Escrita Lição 7, CPAD, A Desconstrução Da Feminilidade Bíblica. 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 7, CPAD, A Desconstrução Da Feminilidade Bíblica. 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 



TEXTO ÁUREO

“Enganosa  é  a graça, e vaidade, a formosura,  mas  a mulher que teme ao  Senhor, essa será louvada.” (Pv 31.30)

 

VERDADE PRÁTICA

A mulher foi criada para cooperar com o homem. DEUS lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser esposa e auxiliadora.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 2.18-20 A mulher criada por DEUS para ser uma "ajudadora idônea"

Terça - Gn 2.21-23 A mulher foi criada por DEUS da carne e dos ossos do homem

Quarta - 1 Co 7.3-5 A satisfação sexual dentro dos limites do matrimônio

Quinta - Pv 31.10,11 O inestimável valor da mulher virtuosa

Sexta - Pv 31.10,15 A dedicação da mulher virtuosa em prol do bem-estar de sua família

Sábado - Pv 31.15,16,22 A mulher virtuosa como notável administradora, empreendedora

e dona do lar

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - PROVÉRBIOS 31.10-31

10 - Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins.

11 - O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará.

12 - Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida.

13 - Busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos.

14 - É como o navio mercante: de longe traz o seu pão.

15 - Ainda de noite,  se levanta e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.

16 - Examina  uma  herdade e adquire-a; planta  uma  vinha com o fruto de suas mãos.

17 - Cinge os lombos de força e fortalece os braços.

18 - Prova  e vê  que  é  boa sua mercadoria;  e  a sua lâmpada não se apaga de noite.

19 - Estende as mãos ao fuso, e as palmas das suas mãos pegam na roca.

20 - Abre a mão ao aflito; e ao necessitado estende as mãos.

21 - Não temerá, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada.

22 - Faz para si tapeçaria; de linho fino e de púrpura é a sua veste.

23 - Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da terra.

24 - Faz panos de linho fino, e vende-os, e dá cintas aos mercadores.

25 - A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do dia futuro.

26 - Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência  está  na sua língua.

27 - Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça.

28 - Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada;  como também  seu marido, que a louva,  dizendo:

29 - Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior.

30 - Enganosa  é  a graça, e vaidade, a formosura,  mas  a mulher que teme ao  Senhor, essa será louvada.

31 - Dai-lhe do fruto das suas mãos, e louvem-na nas portas as suas obras.

 

HINOS SUGERIDOS:  216, 513, 563 DA HARPA CRISTÃ

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

I – FEMINILIDADE BÍBLICA

1. A criação divina da mulher

2. A bênção da maternidade

3. A mulher como auxiliadora

II – A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE

1. O ativismo feminista

2. A “liberdade sexual”

3. Ataques à família tradicional

III – MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

1. Modelo de esposa fiel

2. Padrão de mãe amorosa

3. Exemplo de administradora e empreendedora

 

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO

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O que Significa Mulher Virtuosa? Provérbios 31

 

O que é uma mulher virtuosa? Quem é uma mulher virtuosa? A Bíblia nos diz em

Provérbios 31:10 “Quem pode encontrar uma mulher virtuosa?

 

Mulher Virtuosa

Vários estudiosos apresentam significados para o termo:

 

Segundo o pesquisador Biwul A palavra hebraica que descreve o caráter dessa mulher é lixi , traduzido de várias maneiras como “excelente” (ESV), “caráter nobre”, “capaz”  e “virtuoso”, ou “substancial” ; significado, poder, força, riqueza e um exército. Quando usado sobre uma mulher, sua tradução preferida é “virtuosa” para retratar a ternura feminina

 

A palavra 'formosa' costuma ser colocada após a palavra 'mulher'. A Escritura usa a palavra 'formosa' para mulheres em diferentes passagens, por exemplo, Ester 1:11.

 

A palavra 'virtuosa' também aparece diversas vezes nas Escrituras. Como substantivo, virtude = gn mral excellnc, rt action e thnkng, gdnss de charctr.

 

Tão virtuoso = caracterizado pelo valor moral, retidão , bondade. O Senhor estima as mulheres virtuosas

 

Na Bíblia há trechos em que as mulheres são descritas como formosas, sábias ou virtuosas.

 

Em nosso tempo, o evangelho pode ser liderado por mulheres vocacionadas, capacitadas, treinadas e articuladas. Porém em vários momentos da história, inclusive na narrativa bíblica muitas não tiverem permissão para compartilhar o evangelho e não puderem liderar!

 

Rute é um exemplo de mulher virtuosa, R 3: 11 Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.

 

Atuava diferente do que outros na mesma situação, Rute 2: 7-14.

Ouvia bons conselhos Rute 2: 8,9 , 22; 3: 1-5, 18.

Pense nos outros antes de si mesmos Rute 2: 14b.

Gentil com os outros Rute 3: 10, também no capítulo 1

 

Certamente foi através da influência de Noemi que ela se tornou e permaneceu assim. Novamente 1: 16,17, observe 'você', Noemi conduziu Rute ao Senhor.

 

SE você é uma mulher virtuosa - continue assim, ajude outra mulher

 

Exemplos de mulheres da Bíblia

Mulheres da Bíblia - Rute - Uma história de bondades Rute 1-4

Mulheres da Bíblia - Raabe Josué 2, 6: 22-25

Mulheres da Bíblia - Tamar Uma história de esperança? Gênesis 38

Mulheres da Bíblia - Eva Gênesis 1: 26-31, 2-4

Mulheres da Bíblia - Lídia, vendedora de púrpura. (Atos 16)

O que 5 Viúvas Preciosas da Bíblia nos ensinam.

 

Em diversas passagens encontramos mulheres na Bíblia que estavam em papéis de liderança ou protagonismo:

1. A irmã de Moisés, Miriam, chamou uma profetisa (Êxodo 15: 20-21)

2. Na construção do Tabernáculo (Êxodo 35: 25-26)

3. Débora, também uma profetisa Jz. 4: 4 que liderou todas as tribos (Jz. 4: 4-5; 5: 7)

4. Hulda: ler e interpretar o recém-encontrado “Livro da Lei” (II Reis 22:14; II Crônicas 34: 22-27)

5. Ester, mulher piedosa salvou judeus na Pérsia

Referências

http://www.scielo.org.za/pdf/ote/v26n2/05.pdf

 

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O cristianismo e o feminismo têm pontos em comum? NÃO. NÃO TÊM

Estudo da historiadora e doutoranda em Ciências da Religião, Agnes Alencar, com a teóloga, doutora em Ciências da Religião, Ana Ester Pádua Freire

Nesse aspecto, Agnes afirma que é complexo colocar os dois conceitos como semelhantes, uma vez que são separados por tempo, espaço e propostas divergentes. “Em vários momentos o feminismo vai se contrapor a religião cristã como estrutura, como sistema, porque é um sistema patriarcal, é um sistema de opressão”, explica.

NÃO. NÃO É POSSÍVEL.

 

Veja abaixo a tentativa de unir Feminismo e Cristianismo.

https://www.dicasdemulher.com.br/feminismo-e-cristianismo/

 

Teóloga e historiadora falam sobre os aspectos que distanciam e aproximam a fé e a luta pelos direitos das mulheres nos dias atuais.

 

Não é de hoje que se discute o feminismo em diversos âmbitos da vida humana. Como um conceito que preza pela igualdade de gênero e pelos direitos da mulher, o tema não só passa pelo campo social, mas também pelo espaço profissional, pessoal, cultural e religioso. Neste último caso, diversas são as dúvidas em relação à temática. Afinal, será que é possível ser feminista e cristã?

