01 outubro 2025

Escrita Lição 1, Central Gospel, O Homem, Coroa da Criação,4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 1, Central Gospel, O Homem, Coroa da Criação,4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


Escrita  https://ebdnatv.blogspot.com/2025/10/escrita-licao-1-central-gospel-o-homem.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/10/slides-licao-1-central-gospel-o-homem.html

PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-1-central-gospel-o-homem-coroa-da-criacao-4tr25-com-extras-pr-henrique-ebd-na-tv-pptx/283565525

4º Trimestre de 2025 Central Gospel

A Revista de Estudo Bíblico nº 7 – O Homem, o Pecado e a Salvação conduzem jovens e adultos a uma reflexão profunda sobre a realidade do pecado e a promessa de redenção em CRISTO. Partindo do relato da Criação e da Queda em Gênesis, o conteúdo explora a natureza do homem, a tentação, a desobediência e suas consequências, mostrando como o pecado afeta a vida individual, os relacionamentos, a sociedade e toda a criação.

Mais do que diagnosticar o mal, este estudo bíblico aponta para a graça restauradora revelada em JESUS, que vence o pecado e abre o caminho para a salvação. Com linguagem clara, fundamentação bíblica e aplicação prática, cada lição fortalece a fé, aprofunda o entendimento das Escrituras e ajuda o cristão a viver a vitória da cruz no dia a dia. O Pr. Gilmar Vieira Chaves serve ao ministério pastoral desde 1987, ordenado pela Assembleia de DEUS em Campo Grande (MS).

 

1. O Homem, Coroa da Criação

2. A Natureza do Homem

3. O Estado Original de Inocência no Éden

4. A Tentação no Éden

5. O Tentador em Forma de Serpente

6. A Queda, a Desobediência Fatídica de Adão

7. A Origem do Pecado

8. O Fato do Pecado

9. As Consequências do Pecado

10. A Força do Pecado na Sociedade Atual

11. Resposta Bíblica à Realidade do Pecado

12. A Vitória de CRISTO sobre o Pecado

13. Guerra contra o Pecado

 

Escrita Lição 1, Central Gospel, O Homem, Coroa da Criação, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. QUEM É O HOMEM 

OBSERVAÇÃO 1 O valor do ser humano

1.1. Ele não é preexistente 

OBSERVAÇÃO 2 - MUITO ALÉM DA BIOLOGIA 

1.2. Ele não é uma derivação da essência de DEUS 

1.3. Ele não é a expressão física do Eterno 

1.4. Ele não é resultado de um processo evolutivo 

2. COMO O HOMEM FOI CRIADO 

2.1. Criado de forma direta e intencional 

2.1.1. A linguagem bíblica da criação intencional 

2.2. Criado com identidade, dignidade e missão 

3. CARACTERÍSTICAS DO SER CRIADO À IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS 

3.1. Personalidade e racionalidade 

3.2. Moralidade e espiritualidade 

3.3. Sociabilidade e infinitude 

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO

Gênesis 1.26-28 

26- E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre 

a terra. 

27 - E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou. 

28- E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. 

Gênesis 2.7 

7- E formou o Senhor DEUS o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. 

Salmo 8.3-6 

3- Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; 

4- que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? 

5- Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste. 

6- Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés. 

 

TEXTO ÁUREO 

E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou. Gênesis 1.27 

 

SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO 

2a feira - Jó 33.4-6 Feito do barro, vivo pelo ESPÍRITO 

3a feira - Isaías 64.7-8 Somos barro moldado pelas mãos do Oleiro

4a feira - Eclesiastes 3.11 A Eternidade foi posta no coração humano 

5a feira - Jó 10.8-9 Formados por DEUS com cuidado e propósito

6a feira - João 4.19-24 DEUS é espírito; devemos adorá-lo em verdade

Sábado - Colossenses 3.8-10 Renovados à imagem do Criador

 

OBJETIVOS 

Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

- compreender que a humanidade é uma criação especial do Altíssimo, feita com propósito e dignidade; 

- rejeitar ideias distorcidas sobre a origem do Homem e sua natureza à luz das Escrituras; 

- reconhecer os reflexos da imagem de DEUS no ser humano e seu chamado à comunhão com Ele. 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 

Caro professor, este estudo inaugural estabelece os fundamentos sobre os quais se apoiarão todas as demais lições da revista. Compreender quem é o ser humano à luz da Escritura é o primeiro passo para entender sua queda, redenção e vocação eterna. Em tempos de relativismo crescente, reafirmar que fomos criados à imagem de DEUS, com valor e propósito, é essencial. 

Conduza a aula com sensibilidade, destacando não só o que o Homem é, mas também o que ele não é, conforme a perspectiva bíblica. Estimule os alunos a refletirem sobre sua origem, missão e destino. Aproveite a riqueza do tema para promover um debate saudável e equilibrado, com maturidade e empatia. Excelente aula! 

 

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SUBSÍDIOS PARA A LIÇÃO, Revistas antigas e Livros

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 Lição 8 - Juvenis - Criação e Evolução – CPAD – 4º trimestre de 2024 -

 

Evolução:                                                                                     Criação:

O homem é o resultado de pura sorte                                            O homem é uma obra-prima  que
e/ou mera coincidência.                                                                    foi cuidadosamente desenhada.

 

O homem não tem motivo para a sua                                              O homem foi criado para
existência para além do viver o seu dia                                          consumar intenções traçadas
a dia e das suas invenções.                                                              por um Criador.

 

Não há vida para além da morte. O homem                                    O homem foi criado para passar
morre e depois da sua morte não tem NADA.                                uma eternidade com o DEUS que
                                                                                                                o criou.

 

O homem é simplesmente um animal.                                              O homem foi criado à imagem
A Moral é um absurdo. Sendo nós simples                                    de DEUS. Foi-lhe dado consciência
animais, porque não seguir os nossos instintos de                      e um desejo da verdade e justiça.
só satisfazer os nossos desejos carnais?

Charles Darwin, a partir dos seus estudos concluiu que o homem, assim como os macacos, fazem parte da ordem dos primatas, os quais descendem de um pequeno animal, Shoshonius, um mamífero, parecido com um esquilo. Observe a imagem a esquerda.

Para o cientista todos os seres vivos, plantas e animais, foram, ao longo do tempo, sofrendo transformações biológicas, adaptando-se, assim, ao meio em que viviam. Desenvolveu então a teoria do evolucionismo e da seleção natural.

 

Em nossos colégios deveríamos aprender a verdade

 

DEUS vence os primatas?

DEUS deu a volta por cima. E o evolucionista Charles Darwin (1809-1882) está em baixa. O Conselho de Educação do Kansas (EUA) aprovou na quarta-feira 11 a retirada da Teoria da Evolução das Espécies dos currículos escolares. A decisão dá novo alento à explicação do surgimento do homem e de todas as espécies pelas mãos criadoras de DEUS – ninguém descende dos primatas como afirmara Darwin. Os Estados do Alabama, do Novo México e do Nebraska já tinham tomado a mesma decisão. Só que agora o Conselho de Educação do Kansas foi mais longe: retirou também do currículo a teoria do Big Bang, que diz que o Universo surgiu de uma grande explosão.

 http://www.zaz.com.br/istoe/semana/155910a.htm 

 

O Sangue Humano é Evidência contra a Teoria da Evolução!


Os evolucionistas não podendo encontrar evidências para a sustentação da anedótica Teoria da Evolução, têm procurado respostas até na superfície de outros planetas. Alguns projetos científicos espaciais (que nunca têm fim) buscam encontrar as respostas em remotas e inatingíveis regiões do cosmos. O que fazem, nada mais é do que fugir das absolutas ausências de evidência que existem aqui na terra. E, mais ainda, fogem das evidências da inexistência de evidências para corroborar o evolucionismo.
Vamos a um exemplo bem simples:
Montanhas de dinheiro têm sido gastas na tentativa de encontrar algum elo que nos possa ligar aos Chimpanzés e aos Gorilas, pois acreditam os evolucionistas que esses animais e o homem tiveram ancestrais comuns.

Agora o básico do básico:

Para as combinações de genótipos dos grupos sangüíneos ABO humanos, as possibilidades são as seguintes: Sangue tipo: AO, AA, BO, BB, AB, OO.

Agora um dado que deixa os evolucionistas um tanto perturbados:

NENHUM CHIMPANZÉ POSSUI TIPO SANGUÍNEO B !
NENHUM GORILA POSSUI TIPO SANGUÍNEO A !

E o mais interessante: NEM OS CHIMPANZÉS E NEM OS GORILAS POSSUEM TIPO SANGÜÍNEO AB !

(www.bloodbook.com/type-facts.html)

Os evolucionistas pecam duplamente: Pela incredulidade e por utilizarem a inteligência que DEUS lhes deu em prol da estupidez.

Dr Leadnet   http://www.our.homewithgod.com/drleadnet/intellectus/sangue.htm

Leia mais em http://www.xr.pro.br/CriaXEvo/Frank3b.html e em http://www.chamada.com.br/mensagens/artigos/evolucao.shtml

CRIAÇÃO VERSUS EVOLUÇÃO -- O CONFLITO DOS SÉCULOS !

Introdução:

A História do voo 254: No dia 3 de setembro de 1989, a aviação brasileira sofreu um dos acidentes mais bizarros de sua história! Uma aeronave em perfeitas condições técnicas foi levada, devido a um erro de navegação, a se espatifar na floresta amazônica, causando 12 mortos!


3 COISAS IMPORTANTES APRENDEMOS COM ISTO :

1.    - Podemos " quebrar a cara " se tirarmos certas conclusões sem as devidas evidências. As pressuposições dos tolos são erradas: Prov. 3:5-7

2.    - Não podemos esquecer nem negligenciar os  fundamentos:  Sal. 11:3. Todo crente precisa ser fundamentalista!

3.    - Precisamos de uma fonte de autoridade que não nós mesmos! Uma maior autoridade: 2Cor 11:3 Uma Rocha maior do que nós.

Ponto da lição: se  você  não  sabe  de  onde  veio  nem onde está, nem  como você chegou aqui, garanto que uma coisa é certa:  você  não  faz  a  mínima  idéia  para  onde  vai ! Origem e destino estão postos diante de nós! Quem está certo? A criação ou a evolução? Vamos investigar.

 1- A História é contra a EVOLUÇÃO:

   " NO PRINCÍPIO CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA. "                          Gênesis  1:1

   PERGUNTA QUE ECOA ATRAVÉS DOS MILÊNIOS :   " É ASSIM QUE DEUS DISSE  ?..."

Foi tudo criado em 6 dias ?  Foi criado o homem do pó da terra?  A mulher da costela? Houve o fruto? Houve o dilúvio? Vejamos o que o mundo tem a nos oferecer:
 CARDÁPIO :

1   * ATEÍSMO
2   * MATERIALISMO
3   * DUALISMO
4   * PANTEÍSMO
5   * POLITEÍSMO
6   * HUMANISMO
7   * EVOLUCIONISMO   (DEF./HIST.)
8   * EVOLUCIONISMO TEÍSTA
9   * CRIACIONISMO


         Todos  os  sistemas  filosóficos - religiosos não cristãos (passados, presentes e futuros)  baseiam-se  na  CRIAÇÃO ao  invés  do  CRIADOR. 

1.1   ATEÍSMO :

É a categórica negação da existência de DEUS. É falso porque DEUS existe. A Bíblia não se preocupa em provar que DEUS porque o óbvio não se explica, isso já está impresso no mais íntimo do nosso ser. Mesmo no mais depravado pecador esta convicção está impregnada. Negá-la uma incoerência que cada incrédulo carrega sozinho.

1.2   MATERIALISMO :

           E  a  explicação  de todas  as  experiências da vida em  termos  da  matéria  e  das  leis  físicas,  negando  a  necessidade  de  crer  em  DEUS como causa eficiente de todas coisas. E falso porque a matéria um dia  começou  a existir.

1.3   DUALISMO :

           E o ensino que há dois princípios  eternos, até  mesmo dois seres divinos:  um mau e outro bom - em  igualdade de forca  e em  eterna oposição mutua. E  falso  porque  no  principio  havia  DEUS somente.  É só pensar um pouco para refutar essa tolice: Se há eterna  oposição, como pode  haver  harmonia  na natureza, no corpo humano, no  universo ?  Tudo teria  que ser um CAOS  sob a fúria dos deuses em guerra...

1.4   PANTEÍSMO :

           Afirma que tudo e DEUS e DEUS  e  tudo, identificando DEUS e natureza, insistindo na eternidade da matéria, e  asseverando  que  a matéria  pode  DE  SI  PRÓPRIA  ORIGINAR VIDA. E falso porque DEUS estava fora de sua  criação. Se  DEUS  tudo e tudo  DEUS,  segue-se que DEUS não é nada, pois nega-se a personalidade de DEUS.

1.5   POLITEÍSMO :

           E o culto e a crença em muitos deuses. Geralmente cada  deus  sendo  responsável  ou  especializado  em  áreas diferentes ex.: deusa do mar (Yemanjá), deusa do amor (Vênus), deusa da fertilidade (Afrodite), santa            disso, santa daquilo...Ver At 17:15 a 34. Ex. : Mormonismo , frases como " eu sou DEUS " E falso porque só havia um DEUS criando.

1.6   HUMANISMO

           A  American Humanist Association patrocinou em 1933  o Famoso Manifesto Humanista, cujos primeiros  " artigos de fé " foram :   No.  1   -  " O humanista se refere ao  Universo  como  sendo auto-existente e não criado " No.  2   -  " O homem é parte da  natureza  e  emergiu como resultado de processos contínuos. " 

           O que é isto senão o  velho  ateísmo  misturado  com  o evolucionismo ?! É O HOMEM QUERENDO SER DEUS ! O homem desonra o criador por causa de sua estupidez.

1.7   EVOLUCIONISMO :

           Teoria  de  que  mediante  processos   naturais  e  por  transformações  graduais,  todas  as coisas  derivam de materiais preexistentes.  E  falso porque céus  e  terra foram criados.O professor Charpley da Universidade de Harvard  certa vez disse : " Algumas pessoas dizem "... no princípio DEUS..."  e eu digo no princípio hidrogênio". (que tolice!) 

1.8   EVOLUCIONISMO TEÍSTA:

É a infeliz tentativa de crer na criação e evolução ao mesmo tempo. Equivale a crer que branco preto , norte sul ou que  vida  morte. É uma tolice!  Esta   crença desnecessária se espalhou no século 19 (DARDOS SATÂNICOS LANÇADOS – incluindo-se o texto crítico) como resposta ao evolucionismo, e como  já  dito, tenta reconciliar o  relato  Bíblico da criação  com  as  crenças  nos princípios  da  evolução.  É  como  aquele  sujeito  que  quer ficar na "moda" e  se passar por sabido...

1.9   CRIACIONISMO:

E a  crença no relato histórico e literal da narrativa do  livro  de Gênesis, o  qual  afirma que DEUS criou  do  nada (EX-NIHILO) todo o universo e todas as formas de vida "segundo as suas espécies..."  em  pleno  desenvolvimento  e em seis dias.

A história da longa guerra contra DEUS:

  • Desde a Reforma até o século 19: Conflitos da igreja católica.
  • Do século 19 até hoje:  O racionalismo alemão; Unitarianos; seitas ; espiritismo; evolucionismo e  a crítica textual.
  • Conseqüências da teoria da evolução do século 19 até hoje: Racismo, Nazismo, Comunismo, Ateísmo.
  •  

2- A Ciência é contra a EVOLUÇÃO:


 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O CONHECIMENTO:

  - COMO PODEMOS CHEGAR A CONCLUSÕES CORRETAS ACERCA DAS COISAS ?  --  SÓ SE SOUBERMOS TUDO ACERCA DE TUDO ! TODAS AS EVIDENCIAS

  - NOS  CRENTES TEMOS ALGO QUE NINGUÉM TEM !  A PALAVRA DE  QUEM SABE TUDO : A BÍBLIA !

  - NOS  CONHECEMOS  ALGUÉM QUE ESTAVA LÁ NO PRINCÍPIO,  E  ELE REVELOU PARA NOS O QUE ACONTECEU! Se a Bíblia e a palavra de DEUS, e a ciência estuda a criação de DEUS,  não ha nem pode haver contradição entre a Sua PALAVRA e a Sua CRIAÇÃO porque ambos têm na mesma PESSOA a sua origem.

2.1 ARGUMENTO DA TERMODINÂMICA

    *  DEFINIÇÃO

                                        *  PRIMEIRA LEI: Energia

                                        *  SEGUNDA  LEI: Entropia

Termodinâmica é um ramo da FÍSICA  que estuda os processos de conservação e transformação de energia em toda a natureza .   A  PRIMEIRA LEI da Termodinâmica diz que na natureza nada  se cria,  nada se perde,  tudo se transforma. A  SEGUNDA  LEI  da  Termodinâmica  diz  que  a   quantidade DISPONÍVEL  de  energia para executar trabalho útil  esta  sempre decrescendo, desorganizando, indisponibilizando ( ENTROPIA ).

O  homem quer resolver o problema das origens e  acaba  cometendo mais 2 pecados:

1  - O pecado da soberba e da autossuficiência pensando que pode resolver tudo. O velho Humanismo colocando o homem como centro e DEUS de fora, é o pecado de Satanás.
2  - O pecado de se atacar as consequências e não as causas. Ora se a causa da degradação da natureza e do sofrimento do homem  por  causa  disso está  no pecado,  como pode o homem reverter a situação  da maldição de DEUS sem  tratar  com DEUS ? É impossível. Ver Gen. 3:17 Sal 102:25-27 Isa. 51:6  e 2 Pe. 3:10-13.

2.2 ARGUMENTO DOS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS

        A probabilidade de se formar uma molécula de proteína com 124 aminoácidos diferentes, o que seria uma simples proteína é...
          20 124
          este número é tão incompreensível que seria equivalente a se encher todo o universo  conhecido  com elétrons e  colocar  seu  nome  em  um deles e pedir que você vá  acha-lo ! 

2.3 ARGUMENTO DAS "FORMAS TRANSITÓRIAS"  (FRAUDES)


2.3.1. EXPLICAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA NECESSIDADE DA EXISTÊNCIA DAS FORMAS TRANSITÓRIAS COMO ALICERCE DO EVOLUCIONISMO.

2.3.2. HISTÓRIAS QUE OS EVOLUCIONISTAS NÃO CONTAM :
                   vejamos os vexames... 
                     * HOMEM DE CRO MAGNON
                     * HOMEM RAMAPITHECUS
                     * HOMEM DE JAVA
                     * HOMEM DE NEBRASKA
                     * HOMEM DE PILTDOWN
                     * HOMEM DE NEANDERTHAL

 Ex.: Piltdown Estas  evidências  foram aclamadas  por peritos como  provas  dum homem-macaco  que  existira cerca de 500 mil  anos  atrás.  Foram necessários 41 anos para que a fraude viesse a tona. Em 1953 John Winer  e  Samuel Oakley,  depois  de  longo  e minucioso  exame, descobriram que o crânio era de um homem moderno (idade de 650 anos), o maxilar de um macaco  de  nossos  dias  e que os  dentes  foram  fraudados  com bicromato de potássio e sal de ferro para dar-lhes a aparência de objetos fossilizados. A facilidade com que as maiores autoridades neste assunto foram ludibriadas, demonstra claramente o poder da influencia de idéias mentirosas e fraudulentas entre os evolucionistas.  Foi  pesquisado  que NOVENTA teses  de doutorado foram desenvolvidas sobre esta FRAUDE DESLAVADA ! Mas porque? Por que gente de ciência se  deixou  passar  por  esta  humilhação  e vergonha?  Porque  havia  muita  gente que QUERIA  acreditar  que existiu um  homem-macaco,  eis  o porque.  E  quando  você  QUER acreditar em algo,  mesmo que seja mentira,  você vai interpretar as evidencias para se encaixar no que você quer,  não  importando o que as evidencias clamem ao contrário!!  Há um ponto importante que devemos lembrar.  Muita gente pode dizer: "Bem, tudo que preciso e declarar  estes  fatos  aos evolucionistas para convence-los!" Precisa-se entender porém, que os evolucionistas já têm uma ajustada " moldura " de pensamento. Quaisquer  fatos portanto que você  os  de,  eles  tentam  reinterpretá-los dentro das suas molduras de pensamento. Eles não vêem as evidencias  do  modo  que você, porque eles têm pressuposições  já  formadas para se basear. Eis  porque e importante se perguntar coisas simples e relevantes:

         1. Você estava lá ?

        2. Como você sabe ?

        3. Você sabe tudo ?


2.3.3. CONFISSÕES  DECEPCIONADAS  DE  EVOLUCIONISTAS SOBRE A FALTA DE PROVAS:

- DARWIN (Origem das Espécies):
"...porque toda a natureza não esta em  confusão, ao invés de vermos todas as espécies bem definidas..."

 - Richard LEAKEY:
" O que nos descobrimos,  simplesmente desdiz  o que temos aprendido sobre evolução..."


   RESUMINDO :
1.  O homem Cro-Magnon não era nosso ancestral, mas  apenas um homem.
2.  O  Ramapitecos  não  era  nosso  ancestral,  mas  apenas  um orangotango...
3.  O  homem de Nebraska não era nosso ancestral, mas apenas um dente de porco
4.  O  homem  de  Piltdown  não  era  nosso  ancestral,  mas  uma mandíbula de macaco encaixada com o crânio de um homem...
5. O homem de Neanderthal não era nosso ancestral, mas apenas um  homem..

Estas  são  as  evidências ( muito infelizes por sinal )  da "evolução" ...  E dando-se mais alguns anos este vai ser o destino de todos os outros que são sensações hoje em dia...

        PONTO DA LIÇÃO:  Você pode acreditar em qualquer coisa desde que queira!

            10 40.000              este  foi  outro número  que  chegaram  2 astrônomos  ingleses  ( um deles sendo um dos mais destacados do mundo) como  sendo  a  probabilidade  da  vida   se   formar espontaneamente no universo. Em outras palavras : IMPOSSÍVEL !!!

2.3.4. POR QUE SÓ HÁ VIDA NA TERRA?

1 - DEUS como Criador colocou os planetas nas suas mais variadas formas de beleza, diferenças e desolações para que o homem compreenda que há um criador.

2 – A Terra foi criada para ser o nosso lar pela providência do Criador, dando conforto e condições onde nenhum outro lugar do universo conhecido possui!

  Só ela foi criada com este objetivo. Gen. 1:1-31  Ela foi criada antes de todos os corpos celestes! Gen. 1:1  Ela é o lar da coroa de toda a criação: O HOMEM - Gen. 1

“E não quereis vir a mim para terdes vida..." Jo. 5:40


2.4 ARGUMENTO DA IDADE APARENTE


2.4.1. O DILÚVIO LEVA O EVOLUCIONISMO NA ENXURRADA!


      Uma das coisas mais repugnantes para DEUS e a idolatria. Idolatria e desviar, subtrair o culto que e devido a DEUS para pessoas, objetos, imagens ou animais.  Existem pessoas que idolatram certos cientistas que tem certa projeção, como se fossem deuses infalíveis. E o caso do norte-americano Carl Sagan. Tudo o que ele fala os seus adoradores hipnotizados pela idolatria dizem Amem, como se fosse algo inquestionável e infalível. Estão sempre atentos para ouvir as novidades!

IDADE
                    * DA TERRA (GEOLOGIA): UNIFORMITARIANISMO    VS.   CATASTROFISMO

                    * DO HOMEM: RAIOS X DOS OSSOS (PULSO) (CRÂNIO)

                    * DAS ESTRELAS: ANOS LUZ: MEDIDA DE DISTANCIA NÃO DE TEMPO

2.4.2. ARGUMENTO DA IMPRECISÃO DOS MÉTODOS DE MEDIR DATAS


                     * CARBONO 14
                     * POTÁSSIO-ARGÔNIO
                     * RUBÍDIO-ESTRÔNCIO
                     * URÂNIO-TÓRIO-CHUMBO

2.4.3.           A ESTATÍSTICA POPULACIONAL

      Vamos assumir uma população inicial de 2 pessoas, os primeiros pais. Assumamos que eles produziram uma descendência de 2c pessoas, c meninos e c meninas, os quais se unem para formar c famílias. Cada uma dessas famílias também forma 2c crianças, significando que se teria 2c ao quadrado crianças na segunda geração. Estas formam c ao quadradas famílias e então 2c ao cubo crianças na terceira geração e assim sucessivamente.

        2 cn = 3,5 x 10 9


Se assumirmos que tem havido 100 gerações desde o primeiro par, (correspondendo a cerca de 4000 anos, com 40 anos por geração) então o tamanho médio de uma família teria que ter sido:
        2 c      =      (3.5  x 10 9  ) 1/100      =      2.46

Em outras palavras, uma família com um tamanho médio de menos de 1.25 meninos e 1.25 meninas produziria uma população de 3.5 bilhões de pessoas em apenas 4000 anos! Em porcentagem, se a média de crescimento populacional é G por cento, então a população depois de Y anos se torna:
        Py      =      2 (1 + G/100) Y                    

  A porcentagem de crescimento anual para produzir a população de 3.5 bilhões de habitantes em 4000 anos teria que ser:
        G      =      100 [ (Py / 2) 1/Y - 1]      =      100[(3.5 x 10 / 2) 1/4000 – 1]      =      1/2

Em outras palavras, uma media de crescimento populacional de apenas 1/2 % ao ano nos daria a presente população (década de 70) em apenas 4000 anos. Isto e apenas 1/4 do presente crescimento!  E obvio então, que o modelo criacionista de cronologia humana, se encaixa muito bem e é de fato bem conservador.  Ha espaço mais que suficiente para guerras e pestes atuarem, reduzindo um pouco as taxas de crescimento.

O modelo evolucionista por outro lado, com o seu milhão de anos de história do homem, tem que estar amarrado a alguns pontos. O primeiro deles e que e essencialmente INCRÍVEL, que tenha havido 25000 gerações que este sistema requer! O mais incrível ainda e que estas 25000 gerações tenham produzido apenas 3.5 bilhões de indivíduos nos nossos dias. Se a população crescesse apenas 1/2 % ao ano por um milhão de anos, ou se o tamanho médio de cada família fosse apenas de 2.5 crianças por 25000 gerações, o número de pessoas na presente geração teria que exceder ... 10 2100 pessoas!   Este número e impossível!  Sabe-se que em todo o universo conhecido há somente... 10 130 elétrons 

3- BÍBLIA É CONTRA A EVOLUÇÃO

3.1 GÊNESIS 1 A 11

               A) * criação DO TEMPO, ESPAÇO E MATÉRIA
               B) * SEIS DIAS LITERAIS DE 24 HORAS
               C) * ÊXODO 20:11
               D) * TEORIA DO INTERVALO ( EVOLUCIONISTA TEÍSTA )
               E) * TEORIA DO DIA-ERA   ( EVOLUCIONISTA teísta )
                      
A) CRIAÇÃO DE TUDO: VERSO 1
“No principio (TEMPO) criou DEUS os céus (espaço) e a terra (matéria)”.
B) * SEIS DIAS LITERAIS DE 24 HORAS
Pergunte a qualquer erudito sério em hebraico se o autor poderia escrever Gênesis 1 de alguma outra melhor maneira, que significasse um dia comum? A resposta seria: Não há outra melhor maneira de descrever na língua Hebraica um dia comum, diferente do que  esta relatado em  Gênesis 1. Gênesis capítulo um como  história literal. Adão foi um homem real. (Rom. 5:12  1 Cor. 15:21, 22, 45, 47) A criação de  seis dias de 24 horas: Evidenciado pela:  1 - Etimologia da palavra “yom” e qualificativos.  2 - Etimologia da palavra noite ( layil ). Gênesis cap 1:1-31. 3 - Passagem em Êxodo 20:11 (yamim – plural são sempre dias de 24 horas).

C) * ÊXODO 20:11
      Consideremos a passagem em Êxodo 20:8-11, dando um destaque especial no verso 11:
11 porque em seis dias (YOM)  fez  o Senhor os céus e a terra,  o    mar  e  tudo  o que neles ha, e ao sétimo  dia  (YOM)  descansou:    por  isso  o  Senhor  abençoou  o  dia  (YOM)  de  sábado,  e   o    santificou."

 D) * TEORIA FALSA DO INTERVALO
Não ha problema nenhum ao se ler o texto,  que na verdade e simples e claro.  O  que acontece porem,  e que tem gente que quer  acreditar que ha um intervalo entre os versos 1 e 2.
      - A EVOLUÇÃO DIZ :  PELA MORTE VEIO O HOMEM...
      - A BÍBLIA   DIZ :  PELO HOMEM VEIO A MORTE !

 E) * TEORIA DO DIA-ERA ( EVOLUCIONISTA TEÍSTA )
            - DESCRIÇÃO:  Na  impossibilidade de torcer o  texto, que cristalino,  os evolucionistas teístas partem então para  a apelação. Afirmam que o " dia " de Gen. 1 não era na verdade o dia solar  de  24 horas como conhecemos.  Na verdade se  tratava  de ERAS...  Poderiam  ser 1.000 anos,  1 milhão de anos,  ou  até  1 bilhão  de  anos, de modo que você tem TEMPO suficiente  para  as "coisas" acontecerem...

PROBLEMAS  :  Um exame apenas superficial do texto todavia, descarta totalmente esta possibilidade em virtude dos problemas que dela advém:

PROBLEMA No 1  O AQUECIMENTO DO PLANETA (1/2 DE 1 ERA DE DIA)   Caso a terra girasse muito lentamente a face que ficasse  de  dia teria desertos  com  temperaturas insuportáveis aos  seres vivos,  enquanto que  os  oceanos começariam  literalmente a ferver , levantando descomunais colunas de vapor de água.

PROBLEMA No 2  O CONGELAMENTO DO PLANETA (1/2 DE 1 ERA DE NOITE)  A outra face da terra sem receber qualquer raio do sol teria temperatura baixíssimas formando um hemisfério congelado. Como resultado da enorme diferença de temperatura em ambas as faces, violentas ventanias açoitariam constantemente o globo. Alem disso todos os objeto aumentariam de peso pela ausência da força centrífuga. A atmosfera sofreria alterações e claro  nada conseguiria viver num mundo como esse.      

( Superinteressante DEZ 89 )

PROBLEMA No 3  A FOTOSSÍNTESE IMPOSSÍVEL DOS VEGETAIS DO 3o. DIA

PROBLEMA No 4  A IDADE DE ADÃO : 930 anos, 1930anos ou 1.000.930?           ( FOI CRIADO NO 6o PASSOU PELO 7o. )

OBS: AS VERSÕES MODERNAS DA BÍBLIA  SÃO COMPROMETIDAS COM O EVOLUCIONISMO TEÍSTA! O CRIACIONISTA NÃO DEVE USAR: ATUALIZADA, REVISADA, NVI, VIVA E A PIOR DE TODAS: A BÍBLIA NA LINGUAGEM DE HOJE (OU NOVA TRADUÇÃO NA LINGUAGEM DE HOJE)!

SÓ USE A CORRIGIDA E FIEL DE JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA DA SOCIEDADE BÍBLICA TRINITARIANA!        

  - CONCLUSÃO DO ITEM 3:   Se  você quiser negar a  palavra  de DEUS, pelo  menos não seja tão desonesto,  negue-a de uma vez ao invés de ficar tentando conciliar DEUS e o diabo sob pena de cair no ridículo

4- O DILÚVIO É CONTRA A EVOLUÇÃO    
(A coragem para ser diferente Gên. 6:8 !)

 

4.1    A MEDIOCRIDADE

-    A expressão "pagar mico" O JOVEM QUER SE IDENTIFICAR COM A PATOTA "GALERA" PORQUÊ?
Você é aceito. Você não é diferente. Você não está sozinho. Você não está desprotegido, vulnerável. Você não precisa se preocupar com valores absolutos.

4.2    PESSOAS QUE TIVERAM CORAGEM PARA SER DIFERENTES:  


            4.2.1    POLICARPO (personagem não bíblico: mártir do Coliseu em 155) Na arena as insistentes tentativas de arrancar uma retratação do cristão foram em vão, que disse "Por  86 anos eu O tenho servido e Ele nunca me decepcionou! Como posso eu blasfemar do meu rei?" Policarpo foi queimado vivo perante a arena de espectadores. 
            4.2.2    MARIA          (assumiu os riscos decorrentes da gravidez)                   Luc. 1:38

            4.2.3    SADRAQUE, MESAQUE e ABEDNEGO (fornalha - Dan. 3:17-18)

            4.2.4    NOÉ (assumiu por 120 anos o ridículo - Gên. 6:13  1 Pe.3:20)

            4.2.5    TESTEMUNHO

4.3 CARACTERÍSTICAS DA "GALERA" NO TEMPO DE NOÉ:

A MALDADE :          Gên. 6:5 

A VIOLÊNCIA :        Gên. 6:11 

A INDIFERENÇA:    Gên. 5:27 (Matusalém morreu 7 dias antes) 

A IMORALIDADE:  Gên. 6:2; Mat 24:38

4.4 AS 3 LIÇÕES DO DILÚVIO:


4.4.1    A SALVAÇÃO É SOBRENATURAL:

4.4.2    DEUS NÃO É MENTIROSO

4.4.3    O GOLPE DE MISERICÓRDIA NA EVOLUÇÃO

                        Charles Lyell: O registro do dilúvio no Gênesis é um "pesadelo para a Ciência da geologia"   (Fulby, The Flood Reconsidered)

4.4.4    A FIGURA DO EVANGELHO

5- CONCLUSÃO

 

5.1 * DECLARAÇÕES DOS APÓSTOLOS E DE JESUS

    Será que JESUS e os apóstolos eram mentirosos ??? Tudo leva a  crer  que não.  O Mestre,  sendo o  Filho  de  DEUS,  declarou enfaticamente que,  Satanás e que era o pai da mentira e que seus filhos  faziam  a  vontade do pai.  JESUS sendo O Filho  de  DEUS declarou  ser Ele mesmo a própria encarnação da  Verdade!!!  Pois bem  a  Verdade  em carne confirmou por  varias  oportunidades  a historicidade do relato bíblico de Gênesis:  Mat. 19:4, 24:21, 38, 39 Mar  10:6, 13:19; Luc 17:23. OS EVOLUCIONISTAS CHAMAM OS APÓSTOLOS DE MENTIROSOS ? João 1:1-10 At. 17:23-26 Rom 1:20-22 5:12-14  Ef. 1:4 Col 1:16 Heb 11:3 2 Pe 3:5 O EVANGELHO NO DILÚVIO! Mat.24:37-39
5.2  DESCULPAS ESFARRAPADAS CONTRA A HISTORICIDADE DO RELATO DA CRIAÇÃO:

5.2.1. "... UM DIA PARA O SENHOR E COMO MIL ANOS, E  MIL ANOS COMO UM DIA. " 2 PEDRO 3:8

A primeira refutação ao uso deste versículo para tentar provar  a teoria das eras, é que o CONTEXTO não tem NADA a ver com a criação mas com a CONSUMAÇÃO. Quem usa esse texto é um chutador ! E não bateu nem na trave...
5.2.2. " OS SEIS DIAS SÃO UM SIMBOLISMO..."

