais registrados nos Evangelhos, dependendo do propósito do comentarista. Pode ser de grande valia enumerá-los em sua ordem de ocorrência, tanto quanto for possível.
1. A transformação da água em vinho (Jo 2.1-11)
2. À cura do filho de um nobre em Caná (Jo 4.46-54)
3. A cura um paralítico no tanque de Betesda (Jo 5.1-9)
4. A primeira pesca miraculosa (Lc 5.1-11)
5. A libertação de um endemoninhado na sinagoga (Mc 1.23-28; Lc 4.31-36)
6. A cura da sogra de Pedro (Mt 8.14,15; Mc 1.29-31; Lc 4.38,39)
7. A purificação de um leproso (Mt 8.2-4; Mc 1.40-45; Lc 5.12-16)
8. A cura de um paralítico (Mt 9.2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26)
9. A cura de um homem que tinha uma das mãos mirrada (Mt 12.9-13; Mc 3.1- 5; Lc 6.6-10)
10. A cura do servo do centurião (Mt 8.5- 13; Lc 7.1-10)
11. JESUS ressuscita o filho de uma viúva (Lc 7.11-15)
12. A cura de um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22; Lc 11.14)
13. JESUS acalma uma tempestade (Mt 8.18.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25)
14. A libertação de um endemoninhado gadareno (Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc 8.26-39)
15. A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue (Mt 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc 8.43-48)
16. JESUS ressuscita a filha de Jairo (Mt 9.18.19.23-26; Mc 5.22-24,35-43; Lc 8.41, 42,49-56)
17. A cura de dois cegos (Mt 9.27-31)
18. A libertação de um mudo (Mt 9.32,33)
19. JESUS alimenta mais de 5 mil pessoas (Mt 14.14-21; Mc 6.34-44; Lc 9.12-17; Jo 6.5-13)
20. JESUS anda sobre as águas (Mt 14.24- 33; Mc 6.45-52; Jo 6.16-21)
21. JESUS expulsa o demônio da filha de uma mulher siro-fenícia (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30)
22. A cura de um surdo-mudo em Decápolis (Mc 7.31-37)
23. JESUS alimenta mais de 4 mil pessoas (Mt 15.32-39; Mc 8.1-9)
24. A cura de um cego em Betsaida (Mc 8.22-26)
25. A libertação de um garoto (Mt 17.14- 18; Mc 9.14-29; Lc 9.38-42)
26. Encontrando o dinheiro do tributo (Mt 17.24-27)
27. A cura de um cego de nascença (Jo 9.1-7)
28. A cura de uma mulher em um sábado (Lc 13,10-17)
29. A cura de um hidrópico (Lc 14.1-6)
30. JESUS ressuscita Lázaro (Jo 11.17-44)
31. A purificação dos 10 leprosos (Lc 17.11-19)
32. A cura do cego Bartimeu (Mt 20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43)
33. JESUS amaldiçoa a figueira (Mt 21.18,19; Mc 11.12-14)
34. A restauração da orelha de Malco (Lc 22.49-51: Jo 18,10)
35. A segunda pesca maravilhosa (Jo 21.1-11)
(Dicionário Bíblico Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
 
 
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos enunciavam coisas futuras, era uma operação do Dom de Palavra de Sabedoria que estava em curso.
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS sabia os pensamentos de seus opositores ou sabia onde estava Natanael, ou os apóstolos e discípulos revelavam algo oculto do passado ou do presente, era uma operação do Dom de Palavra de Conhecimento que estava em curso.
Lembrando que cada vez que JESUS, ou os apóstolos e discípulos expulsavam algum demônio, era uma operação do Dom de Discernimento de espíritos que estava em curso.
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos ressuscitavam um morto, era uma operação do Dom da Fé que estava em curso. 
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos curavam alguma doença ou enfermidade, era uma operação do Dons de Curar que estava em curso.
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos curavam alguém de alguma doença de nascença ou mudavam algo na natureza, era uma operação do Dom de Milagre ou Maravilha que estava em curso.
 
 
Exemplos de Milagres
No Antigo Testamento, Na travessia do Mar Vermelho, temos um exemplo extraordinário de um milagre, operado por DEUS. O povo de Israel, com cerca de 3 milhões de pessoas, jamais teria condições de adentrar as águas à sua frente, acossado pelo exército de Faraó. Mas DEUS fez o impossível, alterando o curso dos elementos da natureza. “Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda” (Ex 14.21,22).
 
Em meio a uma grave crise climática, em Israel, uma viúva clamou ao profeta Eliseu para que seus dois filhos não fossem levados cativos para pagar dívidas deixadas pelo seu esposo. Eliseu indagou o que ela tinha em casa, e, em resposta, a mulher disse que só tinham “uma botija de azeite” (2 Rs 4.2). Algo como meio litro ou um pouco mais. Mas isso não significava nada diante do grande problema da dívida que a mulher tinha que pagar, para não perder a guarda de seus dois filhos. A ordem normal das coisas, à luz dos costumes e leis de seu tempo, exigia que ela entregasse os filhos ao credor.
Mas o milagre veio através do profeta que confiando em DEUS, disse à mulher que conseguisse muitos vasos com seus vizinhos, e os enchesse com aquela pequena quantidade de azeite. A mulher obedeceu ao profeta, e presenciou, com seus filhos um milagre extraordinário. À proporção que derramava o azeite nas vasilhas, o azeite aumentava. Aquilo que parecia ser o fim foi o começo de um novo tempo na vida daquela pobre viúva. O profeta de DEUS disse: “Então, veio ela e o fez saber ao homem de DEUS; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto” (2 Rs 4.7). O gravíssimo problema só teve solução mediante a intervenção do poder de DEUS na ordem social e econômica daquela família.
 
O fenômeno em que o sol se deteve por quase um dia inteiro, para que Josué pudesse vencer os amorreus, é um exemplo típico de um milagre ou de maravilha operada por DEUS envolvendo seus servos. Pelas leis da mecânica celeste, o sol se põe, no final da tarde, ou “se põe”, como se diz na linguagem figurada. Mas, se a noite caísse, Israel não teria condições de vencer os poderosos exércitos inimigos. Tal situação exigia uma ação de emergência. E Josué, o líder da tomada da terra prometida, pôs sua fé em ação, e confiou em DEUS, ao determinar que o Sol se detivesse em Gibeão, e a lua se detivesse, no vale de Aijalom.
Diz a Bíblia que, contrariando todas as leis da mecânica celeste, houve um fenômeno jamais visto: “E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isso não está escrito no Livro do Reto? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor, assim, a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel” (Js 10.13,14).
 
O milagre é sobrenatural, fora da lógica humana. DEUS não está sujeito às leis da natureza. Quando Ele quer, suspende seus efeitos e cumpre os seus propósitos para o seu povo, ou para um servo seu.
 
Nos evangelhos JESUS operou muitos milagres. Após ministrar sua palavra, JESUS entrou no barco com seus discípulos, acompanhado de outros barquinhos. Inesperadamente, levantou-se, no mar, um grande temporal de vento, provocando ondas que cobriam o barco. “E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança” (Mc 8.38,39). JESUS mostrou, mais de uma vez, que tem poder sobre a natureza, que Ele mesmo criou (Jo 1.3).
 
Sempre que é de nascença a doença ou enfermidade e existe a cura, aí é um Milagre em operação - E, passando JESUS, viu um homem cego de nascença. João 9:1 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo. João 9:7
 
E estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado. Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou. Atos 14:8-10
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48-51. (Alguns acréscimos do Pr. Henrique).
 
Observação:
Muitos milagres confundem as pessoas que ao contemplar sua ação pensam ser uma cura. Alguém que nasceu aleijado, alguém nasceu cego, alguém nasceu surdo, isso são milagres etc.
O milagre contraria o curso normal dessas coisas agindo na natureza dessas coisas e transformando o caos em bênção. Assim o aleijado de nascença anda, o cego de nascença vê, o surdo de nascença ouve.
Através desse dom uma chuva pode parar de repente, ao contrário disso, pode começar a chover (Elias disse para não chover por 3 anos e meio, e aconteceu, orou para chover e aconteceu, Tg 5.17).
Atos dos Apóstolos 3:2-8 - E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. 6- E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda. 7- E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. 8 - E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a DEUS.
 
 
O milagre instigou a perplexidade dos discípulos (v. 27): 
 
“Aqueles homens se maravilharam”. Eles estavam, havia muito, acostumados com o mar, e durante toda a sua vida nunca tinham visto uma tempestade se acalmar tão imediatamente. Este fato tinha em si todos os sinais e marcas de um milagre. “Isso foi feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 100-101.
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas.
No Sermão do Monte das Oliveiras, o Senhor JESUS CRISTO profetizou que falsos profetas e cristos realizariam milagres, e seriam tão astutos que, se fosse possível, enganariam até os próprios escolhidos no período da grande Tribulação (Mt 24.24). Outras indicações semelhantes podem ser encontradas em 2 Ts 2.9 e Apocalipse 13.12-15 (cf. Mt 7.21-23). No plano de DEUS as falsas operações de milagres deverão ser neutralizadas.
Fontes Não-Cristãs de Poder para Operar Milagres
Já observamos que, no final dos tempos, os milagres serão realizados pelo poder demoníaco. Podemos presumir que o trabalho de Simão, o mágico; e Elimas, o encantador, deveriam ser classificados na mesma categoria (At 8.9-24; 13.6-12), assim como no caso aos mágicos egípcios que competiram com Moisés (Êx 7-8).
Se é a vontade de DEUS, é motivo para glorificação ao seu nome, ele pode conceder autoridade a qualquer de seus servos para operar milagres extraordinários. No entanto, quando o pregador, por permissão de DEUS, opera milagres para sua promoção pessoal, de seu ministério ou da igreja a que pertence, resta à dúvida se aquele milagre foi de DEUS ou de outra origem. Pior ainda, quando o operador de milagres o faz, visando obter ganhos financeiros e enriquecimento pessoal. Isso não glorifica a DEUS. É procedimento lastimável, suscetível do juízo de DEUS no momento próprio. Da mesma forma um pastor ou qualquer ministro (dons ministeriais) que assim procede está invocando sobre si mesmo maldição e não bênção. No caso de Dons do ESPÍRITO SANTO, como só operam em comunhão com o ESPÍRITO SANTO, cessam quando o usado está em pecado. Já os dons ministeriais não são detectados se deixaram de operar. Muitos pastores passam anos em adultério, por exemplo, sem ninguém desconfiar.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 51. (Alguns acréscimos do Pr. Henrique).
 
 
Elocução: Ação ou efeito de enunciar o pensamento por palavras.
 
Comentários meus, com base na vida prática de dois grandes avivamentos ocorridos entre 1992 e 1995, em Imperatriz - MA, nas congregações Monte Tabor e Monte Hermom, da Igreja Evangélica Assembleia de DEUS, dos quais participei ativamente dos dois - Pr. Henrique - Atualmente muitos dons têm operado através da igreja de Imperatriz devido a um culto realizado às quartas-feiras, em todas as 160 congregações e na quinta-feira, no templo central, denominado culto de adoração. Em sua igreja existe oportunidade para que O ESPÍRITO SANTO se manifeste? Oram por doentes e enfermos? Expulsam demônios? Profetizam? Oram por batismos no ESPÍRITO SANTO toda semana? Paulo nos orienta: "Desejai ardentemente os dons"(1 Co 12.31; 14.1). "Procurai abundar nos dons" (1 Co 14.12). "Não proibais falar em línguas" (1 Co 14.39). "Não desprezeis as profecias'.
O grupo que contém os últimos três dons é o de Dons de Elocução, também chamados de Dons de Inspiração, pois os crentes são inspirados pelo ESPÍRITO SANTO a dizerem alguma coisa numa ação sobrenatural. Também podem ser chamados de Dons da fala.
São eles: 1- Dom de profecia, 2- Dom de Línguas, ou Variedade de línguas e o 3- Dom de interpretação de Línguas.
A função primária deles é a edificação da Igreja, ou seja, fazer com que a Igreja cresça na graça e no conhecimento de CRISTO como único Salvador e Senhor. (1 Co 14.3). Também são manifestos na evangelização. O dom de Profetizar é para edificar, consolar e exortar. O dom de Variedade de Línguas é para edificação da Igreja, também para evangelização. Quando há interpretação da língua falada a igreja é edificada, quando não há interpretação, o crente, na igreja, deve falar bem baixinho (consigo mesmo) para não atrapalhar as manifestações do ESPÍRITO SANTO e não prejudicar a audição da Palavra de DEUS sendo ensinada ou pregada. A língua falada no batismo no ESPÍRITO SANTO serve para aquele que a fala ser edificado (1 Co 14.4; Ef 6.18; Jd 1.20). O dom de Interpretação é para fazer com que as línguas sirvam para edificação da Igreja que recebe revelações ou mensagens diretamente do ESPÍRITO SANTO que lhe falará através das línguas e lhe dará entendimento.
Todos podem e devem ter os dons do ESPÍRITO SANTO, devem desejá-los ardentemente, mas principalmente o de profetizar, pois esse dom edifica a igreja e é uma grande arma na evangelização. Línguas + Interpretação = Profecia (quando há língua falada e interpretação, isso equivale a profecia)
 
 
COMENTÁRIOS EXTRAS
Se o homem, e, muito mais, o crente, não zelar pela comunhão com DEUS, o pecado destrói a comunicação com o Senhor. Mas, no seio da igreja cristã, DEUS comunica-se com seus servos, através da leitura da Bíblia; através de seus mensageiros, pregadores, ensinadores e líderes, visando sua edificação. De modo sobrenatural, o Senhor usa pessoas, com os dons especiais de expressão verbal, ou de elocução, para transmitir sua vontade, orientações, exortações e direção divina.
Pelo dom de profecia, DEUS supre aquilo que a mensagem costumeira não consegue alcançar. Quantas vezes, no meio da congregação, um servo ou uma serva de DEUS, que tem esse dom, levanta-se e entrega uma mensagem de exortação, de alerta, ou de edificação para toda a comunidade presente. Via de regra, a profecia autêntica provoca alegria e glorificação a DEUS. Em outras ocasiões, o dom de variedade de línguas é usado por DEUS, com interpretação, para confortar a igreja ou, equivalendo a uma profecia (com interpretação), consolar ou edificar o seu povo.
Infelizmente, nos tempos presentes, percebe-se que muitas igrejas, ditas pentecostais, substituíram a adoração viva e cheia da presença do ESPÍRITO SANTO, por um tipo de liturgia social, em que palmas e danças tomam o lugar da glorificação a DEUS. Os dons espirituais são esquecidos, ou nunca procurados. Vemos que a adoração a DEUS, em glórias, aleluias e em línguas estranhas, é muito mais eloquente para a adoração individual e coletiva. E, quando o dom de variedade de línguas é praticado, com interpretação, é de grande valor para a igreja.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais e Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 53-54.
 
«.. .edificando...» No original grego, essa palavra era usada para indicar a ereção literal de edifícios, conforme se vê em Mat. 2:41 e Marc. 13:1,2. Porém, também era usada metaforicamente, no sentido de edificação espiritual, como um meio de desenvolvimento espiritual. (Ver também I Cor. 8:1, onde essa palavra é explanada. E outras referências onde essa palavra reaparece são I Cor. 10:23; 14:4,17; Rom. 15:20; Gál. 2:18 e I Tes. 5:11). Tal como um edifício qualquer é levado à sua totalidade e utilidade, mediante um processo contínuo de edificação e aprimoramento, assim também se dá no caso da alma humana, ou mesmo da comunidade de almas remidas. Torna-se necessário um desenvolvimento gradual; porquanto nenhum crente se aperfeiçoa imediatamente, e nem de maneira fácil. A profecia é o dom espiritual que mais contribui para o nosso desenvolvimento em CRISTO, para nossa transformação moral em CRISTO, para nossa transformação metafísica à imagem de JESUS CRISTO. Por essa razão é que o dom profético se reveste de tanta importância. De fato, de alguma maneira, todos os dons espirituais visam exatamente esse propósito, o desenvolvimento espiritual do crente, segundo a imagem moral e metafísica de CRISTO, conforme aprendemos em I Cor. 12:7.
«.. .exortando...» No sentido de exercer a vontade, para que se faça o que é direito, e não para que se faça o que é mal. Essa palavra pode significar «exortação» (ver Fil. 2:1), «consolo» (ver II Cor. 1:4-7), «súplica» (ver II Cor. 8:4), ou mesmo a combinação de exortação e consolo, que também é «encorajamento» (ver Heb. 6:18). Está em pauta o despertamento da vontade para que se faça o que é correto e próprio. A maioria dos intérpretes entende que aqui se deve compreender a «exortação» no sentido de «encorajamento». Assim sendo, mediante o dom da profecia, o indivíduo pode ser encorajado, exortado, consolado, sujeito a uma súplica, porquanto compreende o que se diz; e aquilo que ouve tem a energia do poder do ESPÍRITO de DEUS. Sem o acompanhamento da interpretação, entretanto, o dom de línguas não pode conseguir tal efeito; por conseguinte, as línguas formam um dom inferior ao da profecia.
«...consolando...» No original grego, um vocábulo diferente do anterior é usado aqui, embora essas duas palavras pudessem ser sinônimas, ambas as quais dão a entender «consolo», embora a palavra que ora consideramos significa especificamente isso. Sua forma verbal, «paramutheomai», significa «animar», «encorajar», «consolar». Por conseguinte, sua forma nominal significa «encorajamento», «consolo». Há uma outra forma nominal dessa palavra que também significa «encorajamento», «consolo» ou «alívio». (Ver Sófocles, El. 129; Thu. 5, 103, 1; Epigr. Gre. 951,4; Filo, Praem. 72; Josefo, Guerra dos Judeus 6,183; 7,392). Muitas são as aflições e as tristezas pelas quais devem passar todos os crentes. Pode-se observar facilmente, na experiência humana, que os crentes não são poupados, em qualquer sentido, da tristeza geral e das dores que afligem a humanidade em geral. No entanto, em CRISTO, mediante o dom da profecia, há alívio para tais sofrimentos. Ouvimos falar acerca da providência de DEUS, de seu amor e cuidado, de seu propósito, e a mente do crente é levada a compreender assim o propósito da agonia, bem como a esperança relativa ao futuro, quando toda a adversidade será finalmente eliminada, e quando a própria morte física (o pior dos males físicos) houver de ser tragada na vitória. Ora, o falar em línguas, sem a ajuda da interpretação, não pode realizar isso, não pode consolar, fortalecer, encorajar. Por isso é que o dom de línguas é inferior à profecia.
Por esses motivos é que a profecia, no dizer de Findlay (in loc.), «...serve para melhor edificar a igreja cristã, para estimular a vontade dos crentes e para fortalecer o espírito cristão».
«Edificação, ânimo, encorajamento, conforme a necessidade de cada um». (Shore, in loc.).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 4. pag. 216.
 
