Escrita, Lição 5, CPAD, JESUS É DEUS, 1Tr25, Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV
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Lição 5, CPAD, JESUS é DEUS, 1Tr25, Com. Extras do Pr Henrique,
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ESBOÇO DA LIÇÃO 5, CPAD
I – A
DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS
1. JESUS é
DEUS.
2. Seus
atributos absolutos.
II – A
HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS
1.
Arianismo.
2. Suas
explicações.
3. Como
solucionar a controvérsia?
III –
IMPLICAÇÕES DO ARIANISMO NA ATUALIDADE
1. A
Tradução do Novo Mundo.
2. Os
movimentos orientais.
3. Outros
grupos.
TEXTO ÁUREO
“No
princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS.” (Jo 1.1)
VERDADE
PRÁTICA
A divindade de JESUS
está muito clara e direta na Bíblia, além de ser revelada no seu ministério
terreno, na manifestação dos seus atributos e obras divinas.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Sl 45.6,7 A divindade de JESUS segundo o salmista
Terça - Is 9.6 A deidade absoluta do Messias segundo o profeta
Quarta - Jo 8.58 JESUS é o mesmo "Grande Eu Sou", do Antigo
Testamento
Quinta - Tt 2.13 A divindade do Senhor JESUS segundo o apóstolo Paulo
Sexta - 2 Pe 1.1 A deidade absoluta de CRISTO segundo o apóstolo Pedro
Sábado - 1 Jo 5.20 O Senhor JESUS é o verdadeiro DEUS segundo o apóstolo
João
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - João 1.1-4,9-14
1 - No princípio, era
o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS.
2 - Ele estava no
princípio com DEUS.
3 - Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 - Nele, estava a
vida e a vida era a luz dos homens;
9 - Ali estava a luz
verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
10 - estava no mundo,
e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.
11 - Veio para o que
era seu, e os seus não o receberam.
12 - Mas a todos
quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS: aos que
creem no seu nome,
13 - os quais não
nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de DEUS.
14 - E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade.
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HINOS SUGERIDOS:
17, 41, 545 da Harpa Cristã
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SUBSÍDIOS
EXTRAS PARA A LIÇÃO 5, CPAD, 1TR25
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
TRADUÇÕES
DE BÍBLIAS MAIS CONHECIDAS – JOÃO 1.1
ARA 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS,
e o Verbo era DEUS.
ARC 1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS,
e o Verbo era DEUS.
ARCA 1 No princípio era a palavra, e a palavra estava com
DEUS, e DEUS era a palavra.
BAM 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de
DEUS e o Verbo era DEUS.
VIVA 1 Antes de existir qualquer coisa, CRISTO já
existia, e estava com DEUS.
PSH 1 No princípio era a Palavra, e aquela Palavra estava
com Elohim, e Elohim era aquela Palavra.
Bíblia de
Jerusalém 1 No
princípio era o Verbo e o Verbo estava com DEUS e o Verbo era DEUS.
KJA 1 No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com DEUS,
e a Palavra era DEUS.
NVI 1 No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava
com DEUS, e era DEUS.
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NOS ESTUDOS
ABAIXO VAI ENCONTRAR
A SEITA
Arianismo e sua influência nos dias de hoje
As Testemunhas
de Jeová
As Seitas
Orientais
Igreja Seicho-No-Ie (SNI)
O Movimento Hare Krishna
Igreja Messiânica Mundial.
Meditação Transcendental
O Islamismo
A reencarnação
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JESUS - Os seus atributos divinos.
1. Eternidade. João
8:58 “antes de Abraão, eu sou.” Apocalipse 1:8 “eu sou o alfa e ômega, que é, e
era, e ainda há de vir.”
2. Onisciência. João 2:24-25 “ele
conhece todos os homens, e não necessita de que alguém lhe testemunho do que é
o ser humano, pois ele conhece o que está no homem.”
3. Onipresença. Mateus 28:20 “eu
estarei convosco até o fim dos tempos.”
4. Onipotência. João
5:19 “tudo o Pai faz, o Filho também faz.” Hebreus 1:3 “Ele sustenta todas as
coisas pela sua palavra de poder.”
Não confundir deidade ou divindade de JESUS CRISTO com os milagres
que fazia por meio do ESPÍRITO SANTO (como homem)
Mateus 9: 2. E JESUS, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho,
tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados. 3. E eis que alguns dos
escribas diziam entre si: Ele blasfema. 4. Mas JESUS, conhecendo os seus
pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações? 5. Pois qual é mais
fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados: ou dizer: Levanta-te e anda? 6.
Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar
pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te; toma a tua cama, e vai para
tua casa. 7. E, levantando-se, foi para sua casa.
Como DEUS perdoou-lhe os pecados, como homem cheio do ESPÍRITO
SANTO tendo Dons de curar e de milagres disse levanta-te toma tua cama e
vai para tua casa.
TER A COMPLETUDE NÃO SIGNIFICA USAR A COMPLETUDE
FILIPENSES 2.5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que
houve também em CRISTO JESUS, 6 Que, sendo em forma de DEUS, não teve
por usurpação ser igual a DEUS, 7, Mas esvaziou-se a si mesmo,
tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E,
achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte,
e morte de cruz.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
A SEITA
Arianismo e sua influência nos dias de hoje
6 de novembro de 2024 Matt Slick
Por- Ryan
Turner
Tradução e
adaptação David Brito.
Introdução
O
arianismo é a ideia que JESUS CRISTO não é igual ao pai por natureza, mas é a
primeira criação de DEUS. O fundador do arianismo foi Ário, que morreu em 336.
Suas ideias teria um impacto tremendo na igreja primitiva, causando a definição
da ortodoxia com um número de credos. No entanto, seus impactos continuam até
este dia presente com grupos como as testemunhas de Jeová. Como resultado de
suas convicções, esses arianos dos dias modernos produzem um número de
argumentos bíblicos para apoiar sua afirmação de que JESUS não é DEUS. Embora o
arianismo biblicamente seja falso, suas doutrinas forçaram a igreja ao longo de
todas as gerações, definir o que ela acredita em relação à pessoa e a natureza
de CRISTO.
O Fundo
histórico do Arianismo
O fundador do
arianismo foi Ário. Ele estudou com Luciano de Antioquia que viu JESUS como um
ser intermediário semidivino. Na verdade, Luciano pensou que o Logos não era
totalmente DEUS ou homem. Portanto, JESUS tem um status elevado entre as
criaturas, mesmo sendo chamado de “o primogênito de toda a criação (Cl. 1).”
JESUS é sobrenatural, mas Ele não é igual ao Pai. Brown declara, “O arianismo
desenvolveu a ideia de que o Filho é um ser semidivino criado, não gerado, pelo
Pai e que tem uma origem no tempo, ou pelo menos um começo definido antes da
criação do mundo material.” Ário, mais tarde, vai ser ordenado como
presbítero em Alexandria em 311. Ele tinha muitos amigos em posições
influentes, incluindo vários bispos asiáticos que toleraram suas ideias.
Como resultado
da propagação de seus ensinamentos, Arius recebeu oposição de alguns de seus
adversários. Um desses adversários foi o bispo Alexander. Ele argumentou que
JESUS era da mesma substância do Pai (homoousios). O partido contrastando era
conhecido como o grupo homoiousios. Eles acreditavam que JESUS era de
substância semelhante com o Pai. Como resultado dessa discordância, houve
grande controvérsia entre as várias igrejas locais. Esta argumentação iria
convencer Constantino para conclamar o Concílio de Nicéia.
O Concilio de
Nicéia
Trezentos e
dezoito (318) bispos do Oriente e alguns do Ocidente vieram ao Concilio de
Niceia. Eles debateram as questões por um bom tempo, mas não houve acordo.
Eventualmente, os arianos cometeram o erro de apresentar uma declaração de sua
fé a partir de Eusébio de Nicomédia. Comenta Brown, “Ele franca e claramente
nega a divindade de CRISTO, causando grande comoção.” Como resultado, “foi
amplamente rejeitado.” Os arianos apelaram para Eusébio de Cesaréia, que
elaborou um credo que viria a ser o modelo para o Credo de Nicéia. Constantino
defendeu a adição de homoousios (consubstancial). As maiorias dos bispos
arianos cederam, e o imperador ordenou que os escritos de Arius fossem
queimados. Apesar dos esforços do imperador, o Credo Niceno não resolveu completamente
o problema. O imperador logo começou a ouvir simpatizantes arianos. Ele mesmo
reintegrou Eusébio de Nicomédia. Ele também removeu alguns bispos pró-Nicéia.
Após a morte de Constantino, seus três filhos permitiram que muitos dos bispos
pró-Nicéia retornassem às suas posições.
O conflito de
340-380
O período de
340-380 marca um período de turbulência no Império. Houve uma grande luta entre
ortodoxia e arianismo. A curta restauração por alguns dos filhos de Constantino
não iria durar muito. Em 356 Constâncio condenou Atanásio, que foi forçado a
fugir para o deserto. Constâncio favoreceu o arianismo, de tal forma que Brown
comentou, “Em 361, uma geração depois de Nicéia, a vitória dos arianos parecia
completa.” No entanto, a batalha ainda não havia terminado. Logo Julian subiu
ao trono. Ele foi o último dos monarcas pagãos. Ele favoreceu a tolerância religiosa
e restaurou muitos dos bispos ortodoxos. Sob seu governo, o Arianismo nunca se
solidificou. Em 362, houve um Sínodo em Alexandria, que salientou a divindade
do Filho e do ESPÍRITO SANTO. Ele se tornou o precursor para Constantinopla. Em
363 houve mais tumulto, mas foi por pouco tempo. Cerca de 370 Valens subiu ao
trono. Ele foi o último dos imperadores pro-árianos. Em 378 ele morreu, e isso
deixou o Leste com falta de suporte político para o arianismo. Graciano,
eventualmente, tornou-se co-imperador com Teodósio (379-95 – co-imperador,
394-95 – único imperador). Pouco depois de sua posse, ele foi batizado e emitiu
um decreto promovendo a ortodoxia trinitária. Comenta Brown, “O próprio Credo
Niceno colocou a ênfase na encarnação, paixão, ressurreição e segunda vinda de
CRISTO e foi, assim, histórica e não teológica em sua orientação. Em contraste,
o decreto de Teodósio enfatiza a divindade do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO
e da doutrina da Trindade e não menciona a obra de CRISTO como tal. ” Foi então
convocado o concílio de Constantinopla, Este Concílio Ecuménico marca realmente
o começo da ortodoxia, pois ao contrário de Nicéa, representou a conclusão, em
vez de o início do conflito com o arianismo.” Com Constantinopla e os esforços
de Teodósio, o arianismo tinha corrido claramente o seu curso; e a Ortodoxia
finalmente foi triunfante na cristandade.
Testemunhas de
Jeová- Arianos dos dias modernos.
Apesar dos
melhores esforços da Igreja Ortodoxa para acabar com o Arianismo, há ramos da
crença que continuam até hoje. Um deles são as Testemunhas de Jeová. Fundada em
meados e final do século XIX por Charles Taze Russell, este grupo contém vários
milhões de adeptos em vários países. Como os arianos da antiguidade, Estes
arianos da modernidade acreditam que JESUS é um ser criado, que não é,
portanto, DEUS eterno. Eles argumentam que JESUS era Miguel Arcanjo. No
entanto, quando examinamos uma série de Escrituras, suas alegações não se
sustentam.
A verdadeira
natureza de JESUS.
Apesar dos
melhores esforços das Testemunhas de Jeová, não há apoio
bíblico para a afirmação de que JESUS é inferior ao Pai. Na verdade, pode-se
fazer um argumento positivamente forte para a divindade de CRISTO.
Em primeiro
lugar, em João 20:28,
28 E Tomé
respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e DEUS meu!
Tomé declarou,
“Senhor meu e DEUS meu!” Metzger ressalta que é estranho que JESUS não fez
nenhum esforço para corrigi-lo, mas JESUS aceita a declaração de fé (v.
29).
Segundo,
em Atos 7:59, Estevão ora
para JESUS.
59 E
apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu
espírito.
Metzger faz um comentário
esclarecedor: “Se, portanto, a opinião das Testemunhas de Jeová é a correta, ou
seja, que JESUS é apenas uma criatura espiritual, então Estevão era um idólatra
em orar para alguém que não era verdadeiramente DEUS.”
Terceiro,
em Gálatas 1:1,
1 Paulo,
apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por JESUS CRISTO, e
por DEUS Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)
Metzger comenta
“Paulo claramente coloca JESUS no mesmo nível de DEUS” Ele usa duas preposições
com o homem e os homens, mas apenas uma preposição com referência a DEUS Pai e
de JESUS. Paulo era um judeu estritamente monoteísta, algo que ele não contesta.
Aliás, “Mesmo os judaizantes aos quais ele reprende nesta epistola, não
demonstram qualquer questionamento ao ponto de vista de Paulo sobre a divindade
de CRISTO”.
Quarto, João
10:30 registra as palavras de JESUS,
“Eu e o Pai somos um.”
Os judeus
tentam apedreja-lo pelo fato de que Ele clama ser igual a DEUS (v. 33),
Algo que JESUS não contestou. Metzger aponta que as Testemunhas de Jeová tentam
contornar as implicações óbvias desta passagem: “A nota marginal de sua
tradução, sugerindo que “são um” “significa” estão em unidade” é uma
interpretação alternativa que é tão carente de justificação de que os
tradutores não se atreveram a introduzi-lo no texto em si.” Mais uma vez, os
judeus entenderam o a sua afirmação e tentaram matá-lo. Metzger comenta;
“Psicologicamente, não havia nenhuma razão para que se voltassem com tanta
raiva contra de JESUS, se tudo o que ele afirmou foi ele ser um em propósito e
perspectivas com o Pai.”
Quinto; Metzger
aponta que os escritores do Novo Testamento muitas vezes citam passagens do
Antigo Testamento que se referem a Jeová e da mesma maneira a usam para
JESUS, Joel 2:32 declarou,
“E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.”
Entretanto, Romanos
10:13 cita a mesma passagem
referindo-se ao Senhor JESUS” na passagem em 10:9. “Se você confessar com a sua
boca que JESUS é o Senhor” e, em seguida, no versículo 13 afirma: “Todo aquele
que invocar o nome do Senhor será salvo.” Há uma correlação clara entre JESUS e
divindade.
Romanos 10.9-13
9 A saber: Se
com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
10 Visto
que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a
salvação. 11 Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será
confundido. 12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um
mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. 13 Porque
todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Metzger faz bem
em concluir a evidência afirmando: “Como tem sido frequentemente apontado, a
declaração de JESUS é verdadeira ou falsa. Se isso for verdade, então ele é
DEUS. Se for falsa, ou ele sabia que ela é falsa ou não sabia que ela é falsa.
Se quando afirmava ser DEUS, ele sabia que essa afirmação era falsa, ele era um
mentiroso. Se enquanto afirmando ser DEUS, ele não sabia que essa afirmação era
falsa, ele era um demente, não há outra alternativa.”
Traduções com
erros crassos.
As testemunhas de Jeová propositalmente
traduzem passagens chaves que tratam da divindade de CRISTO de forma totalmente
arbitraria.
João 1:1
(Tradução errada dos TJ)
De acordo com a
Tradução do Novo Mundo, O Verbo era “um deus.” As Testemunhas de Jeová fazem
isso, por não existir nenhum artigo indefinido presente. Metzger responde: “Ao
utilizar aqui o artigo definido “um” os tradutores têm negligenciado o fato bem
conhecido de que os substantivos na gramática grega podem ser definitivos por
várias razões, estando ou não presente o artigo definido grego. Além disso, se
as Testemunhas de Jeová aceitam
esta tradução, eles devem ser politeístas. Finalmente, Metzger elabora sobre um
princípio chamado regra de Colwell, que indica: “Um predicado nominal definido
tem o artigo quando se segue o verbo; não tem o artigo quando precede o verbo“.
É indefinido somente quando o contexto o exige. Na verdade, essa declaração sem
um artigo definido não é estranho em um contexto Joanino.
Colossenses
1:15-17 (Tradução errada dos TJ)
Outra passagem
que as Testemunhas tentam distorcem é Cl. 1:15-17 “. Porque nele
todas as outras coisas foram criadas” O outro não está presente no original
grego. Comentários Metzger, “Na realidade, a antiga heresia de Colossos que
Paulo teve de combater se assemelha a opinião dos modernos Testemunhas de Jeová, pois alguns
dos Colossenses defendiam a noção gnóstica de que JESUS foi o primeiro de
muitos outros intermediários criados entre DEUS e os homens”. Em segundo
lugar, o verbo “criar”, em referência ao Filho e Pai não está aqui. Da mesma
forma, a referência para o “primogênito da criação” não indica inferioridade a
DEUS, mas a primazia sobre a criação. Comentários Metzger, “O que DEUS gera é
DEUS; assim como o homem gera homens. O que DEUS cria não é DEUS; assim como o
que o homem faz não é homem“. De fato, no mesmo livro, Colossenses 2:9 menciona
a divindade de CRISTO com o presente do indicativo de “habita”, indicando que a
plenitude de DEUS habita em JESUS corporalmente.
9 Porque
nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade
Filipenses 2:6
(Tradução errada dos TJ)
Outro exemplo
das Testemunhas de Jeová mal
interpretando passagens é encontrado em Filipenses 2:6, que eles
traduzem como: “embora ele existisse em forma de DEUS, nem mesmo chegou a
pensar na ideia de tentar ser igual a DEUS“. No entanto, isso vai em oposição a
uma série de outras traduções. Arthur S. Way traduz: “Ele, mesmo
quando Ele subsistia na forma de DEUS, não fez de forma egoísta a se apegar a
sua prerrogativa de igualdade com DEUS.” Finalmente, JB Phillips traduz: ” Ele,
que sempre tinha sido DEUS por natureza, não fez se apegar a suas prerrogativas
de Igualdade a DEUS, mas Ele mesmo despojado de todos os privilégios ao
consentir ser um escravo por natureza e nascer como homem mortal.” Portanto, a
tradução das Testemunhas de Jeová é contrária a erudição do Novo Testamento
grego moderno.
Tito 2:13
Da mesma forma,
as testemunhas de Jeová interpretam errado Tito
2:13 com “e de nosso Salvador”, que
separa o “nosso grande DEUS e Salvador JESUS CRISTO.” Metzger explica uma regra
que contradiz esta má tradução pelas Testemunhas de Jeová, “Esta regra, em
resumo, é que, quando o copulativo kai conecta dois substantivos do mesmo modo,
se o artigo precede o primeiro nome e não é repetido antes do segundo
substantivo, esta última refere-se sempre a mesma pessoa que é expresso ou
descrito pelo primeiro substantivo”.
Outros
escolares concordam. Portanto, em contraste com a Torre de Vigia, essa passagem
ensina a ligação entre JESUS como Salvador e DEUS.
Apocalipse 3:14
Outra passagem
que as testemunhas distorcem é encontrado em Apocalipse 3:14.
Correto -
13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do
grande DEUS e nosso Senhor JESUS CRISTO;
Eles fazem
CRISTO referem-se a si mesmo como “o princípio da criação de DEUS”. No entanto,
os meios genitivos “de DEUS” não “por DEUS.” Isso se correlaciona com a noção
paulina “que CRISTO é a origem ou fonte primária da criação de DEUS ”
Conforme João 1:3.
Correto
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se
fez
Objeções à
divindade de CRISTO
Objeção 1
Em resposta aos
trinitários, Ário (e as Testemunhas de Jeová) apontam que as passagens de
“divindade estão apenas falando de JESUS de forma honorífica. DEUS ainda é
bastante diferente do Filho. Arius argumentou que “a linguagem da” filiação” é
em relação ao caráter, e metafórico na natureza”. Para se referir ao “Filho” é
um título honorífico, em vez de teologicamente preciso, um modo de falar. “DEUS
continua diferente em essência do Filho.
Resposta
Atanásio
proporciona uma excelente resposta à contestação de Ário. Em primeiro lugar,
ele argumenta que só DEUS pode salvar. Ele afirma: “Uma característica
essencial de ser uma criatura é que se requer ser resgatado. Nenhuma
criatura pode salvar outra criatura. Somente o criador pode resgatar a
criação.” No entanto, de acordo com a teologia cristã, JESUS é o Salvador.
Atanásio produziu um silogismo: Só DEUS pode salvar; JESUS CRISTO salva;
portanto, JESUS CRISTO é DEUS. Em segundo lugar, Atanásio aponta que os
cristãos adoram e oraram para JESUS CRISTO. No entanto, “os cristãos. . . são
totalmente proibidos de adorar alguém ou alguma coisa, exceto o próprio DEUS.”
Portanto, de acordo com Ário e as Testemunhas de Jeová, os cristãos estão
praticando idolatria. Ário não foi capaz de refutar significativamente isto,
nem a Testemunhas de Jeová hoje o
podem fazer.
Objeção 2
Testemunhas
gostam de salientar que a palavra Trindade não é encontrada em nenhum lugar da
Bíblia. Portanto, não é verdadeira.
Resposta
A ausência da
palavra “Trindade” não invalida o fato de que há uma.
Comentários Metzger, “A falácia desse argumento vai ser levado para a casa
deles, salientando que o seu termo favorito, ”teocracia”, não aparece
igualmente em nenhum lugar da Bíblia. Em nenhum dos casos, no entanto, a
ausência da palavra para “Trindade” ou a palavra para ‘regra de DEUS”
(teocracia) implica que as realidades expressas por essas duas palavras estão
ausentes das Escrituras”. Além disso, há uma série de textos que demonstram um
padrão trinitário.
Objeção 3
Testemunhas
apontam que o Novo Testamento fala da subordinação do Filho ao Pai, como em
João 14:28, onde JESUS diz: “Meu Pai é maior do que eu”.
Resposta
As Testemunhas
de Jeová estão corretas em apontar que JESUS é subordinado ao Pai, mas isso se
aplica a sua operação como em João 14:28 e não ao seu próprio ser ou essência.
Metzger comenta a respeito do Credo de Atanásio, “Igual ao Pai segundo a sua
divindade, e inferior ao Pai, segundo a sua humanidade.” “CRISTO não está aqui
a comparar a divindade do Pai com a sua própria, nem a sua própria natureza
humana com a essência divina do Pai; mas sim a sua condição atual com a glória
celestial para que ele estaria presentemente recebendo.” Em segundo lugar,
JESUS está falando em um contexto sobre confortar seus discípulos à luz de sua
partida. Desde que ele estava indo para submeter-se a cruz, a explicação da
grandeza do Pai seria apropriada. No entanto, ele não está falando sobre sua
criação ou negando sua eternidade. Em terceiro lugar, da mesma maneira, Paulo
fala de uma série de maneiras de operação de JESUS: 1 Cor. 3:23; 11: 3; 15:24 e
28. Paulo não diz o que significa sujeição; no entanto, é preciso reconhecer os
ensinos de Paulo que são tão claros em outras partes das escrituras.
Objeção 4
Testemunhas
muitas vezes se opõem a noção da Trindade devido ao fato de que ela parece ser
politeísta e ilógica e elimina a majestade de DEUS.
Resposta
Embora se
poderia entender a Trindade, em um contexto politeísta, a Trindade, de fato,
explica melhor o funcionamento de DEUS. Por exemplo, como pode DEUS sempre o
amar se não havia ninguém para ele a amar antes da criação? teria que haver
outra pessoa para DEUS amar. Comentários Metzger, mas estas palavras: “DEUS é
amor”, não têm significado real a menos que DEUS seja pelo menos, duas
pessoas.” Deve haver um amante, um amado, e um ESPÍRITO de amor. DEUS deve amar
sempre pois o amor faz parte de sua essência. Além disso, não pode haver
autoconsciência, sem várias pessoas na Divindade. Isto não é negar que a
Trindade é misteriosa. Metzger admite corretamente: “Como na unidade da
Divindade não pode haver três pessoas da mesma substância, poder e eternidade são
um mistério além da compreensão humana.” No entanto, um deus que pudéssemos
compreender completamente não seria digno de nossa adoração. Portanto, a
Trindade é perfeitamente compatível com a majestade e unicidade de DEUS.
