Escrita Lição 13, CPAD, Aviva, Ó Senhor, A Tua Obra, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 13, CPAD, Aviva, Ó Senhor, A Tua Obra, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
 
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Lição 13, CPAD, Aviva, o Senhor, a Tua Obra, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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TEXTO ÁUREO
“Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.” (Hc 3.2)
 
VERDADE PRÁTICA
É vontade de DEUS avivar a sua obra nestes últimos dias até que o Senhor JESUS volte.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 24.12 A multiplicação da iniquidade e a falta de amor
Terça - 1 Tm 4.1 A apostasia religiosa dos fins dos tempos
Quarta - Lc 17.26-30 O aumento da corrupção antes da vinda do Senhor JESUS
Quinta - Hc 1.4 A injustiça humana e o aumento da impunidade
Sexta - Hc 2.14A Terra será cheia do conhecimento da glória do Senhor
Sábado - Lm 3.22 Por causa das misericórdias do Senhor não somos consumidos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Habacuque 3.1-2, 16-19
1- Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto. 2- Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
16- Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; descanse eu no dia da angústia, quando ele vier contra o povo que nos destruirá. 17- Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, 18- todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no DEUS da minha salvação. 19- Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. […]

Hinos Sugeridos: 83, 131, 341 da Harpa Cristã

PALAVRA-CHAVE - Aviva
 

Resumo da Lição 13 - Aviva, Ó Senhor, A Tua Obra
I – O CLAMOR PELO AVIVAMENTO
1. A intercessão angustiada do profeta.
2. A aparente indiferença de DEUS.
3. A resposta pronta de DEUS.
II – O AVIVAMENTO PELA PALAVRA
1. Ouvir a Palavra de DEUS.
2. Temer a DEUS.
3. O clamor pelo avivamento.
III – AVIVAMENTO: QUESTÃO DE VIDA OU DE MORTE
1. O clamor pela misericórdia de DEUS.
2. DEUS é misericordioso.
3. Clamemos a DEUS.
 
Comentários BEP - CPAD
Autor: Habacuque
Tema: Viver pela Fé
Data: Cerca de 606 a.C.

Considerações Preliminares
O autor deste livro identifica-se como “o profeta Habacuque”(1.1; 3.1). Além disso, não oferece nenhum outro dado acerca de sua pessoa nem de sua família. Seu nome, que significa “abraço”, não aparece em nenhum outro lugar das Escrituras. A referência de Habacuque ao “cantor-mor sobre os meus instrumentos de música” (3.19), sugere que ele pode ter sido um músico levita a serviço do santo templo em Jerusalém.
Ao contrário de outros profetas, Habacuque não data a sua profecia mediante referências aos reis que foram seus contemporâneos. Mas o fato de ficar perplexo com o uso que DEUS faz dos babilônios (os “caldeus” de 1.6) como instrumento de seu juízo contra Judá, sugere um período em que Babilônia já era uma potência mundial. Portanto, a invasão de Judá era iminente (c. 608—598 a.C.). Nabucodonosor já havia derrotado os egípcios na batalha de Carquemis (605 a.C.). O Egito, aliás, foi a última potência a se opor à expansão dos babilônios. Se a descrição do exército babilônico emHc 1.6-11 refere-se à marcha babilônica em direção à Carquemis, conforme interpreta-se, a data da profecia de Habacuque seria entre 606—605 a.C., durante os primeiros anos do rei Joaquim de Judá.
As conseqüências da ascensão de Babilônia como potência mundial foram devastadoras à apóstata Judá (ver 2 Rs 24,25). Retornando do Egito, Nabucodonosor invadiu Judá, e levou a Babilônia um número considerável de cativos, entre os quais Daniel e seus três amigos (605 a.C.). Em 597 a.C., as forças babilônicas tornaram a invadir Jerusalém, saqueando-lhe o templo, e levando outros 10.000 cativos para Babilônia, entre os quais o profeta Ezequiel. Quando o rei Zedequias intentou livrar Judá do controle babilônico, onze anos mais tarde (586 a.C.), Nabucodonosor, enfurecido, sitiou Jerusalém, incendiou o templo, destruiu totalmente a cidade, e deportou para Babilônia a maioria dos judeus sobreviventes. É provável que Habacuque haja vivido na maior parte deste período, onde o juízo divino revelou-se contra Judá.

Propósito
Diferentemente da maioria dos outros profetas, Habacuque não profetiza à desviada Judá. Escreveu para ajudar o remanescente piedoso a compreender os caminhos de DEUS no tocante à sua nação pecaminosa, e ao seu castigo iminente. Habacuque, após haver considerado o intrigante problema de os caldeus, uma nação deploravelmente ímpia, serem usados por DEUS para tragar o seu povo em juízo (1.6-13), garante aos fiéis que DEUS lidará com toda a iniqüidade no tempo determinado. Entrementes, “o justo, pela sua fé, viverá” (2.4), e não pelo seu entendimento. Em seguida, o profeta afiança: “exultarei no DEUS da minha salvação” (3.18).

Visão Panorâmica
Os capítulos 1 e 2 registram as perguntas que Habacuque faz, em sua perplexidade, acerca dos caminhos de DEUS, bem como as respostas que o Senhor lhe deu. Após ter visto tanta iniqüidade e idolatria em Judá, a primeira pergunta do profeta é: Como DEUS poderia deixar seu povo rebelde escapar sem o devido castigo? DEUS responde, mostrando-lhe que, dentro em breve, estaria usando os babilônios para castigar Judá. A segunda pergunta de Habacuque segue-se imediatamente: Como DEUS poderia permitir que uma nação ainda mais ímpia e cruel que Judá castigasse a esta? A isto DEUS responde, garantindo ao profeta que o dia de prestação de contas também chegaria para os babilônios. No decurso de todo o livro, Habacuque expressa a sua fé na soberania de DEUS e na certeza de que Ele é justo em todos os seus caminhos. A revelação do amor divino aos justos, e de seu propósito em destruir a ímpia Babilônia, evoca um hino profético de louvor a DEUS, e reafirma as promessas a respeito da salvação em Sião (Hc 3).

Características Especiais
Cinco aspectos básicos caracterizam a profecia de Habacuque. (1) Ao invés de profetizar a respeito da apóstata Judá, registra, em seu “diário” pessoal, suas conversações particulares com DEUS, e a subseqüente revelação profética. (2) Contém pelo menos três formas literárias distintas entre si: “diálogo” entre o profeta e DEUS (Hc 1.2—2.5); “ais proféticos” clássicos (Hc 2.6-20); e um cântico profético (cap. 3) — todas com dicção vigorosa e com metáforas pitorescas. (3) O profeta manifesta três características em meio aos tempos adversos: faz perguntas honestas ao Senhor (cap. 1); revela fé inabalável na soberania divina (Hc 2.4; 3.18,19); e manifesta zelo pelo avivamento (3.2). (4) A visão que o profeta tem de DEUS no capítulo três é uma das mais sublimes da Bíblia, e relembra a teofania no monte Sinai. Outros trechos inesquecíveis em Habacuque são: Hc 1.5; 2.3,4,20; 3.2,17-19. (5) Nenhum profeta do AT fala com mais eloqüência a respeito da questão da fé que Habacuque — não somente na sua declaração, “o justo, pela sua fé, viverá” (2.4), como também em seu testemunho pessoal (Hc 3.17-19).

O Livro de Habacuque ante o NT
A declaração de Habacuque de que o justo viverá por sua fé (2.4) é o texto-chave do AT usado por Paulo em sua teologia da justificação. O apóstolo cita o versículo em Rm 1.17 bem como em Gl 3.11 (cf. também Hb 10.37,38).
 
Comentários Cap. 3
 
3.1-19 ORAÇÃO. Este capítulo retrata o modo pelo qual Habacuque reage à resposta que DEUS lhe dera no capítulo dois. Entre o pecado do mundo e o juízo divino, o profeta aprendera a viver pela fé em DEUS, e a confiar na sabedoria dos seus caminhos.
3.2 AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA NO MEIO DOS ANOS. Habacuque sabia que o povo de DEUS havia pecado, e, conseqüentemente, seria submetido ao juízo divino. Nestas circunstâncias, faz duas petições: (1) Pede a DEUS que apareça entre o seu povo com nova manifestação de poder. Habacuque está ciente de que o povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com um derramamento de sua graça e de seu ESPÍRITO. Somente assim haveria verdadeira vida espiritual entre os fiéis. (2) Habacuque ora para que DEUS se lembre da misericórdia em tempos de aflição e angústia. Sem a sua misericórdia, o povo haveria de perecer. Hoje, com os alicerces da igreja sendo abalados, quando há aflição por todos os lados, imploremos ao Senhor que torne a manifestar sua misericórdia e poder para que haja vida e renovação entre o seu povo.
3.3-16 DEUS VEIO. Nestes versículos, Habacuque refere-se à ocasião em que DEUS livrou o seu povo do Egito (ver Êx 14). O mesmo DEUS que viera com salvação no passado, voltaria em toda a sua glória. Todos quantos esperavam sua vinda, viveriam e veriam seu triunfo sobre impérios e nações.
3.18-19 EU ME ALEGRAREI NO SENHOR. Habacuque testifica que servia a DEUS não por causa das suas dádivas, mas porque o Senhor é DEUS. Mesmo em meio ao castigo divino derramado sobre Judá (v. 16), o profeta opta por regozijar-se no Senhor. DEUS seria a sua salvação e o manancial inesgotável de suas forças. Ele sabia que um remanescente fiel haveria de sobreviver à invasão babilônica, por isso proclama com confiança a derradeira vitória dos que vivem pela fé em DEUS (cf. 2.4).
 
 
SUBSÍDIOS DE LIÇÕES PASSADAS
 
LIÇÃO 13 - AVIVA Ó SENHOR A TUA OBRA!
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
MOVIMENTO PENTECOSTAL - As doutrinas de nossa fé
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 13 - AVIVA Ó SENHOR A TUA OBRA
I. BUSCANDO O AVIVAMENTO
1. O Livro da Lei é encontrado.
2. Quando a Palavra de DEUS é ensinada.
3. Os frutos do avivamento.
II. O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE
1. Um homem preocupado com o estado espiritual de seu povo.
2. A restauração virá.
3. Avivamento gera mudança de vida.
III. É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS
1. Buscando e conhecendo a DEUS.
2. Consagrando-se e entregando-se a DEUS.
3. Confessando e abandonando os pecados.
 
 
TEXTO ÁUREO
“Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu ESPÍRITO sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.” (Is 44.3).
 
 
VERDADE PRÁTICA
O avivamento só é possível quando a Igreja de CRISTO se volta ao estudo sistemático e à obediência incondicional da Bíblia Sagrada.
 
 
LEITURA BÍBLICA: Atos 19.1-6, 11, 12, 18,19
1 Enquanto Apolo estava na cidade de Corinto, Paulo viajou pelo interior da província da Ásia e chegou a Éfeso. Ali encontrou alguns cristãos 2 e perguntou: — Quando vocês creram, vocês receberam o ESPÍRITO SANTO? Eles responderam: — Nós nem mesmo sabíamos que existe o ESPÍRITO SANTO. 3 — Então que tipo de batismo vocês receberam? — perguntou Paulo. — O batismo de João Batista! — responderam. 4 Então Paulo disse: — João batizava aqueles que se arrependiam dos seus pecados. E também dizia ao povo de Israel que eles deviam crer naquele que havia de vir depois dele, isto é, em JESUS. 5 Depois de ouvirem isso, aqueles homens foram batizados em nome do Senhor JESUS. 6 Aí Paulo pôs as mãos sobre eles, e o ESPÍRITO SANTO veio sobre eles. Então começaram a falar em línguas estranhas e a anunciar também a mensagem de DEUS. 11 DEUS fazia milagres extraordinários por meio de Paulo, 12 tanto que as pessoas pegavam lenços e aventais que ele usava e os levavam para os doentes tocarem. E, quando estes tocavam neles, ficavam curados; e de outras pessoas saíam os espíritos maus. 18 Então muitos dos que creram vinham e confessavam publicamente as coisas más que haviam feito. 19 E muitos daqueles que praticavam feitiçaria ajuntaram os seus livros e os trouxeram para queimar diante de todos. Quando calcularam o preço dos livros queimados, o total chegou a cinqüenta mil moedas de prata.
 