 

Uma vez que ambos os temas se unem em determinados aspectos, como a igualdade dos seres humanos perante DEUS, e se distanciam em outros que retratam questões que inferiorizam socialmente a figura feminina, o questionamento acima colocado, muitas vezes, expõe opiniões diferentes.

Pensando nisso, o Dicas de Mulher conversou com a historiadora e doutoranda em Ciências da Religião, Agnes Alencar, e com a teóloga, doutora em Ciências da Religião, Ana Ester Pádua Freire, para esclarecer as dúvidas em relação ao assunto e falar sobre importância do tema nos dias atuais. Veja abaixo!

Feminismo e cristianismo

Para contextualizar, como dito anteriormente, o feminismo é um movimento social e político cujo objetivo é alcançar a igualdade de gênero, combater a violência contra a mulher e lutar pelos direitos das mulheres. Por sua vez, o cristianismo é um movimento religioso pautado pela crença e obediência a JESUS CRISTO.

A partir da compreensão dos dois conceitos, pode parecer complicado uni-los. Sobre isso, Agnes explica que, por conta da tradição patriarcal que permeia a religião, “existe uma construção histórica que separa o feminismo do cristianismo como se fossem duas coisas opostas, antagônicas”. Entretanto, “tanto o feminismo quanto o cristianismo devem ser compreendidos como realidades plurais marcadas pelo contexto histórico que se inserem e pelas vidas que representam”, afirma Ana Ester.

 

Dessa forma, a historiadora e a teóloga pontuam sobre a possibilidade da união entre os movimentos. Ana Ester explica que, mesmo sendo colocados como opostos e conflitantes, “não é somente possível ser feminista e cristã, mas é fundamental que se seja feminista e cristã. Os dois movimentos são complementares”.

“Nós temos todo um movimento feminista dentro do cristianismo, um movimento de uma teologia feminista, de teólogas feministas, comprometidas com pautas de libertação, com releituras do texto bíblico”, ressalta Agnes. Além disso, ela esclarece que reler a bíblia a partir de uma ótica feminina pode aguçar a percepção da relevância das mulheres nos textos e desconstruir a visão de que são apenas subservientes e submissas.

A historiadora afirma também que mesmo a teologia sendo um campo predominantemente masculino e os estudos bíblicos serem realizados a partir da ótica masculina, é crucial “retomar o controle que nos foi tirado e ler esse texto a partir de quem nós somos, do nosso corpo, do nosso lugar, do nosso chão”, ou seja, da perspectiva feminina.

 

O feminismo cristão e suas implicações

Para além da conjunção dos dois conceitos, é importante ressaltar que existe o feminismo cristão, que, de acordo com Agnes “é um movimento amplo que tem muitas vertentes”, como o feminismo negro cristão, o feminismo latino-americano cristão, o mulherismo e o feminismo pautado pela teologia queer.

A historiadora esclarece que o feminismo, entendido como cristão, surge em conjunto com outras teologias marginais, “por exemplo, a teologia negra e a teologia da libertação”, e busca construir novas percepções sobre a mulher no contexto religioso, se tornando assim “um processo de retomada de voz”.

Ana Ester, por sua vez, afirma que prefere a ideia de cristianismo feminista, pois, segundo ela, “é o feminismo que adjetiva a experiência de fé”, modificando assim suas percepções em relação aos conceitos. Para ela, o “cristianismo feminista seria um cristianismo que foi transformado pela tomada de consciência feminista, que desafia as desigualdades de gênero e propõe uma experiência religiosa mais justa e igualitária”.

Falando em igualdade, Ana Ester e Agnes afirmam que o cristianismo feminista abre caminhos para o protagonismo da mulher, tanto na fé quanto na sociedade. A historiadora explica que “o feminismo cristão defende que as mulheres têm direito à fala, que as mulheres não podem ser silenciadas, defende o fim da violência contra a mulher, defende que esse corpo feminino é um corpo imagem e semelhança de DEUS, que faz teologia”.

 

Segundo ela, a releitura do texto bíblico a partir de uma ótica feminista propõe novos caminhos para as mulheres, devolvendo a elas a liberdade, uma vez que “o texto bíblico não é esse espaço de opressão” que serve para silenciar e/ou acusar o público feminino. “Pregar um cristianismo que não esteja comprometido com a dignidade da mulher é pregar um cristianismo no mínimo incompleto”, ressalta Agnes.

Além disso, Ana Ester esclarece que “a pauta de um feminismo cristão, ou um cristianismo feminista, é menos sobre se manter o que se tem, e mais sobre se reivindicar o que não se tem”. A doutora em ciência da religião conta que o objetivo desse fundamento é, na verdade, transformar o papel da mulher que “historicamente foi silenciada e invisibilizada pelo cristianismo hegemônico”, reivindicando sua relevância “dentro da experiência da fé”.

O cristianismo e o feminismo têm pontos em comum?

Outro ponto muito discutido sobre essa temática é se o feminismo e o cristianismo compartilham semelhanças. Nesse aspecto, Agnes afirma que é complexo colocar os dois conceitos como semelhantes, uma vez que são separados por tempo, espaço e propostas divergentes. “Em vários momentos o feminismo vai se contrapor a religião cristã como estrutura, como sistema, porque é um sistema patriarcal, é um sistema de opressão”, explica.

Ainda assim, de acordo com a historiadora, é fato que “existem elementos do cristianismo que estão presentes no feminismo e em outros movimentos como a luta por equidade, a luta por igualdade, a luta por justiça social”. Ela relembra também que JESUS, não só ressignifica os direitos e deveres morais e sociais dos seres humanos, como confere as mulheres o status de dignidade: “ele repensa o lugar da mulher, convida as mulheres para participarem do seu ministério, as mulheres caminham com ele”, o que vai de encontro com algumas questões do feminismo.

Além disso, segundo a teóloga Ana Ester, enquanto o feminismo surge como um “movimento emancipatório de libertação do regime regulatório de gênero”, o cristianismo é um “movimento de libertação da criação”. Nesse sentido, entende-se libertação como “um imperativo ético de luta pela dignidade humana de todas as pessoas e de cuidado com a Casa Comum que nos abriga”, esclarece.

Os desafios do cristianismo feminista

Entre semelhanças e diferenças pode ser desafiador unir estes dois conceitos, tanto pela construção histórica do cristianismo, como por determinados posicionamentos feministas que vão em desencontro com a religiosidade. De acordo com Ana Ester, um dos principais desafios é “permitir que o feminismo desestabilize as certezas da fé cristã”, uma vez que o movimento feminista implica em questões que “esbarra nos limites da tradição”.

Ao encontro dessa afirmação, Agnes também ressalta que dentre os diversos desafios, “romper com a tradição” é o principal deles. No entanto, a historiadora também fala sobre a ausência de discussão em relação ao assunto, que “não é acessível pros bancos de igreja” e esclarece a maneira como o capitalismo pode impactar essa situação: “o feminismo é uma crítica ao capitalismo e o capitalismo é um dos pilares basilares do cristianismo. O cristianismo depende do capitalismo para existir, então toda e qualquer crítica ao capitalismo, toda e qualquer crítica ao patriarcado, que é um outro basilar do cristianismo, vai ser rechaçado com violência e veemência”.

Além disso, a forma como a igreja cristã se posiciona sobre o feminismo também gera impactos. Nesse ponto de vista, Ana Ester e Agnes explicam que ao falar de igreja é importante compreender que não se pode generalizar. Segundo a teóloga, por exemplo, enquanto “igrejas mais conservadoras e tradicionais têm mais dificuldade de abordar as questões a partir de um viés feminista, igrejas mais no espectro progressista do cristianismo tendem a reconhecer o feminismo como aliado do projeto libertador de JESUS”.