Simbolismo de que? Só se for da ignorância Bíblica ! Não há simbolismo em Gênesis e sim narrativas.
 5.2.3. "  não IMPORTA SE FOI EM SEIS DIAS  OU  EM SEIS MILHÕES DE ANOS, DEUS E SOBERANO DE QUALQUER JEITO, O QUE IMPORTA E LOUVA-LO..."

Uma pergunta importante se faz necessária: Como você pode  louvar a DEUS se ao mesmo tempo DESPREZA Sua palavra !!! Está mentindo !
5.2.4.  "GÊNESIS E UMA POESIA...

Puro  engano.  O livro de Gênesis e um dos exemplos clássicos  de NARRATIVA bíblica.
5.2.5.  "OS SEIS DIAS FORAM SEIS ERAS..."

Temos um problema muito sério ai. Adão foi criado no sexto dia, e passou também pelo estimo. Se os seis dias foram seis eras de mil  anos, nós temos um problema com a idade de Adão. Se  os dias foram eras de um milhão de anos nos temos  um  problema ainda maior! E se cada dia fosse uma era de tempo indefinido, nós conseguimos um problema maior ainda !!!  Outro problema sério que surge desta afirmação e com relação aos vegetais. O texto e claro quando menciona trevas, luz, dia e noite. Se o que se refere são eras, há de se convir que metade dessas eras eram  de dia e metade de noite. Tal  situação entretanto parece não só absurda, mas também ridícula, pois como e,  por exemplo, que os vegetais poderiam sobreviver por milhares ou  milhões  de  anos  sem a luz para  que pudessem realizar  a fotossíntese ?
5.2.6.  "OS SEIS DIAS FORAM UMA SEQÜÊNCIA DE DIAS DE INSTRUÇÃO DADAS AO AUTOR (MOISES)..."

                     Das fantasias teológicas acerca de Gen.1, talvez esta seja a mais ridícula.
5.2.7.  "GÊNESIS FOI ESCRITO PARA EXPLICAR A PESSOA DE DEUS A UM POVO RUDE..."

De  acordo  com  o  caráter de DEUS esta  explicação  e  invenção humana,  pois  DEUS jamais usou uma mentira para  explicar ao seu povo  qualquer  coisa  sobre Si próprio. 
5.2.8.  "ADÃO FOI APENAS UM REPRESENTANTE  DA  RAÇA  HUMANA, E não UMA PESSOA REAL."

Se  Adão foi apenas um representante,  porque CRISTO  também  não foi? Se CRISTO foi uma pessoa histórica e Adão não,  onde  esta então o inicio da "mentirinha" nas genealogias?  Qual  o critério lógico para tal conclusão?
* EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE EVOLUCIONISMO E A IMORALIDADE? (COMPORTAMENTO ANIMALESCO) (COMPORTAMENTO ATÉ PIOR QUE O DOS ANIMAIS)

Se  o  evolucionismo parte do pressuposto que DEUS (se e que  Ele existe para  eles)  esta  ausente  dos  processos que ocorrem na natureza,  segue-se  que  os  seus  defensores  não  precisam  se preocupar em dar satisfação a ninguém da sua conduta moral, pois eles e que são donos de si mesmos e não DEUS! Dai  surgirem  as filosofias  da irresponsabilidade,  depravação  moral e outras tragédias que se abatem pelo   mundo.   Dai   surgirem os comportamentos  animalescos  que testemunhamos em  nossos  dias. Assassinos  em  serie,  pais  matando filhos, filhos matando pais, canibais, homossexualismo, etc... E  o pecado  da  criatura rejeitando  o Criador. Citação de um pastor americano:
   " Se  vocês  ensinam  aos  seus  filhos que eles vêm dos animais, não se surpreenda que se comportem como tais."
                   * EXISTE relação ENTRE O EVOLUCIONISMO E A existência DE VALORES MORAIS ABSOLUTOS?
Não  pode haver relação entre um sistema que defende que  a  vida veio através de processos da matéria,  e um sistema que crê em um DEUS vivo, pessoal  e envolvido com a Sua  criação.
                   * EXISTE POSSIBILIDADE DO EVOLUCIONISMO DAR BASE DE RELACIONAMENTO COM UM DEUS PESSOAL?
Não  existe base para o relacionamento com ninguém cuja palavra é desprezada.  Se  isto não é válido no relacionamento  humano,  quanto mais para com DEUS.
                  * COMO DEVO VIVER SABENDO  QUE DEUS TROUXE TODO O UNIVERSO A existência EM SEIS DIAS,  E  QUE ELE  POSSUI  O  CONTROLE TOTAL  DE  TODAS  AS COISAS ?
 Mais do que nunca , "...os céus proclamam a gloria de DEUS..." (  Sal. 19:1 ). E O HOMEM ???
          Tem gente que se diz crente dando glórias ao macaco...  *  ROMANOS 1:18-25
                                                                 José Pedro Monteiro de Almeida


INSTITUIÇÕES CRIACIONISTAS

INSTITUTE FOR CREATION RESEARCH P.O.  Box 2667, El Cajon, CA 92021  USA           Tel (619) 448-0900  http://www.icr.org
ANSWERS IN GÊNESIS http://www.answersingenesis.org
CREATION RESEARCH SOCIETY P.O. Box  8263, St. Joseph, MO   64508-8263 USA http://www.creationresearch.org
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA DA CRIAÇÃO - ABPC Caixa Postal 3511-Belo Horizonte - MG CEP 30112-970 http://www.impacto.org/abpc
MINISTÉRIO ORIGEM E DESTINO Caixa Postal 502 - Campo Grande - MS CEP 79100-000 http://www.origemedestino.org.br

Outros sites na Internet:
http://www.bravewc.com/cdef/index.html
http://emporium.turnpike.net/C/cs/index.ht
http://www.zeuekela.hpg.com.br
http://solascriptura-tt.org

atenção: Cuidado com  a SOCIEDADE CRIACIONISTA BRASILEIRA pois são ADVENTISTAS!

BIBLIOGRAFIA:

 - BIBLIA  - Science, Scripture and Salvation (Ken Ham)  - The Twilight of Evolution (Dr. Henry Morris)  - Evolution and the Modern Christian (Dr. Henry Morris)  - Criação ou Evolução (Dr. Henry Morris)  - The Genesis Record (Dr. Henry Morris)  - The Genesis Flood (Dr. Morris & Dr. Whitcomb)  - Scientific Creationism (Dr. Henry Morris)  - The Troubled Waters of Evolution (Dr. Henry Morris)  - Evolution - The Fossils Say No! (Dr. Duane Gish)   - Lavagem de cérebro (Dr. Duane Gish)  - The Early Earth (Dr. John C. Whitcomb)  - The World That Perished (Dr. John C. Whitcomb)  - Darwin e sua Macacada (Harold Hill)  - Biological Sciences Curriculum Study (Partes 1 e 2 - EDART)   - Pictorial Encyclopedia of the Bible (Zondervan)   - Revista Veja n.33 de 14 de Agosto de 1991  - Revista Superinteressante ns.8,11,12 (Ano 4)  ns. 1,2,9 (Ano 5)  - Revista Ano Zero n. 6 - Revista The Planetary Report n. 4 (88) e nos. 1,2,3,4 e 5 (89)  - Enciclopédias : Mirador - Tecnirama – Conhecer  - A Origem do Homem ( Biblioteca SALVAT de Grandes Temas )  - A Evolução da Humanidade ( Richard E. Leakey - Melhoramentos ) - Homo a Setenta Milhões de Anos ( Carlo Ranzi - Distri Editora )  - Critique of Radiometric Dating ( Harold S. Slusher, M.S. )  - Origin and Destiny of Earth's Magnetic Field ( Dr. Barnes )   - Série COSMOS em vídeo do falecido Carl Sagan  - The Long War Against God ( Dr. Henry Morris )  - Enciclopédia Aventura Na Ciência: EVOLUÇÃO ( Editora Globo )  - Enciclopédia Visual: Esqueleto e Fósseis ( Editora Globo )
 - A Evolução é impossível ( Pr. Gerson Rocha )  - Asimov Explica ( Dr. Issac Asimov )  - Fósseis que Falam ( Filipe Saint )  - Onde está, Evolução, a tua Ciência? ( Agostinho Santos ) 

http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-InspiracApologetCriacionis/CriacaoOuEvolucao-Pedro.htm 

  

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CHOQUES APARENTES ENTRE CIENCIA E A BÍBLIA.
A teoria da evolução ensina que as formas de vida se originaram em uma só forma, as espécies elevadas vieram das inferiores. Um caramujo se tornou peixe que chegou a réptil, o que era réptil veio a ser pássaro, em resumo o macaco que veio a se tornar homem. Segundo a teoria de evolução, o que existia na antiguidade era matéria e a força. E num determinado momento, quando, a ciência não o sabe precisar o tempo, surgiu uma fagulha de vida entre a matéria e a força. Uma célula com uma centelha de vida que veio a dar origem às coisas vivas.

Segundo a teoria esta pequenina fagulha deu vida desde o vegetal ao homem, a vida neste caso ascendeu de forma gradual e constante, passando por diversos processos. Indo de inferiores a escalas superiores até chegar ao homem. A teoria da evolução choca com a Bíblia, pois na medida em que as coisas foram criadas, DEUS disse: “segundo a sua espécie” (Gn 1.11, 12, 21, 24, 25).

O que é uma espécie? É o conjunto de indivíduos semelhantes, eles conseguem cruzar e reproduzir entre si dando origem a descendentes. O conceito multidimensional afirma que espécie é um conjunto de indivíduos que partilham o mesmo fundo gênico, morfologicamente semelhantes e capazes de se cruzarem entre si em condições naturais, e se isola reprodutivamente de outros grupos semelhantes, caso venham a cruzarem não originam indivíduos férteis. Neste conceito indivíduos de espécie diferentes não se cruzam por vários motivos, dentre eles: falta de interesse sexual, condições anatômicas diferentes, caso venha a cruzar não geram, pois os cromossomos não formam pares e se gerarem será híbrido (burros, mulas).

A evolução tenta derrubar este conceito quando verifica espécies em que os indivíduos são muito semelhantes (gorila x orangotango – chipanzé e bonobo – jegue x égua), que cruzam entre si sem serem da mesma espécie. E ainda vão mais além quando percebem que espécies diferentes em alguns casos se cruzam e dão origem a descendentes férteis (tigre e leão que da origem ao ligre ou tigreão), os machos são estéreis, mas as fêmeas são férteis.

A ciência tem catalogado cerca de um milhão e setecentas mil espécies. É interessante que apenas alguns poucos números de espécies diferentes se cruzam. E é importante lembrar que mesmo assim precisam ser incentivadas e algumas estarem em cativeiros. A proliferação de uma espécie, por muitas gerações se tornará uma raça. Há muitas raças de cachorros, por exemplo, mas a espécie é a mesma, todos pertencem à família canina. DEUS criou as espécies com capacidade de se desenvolverem em variedades novas.

A verdadeira ciência lida com fatos comprovados, enquanto a teoria evolucionista especula, não podendo provar o que diz.

A ORIGEM DO UNIVERSO

Não existiria mundo se não existisse DEUS, a bíblia destaca com clareza o trabalho da Trindade Divina, na orientação e criação de todas as coisas. Diante das provas bíblicas não há como negar que DEUS seja o Criador. No primeiro livro Genesis, o verbo barah’ é usado para descrever o ato da criação. Uma demonstração de que os fenômenos físicos vieram a existir naquela ocasião. Não havia uma existência previa, nem mesmo de um átomo de hidrogênio.

É importante lembrar que tudo fora feito do nada, DEUS é o sujeito da Criação. O verbo ‘barah’, somente é usado no sentido de criar em relação a DEUS, jamais ao homem. 

Veja:
1. O ato de criar revela o poder de DEUS (Is 40.26) – poder que emana do próprio.
2. Revela a Majestade (Am 4.13) - fala da grandeza
3. DEUS de ordem (Is 45.18)
4. Demonstração da soberania (Sl 89. 11-13)

Também é usado o termo yatsar (formar, modelar) DEUS não somente criou como deu forma as coisas. Não há duvida que DEUS Criou (bara’), modelou (yatsar), fez (‘asah), (Is 29.16).

AS ESPECULAÇÕES SOBRE A ORIGEM

1 – Teoria da Grande explosão:
Baseado nos estudos de Einstein, sobre a relatividade, acreditam que o Universo era uma grande bola de Hidrogênio que se expandiria indefinitivamente. E alcançaria distancias quase infinita. Uma grande explosão desta bola de hidrogênio fez que surgissem os mundos, numa cifra de bilhões de anos. Esta é uma teoria que acredita na matéria.

2 – Teoria da nebulosa original:
Ensina que DEUS criou a matéria e espalhou-a no universo, a terra surgiu num estado gasoso de hidrogênio.

3 – Teoria da substancia original:
No principio de tudo, havia uma substancia original e indefinida e desconhecida que deu origem aos elementos (terra, o ar, o fogo e a agua). Um desses elementos deus origem a vida (Talis acreditava que tudo provinha da agua)

4 – Teoria do panteísmo:
DEUS não cria nada, tudo é parte dele, portanto DEUS e a natureza são a mesma coisa.

5 – Teoria de evolução:

Acreditam no processo da transformação gradual.

Lamarck (1744 – 1829) – acreditava que o processo era espontâneo. A teoria lamarckiana é desacreditada, mas as ideias pré-darwinistas sobre a evolução é personificada em Lamarck.

Foi ele de fato quem introduziu o termo biologia (Wikipédia.org)

Darwin (1809 -1882) – acreditava no processo, buscando a lei do uso e desuso. Naturalista Inglês que propôs a teoria da evolução para explicar o fenômeno da biologia, como ela se dá por meio da seleção natural e sexual. Darwin era frequente aluno da escola da igreja da Inglaterra, estudou Teologia anglicana, entendeu na natureza a prova da existência de DEUS, era Ortodoxo, citava a Bíblia como autoridade moral. Porem nunca teve fé suficiente para crer nas passagens do Antigo Testamento e com a morte de sua filha, abandonou de vez os cultos. Porem sempre afirmou nunca ter sido ateu no sentido de negar a existência de DEUS, portanto acreditava ser mais um agnóstico. (Wikipédia.org)

5- Criacionismo (Gn 1.1):
Jamais poderemos confundi-la com qualquer teoria, sobre as origens. A teoria cientifica ou especulativa tem propósito investigatório, já a Bíblia tem propósito mais elevado, que é revelar ao homem a soberania divina (Hb 11.3). Até mesmo os pesquisadores mais incrédulos, conclui que todas estas belezas e complexidades do Universo, quanto a sua ordem e equilíbrio. Só há um meio de explica-los, “há um SER criador”, e é neste universo de pensadores, que vão denominarem DEUS de várias formas. Porém a Bíblia é correta e nós cristãos reconhecemos que ele é o DEUS único e verdadeiro que criou todas as coisas, tudo existe devido a vontade divina (Sl 19.1).

Enquanto as teorias usam chavões, como possíveis afirmações, a Bíblia é categórica em dizer: “No princípio Criou DEUS os céus e a terra.” (Gn 1.1). Não sabemos a data nem como, o pastor N. Lawrence Olson, comenta que há várias interpretações por partes dos comentaristas. Alguns são de opinião que (Gn 1.1), trata-se apenas de uma preliminar que antecede a narrativa da criação e que em sete longos períodos, chamados de dias o mundo é transformado em um belo estado de cosmos.

Outros são de opinião que (Gn 1.1), refere-se à criação original do sistema solar num longínquo passado, em estado de perfeição. Neste caso há um abismo em distancia milenares entre o versículo 1 e 2, devido a terra ter sofrido uma calamidade, tornando-a em caos. Então os seis dias é de reconstrução e não de criação. (O Plano Divino Através dos Séculos, CPAD – pp 27,28)

Seja qual for o resultado das análises que fizerem de Gn 1.1, a passagem refere-se à criação dos céus e da terra. Portanto num passado em que não sabemos precisar, DEUS criou o sistema solar, que é chamado de Criação Original. É possível observar de fato que Gn 1.2, que a terra se tornou um caos. Qual seria a razão? A queda de Lúcifer? (Ez 28.12-16; Is 14.12-14). A terra não fora criada como relata o versículo, sem forma e vazia e coberta de trevas, ela tornou-se um caos.

Segundo estudiosos o primeiro versículo, relata a criação, da terra mineral era o local de habitação do “Querubim da guarda ungido”. No dia em que ele quis ser igual ao Altíssimo, a terra se tornou inabitável e foi mergulhada nas aguas. Foi neste dia a explosão? Não sabemos se de fato houve tal explosão, assim como não sabemos por quanto tempo a terra tenha ficado imergida nas aguas.

A terra que agora existe (2Pe 3.7), fora tirada do estado caótico, sob a administração divina. Eram dias de 24 horas? O relato bíblico cronometra apenas a criação do homem e não a criação do mundo. Durante muito tempo a ciência zombou e desacreditou a Bíblia sobre o primeiro dia da criação. Hoje já se sabe que há a luz cósmica e ela é independente do sol. Portanto o primeiro calor não foi solar e sim químico. (Gn 1.3-5)

O segundo dia foi instituído o firmamento, o que nós chamamos de céus, ou seja, a atmosfera que separa as aguas de sobre a terra (Gn 1.6-8). No terceiro dia foram colocados os relevos, formando os vales para ajuntar as aguas, aquilo que conhecemos como mares (Gn 1.9-13). Foi também nesse dia ordenado à produção de relvas e arvores frutífera.

Há vários depósitos de carvão gerados por restos soterrados de plantas tropicais e subtropicais durante eras geológicas, como também o diamante que é termodinamicamente estável do carbono, pressionado por mais tempo, numa profundidade muito maior e temperatura elevadíssima em torno de 1500º C. São materiais que parece não ter submetido à luz solar, encontrada em todos os continentes.

Já o quarto dia é muito discutido na ciência, mas é o que a Bíblia afirma: “Haja luminares na expansão dos céus”. O sol para presidir o dia e a lua e as estrelas para reger a noite (Gn 1.14-19). O quinto dia aparece novamente à expressão: “E DEUS criou”, veja que somente o vers. 1, e depois no vers. 21, aparece que DEUS criou todas as aves e os animais marinhos (Gn 1.20-23). Há quem concorde que houve vida animal na terra original e que pereceram no castigo, que veio sobre a terra. Na recriação não foram ressuscitados. Seria fácil para explicar os fosseis encontrados de animais extintos, ou seja, desconhecido pela humanidade. Os traços químicos mais antigos já encontrados em rochas é o de Omã, Península Arábica, que data 635 milhões de anos. As bactérias dão sinais de existência há cerca de 2,5 bilhões de anos, os fosseis visíveis de animais mais antigos, datam 580 milhões de anos. (Notícias Terra,com.br/ciência/interna)


A ORIGEM DOS ANIMAIS E DO HOMEM A LUZ DA CIENCIA E DA BÍBLIA (Gn 1.24-31).
O sexto dia é especial, neste dia é produzido na terra a alma vivente, dos animais, provavelmente dos que estão por ai hoje segundo as suas espécies, com capacidade de frutificar e multiplicar. “E viu DEUS que tudo era bom”. Finalmente vem a coroa de criação, o homem.

O homem não é um ser pré-existente, sua existência é histórica e inexoravelmente, ligada à data que DEUS lhe deu existência. Também não é uma emanação da substancia de DEUS, não se confunde o artista com a obra. Assim como também não é uma forma de DEUS, embora a Bíblia use linguagem antropomórfica, em momentos para descrever DEUS. Mas não se pode imaginar DEUS, como tendo pés, mãos, ou qualquer outro membro. E como já estudamos o homem não surgiu de um processo evolutivo, como afirmou Charles Darwin. A tese darwinista nunca se tornou um fato cientifico, até hoje é visto como uma teoria.

O homem é um ser criado, não veio debaixo, não se trata de um produto das forças desta vida. Agora não se pode descartar que a origem seja do alto. O homem foi criado mediante o poder de DEUS, sua existência é um ato do Criador (Gn 1.27). E por determinação divina o homem recebeu um organismo físico (Gn 2.7a ; Ec 12.7). Em que tempo o homem foi criado? Eis ai um tema de discussão entre teólogos conservadores e evolucionistas.

Ninguém tem maior autoridade que o Criador, para falar de sua própria criatura. O homem foi feito diferente da vida vegetal e animal, tanto terrestre, quanto à aquática. A criação do homem foi um solene conselho divino (Gn 1.26), foi DEUS quem o quis criar (Gn 1.11, 20, 27). Às demais coisas DEUS disse: “apareça”, mas ao criar o homem, olhou para Ele mesmo e disse: “Façamos o homem segundo a nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Uma criatura para coroar a criação (Sl 8.5-8).

Portanto a viagem dos naturalistas em 1859, passando por diversos países, incluindo o Brasil, para pesquisar animais e insetos, concluíram que as espécies se transmutaram. Eles ficaram famosos, inclusive Charles Darwin, escreveu o livro “A origem das espécies”, tem origem maligna com o propósito de desacreditar as Escrituras Sagradas. A intenção dos cientistas ateus é provar a irracionalidade do homem, contrario da revelação bíblica, que é mostrar ao homem, que quem o criou foi DEUS.

O homem é uma criação especial, DEUS além de cria-lo, também tem por ele um zelo todo especial (Is 45.11,12). A todas as demais criaturas, DEUS simplesmente deu ordem, mas o homem fez questão de tê-lo por perto. O homem é um ser falante, um ser capaz de apreciar as belezas, de distinguir, planejar. E principalmente de adorar. 

O homem foi feito a imagem de DEUS. Não é uma cópia de DEUS, mas é um ser de:
1. Personalidade – DEUS é um ser pessoal, fala, sente e se relaciona.
2. Moral – DEUS tem a capacidade de saber o que é certo e o que é errado, o homem também.
3. Racionalidade – DEUS tem capacidade de raciocínio, conhecimento cientifico, literário, tecnológico. O homem também alcança esses conhecimentos.
4. Governabilidade – DEUS exerce domínio sobre todas as coisas, o homem é um dominador por criação.
5. Autoconsciência – DEUS tem consciência de si mesmo, o homem também.
6. Sociabilidade – A essência de DEUS é amor, por pior que seja a índole do homem, ele ama alguém.

Imagem é uma comparação, semelhança – aquilo que imita pessoa ou coisa. Semelhança é uma analogia, uma imitação é ser da mesma natureza; ex: assim como é este é aquele (Dicionário Globo). Quando DEUS disse façamos o homem segundo a nossa imagem, ele fez um ser pessoal, com capacidade de conhecer e diferenciar as coisas, raciocinar. A capacidade de Governo vem do Próprio DEUS: “e domine ele” (Gn 1.26), todos tem conhecimento de existência. Um ser que não consegue viver sozinho, portanto é gregário. “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18, 24).

Quanto à semelhança é a imagem plena (Ef 4.21,24), ao ser criado o homem foi feito em Verdade (JESUS), Justiça (DEUS), e Santidade (ESPÍRITO SANTO). O pecado corrompeu toda estrutura humana, mas a semelhança foi a principal prejudicada. Com o passar do tempo à verdade se tornou escassa a justiça desapareceu e o ser humano se tornou imundo sem santidade alguma.

É nesta condição de caído que os homens têm buscado formas de fugir da realidade. A evolução procura isentar o homem de qualquer responsabilidade, para com o Criador.


Comentarista. Silas Daniel.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RODRIGUES, Jair – Antropologia Teológica, 2011 - Apostila.

DEUS nos criou com um propósito: Vivermos eternamente ao seu lado como filhos amados. Por isso, tenha uma vida de adoração ao Criador. Saiba que tudo o que existe é sustentado pelas mãos de DEUS.

 

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 Lição 1, Adão, O Primeiro Homem -  1º Trimestre de 2020- A Raça Humana - Origem, Queda e Redenção- Comentarista CPAD - Pr Elienai Cabral

Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2019/12/slides-licao-1-adao-o-primeiro-homem.html

Vídeo desta Lição 1 - https://www.youtube.com/watch?v=L5ibcI94N-U

LIÇÕES BÍBLICAS - O Começo de Todas as Coisas - Estudos Sobre O Livro de Gênesis - Comentarista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade

  

Esta Lição no BLOG Escrita - https://ebdnatv.blogspot.com/2019/12/escrita-licao-1-adao-o-primeiro-homem.html

  

Lição 1, Adão, O Primeiro Homem

 

TEXTO ÁUREO
“E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre [...] toda a terra [...].” (Gn 1.26)

 

VERDADE PRÁTICA
O homem não é um mero detalhe no Universo; o ser humano é a obra-prima de DEUS, o Criador e Mantenedor de todas as coisas.

 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.26 O conselho divino para a criação do homem
Terça - Gn 2.7 A criação do primeiro homem
Quarta - Sl 8 O lugar do homem na criação divina
Quinta - Lc 3.38 O homem é filho de DEUS
Sexta - Jo 3.16 DEUS ama o ser humano
Sábado - 1 Tm 2.5 JESUS, verdadeiro homem

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 2.1-8
1 - Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados.2 - E, havendo DEUS acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.3 - E abençoou DEUS o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que DEUS criara e fizera. 4 - Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor DEUS fez a terra e os céus. 5 - Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; porque ainda o Senhor DEUS não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra.6 - Um vapor, porém, subia da terra e regava toda a face da terra. 7 - E formou o SENHOR DEUS o homem do pô da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. 8 - E plantou o SENHOR DEUS um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado.

  

OBJETIVO GERAL - Expor que o ser humano é a coroa da criação de DEUS.

  

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar os conceitos e os objetivos da doutrina bíblica do homem;
Descrever a criação dos Céus e da Terra;
Mostrar a criação de Adão, o primeiro ser humano;
Conscientizar a classe acerca da missão e da tarefa do homem.

  

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Vamos iniciar mais um novo ano. Após fazer uma reflexão das atividades pedagógicas do ano que passou, é hora de colocar em prática uma nova proposta pedagógica a fim de que seus alunos aprendam a Palavra de DEUS da melhor forma. Neste trimestre estudaremos a doutrina bíblica do homem, uma importante doutrina cristã. Qual o objetivo de DEUS ao criar o mundo? Por que DEUS criou o ser humano? Qual o propósito do homem neste planeta? São perguntas que interessam a essa importante disciplina da Teologia Sistemática, denominada também de Antropologia Teológica. O comentarista deste trimestre é o pastor Claudionor de Andrade. Ele é escritor, conferencista e consultor doutrinário e teológico da Casa Publicadora das Assembleias de DEUS. Que a cada lição possamos aprender sobre o que DEUS espera do ser humano que vive segundo os propósitos dEle.

  

PONTO CENTRAL - O ser humano é a coroa da criação de DEUS.

 

Resumo da Lição 1, Adão, O Primeiro Homem
I – A DOUTRINA BÍBLICA DO HOMEM
1. Definição.

2. Fundamentos.

3. Objetivos.

II – A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA
1. A criação dos Céus e dos anjos.

2. DEUS a tudo criou com inigualável sabedoria.

III – A CRIAÇÃO DE ADÃO, O PRIMEIRO SER HUMANO
1. O concílio da Divindade sobre a criação do homem.

2. DEUS cria Adão, o primeiro ser humano.

3. O homem torna-se alma vivente.

IV – A MISSÃO E A TAREFA DO HOMEM
1. Glorificar a DEUS.

2. Propagar a espécie.

3. Governar e administrar o planeta.

  

CRIAÇÃO DOS ANJOS - Antes de existir os céus e antes de existir o universo, DEUS já havia criado os anjos.

Sabemos ao certo que DEUS criou os anjos antes de criar o universo físico. O livro de Jó descreve os anjos adorando a DEUS durante a criação do mundo: "Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento.

Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de DEUS?" (Jó 38:4-7).


Se considerarmos a função dos anjos, podemos concluir que DEUS os criou bem antes da criação da humanidade, já que um dos seus deveres é ser "espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação" (Hebreus 1:14). Também sabemos que já existiam antes do jardim do Éden porque Satanás, que anteriormente era o anjo Lúcifer, já estava presente no jardim em seu estado caído. No entanto, uma vez que outra função dos anjos é adorar a DEUS ao redor de Seu trono (Apocalipse 5:11-14), eles podem ter existido milhões de anos - como contamos o tempo - antes de DEUS criar o mundo, adorando e servindo a Ele.
Então, embora a Bíblia não diga especificamente quando DEUS criou os anjos, com certeza foi antes do mundo ser criado. Quer tenha sido um dia ou bilhões de anos antes - novamente, como nós calculamos o tempo - não podemos ter certeza.

 

Tu só és Senhor , tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército(os céus antes dos anjos) , a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas em vida a todos, e o exército dos céus te adora.
Neemias 9:6 ARC Aqui - Exército do céu são as estrelas e não anjos como alguns entendem.

Exércitos - (Strong Português)  צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts ̂eba’ah -  grego 4519 óáâáùè
1) o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
referindo-se ao sol, lua e estrelas
 

Traduções melhores dizem -  6 Tu és o SENHOR e não há outro. Foste tu que fizeste o céu e o mais alto dos céus, com todas as estrelas; fizeste a terra e tudo o que nela existe, os mares e o que eles contêm. És tu que dás a vida a todas as coisas. Adoram-te as estrelas do céu.
6 Aí o povo de Israel fez esta oração: “Ó DEUS, só tu és o SENHOR! Tu fizeste os céus e as estrelas. Tu fizeste a terra, o mar e tudo o que há neles; tu conservas a todos com vida. Os seres celestiais ajoelham-se e te adoram. NTLH

 6 Só tu és Yahweh, o SENHOR! Criaste os céus e o universo, com todos os seus elementos, a terra e tudo quanto nela existe, os mares e tudo quanto neles há, e tu concedes o dom da vida a todos os seres, e os exércitos dos céus te adoram continuamente! KJA

 

Os céus criados por DEUS serão destruídos, então não são em nenhum deles, a morada de DEUS.
DEUS TEM SUA MORADA ACIMA DOS CÉUS. É lá que os anjos foram criados, pois a bíblia não fala em destruição desses anjos, mas dos céus criados por DEUS.
2Pe 3:7 Mas os céus e a terra que agora existem estão sendo guardados pela mesma ordem de DEUS a fim de serem destruídos pelo fogo. Estão sendo guardados para o Dia do Julgamento e da destruição dos que não querem saber de DEUS.
2Pe 3:12 Esperem a vinda do Dia de DEUS e façam o possível para que venha logo. Naquele dia os céus serão destruídos com fogo, e tudo o que há no Universo ficará derretido

Sinceramente, não acredito ser no terceiro Céu que DEUS fica, mas Satanás e seu trono creio que é no terceiro Céu. Parece existir no Terceiro Céu também lugar para revelações de DEUS aos homens.

Conheço um homem em CRISTO que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; DEUS o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu. 2 Coríntios 12:2

 

2 Pe 3:5 Eles voluntariamente ignoram isto: que pela palavra de DEUS já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.
6 Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio.
7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.
8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o SENHOR é como mil anos, e mil anos como um dia.
9 O SENHOR não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânime para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
10 Mas o dia do SENHOR virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.
COM CERTEZA, OS CÉUS CRIADOS EM GÊNESIS 1 NÃO SE RFEREM A MORADA DE DEUS. DEUS NÃO COLOCARIA FOGO EM SUA PRÓPRIA CASA. CONCLUSÃO LÓGICA:
EXISTE UM CÉU DOS CÉUS ONDE DEUS MORA E ONDE CRIOU OS ANJOS. COM CERTEZA NÃO PERTENCE A ESSES CÉUS DOS QUAIS PEDRO FALA QUE SERÃO DESTRUÍDOS.

 

DEDUÇÃO - Antes de existir os céus e antes de existir o universo, DEUS já havia criado os anjos.

  

Adão nasceu na Terra, Eva no Jardim. Gn 2

 

Os 2 termos em hebraico bíblico, “bará” (criar) e “Yatzar” (formar) estão distantes de serem sinônimos.
Criar (bará) significa trazer algo, do nada, à existência -> criação ex-nihilo. Já o verbo יָצַר Yatzar descreve a formação do homem a partir de matéria pré-existente – עָפָר֙ מִן־הָ֣אֲדָמָ֔ה afar min haAdamah – do pó do solo.
Yatzar, ainda tem a sua raiz ligada ao ato de fazer pressão em alguma coisa, ou seja, as mãos do Criador moldando Adam haRishon, de forma semelhante a um oleiro que faz pressão no barro para fazer um vaso.
E esse vaso foi preenchido com algo muito especial, o נִשְׁמַ֣ת חַיִּ֑ים nishmat chayim, o “Fôlego de Vida“, que veio de dentro do próprio Criador.
Isso é algo único na história da Criação. Adão é um ser especial, e único. Ele possui um corpo físico, material, terreno. Mas também recebeu um ESPÍRITO, algo que provém de DEUS, algo celestial.
O homem, portanto, é um ser híbrido, que pertence aos dois mundos – Terreno e Espiritual.
Resumindo
Criar: projeto
Formar: projeto executado


Adão foi feito de pó da Terra, Eva da costela de Adão.

 

DEUS deu a ordem para Adão não comer da árvore da ciência do bem e do mal quando Eva nem tinha nascido ainda.

 

EVA SABIA DA ORDEM DADA A ADÃO E MESMO ASSIM COMEU

E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. 1 Timóteo 2:14
Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. Romanos 5:12
Eva sabia, mas a ordem não era para ela. Transgrediu mas só ela teria a repreensão e castigo de DEUS (desejo para seu marido e filho com dores) e o pecado não passaria para a humanidade pois a semente está no homem.
O objetivo de Satanás era Adão, pois sabia que se ele comesse, toda a humanidade nasceria com a semente do pecado daí para frente.
Prova disso é que Sete nasceu a imagem e semelhança de Adão e não de DEUS.

A mulher já sabendo da ordem dada a DEUS deveria pelo menos perguntar a Adão, seu marido, se podia ou não comer.
Não devia ficar tagarelando com cobra sem seu marido por perto não é?

 
Adão era profeta, pois não sabia nem o que era pai e mãe quando disse esta frase, com certeza, dada pelo ESPÍRITO SANTO - "Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne". Gênesis 2:24

 

Viveramn mais do que Adão - 930 anos -(Gn 5:5), Jarede - 965 anos (Gn 5:20), Noé - 950 anos (Gn 9:28) e Matusalém - 969 anos (Gn 5:27).

 

Três verdades importantes são destacadas por Paulo.

a.     JESUS CRISTO é a fonte da criação. Paulo diz: “Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades...” (1.16a). A criação é um fato histórico, pois aconteceu num tempo definido, que a Bíblia chama de “o princípio”. Diz a Escritura: “No princípio criou DEUS os céus e a terra” (Gn 1.1). CRISTO, o verbo dinâmico da criação, trouxe à existência o que não existia (Pela Palavra de DEUS - Hb 11.3). Tudo foi feito por Ele, e nada do que foi feito sem Ele se fez (Jo 1.3). O coração de CRISTO desejou o mundo; a mente de CRISTO planejou o mundo; a vontade de CRISTO concebeu o mundo e a palavra de CRISTO trouxe o mundo à existência.

A expressão “nele”, en autou, denota CRISTO como a esfera dentro da qual a obra da criação ocorreu. Todas as leis e propósitos que guiam a criação, bem como o governo do universo, residem Nele. JESUS é a fonte originária de tudo o que existe no céu e na terra. As galáxias do vasto universo foram obras das Suas mãos. O mundo visível e o invisível são obras de CRISTO. Tudo o que o olho humano é capaz de perceber, assim como o invisível ou que está fora do alcance dos sentidos humanos, tudo se originou no plano e no poder do Senhor.