19.1 ÉFESO... ALGUNS DISCÍPULOS. Estes discípulos de Éfeso eram cristãos, ou discípulos de João Batista? Ambas as hipóteses são possíveis. (1) Alguns acham que eram cristãos. (a) Lucas os chama discípulos (v. 1), palavra esta que ele comumente aplica aos cristãos. Se Lucas quisesse indicar que eram apenas discípulos de João Batista, e não de CRISTO, teria dito isto mais claramente. (b) Paulo se dirige a eles como a crentes (v. 2). O verbo crer é empregado cerca de vinte vezes em Atos sem nenhum objeto direto. Em todos os demais casos, o contexto indica que o sentido é crer em CRISTO de modo salvífico. (2) Outros argumentam que os discípulos de Éfeso eram discípulos de João Batista que ainda esperavam a chegada do Messias. Depois de terem ouvido a respeito de JESUS da parte de Paulo, creram nEle como o CRISTO predito nas Escrituras, e nasceram de novo pelo ESPÍRITO (vv. 4,5). (3) Em qualquer das hipóteses, fica claro que foi somente depois de crerem, de serem batizados e receberem a imposição das mãos, é que foram cheios do ESPÍRITO SANTO (vv. 5,6).
19.2 RECEBESTES VÓS JÁ O ESPÍRITO SANTO...? Observe os fatos abaixo, no tocante aos discípulos de Éfeso. (1) A pergunta de Paulo sugere enfaticamente que ele os tinha como cristãos verdadeiramente convertidos, mas que ainda não tinham recebido a plenitude do ESPÍRITO SANTO. (2) A pergunta de Paulo, nesse contexto, refere-se ao batismo do ESPÍRITO SANTO como revestimento de poder e capacitação para o serviço, da mesma forma que ocorreu aos apóstolos no Pentecoste (cf. 1.8; 2.4). Ela não pode referir-se à presença do ESPÍRITO habitando no crente, porque Paulo sabia claramente que todos os crentes têm o ESPÍRITO habitando neles desde o primeiro momento da conversão e da regeneração (Rm 8.9). (3) A tradução literal da pergunta de Paulo é: Tendo crido, recebestes o ESPÍRITO
SANTO? Tendo crido (gr. pisteusantes, de pisteuo) é um particípio aoristo que normalmente indica ação anterior à ação do verbo principal (neste caso, receber ). Por isso, é possível traduzir assim: Recebestes já o ESPÍRITO SANTO depois que crestes? Isto concorda plenamente com o contexto do trecho, pois foi exatamente isto que aconteceu aos crentes de Éfeso. (a) Já tinham crido em CRISTO antes de Paulo conhecê-los (vv. 1,2). (b) Passaram, então, a ouvir a Paulo e crer em todas as suas demais mensagens que ele lhes deu a respeito de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO (v. 4). (c) A seguir, Paulo aceitou a fé em CRISTO desses efésios como genuína e adequada, pois os batizou em nome do Senhor JESUS (v. 5). (d) Foi somente, então, depois de crerem e serem batizados em água, que Paulo lhes impôs as mãos e veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO (v. 6). Houve, portanto, um intervalo de tempo entre o ato de crerem em CRISTO e a vinda do ESPÍRITO, enchendo-os do seu poder. A pergunta de Paulo, nesse contexto, indica que ele achava plenamente possível crer em CRISTO sem experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO. Esse trecho é fundamental por demonstrar que uma pessoa pode ser crente sem ter a plenitude do ESPÍRITO SANTO.
19.2 NEM AINDA OUVIMOS. A resposta dos crentes efésios à pergunta de Paulo, não significa que nunca tinham ouvido falar do ESPÍRITO SANTO. Certamente conheciam os ensinos do AT a respeito do ESPÍRITO, e com certeza tinham ouvido a mensagem de João Batista a respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO que CRISTO traria (Lc 3.16). O que ainda não tinham ouvido era que o ESPÍRITO já estava sendo derramado sobre os crentes (1.5,8).
19.5 FORAM BATIZADOS. O batismo em água, em nome do Senhor JESUS , desses doze crentes de Éfeso (v. 7), testifica que tinham fé salvífica e que eram nascidos de novo pelo ESPÍRITO. Neste caso, o batismo em água precedeu o recebimento da plenitude do ESPÍRITO SANTO (v. 6).
19.6 VEIO SOBRE ELES O ESPÍRITO SANTO. Esse evento ocorre cerca de 25 anos depois do primeiro Pentecoste (2.4); mesmo assim, o padrão do recebimento por esses doze homens da plenitude do ESPÍRITO SANTO está conforme o modelo normal já apresentado por Lucas (ver 8.5-24). (1) Tinham crido em JESUS e tinham nascido de novo pelo ESPÍRITO. (2) Depois de terem sido batizados em água (v. 5), Paulo impôs sobre eles as mãos, e foram batizados no ESPÍRITO SANTO. (3) Quando o ESPÍRITO SANTO veio sobre eles, começaram a falar noutras línguas e a profetizar. Lucas nunca apresenta o derramamento do ESPÍRITO SANTO como algo que se possa perceber somente pela fé. Pelo contrário, mostra que é uma experiência identificável e que pode ser comprovada objetivamente; falar em línguas era a comprovação externa e visível que o ESPÍRITO SANTO viera sobre esses seguidores de JESUS.
19.12 LENÇOS E AVENTAIS. O ministério de Paulo em Éfeso foi marcado por milagres extraordinários de curas e de expulsão de demônios, levados a efeito de modo direto, ou através de lenços e aventais que ele carregava (i.e., lenços para enxugar suor e aventais usados por ele no trabalho com tecido e couro, na confecção de tendas) (18.3). As doenças desapareciam e os maus espíritos saíam, quando os sofredores tocavam nesses panos (cf. 5.15; Mc 5.27). Os evangelistas atuais que procuram obter dinheiro vendendo lenços, azeite, água, etc., ungidos , com a mesma finalidade, não estão agindo segundo os motivos e o caráter de Paulo, pois ele não usava essas coisas em troca de dinheiro. Ele apenas multiplicou o poder que nele havia, através desses meios tangíveis, e assim curou e libertou mais pessoas do que impondo as mãos pessoalmente. Não se trata aqui de ensino doutrinário como um princípio permanente, mas do registro de um caso no ministério de Paulo, dirigido por DEUS.
19.19 ARTES MÁGICAS. Esta expressão refere-se à prática da feitiçaria. A queima pública dos livros de magia demonstra que aqueles novos crentes em CRISTO eram imediatamente ensinados a largarem as práticas do ocultismo. A bruxaria, a magia negra, a feitiçaria, o espiritismo e outras práticas de ocultismo são atividades satânicas totalmente incompatíveis com o evangelho de CRISTO. Ninguém pode ser crente genuíno em CRISTO e, ao mesmo tempo, manter comunicação com maus espíritos, ou procurar manter contato com os mortos. DEUS proíbe e condena todas essas práticas, por serem abominações (Dt 18.9-13). Mexer com ocultismo e espiritismo é expor-se à poderosa influência satânica e à possessão demoníaca.
 
Objetivos - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender que a Igreja do Senhor, na atualidade, precisa buscar um autêntico avivamento espiritual;
- Saber que um genuíno avivamento gera mudança de vida, e
- Conscientizar-se de que é tempo de buscarmos a face de DEUS.
 
Palavra-Chave - AVIVAMENTO: Retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, inicie a aula perguntando: "O que é um avivamento?" Ouça com atenção os alunos e diga que, segundo Robert Coleman, "o aviamento torna-se evidente pela mudança operada no coração pelo ESPÍRITO SANTO". Explique que a ideia de avivamento, tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, sugere um "retorno de algo à sua natureza e propósito". Mostre que DEUS sempre estabelece condições para que uma renovação espiritual aconteça. Escreva, no quadro, algumas dessas condições relacionadas abaixo e discuta com os alunos a respeito de cada uma delas: Condições para um avivamento:
- Buscar a DEUS;
- Submeter-se à Palavra do Senhor;
- Confissão de pecados;
- Arrependimento;
- Mudança de vida.
 
 
 
TESTEMUNHO PESSOAL (Pr Henrique - EBD NA TV) - 1991 a 1995 (Congregações Monte Tabor e Monte Hermom - Imperatriz - MA)
Participei de dois avivamentos consecutivos e como esses nunca mais nem ouvir falar.
Eram normais as seguintes coisas ali:
95% DE PRESENÇA NA EBD, DO TOTAL DOS CRENTES DA CONGREGAÇÃO.
Jejum
Oração por prazer
Santificação (de dentro para fora)
Muita importância dada aos Bons Costumes (fora aparecia o que estava dentro)
Estudo da Bíblia - maratonas bíblicas e 90% de presença nos cultos de doutrina
Evangelismo com participação de todos e Missões tranculturais apoiadas em oração e financiadas por todos (hoje - 2023 - mais de 500 missionários enviados pelo mundo).
Louvor levando à Adoração
Adoração
Batismos Nas águas e no ESPÍRITO SANTO
Todos os Dons manifestados e através da maioria
Presença da Glória de DEUS (pessoas não paravam de pé em alguns momentos)
Alegria e união contagiantes
Salvação de almas
Libertação de possessos (vários terreiros de macumba e centros espíritas fecharam na região e seus membros se converteram)
Mensagem central - Arrebatamento
Relógio perdeu seu valor - Todos queriam morar na Congregação (para limpar a congregação tínhamos que carregar as pessoas para fora).
 
COMO INICIAR O AVIVAMENTO?
Habacuque
1.1 Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto. 2 Ouvi, SENHOR, a tua palavra e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
 
3.1-19 ORAÇÃO. Este capítulo retrata o modo pelo qual Habacuque reage à resposta que DEUS lhe dera no capítulo dois. Entre o pecado do mundo e o juízo divino, o profeta aprendera a viver pela fé em DEUS, e a confiar na sabedoria dos seus caminhos.
3.2 AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA NO MEIO DOS ANOS.
Habacuque sabia que o povo de DEUS havia pecado, e, conseqüentemente, seria submetido ao juízo divino. Nestas circunstâncias, faz duas petições: (1) Pede a DEUS que apareça entre o seu povo com nova manifestação de poder. Habacuque está ciente de que o povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com um derramamento de sua graça e de seu ESPÍRITO. Somente assim haveria verdadeira vida espiritual entre os fiéis. (2) Habacuque ora para que DEUS se lembre da misericórdia em tempos de aflição e angústia. Sem a sua misericórdia, o povo haveria de perecer. Hoje, com os alicerces da igreja sendo abalados, quando há aflição por todos os lados, imploremos ao Senhor que torne a manifestar sua misericórdia e poder para que haja vida e renovação entre o seu povo.
3.3-16 DEUS VEIO.
Nestes versículos, Habacuque refere-se à ocasião em que DEUS livrou o seu povo do Egito (ver Êx 14). O mesmo DEUS que viera com salvação no passado, voltaria em toda a sua glória. Todos quantos esperavam sua vinda, viveriam e veriam seu triunfo sobre impérios e nações.
3.18-19 EU ME ALEGRAREI NO SENHOR.
Habacuque testifica que servia a DEUS não por causa das suas dádivas, mas porque o Senhor é DEUS. Mesmo em meio ao castigo divino derramado sobre Judá (v. 16), o profeta opta por regozijar-se no Senhor. DEUS seria a sua salvação e o manancial inesgotável de suas forças. Ele sabia que um remanescente fiel haveria de sobreviver à invasão babilônica, por isso proclama com confiança a derradeira vitória dos que vivem pela fé em DEUS (cf. 2.4).
 
