“Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.” (Hc 3.2)
É vontade de DEUS avivar a sua obra nestes últimos dias até que o Senhor JESUS volte.
Segunda - Mt 24.12 A multiplicação da iniquidade e a falta de amor
Terça - 1 Tm 4.1 A apostasia religiosa dos fins dos tempos
Quarta - Lc 17.26-30 O aumento da corrupção antes da vinda do Senhor JESUS
Quinta - Hc 1.4 A injustiça humana e o aumento da impunidade
Sexta - Hc 2.14A Terra será cheia do conhecimento da glória do Senhor
Sábado - Lm 3.22 Por causa das misericórdias do Senhor não somos consumidos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Habacuque 3.1-2, 16-19
1- Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto. 2- Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
16- Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; descanse eu no dia da angústia, quando ele vier contra o povo que nos destruirá. 17- Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, 18- todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no DEUS da minha salvação. 19- Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. […]
Hinos Sugeridos: 83, 131, 341 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Aviva
Resumo da Lição 13 - Aviva, Ó Senhor, A Tua Obra
I – O CLAMOR PELO AVIVAMENTO
1. A intercessão angustiada do profeta.
1. Ouvir a Palavra de DEUS.
3. O clamor pelo avivamento.
1. O clamor pela misericórdia de DEUS.
Tema: Viver pela Fé
Data: Cerca de 606 a.C.
Considerações Preliminares
O autor deste livro identifica-se como “o profeta Habacuque”(1.1; 3.1). Além disso, não oferece nenhum outro dado acerca de sua pessoa nem de sua família. Seu nome, que significa “abraço”, não aparece em nenhum outro lugar das Escrituras. A referência de Habacuque ao “cantor-mor sobre os meus instrumentos de música” (3.19), sugere que ele pode ter sido um músico levita a serviço do santo templo em Jerusalém.
Ao contrário de outros profetas, Habacuque não data a sua profecia mediante referências aos reis que foram seus contemporâneos. Mas o fato de ficar perplexo com o uso que DEUS faz dos babilônios (os “caldeus” de 1.6) como instrumento de seu juízo contra Judá, sugere um período em que Babilônia já era uma potência mundial. Portanto, a invasão de Judá era iminente (c. 608—598 a.C.). Nabucodonosor já havia derrotado os egípcios na batalha de Carquemis (605 a.C.). O Egito, aliás, foi a última potência a se opor à expansão dos babilônios. Se a descrição do exército babilônico emHc 1.6-11 refere-se à marcha babilônica em direção à Carquemis, conforme interpreta-se, a data da profecia de Habacuque seria entre 606—605 a.C., durante os primeiros anos do rei Joaquim de Judá.
As conseqüências da ascensão de Babilônia como potência mundial foram devastadoras à apóstata Judá (ver 2 Rs 24,25). Retornando do Egito, Nabucodonosor invadiu Judá, e levou a Babilônia um número considerável de cativos, entre os quais Daniel e seus três amigos (605 a.C.). Em 597 a.C., as forças babilônicas tornaram a invadir Jerusalém, saqueando-lhe o templo, e levando outros 10.000 cativos para Babilônia, entre os quais o profeta Ezequiel. Quando o rei Zedequias intentou livrar Judá do controle babilônico, onze anos mais tarde (586 a.C.), Nabucodonosor, enfurecido, sitiou Jerusalém, incendiou o templo, destruiu totalmente a cidade, e deportou para Babilônia a maioria dos judeus sobreviventes. É provável que Habacuque haja vivido na maior parte deste período, onde o juízo divino revelou-se contra Judá.
Propósito
Diferentemente da maioria dos outros profetas, Habacuque não profetiza à desviada Judá. Escreveu para ajudar o remanescente piedoso a compreender os caminhos de DEUS no tocante à sua nação pecaminosa, e ao seu castigo iminente. Habacuque, após haver considerado o intrigante problema de os caldeus, uma nação deploravelmente ímpia, serem usados por DEUS para tragar o seu povo em juízo (1.6-13), garante aos fiéis que DEUS lidará com toda a iniqüidade no tempo determinado. Entrementes, “o justo, pela sua fé, viverá” (2.4), e não pelo seu entendimento. Em seguida, o profeta afiança: “exultarei no DEUS da minha salvação” (3.18).
Visão Panorâmica
Os capítulos 1 e 2 registram as perguntas que Habacuque faz, em sua perplexidade, acerca dos caminhos de DEUS, bem como as respostas que o Senhor lhe deu. Após ter visto tanta iniqüidade e idolatria em Judá, a primeira pergunta do profeta é: Como DEUS poderia deixar seu povo rebelde escapar sem o devido castigo? DEUS responde, mostrando-lhe que, dentro em breve, estaria usando os babilônios para castigar Judá. A segunda pergunta de Habacuque segue-se imediatamente: Como DEUS poderia permitir que uma nação ainda mais ímpia e cruel que Judá castigasse a esta? A isto DEUS responde, garantindo ao profeta que o dia de prestação de contas também chegaria para os babilônios. No decurso de todo o livro, Habacuque expressa a sua fé na soberania de DEUS e na certeza de que Ele é justo em todos os seus caminhos. A revelação do amor divino aos justos, e de seu propósito em destruir a ímpia Babilônia, evoca um hino profético de louvor a DEUS, e reafirma as promessas a respeito da salvação em Sião (Hc 3).
Características Especiais
Cinco aspectos básicos caracterizam a profecia de Habacuque. (1) Ao invés de profetizar a respeito da apóstata Judá, registra, em seu “diário” pessoal, suas conversações particulares com DEUS, e a subseqüente revelação profética. (2) Contém pelo menos três formas literárias distintas entre si: “diálogo” entre o profeta e DEUS (Hc 1.2—2.5); “ais proféticos” clássicos (Hc 2.6-20); e um cântico profético (cap. 3) — todas com dicção vigorosa e com metáforas pitorescas. (3) O profeta manifesta três características em meio aos tempos adversos: faz perguntas honestas ao Senhor (cap. 1); revela fé inabalável na soberania divina (Hc 2.4; 3.18,19); e manifesta zelo pelo avivamento (3.2). (4) A visão que o profeta tem de DEUS no capítulo três é uma das mais sublimes da Bíblia, e relembra a teofania no monte Sinai. Outros trechos inesquecíveis em Habacuque são: Hc 1.5; 2.3,4,20; 3.2,17-19. (5) Nenhum profeta do AT fala com mais eloqüência a respeito da questão da fé que Habacuque — não somente na sua declaração, “o justo, pela sua fé, viverá” (2.4), como também em seu testemunho pessoal (Hc 3.17-19).
