Escrita, Lição 5, CPAD, JESUS é DEUS, 1Tr25, Com. Extras do Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita, Lição 5, CPAD, JESUS É DEUS, 1Tr25, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV

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Lição 5, CPAD, JESUS é DEUS, 1Tr25, Com. Extras do Pr Henrique, EBD NA TV

https://youtu.be/GC_O8jVJNWE?si=nEj9rlrycMurlCp0 Vídeo

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/01/escrita-licao-5-cpad-jesus-e-deus-1tr25.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/01/slides-licao-5-cpad-jesus-e-deus-1tr25.html

PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-5-cpad-jesus-e-deus-1tr2025-pptx/274958688

ESBOÇO DA LIÇÃO 5, CPAD

I – A DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS

1. JESUS é DEUS.

2. Seus atributos absolutos.

II – A HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS

1. Arianismo.

2. Suas explicações.

3. Como solucionar a controvérsia?

III – IMPLICAÇÕES DO ARIANISMO NA ATUALIDADE

1. A Tradução do Novo Mundo.

2. Os movimentos orientais.

3. Outros grupos.

 

TEXTO ÁUREO

“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS.”  (Jo 1.1)

 

VERDADE PRÁTICA

A divindade de JESUS está muito clara e direta na Bíblia, além de ser revelada no seu ministério terreno, na manifestação dos seus atributos e obras divinas.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 45.6,7 A divindade de JESUS segundo o salmista

Terça - Is 9.6 A deidade absoluta do Messias segundo o profeta

Quarta - Jo 8.58 JESUS é o mesmo "Grande Eu Sou", do Antigo Testamento

Quinta - Tt 2.13 A divindade do Senhor JESUS segundo o apóstolo Paulo

Sexta - 2 Pe 1.1 A deidade absoluta de CRISTO segundo o apóstolo Pedro

Sábado - 1 Jo 5.20 O Senhor JESUS é o verdadeiro DEUS segundo o apóstolo João

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 1.1-4,9-14

1 - No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS.

2 - Ele estava no princípio com DEUS.

3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

4 - Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;

9 - Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,

10 - estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.

11 - Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12 - Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS: aos que creem no seu nome,

13 - os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de DEUS.

14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

 

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HINOS SUGERIDOS:  17, 41, 545 da Harpa Cristã

  

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 5, CPAD, 1TR25

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TRADUÇÕES DE BÍBLIAS MAIS CONHECIDAS – JOÃO 1.1

ARA 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS.

ARC 1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS.

ARCA 1 No princípio era a palavra, e a palavra estava com DEUS, e DEUS era a palavra.

BAM 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de DEUS e o Verbo era DEUS.

VIVA 1 Antes de existir qualquer coisa, CRISTO já existia, e estava com DEUS.

PSH 1 No princípio era a Palavra, e aquela Palavra estava com Elohim, e Elohim era aquela Palavra.

Bíblia de Jerusalém 1 No princípio era o Verbo e o Verbo estava com DEUS e o Verbo era DEUS.

KJA 1 No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com DEUS, e a Palavra era DEUS.

NVI 1 No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com DEUS, e era DEUS.

 

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NOS ESTUDOS ABAIXO VAI ENCONTRAR

 

A SEITA Arianismo e sua influência nos dias de hoje

As Testemunhas de Jeová

As Seitas Orientais

Igreja Seicho-No-Ie (SNI)

O Movimento Hare Krishna

Igreja Messiânica Mundial. 

Meditação Transcendental

O Islamismo

A reencarnação

 

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JESUS - Os seus atributos divinos.

1. Eternidade. João 8:58 “antes de Abraão, eu sou.” Apocalipse 1:8 “eu sou o alfa e ômega, que é, e era, e ainda há de vir.”

2. Onisciência. João 2:24-25 “ele conhece todos os homens, e não necessita de que alguém lhe testemunho do que é o ser humano, pois ele conhece o que está no homem.”

3. Onipresença. Mateus 28:20 “eu estarei convosco até o fim dos tempos.”

4. Onipotência. João 5:19 “tudo o Pai faz, o Filho também faz.” Hebreus 1:3 “Ele sustenta todas as coisas pela sua palavra de poder.”

 

Não confundir deidade ou divindade de JESUS CRISTO com os milagres que fazia por meio do ESPÍRITO SANTO (como homem)

 

Mateus 9: 2. E JESUS, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados. 3. E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema. 4. Mas JESUS, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações? 5. Pois qual é mais fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados: ou dizer: Levanta-te e anda? 6. Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te; toma a tua cama, e vai para tua casa. 7. E, levantando-se, foi para sua casa.

Como DEUS perdoou-lhe os pecados, como homem cheio do ESPÍRITO SANTO tendo Dons de curar e de milagres disse levanta-te toma tua cama e vai para tua casa.

 

TER A COMPLETUDE NÃO SIGNIFICA USAR A COMPLETUDE

FILIPENSES 2.5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS, 6 Que, sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS, 7, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.

 

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A SEITA Arianismo e sua influência nos dias de hoje

6 de novembro de 2024 Matt Slick

Por- Ryan Turner

Tradução e adaptação David Brito.

Introdução

  O arianismo é a ideia que JESUS CRISTO não é igual ao pai por natureza, mas é a primeira criação de DEUS. O fundador do arianismo foi Ário, que morreu em 336. Suas ideias teria um impacto tremendo na igreja primitiva, causando a definição da ortodoxia com um número de credos. No entanto, seus impactos continuam até este dia presente com grupos como as testemunhas de Jeová. Como resultado de suas convicções, esses arianos dos dias modernos produzem um número de argumentos bíblicos para apoiar sua afirmação de que JESUS não é DEUS. Embora o arianismo biblicamente seja falso, suas doutrinas forçaram a igreja ao longo de todas as gerações, definir o que ela acredita em relação à pessoa e a natureza de CRISTO.

 

O Fundo histórico do Arianismo

O fundador do arianismo foi Ário. Ele estudou com Luciano de Antioquia que viu JESUS como um ser intermediário semidivino. Na verdade, Luciano pensou que o Logos não era totalmente DEUS ou homem. Portanto, JESUS tem um status elevado entre as criaturas, mesmo sendo chamado de “o primogênito de toda a criação (Cl. 1).” JESUS é sobrenatural, mas Ele não é igual ao Pai. Brown declara, “O arianismo desenvolveu a ideia de que o Filho é um ser semidivino criado, não gerado, pelo Pai e que tem uma origem no tempo, ou pelo menos um começo definido antes da criação do mundo material.”  Ário, mais tarde, vai ser ordenado como presbítero em Alexandria em 311. Ele tinha muitos amigos em posições influentes, incluindo vários bispos asiáticos que toleraram suas ideias.

Como resultado da propagação de seus ensinamentos, Arius recebeu oposição de alguns de seus adversários. Um desses adversários foi o bispo Alexander. Ele argumentou que JESUS era da mesma substância do Pai (homoousios). O partido contrastando era conhecido como o grupo homoiousios. Eles acreditavam que JESUS era de substância semelhante com o Pai. Como resultado dessa discordância, houve grande controvérsia entre as várias igrejas locais. Esta argumentação iria convencer Constantino para conclamar  o Concílio de Nicéia.

 

O Concilio de Nicéia

Trezentos e dezoito (318) bispos do Oriente e alguns do Ocidente vieram ao Concilio de Niceia. Eles debateram as questões por um bom tempo, mas não houve acordo. Eventualmente, os arianos cometeram o erro de apresentar uma declaração de sua fé a partir de Eusébio de Nicomédia. Comenta Brown, “Ele franca e claramente nega a divindade de CRISTO, causando grande comoção.” Como resultado, “foi amplamente rejeitado.” Os arianos apelaram para Eusébio de Cesaréia, que elaborou um credo que viria a ser o modelo para o Credo de Nicéia. Constantino defendeu a adição de homoousios (consubstancial). As maiorias dos bispos arianos cederam, e o imperador ordenou que os escritos de Arius fossem queimados. Apesar dos esforços do imperador, o Credo Niceno não resolveu completamente o problema. O imperador logo começou a ouvir simpatizantes arianos. Ele mesmo reintegrou Eusébio de Nicomédia. Ele também removeu alguns bispos pró-Nicéia. Após a morte de Constantino, seus três filhos permitiram que muitos dos bispos pró-Nicéia retornassem às suas posições.

 

O conflito de 340-380

O período de 340-380 marca um período de turbulência no Império. Houve uma grande luta entre ortodoxia e arianismo. A curta restauração por alguns dos filhos de Constantino não iria durar muito. Em 356 Constâncio condenou Atanásio, que foi forçado a fugir para o deserto. Constâncio favoreceu o arianismo, de tal forma que Brown comentou, “Em 361, uma geração depois de Nicéia, a vitória dos arianos parecia completa.” No entanto, a batalha ainda não havia terminado. Logo Julian subiu ao trono. Ele foi o último dos monarcas pagãos. Ele favoreceu a tolerância religiosa e restaurou muitos dos bispos ortodoxos. Sob seu governo, o Arianismo nunca se solidificou. Em 362, houve um Sínodo em Alexandria, que salientou a divindade do Filho e do ESPÍRITO SANTO. Ele se tornou o precursor para Constantinopla. Em 363 houve mais tumulto, mas foi por pouco tempo. Cerca de 370 Valens subiu ao trono. Ele foi o último dos imperadores pro-árianos. Em 378 ele morreu, e isso deixou o Leste com falta de suporte político para o arianismo. Graciano, eventualmente, tornou-se co-imperador com Teodósio (379-95 – co-imperador, 394-95 – único imperador). Pouco depois de sua posse, ele foi batizado e emitiu um decreto promovendo a ortodoxia trinitária. Comenta Brown, “O próprio Credo Niceno colocou a ênfase na encarnação, paixão, ressurreição e segunda vinda de CRISTO e foi, assim, histórica e não teológica em sua orientação. Em contraste, o decreto de Teodósio enfatiza a divindade do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO e da doutrina da Trindade e não menciona a obra de CRISTO como tal. ” Foi então convocado o concílio de Constantinopla, Este Concílio Ecuménico marca realmente o começo da ortodoxia, pois ao contrário de Nicéa, representou a conclusão, em vez de o início do conflito com o arianismo.” Com Constantinopla e os esforços de Teodósio, o arianismo tinha corrido claramente o seu curso; e a Ortodoxia finalmente foi triunfante na cristandade.

 

Testemunhas de Jeová- Arianos dos dias modernos.

Apesar dos melhores esforços da Igreja Ortodoxa para acabar com o Arianismo, há ramos da crença que continuam até hoje. Um deles são as Testemunhas de Jeová. Fundada em meados e final do século XIX por Charles Taze Russell, este grupo contém vários milhões de adeptos em vários países. Como os arianos da antiguidade, Estes arianos da modernidade acreditam que JESUS é um ser criado, que não é, portanto, DEUS eterno. Eles argumentam que JESUS era Miguel Arcanjo. No entanto, quando examinamos uma série de Escrituras, suas alegações não se sustentam.

 

A verdadeira natureza de JESUS.

Apesar dos melhores esforços das Testemunhas de Jeová, não há apoio bíblico para a afirmação de que JESUS é inferior ao Pai. Na verdade, pode-se fazer um argumento positivamente forte para a divindade de CRISTO. 

Em primeiro lugar, em João 20:28,

28 E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e DEUS meu!

Tomé declarou, “Senhor meu e DEUS meu!” Metzger ressalta que é estranho que JESUS não fez nenhum esforço para corrigi-lo, mas JESUS aceita a declaração de fé (v. 29). 

Segundo, em Atos 7:59, Estevão ora para JESUS.

59 E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu espírito.

Metzger faz um comentário esclarecedor: “Se, portanto, a opinião das Testemunhas de Jeová é a correta, ou seja, que JESUS é apenas uma criatura espiritual, então Estevão era um idólatra em orar para alguém que não era verdadeiramente DEUS.” 

Terceiro, em Gálatas 1:1,

1 Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por JESUS CRISTO, e por DEUS Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)

Metzger comenta “Paulo claramente coloca JESUS no mesmo nível de DEUS” Ele usa duas preposições com o homem e os homens, mas apenas uma preposição com referência a DEUS Pai e de JESUS. Paulo era um judeu estritamente monoteísta, algo que ele não contesta. Aliás, “Mesmo os judaizantes aos quais ele reprende nesta epistola, não demonstram qualquer questionamento ao ponto de vista de Paulo sobre a divindade de CRISTO”.

Quarto, João 10:30 registra as palavras de JESUS, “Eu e o Pai somos um.”

Os judeus tentam apedreja-lo pelo fato de que Ele clama  ser igual a DEUS (v. 33), Algo que JESUS não contestou. Metzger aponta que as Testemunhas de Jeová tentam contornar as implicações óbvias desta passagem: “A nota marginal de sua tradução, sugerindo que “são um” “significa” estão em unidade” é uma interpretação alternativa que é tão carente de justificação de que os tradutores não se atreveram a introduzi-lo no texto em si.” Mais uma vez, os judeus entenderam o a sua afirmação e tentaram matá-lo. Metzger comenta; “Psicologicamente, não havia nenhuma razão para que se voltassem com tanta raiva contra de JESUS, se tudo o que ele afirmou foi ele ser um em propósito e perspectivas com o Pai.”

Quinto; Metzger aponta que os escritores do Novo Testamento muitas vezes citam passagens do Antigo Testamento que se referem a Jeová e da mesma maneira a usam para JESUS, Joel 2:32 declarou, “E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.” Entretanto, Romanos 10:13 cita a mesma passagem referindo-se ao Senhor JESUS” na passagem em 10:9. “Se você confessar com a sua boca que JESUS é o Senhor” e, em seguida, no versículo 13 afirma: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Há uma correlação clara entre JESUS e divindade.

Romanos 10.9-13

9 A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.

10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. 11 Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. 12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. 13 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

Metzger faz bem em concluir a evidência afirmando: “Como tem sido frequentemente apontado, a declaração de JESUS é verdadeira ou falsa. Se isso for verdade, então ele é DEUS. Se for falsa, ou ele sabia que ela é falsa ou não sabia que ela é falsa. Se quando afirmava ser DEUS, ele sabia que essa afirmação era falsa, ele era um mentiroso. Se enquanto afirmando ser DEUS, ele não sabia que essa afirmação era falsa, ele era um demente, não há outra alternativa.”

 

Traduções com erros crassos.

As testemunhas de Jeová propositalmente traduzem passagens chaves que tratam da divindade de CRISTO de forma totalmente arbitraria.

João 1:1 (Tradução errada dos TJ)

De acordo com a Tradução do Novo Mundo, O Verbo era “um deus.” As Testemunhas de Jeová fazem isso, por não existir nenhum artigo indefinido presente. Metzger responde: “Ao utilizar aqui o artigo definido “um” os tradutores têm negligenciado o fato bem conhecido de que os substantivos na gramática grega podem ser definitivos por várias razões, estando ou não presente o artigo definido grego. Além disso, se as Testemunhas de Jeová aceitam esta tradução, eles devem ser politeístas. Finalmente, Metzger elabora sobre um princípio chamado regra de Colwell, que indica: “Um predicado nominal definido tem o artigo quando se segue o verbo; não tem o artigo quando precede o verbo“. É indefinido somente quando o contexto o exige. Na verdade, essa declaração sem um artigo definido não é estranho em um contexto Joanino.

Colossenses 1:15-17 (Tradução errada dos TJ)

Outra passagem que as Testemunhas tentam distorcem é Cl. 1:15-17 “. Porque nele todas as outras coisas foram criadas” O outro não está presente no original grego. Comentários Metzger, “Na realidade, a antiga heresia de Colossos que Paulo teve de combater se assemelha a opinião dos modernos Testemunhas de Jeová, pois alguns dos Colossenses defendiam a noção gnóstica de que JESUS foi o primeiro de muitos outros intermediários criados entre DEUS e os homens”. Em segundo lugar, o verbo “criar”, em referência ao Filho e Pai não está aqui. Da mesma forma, a referência para o “primogênito da criação” não indica inferioridade a DEUS, mas a primazia sobre a criação. Comentários Metzger, “O que DEUS gera é DEUS; assim como o homem gera homens. O que DEUS cria não é DEUS; assim como o que o homem faz não é homem“. De fato, no mesmo livro, Colossenses 2:9 menciona a divindade de CRISTO com o presente do indicativo de “habita”, indicando que a plenitude de DEUS habita em JESUS corporalmente.

9 Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade

Filipenses 2:6 (Tradução errada dos TJ)

Outro exemplo das Testemunhas de Jeová mal interpretando passagens é encontrado em Filipenses 2:6, que eles traduzem como: “embora ele existisse em forma de DEUS, nem mesmo chegou a pensar na ideia de tentar ser igual a DEUS“. No entanto, isso vai em oposição a uma série de outras traduções.  Arthur S. Way traduz: “Ele, mesmo quando Ele subsistia na forma de DEUS, não fez de forma egoísta a se apegar a sua prerrogativa de igualdade com DEUS.” Finalmente, JB Phillips traduz: ” Ele, que sempre tinha sido DEUS por natureza, não fez se apegar a suas prerrogativas de Igualdade a DEUS, mas Ele mesmo despojado de todos os privilégios ao consentir ser um escravo por natureza e nascer como homem mortal.” Portanto, a tradução das Testemunhas de Jeová é contrária a erudição do Novo Testamento grego moderno.

Tito 2:13

Da mesma forma, as testemunhas de Jeová interpretam errado Tito 2:13 com “e de nosso Salvador”, que separa o “nosso grande DEUS e Salvador JESUS CRISTO.” Metzger explica uma regra que contradiz esta má tradução pelas Testemunhas de Jeová, “Esta regra, em resumo, é que, quando o copulativo kai conecta dois substantivos do mesmo modo, se o artigo precede o primeiro nome e não é repetido antes do segundo substantivo, esta última refere-se sempre a mesma pessoa que é expresso ou descrito pelo primeiro substantivo”. 

Outros escolares concordam. Portanto, em contraste com a Torre de Vigia, essa passagem ensina a ligação entre JESUS como Salvador e DEUS.

Apocalipse 3:14

Outra passagem que as testemunhas distorcem é encontrado em Apocalipse 3:14.

Correto - 13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande DEUS e nosso Senhor JESUS CRISTO;

Eles fazem CRISTO referem-se a si mesmo como “o princípio da criação de DEUS”. No entanto, os meios genitivos “de DEUS” não “por DEUS.” Isso se correlaciona com a noção paulina “que CRISTO é a origem ou fonte primária da criação de DEUS ” Conforme João 1:3.

Correto 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez

 

Objeções à divindade de CRISTO

Objeção 1

Em resposta aos trinitários, Ário (e as Testemunhas de Jeová) apontam que as passagens de “divindade estão apenas falando de JESUS de forma honorífica. DEUS ainda é bastante diferente do Filho. Arius argumentou que “a linguagem da” filiação” é em relação ao caráter, e metafórico na natureza”. Para se referir ao “Filho” é um título honorífico, em vez de teologicamente preciso, um modo de falar. “DEUS continua diferente em essência do Filho.

Resposta

Atanásio proporciona uma excelente resposta à contestação de Ário. Em primeiro lugar, ele argumenta que só DEUS pode salvar. Ele afirma: “Uma característica essencial de ser uma criatura é que se requer ser resgatado. Nenhuma criatura pode salvar outra criatura. Somente o criador pode resgatar a criação.” No entanto, de acordo com a teologia cristã, JESUS é o Salvador. Atanásio produziu um silogismo: Só DEUS pode salvar; JESUS CRISTO salva; portanto, JESUS CRISTO é DEUS. Em segundo lugar, Atanásio aponta que os cristãos adoram e oraram para JESUS CRISTO. No entanto, “os cristãos. . . são totalmente proibidos de adorar alguém ou alguma coisa, exceto o próprio DEUS.” Portanto, de acordo com Ário e as Testemunhas de Jeová, os cristãos estão praticando idolatria. Ário não foi capaz de refutar significativamente isto, nem a Testemunhas de Jeová hoje o podem fazer.

 

Objeção 2

Testemunhas gostam de salientar que a palavra Trindade não é encontrada em nenhum lugar da Bíblia. Portanto, não é verdadeira.

Resposta

A ausência da palavra “Trindade” não invalida o fato de que há uma. Comentários Metzger, “A falácia desse argumento vai ser levado para a casa deles, salientando que o seu termo favorito, ”teocracia”, não aparece igualmente em nenhum lugar da Bíblia. Em nenhum dos casos, no entanto, a ausência da palavra para “Trindade” ou a palavra para ‘regra de DEUS” (teocracia) implica que as realidades expressas por essas duas palavras estão ausentes das Escrituras”. Além disso, há uma série de textos que demonstram um padrão trinitário.

 

Objeção 3

Testemunhas apontam que o Novo Testamento fala da subordinação do Filho ao Pai, como em João 14:28, onde JESUS diz: “Meu Pai é maior do que eu”.

Resposta

As Testemunhas de Jeová estão corretas em apontar que JESUS é subordinado ao Pai, mas isso se aplica a sua operação como em João 14:28 e não ao seu próprio ser ou essência. Metzger comenta a respeito do Credo de Atanásio, “Igual ao Pai segundo a sua divindade, e inferior ao Pai, segundo a sua humanidade.” “CRISTO não está aqui a comparar a divindade do Pai com a sua própria, nem a sua própria natureza humana com a essência divina do Pai; mas sim a sua condição atual com a glória celestial para que ele estaria presentemente recebendo.” Em segundo lugar, JESUS está falando em um contexto sobre confortar seus discípulos à luz de sua partida. Desde que ele estava indo para submeter-se a cruz, a explicação da grandeza do Pai seria apropriada. No entanto, ele não está falando sobre sua criação ou negando sua eternidade. Em terceiro lugar, da mesma maneira, Paulo fala de uma série de maneiras de operação de JESUS: 1 Cor. 3:23; 11: 3; 15:24 e 28. Paulo não diz o que significa sujeição; no entanto, é preciso reconhecer os ensinos de Paulo que são tão claros em outras partes das escrituras.

 

Objeção 4

Testemunhas muitas vezes se opõem a noção da Trindade devido ao fato de que ela parece ser politeísta e ilógica e elimina a majestade de DEUS.

Resposta

Embora se poderia entender a Trindade, em um contexto politeísta, a Trindade, de fato, explica melhor o funcionamento de DEUS. Por exemplo, como pode DEUS sempre o amar se não havia ninguém para ele a amar antes da criação? teria que haver outra pessoa para DEUS amar. Comentários Metzger, mas estas palavras: “DEUS é amor”, não têm significado real a menos que DEUS seja pelo menos, duas pessoas.” Deve haver um amante, um amado, e um ESPÍRITO de amor. DEUS deve amar sempre pois o amor faz parte de sua essência. Além disso, não pode haver autoconsciência, sem várias pessoas na Divindade. Isto não é negar que a Trindade é misteriosa. Metzger admite corretamente: “Como na unidade da Divindade não pode haver três pessoas da mesma substância, poder e eternidade são um mistério além da compreensão humana.” No entanto, um deus que pudéssemos compreender completamente não seria digno de nossa adoração. Portanto, a Trindade é perfeitamente compatível com a majestade e unicidade de DEUS.