 
I - DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10)
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Dom de profecia não é ser Profeta (ministério de Ef 4.11). E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores Ef 4.11.
Profecia é dom para todo crente (Porque todos podereis profetizar, ...1 Coríntios 14:31).
Profetas, ministério, são raros no NT (exemplo, Ágabo - E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28).
Mais profetas do NT - Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras. Atos 15:32; Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antíoquia. Atos 11:27; Na igreja que estava em Antíoquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Atos 13:1.
Todo profeta profetiza, mas nem todos os que profetizam (Dom de profecia) são profetas (ministério de Ef 4.11).
 
O que confunde muitas pessoas é que em Atos 2 Pedro fala de receber Dom do ESPÍRITO SANTO se referindo à recepção do presente que DEUS dá a todo aquele que se converte - o ESPÍRITO SANTO morando em nós.
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para perdão dos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO. Atos 2:38 - Pedro se refere a receber o ESPÍRITO SANTO e não a receber dons do ESPÍRITO SANTO.
 
O que confunde muitas pessoas também é que aquele que tem Dom de profecia, muitas vezes ser chamado de profeta, porém quem é profeta tem um Dom Ministerial, ou seja, foi escolhido por JESUS para um ministério como está em Efésios 4.11 - Todo profeta pode profetizar, embora seja mais usado em Palavra de Sabedoria (revelação do futuro) e Palavra de Conhecimento (revelação do passado ou presente), e Dom da fé (ressuscitar mortos) e Dom de milagres e curas.
E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 1 Coríntios 14:29 - Aqui se refere a crentes que têm dom de profecia.
 
O que confunde muitas pessoas também é que alguns ensinaram à igreja que aquele que fala sempre em línguas tem Dom de Variedade de Línguas, o que não é verdade. A língua que recebemos no Batismo no ESPÍRITO SANTO fica conosco para sempre e deve ser falada em oração de edificação própria (de preferência em casa durante nosso devocional diário).
O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo... 1 Coríntios 14:4a.
Já o dom de Variedade de Línguas capacita o crente a falar vários tipos de línguas:
Língua do batismo - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 2:4
Língua para falar com um estrangeiro - Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Atos 2:8
Língua para intercessão - E da mesma maneira também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26
Língua para ser interpretada - Pelo que, o que fala língua estranha, ore para que a possa interpretar. 1 Coríntios 14:13.
 
 
O ESPÍRITO SANTO desceu sobre JESUS, então cremos sim que JESUS foi batizado no ESPÍRITO SANTO.
É verdade que JESUS não fez nenhum milagre e nem foi usado em qualquer dom do ESPÍRITO SANTO antes de receber o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
JESUS estava na Terra como Homem. Foi guiado pelo ESPÍRITO SANTO. Era cheio do ESPÍRITO SANTO. JESUS não precisava falar em línguas porque o que falava já provinha de DEUS e era perfeito. Era uma profecia o que ele falava e portanto já era a mensagem dada diretamente aos ouvintes.
E JESUS, cheio do ESPÍRITO SANTO, voltou do Jordão e foi levado pelo ESPÍRITO ao deserto. Lucas 4:1
JESUS estava na Terra como Homem. Sem compreender isso não há compreensão do evangelho.
Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; Filipenses 2:7
 
 
1. O que é o dom de profecia?
Pelo que entendemos o dom de profecia relatado por Paulo em 1 Coríntios 14 refere-se a mensagens sobrenaturais, inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO, podendo ser em uma língua conhecida para quem fala e para quem ouve, ou numa língua desconhecida para quem fala e conhecida para quem ouve (caso de línguas mais interpretação e às vezes falamos em línguas, mas a pessoa entende em sua língua materna como em Atos 2), objetivando edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatária da mensagem. Os dons, inclusive o de profetizar, são movidos em nós pelo amor, a mais essencial virtude do fruto do ESPÍRITO, implantado em nós, quando nos convertemos a CRISTO (1 Co 13.2). Para que o crente seja usado nesse dom deve primeiro desejar o bem da pessoa que vai receber a profecia, pois é com esse intuito que DEUS nos usa. O Apóstolo Paulo nos exorta a não desprezarmos as profecias (1 Ts 5.20), por isso elas devem passar pelo crivo das escrituras, sendo julgadas pela igreja antes de serem aceitas integralmente, pois as mensagens vêm perfeitas da parte do ESPÍRITO SANTO, mas passam pelo instrumento que é o crente. Como as profecias e as interpretações de línguas podem ser transmitidas parcialmente, integralmente ou acrescentadas pelos que as transmitem, pode haver mudança de entendimento por parte daqueles que as recebem devido a uma mudança de sentido feita pelo que foi instrumento do ESPÍRITO SANTO para a transmitir (1 Co 14.29-33; 1 Ts 5.20). Assim, quem é instrumento usado nesse dom deve evitar interpretar a mensagem recebida à sua maneira ou de maneira que o ouvinte deseja ouvir, mas entregar somente o que recebeu. Infelizmente acontece muito desse dom ser exercido fora da igreja local, sendo por isso mesmo usado de maneira errônea devido à falta de julgamento da veracidade das mensagens aí transmitidas. Alguns por dinheiro ou por fama transmitem mensagens que somente agradam aos ouvintes ou trazem mensagens de terror aos incautos que se guiam por essas mensagens. O Dom de Discernimento é muito importante nesses casos, revelando se tais mensagens vêm do que fala, ou do Diabo, ou de DEUS. "Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos" 1 Coríntios 13:9
As profecias vêm para edificação, exortação e consolação (1 Co 14:3). Línguas + Interpretação é semelhante ao dom de Profecia (1 Co 14:27,13), também serve para edificar o que fala e a igreja, também deve ser julgada como a profecia. A diferença é que na profecia não há necessidade de interpretação.
Não devemos confundir Profeta com aquele que profetiza, pois Profeta é ministério dado por CRISTO (Ef 4.11), profecia é manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, é dom dele. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer ou revela coisas que estão acontecendo ou aconteceram em outra parte (Dom Palavra de Sabedoria ou Dom Palavra de Conhecimento), profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas pouquíssimos são escolhidos para serem profetas. 
 
 
Profeta Ágabo: At 21 8 Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. 9 Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam (Dom do ESPÍRITO SANTO). 10 Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo (Ministério dado por CRISTO a Igreja); 11 e vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem pertence esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios. 
 
 
2. A relevância do dom de profecia.
Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24
Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda aparência do mal. 1 Tessalonicenses 5:20-22
Paulo coloca esse Dom como o principal - Se esse dom não fosse importante para a Igreja certamente Paulo não diria o que disse em 1 Co 14.1 "(1 Co 14.1 "Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar". Para que não haja desordem no culto, ou seja, quando houver num mesmo culto vários irmãos que profetizam e todos eles desejam trazer uma mensagem da parte de DEUS à igreja, Paulo orienta então que haja no máximo, durante um mesmo culto, dois ou três irmãos que profetizem, sendo que um deve esperar pelo outro, assim um profetiza, depois outro e depois outro (1 Co 14.29-31). Essas profecias deveriam ser julgadas de acordo com a Palavra de DEUS, de acordo com a santidade e honestidade daqueles que as transmitiam e pela sua veracidade comprovada pelos que as receberam (1 Co 14.29) - seu cumprimento e confirmação dos que recebem as mensagens.
 
Por que as profecias devem ser julgadas? Por que podem vir de três fontes distintas: DEUS, o homem ou o Diabo.
Lembrando que o julgamento da Profecia não é pelo que está escrito na Bíblia. A mensagem é direta para uma pessoa ou pessoas e não contém o que está escrito na Bíblia. É uma mensagem de edificação, exortação ou consolação. Deve ser julgada por seu cumprimento, pela santidade da pessoa que entregou a profecia e por sua finalidade (é para aproximar a pessoa mais de DEUS ou para a afastar esta pessoa de DEUS? O julgamento mais correto é pelo Discernimento de espíritos que é outro dom sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; 2 Pedro 1:20
 
Exemplo:
Pode alguém chegar na igreja e dizer que a doença que um membro tem é para que ele não se desvie do evangelho - isso, com certeza, é uma mensagem satânica, pois JESUS já levou nossas doenças e enfermidades na cruz (Is 53.4), ELE não vai devolver isso para nós.
Pode alguém, na igreja, dizer sobe a briga de um casal e sua separação sendo que ela já tenha ouvido de uma vizinha esse fato ocorrido e está tentando se passar por alguém usado em profecia, trazendo uma mensagem que não é nem do diabo e nem de DEUS.
Graças a DEUS, pode também alguém trazer mensagens da parte de DEUS para edificação, exortação ou consolação.
Não desprezeis as profecias. 1 Tessalonicenses 5:20 - A igreja tem perdido muito pela falta das profecias que foram praticamente banidas da igreja por falta de quem as julgue, por falta de líderes experientes nos dons.
O apóstolo Paulo dava muito valor às profecias - Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. (1 Timóteo 4:14)
Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia; (1 Timóteo 1:18)
- As profecias são ótimas ferramentas na evangelização. - De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. 1 Coríntios 14:22.
 
 
3. Propósitos da profecia.
Os principais propósitos da profecia são a edificação, consolação e a exortação da Igreja e a evangelização. A Igreja não pode ser guiada pelas profecias, mas deve ouvir as profecias e julgá-las para que haja uma sábia direção de DEUS em auxílio à obra de DEUS e uma união por parte dos membros da Igreja. A igreja que ouve e julga as profecias é mais propensa a evitar e combater o pecado entre seus membros.
Onde não há profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei esse é bem-aventurado (Provérbios 29:18).
Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24 - Esta declaração de Paulo nos leva a crer que as profecias são excelentes ferramentas para evangelização, pois os segredos do coração das pessoas são revelados provocando neles a certeza de que DEUS está entre nós. "os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" - 1 Coríntios 14:25.
 
Veja que as profecias revelam segredos do coração do ouvinte, ou seja, as profecias confirmam o que as pessoas já diziam para DEUS ou pediam a DEUS.
As profecias devem ser utilizadas para evangelização.
os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós.
1 Coríntios 14:25
"os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" - 1 Coríntios 14:25.
 
A evangelização através do Dom de Profecia vem revelando ao ímpio a presença de DEUS em toda parte e conhecimento de DEUS de tudo o que se passa.
"os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" -(1 Coríntios 14:25).
 
 
As profecias são mensagens sobrenaturais dadas pelo ESPÍRITO SANTO, sem qualquer participação do intelecto humano. Ninguém estuda ou pensa no que vai falar, a mensagem é dada pelo ESPÍRITO SANTO, é pura, é santa, é perfeita.
Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; 2 Pedro 1:20
 
 
Comentários Extras
I - DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10)
 
1. O que é o dom de profecia?
Deve-se considerar que a profecia, bem como outras manifestações do ESPÍRITO SANTO, é absolutamente necessária nos dias presentes. Concluir que os dons, os carismas, os milagres, sinais e prodígios, foram apenas para os dias dos apóstolos, é querer reduzir o poder e a ação do ESPÍRITO SANTO a uma matriz teológica, acadêmica e intelectualizada, que não se coaduna com as afirmações da Palavra de DEUS.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 54-56
 
 
1. O QUE É DOM DE PROFECIA?
O dom de profecia é um dom especial, em que seu portador transmite uma mensagem para a igreja ou para alguém, na inspiração do ESPÍRITO SANTO. Não pode ser uma mensagem humana, pessoal da parte do que a transmite, mas é falada numa linguagem humana. É necessário ter cuidado com as distorções que podem ocorrer na transmissão da mensagem profética, na igreja de hoje. Se o canal (crente) estiver contaminado pelo pecado, pode interferir na mensagem, pode alterá-la.
Segundo Raymond Carlson, “A profecia, no Novo Testamento, que difere de uma pregação comum, é uma manifestação sobrenatural, dada para edificação, exortação e consolação. Através de 1 Coríntios 14.30, entendemos que o dom nos é dado por revelação através do ESPÍRITO SANTO”. A profecia não pode acrescentar nada à Bíblia.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 54-56.
 
A profecia é uma manifestação do ESPÍRITO de DEUS e não da mente do homem, e é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso: 1 Co 12.7.
Ainda que nalguns casos o dom da profecia possa ser exercido simultaneamente com a pregação ou ensino da Palavra, é evidente que esse dom é dotado de um elemento sobrenatural, não devendo, portanto, ser confundido com a simples habilidade de pregar ou ensinar o Evangelho.
O apóstolo Paulo adverte os crentes a procurar “com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” (1 Co 14.1); isto por razões que ele mesmo enumera:
 
a. Porque buscar principalmente o Dom de Profetizar? “o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação... O que profetiza edifica a igreja”, 1 Co 14.3,4.
  “Edificação”, “exortação” e “consolação” são os três elementos básicos da profecia, são a razão de ser e de existir desse dom. Nada aqui indica adivinhações ou revelações do futuro. As revelações do futuro cabem ao Dom de Palavra de Sabedoria e normalmente enunciadas por profetas, ministros de JESUS CRISTO como em Efésios 4.11 (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores) . É evidente que isto contraria a crença tão popular entre nós, de que o principal elemento da profecia é o preditivo (predição do futuro). Certamente, que tanto o Antigo quanto o  Novo Testamento contêm numerosas profecias preditivas, muitas das quais já se cumpriram, e outras estão se cumprindo, e outras ainda se hão de cumprir. No entanto, no conteúdo geral das Escrituras, o elemento preditivo da profecia futurística é relativo ao dom ministerial de profeta no NT e aos profetas, propriamente ditos, no AT.
 
 
Observação minha - Pr. Henrique - O dom usado para predizer alguma coisa é a Palavra de Sabedoria, onde o atributo de DEUS ,onisciência, está sendo revelado a respeito do futuro. Quem é usado nesse dom é o Ministério Profeta e não o que tem dom de profecia, pois esse dom é para edificação, exortação e consolação e não para predizer alguma coisa.
Os profetas recebiam muito da mensagem futurística e muitos, além de as vaticinarem, as escreviam também (Ex. Moisés, Isaías, Jeremias etc.).
 
 
b. Porque buscar principalmente o Dom de Profetizar? ‘‘se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente entre vós”, l Co 14.24,25.
 Há algo mais que precisamos ter em mente quanto ao dom de profecia e o seu uso na Igreja hodiemamente (edificação, exortação, consolação, evangelização):
    
 
2. A relevância do dom de profecia.
“Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos” (At 2.17).
“exortação, edificação e consolação” e evangelização (1 Co 14.3, 24,25)
Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24
“Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.39, 40).
"os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" -(1 Coríntios 14:25).
Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda aparência do mal. 1 Tessalonicenses 5:20-2
 
 
ERROS A SEREM EVITADOS NO USO DO DOM DE PROFECIA
1) Usar a profecia para guiar a igreja
A mensagem através do dom de profecia tem como finalidade: “exortação, edificação e consolação” e evangelização (1 Co 14.3, 24,25). Não tem por objetivo guiar ou direcionar a administração da igreja local.
2) Usar o dom de profecia como um “oráculo”
Tendo em vista a finalidade da profecia, não é correto o crente só fazer as coisas se consultar um profeta. A profecia é para o proveito da igreja e evangelização e não de domínio particular.
3) Usar o dom de profecia como fonte de doutrina
A fonte por excelência de doutrina é a Palavra de DEUS. Nenhuma profecia pode acrescentar ou retirar o que já foi revelado nas Sagradas Escrituras.
4) Usar o dom de profecia de forma descontrolada
O dom de profecia deve ser usado, na igreja, com decência e ordem. Diz Paulo: “Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.39, 40).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 59-61.
 
 
I Cor 14.1. A profecia é o dom mais importante (14.1). Em suas palavras iniciais, Paulo usa dois verbos que são significativos: Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais. O verbo seguir (literalmente, perseguir) “indica uma ação interminável, enquanto ‘procurai com zelo’ realça a intensidade”. O amor deve ser buscado com persistência, mas também é correto desejar os dons. Desses dons, Paulo coloca em primeiro lugar a profecia.
A discussão sobre o lugar da profecia e do falar em línguas termina com um notável princípio. A adoração é essencial para edificar o corpo de CRISTO, a busca da presença de DEUS e o poder do ESPÍRITO SANTO. Aqui o princípio de Paulo é importante: Faça-se tudo decentemente e com ordem (40).
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 348-349; 353-355.
 