O Livro de Habacuque ante o NT
A declaração de Habacuque de que o justo viverá por sua fé (2.4) é o texto-chave do AT usado por Paulo em sua teologia da justificação. O apóstolo cita o versículo em Rm 1.17 bem como em Gl 3.11 (cf. também Hb 10.37,38).
3.2 AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA NO MEIO DOS ANOS. Habacuque sabia que o povo de DEUS havia pecado, e, conseqüentemente, seria submetido ao juízo divino. Nestas circunstâncias, faz duas petições: (1) Pede a DEUS que apareça entre o seu povo com nova manifestação de poder. Habacuque está ciente de que o povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com um derramamento de sua graça e de seu ESPÍRITO. Somente assim haveria verdadeira vida espiritual entre os fiéis. (2) Habacuque ora para que DEUS se lembre da misericórdia em tempos de aflição e angústia. Sem a sua misericórdia, o povo haveria de perecer. Hoje, com os alicerces da igreja sendo abalados, quando há aflição por todos os lados, imploremos ao Senhor que torne a manifestar sua misericórdia e poder para que haja vida e renovação entre o seu povo.
3.3-16 DEUS VEIO. Nestes versículos, Habacuque refere-se à ocasião em que DEUS livrou o seu povo do Egito (ver Êx 14). O mesmo DEUS que viera com salvação no passado, voltaria em toda a sua glória. Todos quantos esperavam sua vinda, viveriam e veriam seu triunfo sobre impérios e nações.
3.18-19 EU ME ALEGRAREI NO SENHOR. Habacuque testifica que servia a DEUS não por causa das suas dádivas, mas porque o Senhor é DEUS. Mesmo em meio ao castigo divino derramado sobre Judá (v. 16), o profeta opta por regozijar-se no Senhor. DEUS seria a sua salvação e o manancial inesgotável de suas forças. Ele sabia que um remanescente fiel haveria de sobreviver à invasão babilônica, por isso proclama com confiança a derradeira vitória dos que vivem pela fé em DEUS (cf. 2.4).
19.2 RECEBESTES VÓS JÁ O ESPÍRITO SANTO...? Observe os fatos abaixo, no tocante aos discípulos de Éfeso. (1) A pergunta de Paulo sugere enfaticamente que ele os tinha como cristãos verdadeiramente convertidos, mas que ainda não tinham recebido a plenitude do ESPÍRITO SANTO. (2) A pergunta de Paulo, nesse contexto, refere-se ao batismo do ESPÍRITO SANTO como revestimento de poder e capacitação para o serviço, da mesma forma que ocorreu aos apóstolos no Pentecoste (cf. 1.8; 2.4). Ela não pode referir-se à presença do ESPÍRITO habitando no crente, porque Paulo sabia claramente que todos os crentes têm o ESPÍRITO habitando neles desde o primeiro momento da conversão e da regeneração (Rm 8.9). (3) A tradução literal da pergunta de Paulo é: Tendo crido, recebestes o ESPÍRITO
SANTO? Tendo crido (gr. pisteusantes, de pisteuo) é um particípio aoristo que normalmente indica ação anterior à ação do verbo principal (neste caso, receber ). Por isso, é possível traduzir assim: Recebestes já o ESPÍRITO SANTO depois que crestes? Isto concorda plenamente com o contexto do trecho, pois foi exatamente isto que aconteceu aos crentes de Éfeso. (a) Já tinham crido em CRISTO antes de Paulo conhecê-los (vv. 1,2). (b) Passaram, então, a ouvir a Paulo e crer em todas as suas demais mensagens que ele lhes deu a respeito de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO (v. 4). (c) A seguir, Paulo aceitou a fé em CRISTO desses efésios como genuína e adequada, pois os batizou em nome do Senhor JESUS (v. 5). (d) Foi somente, então, depois de crerem e serem batizados em água, que Paulo lhes impôs as mãos e veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO (v. 6). Houve, portanto, um intervalo de tempo entre o ato de crerem em CRISTO e a vinda do ESPÍRITO, enchendo-os do seu poder. A pergunta de Paulo, nesse contexto, indica que ele achava plenamente possível crer em CRISTO sem experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO. Esse trecho é fundamental por demonstrar que uma pessoa pode ser crente sem ter a plenitude do ESPÍRITO SANTO.
19.5 FORAM BATIZADOS. O batismo em água, em nome do Senhor JESUS , desses doze crentes de Éfeso (v. 7), testifica que tinham fé salvífica e que eram nascidos de novo pelo ESPÍRITO. Neste caso, o batismo em água precedeu o recebimento da plenitude do ESPÍRITO SANTO (v. 6).
19.6 VEIO SOBRE ELES O ESPÍRITO SANTO. Esse evento ocorre cerca de 25 anos depois do primeiro Pentecoste (2.4); mesmo assim, o padrão do recebimento por esses doze homens da plenitude do ESPÍRITO SANTO está conforme o modelo normal já apresentado por Lucas (ver 8.5-24). (1) Tinham crido em JESUS e tinham nascido de novo pelo ESPÍRITO. (2) Depois de terem sido batizados em água (v. 5), Paulo impôs sobre eles as mãos, e foram batizados no ESPÍRITO SANTO. (3) Quando o ESPÍRITO SANTO veio sobre eles, começaram a falar noutras línguas e a profetizar. Lucas nunca apresenta o derramamento do ESPÍRITO SANTO como algo que se possa perceber somente pela fé. Pelo contrário, mostra que é uma experiência identificável e que pode ser comprovada objetivamente; falar em línguas era a comprovação externa e visível que o ESPÍRITO SANTO viera sobre esses seguidores de JESUS.