Conclusão – A
importância do Arianismo.
O Arianismo não
se limitou a influenciar vários teólogos dos primeiros séculos do cristianismo;
seu impacto afetou o aparecimento da Ortodoxia. Brown comenta que o arianismo
deu “a igreja o primeiro padrão pelo qual a ortodoxia poderia ser mensurada de
forma confiável.”
A controvérsia
Ariana foi a primeira controvérsia a ser decidida por um concílio
ecumênico.
Este impacto
continua hoje com grupos como as Testemunhas de Jeová, que negam a divindade de
CRISTO. No entanto, apesar de seus melhores esforços, os seus argumentos não
coadunam com a evidência bíblica. Em vez disso, o seu JESUS não tem o poder de
salvar. Metzger justamente salientou os efeitos dos ensinos das Testemunhas,
“Enquanto ele estava na terra, ele não era nada mais do que um homem e,
portanto, o efeito expiatório de sua morte não pode ter mais importância do que
o de um ser humano perfeito.” Além disso, “Se a orientação básica de uma seita
sobre JESUS CRISTO ser errante, deve haver uma grande dúvida se sequer o nome
“cristão” pode ser aplicado a um sistema religioso desse tipo “. No entanto,
apesar da avaliação negativa ,o cristão “tem a confiança alegre, que a obra
mediadora do seu divino Senhor é suficiente para levar ao próprio céu, não
apenas 144.000, mas uma grande multidão que ninguém pode contar como as
escrituras afirmam.”
https://defendendoafe.com.br/o-arianismo-e-sua-influencia-nos-dias-de-hoje/
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O arianismo.
Arianismo. E
o nome da doutrina formulada por Ário e do movimento que ele fundou em
Alexandria, no Egito, na primeira metade do quarto século. Ario era presbítero
em Alexandria, no ano 318, quando a controvérsia começou. Sua doutrina
contrariava a crença ortodoxa seguida pela da igreja.
A controvérsia
girava em torno da eternidade de CRISTO. Atanásio (296-373), o inimigo
implacável da doutrina de Ario, dizia que o Filho é eterno e da mesma
substância do Pai; ou seja, homoousios, “da mesma substância;
consubstanciai; o termo central para o argumento de Atanásio contra Ario e a
solução do problema trinitariano oferecido no Concilio de Nicéia (325 d.C.)”.82
Ario, por outro
lado, dizia que o Senhor JESUS não era da mesma natureza do Pai; era criatura,
criado do nada, uma classe de natureza inferior à do Pai, nem divina e nem
humana — uma terceira classe entre a deidade e a humanidade.83
Segundo Ario,
“Somente DEUS Pai seria eterno e não gerado. O Logos, o CRISTO
pré-existente, seria mera criatura. Criado a partir do nada, nem sempre
existira”.84 Os seus seguidores usavam a
palavra anomoios— “dessemelhante; um termo usado pelos arianistas
extremistas da metade do quarto século, os assim chamados anomoianos, para arguir
que a essência do Pai é totalmente dessemelhante da do Filho”.85
Depois do
Concilio de Nicéia, a controvérsia continuou, mas havia um grupo intermediário,
semi-niceno, meio-atanasiano e meio-ariano, que afirmava ser o Filho de
natureza similar ou igual, e não da mesma natureza ou substância do Pai.
Apoiavam-se no termo bomoiousios— “de substância similar, aparência”;86
“de substância semelhante; um termo usado para descrever a relação do Pai para
o Filho pelo partido não atanasiano, não ariano na igreja, seguindo o Concilio
de Nicéia”.87
Essa discussão
chamou a atenção do povo e também ganhou conotação política, considerada, hoje,
como a maior controvérsia da história da igreja cristã. O imperador romano
Constantino enviou mensageiros, com o propósito de uma conciliação, porém foi
tudo em vão.
Constantino,
então, convocou um concilio na cidade de Nicéia, na Bitínia, Ásia Menor — hoje
Ismk, na Turquia —, aberto em 19 de junho de 325, com a participação de 318
bispos provenientes do Oriente e do Ocidente, mas apenas vinte apoiaram a causa
arianista, não obstante a sua grande popularidade.88
Em Nicéia, o
credo aprovado era decisivamente anti-arianista; apenas dois bispos não o
assinaram. Até Eusébio da Nicomédia, arianista, assinou o credo elaborado nesse
concilio. Depois, os pais capadócios Basílio de Cesaréia, Gregório de Nazianzo
e Gregório de Nissa se encarregaram de “elucidar, definir e defender a doutrina
trinitariana”.89
A formulação da
doutrina da Trindade é o resultado dessas controvérsias cristológicas, na
tentativa de harmonizar o monoteísmo com a deidade absoluta do Filho.
Como uma
doutrina, ela é uma indução humana das afirmações da Escritura; mas a indução,
por ser feita com justeza, é tão parte do ensino de DEUS em sua palavra como ê
qualquer uma das doutrinas que têm sido formalmente enunciadas ali.90
O Credo
Niceno. Este, como vimos, veio do Concilio de Nicéia, que tratou da
controvérsia arianista. Seu conteúdo enfatiza a divindade de JESUS CRISTO e é,
ao mesmo tempo, uma resposta à cristologia de Ario:
Cremos em um sé
DEUS, Pai Onipotente, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Em um só Senhor
JESUS CRISTO, Verbo de DEUS, DEUS de DEUS, Luz de Luz; Vida de Vida, Filho
Unigênito, Primogênito de toda a criação, por quem foram feitas todas as
coisas; o qual foi feito carne para nossa salvação e viveu entre os
homens, e sofreu, e ressuscitou ao terceiro dia, e subiu ao Pai e novamente
virá em glória para julgar os vivos e os mortos. Cremos também em um só
ESPÍRITO SANTO.
O Credo de
Atanásio ou Atanasiano, Depois do Concilio de Nicéia, em 325, muitos
documentos circulavam nas igrejas sobre o assunto. O credo que hoje chamamos de
Atanasiano expressa o pensamento de Atanásio e tudo o que defendeu durante toda
a sua vida, conquanto não haja indícios confiáveis de que o texto seja de sua
autoria.
Esse credo não
foi mencionado no Concilio de Éfeso, em 431, nem no da Calcedônia, em 451,
tampouco no de Constantinopla, em 381.91 “O credo popularmente atribuído a
Atanásio é, de modo geral, considerado um cântico eclesiástico de autoria
desconhecida, do século IV ou V”.92
Assim declara o
Credo Atanasiano:
A fé universal
é esta: que adoremos um DEUS em trindade, e trindade em unidade; (ff)
Não confundimos
as Pessoas, nem separamos a substância. (5) Pois existe uma única Pessoa do
Pai, outra do Filho, e outra do ESPÍRITO SANTO. (6), Mas a deidade do Pai, do
Filho e do ESPÍRITO SANTO ê toda uma só: glória é igual e a majestade é
coeterna. (7)
Tal como
é o Pai, tal é o Filho e tal é o ESPÍRITO SANTO. (8) O Pai
é incriado, o Filho é incriado, e o ESPÍRITO SANTO incriado. (9) O
Pai é imensurável, o Filho é imensurável o ESPÍRITO SANTO é imensurável. (10) O
Pai é eterno, o Filho é eterno, o ESPÍRITO SANTO ê eterno. (I l) E, no entanto,
não são três eternos, mas há apenas um eterno. (Z 2) Da mesma forma
não há três incriados, nem três imensuráveis, mas um só incriado e um
imensurável. (13) Assim também o Pai é onipotente, o Filho é onipotente e o ESPÍRITO
SANTO é onipotente. (14) No entanto, não há três onipotentes, mas sim, um
onipotente.
(15) Assim, o
Pai é DEUS, o Filho é DEUS, e o ESPÍRITO SANTO é DEUS. (16) No entanto, não há
três Deuses, mas um DEUS. (I 7) Assim o Pai é Senhor, o Filho é
Senhor, e o ESPÍRITO SANTO ê Senhor. (18) Todavia não há três Senhores, mas um
Senhor. (19)
Assim como a
veracidade cristã nos obriga a confessar cada Pessoa individualmente como sendo
DEUS e Senhor; (20) Assim também ficamos privados de dizer que haja três Deuses
ou Senhores. (21) O Pai não foi feito de coisa alguma, nem criado, nem gerado;
(22) o Filho procede do Pai somente, não foi feito, nem criado, mas gerado.
(23) O ESPÍRITO SANTO procede do Pai e do Filho, não foi feito, nem criado, nem
gerado, mas procedente.
(24) Há,
portanto, um Pai, e não três Pais; um Filho, e não três Filhos; um ESPÍRITO
SANTO, não três Espíritos Santos. (25) E nessa trindade não existe primeiro nem
último; maior nem menor. (26) Mas as três Pessoas são coetemas, são iguais
entre si mesmas;
(27) de sorte
que por meio de todas, como acima foi dito, tanto a unidade na trindade como a
trindade na unidade devem ser adoradas.
Mais longo que
o Niceno, trata-se de um credo que enfatiza, de modo mais pormenorizado, a
Trindade. Durante a Idade Média, dizia-se que Atanásio o escrevera no seu
exílio, em Roma, e ofereceu-o ao bispo de Roma, Júlio I, para servir como
confissão de fé. Desde o século IX se atribui o credo a Atanásio.
Na verdade, o
Credo Atanasiano traz esse nome porque Atanásio defendeu tenazmente a ortodoxia
cristã; no entanto, o autor do tal credo é desconhecido. Mencionado pela
primeira vez em um sínodo, realizado entre 659-670,93 o credo em apreço serve
como teste da ortodoxia desde o século VII, para os catolicismos romano e
ortodoxo, bem como para o protestantismo.94
Bases bíblicas
da Trindade
O Credo
Atanasiano afirma: “Adoramos um DEUS em trindade e trindade em unidade. Não
confundimos as Pessoas, nem separamos a substância”. No trinitarianismo — que
honra as Escrituras — JESUS é DEUS Todo-poderoso. No unicismo, DEUS é JESUS. Os
modalistas e unicistas de hoje confundem as Pessoas da Trindade. Mas a Palavra
de DEUS não nos deixa em dúvida, como já vimos: as três Pessoas são distintas.
No batismo de
JESUS, o ESPÍRITO SANTO veio sobre Ele, e o Pai falou desde o Céu, como lemos
em Mateus 3.16,17:
E, sendo JESUS
batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o ESPÍRITO
de DEUS descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus
dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. (A DOUTRINA DE DEUS
-Teologia Sistemática Pentecostal)
VEJA ESTES
EXEMPLOS:
Jo 15.26 Mas,
quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele
ESPÍRITO de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.
1 Co 12.4 Ora,
há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo.5 E há diversidade de
ministérios, mas o Senhor é o mesmo.6 E há diversidade de operações, mas é o
mesmo DEUS que opera tudo em todos.
Ef 4.1 ROGO-VOS,
pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes
chamados, 2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade,
suportando-vos uns aos outros em amor, 3 Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO
pelo vínculo da paz. 4 Há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também
fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; 5 Um só Senhor, uma só
fé, um só batismo; 6 Um só DEUS e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por
todos e em todos vós.
Embora o termo
"trindade" não seja encontrado em nenhum lugar da Bíblia, há
numerosas passagens que lhe fazem alusão. Um vívido exemplo é visto de maneira
clara nos eventos que cercam o batismo de JESUS no rio
Jordão: -Batizado JESUS, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram
os céus, e viu o ESPÍRITO de DEUS descendo como pomba, vindo sobre ele. E
eis uma voz dos céus, que dizia: Este é meu FILHO amado, em quem me
comprazo" (Mt 3.16,17).
RESPOSTA ÀS
OBJEÇÕES ACERCA DA TRINDADE
1.
Esclarecimento.
ATANÁSIO
É comum
ouvir representantes das seitas antitrinitarianas dizerem que a doutrina da
Trindade é de origem pagã e foi imposta por um imperador pagão no Concílio de
Niceia em 325. Esses argumentos das organizações contrárias à fé
trinitária são falsos. O Concílio de Niceia não tratou da Trindade; a
controvérsia
foi em torno da identidade JESUS de Nazaré. Os credos anteriores ao século IV
eram de caráter local e estavam relacionados ao batismo na preparação
catequética; sua autoridade procedia
da igreja local
de onde o documento se originou. São os chamados credos sinodais. O Credo
Niceno é a primeira fórmula publicada por um concílio ecumênico e a primeira a
possuir status de valor universal em sentido legal. O documento é
resultado da chamada controvérsia ariana, que começou no ano 318 em Alexandria,
no Egito. O confronto girava em torno da identidade do Senhor JESUS CRISTO e a
questão era sobre a sua deidade e igualdade com o Pai.
O documento
aprovado em Niceia tornou-se ponto de partida, ao invés de ponto de chegada. A
controvérsia prosseguiu por duas razões principais: a volta do arianismo e a
indefinição sobre a identidade do ESPÍRITO SANTO. O Concílio de Constantinopla
em 381 reconheceu e ampliou o texto da fórmula teológica aprovada em Niceia em
325. O tema do Concílio de Niceia será analisado no capítulo seguinte.
Atanásio
(300-373) foi um dos principais defensores da fé nicena nos anos que se
seguiram ao Concílio de Niceia. Ele polemizou com os arianos em defesa da
divindade do Filho; sua discussão era cristológica em sua obra Contra os
arianos; e ele refutou também os tropicianos e os pneumatomacianos, em defesa
da divindade do ESPÍRITO SANTO, em Epístolas a Serapião sobre o ESPÍRITO
SANTO. A cristologia de Atanásio estava enraizada no homoousianismo, termo
grego derivado de homooúsios, que significa ser da “mesma substância”, da
“mesma essência”, usado no Credo Niceno ao declarar que o Filho “é
consubstancial
com o Pai” ou
“da mesma substância do Pai”, homooúsion tō patrí, em grego. Na época de
Atanásio, o pensamento neoplatônico e origenista estava bem sedimentado no
Oriente, de modo que essas ideias aparecem na teologia atanasiana, mas o seu
conceito de Trindade era nos termos de consubstancialidade e sem o
subordinacionismo de Orígenes (Epístola a Serapião, livro I 14.4, 28.1).
Atanásio foi
claro e direto ao afirmar que o ESPÍRITO SANTO é consubstancial com o Pai e com
o Filho. Cirilo de Jerusalém (315-386), contemporâneo de Atanásio, refutava as
heresias de sua geração em favor da Trindade (Catequese, XVI.3).
2. A definição
de Tertuliano.
TERTULIANO DE
CARTAGO
Tertuliano de
Cartago, uma cidade do norte da África (155-224), advogado romano de formação
intelectual estoica convertido ao cristianismo, tornou-se conhecido como o “Pai
do cristianismo latino”. Ele refutou os monarquianistas modalistas, um grupo
que não negava a divindade do Filho nem a do ESPÍRITO SANTO, mas, sim, a
distinção destas Pessoas, de modo diametralmente contrário ao ensino das
igrejas desde os dias apostólicos. Seus principais representantes foram Noeto,
Práxeas e Sabélio.
Noeto era
natural de Esmirna e ensinava que “CRISTO era o próprio Pai, e o próprio Pai
nasceu, sofreu e morreu”. Cipriano (200-258 d.C.), bispo de Cartago, chamou a
heresia de Noeto, num tom jocoso, de “patripassionismo” (Epístola 73), do
latim Pater, “Pai”, e passus, de patrior, “sofrer”.
Práxeas foi
discípulo de Noeto, e a sua doutrina reacendeu no norte da África em 213,
através de um dos discípulos de Práxeas, quando Tertuliano começou a sua
refutação em Contra Práxeas, texto contendo capítulos. Tertuliano
polemizou com esses monarquianistas, dizendo: “Práxeas fez duas obras do diabo
em Roma: expulsou a profecia e introduziu a heresia; afugentou o Paracleto e
crucificou o Pai” (Contra Práxeas, I). O bispo Sabélio foi o principal expoente
do modalismo; ele ensinava que o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO não eram três
Pessoas distintas, mas apenas três aspectos do DEUS único. Nos tempos do Antigo
Testamento, o Pai se manifestou como Legislador. Nos tempos do Novo Testamento,
este Pai era o mesmo Filho encarnado e também fazia o papel de ESPÍRITO SANTO
como inspirador dos profetas.
3. Formulação
definitiva da Trindade.
Foi no combate
ao sabelianismo que Tertuliano trouxe uma formulação trinitária melhor e mais
compreensível. É dele o termo “Trindade”, trinitas em latim. Ele “foi
responsável pela criação de 509 novos substantivos, 284 novos adjetivos e 161
verbos na língua latina” (McGRATH, 2005, p. 375).
Sua explicação
sobre o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO em uma só divindade preserva o
monoteísmo sem comprometer a deidade absoluta das três Pessoas da Trindade. É a
unidade na Trindade e a Trindade na unidade. Todos são de um, por unidade
de substância, embora ainda esteja oculto o mistério da
dispensação que distribui a unidade numa Trindade, colocando em sua
ordem os três, Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO; três contudo, não
em essência, mas em grau; não em substância, mas em forma, não em
poder, mas em aparência, pois eles são de uma só substância e de uma
só essência e de um poder só, já que é de um só DEUS que esses graus
e formas e aspectos são reconhecidos com o nome de Pai, Filho e ESPÍRITO
SANTO (Contra Práxeas, II – Grifo é nosso).
Três autem non
statu sed gradu, nec substantia sed forma, nec potestate sed specie, unius
autem substabtiae et unius status et unius potestatis, quia unus DEUS ex quo et
gradus isti et formae et species in nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti
deputantur (Adversus Praxean, II).
Tertuliano
apresenta aqui uma breve interpretação da natureza divina conforme revelada nas
Escrituras e no testemunho das igrejas desde a era apostólica. É a primeira
fórmula, trinitária que atravessou os séculos. O que ele escreveu aqui vale
ainda hoje, apesar das diversas pontas soltas que precisaram ser amarradas
posteriormente, mas a sua estrutura da Trindade na unidade e da unidade na
Trindade é mantida em Orígenes, Atanásio, nos pais capadócios, em Hilário de
Poitiers e em Agostinho de Hipona, entre outros. O termo mostra o esforço de
Tertuliano para provar que a tríplice manifestação revelada na história
salvífica é compatível com a unidade substancial de DEUS. O Pai, o Filho e o
ESPÍRITO SANTO são da mesma substância, mas essa essência divina é uma só; a
diferença está nas formas, graus e aspectos. Ele emprega o termo
latino, unus, ou o seu derivado, unicus, para o verdadeiro DEUS do
cristianismo. Faz isso na tentativa de afastar a ideia de triteísmo, acusação
feita por seus opositores monarquianistas. Ele usa ainda outra
palavra, unitas, derivado do verbo unire, que “significa a unidade
interna e orgânica da natureza divina... Unitas, portanto, é o abstrato do
termo unus, ou seja, ‘um por natureza’, ‘uniforme’, ‘unificado’, sem necessidade
de ser reduzido à unidade aritmética” (MORESCHINI, 2008, pp. 205, 206). Assim,
a unidade na Trindade e a Trindade na unidade são uma defesa do monoteísmo
judaico-cristão.
Essa primeira
formulação trinitária foi muito útil, e as igrejas do Ocidente se valeram dela
por muito tempo sem alteração do texto, apesar de suas limitações. É inegável a
contribuição de Tertuliano para a época, mas muitas perguntas que ficaram sem
respostas foram solucionadas no Oriente a partir de Atanásio e dos pais
capadócios.
Tertuliano
escreveu em latim. A substância, substantia em latim, significa em si
“substância, ser, realidade de uma coisa, essência”. Isso quer dizer “coisa
subjacente, material ou espiritual, de coisas, aquilo que existe” (MULLER,
1993, p. 290). O seu equivalente grego é hipóstase ou ousía.
Hipóstase é a “forma de existir”; o termo vem de duas palavras
gregas: hypo, “sob”, e istathai, “ficar”. E ousía significa
“essência, ser”. A essência é a “qualidade do ser, o qual faz o ser
precisamente o que ele é. Exemplo: a essência de Pedro, Paulo e João é sua
humanidade; a essência de DEUS é deidade ou divindade” (MULLER, 1993, pp. 105,
106). Mas a palavra latina usada para “essência” nessa declaração de Tertuliano
é status, “condição,
qualidade”.
Todos esses termos filosóficos aparecem nas controvérsias cristológicas,
trinitárias e pneumatológicas, e a grande dificuldade de compreensão está na
falta de precisão na definição dessas palavras. O que Tertuliano chama aqui de
“graus, formas e aspectos”, ele passa a chamar de persona, “Pessoa”,
ou personae, no plural, mais adiante (Contra Práxeas, XII), ao mostrar a
unidade na Trindade no relato da Criação (Gn 1.26, 3.22).
Tertuliano foi
o primeiro a usar o termo “Pessoa” para os membros da Trindade. Uma substância
e três Pessoas. O vocábulo “Pessoa” é inadequado para aplicar às três
identidades distintas da Trindade. Os pais capadócios evitaram usar esse termo
para identificar o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO na Trindade. Em vez de falar
em três Pessoas da Trindade, eles as identificavam como três hipóstases.
No concilio de
Constantinopla a Trindade é definitivamente reconhecida.
CONCLUSÃO
As construções bíblicas
trinitárias se baseiam na unidade na trindade (1 Co 12.4-6). A bênção
apostólica (2 Co 13.13) é um grande exemplo da doutrina da trindade no Novo
Testamento. O DEUS trino e uno é revelado em Ef 4.4-6. O DEUS trino e uno é uma
questão crucial na doutrina bíblica da trindade. As crenças antigas e
inadequadas dos monarquianistas dinâmicos e dos monarquianistas modalistas
ainda hoje perturbam a muitas denominações heréticas e ainda existem aqueles
que seguem o arianismo. Em resposta às objeções acerca da trindade houve
esclarecimentos nos concílios onde Atanásio e Tertuliano defenderam a Trindade
e a formulação definitiva da trindade foi reconhecida.
A Doutrina da
Trindade está bem clara na Bíblia. Não é porque não tem o nome trindade na Bíblia
que a doutrina deixará de existir. não tem na Bíblia a Palavra avivamento, mas
devemos buscar e desejar esse avivamento tanto em nossa vida particular como na
vida da igreja.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
TESTEMUNHAS DE
JEOVÁ
TEXTO ÁUREO
"Se alguém
vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem
tampouco o saudeis" (2 Jo.9).
VERDADE PRÁTICA
O movimento
Testemunhas de Jeová é uma religião que se organizou sob a égide da mentira.
LEITURA DIÁRIA:
Segunda - Jo
17.3 A necessidade do conhecimento de DEUS
Terça - Jó
1.4,5 Os filhos de Jó
Quarta - Mt
22J7-21 As duas pátrias do crente: a terrena e a celestial
Quinta - Gn
9.4 Não ingerir sangue - uma proibição divina
Sexta - Rm
13.1-4 A autoridade dos governantes é bíblica
Sábado - Lc
2.8-14 Os anjos celebraram o nascimento de JESUS CRISTO
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
l TIMÓTEO 4.1-6
1 - Mas o
ESPÍRITO expressa- mente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
2 - pela
hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria
consciência,
3 - proibindo o
casamento e ordenando a abstinência dos manjares que DEUS criou para os fiéis e
para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
4 - Porque toda
criatura de DEUS é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de
graças,
5 - porque,
pela palavra de DEUS e pela oração é santificada.
6 - Propondo
estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de JESUS CRISTO, criado com as
palavra? da fé e da boa doutrina que tens seguido.
OBJETIVOS
Após a aula o
aluno deverá:
Identificar as
falácias em que se apoiam as Testemunhas de Jeová para divulgarem seus ensinos.
Conceituar
devidamente a seita Testemunhas de Jeová.
Distinguir os
pontos divergentes entre a doutrina russelita e a doutrina bíblica.