 
Cuidados ao se ouvir uma profecia:
Devido a possíveis abusos quanto ao uso do dom da profecia, este dom está sujeito a análise e a consequente julgamento. Recomenda o apóstolo Paulo: “...falem dois ou três profetas, e os outros julguem”, 1 Co 14.29.
Paulo arremata suas advertências quanto ao dom de profecia, dizendo: “Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor”, 1 Co 14.37.
 O dom de profecia não deve ser desprezado (1 Tm 4.14), mas despertado (2 Tm 2.16), a fim de que a Igreja seja enriquecida: 1 Co 1.57.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
 
Não desprezeis as profecias (20)
Examinai tudo (21; “discerni tudo”, BJ; “usem o bom senso a todo custo”, CH; “examinai tudo cuidadosamente”, NASB; “ponham à prova todas as coisas”, NVI; cf. BAB, BV, NTLH; “julgai todas as coisas”, RA). Estas últimas três exortações na passagem equilibram as primeiras duas. O julgamento cristão, o bom senso, o exame criterioso são ações imprescindíveis na vida da igreja. Isto também é o ESPÍRITO que dá (cf. 1 Co 14.29; 12.10, onde “discernir” é um dos dons). Erdman escreve: “Paulo não especifica as provas a serem aplicadas. Em outra passagem, ele dá a entender que todos os dons espirituais devem ser exercidos em amor, que o verdadeiro propósito dos dons deve ser a edificação das pessoas e que as pessoas que são movidas pelo ESPÍRITO reconhecerão o senhorio de CRISTO e se empenharão em promover a sua glória”.
Retende o bem (21). Quando o trigo e o joio forem separados, retenha o trigo. Quando descobrir a falsificação pelo som do metal genuíno, mantenha o que é de valor. Ninguém jamais ficou rico apenas descartando o que é espúrio. Esta é a ilusão do crítico destrutivo.
Árnold E. Airhart. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 9. pag. 400.
 
 
3. Propósitos da profecia.
Como todos os demais dons espirituais, o de profecia tem propósitos especiais da parte de DEUS para a Igreja de JESUS CRISTO. Só deve ser usado de forma correta, com base na Palavra de DEUS. “Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil” (1 Co 12.7) ou proveitoso para a igreja. De maneira bem clara e até didática, o dom de profecia tem quatro finalidades básicas, em proveito da igreja: “Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação” (1 Co 14.3). Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24
 
1) Edificação
Assim como um edifício de pedras é edificado pouco a pouco, com a união dos elementos materiais, com a argamassa própria, da mesma forma, os crentes em JESUS são “edifício de DEUS” (1 Co 3.9). A formação espiritual de um discípulo de JESUS começa com a conversão, mas não pára no discipulado inicial. Deve continuar por toda a vida. Pouco a pouco, o ensino da Palavra e da doutrina do Senhor vai construindo o caráter cristão no crente.
Mas, às vezes, é necessária uma mensagem especial ou específica para alguém ou para toda a congregação. E aí que DEUS usa o crente com Dom de Profecia para transmitir uma mensagem da parte de DEUS, visando corrigir ou colocar “no prumo”, ou “no nível”, alguma área da edificação espiritual.
A edificação vem pela mensagem de apoio e reconhecimento ao trabalho que o crente está fazendo para DEUS.
2) Exortação
Exortar tem o sentido de “chamar para fora”, para orientar, ajudar e ensinar. Deriva da palavra grega parakalao, que tem o sentido de guiar encorajando e estimulando. Paulo ensina que quem exorta deve fazê-lo “com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2).
Exortar é levantar o ânimo para enfrentar quando surgem problemas, situações e circunstâncias. Sem o ensino da Palavra de DEUS e da mensagem profética, há uma tendência para a ocorrência de desvios de conduta e distorções perigosas no meio das igrejas locais. Diz Provérbios: “Não havendo profecia, o povo se corrompe...” (Pv 29.18a).
3) Consolação
O ESPÍRITO SANTO é chamado de “O outro Consolador” (cf. Jo 14.16). Ele é o parakleto prometido por CRISTO. Por isso, também usa o dom de profecia, para transmitir mensagens de consolação aos servos de DEUS. Já vimos que o verbo parakaleo (gr.) significa consolar, confortar. E o que podemos ver em Barnabé, amigo de Paulo (At 4.36; ver Rm 15-4,5; 1 Co 14.3; 2 Co 1.3,4-7)). Consolação vem deparaklesis (gr.) e tem o sentido de “consolar”, “dar alegria”, dar “paz”. Paulo diz que todos os crentes podem profetizar (se DEUS conceder tal dom), visando a consolação da igreja: “Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados” (1 Co 14.31 — grifo nosso).
A mensagem aqui é de confirmação da presença de DEUS em meio às lutas.
MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 3. pag. 1089-1090.
 
 
II - VARIEDADE DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
Se cale ou fale consigo mesmo é orar em línguas baixinho.
Sempre vai haver línguas faladas na igreja. Paulo está regulando o uso das línguas, não proibindo.
A língua do batismo deve ser falada em casa, em nosso devocional, para edificação própria.
As línguas do Dom de variedade de línguas devem ser faladas na igreja para haver interpretação, ou mesmo para falar com um estrangeiro, ou mesmo transmitir uma mensagem individual a alguma pessoa.
Quem falar e não estiver sendo interpretado por ninguém deve se assentar e falar baixinho em línguas para não atrapalhar aquele que está falando e sendo interpretado.
 
Paulo dava muito valor ao falar em línguas.
Porque o que fala língua estranha fala com DEUS. 1 Coríntios 14:2a
O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo 1 Coríntios 14:4a
E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas 1 Coríntios 14:5a
Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem 1 Coríntios 14:14a
Dou graças ao meu DEUS, porque falo mais línguas do que vós todos. 1 Coríntios 14:18
não proibais falar línguas. 1 Coríntios 14:39b
 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE - Falar em línguas a vida toda não é dom de variedade de línguas.
Todo crente que é batizado no ESPÍRITO SANTO fala em línguas a vida toda se desejar e se esforçar por orar todos os dias em línguas, pois esta língua é para sua edificação própria e para louvor e adoração a DEUS. (O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo.1 Coríntios 14:4 - orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos Efésios 6:18 - Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO, Judas 1:20).
No Dom do ESPÍRITO SANTO de Variedade de línguas falamos vários tipos de línguas além da língua do batismo.
Não é porque falamos na língua do batismo a vida toda que temos dom de variedade de línguas, porém, porque falamos vários tipos de línguas. Língua para ser interpretada (1 Co 12), língua para intercessão (Rm 8), língua para falar com estrangeiro 1 Co 14 onde falamos em língua diretamente com alguém e ele entende na sua língua de origem.
Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Atos 2:8
E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. 1 Coríntios 14:27
Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS. Atos 10:46 (louvamos e adoramos a DEUS na língua do batismo).
Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a DEUS 1 Coríntios 14:2a - falamos com DEUS na língua do batismo.
 
 
1. O que é o dom de variedades de línguas?
O dom de Línguas ou de Variedade de Línguas como o nome mesmo diz, são línguas inspiradas sobrenaturalmente pelo ESPÍRITO SANTO para que, através das mesmas possamos ser edificados, para que possamos transmitir mensagens de DEUS aos homens e para que adoremos e glorifiquemos a DEUS. O que fala em língua edifica-se a si mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Ora, quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que também intérprete para que a igreja receba edificação. 1 Coríntios 14:5 (Grifo nosso).
Observação importante - Todo crente batizado no ESPÍRITO SANTO fala em línguas e pode e deve falar nessa língua a vida toda, principalmente para orar pela sua própria edificação, mas nem todos que são batizados e falam em línguas todos os dias possuem o Dom de Línguas. A língua que falamos ao ser batizados é para nosso uso próprio e nos acompanha em toda nossa jornada de fé aqui na Terra, só findando quando formos arrebatados ou morrermos. ...falam todos em línguas (têm todos o dom de línguas - grifo nosso)? interpretam todos? 1 Coríntios 12:30b.
As línguas foram profetizadas por Isaias e trazem refrigério àqueles que as falam. - Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo. Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir. Isaías 28:11-12
Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo.
Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir.
Isaías 28:11-12
 
Todos os crentes batizados com o ESPÍRITO SANTO podem falar em línguas espirituais, podem oram em línguas, podem ser edificados quando oram em línguas, podem intercalar suas pregações falando em línguas, podem cantar em línguas e até profetizar em línguas, porém nem todos recebem o Dom de Variedade de Línguas.
 
Quem tem o Dom de Línguas pode falar 5 tipos de línguas diferentes:
1-Línguas do batismo (para edificação própria - o crente pode falar nela a vida toda)
2- Língua para falar com estrangeiro - Língua conhecida pelo ouvinte e não pelo que a fala. Exemplo maior em Atos 2, onde os apóstolos falaram na língua dos estrangeiros.
3- Língua para Intercessão - Não são palavras expressadas, mas gemidos de intercessão (Rm 8; ).
4- Línguas para serem interpretadas - Podem ser interpretadas pelo mesmo que as fala ou por outrem.
Quem ora em línguas deve orar para poder interpretá-las. Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar. (1 Coríntios 14:13)
5- ainda há um tipo de linguagem que aquele que fala não entende , porém aquele que ouve entende e mais ninguém entende.
 
 
TIPOS DE LÍNGUAS FALADAS
Xenolalia Ξενολία
falar em língua desconhecida que não se entende, porém é uma língua de alguma nação.
Xenolália é a capacidade de falar uma língua estrangeira que o indivíduo desconhece, que não aprendeu nem foi exposto. Xenolália é um termo grego, onde xenos significa "estranho" e lalia "linguagem".
Quem fala não entende, porém o que ouve entende em sua língua materna.
 
 
γλωσσα glossa
Glossolalia falar em línguas só conhecidas no céu.
idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações (línguas estranhas ou espirituais, ou faladas somente no céu).
Falamos com DEUS, ninguém entende, só DEUS. Falamos em mistérios.
Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios. 1 Coríntios 14:2
Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS. Atos 10:46
 
 
διαλεκτος dialektos conversação, fala, discurso, linguagem
Dialeto - Língua falada pelas nações.
Dialekto falar numa língua estrangeira ou de origem que estudou para falar. Língua materna ou não, desde que a tenha estudado. São as línguas faladas pelas nações
língua ou a linguagem própria de cada povo.
(E, quando ouviram falar-lhes em língua hebraica, maior silêncio guardaram.) E disse: Atos 22:2
 
 
2. Qual é a finalidade do dom de Variedade de Línguas?
As línguas são úteis para louvor e adoração a DEUS. "falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração"  (Efés. 5:19, Colos. 3:16). Todo crente deve ser batizado no ESPÍRITO SANTO e deve orar em línguas todos os dias de sua vida aqui na Terra para edificação própria. O que fala em língua edifica-se a si mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO (Grifo nosso - orando em línguas) Judas 1:20. Quando o crente ora em línguas não entende o que está falando, mas seu espírito ligado ao ESPÍRITO SANTO entende e fica fortalecido para vencer as lutas na esfera espiritual, no campo de batalha espiritual.
ORAR BEM - Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem.... (1 Coríntios 14:14a)
O apóstolo Paulo dava tanto valor ao falar em línguas que declara seu dom de línguas aos coríntios: Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos. 1 Coríntios 14:18.
Na igreja devemos evitar falar em línguas em voz alta para não atrapalhar as manifestações do ESPÍRITO SANTO e para que a mensagem pregada e explicada seja ouvida por todos.
Paulo diz que enquanto um irmão está sendo usado em profecias ou em dom de línguas com interpretação os outros devem estar calados ou falando em línguas bem baixinho para não atrapalharem a manifestação dos ESPÍRITO SANTO e apara que todos ouçam e para que todos sejam edificados.
Não se deve proibir falar em línguas, mas educar aqueles que falam - Portanto, irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas. 1 Coríntios 14:39
 
 
De DEUS = Mensagem de DEUS para a Igreja ou para uma determinada pessoa que tem três fins:
1- Edificação = Fazer com que siga fazendo a Obra de DEUS.
2- Exortação = Fazer com que desperte e anime para fazer a Obra de DEUS.
3- Consolação = Fazer com que a tristeza não abata a pessoa, porque DEUS está presente e assistindo e ajudando em tudo.
O dom de profecia não tem elemento preditivo, ou seja, não tem a função de dizer o futuro.
 
 
3. Atualidade do dom.
Aqueles que dizem que as línguas eram manifestações do ESPÍRITO SANTO somente para a época dos primeiros apóstolos devem assumir uma posição firme sobre isto (os Cessacionistas), pois estão afirmando que toda nossa geração está sendo usada por demônios ou usando de falsidade quando falamos em línguas.
Com certeza sabemos que eles estão equivocados, pois essas manifestações do ESPÍRITO SANTO eram comuns até mesmo entre os pais dessas denominações tradicionais que negam a atualidade dos dons do ESPÍRITO SANTO. Infelizmente posso afirmar que estão debaixo da ação de demônios que os cegam. São claras a manifestações do ESPÍRITO SANTO em nossos dias, basta ligar um aparelho de TV ou acessar a internet ou visitar qualquer igreja pentecostal.
Se o apóstolo Paulo diz que os dons são de utilidade para a Igreja, quem somos nós para dizermos em contrário?
 
 
Exemplo de Dom de línguas no Novo Testamento - Atos 2.3, 4, 8 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. 8 Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? (grifo nosso).
 
 
Exemplo no Antigo Testamento -
Exemplo de Línguas no Antigo Testamento - Isaías - refrigério e descanso.
 
Is 28.11 Pelo que, por lábios estranhos e por outra língua, falará a este povo, 12 ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir
Confirmação no NT que Isaías estava falando sobre Línguas - 1 Co 14.21 Está escrito na lei: Por gente doutras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o SENHOR
 
Exemplo de Línguas no Antigo Testamento - Eldade e Medade
Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e repousou sobre eles o ESPÍRITO (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial. Números 11:26 Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. Números 11:27 (Segundo alguns eruditos em Hebraico o significado de "profetizavam" aqui neste texto pode ser "falaram em línguas desconhecidas").
 
Veja também Daniel 5:25-28 - Daniel leu uma mensagem escrita na parede do palácio.
Então, respondeu Daniel e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus presentes a outro; todavia, lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a interpretação. Daniel 5:17
 
 
III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
Para haver interpretação de Língua deve haver alguém que tem o Dom de Variedade de Línguas falando na Língua própria para ser interpretada.
ερμηνια hermeneia
interpretação do que foi dito mais ou menos obscuramente por outros
 
1. Definição do dom.
É a capacitação sobrenatural dada pelo ESPÍRITO SANTO ao crente para que possa entender uma mensagem dada em línguas espirituais (línguas estranhas ou espirituais). Pode ser dado ao mesmo que fala em Línguas para serem interpretadas ou a outro que irá interpretá-las (outro dom) - Não é tradução, mas interpretação. O crente ouve a palavra em línguas e as interpreta sobrenaturalmente, por uma capacitação do ESPÍRITO SANTO. Em parte entendemos e em parte profetizamos (1 Co 13.9). Esse dom deve ser buscado por todos os crentes que têm o dom de línguas, segundo Paulo (Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar. 1 Coríntios 14:13).
“E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS” (1 Co 14.27,28).
"Falar língua estranha" aqui significa falar em línguas para serem interpretadas.
"Faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez" significa que aqueles que estão falando e sendo interpretados (ou eles mesmos interpretam), devem falar até serem interpretados, parando a interpretação devem falar bem baixinho a partir daí e deixar que o ESPÍRITO SANTO use outro crente para falar e ser interpretado até que não haja mais interpretação e aí começará outro a falar e ser interpretado até que cesse a interpretação. Pronto, Paulo diz que num mesmo culto ou reunião não devem falar e serem interpretados mais do que três crentes e sempre um depois do outro, não ao mesmo tempo.
"Haja intérprete" Presume-se que os crentes só falarão línguas em alta voz na igreja se houverem intérpretes ou ele mesmo as interpretar. é evidente que existem os momentos em que todos se alegram num culto legitimamente pentecostal e nesse momento todos ou quase todos falam em línguas ao mesmo tempo como louvor e adoração a DEUS (falavam em línguas e glorificavam a DEUS - Atos 10.46). Também alguém pode falar em línguas para que uma só pessoa entenda.
Por que não podemos ficar falando alto em línguas sem interpretação, durante os cultos? Porque ninguém o entenderá e não produzirá nem almas para DEUS e nem edificação para a igreja.
Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 1 Coríntios 14:2. este tipo de Línguas do batismo, que não é dom de variedade de línguas, devem ser faladas em casa, em seu quarto de oração (Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. Isaías 26:20  - Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. Mateus 6:6). A língua falada no batismo estará em atividade por toda nossa vida e serve para edificação própria e para louvar a DEUS e Adorar a DEUS.
O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. 1 Coríntios 14:4
Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO, Judas 1:20
orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos Efésios 6:18
 
Línguas mais interpretação ou profecia ajuda na evangelização.
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente entre vós.
1 Coríntios 14:24-25
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente entre vós.
1 Coríntios 14:24-25
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado
1 Coríntios 14:23-24
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado
1 Coríntios 14:23-24
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado 1 Coríntios 14:23-24.
 