19.12 LENÇOS E AVENTAIS. O ministério de Paulo em Éfeso foi marcado por milagres extraordinários de curas e de expulsão de demônios, levados a efeito de modo direto, ou através de lenços e aventais que ele carregava (i.e., lenços para enxugar suor e aventais usados por ele no trabalho com tecido e couro, na confecção de tendas) (18.3). As doenças desapareciam e os maus espíritos saíam, quando os sofredores tocavam nesses panos (cf. 5.15; Mc 5.27). Os evangelistas atuais que procuram obter dinheiro vendendo lenços, azeite, água, etc., ungidos , com a mesma finalidade, não estão agindo segundo os motivos e o caráter de Paulo, pois ele não usava essas coisas em troca de dinheiro. Ele apenas multiplicou o poder que nele havia, através desses meios tangíveis, e assim curou e libertou mais pessoas do que impondo as mãos pessoalmente. Não se trata aqui de ensino doutrinário como um princípio permanente, mas do registro de um caso no ministério de Paulo, dirigido por DEUS.
- Compreender que a Igreja do Senhor, na atualidade, precisa buscar um autêntico avivamento espiritual;
- Saber que um genuíno avivamento gera mudança de vida, e
- Conscientizar-se de que é tempo de buscarmos a face de DEUS.
Adoração
3.2 AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA NO MEIO DOS ANOS. Habacuque sabia que o povo de DEUS havia pecado, e, conseqüentemente, seria submetido ao juízo divino. Nestas circunstâncias, faz duas petições: (1) Pede a DEUS que apareça entre o seu povo com nova manifestação de poder. Habacuque está ciente de que o povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com um derramamento de sua graça e de seu ESPÍRITO. Somente assim haveria verdadeira vida espiritual entre os fiéis. (2) Habacuque ora para que DEUS se lembre da misericórdia em tempos de aflição e angústia. Sem a sua misericórdia, o povo haveria de perecer. Hoje, com os alicerces da igreja sendo abalados, quando há aflição por todos os lados, imploremos ao Senhor que torne a manifestar sua misericórdia e poder para que haja vida e renovação entre o seu povo.
3.3-16 DEUS VEIO. Nestes versículos, Habacuque refere-se à ocasião em que DEUS livrou o seu povo do Egito (ver Êx 14). O mesmo DEUS que viera com salvação no passado, voltaria em toda a sua glória. Todos quantos esperavam sua vinda, viveriam e veriam seu triunfo sobre impérios e nações.
3.18-19 EU ME ALEGRAREI NO SENHOR. Habacuque testifica que servia a DEUS não por causa das suas dádivas, mas porque o Senhor é DEUS. Mesmo em meio ao castigo divino derramado sobre Judá (v. 16), o profeta opta por regozijar-se no Senhor. DEUS seria a sua salvação e o manancial inesgotável de suas forças. Ele sabia que um remanescente fiel haveria de sobreviver à invasão babilônica, por isso proclama com confiança a derradeira vitória dos que vivem pela fé em DEUS (cf. 2.4).
Texto base: Ne 8:1-18
PONTOS INTRODUTÓRIOS:
1º) Todos os avivamentos através da Bíblia e da História da Igreja, ocorreram pela Palavra de DEUS.
2º) Entendamos que sem a Palavra de DEUS não há Avivamento espiritual – Ez 37:4; Rm 10:17; Hb 4:12,13; Jo 21:9
3º) Se falharmos na missão de ensinar a Palavra de
DEUS (Mt 28:20; Rm 12:7), além de não desfrutarmos do pleno Avivamento, também veremos o triunfar dos modismos teológicos e heresias no seio de nossas igrejas.
Verdades do texto bíblico:
I. A Palavra de DEUS promove unidade
Ne 8:1 “E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem....”
II. Pregadores e ensinadores, saibam que o povo quer o Livro
Ne 8:1 “...e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o Livro da Lei de Moisés, que o Senhor ordenara a Israel.”
a) Enganam-se aqueles que pensam que o povo deseja outra coisa; o povo quer a Palavra.
b) Ensinador ou pregador, que estais trazendo para o povo ?
III. ESPERA-SE QUE O ENSINADOR CRISTÃO, ENSINE
Ne 8:2-3 “E, Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens e de todos os entendidos para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês. E leu nela, diante da Praça das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres, e entendidos; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao Livro da Lei.”
Ne 8:8 “E leram o Livro, na Lei de DEUS, e declarando eexplicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.”
IV. NUNCA USE O LOCAL DESTINADO PARA O ENSINO BÍBLICO PARA OUTRO PROPÓSITO
Ne 8:4 “E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que FIZERAM PARA AQUELE FIM...”
V. O ENSINADOR CRISTÃO EFICAZ NÃO TRABALHA SOZINHO
Ne 8:4 “...e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaséias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão.”
VI. O VERDADEIRO ENSINO BÍBLICO PRODUZ REVERÊNCIA
Ne 8:5 “E Esdras abriu o Livro perante os olhos do povo, porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, TODO POVO SE PÔS EM PÉ.”
VII. É IMPOSSÍVEL HAVER VERDADEIRA ADORAÇÃO SEM O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS
Ne 8:6 “E Esdras louvou o Senhor, o grande DEUS, e todo povo respondeu: Amém! Amém!-, levantando as mãos, e inclinaram-se e adoraram com o rosto em terra.
VIII. O ENSINO BÍBLICO COLOCA CADA UM NO LUGAR QUE DEUS DESEJA
Ne 8:7 “...e os levitas ensinavam ao povo na Lei, E O POVO ESTAVA NO SEU POSTO.”
