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Escrita - Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS, 4Tr18, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS
4º Trimestre de 2018 - As Parábolas de JESUS: As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante
Comentarista: Wagner Tadeu Gaby, pastor presidente da Assembleia de DEUS em Curitiba (PR)
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
AJUDA - Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-parabolas-aexpansaodoreinodosceus.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-ftc-1tr16-milenio-um-tempo-glorioso-para-a-terra.htm
Slides https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-da-lio-3-o-crescimento-do-reino-de-deus-4tr18-pr-henrique-ebd-na-tv
Vídeo -  https://www.youtube.com/watch?v=nmgvyF2HPys
Reino de DEUS
 
 
 
TEXTO ÁUREO - “[...] Porque eis que o Reino de DEUS está entre vós.” (Lc 17.21)
 
 
 
 

VERDADE PRÁTICA - O Reino de DEUS cresce e continuará crescendo até a consumação dos séculos.
 
 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 3.3-6 Só pode ver o Reino de DEUS quem experimenta o novo nascimento
Terça – Mc 4.26-29 O Reino de DEUS é semelhante a uma plantação 
Quarta – Lc 13.18,19 O Reino de DEUS comparado a uma semente de mostarda
Quinta – Lc 13.20,21 O Reino de DEUS comparado a um fermento 
Sexta – 1 Co 6.9-11 A lista dos que não herdarão o Reino de DEUS
Sábado – Gl 5.19-21 Os que praticam as obras maléficas da carne não herdarão o Reino de DEUS

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Marcos 4.30-32; Mateus 13.31-33; Lucas 13.18,19
Mc 4.30 – E dizia: A que assemelharemos o Reino de DEUS? Ou com que parábola o representaremos? 31 – É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra; 32 – mas, tendo sido semeado, cresce, e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.
Mt 13.31 – Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; 32 – o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.
Mt 13:33 – Outra parábola lhes disse: O Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.
Lc 13.18 – E dizia: A que é semelhante o Reino de DEUS, e a que o compararei? 19 – É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu.
 
OBJETIVO GERAL - Evidenciar que o propósito de muitas parábolas é revelar o Reino de DEUS.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Interpretar as parábolas acerca do Reino de DEUS;
Demonstrar a singeleza do início do crescimento do Reino de DEUS;
Narrar o perfil dos participantes do Reino de DEUS.
 
PONTO CENTRAL - O Reino de DEUS iniciou-se de forma simples, mas vem se expandindo a cada dia.
Resumo da Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS
I – INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS
1. A semente de mostarda.
2. Os contrastes.
3. As aparências enganam.
II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS 
1. O campo de semeadura.
2. Um lugar debaixo da sombra.
3. Não despreze os pequenos começos.
III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
1. Quem tomou uma decisão.
2. Quem tem uma relação pessoal com JESUS.
3. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO.
 

 
 
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS
 
I – INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS
 
Temos pelo menos três evangelhos legítimos pregados pregados no Novo Testamento - JESUS pregava o evangelho do reino.
E, depois que João foi entregue à prisão, veio JESUS para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de DEUS, Marcos 1:14
E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Mateus 24:14
Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de DEUS; porque para isso fui enviado. Lucas 4:43
 
Paulo pregava o Evangelho da Graça de DEUS (Evangelho de JESUS CRISTO, Evangelho de Paulo, Evangelho da Glória de DEUS)
Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor JESUS, para dar testemunho do evangelho da graça de DEUS. Atos 20:24
 
No Milênio será pregado o Evangelho Eterno
E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Apocalipse 14:6
 
Estudamos hoje duas Parábolas.
JESUS fala do crescimento do Reino de DEUS na Terra. Para isso, se vale de duas curtas parábolas, a do Grão de Mostrada e a do Fermento.
A intenção da Parábola é demonstrar que de coisas pequenas DEUS pode fazer coisas grandes.

Davi, menor na casa de seu pai, pastorzinho de ovelhas, se tornou o maior, se tornou rei de Israel.
Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses o soberano sobre o meu povo, sobre Israel. 2 Samuel 7:8
Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui. Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo. 1 Samuel 16:11,12
 
Israel nasceu pequeno e se tornou uma grande nação.
Israel - Quando Jacó desceu ao Egito eram 75 almas.
Se DEUS se afeiçoou a vós e vos escolheu, não é por serdes o mais numeroso de todos os povos – pelo contrário: sois o menor dentre os povos! – e sim por amor a vós e para manter a promessa que ele jurou aos vossos pais. Deuteronômio 7,7-8:
E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas. Atos 7:14
Israel - Quando saíram do Egito eram mais de 3 milhões de pessoas.
Um beca por cabeça, isto é, meio siclo, conforme o siclo do santuário; de todo aquele que passava aos arrolados, da idade de vinte anos para cima, que foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta. Êxodo 38:26. Veja que de 20 anos para cima eram 603.550.(Se colocarmos as crianças e adolescentes e juvenis e jovens e idosos, com certeza, passa de 3 milhões de pessoas). (O Brasil tem 513 anos que descoberto e tem hoje uma população estimada em 208,4 milhões de habitantes, por que Israel não teria 3 milhões só?).
A Igreja também não era nem povo, hoje são milhões de salvos que formam a Igreja.Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de DEUS, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de DEUS; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam” (1 Pedro 2:9-10, NVI). 
JESUS É A SEMENTE DE DEUS CAÍDA NA TERRA (DEUS PLANTOU SUA SEMENTE JESUS - PALAVRA VIVA)
E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente. 1 Coríntios 15:37.
Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. João 12:24.
 
A IGREJA É A ÁRVORE QUE NASCEU DA SEMENTE DE DEUS, JESUS.
 
Nós pregamos, ensinamos, discipulamos, mas quem dá o crescimento é DEUS.
Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 1 Coríntios 3:6
Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento. 1 Coríntios 3:7
 
Mostarda: n substantivo feminino
1 Rubrica: angiospermas.design. comum a algumas plantas dos gên. Sinapsis e Brassica, da fam. das crucíferas; mostardeira, mostardeiro
1.1 Rubrica: angiospermas. planta anual (Sinapsis alba), de distribuição cosmopolita, folhas liradas e comestíveis, e silíquas curtas; é planta melífera e constitui bom alimento para aves domésticas e porcos; as sementes maceradas fornecem condimento; mostarda-branca, mostardeira-branca
1.2 Rubrica: angiospermas. MAIS COMUM EM ISRAEL m.q. mostarda-preta (Brassicanigra)
2 semente dessas plantas
3 Rubrica: culinária. pasta feita do pó dessas sementes, à qual ger. são adicionados mosto, vinagre, sal e especiarias, us. como condimento
4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: culinária. Qualquer molho ou pasta, a que se adiciona ou não a mostarda, us. como aperitivo
 
Mostarda - Brassica nigra - Mais comum em Israel. Esta era a menor semente conhecida na época de JESUS - o grão de mostarda.
 
 A menor semente conhecida hoje é  o grão do teff.
 
Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda, mostraremos nesta aula a franca expansão do Reino de DEUS sobre a terra através da Igreja.
Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.

1. A semente de mostarda. (MT 13.31)
O grão de mostarda (v.31). A palavra mostarda é de origem egípcia (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6). Nos dias de JESUS, a mostarda negra (sinapis nigra) era a mais conhecida. Suas sementes, depois de trituradas, serviam de tempero para os alimentos.
A mostarda era uma planta que, em terra fértil, crescia rapidamente até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.
 
O poder misterioso da fé. Em outro evento, JESUS usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.
A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt 17.14-19) deu a JESUS a oportunidade não só de expulsar o demônio que oprimia a criança, como também de mostrar-lhes que a fé é produtiva quando procede de CRISTO. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em DEUS, segundo a sua Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas características.
 
2. Os contrastes.
 
As lições nos contrastes do grão da mostarda
A – Um tamanho insignificante que revela depois uma grande hortaliça – O reino de DEUS é surpreendente.
B – Muita vida dentro de tão pequeno grão – O reino de DEUS produz vida e multiplicação.
C – O grão gera outros grãos – O reino de DEUS instituído por JESUS, logo mais, alcançou um numero fantástico. 
D – Deve ser semeada. O reino de DEUS para alcançar as vidas precisa estar nas mãos dos homens designados. Eles espalham pelo mundo (campo), levando a salvação do Senhor a todos.
 
A lição dos contrastes. Ao propor esta parábola, JESUS usa um artifício literário a fim de ressaltar o contraste apresentado por esta hortaliça. O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças (v.32). Considerando tal fato, JESUS queria que seus discípulos entendessem que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um grande resultado. A operação divina é o elemento que promove o crescimento do Reino de DEUS.
À semelhança do grão de mostarda, o Reino de DEUS surge do nada para demonstrar a plenitude do poder divino. Isto equivale dizer que a Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo com a sua mensagem e com o seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO.
No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por causa das dificuldades a serem vencidas, tanto em relação aos inimigos do reino, quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos diz a Palavra, o grão de mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).
 
3. As aparências enganam.
 
O grão de mostarda Revela:
A – A simplicidade do reino.
A frase, “O reino de DEUS está dentro de vós”, revela a simplicidade do reino. A partir do momento em que a pessoa aceita a JESUS e cumprir sua palavra, o reino habita dentro dele. Não precisa de ritos e cerimônias berrantes para se alcançar o reino.
B – A metamorfose do reino.
O pequeno grão é transformado em arbusto e depois numa árvore, é a metamorfose do reino, chega simples, por uma pregação, por um convite; é recebido por uma confissão, depois uma vida totalmente mudada.
C – A multiplicação do reino.
Logo depois de grande, o grão já não é apenas mais um grão, agora é uma hortaliça que produz muitos outros. O reino de DEUS não parou com CRISTO e os discípulos, ao contrario cresce a cada dia na vida dos que confessam o nome do Senhor. 
 
O que parece pequeno pode se tornar gigantesco. No Milênio JESUS governará o mundo e o reino de DEUS abarcará todo o universo.
 
Não despreze aquilo que lhe parece pequeno, simples, humilde, pobre, ignorante, feio, etc... DEUS pode mudar esta situação completamente.
 
Quem é como o Senhor nosso Deus, que habita nas alturas? O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra! Levanta o pobre do pó e do monturo levanta o necessitado, Para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo. Faz com que a mulher estéril habite em casa, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor. Salmos 113:5-9
 
 
 
 
II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS

1. O campo de semeadura.
 
O campo de semeadura (v.31).
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada, ou seja todos os seres humanos que habitam a Terra.
 
O “campo” desta parábola pode ser interpretado como o mundo, onde foi semeado o evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).
 
Podemos perceber a diferença nos 3 evangelhos sinóticos. Marcos 4.30-32; Mateus 13.31-33; Lucas 13.18,19
Terra, Campo, Horta.
Podemos comparar com Atos 1:8 - Mas recebereis a virtude do ESPIRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
Horta (Jerusalém e Judéia)
Campo (Samaria e Israel)
Terra (Todo mundo, toda criatura - Mc 16:15)
 
2. Um lugar debaixo da sombra.
AS AVES DO CÉU (MT 13.32)
Uma coisa é certa para os judeus, um dia o reino de DEUS prometido a eles na aliança de DEUS com vários de seus ancestrais, será  cumprida, um dia o Reino de DEUS será literal em Israel, o milênio, quando todo o mundo conhecerá JESUS, que para eles é a semente de mostarda (desprezada e sem formosura, como profetizou Isaías, Is 53), esta semente que nasceu em uma manjedoura, embora eles judeus não acreditem, se tornará a maior das árvores, pois seu reino terrestre será o maior e o mais abrangente que já existente.
 
Creio que as aves do céu sejam os gentios, que se aninham na árvore procurando fazer parte deste povo que tem um famoso Rei. Naquele dia até os inimigos de Israel pegarão nas roupas dos judeus querendo que eles o aceitem em seu reino.
Zacarias 8.23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que DEUS está convosco.
Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.
 