INTRODUÇÃO: Estamos vivendo em uma época que muito se fala de avivamento. Sabemos que o avivamento está as portas, e este avivamento que está para acontecer só depende da Igreja. E impossível começar um avivamento sem muita oração, jejum, quebrantamento, adoração e estudo da Palavra de DEUS.
 
1ª. PARTE: A NECESSIDADE DA ORAÇÃO:
O primeiro e maior dos avivamentos Evangélico. At.2:1 ao 3 para cumprir as profecias de: Jl. 2:28 e 29.
E também para cumprir as promessas do Senhor JESUS. At. 1:8.
Muitos querem receber o Derramar do ESPÍRITO SANTO, mas não querem orar.I Ts. 5:17.
Os discípulos antes de receberem este derramar do ESPÍRITO SANTO, suplicaram a DEUS com muitas orações. At.1:4; At. 2:1 ao 4; At. 4:24 ao 31.
Podemos ver pela Palavra de DEUS, que todos os homens de DEUS eram de oração. Ex. Davi. Sl. 109:4; Sl. 55:17; Daniel. 9:3.
A Palavra de DEUS nos mostra que o ESPÍRITO SANTO está sendo derramado sobre toda a carne que crê em JESUS CRISTO como Salvador e Senhor. Ef. 1:10 a ao 13.
Nós que cremos em JESUS CRISTO o que devemos fazer para o avivamento acontecer? Ef. 5:18.
 
2ª PARTE NECESSIDADE DO JEJUM:
Segundo a Palavra do Senhor JESUS, após a sua subida aos céus, iria haver uma grande necessidade dos discípulos jejuarem. Lc. 5:33 ao 35.
A Palavra de DEUS nos exorta, que para buscar o avivamento tem que haver jejum. Jl. 1:14; Jl. 2:15.
Antes que o avivamento aconteça é necessário que as forças das trevas caiam por terra. E isso só acontece com jejum e oração. Mt. 17:21; Et. 4:15 e 16; Mt. 4:2.
Muitas denominações são contra o jejum, mas a Palavra de DEUS mostra que é preciso jejuar e muito. II Co. 6:5; I Co.11:27.
A Palavra de DEUS nos dá como exemplo os homens de DEUS, que tinham uma vida de jejum. Davi Sl. 69:9 e 10; Sl. 109:24.
 
3ª PARTE: A NECESSIDADE DE QUEBRANTAMENTO:
Muitos para que aconteça o avivamento têm feito grandes movimentos de louvores, outros grandes eventos com pregadores de renome. Mas não é isto o que DEUS quer. Sl.51:17; I Sm.15:22; Pv.1:23.
Na verdade o que é quebrantamento? Mt. 3: 8; Mc. 1:4; At. 20 e 21, O que é necessário para termos o coração quebrantado? Hb. 3:7 e 8; Hb. 4:7.
Para que a nossa vida seja quebrantada é necessário renunciar ao nosso caráter, personalidade e ao nosso EGO. Lc. 14:33.
Também é necessário que o nosso homem velho morra, e venhamos a nascer de novo para poder haver o avivamento.Jõ. 3:3; Mt. 9:15 ao 17.
 
4ª PARTE ADORAÇÃO
O apóstolo Paulo descreve perfeitamente a verdadeira adoração em Romanos 12:1-2: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de DEUS que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.”
Deve ser feita em ESPÍRITO e em verdade (Jo 4:20-24). Adorar é dar a própria vida em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS.
SACRIFÍCIO VIVO
a. Sacrifício vivo: uma aparente contradição de termos; contraste com sacrifício de animais mortos do AT; oferecer a própria vida em adoração a DEUS;
b. Comunhão: viver em CRISTO pela fé (Gl 2.20).
c. Sacrifício ambulante: sacrifício vivo pode ser entendido como “viver o sacrifício” — estilo de vida do novo homem.
i.“Por meio de JESUS, pois, ofereçamos a DEUS, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15).
ii.“a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a DEUS” (1Pe 2.5).
d. Vida/Morte: o contraste expresso por “sacrifício vivo” pode ser visto na proposição de CRISTO sobre o impulso de viver que resulta em morte e a disposição de morrer que resulta em vida.
i.“quem quiser salvar a sua vida, perde-a; mas quem perder a sua vida, salva-a” (citação livre de Mc 8.34-38);
ii.“Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto” (Jo 12.24).
 
5ª PARTE ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS
AVIVAMENTO PELO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS

Texto base: Ne 8:1-18

PONTOS INTRODUTÓRIOS:
1º) Todos os avivamentos através da Bíblia e da História da Igreja, ocorreram pela Palavra de DEUS.
2º) Entendamos que sem a Palavra de DEUS não há Avivamento espiritual – Ez 37:4; Rm 10:17; Hb 4:12,13; Jo 21:9
3º) Se falharmos na missão de ensinar a Palavra de
DEUS (Mt 28:20; Rm 12:7), além de não desfrutarmos do pleno Avivamento, também veremos o triunfar dos modismos teológicos e heresias no seio de nossas igrejas.

Verdades do texto bíblico:
I. A Palavra de DEUS promove unidade
Ne 8:1 “E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem....”

II. Pregadores e ensinadores, saibam que o povo quer o Livro
Ne 8:1 “...e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o Livro da Lei de Moisés, que o Senhor ordenara a Israel.”
a) Enganam-se aqueles que pensam que o povo deseja outra coisa; o povo quer a Palavra.
b) Ensinador ou pregador, que estais trazendo para o povo ?

III. ESPERA-SE QUE O ENSINADOR CRISTÃO, ENSINE
Ne 8:2-3 “E, Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens e de todos os entendidos para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês. E leu nela, diante da Praça das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres, e entendidos; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao Livro da Lei.”
Ne 8:8 “E leram o Livro, na Lei de DEUS, e declarando eexplicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.”

IV. NUNCA USE O LOCAL DESTINADO PARA O ENSINO BÍBLICO PARA OUTRO PROPÓSITO
Ne 8:4 “E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que FIZERAM PARA AQUELE FIM...”

V. O ENSINADOR CRISTÃO EFICAZ NÃO TRABALHA SOZINHO
Ne 8:4 “...e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaséias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão.”

VI. O VERDADEIRO ENSINO BÍBLICO PRODUZ REVERÊNCIA
Ne 8:5 “E Esdras abriu o Livro perante os olhos do povo, porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, TODO POVO SE PÔS EM PÉ.”

VII. É IMPOSSÍVEL HAVER VERDADEIRA ADORAÇÃO SEM O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS
Ne 8:6 “E Esdras louvou o Senhor, o grande DEUS, e todo povo respondeu: Amém! Amém!-, levantando as mãos, e inclinaram-se e adoraram com o rosto em terra.

VIII. O ENSINO BÍBLICO COLOCA CADA UM NO LUGAR QUE DEUS DESEJA
Ne 8:7 “...e os levitas ensinavam ao povo na Lei, E O POVO ESTAVA NO SEU POSTO.”

IX. RESULTADOS MARAVILHOSOS DO ENSINO BÍBLICO
Ne 8:9-12
1. Quebrantamento real diante de DEUS – v.9
2. Vidas alimentadas – v.10
3. A presente alegria do Senhor nos corações – v.10
4. Um sentimento de compaixão e partilha – vs. 10,12

X. O ENSINO BÍBLICO SOMENTE ALCANÇARÁ ÊXITO, SE FOR CONSTANTE
Ne 8:13 “E no dia seguinte, ajuntaram-se os cabeças dos pais de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, a Esdras, o escriba, e isso para atentarem nas palavras da Lei.
Ne 8:18 “E, de dia em dia, ele lia o Livro da Lei de DEUS, desde o primeiro dia até o derradeiro...”
 
O PODER DA PALAVRA DE DEUS. A palavra de DEUS permanece firme nos céus (Sl 119.89; Is 40.8; 1Pe 1.24,25). Não é, porém, estática; é dinâmica e poderosa (cf. Hb 4.12), pois realiza grandes coisas (55.11).
(1) A palavra de DEUS é criadora. Segundo a narrativa da criação, as coisas vieram a existir à medida que DEUS falava a sua palavra (e.g., Gn 1.3,4,6,7,9). Tal fato é resumido pelo salmista: “Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus” (Sl 33.6, 9); e pelo escritor aos Hebreus: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram criados” (Hb 11.3; cf. 2Pe 3.5). De conformidade com João, a Palavra que DEUS usou para criar todas as coisas foi JESUS CRISTO (Jo 1.1-3). (2) A palavra de DEUS sustenta a criação. Nas palavras do escritor aos Hebreus, DEUS sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3; ver também Sl 147.15-18). Assim como a palavra criadora, essa palavra relaciona-se com JESUS CRISTO segundo Paulo insiste: “todas as coisas subsistem por ele [JESUS]” (Cl 1.17). (3) A palavra de DEUS tem o poder de outorgar vida nova. Pedro testifica que nascemos de novo “pela palavra de DEUS, viva e que permanece para sempre” (1Pe 1.23; cf. 2 Tm 3.15; Tg 1.18). É por essa razão que o próprio JESUS é chamado o Verbo da vida (1Jo 1.1). (4) A palavra de DEUS também libera graça, poder e revelação, por meio dos quais os crentes crescem na fé e na sua dedicação a JESUS CRISTO. Isaías emprega um expressivo quadro verbal: assim como a água proveniente do céu faz as coisas crescerem, assim a palavra que sai da boca de DEUS nos leva a crescer espiritualmente (55.10,11). Pedro ecoa o mesmo pensamento ao escrever que, ao bebermos do leite puro da palavra de DEUS, crescemos em nossa salvação (1Pe 2.2). (5) A palavra de DEUS é a arma que o Senhor nos proveu para lutarmos contra Satanás (Ef 6.17; cf.Ap 19.13-15). JESUS derrotou Satanás, pois fazia uso da Palavra de DEUS: “Está escrito” (i.e., “consta como a Palavra infalível de DEUS”; cf. Lc 4.1-11; ver Mt 4.1-11). (6) Finalmente, a palavra de DEUS tem o poder de nos julgar. Os profetas do AT e os apóstolos do NT freqüentemente pronunciavam palavras de juízo recebidas do Senhor. O próprio JESUS assegurou que a sua palavra condenará os que o rejeitarem (Jo 12.48). E o autor aos Hebreus escreve que a poderosa palavra de DEUS julga “os pensamentos e intenções do coração” (ver Hb 4.12). Noutras palavras: os que optam por desconsiderar a palavra de DEUS, acabarão por experimentá-la como palavra de condenação.
 
