Vídeos da Lição 13, A Multiforme Sabedoria de DEUS, 6 partes, 2Tr14/21, Pr Henrique, EBD NA TV

 

Slides Lição 13, A Multiforme Sabedoria de DEUS, 2Tr21, Pr Henrique, EBD NA TV

 



























Escrita Lição 13, A Multiforme Sabedoria de DEUS, 2Tr21, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 13 - A Multiforme Sabedoria de DEUS 
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2014/2021 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Henrique de Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
https://youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_EwLJvChRLyFGQ4PukftRm -  Vídeos de 2014 deste assunto
 
Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-ada-1tr11-assistenciasocialimportantenegocio.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-ofrutodoespirito-ofrutoeosdonsespirito.htm
 
Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2021/06/escrita-licao-13-multiforme-sabedoria.html
Slides
https://ebdnatv.blogspot.com/2021/06/slides-licao-13-multiforme-sabedoria-de.html
 
 
 
 
  
TEXTO ÁUREO
“Para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de DEUS seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.10).
  
 
VERDADE PRATICA
A multiforme sabedoria de DEUS vai além da compreensão humana e é demonstrada ao mundo pela Igreja de CRISTO.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 2.6 DEUS dá sabedoria
Terça - Pv 9-10 O princípio da sabedoria
Quarta - Rm 11.33  A insondável sabedoria divina
Quinta - Rm 11.34-36 Quem compreendeu o intento divino
Sexta - 1 Co 1.24 CRISTO, a Sabedoria de DEUS
Sábado - Ef 1.17 O espírito de sabedoria e revelação
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 3.8-10; 1 Pedro 4.7-10
Efésios 3.8 - A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de CRISTO 9 - e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em DEUS, que tudo criou; 10 - para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de DEUS seja conhecida dos principados e potestades nos céus,
1 Pedro 4
7 - E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração. 8 - Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados,
9 - sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações. 10 - Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS.
 
 
Resumo da Lição 13 - A Multiforme Sabedoria de DEUS
I - OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS
1. São diversos.
2. São amplos.
3. Dádivas do Pai.
a) A dádiva do amor.
b) A dádiva da filiação divina.
c) O ministério da reconciliação.
II - BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS
1. Com sobriedade e vigilância.
2. Amor e hospitalidade.
3. O despenseiro deve administrar com fidelidade.
III - OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPÍRITO
1. A necessidade dos dons espirituais.
2. Os dons espirituais e o amor cristão
3. A necessidade do fruto do ESPÍRITO.

RESUMO RÁPIDO - Pr. Henrique - EBD NA TV
Lição 13 - A Multiforme Sabedoria de DEUS

"
aos quais DEUS quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é CRISTO em vós, esperança da glória"; Colossenses 1:27
“Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a CRISTO, poder de DEUS e sabedoria de DEUS” (1 Co 1.24).
A multiforme sabedoria de DEUS é JESUS CRISTO em nós. JESUS mora em nós através do ESPÍRITO SANTO, somos templo do ESPÍRITO SANTO (1 Co 6.19) e em nenhuma religião se pode dizer que seu líder more no interior de seus seguidores. Um islâmico não diz que Maomé mora nele; um budista não diz que Buda mora nele; um confucionista não diz que Confúcio vive dentro dele; um espírita não diz que Alan Kardec mora dentro dele, um católico romano não diz que Maia mora dentro dele, etc... Como transportamos JESUS em nós, ELE se manifesta como antes: pregando, ensinando, salvando, curando, libertando, batizando no ESPÍRITO SANTO, fazendo milagres, etc...; esta é a multiforme sabedoria de DEUS. A ação de JESUS em nós através do ESPÍRITO SANTO. O mesmo ESPÍRITO SANTO que estava em JESUS está em nós.
Como os dons do ESPÍRITO SANTO, os dons ministeriais, os dons de serviço, tudo operava através de JESUS que tinha a plenitude Nele mesmo, nós, como igreja, corpo de JESUS na Terra, também somos instrumentos de DEUS na Terra para fazer a obra de salvação e educação dos povos.
JESUS continua ensinando, pregando e curando, Ele está vivo! A Igreja é o corpo de CRISTO na Terra e pelo poder do ESPÍRITO SANTO opera maravilhas.

O Evangelho de Lucas foi escrito sobre o que JESUS ensinou e fez na Terra antes de morrer e ressuscitar. Atos dos Apóstolos foi escrito para falar sobre o que JESUS continua a ensinar e a fazer na Terra, após morrer e ressuscitar, agora através do ESPÍRITO SANTO que está na Igreja, em cada um de seus membros que formam o corpo de JEUS na Terra.
Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar, até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo ESPÍRITO SANTO, aos apóstolos que escolhera; os quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de DEUS. Atos 1:1-3
 
Multiforme - πολυποικιλος polupoikilos
1) muito variegado, marcado com uma grande variedade de cores
1a1) de roupa ou de uma pintura
2) muito variado, multíplice
 
A multiforme sabedoria de DEUS, é demonstrada através da igreja (1 Pe 1.10-12)
A informação está exposta na igreja, em que todas as inteligências celestiais podem ver a multiforme sabedoria de DEUS. Os anjos perplexos pela liberdade espantosa concedida a Satanás e aos homens podem agora inocentar DEUS, ao perceberem o claro e definido propósito de DEUS em todas as eras agora revelado no Messias, tanto nele pessoalmente quanto nos seus membros de forma coletiva, v. 12. A fé em CRISTO nos concede livre acesso a DEUS, em virtude de sermos agora filhos (1.5) com base na redenção. Em vista de tudo isso (v. 2-12, o privilégio de Paulo, o plano maravilhoso e a proximidade do próprio DEUS).
Comentário - NVI (FFBruce)
 
 
 
 
 
I - OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS (incluímos aqui os dons eclesiásticos e de serviço)
 
1. São diversos.
 
9 dons do ESPÍRITO SANTO, 5 dons Ministeriais, 4 eclesiásticos e vários de DEUS PAI.
Dentro dos dons de revelação temos: Palavra de Sabedoria (Revela Futuro); Palavra de Conhecimento (Revela algo oculto no passado ou no presente); discernimento de espíritos (Revela a fonte de certas mensagens ou ações).
Dentro dos dons de poder temos: Fé (Fé sobrenatural, por exemplo: para ressuscitar mortos); Milagres (ação sobrenatural sobre a natureza, mudando o natural); Dons de Curar (Curas são muitas e em dois grupos distintos, doenças e enfermidades).
Dentro dos dons de Elocução temos: Profecia (para edificação, exortação ou consolação; pode vir de três fontes: Homem, Satanás ou DEUS; Devem ser julgadas); Dom de Línguas (Variedade de línguas: Pelo menos 4 tipos: língua do batismo, para oração e edificação; Língua para o estrangeiro; Língua para ser interpretada e Língua para Intercessão - Rm 8).
Ministérios conforme Efésios 4.11 - Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres.
Nos Ministérios eclesiásticos temos diáconos, presbíteros, evangelistas e pastores.
Como Dons do PAI, os de serviço, temos socorros, governos, rapartir, presidir, exercício de misericórdia (Romanos 12:6-8.; 1 Coríntios 12:27-31).
 
 
2. São amplos.
 
Os dons são muitos e ainda se subdividem conforme a necessidade - dons de curar podem se multiplicar, pois são muitas as doenças e enfermidades. Dom de Línguas pode se subdividir em pelo menos 4 tipos de línguas. todos na igreja podem ter dons e alguém sozinho pode ter muitos dons ao mesmo tempo, como Paulo, que a meu ver, os tinha todos em operação em seu ministério de apóstolo..
 
Paulo vai além do contexto de Lucas e Atos. Ele focaliza a ativação dos dons, o aprimoramento do fruto, o andar no ESPÍRITO e a edificação dos crentes da igreja local até a maturidade. Paulo considerava a Igreja um organismo interdependente e interativo - tendo CRISTO por cabeça - andando na retidão e no poder, antecipando a alegria pela volta do Senhor. Para captarmos o conceito paulino de Igreja, precisamos compreender os dons.
 
 
3. Dádivas do Pai.
 
a) A dádiva do amor. DEUS é amor
E nós conhecemos e cremos no amor que DEUS nos tem. DEUS é amor e quem está em amor está em DEUS, e DEUS, nele; 1 João 4:16
Aquele que não ama não conhece a DEUS, porque DEUS é amor. 1 João 4:8.
Jo 3.16 - DEUS, o maior ser que existe; possui o maior e mais perfeito sentimento que existe - o Amor; ama o maior número de pessoas que se pode amar - o mundo inteiro de pessoas; ama de uma maneira maior que se pode amar - dando o que se tem de mais precioso - Seu Filho Único; para que cada um de nós possa ter a maior e melhor vida que existe - a vida eterna.
DEUS prova que nos ama - "Mas DEUS prova o seu amor para conosco, em que CRISTO morreu por nós, sendo nós ainda pecadores". Romanos 5:8.
b) A dádiva da filiação divina.
"O mesmo ESPÍRITO testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS. Romanos 8:16;
Porque todos os que são guiados pelo ESPÍRITO de DEUS esses são filhos de DEUS. Romanos 8:14;
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS, aos que crêem no seu nome; João 1:12.
Somos filhos de DEUS mediante a fé em JESUS CRISTO como nosso único Senhor e Salvador.
c) O ministério da reconciliação.
E tudo isto provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo por JESUS CRISTO, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. 2 Coríntios 5:18, 19;
E não somente isto, mas também nos gloriamos em DEUS por nosso Senhor JESUS CRISTO, pelo qual agora alcançamos a reconciliação. Romanos 5:11
Fomos reconciliados com DEUS, a parede de separação foi removida por JESUS, agora temos paz com DEUS, somos agora pregadores dessa mensagem de reconciliação de DEUS com os homens por meio de Seu filho JESUS.
 
 
II - BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS
 
1. Com sobriedade e vigilância.
 
Sobriedade é não ficar como que tonto, ou cambaleante diante de várias doutrinas e heresias, temos que ficar firmes na Palavra de DEUS e nos ensinos dos apóstolos, vigiando o tempo todo para ver o cumprimento da Palavra de DEUS no nosso dia a dia, sabendo que em breve JESUS virá nos buscar para estarmos para sempre com ELE. (Bebida alcoólica tira a sensatez e a lucidez, portanto nem cheirá-la seria prudente). A oração nos mantém ligados espiritualmente a DEUS. Somente em comunhão com o ESPÍRITO SANTO poderemos ser arrebatadaos, pois o mesmo nos entregará ao noivo (Jo 10.3).
E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração. 1 Pedro 4:7
Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; 1 Pedro 5:8
Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de JESUS CRISTO, 1 Pedro 1:13
 
2. Amor e hospitalidade.
 
O amor de DEUS deve inundar nosso ser de tal forma que amemos ao nosso irmão como DEUS nos amam a todos. Receber, acolher e cuidar dos irmãos em suas necessidades de moradia, hospedagem, vestuário e alimentação é obrigação de todo crente.E nós conhecemos, e cremos no amor que DEUS nos tem. - DEUS é amor; e quem está em amor está em DEUS, e DEUS nele. 1 João 4:16; Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de DEUS; e qualquer que ama é nascido de DEUS e conhece a DEUS. 1 João 4:7
Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 1 João 3:16
 
 
3. O despenseiro deve administrar com fidelidade.
 
Ninguém deve reter seus talentos e dons que DEUS lhe deu para ministrar aos outros Sua bondade e misericórdia. Os dons não devem ser guardados ou escondidos, mas exercidos com amor.
Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente. 1 Coríntios 12:31 - O AMOR.
Sem amor não há como os dons serem operados.
Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26
querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de CRISTO, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO, Efésios 4:12,13
 
 
 
 
 
 
III - OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPÍRITO
 
1. A necessidade dos dons espirituais.
 
Os dons são capacitações do ESPÍRITO SANTO (DEUS) para abençoar e equipar Seus filhos e também para demonstrar seu senhorio sobre tudo e todos. Os dons são, também, armas de guerra no combate ao reino de Satanás. Enquanto estivermos na Terra os dons são imprescindíveis para a pregação do legítimo evangelho de nossos Salvador e Senhor JESUS CRISTO.
 
2. Os dons espirituais e o amor cristão
 
O que impulsiona e motiva o crente a possuir e a ministrar os dons sobre os necessitados é exatamente o amor. O amor é a mola mestra do cristianismo. Sem amor não há conversões e sustentabilidade no discipulado. Sem amor não há união e não há crescimento qualitativo da igreja.
 
3. A necessidade do fruto do ESPÍRITO.
 
O fruto do ESPÍRITO é um só, no singular, mas com 9 virtudes ou qualidades, todas advindas do ESPÍRITO SANTO. Assim quanto mais nos deixamos dominar pelo ESPÍRITO SANTO, mais suas qualidades aparecerão em nossa vida. O fruto é implantado no crente no momento de sua conversão (nascer de novo) assim como a semente do mau é implantada no ser humano assim que o mesmo é gerado na Terra (herança de Adão). O fruto vem pronto, mas só desabrocha quando o amor desabrochar no coração do crente. Daí em diante aparecerão além do amor, também gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gálatas 5:22.
 
Fim do resumo rápido.
 
Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.42.
Dons Espirituais e Dons Ministeriais: Revelação - sabedoria, conhecimento e discernimento de ESPÍRITO; Poder - fé, dons de curar e operação de maravilhas; Elocução - profecia, variedades de línguas e interpretações de línguas; Apóstolos; Profetas; Evangelistas; Pastores; Doutores. Quantas dádivas a serviço da Igreja de CRISTO! Quantas formas de DEUS trabalhar pelo seu povo! Diversidade na unidade! Unidade na diversidade! Por isso, o nosso Pai Celestial age de acordo com a sua multiforme graça e sabedoria.
Além de divina, a Igreja de CRISTO é humana e terrena. Ela está alocada num tempo, cultura e realidades sociais bem distintas uma das outras. As igrejas locais são a expressão da Igreja Invisível. Esta é composta por todos os seres humanos dos quatro cantos da Terra que têm em comum a fé centralizada em JESUS como Senhor e Rei: África, Ásia, América Central, América do Norte, América do Sul, Europa, Oceania e Antártida. Logo, os dons espirituais e ministeriais são dados por DEUS a homens e mulheres objetivando servir o próximo, edificar a igreja local e fazê-la atingir o estado perfeito de amor: "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, CRISTO, do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor" (Ef 4.15,16)
Precisamos compreender os dons espirituais e ministeriais, não como superstição, mas realização em DEUS para o serviço e bem-estar da Igreja de CRISTO espalhada pelo mundo. Para isso que o Pai concede uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Enquanto mune a todos os crentes com dons de profecia, discernimento de espíritos, cura, e tantos outros. Tudo para demonstrar que, como na Santíssima Trindade, a relação do Pai com a sua Igreja dar-se nos termos da diversidade e da multiforme graça e sabedoria divina.
Após estudar um trimestre sobre dons espirituais e ministeriais, instiga os alunos a buscarem essas dádivas de nosso Senhor para instrumentalizá-los ao ponto de serem pessoas espirituais reconhecidas pela prática do amor.
 
 
COMENTÁRIOS DE LIVROS COM COMPLEMENTOS DO Pr. HENRIQUE
 
INTRODUÇÃO
 
A MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS
Após o estudo sobre os dons de DEUS, podemos constatar que sua sabedoria transcende a tudo o que se pode entender com a limitada percepção do homem. Enquanto a sabedoria humana é compartimentada ou segmentada em áreas do conhecimento, a sabedoria de DEUS é multiforme. Ele a manifestou desde a criação, quando sua mente divina imaginou trazer à realidade as coisas criadas, incluindo o universo imenso, formado de planetas e estrelas, bem como o homem e os seres vivos da natureza, numa demonstração de planejamento perfeito, jamais alcançado pela mente humana. JESUS estava presente e atuante na criação - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. João 1:3
O salmista teve a visão da sabedoria e do poder criador de DEUS, ao exclamar: “O Senhor, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas” (SI 104.24). Só o homem incrédulo, em sua arrogância e presunção, não percebe que a grandeza do universo, ou do macrocosmo, bem como a imensa complexidade do microcosmo, observado nos microuniversos das células ou das moléculas dos elementos da natureza, não podem ter sido fruto do acaso cego, mas de uma mente sobrenatural, dotada de sabedoria e inteligência além da imaginação limitada do homem. Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o DEUS que formou a terra e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro. Isaías 45:18
O sábio Salomão, em suas reflexões sobre o universo, declarou: “O Senhor, com sabedoria, fundou a terra; preparou os céus com inteligência” (Pv 3.19). A sabedoria de DEUS e sua inteligência divina sempre agiram juntas para que o Eterno alcançasse seus objetivos e propósitos, ao criar todas as coisas.
Mas foi no plano espiritual, que transcende às coisas materiais do universo, que DEUS demonstrou sua multiforme sabedoria de forma tão elevada, que é considerada um verdadeiro mistério que só a revelação divina pôde trazer à luz, ao conhecimento do homem, por meio do ESPÍRITO SANTO. Paulo diz que esse mistério foi revelado de maneira muito especial, por misericórdia e bondade de DEUS, pelo ESPÍRITO SANTO, “aos seus santos apóstolos e profetas”, bem como à Igreja do Senhor: Essa multiforme sabedoria de DEUS, que tudo criou pelo poder sobrenatural de sua palavra, a ponto de trazer à existência todas as coisas, a partir de sua Palavra (Hb 11.3), transformou-se em uma relação de amor para com o homem. Mesmo sabendo de antemão que o homem iria cair em desobediência, em seu plano divino, por sua graça e misericórdia, DEUS enviou JESUS, para salvar o homem da tragédia do pecado. E CRISTO manifestou-se como a encarnação da sabedoria de DEUS: “Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a CRISTO, poder de DEUS e sabedoria de DEUS” (1 Co 1.24).
A Igreja — o Corpo de CRISTO, reúne os “chamados, tanto judeus como gregos” ou gentios, para proclamar a salvação de DEUS à humanidade. Por ser a representante de DEUS na Terra, ela é alvo dos mais terríveis ataques do Inimigo de DEUS, que, mesmo condenado em última instância, no Tribunal Divino, e sabendo que seu fim é o lago de fogo, procura destruir a comunidade dos salvos e remidos por CRISTO. Diante dessa realidade, DEUS tem concedido à igreja recursos especiais ou capacitações que operavam através de JESUS, que são os dons espirituais e os dons ministeriais, já estudados nos capítulos anteriores, para edificação e força para cumprir a sua missão. Os dons concedem a multiforme sabedoria de DEUS, pois é JESUS mesmo morando em cada um de nós pelo ESPÍRITO SANTO, concedendo a seus servos para que saibam como agir, como viver, como proceder  e atuar em amor, diante da missão que lhes foi confiada de proclamar o evangelho por todo o mundo a toda a criatura. Os dons ministeriais fazem parte da capacitação de DEUS a homens chamados e preparados para exercer a liderança nas igrejas que reúnem os salvos em CRISTO JESUS, até à sua vinda em glória para reinar para sempre.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 148-149. Com acréscimos do Pr Henrique.
 
 
aos quais DEUS quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é CRISTO em vós, esperança da glória; Colossenses 1:27
A multiforme sabedoria de DEUS é JESUS CRISTO em nós. JESUS mora em nós através do ESPÍRITO SANTO, somos templo do ESPÍRITO SANTO (1 Co 6.19) e em nenhuma religião se pode dizer que seu líder more no interior de seus seguidores. Um islâmico não diz que Maomé mora nele; um budista não diz que Buda mora nele; um confucionista não diz que Confúcio vive dentro dele; um espírita não diz que Alan Kardec mora dentro dele, um católico romano não diz que Maia mora dentro dele, etc... Como transportamos JESUS em nós, ELE se manifesta como antes: pregando, ensinando, salvando, curando, libertando, batizando no ESPÍRITO SANTO, fazendo milagres, etc...; esta é a multiforme sabedoria de DEUS. A ação de JESUS em nós através do ESPÍRITO SANTO. O mesmo ESPÍRITO SANTO que estava em JESUS está em nós.
Como os dons do ESPÍRITO SANTO, os dons ministeriais, os dons de serviço, tudo operava através de JESUS que tinha a plenitude Nele mesmo, nós, como igreja, corpo de JESUS na Terra, também somos instrumentos de DEUS na Terra para fazer a obra de salvação e educação dos povos.
JESUS continua ensinando, pregando e curando, Ele está vivo! A Igreja é o corpo de CRISTO na Terra e pelo poder do ESPÍRITO SANTO opera maravilhas.
 
A Multiforme Sabedoria de DEUS se expressa ou se manifesta de diversos modos.
Há uma expressão bíblica que pode ser lida exclusivamente na Carta aos Efésios: a multiforme sabedoria de DEUS (em grego: η πολυποικιλοςσοφια του θεου).
Neste texto o apóstolo Paulo destaca que DEUS, em sua sabedoria, que se apresenta de muitas formas diferentes, resolveu manifestar sua graça nos fazendo participantes da herança de CRISTO.
"Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de DEUS se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais" Efésios 3.10.
 
Exemplos da multiforme sabedoria de DEUS:
A sabedoria revelada na salvação por meio de JESUS CRISTO está muito além da sabedoria dos anjos ou de qualquer forma de vida, seja na terra como no céu, inclusive de Satanás.
Veja que a sabedoria de DEUS não é compreendida pelos homens. Os homens são salvos por uma pregação que lhes paarece loucura pelos olhos de sua sabedoria - "Visto como, na sabedoria de DEUS, o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21
 
Só a sabedoria de DEUS para planejar a forma como CRISTO realizaria a obra da redenção dos pecadores - Por sua encarnação. DEUS mesmo se tornando homem para salvar o homem.
Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; Filipenses 2:7
Porque DEUS enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. João 3:17
 
Só a multiforme sabedoria de DEUS poderia considerar a morte de CRISTO em nosso lugar para nos salvar.
Mas DEUS prova o seu amor para conosco em que CRISTO morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, 1 Coríntios 15:3
 
Multiforme sabedoria de DEUS
– A palavra multiforme no grego significa “muito, variado, multicolorido”. Retrata a sabedoria de DEUS como muito variada, com muitas gradações, tonalidades, matizes e expressões coloridas. Como um DEUS de variedade, Ele ainda está entrando na arena humana apresentando uma sabedoria multiforme, multicolorida e diversificada para seu povo e por meio de seu povo.– A palavra multiforme no grego significa “muito, variado, multicolorido”. Retrata a sabedoria de DEUS como muito variada, com muitas gradações, tonalidades, matizes e expressões coloridas. Como um DEUS de variedade, Ele ainda está entrando na arena humana apresentando uma sabedoria multiforme, multicolorida e diversificada para seu povo e por meio de seu povo.
 
- DEUS é necessariamente sábio. A sabedoria não pode ser separada dEle. Ela é a Sua primeira operação vital.
- Ele é originalmente sábio. Todas as outras formas de sabedoria provém dEle, mas Ele não as recebe de ninguém.
- Ele é perfeitamente sábio. Por outro lado, até mesmo a sabedoria dos anjos é limitada, e, portanto, imperfeita.
- Ele é universalmente sábio. Ele conhece tudo a respeito de todas as coisas, e faz uso perfeito deste conhecimento.
- Ele é perpetuamente sábio. Ao contrário dos homens, que adquirem sabedoria com o passar dos anos somente para envelhecer e perdê-la novamente.
- Ele é incompreensivelmente sábio. Seus juízos são insondáveis e seus caminhos inescrutáveis (Romanos 11.33). Não há limites de como Ele possa demonstrar Sua sabedoria para nós.
- Ele é infalivelmente sábio. Não há enganos nEle. A trama mais sábia de um anjo contra Ele está fadada ao fracasso, e somente contribuirá para o cumprimento dos Seus propósitos. Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o SENHOR (Provérbios 21.30).
 
ONDE PODEMOS VER A SABEDORIA DE DEUS
Primeiro, podemos ver a sabedoria de DEUS na criação.
Segundo, nós vemos a sabedoria de DEUS no governo da Sua criação.
Terceiro, nós vemos a sabedoria de DEUS na redenção.
Quarto, A Sabedoria de DEUS é vista em toda a Bíblia.
 
A Sabedoria de DEUS em CRISTO e Sua Igreja: Efésios 1 e 3
“Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, De tornar a congregar em CRISTO todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra”
(Efésios 1.7-10)
“A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de CRISTO, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em DEUS, que tudo criou por meio de JESUS CRISTO; para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de DEUS seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em CRISTO JESUS nosso Senhor, no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória” (Efésios 3.8-13)

A Sabedoria de DEUS Revelada Através de Israel: Romanos 9-11
DEUS prometeu à Abraão que nele, na sua semente, todas as nações da terra seriam abençoadas (Gênesis 12-1-3). Parece que isto aconteceria através da nação inteira, porém a história deixa claro que a nação não se submeteu a DEUS e resistiria e se rebelaria persistentemente contra DEUS. Não foi através da semente (plural) de Abraão que DEUS trouxe a bênção para o mundo, porém através da semente A sabedoria de DEUS excede a sabedoria do homem e até a imaginação do homem. DEUS realiza o que Ele prometeu em formas que nunca poderíamos imaginar ou mesmo acreditar se nos fosse dito antecipadamente. A sabedoria de DEUS é vista em Seu relacionamento com a nação de Israel.

Sabedoria de DEUS Revelada em CRISTO para a Igreja: Efésios 1
Paulo indica em Efésios 1 o eterno propósito de DEUS de somar (resumir) todas as coisas em CRISTO. No Velho Testamento, a vinda de JESUS CRISTO como o Messias prometido foi progressivamente revelado em grande detalhe.
Isto começou com a promessa de salvação do pecado e a derrota de Satanás pela semente de Eva em Gênesis 3.15. Foi mais totalmente revelado no pacto Abrâmico (Gênesis 12.1-3) e Davídico (2 Samuel 7.14). Nos Salmos (por exemplo Salmos 22) e através dos profetas (por exemplo Isaías 52.13-53.12), mais e mais foi dito sobre o Messias até Miqueias.

A Sabedoria de DEUS está Sendo Revelada Através da Igreja: Efésios 3
O propósito eterno de DEUS é revelar Sua sabedoria para os seres celestiais assim como para a Sua igreja. DEUS ainda está cumprindo o Seu propósito, o qual culminará com a segunda vinda de Seu Filho e o estabelecimento do Seu reino na terra. Quando este propósito e programa completar, o total objetivo da sabedoria de DEUS terá sido revelado, e esta sabedoria será revelada de tal forma que proverá o combustível para o louvor a DEUS por toda a eternidade.
http://teomania.blogspot.com/2014/06/a-multiforme-sabedoria-de-deus.html 
 
 
JESUS cristo se manifestou como Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor, Mestre, Pastor, Sacerdote, Rei, tendo em si toda plenitude do ESPÍRITO SANTO, possuindo todos os dons ministeriais e de serviços, bem como exercendo os dons do PAI. A multiforme sabedoria de DEUS se cumpre em CRISTO que deu à sua Igreja poder de exercer esta sabedoria.
 