3. Não despreze os pequenos começos.
A Igreja teve início com JESUS, uma semente insignificante, uma semente desprezada, indigna.
Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS, e oprimido. Isaías 53:2-4
 
A SEMENTE DEU VIDA A UMA FRONDOSA ÁRVORE
At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31; 12.24  O crescimento numérico da igreja
2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
4.4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
5.14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais,
9.31 Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do ESPÍRITO SANTO.
NO TEMOR DO SENHOR. Lucas enfatiza a fórmula temer a DEUS tanto no seu Evangelho (ver Lc 1.50, 18.2; 23.40) como em Atos. 
São os tementes a DEUS (os gentios que abraçaram a fé judaica) que formam a base inicial da obra missionária aos gentios no cap. 10 (10.2,22,35; 13.16,26). O temor do Senhor produz confiança e obediência, bem como o afastar-se do mal (Jó 28.28; Sl 111.10; Pv 1.7); isso, por sua vez, resulta na consolação do ESPÍRITO SANTO (v. 31) .
12.24 E a palavra de DEUS crescia e se multiplicava.
Hoje, a igreja no Brasil é capaz até de decidir quem será seu presidente.
 
 A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)
 
 A forma de crescimento.
O que o reino de DEUS ensina como uma grande árvore
A – Faz sombra para o cansado.
Um homem em viagem procura lugar para descansar do sol causticante, ele encontra uma arvore, então, repousa sob suas sobras. O reino de DEUS produz paz, calma, e proporciona ambiente de repouso para o pecador e até para o que não quer se converter.. Mt.11.28.
B – Se eleva sobre a mediocridade
A hortaliça da mostarda supera as outras em dimensão e altura e morre rápido também, isso significa que o reino de DEUS se eleva acima da mediocridade, ou seja, o crente não pode ser uma pessoa fadada ao fracasso e ao lamento, mas estar acima de tudo isso, sabendo que brevemente estaremos para sempre com CRISTO, pois o nosso reino não é deste mundo. 
C – Representa a vida
 A arvore é símbolo da vida e realmente ela dá vida, produzindo oxigênio para a humanidade. O reino de DEUS tem a função de reviver o homem criado por DEUS eliminando o seu caráter funerário, lhe dando uma nova vida.
 Foi plantado por DEUS apenas uma semente, a palavra de DEUS, que germinou , cresceu e através de sua morte gerou uma frondosa árvore onde se aninham milhões de filhos de DEUS hoje.
Jo 12.24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
 
O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o de uma hortaliça, como a mostarda, é rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir flores e sementes.
Quando JESUS assemelhou o Reino de DEUS a um grão de mostarda, sugeriu que, assim como a semente desta hortaliça desenvolve-se com muito vigor e misteriosamente, o Reino de DEUS, através da Igreja, expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno e humilde.
Todavia, precisamos levar em conta um contraste sugerido pela comparação: o crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o do Reino de DEUS é ilimitado.
Na terra o Reino de DEUS está limitado a tempo, porém o verdadeiro Reino de DEUS não tem fim, é espiritual e eterno.
 
As ameaças ao crescimento.
A – A ação do mau solo
Uma semente depende do solo para o seu desenvolvimento. Já foi vista nesta revista que o solo é o coração do homem, assim, para que o reino de DEUS prospere na vida da pessoa é preciso que o coração receba a palavra da verdade e receba a salvação.
B – A peste
A peste que prejudica o crescimento de uma Árvore chega de propósito para prejudicá-la. Quando a arvore é ainda uma simples planta, são inúmeras as ameaças sofridas por parte das pestes. No reino isso fala das ameaças do mundo secularizado, governado por Satanás que lança suas setas malignas sobre o crente.
C – A intervenção do homem
Uma árvore pode ter o seu crescimento impedido pela intervenção do homem, sendo cortada ou mal tratada. Quando o homem interfere com suas idéias no reino de DEUS querendo misturar coisas, logo surge uma ameaça: a intervenção humana nos planos de DEUS.
D – A falta de cuidados (Plantio, poda, limpeza)
 
Para toda ação existe uma reação, assim quando estamos invadindo o campo das trevas, as trevas tentam revidar atacando o campo da luz.
Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste mundo, como a carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.
Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas sementes, vem o inimigo e semeia o joio.
 
O significado de “grande árvore” (v.32).
É evidente que a árvore é CRISTO, representado na terra pela Igreja como um todo, ou seja, todos os salvos.
Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que pode crescer até uma altura de três a quatro metros (não importa a altura, mas sim que é a maior entre as hortaliças), dependendo de condições ideais do meio ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma árvore chama a atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em CRISTO, faz parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.
 
 
 
III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?

1. Quem tomou uma decisão.
 
CONDIÇÕES PARA SER DISCÍPULO DE JESUS: 
1- LEVAR A CRUZ E SEGUIR JESUS;
2- DAR FRUTO (ALMAS);
3- RENUNCIAR A TUDO QUANTO TEM.
4- PERMANECER NA PALAVRA DE DEUS
5- AMAR JESUS MAIS DO QUE SUA PRÓPRIA VIDA, MAIS DO QUE A SEU CÔNJUGE E A SEUS PARENTES.
E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:27
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. João 15:8
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:33
JESUS dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; João 8:31
Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:26
A lição do crescimento.
JESUS preparou seus discípulos espiritualmente, pois as outras coisas eles aprenderiam no dia a dia, na prática de sua fé. A melhor escola é a da prática, vivendo cheio do ESPÍRITO SANTO.
 
JESUS não estava apenas empenhado em crescimento numérico de discípulos, mas também em mostrar outro elemento fundamental para se avaliar o desenvolvimento do Reino de DEUS: o qualitativo.
Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado com o crescimento da Igreja. No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos, já revestidos do poder do alto, mostraram haver aprendido as lições da parábola do grão de mostarda.
 
 
2. Quem tem uma relação pessoal com JESUS.
 
Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. 1 Pedro 2:21
Fomos chamados - Agora seguimos o mestre.
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. João 15:14
Sejamos amigos de JESUS, para isso devemos obedecê-lo. A ordem Dele para nós é:
 
E disse-lhes: Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém. Marcos 16:15-20
 
 
3. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO.
 
"E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará". Marcos 8:34,35
Discípulo é aprendiz. Discípulo fala e faz o que o mestre fala e faz. Para discipularmos temos que ser discípulos.
"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém". Mateus 28:19,20
"Fazei discípulos" é uma ordem. Os discípulos foram chamados cristãos porque se pareciam com o mestre JESUS CRISTO e ensinavam o que aprenderam com ELE.
E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Atos 11:26
"Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado"
Só será arrebatado aquele que se tornar discípulo.

 
CONCLUSÃO
 
 INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS
A semente de mostarda era, na época de JESUS, a menor semente conhecida.
Ai existe um contraste quando JESUS compara o reino de DEUS a um grão de mostarda. As aparências enganam, pois, o grão de mostarda é bem pequeno, mas se torna em uma frondosa árvore, assim o reino de DEUS na Terra começou insignificante, mas se tornou um grande reino e ainda abrangerá o mundo todo no Milênio.
A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS 
O campo de semeadura é o mundo todo. Sempre haverá um lugar debaixo da sombra desta grande árvore para que todos os que aceitem a JESUS como Salvador e Senhor sejam aconchegados, portanto não despreze os pequenos começos, pois assim começou o reino de DEUS na Terra com JESUS nascendo em uma manjedoura.
QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
Quem tomou uma decisão ao lado do Senhor JESUS deve deixar tudo para segui-lo. Quem tem uma relação pessoal com JESUS pertence a ELE, o obedece em tudo. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO fala e faz o que ELE falou e fez. Seja instrumento de DEUS para ganhar almas e discipular estas almas até que elas também produzam no reino de DEUS.
 
 
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
Complemento de VISÃO
Romanos 11 - ·A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS GENTIOS11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério;14 Para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns deles.15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?16 E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são.17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.21 Porque, se DEUS não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
22 Considera, pois, a bondade e a severidade de DEUS: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.
23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é DEUS para os tornar a enxertar.24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!
 
1 – Que mal as aves podem fazer a uma grande árvore
A – Devorar os frutos.
            Se o mal se infiltrar na vida dos santos de DEUS e estes deixarem serem levados pelas influencias do pecado, os seus frutos espirituais serão consumidos.
B – Ocupar lugares de forma intrusa.
            Quando as aves se ajuntam nas arvores fazendo os seus ninhos, elas ocupam lugares. A vida do crente tem que ser reservada exclusivamente para o ESPIRITO de DEUS e não pode dar lugar a intrusos.
 
 
Para a Igreja a parábola deve ser interpretada em nosso contexto, pois o reino que nos está prometido não é deste mundo e nem neste mundo, mas um reino espiritual.
A Igreja nunca atingirá o mundo todo, ou seja, nunca conseguirá conquistar todas as pessoas para CRISTO, portanto para nós o grão de mostarda deve ser a fé e a Mostardeira é CRISTO e os galhos as várias denominações de crentes salvos.
 
Mais Versão da Parábola do Grão de Mostarda
 
FÉ - Semente de mostarda - cresce rápido e forma uma árvore.
A fé em JESUS CRISTO, como a semente de mostarda, deve crescer e se tornar uma frondosa árvore que se chama IGREJA (reunião dos salvos pela graça de DEUS, através da fé em JESUS).
Os próprios discípulos de JESUS pediram ao Senhor que se lhes acrescentasse a fé (Lc.17:5) e o próprio Senhor afirmou que a fé tem diferentes graus, pois falou de pequena ou pouca fé (Mt.8:26), de fé grande (Mt.15:28). A possibilidade de aumento da fé está evidenciada na figura da mostarda, que, sendo uma das menores sementes, produz a maior das hortaliças. JESUS disse que a nossa fé deve ser assim, ou seja, ter a capacidade de crescer e se tornar a maior das nossas qualidades espirituais(Mt.13:31,32; 17:20), até que seja formada a Igreja.
 
ÁRVORE - Mostarda com seus ramos - IGREJA - denominações (Todos os salvos dentre os povos - gentios e judeus)
A Igreja é formada por todos os que ouvindo a Palavra de DEUS se arrependeram de seus pecados e aceitaram a JESUS CRISTO, confessando-O como Senhor e Salvador, crendo também que Ele ressuscitou dentre os mortos. (Rm 10.9-13)
 
TRONCO DA ÁRVORE - JESUS - sustenta e dá poder de vida à Igreja
Os ramos da árvore crescem e se espalham por toda parte se estiverem unidos na Árvore que é JESUS CRISTO, pois sem CRISTO nada podemos fazer para o reino de DEUS.
 
PÁSSAROS - Toda raça humana (gentios e judeus) que não são salvos e que procuram uma religião para se abrigarem, uns para se auto-justificarem, outros para terem algum tipo de lucro, outros para a destruírem, outros para se unirem à mesma.
De acordo com as outras parábolas e referências bíblicas creio que os pássaros do céu são referência à ação de demônios, porém nem sempre estes vencem, pois alguns que antes eram dominados por demônios, podem, ao se aninharem na Árvore, se converterem realmente ao Senhor JESUS CRISTO. (Ex. Igreja de hoje, Grande Tribulação e Milênio)
 
 
COMPLEMENTOS - 
Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS
2º Trimestre 2005 - As Parábolas De JESUS - Tema - As Parábolas No Ensino De JESUS - Central: Advertências Para Os Dias De Hoje
 
Minha Versão da Parábola do Grão de Mostarda (Pr.Luiz Henrique)
 
TEXTO ÁUREO:
“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo” (Mt 13.31).
 
VERDADE PRÁTICA:
A Igreja é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a terra, conforme o Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de mostarda.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
MATEUS 13.31,32; = 31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; 32 o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.
 