 

Conclusão – A importância do Arianismo.

O Arianismo não se limitou a influenciar vários teólogos dos primeiros séculos do cristianismo; seu impacto afetou o aparecimento da Ortodoxia. Brown comenta que o arianismo deu “a igreja o primeiro padrão pelo qual a ortodoxia poderia ser mensurada de forma confiável.”

A controvérsia Ariana foi a primeira controvérsia a ser decidida por um concílio ecumênico. 

Este impacto continua hoje com grupos como as Testemunhas de Jeová, que negam a divindade de CRISTO. No entanto, apesar de seus melhores esforços, os seus argumentos não coadunam com a evidência bíblica. Em vez disso, o seu JESUS não tem o poder de salvar. Metzger justamente salientou os efeitos dos ensinos das Testemunhas, “Enquanto ele estava na terra, ele não era nada mais do que um homem e, portanto, o efeito expiatório de sua morte não pode ter mais importância do que o de um ser humano perfeito.” Além disso, “Se a orientação básica de uma seita sobre JESUS CRISTO ser errante, deve haver uma grande dúvida se sequer o nome “cristão” pode ser aplicado a um sistema religioso desse tipo “. No entanto, apesar da avaliação negativa ,o cristão “tem a confiança alegre, que a obra mediadora do seu divino Senhor é suficiente para levar ao próprio céu, não apenas 144.000, mas uma grande multidão que ninguém pode contar como as escrituras afirmam.”

https://defendendoafe.com.br/o-arianismo-e-sua-influencia-nos-dias-de-hoje/

 

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O arianismo.

Arianismo. E o nome da doutrina formulada por Ário e do movimento que ele fundou em Alexandria, no Egito, na primeira metade do quarto século. Ario era presbítero em Alexandria, no ano 318, quando a controvérsia começou. Sua doutrina contrariava a crença ortodoxa seguida pela da igreja.

A controvérsia girava em torno da eternidade de CRISTO. Atanásio (296-373), o inimigo implacável da doutrina de Ario, dizia que o Filho é eterno e da mesma substância do Pai; ou seja, homoousios, “da mesma substância; consubstanciai; o termo central para o argumento de Atanásio contra Ario e a solução do problema trinitariano oferecido no Concilio de Nicéia (325 d.C.)”.82

Ario, por outro lado, dizia que o Senhor JESUS não era da mesma natureza do Pai; era criatura, criado do nada, uma classe de natureza inferior à do Pai, nem divina e nem humana — uma terceira classe entre a deidade e a humanidade.83

Segundo Ario, “Somente DEUS Pai seria eterno e não gerado. O Logos, o CRISTO pré-existente, seria mera criatura. Criado a partir do nada, nem sempre existira”.84 Os seus seguidores usavam a palavra anomoios— “dessemelhante; um termo usado pelos arianistas extremistas da metade do quarto século, os assim chamados anomoianos, para arguir que a essência do Pai é totalmente dessemelhante da do Filho”.85

Depois do Concilio de Nicéia, a controvérsia continuou, mas havia um grupo intermediário, semi-niceno, meio-atanasiano e meio-ariano, que afirmava ser o Filho de natureza similar ou igual, e não da mesma natureza ou substância do Pai. Apoiavam-se no termo bomoiousios— “de substância similar, aparência”;86 “de substância semelhante; um termo usado para descrever a relação do Pai para o Filho pelo partido não atanasiano, não ariano na igreja, seguindo o Concilio de Nicéia”.87

Essa discussão chamou a atenção do povo e também ganhou conotação política, considerada, hoje, como a maior controvérsia da história da igreja cristã. O imperador romano Constantino enviou mensageiros, com o propósito de uma conciliação, porém foi tudo em vão.

Constantino, então, convocou um concilio na cidade de Nicéia, na Bitínia, Ásia Menor — hoje Ismk, na Turquia —, aberto em 19 de junho de 325, com a participação de 318 bispos provenientes do Oriente e do Ocidente, mas apenas vinte apoiaram a causa arianista, não obstante a sua grande popularidade.88

Em Nicéia, o credo aprovado era decisivamente anti-arianista; apenas dois bispos não o assinaram. Até Eusébio da Nicomédia, arianista, assinou o credo elaborado nesse concilio. Depois, os pais capadócios Basílio de Cesaréia, Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa se encarregaram de “elucidar, definir e defender a doutrina trinitariana”.89

A formulação da doutrina da Trindade é o resultado dessas controvérsias cristológicas, na tentativa de harmonizar o monoteísmo com a deidade absoluta do Filho.

Como uma doutrina, ela é uma indução humana das afirmações da Escritura; mas a indução, por ser feita com justeza, é tão parte do ensino de DEUS em sua palavra como ê qualquer uma das doutrinas que têm sido formalmente enunciadas ali.90

O Credo Niceno. Este, como vimos, veio do Concilio de Nicéia, que tratou da controvérsia arianista. Seu conteúdo enfatiza a divindade de JESUS CRISTO e é, ao mesmo tempo, uma resposta à cristologia de Ario:

Cremos em um sé DEUS, Pai Onipotente, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Em um só Senhor JESUS CRISTO, Verbo de DEUS, DEUS de DEUS, Luz de Luz; Vida de Vida, Filho Unigênito, Primogênito de toda a criação, por quem foram feitas todas as coisas; o qual foi feito carne para nossa salvação e viveu entre os homens, e sofreu, e ressuscitou ao terceiro dia, e subiu ao Pai e novamente virá em glória para julgar os vivos e os mortos. Cremos também em um só ESPÍRITO SANTO.

O Credo de Atanásio ou Atanasiano, Depois do Concilio de Nicéia, em 325, muitos documentos circulavam nas igrejas sobre o assunto. O credo que hoje chamamos de Atanasiano expressa o pensamento de Atanásio e tudo o que defendeu durante toda a sua vida, conquanto não haja indícios confiáveis de que o texto seja de sua autoria.

Esse credo não foi mencionado no Concilio de Éfeso, em 431, nem no da Calcedônia, em 451, tampouco no de Constantinopla, em 381.91 “O credo popularmente atribuído a Atanásio é, de modo geral, considerado um cântico eclesiástico de autoria desconhecida, do século IV ou V”.92

Assim declara o Credo Atanasiano:

A fé universal é esta: que adoremos um DEUS em trindade, e trindade em unidade; (ff)

Não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância. (5) Pois existe uma única Pessoa do Pai, outra do Filho, e outra do ESPÍRITO SANTO. (6), Mas a deidade do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO ê toda uma só: glória é igual e a majestade é coeterna. (7)

Tal como é o Pai, tal é o Filho e tal é o ESPÍRITO SANTO. (8) O Pai é incriado, o Filho é incriado, e o ESPÍRITO SANTO incriado. (9) O Pai é imensurável, o Filho é imensurável o ESPÍRITO SANTO é imensurável. (10) O Pai é eterno, o Filho é eterno, o ESPÍRITO SANTO ê eterno. (I l) E, no entanto, não são três eternos, mas há apenas um eterno. (Z 2) Da mesma forma não há três incriados, nem três imensuráveis, mas um só incriado e um imensurável. (13) Assim também o Pai é onipotente, o Filho é onipotente e o ESPÍRITO SANTO é onipotente. (14) No entanto, não há três onipotentes, mas sim, um onipotente.

(15) Assim, o Pai é DEUS, o Filho é DEUS, e o ESPÍRITO SANTO é DEUS. (16) No entanto, não há três Deuses, mas um DEUS. (I 7) Assim o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o ESPÍRITO SANTO ê Senhor. (18) Todavia não há três Senhores, mas um Senhor. (19)

Assim como a veracidade cristã nos obriga a confessar cada Pessoa individualmente como sendo DEUS e Senhor; (20) Assim também ficamos privados de dizer que haja três Deuses ou Senhores. (21) O Pai não foi feito de coisa alguma, nem criado, nem gerado; (22) o Filho procede do Pai somente, não foi feito, nem criado, mas gerado. (23) O ESPÍRITO SANTO procede do Pai e do Filho, não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procedente.

(24) Há, portanto, um Pai, e não três Pais; um Filho, e não três Filhos; um ESPÍRITO SANTO, não três Espíritos Santos. (25) E nessa trindade não existe primeiro nem último; maior nem menor. (26) Mas as três Pessoas são coetemas, são iguais entre si mesmas;

(27) de sorte que por meio de todas, como acima foi dito, tanto a unidade na trindade como a trindade na unidade devem ser adoradas.

Mais longo que o Niceno, trata-se de um credo que enfatiza, de modo mais pormenorizado, a Trindade. Durante a Idade Média, dizia-se que Atanásio o escrevera no seu exílio, em Roma, e ofereceu-o ao bispo de Roma, Júlio I, para servir como confissão de fé. Desde o século IX se atribui o credo a Atanásio.

Na verdade, o Credo Atanasiano traz esse nome porque Atanásio defendeu tenazmente a ortodoxia cristã; no entanto, o autor do tal credo é desconhecido. Mencionado pela primeira vez em um sínodo, realizado entre 659-670,93 o credo em apreço serve como teste da ortodoxia desde o século VII, para os catolicismos romano e ortodoxo, bem como para o protestantismo.94

Bases bíblicas da Trindade

O Credo Atanasiano afirma: “Adoramos um DEUS em trindade e trindade em unidade. Não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância”. No trinitarianismo — que honra as Escrituras — JESUS é DEUS Todo-poderoso. No unicismo, DEUS é JESUS. Os modalistas e unicistas de hoje confundem as Pessoas da Trindade. Mas a Palavra de DEUS não nos deixa em dúvida, como já vimos: as três Pessoas são distintas.

No batismo de JESUS, o ESPÍRITO SANTO veio sobre Ele, e o Pai falou desde o Céu, como lemos em Mateus 3.16,17:

E, sendo JESUS batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o ESPÍRITO de DEUS descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. (A DOUTRINA DE DEUS -Teologia Sistemática Pentecostal)

 

VEJA ESTES EXEMPLOS:

Jo 15.26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele ESPÍRITO de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.

1 Co 12.4 Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo.5 E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos.

Ef 4.1 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, 2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 3 Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz. 4 Há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; 5 Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 6 Um só DEUS e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.

 

Embora o termo "trindade" não seja encontrado em nenhum lugar da Bíblia, há numerosas passagens que lhe fazem alusão. Um vívido exemplo é visto de maneira clara nos eventos que cercam o batismo de JESUS no rio Jordão: -Batizado JESUS, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o ESPÍRITO de DEUS descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é meu FILHO amado, em quem me comprazo" (Mt 3.16,17).

 

RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES ACERCA DA TRINDADE

1. Esclarecimento.

ATANÁSIO

 É comum ouvir representantes das seitas antitrinitarianas dizerem que a doutrina da Trindade é de origem pagã e foi imposta por um imperador pagão no Concílio de Niceia em 325. Esses argumentos das  organizações contrárias à fé trinitária são falsos. O Concílio de Niceia não tratou da Trindade; a

controvérsia foi em torno da identidade JESUS de Nazaré. Os credos anteriores ao século IV eram de caráter local e estavam relacionados ao batismo na preparação catequética; sua autoridade procedia

da igreja local de onde o documento se originou. São os chamados credos sinodais. O Credo Niceno é a primeira fórmula publicada por um concílio ecumênico e a primeira a possuir status de valor universal em sentido legal. O documento é resultado da chamada controvérsia ariana, que começou no ano 318 em Alexandria, no Egito. O confronto girava em torno da identidade do Senhor JESUS CRISTO e a questão era sobre a sua deidade e igualdade com o Pai.

O documento aprovado em Niceia tornou-se ponto de partida, ao invés de ponto de chegada. A controvérsia prosseguiu por duas razões principais: a volta do arianismo e a indefinição sobre a identidade do ESPÍRITO SANTO. O Concílio de Constantinopla em 381 reconheceu e ampliou o texto da fórmula teológica aprovada em Niceia em 325. O tema do Concílio de Niceia será analisado no capítulo seguinte.

Atanásio (300-373) foi um dos principais defensores da fé nicena nos anos que se seguiram ao Concílio de Niceia. Ele polemizou com os arianos em defesa da divindade do Filho; sua discussão era cristológica em sua obra Contra os arianos; e ele refutou também os tropicianos e os pneumatomacianos, em defesa da divindade do ESPÍRITO SANTO, em Epístolas a Serapião sobre o ESPÍRITO SANTO. A cristologia de Atanásio estava enraizada no homoousianismo, termo grego derivado de homooúsios, que significa ser da “mesma substância”, da “mesma essência”, usado no Credo Niceno ao declarar que o Filho “é consubstancial

com o Pai” ou “da mesma substância do Pai”, homooúsion tō patrí, em grego. Na época de Atanásio, o pensamento neoplatônico e origenista estava bem sedimentado no Oriente, de modo que essas ideias aparecem na teologia atanasiana, mas o seu conceito de Trindade era nos termos de consubstancialidade e sem o subordinacionismo de Orígenes (Epístola a Serapião, livro I 14.4, 28.1).

Atanásio foi claro e direto ao afirmar que o ESPÍRITO SANTO é consubstancial com o Pai e com o Filho. Cirilo de Jerusalém (315-386), contemporâneo de Atanásio, refutava as heresias de sua geração em favor da Trindade (Catequese, XVI.3).

 

2. A definição de Tertuliano.

TERTULIANO DE CARTAGO

Tertuliano de Cartago, uma cidade do norte da África (155-224), advogado romano de formação intelectual estoica convertido ao cristianismo, tornou-se conhecido como o “Pai do cristianismo latino”. Ele refutou os monarquianistas modalistas, um grupo que não negava a divindade do Filho nem a do ESPÍRITO SANTO, mas, sim, a distinção destas Pessoas, de modo diametralmente contrário ao ensino das igrejas desde os dias apostólicos. Seus principais representantes foram Noeto, Práxeas e Sabélio.

Noeto era natural de Esmirna e ensinava que “CRISTO era o próprio Pai, e o próprio Pai nasceu, sofreu e morreu”. Cipriano (200-258 d.C.), bispo de Cartago, chamou a heresia de Noeto, num tom jocoso, de “patripassionismo” (Epístola 73), do latim Pater, “Pai”, e passus, de patrior, “sofrer”.

Práxeas foi discípulo de Noeto, e a sua doutrina reacendeu no norte da África em 213, através de um dos discípulos de Práxeas, quando Tertuliano começou a sua refutação em Contra Práxeas, texto contendo capítulos. Tertuliano polemizou com esses monarquianistas, dizendo: “Práxeas fez duas obras do diabo em Roma: expulsou a profecia e introduziu a heresia; afugentou o Paracleto e crucificou o Pai” (Contra Práxeas, I). O bispo Sabélio foi o principal expoente do modalismo; ele ensinava que o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO não eram três Pessoas distintas, mas apenas três aspectos do DEUS único. Nos tempos do Antigo Testamento, o Pai se manifestou como Legislador. Nos tempos do Novo Testamento, este Pai era o mesmo Filho encarnado e também fazia o papel de ESPÍRITO SANTO como inspirador dos profetas.

 

3. Formulação definitiva da Trindade.

Foi no combate ao sabelianismo que Tertuliano trouxe uma formulação trinitária melhor e mais compreensível. É dele o termo “Trindade”, trinitas em latim. Ele “foi responsável pela criação de 509 novos substantivos, 284 novos adjetivos e 161 verbos na língua latina” (McGRATH, 2005, p. 375).

Sua explicação sobre o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO em uma só divindade preserva o monoteísmo sem comprometer a deidade absoluta das três Pessoas da Trindade. É a unidade na Trindade e a Trindade na unidade. Todos são de um, por unidade de substância, embora ainda esteja oculto o mistério da   dispensação que distribui a unidade numa Trindade, colocando em sua ordem os três, Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO; três contudo, não em essência, mas em grau; não em substância, mas em forma, não em poder, mas em aparência, pois eles são de uma só substância e de uma só essência e de um poder só, já que é de um só DEUS que esses graus e formas e aspectos são reconhecidos com o nome de Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO (Contra Práxeas, II – Grifo é nosso).

Três autem non statu sed gradu, nec substantia sed forma, nec potestate sed specie, unius autem substabtiae et unius status et unius potestatis, quia unus DEUS ex quo et gradus isti et formae et species in nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti deputantur (Adversus Praxean, II).

Tertuliano apresenta aqui uma breve interpretação da natureza divina conforme revelada nas Escrituras e no testemunho das igrejas desde a era apostólica. É a primeira fórmula, trinitária que atravessou os séculos. O que ele escreveu aqui vale ainda hoje, apesar das diversas pontas soltas que precisaram ser amarradas posteriormente, mas a sua estrutura da Trindade na unidade e da unidade na Trindade é mantida em Orígenes, Atanásio, nos pais capadócios, em Hilário de Poitiers e em Agostinho de Hipona, entre outros. O termo mostra o esforço de Tertuliano para provar que a tríplice manifestação revelada na história salvífica é compatível com a unidade substancial de DEUS. O Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são da mesma substância, mas essa essência divina é uma só; a diferença está nas formas, graus e aspectos. Ele emprega o termo latino, unus, ou o seu derivado, unicus, para o verdadeiro DEUS do cristianismo. Faz isso na tentativa de afastar a ideia de triteísmo, acusação feita por seus opositores monarquianistas. Ele usa ainda outra palavra, unitas, derivado do verbo unire, que “significa a unidade interna e orgânica da natureza divina... Unitas, portanto, é o abstrato do termo unus, ou seja, ‘um por natureza’, ‘uniforme’, ‘unificado’, sem necessidade de ser reduzido à unidade aritmética” (MORESCHINI, 2008, pp. 205, 206). Assim, a unidade na Trindade e a Trindade na unidade são uma defesa do monoteísmo judaico-cristão.

Essa primeira formulação trinitária foi muito útil, e as igrejas do Ocidente se valeram dela por muito tempo sem alteração do texto, apesar de suas limitações. É inegável a contribuição de Tertuliano para a época, mas muitas perguntas que ficaram sem respostas foram solucionadas no Oriente a partir de Atanásio e dos pais capadócios.

Tertuliano escreveu em latim. A substância, substantia em latim, significa em si “substância, ser, realidade de uma coisa, essência”. Isso quer dizer “coisa subjacente, material ou espiritual, de coisas, aquilo que existe” (MULLER, 1993, p. 290). O seu equivalente grego é hipóstase ou ousía. Hipóstase é a “forma de existir”; o termo vem de duas palavras gregas: hypo, “sob”, e istathai, “ficar”. E ousía significa “essência, ser”. A essência é a “qualidade do ser, o qual faz o ser precisamente o que ele é. Exemplo: a essência de Pedro, Paulo e João é sua humanidade; a essência de DEUS é deidade ou divindade” (MULLER, 1993, pp. 105, 106). Mas a palavra latina usada para “essência” nessa declaração de Tertuliano é status, “condição,

qualidade”. Todos esses termos filosóficos aparecem nas controvérsias cristológicas, trinitárias e pneumatológicas, e a grande dificuldade de compreensão está na falta de precisão na definição dessas palavras. O que Tertuliano chama aqui de “graus, formas e aspectos”, ele passa a chamar de persona, “Pessoa”, ou personae, no plural, mais adiante (Contra Práxeas, XII), ao mostrar a unidade na Trindade no relato da Criação (Gn 1.26, 3.22).

 

 

Tertuliano foi o primeiro a usar o termo “Pessoa” para os membros da Trindade. Uma substância e três Pessoas. O vocábulo “Pessoa” é inadequado para aplicar às três identidades distintas da Trindade. Os pais capadócios evitaram usar esse termo para identificar o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO na Trindade. Em vez de falar em três Pessoas da Trindade, eles as identificavam como três hipóstases.

 

No concilio de Constantinopla a Trindade é definitivamente reconhecida.

 

CONCLUSÃO

As construções bíblicas trinitárias se baseiam na unidade na trindade (1 Co 12.4-6).  A bênção apostólica (2 Co 13.13) é um grande exemplo da doutrina da trindade no Novo Testamento. O DEUS trino e uno é revelado em Ef 4.4-6. O DEUS trino e uno é uma questão crucial na doutrina bíblica da trindade. As crenças antigas e inadequadas dos monarquianistas dinâmicos e dos monarquianistas modalistas ainda hoje perturbam a muitas denominações heréticas e ainda existem aqueles que seguem o  arianismo. Em resposta às objeções acerca da trindade houve esclarecimentos nos concílios onde Atanásio e Tertuliano defenderam a Trindade e a formulação definitiva da trindade foi reconhecida.

A Doutrina da Trindade está bem clara na Bíblia. Não é porque não tem o nome trindade na Bíblia que a doutrina deixará de existir. não tem na Bíblia a Palavra avivamento, mas devemos buscar e desejar esse avivamento tanto em nossa vida particular como na vida da igreja.

 

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TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

 

TEXTO ÁUREO

"Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis" (2 Jo.9).

VERDADE PRÁTICA

O movimento Testemunhas de Jeová é uma religião que se organizou sob a égide da mentira.

LEITURA DIÁRIA:

Segunda - Jo 17.3  A necessidade do conhecimento de DEUS

Terça - Jó 1.4,5 Os filhos de Jó

Quarta - Mt 22J7-21 As duas pátrias do crente: a terrena e a celestial

Quinta - Gn 9.4  Não ingerir sangue - uma proibição divina

Sexta - Rm 13.1-4 A autoridade dos governantes é bíblica

Sábado - Lc 2.8-14 Os anjos celebraram o nascimento de JESUS CRISTO

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

l TIMÓTEO 4.1-6

1 - Mas o ESPÍRITO expressa- mente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,

2 - pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,

3 - proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que DEUS criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;

4 - Porque toda criatura de DEUS é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças,

5 - porque, pela palavra de DEUS e pela oração é santificada.

6 - Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de JESUS CRISTO, criado com as palavra? da fé e da boa doutrina que tens seguido.

OBJETIVOS

Após a aula o aluno deverá:

Identificar as falácias em que se apoiam as Testemunhas de Jeová para divulgarem seus ensinos.

Conceituar devidamente a seita Testemunhas de Jeová.

Distinguir os pontos divergentes entre a doutrina russelita e a doutrina bíblica.

SUGESTÕES PRÁTICAS

Desenvolva um programa específico de memorização de versículos bíblicos relacionado ao estudo das seitas. Este programa deverá ter como finalidade fundamental o treinamento do aluno para refutar, com segurança, toda sorte de crenças que contrariem o ensinamento contido no Evangelho de CRISTO. Foi com seu conhecimento das Escrituras que JESUS resistiu e rebateu Satanás na tentação

ORIENTAÇÃO AO PROFESSOR

Estabeleça um quadro de qualificações que possam ser vistas como padrão de excelência. Observe até que ponto sua figura é imagem refletida deste quadro.

Final de trimestre é um bom tempo para reavaliação do trabalho feito.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Não existe uma pessoa sequer no mundo que tenha se tomado Testemunha de Jeová só pela leitura da Bíblia. Todas foram induzidas a esse erro. O que eles chamam de "estudo bíblico" é na verdade o estudo de A

Sentinela e de outras publicações da Sociedade Torre de Vigia. Conheça mais sobre isso na lição de hoje.