O mundo físico foi criado por Ele e também o mundo espiritual, os anjos.  Eles também foram criados por CRISTO.

b.     JESUS CRISTO é o agente da criação. Paulo prossegue: “Tudo foi criado por meio dele” (1.16b). A expressão “por meio dele”, di autou, descreve CRISTO como o instrumento imediato da criação. CRISTO é o agente do poder criador de DEUS. Ele é o verbo criador (Gn 1.3; Jo 1.3). As galáxias, os mundos estelares, os anjos, os homens e todo o universo foram criados por meio Dele. Ele trouxe tudo à existência.

c.     JESUS CRISTO é o alvo da criação. Paulo conclui: “... tudo foi criado [...] para ele” (1.16c). A expressão “para ele”, eis auton, indica que CRISTO é o alvo da criação. O mundo foi criado para o Messias. O universo tem uma grande finalidade: render a JESUS todo o louvor e glória. Desde os bilhões de sóis que compõem as galáxias espalhadas pelo firmamento, até os microorganismos que não podem ser vistos a olho nu, tudo rende glória ao criador. Diante Dele todo o joelho deve prostrar-se no céu, na terra e debaixo da terra e confessar que JESUS CRISTO é o Senhor para a glória de DEUS Pai. O universo inteiro deve celebrar a glória de JESUS (SI 19.1-6; Ap 5.13). Quando contemplamos o universo à noite e vemos oceanos de estrelas acima de nós - é por meio de JESUS e para JESUS que essas imensas esferas ardentes seguem sua trajetória. Mas também a pequena flor silvestre que ninguém vê e considera - é por meio de JESUS e para JESUS que ela floresce!

Paulo usa três preposições para descrever a preeminência de CRISTO na criação: Nele, por meio Dele e para Ele (1.16). Os filósofos gregos ensinavam que todas as coisas precisavam de uma causa primária, de uma causa instrumental e de uma causa final. A causa primária é o plano; a causa instrumental é o poder; e a causa final é o propósito. Quando olhamos para a criação, podemos ver que JESUS é a causa primária (foi Ele quem a planejou). Ele é também a causa instrumental (foi Ele quem a realizou). Ele é ainda a causa final (foi Ele quem a fez para o Seu próprio prazer e glória). A criação existe, portanto, para dar glória a CRISTO.

JESUS CRISTO preexiste à criação, é independente da criação e maior do que toda a criação (1.17a). Paulo diz: “Ele é antes de todas as coisas”. JESUS é antes de todas as coisas tanto em tempo como em importância. JESUS não foi criado, é o criador. Ele não teve origem, é a origem de todas as coisas. Foi Ele quem lançou os fundamentos da terra. Foi Ele quem espalhou as estrelas no firmamento. Ele preexiste a todas as coisas. Antes de tudo começar, Ele existia eternamente em sintonia perfeita e feliz com o Pai e o ESPÍRITO SANTO. JESUS é eterno, é o Pai da Eternidade. Ele habita a eternidade e de eternidade a eternidade Ele é DEUS. Ele é auto-existente e auto-suficiente. Ele não depende da criação; não deriva Sua glória da criação, nem dela depende. Ele é eternamente o mesmo. Ele é imutável (Hb 13.8). Ele é o Alfa e Omega, Aquele que está antes, acima e além da criação!

JESUS CRISTO é o sustentador da criação (1.17b). Paulo conclui: “Nele, tudo subsiste”. A palavra grega sunesteken, “sustentar, manter”, revela o princípio de coesão do universo. DEUS mesmo é a fonte unificadora que mantém todo o universo em funcionamento harmônico. Isto se aplica às grandes coisas no universo e também às menores. JESUS é o centro de coerência e coesão do universo. E JESUS quem interliga e dá simetria a todas as leis da física, da química, da biologia e da astronomia. As assim chamadas “leis da natureza” não têm uma existência independente. Elas são a expressão da vontade de DEUS. E só é possível falar de leis porque DEUS se deleita na ordem e não na confusão. Nele vivemos, nos movemos e existimos (At 17.28). Pois Ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais (At 17.25).

Todas as leis pelas quais o universo é uma ordem, e não um caos, refletem a mente de CRISTO. A lei da gravidade e as assim chamadas leis científicas não são apenas leis científicas, mas também e sobretudo leis divinas. São as leis que dão sentido ao universo. Essas leis fazem que esse mundo seja digno de confiança e seja seguro. Toda lei da ciência é de fato uma expressão do pensamento divino. E por essas leis e, portanto, pela mente de DEUS, que o universo tem consistência e não se desintegra em um caos. O mundo tem leis, e essas leis científicas são estabelecidas por CRISTO e são leis divinas. CRISTO é o centro de coesão de todo o universo físico e espiritual (Ef 1.10).

  

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE -

O ESPÍRITO DO HOMEM NÃO SALVO VAI PARA O LAGO DE FOGO?

O homem é uma TRICOTOMIA - Ou vão as três partes (espírito, alma e corpo) para o céu para morar com DEUS para sempre, ou vão as três partes (espírito, alma e corpo) para o inferno e depois para o lago de fogo e enxofre. Muitos confundem devido a estar em Eclesiastes a seguinte frase - e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a DEUS, que o deu. Eclesiastes 12:7 - Porém, Salomão está falando a respeito do homem salvo e não do não salvo. O espírito do homem não é o ESPÍRITO SANTO. O homem é espírito, os anjos são espíritos - Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? Hebreus 1:14 Porém, Satanás e os demônios, embora sejam espíritos criados por DEUS, vão para o lago de fogo e enxofre - E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Apocalipse 20:10 - E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. - Apocalipse 20:15 - E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. - Apocalipse 20:14 - PORTANTO - E o mesmo DEUS de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO. 1 Tessalonicenses 5:23

  

A criação do Universo.

O universo (os mundos) não foi criado do nada -

SE OLHARMOS COM FÉ (SÓ PELA FÉ ENTENDEMOS) PARA A EXPRESSÃO VAMOS ENXERGAR DE ONDE VEIO A EXISTR TUDO - OS MUNDOS, PELA PALAVRA DE DEUS FORAM CRIADOS. Hb 11.3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de DEUS foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. NÃO HÁ COMO CRIAR ALGUMA COISA DO NADA, DEUS CRIOU TUDO A PARTIR DE SUA PALAVRA, DE SUA ORDEM DADA. DE JESUS QUE CRIOU TUDO. João 1.3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez

 

A narrativa da criação em Gênesis 1.

Criação não é “produção do nada”, como se o “nada” fosse uma substância da qual se pudesse formar “algo”. Não consideramos a doutrina da Criação ligada a expressão “Criação a partir do nada” surgindo e caindo com ela. A expressão é filosófica e para ela não temos garantia bíblica; e passível de objeção por indicar que o “nada” pode ser objeto de pensamento e fonte do ser. O germe da verdade que pretende levar em si pode ser melhor compreendido na expressão “sem o emprego de matéria preexistente”. Teologia Sistemática de Strong.

 

GÊNESIS 1:1 - Como o autor de Gênesis podia saber o que aconteceu na criação, antes mesmo de ele haver sido criado?

PROBLEMA: A erudição tradicional cristã tem sustentado que os cinco primeiros livros da Bíblia foram escritos por Moisés. Os primeiros dois capítulos do livro de Gênesis descrevem os eventos da criação sob o enfoque de uma testemunha ocular. Entretanto, como poderia Moisés, ou qualquer outro ser humano, ter escrito esses capítulos, como observador desses fatos se ele não havia sido criado ainda?

SOLUÇÃO: É claro que houve uma testemunha ocular da criação - DEUS, o Criador. Estes capítulos, obviamente, são um registro da criação, que foi especificamente relatada por DEUS a Moisés, por meio de uma revelação especial. A tendência para se fazer perguntas tais como: "Como o cronista poderia saber que os minerais precederam das plantas ou dos animais?", denuncia um preconceito contra o sobrenatural e uma recusa a considerar explicações alternativas, que não as propostas pela ciência naturalística.

 

Os dias da criação devem ter sido de 24 horas.

Podemos imaginar que houve a existência dos dinossauros e que sua extinção se deu no Dilúvio. os grandes animais vistos em Jó, por exemplo foram vistos antes do Dilúvio, pois acreditamos que o livro de Jó tem grandes chances de ter sido o primeiro livro a ser escrito.

Por que a Terra foi criada recentemente, ou seja, por volta de seis mil anos?

Porque as galáxias são quase idênticas - Não existe galáxia velha e galáxia nova. Se a Terra fosse velha deveriam haver galáxias envelhecidas mais do que as outras.

  

Apesar De Combater O Darwinismo, Ou O Evolucionismo O Design Inteligente Não É Para Ser Adotado Por Algum Cristão - O Design Inteligente Apenas Crê Que Existe Um Ser Super Inteligente Que Arquiteta Toda A Criação. Estes Cientistas Não São Cristãos Salvos. São Piores Do Que Os Evolucionistas, Pois, Apesar De Saberem De Um Ser Criador Não Creem Nele Como DEUS E Nem Se Convertem A Ele. Para Esss Cientistas Tudo O Que Não Podem Tocar Ou Manipular Não Serve Como Base Para Seus Estudos.

 

Grandes questões em Gênesis 1
1.Origem do universo: Isto considera o espaço-matéria-tempo continuo, consistente com a Primeira Lei da Termodinâmica. O universo veio a existir inteiro e completo; não poderia ter acontecido menos que isto. 
2. Origem da ordem e da complexidade: Não surgiu da desordem e do caos, consistente com a Segunda Lei da Termodinâmica. Tudo entra em decadência por degeneração espontânea. Uma absorção de energia não aumenta a ordem. Somente a absorção de inteligência aumenta a ordem. 
3. Origem do sistema solar: Novamente, você não conseguirá alguma coisa por nada. Tudo criado a partir da Palavra de DEUS (Hb 11.3).
4. Origem da atmosfera e da hidrosfera: Nunca foi provado que isto aconteceu em qualquer outro lugar do universo. 
5. Origem da vida: Isso é consistente com a Terceira Lei da Termodinâmica, a qual afirma que a vida somente surge de uma vida e a partir da sua própria espécie. Alguma coisa ou alguém tem que dar início à vida. É muito complexo começar por acaso ou acidente, de uma ação em uma matéria inanimada. 
6.Origem do homem: O homem não evoluiu, mas é uma criação especial e exclusiva do DEUS Criador. O homem é a única coisa do universo, feita à imagem espiritual de DEUS. 
7. Origem do casamento: O plano original de DEUS foi um homem e uma mulher unidos por toda a vida, diferentemente da perversão que se vê no mundo de hoje. DEUS não fez Adão e Ivo e os mandou "adotar"... 
8.Origem do mal: O mal é permitido por DEUS como uma situação temporária para estabelecer o livre arbítrio e a responsabilidade pessoal enquanto Ele se revela como Redentor e Remidor. Se você não tivesse nada para resistir, seria fraco e não forte. 
9. Origem das línguas: Todas as 6.000 línguas conhecidas podem ser facilmente derivadas das setenta línguas distribuídas no episódio da Torre de Babel. Os lingüistas evolucionistas concordam que existe uma raiz comum a todas as línguas, e que cada uma é de uma unidade altamente complexa. 
10. Origem do governo: O governo humano foi constituído em Gênesis 9 quando DEUS passou a responsabilidade do governo civil para o homem. Todas as leis sociais humanas se apoiam no primeiro mandamento referente à pena de morte. 
11. Origem da cultura: Gênesis descreve a origem da música, literatura, agricultura, etc. Lemos sobre a origem de todas as ciências natural e social e da arte. 
12. Origem das nações: Existe somente uma raça humana com muitas aparências étnicas. Ou você é humano ou não é. Todas as aparências étnicas podem ser explicadas por um entendimento claro dos registros históricos ou simplesmente pela genética. 
13. Origem da religião:Todo ser humano sabe que existe algo maior do que eles mesmos. Ninguém pode criar algo melhor do que a si mesmo. Portanto, o homem não pode criar o seu próprio DEUS. 
14. Origem do povo escolhido: Os judeus são o único povo que mantém sua identidade através da história. Muitas grandes culturas humanas se levantaram e caíram através dos milênios; entretanto, somente os judeus mantiveram sua identidade, apesar das perseguições, guerras, fome, etc.- McMURTRY, Grady S. Título original - Criação, nossa cosmovisão - Criação X Evolução - Onde está a verdade científica? / Grady S. McMurtry - Curitiba: A.D. Santos Editora, 2009.

 

 

A criação do ser humano.

O CRIACIONISMO BÍBLICO

As escrituras sagradas descrevem em Gênesis 1-26 e 27 , e 2:7 21 a 23, a criação do homem, onde o primeiro homem Adão que no Hebraico Âdam, significa avermelhado, ou aquele que foi feito de adamah ( terra vermelha ) e que tem a pele da cor de edom ( Vermelho ), por causa do dam ( Sangue ). A ideia aqui é da cor.

Edom na antiguidade. Edom (hebreu : אֱדוֹם, Edom, ʾĔḏôm, "vermelho") é um nome dado a Esaú na Bíblia Hebraica, bem como à nação descendente dele.

Mesma ideia de cor a da Palavra.

 

Não podemos entender que o homem seja apenas uma criação de DEUS, o homem é mais que uma criatura, pois existe entre o homem e DEUS uma relação mais profunda, mais significativa, o homem foi criado para viver numa situação familiar com DEUS, numa íntima comunhão.

 

A- UM CONSELHO CELESTE NA CRIAÇÃO DO HOMEM

Quando DEUS criou o homem de acordo com Gênesis 1:26-27, é como se acontecesse uma reunião celeste, um conselho no céu, para determinar a criação do ser humano, talvez para cuidar de detalhes da criação, como seria o homem física e espiritualmente, a bíblia descreve a palavra FAÇAMOS, o que comprova a realização deste conselho celeste, e podemos chegar a algumas conclusões:

 

Esta reunião definiria (imaginação):

1- A criação do ser humano.

2- A estrutura física do homem

3- A estrutura espiritual do homem

4- Os objetivos de DEUS para com o homem.

 

B- A CRIAÇÃO DO HOMEM DIFERE DAS OUTRAS CRIAÇÕES

Quando DEUS criou os animas, os peixes as estrelas, o sol e a lua, DEUS utilizou o verbo, a palavra para criar tudo no universo infinito e na terra, exemplo: E disse DEUS haja luz. E disse DEUS haja um firmamento no meio das águas. E Disse DEUS haja luminares no firmamento do céu. Gênesis 1:3, 7, 14. , mas na criação do homem DEUS utilizou de material já existente para fazer o corpo físico, e na parte espiritual soprou em suas narinas, e o homem tornou-se alma vivente. Gênesis 2:7.

 

C- O HOMEM FOI CRIADO SUPERIOR AOS OUTROS SERES VIVOS

Quando DEUS criou o homem, ele já havia criado todos os outros seres vivos, as plantas, os peixes, os animais, e por isso DEUS fez o homem superior a tudo o que existia até então, e os deu ao homem, e disse dominai sobre os peixes do mar, sobre todas as aves do céu, e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. Gênesis 1:28, o homem desde a sua criação já era superior a tudo na terra , entre o homem e as demais criaturas existiam uma grande diferença, o homem possuía um nível muito elevado intelectual, moral e religioso. Gênesis 1:31, 2:19-20, Salmo 8: 4 a 8

 

D- AS FUNÇÕES DO SER HUMANO

 

FUNÇÃO

REFERÊNCIAS

Dominar a Criação

Gn 1:27-28, 9.2, Sl 8.4-8, Hb 2.5-9

Multiplicar-se e Povoar a Terra

Gn 1.28, 2.24, 9.1-7

Alimentar-se

Gn 1.29, 9.3-4

Trabalhar, Cultivar e Guardar o Jardim

Gn 2.15

Obedecer a DEUS

Gn 2.16-17

 

 

Todos os instintos básicos, que fazem parte da natureza humana, são meios pelos quais o homem é capaz de cumprir as suas funções de maneira natural, sem que as mesmas pesassem sobre ele como fardo. DEUS colocou esses desejos no homem para que não houvesse necessidade de que as pessoas cumprissem as suas funções maquinalmente, sem que isto proporcionasse certo prazer. Pelo motivo de proporcionarem prazer, estes desejos, embora não sendo errados em si, podem ser desvirtuados e corrompidos. É importante notar que as tentações de Eva no paraíso, não ocorreram porque ela teve qualquer maldade, mas o diabo a tentou naquilo que ela desejava naturalmente.

 

INSTINTOS

NATURAIS

PECADO

O Desejo de Dominar

Gn 1.28b, Sl 8.6-8

Soberba da Vida

O Sexo

Gn 1.28a, 2.24

Depravação Sexual

O Desejo de se alimentar

Gn 1.29, 3.6

Excesso, Glutonaria

O Desejo Estético

Gn 2.9a, 3.6

Cobiça dos Olhos

 

 

O homem tinha que se multiplicar, para povoar a terra a fim de dominá-la. É importante observar que devia dominar a terra, mas não como se fosse o seu dono. Porque toda a terra pertence ao Senhor (Lv 25.23, Sl 24.1, 1 Co 10.26). O homem não é "dono" da criação, e sim, "MORDOMO DE DEUS", com a função de tomar conta das obras das suas mãos.

 

o Homem é uma tricotomia. É espírito, possui uma alma e mora em um corpo.

E o mesmo DEUS de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO. 1 Tessalonicenses 5:23

 

Os homens conseguem prever os eclipses e até passagens de cometas próximos a Terra porque o universo é regido por leis dadas por DEUS. Tem um período pré determinado.

 

HOMEM =  CORPO - ALMA - ESPÍRITO

Morada - decisão - comunhão

Casa - livre arbítrio - reino espiritual

CORPO - σωμα soma 1) o corpo tanto de seres humanos como de animais 1a) corpo sem vida ou cadáver 1b) corpo vivo 1b1) de animais 2) conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes) 3) usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico 3a) usado neste sentido no NT para descrever a igreja 4) aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si

ALMA - ψυχη psuche 1) respiração 1a) fôlego da vida 1a1) força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração 1a1a) de animais 1a1b) de pessoas 1b) vida 1c) aquilo no qual há vida 1c1) ser vivo, alma vivente 2) alma 2a) o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.) 2b) a alma (humana) na medida em que é constituída por DEUS; pelo uso correto da ajuda oferecida por DEUS, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bem-aventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna 2c) a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

ESPÍRITO - πνευμα pneuma 1) terceira pessoa da trindade, o SANTO ESPÍRITO, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho 1a) algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o SANTO ESPÍRITO) 1b) algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o ESPÍRITO da Verdade) 1c) nunca mencionado como um força despersonalizada 2) o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado 2a) espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide 2b) alma 3) um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação 3a) espírito que dá vida 3b) alma humana que partiu do corpo 3c) um espírito superior ao homem, contudo inferior a DEUS, i.e., um anjo 3c1) usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos 3c2) a natureza espiritual de CRISTO, superior ao maior dos anjos e igual a DEUS, a natureza divina de CRISTO 4) a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém 4a) a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc. 5) um movimento de ar (um sopro suave) 5a) do vento; daí, o vento em si mesmo 5b) respiração pelo nariz ou pela boca.

 

HOMEM NATURAL - HOMEM ESPIRITUAL E HOMEM CARNAL -
O HOMEM FOI CRIADO ESPIRITO -ALMA E CORPO. VAI TER ESPIRITO E ALMA CORPO ATÉ NO LAGO DE FOGO E SE MORRER SALVO VAI TER NO ESTADO ETERNO.
 HOMEM NATURAL - Em pecado, separado da comunhão com DEUS.
HOMEM ESPIRITUAL - crente - salvo -Em comunhão com DEUS.
HOMEM CARNAL - Desviado - separado da comunhão com DEUS.
E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres. 1 Coríntios 15:40
E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 1 Coríntios 15:49
Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais. 1 Coríntios 15:48
E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; 2 Coríntios 5:2

Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? 1 Coríntios 3:3
Ora, o homem natural não compreende as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 1 Coríntios 2:14

 

CONCLUSÃO

Tudo é criado por DEUS quando ele ordena, ELE fala. Tudo é através da Palavra. O PAI ordena JESUS executa e o ESPÍRITO SANTO revela. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS. Ele estava no princípio com DEUS. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. João 1:1-3 Hb 11. 3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de DEUS foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu. Salmos 33:9

 

 

A CRIAÇÃO - BEP - CPAD

Gn 1.1 “No princípio, criou DEUS os céus e a terra.

O DEUS DA CRIAÇÃO. (1) DEUS se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto-existente e como a Causa Primária de tudo o que existe. Nunca houve um momento em que DEUS não existisse. Conforme afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és DEUS” (Sl 90.2). Noutras palavras, DEUS existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda criação, no céu e na terra, está acima e independe dela (ver 1Tm 6.16 nota; Cl 1.16). (2) DEUS se revela como um ser pessoal que criou Adão e Eva “à sua imagem” (1.27; ver 1.26 nota). Porque Adão e Eva foram criados à imagem de DEUS, podiam comunicar-se com Ele, e também com Ele ter comunhão de modo amoroso e pessoal. (3) DEUS também se revela como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem pecado. Ao terminar DEUS a obra da criação, contemplou tudo o que fizera e observou que era “muito bom” (1.31). Posto que Adão e Eva foram criados à imagem e semelhança de DEUS, eles também não tinham pecado (ver 1.26 nota). O pecado entrou na existência humana quando Eva foi tentada pela serpente, ou Satanás (Gn 3Rm 5.12Ap 12.9).

A ATIVIDADE DA CRIAÇÃO. (1) DEUS criou todas as coisas em “os céus e a terra” (1.1Is 40.2842.545.18; Mc 13.19; Ef 3.9Cl 1.16Hb 1.2Ap 10.6). O verbo “criar” (hb.“bara’’) é usado exclusivamente em referência a uma atividade que somente DEUS pode realizar. Significa que, num momento específico, DEUS criou a matéria e a substância, que antes nunca existiram (ver 1.3 nota). (2) A Bíblia diz que no princípio da criação a terra estava informe, vazia e coberta de trevas (1.2). Naquele tempo o universo não tinha a forma ordenada que tem agora. O mundo estava vazio, sem nenhum ser vivente e destituído do mínimo vestígio de luz. Passada essa etapa inicial, DEUS criou a luz para dissipar as trevas (1.3-5), deu forma ao universo (1.6-13) e encheu a terra de seres viventes (1.20-28). (3) O método que DEUS usou na criação foi o poder da sua palavra. Repetidas vezes está declarado: “E disse DEUS...” (1.3, 691114202426). Noutras palavras, DEUS falou e os céus e a terra passaram a existir. Antes da palavra criadora de DEUS, eles não existiam (Sl 33.6,9; 148.5Is 48.13Rm 4.17Hb 11.3). (4) Toda a Trindade, e não apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação. (a) O próprio Filho é a Palavra (“Verbo”) poderosa, através de quem DEUS criou todas as coisas. No prólogo do Evangelho segundo João, CRISTO é revelado como a eterna Palavra de DEUS (Jo 1.1). “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). Semelhantemente, o apóstolo Paulo afirma que por CRISTO “foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis... tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1.16).

Finalmente, o autor do Livro de Hebreus afirma enfaticamente que DEUS fez o universo por meio do seu Filho (Hb 1.2). (b) Semelhantemente, o ESPÍRITO SANTO desempenhou um papel ativo na obra da criação. Ele é descrito como “pairando” (“se movia”) sobre a criação, preservando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de DEUS. A palavra hebraica traduzida por “ESPÍRITO” (ruah) também pode ser traduzida por “vento” e “fôlego”. Por isso, o salmista testifica do papel do ESPÍRITO, ao declarar: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito (ruah) da sua boca” (Sl 33.6). Além disso, o ESPÍRITO SANTO continua a manter e sustentar a criação (Jó 33.4Sl 104.30).

O PROPÓSITO E O ALVO DA CRIAÇÃO. DEUS tinha razões específicas para criar o mundo.

(1) DEUS criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Davi diz: “Os céus manifestam a glória de DEUS e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; cf. 8.1).

Ao olharmos a totalidade do cosmos criado — desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor DEUS, nosso Criador. (2) DEUS criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza — e.g., o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves — rendem louvores ao DEUS que os criou (Sl 98.7,8148.1-10Is 55.12). Quanto mais DEUS deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos! (3) DEUS criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos. (a) DEUS criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a eternidade. DEUS projetou o ser humano como um ser trino e uno (corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão. (b) DEUS desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humana que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra DEUS e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade das conseqüências do pecado (ver 3.15 nota). Daí DEUS teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle (Is 60.2161.1-3Ef 1.11,121Pe 2.9). (c) A culminação do propósito de DEUS na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: “...com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo DEUS estará com eles e será o seu DEUS” (Ap 21.3).

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO. A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica e educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro observações a respeito da evolução. (1) A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apóiam a sua hipótese. (2) O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência” científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do povo de DEUS, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que Ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3). (3) É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apóiam a declaração da Bíblia, que DEUS criou cada criatura vivente “conforme a sua espécie” (1.21,24,25). (4) Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que DEUS deu início ao processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a DEUS um papel ativo em todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em Genesis 1 têm DEUS como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que cumpre o mandamento de DEUS no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a manhã”. DEUS não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).

OBSERVAÇÃO DO Pr. HENRIQUE - SE OLHARMOS COM FÉ (SÓ PELA FÉ ENTENDEMOS) PARA A EXPRESSÃO VAMOS ENXERGAR DE ONDE VEIO A EXISTR TUDO - OS MUNDOS, PELA PALAVRA DE DEUS FORAM CRIADOS. Hb 11.3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de DEUS foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. NÃO HÁ COMO CRIAR ALGUMA COISA DO NADA, DEUS CRIOU TUDO A PARTIR DE SUA PALAVRA, DE SUA ORDEM DADA. DE JESUS QUE CRIOU TUDO. João 1.3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

  

 

Resumo Geral de Antropologia Teológica Bíblica Pentecostal

Capítulo 5 - Teologia Sistemática Pentecostal, CPAD (Antonio Gilberto, Claudionor de Andrade, Elienai Cabral, Elinaldo Renovato de Lima)


