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Escrita Lição 4, Betel, O cuidado e apoio aos obreiros: um pilar essencial para a expansão do Reino de DEUS, 2Tr25, Pr Henrique, EBD NA TV
Escrita Lição 4, Betel, O cuidado e apoio aos obreiros, um pilar
essencial para a expansão do Reino de DEUS, Com. Extra Pr. Henrique, EBD NA TV
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EBD, Revista Editora Betel | 2° Trimestre De
2025 | Tema, MORDOMIA CRISTÃ – A Gratidão e Fidelidade
na Administração dos Recursos que DEUS nos Confiou | Escola
Bíblica Dominical
Vídeo https://youtu.be/2Q9_cHHZkRo?si=-UcLJtPMGgurTRAd
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/04/escrita-licao-4-betel-o-cuidado-e-apoio.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/04/slides-licao-4-betel-o-cuidado-e-apoio.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-4-betel-o-cuidado-e-apoio-aos-obreiros-pptx/277927109
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O CUIDADO DE DEUS COM OS OBREIROS
1.1. O cuidado de DEUS com os sacerdotes
1.2. A oferta e os sacerdotes
1.3. A responsabilidade dos obreiros com as ofertas
2- DANDO HONRA AOS OBREIROS
2.1. O obreiro é digno do seu salário
2.2. Honrando os obreiros que se empenham na Obra de DEUS
2.3. Cuidar dos obreiros é um compromisso de fé
3- O SENHOR SUSTENTA OS SEUS
3.1. O sustento de DEUS ao Seu ungido
3.2. DEUS prepara socorro aos Seus servos.
3.3. O cuidado de DEUS com Seu ungido
TEXTO ÁUREO
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que
vivam do evangelho” 1 Coríntios 9.14.
VERDADE APLICADA
De acordo com as Escrituras, cada membro do Corpo de CRISTO é
responsável pelo cuidado e sustento dos obreiros fiéis no exercício do
ministério cristão.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Ressaltar o cuidado de DEUS com Seus obreiros.
- Saber que DEUS ampara quem socorre Seus obreiros.
- Compreender que o cuidado dos obreiros é dever da igreja.
TEXTOS DE REFERÊNCIA - 1 Coríntios 9.3,4,7,12-13
3 Esta é a minha defesa para com os que me condenam.
4 Não temos nós direito de comer e de beber?
7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu
fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado?
12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente,
nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos
impedimento algum ao evangelho de CRISTO.
13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do
templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1Cr 29.9 A alegria do povo em ofertar a DEUS.
TERÇA | SI 37.17 O Senhor sustenta os justos.
QUARTA | Pv 11.25 A alma generosa prosperará.
QUINTA | 1Tm 5.18 Digno é o obreiro do seu salário.
SEXTA | Hb 13.5 Devemos fugir da avareza.
SÁBADO | Hb 13.7 Devemos honrar nossos líderes.
HINOS SUGERIDOS: 297, 484, 535
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que DEUS levante homens e mulheres que honrem seus
líderes.
PONTO DE PARTIDA – Quem cuida de quem cuida da
obra de DEUS, é cuidado por Ele.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS PARA A LIÇÃO – LIÇÕES ANTIGAS DA CPAD
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel
e Prudente com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo
Renovato de Lima - Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de
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Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2019/08/slides-da-licao-7-mordomia-dos-dizimos.html
Vídeo desta Lição 7 - https://www.youtube.com/watch?v=4dvP7Jk9Y0Q&t=2s
Ajuda para a lição -
TEXTO ÁUREO
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha
casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos
abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos
advenha a maior abastança.” (Ml 3.10)
VERDADE PRÁTICA
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio para quem é
grato e fiel a DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lv 27.30 O dízimo é do Senhor
Terça – 1 Cr 29.14 Tudo vem de DEUS
Quarta – Dt 26.12 O dízimo para assistência social
Quinta – Mt 23.23 JESUS mandou entregar o dízimo
Sexta – 1 Co 9.14 O sustento dos obreiros
Sábado – 1 Co 6.20 Nós pertencemos a DEUS
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.7-12
7 - Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os
guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos
Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 - Roubará o homem a
DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas
ofertas alçadas. 9 - Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim,
vós, toda a nação. 10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que
haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 11 - E, por causa de vós,
repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide
no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 - E todas as
nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz
o SENHOR dos Exércitos.
OBJETIVO GERAL - Explicitar que a entrega do dízimo e das ofertas é
privilégio para quem é grato e fiel a DEUS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Destacar as fontes de recursos da igreja local;
Explicitar a base bíblica para os dízimos e as ofertas;
Elencar a mordomia dos dízimos e das ofertas na igreja local.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A igreja local tem como recursos de subsistência os dízimos e as ofertas.
Assim, cabe aos seus membros o financiamento da instituição local. O que, de
fato, é muito saudável. Não é saudável uma igreja financiada pelo Estado ou
outro meio extra-bíblico. A igreja local é a expressão visível da Igreja de
CRISTO. Sua missão é evangelizar, manter a comunhão dos santos e servir aos
santos e os de fora em suas necessidades. Portanto, os dízimos e as ofertas
devem ser administrados na perspectiva do serviço cristão. Assim, é um
privilégio financiar o Reino de DEUS na Terra.
PONTO CENTRAL
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio.
Resumo da Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
I – AS FONTES DE RECURSOS DA IGREJA LOCAL
1. Dízimos e ofertas.
2. O cuidado com recursos externos.
3. Outras fontes de recursos.
II – A BASE BÍBLICA PARA OS DÍZIMOS E AS OFERTAS
1. Os dízimos no Antigo Testamento.
1.1. Origem do dízimo.
1.2. O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).
1.3. O objetivo do dízimo no Antigo Testamento.
2. O dízimo no Novo Testamento.
2.1. O dízimo é necessário para manter o ministério em tempo
integral.
2.2. O dízimo é necessário para a assistência social.
3. As ofertas nas Escrituras.
III – A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL
1. Como deve ser a entrega dos dízimos e das ofertas na igreja local?
1.1. Com gratidão a DEUS.
1.2. O dízimo deve ser calculado a partir da renda bruta.
1.3. Os dízimos e as ofertas devem ser levados “à casa do tesouro”.
2. O dízimo dos empresários.
2.1. O dízimo deve ser calculado com base na renda.
2.2. O controle da renda.
SÍNTESE DO TÓPICO I - As fontes legítimas de recursos da igreja
local são os dízimos e as ofertas.
SÍNTESE DO TÓPICO II - As bases escriturísticas dos dízimos e das
ofertas são o Antigo e o Novo Testamento.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A mordomia em relação aos dízimos e ofertas
na igreja local envolve a gratidão e o princípio das primícias.
PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia dos Dízimos e Ofertas”,
responda:
Qual a fonte legítima de recursos da igreja local? A igreja local tem como
fonte legítima de recursos os dízimos e as ofertas.
De acordo com a Bíblia, a quem pertence o dízimo? O dízimo é do Senhor (Lv
27.30).
O que o Senhor JESUS denuncia em Mateus 23.23? O legalismo e a hipocrisia dos
fariseus, e não a entrega do dízimo.
O cálculo do dízimo deve ser feito em cima de qual renda? O dízimo deve ser
retirado da renda bruta (para os que não são comerciantes).
Como o empresário pode controlar a sua renda para calcular o dízimo? O
empresário cristão deve anotar numa planilha, no computador ou mesmo num
caderno, o quanto e a regularidade do lucro líquido de sua empresa e assim
dizimar (depois de descontar folha de pagamento, energia, água, telefone,
etc...).
Comentário rápido do Pr Henrique da Lição 7, A Mordomia dos Dízimos
e Ofertas
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos sobre os dízimos e ofertas na obra de
DEUS. Veremos que, de um lado, os dízimos e as ofertas pertencem a DEUS e devem
ser-lhe entregues com amor, alegria, fidelidade e reconhecimento de que DEUS é
quem nos dá tudo o que possuímos. Por outro, a liderança eclesiástica deve
aplicar os recursos de forma correta, fiel e transparente. Assim, a mordomia
desses recursos deve ser executada com base nos princípios da Bíblia Sagrada.
A lei é um conjunto de normas da Aliança que foi dada após Abraão,
Isaque e jacó (após os patriarcas). Através de Moisés veio a Lei. Assim como
existem as normas existem bênçãos para quem as obedecer e maldições para quem
não as obedecer (deuteronômio 28).
Abraão obedeceu a DEUS e foi justificado por isso e DEUS colocou na
lei a Obediência.
Abraão deixou a idolatria e DEUS colocou na lei não adorar a
ídolos.
Abraão ofereceu seu filho em sacrifício e DEUS se agradou e colocou
os sacrifícios na lei (era para ser pela fé e com amor como Abraão fez).
Abraão deu dízimos e DEUS se agradou e colocou na lei (era para ser
pela fé e com amor como Abraão fez).
Dízimo - (Strong Português) - מעשר ma Ìaser ou מעשׁר ma Ìasar e (no pl.) fem.מעשׁרה ma Ìasrah
1) dízimo, décima parte
1a) décima parte
1b) dízimo, pagamento de uma décima parte
Oferta (Strong Português) - מנחה minchah - repartir, i.e.
conceder;
1) presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
1a) presente, dádiva
1b) tributo
1c) oferta (para DEUS)
1d) oferta de cereais
Dízimo
Sempre veremos que a motivação deve ser corresponder ao amor de
DEUS, lhe demonstrando nosso reconhecimento de que tudo o que temos ou
possuímos foi ELE mesmo que nos deu. O dízimo é do Senhor e apenas lhe
entregamos o que já é dele mesmo, que nos deu o todo.
A teologia da prosperidade ensina a barganhar com DEUS. É a
teologia do merecimento, também ensinada em todas as falsas religiões que
ensinam que o homem é justificado pelas suas obras.
Na verdade, dízimar é entregar a DEUS o que já é Dele. Não há
vanglória nenhuma nisso. Apenas fazemos o que é nossa obrigação.
Glória a DEUS. Eu tenho várias experiências com DEUS na área de
finanças. Paguei uma vez as contas de seis meses de um pastor num bairro para
que nada nos prejudicasse ganhar as almas daquele bairro (igreja lotou em 3
meses). Comprei dois terrenos para construção de duas congregações e DEUS me
deu uma casa, um carro zero e uma moto zero. Mas tudo isso são ofertas que
damos para a obra de DEUS. Já nos dízimos sempre fui fiel e nas vezes que me
faltou o de comer no campo missionário clamei a DEUS e me lembrei de sua
palavra e ELE providenciou meu sustento. Agora estou a 3 anos e dois meses
desempregado, mas não devo nada a ninguém e DEUS me sustenta todo dia. Continuo
sendo dizimista com as ofertas que recebo. Glória a DEUS.
A igreja segue o que está na bíblia desde Abraão. Contribui para a
obra de DEUS com seus dízimos e ofertas.
O Dízimo sempre esteve como prática na vida do israelita - Até na
hora de orar tentava se justificar perante DEUS por ser dizimista fiel.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
Lucas 18:12
JESUS não mandou parar de dar o dízimo e nem coindenou o dízimo, e
nem algum apóstolo.
Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda
a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de DEUS. Importava fazer estas
coisas, e não deixar as outras. Lucas 11:42
Em algumas traduções aparece a palavra Dízima, mas em nosso
português dízima tem outro sentido. Então leia como se estivesse dizendo a
décima parte, ou seja, dízimo.
Dízima: Substantivo ou Adjetivo
O que é Dízima:
Diz-se de cálculo dos decimais.
Exemplo de uso da palavra Dízima:
Qual a dízima desse número?
Dízimo - Décima parte de um todo. 10% de um total ganho. 10% = 10/100 = 1/10 =
1 décimo de tudo o que ganho, seja de dinheiro ou de animais ou de plantações,
etc... Se sou lavrador ou tenho alguma profissão onde não recebo em dinheiro,
então, transformo o que ganho em dinheiro porque na igreja não tem um galpão
gigante para colocar tudo o que ganho e o dos outros. O pastor depois teria que
vender tudo para fazer dinheiro e com esse dinheiro pagar as despesas da
igreja. Muito mais fácil e prático dar o dízimo em dinheiro já.
O Dízimo também era dado em dinheiro durante a dispensação da lei.
Dt 14:24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas
levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu DEUS para ali
pôr o seu nome, quando o SENHOR teu DEUS te tiver abençoado, 25 Então vende-os,
e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu DEUS;
FAZ ISSO CHEGAR A TODOS OS QUE VOCÊ TEM CONTATO, POIS O DIABO TEM SE INFILTRADO
NO MEIO DA IGREJA PARA PERVERTER ALGUNS TENTANDO IMPEDIR A OBRA DE DEUS DE
CRESCER.
Dízimo só pode ser dado à Igreja onde se congrega. Quem decide o
destino do dízimo é o pastor. Ml 3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro
(Era o Gazofilácio do templo chamado por JESUS de Casa de DEUS). vendendo-as,
traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.
Atos 4:34 (Era tudo entregue aos apóstolos e eles distribuíam segundo a
necessidade de acada um)
Neemias 12:44 Naquele mesmo dia foram nomeados os homens
encarregados dos depósitos, das ofertas movidas, dos dízimos, das ofertas dos
primeiros frutos das colheitas, e para recolher essas ofertas das lavouras,
conforme mandava a Lei de Moisés. Essas ofertas eram destinadas aos sacerdotes
e aos levitas, pois o povo de Judá gostava muito dos sacerdotes, dos levitas e
do trabalho que eles faziam.
VEJA QUE OS DÍZIMOS ESTÃO PRESENTES E AS OFERTAS TAMBÉM NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
E ATÉ OS SACERDOTES PAGAVAM DÍZIMOS DE SEUS DÍZIMOS.
Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os
dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança,
deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor, os dízimos dos dízimos. Números
18:26
PARA QUEM NÃO PERCEBEU, existe um movimento na internet já há um
bom tempo, principalmente articulado por pessoas da Congregação Cristã do
Brasil (do véu) e alguns calvinistas para desestabilizarem as Assembleias de
DEUS. Para isso se infiltram em grupos e passam a criticar os pastores, as
manifestações do ESPÍRITO SANTO e os dízimos.
A BÍBLIA CHAMA DE LADRÃO O QUE NÃO DÁ O DÍZIMO. O QUE AMA MAIS O
DINHEIRO DO QUE A DEUS TAMBÉM É AVARENTO E É ADORADOR DE MAMOM.
Estamos vivendo a época do materialismo exagerado.
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e
amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a
DEUS e a Mamom. Mateus 6:24
Como para mim quem não dá o dízimo, sendo que ganha alguma coisa
material, é avarento, então não está salvo.
Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e
amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a
DEUS e a Mamom. Lucas 16:13
Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância,
mas moderado, não contencioso, não avarento; 1 Timóteo 3:3
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos,
blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 2 Timóteo 3:2
Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é
idólatra, tem herança no reino de CRISTO e de DEUS. Efésios 5:5
Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os
avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria
necessário sair do mundo.1 Coríntios 5:10
Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão,
for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador;
com o tal nem ainda comais. 1 Coríntios 5:11
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os
efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados,
nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de DEUS.
Como para mim quem não é dizimista e ganha alguma coisa material é ladrão, não
entrará no céu. Roubará o homem a DEUS? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em
que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Malaquias 3:8
Nós não vamos falar isso na igreja para não ofender, pois o pastor
deve preservar as ovelhas e ajudar apara que cheguem ao céu. O assunto é grave
e deve ser ensinado na igreja, pois pode sim levar o crente a perder sua
salvação. pouco se ensina na Igreja sobre dízimo, mas é uma doutrina bíblica
importantíssima. O Joio deve ser conservado junto com o trigo até a colheita.
Nosso papel de pastores ou líderes ou professores é livrar da
condenação o máximo possível de pessoas ensinando-lhes como fazer para
escaparem da condenação. JESUS vai nos cobrar isso.
Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto
esta casa fica deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai
os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos
fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e
o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o Senhor dos
Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e
edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor.
Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o
trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor
dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, enquanto cada um de
vós corre à sua própria casa. Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, e a
terra detém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os
montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a
terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o
trabalho das mãos. Ageu 1:3-11
ABRAÃO É PAI DA FÉ E PELA FÉ QUE DEVEMOS DAR O DÍZIMO A JESUS
CRISTO, NOSSO SUMO SACERDOTE.
E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas
tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14:20
Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. E aqui
certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se
testifica que vive. E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que
recebe dízimos, pagou dízimos. Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai
quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.
De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o
povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se
levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a
ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também
mudança da lei. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra
tribo, da qual ninguém serviu ao altar, Hebreus 7:7-13 JESUS É DO SACERDÓCIO DE
MELQUISEDEQUE. - É PARA ESSE SACERDÓCIO QUE ABRAÃO DEU O DÍZIMO. - NÃO PARA A
LEI REPRESENTADA POR ARÃO, MUITO TEMPO DEPOIS. - A LEI DUROU ATÉ JOÃO - DAI
PARA FRENTE O SACERDÓCIO É DE CRISTO SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE QUE É A
ORDEM DE JESUS, TUDO PELA FÉ QUE AGRADA A DEUS E NÃO MAIS PELA LEI. - ENTÃO SE
ABRAÃO DEU O DÍZIMO A MELQUISEDEQUE, NÓS DAMOS O DÍZIMO A JESUS, PELA FÉ.
Esse estudo acima mostra que após a lei ser abolida vem o
sacerdócio de JESUS que você deve saber que é segundo a ordem de Melquisedeque
(é novo testamento, é doutrina). Quando damos dízimo ao pastor, estamos dando
dízimo a CRISTO, pois este representa JESUS na igreja ( ao anjo da igreja que
está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que
tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 3:7 (Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam
por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com
alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hebreus 13:17).
O NOME PASTOR ESTÁ SENDO DENEGRIDO PELA SOCIEDADE E ATÉ PELA
MAIORIA DOS CRENTES.
A difamação dos pastores por parte dos calvinistas e CCB teem feito irmãos
pecarem contra seus pastores.
Estão espalhados nos grupos pela internet difamando nossos líderes.
Ajude seu pastor. Se aproxime dele. Veja em que estão sendo gastos os dízimos
direitinho.
Dízimo - Décima parte de um todo. 10% de um total ganho. 10% =
10/100 = 1/10 = 1 décimo de tudo o que ganho, seja de dinheiro ou de animais ou
de plantações, etc... Se sou lavrador ou tenho alguma profissão onde não recebo
em dinheiro, então, transformo o que ganho em dinheiro porque na igreja não tem
um galpão gigante para colocar tudo o que ganho e o dos outros. O pastor depois
teria que vender tudo para fazer dinheiro e com esse dinheiro pagar as despesas
da igreja. Muito mais fácil e prático dar o dízimo em dinheiro já.
O Dízimo também era dado em dinheiro durante a dispensação da lei.
Dt 14:24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por
estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu DEUS para ali pôr o seu
nome, quando o SENHOR teu DEUS te tiver abençoado, 25 Então vende-os, e ata o
dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu DEUS;
FAZ ISSO CHEGAR A TODOS OS QUE VOCÊ TEM CONTATO, POIS O DIABO TEM SE INFILTRADO
NO MEIO DA IGREJA PARA PERVERTER ALGUNS TENTANDO IMPEDIR A OBRA DE DEUS DE
CRESCER.
DENÚNCIA - Tem muita coisa na internet sobre desigrejados,
contrários a dízimos e pastores, também sobre não atualidade dos dons e
críticas aos pentecostais por manifestações do ESPÍRITO SANTO, etc... Tudo
armação de Satanás para a atrapalhar a obra de DEUS - Pior é que consegue
arrebanhar incautos
Cada grupo de WhatsApp tem 250 pessoas que estão recebendo esse material
diariamente. São milhões de adeptos de Satanás infiltrados principalmente em
grupos de Assembleianos.
Temos que Repreender e combater esses demônios.
Até quem é bem informado está caindo. Saindo das Assembleias para irem para as
reformadas e CCB.
ONDE É GASTO SEU DÍZIMO? Exemplos. Energia elétrica, água,
telefone, concertos diversos ar condicionado, instrumentos musicais, etc...,
salário maestro, faxineira, salário pastor e funcionários de escritório,
Missionários, aluguel de congregações e ajuda aos dirigentes, construção de
igrejas, envelopes, folhetos evangelísticos, cruzadas (aluguel de som, cantores
e pregadores com hotel, restaurante e passagens de ida e volta), imóveis da
igreja onde serão construídas igrejas (terrenos), IPTU, reuniões ministeriais,
cartão de membro, computadores, impressoras, papel para impressoras, papel
higiênico para os banheiros, material de limpeza, etc...
Ajuda de outras lições
LIÇÃO 9, DÍZIMOS E OFERTAS - Lições Bíblicas do 1º
Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos - A Verdadeira prosperidade -
A vida cristã abundante -
Comentários da revista da CPAD: Pr. José Gonçalves - Consultor
Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
TEXTO ÁUREO - “Cada um contribua segundo propôs no seu
coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com
alegria” (2 Co 9.7).
VERDADE PRÁTICA - A chave da verdadeira prosperidade está em
ser fiel a DEUS em tudo, inclusive, na prática dos dízimos e das ofertas.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.10,11; 2 Coríntios 9.6-8.
Malaquias 3
10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.11 - E, por causa de
vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a
vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.
2 Coríntios 9
6 - E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará;
e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.7 - Cada um
contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade;
porque DEUS ama ao que dá com alegria.8 - E DEUS é poderoso para tornar
abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda
suficiência, superabundeis em toda boa obra.