AO GRÃO DE MOSTARDA. A parábola do grão de mostarda e a do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do mal dentro do atual reino visível de DEUS. A parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subseqüente no decurso do tempo. Ele começou apenas com JESUS e um grupo de discípulos dedicados (ver Jo 20.22; At 2.4). No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos , (i.e., na sua comunhão) as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as sementes da verdade. Ver Mt 13.4,19, onde as aves figuram os agentes do mal. Ver também Ap 18.2, onde a grande Babilônia (representando a igreja apóstata) torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível (ver o comentário de Ap 2,3, a descrição de CRISTO sobre a decadência 
espiritual infiltrando-se na maioria das sete igrejas; Ap 18.4)
Ap 18.4 - SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada profética de DEUS à última geração de fiéis para que saiam da grande Babilônia (v. 2), pois quem do povo de DEUS permanecer no seu sistema ímpio, será inevitavelmente "participante dos seus pecados" e, por isso, incorrerá "nas suas pragas". A chamada para separação do mundo e das instituições religiosas falsas tem sido um aspecto essencial da salvação em toda a história da redenção (cf. Is 52.11; Jr 51.45; 1 Co 11.32)
 
ATOS 2.44-47 = 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo nem comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
 
Ef 6.18 - 6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no ESPIRITO", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).
 
 
LEITURA DIÁRIA:
Segunda - Mt 28.19,20 Crescimento da igreja segundo a Grande Comissão
19 Portanto, ide, 33ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; 20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
 
28.19 IDE... ENSINAI... BATIZANDO. Estas palavras constituem a Grande Comissão de CRISTO a todos os seus seguidores, em todas as gerações. Declaram o alvo, a responsabilidade e a outorga da tarefa missionária da igreja.
(1) A igreja deve ir a todo o mundo e pregar 
o evangelho a todos, de conformidade com a revelação no NT, da parte de CRISTO e dos apóstolos (ver Ef 2.20 ). Esta tarefa inclui a responsabilidade primordial de enviar missionários a todas as nações (At 13.1-4).
(2) O evangelho pregado centraliza-se no arrependimento e na remissão (perdão) dos pecados (Lc 24.47), na promessa do recebimento de o dom do ESPÍRITO SANTO (At 2.38), e na exortação de separar-nos desta geração perversa (At 2.40), ao mesmo tempo em que esperamos a volta de JESUS, do céu (At 3.19,20; 1 Ts 1.10).
(3) O propósito da Grande Comissão é fazer discípulos que observarão os mandamentos de CRISTO. Este é o único imperativo direto no texto original deste versículo. A intenção de CRISTO não é que o evangelismo e o testemunho missionário resultem apenas em decisões de conversão. As energias espirituais não devem ser concentradas meramente em aumentar o número de membros da igreja, mas, sim, em fazer discípulos que se separam do mundo, que observam os mandamentos de CRISTO e que o seguem de todo o coração, mente e vontade (cf. Jo 8.31).
(4) Note-se, ainda, que CRISTO nos ordena a concentrar nossos esforços para alcançar os perdidos e não em cristianizar a sociedade ou assumir o controle do mundo. Aqueles que crêem em CRISTO devem abandonar o presente sistema mundano maligno e separar-se da sua imoralidade (Rm 13.12; 2 Co 6.14), e ao mesmo tempo expor a sua malignidade (Ef 5.11).
(5) Os que crêem em CRISTO e no evangelho devem ser batizados em água. Este ato representa o compromisso que assumiram, de renúncia à imoralidade, ao mundo e à sua própria natureza pecaminosa e de se consagrar sem reservas a CRISTO e aos propósitos do seu reino (ver At 22.16).
(6) CRISTO estará com seus seguidores obedientes, através da presença e do poder do ESPÍRITO SANTO (cf. v. 20; 1.23; 18.20). Devem ir a todas as nações e testemunhar somente depois que do alto sejam revestidos de poder (Lc 24.49; ver At 1.8 )
28.20 ESTOU CONVOSCO. Esta promessa é a garantia de CRISTO para os que estão empenhados em ganhar os perdidos e ensinar-lhes a obedecer aos seus padrões de retidão. JESUS ressurgiu, está vivo, e pessoalmente tem cuidado de cada filho seu. Ele está contigo na pessoa do ESPÍRITO SANTO (Jo 14.16,26), e através da sua Palavra (Jo 14.23). Não importa a tua condição - fraco, pobre, humilde, sem 
importância , Ele cuida de ti e vê com solicitude cada detalhe das lutas e provações da vida e concede a graça suficiente (2 Co 12.9), bem como a sua presença para te dar vitória até o fim (28;20, At 18.10). Esta é a resposta do crente, ante cada temor, dúvida, problema, angústia e desânimo.
 
Terça - At 1.8,15 O ponto de partida para o crescimento
8 Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
 
RECEBEREIS A VIRTUDE. O termo original para virtude é dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo-chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no ESPÍRITO SANTO é o recebimento de poder divino para testemunhar de CRISTO, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto CRISTO ordenou. Sua finalidade é que CRISTO seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de DEUS (cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no ESPÍRITO SANTO trará o poder pessoal do ESPÍRITO SANTO à vida do crente . (2) Note que neste versículo Lucas não relaciona o batismo no ESPÍRITO SANTO com a salvação e regeneração da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente para este testemunhar com grande eficácia . (3) A obra principal do ESPÍRITO SANTO no testemunho e na proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica de CRISTO, à sua ressurreição e à promessa do batismo no ESPIRITO (cf. 2.14-42).
SER-ME-EIS TESTEMUNHAS. O batismo no ESPÍRITO SANTO não somente outorga poder para pregar JESUS como Senhor e Salvador, como também aumenta a eficácia desse testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO por termos sido cheios do ESPIRITO (cf. Jo 14.26; 15.26,27).
(1) O ESPÍRITO SANTO revela e torna mais real para nós a presença pessoal de JESUS (Jo 14.16-18). Uma comunhão íntima com o próprio JESUS CRISTO resultará num desejo cada vez maior da nossa parte de amar, honrar e agradar nosso Salvador.
(2) O ESPÍRITO SANTO dá testemunho da justiça (Jo 16.8,10) e da verdade (Jo 16.13), as quais glorificam a CRISTO (Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no modo de viver e no agir. Daí, quem tem o testemunho do ESPÍRITO SANTO a respeito da obra redentora de JESUS CRISTO, manifestará com certeza, à semelhança de CRISTO, o amor, a verdade e a justiça em sua vida (cf. 1 Co 13).
(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorga poder para o crente testemunhar de CRISTO e produz nos perdidos a convicção do pecado, da justiça e do juízo (ver Jo 16.8 ). Os efeitos desta convicção se tornarão evidentes naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem da Palavra e naqueles que a recebem (2.39,40).
(4) O batismo no ESPÍRITO SANTO destina-se àqueles cujos corações pertencem a DEUS por terem abandonado seus maus caminhos (2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma dedicação sincera a CRISTO (ver 5.32).
(5) O batismo no ESPÍRITO SANTO é um batismo no ESPIRITO que é santo (cf. ESPIRITO de santificação , Rm 1.4). Assim, se o ESPÍRITO SANTO realmente estiver operando em nós plenamente, viveremos em maior conformidade com a santidade de CRISTO. À luz destas verdades bíblicas, portanto, quem for batizado no ESPÍRITO SANTO, terá um desejo intenso de agradar a CRISTO em tudo o que puder. Noutras palavras: a plenitude do ESPIRITO complementa (i.e., completa) a obra salvífica e santificadora do ESPÍRITO SANTO em nossa vida. Aqueles que afirmam ter a plenitude do ESPIRITO, mas vivem uma vida contrária ao ESPIRITO de santidade, estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam dons espirituais, milagres, sinais espetaculares, ou oratória inspiradora, mas não têm uma vida de verdadeira fé, amor e retidão, não estão agindo segundo o ESPÍRITO SANTO, mas segundo um espírito impuro que não é de DEUS (Mt 7.21-23; cf. Mt 24.24; 2 Co 11.13-15). Mais exposição sobre testemunhar de CRISTO, em 13.31.
15 E, naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas), disse:Apocalipse 3.4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.
 
Quarta - At 2.41-44 O crescimento corporativo da igreja
41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 Em cada alma havia temor, me muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo nem comum.
 
12.5 A IGREJA. Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária. (1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo ESPÍRITO SANTO, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com DEUS e com JESUS CRISTO (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6). (2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de CRISTO (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26). (3) O batismo no ESPÍRITO SANTO será pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39), e sua presença e poder se manifestarão. (4) Os dons do ESPÍRITO SANTO estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18). (5) Para dirigir a igreja, DEUS lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12) (6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17). (7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, i.e., aos ensinamentos originais de CRISTO e dos apóstolos (2.42; ver Ef 2.20). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de DEUS e à obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15). (8) No primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de DEUS escrita e das manifestações do ESPIRITO (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17). (9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um DEUS santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13; ver Mt 18.15). (10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9). (11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8). (12) Haverá amor e comunhão no ESPIRITO evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34 ), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que crêem na Bíblia (15.1-31; 2 Co 8.1-8). (13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18). (14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16). (15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22). (16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do NT, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros 12.5 CONTÍNUA ORAÇÃO. Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A 
oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).

Quinta - 
At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31; 12.24  O crescimento numérico da igreja
2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
4.4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
5.14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais,
9.31 Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do ESPÍRITO SANTO.
NO TEMOR DO SENHOR. Lucas enfatiza a fórmula temer a DEUS tanto no seu Evangelho (ver Lc 1.50, 18.2; 23.40) como em Atos. 
São os tementes a DEUS (os gentios que abraçaram a fé judaica) que formam a base inicial da obra missionária aos gentios no cap. 10 (10.2,22,35; 13.16,26). O temor do Senhor produz confiança e obediência, bem como o afastar-se do mal (Jó 28.28; Sl 111.10; Pv 1.7); isso, por sua vez, resulta na consolação do ESPÍRITO SANTO (v. 31) 
12.24 E sa palavra de DEUS crescia e se multiplicava.
 
Sexta - At 1.14; 2.1-4; 4.20, 24, 31; 13.52; 16.5 O crescimento qualitativo da igreja
1.14 Todos bestes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos. PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS. A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPIRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPIRITO sobre JESUS e os discípulos. (1) O ESPIRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4). (2) Houve manifestações visíveis do ESPIRITO (Lc 3.22; At 2.2-4). (3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47)
2.1 Cumprindo-se ao dia de Pentecostes, bestavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, ce encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPIRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17). (3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8 ; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8). (4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPIRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este batismo no ESPIRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS.
 
4.20 porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido
NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR. O ESPÍRITO SANTO criou nos apóstolos um desejo irreprimível de proclamar o evangelho. Por todo o livro de Atos, o ESPIRITO impeliu os crentes a levar o evangelho aos outros (1.8; 2.14-41; 3.12-26; 8.25,35; 9.15; 10.44-48; 13.1-4).4.24 E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a DEUS e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há;
4.31 E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO he anunciavam com ousadia a palavra de DEUS.
TODOS FORAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Várias verdades importantes destacam-se aqui. (1) A expressão batizados com ESPÍRITO SANTO (ver 1.5) descreve a obra de consagração do ESPÍRITO SANTO capacitando inicialmente o crente com poder divino para testemunhar. Os termos cheios ,revestido e com autoridade descrevem essa sua capacitação para trabalhar (2.4; 4.8,31; 9.17; 13.9,52). Conforme a necessidade, o enchimento do ESPIRITO pode ser renovado. (2) As expressões do meu ESPIRITO derramarei (2.17,18; 10.45), veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO (19.6), retratam de modo diferente a ocasião em que os crentes são cheios do ESPÍRITO SANTO (2.4; 4.31; 9.17). (3) Todos os crentes, inclusive os apóstolos anteriormente cheios (2.4), foram novamente cheios a fim de enfrentarem a oposição contínua dos Judeus (v. 29). Novos enchimentos com o ESPÍRITO SANTO fazem parte da vontade e provisão de DEUS para todos os que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 4.8; 13.52). Devemos esperá-los e buscá-los. (4) Aqui, o ESPIRITO visita uma congregação inteira. Logo, para que seja cumprida a vontade de DEUS quanto a igreja, não somente indivíduos devem ser cheios do ESPIRITO (4.8; 9.17; 13.9), mas também congregações inteiras (2.4; 4.31) devem experimentar visitações repetidas do ESPÍRITO SANTO face às necessidades e desafios especiais. (5) A atuação de DEUS sobre toda a congregação, com um novo enchimento do ESPÍRITO SANTO, resulta em ousadia e poder no testemunho dos crentes, em amor uns pelos outros e no recebimento de graça abundante sobre todos (vv. 31-33).
 