Principais Avivamentos no AT:
a) Avivamento com Moisés (Êxodo 32 e 33)
b) Avivamento com Samuel (1 Samuel 7, com capítulos 1-6 dando o contexto)
c) Avivamento com Davi (2 Samuel 6,7)
d) Avivamento com Asa (2 Crônicas 14-16)
e) Avivamento com Josafá (2 Crônicas 17-20)
f) Avivamento com Jeoiada (2 Crônicas 23,24)
g) Avivamento com Ezequias (2 Crônicas 29-32)
h) Avivamento com Josias (2 Crônicas 34,35)
i) Avivamento com Zorobabel (Esdras 1-6)
j) Avivamento com Esdras (Esdras 7-10)
k) Avivamento com Neemias (Neemias 1-13)
l) Avivamento com Joel (Joel 1, 2)
 
Principais Avivamentos no NT:
No apogeu de um grande avivamento JESUS aparece e é batizado por João Batista, depois de sair de um longo período de jejum e oração no deserto e ter vencido as tentações do diabo. Escolhe e treina seus discípulos; ascende aos céus, deixando-os na expectativa de receberam a promessa do ESPÍRITO (Lc 24.49-53; At 1.1-26).
O poderoso derramamento do ESPÍRITO SANTO, no dia de Pentecostes, inaugura o avivamento aquilo que JESUS havia predito (At 2.1-47).  Marca-se, assim, o início de uma nova era na história da redenção. Por três anos JESUS trabalhara na preparação desse dia: � o dia em que a Igreja, discipulada por intermédio de seu exemplo, redimida por seu sangue, garantida por sua ressurreição, sairia em seu nome a proclamar o Evangelho "até os confins da terra" (At 1.8).
O livro de Atos registra a dimensão desse avivamento. Avivamento em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia da Síria e em Éfeso. E de lá para cá, são muitos os relatos da obra vivificadora do ESPÍRITO SANTO na história da igreja, como por exemplo, na Alemanha com a Reforma Protestante do século XVI, na Inglaterra no século XVIII, entre os negros Zulus da África do Sul na década de 60 e na Coréia do Sul nestes últimos tempos, e o mais recente talvez seja o da décata de 90 em Toronto, Canadá.
Nos Estados Unidos, em 1734. Havia uma consciência da necessidade de alcançar os não-crentes e fortalecer os já convertidos.  Jonathan Edwards (1703-1758), com sua simplicidade de vida e muita oração, exerceu grande impacto sobre as pessoas. George Whitefield (1714-1770) foi outro grande avivalista desse período. O resultado do trabalho desses homens foi milhares de conversões e o nascimento de muitas igrejas. Na Nova Inglaterra (EUA), numa população de 300 mil pessoas, houve entre 30 e 40 mil conversões. Houve fortalecimento moral nos lares, fundação de cursos teológicos e de obras sociais.
Já na Europa, várias ondas de grandes avivamentos começaram após a metade do século XVII. Em 1670, na Alemanha, o pastor Philip Spener organizou reuniões para estudo bíblico e oração nas casas. Surgiram obras sociais e um novo vigor espiritual veio sobre a igreja luterana. Fundaram-se muitos campos missionários.
O avivamento dos Morávios iniciou-se em 1727. Começaram a buscar ao Senhor em oração e, de repente, houve um derramar do ESPÍRITO sobre a igreja. Havia choro, quebrantamento e manifestações até entre crianças. Os morávios iniciaram um ministério de oração contínua que durou mais de 100 anos, 24 horas de oração diária e ininterrupta.
Na Inglaterra, João Wesley foi o instrumento de DEUS para mudar a história da igreja. Homem de oração deu ênfase ao estudo bíblico. Opôs-se ao álcool, à guerra, à escravidão. Houve muitas conversões.
 Já no século XIX alguns homens foram instrumentos de DEUS para liderar grandes avivamentos:
Charles G. Finney foi poderoso na Palavra, na oração e no testemunho. Viveu nos Estados Unidos. Sob a influência de sua pregação, igrejas foram renovadas, nasceram novas comunidades, pessoas deixaram vícios, etc.
Charles H. Spurgeon (1834-1892) foi professor de crianças na EBD e viu muitos pais se converterem com o testemunho dos filhos. Spurgeon foi poderoso na pregação. Sinais e prodígios eram comuns em suas reuniões. Esse avivamento iniciou-se na Inglaterra e alcançou outros países.
Dwight L. Moody viveu de 1837 a 1899, nos Estados Unidos da América. Calcula-se que cerca de 500 mil pessoas entregaram-se a CRISTO por seu intermédio. Dedicou-se a EBD. Começou com 12 crianças e, em poucos anos, esse número chegou a 12 mil.
Gunnar Vingren e Daniel Berg se conheceram em Chicago. O avivamento da rua Azusa espalhou-se por toda a América alcançando quase todos os estados. A cem quilômetros de Chicago, South Bend, no Estado de Indiana, morava Gunnar Vingren. Um jovem pastor batista imigrante da Suécia. Atraído pelo Movimento Pentecostal, Gunnar Vingren parte de sua cidade em busca de uma resposta divina para o seu chamado missionário. Em uma Conferência Evangélica ele conheceu Daniel Berg, também imigrante da Suécia. Conversaram longamente sobre a convicção que tinham de que, em futuro próximo, seriam missionários onde quer que o Senhor lhes enviasse.
Resolveram orar diariamente até que DEUS lhes mostrasse o caminho a seguir.
Pará - Certo dia um cristão americano por nome Olof Uldin, teve um sonho, no qual pode ver nitidamente o nome Pará. Conhecido de Vingren e Berg revelou-lhes o que havia sonhado. Ambos entenderam como uma resposta divina para as suas orações e buscaram saber onde ficava este lugar chamado Pará. Concluíram através de um mapa encontrado em uma biblioteca que Pará ficava no Brasil. Chegaram a duvidar da chamada Divina por conta da distancia que encontraram no mapa. Mas em oração e constante busca por uma resposta divina tiveram confirmação do destino.
Nascia assim um grande avivamento no Brasil (Almas sendo salvas, batismos com o ESPÍRIO SANTO, curas e milagres extarordinários).
Que DEUS derrame do seu ESPÍRITO sobre nós para que possamos, como igreja e povo brasileiros, experimentar mais uma vez aquele "fogo abrasador" que nos purifica e nos santifica para uma vida cristã de obediência à sua Palavra e somente assim transformarmos nossa sociedade tão corrompida pelo pecado.
Desafio: DEUS está levantando uma geração de cristãos verdadeiramente comprometidos com o evangelho. Um comprometimento radical, um concerto profundo, uma vida no altar, semelhante ao que aconteceu na vida de cada personagem bíblico analisado neste capítulo: - Você esta disposto a ser um Agente Mobilizador de Avivamento em sua comunidade? Você esta disposto a correr riscos, se expor, denunciar o pecado, derrubar os postes ídolos em sua vida? E em sua igreja? E cidade? E Mundo? (Pr. Jelson Becker - www.guiame.com.br).
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Devocional "DEUS estabelece Condições
Alguns jogam sobre DEUS toda a responsabilidade pela renovação espiritual. Sendo humanos, não podemos fazer nada a respeito - simplesmente precisamos esperar no Senhor. Essa ideia realça corretamente a absoluta soberania de DEUS. Mas se a soberania de DEUS serve para justificar a indiferença, então não está sendo bem compreendida. É certo que os avivamentos são enviados por DEUS. Sendo demonstrações da graça soberana, são inteiramente sobrenaturais. Mas DEUS não viola sua integridade quando os envia. Os avivamentos precisam estar em harmonia com a Palavra de DEUS.
Se as condições divinas são preenchidas, podemos confiar que o avivamento virá. Como disse Charles Finney: 'O avivamento é o uso correto dos meios adequados. Os meios que DEUS prescreveu [...] produzem avivamento, Caso contrário, DEUS não os teria prescrito'. Portanto, se precisamos ser renovados, a nossa tarefa é sermos renovados. Se é nossa tarefa, é possível.' Billy Graham salienta o mesmo princípio quando afirma: 'Creio que podemos ter um avivamento sempre que preenchemos as condições de DEUS. Creio que DEUS é fiel à sua Palavra e que Ele fará chover a justiça sobre nós, se preenchermos suas condições.' Portanto, não é uma questão de DEUS ter a capacidade ou o desejo de enviar um avivamento. A questão é: Queremos que se cumpra a vontade de DEUS? Se ousarmos pensar sim, então nos comprometeremos a remover de nossà vida todos os obstáculos que poderiam impedir o avivamento. [...] A vontade de DEUS é clara. O próximo passo cabe a nós" (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. 1.ed. RJ: CPAD, 1996, pp. 37-8).
 
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 13 - AVIVA Ó SENHOR A TUA OBRA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Porque derramarei _____________________ sobre o sedento, e ________________________ sobre a terra seca; derramarei o meu __________________________ sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.”.
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O __________________________ só é possível quando a Igreja de CRISTO se volta ao ________________________ sistemático e à obediência ___________________________ da Bíblia Sagrada.
 
INTRODUÇÃO
3- DEUS desperta-nos, agora, a levar a flama do Pentecostes aos confins da terra, na direção, no poder e na unção do Espirito SANTO. Da mesma forma que DEUS avivou quem, para trazerem ao Brasil o movimento Pentecostal?
(    ) Friedrich Osvald Sauerbronn e Gunnar Vingren
(    ) Daniel Berg e Gunnar Vingren
(    ) Daniel Berg e Manoel de Mello
 
4- O que irá expandir o Reino de DEUS dentro e fora de nossas fronteiras?
(  ) Um evangelismo em massa.
(  ) Uma poderosa oração.
(  ) Um avivamento.
 
I. BUSCANDO O AVIVAMENTO
5- Ainda bem jovem, o rei Josias foi despertado a restaurar a vida espiritual de Judá e a reformar o SANTO Templo. O que foi encontrado, nesse tempo, pelo sumo sacerdote Hilquias durante a reparação da Casa de DEUS?
(  ) O Livro de isaías que se havia perdido.
(  ) O resumo do Livro da Lei que se havia perdido.
(  ) O Livro da Lei que se havia perdido.
 
6- Pondo-se a ouvir a Lei de DEUS, qual foi a reação do monarca Josias?
(  ) Pôs-se a rir e ordenar que o queimassem.
(  ) Num gesto de profunda dor e contrição, rasgou as vestes, expondo toda a sua dor.
(  ) Conscientizou-se ele de que Israel havia transgredido os mandamentos divinos, pecando contra o Senhor.
(  ) O castigo divino fez-se inevitável.
(  ) Constrangido ajuntou o povo, a fim de que ouvisse a Palavra de DEUS e, arrependido, renovasse o seu conserto com o eterno.
 
7- Qual o resultado daquele avivamento?
(  ) Trouxe maravilhosos resultados ao Reino de Judá.
(  ) Puseram-se os judeus, temerosos, mas com o coração pleno de júbilo, a celebrar as festas do Senhor.
(  ) O avivamento trouxe uma repentina tristeza a todos.
(  ) Por conseguinte, nenhum avivamento é possível sem um retorno incondicional à Palavra de DEUS.
 
8- Qual era a situação do povo de Israel pouco antes desse avivamento?
(  ) Estava o povo voltado para DEUS.
(  ) Os judeus haviam apostatado de sua fé e se rebelado contra o Senhor.
(  ) DEUS os expulsara de sua boa e ampla terra, exilando-os em Babilônia durante setenta anos.
 
9- Terminado o período de disciplina, o que fez DEUS?
(  ) DEUS trouxe o castigo merecido a Israel.
(  ) Jeová usa diversos reis gentios para reconduzi-Ios à terra de seus ancestrais.
(  ) DEUS, então, instrumentaliza o sacerdote e escriba Esdras para constranger o povo a estabelecer um novo concerto com o Senhor, através do qual seriam restaurados mediante um grande avivamento.
(  ) O avivamento no tempo de Esdras também teve início com a volta incondicional de todos ao estudo e à obediência da Palavra de DEUS.
(  ) Nessa tarefa, Esdras foi auxiliado pelo sábio administrador Neemias que, além de restaurar os muros de Jerusalém que Nabucodonosor havia derribado, proporcionou-lhe as condições necessárias para que ensinasse ao povo a Palavra de DEUS.
 
10- Complete segundo os frutos do avivamento:
Juntamente com Esdras, _____________________ iniciou um processo de reorganização nacional que culminaria com a restauração moral e espiritual da nação ____________________ . Os frutos do avivamento não tardaram a aparecer: estudo da __________________ de DEUS, __oração__, adoração, confissão de ___________________ e o desejo de cumprir e obedecer os estatutos do Senhor. Observe que tudo ______________________ com o estudo da Palavra de DEUS.
 
II. O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE
11- Habacuque, apesar de seus questionamentos, sempre demonstrou uma fé inabalável na soberania divina (Hc 2.4; 3.17-19). Qual era sua situação?
(  ) Se encontrava caído como seu povo, mas DEUS o restauraria.
(  ) Era um homem preocupado com o estado espiritual de seu povo.
(  ) Ele clama ao Senhor para que desperte a sua obra enquanto ainda havia esperança.
 
12- Por que somente um avivamento poderia salvar a Casa de Judá de uma tragédia nacional?
(  ) Porque o pecado do povo e o juízo de DEUS demoraria a abater-se sobre aquela gente.
(  ) Porque o pecado do povo e o juízo de DEUS já havia se abatido sobre aquela gente e nunca mais viriam.
(  ) Porque o pecado do povo e o juízo de DEUS estava prestes a abater-se sobre aquela gente.
 