I. HISTÓRIA

1. Origem. Charles Taze Russell, o fundador do russelismo, nasceu em 1852 nos Estados Unidos. Seus pais eram presbiterianos. Russell pertenceu à Igreja Congregacional e a seguir, à Igreja Adventista. Em 1874, fundou formalmente o movimento russelita. Em 1879, começou a publicação do periódico Torre de Vigia de Sião, hoje chamada A Senti- nela.

O sucessor de Russell, Joseph Rutherford, efetuou 148 alterações doutrinárias no sistema de crença da seita. Publicou a obra póstuma de Russell intitulada O Mistério Consumado, e o sétimo volume de Estudos das Escrituras, como meio de consolidar em torno de si o domínio e o controle da organização.

2. No Brasil. Eles começaram no Brasil em 1920. Sua sede nacional permaneceu em São Paulo, capital, até 1980. Atualmente a sede nacional encontra-se em Cesário Lange, interior do Estado.

II. FALSAS PROFECIAS

l. Falsas profecias de Russell.

Russell profetizou que a batalha do Armagedom ocorreria em 1914. Neste ano, segundo ele, dar-se-ia também a vinda de CRISTO. Mas na referida data, nada aconteceu. De- pois ele mesmo refez o cálculo, e

estabeleceu o ano de 1915 e depois o de 1918. Como das vezes anteriores, nada aconteceu. Ele veio a falecer em 1916.

Profetizou que até 1914 viria um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que há nação para que fosse estabelecido o Reino de DEUS. Os judeus seriam restaurados, os rei- nos gentios seriam quebrantados em pedaços como um vaso de oleiro, e os reinos deste mundo passariam para o nosso Senhor e para o seu CRISTO. Nada, absolutamente, se cumpriu.

2. Falsas profecias de Rutherford. Rutherford também refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1925 como o início do milênio. Isso também não se cumpriu.

3. Falsas profecias de Knorr e Franz. Em 1946, a organização lançou o livro "A Verdade vos Tornará Livres", contendo a base da profecia do Armagedom para 1975. Muitos venderam propriedades; outros abandonaram estudos e carreira profissional. Nada aconteceu.

III. BÍBLIA

l. Bíblia. Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista A Sentinela. Não reconhecem qualquer outra versão da Bíblia, além da sua versão deturpada chamada Tradução Novo Mundo. Muitos Testemunhas de Jeová adquirem outras versões da Bíblia simplesmente porque se interessam por alguns versículos para o seu trabalho de

proselitismo, dando assim a impressão de que conhecem outras versões. 2. A Tradução Novo Mundo.

Foi preparada para contrabandear as crenças pré-fabricadas da Torre de Vigia para o texto das Escrituras. É uma obra mutilada, tendenciosa, viciada e cheia de interpolações. Traduziram Jo l. l por: "E a Palavra era [um] deus". Disse o Dr. Bruce M. Metzger, da Universidade de Princeton (Professor de Língua e Literatura do Novo Testamento):

"Uma tradução horripilante..., errônea..., perniciosa..., repreensível. Se os Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, eles são politeístas".

IV. DOUTRINAS

1. DEUS. O DEUS dos Testemunhas de Jeová não sabe todas as coisas. Dizem que ele não sabia qual seria o resultado da prova de Abraão, em Gn 22.12; e também desconhecia o que se passava na terra, no caso de Gn 18.20,21. Dizem enfim que o verdadeiro DEUS não é onipresente.

Mas a Bíblia ensina que DEUS enche todo o universo (l Rs 8.27; Jr 23.23,24) e sabe todas as coisas (Dn 2.20-22). O DEUS deles, portanto, não é o mesmo DEUS da Bíblia.

2. Trindade. Dizem que a Trindade é uma doutrina pagã desenvolvida por Constantino, imperador romano, no quarto século, o que não é verdade. Quando Constantino veio ao mundo, a doutrina da Trindade já estava no registro bíblico desde os primeiros capítulos de Gênesis.

3.0 Senhor JESUS CRISTO. O JESUS dos Testemunhas de Jeová não é o mesmo da Bíblia. O apóstolo Paulo adverte os cristãos, prevenindo- nos desse "outro JESUS" (2 Co 11.4). Dizem que JESUS é igual a Satanás. O JESUS da Bíblia, porém, é igual ao Pai (Jo 5.18; 14.9). Afirmam que JESUS é o destruidor, o Abadom de Apocalipse 9.11; o JESUS da Bíblia, todavia, é o Criador (Jo l .3; Cl 1.16). Ensinam que JESUS tomou-se CRISTO por ocasião do seu batismo; o JESUS da Bíblia, contudo, nasceu CRISTO (Lc 2.11). Pregam que JESUS de Nazaré não existe, mas a Bíblia diz que "JESUS, o nazareno" é vivo (At 2.22; 36).

Já ensinaram que Miguel não é JESUS. Agora dizem que JESUS é Miguel. A Bíblia afirma que JESUS é Criador e Miguel é criatura (Cl 1.16- 18; Hb 1.5). Dizem que JESUS é um deusinho, a Palavra de DEUS, porém, declara que Ele é o DEUS verdadeiro (l Jo 5.20).

4. JESUS deve ser adorado? Ensinaram que JESUS foi adorado quando esteve na terra e que devia continuar sendo adorado. Isso foi muda- do em 1954, quando publicaram a proibição dessa adoração. A primeira edição da Tradução Novo Mundo traz Hebreus l .6 da seguinte forma:

"E todos os anjos de DEUS o adorem". Essa passagem era um problema para a organização. Como eles mudaram mais uma vez a sua crença, proibindo a adoração de JESUS, na edição da TNM, revisada em 1984, mudaram o sentido da mensagem, traduzindo Hebreus 1.6, por "prestar homenagem". É verdade que todas as sociedades bíblicas têm comissões para manter sempre a atualidade da linguagem, sem, contudo, mudar a mensagem. Eles, entretanto, mudaram suas crenças, agora mudaram também as Escrituras.

5. O ESPÍRITO SANTO. Os Testemunhas de Jeová ensinam que o ESPÍRITO SANTO é a força ativa e impessoal de DEUS, negando tanto a sua personalidade como a sua divindade. A Bíblia, porém, revela o ESPÍRITO SANTO como uma pessoa, a terceira Pessoa da Trindade, pois ele é DEUS, "...na sua própria imagem, como pelo Senhor, o ESPÍRITO" (2 Co 3.18—ARA).

O ESPÍRITO SANTO possui intelecto; Ele penetra todas as coisas (l Co 2.10.11) e é inteligente (Rm 8.27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef4.30) e vontade (At 16.6- 11; l Co 12.11). As três faculdades:

intelecto, emoção e vontade caracterizam a personalidade. Pedro obedeceu ao ESPÍRITO SANTO (At 10.19, 21); Ananias mentiu ao ESPÍRITO SANTO (At 5.3); Estêvão disse que os judeus sempre resistiram ao ESPÍRITO SANTO (At 7.51); o apóstolo Paulo nos recomenda a não entristecer o ESPÍRITO SANTO (Ef. 4.30).

6. Salvação. Ensinam que a salvação depende de se pertencer à Sociedade Torre de Vigia e estudar seu manual de ingresso, o livro Conhecimento que Conduz, à Vida Eterna. JESUS, no entanto, afirma: "Eu sou o

caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14.6). Eles ensinam que a salvação é "um alvo para ser cumprido. A salvação não é uma coisa para o futuro. É algo presente (Jo 5.24).

7. O Inferno. Os Testemunhas de Jeová negam a existência do inferno ardente, porque Russell, antes mesmo de fundar seu movimento, pessoalmente não concordava com a tal crença. Ele já estava decidido a não aceitar a crença do inferno de fogo, isto com base em seu sistema de lógica e no seu próprio raciocínio. É a razão de Russell contra as verdades da Palavra de DEUS.

8. O Céu. Crêem que em 1935 Jeová colocou uma placa no céu, dizendo: "Não há vagas". Rutherford, sucessor de Russell, inventou essa doutrina em 1935, dividindo o rebanho em duas classes: a dos ungidos, que são apenas 144.000 membros, que representam todos os cristãos autênticos desde a fundação da Igreja até 1935. Somente estes, segundo eles, vão para o céu. Os demais são a classe da "grande multidão", que de acordo com o seu ensino, vão herdar a terra. Dizem que os membros dessa última classe não são filhos de DEUS e nem pertencem a CRISTO. Trabalham de casa em casa convidando o povo para uma religião que ensina que nem mesmo seus adeptos são filhos de DEUS e nem pertencem a CRISTO. A Bíblia diz que há um só rebanho (Jo 10.16; Ef 2.11- 18), o céu é para todos os que crê- em (Jo 14. l -4) e que todos os cristãos autênticos são filhos de DEUS (Jo.12; l Jo 3.1-3).

CONCLUSÃO

O crente que não tem por hábito frequentar a Escola Dominical, nem os cultos de doutrina, toma-se presa fácil dos Testemunhas de Jeová. Crentes que em vez de irem à Escola Dominical ficam em casa, correm o risco de cair nas malhas dessa perigosa seita.

Devemos seguir a recomendação de João: "Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tão pouco o saudeis" (2 Jo 10).

 AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

Subsídio teológico

"O ensino jeovista de que Tertuliano inventou a doutrina da Trindade é injusto, tendencioso e mau. Vi- ria ao caso perguntarmos: Newton inventou a lei da gravidade ou simplesmente elucidou-a? A mesma pergunta deve ser feita quanto à pessoa de Tertuliano relativamente à dou- trina da trindade. Tertuliano inventou a doutrina da Trindade ou simplesmente interpretou-a?

"Por exemplo, o fato de Martinho Lutero ter defendido a doutrina da justificação pela fé e a do sacerdócio universal dos crentes não significa que ele as inventou.

"É evidente que a palavra Trindade não se encontra na Bíblia ...

porém, a Bíblia contém a ideia básica da doutrina da Trindade. Não descartamos a possibilidade de que Tertuliano tenha sido o primeiro dos escritores da Igreja a usar a palavra Trindade (três em um), como o objetivo de dar forma a uma verdade implícita do Gênesis ao Apocalipse. Devemos ter em mente, porém, que descobrir uma verdade não é a mesma coisa que inventar a verdade. A verdade não se inventa, descobre-se". (Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, Edições C PA D)

Subsídio histórico

No livro Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, encontramos este interessante episódio que vem nos mostrar o quanto Russel enganou os seus seguidores:

"Em 1912, o reverendo J. J. Ross, na época pastoreando a Igreja Batista de James Street, em Hamilton, Ontário, no Canadá, foi processado por Charles Russel (o pai espiritual das 'testemunhas de Jeová'), por haver publicado um panfleto: Alguns Fatos Sobre o Pretenso Pastor Charles T. Russel, no qual Ross garantia que Russel era ignorante no que diz respeito à língua grega; o que Russel considerou difamatório. No final do processo, o reverendo Ross foi absolvido ficando provadas as acusações feitas contra Russell.

"A seguinte transcrição foi retirada ou trasladada dos autos do citado processo, e registra perguntas feitas pelo advogado Staunton (advogado de Ross) a Russell:

"P. O senhor conhece o alfabeto grego?

"R. Oh! Sim!

"P. O senhor poderia me dizer os nomes dessas letras se as visse?

"R. Algumas delas; talvez me enganasse com outras.

"P. Poderia me dizer os nomes dessas que estão no alto da página 447, que tenho em mãos?

"R. Bem, não sei se seria capaz.

"P. O senhor não conhece essas letras? veja se as conhece.

"P. O senhor conhece a língua grega?

"R. Não."

Como se vê, ninguém, em sã consciência, poderia seguir a um líder cujo ministério não passava de uma farsa.

 

 

~GLOSSÁRIO

Abstinência: recusa voluntária para participar de determinada comida.

Égide: defesa, amparo.

Horripilante: que causa arrepios; apavorante.

Interpolações: alterações de um texto, intercalando nele palavras ou orações, a fim de melhor esclarecê-lo.

Mutilar: cortar ou destruir qual- quer parte; depreciar o merecimento.

Proselitismo: atividade intensa em fazer adeptos.

 

QUESTIONÁRIO

l .Quantas mudanças doutrinárias Joseph F. Rutherford promoveu entre as Testemunhas de Jeová?

- O sucessor de Russell, Joseph Rutherford, efetuou 148 alterações doutrinárias no sistema de crença deles.

2. Desde que época os cristãos já utilizavam o nome "Trindade" para DEUS?

- Desde o terceiro século de nossa era.

3. As doutrinas bíblicas são concebidas pela razão humana?

- Não. Elas contam com o respaldo do ESPÍRITO SANTO, que inspirou tanto os escritores do Antigo quanto os do Novo Testamento.

4. Em que data foi proibido aos Testemunhas de Jeová adorarem JESUS?

- Em 1954.

5. Quais as três faculdades possuídas pelo ESPÍRITO SANTO que provam ser ele uma pessoa e não uma força ativa? Cite os textos.

- Intelecto, emoção e vontade.

 

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REVISTA ORIGINAL

 

As Testemunhas de Jeová

Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 2º Trimestre de 2006

Título: Heresias e Modismos — Combatendo os erros doutrinários

Comentarista: Esequias Soares – Lição 5 Data: 30 de Abril de 2006

 

TEXTO ÁUREO

 “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis” (2Jo 10).

 

VERDADE PRÁTICA

 Não há uma Testemunha de Jeová sequer, no mundo, que haja se convertido a esse movimento pela leitura da Bíblia.

 

LEITURA DIÁRIA

 Segunda - Mt 28.19 Um DEUS em três Pessoas distintas

 Terça - Jo 1.1-3,14 JESUS é DEUS igual ao Pai

 Quarta - At 5.3,4 O ESPÍRITO SANTO é DEUS igual ao Pai e ao Filho

 Quinta - 1Ts 5.23 Os elementos da constituição humana: corpo, alma e espírito

 Sexta - Jo 1.12 Todos os que recebem a JESUS tornam-se filhos de DEUS

 Sábado - Mt 25.41 O inferno não é a sepultura, mas um lugar preparado para o Diabo e seus anjos

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -  Filipenses 3.17-21.

 17 - Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.

18 - Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de CRISTO.

19 - O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.

20 - Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor JESUS CRISTO,

21 - que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

 

PONTO DE CONTATO

 Professor, como os alunos estão reagindo aos temas das Lições Bíblicas? Estão motivados e interessados? Às vezes, alguns se desinteressam pela ministração do assunto em razão de o professor despejar todo o conhecimento que possui a respeito da disciplina, sem aguçar a curiosidade ou questionar o tema de modo apropriado. O psicólogo Vigotsky afirmou que “O conhecimento pronto estanca o saber e a dúvida provoca a inteligência”. Lembra-se do método de Sócrates? A famosa maiêutica — processo pedagógico indutivo em que se multiplicavam as perguntas a fim de se obter um conceito geral do caso em discussão. As perguntas inteligentemente formuladas prendem a atenção do desconcentrado, aguça o sentido do expectador e apela à inteligência de ambos. JESUS empregou o método por diversas vezes (Mt 16.13,15; 17.25; 21.28), faça-o também!

 

OBJETIVOS -  Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

·        Interceder pela conversão das Testemunhas de Jeová.

·        Explicar as sutilezas da Tradução do Novo Mundo.

·        Sintetizar a história da fundação da seita.

 

SÍNTESE TEXTUAL

 A Sociedade Torre de Vigia, organização das Testemunhas de Jeová, foi fundada em 1884, por Charles Taze Russell (1852-1916). Russell nasceu em 16 de fevereiro de 1852, na cidade de Pitsburgo, EUA. Era filho dos presbiterianos Joseph L. Russell e Anna Eliza Russell. Embora fosse educado no presbiterianismo, filiou-se ao adventismo, pois não concordava com as doutrinas do castigo eterno ensinados pela denominação. Após longas controvérsias concernentes ao objetivo e modo da vinda de CRISTO, rompeu com os adventistas e lançou as bases do jeovismo em 1872. No entanto, em 1876 aliou-se a Nelson H. Barbour, dissidente do Adventismo do Sétimo Dia e, a partir de então, Russell e Barbour formaram paulatinamente as bases dos ensinos heréticos dos jeovistas, fundamentados em falsas interpretações concernente a segunda vinda de CRISTO e o fim dos tempos. Após romper com Barbour por divergências doutrinárias, Russel difundiu suas idéias na revista Torre de Vigia de Sião (A Sentinela) e na obra Aurora do Milênio ou Estudos das Escrituras, como hoje é conhecida. Charles T. Russell faleceu e Joseph Franklyn Rutherford o sucedeu de 1917 a 1942.

 ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

 Nesta lição, repetiremos o recurso didático anterior da Tabela Conceitual. Use este gráfico-visual após o tópico I, a fim de sintetizar a história política e literária dos russelitas.

 

 COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

 A Sociedade Torre de Vigia é a organização das Testemunhas de Jeová, cujo movimento é hostil a todos os ramos do cristianismo. Suas crenças e práticas são contrárias à Bíblia Sagrada. A fim de simplificar suas crenças, eles colocam um “não” diante de tudo aquilo que a Palavra de DEUS ensina.

 

I. ORIGEM DO MOVIMENTO

 1. Sob a égide da falsa profecia. Charles T. Russell registrou a Sociedade Torre de Vigia em 1884, mas já pregava suas idéias desde 1872, na Pensilvânia, EUA. Tendo como hábito marcar a data do retorno de CRISTO, profetizou o evento para 1914. Em seguida, mudou a data para 1915. Ele morreu em 1916, e seu sucessor, Joseph F. Rutherford, continuou com as mesmas profecias, remarcando as datas da volta de CRISTO para 1918, 1920, 1925 e 1942, ano em que faleceu. Seu sucessor, Nathan H. Knorr, anunciou uma nova data para o ano de 1975.

2. A falta de idoneidade espiritual. Russell colocava seus escritos no mesmo nível de autoridade da Bíblia. Seus sucessores não são diferentes. Consideram-se o único canal de comunicação entre Jeová e o homem. No entanto, os fatos eliminam, por si só, tais pretensões. Sua própria história registra que nenhuma de suas profecias cumpriu-se, mostrando claramente que tal movimento não passa de uma organização de falsos profetas (Dt 18.20-22). Além do mais, JESUS afirmou que não compete aos homens saber a data de sua vinda (Mt 24.36; Mc 13.32; At 1.6).

 

II. SOBRE DEUS E A TRINDADE

 1. Seu erro sobre DEUS. A organização apresenta-se como monoteísta, mas se contradiz quando afirma que JESUS é apenas “um deus” poderoso e não o DEUS Jeová Todo-Poderoso. Assim, admite seguir a dois deuses. Na sua teologia, Jeová não é onipresente nem onisciente; por isso não pode prever o futuro.

2. O DEUS Jeová revelado na Bíblia. Essas crenças são antibíblicas, pois a Bíblia ensina que JESUS é DEUS igual ao Pai (Jo 10.30-33), realçando assim o verdadeiro monoteísmo (Mc 12.29-31; 1Co 8.6). O DEUS Jeová de Israel está presente em toda a parte: é onipresente (Jr 23.23,24); onisciente, Ele sabe todas as coisas (Sl 139.1-4). Portanto, conhece o futuro (Is 46.9,10).

3. Seu erro sobre a Trindade. Negando a doutrina da Trindade, afirmam ora que somos triteístas, ora que somos unicistas. Triteísmo é a crença em três deuses; e o unicismo ensina que o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são uma só pessoa. A diferença é que, na Trindade, JESUS é DEUS; e, no unicismo, DEUS é JESUS.

4. A Trindade Bíblica. A Trindade é a união de três Pessoas distintas em uma só Divindade, e não em uma só Pessoa. Nós não separamos a substância (Jo 10.30) e nem confundimos as Pessoas (Mt 3.16,17); por isso cremos em um só DEUS eternamente subsistente em três Pessoas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO (Dt 6.4; Mt 28.19).

5. Seu erro sobre JESUS CRISTO. A referida organização acredita que o JESUS de Nazaré pregado por nós já não existe mais e que, durante seu ministério terreno, não passava de um homem perfeito enviado por Jeová. Negando, porém, a sua divindade e ressurreição corporal, compara-o a Satanás, afirmando que Ele é o mesmo Abadom de Apocalipse 9.11. De forma absurda, ensinam que só depois do seu batismo no Jordão, é que JESUS tornou-se CRISTO.

6. O JESUS bíblico. A Bíblia ensina que JESUS é verdadeiro DEUS e verdadeiro homem (Jo 1.1,14). Ele é incomparável e criador de tudo quanto existe (Ef 1.21; Cl 1.16) e já nasceu como o CRISTO de DEUS (Lc 2.11). O destruidor é o Diabo. Mas JESUS veio para trazer-nos vida (Jo 10.10). Sua ressurreição foi corporal (Lc 24.39; Jo 2.21). JESUS de Nazaré continua vivo; foi em seu nome que o coxo foi curado (At 3.6).

7. Seu erro sobre o ESPÍRITO SANTO. A organização nega a divindade e a personalidade do ESPÍRITO SANTO. Ensina ser o ESPÍRITO SANTO a força ativa de Jeová. A Bíblia, porém, afirma que Ele é DEUS (At 5.3,4) igual ao Pai e ao Filho (Mt 28.19). A Palavra de DEUS evidencia que o ESPÍRITO SANTO é uma pessoa e possui as faculdades da personalidade: intelecto, vontade e emoção (1Co 2.10; 12.11; Ef 4.30).

 

III. SOBRE O HOMEM E SEU DESTINO

 1. Seu erro sobre a alma. À semelhança dos adventistas do sétimo dia, as Testemunhas de Jeová negam a sobrevivência da alma após a morte; acreditam ser a morte o término de tudo. Declaram que os mortos estão em estado de inconsciência. Apenas as pessoas bondosas serão ressuscitadas por Jeová. Essa doutrina é falsa.

2. A alma na Bíblia. A Bíblia ensina que a alma sobrevive à morte (Mt 10.28; Ap 6.9,10). Há inúmeras passagens para sustentar essa verdade. O Rico e Lázaro (Lc 16.19-31) é um exemplo clássico dessa verdade bíblica.

3. Seu erro sobre a salvação. A Torre de Vigia não considera seus adeptos filhos de DEUS, nem tem a JESUS como seu mediador. A salvação é um alvo a ser cumprido. As Testemunhas de Jeová acreditam que o único caminho para a salvação é a sua organização religiosa. JESUS seria mediador apenas dos 144.000, e somente estes são filhos de DEUS. Pregam, de casa em casa, uma religião cujo ensino não os qualifica como “filhos de DEUS”. Não é novidade esses adeptos não serem filhos de DEUS; o intrigante é que eles mesmos o admitem.

4. A salvação bíblica. Todos os que recebem a JESUS tornam-se filhos de DEUS (Jo 1.12) e não apenas 144.000. A salvação não é algo para o futuro. JESUS prometeu: “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna” (Jo 5.24). O verbo grego usado, aqui, está no presente “tem”, e não, “terá”. O único caminho para a salvação é JESUS (Jo 14.6) e não uma organização religiosa. JESUS é o único “mediador entre DEUS e os homens” (1Tm 2.5), e não apenas de um grupo de 144.000 pessoas.