 

Contudo, ambas as pesquisadoras afirmam que não se pode negar as tensões que permeiam o assunto no campo religioso. “No geral, o que a gente vê nesse cristianismo hegemônico é um rechaçamento do feminismo e de todas as críticas que ele traz para o texto bíblico e para a nossa maneira de viver a religiosidade”, afirma Agnes, que esclarece por fim que esse movimento ocorre devido à visão equivocada de que o feminismo é uma forma de opressão do homem, o que novamente vai de encontro com a estrutura patriarcal da religião.

E como é possível viver essas duas realidades?

Se você é cristã e se preocupa com questões feministas, mas não sabe como lidar com essas duas realidades que parecem distintas, saiba que você não está sozinha. Segundo Agnes, existe uma narrativa religiosa de que o feminismo é contra todas as coisas pregadas pelo cristianismo, como se uma coisa fosse contrária a outra. “Essa é uma construção de silenciamento das mulheres, de não adesão de um movimento que de alguma forma está propondo uma equidade entre gêneros, respeito, tolerância”, ressalta.

Esse pensamento acaba corroborando para a ideia de que uma mulher não pode ser cristã e feminista, o que, de acordo com as pesquisadoras, não é verdade. “É preciso caminhar junto. Nem feminismo, nem cristianismo se constroem na individualidade. Ambos, enquanto movimento, requerem que estejamos dispostas a superar nossas diferenças, e mais, a celebrar nossas diferenças enquanto construímos uma comunidade solidária”, pontua Ana Ester.

A partir disso, Agnes explica sobre a importância dos estudos a respeito da teologia e do cristianismo: “estudem muito, leiam as mulheres. Tem muita mulher boa produzindo teologia, ouçam podcast, vejam documentários, vai buscar quem são as teólogas e teólogos”. E não para por aí. Para a historiadora, questionar algumas coisas é determinante para uma melhor compreensão em relação aos dois conceitos.

“Não comprem de cara todos os discursos que nos vendem, não sejam ingênuas nesse sentido, porque nos venderam um cristianismo neutro, como se a mensagem do nosso pastor não tivesse nenhum comprometimento ideológico, mas é mentira”, afirma a doutoranda em Ciências da Religião.

Por fim, ela pontua que o questionamento pode evocar medo e receios, uma vez que foi aprendido que é algo que não se deve fazer. No entanto, ela afirma: “o que eu tenho aprendido é que JESUS sempre nos encontra, sempre está caminhando conosco o caminho de Emaús, mesmo quando nós não percebemos. E esse caminho é um caminho que nos leva a uma espiritualidade cada vez mais viva, cada vez mais real e cada vez mais conectada com os problemas do nosso tempo”.

 

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Não precisamos de muitos versículos da Palavra de DEUS para refutar o feminismo (Pr. Henrique).

O ESPÍRITO SANTO nos diz que é necessário que a mulher seja mãe de filhos. Entretanto, a mulher será salva dando à luz filhos — se permanecer na fé, no amor e na santidade, com bom senso. 1 Timóteo 2:15 NVI

 

O ESPÍRITO SANTO nos diz que é necessário que a mulher seja submissa a seu marido.

Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, 1 Pedro 3:1 NVI

O ESPÍRITO SANTO nos diz que é necessário que a mulher seja submissa a seu marido considerando-o representante de JESUS..

Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, Efésios 5:22 NVI

O ESPÍRITO SANTO nos diz que a mulher tem deveres conjugais ou sexuais para com seu marido.

O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. 1 Coríntios 7:3 NVI

O ESPÍRITO SANTO nos diz que a mulher não tem poder seu corpo.

A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. 1 Coríntios 7:4 NVI

O ESPÍRITO SANTO nos diz que a mulher deve se manter santa e irrepreensível também no corpo.

Que o próprio DEUS da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO. 1 Tessalonicenses 5:23 NVI

 

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PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL

Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os

julgará”.

O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2).

A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:

A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por DEUS (ver Gn 2.24; Ct 2.7; 4.12). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de DEUS. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por DEUS e por Ele honrados.

O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).

A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de DEUS e o padrão bíblico da pureza. DEUS proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6).

O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de CRISTO, simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de DEUS. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do ESPÍRITO, no crente, i.e., a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de DEUS, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).

Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal. (a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3). (b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9, sobre a modéstia). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18). (c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19). (d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28).

 

 

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A SANTIFICAÇÃO

1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e  paz vos sejam multiplicadas”.

Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e servi-lo com alegria (ver também o estudo A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE).

Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida”

(1Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).

Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm

; por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.

A santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).

Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).

A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para

cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).

A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl

, obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14;

Ef 5.18).

Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22. 37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).

A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).

 

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Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos -  3º Trimestre de 2002

Título: Ética Cristã — Confrontando as questões morais

Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Lição 6: O cristão e a sexualidade

Data: 12 de Agosto de 2002

 

TEXTO ÁUREO

 “E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).

 

VERDADE PRÁTICA

Ao criar o ser humano, DEUS dotou-o de sexualidade plena e diferenciada, macho e fêmea, segundo seus propósitos. Essa sexualidade era normal no princípio.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 18.25 DEUS é o Juiz de toda a terra

Terça - Is 1.4,5 O profeta Isaías denuncia a rebelião de seu povo

Quarta - Na 1.3 DEUS não tem o culpado por inocente

Quinta - Mt 24.7,29 O Senhor JESUS falou de desajustes na natureza e da convulsão social

Sexta - Rm 8.22 Toda a criação está gemendo

Sábado - Gl 6.7 Tudo que o homem semear isso também ceifará

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 1.27; 2.24; 1 Coríntios 7.2,3,5; Provérbios 5.18; Eclesiastes 9.9.

Gênesis 1

27 - E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou.

Gênesis 2

24 - Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

1 Coríntios 7

2 - mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.

3 - O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.

5 - Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência.

Provérbios 5

18 - Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade.

Eclesiastes 9

9 - Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade; os quais DEUS te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol.

 

PONTO DE CONTATO

Sabemos que ao nascer, o ser humano foi dotado, por DEUS, de instintos específicos sem os quais sua sobrevivência seria impossível.

Quem ensinou o bebê a sugar o leite materno? (instinto de sobrevivência). Por que as pessoas sentem medo? (instinto de preservação da vida). Por que são agressivas? (instinto de defesa de seu território). O que faz com que elas construam amizades? (instinto gregário, o homem vive em grupos). Neste conjunto está inserido o impulso sexual que caracteriza o instinto de preservação da espécie.

O homem pecador deturpou este impulso divino, gerando as muitas aberrações que sabemos existir hoje, mas isso não invalida a intenção de DEUS de perpetuar a espécie humana através da sexualidade sadia.

 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Orientar-se, em relação à sexualidade, pelos princípios morais e éticos da Palavra de DEUS.

Praticar os conselhos apresentados na Palavra de DEUS concernente ao relacionamento conjugal.

 

SÍNTESE TEXTUAL

Se precisássemos de uma razão para explicar porque DEUS uniu as primeiras pessoas no Éden, poderíamos declarar sem medo de errar: a preservação da família.

Ao contemplarmos o mundo de hoje, com uma proporção cada vez maior de indivíduos que abandonam o lar, com tudo o que ele representa, em busca de seus próprios interesses, vamos constatar quanto este mundo está distanciado do propósito de DEUS. A sexualidade desenfreada, a tão mencionada nas Escrituras concupiscência da carne, é a grande responsável pelos desvios de conduta que levam o homem e a mulher de hoje a pecarem. O sexo não deve ser concebido como algo imoral, feio e vulgar. Também não deve ser concebido como instrumento de prazeres egoísticos e de desventura infligida ao próximo. Deve, antes, ser compreendido à luz da Bíblia como algo criado por DEUS no ser humano para sua satisfação pessoal e preservação da espécie acompanhadas de vidas santas, puras e virtuosas.

