Escrita Lição 9, Central Gospel, As Festas Judaicas e seus Reflexos
no Ministério de CRISTO, 1Tr25, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida
Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO 9, 1Tr25
1. REDENÇÃO, NOVA VIDA E PRIMEIROS FRUTOS
1.1. A Páscoa: uma prefiguração da morte de CRISTO
1.1.1. Aspecto tipológico
1.2. A Festa dos Pães Asmos: uma prefiguração da nova vida em CRISTO
1.2.1. Aspecto tipológico
1.3. A Festa das Primícias: uma prefiguração da ressurreição e
ascensão de CRISTO
1.3.1. Aspectos tipológicos
2. O ESPÍRITO SANTO E A COLHEITA
2.1. A Festa de Pentecostes: uma prefiguração do ESPÍRITO SANTO
2.1.1. Aspectos tipológicos
3. CONVOCAÇÃO, PERDÃO E REINADO ETERNO
3.1. À Festa das Trombetas: uma prefiguração da segunda vinda de CRISTO
3.1.1. Aspecto tipológico
3.2. O Grande Dia da Expiação: uma prefiguração do sacerdócio
eterno de CRISTO
3.3. A Festa dos Tabernáculos: uma prefiguração do estabelecimento
do Reino de CRISTO
3.3.1. Aspectos tipológicos
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Êx 23.14-16; Salmo 100.1-5
Êxodo 23.14-16
14 - Três vezes no ano me celebrareis festa.
15 - A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães
asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no mês de abibe; porque nele
saíste do Egito; ninguém apareça vazio perante mim;
16 - e a Festa da Sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que
houveres semeado no campo, e a Festa da Colheita à saída do ano, quando tiveres
colhido do campo o teu trabalho.
Salmo 100.1-5
1 - Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da
terra.
2 - Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos a ele com
canto.
3 - Sabei que o Senhor é DEUS; foi ele, e não nós, que nos fez povo
seu e ovelhas do seu pasto.
4 - Entrai pelas portas dele com louvor e em seus átrios, com
hinos; louvai-o e bendizei o seu nome.
5 - Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua
verdade estende-se de geração a geração.
TEXTO ÁUREO
Porque o fim da lei é CRISTO para Justiça de todo aquele que
crê.
Romanos 10.4
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - Lucas 4.18,19 O ESPÍRITO do Senhor é sobre
mim
3ª feira - Salmo 98 Cantai ao Senhor um cântico novo
4ª feira - Mateus 11.25-30 Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim
5ª feira - Êxodo 22.16-31 As tuas primícias e os teus licores
não retardarás
6ª feira - Deuteronômio 26.1-11 Eu trouxe as primícias dos
frutos da terra
Sábado - João 6.52-59 Quem de mim se alimenta também
viverá por mim
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
compreender o propósito e a importância das festas judaicas;
distinguir e interpretar o significado específico de cada
festa;
reconhecer que o louvor é mais significativo quando
acompanhado de ofertas de gratidão.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
DEUS estabeleceu o Sábado (hb. שבת = shabãt) como um dia sagrado de
descanso e adoração para o povo de Israel, conforme registrado em Levítico
23.3. Além do sábado semanal, o Senhor também instituiu solenidades nacionais,
semelhantes aos nossos feriados, durante os quais o trabalho era suspenso.
Essas comemorações exigiam observâncias religiosas específicas e tinham um
propósito especial na vida espiritual do povo.
Entre as festas importantes celebradas estão: a Páscoa, à Festa dos
Pães Asmos, a Festa das Primícias, a Festa de Pentecostes, a Festa das
Trombetas, o grande Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos. Cada uma dessas
celebrações incluía rituais e práticas que enfatizavam a adoração e a
obediência às leis divinas, sendo interpretadas, na teologia cristã, como
prefigurações do ministério de JESUS.
Excelente aula!
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SUBSÍDIOS EXTRAS LIÇÃO 9, CG, 1TR25
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Lição 14, Entre a Páscoa e o Pentecostes
3º Trimestre de 2018 - Adoração, Santidade e Serviço ao
Senhor - Os Princípios de DEUS para a Sua Igreja em Levítico
Comentarista: Pr. Claudionor Correia de Andrade, conferencista
e Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida
Silva - 99-99152-0454.
AJUDA -
Slides do blog - https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-da-lio-14-entre-a-pscoa-e-o-pentecostes-3tr18-pr-henrique-ebd-na-tv
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=9_dfehEQRk8
TEXTO ÁUREO
“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar [...]
E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas,
conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.” (At 2.1,4)
VERDADE PRÁTICA
Sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a sua
eficácia: somente a redenção em JESUS CRISTO, que está junto ao Pai, traz o
derramamento do ESPÍRITO SANTO.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 34.18 A festa dos pães asmos
Terça – Êx 24.7,8 A aliança entre DEUS e Israel
Quarta – 1 Co 5.7 JESUS CRISTO, o Cordeiro Pascal
Quinta – Êx 12.12 O significado da Páscoa
Sexta – Êx 34.22,26 A festa de Pentecostes
Sábado – At 2.1-4 A descida do ESPÍRITO SANTO no Pentecostes
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 34.18-29
18 - A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães
asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado do mês de abibe; porque no męs
de abibe saíste do Egito. 19 - Tudo o que abre a madre meu é; até todo o teu
gado, que seja macho, abrindo a madre de vacas e de ovelhas; 20 - o burro,
porém, que abrir a madre, resgatarás com um cordeiro; mas, se o não resgatares,
cortar-lhe-ás a cabeça; todo primogênito de teus filhos resgatarás. E ninguém
aparecerá vazio diante de mim. 21 - Seis dias trabalharás, mas, ao sétimo dia,
descansarás; na aradura e na sega descansarás. 22 - Também guardarás a Festa
das Semanas, que é a Festa das Primícias da sega do trigo, e a Festa da
Colheita no fim do ano. 23 - Três vezes no ano, todo macho entre ti aparecerá
perante o Senhor Jeová, DEUS de Israel; 24 - porque eu lançarei as nações de
diante de ti e alargarei o teu termo; ninguém cobiçará a tua terra, quando
subires para aparecer três vezes no ano diante do SENHOR, teu DEUS. 25 - Não
sacrificarás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem o sacrifício da
Festa da Páscoa ficará da noite para a manhã. 26 - As primícias dos primeiros
frutos da tua terra trarás ŕ casa do SENHOR, teu DEUS; não cozerás o cabrito no
leite de sua măe.27 - Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras;
porque, conforme o teor destas palavras, tenho feito concerto contigo e com
Israel. 28 - E esteve Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não
comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os
dez mandamentos. 29 - E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai (e Moisés
trazia as duas tábuas do Testemunho em sua mão, quando desceu do monte), Moisés
não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que o SENHOR falara com
ele.
Resumo da Lição 14, Entre a Páscoa e o Pentecostes
I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA
1. Definição.
2. Cerimônia pascoal.
3. Simbologia.
II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS
1. Definição.
2. O cerimonial.
3. A simbologia.
III – O DIA DE PENTECOSTES
1. CRISTO, o Cordeiro Pascal.
2. O Pentecostes do ESPÍRITO SANTO.
3. As primícias da Igreja Cristã.
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 14, Entre a Páscoa e o
Pentecostes
O CULTO LEVÍTICO
O culto verdadeiro inicia no altar de holocaustos com fogo de DEUS
presente no sacrifício de JESUS, passa pela lavagem na pia (lavagem da água
pela Palavra - Ef), depois pelo candelabro com fogo de DEUS aceso para produzir
luz e iluminar o caminho para DEUS que é JESUS, depois pela mesa dos pães que é
o alimento de nossa alma, JESUS. Depois pelo altar de incenso com fogo que veio
de DEUS, onde JESUS intercede por nós junto ao Pai. Somente depois é que se
chega ao SANTO dos Santos, na presença de DEUS. Lá o fogo de DEUS se encontra
com o fogo de DEUS. Glória a DEUS.
Receba o fogo de DEUS. Receba o batismo no ESPÍRITO SANTO.
INTRODUÇÃO
Estamos estudando nesta oportunidade sobre as duas maiores festas
judaicas e seu simbolismo. Páscoa e o Pentecostes. no simbolismo destas duas
festas vemos que o cristão começa sua vida nova a partir do Calvário, ou seja,
crendo no sacrifício de JESUS por nós, em sua ressurreição dentre os mortos,
confessando-O como único Senhor e Salvador. Nesta hora recebe o perdão pelos
pecados e o ESPÍRITO SANTO vem morar nele tornando-o filho de DEUS, depois este
cristão será tremendamente usado por DEUS em sua obra a partir do batismo no
ESP´[IRITO SANTO, simbolizado pelo Pentecostes”.
Essas experiências são indispensáveis ao discípulo de JESUS: a salvação e o
batismo com o ESPÍRITO SANTO. (Rm 10:8,15)
Através do Evangelho completo, podemos reviver a experiência da Igreja
Primitiva, que apregoava ousadamente que JESUS CRISTO salva, cura, batiza com o
ESPÍRITO SANTO, liberta, opera sinais e maravilhas e, em breve, virá nos
buscar.
Primeira Páscoa.
14 do mês de Abibe. Calendário novo para Israel. No dia que Israel saiu do
Egito.
Última Páscoa.
No dia da primeira Santa Ceia que JESUS celebrou com os apóstolos acabou
(ou deveria ter acabado) a celebração da Páscoa.
Última Santa Ceia.
No céu, na Nova Jerusalém. Nas bodas do Cordeiro. lá não estaremos mais
esperando JESUS, estaremos com ELE.
JESUS celebrava as festas judaicas; ia à Jerusalém segundo as
exigências da Lei Mosaica, sobretudo nas grandes festividades.
Sete eram as festividades judaicas, algumas das quais também são
registradas pelos Evangelhos por causa da presença de JESUS. Eram elas:
1. A Páscoa. Era o primeiro dos sete dias
dos Pães Ázimos. Era realizada de 15 a 22 do mês judaico de Nisan (entre Março
e Abril no nosso calendário). Recordava a saída dos israelitas da terra do
Egito. Na noite de 14 para 15 de Nisan, comia-se o cordeiro pascal juntamente
com o pão ázimo [isto é, sem fermento]. No dia 16 eram oferecidas as primícias
da cevada e, após isto, iniciava-se a colheita.
2. O Pentecostes. Sete semanas após a Páscoa, ou
seja, no quinquagésimo dia – geralmente 6 de Siwan (Maio e Junho) – os judeus
ofereciam as primícias do pão feito com o trigo da nova colheita. Esta festa
também era chamada Festa das Semanas. Alguns ambientes judaicos comemoravam a
promulgação da Lei entregue a Moisés sobre o monte Sinai.
3. Os Tabernáculos. Também conhecida como Festa das
Cabanas (Sucot), acontecia seis meses após a Páscoa, de 15 a 21 de Tishri
(Setembro e Outubro). O dia 22, último dia da festa, era celebrado com
solenidade. Recordava-se a permanência dos israelitas no deserto, acampados em
tendas, na longa viagem para a Terra Prometida.
4. A Dedicação do Templo. Realizava-se a 25 de
Kislew (Novembro e Dezembro) e durava oito dias. Foi instituída por Judas
Macabeu em 164 a.C., para comemorar a reconsagração do Templo após a profanação
de Antíoco Epífanes IV, conforme a narração do Primeiro Livro dos Macabeus.
5. A Expiação. Era uma solenidade penitencial que
ocorria no dia 10 de Tishri e era o único dia do ano em que o sumo sacerdote
estava autorizado a entrar na parte conhecida como SANTO dos Santos do Templo
de Jerusalém.
6. O Purim. Significa Festa das Sortes e
também é conhecida como Festa das Luzes. Ocorria nos dias 14 e 15 de Adar
(Fevereiro e Março), comemorando a libertação dos judeus durante o reinado de
Xerxes ou Assuero, conforme a narração do Livro de Ester.
7. Ano Novo. Era chamada também de Festa das
Trombetas e marcava o início do ano civil judaico, a 01 de Tishri. O calendário
hebraico é um calendário lunar, baseado nos ciclos da Lua, composto
alternadamente por 12 ou 13 meses de período igual ao de uma lunação, de forma
que o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova.
1 Coríntios 5:7
(KJA) - KING JAMES Livrai-vos do fermento velho, a fim de que
sejais massa nova e sem fermento, assim como certamente, sois. Porquanto
CRISTO, nosso Cordeiro Pascal, foi sacrificado.
# (LTT2015) - LITERAL 2015 Expurgai, pois, o fermento velho, a fim de que
sejais uma nova massa, assim como então estais sem fermento. Porque também o
nosso Páscoa, para benefício- e- em- lugar- de nós, foi morto- sacrificado: o
CRISTO.
ARM1967 Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois
sem fermento. Porque CRISTO, nossa Páscoa, já foi sacrificado.
BAM Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois
pães ázimos, porquanto CRISTO, nossa Páscoa, foi imolado.
BLivre Limpai pois o velho fermento, para que sejais nova massa, assim como vós
sois de fato sem fermento. Porque CRISTO, nosso cordeiro da Páscoa, foi
sacrificado por nós.
JFA-RA(Pt) Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como
sois sem fermento. Porque CRISTO, nossa Páscoa, já foi sacrificado.
JFA-RC(Pt) Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova
massa, assim como estais sem fermento. Porque CRISTO, nossa Páscoa, foi
sacrificado por nós.
LTT Expurgai, pois, o fermento velho, a fim de que sejais uma nova massa, assim
como então estais sem fermento. Porque também o nosso Páscoa, para benefício -
e - em- lugar - de nós, foi morto - sacrificado: o CRISTO.
