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Escrita Lição 4, Betel, A Relevância de pertencer e ser Membro de uma Igreja local, 3Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 4, Betel, A Relevância de pertencer e ser Membro de uma Igreja local 
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


EBD Revista Editora Betel | 3° Trimestre De 2024 | TEMA: A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de JESUS CRISTO | Escola Bíblica Dominical 


  

ESBOÇO DA LIÇÃO 4

1- MEMBRO DA IGREJA: IDENTIDADE DO CRISTÃO

1.1. As pessoas que se convertiam eram acrescentadas à Igreja 

1.2. A relevância de expressar a fé 

1.3. A necessidade de comprometimento 

2- MEMBRO DA IGREJA: ESTAR SOB A BÊNÇÃO

2.1. A Igreja é defendida por CRISTO 

2.2. Privilégios e bênçãos de ser membro da Igreja.

2.3. O perigo de se profanar a Igreja 

3- MEMBRO DA IGREJA: SOB LIDERANÇA ESPIRITUAL

3.1. A relevância da intercessão pela igreja 

3.2. Ser membro nos faz descobrir os dons e ministério 

3.3. Cristãos maduros na fé ajudam quem está iniciando 

 

 

TEXTO ÁUREO

Louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2.47

 

 

VERDADE APLICADA

Cada membro do Corpo de CRISTO encontra na vivência comunitária cristã o necessário desenvolvimento e amadurecimento em CRISTO.

 

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Salientar a relevância de ser membro do Corpo de CRISTO.
Explicar o compromisso do membro da Igreja
Expor o papel da membresia na Igreja e na sociedade

 

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - EFÉSIOS 2; 1 PEDRO 2

EFÉSIOS 2
19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de DEUS.
20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que JESUS CRISTO é a principal pedra da esquina;
21 No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor,
22 No qual também vós juntamente sois edificados para morada de DEUS no ESPÍRITO.

1 PEDRO 2
9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

 

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | Sl 27.4 A alegria de estar na Casa do Senhor.
TERÇA | Mt 16.18 0 inferno não prevalecerá contra a Igreja
QUARTA | 1Co 12.12-31 A unidade dos membros do Corpo de CRISTO
QUINTA | Ef 2.11-22 Somos unidos por DEUS mediante CRISTO.
SEXTA | CI 1.16-18 CRISTO é o Cabeça da Igreja.
SÁBADO | Tt 2.1-10 Exortações aos cristãos.
HINOS SUGERIDOS: 24, 28, 46

 

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que mais cristãos sejam atuantes na Igreja.

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 4

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Lição 5, A Mordomia da Igreja Local

3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel e Prudente com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo Renovato de Lima

Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Henrique

99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP

Para nos ajudar -

Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 operação 013 - conta poupança 56421-6 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva

 

 

Slides - https://pt.slideshare.net/slideshow/slideshare-lio-5-a-mordomia-da-igreja-local-3tr19-pr-henrique-ebd-na-tv/159933030?from_search=3

Vídeo desta Lição 5 - https://www.youtube.com/watch?v=nGjok74wf_c

 

 

TEXTO ÁUREO
“Escrevo-te estas coisas [...] para que saibas como convém andar na casa de DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, a coluna e firmeza da verdade.” (1 Tm 3.14,15)

 

VERDADE PRÁTICA
O cristão deve valorizar a igreja local como ambiente de adoração, comunhão e serviço ao Reino de DEUS.

 

 

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 16.18 JESUS edifica a sua Igreja
Terça – At 12.5 Uma igreja de oração
Quarta – Rm 16.5 A igreja em casa
Quinta – 1 Co 4.17 Igreja, lugar de ensino
Sexta – 1 Co 14.12 Igreja, lugar de edificação
Sábado – Ef 1.22 JESUS, o Cabeça da Igreja

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 9.31; 1 Coríntios 1.1,2; Hebreus 10.24,25
Atos 9:31 - Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do ESPÍRITO SANTO.
1 Coríntios 1:1 - Paulo (chamado apóstolo de JESUS CRISTO, pela vontade de DEUS) e o irmão Sóstenes, 2 - à igreja de DEUS que está em Corinto, aos santificados em CRISTO JESUS, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor JESUS CRISTO, Senhor deles e nosso.
Hebreus 10:24 - E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, 25 - não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.

 


OBJETIVO GERAL - Expor que a igreja local é um ambiente de adoração, comunhão e serviço.

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar a mordomia dos bens espirituais;
Refletir sobre a mordomia da ação social da Igreja;
Conscientizar acerca da mordomia dos crentes na igreja local.

 

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Já se perguntou a respeito de quem a igreja local é constituída? Uma pergunta sempre é especial para o início de uma reflexão. A nossa, nesta lição, é sobre a igreja local. Essa igreja, amada por muitos, mas “odiada” por outros. Há quem pense que se pode amar CRISTO, mas não a sua Igreja. Uma das coisas mais significativas no Novo Testamento, a partir do ministério dos apóstolos, era o amor deles pela Igreja. Esse amor só foi possível por causa do exemplo maior de JESUS CRISTO, o fundador da Igreja. Nesta lição, queremos que você seja encorajado a amar a Igreja, a servi-la e a defendê-la.

 

 

PONTO CENTRAL
A igreja local é um ambiente de adoração, comunhão e serviço.

 

 

Resumo da Lição 5, A Mordomia da Igreja Local

I – A MORDOMIA DOS BENS ESPIRITUAIS
1. A mordomia e a valorização da Palavra de DEUS.

2. A mordomia na evangelização e no discipulado.

3. A mordomia no uso dos dons espirituais.

II – A MORDOMIA DA AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
1. A assistência social no Antigo Testamento.

2. Assistência social no Novo Testamento.

3. Agindo para glória de DEUS e o alívio do próximo.

III – A MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL
1. Em primeiro lugar é preciso congregar.

2. Líderes cristãos como mordomos.

3. A mordomia dos membros e congregados.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO I - A mordomia dos bens espirituais envolve a valorização da Palavra de DEUS, a evangelização, o discipulado e o uso dos dons espirituais.

SÍNTESE DO TÓPICO II - A ação social no Antigo Testamento tem base nos livros dos Salmos, Provérbios e profetas; no Novo, nos evangelhos, nos Atos dos Apóstolos e nas epístolas.

SÍNTESE DO TÓPICO III - A mordomia dos crentes na igreja local leva em conta a necessidade de congregar, os líderes e também os membros como mordomos do Reino de DEUS.

 

 

 

Resumo rápido do Pr. Henrique

 

 

INTRODUÇÃO

A igreja local é lugar de reunião de salvos com o objetivo principal de adorar a DEUS, prestar um serviço de adoração a DEUS. É local de louvor. É local de leitura da Bíblia com ensino e pregação sobre esta leitura. É local de reunião de consolação, edificação e exortação do povo de DEUS. É local de contribuição para a divulgação do evangelho. É local de comunhão do corpo de CRISTO. Etc...

A Igreja invisível é formada pelos que morreram em CRISTO e pelos que estão em condição de salvos em todo o mundo e estão a espera do arrebatamento.

A Igreja visível é formada por todos os que congregam em um determinado local e se dizem cristãos. Dentre estes existem os salvos e os carnais, não sendo possível edificar claramente quem está salvo ou não.

 

 

IGREJA (Strong Português) εκκλησια ekklesia
1) reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembleia
1a) assembleia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
1b) assembleia dos israelitas
1c) qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
1d) num sentido cristão
1d1) assembleia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
1d2) grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em JESUS CRISTO, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
1d3) aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
1d4) totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
1d5) assembleia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

 

PARA QUE EXISTE A IGREJA? (Pr. Geziel Gomes)

I. PARA ESTENDER O REINO DE DEUS

1. Pregando o Evangelho de CRISTO
2. Desalojando e expulsando os demônios
3. Estabelecendo agências do reino em toda a Terra

II. PARA DEMONSTRAR O PODER DE DEUS

1. Poder que está no Nome de JESUS
2. Poder que está na Palavra de DEUS
3. Poder que pertence ao ESPÍRITO SANTO

III. PARA MANIFESTAR A GLÓRIA DE DEUS

1. Ela se manifesta através da transformação de vidas
2. Ela se manifesta através de milagres, sinais e maravilhas
3. Ela se manifesta através de vidas santificadas e dedicadas.

 

 

É função da Igreja a Evangelização mundial

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? [...]" (Rm 10.14.15).

 

A Igreja é equipada pelo ESPÍRITO SANTO com dons para dar poder a esta de evangelizar.

A Igreja possui ministros dados por CRISTO para a edificar e organizar.

A Igreja possui administradores e mantenedores dados pelo PAI para sua manutenção.

 

 

É função da Igreja ajudar aos pobres e necessitados.

Uma das atividades que JESUS avocou na sua missão dirigida pelo ESPÍRITO SANTO foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras palavras, o evangelho de CRISTO pode ser definido como um evangelho dos pobres (Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5).
(1) Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os quais clamam a DEUS em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são fiéis a DEUS e aguardam a plena redenção do povo de DEUS, do pecado, sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is 11.4; 29.19; Lc 6.20; Jo 14.3).
(2) A libertação do sofrimento, da opressão, da injustiça e da pobreza, com certeza virá aos pobres de DEUS (Lc 6.21;

 

Não há como fazer parte da Igreja e não congregar em uma congregação.

Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. Hebreus 10:25

E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite. Atos 20:7 (Santa Ceia)
No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. 1 Coríntios 16:2 (Santa Ceia)

“… onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20 RA)

 

I – A MORDOMIA DOS BENS ESPIRITUAIS

 

Características da Igreja Verdadeira
Admitindo-se assim que uma igreja pura ou perfeita não é possível deste lado da glória, onde podemos descobrir o verdadeiro povo de DEUS visivelmente reunido?
Tradicionalmente, são reconhecidos quatro sinais da igreja autêntica.

UNA
A unidade da igreja procede de seu fundamento do único DEUS (Ef 4.1-6). Todos os que pertencem verdadeiramente à igreja são um só povo e, portanto, a igreja verdadeira será distinguida por sua unidade.
A verdadeira unidade no ESPÍRITO SANTO de todo o povo regenerado é um fato independente da desunião denominacional exterior. O chamado para a unidade no Novo Testamento é, portanto, uma ordem para manter a unicidade fundamental da vida que o ESPÍRITO concedeu através da regeneração (Ef 4.3). É distinguindo entre a igreja invisível (todos os eleitos que são verdadeiramente um em CRISTO) e a igreja visível (um grupo misto de regenerados e não-regenerados). A unidade da igreja invisível é um fato consumado, concedido com a salvação.
É significativo notar que quando Judas pretendeu escrever sobre a salvação que temos em comum, ele achou necessário insistir com os leitores para “batalhar diligentemente pela fé que uma vez foi entregue aos santos” (Judas 3). Para o Novo Testamento, a unidade está baseada em um compromisso consciente com as verdades reveladas do Cristianismo Apostólico.
O Novo Testamento dirigiu seus ensinos sobre a unidade (Ef 2.15; 4.4; Cl 3.15). O desafio mais profundo deste ensinamento situa-se ao nível dos relacionamentos na igreja local. Nesse ambiente, a unidade da vida em CRISTO deve expressar-se através do cuidado e compromisso genuínos e tangíveis de uns para com os outros. Na ausência disto, a reivindicação de ser uma verdadeira igreja cristã é posta em dúvida (1 Co 3.3s).


SANTA
O povo de DEUS forma a nação santa (1 Pe 2.9). No sentido mais profundo a igreja é santa, da mesma forma que todo indivíduo cristão é santo em virtude de estar unido a CRISTO, separado para ele e revestido com sua justiça perfeita. Na sua posição diante de DEUS em CRISTO, a igreja é irrepreensível e isenta de qualquer mancha moral. A distinção entre a igreja visível e a invisível aplica-se aqui.
A união com CRISTO envolve também uma santidade de vida que seja visível. Desse modo, a relação da igreja com CRISTO, o seu cabeça, será expressa no caráter moral e nas características especiais de sua vida e de seus relacionamentos comunitários. .


CATÓLICA
O termo católico significa literalmente abrangendo ao todo. E em seu uso primitivo, significava ser a igreja universal, distinguindo-a da local; mais tarde, veio significar a igreja que professava a fé ortodoxa, em contraste com os hereges. A igreja católica somos nós e não a idólatra Romana.
O principal aspecto da catolicidade da igreja primitiva estava na sua abertura para todos. Ela surgiu no mundo como uma fé para todos (Mt 28.19; Ap 7.9). A única exigência para admissão a esta graça era a fé pessoal em JESUS CRISTO como Salvador e Senhor e ressurreto dentre os mortos (Mt 28.19; At 2.38,41; Rm 10:9,10).