O OUTRO LADO DO DÍZIMO
É uma vergonha ver como as igrejas evangélicas hoje aplicam seus
recursos. O enriquecimento de seus líderes é visto e conhecido por todos sem
nenhum tipo de cuidado (para não dizer vergonha), pois se consideram reis da
prosperidade financeira, sem impostos e sem cobrança de qualquer pessoa. Creio
que já chegou a hora dos membros começarem a dar palpite na administração que é
feita por pastor sem capacidade para administrar corretamente os bens da Igreja
de CRISTO. Igrejas com pastores de caminhonete zero, mansões, mas, sem
missionários, sem dependências pára escola bíblica dominical, sem instrumentos
e sonorização adequada, sem assentos dignos, sem climatização, sem capacidade
para se fazer cruzadas e sem verba para divulgação, sem salários dignos para
seus funcionários que muitas vezes, e na maioria das vezes, nem carteira
assinada têm; isso é demais para nossas pobres mentes cristãs.
Para onde está indo os dízimos e ofertas? para a obra de DEUS é que
não é. Pastores, se vocês não quiserem ver a grana sumir, comecem a administrar
as coisas de DEUS com zelo e temor!
Sabemos que os dízimos são dados à Igreja e na Igreja, mas o mínimo
de senso crítico devemos ter ao depararmos com a atual situação da Igreja.
Falta dinheiro para tudo, menos para uns poucos privilegiados.
Até quando meu DEUS? Ajude-nos a continuar contribuindo sem
olharmos para os que recebem, sabendo que estamos dando para o SENHOR e não
para eles. Está ficando cada dia mais difícil!
Despertem pastores senão a fonte seca!!!!!
Só para constar:
Existem ofertas que damos sem saber onde vão ser aplicadas e
existem ofertas que damos direcionando para alguma coisa que detectamos ser
necessário (ex. relógio da parede, mesa, tapete, lâmpada, cortina, projetor,
quadro, giz, cartolina, cadeira, telha, tijolo, etc...)
PORQUE SOU DIZIMISTA?
1. Sou Dizimista porque o Dízimo é SANTO. Lv 27.30 Também
todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores,
pertencem ao senhor; santos são ao Senhor. 31 Se alguém quiser remir uma parte
dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte. 32 Quanto a todo dízimo do
gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo
ao Senhor.
2. Sou Dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos. Ml
3.11 Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não destruirá os
frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do
tempo, diz o Senhor dos exércitos. 12 E todas as nações vos chamarão
bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos
exércitos.
3. Sou Dizimista porque amo a obra de DEUS na face da Terra. Ml
3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não
vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos
advenha a maior abastança.
4. Sou Dizimista porque não quero ser amaldiçoado. Ml
3.9 Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós,
esta nação toda.
5. Sou Dizimista porque DEUS é dono de tudo. Sl 24. 1 Do
Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.
6. Sou Dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de DEUS. Dt
14.23 E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer
habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu
azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas
a temer ao Senhor teu DEUS por todos os dias.
7. Sou Dizimista porque mais bem-aventurado é dar do que receber. At
20.35 Em tudo vos dei o exemplo de que assim trabalhando, é necessário
socorrer os enfermos, recordando as palavras do Senhor JESUS, porquanto ele
mesmo disse: Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber.
8. Sou Dizimista porque DEUS ama ao que dá com alegria. 2 Co
9.7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem
por constrangimento; porque DEUS ama ao que dá com alegria.
9. Sou Dizimista porque tudo vem das Mãos de DEUS. 1Cr 29.14
Mas quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos fazer ofertas tão
voluntariamente? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos.
10. Sou Dizimista porque não sou avarento. 1 Tm 6. 10
Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores
11. Sou Dizimista porque meu rico tesouro está no céus. Mt
6.19-21 19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a
ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20 Mas ajuntai para vós
tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões
não minam nem roubam. 21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o
teu coração.
12. Sou Dizimista porque tudo que peço recebo. Mt 7.7-9. 7
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. 8 Pois todo o
que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. 9 Ou qual
dentre vós é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?
13. Sou Dizimista porque obedeço a DEUS. At 5.29 Respondendo
Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a DEUS que aos homens.
Pv 10. 22 A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não a faz seguir de dor
alguma.
14. Sou Dizimista porque a benção de DEUS é que enriquece. Pv
10:22 A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não a faz seguir de dor
alguma.
15. Sou Dizimista porque para cada lei, DEUS promete recompensa. Sl
19. 7 A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do
Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples
16. Sou Dizimista porque receberei de DEUS com a mesma medida. Lc
6. 33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito há nisso? Também
os pecadores fazem o mesmo
17. Sou Dizimista porque os pensamentos de DEUS são mais altos que
os meus. Is 55. 9 Porque, assim como o céu é mais alto do que a
terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os
meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.
18. Sou Dizimista porque DEUS me escolheu e me nomeou. Jo 15.
16 Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei,
para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo
quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.
19. Sou Dizimista porque DEUS diz: "Fazei prova de Mim" . Ml
3. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento
na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu
não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela
vos advenha a maior abastança.
20. Sou Dizimista porque minha descendência não vai mendigar o pão. Sl
37. 25 Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem
a sua descendência a mendigar o pão.
21. Sou Dizimista porque meu salário não será posto em saco furado. Ag
1. 6 Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais;
bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe
salário, recebe-o para o meter num saco furado.
22. Sou Dizimista porque é minha responsabilidade o sustento da
igreja. Ml 3. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que
haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos
exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal
bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
23. Sou Dizimista porque quero ter a consciência tranqüila. 1Tm
1. 19 conservando a fé, e uma boa consciência, a qual alguns havendo
rejeitado, naufragando no tocante à fé;
24. Sou Dizimista porque tudo o que o homem plantar, isso
ceifará. Gl 6. 7 Não vos enganeis; DEUS não se deixa
escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
25. Sou Dizimista porque DEUS suprirá todas as minhas necessidades. Fl
4. 19 Meu DEUS suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas
riquezas na glória em CRISTO JESUS.
Na verdade na nova aliança tudo o que é meu, não é meu, mas de
DEUS, eu administro e aplico na
obra.
Estudo adquirido a partir de www.estudosbiblicos.com
RESUMO:
1- O que é Dízimo? Corresponde à décima parte do que se
arrecada.
2- Porque dar ou entregar o Dízimo? Não sei se a
palavra certa seria dar, ou pagar, ou entregar, mas basicamente quando alguém
sente o desejo de ajudar a obra de DEUS, reconhecendo em seus líderes pessoas
que estão vivendo exclusivamente pela causa do mestre JESUS; levam sua
contribuição ao templo ou congregação para que haja mantimento e suficientes
fundos para as despesas na obra de DEUS, isso sempre agradecidos a DEUS,
sabendo que é DELE mesmo que receberam aquilo que estão devolvendo. O dízimo já
é a partre de DEUS. Só entregamos a ELE o que é DELE.
3- Todos os membros biblicamente são "obrigados"
a dar o Dízimo? Ninguém é obrigado a dar o dízimo. O dízimo é uma opção de
ajuda na obra de DEUS, devendo o dizimista ter em mente de que é apenas um
mordomo de DEUS aqui na terra, aplicando seus rendimentos provindos de DEUS, na
obra do próprio DEUS e não se esquecendo que tudo o que temos ou possuímos
devemos ao próprio DEUS e devemos não só dar o dízimo, mas também ofertas para
que o trabalho do Senhor não seja prejudicado e sempre possa progredir na
evangelização dos povos.
" MAIS BEM-AVENTURADA COISA É DAR DO QUE RECEBER!"
(JESUS)
"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que
nele habitam" (Sl 24.1).- LEITURA BÍBLICA: I Tm 6.6-10
MORDOMIA CRISTÃ
Há uma grande diferença entre POSSE e MORDOMIA: DEUS é o possuidor
de todas as coisas (Gn 14.19-22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8).
Enquanto Mordomia implica que não somos donos; somos apenas mordomos
responsáveis que devem prestar contas (Mt 25.14-30;
Lc 19.11-26). Temos diferentes relações entre dono-mordomo:
a) Vida, o que recebemos (Gn 1.27-28; At 17.25; Tg 1.17).
b) Tempo, o que nos foi outorgado (Pv 24.30-34); Sl 90:12).
c) Talentos, o que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30).
d) Possessões, o que nos é confiado (Mt 6.19-21; Co 3.1- 2).
e) Finanças, o que ganhamos com o nosso trabalho (I Co 16.1-2).
Para sermos um bom mordomo são necessários os requisitos:
a) Fidelidade (I Co 4.1-2).
b) Disposição a receber ensino (Sl 27.11).
c) Desejo de servir as pessoas (Rm 12.10-13).
d) Um coração de servo (Gl 5.13).
e) Disposição para dar (Lc 6.38).
AS FINANÇAS
A questão financeira tem um tratamento bíblico bastante
sério:
a) Os Evangelho contém mais advertências contra o dinheiro e seu
mau uso do que contra qualquer outro assunto.
b) Um em cada seis versículos do N.T. faz alguma referência ao dinheiro.
c) Quase a metade das parábolas de JESUS tem alguma referência a dinheiro,
especialmente advertência contra a cobiça.
d) Judas vendeu CRISTO por dinheiro, que nunca chegou a usá-lo.
e) Satanás na cena da glória da igreja primitiva através do dinheiro, quando se
vivia um ambiente de doação (At 5:1-10).
f) O pecado de "Simonia" refere-se a dinheiro e a tentar comprar os
dons de DEUS com ele (At 8:14-24).
g) Riqueza e tradição (Ap 13:16-18), são palavras ligadas ao poder de
comprar e vender. Em si o dinheiro não é mau. É o amor ao dinheiro que é a raiz
de todos os males (I Tm 6.7- 10).
DÍZIMOS E OFERTAS
As Escrituras dizem o seguinte sobre dízimos e ofertas:
a) Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à tesouraria da casa de DEUS (casa
do tesouro, Ml 3.7- 12).
b) A casa de DEUS é o lugar onde o povo de DEUS é "alimentado".
O dízimo é para nossos dias? Sim, tanto no V.T. como no N.T. os
participativos devem entregar o dízimo das suas rendas:
I ) O DÍZIMO ANTES DA LEI
a) Abraão (sob aliança, Gn 14:18-20).
b) Jacó (sob aliança, Gn 28:22).
II) O DÍZIMO SOB A LEI: Israel, aliança mosaica (Lv 27.30-33; Nm 18.20-24;
25-32).
III) O DÍZIMO SOB A GRAÇA: JESUS confirmou o dízimo. O dízimo não era da lei,
mas antes da lei (Mt 23.33; Lc 11:42; 18.12; Hb 7.1-21).
"Roubará o homem a DEUS? todavia vós me roubais, e dizeis: Em
que te roubamos: Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados,
porque me roubais a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do
tesouro, para que haja mantimento n a minha casa, e depois fazei prova de mim,
diz o Senhor dos Exércitos, se eu não derramar sobre vós uma bênção tal, que
dela vos advenha a maior abastança" (Ml 3.8-10).
PRINCÍPIOS DO DAR
a) Dar-nos primeiramente ao Senhor (II Co 8.5).
b) Dar de boa vontade (II Co 8:3-12).
c) Dar com alegria (II Co 9:7).
d) Dar com generosidade, com liberalidade (II Co 8.2; 9.13).
e) Dar proporcionalmente (II Co 9.6; 8.14-15).
f) Dar regularmente (I Co 16.1-2).
g) Dar sistematicamente (II Co 9.7).
h)Dar com amor (II Co 8.24).
i) Dar com gratidão (II Co 9.11-12).
j) Dar como ministração ao Senhor e seus santos (II Co 9.12- 13).
DESTAQUE: O que dá pela LEI, dá por obrigação. O que dá por AMOR,
dá por prazer. Louvado seja DEUS.
CONCLUSÃO
Hoje alguns grupos, até evangélicos, vivem uma verdadeira exploração
das pessoas bem intencionadas, em relação ao dinheiro. Há denominações que
administram bem os seus dízimos e ofertas, à estas que o tempo já demonstrou
responsabilidade e compromisso com o Reino de DEUS, são dignas de
receberem os dízimos e ofertas de seus membros, porque neste caso está
administrando o trabalho e a dignidade de vida de cada um. Sejamos
dizimistas.
http://www.geocities.com/Athens/Academy/3958/doutrinas/dizimo.htm
MELQUISEDEQUE ABENÇOA ABRAÃO
Ao voltar vitorioso da guerra, Abraão encontrou-se com
Melquisedeque.
1. Quem era Melquisedeque?
Era rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo (Gn 14.18).
Certamente era um rei cananita que servia o DEUS verdadeiro. (SC)
2. Melquisedeque, um tipo de CRISTO.
Consideremos alguns pontos de coincidência entre os dois: **Feito
semelhante ao Filho de DEUS * * (Hb 7.3).
a) Seu nome. Melquisedeque significa "rei de justiça".
JESUS é a nossa justiça (Jr 23.6). Ele é Rei (l Tm 6.15). Melquisedeque era rei
de paz. JESUS é o Príncipe da Paz (Is 9.6). Ele é a nossa Paz (Ef 2.14).
b) Seu ministério. A investidura de Melquisedeque no
sacerdócio do DEUS Altíssimo não estava vinculada à condição de pertencer à
tribo de Lê vi, pois este ainda nem existia. Melquisedeque era cananeu. DEUS
falou por Davi uma mensagem profética a respeito de JESUS: Tu és
sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque" (SI 110.4). Assim como
Melquisedeque, CRISTO foi chamado por DEUS para ser o Sumo Sacerdote.sem ter
vínculo com a tribo de Levi. JESUS, enquanto homem ,nasceu na tribo de Judá.
c) Sua genealogia. "Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não
tendo princípio nem fim de dias" (Hb 7.3). Estes dados acerca de
Melquisedeque não ficaram registrados na história da sua vida. E esta omissão
foi aproveitada pelo ESPÍRITO SANTO como uma alegoria de CRISTO, o qual é DEUS
de eternidade a eternidade e não teve pai terreno (SI 90.2).
d) Seu ministério gentílico. Melquisedeque era cananeu e.
portanto. sacerdote em um país gentílico. CRISTO veio para trazer salvação a
todos os homens, isto inclui os gentios. **E no seu nome os gentios
esperarão" (Mt 12.21).
e) Melquisedeque confortou Abraão com pão e vinho (Gn 14.18).
CRISTO nos convida à sua mesa, para com o pão e o vinho, símbolos de sua morte,
tonificar a vida daqueles que estão empenhados numa luta que não é contra a
carne e o sangue, mas. sim. contra as hostes espirituais da maldade nos lugares
celestiais (Ef 6.12).
Genesis 14.20 - E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou
os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
3. A bênção sobre Abraão. Melquisedeque
abençoou Abraão em nome do DEUS Altíssimo (Gn 14.19). Dessa maneira, Melquisedeque
glorificou a DEUS porque Ele (não a força de Abraão) havia sido a causa da
vitória sobre os inimigos naquela peleja (Gn 14.20).
4. Abraão» o dizimista. Abraão
pagou o dízimo do despojo a Melquisedeque (Gn 14.20). Isto ele fez porque DEUS
lhe havia revelado o valor espiritual de Melquisedeque. Foi assim que Abraão
encontrou-se pela primeira vez com um homem de DEUS, desde que iniciou a sua
caminhada de fé, e deve ter experimentado uma profunda comunhão espiritual, e
deve ter saído deste encontro enriquecido em sua vida espiritual. É assim que
deve ser entre os verdadeiros servos de DEUS (Rm 1.11.12).
DÍZIMOS E OFERTAS (CPAD - BEP)
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não
vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela
vos advenha a maior abastança.”
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo”
(ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte
das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como
reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26;
Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as
despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo
responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf.
Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que DEUS é o dono de tudo (Êx
19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a
Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui
nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7).
Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe
devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas
oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve
várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv
2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv
4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas
voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados
(ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais.
Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no
monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e
de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o
empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx
36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os
israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do
templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente,
nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da
reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve
egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao
Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais
interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos
que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas.
Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses
financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta
Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o
dízimo (Ml 3.9-12).
A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e
ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro,
que são válidos para os crentes do NT.
(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS,
de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados.
Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não
ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma
forma de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS,
especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo
mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv
19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E
NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para
aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo
era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS.
Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10).
Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais
àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é
ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co
8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3),
pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS entregou-se por nós (ver 2Co 8.9).
Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor
monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo
dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios
do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado
(ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).
INTERAÇÃO
Professor, você é um dizimista fiel? Contribuir com os dízimos e as
ofertas é um grande privilégio. Precisamos fazê-lo com alegria, pois tudo que
temos pertence ao Senhor. Tudo vem dEle - nosso trabalho, saúde, família. A
vida já é uma dádiva divina. De que adianta contribuir por constrangimento ou
legalismo? DEUS não precisa do nosso dinheiro. Ele é o dono da prata e do ouro.
Temos de contribuir impulsionados pelo amor abnegado e desinteresseiro. DEUS
não está preocupado com a quantia que entregamos, mas com o nível de
desprendimento, sacrifício e fé. Que sejamos mordomos fiéis do Senhor, sabendo
que Ele é fiel para suprir todas as nossas necessidades.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar a questão do dízimo e das ofertas dentro de uma
perspectiva bíblica.
Conscientizar-se de que a prática do dízimo e das ofertas é uma
forma de adoração ao Senhor.
Explicar os dízimos e as ofertas como fontes de bênçãos.
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS E ADULTOS - 4º Trimestre de
2003 - Título: Mordomia Cristã — Servindo a DEUS com excelência -
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 10: A mordomia do dízimo - Data: 07 de
dezembro de 2003
TEXTO ÁUREO
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos
Exércitos” (Ml 3.10).
VERDADE PRÁTICA
O dízimo é uma prática bíblica pela qual um cristão fiel,
reconhecido e dedicado, põe à parte, para a causa do Senhor, pelo menos dez por
cento de sua renda.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Sl 24.1,5 Reconhecimento da majestade de DEUS e sua
bênção
Terça — Hb 7.2-4 O exemplo de Abraão no dízimo
Quarta — Dt 12.6,11 O povo de DEUS e o dízimo e as ofertas
Quinta — Dt 26.12,16 O dízimo entregue com amor
Sexta — Mc 12.41-44 JESUS observa as ofertas
Sábado — Ml 3.8-10 O dízimo reafirmado na Bíblia
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.7-10; 1 Coríntios
16.1,2.
Malaquias 3
7 — Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus
estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz
o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?
8 — Roubará o homem a DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis:
Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
9 — Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim,
vós, toda a nação.
10 — Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma
bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
1 Coríntios 16
1 — Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós
também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.
2 — No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o
que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as
coletas quando eu chegar.
PONTO DE CONTATO
Converse com sua turma sobre o conceito de dízimo. Lembre-se
de que dizimar é muito mais que separar dez por cento de seus rendimentos ao
final de cada mês.
Muitas pessoas na Bíblia doaram para DEUS não do que lhes sobejava,
mas, ao contrário, foram impelidas a servir com tudo o que lhes restava. Basta
recordarmo-nos da viúva de Serepta num momento em que o povo se angustiava sob
intensa miséria, Ela atendeu à voz do profeta e foi recompensada. O momento
propício para DEUS operar e quando a fé se sobrepõe à necessidade. Medite
nisso.
OBJETIVOS - Após esta aula, seu aluno deverá estar apto
a:
Reconhecer porque o povo estava empobrecido nos dias de
Malaquias.
Explicar os diversos sentidos da palavra dízimo na Bíblia.
Citar exemplos de personagens do Antigo Testamento que
entregaram dízimos.
SÍNTESE TEXTUAL
Quem gostaria de ser chamado de ladrão? Pois não há outro
nome para aquele que não entrega o dízimo nem as ofertas ao Senhor. Partindo do
princípio de que nada nos é próprio a não ser o pecado. Antes, tudo que temos
nos foi concedido pelo Todo-Poderoso, temos a obrigação de devolver aquilo que
não nos pertence com um coração grato e reconhecido porque Ele nos permite
ficar com noventa por cento de nossa renda. A igreja precisa honrar seus
compromissos e promover o Reino de DEUS. Para isso demanda recursos financeiros
de seus membros, que devem empregá-los na sua obra com todo desprendimento,
sabendo que agindo dessa forma estarão acumulando bênçãos no presente e no
porvir.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Peça aos seus alunos para relacionarem numa folha de papel
tudo que eles têm recebido de DEUS (salvação, saúde, família, casa, alimento,
amigos, escola, trabalho etc.). Agora peça para refletirem sobre quanto vale
cada item relacionado e depois colocarem o valor ao lado. Após terem feito
isso, deverão somar os valores e então comparar o valor total com o dízimo que
costumam dar na igreja. Certamente haverá uma disparidade muito grande entre os
dois, visto que alguns itens, como salvação, família e saúde, não têm preço.
INTRODUÇÃO
Malaquias é o último dos profetas do Antigo Testamento. Ele
viveu aproximadamente 400 anos antes de CRISTO e, no meio do seu povo, ele foi
o profeta corajoso para falar a Israel de bênçãos e maldições. A casa de DEUS
estava empobrecida e sua manutenção abandonada porque o povo tornou-se infiel
(como muitos hoje) nos dízimos e nas ofertas alçadas. A mensagem profética de
Malaquias expôs publicamente o problema, reprovando e desafiando o povo a
retomar o caminho bíblico, para que fosse outra vez abençoado.
I. DEUS FALA SOBRE A RESTAURAÇÃO DA MORDOMIA
1. Moral. Segundo o texto declara em Malaquias 3, versículos
6-18, Israel tinha abandonado os princípios morais da obediência e da
fidelidade a DEUS no tocante aos dízimos e às ofertas alçadas. O apego às
coisas materiais tem sido o elemento de maior dificuldade para muitos servos de
DEUS. O amor ao dinheiro, maior que o amor a DEUS, é um tropeço na vida cristã.
Quando as pessoas se afastam das leis de DEUS, estabelecidas na sua Palavra,
necessitam de uma restauração moral e espiritual.
2. Arrependimento. O arrependimento profundo e sincero diante
de DEUS é ponto de partida para o abandono dos erros. Arrependimento é mudança
de atitude e tristeza para com o pecado cometido.