 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

Você já considerou o método de ensino de JESUS? Ele falava a respeito de coisas que as pessoas podiam ver: um semeador, um casamento, um templo, uma criancinha, uma moeda, as aves, os lírios, o vento, a moedinha da viúva, uvas, pescadores, bois, portões e a ceifa. Cada situação de ensino sugere alguma coisa que você pode usar para ilustrar a verdade. Planeje o uso de quadros, de gráficos, de mapas, de modelos, do quadro de giz, de pôsteres e de objetos de todos os tipos para ressaltar sua apresentação. Você deve usar materiais audiovisuais, se estiverem em disponibilidade. Você pode imaginar quão eficaz uma lição fica quando o aluno pode ouvir, ver e tocar coisas que ensinam uma única verdade?

 

COMENTÁRIO

introdução

Quando DEUS formou o primeiro casal, dotou-o de estrutura físico-emocional e instinto sexual que o capacitam para a reprodução e preservação da espécie humana. O propósito de DEUS é que os filhos procedam do casamento e não de outra maneira. A quebra dessa lei resulta em frutos amargos para a família. DEUS assim dotou o homem para propósitos específicos, puros e elevados. Portanto, a sexualidade é parte natural e integrante do ser humano. No casamento, a sexualidade exerce papel fundamental e indispensável para o bom relacionamento entre os cônjuges e, como já foi dito, para a perpetuação do gênero humano, circunscrita ao plano de DEUS para o matrimônio. Vamos refletir um pouco nesta lição sobre esse importante assunto.

 

I. VISÃO BÍBLICA DO SEXO

1. O sexo foi feito por DEUS. DEUS fez o homem, incluindo o sexo e “viu que tudo era bom” (Gn 1.31). As mãos que fizeram os olhos, o cérebro, também fizeram os órgãos sexuais. Aquele que criou a mente, criou também o instinto sexual. No princípio, ao ser criado, o sexo era puro e sem pecado. Mas, com a transgressão de Adão no Éden, todas as faculdades do homem foram afetadas pelo pecado, inclusive o sexo.

2. O homem participando da criação. DEUS quis em sua soberania que o homem desse continuidade à espécie, macho e fêmea, indicando a clara e inequívoca diferenciação entre os sexos (ver Gn 1.27).

3. A intimidade e interação sexual é privativa dos casados. A ordem de crescer e multiplicar não foi dada a solteiros, mas a casados (Gn 1.27,28). DEUS não quis que o homem vivesse só e lhe deu uma esposa, já formada, preparada para a união conjugal. O ensino bíblico é que o homem deve desfrutar o sexo com a esposa de modo normal, racional, sadio e amoroso não com a namorada ou noiva. Em Cantares de Salomão, tem-se a exaltação do amor conjugal. Este, não ocorre entre solteiros (Ct 4.1-12; Ef 5.22-25). Pesquisas indicam que 50% dos jovens evangélicos já praticaram sexo antes do casamento. Isso é pecado grave contra o próprio corpo, contra o Criador, contra a Palavra de DEUS, contra o próximo, contra a Igreja e contra a família.

 

II. O SEXO E A VIVÊNCIA CRISTÃ

1. Sua natureza. Quando terminou de criar todas as coisas (incluindo o homem), “viu DEUS tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom e foi a tarde e a manhã: o dia sexto” (Gn 1.31). O sexo, como já afirmamos, fez e faz parte da constituição físico-emocional do ser humano, desde a criação. Logo, não é correto concebê-lo como algo imoral, feio, vulgar e pecaminoso. DEUS não faria nada ruim. Ele planejou e formou o homem, a “coroa da criação”, numa totalidade, incluindo o sexo. O que tem arruinado o sexo e o tornado repulsivo por muitos é o seu uso ilícito, antibíblico, antinatural, anticristão, antissocial e sub-humano. Demônios podem atuar no ser humano na área do sexo (Os 4.12; 5.4).

2. Suas finalidades. A união conjugal pautada nas Sagradas Escrituras propicia:

a) A procriação (Gn 1.27,28; Sl 139.13-16). A procriação é o ato criador do Eterno através do homem. Ele dotou o homem de capacidade reprodutiva, instituiu o matrimônio e a família, visando a legitimação desse maravilhoso e sublime processo que a mente dos mortais jamais poderá explicar. “Frutificai e multiplicai-vos”, foi a ordem do Criador (Gn 1.27,28).

b) O ajustamento do casal. Em 1 Coríntios 7.1-7, vemos uma orientação bíblica muito importante do apóstolo Paulo no que diz respeito à intimidade conjugal. O apóstolo, nesta passagem, considera os seguintes princípios:

   •    Prevenção (v.2): “mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher e cada uma tenha o seu próprio marido”. Com isso, evita-se o adultério e a prostituição.

   •    Mútuo dever (v.3): “O marido pague à mulher a devida benevolência e, da mesma sorte, a mulher ao marido”. É o dever do amor conjugal, no que tange ao atendimento das necessidades sexuais, a que tem direito cada cônjuge.

   •    Autoridade mútua (v.4): “A mulher não tem poder sobre seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre seu próprio corpo, mas tem-no a mulher”. Não se trata aqui, da autoridade por imposição, pela força, mas sim pelo amor conjugal. Diga-se também que o marido não pode abusar da esposa, praticando atos ilícitos, carnais, abusivos e sub-humanos, ou vice-versa.

   •    Abstinência consentida (v.5): Isto é importante no relacionamento do casal. Os cônjuges podem abster-se, por algum tempo, da prática sexual, mediante o consentimento mútuo. Não pode haver imposição de um sobre o outro. Caso decidam separar-se no leito conjugal, devem fazê-lo sob as seguintes condições: que haja concordância entre ambos, e que haja sabedoria quanto ao tempo determinado para dedicarem-se à oração e à disciplina da vontade (de ambos).

c) A satisfação amorosa do casal. Existem seitas ou religiões e, até evangélicos, que proíbem o prazer do sexo alegando que a finalidade deste é somente a procriação. Isso não tem base na Bíblia. Vários textos nos mostram que DEUS reconhece o direito de o casal usufruir desse prazer. Em Provérbios 5.18-23, o sábio recomenda aos cônjuges que desfrutem do sexo, sem referir-se, neste caso, ao ato procriativo. Nesta passagem, porém, o homem é advertido quanto à “mulher estranha”, a adúltera; e é incentivado a valorizar a união conjugal honesta e santa, exaltando a monogamia, a fidelidade (ver Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9). No Antigo Testamento, a “lua de mel” durava um ano! (Dt 24.5).

3. Ante a lei divina. A vida sexual do casal, na ótica bíblica:

a) Deve ser exclusiva ou monogâmica. DEUS condena de forma veemente a poligamia (Gn 2.24; Pv 5.17).

b) Deve ser alegre. O casal tem direito de usufruir do contentamento propiciado pela intimidade matrimonial (Pv 5.18).

c) Deve ser santa (1Pe 1.15 e 1Ts 4.4-8). A santidade se aplica também ao nosso corpo, uma vez que o ESPÍRITO SANTO habita em nós (1Co 6.19,20), razão pela qual toda e qualquer prática sexual ilícita (aberrações, bestialidade etc.) não devem ser permitidas; além de pecaminosas, não contribuem para o ajustamento espiritual do casal.

d) Deve ser natural (Ct 2.6; 8.3). As relações sexuais anal e oral são antinaturais e sub-humanas, portanto, reprováveis. Os pecados do sexo são responsáveis por muitas doenças, inclusive as denominadas “sexualmente transmissíveis (DST) que vêm ceifando milhões de vidas no mundo inteiro, principalmente a AIDS”. Essas práticas sexuais reprováveis estão sujeitas a juízo (Hb 13.4).