5. Sobre o inferno de fogo. Negam a existência do inferno de fogo e afirmam que a palavra hebraica Sheol e a grega Hades , usadas para “inferno”, na Bíblia, indicam a sepultura comum da humanidade. Por isso, ensinam que o inferno é um estado e não um lugar. Trata-se de uma tentativa de escapar do inferno, eliminando-o da Bíblia, ou negando-o, ao invés de buscar refúgio em JESUS, nosso Salvador (Rm 8.1).

6. A doutrina do inferno ardente à luz da Bíblia. Os argumentos da Torre de Vigia são falaciosos, pois Sheol ou Hades , é o lugar onde os mortos incrédulos permanecerão, em estado de consciência, até o dia do juízo final (Lc 16.23,24,27,28; Ap 20.13). O inferno propriamente dito é o lago de fogo tipificado pela Geena , também usada para “inferno” (Ap 19.20; 20.10). Há várias palavras e expressões na Bíblia para designar o inferno como lugar de suplício eterno, tais como “fornalha de fogo”, “fogo eterno”, “tormento eterno” (Mt 13.49,50; 25.41,46).

 

IV. SUAS SUTILEZAS

 1. A Tradução do Novo Mundo. A organização procura fazer com que suas crenças pareçam bíblicas; para isso, produziram sua própria Bíblia — a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas. Tradução falsa, viciada, tendenciosa e cheia de interpolação. Substitui “ESPÍRITO de DEUS”, em Gênesis 1.2, por “força ativa de DEUS”. Agora, as Testemunhas de Jeová não precisam mais torcer a Palavra de DEUS; seus teólogos já o fizeram por elas. Colocaram, também, o nome “Jeová” 227 vezes no Novo Testamento, ao passo que não aparece, uma vez sequer, nos manuscritos originais. Substituíram “cruz” por “estaca” e falsificaram João 1.1: “e o Verbo era DEUS”, traduzindo por “e a Palavra era um deus”.

2. A Sentinela. Quando uma Testemunha de Jeová bate à porta de alguém, oferecendo um curso bíblico, está, na verdade, convidando-o para estudar a revista A Sentinela, começando pelo seu manual de ingresso Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna. Durante o curso, a pessoa é persuadida a acreditar em crenças que são condenadas pela Bíblia.

 

CONCLUSÃO

 Devemos ser educados quando uma Testemunha de Jeová bater à nossa porta. Todavia, não devemos compartilhar de suas crenças (2Jo 10,11). Quando falamos que temos provas de suas falsas profecias, dificilmente se interessam pelo diálogo. Também ficam numa situação desconfortável ao indagarmos se eles são filhos de DEUS, ou se JESUS é DEUS falso ou verdadeiro. Perguntas como essas podem abalar a convicção das Testemunhas de Jeová.

 

VOCABULÁRIO

 Triteísmo: Conceito que afirma haver em DEUS não só três pessoas, mas também três essências, três substâncias ou três deuses.
Unicismo: Conceito que afirma ser o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO a mesma pessoa.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

 SOARES, E. Manual de apologética cristã. RJ: CPAD, 2002.

 

EXERCÍCIOS

 1. Como podemos simplificar as crenças das Testemunhas de Jeová?

R. Eles colocam um “não” diante de tudo aquilo que a Palavra de DEUS ensina.

 2. Em sua crença, quais atributos são negados a Jeová?

R. Onisciência e onipresença.

 3. Qual o único caminho para a salvação de acordo com tais crenças?

R. A organização religiosa das Testemunhas de Jeová.

 4. O que a organização fez para que suas crenças pareçam bíblicas?

R. Produziu uma tradução própria das Escrituras — a Tradução do Novo Mundo das Sagradas Escrituras.

 5. O que pode abalar a falsa convicção de uma Testemunha de Jeová?

R. Quando falamos que temos provas de suas falsas profecias; ao perguntamos se eles são filhos de DEUS ou se JESUS é DEUS falso ou verdadeiro.

 

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

 Subsídio Apologético

 “Falsas Profecias

Nenhum movimento da atualidade profetizou tão falsamente como a organização das Testemunhas de Jeová. Essa marca está presente ao longo de sua história. A Bíblia diz: ‘Quando tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele’ (Dt 18.22).

Russel profetizou que a Batalha do Armagedom seria em 1914. Profetizou que até esse ano viria um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que há nação. Seria estabelecido o reino de DEUS. Os judeus seriam restaurados, os reinos dos gentios seriam quebrantados em pedaços como um vaso de oleiro, e os reinos deste mundo se tornariam os reinos de nosso Senhor e do seu CRISTO. Russell dizia em suas publicações que se tratava de data estabelecida por Jeová. Colocava-se como profeta com a mesma autoridade dos profetas da Bíblia e dos apóstolos. Falava em nome de Jeová e nada, absolutamente, se cumpriu. Anunciou a vinda de CRISTO para 1914; chegado o referido ano, nada aconteceu. Depois ele mesmo refez o cálculo e estabeleceu o ano de 1915, também nada aconteceu, vindo a falecer em 1916”.

 

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As Seitas Orientais

Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos -  2º Trimestre de 2006

Título: Heresias e Modismos — Combatendo os erros doutrinários

Comentarista: Esequias Soares -  Lição 7 - Data: 14 de Maio de 2006

 

TEXTO ÁUREO

 “Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS” (1Co 2.5).

 

VERDADE PRÁTICA

 As seitas orientais têm raízes em filosofias e ensinamentos que desconhecem por completo a soberania da Palavra de DEUS.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 90.2 DEUS é distinto da criação e transcende a tudo

Terça - 1Co 8.6 Existe um só DEUS, e DEUS é um só

Quarta - Jo 5.37 DEUS é pessoal e não pode ser confundido com a natureza

Quinta - Cl 2.9; Hb 1.3 O Senhor JESUS CRISTO é o verdadeiro DEUS em forma humana

Sexta - Jo 14.6 O Senhor JESUS é o único Salvador da humanidade

Sábado - 1Jo 5.21 Os cristãos devem afastar-se da idolatria

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 1.21-25.

21 - Porquanto, tendo conhecido a DEUS, não o glorificaram como DEUS, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.

22 - Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

23 - E mudaram a glória do DEUS incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.

24 - Pelo que também DEUS os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;

25 - pois mudaram a verdade de DEUS em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!

 

PONTO DE CONTATO

Professor, nesta lição estudaremos um tema muito oportuno: As Seitas Orientais. Trata-se, na verdade, de religiões filosóficas trazidas para o mundo ocidental pela Nova Era. O pensamento filosófico dessas seitas está inserido em diversos setores da sociedade. Muitos desses ensinos são usados em treinamento de empresários, na formação de líderes e em cursos de motivação. Uma outra manifestação do pensamento eclético das religiões e seitas orientais, encontra-se atrelado aos conceitos dietéticos, naturalistas e espiritualistas. A ioga, por exemplo, possui mais de 5 milhões de adeptos no Brasil — atores e atrizes famosos, jornalistas, educadores, intelectuais e até mesmo religiosos praticam essa falsa filosofia religiosa travestida de exercício físico. Outra técnica empregada no Brasil é a acupuntura — método taoísta que contradiz as Escrituras. Oremos a fim de que nossos alunos não sejam aprisionados por esses sutis enganos.

 

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Interceder a favor dos adeptos das filosofias orientais.

Contrastar o ensino das seitas orientais com as Escrituras.

Sintetizar os conceitos de DEUS divulgados pelas seitas orientais.

 

SÍNTESE TEXTUAL

Entre as quatro seitas orientais tratadas na lição (Hare Krishna, Igreja Messiânica Mundial, Seicho-No-Iê e Meditação Transcendental), poderíamos acrescentar o hinduísmo, o confucionismo, o taoísmo, o xintoísmo, entre outras. Essas seitas invadem o Ocidente, por meio de uma outra manifestação religiosa — A Nova Era. Esta assemelha-se à grande meretriz de Apocalipse 17, e, traz como rótulo: “A Mãe das Meretrizes e das Abominações da Terra” (Ap 17.5b). Sob a égide desse movimento religioso, todas as religiões, seitas e filosofias orientais são congregadas e disseminadas no Brasil e no mundo ocidental. Há manifestações específicas de cada uma dessas correntes, seja na televisão ou nos órgãos de difusão particulares. Contudo, a difusão massificada e a roupagem filosófica dão-se mediante o sincretismo da Nova Era. O movimento retira a parte exótica e pagã da religião, empacota a filosofia e vende ao homem moderno a custo da vida eterna do indivíduo — preço muito maior do que vale qualquer um desses seguimentos.

 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

Professor, nesta lição usaremos o recurso gráfico denominado Efeito Global. Este é usado a fim de apresentar a relação de diversos fatores com um mesmo tema. Trata-se, portanto, de um ótimo auxílio didático para sintetizarmos os pontos principais de nossa lição. Lembre-se de que o propósito não é apresentar todas as minúcias, mas uma visão panorâmica dos conceitos principais. Reproduza a tabela de acordo com os recursos disponíveis.

 

Tabela

Descrição gerada automaticamente

 

 Palavra-Chave - Brahma, Vishnu, Shiva.: São chamados de trimúrti, isto é, os três principais deuses hindus.

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

As seitas orientais são provenientes das religiões universalistas do Extremo Oriente. Mas quem são elas? Qual a resposta bíblica a tais crenças e práticas? Nesta lição responderemos a essas e outras intrigantes perguntas relacionadas aos Hare Krishna, à Igreja Messiânica Mundial, à Seicho-No-Iê e à Meditação Transcendental.

 

I. QUEM SÃO?

1. O Movimento Hare Krishna. Krishna é um personagem mitológico da índia que, a princípio, apresentava-se como a encarnação de Vishnu. No entanto, os seus seguidores afirmam o contrário: Vishnu é a encarnação de Krishna. A Sociedade Internacional para a Consciência Krishna, conhecida popularmente como Movimento Hare Krishna, é uma ramificação do tronco religioso hindu. Sri Chaitanya Mahaprabhu (1485-1533), seu fundador, ensinou que Krishna é o senhor supremo sobre todas as outras divindades.

2. Igreja Messiânica Mundial. Foi fundada em 1935 no Japão por Mokiti Okada, chamado por seus adeptos de Meishu-Sama — “Senhor da Luz”. A oficialização da Igreja Messiânica Mundial deu-se apenas em 1947. Okada declarou ter recebido, entre 1926 e 1935, uma série de revelações sobre DEUS, o homem e o mundo. As supostas revelações teriam mostrado a pobreza e a miséria como consequências dos males espirituais do homem. Como solução, apresentava a prática da johrei, “purificação do espírito”, para tornar o homem virtuoso, feliz e digno.

3. Seicho-No-Iê. Movimento religioso fundado no Japão por Masaharo Taniguchi em 1930. O nome “Seicho-No-Iê” significa “lar do progredir infinito”. Sua doutrina é baseada em três princípios: negar a existência da matéria, do mal e do pecado. O movimento chegou ao Brasil em 1952. Distribuem gratuitamente a revista Acendedor, hoje chamada Fonte de Luz, com um calendário contendo mensagens de autoajuda. Eles mantêm programas de rádio e televisão em muitos estados do Brasil.

4. Meditação Transcendental. O movimento, fundado na índia em 1958 por Mahesh Brasad Warma, é uma ramificação do hinduísmo. Todavia, somente veio a ser conhecido a partir de 1965. Maharishi, como passou a ser chamado seu fundador, tornou-se eremita e foi viver numa caverna do Himalaia. Antes de se transferir para os Estados Unidos em 1958, ele fundou seu Movimento de Regeneração Espiritual na índia, conhecido hoje como Meditação Transcendental.

 

II. QUAIS SUAS CRENÇAS E PRÁTICAS?

1. Fontes de autoridade. Suas crenças e práticas estão fundamentadas na filosofia oriental registradas em seus livros sagrados (ver Rm 1.21,22).

a) Hare Krishna. Seu livro sagrado é o Bhagavad Gita, parte dos Vedas hindus. Eles dizem acreditar também na Bíblia, quando acham que certas passagens apoiam suas crenças e práticas, o mesmo é dito a respeito do Alcorão.

b) Igreja Messiânica Mundial. Seus escritos sagrados são as obras de Meishu-Sama e de sua esposa. À semelhança do Movimento Hare Krishna, afirmam aceitar a Bíblia, supondo que ela, de alguma forma, apoiará suas crenças.

c) Seicho-No-Iê. Seus escritos sagrados são os mesmos do xintoísmo: Kijiki e o Nihongi; do budismo: a Tripitaka; e, até mesmo, a Bíblia. Mas a obra padrão deles são os escritos de Taniguchi como Verdade e Vida (40 volumes) e a Sutra Sagrada.

d) Meditação Transcendental. Seus escritos sagrados são as interpretações que Maharishi fez dos Vedas, principalmente o Bhagavad Gita, livros sagrados do hinduísmo.

2. DEUS. O conceito de DEUS, no hinduísmo, pode ser politeísta, panteísta e monista. Brahma, o criador; Shiva, o destruidor, e Vishnu, o preservador, são suas divindades principais. Adoram a inúmeros deuses semelhantes a homens e animais (v.23). Buda negou a existência de DEUS, e Confúcio não agiu diferente (Rm 1.19,20). Os xintoístas são politeístas e adoram a natureza.

a) Hare Krishna. Assim como o hinduísmo, defende o monismo panteísta. Acreditam que todos os deuses são formas, ou expansões, do Ser Absoluto — Krishna. Negam a divindade de JESUS e a sua missão como Salvador da humanidade. Para eles, o Senhor JESUS não passa de um mero guia espiritual e uma das inúmeras encarnações de Krishna.

b) Igreja Messiânica Mundial. Não possuem um conceito definido sobre DEUS e seus atributos. DEUS, para eles, ora é pessoal e monoteísta; ora é panteísta. Na verdade, podem ser classificados como deístas. Os messiânicos exaltam mais a Meishu-Sama do que a DEUS (v.25). Negam a divindade, a morte e a ressurreição de JESUS. Afirmam não ser JESUS o Salvador; consideram-no, apenas, como alguém que encontrou a felicidade.

c) Seicho-No-Iê. Seu conceito a respeito de DEUS é muito confuso: panteísta, pessoal; mas, às vezes, apresentam-no como uma energia vital e impessoal. Como negam a existência do mal, logo, JESUS não teria sofrido; negam sua divindade e ressurreição corporal.

d) Meditação Transcendental. Seu conceito sobre DEUS é proveniente do monismo panteísta da religião hindu.

3. Salvação. As seitas orientais manifestam o pensamento das religiões panteístas do Extremo Oriente.

a) Hare Krishna. A salvação é pelas obras, pelo próprio esforço e desapego às coisas materiais e pela recitação do mantra: repetição constante do nome Krishna. São vegetarianos. Acreditam na transmigração da alma humana para seres inferiores. Por isso, não matam insetos, pois estariam, dessa forma, correndo o risco de matar um de seus antepassados. Veja o que diz a Bíblia em 1 Tm 4.1-5.

b) Igreja Messiânica Mundial. Para eles, o salvador é Meishu-Sama, e a salvação é mediante o johrei, prática de imposição de mãos, que, segundo eles, transmite energia, ou uma luz, canalizada por meio de um amuleto sagrado.

c) Seicho-No-Iê. Ensinam que todos os homens são filhos de DEUS, mesmo os incrédulos e assassinos, e que o homem se torna deus quando se liberta da consciência do pecado. A isso chamam salvação.

d) Meditação Transcendental. Além de acreditarem na reencarnação, consideram que a salvação é efetivada pela meditação transcendental — exercícios mentais com recitação de mantra.

 

III. RESPOSTA BÍBLICA

As crenças e práticas dessas seitas são condenadas pela Bíblia Sagrada. Seus adeptos valorizam a palavra de seus líderes e gurus; acreditam em pensamentos e máximas humanas. Justamente o que apóstolo Paulo condena no texto da leitura bíblica em classe.

1. Sobre a Bíblia. A Bíblia Sagrada é a única revelação escrita de DEUS à humanidade. Sua inspiração divina, autenticidade e autoridade podem ser constatadas no seu próprio conteúdo (Is 8.20; 34.16; 2Tm 3.16). Os livros sagrados das seitas e religiões, por outro lado, não apresentam provas de sua inspiração e autoridade; pelo contrário, revelam inúmeras contradições.

2. Sobre DEUS. A Bíblia condena o politeísmo e a idolatria (Êx 20.3-5). O panteísmo ensina que “tudo é DEUS”; e o monismo, que “DEUS e a natureza dissolvem-se em uma só realidade impessoal”. O DEUS revelado na Bíblia possui atributos pessoais: inteligência, vontade e emoção (Jó 23.13; Mt 6.10). É, portanto, um Ser pessoal. Transcendente e Criador de tudo quanto existe, não se confunde com a criação (Sl 19.1; 90.2). Os adeptos das seitas, que ora estudamos, servem e honram mais a criatura do que ao Criador (v.25).

3. Sobre JESUS. O Senhor JESUS é o DEUS verdadeiro que se fez homem (Jo 1.14). Somente Ele pode salvar o ser humano (Jo 14.6), pois é o incomparável Salvador (Ef 1.21). Substituir o Senhor JESUS e seu evangelho pelos gurus das seitas orientais e suas divagações metafísicas que ninguém pode compreender, só mesmo para os que preferem as trevas à luz (2Co 4.4).

4. Sobre a salvação. Não há vínculo algum entre a salvação bíblica com aquilo que é chamado de salvação pelos movimentos sectários. Em outras palavras, as seitas negam a doutrina da salvação pela graça mediante a fé (Ef 2.8, 9; Tt 3.5) por acreditarem apenas no esforço humano para obter aquilo que chamam de salvação e na reencarnação (Sl 78.39; Hb 9.27).

 

CONCLUSÃO

O que faz as seitas rejeitarem o autêntico cristianismo? Vamos adequar nossos métodos de evangelismo e missões a fim de ganhar, para CRISTO, os que seguem tais seitas. Por falta da Palavra de DEUS, tais pessoas estão perecendo sem quaisquer esperanças de ver DEUS. Mostremos-lhes, pois, que o Senhor JESUS é a única solução. Você está disposto e preparado para ganhá-las para CRISTO? O momento é chegado.

 

VOCABULÁRIO

Mantra: Segundo as filosofias da índia, trata-se da repetição de palavras ou expressões a fim de se chegar ao êxtase espiritual.
Máxima: Sentença ou doutrina moral.
Transcendental: Transcendente; muito elevado; superior; excelso; que transcende do sujeito para algo fora dele.
Útero Mágico: Segundo Florinda Donner-Grau, trata-se de um poder místico das feiticeiras toltecas que preservavam o poder mágico do útero a fim de fazer encantamentos, transformar-se em animais, permanecer conscientes durante os sonhos e ampliar percepções visuais e físicas, podendo, neste caso, usar alucinógenos.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BICKEL, B.; JANTZ, S. Guia de seitas e religiões: Uma visão panorâmica. RJ: CPAD, 2005.
GEISLER, N. L.; RHODES, R. Resposta às seitas. RJ, CPAD, 2000.
REVISTA RESPOSTA FIEL. RJ: CPAD.
ROMEIRO, P.; RINALDI, N.. Desmascarando as seitas. RJ: CPAD, 1996.
SOARES, E. Manual de apologética cristã. RJ: CPAD, 2002.

 

EXERCÍCIOS

 1. Quais as seitas orientais estudadas nesta lição?

R. Hare Krishna, Igreja Messiânica Mundial, Seicho-No-Iê, Meditação Transcendental.

2. O que os adeptos das seitas orientais mais valorizam?

R. A palavra de seus líderes e gurus; os fundamentos das filosofia orientais registradas em seus livros sagrados; o pensamento das religiões panteístas do Extremo Oriente.

3. O que significa panteísmo e monismo, e o que a Bíblia ensina sobre o assunto?

R. A palavra “panteísmo” literalmente significa “tudo é DEUS” e o monismo “que DEUS e a natureza dissolvem-se em uma realidade impessoal”. A Bíblia condena ambos pensamentos (Êx 20.3-5). DEUS é um ser pessoal; Transcendente e Criador de tudo quanto existe, não se confunde com a criação (Sl 19.1; 90.2).

4. A quem eles mais honram e servem?

R. Honram e servem mais a criatura do que o Criador.

5. O que precisamos adequar a fim de ganhá-los para CRISTO?

R. Os nossos métodos de evangelismo e missões.

 

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES - Subsídio Apologético

“Novas Seitas Bizarras Proliferam

1. Urinaterapistas e hinduísmo. Você já ouviu falar de urinaterapia e útero mágico? Essas são algumas das mais bizarras crenças que estão conquistando mentes frágeis pelo mundo afora. Elas se apresentam como ciências e novidades, quando, na verdade, não são nem uma nem outra coisa. A primeira se refere à prática de beber a própria urina para tratamento de doenças, com base em doutrinas orientais, e a segunda, à feitiçaria sul-americana. Por incrível que pareça, a urinaterapia tem ganhado seguidores em todo o mundo. Os urinaterapistas ensinam que a urina é um produto puro do sangue, um maravilhoso medicamento natural produzido gratuitamente pelo nosso organismo. Segundo seus seguidores, a composição urinária seria o melhor remédio contra alergias, micoses e distúrbios renais e gastrointestinais. A ciência, obviamente, rebate todas essas afirmações. A medicina afirma que a urina serve para expelir substâncias tóxicas e que por isso se a pessoa não urinar, morre; a urina é composta de 95% de água e o resto de excretos, tais como uréia, cloreto de sódio e ácido úrico.

Na verdade, a urinaterapia é baseada na filosofia e religião hindu. No Damar Tantra, constituído de 107 versos, é dito que, à medida que se bebe a própria urina — um rigor denominado shivambukalpa — vai-se adquirindo qualidades ‘místicas, tais como força física e espiritual’. Era só o que faltava. As pessoas estão tão suscetíveis ao engano que já estão bebendo urina para crescer física e espiritualmente! Uma outra prática mencionada no texto hindu é o ato de comer as próprias fezes (sic). Será que daqui a pouco vão iniciar tal prática no Ocidente? Está mais do que claro que a uniterapia é mais um fruto da aceitação de práticas místicas orientais. A tentativa de encontrar base para ela nas Escrituras é para ocidentalizar esse costume bizarro e confundir as mentes. O texto a que aludem trata-se de João 4.10,11: ‘JESUS respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de DEUS e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?’. Nessa passagem, JESUS se reporta, claramente, ao que Ele proporciona na vida daqueles que o aceitam como Senhor e Salvador: a saciação da sede da alma, a satisfação plena em DEUS. A declaração urinaterapista é um ultraje, um profundo desrespeito à Palavra de DEUS. No Brasil, a urinaterapia é praticada pelo padre irlandês Joseph Dilon, e nos últimos anos tem sido matéria de revistas (Isto é) e reportagens televisivas (SBT Repórter)”. (NOVAS SEITAS BIZARRAS PROLIFERAM. Revista Resposta Fiel. RJ: Ano 1, n°3, pp.25-6, março de 2002).