13- De que maneira Habacuque ainda cria na restauração futura de Israel? Complete:
Mesmo em meio a lutas e adversidades, Habacuque sabe que o DEUS que livrara Israel no __________________________ agirá mais uma vez, trazendo salvação no presente (Hb 3.18,19). Em seu coração, havia a plena certeza de que um remanescente _______________________ não haveria de perecer diante de Babilônia. Essa convicção trouxe-lhe _____________________ e ânimo: "Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no DEUS da minha salvação".
 
14- O que o avivamento gera?
(  ) Mudança de vida.
( ) Mudança de condição financeira.
(  ) Elevação de posição social..
 
15- Habacuque estava ciente de que o povo pecara contra o Senhor. Havia injustiças, violência e idolatria entre o povo de DEUS (Hc 2.9-11,17-19). Por conseguinte, fazia-se urgente uma mudança de vida entre os filhos de Israel. O que faz ele, então?
(  ) O profeta clama por um avivamento.
(  ) Ele sabia que somente o ESPÍRITO SANTO poderia quebrantar aqueles corações e levá-Ios a arrepender-se de suas iniqüidades.
(  ) Era preciso confissão e abandono dos pecados, para que viessem a se reconciliar com o Senhor.
(  ) O profeta clama por um avivamento e por descanso.
 
III. É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS
16- Dentro do contexto da Busca e conhecimento de DEUS, complete:
Muitos, por estarem interessados apenas em milagres, curas e prosperidade material, já não buscam a DEUS pelo que Ele __________________. Querem somente ____________________ com o Senhor. "Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a ___________________, como chuva serôdia que rega a terra". Que possamos ter fome e sede de DEUS. Se nos ________________________________ a Ele, certamente Ele a nós se achegará.
 
17- Como nos consagrarmos e nos entregarmos a DEUS?
(  ) DEUS demanda que nos santifiquemos e nos consagremos integralmente a Ele, porque dEle somos.
(  ) Não nos conformemos, pois, nem com a vida nem com o modo de pensar deste mundo.
(  ) Dediquemo-nos à oração, entregando-nos como "sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, para continuarmos como sal da terra e luz neste mundo que jaz do maligno.
(  ) Precisamos apenas nos congregar para que DEUS nos receba.
 
18- Pelo que foram marcados os avivamentos bíblicos?
(  ) Os avivamentos foram marcados pelo despreso à palavra de DEUS
(  ) Mostra-nos a Bíblia que os avivamentos experimentados pelo povo de DEUS foram marcados por contrição, confissão e abandono de pecados, e principalmente pela volta à Palavra de DEUS.
(  ) Sem corações contritos e quebrantados não há avivamento.
(  ) DEUS revela-se compassivo e misericordioso com aqueles que o buscam e arrependem-se de seus pecados e iniqüidades.
 
CONCLUSÃO
19- Complete:
A exemplo de Habacuque, clamemos por um ___________________________. Que o nosso clamor seja uníssono: "Ouvi, Senhor, a tua ___________________________ e temi; aviva, Ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da _______________________________" (Hc 3.2) "Sim, aviva Ó Senhor, a tua obra. Amém.
 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NA LIÇÃO ORIGINAL DA CPAD - https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2011/2011-02-13.htm
 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
www.portalebd.org.br (Pr. Caramurú)
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
SILVA, S. P. da. Quem É DEUS. Rio de Janeiro, CPAD, 1991.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
RIGGS, R. M. O ESPÍRITO SANTO. São Paulo, Vida. 1981.
DUEWELL, W. L. Deixe DEUS Guiá-lo Diariamente. São Paulo, Candeia, 1993.
GEE, D. A Respeito do Dons Espirituais. São Paulo, Vida, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
SILVA, S. P. da. Apocalipse Versículo por Versículo. Rio de Janeiro, CPAD, 1995.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado. Milenium, 1982.
SILVA, S. P. da. A Existência e a Pessoa do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro, CPAD
Pr. Ev. Sérgio Lopes - http://www.palavrasdavida.com.br/estudos/comoiniciaroavivamento.html
Pastor Marcos Antonio - http://oarautoestudosesermoes.blogspot.com/2009/01/avivamento-pelo-ensino-da-palavra-de.html
 
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Capítulo 13 - Aviva, ó Senhor, a Tua Obra - Livro de apoio - CPAD
este capítulo, tomamos como base para discorrer sobre o tema do avivamento espiritual — indispensável para a Igreja do Senhor JESUS CRISTO neste tempo em que vivemos — o texto de Habacuque, 3.1-2,16-19, em que o profeta clamou ao Senhor por um avivamento para o seu povo, tendo em vista a situação deplorável em termos espirituais que se encontrava Israel. O tempo presente é chamado desde 1950 de período da Pós-Modernidade pelas análises da sociologia, sendo denominado na Palavra de DEUS de “o fim” (Dn 9.26; 11.27; Lc 21.9), “tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1) e “últimos dias” (At 2.17; 2 Tm 3.1; Tg 5.3; 2 Pe 3.3). Todas essas expressões bíblicas apontam para a realidade histórica e espiritual em que se encontrará o mundo antes da segunda vinda de JESUS. Os discípulos de JESUS tiveram a curiosidade de indagar-lhe sobre quando ocorreria a “sua vinda e o fim do mundo” e que sinal seria visto (Mt 24.3). JESUS respondeu-lhes indicando vários sinais que marcariam de forma evidente quando ocorreria a sua vinda e o fim do mundo, ou seja, das chamadas “ordens mundiais”, que haveriam de ser estabelecidas até a consumação dos séculos. Dentre esses sinais, JESUS falou sobre o surgimento de falsos cristos e da eclosão de “guerras e rumores de guerras”. Ele falou de “fomes, e pestes, e terremotos em vários lugares” e alertou-os de que tais sinais não seriam “o fim”, mas “o princípio das dores”. Após mostrar mais sinais, Ele concluiu, dizendo: E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim. (Mt 24.4-14 – grifo acrescido). Além dos eventos de ordem espiritual, dos falsos cristos e falsos profetas, dos sinais de ordem política, prevendo os conflitos entre as nações, e os eventos de ordem social, como fomes, pestes e outras catástrofes, JESUS acrescentou dois dos maiores sinais, indicadores dos prenúncios da sua vinda para buscar a sua Igreja, que foram a multiplicação da iniquidade e o esfriamento do amor entre muitos. Esse aumento da iniquidade ou da pecaminosidade humana na terra foi citado por JESUS em outra ocasião, quando Ele disse que a sua vinda seria como nos dias de Noé, quando a corrupção tornouse global, e resolveu destruir toda a humanidade de então (Mt 24.37; Gn 6.11-13). E DEUS enviou a catástrofe hídrica do Dilúvio, que eliminou todos os seres vivos que havia sobre a terra, exceto Noé e a sua família (Gn 7.17-24). De igual modo, JESUS alertou que a sua vinda seria como “nos dias de Ló”, em que a depravação moral era tanta que não mais havia sequer casamentos. O que prevalecia era a prática abominável da homossexualidade: Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam.  Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar. (Lc 17.28-30). Foi com essa antevisão que JESUS declarou, antes da sua volta, que com o aumento da iniquidade, da depravação, do materialismo e da iniquidade, tal estado de coisas afetariam até mesmo os crentes. Paulo, como profeta de DEUS, recebeu a revelação do que haveria de acontecer nos últimos tempos: Mas o ESPÍRITO expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência. (1 Tm 4.1). Nos dias que antecedem o arrebatamento, haverá grande ocorrência da apostasia, que é o desvio ou abandono da fé cristã, da sã doutrina. Assim, no tempo do profeta Habacuque, este teve que clamar a DEUS por um avivamento na sua obra diante da terrível iniquidade que assolava Israel e Judá por volta dos anos 605–597 a.C. Com angústia na alma, Habacuque clamou ao Senhor e pediu a sua intervenção na caótica situação espiritual da nação eleita. Parece uma cópia do que está ocorrendo hoje no Brasil e no mundo em termos espirituais e morais, incluindo as instituições do país. O profeta clamou: Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás? Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido. (Hc 1.2-4). DEUS não deixou Habacuque sem resposta. Ele prometeu que enviaria uma grande nação, a Babilônia, para servir de juízo contra a desobediência geral do seu povo. Essa decisão deixou o profeta muito confuso. Como poderia DEUS, o Senhor, usar uma nação mais ímpia que Judá para exercer os seus juízos? Mas DEUS sabe o que faz. Naquelas circunstâncias, Ele quis usar uma nação ímpia, cruel e violenta para corrigir os graves desvios espirituais e morais de Judá (1.5-11). O profeta argumentou com o Senhor e resolveu confiar nEle, que tudo sabe e que tem o controle de tudo.

I – O CLAMOR PELO AVIVAMENTO
O profeta Habacuque foi considerado um “profeta filósofo” por conta das suas expressões eloquentes no seu relacionamento com DEUS. O livro, que tem o seu nome, deve ter sido escrito entre os anos 605 e 597 a.C., quando o Senhor interveio contra o povo eleito em meio à terrível pecaminosidade que dominava o reino de Judá. Incrivelmente, os povos de Israel e de Judá foram os que mais receberam as bênçãos de DEUS na sua história. O seu livramento da escravidão egípcia, que durou mais de 400 anos, por intervenção divina seria suficiente para jamais aquele povo esquecer-se da grande bondade e misericórdia de DEUS para com ele, em cumprimento às promessas feitas pelo Senhor a Abraão, a Isaque e a Jacó. No entanto, ao longo dos livros do Antigo Testamento, sobretudo os livros proféticos, vemos que Israel foi o povo mais ingrato ao seu DEUS. Desde o livro de Juízes, a Bíblia registra que o Senhor considerou Israel como “povo obstinado” (Êx 32.9; 33.3; Dt 9.6,13).
O profeta Habacuque registrou parte dessa história de falta de gratidão a DEUS e de temor ao seu santo nome. Diante da gravíssima iniquidade de Judá e a aparente inação dos céus, o profeta dirige-se a DEUS, clamando pela sua justiça. Era tremendamente urgente a necessidade de um avivamento espiritual para o povo que estava em total decadência, abusando da bondade e da misericórdia de DEUS. Os dias atuais não são diferentes. São piores, em termos de iniquidade e desprezo pela Palavra de DEUS. Nos carnavais, os homens debocham de DEUS, de CRISTO e da sua Igreja e são aplaudidos de pé por multidões dominadas pelo Diabo, mas o seu fim já está previsto na Lei de DEUS.

1. A Intercessão Angustiada do Profeta
Habacuque muito sofreu diante da iniquidade avassaladora que havia em Judá. E ele, como mensageiro de DEUS, nada podia fazer além de orar e clamar ao Senhor. O que mais o angustiava era o fato de perceber que DEUS não agira prontamente contra a corrupção espiritual e moral do seu povo. No seu clamor pela intervenção divina, podemos ver alguns aspectos da situação deplorável do povo.
Aparente indiferença de DEUS O profeta clamou ao Senhor e indagou por que o seu clamor não tinha resposta diante da violência, da iniquidade, da destruição, da contenda e do litígio que ele via diante dos seus olhos (Hc 1.2-3). A aparente demora de DEUS em agir contra a impiedade não é uma atitude injusta da sua parte. Na verdade, é expressão da sua misericórdia e da sua longanimidade para com os transgressores. Ao longo de mais de dois mil anos, desde que JESUS trouxe ao mundo a mensagem do evangelho, das Boas Novas de salvação, a humanidade, na sua maioria, tem dado as costas para DEUS. Assim como no tempo de Habacuque, os ímpios agem cada vez mais com desrespeito aos princípios de DEUS; todavia, Ele não está morto. No seu tempo, já está programada a sua resposta a todos os que desprezam a sua palavra. Está escrito: “Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de DEUS” (Sl 9.17). É uma questão de tempo. Havia destruição e violência Ele clamou com angústia na alma: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás?” (Hc 1.2). O profeta levantava o clamor a DEUS contra a violência em Judá, um reino que fazia parte da nação israelita. Ele esperava uma ação mais imediata da parte de DEUS, mas, na sua longanimidade, DEUS só agiria no seu tempo. O Senhor esperou séculos para mandar o castigo do Dilúvio, quando a terra estava cheia de violência (Gn 6.11-13). A violência humana é pior do que a dos animais. Estes agem por instinto. O homem age conscientemente, com violência contra o seu semelhante, por motivos carnais, de desejo de poder, de subjugar os mais fracos, de obter bens sem trabalhar, de querer dominar o próximo. As guerras são a expressão mais emblemática da violência como consequência do pecado, que passou a todos os homens (Rm 5.12). A morte de Abel foi o início da prática da violência na sua expressão mais cruel, na eliminação da vida, que é dom de DEUS e direito natural. A violência também se demonstra quando seres humanos são eliminados de maneira covarde e cruel no recôndito sagrado do ventre materno. Homens e mulheres ímpios, quando governam, proclamam que “o aborto é questão de saúde pública”, que “é direito reprodutivo da mulher”, etc. Satanás consegue inverter valores ao ponto de levar os ímpios a concluir que o extermínio violento de seres humanos é “questão de saúde pública”. Segundo a Lei de DEUS, porém, tais criminosos já receberam a sua sentença para o Juízo Final.

