Slides Lição 13, O Cativeiro de Judá, 3tr21, Pr Henrique, EBD NA TV

 

















































Escrita Lição 13, O Cativeiro de Judá, 3tr21, Pr Henrique, EBD NA TV

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Lição 13, O Cativeiro de Judá
Lições Bíblicas - 3º Trimestre de 2021 - CPAD - Para adultos
Tema: O Plano de DEUS para Israel em meio à Infidelidade da Nação, As Correções e os Ensinamentos Divinos no Período dos Reis de Israel
Comentário: Pr. Claiton Pommerening
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Henrique
 
 
 
 
Lição 13, O Cativeiro de Judá
https://youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1__ZSJkI1ZOrZpVJCR9IPJO (vídeos desta Lição 13)
Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2021/09/escrita-licao-13-o-cativeiro-de-juda.html
Slides
https://ebdnatv.blogspot.com/2021/09/slides-licao-13-o-cativeiro-de-juda.html
 
 
TEXTO ÁUREO
“Porém zombaram dos mensageiros de DEUS, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do SENHOR subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.”  (2 Cr 36.16)
 
 
VERDADE PRÁTICA
Todo o ser humano se torna cativo de suas escolhas e das consequências delas.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lm 3.22,23 A misericórdia de DEUS se renova todo dia, por isso nEle deve estar a nossa esperança
Terça - Mt 24.32-35 A Palavra de DEUS permanece para sempre
Quarta - Cl 1.27,28 CRISTO é a esperança da glória
Quinta - Mt 24.14 Antes do fim a Palavra de DEUS será levada para todas as nações
Sexta - Jr 23.16,17 Falsos profetas se levantam, mas cada um de nós deve estar atento à voz de DEUS
Sábado - Rm 10.20,21 DEUS sempre está pronto para salvar os pecadores que o buscam

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Reis 24.18-20; 25.1-10
2 Reis 24
18 - Tinha Zedequias vinte e um anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. 19 - E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizera Jeoaquim. 20 - Pois assim sucedeu por causa da ira do SENHOR contra Jerusalém e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua face; e Zedequias se revoltou contra o rei de Babilônia.
2 Reis 25
1 - E sucedeu que, no nono ano do reinado de Zedequias, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em redor. 2 - E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias. 3 - Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, nem havia pão para o povo da terra, 4 - então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor); e o rei se foi pelo caminho da campina. 5 - Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou. 6 - E tomaram o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla; e procederam contra ele. 7 - E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia. 8 - E, no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém.
9 - E queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou. 10 - E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda derribou os muros em redor de Jerusalém.

COMENTÁRIOS DA BEP - CPAD
24.20 E ZEDEQUIAS SE REVOLTOU CONTRA O REI DE BABILÔNIA. Zedequias rebelou-se, em parte porque os falsos profetas anunciavam uma mensagem favorável, de que DEUS destruiria Babilônia, e não Judá. A mensagem de Jeremias, apesar de impopular, afirmava o contrário que DEUS submeteria seu povo rebelde, ao domínio de Babilônia. A mensagem de Jeremias cumpriu-se, e assim ficou demonstrado que ele era um verdadeiro profeta do Senhor (cf. Dt 18.21,22)
25.1 LEVANTARAM CONTRA ELA TRANQUEIRAS EM REDOR. O cerco contra Jerusalém começou em 588 a.C. e durou dezoito meses (vv. 1-3). Suas calamidades estão descritas em Lm 2.20,21; 4.3-20; 5.2-15; Ez 5.10. Um terço do povo morreu de fome e de peste, ao passo que outro terço foi morto pela espada (Ez 5.12; ver também 24.1,2 Jr 38.17-19; 39.1; 52.4;).
25.7 E AOS FILHOS DE ZEDEQUIAS DEGOLARAM. Zedequias, o filho mais jovem de Josias, reinou durante onze anos. Afastou-se da fé do seu pai justo e, freqüentemente, perseguia o profeta Jeremias. Zedequias poderia ter evitado as tragédias que lhe sobrevieram, se tivesse dado ouvidos a Jeremias (Jr 38.14-28). Semelhantemente, se uma igreja com os seus membros não der ouvidos a um pastor piedoso, ela corre o risco de se ver destruída, e seus membros escravizados pela iniqüidade do mundo.
 

OBJETIVO GERAL - Sinalizar o efeito dos pecados cometidos pelo povo de DEUS.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apontar os motivos da decadência de Judá;
Revelar a teimosia do rei Zedequias;
Relatar a queda de Judá.

Resumo da
 Lição 13, O Cativeiro de Judá
I – O DECLÍNIO ESPIRITUAL DE JUDÁ
1. As advertências dos profetas.
2. Previsão dos acontecimentos que levaram Judá ao exílio.
3. Motivos que levaram Judá ao cativeiro.
II – A OBSTINAÇÃO DE ZEDEQUIAS E SUA QUEDA
1. A teimosia de Zedequias.
2. Surdos aos avisos dos profetas.
III – JERUSALÉM É CERCADA E LEVADA CATIVA
1. A destruição da Cidade Santa e do Templo.
2. A matança, o cativeiro, a peste e a pobreza.
3. A esperança profetizada.
 
 
 
ESCRITOS DE ALGUNS LIVROS (2 Reis 23:25 -- 2 Reis 25:22-30) - final do reino do sul
 
 
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
2 Reis 23:25-30 - A Morte Precoce de Josias

Com a leitura desses versículos devemos dizer: Senhor, embora a tua justiça seja como as grandes montanhas — evidente, manifesta e sem controvérsia, os teus juízos são um grande abismo, insondáveis e inescrutáveis (Sl 36.6). O que diremos disso?
I
Aqui se reconhece que Josias foi um dos melhores reis que se sentaram no trono de Davi (v. 25). Como Ezequias foi incomparável pela fé e dependência de DEUS nas aflições (18.5), assim Josias foi incomparável pela sinceridade e zelo ao prosseguir com um trabalho de reforma. Por isso não houve outro semelhante a ele:
1. Que ele se converteu ao Senhor, de quem seus pais tinham se apartado. É a verdadeira religião se converter a DEUS como alguém que temos escolhido e amado. Ele fez o que pôde para converter também o seu reino para o Senhor.
2. Que ele fez isso com seu coração e sua alma. Seus sentimentos e objetivos eram retos no que fez. Aqueles que não fazem a obra de coração, não vivem sua religião.
3. Que ele realizou isso com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas as suas forças — com vigor, coragem e resolução: de outra maneira ele não poderia ter vencido as dificuldades que apareceram no caminho. Que grandes coisas nós podemos fazer acontecer no serviço de DEUS se formos apenas animados e sinceros nele!
4. Que ele fez isso conforme toda a Lei de Moisés, em uma observação exata daquela Lei e com uma verdadeira consideração para com ela. Seu zelo não o levou a cometer nenhuma irregularidade, mas, em tudo o que fez, andou pela regra.
II
Apesar disso, ele foi cortado por uma morte violenta no meio dos seus dias, e seu reino foi arruinado dentro de poucos anos. Como resultado de uma reforma como essa, não se poderia esperar nada além da prosperidade e da glória do rei e do reino. Mas, muito pelo contrário, encontramos a ambos sob uma nuvem.
1. Até o reino reformado continua marcado pela ruína. Por tudo isso, o Senhor se não demoveu do ardor da sua grande ira (v. 26). Isso, que DEUS falou pelo profeta (Jr 18.7,8), que se uma nação, condenada à destruição, se converter da sua maldade, DEUS se arrependerá do mal da punição; é certamente verdadeiro e, por essa razão, devemos concluir que o povo de Josias, embora se submetesse ao poder de Josias, não absorveu os princípios de Josias. Eles se converteram pela força e não se converteram do seu mau caminho voluntariamente, mas ainda continuaram a sentir afeto por seus ídolos. E, por isso, aquele que conhece o coração dos homens não revogaria a sentença: Que Judá seria removido, como Israel tinha sido, e a própria Jerusalém, rejeitada (v. 27). Mas até essa destruição tinha por objetivo ser sua verdadeira reforma. De maneira que podemos dizer que não apenas os criminosos tinham enchido sua medida e estavam prontos para a ruína, mas também que a doença tinha virado uma crise e estava pronta para a cura. E que esse será todo o fruto, inclusive a remoção do pecado.
2. Como uma evidência disso, até o rei reformador é cortado no meio da sua utilidade — em misericórdia para com ele, para que ele não visse o mal que estava vindo sobre seu reino, mas em ira para seu povo, pois sua morte foi uma passagem para a desolação deles. Parece que o rei do Egito promoveu guerra contra o rei da Assíria: Assim o rei da Babilônia é agora chamado. O reino de Josias está entre eles. Por isso, ele pensou em se opor ao rei do Egito e impedir o crescimento, a ameaça e a grandeza do seu poder. Pois embora, naquele tempo, ele insistisse que não tinha nenhum plano contra Josias, se fosse bem sucedido em unir o rio do Egito e o rio Eufrates, a terra de Judá em breve seria inundada por eles. Por isso Josias lhe foi ao encontro, e foi morto no primeiro combate (vv. 29,30). Aqui: (1) Nós não podemos justificar a conduta de Josias. Ele não tinha um chamado claro para se engajar nessa guerra, nem lemos que ele tivesse pedido o conselho de DEUS por meio do urim ou dos profetas a respeito do assunto. Por que ele tinha de aparecer e agir como um amigo e aliado do rei da Assíria? Devia ele ajudar ao ímpio e amar aqueles que ao SENHOR aborrecem? Se os reis do Egito e da Assíria se enfrentavam, ele tinha motivo para pensar que DEUS tiraria disso o bem para ele e para o seu povo, fazendo deles instrumentos para enfraquecerem um ao outro. Alguns entendem a promessa feita a ele, de que seria ajuntado em paz à sua sepultura, em um sentido no qual não se realizou porque, por seu malogro nesse assunto, ele perdeu o benefício da promessa. DEUS prometeu guardar-nos em todos os nossos caminhos. Mas, se sairmos do nosso caminho, nos lançamos fora da sua proteção. Eu compreendo a promessa assim, de maneira que eu acredito que ela se cumpriu, pois ele morreu em paz com DEUS e com a sua própria consciência, e não viu, e nem tinha qualquer perspectiva, da destruição de Judá e de Jerusalém pelos caldeus. Mas eu compreendo ser a providência uma reprovação dele por sua precipitação. (2) Nós devemos adorar a justiça de DEUS ao afastar tal jóia de um povo mal agradecido que não sabia como valorizá-la. Eles lamentaram grandemente a sua morte (2 Cr 35.25), impelidos por Jeremias, que lhes falou do significado dela, e que presságio ameaçador que ela era. Mas eles não fizeram nenhum aperfeiçoamento devido às misericórdias que usufruíram por sua vida, cujo valor DEUS lhes ensinou pela necessidade.
 