APOSTÓLICA
O apóstolo é uma testemunha do ministério e da ressurreição de JESUS; é um arauto autorizado do evangelho (Lc 6.12s; At 1.21s; 1 Co 15.8-10). Os arautos tomam posição entre JESUS e todas as gerações subsequentes da fé cristã; nós só nos achegamos a ele por meio dos apóstolos e de seu testemunho sobre ele, incorporado no Novo Testamento. Neste sentido fundamental, toda a igreja é "edificada sobre o fundamento dos apóstolos" (Ef 2.20; cf. Mt 16.18; Ap 21.14). A apostolicidade da igreja encontra-se, portanto, no fato de ela conformar-se à fé apostólica "que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3; cf. At 2.42).
Os atuais ministérios como registrados em Efésios 4:11 são pessoas dadas à igreja, não sendo esses testemunhas oculares da vida e ressurreição de JESUS, mas enviados por DEUS, escolhidos por JESUS para edificarem a igreja.
A sucessão apostólica é na verdade a sucessão do evangelho apostólico, quando o depósito original de verdade apostólica é passado de uma para outra geração: "homens fiéis ... para instruir a outros" (2 Tm 2.2). A igreja é apostólica à medida que reconhece na prática a autoridade suprema das escrituras apostólicas, ou seja, a Bíblia, e mais especificamente, o Novo Testamento. 

 


1. A mordomia e a valorização da Palavra de DEUS.

 

A IGREJA E A SUBMISSÃO À PALAVRA
 Somente a verdadeira Igreja de CRISTO confia e recebe a Bíblia como Palavra legítima de DEUS e a respeita como tal.
 

NOSSA ATITUDE ANTE A PALAVRA DE DEUS.
A Bíblia descreve, em linguagem clara e inconfundível, como devemos proceder quanto a palavra de DEUS em suas diferentes expressões. Devemos ansiar por ouvi-la (1.10; Jr 7.1,2; At 17.11) e procurar compreendê-la (Mt 13.23). Devemos louvar, no Senhor, a palavra de DEUS (Sl 56.4,10), amá-la (Sl 119.47,113), e dela fazer a nossa alegria e deleite (Sl 119.16,47). Devemos aceitar o que a palavra de DEUS diz (Mc 4.20; At 2.41; 1Ts 2.13), ocultá-la nas profundezas de nosso coração (Sl 119.11), confiar nela (Sl 119.42), e colocar a nossa esperança em suas promessas (Sl 119.74,81,114; 130.5). Acima de tudo, devemos obedecer ao que ela ordena (Sl 119.17,67; Tg 1.22-24) e viver de acordo com seus ditames (Sl 119.9). DEUS conclama os que ministram a palavra (cf. 1Tm 5.17) a manejá-la corretamente (2Tm 2.15), e a pregá-la fielmente (2Tm 4.2). Todos os crentes são convocados a proclamarem a palavra de DEUS por onde quer que forem (At 8.4).
A Bíblia – fé e prática
Neste momento profético em que surge a apostasia, a Igreja do Senhor JESUS está sendo fortalecida pelo grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre toda a carne e por sua fé nas Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamento. A Igreja crê na inspiração plenária e na inerrância das Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamentos, pois elas foram inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO (II Tm. 3:16) e, portanto, expressão a vontade de DEUS para a vida da Igreja como coletividade e para cada crente em particular.
 
 Por crer na Bíblia como a Palavra de DEUS, expressão da eterna e graciosa vontade de DEUS, a Igreja fiel entende que toda e qualquer comunhão entre igrejas ou entre pastores deve ser baseada na fé comum nas doutrinas bíblicas e na experiência comum da operação do ESPÍRITO SANTO na vida da Igreja.
A Igreja do Senhor JESUS entende que a Bíblia contém todas as doutrinas necessárias à edificação da Igreja. Todas as regras em matéria fé (em que a Igreja crê) e prática (como a Igreja vive, serve e adora a DEUS) encontram-se nas Escrituras Sagradas. As doutrinas reveladas nas Escrituras e nas quais a Igreja fiel sempre creu se referem à Bíblia como sendo a Palavra revelada de DEUS, à Trindade, ao Plano de Salvação, e à Pessoa e Obra do Senhor JESUS.
Nesta última hora, contudo, o Senhor tem levado a Igreja a anunciar de forma mais constante a Segunda Vinda de CRISTO, e a praticar as doutrinas da Igreja como Corpo de CRISTO, do Batismo com o ESPÍRITO SANTO, dos Dons Espirituais e dos 5 Ministérios. A prática destas doutrinas são necessárias para que a Igreja esteja ouvindo a voz do Senhor JESUS (Jo. 10:16) e para que a Igreja tenha poder para pregar o evangelho (At. 1:8) e para que sinais confirmem essa pregação (Mar. 16:20).
Para andar no ESPÍRITO (Gl. 5:16) e viver cheia do ESPÍRITO (Ef. 5:18) a Igreja necessita apenas crer e praticar todas as doutrinas ensinadas na Palavra de DEUS (a Bíblia), sobretudo obedecer ao Senhor, ouvir a voz do ESPÍRITO e viver em santificação, além de utilizar os meios de graça: meditação na Palavra, jejum e a oração - inclusive em vigílias e cedo da manhã.
Mt 16.18 “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando, assim, como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos mestres (ver Fp 1.17; Jd 3). 

A Bíblia é a vara de prumo da Igreja verdadeira

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 2 Timóteo 3:16

 

A Bíblia ensina como deve ser o verdadeiro culto - Elementos do verdadeiro culto bíblico:

Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26

1- Salmo (Leitura da Bíblia e cântico)

2- Doutrina (Explanação da Bíblia por ensino e por pregação - para que todos aprendam e todos sejam consolados, edificados e exortados)

3- Revelação (falem dois ou três profetas, e os outros julguem - todos podereis profetizar, uns depois dos outros - procurai, com zelo, profetizar )

4- Língua (se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete - não proibais falar línguas)

5- Interpretação (é a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO - equivale à profecia).

 

 

 

2. A mordomia na evangelização e no discipulado.

 

  O capenga evangelho que é pregado hoje pelas igrejas evangélicas quase não tem produzido.

50% do mundo não conhece JESUS - NO TEMPO DOS APÓSTOLOS, QUANDO SE PREGAVA O LEGÍTIMO E VERDADEIRO EVANGELHO, QUASE 100% DO MUNDO CONHECEU O EVANGELHO EM APENAS UMA GERAÇÃO. (100 ANOS). Não se buscava riquezas e em nada tinham suas vidas como preciosas. (Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor JESUS, para dar testemunho do evangelho da graça de DEUS. Atos 20:24).

Não existe evangelho legítimo sem Dons. Sem Milagres. Metade do evangelho é manifestação de Dons. Sinais, prodígios e maravilhas.
Eu abri 8 igrejas em 2 anos e meio com auxílio dos dons. Aqui no tempo que estive na congregação Ebenézer abrimos 4 congregações e mandamos gente para mais 4. 
Será tão difícil entender isso e passarmos a ensinar isso? 
Estamos enviando missionários que às vezes nem são batizados no ESPÍRITO SANTO. Praticamente nenhum possui pelo menos um dom. O resultado é raquítico. Enquanto o Ev. Reinhard Bonnke (“Christ for all Nations” -CfaN, ou “CRISTO para todas as Nações”) ganha 42 milhões de almas em 13 anos, nós não chegamos com todo o trabalho missionário a 1 milhão em 10 anos. 
Eu, pela graça de DEUS, ganhei 700 almas em 2 anos no campo missionário em Divinópolis e Valparaíso de Goiás, e abri 8 congregações, enquanto hoje vemos missionários que foram para o campo a mais de 10 anos que não ganharam 200 almas. Vamos acordar para buscarmos poder. Para imitarmos JESUS e os apóstolos. 
Em Atos dos Apóstolos temos nosso padrão de como trabalharmos para DEUS. Milagres, ajuntamento de pessoas, pregação do evangelho e muita salvação de almas. Esse é o padrão bíblico. O padrão de JESUS e dos Apóstolos.

Os discípulos clamavam por sinais, prodígios e maravilhas, pois sabiam que através deles ganhavam muitas almas.

Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho JESUS. Atos 4:29,30
Evangelho não é grito, nem teologia e nem retórica - é poder de DEUS.
At 4.33 E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça.
Porque o reino de DEUS não consiste em palavras, mas em poder.1 Coríntios 4:20

 

O QUE É A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Evangelização integral envolve milagres, pregação, conversão, batismo nas águas, batismo no ESPÍRITO SANTO, manifestação de dons do ESPÍRITO SANTO, ajuda social de alimentação e vestuário e até moradia. 
Evangelização integral.

Evangelização integral é o mesmo que dizer: Evangelização que atinge todo o mundo ao mesmo tempo, ou seja, Evangelização que não existe ainda.

A ordem de JESUS era que o evangelho fosse pregado ao mesmo tempo em Jerusalém (cidade toda), Judeia (estado ou país na época - território de Judá), Samaria (Israel do Norte todo, com capital em Samaria), e até os confins do mundo (mundo todo).

 

A preocupação de Paulo era exatamente essa, atingir todo o mundo.

Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações. Marcos 13:10 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15 - Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.  Colossenses 1:23

 

Os discípulos em Jerusalém sofreram uma perseguição permitida por DEUS para que saíssem pregando em todas as partes.

E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos. Atos 8:1

 

Paulo procurava pregar o evangelho onde JESUS ainda não havia sido pregado.

E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde CRISTO foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio; Romanos 15:20

 

É no livro de Atos onde a igreja deve aprender sobre evangelização.

 

Avivamento e evangelização.

JESUS disse bem claro que não é para ninguém sair pregando o evangelho sem antes receber o batismo no ESPÍRITO SANTO.

E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Lucas 24:49.

 

 

DISCIPULADO INTEGRAL

O amor é demonstrado através de ações espirituais, materiais e sociais.

Doutrinação.

Primeiro passo na vida do cristão é o batismo nas águas, que deve ser feito o mais rapidamente possível. Assim ensina-nos o livro de Atos. Imediatamente após a conversão o batismo era realizado.

Depois do batismo recebiam instruções ou doutrinas dos apóstolos. eram ensinados em como viverem em união uns com os outros, como não permitir que alguém passasse fome, ou sede, ou frio. eram ensinados a orarem juntos e uns pelos outros.

Eles viam e ouviam os sinais que faziam seus líderes.

Gostavam de ficar juntos e se ajudarem uns aos outros.

Congregavam juntos e ganhavam muitas almas.

 

De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a DEUS, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. Atos 2:41-47

 

Integração.

Integração fala de aceitação de uns para os outros em seu meio. fala de amor familiar. Cada crente é uma pequena pedrinha na construção do edifício de DEUS, a igreja. é preciso que as arestas dessas pedras sejam lapidadas para que não se machuquem uns aos outros. O amor e o perdão devem ser aumentados dia a dia.

1 João 3.23 E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho JESUS CRISTO, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.

 

Treinamento.

O novo convertido precisa entender e colocar em prática a evangelização. entender para o que foi chamado, ou seja, entender claramente que precisa ganhar almas. precisa produzir para e no reino de DEUS.

Veja que Paulo já começou a pregar imediatamente após sua conversão.

E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco. E logo nas sinagogas pregava a CRISTO, que este é o Filho de DEUS. E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes? Saulo, porém, se esforçava muito mais, e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era o CRISTO.Atos 9:19-22

 

Identificação.

Os discípulos foram chamados de cristãos porque imitavam CRISTO em tudo.

Na evangelização, nas pregações, os ensinos, nas orações, na ajuda aos necessitados e no poder de DEUS em operação através dos dons de curas e milagres principalmente.

Atos 11.26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.

Os verdadeiros discípulos devem se preocupar em como são conhecidos não só na terra, como no céu. Jó era bem conhecido no céu.

Disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a DEUS, e que se desvia do mal. Jó 1:8

 

A IGREJA DA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL

Divulgação do Evangelho de CRISTO: promoção, comissão e manutenção. Igreja é evangelística e missionária.