NT Judaico Expurgai o hamets velho, para que sejais massa nova, assim como sois
sem hamets. Porque o Mashiach, nosso Pessach, já foi sacrificado.
pecach, lê-se pêssar. grego πασχα;
1) Páscoa
1a) sacrifício da Páscoa 1b) vítima animal da Páscoa
1c) festa da Páscoa
No Novo Testamento
πασχα pascha de origem aramaica, פסח;
1) sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do
povo do Egito)
2) cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de
matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para
eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito,
foram ordenados por DEUS a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras
de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue,
passasse por sobre as suas moradas; CRISTO crucificado é comparado ao cordeiro
pascal imolado
3) ceia pascal
4) festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo
dia do mês Nisã.
Shavu'ot; Pentecostes
Lê-se chavaôt
No Novo Testamento
πεντηκοστη pentekoste Pentecoste = “quinquagésimo dia”
1) segunda das três grandes festas judaicas, celebradas anualmente em
Jerusalém, a sétima semana após a Páscoa, como grato reconhecimento pela
colheita concluída.
Na Páscoa um cordeiro morreu para cada família e o sangue do animal era passado
nas vergas e ombreiras das portas para que o anjo saltasse por cima da casa
onde havia sangue e não matasse ali ninguém. Depois de comerem a Páscoa saíram
livres do Egito. Após comerem do cordeiro e dos pães amargos Receberam três
grandes bençãos:
1- Eram escravos, ficaram livres.
2- Eram pobres, ficaram ricos.
3- Estavam doentes, foram curados.
Glória a DEUS. DEUS tremendo e poderoso!!!
Salmos 105:37
Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um
só enfermo.
Não sei você, mas dá vontade de ficar comendo desse doce Maná o dia todo.
Na Santa Ceia, CRISTO o cordeiro humano pascal, que tira o pecado (escravidão -
Jo 1:29 Rm 6:17), que tira a pobreza (material e espiritual - 2 Co 8:9), que
tira as doenças (tanto físicas como espirituais - Is 53) o verdadeiro. O antítipo.
O sangue de JESUS nos cobre, portanto a morte espiritual
(afastamento de DEUS) não é mais sobre nós.
Nós comemos de sua carne e bebemos de seu sangue. O que vos convém ser?
ÚLTIMA PÁSCOA FOI CELEBRADA POR JESUS E INSTITUIU A PRIMEIRA SANTA CEIA NO MESMO DIA, LOGO APÓS A CELBRAÇÃO DA ÚLTIMA PÁSCOA.
I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA
CRISTO, NOSSA PÁSCOA.
JESUS, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51).
Um pão pode ter mais de um sabor. Pode ter mais de uma forma. Pode
ser feito com diversos ingredientes. Pode ser barato ou caro. Pode ser mais
leve ou mais pesado. Mas sua função mais importante é saciar a fome. É para
isso que eles são feitos. Por que CRISTO é considerado o pão da vida?
Porque Ele mesmo disse isso: “Eu sou o pão da vida; ("aquele
que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Ele promete saciar a necessidade humana
no que concerne às questões da vida e à relação com DEUS, ao perdão dos pecados
e à vida eterna. A fome que temos de DEUS é saciada em CRISTO JESUS.
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o
Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 41-42.
PÃO DA VIDA, JESUS COMO
«Eu SOU o pão da "'vida...» (João 6:35).
«Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna...
» (João 6:54).
«...isto é o meu corpo...isto é o meu sangue... » (Mateus
26:26,28).
«..o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim, jamais
terá sede... » (João 6:35).
«Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo
Pai; também quem de mim se alimenta, por mim viverá» (João 6:57).
«Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao
Filho ter vida em si mesmo" (João 5:26),
«os mortos ouvirão a voz do Filho de DEUS; e os que a ouvirem,
viverão" (João 5:25).
Em torno desses versículos gira o ensino de JESUS como o Pão da
Vida. Essa profunda ideia do cristianismo, que «JESUS, como o Pão da Vida»,
oferece aos homens, está contida nas Escrituras de forma dispersa. As alusões a
esse conceito aparecem no evangelho de João; em alguns trechos
das epístolas paulinas, sobretudo no oitavo capitulo da
epístola aos Romanos e no primeiro capítulo da epístola aos Efésios; em 2
Coríntios 3:18 e em 2 Pedro 1:4.
A Páscoa é símbolo da Ceia do Senhor. JESUS é o legítimo Cordeiro
de DEUS que tira o pecado do mundo.
1. Definição.
PÁSCOA (Dicionário Teológico)
- [Do hb. pesah, passagem] Festa com que os israelitas
comemoram a saída do Egito, e a passagem à liberdade e à comunhão plena com
DEUS (Êx 12.1-18). E
o acontecimento mais importante do Antigo Testamento. Foi a partir daí que a
história da salvação começou a ser esboçada com cores mais fortes.
Mês Abibe - Strong Português - Mês
Abibe אביב ’abiyb
1) fresco, espigas novas de cevada, cevada
2) mês da formação da espiga, época da colheita Abibe, mês do êxodo e da Páscoa
(março ou abril)
PÁSCOA - Strong Português - פסח pecach
- grego ðáó÷á
1) Páscoa
1a) sacrifício da Páscoa
1b) vítima animal da Páscoa
1c) festa da Páscoa
PÁSCOA (Dicionário Davis)
Festa da primavera originalmente consagrada à Eastra ou Ostra,
divindade teutônica, deusa da luz e da primavera. Este vocábulo veio a designar
a festa cristã da ressurreição, desde o século oitavo por via dos anglo-saxônicos.
Encontra-se uma vez em Atos, 12: 4, porém a tradução não é correta. A palavra
original é Paschoa, vocábulo grego que significa Páscoa.
Cordeiro (Dicionário Vine Antigo e Novo Testamento)
כבש kebes
כבשה kibsah כבשׁה or kabsah
CORDEIRO
kebes (כבש); “cordeiro, cabrito”. O cognato acadiano
deste substantivo significa “cordeiro”, ao passo que o cognato árabe significa
“carneiro novo”. A palavra aparece 107 vezes no Antigo Testamento hebraico, e
especialmente no Pentateuco.
O kebes é um “cordeiro” que quase sempre é usado
para propósitos sacrificiais. O primeiro uso em Êxodo pertence à Páscoa:
“O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano,
o qual tomareis das ovelhas ou das cabras” (Êx 12.5). A palavra gedi, “cabrito”,
é sinônimo de kebes: “E morará 0 lobo com o cordeiro [kebes], e
o leopardo com o cabrito [gedí] se deitará, e o
bezerro, e o filho de leão, e a nédia ovelha viverão juntos, e um menino
pequeno os guiará” (Is 11.6).
No hebraico, a palavra kebes é masculina, ao passo que kibsah, “cordeira”,
é feminina: “Pôs Abraão, porém, à parte sete cordeiras do
rebanho” (Gn 21.28).
A Septuaginta dá as seguintes traduções: amnos (“cordeiro”); probaton (“ovelha”);
e amos (“cordeiro”).
PÁSCOA - Dicionário Bíblia Almeida - Festa
em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão
no Egito (Êx 12.1-20; Mc 14.12). Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de
abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach. A FESTA DOS PÃES ASMOS era um
prolongamento da Páscoa (Dt 16.1-8).
PÁSCOA - Dicionário Strong Português
πασχα pascha - de origem aramaica,
1) sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da
libertação do povo do Egito)
2) cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de
matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para
eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito,
foram ordenados por DEUS a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras
de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue,
passasse por sobre as suas moradas; CRISTO crucificado é comparado ao cordeiro
pascal imolado
3) ceia pascal
4) festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo
dia do mês Nisã
PÁSCOA
Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos
não houve um só enfermo. Salmos 105:37
Libertação - Da Escravidão e União com DEUS
Subsistência Material - Saúde Financeira - Saíram Ricos
Cura de Doenças e Enfermidades -Saúde Física - Foram sarados
ABIBE (Wycliffe) - Mês Março/Abril
1. Espigas novas de cevada (do hebraico, Ex 9.31; Lv 2.14) maduras, mas ainda
macias, comidas raladas ou assadas (KB).
2. Esse nome cananita foi dado ao mês (mar- ço-abril) em que a
cevada amadurecia. Também era chamado de “princípio dos meses* (Êx 12.2) e “mês primeiro” (Lv 23.5) da vida nacional de
Israel. Ano após ano, Abibe simbolizava a presença do Senhor nos eventos do
Êxodo lembrados com os rituais da Festa dos Pães Asmos (Êx 13.4; 23.25; 34.18) e da Páscoa (Dt 16.1) e que ocorriam durante
esse mês. Abibe equivale ao Nisan babilônico, nome pelo qual o mês era chamado
depois do Cativeiro (Ne 2.1; Et 3.7). Não está claro se a
distinção feita por Josefo entre os anos rituais e civis, começando
respectivamente na primavera (Nisan) e outono (Tisri), têm uma origem anterior
ou posterior (Jos. Ant. i.3.3).
2. Cerimônia pascoal.
OS ELEMENTOS DA PÁSCOA
1. O pão.
2- O Vinho
3- As ervas amargas (Êx 12.8)
4- O cordeiro (Êx 12.3-7)
4- 1. Originalmente, os cordeiros foram consumidos na terra de
Gósen, na residência de cada família israelita.
4- 2. O cordeiro era separado no décimo dia do primeiro mês.
4- 3. O sangue do cordeiro abatido era usado para lambuzar ambas as
ombreiras e a verga da porta de entrada de cada casa.
4- 4. O cordeiro era comido às pressas.
O PESACH JUDAICO - PÁSCOA
O relato da instituição desse rito se encontra em Êxodo 12. DEUS
ordena a Israel que o observe (w. 1,2). A observância do rito, além dos atos
litúrgicos prescritos no relato, exige à disposição um cordeiro ou um cabrito,
macho de um ano, sem defeito (v. 5); pães ázimos e ervas amargas (v. 8). Estas
recomendações dirigem-se ao círculo familiar (v. 3), podendo estender-se à
vizinhança (v. 4).
O cordeiro devia ser assado inteiro, e aquilo que não era comido no
banquete devia ser queimado antes do dia seguinte (v. 10). Os comensais deviam
comê-lo em pé e devidamente trajados para uma longa viagem (v. 11). Nos tempos
de JESUS, conforme indica Raphael Martins, a cerimônia pascal havia recebido a
influência dos gregos e dos romanos que celebravam seus ágapes, não como
escravos, mas como um povo livre e independente, ou seja, comiam recostados em
divãs providos de almofadas. O Pesach significa na língua hebraica “passar por
cima”, “passar por sobre”. Na língua portuguesa foi traduzida por “Páscoa”.
O Pesach surgiu em face do que está registrado na Bíblia de que o
anjo destruidor, ou anjo da morte, “passou por sobre” as casas cujo sangue do
cordeiro imolado assinalava. “Porque, naquela noite, passarei pela terra do
Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até
aos animais... O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando
eu vir o sangue, passarei por vós...” (Ex 12.12,13)
A passagem do anjo da morte constituiu a última praga sobre o
Egito, forçando o Faraó a libertar o povo hebreu, possivelmente entre os anos
de 1400-1200 a.C. A Páscoa se tomou a grande festa nacional de Israel, que
celebrava sua constituição como povo de Iahweh. Naquela noite, comerão a carne
assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão” (v. 8) Ázimos, no
hebraico maccot, significa “pães sem fermento”. A festa dos “pães sem fermento”
está registrada em Êxodo 23.15, ao lado de outras duas. No momento da
instituição do Pesach ela aparece em correlação com a mesma, como festa
histórica que celebra a libertação de Israel da opressão egípcia.
Em memória dos sofrimentos dos hebreus no Egito são comidas ervas
amargas: chicória, escarola, agrião, salsa, rabanete, amêndoa, tâmara, figo e
passa. Esses ingredientes eram misturados com vinagre, formando uma espécie de
molho, cor de tijolo (haroset, em hebraico), lembrando seu antigo ofício no
Egito.
Roberto dos Reis Santos. A Santa Ceia. Editora CPAD. pag. 12-14
(com algumas alterações do Pr. Henrique).
A Páscoa do Senhor, como assim é chamada, tem um grande significado
para nós. Ela deve nos fazer recordar de JESUS, nosso Cordeiro Pascal. Ele
entregou-se a si mesmo para que eu e você tivéssemos a vida eterna e o acesso a
DEUS. A nossa vida foi preservada porque Ele nos amou até a morte.
É evidente que não temos de celebrar a Páscoa com um cordeiro
assado, com pães asmos e ervas amargas. Para nós, cristãos, esses elementos
fazem parte da cultura judaica, e que serviriam por todas as gerações de
israelitas como uma lembrança da libertação do Egito.
Além disso, a Páscoa foi chamada de “Páscoa do Senhor” (Êx 12.11),
pois ela deveria ser comemorada em homenagem ao DEUS de Israel. Não é um
momento que deveria ser lembrado pelos israelitas posteriormente sem que
tivessem em mente que era uma lembrança sobre DEUS e sobre o que Ele havia
feito.
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o
Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 39-40.
No capítulo 12 de Êxodo, a cerimônia pascoal é detalhada com
rígidas recomendações, a fim de que os hebreus jamais se esquecessem de seu
real significado (Êx 12.12). No décimo dia do primeiro mês, cada família hebreia
tomava um cordeiro, ou cabrito, macho de um ano e sem defeito, para imolá-lo no
décimo quarto dia (Êx 12.6). O sacrifício deveria ser comido reverentemente com
pães ázimos e ervas amargas (Êx 12.8).