 
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
2 Reis 23:31-37 - Os Maus Reinados de Joacaz e Jeoaquim

Jerusalém não viu nenhum dia bom depois que Josias foi colocado em sua sepultura, mas uma tormenta depois da outra, até que, dentro de vinte e dois anos, ela foi completamente destruída. Temos um curto relatório dos reinados de seus dois filhos: encontramos aqui o primeiro como um prisioneiro, e o último, como um tributário do rei do Egito, e ambos assim no início de seus reinados. Tendo esse rei do Egito matado a Josias, embora não tivesse nenhum plano em relação a Judá, mas sendo provocado pela oposição que Josias lhe fez, parece que agora ele virou todas as suas forças contra a sua família e reino. Se os filhos de Josias tivessem seguido os seus passos, teriam se saído melhor por sua piedade. Mas, desviando deles, se saíram pior por sua precipitação.
I
Joacaz, um filho mais jovem, foi feito rei primeiro pelo povo da terra, provavelmente porque observaram que ele era de gênio belicoso mais ativo do que seu irmão mais velho, e provavelmente para fazer frente ao rei do Egito e vingar a morte de seu pai, acerca da qual o povo estava mais solícito, como questão de honra, do que se manter e continuar a reforma de seu pai. E o resultado foi conseqüente:
1. Ele fez o que era mal (v. 32). Embora tivesse uma boa educação e um bom exemplo que lhe fora dado, e, podemos supor, muitos orassem por ele, mesmo assim, fez o que era mal aos olhos do Senhor, e, muito provavelmente, começou a fazer isso enquanto seu pai vivia, pois o seu reinado foi tão curto que ele não pôde, durante o tempo em que governou, mostrar muito do seu caráter. Ele fez conforme tudo o que fizeram seus ímpios pais. Embora não tivesse tempo para fazer muito, ele tinha escolhido seus modelos, e mostrou a quem planejava seguir e em cujos passos resolveu caminhar. E, tendo feito isso, ele aqui é reconhecido por ter feito conforme todo o mal que fizeram aqueles a quem ele se propôs imitar. É de grande conseqüência para os jovens quem eles escolhem para serem modelos e a quem imitam. Um erro nessa escolha é fatal (Fp 3.17,18).
2. Não é de se admirar que, praticando o mal, lhe sucedesse o mal. Ele governou por apenas três meses e então se tornou prisioneiro, e assim viveu e morreu. O rei do Egito o agarrou e o aprisionou (v. 33), temendo que ele lhe causasse distúrbio, e o levou para o Egito, onde morreu logo depois (v. 34). Esse Joacaz é aquele jovem leão de quem fala Ezequiel em sua lamentação sobre os príncipes de Israel, que aprendeu a apanhar a presa. E devorou homens (que era o mal que ele fez aos olhos do Senhor). Mas ouvindo falar dele as nações, foi apanhado na sua cova, e o trouxeram com ganchos à terra do Egito (Ez 19.1-4; ver Jr 22.10-12).
II
Eliaquim, outro filho de Josias, foi entronizado pelo rei do Egito. Não é dito em lugar de Joacaz (seu reinado foi tão curto que dificilmente valeria tomar nota dele), mas em lugar de Josias. A coroa de Judá tinha, até agora, sempre sido passada de pai para filho, e nunca, até agora, de um irmão para outro. Uma vez a sucessão tinha acontecido assim na casa de Acabe, mas nunca, até agora, na casa de Davi. O rei do Egito, tendo usado seu poder em fazê-lo rei, mais adiante mostrou isso ao mudar o seu nome. Ele o chamou de Jeoaquim, um nome que tem referência a Jeová, pois ele não tinha nenhum plano de fazê-lo renunciar ou esquecer a religião do seu país. “Todas as pessoas caminharão no nome do seu DEUS, e que ele faça assim” O rei da Babilônia não fez isso com aqueles cujos nomes trocou (Dn 1.7). Desse Jeoaquim somos informados:
1. Que o rei do Egito o tornou pobre, extorquiu dele um grande tributo de cem talentos de prata e um talento de ouro (v. 33), o qual, com muita dificuldade, ele espremeu de seus súditos e deu a Faraó (v. 35). Antigamente os israelitas tinham espoliado os egípcios. Agora, os egípcios espoliam Israel. Veja que angustiosas mudanças o pecado faz.
2. Que o que o tornou pobre ainda não o tornou bom. Apesar das repreensões da Providência sob a qual estava, pela qual ele devia ter se convencido, se humilhado e reformado, ele fez o que era mal aos olhos do Senhor (v. 37), e assim, preparou contra si mesmo maiores castigos. Pois DEUS os enviará se os castigos menores não realizarem a obra para a qual foram enviados.
 
 
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
2 Reis 24:1-7 - As Tribulações do Reinado de Jeoaquim e do Egito pelas Investidas de Nabucodonosor

Aqui nós temos a primeira menção de um nome de muito destaque, tanto nas histórias quanto nas profecias do Antigo Testamento. É o de Nabucodonosor, rei de Babilônia (v. 1), a cabeça de ouro. Ele era um príncipe poderoso e alguém que representava um terror para os poderosos da terra dos vivos. Mas o seu nome não teria sido conhecido nas Escrituras se ele não tivesse se empenhado na destruição de Jerusalém e no cativeiro dos judeus.
I
Ele fez de Jeoaquim o seu tributário e o manteve em sujeição por três anos (v. 1). Nabucodonosor começou o seu reinado no quarto ano de Jeoaquim. No seu oitavo ano, ele fez dele o seu prisioneiro, mas o restaurou com a condição de lhe prometer fidelidade. Ele guardou aquela promessa cerca de três anos, mas então se revoltou provavelmente na esperança de obter ajuda vinda do Egito. Se Jeoaquim tivesse servido a seu DEUS como devia ter feito, não serviria ao rei da Babilônia. Mas DEUS assim o fez saber da diferença entre a sua servidão e a servidão dos reinos da terra (2 Cr 12.8). Se ele estivesse satisfeito com a sua servidão, e fosse verdadeiro em sua palavra, a sua condição não teria sido pior. Mas, rebelando-se contra o rei da Babilônia, mergulhou em mais problemas.
II
Quando ele se revoltou, Nabucodonosor enviou suas tropas contra ele para destruir seu país. Eram bandos de caldeus, siros, moabitas, amonitas, que estavam todos agora a serviço e pagamento do rei da Babilônia (v. 2), e, além disso, retinham, e agora mostravam, a sua inimizade com o Israel de DEUS. Mas nenhuma menção é feita aqui de seu envio pelo rei da Babilônia, mas apenas do envio pelo Rei dos reis: E DEUS enviou contra Jeoaquim todas essas tropas. E novamente (v. 3): E, na verdade, conforme o mandato do Senhor, assim sucedeu a Judá, ou a ordem de Nabucodonosor não poderia ter trazido isso. Muitos estão servindo os propósitos de DEUS sem terem consciência disso. Duas coisas DEUS planejou, ao permitir que Judá fosse atormentado dessa maneira:
1. A punição dos pecados de Manassés, os quais DEUS agora visitava na terceira e quarta geração. Por muito tempo Ele esperou antes de visitá-los, para ver se a nação se arrependeria. Mas eles continuaram impenitentes, apesar dos esforços de Josias em reformá-los, e prontos para reincidir, na primeira oportunidade, em suas idolatrias anteriores. Agora que o antigo compromisso era cobrado, eles eram convocados para o julgamento anterior. Foi revivido o que DEUS tinha encerrado consigo, e selado nos seus tesouros (Dt 32.34; Jó 14.17), e em lembrança disso Ele tirou Judá da sua vista e deixou o mundo saber que o tempo não irá apagar a culpa do pecado e que suspensões temporárias não são perdões. Tudo o que fez Manassés foi lembrado, mas principalmente o sangue inocente que ele derramou, muito do qual, podemos supor, era o sangue das testemunhas e adoradores de DEUS, e o SENHOR não o quis perdoar. Então há algum pecado imperdoável além da blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO? Isso é dito a respeito do adiamento da punição temporal. Embora Manassés se arrependesse, e nós temos motivo para pensar que até as perseguições e os assassinatos de que ele era culpado foram perdoados, de maneira que ele foi liberto da ira vindoura, como eram pecados nacionais, ainda eram uma condenação contra o povo, clamando por castigos nacionais. Talvez alguém que tivesse auxiliado e estimulado ainda estivesse vivendo agora. E o presente rei era culpado de sangue inocente como lemos em Jeremias 22.17. Veja que pecado irritante é o assassinato, quão alto ele clama, e por quanto tempo. Veja que necessidade têm as nações de lamentarem os pecados de seus pais, para que não sofram por eles. DEUS planejou com isso o cumprimento das profecias. Ocorreu conforme a palavra que o Senhor falara pelo ministério de seus servos, os profetas. É mais fácil Judá ser tirado de diante da sua face, mais ainda, passarem o céu e a terra, do que qualquer palavra de DEUS cair por terra. As ameaças se cumprirão tão certamente quanto as promessas, se o arrependimento dos pecadores não evitá-las.
III
O rei do Egito foi subjugado da mesma forma pelo rei da Babilônia, e uma grande parte do seu país tomada dele (v. 7). Havia pouco tempo ele tinha oprimido Israel (23.33). Agora ele mesmo é derrubado e incapacitado de tentar qualquer coisa para a recuperação de suas perdas ou a assistência de seus aliados. Ele não ousa mais sair da sua terra. Mais adiante, ele tentou dar a Zedequias alguma assistência, mas foi obrigado a se retirar (Jr 37.7).
IV
Jeoaquim, vendo seu país devastado e ele mesmo pronto para cair nas mãos do inimigo, como parece, morreu de pesar, no meio dos seus dias (v. 6). Assim, Jeoaquim dormiu com seus pais. Mas não é dito que ele foi sepultado com eles, pois, sem dúvida, a profecia de Jeremias se cumpriu, de que ele não seria lamentado como fora seu pai, mas sepultado em sepultura de jumento (Jr 22.18,19), e o seu cadáver, lançado fora (Jr 36.30).
 
