12 setembro 2025

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Escrita Lição 13, CPAD, Assembleia de Jerusalém, 3Tr25, Adultos, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 13, CPAD, Assembleia De Jerusalém, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV, Primeiro Concílio, Convenção de Jerusalém
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ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A QUESTÃO DOUTRINÁRIA
1. O relatório missionário    
2. O legalismo judaizante    
II – O DEBATE DOUTRINÁRIO 
1. Uma questão crucial    
2. A experiência do Pentecostes na fé dos gentios   
3. A fundamentação profética da fé gentílica   
III – A DECISÃO DA ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM
1. O ESPÍRITO na Assembleia    
2. A orientação do ESPÍRITO na Assembleia     
3. O parecer final da Assembleia    
 
 
TEXTO ÁUREO
“Na verdade, pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias.” (At 15.28)
 
VERDADE PRÁTICA
Em sua essência, a Igreja é tanto um organismo quanto uma organização e, como tal, precisa seguir princípios e regras para funcionar plenamente.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 12.12 A igreja local como um organismo vivo
Terça - Tt 1.5 A igreja como organização
Quarta - At 14.23 Estabelecendo líderes
Quinta - At 15.28 Dando voz à igreja
Sexta - At 15.30,31 A necessidade de possuir parâmetros  
Sábado - 1 Co 14.40 Tudo com decência e ordem
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 15.22-32
22- Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os irmãos.
23- E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, Síria e Cilícia, saúde.
24- Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento),
25- pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns varões e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo,
26- homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso Senhor JESUS CRISTO.
27- Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais de boca vos anunciarão também o mesmo.
28- Na verdade, pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:
29- Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
30- Tendo-se eles, então, despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta.
31- E, quando a leram, alegraram-se pela exortação.
32- Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras.
 
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Hinos Sugeridos:  144, 162, 167 da Harpa Cristã
 
PALAVRA-CHAVE - Assembleia
 
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SUBSÍDIOS PARA A LIÇÃO – REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
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Primeira viagem de Paulo e Barnabé, chamados pelo ESPÍRITO SANTO, enviados pela igreja de Antioquia.
Na primeira viagem de Paulo e Barnabé, foram estabelecidas igrejas em várias cidades, incluindo Antioquia da Pisídia e Icônio, onde a pregação do evangelho resultou na conversão de multidões de judeus e gentios, levando à formação de comunidades cristãs locais. A viagem também os levou a Listra e a outras cidades da região da Licaônia. 
 
Cidades onde foram estabelecidas igrejas:
·        Antioquia da Pisídia:
Após iniciar a pregação na sinagoga, a mensagem de Paulo e Barnabé atraiu uma grande multidão, tanto de judeus quanto de gregos. 
·        Icônio:
Da mesma forma, em Icônio, a pregação nas sinagogas resultou em um grande número de conversões, formando uma comunidade cristã na cidade. 
·        Listra:
Paulo e Barnabé também evangelizaram e estabeleceram uma igreja em Listra, outra cidade da Licaônia. 
O que ocorreu na viagem:
·        De Antioquia da Síria:
A viagem começou na Igreja de Antioquia da Síria, onde o ESPÍRITO SANTO designou Paulo e Barnabé para a missão. 
·        Em Chipre:
Eles passaram pela ilha de Chipre e pregaram nas sinagogas de Salamina e Pafos, onde Paulo converteu o procônsul Sérgio Paulo. 
·        Região da Licaônia:
Depois de Antioquia da Pisídia e Icônio, eles continuaram a evangelização em Listra e em outras cidades da Licaônia. 
·        Retorno a Antioquia:
Após enfrentarem perseguições e desafios, Paulo e Barnabé retornaram a Antioquia da Síria para relatar as novas igrejas estabelecidas e os resultados da missão. 
 
Primeiro Concílio de Jerusalém
No Concílio de Jerusalém, estavam presentes obreiros como Pedro, Tiago (irmão do Senhor e líder em Jerusalém), e o apóstolo Paulo, que foi com Barnabé para debater se os gentios (não-judeus) precisavam seguir a lei mosaica para serem cristãos. A discussão central girou em torno da circuncisão e da necessidade de a lei judaica ser imposta aos cristãos gentios. 
Principais Líderes e Participantes:
·        Pedro e Tiago:
Lideraram o concílio, juntamente com outros apóstolos e presbíteros, para resolver a controvérsia sobre os gentios. 
·        Paulo e Barnabé:
Foram enviados pela igreja de Antioquia para apresentar a questão e defender a liberdade dos gentios de serem circuncidados e de seguir a Lei Mosaica. 
Outros Participantes: 
·        Apóstolos e Presbíteros: Em geral, os apóstolos e os presbíteros da igreja de Jerusalém estiveram envolvidos na reunião para tomar a decisão final sobre a questão.
O Resultado do Concílio: 
·        A resolução do concílio, defendida por Paulo e Barnabé e apoiada por Pedro e Tiago, decidiu que os gentios não precisavam mais se submeter à circuncisão nem a outras leis do Antigo Testamento para se tornarem cristãos. Apenas o desvio da idolatria e práticas sexuais imorais, e o consumo de sangue e carne de animais sufocados foram considerados necessários.
 
 
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COMENTÁRIOS BEP -CPAD (Com algumas alterações do Pr. Henrique)
Assembleia De Jerusalém – CONCÍLIO
15.8 DEUS, QUE CONHECE OS CORAÇÕES. O conhecimento que DEUS tinha dos corações dos gentios (i.e., de Cornélio e dos seus familiares) diz respeito à fé que Ele viu neles. DEUS deu testemunho da autenticidade da fé que tinham: (a) ao purificar seus corações mediante a obra interior da regeneração pelo ESPÍRITO SANTO (v. 9), e (b) ao batizá-los no ESPÍRITO SANTO imediatamente, com o sinal acompanhante de falar em línguas (At 10.44-46; 11.15-18).
 
15.11 PELA GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO. A questão essencial da conferência de Jerusalém era se a circuncisão e a obediência à lei de Moisés eram necessárias à salvação em CRISTO. Os representantes que se reuniram ali, chegaram à conclusão de que os gentios eram salvos pela graça do Senhor JESUS que deu sua vida para salvação de todos nós, que lhes perdoara os pecados e deles fizera novas criaturas. A salvação é concedida à pessoa que ouve o evangelho  crê em CRISTO como Senhor e Salvador (At 2.38,39). Se arrepende do pecado e Essa receptividade à graça de DEUS capacita a pessoa a receber o poder de tornar-se filho de DEUS (Jo 1.12)
 
15.14 PARA TOMAR DELES UM POVO. O plano de DEUS para a presente era é tirar dentre todas as nações um povo para si, para o seu nome. Esse corpo de CRISTO, constituído daqueles que largaram o presente sistema mundano, ora prepara-se na qualidade de noiva de CRISTO, a igreja (Ap 19.7,8).
 
15.16 O TABERNÁCULO DE DAVI. Tiago indica que a missão redentora de CRISTO abrange tanto os judeus quanto os gentios. A tenda de Davi, que caiu (ver Am 9.11-15), refere-se a um remanescente de Israel que sobrevive ao juízo divino. (1) A profecia de Amós declara o seguinte: (a) DEUS julgará com destruição a nação pecaminosa de Israel, porém não totalmente. (b) Ele destruirá todos os pecadores da casa de Jacó (Am 9.8-10). (c) Depois da destruição dos judeus ímpios, DEUS a edificará como nos dias da antiguidade (cf. Am 9.11). (2) A salvação desse remanescente purificado dentre os judeus, levará as nações a buscarem o Senhor (v. 17). Noutros textos, Paulo diz a mesma coisa, referindo-se à bênção dos gentios como resultado do remanescente judaico de reconciliar-se com DEUS (ver Rm 11.11-15, 25,26).
 
15.28 PARECEU BEM AO ESPÍRITO SANTO. A conferência de Jerusalém foi dirigida pelo ESPÍRITO SANTO. JESUS prometera que o ESPÍRITO SANTO guiaria os fiéis em toda a verdade (Jo 16.13). As decisões da igreja não devem ser tomadas pelo homem apenas; este deve buscar a direção do ESPÍRITO, mediante oração e jejum e a fidelidade à Palavra de DEUS até que a vontade divina seja claramente discernida (cf. At 13.2-4). A igreja, para ser realmente a igreja de CRISTO, deve ouvir o que o ESPÍRITO diz às igrejas locais (cf. Ap 2.7).
 
15.29 QUE VOS ABSTENHAIS. O ESPÍRITO SANTO (v. 28) estabeleceu certos limites que possibilitam a convivência harmoniosa entre os cristãos judaicos e seus irmãos gentios. Os gentios deviam se abster de certas práticas consideradas ofensivas aos judeus (v. 29). Uma das maneiras de medir a maturidade do cristão é ver a sua disposição de refrear-se das práticas que certos cristãos consideram certas e outros consideram erradas (ver o ensino bíblico por Paulo, em 1 Co 8.1-11). Abster-se de idolatria, prostituição e de se alimentar de sangue são deveres de todo cristão.
 