Israel havia pecado contra o Senhor e somente pelo arrependimento
sincero e pleno haveria perdão e recuperação. DEUS disse a Israel: “Tornai vós
para mim, e eu tornarei para vós” (Ml 3.7). No Novo Testamento, isto equivale
ao que está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo 1.9).
3. Obediência. DEUS acusou Israel de ter abandonado suas leis
e princípios, desobedecendo-os. Aprendemos que as bênçãos de DEUS em nossa vida
estão vinculadas a uma vida de obediência à sua Palavra.
Israel precisava reconsiderar que “o obedecer é melhor do que o
sacrificar; e o atender, melhor é do que a gordura de carneiros” (1Sm 15.22).
Se quisermos que as janelas do céu se abram sobre nós, devemos reconhecer
nossos pecados e arrependermo-nos, bem como, obedecer aos estatutos divinos.
Israel era o povo de DEUS (Am 7.15), entretanto, a mensagem inicial de JESUS
para ele foi a de arrependimento (Mc 1.14,15).
II. O SIGNIFICADO DO DÍZIMO NA BÍBLIA
1. Sentido literal. Dízimo é o hábito regular pelo qual
um cristão, procurando ser fiel ao ensino das Escrituras, separa para DEUS,
pelo menos dez por cento de sua renda como um reconhecimento das dádivas
divinas. Ele reconhece assim, que DEUS é o Senhor de tudo o que temos (Os
2.8,9; 1Co 10.26). O dízimo é o mínimo que o crente dispõe para DEUS. Com ele,
as barreiras da arrogância, da avareza e do egoísmo são quebradas. O dízimo
deve ser para o cristão uma redescoberta espiritual para levar à prosperidade
material.
2. Sentido conceitual. Dízimo é a décima parte de um todo. É
considerar que DEUS é a fonte de toda a possessão material (Sl 24.1; 1Co
10.26). Quando o crente reconhece que tudo o que temos é dádiva de DEUS, separa
um décimo de seus rendimentos para expressar sua convicção de que DEUS é dono e
doador de tudo o que possui. É importante perceber que DEUS continua sendo o
dono das posses materiais confiadas ao homem, o qual é tão somente o mordomo
desses bens que lhe foram confiados. Que patrão neste mundo daria 90% das suas
posses e ficaria com apenas 10%? Só DEUS, rico e bondoso é capaz de proceder
dessa forma. Tudo o que Ele requer é que o mordomo cumpra com lealdade a sua
mordomia, e lhe devolva a única parte exigida — a décima parte. O dízimo
bíblico é, pois uma dívida do homem para com DEUS.
3. Sentido moral. O dízimo é um testemunho da bondade criadora
de DEUS. Quando entregamos o dízimo provamos a nossa dependência de DEUS e de
suas bênçãos. A entrega do dízimo é o reconhecimento à fidelidade de DEUS.
Quando um crente se recusa a entregá-lo é porque ainda não reconheceu
plenamente o senhorio de DEUS. Esse crente, pensa que ele é mesmo dono daquilo
que tem. Quando tributamos a DEUS com nossos dízimos, estamos reconhecendo,
automaticamente, o senhorio do nosso DEUS (1Co 10.26; Ag 2.8).
4. Sentido espiritual. Considere três razões para entregar o
dízimo ao Senhor.
a) Reconhecimento pelas bênçãos divinas. DEUS é o doador de
tudo na vida. O homem pertence a DEUS (Gn 1.27; Ez 18.4). A terra pertence a
DEUS (Sl 24.1; Hb 11.3; Cl 1.17; Sl 104.30).
b) Adoração. Faz parte da adoração cristã a contribuição feita
pela Igreja para a obra de DEUS através dos “dízimos e ofertas” (1Co 16.1-4).
c) A Fé. Que valor terá a entrega dos dízimos sem o exercício
da fé? Entrega sem fé é legalismo religioso sem fruto. Quando o crente separa
um décimo dos seus rendimentos, deve fazê-lo com fé, em DEUS e nas suas
promessas, e com gratidão pela provisão divina.
III. O DÍZIMO NA BÍBLIA
1. No Antigo Testamento.
a) O exemplo de Caim e Abel (Gn 4.2-7). A doutrina do dízimo é
identificada ainda nos primórdios da criação. Caim e Abel, os primeiros irmãos
da história humana, foram ensinados a ser leais ao Criador e oferecer,
espontaneamente ao Senhor, alguma coisa do produto do seu trabalho, em gratidão
pela bondade do Senhor. Caim trouxe do fruto da terra a sua oferta ao Senhor, e
Abel “trouxe o primogênito das suas ovelhas e da sua gordura” (Gn 4.3,4).
b) O exemplo de Abraão (Gn 14.18-24). A primeira menção
registrada do dízimo no Antigo Testamento ocorre quando Abraão trouxe sua
oferta ao Senhor e a entregou ao rei Melquisedeque.
Notemos que Abraão o fez espontaneamente, em atitude de
reconhecimento da sua mordomia a DEUS (Gn 14.22).
c) O exemplo de Jacó (Gn 28.18-22). Jacó era neto de Abraão.
Seu dízimo era voluntário, como expressão de sua gratidão a DEUS pelas bênçãos
recebidas. Observa-se que Jacó já havia recebido instruções acerca do dízimo
através dos seus pais, Isaque e Rebeca. É um exemplo positivo para a família
cristã hoje, ensinar os filhos a serem fiéis e agradecidos a DEUS com seus
dízimos e ofertas.
d) O exemplo de Moisés. A prática do dízimo foi incorporada à
lei para o povo de Israel. Todos os filhos de Israel adotaram o dízimo como um
padrão de gratidão ao Senhor Todo-Poderoso. Na Lei, vemos por três vezes a
citação do dízimo. A primeira referência (Lv 27.30-32) é o estabelecimento
oficial da prática que já era observada antes. Cada judeu temente a DEUS
deveria dar a décima parte de tudo que a terra produzisse, vegetal ou mineral.
A segunda referência sobre o dízimo trata da principal finalidade dele (Nm
18.20-32). A terceira, acha-se em Deuteronômio, a partir de 12.5-12.
2. O dízimo no Novo Testamento. A prática do dízimo pelo povo
de DEUS é anterior à lei. Como já vimos, ela apenas o incorporou aos seus
preceitos. Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva na graça. O
princípio de que DEUS é o verdadeiro dono do que temos, e a Ele tudo pertence,
inclui o dízimo.
a) O exemplo de JESUS (Jo 13.15). JESUS deu uma nova dimensão
à mordomia das finanças. Ele destacou primordialmente a necessidade de ter o
coração desprendido dos bens materiais (Mt 6.24,33; Lc 12.15,21; 1Tm 6.16-19).
Observe o preceito da mordomia estabelecida por JESUS nos seguintes textos (Mt
6.19-21,33; 10.8; Mc 12.17; 8.36; At 20.35; Lc 6.38).
b) O exemplo da igreja primitiva (At 4.32; 2Co 8.7). Sem
dúvida, o derramamento do ESPÍRITO SANTO nos primórdios da Igreja quebrou as
amarras da avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíam alegremente com tudo
quanto tinham. Um crente realmente avivado tem o coração aberto para doar e
cooperar. É isso o que vemos na Bíblia e na história dos avivamentos. Após o
dia de Pentecostes, a igreja promoveu um atendimento filantrópico aos
necessitados. Impulsionados pelo ESPÍRITO SANTO, aqueles primeiros crentes se
uniram e reconheceram a necessidade da mordomia e, diz a Bíblia: “tinham tudo
em comum” (At 4.32-35).
3. Sustento do ministério cristão. Paulo declara e ensina a
igreja em Corinto acerca do direito de sustento dos que trabalham no ministério
cristão, isto é, que vivam do ministério. Destaca também, que o princípio do
sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na
dispensação da graça (Mt 10.10; Lc 10.7; Gl 6.6; Hb 13.16).
CONCLUSÃO
O crente fiel não contribui simplesmente porque é uma
ordenança bíblica, mas também porque sente prazer em contribuir para manter a
obra do Senhor. O dízimo é uma forma de gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas
e reconhecimento por sua soberania sobre nossas vidas e posses.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Bibliológico
“Foi dura a cobrança de DEUS sobre o povo que não pagava o
dízimo. Sem meias palavras, o Senhor os qualificou como roubadores, ladrões.
No Novo Testamento, vemos também a confirmação da obrigação de se
entregar o dízimo na casa do Senhor. Em Mateus 23.23, JESUS disse aos fariseus
que eles deveriam cumprir o ‘mais importante da lei’, que eram ‘o juízo, a
misericórdia e a fé’, sem deixar de pagar ‘o dízimo da hortelã, do endro e do
cominho’. Com isso, o Senhor quis ensinar que não adiantava ser dizimista sem
levar em conta os valores espirituais da Lei. Hoje, da mesma forma, o cristão
deve pagar o dízimo, não como quem está fazendo um favor à igreja, nem
mostrando que ganha bem, mas como forma de gratidão a DEUS pelas bênçãos
recebidas como fez Abraão diante de Melquisedeque.
A obediência a essa determinação bíblica redunda em bênçãos
abundantes da parte de DEUS (Ml 3.10,11). É bom lembrarmo-nos de que o dízimo
deve ser dado do bruto da renda, e não do líquido; deve ser das ‘primícias da
renda’ (ler Pv 3.9,10). Os dízimos devem ser levados ‘à casa do tesouro’, ou
seja, à tesouraria, por meio da entrega na igreja local. ‘É errado o crente
administrar o dízimo, repartindo com hospitais, creches ou pessoas carentes’”
(Ética Cristã, CPAD, p.170).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD. - Estilos de
Aprendizagem, Marlene LeFever, CPAD. - Métodos Criativos, Marlene LeFever,
CPAD.
RESUMO DA LIÇÃO 9, DÍZIMOS E OFERTAS
I. DÍZIMOS E OFERTAS NA BÍBLIA
1. O Antigo Testamento.
2. O Novo Testamento.
II. A PRÁTICA DO DÍZIMO E DAS OFERTAS COMO FORMA DE ADORAÇÃO
1. Reconhecimento da soberania e da bondade de DEUS.
2. Reconhecimento do valor do próximo.
III. DÍZIMOS E OFERTAS COMO FONTES DE BÊNÇÃOS
1. A bênção da multiplicação.
2. A bênção da restituição.
3. A bênção da provisão.
Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que
cada ano se recolher do campo.
E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o
seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os
primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao
Senhor teu DEUS todos os dias.
E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe
de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o
Senhor teu DEUS te tiver abençoado;
Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o
Senhor teu DEUS;
Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES
VERSICULOS,
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a
hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a
misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
SE ALGUEM DISSER QUE NO NT NÃO TEM MOSTRE ESTE VERSICULO. Mateus 23:23
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
“Embora a Bíblia revele claramente o dízimo como uma disciplina
financeira divinamente ordenada, com as maravilhosas promessas que o acompanham
e garantidas pelo próprio DEUS, alguns ainda fazem uma pergunta já bastante
batida: ‘O dízimo não se aplica apenas ao Antigo Testamento?’
A ideia aqui expressa é que o dízimo faz parte da Lei e, portanto,
não tem significado algum para os crentes do Novo Testamento. Esta resistência
geralmente projeta a noção de que ensinar o pagamento do dízimo privará o
cristão da sua ‘liberdade’ ou levará o crente a ‘entrar na Lei e sair da
graça’. Mas a verdade do dízimo não se encontra apenas no Antigo, pois o Novo
Testamento mostra-o tão apropriado para nós, hoje, quanto para os crentes do
passado. A Palavra de DEUS revela que todas as suas bênçãos e alianças
pertencem à graça, não à lei. O próprio JESUS referiu-se à questão do dízimo.
Está registrado em dois livros do Novo Testamento: Mateus e Lucas.
JESUS tratava com os fariseus, um grupo de religiosos radicais que
se limitavam à letra da Lei sem atender às exigências espirituais. JESUS
observou que eles na verdade davam o dízimo, mas atacou a sua suposição de que
a obediência a um ‘ritual’ liberava-os da realidade maior: a obediência às
responsabilidades do amor.
[...] O dízimo pode ter começado no Antigo Testamento, mas seu
espírito, verdade e prática, continuam válidos” (HAYFORD J.A Chave de
Tudo. 1.ed., RJ: CPAD, 1994, pp.93-4).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
“A prática do dízimo ensinada no Novo Testamento
Há três referências do dízimo no Novo Testamento. Duas delas são
paralelas e se referem ao ensino de JESUS dado aos fariseus (Mt 23.23; Lc
11.42). A terceira referência encontra-se na carta aos Hebreus (Hb 7.1-10).
Existe uma teoria anti-dizimista que utiliza esse texto para rejeitar a prática
do dízimo na dispensação da graça. O texto está provando a superioridade de
CRISTO sobre a velha dispensação, e de modo particular, sobre o sacerdócio
judaico. O texto diz que Abraão pagou seu dízimo a Melquisedeque, que era
sacerdote do ‘DEUS Altíssimo’. Ora, isto foi muito antes da instituição da Lei
do Antigo Testamento. Se Melquisedeque era figura de CRISTO, Abraão lhe deu o
dízimo. Assim sendo, hoje os crentes em CRISTO lhe dão os dízimos, pois Ele é
Sacerdote Eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Se Melquisedeque recebeu os
dízimos de Abraão, por que CRISTO não receberia o dízimo de seus fiéis para a
propagação do evangelho?
Paulo declara e ensina à igreja em Corinto que os que trabalham no
ministério cristão também devem viver do ministério (1 Co 9.13). Destaca também
que o princípio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o
mesmo da graça. Paulo estava discutindo o seu direito ao seu sustento por parte
das igrejas com as quais estava trabalhando. Com esse argumento ele estabelece
o princípio entre as duas dispensações, a lei e a graça, e diz: ‘Assim ordenou
também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho’” (1 Co
9.14) (CABRAL, E. Mordomia Cristã: Aprenda como Servir Melhor a DEUS.
1.ed., RJ: CPAD, 2003, p.138).
SUBSÍDIOS DA Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas - 3º
TRIMESTRE DE 2019
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Há segmentos no meio evangélico que tentam desencorajar o ato de entregar o
dízimo. Uns dizem que um crente que entrega o dízimo é legalista, pois, dizem
eles, “não há esse mandamento para a igreja do Novo Testamento”.
Ao iniciar a aula proponha uma visão equilibrada sobre o assunto, a partir do
auxílio teológico do tópico II. Exponha que o dízimo é uma prática majoritária
na tradição cristã. E que a sustentação bíblica não passa apenas pela Lei de
Moisés, mas principalmente pela voluntariedade de Abraão, Jacó, JESUS e a
prática da igreja ao longo dos séculos.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Os preceitos mudam ou desaparecem, todavia os princípios são imutáveis e
permanentes. Nos patriarcas o dízimo ocorre não em função do preceito ou
mandamento, mas em razão do reconhecimento do princípio da bondade e
dependência divina (Gn 14.20; 28.22).
Aqueles que ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo,
mas que o Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do
culto e seus fundamentos no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma
do culto, mas não a sua função. O culto levítico com seus milhares de rituais
já não existe, todavia o princípio do sacerdócio continua ainda hoje (1 Pe 2.9;
Ap 1.6). Passou o sacerdócio de Arão, ficou o sacerdócio cristão (Hb 4.14-16;
10.11,12; 1 Pe 2.5,9; Ap 1.6). A justificativa que alega que o cristão não está
debaixo do preceito legal do dízimo mosaico é falha por não levar em conta que
o cristão permanece ligado ao princípio moral do dízimo abraâmico. Abraão, o
pai dos que creem, devolveu o seu dízimo de forma espontânea e voluntária antes
do preceito legal (Gn 14.20), o que deve servir de modelo para todos os
crentes. A Bíblia mostra claramente que a ordem sacerdotal a quem Abraão
entregou seu dízimo é eterna, ao contrário da ordem do sacerdócio levítico, que
era transitória (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4). Portanto, aqueles que não
reconhecem mais o preceito da obrigatoriedade concernente ao dízimo, como
ensinou Moisés, deveriam se submeter ao princípio da voluntariedade como
exemplificou Abraão” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de
Janeiro: CPAD, 2011, pp.143-44).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Dízimos e ofertas como fontes de bênçãos
Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a DEUS no Antigo Testamento jamais
devem ser interpretados como uma prática de barganha. A ideia de que DEUS nos
dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na obrigação de pagar
tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a receber as bênçãos
sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da barganha. O barganhista
faz esperando receber algo em troca. Ele condiciona a fé em DEUS ao cumprimento
dos seus desejos. Em outras palavras, se DEUS fizer o que o barganhista pede ou
necessita então ele em contrapartida também fará o que prometeu.
[...] [Devemos] ver as bênçãos de DEUS, decorrentes de nossa fidelidade, como
devem ser vistas, isto é, sem aquela ideia de troca tão comum em muitas
igrejas. Nas Escrituras, portanto, é possível verificarmos que as bênçãos de
DEUS alcançam os dizimistas e ofertantes” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à
Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.148-49).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - Adoração sem Limites, Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento e Comentário Bíblico Matthew Henry Obra Completa.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Estudo 1
A
DISCIPLINA NA VIDA DO OBREIRO
Eli
Martins de Souza
Veja
como o fator disciplina é fundamental para que o líder cristão cumpra o seu
ministério
As
pessoas sempre buscam o seu próprio bem-estar, seja físico, emocional ou
material. A mídia, por sua vez, sempre divulga receitas e métodos que levam à
felicidade temporal. Muda-se o cabelo, as roupas, compram-se carros, casas e,
às vezes, vivem dissolutamente etc.
Entretanto,
para nós que servimos a um DEUS vivo, o valor verdadeiro e permanente da
alegria consiste em estar em plena comunhão com Ele. A Bíblia expõe isto de
diversas maneiras: “justificados, pois, mediante a fé, temos paz com DEUS por
meio de nosso Senhor JESUS CRISTO”, Rm 5.1. A justificação nos reconcilia com DEUS
(2Co 5.18-19). Aqueles que buscam ao Senhor encontram a vida (Am 5.4).
A
disciplina e a instrução do Senhor sempre nos trazem benefícios: “Filho meu,
atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ornados. Não
os deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-os no mais íntimo do teu coração.
Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo”, Pv 4.20-22.
A
DISCIPLINA
Não
confundamos disciplina com doutrina bíblica, muito menos com usos e costumes. A
disciplina está relacionada à ética (sistema de princípios morais, regras e
padrões de conduta) e a moral (princípio de certo e errado), e deriva, para a
Igreja, da doutrina. Por disciplina, podemos definir como “um conjunto de
instruções destinado a manter a boa ordem”. Para os cristãos, estas instruções
são os preceitos divinos (Sl 19.8) que nos fazem andar no caminho da justiça e
da verdade.
Doutrina
é, por sua vez, o conjunto de princípios bíblicos, teológicos, éticos e morais,
expostos mediante ensino sistemático.
Usos e
costumes são decorrência das tradições que nossas igrejas herdaram no que diz
respeito ao vestuário e a outros pontos de importância periférica à vida
cristã. São estritamente dependentes do contexto cultural e/ou histórico da
igreja.
O
princípio da disciplina deve ser bíblico: “não desprezes, pois, a disciplina do
Todo-Poderoso”, Jó 5.17. Os preceitos do Senhor são lâmpada para os nossos pés
e luz para os nossos caminhos (Sl 119.105). Nossas regras de conduta devem ser
baseadas estritamente na Bíblia, uma vez que o obreiro deve ter como alvo
agradar a DEUS e não a si próprio.
No
entanto, extremos devem ser evitados. Assim como existem aqueles que fazem a
obra do Senhor relaxadamente, também encontramos os que são regidos por uma
disciplina tão exigente que terminam julgando a si mesmos (1Co 4.3). Tais são
os que, mesmo na Igreja, ainda carregam o fardo pesado do legalismo e da
observância às tradições humanas (Mt 23.4). Temperança é uma virtude que deve
ser vivida por todo cristão (Gl 5.22).
DISCIPLINA
NA VIDA DO OBREIRO
O
obreiro é chamado para servir à igreja e ao Reino de DEUS. Tais tarefas
acarretam em responsabilidades que são alheias a cristãos comuns. Melhor é o
homem que “domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade”, Ec 16.32.
Um
obreiro disciplinado tem uma vida espiritual sadia, e palavras apropriadas para
todas as circunstâncias. Ele conhece, ora, jejua, serve, adora, obedece, é
humilde, corrige e é padrão de conduta (1Tm 4.12), não é preguiçoso (Rm 16.12),
e não tem do que se envergonhar pois maneja bem a Palavra da verdade (2Tm
2.15).
Talvez
alguém pergunte se existe a necessidade de disciplina para a cura da alma. Ora
a resposta é sim, pois como foi exposto acima, o coração humano é
desesperadamente corrupto. Analise o que diz Paulo acerca do soldado:
“Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de CRISTO JESUS. Nenhum
soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é
satisfazer àquele que o arregimentou”, 2Tm 2.3-4. Assim também é o obreiro que
serve a DEUS. Ele não busca fazer a sua vontade, mas sim a vontade de seu
Senhor.
CRISTO
veio cumprir a vontade do Pai (Jo 4.34), foi obediente até à morte (Fp 2.8);
como filho, aprendeu a obediência (Hb 5.8); em tudo foi disciplinado, pois
viveu sem pecado (Hb 4.15), e deixou o exemplo a ser seguido (1Pe 2.21).
Agora
imagine se o apóstolo Paulo não estudasse as Escrituras (2Tm 4.13), saberia ele
como ensinar à igreja de DEUS? Imagine também se ele não gostasse de orar (2Co
12.7-10)? Teria ele recebido as revelações de DEUS. Ou ainda se ele fosse
preguiçoso (At 18.2-3), como teria se mantido quando pregou o Evangelho em
Tessalônica (1Ts 2.9)?
Por
outro lado, vemos que aqueles que rejeitam uma boa consciência, naufragam na fé
(1Tm 1.19). Demas amou este presente século (2Tm 4.10), pois o mundo ensina os
homens a viverem dissolutamente.