 

O Evangelização integral deve atingir a toda criatura pelo avivamento e evangelização. O amor deve ser demonstrado através de ações espirituais, materiais e sociais. A doutrinação dos novos convertidos deve ser urgentemente passada a eles nos primeiros dias de sua fé. A integração desse novo convertido ao serviço da igreja deve ser monitorado e acelerado pela liderança da igreja.

Todo crente deve ser treinamento no serviço de evangelização e  ser identificado no meio em que vive como um legítimo praticante de sua fé cristã.

 

 

3. A mordomia no uso dos dons espirituais.

 

DIFERENÇA ENTRE SINAL, PRODÍGIO E MARAVILHA

ISSO É O QUE DIZ OS ORIGINAIS

 

SINAIS (Strong Português) - σημειον semeion
1) sinal, marca, símbolo
1a) aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
1b) sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
1b1) de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
1b2) de milagres e prodígios pelos quais DEUS confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de DEUS

 

  

PRODÍGIOS (Strong Português) - τερας teras
1) prodígio, portento
2) milagre: realizado por alguém

  

 

MILAGRES OU MARAVILHAS (Strong Português) - δυναμις dunamis
1) poder, força, habilidade
1a) poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
1b) poder para realizar milagres
1c) poder moral e excelência de alma
1d) poder e influência própria dos ricos e afortunados
1e) poder e riquezas que crescem pelos números
1f) poder que consiste em ou baseia-se em exércitos, forças, multidões

 

 

AS TRÊS PALAVRAS SE RESUMEM NUMA SÓ - DEMONSTRAÇÃO DO PODER SOBRENATURAL DE DEUS, REALIZANDO ALGO INEXPLICÁVEL, DE MANEIRA MARAVILHOSA E INCONTESTÁVEL.

 

PODEMOS DIVIDIR OS DONS DO ESPÍRITO SANTO ASSIM:

SINAIS – (DONS DA FALA) PROFECIA, VARIEDADE DE LÍNGUAS E INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS.

MILAGRES OU MARAVILHAS – (DONS DE PODER) FÉ, MILAGRES E DONS DE CURAR.

PRODÍGIOS – (DONS DE REVELAÇÃO) PALAVRA DE SABEDORIA, PALAVRA DA CIÊNCIA E DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS.

 

 

Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm

Os dons espirituais são concedidos pela graça de DEUS ao crente para que o mesmo compartilhe com outros essas maravilhosas bênçãos, tudo movido pelo amor.

Os dons são ferramentas de grande eficiência para evangelização. Conversões em massa e pessoais têm ocorrido desde a fundação da Igreja, no pentecostes.

Os dons, na igreja, visam principalmente o compartilhamento entre os irmãos que suprem a necessidade de cada um. Assim, se um está doente, aquele que tem o dom de curar orará para que este seja curado, e assim por diante. Todos serão abençoados, edificados, exortados e consolados nas diversas manifestações do ESPÍRITO SANTO.

Devemos tomar o cuidado de ensinar aos crentes a buscarem diligentemente os dons e a valorizarem esses dons tanto na evangelização como na edificação da igreja. estamos vivendo época em que se busca mais as dádivas de Mamom (como sinal de espiritualidade???) do que as dádivas espirituais de DEUS. Professores de Escola Bíblica Dominical deveriam ser os que mais dons tivessem em evidência, pois ensinam a Bíblia, onde se ensina que o verdadeiro evangelho é comprovado por sinais, prodígios e maravilhas (E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém. Marcos 16:20)..

John Wimber escreveu: “Quando duas frentes colidem, uma quente e uma fria, o resultado é que algo impetuoso ocorre: raios e trovões, chuva ou neve, até mesmo tornados e furacões. Há um conflito, e dele decorre a liberação de energia. Isso se dá com desordem, com confusão, é difícil de ser controlado.” Mais adiante ele diz: “Encontros de poder não são fáceis de controlar. Esta é uma palavra que para muitos cristãos ocidentais é dura para se aceitar, porque todos os fenômenos que não se encaixam dentro de um pensamento racional nos são desconfortáveis: eles nos lançam no escuro mundo que ultrapassa o racional, em que sentimos perder todo o controle da situação. Eventos que não estão de acordo com as nossas posturas normais do pensamento são ameaçadoras para nós, causando medo, por não nos serem familiares — especialmente onde ocorre poder espiritual.”

Dificilmente alguém poderia acusar Wesley de não fazer uso de sinais e maravilhas. Para ele, os gritos, os tremores, as quedas ao chão eram sobrenaturais, eram sinais e maravilhas que despertavam uma resposta. John Cennick relatou acerca de Wesley: “Com freqüência, quando ninguém se agitava nas reuniões, ele orava ‘Senhor, onde está a tua marca, onde estão os teus sinais?’ e eu não me lembro de ter visto outra coisa, mas sempre que ele orava muitos eram tomados e passavam a gritar.”

Whitefield consistentemente viu o choro mais silencioso e muitos casos de cair no ESPÍRITO ou “ser vencido” pelo ESPÍRITO. Mais importante, porém, é que tanto Wesley como Whitefield tinham uma unção especial de poder do ESPÍRITO SANTO na evangelização. Era isso que sobressaía e que dava poder na evangelização deles. Wesley descreve a situação em seu diário. Segunda-feira. 1º. de janeiro, 1739 — Hall, Kinchin, Ingham, Whitefield, Hutchins e meu irmão Charles estavam presentes em nossa celebração de um ágape em Fetter Lane, com cerca de sessenta irmãos nossos. Perto das três da manhã, estando nós sem parar em contínua oração, o poder de DEUS veio poderosamente sobre nós, de forma tal que muitos gritaram com tremenda alegria, e muitos caíram no chão. Tão logo nos recuperamos um pouco daquele temor e deslumbramento diante da presença da sua Majestade, começamos logo com uma voz: “Nós te louvamos, ó Senhor; reconhecemos que Tu és o Senhor.”

“O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas ... curar ... proclamar libertação ...” e muito mais (Is 61:1-2)

 

Os propósitos dos dons podem ser compreendidos a partir de sua natureza. Myer Pearlman diz que os dons do ESPÍRITO “...descrevem as capacidades sobrenaturais concedidas pelo ESPÍRITO para ministérios especiais...”. Para esse teólogo, o propósito principal dos dons do ESPÍRITO SANTO é “edificar a Igreja de DEUS, por meio da instrução aos crentes e para ganhar novos convertidos”.

Elinaldo Renovato. Dons espirituais e Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 26.

 

 

Mt 7.22. Não profetizamos nós em teu nome? O uso de ou na pergunta pede a resposta afirmativa.

Eles afirmam ter profetizado ou pregado em nome de CRISTO e feito muitos milagres. Mas JESUS lhes arrancará a pele de ovelha e exporá o lobo voraz.

Mt 7.23. Nunca vos conheci. “Nunca me fui pessoalmente conhecido de vós” (conhecimento experimental).

O sucesso, segundo estimação do mundo, não é um critério de conhecer CRISTO e ter uma relação com ele. “Eu lhes direi abertamente”, o mesmo vocábulo usado para confessar CRISTO diante dos homens (Mt 10.32). Esta expressão JESUS usará para o anúncio público e franco do destino dessas pessoas. A. T. ROBERTSON. COMENTÁRIO MATEUS & MARCOS A luz do novo testamento Grego. pag. 93-94.

 

Evidente que o que está escrito aqui não é para os crentes sinceros que fazem a Obra de DEUS e por ELE são usados, mas para falsos obreiros e para descrentes que são usados por demônios e não por DEUS. Esses que praticam a iniquidade como os espíritas (médiuns).

 

 

I Ped 4.10 Cada um, conforme recebeu um dom da graça – servi uns aos outros com ele como bons administradores da multiforme graça de DEUS. Visto que os dons da graça (em grego: charisma) são dados pelo ESPÍRITO SANTO, eles também são chamados de “dons do ESPÍRITO” (1Co 14.1). Este versículo presta uma importante contribuição para a pergunta a respeito do que são os carismas e como devem ser exercidos. O contexto demonstra que ser hospitaleiro, falar a palavra de DEUS e exercer a diaconia são serviços dos dons da graça. O NT, portanto, não restringe o termo “dom da graça” aos dons particularmente notórios, p. ex., cura de enfermos (1Co 12.9) ou línguas (1Co 12.10; 14.13). Quem pratica de modo alegre e consciente a hospitalidade provavelmente obteve um carisma para isso. Porém, todo aquele que recebeu um dom para a edificação da igreja é um “carismático”. Pedro não escreve: “cada um, quando recebeu um dom da graça”, mas como (ou: “na proporção em que”) recebeu. Logo tem por certo que cada cristão participa da multiforme graça de DEUS, que consequentemente também possui dons da graça. Não é possível produzi-los a partir de si mesmo, mas somente recebê-los. É verdade que podemos “buscá-los” (1Co 14.1), mas sempre continuarão sendo dádiva de DEUS através do ESPÍRITO SANTO. Servi uns aos outros com eles significa: os dons da graça foram dados para o serviço mútuo.

Uwe Holmer. Comentário Esperança Cartas aos I Pedro. Editora Evangélica Esperança.

 

 

II – A MORDOMIA DA AÇÃO SOCIAL DA IGREJA

Isaías 58

6 - Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo? 7 - Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne? -Então, romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. 10 - e, se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. 11 - E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam.

Tiago 2

14 - Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo? 15 - E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, 16 - e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? 17 - Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.

 

Lc 18.24,25: “E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas! 
Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de DEUS.”

Uma das declarações mais surpreendentes feitas por nosso Senhor é que é muito difícil um rico entrar no reino de DEUS. Este, porém, é apenas um dos seus ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza. Esta sua perspectiva é repetida pelos apóstolos em várias epístolas do NT.


1. A assistência social no Antigo Testamento.

 

O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS (Estudo da Bíblia de Estudos Pentecostal em CD - CPAD)
Am 5.12-14 “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta. Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o DEUS dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.”

Neste mundo, onde há tanto ricos quanto pobres, freqüentemente os que têm abastança material tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os seus lucros aumentem continuamente (ver Sl 10.2, 9,10; Is 3.14,15; Jr 2.34; Am 2.6,7; 5.12,13; Tg 2.6). A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os pobres e necessitados. 
O ZELO DE DEUS PELOS POBRES E NECESSITADOS. DEUS tem expressado de várias maneiras seu grande zelo pelos pobres, necessitados e oprimidos.

(1) O Senhor DEUS é o seu defensor. 
Ele mesmo revela ser deles o refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o socorro (Sl 40.17; 70.5; Is 41.14), o libertador (1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10; cf. Lc 1.52,53) e provedor (cf. Sl 10.14; 68.10; 132.15).

(2) Ao revelar a sua Lei aos israelitas, mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (ver Dt 15.7-11). Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global: 
“Somente para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR, teu DEUS, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). Por isso DEUS, na sua Lei, proíbe a cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv 25.35,36). Se o pobre entregasse algo como “penhor”, ou garantia pelo empréstimo, o credor era obrigado a devolver-lhe o penhor (uma capa ou algo assim) antes do pôr-do-sol. Se o pobre era contratado a prestar serviços ao rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que ele pudesse comprar alimentos a si mesmo e à sua família (Dt 24.14,15). Durante a estação da colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão para que os pobres os recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: os cantos das searas de trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9). Notável era o mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas dos pobres (Dt 15.1-6). Além disso, o homem de posses não podia recusar-se a emprestar algo ao necessitado, simplesmente por estar próximo o sétimo ano (Dt 15.7-11). DEUS, além de prover o ano para o cancelamento das dívidas, proveu ainda o ano para a devolução de propriedades — o Ano do Jubileu, que ocorria a cada cinqüenta anos. Todas as terras que tivessem mudado de dono desde o Ano do Jubileu anterior teriam de ser devolvidas à família originária (ver Lv 25.8-55). E, mais importante de tudo: a justiça haveria de ser imparcial. Nem os ricos nem os pobres poderiam receber qualquer favoritismo (Êx 23.2,3,6; Dt 1.17; cf. Pv 31.9). Desta maneira, DEUS impedia que os pobres fossem explorados pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados (ver Dt 24.14). (3) Infelizmente, os israelitas nem sempre observavam tais leis. Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres, aumentando-lhes a desgraça. Em conseqüência de tais ações, o Senhor proferiu, através dos profetas, palavras severas de juízo contra os ricos (ver Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13; Mq 2.1-5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14). 