IX. RESULTADOS MARAVILHOSOS DO ENSINO BÍBLICO
Ne 8:9-12
1. Quebrantamento real diante de DEUS – v.9
2. Vidas alimentadas – v.10
3. A presente alegria do Senhor nos corações – v.10
4. Um sentimento de compaixão e partilha – vs. 10,12
X. O ENSINO BÍBLICO SOMENTE ALCANÇARÁ ÊXITO, SE FOR CONSTANTE
Ne 8:13 “E no dia seguinte, ajuntaram-se os cabeças dos pais de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, a Esdras, o escriba, e isso para atentarem nas palavras da Lei.
a) Avivamento com Moisés (Êxodo 32 e 33)
3- DEUS desperta-nos, agora, a levar a flama do Pentecostes aos confins da terra, na direção, no poder e na unção do Espirito SANTO. Da mesma forma que DEUS avivou quem, para trazerem ao Brasil o movimento Pentecostal?
este capítulo, tomamos como base para discorrer sobre o tema do avivamento espiritual — indispensável para a Igreja do Senhor JESUS CRISTO neste tempo em que vivemos — o texto de Habacuque, 3.1-2,16-19, em que o profeta clamou ao Senhor por um avivamento para o seu povo, tendo em vista a situação deplorável em termos espirituais que se encontrava Israel. O tempo presente é chamado desde 1950 de período da Pós-Modernidade pelas análises da sociologia, sendo denominado na Palavra de DEUS de “o fim” (Dn 9.26; 11.27; Lc 21.9), “tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1) e “últimos dias” (At 2.17; 2 Tm 3.1; Tg 5.3; 2 Pe 3.3). Todas essas expressões bíblicas apontam para a realidade histórica e espiritual em que se encontrará o mundo antes da segunda vinda de JESUS. Os discípulos de JESUS tiveram a curiosidade de indagar-lhe sobre quando ocorreria a “sua vinda e o fim do mundo” e que sinal seria visto (Mt 24.3). JESUS respondeu-lhes indicando vários sinais que marcariam de forma evidente quando ocorreria a sua vinda e o fim do mundo, ou seja, das chamadas “ordens mundiais”, que haveriam de ser estabelecidas até a consumação dos séculos. Dentre esses sinais, JESUS falou sobre o surgimento de falsos cristos e da eclosão de “guerras e rumores de guerras”. Ele falou de “fomes, e pestes, e terremotos em vários lugares” e alertou-os de que tais sinais não seriam “o fim”, mas “o princípio das dores”. Após mostrar mais sinais, Ele concluiu, dizendo: E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim. (Mt 24.4-14 – grifo acrescido). Além dos eventos de ordem espiritual, dos falsos cristos e falsos profetas, dos sinais de ordem política, prevendo os conflitos entre as nações, e os eventos de ordem social, como fomes, pestes e outras catástrofes, JESUS acrescentou dois dos maiores sinais, indicadores dos prenúncios da sua vinda para buscar a sua Igreja, que foram a multiplicação da iniquidade e o esfriamento do amor entre muitos. Esse aumento da iniquidade ou da pecaminosidade humana na terra foi citado por JESUS em outra ocasião, quando Ele disse que a sua vinda seria como nos dias de Noé, quando a corrupção tornouse global, e resolveu destruir toda a humanidade de então (Mt 24.37; Gn 6.11-13). E DEUS enviou a catástrofe hídrica do Dilúvio, que eliminou todos os seres vivos que havia sobre a terra, exceto Noé e a sua família (Gn 7.17-24). De igual modo, JESUS alertou que a sua vinda seria como “nos dias de Ló”, em que a depravação moral era tanta que não mais havia sequer casamentos. O que prevalecia era a prática abominável da homossexualidade: Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar. (Lc 17.28-30). Foi com essa antevisão que JESUS declarou, antes da sua volta, que com o aumento da iniquidade, da depravação, do materialismo e da iniquidade, tal estado de coisas afetariam até mesmo os crentes. Paulo, como profeta de DEUS, recebeu a revelação do que haveria de acontecer nos últimos tempos: Mas o ESPÍRITO expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência. (1 Tm 4.1). Nos dias que antecedem o arrebatamento, haverá grande ocorrência da apostasia, que é o desvio ou abandono da fé cristã, da sã doutrina. Assim, no tempo do profeta Habacuque, este teve que clamar a DEUS por um avivamento na sua obra diante da terrível iniquidade que assolava Israel e Judá por volta dos anos 605–597 a.C. Com angústia na alma, Habacuque clamou ao Senhor e pediu a sua intervenção na caótica situação espiritual da nação eleita. Parece uma cópia do que está ocorrendo hoje no Brasil e no mundo em termos espirituais e morais, incluindo as instituições do país. O profeta clamou: Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás? Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido. (Hc 1.2-4). DEUS não deixou Habacuque sem resposta. Ele prometeu que enviaria uma grande nação, a Babilônia, para servir de juízo contra a desobediência geral do seu povo. Essa decisão deixou o profeta muito confuso. Como poderia DEUS, o Senhor, usar uma nação mais ímpia que Judá para exercer os seus juízos? Mas DEUS sabe o que faz. Naquelas circunstâncias, Ele quis usar uma nação ímpia, cruel e violenta para corrigir os graves desvios espirituais e morais de Judá (1.5-11). O profeta argumentou com o Senhor e resolveu confiar nEle, que tudo sabe e que tem o controle de tudo.
I – O CLAMOR PELO AVIVAMENTO
O profeta Habacuque foi considerado um “profeta filósofo” por conta das suas expressões eloquentes no seu relacionamento com DEUS. O livro, que tem o seu nome, deve ter sido escrito entre os anos 605 e 597 a.C., quando o Senhor interveio contra o povo eleito em meio à terrível pecaminosidade que dominava o reino de Judá. Incrivelmente, os povos de Israel e de Judá foram os que mais receberam as bênçãos de DEUS na sua história. O seu livramento da escravidão egípcia, que durou mais de 400 anos, por intervenção divina seria suficiente para jamais aquele povo esquecer-se da grande bondade e misericórdia de DEUS para com ele, em cumprimento às promessas feitas pelo Senhor a Abraão, a Isaque e a Jacó. No entanto, ao longo dos livros do Antigo Testamento, sobretudo os livros proféticos, vemos que Israel foi o povo mais ingrato ao seu DEUS. Desde o livro de Juízes, a Bíblia registra que o Senhor considerou Israel como “povo obstinado” (Êx 32.9; 33.3; Dt 9.6,13).