13.52 E os discípulos estavam cheios de alegria e do ESPÍRITO SANTO
ESTAVAM CHEIOS ... DO ESPÍRITO SANTO. O verbo grego traduzido cheios está no pretérito imperfeito, indicando ação contínua num tempo passado. Os discípulos recebiam continuamente, dia após dia, a plenitude e o revestimento de poder do ESPÍRITO SANTO. A plenitude do ESPIRITO não é meramente uma experiência inicial que ocorre uma só vez, mas, sim, uma vida de repetidos enchimentos para as necessidades e tarefas da parte de DEUS (cf. Ef 5.18).
 
16.5 de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número. Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária.
 
Sábado - Mc 16.15-20; Ef 4.13,14 Evangelização, nutrimento e serviço fazem parte do crescimento da igreja Mc 16.15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. 19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de DEUS. 20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor re confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
16.9-20 APARIÇÕES DE JESUS DEPOIS DA SUA RESSURREIÇÃO. Embora os versículos 9-20 faltem em dois dos manuscritos gregos mais antigos, eles constam de outros manuscritos antigos, bem como da vasta maioria dos manuscritos gregos provenientes de todas as partes do mundo antigo. Daí, muitos doutores da Bíblia concluírem que um texto atestado pela maioria dos manuscritos antigos é sem dúvida parte do texto original do escritor bíblico. Noutras palavras, devemos ter Mc 16.9-20 como parte integrante da Palavra inspirada de DEUS.
16.17 ESTES SINAIS SEGUIRÃO.
16.18 PEGARÃO NAS SERPENTES. Pegar em serpentes ou beber veneno não deve se transformar em ritual de ordálio (i.e., prova judicial para se decidir se um acusado é culpado ou inocente), a fim de comprovar nossa espiritualidade. São promessas para crentes que enfrentam semelhantes perigos a serviço de CRISTO. É pecado "testar" a DEUS, arriscando-se sem necessidade, expondo-se a perigos e perseguições (Mt 4.5-7; 10.23; 24.16-18).
 
Ef 4.13,14  Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO, 14 para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
4.13 A UNIDADE DA FÉ. Em Efésios 4, Paulo ensina que a "unidade do ESPIRITO" (v. 3) e a "unidade da fé" (v. 13) são mantidas e aperfeiçoadas por: (1) aceitar somente a fé e a mensagem dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres do NT (vv. 11,12); (2) crescer na graça, em maturidade espiritual e em CRISTO sob todos os aspectos (v. 15), e ser cheio da plenitude de CRISTO e de DEUS (v. 13; cf. 3.19); (3) não permanecer como criança, aceitando "todo o vento de doutrina", mas, pelo contrário, conhecer a verdade, e assim saber rejeitar falsos mestres (vv. 14,15); (4) sustentar e falar com amor a verdade revelada nas Escrituras (v. 15); e (5) andar em "verdadeira justiça e santidade" (v. 24; vv. 17-32).
4.14 NÃO SEJAMOS MAIS MENINOS. Nos versículos 13-15, Paulo define as pessoas espiritualmente "perfeitas" ou maduras, que possuem a plenitude de CRISTO. (1) Ser espiritualmente maduro, significa não ser "meninos" (v. 14), os quais são instáveis, facilmente enganados pelas falsas doutrinas dos homens e suscetíveis ao artificialismo enganoso. O crente permanece infantil quando tem uma compreensão inadequada das verdades bíblicas e pouca dedicação a elas (vv. 14,15). (2) Ser espiritualmente maduro inclui falar "a verdade em caridade" (v. 15). A verdade do evangelho, conforme apresentada no NT, deve ser crida com caridade, apresentada com caridade e defendida em espírito de caridade. Essa caridade é dirigida primeiramente a "CRISTO" (v. 15); em seguida, à igreja (v. 16) e, finalmente, de uns para com os outros (v. 32; cf. 1 Co 16.14).
 
OBJETIVOS:
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Interpretar os principais elementos da parábola.
Destacar a idéia central da narrativa.
Relacionar o grão e a mostardeira com o Reino dos céus
 
PONTO DE CONTATO:
Professor, as lições deste trimestre contêm belíssimas histórias repletas de figuras e ilustrações que representam o cotidiano da sociedade dos tempos de JESUS. Ao narrar essas histórias, o Mestre tinha por objetivo cativar a atenção de seus ouvintes e ensinar-lhes as verdades do Reino dos Céus. JESUS era um exímio contador de histórias. A Pedagogia moderna reascendeu nos educadores a paixão de contar histórias.Dinamize a Leitura Bíblica na sala de aula! Leia o texto em voz alta! Tente representá-lo com o auxílio dos alunos. Ajude-os a criar em suas mentes um cenário imaginário com todos os personagens da história. Uma leitura monótona desencoraja a classe já no início da aula
 
SÍNTESE TEXTUAL:
Os Judeus aguardavam a manifestação visível e poderosa do Reino de DEUS (Dn 2.44). A grandeza do Templo do Milênio, descrito na visão de Ezequiel (Ez 41-44), representa claramente o potencial do reino profético que seria estabelecido. Segundo Daniel, por ocasião da inauguração do Reino do Altíssimo na terra, as nações serão esmiuçadas, e somente os fiéis reinarão eternamente (Dn 7.27). Entretanto, o Reino dos Céus, exposto por CRISTO através das parábolas do Reino (Mc 4.11), opera interna, silenciosa e secretamente entre os homens. Sua acanhada manifestação disfarça toda a magnitude.
O pequeno grão de mostarda encobre seu potencial de crescimento, da mesma forma que o modesto movimento iniciado por JESUS, disfarçou o magnífico desenvolvimento do Reino de DEUS.
 
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Para esta lição, utilizaremos como recurso didático o Quadro de Pregas. Este auxílio é versátil e possui várias vantagens, dentre as quais podemos destacar duas: expor apenas os tópicos principais da lição e criar nos alunos expectativa pelo desenvolvimento da aula.
Veja como preparar o quadro: Escreva os tópicos e subtópicos da lição em tiras de papel ou cartolina. Depois, encaixe as tiras referentes aos tópicos na primeira coluna do quadro. As tiras referentes aos subtópicos deverão ser encaixadas na segunda coluna à medida que a aula transcorrer.
 
 
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
I-   A SEMENTE DE MOSTARDA
1- O grão de mostarda
2- A lição dos contrastes
3- o poder misterioso da fé
4- O campo da semeadura
5- Lições do crescimento
II - A GRANDE ÁRVORE
1- A forma de crescimento
2- As ameaças do crescimento
3- O significado de "Grande Árvore"
III- AS AVES DO CÉU
1- Lição Básica
CONCLUSÃO
Apresentar o crescimento do Reino de DEUS
 
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Teológico
“O cristianismo cresceu por sua própria natureza. Neil ressalta: ‘O que é claro é que cada cristão era uma testemunha. Onde houvesse cristãos, haveria uma febre viva e ardente, e antes de tudo uma crescente comunidade cristã’. Deveria ser reconhecido, no entanto, que havia também trabalhadores em tempo integral, como Paulo e seus auxiliares, e que as igrejas mantinham esses obreiros financeiramente. Essa abordagem básica de uma equipe missionária organizada foi assimilada dos fariseus (mas veja Mt 23.15). A natureza missionária inerente à Igreja combinada aos avanços estratégicos de obreiros em tempo integral conduziu ao crescimento de seus três primeiros séculos.
A igreja dessa era esperava que CRISTO retornasse ainda enquanto seus membros estivessem vivos; enfatizava também a religião prática e proclamava agressivamente a CRISTO. Junto com a validação dos milagres, essa proclamação foi validada pelo amor e pela santidade pessoal de seus componentes. Aqueles que estavam cansados da fraqueza moral eram atraídos pelo elevados padrões morais dos cristãos.
Tanto fontes simpáticas quanto adversas ao Cristianismo atestam esse sucesso da Igreja no período imediatamente subseqüente aos apóstolos.” (JOHN V. YORK. Missões na Era do ESPÍRITO SANTO. RJ:CPAD, 2002, p. 115,116). Leia mais na Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 22, pág. 38.
 
 
Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS - CPAD
 
 
TEXTO ÁUREO:
“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo” (Mt 13.31).
 
VERDADE PRÁTICA:
A Igreja é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a terra, conforme o Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de mostarda.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
MATEUS 13.31,32; = 31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; 32 o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.
 
AO GRÃO DE MOSTARDA. A parábola do grão de mostarda e a do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do mal dentro do atual reino visível de DEUS. A parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subseqüente no decurso do tempo. Ele começou apenas com JESUS e um grupo de discípulos dedicados (ver Jo 20.22; At 2.4). No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos , (i.e., na sua comunhão) as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as sementes da verdade. Ver Mt 13.4,19, onde as aves figuram os agentes do mal. Ver também Ap 18.2, onde a grande Babilônia (representando a igreja apóstata) torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível (ver o comentário de Ap 2,3, a descrição de CRISTO sobre a decadência
espiritual infiltrando-se na maioria das sete igrejas; Ap 18.4)
 
Ap 18.4 - SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada profética de DEUS à última geração de fiéis para que saiam da grande Babilônia (v. 2), pois quem do povo de DEUS permanecer no seu sistema ímpio, será inevitavelmente "participante dos seus pecados" e, por isso, incorrerá "nas suas pragas". A chamada para separação do mundo e das instituições religiosas falsas tem sido um aspecto essencial da salvação em toda a história da redenção (cf. Is 52.11; Jr 51.45; 1 Co 11.32)
 
ATOS 2.44-47 = 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo nem comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
 
Ef 6.18 - 6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no ESPIRITO", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).
 
 
LEITURA DIÁRIA:
Segunda - Mt 28.19,20 Crescimento da igreja segundo a Grande
Terça - At 1.8,15 O ponto de partida para o crescimento
Quarta - At 2.41-44 O crescimento corporativo da igreja
Quinta - At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31; 12.24  O crescimento numérico da igreja
Sexta - At 1.14; 2.1-4; 4.20, 24, 31; 13.52; 16.5 O crescimento qualitativo da igreja
Sábado - Mc 16.15-20; Ef 4.13,14 Evangelização, nutrimento e
 
OBJETIVOS:
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Interpretar os principais elementos da parábola.
Destacar a idéia central da narrativa.
Relacionar o grão e a mostardeira com o Reino dos céus
 
PONTO DE CONTATO:
Professor, as lições deste trimestre contêm belíssimas histórias repletas de figuras e ilustrações que representam o cotidiano da sociedade dos tempos de JESUS. Ao narrar essas histórias, o Mestre tinha por objetivo cativar a atenção de seus ouvintes e ensinar-lhes as verdades do Reino dos Céus. JESUS era um exímio contador de histórias. A Pedagogia moderna reascendeu nos educadores a paixão de contar histórias.Dinamize a Leitura Bíblica na sala de aula! Leia o texto em voz alta! Tente representá-lo com o auxílio dos alunos. Ajude-os a criar em suas mentes um cenário imaginário com todos os personagens da história. Uma leitura monótona desencoraja a classe já no início da aula
 
SÍNTESE TEXTUAL:
Os Judeus aguardavam a manifestação visível e poderosa do Reino de DEUS (Dn 2.44). A grandeza do Templo do Milênio, descrito na visão de Ezequiel (Ez 41-44), representa claramente o potencial do reino profético que seria estabelecido. Segundo Daniel, por ocasião da inauguração do Reino do Altíssimo na terra, as nações serão esmiuçadas, e somente os fiéis reinarão eternamente (Dn 7.27). Entretanto, o Reino dos Céus, exposto por CRISTO através das parábolas do Reino (Mc 4.11), opera interna, silenciosa e secretamente entre os homens. Sua acanhada manifestação disfarça toda a magnitude.
O pequeno grão de mostarda encobre seu potencial de crescimento, da mesma forma que o modesto movimento iniciado por JESUS, disfarçou o magnífico desenvolvimento do Reino de DEUS.
 