 
2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
São semelhantes e até um pode substituir o outro. A diferença maior é que no dom de profecia a mensagem sobrenatural do ESPÍRITO SANTO é dada na língua do ouvinte enquanto no dom de línguas é dada a mensagem do ESPÍRITO SANTO em línguas desconhecidas para o que fala e para o que houve, havendo necessidade de um intérprete para que a mensagem seja válida para a pessoa a quem foi direcionada a ouça e entenda.
Estevam Ângelo de Souza definiu bem essa questão quando disse que “não haverá interpretação se não houver quem fale em línguas estranhas para serem interpretadas, ao passo que a profecia não depende de outro dom para produzir a edificação de alguém”.
 
 
Exemplo de Interpretação de Línguas no Antigo Testamento - Daniel
Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e ciência, e entendimento, interpretando sonhos, e explicando enigmas, e solvendo dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar; chame-se, pois, agora Daniel, e ele dará interpretação. Daniel 5:12
Então, respondeu Daniel e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus presentes a outro; todavia, lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a interpretação. Daniel 5:17
E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso. E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos os utensílios da casa dele perante ti, e tu, os teus grandes, as tuas mulheres e as tuas concubinas bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a DEUS, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste. Então, dele foi enviada aquela parte da mão, e escreveu-se esta escritura. Esta, pois, é a escritura que se escreveu: Mene, Mene, Tequel e Parsim. Esta é a interpretação daquilo: Mene: Contou DEUS o teu reino e o acabou. Tequel: Pesado foste na balança e foste achado em falta. Peres: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas. Daniel 5:22-28
 
 
Interpretação, não é tradução. Uma palavra pode significar uma frase e uma frase pode significar uma palavra apenas.
 
MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM (Daniel 5:22-28) - veja que são 4 palavras apenas, mas na interpretação são 3 frases inteiras.
Mene: Contou DEUS o teu reino e o acabou.
Tequel: Pesado foste na balança e foste achado em falta.
Peres: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas. Daniel 5:22-28
 
 
Comentários Extras
III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
 
1. Definição do dom.
Já vimos que o dom de línguas propicia mensagens de edificação para quem o possui e que, para a edificação da igreja, necessita de interpretação. E isso é possível, através do dom de interpretação de línguas.
 
O QUE É O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
O pastor Antônio Gilberto ensina que “É um dom de manifestação de mensagem verbal, sobrenatural, pelo ESPÍRITO SANTO. Não se trata de “tradução de línguas”, mas de “interpretação de línguas”. O dom de línguas prescinde do dom de interpretação de línguas, para que seja útil para a edificação da igreja. Paulo deu precioso ensino à igreja de Corinto sobre o uso dos dons. Ao que parece, o dom de línguas era muito usado, mas sem o necessário equilíbrio espiritual e emocional, às vezes.
Esse dom deve andar lado a lado com o dom de línguas, no seio da igreja cristã. São “dons geminados”. Gordon Chown diz que “A interpretação é tão milagrosa quanto a própria Língua — e isto quer dizer que quem possui o Dom de Línguas não vai procurar decifrá-la com a mente, mas sim, pede e recebe a Interpretação da mesma fonte divina de onde surgiu a Língua”. Isso não quer dizer que o dom de interpretação de línguas é outro tipo de dom de profecia, porém, somado a interpretação tem o mesmo valor de edificação.
A profecia é autossuficiente em sua ação para quem a ouve. O dom de interpretação de línguas depende da mensagem em línguas, para que tenha eficácia.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 68.
 
Observação minha – Pr. Henrique – Só há interpretação para a língua específica do dom de línguas. Não há interpretação da língua falada como evidência do batismo. O crente pode falar em língua que recebeu no batismo a vida inteira e mesmo assim nunca receber o dom de variedade de línguas.
Por isso mesmo Paulo pergunta: Falam todos em diversas línguas? Ou seja: têm todos o dom de línguas? A resposta óbvia é não. Todos podem e devem ser batizados no ÉSPÍRITO SANTO, mas nem todos terão o dom de variedade de línguas.
 
 
Interpretação das línguas
 O dom de interpretação de línguas é o único cuja existência ou função depende de outro dom - a variedade de línguas. Consequentemente, não havendo o dom de variedade de línguas, não pode haver a interpretação de línguas.
 “Interpretação” aqui não é a mesma coisa que tradução.
 O dom de interpretação de línguas revela o poder, a riqueza, a soberania e a sabedoria de DEUS. Por certo que este dom não implica em que haja algum tipo de conhecimento do idioma por parte do intérprete.
A interpretação de línguas é em si mesma um dom tão miraculoso quanto o é o próprio dom de variedade de línguas.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
 
 Observação minha – Pr. Henrique – falar consigo mesmo significa falar bem baixinho para não atrapalhar o vizinho de banco que quer escutar a mensagem pregada, ou ensinada, ou a interpretação de outro que está sendo usado. O crente pode orar em línguas ao lado de sua esposa, na cama, à noite, e a esposa nem saber que ele estava orando. A altura da voz é regulada pelo que fala – ninguém é obrigado a falar alto em línguas. "E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas". 1 Coríntios 14:32
Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26
a) A regra da edificação (14.26). A primeira diretriz de Paulo era: Faça-se tudo para a edificação. Quando os coríntios se reuniam para adorar a DEUS, cada parte do culto deveria contribuir para a edificação da igreja. O Salmo (hino), a doutrina (ensinamento e pregação da Palavra de DEUS), a língua (alguma expressão em uma linguagem que não era conhecida), a revelação (Palavra de Sabedoria - futuro; Palavra de Conhecimento - passado ou presente; Discernimento de espíritos - expulsão de demônios; profecia), a interpretação da língua - tudo deveria ter o propósito de fortalecer a igreja.
b) Somente dois ou três deveriam ter permissão de falar (14.27a). Paulo coloca um limite no número de pessoas que teriam permissão para falar em línguas estranhas e de profetizar em qualquer reunião pública. Faça-se isso por dois ou, quando muito, três. Veja que o culto deve ser realizado com tais atividades. Salmo, doutrina, revelação, língua, interpretação.
c) Devem falar um de cada vez (14.27b) e um após o outro. Além do limite do número de pessoas que podiam falar em línguas, estas deveriam falar uma de cada vez. Esta restrição iria eliminar a confusão gerada por várias pessoas falando ao mesmo tempo em um culto público.
d) Deve haver um intérprete (14.27c-28a). A terceira regra de Paulo era: E haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja. Tudo aquilo que é dito em línguas estranhas deveria ser acompanhado por uma interpretação. De acordo com Morris, esta restrição “nos mostra que não devemos pensar que as línguas eram o resultado de um irresistível impulso do ESPÍRITO SANTO que levava os homens a fazer um discurso em êxtase e desorganizado. O ESPÍRITO SANTO naõ obriga o crente a fazer ou falar nada. Porém, o crente, cheio do ESPÍRITO SANTO deve se colocar como canal de DEUS para edificar à Igreja.
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 353.(com correções e adições do Pr Henrique).
 
 
2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
Como é óbvio o que o nome diz, a finalidade principal é a interpretação da mensagem, transmitida à igreja, através do dom de línguas. No culto pentecostal, deve haver sabedoria e humildade no uso dos dons. Não é comum haver quem tenha os nove tipos de dons. Normalmente, o ESPÍRITO distribui “a cada um como quer”. Quanto mais dons houver numa igreja local, maior será sua edificação espiritual. A Palavra de DEUS é a fonte primária e mais importante para a edificação do crente. Mas, como vimos, os demais dons também contribuem para a edificação da igreja.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag.69.
 
 
Dom de profecia - A mensagem é dada na língua do ouvinte, não há necessidade de intérprete.
Dom de interpretação de línguas - A mensagem é dada em línguas espirituais ou estranhas e necessita de um intérprete ou o mesmo que a fala deverá interpretá-la para que o ouvinte a entenda. Tudo isso, sobrenaturalmente, dirigido pelo ESPÍRITO SANTO
 
 
INTERPRETAR, INTÉRPRETE
O substantivo
"intérprete" (gr. diermeneutes, a pessoa que explica totalmente ou interpreta) é usado no NT apenas em 1 Coríntios 14.27,28. O verbo dessa raiz ocorre em 1 Coríntios 12.30; 14.5,13,27. No cap.14, Paulo instrui que o falar em línguas em uma assembleia da igreja deve ocorrer de uma maneira ordeira, e de preferência, quando houver um "intérprete" presente, pois então, isso será edificante. Aquele que fala em línguas deve orar para que ele mesmo possa interpretar (v.13). Um dos propósitos do dom de línguas era que um inconverso pudesse ouvir a mensagem em seu próprio idioma, como aconteceu com aqueles que estavam presentes no Pentecostes (At 2.8), e depois ouvi-la interpretada por um outro que não conhecesse aquela língua. Isto seria, portanto, um milagre duplo, contudo um milagre que correspondesse especificamente ao ouvinte.
Daniel revelou a escritura na parede do palácio de Belsazar (5.12-28). A palavra pesher, "interpretação" (Ec 8.1), tornou-se o termo padrão para as explicações, ou comentários, dos livros canônicos do AT pelos membros da comunidade de Qumrã. R. A. K. - PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 979.
 
 
Não é tradução, é interpretação. Às vezes uma frase significa uma palavra e uma palavra pode significar uma frase.
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
 
1 Dons, só depois do batismo com o ESPÍRITO SANTO.(vaso vazio não transborda)
2 O senhorio é de CRISTO (cabeça do corpo)
3 Para glorificação de DEUS (o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS)
4 Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante (santificação)
5 Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS (nada de orgulho).
6 Todos os dons são para os outros (só um tipo de língua, a do batismo, é para nós, linguagem de oração para edificação própria).
7 Dom de Variedade de Línguas vem após o batismo e nem todos o recebem. (Língua do batismo é para oração - deve ser falada todo dia)
 
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - O propósito do dom de profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja (1 Co 14.3).
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O dom de interpretação de línguas é imprescindível para que todos sejam edificados.
 
Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.38.
Estudaremos nesta lição os dos dons de elocução. Neste grupo estão relacionados o dom de profecia, variedade de línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.10).
O dom de profecia - Em 1 Coríntios 14, Paulo fala à igreja a respeito do dom de profecia. O apóstolo incentiva os crentes a profetizarem (1Co 12.1). Por quê? Seria este dom superior aos outros? Não. Paulo estava preocupado com a edificação do Corpo de CRISTO, pois o dom de profecia tem como propósitos a edificação, a exortação e consolo da igreja (1Co 14.3). Como podemos definir este dom? Segundo o Comentário Bíblico Beacon, profecia "é aquele dom especial que exorta e capacita certas pessoas a transmitir a revelações de DEUS à sua igreja" (ou a alguém- acréscimo nosso) . Ao conceder o dom da profecia, DEUS não faz distinção entre homem e mulher. Felipe, o evangelista, tinha quatro filhas que profetizavam (At 21.9).
Variedade de línguas (1Co 12.10) - O dom de variedade de línguas é diferente das línguas estranhas como evidência do Batismo com o ESPÍRITO SANTO. Segundo a Bíblia, as línguas estranhas são um sinal para os não crentes (1 Co 14.22). Quem possui este dom deve orar pedindo que o Senhor também conceda o dom de interpretação. O que profetiza edifica o outro, mas o que fala línguas estranhas edifica a si mesmo. Parece que na igreja de Corinto havia uma desordem no culto quanto aos dons de línguas. Paulo exorta os crentes dizendo que eles estavam "falando ao ar" (1 Co 14.9), pois ninguém era edificado. As línguas estranhas continuam sendo um sinal divino para a igreja atual e não deve ser desprezado, todavia quem já possui este dom deve buscar interpretar as línguas.
Interpretação de línguas - É uma habilidade sobrenatural, concedida pelo ESPÍRITO SANTO, que torna o crente capaz de interpretar, na sua própria língua, aquilo que foi dito pelo crente em línguas estranhas (ou por ele mesmo - acréscimo nosso). Paulo advertiu os irmãos de Corinto quanto ao uso deste dom (1Co 14.27,28). Se não há intérprete a vontade de DEUS não é revelada e a igreja não é edificada, exortada ou consolada. O dom de interpretação complementa o dom de profecia ou a substitui. Os dons de poder são para os crentes atuais. Os dons são atuais, contemporâneos, úteis e necessários".
 
 
Colaboração do Pb Alessandro Silva nos estudos
 
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO DO 2º TRIMESTRE DE 2021
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - O propósito do dom de profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja (1 Co 14.3).
SÍNTESE DO TÓPICO II - O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12
SÍNTESE DO TÓPICO III - O dom de interpretação de línguas é imprescindível para que todos sejam edificados.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA TOP1
Professor, para introduzir o primeiro tópico da lição, faça as seguintes indagações: “O que é ser profeta?” “Qual é a função do profeta?” Depois de ouvir os alunos, explique que o profeta é aquele que fala em lugar de outrem. Sua função é proclamar os oráculos de DEUS a fim de que a Igreja seja edificada, exortada e consolada. A Palavra de DEUS nos exorta a não desprezarmos as profecias, todavia precisamos examiná-las com sabedoria, de acordo com a Palavra de DEUS, pois muitos falsos profetas têm se levantado atualmente. Leia, juntamente com os alunos 1 Tessalonicenses 5.20,21. Ressalte que a Igreja não pode deixar de julgar as profecias e discernir os espíritos.
O dom de profecia é tão importante para a Igreja de CRISTO que o apóstolo Paulo exortou a sua busca.
 
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“Natureza Encarnacional dos Dons
Os crentes desempenham um papel vital no ministério dos dons. Romanos 12.1-3 nos diz para apresentarmos nosso corpo e mente como adoração espiritual e que testemos e aprovemos o que for a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.
Semelhantemente, 1 Coríntios 12.1-3 nos adverte a não perdermos o controle do corpo e a não sermos enganados pela falsa doutrina, mas deixar JESUS ser Senhor. E Efésios 4.1-3 nos recomenda um viver digno da vocação divina, tomar a atitude correta e manter a unidade do ESPÍRITO.
Nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO e, portanto, deve estar envolvido na adoração. Muitas religiões pagãs ensinam um dualismo entre o corpo e o espírito. Para elas, o corpo é mau, uma prisão, ao passo que o espírito é bom e precisa ser liberto. Essa opinião era comum no pensamento grego.
Paulo conclama os coríntios a não se deixarem influenciar pelo passado pagão. Antes, perdiam o controle; como consequência, podiam dizer qualquer coisa e alegar que provinha do ESPÍRITO de DEUS. O contexto bíblico dos dons não indica nenhuma perda de controle. Pelo contrário, à medida que o ESPÍRITO opera através de nós, temos mais controle do que nunca. Entregamos nosso corpo e mente a DEUS como instrumentos a seu serviço” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.469).
 
CONHEÇA MAIS TOP2
“O dom de profecia é diferente da profecia anunciada pelos profetas do Antigo Testamento. A revelação canônica já se encerrou, mas DEUS continua a falar por meio da Bíblia. O Senhor proveu outros recursos por meio dos quais se comunica com os seres humanos, dentre eles o dom de profecia.” Consulte a obra Declaração de Fé das Assembleias de DEUS, editada pela CPAD, p.174ss.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Paulo era grato a DEUS por falar em línguas, e mais do que todos os coríntios. Na igreja, porém, diz que preferiria falar cinco palavras com seu entendimento, a fim de que pudesse, pela sua voz ensinar aos outros, do que dez mil palavras em línguas (1 Co 14.18,19). Mas não deseja com isso excluir as línguas. É parte legítima de sua adoração (1 Co 14.26).
Paulo lhes adverte para que cessem de proibir o falar em línguas. Segundo parece, alguns não gostavam da confusão causada pelo uso exagerado das línguas. Procuravam solucionar o problema por meio da proibição total do falar em línguas. Mas a experiência era preciosa, e a bênção excelente, para a maioria dos coríntios aceitar essa proibição. Alguns dizem hoje: ‘Há problemas envolvidos no falar em línguas; vamos evitá-las, portanto’. Mas não foi essa a solução de Paulo para si, nem para a Igreja. Até mesmo os limites que Paulo impõe não tinham a intenção de impedir as línguas. Tratava-se, apenas, de dar mais oportunidade, para maior edificação a outros dons” (HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.242).
 
 
 
SINÓPSE I - O Pentecostes Bíblico está ancorado na promessa do derramamento do ESPÍRITO SANTO e no cumprimento dessa promessa.
SINÓPSE II - A atualidade dos dons espirituais e as línguas como evidência inicial do Batismo no ESPÍRITO SANTO são distintivos da identidade pentecostal.
SINÓPSE III
A fidelidade às Escrituras e o exercício dos dons são instrumentos espirituais para manter a chama pentecostal acesa e atual para a Igreja.
 