O profeta Habacuque registrou parte dessa história de falta de gratidão a DEUS e de temor ao seu santo nome. Diante da gravíssima iniquidade de Judá e a aparente inação dos céus, o profeta dirige-se a DEUS, clamando pela sua justiça. Era tremendamente urgente a necessidade de um avivamento espiritual para o povo que estava em total decadência, abusando da bondade e da misericórdia de DEUS. Os dias atuais não são diferentes. São piores, em termos de iniquidade e desprezo pela Palavra de DEUS. Nos carnavais, os homens debocham de DEUS, de CRISTO e da sua Igreja e são aplaudidos de pé por multidões dominadas pelo Diabo, mas o seu fim já está previsto na Lei de DEUS.
1. A Intercessão Angustiada do Profeta
Habacuque muito sofreu diante da iniquidade avassaladora que havia em Judá. E ele, como mensageiro de DEUS, nada podia fazer além de orar e clamar ao Senhor. O que mais o angustiava era o fato de perceber que DEUS não agira prontamente contra a corrupção espiritual e moral do seu povo. No seu clamor pela intervenção divina, podemos ver alguns aspectos da situação deplorável do povo.
Aparente indiferença de DEUS O profeta clamou ao Senhor e indagou por que o seu clamor não tinha resposta diante da violência, da iniquidade, da destruição, da contenda e do litígio que ele via diante dos seus olhos (Hc 1.2-3). A aparente demora de DEUS em agir contra a impiedade não é uma atitude injusta da sua parte. Na verdade, é expressão da sua misericórdia e da sua longanimidade para com os transgressores. Ao longo de mais de dois mil anos, desde que JESUS trouxe ao mundo a mensagem do evangelho, das Boas Novas de salvação, a humanidade, na sua maioria, tem dado as costas para DEUS. Assim como no tempo de Habacuque, os ímpios agem cada vez mais com desrespeito aos princípios de DEUS; todavia, Ele não está morto. No seu tempo, já está programada a sua resposta a todos os que desprezam a sua palavra. Está escrito: “Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de DEUS” (Sl 9.17). É uma questão de tempo. Havia destruição e violência Ele clamou com angústia na alma: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás?” (Hc 1.2). O profeta levantava o clamor a DEUS contra a violência em Judá, um reino que fazia parte da nação israelita. Ele esperava uma ação mais imediata da parte de DEUS, mas, na sua longanimidade, DEUS só agiria no seu tempo. O Senhor esperou séculos para mandar o castigo do Dilúvio, quando a terra estava cheia de violência (Gn 6.11-13). A violência humana é pior do que a dos animais. Estes agem por instinto. O homem age conscientemente, com violência contra o seu semelhante, por motivos carnais, de desejo de poder, de subjugar os mais fracos, de obter bens sem trabalhar, de querer dominar o próximo. As guerras são a expressão mais emblemática da violência como consequência do pecado, que passou a todos os homens (Rm 5.12). A morte de Abel foi o início da prática da violência na sua expressão mais cruel, na eliminação da vida, que é dom de DEUS e direito natural. A violência também se demonstra quando seres humanos são eliminados de maneira covarde e cruel no recôndito sagrado do ventre materno. Homens e mulheres ímpios, quando governam, proclamam que “o aborto é questão de saúde pública”, que “é direito reprodutivo da mulher”, etc. Satanás consegue inverter valores ao ponto de levar os ímpios a concluir que o extermínio violento de seres humanos é “questão de saúde pública”. Segundo a Lei de DEUS, porém, tais criminosos já receberam a sua sentença para o Juízo Final.
A justiça era corrompida
No seu clamor, Habacuque disse a DEUS: “Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido” (Hc 1.4). Pode haver representação tipológica mais realista do que essa, dos tempos em que vivemos, especialmente em nosso país? Nunca a lei foi tão frouxa para coibir os delitos, as transgressões e os crimes. O Poder Judiciário brasileiro tornou-se um verdadeiro patronato de apoio e defesa dos que cometem perversidades e corrupção. Habacuque pareceu um repórter ou jornalista investigativo. Ele disse: “A sentença nunca sai”! Por acaso não é o que ocorre nas supremas cortes de nosso país? São tantos os chamados “embargos declaratórios” e “embargos dos embargos” que criminosos são livres das suas penas sem serem sequer julgados, pois os seus crimes prescrevem pelo tempo decorrido. A morosidade da Justiça é tão séria que muitos dizem que “o crime compensa” e que a impunidade é comum em nosso país. Havia uma situação em que os ímpios pressionavam os justos, certamente usando advogados poderosos, e o juízo saía pervertido. Habacuque não se conformava com aquela situação e clamava com todas as suas forças para que DEUS ouvisse a sua oração.
2. A Resposta Pronta de DEUS
DEUS tem os seus planos e os seus desígnios segundo a sua soberania e a sua vontade divina. Habacuque esperava que o Senhor agisse contra as iniquidades de Judá, talvez usando um povo nobre e de grande reputação. No entanto, na sua resposta, DEUS causou estranheza no coração do profeta, mas as providências dEle, ainda que estranhas, eram o meio para a correção dos desvios do povo e para despertá-los em busca do avivamento.
DEUS usou um povo ímpio
A resposta de DEUS veio de forma bem diferente do que o profeta esperava. Ele, o Soberano, resolveu convocar os caldeus, ou os babilônios para contrapor-se aos pecados e iniquidades de Judá. Ele chamou a Babilônia, o seu instrumento de correção, de “nação amarga e apressada”; uma nação “horrível e terrível”, cujos cavalos eram “mais ligeiros que os leopardos e mais perspicazes que os lobos à tarde”. (1.5-8). Os caldeus seriam a espada de DEUS, o chicote dos céus, para fazer Judá repensar os seus maus caminhos e converter-se das suas impiedades, que já ultrapassavam os limites da tolerância de DEUS. Ainda que parecesse inerte, DEUS, na verdade, estava dando tempo para que a nação judaica lembrassese dos alertas divinos, mas o seu povo não se lembrou de DEUS. Na sua resposta, que foi dura e incisiva, o Senhor falou que a nação que Ele usaria para colocar Judá no seu devido lugar, diante dEle, não era uma nação qualquer, mas, sim, uma poderosa nação, em termos bélicos, com tantos cavaleiros que se espalhariam por toda a parte e seriam tão ligeiros “como águias que se apressam à comida” e que seriam tão violentos que tomariam tantos cativos “como areia”. Os invasores, trazidos por DEUS, não teriam piedade dos dominados; haveriam de escarnecer dos reis e dos príncipes e usariam a estratégia de ajustar areia junto às muralhas para tomarem-nas e invadirem as cidades. E fariam tudo isso “em nome
de seu deus” (1.8-11).