 
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
2 Reis 24:8-20 - As Desolações do Reinado de Joaquim e Preparativos para o Último Reinado

Esta deveria ser a história do reinado do rei Joaquim, mas, vejam só, é apenas a história do cativeiro do rei Joaquim, como é dito em Ezequiel 1.2. Ele assumiu a coroa, não para ter a honra de usá-la, mas a vergonha de perdê-la. Ideo tantum venerat, ut exiret — ele entrou apenas para sair.
I
Seu reinado foi curto e insignificante. Ele reinou apenas três meses e, então, foi removido e levado cativo para a Babilônia, como é provável que o seu pai tivesse sido se vivesse apenas um pouco mais. Que infeliz jovem príncipe foi esse, empurrado para dentro de uma casa decadente, um trono que se deteriorava! Que pai desnaturado ele teve, que o levou a sofrer em seu lugar. E por seu próprio pecado e tolice não tinha deixado nada para transmitir a seu filho a não ser suas próprias misérias! Mas, esse jovem príncipe reinou o tempo suficiente para mostrar que sofreu de forma justa pelos pecados de seus pais, pois andou em suas pisadas (v. 9): E fez o que era mal aos olhos do Senhor, como eles tinham feito. Ele nada fez para cortar a herança da maldição, para se livrar do que pesava sobre sua coroa, e, por isso, (transit cum onere — o empecilho vai junto com a coroa) com sua própria iniqüidade seriam contadas as de seus pais.
II
As calamidades que caíram sobre ele, sua família e povo, no início do seu reinado, foram muito dolorosas.
1. Jerusalém foi cercada pelo rei da Babilônia (vv. 10,11). Ele tinha enviado suas forças para devastar o país (v. 2). Agora, ele próprio veio e sitiou a cidade. Agora a palavra de DEUS se cumpriu (Dt 28.49ss.): O Senhor levantará contra ti uma nação de longe, nação feroz de rosto, a qual primeiramente comerá o fruto da tua terra, e então te angustiará em todas as tuas portas.
2. Joaquim imediatamente se rendeu sem apresentar condições. Assim que ele ouviu que o rei da Babilônia tinha vindo em pessoa contra a cidade, tendo seu nome, nesse tempo, se tornado famoso, ele o convocou para negociação e foi até ele (v. 12). Tivesse ele feito a paz com DEUS e tomado o método de Ezequias em caso semelhante, não precisaria temer o rei da Babilônia, mas poderia ter resistido com coragem, honra e sucesso (um teria perseguido mil). Mas, carecendo de fé e piedade de um israelita, ele não tinha a resolução de um homem, de um soldado, de um príncipe. Ele e a sua família real, sua mãe e esposas, seus servos e príncipes, se entregaram como prisioneiros de guerra. Essa foi a conseqüência de sua servidão ao pecado.
3. Nabucodonosor saqueou os tesouros da Igreja e do Estado, e levou embora a prata e o ouro de ambos (v. 13). Agora, a palavra de DEUS por meio de Isaías se cumpriu (20.17): Tudo quanto houver em tua casa, será levado para Babilônia. Até os utensílios do templo que Salomão tinha feito e colocado em reserva para serem usados quando os velhos estivessem gastos, ele os cortou do templo e começou a fazê-los em pedaços, mas, depois de pensar bem, os reservou para o seu próprio uso, pois encontramos Belsazar bebendo vinho neles (Dn 5.2,3).
4. Ele levou uma grande parte de Jerusalém para o cativeiro, para enfraquecê-la, para que pudesse assegurar eficazmente para si mesmo o domínio sobre ela e prevenir sua revolta, e enriquecer-se com a riqueza ou o serviço daqueles que levou embora. Alguns tinham sido levados oito anos antes disso, no primeiro ano de Nabucodonosor, que era o terceiro de Jeoaquim, entre os quais estavam Daniel e seus companheiros (ver Dn 1.1,6). Eles tinham se mostrado tão bons que esse príncipe hábil cobiçou mais deles. Agora ele levou: (1) O próprio jovem rei e sua família (v. 15), e encontramos em 25.27-29 que por trinta e sete anos ele continuou um prisioneiro encarcerado. (2) Todos os grandes homens, os príncipes e os oficiais, cujas riquezas foram guardadas para o próprio dano (Ec 5.13) e tentaram os inimigos a fazerem presa deles primeiro. (3) Todos os militares, os homens valorosos (v. 14), os poderosos da terra (v. 15), todos os homens, valentes, todos eles destros na guerra (v. 16). Esses não puderam se defender, e, o conquistador não os deixaria para defenderem seu país, mas os levou embora para serem empregados a seu serviço. (4) Todos os artesãos e ferreiros, que faziam armas de guerra. Ao levá-los, ele de fato desarma a cidade, conforme a política dos filisteus (1 Sm 13.19). Nesse cativeiro, o profeta Ezequiel foi levado (Ez 1.1,2) e Mardoqueu (Et 2.6). Esse Joaquim também era chamado de Jeconias (1 Cr 3.6), e, com desdém (Jr 22.24, onde o seu cativeiro é previsto), Conias.
III
O sucessor que o rei da Babilônia designou no lugar de Joaquim. DEUS tinha afirmado que ele não teria filhos (Jr 22.30) e, por essa razão, o seu tio foi incumbido do governo. O rei da Babilônia fez rei a Matanias, o filho de Josias. E para lembrá-lo, e fazer que todo o mundo soubesse, que Matanias era seu servo, mudou o seu nome e o chamou de Zedequias (v. 17). Às vezes, DEUS tinha acusado o seu povo: Eles fizeram reis, mas não por mim (Os 8.4), e agora, para puni-los por isso, o rei da Babilônia estabeleceria os seus reis. Aqueles que usam da sua liberdade, e insistem nisso, contra a autoridade de DEUS, são privados dela com razão. Esse Zedequias foi o último dos reis de Judá. O nome que o rei da babilônia lhe deu significa a justiça do Senhor, e era um presságio da glorificação da justiça de DEUS em sua ruína.
1. Veja como esse Zedequias era ímpio. Embora os castigos de DEUS sobre seus três predecessores imediatos pudessem ter sido uma advertência para não seguir no caminho deles, ele fez o que era mal, como todo o resto (v. 19).
2. Veja quão imprudente ele foi. Como o seu predecessor perdeu a coragem, assim ele perdeu a sabedoria, com sua religião, pois ele se revoltou contra o rei de Babilônia (v. 20), de quem era tributário, e assim o provocou com quem ele era completamente incapaz de lutar, e que, se lhe tivesse continuado fiel, tê-lo-ia protegido. Essa foi a coisa mais tola que ele pôde fazer, e acelerou a ruína do seu reino. Isso ocorreu por causa da ira do Senhor, até os rejeitar diante de sua face. Note: Quando aqueles que são incumbidos dos conselhos de uma nação agem tolamente, e contra os verdadeiros interesses dela, devemos observar o desprazer de DEUS nisso. É por causa dos pecados de um povo que DEUS remove o discurso da pessoa de confiança e lança fora o entendimento dos velhos, e esconde de seus olhos as coisas que pertencem à paz pública. DEUS enlouquece aquele a quem vai destruir.
 