 
 
 
 
I - OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS
 
1. São diversos.
 
Os dons espirituais são variados, como recursos usados pelo ESPÍRITO SANTO para manifestar o poder de DEUS e sua multiforme sabedoria, através de instrumentos humanos, usados para a edificação e o fortalecimento espiritual da igreja. Os dons devem ser buscados com humildade e discernimento, sabendo que DEUS os concede por sua graça. “Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja” (1 Co 14.12).
NO SENTIDO ESTRITO
Normalmente, quando se tratam dons do ESPÍRITO SANTO, entende-se que eles são em número de nove. Essa conclusão baseia-se na contagem dos dons, com base em 1 Coríntios 12: “Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas” (1 Co 12.8-10). De fato, a relação acima indica que há nove tipos de dons do ESPÍRITO SANTO, pois Paulo diz que os Coríntios tinham todos os Dons, portanto, ao se referir aos mesmos, passou a lista completa sobre suas manifestções entre os Coríntios. E, Sua existência certamente denota a vontade de DEUS para que seu povo tenha saúde e qualidade de vida. O mesmo ESPÍRITO SANTO que agia em JESUS é o mesmo que age em cada um dos membros da Igreja.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 150. Com acréscimos do Pr Henrique.
 
 
I Cor 12.8-11 a palavra da sabedoria, é uma declaração espiritual, num dado momento, pelo ESPÍRITO, sobrenaturalmente revelado a mente daquele que é usado neste dom,  sempre trazendo uma revelação do futuro, como vemos atravéz do profeta Ágabo (Atos 11.28; 21.10) . A palavra da ciência é uma revelação sobrenatural de informação relativa a uma pessoa ou acontecimento, feita a um propósito específico, normalmente peculiar tendo a ver com uma necessidade imediata, sendo revelação do passado ou do presente, como JESUS com Natanael (Jo 1.50). O dom da fé é uma forma de fé que vai além da fé natural e da fé para salvação. Ela confia sobrenaturalmente e não duvida em relação aos assuntos específicos envolvidos. É o dom que aparee na hora de ressuscitar um morto, como JESUS com Lázaro (Jo 11.43) e o filho da viúva de Naim (Lc 7.14,15), como Pedro com Dorcas (Atos 9.40), Paulo com Êutico (Atos 20.10), etc... Os dons de curar são aquelas curas que JESUS realiza sobrenaturalmente pelo ESPÍRITO SANTO, tanto de doenças quanto de enfermidades, como JESUS com a mulher do fluxo de sangue (Mc 5.29), Paulo na ilha de Malta (Atos 28.8). A operação de maravilhas, ou de milagres, é uma manifestação de poder além do curso normal da lei natural. E uma permissão divina para se fazer algo que não poderia ser feito naturalmente, é uma quebra das leis naturais, como JESUS andando sobre as águas (Jo 6.19) ou curando um aleijado de nascença (Mt 5.30) ou um cego de nascença (Jo 9.20, 21, 32), Paulo com o mágico na ilha de Chipre (Atos 13.6-11). Profecia que é uma revelação divina concedida pelo ESPÍRITO SANTO, uma revelação do ESPÍRITO para edificação, consolação ou exortação (14.3), uma revelação de um aoração feita a DEUS ou de um propósito feito com DEUS por alguém, muitas vezes, uma confirmação de DEUS sobre algo consultado em oração (14.3,30). Discernir os espíritos é a capacidade de discernir o mundo do espírito e, especialmente, detectar a verdadeira fonte das circunstâncias, manifestações ou motivos das pessoas, é a revelação de possessão maligna e o poder de libertar a pessoa desta possessão. Variedade de línguas é o dom de falar sobrenaturalmente em vários tipos de línguas não conhecidas ao indivíduo conforme o ESPÍRITO conceder (dentre essas, Língua para falar com estrangeiro, Língua para oração de Intercessão, Língua para ser interpretada, Língua como mensagem direta para alguém) . O plural permite diferentes formas, algumas designadas especialmente para orar e cantar no ESPÍRITO, na maior parte para adoração. A interpretação das línguas é o dom de transmitir a mensagem transracional (mas não irracional) significativa do ESPÍRITO para os outros, quando exercido em público. Não é a tradução de uma língua estrangeira.
PLENITUDE. Bíblia de Estudo Plenitude. Editora Sociedade Bíblica, do Brasil. pag. 1139. Com acréscimos do Pr Henrique.
 
 
2. São amplos.
 
Significado de Multiforme - Adjetivo - Que é capaz de possuir várias formas, aspectos, estados. Que se expressa ou se manifesta de diversos modos.
 
A sabedoria de DEUS é “multiforme”, e seu poder é ilimitado, de igual forma ele concede à Igreja a sua “multiforme” graça. Após ensinar sobre os dons espirituais, no capítulo 12 de 1 Coríntios, o apóstolo Paulo dirige sua doutrina para a “excelência do amor fraternal”, no capítulo seguinte.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 151.
 
Observação minha - Pr. Henrique - Os dons devem ser movidos pelo amor daqueles que os possuem para que se manifestem, caso contrário não haverá manifestação de DEUS. É o desejo de ajudar aos outros que move os crentes possuidores de dons a se deixarem ser usados pelo ESPÍRITO SANTO. O amor é a mola impulsora e propusora dos dons. A cachoeira envia água para as turbinas que produzem energia elétrica para acender todas as lâmpadas da cidade.
 
A visão de DEUS é sobre toda terra e sobre todas as nações, povos, línguas, etnias. O evangelho deve atingir a todos. Para isso DEUS capacita aqueles que se dispôem a trabalhar em sua gigantesca Seara. DEUS dá o poder e sabedoria suficientes para a tarefa.
Mas recebereis o poder do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Atos 1:8
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15
E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:20
como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram; testificando também DEUS com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do ESPÍRITO SANTO, distribuídos por sua vontade? Hebreus 2:3,4
 
 
3. Dádivas do Pai.
 
Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa;
João 3.14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, 15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 16 Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porque DEUS enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
 
1) O dom do amor. A maior manifestação do amor de DEUS foi o ter enviado a JESUS CRISTO para salvar o perdido pecador. Ele próprio declarou de modo solene e incisivo: “Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Esse amor, traduzido como o amor “ágape”, é a mais profunda demonstração de DEUS, que se doou, em CRISTO, para redimir o homem da sua constrangedora situação como caído e longe do criador. CRISTO é o amor encarnado, que se “fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14).
2) O dom da filiação divina. Através da fé em CRISTO, DEUS torna o pecador seu filho, integrando-o na família de DEUS. João registrou esse fato: “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS-, aos que creem no seu nome” (Jo 1.12). Ninguém pode conquistar esse poder (ou direito). É resultado da graça e do amor de DEUS. “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de DEUS” (Ef 2.19).
3) O dom do batismo com o ESPÍRITO SANTO. Na casa de Cornélio, enquanto Pedro ministrava a palavra, o ESPÍRITO SANTO caiu sobre os que ali estavam, conforme Pedro afirmou: “como nós no princípio”; sem dúvidas com o sinal exterior de línguas estranhas, pois não só Pedro ouviu como seus acompanhantes (E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o ESPÍRITO SANTO, como também sobre nós ao princípio. Atos 11:15, Então, chamando-os para dentro, os recebeu em casa. No dia seguinte, foi Pedro com eles, e foram com ele alguns irmãos de Jope. Atos 10:23, cf. At 2.4). “Portanto, se DEUS lhes deu o mesmo dom que a nós, quando cremos no Senhor JESUS CRISTO, quem era, então, eu, para que pudesse resistir a DEUS?” (At 11.17; At 1.5; 1 Ts 4.8).
4) O dom do crescimento. Doutrinando a igreja em Corinto, Paulo reprovou a atitude de certos grupos que se levantaram na congregação, causando dissensão, divisões internas e partidarismo em torno dos apóstolos. Havia, certamente, quem atribuía a Pedro, a Apolo e a Paulo a preeminência pelo sucesso da evangelização. Mas Paulo, como bom servo de DEUS, lhes afirmou: “Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento” (1 Co 3.6,7). Esse crescimento é acima de tudo espiritual.
5) O ministério da reconciliação. Em sua segunda carta aos coríntios, Paulo, escrevendo sobre a nova vida do salvo em CRISTO, explica que o milagre da salvação, que inclui a regeneração, a justificação e a santificação, “provém de DEUS”, que nos concedeu o “ministério da reconciliação”. “Assim que, se alguém está em CRISTO, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isso provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo por JESUS CRISTO e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação” (2 Co 5.17-19 — grifo nosso).
6) O espírito de fortaleza, de amor e de moderação. Podemos dizer que DEUS nos dá o equilíbrio espiritual, quando nos submetemos à sua vontade. De um lado, concede o “espírito de temor”, para que o sirvamos com profundo respeito e reverência (SI 128.1); de outro, dá-nos o “espírito de fortaleza”, ou de poder; mas, para que esse poder não fique sem controle, concede o “espírito de amor e de moderação” (cf. 2 Tm 1.7). Nenhum dom espiritual, no sentido estrito ou amplo, tem seu exercício aprovado por DEUS, se não for por amor e com a devida e sábia moderação. Quando isso não acontece, o detentor do dom tende a aproveitar-se dele para sua promoção pessoal. O ESPÍRITO SANTO não autoriza a glória para ninguém, exceto para CRISTO, o que é a sua missão (Jo 16.14).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 151-152.
 
 
Jo 3. 16. Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (16). Esta é a primeira menção ao amor de DEUS neste Evangelho. E um tema dominante no livro, embora pouco se fale até o capítulo 13. DEUS amou o mundo de tal maneira. Aqui, novamente, está a ideia do alcance universal. O evangelho é para todos os homens. Nenhum deles está excluído. Isto descreve por que DEUS fez o que fez. Ele amou! A palavra em grego é egapesen. Este é o amor que se move pelos interesses do outro, sem pensar nos próprios interesses. É um amor que deseja arriscar tudo por alguma vantagem para outra pessoa, que não considera nenhum preço muito alto se outra pessoa puder receber algum benefício. O tempo aoristo do verbo indica que o ato de amor de DEUS não é limitado pelo tempo e simultaneamente é único e completo. É o amor absoluto!
Deu o seu Filho unigênito. Embora este ato seja muito mais frequentemente descrito pelo verbo “enviar” (e.g., 3.17,34; 6.29,38-40), aqui a ideia enfatizada é a do presente de DEUS para o homem (cf. 4.10). Outra vez, o tempo do verbo dar se refere a um ato absoluto e completo (cf. Hb 10.14). Ele deu o seu Filho unigênito, ou seja, a Dádiva que era mais preciosa, e o título "unigênito" é acrescentado para destacar este conceito.
... Todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. As alternativas estão definidas. Elas são a vida e a morte! A Dádiva de DEUS tornou possível que o homem faça a escolha, a resposta da fé. Os verbos perecer e ter estão em tempos diferentes no original. O primeiro está em aoristo e significa “de uma vez por todas”, expulso para a escuridão exterior. O último está no presente, indicando uma vida eterna presente, duradoura, eterna.
William M. Greathouse. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 51-52.
 
 
Jo 3.16 O Evangelho inteiro encaminha-se para esse versículo. O amor de DEUS não está dirigido somente a certo grupo de indivíduos, ele é oferecido ao mundo. O amor de DEUS não é estático ou egoísta, mas se propaga e atrai outros para si. Aqui os atos de DEUS definem o padrão do verdadeiro amor, a base de todos os seus relacionamentos: quando você ama alguém está disposto a se sacrificar, com ternura e de boa vontade, por essa pessoa. O amor sacrificial também é a prática de procurar formas de atender às necessidades daqueles que são amados. No caso de DEUS, esse amor é infinitamente prático, pois se dispõe a salvar aqueles que não têm a esperança de se salvarem sozinhos. Mas DEUS pagou um preço muito alto para nos salvar; Ele ofereceu o seu único Filho, o maior preço que Ele podia pagar.
Essa oferta foi feita a todo aquele que nele crê. “Crer” é mais do que aceitar intelectualmente que JESUS é DEUS. Significa colocar a nossa fé e confiança naquele que é o único que pode nos salvar. Significa eleger a CRISTO como o responsável pelos nossos planos atuais, e pelo nosso destino eterno. Crer é ter certeza de que suas palavras são seguras, e confiar nele para receber o poder de mudar.
JESUS aceitou o nosso castigo e pagou o preço pelos nossos pecados para evitar a nossa morte. Aqui a palavra perecer (ou morte) não significa a morte física, pois todos nós iremos morrer algum dia, mas se refere a uma eternidade longe de DEUS. Aqueles que creem receberão essa bênção, a nova vida que JESUS comprou para nós, a vida eterna com DEUS.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 1. pag. 503.
 
 
Ef 2.19 - Os gentios não são mais estrangeiros nem forasteiros. Estas palavras descrevem pessoas que vivem em um país que não é o seu, sem qualquer dos direitos de cidadania daquele país. Os gentios eram “estrangeiros” em relação aos judeus, bem como a qualquer esperança (sem CRISTO) de um relacionamento com DEUS (2.12). Esta era a sua antiga posição. Por causa de CRISTO, entretanto, os gentios tornaram-se cidadãos, com todos aqueles que haviam sido chamados para serem os concidadãos dos Santos. Os judeus e os gentios que depositam a sua fé em JESUS CRISTO como seu Salvador tornam-se membros da família de DEUS. (Veja Fp 3.20; Hb 3.2-6.)
entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas DEUS, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com CRISTO (pela graça sois salvos), Efésios 2:3-5.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 328.
 