Sejamos
sóbrios e vigilantes pois o “diabo, vosso adversário, anda em derredor, como
leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe 5.8).
O
EXERCÍCIO DA AUTORIDADE
Saber
como usar a Bíblia é fundamental na vida do líder. E triste quando encontramos
uma igreja onde seu líder não sabe como usar as Escrituras. Como um líder que
não sabe usar a Bíblia poderá tratar de assuntos éticos, morais e doutrinários?
Como poderá aplicar a disciplina ao corpo de obreiros ou a disciplina
eclesiástica aos membros?
Devemos
sempre ter em mente que nossa autoridade advém de DEUS. A Bíblia não é apenas
um livro, é a Palavra de DEUS. As Escrituras têm o poder de penetrar no mais
íntimo do coração humano e ainda discernir os pensamentos e propósitos do
coração (Hb 4.12).
A
palavra do ESPÍRITO deve estar sempre em nosso coração e em nossos lábios (Ef
6.17), porque não lutamos contra a carne ou contra o sangue, mas sim contra as
hostes espirituais das trevas (Ef 6.12).
CRISTO
venceu a tentação do maligno usando a Palavra de DEUS: “Mas JESUS lhe
respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem” (citação de Deuteronômio
8.3), “... mas de toda Palavra que procede da boca de DEUS”. JESUS ainda lhe
respondeu: “Também está escrito: Ao Senhor, teu DEUS, adorarás e só a ele darás
culto”, Dt 6.13.
Adiante,
novamente JESUS cita as Escrituras: “Respondeu-lhe JESUS: Dito está: ‘Não
tentarás ao Senhor, teu DEUS’”, citação de Deuteronômio 6.16 (cf. Lc 4.4,8,12).
Ora, se o próprio Filho de DEUS usou as Escrituras com toda autoridade, quanto
mais nós, seus imitadores...
E
interessante observar que a autoridade que JESUS tinha para ensinar não estava
baseada em algo novo ou diferente, mas na familiaridade que CRISTO possuía com
as Escrituras. Observe as citações do AT feitas no Sermão do Monte em Mateus
5-7.
Os que
ouvem a Palavra de DEUS não serão justificados, mas sim, os que a praticam (Rm
2.13). Este é o segundo princípio da adequada aplicação da autoridade do líder
na igreja. A Bíblia, com toda a sua autoridade, é pura e suficiente para a
salvação de todo aquele que ouve e crê no Evangelho (Rm 10.5-15). Mas esta
suficiência das Escrituras não deve ser justificativa para o obreiro,
especialmente o líder, viver relaxadamente.
As
prerrogativas do líder cristão são claramente expostas na Bíblia: ele deve ser
irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, não violento,
cordato, inimigo de contendas, não avarento, que governe bem a própria família,
não neófito, e deve ter bom testemunho dos de fora (1Tm 3.1-7).
Caso o
líder cristão que não possua essas prerrogativas, será alvo fácil das ciladas
do maligno, pois aquilo que ele prega não condiz com o que vive.
O
Senhor JESUS não só ensinava com autoridade como também não tinha nada do que
se envergonhar. Ninguém podia lhe acusar de erro (Jo 8.46). Suas palavras eram
profundas e verdadeiras, sobretudo foi a sua morte na cruz que provou o amor de
DEUS para conosco (Rm 5.8).
Nossos
sermões podem ser os sermões mais lindos já pregados, mas é preferível um líder
simples que vive uma vida digna, do que um erudito que não vive na disciplina e
doutrina do Senhor.
A
autoridade do líder pode também ser vista no seu exemplo pessoal, na sua
família e por meio de suas palavras. JESUS fora destacado em seus ensinos entre
a multidão porque a sua doutrina tinha autoridade. Ela não tinha o mesmo
caráter da doutrina dos escribas (Mt 7.29), que além de não ter autoridade, não
tinha propriedade, pois em essência não condizia com aquilo que viviam.
O
próprio Senhor JESUS os censurou neste aspecto: “Fazei e guardai, pois, tudo
quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e
não fazem”, Mt 23.3.
Esses
dois princípios são suficientes na vida o líder de DEUS para a boa condução da
igreja e para o uso adequado da autoridade que DEUS lhe deu. O líder cristão
jamais deve usar sua autoridade para fugir desses princípios bíblicos.
A AUTODISCIPLINA
O
apóstolo Paulo diz que “todos quantos querem viver piedosamente em CRISTO JESUS
serão perseguidos” (2Tm 3.12). Como bom soldado, o líder cristão dever ser
disciplinado, deve renunciar-se a si mesmo elevar sua cruz (Mt 16.24), pois
todo aquele que dentre os homens não renuncia a tudo quanto tem não pode ser
discípulo (Lc 14.33).
Um
soldado não busca seus interesses. Antes ele é disciplinado. Imaginem um
soldado que acorda às 10h da manhã, que não faz exercícios físicos, almoça e
janta em horários confusos; que não faça a barba todo dia, e que ainda por cima
não cumpre as ordens de seu comandante. Será que este soldado alistou-se mesmo
ou ele só esta dando a impressão que é do exercito?
Da
mesma forma, um líder cristão deve ajustar e coordenar as suas vontades e
desejos, produzir e treinar os pensamentos, direcionar e limitar sentimentos,
educar e transformar comportamento e atitudes.
O
apóstolo Paulo era tão focado e disciplinado, em seu ministério, que convocou
Timóteo, dizendo para que este sofresse juntamente com ele as aflições como um
bom soldado de CRISTO (2Tm 2.3).
Um
atleta não é coroado se não competir segundo as normas (2Tm 2.5). Nesta
metáfora, Paulo compara o líder a um atleta que só pode ganhar uma competição
se estiver de acordo com as normas. Nós só poderemos honrar e servir a DEUS e à
sua Igreja adequadamente se formos disciplinados o suficiente para cumprimos as
normas que DEUS estabeleceu para nós em sua Palavra. Nossos instintos carnais
devem ser deixados de lado; nossos sonhos, que não glorificam a DEUS, devem ser
renunciados.
A
disciplina do Senhor, muitas vezes, parece ser pesada para nós, mas a
recompensa é incomparável, porque o nosso leve sofrimento hoje não deve ser
comparado com o peso da gloria que há de ser manifestada (2Co 4.17). Na verdade
“Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas
de tristeza; depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela
exercitados, fruto de justiça. Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os
joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie
o que é manco; antes, seja curado”, Hb 12.11-13. DEUS sempre nos corrige para o
aproveitamento, para sermos participante da sua santidade (Hb 12.10).
Na
autodisciplina, o obreiro deve ter em mente esses princípios gerais; deve
também ter plena consciência de que, através disso, não apenas a sua alma é
renovada e curada, mas também a de seus ouvintes, visto que ele é um
instrumento de DEUS à edificação da igreja (Ef 4.11-13).
DISCIPLINA
DO CORPO
DEUS,
antigamente, habitava entre o seu povo, mas hoje o ESPÍRITO SANTO está dentro
de cada crente, (Jo 7.39; 14.17). Nosso corpo é templo do ESPÍRITO SANTO (1Co
6.19). Como tabernáculo de DEUS, devemos glorificá-lo através do corpo (1Co
6.20).
Os
líderes evangélicos devem ter uma disciplina diária com o seu corpo. Eles devem
sempre estar, logo pela manhã, dispostos às funções que exercem na casa de DEUS.
Os
sacerdotes no Antigo Testamento tinham muitas funções no Templo, a ponto de DEUS
separar a tribo de Levi apenas para esse oficio. Os sacerdotes seguiam um
ritual criterioso de purificação do corpo, antes de oferecer os sacrifícios,
(Êx 29.4), o que mostra o valor que DEUS dá a estas questões que muitas vezes
passam desapercebidas por nós.
JESUS,
diversas vezes, passou horas orando (Lc 6.12). Certa vez, seu corpo estava tão
cansado que dormia em meio a uma tempestade (Mt 8.24), mas CRISTO não comia o
pão da preguiça. Ele chegou a afirmar que: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho
também”, Jo 5.17.
JESUS
fez em três anos e meio de ministério o que nós, talvez, levemos uma vida
inteira. Todavia, como pode ser observado, Ele era um homem experimentado no
trabalho. A Bíblia o chama de “homem de dores que sabe o que é padecer”, (Is
53.3).
Nós,
trabalhamos, padecemos, mas para o nosso próprio benefício. O Senhor JESUS fez
tudo isso não para o seu benefício, mas para o bem de todos os seres humanos.
Semelhantemente aquele que serve à Igreja deve saber que o maior entre nós,
servirá o menor (Lc 22.26-27). CRISTO disse, “Porque eu vos dei o exemplo, para
que, como eu vos fiz, façais vós também”, Jo 13.15.
E claro
que nós também não podemos abusar de nosso corpo a tal ponto de destruirmos o
Templo do ESPÍRITO SANTO. Aqui vale novamente a recomendação bíblica de que o
obreiro deve ser sóbrio e equilibrado em tudo o que faz.
Não são
poucos os homens de DEUS que adquirem, em seu ministério, uma enfermidade que é
como um espinho na carne, mas, “não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o
nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de
dia em dia”, 2Co 4.16. Mesmo que soframos debilidades físicas, em servir ao
Senhor, nossa esperança não se murcha, pois se com CRISTO padecemos, com ele
seremos glorificados (Rm 8.17).
Esses
princípios nos ensinam que o líder disciplinado é aquele que se entrega por
inteiro à obra de DEUS; que obedece cabalmente à sua vontade. Quem dá o
crescimento é DEUS! Assim, o corpo como invólucro da alma deve ser
disciplinado, o que começa, antes de tudo, no coração.
A ALMA
HUMANA
A alma
é aquele princípio vivificante e inteligente que anima o corpo humano. Tanto os
homens como os animais possuem alma. Os animais possuem uma alma que vive
somente enquanto durar o corpo, enquanto o ser humano possui uma alma de
qualidade diferente, que é vivificada pelo espírito humano. A alma distingue um
homem de outro e, dessa maneira, forma a base da individualidade.
A alma
vive por meio dos instintos ou dotes, que são forças motrizes da personalidade,
com as quais o Criador dotou o homem para fazê-lo apto a uma existência
terrena, assim como também o dotou de faculdades espirituais para fazê-lo capaz
de uma existência espiritual.
Pelos
instintos, cada criatura tem a capacidade de fazer tudo o que é necessário para
originar e preservar a vida natural. Podemos considerar os cinco instintos mais
importantes: 1) o instinto da autopreservação; 2) o instinto aquisitivo; 3) o
instinto de alimentar-se; 4) o instinto reprodutivo; 5) o instinto de domínio.
Para
regulamentar as faculdades humanas, DEUS impôs uma Lei. O entendimento do homem
quanto à Lei produziu uma consciência que significa literalmente “com
conhecimento”. Quando o homem deu ouvidos à Lei, teve a consciência
esclarecida, mas quando desobedeceu a DEUS, sofreu, pois a sua consciência o
acusava. Lemos em Gênesis 3 que o homem cedeu à concupiscência dos olhos, à
cobiça da carne, e à vaidade da vida. A alma conscientemente e voluntariamente
usou o corpo para pecar contra DEUS.
Com
essas atitudes, o homem herdou consequências dessa perversão: a) a consciência
que sente culpa, dizendo ao homem que desonrou seu Criador, e avisando-o da
pena terrível; b) a perversão dos instintos reage sobre a alma, debilitando a
vontade, incitando e fortalecendo os hábitos maus, e criando deformação do
caráter.
Paulo
escreveu um catálogo dos sintomas desses “defeitos” da alma (uma palavra
hebraica traduzida por “pecado” e que significa literalmente “tortuosidade” em
Gálatas 5.19-21: “Ora as obras da carne são manifestas, as quais são: a
fornicação, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades,
as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as
invejas, as bebedices, as orgias, e outras coisas semelhantes”.
Paulo
considerou tais coisas tão sérias que acrescenta as palavras, “os que tais
coisas praticam, não herdarão o reino de DEUS”. Sob o poder do pecado, a alma
torna-se morta nos seus delitos. Ao morrer, a alma terá que passar para o outro
mundo, “marcada pela carne” (Judas 23).
Felizmente
existe um remédio para tudo isso — a cura dupla, tanto para a culpa como para o
poder do pecado, que é uma ofensa a DEUS. Portanto, foi exigida uma expiação
para remover essa culpa e purificar a consciência.
A
provisão do Evangelho é o sangue de JESUS CRISTO. O pecado traz doença à alma e
desordem ao ser humano, requerendo assim um poder curativo e corretivo. É
justamente nesta hora que somente aquela operação interna do ESPÍRITO SANTO
endireita as coisas tortas da nossa natureza e põe as coisas no rumo certo na
nossa vida. Os resultados são os frutos do espírito, amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e temperança (Gl
5.22-23).
DISCIPLINA
ESPIRITUAL
Os
aspectos da disciplina voltados para o homem interior possuem um caráter
espiritual. É por natureza vertical, voltado para cima.
Temos
recebido de DEUS uma grande gama de benefícios espirituais, tais como eleição,
regeneração, justificação, adoção, fé, arrependimento, santificação, batismo e
plenitude do ESPÍRITO SANTO, dons espirituais, dons ministeriais, e, por fim,
ainda a vida eterna.
A base
da nossa disciplina espiritual está relacionada à obra da santificação que o ESPÍRITO
SANTO realiza em nosso coração. É a batalha entre o ESPÍRITO SANTO e a nossa
natureza pecaminosa (Gl 5.17).
O líder
cristão deve ter uma mente disciplinada, não se conformando com o mundo (Rm
12.2). A consagração da mente é algo muito importante na vida do obreiro.
Hermann Bavinck, teólogo Holandês, certa vez, escreveu: “O teólogo é uma pessoa
que se esforça para falar sobre DEUS, porque ele fala fora de DEUS e por meio
de DEUS. Professar a teologia é fazer um trabalho santo. E realizar uma
ministração sacerdotal na casa do Senhor. Isso é por si mesmo um serviço de
culto, uma consagração da mente e do coração em honra ao seu nome”.
Paulo
recomenda aos irmãos de Filipos, “irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é
respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o
que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o
que ocupe o vosso pensamento”, Fp 4.8.
Uma
forma de avaliar como vai a nossa mente é prestarmos atenção no que a nossa
boca constantemente anda falando, pois a boca fala daquilo que o coração está
cheio, daquilo que a mente se ocupa (Mt 12.34).
Quando
um líder passa a ter uma mente disciplinada, ele repreende toda forma de
“sofisma” e “toda altivez” que se levante contra o conhecimento de DEUS; “leva
cativo todo pensamento à obediência de CRISTO” (2Co 10.4-5) e compara coisas
espirituais com coisas espirituais. Em suma, nossa mente deve ser de CRISTO
(2Co 2.12-16).
Outro
item importante à disciplina espiritual é o exercício constante da fé cristã,
pelos meio ordinários constituídos por DEUS, que são a leitura da Bíblia, a
oração, a adoração e louvor e a Santa Ceia. Já o exercício da fé, através dos
meios extraordinários, são aquelas obras que DEUS realiza no dia-a-dia de nossa
vida.
A
disciplina espiritual do obreiro deve estender-se à igreja. Observe que, quando
CRISTO censurou algumas igrejas na Ásia menor, Ele dirigiu-se ao “anjo da
Igreja”, que é o líder do rebanho de DEUS aqui na Terra (Ap 2.3), porque
compete ao líder ser o canal de bênçãos para o povo de DEUS.
Ao
obreiro é conveniente a irrepreensibilidade. Ele é um padrão para os fiéis. O
Senhor não somente exige qualidade, mas também nos dá graça para executarmos a
sua vontade.
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Estudo 2
TIPOS DE OBREIROS NA SEARA
Antonio Gilberto
Conheça as principais
características dos obreiros da igreja contemporânea
JESUS destacou a importância de se
ter obreiros dedicados para a expansão do Reino de DEUS na Terra. Isso porque o
ministério é indispensável para a obra de DEUS.
Em Lucas 10.2, lemos as seguintes
palavras de JESUS aos setenta, aos quais enviou de dois em dois a todas as
cidades e lugares aonde havia de ir: “Grande é, em verdade, a seara, mas os
obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros a sua
seara”. A Igreja precisa de bons obreiros.
PRIMÓRDIOS DO MINISTÉRIO
Os primórdios do ministério na
Bíblia estão em Gênesis. O Livro dos Começos nos mostra que, nas primeiras
famílias, os pais tementes a DEUS eram os sacerdotes da família. Há muitos
exemplos que apontam para isso.
Abel apresentou uma oferta (de
animais) ao Senhor (Gn 4.4 e Hb 11.4). As Escrituras nos dizem que com Sete se
começou a invocar o nome do Senhor (Gn 4.26). Noé edificou um altar e ofereceu
holocaustos ao Senhor (Gn 8.20). Esta é a primeira menção de altar na Bíblia.
Melquisedeque era sacerdote do “DEUS
Altíssimo” (Gn 14.18 e Hb 7.1). Abraão edificou altares ao Senhor em Siquém,
Betel e Hebrom (Gn 12.6-8; 13.4,18). Isaque fez a pergunta: “Onde está o
cordeiro para o holocausto?”, Gn 22.7. Isso mostra que ele estava habituado a
ver seu pai Abraão oferecer sacrifícios ao Senhor (Gn 22.13). O próprio Isaque
edificou um altar ao Senhor (Gn 26.25).
Jacó também edificou um altar ao
Senhor (Gn 33.20; 35.1,3,7). Jó, contemporâneo dos patriarcas, oferecia
holocaustos ao Senhor. Isso implica altar (Jó 1.5).
Mais à frente, vemos Israel, como
nação, sendo colocada por DEUS como “um reino sacerdotal” (Ex 19.6; 2Pe 2.9 e
Ap 1.6). Em Êxodo 19.22,24 e 24.5, vemos o sacerdócio mosaico. Já em Levítico
3.6 e Números 18.2, vê-se a instituição do sacerdócio levítico. Os textos de
Êxodo 28.1 e Números 18.1 falam justamente de Arão e seus filhos, que eram da
casa de Coate e serviriam no sacerdócio. Os filhos de Arão eram Nadabe, Abiú,
Eleazar e Itamar.
Na igreja atual, de forma geral,
há quatro tipos de obreiros na Seara: o bom obreiro, o mau obreiro, o falso
obreiro e o ex-obreiro.
O BOM OBREIRO
O bom obreiro tem suas
características destacadas nas Sagradas Escrituras. Em 1 Timóteo 4.6, Paulo
fala ao jovem obreiro Timóteo a ser fiel e diligente no ministério, pois,
assim, ele seria “um bom ministro de JESUS CRISTO”.
Em Mateus 25.21,23, na parábola
dos dez talentos, JESUS fala que os servos que investiram nos talentos que lhes
foram deixados para administrar receberam de seu senhor o reconhecimento como
servos bons e fiéis: “E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel.
Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu
senhor”.
“Bom”, segundo os textos bíblicos
de Timóteo e Mateus, é ser sadio na fé, no viver e na doutrina bíblica;
equilibrado em tudo; capaz; aprovado (2Tm 2.15); limpo quanto ao bom combate
espiritual (2Tm 4.8); e duradouro quanto ao seu trabalho e aos frutos de seu
trabalho.
Os sinais de um bom obreiro são
nítidos. Ele é fiel, leal a toda prova e humilde. O humilde aprende mais,
resiste mais, aparece pouco, mas faz muito. Um exemplo disso está em Lucas, em
Atos dos Apóstolos; Aristarco (Cl 4.10) e Epafras (Fm 23).
Outros sinais são a sua
espiritualidade e consagração. Ele também é dócil. É fácil de se lidar com ele.
Em outras palavras, ele é exatamente o oposto do obreiro “difícil”.
O obreiro difícil é aquele
complicado para dialogar e tratar de assuntos da obra e das ovelhas. E difícil
pô-lo em movimento, fazê-lo funcionar. Ele é difícil de participar, comparecer
e cooperar, e costuma ser evitado. Um obreiro que teve má formação ministerial
pode ficar estragado pelo resto da vida se não acordar para a realidade dos
fatos.
O bom obreiro é diligente,
esforçado. As vezes até exagera no trabalho do Senhor. Temos o exemplo de
Epafrodito (Fp 2.25-30). Ele também é discreto e controla seus impulsos e sua
língua ao falar. Apóstolo Paulo é um exemplo, como podemos ver no texto em que
fala de suas “visões e revelações do Senhor” (2Co 12.1) e de seu “espinho na
carne” (2Co 12.7). Outro exemplo do modo como ele sabia controlar seus impulsos
está no comentário a respeito de Demas, seu obreiro auxiliar: “Demas me
desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica”, 2Tm 4.10. Nada
mais Paulo quis falar sobre Demas.
Outro sinal marcante de um bom
obreiro é a sociabilidade. Ele é sociável com os seus pares de ministério, a
sua congregação e a família. Imagine um obreiro que ninguém o quer por ser
antissocial. E inadmissível.
EXEMPLOS DE BONS OBREIROS
A Bíblia está repleta de exemplos
de bons obreiros. Zadoque, o sacerdote, descendente de Arão por seu filho
Eleazar, é um deles (1Cr 24.3). Ele foi fiel e leal a Davi em todo o seu
reinado, do princípio ao fim (1Cr 12.23,28; 2Sm 19.11; 20.25; 1Rs 1.8; 2.25).
Abiatar, outro sacerdote descendente de Arão, por seu filho Itamar, e
contemporâneo de Zadoque, não teve o mesmo procedimento. A Bíblia nos diz que
ele não foi fiel a Davi até o fim. Falaremos dele ao discorrermos sobre o mau
obreiro.
Itaí, o giteu (2Sm 15.17-22;
18.2), é outro grande exemplo, ao lado de Husai, o arquita. Itaí era
estrangeiro, de um país inimigo, mas foi fiel. Husai, o arquita (2Sm 16.6;
17.15-22), era um efraimita (Js 16.2).