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Para esta lição, utilizaremos como recurso didático o Quadro de Pregas. Este auxílio é versátil e possui várias vantagens, dentre as quais podemos destacar duas: expor apenas os tópicos principais da lição e criar nos alunos expectativa pelo desenvolvimento da aula.
Veja como preparar o quadro: Escreva os tópicos e subtópicos da lição em tiras de papel ou cartolina. Depois, encaixe as tiras referentes aos tópicos na primeira coluna do quadro. As tiras referentes aos subtópicos deverão ser encaixadas na segunda coluna à medida que a aula transcorrer.
 
RESUMO - A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
I-   A SEMENTE DE MOSTARDA
1- O grão de mostarda
2- A lição dos contrastes
3- o poder misterioso da fé
4- O campo da semeadura
5- Lições do crescimento
II - A GRANDE ÁRVORE
1- A forma de crescimento
2- As ameaças do crescimento
3- O significado de "Grande Árvore"
III- AS AVES DO CÉU
1- Lição Básica
CONCLUSÃO
1- Apresentar o crescimento do Reino de DEUS
 
 
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO 
Mostarda: n substantivo feminino
1 Rubrica: angiospermas.design. comum a algumas plantas dos gên. Sinapsis e Brassica, da fam. das crucíferas; mostardeira, mostardeiro
1.1 Rubrica: angiospermas. planta anual (Sinapsis alba), de distribuição cosmopolita, folhas liradas e comestíveis, e silíquas curtas; é planta melífera e constitui bom alimento para aves domésticas e porcos; as sementes maceradas fornecem condimento; mostarda-branca, mostardeira-branca
1.2 Rubrica: angiospermas. MAIS COMUM EM ISRAEL m.q. mostarda-preta (Brassica nigra)
2 semente dessas plantas
3 Rubrica: culinária. pasta feita do pó dessas sementes, à qual ger. são adicionados mosto, vinagre, sal e especiarias, us. como condimento
4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: culinária. Qualquer molho ou pasta, a que se adiciona ou não a mostarda, us. como aperitivo.
 
Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda, mostraremos neste domingo a franca expansão do Reino de DEUS sobre a terra através da Igreja. A fim de melhor compreendermos as lições reveladas pelo Mestre, dividiremos o nosso estudo em três pontos principais: a semente, a hortaliça e as aves do céu.
Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.
 
I- A SEMENTE DE MOSTARDA (MT 13.31)
1. O grão de mostarda (v.31).
A palavra mostarda é de origem egípcia (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6). Nos dias de JESUS, a mostarda negra (sinapis nigra) era a mais conhecida. Suas sementes, depois de trituradas, serviam de tempero para os alimentos.
A mostarda era uma planta que, em terra fértil, crescia rapidamente até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.
2. A lição dos contrastes.
Ao propor esta parábola, JESUS usa um artifício literário a fim de ressaltar o contraste apresentado por esta hortaliça. O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças (v.32). Considerando tal fato, JESUS queria que seus discípulos entendessem que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um grande resultado. A operação divina é o elemento que promove o crescimento do Reino de DEUS.
À semelhança do grão de mostarda, o Reino de DEUS surge do nada para demonstrar a plenitude do poder divino. Isto equivale dizer que a Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo com a sua mensagem e com o seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO.
No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por causa das dificuldades a serem vencidas, tanto em relação aos inimigos do reino, quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos diz a Palavra, o grão de mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).
3. O poder misterioso da fé.
Em outro evento, JESUS usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.
A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt 17.14-19) deu a JESUS a oportunidade não só de expulsar o demônio que oprimia a criança, como também de mostrar-lhes que a fé é produtiva quando procede de CRISTO. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em DEUS, segundo a sua Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas características.
4. O campo de semeadura (v.31).
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada, ou seja todos os seres humanos que habitam a Terra.
 O “campo” desta parábola pode ser interpretado como o mundo, onde foi semeado o evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).
5. A lição do crescimento.
JESUS preparou seus discípulos espiritualmente, pois as outras coisas eles aprenderiam no dia a dia, na prática de sua fé. A melhor escola é a da prática, vivendo cheio do ESPÍRITO SANTO.
 
JESUS não estava apenas empenhado em crescimento numérico de discípulos, mas também em mostrar outro elemento fundamental para se avaliar o desenvolvimento do Reino de DEUS: o qualitativo.
Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado com o crescimento da Igreja. No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos, já revestidos do poder do alto, mostraram haver aprendido as lições da parábola do grão de mostarda. 
 
Pontos importantes
1 – O grão de mostarda Revela:
A – A simplicidade do reino.
A frase, “O reino de DEUS está dentro de vós”, revela a simplicidade do reino. A partir do momento em que a pessoa aceita a JESUS e cumprir sua palavra, o reino habita dentro dele. Não precisa de ritos e cerimônias berrantes para se alcançar o reino.
B – A metamorfose do reino.
O pequeno grão é transformado em arbusto e depois numa árvore, é a metamorfose do reino, chega simples, por uma pregação, por um convite; é recebido por uma confissão, depois uma vida totalmente mudada.
C – A multiplicação do reino.
Logo depois de grande, o grão já não é apenas mais um grão, agora é uma hortaliça que produz muitos outros. O reino de DEUS não parou com CRISTO e os discípulos, ao contrario cresce a cada dia na vida dos que confessam o nome do Senhor.
 
2 – As lições nos contrastes do grão da mostarda
A – Um tamanho insignificante que revela depois uma grande hortaliça – O reino de DEUS é surpreendente.
B – Muita vida dentro de tão pequeno grão – O reino de DEUS produz vida e multiplicação.
C – O grão gera outros grãos – O reino de DEUS instituído por JESUS, logo mais, alcançou um numero fantástico.
D – Deve ser semeada. O reino de DEUS para alcançar as vidas precisa estar nas mãos dos homens designados. Eles espalham pelo mundo (campo), levando a salvação do Senhor a todos.
 
II- A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)
1. A forma de crescimento.
O que o reino de DEUS ensina como uma grande árvore
A – Faz sombra para o cansado.
Um homem em viagem procura lugar para descansar do sol causticante, ele encontra uma arvore, então, repousa sob suas sobras. O reino de DEUS produz paz, calma, e proporciona ambiente de repouso para o pecador e até para o que não quer se converter.. Mt.11.28.
B – Se eleva sobre a mediocridade
A hortaliça da mostarda supera as outras em dimensão e altura e morre rápido também, isso significa que o reino de DEUS se eleva acima da mediocridade, ou seja, o crente não pode ser uma pessoa fadada ao fracasso e ao lamento, mas estar acima de tudo isso, sabendo que brevemente estaremos para sempre com CRISTO, pois o nosso reino não é deste mundo.
C – Representa a vida
A arvore é símbolo da vida e realmente ela dá vida, produzindo oxigênio para a humanidade. O reino de DEUS tem a função de reviver o homem criado por DEUS eliminando o seu caráter funerário, lhe dando uma nova vida.
Foi plantado por DEUS apenas uma semente, a palavra de DEUS, que germinou , cresceu e através de sua morte gerou uma frondosa árvore onde se aninham milhões de filhos de DEUS hoje.
Jo 12.24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
 
O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o de uma hortaliça, como a mostarda, é rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir flores e sementes.
Quando JESUS assemelhou o Reino de DEUS a um grão de mostarda, sugeriu que, assim como a semente desta hortaliça desenvolve-se com muito vigor e misteriosamente, o Reino de DEUS, através da Igreja, expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno e humilde.
Todavia, precisamos levar em conta um contraste sugerido pela comparação: o crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o do Reino de DEUS é ilimitado.
Na terra o Reino de DEUS está limitado a tempo, porém o verdadeiro Reino de DEUS não tem fim, é espiritual e eterno.
 
2. As ameaças ao crescimento.
A – A ação do mau solo
Uma semente depende do solo para o seu desenvolvimento. Já foi vista nesta revista que o solo é o coração do homem, assim, para que o reino de DEUS prospere na vida da pessoa é preciso que o coração receba a palavra da verdade e receba a salvação.
B – A peste
A peste que prejudica o crescimento de uma Árvore chega de propósito para prejudicá-la. Quando a arvore é ainda uma simples planta, são inúmeras as ameaças sofridas por parte das pestes. No reino isso fala das ameaças do mundo secularizado, governado por Satanás que lança suas setas malignas sobre o crente.
C – A intervenção do homem
Uma árvore pode ter o seu crescimento impedido pela intervenção do homem, sendo cortada ou mal tratada. Quando o homem interfere com suas idéias no reino de DEUS querendo misturar coisas, logo surge uma ameaça: a intervenção humana nos planos de DEUS.
D – A falta de cuidados (Plantio, poda, limpesa)
 
Para toda ação existe uma reação, assim quando estamos invadindo o campo das trevas, as trevas tentam revidar atacando o campo da luz.
Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste mundo, como a carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.
Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas sementes, vem o inimigo e semeia o joio.
 
3. O significado de “grande árvore” (v.32).
É evidente que a árvore é CRISTO, representado na terra pela Igreja como um todo, ou seja, todos os salvos.
Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que pode crescer até uma altura de três a quatro metros (não importa a altura, mas sim que é a maior entre as hortaliças), dependendo de condições ideais do meio ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma árvore chama a atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em CRISTO, faz parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.
 
III. AS AVES DO CÉU (MT 13.32)
Uma coisa é certa para os judeus, um dia o reino de DEUS prometido a eles na aliança de DEUS com vários de seus ancestrais, será  cumprida, um dia o Reino de DEUS será literal em Israel, o milênio, quando todo o mundo conhecerá JESUS, que para eles é a semente de mostarda (desprezada e sem formosura, como profetizou Isaías, Is 53), esta semente que nasceu em uma manjedoura, embora eles judeus não acreditem, se tornará a maior das árvores, pois seu reino terrestre será o maior e o mais abrangente que já existente.
Creio que as aves do céu sejam os gentios, que se aninham na árvore procurando fazer parte deste povo que tem um famoso Rei. Naquele dia até os inimigos de Israel pegarão nas roupas dos judeus querendo que eles o aceitem em seu reino.
Zacarias 8.23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que DEUS está convosco.
Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.
 
Romanos 11 - ·A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS GENTIOS 
11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério;14 Para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns deles.15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?16 E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são.17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.21 Porque, se DEUS não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
22 Considera, pois, a bondade e a severidade de DEUS: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.
23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é DEUS para os tornar a enxertar.24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!
 
1 – Que mal as aves podem fazer a uma grande árvore?
A – Devorar os frutos.
 Se o mal se infiltrar na vida dos santos de DEUS e estes deixarem serem levados pelas influencias do pecado, os seus frutos espirituais serão consumidos.
B – Ocupar lugares de forma intrusa.
Quando as aves se ajuntam nas arvores fazendo os seus ninhos, elas ocupam lugares. A vida do crente tem que ser reservada exclusivamente para o ESPIRITO de DEUS e não pode dar lugar a intrusos.
 
Para a Igreja a parábola deve ser interpretada em nosso contexto, pois o reino que nos está prometido não é deste mundo e nem neste mundo, mas um reino espiritual.
A Igreja nunca atingirá o mundo todo, ou seja, nunca conseguirá conquistar todas as pessoas para CRISTO, portanto para nós o grão de mostarda deve ser a fé a Mostardeira é CRISTO e os galhos as várias denominações de crentes salvos.
 