 
 
AUXÍLIO TEOLÓGICO TOP1
O Batismo no ESPÍRITO SANTO
“Os pentecostais reconhecem que o Novo Testamento fala de dois batismos no ESPÍRITO: um que é soteriológico e inicia o crente no corpo de CRISTO (1 Co 12.13) e um que é missiológico e capacita o crente para o serviço (At 1.8). No entanto, os pentecostais acham que é particularmente adequado adotar a linguagem de Lucas e falar do dom pentecostal como ‘batismo no ESPÍRITO SANTO’. Afinal, esse batismo no ESPÍRITO SANTO é prometido a todo crente, a todos os servos e servas de DEUS (At 2.18). Lucas usa a frase em três ocasiões, Paulo apenas uma vez. Os pentecostais também temem que, se a linguagem de Paulo for empregada e o dom do ESPÍRITO recebido na conversão for chamado de ‘o batismo no ESPÍRITO SANTO’, então o dom pentecostal deixará de ser adequadamente entendido. A tendência nas igrejas protestantes é ler Lucas à luz de Paulo. Paulo trata das preocupações pastorais na igreja; Lucas escreve um manifesto missionário. Talvez isso explique por que discussões protestantes acerca do ESPÍRITO se centralizam mais em sua obra na Palavra e sacramentos, ‘o testemunho interior’ do ESPÍRITO, e menos em sua missão para o mundo” (MENZIES, Robert P. Pentecostes: Essa História É a nossa História. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p.54).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP1
“VOSSOS FILHOS E VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO
Joel prevê que um dos principais resultados do derramamento do ESPÍRITO SANTO será a distribuição dos dons espirituais, entre estes o de profetizar. A manifestação do ESPÍRITO, através dos dons, torna conhecida a presença de DEUS entre o seu povo. O apóstolo Paulo declarou que se a igreja profetiza, o incrédulo será compelido a declarar: ‘que DEUS está verdadeiramente entre vós (1 Co 14.24,25).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1290.
 
AUXÍLIO DOUTRINÁRIO TOP3
OS DOIS PROPÓSITOS DAS ESCRITURAS
“São dois os propósitos das Escrituras Sagradas: revelar o próprio DEUS e expressar a sua vontade à humanidade. Pelo primeiro, dentre outras formas de revelação, DEUS graciosamente revelou a si mesmo pela Palavra: ‘Havendo DEUS, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo filho’ (Hb 1.1). Pelo segundo propósito, DEUS expressa claramente a sua vontade redentora a todos e a cada um dos seres humanos sem nenhuma acepção de pessoas, por meio da fé em JESUS CRISTO: ‘Porque nele se descobre a justiça de DEUS de fé em fé como está escrito: Mas o justo viverá da fé’ (Rm 1.17). Assim sendo, o Senhor JESUS CRISTO é o centro das Escrituras. Ele mesmo disse: ‘São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés nos profetas, e nos Salmos’ (Lc 24.44). Tudo o que precisamos saber sobre DEUS e a nossa redenção está suficientemente revelado em sua Palavra. Ela é o manual de DEUS para toda a humanidade, e suas instruções visam, também, à felicidade humana e o bem-estar espiritual e social de todos os seres humanos” (Declaração de Fé das Assembleias de DEUS: 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.27-28).
REVISANDO O CONTEÚDO TOP3
1. O que o Antigo Testamento mostra? O Antigo Testamento mostra a ação do ESPÍRITO SANTO em diferentes momentos e sobre a vida de diferentes pessoas.
2. O que podemos observar no Pentecostes? No Pentecostes observamos que o ESPÍRITO é derramado sobre toda a carne, sem distinção de sexo, raça ou idade. Isso mostra a universalização da promessa de DEUS.
3. Quem introduziu na igreja o erro doutrinário de que os dons haviam cessado? Agostinho de Hipona (354-430 d.C.) introduziu na igreja o erro doutrinário de que os dons haviam cessado.
4. Onde está a sutileza a respeito do falar em outras línguas? A sutileza está em dizer que o falar em outras línguas, de fato, existe, contudo, não é para todos.
5. O que não podemos rejeitar? Não podemos rejeitar as verdadeiras manifestações do ESPÍRITO por temer as falsas.
LEITURAS PARA APROFUNDAR - Falar em Línguas O Maior Dom? Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O tema desta semana é o movimento sutil que visa enfraquecer a identidade pentecostal. Ele é real e já está entre nós. Há quem trabalhe para enfraquecer a liberdade das manifestações das línguas, as manifestações dos dons espirituais no culto ao Senhor e, principalmente, as línguas como evidência inicial do Batismo no ESPÍRITO SANTO. A respeito das línguas como evidência inicial, já há quem a negue. Por isso, a presente lição abordará o (I) Pentecostes Bíblico; (II) O Distintivo Pentecostal de nossa Igreja; (III) Mantendo a chama pentecostal acessa. Precisamos preservar a identidade pentecostal.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar o Pentecostes Bíblico; II) Identificar o distintivo pentecostal de nossa igreja; III) Conscientizar a respeito da manutenção de nossa identidade pentecostal.
B) Motivação: Imagine Gunnar Vingren, ao desembarcar em Belém do Pará, ensinando: As línguas não são a evidência inicial do Batismo no ESPÍRITO. Você consegue imaginar isso? Ora, é um ensino que contraria toda a história do Movimento Pentecostal no Brasil. Infelizmente, há quem defenda esse tipo de ensino, ignorando completamente o que ESPÍRITO SANTO fez nos primórdios de nossa história e continua a fazer atualmente.
C) Sugestão de Método: Para concluir a lição desta semana, leve papéis e lápis para o espaço de aula. Distribua para os alunos e peça que respondam as seguintes perguntas: 1) Você conhece a identidade pentecostal? 2) Você tem sido coerente com a identidade pentecostal? 3) O que você tem feito para preservar a identidade pentecostal? Os alunos não precisam assinar as folhas. Em seguida, reforce a identidade pentecostal e indique obras literárias aos alunos que reforcem essa identidade. Sugerimos as seguintes obras: "Pentecostes: Essa história é a nossa história"; "Revestidos de Poder"; "Falar em línguas - O maior dom?", ambas editadas pela CPAD.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Após a conclusão, ore com os alunos rogando que o Senhor JESUS batize os crentes no ESPÍRITO SANTO, distribua dons espirituais e edifique a Igreja, o Corpo de CRISTO.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Batismo no ESPÍRITO SANTO" é uma reflexão que expande o primeiro tópico a respeito do fundamento do Pentecostes bíblico; 2) O texto "Os dois propósitos das Escrituras" traz uma reflexão da Bíblia como instrumento base das nossas experiências com DEUS.
 
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
 
Lição 6, A Mordomia da Adoração
3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel e Prudente com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP
Para nos ajudar -
Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 operação 013 - conta poupança 56421-6 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
 
  
Vídeo desta Lição 6 - https://youtu.be/eS2v90b2ooQ
 
 
TEXTO ÁUREO
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” (Jo 4.23)
 
 
VERDADE PRÁTICA
DEUS procura os verdadeiros adoradores, e não as celebridades.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 2.11 Os magos prostraram-se diante de JESUS
Terça – Jo 4.20-24 O Pai busca os verdadeiros adoradores
Quarta – Rm 12.1 O culto racional
Quinta – 1 Co 6.20 Glorificando a DEUS no corpo e no espírito
Sexta – Sl 96.9 Adorando na beleza da santidade
Sábado – Mt 26.39 JESUS prostrou-se em oração diante do Pai
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 4.19-26
19 - Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. 20 - Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. 21 - Disse-lhe JESUS: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. 22 - Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. 23 - Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. 24 - DEUS é ESPÍRITO, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. 25 - A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o CRISTO) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. 26 - JESUS disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.
 
OBJETIVO GERAL - Mostrar que DEUS procura os verdadeiros adoradores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar a palavra Adoração;
Explicar como adorar a DEUS;
Pontuar gestos e atitudes na adoração a DEUS.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O culto a DEUS é o momento em que Ele se encontra com o seu povo. Esse conceito tem fundamento no Antigo Testamento e é aprofundado por JESUS no Novo Testamento. Aqui, a verdadeira adoração a DEUS se realiza “em espírito e em verdade”. Assim, a adoração ao Pai está centrada na pessoa bendita de JESUS CRISTO. Nesse sentido, não é o ritualismo ou o simbolismo que pauta a adoração, mas a pessoa de JESUS. Ele é o centro. Ele é o tudo. Ele é o nosso salvador!
 
PONTO CENTRAL - DEUS procura os verdadeiros adoradores, e não as celebridades.
 
 
Resumo da Lição 6, A Mordomia da Adoração
I – O QUE É ADORAÇÃO
1. No Antigo Testamento.
2. No Novo Testamento.
3. Outras palavras relativas a adoração.
II – COMO ADORAR A DEUS
1. “Em espírito e em verdade”.
1.1. Onde adorar a DEUS?
1.2. A atitude do adorador.
2. Com o “culto racional”.
III - GESTOS E ATITUDES NA ADORAÇÃO A DEUS
1. Ajoelhar-se e prostrar-se.
2. Louvar e Cantar.
3. Glorificar a DEUS.
  
 
 
Resumo Rápido do Pr Henrique da Lição 6, A Mordomia da Adoração
INTRODUÇÃO
No Antigo Testamento o culto teve início em Adão e Eva que ensinaram seus filhos Caim e Abel. Vemos que o altar era individual. Na época de Sete, seu filho Enos deu início à invocação do nome do Senhor através de altares (E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do Senhor. Gênesis 4:26). Noé, Abraão, Isaque e Jacó seguiram nesta linha de adoração erigindo altares ao Senhor (Gênesis 8:20
Gênesis 12:7; 13:18; 26:25; 33:20; 35:1; 35:3; 35:7). No tempo de Moisés a adoração passou a ser exigida através de um sistema de sacrifícios no Tabernáculo, e posteriormente, no Templo de Salomão, depois no de Zorobabel e por último, no tempo de JESUS, no templo restaurado por Herodes. Se tornou uma adoração formalista sem o ingrediente principal – o coração (a alma desejosa de adorar a DEUS).
 No Novo Testamento, JESUS CRISTO revelou o sentido de adoração que agrada a DEUS e ELE procura por esses que O adoram – agora, em ESPÍRITO e em Verdade. “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (Jo 4.23). Concluímos que no Novo Testamento a adoração está na comunhão com o ESPÍRITO SANTO e centrada em CRISTO.
 
I – O QUE É ADORAÇÃO
Adoração é prestação de culto a DEUS para nós os cristãos. Pode ser realizado só ou em companhia de outras pessoas. Pode ser realizado em qualquer lugar. Adoração só é possível pelo nascido de novo em comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Adoração só é possível em CRISTO.
1. No Antigo Testamento.
A palavra hebraica shaha ocorre mais de 100 vezes, e significa “curvar-se diante” ou “prostrar-se diante” de DEUS.
A palavra abad - “adorar”, “trabalhar” ou “servir” a DEUS (cf. 2 Rs 10.18-23).
Em Êxodo podemos ver que DEUS se agrada quando nos inclinamos diante Dele. Moisés, Arão, Nadabe e Abiú, e os setenta anciãos receberam ordem de DEUS para subirem ao monte e inclinarem-se de longe como sinal de reverência e adoração ao Eterno (24.1).
 
 
ADORAÇÃO (Strong Português) HEBRAICO שחה shachah
1) inclinar-se
1a) (Qal) inclinar-se
1b) (Hifil) deprimir (fig.)
1c) (Hitpael)
1c1) inclinar-se, prostrar-se
1c1a) diante de superior em deferência
1c1b) diante de DEUS em adoração
1c1c) diante de deuses falsos
1c1d) diante dum anjo
 
 
ADORAÇÃO com sentido de servir (Strong Português) HEBRAICO  עבד Ìabad
1) trabalhar, servir
1a) (Qal)
1a1) labutar, trabalhar, fazer trabalhos
1a2) trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
1a3) servir como subordinado
1a4) servir (DEUS)
1a5) servir (com tarefa levítica)
1b) (Nifal)
1b1) ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
1b2) tornar-se servo
1c) (Pual) ser trabalhado
1d) (Hifil)
1d1) compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
1d2) fazer servir como subordinado
1e) (Hofal) ser levado ou induzido a servir
 
 
 ADORAÇÃO  A ÍDOLOS (Strong Português) סגד c ̂egid ARAMAICO
1) prostrar-se, prestar homenagem, adorar
1a) (Peal) prestar homenagem
 
 
2. No Novo Testamento.
O verbo grego proskuneo é mencionado 59 vezes - “prostrar-se” ou “adorar” ou “prestar homenagem a alguém” ou “venerar” ou “ser reverente” ou “beijar a mão”. Há também o verbo (prosekúnesa), que passou a significar “prostrar-se como sinal de reverência”, “prestar homenagem”.
Paulo nos orienta de uma posição na oração e adoração que agrada a DEUS - Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, Efésios 3:14
Portanto na adoração a posição que mais agrada a DEUS é de joelhos, inclinados perante DEUS, em sinal de humilhação.
 
ADORAÇÃO (Strong Português) GREGO προσκυνεω proskuneo (significando beijar, como um cachorro que lambe a mão de seu mestre);
1) beijar a mão de alguém, em sinal de reverência
2) entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência
3) no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar
3a) usado para reverência a pessoas e seres de posição superior
3a1) aos sumo sacerdotes judeus
3a2) a DEUS
3a3) a CRISTO
3a4) a seres celestes
3a5) a demônios
 
 
3. Outras palavras relativas a adoração.
 
ADORAÇÃO com sentido de servir (Strong Português) GREGO λατρευω latreuo lat-ryoo’-o de latris (criado assalariado);
1) servir por salário
2) servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres
2a) no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
2b) desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a DEUS na observância dos ritos instituídos para sua adoração
2b1) dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro
 
Latreía - “serviço” de adoração no culto (Êx 12.25,26; Hb 8.5; 9.9; 13.10).
Há também a palavra leitourgia, ou liturgia, que significava serviço prestado em favor do povo. Atualmente, a palavra liturgia refere-se à forma de organização do culto e seu desenvolvimento. Cada denominação cristã tem uma “liturgia” em que a adoração a DEUS se destaca como a essência do culto.
Liturgia é a compilação de ritos e cerimônias relativas ao ofícios divinos das igrejas cristãs. É uma palavra que se aplica mais a missas ou rituais da igreja católica.
Do grego leitourgia "função pública"; pelo latim liturgia.
 
QUANDO A DORAÇÃO É NULA, OU SEM VALOR, JESUS USA OUTRA PALAVRA
 Mateus 15:9 E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.
 (Strong Português) σεβομαι sebomai - reverenciar, adorar - Aqui JESUS usa esta outra palavra - Não usa προσκυνεω proskuneo
 
  
II – COMO ADORAR A DEUS
1. “Em espírito e em verdade”.
Após a manifestação sobrenatural da Palavra de Conhecimento (ou da ciência - dom do ESPÍRITO SANTO) dada por JESUS, revelando a situação conjugal de si, a mulher samaritana percebeu que aquele que lhe falava não era apenas mais um judeu querendo fazer prosélitos, mas um profeta de DEUS.  (Jo 4.19). Neste diálogo notamos a importância da adoração ao PAI para JESUS. A Palavra adoração é mencionada dez vezes só neste capítulo de João. Desse ensino de JESUS depreendemos dois pontos essenciais da Adoração:
Primeiro, onde se deve adorar a DEUS.
Segundo lugar, como se deve adorá-Lo.
1.1. Onde adorar a DEUS?
A mulher samaritana recebeu de seus mestres a orientação de que o lugar correto de adoração era o monte de Samaria (Gerizim). Ela disse que para os judeus, era Jerusalém (Monte Moriá).
O Senhor JESUS revelou claramente que chegou (desde o dia que ELE estava na Terra) o tempo em que o essencial da adoração não seria o lugar geográfico, pois “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. DEUS é ESPÍRITO, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23,24).
 JESUS disse que não é propriamente em monte que se adora (posição geográfica não importa), mas, por exemplo, dentro do quarto com a porta fechada (de preferência, embora se possa adorar a DEUS em qualquer parte, mesmo dentro de uma congregação cheia - adoração é individual, íntima e sem estímulos externos). Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Mateus 6:6
Veja que é DEUS quem procura aos verdadeiros adoradores que O adoram em ESPÍRITO e em Verdade.
Não é nem no Monte Gerizim em Samaria (templo já destruído) e nem no Monte Moriá em Jerusalém (onde estava erigido um suntuoso templo restaurado por Herodes) - mas a verdadeira adoração a DEUS é feita onde você estiver, bastando para isso erguer o pensamento a DEUS e adorá-lo, entregando-se totalmente ao ESPÍRITO SANTO.
Adorar em espírito quer dizer adorar pela ação do ESPÍRITO SANTO ligado a noisso espírito, DEUS é ESPÍRITO e só pode ser adorado espiritualmente. Para adorar a DEUS é preciso ser nascido de novo e viver em comunhão com o ESPÍRITO SANTO, em santidade no espírito, na alma e no corpo (1 Ts 5:23).
Nós recenbemos o ESPÍRITO SANTO no dia em que nos convertemos a CRISTO. ELE veio morar em nós. (Efésios 1:13; 1 Co 6:19).
 
 
1.2. A atitude do adorador.
DEUS vê o coração, o desejo de adoração. O ESPÍRITO SANTO mora em nós e nos sonda (E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do ESPÍRITO; e é ele que segundo DEUS intercede pelos santos.
Romanos 8:27).
Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mateus 15:8
(Jo 4.24).
JESUS é a verdade. Só podemos adorar a DEUS se estivermos em JESUS CRISTO
Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32
 
Quase nenhum hino ou louvor apresentado na igreja é de condução à adoração. Na verdade não existe hino de adoração, pois a adoração é individual, sem interferência externa, é uma atitude de cada pessoa individualmente, pouco importando se existe alguma música sendo tocada e cantada ou não.
 