 

III. O SEXO FORA DO CASAMENTO É PECADO

Sexo pré-marital é pecado e, igualmente o extramarital.

1. Fornicação. Prática do sexo entre solteiros ou entre casado e solteiro. O fornicário não entra no céu (Ap 21.8; Gl 5.19 e 1Co 6.18).

2. Adultério. Relação sexual de casados com pessoas que não são seus cônjuges (Mt 5.27; Mc 10.9 e Rm 13.9). É grave e desastroso pecado (Pv 5.1-5).

3. Prostituição. Em sentido geral, envolve todas as práticas sexuais pecaminosas. Em sentido estrito, é a intimidade sexual com prostitutas e a infidelidade conjugal. DEUS a proíbe com veemência (Dt 23.17); é grave pecado (1Co 6.16); é insanidade, loucura, estupidez e torpeza (Pv 7.4-10; 1Co 6.15-18).

4. Homossexualismo. É a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo. Contrariando a opinião de muitos, a Bíblia condena, pois é abominação ao Senhor (Lv 20.13; 18.22; Dt 23.17,18), perversão sexual de Sodoma — sodomia (Gn 19.5). DEUS destruiu cidades por causa disso (Dt 23.17). Não entram no Reino de DEUS os que praticam tais atos (1Co 6.9,10).

5. A masturbação. Há ensinadores que não a consideram pecado de forma alguma. Outros, dizem que é totalmente errado. Outros, ainda, dizem que, se não for por vício, mas por necessidade, torna-se moralmente justificável. De qualquer forma, é pecado, por contrariar o plano de DEUS, pois o sexo não deve ser egoísta, mas partilhado com outra pessoa, no âmbito do casamento. A masturbação está sempre associada a fantasias sexuais.

 

CONCLUSÃO

Os preceitos bíblicos que dão conta da sexualidade se identificam com o que JESUS chamou de “caminho estreito”, o qual poucos se dispõem a palmilhar. No mundo hodierno, onde os meios de comunicação em massa aprovam, promovem, incentivam e exaltam o erotismo, sensualidade, a prostituição e o sexo fora do casamento, de modo irresponsável e pecaminoso é necessário que o cristão tome posição firme e consciente. Ele deve orientar-se pelos princípios morais e éticos, para a sexualidade, à luz da Palavra de DEUS.

 

VOCABULÁRIO

Aberração: Ato ou efeito de aberrar; desviar-se das regras naturais; esquisito; anomalia, anormalidade, irregularidade.
Abstinência: Abstenção; qualidade daquele que se abstém e se priva de algo; privação voluntária.
Inequívoco: Que não tem mais de um sentido ou se presta a mais de uma interpretação; não ambíguo; que não dá margem a suspeita.
Monogamia: Casamento do homem com uma só mulher.
Procriação: Ato ou efeito de procriar; dar origem, nascimento, existência, a; crescer em número, pela procriação; multiplicar-se, reproduzir-se.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

A Juventude Cristã e o Sexo. Elienai Cabral, CPAD.
E Agora, Como Viveremos? Colson & Pearcey, CPAD.
Ética: As Decisões Morais à Luz da Bíblia. Arthur F. Holmes, CPAD.
Pureza Sexual: Como Vencer Sua Guerra Interior. Robert Daniels, CPAD.
Responda-me, Por Favor!: Sexo & Namoro. Marta D. de Andrade e Claudionor C. de Andrade, CPAD.

 

EXERCÍCIOS

1. Como o homem participa da criação?

R. Através da procriação.

2. Quem tem o direito legítimo de desfrutar a sexualidade?

R. Os casados.

3. De acordo com a lição, quais as finalidades da união sexual?

R. Procriação, ajustamento entre o casal e satisfação ou prazer entre os cônjuges.

4. Como deve ser a relação sexual de um casal cristão?

R. Exclusiva, alegre, santa e natural.

5. Que é fornicação?

R. A prática do sexo entre solteiros.

 

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

Subsídio Doutrinário

“Um relacionamento sexual não está confinado a apenas duas pessoas. Envolve também DEUS, Criador e Senhor de todos nós, que pelos propósitos que tinha em mente, fez-nos criaturas sexuais. O Cristianismo não está só quando coloca implicações religiosas no sexo. No mundo antigo, a prostituição religiosa celebrava a fertilidade da natureza. No outro extremo, o celibato ainda é adotado como vocação religiosa. Mais pertinente ao sexo é o rito da circuncisão no Antigo Testamento, adotado como sinal de que a aliança de DEUS estava sobre os filhos de Abraão, de geração em geração. Os próprios órgãos genitais deviam ser uma lembrança permanente de que a sexualidade é concedida pelo Senhor, e que somos responsáveis perante Ele pelo uso do sexo.

A união sexual e a reprodução fazem parte da criação e foi ordenada por DEUS desde o princípio, pela instituição do casamento. O sexo não pode ser retirado desse contexto e tratado de forma meramente biológica ou psicológica, como ocorre na sociedade contemporânea. Seu principal significado não deve ser encontrado em si mesmo, no ato, na experiência ou mesmo em suas consequências sociais. Como em qualquer coisa vista teisticamente, seu significado principal deve ser encontrado em relação a DEUS e seus propósitos” (Ética: As Decisões Morais à Luz da Bíblia. CPAD, p.129).

 

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QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR

1Tm 3.1,2 “Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto

para ensinar.”

Se algum homem deseja ser “bispo” (gr. episkopos, i.e., aquele que tem sobre si a responsabilidade pastoral, o pastor), deseja um encargo nobre e importante (3.1). É necessário, porém, que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de DEUS (3.1-10; 4.12) e pela igreja (3.10), porque DEUS estabeleceu para a igreja certos requisitos específicos. Quem se disser chamado por DEUS para o trabalho pastoral deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos de 3.1-13; 4.12. Isso significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra ministerial tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, sua espiritualidade, ou porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja da atualidade não tem o direito de reduzir esses preceitos que DEUS estabeleceu mediante o ESPÍRITO SANTO. Eles estão plenamente em vigor e devem ser observados por amor ao nome de DEUS, ao seu reino e da honra e credibilidade da elevada posição de ministro.

Os padrões bíblicos do pastor, como vemos aqui, são principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja é mais importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministeriais concentra-se no comportamento daquele que persevera na sabedoria divina, nas decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejam primeiro provados quanto à sua trajetória espiritual (cf. 3.10). Partindo daí, o ESPÍRITO SANTO estabelece o elevado padrão para o candidato, i.e., que ele precisa ser um crente que se tenha mantido firme e fiel a JESUS CRISTO e aos seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de fidelidade, veracidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter deve demonstrar o ensino de CRISTO em Mt 25.21 de que ser “fiel sobre o pouco” conduz à posição de governar “sobre o muito”.

O líder cristão deve ser, antes de mais nada, “exemplo dos fiéis” (4.12; cf. 1Pe 5.3). Isto é: sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas perante a congregação como dignas de imitação.

Os dirigentes devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança na piedade, fidelidade, pureza em face à tentação, lealdade e amor a CRISTO e ao evangelho (4.12,15).