Os filhos deveriam sempre se recordar de onde vieram e quem os
livrou.
Esses ervas amargos lembravam o sofrimento dos hebreus durante seus
anos de escravidão.
3. Simbologia.
Como já dissemos, a Páscoa simboliza tanto a redenção de Israel e
como simboliza o sacrifício de JESUS por nós gentios nos remete à Santa Ceia
onde lembramos do sacrifício de JESUS, sua ressurreição e nossa salvação e
batismo no ESPÍRITO SANTO. Tudo isso formando nossa redenção total.
O Senhor JESUS é o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo
1.29,36; Ap 5.6). Ele é o sacrifício dos sacrifícios.
JESUS é o Cordeiro Pascal (1 Co 5.7).
II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS
1. Definição.
Enquanto a Páscoa era uma cerimônia doméstica, podendo algum
vizinho participar, o Pentecostes era uma celebração pública, na qual toda a
nação louvava a DEUS pelas colheitas; também se lembravam da promulgação da lei
nesta data. Nas colheitas exerciam a misericórdia e o serviço social (Dt 16.10;
Rt 2.1-3).
SEMANAS = SHAVUOT (Pentecostes)
Em Levítico 23:16 encontramos a expressão hebraica hamishshïm
yom (LXX=pentêkonta hêmeras) que significa cinquenta
dias. Era comemorada cinquenta dias depois da festa das primícias
quando era ofertado o primeiro molho de trigo da colheita (Lv.23:11,12,15,16;
Dt.16:9), aos 6 do mês de Sivan, que corresponde ao mês de
junho em nosso calendário. Comemorada após cinqüenta dias ou sete semanas,
recebeu também o nome de festa das semanas=hagh shabhu'ôth (Ex.34:22;
Dt.16:10), ou dia das primícias = yôm habbikkürïm (Ex.23:16;
Nm.28:26). Comemorava a entrega da lei que foi dada no monte Sinai durante este
período (Compare Ex.19:1,11 com Ex.12:6,12). Enquanto os pães asmos eram sem
fermento, os pães desta oferta continham fermento (Lv.23:16-18), e deveriam ser
movidos com os pães das primícias perante o Senhor (Lv.23:20).
Evento Correspondente no Novo Testamento: Pentecostes (At.2:1;
At.20:16; I Co.16:8)
2. O cerimonial.
Em santa convocação, na qual todos deveriam apresentar-se a DEUS de
forma jubilosa, Israel apresentava a DEUS as primícias de suas colheitas (Dt
16.11). A cerimônia tinha início no exato instante em que a foice se punha a
ceifar a seara (Lv 23.21; Dt 16.9). No momento mais solene, o adorador “movia o
molho perante o Senhor” (Lv 23.11).
Assim como os pães das primícias eram movidos (Lv.23:9-14), também
os pães levedados deveriam ser movidos juntamente com eles (Lv.23:20; Rm.6:5).
O Pentecoste tipifica a descida do ESPÍRITO SANTO para formar a Igreja. Por
causa disto está presente o fermento porque o pecado tenta atrapalhar a
caminhada da Igreja (Mt.13:33; At.5:1-10; 15:1). Assim como CRISTO foi removido
da sepultura; os cristãos também foram simbolicamente movidos (At.4:31). Nas
primícias eram oferecidos molhos de hastes separadas frouxamente reunidas, mas
no Pentecoste há uma verdadeira união de partes formando uma única massa. A
descida do ESPÍRITO SANTO uniu os discípulos, antes separados, em um só corpo
(I Co.10:16,17; I Co.12:12,13,20).
3. A simbologia.
Pentecostes comemora então a vinda do ESPÍRITO SANTO, que foi dado cinquenta
dias após a ressurreição de CRISTO. Assim como a lei foi dada nesse período, no
tempo do Antigo Testamento, para o povo de Israel, o ESPÍRITO SANTO foi dado,
também nesse período, para a Igreja (IICo.3:3-11). Os 120 discípulos (At.1:15)
reunidos no dia de Pentecoste, sobre os quais caiu o ESPÍRITO SANTO,
representavam a colheita dos primeiros frutos com as quase 3 mil almas colhidas
neste dia (Rm.8:23; Tg.1:18; Ap.14:4; Mt.13:30; 21:34). A Igreja tem a Primícia
do ESPÍRITO.
No AT as línguas separaram os povos, no NT as línguas os unem.
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua
palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, Atos 2:41
III – O DIA DE PENTECOSTES
1. CRISTO, o Cordeiro Pascal.
CRISTO, NOSSA PÁSCOA
a - JESUS, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51). Comemos pão para
saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação da nossa alma somente pode ser
saciada por JESUS. Certa vez, Ele afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que
vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Apenas Ele pode saciar a necessidade
espiritual da humanidade. Nada pode substituí-lo. Necessitamos deste pão divino
diariamente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com DEUS (2Co 5.19).
b - O sangue de CRISTO (1Co 5.7; Rm 5.8,9). No Egito, o sangue
do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas o sangue de JESUS derramado na
cruz proveu a salvação não apenas dos judeus, mas também dos gentios. O
cordeiro pascal substituía o primogênito. O sacrifício de CRISTO substituiu a
humanidade desviada de DEUS (Rm 3.12,23). Fomos redimidos por seu sangue e
salvos da morte eterna pela graça de DEUS em seu Cordeiro Pascal, JESUS CRISTO.
c - A Santa Ceia. A Ceia do Senhor não é um mero símbolo; é um
memorial da morte redentora de CRISTO por nós e um alerta quanto à sua vinda:
“Em memória de mim” (1Co 11.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de DEUS
em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência,
discernimento, temor de DEUS e humildade, pois está diante do sublime memorial
da paixão e morte do Senhor JESUS CRISTO em nosso favor. Caso contrário, se
tornará réu diante de DEUS (1Co 11.27-32).
2. O Pentecostes do ESPÍRITO SANTO.
Atos 2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada
do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta,
vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos
(=qüinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as
primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma
forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de
almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As
manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de
fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo
poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e
a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo
16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o
batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do
livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO
SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da
promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo
nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29 nota).
(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe
1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em
CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17 notas). (3) Os discípulos foram do
alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a
testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao
pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a
salvação em CRISTO (cf. 1.8; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8 nota). (4) O ESPÍRITO
SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de
pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO
ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40;
4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8;
2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente
pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao
arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a
receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no
Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra
apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este batismo
no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu
ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO
SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1;
Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Essas línguas são espirituais, vindas
de DEUS. São línguas sobrenaturais. Não é uma língua de alguma nação. O falar
noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do
NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver
2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO
continua o mesmo para os dias de hoje.
3. As primícias da Igreja Cristã.
PENTECOSTES -
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na
cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Lucas 24:49
Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados
com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias. Atos dos Apóstolos 1:5
E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em
outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos dos
Apóstolos 2:4
1 Cumprindo-se ao dia de Pentecostes, bestavam todos reunidos
no mesmo lugar;2 e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e
impetuoso, ce encheu toda a casa em que estavam assentados.3 E foram vistas por
eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um
deles.4 E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras
línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 1:1-4.
Sequência dos acontecimentos:
Os discípulos foram batizados no ESPÍRITO SANTO, falaram em línguas
do batismo (só DEUS entende - 1 Co 14:4), conforme o ESPÍRITO SANTO lhes
concedia que falassem.
Chegaram visitantes de todo mundo conhecido ali por pewerto para
verem o que estava acontecendo devido ao barulho de quase 120 crentes falando
em línguas e se parecendo com bêbados (At 2:5).
Os apóstolos agora recebem o Dom de Línguas (1 Co 12:10) e começam
a falar na língua dos visitantes de Jerusalém (Atos 2:8-12).
Pedro prega e muitas almas se convertem e são batizados nas águas.
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua
palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, Atos 2:41.
E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro
o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a
interpretação das línguas.1 Coríntios 12:10
CONCLUSÃO
Só existe batismo no ESPÍRITO SANTO para os salvos. Entre a Páscoa e o pentecostal existe a ressurreição e JESUS soprando sobre os discípulos e dizendo. Recebei o ESPÍRITO SANTO. Passaram a ser filhos de DEUS. Mergulhados no Corpo de CRISTO. A Páscoa simboliza o sacrifício de JESUS e o Pentecostes simboliza o batismo no ESPÍRITO SANTO. Entre eles está o ser batizado no corpo de CRISTO. O batismo de Cornélio no ESPÍRITO SANTO já foi uma confirmação de sua fé interior.
COMENTÁRIOS DIVERSOS
PÁSCOA 1 - Dicionário - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Esta palavra aparece várias vezes na Bíblia Sagrada. Porém na
versão KJV em inglês ela aparece apenas uma vez (Act 12.4). É usada como
tradução do termo grego pascha, que é corretamente traduzido como “Páscoa"
nas passagens onde consta no Novo Testamento. A palavra “Páscoa" em inglês
(“Easter”) é derivada do nome de uma deusa teutônica da primavera,
“Eastre", e foi adaptada pelos cristãos ao uso atual aprox, no século VIII
d.C.
Festa instituída por DEUS para Israel, na época do Êxodo, para
celebrar a noite em que o Senhor Jeová poupou todos os recém nascidos
primogênitos dos israelitas e matou todos os primogênitos dos egípcios (Ex 12.1-30,43-49).
A palavra hebraicapesah (do gregopascha) tem uma origem incerta. G.
E. Mendenhall a relaciona com a palavra acadiana pashu, que consta na carta
Amarna 74.37 para descrever a paz ou a segurança que resulta do estabelecimento
de uma aliança (BASOR, #133 [1954], p. 29). B. Couroyer sugere que este termo é
uma transliteração de duas palavras egípcias p3 sh, “le eoup” (o gelpe, a
pancada), e que ele refere-se ao golpe infligido pelo Senhor à terra do Egito
na décima praga. Ele acredita que a expressão egípcia foi colocada ao lado de
uma raiz hebraica composta pelas mesmas consoantes, pasah, que significa saltar
ou passar (por cima) como em 1 Reis 18.26. Devido à sua
conexão com a isenção dos primogênitos de Israel, pesah veio a ter o sentido da
misericordiosa intenção de Jeová ao passar por cima das casas que foram
marcadas com sangue (“L’origine égyptienne du mot ‘Pâque’”, Revue Biblique,
LXII [1955], 481-496).
O verbo pasah ocorre em Êxodo 12.13,23,27, onde obviamente significa
que o Senhor pulou ou saltou por cima e, desse modo, poupou as casas israelitas
quando feriu os egípcios (Outro verbo com os mesmos radicais significa mancar
ou ser manco; 2 Samuel 4.4.)
A outra única ocorrência, no sentido de poupar ou proteger, está em Isaías 31.5, onde pasah está
em um paralelo com outros três verbos que sigpíficam *proteger”,
"libertar” e *salvar”. E possível que em Isaías o significado possa ter
sido estabelecido pelo uso em Êxodo 12 e não por
refletir o significado original da raiz. Portanto, não se pode afirmar que o
substantivo pesah deriva ou não do verbo pasah, que originalmente significava
passar por cima.
Quanto à observação cerimonial da festa da Páscoa no AT. Veja Festividades; Sacrifícios; Adoração.
No AT, é feita uma referência à celebração da primeira Páscoa por
Moisés, com a aspersão de sangue para que os primogênitos israelitas não fossem
tocados (Hb 11.28).
Existem muitas outras referências a festas da Páscoa durante a vida do Senhor
JESUS. Ainda criança, todos os anos Ele era levado por seus pais a Jerusalém
para a Festa da Páscoa (Lc 2.41).
No quarto evangelho, três Páscoas são definitivamente mencionadas durante o
ministério do Senhor JESUS (Jo
2.13,23; 6.4; 11.55; 12.1; 18;1; 18.28,39; 19.14) e acredita-se que a
festa mencionada em João
5.1 seria a quarta Páscoa.
Na época de CRISTO, o cordeiro pascal (geralmente um cordeiro ou
cabrito de um ano, mas veja Êxodo
12.5) era ritualmente sacrificado na área do Templo. Essa refeição, no
entanto, podia ser comida em qualquer casa da cidade. Um grupo comunitário,
como o de JESUS e seus discípulos, podia celebrar a Páscoa em conjunto, com se
formasse uma unidade familiar. Cerca de 120.000 a 180.000 judeus compareciam a
Jerusalém para essa e outras festas anuais, sendo que a grande maioria deles
era formada por peregrinos vindos de países da Diáspora (J. Jeremias, Jerusalém
in the Time of JESUS, Filadélfia. Fortress, 1969, pp. 58-84). Depois da
destruição do Templo no ano 70 d.C., as provisões para o sacrifício de um
animal, sob a forma de um ritual, cessaram totalmente e a Páscoa dos judeus
passou a ser uma simples cerimônia familiar, uma refeição sem derramamento de
sangue. Atualmente, apenas os samaritanos (q.v.), em sua cerimônia anual da
Páscoa no monte Gerizim, sacrificam cordeiros ou cabritos visando cumprir a
ordem de Êxodo 12.
Uma última passagem do NT desenvolve claramente o significado
tipológico da Páscoa e da Festa dos Pães Asmos para o cristão. Paulo conclama
os Coríntios a eliminar o fermento da malícia e da iniquidade, e observar
diariamente a festa “porque CRISTO, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7). Dessa forma, Paulo
declara diretamente que CRISTO é o “nosso Cordeiro pascal”, conforme o
pronunciamento de João Batista de que JESUS é “o Cordeiro de DEUS, que tira o
pecado do mundo” (Jo 1.29).