15.39 CONTENDA. Às vezes, surgem divergências entre crentes que amam ao Senhor e que também amam uns aos outros. Quando elas não podem ser solucionadas, é melhor desistirem de convencer um ao outro e deixar que DEUS opere a sua vontade na vida de todos os envolvidos. Diferenças de opiniões que levam à separação, como no caso de Paulo e Barnabé, nunca devem ser acompanhadas de amarguras e hostilidades. Tanto Paulo quanto Barnabé continuaram seus trabalhos na causa de DEUS, com sua bênção e graça. Mais tarde Paulo mandou chamar Marcos para o auxiliar (2 Timóteo 4:11).
 
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Assembleia De Jerusalém – CONCÍLIO -
Designação às vezes usada para a reunião dos apóstolos e anciãos de Jerusalém (49-50 d.C.) registrada em Atos 15. Como resultado da recepção dos gentios incircuncisos nas igrejas (At 11.19-21; 13.46-48; 14.27), o partido ultra-judaístico começou a pressionar de forma vigorosa a adoção da lei judaica em complemento à fé em Cristo, como condição para a salvação dos gentios. A controvérsia resultante levou a um concilio em Jerusalém (At 15.1,2), o qual aparentemente desenvolveu-se da seguinte forma: uma reunião aberta da igreja (15.4,5), uma sessão dos líderes da igreja (15.6-11) e a retomada da reunião geral da igreja (15.12-29). Após o testemunho de Paulo, Barnabé, e Pedro, a respeito do fato evidente de que DEUS salvara gentios incircuncisos, o concilio concordou em uma decisão dupla; (1) Os gentios não seriam solicitados a se submeterem à lei de Moisés (15.19) e (2) os gentios seriam solicitados a se absterem das práticas que iriam prejudicar as relações sociais entre os crentes judeus e gentios (15.20,28,29). Historicamente e teologicamente, esta foi uma decisão memorável. Como resultado, o cristianismo não deveria ser meramente um fenômeno judeu, mas uma fé universal. Além disso, a igreja como um todo passou a enxergar que a salvação é somente pela graça (JESUS), por meio da fé. D. W. B. - Dicionário Bíblico Wycliffe
 
 
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LIÇÃO 11- O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD:  Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
 
TEXTO ÁUREO
"Pois pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue [...] e das relações sexuais ilícitas [...]" (At 15.28,29 - -ARA)
 
VERDADE PRÁTICA
O objetivo de um concílio eclesiástico, convocado sob orientação divina, é preservar a unidade da Igreja no ESPÍRITO SANTO e conservar a sã doutrina.
 
LEITURA DIÁRIA
Êx 4.29 - O primeiro concílio de Israel
Nm 11.16-30 - Um concílio de homens sábios e santos
Js 7.6 - Um concílio prostrado ante o Senhor
Ed 5.6 - Um concílio sob o olhar do Senhor
At 1.12-26 - A primeira reunião dos apóstolos
At 6.1,2 - A segunda reunião dos apóstolos
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 15.6-12
6 - Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto. 7 - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Varões irmãos, bem sabeis que já há muito tempo DEUS me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem. 8 - E DEUS, que conhece os corações, Ihes deu testemunho, dando-lhes o ESPÍRITO SANTO, assim como também a nós; 9 - e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé. 10 - Agora, pois, por que tentais a DEUS, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar? 11 - Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor JESUS CRISTO, como eles também. 12- Então, toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios DEUS havia feito por meio deles entre os gentios.
 
INTERAÇÃO
A igreja de Jerusalém corria o risco de se transformar num movimento religioso como outro qualquer da Judéia. Se não fosse a sábia decisão dos Apóstolos, dos líderes e da comunidade palestínica, a Igreja de CRISTO estaria fadada a um fortuito fracasso já em seus primórdios. Porém, o ESPÍRITO SANTO conduziu o Concílio de Jerusalém, abalizando-o por uma sábia decisão: "Pois pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde" (At 15.28,28 - ARA).
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que o concílio de Jerusalém foi vital para a expansão do cristianismo.
Compreender que as decisões adotadas no concílio são para os dias atuais.
Conscientizar-se de que as reuniões eclesiásticas são de suma importância para a organização da igreja.
 
 
PALAVRA-CHAVE
 - Concílio - Reunião em que se trata de assuntos dogmáticos, doutrinários ou disciplinares.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, explique aos alunos a importância do Concílio de Jerusalém para a igreja local palestínica e, consequentemente, à Igreja de CRISTO nos dias atuais. Esclareça o fato de que, se a igreja de Jerusalém não desse uma resposta autêntica aos judaizantes, o cristianismo se tornaria apenas uma facção judaica ou uma mera religião ascética, que não sairia da Judéia. Conclua que, na força do ESPÍRITO SANTO, a liberdade em CRISTO é garantida pelas Escrituras!
 
 
Revista CPAD - 3º Trimestre de 1996 - Atos - O padrão para a Igreja da Última Hora - Pr. Ezequias Soares - Lição 13 - O PRIMEIRO CONCÍLIO APOSTÓLICO - CPAD.
O PRIMEIRO CONCÍLIO APOSTÓLICO
"Estai, pois, firmes na liberdade com que CRISTO nos libertou e não tomeis a meter-vos debaixo do jugo da servidão (Jo 15.1).
Sob a direção do ESPÍRITO SANTO, a crise foi superada, e a liberdade do Evangelho foi preservada, como herança para, as gerações futuras.
I. Explique aos alunos que, além deste concílio apostólico em Jerusalém, a Igreja tem se reunido em diversas ocasiões, para solucionar os muitos problemas que surgem em sua trajetória terrena. No entanto, por ser conduzida pelo ESPÍRITO SANTO, sempre foi vitoriosa em suas decisões em prol da evangelização do mundo.
2. informe-lhes que este concílio foi necessário, pois os cristãos judaizantes desejavam impor uma carga muito pesada aos gentios, a qual nem os seus próprios pais suportaram. Por isso, o ESPÍRITO SANTO atuou naquelas decisões, em prol dos novos conversos, e nós, hoje, somos também beneficiados por elas.
3. Diga-Ihes que o vocábulo concílio foi substituído, na atualidade, pelo termo convenção. O importante é que estas reuniões, tanto ordinárias como extraordinárias, sejam assistidas pejo ESPÍRITO SANTO, para que a Igreja de CRISTO não sofra solução de continuidade, mas alcance os objetivos estabelecidos pelo IDE de JESUS.
O professor da Escola Bíblica Dominical precisa também conhecer a Pedagogia. Isto se fez necessário, pois, através desta ciência, ele assimilará a maneira eficiente de ensinar a Palavra de DEUS. No entanto, não é obrigado a cursar uma faculdade, para este fim. Basta ler os bons livros publicados sobre o assunto, como o Manual da Escola Bíblica Dominical, da CPAD.
 