SUGESTÕES
PRÁTICAS
Desenvolva um
programa específico de memorização de versículos bíblicos relacionado ao estudo
das seitas. Este programa deverá ter como finalidade fundamental o treinamento
do aluno para refutar, com segurança, toda sorte de crenças que contrariem o
ensinamento contido no Evangelho de CRISTO. Foi com seu conhecimento das
Escrituras que JESUS resistiu e rebateu Satanás na tentação
ORIENTAÇÃO AO
PROFESSOR
Estabeleça um
quadro de qualificações que possam ser vistas como padrão de excelência.
Observe até que ponto sua figura é imagem refletida deste quadro.
Final de
trimestre é um bom tempo para reavaliação do trabalho feito.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Não existe uma
pessoa sequer no mundo que tenha se tomado Testemunha de Jeová só pela leitura
da Bíblia. Todas foram induzidas a esse erro. O que eles chamam de "estudo
bíblico" é na verdade o estudo de A
Sentinela e de
outras publicações da Sociedade Torre de Vigia. Conheça mais sobre isso na
lição de hoje.
I. HISTÓRIA
1.
Origem. Charles Taze Russell, o fundador do russelismo, nasceu em 1852 nos
Estados Unidos. Seus pais eram presbiterianos. Russell pertenceu à Igreja
Congregacional e a seguir, à Igreja Adventista. Em 1874, fundou formalmente o
movimento russelita. Em 1879, começou a publicação do periódico Torre de Vigia
de Sião, hoje chamada A Senti- nela.
O sucessor de
Russell, Joseph Rutherford, efetuou 148 alterações doutrinárias no sistema de
crença da seita. Publicou a obra póstuma de Russell intitulada O Mistério
Consumado, e o sétimo volume de Estudos das Escrituras, como meio de consolidar
em torno de si o domínio e o controle da organização.
2. No
Brasil. Eles começaram no Brasil em 1920. Sua sede nacional permaneceu em
São Paulo, capital, até 1980. Atualmente a sede nacional encontra-se em Cesário
Lange, interior do Estado.
II. FALSAS
PROFECIAS
l. Falsas
profecias de Russell.
Russell
profetizou que a batalha do Armagedom ocorreria em 1914. Neste ano, segundo
ele, dar-se-ia também a vinda de CRISTO. Mas na referida data, nada aconteceu.
De- pois ele mesmo refez o cálculo, e
estabeleceu o
ano de 1915 e depois o de 1918. Como das vezes anteriores, nada aconteceu. Ele
veio a falecer em 1916.
Profetizou que
até 1914 viria um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que há nação
para que fosse estabelecido o Reino de DEUS. Os judeus seriam restaurados, os
rei- nos gentios seriam quebrantados em pedaços como um vaso de oleiro, e os
reinos deste mundo passariam para o nosso Senhor e para o seu CRISTO. Nada,
absolutamente, se cumpriu.
2. Falsas
profecias de Rutherford. Rutherford também refez o cálculo, e estabeleceu
o ano de 1925 como o início do milênio. Isso também não se cumpriu.
3. Falsas
profecias de Knorr e Franz. Em 1946, a organização lançou o livro "A
Verdade vos Tornará Livres", contendo a base da profecia do Armagedom para
1975. Muitos venderam propriedades; outros abandonaram estudos e carreira
profissional. Nada aconteceu.
III. BÍBLIA
l.
Bíblia. Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista A
Sentinela. Não reconhecem qualquer outra versão da Bíblia, além da sua versão
deturpada chamada Tradução Novo Mundo. Muitos Testemunhas de Jeová adquirem
outras versões da Bíblia simplesmente porque se interessam por alguns
versículos para o seu trabalho de
proselitismo,
dando assim a impressão de que conhecem outras versões. 2. A Tradução Novo
Mundo.
Foi preparada
para contrabandear as crenças pré-fabricadas da Torre de Vigia para o texto das
Escrituras. É uma obra mutilada, tendenciosa, viciada e cheia de interpolações.
Traduziram Jo l. l por: "E a Palavra era [um] deus". Disse o Dr.
Bruce M. Metzger, da Universidade de Princeton (Professor de Língua e
Literatura do Novo Testamento):
"Uma
tradução horripilante..., errônea..., perniciosa..., repreensível. Se os
Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, eles são politeístas".
IV. DOUTRINAS
1. DEUS. O
DEUS dos Testemunhas de Jeová não sabe todas as coisas. Dizem que ele não sabia
qual seria o resultado da prova de Abraão, em Gn 22.12; e também desconhecia o
que se passava na terra, no caso de Gn 18.20,21. Dizem enfim que o verdadeiro
DEUS não é onipresente.
Mas a Bíblia
ensina que DEUS enche todo o universo (l Rs 8.27; Jr 23.23,24) e sabe todas as
coisas (Dn 2.20-22). O DEUS deles, portanto, não é o mesmo DEUS da Bíblia.
2.
Trindade. Dizem que a Trindade é uma doutrina pagã desenvolvida por
Constantino, imperador romano, no quarto século, o que não é verdade. Quando
Constantino veio ao mundo, a doutrina da Trindade já estava no registro bíblico
desde os primeiros capítulos de Gênesis.
3.0 Senhor
JESUS CRISTO. O JESUS dos Testemunhas de Jeová não é o mesmo da Bíblia. O
apóstolo Paulo adverte os cristãos, prevenindo- nos desse "outro
JESUS" (2 Co 11.4). Dizem que JESUS é igual a Satanás. O JESUS da Bíblia,
porém, é igual ao Pai (Jo 5.18; 14.9). Afirmam que JESUS é o destruidor, o
Abadom de Apocalipse 9.11; o JESUS da Bíblia, todavia, é o Criador (Jo l .3; Cl
1.16). Ensinam que JESUS tomou-se CRISTO por ocasião do seu batismo; o JESUS da
Bíblia, contudo, nasceu CRISTO (Lc 2.11). Pregam que JESUS de Nazaré não
existe, mas a Bíblia diz que "JESUS, o nazareno" é vivo (At 2.22;
36).
Já ensinaram
que Miguel não é JESUS. Agora dizem que JESUS é Miguel. A Bíblia afirma que
JESUS é Criador e Miguel é criatura (Cl 1.16- 18; Hb 1.5). Dizem que JESUS é um
deusinho, a Palavra de DEUS, porém, declara que Ele é o DEUS verdadeiro (l Jo
5.20).
4. JESUS deve
ser adorado? Ensinaram que JESUS foi adorado quando esteve na terra e que
devia continuar sendo adorado. Isso foi muda- do em 1954, quando publicaram a
proibição dessa adoração. A primeira edição da Tradução Novo Mundo traz Hebreus
l .6 da seguinte forma:
"E todos
os anjos de DEUS o adorem". Essa passagem era um problema para a
organização. Como eles mudaram mais uma vez a sua crença, proibindo a adoração
de JESUS, na edição da TNM, revisada em 1984, mudaram o sentido da mensagem,
traduzindo Hebreus 1.6, por "prestar homenagem". É verdade que todas
as sociedades bíblicas têm comissões para manter sempre a atualidade da
linguagem, sem, contudo, mudar a mensagem. Eles, entretanto, mudaram suas
crenças, agora mudaram também as Escrituras.
5. O ESPÍRITO
SANTO. Os Testemunhas de Jeová ensinam que o ESPÍRITO SANTO é a força
ativa e impessoal de DEUS, negando tanto a sua personalidade como a sua
divindade. A Bíblia, porém, revela o ESPÍRITO SANTO como uma pessoa, a terceira
Pessoa da Trindade, pois ele é DEUS, "...na sua própria imagem, como pelo
Senhor, o ESPÍRITO" (2 Co 3.18—ARA).
O ESPÍRITO
SANTO possui intelecto; Ele penetra todas as coisas (l Co 2.10.11) e é
inteligente (Rm 8.27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef4.30) e
vontade (At 16.6- 11; l Co 12.11). As três faculdades:
intelecto,
emoção e vontade caracterizam a personalidade. Pedro obedeceu ao ESPÍRITO SANTO
(At 10.19, 21); Ananias mentiu ao ESPÍRITO SANTO (At 5.3); Estêvão disse que os
judeus sempre resistiram ao ESPÍRITO SANTO (At 7.51); o apóstolo Paulo nos
recomenda a não entristecer o ESPÍRITO SANTO (Ef. 4.30).
6.
Salvação. Ensinam que a salvação depende de se pertencer à Sociedade Torre
de Vigia e estudar seu manual de ingresso, o livro Conhecimento que Conduz, à
Vida Eterna. JESUS, no entanto, afirma: "Eu sou o
caminho, e a
verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14.6). Eles
ensinam que a salvação é "um alvo para ser cumprido. A salvação não é uma
coisa para o futuro. É algo presente (Jo 5.24).
7. O
Inferno. Os Testemunhas de Jeová negam a existência do inferno ardente,
porque Russell, antes mesmo de fundar seu movimento, pessoalmente não
concordava com a tal crença. Ele já estava decidido a não aceitar a crença do
inferno de fogo, isto com base em seu sistema de lógica e no seu próprio
raciocínio. É a razão de Russell contra as verdades da Palavra de DEUS.
8. O
Céu. Crêem que em 1935 Jeová colocou uma placa no céu, dizendo: "Não
há vagas". Rutherford, sucessor de Russell, inventou essa doutrina em
1935, dividindo o rebanho em duas classes: a dos ungidos, que são apenas
144.000 membros, que representam todos os cristãos autênticos desde a fundação
da Igreja até 1935. Somente estes, segundo eles, vão para o céu. Os demais são
a classe da "grande multidão", que de acordo com o seu ensino, vão
herdar a terra. Dizem que os membros dessa última classe não são filhos de DEUS
e nem pertencem a CRISTO. Trabalham de casa em casa convidando o povo para uma
religião que ensina que nem mesmo seus adeptos são filhos de DEUS e nem
pertencem a CRISTO. A Bíblia diz que há um só rebanho (Jo 10.16; Ef 2.11- 18),
o céu é para todos os que crê- em (Jo 14. l -4) e que todos os cristãos
autênticos são filhos de DEUS (Jo.12; l Jo 3.1-3).
CONCLUSÃO
O crente que
não tem por hábito frequentar a Escola Dominical, nem os cultos de doutrina,
toma-se presa fácil dos Testemunhas de Jeová. Crentes que em vez de irem à
Escola Dominical ficam em casa, correm o risco de cair nas malhas dessa
perigosa seita.
Devemos seguir
a recomendação de João: "Se alguém vem ter convosco, e não traz esta
doutrina, não o recebais em casa, nem tão pouco o saudeis" (2 Jo 10).
AUXÍLIOS
SUPLEMENTARES
Subsídio
teológico
"O ensino
jeovista de que Tertuliano inventou a doutrina da Trindade é injusto,
tendencioso e mau. Vi- ria ao caso perguntarmos: Newton inventou a lei da
gravidade ou simplesmente elucidou-a? A mesma pergunta deve ser feita quanto à
pessoa de Tertuliano relativamente à dou- trina da trindade. Tertuliano
inventou a doutrina da Trindade ou simplesmente interpretou-a?
"Por
exemplo, o fato de Martinho Lutero ter defendido a doutrina da justificação
pela fé e a do sacerdócio universal dos crentes não significa que ele as
inventou.
"É
evidente que a palavra Trindade não se encontra na Bíblia ...
porém, a Bíblia
contém a ideia básica da doutrina da Trindade. Não descartamos a possibilidade
de que Tertuliano tenha sido o primeiro dos escritores da Igreja a usar a
palavra Trindade (três em um), como o objetivo de dar forma a uma verdade
implícita do Gênesis ao Apocalipse. Devemos ter em mente, porém, que descobrir
uma verdade não é a mesma coisa que inventar a verdade. A verdade não se
inventa, descobre-se". (Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, Edições C
PA D)
Subsídio
histórico
No livro Seitas
e Heresias, um Sinal dos Tempos, encontramos este interessante episódio que vem
nos mostrar o quanto Russel enganou os seus seguidores:
"Em 1912,
o reverendo J. J. Ross, na época pastoreando a Igreja Batista de James Street,
em Hamilton, Ontário, no Canadá, foi processado por Charles Russel (o pai
espiritual das 'testemunhas de Jeová'), por haver publicado um panfleto: Alguns
Fatos Sobre o Pretenso Pastor Charles T. Russel, no qual Ross garantia que
Russel era ignorante no que diz respeito à língua grega; o que Russel
considerou difamatório. No final do processo, o reverendo Ross foi absolvido
ficando provadas as acusações feitas contra Russell.
"A
seguinte transcrição foi retirada ou trasladada dos autos do citado processo, e
registra perguntas feitas pelo advogado Staunton (advogado de Ross) a Russell:
"P. O senhor
conhece o alfabeto grego?
"R. Oh!
Sim!
"P. O
senhor poderia me dizer os nomes dessas letras se as visse?
"R.
Algumas delas; talvez me enganasse com outras.
"P.
Poderia me dizer os nomes dessas que estão no alto da página 447, que tenho em
mãos?
"R. Bem,
não sei se seria capaz.
"P. O
senhor não conhece essas letras? veja se as conhece.
"P. O
senhor conhece a língua grega?
"R.
Não."
Como se vê,
ninguém, em sã consciência, poderia seguir a um líder cujo ministério não
passava de uma farsa.
~GLOSSÁRIO
Abstinência:
recusa voluntária para participar de determinada comida.
Égide: defesa, amparo.
Horripilante:
que causa arrepios; apavorante.
Interpolações:
alterações de um texto, intercalando nele palavras ou orações, a fim de melhor
esclarecê-lo.
Mutilar: cortar
ou destruir qual- quer parte; depreciar o merecimento.
Proselitismo:
atividade intensa em fazer adeptos.
QUESTIONÁRIO
l .Quantas
mudanças doutrinárias Joseph F. Rutherford promoveu entre as Testemunhas de
Jeová?
- O sucessor de
Russell, Joseph Rutherford, efetuou 148 alterações doutrinárias no sistema de
crença deles.
2. Desde que
época os cristãos já utilizavam o nome "Trindade" para DEUS?
- Desde o
terceiro século de nossa era.
3. As doutrinas
bíblicas são concebidas pela razão humana?
- Não. Elas
contam com o respaldo do ESPÍRITO SANTO, que inspirou tanto os escritores do
Antigo quanto os do Novo Testamento.
4. Em que data
foi proibido aos Testemunhas de Jeová adorarem JESUS?
- Em 1954.
5. Quais as
três faculdades possuídas pelo ESPÍRITO SANTO que provam ser ele uma pessoa e
não uma força ativa? Cite os textos.
- Intelecto,
emoção e vontade.
)))))))))))))))))))))))))))))))
REVISTA
ORIGINAL
As Testemunhas
de Jeová
Lições Bíblicas
CPAD - Jovens e Adultos - 2º Trimestre de 2006
Título: Heresias e Modismos — Combatendo os erros doutrinários
Comentarista: Esequias Soares – Lição 5 Data: 30 de
Abril de 2006
TEXTO ÁUREO
“Se
alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem
tampouco o saudeis” (2Jo 10).
VERDADE PRÁTICA
Não há
uma Testemunha de Jeová sequer, no mundo, que haja se convertido a esse
movimento pela leitura da Bíblia.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Mt 28.19 Um DEUS em três Pessoas distintas
Terça
- Jo 1.1-3,14 JESUS é DEUS igual ao Pai
Quarta
- At 5.3,4 O ESPÍRITO SANTO é DEUS igual ao Pai e ao Filho
Quinta
- 1Ts 5.23 Os elementos da constituição humana: corpo, alma e espírito
Sexta
- Jo 1.12 Todos os que recebem a JESUS tornam-se filhos de DEUS
Sábado
- Mt 25.41 O inferno não é a sepultura, mas um lugar preparado para o Diabo
e seus anjos
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - Filipenses 3.17-21.
17 - Sede
também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes
em nós, pelos que assim andam.
18 - Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora
também digo, chorando, que são inimigos da cruz de CRISTO.
19 - O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória
deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
20 - Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o
Salvador, o Senhor JESUS CRISTO,
21 - que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o
seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as
coisas.
PONTO DE
CONTATO
Professor,
como os alunos estão reagindo aos temas das Lições Bíblicas? Estão motivados e
interessados? Às vezes, alguns se desinteressam pela ministração do assunto em
razão de o professor despejar todo o conhecimento que possui a respeito da disciplina,
sem aguçar a curiosidade ou questionar o tema de modo apropriado. O psicólogo
Vigotsky afirmou que “O conhecimento pronto estanca o saber e a dúvida provoca
a inteligência”. Lembra-se do método de Sócrates? A famosa maiêutica — processo
pedagógico indutivo em que se multiplicavam as perguntas a fim de se obter um
conceito geral do caso em discussão. As perguntas inteligentemente formuladas
prendem a atenção do desconcentrado, aguça o sentido do expectador e apela à
inteligência de ambos. JESUS empregou o método por diversas vezes (Mt 16.13,15;
17.25; 21.28), faça-o também!
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Interceder
pela conversão das Testemunhas de Jeová.
·
Explicar
as sutilezas da Tradução do Novo Mundo.
·
Sintetizar
a história da fundação da seita.
SÍNTESE TEXTUAL
A
Sociedade Torre de Vigia, organização das Testemunhas de Jeová, foi fundada em
1884, por Charles Taze Russell (1852-1916). Russell nasceu em 16 de fevereiro
de 1852, na cidade de Pitsburgo, EUA. Era filho dos presbiterianos Joseph L.
Russell e Anna Eliza Russell. Embora fosse educado no presbiterianismo,
filiou-se ao adventismo, pois não concordava com as doutrinas do castigo eterno
ensinados pela denominação. Após longas controvérsias concernentes ao objetivo
e modo da vinda de CRISTO, rompeu com os adventistas e lançou as bases do
jeovismo em 1872. No entanto, em 1876 aliou-se a Nelson H. Barbour, dissidente
do Adventismo do Sétimo Dia e, a partir de então, Russell e Barbour formaram
paulatinamente as bases dos ensinos heréticos dos jeovistas, fundamentados em
falsas interpretações concernente a segunda vinda de CRISTO e o fim dos tempos.
Após romper com Barbour por divergências doutrinárias, Russel difundiu suas
idéias na revista Torre de Vigia de Sião (A Sentinela) e na obra Aurora do
Milênio ou Estudos das Escrituras, como hoje é conhecida. Charles T. Russell
faleceu e Joseph Franklyn Rutherford o sucedeu de 1917 a 1942.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nesta
lição, repetiremos o recurso didático anterior da Tabela Conceitual. Use
este gráfico-visual após o tópico I, a fim de sintetizar a história política e
literária dos russelitas.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
A
Sociedade Torre de Vigia é a organização das Testemunhas de Jeová, cujo
movimento é hostil a todos os ramos do cristianismo. Suas crenças e práticas
são contrárias à Bíblia Sagrada. A fim de simplificar suas crenças, eles
colocam um “não” diante de tudo aquilo que a Palavra de DEUS ensina.
I. ORIGEM DO
MOVIMENTO
1. Sob
a égide da falsa profecia. Charles T. Russell registrou a Sociedade
Torre de Vigia em 1884, mas já pregava suas idéias desde 1872, na Pensilvânia,
EUA. Tendo como hábito marcar a data do retorno de CRISTO, profetizou o evento
para 1914. Em seguida, mudou a data para 1915. Ele morreu em 1916, e seu
sucessor, Joseph F. Rutherford, continuou com as mesmas profecias, remarcando
as datas da volta de CRISTO para 1918, 1920, 1925 e 1942, ano em que faleceu.
Seu sucessor, Nathan H. Knorr, anunciou uma nova data para o ano de 1975.
2. A falta de
idoneidade espiritual. Russell
colocava seus escritos no mesmo nível de autoridade da Bíblia. Seus sucessores
não são diferentes. Consideram-se o único canal de comunicação entre Jeová e o
homem. No entanto, os fatos eliminam, por si só, tais pretensões. Sua própria
história registra que nenhuma de suas profecias cumpriu-se, mostrando
claramente que tal movimento não passa de uma organização de falsos profetas
(Dt 18.20-22). Além do mais, JESUS afirmou que não compete aos homens saber a
data de sua vinda (Mt 24.36; Mc 13.32; At 1.6).
II. SOBRE DEUS
E A TRINDADE
1. Seu
erro sobre DEUS. A organização apresenta-se como monoteísta, mas se
contradiz quando afirma que JESUS é apenas “um deus” poderoso e não o DEUS
Jeová Todo-Poderoso. Assim, admite seguir a dois deuses. Na sua teologia, Jeová
não é onipresente nem onisciente; por isso não pode prever o futuro.
2. O DEUS Jeová
revelado na Bíblia. Essas crenças são
antibíblicas, pois a Bíblia ensina que JESUS é DEUS igual ao Pai (Jo 10.30-33),
realçando assim o verdadeiro monoteísmo (Mc 12.29-31; 1Co 8.6). O DEUS Jeová de
Israel está presente em toda a parte: é onipresente (Jr 23.23,24); onisciente,
Ele sabe todas as coisas (Sl 139.1-4). Portanto, conhece o futuro (Is 46.9,10).
3. Seu erro
sobre a Trindade. Negando a doutrina da
Trindade, afirmam ora que somos triteístas, ora que somos unicistas. Triteísmo
é a crença em três deuses; e o unicismo ensina que o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO
são uma só pessoa. A diferença é que, na Trindade, JESUS é DEUS; e, no
unicismo, DEUS é JESUS.
4. A Trindade
Bíblica. A Trindade é a união de três
Pessoas distintas em uma só Divindade, e não em uma só Pessoa. Nós não
separamos a substância (Jo 10.30) e nem confundimos as Pessoas (Mt 3.16,17);
por isso cremos em um só DEUS eternamente subsistente em três Pessoas: o Pai, o
Filho e o ESPÍRITO SANTO (Dt 6.4; Mt 28.19).
5. Seu erro
sobre JESUS CRISTO. A referida organização
acredita que o JESUS de Nazaré pregado por nós já não existe mais e que,
durante seu ministério terreno, não passava de um homem perfeito enviado por
Jeová. Negando, porém, a sua divindade e ressurreição corporal, compara-o a
Satanás, afirmando que Ele é o mesmo Abadom de Apocalipse 9.11. De forma
absurda, ensinam que só depois do seu batismo no Jordão, é que JESUS tornou-se CRISTO.
6. O JESUS
bíblico. A Bíblia ensina que JESUS é
verdadeiro DEUS e verdadeiro homem (Jo 1.1,14). Ele é incomparável e criador de
tudo quanto existe (Ef 1.21; Cl 1.16) e já nasceu como o CRISTO de DEUS (Lc
2.11). O destruidor é o Diabo. Mas JESUS veio para trazer-nos vida (Jo 10.10).
Sua ressurreição foi corporal (Lc 24.39; Jo 2.21). JESUS de Nazaré continua
vivo; foi em seu nome que o coxo foi curado (At 3.6).
7. Seu erro
sobre o ESPÍRITO SANTO. A
organização nega a divindade e a personalidade do ESPÍRITO SANTO. Ensina ser o ESPÍRITO
SANTO a força ativa de Jeová. A Bíblia, porém, afirma que Ele é DEUS (At 5.3,4)
igual ao Pai e ao Filho (Mt 28.19). A Palavra de DEUS evidencia que o ESPÍRITO SANTO
é uma pessoa e possui as faculdades da personalidade: intelecto, vontade e
emoção (1Co 2.10; 12.11; Ef 4.30).
III. SOBRE O
HOMEM E SEU DESTINO
1. Seu
erro sobre a alma. À semelhança dos adventistas do sétimo dia, as
Testemunhas de Jeová negam a sobrevivência da alma após a morte; acreditam ser
a morte o término de tudo. Declaram que os mortos estão em estado de
inconsciência. Apenas as pessoas bondosas serão ressuscitadas por Jeová. Essa
doutrina é falsa.
2. A alma na
Bíblia. A Bíblia ensina que a alma
sobrevive à morte (Mt 10.28; Ap 6.9,10). Há inúmeras passagens para sustentar
essa verdade. O Rico e Lázaro (Lc 16.19-31) é um exemplo clássico dessa verdade
bíblica.