Antropologia — a Doutrina do Homem - Elinaldo Renovato de Lima

Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!... Quando vejo dos teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste.
As palavras acima foram pronunciadas pelo salmista Davi, extasiado com a grandeza da criação (SI 8.1,3-5). Da mesma forma, Jó, o patriarca, exclamou: “Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração, e cada manhã o visites, e cada momento o proves?” (Jó 7.17,18).
Ainda que, no seu tempo, não dispusesse de modernos meios tecnológicos para contemplar as estrelas e o Universo, Davi se sentia deslumbrado ante a glória de DEUS, revelada através da sua criação. Ao ver os astros, incluindo o Sol, a Lua e as estrelas, ele, reconhecendo a pequenez do ser humano ante a majestosa visão dos horizontes do espaço sideral, fez a pergunta que muitos ainda hoje fazem: “Que é o homem mortal?”
Que é o homem? Que ser é esse? De onde ele veio? Para onde vai? Es­sas são algumas perguntas que inquietam aqueles que se debruçam sobre a realidade à sua volta. A essas perguntas e, principalmente, à primeira, há muitas respostas.
Os filósofos, em sua maioria absoluta, formada por materialistas, ateístas ou pretensos agnósticos, respondem que o homem é apenas um “animal que pensa” — ou fruto da evolução aleatória das espécies. Eles atribuem a existência do ser humano ao acaso, como se fosse descendente de um animal irracional. Este teria evoluído de um microrganismo unicelular que povoava as águas dos mares.
Pascal, a exemplo de Davi, mas com outra visão, indagou: “Que é o homem diante do infinito”?1 E ampliou a sua indagação:
Afinal que é o homem dentro da natureza? Nada, em relação ao infinito; tudo; em relação ao nada; um ponto intermediário entre o tudo e o nada. Infinitamente incapaz de compreender os extremos} tanto o fim das coisas quanto o seu princípio permanecem ocultos num segredo impenetrável, e é até igualmente impossível ver o nada de onde saiu e o infinito que o envolver
Platão (428 a.C.) afirmava que o homem é “um bípede sem penas”. Mas um outro filósofo, que gostava de criticá-lo, matou um galo, o depenou e saiu pelas ruas dizendo: “Eis o homem de Platão”. Francisco de Carvalho, em uma música, diz: “Que bicho é o homem, de onde ele veio para onde vai? De onde ele veio para onde vai? Onde é que entra, de onde é que sai?”
Muitos cientistas e filósofos têm a idéia de que o homem pertence ao reino animal, e isso tem levado inúmeras pessoas a se considerarem parte do mundo zoológico. Dizem os cientistas: “falando fisicamente, o homem é um animal especializado. Sua especialização se baseia em três direções principais: I. A postura ereta. 2. O polegar oposto. 3. O grande desenvolvimento da posição cerebral pré-frontal”.3
Descartes supervalorizava a consciência, admitindo que ela seria o âmago ou a essência do ser. Foi ele quem disse: “Penso. Logo, existo”. “Protágoras, de Abdera, dizia, segundo o testemunho de Platão, que ‘o homem é a medida de todas as coisas’. Em outras palavras: não existe verdade absoluta, mas tão-somente opiniões relativas ao homem...”4 Aqui vemos as raízes do humanismo, que, hoje, predomina na mentalidade pós-moderna. J. Huxley dizia que “o homem é um macaco um pouco melhorado, e às pressas”.
A ciência moderna é ainda mais presunçosa, arrogante e materialista acerca da origem e da natureza do homem. Com mais sofisticação do que os antigos filósofos, os cientistas de hoje são preconceituosos e fechados ao debate quanto à origem do homem, com total desrespeito à idéia de um ser criado à imagem e semelhança de DEUS.
Disse Horgan, numa visão reducionista sobre o que é o homem:
Não somos mais que um monte de neurônios. Mas, ao mesmo tempo, a neurociência até agora provou ser estranhamente insatisfatória. Explicar a mente em termos de neurônios não esclarece nem beneficia muito mais do que explicar a mente em termos de quarks e elétrons. Existem muitos reducionismos alternativos. Nada mais somos que um feixe de genes idiossincráticos. Nada mais somos que um conjunto de adaptações esculpido pela seleção natural. Nada mais somos do que um monte de apetrechos de computação dedicados a tarefas diferenciadas. Somos nada mais que um feixe de neuroses sexuais'
Essa é a visão do materialismo científico. Seus questionamentos e afirmações absurdas resumem as três perguntas filosóficas, que, ao longo dos séculos, inco­modam e desafiam a compreensão do homem diante da grandeza do Universo: “Quem sou eu?”, “De onde vim?’'’ e “Para onde vou?” Eles buscam responder à pergunta sobre o ser humano, sua origem, seu ser e seu destino.
Neste capítulo, desejamos responder aos questionamentos acerca do homem, sua origem e seu destino, à luz da Palavra de DEUS, introduzindo, para efeito de reflexão, opiniões externas à Bíblia, a fim de reforçarmos o entendimento dos que crêem em DEUS e em sua bendita Palavra, que não tem uma ou algumas respostas. Ela tem a resposta!
A antropologia humana exalta a teoria da evolução das espécies, por meio do acaso e da chamada “seleção natural”. A Antropologia Bíblica fundamenta-se na Palavra de DEUS, que afirma categoricamente: “No princípio, criou DEUS os céus e a terra... E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.1,26a). Esse é o ponto de partida, diante do qual o cristão, que crê na revelação divina, jamais tergiversará diante dos argumentos humanos, materialistas, contrários à fé em DEUS.
A ORIGEM DO HOMEM
O ser humano, criado à imagem, conforme a semelhança de DEUS, teve uma origem especial. Se analisarmos o primeiro capítulo do livro de Gênesis, o livro das origens, observamos que o Criador, ao fazer uso de sua divina inteligência e do seu poder absoluto, soberano, fez surgir o universo a partir do nada (de sua Palavra de DEUS – Hb 11.3).
A criação do Universo e da Terra. Em tempos de um passado longínquo, alguém chegou a acreditar que a Terra era um imenso plano, nas costas de um elefante, que, por sua vez, firmava-se nas costas de uma tartaruga gigantesca...
Os egípcios criam que o planeta era apoiado sobre cinco colunas. Eram vislumbres das grandes perguntas: “Como tudo começou?” e “O que é o Uni­verso?” Mas o Gênesis começa com a expressão: “No princípio, criou DEUS os céus e a terra” (Gn 11). Essa é a origem do Universo, incluindo o pequeníssimo planeta Terra.
Para que situemos o homem no plano divino da criação, vale a pena relembrar o que foi criado, em cada dia:
No dia primeiro, DEUS criou a luz cósmica, fez separação entre a luz e as trevas, e criou o dia, e a noite (Gn 1.1-5); Ele disse “Haja luz. E houve luz” (Gn 1.3); foi o sobrenatural fiat lux, que fez acender a primeira energia luminosa do Universo.
No segundo dia, DEUS fez “uma expansão no meio das águas” — pro­vavelmente águas em estado gasoso, acima e abaixo da expansão — e criou os céus (Gn 1.6-8).
No terceiro dia, Ele ajuntou “as águas debaixo dos céus num lugar” e fez aparecer “a porção seca”, chamando-a de Terra; e ao “ajuntamento das águas”, chamou mares; naquele mesmo dia da criação, o Senhor ordenou que a terra produzisse “erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto que esteja nela sobre a terra” (Gn 1.9-13).
No quarto dia, o Senhor criou os luminares para “sinais e para tempos determinados”; dois grandes luminares, o Sol, para iluminar o dia, e a Lua, para alumiar a noite; e fez também as estrelas (Gn 1.14-19).
No quinto dia, DEUS determinou que as águas produzissem répteis, e que as aves voassem no céu; fez também as grandes baleias, a partir das águas (Gn 1.20-23);
No sexto dia, o Criador determinou que a terra produzisse “alma vivente conforme sua espécie; gado e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie” (Gn 1.24,25).
Até aqui, resumimos, segundo a Bíblia, a origem do Cosmos, ou do Universo, incluindo o pequenino planeta Terra, cuja criação foi a partir do nada, o que corrobora o texto de Hebreus 11.3: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”.
De fato, quando olhamos para uma parede, pensamos que ela é perfeitamente sólida, impenetrável. No entanto, sob a lente de um poderoso microscópio eletrô­nico, poder-se-á constatar que ela está cheia de buracos, e mais: que as partículas não estão em repouso, estáticas, mas em pleno movimento — as moléculas, formadas de átomos, com seus elétrons e nêutrons, e partículas subatômicas, estão se movimentando como universos em dimensão micro.
Ao contrário do que dizem os cientistas materialistas, em sua presunção e vanglo­ria, o mundo e o homem não surgiram por acaso, como lemos em Atos 17.24-26:
O DEUS que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação.
Diz, ainda, a Palavra de DEUS, em Salmos 33.6-9:
Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca. E ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em tesouros. Tema toda a terra ao Senhor; temam-no todos os moradores do mundo.
Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.
Continuando nossa observação acerca do relato da criação, verificaremos que a criação do homem foi diferenciada da de todos os outros seres e elementos da natureza. Ele não foi feito a partir do nada, mas a partir das substâncias já existentes, como frisamos a seguir, e de um modo distinto da criação dos outros seres e das coisas.
A criação do homem. Ainda no dia sexto da criação DEUS disse:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou. E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra
(Gn 1.26-28).
Enquanto os outros seres foram criados sob o impacto do fiat (“faça-se”) de DEUS, o homem teve criação de modo bem diferente. DEUS — hb. Elohim, expressão plural de El— concretizou o seu projeto para criar um ser especial, de forma especial, nos atos da criação. Assim, Ele, em conjunto com os outros componentes de sua Unidade, que se consubstanciam na Trindade (Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO), de modo solene e majestático, disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (v.24).
A criação do homem foi o coroamento da criação de DEUS:
Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. E, havendo DEUS acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou DEUS o dia sétimo e c santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que DEUS criara e fizera
(Gn 2.1-3). '
DEUS, então, “descansou”, isto é, terminou a sua obra, a criação de todas as coisas.
Imagem e semelhança de DEUS
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1.24b). O verbo “fazer”, na primeira pessoa do imperativo, no plural, denota que o Criador não estava sozinho, na criação do homem. A compreensão humana não alcança a grandeza daquele momento único e singular, totalmente distinto de todo processo criador dos demais seres.
Apesar disso, pode-se entender que, num ponto do planeta, no Oriente, no sítio do jardim do Eden ou do Paraíso, o DEUS Pai, o DEUS Filho e DEUS ESPÍRITO SANTO se reuniram solenemente para fazer surgir o novo ser que haveria de revolucionar toda a criação. Por um momento, de modo positivo; por muitos séculos, de modo negativo. Mas, de qualquer forma, ali estava a reunião solene da Trindade para criar o homem à imagem e semelhança de DEUS!
Em Gn 1.26-30, encontramos o homem feito à imagem de DEUS; l) um ser espiritual apto para a imortalidade, v.26b; 2) um ser moral que tem a semelhança de DEUS, v.27; 3) um ser intelectual com a capacidade da razão e de governo, vv.26c,28-30 6
Acima vemos a interpretação do que é ser imagem e semelhança de DEUS encontrada no Comentário Beacon, publicado no Brasil pela CPAD.
O homem foi feito para ser dominador da natureza. E não poderia ser de modo diferente. DEUS fez o ser humano à sua imagem, conforme a sua seme­lhança, para ser governante dessa “pequena parte do Universo”; para dominar sobre as criaturas viventes, criadas antes dele. O salmista Davi disse que DEUS fez o homem pouco menor que os anjos e lhe deu, no início, domínio sobre toda a criação (SI 8.5-8).
Esse era o plano original de DEUS para com o ser humano: ser representante de DEUS, com autoridade sobre toda a criação. Como veremos adiante, esse plano foi prejudicado pela Queda, transtornando todo o Universo.
O homem à imagem de DEUS. Diante da grandeza e da nobreza originais confe­ridas ao ser humano, o que viria a significar o homem à imagem de DEUS? As respostas a essa questão não são completas. Há quem diga que a imagem de DEUS no homem seria física. Ou que essa imagem seria a postura reta, ou vertical, do esqueleto humano.
Não se deve sequer ocupar espaço e tempo com esse argumento, pois DEUS, sendo espírito (Jo 4.23), não projetaria imagem física no homem. As questões sobre a imagem de DEUS no homem têm suscitado muitas discussões, desde que os teólogos começaram a se debruçar sobre o estudo acerca da criação e, em especial, do ser humano.
Os chamados pais da igreja entendiam que a imagem de DEUS no homem seria o conjunto de características morais e espirituais que o levam a ser santo. Mas houve quem entendesse que tais características também seriam corporais. Irineu e Tertuliano faziam distinção entre imagem e semelhança, considerando a primeira como os aspectos corporais, e a segunda como as características espirituais.
Orígenes e Clemente de Alexandria discordavam dessa afirmação; antes, di­ziam que a imagem se referia às características próprias do ser humano, enquanto a semelhança dizia respeito às qualidades provindas de DEUS — não inerentes ao ser humano. Já Pelágio via na imagem somente a capacidade de raciocínio que o homem desenvolvia, podendo valer-se do livre-arbítrio.
Já os escolásticos8 concordaram em muitos aspectos com os pais da igreja, mas ampliaram o conceito de imagem de DEUS, incluindo a idéia de intelecto, razão, liberdade; a semelhança seria o sentimento de justiça provinda do Cria­dor. A imagem de DEUS seria algo concedido ao homem de modo natural, e a semelhança, uma espécie de dom sobrenatural, que controlaria a natureza inferior do homem.9
Os reformadores, em geral, não faziam distinção entre a imagem e a seme­lhança de DEUS no homem; eles entendiam que a justiça original faria parte da imago Deu na condição original do ser humano.
A imagem conforme a semelhança de DEUS. A discussão teológica sobre o significado da imagem de DEUS, ou a imago Dei, não tem um consenso efetivo. Há divergências entre os teólogos. De início, no Gênesis, DEUS disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (1.26); no versículo seguinte, lemos: “E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou.
Notemos que o texto bíblico de Gênesis 1.27 não repete a expressão “ima­gem, conforme a nossa semelhança”. Parece-nos razoável entender que o ponto central, ou a idéia-chave, do relato bíblico é o registro de que o homem (o ser humano) foi feito “à imagem de DEUS” (v.26). A passagem deixa claro que tanto o homem como a mulher foram criados à “imagem de DEUS”. Com essa expressão, entendemos que o Gênesis demonstra qual é a natureza original do homem — ele foi criado à imagem de DEUS.
A semelhança tem caráter explicativo, indicando a conformidade pela qual aquela imagem de DEUS foi impressa no ser criado. Ou expressa o modo ou o modelo daquela imagem. Não há necessidade, pois, de se estudar as duas palavras “imagem” e “semelhança”, separadamente, buscando significados complexos para cada uma delas.
Berkhof afirmou:
As palavras “imagem” e “semelhança” são empregadas como sinônimos e uma pela outra, e, portanto, não se referem a duas coisas diferentes.
Essa idéia corrobora o nosso entendimento, acentuando que, em Gêne­sis I.16, são empregadas as duas palavras, mas, no versículo 27, somente a primeira delas.10
Chafer também reforça esse entendimento, referindo-se às palavras “imagem” e “semelhança” da seguinte maneira:
Em Gênesis 1.26,2 7, ambas as palavras, “imagem” e “semelhança”, aparecem, mas a palavra “imagem” ocorre três vezes enquanto o termo “semelhança” ocorre apenas uma vez.11
Em Gênesis 5, vemos a palavra “semelhança” incluída na genealogia de Adão: “Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que DEUS criou o homem, à se­melhança de DEUS o fez” (v.I). Certamente, o termo “semelhança”, aqui, se refere à imagem de DEUS, que é semelhante ao Criador, conforme já explicitado.
O homem é distinto e superior aos animais. A diferença entre o homem e os animais é tão grande, em termos qualitativos, a ponto de não haver margem para especulações quanto à origem dos humanos e dos irracionais. O Projeto do Genoma Humano (PGH), iniciado em 1990, constatou, em 2003, que há no corpo humano em tomo de quarenta mil genes, concluindo o sequenciamento de três bilhões de bases que constituem o DNA da espécie humana, com 99,9% de precisão.
O que intriga os cientistas e os leva a sonhar com a descoberta do “elo per­dido” entre o símio e o homem é o fato de o Projeto Genoma ter concluído que a diferença entre o DNA do homem e do chimpanzé é apenas de 5%. Ou seja, em termos meramente numéricos, o homem e o macaco têm semelhanças quase totais. Entretanto, em termos qualitativos, incluindo-se o raciocínio lógico, a capacidade da fala e habilidades gerais, o homem se distancia do macaco tanto quanto os corpos celestes que estão a anos-luz do nosso planeta.
Com apenas 5% de diferença entre o código genético do homem e o do macaco, como pode haver tão grande diferença de conhecimento e de habili­dades? Será que se pode esperar que um macaco, um dia, vá compor uma frase, uma página ou escrever um livro? Não há dúvida de que não. A idéia central, na Bíblia, é de que o homem foi feito à imagem de DEUS. E jamais poderia ser visto como semelhante aos animais. Como vimos, a diferença qualitativa entre o homem e o animal ultrapassa qualquer visão materialista da natureza do ser humano.
Semelhança natural com DEUS. Langston afirma que o homem tem “semelhança natural” com DEUS:
O homem é uma pessoa como DEUS é uma Pessoa, e a semelhança entre um e outro acha-se no espírito, naquilo que o homem é na sua natureza pessoal. Assim sendo, a “.semelhança natural”entre DEUS o homem perdura sempre, porque o homem não poderá jamais deixar de ser uma pessoa como DEUS o é.u
Não devemos confundir imagem natural com imagem física, pois DEUS é espírito e não tem partes físicas, a exemplo do homem.
Strong também afirma que o homem tem “Semelhança natural com DEUS, ou pessoalidade”. E acentua:
O homem foi criado um ser pessoal e é esta pessoalidade que o distingue do irracional. Pessoalidade é o duplo poder de conhecer a si mesmo relacionado com o mundo e com DEUS e determinar o eu com vista aos fns morais. Em virtude dessa pessoalidade o homem pôde, na criação, escolher qual dos objetos de seu conhecimento — o eu, o mundo, ou DEUS — deve ser a norma e o centro de seu desenvolvimento. Essa semelhança natural com DEUS ê inalienável e, constituindo uma capacidade para a Redenção, valoriza a vida até mesmo dos não regenerados (Gn 9.6; l Co 11.7; Tg 3.9).13
O homem, um ser pessoal, à semelhança de DEUS, tem inteligência, vontade e emoções. Tal condição lhe distingue dos animais. Enquanto estes apenas agem por instinto, conforme o que DEUS programou para eles, aquele tem autoconhecimento e autodeterminação. O homem imagina, projeta, cria, inventa e produz coisas. O animal apenas repete o que lhe instiga a natureza.
No hebraico e no grego, as palavras para identificar “a imagem” não contri­buem muito para o entendimento do termo em análise. Por isso, as discussões teológicas e filosóficas continuam a deixar muitas lacunas quanto à sua interpre­tação. No grego do Novo Testamento, a palavra “imagem” é eikon e pode se referir a uma imagem de escultura. Tem o sentido de representação ou de manifestação. Mas também pode se referir a CRISTO, “o qual é imagem do DEUS invisível” (Cl
, ou “o eikon de DEUS”, que não é só uma representação, como o é uma estátua, ou um ídolo; é primeiramente a igualdade na essência de DEUS.
Assim, surge a questão: o homem, feito à imagem de DEUS, é apenas uma representação do Criador, ou tinha algo divino nele, ou participava da real es­sência de DEUS? A palavra hebraica para “imagem” é tselem; e, para “semelhança”, demut. Elas se referem a algo similar ou idêntico ao que representam, ou àquilo de que são à “imagem”.
Podemos dizer que o homem era, no seu estado original, no ato da criação, uma imagem ou representação de DEUS, tendo características de DEUS em sua pessoa, tais como pessoalidade, amor, justiça, santidade, retidão, perfeição moral; tudo isso à semelhança de DEUS. Mas o homem não poderia ser igual a DEUS. Só JESUS é “o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa” (Hb 1.3); “o qual é imagem do DEUS invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1.15).
Semelhança moral com DEUS. A interpretação do que vem a ser a “semelhança” de DEUS no homem tem muitas variantes. Há quem entenda que essa “semelhança” é apenas moral e espiritual. Outros entendem que é mais ampla, incluindo a essência da divindade do Criador. Na Bíblia de Estudo Pentecostal14, lemos que “Eles tinham semelhança moral com DEUS, pois não tinham pecado, eram santos, tinham sabedoria, um coração amoroso e o poder de decisão para fazer o que era certo (Ef 4.24). Viviam em comunhão pessoal com DEUS, que abrangia obediência moral e plena comunhão”.
Na Bíblia de Estudo Pentecostal também está escrito que “Adão e Eva tinham semelhança natural com DEUS. Foram criados como seres pessoais, tendo espírito, mente, emoções, autoconsciência e livre-arbítrio”.13 Na visão acima, a semelhança do homem com DEUS é moral, incluindo características especiais, concedidas por DEUS, tais como ausência de pecado, santidade, sabedoria, amor e poder para agir de modo certo. E, ao mesmo tempo, tinham semelhança natural, por terem sido criados como seres pessoais, dotados de características próprias da pessoalidade.
Langston disse:
O homem foi criado bom. Todas as suas tendências eram boas. Tosos os sentimentos do seu coração inclinavam-se para DEUS, e nisto consistia a sua semelhança moral com o Criador. As Escrituras ensinam mui claramente que o homem foi criado natural e moralmente semelhante a DEUS, e ensinam também que ele perdeu esta semelhança moral quando caiu pelo pecado.16
Este é um ponto importante: o homem, quando deu lugar ao Diabo e desobedeceu a DEUS, pecou; e, assim, perdeu aquela semelhança moral com o Criador. Ficaram, na verdade, os traços daquela semelhança, distorcida, prejudicada, no ser humano. Esses traços são os sensos de justiça e de ética, e da busca por um Ser supremo, no âmago de sua consciência.
I) Há uma lei interior dentro do ser humano. Na consciência do homem vemos que ele tem um referencial, um juízo de valor que aponta o que é certo e o que errado. Isso se chama faculdade moral, que aprova ou desaprova os atos praticados ou imaginados. Isso é um traço da semelhança moral com DEUS, que alertou ao homem para que não pecasse, desobedecendo e se apropriando do fruto da árvore interditada.
Paulo fala dessa faculdade moral que há dentro de cada um quando ensina que o homem tem uma lei interior que aprova ou desaprova os seus atos. Podemos chamá-la de lei da consciência.
Assim disse o apóstolo Paulo:
Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para st mesmos são lei, os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os Rm 2.14,15).
Os animais não têm essa lei interior, que serve de referencial moral, pois sua natureza não comporta essa faculdade.
2; Há um padrão moral universal para o homem. Como ser moral, em sua semelhança com DEUS, o homem, falível, não pode se guiar apenas por sua consciência, ou seu coração, numa linguagem metafórica. Disse o profeta Jeremias: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações” /Jr 17.9,10\
O coração, nesse caso, não corresponde ao músculo cardíaco, e sim à consci­ência, ou à mente humana. Por causa do pecado original, todo o ser do homem ficou imperfeito, e seu coração, sua mente (ou sua consciência), tornaram-se enganosos e perversos. Por isso, o homem precisa de um padrão sublime para servir de referencial para suas ações.
Esse padrão não é — nem poderia ser — outro, senão a Palavra de DEUS. Disse o salmista: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sm 119.105). JESUS também afirmou: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48; cf. Jo 17.23). Esse é, pois, o padrão para o ser humano, ainda que essa perfeição, requerida por CRISTO, não possa ser absoluta, e sim relativa, visto que a natureza, atingida pelo pecado, não pode alcançar o grau de perfeição nesta esfera da existência.
Só na eternidade, após a ressurreição dos salvos, ou ao Arrebatamento dos que permanecerem fiéis a DEUS, nesta vida, é que haverá o estado de perfeição plena, quando os santos chegarão à estatura de varão perfeito (cf. Ef 4.13).
O homem foi feito adulto — e perfeito.
Leite Filho, analisando o homem, ressalta:
Um fato relacionado à criação do homem que se faz notório e que passamos a considerar ê que o homem foi criado adulto. A cada passo das Escrituras percebe-se uma evidente maturidade dos seres que foram criados, assim também o homem.
Com isto queremos indicar que DEUS não criou nenhum óvulo ou embrião, e sim o homem já adulto.1
Certo ensinador afirmou que Adão foi feito menino e cresceu no meio do jardim entre os animais. E um aluno lhe perguntou: “Quem deu de mamar à criança?”, sentindo-se constrangido com a explicação sem fundamento bíblico do tal “mestre”.
Para ter a capacidade reprodutiva, o homem foi feito com todas as suas po­tencialidades físicas e emocionais. Adão e Eva foram apresentados um ao outro, como marido e mulher, formando um casal, visando a unir-se numa “só carne” (Gn 2.24), para gerarem filhos e perpetuarem a continuidade da raça humana.
Quanto à perfeição do homem criado, referimo-nos à sua imagem e semelhança com o Criador, o que lhe conferia, na condição original, uma verdadeira perfeição em relação a seus descendentes, após a Queda. Tal perfeição do ser criado põe por terra os pressupostos da teoria da evolução, de Charles Darwin.
O homem não evoluiu a partir de organismos inferiores e chegou ao estágio superior. Ao contrário, ele começou num estágio altamente superior, mas, por causa do pecado, perdeu a sua condição privilegiada de um ser especial. Em lugar de evoluir, o homem passou por um processo de involução, espiritual, emocional e fisicamente, depois da Queda.
Uma síntese das idéias. Em resumo, a imagem de DEUS, no homem, refere-se à imagem espiritual e moral, conforme a semelhança de DEUS; e também à imagem natural, pelo fato de o homem ser uma pessoa, à semelhança de DEUS, que também é Pessoa. Quanto ao corpo, foi feito por DEUS para abrigar a parte espiritual do homem, formada por espírito e alma (cf. I Ts 5.23; Hb 4.12).
Essa imagem de DEUS foi corrompida pelo pecado. Mas, quando o homem se volta para o Criador e aceita a salvação, através de JESUS CRISTO, torna-se “a imagem e glória de DEUS” (I Co 11.7). Nascido de novo, o salvo é revestido “do novo homem, que, segundo DEUS, é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).
O homem, nascido de novo, em CRISTO, é “nova criatura” (2 Co 5.17) e se toma participante “da natureza divina” (2 Pe 1.4). Tal participação, no presente, é parcial, pois o homem está sujeito a fraquezas e ao pecado; mas, na glorificação, será restaurada a “semelhança” da “imagem de DEUS”, pois “agora somos filhos de DEUS, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (I Jo 3.2).
Um dia, o homem será restaurado em sua perfeição original. Disse Paulo: “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO” (Ef 4.13). Na glorificação dos salvos, a expressão “à imagem e conforme a semelhança de DEUS” será plenamente en­tendida, pois o ser humano, totalmente restaurado, elevar-se-á a um nível superior.
Macho e fêmea os criou
Essa distinção entre o homem e a mulher é de fundamental importância. Daí ter sido mencionada no texto que narra a criação do ser humano. E também a base para a reprovação de DEUS ao homossexualismo, pois, se Ele quisesse que o homem ou a mulher mantivessem relações homossexuais, teria, decerto, feito
de modo simultâneo — um casal de homens e outro de mulheres.
Desde o princípio, DEUS os fez “macho e fêmea” (Gn 1.27b). Afinal, a ordem para crescer e multiplicar-se sobre a Terra jamais poderia ter sido dada a dois seres de igual sexo!
Hoje, nos tempos pós-modernos, o homossexualismo vem sendo tolerado, aceito e até exaltado pela sociedade sem DEUS. Isso é uma afronta escarnecedora ao Criador e seu plano para a procriação da espécie humana. Trata-se de um desres­peito ao relacionamento conjugal entre homem e mulher, que se complementam,
em sua estrutura física, anatômica e emocional, visando, tanto à procnação em si, quanto ao legítimo prazer no âmbito do matrimônio.
No livro de Gênesis está a base da condenação ao homossexualismo, o que é mais explicito em outros textos das Escrituras, como em Levítico 18.22; 20.13; Deuteronômio 23.17. O princípio de DEUS para união sexual entre homem e mu­lher, no âmbito do matrimônio, é o da heterossexualidade, fundada no amor e no afeto mútuos, visando à formação do lar, através do matrimônio (Hb. 13.4).
Abençoados para frutificar e encher a Terra. “E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.27). O plano de DEUS para o homem incluiu sua frutificação e multiplicação da espécie por toda a Terra. Ele dotou o ser humano da capacidade reprodutiva, através da união sexual entre o homem e a mulher. E somente através dessa união, por meio do matrimônio, o homem cumpre o desígnio do Criador quanto à multiplicação dos seres humanos no planeta. Fora do casamento, pode haver nascimento de pessoas, mas também fora do plano divino.
Algumas seitas chegam a afirmar que, sem o pecado de Adão, seria impossível a multiplicação da espécie. Trata-se de uma exegese errônea, baseada em uma hermenêutica falsa, pois, mesmo antes da Queda, que só é registrada em Gênesis 3, já havia a ordem de DEUS para que o homem procriasse.
O homem foi feito para ser dominador da natureza. “E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse:... enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gn 1.27,28).
No Comentário Beacon, publicado pela CPAD, lemos:
Uma das marcas da “imagem” de DEUS foi Ele ter dado ao homem o “status” e o poder para agir como governante. A aptidão para governar implica em capacidade intelectual adequada para argumentar; organizar; planejar e avaliar. A aptidão para governar implica em capacidade emocional adequada para desejar o mais alto bem-estar dos súditos, apreciar e honrar o que é bom, verdadeiro e bonito, repugnar e repudiar o que é cruel, falso efeito, ter profunda preocupação pelo bem-estar de toda a natureza e amar a DEUS que o criou. A aptidão para governar implica em capacidade volitiva adequada para escolher e fazer a toda hora o que é certo, obedecer ao mandamento de DEUS indiscutivelmente e sem demora, entregar alegremente todos os poderes a DEUS em adoração jovial e participar em uma comunhão saudável com a natureza e DEUS.IS
Sem dúvida, essa concepção ideal de governo, conferida ao homem, refere-se ao potencial que ele possuía, na condição original, antes da Queda. Na condição original, ele tinha totais condições para dominar a Terra e os seres irracionais. Certamente, tal poder lhe conferia autoridade para controlar o meio ambiente, sem destruí-lo, bem como para cuidar dos animais e se relacionar com eles sem medo ou pavor.
Hoje, como consequência da perda da autoridade original, as pessoas em geral têm medo de serpentes, de insetos, de feras e de outros seres.
A terra improdutiva. O homem necessitaria de um ambiente propício, agradá­vel e frutífero para a sua sobrevivência na Terra. Em Gênesis 2, vemos o relato acerca da criação das condições ecológicas e dos ecossistemas apropriados para a existência da vida humana e animal. Ao que tudo indica, a sequência de eventos, constantes do capítulo I, deixou as condições em potencial para o aparecimento de todo o tipo de vegetação. Porém, ainda faltavam alguns elementos climáticos para que houvesse germinação, crescimento e frutificação vegetal.
Em Gênesis 2.5,6, está escrito: “Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; porque ainda o Senhor DEUS não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra e regava toda a face da terra”.
A FORMAÇÃO DO HOMEM
“E formou o Senhor DEUS o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). Aqui não há, em relação ao homem, propriamente, uma sequência de fatos, mas uma explicação quanto à forma pela qual ele (Adão) foi criado e o método utilizado por DEUS para a sua constituição espiritual e física.
Em lugar de apenas dizer: “Faça-se”, “produza”, o Senhor disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1.26). No capítulo 2, é demonstrada a maneira pela qual Ele formou o ser masculino. DEUS não fez um boneco de barro, ou de argila, como alguém, de modo infantil, acredita e até prega. Ele fez o homem “do pó da terra”, ou seja, das substâncias ou dos elementos químicos que existem no barro ou no pó da terra.
Do pó da terra. Os elementos químicos ou substâncias encontradas no corpo humano são todas encontradas no barro ou na argila. Dos 106 elementos quími­cos existentes na natureza e conhecidos pelos cientistas, 26 são encontrados no corpo humano.19 Assim, por um processo sobrenatural, DEUS extraiu do barro os elementos químicos que formam o corpo humano, os combinou de forma especial e formou o homem do pó da terra.
Jó, numa percepção de valor científico concedida por DEUS, assim se expres­sou: “Peço-te que te lembres de que, como barro, me formaste, e de que ao pó me farás tornar” (Jó 10.9). Ele sabia que o homem foi formado “como barro”, e não “de barro”.
DEUS disse ao homem, após a Queda: “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3.19). O homem é “pó”, ou seja, formado de substân­cias que estão no pó da terra; e ao pó reverterá, quando o elemento espiritual (espírito+alma) dele se afastar, no processo da morte física.
A verdadeira ciência, desprovida de preconceito e soberba, confirma o relato bíblico da formação do ser masculino a partir das substâncias que existem no pó da terra. Em 1985, uma pesquisadora da NASA e professora da Universidade de San José, na Califórnia, apresentou resultados de pes­quisa científica, demonstrando que a vida humana começou em estratos de argila: o caulim, que contém todos os elementos químicos necessários ao surgimento da vida.
Como a cientista acima não se trata de uma pessoa confessamente cristã, ou defensora do criacionismo, ela chegou a afirmar que suas declarações não tinham caráter religioso. No entanto, concluiu que essa seria a melhor hipótese para a origem da vida humana.20
A revista Veja, de 10 de abril de 1985, registrou a referida pesquisa da NASA e acentuou:
Sua descoberta fustiga a teoria de que a vida surgiu do mar, hipótese mais aceita entre os cientistas e admitida até mesmo por Charles Darwín, pai da biologia moderna. (...) “Se tivesse que apostar numa resposta, ficaria com a teoria da argila”, escreveu Carl Sagan, americano, autor do best-seller “Cosmos”.
(...) “A argila pode ser comparada a uma fábrica de vida”, acrescentou em Clasgow, na Escócia, o bioquímico Graham Cairns-Smith. (...) Coyne e seus colegas foram mais longe.
Eles analisaram as propriedades microscópicas da argila e notaram que 05 cristais de que é feito o material exibem atributos essenciais á geração de estruturas vivas... cientistas que adotam uma e outra teoria admitem que a vida surgiu a partir do ajuntamento de “tijolos” químicos, substâncias conhecidas como aminoácidos. As divergências começam quando se trata de explicar como os “tijolos” se juntaram em formas cada vez mais complexas até chegar ao DNA, a molécula pesada e orgânica, esta sim capaz de se reproduzir e dar origem a um processo vital.21
E aí que a Bíblia tem a resposta à pergunta: Como os “tijolos” de amino­ácidos poderiam se juntar ao acaso e criar formas complexas de vida? Diz a
Palavra de DEUS: “No princípio criou DEUS os céus e a terra... E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; (...) E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.1, 26, 27).
O fôlego da vida. Uma vez formado “do pó da terra”, o homem feito de subs­tâncias materiais não tinha vida. Disse Tiago: “o corpo sem o espírito está morto” (Tg 2.26). Assim, DEUS “soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (v.27). Aqui vemos uma distinção fundamental entre o homem e o animal. Quanto a este, DEUS apenas disse: “Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie” (Gn 1.24).
Em relação ao homem, o Senhor disse “Façamos” e deu-lhe o sopro ou o fôlego da vida. Ele foi feito “alma vivente”, expressão que se aplica, tanto ao homem quanto aos animais, esclarecendo-se, no entanto, que aos animais DEUS concedeu vida, mas não o fôlego da vida, concedido exclusivamente ao ser humano. Chafer afirmou: “Aquele sopro de DEUS foi a outorga do espírito, que estava tão longe das outras formas de vida que estão no mundo da mesma forma em que DEUS está distante de sua criação”.22
O Jardim do Eden. Foi o primeiro habitat do homem.
A palavra “jardim” é a tradução da palavra hebraica “gan”, que designa lugar fechado. A Septuaginta traduz o hebraico por “paraíso”, “paradeison”, termo persa que significa um parque. Eden não é traduzido, mas transliterado para o nosso idioma. Basicamente, significa “prazer ou delícia”.2’
Os críticos da Bíblia vêem no relato do Gênesis apenas uma alegoria ou relato mítico. Porém, a Palavra de DEUS se impõe como verdade, como martelo divino, quebrando as bigornas da incredulidade. Diz o Livro Sagrado: “E plantou o Senhor DEUS um jardim no Eden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor DEUS fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal” (Gn 2.8,9).
Lima afirmou:
O primeiro lar foi feito por DEUS. Era maravilhoso. Nele, antes da Queda, havia amor; havia paz, união, saúde, alegria, harmonia, felicidade e comunhão com DEUS. O ambiente era agradável. Podemos imaginar o dia-a-dia do primeiro casal. O trabalho era suave, resumindo-se na colheita dos frutos e alimentos
outros, necessários à manutenção do metabolismo mínimo do corpo, pois não havia desgaste físico como se conhece hojer'1
A FORMAÇÃO DA MULHER
Em Gênesis 2 encontramos a explicitação sobre a formação do homem e da mulher. Como vimos, “formou o Senhor DEUS o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). Assim, o homem foi formado no sexto dia, a partir das substâncias existentes no pó da terra. Quanto à mulher, a sua formação se deu de modo diferente.
O Criador já concluíra, em sua sabedoria, que não seria bom para Adão viver na solidão, mesmo estando no Paraíso. Por isso, declarou: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). Diz a Palavra do Senhor: “Então, o Senhor DEUS fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o Senhor DEUS tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão” (Gn 2.21,22).
Vemos que a mulher foi formada a partir de uma das costelas do corpo do homem, extraída por DEUS. Ao contemplar a nova habitante do Eden, Adão exclamou, em êxtase: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). Poder-se-ia dizer que o Senhor fez a primeira “clonagem” da história do homem, pois, com as células adultas da costela do homem, ele fez um outro ser.
No entanto, foi mais que uma clonagem. Neste processo científico, o ser “co­piado” tem idênticas características do doador das células a serem transplantadas para o tal processo. O que DEUS operou foi a criação de um novo ser, semelhante ao primeiro, mas distinto, em sua estrutura emocional e física!
Os céticos ironizam o relato da criação do homem, considerando-o uma fantasia, um mito ou uma história antiga sem conexão com a realidade. Porém, a Bíblia é a infalível Palavra de DEUS e não contém invencionices humanas. O que ela diz é a verdade. Disse JESUS: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
A vida no Eden. DEUS não pôs o homem no Jardim para ficar ocioso, para con­templar as belezas edênicas. O homem foi colocado ali para lavrar e guardar (Gn
. E interessante notar que o trabalho, a atividade da mente e do corpo, desde o princípio, foi dignificado por DEUS. Havia trabalho, mas, em compensação, não havia doenças nem dor, tampouco morte. O pranto e a dor eram desconhecidos. A tristeza não existia. Tudo era belo, agradável e bom.
O casal, constituído nos primeiros habitantes humanos do planeta, se deliciava nas noites calmas e amenas do Paraíso. Não havia temor ou pavor da escuridão. O medo era desconhecido. O cenário noturno era tranqüilizador. A brisa suave soprava no arvoredo, levando ao casal os odores perfumados das plantas silvestres. O firmamento, ao longe, pontilhado de estrelas brilhantes, nas noites, oferecia um espetáculo de rara beleza.
Nas noites de lua, diminuindo o brilho estelar, fazia-se extraordinariamente belo o ambiente paradisíaco. Sem dúvida, com maior intensidade, brilhava o astro noturno. As manhãs e tardes eram agradáveis. Uma temperatura média, adequada ao bem-estar dos habitantes edênicos, era sentida em todo o planeta. A luz solar empolgava-os. Em cada canto se percebia a beleza da criação nos seus mínimos detalhes. O homem sentia-se muito feliz. O ar era puro na mais alta expressão. Os animais, as aves, todos os seres da natureza, nenhum mal causavam ao homem; conviviam na mais perfeita harmonia.
O mais importante, no entanto, acontecia em todas as tardes: “... DEUS, que passeava no Jardim pela viração do dia...” (Gn 3.8a). O Criador, certamente, em todas as tardes, visitava o Éden, buscando passar bons momentos em agradável diálogo e conversa com o casal, e este sentia, assim, muita comunhão com aquEle. A presença do Criador enchia o primeiro lar de muita paz e de alegria indizível.23
A Queda da humanidade
Muitas pessoas têm idéias falsas sobre o trágico acontecimento que envolveu o homem, no Paraíso. Há quem afirme que jamais houve tal fato, querendo insinuar que a narrativa bíblica sobre a Queda não passa de uma lenda. Lamentavelmente, entre esses incrédulos estão incluídos muitos que se dizem religiosos.
A Bíblia, a Palavra de DEUS, a verdade (Jo 17.17), nos afirma que a harmonia do Paraíso foi transtornada quando o Diabo, um antigo querubim que se rebelou contra DEUS, foi lançado à Terra. Certamente, por vingança, resolveu atacar a obra- prima da mão de DEUS — o homem.
Sabemos que a causa eficiente para a Queda, no entanto, surgiu de uma atitu­de errônea do casal. A mulher, Eva, ao invés de honrar o acordo firmado com a voz de DEUS, resolveu, usando o seu livre-arbítrio, dar ouvidos à voz do Inimigo, pecando contra o Senhor.
Idéias erradas quanto à Queda. Há algumas concepções errôneas quanto à tragédia em apreço:
Há quem afirme que o pecado do primeiro casal foi ter praticado a união sexual. Podemos afirmar, pela Bíblia, que essa afirmação não tem fundamento nas Escrituras. Para tanto, basta observar que, em Gênesis 2, DEUS já planejara a existência do pai e da mãe, antes da Queda, o que só tem sentido quando se tem a idéia da geração de filhos (Gn 2.24).
O casal foi exortado por DEUS a se multiplicar e a encher a Terra (Gn 1.28). Essa multiplicação, evidentemente, só poderia concretizar-se através da união sexual, mostrando o Senhor que o homem e a mulher seriam unidos em “uma só carne” (Gn 2.24). Desse modo, vemos, sem maior necessidade de argumentação, que o ato sexual nada teve a ver com a Queda. Tal ato, pelo contrário, constitui-se numa das maiores expressões do amor de DEUS — quando realizado de acordo com a sua vontade: entre mando e mulher, unidos pelos laços do matrimônio.
Outra expressão errônea é: “A maçã proibida”. Isso apenas comprova a ig­norância dos críticos gratuitos da Bíblia. Na Mesopotâmia, região onde se situava o Eden, entre os rios Tigre e Eufrates, sequer existem condições climatológicas para a produção de maçãs! A Bíblia nos informa o tipo de fruto produzido pala árvore da ciência do bem e do mal, que era, na realidade, uma árvore concreta, no meio de milhares que existiam no Jardim (Gn 3.3). Não temos dúvida de que esses elementos sejam reais — árvore e fruto —, mesmo que desconheçamos suas natureza e constituição.
A invencionice da “maçã proibida” é apenas uma dentre muitas demons­trações descabidas dos que querem diminuir o valor da Palavra de DEUS. São aqueles que, em sua arrogância, se consideram doutores, mas sequer dão-se ao trabalho de examinar aquilo que combatem. Apesar dessas agressões in­fundadas e graciosas contra o Livro Sagrado, cumpre-se o que foi dito pelo profeta Isaías: “Seca-se a erva, caem as flores, mas a Palavra de DEUS subsiste eternamente” (Is 40.8).
A verdade sobre a Queda. De acordo com a Bíblia, DEUS pôs o homem no Éden para lavrá-lo e guarda-lo (Gn 2.25). Essa não era a única finalidade, pois sabemos que a presença do homem na Terra tem o sentido de adoração e glorificação ao Criador. O Senhor ordenou ao homem que ele poderia comer de toda a árvore do Jardim, com exceção de uma, a árvore da ciência do bem e do mal, que era, na verdade, um meio de prova, posto por Ele para que Adão e Eva exercessem a sua liberdade de modo consciente.
Em sua bondade, DEUS deu o direito e a liberdade de o homem apropriar-se de todos os frutos do Jardim, exceto dos produzidos pela árvore proibida. Mas o homem desprezou a bênção de DEUS em cada árvore, em cada fruto, em cada folha — milhares de bênçãos —, e resolveu dar ouvidos à do Diabo. Este enga­nou a mulher, dando-lhe a entender que poderia desobedecer a DEUS sem sofrer as consequências do pecado.
Sabemos que Eva foi enganada por sua própria concupiscência (Tg 1.14b). Satanás fez do amargo, doce; e do doce, amargo (cf. Is 5.20). E a mulher com­partilhou o pecado com seu marido, e ambos caíram, perdendo a imagem e a semelhança originais do Criador.
Antes da Queda, o homem possuía uma estrutura físico-espiritual excepcio­nal. Tinha conhecimento profundo de DEUS; comunhão direta com o Criador; bênçãos da presença dEle no Jardim; paz, segurança e alegria, decorrentes do relacionamento direto, sem intermediários, com o Criador; conhecimento e bem-estar físico inigualáveis, sem doenças, distúrbios emocionais ou físicos; desconhecimento do medo; conhecimento interno e externo em relação à sua pessoa; conhecimento da realidade social e do trabalho, de modo útil e satis­fatório (Gn 2.15).
As consequências da Queda. Após a Queda, houve um transtorno total na vida dos primeiros seres criados. Conheceram que estavam nus, dando a entender que, antes, não se constrangiam nessa condição; conheceram o medo; perderam a autoridade sobre a criação; conheceram a desarmonia; a mulher sofreu mudanças em sua parte física e emocional, passando a conhecer a dor de forma acentuada para procriar.
O homem, pois, conheceu a maldição da terra; o trabalho passou a ser penoso e fatigante; e o pior: perdeu a vida eterna, que lhe era assegurada, na condição original, e conheceu o aguilhão da morte: física (Gn 2.17; Ef 2.5) e espiritual, que significa separação de DEUS.
A PROMESSA DA REDENÇÃO
Atacando ao primeiro casal, o Inimigo atingiu todas as pessoas que haveriam de nascer. O pecado passou a todos os homens (Rm 5.12). Entretanto, DEUS, o Criador, no seu plano maravilhoso, não deixou escapar nada que fosse necessário ao cumprimento de seus propósitos com relação à humanidade. Ele previu a Redenção do homem, de maneira sublime, como podemos ver em sua Palavra.
DEUS já houvera elaborado o plano da Redenção. Esta não foi um arranjo às pressas, de última hora. O Senhor não trabalha assim. Tudo o que Ele faz é bem planejado, ordenado e perfeito.
A Redenção prevista. Num tempo muito anterior à Queda o resgate, ou a Redenção do homem, foi previsto em seu plano para a humanidade. Diz a Palavra de DEUS: “mas com o precioso sangue de CRISTO, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós” (I Pe 1.19,20).
Noutras palavras, na eternidade, um verdadeiro mistério, “oculto em DEUS, que tudo criou” (Ef 3.9). Previu DEUS, ainda, que a revelação desse mistério seria efetuada através da Igreja de CRISTO, “segundo o eterno propósito que fez em CRISTO JESUS, nosso Senhor” (Ef 3.10,11).
A Redenção prometida. No último diálogo, na última reunião, no último contato que DEUS teve diretamente com o homem, logo após a Queda, o Senhor prometeu que, da semente da mulher, levantaria alguém que haveria de ferir a cabeça do Diabo (Gn 3.15), propiciando a Redenção da humanidade.
DEUS não se atrasa. Não deixa para mais tarde. No próprio Éden, palco da desgraça da humanidade, Ele prometeu a Redenção do homem. Ali, diante do casal em pecado, DEUS providenciou túnicas de peles, com que o vestiu, cobrindo-lhe a nudez, a vergonha. Para que o homem pudesse estar diante do Senhor, um animal foi morto, e seu sangue derramado.
Aquele animal, um cordeiro, provavelmente, foi morto para que o pecado do homem fosse coberto. Era uma tipificação de CRISTO, que haveria de ser morto pelos pecados de todos os homens.
A Redenção realizada. A Bíblia diz: “mas, vindo a plenitude dos tempos, DEUS enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (G1 4.4). A redenção do homem não chegou atrasada, nem adiantada, mas “na plenitude dos tem­pos”, no tempo de DEUS, ou no kairós, quando JESUS veio ao mundo, nascido de mulher, de uma virgem da Galiléia. DEUS enviou seu filho ao mundo para, aqui, onde a Queda ocorreu, fosse efetivada a Redenção do homem.
Passaram-se milênios, desde que o Criador prometera a Redenção da raça humana, através da “semente da mulher”. Parecia não haver mais esperança para o homem, quando, “na plenitude dos tempos”, DEUS desencadeou o seu plano maravilhoso da Redenção, previsto “antes da fundação do mundo”.
Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque DEUS enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo; mas para que o mundo fosse salvo por ele (fo 3.16,1 7).
O momento culminante da redenção. Depois de pregar a salvação de DEUS, enviada por seu intermédio, JESUS entregou-se como “o Cordeiro de DEUS” (Jo 1.29), para derra­mar o seu sangue em propiciação pelos pecados do mundo inteiro. Era o momento culminante no plano da Redenção. Pregado na cruz, contrariando a expectativa de todos, principalmente a do Diabo, JESUS exclamou: “Está consumado” (Jo 19.30).
Tudo o que antes fora escrito, previsto, tipificado como “sombra dos bens futuros” (Hb IO.I) se cumpriu. Ali, naquela tarde sombria, no alto do Gólgota, o Sol se escureceu (Mt 27.45) e “o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras” (Mt 27.41). E, naquele mo­mento de dimensão cósmica, e de consequências eternas para o Universo e para o homem, JESUS efetuou a “eterna redenção” (Hb 9.12).
A Redenção de CRISTO não foi apenas para o homem individualmente. Foi a Redenção da raça, da família. Ao tentar a mulher, o Adversário fez surgir a perdição da humanidade. Mas, através da mulher, numa ironia divina, o Senhor fez nascer o Salvador do mundo.
Na cruz, quando o Senhor JESUS deu o brado de vitória, a Redenção do homem foi consumada. Na ressurreição, vencendo a morte e todos os poderes do mal, o Senhor não deixou dúvidas quanto ao seu plano redentor e expiatório para todos aqueles que nEle crêem.
A CONSTITUIÇÃO DO SER HUMANO
Como vimos, o homem é diferente dos animais, pois, enquanto estes têm instinto e agem segundo essa condição, o homem tem autoconsciência e autodeterminação, por ter pessoalidade; e, como tal, possui o que o irracional não tem: intelecto, vontade e emoções. Quanto aos animais, DEUS disse: “produza a terra alma vivente”; quanto ao homem, DEUS disse: “Façamos o homem”.
O método usado por DEUS para criar o homem foi especial. Diz a Bíblia: “E formou o Senhor DEUS o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7).
No texto acima, vemos dois aspectos:
A formação da parte física do homem. A parte física do homem veio “do pó da terra”. Não com o barro, em estado bruto, ou um boneco de barro. Mas, com os elementos químicos que se encontram no barro, ou na argila, DEUS, de modo sobrenatural, formou cada parte do corpo humano, combinando-as de maneira jamais compreendida pela mente humana.
Hoje, a embriologia e o estudo da genética têm informações sobre a forma­ção do ser humano no ventre da mãe, a partir da união dos gametas masculino e feminino. Mas jamais alcançou a formação do primeiro ser humano, que não foi gerado, e sim criado por DEUS. Como DEUS combinou os aminoácidos, as proteínas, os sais minerais e demais substâncias para compor o corpo humano é algo que transcende a qualquer especulação científica.
A formação da parte interior do ser humano. Isto é, a alma e o espírito. Diz a Palavra de DEUS: “e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. Como foi esse processo? Que fôlego foi esse? De que ele se constituiu, em sua plenitude? Dali surgiu a alma somente? Ou a alma e o espírito? São a mesma coisa, ou entes distintos? Como a alma se propaga?
Não é difícil entender como o corpo humano é gerado no ventre da mãe, sobretudo hoje, com os recursos da ultrassonografia moderna. Mas, como a alma é gerada? Como ela se multiplica? E o espírito, difere da alma, ou é sinônimo dela? Como a alma entra no embrião?
Neste tópico, apenas desejamos refletir sobre essas questões, em submissão ao que está revelado nas Escrituras. E vamos meditar sobre a constituição do homem, segundo algumas concepções e à luz da Palavra de DEUS. Há diversas correntes de pensamento quanto à constituição do homem. Algumas são indicadas a seguir.
Unitarianísmo. Também chamado de monismo. E uma corrente doutrinária que ensina que o homem é um só todo, uma só parte, não havendo qualquer divisão em sua constituição; ou seja, não existe alma ou qualquer parte do ser humano que sobreviva à morte. Para os unitaristas ou monistas, o ser humano se constitui de uma unidade indivisível.
Eles não acreditam na existência da alma e do espírito, admitindo que essas expressões se referem apenas a uma unidade psicofísica do ser humano. As pa­lavras “carne” nos Antigo (hb. hasar) e Novo Testamentos (gr. sarx), bem como “corpo” (gr. soma), referem-se ao “ser humano por inteiro, porque, nos tempos bíblicos, ele era considerado unificado”.26
Dicotomísmo. Essa doutrina ensina que só há dois elementos, ou partes consti­tutivas, do homem: a parte material e a imaterial. Baseiam-se no fato de os termos “alma” e “espírito”, às vezes, na Bíblia, serem sinônimos, ou intercambiáveis entre si. E sustenta sua opinião partindo de textos que lhes parecem indicar esse entendimento (cf. Jó 27.3).
Trícotomismo. Os chamados tricotomistas entendem que o homem é formado de três partes distintas: corpo, alma e espírito. Seu ensino honra as Escrituras e se harmoniza com elas, pois, de acordo com a Bíblia, o homem tem uma consti­tuição tríplice, sendo formado de espírito, alma e corpo (I Ts 5.23). Reflitamos sobre cada uma dessas partes.
O ESPÍRITO DO HOMEM
Ao soprar no homem o “fôlego de vida”, DEUS o fez “alma vivente”, ou um ser que tem vida. Nesse sopro, o Criador infundiu, no interior do homem, sua parte espiritual. Por esse fôlego, ele adquiriu o princípio vital, que o anima.
O espírito é a parte imaterial do homem, que, juntamente com a alma, forma “o homem interior”. Disse Paulo: “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de DEUS” (Rm 7.22). O apóstolo ensinava sobre a luta entre a carne, ou a natureza carnal do homem, e o espírito, que provém de DEUS, e acentuava que o “homem interior” tinha prazer na lei de DEUS.
Em outro versículo, lemos: “Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia” (2 Co 4.16); neste texto, vemos o “homem exterior”, o corpo, e “o interior”, a parte imaterial do homem. Podemos dizer que esse “homem interior” é o conjunto espiritual, formado pela alma e pelo espírito (I Ts 5.23).
A ALMA DO HOMEM
A palavra “alma”, no Antigo Testamento, é nepesh. No Novo Testamento é psique, que tem o sentido de “alma” e de “vida”; está ligada ao termo psíqui­cos, que tem o sentido de “pertencente a esta vida”. E a base das experiências conscientes. A alma pode ter três áreas de significados: “(a) psycbe, no sentido da base impessoal da vida, a própria vida; (b) a parte interior do homem; (c) uma alma independente em contraste com o corpo”.2-
No sentido impessoal, a alma equivale à própria vida. No sentido de ser “parte interior do homem”, refere-se à sua personalidade, ou à pessoa (cf. 2 Co 1.23). O texto de Levítico 17.10-15 dá uma diversidade de sentidos à palavra “alma”:
“contra aquela alma que comer sangue eu porei a minha face e a extirparei do seu povo” (v. 10); aqui, “alma” significa a própria pessoa.
“Porque a alma da carne está no sangue...” (v.II); neste sentido, “alma” significa a vida do corpo, dos tecidos, que são alimentados pelo sangue.
“Nenhuma alma dentre vós comerá sangue...” (v. 12); novamente, refere- se à pessoa.
“a alma de toda a carne; o seu sangue é pela sua alma”; aí vemos referência à vida de toda a carne, e que o sangue seria derramado pela vida do transgressor.
Tanto nepesh (hb.) como psyche (gr.) indicam o princípio vital da vida humana, física ou animal. Quando DEUS disse que o homem fora feito “alma vivente” e, em relação aos animais, que a terra produzisse “alma vivente”, usou a mesma expressão — hb. nepesh hayya. No entanto, como vimos em item anterior, o homem é distinto do animal, por várias razões: autoconhecimento e autodeterminação,
por exemplo. Assim, a alma do homem é profundamente diferente da alma do animal.
No Novo Testamento, vemos várias referências sobre o significado de alma. JESUS disse: “Quem quiser salvar a sua vida [psycbe], perdê-la-á...” (Mac 8.35; cf. Mac 10.45; Mt 20.28). “Não estejais ansiosos quanto à vossa vida...” (Mt 6.25). Nesse sentido, “alma” se refere à vida.
Em sentido teológico, a alma é a sede das emoções e dos sentimentos. JESUS disse: “A minha alma está profundamente triste até a morte” (Mc 14.34). A alma se entristece. “E a parte sensível da vida do ego, a sede das emoções — do amor (Ct 1.7), do anseio (SI 36.62) e da alegria (SI 86.4)”.28
O texto que melhor distingue alma de espírito é I Tessalonicenses 5.23: “e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO”. Aqui temos a palavra “alma” significando a parte interior do ser, distinta do espírito, porém, intrinsecamente a ele ligada, for­mando o “homem interior” (Rm 7.22). Ver também Hebreus 4.12; Lc 1.46,47.
Horton assevera:
A alma sobrevive à morte porque é energizada pelo espírito, mas alma e espírito são inseparáveis porque o espírito está entretecido na própria textura da alma. São fundidos e caldeados numa só substância.29