Os próprios discípulos de JESUS pediram ao Senhor que se lhes acrescentasse a fé (Lc.17:5) e o próprio Senhor afirmou que a fé tem diferentes graus, pois falou de pequena ou pouca fé (Mt.8:26), de fé grande (Mt.15:28). A possibilidade de aumento da fé está evidenciada na figura da mostarda, que, sendo uma das menores sementes, produz a maior das hortaliças. JESUS disse que a nossa fé deve ser assim, ou seja, ter a capacidade de crescer e se tornar a maior das nossas qualidades espirituais(Mt.13:31,32; 17:20), até que seja formada a Igreja.
 
ÁRVORE - Mostarda com seus ramos - IGREJA - denominações (Todos os salvos dentre os povos - gentios e judeus)
A Igreja é formada por todos os que ouvindo a Palavra de DEUS se arrependeram de seus pecados e aceitaram a JESUS CRISTO, confessando-O como Senhor e Salvador, crendo também que Ele ressuscitou dentre os mortos. (Rm 10.9-13)
 
TRONCO DA ÁRVORE - JESUS - sustenta e dá poder de vida à Igreja
Os ramos da árvore crescem e se espalham por toda parte se estiverem unidos na Árvore que é JESUS CRISTO, pois sem CRISTO nada podemos fazer para o reino de DEUS.
 
PÁSSAROS - Toda raça humana (gentios e judeus) que não são salvos e que procuram uma religião para se abrigarem, uns para se auto-justificarem, outros para terem algum tipo de lucro, outros para a destruírem, outros para se unirem à mesma.
De acordo com as outras parábolas e referências bíblicas creio que os pássaros do céu são referência à ação de demônios, porém nem sempre estes vencem, pois alguns que antes eram dominados por demônios, podem, ao se aninharem na Árvore, se converterem realmente ao Senhor JESUS CRISTO. (Ex. Igreja de hoje, Grande Tribulação e Milênio)
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Teológico
“O cristianismo cresceu por sua própria natureza. Neil ressalta: ‘O que é claro é que cada cristão era uma testemunha. Onde houvesse cristãos, haveria uma febre viva e ardente, e antes de tudo uma crescente comunidade cristã’. Deveria ser reconhecido, no entanto, que havia também trabalhadores em tempo integral, como Paulo e seus auxiliares, e que as igrejas mantinham esses obreiros financeiramente. Essa abordagem básica de uma equipe missionária organizada foi assimilada dos fariseus (mas veja Mt 23.15). A natureza missionária inerente à Igreja combinada aos avanços estratégicos de obreiros em tempo integral conduziu ao crescimento de seus três primeiros séculos.
A igreja dessa era esperava que CRISTO retornasse ainda enquanto seus membros estivessem vivos; enfatizava também a religião prática e proclamava agressivamente a CRISTO. Junto com a validação dos milagres, essa proclamação foi validada pelo amor e pela santidade pessoal de seus componentes. Aqueles que estavam cansados da fraqueza moral eram atraídos pelo elevados padrões morais dos cristãos.
Tanto fontes simpáticas quanto adversas ao Cristianismo atestam esse sucesso da Igreja no período imediatamente subseqüente aos apóstolos.” (JOHN V. YORK. Missões na Era do ESPÍRITO SANTO. RJ:CPAD, 2002, p. 115,116). Leia mais na Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 22, pág. 38.
 
 
Questionário da Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS
 
 
TEXTO ÁUREO:
1- Complete:
“O Reino dos céus é semelhante a um __________ de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu ________”
(Mt 13.31).
VERDADE PRÁTICA:
2- Complete:
A ___________ é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a _____________, conforme o Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de _______________.
I. A SEMENTE DE MOSTARDA (MT 13.31)
3- Qual a origem da palavra mostarda e quantas vezes aparece nos três primeiros evangelhos?
( ) É de origem egípcia (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6).
( ) É de origem hebraica (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6).
( ) É de origem aramaica (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6).
4- Nos dias de JESUS, as sementes de mostarda, depois de trituradas, serviam de que?
( ) Corante para os alimentos.
( ) Conservantes para os alimentos.
( ) Tempero para os alimentos.
5- Até que altura crescia a mostarda em terra fértil e o que se aninhava em seus ramos?
( ) Até cinco ou seis metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.
( ) Até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.
( ) Até um ou dois metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.
6- Qual era o maior contraste apresentado por JESUS sobre a mostarda?
( ) O grão de mostarda é a maior das sementes; ao crescer, é a menor das hortaliças (v.32)
( ) O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças (v.32)
( ) O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a menor das hortaliças (v.32)
7- O que JESUS queria que seus discípulos entendessem ao apresentar o contraste da semente de mostarda?
( ) Que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um grande resultado
( ) Que mesmo uma raiz tão pequena é capaz de produzir um grande refúgio
( ) Que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um pequeno resultado
8- No que a Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo?
( ) Com a sua semente e com o sua atração irresistível no PAI
( ) Com a sua mensagem e com o seu poder irresistível na autoridade secular
( ) Com a sua mensagem e com o seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO
9- JESUS também usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e qualitativo de que?
( ) Da fé. Mt 17.20.    ( ) Da seita. Mt 17.20.    ( ) Da alegria. Mt 17.20.
10- Onde é o campo de semeadura da mostarda?
( ) O local, onde foi semeado o evangelho
( ) O grupo, onde foi semeado o evangelho
( ) O mundo, onde foi semeado o evangelho
11- Como foi o crescimento da Igreja no dia de Pentecostes?
( ) O grupo de quase cento e trinta pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).
( ) O grupo de quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).
( ) O grupo de quase cinco mil pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).
12- Qual a lição do crescimento que os discípulos aprenderam em Mateus 28.19,20?
( ) Há uma relação do discipulado com o permanecimento de CRISTO na Igreja
( ) Não Há relação do discipulado com o crescimento da Igreja, pois JESUS é quem faz isto
( ) Há uma relação do discipulado com o crescimento da Igreja
II. A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)
13- Qual a forma de crescimento de uma hortaliça, como a mostarda?
( ) É demorado e fixo, porque esta vive o suficiente para produzir flores, sementes. e frutos
( ) É rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir flores e sementes.
( ) É rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir fruto
14- O crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o do Reino de DEUS, como é?
( ) É limitado por DEUS    ( ) É ilimitado    ( ) É limitado pela Igreja
15-  Em sentido geral, quem é o grão de mostarda semeado que se desenvolveu e tornou-se uma grande árvore?
( ) JESUS     ( ) O PAI     ( ) A Igreja     ( ) O ESPÍRITO SANTO
16-  Cite alguns oponentes da Igreja neste mundo e qual sua função:
( ) A carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as facilidades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.
( ) A carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades possíveis ao subdesenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.
( ) A carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.
III. AS AVES DO CÉU (MT 13.32)
17- Na analogia geral das Escrituras, o que simbolizam as “aves do céu”?
( ) Simbolizam Satanás e seus demônios contra a Igreja
( ) Simbolizam Satanás e seus demônios a favor da Igreja
( ) Simbolizam os anjos contra a Igreja
18- Encontre as palavras AVES, ÁRVORE, GRÂO, MOSTARDA, PARÁBOLA:
 
 
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Algumas interpretações
"O Grão de Mostarda"
“Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce é maior do que qualquer hortaliça e torna-se árvore, a tal ponto que as aves do céu se abrigam nos seus ramos”. Mateus, 13:31-32 
“E disse: Como iremos comparar o Reino de DEUS? Ou com que parábola o apresentaremos? É como um grão de mostarda, o qual, quando é semeado na terra - sendo a menor de todas as sementes - quando é semeado, cresce e torna-se maior que todas as hortaliças, e deita grandes ramos, a tal ponto que as aves do céu se abrigam à sua sombra”. Marcos, 4:30-32 
“Dizia, portanto: A que é semelhante o Reino de DEUS e a que hei de compará-lo? É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta; ele cresce, torna-se árvore, e as aves do céu se abrigam em seus ramos”. Lucas, 13:18-19
Esta parábola enfoca o fato de todos nós termos o potencial para crescer espiritualmente, alcançando o Reino de DEUS. Ao escolher a pequenina semente de mostarda, JESUS busca mostrar que até mesmo quando aparentemente estivermos de mãos vazias, poderemos, caso nos dediquemos, produzir grandes resultados, porque temos todos a Semente Divina.
O grão de mostarda simboliza a vontade de crescer, o desejo de se reformar intimamente, é a Semente Divina que anseia por germinar. O homem é JESUS, o Semeador. 
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada. 
As versões de Mateus e Marcos falam que a semente de mostarda quando cresce se torna maior do que qualquer hortaliça, ou seja, capaz de suplantar qualquer vício ou paixão. Realmente, não há dúvidas quanto a isso. Observamos no nosso dia a dia pessoas que se encontravam envolvidas no erro, e que ao se perceberem nele, compenetraram-se da importância de crescer, suplantando dificuldades que, a princípio, pareciam intransponíveis. O próprio Evangelho nos dá notícias de várias pessoas que viveram esta situação. Podemos citar dois exemplos: Saulo de Tarso e Maria Madalena. Um, envolvido no orgulho de se considerar superior aos outros, um doutor da Lei Mosaica, e a outra, voltada aos prazeres materiais. Ambos, sob a influência do CRISTO, conseguiram que a semente germinasse, crescesse e gerasse frutos capazes de suplantar suas paixões.
Os evangelistas relatam o fato de a semente tornar-se árvore, com grandes ramos. A árvore simboliza o homem que foi capaz de vencer-se a si mesmo, passando a oferecer amparo e orientação aos outros. Os ramos representam os sentimentos bons e virtuosos transformados em atitudes que exemplificam os ensinamentos ofertados. O simbolismo da árvore é ainda mais significativo, uma vez que esta árvore apresentará, a seu tempo, flores, frutos e novas sementes, fazendo parte de um ciclo eterno. 
As aves do céu, figura também utilizada por JESUS na Parábola do Semeador, estão representando os Espíritos imperfeitos que acabam, após alguma relutância, buscando o auxílio daqueles que passam a apresentar condições de orientá-los. Eles se abrigam nos seus ramos (Lucas e Mateus), ou se abrigam a sua sombra (Marcos). Estaremos, também, ao nos tornarmos árvores, atraindo para o nosso convívio os Bons Amigos Espirituais, os quais nos auxiliarão na consecução dos nossos objetivos que então estarão em comum com os deles.
JESUS gostava de utilizar a figura da semente em suas parábolas. Talvez fizesse isso porque ela se sacrifica, ela “morre” para permitir o nascimento da planta, enfim, a eclosão e a continuidade da Vida. Talvez estivesse tentando nos dizer que somente conseguiremos galgar os degraus da escada da evolução se aprendermos a servir, pois enquanto esperarmos que o Mundo atenda aos nossos caprichos, estaremos estacionados, ligados aos valores materiais. Não adiantam, portanto, belos discursos sem atitudes que correspondam a eles. Estamos realmente atentos a tudo isso? Estamos já dispostos a sacrificar algum tempo das nossas vidas em benefício dos que estão a nossa volta? 
 