Devido a estas passagens, e a ensinos semelhantes, a Igreja primitiva veio a
entender que a Ceia do Senhor (q.v.) substitui completamente a celebração da
Páscoa. J.R.
CEIA DO SENHOR Dicionário Bíblico Wycliffe
O termo mais comumente usado pelas igrejas da Reforma para o tomar
do pão e do vinho de acordo com a instituição de CRISTO. Outros nomes
significativos são; santa comunhão e Eucaristia.
A Ceia do Senhor, junto com o batismo, é uma das duas ordenanças ou
sacramentos propostos pelo próprio Senhor. É observado, portanto, por todos os
corpos cristãos, exceto por alguns grupos como os Quakers. Até mesmo na
teologia católica romana, com seus sete sacramentos, dá-se prioridade ao
batismo e à Ceia do Senhor.
Significado. A origem da Ceia do Senhor é
relatada nos Evangelhos Sinóticos (Mt 26.26- 29; Mc 14.22-25; Lc 22.14-20) e
em 1 Coríntios
11.23-26, Uma atenção particular deve ser dada ao cenário pascal e de
aliança. O apóstolo Paulo claramente declara que CRISTO, a nossa Páscoa (gr.
pascha), foi sacrificado (1 Co
5.7). João Batista havia anteriormente identificado JESUS como o verdadeiro
Cordeiro de DEUS (Jo 1.29),
antecipando que o seu corpo partido e o seu sangue derramado seriam oferecidos
para a redenção de seu povo. No cenáculo, CRISTO apresentou os novos símbolos -
o pão e o vinho - como uma lembrança de sua morte sacrificial, que deve ser
comemorada na comunhão dos crentes. Além disso, a obra pascal de CRISTO é o
cumprimento da aliança Divina de redenção. Veja Aliança. O comer e beber juntos
tem o significado de uma refeição de aliança na qual as duas partes tinham
comunhão e prometiam lealdade uma à outra (cf. Gn 26.28- 30; 31.44,46,54; Êx 24.1-11). A nova
aliança entre o Senhor e o seu povo (Jr 31.31-34) foi
assim ratificada pelo nosso Senhor na refeição de comunhão antes de sua morte.
Ao instituir a ceia de comunhão, o Senhor JESUS enfatizou os
aspectos messiânicos e escatológicos da refeição da Páscoa. Nesta festa, judeus
piedosos aguardavam ansiosos um outro livramento como aquele do Egito
(cf. Is 51.9-16).
Agora é o Messias que veio em pessoa para esta festa pascal, tomando o cálice
do juízo e da salvação que significa livramento para o povo de DEUS. Contudo, a
refeição também prevê o banquete messiânico final (Is 25.6; cf. Lc 14.15-24), quando
a obra Divina de salvação for consumada e houver um cumprimento da completa
comunhão com o Senhor (Mt
26.29).
Embora João não forneça um relato sobre a Última Ceia, há pouca dúvida
de que o milagre de alimentar a multidão na época da Páscoa, e o discurso
resultante (Jo 6), provejam
o entendimento do significado sacramental da Última Ceia. CRISTO é aqui o
verdadeiro pão prefigurado pelo maná do tempo de Moisés (Jo 6.31-35,48-51). O Senhor JESUS
deu a sua vida por nós, para que a vida eterna seja alcançada pela participação
nele (w. 40,47,51-58). Isto só é possível, porém, no ESPÍRITO e pela fé
salvadora em resposta à sua palavra (v. 63). Aplicando este simbolismo ao seu
corpo partido e ao seu sangue derramado, temos uma pista sobre o correto uso e
entendimento da ceia.
A Ceia do Senhor representa a realidade da auto oferta de CRISTO. O
sacrifício em si não é repetido. Antes, ele é recordado, e concede a garantia
de que o próprio DEUS tem se lembrado de seu povo em cumprimento à promessa da
aliança. Nenhuma nova expiação é feita, por exemplo, para a culpa temporal do
pecado pós-batismal, ou para ofensas contra a igreja, como o romanismo afirma.
O sacrifício único de CRISTO não necessita nem de repetição nem de
suplementação; e a noção de que o sacrifício eucarístico gera a eficácia
repetitiva do restabelecimento da oferta única, é uma teologização infundada. O
sinal traz este sacrifício único vividamente diante de nós em uma ação. Ele
transpõe a barreira do tempo e fornece um sinal ativo da nossa participação na
morte de CRISTO.
Como o batismo, a ceia é, portanto, uma pregação do Evangelho, “uma
palavra visível” (Agostinho). Entretanto, ela não funciona de uma forma mágica,
A sua força vem do ESPÍRITO, a partir de seu significado. Portanto, a sua
celebração deve ser acompanhada pela declaração de seu significado na Palavra
lida e pregada. Sua função específica é enfatizai a historicidade do que
ocorreu, e a sua atual relevância. Consequentemente existe ação em ambos os
lados. A ação Divina é lembrada e apresentada, a exigência do Evangelho para
uma participação humana e viva é cumprida. Sem a Palavra, a ação se degeneraria
em mágica, como na Idade Média, quando a Palavra permaneceu somente em uma mera
fórmula, aproximando-se de uma conjuração. Por outro lado, sem a ação, a
Palavra poderia bem envolver a abstração intelectualista na qual o Evangelho é
apenas um sistema, a fé apenas uma concordância intelectual e talvez uma
experiência emocional compensatória, e o sacramento apenas uma ordenança
supérflua a ser cumprida simplesmente porque foi ordenado.
Na Ceia do Senhor, a ênfase Tecai na contínua importância do que
foi feito uma vez, isto é, a manutenção da comunhão e do crescimento de cada
cristão. Note a pergunta de Paulo: “Porventura, o cálice de bênção que
abençoamos não é a comunhão do sangue de CRISTO? O pão que partimos não é,
porventura, a comunhão do corpo de CRISTO?” (1 Co
10.16). Existe uma grande importância ligada a tomar e comer. Por
esta razão, não faz sentido negar a participação no pão e no vinho aos leigos,
como na doutrina católica romana. Tal atitude pode ser classificada como uma
arbitrariedade. Um erro de algumas igrejas protestantes é a ministração da
Santa Ceia com pouca frequência, em contraste com a ministração regular que
ocorria na igreja primitiva.
A participação envolvida é uma participação pela fé (Jo 6.35). Desse modo, o comer
físico não é a garantia da alimentação espiritual genuína por CRISTO, ou de
nossa comunhão com Ele. Os sacramentos não podem ser utilizados como
instrumentos que têm a finalidade de controlar a operação Divina. Se eles são
meios da graça, a graça em si é o favor gratuito e soberano de DEUS para
separar indivíduos em JESUS CRISTO. Portanto, não é necessário tomar o pão e o
vinho para receber a CRISTO e seus benefícios. Nem devemos dizer com base
em 1 Coríntios 11.29 (“o
que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação”) que o descrente
que participa desta preciosa celebração recebe a CRISTO, mas para a perdição.
Isto é impensável: a expressão “sem discernir” não consta nos melhores
manuscritos gregos.
Por outro lado, com uma fé genuína, pode-se ter uma genuína
expectativa de uma genuína alimentação da nova vida através do poder do
ESPÍRITO. O sacramento não é uma mera observância com efeitos psicológicos
apenas, Mas por sua proclamação evangelística, ele pode ser usado pelo ESPÍRITO
para fortalecer a fé, para evocar o amor, para promover a santificação, para
confirmar a comunhão com o Senhor e com os irmãos cristãos.
A participação implicava em comunhão. Isto então levanta a questão
da presença de CRISTO. Obviamente CRISTO estava presente em seu corpo encarnado
na ceia original. Ele também estava presente em seu corpo ressurrecto nas
refeições posteriores à ressurreição. Por outro lado, Ele não tem estado
presente desde a sua ascensão desta forma, pois Ele está agora à destra do Pai
até o dia de sua segunda vinda. Isto significa que JESUS está ausente? Isto
significa que temos comunhão somente em um sentido mental ou abstrato ou
derivativo? Esta pergunta tem sido uma fonte de confusão em muitos círculos e,
portanto, requer atenção.
E praticamente inconcebível que CRISTO esteja inteiramente ausente,
pois Ele diz claramente. “Isto é o meu corpo”, e é a Ele que celebramos, e é
com Ele que temos comunhão. Contudo, é obviamente contrário à correta
interpretação bíblica enxergar uma presença semelhante à da sua vida encarnada,
ou àquela dos 40 dias. Bestam três alternativas: Na primeira, podemos tentar
dividir CRISTO, por exemplo, em essência e outras partes, como na
transubstanciação (a Opinião católica romana de que a hóstia e o vinho se tornam
literalmente o corpo e o sangue de CRISTO), ou em Divindade e humanidade, ou
talvez em espírito e corpo, manifestando a presença do primeiro aspecto, mas
não do segundo. Especialmente na forma da transubstanciação, este procedimento
é especulativo, obscuro, não bíblico e tem uma conotação perigosa.
Como uma segunda alternativa, podemos tentar conceber a presença do
Senhor apenas de um modo místico, subjetivo ou figurativo. Este argumento é
igualmente desprovido de um fundamento bíblico seguro, e ameaça dissolver a
realidade de DEUS e a sua ação atual.
Como uma terceira alternativa, podemos aceitar o que parece ser o
ensino claro das Escrituras, que CRISTO está presente agora com o seu povo
através do ESPÍRITO SANTO, a terceira Pessoa da Trindade. Desse modo, CRISTO é
certamente o Anfitrião em sua mesa. Ele se oferece como o sustento permanente
de seu povo. Temos comunhão com Ele, e nele também temos comunhão uns com os
outros. Mas não somos enganados por um falso “literalismo” nem por um
“subjetivismo” igualmente falso. A realidade e o mistério de sua presença são a
realidade e o mistério do ESPÍRITO.
Cumprindo o seu significado de aliança, a Ceia do Senhor tem um
outro aspecto. A nossa participação no Senhor e em sua obra implica em uma
resposta de ação de graças e auto dedicação, um sacrifício bíblico de louvor.
Ela expressa tanto a glorificação a DEUS pelo que Ele tem feito, como também o
compromisso a que Ele nos conclama. É uma alegre festa de amor na qual o amor
de CRISTO por nós evoca, confirma e exige o nosso amor por Ele também uns pelos
outros. A proclamação do Evangelho leva consigo a obrigação evangélica ae
serviço a DEUS, e de serviço aos irmãos que são suplicantes e beneficiários
comuns de sua mesa farta e generosa. O antegozo do banquete celestial, pelo
qual somos “elevados” no ESPÍRITO até à presença de DEUS, estimula a busca da
esperança que vem do alto. Não devemos depositar as nossas afeições nas coisas
do mundo, mas crer, amar e trabalhar como aqueles que aguardam as bodas finais
do Cordeiro, quando a ceia não será mais necessária.
Quando esta riqueza de significado é revelada na Palavra, e quando
a relevância da Palavra é demonstrada pelo ato de resposta pessoal, a Ceia do
Senhor pode ser realmente um verdadeiro meio de graça. Através da refeição
sagrada, a obra salvadora de CRISTO é mais uma vez apresentada, experimentamos
o gozo de sua comunhão permanente e sustentadora no ESPÍRITO, e somos
confirmados em nossa vida cristã assim como o nosso comprometimento com o
serviço cristão em fé, amor e esperança.
G. W. B.
Data. Os estudiosos cristãos, geralmente,
aceitam a opinião tradicional de que o dia da crucificação foi uma sexta-feira,
porque o dia seguinte foi o sábado (Mc 15.42; Lc 23.54; Jo 19.31), e também porque as
mulheres visitaram o sepulcro no dia seguinte ao sábado, o primeiro dia da
semana ou domingo (Mt 28.1; Mc 16.2; Lc 24.1; Jo 20.1).
Assumindo que a sexta-feira foi o dia da morte de CRISTO, o
problema é tentar determinar se a Última Ceia foi ou não uma refeição pascal.
Os Evangelhos Sinóticos afirmam que a refeição que JESUS e seus discípulos
comeram na noite de quinta-feira era a Páscoa (Mt 26.17-20; Mc 14.12-17; Lc 22.7-16). No
entanto, alguns entendem que, de acordo com João, a refeição pascal dos judeus
teria ocorrido na noite de sexta-feira, após a morte e sepultamento de CRISTO.
Existem basicamente dois argumentos para esta opinião: (1) João
(19.14) afirma que o dia do julgamento e execução de JESUS foi o dia da
“preparação” da Páscoa, sugerindo que a Páscoa aconteceria no dia seguinte. O
termo “preparação” tanto nos Sinóticos (Mt 27.62; Mc 15.42; Lc 23.54) como em João
(19.31,42), faz frequentemente uma referência ao dia anterior ao sábado, isto
é, à sexta- feira. Então, na passagem presente, a “preparação da Páscoa” pode
simplesmente ser interpretada como “sexta-feira da semana da paixão”. (2) O
texto em João 18.28 afirma
que os acusadores judeus de JESUS “não entraram na audiência, para não se
contaminarem e poderem comer a Páscoa”. Como conclusão, poderíamos entender que
os Sinóticos apresentam o quadro de que a Última Ceia foi a refeição da Páscoa,
ao passo que João dá a ideia de que a Páscoa só foi celebrada pelos judeus após
a morte e sepultamento de JESUS.