 
Neste ponto, o apóstolo volta a falar sobre o estado dos gentios e repete o linguajar do versículo 12. Por CRISTO, eles não são mais estrangeiros (xenoi) — “visitantes estrangeiros sem direitos na comunidade” — e forasteiros (paroikoi) — “residentes estrangeiros com direitos temporários e limitados”. A atual relação com DEUS na qualidade de redimidos do Senhor não é nem um pouquinho inferior aos judeus.
“Concidadãos dos Santos” (19a)
Nesta metáfora, retirada da vida citadina, o apóstolo garante aos gentios que “os seus nomes estão inscritos no mesmo rol cívico com todos a quem ‘o Senhor contará quando somar as pessoas”’. Antigamente, os judeus eram os santos, cidadãos da cidade de DEUS, e os gentios eram os estrangeiros. A situação não é mais esta. Os crentes gentios fazem parte do novo Israel se referindo a todos os salvos (G1 6.16), que é formado por todos os cristãos. Eles compartilham todos os direitos e privilégios deste novo povo.
Willard H. Taylor. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 9. pag. 142-143.
 
 
II Cor 5.18,19 Esta renovação de vida não é nenhuma obra humana. O próprio DEUS já iniciou o trabalho. Somente DEUS pode permitir que as pessoas se aproximem dele. Somente DEUS pode satisfazer as suas exigências de justiça. Somente DEUS pode salvar. DEUS é o Autor e o Consumador da salvação (veja Hb 12.2). DEUS reconciliou seu povo consigo mesmo por JESUS CRISTO.
Quando confiam em CRISTO, os crentes já não são mais inimigos de DEUS. Por meio da obra expiatória de CRISTO na cruz, DEUS tornou os crentes parte da sua família. JESUS morreu no nosso lugar para que nós pudéssemos desfrutar da comunhão com DEUS (1 Co 15.3). Como nós, os crentes, fomos reconciliados com DEUS, recebemos o ministério da reconciliação, para levar as  pessoas a se reconciliarem com Ele. Como Paulo tinha se reconciliado por intermédio de CRISTO, tornou-se a sua missão pregar aquela mensagem. Caso os coríntios tivessem se esquecido do ponto central da mensagem de Paulo para eles, o apóstolo o repetiu; DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados. DEUS, por intermédio da morte de CRISTO na cruz, estava trazendo de volta todas as pessoas - judeus e gregos, igualmente - que tinham pecado (Rm 5.10; Ef 2.14-17). Embora fôssemos inimigos de DEUS, CRISTO nos alcançou e nos salvou da destruição certa. Ele até mesmo nos lavou para que pudéssemos nos aproximar de DEUS com corações limpos (Cl 1.21,22).
Esta é verdadeiramente uma mensagem maravilhosa.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 215.
 
 
Para Paulo e para os coríntios a reconciliação foi realizada. O caminho agora está aberto para todos, e ao apóstolo foi confiado o ministério da reconciliação. Este é o clímax da passagem e a razão final pela qual ele não pode viver para si mesmo (13-15). A sua tarefa é anunciar a novidade aos homens, isto é (“neste sentido”), DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo. Nenhuma vírgula deve ser colocada depois de CRISTO (cf. ASV, RSV), pois o que Paulo quer destacar é o que DEUS fez em CRISTO. O elo (Rm 5.9-10) entre a reconciliação e a justificação (12) é mostrado na palavra imputando (“levando em conta”, ASV; cf, Rm 4.3-8). A obra da reconciliação, no entanto, não está completa no que diz respeito ao mundo, pois DEUS pôs (“depositou”, Weymouth) em Paulo a palavra da reconciliação (cf. 1 Co 1.18). A palavra (logos), segundo Cullmann, “é a revelação final e definitiva como tal”. A palavra da reconciliação é a essência do ministério da reconciliação. A palavra qualifica plenamente todas as fases do ministério. Este ministério não trata basicamente de dar bons conselhos, mas sim de comunicar aos homens as boas-novas do que DEUS fez em CRISTO pelo mundo.
Frank G. Carver. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 435-436.
 
 
 
 
 
II - BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS
 
Como despenseiros, ou seja, mordomos da casa de DEUS [corpo de CRISTO]; temos a responsabilidade de cuidar e guardar as coisas pertencentes ao nosso Senhor; e isto inclui serviço. A graça de DEUS é demonstrada de inúmeras formas em nossas vidas e uma delas é servir a Ele e ao nosso próximo, ensinando, pregando e curando como JESUS fez.
“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS” (1 Pedro 4.10).
Cada um de nós devemos buscar de DEUS revelações da Palavra de DEUS e poder de DEUS para ministrarmos a todos. Nós amarzenamos tudo o que recebemos de DEUS como o amor derramado em nossos corações e a unção do ESPÌRITO SANTO, para compartilharmos isso com outros. Para isto devemos orar muito, jejuar e estudarmos a Bíblia.
Todos nós possuímos dons e talentos que nos foram dados por DEUS. Tenho plena convicção de que não há uma pessoa sequer, uma vez nascida de novo, que não tenha ferramentas e dons concedidos gratuitamente pelo Pai. Embora você discorde de mim, por não enxergar em si mesmo algum dom ou habilidade, sou insistente em dizer que não existem membros do corpo de CRISTO sem função. Portanto, cabe a nós, por intermédio do ESPÍRITO SANTO, descobrir aquilo que nos foi confiado.
Na passagem bíblica acima citada, gostaria de destacar a palavra “despenseiros”, cujo significado pode ser entendido como “administradores de recursos”. O apóstolo Pedro está, portanto, nos instigando a administrar de uma boa maneira os dons que o Senhor nos confiou, servindo uns aos outros com essas ferramentas ou habilidades. Sendo assim, o dom que recebemos pertence a DEUS, e foi confiado a nós para nossa administração. O apóstolo Paulo dá um conselho magnífico ao jovem Timóteo, ele diz: “não te faças negligente para com o dom que há em ti” (1 Timóteo 4.14). Um pouco mais a frente, no versículo 16, ele fala algo mais: “tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes”. https://verbodavida.org.br/mensagens-gerais/bons-despenseiros/
 
 
1. Com sobriedade e vigilância.
 
Despenseiros são as pessoas que tomam conta da despensa de uma casa, ou do lugar onde são guardados os alimentos e outros itens necessários à manutenção da família. O apóstolo Pedro exorta os destinatários da sua primeira carta, quanto à iminente vinda de JESUS, fazendo solene advertência sobre como os cristãos devem comportar-se, “como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS” (1 Pe 4.10).
O DESPENSEIRO DEVE SER SÓBRIO E VIGILANTE
Deve guardar a sobriedade e vigilância, em oração (1 Pe 4.7); essa advertência refere-se à simplicidade que deve caracterizar um servo de DEUS, sobretudo aquele que tem a liderança, na casa do Senhor. Fala da constante vigilância sobre a vida cristã, ante os ataques diuturnos do Adversário. Ele anda como leão, buscando destruir vidas preciosas. O que administra o rebanho de DEUS deve saber retirar da “despensa” de DEUS o melhor alimento. E vigiar por suas vidas. É Pedro quem dá idêntica advertência em sua primeira carta: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5.8; Mt 26.41).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 152-153.
 
SÓBRIO ou SOBRIEDADE
1. A palavra grega nepho, com suas derivadas, significa ser livre da embriaguez e de todas as formas de excesso; consequentemente, ser calmo, moderado, sereno, ter autocontrole e ser tranquilo no pensamento e nas ações (1 Ts 5.6,8; 1 Tm 3.2,11; 2 Tm 4.5; Tt 1.8; 2.2; 1 Pe 1.13; 4.7; 5.8).
2. A palavra grega sophroneo, com suas derivadas, significa estar em seu juízo perfeito, ser razoável ou sensato, agir prudente ou cuidadosamente (Mc 5.15; 1 Tm 3.2; Tt 1.8; 2.2,12; 1 Pe 4.7). É a antítese de existente, "estar fora de si" (2 Co 5.13); portanto significa exercer autocontrole não se entregando a paixões desenfreadas (Tt 2.6) nem ao orgulho (Rm 12.3). Sua forma nominal, sophrosyne, "sobriedade" (1 Tm 2.9,15) tem o sentido de moderação, e consequentemente modéstia e castidade (cf. Tt 2.5).
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 1845.
 
«...temperante...» No grego é «nephalios», que significa «temperado» especialmente no uso do vinho, «sóbrio». Noutros pontos do N.T., essa palavra é usada em I Tim. 3:11 e Tito 2:2; mas é usada sob forma diferente, a forma verbal, em I Tes. 5:6,8; II Tim. 4:5; I Ped. 1:13; 4:7 e 5:8. Esse termo pode significar «ajuizado», sem qualquer vinculação à ideia de bebidas alcoólicas, embora se possa pensar em um uso de bebidas fortes.
 «...não dado ao vinho...», que reforça o que é dito neste versículo. Todo o pastor deveria evitar as leviandades da juventude.
«...sóbrio...» é tradução de «sophron», vocábulo grego que quer dizer «prudente», «previdente», «autocontrolado», ao passo que, quando aplicado a mulheres, esse adjetivo significava «casta», «decente», «modesta». Em todo o N.T. é usado somente aqui e em Tito 1:8 e 2:2,5, isto é, dentro das «epístolas pastorais». Trata-se de um dos cento e setenta e cinco termos usados exclusivamente nas «epístolas pastorais», e não no restante do N.T..
« ...modesto...» No grego é «kosmos», que significa «digno», «bem comportado», «sereno», palavra usada exclusivamente aqui e em I Tim. 2:9. Portanto, é uma daquelas cento e setenta e cinco palavras usadas somente nas «epístolas pastorais», em todo o N.T.. Seu significado básico é «ordeiro». O «kosmos» (palavra correlata) é a «beleza organizada» da criação de DEUS.
A forma verbal, «kosmeo», significa «ordenar», «arranjar» ou «adornar», mas também «dirigir». Um líder espiritual, sobretudo um pastor ou «supervisor» deveria ser autocontrolado, ordeiro, dono de boa conduta e de boa reputação, nunca dado a bebida alcóolica, nem mesmo ao excesso de suco de uvas que pode embriagar e tirar o juízo controlado por DEUS. A única embriaguêz permitida é a do ESPÍRITO SANTO, portanto, enchei-vos do ESPÍRITO SANTO.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 309. (com acréscimos do Pr Henrique).
 
 
2. Amor e hospitalidade.
 
Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados, sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações. Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS. Se alguém falar, fale segundo as palavras de DEUS; se alguém administrar, administre segundo o poder que DEUS dá, para que em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém! 1 Pedro 4:8-11
 
O DESPENSEIRO DEVE SER AMOROSO
Em segundo lugar, o despenseiro de CRISTO deve ter “ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados” (1 Pe 4.8); todo crente fiel deve ser despenseiro de DEUS; mas, como já refletimos, o obreiro, pastor, dirigente, ou líder de uma igreja, pastoreia ovelhas que não são suas. E cada ovelha é diferente da outra, em temperamento, formação, visão das coisas, e nem sempre é dócil e obediente. Há crentes que dão muito trabalho aos líderes. Como despenseiro da graça de DEUS, o obreiro deve demonstrar amor em todas as ocasiões, no trato com todo o tipo de ovelha. Com as mais fracas, deve ser mais compreensivo; com as mais fortes, deve ser incentivador de sua fé e testemunho; com as feridas, deve ter sempre o bálsamo do amor e da compreensão; e com as que pecam, fazer uso da disciplina com amor, sem abuso de autoridade. Enfim, em qualquer situação o despenseiro deve ter amor. É característica do verdadeiro discípulo de JESUS (Jo 13.34,35), portanto, todo crente deve ser amoroso.
O DESPENSEIRO DEVE SER HOSPITALEIRO
Deve ter hospitalidade para com “os outros, sem murmurações” (1 Pe 4.9); já foi visto que hospitalidade é acolhimento, bom trato com todas as pessoas, na administração da igreja local; ou do crente com seus irmãos, familiares, amigos e pessoas em geral. “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos” (Hb 13.2). Há quem faça acepção de pessoas, discriminando os mais humildes ou menos favorecidos na vida humana. Essa não é atitude do despenseiro da casa de DEUS. Esse deve ser sempre atencioso com todos, ajudando-os em suas necessidades espirituais emocionais e físicas, dentro de suas possibilidades. Não agir assim, é pecado (Dt 16.19; Tg 2.9). Receber uma pessoa em casa e tratá-la como se fosse JESUS ou um anjo deve ser a ideia aqui.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 153-154. (com acréscimos do Pr Henrique).
 