 

Como vimos, a alma faz parte do “homem interior” do ser, unida ao espírito. Intrigantes questões têm sido formuladas sobre a origem da alma. A alma é introduzida no corpo; Ela é formada durante a concepção? A alma é preexistente? Há, basicamente, três teorias acerca da origem da alma, todas elas evocando fundamento bíblico.
Teoria da preexistência. E um dos fundamentos da doutrina espírita. Segundo essa idéia, as almas existem, em esferas diversas do mundo espiritual, e entram no corpo gerado, no processo chamado reencamação. Para os defensores dessa doutrina, a alma peca, na vida presente, e, para se redimir, precisa purificar-se, voltando a se integrar num outro corpo humano, sucessivamente, durante inumeráveis existências.
Antes mesmo de ser uma doutrina, codificada por Alan Kardec, principal expoente do espiritismo, a teoria da preexistência da alma teve o apoio de filósofos, como Platão e Filo, e de teólogos cristãos, como Orígenes de Alexandria (185 a 254).
Essa teoria tem origem no maniqueísmo, doutrina pela qual se ensinava que o espírito era puro, ao lado da alma, que já preexistia. Quanto ao corpo, seria intrinsecamente mau, bem como a matéria à sua volta. Tal teoria não tem qualquer fundamento bíblico, pelas seguintes razões:
O homem foi feito alma vivente somente após o sopro de DEUS, no momento inicial da criação do primeiro ser humano, na face da Terra; antes de Adão, não há qualquer indicação, nas Escrituras, da existência de almas, guardadas numa espécie de “celeiro de almas”, num lugar, nos planetas, como entendem os espíritas.
Os maus atos e a depravação do homem são decorrem de uma causa primária: o pecado de Adão, que passou a todos os homens (Rm 5.12). A consequência, pois, é pessoal, individual e responsável; é de cada pessoa que peca, em sua existência atual, e não de pretensas existências anteriores ao seu nascimento;
DEUS fez o homem, incluindo sua parte imaterial (espírito+alma) “e viu DEUS que tudo que tinha feito era muito bom” (Gn 1,31).
Teoria criacionista.30 Trata-se de uma teoria segundo a qual DEUS “faz as almas diariamente”, conforme ensinava Aristóteles. Polano dizia que “DEUS sopra a alma nos meninos quarenta dias após a concepção, e nas meninas oitenta” (sic); Jerônimo e Pelágio também acatavam esse entendimento, bem como a Igreja Católica Romana e os teólogos reformados, a exemplo de Calvino. Segundo Strong, Lutero se inclinava para o traducionismo.
Para Strong, os criacionistas se baseiam nos seguintes textos bíblicos: “e o espírito volte a DEUS, que o deu” (Ec 12.7); “palavra do Senhor... e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1); “... e as almas que eu fiz” (Is 57.16). Mas a Bíblia não dá respaldo a essa teoria.
Teoria participativa. Leite Filho afirmou:
Quando se afirma que a alma é criada é necessário fazer algumas distinções: a criação é uma produção do nada; a alma é produzida na matéria e não da matéria; a produção da alma necessita de uma realidade criada já existente; a ação divina não tem como objetivo uma alma separada e sim o homem completo.
De fato, o homem, desde a fecundação, não é “um aglomerado de células”, como dizem os cientistas ateus e materialistas. É um ser completo, composto de espírito, alma e corpo.
Toda nova pessoa humana é fruto da ação imediata de DEUS e da dos pais: DEUS e os pais produzem o sujeito inteiro, mas os pais podem produzi-lo so­mente enquanto é um ser material vivo, isto é , tem um corpo, e DEUS o produz imediatamente enquanto é um ser pessoa, isto é, tem uma alma.32
Myer Pearlman, explicando a origem das almas, após a criação do homem, corrobora com esse entendimento:
A origem da alma poie explicar-se pela cooperação do Criador com os pais.
No princípio uma nova vida, a divina criação e o uso criativo de meios agem em cooperação. O homem gera o homem em cooperação com “O Pai dos espíritos”. O poder de DEUS domina e penetra o mundo (At l 7.28; Hb 1.3) de maneira que todas as criaturas venham a ter existência segundo as leis que Ele ordenou. Portanto, os processos normais da reprodução humana põem em execução as leis de vida, fazendo com que a alma nasça no mundo. ”
Assim, podemos concluir que a alma humana se forma, segundo as leis da procriação, deixadas por DEUS, numa cooperação entre os pais biológicos, e “o pai dos espíritos”(Hb 12.9). Cada vez que um gameta masculino se funde com um feminino, no casamento, ou fora dele, pela lei do Criador, forma-se um conjunto espírito+alma dentro do homem. Diz a Bíblia: “Fala o Senhor, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1). O modo como DEUS atua na formação da alma é um mistério ao qual devemos nos curvar, em nosso conhecimento limitado.
O CORPO HUMANO
Na visão tricotômica do ser humano, o corpo tem papel importantíssimo. È através dele que a alma se comunica com o mundo exterior. È no rosto que apare­cem as expressões de alegria, tristeza, ira, sono, calma, entusiasmo, rancor, mágoa e tantos outros sentimentos próprios da natureza humana. Diz a Bíblia: “o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem” (Pv 27.19).
Graças à ciência, hoje podemos conhecer o corpo humano melhor do que qualquer pessoa do passado, inclusive as que tenham vivido no tempo em que a Bíblia foi escrita. Nos dias atuais, podemos conhecer melhor a grandeza, a per­feição (relativa) e o maravilhoso funcionamento do corpo humano, como obra- prima das mãos de DEUS, o Criador maravilhoso e absoluto de todas as coisas.
A dimensão material do corpo. Em Salmos 139.13-16, Davi exclamou, diante da formação e do desenvolvimento do corpo desde o ventre:
Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.
Que maravilhosa declaração e quão diferente da teoria da evolução, que assevera: As origens da vida, do corpo, do homem e da inteligência ocorreram pelo “acaso” cego e sem propósito algum. Apresentaremos a seguir algumas informações sobre o corpo humano, a fim de que sintamos melhor a grandeza da obra criadora de DEUS, ao fazer o homem das substâncias que há no pó da terra e lhe dar a vida, tornando-o sua imagem e semelhança.
Organização do corpo humano. O esqueleto humano constitui o arcabouço que sustenta os músculos, “protege os órgãos internos e permite uma grande varie­dade de movimentos”.34 E formado por 206 ossos e corresponde a 1/5 do peso total. Há 216 tecidos no corpo humano.
O cérebro humano “corresponde a 2% do peso de um adulto médio, mas é res­ponsável por 20% do consumo de oxigênio desse indivíduo... o cérebro tem um trilhão de células nervosas” e seus “sinais trafegam ao longo dos nervos até um máximo de 360 km/h: uma mensagem enviada da cabeça para o pé chega em I/50 de segundo... o cérebro de um homem pesa 1,4 kg; o cérebro de uma mulher pesa 1,25 kg”.33
Há no corpo humano glândulas, grupos de células que produzem hormônios ou substâncias que regulam o funcionamento do corpo. O ser humano produz duzentos hormônios diferentes. O seu sistema imunológico é tão especial, que um só linfócito produz um milhão de anticorpos por hora.
De acordo com a Enciclopédia Seleções, “uma pessoa tem 2,5 milhões de glândulas sudoríparas; (...) o nariz humano tem 50 milhões de células receptoras, o que permite identificar os odores variados”. Esses são apenas alguns aspectos da formação e estrutura do corpo humano. Somente uma criação especial, por um Ser supremo e inteligente, poderia conceber, estruturar e dar vida a um sistema tão especial quanto o corpo humano. Mais uma vez temos a expressão de Davi: “Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado” (SI 139.14a).
Maravilha da procriação. Cada mês, num dos ovários da mulher, um óvulo se desenvolve e cresce. Com um milésimo de milímetro de diâmetro, é lançado numa das trompas de falópio; daí, o óvulo caminha em direção ao útero. Encontrando-se com um espermatozoide, que o penetre, será fecundado. Numa relação sexual, o órgão masculino lança cerca de duzentos a trezentos milhões de espermatozoides. Um só penetra no óvulo!
O seu núcleo se funde como núcleo do óvulo, cada um com 23 cromossomos, formando o ovo ou zigoto, que passa a ter 46 cromossomos. Naquele momento, já estão devidamente programadas, pela molécula do DNA (ácido desoxirribonucleico), todas as características genéticas individuais do novo ser humano.
Dentro de poucas horas, o zigoto começa a se dividir em duas, quatro, oito, dezesseis, 32, 64 células, e assim por diante. Essa divisão celular começa a ocorrer,
ainda, na trompa, mesmo antes de chegar ao útero. Chegando ao útero, o embrião, na forma de blastocisto se implanta no útero. Começa a gravidez.
E a formação de um novo ser humano, e não apenas de “um amontoado de células”, como entendem os cientistas materialistas. Nos seus primeiros dias, as células que formam o embrião chamam-se células-tronco embrio­nárias. Conforme registra Lima’6, elas se formam, após a fusão dos gametas masculino e feminino (espermatozoide e óvulo), quando surge um aglome­rado de células.
Após quatro dias, esse grupo de células começa a formar uma estrutura esférica, chamada blástula, apresentando duas partes, uma interna e outra externa. A parte externa formará a placenta, e a interna, o embrião. È na parte interna que estão as células capazes de gerar todas as células do organismo de um indivíduo.3' Dentro de cinco dias, o embrião forma a blástula ou blastocisto, com aproximadamente cem células. As células internas do blastócito são as que ensejam maior interesse dos pesquisadores, por poderem transforma-se em todos os tecidos do corpo humano, por serem ainda indiferenciadas.
Os cientistas materialistas já fazem uso das células-tronco embrionárias na pesquisa, visando a obter a cura de doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, mal de Parkinson, diabetes, câncer e outros. No entanto, com base na Palavra de DEUS, entendemos que isso afronta a sacralidade da vida, pois o embrião é um novo ser humano, programado pela leis da biologia, para se desenvolver com sua individualidade. (Leia o nosso livro Células-tronco, uma Visão Etica e Cristã, editado pela CPAD). Destruir embriões ou praticar o aborto é um crime gravíssimo, que deveria ser considerado hediondo.38
Prosseguindo com a viagem do embrião, vemos que, com quatro semanas, o coração começa a bater, com apenas cinco milímetros de comprimento; com seis semanas, o embrião obtém toda a sua nutrição e oxigênio da placenta e do cordão umbilical; com oito semanas, agora denominado feto, mede 2,5 centímetros, e seus membros são identificáveis. Começa a se mexer, mas a mãe não sente.
Com doze semanas, os principais órgãos internos aparecem... com 22 semanas, todos os sistemas do corpo já estão estabelecidos. Se nascer prematuramente, o bebê pode sobreviver com auxílio médico; com 38 semanas, o bebê já está com­pletamente formado, com sua cabeça encaixada (posicionada para baixo com a face voltada para a pélvis), pronto para nascer.39
Diante disso, só a Bíblia pode expressar a grandeza da criação do homem:
Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas
obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe... (Sl 139.13-16).
Desenvolvimento e morte do corpo. Todo ser vivo, incluindo o homem, nasce, cresce, desenvolve-se e morre. Essa é uma lei que só admite exceção para aqueles que, na segunda vinda de JESUS, estiverem vivos, no momento do arrebatamento da Igreja. Afora essa exceção, “aos homens está ordenado morrerem uma vez”
(Hb 10.27).
Em seu desenvolvimento, o homem passa pela infância, adolescência, juventu­de e idade adulta. Em cada uma dessas fases, seu desenvolvimento fisico depende de alimentação, repouso, movimento, relacionamento humano e espiritual. A velhice é a fase do declínio das energias físicas e mentais. Depois, vem a morte.
Para os que têm a salvação em CRISTO JESUS, a velhice é uma fase de gratidão e esperança quanto ao porvir. Para os que não têm a certeza da vida eterna, a velhice é vista como o fim da vida, sem qualquer esperança de uma vida melhor.
A morte — que pode ser física ou espiritual — é um fato que assusta a maioria das pessoas. Talvez porque o homem não foi programado, originalmente, para morrer. Ela entrou no mundo como consequência do pecado, do rompimento com DEUS. Só a salvação em CRISTO pode reverter a inclinação para a morte es­piritual, que é a separação eterna de DEUS.
Já existem pessoas que esperam reverter a realidade da morte física através da ciência. Em países ricos, como os Estados Unidos, algumas pessoas já contrata­ram os serviços de empresas que se propõem a preservar o corpo, congelando-o a 196 graus negativos, a fim de que, um dia, se a ciência descobrir uma solução para o envelhecimento, e para a morte, seus donos possam ser reanimados. E a chamada cnobiologia — biologia do congelamento da vida.
A técnica utilizada chama-se hibernação. Nesse processo, o sangue do morto é retirado, substituído por um líquido anticongelante e colocado num cilindro de aço, num estado de suspensão criônica. Espera-se que, alguns séculos mais tarde, a ciência descubra como fazer a “ressurreição tecnológica”.40 Ê o homem mortal desejando a vida eterna por meios errados. Mas há cientistas sérios que afirmam ser perda de dinheiro congelar pessoas.
De fato, a lei da morte é inexorável. É consequência do pecado. DEUS disse, no Eden, ao primeiro casal: “E ordenou o Senhor DEUS ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16,17).
A DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CORPO
Corpo do pecado (Rm 6.6). Nesta passagem, Paulo afirmou que uma vez que somos novas criaturas, devemos saber “que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado”. A expressão: “corpo do pecado” refere-se ao “velho homem”, que, antes de ser transfor­mado por DEUS, pela aceitação de CRISTO como Salvador, vivia usando o corpo como instrumento para o pecado.
Também disse o apóstolo Paulo, em Romanos 6.12-14:
Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a DEUS, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a DEUS, como instrumentos de justiça.
Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Homem exterior (2 Co 4.16). Disse Paulo: “Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia”. Aqui, o apóstolo, ensinando sobre a ressurreição (2 Co 4.14), acrescenta que não devemos desfalecer diante das lutas que passamos nesta vida, pois, mesmo que o “homem exterior” — o corpo — se corrompa, envelheça e venha até a morrer, contudo o “homem interior” (espírito+alma), renova-se continuamente.
Casa terrestre (2 Co 5.1). Certamente, o apóstolo Paulo se referiu à temporalidade do corpo, em sua constituição física, como invólucro do espírito. De acordo com a Palavra de DEUS, o destino do salvo é habitar nos céus, com JESUS, num corpo transformado, semelhante ao seu, quando ressuscitado (cf. Fp 3.21). O corpo celestial que nos será dado por DEUS será a “nossa habitação, que é do céu” (2 Co 5.2). No entanto, enquanto estivermos aqui, não poderemos ter essa condição.
O “homem interior” não pode apresentar-se diante dos olhos humanos. Assim, precisa dessa “casa terrestre”, que é o corpo humano, com seus órgãos, tecidos e seus sentidos físicos. E casa temporária, morada passageira, visto que somos, na Terra, “peregrinos e forasteiros” (2 Pe 2.11).
Corpo desta morte (Rm 7.24). Ensinando sobre a luta entre a carne (natureza pecaminosa) e o espírito, o apóstolo Paulo, de forma eloquente, disse:
Porque, segundo o homem interior; tenho prazer na lei de DEUS. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo
da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
Paulo se referia ao fato de o pecado utilizar-se dos membros do corpo para praticar a iniquidade e a desobediência contra DEUS, o que equivale a experimentar a morte espiritual (Ef 2.1).
Corpo abatido (Fp 3.21). Numa visão escatológica, Paulo estimula os filipenses a viver a fé com perseverança e alerta-os contra os “inimigos da cruz de CRISTO” (v. 10). E, numa palavra de conforto e esperança, lhes assegura:
Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador; o Senhor JESUS CRISTO, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
O corpo abatido é o corpo em sua condição humana, sujeito às doenças, à fraqueza, ao envelhecimento e à morte. Mas a promessa para os salvos é a de que, se permanecermos fiéis, um dia DEUS nos ressuscitará, num corpo glorioso, semelhante ao de JESUS — Ele, ao ressuscitar, foi capaz de atravessar as paredes e vencer todas as forças da natureza. Assim será o corpo do salvo após a ressur­reição ou o Arrebatamento da Igreja (I Co 15.42,43).
Templo do ESPÍRITO SANTO (I Co 6.19,20). Mais uma vez, mostrando aos crentes que JESUS ressuscitou e nos ressuscitará, o apóstolo Paulo alerta os cristãos para não darem lugar ao pecado, visto que os nossos membros, do corpo físico, são, na verdade, “membros de CRISTO”; e indaga, de modo incisivo:
Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a DEUS no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS. (I Co 6.19,20)
Essa é uma exortação de alto significado espiritual, pois demonstra que o corpo físico tem elevado valor espiritual para DEUS. Não é, como alguns pensam, que DEUS só se interessa pelo espírito e pela alma (homem interior). Na reali­dade, DEUS quer, pela salvação, alcançar o homem em sua tríplice constituição: espírito, alma e corpo. E isso é corroborado, como vimos, em I Tessalonicenses 5.23. Esta passagem não deixa dúvidas quanto ao valor espiritual do homem, incluindo o seu corpo, que também deve ser conservado irrepreensível para a segunda vinda.