Vale a pena considerar uma alternativa de acordo com a qual o
Senhor JESUS e os seus discípulos teriam comido a refeição da Páscoa antes da
maioria dos judeus, e esta bem pode ser a resposta para a questão. Existem
várias abordagens dentro desta solução básica. Alguns entendem que JESUS
organizou uma refeição pascal mais cedo, porque previu que a sua morte
ocorrería na hora do sacrifício da Páscoa oficial. Outros pensam que JESUS e
seus discípulos seguiram o calendário de Qumran, e comeram a sua Páscoa na noite
de quinta-feira (FLAP, p. 297), enquanto a corrente principal do judaísmo comeu
na sexta-feira. Com respeito a estas duas opiniões, porém, é difícil entender
por que os sacerdotes no templo teriam matado um cordeiro especialmente para os
discípulos de JESUS antes da hora oficial.
Finalmente, outros pensam que os galileus e/ou os fariseus comiam a
Páscoa na noite de quinta-feira (Nisan 14) e os judeus e/ou os saduceus comiam
a Páscoa na noite de sexta-feira. Desse modo, o Senhor JESUS e os seus
discípulos estariam entre aqueles que comeram a Páscoa na quinta-feira. Visto
que um grande número de pessoas estaria comendo a Páscoa na noite de
quinta-feira, os sacerdotes os proveriam (como em outros anos) com um
sacrifício pascal mais cedo. Marcos (14.12) diz literalmente: “quando se fazia
o sacrifício [gr. ethuon, tempo verbal imperfeito) do cordeiro pascal” - ou,
como em outras versões, “quando sacrificavam a Páscoa” - os discípulos de JESUS
lhe perguntaram onde deveriam fazer os preparativos para comerem a Páscoa.
H. W. H.
ÚLTIMA PÁSCOA FOI CELEBRADA POR JESUS E INSTITUIU A PRIMEIRA SANTA
CEIA NO MESMO DIA, LOGO APÓS A CELBRAÇÃO DA ÚLTIMA PÁSCOA.
SÍNTESE DO TÓPICO I - CRISTO, o Cordeiro de DEUS, é a nossa Páscoa.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Durante o Dia de Pentecostes o ESPÍRITO
SANTO foi derramado sobre judeus e gentios.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Durante o Dia de Pentecostes o ESPÍRITO
SANTO foi derramado sobre judeus e gentios.
SUBSÍDIO DIDÁTICO - top1
Professor(a), para iniciar o primeiro tópico da lição faça a seguinte
indagação: “O que significa a palavra Páscoa?” Ouça os alunos com atenção e
explique que significa “passar por”.
Utilizando o quadro abaixo, explique o significado dessa celebração para os
egípcios, judeus e cristãos. Conclua enfatizando que a Páscoa nos fala do
sacrifício de CRISTO, nosso Cordeiro Pascal.
A Páscoa |
Seu significado |
Para os egípcios. |
Significava o juízo divino sobre o Egito. |
Para os israelitas. |
A saída do Egito, a passagem para a liberdade. |
Para os cristãos. |
É a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade
em CRISTO. |
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO - “Pentecostes - top2
Pentecostes era a segunda das três grandes festas de Israel (Dt 16.16). A
palavra grega Pentecostes (pentkostes) significa ‘quinquagésimo’, referindo-se
ao quinquagésimo dia depois da oferta de manjares durante a Festa dos Pães
Asmos.
Outro título pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas, que se
refere a sete semanas após a oferta das primícias; a Festa da Colheita (Êx
23.16), referindo-se à conclusão das colheitas de grãos; o dia das primícias
(Nm 28.26), falando das primícias de uma colheita terminada, e mais tarde os
judeus a chamaram solenemente de assembleia, que foi aplicado ao encerramento
da festa da estação da colheita.
Embora as Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico,
elas parecem indicar basicamente uma festa da colheita. A hora avaliada do
Pentecostes é o quinquagésimo dia ‘no dia imediato ao sábado’ ou ‘ao seguinte
dia do sábado’ (Lv 23.11,15), uma sentença que é cronologicamente problemática.
Na época das primícias, os israelitas trariam ao sacerdote seus primeiros
frutos, e ele os ofereceria ao Senhor agitando os molhos (Lv 23.9-14; Nm
18.12,13; Dt 26). Esta parece ter sido uma oferta de gratidão antecipada pela
bênção que o Senhor concederia às colheitas. No Pentecostes, 50 dias depois das
primícias, o sacerdote tomaria um molho das primícias da sega, e dois pães
levedados, e os moveria perante o Senhor. Isto marcaria o final da colheita. As
outras cerimônias ligadas a esta festa estão descritas em Levítico 23.15-22. Em
Números 28.26, o Pentecostes é chamado tanto de Festa das Semanas como de Festa
das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser confundida com as
primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos” (Dicionário Bíblico Wycliffe.
7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 1500,1501).
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO - top3
“O dia de Pentecostes é comemorado cinquenta dias após a Páscoa. Originalmente
era celebrada a festa da colheita (Lv 23.15,16). No Novo Testamento também é
comemorada a entrega da Lei a Moisés, no Sinai. Três fenômenos ocorreram
conjuntamente e concorreram para que a descida do ESPÍRITO SANTO no Pentecostes
se constituísse um evento único e inquestionável: 1) o vento veemente e
impetuoso; 2) as línguas visíveis de fogo que pousaram sobre cada um dos
crentes e 3) falavam em ‘outras línguas’. Não há qualquer registro desses três
acontecimentos, em conjunto, em qualquer outro momento” (RICHARDS, Lawrence O.
Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por
capítulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 709).
PARA REFLETIR - A respeito de “Entre a Páscoa e o Pentecostes”,
responda:
Qual a principal festa da Bíblia? A Páscoa.
O que é a Páscoa? A palavra “Páscoa” origina-se do vocábulo hebraico pesah que,
etimológica e tipologicamente, pode ser definida como a passagem da escravidão
à liberdade.
O que é o Pentecostes? A festa de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa
era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a DEUS por sua
suficiência.
Que relação podemos estabelecer entre a Páscoa e o Pentecostes? Sem a Páscoa, o
Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes, a Páscoa não seria eficaz.
Que lição podemos extrair de ambas as festas? Se o Senhor JESUS CRISTO não
tivesse sido imolado como o nosso Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes,
em Jerusalém, não teria qualquer sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa
de CRISTO tornou real o Pentecostes do ESPÍRITO.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 75, p42.
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2014
Título: Uma jornada de fé — A formação do povo de Israel e sua
herança espiritual
Comentarista: Antonio Gilberto
Lição 4: A celebração da primeira Páscoa - Data: 26 de
Janeiro de 2014
TEXTO ÁUREO
“[...] Porque CRISTO, nossa Páscoa, foi sacrificado por
nós” (1Co 5.7b).
VERDADE PRÁTICA
CRISTO é o nosso Cordeiro Pascal. Por meio do seu sacrifício
expiatório fomos libertos da escravidão do pecado e da ira de DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 12.5 Um cordeiro sem mácula deveria ser morto
Terça - Êx 12.7 Sangue foi aspergido nas portas
Quarta - Êx 12.29-33 Morte nas famílias egípcias
Quinta - Jo 1.29 O Cordeiro de DEUS que tira o pecado do
mundo
Sexta - 1Jo 1.7 O sangue purificador do Cordeiro de DEUS
Sábado - Hb 11.28 Pela fé, Moisés celebrou a Páscoa
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE-Êxodo 12.1-11.
1 - E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do
Egito, dizendo: 2 - Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este
vos será o primeiro dos meses do ano. 3 - Falai a toda a congregação de
Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo
as casas dos pais, um cordeiro para cada casa. 4 - Mas, se a família for
pequena para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho perto de sua casa,
conforme o número das almas; conforme o comer de cada um, fareis a conta para o
cordeiro. 5 - O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano,
o qual tomareis das ovelhas ou das cabras 6 - e o guardareis até ao décimo
quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o
sacrificará à tarde. 7 - E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as
ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 - E naquela
noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a
comerão. 9 - Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado
ao fogo; a cabeça com os pés e com a fressura. 10 - E nada dele deixareis
até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã, queimareis no fogo.
11 - Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os
vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente;
esta é a Páscoa do SENHOR.
INTERAÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos uma das festas mais
significativas para Israel e a Igreja — a Páscoa. DEUS queria que seu povo
nunca se esquecesse desta comemoração especial. Por isso, esta data foi
santificada. No decorrer da lição, procure enfatizar que a Páscoa era uma
oportunidade para os israelitas descansarem, festejarem e adorarem a DEUS por
tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje, o nosso
Cordeiro Pascal é CRISTO. Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios.
CRISTO nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao
Senhor diariamente por tão grande salvação.
OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar o significado da Páscoa para os israelitas, egípcios e
para os cristãos.
Saber quais eram os elementos principais da Páscoa.
Conscientizar-se de que CRISTO é a nossa Páscoa.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para iniciar a lição faça a seguinte pergunta: “O
que significa a palavra Páscoa?”. Ouça os alunos com atenção e explique que o
termo significa “passar por”. Diga que este vocábulo tornou-se o nome de uma
das mais importantes celebrações do povo hebreu. Diga que a festa da Páscoa
acontece no mês de abibe (março/abril).
Utilizando o quadro abaixo, explique aos alunos o significado desta
celebração para os egípcios, judeus e cristãos. Conclua, enfatizando que a
Páscoa nos fala do sacrifício de CRISTO, o nosso Cordeiro Pascal.
Palavra-Chave
Páscoa: Uma das mais importantes festas do povo hebreu em que
comemoravam a saída do Egito.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
A Páscoa foi instituída pelo Senhor para que os israelitas
celebrassem a noite em que DEUS poupou da morte todos os primogênitos hebreus.
É uma festa repleta de significados tanto para os judeus quanto para os
cristãos. Os judeus deveriam comemorar a Páscoa no mês
de Abib (corresponde à parte de março e parte de abril em nosso
calendário), cujo significado são as “espigas verdes”. Hoje estudaremos a
respeito desta festa sagrada e o seu significado para nós, cristãos.
I. A PÁSCOA
1. Para os egípcios. Para os egípcios a Páscoa
significou o juízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os deuses
cultuados ali. O Senhor havia enviado várias pragas e concedido tempo
suficiente para que Faraó se rendesse, deixando o povo partir. DEUS é
misericordioso, longânimo e deseja que todos se salvem (2Pe 3.9b). Porém, Ele é
também um juiz justo que se ira contra o pecado: “DEUS é um juiz justo, um DEUS
que se ira todos os dias” (Sl 7.11). O pecado, a idolatria e as injustiças
sociais suscitam a ira do Pai. O povo hebreu estava sendo massacrado pelos
egípcios e o Senhor queria libertá-lo. Restava uma última praga. Então o Senhor
falou a Moisés: “À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; e todo primogênito
na terra do Egito morrerá” (Êx 11.4,5). Foi uma noite pavorosa para os egípcios
e inesquecível para os israelitas.
2. Para Israel. Era a saída, a passagem para a liberdade, para
uma vida vitoriosa e abundante. Foi para isto que CRISTO veio ao mundo, morreu
e ressuscitou ao terceiro dia, para nos libertar do jugo do pecado e nos dar
uma vida cristã abundante (Jo 10.10). Enquanto havia choro nas casas egípcias,
nas casas dos judeus havia alegria e esperança. O Egito, a escravidão e Faraó
ficariam para trás. Os israelitas teriam sua própria terra e não seriam
escravos de ninguém.
3. Para nós. Como pecadores também estávamos destinados a
experimentar a ira de DEUS, mas CRISTO, o nosso Cordeiro Pascal, morreu em
nosso lugar e com o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados (1Co 5.7). Para
nós, cristãos, a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de
santidade em CRISTO. No Egito um cordeiro foi imolado para cada família. Na
cruz morreu o Filho de DEUS pelo mundo inteiro (Jo 3.16).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos
pecados para a vida de santidade em CRISTO.
II. OS ELEMENTOS DA PÁSCOA
1. O pão. Deveria ser assado sem fermento, pois não
havia tempo para que o pão pudesse crescer (Êx 12.8,11,34-36). A saída do Egito
deveria ser rápida. A falta de fermento também representa a purificação, a
libertação do fermento do mundo. Em o Novo Testamento vemos que JESUS utilizou
o fermento para ilustrar o falso ensino dos fariseus (Mt 16.6, 11,12; Lc 12.1;
Mc 8.15). O pão também simboliza vida. JESUS se identificou aos seus discípulos
como “o pão da vida” (Jo 6.35). Toda vez que o pão é partido na celebração da
Ceia do Senhor, traz à nossa memória o sacrifício vicário de CRISTO, através do
qual Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo
Diabo.
2. As ervas amargas (Êx 12.8). Simbolizavam toda a amargura e
aflição enfrentadas no cativeiro. Foram 430 anos de opressão, dor, angústia,
quando os hebreus eram cativos do Egito.
3. O cordeiro (Êx 12.3-7). Um cordeiro sem defeito deveria ser
morto e o sangue derramado nos umbrais das portas das casas. O sangue era uma
proteção e um símbolo da obediência. A desobediência seria paga com a morte. O
cordeiro da Páscoa judaica era uma representação do “Cordeiro de DEUS que tira
o pecado do mundo” (Jo 1.29). O sangue de CRISTO foi vertido na cruz para
redimir todos os filhos de Adão (1Pe 1.18,19). Aquele sangue que foi derramado
no Egito, e aspergido nos umbrais das portas, aponta para o sangue de CRISTO
que foi oferecido por Ele como sacrifício expiatório para nos redimir dos
nossos pecados.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Os três elementos da Páscoa eram: o pão, as ervas amargas e o
cordeiro sem mácula.