Somente DEUS pode ser o centro da adoração!
2. Com o “culto racional”.
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1
Não há m,anifestação de DEUS sem sacrifício.
A maneira de o adorador se chegar a DEUS para O adorar sempre foi através de um sacrifício como já vimos na introdução deste estudo. Para nossa salvação JESUS se ofereceu como sacrifício em nosso lugar. Foi um sacrifício único, perfeito, eterno, imutável, suficiente.
Porém, se dejamos adorar a DEUS, precisamos nos apresentar diante de DEUS com algum sacrifício que o agrade. DEUS não aceita mais nem sacrifícios humanos e nem de animais; agora o sacrifício é vivo, ou seja, nós mesmos sendo oferecidos a DEUS, nossa vida. O sacrifício é santo. Assim temos de nos oferecer em santificação e comunhãocom o ESPÍRITO SANTO.
Como o sacrifício é racional, deve ser apresentado de livre e espontânea vontade, com desejo de servir, com humildade e reconhecimento do poder e autoridade de DEUS sobre nós, de seu domínio sobre todos e sua soberania sobre os tempos e sobre tudo o que existe e ainda existirá.
 
O objetivo do culto racional é este: “para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS” (Rm 12.2).
O comentarista está falando de um culto racional onde existe louvor, mas o culto não se resume ao louvor. Tem Salmos, doutrina, Línguas, interpretação, profecia, etc...
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. (1 Coríntios 14:26)
 
 
III - GESTOS E ATITUDES NA ADORAÇÃO A DEUS
1. Ajoelhar-se e prostrar-se.
São gestos de profunda reverência diante de DEUS. Salomão, na inauguração do Templo, em Jerusalém, diante de todo o povo, se pôs de joelhos, adorando a DEUS: “Sucedeu, pois, que, acabando Salomão de fazer ao Senhor esta oração e esta súplica, estando de joelhos e com as mãos estendidas para os céus, se levantou de diante do altar do Senhor” (1 Rs 8.54).
JESUS prostrou-se diante do Pai em súplica (Mt 26.39).
Paulo nos orienta de uma posição na oração e adoração que agrada a DEUS - Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, Efésios 3:14
Na verdade, na adoração verdadeira, pouco importa a posição do adorador.
O profeta Elias estva com a cabeça entre os joelhos. (1 Reis 18:42)
O rei Ezequias recebeu mais 15 anos de vida estando deitado. (Isaías 38:5)
Os apóstolos e discípulos receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO estando assentados.
 
 
2. Louvar e Cantar.
Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. 1 Coríntios 14:15 CANTAREI COM O ESPÍRITO - Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Efésios 5:19 CÂNTICOS ESPIRITUAIS.
O louvor pode nos conduzir a chegar a adoração, mas nunca fará parte da adoração.
Louva-se pelo que DEUS faz - Adora-se pelo que DEUS é.
Louvor é estar nos átrios - Adoração é chegar ao santo dos santos.
Louvai ao Senhor desde a terra: vós, baleias, e todos os abismos; Fogo e saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa a sua palavra; Montes e todos os outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros; As feras e todos os gados, répteis e aves voadoras; Reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra; Moços e moças, velhos e crianças. Louvem o nome do Senhor, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu. Salmos 148:7-13
Para louvar não precisa ser salvo, não precisa ler bíblia, não precisa orar, não precisa jejuar. Mas para adorar só quem é nascido de novo e vive em santidade.
 
HÁ MUITA DIFERENÇA ENTRE LOUVOR E ADORAÇÃO
1- Louva-se a DEUS pelo que ELE fez ou faz, mas adora-se a ELE pelo que ELE é;
2- O louvor é um agradecimento a DEUS, a adoração é um engrandecimento de DEUS;
3- No louvor precisa-se da participação de outras pessoas e às vezes de instrumentos musicais, a adoração é individual e nasce dentro de nós, em nosso espírito;
4 - O louvor chega aos átrios, a adoração chega ao santo dos santos (presença de DEUS);
5 - No louvor são usados o corpo e a alma; na adoração são usados o corpo (mortificado), a alma (lavada no sangue de JESUS) e o espírito (“recriado”);
6 - Para louvar a DEUS não é preciso comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois até os animais o louvam (Sl 148, 149, 150); para se adorar a DEUS é preciso uma estreita comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois é ELE que nos transporta ao trono.
7 - O louvor é um aceno e cumprimento, a adoração é um abraço e um beijo cheio de amor.
8 - Tomemos como exemplo um marido que dá um fogão de presente à sua esposa e manda entregar em sua casa. A esposa louva ao marido pelo seu ato de amor, mas quando o mesmo chega em casa ela o abraça e beija agradecida e cheia de amor (isso é adoração).
9 - Para louvar não é preciso nascer de novo, para adorar só com espírito “recriado” (ligado a DEUS pelo novo nascimento, através do ESPÍRITO SANTO).
10 - Observação: Por isso se vê tão poucos adoradores e tantos que louvam.
11 - Aos homens se aplaude (manifestação externa), a DEUS se adora (manifestação interna).
12 - Note que JESUS está dizendo para a mulher que os judeus adoravam a DEUS com a palavra de DEUS (em verdade, pois possuíam todos os escritos do Pentateuco até os profetas) mas suas bocas diziam uma coisa e o coração outra. Não adoravam em ESPÍRITO, só com a verdade.
13 - Os samaritanos adoravam em ESPÍRITO, pois não tinham nem o templo legítimo e nem a palavra (só adotavam o Pentateuco), faltava-lhes portanto a verdade.
JESUS está dizendo que chegou o tempo de adorar em ESPÍRITO e em Verdade, pois ele envia o ESPÍRITO SANTO àqueles que lhe aceitarem como senhor e salvador e estes aprenderão o real sentido da adoração.
Louvor é para exaltar a DEUS pelo que Ele faz.
Adoração é para exaltar a DEUS pelo que Ele é.
Bem diferente uma coisa da outra.
O louvor pode conduzir a adoração, mas nunca será adoração.
 
Antes de JESUS se buscava a DEUS sem entendimento. Não havia o ESPÍRITO SANTO morando no crente para ligá-lo a DEUS.
JESUS fala dez vezes a palavra Adorar aí neste episódio revelando a extrema importância da adoração feita em seu nome (verdade) e em comunhão com o ESPÍRITO SANTO (em espírito).
A adoração legítima exige novo nascimento. Só se adora a DEUS que é ESPÍRITO, em espírito ligado ao ESPÍRITO SANTO. Só se nasce de novo aceitando a JESUS como Salvador e Senhor.
Em espírito e em verdade já indica que na Nova Aliança não se mata animais para adorar. O "animal" já foi morto, o cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo, ELe é a verdade. Adoramos em espírito porque nosso espírito foi recriado. Está ligado ao ESPÍRITO SANTO.
 
 
3. Glorificar a DEUS.
A ti, ó DEUS, glorificamos, a ti damos louvor, pois o teu nome está perto, as tuas maravilhas o declaram. Salmos 75:1
 
A glorificação de DEUS num culto tem mais a ver com louvor, acontece quando se ouve um testemunho, uma pregação, um cântico, etc... Esse "Glória a DEUS", quando legítimo, é movido pelo ESPÍRITO SANTO que glorifica a DEUS.
Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. João 16:14
 
A Glorificação para nós é o resultado da adoração. Glorificamos porque DEUS corresponde à nossa adoração.
E glorificavam a DEUS a respeito de mim.Gálatas 1:24
E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a DEUS, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e DEUS visitou o seu povo.Lucas 7:16
Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir, por causa do povo; porque todos glorificavam a DEUS pelo que acontecera;Atos 4:21
E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna. Atos 13:48
Até mesmo os descrentes glorificam a onome de DEUS por alguma coisa que vêem e percebem que é de DEUS.
Até rei morreu por não glorificar a DEUS (dar honra a DEUS)
E no mesmo instante feriu-o o anjo do Senhor, porque não deu glória a DEUS e, comido de bichos, expirou. Atos 12:23
 
  
 
CONCLUSÃO
Princípios de Adoração
Primeiro princípio da adoração - não há presença e manifestação de DEUS sem sacrifício.
Segundo - Adoração muito diferente de louvor.
Terceiro - Adoramos a DEUS pelo que Ele é não pelo que faz.
Quarto - Não precisamos estar em lugar determinado para adorarmos a DEUS. Somos templo do ESPÍRITO SANTO. Somos um mesmo ESPÍRITO com Ele.
Quinto - Adoração exige entrega de nossa vida a DEUS total.
Sexto - Devemos sempre glorificar a DEUS por ser Ele nosso PAI cheio de amor e misericórdia.
Como você diz querer passar a eternidade com DEUS se não dá nem uma hora de tempo para ELE em seu dia?
Mc 14:37b ...Você não pode vigiar comigo nem mesmo uma hora?
 
  
Adoração nem no Monte Gerizim (Samaria) e nem no Monte Moriá (Jerusalém), mas no interior, individual, íntima. Em espírito (só salvo que nasceu de novo e tem o ESPÍRITO SANTO morando em si) e em verdade.(Em CRISTO - JESUS que disse EU SOU A VERDADE).
 
 
A ADORAÇÃO A DEUS (BEP CPAD)
Ne 8.5,6 “E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o grande DEUS; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.”
A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande DEUS do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em DEUS, e não no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de DEUS em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em CRISTO e através do ESPÍRITO SANTO. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso DEUS e Senhor.
BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS. O ser humano adora a DEUS desde o ínicio da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com DEUS no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a DEUS oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais e de animais (Gn 4.3,4). Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18). Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e DEUS estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7; Dt 12; 16). O culto a DEUS foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os planos de Davi, segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a DEUS enquanto no exílio, e onde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3—6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8; 22.19). A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a DEUS nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a DEUS noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9,10).
AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES. Quando os crentes verdadeiramente adoram a DEUS, muitas bênçãos lhes estão reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete (1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20); (2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14); (3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11; ver o estudo A PAZ DE DEUS); (4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11); (5) que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15); (6) que encherá de novo o seu povo com o ESPÍRITO SANTO e com ousadia (At 4.31); (7) que enviará manifestações do ESPÍRITO SANTO entre o seu povo (1Co 12.7-13); (8) que guiará o seu povo em toda a verdade através do ESPÍRITO SANTO (Jo 15.26; 16.13); (9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu ESPÍRITO (Jo 17.17-19); (10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26;2Co 1.3,4; 1Ts 5.11); (11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por meio do ESPÍRITO SANTO (ver Jo 16.8 nota); e (12) que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do ESPÍRITO SANTO (1Co 14.22-25).
EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO. O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que DEUS aceite seu louvor e ouça suas orações. (1) Se a adoração a DEUS é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de DEUS está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. CRISTO repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de DEUS por legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.5-7). Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5). (2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade. DEUS recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente o povo de DEUS como “nação pecadora... povo carregado da iniquidade da semente
de malignos” (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifícios a DEUS e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías: “As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na igreja do NT, JESUS conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque “não achei as tuas obras perfeitas diante de DEUS” (Ap 3.2). Da mesma maneira, Tiago indica que DEUS não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5). O povo de DEUS só pode ter certeza que DEUS estará presente à sua adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4; Tg 4.8).
 
 
 
Ajuda da Lição CPAD 3º Trimestre de 2019
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Com base no Antigo e no Novo Testamento, a adoração é a veneração elevada que se presta ao DEUS único e Criador.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Devemos adorar a DEUS “em espírito e em verdade”, a partir de um “culto racional”.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Dentre muitos gestos e atitudes que expressam a adoração estão o ajoelhar-se, o prostrar-se, o louvar, o cantar, o glorificar a DEUS.
 
PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia da Adoração”, responda:
O que significa adoração, no sentido etimológico? No sentido etimológico significa “Culto ou veneração que se presta a uma divindade”.
Atualmente, qual o significado da palavra liturgia? Atualmente, a palavra liturgia refere-se à forma de organização do culto e seu desenvolvimento.
Quais foram as duas coisas importantes que JESUS disse a respeito da adoração? Primeiro, onde se deve adorar a DEUS; em segundo lugar, como se deve adorá-Lo.
Qual é o objetivo do culto racional? O objetivo do culto racional é este: “para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS” (Rm 12.2).
Cite aos menos dois gestos e atitudes na adoração a DEUS. Ajoelhar-se e prostrar-se; louvar e cantar.
 
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO
Esse tópico tem o objetivo de explicar o conceito da palavra “adoração”. Para lhe ajudar nesse propósito, sugerimos que leve em conta, quando da preparação de sua aula, o seguinte texto: “O propósito da adoração é estabelecer ou dar expressão a um relacionamento entre a criatura e a divindade. A adoração é praticada prestando-se reverência e homenagem religiosa a DEUS (ou a um deus) em pensamento, sentimento ou ato, com ou sem a ajuda de símbolos e ritos. [...] A adoração pura expressa a veneração sem fazer alguma petição, e pressupõe a auto-renúncia e a entrega sacrificial a DEUS. Estritamente falando, a adoração é a ocupação da alma com o próprio DEUS, e não inclui a oração por necessidades e ação de graças pelas bênçãos” (Dicionário Biblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.31).
 
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“A Verdadeira adoração não tem a ver necessariamente com canções, instrumentos, grupos musicais ou corais. A essência da adoração é uma vida inteiramente ligada a DEUS. É ter uma relação íntima com Ele. É falar, pensar, agir, cantar e viver em total sintonia com sua vontade e sua Palavra (1 Sm 15.22). Adoração é viver com Ele, por Ele e para Ele. É em tudo glorificá-Lo. É ter o desejo constante de agradá-Lo, de fazê-Lo sorrir e de exalar um cheiro suave e agradável ao Senhor em todo o tempo. É ser amante de CRISTO, amá-Lo pelo que Ele é, e não apenas pelo que Ele pode fazer.
[...] A adoração não está presa a rituais, nem a fórmulas, nem a expressões esteriotipadas e pré-determinadas pelo tempo, estilo pessoal, ou espaço. [...] A adoração deve envolver todo o nosso coração, a nossa alma, o nosso entendimento e toda a nossa força (Mt 22.37)” (SILVA, Edvanderson. Adoração sem Limites: Um coração aos pés de CRISTO. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.20-21).
 
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Muitas coisas foram ditas sobre o que acontece quando somos cheios com o ESPÍRITO – muitas coisa estranhas e controversas, de fato. Mas a Palavra de DEUS diz que quando o ESPÍRITO de DEUS se faz presente em nosso meio, começamos a cantar. Nós admoestamos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais. O verdadeiro cântico de adoração nasce, em primeiro lugar, desta verdade: o ESPÍRITO SANTO de DEUS veio para viver em seus filhos. Afinamos nossos corações para cantar seu louvor porque Ele é o Único que faz a perfeita afinação.
Esta é a própria confirmação de que DEUS está entre nós. Martinho Lutero uma vez escreveu: ‘O Diabo odeia a música porque ele não suporta a alegria. Satanás pode escarnecer, mas não pode rir; ele pode zombar, mas não pode cantar’. Talvez Lutero estivesse pensando neste surpreendente versículo: ‘Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de cânticos; então, se dizia entre as nações: Grandes coisas fez o Senhor a estes’ (Sl 126.2)” (JEREMIAH, David. O Desejo do meu Coração: Vivendo Cada Momento na Maravilha da Adoração. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.129-30).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p39
SUGESTÃO DE LEITURA - Adoração sem Limites, Adoração, Santidade e Serviço e O Culto e Suas Formas.

)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
 
LIÇÃO 11 1 TR24 NA ÍNTEGRA
 
Escrita Lição 11, CPAD, O Culto Da Igreja Cristã, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
  
TEXTO ÁUREO
“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (1 Co 14.26)
  
VERDADE PRÁTICA
O culto é uma sublime forma de nos expressarmos em adoração, louvor, gratidão e total rendição a DEUS.
  