Podemos destacar, já no Novo
Testamento, bons obreiros como Demétrio (3Jo 12) e Barnabé (At 11.22-24). Diz
as Sagradas Escrituras que Barnabé “era um homem bom” (At 11.24, versão Almeida
Revista e Atualizada). Temos ainda os obreiros que trabalharam com Paulo e que
são citados nominalmente por ele (Cl 4.7-14).
O MAU OBREIRO
“Guardai-vos dos cães, guardai-vos
dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão!”, Fp 3.2.
“Respondendo-lhe, porém, o seu
senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo”, Mt 25.26.
“Então, o seu senhor, chamando-o à
sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque
me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro,
como eu também tive misericórdia de ti?”, Mt 18.32-33.
“Não terão conhecimento os
obreiros da iniquidade, que comem o meu povo como se comessem pão? Eles não
invocam ao Senhor”, Sl 14.4.
Os textos acima deixam claro que
obreiro de má qualidade é aquele que é infiel e não procura melhorar. Mas como
um bom obreiro torna-se mau ou ruim?
O bom obreiro costuma tornar-se
mau aos poucos. Temos os exemplos bíblicos de Judas Iscariotes, discípulo de JESUS;
Geazi, servo do profeta Eliseu; e Pernas, cooperador do apóstolo Paulo. A
mudança é fruto dos maus costumes e maus hábitos que o obreiro trouxe do
passado, ou os adquiriu depois, e não largou.
Outra coisa que pode afetar um bom
obreiro, tornando-o ruim é o desconhecimento do seu temperamento e o agir
segundo este (Pv 16.32; 23.12; 25.28). Há também o caso de bons obreiros que se
tornam maus por copiarem maus exemplos dos outros e de fora ou por ter má
formação ministerial (Lc 9.49-50).
Um obreiro estranho, misterioso,
enigmático, isolado de todos, também tem tudo para se tornar um mau obreiro,
bem como o obreiro sempre imaturo social, emocional e espiritualmente (Ec
10.16). Por último podemos citar como fator que pode provocar essa mudança
negativa o obreiro receber poderes em demasia, como no caso de Joabe (2Sm 3.39;
16.10; 19.22).
Os sinais de um mau obreiro estão
listados em Mateus 25.26, Jeremias 6.13 e 50.6, e Miquéias 3.9-11. Ele é
parasita, indolente, ocioso, preguiçoso, desordenado na sua vida, na família e
no seu trabalho; não tem ordem, é ambicioso por posição, cargo e credencial; é
invejoso, mercenário e mercadeja os dons e as coisas de DEUS. Neste caso, temos
os exemplos de Balaão e Simão, o mago (At 8.18).
O mau obreiro também é liberal na
doutrina bíblica, e nos bons e santos costumes da igreja, como o sacerdote
Urias (2Rs 16) e as duplas Himeneu e Fileto, e Himeneu e Alexandre (2Tm 2.17,18
e 4.14,15). Aliás, muitos maus obreiros costumam agir em dupla.
O mau obreiro é briguento. Daí,
passa a politiqueiro. É divisionista por rebeldia (1Rs 13.26) e reclamador
crônico, diferente de JESUS, do qual é dito em Isaías 53.7 que “não abriu a sua
boca”. Ele ainda procura ser “independente” e isolado. Geralmente, para ser
insubmisso. É constantemente problemático. E um problema para si mesmo. Ele dá
problema, gera e depois alimenta o problema. Em outras palavras, ele complica
um problema já existente.
Ezequiel 34 diz que o mau obreiro
larga as ovelhas e o seu campo. Ele tem mau caráter, e isso é altamente
comprometedor. Quando ele dá fruto, este não vinga.
EXEMPLOS DE MAUS OBREIROS
Uma das duplas de maus obreiros
célebres nas Escrituras é Nadabe e Abiú. Ela é conhecida como a dupla inovadora
(Lv 10.1-10). Coré (Nm 16.13) foi insubmisso ante Moisés, o dirigente
constituído por DEUS. Aitofel, o gilonita, portanto de Judá (2Sm 15.12-13), era
conselheiro pessoal de Davi, mas juntou-se a Absalão na revolta deste contra o
rei, seu pai. Por isso, Aitofel é chamado por alguns “o Judas do Antigo
Testamento”.
Geazi, o auxiliar do profeta
Eliseu, que aparece em 2 Reis 4 em diante, era oportunista, mercenário e
ganancioso. Diótrefes (3Jo 9-10) era indelicado, violento e perseguidor.
Contrasta com isso a proverbial cortesia de Paulo, como podemos constatar na sua
Epístola a Filemon. É como no Templo, onde havia pedras preparadas (1Rs 6.7),
mas que não eram vistas (1Rs 6.18).
Abiatar, o sacerdote (2Sm 8.17),
ajudou a conduzir a Arca do Senhor (1Cr 15.11), mas foi infiel no final do
reino de Davi (1Rs 1.7; 2.27). Joabe, o grande general de Davi (2Sm 8.16), não
foi fiel a Davi até o fim (1Rs 1.7; 2.28). Ele juntou-se a Adonias, o filho
mais velho de Davi, no seu complô contra o pai.
Há muitas figuras de mau obreiro
nas Escrituras. Simei é a do mau obreiro declarado (2Sm 16.5-9,13). Podemos ver
também 2 Samuel 19.18-23 e 2 Reis 2. Ziba, no passado, fora servo do rei Saul
(2Sm 9.2). Ele é figura do mau obreiro camuflado (2Sm 16.1-4; 19.16,17,25,26).
Aimaás, filho do sacerdote
Zadoque, era muito apressado. Ele era também um grande corredor, mas não tinha
mensagem para entregar, como podemos ver em 2 Samuel 18.19 em diante.
O FALSO OBREIRO
O pseudo obreiro é aquele que
nunca foi obreiro de fato. O falso obreiro vê o ministério como uma carreira
profissional, uma profissão. Um exemplo é o levita de Juízes 17.6-12 e 18.14.
Paulo escreveu sobre o falso
obreiro em suas epístolas. “Porque tais falsos apóstolos são obreiros
fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de CRISTO”, 2Co 11.13. “E isso por
causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a
espiar a nossa liberdade que temos em CRISTO JESUS, para nos porem em
servidão”, Gl 2.4.
Na assembleia de Jerusalém,
apóstolo Tiago falou acerca desses obreiros: “Porquanto ouvimos que alguns que
saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma
(não lhes tendo nós dado mandamento)”, At 15.24. João também se referiu a eles:
“Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam
conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós”, 1Jo
2.19.
No Antigo Testamento, Moisés falou
sobre o castigo dos falsos profetas, e descreveu estes como filhos de Belial:
“...uns homens, filhos de Belial, saíram do meio de ti, que incitaram os
moradores da cidade...”, Dt 13.13.
O EX-OBREIRO
Ex-obreiro, aqui, não se trata do
obreiro jubilado, nem do obreiro licenciado temporariamente, nem do portador de
doença crônica, etc. Trata-se do obreiro que renunciou e abandonou o seu
ministério. É o obreiro que abdica de seu ministério.
Paulo, escrevendo em 1 Coríntios
9.27, fala de sua preocupação quanto à reprovação: “Para que eu mesmo não venha
de alguma maneira a ficar reprovado”. Demas é um exemplo de obreiro reprovado
(2Tm 4.10). Em Filemom, versículo 24, Paulo o cita como um de seus
cooperadores. Em Colossenses 4.14, mais uma vez vemos Paulo citando-o com
apreço. Mas, em 2 Timóteo 4.10, o apóstolo nos conta o desvio de Demas: “Porque
Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica”.
Em Atos 1.25, lemos o relato dos
apóstolos acerca de Judas, que também se encaixa nesse perfil. “Neste
ministério e apostolado, de que Judas se desviou”, diz o texto bíblico.
JESUS exortou seus discípulos,
dizendo do perigo de “quem lança mão do arado, e olha para trás”: “Ninguém que
lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de DEUS”, Lc 9.62.
Paulo, escrevendo em 1 Timóteo 1.6, lembra que alguns obreiros não foram até o
fim: “Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas”. Ainda falando
a Timóteo, Paulo deixa claro que, infelizmente, “alguns fizeram naufrágio na
fé” (1Tm 1.19).
Certa vez, depois de um discurso
considerado duro, o Mestre perguntou aos doze, os únicos que permaneceram após
as suas palavras: “Quereis vós também retirar-vos?”. Ao que Simão Pedro
respondeu: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”
(Jo 6.67-68).
COMO O BOM OBREIRO PODE MELHORAR
Para que o bom obreiro possa
continuar a melhorar no exercício de sua função na obra de DEUS, ele terá que
observar pelo menos alguns pontos considerados essenciais para sua formação.
Em primeiro lugar, o bom obreiro
deve gostar de ler, e ler muito. E bom também que ele curse formalmente ou no
mínimo que seja um bom autodidata. Ele deve ainda contatar e conviver com
pessoas cultas, tanto na cultura bíblica como secular.
Em segundo lugar, deve o obreiro
fazer uma constante auto-avaliação. O bom obreiro deve ter autocrítica. Para o
nosso melhoramento como obreiros do Senhor, devemos analisar o nosso gráfico
constantemente. Estamos subindo, conforme as palavras de Paulo em Filipenses
3.14? Estamos parados, conforme o servo mau e negligente da parábola do Mestre
em Mateus 25.25? Ou estamos descendo, conforme a descrição dos sacerdotes
inferiores aos levitas em 2 Crônicas 29.34?
Em terceiro lugar, o bom obreiro
deve frequentar ambientes de culto. Em quarto lugar, ele deve ser humilde. O
humilde aprende muito mais, e mais depressa. Em quinto, ele deve ser atento
observador dos bons obreiros.
Em sexto lugar, o bom obreiro deve
exercitar-se na prática do trabalho do Senhor. A experiência é um grande
mestre. E em sétimo e último lugar, ele deve estudar a Palavra de DEUS
continuamente; e não apenas lê-la. “Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais
sábio que meus inimigos, pois estão sempre comigo”, Sl 119.98.
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Estudo 3
O PERFIL ÉTICO DO OBREIRO
Abiezer Apolinário da Silva
A teologia bíblica mostra que pequenas atitudes éticas podem produzir efeitos surpreendentes
Ética é ethos, no grego, e significa costume,
disposição, hábito. Segundo o Dicionário Aurélio, ética é “o estudo dos juízos
de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto
de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de
modo absoluto”. Ou seja, a ética estuda a conduta e o proceder dos seres
humanos.
Ética tem tudo que ver com a
moral, uma vez que é a moral o diferencial do ser humano em relação aos demais
seres irracionais. A moral é definida como o “conjunto de regras de conduta
consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar,
quer para grupo ou pessoa determinada”. Por ela, podemos estabelecer a
distinção entre uma conduta certa e a errada.
A contemporânea Igreja de CRISTO
na Terra, sem que opte pelo mundanismo da sociedade, sofre a influência e os
ataques avassaladores dos costumes sociais, os quais levam a um afrouxamento de
certos padrões de conduta morais extremamente valiosos.
Chegou a época em que mais do que
nunca ocorre o que DEUS falou pelo profeta Isaías, nos seguintes termos: “Ai
dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz,
escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!”, Is 5.20. Ou seja,
alguns séculos atrás, DEUS já lamentava a quebra dos padrões morais da
sociedade de então, o que levou algumas sociedades a adotarem procedimentos
imorais como os de Sodoma e Gomorra.
Pior que isso é o que é dito
acerca do povo de DEUS, Israel, em Juízes 19, cujo capítulo termina dizendo que
os escolhidos estavam procedendo tão desmoralizadamente que era dito na
ocasião: “Cada um que via tal coisa dizia: Nunca tal se fez, nem se viu desde o
dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito, até o dia de hoje.
Ponderai isto, considerai, e falai”, v.30.
Atualmente, como nunca antes, o
que predomina é a doutrina do relativismo, pela qual “as verdades-morais,
religiosas, políticas, científicas, etc. — variam conforme a época, o lugar, o
grupo social e os indivíduos”. Ou seja, nada é absoluto, tudo é relativo.
Evidentemente que essa doutrina confronta-se com a Palavra de DEUS, a qual,
como cremos, traz consigo as marcas da Eternidade e inalterabilidade ao longo
do tempo. Assim sendo, e considerando que os obreiros formam um grupo cuja
conduta e procedimento servem de referencial para o povo de DEUS, é de suma
importância que verifiquemos na Bíblia Sagrada alguns exemplos que nos trazem
valiosos ensinos sobre o perfil ético a ser praticado pelos servos de DEUS, os
quais, ao serem observados, certamente resultarão em bênção para a igreja.
VISÃO SISTÊMICA DA ÉTICA BÍBLICA
a) O ser humano como ser moral. Relata a Bíblia que o homem foi criado
diferente dos demais seres viventes, pois DEUS o fez para obedecer certo padrão
moral (Gn 1.26). O apóstolo Paulo fala disso ao asseverar que todo homem tem
consigo uma lei natural escrita “na consciência”, pois foi criado “à imagem e
semelhança de DEUS” (Rm 2.14-15). Assim sendo, todo ser humano tem uma
consciência, uma percepção moral e um conhecimento que julga entre o ato e seu
valor ético (Rm 9.1; 13.5), o qual funciona como um tribunal. Portanto, o
humano, como ser moral, distingue-se essencialmente do não humano, que é
amoral.
Amoral significa aquilo que não é
nem contrário nem conforme a moral; em que falta moral; que não tem o senso da
moral; que é privado de qualificação moral; que se situa fora da categoria, por
não se referir a fato suscetível de julgamento normativo do ponto de vista do
bem e do mal. Veja Salmos 32.9 e 2 Pedro 2.12.
O julgamento é feito pela razão,
que é a faculdade que tem o ser humano de avaliar, julgar, ponderar ideias
universais, raciocinar e julgar. A razão é a faculdade que tem o indivíduo de
estabelecer relações lógicas, de conhecer, de compreender, de raciocinar;
raciocínio, inteligência. É a lei moral; o direito natural; a justiça, o
direito.
O ser humano, ao reconhecer DEUS
como seu Criador, deve observar o padrão por Ele estabelecido (Rm 1.18-20).
b) Causas da fragilidade e
banalização moral do mundo. A
primeira é a má “imaginação dos pensamentos” do ser humano (Gn 6.5; 11.3-4), a
qual é consequência do pecado. A segunda é o abandono deliberado de DEUS e das
suas verdades eternas e imutáveis (Jz 2.10-13), o que levou Israel, povo
escolhido de DEUS, a proceder como qualquer ímpio (Jz 19.30). A terceira causa
é o bem estar e a abundância de bens materiais dados por DEUS ao humano (Ez
16.49-50). A quarta é a ação maligna em cegar o entendimento espiritual (2Co
4.4). E a quinta causa é o juízo condenatório de DEUS pelo abandono às suas
verdades e padrão por Ele estabelecidos (Rm 1.21-32).
A CONDUTA ANTIÉTICA DE JOSÉ NA
FAMÍLIA
No texto de Gênesis 37.1-11, há o
registro de algumas situações que vitimaram José, um homem de DEUS. Essas
situações comprovam o grande prejuízo resultante pela não observação dos
princípios éticos que devem nortear todos os serem humanos.
Infelizmente, a família de Jacó
era um verdadeiro desastre, até porque o patriarca, conquanto fosse um homem de
DEUS, continuador das promessas de seu avô Abraão, como líder da sua família,
tinha um procedimento altamente reprovável, visto que, como diz o versículo 3,
“Israel amava a José mais do que a todos os seus outros filhos”.
A atitude de Jacó despertou nos
irmãos de José um ódio mortal, de forma que não havia mais o diálogo normal
entre familiares. Em meio aos tumultos familiares, DEUS começa a revelar a
José, por meio de sonhos, qual o projeto que tinha para ele. O que lhe cabia
fazer com tais sonhos ante os tumultos familiares? Guardá-los consigo,
esperando pacientemente o cumprimento deles. Entretanto, diz o texto sagrado
que ele logo o contou a seus irmãos. Como resultado, “tanto mais o odiavam por
causa de seus sonhos” (v.8).
Ora, se o relacionamento com seus
irmãos estava desgastado e tumultuado, de maneira que já não lhe falavam
mansamente, por que ele tinha que contar-lhes os sonhos?
Analisando a conduta de José,
chegamos à conclusão óbvia de que ele conduziu-se de maneira antiética.
Considerando ter ele profunda consciência da situação desagradável que marcava
o convívio com seus irmãos, pelos princípios éticos e morais que governam a
conduta dos seres humanos, manter-se calado acerca das revelações era o mais
recomendável, até porque os resultados produzidos foram os piores.
A Bíblia Sagrada contém inúmeros
princípios que estabelecem um padrão ético a ser observado pelo obreiro no
relacionamento com a sua família. Disse o apóstolo Paulo que aquele que “não
cuida dos seus, principalmente os da sua família, negou a fé, e é pior do que o
infiel” (1Tm 5.8).
Por exemplo, há uma ética a ser
observada no relacionamento conjugal, no convívio dos pais com os filhos, dos
filhos com os pais, dos netos com os avós etc., conforme nos ensina 1 Coríntios
7, Efésios 5.22-33 e 6.1-4, e 1 Pedro 3.7.
A situação aqui estudada deixa uma
verdade absoluta bastante clara: aquele que não se conduz eticamente atrai para
si prejuízos consideráveis e danos que poderiam ser evitados.
A Bíblia expressa, em Provérbios
17.28, que “até o tolo, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os
lábios, por entendido”. No estudo do procedimento de José em contar os sonhos,
observa-se claramente o desprezo ao sentimento alheio, uma vez que seus irmãos
estavam magoados com a distinção que lhe era conferida por seu pai. Ou seja,
observando os princípios éticos que devem nortear todos os humanos, há que ser
praticada a regra de que somente se deve falar aquilo que produzirá edificação
em quem ouve, e nunca falar por falar. E a situação de quem sabe algo de uma
pessoa, e a revela em momento impróprio. O resultado, por certo, será o pior.
O EXEMPLO ÉTICO DA SUNAMITA
Em 2 Reis 4.1-15, destacaremos que
a ética é capaz de produzir uma disciplina e uma limitação saudável no
comportamento pessoal do obreiro, que resulta em bênçãos.
O profeta Eliseu estava hospedado
em um quarto construído especialmente para ele, localizado no terreno da
residência da sunamita. Ela, por sua livre iniciativa, autorizada pelo marido,
o tinha construído. Diz o texto que o homem de DEUS chegou, foi para o quarto e
deitou-se. Então, veio ao seu coração um desejo de retribuir o favor, tendo
designado seu servo para falar com ela, no sentido de interceder junto às
autoridades algum benefício (v.13).
Tendo ela dito que nada tinha a
solicitar, o profeta ficou sabendo que ela ainda não era mãe. Elizeu mandou
chamá-la para fazer-lhe a promessa de que, após um ano, ela seria mãe. “E,
chamando-a ele, ela se pôs à porta” ou “veio até a porta”. Aqui está o centro
da nossa meditação.
Embora Eliseu fosse um “santo
homem de DEUS”, como ela própria disse ao marido, ele era homem e ela, uma
mulher. Se ela tivesse entrado no quarto dele, que poderiam dizer os vizinhos
se a vissem saindo? Guardando os princípios éticos, ela não entrou no quarto,
porém se pôs à porta.
Ora, o apóstolo Paulo
ensinando-nos sobre comportamento, disse: “Abstende-vos de toda espécie de
mal”, 1Ts 5.22. O obreiro do Senhor tem a santa obrigação de se conduzir de
forma que sua conduta não produza escândalo algum, e somente há uma forma de
cumpri-la: observando a ética nos seus procedimentos.
Para que entendamos o alcance de
tal ensino, convém meditarmos sobre o escândalo. O Dicionário Aurélio diz que
escândalo significa: “Aquilo que perturba a sensibilidade pelo desprezo às
convenções ou à moral vigente; indignação provocada por um mau exemplo, ou ação
vergonhosa, leviana, indecente; grave acontecimento que abala a opinião
pública; fato imoral, revoltante”.
Observemos que a sunamita estava
em sua casa e o quarto em que Eliseu estava hospedado, também. Entretanto,
sendo ele um homem e ela uma mulher, e casada, se ela tivesse entrado no quarto
em que ele estava, certamente que, se alguém visse, teria espalhado que ela
estaria pecando com o homem de DEUS, o que traria sérios prejuízos a ela e a
Eliseu, por causa do escândalo.
A CONDUTA ÉTICA DE NATÃ
É bastante interessante estudarmos
também a conduta adotada pelo profeta Natã, quando DEUS lhe enviou para
comunicar a Davi o que iria fazer, como juízo, pelos pecados por ele cometidos.
Não pairou qualquer dúvida de ser ele um enviado divino, pois o texto bíblico é
bastante claro: “O Senhor enviou Natã a Davi”, 2Sm 12.1.
Observemos alguns detalhes: Davi
era rei, logo, para alguém falar com ele, certamente tinha de marcar audiência,
dentro da disponibilidade de data. Ao profeta, DEUS revelou toda a conduta
pecadora de Davi e os juízos que seriam enviados. Como enviado de DEUS, o
mensageiro não propagou a notícia, não feriu o protocolo e ainda teve a
capacidade de comunicar a mensagem sem acusar Davi de pecador, pois, somente
após ele se manifestar, é que o profeta lhe disse: “Tu és esse homem”, v.7.
Ora, é extremamente comovente
pensar no esforço e no autodomínio do mensageiro em guardar consigo as
informações divinas acerca dos pecados do rei, sem causar qualquer tipo de
escândalo à nação, à família do rei e aos demais que viviam no país. Certamente
estava em prática o princípio de que DEUS não envergonha o pecador, porém o
“repreende e castiga”, visando à sua restauração espiritual, resultado de seu
amor.
O apóstolo Paulo, ao escrever aos
crentes da Galácia, ensina-nos que há um princípio ético a ser observado na
abordagem da queda espiritual de um servo de DEUS nos seguintes termos:
“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais,
corrigi o tal com espírito de mansidão. Mas olha por ti mesmo, para que não
sejas também tentado”, Gl 6.1.