3. Seu erro
sobre a salvação. A Torre de Vigia não considera
seus adeptos filhos de DEUS, nem tem a JESUS como seu mediador. A salvação é um
alvo a ser cumprido. As Testemunhas de Jeová acreditam que o único caminho para
a salvação é a sua organização religiosa. JESUS seria mediador apenas dos
144.000, e somente estes são filhos de DEUS. Pregam, de casa em casa, uma
religião cujo ensino não os qualifica como “filhos de DEUS”. Não é novidade
esses adeptos não serem filhos de DEUS; o intrigante é que eles mesmos o
admitem.
4. A salvação
bíblica. Todos os que recebem a JESUS
tornam-se filhos de DEUS (Jo 1.12) e não apenas 144.000. A salvação não é algo
para o futuro. JESUS prometeu: “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me
enviou tem a vida eterna” (Jo 5.24). O verbo grego usado, aqui, está no
presente “tem”, e não, “terá”. O único caminho para a salvação é JESUS (Jo
14.6) e não uma organização religiosa. JESUS é o único “mediador entre DEUS e
os homens” (1Tm 2.5), e não apenas de um grupo de 144.000 pessoas.
5. Sobre o
inferno de fogo. Negam a existência do inferno
de fogo e afirmam que a palavra hebraica Sheol e a
grega Hades , usadas para “inferno”, na Bíblia, indicam a sepultura
comum da humanidade. Por isso, ensinam que o inferno é um estado e não um lugar.
Trata-se de uma tentativa de escapar do inferno, eliminando-o da Bíblia, ou
negando-o, ao invés de buscar refúgio em JESUS, nosso Salvador (Rm 8.1).
6. A doutrina
do inferno ardente à luz da Bíblia. Os
argumentos da Torre de Vigia são falaciosos,
pois Sheol ou Hades , é o lugar onde os mortos incrédulos
permanecerão, em estado de consciência, até o dia do juízo final (Lc
16.23,24,27,28; Ap 20.13). O inferno propriamente dito é o lago de fogo
tipificado pela Geena , também usada para “inferno” (Ap 19.20;
20.10). Há várias palavras e expressões na Bíblia para designar o inferno como
lugar de suplício eterno, tais como “fornalha de fogo”, “fogo eterno”, “tormento
eterno” (Mt 13.49,50; 25.41,46).
IV. SUAS
SUTILEZAS
1. A
Tradução do Novo Mundo. A organização procura fazer com que suas
crenças pareçam bíblicas; para isso, produziram sua própria Bíblia —
a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas. Tradução falsa, viciada,
tendenciosa e cheia de interpolação. Substitui “ESPÍRITO de DEUS”, em Gênesis
1.2, por “força ativa de DEUS”. Agora, as Testemunhas de Jeová não precisam
mais torcer a Palavra de DEUS; seus teólogos já o fizeram por elas. Colocaram,
também, o nome “Jeová” 227 vezes no Novo Testamento, ao passo que não aparece,
uma vez sequer, nos manuscritos originais. Substituíram “cruz” por “estaca” e
falsificaram João 1.1: “e o Verbo era DEUS”, traduzindo por “e a Palavra era um
deus”.
2. A Sentinela. Quando uma Testemunha de Jeová bate à porta de alguém,
oferecendo um curso bíblico, está, na verdade, convidando-o para estudar a
revista A Sentinela, começando pelo seu manual de ingresso Conhecimento
Que Conduz à Vida Eterna. Durante o curso, a pessoa é persuadida a acreditar em
crenças que são condenadas pela Bíblia.
CONCLUSÃO
Devemos
ser educados quando uma Testemunha de Jeová bater à nossa porta. Todavia, não
devemos compartilhar de suas crenças (2Jo 10,11). Quando falamos que temos
provas de suas falsas profecias, dificilmente se interessam pelo diálogo.
Também ficam numa situação desconfortável ao indagarmos se eles são filhos de DEUS,
ou se JESUS é DEUS falso ou verdadeiro. Perguntas como essas podem abalar a
convicção das Testemunhas de Jeová.
VOCABULÁRIO
Triteísmo: Conceito
que afirma haver em DEUS não só três pessoas, mas também três essências, três
substâncias ou três deuses.
Unicismo: Conceito que afirma ser o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO
a mesma pessoa.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
SOARES,
E. Manual de apologética cristã. RJ: CPAD, 2002.
EXERCÍCIOS
1. Como
podemos simplificar as crenças das Testemunhas de Jeová?
R. Eles colocam um “não” diante de tudo aquilo que a Palavra de DEUS
ensina.
2. Em
sua crença, quais atributos são negados a Jeová?
R. Onisciência e onipresença.
3. Qual
o único caminho para a salvação de acordo com tais crenças?
R. A organização religiosa das Testemunhas de Jeová.
4. O
que a organização fez para que suas crenças pareçam bíblicas?
R. Produziu uma tradução própria das Escrituras — a Tradução do
Novo Mundo das Sagradas Escrituras.
5. O
que pode abalar a falsa convicção de uma Testemunha de Jeová?
R. Quando falamos que temos provas de suas falsas profecias; ao
perguntamos se eles são filhos de DEUS ou se JESUS é DEUS falso ou verdadeiro.
AUXÍLIOS
SUPLEMENTARES
Subsídio
Apologético
“Falsas
Profecias
Nenhum
movimento da atualidade profetizou tão falsamente como a organização das
Testemunhas de Jeová. Essa marca está presente ao longo de sua história. A
Bíblia diz: ‘Quando tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não
cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o SENHOR não falou; com
soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele’ (Dt 18.22).
Russel
profetizou que a Batalha do Armagedom seria em 1914. Profetizou que até esse
ano viria um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que há nação. Seria
estabelecido o reino de DEUS. Os judeus seriam restaurados, os reinos dos
gentios seriam quebrantados em pedaços como um vaso de oleiro, e os reinos
deste mundo se tornariam os reinos de nosso Senhor e do seu CRISTO. Russell
dizia em suas publicações que se tratava de data estabelecida por Jeová.
Colocava-se como profeta com a mesma autoridade dos profetas da Bíblia e dos
apóstolos. Falava em nome de Jeová e nada, absolutamente, se cumpriu. Anunciou
a vinda de CRISTO para 1914; chegado o referido ano, nada aconteceu. Depois ele
mesmo refez o cálculo e estabeleceu o ano de 1915, também nada aconteceu, vindo
a falecer em 1916”.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
As Seitas
Orientais
Lições Bíblicas
CPAD - Jovens e Adultos - 2º Trimestre de 2006
Título: Heresias
e Modismos — Combatendo os erros doutrinários
Comentarista: Esequias
Soares - Lição 7 - Data: 14 de Maio de 2006
TEXTO ÁUREO
“Para que
a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS” (1Co
2.5).
VERDADE PRÁTICA
As seitas
orientais têm raízes em filosofias e ensinamentos que desconhecem por completo
a soberania da Palavra de DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl
90.2 DEUS é distinto da criação e transcende a tudo
Terça - 1Co 8.6
Existe um só DEUS, e DEUS é um só
Quarta - Jo
5.37 DEUS é pessoal e não pode ser confundido com a natureza
Quinta - Cl
2.9; Hb 1.3 O Senhor JESUS CRISTO é o verdadeiro DEUS em forma humana
Sexta - Jo 14.6
O Senhor JESUS é o único Salvador da humanidade
Sábado - 1Jo
5.21 Os cristãos devem afastar-se da idolatria
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - Romanos 1.21-25.
21
- Porquanto, tendo conhecido a DEUS, não o glorificaram como DEUS, nem lhe
deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração
insensato se obscureceu.
22 - Dizendo-se
sábios, tornaram-se loucos.
23 - E
mudaram a glória do DEUS incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24 - Pelo
que também DEUS os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia,
para desonrarem o seu corpo entre si;
25 - pois
mudaram a verdade de DEUS em mentira e honraram e serviram mais a criatura do
que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!
PONTO DE
CONTATO
Professor,
nesta lição estudaremos um tema muito oportuno: As Seitas Orientais. Trata-se,
na verdade, de religiões filosóficas trazidas para o mundo ocidental pela Nova
Era. O pensamento filosófico dessas seitas está inserido em diversos setores da
sociedade. Muitos desses ensinos são usados em treinamento de empresários, na
formação de líderes e em cursos de motivação. Uma outra manifestação do
pensamento eclético das religiões e seitas orientais, encontra-se atrelado aos
conceitos dietéticos, naturalistas e espiritualistas. A ioga, por exemplo,
possui mais de 5 milhões de adeptos no Brasil — atores e atrizes famosos,
jornalistas, educadores, intelectuais e até mesmo religiosos praticam essa
falsa filosofia religiosa travestida de exercício físico. Outra técnica
empregada no Brasil é a acupuntura — método taoísta que contradiz as
Escrituras. Oremos a fim de que nossos alunos não sejam aprisionados por esses
sutis enganos.
OBJETIVOS -
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Interceder a
favor dos adeptos das filosofias orientais.
Contrastar o
ensino das seitas orientais com as Escrituras.
Sintetizar os
conceitos de DEUS divulgados pelas seitas orientais.
SÍNTESE TEXTUAL
Entre as quatro
seitas orientais tratadas na lição (Hare Krishna, Igreja Messiânica Mundial,
Seicho-No-Iê e Meditação Transcendental), poderíamos acrescentar o hinduísmo, o
confucionismo, o taoísmo, o xintoísmo, entre outras. Essas seitas invadem o
Ocidente, por meio de uma outra manifestação religiosa — A Nova Era. Esta
assemelha-se à grande meretriz de Apocalipse 17, e, traz como rótulo: “A Mãe
das Meretrizes e das Abominações da Terra” (Ap 17.5b). Sob a égide desse
movimento religioso, todas as religiões, seitas e filosofias orientais são
congregadas e disseminadas no Brasil e no mundo ocidental. Há manifestações
específicas de cada uma dessas correntes, seja na televisão ou nos órgãos de
difusão particulares. Contudo, a difusão massificada e a roupagem filosófica
dão-se mediante o sincretismo da Nova Era. O movimento retira a parte exótica e
pagã da religião, empacota a filosofia e vende ao homem moderno a custo da vida
eterna do indivíduo — preço muito maior do que vale qualquer um desses
seguimentos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Professor,
nesta lição usaremos o recurso gráfico denominado Efeito Global. Este é
usado a fim de apresentar a relação de diversos fatores com um mesmo tema.
Trata-se, portanto, de um ótimo auxílio didático para sintetizarmos os pontos
principais de nossa lição. Lembre-se de que o propósito não é apresentar todas
as minúcias, mas uma visão panorâmica dos conceitos principais. Reproduza a
tabela de acordo com os recursos disponíveis.
Palavra-Chave
- Brahma, Vishnu, Shiva.: São chamados de trimúrti, isto é, os três
principais deuses hindus.
COMENTÁRIO -
INTRODUÇÃO
As seitas
orientais são provenientes das religiões universalistas do Extremo Oriente. Mas
quem são elas? Qual a resposta bíblica a tais crenças e práticas? Nesta lição responderemos
a essas e outras intrigantes perguntas relacionadas aos Hare Krishna, à Igreja
Messiânica Mundial, à Seicho-No-Iê e à Meditação Transcendental.
I. QUEM SÃO?
1. O Movimento
Hare Krishna. Krishna é um personagem mitológico da índia que, a
princípio, apresentava-se como a encarnação de Vishnu. No entanto, os seus
seguidores afirmam o contrário: Vishnu é a encarnação de Krishna. A Sociedade
Internacional para a Consciência Krishna, conhecida popularmente como Movimento
Hare Krishna, é uma ramificação do tronco religioso hindu. Sri Chaitanya
Mahaprabhu (1485-1533), seu fundador, ensinou que Krishna é o senhor supremo
sobre todas as outras divindades.
2. Igreja
Messiânica Mundial. Foi fundada em 1935 no Japão por Mokiti Okada, chamado
por seus adeptos de Meishu-Sama — “Senhor da Luz”. A oficialização da Igreja
Messiânica Mundial deu-se apenas em 1947. Okada declarou ter recebido, entre
1926 e 1935, uma série de revelações sobre DEUS, o homem e o mundo. As supostas
revelações teriam mostrado a pobreza e a miséria como consequências dos males
espirituais do homem. Como solução, apresentava a prática da johrei,
“purificação do espírito”, para tornar o homem virtuoso, feliz e digno.
3.
Seicho-No-Iê. Movimento religioso fundado no Japão por Masaharo Taniguchi
em 1930. O nome “Seicho-No-Iê” significa “lar do progredir infinito”. Sua
doutrina é baseada em três princípios: negar a existência da matéria, do mal e
do pecado. O movimento chegou ao Brasil em 1952. Distribuem gratuitamente a
revista Acendedor, hoje chamada Fonte de Luz, com um calendário
contendo mensagens de autoajuda. Eles mantêm programas de rádio e televisão em
muitos estados do Brasil.
4. Meditação
Transcendental. O movimento, fundado na índia em 1958 por Mahesh Brasad
Warma, é uma ramificação do hinduísmo. Todavia, somente veio a ser conhecido a
partir de 1965. Maharishi, como passou a ser chamado seu fundador, tornou-se
eremita e foi viver numa caverna do Himalaia. Antes de se transferir para os
Estados Unidos em 1958, ele fundou seu Movimento de Regeneração Espiritual na
índia, conhecido hoje como Meditação Transcendental.
II. QUAIS SUAS
CRENÇAS E PRÁTICAS?
1. Fontes de
autoridade. Suas crenças e práticas estão fundamentadas na filosofia
oriental registradas em seus livros sagrados (ver Rm 1.21,22).
a) Hare
Krishna. Seu livro sagrado é o Bhagavad Gita, parte dos Vedas hindus.
Eles dizem acreditar também na Bíblia, quando acham que certas passagens apoiam
suas crenças e práticas, o mesmo é dito a respeito do Alcorão.
b) Igreja
Messiânica Mundial. Seus escritos sagrados são as obras de Meishu-Sama e
de sua esposa. À semelhança do Movimento Hare Krishna, afirmam aceitar a
Bíblia, supondo que ela, de alguma forma, apoiará suas crenças.
c)
Seicho-No-Iê. Seus escritos sagrados são os mesmos do xintoísmo: Kijiki e
o Nihongi; do budismo: a Tripitaka; e, até mesmo, a Bíblia. Mas a obra padrão
deles são os escritos de Taniguchi como Verdade e Vida (40 volumes) e
a Sutra Sagrada.
d) Meditação
Transcendental. Seus escritos sagrados são as interpretações que Maharishi
fez dos Vedas, principalmente o Bhagavad Gita, livros sagrados do hinduísmo.
2. DEUS. O
conceito de DEUS, no hinduísmo, pode ser politeísta, panteísta e monista.
Brahma, o criador; Shiva, o destruidor, e Vishnu, o preservador, são suas
divindades principais. Adoram a inúmeros deuses semelhantes a homens e animais
(v.23). Buda negou a existência de DEUS, e Confúcio não agiu diferente (Rm
1.19,20). Os xintoístas são politeístas e adoram a natureza.
a) Hare
Krishna. Assim como o hinduísmo, defende o monismo panteísta. Acreditam
que todos os deuses são formas, ou expansões, do Ser Absoluto — Krishna. Negam
a divindade de JESUS e a sua missão como Salvador da humanidade. Para eles, o
Senhor JESUS não passa de um mero guia espiritual e uma das inúmeras
encarnações de Krishna.
b) Igreja
Messiânica Mundial. Não possuem um conceito definido sobre DEUS e seus
atributos. DEUS, para eles, ora é pessoal e monoteísta; ora é panteísta. Na
verdade, podem ser classificados como deístas. Os messiânicos exaltam mais a
Meishu-Sama do que a DEUS (v.25). Negam a divindade, a morte e a ressurreição
de JESUS. Afirmam não ser JESUS o Salvador; consideram-no, apenas, como alguém
que encontrou a felicidade.
c)
Seicho-No-Iê. Seu conceito a respeito de DEUS é muito confuso: panteísta,
pessoal; mas, às vezes, apresentam-no como uma energia vital e impessoal. Como
negam a existência do mal, logo, JESUS não teria sofrido; negam sua divindade e
ressurreição corporal.
d) Meditação
Transcendental. Seu conceito sobre DEUS é proveniente do monismo panteísta
da religião hindu.
3.
Salvação. As seitas orientais manifestam o pensamento das religiões
panteístas do Extremo Oriente.
a) Hare
Krishna. A salvação é pelas obras, pelo próprio esforço e desapego às
coisas materiais e pela recitação do mantra: repetição constante do nome
Krishna. São vegetarianos. Acreditam na transmigração da alma humana para seres
inferiores. Por isso, não matam insetos, pois estariam, dessa forma, correndo o
risco de matar um de seus antepassados. Veja o que diz a Bíblia em 1 Tm 4.1-5.
b) Igreja
Messiânica Mundial. Para eles, o salvador é Meishu-Sama, e a salvação é
mediante o johrei, prática de imposição de mãos, que, segundo eles, transmite
energia, ou uma luz, canalizada por meio de um amuleto sagrado.
c)
Seicho-No-Iê. Ensinam que todos os homens são filhos de DEUS, mesmo os
incrédulos e assassinos, e que o homem se torna deus quando se liberta da
consciência do pecado. A isso chamam salvação.
d) Meditação
Transcendental. Além de acreditarem na reencarnação, consideram que a
salvação é efetivada pela meditação transcendental — exercícios mentais com
recitação de mantra.
III. RESPOSTA
BÍBLICA
As crenças e
práticas dessas seitas são condenadas pela Bíblia Sagrada. Seus adeptos
valorizam a palavra de seus líderes e gurus; acreditam em pensamentos e máximas
humanas. Justamente o que apóstolo Paulo condena no texto da leitura bíblica em
classe.
1. Sobre a
Bíblia. A Bíblia Sagrada é a única revelação escrita de DEUS à humanidade.
Sua inspiração divina, autenticidade e autoridade podem ser constatadas no seu
próprio conteúdo (Is 8.20; 34.16; 2Tm 3.16). Os livros sagrados das seitas e
religiões, por outro lado, não apresentam provas de sua inspiração e
autoridade; pelo contrário, revelam inúmeras contradições.
2. Sobre DEUS. A
Bíblia condena o politeísmo e a idolatria (Êx 20.3-5). O panteísmo ensina que
“tudo é DEUS”; e o monismo, que “DEUS e a natureza dissolvem-se em uma só
realidade impessoal”. O DEUS revelado na Bíblia possui atributos pessoais:
inteligência, vontade e emoção (Jó 23.13; Mt 6.10). É, portanto, um Ser
pessoal. Transcendente e Criador de tudo quanto existe, não se confunde com a
criação (Sl 19.1; 90.2). Os adeptos das seitas, que ora estudamos, servem e
honram mais a criatura do que ao Criador (v.25).
3. Sobre JESUS. O
Senhor JESUS é o DEUS verdadeiro que se fez homem (Jo 1.14). Somente Ele pode
salvar o ser humano (Jo 14.6), pois é o incomparável Salvador (Ef 1.21).
Substituir o Senhor JESUS e seu evangelho pelos gurus das seitas orientais e
suas divagações metafísicas que ninguém pode compreender, só mesmo para os que
preferem as trevas à luz (2Co 4.4).
4. Sobre a
salvação. Não há vínculo algum entre a salvação bíblica com aquilo que é
chamado de salvação pelos movimentos sectários. Em outras palavras, as seitas
negam a doutrina da salvação pela graça mediante a fé (Ef 2.8, 9; Tt 3.5) por
acreditarem apenas no esforço humano para obter aquilo que chamam de salvação e
na reencarnação (Sl 78.39; Hb 9.27).
CONCLUSÃO
O que faz as
seitas rejeitarem o autêntico cristianismo? Vamos adequar nossos métodos de
evangelismo e missões a fim de ganhar, para CRISTO, os que seguem tais seitas.
Por falta da Palavra de DEUS, tais pessoas estão perecendo sem quaisquer
esperanças de ver DEUS. Mostremos-lhes, pois, que o Senhor JESUS é a única
solução. Você está disposto e preparado para ganhá-las para CRISTO? O momento é
chegado.
VOCABULÁRIO
Mantra: Segundo
as filosofias da índia, trata-se da repetição de palavras ou expressões a fim
de se chegar ao êxtase espiritual.
Máxima: Sentença ou doutrina moral.
Transcendental: Transcendente; muito elevado; superior; excelso; que
transcende do sujeito para algo fora dele.
Útero Mágico: Segundo Florinda Donner-Grau, trata-se de um poder místico
das feiticeiras toltecas que preservavam o poder mágico do útero a fim de fazer
encantamentos, transformar-se em animais, permanecer conscientes durante os
sonhos e ampliar percepções visuais e físicas, podendo, neste caso, usar
alucinógenos.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
BICKEL, B.;
JANTZ, S. Guia de seitas e religiões: Uma visão panorâmica. RJ: CPAD,
2005.
GEISLER, N. L.; RHODES, R. Resposta às seitas. RJ, CPAD, 2000.
REVISTA RESPOSTA FIEL. RJ: CPAD.
ROMEIRO, P.; RINALDI, N.. Desmascarando as seitas. RJ: CPAD, 1996.
SOARES, E. Manual de apologética cristã. RJ: CPAD, 2002.
EXERCÍCIOS
1. Quais
as seitas orientais estudadas nesta lição?
R. Hare
Krishna, Igreja Messiânica Mundial, Seicho-No-Iê, Meditação Transcendental.
2. O que
os adeptos das seitas orientais mais valorizam?
R. A
palavra de seus líderes e gurus; os fundamentos das filosofia orientais
registradas em seus livros sagrados; o pensamento das religiões panteístas do
Extremo Oriente.
3. O que
significa panteísmo e monismo, e o que a Bíblia ensina sobre o assunto?
R. A
palavra “panteísmo” literalmente significa “tudo é DEUS” e o monismo “que DEUS
e a natureza dissolvem-se em uma realidade impessoal”. A Bíblia condena ambos
pensamentos (Êx 20.3-5). DEUS é um ser pessoal; Transcendente e Criador de tudo
quanto existe, não se confunde com a criação (Sl 19.1; 90.2).
4. A quem
eles mais honram e servem?
R. Honram
e servem mais a criatura do que o Criador.
5. O que
precisamos adequar a fim de ganhá-los para CRISTO?
R. Os
nossos métodos de evangelismo e missões.
AUXÍLIOS
SUPLEMENTARES - Subsídio Apologético
“Novas Seitas
Bizarras Proliferam
1.
Urinaterapistas e hinduísmo. Você já ouviu falar de urinaterapia e útero
mágico? Essas são algumas das mais bizarras crenças que estão conquistando
mentes frágeis pelo mundo afora. Elas se apresentam como ciências e novidades,
quando, na verdade, não são nem uma nem outra coisa. A primeira se refere à
prática de beber a própria urina para tratamento de doenças, com base em
doutrinas orientais, e a segunda, à feitiçaria sul-americana. Por incrível que
pareça, a urinaterapia tem ganhado seguidores em todo o mundo. Os
urinaterapistas ensinam que a urina é um produto puro do sangue, um maravilhoso
medicamento natural produzido gratuitamente pelo nosso organismo. Segundo seus
seguidores, a composição urinária seria o melhor remédio contra alergias,
micoses e distúrbios renais e gastrointestinais. A ciência, obviamente, rebate
todas essas afirmações. A medicina afirma que a urina serve para expelir
substâncias tóxicas e que por isso se a pessoa não urinar, morre; a urina é
composta de 95% de água e o resto de excretos, tais como uréia, cloreto de
sódio e ácido úrico.