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Co 11.27 A solenidade do acontecimento do culto
Terça – Ez 44.9 A sacralidade do acontecimento do culto
Quarta – Sl 48.1 Celebrando a grandeza de DEUS
Quinta – 1 Co 14.26 O culto deve trazer edificação
Sexta – 1 Tm 4.13 As Escrituras como base do verdadeiro culto cristão
Sábado – Ef 5.18-20 Louvando a DEUS de maneira sincera e de todo o coração
  
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 5.15-21
15 - Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 - remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 - Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. 18 - E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO,
19 - falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,
20 - dando sempre graças por tudo a nosso DEUS e Pai, em nome de nosso Senhor JESUS CRISTO,
21 - sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS.
 
http://www.cpad.com.br/harpa-crista-grande-90-anos-luxocor-preta-/p
  
Hinos Sugeridos: 124, 436, 533 da Harpa Cristã
  
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, temos o propósito de estudar os preceitos do culto cristão. Nos aprofundaremos em sua natureza, observando-o como uma forma de servir, obedecer e adorar a DEUS, que requer, portanto, a reverência, ordem e santidade devidas. Através das Sagradas Escrituras, veremos que tanto o conteúdo como a maneira de cultuar são importantes, o que é evidenciado na adoração focada exclusivamente no Senhor e na edificação da Igreja. E como marca na liturgia pentecostal, veremos a adoração fervorosa e a exposição da Palavra como primazia.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Identificar a natureza do culto a DEUS, sua forma e conteúdo; II) Compreender o genuíno propósito do culto cristocêntrico; III) Enfatizar a primazia das Escrituras e a importância da adoração entusiástica na liturgia pentecostal.
B) Motivação: Com o passar dos anos de caminhada cristã, à medida que, constantemente nos relacionamos com a fé, podemos incorrer no erro de praticar de modo automático as disciplinas espirituais e, até mesmo, a forma de cultuar a DEUS. Um antídoto poderoso contra este mal é estudar a sua Palavra, com a postura de um genuíno discípulo, sempre disposto a se deixar nortear, confrontar, corrigir e aperfeiçoar para a glória de DEUS, a fim de que o culto público seja apenas o transbordar de uma vida de adoração legítima e agradável a Ele. 
C) Sugestão de Método: Propomos um exercício reflexivo, a fim de elucidar a importância que o culto tem para DEUS, não apenas em sua existência, mas também quanto a sua “forma” e o seu “conteúdo”. Para tal, conduza a classe a uma reflexão, pedindo que cada um pense num presente, uma demonstração de afeto, que gostaria de ganhar do ser amado (filhos, marido, pais...). De maneira lúdica, a fim de exemplificar essa proposta, cite o seu caso – o que você mesmo gostaria de ganhar do seu cônjuge, numa celebração de aniversário de casamento, por exemplo. Permita que alguns comentem e, logo, a seguir indague coisas do tipo: Tal presente teria o mesmo valor se você descobrisse que ele foi roubado pela pessoa amada? Ou tal demonstração seria bem recebida se viesse como uma ‘barganha’ para o outro conseguir um interesse pessoal? E se fosse um presente dado por culpa, devido a uma traição, você ainda gostaria de recebê-lo? Conclua explicando que, se até mesmo nós, tão limitados e pecadores, temos critérios para aceitar uma demonstração de afeto, imagine o nosso DEUS SANTO. Você pode pedir que um voluntário leia 1 Samuel 15.22 e Salmos 51.17.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Comumente, ao final de um culto, ouvimos comentários avaliando se ele foi bom ou ruim, como se o propósito de tal reunião fosse saciar o nosso ego ou atender aos nossos critérios. Contudo, como estudamos nesta lição, um culto precisa de fato seguir alguns princípios, mas que não são humanos, e sim divinos. Portanto, antes, durante e depois de tal momento solene perante o Senhor, cada um de nós avalie-se a si mesmo, a fim de que ofereçamos a DEUS um culto racional, como fruto de uma vida genuína de adoração, santidade e serviço a Ele.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O culto dirigido pelo ESPÍRITO SANTO”, localizado após o primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da forma necessária para o culto ser agradável ao Senhor; 2) O texto “Os Elementos do Culto”, ao final do terceiro tópico, enfatiza a importância da integridade da adoração na liturgia desde o AT.
  
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Nesta lição vamos estudar o culto cristão sob diferentes aspectos, pois precisamos conhecê-lo em sua natureza. Aqui, veremos que o culto é santo e, por isso, deve ser solene. Assim, também, mostraremos que a glorificação de DEUS e a edificação da igreja são os propósitos sublimes do verdadeiro culto cristão. E, por último, mostraremos que todo culto também tem um ritual. No contexto da igreja cristã, destacaremos o papel da Bíblia e da adoração entusiástica na dinâmica pentecostal.  
 
Palavra-Chave - Culto
  
I – A NATUREZA DO CULTO
1. O culto como serviço a DEUS
Na Bíblia, o culto é mostrado como um serviço, isto é, uma vida entregue e consagrada a DEUS (Dt 6.13). Em um primeiro plano tem a ver com a atitude com a qual se cultua o Altíssimo e, em um segundo plano, com a forma como se cultua. O culto, portanto, expressa uma combinação de obediência à Palavra de DEUS e a forma ritual como essa adoração acontece. O livro de Atos dos Apóstolos, por exemplo, mostra a adoração no contexto do culto cristão (At 13.1-4). Enquanto os cristãos “serviam” (gr. leitourgeô), isto é, cultuavam ao Senhor, o ESPÍRITO SANTO comissionou os primeiros missionários da igreja.    
  
2. O culto deve ser solene
Por “solene” nos referimos ao que traz respeito e é majestoso. Isso significa que tanto o conteúdo como a maneira de se cultuar são importantes (Ec 5.1; 1 Co 11.27). Por isso, o culto não pode ser destituído de significado nem realizado de qualquer jeito (Lv 10.1,2). Não por acaso, o apóstolo Paulo expõe princípios que regulamentaram o culto na igreja de Corinto (1 Co 12–14). Isso deixa claro que há uma ordem a ser observada na liturgia cristã. Para isso, temos na Bíblia o parâmetro para o bom ordenamento do culto. Por exemplo, aos coríntios, o apóstolo destacou o seguinte: “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.40). Nesse texto temos os termos gregos euschémonós, traduzido como “decentemente” e “decorosamente”; e taxis, traduzido como ordem. Isso nos leva a compreender, portanto, de acordo com a Bíblia, que o culto precisa ter decoro, decência e ordem.      
Infelizmente há muitas reuniões envernizadas para se parecerem com um culto, mas, de fato, não são. Parecem reuniões profanas tanto na sua forma quanto na sua essência.”
  
3. O culto é santo
A santidade de DEUS é afirmada por toda a Bíblia (Lv 11.44; Is 43.3; 1 Pe 1.15,16). Visto que DEUS é santo (Lv 20.26), o culto também deve ser santo. Dessa forma, nada que fosse profano deveria fazer parte do culto e da vida de quem o praticava no Antigo Testamento (Ez 44.9; Am 5.21-27; Is 1.13). Assim, o limite entre o santo e o profano deveria ser mantido (Ez 22.26; 44.23). Por outro lado, o Novo Testamento também põe em destaque o viver cristão na esfera do culto, isto é, de uma vida a serviço de DEUS (Rm 15.5). A igreja é o espaço sacro onde o culto acontece (At 13.2). Assim como no Antigo Testamento, o culto cristão também não deve ser profanado (1 Co 11.17,18). Nesse caso, tanto a conduta como o modo de viver são levados em conta na esfera do culto (1 Co 11.22). 
  
SINÓPSE I - Sendo o culto uma forma de serviço a DEUS, sua prática requer reverência, ordem e santidade.
  
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
EXPRESSÕES DA ADORAÇÃO NO CULTO CRISTÃO
“Dois princípios essenciais ajudam a dirigir e orientar a adoração cristã.
(a) A adoração genuína acontece em espírito e em verdade (veja Jo 4.23). Em outras palavras, a adoração não é apenas uma atividade física ou mental, mas também um exercício espiritual – uma resposta apropriada à maneira como DEUS se revelou a nós, especificamente por meio do seu Filho, JESUS CRISTO. (cf. Jo 14.6).” A adoração envolve a interação sincera entre o espírito humano e o SANTO ESPÍRITO de DEUS (1 Co 12.7-12).”  Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.818.
  
Auxílio Teológico
O CULTO DIRIGIDO PELO ESPÍRITO SANTO
“Todos sabemos que o culto divino deve ser orientado pelo ESPÍRITO SANTO, e consideraríamos uma temeridade se houvesse nestes escritos a pretensão de tomar para o homem prerrogativas que são exclusivas do Senhor. Cabe-nos, no entanto, dizer que o ESPÍRITO de DEUS usa, para todos os atos que se praticam na igreja, o homem que se coloca à sua disposição. É maravilhoso notar que somos instrumentos do ESPÍRITO, e é do agrado do Senhor que seus servos estejam devidamente informados sobre qualquer procedimento nas atividades que a cada um têm sido conferidas.
A direção de um culto, cabe prioritariamente ao ESPÍRITO SANTO, mas a participação humana é indispensável. O elemento humano na direção de um culto a DEUS precisa estar primeiramente em sintonia com o ESPÍRITO SANTO.
Dirigir um culto requer muita responsabilidade, porque, neste ato, se está trabalhando com matéria prima do Céu, alimento do Céu, que se distribui com os famintos espirituais. A meta de quem dirige um culto nunca pode ser a de cumprir um anseio humano nem de encontrar uma oportunidade para expor os frutos do eu e da vaidade, mas, sim, fazer tudo para glorificar o nome do Senhor” (OLIVEIRA, Timóteo. Ramos. Manual de cerimônias. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.16).
  
II – O PROPÓSITO DO CULTO 
1. Glorificar a DEUS
O culto é uma celebração que se faz a DEUS. Celebramos a grandeza de DEUS e seus poderosos feitos (Sl 48.1). Assim o culto é uma celebração pelo que DEUS é e pelo que Ele faz (Sl 103.1-5). Nesse aspecto, o culto é sempre cristocêntrico, nunca antropocêntrico. CRISTO é a esfera ou lugar onde deve acontecer o verdadeiro culto (Jo 2.18-22; Mc 14.58). Ele é o único mediador entre DEUS e os homens (1 Tm 2.5) e o Eterno Sumo-Sacerdote (Hb 2.17; 5.5,10). Se DEUS não é celebrado, se Ele não é glorificado, então, o culto perdeu o seu real sentido.
  
2. Quando não se cultua a DEUS
De fato, há cultos que não cultuam a DEUS. Paulo censurou os coríntios afirmando que: “Quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor” (1 Co 11.20). Era como se dissesse: “o que vocês estão celebrando não é a Ceia”. Não era um culto o que eles estavam fazendo. Não daquela maneira. Infelizmente há muitas reuniões envernizadas para se parecerem com um culto, mas, de fato, não são. Parecem reuniões profanas tanto na sua forma quanto na sua essência. Não buscam glorificar a DEUS.  
   
3. Edificar a igreja
Um dos propósitos principais do culto é trazer edificação à igreja. Assim, na esfera do culto, tudo deve buscar a edificação (1 Co 14.26). O verbo grego oikodoméo, traduzido como “edificar”, ocorre 40 vezes no Novo Testamento enquanto o substantivo oikodomé, traduzido como “edificação”, ocorre 18 vezes. O sentido é de algo que está sendo construído, como na parábola da casa edificada sobre a rocha (Mt 7.24,26; Lc 6.48). Ele é usado muitas vezes no contexto do culto. O fato mais claro de que um dos propósitos do culto é  trazer edificação para a igreja está revelado no capítulo 14 de 1 Coríntios. Nesse capítulo, o apóstolo disciplina os usos dos dons na igreja pelo fato de seu uso  não estar trazendo edificação à igreja. Assim, aquele que falava línguas na esfera do culto público deveria interpretar para que a igreja fosse edificada (1 Co 14.5). Todos os demais dons deveriam seguir esse critério (1 Co 14.12). Da mesma forma, os dons ministeriais (Ef 4.11) deveriam contribuir para “edificação do corpo de CRISTO” (Ef 4.12). 
SINÓPSE II - Embora o alvo do culto seja DEUS e não o ser humano, um culto legitimamente cristocêntrico edifica toda a igreja.  
III – A LITURGIA DO CULTO
1. A exposição da Bíblia
O Movimento Pentecostal tem firmado seu compromisso com a autoridade da Bíblia para governar toda crença, experiência e prática. Dessa forma, os pentecostais viram a necessidade de julgar o mérito de todo ensino, manifestações espirituais e conduta à luz da Palavra objetiva e revelada de DEUS, a Bíblia. Esse fato mostra que a leitura e a exposição da Bíblia devem ocupar o lugar de primazia na dinâmica da liturgia do culto. Nesse aspecto, o pastor que está à frente de uma igreja, e responsável pela liturgia do culto, deve ficar atento ao lugar que as Escrituras têm no culto. O Senhor JESUS, nosso maior exemplo, fez da exposição das Escrituras a base de seu ministério (Lc 4.16-18). Escrevendo sobre a liturgia do culto na igreja de Corinto, o apóstolo Paulo pôs a “doutrina”, “instrução” (gr. didaché) como uma das necessidades da igreja (1 Co 14.26). Encontramos esse mesmo apóstolo, juntamente com seu companheiro Barnabé, expondo e ensinando a Palavra de DEUS (At 15.35). Da mesma forma, o apóstolo ficou em Corinto durante muito tempo expondo as Escrituras (At 18.11). 
  
2. A adoração entusiástica
A adoração aparece em primeiro lugar na liturgia sugerida pelo apóstolo Paulo à igreja de Corinto (1 Co 14.26). A palavra “salmo” usada nesse texto traduz o grego psalmon e é uma referência ao hinário usado pelos primeiros cristãos. É possível que o apóstolo esteja se referindo aos Salmos de Davi. Não há dúvida de que a adoração na Igreja Primitiva era entusiástica. Isso porque Paulo se refere a cristãos cheios do ESPÍRITO que se reuniam para adorar (Ef 5.18-20). 
  
3. O lugar da adoração no culto pentecostal
Um grande teólogo pentecostal, William W. Menzies, destaca o lugar que a adoração tem entre os pentecostais. De acordo com ele, desde o começo, os pentecostais foram conhecidos no mundo todo pelas reuniões de cultos alegres e ruidosas. Isso era visto nas reuniões de oração nas quais todos os presentes, coletiva e eloquentemente, derramavam o coração perante DEUS em oração e louvor. Isso também acontece no levantar das mãos como resposta a percepção de que DEUS se faz presente. Faz parte também da liturgia pentecostal louvar a DEUS em alta voz e exercitar os dons espirituais durante o culto. 
 
SINÓPSE III - O culto Pentecostal segue o modelo de liturgia neotestamentária, com expressão fervorosa de adoração e primazia ao ensino da Palavra.
 
AUXÍLIO DOUTRINÁRIO
“OS ELEMENTOS DO CULTO
Havia diversos elementos na adoração nos tempos do Antigo Testamento, como oração, sacrifício, oferta, louvor e cântico. Fazia parte da liturgia judaica nas sinagogas do primeiro século d.C. a oração antífona do Shema, ‘ouve’, a confissão de fé dos judeus., a leitura bíblica e a exortação. Nossa liturgia é simples e pentecostal, conforme o modelo do Novo Testamento: ‘Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação’ (1 Co 14.26). Ela consiste em oração, louvor, leitura bíblica, exposição das Escrituras Sagradas ou testemunho e contribuição financeira, ou sejam ofertas e dízimos. Entendemos que a adoração está incompleta na falta de pelo menos um desses elementos, exceto se as circunstâncias forem desfavoráveis ou contrárias” (SOARES, Esequias. Declaração de Fé das Assembleias de DEUS. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 145).
  
CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos os princípios que devem reger um culto cristão. O culto não pode ser de qualquer forma, pois ele tem princípios e normas para seguir. Como DEUS é um DEUS de ordem, então, o culto que se presta a Ele também tem de ser ordenado. Contudo, ordenado não significa frio e sem vida. O culto deve ser um momento de celebração, alegria e dinamizado pelo ESPÍRITO SANTO.
  
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como a Bíblia mostra o culto a DEUS?
Na Bíblia, o culto é mostrado como um serviço, isto é, uma vida entregue e consagrada a DEUS (Dt 6.13).
2. De acordo com a Bíblia, o que o culto precisa ter?
De acordo com a Bíblia, o culto precisa ter decoro, decência e ordem.
3. Quando que o culto perde o sentido?
O culto perde o sentido quando DEUS não é celebrado, se ele não é glorificado.
4. Além de glorificar a DEUS, qual é o outro propósito do culto de acordo com a lição?
Um dos propósitos principais do culto é trazer edificação à igreja. Assim, na esfera do culto, tudo deve buscar a edificação (1 Co 14.26).
5. Qual compromisso o Movimento Pentecostal tem firmado?
O Movimento Pentecostal tem firmado seu compromisso com a autoridade da Bíblia para governar toda crença, experiência e prática.
 
VOCABULÁRIO
Envernizar: Aplicar verniz, lustrar, polir, dar brilho.
  
 
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Escrita Lição 3, Ordenança para Congregar e prestar Culto Racional, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
 
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
EBD, Revista Editora Betel, 2° Trimestre De 2024, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS.
  
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- NÃO DEIXANDO DE CONGREGAR
1.1. O que significa igreja e a sua missão. 
1.2. Os que habitam na casa do Senhor são bem-aventurados.
1.3. Como é bom e agradável que os irmãos vivam em união. 
2- NÃO PERDENDO O DESEJO DE CONGREGAR
2.1. Consequências ao deixar de congregar. 
2.2. Por que alguns abandonam a igreja? 
2.3. Aprendendo com o exemplo de JESUS
3- OFERECENDO UM CULTO RACIONAL
3.1. Sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS 
3.2. DEUS está à procura de verdadeiros adoradores 
3.3. Só ao Senhor adorarás e só a Ele prestarás culto
  
TEXTO ÁUREO
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional.” Romanos 12.1
  
VERDADE APLICADA
Uma característica marcante do nascido de novo é o desejo de estar reunido com o povo de DEUS.
  
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que não devemos deixar de congregar.
Falar sobre não perder o desejo de congregar.
Destacar que precisamos prestar culto racional a DEUS.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA Sl 84.3,4, 10; Hb 10.25
SALMOS 84
3- Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si e para a sua prole, junto dos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e DEUS meu.
4- Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente.
10- Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da casa do meu DEUS, a habitar nas tendas da impiedade.
HEBREUS 10
25- Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA SI 27.4 Anelo pela presença de DEUS todos os dias.
TERÇA Mt 21.13 A minha casa será chamada casa de oração.
QUARTA LC 2.27 O menino JESUS é apresentado no templo.
QUINTA Lc 2.46-47 O menino JESUS no meio dos doutores.
SEXTA Jo 7.14 JESUS ensina no templo.
SÁBADO At 3.1 Pedro e João subiram ao templo para orar.
 
HINOS SUGERIDOS: 5, 144, 251
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os cristãos não deixem de prestar culto com verdadeira adoração.
  
PONTO DE PARTIDA: Na unidade, DEUS ordena a bênção e a vida.
  