Falta, pois, com a ética o obreiro
que sai anunciando e espalhando notícias falsas ou verdadeiras de práticas
pecaminosas cometidas por quem lhe confessou ou de que soube de relatos através
de terceiros.
Os males causados e os danos
sofridos por muitos que enfraqueceram na fé por conta da falta de ética de
alguns obreiros somente DEUS poderá avaliar e determinar. É certo, porém, que
muitas pessoas estão condenadas às trevas eternas, porque foram vítimas de
condutas antiéticas de obreiros, os quais, sem dúvida alguma, responderão
diante de DEUS pelos atos praticados, e por elas, já que, como disse o Senhor
pelo profeta Ezequiel, “morrerá esse ímpio na sua iniquidade, mas o seu sangue
eu o requererei da tua mão” (Ez 33.8).
A CONDUTA ÉTICA DO EVANGELISTA
FELIPE
Agora meditaremos numa das mais
lindas histórias do livro dos Atos dos Apóstolos e do ESPÍRITO SANTO (8.26-31),
no início da Igreja. Como conhecem todos os leitores da Bíblia, Felipe tinha
chegado a Samaria por causa da intensa perseguição que se seguiu à morte de
Estevão.
Sua presença naquela cidade foi
marcante e seu ministério, maravilhoso. Está registrado que “havia grande
alegria na cidade” (v.8). Dentro da autonomia de vontade inerente ao ESPÍRITO SANTO,
Felipe foi enviado para o deserto, para pregar o Evangelho a um cidadão da
Etiópia, que estaria de passagem no caminho onde estava o servo de DEUS.
Obediente, este deixou para trás todo o avivamento operado em Samaria e foi
para o deserto.
Absolutamente disponível ao ESPÍRITO,
Felipe viu uma carruagem que se aproximava, a qual denunciava se tratar do
transporte de um homem de alto destaque social, uma vez que um homem do povo da
época não dispunha de meios para tal conforto.
Ao proceder eticamente, disse-lhe
o ESPÍRITO: “Aproxime-se dessa carruagem e acompanhe-a”, v.29. Felipe, por sua
vez, obediente, passou a correr ao lado do veículo até que o eunuco tomou a
seguinte atitude: “Rogou a Felipe que subisse, e com ele se assentasse”, v.31.
Ora, por que Filipe não subiu logo no carro do eunuco, uma vez que estava numa
missão dada pelo ESPÍRITO? Simplesmente porque o veículo não pertencia ao ESPÍRITO
SANTO, mas ao eunuco.
É bem provável que se o homem de DEUS
tentasse subir logo no carro, talvez tivesse sido atingido e morto pelo
segurança do eunuco e, assim, a obra de DEUS teria sido prejudicada. Bastou
Felipe observar uma regra ética para que o projeto divino fosse efetivado.
Certa ocasião, JESUS ensinou aos
seus discípulos uma regra de conduta aparentemente de conhecimento elementar.
Observando ele que certos convidados de um banquete buscavam logo os primeiros
e mais importantes lugares, o Mestre lhes disse: “Quando por alguém fores
convidado para um casamento, não te assentes no primeiro lugar, pois poderá
haver um convidado mais digno do que tu”, Lc 14.8. Ou seja, não há qualquer
justificativa para comportamentos aéticos e antiéticos de obreiros do Senhor,
que, por se acharem acima de todas as normas, não respeitam princípios
elementares da boa educação, da boa convivência e do respeito à ordem. Os tais
contrariam até mesmo a Palavra do Senhor, da qual ele é um ministro.
Há aqueles que não respeitam os
horários de refeição dos outros, não guardam a devida distância de quem lhe
ouve. Literalmente lançam saliva no rosto de quem lhe escuta; toca na outra
pessoa incessantemente; em velórios põem-se a gargalhar; tocam em órgãos
genitais na frente de terceiros; limpam e assoam o nariz, palitam dentes, etc.
Quando o ministrante não se conduz
segundo os parâmetros éticos, o que dizer dos ministrados? Como uma congregação
terá um comportamento ético, se seu dirigente não é ético? Como as ovelhas
serão respeitadoras, se seu dirigente não o é? Como poderá um obreiro ensinar a
submissão, se ele é um insubmisso?
São perguntas inquietantes, porém
necessárias, e que devem ser respondidas à luz dos princípios éticos, morais,
legais e espirituais que nos foram ensinados por nossos pais, pela sociedade,
pela lei e pela santa e imutável Palavra de DEUS. Que DEUS nos ajude e guarde
no nome santo de JESUS.
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Estudo 4
O PREPARO DO OBREIRO
Pr. Antônio de Freitas Melo
A necessidade do preparo do
obreiro para o exercício de suas atividades diante da igreja que pastoreia e da
sociedade onde está inserida
Para exercer seu ministério, é
necessário que o obreiro cristão seja vocacionado e chamado por DEUS, tenha
convicção de sua salvação e chamada ministerial e mantenha a chama pentecostal
ardendo no seu coração continuamente, sem esquecer que representa uma
instituição religiosa localizada em uma sociedade e que tem identidade
jurídica. Sendo assim, o obreiro tem de se ajustar ao perfil do contexto social
em que vive e buscar conhecimento para exercer com maestria, em todos os
aspectos, sua missão como líder do povo que DEUS lhe confiou, sem perder, é
claro, a visão da sua chamada, a sua identidade espiritual, a humildade em CRISTO
JESUS e, acima de tudo, manter-se fiel ao compromisso com a volta do Seu Senhor
(Lc 18.8; 1Ts 4.13-18).
Diante do avanço tecnológico e do
grande número de informações e novidades que o novo século traz, nasce um novo
desafio frente aos líderes evangélicos, que é a sua preparação para enfrentar
tudo isso. Antigamente não se exigia tanta qualificação para um líder, pois
havia uma demanda de conhecimentos um tanto rudimentar. Mas hoje a situação é
bem diferente. Na área comercial fala-se de um novo tipo de profissional, não
mais a figura do burocrata, do homem que executa uma tarefa ou tarefas
inerentes à sua profissão. Existe hoje a figura do “funcionário” ou líder
polivalente, isto é, que reúne em si vários níveis de conhecimento
possibilitando uma praticidade, objetividade e produtividade maiores nas
execuções de tarefas.
Convivemos com pessoas de variados
tipos de profissões, deste o entregador, arrumador, gari, lavador de carros,
empregada doméstica, vigia, até programadores, universitários, professores,
médicos, dentistas, funcionários públicos, advogados, enfim profissionais
liberais, que na verdade esperam muito da pessoa do líder cristão, não só na
parte da unção (lado espiritual), como também sofisticação ou interação com
diversos setores a eles relacionados.
Para se falar e até portar-se
diante de pessoas “simples” não é exigido muito da pessoa do líder, mas quando
o ambiente está mesclado de pessoas que detêm maiores conhecimentos ou status,
necessitará de um preparo ou ainda um maior esforço do líder para, pelo menos,
tentar equiparar-se às suas realidades.
Portanto, é de fundamental
importância o obreiro está contextualizado com a realidade que o circunda
preparando-se cada vez mais de modo sábio e ao mesmo tempo prudente, retendo o
que é bom (1Ts 5.21) para ser aplicado no seu ministério.
A NECESSIDADE DO PREPARO
INTELECTUAL
O atual contexto de mundo e seus
desafios
Querendo ou não admitir o obreiro
é um ser social, gregário, de relações interpessoais as mais diversas. Não se
têm na lista do obreiro, somente pessoas nascidas de novo, crentes em CRISTO JESUS.
Sua cadeia de relacionamento vai do membro, congregado, ao comerciante,
mendigo, padre, funcionário público, vendedor, policial, médico, prefeito,
deputado, governador, vereador, presidente da câmara municipal de sua cidade,
enfim, vive numa sociedade que naturalmente, ele tem que ter contato por ser
uma referência religiosa.
A maneira como o obreiro vai se apresentar
define muito sua personalidade e o grupo que representa. Daí a necessidade de
entender como utilizar vocativos para o prefeito, o vereador, o governador;
entender como funciona os tributos do seu Estado para então orientar um cristão
que é comerciante a pagar seus impostos, pois do contrário estará sendo
corrupto nisso.
Enfim, o contexto de mundo atual é
bastante desafiador para o obreiro cristão. E este precisa estar pelo menos
informado como funcionam as coisas e os sistemas em que está inserido.
A dificuldade em pastorear as
igrejas
Cada dia o nível de dificuldades
aumenta quando se trata do pastoreio do rebanho do Senhor neste planeta e neste
século. A sociedade do século XXI — Sociedade do Conhecimento — a cada dia tem
problemas os mais complexos possíveis, precisando cada vez mais de
especialidades que tratem de cada um deles.
Há mais ou menos sessenta anos
atrás não se tinha um grau de complexidade tão grande no mundo como temos hoje.
As coisas ficaram mais amplas, complexas, fragmentadas e isso demonstra o
quanto o conhecimento se tornou vasto e de difícil manipulação.
Aumentou o número de religiões e
cada uma trazendo uma oferta “tentadora” para os menos informados (que é um
número altíssimo dentro das igrejas). O pastor neste caso tem de se desdobrar
muito para atender demandas, dar respostas cada vez mais intrigantes sobre
questões de fé, de vida, de emoções, etc.
Aumentou a quantidade de pessoas
no planeta e diminuiu a oferta por empregos e trabalhos no mundo. Com isso, o
pastor assume outra responsabilidade de orientar, muitas vezes levar a igreja a
sustentar, temporariamente uma pessoa até encontrar um emprego.
Aumentou a ansiedade e culminou na
depressão, fato é que há uma “profecia” pelos órgãos que estudam a saúde no
mundo que até o ano 2020, 74% da população mundial entrará em crise depressiva.
Uma reflexão:
Como obreiros que somos como
lidaremos com isso? Tudo bem que temos a Palavra, temos a oração, temos os
cultos, temos a orientação, mas infelizmente as pessoas estão sendo
bombardeados frontalmente com esses problemas e precisam ser levadas por
argumentos fortes, sólidos à luz da Palavra de DEUS para se sustentarem
espiritualmente (Ef 6.10). Que DEUS nos dê graça, unção, sabedoria, poder e
muita prudência para lidarmos com tudo isso!
A universalidade do saber
O saber tornou-se tão complexo que
é impossível captar de modo exaustivo algum tipo de conhecimento específico.
Quando se pesquisa sobre alguma área nas bibliotecas, na internet ou através de
amostragem por pesquisa de campo, não se pode dizer que se esgotou
completamente o assunto.
Estamos numa época, que começou
essa universalidade desde o século 15 com as grandes navegações, perpassou o
século 18, com o Iluminismo e culminou na Revolução Francesa e Industrial
criando o Modernismo que depois, devido às rápidas mudanças, os sociólogos
deram o nome de Pós-modernismo à era atual. Esta foi a era que Daniel precisou
no capítulo 12, versículo 4: “E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este
livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o
conhecimento se multiplicará”.
O público diferenciado existente
hoje dentro das igrejas
Há uma necessidade de se conhecer
o ser humano e suas peculiaridades, daí a exigência de estudar, aprofundar-se
em algumas questões do tipo: infância, adolescência, juventude, fase adulta e
3ª idade, sexualidade, homossexualidade, drogas, álcool, crise existencial,
frustrações, ansiedade, depressão, suicídio, questões de ordem jurídica
(divórcio e novo casamento), aconselhamento, etc.
Essas e outras são questões
precisam ser orientadas pelo pastor a fim de que o membro de sua igreja tenha
um direcionamento equilibrado.
Outro fator importante a
considerar é que temos um público formado academicamente, mais exigente, mais
crítico, e em alguns casos mais cético até, que não se conforma com um sermão
improvisado, mas que deseja uma comida mais robusta, mais pesada e substancial
para ingerir.
HOMENS PREPARADOS
É fato para o obreiro que quem
chama, prepara, envia e cuida é DEUS, mas na Bíblia há exemplos claros de
homens de DEUS que tiveram um preparo intelectual e cultural para atender
demandas divinas:
a) Moisés — Entendido em toda ciência do Egito.
b) Lucas — Médico cujo evangelho foi escrito
aos Gregos (a nata intelectual da época) e procurou apresentar JESUS como o
homem perfeito que tanto eles esperavam.
c) Paulo — A formação de Paulo, para alguns
especialistas, foi fundamental para que tivesse sucesso no seu ministério.
Paulo viveu numa época em que várias etnias e culturas estavam associadas,
através da universalidade da língua grega, havia uma comunicação, comercialização
e um nível cultural altíssimo naquela era, herança do período anterior em que
foi estabelecida a cultura helena (grega). Em Atos dos Apóstolos, Paulo chegou
a discutir com filósofos gregos (estóicos e epicureus) sobre a tese de que JESUS
CRISTO era o Filho de DEUS ressurreto: “E alguns dos filósofos epicureus e
estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E
outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a JESUS
e a ressurreição” (Atos 17.18).
d) Apolo (At 18.24-28) — segundo Gardner (2000,
p.61):
“como homem ‘instruído’ recebeu
formação de ‘nível universitário’ em retórica, na grandemente valorizada
educação grega. Era um ensino disponível apenas para a elite, devido aos seus
mais elevados custos. Lucas diz que Apolo era ‘poderoso’ no uso das Escrituras.
‘Poderoso’ era um termo retórico para lógica e persuasão. Ele aprendeu a arte
da habilidade nos debates e em sua educação secular e usava isso de maneira
excelente, ‘demonstrando’ (outro termo retórico) pelo Antigo Testamento que JESUS
era o Messias prometido (At 1.18.24). Pelos padrões do primeiro século, é
apresentado como um formidável judeu cristão, apologista e debatedor, e combina
seu conhecimento exaustivo do AT com sua educação secular na arte da retórica
(Compare Apolo com outros pregadores, os quais, em termos de educação formal,
eram descritos como ‘sem letras e indoutos’ — At 4.13)”.
Se levarmos em consideração o
texto de 1 Samuel 19.20 veremos que Samuel tinha uma escola de profetas e ali
eram fornecidas instruções para o intelecto deles, tinha-se um clima espiritual
muito intenso a fim de que o candidato a profeta entendesse realmente o
ministério que iria exercer. “Então enviou Saul mensageiros para trazerem a
Davi, os quais viram uma congregação de profetas profetizando, onde estava
Samuel que presidia sobre eles; e o ESPÍRITO de DEUS veio sobre os mensageiros
de Saul, e também eles profetizaram”.
Outros Intelectuais que
possibilitaram o desenvolvimento do Cristianismo no mundo foram: Tertuliano,
João Crisóstomo, Agostinho, Tomas de Aquino, o Dr. Martinho Lutero, etc.
INSERÇÃO NO CAMPO DO SABER
UNIVERSITÁRIO E TEOLÓGICO
Amplia-se a visão de mundo
O próprio nome Universidade remete
a ideia de “faculdades ou escolas para a especialização profissional e
científica, e tem por função precípua garantir a conservação e o progresso nos
diversos ramos do conhecimento, pelo ensino e pela pesquisa” (Dicionário
Aurélio Século XXI). Com isso, fica mais sólida a apresentação de verdades,
fatos, conhecimentos gerais sobre sistemas, culturas, etc.
Em outras palavras cria-se uma
cosmovisão, uma visão de mundo que não é micro, mas macro, tendo possibilidades
holísticas de se compreender o mundo e as pessoas de uma maneira bem melhor.
O preparo teológico
A formação teológica no obreiro
(principalmente nele), habilidades e competências que lhe favorecem mais
excelência no exercício do seu ministério eclesiástico. Como por exemplo, o
conhecimento Exegético e Hermenêutico do texto Sagrado. Uso de técnicas da
Homilética para desenvolver sermões de todos os tipos e para várias ocasiões
[cultos fúnebres, aniversário de 15 anos, casamento, cultos cívicos, cultos
ecumênicos, dia do soldado, dia do professor, formaturas (paraninfo ou cultos
relacionados a formaturas)]. A Oratória como forma de melhor expressar-se. O
uso da Teologia Sistemática para conhecer melhor a ortodoxia das principais
doutrinas da Bíblia Sagrada tornando-se um apologista das coisas divinas.
Domínio, pelos menos parcial, da
língua vernácula
É de fundamental importância, para
qualquer cidadão a compreensão de sua língua materna, como forma de se
localizar no tempo e no espaço. Fica muito difícil para um obreiro continuar
cometendo erros grosseiros de português no púlpito da sua igreja ou em qualquer
outro lugar em que vá representar sua comunidade cristã.
Exemplos de erros mais comuns:
“saldo os irmãos”; “esprito santo”; “deuso”; “unssusoutros”; “aleluias”;
“naiscer de novo”, etc.
O PREPARO INTELECTUAL DO OBREIRO
Preparo bíblico
“Tu, porém, permanece naquilo que
aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que
desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio
para a salvação, pela fé que há em CRISTO JESUS. Toda a Escritura é divinamente
inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para
instruir em justiça; Para que o homem de DEUS seja perfeito, e perfeitamente
instruído para toda a boa obra” (2Tm 3.14-17).
Conhecer a Bíblia, hoje é uma
necessidade imprescindível. Através da leitura, meditação, comparação com
outras versões, consulta aos originais, uma boa hermenêutica, tudo isso faz uma
grande diferença na vida de qualquer obreiro.
Uma cultura bíblica reforça uma
mensagem genuinamente bíblica. Bem formatada, bem diagramada e acima de tudo
compreensível.
Segundo Rafael Carlos: “Para o
obreiro, a Bíblia não deve ser considerada apenas como um simples livro com
informações históricas, mas ela deve ser para ele um manual que serve para
orientá-lo em qual direção ele deve seguir em todas as áreas de sua vida (Sl
119:105)”!
A biblioteca do obreiro
A biblioteca do obreiro é outro
instrumento de extremo trabalho intelectual. Ali passará horas à fio debruçado
sobre livros, os mais diversos, para fundamentar suas mensagens bíblicas
temáticas. Esse deve ser o seu local de esforço intelectual para atender
demandas espirituais, emocionais, intelectuais e acima de tudo lhe propiciar
crescimento teológico-intelectual.
Paulo tinha seus livros de estudo
e pediu a Timóteo para trazê-los quando de sua viagem para ter com ele: “Quando
vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros,
principalmente os pergaminhos” (2 Timóteo 4.13).
O computador, a internet e as
redes sociais
A utilização do computador pelo
obreiro não é nenhum problema, desde que saiba operacionalizar, digitalizar,
ter e-mail eblog e saber acessá-los. Além disso, conta
com uma fonte riquíssima de pesquisas na internet se souber depurar o conhecimento
veiculado na rede.
Os riscos de se possuir um
computador existem, mas tudo deve utilizado dentro de uma norma de conduta
bíblica que não fira o processo de santificação de cada um em particular.
O acesso à internet com seus perigos é uma realidade na
vida de muitos obreiros. Inconvenientes bate-papos têm levado muitos a se
apaixonaram virtualmente e praticaram sexo virtual e destruindo seus
casamentos.
As redes de relacionamento são uma
tela de grande exposição da imagem de qualquer pessoa, tanto é que a Polícia
Federal do Brasil, a CIA e outras agencias internacionais de segurança fazem a
vigilância 24 horas por dia à procura de pedófilos, matadores em série,
sequestradores, chantagistas e psicopatas que causa muita destruição a vidas
das pessoas. O obreiro deve ser criterioso no uso ou na exposição de sua imagem
ou vida em sites de relacionamentos.
Em blogs (sites gratuitos e pessoais), por
exemplo, ao configurá-los você pode limitar o uso externo de pessoas; assim,
poderá evitar muitos e indesejáveis acessos.
O preparo do seu material de
estudo
Ao verificar muitas apostilas,
sermonários e livros de alguns companheiros, fica-se estarrecido com o volume
de material que não é dele. Isso não teria nenhum problema se fosse citado de
acordo com certas normas que regem publicações diversas, como no caso a ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
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Estudo 5
Lição 5: Davi e sua equipe de liderados
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e
Adultos
4º Trimestre
de 2009
Título: Davi - As vitórias e as derrotas de um homem
de DEUS
Comentarista: José Gonçalves
Data: 1º de Novembro de 2009
TEXTO ÁUREO
“E ajuntou-se a ele todo homem que se achava em aperto, e
todo homem endividado, e todo homem de espírito desgostoso, e ele se fez chefe
deles; e eram com ele uns quatrocentos homens” (1 Sm 22.2).
VERDADE PRÁTICA
O trabalho em equipe é um
princípio básico da liderança eficaz, inclusive na causa do Senhor. Se
quisermos ser bem-sucedidos na obra de DEUS não devemos esquecer esse
princípio.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Sm 16.13 Davi, um líder cheio do ESPÍRITO do Senhor
Terça - At 13.22 Davi, um líder segundo o coração de DEUS
Quarta - 1 Cr 19.2 Davi, um líder amável e benevolente
Quinta - 1 Sm 26.1-25 Davi, um líder que sabia respeitar e perdoar
Sexta - 1 Sm 17.34-37 Davi, um líder corajoso e responsável
Sábado - Sl 37.7 Davi, um líder que descansava em DEUS
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Crônicas
11.10-12,20,22,24,25.
10 - E estes foram os chefes dos heróis que Davi tinha e que o
apoiaram fortemente no seu reino, com todo o Israel, para o fazerem rei,
conforme a palavra do SENHOR, no tocante a Israel.
11 - E estes foram do número dos heróis que Davi tinha:
Jasobeão, hacmonita, o principal dos capitães, o qual, brandindo a sua lança
contra trezentos, de uma vez os matou.
12 - E, depois dele, Eleazar, filho de Dodô, o aoíta; ele
estava entre os três varões.
20 - E também Abisai, irmão de Joabe, foi chefe de três, o
qual, brandindo a sua lança contra trezentos, os feriu; e teve nome entre os
três.