Na verdade, a
urinaterapia é baseada na filosofia e religião hindu. No Damar Tantra,
constituído de 107 versos, é dito que, à medida que se bebe a própria urina —
um rigor denominado shivambukalpa — vai-se adquirindo qualidades
‘místicas, tais como força física e espiritual’. Era só o que faltava. As
pessoas estão tão suscetíveis ao engano que já estão bebendo urina para crescer
física e espiritualmente! Uma outra prática mencionada no
texto hindu é o ato de comer as próprias fezes (sic). Será que daqui a
pouco vão iniciar tal prática no Ocidente? Está mais do que claro que a
uniterapia é mais um fruto da aceitação de práticas místicas orientais. A
tentativa de encontrar base para ela nas Escrituras é para ocidentalizar esse
costume bizarro e confundir as mentes. O texto a que aludem trata-se de João
4.10,11: ‘JESUS respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de DEUS e quem é
o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo;
onde, pois, tens a água viva?’. Nessa passagem, JESUS se reporta, claramente,
ao que Ele proporciona na vida daqueles que o aceitam como Senhor e Salvador: a
saciação da sede da alma, a satisfação plena em DEUS. A declaração
urinaterapista é um ultraje, um profundo desrespeito à Palavra de DEUS. No
Brasil, a urinaterapia é praticada pelo padre irlandês Joseph Dilon, e nos
últimos anos tem sido matéria de revistas (Isto é) e reportagens televisivas
(SBT Repórter)”. (NOVAS SEITAS BIZARRAS PROLIFERAM. Revista Resposta
Fiel. RJ: Ano 1, n°3, pp.25-6, março de 2002).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Defesa da Fé - Edição 14
O Movimento Hare Krishna
O movimento Hare Krishna, nome pelo qual é conhecida a Sociedade
Internacional Para a Consciência de Krishna (ISKCON - Internacional Society for
Krishna Consciousness) é um tipo ortodoxo de hinduísmo vedantista.
O movimento tem aproximadamente quinhentos anos de fundação na
Índia, trinta anos no Ocidente e vinte anos no Brasil. Foi fundado por
"Sua Divina Graça" Abhay Charan de Bhaktivedanta Swami Prabhu pada
que viveu como farmacêutico até 1959, tendo nascido em Calcutá, Índia, em 1896.
Em 1959 deixou sua mulher e os cinco filhos para devotar-se de tempo integral e
estudar com Siddharha Goswami. Este encarregou Prabhupada de levar a mensagem
de devoção a Krishna ao Ocidente. Veio pela primeira vez aos Estados Unidos em
1965, e em 1966 havia estabelecido o culto hindu de Krishna num pequeno
aposento na cidade de Nova York. Antes de morrer, em 4 de novembro de 1977,
indicou um corpo dirigente de onze discípulos que continuaram sua missão. O
presidente da ISKCON de Nova York, Bali Mardan Maharaj, disse por ocasião da
morte dele: "Prabhupada foi um gênio mundial, maior que JESUS CRISTO".
Por isso ele é chamado "Sua Divina Graça".
Estilo de vida dos devotos
Os homens raspam a cabeça, deixando apenas um topete no alto e
carregam um rosário de 108 contas, geralmente numa bolsa a tiracolo. O mantra é
cantado 16 vezes para cada conta, diariamente. A cor do vestido é geralmente
alaranjada para as mulheres. Pintam o corpo e o rosto para santificação e
proteção com "tilaka", uma pasta com água e um barro especial obtido
na Índia e aplicado cada manhã, depois de um banho frio, em 13 diferentes
partes do corpo, enquanto repetem os 13 diferentes nomes de Krishna.
Regras de conduta básica
Há 4 regras que todos os novos membros devem obedecer:
1. Não comer peixe, carne e ovos;
2. Não se intoxicar com drogas, bebidas, fumo etc;
3. Não praticar jogos de azar;
4. Não praticar sexo, exceto no casamento (com finalidade de
procriar).
Horário diário
3 horas: levantar, chuveiro e pintura (tilaka);
4 horas: Adorar ídolos;
5 horas: Cânticos;
7:30 horas: Tarefas, refeições;
12:30 horas: Almoço vegetariano;
13:16 horas: Trabalho e adoração no templo;
17 horas: banho;
21 horas: Cama.
A sociedade
A sociedade divide-se em:
a. Trabalhadores: que fazem o esforço mais braçal (limpeza do
templo, confecção de grinaldas de flores para os ídolos ou divindades);
b. Comerciantes: vão à rua pregar e difundir o movimento (na
realidade, obter dinheiro com a colocação de incenso e livros em ônibus, ruas,
escritórios, gabinetes);
c. Administradores: exercem a função de direção no templo, na
editora ou na fazenda; traduzem do inglês, escrevem e estudam as escrituras
védicas.
Os ídolos
Os ídolos das divindades nos templos não são considerados como
ídolos pelos devotos, senão como encarnações de Krishna (aparecendo em formas
materiais).
Os ídolos são espanados, vestidos, alimentados e banhados em águas
de rosas. Na realidade o líquido usado para banhar um ídolo de Krishna consiste
em águas de rosa, mel, leite e um pouco de urina de vaca. Depois de terminada a
cerimônia os devotos consideram uma honra beber tal líquido misturado!
As mulheres
Há segregação de sexos. As mulheres e crianças adoram de um lado do
santuário; os homens de outro. As mulheres e os homens comem separadamente. Às
mulheres se aconselha que não façam nada por sua conta, de modo que não podem
nem sair do templo sem permissão. Se têm que sair para mandar um recado, devem
sair acompanhadas de um membro. A mulher está colocada numa situação de
verdadeira criada do marido.
O mantra
Dá-se muito valor ao cântico dos mantras como um meio de se
alcançar a iluminação (consciência de Krishna): "Hare Krishna, Hare Krishna,
Hare Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Rama, Rama, Hare Hare" (Hare significa
"a energia do Senhor"; Krishna e Rama são títulos dados ao deus
Krishna).
No início não manifestam todos os oitos estados de êxtase
transcendental:
1) ficar imóvel;
2) transpirar;
3) arrepiar os pêlos de todo o corpo;
4) mudar a voz;
5) estremecer;
6) perda das forças físicas do corpo;
7) chorar em êxtase;
8) entrar em transe.
O primeiro sintoma do êxtase é o ímpeto de dançar à medida que se
canta o mantra.
Condições para ser membro completo
Depois de observar estritamente as quatro regras, os novos adeptos
devem aprender a cantar, a participar do templo, prostrar-se diante das
divindades de madeira e mármore, e adaptar-se à rotina do templo. Seguem os
seguintes estágios:
O serviço do templo
O serviço do templo tem importância considerável para os adeptos de
Krishna. Deve-se entrar para o serviço do templo para demostrar sua devoção.
Os devotos mais antigos insistem na entrega total da personalidade
à filosofia do movimento Hare Krishna.
Iniciação
Depois de participar por seis meses do templo, o novato é indicado
para a iniciação. A cerimônia é chamada "Hare-nama", ou iniciação do
sagrado nome. É dado um novo nome espiritual.
Logo depois vem um período de espera de seis meses adicionais.
Agora o devoto é eleito para o segunto rito: a iniciação bramânica. Se fizer
tudo o que se lhe manda, sem fazer perguntas, e se é fiel em todo o serviço,
alcança um estado de adiantamento espiritual.
Os homens recebem um manto sagrado que leva sobre o ombro esquerdo
e sobre o peito. As mulheres não recebem tal manto. Os devotos recebem também
um mantra secreto, o mantra "gayatri", que deve ser cantado três
vezes por dia.
a "Sanniasa"
O passo seguinte na escala espiritual se conhece como
"Sanniasa". É um estado de renúncia reservado para os homens,
especialmente os devotos.
Implica em voto de pobreza e castidade, e numa entrega à pregação e
obras, que dura toda a vida. Quando o devoto vem a estes "Sanniasa",
considera que tem obrigação de prostrar-se, porque estes monjes são
considerados realmente santos.
Modo de viver dos casados
Ao casal que deseja ter um filho se ensina que tenham relação
sexual uma vez por mês no dia que a mulher se mostrar fértil. Antes de entrar
no ato sexual deve o casal cantar 50 vezes sua corrente de contas (que é como
um rosário) para purificar-se. Uma mulher casada deve pedir permissão ao seu
marido para qualquer coisa fora dos deveres prescritos no templo. A mulher está
colocada como inferior ao marido.
Ensinamentos da seita
1. ISKCON
Os ensinos básicos da ISKCON são os seguintes:
a. Krishna é a maior de todas as divindades. Krishna tem o corpo
azul, costuma tocar flauta, cuida de vacas e tem namoradas vaqueiras;
b. O corpo é ilusório; a alma é individual e ao mesmo tempo faz
parte da al ma divina;
c. Pelo cântico do no me divino, uma pessoa pode ser livre dos seus
sofrimentos e experimentar o êxtase - amor transcendental sem contato sexual;
d. Os devotos devem render-se completamente aos seus gurus
(mestres);
e. A salvação se alcança pela devoção. Praticam a yoga Bahkti. É
uma forma de yoga com devoção a uma divindade pessoal;
f. Mundo de Ilusão. Os seguidores de Krishna crêem que o corpo
humano e o mundo físico não são reais, mas simples ilusão (maia, na linguagem
hindu);
g. Nas muitas ilusões existentes, três permanecem,
proeminentemente: bondade, paixão e ignorância. Da forma como o homem encara
esses três aspectos da vida, ele irá responder na próxima. 1 - Se é governado
pela ignorância, na próxima irá para o inferno; 2 - Se a paixão governa sua
vida, sua futura reencarnação será na terra; 3 - Mas, se sua vida é governada
pela bondade (total repúdio ao mundo material e total devoção a Krishna), o
devoto será recompensa do na vida futura em outros planetas, na mais sublime
das realidades espirituais;
h. É interessante notar que Krishna não oferece assistência aos
seus adeptos nas 24 horas do dia, quando lutam para uma purificação.
2. Devoção
Krishna não é um deus de graça. Cada devoto deve guardar sua
própria mente e corpo através de vários trabalhos e cantando o grande mantra.
Visto que Krishna se acha tão distante dos seus seguidores, um mestre
espiritual (guru) é chamado para ajudar no longo caminho da consciência de
Krishna.
Os seguidores de Krishna crêem que, se eles fracassarem em
compensar seus pecados nesta vida, terão outra chance na próxima e assim na
outra, até a perfeição final. Todas as ações de um indivíduo, quer boas quer
más retornam a ele, em reações correspondentes, boas ou más.
Confronto doutrinário Cristianismo e Krishnaismo
1. CRISTO e Krishna
Vida moral
CRISTO é DEUS (Jo 1.1; 20.28). Ele é o Criador (Jo 1.3; Cl
1.15-17). Nunca se casou ou estabeleceu família.
Krishna é panteísta. É vulgar, imoral e sensual. Tem um caráter
marcado por ladroíces e luxúria. Teve relações sexuais com várias garotas
chamadas vaqueiras. Atraiu-as com sua flauta ao meio da floresta quando tomava
banho num rio. Suas roupas foram furtadas por ele. Teve 16.000 mulheres.
Discriminação
CRISTO aboliu toda a barreira entre as nações e as raças (Mt
11.28-30). Ele tornou-se verdadeiro modelo para os seus seguidores (Mt 16.
24-26).
Krishna foi instrumento na criação de castas na Índia. Tem
discriminação contra mulheres.
Consideração final
A SNI é um movimento que
Quem é mais importante?
CRISTO nasceu de uma virgem, sendo uma pessoa de carne e osso e sangue (Mt 1.21-23; Lc 1. 30-33). É o verdadeiro homem e o verdadeiro DEUS. A única encarnação de DEUS (Jo 1.1-14; Is 7.14; Mt 1. 23).
Krishna é apenas uma das muitas encarnações. Diferente de CRISTO, Krishna apareceu como pessoa espiritual. Atividades sensuais foram ocupações de sua vida real.
CRISTO entrou na raça humana experimentando o sofrimento. Trabalhou como carpinteiro. Palmilhou as estradas da Galileia. Curou, ensinou e pregou (Mt 4.23). Sentiu cansaço, fome, chorou (I Pe 2.21-23; Hb 4.15).
Krishna apareceu neste planeta para aumentar a consciência de Krishna.
CRISTO ou Krishna?
JESUS vive na vida de uma pessoa se ela o convida para entrar (Ap 3.20-21).
Krishna sugere trabalho para alcançar a salvação.
Graça é Dom de DEUS para encontrar a salvação. CRISTO é o Salvador (Ef 2.8-9; Jo 3.16-18; 5.24).
Os seguidores de Krishna crêem ser objetivo de sua adoração um ser que reside num planeta celestial, absolutamente inacessível.
A Bíblia ensina que DEUS se identifica com o homem, pois ele tornou-se homem na Pessoa de JESUS CRISTO, de acordo com Hb 2.16-18.
A Bíblia diz que DEUS ama o homem (Jo 3.16). Enquanto que os adeptos de Krishna sentem que devem tentar compensar seus pecados pela devoção a uma divindade caprichosa. Os cristãos sabem que precisam apenas corresponder ao amor que DEUS tem abundantemente revelado através do seu filho, JESUS CRISTO (Rm 5.8).
Conceito e espiritualidade
1. ISKCON
Para a ISKCON, a espiritualidade é geralmente externa e cerimonial. Está baseada na tradição, mitos, lendas e costumes antigos, em vez de apoiada na verdade. Significa lealdade, gratidão, confiança em um ser supremo, deuses e mestres espirituais (gurus). Em outras palavras: é um tipo de teísmo combinado com adoração de imagens.
2. Cristão
Na teologia bíblica, a espiritualidade envolve novo nascimento e transformação da personalidade pelo ESPÍRITO SANTO (Jo 3.5; II Co 5.17). O ESPÍRITO SANTO é quem molda a nova personalidade na semelhança de JESUS (Jo 16. 7-9; 13-14). É um caminhar diário com JESUS, enquanto vivemos neste mundo.
A verdadeira espiritualidade também assegura aos cristãos uma vida futura no céu (Jo 14.2-3; Fl 3. 20).
3. Remissão
Os seguidores de Krishna realizam uma miríade de trabalhos diferentes cantando, guardando os quatros princípios ou regras de conduta etc, na esperança de compensar seus pecados e fracassos em amar Krishna.
A Bíblia ensina que foi necessário um só trabalho para apagar de vez o pecado. Isto aconteceu no Calvário, quando CRISTO sofreu a morte de cruz em pagamento dos pecados do homem (Hb 1.3; 9.11-12, 24; 10.12); da parte do homem é suficiente aceitar o que CRISTO fez por nós e crer nele (Jo 19.30; Ef 2.8-9).
Algumas citações típicas
1. "Recusar fazer caridade é lamentável" (citação extraída de Teaching of Lord Chaitania, 1968, p.23, de A. C. Bhaktive danta Prabhupada).
2. "Filântropos que constroem instituições educacionais, hospitais e Igrejas estão perdendo seu tempo quando eles bem poderiam estar construindo templos para Krishna".
3. "Se alguém tem disposição de fazer caridade, seria muito bom para ele, fazer caridade só para Krishna". (ambas citações de A. C. Krishna Bhaktivedanta Prabhupada, vol III, 1970, p. 189)
4. Em contradição com sua alegada prática de caridade universal, Prabhupada diz que: "...um devoto nunca deve se aproximar de uma pessoa materialista com qualquer condição de ajudá-lo". (Teaching of lord Chaitania, p. 127)
5. O ponto de vista de Prabhupada sobre a mulher:
"A vida de um homem é melhor do que a vida de uma mulher".
"Ocupe qualquer dinheiro e mulher que você tem em sua posse no serviço krishna".
(A. C. Braktivedanta Prabhupada em krishna, vol. III, 1970, p. 7.249)
6. A atitude dos adeptos de Krishna para com a família e parentes dos devotos:
"Absorva isto de mim: uma pessoa que considera sua família e amizades como suas próprias é um asno". (A. C. Bhaktivedanta Prabhu pada em Krishna, vol. III, 1970). Essa atitude contra a família levou A. C. Bhaktivedanta Prabhupada a renunciar a sua esposa e os filhos. (Compare com I Tm 3.5-8).
Algumas possíveis formas de abordagens
1. Como mostrar JESUS CRISTO a um devoto de Krishna?
a) Pergunte se ele crê na Bíblia (eles dizem que sim, e também no Alcorão);
b) Leia Jo 14.6 e continue perguntando: "Quem é JESUS e o que ele tem feito por nós, de acordo com a Bíblia?" Em seguida apresente a autoridade de JESUS como DEUS, sua morte e ressurreição como homem. Devem ser apresentadas lógicas e gentilmente, com apoio da Bíblia.
2. Todos somos pecadores
É essencial estabelecer que todos somos pecadores (Rm 3.9). Os devotos de Krishna não questionam isso. É por essa razão que Krishna é seu salvador e senhor. Mas a Bíblia nos ensina que só JESUS é Senhor e Salvador (Fl 2.11; Hb 10.10). Uma vez que o pecado seja compreendido, CRISTO e Krishna podem ser comparados e contrastados. Quem é o Salvador? (At 4.10-12). Em CRISTO habita a plenitude da DIVINDADE (Cl 2.9). No princípio existia como DEUS (Jo 1.1), antes que o mundo existisse (Jo 17.24), e qualquer que confesse e creia em JESUS como Senhor e Salvador, tem salvação (Rm 5. 10-11; 10. 9-13).
3. Devotos puros
Os adeptos de Krishna crêem que, mediante a austeridade espiritual, mediante os cânticos, o levantar-se todas as madrugadas e as purificações, poderão evoluir gradativamente, até chegarem a um nível onde ficarão libertos de todos os desejos físicos.
Pergunte então: "Quantas pessoas você acredita que realmente chegaram a esse nível?"
"Onde está a misericórdia de DEUS se nos últimos cem anos, por exemplo, bilhões de pessoas viveram na terra, mas somente cinco devotos puros? Deste que somente os devotos puros podem ser salvos, ninguém foi salvo, excetuando esses cinco. Esses são os únicos devotos puros? Essa é a misericórdia de DEUS, que somente cinco pessoas dentre bilhões de criaturas humanas têm sido salvas? Isso parece lógico?"
Prabhupada ensinava que, mesmo que alguém deseje uma simples guloseima, terá de voltar a este mundo para assumir outro corpo físico. Qualquer tipo de desejo físico é suficiente para fazer o indivíduo retornar materialmente a este mundo, de modo que ele pode ter de começar tudo de novo, até atingir aquele nível onde não tenha qualquer desejo físico. Ora, quantas pessoas nesta terra você pensa que já atingiram esse nível? Você pensa que isso faz parte do plano da salvação de um DEUS misericordioso e amoroso?
4. A credibilidade da Bíblia
"Vocês crêem que a Bíblia é a Palavra de DEUS, não é?" (eles crêem que sim, e que o Gita também é a palavra de DEUS). Como pode ser isso, visto que o DEUS da Bíblia se separa de qualquer imagem de escultura, ao passo que os adeptos de Krishna adoram deuses sobre forma de imagem? Isso é totalmente incompatível (I Jo 5.20; I Co 10.19-20; Êx 20.3-6).
Vocabulário
O vocabulário mais usado pelos adeptos de Krishna é:
a. O Bhagavad-gita: A Bíblia deles (usualmente falam Gita).
b. Krishna: O completamente atrativo.
c. Castas: quatro classes sociais:
1. os brâmanes, casta sacerdotal e intelectual;
2. os xátrias, os governantes e guerreiros;
3. os vários, agricultores e artesãos;
4. os sudras, classe inferior.
d. Hare: Energia.
e. Mantra: Canto.
f. Maha-mantra: O grande cântico.
g. Bahkti: Serviço devocional.
h. Hare-nama: Nome sagrado de iniciação.
i. Sanniasa: Renúncia.
j. Krishna, Rama: Títulos dados a "deus".
l. Sankirtana: Divulgação dos ensinamentos por meio de cantos.
m. Sikha: Topete no alto da cabeça.
Bibliografia
Teaching of Lord Chaitania, 1968, A. C. Bhaktivedanta Prabhupada. A.C. Bhaktivedanta Prabhupada, vol. III, 1970.
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Defesa da Fé - Edição 13
Igreja Seicho-No-Ie (SNI)
Por Natanael Rinaldi
Um movimento otimista vindo do Japão
A Seicho-No-Ie (SNI) é conhecida por suas doutrinas otimistas. É o que se denomina de pensamento positivo. Esta manifestação religiosa é originária do Japão. Procuram demonstrar os seus seguidores que vai tudo bem, não importando se realmente não estão boas as coisas. Deve-se admitir que tudo está bem e começar o dia sem ignorar os problemas que eventualmente estejam existindo. Aconselham a começar o dia dizendo exatamente o seguinte: "Eu sou filho de DEUS! tenho saúde! que bela manhã! vai acontecer algo de bom!" Diga isso vinte vezes na mente ou em palavras antes de se levantar. Em seguida, faça imediatamente o Shinsokan ajoelhado na cama. Esse simples método abrirá infinitas possibilidades para você." (Acendedor 5l, 1973, p. 5). Shinsokan é uma oração, uma prece meditativa, uma prática espiritual praticada pelos adeptos da SNI.
Objetivo
Dando sua versão sobre o próprio movimento, a SNI assim se identifica: "Este movimento é de uma ideologia iluminadora baseada no ensinamento, divulgado pelo professor Masaharu Taniguchi, de o homem ser Filho de DEUS, perfeito e originariamente isento do pecado." (Acendedor 02, janeiro de 1966, p.28).
Diz ainda que a SNI é um "Movimento filosófico religioso iniciado no Japão em 1 de março de 1930. É conhecido como o "Movimento de Iluminação da Humanidade."
História Masaharu Taniguchi
O fundador da SNI nasceu na vila de Karasuhara, no município de Kobe, Japão, no dia 22 de novembro de l893. Como é comum em quase todos os fundadores de movimentos religiosos, teve a primeira revelação do seu chamado religioso em 13 de dezembro de 1929, quando começou a escrever uma revista com o próprio título do atual grupo religioso, e com o lançamento do primeiro número da revista, em 1º de março de 1930, deu-se a fundação desse movimento religioso no Japão. A palavra japonesa Seicho-No-Ie (lê-se: "seitiô-no-iê") quer dizer "lar do Progredir Infinito". A obra principal da sua filosofia se encontra no livro A VERDADE DA VIDA.
Taniguchi comparado a JESUS CRISTO
A admiração que os adeptos da SNI têm pelo seu fundador é tal que fazem dele um ser onipresente, igual a JESUS (Mt 18.20; 28.20), dizendo: "em todas as partes, assim como JESUS está vivo eternamente em todas as partes considero o Dr. Taniguchi não como um ser carnal, mas um ser espiritual que foi enviado por DEUS para nos transmitir a Verdade, para libertar realmente o ser humano das garras do materialismo. Ele está" (Acendedor 07, de abril de 1967). Embora seja tal declaração fantástica sobre Taniguchi, o certo é que ele faleceu em 17 de junho de 1985, em Nakasaki, Japão, aos 92 anos de idade, e, até onde sabemos, seus seguidores não falam de sua ressurreição dos mortos, ao passo que JESUS que ressuscitou dos mortos e está vivo no céu (Ap. 1.17,18). Nessa cidade se localiza a sede mundial da SNI.
Seicho Taniguchi
O sucessor e atual supremo presidente mundial é Seicho Taniguchi, que nasceu em 23 de outubro de 1920, em Hiroshima, Japão. Casou-se com a filha do fundador Emiko Taniguchi, tornando-se assim membro da família Taniguchi.
Fundação no Brasil
A SNI chegou ao Brasil através da revista, em 1930, data da publicação da primeira revista Seicho-No-Ie e foi organizada em 1º de agosto de 1952. Aqui no Brasil foi registrada com o título de IGREJA SEICHO-NO-IE DO BRASIL, cuja sede nacional se localiza no Jabaquara, na cidade de São Paulo. "Os primeiros conhecedores da Seicho-No-Ie no Brasil foram os irmãos Daijiro Matsuda e Miyoshi Matsuda (Principal Orador na América Latina)" (Acendedor 04, julho de l966).
Fonte de autoridade religiosa
Leiamos a seguinte declaração: "A Seicho-No-Ie não é nenhuma seita religiosa e, com o sentido de dar vida a todas religiões, faz conferências baseadas em escrituras do Budismo, em textos da antigüidade japonesa, e, também, na Bíblia" (A Verdade da Vida, volume I, p. 13).