INTRODUÇÃO
Ao retomar da primeira viagem, Paulo deparou com um problema sério no meio dos judeus cristãos. Ele havia descoberto a fórmula da transculturação, ou seja, evangelizar os gentios sem os judaizar. Os radicais que permeavam a Igreja, os judaizantes, queriam que esses novos crentes seguissem o modus vivendi deles. Essa discussão deu origem ao Concílio de Jerusalém, o tema de nossa lição de hoje.
I. CAUSA DA DISCUSSÃO
1. Os perturbadores judaizantes. DEUS abriu a porta da fé aos gentios. Isso era ponto pacífico (At 11.18; 14.27). Outro problema surgiu sobre a situação deles: deviam ser judaizados? Essa questão era séria e podia ameaçar as bases do Cristianismo. Alguns dentre os de Jerusalém foram a Antioquia, dizendo que os gentios deviam se tomar judeus para serem salvos.
Diziam que os gentios deviam viver o modus vivendi judaico, prescrito na lei (At 15.1,5). Isso era proveniente dos fariseus que se haviam convertido. Eles se apresentaram como vindos da parte de Tiago (GI 2.12), que jamais os autorizou, como ele mesmo declara (At 15.24). Saíram da igreja em Jerusalém, realmente, mas não foram autorizados a falar em nome dos apóstolos.
2. Liberdade cristã ameaçada. Em Antioquia da Síria, eles fizeram um estrago muito grande. Até Pedro e Barnabé se deixaram levar por essa "dissimulação", fazendo "vista grossa" (GI 2.11- 13). Paulo entendeu com clareza meridiana o que isso representava e com justiça ficou revoltado. Repreendeu publicamente um dos principais líderes da Igreja (Gl 2.14).
3. A epístola aos Gálatas. O texto de Atos 15.1-5 tem ligação com o testemunho de Paulo registrado em Gálatas 1.7 e 5.10. Esta carta foi escrita antes do Concílio de Jerusalém, se "às igrejas da Galácia" (GI 1.1), for uma referência às igrejas da Galácia do Sul, que Paulo e Barnabé fundaram na primeira viagem missionária: Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe.
II. OS DISCURSOS DO CONCÍLIO
1. Pedro. Havia grande discussão, quando Pedro se levantou, chamando a atenção dos ouvintes. Ele evocou a revelação que recebeu, antes de ir à casa de Cornélio. Lembrou ainda que DEUS o escolheu para falar aos gentios, uma alusão à experiência na residência do centurião (At 10).
A declaração de Pedro no versículo 11 revela que ele concordou com Paulo na discussão da Antioquia da Síria. São as mesmas palavras que o apóstolo dos gentios usou em Gálatas 2.16.
2. Paulo e Barnabé. (v. 12). A experiência de Paulo e Barnabé, na primeira viagem, é um testemunho vivo, como DEUS tratou com os gentios de maneira extraordinária, fez tremendos milagres entre eles, batizou-os com o ESPÍRITO SANTO com evidência do falar em línguas, sem o ritualismo judaico e sem os seus encargos. Isso era a prova de que essas práticas não serviam para a salvação. Esse testemunho esmagador de Paulo e Barnabé, somado ao discurso de Pedro, testificava contra os judaizantes.
III. PALAVRA DO PRESIDENTE
1. Valor das decisões convencionais. Tiago esperou que Pedro, Paulo e Barnabé apresentassem o seu parecer sobre o assunto, para depois tomar a palavra.
A citação de Amós 9.11,12 é apenas uma das muitas passagens do Antigo Testamento que prevê a salvação dos gentios (Gn 22.18; SI 22.27; Is 9.2; 42.4; 45.22; 49.6; 60.3; 66.23; Dn 7.14, etc.). JESUS determinou que se pregasse a todas as nações (Mt 28.19; Lc 24.47; At 1.8). A expressão "povo para o seu nome" era usada com referência a Israel (2 Cr7.14). No entanto, Tiago reconhecia que a Igreja era um povo com essa dignidade, constituído de judeus e gentios convertidos ao Senhor.
2. Como conduzir uma reunião. O que os demais participantes do evento acabavam de ouvir de Pedro, Paulo e Barnabé era o cumprimento das promessas de DEUS e profecias do Antigo Testamento. Por isso, Tiago dirigiu-se, respeitosamente, aos presentes, chamando-os de "irmãos". Não tinha intenção de atacar nem os legalistas e muito menos os "liberais", mas o seu compromisso era com a Palavra de DEUS.
3. Um povo e não uma seita. Ele chamou Pedro pelo seu nome hebraico "Simão", Isso mostra que Tiago não o reconhecia como a pedra, como reivindica a Igreja Católica.
A citação parafraseada que Tiago faz nas palavras de Pedro se reveste de suma importância, porque descarta a possibilidade de o Cristianismo ser uma seita judaica: "DEUS visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome" (v. 14). Assim como Israel era uma nação, da mesma maneira seria a Igreja.
As três características de Israel, Pedro aplica também à Igreja: "Mas vós sois geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido" (l Pe 2.9). Esse mistério da vocação dos gentios é assunto que Paulo se aprofundou em Efésios, capítulo 3. No entanto. Tiago, nesse Concílio, já havia apresentado este tema.
IV. A DECISÃO DO CONCÍLIO
1. "Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos". Esse preceito diz respeito às restrições que se referem aos alimentos sacrificados aos ídolos. Essa matéria foi aprofundada posteriormente por Paulo (Rm 14.13-16; I Co 8. 7-15; 10.23-33).
2. Proibição do sangue. A proibição de se alimentar de sangue está prevista na lei de Moisés (Lv 3.17). No entanto, ele era usado como alimento ou bebida pelos gentios.
Interpretar tal passagem, como proibição para a transfusão de sangue, sustentada pelas testemunhas-de-jeová, é uma "camisa-de-força" e não resiste à exegese bíblica. Primeiro, porque o sangue dessa passagem é o dos animais, e não o humano. Pois elas seriam obrigadas a admitir que a "carne sufocada" seja uma referência à carne humana. Em segundo lugar, porque nenhum preceito bíblico é nocivo à vida. Essa crença das testemunhas-de-jeová é condenada por JESUS (Mt 12.3-7).
3. Abstenção da carne sufocada. Esse preceito está na lei de Moisés (Gn 9.5; 17.10-16; Dt 12.16, 23-25). Era muito comum entre os gentios, e ainda hoje, abater animais sem o derramamento de seu sangue.
4. Abstenção da prostituição. O padrão moral deles estava muito aquém do judaico-cristão. Era grande o risco de os gentios convertidos naufragarem nessas práticas licenciosas. Havia nos templos a chamada "prostituição sagrada". Sexo, só no casamento entre um macho e uma fêmea e até que a morte os separe.
5. Caráter dessas regras. A expressão "destas coisas fazeis bem se vos guardardes" (v. 29) parece mais uma recomendação. Tiago acrescenta ainda: "Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas" (v. 21). Isso significa que os judeus têm o alto padrão de conduta e um modus vivendi exemplar, porque estudam sobre isso nas sinagogas todos os sábados.
Os gentios não aprenderam os bons costumes, porque nunca tiveram quem os ensinasse. Por essa razão, o modus vivendi deles era precário. Aplicar essa conduta judaica aos gentios era o mesmo que afirmar que a graça do Senhor não era suficiente. Caso a lei de Moisés fosse o complemento para a salvação, isso reduziria o Cristianismo a uma mera seita do judaísmo e, além disso, confundiria com a identidade judaica. Nesse caso, era como se os cristãos de hoje usassem o talit (manto usado pelos judeus religiosos) e o kippar (solidéo que eles usam sobre a cabeça), alimentando-se apenas de khasher (O termo em hebraico significa algo que é adequado ou próprio para o consumo de acordo com as leis da Torá), como os judeus; além de outros ritos, como condição para a salvação, como a circuncisão e a guarda do Sábado.
6. Uma questão de consciência. Essas regras eram o mínimo que se pedia dos gentios, para não escandalizarem os judeus cristãos. Porém, mais por amor a eles. do que um meio de salvação.
Uns acham que se trata de injunções e não ordenanças obrigatórias, usando como base Romanos 14.13-16; 1 Coríntios 8.7-13 e 10.27-29. Os contrários dizem que o assunto tratado por Paulo nas citações acima, é outro.
CONCLUSÃO
Causa-nos estranheza, hoje, quando alguém levanta questões sobre usos e costumes, que, às vezes, sequer aparecem na Bíblia (exceto com interpretações subjetivas de certas passagens isoladas da Bíblia e fora do contexto), como condição para a salvação. Vivemos os bons costumes, porque somos salvos e não para sermos salvos. Tudo o que a consciência acusa, corrompe os bons costumes, viola a santidade e causa escândalo, é pecado.
 
1. A Assembleia de DEUS no Brasil é regida por um órgão máximo, chamado CGADB (Convenção Geral das Assembleias de DEUS no Brasil), que se reúne de dois em dois anos, em Assembleia Ordinária. para estabelecer a estratégia de crescimento da Igreja em nossa pátria e nos países onde estão nossos missionários.
2. Oremos pelos líderes da Igreja universal, para que sempre, dirigidos pelo ESPÍRITO SANTO, tomem as decisões necessárias para se alcançar o mundo muçulmano, cujo território, em sua boa parte, foi evangelizado pelo apóstolo Paulo, mas, por causa das disputas políticas, este terreno foi perdido para o Islamismo.
3. Quando JESUS voltar para arrebatar a Igreja, precisamos ter alcançado o mundo todo com a pregação do Evangelho. Portanto, compete a nós empenham-nos neste grande empreendimento, a fim de que, em pouco tempo, através dos recursos de que dispomos e da ajuda do ESPÍRITO SANTO, ganhemos milhões de almas para CRISTO.
  