III. CRISTO, NOSSA PÁSCOA
1. JESUS, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51). Comemos pão
para saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação da nossa alma somente pode
ser saciada por JESUS. Certa vez, Ele afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele
que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Apenas Ele pode saciar a necessidade
espiritual da humanidade. Nada pode substituí-lo. Necessitamos deste pão divino
diariamente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com DEUS (2Co 5.19).
2. O sangue de CRISTO (1Co 5.7; Rm 5.8,9). No Egito, o sangue
do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas o sangue de JESUS derramado na
cruz proveu a salvação não apenas dos judeus, mas também dos gentios. O
cordeiro pascal substituía o primogênito. O sacrifício de CRISTO substituiu a
humanidade desviada de DEUS (Rm 3.12,23). Fomos redimidos por seu sangue e
salvos da morte eterna pela graça de DEUS em seu Cordeiro Pascal, JESUS CRISTO.
3. A Santa Ceia. A Ceia do Senhor não é um mero símbolo; é um
memorial da morte redentora de CRISTO por nós e um alerta quanto à sua vinda:
“Em memória de mim” (1Co 11.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de DEUS
em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência,
discernimento, temor de DEUS e humildade, pois está diante do sublime memorial
da paixão e morte do Senhor JESUS CRISTO em nosso favor. Caso contrário, se
tornará réu diante de DEUS (1Co 11.27-32).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A Ceia do Senhor é um memorial da morte redentora de CRISTO
por nós e um alerta quanto à sua vinda.
CONCLUSÃO
DEUS queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da
Páscoa, por isso a data foi santificada. A Páscoa era uma oportunidade para os
israelitas descansarem, festejarem e adorarem a DEUS por tão grande livramento,
que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje o nosso Cordeiro Pascal é
CRISTO. Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. CRISTO nos livrou
da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao Senhor
diariamente por tão grande salvação.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a
Apocalipse capítulo por capítulo. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.
EXERCÍCIOS
1. O que significou a Páscoa para os egípcios?
R. Para os egípcios a Páscoa significou o juízo divino final
sobre o Egito, Faraó e todos os falsos deuses cultuados ali.
2. Qual o significado da Páscoa para Israel?
R. Era a saída, a passagem para a liberdade, para uma vida
vitoriosa e abundante.
3. Qual o significado da Páscoa para os cristãos?
R. Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos
pecados para a vida de santidade em CRISTO.
4. Quais os elementos da primeira Páscoa?
R. Pães asmos, ervas amargas e cordeiro.
5. Por que CRISTO é a nossa Páscoa?
R. Porque Ele morreu em nosso lugar para nos redimir de nossos
pecados. CRISTO nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o
Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar que CRISTO é a nossa Páscoa;
Reconhecer a importância do Pentecostes, a Festa das Primícias;
Explicar o significado do Dia de Pentecostes
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado(a) professor(a), com a graça de DEUS chegamos a conclusão
das lições do trimestre, uma oportunidade ímpar que tivemos de estudar a
teologia do livro de Levítico. O povo estava acampado no deserto, o
Tabernáculo, lugar de adoração a DEUS estava pronto, então era o momento ideal
para o Senhor orientar a Moisés e a todos hebreus quanto as leis a respeito da adoração,
do culto, do serviço e dos ministros. Contudo, o livro de Levítico não é
somente uma série de normas e regras, mas uma demonstração clara da maneira
como o homem pecador pode se aproximar e se relacionar com o DEUS que é SANTO.
Esse livro nos revela a santidade e majestade do nosso DEUS e o caminho, JESUS
CRISTO, que temos que trilhar para ter um relacionamento pessoal com Ele. Que possamos
adorar a DEUS todos os dias da nossa vida, com temor e santidade, pois somente
Ele é digno de ser adorado.
PONTO CENTRAL - Somente a redenção em JESUS CRISTO
traz o derramamento do ESPÍRITO SANTO.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“O propósito de DEUS em instituir a Páscoa era estabelecer o
marco inicial para a libertação de Israel do cativeiro egípcio e proclamar a
redenção alcançada pelo sangue do Cordeiro, já revelada no sacrifício de Isaque
(Gn 22.1-19), conforme mais tarde escreveram os apóstolos Paulo e Pedro: ‘e
demonstrar a todos qual seja a dispensação do ministério, que, desde os séculos
esteve oculto em DEUS’ (Ef 3.9); ‘[...] o qual, na verdade, em outro tempo, foi
conhecido, antes da fundação do mundo’ (1Pe 1.20).
CRISTO é a nossa Páscoa (1Co 5.17). Ele é o Cordeiro de DEUS (Jo
1.29). O cordeiro deveria ser separado para o sacrifício até ao décimo quarto
dia do primeiro mês do ano (Êx 12.3-6) e tinha de ser sem defeito (Êx 12.5).
CRISTO cumpriu essa exigência (1Pe 1.18,19). Ele entrou em Jerusalém no dia da
separação do cordeiro e morreu no mesmo dia do sacrifício. O cordeiro precisava
ser imolado pela congregação, assim como CRISTO foi sacrificado pelos líderes
civis e religiosos de Israel e de Roma e pela vontade do povo. Nenhum osso do
cordeiro poderia ser quebrado (Êx 12.46), também nenhum osso de CRISTO foi
partido (Jo 19.33-36)” (COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998,
p.42).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“Êxodo 12 não diz respeito somente ao momento da Páscoa, ao
porquê da Páscoa e a como ela deve ser observada, mas também quem deve
participar (Êx 12.43-49). A Páscoa não era algo indiscriminadamente aberto para
todos. Quem podia participar? A congregação de Israel (v.47); os escravos
(v.44), quando circuncidados, por terem os mesmos privilégios dos hebreus; os
estrangeiros (v.48), gentios que tivessem abraçado a fé em Jeová. Quem não
podia participar? O forasteiro (v.43), pagão e incrédulo; o viajante (v.45)
que, hóspede ou de passagem, ficava algum tempo no território de Israel; o
servo assalariado (v.45), que pertencia a uma outra nação mas trabalhava em
Israel. Essas distinções eram necessárias por causa da ‘mistura de gente’
(12.38) que deixou o Egito. Foi por isso que as instruções acerca da
elegibilidade para participar da Páscoa (12.43-49) foram passadas logo após
essa ‘mistura de gente’ deixar o Egito (12.37-39)” (HAMILTON, V. P. Manual
do Pentateuco. 2 ed., RJ: CPAD, 2007, pp.191-92).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A celebração da primeira Páscoa
DEUS desejava que o os israelitas se recordassem do dia
triunfal em que no Egito seus filhos primogênitos foram libertos da morte (Êx
12.1-30). O Senhor também almejava que as novas gerações conhecessem a sua
história e os Seus feitos a fim de que temessem o Seu nome. Então, o Senhor
ordenou que o povo comemorasse a Páscoa. A Páscoa era um memorial ao
Todo-Poderoso, por isso deveria ser celebrada todos os anos.
Cada família teria que ter o seu cordeiro sem mácula. Se a família
fosse pequena poderia se unir a outra, pois neste dia nada poderia faltar ou
sobrar. A medida de DEUS é sempre justa, certa. O Senhor não desperdiça nada.
Um animal inocente deveria ser morto e seu sangue aspergido sobre
as ombreiras e nas vergas das portas: “E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas
as ombreiras e na verga da porta [...]” (Êx 12.7). O cordeiro sem mácula e
inocente apontava para JESUS, o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo
1.29).
Para os egípcios, a Páscoa significava o juízo divino, para os
israelitas, a passagem para uma vida de liberdade, longe da escravidão, e para
nós os cristãos, ela significa a remissão dos nossos pecados. Hoje podemos
afirmar que CRISTO é a nossa Páscoa (1Co 5.7b). Assim como Israel não poderia
se esquecer de tal celebração, nós também jamais poderemos nos esquecer do
sacrifício remidor do nosso Redentor, JESUS CRISTO. Jamais se esqueça que
CRISTO morreu em seu lugar. Este é um dos princípios da Ceia do Senhor. JESUS
declarou: “Em memória de mim” (1Co 11.24,25). Todas as vezes que participarmos
da Ceia temos que recordar da nossa passagem, da escravidão do pecado, para uma
nova vida em CRISTO (1Co 5.17). Israel foi salvo da ira divina e liberto do
pecado. Nós também estávamos destinados a experimentarmos da ira divina, mas
CRISTO, o Cordeiro Pascal, nos substituiu na cruz do calvário. Em CRISTO fomos
redimidos dos nossos pecados. O sangue de um cordeiro foi aspergido nos umbrais
das portas das casas, pois sabemos que “sem derramamento de sangue não há
remissão de pecado” (Hb 9.2).
O pão. Apontava para JESUS o Pão da Vida: “eu sou o pão da
vida; aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35).
As ervas amargas. Apontavam para toda a amargura e aflição
vividos no cativeiro egípcio.
Um cordeiro sem mácula. Apontava para JESUS, “Cordeiro de DEUS
que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
CRISTO é o nosso Cordeiro Pascal. Ele morreu para trazer a redenção
a toda humanidade. Ele é o nosso Redentor.
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Teologia Sistemática de Charles Finney
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e
Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/,
Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação
- Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A
Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica -
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP
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Lição 14 - Entre a Páscoa e o Pentecostes
OBJETIVOS GERAL
Conscientizar de que sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o
Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Mostrar que CRISTO é a nossa Páscoa;
2 - Reconhecer a importância do Pentecostes, a Festa das
Primícias;
3 - Explicar o significado do Dia de Pentecostes.
TEXTO ÁUREO
"Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no
mesmo lugar [...] E todos foram cheios do Espirito SANTO e começaram a falar em
outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem." (At
2.1,4)
VERDADE PRÁTICA
Sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, o Páscoa
perde a sua eficácia: somente a redenção em JESUS CRISTO, que está junto ao
Pai, traz o derramamento do ESPÍRITO SANTO.
HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ
350 - A
História da Cruz
439 - Aos
Pés de CRISTO Prostrados
539 - Ao
Pensar na Dor Crucial
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 34.18-29
18 - A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães
asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado do mês de abibe; porque no mês
de abibe saíste do Egito.
19 - Tudo o que abre a madre meu é; até todo o teu gado, que seja
macho, abrindo a madre de vacas e de ovelhas;
20 - o burro, porém, que abrir a madre, resgatarás com um cordeiro;
mas, se o não resgatares, cortar-lhe-ás a cabeça; todo primogênito de teus
filhos resgatarás. E ninguém aparecerá vazio diante de mim.
21 - Seis dias trabalharás, mas, ao sétimo dia, descansarás; na
aradura e na sega descansarás.
22 - Também guardarás a Festa das Semanas, que é a Festa das
Primícias da sega do trigo, e a Festa da Colheita no fim do ano.
23 - Três vezes no ano, todo macho entre ti aparecerá perante o
Senhor Jeová, DEUS de Israel;
24 - porque eu lançarei as nações de diante de ti e alargarei o teu
termo; ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer tręs vezes no
ano diante do SENHOR, teu DEUS.
25 - Não sacrificarás o sangue do meu sacrifício com pão levedado,
nem o sacrifício da Festa da Páscoa ficará da noite para a manhã.
26 - As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás é casa
do SENHOR, teu DEUS; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.
27 - Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque,
conforme o teor destas palavras, tenho feito concerto contigo e com Israel.
28 - E esteve Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta
noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do
concerto, os dez mandamentos.
29 - E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai (e Moisés
trazia as duas tábuas do Testemunho em sua mão, quando desceu do monte), Moisés
não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que o SENHOR falara com
ele.
INTRODUÇÃO
Na última lição deste trimestre, veremos que, das festividades do
Antigo Testamento, as duas mais emblemáticas para o crente em JESUS CRISTO são
a Páscoa e o Pentecostes. Tendo em vista esses dois marcos da verdadeira fé,
afirmou o evangelista norte-americano Stanley Jones (1884-1973): “A vida do
cristão começa no Calvário, mas o trabalho eficiente no Pentecostes”.
Sem a Páscoa não pode haver Pentecostes. E, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a
sua eficácia. Isso significa que duas são as experiências indispensáveis ao
discípulo de JESUS: a salvação e o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
Através do Evangelho completo, podemos reviver a experiência da
Igreja Primitiva, que apregoava ousadamente que JESUS CRISTO salva, batiza com
o ESPÍRITO SANTO, cura as enfermidades, opera sinais e maravilhas e, em breve,
virá nos buscar.
I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA
Tanto para os cristãos quanto para os judeus, a Páscoa é
considerada a primeira grande festa da Bíblia Sagrada. Se, por um lado, celebra
a libertação nacional de Israel; por outro, simboliza a redenção humana através
de JESUS CRISTO.
1. Definição.
A palavra “Páscoa” origina-se do vocábulo hebraico pesah que,
etimológica e tipologicamente, pode ser definida como a passagem da escravidão
à liberdade. Essa interpretação cabe tanto à nação hebreia como ao crente em JESUS
CRISTO.
Conhecida também como a festa dos pães ázimos, a Páscoa é a mais
importante festividade da Bíblia Sagrada, porque marca a primeira aliança
formal entre DEUS e o seu povo (Êx 24.7,8).