Os propagandistas da Seicho-No-Ie afirmam que não pregam uma religião, mas apenas uma filosofia, embora tenham todas as características de uma religião. Assim, a Seicho-No-Ie possui: igrejas, ritos, preces e preceitos. Logo, trata-se de uma religião e, como veremos por meio de seus ensinos, é uma religião falsa sem apoio bíblico.
Emblema
Como identidade visual, a SNI utiliza o emblema do sol, símbolo do xintoísmo; da lua, símbolo do budismo; e da estrela, símbolo do cristianismo. É a união de três religiões: o xintoísmo, o budismo e o cristianismo. É uma religião sincretista. Observemos que a SNI se utiliza, para os seus ensinos de: a) escrituras do budismo, b) textos da antigüidade Japonesa e c) a Bíblia. Frequentemente a Bíblia é citada fora do seu contexto, como declara Pedro. "Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição." (II Pe 3.16) Outros textos sobre a autoridade da Bíblia como autoridade única: Pv 30.5,6; Ap 22.18,19; Jr 23.29-31).
Evangelho de João Batista
A SNI não estando familiarizada com o Novo Testamento, declara que o evangelho de João foi escrito por João Batista quando, na verdade, foi escrito por João, o evangelista, autor de mais três epístolas e do Apocalipse.
Assim se expressa a SNI: "O evangelho de João Batista é uma obra literária mais espiritual entre os evangelhos de JESUS CRISTO". "... devemos ler o evangelho de João Batista milhares e milhares de vezes, até sentirmo-nos a vida de JESUS CRISTO" (Acendedor 01, de julho de1965, p. 20). Indo mais além, a SNI declara: "... o evangelho de São João ensina a mesma filosofia da 'Seicho-No-Ie'" (Acendedor 02, de janeiro de 1966, p. 30).
Publicações
As publicações pelas quais divulgam seus ensinamentos são as seguintes:
Livro Principal - A VERDADE DA VIDA, com mais de 40 volumes. Esse livro pode ser considerado sua 'bíblia'.
Sutras Sagradas: Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada
Chuva de Néctar da Verdade
Palavras do Anjo
Contínua Chuva de Néctar da Verdade
revistas Sagradas
Fonte de Luz (substituiu a revista ACENDEDOR)
Pomba Branca (para mulheres)
O Mundo Ideal
O Querubim (jornal para crianças)
Shinsokan e Outras Orações
Calendário de Seminários
Periodicamente são ministrados seminários nas denominadas academias localizadas em:
Academia Sul-americana de Treinamento Espiritual de Ibiúna (SP);
Academia de Treinamento Espiritual de Santa Tecla (RS);
Academia de Treinamento Espiritual de Santa Fé (BA).
Ensinos
Diz a SNI
"JESUS fez jejum e outras práticas ascéticas durante quarenta dias e quarenta noites à beira do rio Jordão para alcançar a Verdade..." "A semente do Homem Filho de DEUS foi conseguida a custo através de jejum e outros sacrifícios" ( Acendedor 09, de novembro de 1967, p. 49).
Diz a Bíblia
Em João 1.9 JESUS declara ser Ele "a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo o homem". JESUS declarou ser "o caminho; a verdade e a vida" e não que praticou ascetismo para alcançar a verdade (Jo 14.6). Disse que "quem o segue não anda em trevas, mas tem a luz da vida" (Jo 8.12).
Diz a SNI
"JESUS não propagou uma religião estreita. Ele disse que o homem é filho do DEUS único e pode orar de onde e como quiser. Assim como JESUS disse, surgiu o ensinamento da Seicho-no-Ie que faz adorar o único DEUS através de todas as religiões" (Acendedor 08, de junho de l967, p.50).
Diz a Bíblia
JESUS é o único caminho (Jo 14.6), ele afirmou que existem apenas duas portas e dois caminhos. Um desses caminhos leva à vida, o outro leva à perdição (Mt 7.13,14). Consequentemente, é impossível admitir que JESUS tivesse ensinado adorar o DEUS único através de todas as religiões, porque nem todas as religiões são monoteístas, sendo algumas delas politeístas e panteístas, como é o caso da Seicho-No-Ie que ensina: "A mão é uma, porém dela saem cinco dedos, cada qual com diferentes funções. Do mesmo modo, de um DEUS único manifestam-se vários deuses com suas respectivas funções" (Acendedor 52, p. 25, de 1973). Isso é politeísmo.
Diz a SNI
"O homem é o próprio DEUS e por isso possui tudo dentro de si" (Acendedor 55, p.8 1973). Outra declaração comprometedora: "DEUS é o todo em tudo." (Acendedor, 9 novembro de 1967,p. 6) Isso é panteísmo, ensino segundo o qual tudo é DEUS. O panteísmo pregado pela SNI é visto ainda na seguinte declaração: "A maior entre todas as descobertas é a descoberta do verdadeiro 'eu' .O 'verdadeiro eu' é o DEUS onipotente"" (Acendedor 08, de junho de 1967, p. 10). " Filho de DEUS não significa ser ele menos do que DEUS" (Acendedor 9, novembro de 1967, p. 7).
Diz a Bíblia
A Bíblia condena tanto o politeísmo, como também o panteísmo. Apresenta o conceito de um DEUS pessoal que criou o universo (Gn 1.1). Embora esteja presente em todos os lugares, dado que é onipresente (Jr 23.23,24), tem sua existência separada das obras por Ele criadas ou da própria natureza. Ele transcende a sua criação e não se mistura com a natureza (At 17.24-29). Lemos ainda em Isaías 43.10 "Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, o meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá." Ainda lemos em Deuteronômio 5.7: "Não terás outros deuses diante de mim". "Assim diz o Senhor, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o Senhor que faço todas as cousas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra" (Is 44.24).
Diz a SNI
"Todos os homens são filhos de DEUS, assim JESUS não é o filho unigênito. E, nenhum homem consciente iria abrandar a própria cólera fazendo sofrer e matando o seu filho único pelos pecados cometidos por outras pessoas. Ademais, DEUS, que é perfeito amor, não iria fazer isto" (Acendedor 08, de junho de 1967, p. 13).
Diz a Bíblia
Os homens tornam-se filhos de DEUS quando aceitam JESUS como seu Salvador pessoal. "Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS; aos que crêem no seu nome." (Jo 1.12). Quando lemos essas palavras de Taniguchi, entendemos que ele é apenas um homem natural e, como tal, não entende das coisas de DEUS (I Co 2.14).
Diz a SNI
"Quem nasceu de DEUS, DEUS será". É o Verbo que se faz carne, e habitou entre nós. E vimos a sua glória, como a glória do unigênito do pai, cheio de graça e de verdade". "Aqui diz: 'o verbo se fez carne e habitou em nós. Preste atenção na aplicação do plural. O verbo não habitou somente em JESUS CRISTO. Todos nós somos unigênitos de DEUS. Há muitos unigênitos. Quem não compreende o que é unigênito, vive iludido, é como um filho pródigo que parte para uma viagem sem destino."(Acendedor, 02, de janeiro de 1966, p. 34)
Diz a Bíblia
Em João 1.1 encontramos uma declaração solene da divindade absoluta de JESUS. Diz o texto: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS". O texto, formado por três sentenças, não deixa dúvidas sobre três aspectos da pessoa de JESUS. Quando lemos: l) "No princípio era o Verbo..." encontramos uma declaração sobre a eternidade de JESUS. O Verbo sempre existiu co-eternamente com DEUS, o Pai (Mq 5.2; Jo 8.58); 2) " o Verbo estava com DEUS...". Esta cláusula fala da distinção de pessoas. O Verbo coexistia lado a lado, frente a frente com DEUS, o Pai; e por fim: 3) "o Verbo era DEUS." O que indica que o Verbo era, em sua natureza divina, o que DEUS era: DEUS. O texto de João 1.14 não diz que o verbo se fez carne e habitou "em nós", porém, que habitou entre nós. "E o Verbo se fez se fez carne, e habitou entre nós..." JESUS habitou entre nós - repetindo - e não em nós. Não temos a natureza de JESUS, mas temos comunhão com JESUS (1 Jo 1.3).
Diz a SNI
"Quem considera a ressurreição de JESUS como um mero aparecimento de seu corpo astral perante os discípulos, não conhece o profundo significado da mesma" (Acendedor 08, de junho de 1967, p. 19). "JESUS se ressuscitou em espírito. O verdadeiro significado da ressurreição de JESUS após a morte na cruz é: ressuscitar no fundo do subconsciente de toda a humanidade a convicção de que o homem é filho de DEUS, após anular a consciência do 'filho do pecado' através do sofrimento de JESUS. Não é a ressurreição de somente uma pessoa, mas a ressurreição de toda humanidade" (Acendedor 08, de junho de 1967, p. 20).
Diz a Bíblia
Lendo em I Coríntios 15. 1-6, 14-17, podemos ver que a ressurreição corporal de JESUS é assunto muito importante. Não se trata de uma ressurreição espiritual, pois, não tendo JESUS pecado, não precisava ressuscitar espiritualmente, que é um sentido figurado de quem, sendo pecador, nasce de novo, ou se torna nova criatura, quando aceita a CRISTO como Salvador (II Co 5.17; Ef 2.1-3; Cl 3.1-5 ). JESUS ressuscitou corporalmente dentre os mortos. "No primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvido do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor JESUS." (Lc 24.1-3). O restante de Lucas 24 (versículos 36-43) declara que essa ressurreição de JESUS foi corporal. Ainda quando Tomé duvidou da ressurreição física de JESUS, JESUS permitiu que Tomé lhe tocasse: "Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e DEUS meu!" (Jo 20.25-28). Isso é ensino fundamental da Bíblia.
Diz a SNI
"Sakia Muni (Buda) e JESUS foram os máximos entre os mestres" (Acendedor 02, janeiro de 1966, p. 33)
Diz a Bíblia
JESUS afirmou que o sofrimento humano era consequência do pecado, usando o seu direito de livre arbítrio (Gn 2.16,17; 3.1-9; Rm 5.12) e para eliminar o sofrimento do homem morreu por nós no Calvário (Mt 16.21-23; 26.26-28) Buda foi considerado o "despertado" ou "iluminado" porque descobriu a razão do sofrimento humano. Admitiu que sua "iluminação" se deu quando definiu que o sofrimento humano era resultado do desejo humano.
Sobre os milagres
Salvo da morte
São atribuídos milagres à leitura das publicações, notadamente as sutras sagradas e a Shinsokan. Lemos de alguns milagres atribuídos a tais publicações:
"Durante a guerra também houve um soldado que foi salvo pelo KANRO NO HOOU, que contém as palavras da Verdade. A bala inimiga dirigida para ele acertou e ficou retida no KANRO NO HOOU, que carregava consigo e ele saiu ileso" (Acendedor 52, de 1973, p. 37).
Sono de crianças
"Fazer a criança dormir ouvindo a leitura do KANRO NO HOOU, que fala sobre o "homem-filho de DEUS e Perfeito", é também um bom método" (Acendedor 5l, 1973, p. 21). Mosquitos e Percevejos são beneficiados pela Shinsokan
"O Sr. Endo, pela leitura do livro A VERDADE DA VIDA e a sutra sagrada KANRO NO HOOU, compreendeu a Verdade de que o homem é filho de DEUS e que todos os seres vivos são irmãos. E concentrando o pensamento em DEUS, que é a origem do filho de DEUS, os mosquitos, que são seus irmãos, ficaram fazendo o shinsokan em harmonia com ele, sem lhe sugar o sangue" (Acendedor 52, 1973, p. 35).
"... o homem é filho de DEUS, e irmão de todos os seres, até os percevejos, que parecem ter nascido para sugar o homem, passam a não ferir mais o homem" (O Acendedor 52, p.34-36, -1973).
JESUS profetizou o surgimento de falsos profetas e falsos cristos que fariam sinais e prodígios que, se possível, enganariam até os escolhidos: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" (Mt 24.24). Uma pergunta fica a ser respondida pelos adeptos da SNI: quando um mosquito ou percevejo suga o seu sangue, terá ele coragem de matar seu irmão?
O câncer não existe
Na seção "Perguntas e Respostas", lemos:
"P. Tive câncer de mama, e a mama esquerda foi retirada. Realizei tratamentos radioterápicos e quimioterápicos, mas o câncer tornou a manifestar-se no mesmo local."... "Eu acredito na Seicho-No-Ie, pratico a Meditação Shinsokan, realizo o culto aos antepassados, faço a oração do perdão e leio as sutras sagradas. Apesar de tudo, por que houve a recidiva do câncer? Desde a primeira cirurgia, tenho praticado o que a Seicho-No-Ie ensina. R. A Seicho-No-Ie ensina que o homem é filho de DEUS, o câncer não existe originariamente, o câncer manifestado é projeção da mente. Por que um filho de DEUS originariamente saudável manifesta doenças? A causa está na mente e nos atos condizentes com seu estado mental."... "As práticas religiosas da Seicho-no-Ie não são realizadas com o fim de curar doenças. O seu ponto fundamental é agradecer aos antepassados, aos pais, aos irmãos, a todas as pessoas, a todas as coisas e a todos os fatos" ( Fonte de Luz, 277, janeiro de 1993 ).
Quantas mortes têm provocado esse ensino. Leva os doentes com câncer a negar a realidade da enfermidade durante o período em que ainda se poderiam tomar providências médicas que viessem contribuir para a saúde do paciente. Deixam os adeptos da SNI de reconhecer a existência da enfermidade, apenas quando estão nos caixões mortuários e já não podem gritar: "Não estou doente! Não estou doente, pois a doença não existe. Apenas uma miragem da nossa mente".
Outros ensinos peculiares
Sobre a Voz do Arcanjo
Masaharu Taniguchi declara que seu ensino fundamental foi recebido através de um anjo, na hierarquia de Querubim.
Disse o anjo: "Tendo assim pregado o Anjo, torna o Querubim a indagar: "'Mestre, esclarecei a natureza real do homem'".
Responde o Anjo:
O homem não é matéria,
não é corpo carnal,
não é cérebro,
não é célula nervosa,
não é glóbulo sanguíneo,
Nem é o conjunto de tudo isso".
"Há quem diga: 'Pecador! Pecador! '
DEUS não cria pecador algum,
Por isso, neste mundo não existe um pecador sequer."
"Ao lerdes a SEICHO-NO-IE e conhecerdes a Verdade, se sois curados de doenças, é porque houve a destruição daquele sonho inicial" (As Sutras da Seicho-No-Ie).
Sobre a ineficácia da morte de CRISTO
Esse mesmo Querubim declarou mais o seguinte: "Pecado, doença e morte, porque não são criações de DEUS, são irrealidades, são falsidades, embora usem a máscara da Realidade. Vim para arrancar essa máscara e mostrar a irrealidade do pecado, da doença e da morte. No passado, veio Sakyamuni com essa mesma finalidade; JESUS CRISTO também veio com essa finalidade. Se o pecado existisse realmente, nem os budas todos do Universo conseguiriam mesmo a Cruz de JESUS CRISTO conseguiria extingui-lo" (Sutras Sagradas, p. 5l).
O que a Bíblia diz
a) Paulo, escrevendo sua carta aos Gálatas, admoesta que tenhamos cuidado com as mensagens trazidas por anjos, notadamente, na hierarquia de Querubim, quando sua mensagem não se ajusta ao Evangelho genuíno de JESUS CRISTO. Diz ele: "Mas ainda que... um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema". (Gl 1.8)
b) O evangelho pregado por Paulo, acerca do qual disse ser o poder de DEUS para a salvação de todo o que crer, (Rm 1.16) é revelado com as seguintes palavras: "Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras." Ora, se lemos que JESUS morreu por causa dos nossos pecados e o Querubim da SNI revelou a Masaharu Taniguchi que o pecado não existe, que necessidade haveria de CRISTO ter vindo ao mundo para morrer por nossos pecados se eles não existem?
Nisso está o erro fundamental da SNI. Procura negar a queda do homem, admitindo como ensino central que o homem é filho de DEUS, incapaz de pecar, e consequentemente nunca se deve dizer que o homem é pecador. Sabemos que o diabo é o pai da mentira, declaração essa feita por JESUS (Jo 8.44). Se um ensino religioso enfatiza não existir pecado, está ensinando uma mentira religiosa: "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós" (1 Jo 1.8). É enfática também a declaração de Paulo sobre o pecado: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS" (Rm 3.23). "Porque o salário do pecado é a morte". (Rm 6.23).
c) o homem foi criado com duas naturezas: uma material e outra espiritual. Então, não se pode negar que o homem é matéria, é uma realidade, originalmente isento de pecado, dado que o homem foi criado à imagem e semelhança de DEUS, e DEUS viu que tudo quanto tinha feito era muito bom: "E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gn 1.26). E depois de ter concluído toda a obra da criação diz o texto bíblico: "E viu DEUS tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom..." (Gn 1.31). Essa declaração é reiterada em Eclesiastes 7.29: "Vede, isto tão- somente achei: que DEUS fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções".
d) Não se deve, porém, negar que o homem, abusando de sua liberdade de escolha, optou por desobedecer a DEUS, comendo do fruto proibido e assim tornou-se pecador. É o que lemos em Romanos 5.12: "Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram".
Como aceitar declarações estapafúrdias negando a realidade do pecado? Será que os líderes da SNI não leem jornais? O que dizer dos noticiários sobre abortos provocados, infidelidade conjugal, latrocínios, sequestros, acidentes, guerras, etc.?
Dizem: "Muitos cristãos pregam que o homem é filho do pecado, mas será isto verdade?" (Acendedor 03, abril de 1966, p.36).
Como aceitar como corretas estas afirmações, "Não pronuncies: 'Pecadores, pecadores'. Todos são filhos de DEUS. Não existe nenhum pecador." (Acendedor, novembro de 1967, p. 4l).
Com toda esse cabedal de ensinamentos contrários ao cristianismo histórico e ortodoxo, afirmam que a SEICHO-NO-IE é um movimento de iluminação espiritual dizendo: "Acredito piamente de que este pensamento de iluminação da Seicho-No-Ie é a Verdade absoluta que realmente salva o homem e toda a humanidade. Esta mesma Verdade foi pregada pelo JESUS CRISTO há dois mil anos atrás" (Acendedor 02, de janeiro de 1966). JESUS jamais ensinou que o homem não fosse pecador. Ensinou que nós, seres humanos, deveríamos orar: "Perdoa-nos as nossas dívidas..." (Mt 6.12), o que significa que todos pecamos. Disse mais que o mal está no coração do homem e é isso que contamina o homem (Mt 15.18,19). Disse que o homem, sendo mal, sabe dar boas dádivas aos filhos (Lc 11.13). Ensinou que sua missão seria a de salvar os pecadores (Lc 19.10). Várias de suas parábolas ilustram essa situação comum a todos os homens. Em Lucas 15 encontramos três parábolas (a da ovelha perdida, a da dracma perdida e a do Filho Pródigo) todas ilustradoras dessa condição comum a todos nós, pecadores. Depois de tantos ensinos contrários a Bíblia, jactam-se de representar o verdadeiro cristianismo.
Identifica-se com o Cristianismo?
A Seicho-No-Ie afirma que representa o autêntico ensinamento de JESUS, dizendo: "As pessoas que seguem o cristianismo deverão ultrapassar as formalidades e deslumbrar diante da Verdade da 'Seicho-No-Ie' que explica a realidade dos ensinamentos de JESUS CRISTO, abrindo os olhos para o real cristianismo" (Acendedor 03 de abril de 1966, p. 38).
Imagine que explicam "a realidade dos ensinamentos de JESUS CRISTO, abrindo os olhos para o real cristianismo", quando o evangelho trazido por JESUS anuncia a necessidade absoluta de arrependimento: "Se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis." (Lc 13.3). Partindo de Jerusalém - disse JESUS - seus seguidores deveriam ir a todo o mundo pregar o arrependimento e a remissão dos pecados (Lc 24.44-49). Este mesmo ensino foi reiterado pelos escritores do Novo Testamento ( Rm 5.8; I Co 15.1-6; I Pe 2.24).
Culto aos Antepassados
"As doenças dos ossos, sobretudo as da coluna, têm como causa o problema de relacionamento com os antepassados. Assim sendo... deve efetuar culto aos antepassados com sincera dedicação." "É fundamental que o culto aos antepassados seja feito com sincero sentimento de gratidão" (Fonte de Luz 278, fevereiro de 1993, p. 37).
Recomenda a SNI: "Cultuemos também os filhos ou netos que morreram precocemente, oferecendo-lhes diariamente a leitura da Sutra Sagrada, Chuva de Néctar da Verdade ou Palavras do Anjo. Se possível, devemos determinar um horário fixo para, diante dos espíritos dos antepassados (em frente a um oratório), evocá-los..." ( Fonte de Luz 286, outubro de 1993, p. 9). A SNI recomenda então o seguinte: "Quando a família for constituída por um casal e filhos, deve-se evocar os antepassados de quatro famílias: primeiramente, evocam-se os antepassados das famílias do pai e da mãe do marido: 'Ó almas dos antepassados da Família.......'; 'Ó almas dos antepassados da Família....' A seguir, evocam-se os antepassados das famílias do pai e da mãe da esposa. Depois, deve- se pronunciar, um por um, o nome dos parentes falecidos há menos de 50 anos. Deve-se, então, chamando pelo nome essas pessoas falecidas, dizer: 'Ó alma de fulano de tal'" (Fonte de Luz 286, outubro de 1993, p. 10).
Pela Bíblia nos inteiramos de que os mortos não se comunicam com os vivos. "A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? A Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva." ( Is 8.19,20). Têm os mortos consciência do que ocorre em torno deles no lugar onde estão: os cristãos ficam com CRISTO no céu (II Co 5.6-8; Fp 1.21-23); os descrentes ficam no Hades até o dia do Juízo Final, quando de lá sairão para o lago de fogo ou Geena (Lc 16.22-25; Ap 20.11-15). Nada sabe do que ocorre na terra (Hb 9.27). Devemos ter respeito pelos nossos parentes enquanto vivos, mas não há possibilidade de que eles nos ajudem ou prejudiquem depois da morte.
Carma
Ensinam: "Se uma criança nasce com algum problema, a causa não está somente na criança, mas também no carma dos pais. Os espíritos procuram eliminar os pecados através dos sofrimentos." (Fonte de Luz 284, agosto de 1993, p. 36).
"... efetue diariamente o culto aos antepassados, acreditando que com isso o seu carma do passado se extinguirá" (Fonte de Luz, 278, fevereiro de 1993, p. 37).
Queremos que nossos filhos e netos mostrem respeito e admiração por nós enquanto vivemos, mas nada valem homenagens prestadas após a nossa morte. (Ef 6.2,3; Pv 23.22; I Tm 5.4). Devemos prestar culto a DEUS e a JESUS CRISTO, Seu Filho (Ap 5.11-13).
Pessoas más não existem
Ensinam: "E então poderemos perceber que neste mundo criado por DEUS jamais existem pessoas más." (Acendedor 31, abril de 1973, p. 9)
Dizer isso é ignorar a história dos grandes criminosos como Nero, Hitler, Stalin e outros que se notabilizaram pelas suas crueldades. Parece incrível! Diante de tanta maldade humana hoje existente, e muito mais à medida que a vinda de CRISTO se avizinha que ouse alguém afirmar que não existem pessoas más. Isso é ridículo! "Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a DEUS; todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nenhum só." (Rm 3.10-12; Mt 24.12,37-39; II Tm 3.1-6).
Satanás (ou diabo) e inferno não existem
Ensina a SNI:
"P. 'Na doutrina da Seicho-no-Ie existe Satanás, diabo ou inferno?"
"R. 'Satanás ou diabo e inferno não são existências verdadeiras, porque DEUS não os criou."..."Como poderia DEUS criar o diabo ou o inferno? Ele não faria isso." (Fonte de Luz 275, novembro de 1992, p. 39).