A justiça era corrompida
No seu clamor, Habacuque disse a DEUS: “Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido” (Hc 1.4). Pode haver representação tipológica mais realista do que essa, dos tempos em que vivemos, especialmente em nosso país? Nunca a lei foi tão frouxa para coibir os delitos, as transgressões e os crimes. O Poder Judiciário brasileiro tornou-se um verdadeiro patronato de apoio e defesa dos que cometem perversidades e corrupção. Habacuque pareceu um repórter ou jornalista investigativo. Ele disse: “A sentença nunca sai”! Por acaso não é o que ocorre nas supremas cortes de nosso país? São tantos os chamados “embargos declaratórios” e “embargos dos embargos” que criminosos são livres das suas penas sem serem sequer julgados, pois os seus crimes prescrevem pelo tempo decorrido. A morosidade da Justiça é tão séria que muitos dizem que “o crime compensa” e que a impunidade é comum em nosso país. Havia uma situação em que os ímpios pressionavam os justos, certamente usando advogados poderosos, e o juízo saía pervertido. Habacuque não se conformava com aquela situação e clamava com todas as suas forças para que DEUS ouvisse a sua oração.

2. A Resposta Pronta de DEUS
DEUS tem os seus planos e os seus desígnios segundo a sua soberania e a sua vontade divina. Habacuque esperava que o Senhor agisse contra as iniquidades de Judá, talvez usando um povo nobre e de grande reputação. No entanto, na sua resposta, DEUS causou estranheza no coração do profeta, mas as providências dEle, ainda que estranhas, eram o meio para a correção dos desvios do povo e para despertá-los em busca do avivamento.

DEUS usou um povo ímpio
A resposta de DEUS veio de forma bem diferente do que o profeta esperava. Ele, o Soberano, resolveu convocar os caldeus, ou os babilônios para contrapor-se aos pecados e iniquidades de Judá. Ele chamou a Babilônia, o seu instrumento de correção, de “nação amarga e apressada”; uma nação “horrível e terrível”, cujos cavalos eram “mais ligeiros que os leopardos e mais perspicazes que os lobos à tarde”. (1.5-8). Os caldeus seriam a espada de DEUS, o chicote dos céus, para fazer Judá repensar os seus maus caminhos e converter-se das suas impiedades, que já ultrapassavam os limites da tolerância de DEUS. Ainda que parecesse inerte, DEUS, na verdade, estava dando tempo para que a nação judaica lembrassese dos alertas divinos, mas o seu povo não se lembrou de DEUS. Na sua resposta, que foi dura e incisiva, o Senhor falou que a nação que Ele usaria para colocar Judá no seu devido lugar, diante dEle, não era uma nação qualquer, mas, sim, uma poderosa nação, em termos bélicos, com tantos cavaleiros que se espalhariam por toda a parte e seriam tão ligeiros “como águias que se apressam à comida” e que seriam tão violentos que tomariam tantos cativos “como areia”. Os invasores, trazidos por DEUS, não teriam piedade dos dominados; haveriam de escarnecer dos reis e dos príncipes e usariam a estratégia de ajustar areia junto às muralhas para tomarem-nas e invadirem as cidades. E fariam tudo isso “em nome
de seu deus” (1.8-11).

Habacuque questiona DEUS
Após ouvir a resposta de DEUS de que o juízo estava para cair sobre o povo rebelde e pecaminoso, o profeta questiona o Senhor, indagando como Ele, sendo santo, ficaria em silêncio, usando uma nação mais ímpia que Judá para fazer o seu juízo (1.13). Certamente, o profeta ficou muito mais angustiado. Já estava clamando ao Senhor para que houvesse uma providência contra a corrupção generalizada na sua terra; entretanto, ao ouvir que DEUS usaria os babilônios para exercer o seu juízo, ele não entendeu tal medida. Por isso, em desespero, no capítulo 2, vemos ele dizer que se refugiaria na sua “guarda”, na fortaleza, para ver o que falava com ele daquela forma tão estranha a fim de saber responder quando fosse arguido (2.1).

A resposta de DEUS
Sendo Ele o Altíssimo, soberano e Rei supremo, DEUS mostra a sua grandeza e bondade para com as fraquezas e ignorância do homem. Em lugar de repreender o profeta pela sua altercação, o Senhor respondeu a Habacuque de forma bem detalhada, mostrando-lhe que Ele estava a par de tudo o que estava ocorrendo em Judá. Na sua resposta, DEUS mostrou o que o profeta deveria anotar, revelando aspectos muito significativos não apenas para aquele povo, mas também para todos os homens, principalmente para o seu povo e a sua Igreja.
a) A visão bem legível. DEUS disse para o profeta: “Então, o Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa” (2.2). Podemos dizer que DEUS já antevira o uso de outdoors há quase 3 mil anos. A mensagem, dada em visão, deveria ser escrita sobre tábuas grandes e em letras bem grandes para que, mesmo que alguém passasse correndo, deveria lê-la com grande visibilidade. DEUS quis tranquilizar o profeta mostrando que, mesmo usando os ímpios caldeus como instrumento do seu juízo, haveria de castigá-los no seu tempo. O Senhor declarou: “Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará” (2.3).
b) Lições da resposta dada por DEUS. Na sua resposta, DEUS faz afirmações importantíssimas para a situação de Judá e para todos os que nEle creem. Ele diz que aquele a quem Ele haveria de usar tinha a alma inchada e não era reta, mas “o justo, pela sua fé, viverá” (2.4). O apóstolo Paulo, séculos depois, usou essa afirmação para mostrar que ninguém seria justificado pela Lei, mas pela fé em CRISTO (Gl 3.11).
DEUS mostra que o que é dominado pelo vinho ou pela bebida alcóolica torna-se desleal e soberbo, buscando cercar-se de apoios humanos para os seus intentos. Ele também mostra que tais pessoas acabam-se enchendo de dívidas, que lhes trarão muitos dissabores (2.5-8). Disse ainda DEUS na sua resposta: “Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos” (2.9); DEUS condena aquele “que edifica a cidade com sangue e que funda a cidade com iniquidade” (2.12). Em meio a essas palavras de reprovação e condenação, o Senhor inseriu uma promessa maravilhosa, que só se cumprirá no Milênio: “Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (2.14); e Ele prossegue com as suas condenações: Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro! Tu, que lhe chegas o teu odre e o embebedas, para ver a sua nudez, serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também e sê como um incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se voltará sobre ti, e vômito ignominioso cairá
sobre a tua glória. (2.15-16). DEUS prometeu que os caldeus receberão de volta a violência que cometeram contra o Líbano e que até mesmo os animais ferozes voltar-se-ão contra eles (2.17). DEUS reverbera contra a idolatria, anteobra dos artífices que confiam na mentira e nos ídolos mudos; são falsos deuses de ouro e de prata, no meio dos quais “não há espírito algum” (2.19). O Senhor conclui a sua sentença contra os babilônios, dizendo que, diante de todas essas referências negativas e afrontosas de um povo idólatra e que não o conhece, DEUS declara sobre si mesmo: “Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (2.20).
 
 
II – O AVIVAMENTO PELA PALAVRA
Já vimos de maneira substancial qual era a situação calamitosa, em termos espirituais e morais, em que se encontrava a nação de Judá. Havia iniquidade geral, dominando a nação; havia incredulidade e rebeldia; a violência era comum em todos os lugares; não havia temor de DEUS. Sem dúvida, essa situação era uma das pré-condições para a busca do avivamento, quando as pessoas sentem que precisa haver mudanças nas suas vidas, primeiro em termos espirituais e morais. Diante dessa necessidade premente, Habacuque orou a DEUS com muito temor e súplica. A sua oração certamente nos mostra um caminho para o avivamento.
1.   Ouvir a Palavra de DEUS
Habacuque, na sua oração, disse com profundo sentimento: “Ouvi, Senhor, a tua palavra” (3.1a). No capítulo primeiro do seu livro, ele expressa toda a sua angústia por imaginar que o silêncio de DEUS ante a pecaminosidade do povo era a sua indiferença ante a tão grave situação espiritual e moral de Judá. Contudo, diante da sua angustiosa súplica, DEUS respondeu-lhe não como ele queria, mas pela sua vontade soberana. Ainda que o profeta não entendesse a princípio como DEUS iria usar um povo mais ímpio que o de Judá para exercer o seu juízo sobre a desobediência nacional daquele povo, o Senhor fê-lo ciente de todas as medidas divinas que já estavam definidas contra Judá e contra os caldeus, a vara da correção de DEUS.
Assim, no capítulo 3, Habacuque começa a sua oração dizendo que ouvira a Palavra de DEUS. Ela tem virtudes que ultrapassam a compreensão limitada do ser humano, marcado pelo pecado. A Palavra de DEUS purifica os caminhos (Sl 119.9); dá condições para o crente não pecar contra DEUS (Sl 119.11); alegra o coração de quem se lembra dela (119.16); vivifica o coração (119.25); fortalece a alma (119.28); traz salvação (119.41); produz a piedade de DEUS (119.58); consola o aflito (119.76); veio do céu e permanece no céu (119.89); é lâmpada e luz para o caminho da vida (119.105); a Palavra de DEUS sustenta (119.116); ordena os passos (119.133); é muito pura (119.140); a Palavra de DEUS é a verdade desde o princípio (119.160); ela dá entendimento (119.169); é gozo e alegria no coração (Jr 15.16); a Palavra de DEUS é a verdade (Jo 17.17).
Com todas essas maravilhosas características reveladas na Bíblia, a Palavra de DEUS deve ser a base de qualquer movimento na igreja cristã. Além do rol de atributos que a Palavra tem, ela produz mudanças profundas na vida do crente. Diz o autor aos Hebreus: "Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração". (Hb 4.12)
Desse modo, Habacuque soube colocar-se diante de DEUS na busca pelo avivamento espiritual, dispondo-se a ouvir a Palavra de DEUS.
 
 
2.   Temer a DEUS
Ao ouvir a Palavra de DEUS, Habacuque diz na sua oração que ele temeu ao Senhor. Não pode haver avivamento se não houver temor a DEUS. O tempo de DEUS é a base da sabedoria que é indispensável para que um avivamento seja genuíno e seguro diante dEle. O salmista escreveu: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre” (Sl 111.10). O temor de DEUS não pode ser confundido com sentimento de medo, de pavor ou terror. Significa ter profunda reverência a Ele em todos os aspectos da vida. Por isso, é a base ou “o princípio da sabedoria”. Com essa visão, Habacuque, ao ouvir a Palavra do Senhor, temeu. Ele viu que a Palavra de DEUS tinha um tom muito grave, até mesmo assustador, diante da lógica humana. DEUS haveria de usar um povo mais ímpio do que Judá para ensinar a sua vontade, e logo depois haveria de castigar o povo estranho, usado como justiça de DEUS. Por isso, o profeta exclamou: “Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi” (3.2).
3.   O Clamor pelo Avivamento
Na sua oração e no seu clamor, Habacuque roga a DEUS que avive a sua obra “no meio dos anos”: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia” (3.2). Depois que o profeta entendeu que o juízo de DEUS seria tremendo sobre o povo desobediente e ouviu a sua palavra com temor, ele clamou a DEUS pelo avivamento espiritual de Judá. Três pedidos ele fez a DEUS em favor da restauração espiritual do seu povo.
 