Parábolas de Crescimento
Mateus 13:31-35,44-46; Marcos 4:26-29
por Gardner Hall
A preocupação com o “crescimento” nas culturas ocidentais geralmente envolve uma fascinação por números e estatísticas. As empresas gostam de mostrar com tabelas e gráficos as vendas e a clientela crescentes. JESUS fala do crescimento em seu reino, não porém o tipo de crescimento que pode ser medido com gráficos, mas antes crescimento interno dos discípulos e uma influência que ultrapassa as estatísticas.
O Reino Crescerá!
O Grão de Mostarda, o Fermento e a Semente que Cresce
O grão de mostarda que JESUS tinha em mente na sua parábola (Mateus 13:31-32) era provavelmente a mostarda preta, uma árvore que cresce até uma altura de aproximadamente 5 metros. “Entre os rabinos, um ‘grão de mostarda’ era uma expressão comum para qualquer coisa muito pequena” (ISBE, vol. 3, pág. 2101). Era uma verdadeira maravilha que uma árvore bastante grande para que as aves repousassem em seus ramos pudesse sair de uma tão pequena semente.
W. F. Adeney (Pulpit Commentary) aponta três aspectos do crescimento do reino que podem ser vistos na parábola do grão de mostarda;
Œ Parece pequeno no começo: poucos, nos dias de JESUS, poderiam ter imaginado como ele e seu grupo não promissor de apóstolos viraria o mundo de cabeça para baixo dentro de poucos anos (Atos 17:6) e finalmente mudaria o curso da história mundial com suas palavras inspiradas.
 Contém o centro da vida: uma pequena pedra não tem vida e não gerará nada. Para a semente de mostarda produzir uma grande árvore precisa conter a maravilhosa fonte de vida. Ainda que a palavra de DEUS pareça insignificante para alguns, ela contém a fonte da vida espiritual que determina uma transformação radical na vida dos que crêem.
Ž Tem grande desenvolvimento: ao pensar no desenvolvimento do reino alguns raciocinam em termos sectários e concentram a atenção no crescimento do número de indivíduos associados numa aliança de igrejas. O reino, porém, não tem nada a ver com uma associação de igrejas locais; antes, envolve o domínio de CRISTO nos corações dos indivíduos. Portanto, o desenvolvimento do reino pode ser melhor visto não em crescimento estatístico numa “Lista de Igrejas”, mas nas mudanças poderosas nos indivíduos que são libertados de vidas vazias e egoístas, para se tornarem potências para o bem no mundo.
A parábola do fermento mostra o modo penetrante pelo qual o reino influencia tudo o que toca. Quando o fermento do reino está em nossos corações, colegas de trabalho ou da escola perceberão a influência fermentante provindo desse em nossas vidas.
A parábola da semente que cresce, em Marcos 4:26-28, salienta o maravilhoso crescimento do princípio básico do reino. Assim como os maravilhosos segredos da vida estão além de nossa compreensão, assim também está a ação da palavra de DEUS no coração de uma pessoa.http://www.estudosdabiblia.net/a15_14.htm
 
 
INTERPRETAÇÃO DE MOODY BEM DIFERENTE - É MAIS ACEITA ENTRE OS CALVINSITAS. Comentario Biblico Moody31,32. O Grão da Mostarda. Esta parábola parece-se com as duas primeiras no seguinte: todas mencionam um homem, um campo e a semente. Consistentemente interpretadas, em cada uma delas o homem simboliza CRISTO, o campo é o mundo, e a semente é a Palavra que fala de CRISTO e seu reino. 
Grão de mostarda. Seu tamanho diminuto é proverbial (conf. Mt. 17:20). No entanto, neste exemplo, ela cresce e se transforma na maior das hortaliças, uma árvore. Exemplos de crescimento fora do comum na Palestina já foram observados por viajantes, mas raramente, se é que houve, do tamanho descrito aqui (conf. Mc. 4:32). Que tal crescimento é tido como desfavorável sugere-se pelas aves que aninham-se nos seus ramos. Nesta série de parábolas, as aves são os agentes do mal (13:4, 19), como acontece freqüentemente nas Escrituras (Jr. 5:26, 27; Ap. 18:2). A história confirma o fato de que do menor dos começos a igreja cresceu espantosamente por meio da proclamação da mensagem de CRISTO. No entanto tal crescimento fora do comum tem fornecido lugar de pousada para aqueles que são inimigos de DEUS, que procuram a sombra e os frutos da árvore para seus próprios interesses (até as nações gostam de serem chamadas "cristãs"). Os discípulos foram advertidos que a simples grandeza do que aparece externamente ser o reino de CRISTO não é essencialmente uma contradição ao ensinamento de CRISTO que diz que os verdadeiros crentes são um pequeno rebanho rodeado de lobos (Lc. 12:32; Mt. 10:16). 
33-35. O Fermento. Embora alguns interpretem esta parábola e a precedente como sendo uma descrição da influência extensa do Evangelho, tais explicações violam o uso que JESUS fez desses símbolos em outros lugares, como também o significado das outras parábolas (por exemplo, O Joio) que mostram a existência do mal até o fim da dispensação. 
33. Fermento. Um bolo de massa velha em alto grau de fermentação. O fermento no V.T. é geralmente símbolo do mal. Mais tarde CRISTO usou esse símbolo referindo-se à doutrina perniciosa dos fariseus, saduceus e Herodes (Mt. 16:6-12; Mc. 8:15). As referências paulinas (I Co. 5:6, 7; Gl. 5:9), que com certeza consideram o fermento como sendo o mal, parecem grandemente influenciadas pelas parábolas de CRISTO. 
Três medidas de farinha. Parece uma quantidade comumente usada na cozinha (Gn. 18:6). A mulher (em contraste com o homem nas outras parábolas é o oponente de CRISTO e impregna o reino nesta dispensação com falsa doutrina. Em outro lugar ela é denominada "Impiedade" (Zc. 5:7,8), "Jezabel" (Ap. 2:20 e segs.), e a "grande meretriz" (Ap. 17:1 e segs.). Por meio dessa caracterização do fermento na farinha, os crentes são advertidos a se precaverem contra a falsa doutrina que se infiltraria em todas as partes do reino no seu aspecto interregno.
 
INTERPRETAÇÃO DE Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT - CPAD - JÁ OUTRA FORMA DE INTERPRETAÇÃO
 Aqui está a parábola do grão de mostarda (vv. 31,32). O escopo dessa parábola é mostrar que o início do Evangelho seria pequeno, mas que, no seu final, ele aumentaria grandemente. Desse modo, a igreja cristã, o Reino de DEUS entre nós, seria implantado no mundo; desse modo, a obra da graça no coração, o Reino de DEUS dentro de nós, seria implantado dentro de cada cristão.
A respeito da obra do Evangelho, observe:
1. Que ela é geralmente muito frágil e pequena no início, como ocorre com a semente de mostarda, que é uma das menores sementes. O reino do Messias, que estava então sendo implantado, tinha pouca expressão. CRISTO e os seus apóstolos, comparados com os grandes do mundo, se pareciam com a semente de mostarda, com as coisas mais frágeis do mundo. Em alguns lugares em particular, os primeiros raios da luz do Evangelho são como a aurora do dia; e nas almas em particular, o Evangelho é, inicialmente, o dia das coisas pequenas, como uma cana quebrada. Os recém-convertidos são como cordeiros que têm que ser carregados nos braços (Is 40.11). Nesse caso, a fé está presente, mas ainda lhes faltam muitas coisas (1 Ts 3.10). E os gemidos, que não podem ser sequer expressos, são muito pequenos. Estes podem ser considerados o início de uma vida espiritual, e a evidência de algum movimento, mas são raramente discerníveis.
2. Que ela ainda assim está crescendo e se desenvolvendo. O reino de CRISTO se firmou de uma forma surpreendente. Grandes adições lhe foram feitas, nações nasceram de uma vez, apesar de toda oposição imposta pelo inferno e pela terra. Na alma onde a graça é verdadeira, ela crescerá verdadeiramente; contudo, ela talvez nem seja sentida. Um grão de mostarda é pequeno, mas é uma semente, e tem em si uma disposição para crescer. A graça estará ganhando terreno, brilhando mais e mais (Pv 4.18). Observe como a semente cresce: os hábitos da graça são confirmados, ocorre um avivamento que leva as pessoas à ação e a um conhecimento mais claro, a fé é cada vez mais confirmada, e o amor fica mais inflamado.
3. Que ela finalmente chegará a um grande grau de força e utilidade; quando ela tiver crescido e alcançado uma certa maturidade, ela se tornará uma árvore, bem maior em alguns países do que em outros. A igreja, como a vinha trazida do Egito, lançou raízes e encheu a terra (Sl 80.9-11). A igreja é como uma grande árvore, em que os pássaros do céu se abrigam; o povo de DEUS tem, nela, um grande auxílio para a obtenção de alimento, repouso, proteção e abrigo. Em algumas pessoas em particular, o princípio da graça, se for verdadeiro, perseverará e será finalmente aperfeiçoado. A graça que cresce será uma graça forte, e fará com que muitas coisas aconteçam. Os cristãos mais maduros devem ter o anseio de serem úteis aos outros, assim como o grão de mostarda que, quando crescido, é útil para os pássaros. Para que aqueles que vivem perto, ou sob a sua sombra, possam desfrutar preciosas bênçãos (Os 14.7).
IV
Aqui está a parábola do fermento (v. 33). O escopo é basicamente o mesmo da parábola anterior, para mostrar que o Evangelho deveria prevalecer e ter um sucesso gradual, silencioso, e sem ser sentido; a pregação do Evangelho é como o fermento, e trabalha como fermento nos corações daqueles que a recebem.
1. Uma mulher pegou esse fermento; era o trabalho dela. Os ministros são empregados para fermentar as almas com o Evangelho. A mulher é o vaso mais fraco, e nós temos este tesouro em vasos frágeis.
2. O fermento foi escondido em três medidas de farinha. O coração é, como a farinha, leve e maleável. E é o coração macio que tende a ser beneficiado pela Palavra. O fermento, no meio de grãos que não estão moídos, não tem efeito. Da mesma forma, o Evangelho, em almas altivas e não quebrantadas em relação ao pecado, não traz os benefícios que estão disponíveis. A lei mói o coração, e então o Evangelho age nele como fermento. Aqui se fala de três medidas de fermento, que é uma grande quantidade, pois um pouco de fermento faz crescer a massa toda. A farinha deve ser sovada, antes que receba o fermento. Da mesma forma, os nossos corações devem ser quebrantados e umedecidos, e devemos ter o cuidado de prepará-los para a Palavra, para que recebam as bênçãos que estão disponíveis. O fermento deve ser escondido no coração (Sl 119.11), nem tanto pelo segredo (pois ele se mostrará), mas por segurança; o nosso pensamento interior deve estar nele, e devemos guardá-lo como Maria guardou as palavras de JESUS (Lc 2.51). Quando a mulher esconde o fermento na farinha, a intenção é que ele transmita a sua essência, para que possa agir nela. É assim que devemos guardar e reverenciar a Palavra em nossas almas, para que sejamos santificados por ela (Jo 17.17).
3. O fermento assim escondido na massa ali trabalha, ele fermenta; a Palavra é rápida e poderosa (Hb 4.12). O fermento trabalha velozmente, como a Palavra, mas ele trabalha gradualmente. Que súbita mudança o manto de Elias causou na vida de Eliseu! (1 Rs 19.20). A Palavra trabalha silenciosa e imperceptivelmente (Mc 4.26), mas também forte e irresistivelmente; ela faz o seu trabalho sem barulho – pois esse é o modo do ESPIRITO –, mas o faz sem falhar. Basta esconder o fermento na massa, e nem mesmo o mundo todo poderá impedi-lo de passar o seu gosto e fazer com que seja saboreado. Embora ninguém veja como isso é feito, aos poucos tudo se torna levedado.
(1) Assim foi no mundo. Os apóstolos, pela sua pregação, esconderam um punhado de fermento na grande massa da humanidade, e ele teve um poderoso efeito; ele colocou o mundo em um processo de fermentação, e, de certa forma, virou-o de ponta cabeça (At 17.6), e aos poucos fez uma mudança incrível no gosto e no apetite. O sabor do Evangelho se manifestou em todos os lugares (2 Co 2.14; Rm 15.19). Assim, ele foi eficaz, não por alguma força exterior, por alguma força resistível e conquistável, mas pelo ESPIRITO do Senhor dos Exércitos, que trabalha e ninguém pode impedir.
(2) Assim é no coração. Quando o Evangelho entra na alma: [1] Ele causa uma mudança, não na essência (pois a massa continua sendo a mesma), mas na qualidade; ele nos traz um paladar diferente daquele que temos, e faz com que saboreemos as coisas de uma forma diferente da que fazíamos antes (Rm 8.5). [2] Ele causa uma mudança universal; ele se difunde em todos os poderes e faculdades da alma, alterando até mesmo as propriedades dos membros do corpo (Rm 6.13). [3] Essa mudança é tal que faz com que a alma compartilhe a natureza da Palavra, assim como a massa compartilha a natureza do fermento. Nós somos postos nele como em um molde (Rm 6.17), e assim somos transformados na mesma imagem (2 Co 3.18), como a impressão de um selo sobre a cera. O Evangelho tem o sabor de DEUS, de CRISTO, da graça e das bênçãos gratuitas, e de outro mundo; e essas coisas agora se misturam com a nossa alma, trazendo um sabor extremamente agradável. A Palavra de DEUS é uma palavra de fé e arrependimento, santidade e amor, e estas virtudes são trabalhadas na alma por esta Palavra. Este sabor tão precioso é transmitido de uma forma imperceptível, pois a nossa vida está escondida. Mas a graça que permeia todo este processo, e que está na alma de cada um de nós, é inseparável, pois é uma boa parte que jamais será tirada daqueles que a possuem. Quando a massa recebe a ação do fermento, ela é levedada. Então ela é levada ao forno; as provas e as aflições geralmente participam dessa mudança. Mas é assim que os santos são preparados para que se tornem pão para a mesa do nosso Mestre
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 3 - 4 TRIMESTRE DE 2018
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - O princípio aparentemente insignificante do Reino de DEUS não retrata o que ele será na consumação de todas as coisas.
SÍNTESE DO TÓPICO II - À medida que o Evangelho é pregado e mais pessoas o aceitam, o Reino de DEUS avança e cresce mais e mais.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Somente os discípulos de CRISTO farão parte do Reino de DEUS.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Esta lição, a partir de duas pequenas parábolas, trata do tema principal da mensagem de JESUS CRISTO, o Reino de DEUS (Mc 1.14,15). Na verdade, ambas as parábolas tratam do crescimento e da expansão do Reino de DEUS, vistos a partir da singeleza e da aparente simplicidade de uma semente ou de uma pequena porção de fermento, cujos efeitos podem ser subestimados pela aparência de ambas. Não obstante tais elementos não aparentar grande coisa, ambos provocam um efeito totalmente desproporcional à sua aparência, pois a primeira depois de plantada e germinada, cresce e torna-se uma árvore que abriga muitas aves; o segundo, o fermento, basta uma pequena quantidade aplicada a uma porção de massa milhares de vezes maior, provoca nesta uma transformação incrível, tornando-a maior ainda. Essas duas figuras foram tomadas por JESUS para exemplificar o início despretensioso do Reino de DEUS.