 
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
2 Reis 25:1-7 - Jerusalém é Sitiada e Tomada pelos Caldeus

Vimos anteriormente o rei Zedequias em rebelião contra o rei de Babilônia (24.20), planejando e se esforçando em tirar o seu jugo, quando ele não era, de forma alguma, capaz de fazê-lo, nem de assumir a atitude correta, fazendo primeiro de DEUS o seu amigo. Agora, aqui nós temos um relato das fatais conseqüências daquela tentativa.
I
O exército do rei de Babilônia armou cerco a Jerusalém (v. 1). O que o impediria quando o país já estava em sua posse? (24.2). Eles levantaram contra ela tranqueiras em redor, de onde, com tais artes de guerra como tinham então, eles a “bombardearam”, lançando dentro dela instrumentos de morte e mantendo fora dela assistência necessária para a vida. Anteriormente, Jerusalém tinha sido cercada pelo favor de DEUS como com um escudo, mas agora, a sua defesa tinha se apartado deles e seus inimigos os cercavam por todos os lados. Aqueles que, pelo pecado, têm provocado DEUS a deixá-los, descobrirão que males sem número lhes têm rodeado. Dois anos durou esse cerco. Primeiro o exército se retirou, por temer o rei do Egito (Jr 37.11), mas, descobrindo que ele não era tão poderoso como pensavam que fosse, logo retornaram, decididos a não deixarem a cidade até conquistá-la completamente.
II
Durante esse cerco, a fome prevaleceu (v. 3), de maneira que, por um longo tempo, comeram o pão por peso e com desgosto (Ez 4.16). Assim, eles foram punidos por sua glutonaria e excesso, de seu encher-se de pão e apascentar-se a si mesmos sem temor. Finalmente, nem havia pão para o povo da terra, isto é, o povo comum, os soldados, pelo que eles estavam enfraquecidos e incapacitados para o serviço. Agora, eles comiam seus próprios filhos por falta de comida. Veja isso predito por um dos profetas (Ez 5.10) e lamentado por outro (Lm 4.3ss.). Jeremias seriamente tentou convenceu o rei a se render (Jr 38.17), mas o seu coração estava endurecido para a sua destruição.
III
Finalmente, a cidade foi tomada de assalto: ela foi arrombada (v. 4). Os sitiantes fizeram uma brecha no muro, pela qual forçaram a sua entrada nela. Os sitiados, incapazes de defendê-la por mais tempo, esforçaram-se por abandoná-la, e fugiram da melhor forma que puderam. E muitos, sem dúvida, foram mortos à espada, estando o exército vitorioso muito exasperado pela obstinação deles.
IV
O rei, sua família, e todos os seus grandes, fugiram à noite, por algumas passagens secretas que os sitiantes não tinham descoberto ou não vigiavam (v. 4). Aqueles que pensam escapar dos castigos de DEUS, como aqueles que pensam em desafiá-los, muito se enganam. Os pés daquele que foge deles com certeza falharão como as mãos daquele que luta contra eles. Quando DEUS julga, Ele domina. Foi dito aos caldeus a respeito da fuga do rei, e que caminho ele tomou, de maneira que logo eles o alcançaram (v. 5). Seus guardas dispersaram-se dele, cada homem fugindo para a sua própria segurança. Se ele tivesse se colocado sob a proteção de DEUS, Ele não lhe teria falhado agora. Ele logo caiu nas mãos dos inimigos, e aqui somos informados do que fizeram com ele.
1. Ele foi trazido até o rei de Babilônia, e julgado por um conselho de guerra por rebelião contra ele que o havia estabelecido, e a quem ele tinha jurado fidelidade. DEUS e homem tinham uma disputa com ele por isso (ver Ezequiel 17.16ss.). O rei de Babilônia agora está em Ribla (que se situa entre Jerusalém e Babilônia), para que pudesse dar ordens tanto à sua corte em casa, quanto ao exército no estrangeiro.
2. E, a seus filhos degolaram diante dos seus olhos, embora fossem crianças, para que esse doloroso espetáculo, o último que seus olhos deveriam contemplar, deixasse uma impressão de tristeza e horror em seu espírito enquanto ele vivesse. Ao degolar seus filhos, eles mostraram a sua indignação com sua falsidade, e de fato declararam que nem ele nem qualquer dos seus eram dignos de confiança, e, por isso, não eram dignos de viver.
3. Seus olhos foram vazados, o que lhe privou daquele conforto comum da vida humana, que é dado até para o miserável, e aos amargurados de ânimo, a luz do sol. E o que também lhe incapacitou para realizar qualquer serviço. Ele temia ser escarnecido, e por isso, não foi persuadido a se sujeitar, mas aquilo que ele temia caiu sobre ele com uma testemunha, e, sem dúvida, aumentou muito sua desgraça. Pois, como aqueles que são surdos suspeitam que todos falam deles, também aqueles que são cegos suspeitam que todos riem deles. Com isso, duas profecias que pareciam contraditórias cumpriram-se. Jeremias profetizou que Zedequias seria levado para a Babilônia (Jr 32.5; 34.3). Ezequiel profetizou que ele não veria a Babilônia (Ez 12.3). Ele foi levado para lá, mas, estando seus olhos vazados, não a viu. Dessa forma, ele terminou seus dias, antes de terminar sua vida.
4. E o ataram com duas cadeias de bronze e então o levaram a Babilônia. Aquele que era cego não precisava ser acorrentado (sua cegueira o acorrentava), mas, para a sua maior desgraça, eles o conduziram acorrentado. Apenas, enquanto que os malfeitores comuns são colocados a ferro (Sl 105.18; 107.10), ele, sendo um príncipe, foi acorrentado com cadeias de bronze. Mas que o metal era de alguma forma mais nobre e mais leve era de pouco conforto, enquanto ele ainda estava em cadeias. Que não pareça estranho se aqueles que tiverem sido amarrados com cordas de iniqüidade vierem a ser conseqüentemente amarrados com cordas de aflição (Jó 36.8).
 
 
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
2 Reis 25:8-21 - Casas Queimadas, Muros Derrubados, Habitantes Exilados, Utensílios Sagrados Levados, Principais Oficiais Executados