 
I Ped 4.8 O amor, o apoio e o incentivo mútuos também seriam uma grande defesa. Nenhum cristão é uma ilha; ninguém está sozinho.
Quando os crentes sentem o profundo amor da comunhão, eles têm a rede de apoio que pode ajudá-los em meio a qualquer crise. A mesma ideia de que o amor cobrirá a multidão de pecados é encontrada em Provérbios 10.12: “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões”. Pedro pode ter citado este provérbio, ou um provérbio da sua época que se baseava ligeiramente neste versículo. Isto não significa que o amor ignore, não preste atenção, ou tente esconder o pecado. Na verdade, Pedro provavelmente estava pensando novamente nas suas palavras de 4.1,2, de que os crentes devem viver o resto de sua vida de acordo com a vontade de DEUS, e não conforme os desejos humanos. Sendo crentes, eles devem deixar de pecar. A “cobertura dos pecados”, portanto, é a capacidade que os crentes têm de perdoar uns aos outros, porque CRISTO os perdoou.
O amor age como um amortecedor, suavizando as irritações e os solavancos que são causados pelos companheiros de fé.
I Ped 4.9 Ser hospitaleiro é diferente de receber bem; é diferente de um entretenimento social. Receber bem concentra-se no anfitrião - a casa deve estar impecável; a comida deve estar bem preparada e ser abundante; o anfitrião deve parecer relaxado e ter um bom temperamento. Ser hospitaleiro, por outro lado, é algo que se concentra nos convidados. As suas necessidades - sejam um lugar onde se hospedar, alimentos, um ouvido atento, ou aceitação — são a principal preocupação. Isto pode acontecer em uma casa desarrumada; pode acontecer ao redor de uma mesa de jantar em que o prato principal é uma sopa. Os crentes não devem hesitar em compartilhar os seus recursos com aqueles que precisam de uma refeição ou de um alojamento somente por estarem muito ocupados, ou por não terem condições de receber bem. A hospitalidade é uma forte expressão de amor e caridade, que Pedro já havia ordenado que os crentes demonstrassem (4.8).
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 728-729.
 
 
Demonstrando Hospitalidade, 4.9,10
Onde houver um viver vigilante haverá um viver digno. Isso significa que cada um deve usar aquilo que possui, embora seja modesto e escasso, para suprir as necessidades dos companheiros cristãos. Nos dias de Pedro isso podia ter significado aqueles que haviam sido forçados a sair de suas casas pela perseguição ou estavam fazendo uma longa jornada. Os cristãos devem ser hospitaleiros [...] sem murmurações, mesmo que isso signifique um peso adicional para eles. Reclamar do preço rouba as bênçãos de compartilhar com nossos irmãos.
O motivo por trás dessa generosidade é o amor: amor ao irmão necessitado e amor ao Pai celestial, de quem recebemos toda boa dádiva (cf. 1 Co 4.7). Nossos dons e talentos não são para uso próprio. Eles são uma responsabilidade de DEUS para serem usados como Ele intenta, como bons despenseiros (10) devem usá-los: para abençoar outros. Esse serviço é um ministério, quer seja de talentos, dinheiro, influência ou outras bênçãos que DEUS concedeu de maneira tão abundante; e todos receberam dons que podem ser compartilhados (cf. Rm 12 e 1 Co 12).
Roy S. Nicholson. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 239.
 
 
Nos dias de Pedro, os hotéis eram raros e distantes uns dos outros. As hospedarias eram caras e imorais. Os crentes em viagem encontravam abrigo nos lares de seus irmãos na fé. Não há que duvidar que o acolhimento a pregadores e crentes em viagem se tomou uma carga que podia ser sentida pesadamente pelos crentes. Agravando mais ainda a situação, visto que os edifícios eclesiásticos eram poucos, os lares eram usados como lugar de comunhão e culto. De fato, a causa missionária, tanto no passado como no presente, deve uma soma incalculável àqueles cujos lares foram abertos e que, em amor persistente e duradouro, praticaram a hospitalidade sem murmuração... Nosso Senhor deu novo sentido a tal hospitalidade, relacionando-a consigo mesmo: , ...era forasteiro e me hospedastes... sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes' (Mat. 25:35,40)». De fato, sem a prática literal dessa virtude, as missões da igreja cristã teriam sido impossíveis».
O crente que aceita a hospitalidade de outro deve ser suficientemente sábio para não permanecer por tempo demais. O trecho de Eclesiástico 29:25-28 descreve como um estranho que exagera da hospitalidade recebida, primeiramente recebe trabalhos manuais para fazer, e então é expulso. É sinal de amor e consideração, da parte do hospedado, não exigir uma benevolência exagerada de seu hospedeiro.
 
 
Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados, sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações. Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS. Se alguém falar, fale segundo as palavras de DEUS; se alguém administrar, administre segundo o poder que DEUS dá, para que em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém! 1 Pedro 4:8-11
 
A religião pura e imaculada para com DEUS, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo. Tiago 1:27
O judaísmo e o cristianismo primitivo enfatizavam grandemente a importância das esmolas.
A "religião pura" é definida como a visita aos órfãos e às viúvas, em suas aflições, isto é, mediante a ministração às suas necessidades, além de conservar-se o crente imaculado do mundo. Tal ministração é a prática da regra áurea de CRISTO, uma duplicação do seu amor. Portanto, esse "ministério" é apenas a concretização da lei do amor.
Todo crente é um mordomo, e não um proprietário daquilo que possui. O mordomo deve mostrar-se ativo no uso de seus bens em favor de outrem, e não na tentativa de juntar mais ainda para si mesmo.
·...despenseiros...· Cada pessoa é ímpar e tem uma missão sem igual, agora e na eternidade. Ele recebe habilidades necessárias para o exercício apropriado de sua missão. Também recebe os meios financeiros para poder realizar sua obra.
Todos os dons de DEUS se originam em sua graça. Essa é a fonte de tudo de bom que possuímos. Portanto, quando ministramos a outros, em qualquer sentido que seja, meramente espalhamos ao redor a graça de DEUS, do modo que nos foi apontado. Se nos recusarmos a contribuir, logo deixaremos de receber. Quando o povo de Israel ficou cobiçoso e recolheu mais maná do que era mister para o suprimento de um dia, o maná se estragou e soltou mau cheiro, tomando-se inútil. Assim, o homem que recebe, mas não dá logo se tornará inútil como despenseiro da graça do DEUS, e sua alma será estragada, perdendo toda a similaridade com a natureza espiritual de CRISTO. O próprio CRISTO veio para servir, e não para ser servido. (Ver Mat. 20:28).
«...multiforme graça...» No grego, o adjetivo é ·poikilos·, «diversificado», «de muitas espécies>>. A graça divina se manifesta de muitos modos e se concretiza na vida humana de muitas maneiras. Cada crente recebeu tal graça, e está na obrigação moral de concedê-la a outros.
·...graça...» (Efé. 2:8). O que possuímos que não tenhamos recebido de DEUS? Pois quem é que te faz sobressair? O que tens tu que não tenhas recebido? E se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?» (I Cor. 4:7). Alguns agem como se o que têm fora produzido por eles mesmos. Concede-nos graça tal que possamos cumprir tua vontade E proferir tuas palavras e andar diante de teu rosto.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 6. pag. 156-157.
 
 
Heb 13.2 Um incentivo adicional a este tipo de hospitalidade vem do registro bíblico de que, com a sua hospitalidade, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos. Isto aconteceu com Abraão (Gn 18.1-14) e Ló (Gn 19.1- 3). A hospitalidade estendida aos anjos e recebida por eles mostra a importância da hospitalidade que os cristãos devem oferecer uns aos outros. E melhor oferecer hospitalidade generosamente do que perder a oportunidade de receber anjos.
Heb 13.3 A terceira instrução concentra-se nos presos. Já houve uma alusão a esta recomendação em 10.32-34. Os crentes devem se compadecer dos prisioneiros, especialmente de (mas sem se limitar a) cristãos aprisionados pela sua fé. JESUS disse que os seus seguidores seriam seus representantes quando visitassem pessoas na prisão (Mt 25.36). Outros que eram maltratados - espancados, assaltados, atacados, ou humilhados – também precisavam ser lembrados. Os crentes devem sofrer com eles e compartilhar a sua tristeza (veja também 1 Co 12.26; 2Tm 1.16).
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 643.
 
 
Devemos ser atenciosos com todos que sofrem adversidades, de qualquer tipo, como se nós mesmos estivéssemos sendo maltratados no corpo. Se no momento não estamos passando por tribulações semelhantes isto não deve ser motivo de presunção e, certamente, nenhuma evidência de favoritismo divino; nem é uma garantia para o futuro. Estar no corpo é ser igualmente exposto a todos os riscos que pertencem à vida na terra. Os cristãos muitas vezes são protegidos sobrenaturalmente, mas nem sempre. Eles não estão imunes a doenças ou isentos de sofrimento. Por que DEUS permitiu que Tiago fosse morto por Herodes, mas poupou Pedro de maneira miraculosa? Por que Ele permite todas as outras injustiças aparentes? Isto é um mistério que está escondido em sua soberania inescrutável e perfeita.
Richard S. Taylor. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 123.
 
 
3. O despenseiro deve administrar com fidelidade.
 
Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados, sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações. Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS. Se alguém falar, fale segundo as palavras de DEUS; se alguém administrar, administre segundo o poder que DEUS dá, para que em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém! 1 Pedro 4:8-11
 
O DESPENSEIRO DEVE ADMINISTRAR BEM A GRAÇA DE DEUS
Aqui, entendemos que cada crente é um despenseiro de DEUS. Pedro adverte quanto a sua mordomia, dizendo: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS. Se alguém falar, fale segundo as palavras de DEUS; se alguém administrar, administre segundo o poder que DEUS dá, para que em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém” (1 Pe 4.10, 11).
O DESPENSEIRO DEVE SER FIEL
Escrevendo aos coríntios, Paulo ensina que devemos ser vistos pelos homens, todos os crentes, como “ministros de CRISTO e despenseiros dos mistérios de DEUS” (1 Co 4.1). A palavra ministro vem de diáconos, ou servo. Diante de DEUS, cada um deve ser servo a serviço da igreja e de sua missão na Terra. Tendo em vista sua grande missão, diante de DEUS, da Igreja e dos homens, os despenseiros devem ser fiéis em tudo. Os “mistérios de DEUS” não têm nada a ver com coisas ocultistas, esoteristas ou místicas. A Bíblia nos declara que significa esse mistério. Paulo, aos colossenses, diz: “o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos-, aos quais DEUS quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é CRISTO em vós, esperança da glória (Cl 1.26,27). Aí, temos “o mistério” revelado: “CRISTO em vós, esperança da glória”! Esse mistério foi revelado “para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de DEUS seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.10).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 154.
 
 
I Ped 4.10 Muitos crentes receberam um ou mais dons espirituais da parte de DEUS - um talento ou uma habilidade concedidos pelo ESPÍRITO SANTO que podem ser usados no ministério da igreja. Os dons espirituais ajudam o povo de DEUS a servir e amar uns aos outros (4.8) e a prosseguir em sua tarefa de divulgar o Evangelho. Alguns destes dons tão variados estão listados em Romanos 12.6-8, I Coríntios 12.4-11,27-31, e Efésios 4.11,12. Quando os crentes reconhecem humildemente a sua parceria no corpo de CRISTO, os seus dons podem ser usados de maneira eficaz.
Quando os crentes usam os seus dons no serviço humilde aos outros, a graça de DEUS pode fluir deles. Os dons que DEUS dá aos crentes são tão variados e multifacetados quanto os próprios crentes. Assim como a graça de DEUS varia ao tratar as pessoas, os dons de DEUS (dados devido à sua graça) também variam na administração da sua graça como corpo de CRISTO na terra. Administrá-los bem significa não ocultar os dons, mas usá-los como devem ser usados - para servir e edificar o corpo de CRISTO. Paulo exortou a Timóteo para que não desprezasse o dom que havia nele (1 Tm 4:14).
I Ped 4.11 Pedro encorajou os crentes para que usassem os seus dons (4.10). Os homens e mulheres que falam devem ser responsáveis pelo que dizem, falando segundo as palavras de DEUS. Da mesma maneira, aqueles que foram dotados com habilidades que se centram em ajudar aos outros também têm uma responsabilidade - não servir com as suas próprias forças, mas segundo o poder que DEUS dá. Se os crentes servirem unicamente com as suas próprias forças, ou para parecerem bons aos olhos dos outros, eles começarão a pensar que servir é uma tarefa exaustiva. Mas servir com o poder de DEUS significa ser capaz de fazer mais do que é pedido, e fazê-lo com um único objetivo: para que DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO. Quando os crentes usarem os seus dons como DEUS ordena (para ajudar os outros e edificar a igreja), os outros verão a JESUS CRISTO neles e glorificarão ao Senhor pela ajuda que receberam.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 729.
 