 

 

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Defesa da Fé - Edição 14

O Movimento Hare Krishna

 

O movimento Hare Krishna, nome pelo qual é conhecida a Sociedade Internacional Para a Consciência de Krishna (ISKCON - Internacional Society for Krishna Consciousness) é um tipo ortodoxo de hinduísmo vedantista.

O movimento tem aproximadamente quinhentos anos de fundação na Índia, trinta anos no Ocidente e vinte anos no Brasil. Foi fundado por "Sua Divina Graça" Abhay Charan de Bhaktivedanta Swami Prabhu pada que viveu como farmacêutico até 1959, tendo nascido em Calcutá, Índia, em 1896. Em 1959 deixou sua mulher e os cinco filhos para devotar-se de tempo integral e estudar com Siddharha Goswami. Este encarregou Prabhupada de levar a mensagem de devoção a Krishna ao Ocidente. Veio pela primeira vez aos Estados Unidos em 1965, e em 1966 havia estabelecido o culto hindu de Krishna num pequeno aposento na cidade de Nova York. Antes de morrer, em 4 de novembro de 1977, indicou um corpo dirigente de onze discípulos que continuaram sua missão. O presidente da ISKCON de Nova York, Bali Mardan Maharaj, disse por ocasião da morte dele: "Prabhupada foi um gênio mundial, maior que JESUS CRISTO". Por isso ele é chamado "Sua Divina Graça".



Estilo de vida dos devotos

Os homens raspam a cabeça, deixando apenas um topete no alto e carregam um rosário de 108 contas, geralmente numa bolsa a tiracolo. O mantra é cantado 16 vezes para cada conta, diariamente. A cor do vestido é geralmente alaranjada para as mulheres. Pintam o corpo e o rosto para santificação e proteção com "tilaka", uma pasta com água e um barro especial obtido na Índia e aplicado cada manhã, depois de um banho frio, em 13 diferentes partes do corpo, enquanto repetem os 13 diferentes nomes de Krishna.



Regras de conduta básica

Há 4 regras que todos os novos membros devem obedecer:

1. Não comer peixe, carne e ovos;

2. Não se intoxicar com drogas, bebidas, fumo etc;

3. Não praticar jogos de azar;

4. Não praticar sexo, exceto no casamento (com finalidade de procriar).



Horário diário

3 horas: levantar, chuveiro e pintura (tilaka);

4 horas: Adorar ídolos;

5 horas: Cânticos;

7:30 horas: Tarefas, refeições;

12:30 horas: Almoço vegetariano;

13:16 horas: Trabalho e adoração no templo;

17 horas: banho;

21 horas: Cama.



A sociedade

A sociedade divide-se em:

a. Trabalhadores: que fazem o esforço mais braçal (limpeza do templo, confecção de grinaldas de flores para os ídolos ou divindades);

b. Comerciantes: vão à rua pregar e difundir o movimento (na realidade, obter dinheiro com a colocação de incenso e livros em ônibus, ruas, escritórios, gabinetes);

c. Administradores: exercem a função de direção no templo, na editora ou na fazenda; traduzem do inglês, escrevem e estudam as escrituras védicas.



Os ídolos

Os ídolos das divindades nos templos não são considerados como ídolos pelos devotos, senão como encarnações de Krishna (aparecendo em formas materiais).

Os ídolos são espanados, vestidos, alimentados e banhados em águas de rosas. Na realidade o líquido usado para banhar um ídolo de Krishna consiste em águas de rosa, mel, leite e um pouco de urina de vaca. Depois de terminada a cerimônia os devotos consideram uma honra beber tal líquido misturado!



As mulheres

Há segregação de sexos. As mulheres e crianças adoram de um lado do santuário; os homens de outro. As mulheres e os homens comem separadamente. Às mulheres se aconselha que não façam nada por sua conta, de modo que não podem nem sair do templo sem permissão. Se têm que sair para mandar um recado, devem sair acompanhadas de um membro. A mulher está colocada numa situação de verdadeira criada do marido.



O mantra

Dá-se muito valor ao cântico dos mantras como um meio de se alcançar a iluminação (consciência de Krishna): "Hare Krishna, Hare Krishna, Hare Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Rama, Rama, Hare Hare" (Hare significa "a energia do Senhor"; Krishna e Rama são títulos dados ao deus Krishna).

No início não manifestam todos os oitos estados de êxtase transcendental:

1) ficar imóvel;

2) transpirar;

3) arrepiar os pêlos de todo o corpo;

4) mudar a voz;

5) estremecer;

6) perda das forças físicas do corpo;

7) chorar em êxtase;

8) entrar em transe.

O primeiro sintoma do êxtase é o ímpeto de dançar à medida que se canta o mantra.



Condições para ser membro completo

Depois de observar estritamente as quatro regras, os novos adeptos devem aprender a cantar, a participar do templo, prostrar-se diante das divindades de madeira e mármore, e adaptar-se à rotina do templo. Seguem os seguintes estágios:



O serviço do templo

O serviço do templo tem importância considerável para os adeptos de Krishna. Deve-se entrar para o serviço do templo para demostrar sua devoção.

Os devotos mais antigos insistem na entrega total da personalidade à filosofia do movimento Hare Krishna.



Iniciação

Depois de participar por seis meses do templo, o novato é indicado para a iniciação. A cerimônia é chamada "Hare-nama", ou iniciação do sagrado nome. É dado um novo nome espiritual.

Logo depois vem um período de espera de seis meses adicionais. Agora o devoto é eleito para o segunto rito: a iniciação bramânica. Se fizer tudo o que se lhe manda, sem fazer perguntas, e se é fiel em todo o serviço, alcança um estado de adiantamento espiritual.

Os homens recebem um manto sagrado que leva sobre o ombro esquerdo e sobre o peito. As mulheres não recebem tal manto. Os devotos recebem também um mantra secreto, o mantra "gayatri", que deve ser cantado três vezes por dia.



a "Sanniasa"

O passo seguinte na escala espiritual se conhece como "Sanniasa". É um estado de renúncia reservado para os homens, especialmente os devotos.

Implica em voto de pobreza e castidade, e numa entrega à pregação e obras, que dura toda a vida. Quando o devoto vem a estes "Sanniasa", considera que tem obrigação de prostrar-se, porque estes monjes são considerados realmente santos.



Modo de viver dos casados

Ao casal que deseja ter um filho se ensina que tenham relação sexual uma vez por mês no dia que a mulher se mostrar fértil. Antes de entrar no ato sexual deve o casal cantar 50 vezes sua corrente de contas (que é como um rosário) para purificar-se. Uma mulher casada deve pedir permissão ao seu marido para qualquer coisa fora dos deveres prescritos no templo. A mulher está colocada como inferior ao marido.



Ensinamentos da seita

1. ISKCON

Os ensinos básicos da ISKCON são os seguintes:

a. Krishna é a maior de todas as divindades. Krishna tem o corpo azul, costuma tocar flauta, cuida de vacas e tem namoradas vaqueiras;

b. O corpo é ilusório; a alma é individual e ao mesmo tempo faz parte da al ma divina;

c. Pelo cântico do no me divino, uma pessoa pode ser livre dos seus sofrimentos e experimentar o êxtase - amor transcendental sem contato sexual;

d. Os devotos devem render-se completamente aos seus gurus (mestres);

e. A salvação se alcança pela devoção. Praticam a yoga Bahkti. É uma forma de yoga com devoção a uma divindade pessoal;

f. Mundo de Ilusão. Os seguidores de Krishna crêem que o corpo humano e o mundo físico não são reais, mas simples ilusão (maia, na linguagem hindu);

g. Nas muitas ilusões existentes, três permanecem, proeminentemente: bondade, paixão e ignorância. Da forma como o homem encara esses três aspectos da vida, ele irá responder na próxima. 1 - Se é governado pela ignorância, na próxima irá para o inferno; 2 - Se a paixão governa sua vida, sua futura reencarnação será na terra; 3 - Mas, se sua vida é governada pela bondade (total repúdio ao mundo material e total devoção a Krishna), o devoto será recompensa do na vida futura em outros planetas, na mais sublime das realidades espirituais;

h. É interessante notar que Krishna não oferece assistência aos seus adeptos nas 24 horas do dia, quando lutam para uma purificação.



2. Devoção

Krishna não é um deus de graça. Cada devoto deve guardar sua própria mente e corpo através de vários trabalhos e cantando o grande mantra. Visto que Krishna se acha tão distante dos seus seguidores, um mestre espiritual (guru) é chamado para ajudar no longo caminho da consciência de Krishna.

Os seguidores de Krishna crêem que, se eles fracassarem em compensar seus pecados nesta vida, terão outra chance na próxima e assim na outra, até a perfeição final. Todas as ações de um indivíduo, quer boas quer más retornam a ele, em reações correspondentes, boas ou más.



Confronto doutrinário Cristianismo e Krishnaismo


1. CRISTO e Krishna

Vida moral

CRISTO é DEUS (Jo 1.1; 20.28). Ele é o Criador (Jo 1.3; Cl 1.15-17). Nunca se casou ou estabeleceu família.

Krishna é panteísta. É vulgar, imoral e sensual. Tem um caráter marcado por ladroíces e luxúria. Teve relações sexuais com várias garotas chamadas vaqueiras. Atraiu-as com sua flauta ao meio da floresta quando tomava banho num rio. Suas roupas foram furtadas por ele. Teve 16.000 mulheres.



Discriminação

CRISTO aboliu toda a barreira entre as nações e as raças (Mt 11.28-30). Ele tornou-se verdadeiro modelo para os seus seguidores (Mt 16. 24-26).

Krishna foi instrumento na criação de castas na Índia. Tem discriminação contra mulheres.

Consideração final

A SNI é um movimento que 



Quem é mais importante?

CRISTO nasceu de uma virgem, sendo uma pessoa de carne e osso e sangue (Mt 1.21-23; Lc 1. 30-33). É o verdadeiro homem e o verdadeiro DEUS. A única encarnação de DEUS (Jo 1.1-14; Is 7.14; Mt 1. 23).

Krishna é apenas uma das muitas encarnações. Diferente de CRISTO, Krishna apareceu como pessoa espiritual. Atividades sensuais foram ocupações de sua vida real.

CRISTO entrou na raça humana experimentando o sofrimento. Trabalhou como carpinteiro. Palmilhou as estradas da Galileia. Curou, ensinou e pregou (Mt 4.23). Sentiu cansaço, fome, chorou (I Pe 2.21-23; Hb 4.15).

Krishna apareceu neste planeta para aumentar a consciência de Krishna.



CRISTO ou Krishna?

JESUS vive na vida de uma pessoa se ela o convida para entrar (Ap 3.20-21).

Krishna sugere trabalho para alcançar a salvação.

Graça é Dom de DEUS para encontrar a salvação. CRISTO é o Salvador (Ef 2.8-9; Jo 3.16-18; 5.24).

Os seguidores de Krishna crêem ser objetivo de sua adoração um ser que reside num planeta celestial, absolutamente inacessível.

A Bíblia ensina que DEUS se identifica com o homem, pois ele tornou-se homem na Pessoa de JESUS CRISTO, de acordo com Hb 2.16-18.

A Bíblia diz que DEUS ama o homem (Jo 3.16). Enquanto que os adeptos de Krishna sentem que devem tentar compensar seus pecados pela devoção a uma divindade caprichosa. Os cristãos sabem que precisam apenas corresponder ao amor que DEUS tem abundantemente revelado através do seu filho, JESUS CRISTO (Rm 5.8).



Conceito e espiritualidade

1. ISKCON

Para a ISKCON, a espiritualidade é geralmente externa e cerimonial. Está baseada na tradição, mitos, lendas e costumes antigos, em vez de apoiada na verdade. Significa lealdade, gratidão, confiança em um ser supremo, deuses e mestres espirituais (gurus). Em outras palavras: é um tipo de teísmo combinado com adoração de imagens.



2. Cristão

Na teologia bíblica, a espiritualidade envolve novo nascimento e transformação da personalidade pelo ESPÍRITO SANTO (Jo 3.5; II Co 5.17). O ESPÍRITO SANTO é quem molda a nova personalidade na semelhança de JESUS (Jo 16. 7-9; 13-14). É um caminhar diário com JESUS, enquanto vivemos neste mundo.

A verdadeira espiritualidade também assegura aos cristãos uma vida futura no céu (Jo 14.2-3; Fl 3. 20).

 

3. Remissão

Os seguidores de Krishna realizam uma miríade de trabalhos diferentes cantando, guardando os quatros princípios ou regras de conduta etc, na esperança de compensar seus pecados e fracassos em amar Krishna.

A Bíblia ensina que foi necessário um só trabalho para apagar de vez o pecado. Isto aconteceu no Calvário, quando CRISTO sofreu a morte de cruz em pagamento dos pecados do homem (Hb 1.3; 9.11-12, 24; 10.12); da parte do homem é suficiente aceitar o que CRISTO fez por nós e crer nele (Jo 19.30; Ef 2.8-9).



Algumas citações típicas

1. "Recusar fazer caridade é lamentável" (citação extraída de Teaching of Lord Chaitania, 1968, p.23, de A. C. Bhaktive danta Prabhupada).

2. "Filântropos que constroem instituições educacionais, hospitais e Igrejas estão perdendo seu tempo quando eles bem poderiam estar construindo templos para Krishna".

3. "Se alguém tem disposição de fazer caridade, seria muito bom para ele, fazer caridade só para Krishna". (ambas citações de A. C. Krishna Bhaktivedanta Prabhupada, vol III, 1970, p. 189)

4. Em contradição com sua alegada prática de caridade universal, Prabhupada diz que: "...um devoto nunca deve se aproximar de uma pessoa materialista com qualquer condição de ajudá-lo". (Teaching of lord Chaitania, p. 127)

5. O ponto de vista de Prabhupada sobre a mulher:

"A vida de um homem é melhor do que a vida de uma mulher".

"Ocupe qualquer dinheiro e mulher que você tem em sua posse no serviço krishna".

(A. C. Braktivedanta Prabhupada em krishna, vol. III, 1970, p. 7.249)

6. A atitude dos adeptos de Krishna para com a família e parentes dos devotos:

"Absorva isto de mim: uma pessoa que considera sua família e amizades como suas próprias é um asno". (A. C. Bhaktivedanta Prabhu pada em Krishna, vol. III, 1970). Essa atitude contra a família levou A. C. Bhaktivedanta Prabhupada a renunciar a sua esposa e os filhos. (Compare com I Tm 3.5-8).



Algumas possíveis formas de abordagens

1. Como mostrar JESUS CRISTO a um devoto de Krishna?

a) Pergunte se ele crê na Bíblia (eles dizem que sim, e também no Alcorão);

b) Leia Jo 14.6 e continue perguntando: "Quem é JESUS e o que ele tem feito por nós, de acordo com a Bíblia?" Em seguida apresente a autoridade de JESUS como DEUS, sua morte e ressurreição como homem. Devem ser apresentadas lógicas e gentilmente, com apoio da Bíblia.



2. Todos somos pecadores

É essencial estabelecer que todos somos pecadores (Rm 3.9). Os devotos de Krishna não questionam isso. É por essa razão que Krishna é seu salvador e senhor. Mas a Bíblia nos ensina que só JESUS é Senhor e Salvador (Fl 2.11; Hb 10.10). Uma vez que o pecado seja compreendido, CRISTO e Krishna podem ser comparados e contrastados. Quem é o Salvador? (At 4.10-12). Em CRISTO habita a plenitude da DIVINDADE (Cl 2.9). No princípio existia como DEUS (Jo 1.1), antes que o mundo existisse (Jo 17.24), e qualquer que confesse e creia em JESUS como Senhor e Salvador, tem salvação (Rm 5. 10-11; 10. 9-13).



3. Devotos puros

Os adeptos de Krishna crêem que, mediante a austeridade espiritual, mediante os cânticos, o levantar-se todas as madrugadas e as purificações, poderão evoluir gradativamente, até chegarem a um nível onde ficarão libertos de todos os desejos físicos.

Pergunte então: "Quantas pessoas você acredita que realmente chegaram a esse nível?"

"Onde está a misericórdia de DEUS se nos últimos cem anos, por exemplo, bilhões de pessoas viveram na terra, mas somente cinco devotos puros? Deste que somente os devotos puros podem ser salvos, ninguém foi salvo, excetuando esses cinco. Esses são os únicos devotos puros? Essa é a misericórdia de DEUS, que somente cinco pessoas dentre bilhões de criaturas humanas têm sido salvas? Isso parece lógico?"

Prabhupada ensinava que, mesmo que alguém deseje uma simples guloseima, terá de voltar a este mundo para assumir outro corpo físico. Qualquer tipo de desejo físico é suficiente para fazer o indivíduo retornar materialmente a este mundo, de modo que ele pode ter de começar tudo de novo, até atingir aquele nível onde não tenha qualquer desejo físico. Ora, quantas pessoas nesta terra você pensa que já atingiram esse nível? Você pensa que isso faz parte do plano da salvação de um DEUS misericordioso e amoroso?



4. A credibilidade da Bíblia

"Vocês crêem que a Bíblia é a Palavra de DEUS, não é?" (eles crêem que sim, e que o Gita também é a palavra de DEUS). Como pode ser isso, visto que o DEUS da Bíblia se separa de qualquer imagem de escultura, ao passo que os adeptos de Krishna adoram deuses sobre forma de imagem? Isso é totalmente incompatível (I Jo 5.20; I Co 10.19-20; Êx 20.3-6).



Vocabulário

O vocabulário mais usado pelos adeptos de Krishna é:

a. O Bhagavad-gita: A Bíblia deles (usualmente falam Gita).

b. Krishna: O completamente atrativo.

c. Castas: quatro classes sociais:

1. os brâmanes, casta sacerdotal e intelectual;

2. os xátrias, os governantes e guerreiros;

3. os vários, agricultores e artesãos;

4. os sudras, classe inferior.

d. Hare: Energia.

e. Mantra: Canto.

f. Maha-mantra: O grande cântico.

g. Bahkti: Serviço devocional.

h. Hare-nama: Nome sagrado de iniciação.

i. Sanniasa: Renúncia.

j. Krishna, Rama: Títulos dados a "deus".

l. Sankirtana: Divulgação dos ensinamentos por meio de cantos.

m. Sikha: Topete no alto da cabeça.


Bibliografia

Teaching of Lord Chaitania, 1968, A. C. Bhaktivedanta Prabhupada. A.C. Bhaktivedanta Prabhupada, vol. III, 1970.

 

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Defesa da Fé - Edição 13

Igreja Seicho-No-Ie (SNI)

 

Por Natanael Rinaldi

Um movimento otimista vindo do Japão

A Seicho-No-Ie (SNI) é conhecida por suas doutrinas otimistas. É o que se denomina de pensamento positivo. Esta manifestação religiosa é originária do Japão. Procuram demonstrar os seus seguidores que vai tudo bem, não importando se realmente não estão boas as coisas. Deve-se admitir que tudo está bem e começar o dia sem ignorar os problemas que eventualmente estejam existindo. Aconselham a começar o dia dizendo exatamente o seguinte: "Eu sou filho de DEUS! tenho saúde! que bela manhã! vai acontecer algo de bom!" Diga isso vinte vezes na mente ou em palavras antes de se levantar. Em seguida, faça imediatamente o Shinsokan ajoelhado na cama. Esse simples método abrirá infinitas possibilidades para você." (Acendedor 5l, 1973, p. 5). Shinsokan é uma oração, uma prece meditativa, uma prática espiritual praticada pelos adeptos da SNI.



Objetivo

Dando sua versão sobre o próprio movimento, a SNI assim se identifica: "Este movimento é de uma ideologia iluminadora baseada no ensinamento, divulgado pelo professor Masaharu Taniguchi, de o homem ser Filho de DEUS, perfeito e originariamente isento do pecado." (Acendedor 02, janeiro de 1966, p.28).

Diz ainda que a SNI é um "Movimento filosófico religioso iniciado no Japão em 1 de março de 1930. É conhecido como o "Movimento de Iluminação da Humanidade."



História Masaharu Taniguchi

O fundador da SNI nasceu na vila de Karasuhara, no município de Kobe, Japão, no dia 22 de novembro de l893. Como é comum em quase todos os fundadores de movimentos religiosos, teve a primeira revelação do seu chamado religioso em 13 de dezembro de 1929, quando começou a escrever uma revista com o próprio título do atual grupo religioso, e com o lançamento do primeiro número da revista, em 1º de março de 1930, deu-se a fundação desse movimento religioso no Japão. A palavra japonesa Seicho-No-Ie (lê-se: "seitiô-no-iê") quer dizer "lar do Progredir Infinito". A obra principal da sua filosofia se encontra no livro A VERDADE DA VIDA.



Taniguchi comparado a JESUS CRISTO

A admiração que os adeptos da SNI têm pelo seu fundador é tal que fazem dele um ser onipresente, igual a JESUS (Mt 18.20; 28.20), dizendo: "em todas as partes, assim como JESUS está vivo eternamente em todas as partes considero o Dr. Taniguchi não como um ser carnal, mas um ser espiritual que foi enviado por DEUS para nos transmitir a Verdade, para libertar realmente o ser humano das garras do materialismo. Ele está" (Acendedor 07, de abril de 1967). Embora seja tal declaração fantástica sobre Taniguchi, o certo é que ele faleceu em 17 de junho de 1985, em Nakasaki, Japão, aos 92 anos de idade, e, até onde sabemos, seus seguidores não falam de sua ressurreição dos mortos, ao passo que JESUS que ressuscitou dos mortos e está vivo no céu (Ap. 1.17,18). Nessa cidade se localiza a sede mundial da SNI.



Seicho Taniguchi

O sucessor e atual supremo presidente mundial é Seicho Taniguchi, que nasceu em 23 de outubro de 1920, em Hiroshima, Japão. Casou-se com a filha do fundador Emiko Taniguchi, tornando-se assim membro da família Taniguchi.



Fundação no Brasil

A SNI chegou ao Brasil através da revista, em 1930, data da publicação da primeira revista Seicho-No-Ie e foi organizada em 1º de agosto de 1952. Aqui no Brasil foi registrada com o título de IGREJA SEICHO-NO-IE DO BRASIL, cuja sede nacional se localiza no Jabaquara, na cidade de São Paulo. "Os primeiros conhecedores da Seicho-No-Ie no Brasil foram os irmãos Daijiro Matsuda e Miyoshi Matsuda (Principal Orador na América Latina)" (Acendedor 04, julho de l966).



Fonte de autoridade religiosa

Leiamos a seguinte declaração: "A Seicho-No-Ie não é nenhuma seita religiosa e, com o sentido de dar vida a todas religiões, faz conferências baseadas em escrituras do Budismo, em textos da antigüidade japonesa, e, também, na Bíblia" (A Verdade da Vida, volume I, p. 13).

Os propagandistas da Seicho-No-Ie afirmam que não pregam uma religião, mas apenas uma filosofia, embora tenham todas as características de uma religião. Assim, a Seicho-No-Ie possui: igrejas, ritos, preces e preceitos. Logo, trata-se de uma religião e, como veremos por meio de seus ensinos, é uma religião falsa sem apoio bíblico.