 

 

2. Assistência social no Novo Testamento.

 

Uma das atividades que JESUS avocou na sua missão dirigida pelo ESPÍRITO SANTO foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras palavras, o evangelho de CRISTO pode ser definido como um evangelho dos pobres (Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5).
(1) Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os quais clamam a DEUS em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são fiéis a DEUS e aguardam a plena redenção do povo de DEUS, do pecado, sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is 11.4; 29.19; Lc 6.20; Jo 14.3).
(2) A libertação do sofrimento, da opressão, da injustiça e da pobreza, com certeza virá aos pobres de DEUS (Lc 6.21).

 

 

3. Agindo para glória de DEUS e o alívio do próximo.

 

2 Coríntios 8.1-5;9.6,7,10,11

1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de DEUS dada às igrejas da Macedônia; 2 como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade. 3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente, 4 pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. 5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de DEUS;

 

6 E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria. 8 E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa 
sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS.

8.1-9.15 ÀS IGREJAS DA MACEDÔNIA.

Estes dois capítulos contêm instruções sobre a oferta para os crentes pobres de Jerusalém. As palavras de Paulo abarcam o ensino mais completo do NT sobre a contribuição financeira cristã. Os princípios, aqui, definidos são ensinos para os crentes e para as igrejas de todos os tempos.

 

8.2 RIQUEZAS DA SUA GENEROSIDADE. Os princípios e as promessas da contribuição cristã contidos nesses dois capítulos são os seguintes:

(1) Pertencemos a DEUS; aquilo que possuímos está confiado às nossas mãos pelo Senhor (v. 5).

(2) Devemos tomar a decisão firme, em nosso coração, de que serviremos a DEUS, e não ao dinheiro (v.5; Mt 6.24). 
(3) A contribuição é feita para ajudar os necessitados (v. 14; 9.12; Pv 19.17; Gl 2.10, para promover o reino de DEUS (1 Co 9.14; Fp 4.15-18), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprendermos a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

(4) A contribuição deve ser em proporção ao que ganhamos (vv. 3,12; 1 Co 16.2).

(5) A contribuição é considerada uma prova do nosso amor cristão (v.24) e deve ser realizada de modo sacrificial (v.3) e voluntária (9.7).

(6) Ao contribuirmos com nossas ofertas para DEUS, semeamos não somente dinheiro, mas também fé, tempo, serviço, e, assim, colhemos mais fé e outras bênçãos (v.5; 9.6,10-12).

(7) Quando DEUS nos dá em abundância, é para que multipliquemos as nossas boas obras (9.8; Ef 4.28).

(8) Quando contribuímos, isso aumenta a nossa dedicação a DEUS (Mt 6.21) e propicia suas bençãos sobre nossos assuntos financeiros (Lc 6.38).

 

 

O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS
Am 5.12-14 “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta. Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o DEUS dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.”

Neste mundo, onde há tanto ricos quanto pobres, freqüentemente os que têm abastança material tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os seus lucros aumentem continuamente (ver Sl 10.2, 9,10; Is 3.14,15; Jr 2.34; Am 2.6,7; 5.12,13; Tg 2.6). A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os pobres e necessitados.


O ZELO DE DEUS PELOS POBRES E NECESSITADOS.

DEUS tem expressado de várias maneiras seu grande zelo pelos pobres, necessitados e oprimidos.

(1) O Senhor DEUS é o seu defensor. Ele mesmo revela ser deles o refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o socorro (Sl 40.17; 70.5; Is 41.14), o libertador (1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10; cf. Lc 1.52,53) e provedor (cf. Sl 10.14; 68.10; 132.15).

(2) Ao revelar a sua Lei aos israelitas, mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (ver Dt 15.7-11). Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global: “Somente para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR, teu DEUS, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). Por isso DEUS, na sua Lei, proíbe a cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv 25.35,36). Se o pobre entregasse algo como “penhor”, ou garantia pelo empréstimo, o credor era obrigado a devolver-lhe o penhor (uma capa ou algo assim) antes do pôr-do-sol. Se o pobre era contratado a prestar serviços ao rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que ele pudesse comprar alimentos a si mesmo e à sua família (Dt 24.14,15). Durante a estação da colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão para que os pobres os recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: os cantos das searas de trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9). Notável era o mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas dos pobres (Dt 15.1-6). Além disso, o homem de posses não podia recusar-se a emprestar algo ao necessitado, simplesmente por estar próximo o sétimo ano (Dt 15.7-11). DEUS, além de prover o ano para o cancelamento das dívidas, proveu ainda o ano para a devolução de propriedades — o Ano do Jubileu, que ocorria a cada cinqüenta anos. Todas as terras que tivessem mudado de dono desde o Ano do Jubileu anterior teriam de ser devolvidas à família originária (ver Lv 25.8-55). E, mais importante de tudo: a justiça haveria de ser imparcial. Nem os ricos nem os pobres poderiam receber qualquer favoritismo (Êx 23.2,3,6; Dt 1.17; cf. Pv 31.9). Desta maneira, DEUS impedia que os pobres fossem explorados pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados (ver Dt 24.14).

(3) Infelizmente, os israelitas nem sempre observavam tais leis. Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres, aumentando-lhes a desgraça. Em conseqüência de tais ações, o Senhor proferiu, através dos profetas, palavras severas de juízo contra os ricos (ver Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13; Mq 2.1-5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14).


A RESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS.

No NT, DEUS também ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente pelos domésticos na fé.
(1) Boa parte do ministério de JESUS foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a 
não ser JESUS (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31).
(2) JESUS espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres (ver Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). As contribuições não eram consideradas opcionais. Uma das exigências de CRISTO para se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, e acham-se nus (Mt 25.31-46).
(3) O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e em Corinto a contribuir para esta causa (1Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto não contribuísse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seus membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2Co 8;9). Elogiou as igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse participar da coleta (2Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato de contribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do ESPÍRITO SANTO, a capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de DEUS e de seu povo (ver Rm 12.8; ver 1Tm 6.17-19).
(4) Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em CRISTO. JESUS equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40, 45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). Quando o crescimento da igreja tornou impossível aos apóstolos cuidar dos necessitados de modo justo e equânime, procedeu-se a escolha de sete homens, cheios do ESPÍRITO SANTO, para executar a tarefa (At 6.1-6). Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). DEUS quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmos consciência das necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor, especialmente de nossos irmãos em CRISTO.

 

 

 

III – A MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL
1. Em primeiro lugar é preciso congregar.

 

É importante frequentar uma igreja? O que a Bíblia diz sobre isso?

Vivemos em uma época em que a correria faz parte de nosso dia a dia. Mesmo sendo onipresente, DEUS estabeleceu um lugar onde pudesse encontrar-Se de forma mais pessoal com seu povo: o Santuário.
Vivemos em uma época em que a correria faz parte de nosso dia a dia. Não há tempo para tudo aquilo que queríamos, pois há inúmeros compromissos e muitas outras coisas a se fazer. A sociedade moderna vive num ritmo frenético e tal situação prejudica inclusive a comunhão entre família e igreja.
Sendo que a vida moderna é desta maneira, será que não bastaria comungarmos com DEUS em nosso lar ao invés de ir sempre à igreja? Para ter resposta a esta questão, precisamos analisar por que existe a igreja e qual é seu propósito. Na Bíblia, vemos que a primeira ocorrência de uma igreja, um local de adoração, foi com o povo de Israel, quando DEUS os livrou dos egípcios. A ordem divina foi: “E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles” (Êxodo 25:8).
Mesmo sendo Onipresente (está em todo o lugar), DEUS estabeleceu um lugar onde pudesse encontrar-Se de forma mais pessoal com seu povo: o Santuário. Em seguida, após serem abolidos os rituais do santuário, DEUS instituiu a igreja como o lugar onde se encontraria com Seus filhos; o propósito da mesma é servir e levar a mensagem do evangelho às pessoas. “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Apocalipse 14:6 RA).

Como um meio organizado, a importância da igreja é animar, instruir, ensinar, levar as pessoas a estarem em comunhão com DEUS. Mas será que não podemos estar firmes com DEUS fazendo nossos cultos em casa apenas? Muitas pessoas colocam este argumento como desculpa para não ir à igreja. Dizem que estão firmes com DEUS, que oram sempre e leem a Bíblia em casa. Contudo, é muito mais fácil nos dedicarmos à adoração a DEUS quando estamos em um lugar apropriado para isso. Prova de que DEUS quer que comunguemos com Ele também na igreja, está no seguinte texto: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10:25 RA).
De modo claro, Paulo (se realmente for o escritor de Hebreus) ensina que os cristãos não devem deixar de congregar-se como é costume de alguns e que, quanto mais se aproxima o dia da volta de JESUS, mais devemos ir à igreja a fim de nos prepararmos. Se este conselho era válido há cerca de 2000 atrás, imagine hoje! A seguinte ilustração nos ajudará a entender ainda mais sobre a importância de congregar-nos: O que acontece a uma brasa quando sai do fogo? Ela permanece acesa, mas por pouco tempo, pois ela vai esfriando e apagando. O mesmo se dá conosco quando saímos da igreja, vamos esfriando na fé e em seguida, apagamos.
Caso você sinta que sua a igreja está desanimada, com poucos membros, saiba que JESUS está presente mesmo assim: “… onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20 RA). Esteja firme no Senhor, pois DEUS escolheu a igreja para encontrar-Se com Seu povo porque é ali que Ele quer nos instruir. O Senhor sabe também que a comunhão entre os irmãos fortalece a fé e o ânimo a fim de perseverar em seguir a DEUS e que o louvor através dos cânticos enriquece a vida espiritual.

“Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10:24-25).
“Louvai ao SENHOR, porque o SENHOR é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Salmos 135:3 RA).
O grande dia da volta de CRISTO se aproxima. Não compensa ficarmos longe de DEUS, e se não vamos à igreja, torna-se mais fácil nos afastarmos de JESUS. Faça como o salmista: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR” (Salmos 122:1). Equipe Biblia.com.br

 

 

Não há como fazer parte da Igreja e não congregar em uma congregação.

Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. Hebreus 10:25

E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite. Atos 20:7 (Santa Ceia)
No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. 1 Coríntios 16:2 (Santa Ceia)

 

 

 

2. Líderes cristãos como mordomos.

 

LEITURAS

IMPORTANTES

1 Co 3.9

Os ministros da Palavra são cooperadores de DEUS

2 Co 8.23

Os ministros da Palavra são embaixadores de DEUS

Fp 3.17

Os ministros da Palavra devem ser exemplos em tudo

2 Tm 3.17

Os ministros da Palavra devem buscar a perfeição

2 Tm 2.15

Os ministros da Palavra devem ser aprovados

1 Ts 2.19,20

Os ministros da Palavra e seus frutos

 

 

 

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA IGREJA

Na jornada da vida ministerial, em algum lugar, perdemos o verdadeiro sentido do ministério. O verdadeiro ministério precisa urgentemente ser restabelecido no seio da igreja, e para que isso aconteça é necessário que os pastores voltem ao começo de tudo, repensem seu chamamento, reflitam sobre seus ministérios e deixem o ministério pastoral de cunho profissional para o de cunho vocacional.

 

A DIVERSIDADE DE MINISTÉRIOS (1 Co 4.1,2)

Os obreiros que trabalhavam na igreja de Corinto ilustram, em parte, os vários tipos de ministério que DEUS pôs na sua Igreja, como está escrito em 1 Co 12.28,29.

1. "Ministros de CRISTO" (v.1). "Ministros", aqui, não é um termo geral para significar obreiros do Evangelho. Literalmente, o termo refere-se a um serviçal muito humilde, cujo trabalho, naqueles tempos, era muito pesado. DEUS usa esse termo para realçar:

a) A humildade que deve assinalar todos os obreiros do Senhor;

b) A responsabilidade confiada por DEUS ao obreiro, na execução da sua obra.

A ideia aqui é o volume de trabalho.

2. "Despenseiro dos mistérios de DEUS" (1 Co 4.1,2). A ideia, aqui, é mais de qualidade no trabalho que se faz para DEUS. O termo despenseiro, neste versículo, alude a um administrador que, a serviço de seu senhor, cuida de sua casa, negócios, recursos, propriedades e pessoal. A tarefa desse despenseiro não era tanto manual (como a do caso anterior), mas principalmente mental. DEUS também capacita obreiros para tais ministérios. Ver I Co 12.28b "governos", e Rm 12.8 "o que preside".