O ESTADO INTERMEDIÁRIO
E o estado entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos como dos ímpios. Sabemos que os salvos terão um destino diferente em relação aos ímpios. A Palavra de DEUS nos mostra que os ímpios, antes da ressurreição, irão para um lugar chamado Hades. O texto de Lucas 16 nos dá algumas pistas do além, na história do rico e de Lázaro. Ambos foram sepultados.
Neste mundo, o destino dos corpos dos mortos é o pó (Ec 12.7), mas, quanto ao destino do “homem interior”, no fim da vida, há diferença entre o ímpio e o justo. Os ímpios vão para o Hades, uma espécie de ambiente de espera, antes do julgamento. De lá os que morreram perdidos serão enviados ao Inferno (Sm 9.17).
O justo é levado ao Paraíso — seio de Abraão (v.22), como o infrator que, na cruz, se converteu e ouviu de CRISTO: “Hoje estarás comigo no Para­íso” (Lc 23.42,43). O salvo, após a morte, é consolado (v.25b): “agora, este é consolado”. Os mortos salvos estão “em CRISTO” (I Ts 4.16), “no Senhor” (Ap 14.13); são bem-aventurados (Ap I4.I3a) e descansam de “seus traba­lhos” (Ap 14.13).
A RESSURREIÇÃO DO CORPO
Ressurreição, segundo o Dicionário Aurélio, é:
Ato ou efeito de ressurgir ou ressuscitar; ressurgência (...) Fig. Vida nova; renovação, restabelecimento. Quadro que representa a ressurreição de CRISTO. Na doutrina cristã, o surgir para uma nova e definitiva vida, distinta c, em certa medida, oposta à existência terrestre, e que, a partir da ressurreição de CRISTO, aguarda todos os fiéis cristãos.
A última definição acima tem relação com o que ensinam as Sagradas Escrituras.
Fm relação aos salvos. Após mostrar a vitória de CRISTO sobre o império da morte, Paulo afirmou, em I Coríntios 15.42-44:
Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.
Será um corpo incorruptível (que não pode mais morrer), glorioso, cheio de vigor, de natureza espiritual. Nessa mesma linha de pensamento, o pastor Antonio Gilberto
autor de dois capítulos desta obra (Pneumatologia e Soterologia) — afirma:
A palavra ressurreição implica em ressurreição do corpo que morreu e  foi sepultado•, ou de alguma outra forma ficou retido aqui na terra. Se o corpo ressurreto não fosse o mesmo, isto não seria ressurreição. Seria uma nova criação, e o termo na Bíblia seria um absurdo.41
Da mesma forma o pastor Elienai Cabral — autor do capítulo sobre Ha- martiologia — assevera:
Não importa como os corpos foram sepultados, se em covas na terra, ou no fundo dos mares e rios, ou queimados. Na realidade; os mesmos corpos mortos serão ressuscitados. No caso dos mortos em CRISTO, seus corpos serão transformados (l Co 15.35-38), iguais (semelhantes) ao corpo ressurreto de CRISTO (Fp 3.21 — parêntese acrescentado pelo autor deste capítulo).42
Em relação aos ímpios. A Bíblia não dá muita ênfase à ressurreição corporal dos ímpios — a “segunda ressurreição”. Mas alguns versículos nos dão algumas informações interessantes a respeito desse tema:
A ressurreição dos ímpios ocorrerá após o Milênio. “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram” (Ap 20.5).
Os ímpios ceifarão a corrupção: “Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção” (Gl 6.8a).
Será uma ressurreição para opróbrio: “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn 12.2).
Essa ressurreição se dará onde ocorreram as mortes: “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia” (Ap 20.13).
Será uma ressurreição para o julgamento final. “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu” (Ap 20.11). Todos os ímpios terão de comparecer ante o Trono Bran­co: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono”. Na terra, já estão condenados (Jo 3.36) e serão lançados no Inferno: “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (20.15; SI 9.17).
Teorias errôneas sobre a origem do homem
Os evolucionistas acreditam com toda a fé — à semelhança de um fervoroso fiel de uma religião fundamentalista — que a vida surgiu da matéria inanimada. E por acaso! No século passado, o professor A.I. Oparim publicou um traba­lho científico, denominado A Origem da Vida, em que usou a metáfora da “sopa química” para explicar a origem da vida orgânica. Segundo ele, os compostos químicos simples, orgânicos, se juntaram, aleatoriamente, e constituíram com­postos complexos. E o que chamam de fé científica.
Vejamos o que diz um estudo sobre o tema:
Eles imaginam que no decorrer de junções químicas aleatórias, moléculas simples se combinaram transformando-se em compostos orgânicos complexos, os quais eventualmente se integraram e se transformaram em organismos auto-reprodutivos.
Este cenário vem sendo apresentado como a indiscutível verdade sobre a origem da vida em toda a aula de ciência ao redor do mundo — em escolas primárias, secundárias, faculdades e universidades. O rádio, televisão e as publicações de divulgação científica reforçam essas mensagens.43
Não há nada científico que comprove que houve essa “sopa química”, em que os elementos simples, como hidrocarbonos e outros, se combinassem aleato­riamente e formassem elementos compostos, que dariam lugar ao aparecimento da vida orgânica. E pura fantasia científica.
Experiências em laboratório tentaram reproduzir o cenário inicial da vida, a partir da matéria inanimada, e tudo falhou. Mais uma vez a Bíblia tem a resposta: “No princípio criou DEUS os céus e a terra... E disse DEUS: façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. Não há nada mais lógico do que aceitar o fato de que os elementos químicos compostos, que têm um arranjo extraordinário em organização celular, tenham sido fruto da ação de um Projetista Inteligente — DEUS, o autor da vida.
Teoria dos caracteres adquiridos. Em meados do século XIX, o cientista francês Jean Baptiste de Lamarck publicou um trabalho denominado Filosofia Zoológica, pelo qual defendeu a teoria dos caracteres adquiridos. Por meio de estudos, procurou demons­trar a mutabilidade das espécies; que os tais caracteres seriam resultado do esforço dos seres vivos por sua sobrevivência; e que as necessidades dos seus organismos é que faziam surgir os caracteres. Um exemplo marcante era o da girafa.
As girafas, a princípio — segundo essa teoria —, tinham pescoço curto. Mas, quando escasseou a vegetação mais baixa de que se alimentavam, elas tive­ram que buscar alimentos nas árvores, com galhos mais altos. Assim, de tanto esticarem o pescoço, foram adquirindo um pescoço mais longo e transmitindo essa característica para seus descendentes.
A teoria foi aceita durante muito tempo, mas, no fim do século XIX, August Weismann, cientista alemão, fez experimentos com ratos, cortando seus rabos, antes de se acasalarem, durante cerca de 20 gerações sucessivas. Ele constatou que as últimas gerações de ratos de rabos cortados produziam filhos com rabos até mais compridos que seus pais! Assim, ficou constatado que os caracteres adquiridos não passavam de geração a geração, haja vista os fatores externos não poderem afetar os genes, influenciando as próximas gerações.
Portanto, a hereditariedade depende dos genes nas células reprodutivas e perma­nece inalterada em toda a vida do ser vivo. A teoria de Lamarck foi uma das mais influentes, visando a desacreditar a Palavra de DEUS quanto à origem das espécies.
Teoria da evolução. A teoria da evolução foi apresentada ao mundo, com grande impacto, por meio dos estudos científicos de Charles Robert Darwin (1809-1882). Tendo estudado medicina, na Universidade de Edimburgo, dedicou-se com mais afinco aos estudos naturalistas. Em 1831, embarcou no navio H.M.S. Beagle, pelo qual fez uma viagem de estudos ao redor do mundo. Chegando ao arquipélago de Galápagos — a oeste do Equador —, aperfeiçoou as suas idéias acerca da evolução das espécies.
Em 1859, Darwin publicou A Origem das Espécies. Sua teoria, que não se sustenta em bases empíricas, é muito aceita, por vários motivos. Um deles é o preconceito arraigado na mente dos cientistas materialistas e de formadores de opinião contra a idéia da criação sobrenatural pelo poder de DEUS.
Certo articulista, de uma revista publicada no Brasil, afirmou: “Quatro em cada dez americanos rejeitam as teorias evolucionistas de Charles Darwin. Eles rejeitam a ciência em um assunto científico, preferindo aceitar a tese bíblica de que DEUS criou todos os seres vivos. Isso é treva”.440 Diabo realmente cegou os entendimentos dos incrédulos (2 Co 4.4).
A teoria da evolução e a seleção natural. De acordo com Darwin, as espécies se­melhantes, bem como as diferentes espécies, competem entre si, na luta pela sobrevivência. Nessa competição, vão surgindo variações, de tal forma que os elementos mais fortes eliminam ou suplantam os mais fracos. Darwin chama essa suposta luta de seleção natural.
Uma vez que os indivíduos de uma mesma espécie variam entre si, os indivíduos com certas características que lhes trazem vantagens para conseguir alimento ou para escapar de predadores, por exemplo, terão maior probabilidade de sobrevivência
Para Darwin, é a natureza que se encarrega dessa seleção dos membros das espécies mais aptos para enfrentar a luta pela vida. Ele se baseia na teoria de Herbert Spencer (século XIX), que qualificou esse processo como “a sobrevi­vência do mais apto”.
Os evolucionistas crêem que, desde que o primeiro organismo vivo, um- celular, apareceu na Terra, há cerca de 3,5 ou 4,5 bilhões de anos, esse é o processo que cria novas espécies. Darwin concluiu isso apenas por observações, visto que jamais se pode ter idéia de como a vida começou, com toda a sua complexidade, a não ser que se admita o projeto inteligente, teoria em voga nos Estados Unidos, que admite a existência de DEUS, o Projetista Inteligente
Inteligent Designer.
Vejamos o que a Palavra de DEUS afirma, em Gênesis 1.11,20,21,24,26,27:
E disse DEUS: Produza a terra erva verde; erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie... E disse DEUS: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E DEUS criou as grandes baleias; e todo réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda ave de asas conforme a sua espécie... E disse DEUS: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi... E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança... E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou.
Essa é a única e mais lógica explicação para a origem da vida. Deu-se a partir de um Ser pessoal, inteligente, o DEUS Todo-poderoso. Apegar-se à teoria da evolução é o mesmo que acreditar que um monte de alumínio, ferro, plástico, fios e tinta pudessem explodir, e, ao acaso, formar um avião Boeing 747. Ou que materiais de construção, como tijolo, barro, areia, ferro e outros, de repente, se agregassem e formassem uma casa. Na realidade, a única coisa que a teoria de Darwin poderia explicar seria a “teoria da extinção de espécies”, e nunca da evolução biológica.
As “novas” espécies. A Bíblia afirma que DEUS criou os seres vivos, cada um conforme a sua espécie (Gn I.I2, 21, 24, 25; 6.20); ou seja, cada espécie é única, ainda que possa sofrer variações, mas nunca uma espécie pode se transformar em outras. Contrariando a fixidez das espécies, como a Bíblia nos apresenta, Darwin afirma que os membros sobreviventes da competição pela vida transmitem as va­riações a seus descendentes, de modo lento, gradual, durante longos períodos.
Tal afirmação é contestada por cientistas abalizados, pois jamais ninguém pôde acompanhar o desenvolvimento das variações em períodos tão longos (milhões e milhões de anos). As observações de Darwin não chegaram a mais de trinta anos.
Entretanto, a idéia da transmissão de características ou variações tem sido aceita como se fosse ciência. Na verdade, não passa de especulação. A família dos gatos pode ter várias espécies de felinos. Mas serão sempre gatos. Os membros de uma família podem sofrer variações ou microevoluções. O que não ocorre, na verdade, é a chamada macroevolução, que é a defendida por Darwin, a qual pres­supõe as mutações, que resultariam em novas espécies. E isso ocorreria através do processo da hereditariedade.
A família dos cães permanece formada por cães, sejam vivos, sejam fossili­zados, mesmo havendo grande variedade, como cães domésticos, lobos, chacais, raposas, etc. Em suas variações, há animais grandes, médios e pequenos. E per­manecem assim, conforme o relato do Gênesis, “cada um conforme sua espécie”. Uma espécie de planta jamais se transforma em outra. Uma ameba permanece sempre ameba; uma mosca será sempre mosca.
Não há qualquer evidência empírica (experimental) que comprove a existên­cia de formas transitórias entre as espécies, ou dos “elos perdidos”, “e menos ainda entre gêneros, famílias e categorias mais elevadas”.46 Todas as evidências confirmam a fixidez das espécies, conforme o relato do Gênesis. “E disse DEUS: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas- feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi” (Gn 1.24).
O acaso e o tempo — criadores da vida? A mais absurda afirmação, no bojo da teoria da evolução, é a de que a vida surgiu por acaso, antecedida do aparecimento da matéria inanimada, por geração espontânea (abiogênese). Acontece que nem Darwin, nem seus discípulos, jamais escreveram uma linha sequer sobre a origem da matéria, ou como ela veio a aparecer.
Acreditar que os complexos organismos dos animais, das plantas e do homem puderam surgir e evoluir por acaso é o mesmo que acreditar que as letras do alfabeto, jogadas ao acaso, podem produzir um dicionário! Nem mesmo uma pequena frase pode surgir por acaso. No entanto, os “crentes”, como verdadeiros adoradores de Darwin, acreditam que a vida na terra, com toda a sua comple­xidade, surgiu de um organismo unicelular e evoluiu até formar o homem! Na verdade, há mais fé num evolucionista do que no mais fanático crente pentecostal ou num fundamentalista islâmico.
Como surgiu a vida?
Há trinta anos, os químicos Stanley Múler e Harold Urey, da Universidade de Chicago; julgaram ter encontrado parte da resposta. Eles misturaram em um frasco lacrado amostras
de hidrogênio, gás metano, amônia e vapor dágua — componentes que, acreditavam, formavam a atmosfera primitiva do planeta. Através de um eletrodo, os químicos dispararam faíscas dentro do frasco, simulando a ação de relâmpagos. Depois de uma semana, obtiveram um líquido rico em aminoácidos. Não havia, contudo, sinais de DNA.
Os seguidores de Miller e Urey vêm tentando, sem sucesso, montar os “tijolos”.'1'
A Bíblia continua a desafiar os materialistas a encontrarem as respostas que ela já deu sobre a origem da vida: pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a
respiração e todas as coisas” (Ato 17.25). Porém, em sua presunção contra DEUS, querem até “fabricar” a vida, tentando imitar a atmosfera primitiva do planeta. Certamente, assim como Darwin, vão gastar muitos milhões de dinheiro em vão.
As mutações. A teoria da evolução teve uma ajuda considerável, em 1901. O botânico holandês Hugo de Vries observou que algumas plantas, com caracte­rísticas incomuns, transmitiam essas características a suas descendentes. Vries concluiu que as grandes mutações, resultantes das variações ao longo dos tempos, explicariam a evolução.
Outros cientistas já entendiam que as mutações seriam repentinas. Tais idéias favoreceriam a evolução, no sentido de que das variações e mutações resultariam novas espécies. Mesmo assim, houve oposição de cientistas a essa teoria.
O cientista Rostand levantou objeções quanto ao papel das mutações:
As mutações que conhecemos e que são consideradas pela criação do mundo vivo, são, em geral, quer privações orgânicas, deficiências (perda de pigmento), perda dum apêndice, quer a duplicação de órgãos já existentes. Em qualquer caso, nunca produziram nada de realmente novo nem original na disposição orgânica, nada que se possa considerar como base para um novo órgão ou como preparação para uma nova função...
Não posso persuadir-me a pensar que o olho, o ouvido, o cérebro humano tenham sido formados deste modo... Não vejo nada que me dê o direito de conceber as profundas alterações estruturais, as fantásticas metamorfoses, que teríamos de imaginar na história evolucionista, quando pensamos na transição dos invertebrados para os vertebrados, dos peixes para os batráquios, .dos batráquios para os répteis, dos répteis para os mamíferos40
Mutação é “uma modificação estrutural real em um gene, de tal modo que algo novo é produzido, e não apenas uma readaptação de algo que já existisse ali. De certa forma, o encadeamento de um segmento da molécula de DNA é mudado, de forma que ‘informações’ diferentes são transmitidas através do código genético, na formação da estrutura descendente... O fenômeno da mutação, portanto, é um componente da maior importância do modelo evoluciomsta”.49
No entanto, segundo a própria teoria da evolução, as mutações ocorrem ao acaso, e não de forma dirigida. Isso não é ciência. O acaso — como provam sí matemática e a estatística avançada — não produz nada de organizado, que funcione e se repita segundo as leis estabelecidas.
Emstein declarou: “DEUS não joga dados”. Vejamos o que disse um estudioso das mutações:
Porém, descobriu-se que as mutações são de natureza casual, no que tange à sua utilidade. De acordo com isto, a grande maioria das mutações, certamente bem mais de 99%, são prejudiciais de alguma forma, como é de se esperar em relação aos efeitos de ocorrências acidentais.50
A VERDADEIRA CIÊNCIA
Não há espaço, neste capítulo, para nos estendermos muito sobre as falácias do evolucionismo. No entanto, entendemos ser muito útil apresentar aos estu­dantes de teologia, professores de Escolas Dominicais, nas igrejas, ou mesmo ao leitor alguns argumentos verdadeiramente científicos que refutem a diabólica teoria darwnista.
A verdadeira ciência, desprovida de preconceito, soberba e academismo, não com­prova a — apenas — teoria da evolução.31 Cientistas modernos a têm rechaçado.
Um novo livro, Evolutionary Theoiy, organizado pelo ictiologista Donn Rosen, do Museu Americano de História Natural, acusa o naturalista inglês de ter sido leviano ao colocar de pé sua teoria da evolução. Rosen diz que Darwin — o primeiro a afirmar categoricamente que os organismos vivos partilham ancestrais comuns e se modificam ao longos dos tempos, formando novas espécies — errou ao não prever que novos tipos de seres vivos a evolução irá criar daqui para frente.
O ictiologista, estudioso dos peixes, chega a comparar o pensamento de Darwin ao dos criacionistas —grupo de religiosos que acreditam terem sido as plantas e os animais criados por DEUS há milhares de anos, exatamente como se apresentam agora. Como ele não diz como a evolução opera, suas mutações nem se refere a seus resultados futuros, é impossível tentar provar que a teoria está incorreta, lamenta Rosen.52
Não há o que lamentar. Darwin errou mesmo ao levantar uma teoria com base em observações jamais comprovadas empiricamente. Em outras palavras, a teoria da evolução é fundada em hipóteses, portanto no acaso e não na ciência dos fatos comprovados. Os defensores da evolução, alguns sequer defendem o criacionismo ou crêem em DEUS.
Matemática desmente evolucionismo. Carl Sagan, famoso astrônomo, conhecido no mundo inteiro, calculou que a possibilidade de o homem ter evoluído é de aproximadamente um em IO; ou seja, um número com dois bilhões de zeros à direita, que poderia ser escrito em cerca de vinte mil livros! Segundo a Lei de Borel, isso indica não haver probabilidade alguma.33
Ainda que a probabilidade fosse apenas de um em IO1 000, a probabilidade de o homem ter evoluído ao acaso contraria a Lei de Borel, que define a probabili­dade máxima de um evento ocorre em um em IO50. Assim, a evolução ao acaso jamais poderia realizar-se conforme os dados científicos citados acima. Não se trata de ensino religioso, fundamentado na subjetividade da fé.
Os dados estatísticos — que são ciência, e não artigo de fé — demons­tram que a possibilidade de a vida orgânica ter surgido de matéria inanimada, e evoluído, é tão improvável, que chega a ser denominada impossibilidade absoluta. Mas é sobre tal improbabilidade que se assenta a premissa da teoria da evolução.
Por conseguinte, o relato bíblico para a origem da vida tem um inabalável fundamento, pois inicia afirmando que, “No princípio”, nos dias da criação, DEUS fez surgir as plantas, os animais e criou o homem a partir das substâncias da argila e deu vida ao novo ser criado (Gn 1.1-31; 2.1-4).
A Física desmente a teoria da evolução. A primeira lei da termodinâmica desmente o evolucionismo, segundo o qual, as coisas estariam evoluindo, e novas espécies, sendo criadas, ao longo do tempo.
Morris 33 declarou:
O princípio básico da ciência física é o da conservação e deterioração da energia. A lei da conservação da energia afirma que; em qualquer transformação de energia, em um sistema fechado qualquer; o total da quantidade de energia permanece inalterado. Lei semelhante é a lei da conservação da massa, a qual estabelece que embora a matéria se altere quanto à forma, tamanho, estado, etc., a massa toda não pode ser alterada. Em outras palavras, essas leis ensinam que nenhuma criatura ou destruição da matéria ou energia está sendo atualmente realizada em qualquer parte do universo físico.'1'
Nada está evoluindo biologicamente. Nenhuma matéria nova está sendo criada.
A segunda lei da termodinâmica também contraria a teoria da evolução. E a chamada lei da deterioração da energia. Conforme essa lei, “embora a quantidade total de energia permaneça inalterada, a quantidade de utilidade e disponibilidade, possuída pela energia, vai diminuindo sempre”.5'
Essa lei também é chamada de lei da entropia. Assim, ao contrário do darwinismo, que diz que os sistemas mais simples evoluíram e evoluem para sistemas mais complexos e aperfeiçoados, a lei da entropia afirma que os sistemas orga­nizados tendem a se deteriorar, e não a evoluir.
Sem que haja uma força externa, jamais algo organizado evoluirá, ou mesmo poderá permanecer em seu estado original. Uma máquina, por mais perfeita que seja, se colocada em movimento, envelhecerá; sem uso, também sofrerá alterações negativas. O tempo, que é tão invocado pelos evolucionistas como fator essencial à evolução, é, na verdade, destrutivo, e não construtivo!
Assim, jamais a matéria inanimada poderia produzir um ser vivo. Só admi­tindo a existência de um Projetista Inteligente e Criador, que é DEUS, pode-se entender a origem de todas as coisas, animadas e inanimadas, principalmente, da vida, do homem e da inteligência. Ele, sim, fez todas as coisas do nada, e, no caso do ser humano, tomando a matéria inanimada, “do pó da terra”, ou das substâncias químicas existentes na argila, pelo seu poder fez o homem, com a sua extraordinária complexidade espiritual, mental, moral e biológica. E o fez composto de espírito, alma e corpo (I Ts 5.23).
Confirmando que a lei da entropia honra o que diz a Palavra de DEUS, em Salmos 102.25-27 lemos:
Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, emas tu permanecerás; todos eles, como uma veste, envelhecerão; como roupa os mudarás, e  ficarão mudados. Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
As leis da termodinâmica confirmam a Bíblia, mostrando que mesmo os sistemas criados por DEUS envelheceram. Somente pelo poder soberano do Todo-Poderoso é que, um dia, o Universo, que envelhece, será substituído por um novo Céu e uma nova Terra: “E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1).
Biologia molecular egenética desmentem teoria da evolução. Morris38 declarou:
... a moderna biologia molecular, com sua percepção penetrante acerca do notável código genético implantado no sistema do DNA, confirmou ulteriormente que as variações normais se operam apenas dentro do âmbito especificado pelo DNA para determinado tipo de organismo, deforma que nenhuma característica verdadeiramente nova pode aparecer, produzindo graus mais elevados de ordem
ou complexidade. A variação ê horizontal, e não vertical! Infelizmente, são variações normais desta sorte que comumente são apresentadas como evidências de evolução atual.
O exemplo clássico das mariposas da Inglaterra que “evoluíram” de um a coloração leve dominante para uma coloração escura dominante, enquanto os troncos das árvores ficavam mais escuros devido a poluentes, durante o avanço da revolução industrial é o melhor exemplo apresentado. Isso não foi evolução no verdadeiro sentido da palavra, de forma alguma, mas apenas variação. A sele­ção natural é uma força conservadora, operando para impedir que determinadas espécies se extingam, quando o ambiente se modifica... do começo ao fim, as mariposas continuam sendo “Biston betularia”.59
Paleontologia desmente evolucionismo. Como sabemos, a paleontologia é a ciência que estuda os fósseis dos animais e vegetais. Um fóssil é um “Vestígio ou resto petrificado ou endurecido de seres vivos que habitaram a Terra antes do holoceno e que se conservaram em depósitos sedimentares da crosta terrestre sem perder as características essenciais”.60
A existência dos fósseis é usada pelos seguidores de Darwin como prova eloquente da evolução. Segundo essa crença, as diversas camadas de estratos das rochas petrifi­cadas foram se acumulando ao longo de milhões e milhões de anos, de tal forma que se formou a chamada coluna geológica, uma espécie de índice geocronológico. E, através desse índice, poder-se-ia medir a idade das rochas e, consequentemente, dos fósseis encontrados nas diversas camadas uniformemente sedimentadas.
“A única escala cronométrica aplicável à história geológica para a classificação estratificada das rochas, e para datar eventos geológicos, é fornecida pelos fósseis”
essa é uma afirmação considerada científica em apoio aos evolucionistas.61
Eles procuram, em vão, os espécimes intermediários entre as formas de vida mais simples e as mais complexas. Buscam desesperadamente encontrar o “elo perdido”.
Felipe Saint afirmou:
Há muitos casos de animais e de insetos no registro fóssil que; a despeito da estimativa dos evolucionistas, de milhões de anos, são idênticos à mesma forma que encontramos hoje.
De acordo com Saint, pernilongos que ficaram presos numa pedra de âm­bar — formada de resina solidificada de uma árvore e submetida à pressão e ao calor — fossilizaram-se. Lá estão, perfeitamente preservados, com todas as características dos pernilongos atuais, da mesma espécie. E após milhões e milhões de anos, na suposição dos evolucionistas.
Há o caso de um peixe, chamado celacantino, da família dos celacantídeos, que foi encontrado como fóssil, de maneira completa, incrustado numa rocha. Os evolucionistas comemoraram a descoberta como se fosse “prova” da teoria da evolução, visto que as suas nadadeiras estavam ligadas a um prolongamento semelhante a um braço. Seria isso o elo perdido que comprovaria a evolução entre os peixes e os répteis; os “prolongamentos” seriam a prova da transição entre os peixes; teriam eles evoluído, com variações que tinham “pernas” para poderem se mover, rastejando para fora da água.
Os evolucionistas festejavam a descoberta do peixe considerado extinto du­rante muitos anos... No entanto, para decepção dos discípulos de Darwin, um pescador também veio a apanhar, numa rede, uma espécie de celacantino.
... nas costas da África, cm 1938, o primeiro espécime vivo que alguém já tinha visto. Era exatamente semelhante à impressão fóssil à qual os cientistas haviam atribuído um milhão de anos! Em 1952, foi apanhado outro espécime vivo. Assim, em vez de ser uma importante prova de mudança evolutiva, esse peixe é uma prova admirável da declaração bíblica de que cada tipo de criatura é segundo a sua espécie6’
De acordo com a Bíblia, houve uma grande catástrofe, provocada por um grande dilúvio, de âmbito universal (Gn 6—7), que inundou todo o planeta, destruindo a maioria dos seres vivos, das plantas e das substâncias existentes na Terra. È mais lógica a explicação dos criacionistas de que os fósseis reforçam a teoria do catastrofismo.
O catastrofismo ensina que, com o dilúvio, os seres vivos foram apanhados de surpresa pelos eventos provocados pela inundação universal. Prova disso são os peixes e outros animais fossilizados; eles foram petrificados inteiros, intactos. Alguns, até, com alimento não digerido em seu estômago. Isso desmente a teoria da evolução, que advoga o processo do uniformitarismo, segundo o qual as eras geológicas, registradas nas camadas de rochas, indicam uma evolução ao longo de milhões e milhões de anos.
Ora, como um peixe poderia esperar milhões de anos para se fossilizar? Sa­bemos que um peixe, se não for preservado em alguma substância conservadora, apodrecerá em questão de horas. Para ser mantido intacto, no estado fóssil, precisa ser alcançado por um processo rápido e instantâneo. Assim, os fósseis desmentem o evolucionismo.
“O elo perdido não existe”, afirmou o famoso paleontólogo Stephen Jay Gould, da Universidade de Harvard. “A evolução se processa aos saltos (suj. Uma espécie passa milhares ou milhões de anos imutável, e subitamente adquire uma característica nova”.64 Aqui vemos claramente a divergência entre o evolucionismo moderno, de Stephen Jay Gould, e o velho e carcomido darwinismo.
Darwin defendeu, em sua decantada teoria, que a evolução ocorre lenta e gradualmente, ao longo de milhões e milhões de anos. Gould afirma que a evolução se processa aos saltos. Agora, perguntamos: “Pode-se crer numa teoria desse tipo?”
Evolucionismo “teísta”
Existe uma falaciosa teoria que tenta amenizar a distância entre a teoria da evolução e a idéia da existência do DEUS Onipotente, Criador do Universo. E a teoria da evolução “teísta” ou pseudoteísta. Segundo suas explicações, pode ter havido a evolução gradual da vida e dos seres vivos, mas sob a su­pervisão do Criador. Com base nessa explicação, de igual modo contrária aos pressupostos bíblicos, DEUS teria criado a primeira célula ou o primeiro organismo unicelular.
Segundo os que admitem essa idéia, o primeiro organismo se desenvolveu, evoluiu e chegou a um ser semelhante ao macaco, o qual foi chamado de Adão. Naturalmente, essa explicação foge totalmente ao que a Bíblia nos ensina acerca da criação do homem.
Em Gênesis 1.27,28, está escrito:
E disse DEUS; Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou.
O abismo entre a explicação bíblica para a criação e a teoria da evolução é tão grande que não existe conciliação entre as idéias esposadas por elas. O jesuíta francês Teillard de Chardin procurou harmonizar a falsa evolução das espécies com a Bíblia. Ele tem grande credibilidade entre os católicos e explica que DEUS criou todas as coisas, mas através do processo da evolução. Afirma que o relato bíblico não passa de uma lenda, ou de uma fábula ou alegoria.
Tal teoria é “remendo de pano novo em veste velha” (Mt 9.16). Jamais dará certo, pois “semelhante remendo rompe a veste, e faz-se maior a rotura” (M6 9.16b). Na verdade, de acordo com a Bíblia, não está havendo evolução nenhuma. Pelo contrário, o ser humano está involuindo espiritual, moral e fisicamente. Se há evolução darwinista em andamento, porque a cliente, dos cemitérios aumenta cada dia?
Os dias da criação seriam eras geológicas ? Dentro ou ao lado dessa teoria evolucionista pseudoteísta surgiu a explicação para os dias da criação, como sendo dias-eras, segundo a qual os tais dias não teriam sido normais, e sim eras geológicas de milhões de anos.
Com essa assertiva, seria possível acomodar as explicações científicas ao Gênesis, ou este às explicações científicas para o período de formação da Terra. No entanto, quando lemos o livro de Gênesis e outros textos bíblicos, somos forçados a concluir que, de fato, os dias da criação foram dias normais, e não era de milhões e milhões de anos.
A base para a falácia em apreço tem sido 2 Pedro 3.8: “um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia”. Mas este texto tanto pode ser entendido como milhões de anos, como apenas poucos dias, se consideramos mil anos como um dia. Trata-se apenas de uma referência ao fato de DEUS não estar restrito ao tempo, como a humanidade está. Afinal, Ele é de eternidade a eternidade.
Se fosse cada dia uma era geológica de quinhentos mil anos, como se har­monizaria tal idéia com o DEUS Onipotente? Iria Ele esperar milhões de anos para criar o primeiro ser humano na Terra? Tal interpretação tem a finalidade apenas de tentar conciliar a teoria da evolução com a Bíblia. Como já vimos, é um “remendo de pano novo em vestido velho”.
A Bíblia diz que DEUS fez tudo em seis dias: “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou” (Ex 20.11). Ve­mos claramente que foram dias literais, e não dias-eras. Que DEUS nos abençoe, a fim de que, com humildade, aceitemos a explicação bíblica para a origem e desenvolvimento do mundo e do homem na face da Terra.
Conclusão
O estudo da Antropologia Bíblica é de grande valor para os que desejam conhe­cer as verdades emanadas da Palavra de DEUS, como regra de fé e de prática, e como
o Livro que apresenta as únicas explicações coerentes para a criação do universo, da vida, dos seres vivos, incluindo o homem, a inteligência e todas as coisas.
Como vimos, a teoria da evolução não passa de um arranjo teórico para explicar “cientificamente” a origem do homem e de todas as coisas, visando desacreditar a DEUS e afastar o homem do seu Criador. No entanto, a Palavra de
DEUS é “lâmpada” e “luz” para nos mostrar os caminhos pelos quais podemos encontrar DEUS e seu relacionamento com a Criação. Nela vemos, além disso, o DEUS verdadeiro, que ama o ser humano, a ponto de propiciar-lhe a restauração espiritual através da salvação em CRISTO JESUS, nosso Senhor.

 

ADÃO E EVA TIVERAM FILHOS ANTES DE CAIM E ABEL? - PARA MIM É BEM SIMPLES A RESPOSTA - USEMOS A RAZÃO.

Desde a sua criação, o ser humano vem reproduzindo-se e enchendo a terra (Gn 1.28; At 17.26). Desde que Eva foi apresentada a Adão eles se relacionaram fisicamente, sexualmente, tiveram filhos e filhas (sexo entre casal não é pecado e nunca foi). Tenha certeza que ainda no jardim do éden tiveram muitos filhos e filhas. Eles se corromperam. A linhagem de Abel seria escolhida para dela vir o Messias, mas Caim, que era do maligno o assassinou. Daí a nova semente boa nasceu quando Adão tinha 130 anos - Sete. Esta também se corrompeu. Nasceu a semente boa de Noé. Esta geração também se corrompeu e veio o dilúvio. Os filhos de Noé também se corromperam, porém, uma semente boa ficou - Sem (semitas), dai nasceu Abraão e desta semente nasceu JESUS. E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim - Imagine - Conheceu de apenas se apresentarem e ela ficou grávida mesmo a distância. É mágica. (Strong português) ידע yada Ì UM DOS CONCEITOS DA PALAVRA É CONHECEU = COABITOU - saber por experiência. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. Gênesis - MULTIPLICAR A DOR SIGNIFICA QUE ANTES SENTIU DOR PEQUENA, MAS QUE A PARTIR DO PECADO SENTIRÁ MAIOR DOR. Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará. Gênesis 4:14 Quem vai matar o Caim se só existia Eva e Adão? Fica mais clara a expressão "conheceu" no Novo Testamento - (Strong português) - γινωσκω ginosko - expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher. Apenas a bíblia vai falar de dois filhos que marcaram a história de seus primeiros filhos. Caim e Abel - Estes se destacaram, pois aí se manifestou o adorador e o ciúme do anti-adorador, cometendo o pecado de assassinato (é a história entre os filhos de DEUS e os servos de Satanás). A bíblia está exatamente narrando a história do pecado. Fácil de entender isso, mesmo usando apenas o raciocínio lógico. 