22 - Também Benaia, filho de Joiada, filho de um valente
varão, grande em obras, de Cabzeel; ele feriu dois fortes leões de Moabe; e
também desceu e feriu um leão dentro de uma cova, no tempo da neve.
24 - Estas coisas fez Benaia, filho de Joiada, pelo que teve
nome entre aqueles três varões.
25 - Eis que dos trinta foi ele o mais ilustre; contudo, não
chegou aos três; e Davi o pôs sobre os da sua guarda.
INTERAÇÃO
Assim como Davi, você também é um
líder à frente de sua classe ou igreja. Por isso, esteja atento a alguns
aspectos importantes da liderança de Davi que serão apresentados nesta lição.
Todo líder, qualquer que seja a sua área de atuação, corre o risco de
desgastar-se no exercício da liderança, quando não sabe delegar
responsabilidades. Alguns pensam que podem fazer tudo sozinhos. Puro engano!
Todos precisam de cooperadores (Rm 16.3). Você tem seus cooperadores? Sua
equipe trabalha em harmonia? Se a sua resposta for afirmativa, você com certeza
terá uma liderança bem-sucedida.
OBJETIVOS - Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
- Compreender que o trabalho em
equipe é o princípio básico da liderança eficaz, inclusive na causa do Senhor.
- Conscientizar-se de que equipes
eficientes e fortes são reflexos de uma liderança competente e idônea.
- Reconhecer que o modelo bíblico
de liderança agradável a DEUS é aquele centralizado no caráter.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sugerimos que você
reproduza em uma cartolina o diagrama abaixo. Explique aos seus alunos que
muitos não valorizam o trabalho em equipe por falta de conhecimento, pois
desconhecem a importância e os benefícios deste. Leia o texto bíblico de 1 Coríntios
3.6. Depois, explique que "Paulo só teve o que plantar, porque alguém lhe
deu a semente, Apolo só teve o que regar, porque Paulo plantou, e DEUS só deu o
crescimento porque os dois plantaram". Paulo e Apolo trabalharam em
equipe. Trabalhar em equipe é um princípio bíblico que deve ser observado por
todos que querem realizar a obra do Senhor.
COMENTÁRIO - introdução
Palavra Chave
Líder: Indivíduo que, devido à sua própria personalidade
empreendedora, dirige um grupo social, com a participação espontânea dos seus
membros.
Os liderados, à semelhança dos
reflexos de um espelho, refletem a qualidade da liderança de seus líderes ou
dirigentes. Equipes sadias, eficientes e fortes são reflexos de uma liderança
competente e idônea, assim como um corpo saudável reflete a harmonia de seus
membros.
Não se pode minimizar a
importância do trabalho em equipe, pois desde os primórdios da história bíblica
vemos líderes, juntamente com seus liderados, realizando os propósitos de DEUS
(Êx 18.13-27). Davi demonstra ser um homem de grande capacidade para liderar
Israel. Sendo povo de DEUS, devemos aprender com ele esses princípios para bem
nos conduzirmos na vida e na Igreja de Nosso Senhor JESUS CRISTO.
I. LIDERANÇA BÍBLICA E LIDERANÇA
SECULAR
1. Líder,
liderança e equipe. Os especialistas no assunto definem o líder
natural como alguém que, devido à sua própria personalidade empreendedora,
dirige um grupo social, com a participação espontânea dos seus membros. Como
bem declarou o Pregador em Eclesiastes 1.9: "nada há novo debaixo do
sol". E em relação a Davi, esta verdade não poderia ser mais bem aplicada,
pois na liderança de seus homens no deserto de Judá, os mesmos princípios
básicos do trabalho em equipe adotados hoje pelos modernos administradores, já
eram praticados naqueles tempos pelo segundo rei de Israel.
Davi, o líder escolhido por DEUS,
mas rejeitado e perseguido no deserto, figura a CRISTO, o ungido de DEUS, que
foi rejeitado e perseguido por seus irmãos "segundo a carne" - os
judeus. Davi, quando no deserto, humilhado, rejeitado e perseguido, fez com que
um grande grupo de seguidores se achegasse a ele. Os primeiros eram em sua
maioria estrangeiros em dificuldades, homens rudes e problemáticos, no entanto,
Davi recebeu, acolheu, ensinou e preparou-os. Também se chegaram a Davi muitos
de seus irmãos de Israel (1 Sm 22.1-5; 23.13); a princípio, eram 400 homens
"em aperto", mas logo o número chegou a 600 (1 Sm 22.2; 25.13).
2. A
atualidade da liderança davídica. É evidente que as circunstâncias na qual Davi
desenvolveu sua liderança eram muito diferentes da nossa. Todavia, o modelo
utilizado por ele em nada fica a desejar se comparado às modernas tendências em
liderança da nossa sociedade globalizada. Sem dúvida Davi foi um homem que
viveu à frente de seu tempo. Devemos ressaltar que os princípios que regem uma
liderança eficaz são ainda os mesmos, quer tenham sido vividos nos primeiros
estágios da civilização, quer sejam praticados hoje. Como negar, por exemplo,
que Davi tenha sido um homem talentoso, carismático, criativo e com um alto
poder de decisão (1 Sm 16.18; 18.14; 23.22; 25.13)?
Por outro lado, lembremo-nos de
Jetro, sogro de Moisés (Êx 18.21), cujo modelo de trabalho em equipe é seguido
ainda hoje tanto por cristãos como por não-cristãos. Isto porque os princípios
de liderança são universais e, portanto, podem ser aplicados a todas as épocas,
todos os povos e em todos os lugares. Nesse sentido há, por conseguinte, muita
coisa em comum entre a liderança genuinamente bíblica e o atual modelo secular
de liderança eficaz, aliás, aquele precedeu a este.
SINOPSE DO
TÓPICO (I)
O modelo de liderança utilizado
por Davi em nada fica a desejar se comparado às modernas tendências em
liderança da nossa sociedade globalizada.
II. A LIDERANÇA FUNDAMENTADA NO
CARÁTER CRISTÃO
1. É uma
liderança que agrada a DEUS. O modelo bíblico de liderança é aquele
centralizado no caráter. Elementos do caráter cristão como o temor de DEUS, a
coragem, a virtude, o altruísmo, a honestidade, etc., são postos em relevo. As
técnicas mudam, mas os princípios do caráter não. Uma equipe de trabalho com
esses fundamentos será bem-sucedida. A sabedoria é um fator de sucesso na
liderança, pois o "temor do SENHOR é o princípio da sabedoria" (Sl
111.10).
O sucesso da admirável liderança
de Davi veio dos princípios bíblicos observados por ele. Basta, por exemplo,
lermos algumas passagens bíblicas para chegarmos a essa conclusão. Como não nos
dobrarmos diante do senso de justiça de Davi quando estipulou a lei da partilha
(1 Sm 30.24) ? Somente um homem com uma noção exata de valores aprovados por DEUS
podia tomar uma atitude assim.
2. Não é uma
liderança à parte de DEUS. O antecessor de Davi exerceu uma liderança à
parte de DEUS. Em vez de esperar com "paciência no Senhor" (Sl 40.1),
assim como Davi, Saul era demasiadamente precipitado. Na realidade, a liderança
de Saul refletia simplesmente o seu caráter (1 Sm 15.1-35), pois ele não
conseguia enxergar-se como dependente da direção divina.
SINOPSE DO
TÓPICO (II)
O modelo bíblico de liderança é
aquele centralizado no caráter. As técnicas mudam, mas os princípios do caráter
não.
III. DAVI E
SUA EQUIPE
A expressão "Davi e seu
homens" aparece por diversas vezes nos livros de Samuel (1 Sm 18.27; 24.2;
25.13; 2 Sm 5.6,21; 15.14; 16.13). Todas estas passagens mostram que tal
expressão pode perfeitamente ser lida como "Davi e sua equipe". De
fato, Davi possuía mais do que um grupo, ele tinha uma equipe coesa, harmônica,
íntegra e submissa.
1.
Distinguindo uma equipe de um grupo. Há diferença entre os termos
"grupo" e "equipe". Basicamente essa diferença se situa na
área das relações interpessoais, no objetivo comum e na própria essência
daquilo que seja um grupo ou uma equipe. Só há uma equipe quando existe um
devido relacionamento entre seus membros. Isto nos lembra a parábola da
"casa dividida", a qual o Mestre se referiu em Mateus 12.25.
A equipe de Davi era unânime,
irmanada, vinculada, integrada e ainda contava com heróis individuais, os
chamados "valentes de Davi" (2 Sm 23.8). De acordo com a Escritura,
nessa equipe bem treinada "o menor valia por cem homens, e o maior, por
mil" (1 Cr 12.14 - ARA). Era uma equipe em ação com um objetivo comum,
dado por DEUS, e não um aglomerado de homens sem um alvo específico na vida. Na
autêntica liderança, cada membro da equipe é de alto valor para o seu líder. Em
2 Samuel 23.14-17 e 1 Crônicas 11.16-19, fica evidente que isso era uma
realidade na vida de Davi. Nessa ocasião, ele teve sede e desejou beber da boa
água da cisterna de Belém, que estava em poder dos inimigos filisteus. Davi, ao
saber que os seus homens haviam se arriscado para obtê-la, rejeitou a água e
ficou com sede. Isso é que é empatia! Tal atitude só pode vir de quem não trata
os membros de sua equipe como máquinas, objetos, mas como gente de carne e osso
e, portanto, digna de amor, respeito e apreciação. É uma obrigação cristã
reconhecer o valor das pessoas e não tratá-las como objetos descartáveis, a serviço
de nossos interesses.
2. A força do
exemplo do líder. Liderança se faz com exemplo. Por que o povo
de Israel se rendia à liderança de Davi? A Escritura registra: "Porém todo
o Israel e Judá amavam Davi, porquanto saía e entrava diante deles" (1 Sm
18.16). Davi liderava pelo seu exemplo vinculado ao amor e ao altruísmo.
SINOPSE DO
TÓPICO (III)
A equipe de Davi era unânime,
irmanada, vinculada, integrada, contava com heróis individuais e tinha um
objetivo comum.
CONCLUSÃO
Sem dúvida Davi foi um líder
talentoso, no entanto, muito mais do que talento, Davi amava a DEUS e cuidava
do seu caráter. Ele, em suas fraquezas, descuidos e tentações, cometeu pecados,
como é claramente mostrado nas Escrituras, mas venceu pela sua fé e devoção a DEUS.
Ele era um servo do Senhor disposto a se retratar, a valorizar o outro e a
liderar pelo seu exemplo. Pela providência divina e por seus princípios de
liderança fundamentados no caráter íntegro, Davi formou uma equipe de trabalho
vitoriosa.
REFLEXÃO
"A excelência da Escola
Dominical, só será uma realidade para os alunos quando a equipe que a
administra se importar com a contínua melhoria da qualidade dos seus serviços,
visando se adequar à gestão da qualidade total (o TQM, na sigla em inglês), dentro
da realidade bíblica, ética e cultural". César Moisés Carvalho.
VOCABULÁRIO
Sem ocorrências.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CARVALHO, C. M. Marketing para a Escola Dominical. 4. ed. RJ: CPAD, 2008.
EXERCÍCIOS
1. De acordo com a lição, defina o líder
natural.
R. Alguém que, devido à sua própria personalidade
empreendedora, dirige um grupo social.
2. Davi, o rei ungido e perseguido no deserto,
pode ser comparado a quem?
R. A JESUS CRISTO sendo tentado no deserto.
3. Cite três características da equipe de Davi.
R. Coesa, íntegra e submissa.
4. Como Davi via seus liderados?
R. Como gente de carne e osso e, como tal, digna
de amor, respeito e apreciação.
5. Qual a forma de liderança de Davi?
R. Davi liderava pelo exemplo vinculado ao amor,
ao altruísmo.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Técnico
"Unidade
é a Base da Equipe
O corpo docente da sua Escola
Dominical é uma equipe? [...] Agem os professores e os demais componentes, de
acordo com a vontade do Senhor explicitada em sua oração? São abnegados
trabalhadores, que ajudam um ao outro, fazendo com que a Escola Dominical a
cada dia cresça? Têm eles o mesmo dinamismo de uma equipe empresarial que
despende todo o seu trabalho em prol do sucesso da empresa através da produção
e vendas? [...] A linha de raciocínio bíblico fornece uma ampla visão de como
formar uma equipe, sendo o primeiro passo, a oração (Lc 6.12,13)".
(CARVALHO, C. M. Marketing para a Escola Dominical. 4. ed. RJ: CPAD, 2009, p.184,191).
APLICAÇÃO PESSOAL
"Transforme
sua 'Equipe' em uma Equipe
Quando JESUS pediu em sua oração
sacerdotal que os discípulos fossem um (Jo 17.11), quebrou um dos maiores
dissidentes fomentadores de disputa nas equipes, não fugindo a essa regra os
seus discípulos por quem Ele até orava nesse sentido (Mt 20.24). Não é de
admirarmos que sua oração intercessória abrangesse todos os cristãos que
surgissem dali para frente: [...] (Jo 17.20-23). JESUS, que é presciente, sabia
da máxima que impera na sociedade atual: 'Viver é fácil, difícil é conviver'. O
que mais impede uma equipe de funcionar eficazmente e com eficiência é o
individualismo e partidarismo".
(CARVALHO, C. M. Marketing para a Escola Dominical. RJ: CPAD, 2009, p.184-5).
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Estudo 6
Lição 7: Paulo,
um Modelo de Líder-Servidor
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos- 1º Trimestre de 2010
Título: 2
Coríntios - “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas
vossas almas” - Comentarista: Elienai
Cabral
TEXTO ÁUREO
“E nós, cooperando também com ele,
vos exortamos a que não recebais a graça de DEUS em vão” (2 Co 6.1).
VERDADE PRÁTICA
O líder-servidor não age egoisticamente, antes serve ao povo de DEUS
com espírito voluntário e solícito.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Co 3.1 Paulo, um líder recomendável
Terça - 2 Co 4.2 Paulo, um líder exemplar
Quarta - Mt 20.26 Paulo, um líder servo
Quinta - Rm 5.3 Paulo, um líder paciente
Sexta - 2 Co 4.5 Paulo, um líder que pregava somente
a mensagem de CRISTO
Sábado - At 14.22 Paulo, um líder provado pelas
adversidades
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 CORÍNTIOS 6.1-10.
1 - E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não
recebais a graça de DEUS em vão
2 - (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no
dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da
salvação.);
3 - não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso
ministério não seja censurado.
4 - Antes, como ministros de DEUS, tornando-nos recomendáveis
em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,
5 - nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos,
nas vigílias, nos jejuns,
6 - na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade,
no ESPÍRITO SANTO, no amor não fingido,
7 - na palavra da verdade, no poder de DEUS, pelas armas da
justiça, à direita e à esquerda,
8 - por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como
enganadores e sendo verdadeiros;
9 - como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como
morrendo e eis que vivemos; como castigados e não mortos;
10 - como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas
enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.
INTERAÇÃO
Professor, você é um cooperador de
CRISTO? Atualmente muitos querem exercer liderança, mas poucos querem servir ao
Mestre e a Sua Igreja. JESUS, enquanto homem perfeito, é o nosso exemplo de
líder-servidor. Certa vez, Ele declarou que não veio a esse mundo para ser
servido, mas para servir (Mt 20.26-28). Paulo foi um homem que seguiu as
pisadas do Mestre. Ele procurou servir a JESUS em todo o tempo. Mesmo sofrendo
retaliação e rejeição de alguns, Paulo amou, liderou e serviu a igreja em
Corinto.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
-Conscientizar-se de que o líder-servidor não age egoisticamente,
antes serve ao povo de DEUS com espírito voluntário.
- Compreender que o líder na Igreja de CRISTO precisa estar pronto
para enfrentar as dificuldades inerentes ao ministério.
- Identificar quais são as armas de ataque e defesa de um
líder-servidor.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sugerimos que você reproduza em uma cartolina o diagrama
abaixo. Leve o cartaz para a sala de aula e fixe-o em um local onde todos
possam ver. Explique aos seus alunos que todo líder cristão, a exemplo de
Paulo, deve ter um método de trabalho, além de observar alguns princípios
bíblicos para que sua liderança seja bem-sucedida. Diga que Paulo superou as
dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a perspectiva divina porque
procurou seguir os princípios relacionados.
PRINCÍPIOS e
REFERÊNCIAS
Seja firme e corajoso em toda e qualquer situação. 2 Co 7.9; 10.2
Seja preciso e honesto. 2 Co 7.14; 8.21
Seja amável depois de ser firme. 2 Co 7.15; 13.11-13
Procure utilizar palavras que reflitam a mensagem de CRISTO, e não
as suas próprias ideias.
2 Co 10.3; 10.12,13; 12.19
Use a disciplina somente quando todos os outros métodos falharem. 2
Co 13.2
Desenvolva um amor incondicional.1 Co 13
Procure manter a unidade. Jo 17.23
Tenha uma vida de oração Ef 6.18
Viva aquilo que prega. Tg 1.22
Busque adquirir conhecimento, sabedoria. Pv 4.7
Não faça tudo sozinho. 1 Co 3.6
Palavra Chave
Líder-servidor: Indivíduo que, na moderna administração, é visto como o
modelo ideal de liderança, pois, em vez de chefiar friamente, serve aos
liderados de modo que constrange-os a trabalhar em prol do bem coletivo.
COMENTÁRIO - introdução
Neste capítulo, Paulo ainda continua sua defesa, dando provas
e descrevendo seu ministério de reconciliação, no qual ele atuava como
embaixador de CRISTO, representando os interesses do Reino de DEUS na terra.
Sua liderança é demonstrada em serviço, e ele até se identifica em algumas de
suas cartas como servo (Rm 1.1; 2 Co 4.5; Tt 1.1). Seu modelo de líder-servidor
era o próprio JESUS, que nos deixou um grande exemplo (Jo 13.1-17; Fp 2.5-8).
Por isso, Paulo exortou aos coríntios que o imitassem assim como ele imitava ao
Senhor (1 Co 11.1).
I. PAULO SE IDENTIFICA COMO SERVIDOR DE CRISTO (6.1,2)
1. Paulo se
descreve como cooperador de DEUS no ministério da reconciliação (v.1).
A organização dos capítulos da Bíblia (não somente das epístolas
paulinas) muitas vezes não obedece à estrutura lógica dos versículos. Os dois
primeiros versículos do capítulo 6 são um complemento do capítulo cinco. Quando
Paulo usa o plural e “nós, cooperando também com ele”, refere-se ao Senhor JESUS
que realizou a obra expiatória, pois o Pai o fez pecado por nós (5.21), a fim
de pagar a dívida da humanidade, reconciliando-nos com o Criador.
Ao tornar conhecida a obra da redenção, Paulo afirma que estamos
cooperando com JESUS CRISTO. DEUS não depende de ninguém para fazer o que
precisa ser feito, mas Ele deseja uma relação de comunhão e serviço em conjunto
com o homem, para que este tenha o privilégio de participar do ministério da
reconciliação.
2. Paulo, um
modelo de líder-servidor.
Paulo aprendeu com JESUS que o serviço é a postura ideal para quem
deseja liderar, pois o Mestre mesmo disse que não tinha vindo ao mundo para ser
servido, mas para servir (Mt 20.26-28). O apóstolo dedicou, pois, sua vida e personificou
sua liderança como um líder-servidor. Ele procurou imitar o Mestre em tudo,
servindo apenas aos interesses da Igreja de CRISTO (2 Co 12.15; Fp 2.17; 1 Ts
2.8).
3. Paulo
desperta os coríntios para a chegada do tempo aceitável (v.2).
O versículo dois é uma citação de Isaías 49.8. Neste vaticínio do
profeta messiânico, surge o Servo do Senhor (que é o CRISTO profetizado), com a
promessa de ajuda no dia em que a salvação for manifestada aos gentios. Paulo
usa a profecia para anunciar que o tempo aceitável (favorável) é agora, o dia
da salvação é hoje, e a proclamação do Evangelho que pregava está no presente.
O tempo aceitável por DEUS e pelos homens é agora, e todos podem participar
livremente da reconciliação oferecida em CRISTO. A parte final do versículo
dois evidencia a preocupação paulina com os coríntios em relação à graça de DEUS.
A graça salvadora é para “agora”, porque este é o momento oportuno de sua
aceitação.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Paulo aprendeu com JESUS que o serviço é a postura ideal para quem
deseja liderar na vida eclesiástica, pois o Mestre mesmo disse que não tinha
vindo ao mundo para ser servido, mas para servir.
II. A ABNEGAÇÃO DE UM LÍDER-SERVIDOR (6.3-10)
1. O cuidado
de um líder-servidor.
Paulo volta a descrever as agruras do seu ministério apostólico, a
fim de fortalecer o fato de que o líder na Igreja de CRISTO precisa estar
pronto para enfrentar as dificuldades inerentes ao ministério. O apóstolo
afirma essa verdade, com as seguintes palavras: “não dando nós escândalo em
coisa alguma” (v.3). Em outras palavras, ele estava dizendo que evitava dar
qualquer “mau testemunho”, para que o seu ministério em particular e o de seus
companheiros não fossem desacreditados.
2.
Experiências de um líder-servidor (vv.4-6).
Nos versículos 4 a 6, Paulo descreve seu ministério apostólico
apresentando uma série de seis tribulações e aflições experimentadas por ele.
Didaticamente, ele separa esses acontecimentos em três conjuntos, contendo três
“experiências” cada. Nos versículos 4 e 5, ele menciona: “aflições,
necessidades e angústias” e “açoites, prisões e tumultos”. O primeiro e segundo
conjuntos descrevem as várias situações de sofrimento, que causaram danos
físicos e materiais ao apóstolo Paulo. Ainda no versículo cinco, ele menciona
“trabalhos, vigílias e jejuns”, referindo-se às dificuldades enfrentadas em seu
ministério. Porém, apesar de tudo isso, Paulo não se envergonha do Evangelho de
CRISTO nem desiste de continuar seu trabalho.
3. Os
elementos da graça que o sustentaram nestas experiências (vv.7-10).