 
(1) A regra é que, qualquer que seja o dom, comum ou extraordinário, quaisquer que sejam o poder, a habilidade ou a capacidade para fazer o bem que nos foram dados, devemos administrar, ou servir, uns aos outros com eles, não nos considerando senhores, mas somente “...bons despenseiros da multiforme graça”, ou dos diversos dons de DEUS. Aprenda: [1] Seja qual for a habilidade que tivermos para fazer o bem, precisamos reconhecê-la como um dom de DEUS e atribuí-lo à sua graça. [2] Quaisquer dons que tenhamos recebido, devemos considerá-los como recebidos para o uso uns aos outros. Não podemos tomá-los para nós mesmos, nem escondê-los num lenço, mas servir com eles aos outros da melhor maneira que conseguirmos. [3] Ao recebermos os multiformes dons de DEUS, precisamos considerar-nos apenas despenseiros, e agir de acordo com isso. Os talentos que nos são confiados são bens do nosso Senhor, e precisam ser empregados de acordo com a orientação dele. E se exige de um despenseiro que seja encontrado fiel.
(2) O apóstolo exemplifica as suas orientações acerca dos dons em dois aspectos particulares: falar e administrar, acerca dos quais ele dá estas regras: [1] “Se alguém, seja um ministro em público, seja um cristão numa reunião particular, falar ou ensinar, precisa fazê-lo segundo as palavras de DEUS”, que nos orientam acerca dos assuntos da nossa fala. O que os cristãos em particular ou os ministros em público ensinam e falam precisa ser a pura palavra e os oráculos de DEUS. Acerca da maneira de falar, precisa ser com seriedade, reverência e solenidade, que convém à santa e divina palavra. [2] “Se alguém administrar, ou como um diácono, distribuindo donativos da igreja e cuidando dos pobres, ou como pessoa particular, por meio de dádivas e contribuições de caridade, administre segundo o poder que DEUS dá”. Aquele que recebeu abundância e habilidades de DEUS deve administrar com abundância, e de acordo com sua habilidade. Essas regras devem ser seguidas e praticadas para este fim, “...para que em tudo, em todos os seus dons, ministrações e serviços, DEUS seja glorificado” (v.11), “...para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16), “...por JESUS CRISTO” (v. 11), que obteve e concedeu esses dons aos homens (Ef 4.8), e unicamente por meio de quem nós e nossos serviços são aceitáveis a DEUS (Hb 13.15), a quem, JESUS CRISTO, “...pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém.” Aprenda que, em primeiro lugar, é dever dos cristãos em particular e dos ministros em público falar uns aos outros das coisas de DEUS (Ml 3.16; Ef 4.29; SI 145.10-12). Em segundo lugar, importa seriamente a todos os pregadores do evangelho manter-se próximos da palavra de DEUS, e tratar essa palavra como os oráculos de DEUS. Em terceiro lugar os cristãos não devem somente cumprir com as suas obrigações, mas precisam cumpri-las com vigor e de acordo com as suas melhores habilidades. Em quarto lugar, em todos os deveres e serviços da vida devemos almejar a glória de DEUS como o nosso propósito principal; todas as outras coisas precisam ser submetidas a isso, que vai santificar nossos atos e coisas comuns (1 Co 10.31). Em quinto lugar, DEUS não é glorificado por nada do que fazemos se não oferecermos isso a Ele por meio da mediação e dos méritos de JESUS CRISTO. Em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, que é o único caminho para o Pai. Em sexto lugar, a adoração que o apóstolo presta a JESUS CRISTO e o fato de lhe atribuir louvor e domínio eternos provam que JESUS CRISTO é o DEUS Altíssimo, bendito acima de tudo para sempre. Amém.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 879-880,
 
 
 
 
 
 
III - OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPÍRITO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-dem-2tr21-E%20Deu%20Dons%20aos%20Homens.html
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-ovp-1tr21-Fruto%20do%20Esp%C3%ADrito,%20o%20Eu%20Crucificado.html
 
 
1. A necessidade dos dons espirituais.
 
Podemos identificar a necessidade dos dons para as igrejas em todos os tempos e lugares. Hoje, mais do que nunca, com o esfriamento do amor e a multiplicação da iniquidade (cf. Mt 24.12), a Igreja do Senhor JESUS necessita de mais poder, de mais unção, de “mais demonstração do ESPÍRITO e de poder” (1 Co 2.4). Os teólogos cessacionistas, que ensinam que os dons espirituais cessaram com o fechamento do Cânon do Novo Testamento, e não há mais necessidade deles, cometem equívoco elementar em sua exegese sobre a atualidade dos dons. O fechamento do Cânon nada tem a ver com doutrina. Quer dizer que não se pode acrescentar mais nenhum livro ao Novo Testamento.
No que concerne aos dons espirituais, os ensinos cessacionistas não se firmam na boa interpretação da Bíblia, porque carecem de fundamento escriturístico. Eles se baseiam em premissas equivocadas, que aprenderam com seus mentores, nos seminários, ou em seus tratados teológicos. Para esses teólogos, suas conclusões cessacionistas tornaram-se dogmas, a exemplo do que ocorreu na teologia católica. São postulados intocáveis, sagrados, infalíveis. Eles defendem, corretamente, o postulado da “Sola Scriptura”, fundamento da Reforma, mas, em seus estudos, valorizam mais a opinião dos teólogos do que a própria Palavra de DEUS. Em nenhum lugar, na Bíblia, está escrito que os dons espirituais deixaram de operar na igreja. Os dons espirituais, hoje, são mais necessários do que no tempo dos apóstolos. Há uma “frente fria”, passando pelos seminários, por faculdades teológicas, e por muitas igrejas, em que não se vê a presença de DEUS, através dos dons espirituais, ou dos sinais do poder de DEUS, na vida das pessoas.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 155.
 
Ap 3.15,16 - Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.

Apocalipse 3:15-16
Esta alusão ao abastecimento de água de Laodicéia é uma metáfora adequada para as atividades desta igreja. Laodicéia sempre tinha tido um problema com o seu abastecimento de água. A cidade de Hierápolis, a noroeste, era famosa pelas suas fontes minerais de águas quentes. Um aqueduto tinha sido construído para trazer água das fontes à cidade. Mas, quando a água chegava à cidade, ela não estava nem quente nem refrescante - somente morna e cheia de minerais (impura), de maneira que tinha um sabor terrível. De acordo com CRISTO, estes crentes não eram nem frios nem quentes, mas mornos, tão insípidos quanto a água morna que chegava à cidade.
Muitos pensaram que as palavras “quente” e “frio” se referem à espiritualidade, e que CRISTO preferiria ter pessoas “frias” (sem nenhuma fé, ou sem nenhum tipo de crescimento) a crentes “mornos” (que tinham um pouco de fé). Eles interpretaram a palavra “frio” como sendo negativa, e “quente”, como sendo positiva, com a palavra “morno” como um meio-termo entre estes dois estados. Na verdade, tanto “frio” quanto “quente” devem ser interpretados como estados positivos. CRISTO desejava que aquela igreja tivesse uma pureza refrescante (fria), ou um valor terapêutico (quente), mas ela não tinha nada disso.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 848-849.
 
 
Ap 3.15 O inquérito judicial trata essa igreja como um bloco único. Não há os demais (Ap 2.24) ou alguns (Ap 3.4 [BLH]) que se mantêm fiéis. Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Água fervente ou fria tem utilidade. Contudo, a quem fortaleceria ou refrescaria água morna? Nessa passagem, ela está sendo oferecida a CRISTO, pois ele a degusta em sua boca (v. 16). Ela o repugna. Ele é hóspede em Laodicéia e, com a maior tranqüilidade, os anfitriões servem-lhe água morna. Servem-no com seu serviço lerdo, com seus cultos sonolentos, com orações de ladainhas e com seu cuidado pastoral negligente. Conheço, diz o Senhor diante dessa atividade. Obviamente ele o sabe, pois ele tem de experimentá-lo. Toda a mornidão na comunidade, toda atitude lerda e desligada, também diante das pessoas, fere a ele. O que é feito a um de seus mais humildes irmãos, é praticado contra ele.
Não somente CRISTO, também Satanás conhece a maré espiritual baixa da comunidade (Ap 3.1). Por isso ele os deixa integralmente em paz. Por isso não se informa nada sobre tentação e perseguição, negação, apostasia ou abalos. Tudo está intacto e tudo se realiza. O quadro de membros não dá razão para preocupações. Sim, os membros mornos consideram o Senhor JESUS CRISTO tão inócuo, que nem sequer se desligam.
Quem dera fosses frio ou quente! Essa exclamação denota uma avaliação definida. O grau mais alto é quente, p. ex., nos termos de Rm 12.11: sede fervorosos de espírito. Depois segue-se na escala de valores a rejeição clara e fria. No nível mais baixo, porém, está a mornidão. É nele que se abafa de modo suave, mas determinado, o ardor e rugir do ESPÍRITO, evitando-se de toda forma ser um adversário. Normalmente, esse caminho intermediário entre os extremos é considerado o equilíbrio áureo. Contudo, o cristão nem a favor nem contra na verdade não se encontra no meio, mas sim em queda livre, no ponto mais baixo da escala de valores.
Entre a acusação e a palavra de ameaça normalmente encontra-se o chamado ao arrependimento. Na presente missiva, porém, precipita-se uma ira tão incandescida sobre a situação da comunidade que a ameaça é acrescentada no mesmo fôlego. Isso não significa que não seja mais possível o arrependimento, pois mais adiante segue-se o convite para ele. Antes significa que diante da igreja amornada não se apresenta nenhum Senhor morno. Seu ardor é esperança para todos os mornos.
16 Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca. Com vistas a quatro igrejas o Senhor dissera: Tenho algo contra ti! Agora é declarado: Tu me repugnas! Esse é o ápice da condenação. Ainda assim – ele ainda suporta os insuportáveis por algum tempo. Justamente nesse ponto segue-se uma palavra de arrependimento extraordinária, um lutar e requestar por Laodicéia.
Adolf Pohl. Comentário Esperança Apocalipse. Editora Evangélica Esperança.
 
 
2. Os dons espirituais e o amor cristão.
 
No capítulo 12, de sua primeira Carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo discorre de maneira inigualável sobre os dons espirituais. Ele termina o capítulo sobre os dons, dizendo: “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente” (1 Co 12.31). Na sequência do tema dos dons espirituais, ele continua seu ensino, demonstrando o valor do amor em ação, ou da caridade, no uso dos dons espirituais. E prova, de modo cabal, que os dons sem o amor de DEUS não significam nada. O amor, no exercício dos dons espirituais, é o “caminho mais excelente”.
No capítulo 13 de Coríntios, sobre a “excelência do amor”, Paulo refere-se a vários dons espirituais, afirmando que sem amor de nada adianta ter tais dons (1 Co 13.1-3). Na verdade os dons do ESPÍRITO SANTO só funcionam pelo amor daquele que é usado. É preciso desejo de ajudar aos outros para que o Dom entre em ação.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 153-154. Com acréscimos do Pr. Henrique.
 
 
1Co 12.31b Em 1Co 12.31a - Paulo incentivou os coríntios a buscar com zelo pelos dons do ESPÍRITO SANTO. A essa solicitação ele poderia ter acrescentado sem problemas as explanações de 1Co 14. Pois ali fala do valor dos dons espirituais. No entanto, ele interrompe seu raciocínio para dizer aos coríntios algo decisivo. “Muito além disso eu vos mostro um caminho” [tradução do autor]. Não sabemos se o muito além disso deve ser ligado ao verbo, como em 2Co 1.8; 4.17 ou se pertence, como adjetivo, ao caminho. De acordo com a construção da frase ambas as alternativas são possíveis. Na primeira opção o próprio Paulo estaria sob a impressão de que neste momento sua instrução à igreja ultrapassa amplamente tudo o que disse até agora, atingindo aqui seu verdadeiro ápice. No segundo caso estaríamos sendo lembrados de que a expressão caminho – sobretudo em Atos – é usada para designar o cristianismo propriamente dito (At 9.2; 24.14; mas também 13.10; 16.17; 18.25). Paulo está mostrando aos coríntios em que consiste a essência do cristianismo e porque ele é um “caminho” tão inusitado, que sobrepuja a tudo.
Segue-se o cântico dos cânticos sobre o amor. Porém 1Co 13 não tem nada de efusão lírica! Esse capítulo não tem nada a ver com um cântico. Ele é um dos ensinamentos mais sérios exatamente diante das aflições da vida da igreja de Corinto. É uma poderosa palavra de condenação e ao mesmo tempo uma palavra sobre derradeiras e vívidas certezas.
Paulo escreve sobre o amor. Este é realmente o conceito central. Mas precisamente por isso Paulo tem um receio perceptível de falar a esse respeito. Parece até que ele já está vendo com que facilidade essa palavra pode ser mal-compreendida. Também na carta aos Romanos o amor de DEUS, que está em CRISTO JESUS, nosso Senhor é a certeza definitiva e que sustenta a tudo. Porém Paulo seleciona primeiramente a dura palavra da justiça de DEUS, fazendo com que todo o capítulo seja dominado por esse tópico, antes de colocar o amor de DEUS diante da igreja em Rm 5.5ss e Rm 8.35-39. De igual maneira ele mencionou o amor pela primeira vez na presente carta apenas em 1Co 8.1. E agora, em 1Co 13, ele o coloca no centro, obviamente com uma intensidade e determinação incomparáveis.
O próprio Paulo nunca se autodeclarou perfeito, portanto ele não falaria numa perfeição aqui na terra como alguns entendem lendo 1 Coríntios 13. "Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus". Filipenses 3:12
Como todo o NT, ele escolhe o termo agape para amor, que praticamente não era usado no mundo em que vivia o cristianismo. Ele conhecia o eros, o amor desejoso, que obviamente no caso de alguém como Platão também podia conter o mais nobre anseio, mas que ainda assim não deixa de ser um amor desejoso, voltado para o próprio eu. Com agape, no entanto, o primeiro cristianismo designava a experiência maravilhosa que tivera a partir de DEUS em CRISTO: um amor que não quer nada para si, mas entrega e sacrifica tudo, especialmente para indignos, culpados, inimigos, para pessoas que não podem retribuir nada nem agradecer realmente. Na verdade esse é o amor de DEUS derramado em nosos corações. Por isso esse agape é em primeiro lugar e em sua origem o amor de DEUS (1Co 13.13; 1Jo 4.16), o amor de CRISTO (2Co 5.14; Gl 2.20), o amor do ESPÍRITO (Rm 15.30). Ele não é uma possibilidade humana, não é a maior virtude. Muito menos ele é o que corriqueiramente entendemos por amor, até mesmo por amor cristão. Até mesmo o mundo é muito bem capaz de produzir, sem o cristianismo, um pouco de cordialidade e disposição para ajudar. O costumeiro amor cristão verdadeiramente ainda não seria o caminho para “muito além disso”. Ele ainda não é o fazer a mais de que JESUS falou em Mt 5.43-48. O agape somente pode ser proporcionado em CRISTO por intermédio do ESPÍRITO SANTO (Rm 5.5b) como uma realidade radicalmente nova, oposta à velha natureza egocêntrica. Assim, porém, ele é o que importa no ser cristão agora e na eternidade. Na verdade, quando o crente se dispõe a ser usado por um Dom do ESPÍRITO SANTO, nesta hora entra em ação o amor de DEUS. Com acréscimos do Pr. Henrique.
Werner de Boor. Comentário Esperança Cartas aos I Corinto. Editora Evangélica Esperança.
 