 

ANTROPOLOGIA
INTRODUÇÃO
O fundamento e a razão de ser da religião cristã apoia-se numa relação vital entre duas pessoas: DEUS e o homem. Portanto, para que a teologia seja fiel à sua proposição e significado, deve prender-se não só ao estudo da revelação de DEUS, mas também do homem. É necessário conhecermos suficientemente o homem para não cairmos em erros irreparáveis na abordagem da doutrina bíblica. Um erro da nossa parte quanto à origem, propósito da existência e futuro do homem dificultará a nossa compreensão do propósito de DEUS para com a hu­manidade total. Convém, pois, estudar e conhecer o ho­mem na sua constituição e posição dentro do propósito de DEUS no tempo e na eternidade.
I. A ORIGEM DO HOMEM
A Bíblia nos apresenta um duplo relato da origem do homem, harmônicos entre si, o primeiro no capítulo 1, versículos 26 e 27, e o outro no capítulo 2, versículo 7 do li­vro de Gênesis. Partindo destes textos e de todo o contexto que trata da obra da criação, quanto à criação do homem, o estudante das Escrituras, inevitavelmente chegará às se­guintes conclusões:
1.A Criação do Homem foi Precedida por um Solene Conselho Divino
Antes de Moisés tratar da criação do homem com maiores detalhes, ele nos leva a conhecer o decreto de DEUS quanto à essa criação, nas seguintes palavras: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gn 1.26). A Igreja geralmente tem interpretado o verbo "faça­mos", no plural, para provar a autenticidade da doutrina da Trindade.
Alguns eruditos, porém, são da opinião que esta palavra expressa o plural de majestade; outros a to­mam como plural de comunicação, no qual DEUS inclui os anjos em diálogo com Ele; todavia, outros a consideram como plural de auto exortação. Tem-se verificado, porém, que estas três últimas afirmações são contrárias àquilo que pensam e interpretam os pensadores e teólogos mais con­servadores, os quais, como a Igreja, crêem que o plural "fa­çamos" é uma alusão direta à Trindade divina entrando em conselho para a formação do homem.
2.A Criação do Homem Resultou dum Ato Imediato de DEUS
Algumas das expressões usadas no relato da criação do homem mostram que ela aconteceu de uma forma ime­diata, ao contrário do que aconteceu na criação dos demais seres e coisas da criação em geral. Por exemplo, note as ex­pressões: "E disse [DEUS]: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra" (Gn 1.11)"Disse também DEUS: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus" (Gn 1.20) Compare estas declarações com a que se segue: "Criou DEUS, pois, o homem..."(Gn 1.27). Qualquer indício de mediação na obra da criação, que se acha contido nas declarações de Gênesis 1.11,20, refe­rentes à criação das aves dos céus e dos seres marinhos, inexiste na declaração da criação do homem em Gênesis 1.27. Isto é, DEUS planejou a criação do homem, e imedia­tamente a levou a efeito.
3. O Homem foi Criado Segundo um Tipo Divino
Com respeito aos demais seres vivos, tais como os pei­xes, as aves, as bestas da terra e dos mares, lemos que DEUS os criou "segundo a sua espécie". Isto quer dizer que eles possuem formas tipicamente próprias de suas espé­cies. O homem não foi criado assim, e muito menos confor­me o tipo das criaturas inferiores. Com respeito a ele, disse DEUS: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gn 1.26). Assim, em todo o relato bíblico, o ho­mem surge como um ser que recebeu de DEUS cuidados es­peciais na sua criação, no princípio.
4.Os Elementos da Natureza Humana se Distinguem
Em Gênesis 2.7 vemos a distinção clara entre a origem do corpo e da alma. O corpo foi formado do pó da terra, material preexistente. Na criação da alma, no entanto, não foi necessário o uso de material preexistente, mas sim a formação duma nova substância. Isto quer dizer que a alma do homem foi uma nova criação de DEUS. A Bíblia diz que o Senhor DEUS soprou nas narinas do homem "o fô­lego da vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gn 2.7). Mui­tas outras passagens das Escrituras falam dos diferentes elementos formadores da natureza humana (Ec 12.7; Mt 10.28; Lc 8.55; 2 Co 5.1-8; Fp 1.22-24; Hb 12.9).
5.O Homem foi Feito Coroa da Criação
O homem é apresentado na Escritura como ponto cul­minante da obra da criação de DEUS. Criado o homem, a criação estava coroada. Veja, por exemplo, o que os seguin­tes textos dizem sobre o assunto:"Também disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre a aves dos céus, sobre os ani­mais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. ...enchei a terra e sujeitai-a; do­minai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que rasteja pela terra" (Gn 1.26,28). Quanto à glória do homem e o seu governo sob as de­mais obras de DEUS, canta o salmista: "Fizeste-o, no en­tanto, por um pouco, menor do que DEUS, e de glória e de honra o coroaste... Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão, e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares" (Sl 8.5,8). Como tal, foi dever do homem fazer com que toda a natureza e todas as demais criaturas, colocadas sob seu go­verno, servissem á sua vontade e ao seu propósito, para que ele e todo o seu glorioso domínio glorificassem ao Todo-poderoso Criador e Senhor do Universo.
II. A TEORIA EVOLUCIONISTA
A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, ou seja, que DEUS criou cada criatura "conforme a sua espécie" (Gn 1.24). Isto quer dizer que cada criatura, seja o ho­mem ou mesmo os animais, foram criados como os conhe­cemos hoje.Apesar da nossa crença criacionista, no decorrer dos séculos, mais principalmente no século atual, vãs filoso­fias, falsos ensinos e teorias humanas têm procurado lan­çar dúvida sobre o relato bíblico da criação. Entre essas destaca-se a teoria evolucionista, concebida e largamente difundida pelo naturalista inglês Charles Darwin, que vi­veu entre 1809 e 1889. Não obstante Darwin, antes de mor­rer, tenha abandonado essa teoria, ainda hoje ela é muito aceita, principalmente nos meios acadêmicos.
1. O Que o Evolucionismo Ensina Quanto à Origem do Homem
A teoria evolucionista tem como marco de partida a afirmação de que o homem e os animais em geral possuem um princípio comum. Isto é, tanto o homem quanto os ani­mais procedem dum mesmo tronco, e que hoje, homem e animais são um somatório de mutações sofridas no decor­rer dos milênios. Em suma: o homem de hoje não era ho­mem no princípio. Dessa teoria surgiu o estúpido ensino de que o homem de hoje é um macaco em estádio mais desen­volvido que os outros macacos.E para produzir maior confusão, a teoria da evolução coloca o início da vida humana há milhões de anos, muito antes do tempo sugerido pela Bíblia como época do início da vida humana na terra. Daí vem o ensino absurdo quan­to ao "Homem da Caverna", e do "Homem de Neandertal" e de outros.
2.A Bíblia Nega o Evolucionismo
É bom não esquecer que quando tratamos do evolucio­nismo, estamos lidando com uma "teoria" humana, com suposições, e não com uma ciência exata que lida com fa­tos e dados concretos que possam ser comprovados e pro­vados. Ao lermos um compêndio sobre a teoria evolucionista, mui frequentemente haveremos de encontrar expres­sões tais como: "crê-se que...", "admite-se que...", "tal­vez...", "possivelmente...", "mais ou menos", etc. Assim sendo, se a teoria evolucionista é tão vulnerável e falha, consequentemente os princípios que advoga são insustentáveis. A teoria evolucionista é desmascarada pelas Escritu­ras que dizem: "Então formou o Senhor DEUS ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gn 2.7).
3.A Ciência Nega a Teoria Evolucionista
Em abril de 1985, a professora Lelia Coyne, pesquisa­dora da NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos), e docente da Universidade de San José, na Califórnia, sur­preendeu o mundo científico com a afirmação da descober­ta de que a vida humana na Terra começou em estratos de uma argila muito fina e branca, o caulim, usado na indús­tria como branqueador de papel e isolante térmico. "Avan­çamos muito neste terreno", disse a pesquisadora. "Falta-nos ainda a prova definitiva mas já conseguimos o bastan­te para saber que estamos no caminho certo", acrescentou a doutora Coyne. "Se tivesse de apostar uma resposta fica­ria com a teoria da argila", escreveu o astrônomo america­no Carl Sagan, autor do "best-seller" Cosmos. "A argila pode ser comparada a uma fábrica de vida", acrescentou em Glasgow, na Escócia, o bioquímico Graham Cairns Smith (Revista Veja – Editora Abril – Maio de 1986).
Aquilo que para os cientistas e pesquisadores, mesmo os mais moderados, ainda é uma incógnita, para o crente, na Bíblia, é certeza plena: o homem foi formado do pó da terra (Gn 2.7). O homem já foi formado homem. O chamado "Ho­mem de Neanderthal", "Homem de Heidelberg" etc., não têm em si um mínimo de prova de que o homem no princí­pio tivesse em si as características de um macaco encurvado. O africano de elevada estatura, o pigmeu, o asiático de nariz achatado, o negro com suas características distinti­vas - todos são variações comuns dentro da família huma­na. Assim, também, o homem da antiguidade variava de um para o outro, e também se diferenciava de nós, hoje em dia. Segundo a teoria evolucionista e algumas camadas do criacionismo, a história do homem na terra vai até um milhão e setecentos e cinquenta mil anos. Não há dúvida de que estes dados são absurdos, principalmente se partir­mos do princípio de que a história do homem na terra não pode ser superior a seis mil anos, mesmo levando em conta não sabermos como o tempo era contado antes do Dilúvio.
III. A NATUREZA ESSENCIAL DO HOMEM
O homem tem sido a principal causa da indagação dos patriarcas, filósofos e pensadores em todos os lugares e em todos os tempos. Para encontrar a resposta a este mistério, que é o homem, precisamos ir da filosofia para a Bíblia Sa­grada.
1. Que éo Homem?
O patriarca Jó parece ter sido o primeiro dos homens mencionados na Bíblia a interrogar acerca do homem. Foi ele quem perguntou a DEUS: "Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado, e cada manhã o visites, e cada momento o ponhas à prova?"(Jó 7.17,18). Depois foi a vez do salmista indagar: "Que é o homem, que dele te lembres?"(Sl 8.4) "Senhor, que é o homem para que dele tomes conhecimento? e o filho do homem para que o estimes?"(Sl 144.3). Conta-se que Scheleiermacher, filósofo e teólogo ale­mão, estava, tarde da noite, sentado num jardim, quando um guarda noturno o abordou perguntando: "Quem é o se­nhor?" "ótima pergunta. Eu gostaria de saber", respon­deu o filósofo."O Pensador", obra escultural do artista francês Au­gusto Rhodin, configura o homem em pertinaz busca da resposta às perguntas: "Quem sou eu?" "De onde vim?" "Por que estou aqui?" "Para onde vou?"
a) O Que Diz a Filosofia
O que alguns filósofos ensinam sobre o homem, nem sempre se harmoniza com a Bíblia. Por exemplo: Platão disse que o homem é um bípede sem penas. Nietzsche dis­se que o homem é mais macaco do que qualquer macaco. Aristóteles disse que o homem é um animal sociável. Molièere ensinou que o homem é um animal vicioso. William Hazlitt disse que o homem é o único animal que ri e chora.
b) O Homem como um Ser Transitório
Alguém definiu a transitoriedade da vida humana nas seguintes palavras: "O homem é um embrulho postal que a parteira despachou ao coveiro". A Bíblia também fala do homem físico natural como um ser cuja existência física está limitada aos poucos anos que DEUS lhe deu na terra. As Escrituras apresentam a vida terrena do homem como: uma sombra, os dias de um jornaleiro, uma lançadeira, um mensageiro rápido, a extensão de apenas um palmo, a urdidura de um tecelão, um vapor passageiro (Jó 8.9; 7.1,6; 9.25; Sl 39.5; Is 38.12; Tg 4.14).
c) O Homem Como Ser Físico
O físico é o aspecto pelo qual o homem é melhor co­nhecido. Por ele o branco se distingue do negro, o grande do pequeno, o obeso do magro e o belo do feio.  O corpo humano possui 150 ossos e 500 músculos. O peso do sangue de um adulto é de cerca de 15 quilos. O co­ração humano bate cerca de 70 vezes por minuto e cada pulsação desloca 44 gramas de sangue, que somadas por 24 horas dá um total de 5.850 quilos diários. Toda a massa do sangue passa pelo coração em apenas três minutos. Os pul­mões do homem contém, normalmente, 5 litros de ar. O homem respira 1.200 vezes por hora, gastando 306 litros de ar. O corpo humano possui 13 elementos, sendo 8 sólidos e 5 gasosos.
Um homem pesando cerca de 76 quilos é constituído de 44 quilos de oxigênio, 7 de hidrogênio, 173 gramas de azoto, 600 gramas de cloro, 100 gramas de enxofre, o sufi­ciente para matar as pulgas de três cães de tamanho mé­dio; 1.700 gramas de cálcio, 800 gramas de potássio, 50 gra­mas de ferro, o bastante para fazer 5 pregos travessais; gor­dura suficiente para sete barras de sabão, açúcar suficien­te para 7 xícaras de chá, fósforo suficiente para fazer 2.000 palitos, magnésio suficiente para uma dose de sais, cal o bastante para pintar vinte metros de parede. Mas o homem é muito mais que um amontoado de agentes químicos. Ele é muito mais que carne e osso. O ho­mem é um ser espiritual, pois DEUS o fez alma vivente (Gn 2.7).Ele é não só um ser transitório, isto é, de existência física limitada. O homem é um ser que DEUS ao criá-lo, destinou-o à eternidade.
2.O ESPÍRITO do Homem
Em geral os escritores bíblicos, especialmente os do Antigo Testamento, não se preocuparam em distinguir o espírito da alma ou vice-versa. A distinção entre espírito e alma, hoje conhecida, é decorrente da revelação progressi­va de DEUS no Novo Testamento.
a)O ESPÍRITO Humano é Obra do Criador
Números 15.22 e 27.16 dizem que DEUS é o Criador do espírito humano, e que DEUS o fez de forma individual. Ele está na parte interior da natureza do homem, e é capaz de renovação e de desenvolvimento. O espírito é a sede da imagem de DEUS no homem, imagem perdida com a que­da, mas que pode ser reestabelecida por JESUS CRISTO (Cl 3.10; 1 Co 15.49; 2 Co 3.18). O espírito é âmago e a fonte da vida humana, enquan­to que a alma possui essa vida e lhe dá expressão por meio do corpo. Assim o espírito é a alma encarnada, ou um espí­rito humano que recebe expressão mediante o corpo. A alma sobrevive à morte porque o espírito a dota de capaci­dade; por isso a alma e o espírito são inseparáveis.
b) O ESPÍRITO Distingue o Homem
O espírito humano distingue o homem das demais coi­sas criadas. Por exemplo, os irracionais possuem vida co­mum (Gn 1.20), mas não possuem espírito como o homem tem.O espírito é canal através do qual o homem pode co­nhecer a DEUS e as coisas inerentes ao seu domínio (1 Co 2.11; 14.2; Ef 1.17; 4.23). O espírito do homem quando se torna morada do ESPÍRITO SANTO, torna-se centro de adoração, de oração, cântico, bênção e de serviço (Jo 4.23,24; 1 Co 14.15; Rm 1.9; Fp 1.27).
c) O ESPÍRITO Identifica a Natureza do Homem
O espírito humano, representando a natureza supre­ma do homem, rege a qualidade de seu caráter. Por exem­plo, se o homem permitir que o orgulho o domine, ele tem um "espírito altivo"(Pv 16.18). Conforme as influências respectivas que o dominem, o homem pode ter um espírito perverso (Is 19.14),rebelde (Sl 106.33), impaciente (Pv 14.29),perturbado (Gn 41.8), contrito e humilde (Is 57.15; Mt 5.3),de escravidão (Rm 8.15), de inveja (Nm 5.14). Assim é que o homem deve guardar o seu espírito (Pv 3.23), dominar o seu espírito (Ez 18.31), e confiar em DEUS para transformar o seu espírito (Ez 11.19). Quando as paixões más dominam a alma da pessoa, o espírito é destronado. Isto é, o homem torna-se vítima dos seus maus sentimentos e apetites naturais. A este homem a Bíblia chama de "carnal". O espírito já não domina mais, e essa condição é descrita na Bíblia como um estado de morte. Desse modo há necessidade de um espírito no­vo (Ez 18.31; Sl 51.10). Somente DEUS, que originalmente deu vida ao ho­mem, poderá soprar novamente na alma do homem, in­fluindo nova vida espiritual nela. A este ato a Bíblia cha­ma "regeneração" (Jo 3.8; 20.22).Quando assim acontece, o espírito do homem nova­mente ocupa lugar de destaque em busca da perfeição es­tabelecida por DEUS, e o homem chega a ser "espiritual".
3. A alma do Homem
A filosofia grega dedicou muita atenção ao problema da alma, conseguindo com isso exercer grande influência na teologia e no pensamento cristão. A Natureza, a origem e a continuada existência da alma fizeram-se tema de discussão em todos os círculos filosóficos de então. Platão, por exemplo, cria na preexistência e transmigração da alma.
a) Que é a alma?
A alma é uma entidade espiritual, incorpórea, que pode existir dentro do corpo ou fora dele. A alma é um espírito que habita um corpo, ou nele tem estado, como as almas dos que tinham sido mortos por causa da Palavra de DEUS e pelo testemunho de JESUS CRISTO (Ap 6.9). Os teólogos apresentam duas idéias acerca da alma, e consequentemente a respeito da natureza do homem e dos animais. São elas a interpretação tricotomista e a interpre­tação dicotomista.
b) A Interpretação Tricotomista
Segundo a interpretação tricotomista o homem com­põe-se de três partes, ou elementos essenciais, que vêm a ser o espírito, a alma e o corpo (1 Ts 5.23).O corpo é a matéria da sua constituição; a alma, em hebraico nephesh e em grego psyche, é o princípio da vida animal que o homem possui em comum com os irracionais. A ela pertencem o entendimen­to, a emoção e a sensibilidade, que terminam com a morte. O espírito, em hebraico ruah e em grego pneuma, é o princípio do homem racional e da vida imortal. Possui ra­zão, vontade e consciência, e se estende à eternidade após a morte do corpo.
c) A Interpretação Dicotomista
De acordo com a interpretação dicotomista, existem apenas dois elementos essenciais na constituição do ho­mem: o corpo, formado do pó, e a alma, que é o princípio da vida tanto humana como animal. Contém ela duas substâncias: uma é a alma que sente e recorda, e a outra é o espírito que tem consciência e possui o conhecimento de DEUS. Os dicotomistas assemelham a vida do homem à do bruto, diferindo a do homem apenas por ser de ordem su­perior. Assim sendo, o espírito não é uma entidade distinta da alma, mas um aspecto ou desdobramento desta.
d) O Que a Bíblia Ensina Sobre o Assunto
Em geral os escritores bíblicos, de uma forma especial os do Antigo Testamento, não fazem distinção precisa en­tre psyche ,alma animal, que é a parte inferior do ser hu­mano, e pneuma, espírito ou alma racional, parte superior do homem. Por isso é comum o uso de ambos os vocábulos como designando uma mesma coisa. Ordinariamente, os escritores sagrados referem-se ao homem como sendo um composto de corpo e alma, ou corpo e espírito, e não de cor­po, alma e espírito, a não ser no Novo Testamento (1 Co 5.44; 1 Ts 5.23 e Hb 4.12). Escreve Scofield: "Sendo o homem 'espírito', é capaz de ter conhecimento de DEUS e comunhão com ele; sendo 'alma', ele tem conhecimento de si próprio; sendo 'corpo', tem através dos sentidos, conhecimento do mundo". O corpo é tabernáculo da alma, a alma a sede da personali­dade, e o espírito o canal de comunhão com DEUS.
4. O Corpo do Homem
Das três entidades que formam o homem, o corpo é aquele sobre o qual a Bíblia menos fala. Sabemos, porém que o corpo humano é o instrumento, o tabernáculo, a ofi­cina do espírito, a bainha da alma. Ele é o meio pelo qual o espírito se manifesta e age no mundo visível e material. Pelo corpo o homem pode ver, sentir e apalpar o que está ao seu redor. As impressões vêm do exterior pelo corpo, porém elas só têm significação quando reconhecidas e atendidas pelo espírito. A consciência própria, a direção própria, o poder de pensar, querer e amar, pertencem exclusivamente ao espírito. Diante disto se entende que o espírito é o agente, enquanto que o corpo é a agência.
a) O Corpo do Homem na Bíblia
A Bíblia registra alguns nomes para designar o corpo humano, quanto a transitoriedade de sua existência e posi­ção que ocupa no plano eterno de DEUS. A Bíblia o chama "casa", "tabernáculo" e "templo" (2 Co 5.1-4; 1 Co 6.19). Os filósofos pagãos falavam do corpo com desprezo, e consideravam-no um empecilho ao aperfeiçoamento da alma, pelo que almejavam o dia quando a alma estaria livre de suas complicações e enredosas roupagens. Porém as Es­crituras, em toda parte tratam o corpo do homem como obra de DEUS, que deverá ser apresentado a DEUS (Rm 12.1), e que deve ser usado para a glória de DEUS (1 Co 6.20). - Por que, por exemplo, contêm o livro de Levítico tantas leis governando a vida física dos israelitas? - Para ensiná-los que o corpo, como instrumento da alma e do espírito, deve conservar-se forte e santo. Evidentemente o corpo é terreno (1 Co 15.47), e como tal, um cor­po de humilhação (Fp 3.21), sujeito a enfermidades e à morte (1 Co 15.53), de maneira que gememos por um corpo celestial (2 Co 5.2). Mas, na vinda de CRISTO, o mesmo poder que vivificou a alma, transformará o corpo, completando assim a redenção do ho­mem. E a garantia de que essa mudança acontecerá é o ESPÍRITO que nele habita (1 Co 5.5; Rm 8.11).
b) A Glória Futura do Corpo
A crença na ressurreição do corpo como meio de sua glorificação é tão antiga quanto a crença em DEUS no Anti­go Testamento. Já no livro de Jó (segundo alguns estudio­sos, o mais antigo livro da Bíblia) encontramos o patriarca dizendo: "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a DEUS. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros" (Jó 19.25-27).
Ensina o apóstolo Paulo que, mediante a ressurreição do corpo: a) a morte será destruída; b) receberemos um corpo celestial e glorioso; c) receberemos um corpo não mais sujeito a corrupção; d) ressuscitaremos em poder; e) traremos a imagem do celestial; f) seremos revestidos da imortalidade (1 Co 15.26,40,42,43,49,53). Ainda na expectativa da ressurreição, escreveu o apóstolo João: "Amado, agora somos filhos de DEUS, e ain­da não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, por­que havemos de vê-lo como ele é” (1 Jo 3.2).
IV. O HOMEM, IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS
Um dos ensinos cardeais da Bíblia é que o homem foi criado à imagem e semelhança de DEUS, para amá-lo, obe­decer-lhe e segui-lo. Vestígios desta verdade se encontram nos escritos de grandes vultos da antigüidade, até mesmo na literatura gentílica.
1. Conceitos Históricos da Imagem de DEUS no Ho­mem
Paulo assinala ante os atenienses curiosos, no Areópago, que alguns dos mais famosos poetas gregos, entre os quais Cleantes e Arato, disseram: "Porque dele [de DEUS] também somos geração" (Act 17.28). Daí muitos conceitos quanto a imagem de DEUS no homem foram surgindo ao longo da história.
a) O conceito dos Pais da Igreja
Grandes vultos da Igreja primitiva, comumente cha­mados de "Pais da Igreja", tinham como ponto pacífico a crença quanto à imagem de DEUS no homem, a qual consis­tia principalmente nas características racionais e morais do homem, e em sua capacidade de santificar-se. Alguns deles foram levados a crer e a incluir nos seus escritos que o homem, como imagem de DEUS, possui também carac­terísticas físicas de DEUS. Irineu e Tertuliano fizeram uma distinção entre a "imagem" e a "semelhança" de DEUS, encontrando na pri­meira as características físicas de DEUS no homem, e na se­gunda a natureza espiritual do homem.
Contudo, Clemen­te de Alexandria e Orígenes refutaram a idéia de qualquer semelhança corporal entre o homem e DEUS, e sustentaram que a palavra "imagem" denota as características do ho­mem como homem simplesmente, enquanto que a palavra "semelhança" fala das qualidades que não são essenciais no homem, e que podem ser cultivadas ou perdidas. Esse conceito foi difundido também por Atanásio, Hilário, Ambrósio, Agostinho e João de Damasco. Segundo Pelágio, seus seguidores e intérpretes do seu pensamento, a imagem de DEUS no homem consiste única e exclusivamente em que o homem foi dotado de razão para que pudesse conhecer a DEUS; com vontade livre para que pudesse escolher a fazer o bem, e com a capacidade ne­cessária para governar o mundo.
b) Outros Conceitos
A distinção entre a imagem e a semelhança de DEUS no homem, feita por alguns dos Pais da Igreja, foi aceita e seguida por muitas escolas de interpretações que iriam in­fluir no pensamento cristão nos anos seguintes. Evidente­mente, nem sempre expressavam um mesmo pensamento quanto ao assunto; contudo aceitaram de forma comum que a imagem de DEUS no homem inclui os poderes de li­berdade, enquanto que a semelhança de DEUS no homem falava da justiça original, com a qual DEUS contemplou o homem na sua criação. Houve diferença de opinião sobre se o homem foi dotado dessa justiça original no momento da criação, ou se a recebeu posteriormente, como recom­pensa pela sua obediência temporária.
c) Conceitos dos Reformadores
Os reformadores refutaram a diferença entre a ima­gem e a semelhança de DEUS no homem, e consideraram que a justiça original do homem estava incluída na ima­gem de DEUS, que pertencia à verdadeira natureza humana em sua condição original. Quanto a isto, houve diferença de opinião entre Lutero e Calvino. Lutero, por exemplo, não reconhecia de DEUS nenhum dos dons naturais do ho­mem, tais como suas capacidades racionais e morais, se­não exclusivamente na justiça original, a qual considerou perdida por causa do pecado. Calvino, por sua vez, escre­veu: "...por este termo 'imagem de DEUS' se vê a integrida­de com que Adão foi dotado quando seu intelecto era lúci­do, quando seus efeitos estavam subordinados à razão, quando todos os seus sentimentos estavam devidamente regulados, e quando verdadeiramente Adão descrevia toda a sua excelência e os admiráveis dons do seu Criador. E, ainda que a principal base da imagem divina estava na mente e no coração, dos quais a alma e suas potências não faziam parte, nem sequer do corpo, no qual não brilhavam alguns raios de glória" (As institutas de João Calvino – Casa Editora Presbiteriana – Volume I, Págs. 204,205). O termo "imagem de DEUS", no que diz respeito ao ho­mem, inclui tanto os dons naturais como aquelas qualida­des designadas como justiça original; quer dizer, o verda­deiro conhecimento, a justiça e a santidade. Na queda do homem, toda a imagem de DEUS nele ficou cativa ao peca­do; porém, somente aquelas qualidades foram completa­mente perdidas decorrente da queda do homem.
2.O Homem Criado á Imagem de DEUS
Havendo criado todas as coisas de acordo com a sua vontade, e pelo poder da Sua Palavra, no sexto dia da se­mana da recriação criou DEUS o homem (Gn 1.26,27).
a) Formado do Pó da Terra
A Bíblia diz: "Então formou o Senhor DEUS o homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gn 2.7). Todas as coisas criadas por DEUS vieram à existência apenas pela ação do Seu soberano poder, expresso na pala­vra "haja", "haja", "haja". O homem, no entanto, alvo de especial cuidado de DEUS, foi modelado pelos dedos do próprio DEUS. Primeiramente o Senhor disse: "Façamos o homem", depois apanhou barro bruto e começou a mode­lar o seu trabalho dando a ele a forma conforme havia ima­ginado antes; soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida e o homem passou a ser alma vivente, como é até hoje (Gn 2.7).
b) "Homem" - Uma Definição
"Homem" vem do latim homo, palavra que segundo opinião de alguns filósofos vem de "húmus" = terra. No Hebraico, língua original do Antigo Testamento, Adam, nome dado ao primeiro homem, Adão, é traduzido por "aquele que tirou sua vida da adamah", da terra. Esta inter­pretação parece razoável, principalmente quando analisa­da à luz da sentença proferida por DEUS contra o homem após a sua queda: “... tu és pó e ao pó tomaras" (Gn 3.19).
c) O Homem, Imagem de DEUS
O termo "imagem de DEUS", relacionado ao homem, fala da indelével constituição do homem como ser racional e como ser moralmente responsável. A imagem natural de DEUS gravada no homem, consiste dos seguintes elemen­tos: o poder do movimento próprio, o entendimento, a von­tade e a liberdade. Neste particular está a diferença mar­cante entre o homem e os animais irracionais. O primeiro ponto que serve de distinção entre o ho­mem, como imagem de DEUS, e os animais irracionais, é a consciência própria. O homem tem o dom de fixar em si mesmo o pensamento, e isto o faz consciente de sua pró­pria personalidade. A faculdade que ele tem de proferir o pronome EU abre um abismo intransponível entre ele e os animais. Nenhum animal jamais pronunciou EU, e a razão é que eles não têm consciência própria (Esboço de Teologia Sistemática – Juerp – Pag. 131).
João Wesley, o famoso evangelista e avivalista inglês, cava mais fundo para mostrar o homem como imagem de DEUS, distinguindo-o dos irracionais. Diz ele: "Qual é en­tão a separação entre o homem e os brutos? A linha divi­sória que eles não podem atravessar? Não é a razão... A di­ferença é esta: o homem é capaz de ter contato com DEUS, as criaturas inferiores não são. Não temos nenhuma base para crer que eles sejam capazes de ter qualquer grau de conhecimento, de amor ou de obediência a DEUS. Esta é a diferença específica entre o homem e os brutos, o grande golfo que eles não podem atravessar" (Coletânea de Teologia de João Wesley – Junta Geral de Educação Cristã da Igreja Metodista do Brasil – Pág. 111). Como imagem de DEUS que o homem é, ele ainda se distingue dos irracionais: a) pelo poder de pensar em coi­sas abstratas; b) pela lei moral que se evidencia no seu comportamento em busca de uma perfeição; c) pela natu­reza religiosa que em potencial existe em cada ser huma­no; d) pela capacidade de fixar um alvo maior a ser alcan­çado no tempo e na eternidade; e) pela consciência da in­tensidade da vida humana; f) pela multiplicidade das ati­vidades humanas, que, conjuntas, somam o bem comum daquele que as executa.
3. O Homem Criado à Semelhança de DEUS
Em Gênesis 1.26, os termos imagem e semelhança se reforçam mutuamente, contudo, parece não terem o mes­mo significado dentro das Escrituras. O homem, como "imagem de DEUS", é um ser racional e moralmente responsável. Como "semelhança de DEUS", ele se parece com o Criador em sua natureza mental . Dizer que o homem foi criado "semelhança de DEUS", não é a mesma coisa que dizer que o homem foi criado exa­ta e absolutamente igual a DEUS. Não! Primeiro, porque o homem foi feito corpo visível e palpável, enquanto que "DEUS é ESPÍRITO" (Jo 4.24). Segundo, porque homem algum pode alcançar e se tornar detentor em si mesmo da absoluta per­feição do Todo-poderoso. Quanto a isto pergunta o patriar­ca Jó: "Porventura desvendarás os arcanos de DEUS ou penetrarás até a perfeição do Todo-poderoso?"(Jó 11.7). Só JESUS CRISTO, o segundo Adão, possui em si mesmo o resplendor da glória e a expressão exata de DEUS (Hb 1.3). Só Ele é em si mesmo "a imagem do DEUS invisível..."(Cl 1.15).
a) Semelhança Natural
Langston admite que, intelectualmente, o homem se parece com DEUS, porque, se não houvesse conformidade na estrutura mental, seria impossível a comunicação de um com o outro, e o homem não poderia receber a revela­ção de DEUS. O fato de DEUS se manifestar ao homem prova que o homem pode receber e compreender esta manifesta­ção. Deste modo o homem é uma pessoa assim como DEUS é uma Pessoa, e a semelhança entre uma e outra pessoa acha-se no espírito, naquilo que o homem é e na sua natu­reza pessoal. "Assim sendo, a semelhança natural entre DEUS e o homem perdura sempre, porque o homem não poderá ja­mais deixar de ser uma pessoa como DEUS o é" (Esboço de Teologia Sistemática – Juerp – Pág.134).
b) Semelhança Moral
Além da semelhança natural, há ainda a semelhança moral, porque assim foi o homem criado por DEUS. Essa se­melhança consiste nas qualidades morais que faziam e ainda fazem parte do caráter de DEUS. As Escrituras dizem que "DEUS fez o homem reto..."(Ec 7.29). Todas as suas tendências eram boas. Todos os sentimentos do seu coração inclina­vam-se para DEUS, e nisto consistia a sua semelhança mo­ral com o Criador. Contudo, tendo dado lugar ao pecado, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, o homem ficou condicionado e escravizado ao mal. A semelhança entre o homem e DEUS sofreu avaria, e foi com o propósito de consertá-la que CRISTO morreu na cruz. Hoje, graças a isto, milhões de filhos de DEUS, em toda a terra, possuem uma nova identidade com aquele que os criou.A semelhança entre o homem e DEUS é sugerida em outros aspectos tais como: a) uma semelhança triúna: o homem sendo um ser tríplice, e DEUS um ser trino (1 Ts 5.23); b) uma semelhança que inclui a imagem pessoal, pois tanto DEUS como o homem possuem personalidade (Ex 3.13,14); c) se­melhança envolvendo existência interminável, como a de que DEUS dotou o homem (Mt 25.46).
V. A UNIDADE DA RAÇA HUMANA
A Bíblia enfatiza o ensino segundo o qual toda a hu­manidade descende dum só casal, Adão e Eva, aos quais DEUS disse: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a" (Gn 1.28). Ademais, a narrativa subseqüente ao capí­tulo primero de Gênesis mostra claramente que as gera­ções que surgiram até o dilúvio permanecem em contínua relação genética com o primeiro casal, de maneira que a raça humana constitui não somente uma unidade específi­ca, uma unidade no sentido em que todos os homens parti­cipam da mesma natureza humana, mas também uma unidade genética e genealógica. Em resumo: toda a raça humana possui um tronco comum, Adão e Eva.
1. Provas Bíblicas da Unidade da Raça Humana
No seu famoso discurso proferido no Areópago, na ci­dade de Atenas, capital da Grécia, disse o apóstolo Paulo que DEUS "de um só fez toda a raça humana para habitar sobre a face da terra, havendo fixados os tempos previa­mente estabelecidos e os limites da sua habitação" (At 17.26). Esta mesma verdade é básica para a unidade orgânica da raça humana em relação com a primeira transgressão, e em relação também com a provisão de DEUS para a Salva­ção da raça humana na Pessoa de JESUS CRISTO. "Portanto, assim como por um só homem entrou o pe­cado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram... Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obe­diência de um só muitos se tornaram justos" (Rm 5.12,19). "Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em CRISTO" (1 Co 15.21,22).
2. A Ciência Confirma as Escrituras
A ciência tem confirmado, de diferentes maneiras, o testemunho das Escrituras com respeito à unidade da raça humana. Evidentemente nem todos os homens de ciência crêem nisso. Por exemplo, os antigos gregos tinham a teoria autoctonista, segundo a qual os homens surgiram da terra por meio de uma classe de gerações espontâneas. Como essa teoria não possuía fundamentos sólidos, cedo foi desacre­ditada. Agassis, por sua vez, propôs a teoria dos coadamitas, segundo a qual existiram diferentes centros de criação. No ano de 1655, Peirerius desenvolveu e defendeu a teoria pré-adâmica, tendo como origem a suposição de que havia homens na terra antes que Adão fosse criado. Essa teoria foi aceita e difundida por Winchell, que, ainda que não ne­gasse a unidade da raça humana, contudo considerava Adão como o primeiro homem só da raça judaica, em vez de cabeça de toda a raça humana.
Em anos mais recentes, Fleming, sem ser dogmático sobre o assunto, disse haver razões para se aceitar que hou­ve raças inferiores ao homem antes da aparição de Adão no cenário mundial, pelos idos do ano 5500 a. C. Segundo Fle­ming, essas raças não obstante inferiores aos adamitas, já tinham faculdades distintas dos animais, enquanto que o homem adamita foi dotado de faculdades maiores e mais nobres, provavelmente destinado a conduzir todo o resto da raça existente à lealdade ao Criador. Falhando Adão em conservar sua lealdade a DEUS, DEUS o proveu dum des­cendente, que sendo homem era muito mais que homem, para cumprir com aquilo que Adão não foi capaz de cum­prir. Na verdade, Fleming nunca foi capaz de dar provas da veracidade dessa sua teoria, comparando-a com o ensi­no que a Bíblia oferece quanto à unidade da raça humana.
3. Outros Argumentos Quanto à Unidade da Raça Humana
Muitos argumentos dignos da nossa análise quanto à unidade da raça humana, têm sido sugeridos no decorrer dos anos, entre os quais se destacam os seguintes:
a) O Argumento da História
As tradições mais antigas da raça humana apontam decididamente para o fato de que os homens tiveram uma origem comum. A história das migrações do homem ten­dem a demonstrar que tem havido uma distribuição de po­pulações primitivas partindo de um só centro, isto é, de um mesmo lugar.
b) O Argumento da Filologia
Os estudos feitos em torno das línguas da humanidade indicam que elas tiveram origem comum. Por exemplo, as línguas indo-germânicas encontram sua origem em uma língua primitivamente comum, da qual existem relíquias na língua sânscrita. Também há evidências que demons­tram que o antigo Egito é o elo de ligação entre as línguas indo-europeias e as semíticas.
c) O Argumento da Psicologia
A alma é a parte mais importante da natureza consti­tutiva do homem, e a psicologia revela claramente o fato de que as almas dos homens, sem distinção de tribo e na­ção a que pertencem, são essencialmente as mesmas. Pos­suem em comum os mesmos apetites, instintos e paixões; as mesmas tendências, e sobretudo, as mesmas qualida­des, as mesmas características que só existem no homem.
d) O Argumento da Ciência Natural
Os mestres de filosofia comparativa formulam juízo comum quanto ao fato de que a raça humana se constitui numa só espécie, e que as diferenças existentes entre diver­sas famílias da humanidade são consideradas como varie­dades de uma espécie original. Evidentemente, a ciência não afirma categoricamente que a raça humana procedeu de um só casal. Contudo não anula a possibilidade de que assim tenha acontecido.
4. Como se Formaram as Nações
O capítulo 5 de Gênesis cita os nomes de Sete, Enos, Cainã, Maalalel, Jerede, Enoque, Matusalém e Lameque como cabeças de famílias de Adão até Noé. Admitindo que o Dilúvio tenha sido universal, tem-se de crer que das gera­ções anteriores ao dilúvio, somente Noé, sua esposa, seus filhos Sem, Cão e Jafé e noras, escaparam, e encabeçaram as gerações pós-diluvianas. Partindo dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé, o doutor Paul E. lhe dá interessante definição de como se forma­ram as raças no período posterior ao dilúvio.
a) Descendentes de Sem
Sem foi o pai de cinco filhos, que se tornaram cinco grandes raças t numerosas tribos menores. Arfaxade foi o pai dos caldeus, que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico. Um dos descendentes de Arfaxade foi Joctã, de quem vieram treze tribos (Gn 10.25-30), as quais ocuparam a Península Arábica. Alguns desses nomes são mencionados na genealogia de Cão, fato que pode indicar miscigenação entre as raças.  Elão povoou uma província ao oriente do Rio Tigre e ao norte do golfo Pérsico. Assur povoou a Assíria, às mar­gens do rio Tigre, tendo Nínive como capital. Lude e seus descendentes moraram na banda sudeste da Ásia Menor. Arã povoou a Síria, Hul e Géter ocuparam o território ao lado do lago de Merom ao norte da Galileia. Maás é cha­mado Meseque (1 Cr 1.17), possivelmente uniu-se com o Meseque da linhagem de Jafé.
b) Descendentes de Cão
Quatro raças originaram-se dos quatro filhos de Cão. Esses por sua vez dividiram-se depois. Povoaram as terras da África, da Arábia oriental, da costa do Mediterrâneo, e do grande vale dos rios Tigre e Eufrates. As primeiras mo­narquias orientais eram dos descendentes de Cão, pela li­nhagem de Cuxe. Existe uma opinião de que alguns dos descendentes de Cão emigraram para a China e que de lá passaram para as Américas através do Estreito de Béringue e do Alasca. Cer­tos cientistas são da opinião de que em algum tempo os dois continentes estivessem ligados.
c) Descendentes de Jafé
As raças arianas ou indo-europeias são descendentes de Jafé. Javã teve quatro filhos: Elisa, Társis, Dodanim e Quitim. Estes quatro povoaram a Grécia. Alguns descen­dentes de Quitim foram para a Itália, a França, e a Espa­nha, formando o povo latino. Madai e seus descendentes povoaram a índia e a Pérsia. Gômer foi o pai de três filhos: Asquenaz, Rifate e Togarma. Os descendentes de Rifate povoaram a Iugoslávia e a Áustria. Os descendentes de Gômer deram origem aos celtas, os alemães e os eslavos. Os celtas emigraram para as Ilhas Britânicas, Gales, Escócia e Irlanda. Algumas das tribos germânicas emigraram para a Noruega, Suécia e Di­namarca. Outras tribos germânicas povoaram a Alemanha Ocidental, a Bélgica e a Suíça.