Em contraposição às seis dificuldades mencionadas acima, no
versículo seis, Paulo apresenta outros seis “elementos” que lhe deram força
interior, resultantes da graça, e que o sustentaram, bem como a seus
companheiros, naquelas tribulações: “pureza, ciência (conhecimento),
longanimidade, benignidade, a presença do ESPÍRITO SANTO e o amor não fingido
(verdadeiro)”.
A “pureza”, que é o primeiro elemento, tem a ver com a atitude de
um coração íntegro e mãos limpas para realizar a obra de DEUS. Ao citar
“ciência”, Paulo referia-se ao conhecimento da Palavra de DEUS. “Longanimidade”
fala da capacidade de suportar injúrias e desprezos, sem nutrir ressentimentos.
A “benignidade”, traduzida às vezes por bondade, possibilita o líder cristão a
não agir com revanche ou desforra. Fazer algo no ESPÍRITO SANTO significa
reconhecer a sua direção em todas as decisões da nossa vida. Por último, Paulo
fala do “amor”, que deve este ser a nossa maior motivação para o exercício
ministerial. Todos esses elementos positivos têm sua fonte no ESPÍRITO SANTO
(v.6), o qual produz o amor não fingido.
SINOPSE DO
TÓPICO (II)
Paulo não se envergonha do Evangelho de CRISTO nem desiste de
continuar seu trabalho.
III. AS ARMAS DE ATAQUE E DEFESA DE UM LÍDER-SERVIDOR
1. As armas da
justiça numa guerra espiritual (v.7).
Quando usa a metáfora de “armas”, a mente de Paulo parece
transferir-se para um campo de batalha. Como embaixador de CRISTO, sente-se
também como “um soldado” preparado para a luta. Suas armas não são materiais ou
exteriores; são espirituais (Ef 6.11-17; 1 Ts 5.8). Sua força interior é o
“poder de DEUS” que o capacita a enfrentar as adversidades sem se render ou
transigir em sua integridade moral e espiritual.
2. Os contrastes
da vida cristã na experiência de um líder-servidor (vv.8-10).
Nos versículos 8 a 10, o texto mostra alguns paradoxos da
experiência de Paulo como servo do Senhor. O Comentário Bíblico Pentecostal da
CPAD afirma que Paulo “experimentou louvor e vergonha; foi elogiado e
caluniado, visto como um genuíno servo de DEUS e como uma fraude enganosa; foi
tratado como uma celebridade e também ignorado” (p.1099). Ora, em todas essas
ocasiões, Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a
perspectiva divina. Essas experiências deram-lhe condições de ter alegria
frente à tristeza e, pela pobreza material, ter a certeza da inefável riqueza
celestial.
3. Paulo dá
uma resposta aos adeptos da Teologia da Prosperidade (v.10).
“Como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e
possuindo tudo”. Paulo fala literalmente de pobreza material. Não há nada
metafórico nessa frase. Ele fortalece o conceito de que a possessão material
não é símbolo de riqueza espiritual. Por isso, a riqueza que Paulo podia
oferecer era proveniente do Evangelho de CRISTO. Dessa forma, o apóstolo
demonstra que a pobreza terrena não significa nada, e que ninguém precisa
tornar-se pobre para obter riquezas espirituais. A questão aqui é: Qual a nossa
prioridade - DEUS ou o dinheiro? Pois ninguém pode servir a dois senhores (Mt
6.24).
SINOPSE DO
TÓPICO (III)
Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista
a perspectiva divina. Estas experiências lhe deram condições de ter alegria
frente à tristeza e, pela pobreza material, ter a certeza da riqueza celestial.
CONCLUSÃO
Se quisermos servir ao Senhor com inteireza de coração, precisamos
seguir os passos de JESUS que foi, é e sempre será o modelo perfeito de
líder-servidor. Ele viveu para fazer a vontade do Pai e servir a todos (Mc
10.45).
VOCABULÁRIO
Agrura: Dificuldade,
obstáculo.
Injúria: Insulto,
ofensa.
Nutrir: Alimentar,
sustentar.
Transigir: Ceder,
abrir mão.
Vaticínio: Predição,
profecia.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CLOUD, H. 9 Coisas que
um Líder Deve Fazer. 1.ed. RJ: CPAD,
2009.
GETZ, G. A. Pastores e
Líderes: O Plano de DEUS Para a Liderança da Igreja. 1.ed.
RJ: CPAD, 2004.
EXERCÍCIOS
1. De
acordo com a lição, como Paulo descreve a si mesmo?
R. Como cooperador de DEUS no ministério da reconciliação
(v.1).
2. Com
quem Paulo aprendeu que o serviço é a postura ideal para quem deseja liderar na
vida eclesiástica?
R. Aprendeu com JESUS.
3. Cite
as séries de tribulações e aflições experimentadas por Paulo.
R. Aflições, necessidades e angústias e açoites, prisões e
tumultos.
4. Transcreva
os seis elementos citados por Paulo que lhe deram forças para superar as
tribulações.
R. Pureza, ciência (conhecimento), longanimidade,
benignidade, ESPÍRITO SANTO e amor não fingido (verdadeiro).
5. De
acordo com a lição, qual a resposta que você daria aos adeptos da Teologia da
Prosperidade?
R. Livre.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio
Bibliológico
“Agora é o Dia
da Salvação 6.1,2. Como
cooperadores de DEUS, que pertencem a Ele, como também trabalham para Ele, e
como embaixadores de CRISTO (2 Co 5.20), Paulo e sua equipe exortavam os
coríntios a não receber a graça de DEUS sem resultado algum. Os coríntios
tinham recebido a graça de DEUS, inclusive a salvação por CRISTO, mas eles não
deviam supor que a salvação é mantida automaticamente. É possível ‘deixá-la ir
por nada’ (2 Co 6.1, NEB). Isto aconteceria se eles voltassem à antiga maneira
de viver ou se dessem ouvidos aos críticos ‘superespirituais’ ou aos falsos
apóstolos que estavam ensinando um evangelho diferente (cf. 2 Co 11.4; Gl
2.21). Precisamos viver de acordo com a nova vida que nos foi dada (cf. Jo
15.2; DEUS tira os ramos que não dão frutos). A seguir, Paulo cita Isaías 49.8
e o aplica aos coríntios. Eles estavam vivendo nos dias em que a profecia
estava sendo cumprida. É o dia de DEUS, o tempo de DEUS. Paulo não diminui a
importância da era futura ou as últimas coisas. Mas eles têm de reconhecer que
esta é a era final antes da era milenar. Agora é o dia em que DEUS torna
possível a reconciliação a Ele por CRISTO. Hoje é o dia da salvação (cf. Hb
3.12-15). À medida que nos aproximamos do fim dos tempos também temos de
aplicar as observações de Paulo à nossa época, de forma que não recebamos a
graça de DEUS ‘em vão’ [...]. Nada seria mais triste que ter recebido a graça
de DEUS e, no fim, se perder”.
(HORTON, S. M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas
Soluções.1.ed. RJ, CPAD, 2003, pp.213-14.)
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REVISTA NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 4, Betel, O cuidado e apoio aos obreiros, um pilar
essencial para a expansão do Reino de DEUS, Com. Extra Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida
Silva
EBD, Revista Editora Betel | 2° Trimestre De
2025 | Tema, MORDOMIA CRISTÃ – A Gratidão e Fidelidade
na Administração dos Recursos que DEUS nos Confiou | Escola
Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O CUIDADO DE DEUS COM OS OBREIROS
1.1. O cuidado de DEUS com os sacerdotes
1.2. A oferta e os sacerdotes
1.3. A responsabilidade dos obreiros com as ofertas
2- DANDO HONRA AOS OBREIROS
2.1. O obreiro é digno do seu salário
2.2. Honrando os obreiros que se empenham na Obra de DEUS
2.3. Cuidar dos obreiros é um compromisso de fé
3- O SENHOR SUSTENTA OS SEUS
3.1. O sustento de DEUS ao Seu ungido
3.2. DEUS prepara socorro aos Seus servos.
3.3. O cuidado de DEUS com Seu ungido
TEXTO ÁUREO
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que
vivam do evangelho” 1 Coríntios 9.14.
VERDADE APLICADA
De acordo com as Escrituras, cada membro do Corpo de CRISTO é
responsável pelo cuidado e sustento dos obreiros fiéis no exercício do
ministério cristão.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Ressaltar o cuidado de DEUS com Seus obreiros.
- Saber que DEUS ampara quem socorre Seus obreiros.
- Compreender que o cuidado dos obreiros é dever da igreja.
TEXTOS DE REFERÊNCIA - 1 Coríntios 9.3,4,7,12-13
3 Esta é a minha defesa para com os que me condenam.
4 Não temos nós direito de comer e de beber?
7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu
fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado?
12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente,
nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos
impedimento algum ao evangelho de CRISTO.
13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do
templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1Cr 29.9 A alegria do povo em ofertar a DEUS.
TERÇA | SI 37.17 O Senhor sustenta os justos.
QUARTA | Pv 11.25 A alma generosa prosperará.
QUINTA | 1Tm 5.18 Digno é o obreiro do seu salário.
SEXTA | Hb 13.5 Devemos fugir da avareza.
SÁBADO | Hb 13.7 Devemos honrar nossos líderes.
HINOS SUGERIDOS: 297, 484, 535
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que DEUS levante homens e mulheres que honrem seus
líderes.
PONTO DE PARTIDA – Quem cuida de quem cuida da
obra de DEUS, é cuidado por Ele.
INTRODUÇÃO
Nesta lição,
abordaremos os princípios bíblicos envolvidos no sustento dos obreiros cristãos
e a responsabilidade dos membros do Corpo de CRISTO, analisando alguns relatos
bíblicos sobre o sustento dos sacerdotes, levitas e profetas nos tempos do AT.
1- O CUIDADO DE
DEUS COM OS OBREIROS
DEUS vocacionou
alguns homens ao sacerdócio para que cuidassem do Tabernáculo e
fossem Seus mediadores junto ao povo (Nm 18.9). Devido a essas
responsabilidades, DEUS passou a cuidar do sacerdote e de sua família (Nm
18.8).
1.1. O cuidado
de DEUS com os sacerdotes
DEUS separou
homens para o sacerdócio, garantindo o seu sustento; e ainda escolheu levitas
para o trabalho no Tabernáculo, cuidando do sustento deles também (Nm 18.18,
21-28; Dt 14.27-29). Esse cuidado com os obreiros revela o zelo do Senhor com
Sua Obra. Os escolhidos deveriam se empenhar no serviço no Tabernáculo,
mantendo as coisas de DEUS organizadas e se consagrando ao serviço sagrado (Êx
28.1). DEUS esperava atenção integral ao serviço em Sua Casa, pois isso
garantiria a excelência do culto ao Senhor. Para desempenhar com zelo essa
missão, os levitas seriam recompensados pelo ministério que exerciam na tenda
da congregação (Nm 18.21).
Pastor
Fernando Alves: “DEUS nos ensina na Sua Palavra que devemos ofertar com
gratidão, pelas bênçãos que Ele nos concede, por Sua infinita bondade, para a
Sua casa. Os israelitas foram ensinados a levar dos seus bens para o Senhor.
Desse modo, os sacerdotes eram também abençoados. Pela Palavra de DEUS vemos
que, sempre que o povo assim procedia, a bênção do Senhor era abundante sobre o
Seu povo.
1.2. A oferta e
os sacerdotes
DEUS mandou que
as ofertas de manjares fossem entregues nas mãos dos filhos de Arão (Lv 2.2).
Quando o ofertante apresentava sua oferta, o sacerdote tinha o direito de
ficar com parte dela, queimando incenso sobre o altar como cheiro suave ao
Senhor. Para comer da oferta, era imprescindível ter uma vida santa. Segundo a
Bíblia de Estudo Wiersbe, “quando alguém da família sacerdotal fosse comer dos
sacrifícios dados a DEUS, era necessário se purificar cerimonialmente e tratar
o alimento com reverência: ele havia sido santificado ao ser apresentado a DEUS”.
Pastor
Fernando Alves: “Este sacrifício nos ensina que devemos trazer nossas ofertas
para serem entregues nas mãos daqueles que estão com essa responsabilidade na
Casa do Senhor. Como foi agradável ao Senhor que assim fosse com a nação de
Israel, também é agradável a DEUS que este mesmo princípio hoje seja um
fundamento em Sua Igreja. Assim como DEUS abençoou o Seu povo no passado, Ele
também abençoa o Seu povo hoje”.
1.3. A
responsabilidade dos obreiros com as ofertas
As ofertas para
os sacerdotes deviam seguir o que foi estabelecido por DEUS: “E o que sobejar
(…)”, Lv 2.3. Por isso, competia aos sacerdotes cuidar para que as ofertas não
fossem profanadas, como fizeram Nadabe e Abiú, filhos de Arão (Lv 10.2). A
maneira como esses dois sacerdotes trataram as coisas de DEUS demonstra
rebelião, um pecado comparado à feitiçaria. A vocação dada pelo Senhor é
uma honra que traz consigo grande responsabilidade, por isso não deve ser
negligenciada. Nadabe e Abiú não honraram o seu ministério, tratando as coisas
do Senhor como algo secundário e sem importância, apesar de todos os
privilégios de que desfrutavam junto à congregação de Israel.
Bíblia
de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal: “Os irmãos Nadabe e Abiú tiveram
problemas juntos. Embora pouco se saiba sobre seus primeiros anos, a Bíblia nos
dá uma abundância de informações sobre o ambiente em que eles cresceram.
Nascidos no Egito, foram testemunhas oculares dos atos poderosos de DEUS no
Êxodo. Eles viram seu pai Arão, seu tio Moisés, e sua tia Miriã em ação muitas
vezes. Eles tinham conhecimento em primeira mão sobre a santidade de DEUS como
poucos homens já tiveram, e pelo menos por um tempo, seguiram a DEUS de todo o
coração (Lv 8.36). Mas em um momento crucial, eles decidiram tratar as claras
instruções de DEUS com indiferença. A consequência de seu pecado foi ardente,
imediata e chocante para todos”.
EU ENSINEI QUE:
A Bíblia relata
o cuidado especial de DEUS com Seus obreiros.
2- DANDO HONRA
AOS OBREIROS
É válido o
obreiro receber auxílio da igreja à qual serve. Tomemos como referencial o que
disse o Apóstolo Paulo à igreja em Corinto: “Assim ordenou também o Senhor aos
que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho”, 1Co 9.14.
2.1. O obreiro
é digno do seu salário
DEUS se agrada
de abençoar Seus filhos, por isso devemos ser igualmente abençoados. DEUS é
abundante em graça (2Co 9.8) e nos ensina a reconhecer o trabalho de nossos
líderes (1Ts 5.12). Ele nos chama para abençoar Seus obreiros porque, quando
abençoamos, somos abençoados (Pv 11.25).
DEUS
tem prazer em abençoar os obreiros que se empenham no ensino da Palavra, pois
são pessoas dignas do salário que recebem (1Tm 5.17,18). É importante
compreender esse princípio, pois muitos obreiros se desgastam e abrem mão de
seus projetos pessoais para exercer o ministério que o Senhor lhes confia.
2.2. Honrando
os obreiros que se empenham na Obra de DEUS
No ΑΤ, ο povo
abençoava os sacerdotes com suas ofertas (Lv 2.2). Hoje, apesar das
recomendações bíblicas sobre o assunto, muitos crentes se opõem a essa
ordenança. Talvez isso aconteça por falta de conhecimento das Escrituras ou
pelo declínio ético que tem invadido muitos ministérios. Frente a isso, é
oportuno buscar entendimento nos textos que tratam da manutenção dos obreiros
de DEUS, como: 1 Timóteo 5.17,18; 1 Coríntios 9.4-11; 2 Coríntios
11.8; Gálatas 6.6; 1 Pedro 5.2. Essas passagens abordam a
importância do sustento pastoral, fato que está ligado à saúde espiritual da
Igreja e de seus líderes.
Bíblia
de Estudo Aplicação Pessoal: “Os líderes fiéis da igreja devem ser apoiados e
estimados. Eles são frequentemente alvos de críticas porque a congregação tem
expectativas que não são realistas. Como você trata os líderes da sua igreja?
Você gosta mais de encontrar erros ou de mostrar a sua estima? Será que eles
recebem apoio financeiro suficiente, permitindo que vivam sem preocupações e
tenham as necessidades de suas famílias suprimidas. JESUS e Paulo enfatizaram a
importância de dar apoio financeiro àqueles que nos lideram e ensinam”.
2.3. Cuidar dos
obreiros é um compromisso de fé
Faz parte da
vida cristã honrar e respeitar os obreiros da Casa de DEUS. O pastor é a
autoridade estabelecida por DEUS como guia ministerial e profético da igreja.
Esse é um compromisso sério, diante de DEUS e dos homens, pois está diretamente
ligado à orientação dada às ovelhas, ao rebanho do Senhor (1Pe 4.10). Como
orientou o Apóstolo Paulo a Timóteo: “Os presbíteros que governam bem
sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham
na palavra e na doutrina”, 1Tm 5.17.
Comentário
do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “Os presbíteros que trabalham arduamente
pelos crentes, acrescentando às suas responsabilidades tanto o pregar quanto o
ensinar, deveriam receber um salário. Paulo fundamentou esta recomendação de
que os presbíteros deveriam ser pagos citando primeiro o Antigo Testamento (Dt
25.4), e depois as palavras do próprio JESUS (Mt 10.10; Lc 10.7)”
EU ENSINEI QUE:
O pastor é a
autoridade estabelecida por DEUS como orientador da igreja.
3- O SENHOR
SUSTENTA OS SEUS
O profeta Elias
experimentou o cuidado de DEUS, que o sustentou em momentos de muita
adversidade (1Rs 17.5-15). Ele aceitou o cuidado de DEUS, a Quem submeteu sua
vida, recebendo o necessário para continuar na caminhada que lhe havia sido
proposta.
3.1. O sustento
de DEUS ao Seu ungido
Elias desafiou
o poderio do rei Acabe e de sua esposa, Jezabel, por isso o profeta teve a vida
ameaçada (1Rs 19.1,2). Elias, porém, servia a DEUS com zelo, e DEUS sustentou a
vida do Seu ungido de maneira admirável (Mt 10.29-31) em três ocasiões. Na
primeira delas, Elias estava junto ao riacho de Querite, onde os corvos lhe
entregavam pão e carne pela manhã e à tarde, e ele bebia a água do riacho (1 Rs
17.5,6). Num segundo momento, mesmo em tempos de crise, DEUS usou uma viúva de
poucos recursos para sustentar o profeta (1 Rs 17.9). Por fim, em outra ocasião
adversa, um anjo do Senhor provisionou o que Elias precisava duas vezes (1 Rs
19.7).
Bispo
Abner Ferreira: “O juízo divino que veio sobre o reino de Acabe não caiu sobre
a vida do profeta Elias. Ele foi orientado por DEUS para ficar junto ao ribeiro
e depois dirigir-se à casa de uma viúva. De forma sobrenatural, foi Elias
sustentado pelo Senhor até que o juízo veio ao fim, ao cabo de três anos. Da
mesma maneira, sabe o Senhor sustentar os seus em meio às crises atuais e prover
o necessário para a nossa sobrevivência. (…) O Senhor ainda hoje tem Sua
maneira de sustentar seus servos em momentos de necessidade (Ne 9.21)”.
3.2. DEUS
prepara socorro aos Seus servos.
Obadias,
administrador encarregado pelo palácio de Acabe e Jezabel (1Rs 18.3-16), muito
temia ao Senhor. Mesmo vivendo no reino do Norte, um ambiente inóspito e de
fome extrema, Obadias foi usado para alimentar e esconder cem profetas de DEUS
para que eles não fossem mortos por Jezabel, a rainha idólatra (1Rs
18.13). A escassez de pão e água certamente foi um desafio para Obadias, que
conseguiu sustentar os cem profetas sem ser notado. Esse fato nos leva a crer
que Obadias também foi sustentado pelo Senhor durante o tempo em que colocou a
própria vida em risco para cuidar daqueles homens de DEUS.
Bispo
Abner Ferreira: “DEUS sustenta os Seus. Em meio à crise da seca (1Rs 18.5),
houve o encontro do profeta Elias com Obadias, o mordomo do rei. Ele relatou a
Elias como o Senhor o usou para sustentar seus profetas em meio às adversidades
(1Rs 18.13). A narrativa de Obadias encerra uma verdade: DEUS usa todos os
recursos para livrar da fome os Seus servos fiéis (Sl 33.18,19)”.
3.3. O cuidado
de DEUS com Seu ungido
Quando o
profeta falava em nome de DEUS, era como se o próprio DEUS estivesse falando
pela boca do homem (Ez 12.1; 13.1; 22.1, 17; 27.1; 28.20; 36.16; Jr 13.8; 24.4;
Zc 8.1). Quando ia a Suném, o profeta Eliseu era alimentado por uma
mulher rica, em cuja casa não faltava pão (2Rs 4.8). Ela teve uma boa impressão
de Eliseu ao observar seu comportamento (2Rs 4.9), e DEUS a moveu a mostrar
bondade e generosidade ao profeta. Assim, ela pediu ao marido que construísse
um pequeno quarto na casa, onde o profeta poderia descansar quando estivesse na
cidade (2Rs 4.10).
Warren
Wiersbe: “Sentiu o desejo de servir ao Senhor servindo ao seu profeta. Temos a
impressão de que faltava ao marido dela o mesmo discernimento espiritual, mas
pelo menos ele não se opôs à hospitalidade que a esposa ofereceu ao pregador
itinerante”.
EU ENSINEI QUE:
O profeta Elias
aceitou o cuidado de DEUS, recebendo o necessário para continuar na caminhada
que lhe havia sido proposta.
CONCLUSÃO
DEUS não deixa
Seus obreiros sem provisão. Ele lhes envia os recursos necessários, levantando
pessoas para alimentar e abrigar aqueles que se empenham pelo Reino.