 
 3. A necessidade do fruto do ESPÍRITO.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-ovp-1tr21-Fruto%20do%20Esp%C3%ADrito,%20o%20Eu%20Crucificado.html
 
Este estudo não estaria consistente, se não fosse abordado, ainda que resumidamente, o tema do fruto do ESPÍRITO SANTO na vida dos salvos.
Devemos nos lembrar de que o FRUTO é do ESPÍRITO SANTO, não é nosso, não é por santidade nossa ou por merecimento. Os dons não são concedidos por merecimento, mas pela graça de DEUS. Quem age é JESUS atravéz do ESPÍRITO SANTO que está no crente que se deixa usar. Se dependesse de nosso poder ou de nossa santidade nada se realizaria.
"por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem"? Atos 3:12b
Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões Atos 14:15a
Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. Tiago 5:17
 
O fruto do Espirito — O amor (G1 5.22) — é o que faz a diferença entre um crente correto e um crente que trabalha, mas não produz o que DEUS espera dele. O que tem dons de DEUS, ou dons do ESPÍRITO SANTO, necessita ser coberto pelo amor de DEUS em seu coração, e em suas ações. Por isso, Paulo diz que “O amor é sofredor, é benigno; o amor  não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1 Co 13.4,5).
A prática do amor em ação, age no caráter do crente. Não admite inveja, irresponsabilidade, orgulho, indecência, e “não busca seus interesses”, ou seja, não é egoísta (1 Co 13.5), “não se irrita”, ou seja, não permite que o crente viva irritado com os outros, o tempo todo, e não dá lugar a suspeitas infundadas, como o texto citado em evidência. O dom do ESPÍRITO deve ser exercido com amor e humildade, sem presunção ou orgulho (1 Co 13.4).
O uso dos dons deve dar lugar a um exercício constante em busca da maturidade cristã. A igreja de Corinto possuía em seu seio todos os dons, mas os crentes não estavam maduros na fé.
Exortando a igreja por causa de divisões em seu meio e aceitação de um irmão que estava em pecado, mas sem correção, Paulo diz da necessidade de deixarem de ser meninos na fé. “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino” (1 Co 13.11). A entrega ao ESPÍRITO, aliada ao exercício dos dons, é o que evita a meninice espiritual, e leva o crente a alcançar a maturidade espiritual, como diz Paulo: “logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino”. É a pouca comunhão com o ESPÍRITO SANTO que falta evidências de qualidades do fruto do ESPÍRITO no crente, como da temperança, da bondade, da benignidade e acima de tudo do amor, que tem sido causa de escândalos e decepções nas igrejas.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 156-157. Com acréscimos do Pr. Henrique.
 
 
5.22-23 Essas virtudes são caracterizadas como fruto em contraste a "obras". Somente o ESPÍRITO SANTO pode produzi-las, e não nossos próprios esforços. Um outro contraste é que, enquanto as obras da carne são mais de uma, o fruto do ESPÍRITO é um e indivisível. Quando o ESPÍRITO controla completamente a vida de um crente, ele produz todas essas graças. As três primeiras dizem respeito à nossa atitude em relação a DEUS, a segunda tríade lida com os relacionamentos sociais, e o terceiro grupo descreve os princípios que guiam a conduta de um cristão.
PLENITUDE. Bíblia de Estudo Plenitude. Editora Sociedade Bíblica, do Brasil. pag. 1220.
 
 
Gl 5.22,23 A apresentação da palavra “fruto”, por Paulo, está cheia de significado. Com ela, Paulo queria transmitir o significado de uma colheita cheia de virtudes. O fruto é um subproduto; leva tempo para crescer e requer cuidado e cultivo. O ESPÍRITO produz o fruto que possue qualidades ou aspectos ou características; a nossa função é entrar em sintonia com o ESPÍRITO. Os crentes exibem qualidades do fruto do espírito, não porque eles trabalham nele, mas simplesmente porque o ESPÍRITO controla as suas vidas à medida que o crente a Ele se entrega. O fruto do ESPÍRITO separa os cristãos do mundo mau e sem DEUS, revela o seu poder dentro deles, e os ajuda a serem mais parecidos com CRISTO na sua vida cotidiana. Em contraste com a lista que se segue, Paulo não descreveu estas características como sendo óbvias. Vêm como resultado da presença do ESPÍRITO SANTO em nós. Mais uma vez, as características classificam-se em categorias.
. As três primeiras dizem respeito ao relacionamento de cada crente com DEUS.
• Caridade (ou amor) - este é o amor como demonstrado por JESUS, que é auto-sacrificial e imutável, e como demonstrado por DEUS, que enviou seu Filho para morrer pelos pecadores (Rm 5.5). O amor forma a base para todas as demais características do fruto aqui listadas. Em outra passagem, Paulo subdivide o amor em vários componentes (veja 1 Co 13), para que o “amor” (ou caridade) passe a ter pouca semelhança com o significado emocional tão frequentemente atribuído à palavra.
• Gozo - uma alegria interior que persiste apesar das circunstâncias externas. Esta característica tem pouco a ver com felicidade e pode existir em tempos de infelicidade. É uma satisfação profunda e saudável que continua mesmo quando uma situação na vida parece vazia e insatisfatória. O relacionamento com DEUS, por meio de CRISTO, preserva-se mesmo nos desertos e vales da vida. "porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo". Romanos 14:17
"E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo". Atos 13:52
• Paz - uma tranquilidade interior e uma fé na soberania e na justiça de DEUS, mesmo face a circunstâncias adversas. É um profundo concordar com a verdade de que DEUS, e não nós, é quem está a cargo do universo. "porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo". Romanos 14:17
As três seguintes dizem respeito ao relacionamento de cada crente com os demais:
• Longanimidade (ou paciência, de acordo com a versão NTLH) – suportar pacientemente as pessoas que nos irritam continuamente. A obra do ESPÍRITO SANTO em nós aumenta a nossa tolerância.
• Benignidade - agir com delicadeza, com benevolência com relação aos outros, como DEUS fez conosco. A benignidade toma a iniciativa de responder às necessidades das outras pessoas. Ter sempre o desejo de fazer o bem.
• Bondade — estender a mão para fazer o bem aos outros, mesmo que eles não o mereçam. A bondade não reage ao mal, mas absorve a ofensa e reage com ações positivas.
As três últimas apresentam traços mais gerais de caráter, que deveriam guiar a vida de todo crente:
• Fé (ou fidelidade, de acordo com a versão RA) - a pessoa que é confiável, digna de confiança porque tem fé em DEUS, confia em DEUS.
• Mansidão - a pessoa é humilde, considera os demais, sujeita-se a DEUS e à sua Palavra. Mesmo quando a ira é a resposta adequada, como quando JESUS limpou o Templo, a mansidão conserva a expressão da ira orientada na direção correta. A mansidão aplica até mesmo a força na direção correta.
• Temperança (ou domínio próprio, de acordo com a versão RA) - o domínio sobre os desejos humanos pecaminosos e a sua falta de controle. Ironicamente, os nossos desejos pecaminosos, que prometem auto-realizaçáo e poder, inevitavelmente nos levam à escravidão. Dons não funcionam se o canal está em pecado.
Quando nos rendemos ao ESPÍRITO SANTO, inicialmente sentimos como se tivéssemos perdido o controle, mas Ele nos leva a exercer o autocontrole que seria impossível somente com as nossas próprias forças. DEUS deu a lei para tornar as pessoas conscientes dos seus pecados e restringir o mal. Mas ninguém faria uma lei contra as características deste fruto (virtudes), pois elas não são nem pecaminosas nem más. Na verdade, uma sociedade onde todas as pessoas agissem assim precisaria de poucas leis. Como DEUS, que enviou a lei, também enviou o ESPÍRITO, os subprodutos da vida cheia do ESPÍRITO harmonizam-se perfeitamente com o objetivo da iei de DEUS. Uma pessoa que exibe o fruto do ESPÍRITO satisfaz a lei muito melhor do que uma pessoa que mantém os rituais, mas tem pouco amor no seu coração.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 297-298. Com acréscimos do Pr. Henrique.
 
 
CONCLUSÃO
OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS são diversos, são amplos, são dádivas do Pai. DEUS demonstrou sua dádiva do amor, nos concedendo JESUS para dara a vida em nosso lugar e por nós. DEUS demonstrou a dádiva da filiação divina, nos tornando filhos de DEUS, no mesmo instante que nos convertemos. DEUS nos deu o ministério da reconciliação no mesmo instante que nos reconciliamos com Ele. SOMOS BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS com sobriedade e vigilância e amor e hospitalidade, e como despenseiro deve administrar com fidelidade aquilo que recebe de DEUS. OS DONS ESPIRITUAIS devem agir junto com o FRUTO DO ESPÍRITO em ação na vida do crente. Há necessidade dos dons espirituais em nossos dias, mais do que nos dias bíblicos. Os dons espirituais são ativados pelo amor cristão. É muito importante a necessidade do fruto do ESPÍRITO na vida cristã, pois o relcionamento com DEUS e os demais veem através disso.
 
Ajuda do Pb Alessandro Silva e comentários e acréscimos do Pr. Henrique.
 
 
SABEDORIA DE DEUS
Esboço:
I. Ideias Gerais
II. DEUS Fez de JESUS CRISTO Essa Sabedoria
III. Referências e Ideias. A Sabedoria de DEUS
IV. A Multiforme Sabedoria de DEUS se Torna Conhecida (Ef 3.10)
 
I. Ideias Gerais
1. Essa sabedoria é um dos atributos divinos (ver I Sm 2.3); é insondável (ver Rm 11.33); e é a base de toda a bondade humana, sobretudo do bem-estar espiritual, particularizando-se a salvação (ver Ef 1.8).
2. O evangelho contém os tesouros da sabedoria divina (ver I Co 2.7).
3. Paulo fez contraste entre a sabedoria humana (ensinada na filosofia) e a sabedoria de DEUS (que se manifesta na mensagem do evangelho). A sabedoria humana gera o orgulho; a sabedoria divina conduz à salvação da alma.
4. A sabedoria divina se manifesta em CRISTO.
5. O próprio CRISTO é a personificação da sabedoria divina, conforme ensinado em I Co 1.30. É CRISTO quem proporciona aos homens os benefícios prometidos pela sabedoria divina.
Tudo quanto os homens podem conhecer acerca da verdadeira sabedoria, precisam conhecer em CRISTO; pois, para os homens, CRISTO é a sabedoria de DEUS. A sabedoria de DEUS é demonstrada no seu plano, relativo à redenção da humanidade, plano esse que concretiza algo que a sabedoria humana sob hipótese nenhuma poderia concretizar. A palavra ou a mensagem da cruz é o tema central dessa sabedoria (ver I Cor. 1.18). Por igual modo, essa sabedoria é a única que permanecerá de pé sob o teste do juízo divino (ver I Co 1.19). Através da sabedoria de DEUS é que o mundo inteiro pode ser potencialmente salvo (ver I Cor. 1:31). Tudo isso pode parecer um escândalo, uma insensatez e uma pedra de tropeço para os homens (ver I Co 1.22-23), mas JESUS CRISTO é a própria personificação da sabedoria de DEUS (ver I Co 1.24,30). A grande verdade é que a sabedoria de DEUS, que tantos homens reputam como insensatez, é mais sábia que a sabedoria humana, porquanto cumpre aquilo que o engenho humano está impossibilitado de fazer (ver I Co 1.25). Mas esse cumprimento só se verifica no caso de homens humildes, que reconhecem sua ignorância espiritual; pois DEUS dá iluminação espiritual a esses, mas resiste aos soberbos (ver I Co 1.26-28). Sim, CRISTO é a verdadeira sabedoria de DEUS, fazendo violento contraste com a falsa sabedoria humana.
 
II. DEUS Fez de JESUS CRISTO Essa Sabedoria
1. Mediante os seus decretos, baixados desde a eternidade.
2. Mediante a encarnação do Filho de DEUS.
3. Mediante o ministério terreno de JESUS CRISTO.
4. Mediante a sua exaltação à mão direita de DEUS Pai, onde foi feito Senhor e CRISTO, e de onde brande toda a autoridade, nos céus e na terra, segundo também lemos em Mt 28.18. Ora, todos esses aspectos estavam designados de antemão com o propósito de produzir a redenção humana.
 