O povo de DEUS deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não somente pela Palavra de DEUS, mas também pelo exemplo dos pastores que vivem conforme os padrões bíblicos. O pastor deve ser alguém cuja fidelidade a CRISTO pode ser tomada como padrão ou exemplo (cf. 1Co 11.1; Fp 3.17; 1Ts 1.6; 2Ts 3.7,9; 2Tm 1.13).

O ESPÍRITO SANTO acentua grandemente a liderança do crente no lar, no casamento e na família (32,4,5; Tt 1.6). Isto é: o obreiro deve ser um exemplo para a família de DEUS, especialmente na sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como “terá cuidado da igreja de DEUS?” (3.5). Ele deve ser “marido de uma [só] mulher” (3.2). Esta expressão denota que o candidato ao ministério pastoral deve ser um crente que foi sempre fiel à sua esposa. A tradução literal do grego em 3.2 (mias gunaikos, um genitivo atributivo) é “homem de uma única mulher”, i.e., um marido sempre fiel à sua esposa.

Consequentemente, quem na igreja comete graves pecados morais, desqualifica-se para o exercício pastoral e para qualquer posição de liderança na igreja local (cf. 3.8-12). Tais pessoas podem ser plenamente perdoadas pela graça de DEUS, mas perderam a condição de servir como exemplo de perseverança inabalável na fé, no amor e na pureza (4.11-16; Tt 1.9). Já no AT, DEUS expressamente requereu que os dirigentes do seu povo fossem homens de elevados padrões morais e espirituais. Se falhassem, seriam substituídos (ver Gn 49.4; Lv 10.2; 21.7,17; Nm 20.12; 1Sm 2.23; Jr 23.14; 29.23).

A Palavra de DEUS declara a respeito do crente que venha a adulterar que “o seu opróbrio nunca se apagará” (Pv 6.32,33). Isto é, sua vergonha não desaparecerá. Isso não significa que nem DEUS nem a igreja perdoará tal pessoa. DEUS realmente perdoa qualquer pecado enumerado em 3.1-13, se houver tristeza segundo DEUS e arrependimento por parte da pessoa que cometeu tal pecado. O que o ESPÍRITO SANTO está declarando, porém, é que há certos pecados que são tão graves que a vergonha e a ignomínia (i.e., o opróbrio) daquele pecado permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão (cf. 2Sm 12.9-14).

Mas o que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu pecado de adultério e de homicídio (2Sm 11.1-21; 12.9-15) é vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à frente da igreja de DEUS, mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa comparação, no entanto, é falha por vários motivos.

O cargo de rei de Israel do AT, e o cargo de ministro espiritual da igreja de JESUS CRISTO, segundo o NT, são duas coisas inteiramente diferentes. DEUS não somente permitiu a Davi, mas, também a muitos outros reis que foram extremamente ímpios e perversos, permanecerem como reis da nação de Israel. A liderança espiritual da igreja do NT, sendo esta comprada com o sangue de JESUS CRISTO, requer padrões espirituais muito mais altos.

Segundo a revelação divina no NT e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não teria as qualificações para o cargo de pastor de uma igreja do NT. Ele teve diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue (1Cr 22.8; 28.3). Observe-se também que por ter Davi, devido ao seu pecado, dado lugar a que os inimigos de DEUS blasfemassem, ele sofreu castigo divino pelo resto da sua vida (2Sm 12.9-14).

As igrejas atuais não devem, pois, desprezar as qualificações justas exigidas por DEUS para seus pastores e demais obreiros, conforme está escrito na revelação divina. É dever de toda igreja orar por seus pastores, assisti-los e sustentá-los na sua missão de servirem como “exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza” (4.12).

 

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A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE

2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.

O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva: (a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS; (b) acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.

No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3; Ed 9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8 notas; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8).

No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e (a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4; ver o estudo O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO); (b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e (c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).

Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição à falsa doutrina (Gl 1.9), (c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.13; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e (d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação.

Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS, (a) perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2Co; (b) vivamos inteiramente para DEUS como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e (c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).

Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).

O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).

 

 

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Escrita Lição 7, CPAD, A Desconstrução Da Feminilidade Bíblica. 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

TEXTO ÁUREO

“Enganosa  é  a graça, e vaidade, a formosura,  mas  a mulher que teme ao  Senhor, essa será louvada.” (Pv 31.30)

 

VERDADE PRÁTICA

A mulher foi criada para cooperar com o homem. DEUS lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser esposa e auxiliadora.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 2.18-20 A mulher criada por DEUS para ser uma "ajudadora idônea"

Terça - Gn 2.21-23 A mulher foi criada por DEUS da carne e dos ossos do homem

Quarta - 1 Co 7.3-5 A satisfação sexual dentro dos limites do matrimônio

Quinta - Pv 31.10,11 O inestimável valor da mulher virtuosa

Sexta - Pv 31.10,15 A dedicação da mulher virtuosa em prol do bem-estar de sua família

Sábado - Pv 31.15,16,22 A mulher virtuosa como notável administradora, empreendedora

e dona do lar

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - PROVÉRBIOS 31.10-31

10 - Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins.

11 - O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará.

12 - Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida.

13 - Busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos.

14 - É como o navio mercante: de longe traz o seu pão.

15 - Ainda de noite,  se levanta e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.

16 - Examina  uma  herdade e adquire-a; planta  uma  vinha com o fruto de suas mãos.

17 - Cinge os lombos de força e fortalece os braços.

18 - Prova  e vê  que  é  boa sua mercadoria;  e  a sua lâmpada não se apaga de noite.

19 - Estende as mãos ao fuso, e as palmas das suas mãos pegam na roca.

20 - Abre a mão ao aflito; e ao necessitado estende as mãos.

21 - Não temerá, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada.

22 - Faz para si tapeçaria; de linho fino e de púrpura é a sua veste.

23 - Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da terra.

24 - Faz panos de linho fino, e vende-os, e dá cintas aos mercadores.

25 - A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do dia futuro.

26 - Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência  está  na sua língua.

27 - Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça.

28 - Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada;  como também  seu marido, que a louva,  dizendo:

29 - Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior.

30 - Enganosa  é  a graça, e vaidade, a formosura,  mas  a mulher que teme ao  Senhor, essa será louvada.

31 - Dai-lhe do fruto das suas mãos, e louvem-na nas portas as suas obras.

 

HINOS SUGERIDOS:  216, 513, 563 DA HARPA CRISTÃ

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

I – FEMINILIDADE BÍBLICA

1. A criação divina da mulher

2. A bênção da maternidade

3. A mulher como auxiliadora

II – A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE

1. O ativismo feminista

2. A “liberdade sexual”

3. Ataques à família tradicional

III – MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

1. Modelo de esposa fiel

2. Padrão de mãe amorosa

3. Exemplo de administradora e empreendedora

 

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A existência da mulher cristã, por natureza, é uma resistência à agenda feminista, que busca desconstruir o papel delineado por DEUS. Militantes feministas não aceitam assistir uma mulher bem-sucedida, profissionalmente independente, que assume voluntariamente a bênção da maternidade, o papel de esposa e, sobretudo, se revela cristã. Graças a DEUS, temos visto o ESPÍRITO SANTO trabalhar poderosamente na vida das mulheres da Igreja de CRISTO!

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Explicar a feminilidade bíblica; II) Destacar a erosão da feminilidade a partir do ativismo feminista e da suposta "liberdade sexual"; III) Focar a imagem da mulher virtuosa de Provérbios 31 como um símbolo de feminilidade bíblica equilibrada.