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA EM JERUSALÉM
A primeira perturbação na igreja foi causada pelo grande aumento do número de discípulos entre os judeus - Atos 6. Encontra-se, neste capítulo, relatório de outras dificuldades semelhantes, entre os discípulos gentílicos. Sob o ministério ardente de Paulo e Barnabé, converteram-se milhares de gentios. Satanás aproveitou o ensejo de dar um golpe na Igreja: ou dividir os discípulos em duas denominações, a Igreja Cristã Judaica e a Igreja Cristã Gentílica, ou fazer a Igreja inteira se tomar judaica. Se conseguisse dividir a Igreja, seria derrota quase completa para a obra. Ou se induzisse a Igreja a tomar-se judaica, o precioso Evangelho da graça seria anulado. O grande orientador da Igreja, porém, é o ESPÍRITO SANTO (v.28) e o cabeça é CRISTO, e no concílio de Jerusalém foi ganha a vibrante vitória que perdura até hoje. O mesmo ESPÍRITO está ainda nas igrejas que desejam a Sua vitória em todas as controvérsias.
Então alguns (v. 1):  A contenda foi da parte de "alguns que tinham descido da Judéia", irmãos que tinham só a forma, e não o ESPÍRITO como Seu fruto, como Paulo e Barnabé O tinham, v.26. Vê-se o mesmo na igreja atual; são os crentes com uma forma de religião que se queixam dos seus irmãos que servem no poder do ESPÍRITO SANTO.
O argumento foi que DEUS reservava muitas bênçãos para Israel, que os gentios não podiam receber, sendo necessário que os discípulos gentios se tomassem judeus. Basearam o argumento sobre as Escrituras como Gn 17.9-14. Da mesma maneira, muitos hoje se levantam com argumentos bem-feitos para dividir a Igreja contra a vontade do Senhor, e obrigar os membros a observarem o que DEUS não tem prescrito.
Enganamo-nos tanto como os judaizantes se ensinamos que somos salvos pela graça com mais a guarda dos mandamentos da lei. Assim a graça não fica mais graça. (Vede Rm 11.6).
Discussão e contenda contra ele (v.2): Note-se, porém, que não houve divergência entre os apóstolos. Observe-se, também, que o concílio não foi convocado, nem presidido por Pedro, e que ele não deu qualquer ordem. Não era, portanto, o primeiro papa.
A igreja de Antioquia não era autônoma (independente das outras igrejas), porque foram a Jerusalém com a questão, pois, Barnabé que era um dos líderes da Igreja em Antioquia, tinha sido enviado pelos apóstolos de Jerusalém para lá (Atos 11:22).
1) Paulo e Barnabé quiseram evitar divisão entre a parte judaica e a parte gentílica.
2) Os judaizantes eram membros da igreja em Jerusalém e era só lá que Paulo e Barnabé poderiam ganhar uma vitória completa.
3) Paulo e Barnabé queriam que os apóstolos ficassem a seu lado na controvérsia.
E eles sendo acompanhados pela igreja (v.3): A igreja de Antioquia, movida de santo amor, levou os membros da comissão fora da cidade, para encaminhá-Ios na longa viagem a Jerusalém.
Davam grande alegria a todos os irmãos (v.3): Em vez de entristecer os discípulos, nos lugares onde passaram de viagem, falando da questão em Antioquia, animava-os, contando a conversão dos gentios.
Os crentes espirituais, não são desencaminhados por sentimentos sectários, sempre se alegram ao saber de conversões (Compare Fp 1.15-18).
Mas não consta que os irmãos judaizantes de Jerusalém, também, se alegravam. Paulo, o maior dos apóstolos, fez esta viagem de mais de oitocentos quilômetros, ida e volta, e talvez a pé, para conferir com homens de menos instrução, compreensão e visão; com homens que pensavam que ele seguia um caminho errado e que desejava perturbá-los o mais possível. Quantas vezes um pouco mais de humildade, um pouco mais de paciência, um pouco mais de esforço para compreender o ponto de vista do próximo, têm evitado divisão entre o povo de DEUS?
 
O DISCURSO DE PEDRO, 15.7-11.
O apóstolo Pedro não teve a primazia na reunião, nem presidiu a mesa. 15.7 "E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse- lhes: Varões irmãos, bem sabeis que já há muito tempo DEUS me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem. 8 "E DEUS, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o ESPÍRITO SANTO, assim como também a nós; 9 "e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé. 10 ''Agora, pois, por que tentais a DEUS, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar"? 11 "Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor JESUS CRISTO, como eles também".
O discurso de Pedro não era de um teólogo, nem discutia qualquer doutrina. Apenas contou o que acontecera e fez a sua conclusão.
Grande contenda (v.7): Duas lições que o concílio de Jerusalém nos ensina:
1) É impossível evitar todos os argumentos. Algumas das doutrinas mais preciosas das Escrituras são compreendidas pela Igreja como resultado das discussões inevitáveis através dos séculos.
2) A melhor maneira para resolver as divergências de doutrina é por meio de reuniões onde os crentes dos dois lados, em um espírito de humildade, de amor e dirigidos pelo ESPÍRITO SANTO, apresentem e considerem, lado a lado, os dois pontos de vista.
 
O TESTEMUNHO DE PAULO E BARNABÉ, 15.12.
15.12 "Então, toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios DEUS havia feito por meio deles entre os gentios.
 
AS DECISÕES DO CONCÍLIO, 15.22-29
15.22 "Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-Ios com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os irmãos. 23 "E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, Síria e Cilícia, saúde.24 "Porquanto ouvimos que dalguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento),25 "pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns varões e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo,26 "homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso Senhor JESUS CRISTO.27 "Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais de boca vos anunciarão também o mesmo. 28 "Na verdade, pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:29 "Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
Com toda a igreja (v.22): Os apóstolos e os anciãos, em vez de exercerem "domínio sobre a herança de DEUS" (1 Pe 5.3), votaram "com toda a igreja". Foi resolvido que aceitassem o parecer de Tiago. Sabemos contudo, pela epístola aos gálatas, que a decisão foi apenas da maioria da igreja. Aqueles membros que eram mais fariseus do que cristãos (v.5) queriam subverter a autoridade de Paulo e desviar os crentes para a lei de Moisés.
Judas e Silas eram profetas da Igreja.
Escreveram o seguinte (v.23): O que foi escrito intitulava-se "carta" (v.30), ou "epístola" (Alm. Rev.) e "decretos" (cap. 16.4) ou, mais propriamente, "decisões" (Alm. Rev.).
Homens que já expuseram as suas vidas... (v.26): Os judaizantes (vv.1,2,5), que contendiam contra Paulo e Barnabé, não mostravam o mesmo grau de dedicação e de sinceridade; não podiam dizer acerca deles o mesmo que Paulo escreveu acerca de si mesmo, 2 Co 11.22-33.
Pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós... (v.28): O grande mistério da harmonia e unanimidade do concílio de Jerusalém, foi o fato de deixarem o ESPÍRITO SANTO presidir as reuniões. Assim o grupo de homens e mulheres, compartilhando a vida de CRISTO e abandonando todas as idéias de interesse próprio, queria somente saber e fazer a vontade do Senhor.
15.30 "Tendo-se eles, então, se despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta. 31 "E, quando a leram, alegraram-se pela exortação. 32 "Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras. 33 "E, detendo-se ali algum tempo, os irmãos os deixaram voltar em paz para os apóstolos, 34 "mas pareceu bem a Silas ficar ali. 35 "E Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros, a palavra do Senhor.
OBS.: Quando O ESPÍRITO SANTO é ouvido, há alegria por parte dos salvos.
 
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Quem Era Tiago, o Menor? (Presidente do Concílio de Jerusalém).
TIAGO, O MENOR - A Igreja Católica tem sido insistente em ensinar que o autor da Epístola que leva o nome de "Tiago" é o Tiago filho de Alfeu e, segundo ela, esse Tiago era primo de JESUS. Não é verdade e os teólogos católicos sabem disto. Afirmam que era primo porque querem sustentar o falso dogma da eterna virgindade de Maria.
Foram 3 os Tiagos que apareceram no texto sagrado:
01) Tiago, filho de Zebedeu e irmão de João - Mt 4:21.
02) Tiago, filho de Alfeu, do qual não temos muita informação - Mt 10:3, At 1:13, mas que, provavelmente tenha sido irmão de Mateus, já que em Marcos 2.14 Mateus, que também era chamado de Levi, era filho de Alfeu; e
03) Tiago, irmão de JESUS, por parte de pai e mãe - Mt 13:55.
JESUS teve 04 irmãos e algumas irmãs. Dentre eles havia um chamado Tiago e que foi apelidado de "Tiago, o menor" - compare Mt 13:55, com Mt 27:56. Este era chamado de "o menor" por ser mais novo que o outro Tiago, o filho de Zebedeu e irmão de João. Este, sim, era primo de JESUS, uma vez que Salomé, sua mãe, era irmã de Maria, mãe de JESUS - Compare Jo 19:25, com Mc 15:40.
 