PARA REFLETIR - A respeito de “O Crescimento do Reino de DEUS”, responda:
As parábolas do Reino encaixam-se em qual categoria?
Essas parábolas enquadram-se bem na categoria de similitude.
Por que a parábola do grão de mostarda é considerada uma história dos contrastes?
Por ser uma história dos contrastes entre um começo aparentemente insignificante e uma coroação surpreendente; entre o oculto hoje e o revelado no futuro.
Qual o detalhe que chama a atenção nessa parábola contada por todos os Sinóticos?
O fato de que Mateus descreve o homem semeando na terra, Marcos, no campo, enquanto Lucas fala de horta.
O que é um discípulo de CRISTO?
Um discípulo de CRISTO não é um “admirador”, mas um seguidor.
Por viver em um mundo de valores invertidos, o que o discípulo de CRISTO entende no âmbito do Reino de DEUS?
O discípulo de CRISTO é alguém que vive em um mundo cujos valores estão invertidos (Mc 8.35), por isso, entende que no âmbito do Reino de DEUS “ganhar” é perder, e “perder” é ganhar.

SUBSÍDIO EXEGÉTICO TOP1
“JESUS aqui continuou com o seu esforço para ajudar os discípulos a entender a verdadeira natureza do Reino de DEUS (30). (E como eram lentos para aprender! Cf. At 1.6) Ele perguntou: A que assemelharemos o Reino de DEUS?, graciosamente incluindo os ouvintes no projeto. De forma incidental, podemos notar a importância do pensamento ilustrado nos assuntos espirituais. Com que parábola o representaremos? As ideias abstratas precisam ser revestidas de histórias e imagens para que possam atingir o coração e a mente. 
“O tema da parábola é que, embora o Reino possa ter tido o menor começo possível, algum dia crescerá e chegará a um tamanho fenomenal. Um grão de mostarda (31) foi usado proverbialmente para representar alguma coisa muito pequena (veja Mt 17.20). Apesar do seu tamanho, a semente de mostarda produz uma planta ou arbusto maior do que qualquer outra hortaliça do jardim, com cerca de três metros de altura, ou mais. Os galhos da planta têm tamanho suficiente para permitir que as aves do céu façam os seus ninhos e possam se abrigar debaixo da sua sombra. (Os pássaros gostam da semente de mostarda.)” (SANNER, A. Elwood. Comentário Bíblico Beacon. Vol.6. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.250).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO TOP2
“JESUS diz que a semente de mostarda ‘é realmente a menor de todas as sementes’. Trata-se de hipérbole, designada a enfatizar a natureza minúscula da semente. Entre os rabinos esta semente era usada proverbialmente por sua pequenez (M. Nidá 5.2). O que JESUS quer dizer é que se torna um arbusto de tamanho significativo e até proporciona abrigo para pássaros. Assim também o Reino dos Céus tem começo modesto não observado por muitos, mas eventualmente tem grande efeito. O avanço da igreja primitiva desde seu começo desanimador à transformação do Império Romano fornece comentário apropriado para o significado da passagem. A referência à árvore indica um império em expansão (e.g., Ez 17.23; 31.1-9; Dn 4.10-12); os pássaros representam as nações do império (Dn 4.20-22 [...]).
“A Parábola do Fermento reforça o começo da semente de mostarda. O fermento tem imagem negativa ou má na Bíblia, como em Mateus 16.6,11: ‘Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus’. Também é usado negativamente no Antigo Testamento (e.g., Êx 12.15; Lv 2.11), embora também tenha imagem positiva (e.g., Lv 7.13; 23.15-18). Aqui JESUS usa o fermento para mostrar como um item pequeno não observado pode penetrar o todo. Muitos não reconhecem que o Reino esteja em ação, porque está escondido e é considerado insignificante por muitos. Mas não devemos menosprezar o dia das coisas pequenas. O fruto segue a fidelidade (Gl 6.9). O trabalho do discípulo mais humilde pode ter efeitos de longo alcance” (SHELTON, James In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.90).

SUBSÍDIO DIDÁTICO-ECLESIOLÓGICO TOP3
Em seu Manual do Discipulador Cristão (CPAD), o pastor Cyro Mello elenca quatro requisitos para que alguém seja considerado um discípulo de CRISTO: Decisão Voluntária; Determinação; Consciência e Disposição para o Trabalho. Cada um desses requisitos possui desdobramentos e são fundamentados em textos bíblicos. Procure este conteúdo nas páginas 23 a 51 do referido livro e enriqueça a abordagem deste terceiro tópico.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 76, p. 37.
 
 
O REINO DE DEUS - BEP - CPAD
Mt 12.28: “Mas, se eu expulso os demônios pelo ESPIRITO de DEUS, é conseguintemente chegado a vós o Reino de DEUS.”
A NATUREZA DO REINO. O reino de DEUS (ou dos céus), no presente, significa DEUS intervindo e predominando no mundo, para manifestar seu poder, sua glória e suas prerrogativas contra o domínio de Satanás e a condição atual deste mundo. Trata-se de algo além da salvação ou da igreja; é DEUS revelando-se com poder na execução de todas as suas obras.
O reino é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. DEUS inicia seu domínio espiritual na terra, nos corações do seu povo e no meio deste (Jo 14.23; 20.22). Ele entra no mundo com poder (Is 64.1; Mc 9.1; 1Co 4.20). Não se trata de poder no sentido material ou político, e sim, espiritual. O reino não é uma teocracia relígio-política; ele não está vinculado ao domínio social ou político sobre as nações ou reinos deste mundo (Jo 18.36). DEUS não pretende atualmente redimir e reformar o mundo através de ativismo social ou político, da força, ou de ação violenta (26.52; ver Jo 18.36). O mundo, durante a presente era, continuará inimigo de DEUS e do seu povo (Jo 15.19; Rm 12.1,2; Tg 4.4; 1Jo 2.15-17; 4.4). O governo de DEUS mediante o juízo direto e à força só ocorrerá no fim desta era (Ap 19.11-21).
Quando DEUS se manifesta com poder sobre o mundo, este entra em crise. O império do diabo fica totalmente alarmado (12.28,29; Mc 1.23,24), e todos encaram a decisão de submeter-se ou não ao governo de DEUS (3.1,2; 4.17; Mc 1.14,15). A condição necessária e fundamental para se entrar no reino de DEUS é: “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).
O fato de DEUS irromper no mundo com poder, abrange: (a) seu poder divino sobre o governo e domínio de Satanás (12.28; Jo 18.36); a chegada do reino é o começo da destruição do domínio de Satanás (Jo 12.31; 16.11) e do livramento da humanidade das forças demoníacas (Mc 1.34,39; 3.14,15; At 26.18) e do pecado (Rm 6); (b) poder para operar milagres e curar os enfermos (4.23;_ 9.35; At 4.30; 8.7); (c) a pregação do evangelho, que produz a convicção do pecado, da justiça e do juízo (11.5; Jo 16.8-11; At 4.33); (d) a salvação e a santificação daqueles que se arrependem e crêem no evangelho (ver Jo 3.3; 17.17; At 2.38-40; 2Co
18); e (e) o batismo no ESPIRITO SANTO, com poder, para testemunhar de CRISTO (ver At 1.8; 2.4).
Uma evidência máxima de que a pessoa está vivendo o reino de DEUS é viver uma vida de “justiça, e paz, e alegria no ESPIRITO SANTO” (Rm 14.17).
O reino de DEUS tem um aspecto tanto presente como futuro. É uma realidade presente no mundo hoje (Mc 1.15; Lc 18.16,17; Cl 1.13; Hb 12.28), mas o governo e o poder de DEUS não predominam plenamente em todos e em tudo. A obra e a influência de Satanás e dos homens maus continuarão até o fim desta era (1Tm 4.1; 2Tm 3.1-5; Ap 19.19 — 20.10). A manifestação futura da glória de DEUS e do seu poder e reino ocorrerá quando JESUS voltar para julgar o mundo (24.30; Lc 21.27; Ap 19.11-20; 20.1-6). O estabelecimento total do reino virá, quando CRISTO finalmente triunfar sobre todo o mal e oposição e entregar o reino a DEUS Pai (1Co 15.24-28; Ap 20.7-21.8; ver também Mc 1.15).
O PAPEL DO CRENTE NO REINO. O NT contém abundante ensino sobre a missão do crente no reino de DEUS, na sua presente manifestação.
É responsabilidade do crente buscar incessantemente o reino de DEUS, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença e pelo poder de DEUS, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade cristã (ver 5.10; 6.33).
Em 11.12, JESUS revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do reino de DEUS. Os tais, movidos por DEUS, resolvem romper com as práticas pecaminosas e imorais do mundo e seguem a CRISTO, a sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu poder. Noutras palavras, pertencer ao reino de DEUS e desfrutar de todas as suas bênçãos requer esforço sincero e constante — um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos.
Não conhecerão o reino de DEUS aqueles que raramente oram, que transigem com o mundo, que negligenciam a Palavra e que têm pouca fome espiritual. É para crentes como José (Gn 39.9), Natã (2Sm 12.7), Elias (1Rs 18.21), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8; 3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4,5), Pedro e João (At 4.19,20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13,14); inclusive mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16.14,15,40).
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Teologia Sistemática de Charles Finney
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP
Guia Básico de Interpretação da Bíblia - CPAD
Pequeno Atlas Bíblico - CPAD Hermenêutica Fácil e Descomplicada - CPAD