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
 ))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
  
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
 
Escrita Lição 3, Ordenança para Congregar e prestar Culto Racional, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
 
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
EBD, Revista Editora Betel, 2° Trimestre De 2024, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS.
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- NÃO DEIXANDO DE CONGREGAR
1.1. O que significa igreja e a sua missão. 
1.2. Os que habitam na casa do Senhor são bem-aventurados.
1.3. Como é bom e agradável que os irmãos vivam em união. 
2- NÃO PERDENDO O DESEJO DE CONGREGAR
2.1. Consequências ao deixar de congregar. 
2.2. Por que alguns abandonam a igreja? 
2.3. Aprendendo com o exemplo de JESUS
3- OFERECENDO UM CULTO RACIONAL
3.1. Sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS 
3.2. DEUS está à procura de verdadeiros adoradores 
3.3. Só ao Senhor adorarás e só a Ele prestarás culto
  
TEXTO ÁUREO
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional.” Romanos 12.1
  VERDADE APLICADA
Uma característica marcante do nascido de novo é o desejo de estar reunido com o povo de DEUS.
  
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que não devemos deixar de congregar.
Falar sobre não perder o desejo de congregar.
Destacar que precisamos prestar culto racional a DEUS.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA Sl 84.3,4, 10; Hb 10.25
SALMOS 84
3- Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si e para a sua prole, junto dos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e DEUS meu.
4- Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente.
10- Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da casa do meu DEUS, a habitar nas tendas da impiedade.
HEBREUS 10
25- Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
  
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA SI 27.4 Anelo pela presença de DEUS todos os dias.
TERÇA Mt 21.13 A minha casa será chamada casa de oração.
QUARTA LC 2.27 O menino JESUS é apresentado no templo.
QUINTA Lc 2.46-47 O menino JESUS no meio dos doutores.
SEXTA Jo 7.14 JESUS ensina no templo.
SÁBADO At 3.1 Pedro e João subiram ao templo para orar.
 
HINOS SUGERIDOS: 5, 144, 251
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os cristãos não deixem de prestar culto com verdadeira adoração.
  
PONTO DE PARTIDA: Na unidade, DEUS ordena a bênção e a vida.
 
 INTRODUÇÃO
Muitos deixam de congregar por qualquer motivo. As dificuldades e lutas da vida jamais deverão ser empecilhos ou desculpas para alguém deixar de participar das atividades da igreja.
  
1- NÃO DEIXANDO DE CONGREGAR
As palavras hebraicas gahal (“assembleia”) e Ìedah (עדה “congregação”) são termos mais frequentes usados para designar uma reunião de Israel com propósito religioso. A definição de português para congregar é ficar junto ou juntar-se, reunir-se, ligar-se, misturar-se, agrupar-se para “cobertura espiritual”. A Palavra de DEUS nos esclarece que precisamos congregar [Ef 4.16; Hb 10.25]. Um membro fortalece o outro e CRISTO fortalece todo o Corpo.
  
1.1. O que significa igreja e a sua missão 
A Igreja significa a união de todos aqueles que foram escolhidos e chamados por DEUS [Jo 15.16], os quais, pela ação do ESPÍRITO SANTO, creem que JESUS CRISTO é o Filho Unigênito de DEUS, que foi enviado a este mundo para redimi-los de seus pecados. É por isso que a Igreja é definida como sendo o Corpo de CRISTO [Ef 5.30], e Ele a sua cabeça [Ef 1.22-23). “A palavra igreja traduz o latim ecclesia, que por sua vez vem do grego ekklesia, que basicamente significa assembleia pública, ou algo como reunião dos que foram chamados”. É também comum ouvir que igreja significa chamados para fora. Pela combinação de duas palavras que significam no grego original “chamar” e “fora”. A missão da igreja em primeiro lugar é evangelizar o mundo, em segundo lugar para os crentes cultuarem e adorarem a DEUS, em terceiro lugar para praticar a mordomia cristã ajudando a igreja e ao próximo, em quarto lugar para o ensino, o discipulado e aprendizado da vida cristã, para que cada crente chegue à medida da estatura de CRISTO e a unidade na fé [Ef 4.11-15].
  
Pastor Sérgio Costa (Revista Betel Dominical, 2º Trimestre de 2019, Lição 1-A Igreja e o plano divino): “Assim como o homem natural precisa viver em sociedade, a Igreja do Senhor precisa se relacionar uns com os outros através do serviço e com o mundo através da evangelização. Afinal, como o próprio Paulo identificou, a Igreja é povo de DEUS: “() DEUS disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS, e eles serão o meu povo.” [2Co 6.16]”. Após este texto introdutório, o Pr. Sérgio expôs na lição referenciada três características do novo povo de DEUS: “a) Um povo que edifica – trata-se do contínuo processo de edificação e aperfeiçoamento; b) Um povo para glorificar a DEUS – a Igreja glorifica a DEUS quando através de sua vida ela cumpre a vontade dEle; c) Um povo que evangeliza a Grande Comissão é uma ordem de JESUS para que a Igreja vá por todo o mundo e façam discípulos de todas as nações [Mt 28.19; Mc 16.15; At 1.8]”.
 
 
1.2. Os que habitam na casa do Senhor são bem-aventurados
O salmista disse: “Que amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor” [SI 84.1-2]. Ele disse também que preferiria estar à porta da Casa do Senhor, a habitar nas tendas da impiedade [Sl 84.10]. Esteja na casa do Senhor com espírito voluntário e com alegria no coração. Não abra mão de frequentar os cultos. O salmista expressou a alegria quando o chamaram para estar na casa do Senhor [Sl 122.1].
 
 
No Salmo 27.4, um dos mais bonitos versículos, encontramos o salmista dizendo que pediu uma coisa ao Senhor e a buscaria: morar na Casa do Senhor todos os dias da sua vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo. Os que almejam viver na presença de DEUS todos os dias poderão desfrutar deste relacionamento para sempre.
 
1.3. Como é bom e agradável que os irmãos vivam em união 
Aqui podemos contemplar com destaque a ênfase horizontal, ou seja, a atenção para outros homens. A amizade e a união com os nossos semelhantes que servem o mesmo Senhor [S1 133.1]. Alguns se contentam em assistir um culto pela televisão ou pelas redes sociais, então não são participantes do culto, mas espectadores apenas. O fogo arderá continuamente sobre o altar. Os membros do Corpo de CRISTO não podem viver separados, desunidos, com divisões. A comunhão e o amor fraternal devem basear a nossa vida espiritual. Precisamos viver em unidade, cooperar uns com os outros. No último verso podemos interpretar de forma figurada que é tão bom vivermos unidos que o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre [Sl 133.3].
  
“Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz” [Ef 4.3]. Construir a unidade é um dos papéis mais importantes do ESPÍRITO SANTO. Ele nos guia, mas devemos estar dispostos a ser guiados e a fazer nossa parte para manter a paz. A unidade espiritual é mantida pela lealdade à verdade e pelo andar segundo o ESPÍRITO, não pode ser conseguida pela carne [Gl 3.3].
 
 EU ENSINEI QUE:
A Palavra de DEUS nos esclarece que precisamos nos congregar.
 
 2- NÃO PERDENDO O DESEJO DE CONGREGAR
Muitos se decepcionam com os seus pastores ou líderes religiosos, ou por simplesmente frieza espiritual, outros pensam que encontrarão igrejas perfeitas, pastores perfeitos, então trocam de igreja como trocam de vestuário. Ainda outros esperam culto para eles e não para DEUS. Quem tem que aceitar o culto não é o homem, mas, sim, o Dono do culto. Não é a igreja que salva, mas que contribui, isso eu não tenho a menor dúvida.
  
2.1. Consequências ao deixar de congregar 
a) Ficamos mais vulneráveis às astutas ciladas do inimigo; b) Deixar de congregar já é uma cilada do inimigo; c) Perdemos a comunhão dos irmãos [At 2.46]; d) Deixamos de participar da Ceia do Senhor, e) Deixamos de trazer todos os dízimos à casa do tesouro; f) A glória que desce na igreja não desce em qualquer lugar; g) Deixamos de participar dos cultos em conjunto e de estimularmos uns aos outros [Hb 10.25]; h) Deixamos de ter um pastor que vela pelas nossas almas e que é o nosso guia [Hb 13.17]; i) Ficamos sem um Pronto-Socorro ou uma UTI para as horas de coma espiritual; j) Quando o crente começa a deixar de frequentar a igreja, logo vêm as suspeitas; k) Perder as reuniões é perder as bênçãos espirituais. No Dia de Pentecostes estavam todos reunidos no mesmo lugar e receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO [At 2.1-4].
 
 
Pastor Marcos Sant’Anna (Aperfeiçoamento Cristão – Propósito de DEUS para o discípulo de CRISTO – Editora Betel, 2018, p. 14-19): “Muitos que se dizem discípulos de CRISTO têm sido influenciados por vários movimentos que procuram diminuir a importância da igreja local e do “ser pastoreado”. (…) A Palavra de DEUS é clara quanto ao modus vivendi daqueles que se tornavam discípulos de CRISTO [At2.42, 46; 4.23;9.19,26-28;11.22, 26; 13.1], ou seja, estavam sempre juntos.” O referido autor ainda cita um texto de Dietrich Bonhoeffer: “Não há outra opção ao corpo de CRISTO a não ser tornar-se corpo visível. (.) O corpo de CRISTO torna-se visível ao mundo na congregação reunida em torno da Palavra e sacramento)”. Por ser luterano, Bonhoeffer faz uso deste termo-sacramento-que equivale à Ceia do Senhor.
  
2.2. Por que alguns abandonam a igreja? 
a) Porque dão ouvidos a conversas estranhas à vontade de DEUS; b) Porque a fraqueza toma conta deles e eles são levados pelo “vento”; c) Porque pensam que são os mais perseguidos; d) Porque preferem escutar algumas pessoas do que o pastor da igreja; e) Porque não dão valor ao sofrimento de CRISTO na cruz por si mesmos, f) Porque acham que o pastor não é muito simpático com eles; g) Porque a amizade dos irmãos não tem muito valor, h) Porque só congregam se forem líderes e tiverem os seus nomes aclamados; i) Porque não amam a igreja a qual pertencem; j) Porque pecam e ficam receosos da confissão; k) Porque tanto faz, não sentem mais prazer, ou estão sempre cansados; 1) Porque os prazeres do mundo os sufocam; m) Porque não aceitam a forma de trabalhar do pastor.
 
 
Pr. Marcos Sant’Anna (Aperfeiçoamento cristão: propósito de DEUS para o discípulo de CRISTO, Editora Betel, 2018, p. 59): “Como membros do Corpo de CRISTO, temos que estar comprometidos com a responsabilidade de cuidar uns dos outros [1Co 12.25; Gl 5.13]. Não é tarefa apenas dos que lideram ou fazem parte do ministério da igreja local, mas de todos que têm o ESPÍRITO SANTO. Assim, há edificação, crescimento e o Senhor DEUS é glorificado.”
 
 
2.3. Aprendendo com o exemplo de JESUS
Era costume de JESUS estar nas sinagogas para a leitura da Palavra de DEUS [Lc 4.16]; estava sempre presente no templo, como também os Seus discípulos, JESUS subiu ao templo e começou a ensinar [Jo 7.14]. JESUS foi apresentado no templo [Lc 2.27]. JESUS com doze anos já se achava no templo entre os doutores [Lc 2.46]. Ele chama o templo de minha casa [Mt 21.13]. Ele chama o templo de casa de oração [Mt 21.13]. Ele zela pelo templo expulsando os vendilhões [Mt 21.12]. Os discípulos não se ausentaram do templo, estavam lá nas orações diurnas. Ao ponto de, em Atos 3, Pedro e João encontrarem um coxo, na porta chamada Formosa pedindo esmolas e eles não deram esmolas, mas deram o que tinham, o poder de DEUS para curá-lo.
 
 Pr. Sergio Costa (Igreja: doutrina, história e missão, Editora Betel, 2019, p. 120): “É no culto cristão que a Igreja invisível se torna visível. Através da adoração, dos louvores, da comunhão, do ensino, da pregação e da evangelização, a Igreja de CRISTO cumpre o seu propósito revelado nas Sagradas Escrituras, desde o Antigo Testamento até a Igreja neotestamentária”. Assim, este mesmo princípio é aplicável aos nossos dias, pois temos centenas de edifícios levantados e consagrados para servirem de lugar de oração, adoração e proclamação e ensino da Palavra de DEUS. Temos referências de lugares onde podemos estar reunidos com os irmãos, como acontecia com os primeiros discípulos.
  
EU ENSINEI QUE:
O culto não é para o homem, mas, sim, para o Senhor DEUS.
 
 
3- OFERECENDO UM CULTO RACIONAL
Culto [Rm 12.1], no grego “latreia”, indica originalmente “serviço de DEUS, isto é, adoração”. Algumas versões apresentam a expressão “o vosso serviço racional”. O culto racional ou espiritual está sendo trocado por um culto sentimental, onde são as emoções que falam mais alto, não que não se possa ter emoção, mas elas deverão vir depois da Palavra de DEUS ser ministrada e entendida pelos ouvintes. O racional aqui é o que procede da razão, que se baseia no raciocínio, com entendimento, dotado de inteligência.
  
3.1. Sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS 
Sacrificar a vontade da carne para fazer a vontade de DEUS. Culto racional está fundamentado na Palavra de DEUS. Culto lógico que se adore a quem de direito e não aceita invenções ou entretenimento. Nós vamos sofisticando tanto e esquecemos das coisas elementares do Evangelho. O Evangelho é simples, deve ser compreensível e acessível aos mais incultos e iletrados da congregação. Em Romanos 12.1-2, três coisas são pedidas acerca do culto racional: vivo, de forma vigorosa, com fervor, de todo o coração; santo, sem profanação, sem invenção, sem contaminação, sacrifício especial, sem irreverência; e agradável, de boa vontade, do fundo do coração, sem fingimento, não como obrigação, mas de livre e espontânea vontade, de corpo, alma e espírito.
 
 
Dicionário Bíblico Wycliffe: O culto é o ponto central de uma religião e eventualmente assume formas e símbolos que revelam mais claramente o caráter distinto da religião. Como foco da vida religiosa, o culto se torna o ponto onde o senso do sagrado é mais concentrado, e assim serve como indicador da qualidade mais interior da religião.”
 
 
3.2. DEUS está à procura de verdadeiros adoradores 
DEUS não está atrás de adoração forçada, coagida, por isso Ele deu livre-arbítrio ao homem [Sl 100.1-2; Jo 4.23]. O Senhor não se entusiasma com coreografias ou expressões externas que não partem do coração. DEUS não está atrás de sacrifícios, Ele está atrás de um espírito quebrantado [Sl 51.17]. Ser verdadeiro adorador vai além de cantar, entoar louvores, levantar as mãos, glorificar ou outra forma. Mas é um estilo de vida e não algo momentâneo. É uma vida exemplar, digna de ser copiada, não podemos viver só de momentos de adoração, mas uma adoração diária, contínua, constante. Vai além da forma e do lugar, onde chega é reconhecido como verdadeiro.
  
Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2º Trimestre de 2019, Lição 10 – O culto racional): “A palavra “adoração, como indicada no Dicionário VINE, pode ser “considerada como o reconhecimento direto a DEUS, da Sua natureza, atributos, caminhos e reivindicações. A adoração genuína é caracterizada quando a Igreja centraliza a sua entrega ao Senhor, e não em si mesma. Quando DEUS é adorado exclusivamente, os cristãos que assim o adoram são invariavelmente abençoados e espiritualmente fortalecidos. A adoração não precisa ser limitada somente aos cultos regulares do cronograma da igreja. Na realidade, todos os aspectos da nossa vida cristã devem caracterizar-se pelo desejo de exaltar e glorificar ao Senhor. Parece ser esta a razão de Paulo dizer: “Portanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de DEUS.” [1Co 10.31].”
 
 
3.3. Só ao Senhor adorarás e só a Ele prestarás culto
Nós adoramos a DEUS, amamos pessoas e gostamos de coisas. JESUS disse isso ao ser tentado no deserto pelo diabo: “Então, disse-lhe JESUS: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu DEUS, adorarás, e só a ele servirás.” [Mt 4.10]. Nós precisamos adorar só ao Senhor nosso DEUS, o único a quem pertence toda glória, toda majestade, todo louvor, toda adoração, toda exaltação, porque Ele é soberano sobre nós, Ele é o único Onisciente, Onipresente e Onipotente. Ele tem todos os atributos necessários para receber de nós um culto magnífico e cheio de todas as honras, respeito e temor. Às pessoas nós amamos como a nós mesmos, mas não prestamos culto a personalidades, elas podem ser homenageadas e não idolatradas. Das coisas nós gostamos, dos objetos, do alimento, da viagem, dos pertences. Eu não posso adorar um doce de chocolate, eu gosto de um doce de chocolate. Eu não posso amar o meu veículo, eu gosto do meu veículo.
 
 
R. Kent Hughes: “A disciplina de devoção deve culminar em sublime adoração e louvor. Isto começa com o devido senso de temor na presença do DEUS que conhecemos e servimos”. João Calvino: “O primeiro fundamento da justiça é, sem dúvida, a adoração a DEUS”.
  
EU ENSINEI QUE: Devemos oferecer a DEUS um culto racional.
 
 CONCLUSÃO
Vimos na presente lição a relevância de procurarmos cultivar a comunhão coletiva, pois é fundamental para a prática da mutualidade cristã (suportar uns aos outros, perdoar uns aos outros, exortar uns aos outros, dentre outros). Não há base bíblica para um viver cristão isolado e indiferente aos demais irmãos. Este importante aspecto da vida cristã está intimamente conectado com a adoração a DEUS de forma integral. Afinal, somos um só em CRISTO!