O que sabemos sobre o Tiago, irmão de JESUS:
TIAGO, IRMÃO DE JESUS - Existem várias referências bíblicas que afirmam que JESUS teve um irmão carnal chamado Tiago. Leia as seguintes: Mt 13:55; Mc 6:3; Gl 1:19.
Existem outros textos bíblicos que distinguem os irmãos de JESUS dos discípulos - Jo 2:12 ; Jo 7:5; At 1:14.
Eusébio de Cesaréia, que viveu entre 265 e 339 d.C. e que foi considerado o Pai da História da Igreja Primitiva, faz referência a ele como "Tiago, o Justo, irmão de JESUS, o chefe da igreja cristã primitiva em Jerusalém". Em Atos dos Apóstolos Tiago aparece como sendo um dos principais líderes da Igreja em Jerusalém - At 15:13. Paulo reconhece essa liderança de Tiago - Gl 2:9. Nesta época o Tiago, filho de Zebedeu já havia morrido.
Flávio Josefo em sua obra "Antiguidades Judaicas", narra que um certo Tiago tomou para si o encargo de dirigir a Igreja de Jerusalém após a partida de Pedro e que participou ativamente do primeiro Concílio da Igreja (confirmando Atos 15), que tratava da questão da circuncisão e da pregação do Evangelho para os gentios, evento este que teria ocorrido por volta de 54 d.C.. De fato, tal tradição é reconhecida e confirmada por Eusébio de Cesaréia, que narra ter sido este apóstolo o líder da comunidade cristã daquele local por cerca de dezoito anos .
Flávio Josefo em sua obra "Antiguidades Judaicas", narra que um certo Tiago tomou para si o encargo de dirigir a Igreja de Jerusalém após a partida de Pedro e que participou ativamente do primeiro Concílio da Igreja (confirmando Atos 15), que tratava da questão da circuncisão e da pregação do Evangelho para os gentios, evento este que teria ocorrido por volta de 54 d.C.. De fato, tal tradição é reconhecida e confirmada por Eusébio de Cesaréia, que narra ter sido este apóstolo o líder da comunidade cristã daquele local por cerca de dezoito anos .
No seu Livro Vigésimo, capítulo 8, Flávio Josefo fala do evento da morte de Tiago com as seguintes palavras: "Anano, grão-sacrificador (Sumo-sacerdote)... aproveitou o tempo da morte de Festo, e Albino ainda não tinha chegado, para reunir um conselho, diante do qual fez comparecer Tiago, irmão de JESUS, chamado CRISTO..."
Temos, portanto, referências bíblicas e referências históricas que confirmam que Tiago era, irmão de sangue, de JESUS CRISTO.
Bem, a Igreja Católica ensina que na tradução para o Português utilizaram a palavra "irmão" em substituição à palavra "primo". É outra mentira que temos como refutar tranquilamente. 
No site www.cacp.org.br/catolicismo/ encontramos o seguinte comentário sobre este assunto: "Em Mt 12:47, na Bíblia católica, versão dos “Monges Maredsous”, o tradutor teceu o seguinte comentário sobre os “irmãos” de JESUS no rodapé da página: “Irmãos: na língua hebraica esta palavra pode significar também ‘parentes próximos’ ou ‘primos’, como neste caso. Exemplo: Abraão, tio de Ló, chama-o com a designação de irmão - Gn 11:27; Gn 13:8.”
Outro estudioso católico afirma: “Assim sendo, é possível que por detrás dos ‘irmãos’ e ‘irmãs’ de JESUS estejam seus ‘primos’ ou ‘parentes’.
Refutação bíblica: Não existe um só caso na Bíblia, e principalmente no Novo Testamento, em que a palavra grega adelphós (irmão) é traduzida por primo ou parente.
Como já falamos, e isso é interessante, o apóstolo Paulo sabia perfeitamente usar a palavra correta para primo (anepsiós) e parente (sungenes) em suas epístolas. Não havia motivo de confusão! “Saúda-vos Aris­tarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, o sobrinho de Barnabé...” - Cl 4:10. -  “Saudai a Herodião, meu parente” - Rm 16:11.
O escritor do site acima citado ainda nos lembra outro detalhe importante: "Outro fator que corrobora com a interpretação acima é o fato de Lucas ter usado a expressão grega Prototokos, que significa “Primogênito”, em relação ao nascimento de CRISTO: “e teve a seu filho primogênito...” - Lc 2:7.
Se Lucas quisesse dizer que JESUS foi o único filho de Maria, teria usado, de modo inequívoco, a expressão monogenes (unigênito, em português) que significa “[filho] único gerado”, como acontece em Jo 3:16. Mas não, ele usou, de modo consciente, o termo certo: “primogênito”, indicando que JESUS foi apenas o “primeiro” filho de Maria, e não o “único”.
Se JESUS tivesse sido o único filho de Maria, os evangelistas mostrariam isso, de modo explícito, em seus escritos. Mas não é isso que constatamos no Novo Testamento".
Portanto, Tiago o autor da "Epístola de Tiago" é o irmão de JESUS. Ou seja, Maria não permaneceu virgem, como os católicos querem nos empurrar goela abaixo. Ela teve a JESUS e a mais pelo menos 6 filhos, pois tinha filhas também. (Em CRISTO, Pr. Sandoval Juliano).
⁵⁵ Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? ⁵⁶ E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? Mateus 13:55,56
Fontes consultadas:
www.cacp.org.br/catolicismo/
Livro "História dos Hebreus" - de Flávio Josefo
"Manual Bíblico" - de H. H. Halley
 
 
VOCABULÁRIO
Quizília - desavença, rixa, pendência.
 
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão. CPAD, n 45, pag. 41.
  
 
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Lição 11,CPAD, O primeiro Concílio da Igreja de CRISTO, 1Tr2011
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos
Título: Atos dos Apóstolos — Até aos confins da Terra
Comentarista: Claudionor Corrêa de Andrade
  
TEXTO ÁUREO
“Pois pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue [...] e das relações sexuais ilícitas [...]” (At 15.28,29 — ARA).
 
VERDADE PRÁTICA
O objetivo de um concílio eclesiástico, convocado sob orientação divina, é preservar a unidade da Igreja no ESPÍRITO SANTO e conservar a sã doutrina.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 4.29 O primeiro concílio de Is
Terça - Nm 11.16-30 Um concílio de homens sábios e santos
Quarta - Js 7.6 Um concílio prostrado ante o Senhor
 Quinta - Ed 5.6 Um concílio sob o olhar do Senhor
Sexta - At 1.12-26 A primeira reunião dos apóstolos
Sábado - At 6.1,2 A segunda reunião dos apóstolos
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 15.6-12.
6 - Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto.
7 - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Varões irmãos, bem sabeis que já há muito tempo DEUS me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem.
8 - E DEUS, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o ESPÍRITO SANTO, assim como também a nós;
9 - e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé.
10 - Agora, pois, por que tentais a DEUS, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?
11 - Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor JESUS CRISTO, como eles também.
12 - Então, toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios DEUS havia feito por meio deles entre os gentios.
 
INTERAÇÃO
 A igreja de Jerusalém corria o risco de se transformar num movimento religioso como outro qualquer da Judeia. Se não fosse a sábia decisão dos Apóstolos, dos líderes e da comunidade palestínica, a Igreja de CRISTO estaria fadada a um fortuito fracasso já em seus primórdios. Porém, o ESPÍRITO SANTO conduziu o Concílio de Jerusalém, abalizando-o por uma sábia decisão: “Pois pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde” (At 15.28,28 — ARA).
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·        Saber que o concílio de Jerusalém foi vital para a expansão do cristianismo.
·        Compreender que as decisões adotadas no concílio são para os dias atuais.
·        Conscientizar-se de que as reuniões eclesiásticas são de suma importância para a organização da igreja.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, explique aos alunos a importância do Concílio de Jerusalém para a igreja local palestínica e, consequentemente, à Igreja de CRISTO nos dias atuais. Para introduzir o tópico II, reproduza, conforme suas condições, o esquema abaixo. Esclareça o fato de que, se a igreja de Jerusalém não desse uma resposta autêntica aos judaizantes, o cristianismo se tornaria apenas uma facção judaica ou uma mera religião ascética, que não sairia da Judeia. Conclua que, na força do ESPÍRITO SANTO, a liberdade em CRISTO é garantida pelas Escrituras!
 
O CONCÍLIO DE JERUSALÉM
Contexto
A conversão dos gentios; a tensão entre judeus e gentios; a insistência dos crentes judaizantes tradicionalistas para que os gentios adotassem o estilo de vida judaico; o combate violento de Paulo contra o evangelho judaizante; a necessidade de uma resolução que legislasse sobre o tema.
A questão levantada
Para os gentios serem salvos, era necessário se tornar um judeu? Atualmente, é necessária alguma outra coisa, fora de confessar a CRISTO, para ser salvo?
O debate
De um lado os fariseus cristãos apoiavam a visão dos judaizantes; do outro, Paulo e Barnabé enfatizavam que Cornélio e sua família foram aceitos por DEUS como gentios.
 