III. Referências e Ideias. A Sabedoria de DEUS
1. A sabedoria de DEUS é um de seus atributos (ver I Sm 2.3 e Jó 9.4).
2. A sabedoria de DEUS é descrita como perfeita (ver Jó 36.4 e 37.16).
3. É poderosa (ver Jó 36.5).
4. É universal (ver Jó 28.24; Dn 2.22 e Atos 15.18).
5. É infinita (ver Sl 147.5 e Rm 11.3).
6. É insondável (ver Is 40.28 e Rm 11.33).
7. É maravilhosa (ver Sl 139.6).
8. Ultrapassa a compreensão humana (ver Sl 139.6).
9. É incomparável (ver Is 44.7 e Jr 10.7).
10. Não é derivada (ver Jó 21.22 e Is 40.44).
11.O evangelho contém os tesouros da sabedoria divina (ver I Co 2.7).
12. A sabedoria dos santos é derivada da sabedoria de DEUS (ver Ed 7.25).
13. Toda a sabedoria humana deriva da sabedoria divina (ver Dn 2.2).
 
IV. A Multiforme Sabedoria de DEUS se Torna Conhecida (Ef 3.10)
A palavra multiforme deriva do termo grego polupoikilos, em forma adjetivada encontrada somente aqui em todo o Novo Testamento, cujo significado é «variegado», «multilateral», usado para indicar quadros, flores e vestimentas de várias cores. Na versão da Septuaginta (tradução do original hebraico do Antigo Testamento para o grego, completada cerca de duzentos anos antes da era cristã), a capa de «muitas cores» presenteada por Jacó a José é descrita por esta palavra (ver Gn 37.3). Esse vocábulo pinta a sabedoria divina como algo que tem muitíssimas facetas com os mais variados modos de manifestação e expressão, por ser algo que é digno de ser contemplado, devido a suas muitas e excelentes variações e realizações.
Gregório de Nissa (ver Hom. viii, sobre Cantares de Salomão) nos fornece uma notável interpretação, a que - vários expositores - aludem. Diz ele: «Antes da encarnação de nosso Salvador, os poderes celestiais conheciam a sabedoria de DEUS como algo simples e uniforme, que efetuava maravilhas de modo consoante com a natureza de cada coisa. Nada havia nada de poikilon (multiforme, multicolorido). Mas agora, por meio da oikonomia (dispensação, plano) que diz respeito à igreja e à raça humana, a sabedoria de DEUS não é mais conhecida como algo uniforme, e, sim, como algo polupoikilos (multiforme, variegado), produzindo contrários por meio de contrastes, mediante a morte, a vida, a desonra, a glória, o pecado e a retidão; mediante a maldição e a bênção; mediante a fraqueza e o poder. O invisível se manifestou em carne. Veio para remir cativos, sendo ele mesmo o adquiridor, e sendo ele mesmo o preço» (lD lB LAN NTI).
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 9-10.
 
 
Questionário da Lição 13 - A Multiforme Sabedoria de DEUS 
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas.
Elaborado pelo Pr.Henrique
 
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Para que, agora, pela _______________________, a ______________________ sabedoria de DEUS seja conhecida dos principados e potestades nos  ______________________” (Ef 3.10).
 
VERDADE PRATICA
2- Complete:
A  ______________________ sabedoria de DEUS vai além da  ______________________ humana e é demonstrada ao mundo pela  ______________________ de CRISTO.
 
I - OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS
3- São diversos os dons espirituais, onde os encontramos no Novo Testamento?
(    ) Na passagem bíblica de 1 Coríntios 12.8-10 são mencionados nove dons do ESPÍRITO SANTO.
(    ) Na passagem bíblica de 1 Coríntios 12.8-10 são mencionados doze dons do ESPÍRITO SANTO.
(    ) Há outros dons espirituais noutras passagens da Bíblia já mencionados em lições anteriores deste trimestre.
(    ) Em Romanos 12,6-8; 1 Coríntios 12.28-30; 1 Pedro 4.10,11 e Hebreus 2.4. São dons na esfera congregacional.
(    ) Em Efésios 4.7-11 e 2 Timóteo 1.6 vemos dons espirituais na esfera material da igreja.
(    ) Em Efésios 4.7-11 e 2 Timóteo 1.6 vemos dons espirituais na esfera ministerial da igreja.
 
4- A sabedoria de DEUS é multiforme e plural, onde ela é manifesta?
(    ) Em seus talentos naturais e sociais nas mais variadas comunidades cristãs espalhadas pelo mundo.
(    ) Em seus dons espirituais e ministeriais nas mais variadas comunidades cristãs espalhadas pelo mundo.
(    ) Em seus dons espirituais e sociais nas mais variadas comunidades espalhadas pelo mundo.
 
5- Cite pelo menos 3 excelentes dádivas de DEUS dispensadas à sua Igreja para comunicar o Evangelho. Complete:
a) A dádiva do  ______________________.
A grande manifestação de  ______________________ do Altíssimo para com a humanidade foi enviar o seu Filho Amado para  ______________________ o mundo (Jo 3.16). Este  ______________________ dispensado por DEUS desafia-nos a que  ______________________ aos nossos inimigos e ao próximo, isto é, qualquer ser humano carente da graça do Pai (Jo 1.14).
b) A dádiva da  ______________________ divina.
DEUS torna um filho das trevas em ______________________ de DEUS (Jo 1.12; 1 Pe 2.9). É a graça do Pai indo ao encontro da pessoa, tornando-a  ______________________ da família de DEUS (Ef 2.19).
c) O ministério da  ______________________.
O apóstolo Paulo explica o  ______________________ da salvação como resultado do “ministério da v” (2 Co 5.19). Todo ser humano pode ter a esperança de salvação eterna, mas de  ______________________ agora também. Quem está em CRISTO é uma  ______________________ criatura e o resultado disto é que DEUS faz tudo  ______________________ em sua vida (2 Co 5.17).
 
II - BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS
6- Como o obreiro administra com sobriedade e vigilância?
(    ) O despenseiro deve administrar a igreja local, retirando de sua “capacidade intelectual” o melhor alimento para o rebanho.
(    ) O despenseiro deve administrar a igreja local, retirando da “despensa divina” o melhor alimento para o rebanho.
(    ) Paulo destaca a sobriedade e a vigilância do candidato ao episcopado como habilidades indispensáveis ao exercício do ministério.
(    ) Por isso, o apóstolo recomenda ao diácono não ser dado a discussões pois discussão traz confusão, contenda e dissolução.
(    ) Por isso, o apóstolo recomenda ao obreiro não ser dado ao vinho, pois bebida traz confusão, contenda e dissolução.
(    ) O fiel despenseiro é o oposto disso. Nunca perde a sobriedade e a vigilância em relação ao exercício do ministério dado por DEUS.
 
7- Como o obreiro administra com amor e hospitalidade?
(    ) Amar é esperar receber alguma coisa por parte de quem recebe para aprimorar os relacionamentos.
(    ) Os despenseiros de CRISTO têm um “ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados” .
(    ) Mediante a graça de DEUS, o obreiro pode demonstrar sabedoria e amor no trato com as pessoas.
(    ) Amar sem esperar receber coisa alguma é parte do chamado de DEUS para os relacionamentos.
(    ) Esta atitude é a verdadeira identidade daqueles que se denominam discípulos do Senhor JESUS.
(    ) Aqui, também entra o caráter hospitaleiro do obreiro, recomendado pelo apóstolo Pedro.
(    ) Isso se torna possível para quem ama incondicionalmente, pois a hospitalidade é acolhimento, bom trato com todas as pessoas — crentes ou não, pobres ou ricas, cultas ou não etc.
(    ) Este é o apelo que o escritor aos Hebreus faz a todos os crentes.
 
8-  Como o despenseiro deve administrar com fidelidade?
(    ) Paulo ensina-nos que devemos ser reconhecidos pelos homens como “substitutos de CRISTO e despenseiros dos tesouros de DEUS” .
(    ) A graça derramada sobre os despenseiros de CRISTO tem de ser administrada por eles com zelo e fidelidade.
(    ) A Palavra de DEUS nos adverte: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS”.
(    ) Pregando, ensinando ou administrando o corpo de CRISTO, tudo deve ser feito para a glória do Senhor, a quem realmente pertence a majestade e o poder.
(    ) Paulo ensina-nos ainda que devemos ser vistos pelos homens como “ministros de CRISTO e despenseiros dos mistérios de DEUS” .
(    ) Por isso, os despenseiros de DEUS devem ser fiéis em tudo; "para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de DEUS seja conhecida dos principados e potestades nos céus”.
 
III - OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPÍRITO
9- Qual a necessidade dos dons espirituais, na atualidade?
(    ) Os dons espirituais não são mais imprescindíveis à Igreja.
(    ) Os dons espirituais são indispensáveis à Igreja.
(    ) Uma onda de frieza e mornidão tem atingido muitas igrejas na atualidade, as quais não estão vivendo a real presença e o poder de DEUS para salvar, batizar com ESPÍRITO SANTO e curar enfermidades.
(    ) Em tal estado, os dons do ESPÍRITO são ainda mais necessários.
(    ) É no tempo de sequidão que precisamos buscar mais e mais a face do Senhor, rogando-lhe a manifestação dos dons espirituais para o desperta- mento espiritual dos crentes em JESUS.
 
10- Complete segundo os dons espirituais e o amor cristão:
Paulo termina o capítulo sobre os dons espirituais, dizendo: “Portanto, procurai com zelo os melhores  ______________________; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais  ______________________” (1 Co 1 2.31). Em seguida abre o capítulo mais belo da Bíblia Sagrada sobre o amor— 1 Coríntios  ____________. Como já dissemos, não é por acaso que o tema do  ______________________ está entre os assuntos espirituais (capítulos 12 e 14). Ali, o apóstolo dos gentios refere-se a vários dons, ensinando que sem o  ______________________ nada adianta tê-los.
 
11- Qual a necessidade do fruto do ESPÍRITO?
(    ) Uma vida cristã pautada pela perspectiva do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22) — o amor — é o que o nosso Pai Celestial quer à sua Igreja.
(    ) Uma igreja cheia de poder, que também ama o pecador.
(    ) Cheia de dons espirituais, mas que também acolhe o doente.
(    ) Zelosa da boa doutrina, mas em chamas pelo amor fraterno que, como diz Paulo, “é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal”.
(    ) O caminho do amor é excelente para que os dons espirituais se manifestem para os líderes.
(    ) O caminho do amor é mais excelente que o dos dons espirituais.
 
CONCLUSÃO
12- A _______________________ sabedoria de DEUS manifesta-se na igreja através da intervenção  ______________________ do ESPÍRITO SANTO e a partir dos  ______________________ de DEUS necessários ao crescimento espiritual dos crentes. Sejam quais forem os  ______________________, aqueles que os possuem devem usá-los com humildade e fidelidade, não buscando os  ______________________ próprios, mas sobretudo o  ______________________, pois sem  ______________________ de nada adianta possuir dons. Estes são para a  ______________________ dos salvos em CRISTO JESUS.
 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.escoladominical.net/showthread.php?6897-Li%E7%E3o-13-A-multiforme-sabedoria-de-DEUS&p=29224#post29224 Vídeos de 2014 veja 6 parte
 
 
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a;
Conhecer o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais.
Estudar as qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos.
Correlacionar os dons espirituais com o fruto do ESPÍRITO.
 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a última lição do trimestre reproduza na lousa o esquema da página seguinte. Em seguida, faça uma revisão dos assuntos tratados ao longo do trimestre. Cite e comente cada dom estudado. O propósito desta revisão é para que fique claro ao aluno o caráter múltiplo de DEUS em lidar com a sua amada Igreja. Por isso, podemos perceber através dos estudos dos dons a multiforme sabedoria do Pai sobre o seu povo. Boa aula!
 
 
PALAVRA-CHAVE
Multiforme: Várias formas; diversas maneiras; numerosos estados.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - Os dons espirituais e ministeriais são diversos e amplos.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - Os bons despenseiros dos mistérios divinos devem apresentar sobriedade, vigilância, amor, hospitalidade e fidelidade ao Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - Os dons espirituais são ligados ao amor cristão, o mais autêntico fruto do ESPÍRITO.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
 
 
Referências Bibliográficas
BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
CHOWN, Gordon. Os dons do ESPÍRITO SANTO. São Paulo: Vida, 2002.
CONDE, Emílio. Pentecoste para todos. 6ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1985.
Corrigida, 4ª ed., 2009. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Êxodo. pag. 2.
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 267.
Eberhard Hahn. Comentário Esperança Efésios. Editora Evangélica Esperança.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 30-31.
Ênio R. Mueller. I Pedro. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 238-243.
Francis Foulkes. Efésios. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 72-73.
GEE, Donald. Acerca dos dons espirituais. 5ª ed. Pindamonhangaba, SP: IBAD, 1985.
GILBERTO, Antonio. Verdades pentecostais. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 585.
HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo Testamento. 12. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
HORTON, Stanley M. O que a Bíblia diz sobre o ESPÍRITO SANTO. 5ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
James, por Hendrickson Publishers - Edição Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos.
KRETZMANN. Paul E. Comentário Popular da Bíblia Novo Testamento Editora Concordia Publishing House.
Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 141.
Novo Testamento Interlinear grego-português. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004.
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer - CPAD
SILVA, Severino Pedro. A Existência e a pessoa do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
SOUZA, Estevam Ângelo de. Nos domínios do ESPÍRITO. 4ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Uwe Holmer. Comentário Esperança Cartas aos I Pedro. Editora Evangélica Esperança.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva
 
 
Home
Estudos
EBD
Discipulado
Mapas
Igreja
Ervália
Corinhos
Figuras1
Figuras2
Vídeos
Fotos