Há igrejas que possuem obreiros administradores em excesso, mas poucos pastores para cuidar das ovelhas. Embora não constituam toda a obra de DEUS. as ovelhas são a sua principal parte, porque são dotadas de almas viventes com um destino eterno. Em 1Ts 5.12, a Bíblia fala de obreiros "que trabalham entre vós", e também de obreiros "que presidem sobre vós no Senhor".

a) Obreiro e os mistérios de DEUS (v. I ). Conforme vemos em 1Co 2.7, "ministérios" neste contexto, são os que sabem as verdades e doutrinas bíblicas da redenção, e da Igreja do Senhor, reveladas por JESUS nos evangelhos, e pelo Espirito SANTO através das epistolas do Novo Testamento.

b) Obreiro e sua fidelidade ao Senhor (v.2). O despenseiro a que se refere a texto bíblico não era dona daquilo que cuidava e administrava, assim como a obreiro não é dono da obra que dirige, pois esta pertence ao Senhor.

3. Os obreiros que trabalhavam em Corinto. Esses obreiros, bem como a seu trabalho, estão registrados na Bíblia para a nosso ensino concernente a igreja, ao seu ministério e ao seu trabalho.

a) Paulo, o fundador da igreja local (1 Co 3.6a, 10). Como missionário, ele fundou a igreja em Corinto (At 18.1). Ai, permaneceu 18 meses, dedicando-se ao ensino doutrinário daquela novel igreja (At 18.11). A lição que temos aqui é a do obreiro que cuida, com absoluta prioridade, do ensino da Palavra de DEUS na igreja. Paulo tinha muito o que fazer naquele lugar, mas sabia, pelo Espirito SANTO, que o discipulado daqueles novos crentes era fundamental para a consolidação e avanço da obra de DEUS.

Se as igrejas e congregações de hoje cuidassem devidamente dos novos convertidos, levando-os, inclusive, a buscar o batismo com o Espirito SANTO, teríamos uma igreja muito maior, tanto em quantidade como em qualidade. As igrejas também estariam investindo como se deve na preparação de obreiros para "fazer discípulos", conforme ordenou JESUS. Discípulos do Senhor não nascem assim; eles são feitos depois de nascidos. Do nascimento espiritual, JESUS cuida, mas a seguir, vem a missão da Igreja, que é a de "fazer discípulos".

b) Apolo (I Co 3.6). Aqui está dito que Apolo "regou". Esse é um santo ministério - cuidar das plantinhas na casa do Senhor. Sem isso elas definharão. Ver mais sobre Apolo em At 18.24-28. Comparando-se 1 Co 3.6 com At 18.27b, vê­se que Apolo cuidava também do discipulado dos novos cristãos.

c) Timóteo (I Co 4.17). Esse foi outro obreiro que trabalhou em Corinto. Ele aprendera com o grande mestre que foi Paulo, e relembrava os seus ensinos para aquela congregação. Reiterar, repetir e relembrar podem ser aspectos do ministério de determinado obreiro.

Paulo coloca Timóteo em lugar de honra, mencionando-o nos primeiros versículos das seguintes epistolas: 2 Coríntios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, e Filemon. Isso revela até que ponto Timóteo merecia a confiança de Paulo, o apóstolo a quem DEUS confiara tão grande obra.

d) Tito (2 Co 7.14,15). Este também trabalhou em Corinto. Tinha personalidade forte, como se deduz de 2 Co 7.15 e Tt 1.5. Ele muito colaborou no levantamento de fundos para a assistência social daquela época, na igreja (2 Co 8.6). Talvez por ser um obreiro enérgico, ele foi para Dalmácia (2 Tm 4.10). Apesar de os dálmatas serem de difícil diálogo, Tito certamente soube lidar com eles.

e) Silas (2 Co 1.19). Trata-se do mesmo obreiro chamado Silvano noutras referencias. (Silvano é a forma latina de Silas). Era profeta do Senhor.

 

Esses ministérios todos são necessários na obra de DEUS.

 

A OBRA DO MINISTÉRIO

Nenhum obreiro é perfeito, mas também nenhuma congregação o é, e muito menos a de Corinto. Os títulos e os atos que a Bíblia registra com referência aos obreiros das duas Epístolas aos Coríntios, nos ensinam muito sobre o ministério evangélico.

1. "Cooperadores de DEUS" (I Co 3.9). O obreiro é descrito aqui como um auxiliar de DEUS, trabalhando com Ele como bem o diz o termo original. Então, o obreiro que trabalha com DEUS deve ser um constante aprendiz dEle.

2. "Ministros de DEUS" (2 Co 6.4). Aqui, o termo original para ministro é o mesmo para diácono como em Fp 1.1. O obreiro chamado por DEUS é um assistente e servidor dEle; um diácono de DEUS.

(Revista Antiga CPAD)

 

Organograma da Igreja

Crentes Gerais

Crentes nominais (Visitam a igreja)

Crentes carnais (Meninos na fé, causam divisões)

Crentes fiéis (Congregam, oram e cultuam)

Crentes trabalhadores (Produzem sem títulos ou reconhecimento humano)

Ministros:

Diáconos (Trabalhadores na parte material)

Dispenseiros:

Presbíteros (Trabalhadores na parte de direção local e organização)

Evangelistas (Trabalhadores na parte de direção,organização e divulgação do evangelho na parte externa)

Pastores (Projetam o trabalho, escolhem os auxiliares, organizam o trabalho, cuidam da parte financeira  e distribuem a renda)

 

CAPACITAÇÕES PARA O MINISTÉRIO

 

1 Coríntios 12

(9 dons do ESPÍRITO)

Efésios 4

(5 dons de CRISTO)

Romanos 12

(5 dons do PAI)

1 Coríntios 12.28-30 (2 outros)

Palavra da sabedoria

Apóstolos

Ministério

Dom de socorro

Palavra da ciência

Profetas

Exortação

Ajuda

Dom da Fé

Evangelista

Contribuição

Dons de curar

Pastor

Administrar

Operação de maravilhas

Ensino

Misericórdia

Profecia

Discernimento

Variedade de línguas

Interpretação

 

 

3. A mordomia dos membros e congregados.

Avivamento sem bíblia é fanatismo e avivamento sem pentecostes é formalismo, portanto somente a união entre Oração (e pentecostes) e Palavra trará um avivamento duradouro e frutificador.

Em todo legítimo avivamento existe uma liderança que pratica jejum, oração e estudo da Bíblia, bem como vive em vitória sobre Satanás e seus demônios.

 

TRIBUNAL DE CRISTO

"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." [2 Coríntios 5:10].

 

DEVEMOS - QUEM?

Esse versículo, ou declaração, é parte da epístola de Paulo aos crentes em Corinto, a questão se responde por si mesma! "Nós" aqui inclui Paulo também e, juntamente com o "todos", restringe a declaração aos crentes — não a toda a humanidade, como seria o caso para um julgamento geral. Então quando juntamos isso com o fato que "tribunal" é bema em grego, descobrimos uma direção inteiramente diferente para as coisas. BEMA - A Concordância Bíblica de Strong diz o seguinte:Bema, item 968,

Bema, da base do grego; um passo, isto é, por implicação uma plataforma, ou seja, o assento do juiz no tribunal, colocar [o pé] em, trono. (ênfase nossa).A imagem mental que Paulo está projetando para nós diz respeito a um de seus métodos favoritos de ilustração — o esporte da época — os jogos greco-romanos. Bema era uma plataforma elevada na qual os juízes das diversas competições atléticas ficavam para premiar os vencedores. Isso se parece com o assento elevado de um juiz — alguém que detém o poder da vida e da morte em suas mãos? De forma alguma! É uma imagem de grande consolação para o cristão, pois combina o aspecto solene do julgamento com o de uma recompensa em potencial. Nosso grande, misericordioso e gracioso DEUS prometeu que o serviço fiel não ficará sem recompensa! Observe o que Paulo tem a dizer em 1 Coríntios 3:11-15:

 

 

"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é JESUS CRISTO. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo." [ênfase adicionada].

Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. 4 Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.

Apesar de Paulo consultar sua consciência e não encontrar acusação para o condenar, ele diz que não acredita em sua consciência, pois ela poderia estar absolvendo-o na parcialidade da bondade consigo mesmo, portanto, o único juízo que importa é o de DEUS e não dos homens.

JESUS CRISTO se assentará para julgar as obras dos membros do seu corpo, a sua noiva, a igreja, provando-os pelo fogo. Observe a ordem descendente do seu valor relativo: "Ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha". O ouro, a prata e as pedras preciosas resistem ao calor, mas a madeira, o feno e a palha são queimados. O Senhor determina o grau de valor e o fogo revelará o resultado. Se as obras de um cristão forem inteiramente consumidas no processo e assim se revelarem inúteis, ele sofrerá a perda de não ser o "vencedor da corrida", porém sua salvação nunca estará em questão. Esse ponto foi definitivamente estabelecido na cruz do Calvário.

DEUS julgará as obras de cada crente e concederá galardões se eles forem merecidos (NO TRIBUNAL DE CRISTO), mas a vida do incrédulo será julgada e a punição aplicada de imediato (NO JUÍZO FINAL, QUE SERÁ PARA OS DESCRENTES). Em que grupo você estará?

 

O Juízo final, no grande Trono Branco está reservado para Satanás, seus demônios, depois passou a ser também para todos seus seguidores e admiradores.

 

Os despenseiros serão avaliando pelo Senhor, por isso, é preciso que sejam aprovados, que não tenham do que se envergonhar, que manejem bem a Palavra da verdade (II Tm. 2.15). A obra de todos os despenseiros de CRISTO será avaliada (I Co. 4.5). O trabalho feito será julgado pelo Senhor, passando pelo seu crivo. Isso acontecerá no Tribunal de CRISTO, quando virão, à luz, as intenções do trabalho feito (I Co. 3.13-15; II Co. 5.10; Rm. 14.10,12; I Jô. 3.15). Esse não será um julgamento para condenação, mas das obras (Ap. 14.13), já que nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO (Rm. 8.1).

  

 

SUBSÍDIOS CPAD - LIÇÃO 5 - A MORDOMIA DA IGREJA LOCAL

SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO
Quantos minutos você gasta por dia para ler a Bíblia e orar? Quantas vezes na semana você evangeliza uma pessoa? Você acompanha algum novo convertido na sua igreja local? Você se preocupa com o exercício dos dons espirituais na sua igreja? Você tem algum dom espiritual?
Essas são algumas perguntas que sugerimos para o início da exposição deste primeiro tópico. A ideia é que a classe pense com seriedade acerca dessa disciplina indispensável ao crente. O que permeia essas perguntas é encontrado na vida de muitos cristãos santos que gastaram suas vidas para ler a Bíblia, orar, evangelizar, discipular, exercer os dons espirituais: mordomia espiritual. Assim, estimule seus alunos a seguir os exemplos desses servos abnegados.

 
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
“Diakonia (‘Serviço’, ‘ministério’). São os esforços no serviço a CRISTO que continuam o ministério encarnacional que realizou e que nos ajuda a realizar. O caráter desse ministério é servir; não imita o padrão da autoridade ou do propósito que este mundo impõe. A essência do ministério tem sido exemplificada por CRISTO de uma vez para sempre (Mc 10.45) e, como consequência, servimos a CRISTO por meio de servir à criação que está debaixo do seu senhorio.
A dimensão de serviço no ministério leva-nos, além de divulgar as boas-novas com denodo e coragem, a participar do desejo de DEUS que é alcançar de modo prático os marginalizados da sociedade. As pessoas que não têm ninguém para pleitear a sua causa, e que se encontram desconsideradas e abandonadas, também foram criadas à imagem de DEUS. A Igreja, revestida pelo poder do ESPÍRITO, terá de passar das palavras para ações se quer ver realizados os propósitos de DEUS. Não poderá haver maneira de fugir deste fato: se vamos realmente servir no ministério continuado de JESUS CRISTO, esse serviço deverá seguir o exemplo do seu ministério” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.604).