Conclusão
Em harmonia com as Escrituras, a contribuição do apóstolo Tiago foi preponderante para a resolução apostólica em conjunto com a igreja: 1) não se devia pedir aos gentios que adotassem a “cultura” judaica, pois isto “perturbaria” (15.19) a liberdade em CRISTO; 2) As recomendações estabelecidas foram: não comer carne sacrificada a ídolos; não ingerir sangue e não comer carne sufocada; não praticar relação sexual ilícita. Estas resoluções deixam patentes a verdadeira liberdade que há em CRISTO JESUS e o verdadeiro princípio de respeito à vida que DEUS exige de nós!
 
Palavra-Chave - Concílio: Reunião em que se trata de assuntos dogmáticos, doutrinários ou disciplinares.
 
COMENTÁRIO - Introdução
Sob as instâncias de Paulo e Barnabé, os apóstolos convocam o Concílio de Jerusalém, para tratar de uma questão que vinha perturbando os crentes gentios: Deveriam estes também observar os costumes e ritos judaicos? Isto porque, “alguns que tinham descido da Judeia ensinavam assim os irmãos: Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos” (At 15.1).
As decisões desse concílio, realizado no ano 48, foram mais do que vitais à expansão do Cristianismo até aos confins da terra.
 
I. O QUE É UM CONCÍLIO
 1. Definição. Originária do vocábulo latino concilium, a palavra concílio significa conselho, assembleia. O concílio, por conseguinte, é uma reunião de representantes da Igreja, cujo objetivo é deliberar acerca da fé, doutrina, costumes e disciplina eclesiástica.
2. Os concílios no Antigo Testamento. O primeiro concílio da velha aliança deu-se quando Moisés congregou os anciãos de Israel para declarar-lhes o plano de DEUS para libertar os hebreus do Egito (Êx 4.29). A partir daí, muitos foram os concílios convocados quer pelos reis, quer pelos profetas, para tratar das urgências nacionais e das crises que surgiram ao longo da história de Israel no Antigo Testamento (2 Cr 34.29: Ed 10.14; Ez 8.1).
3. Os concílios em o Novo Testamento. Os apóstolos reuniram-se em três ocasiões distintas, para decidir sobre pendências na comunidade cristã. A primeira vez para eleger Matias em lugar de Judas Iscariotes e aguardar a chegada do Consolador; a segunda para instituir o diaconato; e a terceira, para discutir as imposições que os judaizantes buscavam impor sobre os cristãos gentios (At 1.12-26; 6.1-15; 15.6-30).
 
SINOPSE DO TÓPICO (I)
 O concílio é uma reunião de representantes da Igreja, com o objetivo de deliberar acerca da fé, doutrinas e costumes eclesiásticos.
 
II. A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM
A terceira reunião dos apóstolos, que viria a ser conhecida como o Concílio de Jerusalém, foi tão importante e vital à Igreja de CRISTO que dela dependia o futuro do Cristianismo. Se os apóstolos houvessem cedido à pressão dos judaizantes, a religião do Nazareno extinguir-se-ia em mera seita judaica. Mas os dirigentes da Igreja, instrumentalizados pelo ESPÍRITO SANTO, houve-se com sabedoria e firmeza, possibilitando que o Reino de DEUS, transcendendo as fronteiras de Israel, se universalizasse até aos confins da terra.
O Concílio de Jerusalém foi modelar desde a convocação até as suas derradeiras decisões.
1. Convocação. O Concílio de Jerusalém foi convocado pelos apóstolos sob as instâncias de Paulo e Barnabé. Enviados pelas igrejas de Antioquia, Síria e Cilícia, requeriam eles, fosse tomada uma resolução urgente quanto a este problema: deveriam os gentios observar também os costumes e ritos judaicos, incluindo a circuncisão?
2. Presidência. Sendo a figura de Pedro preponderante entre os santos da circuncisão, conclui-se tenha ele presidido o Concílio de Jerusalém. Em todos aqueles acalorados debates, o apóstolo agiu com sabedoria, moderação. Tudo fez por preservar a unidade da Igreja no ESPÍRITO SANTO.
3. Debates. As discussões são acaloradas. Extremados na defesa do farisaísmo, exigiam os judaizantes: “É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés” (At 15.5 — ARA).
Em seguida, Pedro levanta-se e põe-se a historiar como os gentios, por seu intermédio, vieram a converter-se a CRISTO. Para calar a boca aos adversários, indaga o apóstolo: “Agora, pois, por que tentais a DEUS, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor JESUS, como também aqueles o foram” (At 15.10,11 — ARA).
Depois da exposição de Pedro, os também apóstolos Paulo e Barnabé tomam a palavra. Faz Lucas esta observação: “Então toda a multidão silenciou, passando a ouvir a Barnabé e a Paulo, que contavam quantos sinais e prodígios DEUS fizera por meio deles entre os gentios” (At 15.12 — ARA).
4. O pronunciamento decisivo de Tiago. Apesar de sua reputação conservadora, sai Tiago irmão do Senhor, em defesa dos santos gentios e da universalidade da igreja de CRISTO: “Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a DEUS, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue” (At 15.19,20 — ARA).
 
SINOPSE DO TÓPICO (II) - A importância do Concílio de Jerusalém, instrumentalizado pelo ESPÍRITO SANTO, foi universalizar o Reino de DEUS, levando-o até aos confins da terra.
  
III. A CARTA DE JERUSALÉM
Encerrados os debates, decidem os apóstolos enviar uma encíclica às igrejas de Antioquia, Síria e Cilícia, por intermédio de Paulo, Barnabé, Judas e Silas, expondo as resoluções tomadas no Concílio de Jerusalém (At 15.27-30). Resoluções estas, aliás, que se fizeram universais tanto em relação ao tempo quanto ao espaço; tornaram-se contemporâneas dos cristãos de todas as eras. Em resumo, o documento trata dos seguintes temas:
1. Da salvação pela graça. Deixam os apóstolos bem patente o seu apoio ao evangelho que Paulo proclamava aos gentios: a salvação pela graça (At 15.11).
2. Da comida sacrificada aos ídolos. A carta circular dos apóstolos é bem clara: “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos” (At 15.29). Terá essa recomendação alguma serventia para nós hoje? Além das festas juninas e dos doces distribuídos no dia de Cosme e Damião, há muitos banquetes consagrados aos deuses das riquezas, às divindades do poder corrupto e corruptor, e aos demônios da permissividade moral e do relativismo ético. Outrossim, cuidado com os restaurantes que, logo na entrada, expõem a sua divindade como se fora um mero folclore. Não é folclore; é demônio mesmo.
3. Da ingestão de sangue e de carne sufocada. Parece uma recomendação banal? Nada na Bíblia pode ser banalizado. Ouçamos e obedeçamos à encíclica apostólica: “Que vos abstenhais [...] do sangue, da carne de animais sufocados” (At 15.29 — ARA). Receitas culinárias que empregam o sangue como um de seus ingredientes contrariam as leis divinas. Leia Gênesis 9.4.
4. Das relações sexuais ilícitas. Num século tão promíscuo e leniente como este, a recomendação dos santos apóstolos não haverá de ser esquecida: “[...] que vos abstenhais das relações sexuais ilícitas” (At 15.29). O que é uma relação sexual lícita? É a praticada no âmbito do casamento entre um homem e uma mulher. Logo, o sexo antes e fora do casamento é ilícito e pecaminoso (Êx 20.14; Ap 22.15). Pecado também é o homossexualismo tanto masculino quanto feminino (Lv 18.22; Rm 1.26-27; 1 Co 6.9).
A voz dos apóstolos não pode ser calada pela “lei da mordaça”.
 
SINOPSE DO TÓPICO (III) - As resoluções do Concílio de Jerusalém consistiram dos seguintes temas: Salvação pela graça; Comida sacrificada aos ídolos; Ingestão de sangue e de carne sufocada; Relações sexuais ilícitas.
 
CONCLUSÃO
Que o exemplo dos santos apóstolos mova a Igreja de CRISTO a livrar-se de toda briga local, a fim de mostrar a sua vocação universal e eterna. O mesmo ESPÍRITO que dirigiu o Concílio de Jerusalém faz-se presente no meio de seu povo, inspirando os ministros do Evangelho a tomarem decisões de conformidade com a Bíblia Sagrada. Interessante, o concílio convocado para combater o legalismo judaizante tornou a Igreja de CRISTO mais santa e pura.
 
VOCABULÁRIO
Encíclica: carta circular abordando algum tema de doutrina.
Quizília: desavença, rixa, pendência.
Transcender: elevar-se sobre ou ir além dos limites de; situar-se para lá de.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-cultural do Novo Testamento. 1.ed. RJ: CPAD, 2007.
 