VI. PROVAÇÃO E QUEDA DO HOMEM
A liberdade do homem inclui necessariamente o poder de escolher ou recusar o bem e o mal. Tem havido dúvidas quanto ao homem ter escolhido o mal, sabendo que era mal. Mas não pode haver dúvida de que o homem pudesse tomar o mal pelo bem. Ainda que advertido a não pecar, o homem era alguém falível, portanto, sujeito ao pecado.
1. A Árvore do Conhecimento
"Do solo fez o Senhor DEUS brotar toda sorte de árvore agradável à vista e boa para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal... E lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimen­to do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 1.916,17). São as mais diversas as opiniões quanto ao que tenha sido a árvore do conhecimento do bem e do mal. Uma das opiniões muito comuns, ainda que equivocada, é que ela indicava uma forma de proibição divina do ato sexual en­tre Adão e Eva, sua mulher. Daí surgiu a crença popularmente absurda de que o primeiro pecado do primeiro casal foi o relacionamento sexual. Independentemente do tipo da árvore do conhecimen­to do bem e do mal (uma macieira, uma pereira, uma la­ranjeira, etc), o que importa é o princípio de prova que ela representava. Aquilo pelo que provamos nossos filhos não precisa ser absolutamente mau; o que importa é o tipo e propósito da prova à qual os submetemos.  Assim sendo, o problema não era a árvore do conheci­mento em si mesma, mas saber até que ponto o homem se­ria capaz de manter obediência ao mandamento divino: "dela não comerás".
2.O Significado da Provação do Homem
"Tomou, pois, o Senhor DEUS o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E lhe deu esta ordem: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não co­merás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2.15-17). A admoestação de DEUS no sentido de que o homem não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal não tinha um propósito simplesmente proibitivo. Visava, sobretudo, testar a capacidade de obediência do homem, e promover o seu crescimento espiritual e moral.  Nenhuma autoridade de bom senso estabeleceria leis tendo em mente que elas seriam quebradas, mas sim, obe­decidas; contribuindo dessa forma para o progresso co­mum da sociedade que governa. Quanto à indagação se DEUS sabia que o homem have­ria de pecar, evidentemente que DEUS sabia, uma vez que Ele é onisciente. Porém, isto não é a mesma coisa que dizer que o homem foi abandonado ao pecado por DEUS, ou que DEUS tenha sido o artífice da queda do homem. O pecado já existia antes mesmo da queda, e quando o homem o abraçou não o fez como se essa fosse a única opção que ti­nha. Pecar ou não pecar era uma escolha do homem.  "Podia haver criatura moral sem capacidade de esco­lher? A liberdade é um dom de DEUS ao homem: liberdade de pensar, de escolher, liberdade de consciência, ainda mesmo que o homem use essa liberdade para rejeitar e de­sobedecer a DEUS.  "Em certo desastre de trem, o maquinista, que podia ter poupado sua vida pulando fora, não se arredou do seu posto. Salvou, desse modo, os passageiros, mas perdeu a vida. Os passageiros erigiram um monumento, não ao trem, que só fez o que a sua máquina o forçou a fazer, mas ao maquinista que, voluntariamente, escolheu dar a vida para salvar os passageiros. Que virtude haverá em obede­cer a DEUS, se em nossa natureza não houver nenhuma in­clinação para agir de outro modo?Porém, se de nossa pró­pria vontade, e contra o impulso firme de nossa natureza, obedecermos a DEUS, nisso há caráter" (Manual Bíblico – Edições Vida nova – Pág. 66).
3. A Opção de Queda
O homem foi feito um agente livre e inteligente. Pena é que ele tenha usado da sua opção de escolha exatamente para desobedecer ao mandamento divino (Gn 3.1-7). O primeiro indício da queda da humanidade está no fato de Eva ter se permitido parlamentar com Satanás. As­sim fazendo, ela foi abrindo o seu coração até chegar ao ponto de aceitar a insinuação do adversário, e desejar tornar-se igual a DEUS, portanto conhecedora do bem e do mal. Estas atitudes de Eva precederam os cinco passos de degradação que culminaram com a queda.  Esses cinco passos são:
a)Olhou - "Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos...” (Gn 3.6).
b)Desejou - “... árvore desejável para dar entendi­mento...” (Gn 3.6).
c)Tomou - “... tomou do fruto...” (Gn 3.6).
d)Comeu - “... comeu... e ele comeu...” (Gn 3.6).
e)Morreu - “... no dia em que dela comeres, certamen­te morrerás" (Gn 2.17).
A expressão "morrerás", fala tanto da morte espiri­tual quanto física. E em ambos os sentidos esta palavra fala da maneira em que se encontra o homem desde a sua queda.  Adão e Eva agora conheciam o bem e o mal, mas que diferença fazia isso agora, uma vez que a desobediência os fazia escravos do mal. "O homem tem sempre diante de si dois caminhos a escolher; o do bem e do mal. Tem sempre duas vontades: a própria e a de DEUS. Adão escolheu a vontade própria, em vez de escolher a de DEUS, fez uma escolha egoística, em vez de uma escolha altruística. Escolheu a morte, em vez da vida. Tudo quanto lhe aconteceu a ele próprio e à sua raça são consequências justíssimas da decisão que tomou no Éden. Nenhum homem pode escolher o princípio do egoísmo, e queixar-se quando ele aproximar-se. Não pode escolher o caminho da perdição, e queixar-se por não che­gar ao Céu. Uma vez compreendida a decisão tomada por Adão quando foi tentado, a pena torna-se perfeitamente explicável” (Esboço de Teologia Sistemática – Juerp – Pág.157).
V II. CONSEQÜÊNCIAS DA QUEDA DO HOMEM
A desobediência do primeiro casal ao mandamento di­vino de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal trouxe consigo consequências terríveis. De­corrente da queda, o homem viu afetado o seu relaciona­mento com DEUS, com o seu semelhante, com a natureza e os demais seres criados.
1. Consequências Ambientais
Dentre as consequências ambientais da queda do ho­mem, as Escrituras destacam as seguintes:
a) Medo e Fuga
"E chamou o Senhor DEUS a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me" (Gn 3.10). Quando um homem rouba algo ou mata alguém, sua primeira atitude é de medo e de fuga; isto porque ele sabe que existem leis que não apenas proíbem o furto e o assas­sinato, mas que também reprimem e punem o transgres­sor. Foi esta a atitude de Adão e Eva: pecaram e, por sabe­rem que estavam desobedecendo a uma lei, temeram e fu­giram. Desde então a humanidade inteira vive em cons­tante fuga da presença de DEUS.
b) Maldição Sobre a Serpente
"Então o Senhor DEUS disse à serpente: Porquanto fi­zeste isto, maldita serás mais do que toda a besta, e mais que todos os animais do campo; sobre teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3.14,15). A serpente recebeu pior maldição que qualquer outro animal: foi condenada a rastejar-se sobre seu ventre e a co­mer o pó da terra. A serpente parecia encontrar-se em posi­ção ereta ao ouvir de DEUS a sua sentença de maldição. Desde então a serpente tomou-se uma figura de Satanás e de todos quantos se opõem a DEUS e à Sua obra.
c) A Sorte da Mulher
"E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn 3.16). Muito embora a geração de filhos tenha feito parte do plano divino para o primeiro casal, no princípio, isto só se cumpriu após a queda. Por outro lado o sofrimento e a tris­teza em conexão com o trazer filhos à luz, foram adiciona­dos em consequência da queda.
d) A Sorte da Terra
“... maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá, e comerás a erva do campo"(Gn 3.17,18). A terra foi amaldiçoada, portanto, impedida de pro­duzir apenas o que era bom, passando a exigir trabalho la­borioso e sofrido do homem. Esta é a situação em que a ter­ra tem se encontrado desde então, e continuará até o esta­belecimento do governo milenial de CRISTO.
e) A Sorte do Homem
"E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também te produzirá, e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra; porque dela foste tomado; porque és pó, e em pó te tomaras” (Gn 3.17-19). Não obstante tenha sido o homem criado por DEUS, tendo entre seus propósitos, o de cultivar a terra, os sofri­mentos derivados desse labor só vieram a existir depois da queda.
f) O Conhecimento Prático do Mal
"Então disse o Senhor DEUS: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal..."(Gn 3.22). Antes da queda, o homem era capaz de pecar; contudo desconhecia os efeitos que isso provocaria. Ao desobedecer a DEUS, ele adquiriu o conhecimento do pecado. Conhecia o bem e o mal, mas o pecado o havia condicionado a só fa­zer o que era mau aos olhos de DEUS.
g) Expulsão do Jardim do Éden
"O Senhor DEUS, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado" (Gn 3.23). Como o Éden era um lugar de delícias e de comunhão, cheio da presença de DEUS, o homem, no seu estado de pe­cado, jamais poderia continuar nesse tão augusto lugar. Por isso foi expulso por DEUS, colocando-se às expensas da sua má sorte. Esta foi, sem dúvida, a maior das consequências da queda até aqui mencionadas.
h) Vedado o Caminho da Arvore da Vida
"E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vi­da" (Gn 3.24). Tendo o homem preferido comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, foi um ato de misericórdia de DEUS impedi-lo de comer da árvore da vida. Se o ho­mem não tivesse sido impedido de fazê-lo, ao comer dela ele haveria de amargar uma existência de eterna tristeza e miséria.
2. Consequências Espirituais
Como resultado da queda do homem, o seu relaciona­mento com DEUS foi sensivelmente alterado, obstaculizando o seu desenvolvimento e causando os males que se se­guiram. Dentre esses se destacam:
a) Morte Espiritual
"Pelo que, como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte pas­sou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). O termo "morte" é o termo usado com mais frequência ao longo das páginas das Escrituras para falar da sepa­ração entre o homem 8 DEUS, por causa da queda do ho­mem no princípio. Este é o estado em que se encontram to­dos os homens, até que permitam que CRISTO lhes toque com o toque vivificador de DEUS.
b) Perda da Semelhança Moral com DEUS
Desde a sua criação, o homem estava destinado a ex­perimentar cada vez maior nível de perfeição, até que al­cançasse perfeita identidade com a pessoa daquele que o criou. Contudo, essa marcha foi interrompida com a que­da, levando o homem tantas vezes a níveis morais tão bai­xos, a ponto de identificar-se melhor com os irracionais do que com DEUS que o criou.
c) Incompatibilidade com a Vontade de DEUS
"Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra DEUS, pois não é sujeita à lei de DEUS, nem em verdade o pode ser. Portanto os que estão na carne não podem agra­dar a DEUS” (Rm 8.7,8). Após a queda, a mente do homem ficou bloqueada para a revelação da vontade de DEUS, e condicionada à prática abominável do pecado.
d) Escravidão ao Pecado e ao Diabo
"Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado... Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai..."(Jo 8.34,44). Negligenciando o mandamento de DEUS e aceitando as insinuações do Diabo, o homem naturalmente tornou-se escravo do pecado e do seu "pai", que é o maligno.
3. Consequências Físicas
Além dos problemas ambientais e espirituais, a queda do homem trouxe consequências físicas de grandes propor­ções. Dentre essas, se destacam as seguintes:
a) Existência Física Reduzida
"Então disse o Senhor: Não contenderá o meu ESPÍRITO para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6.3). Destinado a viver eternamente, o homem tinha agora reduzida a sua existência física. Estaria condenado à mor­te prematura.
b) Corrupção dos Poderes do Homem
Um dos propósitos de DEUS para com o homem ao criá-lo era o de que ele exercesse domínio sobre "os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésti­cos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra" (Gn 1.26).Porém, na queda, além de o homem perder a semelhança moral que tinha com DEUS, todos os seus pode­res se perverteram. Todos os seus pensamentos e desejos se degeneraram em corrupção.
c) Sujeição às Enfermidades
Ainda que nem toda a enfermidade seja causada pelo pecado direto daquele que a porta, todas as enfermidades existem em consequência do pecado de Adão, no princípio.
A transgressão do homem foi, como crime, a pior enormidade. Quanto à sua natureza não foi mera desobe­diência à lei divina por parte do ofensor. Foi a mais crassa infidelidade, o dar crédito antes ao Diabo do que a DEUS; foi descontentamento e inveja, ao pensar que DEUS lhe ha­via negado aquilo que era essencial para a sua felicidade; foi um orgulho imenso, ao desejar ser igual a DEUS; foi fur­to sacrílego, ao intrometer-se naquilo que DEUS havia re­servado para si, como sinal de Sua soberania; foi suicídio e homicídio, ao trazer a morte contra si e contra toda a sua posteridade.
"E tudo isso foi cometido à plena vista da benevolên­cia do Criador, que lhe havia outorgado tudo quanto se fa­zia necessário para o aperfeiçoamento e perpetuação de sua felicidade. Foi uma ação contrária às mais claras con­vicções de consciência, e com mente plenamente ilumina­da pelo ESPÍRITO Divino. O ato foi cometido na própria pre­sença de DEUS, com a vontade suficientemente fortalecida para resistir à tentação, e sem sofrer qualquer compul­são” (Teologia Elementar – Imprensa Batista – Pág. 198).

 

SUBSÍDIOS DA REVISTA 1º TRIMESTRE DE 2020

PARA REFLETIR - A respeito de “Adão, o primeiro homem”, responda:
O que é a doutrina bíblica do homem? A doutrina bíblica do homem é o ensino sistemático das verdades referentes ao ser humano, que encontramos nas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento.
Qual o principal fundamento da doutrina bíblica do homem? O principal fundamento da doutrina bíblica do homem encontra-se, obviamente, na Bíblia Sagrada, nossa única regra infalível de fé prática.
Quando o homem foi criado? Em primeiro lugar, DEUS criou os Céus, a Terra e tudo o que neles há. E, só então, veio a formar o homem.
Qual a diferença entre o homem e os animais? Ao contrário dos animais, o homem foi criado direta e pessoalmente por DEUS, para que refletisse a glória divina (1 Co 11.7).
Qual a missão do homem? A missão do homem é glorificar a DEUS, propagar a espécie e administrar o planeta.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
A primeira lição tem o objetivo de introduzir o assunto que será desenvolvido ao longo do trimestre. Assim, você pode aproveitar este tópico, que trata sobre o conceito, fundamentos e objetivos da doutrina bíblica do homem, para apresentar o trimestre inteiro para o aluno. Tenha sempre como alvo as seguintes perguntas: Qual o objetivo de DEUS ao criar o mundo? Por que DEUS criou o ser humano? Qual o propósito do homem neste planeta? A doutrina bíblica do homem busca respondê-las levando sempre em conta a atividade salvífica de DEUS apresentada conforme as Escrituras.

  

SUBSÍDIO APOLOGÉTICO TOP2
“Tudo no universo – cada planta e animal, cada rocha, cada partícula de matéria ou onda de luz – está preso a leis, em relação às quais não há escolha a não ser obedecer. A Bíblia nos diz que existem leis da natureza –‘as ordenanças dos céus e da terra’ (Jr 33.25). Essas leis descrevem a forma como DEUS normalmente realiza sua vontade no universo.
A lógica de DEUS está construída no universo, por isso, o universo não é puro acaso nem arbitrário. Ele obedece às leis da química que se originam logicamente das leis da física, muitas das quais podem ter origem lógica de outras leis da física e da matemática. As leis mais fundamentais da natureza existem apenas porque DEUS quer que existam; elas são a forma lógica e ordenada como o Senhor mantém e sustenta o universo que criou. O ateísta é incapaz de considerar a condição da ordem lógica do universo. Por que o universo obedeceria às leis se não houvesse Legislador? Todavia, as leis da natureza são perfeitamente consistentes com a criação bíblica” (HAM, Ken. Criacionismo, verdade ou mito? Respostas para 27 questões sobre a Criação, Evolução e Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.43).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Os escritores sagrados sustentam de modo consistente que DEUS criou os seres humanos. Os textos bíblicos mais precisos indicam que DEUS criou o primeiro homem diretamente do pó (úmido) da terra. Não há lugar aqui para o desenvolvimento paulatino de formas mais singelas de vida em outras mais complexas, tendo o ser humano como ponto culminante. Em Marcos 10.6, o próprio JESUS declara: ‘Desde o princípio da criação, DEUS os fez macho e fêmea’. Não pode haver dúvida quanto ao desacordo do evolucionismo com o registro bíblico. A Bíblia indica com clareza que o primeiro homem e a primeira mulher foram criados à imagem de DEUS, no princípio da criação (Mc 10.6), e não formados no decurso de milhões de anos de processos macro evolucionários” (HORTON, Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.244).

 

SUBSÍDIO FILOSÓFICO-CRISTÃO TOP4
“Porque o propósito básico da humanidade é estar com DEUS, nossa necessidade primária é estar em harmonia com Ele. Esta necessidade leva-nos a procurar e aprender e, assim, desenvolvemos as qualidades da imagem de DEUS. Nossa necessidade de pensar e escolher, criar e ser tudo a que fomos designados ser, faz-nos potencialmente compatíveis com nosso Criador. A Bíblia começa com DEUS criando os seres humanos e dando-lhes instruções concernentes ao seu propósito para as pessoas e a natureza. Do relato da criação do Gênesis à Grande Comissão registrada no Evangelho de Mateus, a Bíblia é uma história de como DEUS trabalha nas pessoas para gerar e manter seu propósito.
Nosso propósito é o propósito de DEUS. O pecado entrou na nossa natureza quando este potencial de ser como DEUS foi explorado de modo abusivo. A Queda de Adão e Eva é a demonstração original de como todos os males e dificuldades são provenientes de não entendermos as necessidades reais humanas, ou de tentarmos satisfazê-las de maneira errada” (PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.207).

 

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 81, p. 36.

SUGESTÃO DE LEITURA - Teologia Sistemática Pentecostal, Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal e Teologia Sistemática (Eurico Bergstén).

 

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NA ÍNTEGRA, COMO NA REVISTA - Lição 1, Central Gospel, O Homem, Coroa da Criação, 4Tr25

 

Escrita Lição 1, Central Gospel, O Homem, Coroa da Criação, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

4º Trimestre de 2025 Central Gospel

A Revista de Estudo Bíblico nº 7 – O Homem, o Pecado e a Salvação conduz jovens e adultos a uma reflexão profunda sobre a realidade do pecado e a promessa de redenção em CRISTO. Partindo do relato da Criação e da Queda em Gênesis, o conteúdo explora a natureza do homem, a tentação, a desobediência e suas consequências, mostrando como o pecado afeta a vida individual, os relacionamentos, a sociedade e toda a criação.

Mais do que diagnosticar o mal, este estudo bíblico aponta para a graça restauradora revelada em JESUS, que vence o pecado e abre o caminho para a salvação. Com linguagem clara, fundamentação bíblica e aplicação prática, cada lição fortalece a fé, aprofunda o entendimento das Escrituras e ajuda o cristão a viver a vitória da cruz no dia a dia. O Pr. Gilmar Vieira Chaves serve ao ministério pastoral desde 1987, ordenado pela Assembleia de DEUS em Campo Grande (MS).

 

1. O Homem, Coroa da Criação

2. A Natureza do Homem

3. O Estado Original de Inocência no Éden

4. A Tentação no Éden

5. O Tentador em Forma de Serpente

6. A Queda, a Desobediência Fatídica de Adão

7. A Origem do Pecado

8. O Fato do Pecado

9. As Consequências do Pecado

10. A Força do Pecado na Sociedade Atual

11. Resposta Bíblica à Realidade do Pecado

12. A Vitória de CRISTO sobre o Pecado

13. Guerra contra o Pecado

 

Escrita Lição 1, Central Gospel, O Homem, Coroa da Criação, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. QUEM É O HOMEM 

OBSERVAÇÃO 1 O valor do ser humano

1.1. Ele não é preexistente 

OBSERVAÇÃO 2 - MUITO ALÉM DA BIOLOGIA 

1.2. Ele não é uma derivação da essência de DEUS 

1.3. Ele não é a expressão física do Eterno 

1.4. Ele não é resultado de um processo evolutivo 

2. COMO O HOMEM FOI CRIADO 

2.1. Criado de forma direta e intencional 

2.1.1. A linguagem bíblica da criação intencional 

2.2. Criado com identidade, dignidade e missão 

3. CARACTERÍSTICAS DO SER CRIADO À IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS 

3.1. Personalidade e racionalidade 

3.2. Moralidade e espiritualidade 

3.3. Sociabilidade e infinitude 

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Gênesis 1.26-28; 2.7; Salmo 8.3-6 

Gênesis 1.26-28 

26- E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. 27 - E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou. 28- E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. 

Gênesis 2.7 

7- E formou o Senhor DEUS o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. 

Salmo 8.3-6 

3- Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; 4- que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? 5- Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste. 

6- Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés. 

 

TEXTO ÁUREO 

E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou. Gênesis 1.27 

 

COMENTÁRIO - Palavra introdutória 

Em um mundo cada vez mais marcado por incertezas sobre identidade e propósito, a compreensão do que significa ser feito à imagem e semelhança de DEUS (Gn 1.26), à luz das Escrituras, é essencial para a formação de uma cosmovisão cristã sadia. 

A primeira lição desta revista nos convida a retornar ao princípio, onde o ser humano é revelado não como um acaso da evolução, mas como alguém formado com intenção, com um chamado distinto e com marcas que apontam para o seu Criador. 

O relato da Criação vai além de uma simples narrativa de origem: ele é, acima de tudo, uma declaração do valor e da missão do Homem diante do Altíssimo. 

 

1. QUEM É O HOMEM 

Responder à pergunta "quem é o Homem" é um desafio que ultrapassa as fronteiras da ciência, da filosofia e das artes. A biologia o descreve como um organismo dotado de sistemas funcionais. A sociologia o interpreta como um ser que se constitui a partir de suas relações sociais. A psicologia o define a partir de seus comportamentos, traumas e padrões emocionais. A filosofia, por sua vez, busca compreendê-lo como um ente racional, agente da História, em constante reflexão sobre si mesmo e o mundo. Cada uma dessas visões contribui com aspectos parciais da identidade humana, mas nenhuma delas consegue, por si só, apresentar uma definição plena e definitiva. A Palavra de DEUS, por outro lado, oferece uma visão integral daquele que é chamado de coroa da Criação (cf. Sl 8.5). 

Antes de compreender quem é esse ser modelado de pó e fôlego (cf. Gn 2.7; Jó 33.4), à luz da teologia bíblica, é fundamental esclarecer o que ele não é, rejeitando ideias equivocadas que, ao longo dos séculos, têm contribuído para o desvirtuamento de sua real vocação. 

 

OBSERVAÇÃO 1

O valor do ser humano não está em sua força, em sua forma ou em qualquer aspecto observável, mas no fato de ter sido moldado pelas mãos de DEUS, a sublime Mente eterna. Fomos criados com propósito, chamados à comunhão e enviados ao mundo para refletir Sua glória, com vida, fé, ousadia e destemor. 

 

1.1. Ele não é preexistente 

Diferente do DEUS eterno e autoexistente, sem princípio ou fim de dias (Sl 90.2), o ser humano possui um ponto de origem determinado pelo Ato Criador. Isso significa que ele não existia antes de ser formado. Ele foi criado no tempo e inserido na História; por isso, não pode ser confundido com qualquer divindade nem possuir atributos divinos em sua origem. 

A crença na preexistência da alma - segundo a qual ela (a alma) já existia antes do nascimento físico da criatura humana - está presente em algumas correntes filosóficas, como o platonismo, e em religiões orientais, como o hinduísmo. Essas ideias sustentam que o ser humano reencarna sucessivamente, acumulando experiências rumo à elevação espiritual. No entanto, essa visão contraria o ensino claro das Escrituras: Adão passou a existir quando DEUS o formou do pó da terra e lhe soprou o fôlego da vida (Gn 2.7). 

 

OBSERVAÇÃO 2 - MUITO ALÉM DA BIOLOGIA 

Mais do que corpo e razão, o Homem é portador da imagem de DEUS. Sua existência carrega propósito e revela que sua origem está no alto, não nos processos da natureza. A Bíblia não o apresenta como um espírito em trânsito, mas como uma criação intencional e única, surgida no tempo e com destino eterno. Ele pensa, sente, escolhe e adora. 

 

1.2. Ele não é uma derivação da essência de DEUS 

A afirmação de que o Homem foi criado à imagem e semelhança de DEUS (Gn 1.26-27) não implica que ele participe da essência divina. Trata-se de uma semelhança funcional e relacional, refletida em atributos comunicáveis, como racionalidade, moralidade e espiritualidade (cf. Tópico 3). Contudo, o ser humano permanece distinto em natureza, não compartilhando Seus atributos incomunicáveis, como onisciência, onipresença e onipotência. Identificá-lo como uma extensão da Divindade é adotar uma concepção panteísta - perspectiva filosófico-religiosa segundo a qual DEUS e o Universo são idênticos ("DEUS é tudo e tudo é DEUS"), diluindo a distinção entre Criador e criatura. Tal concepção é incompatível com a teologia bíblica, que afirma a transcendência do Eterno (Is 55.8-9; 1 Rs 8.27) e a contingência da Criação (Gn 1.1; Hb 11.3). 

 

1.3. Ele não é a expressão física do Eterno 

Alguns escritores sagrados utilizaram termos como mãos (Êx 15.12), olhos (2 Cr 16.9), braços (Dt 33.27) e olhos e ouvidos (Sl 34.15) para fazer referência às manifestações do Altíssimo na história bíblica. Tais descrições devem ser interpretadas como antropomorfismos teológicos recursos linguísticos por meio dos quais os atributos e ações divinas são comunicados em termos humanos, a fim de tornar a revelação compreensível à nossa mente limitada. 

Contudo, é necessário afirmar com clareza que DEUS é ESPÍRITO (Jo 4.24) e, portanto, não possui corporeidade física. Atribuir ao Criador uma forma humana literal é reduzir Sua natureza ao plano material, algo incompatível com a revelação da Escritura, que o descreve como invisível, eterno e exaltado acima de toda a Criação (1 Tm 1.17). 

 

1.4. Ele não é resultado de um processo evolutivo 

A teoria da evolução das espécies, popularizada por Charles Darwin em sua obra A origem das espécies (1859), propõe que a diversidade da vida surgiu por meio de um processo gradual de seleção natural. Durante uma expedição a bordo do navio Beagle (1831-1836), Darwin observou a fauna e a flora em diferentes regiões, especialmente nas ilhas Galápagos situadas no Oceano Pacífico, próximas à costa da América do Sul -, e formulou suas ideias com base nas variações entre os organismos observados. 

Embora amplamente difundida no meio acadêmico, a teoria evolutiva permanece sendo objeto de pesados debates e densos questionamentos - especialmente no que se refere à origem, consciência moral e espiritualidade do ser humano. 

Essa articulação conceitual não explica aspectos profundos de nossa natureza, como a sede por transcendência, a racionalidade complexa, a noção de eternidade (Ec 3.11) e o senso moral inscrito em nossa consciência. 

De acordo com a Palavra sagrada, o Homem não é resultado de um processo aleatório e impessoal, mas fruto de um Ato Criador intencional (Gn 1.27; 2.7). A fé cristã não nega a observação do cosmos, mas afirma que a origem e o destino da humanidade ultrapassam as explicações naturalistas. A verdade revelada em Gênesis continua sendo o fundamento seguro da nossa esperança. No princípio, criou DEUS os céus e a terra. (Gn 1.1 - grifo nosso.) 

 

2. COMO O HOMEM FOI CRIADO 

A afirmação de que o Homem foi criado por DEUS, à Sua imagem e semelhança, é um dos pilares fundamentais do testemunho das Escrituras. Em contraste com as múltiplas tentativas reducionistas de explicar sua origem com base apenas em processos naturais ou construções filosóficas, a cosmovisão bíblica sustenta que o surgimento do homem na Terra está diretamente ligado à vontade soberana, ao propósito eterno e ao poder do Altíssimo. 

 

2.1. Criado de forma direta e intencional 

Entre os teólogos cristãos, destacam-se duas principais interpretações quanto à criação do ser humano. A perspectiva mediata propõe que ele foi formado pelo Eterno por meio de um processo progressivo, ao longo do tempo. Já a visão imediata sustenta que sua constituição se deu de forma direta, completa e definitiva, tal como o conhecemos hoje. 

Ainda que ambas as visões busquem honrar a ação divina, a narrativa bíblica enfatiza que o Homem não surgiu de forças naturais nem de processos evolutivos. Não há evidências de que tenha vindo das valências da matéria. Pelo contrário, tudo aponta para sua origem sobrenatural. 

 

2.1.1. A linguagem bíblica da criação intencional 

A criatura humana foi formada de maneira intencional e direta. Em Gênesis 1.27, o verbo hebraico bārā ("criar") indica um ato exclusivo do Criador ao chamar à existência algo absolutamente novo. 

Em Gênesis 2.7, o escritor sagrado emprega o verbo yāṣar ("modelar", "moldar"), revelando o cuidado e a proximidade do Senhor na formação do homem a partir do pó da terra. A maneira como o texto apresenta essa criação é distinta das dos demais elementos da natureza: aqui, DEUS se envolve diretamente, formando-o com as próprias mãos e soprando nele o fôlego da vida (Gn 2.7). 

 

2.2. Criado com identidade, dignidade e missão 

A doutrina bíblica da Criação não tem por objetivo fixar datas, mas revelar a intencionalidade divina. Genealogias, como as de Gênesis, visam a apontar a linhagem messiânica (cf. Gn 5; 10), não a estabelecer cronologias absolutas. Mais importante que saber quando a humanidade foi criada é compreender por que e para quem foi criada. 

Diferente das teorias naturalistas, que reduzem o Homem a um animal racional aperfeiçoado, o texto sagrado o apresenta como único ser feito à imagem e semelhança de DEUS (Gn 1.26-27), com capacidade de se relacionar com Ele, refletir Seus atributos e exercer domínio responsável sobre a ordem criada (Gn 1.28-30). Essa distinção lhe confere honra, consciência moral e vocação espiritual.

Chamado à existência para viver em comunhão com o Altíssimo e manifestar Sua glória no mundo, o ser humano só encontra sentido quando reconhece a origem desse chamado e a ele responde com inteireza. Nesse sentido, a doutrina da Criação não constitui um elemento periférico da fé cristã, mas o alicerce a partir do qual se entende a Queda, a redenção e o destino eterno da humanidade. 

 

3. CARACTERÍSTICAS DO SER CRIADO À IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS 

Criados à imagem e semelhança de DEUS (Gn 1.26- 27), homens e mulheres carregam em si Seus atributos comunicáveis. Isso não significa que sejam divinos, mas que o Senhor lhes conferiu qualidades que os distinguem de todos os demais seres criados. Essas características apontam para seu chamado original: refletir Sua glória, relacionar-se com Ele e com o próximo, exercer administração sobre a Criação e viver em santidade. 

A seguir, são apresentadas seis dessas características: 

 

3.1. Personalidade e racionalidade 

DEUS é um ser pessoal e relacional (1 Jo 4.8). Criado à Sua imagem e semelhança, o ser humano possui também uma personalidade, isto é, consciência de si, vontade, emoções e a capacidade de comunicar-se e construir vínculos significativos. 

Essa dimensão fundamenta sua responsabilidade moral. Entre os elementos que a compõem, destaca-se a racionalidade (Cl 3.10; Pv 1.7) — expressão da interioridade que possibilita compreender, interpretar e transformar a realidade. Tal faculdade reflete a mente do Criador e impulsiona o desenvolvimento das artes, das ciências e da cultura. 

 

3.2. Moralidade e espiritualidade 

Por serem dotados de consciência moral, homens e mulheres possuem um senso inato do certo e do errado, do justo e do injusto, sendo responsáveis por suas escolhas e julgados por elas (Rm 2.14-16). Essa sensibilidade ética os distingue dos demais seres vivos e os torna passíveis de arrependimento, perdão e reconciliação. 

Essa dimensão, orientada para o bem e a verdade, conecta-se à espiritualidade - a capacidade de se relacionar com DEUS e perceber realidades que transcendem o visível. Criado para a comunhão com o Divino, o ser humano 

adora, busca sentido e se eleva além da matéria. Essa espiritualidade não se reduz a ritos: é um vínculo vivo com o Criador (Jo 4.24). 

 

3.3. Sociabilidade e infinitude 

Não é bom que o homem esteja só (Gn 2.18) - essa afirmação revela que a convivência está no cerne da intenção divina para a humanidade. Fomos criados para viver em comunhão: com a família, a comunidade de fé e a sociedade. O isolamento prolongado compromete nossa realização plena e fere a vocação relacional inscrita por DEUS em nossa constituição. 

A sociabilidade não é apenas uma necessidade circunstancial, é um anseio por permanência: quem ama deseja continuar amando, e todo vínculo verdadeiro aspira perdurar. Esse impulso revela o eco da Eternidade que DEUS plantou no coração humano (Ec 3.11). Fomos criados não somente para vínculos passageiros, mas para a comunhão eterna - com o Criador e com o próximo. 

Embora tenhamos um início marcado no tempo, nossa existência não tem fim, e nosso destino eterno depende da resposta dada à revelação divina. Essas marcas evidenciam não exclusivamente honra, mas o chamado supremo da humanidade: refletir a imagem do Criador e viver para a Sua glória. 

 

CONCLUSÃO 

O Homem não veio do caos nem do acaso. Veio do amor, do barro e do sopro. Veio do alto. Relembrar essa realidade nos devolve o chão - e o céu. Somos a imagem de DEUS em carne, alma e espírito. Somos criação com propósito, gente com destino. 

Que esta lição desperte em nós não só o entendimento, mas a reverência. 

Que ao olhar para si, cada um perceba o toque do Criador; e ao olhar para o outro, reconheça a dignidade de quem também carrega, ainda que ofuscada, a imagem do Eterno. 

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO 

1. Segundo a Escritura, em que aspectos o Homem se distingue das demais criaturas? 

R.: Na personalidade, racionalidade, moralidade, espiritualidade, sociabilidade e infinitude. 

 

Fonte Central Gospel