 

 

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Há várias passagens no Novo Testamento nas quais podemos ver uma descrição clara do que significa ser membro da igreja. Uma das seções mais volumosas está em 1 Coríntios 12 a 14. Em 1 Coríntios 12, Paulo explica a metáfora da igreja como um corpo com muitos membros. Em 1 Coríntios 13, ele estabelece o amor como a atitude e a ação centrais que todos os membros devem ter. E em 1 Coríntios 14, ele se volta à igreja em Corinto, cuja visão a respeito do conceito de membresia está equivocada.
Alguns líderes e membros da igreja entendem o conceito de membresia como um conceito organizacional ou ligado à administração. Por isso, eles refutam a ideia de que sua visão seja antibíblica. Contudo, o conceito de membresia é extremamente bíblico. A Bíblia explica ‘membros’ de um modo diferente da cultura secular. Por exemplo, observe o termo em 1 Coríntios 12.27,28: ‘Ora, vós sois o corpo de CRISTO e seus membros em particular. E a uns pôs DEUS na igreja...’.
Você percebe a diferença? Os membros de uma igreja compõem o todo e são partes essenciais do todo [...]” (RAINER, Thom S. Eu Sou Membro de Igreja: Descobrindo a atitude que faz a diferença. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.25).

 

 

PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia da Igreja Local”, responda:
Quem são os mordomos da Palavra de DEUS, hoje? Pastores, evangelistas, discipuladores e professores da Escola Dominical.
Qual a melhor maneira de se exercer a mordomia da Palavra de DEUS? Uma das melhores formas de exercer a mordomia da Palavra de DEUS é evangelizar todos tipos de pessoas (Mc 16.15,16).
A quem foi confiada a grande mordomia dos dons espirituais? A Bíblia mostra que os dons espirituais foram confiados unicamente à Igreja de CRISTO, ou seja, aos salvos.
Em que está o fundamento para a nossa prática social? O nosso fundamento para a prática social está nos salmistas, nos profetas, em CRISTO e nos apóstolos, ou seja, na Bíblia.
Que grande lição JESUS deu aos apóstolos sobre a humildade? Ele lavou os pés dos discípulos de maneira humilde.

 

 

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p38.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA - Falando Bem - Toque Pessoas com Suas Palavras, Desenvolva Suas Habilidades de Liderança e Cristianismo Equilibrado.

 

 

BIBLIOGRAFIA GERAL
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia MySword
Bíblia The Word
BANCROFT, E.H. Teologia Elementar. Imprensa Batista Regular, 1966.
BERKHOF, L. Manual de Doutrina Cristã. Luz Para o Caminho/Ceibel, 1985.
BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. JUERP, 1983.
BERKOUWER G.C. A Pessoa de CRISTO. ASTE, 1964.
BINNEY, A.R. Compêndio de Teologia. Editora Nazarena.
BOICE, J.M. O Alicerce da Autoridade Bíblica. Edições Vida Nova, 1982.
BURTNER e CHILES. Coletânea da Teologia de João Wesley. Imprensa Metodista, 1960.
Interpretado versículo por Versículo.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Dicionário Strong português
Ética - Pr. Humberto Schimitt Vieira - MANUAL DE ETICA MINISTERIAL - Cantares - Gravadora e Editora - www.gravadoracantares.com.br
Ética Cristã - Norman Geisler - Sociedade RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA - Caixa Postal 21266, São Paulo-SP 04602-970
ÉTICA E O MELHOR NEGOCIO - Por John Maxwell
Ética ministerial - Jânio Santos de Oliveira - Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembleia de DEUS Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro - janio-construcaocivil.blogspot.com
GILBERTO, A. A Bíblia Através dos Séculos. CPAD, 1986.
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
HAGGLUND, B. História da Teologia. Concórdia S.A, 1981.
HENRY H.H. Manual Bíblico. Edições Vida Nova, 1971HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 201
KELLER, W. E a Bíblia Tinha Razão. Edições Melhoramentos, 1962.
LANGSTON, A.B. Esboço de Teologia Sistemática. JUERP, 1977.
Manual Tipologia Bíblica
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
OLIVEIRA, R.F. As Grandes Doutrinas da Bíblia. CPAD, 1987.
OLIVEIRA, R.F. A Doutrina Pentecostal Hoje. CPAD, 1983.
PEARLMAN, M. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. Editora Vida, 1985.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 2002 - 3º Trimestre - Ética Cristã - Pr. Elinaldo Renovato de Lima
RYRIE, C.C. Sínteses de Doctrina Bíblica. Publicaciones Portavoz Evangélico, 1979.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
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Bíblia The Word.

 

 

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Lição 3, CPAD, A Natureza Da Igreja, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

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TEXTO ÁUREO

“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também.” (1 Co 12.12)

  

VERDADE PRÁTICA
Conhecendo a Igreja em sua natureza nos conscientizamos da importância de fazer parte dela.

  

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 1.1 A Igreja centrada na Palavra Viva de DEUS
Terça – Rm 8.14 A Igreja na esfera do ESPÍRITO
Quarta – 1 Co 1.1-3 A Igreja como expressão visível e local
Quinta – Hb 12.23 A Igreja em seu aspecto invisível e universal
Sexta – Ef 4.3 A indivisibilidade da Igreja de CRISTO
Sábado – Fp 2.2 A Igreja em busca da unidade

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12.12-27
12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também.
13 - Pois todos nós fomos batizados em um ESPÍRITO, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um ESPÍRITO. 14 - Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
15 - Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?
16 - E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo?
17 - Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?
18 - Mas, agora, DEUS colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
19 - E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
20 - Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.
21 - E o olho não pode dizer ? mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós.
22 - Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários. 23 - E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.
24 - Porque os que em nós são mais honestos não têm necessidade disso, mas DEUS assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela,
25 - para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros.
26 - De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
27 - Ora, vós sois o corpo de CRISTO e seus membros em particular.

 

HINOS SUGERIDOS: 144, 175, 375 da Harpa Cristã

 

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO PARA A

Lição 3, CPAD, A Natureza Da Igreja, 1Tr24

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Quarto Trimestre de 2006

LIÇÃO 10 – IGREJA, O CORPO ESPIRITUAL DE CRISTO

TEMA – As Verdades Centrais da Fé Cristã

COMENTARISTA : Claudionor Correia de Andrade

 

  

LIÇÃO 10 - IGREJA O CORPO ESPIRITUAL DE CRISTO

 

Jo 10.9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.

Entrará no reino da luz, na Igreja (Pastagem é alimentação da Palavra de DEUS), e

Sairá do reino das trevas, da reunião com o mundo.

 

 

TEXTO ÁUREO

“Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do DEUS vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos, à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus” (Hb 12.22,23).

 

 

VERDADE PRÁTICA

A Igreja de CRISTO não é uma simples organização; e, sim: um organismo vivo que, no poder do ESPÍRITO SANTO, manifesta o Reino de DEUS a um mundo que jaz no maligno.

  

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE  -  MATEUS 16.13-20

13 E, chegando JESUS às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?
14 E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas.
15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o CRISTO, o Filho do DEUS vivo.
17 E JESUS, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
20 Então, mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o CRISTO.

 

  

 

 

A Hora da Verdade

A Estátua de Daniel

PEDRA

PEDRA

 

Atos 4:11

Comentários

Ele JESUS é a pedra.

A volta de CRISTO, pedra cortada da montanha sem uso de mãos, acabará com todos os reinos da Terra.

1 Coríntios 10:4

Porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era CRISTO.

Efésios 2:20

Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que JESUS CRISTO é a principal pedra da esquina.

 

 

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda

Mt 16.18

CRISTO anuncia a fundação da Igreja.

Terça

Ef 1.22

CRISTO é o cabeça da Igreja.

Quarta

Ef 3.10

A Igreja revela agora a multiforme sabedoria de DEUS.

Quinta

1 Tm 3.15

A Igreja é a coluna e firmeza da verdade.

Sexta

Hb 12.23

A Igreja é a universal assembleia dos santos.

Sábado

Ap 3.20

A Igreja é o castiçal de DEUS.

 

OBJETIVOS - Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:

Conceituar a doutrina da igreja.

Descrever a missão da igreja.

Distinguir a igreja universal da igreja local.

 

 

PONTO DE CONTATO

Prezado professor, o termo “igreja” na Antiguidade, referia-se a um grupo de pessoas que se reuniam para deliberar a respeito dos assuntos legislativos e políticos das cidades. Geralmente, essas assembleias eram abertas com orações e sacrifícios às divindades locais. Era concedido, a cada cidadão que desejasse, o direito de se pronunciar ou propor assuntos para o debate. No entanto, o termo era comum entre os gregos para designar qualquer reunião ou assembleia. Com a ascensão do cristianismo, a palavra começou a ser empregada em sentido mais específico, isto é, a Igreja do DEUS vivo.

 

 

SÍNTESE TEXTUAL

Eclesiologia é a disciplina da Teologia que estuda a igreja, sua fundação, símbolos e missão, conforme as Escrituras. O vocábulo igreja é formado por duas palavras gregas: pelo prefixo ek, isto é, “a partir de”, “de dentro de” ou “para fora de”; e, klēsis, que significa “chamada”, “convocação”, “convite”. Literalmente quer dizer “chamados para fora”. Em Atos 19.39, ekklēsia é uma “assembleia reunida para fins políticos”; em Atos 7.38 é a congregação ou assembleias dos israelitas, mas em 1 Co 11.18, uma congregação cristã. O termo ainda é usado para designar um “grupo local de cristãos” (Mt 18.17; At 5.11; Rm 16.1,5); a Igreja universal à qual todos os servos de CRISTO estão ligados (Mt16.18; At 9.31; 1 Co 12.28; Ef 1.22); e a Igreja de DEUS ou de CRISTO (1 Co 10.32; 1 Ts 2.14; Rm 16.16).

 

 

 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

Professor, a Igreja é um organismo vivo, santo, dinâmico e ligado à cabeça, CRISTO (Ef 1.22, 23). A igreja, portanto, vive em duas dimensões: espiritual e social. Na dimensão espiritual, a igreja é universal, um organismo vivo, o corpo místico de CRISTO; mas na esfera social, ela é local, uma organização, uma agremiação de pessoas ligadas a um sistema de crenças. Como recurso didático para esta lição, use a tabela que distingue a igreja universal da igreja local. Reproduza a tabela e a use no tópico V.

 

 

 

UNIVERSAL

LOCAL

1. Organismo.

1. Organização.

2. É invisível.

2. É visível.

3. Interdenominacional.

3. Denominacional.

4. JESUS é o único líder e cabeça.

4. Possui vários líderes.

5. Os nomes de seus membros estão inscritos no livro da vida.

5. Os nomes de seus membros estão inscritos no rol da igreja local.

6. Possui vida orgânica.

6. Possui vida à medida que seus membros estão ligados à cabeça, CRISTO.

7. Não depende de rituais de culto, de templos, de reconhecimento social.

7. Dependem de cerimônias, templos, reconhecimento oficiais; estatutos, etc.

 

  

 

RESUMO DA REVISTA - CPAD - 4TRIM.2006

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

“A Igreja é a herdeira da cruz”. Esta declaração de Thomas Adams, além de realçar a importância e a natureza da Igreja de CRISTO, deixa bem claro: a Igreja não surgiu de um projeto humano, mas do próprio Senhor.

 

 

 

I. O QUE É A IGREJA

"A Igreja não é nada mais do que CRISTO manifestado”.

1. Definição etimológica. A palavra igreja vem do hebraico qāhāl; e do grego ekklēsia. Reunião pública.

2. Definição teológica. Conjunto daqueles que, aceitando a CRISTO pela fé, são imediatamente agregados em seu corpo espiritual.

 

  

II. A FUNDAÇÃO DA IGREJA

Ela só passou a existir com o derramamento do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes (Ef 3.8-11).

  

 

III. OS FUNDAMENTOS DA IGREJA

1. A Palavra de DEUS.  O fundamento maior da Igreja é, sem dúvida alguma, a Palavra de DEUS (1 Co 3.10; Ef 3.5; 2 Pe 3.15-17).

2. A Declaração de Cesaréia. O próprio apóstolo Pedro afirma que a pedra é CRISTO (1 Pe 2.4-8).

 

 

IV. A MISSÃO DA IGREJA

1. Glorificar a DEUS. Devemos Agir de tal forma, a fim de que os homens glorifiquem ao Pai Celeste (Mt 5.16).

2. Ser habitação do ESPÍRITO SANTO (1 Co 6.19). A Igreja é o templo espiritual de DEUS.

3. Tornar conhecida a sabedoria de DEUS. Através da exposição das Sagradas Escrituras, pode a Igreja demonstrar quão superior é a sabedoria divina (Ef 3.10,11).

4. Proclamar o Evangelho. A principal missão da Igreja.

5. Edificar seus membros na Palavra. Através da Palavra.

 

 

 V. OS MEMBROS DA IGREJA

A Igreja é composta pelos salvos por CRISTO oriundos de todas as nacionalidades.