B) Motivação: "Não se nasce mulher, se torna mulher". Essa frase traz uma carga ideológica ao afirmar que a identidade feminina é uma construção de uma sociedade machista e patriarcal. Geralmente, essa é a acusação leviana que fazem aos que ponderam que a identidade feminina tem a ver com biologia. Para quem é movido por uma ideologia, a menção de um fato óbvio é uma afronta.   

C) Sugestão de Método: O segundo tópico traz uma explicação a respeito da erosão da feminilidade. Sugerimos que você apresente uma tabela em que constem as seguintes informações em relação ao assunto: o ativismo feminista; a liberdade sexual; ataques à família tradicional. Em seguida, dê tempo para que a classe exponha o que pensa, gerando uma tempestade de ideias. Depois, exponha o conteúdo do segundo tópico de acordo com a estrutura do tópico da lição.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A presente lição estimula as mulheres cristãs a serem bem-sucedidas profissionalmente e, ao mesmo tempo, se realizando como esposas e mães, desempenhando o papel que glorifica a DEUS e traz o equilíbrio ao lar.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "[Ser Mãe] Um Princípio Invariável em Tempos Variáveis", localizado ao final do primeiro tópico, expande a reflexão a respeito do significado da maternidade para a mulher cristã; 2) O texto "Quando uma virtude cristã se torna ofensiva'", localizado ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão da mulher cristã diante da erosão da feminilidade bíblica.

 

PALAVRA-CHAVE - Feminilidade

 

 

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

As Escrituras apresentam a mulher virtuosa como símbolo da feminilidade (Pv 31.10-31). Essa mulher é retratada como modelo de esposa fiel, mãe amorosa, administradora e empreendedora exemplar. Porém, em tempos pós-modernos, a feminilidade bíblica vem sendo desconstruída. Nesta lição, apresentamos o mandado divino para a mulher, as investidas do ativismo feminista e o exemplo bíblico de feminilidade. Assim, o nosso propósito é mostrar que DEUS requer da mulher cristã que se porte conforme a revelação da Palavra de DEUS.

 

 

I – FEMINILIDADE BÍBLICA

1. A criação divina da mulher

O homem e a mulher foram criados à imagem de DEUS (Gn 1.27). Na ordem da Criação, Adão foi criado antes de Eva (Gn 2.7,15). Em seguida, o Criador concluiu: “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). Assim, DEUS criou a mulher a partir da carne e dos ossos do homem (Gn 2.21,22). Por isso, Adão a identificou: “esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). No ato criativo, a imagem divina foi distribuída sem distinção entre eles, fazendo-os iguais diante do Altíssimo. Adão e Eva foram criados iguais em pessoalidade, valor, honra e respeito. Porém, essa igualdade não quer dizer uniformidade de papéis (Gn 1.26-28; 3.16-19). A Bíblia ensina a igualdade de ambos, mas também deixa claro as funções distintas de cada um.

 

2. A bênção da maternidade

No mandato criacional, DEUS ordenou ao homem e à mulher: “frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28). Obviamente, uma tarefa impossível para Adão realizar sozinho. Assim, a mulher foi criada com a bênção da maternidade e com a função de ser esposa e mãe. Adão a chamou de Eva “porquanto ela era a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20). Desse modo, o papel natural da mulher inclui a dádiva da procriação, de cuidadora do lar e dos filhos (1 Tm 5.14). Aqui, porém, é importante ressaltar que esse papel da mulher, constituído pela biologia e, consequentemente, reafirmado pela Bíblia, é o ponto sensível em que as feministas consideram um ultraje que limita a função social da mulher e que, por isso, lutam por emancipação dos afazeres do lar e da maternidade. Contudo, diante da miraculosa concepção em seu ventre, Maria irrompeu em cânticos de gratidão ao Altíssimo pela bênção da maternidade (Lc 1.46-48). Essa bênção deve ser rememorada sempre às mulheres cristãs do século XXI.

 

 

3. A mulher como auxiliadora

A mulher foi criada para ser auxiliadora do homem (1 Co 11.9). Nesse caso, o termo “auxiliador” também é empregado para se referir a DEUS (Sl 33.20; Sl 121.2). Portanto, auxiliar não é algo depreciativo e sim uma nobre função de ajuda e socorro. Nesse aspecto, a Bíblia enfatiza que DEUS criou a mulher para ser uma ajudadora idônea (Gn 2.18). Isso foi assim porque Adão convivia com todos os seres criados, mas não achava auxiliar semelhante a ele, capaz de suprir essa necessidade. Então, por esse motivo, DEUS fez a mulher para cooperar com o homem, não como alguém inferior, mas como complemento com suas igualdades e diferenças. Essa complementaridade mútua é necessária à formação do casal, à procriação, satisfação sexual, vivência afetuosa e prazerosa para cumprir a vontade de DEUS (Pv 5.18).

 

SINÓPSE I

DEUS criou a mulher com funções de cuidar e auxiliar no desempenho de sua família, trazendo assim equilíbrio em sua casa.

 

 

AUXÍLIO DE VIDA CRISTÃ

“[SER MÃE]: UM PRINCÍPIO INVARIÁVEL EM TEMPOS VARIÁVEIS

Lembro-me perfeitamente, por exemplo, de uma jovem mãe tentando entender e vivenciar o que a Bíblia dizia sobre o valor de ser mãe em comparação ao novo pensamento radical que varria o mundo. Eram os anos sessenta. Kent estava no seminário e, para prover a subsistência de nossa jovem família, trabalhava no turno da tarde em uma fábrica na zona leste de Los Angeles. Lá, conheceu um estudante de direito que trabalhava para terminar seu curso e realçar a já próspera carreira de sua esposa. As ambições de ambos impediam pensamentos de paternidade ou questões espirituais. Preocupados, fomos até eles, mas recebemos só desculpas e contestações. Que contraste de valores!

O dia da formatura chegou, e tomamos caminhos separados. Enquanto criávamos nossa família, eles cultivavam sua fortuna. Os jornais informaram que a mulher, agora mundialmente famosa, fizera um aborto, de forma que podia buscar suas metas sem impedimento. Algum tempo mais tarde, o noticiário nacional reportou que eles tinham se divorciado e que ela estava com um novo companheiro — uma amante lésbica. Claro que a história foi relatada sem comentário crítico, porque ela estava vivenciando os valores da cultura dos dias atuais. Tragicamente, ela não só tinha rejeitado o âmbito da maternidade, mas também o âmbito da salvação.

Mulheres, temos de cultivar a lealdade de criar quer sejamos solteiras quer casadas. Isto não tem nada a ver com ser mãe ou não. Servir de mãe é minha responsabilidade diante de DEUS como ser humano e, em particular, porque sou mulher. O contexto de onde e como cuidarei dos outros será ditado por onde DEUS me colocar — em uma casa, escola, hospital, favela, onde for. Um dia responderei a DEUS pelo modo em que gerei vida neste planeta” (HUGHES, Barbara. Disciplinas da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.156).

 

 

II – A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE

1. O ativismo feminista

No século 19, aconteceu na Europa e nos EUA a primeira onda do ativismo feminista. As mulheres reivindicavam direitos iguais aos dos homens. O primeiro a se popularizar foi o direito ao voto. No século 20, a segunda onda do feminismo lutou por direitos reprodutivos e liberdade sexual. A ativista Simone de Beauvoir (1908-1986) estabelece uma das máximas do feminismo: “não se nasce mulher, se torna mulher”. Esse ativismo avança, se amplia para a discussão de gênero e o movimento toma conotações de “empoderamento” da mulher. Em 2011, a partir de um fenômeno na Universidade de Toronto, no Canadá, se introduz o slogan “meu corpo, minhas regras”. Como cristãos, devemos afirmar e defender os direitos das mulheres, bem como combater qualquer tipo de discriminação. Porém, ao mesmo tempo, devemos deixar claro que o feminismo é uma ideologia que busca desconstruir os valores bíblicos.