Emblema

Como identidade visual, a SNI utiliza o emblema do sol, símbolo do xintoísmo; da lua, símbolo do budismo; e da estrela, símbolo do cristianismo. É a união de três religiões: o xintoísmo, o budismo e o cristianismo. É uma religião sincretista. Observemos que a SNI se utiliza, para os seus ensinos de: a) escrituras do budismo, b) textos da antigüidade Japonesa e c) a Bíblia. Frequentemente a Bíblia é citada fora do seu contexto, como declara Pedro. "Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição." (II Pe 3.16) Outros textos sobre a autoridade da Bíblia como autoridade única: Pv 30.5,6; Ap 22.18,19; Jr 23.29-31).



Evangelho de João Batista

A SNI não estando familiarizada com o Novo Testamento, declara que o evangelho de João foi escrito por João Batista quando, na verdade, foi escrito por João, o evangelista, autor de mais três epístolas e do Apocalipse.

Assim se expressa a SNI: "O evangelho de João Batista é uma obra literária mais espiritual entre os evangelhos de JESUS CRISTO". "... devemos ler o evangelho de João Batista milhares e milhares de vezes, até sentirmo-nos a vida de JESUS CRISTO" (Acendedor 01, de julho de1965, p. 20). Indo mais além, a SNI declara: "... o evangelho de São João ensina a mesma filosofia da 'Seicho-No-Ie'" (Acendedor 02, de janeiro de 1966, p. 30).



Publicações

As publicações pelas quais divulgam seus ensinamentos são as seguintes:

Livro Principal - A VERDADE DA VIDA, com mais de 40 volumes. Esse livro pode ser considerado sua 'bíblia'.

Sutras Sagradas: Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada

Chuva de Néctar da Verdade

Palavras do Anjo

Contínua Chuva de Néctar da Verdade

revistas Sagradas

Fonte de Luz (substituiu a revista ACENDEDOR)

Pomba Branca (para mulheres)

O Mundo Ideal

O Querubim (jornal para crianças)

Shinsokan e Outras Orações

Calendário de Seminários

Periodicamente são ministrados seminários nas denominadas academias localizadas em:

Academia Sul-americana de Treinamento Espiritual de Ibiúna (SP);

Academia de Treinamento Espiritual de Santa Tecla (RS);

Academia de Treinamento Espiritual de Santa Fé (BA).



Ensinos



Diz a SNI

"JESUS fez jejum e outras práticas ascéticas durante quarenta dias e quarenta noites à beira do rio Jordão para alcançar a Verdade..." "A semente do Homem Filho de DEUS foi conseguida a custo através de jejum e outros sacrifícios" ( Acendedor 09, de novembro de 1967, p. 49).



Diz a Bíblia

Em João 1.9 JESUS declara ser Ele "a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo o homem". JESUS declarou ser "o caminho; a verdade e a vida" e não que praticou ascetismo para alcançar a verdade (Jo 14.6). Disse que "quem o segue não anda em trevas, mas tem a luz da vida" (Jo 8.12).



Diz a SNI

"JESUS não propagou uma religião estreita. Ele disse que o homem é filho do DEUS único e pode orar de onde e como quiser. Assim como JESUS disse, surgiu o ensinamento da Seicho-no-Ie que faz adorar o único DEUS através de todas as religiões" (Acendedor 08, de junho de l967, p.50).



Diz a Bíblia

JESUS é o único caminho (Jo 14.6), ele afirmou que existem apenas duas portas e dois caminhos. Um desses caminhos leva à vida, o outro leva à perdição (Mt 7.13,14). Consequentemente, é impossível admitir que JESUS tivesse ensinado adorar o DEUS único através de todas as religiões, porque nem todas as religiões são monoteístas, sendo algumas delas politeístas e panteístas, como é o caso da Seicho-No-Ie que ensina: "A mão é uma, porém dela saem cinco dedos, cada qual com diferentes funções. Do mesmo modo, de um DEUS único manifestam-se vários deuses com suas respectivas funções" (Acendedor 52, p. 25, de 1973). Isso é politeísmo.



Diz a SNI

"O homem é o próprio DEUS e por isso possui tudo dentro de si" (Acendedor 55, p.8 1973). Outra declaração comprometedora: "DEUS é o todo em tudo." (Acendedor, 9 novembro de 1967,p. 6) Isso é panteísmo, ensino segundo o qual tudo é DEUS. O panteísmo pregado pela SNI é visto ainda na seguinte declaração: "A maior entre todas as descobertas é a descoberta do verdadeiro 'eu' .O 'verdadeiro eu' é o DEUS onipotente"" (Acendedor 08, de junho de 1967, p. 10). " Filho de DEUS não significa ser ele menos do que DEUS" (Acendedor 9, novembro de 1967, p. 7).



Diz a Bíblia

A Bíblia condena tanto o politeísmo, como também o panteísmo. Apresenta o conceito de um DEUS pessoal que criou o universo (Gn 1.1). Embora esteja presente em todos os lugares, dado que é onipresente (Jr 23.23,24), tem sua existência separada das obras por Ele criadas ou da própria natureza. Ele transcende a sua criação e não se mistura com a natureza (At 17.24-29). Lemos ainda em Isaías 43.10 "Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, o meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá." Ainda lemos em Deuteronômio 5.7: "Não terás outros deuses diante de mim". "Assim diz o Senhor, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o Senhor que faço todas as cousas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra" (Is 44.24).



Diz a SNI

"Todos os homens são filhos de DEUS, assim JESUS não é o filho unigênito. E, nenhum homem consciente iria abrandar a própria cólera fazendo sofrer e matando o seu filho único pelos pecados cometidos por outras pessoas. Ademais, DEUS, que é perfeito amor, não iria fazer isto" (Acendedor 08, de junho de 1967, p. 13).



Diz a Bíblia

Os homens tornam-se filhos de DEUS quando aceitam JESUS como seu Salvador pessoal. "Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS; aos que crêem no seu nome." (Jo 1.12). Quando lemos essas palavras de Taniguchi, entendemos que ele é apenas um homem natural e, como tal, não entende das coisas de DEUS (I Co 2.14).



Diz a SNI

"Quem nasceu de DEUS, DEUS será". É o Verbo que se faz carne, e habitou entre nós. E vimos a sua glória, como a glória do unigênito do pai, cheio de graça e de verdade". "Aqui diz: 'o verbo se fez carne e habitou em nós. Preste atenção na aplicação do plural. O verbo não habitou somente em JESUS CRISTO. Todos nós somos unigênitos de DEUS. Há muitos unigênitos. Quem não compreende o que é unigênito, vive iludido, é como um filho pródigo que parte para uma viagem sem destino."(Acendedor, 02, de janeiro de 1966, p. 34)



Diz a Bíblia

Em João 1.1 encontramos uma declaração solene da divindade absoluta de JESUS. Diz o texto: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS". O texto, formado por três sentenças, não deixa dúvidas sobre três aspectos da pessoa de JESUS. Quando lemos: l) "No princípio era o Verbo..." encontramos uma declaração sobre a eternidade de JESUS. O Verbo sempre existiu co-eternamente com DEUS, o Pai (Mq 5.2; Jo 8.58); 2) " o Verbo estava com DEUS...". Esta cláusula fala da distinção de pessoas. O Verbo coexistia lado a lado, frente a frente com DEUS, o Pai; e por fim: 3) "o Verbo era DEUS." O que indica que o Verbo era, em sua natureza divina, o que DEUS era: DEUS. O texto de João 1.14 não diz que o verbo se fez carne e habitou "em nós", porém, que habitou entre nós. "E o Verbo se fez se fez carne, e habitou entre nós..." JESUS habitou entre nós - repetindo - e não em nós. Não temos a natureza de JESUS, mas temos comunhão com JESUS (1 Jo 1.3).



Diz a SNI

"Quem considera a ressurreição de JESUS como um mero aparecimento de seu corpo astral perante os discípulos, não conhece o profundo significado da mesma" (Acendedor 08, de junho de 1967, p. 19). "JESUS se ressuscitou em espírito. O verdadeiro significado da ressurreição de JESUS após a morte na cruz é: ressuscitar no fundo do subconsciente de toda a humanidade a convicção de que o homem é filho de DEUS, após anular a consciência do 'filho do pecado' através do sofrimento de JESUS. Não é a ressurreição de somente uma pessoa, mas a ressurreição de toda humanidade" (Acendedor 08, de junho de 1967, p. 20).



Diz a Bíblia

Lendo em I Coríntios 15. 1-6, 14-17, podemos ver que a ressurreição corporal de JESUS é assunto muito importante. Não se trata de uma ressurreição espiritual, pois, não tendo JESUS pecado, não precisava ressuscitar espiritualmente, que é um sentido figurado de quem, sendo pecador, nasce de novo, ou se torna nova criatura, quando aceita a CRISTO como Salvador (II Co 5.17; Ef 2.1-3; Cl 3.1-5 ). JESUS ressuscitou corporalmente dentre os mortos. "No primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvido do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor JESUS." (Lc 24.1-3). O restante de Lucas 24 (versículos 36-43) declara que essa ressurreição de JESUS foi corporal. Ainda quando Tomé duvidou da ressurreição física de JESUS, JESUS permitiu que Tomé lhe tocasse: "Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e DEUS meu!" (Jo 20.25-28). Isso é ensino fundamental da Bíblia.



Diz a SNI

"Sakia Muni (Buda) e JESUS foram os máximos entre os mestres" (Acendedor 02, janeiro de 1966, p. 33)



Diz a Bíblia

JESUS afirmou que o sofrimento humano era consequência do pecado, usando o seu direito de livre arbítrio (Gn 2.16,17; 3.1-9; Rm 5.12) e para eliminar o sofrimento do homem morreu por nós no Calvário (Mt 16.21-23; 26.26-28) Buda foi considerado o "despertado" ou "iluminado" porque descobriu a razão do sofrimento humano. Admitiu que sua "iluminação" se deu quando definiu que o sofrimento humano era resultado do desejo humano.



Sobre os milagres

Salvo da morte

São atribuídos milagres à leitura das publicações, notadamente as sutras sagradas e a Shinsokan. Lemos de alguns milagres atribuídos a tais publicações:

"Durante a guerra também houve um soldado que foi salvo pelo KANRO NO HOOU, que contém as palavras da Verdade. A bala inimiga dirigida para ele acertou e ficou retida no KANRO NO HOOU, que carregava consigo e ele saiu ileso" (Acendedor 52, de 1973, p. 37).



Sono de crianças

"Fazer a criança dormir ouvindo a leitura do KANRO NO HOOU, que fala sobre o "homem-filho de DEUS e Perfeito", é também um bom método" (Acendedor 5l, 1973, p. 21). Mosquitos e Percevejos são beneficiados pela Shinsokan

"O Sr. Endo, pela leitura do livro A VERDADE DA VIDA e a sutra sagrada KANRO NO HOOU, compreendeu a Verdade de que o homem é filho de DEUS e que todos os seres vivos são irmãos. E concentrando o pensamento em DEUS, que é a origem do filho de DEUS, os mosquitos, que são seus irmãos, ficaram fazendo o shinsokan em harmonia com ele, sem lhe sugar o sangue" (Acendedor 52, 1973, p. 35).

"... o homem é filho de DEUS, e irmão de todos os seres, até os percevejos, que parecem ter nascido para sugar o homem, passam a não ferir mais o homem" (O Acendedor 52, p.34-36, -1973).

JESUS profetizou o surgimento de falsos profetas e falsos cristos que fariam sinais e prodígios que, se possível, enganariam até os escolhidos: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" (Mt 24.24). Uma pergunta fica a ser respondida pelos adeptos da SNI: quando um mosquito ou percevejo suga o seu sangue, terá ele coragem de matar seu irmão?



O câncer não existe

Na seção "Perguntas e Respostas", lemos:

"P. Tive câncer de mama, e a mama esquerda foi retirada. Realizei tratamentos radioterápicos e quimioterápicos, mas o câncer tornou a manifestar-se no mesmo local."... "Eu acredito na Seicho-No-Ie, pratico a Meditação Shinsokan, realizo o culto aos antepassados, faço a oração do perdão e leio as sutras sagradas. Apesar de tudo, por que houve a recidiva do câncer? Desde a primeira cirurgia, tenho praticado o que a Seicho-No-Ie ensina. R. A Seicho-No-Ie ensina que o homem é filho de DEUS, o câncer não existe originariamente, o câncer manifestado é projeção da mente. Por que um filho de DEUS originariamente saudável manifesta doenças? A causa está na mente e nos atos condizentes com seu estado mental."... "As práticas religiosas da Seicho-no-Ie não são realizadas com o fim de curar doenças. O seu ponto fundamental é agradecer aos antepassados, aos pais, aos irmãos, a todas as pessoas, a todas as coisas e a todos os fatos" ( Fonte de Luz, 277, janeiro de 1993 ).

Quantas mortes têm provocado esse ensino. Leva os doentes com câncer a negar a realidade da enfermidade durante o período em que ainda se poderiam tomar providências médicas que viessem contribuir para a saúde do paciente. Deixam os adeptos da SNI de reconhecer a existência da enfermidade, apenas quando estão nos caixões mortuários e já não podem gritar: "Não estou doente! Não estou doente, pois a doença não existe. Apenas uma miragem da nossa mente".



Outros ensinos peculiares



Sobre a Voz do Arcanjo

Masaharu Taniguchi declara que seu ensino fundamental foi recebido através de um anjo, na hierarquia de Querubim.

Disse o anjo: "Tendo assim pregado o Anjo, torna o Querubim a indagar: "'Mestre, esclarecei a natureza real do homem'".

Responde o Anjo:

O homem não é matéria,

não é corpo carnal,

não é cérebro,

não é célula nervosa,

não é glóbulo sanguíneo,

Nem é o conjunto de tudo isso".

"Há quem diga: 'Pecador! Pecador! '

DEUS não cria pecador algum,

Por isso, neste mundo não existe um pecador sequer."

"Ao lerdes a SEICHO-NO-IE e conhecerdes a Verdade, se sois curados de doenças, é porque houve a destruição daquele sonho inicial" (As Sutras da Seicho-No-Ie).



Sobre a ineficácia da morte de CRISTO

Esse mesmo Querubim declarou mais o seguinte: "Pecado, doença e morte, porque não são criações de DEUS, são irrealidades, são falsidades, embora usem a máscara da Realidade. Vim para arrancar essa máscara e mostrar a irrealidade do pecado, da doença e da morte. No passado, veio Sakyamuni com essa mesma finalidade; JESUS CRISTO também veio com essa finalidade. Se o pecado existisse realmente, nem os budas todos do Universo conseguiriam mesmo a Cruz de JESUS CRISTO conseguiria extingui-lo" (Sutras Sagradas, p. 5l).



O que a Bíblia diz

a) Paulo, escrevendo sua carta aos Gálatas, admoesta que tenhamos cuidado com as mensagens trazidas por anjos, notadamente, na hierarquia de Querubim, quando sua mensagem não se ajusta ao Evangelho genuíno de JESUS CRISTO. Diz ele: "Mas ainda que... um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema". (Gl 1.8)

b) O evangelho pregado por Paulo, acerca do qual disse ser o poder de DEUS para a salvação de todo o que crer, (Rm 1.16) é revelado com as seguintes palavras: "Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras." Ora, se lemos que JESUS morreu por causa dos nossos pecados e o Querubim da SNI revelou a Masaharu Taniguchi que o pecado não existe, que necessidade haveria de CRISTO ter vindo ao mundo para morrer por nossos pecados se eles não existem?

Nisso está o erro fundamental da SNI. Procura negar a queda do homem, admitindo como ensino central que o homem é filho de DEUS, incapaz de pecar, e consequentemente nunca se deve dizer que o homem é pecador. Sabemos que o diabo é o pai da mentira, declaração essa feita por JESUS (Jo 8.44). Se um ensino religioso enfatiza não existir pecado, está ensinando uma mentira religiosa: "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós" (1 Jo 1.8). É enfática também a declaração de Paulo sobre o pecado: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS" (Rm 3.23). "Porque o salário do pecado é a morte". (Rm 6.23).

c) o homem foi criado com duas naturezas: uma material e outra espiritual. Então, não se pode negar que o homem é matéria, é uma realidade, originalmente isento de pecado, dado que o homem foi criado à imagem e semelhança de DEUS, e DEUS viu que tudo quanto tinha feito era muito bom: "E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gn 1.26). E depois de ter concluído toda a obra da criação diz o texto bíblico: "E viu DEUS tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom..." (Gn 1.31). Essa declaração é reiterada em Eclesiastes 7.29: "Vede, isto tão- somente achei: que DEUS fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções".

d) Não se deve, porém, negar que o homem, abusando de sua liberdade de escolha, optou por desobedecer a DEUS, comendo do fruto proibido e assim tornou-se pecador. É o que lemos em Romanos 5.12: "Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram".

Como aceitar declarações estapafúrdias negando a realidade do pecado? Será que os líderes da SNI não leem jornais? O que dizer dos noticiários sobre abortos provocados, infidelidade conjugal, latrocínios, sequestros, acidentes, guerras, etc.?

Dizem: "Muitos cristãos pregam que o homem é filho do pecado, mas será isto verdade?" (Acendedor 03, abril de 1966, p.36).

Como aceitar como corretas estas afirmações, "Não pronuncies: 'Pecadores, pecadores'. Todos são filhos de DEUS. Não existe nenhum pecador." (Acendedor, novembro de 1967, p. 4l).

Com toda esse cabedal de ensinamentos contrários ao cristianismo histórico e ortodoxo, afirmam que a SEICHO-NO-IE é um movimento de iluminação espiritual dizendo: "Acredito piamente de que este pensamento de iluminação da Seicho-No-Ie é a Verdade absoluta que realmente salva o homem e toda a humanidade. Esta mesma Verdade foi pregada pelo JESUS CRISTO há dois mil anos atrás" (Acendedor 02, de janeiro de 1966). JESUS jamais ensinou que o homem não fosse pecador. Ensinou que nós, seres humanos, deveríamos orar: "Perdoa-nos as nossas dívidas..." (Mt 6.12), o que significa que todos pecamos. Disse mais que o mal está no coração do homem e é isso que contamina o homem (Mt 15.18,19). Disse que o homem, sendo mal, sabe dar boas dádivas aos filhos (Lc 11.13). Ensinou que sua missão seria a de salvar os pecadores (Lc 19.10). Várias de suas parábolas ilustram essa situação comum a todos os homens. Em Lucas 15 encontramos três parábolas (a da ovelha perdida, a da dracma perdida e a do Filho Pródigo) todas ilustradoras dessa condição comum a todos nós, pecadores. Depois de tantos ensinos contrários a Bíblia, jactam-se de representar o verdadeiro cristianismo.



Identifica-se com o Cristianismo?

A Seicho-No-Ie afirma que representa o autêntico ensinamento de JESUS, dizendo: "As pessoas que seguem o cristianismo deverão ultrapassar as formalidades e deslumbrar diante da Verdade da 'Seicho-No-Ie' que explica a realidade dos ensinamentos de JESUS CRISTO, abrindo os olhos para o real cristianismo" (Acendedor 03 de abril de 1966, p. 38).

Imagine que explicam "a realidade dos ensinamentos de JESUS CRISTO, abrindo os olhos para o real cristianismo", quando o evangelho trazido por JESUS anuncia a necessidade absoluta de arrependimento: "Se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis." (Lc 13.3). Partindo de Jerusalém - disse JESUS - seus seguidores deveriam ir a todo o mundo pregar o arrependimento e a remissão dos pecados (Lc 24.44-49). Este mesmo ensino foi reiterado pelos escritores do Novo Testamento ( Rm 5.8; I Co 15.1-6; I Pe 2.24).



Culto aos Antepassados

"As doenças dos ossos, sobretudo as da coluna, têm como causa o problema de relacionamento com os antepassados. Assim sendo... deve efetuar culto aos antepassados com sincera dedicação." "É fundamental que o culto aos antepassados seja feito com sincero sentimento de gratidão" (Fonte de Luz 278, fevereiro de 1993, p. 37).

Recomenda a SNI: "Cultuemos também os filhos ou netos que morreram precocemente, oferecendo-lhes diariamente a leitura da Sutra Sagrada, Chuva de Néctar da Verdade ou Palavras do Anjo. Se possível, devemos determinar um horário fixo para, diante dos espíritos dos antepassados (em frente a um oratório), evocá-los..." ( Fonte de Luz 286, outubro de 1993, p. 9). A SNI recomenda então o seguinte: "Quando a família for constituída por um casal e filhos, deve-se evocar os antepassados de quatro famílias: primeiramente, evocam-se os antepassados das famílias do pai e da mãe do marido: 'Ó almas dos antepassados da Família.......'; 'Ó almas dos antepassados da Família....' A seguir, evocam-se os antepassados das famílias do pai e da mãe da esposa. Depois, deve- se pronunciar, um por um, o nome dos parentes falecidos há menos de 50 anos. Deve-se, então, chamando pelo nome essas pessoas falecidas, dizer: 'Ó alma de fulano de tal'" (Fonte de Luz 286, outubro de 1993, p. 10).

Pela Bíblia nos inteiramos de que os mortos não se comunicam com os vivos. "A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? A Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva." ( Is 8.19,20). Têm os mortos consciência do que ocorre em torno deles no lugar onde estão: os cristãos ficam com CRISTO no céu (II Co 5.6-8; Fp 1.21-23); os descrentes ficam no Hades até o dia do Juízo Final, quando de lá sairão para o lago de fogo ou Geena (Lc 16.22-25; Ap 20.11-15). Nada sabe do que ocorre na terra (Hb 9.27). Devemos ter respeito pelos nossos parentes enquanto vivos, mas não há possibilidade de que eles nos ajudem ou prejudiquem depois da morte.



Carma

Ensinam: "Se uma criança nasce com algum problema, a causa não está somente na criança, mas também no carma dos pais. Os espíritos procuram eliminar os pecados através dos sofrimentos." (Fonte de Luz 284, agosto de 1993, p. 36).

"... efetue diariamente o culto aos antepassados, acreditando que com isso o seu carma do passado se extinguirá" (Fonte de Luz, 278, fevereiro de 1993, p. 37).

Queremos que nossos filhos e netos mostrem respeito e admiração por nós enquanto vivemos, mas nada valem homenagens prestadas após a nossa morte. (Ef 6.2,3; Pv 23.22; I Tm 5.4). Devemos prestar culto a DEUS e a JESUS CRISTO, Seu Filho (Ap 5.11-13).



Pessoas más não existem

Ensinam: "E então poderemos perceber que neste mundo criado por DEUS jamais existem pessoas más." (Acendedor 31, abril de 1973, p. 9)

Dizer isso é ignorar a história dos grandes criminosos como Nero, Hitler, Stalin e outros que se notabilizaram pelas suas crueldades. Parece incrível! Diante de tanta maldade humana hoje existente, e muito mais à medida que a vinda de CRISTO se avizinha que ouse alguém afirmar que não existem pessoas más. Isso é ridículo! "Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a DEUS; todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nenhum só." (Rm 3.10-12; Mt 24.12,37-39; II Tm 3.1-6).



Satanás (ou diabo) e inferno não existem

Ensina a SNI:

"P. 'Na doutrina da Seicho-no-Ie existe Satanás, diabo ou inferno?"