Habacuque questiona DEUS
Após ouvir a resposta de DEUS de que o juízo estava para cair sobre o povo rebelde e pecaminoso, o profeta questiona o Senhor, indagando como Ele, sendo santo, ficaria em silêncio, usando uma nação mais ímpia que Judá para fazer o seu juízo (1.13). Certamente, o profeta ficou muito mais angustiado. Já estava clamando ao Senhor para que houvesse uma providência contra a corrupção generalizada na sua terra; entretanto, ao ouvir que DEUS usaria os babilônios para exercer o seu juízo, ele não entendeu tal medida. Por isso, em desespero, no capítulo 2, vemos ele dizer que se refugiaria na sua “guarda”, na fortaleza, para ver o que falava com ele daquela forma tão estranha a fim de saber responder quando fosse arguido (2.1).
A resposta de DEUS
Sendo Ele o Altíssimo, soberano e Rei supremo, DEUS mostra a sua grandeza e bondade para com as fraquezas e ignorância do homem. Em lugar de repreender o profeta pela sua altercação, o Senhor respondeu a Habacuque de forma bem detalhada, mostrando-lhe que Ele estava a par de tudo o que estava ocorrendo em Judá. Na sua resposta, DEUS mostrou o que o profeta deveria anotar, revelando aspectos muito significativos não apenas para aquele povo, mas também para todos os homens, principalmente para o seu povo e a sua Igreja.
b) Lições da resposta dada por DEUS. Na sua resposta, DEUS faz afirmações importantíssimas para a situação de Judá e para todos os que nEle creem. Ele diz que aquele a quem Ele haveria de usar tinha a alma inchada e não era reta, mas “o justo, pela sua fé, viverá” (2.4). O apóstolo Paulo, séculos depois, usou essa afirmação para mostrar que ninguém seria justificado pela Lei, mas pela fé em CRISTO (Gl 3.11).
DEUS mostra que o que é dominado pelo vinho ou pela bebida alcóolica torna-se desleal e soberbo, buscando cercar-se de apoios humanos para os seus intentos. Ele também mostra que tais pessoas acabam-se enchendo de dívidas, que lhes trarão muitos dissabores (2.5-8). Disse ainda DEUS na sua resposta: “Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos” (2.9); DEUS condena aquele “que edifica a cidade com sangue e que funda a cidade com iniquidade” (2.12). Em meio a essas palavras de reprovação e condenação, o Senhor inseriu uma promessa maravilhosa, que só se cumprirá no Milênio: “Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (2.14); e Ele prossegue com as suas condenações: Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro! Tu, que lhe chegas o teu odre e o embebedas, para ver a sua nudez, serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também e sê como um incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se voltará sobre ti, e vômito ignominioso cairá
sobre a tua glória. (2.15-16). DEUS prometeu que os caldeus receberão de volta a violência que cometeram contra o Líbano e que até mesmo os animais ferozes voltar-se-ão contra eles (2.17). DEUS reverbera contra a idolatria, anteobra dos artífices que confiam na mentira e nos ídolos mudos; são falsos deuses de ouro e de prata, no meio dos quais “não há espírito algum” (2.19). O Senhor conclui a sua sentença contra os babilônios, dizendo que, diante de todas essas referências negativas e afrontosas de um povo idólatra e que não o conhece, DEUS declara sobre si mesmo: “Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (2.20).
1. O Clamor pela Misericórdia de DEUS
No seu clamor a DEUS pelo avivamento da sua obra, Habacuque incluiu o clamor pela misericórdia do Senhor diante das terríveis consequências do juízo de DEUS sobre a nação impenitente, que se comportava de modo leviano, irresponsável e até agressivo contra o Senhor. Era uma questão de vida ou de morte. Ele suplicou: “[...] na ira lembra-te da misericórdia” (3.2). O profeta percebeu a ira de DEUS sobre a situação de descalabro espiritual e moral da nação e sabia que, se DEUS não tivesse misericórdia, certamente o povo haveria de perecer ante o peso da mão do Senhor. O profeta sabia que o Senhor é misericordioso para com quem o teme e terrivelmente severo durante gerações para com os que o desobedecem. No texto que fala dos Dez Mandamentos, DEUS diz sobre a não adoração a imagens de escultura: Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu DEUS, sou DEUS zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos. (Êx 20.5-6)
2. DEUS é Misericordioso
Habacuque sabia que o Senhor é DEUS misericordioso, que ouve as orações dos que, mesmo sendo transgressores, arrependem-se dos seus pecados e buscam a sua face e o seu perdão. Quando Davi desobedeceu ao Senhor, teve de escolher uma entre três coisas dificílimas: três anos de fome para o seu povo, três meses de perseguição pela espada dos inimigos, ou três dias de peste sobre Israel, como castigo do Senhor. Davi ficou em sério aperto para decidir. Depois de pensar sobre as consequências de cada proposta de DEUS, concluiu: “Então, disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens” (1 Cr 21.13 – grifo acrescido). Davi preferiu cair nas mãos de DEUS para não cair nas mãos dos homens. Ele sabia que o Senhor é justo e severo contra os ímpios, mas também que “são muitíssimas as suas misericórdias”. DEUS ouviu o seu servo e castigou o povo, mas mandou o anjo suspender o castigo, e Davi ofereceu sacrifício ao Senhor em gratidão pela sua misericórdia. Maior percepção teve o profeta Jeremias quando declarou: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22).
3. Clamemos a DEUS
Nos tempos difíceis em que vivemos, quando a frieza espiritual tem dominado muitas igrejas, com a aceitação das influências do modernismo e do liberalismo teológico, que é condescendente com o mundo e o pecado, já infiltrado no seio dos evangélicos, precisamos clamar a DEUS pelo avivamento espiritual e pela sua misericórdia para que, na Vinda de JESUS, o número dos que hão de ficar para a Grande Tribulação seja reduzido. Sem dúvida alguma, o Senhor não está satisfeito com o estado espiritual de muitos que se dizem cristãos.