 

 

2. A “liberdade sexual”

A Bíblia se refere ao sexo como algo prazeroso entre o homem e sua mulher nos limites do casamento (Pv 5.18,19). A satisfação sexual deve ocorrer dentro do matrimônio e ser precedida de amor mútuo entre ambos (1 Co 7.3-5). Entretanto, para o feminismo esse modelo é repressivo e deve ser combatido em busca de “libertação” sexual da mulher. Na defesa dessa ideologia, requer que nenhum modo de relação sexual deve ser considerado certo ou errado. Aqui, inclui-se a iniciação sexual precoce, a prática da homossexualidade, a fornicação, o adultério e a prostituição (1 Co 6.10). Nessa esteira, temas como o aborto, a gravidez indesejada e a desconstrução da família são radicalizadas pelo ativismo ideológico do movimento.

"A desconstrução da feminilidade as coloca em rota de colisão com a vontade divina. Por isso a mulher cristã é instruída a honrar a sua feminilidade [...].”

 

3. Ataques à família tradicional

A Escritura ensina que o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel (Mt 19.5,6), tendo o homem como líder da família (Ef 5.23). Porém, para a ideologia do ativismo feminista, essa forma bíblica de matrimônio escraviza a mulher, obriga o casal a ter relações sexuais apenas com o seu cônjuge e tiraniza os laços conjugais que não podem ser rompidos. Nesse sentido, a visão marxista é de desconstrução da família tradicional, promoção da liberdade sexual e dissolução do matrimônio. Esse conceito exerce forte influência no movimento feminista. Desse modo, o ativismo radical rejeita a maternidade, faz apologia ao aborto, considera ofensivo o papel da mulher como auxiliadora, enaltece a lascívia e engaja-se em uma luta de gênero contra os homens.

 

 

SINÓPSE II

A erosão da feminilidade é representada pelo ativismo feminista, sua defesa da suposta “liberdade sexual” e de seus ataques ao modelo de família tradicional.

 

 

Auxílio VIDA CRISTÃ

QUANDO UMA VIRTUDE CRISTÃ SE TORNA OFENSIVA

“Quando o feminismo começou a infiltrar-se no meio evangélico, a ideia de submissão ficou ofensiva às mulheres cristãs, em vez de ser a parte central de sua identidade como filhas de DEUS. Esta realidade apresenta um problema sério para as mulheres que desejam viver vidas piedosas. A ideologia feminista não pode manter o lugar central em nossa vida. As razões disso são apresentadas pela Dra. Kirsten Birkett, em seu livro The Essence of Feminism (A Essência do Feminismo): ‘O feminismo é um movimento interesseiro, sem filosofia sustentável, uma história engendrada e uma moralidade incoerente. Não traz liberdade e satisfação para as mulheres e não corrigirá as injustiças’.  Todos os crentes, homens e mulheres, são chamados a submeterem-se de boa vontade e com alegria ao que sabemos e confiamos acerca de DEUS — que Ele deseja que tenhamos uma vida de bênção. Essa vida de bênção é encontrada submetendo-se à amorosa soberania de DEUS e à ordem de DEUS neste mundo. A submissão é o caminho da bênção” (HUGHES, Barbara. Disciplinas da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.33-34).

 

 

III – MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

1. Modelo de esposa fiel

A mulher virtuosa é de inestimável valor (Pv 31.10). Por isso, a Bíblia declara que “o coração do seu marido está nela confiado” (Pv 31.11a) e revela total confiança do esposo na sua mulher. Assim, a conduta dessa esposa é ilibada em todas as áreas, tais como: lealdade conjugal, pureza sexual, administração do lar e das finanças. Além disso, o excelente gerenciamento dessa mulher não coloca a família em necessidade. Por isso, nessa casa “nenhuma fazenda faltará” (Pv 31.11b) e ao marido “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (Pv 31.12). Ela lhe proporciona contínuo bem-estar, é uma mulher confiável e não é instável. Suas ações inspiram a indispensável confiança que faz de seu marido um homem bem-sucedido (Pv 31.23).

 

 

2. Padrão de mãe amorosa

A mulher virtuosa é também uma mãe dedicada: “se levanta e dá mantimento à sua casa” (Pv 31.15a). Ela acorda quando ainda está escuro e providencia a refeição para a família. Pelo bem-estar de seu marido e filhos, ela gerencia as diversas tarefas do lar (Pv 31.15b). Ela é uma mãe protetora, seus filhos estão adequadamente vestidos tanto no calor como no frio: “não receia a neve por seus familiares, pois todos eles vestem agasalhos” (Pv 31.21 - NVI). Essa mãe virtuosa educa sua prole com sabedoria e bondade (Pv 31.26). Antecipa-se as dificuldades domésticas e “não come o pão da preguiça” (Pv 31.27). Os filhos reconhecem seu incalculável valor, a elogiam, agradecem e retribuem o amor recebido dessa ditosa mãe (Pv 31.28a).

 

 

3. Exemplo de administradora e empreendedora

A mulher virtuosa é uma notável administradora. Como empreendedora adquire tecidos, confecciona roupas, lençóis e colchas de boa qualidade (Pv 31.15,22). Negocia bens importados e de elevado padrão para a sua casa (Pv 31.14). Compra propriedades e gerência negócios lucrativos (Pv 31.16). Administra a produção e as vendas de seu empreendimento (Pv 31.18,24). Generosa e sensível, ajuda aos pobres e necessitados (Pv 31.20). Cheia de energia e de bom caráter é autoconfiante em relação ao futuro (Pv 31.25). Essa esposa, mãe e empreendedora é louvada por sua família (Pv 31.28,29). O seu valor imensurável não reside na aparência física, mas em um coração temente a DEUS (Pv 31.30). O exemplo e as virtudes dessa mulher serão publicamente reconhecidos (Pv 31.31).

 

 

SINÓPSE III

A mulher virtuosa é um símbolo bíblico que tem a ver com a esposa fiel, mãe amorosa e mulher empreendedora.

 

 

CONCLUSÃO

A Bíblia revela que homens e mulheres se complementam (Gn 2.24). Dessa forma, marido e esposa são iguais como pessoas, mas diferentes nas funções divinamente estabelecidas. Dentre outros papéis, DEUS confiou às mulheres a dádiva da maternidade e a tarefa de ser auxiliadora. Essas características enobrecem e não estigmatizam as mulheres. Contudo, a desconstrução da feminilidade as coloca em rota de colisão com a vontade divina. Por isso, a mulher cristã é instruída a honrar a sua feminilidade e assim glorificar a DEUS em sua soberania (Lc 1.38,46-48).

 

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. No ato criativo, como a imagem divina foi distribuída para Adão e Eva?

No ato criativo, a imagem divina foi distribuída sem distinção entre eles, fazendo-os iguais diante do Altíssimo. Adão e Eva foram criados iguais em pessoalidade, valor, honra e respeito.

2. No século 19, o que aconteceu na Europa e nos EUA?

No século 19, acontece na Europa e nos EUA a primeira onda do ativismo feminista. As mulheres reivindicam direitos iguais aos homens.

3. O que a Bíblia ensina sobre o casamento?

A Escritura ensina que o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel (Mt 19.5,6), tendo o homem como líder da família (Ef 5.23).

4. Cite ao menos duas características da mulher virtuosa como mãe.

Mãe dedicada e protetora.

5. Cite ao menos duas características da mulher virtuosa como administradora.

Fazer negócios e administrar a produção.