EXERCÍCIOS
1. O que é um concílio?
R. O concílio é uma reunião de representantes da Igreja, cujo objetivo é deliberar acerca da fé, doutrina, costumes e disciplina eclesiástica.
2. Por que o Concílio de Jerusalém foi convocado?
R. Para tomar uma resolução quanto ao problema de os gentios observarem os costumes e ritos judaicos.
3. O que buscavam os judaizantes?
R. A determinação aos gentios à circuncisão e à observação da lei de Moisés.
4. Discorra sobre o discurso de Tiago.
R. Livre.
5. Quais as resoluções tomadas pelo Concílio?
R. Os apóstolos recomendam não comer carne sacrificada a ídolos, não ingerir sangue e carne sufocada, e não praticar relações sexuais ilícitas.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliográfico
 
“A decisão do ESPÍRITO SANTO
‘Na verdade pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO, e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação [relações sexuais ilícitas — ARA]; das quais coisas fazeis bem se vos guardares’ (At 15.28,29). A expressão ‘pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO’ significa: O ESPÍRITO SANTO, na sua atuação entre os gentios já testemunhara que estes foram libertos do jugo da Lei mosaica (At 10.44-48). O ESPÍRITO SANTO, cuja orientação foi prometida aos apóstolos e outros líderes [e à Igreja], já testemunhara ao coração deles que os gentios deviam ser livres do fardo (Mt 18.20; Jo 16.13). [Ou seja] Os gentios foram isentos da obrigação de observar os costumes judaicos. [...] Estes convertidos já possuíam a vida e a liberdade espiritual. Por que enterrar esta vida com formulários mortos?” (PEARLMAN, M. Atos. E a Igreja se fez Missões. 1.ed. RJ: CPAD, 1995, pp. 169-70).
 
 
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ESCRITA LIÇÃO 13, CPAD, ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM, 3TR25 NA ÍNTEGRA COMO NA REVISTA
 
Escrita Lição 13, CPAD, Assembleia De Jerusalém, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A QUESTÃO DOUTRINÁRIA
1. O relatório missionário    
2. O legalismo judaizante    
II – O DEBATE DOUTRINÁRIO 
1. Uma questão crucial    
2. A experiência do Pentecostes na fé dos gentios   
3. A fundamentação profética da fé gentílica   
III – A DECISÃO DA ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM
1. O ESPÍRITO na Assembleia    
2. A orientação do ESPÍRITO na Assembleia     
3. O parecer final da Assembleia    
 
TEXTO ÁUREO
“Na verdade, pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias.”
(At 15.28)
 
VERDADE PRÁTICA
Em sua essência, a Igreja é tanto um organismo quanto uma organização e, como tal, precisa seguir princípios e regras para funcionar plenamente.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 12.12 A igreja local como um organismo vivo
Terça - Tt 1.5 A igreja como organização
Quarta - At 14.23 Estabelecendo líderes
Quinta - At 15.28 Dando voz à igreja
Sexta - At 15.30,31 A necessidade de possuir parâmetros  
Sábado - 1 Co 14.40 Tudo com decência e ordem
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 15.22-32
22- Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os irmãos. 23- E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, Síria e Cilícia, saúde. 24- Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento), 25- pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns varões e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, 26- homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso Senhor JESUS CRISTO. 27- Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais de boca vos anunciarão também o mesmo. 28- Na verdade, pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: 29- Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá. 30- Tendo-se eles, então, despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta. 31- E, quando a leram, alegraram-se pela exortação. 32- Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras.
 
https://www.cpad.com.br/harpa-crista-popular-grande-vinho-365638/p
Hinos Sugeridos:  144, 162, 167 da Harpa Cristã
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, encerramos nosso trimestre estudando um dos momentos mais importantes da história da Igreja Primitiva em Jerusalém: a Assembleia de Jerusalém. Diante de um grave conflito doutrinário sobre a salvação dos gentios, os líderes da Igreja buscaram, com sabedoria e submissão ao ESPÍRITO SANTO, uma solução que preservasse a doutrina da graça e a unidade do Corpo de CRISTO.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Mostrar o contexto e os motivos que levaram à controvérsia sobre a salvação dos gentios; II) Relatar os argumentos apresentados pelos apóstolos, especialmente por Pedro e Tiago, sobre a inclusão dos gentios na Igreja; III) Reconhecer a importância da direção do ESPÍRITO SANTO na resolução dos conflitos e na preservação da unidade da Igreja.
B) Motivação: Assim como os primeiros líderes buscaram a verdade com humildade e temor, somos chamados a valorizar a unidade da fé sem renunciar à sã doutrina. Que esta lição nos inspire a agir com discernimento e compromisso com a vontade de DEUS.
C) Sugestão de Método: Para reforçar o tópico III - A Decisão da Assembleia de Jerusalém, você pode usar o método Estudo de Caso Guiado. Apresente à classe o contexto da decisão em Atos 15.28-29, destacando o papel do ESPÍRITO SANTO e a sabedoria dos líderes em preservar a unidade da fé sem comprometer a doutrina. Em seguida, conduza uma reflexão coletiva, propondo perguntas como: "O que essa decisão nos ensina sobre lidar com conflitos na igreja hoje?" Incentive a participação com exemplos práticos, criando um ambiente de aprendizado mútuo.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A direção do ESPÍRITO SANTO e a fidelidade à Palavra devem guiar nossas decisões, promovendo a unidade da fé.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 102, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Lei e a Graça", localizado depois do segundo tópico, traz a reflexão a respeito da relação entre Lei e Graça para aprofundar esse tópico; 2) O texto “A Liberdade Cristã”, ao final do terceiro tópico, correlaciona a decisão da Assembleia de Jerusalém com que de fato é a Liberdade de CRISTO em nós.
 
PALAVRA-CHAVE - Assembleia
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Com esta lição, terminamos mais um trimestre de estudos sobre a igreja de Jerusalém. Aqui veremos como a igreja agiu para resolver seus conflitos de natureza doutrinária. Um grupo composto por fariseus convertidos à fé insistia que os gentios convertidos deveriam guardar a Lei, especialmente o rito da circuncisão. No entendimento dos apóstolos, se isso fosse exigido, a salvação deixaria de ser totalmente pela graça, o que era inaceitável. Devido à dimensão da questão e à sua importância para o futuro da Igreja, os líderes se reuniram em Jerusalém para buscar uma solução para o problema. Lucas deixa claro que a decisão tomada pela Igreja naquele momento foi guiada pelo ESPÍRITO SANTO. É isso que veremos agora.
 
 
I – A QUESTÃO DOUTRINÁRIA
1. O relatório missionário    
A questão doutrinária que se tornou objeto de discussão no Concílio de Jerusalém, abordada no capítulo 15 de Atos dos Apóstolos, teve seu início na igreja de Antioquia. Ela começou quando Paulo e Barnabé apresentaram à igreja de Antioquia um relatório sobre a Primeira Viagem Missionária que haviam realizado. Nesse relatório, os missionários narraram o que DEUS havia feito entre os gentios e como estes aceitaram a fé (At 14.27). O relatório deixa implícito que a salvação dos gentios ocorreu inteiramente pela graça de DEUS, sem que nenhuma exigência da Lei, como a circuncisão, fosse imposta a eles. Tanto Paulo quanto Barnabé viam a ação de DEUS — manifestada por meio de milagres extraordinários entre os gentios — como um sinal de sua aprovação, demonstrando que nenhuma outra exigência, além da fé em JESUS, era necessária para a salvação. Em outras palavras, a salvação é um dom de DEUS, concedido inteiramente por sua graça.
 
2. O legalismo judaizante    
Lucas mostra que um grupo de judaizantes se sentiu incomodado com o relatório dos missionários (At 15.1). Esse grupo, composto por fariseus supostamente convertidos à fé, que haviam vindo de Jerusalém para Antioquia, se opôs ao ingresso de gentios na Igreja sem que estes, antes, cumprissem as exigências da Lei. Houve, portanto, um confronto entre esse grupo judaizante e os missionários Paulo e Barnabé. A questão tomou grandes proporções, correndo o risco até mesmo de dividir a igreja em Antioquia, o que exigia uma resposta rápida por parte da liderança. Contudo, por se tratar de um tema complexo e de amplo alcance, a igreja de Antioquia considerou adequado remeter a questão para Jerusalém, a igreja-mãe, onde o assunto seria analisado e amplamente discutido pelos apóstolos e presbíteros (At 15.2).
 
SINÓPSE I - A exigência da circuncisão aos gentios gerou um sério questionamento sobre a natureza da salvação em CRISTO.
 
AMPLIANDO O CONHECIMENTO - “PARECEU BEM AO ESPÍRITO SANTO.
O ESPÍRITO SANTO dirigiu aqueles que participaram do concílio de Jerusalém a tomarem as decisões certas. JESUS prometeu que o ESPÍRITO os guiaria em toda a verdade (Jo 16.13). As decisões da igreja não devem ser tomadas apenas pelos seres humanos. Os líderes devem buscar e aceitar a direção do ESPÍRITO através da oração, do jejum e da devoção à Palavra de DEUS até que possam discernir claramente a sua vontade (cf.13.2-4). A igreja, se quiser ser verdadeiramente leal a CRISTO, deve ouvir o que o ESPÍRITO lhe diz (cf. Ap 2.7).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global, edita pela CPAD, p.1973.
 