“O propósito de DEUS em instituir a Páscoa era estabelecer o marco
inicial para a libertação de Israel do cativeiro egípcio e proclamar a redenção
alcançada pelo sangue do Cordeiro, já revelada no sacrifício de Isaque (Gn
22.1-19), conforme mais tarde escreveram os apóstolos Paulo e Pedro: ‘e
demonstrar a todos qual seja a dispensação do ministério, que, desde os séculos
esteve oculto em DEUS’ (Ef 3.9); ‘[...] o qual, na verdade, em outro tempo, foi
conhecido, antes da fundação do mundo’ (1Pe 1.20).
CRISTO é a nossa Páscoa (1Co 5.17). Ele é o Cordeiro de DEUS (Jo
1.29). O cordeiro deveria ser separado para o sacrifício até ao décimo quarto
dia do primeiro mês do ano (Êx 12.3-6) e tinha de ser sem defeito (Êx 12.5). CRISTO
cumpriu essa exigência (1Pe 1.18,19). Ele entrou em Jerusalém no dia da
separação do cordeiro e morreu no mesmo dia do sacrifício. O cordeiro precisava
ser imolado pela congregação, assim como CRISTO foi sacrificado pelos líderes
civis e religiosos de Israel e de Roma e pela vontade do povo. Nenhum osso do
cordeiro poderia ser quebrado (Êx 12.46), também nenhum osso de CRISTO foi
partido (Jo 19.33-36)” (COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998,
p.42).
A palavra Páscoa no hebraico é “pasach”, significa “saltar por
cima”, “passar sobre”. Nesta festa a família estava ao redor do cordeiro, que
tinha que ser assado. Conforme tudo o que DEUS falava a Moisés. A nação de
Israel deveria comemorar a Páscoa anualmente, pela libertação do Egito, e
depois seguia-se a Festa dos Asmos, onde uma oferta queimada também era
oferecida diariamente ao Senhor durante sete dias (Lv 23.8). A Páscoa deveria
ser comida apressadamente, com ervas amargosas e pães asmos (Êx 12.8-12),
significando que o salvo deve estar sempre pronto para sair deste mundo para ir
ao encontro do Senhor. Na Páscoa, DEUS estabeleceu um novo início para Israel
(Êx 12.2), como também quando aceitamos a CRISTO passamos a ser uma nova
criatura (2Co 5.17).
(Revista Betel Adulto Edição Professor - 1T 2018 - Ano 28 - Número
105)
2. Cerimônia pascoal.
No capítulo 12 de Êxodo, a cerimônia pascoal é detalhada com
rígidas recomendações, a fim de que os hebreus jamais se esquecessem de seu
real significado (Êx 12.12). No décimo dia do primeiro mês, cada família
hebreia tomava um cordeiro, ou cabrito, macho de um ano e sem defeito, para
imolá-lo no décimo quarto dia (Êx 12.6). O sacrifício deveria ser comido
reverentemente com pães ázimos e ervas amargas (Êx 12.8).
3. Simbologia.
Como já dissemos, a Páscoa simboliza tanto a redenção de Israel
como a dos gentios, pois, através de JESUS CRISTO, ambos os povos fizeram-se um
(1 Co 12.13). Eis por que o Senhor JESUS foi identificado, desde o início de
seu ministério, como o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo 1.29,36;
Ap 5.6). Ele é o sacrifício dos sacrifícios.
A simbologia redentora da Páscoa ganha vida e expressão na
celebração da Santa Ceia (1 Co 11.23-31). Levemos em conta, também, que o
Senhor JESUS foi crucificado durante a celebração pascal (Mt 26.2). Ele é o
nosso Cordeiro Pascal (1 Co 5.7).
Páscoa tem o seu cumprimento no sacrifício de JESUS na cruz do Calvário e o
apóstolo Paulo afirma: “Alimpai-vos do fermento velho, para que sejais uma nova
massa, assim como estais sem fermento. Porque CRISTO, nossa Páscoa, foi
sacrificado por nós.” (1Co 5.7). Sabemos que o fermento é símbolo do pecado na
Bíblia e nessas duas festas o fermento não podia ser achado nas casas dos
judeus, simbolizando a santidade representada nessas duas festas. Na Páscoa
temos a pessoa de JESUS morrendo e na Festa dos Asmos temos uma figura do
cristão se oferecendo a DEUS (1Co 15.31).
(Revista Betel Adulto Edição Professor - 1T 2018 - Ano 28 - Número 105).
II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS
Sem a Páscoa não pode haver Pentecostes. Isto significa que, sem a
experiência pascal, as primícias não têm qualquer significado diante de DEUS. O
sangue do Cordeiro é imprescindível à nossa redenção (Hb 10.18).
1. Definição.
A festa de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa, recebe as
seguintes designações: festa das colheitas, das semanas, das primícias (Êx
34.22,26). Enquanto a Páscoa era uma cerimônia doméstica, o Pentecostes era uma
celebração pública, na qual toda a nação louvava a DEUS por sua suficiência;
era também o momento de se exercer a misericórdia e o serviço social (Dt 16.10;
Rt 2.1-3).
A Festa de Pentecostes é a festa em que era permitido o
fermento na preparação dos pães (Lv 23.17). Na oferta movida eram oferecidos os
pães com os dois cordeiros. O texto nos diz que eram santidade ao Senhor para o
sacerdote (Lv 23.20)
(Revista Betel Adulto Edição Professor - 1T 2018 - Ano 28 - Número
105).
Pentecostes
“Pentecostes era a segunda das três grandes festas de Israel (Dt
16.16). Suas principais passagens estão em Êxodo 23.16, Levítico 23.15-22,
Números 28.26-31 e Deuteronômio 16.9-12. A palavra grega Pentecostes (pentekosté)
significa ‘quinquagésimo’, referindo-se ao quinquagésimo dia depois da oferta
de manjares durante a Festa dos Pães Asmos (At 2.1; 20.16; 1 Co 16.8).
Outro título pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas
(Êx 34.22; Dt 16.10,16; 2 Cr 8.13), que se refere a sete semanas após a oferta
das primícias; a Festa da Colheita (Êx 23.16), referindo-se à conclusão das
colheitas de grãos; o dia das primícias (Nm 28.26), falando das primícias de
uma colheita terminada, e mais tarde os judeus a chamaram solenemente de
assembleia, que foi aplicado ao encerramento da festa da estação da colheita.
Embora as Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico,
elas parecem indicar basicamente uma festa da colheita.
[...] Em Números 28.26 o Pentecostes é chamado tanto de Festa das
Semanas como de Festa das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser
confundida com as primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos.
No NT, o Pentecostes está relacionado ao dom do ESPÍRITO SANTO (At
2.1-4). CRISTO ascendeu como as primícias da ressurreição (1 Co 15.23), e 50
dias depois deste evento veio o derramamento do ESPÍRITO SANTO, dando início ao
cumprimento da profecia de Joel (Jl 2.28-32)” (Dicionário Bíblico
Wycliffe. RJ: CPAD, 2009, pp.1500-01).
2. O cerimonial.
Em santa convocação, na qual todos deveriam apresentar-se a DEUS de
forma jubilosa, Israel apresentava a DEUS as primícias de suas colheitas (Dt
16.11). A cerimônia tinha início no exato instante em que a foice punha-se a
ceifar a seara (Lv 23.21; Dt 16.9). No momento mais solene, o adorador “movia o
molho perante o Senhor” (Lv 23.11).
3. A simbologia.
Para nós, pentecostais, as primícias representam as almas que,
através do evangelismo e das missões, apresentamos ao Senhor JESUS CRISTO.
Aliás, Ele mesmo comparou o ganhar almas ao semear e ao ceifar (Mt 13.1-8,37;
Jo 4.35).
II – O DIA DE PENTECOSTES
Se o Senhor JESUS CRISTO não tivesse sido imolado como o nosso
Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes, em Jerusalém, não teria qualquer
sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa de CRISTO tornou real o
Pentecostes do ESPÍRITO.
1. CRISTO, o Cordeiro Pascal.
O Senhor JESUS foi crucificado durante a Páscoa (Mt 26.2). Mas, ao
terceiro dia, eis que Ele ressurgiu de entre os mortos, recebendo toda a
autoridade nos céus e na terra (Mt 28.1-8). Ele é as primícias dos mortos, por
ser Ele mesmo a ressurreição e a vida (Jo 11.25; 1 Co 15.20-23).
Já ressurreto e prestes a ascender ao céu, o Senhor JESUS prediz a
grande colheita que viria através da descida do ESPÍRITO SANTO (At 1.8).
Portanto, os discípulos deveriam esperar em Jerusalém a chegada do Consolador
(Lc 24.49).
2. O Pentecostes do ESPÍRITO SANTO.
Passados cinquenta dias, desde a morte de CRISTO, ocorrida na
Páscoa, eis que os discípulos recebem o ESPÍRITO SANTO em pleno dia de
Pentecostes (At 2.1-4). Cheios do ESPÍRITO, falaram noutras línguas, enunciando
aos peregrinos que visitavam Jerusalém, as grandezas de DEUS (At 2.7-11).
Estimado Professor, no material de apoio tem um link sobre uma
lição com este tema, quer se aprofundar ? é só ir lá e clicar.
3. As primícias da Igreja Cristã.
Nesse momento, levanta-se Pedro com os demais apóstolos e proclama
o Evangelho de CRISTO. E, como resultado de sua mensagem, quase três mil
pessoas convertem-se (At 2.41). Dessa forma, as primícias da Igreja Primitiva
são apresentadas a DEUS Pai.
CONCLUSÃO
Sem a Páscoa, o Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes,
a Páscoa não seria eficaz. Não podemos esquecer nossas raízes pentecostais. Que
jamais deixemos de proclamar que JESUS CRISTO batiza com o ESPÍRITO SANTO e com
o fogo (Lc 3.16). Somente assim, dentro em breve, apresentaremos uma grande
colheita, ao Senhor da Seara, em nosso país, na América Latina, na África, na
Europa. Enfim, até aos confins da terra.
PARA
REFLETIR
A respeito de “Entre a Páscoa e o Pentecostes", responda:
1) Qual a principal festa da Bíblia?
A Páscoa.
2) O que é a Páscoa?
A palavra “Páscoa” origina-se do vocábulo hebraico pesah que,
etimológica e tipologicamente, pode ser definida como a passagem da escravidão
à liberdade.
3) O que é o Pentecostes?
A festa de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa era uma
celebração pública, na qual toda a nação louvava a DEUS por sua suficiência.
4) Que relação podemos estabelecer entre a Páscoa e o Pentecostes?
Sem a Páscoa, o Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes,
a Páscoa não seria eficaz.
5) Que lição podemos extrair de ambas as festas?
Se o Senhor JESUS CRISTO não tivesse sido imolado como o nosso
Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes, em Jerusalém, não teria qualquer
sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa de CRISTO tornou real o
Pentecostes do ESPÍRITO.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA,
2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, Adoração, Santidade e
Serviço, Os princípios de DEUS para sua Igreja em Levítico, Comentarista
Pr. Claudionor de Andrade, 3 Trimestre 2018.
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REVISTA NA ÍNTEGRA 1 TR 2025
Escrita Lição 9, Central Gospel, As Festas Judaicas e seus Reflexos
no Ministério de CRISTO, 1Tr25, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida
Silva
ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 9 / ANO
2- N° 4
ESBOÇO DA LIÇÃO 9, 1Tr25
1. REDENÇÃO, NOVA VIDA E PRIMEIROS FRUTOS
1.1. A Páscoa: uma prefiguração da morte de CRISTO
1.1.1. Aspecto tipológico
1.2. A Festa dos Pães Asmos: uma prefiguração da nova vida em CRISTO
1.2.1. Aspecto tipológico
1.3. A Festa das Primícias: uma prefiguração da ressurreição e
ascensão de CRISTO
1.3.1. Aspectos tipológicos
2. O ESPÍRITO SANTO E A COLHEITA
2.1. A Festa de Pentecostes: uma prefiguração do ESPÍRITO SANTO
2.1.1. Aspectos tipológicos
3. CONVOCAÇÃO, PERDÃO E REINADO ETERNO
3.1. À Festa das Trombetas: uma prefiguração da segunda vinda de CRISTO
3.1.1. Aspecto tipológico
3.2. O Grande Dia da Expiação: uma prefiguração do sacerdócio
eterno de CRISTO
3.3. A Festa dos Tabernáculos: uma prefiguração do estabelecimento
do Reino de CRISTO
3.3.1. Aspectos tipológicos
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Êx 23.14-16; Salmo 100.1-5
Êxodo 23.14-16
14 - Três vezes no ano me celebrareis festa.
15 - A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães
asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no mês de abibe; porque nele
saíste do Egito; ninguém apareça vazio perante mim;
16 - e a Festa da Sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que
houveres semeado no campo, e a Festa da Colheita à saída do ano, quando tiveres
colhido do campo o teu trabalho.
Salmo 100.1-5
1 - Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da
terra.
2 - Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos a ele com
canto.
3 - Sabei que o Senhor é DEUS; foi ele, e não nós, que nos fez povo
seu e ovelhas do seu pasto.
4 - Entrai pelas portas dele com louvor e em seus átrios, com
hinos; louvai-o e bendizei o seu nome.
5 - Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua
verdade estende-se de geração a geração.