Ele pediu o avivamento para a “sua obra”
Por causa da desobediência e da iniquidade nacional, Judá estava destinada à destruição, pois sem a presença e o poder de DEUS, a nação não sobreviveria, não só em termos espirituais, mas também em termos humanos. Ela sucumbiria ao cativeiro e perderia a sua identidade nacional. Compreendendo essa trágica realidade, Habacuque clama a DEUS para que avive a sua obra, ou seja, a sua ação poderosa, no relacionamento com a nação eleita, que estava sendo destruída pelo pecado da transgressão, da apostasia, da idolatria e de tantos outros males a que dera lugar. Ele pedia a DEUS que avivasse “a sua obra” “no meio dos anos”. No seu entender, Judá estava vivendo um período intermediário na sua história.
Se o profeta vivesse hoje, provavelmente a sua oração teria outro teor. Diante da situação de decadência espiritual que tem dominado as igrejas em muitos lugares, como na Europa, nos Estados Unidos e em outras partes do mundo, ele clamaria a DEUS pedindo pelo avivamento “nos fins dos anos” ou “nos fins dos tempos”. Essa oração deveria ser feita nos dias presentes em todas as igrejas chamadas cristãs. Assim como as igrejas históricas — as que resultaram da Reforma do século XVI —, tornaram-se formalistas, dominadas por uma teologia academicista, caracterizada por “palavras persuasivas de sabedoria humana”, em que não há lugar para “demonstração do ESPÍRITO e de poder” (1 Co 2.4), grande parte das igrejas evangélicas passa por uma frieza espiritual tão grande que já chega a ser uma mornidão, tipificada pela igreja de Laodicéia, a quem se dirigiu JESUS, dizendo:
"Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te- ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu". (Ap 3.15-17)
 
Nos dias atuais, com a chamada — e falsa — “teologia da prosperidade”, segundo a qual todo crente tem que ser rico e nunca adoecer, e com a presunçosa e pretensa “confissão positiva”, segundo a qual os crentes podem “exigir”, “determinar” e “decretar” bênçãos “e DEUS tem que fazer”, muitas igrejas estão acomodadas em termos espirituais, não buscando mais o batismo no ESPÍRITO SANTO e nem os dons espirituais. Propalam um triunfalismo dito espiritual, cheio de soberba e presunção. Em consequência, há uma falsa espiritualidade e um falso avivamento, marcados pelo emocionalismo e pelo exibicionismo, que produzem louvor e glória para certos pregadores que se aproveitam desse clima humanista- triunfalista para ganharem muito dinheiro.
Tais pregadores promovem um verdadeiro mercantilismo, em que as bênçãos são compradas, vendidas ou trocadas por dinheiro. Paulo bem definiu esse tipo de evangelho e de pregadores: “O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas” (Fp 3.19). Ele também disse: “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de CRISTO” (2 Co 11.13). Lamentavelmente, muitas pessoas, por causa das suas carências e necessidades, correm atrás desse tipo de evangelho. São obreiros desonestos sobre quem Paulo advertiu: “[...] aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância” (Tt 1.11). É tempo de clamarmos a DEUS: “Aviva, Senhor, a tua obra” nestes tempos trabalhosos.
4.   A Alegria pelo Avivamento
Habacuque termina a sua angustiosa busca pela misericórdia, pelo avivamento espiritual para a obra de DEUS, concluindo com uma mensagem de elevado sentido espiritual e emocional para alguém que estava desesperado ante a miséria espiritual do seu povo e da aparente inércia de DEUS, dissipada pela palavra que lhe deu o Senhor como resposta para as suas preocupações aflitivas. Ele demonstra ter sido possuído por um sentimento de grande esperança, fé e otimismo:
 "Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no DEUS da minha salvação. Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas [...]". (Hc 3.17-19)
 
 
III – AVIVAMENTO: QUESTÃO DE VIDA OU DE MORTE
1. O Clamor pela Misericórdia de DEUS
No seu clamor a DEUS pelo avivamento da sua obra, Habacuque incluiu o clamor pela misericórdia do Senhor diante das terríveis consequências do juízo de DEUS sobre a nação impenitente, que se comportava de modo leviano, irresponsável e até agressivo contra o Senhor. Era uma questão de vida ou de morte. Ele suplicou: “[...] na ira lembra-te da misericórdia” (3.2). O profeta percebeu a ira de DEUS sobre a situação de descalabro espiritual e moral da nação e sabia que, se DEUS não tivesse misericórdia, certamente o povo haveria de perecer ante o peso da mão do Senhor. O profeta sabia que o Senhor é misericordioso para com quem o teme e terrivelmente severo durante gerações para com os que o desobedecem. No texto que fala dos Dez Mandamentos, DEUS diz sobre a não adoração a imagens de escultura: Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu DEUS, sou DEUS zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos. (Êx 20.5-6)

2. DEUS é Misericordioso
Habacuque sabia que o Senhor é DEUS misericordioso, que ouve as orações dos que, mesmo sendo transgressores, arrependem-se dos seus pecados e buscam a sua face e o seu perdão. Quando Davi desobedeceu ao Senhor, teve de escolher uma entre três coisas dificílimas: três anos de fome para o seu povo, três meses de perseguição pela espada dos inimigos, ou três dias de peste sobre Israel, como castigo do Senhor. Davi ficou em sério aperto para decidir. Depois de pensar sobre as consequências de cada proposta de DEUS, concluiu: “Então, disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens” (1 Cr 21.13 – grifo acrescido). Davi preferiu cair nas mãos de DEUS para não cair nas mãos dos homens. Ele sabia que o Senhor é justo e severo contra os ímpios, mas também que “são muitíssimas as suas misericórdias”. DEUS ouviu o seu servo e castigou o povo, mas mandou o anjo suspender o castigo, e Davi ofereceu sacrifício ao Senhor em gratidão pela sua misericórdia. Maior percepção teve o profeta Jeremias quando declarou: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22).

3. Clamemos a DEUS
Nos tempos difíceis em que vivemos, quando a frieza espiritual tem dominado muitas igrejas, com a aceitação das influências do modernismo e do liberalismo teológico, que é condescendente com o mundo e o pecado, já infiltrado no seio dos evangélicos, precisamos clamar a DEUS pelo avivamento espiritual e pela sua misericórdia para que, na Vinda de JESUS, o número dos que hão de ficar para a Grande Tribulação seja reduzido. Sem dúvida alguma, o Senhor não está satisfeito com o estado espiritual de muitos que se dizem cristãos.
Nos dias atuais, ao que tudo indica, a depravação moral no mundo tornou-se endêmica. Em grande parte da humanidade, não há mais o menor sentimento de vergonha e pudor. A iniquidade não é apenas praticada individualmente ou por grupos, mas está institucionalizada e com apoio legal, como ocorreu no Brasil há poucos anos, em que os governos de esquerda incluíram nos seus planos a institucionalização do crime cruel e covarde do aborto e o falso “casamento gay”, com declarado e total apoio daqueles governantes e políticos. Além disso, há “igrejas” que se dizem cristãs que aprovam essas abominações. Com o pretexto de serem “igrejas inclusivas”, aceitam a depravação moral como sendo normal, alegando que “DEUS é amor e não exclui ninguém”. Esquecem o que diz a Bíblia: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Por isso, JESUS também declarou que a situação do mundo tempos antes da sua vinda seria semelhante à do tempo do patriarca Ló, quando a pecaminosidade de Sodoma, Gomorra e cidades vizinhas era tão grande — com destaque para a homossexualidade — que o Senhor resolveu destruir todas aquelas comunidades (Gn 18.20; 19.24,28). Ele deve estar irado e já baixou a sua sentença contra os ímpios: “Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de DEUS” (Sl 9.17). Devemos repetir a oração de Habacuque: “[...] na ira lembra-te da misericórdia” (3.2).
 

Referências
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro. CPAD, 2004.
BARROS, Aramis C. Doze homens, uma missão. São Paulo. Hagnos, 2006.
BERG, Daniel. Enviado por DEUS. Rio de Janeiro. CPAD, 1973.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Introdução aos Atos dos Apóstolos. Rio de Janeiro. CPAD, 1995.
CHAMPLIN, R. N. & BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. São Paulo. Millenium.
COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. Rio de Janeiro. CPAD, 1996.
KESSLER, Gustavo et al. História das assembleias de DEUS no Brasil. Rio de Janeiro. CPAD, 1982.
MOODY, D. L. O poder do alto. Rio de Janeiro. Livros Evangélicos, 1962.
OLIVEIRA, José de. Breve História do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro. CPAD.
RENOVATO, Elinaldo. Livro de Neemias – Integridade em tempo de crise. Rio de Janeiro. CPAD, 2020.
RIBEIRO, Boanerges. A Seara em Fogo. Rio de Janeiro. CPAD, 1994.
Protestantismo no brasil monárquico. São Paulo. Pioneira, 1973.
VINGREN, Ivar. Diário de um pioneiro. Rio de Janeiro. CPAD, 1973.
WALKER, Williston. História da Igreja Cristã. São Paulo, ASTE, 1967.
A Hipnoterapia Ericksoniana e suas técnicas. Disponível em http://albertodellisola.com.br. Acesso em 14.03.2022.
Significado de avivamento. O que é o avivamento. Disponível em: significados.com.br. Acesso Mar. 2022.
Lascívia. Disponível em: https://www.significados.com.br/lascivia/. Acesso em: 24.04.2022.
 
 
 
 
LIÇÃO 13 - CPAD - 1Tr23 - Na íntegra
 
Lição 13, CPAD, Aviva, Ó Senhor, A Tua Obra, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
 
TEXTO ÁUREO
“Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.” (Hc 3.2)
 
VERDADE PRÁTICA
É vontade de DEUS avivar a sua obra nestes últimos dias até que o Senhor JESUS volte.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 24.12 A multiplicação da iniquidade e a falta de amor
Terça - 1 Tm 4.1 A apostasia religiosa dos fins dos tempos
Quarta - Lc 17.26-30 O aumento da corrupção antes da vinda do Senhor JESUS
Quinta - Hc 1.4 A injustiça humana e o aumento da impunidade
Sexta - Hc 2.14A Terra será cheia do conhecimento da glória do Senhor
Sábado - Lm 3.22 Por causa das misericórdias do Senhor não somos consumidos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Habacuque 3.1-2, 16-19
1- Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto. 2- Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
16- Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; descanse eu no dia da angústia, quando ele vier contra o povo que nos destruirá. 17- Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, 18- todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no DEUS da minha salvação. 19- Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. […]