Embora tenhamos motivo para pensar que o exército dos caldeus teve dificuldades no ataque à cidade por ela resistir com tanta teimosia, eles não submeteram, por essa razão, tudo ao fogo e à espada assim que tomaram a cidade (o que geralmente é feito em tais casos), mas cerca de um mês depois (compare o v. 8 com o v. 3), quando Nebuzaradã foi enviado com ordens de completar a destruição de Jerusalém. DEUS lhes deu esse espaço para se arrependerem, depois de todos os dias anteriores em que teve paciência, mas foi em vão. Seus corações (pelo que parece) ainda estavam endurecidos e, por isso, a execução realizou-se ao máximo.
1. A cidade e o templo foram queimados (v. 9). Não parece que o rei de Babilônia planejasse enviar quaisquer colonizadores para povoarem Jerusalém e, por isso, ele ordenou que ela fosse reduzida a cinzas, como um ninho de rebeldes. Alguém poderia não se admirar tanto por terem queimado a casa do rei e as casas dos grandes (os moradores tinham, por seus pecados, transformado essas casas em combustíveis), mas é muito estranho que a Casa do Senhor perecesse nessas chamas, que aquela Casa santa e bonita fosse queimada com fogo (Is 64.11). Aquela Casa cuja construção Davi tinha preparado e Salomão realizado com tanto esforço — aquela Casa que tinha os olhos e o coração de DEUS perpetuamente sobre ela (1 Reis 9.3) — ela não poderia ter sido apanhada como um tição tirado do fogo? Não, ela não devia ser à prova de fogo contra os castigos de DEUS. Essa estrutura grandiosa devia ser reduzida a cinzas, e provavelmente também a arca que estava dentro dela, pois os inimigos, tendo ouvido como os filisteus pagaram caro por terem abusado dela, não ousaram apoderar-se dela, nem qualquer de seus amigos cuidaram de preservá-la, pois então deveríamos ter ouvido falar dela novamente no segundo templo. Um dos escritores apócrifos de fato nos diz que o profeta Jeremias a tirou do templo e a transportou para uma caverna no monte Nebo, do outro lado do Jordão e a escondeu ali (2 Macabeus 2.4,5), mas isso não pode ter acontecido porque Jeremias estava preso naquele momento. Com o incêndio do templo DEUS mostrou quão pouco Ele se importa com a pompa exterior da adoração a Ele quando a vida e o poder da religião são negligenciados. O povo confiava no templo, como se ele os protegesse em seus pecados (Jr 7.4), mas, com isso, DEUS os fez saber que, ao profaná-lo, encontrariam nele apenas um refúgio de mentirosos. Esse templo tinha permanecido cerca de quatrocentos e vinte anos, alguns dizem quatrocentos e trinta anos. Tendo o povo perdido as promessas feitas a respeito dele, aquelas promessas devem ser compreendidas a respeito do Evangelho-templo, o qual é a habitação de DEUS para sempre. É digno de nota que o segundo templo foi queimado pelos romanos no mesmo mês, e no mesmo dia do mês, que o primeiro templo, que foi queimado pelos caldeus, o qual, diz Josefo, era dez de agosto.
2. Os muros de Jerusalém são demolidos (v. 10), como se o exército vitorioso se vingasse deles por tê-lo mantido fora por tanto tempo, ou pelo menos para evitar oposição semelhante no futuro. O pecado tira os muros de um povo e leva embora a sua defesa. Esses muros jamais foram reparados até o tempo de Neemias.
3. O resto do povo é levado cativo para a Babilônia (v. 11). A maioria dos habitantes tinha perecido pela espada ou pela fome, ou tinha escapado junto com o rei (pois é dito no v. 5 que todo o seu exército se dispersou), de maneira que muito poucos ficaram, os quais, com os desertores, fazendo no total apenas oitocentas e trinta e duas pessoas (como aparece em Jr 3.29), foram levados para o cativeiro. Apenas os mais pobres da terra foram deixados (v. 12), para lavrarem o solo e cultivarem as vinhas para os caldeus. Às vezes a pobreza é uma proteção. Pois aqueles que não possuem nada, não têm nada a perder. Enquanto os judeus ricos, que tinham sido opressivos aos pobres, tornaram-se estrangeiros, mais ainda, prisioneiros, no país dos inimigos, os pobres que eles tinham desprezado e oprimido tinham liberdade e paz em seu próprio país. Assim, a Providência, às vezes, humilha notavelmente os orgulhosos e favorece aqueles que são de grau inferior.
4. Os utensílios de bronze, e outros acessórios do templo, são levados embora. A maioria dos de prata e de ouro tinham ido antes. Aquelas duas colunas famosas de cobre, Jaquim e Boaz, que significavam a força e a estabilidade da Casa de DEUS, foram reduzidas a pedaços e o bronze delas foi levado para a Babilônia (v. 13). Quando as coisas significadas tinham sido ofendidas, o que seus símbolos representariam? Acaz tinha cortado, de maneira profana, as cintas das bases, e colocado o mar de cobre sobre um pavimento de pedra (2 Reis 16.17). Justamente por isso, as próprias bases e o mar de cobre são entregues nas mãos do inimigo. É justo em relação a DEUS tirar suas ordenanças daqueles que as profanam e abusam delas, que as reduzem e enfraquecem. Algumas coisas de ouro e prata permaneceram (v. 15), as quais foram agora carregadas. Porém a maior parte desse despojo era de bronze, numa tal quantidade que é dito ser o seu peso incalculável (v. 16). O fato de eles levarem embora os utensílios com que se ministrava (v. 14) colocou um fim à ministração. Foi uma coisa correta de DEUS privá-los do benefício da adoração a Ele, eles que tinham desprezado por tanto tempo e preferido falsas adorações. Aqueles que tiveram muitos altares, agora não tinham nenhum.
5. Vários dos grandes homens são mortos a sangue frio — Seraías, o primeiro sacerdote (que foi o pai de Esdras, como aparece em Esdras 7.1), o segundo sacerdote (o qual, quando era preciso, oficiava em lugar do primeiro) e três guardas da porta do templo (v. 18), o general do exército, cinco conselheiros particulares (posteriormente eles chegaram a sete, Jeremias 52.25), o secretário da guerra, aquele que realizava o pagamento do exército, e sessenta homens do povo da terra que tinham se escondido na cidade. Essas, sendo pessoas de alguma posição social, foram levadas ao rei de Babilônia (vv. 19, 20), o qual ordenou que fossem mortos (v. 21), quando, com razão, talvez pensassem que certamente a amargura da morte fosse passada. Esses a vingança do rei de Babilônia considerou como sendo os mais ativos em oposição a ele. Mas podemos supor que a divina justiça os considerou como líderes daquela idolatria e impiedade que foram punidas por essas desolações. Isso completou a calamidade: Judá foi levado preso para fora da sua terra, cerca de oitocentos e sessenta anos depois que a possuíram guiados por Josué. Agora, a Escritura se cumpriu: O Senhor te levará a ti e a teu rei, que tiveres posto sobre ti, a uma gente que não conheceste (Dt 28.36). O pecado manteve seus pais quarenta anos fora de Canaã, e, agora, os expulsou. O Senhor é conhecido por seus castigos os quais Ele executa, e cumpre aquela palavra que Ele falou: De todas as famílias da terra, a vós somente conheci. Portanto, todas as vossas injustiças visitarei sobre vós (Am 3.2).
 
 
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
2 Reis 25:22-30 - Confusão e Dispersão do Restante do Povo e o Favor Concedido a Joaquim

Nós temos nestes versículos:
I
A dispersão do povo que restou. A cidade de Jerusalém foi completamente devastada. Havia algumas pessoas na terra de Judá (v. 22) que tinham resistido à tempestade e (o que não foi um pequeno favor nesse tempo, Jeremias 45.5) recebido a sua alma por despojo. Agora veja:
1. Em que boa situação eles foram colocados. O rei de Babilônia designou Gedalias, um deles mesmos, para ser o governador e protetor do grupo sob suas ordens, um homem muito bom, e alguém que, do mal, tiraria o maior bem possível (v. 32). Seu pai, Aicão, foi um dos que apoiaram e protegeram Jeremias quando os príncipes tinham votado sua morte (Jr 26.24). É provável que esse Gedalias, pelo conselho de Jeremias, tivesse passado para os caldeus e se conduzido tão bem que o rei de Babilônia confiou a ele o governo. Ele não residiu em Jerusalém, mas em Mispa, na terra de Benjamim, um lugar famoso no tempo de Samuel. Para ali foram aqueles que tinham fugido de Zedequias (v. 4) e se colocado sob a proteção de Gedalias (v. 23), a qual ele lhes assegurou se fossem pacientes e pacíficos sob o governo do rei de Babilônia (v. 24). Gedalias, embora não tivesse a pompa e o poder de um príncipe poderoso, poderia ter sido, para eles, uma bênção maior do que muitos reis tinham sido, principalmente tendo um conselheiro particular como Jeremias, que agora estava com eles, estando ele mesmo interessado nos negócios deles (Jr 40.5,6).
2. Que ruptura fatal houve no meio deles, logo em seguida, pela morte de Gedalias, dois meses depois de ele assumir o governo. O completo extermínio dos judeus, naquele momento, estava determinado, e, por isso, era inútil para eles pensar em criar raízes de novo: toda a terra devia ser extirpada (Jr 45.4). Mas esse estabelecimento esperançoso é feito em pedaços, não pelos caldeus, mas por alguns dentre eles mesmos. As coisas que lhes trariam a paz estavam tão ocultas de seus olhos que eles não sabiam o quanto eram felizes, nem acreditariam se alguém lhes dissesse. (1) Eles tinham para si um bom governador, mas o assassinaram, por despeito aos caldeus, porque ele tinha sido designado por Nabucodonosor (v. 25). Ismael, que pertencia à família real, invejando o progresso de Gedalias e a feliz organização do povo sob o seu governo, embora ele mesmo não pudesse organizá-lo, resolveu arruiná-lo, e o matou de maneira vil, e a todos os seus amigos, judeus e caldeus. Nabucodonosor não seria, não poderia ter sido, um inimigo mais nocivo para a paz deles do que esse ramo degenerado da casa de Davi. (2) Eles ainda estavam em sua boa terra, mas a abandonaram e foram para o Egito, por medo dos caldeus (v. 26). Os caldeus tinham razão suficiente para se ofenderem com o assassinato de Gedalias. Mas, se aqueles que restaram tivessem protestado humildemente, alegando que foi o ato de Ismael e seu partido, podemos supor que aqueles que eram inocentes, mais ainda, que sofreram grandemente por isso, não seriam punidos: Mas, sob a desculpa desse medo, contrariamente ao conselho de Jeremias, todos eles foram para o Egito, onde, é provável, se misturaram gradualmente com os egípcios, e nunca mais foram reconhecidos como israelitas. Assim, ali ocorreu o seu fim completo, realizado por sua própria tolice e desobediência, e o Egito recebeu os últimos deles, para que o último versículo daquele capítulo de ameaças pudesse se cumprir, depois de todo o resto: E o Senhor te fará voltar ao Egito (Dt 28.68). Esses eventos são relatados de maneira mais ampla pelo profeta Jeremias, do capítulo 40 ao 45. Quaeque ipse miserima vidit, et quorum pars magna fuit — Qualquer cenário que lhe foi determinado olhar, e no qual ele desempenhou uma parte melancólica.
II
O reviver do príncipe cativo. Nós não ouvimos mais a respeito de Zedequias depois que ele foi levado cego para a Babilônia; é provável que ele não tenha vivido muito tempo, mas que, quando morreu, foi sepultado com alguma honra (Jr 34.5). Somos informados aqui de Joaquim, ou Jeconias, que se rendeu (24.12), que, assim que Evil-Merodaque assumiu a coroa, com a morte de seu pai Nabucodonosor, ele o libertou da prisão (onde ele tinha estado preso por trinta e sete anos, e estava agora com cinqüenta e cinco anos de idade), lhe falou benignamente, mostrou-lhe mais respeito do que a qualquer outro dos reis que seu pai tinha levado em cativeiro (v. 28), deu-lhe roupas nobres em vez daquelas da prisão, o manteve em seu próprio palácio (v. 29), e lhe permitiu uma pensão para si mesmo e para a sua família em alguma medida correspondente à sua posição, a porção de cada dia no seu dia, todos os dias de sua vida. Considere isso:
1. Como uma mudança muito feliz da condição de Joaquim. Ter honra e liberdade depois de ter estado tanto tempo em confinamento e desgraça, a fartura e o prazer de uma corte depois de estar por tanto tempo acostumado às necessidades de uma prisão, era como o retorno da manhã depois de uma noite muito escura e tediosa. Que ninguém diga que jamais verá o bem novamente porque tem visto por muito tempo quase que só o mal. Os mais miseráveis não sabem que mudança abençoada a Providência pode ainda conceder às suas vidas, nem que confortos estão reservados para eles, pelos dias em que foram afligidos (Sl 90.15). A morte de santos aflitos, porém, é para eles uma mudança tão grande como essa foi para Joaquim: Ela os libertará da sua prisão, os despojará do corpo, dessa prisão-vestimenta, e abrirá o caminho para o seu progresso. Ela os enviará para o trono, para a mesa, do Rei dos reis, a gloriosa liberdade dos filhos de DEUS.
2. Como um ato muito generoso de Evil-Merodaque. Ele entendeu que seu pai fez muito pesado o jugo de seus cativos e, por isso, com a ternura de um homem e a honra de um príncipe, o tornou mais leve. Parece que todos os reis que ele tinha em seu poder foram favorecidos, mas Joaquim foi mais que todos eles. Alguns pensam que isso se deu por causa da antiguidade da sua família e da honra de seus renomados ancestrais, Davi e Salomão. É provável que nenhum dos reis das nações descendesse de uma família real tão longa, em uma sucessão direta, e por uma linha masculina, como o rei de Judá. Os judeus dizem que o próprio Evil-Merodaque tinha sido aprisionado por seu próprio pai, quando ele retornou de sua loucura, por má administração naquele tempo, e que, na prisão, ele ficou amigo de Joaquim, em conseqüência do que, tão logo assumiu o poder, mostrou-lhe essa gentileza como um sofredor, como um companheiro de sofrimento. Alguns sugerem que Evil-Merodaque tinha aprendido de Daniel e seus companheiros os princípios da verdadeira religião, e foi bem influenciado em relação a eles, e por conta disso, favoreceu a Joaquim.
3. Como uma gentil dispensação da Providência, para o encorajamento dos judeus no cativeiro, e o apoio da fé e da esperança que tinham a respeito do engrandecimento deles no devido tempo. Isso aconteceu justamente por volta da meia noite do cativeiro deles. Trinta e seis dos setenta anos tinham agora se passado, e quase outro tanto estava ainda pela frente, e agora ver o progresso do seu rei era uma consoladora garantia de sua própria libertação no devido tempo, no tempo estabelecido. Aos justos então nasce luz nas trevas, para encorajá-los a ter esperança, até no dia de nuvens e de escuridão, de que no tempo da tarde, haverá luz. Quando, portanto, ficarmos perplexos, não caiamos no desespero.
 