"R. 'Satanás ou diabo e inferno não são existências verdadeiras, porque DEUS não os criou."..."Como poderia DEUS criar o diabo ou o inferno? Ele não faria isso." (Fonte de Luz 275, novembro de 1992, p. 39).

Na realidade, quando DEUS criou o mundo e todas as coisas, Ele viu que tudo quanto tinha feito era muito bom (Gn 1.31), mas, o homem, por livre arbítrio, escolheu, deu ouvidos à voz da serpente e caiu em pecado. Pelo pecado a morte passou a todos os homens porque todos pecaram (Rm 5.12). A solução para o pecado do homem veio com JESUS CRISTO, que, sendo DEUS (Jo 1.1) se fez homem (Jo 1.14) e para nos livrar da condenação morreu por nós trazendo-nos a salvação (Tt 2.11-14).

O homem é responsável por aceitar ou recusar a salvação gratuita na pessoa de JESUS CRISTO. Quem crer em CRISTO e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado (Mc 16.15,16). JESUS falou do céu (Jo 14.2,3), mas também falou do inferno como lugar preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). No entanto, o homem, ao ir para o inferno, vai para um lugar que não lhe foi destinado: "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos."... "E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna". (Mt 25.4l, 46). Como lemos o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos. Se o homem vai para lá é por vontade pessoal.

A ironia da SNI é tanta, que, zombando do inferno, assim se pronuncia: "Quem prega: 'Pecadores, vós caireis no inferno', ele próprio cairá no inferno"(Acendedor 06, fevereiro de 1967, p. 38). Ora, como alguém cairá num lugar, que, segundo a SNI, não existe? DEUS não criou um diabo, mas criou um querubim de grande poder e ele se ensoberbeceu e sofreu a queda, pela qual se tornou Satanás (Is 14.12-14; Ez 28.14-16).



procura estar bem com todas as religiões mundiais. Isso se observa a partir das citações contidas em suas publicações, que frequentemente fazem citações da Bíblia e de outros livros de religiões orientais.

"A Seicho-No-Ie e o cristianismo originariamente são unos, e a sua ideologia básica é a Verdade do homem FILHO DE DEUS, originalmente perfeito, donde surgem todos os bens reinantes."... "É neste ponto que a Seicho-No-Ie e o Cristianismo se unem perfeitamente" (Acendedor 05, de outubro de 1966).

O leitor diria que essa última declaração corresponde à verdade? A resposta só pode ser uma: NÃO!

 

 

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O Islamismo

Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos -  2º Trimestre de 2006

Título: Heresias e Modismos — Combatendo os erros doutrinários

Comentarista: Esequias Soares

 O Islamismo - Data: 9 de Abril de 2006 Lição 2

 

TEXTO ÁUREO

 “Estas, porém, são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que a serva de Sara, Agar, egípcia, deu a Abraão” (Gn 25.12).

 

VERDADE PRÁTICA

 O islamismo é uma religião legalista, contrária ao cristianismo e cujos adeptos são os filhos espirituais de Ismael.

 

LEITURA DIÁRIA

 Segunda - Is 34.16 Os muçulmanos negam a autoridade da Bíblia

 Terça - Gn 16.11,12 A Bíblia anuncia de antemão a natureza belicosa de Ismael

 Quarta - Mt 28.19

Os muçulmanos negam a doutrina da Trindade 

Quinta - Jo 20.31 Os muçulmanos negam ser JESUS o Filho de DEUS

Sexta - 1Co 15.2,4,17 Os muçulmanos negam a morte e a ressurreição de JESUS

Sábado - Rm 3.23

Os muçulmanos negam o caráter universal do pecado humano

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gálatas 4.22,23,28-31.

22 - Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre.

23 - Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa.

28 - Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque.

29 - Mas, como, então, aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o ESPÍRITO, assim é também, agora.

30 - Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre.

31 - De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre.

 

PONTO DE CONTATO

Caríssimo professor, nesta lição estudaremos o islamismo — uma das maiores religiões do mundo. Segundo estimativas, há cerca de 1 bilhão de mulçumanos em todo o planeta, distribuídos principalmente no Iraque, Irã, Arábia Saudita, Líbano, Jordânia, Palestina, Egito, Argélia, Indonésia, Chechênia, Kosovo e Turquia — países predominantemente islâmicos. Esta religião além de ser uma das maiores, também é a mais recente e a que mais cresce no cenário global. Portanto, ao ministrar a lição, incentive sua classe a interceder a favor desse grupo étnico e religioso ainda não alcançado pelo evangelho.

 

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

·        Interceder pelos países islâmicos.

·        Compreender as doutrinas do islamismo.

·        Descrever a história da religião islâmica.

 

SÍNTESE TEXTUAL

O fundador do islamismo, Mohammad ibn Abdullah ou Maomé, nasceu em 12 de Rabi-al-awwal (3° mês do calendário árabe e abril no cristão) de 570 d.C, em Meca, atual Arábia Saudita. Procedente de uma família aristocrática, era órfão de pai e sua mãe morreu quando o pequeno Muhammad tinha seis anos de idade. Nesse período, foi morar com o avô paterno, Abdu al-Muttalib, mas os infortúnios também assolaram a casa deste, vindo a falecer logo em seguida quando a criança constava ainda de 8 anos. No entanto, seu tio, Abu Talib, líder do clã Haxemita da tribo dos Coraixitas, criou-o como um filho. Em 610 d.C, Maomé recebeu a primeira visão mística que mudou completamente a sua vida. Cria que o arcanjo Gabriel entregou-lhe uma mensagem de que havia apenas um deus verdadeiro e que a idolatria era abominável. A divindade única de Maomé era conhecida como Al-Lah ou Alá, cujo significado é “o deus”. Em 612 d.C, começa a divulgação das suas visões e atrai alguns adeptos. Em virtude do seu analfabetismo, recitou tais visões a seus discípulos que a escreveram. Estes escritos foram denominados Corão, isto é, o “recitado” ou “leitura”. Maomé, faleceu aos 63 anos em 632 d.C, em Medina. A religião fundada por ele nega os principais fundamentos doutrinários da religião cristã: a Bíblia, a Trindade, a morte e ressurreição de JESUS e o caráter universal do pecado.

 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

Professor, o mapa estatístico abaixo, tem por finalidade apresentar ao aluno a Expansão da Religião Islâmica no Mundo. Reproduza-o de acordo com os recursos disponíveis. Incremente o cartograma com as informações contidas no Ponto de Contato.

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

Palavra-Chave

Maomé: Seu nome completo é Abulqasin Mohammad ibn Abdullah ibn Abd al-Muttalib ibn Hashim.

 

O islamismo é uma das três principais religiões monoteístas do planeta ao lado do cristianismo e do judaísmo. À semelhança destas, também nasceu no Oriente Médio. Suas crenças e práticas, porém, são contrárias à Bíblia e ao cristianismo.

 

I. CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. Os filhos de Abraão. Nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Há uma grande disputa, desde a antiguidade, pois é desejo dos árabes serem filhos de Abraão, mas nem todos o são. DEUS dá, ainda hoje, a oportunidade para qualquer pessoa, independentemente de sua nação ou origem, de tornar-se descendente de Abraão, mediante a fé em JESUS (Rm 4.11; Gl 3.7).

2. O mundo árabe. Os povos do sul da Península Arábica descendem de Qahtan, Joctã (Gn 10.25), cujos descendentes povoaram o sul dessa península. Os povos do norte da Arábia Saudita são descendentes de Adnam, que é ismaelita. Havilá (Gn 25.18) era uma região da costa oriental da Península Arábica, no Golfo Pérsico; Sur é na região do Sinai.

3. Origem do islamismo. O nome da religião vem da palavra árabe islam., “submissão”, mas os críticos afirmam que significava: “desafio à morte, heroísmo, morrer na batalha” no mundo pré-islâmico. Foi fundado por Maomé na Arábia Saudita, em 610 d.C, e, logo, expandiu-se por todo o Oriente Médio, sul da Ásia, norte da África e Península Ibérica, pela força da espada.

 

II. FONTE DE AUTORIDADE

O islamismo rejeita a Bíblia. A fonte principal de autoridade na fé islâmica é o Alcorão, mas há outras fontes, a Sunnah ou Tradição Viva, registro de tudo que Maomé teria feito e dito, classificado em volumes e chamados de Hadith. Baseados no Hadith e no Alcorão, elaboraram a lei islâmica chamada Shaaria.

1. Origem e história do Alcorão. A palavra vem do árabe quran, “recitação”, e al é o artigo definido. Os muçulmanos acreditam que o anjo Gabriel recitou sua mensagem a Maomé durante 23 anos, e cujo conteúdo está numa tábua no céu. Eles acreditam que o Alcorão é a inspirada Palavra de DEUS. Mas, estudos críticos nele e na sua história tornam inconsistente esse conceito.

2. Origem humana do Alcorão. Havia muitos textos discrepantes do Alcorão. Por isso, Otmã, terceiro sucessor de Maomé (644-656), padronizou seu texto conforme suas conveniências, e mandou destruir as demais cópias sob pena de morte. Um dos discípulos de Maomé, chamado Abdollah Sarh, dava sugestões sobre o que deveria ser cortado ou acrescentado no Alcorão. Deixou o islamismo, alegando que se o Alcorão fosse a revelação de DEUS, não poderia ser alterado por sugestão de um escriba. Quando Maomé conquistou Meca, matou seu ex-discípulo, visto que sabia demais para continuar vivo.

3. Problema do islamismo com a Bíblia. O problema é que os teólogos islâmicos logo descobriram que o Alá do Alcorão não é o mesmo Jeová do Antigo Testamento, e que o JESUS do Alcorão não é o mesmo do Novo Testamento. A mensagem da Bíblia é uma, e a do Alcorão é outra. Não podendo aceitar o equívoco do seu profeta, resolveram ensinar que a Bíblia foi falsificada por judeus e cristãos.

4. A verdade sobre a Bíblia. DEUS prometeu preservar a sua Palavra (Jr 1.12). A integridade do texto bíblico é fato verificado cientificamente — os manuscritos do mar Morto confirmam a autenticidade do texto bíblico. Outra prova irrefutável, contra o argumento islâmico, é o grande número de manuscritos antigos tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. A autoridade da Bíblia e sua inspiração são suas características sui generis (Is 34.16; 2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21). Os muçulmanos contradizem-se, pois o próprio Alcorão declara-se como continuação das Escrituras Sagradas.

 

III. TEOLOGIA ISLÂMICA

1. O DEUS dos muçulmanos. A história registra que existiram na antiguidade muitas religiões monoteístas, mas que eram pagãs. Seus adeptos adoravam a um único ídolo. É um monoteísmo falso. Alá, divindade dos muçulmanos, era uma das divindades da Arábia pré-islâmica, adorada pela tribo dos coraixitas, de onde veio Maomé. Há inúmeras evidências irrefutáveis na história e na arqueologia de que Alá não veio nem dos judeus e nem dos cristãos. Alá e Jeová não são nomes distintos de um mesmo DEUS. Jeová é o DEUS único e verdadeiro, ao passo que Alá não passa de um arremedo do verdadeiro DEUS.

2. O conceito de Trindade no Alcorão. O islamismo considera a crença na Trindade um pecado imperdoável e define-a como três deuses: Alá, JESUS e Maria. Há dois erros crassos nesse conceito. O primeiro, refere-se à terceira Pessoa da Trindade, que é o ESPÍRITO SANTO, e não, Maria. O segundo, a respeito do conceito do termo, que não quer dizer três deuses, mas um só DEUS em três Pessoas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO (Dt 6.4; Mt 28.19).

3. O Senhor JESUS CRISTO no Alcorão. O JESUS do Alcorão é um mero mensageiro. Não é reconhecido como DEUS, nem como Filho de DEUS e Salvador da humanidade. O Alcorão não reconhece a morte e a ressurreição de CRISTO. Assim, consideram Maomé como superior a JESUS e “o selo dos profetas”. O Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que JESUS é o Filho de DEUS, pois implicaria numa relação íntima e conjugal de Maria com DEUS. O mais grave é que seus líderes afirmam que os cristãos pregam tal absurdo! (Jd 10).

4. A cristologia bíblica. A expressão “Filho de DEUS” mostra a origem e a identidade de JESUS (Jo 8.42), e não segue o mesmo padrão de reprodução humana. Eternamente gerado por DEUS, o Senhor JESUS foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO (Mt 1.18,20; Lc 1.35; Hb 1.5). Há inúmeras passagens bíblicas provando que JESUS é DEUS igual ao Pai (Jo 1.1). Durante o Seu ministério terreno, fez o bem a todos (At 10.38), proporcionando não somente a vida física (Jo 11.43,44), mas também a espiritual (Jo 10.10).

5. O sacrifício de JESUS. A cruz de CRISTO sempre foi escândalo para os que perecem (1Co 1.23). A morte e a ressurreição de JESUS estavam previstas no Antigo Testamento (Is 53.8-10; Sl 16.10) e cumpriu-se em o Novo (Lc 24.44-46) para a nossa salvação (1 Co 15.3,4). O sacrifício de JESUS CRISTO na cruz mostra que o homem é completamente incapaz de salvar-se por sua própria bondade e força. Negar o sacrifício de JESUS na cruz, ou fazê-lo parecer desnecessário, é uma forma de invalidar a única maneira de o homem ser salvo.

 

IV. OS CINCO PILARES DO ISLAMISMO

O credo islâmico, composto de cinco pilares, é o orgulho dos muçulmanos. Entretanto, DEUS não está preocupado com ritos ou regras (Is 28.10). Ele busca a comunhão com o homem que criou (Mq 6.6-8).

1. Fé em DEUS. O primeiro pilar é crer em Alá como único DEUS e em Maomé como seu mensageiro. Afirmar com sinceridade essa declaração três vezes, em árabe, diante de duas testemunhas, torna a pessoa muçulmana. Isso é recitado nos ouvidos do recém-nascido e nos do muçulmano, quando está morrendo. Eles buscam assemelhar-se ao cristianismo. Todavia, o seu deus e mensageiro não são os mesmos da Bíblia (Jo 17.3).

2. Oração. O segundo são as orações rituais, realizadas cinco vezes ao dia: de manhã, ao meio-dia, à tarde, ao pôr do sol e à noite. Os judeus oram três vezes ao dia, desde os tempos bíblicos (Sl 55.17; Dn 6.10). Há uma passagem no Alcorão onde parece afirmar que Maomé copiou essa prática dos judeus e aumentou para cinco vezes. Nós, cristãos, oramos continuamente (Cl 4.2; 1Ts 5.17), não como obrigação; mas com o desejo de manter a comunhão com CRISTO (Mt 6.5; Gl 2.20).

3. Esmolas. O terceiro é dar esmolas aos mais necessitados ou fazer atos de caridade. Prática copiada dos judeus e cristãos. A diferença é que não precisamos tocar trombetas (Mt 6.2). Não o fazemos para sermos salvos, mas porque já o somos e temos o fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22).

4. Jejum. O quarto é jejuar 30 dias no mês de Ramadã; o jejum feito apenas durante o dia. Pesquisas comprovaram que esse é o mês de maior consumo nos países islâmicos. À luz da Bíblia, isso não é jejum. O jejum cristão é como a oração: não é mandamento; é prática natural e voluntária do cristão (Mt 6.16).

5. Peregrinação. O último pilar é a peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida, se as condições financeiras e de saúde o permitirem. É a cópia das peregrinações judaicas e cristãs (Sl 122). Maomé substituiu Jerusalém por Meca.

 

CONCLUSÃO

O islamismo é inimigo da cruz de CRISTO. Em muitos países islâmicos é crime um muçulmano se converter à fé cristã. Seus líderes fazem propaganda falsa contra o cristianismo e escondem as fraquezas de sua religião. Nenhum deles fala ao povo que a Trindade bíblica não é a mesma descrita no Alcorão e nem explica o conceito de “Filho de DEUS” em o Novo Testamento. É o maior desafio da igreja nos dias atuais.

 

VOCABULÁRIO

Crasso: Grosseiro; estúpido; erro crasso.
Monoteísmo: Crença judaica, cristã e islâmica na existência de apenas um DEUS.
Sui generis: Inigualável; que não apresenta comparação; inimitável.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BICKEL, B.; JANTZ, S. Guia de seitas e religiões: Uma visão panorâmica. RJ: CPAD, 2005.
IRWIN, D. K. O que os cristãos precisam saber sobre os mulçumanos. RJ:CPAD, 2004.

 

EXERCÍCIOS

1. O que é necessário para se tornar um filho de Abraão?

R. Ter fé em JESUS, isto é, aceitá-lo como Salvador. DEUS dá, ainda hoje, a oportunidade para qualquer pessoa se tornar descendente de Abraão mediante a invocação do nome do Senhor JESUS.

2. Como foi a expansão do islamismo?

R. O islamismo expandiu-se por todo o Oriente Médio, sul da Ásia, norte da África e Península Ibérica. O islamismo expandiu-se pela bravura dos seus guerreiros e pela força de suas espadas.

3. O que disse Abdollah Sarh sobre o Alcorão?

R. Abdollah Sarh dava sugestões sobre o que deveria ser cortado ou acrescentado no Alcorão. Afirmou, certa vez, que se o Alcorão fosse a revelação de DEUS, não poderia ser alterado por sugestão de um escriba.

4. Qual o problema do Alcorão sobre o conceito da Trindade Bíblica?

R. O islamismo considera a crença na doutrina da Trindade um pecado imperdoável e confunde essa doutrina como crença em três deuses: Alá, JESUS e Maria.

5. Quais são os cinco pilares do islamismo?

R. 1) Fé em DEUS — crer em Alá como único DEUS e Maomé como seu mensageiro; 2) Oração — realizadas cinco vezes ao dia; 3) Esmolas — dar esmolas aos necessitados ou fazer atos de caridade; 4) Jejum — jejuar 30 dias no mês de Ramadã; 5) Peregrinação — peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida.

 

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES - Subsídio Apologético

“Doutrina número 1: DEUS.

Os mulçumanos acreditam na existência e preeminência de deus. Há apenas um deus, cujo nome é Alá. Ao pronunciar Allah akbar (Alá, o grande), em suas orações diárias, os mulçumanos reconhecem que ‘deus é maior do que tudo’. Eles sabem que ele é onisciente, onipotente e onipresente. Os poderes atribuídos a Alá são os mesmos atributos ‘oni’ do DEUS do judaísmo e do cristianismo: Onisciente — que tudo sabe; Onipotente — que tem todo poder; Onipresente — que está em todos os lugares ao mesmo tempo. No entanto, qualquer semelhança com os postulados do judaísmo e do cristianismo, no que se refere a DEUS, param exatamente aqui. Quanto mais examina-se a natureza de Alá, menos ele tem semelhança com o DEUS dos judeus e dos cristãos.

a) Alá e o amor. Os mulçumanos têm ‘noventa e nove belas maneiras’ para referir-se a Ala (as quais eles memorizam), e cada uma delas descreve uma das características de Alá. Talvez você se surpreenda ao saber que o termo amor está ausente dessa longa lista das qualidades de seu caráter — o poder de Alá é mais ressaltado do que a misericórdia. Isso não quer dizer, porém, que Alá não ama. Ele ama aqueles que fazem o bem — ou seja, os que praticam boas ações e aceitam as práticas diárias dos cinco pilares. Contudo, Alá não ama o indivíduo cujas más ações sobrepujam as boas.

b) Diferença entre Alá e o DEUS do cristianismo. O atributo do amor é a grande diferença entre Alá e o DEUS do cristianismo. Essa é a razão pela qual é incorreto acreditar que Alá e DEUS são a mesma divindade, simplesmente conhecida por nomes distintos, dependendo se você está em uma mesquita ou em uma igreja. Mas isso não é o mesmo que chamar um divã por um nome alternativo, como sofá, canapé, otomana ou marquesa. O Alá do Alcorão ama apenas os indivíduos que considera bons; o DEUS da Bíblia ama toda a humanidade, embora saiba que nenhum indivíduo é basicamente bom. Se alguém questionar se há uma diferença entre Alá e DEUS, diga-lhe que o amor é a resposta.” (BICKEL, B.; JANTZ, S. Guia de seitas e religiões: Uma visão panorâmica. RJ: CPAD, 2005, pp.79-81).

 

 

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A reencarnação - Data: 23 de Abril de 2006 - Lição 4: 

Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 2º Trimestre de 2006

Título: Heresias e Modismos — Combatendo os erros doutrinários

Comentarista: Esequias Soares 

 

TEXTO ÁUREO

“Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2Sm 12.23).

 

VERDADE PRÁTICA

A doutrina da reencarnação nega a Bíblia e menospreza a salvação em CRISTO, a ressurreição dos mortos e o julgamento final.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 78.89

A morte é um caminho sem retorno

Terça - Hb 9.27

Ao homem está ordenado morrer uma vez

Quarta - Lc 16.26

Há um grande abismo entre os vivos e os mortos

Quinta - 1Jo 1.7

É o sangue de JESUS que purifica o pecador; e não, as supostas reencarnações

 

 

Sexta - 1Co 15.42

A doutrina da ressurreição dos mortos elimina a crença reencarnacionista

Sábado - 2Tm 4.1

É DEUS, em JESUS CRISTO, que julgará os vivos e os mortos

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Timóteo 4.1-5.

1 - Mas o ESPÍRITO expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,

2 - pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,

3 - proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que DEUS criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;

4 - porque toda criatura de DEUS é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças,

5 - porque, pela palavra de DEUS e pela oração, é santificada.

 

PONTO DE CONTATO

Professor, o ensino herético da reencarnação é um dos mais perigosos difundidos no Brasil. É provável que seu aluno conheça algum adepto desse traiçoeiro engano. Por isso, não é apenas necessário que o educando aprenda a contestar biblicamente a teoria reencarnacionista, mas também se torne um evangelizador dos adeptos das doutrinas kardecista, hinduísta, budista e jainista que a defendem. A ação da antiga serpente é uma das razões pelas quais a heresia da reencarnação está presente em várias religiões e cada vez mais aumentando o número de adeptos. Desde o Éden, Satanás promulga os fundamentos do espiritismo; exemplo disto, é quando usa a serpente como médium. Portanto, esteja preparado para ensinar esta lição.

 

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

·        Interceder pela conversão dos reencarnacionistas.

·        Distinguir entre encarnação e reencarnação.

·        Explicar as distorções da teoria da reencarnação.

 

SÍNTESE TEXTUAL

A difusão moderna da reencarnação no Brasil, deve-se, principalmente, a propagação das obras de Hippolyte Leon Denizard Rivail, conhecido por Allan Kardec, pseudônimo adotado em 18 de abril de 1857. Kardec nasceu em Lyon, na França, em 3 de outubro de 1804 e faleceu com a idade de 65 anos. Na lápide tumular consta a síntese de sua crença reencarnacionista: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre, esta e a lei”. H. L. Denizard Rivail era um homem erudito, mas que se deixou fisgar em 1855 por fenômenos sobrenaturais. Desde então, passou a ser guiado por um “espírito” que lhe informou ter sido seu amigo em uma reencarnação anterior, período em que seu nome era Allan Kardec, razão pela qual adotou o novo nome. Desde então, dedicou-se exclusivamente a doutrina espírita. Escreveu várias obras que codificam o espiritismo e a doutrina reencarnacionista. Entre elas destacam-se: O Livro dos Espíritos (1857) e O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864).