Hinos Sugeridos: 83, 131, 341 da Harpa Cristã

PALAVRA-CHAVE - Aviva
 

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Encerraremos este trimestre com o clássico texto do profeta Habacuque. Nele, o avivamento indispensável à Igreja do Senhor JESUS está revelado. O clamor do profeta por um avivamento para seu povo deve ser o clamor da Igreja nestes últimos dias. Nunca houve uma necessidade tão premente de a Igreja Visível ser poderosamente avivada por DEUS. As forças do mal tentarão pará-la, mas não prevalecerão porque JESUS é o dono da Igreja.
I – O CLAMOR PELO AVIVAMENTO
1. A intercessão angustiada do profeta.
Habacuque sofreu diante da iniquidade avassaladora em Judá. Como mensageiro de DEUS, o que podia fazer era clamar ao Senhor de todo o coração. Além disso, o que mais angustiava o profeta era o fato de perceber que DEUS aparentemente não havia agido prontamente contra a corrupção espiritual e moral de seu povo. O profeta clamou a DEUS, indagando-lhe o porquê de não haver resposta ao seu clamor diante da violência, da iniquidade, da destruição, da contenda e do litígio que via diante de seus olhos (Hc 1.2-4).
2. A aparente indiferença de DEUS.
Não há indiferença de DEUS à impiedade do homem. Na verdade, por causa de sua misericórdia e longanimidade para com os transgressores, Ele não age com juízo agora. Por isso, DEUS enviou JESUS com a mensagem de amor para salvar o homem. Mas infelizmente, a maioria dá as costas para DEUS. Entretanto, haverá um dia em que Ele responderá a todos os que desprezam sua Palavra, conforme está escrito: “Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as gentes que se esquecem de DEUS” (Sl 9.17).
3. A resposta pronta de DEUS.
A resposta de DEUS veio de forma bem diferente daquilo que o profeta esperava. Ele, o Soberano, resolveu convocar os caldeus, ou os babilônios, para contrapor-se aos pecados e iniquidades de Judá (Hb 1.5-8). Os caldeus seriam a espada de DEUS, o chicote dos céus, para fazer Judá repensar seus maus caminhos e se converter de suas impiedades que já ultrapassavam os limites da tolerância divina (Hb 1.8-11,13). Ainda que parecesse inerte, na verdade, DEUS estava dando tempo para que a nação judaica se lembrasse dos alertas divinos, mas seu povo não se lembrou. DEUS mandou o profeta escrever a visão de maneira bem legível para que pudesse ser vista até por quem passasse correndo (Hb 2.2,3).
II – O AVIVAMENTO PELA PALAVRA
1. Ouvir a Palavra de DEUS.
Em sua oração, Habacuque disse: “Ouvi, Senhor, a tua palavra” (3.1a). Ele ouviu a Palavra de DEUS, ou seja, a resposta dEle quanto ao objeto de sua oração. DEUS falou e Habacuque o ouviu atentamente. É preciso ouvir a voz de DEUS com atenção para viver um período de avivamento espiritual. Quando DEUS fala, nós precisamos ouvi-lo.
2. Temer a DEUS. Ao ouvir a Palavra de DEUS, Habacuque temeu ao Senhor (3.2). É preciso ouvir a DEUS e temê-lo. Não pode haver avivamento sem temor ao Senhor: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre” (Sl 111.10). Precisamos ressaltar, porém, que o temor ao Senhor nada tem a ver com o medo, pavor ou terror. A expressão remete à reverência a DEUS em todas as esferas da vida, um sentimento de profundo respeito diante do Criador. Logo, ter um estilo de vida que reverencie ao Senhor é “o princípio da sabedoria” do crente.
3. O clamor pelo avivamento.
Habacuque roga a DEUS que avive a sua obra: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2). Depois que o profeta entendeu que o juízo de DEUS seria inevitável ao povo desobediente, ouviu sua Palavra com temor e clamou a DEUS pelo avivamento espiritual de Judá. O profeta fez três pedidos a DEUS em favor da restauração espiritual do seu povo: 1) ele pediu o avivamento para a “sua obra”; 2) pediu para que DEUS notificasse a sua obra; 3) pediu para que DEUS lembrasse da misericórdia na sua ira. Finalmente, o profeta Habacuque demonstra um sentimento de muita esperança, fé e otimismo (Hc 3.17-19).
III – AVIVAMENTO: QUESTÃO DE VIDA OU DE MORTE
1. O clamor pela misericórdia de DEUS.
Além de clamar por avivamento, Habacuque clamou pela misericórdia do Senhor diante das terríveis consequências do juízo divino sobre a nação impenitente. Era uma questão de vida ou de morte. Por isso, ele suplicou: “na ira lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2). O profeta sabia que, diante da decadência espiritual e moral do povo, se DEUS não tivesse misericórdia, todo esse povo pereceria ante ao peso da mão do Senhor sobre suas maldades.
2. DEUS é misericordioso.
O profeta Habacuque sabia que DEUS ouve as orações de pessoas que pecam, mas que se arrependem sinceramente de seus pecados e buscam a face do Senhor. DEUS é misericordioso! A Bíblia relata o episódio de Davi, que preferiu cair nas mãos de DEUS por causa de suas misericórdias: “caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens” (1 Cr 21.13). Maior percepção a respeito do caráter misericordioso de DEUS teve o profeta Jeremias, quando declarou: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22).
3. Clamemos a DEUS.
Atualmente, podemos afirmar que a depravação moral no mundo se tornou endêmica. Em grande parte, não há mais o menor sentimento de vergonha e pudor. A iniquidade não é apenas praticada individualmente ou por grupos, mas está institucionalizada, com apoio legal. Há poucos anos governos culturalmente autoritários incluíram em suas agendas a institucionalização do aborto, do falso “casamento gay” e da ideologia de gênero. Ainda mais, há “igrejas” que, dizendo-se cristãs, aprovam essas abominações. A pretexto de serem “igrejas inclusivas”, aceitam a depravação moral como norma e realidade posta, alegando que “DEUS é amor e, por isso, não exclui ninguém”.
A Bíblia, porém, diz: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Certamente, o juízo de DEUS não tardará (Sl 9.17). Portanto, devemos fazer a mesma oração do profeta Habacuque: “na ira, lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2).
CONCLUSÃO
Assim como Habacuque orou a DEUS, clamando por um avivamento à sua obra, devemos também clamar ao Senhor por um avivamento genuíno e poderoso nas igrejas locais. A situação espiritual e moral do mundo está semelhante ou, até mesmo pior, que nos tempos do profeta. Devemos clamar pela misericórdia de DEUS pelos que estão se apostatando da fé e, em muitas igrejas, aprovando todas as abominações contra DEUS. Clamemos solenemente: “Aviva, Senhor, a tua Obra”.
 
 
 
SINÓPSE I - O clamor por avivamento passa por um momento de angústia diante de DEUS que não se mostra indiferente para responder.
SINÓPSE II - O Avivamento pela Palavra de DEUS produz temor ao Senhor. Pela sua Palavra, o povo de DEUS deve clamar por avivamento.
SINÓPSE III - O Avivamento é questão de sobrevivência espiritual do cristão.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP1
* DEUS não fica indiferente
“Escreve a visão. No capítulo 2, DEUS responde a Habacuque acerca da predominância do mal no mundo, e do possível aniquilamento dos justos. O Senhor declara que viria um tempo em que todos os ímpios haveriam de ser destruídos, e que os únicos a ficarem firmes seriam os justos – os que se relacionam com DEUS através da fé”. Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1337.
 

Auxílio Vida cristã TOP2
“Submeta-se à Palavra de DEUS
Sejamos bem claros. A Bíblia não é acidental no que tange ao avivamento. Sendo a Palavra eterna de DEUS, ela é a autoridade objetiva em tudo quanto cremos e praticamos. Não fosse sua verdade imutável, os padrões de justiça e santidade acabariam degenerando em pouco mais que caprichos de opinião pública. Até nosso conhecimento de CRISTO, a Palavra viva de DEUS estaria perdida em confusão e incertezas, não fosse o testemunho firme das Escrituras. A Bíblia, e somente a Bíblia, é a nossa base para determinar aquilo em que devemos crer. Ela é o instrumento de toda bênção divina, o meio pelo qual o ESPÍRITO SANTO ministra a graça de DEUS aos nossos corações sedentos. A submissão à autoridade da Bíblia é a primeira condição para o avivamento. DEUS nos enviou sua Palavra. Diante dEle, todo joelho deve dobrar-se (Is 45.23). Quando DEUS fala, temos de ouvir. Não nos cabe mudar ou desconsiderar a mensagem. Nem somos chamados para defender o que DEUS diz. A Bíblia não está sendo julgada; nós estamos. Nosso dever é apenas crer e obedecer. Uma vez conscientes dessa responsabilidade, nosso coração se abre à instrução espiritual” (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.39).
O profeta sabia que, diante da decadência espiritual e moral do povo, se DEUS não tivesse misericórdia, todo esse povo pereceria [...].”
 

Auxílio Vida cristã TOP3
“Seja Você essa Pessoa
Não é esse o serviço lógico de todo cristão? É claro, o lógico é esperar que os oficiais da igreja liderem o processo [de avivamento]. Mas a responsabilidade pelo avivamento não deve repousar apenas sobre esses líderes, nem se deve achar necessário trazer líderes de fora. Cada membro da congregação deve encarar o avivamento como uma responsabilidade pessoal e procurar a área de atuação mais adequada aos seus talentos e personalidade. É tempo de parar de jogar o problema para outras pessoas da igreja. Que tal você? Não importa sua posição na igreja nem os dons que você possui; você está completamente aberto para a direção do ESPÍRITO? Seu coração já foi purificado de todos os desejos maus e objetivos egoístas? Simples interesse no avivamento não é suficiente. Seu coração, sua casa, seus negócios são testemunhas do amor transbordante de DEUS?” (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.72).
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Chegamos à última lição deste trimestre. Nossa oração é que você, juntamente com a sua classe, tenha encontrado edificação espiritual mediante a exposição de um assunto tão necessário à saúde espiritual da igreja local. Nesta última aula, estudaremos a clássica oração do profeta Habacuque. Conhecido como o profeta do avivamento, Habacuque traz lições preciosas quanto à realidade do avivamento espiritual. Com ele aprendemos que o avivamento traz a urgência de um tempo de angústia pelos pecados, de compromisso com a Palavra de DEUS e de oração incessante, rogando a presença de DEUS. Aviva, ó Senhor, a tua obra!
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar o clamor pelo avivamento do profeta Habacuque; II) Enfatizar a Palavra de DEUS como elemento fundamental do avivamento; III) Conscientizar a respeito da necessidade de um verdadeiro avivamento.
B) Motivação: Imagine se você estivesse se afogando em alto-mar. Se alguém jogasse para você alguma coisa em que pudesse se agarrar para ser salvo, certamente se agarraria a ela com todas as forças. A respeito do avivamento, precisamos ter a mesma motivação. Ele é essencial a nossa sobrevivência espiritual num mundo cada vez mais longe de DEUS.
C) Sugestão de Método: Antes de introduzir esta lição, faça uma pequena revisão de todo o trimestre, destacando os pontos mais relevantes para a classe e para você. Relembre os momentos marcantes desse estudo e, finalmente, entre na última lição deste trimestre.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Conscientize a classe, mostrando que estamos num tempo em que a igreja local precisa estar avivada. A nossa vida pessoal deve ser avivada na presença de DEUS. É tempo de olhar para JESUS e fazer a sua vontade neste mundo carente de salvação.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p. 42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) Para aprofundar o segundo tópico, o texto que tem como título "Submeta-se à Palavra de DEUS" trata de uma exposição a respeito do papel da Palavra de DEUS no contexto do avivamento; 2) Para aprofundar o terceiro tópico, o texto "Seja Você essa Pessoa" diz respeito à responsabilidade pessoal com o processo de avivamento na igreja local.


REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que mais angustiava o profeta Habacuque?
O que mais angustiava o profeta era o fato de perceber que DEUS não havia agido prontamente contra a corrupção espiritual e moral de seu povo.

2. Qual foi a resposta de DEUS a Habacuque?
A resposta de DEUS veio de forma bem diferente daquilo que o profeta esperava. Ele, o Soberano, resolveu convocar os caldeus, ou os babilônios, para contrapor-se aos pecados e iniquidades de Judá (Hb 1.5-8).

3. O que Habacuque fez ao ouvir a Palavra de DEUS?
Ao ouvir a Palavra de DEUS, Habacuque temeu ao Senhor (3.2).

4. Segundo a lição, a que a expressão “temor ao Senhor” remete?
A expressão remete a reverência a DEUS em todas as esferas da vida, um sentimento de profundo respeito diante do Criador.

5. Qual oração devemos fazer nesta geração?
Devemos fazer a mesma oração do profeta Habacuque: “na ira, lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2).