Na realidade, quando DEUS criou o mundo e todas as coisas, Ele viu que tudo quanto tinha feito era muito bom (Gn 1.31), mas, o homem, por livre arbítrio, escolheu, deu ouvidos à voz da serpente e caiu em pecado. Pelo pecado a morte passou a todos os homens porque todos pecaram (Rm 5.12). A solução para o pecado do homem veio com JESUS CRISTO, que, sendo DEUS (Jo 1.1) se fez homem (Jo 1.14) e para nos livrar da condenação morreu por nós trazendo-nos a salvação (Tt 2.11-14).
O homem é responsável por aceitar ou recusar a salvação gratuita na pessoa de JESUS CRISTO. Quem crer em CRISTO e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado (Mc 16.15,16). JESUS falou do céu (Jo 14.2,3), mas também falou do inferno como lugar preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). No entanto, o homem, ao ir para o inferno, vai para um lugar que não lhe foi destinado: "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos."... "E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna". (Mt 25.4l, 46). Como lemos o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos. Se o homem vai para lá é por vontade pessoal.
A ironia da SNI é tanta, que, zombando do inferno, assim se pronuncia: "Quem prega: 'Pecadores, vós caireis no inferno', ele próprio cairá no inferno"(Acendedor 06, fevereiro de 1967, p. 38). Ora, como alguém cairá num lugar, que, segundo a SNI, não existe? DEUS não criou um diabo, mas criou um querubim de grande poder e ele se ensoberbeceu e sofreu a queda, pela qual se tornou Satanás (Is 14.12-14; Ez 28.14-16).
procura estar bem com todas as religiões
mundiais. Isso se observa a partir das citações contidas em suas publicações,
que frequentemente fazem citações da Bíblia e de outros livros de religiões
orientais.
"A Seicho-No-Ie e o cristianismo originariamente são unos, e a
sua ideologia básica é a Verdade do homem FILHO DE DEUS, originalmente
perfeito, donde surgem todos os bens reinantes."... "É neste ponto
que a Seicho-No-Ie e o Cristianismo se unem perfeitamente" (Acendedor 05,
de outubro de 1966).
O leitor diria que essa última declaração corresponde à verdade? A
resposta só pode ser uma: NÃO!
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O Islamismo
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 2º
Trimestre de 2006
Título: Heresias e Modismos — Combatendo os erros
doutrinários
Comentarista: Esequias Soares
O Islamismo - Data: 9 de Abril de 2006 Lição 2:
TEXTO ÁUREO
“Estas, porém, são as gerações de Ismael, filho de Abraão,
que a serva de Sara, Agar, egípcia, deu a Abraão” (Gn 25.12).
VERDADE PRÁTICA
O islamismo é uma religião legalista, contrária ao
cristianismo e cujos adeptos são os filhos espirituais de Ismael.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Is 34.16 Os muçulmanos negam a autoridade da
Bíblia
Terça - Gn 16.11,12 A Bíblia anuncia de antemão a
natureza belicosa de Ismael
Quarta - Mt 28.19
Os muçulmanos negam a doutrina da Trindade
Quinta - Jo 20.31 Os muçulmanos negam ser JESUS o
Filho de DEUS
Sexta - 1Co 15.2,4,17 Os muçulmanos
negam a morte e a ressurreição de JESUS
Sábado - Rm 3.23
Os muçulmanos negam o caráter universal do pecado humano
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gálatas 4.22,23,28-31.
22 - Porque está escrito que Abraão teve dois
filhos, um da escrava e outro da livre.
23 - Todavia, o que era da escrava nasceu
segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa.
28 - Mas nós, irmãos, somos filhos da
promessa, como Isaque.
29 - Mas, como, então, aquele que era gerado
segundo a carne perseguia o que o era segundo o ESPÍRITO, assim é também,
agora.
30 - Mas que diz a Escritura? Lança fora a
escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o
filho da livre.
31 - De maneira que, irmãos, somos filhos não
da escrava, mas da livre.
PONTO DE CONTATO
Caríssimo professor, nesta lição estudaremos o islamismo — uma das
maiores religiões do mundo. Segundo estimativas, há cerca de 1 bilhão de
mulçumanos em todo o planeta, distribuídos principalmente no Iraque, Irã,
Arábia Saudita, Líbano, Jordânia, Palestina, Egito, Argélia, Indonésia,
Chechênia, Kosovo e Turquia — países predominantemente islâmicos. Esta religião
além de ser uma das maiores, também é a mais recente e a que mais cresce no
cenário global. Portanto, ao ministrar a lição, incentive sua classe a
interceder a favor desse grupo étnico e religioso ainda não alcançado pelo
evangelho.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
·
Interceder
pelos países islâmicos.
·
Compreender as
doutrinas do islamismo.
·
Descrever a
história da religião islâmica.
SÍNTESE TEXTUAL
O fundador do islamismo, Mohammad ibn Abdullah ou Maomé,
nasceu em 12 de Rabi-al-awwal (3° mês do calendário árabe e abril no
cristão) de 570 d.C, em Meca, atual Arábia Saudita. Procedente de uma família
aristocrática, era órfão de pai e sua mãe morreu quando o pequeno Muhammad
tinha seis anos de idade. Nesse período, foi morar com o avô paterno, Abdu
al-Muttalib, mas os infortúnios também assolaram a casa deste, vindo a falecer
logo em seguida quando a criança constava ainda de 8 anos. No entanto, seu tio,
Abu Talib, líder do clã Haxemita da tribo dos Coraixitas, criou-o como um
filho. Em 610 d.C, Maomé recebeu a primeira visão mística que mudou
completamente a sua vida. Cria que o arcanjo Gabriel entregou-lhe uma mensagem
de que havia apenas um deus verdadeiro e que a idolatria era abominável. A
divindade única de Maomé era conhecida como Al-Lah ou Alá, cujo
significado é “o deus”. Em 612 d.C, começa a divulgação das suas visões e atrai
alguns adeptos. Em virtude do seu analfabetismo, recitou tais visões a seus
discípulos que a escreveram. Estes escritos foram denominados Corão, isto é, o
“recitado” ou “leitura”. Maomé, faleceu aos 63 anos em 632 d.C, em Medina. A
religião fundada por ele nega os principais fundamentos doutrinários da
religião cristã: a Bíblia, a Trindade, a morte e ressurreição de JESUS e o
caráter universal do pecado.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Professor, o mapa estatístico abaixo, tem por finalidade apresentar
ao aluno a Expansão da Religião Islâmica no Mundo. Reproduza-o de acordo com os
recursos disponíveis. Incremente o cartograma com as informações contidas no
Ponto de Contato.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Palavra-Chave
Maomé: Seu nome completo é Abulqasin Mohammad
ibn Abdullah ibn Abd al-Muttalib ibn Hashim.
O islamismo é uma das três principais religiões monoteístas do
planeta ao lado do cristianismo e do judaísmo. À semelhança destas, também
nasceu no Oriente Médio. Suas crenças e práticas, porém, são contrárias à
Bíblia e ao cristianismo.
I. CONSIDERAÇÕES GERAIS
1. Os filhos de Abraão. Nem todos
os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Há uma grande
disputa, desde a antiguidade, pois é desejo dos árabes serem filhos de Abraão,
mas nem todos o são. DEUS dá, ainda hoje, a oportunidade para qualquer pessoa,
independentemente de sua nação ou origem, de tornar-se descendente de Abraão,
mediante a fé em JESUS (Rm 4.11; Gl 3.7).
2. O mundo árabe. Os povos do sul da Península
Arábica descendem de Qahtan, Joctã (Gn 10.25), cujos descendentes povoaram o
sul dessa península. Os povos do norte da Arábia Saudita são descendentes de
Adnam, que é ismaelita. Havilá (Gn 25.18) era uma região da costa oriental da
Península Arábica, no Golfo Pérsico; Sur é na região do Sinai.
3. Origem do islamismo. O nome da
religião vem da palavra árabe islam., “submissão”, mas os críticos afirmam
que significava: “desafio à morte, heroísmo, morrer na batalha” no mundo
pré-islâmico. Foi fundado por Maomé na Arábia Saudita, em 610 d.C, e, logo,
expandiu-se por todo o Oriente Médio, sul da Ásia, norte da África e Península
Ibérica, pela força da espada.
II. FONTE DE AUTORIDADE
O islamismo rejeita a Bíblia. A fonte principal de autoridade na fé
islâmica é o Alcorão, mas há outras fontes, a Sunnah ou Tradição
Viva, registro de tudo que Maomé teria feito e dito, classificado em volumes e
chamados de Hadith. Baseados no Hadith e no Alcorão, elaboraram
a lei islâmica chamada Shaaria.
1. Origem e história do Alcorão. A
palavra vem do árabe quran, “recitação”, e al é o artigo
definido. Os muçulmanos acreditam que o anjo Gabriel recitou sua mensagem a
Maomé durante 23 anos, e cujo conteúdo está numa tábua no céu. Eles acreditam
que o Alcorão é a inspirada Palavra de DEUS. Mas, estudos críticos nele e na
sua história tornam inconsistente esse conceito.
2. Origem humana do Alcorão. Havia
muitos textos discrepantes do Alcorão. Por isso, Otmã, terceiro sucessor de
Maomé (644-656), padronizou seu texto conforme suas conveniências, e mandou
destruir as demais cópias sob pena de morte. Um dos discípulos de Maomé,
chamado Abdollah Sarh, dava sugestões sobre o que deveria ser cortado ou
acrescentado no Alcorão. Deixou o islamismo, alegando que se o Alcorão fosse a
revelação de DEUS, não poderia ser alterado por sugestão de um escriba. Quando
Maomé conquistou Meca, matou seu ex-discípulo, visto que sabia demais para
continuar vivo.
3. Problema do islamismo com a Bíblia. O
problema é que os teólogos islâmicos logo descobriram que o Alá do Alcorão não
é o mesmo Jeová do Antigo Testamento, e que o JESUS do Alcorão não é o mesmo do
Novo Testamento. A mensagem da Bíblia é uma, e a do Alcorão é outra. Não
podendo aceitar o equívoco do seu profeta, resolveram ensinar que a Bíblia foi
falsificada por judeus e cristãos.
4. A verdade sobre a Bíblia. DEUS
prometeu preservar a sua Palavra (Jr 1.12). A integridade do texto bíblico é
fato verificado cientificamente — os manuscritos do mar Morto confirmam a
autenticidade do texto bíblico. Outra prova irrefutável, contra o argumento
islâmico, é o grande número de manuscritos antigos tanto do Antigo quanto do
Novo Testamento. A autoridade da Bíblia e sua inspiração são suas
características sui generis (Is 34.16; 2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21). Os
muçulmanos contradizem-se, pois o próprio Alcorão declara-se como continuação
das Escrituras Sagradas.
III. TEOLOGIA ISLÂMICA
1. O DEUS dos muçulmanos. A
história registra que existiram na antiguidade muitas religiões monoteístas,
mas que eram pagãs. Seus adeptos adoravam a um único ídolo. É um monoteísmo
falso. Alá, divindade dos muçulmanos, era uma das divindades da Arábia
pré-islâmica, adorada pela tribo dos coraixitas, de onde veio Maomé. Há
inúmeras evidências irrefutáveis na história e na arqueologia de que Alá não
veio nem dos judeus e nem dos cristãos. Alá e Jeová não são nomes distintos de
um mesmo DEUS. Jeová é o DEUS único e verdadeiro, ao passo que Alá não passa de
um arremedo do verdadeiro DEUS.
2. O conceito de Trindade no Alcorão. O
islamismo considera a crença na Trindade um pecado imperdoável e define-a como
três deuses: Alá, JESUS e Maria. Há dois erros crassos nesse conceito. O
primeiro, refere-se à terceira Pessoa da Trindade, que é o ESPÍRITO SANTO, e
não, Maria. O segundo, a respeito do conceito do termo, que não quer dizer três
deuses, mas um só DEUS em três Pessoas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO (Dt 6.4; Mt
28.19).
3. O Senhor JESUS CRISTO no Alcorão. O
JESUS do Alcorão é um mero mensageiro. Não é reconhecido como DEUS, nem como
Filho de DEUS e Salvador da humanidade. O Alcorão não reconhece a morte e a
ressurreição de CRISTO. Assim, consideram Maomé como superior a JESUS e “o selo
dos profetas”. O Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que JESUS é o Filho de DEUS,
pois implicaria numa relação íntima e conjugal de Maria com DEUS. O mais grave
é que seus líderes afirmam que os cristãos pregam tal absurdo! (Jd 10).
4. A cristologia bíblica. A
expressão “Filho de DEUS” mostra a origem e a identidade de JESUS (Jo 8.42), e
não segue o mesmo padrão de reprodução humana. Eternamente gerado por DEUS, o
Senhor JESUS foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO (Mt 1.18,20; Lc 1.35; Hb 1.5).
Há inúmeras passagens bíblicas provando que JESUS é DEUS igual ao Pai (Jo 1.1).
Durante o Seu ministério terreno, fez o bem a todos (At 10.38), proporcionando
não somente a vida física (Jo 11.43,44), mas também a espiritual (Jo 10.10).
5. O sacrifício de JESUS. A cruz de
CRISTO sempre foi escândalo para os que perecem (1Co 1.23). A morte e a
ressurreição de JESUS estavam previstas no Antigo Testamento (Is 53.8-10; Sl
16.10) e cumpriu-se em o Novo (Lc 24.44-46) para a nossa salvação (1 Co
15.3,4). O sacrifício de JESUS CRISTO na cruz mostra que o homem é
completamente incapaz de salvar-se por sua própria bondade e força. Negar o
sacrifício de JESUS na cruz, ou fazê-lo parecer desnecessário, é uma forma de
invalidar a única maneira de o homem ser salvo.
IV. OS CINCO PILARES DO ISLAMISMO
O credo islâmico, composto de cinco pilares, é o orgulho dos
muçulmanos. Entretanto, DEUS não está preocupado com ritos ou regras (Is
28.10). Ele busca a comunhão com o homem que criou (Mq 6.6-8).
1. Fé em DEUS. O primeiro pilar é crer em Alá
como único DEUS e em Maomé como seu mensageiro. Afirmar com sinceridade essa
declaração três vezes, em árabe, diante de duas testemunhas, torna a pessoa
muçulmana. Isso é recitado nos ouvidos do recém-nascido e nos do muçulmano,
quando está morrendo. Eles buscam assemelhar-se ao cristianismo. Todavia, o seu
deus e mensageiro não são os mesmos da Bíblia (Jo 17.3).
2. Oração. O segundo são as orações
rituais, realizadas cinco vezes ao dia: de manhã, ao meio-dia, à tarde, ao pôr
do sol e à noite. Os judeus oram três vezes ao dia, desde os tempos bíblicos
(Sl 55.17; Dn 6.10). Há uma passagem no Alcorão onde parece afirmar que Maomé
copiou essa prática dos judeus e aumentou para cinco vezes. Nós, cristãos,
oramos continuamente (Cl 4.2; 1Ts 5.17), não como obrigação; mas com o desejo
de manter a comunhão com CRISTO (Mt 6.5; Gl 2.20).
3. Esmolas. O terceiro é dar esmolas aos
mais necessitados ou fazer atos de caridade. Prática copiada dos judeus e
cristãos. A diferença é que não precisamos tocar trombetas (Mt 6.2). Não o
fazemos para sermos salvos, mas porque já o somos e temos o fruto do ESPÍRITO
(Gl 5.22).
4. Jejum. O quarto é jejuar 30 dias no
mês de Ramadã; o jejum feito apenas durante o dia. Pesquisas comprovaram que
esse é o mês de maior consumo nos países islâmicos. À luz da Bíblia, isso não é
jejum. O jejum cristão é como a oração: não é mandamento; é prática natural e
voluntária do cristão (Mt 6.16).
5. Peregrinação. O último pilar é a
peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida, se as condições financeiras e
de saúde o permitirem. É a cópia das peregrinações judaicas e cristãs (Sl 122).
Maomé substituiu Jerusalém por Meca.
CONCLUSÃO
O islamismo é inimigo da cruz de CRISTO. Em muitos países islâmicos
é crime um muçulmano se converter à fé cristã. Seus líderes fazem propaganda
falsa contra o cristianismo e escondem as fraquezas de sua religião. Nenhum
deles fala ao povo que a Trindade bíblica não é a mesma descrita no Alcorão e
nem explica o conceito de “Filho de DEUS” em o Novo Testamento. É o maior
desafio da igreja nos dias atuais.
VOCABULÁRIO
Crasso: Grosseiro; estúpido; erro crasso.
Monoteísmo: Crença judaica, cristã e islâmica na existência de
apenas um DEUS.
Sui generis: Inigualável; que não apresenta comparação; inimitável.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BICKEL, B.; JANTZ, S. Guia de seitas e religiões: Uma
visão panorâmica. RJ: CPAD, 2005.
IRWIN, D. K. O que os cristãos precisam saber sobre os mulçumanos. RJ:CPAD,
2004.
EXERCÍCIOS
1. O que é necessário para se tornar um filho de Abraão?
R. Ter fé em JESUS, isto é, aceitá-lo como Salvador. DEUS dá,
ainda hoje, a oportunidade para qualquer pessoa se tornar descendente de Abraão
mediante a invocação do nome do Senhor JESUS.
2. Como foi a expansão do islamismo?
R. O islamismo expandiu-se por todo o Oriente Médio, sul da
Ásia, norte da África e Península Ibérica. O islamismo expandiu-se pela bravura
dos seus guerreiros e pela força de suas espadas.
3. O que disse Abdollah Sarh sobre o Alcorão?
R. Abdollah Sarh dava sugestões sobre o que deveria ser cortado
ou acrescentado no Alcorão. Afirmou, certa vez, que se o Alcorão fosse a
revelação de DEUS, não poderia ser alterado por sugestão de um escriba.
4. Qual o problema do Alcorão sobre o conceito da Trindade
Bíblica?
R. O islamismo considera a crença na doutrina da Trindade um
pecado imperdoável e confunde essa doutrina como crença em três deuses: Alá, JESUS
e Maria.
5. Quais são os cinco pilares do islamismo?
R. 1) Fé em DEUS — crer em Alá como único DEUS e Maomé como seu
mensageiro; 2) Oração — realizadas cinco vezes ao dia; 3) Esmolas — dar esmolas
aos necessitados ou fazer atos de caridade; 4) Jejum — jejuar 30 dias no mês de
Ramadã; 5) Peregrinação — peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES - Subsídio Apologético
“Doutrina número 1: DEUS.
Os mulçumanos acreditam na existência e preeminência de deus. Há
apenas um deus, cujo nome é Alá. Ao pronunciar Allah akbar (Alá, o grande), em
suas orações diárias, os mulçumanos reconhecem que ‘deus é maior do que tudo’.
Eles sabem que ele é onisciente, onipotente e onipresente. Os poderes
atribuídos a Alá são os mesmos atributos ‘oni’ do DEUS do judaísmo e do
cristianismo: Onisciente — que tudo sabe; Onipotente — que tem todo poder;
Onipresente — que está em todos os lugares ao mesmo tempo. No entanto, qualquer
semelhança com os postulados do judaísmo e do cristianismo, no que se refere a DEUS,
param exatamente aqui. Quanto mais examina-se a natureza de Alá, menos ele tem
semelhança com o DEUS dos judeus e dos cristãos.
a) Alá e o amor. Os mulçumanos têm ‘noventa e nove belas
maneiras’ para referir-se a Ala (as quais eles memorizam), e cada uma delas
descreve uma das características de Alá. Talvez você se surpreenda ao saber que
o termo amor está ausente dessa longa lista das qualidades de seu caráter — o
poder de Alá é mais ressaltado do que a misericórdia. Isso não quer dizer,
porém, que Alá não ama. Ele ama aqueles que fazem o bem — ou seja, os que
praticam boas ações e aceitam as práticas diárias dos cinco pilares. Contudo,
Alá não ama o indivíduo cujas más ações sobrepujam as boas.
b) Diferença entre Alá e o DEUS do cristianismo. O atributo do
amor é a grande diferença entre Alá e o DEUS do cristianismo. Essa é a razão
pela qual é incorreto acreditar que Alá e DEUS são a mesma divindade,
simplesmente conhecida por nomes distintos, dependendo se você está em uma
mesquita ou em uma igreja. Mas isso não é o mesmo que chamar um divã por um
nome alternativo, como sofá, canapé, otomana ou marquesa. O Alá do Alcorão ama apenas
os indivíduos que considera bons; o DEUS da Bíblia ama toda a humanidade,
embora saiba que nenhum indivíduo é basicamente bom. Se alguém questionar se há
uma diferença entre Alá e DEUS, diga-lhe que o amor é a resposta.” (BICKEL, B.;
JANTZ, S. Guia de seitas e religiões: Uma visão panorâmica.
RJ: CPAD, 2005, pp.79-81).
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A reencarnação - Data: 23 de Abril de
2006 - Lição 4:
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 2º Trimestre de 2006
Título: Heresias e Modismos — Combatendo os erros
doutrinários
Comentarista: Esequias Soares
TEXTO ÁUREO
“Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu
fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2Sm
12.23).
VERDADE PRÁTICA
A doutrina da reencarnação nega a Bíblia e menospreza a salvação em
CRISTO, a ressurreição dos mortos e o julgamento final.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 78.89
A morte é um caminho sem retorno
Terça - Hb 9.27
Ao homem está ordenado morrer uma vez
Quarta - Lc 16.26
Há um grande abismo entre os vivos e os mortos
Quinta - 1Jo 1.7
É o sangue de JESUS que purifica o pecador; e não, as supostas
reencarnações
Sexta - 1Co 15.42
A doutrina da ressurreição dos mortos elimina a crença
reencarnacionista
Sábado - 2Tm 4.1
É DEUS, em JESUS CRISTO, que julgará os vivos e os mortos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Timóteo 4.1-5.
1 - Mas o ESPÍRITO expressamente diz que, nos
últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores
e a doutrinas de demônios,
2 - pela hipocrisia de homens que falam
mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
3 - proibindo o casamento e ordenando a
abstinência dos manjares que DEUS criou para os fiéis e para os que conhecem a
verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
4 - porque toda criatura de DEUS é boa, e não
há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças,
5 - porque, pela palavra de DEUS e pela
oração, é santificada.
PONTO DE CONTATO
Professor, o ensino herético da reencarnação é um dos mais
perigosos difundidos no Brasil. É provável que seu aluno conheça algum adepto
desse traiçoeiro engano. Por isso, não é apenas necessário que o educando
aprenda a contestar biblicamente a teoria reencarnacionista, mas também se
torne um evangelizador dos adeptos das doutrinas kardecista, hinduísta, budista
e jainista que a defendem. A ação da antiga serpente é uma das razões pelas
quais a heresia da reencarnação está presente em várias religiões e cada vez
mais aumentando o número de adeptos. Desde o Éden, Satanás promulga os
fundamentos do espiritismo; exemplo disto, é quando usa a serpente como médium.
Portanto, esteja preparado para ensinar esta lição.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
·
Interceder pela
conversão dos reencarnacionistas.
·
Distinguir
entre encarnação e reencarnação.
·
Explicar as
distorções da teoria da reencarnação.
SÍNTESE TEXTUAL
A difusão moderna da reencarnação no Brasil, deve-se,
principalmente, a propagação das obras de Hippolyte Leon Denizard Rivail,
conhecido por Allan Kardec, pseudônimo adotado em 18 de abril de 1857. Kardec
nasceu em Lyon, na França, em 3 de outubro de 1804 e faleceu com a idade de 65
anos. Na lápide tumular consta a síntese de sua crença reencarnacionista:
“Nascer, morrer, renascer e progredir sempre, esta e a lei”. H. L. Denizard
Rivail era um homem erudito, mas que se deixou fisgar em 1855 por fenômenos sobrenaturais.
Desde então, passou a ser guiado por um “espírito” que lhe informou ter sido
seu amigo em uma reencarnação anterior, período em que seu nome era Allan
Kardec, razão pela qual adotou o novo nome. Desde então, dedicou-se
exclusivamente a doutrina espírita. Escreveu várias obras que codificam o
espiritismo e a doutrina reencarnacionista. Entre elas destacam-se: O Livro dos
Espíritos (1857) e O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864).