TEXTO ÁUREO
Porque o fim da lei é CRISTO para Justiça de todo aquele que
crê. Romanos 10.4
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - Lucas 4.18,19 O ESPÍRITO do Senhor é sobre
mim
3ª feira - Salmo 98 Cantai ao Senhor um cântico novo
4ª feira - Mateus 11.25-30 Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim
5ª feira - Êxodo 22.16-31 As tuas primícias e os teus licores
não retardarás
6ª feira - Deuteronômio 26.1-11 Eu trouxe as primícias dos
frutos da terra
Sábado - João 6.52-59 Quem de mim se alimenta também
viverá por mim
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
compreender o propósito e a importância das festas judaicas;
distinguir e interpretar o significado específico de cada
festa;
reconhecer que o louvor é mais significativo quando
acompanhado de ofertas de gratidão.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
DEUS estabeleceu o Sábado (hb. שבת = shabãt) como um dia sagrado de
descanso e adoração para o povo de Israel, conforme registrado em Levítico
23.3. Além do sábado semanal, o Senhor também instituiu solenidades nacionais,
semelhantes aos nossos feriados, durante os quais o trabalho era suspenso.
Essas comemorações exigiam observâncias religiosas específicas e tinham um
propósito especial na vida espiritual do povo.
Entre as festas importantes celebradas estão: a Páscoa, à Festa dos
Pães Asmos, a Festa das Primícias, a Festa de Pentecostes, a Festa das
Trombetas, o grande Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos. Cada uma dessas
celebrações incluía rituais e práticas que enfatizavam a adoração e a
obediência às leis divinas, sendo interpretadas, na teologia cristã, como
prefigurações do ministério de JESUS.
Excelente aula!
COMENTÁRIO -
Palavra introdutória
As festas solenes instituídas por DEUS para o povo judeu garantiam que os
israelitas estivessem sempre na presença de Jeová, adorando-o e celebrando Seus
grandes livramentos ao lado de suas famílias e irmãos.
1. REDENÇÃO, NOVA VIDA E PRIMEIROS FRUTOS
Este tópico destaca como as festas da Páscoa, dos Pães Asmos e das
Primícias antecipam e se conectam ao ministério terreno de CRISTO — Sua morte,
ressurreição e ascensão — e à nova vida que Ele oferece a todos que nele
creem.
1.1. A Páscoa: uma prefiguração da morte de CRISTO
Os hebreus viveram no Egito por 430 anos (Êx 12.40), mas foram
escravizados por um novo faraó que não conhecia José (Êx 1.8-14), sofrendo
pesadas cargas e tentativas de extermínio (Êx 5.6-19). DEUS, então, enviou
Moisés para libertá-los, impondo 10 pragas à nação opressora (Êx 7-11). Durante
a última das pragas, que consistiu na morte dos primogênitos egípcios, os
israelitas sacrificaram um cordeiro e marcaram suas portas com o sangue do animal.
A meia-noite, o anjo da morte passou sobre o Egito, poupando as casas cujas
ombreiras e vergas estavam sinalizadas, o que deu origem ao nome
Páscoa (hb. פסח = Pessach),
que significa “passagem”, associada ao evento da libertação dos
israelitas (Êx 12.1-29).
Após a
libertação dos israelitas e sua entrada em Canaã, DEUS estabeleceu a celebração
anual da Páscoa no 14º dia de Nisã (Êx 12.1-14).
1.1.1. Aspecto tipológico
A Páscoa, que celebra a libertação dos israelitas da terra da opressão,
prefigura a morte de CRISTO como o Cordeiro Pascal, cujo sacrifício
redentor liberta o indivíduo do pecado e da perdição eterna (1 Jo 1.29; 1 Co
5.7).
1.2. A Festa dos Pães Asmos: uma prefiguração da nova vida em CRISTO
A Festa dos Pães Asmos (hb מצות= Matzot) começava no 15º dia de Nisã
e continuava até o 21º dia, ou seja, sete dias após a celebração da Páscoa (Êx
12.15-20,39; Lv 23.6-8; Dt 16.1-8). Na ocasião da Páscoa, todo fermento
era removido das casas, e o cordeiro pascal era sacrificado.
Durante essa festa, que comemora a saída do Egito e o início da
jornada para a Terra Prometida, eram realizados sacrifícios diários,
incluindo dois bezerros, um carneiro e sete cordeiros, além de ofertas de
manjares (Nm 28.19-24). Os israelitas se abstinham de leveduras durante os sete
dias de festejo; assim, quem consumisse tais alimentos nesse período seria
excluído da congregação (Êx 12.19). A celebração era marcada por um
ambiente de alegria e festividades, incluindo cânticos e danças.
1.2.1. Aspecto tipológico
Os pães asmos simbolizam a purificação e a separação — a nova
vida sem pecado —, que só pode ser alcançada ao deixar o Egito —
representando o mundo e suas concupiscências. No Corpo de CRISTO, o
comportamento e o culto não devem ser realizados com o fermento velho, nem com
o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da
verdade (1 Co 5.6-8).
1.3. A Festa das Primícias: uma prefiguração da ressurreição e
ascensão de CRISTO
DEUS ordenou que, no primeiro dia após o sábado da Páscoa, durante a
Festa das Primícias (hb. ביכורים = Bikkurim), os israelitas
levassem um feixe dos primeiros frutos da colheita, a cevada, pois o trigo
seria colhido somente entre junho e julho (Lv 23.914). Esse feixe
seria apresentado ao Senhor pelo sacerdote, acompanhado de um holocausto e
ofertas de manjares (Lv 23.12,13).
Além disso, os primogênitos dos filhos e dos animais, e os primeiros
frutos da terra, vinho e azeite, pertenciam a Jeová (Êx 13.2; Nm 18.12; Êx
34.26; Ne 10.35). Durante a Festa das Primícias, os sacerdotes recebiam e
comiam das ofertas de manjares entregues pelo povo (Êx 23.19).
1.3.1. Aspectos tipológicos
A Festa das
Primícias, ocorrendo no início da colheita, é uma celebração da primeira
colheita e aponta para a ressurreição de CRISTO como as primícias dos
que dormem, inaugurando a promessa de vida eterna (1 Co 15.20; Cl 1.18; Tg
1.18).
O molho das
primícias, apresentado diante de DEUS, simboliza a ascensão de CRISTO
e Sua aceitação como o primeiro fruto da família divina.
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A Festa das Primícias está conectada com a Páscoa e a Festa dos Pães
Asmos por meio da sequência festiva do calendário judaico.
A Páscoa inicia
o ciclo, seguida pela Festa dos Pães Asmos, e a Festa das Primícias ocorre no
final desse ciclo.
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2. O ESPÍRITO SANTO E A COLHEITA
A Festa de Pentecostes ocupa um lugar central no calendário religioso
judaico. Essa cerimônia, no contexto cristão, prefigura a pessoa do ESPÍRITO SANTO.
2.1. A Festa de Pentecostes: uma prefiguração do ESPÍRITO SANTO
A Festa de Pentecostes (hb. חג שבועות = Shavuot) é mencionada em
Levítico 23.15-21. No Antigo Testamento, era chamada de Festa das Semanas (Êx
34.22; Dt 16.10) e Festa da Sega dos Primeiros Frutos (Êx 23.16; 34.22; Dt
16.16). A palavra Pentecostes (gr. pentekoste = “cinquenta”) é uma referência ao
fato de que ela ocorria 50 dias após a Festa das Primícias (Lv 23.15,16).
Durante o Pentecostes, eram realizados diversos sacrifícios. Também eram
oferecidos manjares, bolos e farinha, além de sete cordeiros de um ano sem
defeito, um novilho e dois carneiros para o holocausto, um bode para expiação
dos pecados e dois cordeiros como oferta de paz (Lv 23.18,19).
2.1.1. Aspectos tipológicos
A associação de
Shavuot com a entrega da Lei ao povo de Israel vem da tradição judaica que
associa a entrega das Tábuas da Lei (ou os Dez Mandamentos) no Monte Sinai ao
período dessa festividade. Esta conexão é baseada na crença de que o evento
ocorreu aproximadamente no mesmo período dessa celebração, formando uma
continuidade entre a gratidão pela colheita e a gratidão pela revelação divina.
No Novo Testamento, o ESPÍRITO SANTO, enviado no dia de Pentecostes, é o guia e
conselheiro que oferece uma nova forma de instrução interna e orientação
pessoal para os crentes.
A
celebração também envolvia a reunião de israelitas de diversas
regiões, tal qual ocorrido posteriormente no Cenáculo (At 1.13,15; 2.5), o que
aponta para a ação do ESPÍRITO SANTO em caráter universal na
formação, preparo e expansão da Igreja.
3. CONVOCAÇÃO, PERDÃO E REINADO ETERNO
Estas festas estão ligadas ao início de um novo ciclo e têm significados
proféticos associados à esperança da segunda vinda de CRISTO, Seu sacerdócio
eterno e o estabelecimento do Seu Reino futuro.
3.1. À Festa das Trombetas: uma prefiguração da segunda vinda de CRISTO
A Festa das Trombetas (hb. ראש השנה = Rosh Hashaná), descrita em
Levítico 23.23-25, ocorre no primeiro dia do sétimo mês no calendário hebraico,
chamado Tishri. No calendário ocidental, esta data normalmente cai em
setembro ou outubro, uma vez que o calendário judaico é lunar. A festividade
deveria ser celebrada com uma Convocação solene e o toque
de trombetas (Nm 10.1-10).
A celebração durava um dia, e o propósito principal era o arrependimento
e a preparação espiritual para o grande Dia da Expiação, que ocorre no décimo
dia de Tishri (Lv 23.27). A Escritura se refere a esses dias como memória
de jubilação (Lv 23.24) e dia de jubilação (Nm 29.1). A festividade era marcada
por um descanso solene e a oferta de sacrifícios.
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A conexão entre a Festa das Trombetas e o Início do Ano Novo judaico
(Rosh Hashaná) é uma característica fundamental da tradição judaica e das
práticas contemporâneas. O toque do shofar, um chifre de carneiro, simboliza a
marcação do novo ano e serve como um chamado ao arrependimento e à reflexão
espiritual.
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3.1.1. Aspecto tipológico
A Festa das Trombetas marca a convocação para O grande Dia da Expiação,
relembrando o uso das trombetas no deserto (Nm 10.1-10), nas batalhas, e o
anúncio da presença de DEUS ( Êx 19.16,19 ARA). O toque desse dispositivo
sonoro, portanto, simboliza prontidão para um grande acontecimento. Nesse
sentido, essa festividade nos alerta para o dia em que a trombeta de DEUS
soará e JESUS CRISTO virá outra vez para nos buscar (1 Ts 4.16,17).
3.2. O Grande Dia da Expiação: uma prefiguração do sacerdócio
eterno de CRISTO
O décimo dia do sétimo mês é especial porque marca o grande Dia da
Expiação (hb. יום כיפור = Yom
Kippur), quando o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo para expiar os
pecados do povo. Essa cerimônia e sua tipologia foram detalhadas na lição
anterior desta revista. (Se julgar pertinente, professor, retome as
reflexões propostas na ocasião da ministração da aula.)
3.3. A Festa dos Tabernáculos: uma prefiguração do estabelecimento
do Reino de CRISTO
A Festa dos Tabernáculos (hb. = סוכות = Sukkot), também conhecida como
Festa da Colheita, conforme Êxodo 23.16, começava no 15º dia do sétimo mês,
imediatamente após o grande Dia da Expiação. Durante esse festejo, eram
oferecidos holocaustos, ofertas queimadas, ofertas de manjares, libações, além
do pagamento de votos e ofertas voluntárias. A celebração durava sete
dias, e o oitavo dia — conhecido como “o oitavo Dia da Assembleia” — era uma
festividade separada (Lv 23.33-44; Dt 16.13-15).
Este período de festas começava com a Festa das Trombetas, seguido pelo
grande Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos. Nesta época, a terra
produzia a maior parte de sua colheita anual, e os crentes ofereciam a DEUS
ofertas voluntárias em agradecimento.
Os israelitas celebravam a época em que os hebreus viveram no deserto,
desde a saída do Egito até a entrada em Canaã, morando em tendas. Eles
usavam ramos de árvores, palmas e salgueiros para alegrarem-se diante do Senhor
(Lv 23.40).
3.3.1. Aspectos tipológicos
A Festa dos Tabernáculos é vista como uma prefiguração do
futuro Reino de CRISTO devido a vários aspectos simbólicos e
proféticos associados a ela. A celebração:
lembra o tempo
em que os israelitas viveram em tendas no deserto, simbolizando a futura
habitação de DEUS entre os homens, como descrito na profecia de Apocalipse
21.3, onde Ele promete morar com Seu povo na Nova Jerusalém;
ocorre durante
a colheita final, simbolizando a abundância e gratidão pela provisão de DEUS.
Algumas interpretações associam-na à grande colheita espiritual no fim dos
tempos, quando CRISTO reunirá todos os crentes em Seu Reino;
é
frequentemente entendida como uma antecipação do Reino Milenar de CRISTO, um
período futuro de paz e justiça na terra, conforme vaticinado pelos
profetas.
CONCLUSÃO
Ao concluir este estudo, você deve ter compreendido a importância e o
propósito das festas judaicas estabelecidas por DEUS. Cada celebração não
apenas remonta a eventos históricos, mas também antecipa e simboliza aspectos
do ministério de CRISTO.
Que esses conhecimentos enriqueçam sua vida espiritual e aprofundem sua
compreensão do plano divino revelado por meio das festas judaicas e de Seu
cumprimento no Filho de DEUS.
ATIVIDADE PARA
FIXAÇÃO
1. Quais festas
solenes, instituídas por DEUS, são destacadas nesta lição?
R.: Páscoa;
Festa dos Pães Asmos; Festa das Primícias; Festa de Pentecostes; Festa das
Trombetas; o grande Dia da Expiação; e a Festa dos Tabernáculos.