1. Os judeus. Primeiros cristãos.

2. Os gentios. Admitidos à família dos santos com pleno acesso às bênçãos espirituais.

3. A Igreja de DEUS. Formada por judeus e gentios.

 

 

  

CONCLUSÃO

O destino da Igreja é mui glorioso, conforme as Sagradas Escrituras. Ler Jo 14.2,3; Ef 5.27. Além de sua beleza e distinção no presente, será ela, quando da volta do Senhor, revestida de inefável glória, uma glória, aliás, que somente JESUS pode conceder-nos. Se lermos com atenção os dois últimos capítulos de Apocalipse, seremos constrangidos a orar e a jejuar, a fim de que venhamos desfrutar de tudo quanto Ele preparou-nos na cruz. Se com o Senhor, hoje sofremos; com o mesmo Senhor haveremos de ser glorificados. Resta-nos, pois, suplicar: Maranata: “Ora vem, Senhor JESUS”.

 

  

 

ESTUDO COMPLEMENTAR - A IGREJA

“Mas, se tardar, para que saibais como convém andar na casa de DEUS, que é a Igreja do DEUS vivo, a coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15).

IGREJA... COLUNA E FIRMEZA DA VERDADE. A igreja deve ser o fundamento da verdade do evangelho. Ela sustenta e preserva a verdade revelada por CRISTO e pelos apóstolos. Ela recebeu esta verdade para obedecê-la (Mt 28.20), escondê-la no coração (Sl 119.11), proclamá-la como "a palavra da vida" (Fp 2.16), defendê-la (Fp 1.17) e demonstrar seu poder no ESPÍRITO SANTO (Mc 16.15-20; At 1.8; 4.29-33; 6.8).

A Igreja do DEUS vivo é a única instituição em que o cristão e a sua família podem espiritualmente abrigar-se, buscar apoio e ser abençoados neste mundo de incertezas.

Mt 16.18 A Igreja é invencível.

Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
16.18 AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO. As portas do inferno representam Satanás e a totalidade do mal no mundo, lutando para destruir a igreja de JESUS CRISTO. (1) Este texto não quer dizer que nenhum crente como pessoa e nenhuma igreja local, confederação de igrejas ou denominação, jamais chegará a cair na imoralidade, nos erros de doutrina ou na apostasia. O próprio JESUS predisse que muitos decairão da fé e Ele adverte as igrejas que estão abandonando a fé neotestamentária a voltar-se do pecado ou sofrer a pena da remoção do seu reino (24.10,11; Ap 2.5,12-29; 3.1-6,14-16; ver 1 Tm 4.1). A promessa do versículo 18 não se aplica àqueles que negam a fé, nem às igrejas mornas. (2) O que CRISTO quer dizer é que, a despeito de Satanás fazer o pior que pode, a despeito da apostasia que ocorre entre os crentes, das igrejas que ficam mornas e dos falsos mestres que se infiltram no reino de DEUS, a igreja não será destruída. DEUS, pela sua graça, sabedoria e poder soberanos, sempre terá um remanescente de crentes e de igrejas que, no decurso de toda a história da redenção, permanecerá fiel ao evangelho original de CRISTO e dos apóstolos e que experimentará a comunhão com Ele, o senhorio de CRISTO e o poder do ESPÍRITO SANTO. Como o povo genuíno de DEUS, esses crentes demonstrarão o poder do ESPÍRITO SANTO contra Satanás, o pecado, a doença, o mundo e as forças demoníacas. É essa igreja que Satanás com todas as suas hostes não poderá destruir nem resistir 

16.18 PEDRO, A PEDRA E A IGREJA - O significado desta passagem é que CRISTO edificará a sua igreja sobre a verdade da confissão feita por Pedro e os demais discípulos, i.e., que JESUS é o CRISTO, o Filho do DEUS vivo (v. 16; At 3.13-26). JESUS emprega um trocadilho. Ele chama seu discípulo de Pedro (gr. Petros, que significa uma pedra pequena). A seguir, Ele diz: Sobre esta pedra (gr. petra, que significa uma grande rocha maciça ou rochedo) edificarei a minha igreja , i.e., sobre a confissão feita por Pedro. (1) É JESUS CRISTO que é a pedra, i.e., o único e grande alicerce da igreja (1 Co 3.11). Pedro declara que JESUS é a pedra viva... eleita e preciosa... a pedra que os 
edificadores reprovaram (1 Pe 2.4, 6, 7; At 4.11). Pedro e os demais discípulos são pedras vivas , como parte da estrutura da casa espiritual (a igreja) que DEUS está edificando (1 Pe 2.5). (2) Em lugar nenhum as Escrituras declaram que Pedro seria a autoridade suprema e infalível sobre todos os demais discípulos (cf. At 15; Gl 2.11). Nem está dito, também, na Bíblia que Pedro teria sucessores infalíveis, representantes de CRISTO e cabeças da igreja. Tais idéias são injunções do homem e não a verdade das Escrituras. No estudo A IGREJA, acha-se uma exposição da doutrina da igreja, como aparece aqui e noutras partes da Bíblia

16.19 AS CHAVES DO REINO. As chaves representam a autoridade que DEUS delegou a Pedro e à igreja. Estas chaves são usadas para:

(1) repreender o pecado e levar a efeito a disciplina eclesiástica (18.15-18);

(2) orar de modo eficaz em prol da causa de DEUS na terra (18.19,20);

(3) dominar as forças demoníacas e libertar os cativos;

(4) anunciar a culpa do pecado, o padrão divino da justiça e o juízo vindouro (At 2.23; 5.3,9); e

(5) proclamar a salvação e o perdão dos pecados para todos quantos se arrependem e crêem em CRISTO (Jo 20.23; At 2.37-40; 15.7-9) 

 

1 Co 11.18 Reunidos na igreja: Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.

Ef 3.21 Glória a CRISTO na Igreja: a esse glória na igreja, por JESUS CRISTO, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!

Cl 1.18 CRISTO - O cabeça da Igreja

E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,
PRIMOGÊNITO DENTRE OS MORTOS. JESUS CRISTO foi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos com um corpo espiritual e imortal (1 Co 15.20; Ap 1.5). No dia de sua ressurreição, JESUS se tornou a cabeça da igreja. A igreja do NT começou no dia da ressurreição de JESUS, quando os discípulos receberam o ESPÍRITO SANTO. O fato de CRISTO ser o "primogênito" dentre os mortos importa na ressurreição subsequente de todos aqueles por quem Ele morreu

1 Tm 3.15 A Igreja do DEUS vivo.

mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, a coluna e firmeza da verdade.
IGREJA... COLUNA E FIRMEZA DA VERDADE. A igreja deve ser o fundamento da verdade do evangelho. Ela sustenta e preserva a verdade revelada por CRISTO e pelos apóstolos. Ela recebeu esta verdade para obedecê-la (Mt 28.20), escondê-la no coração (Sl 119.11), proclamá-la como "a palavra da vida" (Fp 2.16), defendê-la (Fp 1.17) e demonstrar seu poder no ESPÍRITO SANTO (Mc 16.15-20; At 1.8; 4.29-33; 6.8).

Sl 122.1 Indo à Casa do Senhor.

Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR!
À CASA DO SENHOR. A Casa do Senhor deve ser um lugar onde o crente desfruta, com toda alegria, da íntima presença do Senhor, da comunhão do ESPÍRITO e do amor dos irmãos na fé.

EFÉSIOS 5.27= para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
 

e, esta, 

 

CONCEITOS DE IGREJA

 

O RELACIONAMENTO DO CRISTÃO COM A IGREJA LOCAL

O CULTO DOMÉSTICO

A Igreja invisível e

universal (Hb 12.23). 

Relacionamento positivo.

Inculcando a Palavra aos filhos. 

a) Perfeita. 

a) A família adorando a DEUS.

A participação da família no corpo de CRISTO e na igreja local é condição indispensável para a vida cristã vitoriosa.

b) A Noiva do Cordeiro.

b) A família servindo a DEUS. 

 

c) Um organismo.

c) A família contribuindo. 

 

d) É invisível. 

d) A família amando os irmãos. 

 

A igreja local. 

Relacionamento negativo

O culto doméstico e o avivamento. 

a) É múltipla. 

a) Mau testemunho. 

a) O cristão precisa ordenar suas prioridades e sua rotina de maneira que seu lar seja uma extensão da igreja

b) É uma organização

b) Referências negativas no lar. 

b) A Igreja é uma continuação do lar.

c) Está sujeita a falhas.

c) Mau comportamento nos cultos. 

 

 d) É Visível.

 

 

 

A Igreja é o corpo de CRISTO. Esta é a igreja que subirá na vinda de JESUS. A igreja local é composta por crentes de uma região, de um bairro etc. A família deve valorizar essa instituição, que pode constituir-se como apoio, unificando a comunidade em que está inserida colocando-a a serviço do Reino de DEUS.

Bodas do Cordeiro = Reunião festiva entre CRISTO e a Igreja, que começará a se concretizar a partir do arrebatamento. Neste período, os santos receberão os seus galardões e hão de se preparar para a implantação do Reino de DEUS na Terra (Ap 19.7-9). 

 

 O Cristão e a Igreja Local

 

A Igreja tem quatro propósitos básicos:

1. Anunciar:

 “Fazer discípulos de todas as Nações”

É a missão de cada cristão nascido de novo de anunciar a salvação em CRISTO à todas as pessoas.

2. Integrar:

É a responsabilidade de cada cristão em auxiliar o novo decidido à integrar-se socialmente, doutrinariamente, e emocionalmente na igreja local 

3. Ensinar:

É função de cada membro de nossa mocidade trabalhar em prol do ensino de cada jovem à fim de habilitá-lo para o ministério Cristão.

4. Enviar:

É atribuição do Ministério capacitar cada membro com a finalidade de criar uma Igreja ativa, dinâmica e integrada nas atividades do dia a dia. Criando uma geração de discípulos de JESUS envolvida com o cumprimento da Grande Comissão.

 


“A Igreja é uma comunidade de pessoas numa jornada rumo a DEUS.

Onde quer que haja unidade sobrenatural e movimento dirigido pelo ESPÍRITO, aí está a Igreja - uma comunidade espiritual”.

 


 

A IGREJA (CPAD - BEP)

 Mt 16.18 “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à reunião de um povo, por convocação (gr. ekkaleo). No NT, o termo designa principalmente o conjunto do povo de DEUS em CRISTO, que se reúne como cidadãos do reino de DEUS (Ef 2.19), com o propósito de adorar a DEUS. A palavra “igreja” pode referir-se a uma igreja local (Mt 18.17; At 15.4) ou à igreja no sentido universal (16.18; At 20.28; Ef 2.21, 22).

(1) A igreja é apresentada como o povo de DEUS (1Co 1.2; 10.32; 1Pe 2.4-10), o agrupamento dos crentes redimidos como fruto da morte de CRISTO (1Pe 1.18,19). É um povo peregrino que já não pertence a esta terra (Hb 13.12-14), cujo primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal com DEUS (1Pe 2.5; ver Hb 11.6).
(2) A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de DEUS. A separação do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a recompensa disso é ter o Senhor por DEUS e Pai (2Co 6.16-18).
(3) A igreja é o templo de DEUS e do ESPÍRITO SANTO (ver 1Co 3.16; 2Co 6.14—7.1; Ef 2.11-22; 1Pe 2.4-10). Este fato, no tocante à igreja, requer dela separação da iniqüidade e da imoralidade.
(4) A igreja é o corpo de CRISTO (1Co 6.15,16; 10.16,17; 12.12-27). Isto indica que não pode existir igreja verdadeira sem união vital dos seus membros com CRISTO. A cabeça do corpo é CRISTO (Cl 1.18; Ef 1.22; 4.15; 5.23). 
(5) A igreja é a noiva de CRISTO (2Co 11.2; Ef 5.23-27; Ap 19.7-9). Este conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, devoção e fidelidade da igreja a CRISTO, quanto o amor de CRISTO à sua igreja e sua comunhão com ela. 
(6) A igreja é uma comunhão (gr. koinonia) espiritual (2Co 13.14; Fp 2.1). Isto inclui a habitação nela do ESPÍRITO SANTO (Lc 11.13; Jo 7.37-39; 20.22), a unidade do ESPÍRITO (Ef 4.4) e o batismo com o ESPÍRITO (At 1.5; 2.4; 8.14-17; 10.44; 19.1-7). Esta comunhão deve ser uma demonstração visível do mútuo amor e cuidado entre os irmãos (Jo 13.34,35).
(7) A igreja é um ministério (gr. diakonia) espiritual. Ela ministra por meio de dons (gr. charismata) outorgados pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 12.6; 1Co 1.7; 12.4-11, 20-31; Ef 4.11).
(8) A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando com a espada e o poder do ESPÍRITO (Ef 6.17). Seu combate é espiritual, contra Satanás e o pecado.. O ESPÍRITO que está na igreja e a enche, é qual guerreiro manejando a Palavra viva de DEUS, libertando as pessoas do domínio de Satanás e anulando todos os poderes das trevas (At 26.18; Hb 4.12; Ap 1.16; 2.16; 19.15, 21).
(9) A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando, assim, como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos mestres (ver Fp 1.17; Jd 3). 
(10) A igreja é um povo possuidor de uma esperança futura. Esta esperança tem por centro a volta de CRISTO para buscar o seu povo (ver Jo 14.3; 1Tm 6.14; 2Tm 4.8; Tt 2.13; Hb 9.28).
(11) A igreja é tanto invisível como visível. (a) A igreja invisível é o conjunto dos crentes verdadeiros, unidos por sua fé viva em CRISTO. (b) A igreja visível consiste de congregações locais, compostas de crentes vencedores e fiéis (Ap 2.11, 17, 26; ver 2.7), bem como de crentes professos, porém falsos (Ap 2.2); “caídos” (Ap 2.5); espiritualmente “mortos” (Ap 3.1); e “mornos” (Ap 3.16; ver Mt 13.24; At 12.5).