 
 
COMENTÁRIO MESQUITA ( AT )
Jeoacaz, filho de Josias, no Trono (2 Crônicas 36:1,2; 2 Reis 23:31-35) - 609 - 586 A. C.

O povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, e o fez rei em seu lugar (v. 1). Entendemos pela frase "povo da terra" (ver notas em II Reis 23) os líderes e mais o povo conjuntamente.
Pensa-se que o filho mais velho tivesse morrido e por isso colocaram no trono a Jeoacaz, talvez por julgarem que seguiria a política do pai, pois o trono pertencia a Jeoiaquim, o segundo filho de Josias (I Cr. 3:15). Apenas três meses esteve no poder, porque Neco, voltando do Eufrates, substituiu-o por seu irmão Eliaquim, cujo nome mudou para Jeoiaquim, e impôs uma multa a Judá, de cem talentos de prata e um de ouro. Ora, se Neco não tinha segundas intenções quanto a Judá, porque multou a terra e substituiu o rei? Não é pergunta inocente. Jeoacaz foi levado para o Egito, onde morreu.

Jeoiaquim no Trono (36:5.8; II Reis 23:36-24:7)

O mundo estava mudando rapidamente. Com a queda de Nínive, outro poder, também alto, se levantava, herdando os mesmos modos de dominar os povos mais fracos. Não se sabe bem o curso que teria tomado no governo, mas naqueles dias ninguém era bom para ninguém. Nabucodonozor, depois de derrotar Neco, atira-se contra Judá em 605 A. C. Parece que Jeoiaquim não só "fez o que era mau aos olhos de DEUS", mas também havia suspeitas levantadas de que era contra Nabucodonozor. Do ponto de vista religioso foi igual ou pior do que os reis Acaz e Amom, conforme nos informam Jeremias 22:1-9; 26:20-25. (1) Depois de 11 anos no poder, Nabucodonozor veio contra Jerusalém e levou alguns dos nobres para Babilônia, assim como parte dos pertences do Templo. Nesta primeira leva, foram Daniel e seus companheiros (Dn. 1:1). Isto no terceiro ano de Jeoiaquim, que ainda ficou no trono por mais oito anos, não entendendo nós por que, pois Nabucodonozor não tinha qualquer compromisso com ele ou com qualquer outro. Foi amarrado com cadeias, mas não levado para Babilônia. É certo que se rebelou contra Babilônia, aceitando ofertas de segurança do Egito, pelo que teve tal destino (Jr. 37:10,11). Jeremias diz que ele teria sepultura de jumento (Jr. 22:19). Por esta Escritura entendemos que não teria sido levado à Babilônia, mas teria morrido numa desordem, sendo seu corpo lançado no mato. Por Jeremias 37:7, parece que o Egito veio em seu socorro, mas de pouco valeu, porque Nabucodonozor veio e tomou conta do governo. O livro dos Reis menciona o seu enterro de modo muito vago.

O Reinado de Joaquim (36:9; II Reis 24:8, 9; Jer. 22:24-30)

O nome pelo qual foi conhecido como rei era Joaquim, mas seu verdadeiro nome era Jeconias (I Cr. 3:16), ou, abreviadamente, Conias (Jr. 22:24). Jeremias o chama de "homem vil", "coisa quebrada", "objeto de que ninguém se agrada". Parece incrível que um moço, que via o que estava acontecendo com a sua nação, o seu povo e a sua religião, se portasse do modo como Jeremias o descreve. Jeremias faz um lamento contra a terra: ó terra, terra, terra! ouve a palavra do Senhor. Todos estavam cegos, não sabemos de que, senão do pecado, que embrutecera todos os habitantes de Jerusalém, mesmo sabendo que as tropas de Babilônia estavam ali perto. II Crônicas é por demais lacônico e nós temos de nos valer de II Reis, para não passarmos em branco sobre esta lúgubre personalidade.

Naqueles dias subiram os servos de Nabucodonozor a Jerusalém e a cidade foi cercada, vindo de Babílônia o rei em pessoa, tomar parte no cerco. Então Joaquim, com sua mãe e seus príncipes, no oitavo ano do seu governo, foram ao encontro do rei, que o prendeu e a todos os que o acompanhavam e os levaram rumo à Babilônia. A cidade foi saqueada, o Templo roubado de tudo que podia ser transportado, e os homens de mais utilidade, como pedreiros, carpinteiros e artistas, ao todo 10.000, foram levados para o cativeiro. Só o povo pobre ficou (II Reis 24:14). Foi uma razia completa na cidade. Dos mais valentes, levaram sete mil homens; seriam os chefes do exército. Os pertences do Templo que não podiam ser transportados, por serem grandes, foram quebrados e levados os pedaços para Babilônia. Foi o pago da impiedade. Este saque não foi o último. Alguma coisa que ficou e que podia ter algum valor foi mais tarde, na terceira leva de cativos. O que DEUS tinha prometido e que Jeremias tinha previsto, consumou-se infelizmente. No trono foi então colocado o seu tio paterno Matanias (II Reis 24:17), que em I Crônicas 3:15 é chamado de irmão e em 3:16, filho de Jeoiaquim. Tio, irmão ou filho são modos de descrever as relações familiares. O nosso texto o dá como irmão. Esta foi a segunda deportação para a Babilônia.

O Reinado de Zedequias (36:10-16; II Reis 24:18,19)
1) O Cativeiro (36:17-21; 1I Reis 25:8-12; Jer. 39:8-10; 52:12-16).