 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

Nesta lição, repetiremos o recurso didático anterior, isto é, a Tabela Conceitual. Use este gráfico-visual após o tópico I, a fim de sintetizar a divulgação moderna do conceito reencarnacionista no Ocidente.

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

A doutrina da reencarnação é tão antiga quanto a humanidade. É originária do hinduísmo, mas está presente no budismo, no jainismo e no sikhismo. É defendida pelos hare krishnas, kardecistas e muitos outros grupos na atualidade. Tem fortes vínculos com a prática da necromancia e está no bojo do Movimento Nova Era. A reencarnação é uma falsa crença inspirada por Satanás para levar o homem à perdição eterna.

 

I. SEU SIGNIFICADO

1. Conceito. Reencarnação não é o mesmo que encarnação. A Bíblia fala da encarnação do Verbo para enfatizar que DEUS fez-se homem (Jo 1.14; 1 Tm 3.16), pois JESUS veio em carne (1 Jo 4.1,2). A reencarnação é uma crença defendida por quase todas as religiões derivadas do hinduísmo. O termo significa “voltar na carne”, pois seus adeptos acreditam que, na morte física, a alma não entra num estágio final, mas volta ao ciclo de renascimentos. É chamada também de transmigração da alma e metempsicose.

2. No Oriente. As reencarnações nas religiões acima mencionadas não são exatamente iguais. No hinduísmo, o “eu” sobrevive à morte e torna a reencarnar. No budismo não existe o “eu”, porquanto não há alma para migrar, não é necessariamente o morto que volta para reencarnar, mas outra pessoa. Os adeptos do hare khrishna acreditam que a alma de quem morre pode reencarnar em seres inferiores, nos animais e até nos insetos. A reencarnação tornou-se muito popular nos diversos ramos do Movimento Nova Era, no espiritismo, no kardecismo, etc.

 

II. SEUS OBJETIVOS

1. Busca da perfeição ou da salvação. Os adeptos dessa doutrina buscam a perfeição por meio de um processo evolutivo até que os ciclos da roda de reencarnações parem de girar. Rejeitando a salvação em JESUS, acreditam na doutrina do carma: lei que determina o lugar de um indivíduo na reencarnação, ou seja, a pessoa vai colher o que semeou na suposta encarnação anterior; é o princípio hindu de causa e efeito. Nem todos os reencarnacionistas acreditam na garantia da salvação final de todos. No entanto, a crença mais comum é que apenas um período de vida não é suficiente para os seres humanos aperfeiçoarem-se.

2. Reencarnação e cristianismo. Essas crenças são contrárias à teologia bíblica, pois nelas não há espaço para a doutrina da ressurreição dos mortos, da redenção pela fé no sacrifício de JESUS no Calvário, do julgamento divino sobre os infiéis, do inferno ardente. Ensinando a salvação pelo esforço humano, colocam-se em aberta oposição à Bíblia Sagrada.

3. Reencarnação à luz da Bíblia. A Bíblia afirma que “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27). Essa declaração resume o ensino bíblico sobre o destino do homem após a morte, constituindo-se num golpe mortal contra a doutrina da reencarnação com todas as suas ramificações. Nós vivemos apenas uma vez, e depois da morte, segue-se o juízo. A reencarnação, portanto, não existe (Jo 9.1-3).

4. Não há salvação sem JESUS. O Senhor JESUS levou sobre o madeiro todos os nossos pecados (1Pe 2.24); este é o único meio de salvação. JESUS é o único Salvador! (At 4.12). Ele mesmo há de julgar os vivos e os mortos (At 17.31; 2Tm 4.1).

 

III. SUAS DISTORÇÕES

1. Fonte da teologia cristã. As doutrinas cristãs não podem ser fundamentadas em experiências pessoais, pois os sentimentos humanos acham-se comprometidos em consequência da Queda do homem no Éden (Jr 17.9 cf. Gn 3.1-24). Por isso, DEUS revelou-se a si mesmo através da sua Palavra, a Bíblia Sagrada. De onde, pois, vem a doutrina da reencarnação? Dos espíritos malignos manifestos nos médiuns.

2. Distorção científica. Muitas pesquisas são feitas inutilmente com o intuito de procurar os fundamentos científicos da reencarnação. Por outro lado, a ciência confirma o que a Bíblia sempre ensinou: é na concepção que começa uma nova vida — um ser humano individual e único (Sl 139.15,16; Zc 12.1). Portanto, afirmar que a reencarnação é comprovada cientificamente, como fazem os seus apologistas, é uma distorção da verdade.

3. Distorção bíblica. Os defensores da reencarnação usam passagens bíblicas para fundamentar suas crenças. Embora rejeitem a Bíblia, reconhecem o respeito que o povo, de modo geral, tem pela Palavra de DEUS. Por essa razão, sempre que possível, usam passagens das Escrituras, arrancadas violentamente de seu contexto, para dar roupagem bíblica àquilo em que acreditam. E, assim, conseguem persuadir os incautos.

a) Novo nascimento não é reencarnação. O novo nascimento a que JESUS se referiu no diálogo com Nicodemos nada tem a ver com a reencarnação. JESUS está falando da regeneração, do nascer da água e do ESPÍRITO (Jo 3.3-5). Disse Ele ainda: “o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito” (Jo 3.6). Nas “reencarnações”, a pessoa nasceria sempre da carne.

b) João Batista não é Elias reencarnado. A crença de que João Batista era a reencarnação de Elias é inconsistente, pois Elias não morreu; logo, não se desencarnou (2 Rs 2.11). A expressão “no espírito e virtude de Elias” (Lc 1.17) não é o mesmo que reencarnação. O próprio João afirmou que não era Elias (Jo 1.21). O que temos aqui são características pessoais e ministeriais comuns a ambos os profetas. Por isso é que os discípulos entenderam que JESUS falara de João Batista quando disse: “Elias já veio” (Mt 17.12,13).

 

IV. SUA POPULARIDADE

1. Aceitação na sociedade. A reencarnação tornou-se comum na vida dos que não conhecem a DEUS e a sua Palavra. Políticos, cientistas, empresários e artistas de Hollywood são, hoje, os principais promotores dessa doutrina. Isso mostra que a única maneira de o homem se proteger do erro é pelo conhecimento da Palavra de DEUS (Ef 6.10-18).

2. Razão do seu crescimento. A popularidade da reencarnação é o resultado da tendência humana de procurar escapar do inferno sem a ajuda de DEUS. A Bíblia afirma que o “deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho” (2Co 4.4). Nessa cegueira espiritual, diz-lhe Satanás que não há mais solução, porque o homem está simplesmente colhendo o que semeou na suposta encarnação anterior.

 

CONCLUSÃO

Os adeptos da reencarnação estão preparados para defender suas crenças em qualquer foro. Todavia, nós estamos com a verdade, e DEUS é conosco. Por isso devemos lutar pela salvação deles, pois fazem parte do grupo não alcançado pelo evangelho. Esse desafio é tarefa da Igreja, JESUS ordenou-nos pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16.15).

 

VOCABULÁRIO

Desencarnar: Deixar a carne; passar para o mundo espiritual; morrer.
Distorcer: Mudar o sentido, a intenção, a substância de; desvirtuar; torcer.
Incauto: Não acautelado; imprudente; crédulo; ingênuo.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

COSTA, J. M. Porque DEUS condena o espiritismo. RJ: CPAD, 2003.

 

EXERCÍCIOS

1. Qual a origem da doutrina da reencarnação?

R. É originária do hinduísmo, mas está presente no budismo e jainismo.

2. Qual o significado do termo “reencarnação”?

R. O termo significa “voltar na carne”; pois acredita-se que na morte física, a alma entra num ciclo de renascimentos.

3. Onde encontramos na Bíblia que não há retorno após a morte?

R. Hebreus 9.27.

4. Por que as doutrinas cristãs não podem ser fundamentadas em experiências pessoais?

R. Porque os sentimentos humanos acham-se comprometidos em consequência da Queda do homem (Jr 17.9; Gn 3.1-24).

5. Por que a popularidade da reencarnação está aumentando?

R. Por causa da tendência humana de procurar escapar do inferno sem a ajuda de DEUS.

 

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES - Subsídio Apologético

“JESUS, Nicodemos e o Novo Nascimento

O diálogo entre JESUS e Nicodemos, registrado em João 3.1-21, é frequentemente usado pelos espíritas como prova de que JESUS, ao dizer a Nicodemos que lhe era necessário nascer de novo, estava pregando a reencarnação. Ora, só aqueles que ignoram o significado da palavra grega anōthen — traduzida no v.3 por ‘nascer de novo’ — é que fazem uso de tal argumento. Porém, o significado literal desse vocábulo é nascer do alto, nascer de cima, nascer de DEUS. Portanto, não se refere a um nascimento após um processo biológico, intrauterino, e sim, por meio da operação do ESPÍRITO de DEUS no interior do homem. Isto nada tem a ver com a reencarnação.

Se a doutrina reencarnacionista fizesse parte dos ensinamentos de JESUS, a grande oportunidade de divulgá-la e confirmá-la seria durante a memorável conversa daquele que era mestre em Israel com Aquele que é o Mestre dos mestres. A pergunta de Nicodemos: ‘Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?’ não poderia ter sido respondida, caso JESUS fosse reencarnacionista, da seguinte maneira: ‘isto é possível, Nicodemos. Basta você reencarnar’? Mas a resposta de CRISTO foi: ‘Na verdade, na verdade te digo, quem não nascer da água e do ESPÍRITO, não pode entrar no reino de DEUS’” (COSTA, J. M. Porque DEUS condena o espiritismo. 12.ed., RJ: CPAD, 2003, p.156).

 

 

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REVISTA NA ÍNTEGRA 1TR2025

 

Escrita, Lição 5, CPAD, JESUS É DEUS, 1Tr25, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

ESBOÇO DA LIÇÃO 5, CPAD

I – A DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS

1. JESUS é DEUS.

2. Seus atributos absolutos.

II – A HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS

1. Arianismo.

2. Suas explicações.

3. Como solucionar a controvérsia?

III – IMPLICAÇÕES DO ARIANISMO NA ATUALIDADE

1. A Tradução do Novo Mundo.

2. Os movimentos orientais.

3. Outros grupos.

 

TEXTO ÁUREO

“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS.”  (Jo 1.1)

 

VERDADE PRÁTICA

A divindade de JESUS está muito clara e direta na Bíblia, além de ser revelada no seu ministério terreno, na manifestação dos seus atributos e obras divinas.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 45.6,7 A divindade de JESUS segundo o salmista

Terça - Is 9.6 A deidade absoluta do Messias segundo o profeta

Quarta - Jo 8.58 JESUS é o mesmo "Grande Eu Sou", do Antigo Testamento

Quinta - Tt 2.13 A divindade do Senhor JESUS segundo o apóstolo Paulo

Sexta - 2 Pe 1.1 A deidade absoluta de CRISTO segundo o apóstolo Pedro

Sábado - 1 Jo 5.20 O Senhor JESUS é o verdadeiro DEUS segundo o apóstolo João

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 1.1-4,9-14

1 - No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS.

2 - Ele estava no princípio com DEUS.

3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

4 - Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;

9 - Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,

10 - estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.

11 - Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12 - Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS: aos que creem no seu nome,

13 - os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de DEUS.

14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

 

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HINOS SUGERIDOS:  17, 41, 545 da Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A divindade de CRISTO é revelada em toda a Bíblia, não apenas no Novo Testamento. Isaías, o profeta messiânico, anunciou aproximadamente em 735 a.C. a vinda miraculosa do Emanuel, cuja tradução literal é "DEUS conosco" (Is 7.14). JESUS, o DEUS encarnado, veio como o prometido, cumprindo toda a Escritura. 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Demonstrar na Bíblia a natureza divina de JESUS; II) Explicar a heresia do Arianismo; III) Apresentar as implicações do Arianismo na atualidade.   

B) Motivação: JESUS disse que só os que permanecessem em sua Palavra seriam de fato seus discípulos; e então "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8.31,32). Sabemos que CRISTO é a verdade (Jo 14.6). Por isso, é crucial conhecermos a Palavra encarnada.

C) Sugestão de Método: Aproveite as inúmeras referências bíblicas como embasamento dessa lição para envolver a classe no decorrer da aula. Previamente, você pode colocar as referências que considera de leitura essencial para o debate em classe, separadamente, em tiras de papel e sorteá-las no início da aula para os alunos voluntários as lerem quando você solicitar. 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Para além do conhecimento teológico sobre a divindade de CRISTO, devemos viver em coerência com os ensinamentos dEle; seguirmos os seus passos, proclamar o Reino de DEUS com o nosso viver diário.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Filho é DEUS", após o primeiro tópico, enfatiza a fundamentação bíblica sobre a divindade de JESUS; 2) O texto "Arianismo e o Concílio de Nicéia e de Constantinopla", ao final do segundo tópico, resume a origem do Arianismo e o posicionamento da Igreja para combatê-lo.

 

PALAVRA-CHAVE - EMANUEL

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

O apóstolo João, como judeu monoteísta instruído na sinagoga, não está apresentando um novo DEUS, mas colocando o Verbo dentro da divindade dos seus antepassados. O apóstolo não admitia, em hipótese alguma, outra divindade, senão só, e somente só, o DEUS Javé de Israel (Mc 12.28-30). Por isso, no prólogo do seu Evangelho ele descreve o Verbo com os atributos da deidade, aqueles que mais se destacam no seu relato do começo ao fim.

 

I – A DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS

1. JESUS é DEUS.

O Novo Testamento é direto quanto à natureza divina de JESUS: “E o Verbo era DEUS” (Jo 1.1); “Ao que Tomé lhe respondeu: — Senhor meu e DEUS meu!” (Jo 20.28); “mesmo existindo na forma de DEUS, não considerou o ser igual a DEUS algo que deveria ser retido a qualquer custo” (Fp 2.6, NAA); “para conhecimento do mistério de DEUS, que é CRISTO” (Cl 2.2, NAA); “e a manifestação da glória do nosso grande DEUS e Salvador JESUS CRISTO” (Tt 2.13, NAA); “aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso DEUS e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pe 1.1, NAA); “E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho, JESUS CRISTO. Este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna” (1 Jo 5.20, NAA).

 

2. Seus atributos absolutos.

Os atributos são perfeições próprias da essência de DEUS. Os atributos absolutos ou incomunicáveis são exclusivos da divindade como onipotência, eternidade, onisciência e onipresença. A onipotência significa “ter todo poder, ser todo-poderoso”, JESUS é onipotente (Mt 28.18; Ef 1,21; Ap 1.8). Ele é eterno (Is 9.6; Mq 5.2; Hb 13.8). “No princípio era o Verbo” (Jo 1.1) indica que Ele já existia antes mesmo da criação com o Pai (Gn 1.1). A onipresença é o poder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, JESUS é onipresente (Mt 18.20; 28.20). A onisciência é o conhecimento perfeito e absoluto que DEUS possui de todas as coisas, de todos os eventos e de todas as circunstâncias por toda a eternidade passada e futura. JESUS possui esse atributo (Mt 17.27; Jo 1.47, 48; 2.24, 25; 4.17, 18; 16.30; 21.17).

 

SINÓPSE I

A Bíblia demonstra claramente a natureza divina de JESUS CRISTO, bem como seus atributos.

 

AUXÍLIO DOUTRINÁRIO

“O FILHO É DEUS

O Senhor JESUS CRISTO é, desde a eternidade, o único Filho de DEUS e possui a mesma natureza do Pai, como afirmam os credos: ‘consubstancial com o Pai’, em grego, homooúsion to patrí, que significa ‘da mesma substância com o Pai’, qualifica a unidade de essência do Pai e do Filho. JESUS disse: ‘Eu e o Pai somos um’ (Jo 10.30). Ele é a segunda pessoa da Trindade e que foi enviado pelo Pai ao mundo. Ensinamos que o Filho se fez carne, possuindo agora duas naturezas, a divina e a humana, sendo verdadeiro DEUS e verdadeiro homem. Acreditamos em sua concepção sem pecado no ventre da virgem Maria. Negamos que tenha sido criado ou passado a existir somente depois que foi gerado por obra do ESPÍRITO SANTO. Confessamos que o Filho é autoexistente (Jo 5.26; 8.58) e eterno, que voluntariamente se sujeita ao Pai. Que, em obediência ao plano do Pai, morreu e ressuscitou para que o mundo fosse salvo” (Declaração de Fé das Assembleias de DEUS. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.43).

 

II – A HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS

1. Arianismo.

Os primeiros a negarem a divindade de JESUS foram os ebionitas, seguidos pelos monarquianistas dinâmicos, mas a heresia principal que abalou os fundamentos da igreja foi o Arianismo. O termo “arianismo” vem de Ário, o expoente dessa doutrina em Alexandria a partir do ano 318. Ele negava a divindade de CRISTO e o considerava como um deus de segunda categoria. Ário rejeitava a eternidade do Verbo; embora defendesse sua existência antes da encarnação, recusava que fosse Ele eterno com o Pai, insistindo na tese de que o Verbo foi criado como primeira criatura de DEUS. A palavra de ordem arianista era: “houve tempo que o Verbo não existia”.

 

2. Suas explicações.

Ário e seus seguidores pinçavam as Escrituras aqui e acolá em busca de algumas passagens bíblicas para dar sustentação às suas crenças. Seguem algumas delas, as mais emblemáticas: “O Senhor me criou no princípio dos seus caminhos” (Pv 8.22 – LXX); “o qual é imagem do DEUS invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1.15); “houve tempo em que o Filho não existia”. Outra passagem favorita era: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único DEUS verdadeiro e a JESUS CRISTO, a quem enviaste” (Jo 17.3). Com isso ignoravam todo o pensamento bíblico que defende a eternidade e a deidade de CRISTO (Jo 1.1-3). 

 

3. Como solucionar a controvérsia?

A tradução “criou” de Provérbios 8.22 da Septuaginta é opcional, pois o verbo hebraico nessa passagem é qānâ, “obter, adquirir, criar”, mas o sentido de “criar” para “trazer à existência algo do nada” é o verbo bārā’, como em Gênesis 1.1. O texto de Colossenses 1.15 diz que JESUS é o primogênito de toda a criação, e não o primogênito de DEUS. A palavra prototokos, “primogênito, primeiro, chefe”, foi usada pelos escritores sagrados com o sentido de importância, prioridade, posição, primazia, preeminência (Cl 1.15-18). Ou seja, JESUS encarnado tem a primazia na criação, é a imagem do DEUS invisível porque é DEUS. Conhecer a DEUS (Jo 17.3) é o mesmo que conhecer a CRISTO, em virtude da unidade de natureza do Pai e do Filho (Jo 10.30).

 

SINÓPSE II

Ário negava a divindade de CRISTO e o considerava como um deus de segunda categoria.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

“ARIANISMO E O CONCÍLIO DE NICEIA E DE CONSTANTINOPLA

Arianismo foi a heresia fermentada por um presbítero do 4º século chamado Ário. Negando a divindade de CRISTO, ensinava ele ser JESUS o mais elevado dos seres criados. Todavia, não era DEUS. Por este motivo, seria impropriedade referir-se a CRISTO como se fora um ente divino.

Para fundamentar seus devaneios doutrinários, buscava desautorizar o Evangelho de João por ser o propósito desta Escritura, justamente, mostrar que JESUS CRISTO era, de fato, o Filho de DEUS. Os ensinos de Ário foram condenados no Concílio de Niceia em 325. [...] O primeiro concílio ecumênico da história, convocado pelo imperador Constantino, teve como objetivo solucionar os problemas que dividiam a cristandade. Problemas esses causados pelo arianismo” (ANDRADE, Claudionor. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.52,88-9).

 

III – IMPLICAÇÕES DO ARIANISMO NA ATUALIDADE

1. A Tradução do Novo Mundo.

A exemplo do Arianismo, há um movimento religioso que usa a Bíblia fora do contexto por meio de uma versão exclusiva das Escrituras, denominada de Tradução do Novo Mundo. Trata-se de uma versão  tendenciosa. Veja alguns exemplos de suas falsificações: “e a Palavra era um deus” (Jo 1.1), “deus” com “d” minúsculo, visto que o texto correto é: “e a Palavra era DEUS” ou “e o Verbo era DEUS”. O texto sagrado declara: “grande DEUS e nosso Senhor JESUS CRISTO” (Tt 2.13); “nosso DEUS e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pe 1.1); essas passagens falam textualmente que JESUS é DEUS. Entretanto, a Tradução do Novo Mundo diz: “do grande DEUS e do nosso Salvador, JESUS CRISTO”; “do nosso DEUS e do Salvador JESUS CRISTO”. Mudaram o texto sagrado acrescentando um “do”, onde não existe no texto grego para desvincular a divindade de JESUS.

 

2. Os movimentos orientais.

Nenhum deles reconhece a divindade de JESUS e para os panteístas monistas não existe Trindade e nem JESUS. O movimento Hare Krishna, por exemplo, nega a divindade de JESUS e nem acredita que Ele seja o Salvador, pois vê o Senhor JESUS como um mero guia espiritual e uma das inúmeras encarnações de Krishna.

 

3. Outros grupos.

O JESUS do Alcorão é um mero mensageiro, não é reconhecido como DEUS, nem como o Filho de DEUS, nem como Salvador, nem morreu e nem ressuscitou. As religiões reencanacionistas recusam a deidade absoluta de JESUS, a sua ressurreição dentre os mortos e não reconhecem a sua singularidade. O JESUS deles não passa de mais um médium ou um dos grandes mestres e filósofos. No entanto, a Bíblia nos mostra que JESUS é muito mais (Ef 1.21; Hb 7.26), é o DEUS em forma humana (Rm 9.5).

 

SINÓPSE III

Grupos religiosos negam a divindade de CRISTO alterando o texto sagrado.

 

CONCLUSÃO

Diante do exposto, a conclusão bíblica é que somente DEUS pode salvar, somente Ele é o Salvador (Is 45.21). Se o Senhor JESUS não é DEUS, logo não pode ser salvador, então negar a divindade de JESUS é negar a salvação.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Como a Bíblia revela JESUS como o verdadeiro DEUS?

“E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho, JESUS CRISTO. Este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna” (1 Jo 5.20, NAA).

2. Quais os primeiros grupos religiosos da história a negarem a divindade de JESUS?

Os ebionitas, os monarquianistas dinâmicos, os arianistas.

3. Cite três passagens bíblicas adulteradas na Tradução do Novo Mundo para negar a divindade de JESUS.

João 1.1; Tito 2.13; 2 Pedro 1.1.

4. Cite três grupos religiosos da atualidade que negam a divindade de JESUS.

As Testemunhas de Jeová, os Hare Krishna e os muçulmanos.

5. Qual o ponto mais crucial do Arianismo?

Negar a divindade de CRISTO é negar a salvação (Rm 10.9).

 

VOCABULÁRIO

Monista: partidário do Monismo; concepção que remonta ao eleatismo grego, segundo a qual a realidade é constituída por um princípio único, um fundamento elementar, sendo os múltiplos seres redutíveis em última instância a essa unidade.

LXX: Septuaginta