II – O DEBATE DOUTRINÁRIO 
1. Uma questão crucial    
A questão gentílica chegou a Jerusalém para ser tratada. Contudo, judaizantes, que ali se encontravam, deixaram claro que a igreja deveria circuncidar os gentios convertidos e ordenar que eles “guardassem a lei de Moisés” (At 15.5). No entendimento desse grupo, sem a observância da lei, ninguém podia se salvar. Pedro é o primeiro a ver a gravidade da questão e percebe que ela não pode ser tratada de forma subjetiva. A questão deveria ser tratada com a objetividade que o caso exigia, e a experiência da salvação dos gentios em Cesareia, ocorrida anos antes, deveria servir de parâmetro (At 10.1-46). Pedro, então, evoca a experiência pentecostal gentílica como prova da aceitação deles por DEUS: “E DEUS, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o ESPÍRITO SANTO, assim como também a nós” (At 15.8).
 
2. A experiência do Pentecostes na fé dos gentios         
O derramamento do ESPÍRITO sobre os gentios, anos antes, em Cesareia, na casa de Cornélio (At 10), havia sido uma experiência objetiva, física e observável por todos os presentes ali (At 10.44-46; At 2.4). Pedro espera que seu argumento seja aceito da mesma forma que fora aceito, anos antes, pelos judeus que haviam questionado a salvação dos gentios de Cesareia. Convém lembrar que esse mesmo argumento de Pedro já havia sido usado pelo apóstolo Paulo por ocasião de seu debate com os crentes da Galácia. Da mesma forma, ali, Paulo deixou claro que o recebimento do ESPÍRITO era um fato observável e que todos, portanto, tinham consciência de que o haviam recebido (Gl 3.5).
 
3. A fundamentação profética da fé gentílica   
Enquanto Pedro recorreu à experiência do Pentecostes como sinal de validação da fé gentílica. Por outro lado, Tiago, o irmão do Senhor JESUS, recorre às profecias para fundamentar sua defesa da aceitação dos gentios na Igreja. Para ele, a inclusão dos gentios na igreja estava predita nos profetas: “E com isto concordam as palavras dos profetas” (At 15.15). A aceitação dos gentios na Igreja não era uma inovação sem respaldo nas Escrituras. Pelo contrário, DEUS já havia mostrado aos antigos profetas que os gentios também fariam parte de seu povo. Esse era um favor divino, fruto de sua graça, e que nada mais precisava ser acrescentado.
 
SINÓPSE II - Os apóstolos usaram experiências espirituais e fundamentos proféticos para afirmar a aceitação dos gentios por DEUS.
 
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO - “A LEI E A GRAÇA.
Quando judaizantes queriam sobrecarregar os gentios com o sistema mosaico, Pedro protestou (At 15.10). Poderia ter mencionado a libertação de muitos gentios dos tremendos fardos impostos pelos sacerdotes pagãos. E que não deveriam ser submetidos de novo a sistemas de exigências para ‘merecerem a salvação’. [...] Há ocasiões em que pregar a Lei é necessário, para levar os ouvintes à convicção de pecados. Porém, antes de tudo, o Evangelho é o oferecimento da livre graça de DEUS. O Evangelho não aceita o conceito de um DEUS sem misericórdia. Um DEUS que exige rituais, flagelações e boas obras mediante as quais seja gracioso para conosco. Não. DEUS já revela sua natureza de graça e misericórdia. E quer nos justificar, de tal modo que sirvamos a Ele sem medo de perder a salvação. A Lei diz: ‘Faça isso, e viverá’. O Evangelho diz: ‘Receba a vida, e faça’. A Lei diz: ‘Pague!’ O Evangelho diz: ‘Está pago!’” (PEARLMAN, Myer. Atos: Estudo do Livro de Atos e o Crescimento da Igreja Primitiva. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.171-72).
 
III – A DECISÃO DA ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM
1. O ESPÍRITO na Assembleia    
É digno de nota o papel atribuído ao ESPÍRITO SANTO na tomada de decisões da Igreja: “[...]pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós” (At 15.28). O ESPÍRITO SANTO não era apenas visto como uma doutrina na Igreja, mas como uma pessoa com participação ativa nela. Esse texto faz um paralelo com Atos 5.32, onde também se destaca a participação ativa do ESPÍRITO SANTO na vida da Igreja: “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e o ESPÍRITO SANTO, que DEUS deu àqueles que lhe obedecem” (v.32).
 
2. A orientação do ESPÍRITO na Assembleia     
O texto de Atos 15.28 não nos diz como era feita a orientação do ESPÍRITO na primeira Igreja; contudo, a observação feita por Lucas, de que Judas e Silas “eram profetas” (At 15.32) e que eles fizeram parte da comissão que levou a carta com a decisão tomada pela Assembleia, indica que o ESPÍRITO SANTO se manifestava na Igreja por meio de seus dons (Cf. At 13.1-4). Isso explica por que as coisas funcionavam na primeira Igreja. Esse era o padrão da Igreja Primitiva e deve ser também o padrão na Igreja de hoje.
 
3. O parecer final da Assembleia         
Depois dos intensos debates, o parecer da Assembleia foi de que os gentios deveriam se abster “das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação” (At 15.29). Fica óbvio que a Igreja procurou resolver a questão mantendo-se rigorosamente fiel à doutrina da salvação pela graça, isto é, sem os elementos do legalismo judaico, mas evitando os extremos de rejeitar os irmãos judeus que também compartilhavam da mesma fé. O legalismo deveria ser rejeitado, os crentes judeus, não. Assim, ficou demonstrado que os gentios eram salvos pela graça, mas deveriam impor alguns limites à sua liberdade cristã, a fim de que o convívio com seus irmãos judeus não fosse conflituoso.
 
SINÓPSE III - Guiada pelo ESPÍRITO SANTO, a Igreja decidiu preservar a graça e promover a comunhão entre judeus e gentios convertidos.
 
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO - “A LIBERDADE CRISTÃ.
Agostinho, grande estudioso da igreja antiga, disse certa vez: ‘Ame a DEUS e faça o que quiser’. À primeira vista, esta declaração parece um pouco arriscada. Mas pensando bem, quem ama a DEUS não vai querer desagradá-lo mediante a desobediência à sua Palavra. Aquele que verdadeiramente ama a DEUS está livre da Lei e vive sob sua graça. Sua nova natureza espiritual não desejará fazer nada contrário à vontade revelada de DEUS. Existem leis civis hoje em dia para punir mães que tratam com crueldade aos seus filhos. Há, porém, milhares de mães que desconhecem tais leis e tratam seus filhos com bondade. Explicação: Já têm a lei do amor maternal escrita nas suas consciências. Quem foi transformado pela graça tem a lei de DEUS escrita no seu coração (Jr 31.33). E, com grande alegria, faz aquilo que é certo” (PEARLMAN, Myer. Atos: Estudo do Livro de Atos e o Crescimento da Igreja Primitiva. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.172).
 
CONCLUSÃO
A Igreja sempre será desafiada a enfrentar os problemas que surgem em seu meio. No capítulo 6 de Atos, vimos como ela resolveu um conflito de natureza social, provocado por reclamações de crentes helenistas (hebreus de fala grega). Aqui, o problema foi de natureza doutrinária: uma questão melindrosa que requeria muita habilidade por parte da liderança para ser resolvida. Graças ao parecer de uma liderança sábia e orientada pelo ESPÍRITO SANTO, a Igreja tomou a decisão certa. A unidade da Igreja foi preservada e DEUS foi glorificado.
 
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como a questão doutrinária da salvação dos gentios se tornou objeto de discussão do Concílio de Jerusalém?
Começou quando Paulo e Barnabé apresentaram à Igreja de Antioquia um relatório sobre a primeira viagem missionária.
2. O que Lucas mostra a respeito de um grupo de judaizantes?
Lucas mostra que esse grupo, formado por fariseus convertidos, insistia que os gentios só poderiam ser salvos se guardassem a Lei, especialmente a circuncisão, promovendo confusão e divisão na Igreja.
3. O que Pedro evoca como prova da aceitação dos gentios por DEUS?
Pedro evoca a experiência pentecostal gentílica como prova da aceitação deles por DEUS (At 15.8).
4. A que o apóstolo Tiago recorre para fundamentar a defesa da aceitação dos gentios na Igreja?
Tiago recorre às profecias para fundamentar sua defesa da aceitação dos gentios na Igreja. Para Tiago, a inclusão dos gentios na igreja estava predita nos profetas (At 15.15).
5. Qual foi o parecer da Assembleia de Jerusalém?
O parecer da Assembleia foi de que os gentios deveriam se abster “das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação” (At 15.29
)