Na primavera do ano (36:10), Zedequias, com 21 anos de idade, assumiu o governo de Judá como rei títere de Babilônia, se bem que nem ele nem os seus auxiliares se tivessem apercebido do fato. Como os seus antecessores, fez o que era mau aos olhos do Senhor seu DEUS; e não se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava em nome do Senhor (v. 12). Fora ajuramentado pelo rei de Babilônia, mas não cumpriu o exigido (II Cr. 36:13; Ez. 17:15,16). Ezequiel nos informa que ele mandou mensageiros ao Egito, pedindo cavalos e homens para fazer a revolta contra Babilônia, mas um homem como ele, traidor, não podia prosperar. O Egito não tinha condições para enfrentar Babilônia, e, além disso, DEUS estava contra ele, porque tinha violado a aliança que fizera com Babilônia. Enquanto o rei praticava uma vileza, os sacerdotes e os nobres de Jerusalém aumentavam as suas transgressões (II Cr. 36:14). Jeremias entrou em cena (Jr. 34), mas em pura perda, pois a obstinação de todos era grande. Jeremias chegou a prometer a Zedequias que se viesse a se arrepender, teria uma sepultura em paz. Eles, porem, zombavam dos profetas, até que subiu a ira do Senhor contra todos, e foi o fim. Parece que, se Zedequias e sua gente mudassem o curso de sua vida, Jerusalém continuaria; mas não houve jeito ou, como diz o texto, não houve remédio algum (36:16).

Novamente subiu contra Jerusalém o rei de Babilônia e arrasou tudo e todos. Foi o Cativeiro Final.
Desta vez, a terceira, não houve apelo nem agravo. A cidade foi destruída, o Templo, arrasado sem piedade (36:17), e tudo que representava valor foi levado para Babilônia. A casa de DEUS, que por tantos anos fora o centro das alegrias da nação, foi destruída e queimada, os muros derrubados, e os que escaparam da espada foram levados cativos, novos e velhos. Assim cumpriu-se a palavra do Senhor pela boca de Jeremias, o profeta, até que se completassem os setenta anos. Nabucodonozor teve especial cuidado com Jeremias (Jr. 39:11-18).

No auge do desespero, Zedequias teve um lampejo de lucidez, consultando Jeremías sobre o curso a seguir; e se tivesse aceitado o parecer do profeta, a cidade teria sido poupada (Jr. 37:17). Zedequias teve medo dos judeus, e não acatou o parecer do profeta, que parecia disposto a aceitar, porque não teve coragem (Jr. 38:19-21). Pobre homem, incapaz de tomar uma posição que lhe salvaria a vida e o povo!

O Fim.
O resto da história que II Reis nos conta, como a entrega da cidade a Gedalias, não é relatado por Crônicas, pelo que aconselhamos os leitores a verem o comentário feito a II Reis 25:22. Igualmente, o destino que tomaram os que ficaram em Jerusalém, tudo isto foi omitido pelo cronista. Não interessava à sua narrativa. Tudo tinha terminado com a destruição de Jerusalém, a prisão do último descendente de Josias.

BREVE APÊNDICE
A Salvação Prometida e Recusada (Jer. 38:14-20)
É, admirável que, à última hora, quando tudo estava perdido, ainda soou a Palavra do Senhor, prometendo salvar a cidade, mediante uma atitude de humildade por parte de Zedequias. A conversa de Jeremias com Zedequias é um dos capítulos mais lindos sobre o inesgotável amor de DEUS por sua santa cidade. Se Zedequias se entregasse, a cidade seria poupada e muitas desgraças teriam sido evitadas, mas a desconfiança, a rebeldia e a covardia do rei não permitiram esta graça. 'Se te renderes aos príncipes do rei de Babilônia, será poupada a tua vida, e esta cidade não se queimará a fogo, e viverás tu e a tua casa (Jer. 38:17). Zedequias temia o povo, e, mesmo com as promessas de Jeremias de que nenhum risco correria a sua vida, não teve coragem para tomar uma decisão (vv. 19, 20). Não havia jeito, a Destruição tinha de vir. Os sofrimentos do profeta foram muito grandes, querendo salvar o resto, e não podendo. Chegou a amaldiçoar o dia em que nascera.

Agora era esperar pelo cumprimento dos 70 anos (Jer. 25:11)
Desde a batalha de Carquêmis (605 A. C. - Daniel 1:1) até queda de Babilônia, em 538, vão justamente 67 anos, sendo 70 o número redondo.

RESUMO CRONOLÓGICO DOS REIS DE BABILÔNIA
605 - 562, reinou Nabucodonozor; fim do Estado judaico;
562 - 560, reinou Evil-Merodaque, um usurpador;
560 - 556, reinou Neriglissar;
556 - 538, reinou Nabonido (Nabona-Ide), tendo como co-regente Belsazar, o rei a quem Daniel interpretou a escritura da parede (Dan. 5).
5389 o Império Babilônico caiu em poder da coligação dos medo-persas, quando foram libertos os judeus. Nesta data tem inicio o período persa que durou até 333 A. C., com o advento de Alexandre, o Grande.

NOTA: O império persa durou de 538 A. C. até 333, quando Alexandre, o Grande, venceu Dario III, o Condomano, na batalha de Arbelas, tomando, a seguir, as capitais do Império Persa e estabelecendo o seu domínio em Babilônia. Os persas, mesmo dominados, conseguiram manter-se, e, no decurso dos séculos, o seu território, antes de ser anexado à Babilônia, foi mantido até dias atuais. Ao serem escritas estas linhas o Império Persa celebra o seu 2.500º aniversário. Ciro morreu em 529, e no seu mausoléu tosco foi depositada uma coroa de flores, no seu 2.500º aniversário.
 
 
Comentário - NVI (F F Bruce) 2 Crônicas 36:7-23; 2 Reis 23:31-35)
Os reinados de Jeoacaz, Jeoaquim e Joaquim (36.1-10)
Os últimos anos do reino de Judá são tratados de forma muito breve pelo cronista. Grande parte do material de 2Reis é omitida, embora haja um certo aspecto de comentário interpretativo do cronista em toda essa seção. O período da monarquia tinha chegado ao fim, e a história do povo de DEUS depois do exílio vai assumir uma característica diferente e se firmar em outro fundamento, a) O remado de Jeoacaz (36.1-4)
O povo (“O povo da terra”; ARA), como no caso de Josias (33.25), agiu para garantir a continuação da linhagem e colocou Jeoacaz no trono. O seu reinado é tratado rapidamente, e é importante observar que ele foi o último rei em Judá entronizado pelo povo. A partir daí, o Egito ou a Babilônia colocariam os reis, embora a linhagem davídica permanecesse intacta até depois do cerco final a Jerusalém e o cativeiro. O Egito depôs Jeoacaz (v. 3) e alçou o seu irmão Jeoaquim como rei ao trono. E possível que ele tenha sido considerado regente dos cativos.
b)    O reinado de Jeoaquim (36.5-8)
Jeoaquim era o nome de coroação de Elia-
quim (v. 4), e ele reinou durante 11 anos. Ele começou o seu reinado como vassalo egípcio e permaneceu assim até a derrota final do Egito e da Assíria na batalha de Carquemis em 605 a.G. Jeremias 23.13-19 nos dá algumas idéias das condições no país durante esse período. A derrota do Egito e da Assíria deu acesso ao ocidente para a Babilônia, e no ano após a batalha de Carquemis, o exército de Nabucodonosor entrou na Palestina. Como resultado, Jeoaquim foi derrotado e levado para a Babilônia em algemas. E possível que esse seja o período mencionado em Dn 1.1, embora a referência do cronista seja, sem dúvida, independente de Daniel. A invasão evidentemente não é a de 597 a.C., e não é fácil encaixar esses eventos na cronologia conhecida do período (v. D. J. Wiseman, Chronkles of the Chaldaean Kings, acerca de todo esse período).
c)    O remado de Joaquim (36.9,10)
Os egípcios tinham conseguido barrar o avanço do poder da Babilônia em 601 a.G. Naquela época, Jeoaquim evidentemente reteve os seus tributos, mas Nabucodonosor tinha se retraído só para fortalecer o seu exército e ele voltou em 597 a.C. Nessa época, Jeoaquim estava morto, e o período de três meses e dez dias (v. 9) foi o tempo entre a morte de Jeoaquim e a captura da cidade de Jerusalém pelo exército de Nabucodonosor que estava retornando na primavera (598—597 a.G.). A captura da cidade em Sl ocorreu em 12 de março de 597 a.G. As declarações do cronista nesses versículos coincidem quase exatamente com as das crônicas babilónicas. Joaquim foi deportado para a Babilônia, e o rei da escolha de Nabucodonosor (cf. 2Rs 24.17; lCr 3.15,16) foi colocado a cargo da então província de Judá.
18) O reinado de Zedequias e o exílio (36.11-21)
O cronista apresenta somente o esboço mais elementar do reinado de Zedequias e do colapso total de Judá e do exílio. Zedequias era, na verdade, filho de Josias e talvez tenha sido escolhido por essa razão. O seu reinado de 11 anos foi basicamente um desastre. Foi marcado pela indecisão e alteração constante de um lado para o outro, em parte, sem dúvida, por causa da situação estranha em que ele estava e do fato de que Joaquim ainda estava vivo. Sem dúvida, também havia um importante partido pró-Egito no país que teve influência sobre o povo e a sua posterior rebelião contra Nabucodonosor. Para o cronista, no entanto, os elementos importantes da história foram aqueles que refletem o seu significado religioso. Esses versículos não são tanto declarações históricas, mas sermões breves, escritos pelo autor acerca dos males e das razões do exílio.
A culpa principal é do rei, porque não se humilhou (v. 12), mas se negou a seguir as orientações dadas pelos profetas, especialmente Jeremias. Embora o livro de Jeremias retrate em parte a idéia de que Zedequias era cativo da sua própria corte, mesmo assim o cronista destaca corretamente que o rei não teve a força e a coragem de fazer declarações claras a favor de Javé e de seguir o que era certo e apropriado. O resultado final foi que ele se tornou muito obstinado e que todos os líderes dos sacerdotes e o povo se tomaram cada vez mais infiéis (v. 13,14). Os v. 15,16 ressaltam o destaque que o cronista dá à misericórdia e à graça de DEUS no sentido de que o Senhor os advertiu várias vezes (v. 15) e lhes mandou os seus mensageiros, pois ele tinha compaixão de seu povo. A certa altura, no entanto, já não houve remédio (v. 16), e segue então a conseqüência no v. 17. Essa é a conclusão da lógica moral; visto que eles rejeitaram insistentemente os caminhos de DEUS, no final das contas já não havia nada para eles, a não ser o juízo de DEUS sobre a terra e sobre todos que estavam nela. Os v. 17-21 registram a vinda de Nabucodonosor, a destruição de Jerusalém e, no final, o exílio. E significativa a afirmação do cronista de que os utensílios do templo de DEUS (v. 18) foram tomados, pois isso já representava o primeiro momento de juízo; sem eles, não poderia haver adoração. No entanto, isso também aponta para a restauração final, quando aqueles mesmos utensílios seriam devolvidos (Ed 1.7ss). O v. 21 menciona as palavras de Jeremias não somente proclamando o juízo, mas também anunciando a promessa de que depois de setenta anos haveria a volta e a restauração. O cronista entende isso como o descanso sabático para a terra, e é interessante observar que esse conceito é reinterpretado por Daniel (cap. 9), que considerou o exílio como não concluído até que houvesse 70 sábados de anos, ou seja 490 anos, seguindo o exílio.
19) O decreto de Giro (36.22,23)
Esses versículos são simplesmente o elo entre Crônicas e Esdras-Neemias e são repetidos em Ed 1.1-4. O v. 22 tem a primeira menção à Pérsia dos livros históricos ou proféticos (exceto Ez 27.10 e 38.5, que se referem à Pérsia antes do seu surgimento como uma potência mundial). O retorno do exílio é apresentado como o cumprimento da palavra do Senhor anunciada por Jeremias (v. 22), uma palavra que estava para salvação como a anterior estivera para juízo (Jr 25.11 ss; 29.10).
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 13 - CPAD - 3º TRIMESTRE DE 2021
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Ao introduzir a lição, converse com seus alunos sobre a fidelidade de DEUS diante de suas promessas. DEUS demonstrou sua misericórdia por Judá dando ao povo, diante do juízo merecido, repetidas oportunidades para arrependimento. Mas, infelizmente, eles viraram as costas para o Eterno. Embora as promessas de juízo de DEUS pelos pecados de Judá tenham se cumprido, o Senhor continuou a falar com seu povo por meio de seus profetas e em oração. Mesmo com seu juízo pelo pecado, DEUS permanece fiel às suas promessas.