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Nesta lição, repetiremos o recurso didático anterior, isto é,
a Tabela Conceitual. Use este gráfico-visual após o tópico I, a fim de
sintetizar a divulgação moderna do conceito reencarnacionista no Ocidente.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
A doutrina da reencarnação é tão antiga quanto a humanidade. É
originária do hinduísmo, mas está presente no budismo, no jainismo e no
sikhismo. É defendida pelos hare krishnas, kardecistas e muitos outros grupos
na atualidade. Tem fortes vínculos com a prática da necromancia e está no bojo
do Movimento Nova Era. A reencarnação é uma falsa crença inspirada por Satanás
para levar o homem à perdição eterna.
I. SEU SIGNIFICADO
1. Conceito. Reencarnação não é o mesmo que
encarnação. A Bíblia fala da encarnação do Verbo para enfatizar que DEUS fez-se
homem (Jo 1.14; 1 Tm 3.16), pois JESUS veio em carne (1 Jo 4.1,2). A
reencarnação é uma crença defendida por quase todas as religiões derivadas do
hinduísmo. O termo significa “voltar na carne”, pois seus adeptos acreditam
que, na morte física, a alma não entra num estágio final, mas volta ao ciclo de
renascimentos. É chamada também de transmigração da alma e metempsicose.
2. No Oriente. As reencarnações nas religiões
acima mencionadas não são exatamente iguais. No hinduísmo, o “eu” sobrevive à
morte e torna a reencarnar. No budismo não existe o “eu”, porquanto não há alma
para migrar, não é necessariamente o morto que volta para reencarnar, mas outra
pessoa. Os adeptos do hare khrishna acreditam que a alma de quem morre pode
reencarnar em seres inferiores, nos animais e até nos insetos. A reencarnação
tornou-se muito popular nos diversos ramos do Movimento Nova Era, no espiritismo,
no kardecismo, etc.
II. SEUS OBJETIVOS
1. Busca da perfeição ou da salvação. Os
adeptos dessa doutrina buscam a perfeição por meio de um processo evolutivo até
que os ciclos da roda de reencarnações parem de girar. Rejeitando a salvação em
JESUS, acreditam na doutrina do carma: lei que determina o lugar de um
indivíduo na reencarnação, ou seja, a pessoa vai colher o que semeou na suposta
encarnação anterior; é o princípio hindu de causa e efeito. Nem todos os
reencarnacionistas acreditam na garantia da salvação final de todos. No
entanto, a crença mais comum é que apenas um período de vida não é suficiente
para os seres humanos aperfeiçoarem-se.
2. Reencarnação e cristianismo. Essas
crenças são contrárias à teologia bíblica, pois nelas não há espaço para a
doutrina da ressurreição dos mortos, da redenção pela fé no sacrifício de JESUS
no Calvário, do julgamento divino sobre os infiéis, do inferno ardente.
Ensinando a salvação pelo esforço humano, colocam-se em aberta oposição à
Bíblia Sagrada.
3. Reencarnação à luz da Bíblia. A
Bíblia afirma que “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois
disso, o juízo” (Hb 9.27). Essa declaração resume o ensino bíblico sobre o
destino do homem após a morte, constituindo-se num golpe mortal contra a
doutrina da reencarnação com todas as suas ramificações. Nós vivemos apenas uma
vez, e depois da morte, segue-se o juízo. A reencarnação, portanto, não existe
(Jo 9.1-3).
4. Não há salvação sem JESUS. O
Senhor JESUS levou sobre o madeiro todos os nossos pecados (1Pe 2.24); este é o
único meio de salvação. JESUS é o único Salvador! (At 4.12). Ele mesmo há de
julgar os vivos e os mortos (At 17.31; 2Tm 4.1).
III. SUAS DISTORÇÕES
1. Fonte da teologia cristã. As
doutrinas cristãs não podem ser fundamentadas em experiências pessoais, pois os
sentimentos humanos acham-se comprometidos em consequência da Queda do homem no
Éden (Jr 17.9 cf. Gn 3.1-24). Por isso, DEUS revelou-se a si mesmo através da
sua Palavra, a Bíblia Sagrada. De onde, pois, vem a doutrina da reencarnação?
Dos espíritos malignos manifestos nos médiuns.
2. Distorção científica. Muitas
pesquisas são feitas inutilmente com o intuito de procurar os fundamentos
científicos da reencarnação. Por outro lado, a ciência confirma o que a Bíblia
sempre ensinou: é na concepção que começa uma nova vida — um ser humano
individual e único (Sl 139.15,16; Zc 12.1). Portanto, afirmar que a
reencarnação é comprovada cientificamente, como fazem os seus apologistas, é
uma distorção da verdade.
3. Distorção bíblica. Os defensores da reencarnação
usam passagens bíblicas para fundamentar suas crenças. Embora rejeitem a
Bíblia, reconhecem o respeito que o povo, de modo geral, tem pela Palavra de DEUS.
Por essa razão, sempre que possível, usam passagens das Escrituras, arrancadas
violentamente de seu contexto, para dar roupagem bíblica àquilo em que
acreditam. E, assim, conseguem persuadir os incautos.
a) Novo nascimento não é reencarnação. O novo nascimento a que
JESUS se referiu no diálogo com Nicodemos nada tem a ver com a reencarnação. JESUS
está falando da regeneração, do nascer da água e do ESPÍRITO (Jo 3.3-5). Disse
Ele ainda: “o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é
espírito” (Jo 3.6). Nas “reencarnações”, a pessoa nasceria sempre da carne.
b) João Batista não é Elias reencarnado. A crença de que João
Batista era a reencarnação de Elias é inconsistente, pois Elias não morreu;
logo, não se desencarnou (2 Rs 2.11). A expressão “no espírito e virtude de
Elias” (Lc 1.17) não é o mesmo que reencarnação. O próprio João afirmou que não
era Elias (Jo 1.21). O que temos aqui são características pessoais e
ministeriais comuns a ambos os profetas. Por isso é que os discípulos
entenderam que JESUS falara de João Batista quando disse: “Elias já veio” (Mt 17.12,13).
IV. SUA POPULARIDADE
1. Aceitação na sociedade. A
reencarnação tornou-se comum na vida dos que não conhecem a DEUS e a sua
Palavra. Políticos, cientistas, empresários e artistas de Hollywood são, hoje,
os principais promotores dessa doutrina. Isso mostra que a única maneira de o
homem se proteger do erro é pelo conhecimento da Palavra de DEUS (Ef 6.10-18).
2. Razão do seu crescimento. A
popularidade da reencarnação é o resultado da tendência humana de procurar
escapar do inferno sem a ajuda de DEUS. A Bíblia afirma que o “deus deste
século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz
do evangelho” (2Co 4.4). Nessa cegueira espiritual, diz-lhe Satanás que não há
mais solução, porque o homem está simplesmente colhendo o que semeou na suposta
encarnação anterior.
CONCLUSÃO
Os adeptos da reencarnação estão preparados para defender suas
crenças em qualquer foro. Todavia, nós estamos com a verdade, e DEUS é conosco.
Por isso devemos lutar pela salvação deles, pois fazem parte do grupo não
alcançado pelo evangelho. Esse desafio é tarefa da Igreja, JESUS ordenou-nos
pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16.15).
VOCABULÁRIO
Desencarnar: Deixar a carne; passar para o
mundo espiritual; morrer.
Distorcer: Mudar o sentido, a intenção, a substância de;
desvirtuar; torcer.
Incauto: Não acautelado; imprudente; crédulo; ingênuo.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
COSTA, J. M. Porque DEUS condena o espiritismo. RJ:
CPAD, 2003.
EXERCÍCIOS
1. Qual a origem da doutrina da reencarnação?
R. É originária do hinduísmo, mas está presente no budismo e
jainismo.
2. Qual o significado do termo “reencarnação”?
R. O termo significa “voltar na carne”; pois acredita-se que na
morte física, a alma entra num ciclo de renascimentos.
3. Onde encontramos na Bíblia que não há retorno após a morte?
R. Hebreus 9.27.
4. Por que as doutrinas cristãs não podem ser fundamentadas em
experiências pessoais?
R. Porque os sentimentos humanos acham-se comprometidos em consequência
da Queda do homem (Jr 17.9; Gn 3.1-24).
5. Por que a popularidade da reencarnação está aumentando?
R. Por causa da tendência humana de procurar escapar do inferno
sem a ajuda de DEUS.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES - Subsídio Apologético
“JESUS, Nicodemos e o Novo Nascimento
O diálogo entre JESUS e Nicodemos, registrado em João 3.1-21, é
frequentemente usado pelos espíritas como prova de que JESUS, ao dizer a
Nicodemos que lhe era necessário nascer de novo, estava pregando a
reencarnação. Ora, só aqueles que ignoram o significado da palavra
grega anōthen — traduzida no v.3 por ‘nascer de novo’ — é que fazem
uso de tal argumento. Porém, o significado literal desse vocábulo é nascer do
alto, nascer de cima, nascer de DEUS. Portanto, não se refere a um nascimento
após um processo biológico, intrauterino, e sim, por meio da operação do ESPÍRITO
de DEUS no interior do homem. Isto nada tem a ver com a reencarnação.
Se a doutrina reencarnacionista fizesse parte dos ensinamentos de JESUS,
a grande oportunidade de divulgá-la e confirmá-la seria durante a memorável
conversa daquele que era mestre em Israel com Aquele que é o Mestre dos
mestres. A pergunta de Nicodemos: ‘Como pode um homem nascer, sendo velho?
Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?’ não poderia
ter sido respondida, caso JESUS fosse reencarnacionista, da seguinte maneira:
‘isto é possível, Nicodemos. Basta você reencarnar’? Mas a resposta de CRISTO
foi: ‘Na verdade, na verdade te digo, quem não nascer da água e do ESPÍRITO,
não pode entrar no reino de DEUS’” (COSTA, J. M. Porque DEUS condena o
espiritismo. 12.ed., RJ: CPAD, 2003, p.156).
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
REVISTA NA
ÍNTEGRA 1TR2025
Escrita, Lição 5, CPAD, JESUS É DEUS, 1Tr25,
Comentários Extras Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida
Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO 5, CPAD
I – A
DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS
1. JESUS é
DEUS.
2. Seus
atributos absolutos.
II – A
HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS
1.
Arianismo.
2. Suas
explicações.
3. Como
solucionar a controvérsia?
III –
IMPLICAÇÕES DO ARIANISMO NA ATUALIDADE
1. A
Tradução do Novo Mundo.
2. Os
movimentos orientais.
3. Outros
grupos.
TEXTO ÁUREO
“No
princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS.” (Jo 1.1)
VERDADE
PRÁTICA
A divindade de JESUS
está muito clara e direta na Bíblia, além de ser revelada no seu ministério
terreno, na manifestação dos seus atributos e obras divinas.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Sl 45.6,7 A divindade de JESUS segundo o salmista
Terça - Is 9.6 A deidade absoluta do Messias segundo o profeta
Quarta - Jo 8.58 JESUS é o mesmo "Grande Eu Sou", do Antigo
Testamento
Quinta - Tt 2.13 A divindade do Senhor JESUS segundo o apóstolo Paulo
Sexta - 2 Pe 1.1 A deidade absoluta de CRISTO segundo o apóstolo Pedro
Sábado - 1 Jo 5.20 O Senhor JESUS é o verdadeiro DEUS segundo o apóstolo
João
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE: João 1.1-4,9-14
1 - No princípio, era
o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS.
2 - Ele estava no
princípio com DEUS.
3 - Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 - Nele, estava a
vida e a vida era a luz dos homens;
9 - Ali estava a luz
verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
10 - estava no mundo,
e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.
11 - Veio para o que
era seu, e os seus não o receberam.
12 - Mas a todos
quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS: aos que
creem no seu nome,
13 - os quais não
nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de
DEUS.
14 - E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade.
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HINOS SUGERIDOS:
17, 41, 545 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A divindade de CRISTO
é revelada em toda a Bíblia, não apenas no Novo Testamento. Isaías, o profeta
messiânico, anunciou aproximadamente em 735 a.C. a vinda miraculosa do Emanuel,
cuja tradução literal é "DEUS conosco" (Is 7.14). JESUS, o DEUS encarnado, veio como o prometido,
cumprindo toda a Escritura.
2. APRESENTAÇÃO DA
LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Demonstrar na Bíblia a natureza divina de JESUS; II) Explicar a heresia do
Arianismo; III) Apresentar as implicações do Arianismo na atualidade.
B) Motivação: JESUS
disse que só os que permanecessem em sua Palavra seriam de fato seus
discípulos; e então "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará"
(Jo 8.31,32). Sabemos que CRISTO é a verdade (Jo 14.6). Por isso, é crucial conhecermos a Palavra
encarnada.
C) Sugestão de Método:
Aproveite as inúmeras referências bíblicas como embasamento dessa lição para
envolver a classe no decorrer da aula. Previamente, você pode colocar as
referências que considera de leitura essencial para o debate em classe,
separadamente, em tiras de papel e sorteá-las no início da aula para os alunos
voluntários as lerem quando você solicitar.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Para
além do conhecimento teológico sobre a divindade de CRISTO, devemos viver em
coerência com os ensinamentos dEle; seguirmos os seus passos, proclamar o Reino
de DEUS com o nosso viver diário.
4. SUBSÍDIO AO
PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 100, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula: 1) O texto "O Filho é DEUS", após o primeiro tópico,
enfatiza a fundamentação bíblica sobre a divindade de JESUS; 2) O texto
"Arianismo e o Concílio de Nicéia e de Constantinopla", ao final do
segundo tópico, resume a origem do Arianismo e o posicionamento da Igreja para
combatê-lo.
PALAVRA-CHAVE - EMANUEL
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
O apóstolo João, como judeu monoteísta instruído na
sinagoga, não está apresentando um novo DEUS, mas colocando o Verbo dentro da
divindade dos seus antepassados. O apóstolo não admitia, em hipótese alguma,
outra divindade, senão só, e somente só, o DEUS Javé de Israel (Mc 12.28-30).
Por isso, no prólogo do seu Evangelho ele descreve o Verbo com os atributos da
deidade, aqueles que mais se destacam no seu relato do começo ao fim.
I – A DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS
1. JESUS é DEUS.
O Novo Testamento é direto quanto à natureza divina
de JESUS: “E o Verbo era DEUS” (Jo 1.1); “Ao que Tomé lhe respondeu: — Senhor
meu e DEUS meu!” (Jo 20.28); “mesmo existindo na forma de DEUS, não considerou
o ser igual a DEUS algo que deveria ser retido a qualquer custo” (Fp 2.6, NAA);
“para conhecimento do mistério de DEUS, que é CRISTO” (Cl 2.2, NAA); “e a
manifestação da glória do nosso grande DEUS e Salvador JESUS CRISTO” (Tt 2.13,
NAA); “aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso DEUS
e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pe 1.1, NAA); “E nós estamos naquele que é o
Verdadeiro, em seu Filho, JESUS CRISTO. Este é o verdadeiro DEUS e a vida
eterna” (1 Jo 5.20, NAA).
2. Seus atributos absolutos.
Os atributos são perfeições próprias da essência de DEUS.
Os atributos absolutos ou incomunicáveis são exclusivos da divindade como
onipotência, eternidade, onisciência e onipresença. A onipotência significa
“ter todo poder, ser todo-poderoso”, JESUS é onipotente (Mt 28.18; Ef 1,21; Ap
1.8). Ele é eterno (Is 9.6; Mq 5.2; Hb 13.8). “No princípio era o Verbo” (Jo
1.1) indica que Ele já existia antes mesmo da criação com o Pai (Gn 1.1). A
onipresença é o poder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, JESUS é
onipresente (Mt 18.20; 28.20). A onisciência é o conhecimento perfeito e
absoluto que DEUS possui de todas as coisas, de todos os eventos e de todas as
circunstâncias por toda a eternidade passada e futura. JESUS possui esse
atributo (Mt 17.27; Jo 1.47, 48; 2.24, 25; 4.17, 18; 16.30; 21.17).
SINÓPSE I
A Bíblia demonstra claramente a natureza divina de JESUS
CRISTO, bem como seus atributos.
AUXÍLIO DOUTRINÁRIO
“O FILHO É DEUS
O Senhor JESUS CRISTO é, desde a eternidade, o único
Filho de DEUS e possui a mesma natureza do Pai, como afirmam os credos:
‘consubstancial com o Pai’, em grego, homooúsion to patrí, que significa ‘da
mesma substância com o Pai’, qualifica a unidade de essência do Pai e do Filho.
JESUS disse: ‘Eu e o Pai somos um’ (Jo 10.30). Ele é a segunda pessoa da Trindade e que foi
enviado pelo Pai ao mundo. Ensinamos que o Filho se fez carne, possuindo agora
duas naturezas, a divina e a humana, sendo verdadeiro DEUS e verdadeiro homem.
Acreditamos em sua concepção sem pecado no ventre da virgem Maria. Negamos que
tenha sido criado ou passado a existir somente depois que foi gerado por obra
do ESPÍRITO SANTO. Confessamos que o Filho é autoexistente (Jo 5.26; 8.58) e eterno, que voluntariamente se sujeita ao Pai.
Que, em obediência ao plano do Pai, morreu e ressuscitou para que o mundo fosse
salvo” (Declaração de Fé das Assembleias de DEUS. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.43).
II – A HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS
1. Arianismo.
Os primeiros a negarem a divindade de JESUS foram os
ebionitas, seguidos pelos monarquianistas dinâmicos, mas a heresia principal
que abalou os fundamentos da igreja foi o Arianismo. O termo “arianismo” vem de
Ário, o expoente dessa doutrina em Alexandria a partir do ano 318. Ele negava a
divindade de CRISTO e o considerava como um deus de segunda categoria. Ário
rejeitava a eternidade do Verbo; embora defendesse sua existência antes da
encarnação, recusava que fosse Ele eterno com o Pai, insistindo na tese de que
o Verbo foi criado como primeira criatura de DEUS. A palavra de ordem arianista
era: “houve tempo que o Verbo não existia”.
2. Suas explicações.
Ário e seus seguidores pinçavam as Escrituras aqui e
acolá em busca de algumas passagens bíblicas para dar sustentação às suas
crenças. Seguem algumas delas, as mais emblemáticas: “O Senhor me criou no
princípio dos seus caminhos” (Pv 8.22 – LXX); “o qual é imagem do DEUS
invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1.15); “houve tempo em que o
Filho não existia”. Outra passagem favorita era: “E a vida eterna é esta: que
conheçam a ti só por único DEUS verdadeiro e a JESUS CRISTO, a quem enviaste”
(Jo 17.3). Com isso ignoravam todo o pensamento bíblico que defende a
eternidade e a deidade de CRISTO (Jo 1.1-3).
3. Como solucionar a controvérsia?
A tradução “criou” de Provérbios 8.22 da Septuaginta
é opcional, pois o verbo hebraico nessa passagem é qānâ, “obter, adquirir,
criar”, mas o sentido de “criar” para “trazer à existência algo do nada” é o
verbo bārā’, como em Gênesis 1.1. O texto de Colossenses 1.15 diz que JESUS é o
primogênito de toda a criação, e não o primogênito de DEUS. A palavra
prototokos, “primogênito, primeiro, chefe”, foi usada pelos escritores sagrados
com o sentido de importância, prioridade, posição, primazia, preeminência (Cl
1.15-18). Ou seja, JESUS encarnado tem a primazia na criação, é a imagem do DEUS
invisível porque é DEUS. Conhecer a DEUS (Jo 17.3) é o mesmo que conhecer a CRISTO,
em virtude da unidade de natureza do Pai e do Filho (Jo 10.30).
SINÓPSE II
Ário negava a divindade de CRISTO e o considerava
como um deus de segunda categoria.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
“ARIANISMO E O CONCÍLIO DE NICEIA E DE CONSTANTINOPLA
Arianismo foi a heresia fermentada por um presbítero
do 4º século chamado Ário. Negando a divindade de CRISTO, ensinava ele ser JESUS
o mais elevado dos seres criados. Todavia, não era DEUS. Por este motivo, seria
impropriedade referir-se a CRISTO como se fora um ente divino.
Para fundamentar seus devaneios doutrinários, buscava
desautorizar o Evangelho de João por ser o propósito desta Escritura,
justamente, mostrar que JESUS CRISTO era, de fato, o Filho de DEUS. Os ensinos
de Ário foram condenados no Concílio de Niceia em 325. [...] O primeiro
concílio ecumênico da história, convocado pelo imperador Constantino, teve como
objetivo solucionar os problemas que dividiam a cristandade. Problemas esses
causados pelo arianismo” (ANDRADE, Claudionor. Dicionário Teológico. Rio de
Janeiro: CPAD, 2004, pp.52,88-9).
III – IMPLICAÇÕES DO ARIANISMO NA ATUALIDADE
1. A Tradução do Novo Mundo.
A exemplo do Arianismo, há um movimento religioso que
usa a Bíblia fora do contexto por meio de uma versão exclusiva das Escrituras,
denominada de Tradução do Novo Mundo. Trata-se de uma versão tendenciosa. Veja alguns exemplos de suas
falsificações: “e a Palavra era um deus” (Jo 1.1), “deus” com “d” minúsculo,
visto que o texto correto é: “e a Palavra era DEUS” ou “e o Verbo era DEUS”. O
texto sagrado declara: “grande DEUS e nosso Senhor JESUS CRISTO” (Tt 2.13);
“nosso DEUS e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pe 1.1); essas passagens falam
textualmente que JESUS é DEUS. Entretanto, a Tradução do Novo Mundo diz: “do
grande DEUS e do nosso Salvador, JESUS CRISTO”; “do nosso DEUS e do Salvador JESUS
CRISTO”. Mudaram o texto sagrado acrescentando um “do”, onde não existe no
texto grego para desvincular a divindade de JESUS.
2. Os movimentos orientais.
Nenhum deles reconhece a divindade de JESUS e para os
panteístas monistas não existe Trindade e nem JESUS. O movimento Hare Krishna,
por exemplo, nega a divindade de JESUS e nem acredita que Ele seja o Salvador,
pois vê o Senhor JESUS como um mero guia espiritual e uma das inúmeras
encarnações de Krishna.
3. Outros grupos.
O JESUS do Alcorão é um mero mensageiro, não é
reconhecido como DEUS, nem como o Filho de DEUS, nem como Salvador, nem morreu
e nem ressuscitou. As religiões reencanacionistas recusam a deidade absoluta de
JESUS, a sua ressurreição dentre os mortos e não reconhecem a sua
singularidade. O JESUS deles não passa de mais um médium ou um dos grandes
mestres e filósofos. No entanto, a Bíblia nos mostra que JESUS é muito mais (Ef
1.21; Hb 7.26), é o DEUS em forma humana (Rm 9.5).
SINÓPSE III
Grupos religiosos negam a divindade de CRISTO
alterando o texto sagrado.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, a conclusão bíblica é que somente DEUS
pode salvar, somente Ele é o Salvador (Is 45.21). Se o Senhor JESUS não é DEUS,
logo não pode ser salvador, então negar a divindade de JESUS é negar a
salvação.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como a Bíblia revela JESUS como o verdadeiro DEUS?
“E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu
Filho, JESUS CRISTO. Este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna” (1 Jo 5.20,
NAA).
2. Quais os primeiros grupos religiosos da história a
negarem a divindade de JESUS?
Os ebionitas, os monarquianistas dinâmicos, os
arianistas.
3. Cite três passagens bíblicas adulteradas na
Tradução do Novo Mundo para negar a divindade de JESUS.
João 1.1; Tito 2.13; 2 Pedro 1.1.
4. Cite três grupos religiosos da atualidade que
negam a divindade de JESUS.
As Testemunhas de Jeová, os Hare Krishna e os
muçulmanos.
5. Qual o ponto mais crucial do Arianismo?
Negar a divindade de CRISTO é negar a salvação (Rm
10.9).
VOCABULÁRIO
Monista: partidário do
Monismo; concepção que remonta ao eleatismo grego, segundo a qual a realidade é
constituída por um princípio único, um fundamento elementar, sendo os múltiplos
seres redutíveis em última instância a essa unidade.
LXX: Septuaginta