Nos dias atuais, ao que tudo indica, a depravação moral no mundo tornou-se endêmica. Em grande parte da humanidade, não há mais o menor sentimento de vergonha e pudor. A iniquidade não é apenas praticada individualmente ou por grupos, mas está institucionalizada e com apoio legal, como ocorreu no Brasil há poucos anos, em que os governos de esquerda incluíram nos seus planos a institucionalização do crime cruel e covarde do aborto e o falso “casamento gay”, com declarado e total apoio daqueles governantes e políticos. Além disso, há “igrejas” que se dizem cristãs que aprovam essas abominações. Com o pretexto de serem “igrejas inclusivas”, aceitam a depravação moral como sendo normal, alegando que “DEUS é amor e não exclui ninguém”. Esquecem o que diz a Bíblia: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Por isso, JESUS também declarou que a situação do mundo tempos antes da sua vinda seria semelhante à do tempo do patriarca Ló, quando a pecaminosidade de Sodoma, Gomorra e cidades vizinhas era tão grande — com destaque para a homossexualidade — que o Senhor resolveu destruir todas aquelas comunidades (Gn 18.20; 19.24,28). Ele deve estar irado e já baixou a sua sentença contra os ímpios: “Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de DEUS” (Sl 9.17). Devemos repetir a oração de Habacuque: “[...] na ira lembra-te da misericórdia” (3.2).
Referências
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro. CPAD, 2004.
BARROS, Aramis C. Doze homens, uma missão. São Paulo. Hagnos, 2006.
BERG, Daniel. Enviado por DEUS. Rio de Janeiro. CPAD, 1973.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Introdução aos Atos dos Apóstolos. Rio de Janeiro. CPAD, 1995.
CHAMPLIN, R. N. & BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. São Paulo. Millenium.
COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. Rio de Janeiro. CPAD, 1996.
KESSLER, Gustavo et al. História das assembleias de DEUS no Brasil. Rio de Janeiro. CPAD, 1982.
MOODY, D. L. O poder do alto. Rio de Janeiro. Livros Evangélicos, 1962.
OLIVEIRA, José de. Breve História do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro. CPAD.
RENOVATO, Elinaldo. Livro de Neemias – Integridade em tempo de crise. Rio de Janeiro. CPAD, 2020.
RIBEIRO, Boanerges. A Seara em Fogo. Rio de Janeiro. CPAD, 1994.
VINGREN, Ivar. Diário de um pioneiro. Rio de Janeiro. CPAD, 1973.
WALKER, Williston. História da Igreja Cristã. São Paulo, ASTE, 1967.
A Hipnoterapia Ericksoniana e suas técnicas. Disponível em http://albertodellisola.com.br. Acesso em 14.03.2022.
Significado de avivamento. O que é o avivamento. Disponível em: significados.com.br. Acesso Mar. 2022.
“Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.” (Hc 3.2)
É vontade de DEUS avivar a sua obra nestes últimos dias até que o Senhor JESUS volte.
Segunda - Mt 24.12 A multiplicação da iniquidade e a falta de amor
Terça - 1 Tm 4.1 A apostasia religiosa dos fins dos tempos
Quarta - Lc 17.26-30 O aumento da corrupção antes da vinda do Senhor JESUS
Quinta - Hc 1.4 A injustiça humana e o aumento da impunidade
Sexta - Hc 2.14A Terra será cheia do conhecimento da glória do Senhor
Sábado - Lm 3.22 Por causa das misericórdias do Senhor não somos consumidos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Habacuque 3.1-2, 16-19
1- Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto. 2- Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
16- Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; descanse eu no dia da angústia, quando ele vier contra o povo que nos destruirá. 17- Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, 18- todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no DEUS da minha salvação. 19- Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. […]
Hinos Sugeridos: 83, 131, 341 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Aviva
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Encerraremos este trimestre com o clássico texto do profeta Habacuque. Nele, o avivamento indispensável à Igreja do Senhor JESUS está revelado. O clamor do profeta por um avivamento para seu povo deve ser o clamor da Igreja nestes últimos dias. Nunca houve uma necessidade tão premente de a Igreja Visível ser poderosamente avivada por DEUS. As forças do mal tentarão pará-la, mas não prevalecerão porque JESUS é o dono da Igreja.
I – O CLAMOR PELO AVIVAMENTO
1. A intercessão angustiada do profeta.
2. A aparente indiferença de DEUS.
3. A resposta pronta de DEUS.
II – O AVIVAMENTO PELA PALAVRA
1. Ouvir a Palavra de DEUS.
2. Temer a DEUS. Ao ouvir a Palavra de DEUS, Habacuque temeu ao Senhor (3.2). É preciso ouvir a DEUS e temê-lo. Não pode haver avivamento sem temor ao Senhor: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre” (Sl 111.10). Precisamos ressaltar, porém, que o temor ao Senhor nada tem a ver com o medo, pavor ou terror. A expressão remete à reverência a DEUS em todas as esferas da vida, um sentimento de profundo respeito diante do Criador. Logo, ter um estilo de vida que reverencie ao Senhor é “o princípio da sabedoria” do crente.
3. O clamor pelo avivamento.
III – AVIVAMENTO: QUESTÃO DE VIDA OU DE MORTE
1. O clamor pela misericórdia de DEUS.
2. DEUS é misericordioso.
3. Clamemos a DEUS.
A Bíblia, porém, diz: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Certamente, o juízo de DEUS não tardará (Sl 9.17). Portanto, devemos fazer a mesma oração do profeta Habacuque: “na ira, lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2).
CONCLUSÃO
Assim como Habacuque orou a DEUS, clamando por um avivamento à sua obra, devemos também clamar ao Senhor por um avivamento genuíno e poderoso nas igrejas locais. A situação espiritual e moral do mundo está semelhante ou, até mesmo pior, que nos tempos do profeta. Devemos clamar pela misericórdia de DEUS pelos que estão se apostatando da fé e, em muitas igrejas, aprovando todas as abominações contra DEUS. Clamemos solenemente: “Aviva, Senhor, a tua Obra”.