PONTO CENTRAL - A justiça de DEUS é aplicada àqueles que insistem em permanecer em seus erros.
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Os motivos da ruína de Judá foram: a idolatria, a rebeldia, a injustiça e a desobediência por parte da liderança.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O erro de Zedequias e do povo de Judá estava em fechar os ouvidos aos profetas e não buscar o arrependimento de seus pecados diante do Senhor.
Quando os “falsos deuses” ocupam o coração de uma pessoa, ela se torna cativa de suas escolhas erradas.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A invasão da Cidade Santa e do Templo trouxe pobreza, fome e matança, deixando Judá arrasada.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
A fim de estimular o raciocínio e a participação em sua classe, leve seus alunos a discutir um ponto relacionado com a lição ou com um texto bíblico, usando o seguinte plano:
Dê a cada membro da classe uma cópia do ponto a ser discutido ou texto a ser interpretado. Dê alguns minutos para que cada um possa escrever suas ideias. Depois distribua a classe em grupos de três ou quatro, a fim de falarem do que escreveram. Cada grupo deverá escolher um membro para apresentar as opiniões do grupo, quando a classe se juntar novamente. Depois de quatro ou seis minutos, junte a classe e deixe que os grupos falem da conclusão a que chegaram. À medida que cada representante expuser suas ideias, anote-as no quadro de escrever. Conclua a discussão fazendo um resumo do trabalho apresentado pelos grupos. Esta dinâmica de grupo envolve toda a classe e promove valiosas ideias para o desenvolvimento da lição.
A situação de Judá é uma triste realidade para um povo que recebeu tantas profecias, avisos e oportunidades de arrependimento, mas decidiu pela apostasia. .
 
 
CONHEÇA MAIS TOP2
“Não há acontecimento tão funéreo e triste para os judeus como a destruição de Jerusalém. Em 586 a. C., Nabucodonosor invade o Reino de Judá, destrói Jerusalém e deita por terra o SANTO Templo. Termina, assim, a fase áurea da mais amada e cobiçada das cidades. Após setenta anos de exílio e de vergonha, Jerusalém é reconstruída por Esdras e Neemias. Ressurge o SANTO Templo. No entanto, é apenas uma sombra do imponente santuário erguido por Salomão.” Para saber mais leia: Geografia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.215.
 
 
SUBSÍDIO HISTÓRICO TOP2
“Zedequias, entretanto, era o rei de facto de todo o Judá deixado na terra em 597. Mau como foram seus irmãos, ele não atentou para as admoestações do profeta Jeremias, para aceitar a soberania dos babilônicos como a vontade de DEUS para a nação. Rebelou-se contra Nabucodonosor, ocasionando o desastre fatal para o reino. Não é possível precisar esta data (ver Ez 17.11-18), mas em 588, Nabucodonosor lançou um ataque contra Jerusalém, por meio de um cerco que culminou na queda da cidade e no fim da monarquia judaica, em julho de 586 (2 Rs 25.2-7). Zedequias conseguiu escapar por uma abertura na muralha da cidade e fugiu para os lados de Jericó, mas logo foi capturado e conduzido à presença de Nabucodonosor que, na ocasião, estava alojado na Síria, na cidade de Ribla. Nesta cidade, o rei de Jerusalém teve de presenciar a execução de seus filhos. Depois, vazaram-lhe os olhos e conduziram-no assim para Babilônia” (MERRILL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que DEUS colocou entre as nações. 6. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.480).
 

SUBSÍDIO DEVOCIONAL TOP3
“Contrariamente a súplica de Jeremias e Ezequiel, que convocaram à submissão, os últimos reis de Judá se opuseram aos babilônios. A terceira vez que as forças babilônicas apareceram diante de Jerusalém, Nabucodonosor ordenou que a cidade e o seu povo fossem destruídos, e que a maior parte do seu povo fosse levada para o cativeiro. Os poucos que restaram assassinaram o governador babilônio e sua guarnição, e fugiram para o Egito, deixando a terra vazia dos descendentes de Abraão.
O cristão deve desenvolver uma atitude de fé diante de suas dificuldades e enfrentamentos.
Superficialmente, o cativeiro babilônico parece uma grande tragédia. No entanto, ele provou ser uma bênção incomum. Na Babilônia os judeus se voltaram para as Escrituras a fim de entender o que lhes acontecera. De forma decisiva rejeitaram a idolatria; depois do cativeiro a nação nunca mais foi atraída para a adoração a falsos deuses. E enquanto estavam na Babilônia, o sistema de estudo e oração nas sinagogas foi instituído; um sistema que manteve o foco de Israel nas Escrituras até o dia de hoje.
Mesmo no mais terrível dos juízos DEUS permaneceu verdadeiro ao seu compromisso em fazer o bem ao seu povo. Não obstante o que acontecer a você e a mim, sabemos que DEUS tem um compromisso conosco. Ele nos ama, e nos fará o bem” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.227).
 

PARA REFLETIR - A respeito de “O Cativeiro de Judá”, responda:
Quais foram as calamidades que se abateram sobre Judá? Dentre muitas, a pobreza, a miséria, a fome, o cativeiro e a morte.
Que advertência Jeremias deu ao rei Zedequias? Ele deveria se render ao rei de Babilônia para que sua integridade fosse preservada.
Quanto tempo durou o cerco a Jerusalém? Dezoito meses.
Em qual livro da Bíblia estão registrados os lamentos de Jeremias? Que lição este livro nos passa? Lamentações de Jeremias. Assim como Jeremias mudou sua desolação para um estado de esperança, também o cristão deve desenvolver uma atitude de fé diante de suas dificuldades e enfrentamentos.
Qual é o maior motivo da nossa esperança? A ressurreição de CRISTO.


SUGESTÃO DE LEITURA -
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CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 86, p. 42.