SINÓPSE II - O Avivamento pela Palavra de DEUS produz temor ao Senhor. Pela sua Palavra, o povo de DEUS deve clamar por avivamento.
SINÓPSE III - O Avivamento é questão de sobrevivência espiritual do cristão.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP1
* DEUS não fica indiferente
“Escreve a visão. No capítulo 2, DEUS responde a Habacuque acerca da predominância do mal no mundo, e do possível aniquilamento dos justos. O Senhor declara que viria um tempo em que todos os ímpios haveriam de ser destruídos, e que os únicos a ficarem firmes seriam os justos – os que se relacionam com DEUS através da fé”. Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1337.
Auxílio Vida cristã TOP2
“Submeta-se à Palavra de DEUS
Sejamos bem claros. A Bíblia não é acidental no que tange ao avivamento. Sendo a Palavra eterna de DEUS, ela é a autoridade objetiva em tudo quanto cremos e praticamos. Não fosse sua verdade imutável, os padrões de justiça e santidade acabariam degenerando em pouco mais que caprichos de opinião pública. Até nosso conhecimento de CRISTO, a Palavra viva de DEUS estaria perdida em confusão e incertezas, não fosse o testemunho firme das Escrituras. A Bíblia, e somente a Bíblia, é a nossa base para determinar aquilo em que devemos crer. Ela é o instrumento de toda bênção divina, o meio pelo qual o ESPÍRITO SANTO ministra a graça de DEUS aos nossos corações sedentos. A submissão à autoridade da Bíblia é a primeira condição para o avivamento. DEUS nos enviou sua Palavra. Diante dEle, todo joelho deve dobrar-se (Is 45.23). Quando DEUS fala, temos de ouvir. Não nos cabe mudar ou desconsiderar a mensagem. Nem somos chamados para defender o que DEUS diz. A Bíblia não está sendo julgada; nós estamos. Nosso dever é apenas crer e obedecer. Uma vez conscientes dessa responsabilidade, nosso coração se abre à instrução espiritual” (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.39).
O profeta sabia que, diante da decadência espiritual e moral do povo, se DEUS não tivesse misericórdia, todo esse povo pereceria [...].”
Auxílio Vida cristã TOP3
“Seja Você essa Pessoa
Não é esse o serviço lógico de todo cristão? É claro, o lógico é esperar que os oficiais da igreja liderem o processo [de avivamento]. Mas a responsabilidade pelo avivamento não deve repousar apenas sobre esses líderes, nem se deve achar necessário trazer líderes de fora. Cada membro da congregação deve encarar o avivamento como uma responsabilidade pessoal e procurar a área de atuação mais adequada aos seus talentos e personalidade. É tempo de parar de jogar o problema para outras pessoas da igreja. Que tal você? Não importa sua posição na igreja nem os dons que você possui; você está completamente aberto para a direção do ESPÍRITO? Seu coração já foi purificado de todos os desejos maus e objetivos egoístas? Simples interesse no avivamento não é suficiente. Seu coração, sua casa, seus negócios são testemunhas do amor transbordante de DEUS?” (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.72).
1. INTRODUÇÃO
Chegamos à última lição deste trimestre. Nossa oração é que você, juntamente com a sua classe, tenha encontrado edificação espiritual mediante a exposição de um assunto tão necessário à saúde espiritual da igreja local. Nesta última aula, estudaremos a clássica oração do profeta Habacuque. Conhecido como o profeta do avivamento, Habacuque traz lições preciosas quanto à realidade do avivamento espiritual. Com ele aprendemos que o avivamento traz a urgência de um tempo de angústia pelos pecados, de compromisso com a Palavra de DEUS e de oração incessante, rogando a presença de DEUS. Aviva, ó Senhor, a tua obra!
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar o clamor pelo avivamento do profeta Habacuque; II) Enfatizar a Palavra de DEUS como elemento fundamental do avivamento; III) Conscientizar a respeito da necessidade de um verdadeiro avivamento.
B) Motivação: Imagine se você estivesse se afogando em alto-mar. Se alguém jogasse para você alguma coisa em que pudesse se agarrar para ser salvo, certamente se agarraria a ela com todas as forças. A respeito do avivamento, precisamos ter a mesma motivação. Ele é essencial a nossa sobrevivência espiritual num mundo cada vez mais longe de DEUS.
C) Sugestão de Método: Antes de introduzir esta lição, faça uma pequena revisão de todo o trimestre, destacando os pontos mais relevantes para a classe e para você. Relembre os momentos marcantes desse estudo e, finalmente, entre na última lição deste trimestre.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Conscientize a classe, mostrando que estamos num tempo em que a igreja local precisa estar avivada. A nossa vida pessoal deve ser avivada na presença de DEUS. É tempo de olhar para JESUS e fazer a sua vontade neste mundo carente de salvação.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p. 42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) Para aprofundar o segundo tópico, o texto que tem como título "Submeta-se à Palavra de DEUS" trata de uma exposição a respeito do papel da Palavra de DEUS no contexto do avivamento; 2) Para aprofundar o terceiro tópico, o texto "Seja Você essa Pessoa" diz respeito à responsabilidade pessoal com o processo de avivamento na igreja local.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que mais angustiava o profeta Habacuque?
O que mais angustiava o profeta era o fato de perceber que DEUS não havia agido prontamente contra a corrupção espiritual e moral de seu povo.
2. Qual foi a resposta de DEUS a Habacuque?
A resposta de DEUS veio de forma bem diferente daquilo que o profeta esperava. Ele, o Soberano, resolveu convocar os caldeus, ou os babilônios, para contrapor-se aos pecados e iniquidades de Judá (Hb 1.5-8).
3. O que Habacuque fez ao ouvir a Palavra de DEUS?
Ao ouvir a Palavra de DEUS, Habacuque temeu ao Senhor (3.2).
4. Segundo a lição, a que a expressão “temor ao Senhor” remete?
A expressão remete a reverência a DEUS em todas as esferas da vida, um sentimento de profundo respeito diante do Criador.
5. Qual oração devemos fazer nesta geração?
Devemos fazer a mesma oração do profeta Habacuque: “na ira, lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2).