 

 

 ‘Conhecendo a Igreja’

 

 Texto Bíblico:

‘Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de DEUS’ – (Efésios 2.19)

 

INTRODUÇÃO

 Agora, você faz parte da Igreja, pois não apenas recebeu a salvação oferecida por CRISTO, mas também foi incluído em sua família. A palavra ‘Igreja’, nesta lição, não está restrita à uma denominação, nem ao local onde você frequenta os cultos. Depois do plano idealizado por DEUS, para salvar os homens, a igreja é a proposta mais inteligente da divindade. Aqueles que seriam salvos, formariam um corpo, porta-voz da salvação para outras pessoas. A igreja é um organismo que tem a própria vida em CRISTO, o qual estabeleceu a missão dela e como cumpri-la.

Quem faz parte da igreja, dá continuidade ao trabalho de CRISTO na terra. A verdadeira vida que está em você chegará aos outros. Isto é ser uma bênção para o mundo. Ninguém recebeu a salvação simplesmente para ser salvo, mas, sim, integrar-se à igreja. Por isso, é preciso que você compreenda bem o que ela significa, conheça quais são os seus objetivos e as suas ordenanças.

 

 

O QUE É A IGREJA?

A palavra ‘igreja’ quer dizer ‘uma reunião de pessoas chamadas para fora’, ou seja, um grupo de pessoas que saíram de dentro do mundo (espiritual) para seguirem a CRISTO. Os que formam a igreja são chamados, pela Bíblia, de crentes, irmãos, cristãos, santos, eleitos e os do caminho.

Todos os crentes espalhados pelo mundo formam a igreja. Ela não está restrita a uma área geográfica e nem a um único povo da terra. É o seu lado invisível e universal.

Embora a palavra ‘igreja’ seja empregada, em primeiro lugar, para descrever a totalidade de crentes que vivem em todo o mundo, você pode usá-la também para se referir aos cristãos de um determinado lugar, isto é, a ‘igreja local’.

 

Um Símbolo da Igreja. O primeiro símbolo é o corpo. JESUS não está mais presente entre os homens, de forma física, mas em cada pessoa que o recebe, em qualquer parte do mundo, Ele introduz a sua vida, para formar um corpo. Por Ter a vida em CRISTO, a igreja não é um simples ajuntamento de pessoas, uma associação ou clube. É um organismo, algo que tem existência tal como o corpo humano que é composto de muitos membros e órgãos que funcionam em prol de uma vida comum. Da mesma forma que o ser humano é um, mas tem milhões de células vivas, assim também é a igreja. Um só corpo, mas constituído por milhões de pessoas nascidas de novo, por meio do evangelho de JESUS.

Possui também uma cabeça, o próprio CRISTO. Ele é o chefe, o guia, o Principal e o Príncipe da igreja.

 

OS OBJETIVOS DA IGREJA

Através da Bíblia, você descobre que a igreja foi fundada por CRISTO, para cumprir as seguintes finalidades:

a. evangelizar o mundo. A principal atividade dos crentes é levar a salvação para os não-crentes. CRISTO, depois de completar a sua missão na terra, declarou: ‘é-me dado todo o poder no céu e na terra’. E, em seguida, estabeleceu uma missão aos seus seguidores. Leia Mateus 28.19 e 20.

b. lugar para o crente cultuar a DEUS. Os crentes se reúnem para cultuar a DEUS. O culto é o momento de oração, louvor, adoração, estudo da Bíblia e edificação dos crentes. No culto, todos os crentes podem se unir em oração, seja em petição, ação de graças e intercessão. Esta também é uma maneira de você louvar a DEUS.

c. lugar para o crente praticar a mordomia cristã. Tudo o que você possui, não lhe pertence (leia Salmo 24.1). Por isso, não tem mais o direito de fazer o que quer. DEUS agora está em primeiro lugar em sua existência. Isso inclui sua vida, seu tempo, seus talentos e suas finanças. Você deve  aplicar, na igreja a sua vida, com o melhor de seus esforços e dedicação.

d. lugar para o ensino da disciplina e norma de conduta cristã. Ao fazer parte de uma igreja local, o novo crente disciplina-se e aprende a norma bíblica de conduta. Existe um padrão de vida exposto na Bíblia e todos os crentes devem se esforçar para vivê-lo.

Significa afastar-se da ignorância, preservar-se da corrupção e Ter todas as esferas da sua vida e atividades regulamentadas, dirigidas por DEUS. Leia Mateus 5.13, e 18.15-17.

  

Resumo da Lição 9 - 25-02-2001 CPAD - 1º TRIM.2001

Quem é a verdadeira Igreja de CRISTO? A verdadeira Igreja tem as suas características que a fazem diferente de outras instituições como o Estado, a família etc. Essas instituições desaparecem, mas a Igreja, não. Também é preciso notar que muitas instituições, embora com o nome de igrejas cristãs, não fazem parte do corpo místico de CRISTO ou Igreja invisível. Os cristãos componentes da verdadeira Igreja são criaturas dotadas de verdadeiro novo nascimento, inconfundíveis com o joio. Somente a igreja pura, santificada e sob o poder do ESPÍRITO SANTO será arrebatada.

A Igreja universal invisível, da qual CRISTO é a cabeça, não é uma organização, mas um organismo vivo, pois em cada um de seus membros palpita a vida de nosso Senhor JESUS CRISTO, o qual dirige o movimento de todo o corpo e de cada crente em particular, e comunica a cada um dos membros do corpo sua sabedoria, justiça e santidade, vida e poder. Desta forma, mediante a união vital com CRISTO, todo crente, ainda que humilde ou isolado, faz parte com os demais redimidos de um organismo no qual vibra o amor e a graça de nosso Senhor JESUS CRISTO.
 

INTRODUÇÃO
Ao estudar sobre a Igreja de CRISTO na terra precisamos conhecer sua natureza.

A IGREJA NA PERSPECTIVA BÍBLICA E TEOLÓGICA
1. Uma visão cristocêntrica da Igreja. Em Mateus 16.18 CRISTO cita duas palavras da mesma raiz, mas com significados diferentes, que expressam a dimensão exata da revelação. A primeira, petros (o nome do discípulo), significa um fragmento de pedra. A segunda, petra, traduz-se como rocha inabalável (1 Pe 2.4-7). Está claro que o Senhor, ao mesmo tempo em que reconheceu a sensibilidade espiritual de Pedro, como um fragmento de pedra, deixou também estabelecido que a Igreja seria edificada sobre aquela pedra inabalável - CRISTO, o Filho do DEUS vivo – isto é, a confissão pública sobre CRISTO, que o apóstolo acabara de fazer.


2. O sentido da palavra "igreja" no original.
O termo "igreja" no original grego é composto da preposição ek "fora de" e o verbo kaleõ "chamar". Igreja (ekklêsia) denota um grupo de cidadãos "chamados para fora". Corresponde literalmente a "uma convocação de cidadãos de uma cidade para fora de suas casas mediante o soar de uma trombeta a fim de reuni-los em assembleia". Os verdadeiros crentes são convocados para fora do pecado, para viverem em plena comunhão com o Senhor JESUS CRISTO.


3. A Igreja na perspectiva do Novo Testamento. Nesta parte da Bíblia temos vários conceitos sobre a Igreja.
a) Igreja visível e invisível. A Igreja é um só organismo independente dos títulos e das denominações existentes. Entretanto ela pode ser vista sob dois aspectos: visível e invisível. A Igreja invisível representa singularmente o povo de DEUS espalhado em todo o mundo, enquanto a Igreja visível refere-se à igreja local, a uma comunidade de pessoas num determinado lugar.
b) Corpo universal de CRISTO. A Igreja de CRISTO como corpo possui diversos órgãos e muitos membros, mas todos trabalham de forma orgânica e harmônica, interligados, em função do corpo. Ela é composta de todos os cristãos autênticos em toda a história do cristianismo (Mt 16.18; 1 Co 12.27; Ef 3.10,21; 5.23-32; Hb 12.23). São milhões de membros espalhados pelo mundo. Quando todos cumprem a sua parte, a Igreja se beneficia, mas se algum deles está enfermo espiritualmente e não é logo restaurado, afeta todo o corpo.
c) Igreja local. A igreja local é o lado visível da Igreja que vivencia em sua forma comunitária a mesma herança apostólica, os mesmos ideais de vida, e as mesmas expressões de fé (Rm 16.1; Cl 4.16; Gl 1.2,22; At 14.23).
A vida em comunidade foi uma das características predominantes dos cristãos primitivos (At 2.46; 4.32,33; 5.42; 12.5,12). Eles frequentemente se reuniam motivados sempre pela mesma razão: a fé no CRISTO ressuscitado.
d) Igrejas domésticas. Como não havia templos cristãos construídos no primeiro século da Era Cristã, os crentes daquela época tinham por hábito reunirem-se nas casas, uns dos outros (1 Co 16.19; Rm 16.5,23; Fm v.2). Essas igrejas domésticas acomodavam perfeitamente o corpo de CRISTO naquelas localidades. Cada igreja local ou doméstica era a manifestação física e visível da Igreja universal.

A IGREJA LOCAL E O TRATAMENTO ESPECÍFICO DE DEUS
Vejamos alguns modelos de igrejas locais:
1. A igreja em Jerusalém (At 2.46,47). Foi o primeiro grupo de crentes formado após a descida do ESPÍRITO SANTO no Pentecostes (At 2.1). Naturalmente, não havia templos cristãos ainda, pois a Igreja era recém-nascida e os convertidos reuniam-se no alpendre do Templo de Salomão (At 2.46; 5.12,20,21,25) e nas casas de famílias (At 2.46; 5.42).
2. A igreja de Corinto (1 Co 1.2). Nesta igreja, o ESPÍRITO SANTO manifestava-se de modo especial. No primeiro livro dirigido a essa igreja está o conteúdo principal da doutrina dos dons espirituais (1 Co 12,13,14) - uma das doutrinas vitais para todas as igrejas em todo o mundo.
3. A igreja de Tessalônica (1 Ts 1.1). Neste texto o apóstolo Paulo refere-se à "igreja dos tessalonicenses em DEUS". A expressão "em DEUS" indica que os cristãos daquela cidade, formavam "a igreja local", isto é, estavam unidos como um só, em DEUS. A referência à igreja local, nada tem a ver com qualquer denominação evangélica, pois a expressão "igreja local" tem um sentido genérico e refere-se aos cristãos que formam a igreja num determinado local.
4. Os membros da igreja local. Um exemplo que ilustra a igreja local é o da "igreja que estava em Antioquia" (At 13.1). Esse capítulo fala de uma reunião dos membros dessa igreja para decidirem sobre sua expansão para outros lugares. Aqueles irmãos, sob a direção do ESPÍRITO SANTO, decidiram enviar algumas pessoas para outras cidades.
A igreja local é uma comunidade de pessoas que agem e interagem como os membros de um corpo (1 Co 12.18). Esses membros estão distribuídos no corpo e cumprem, cada qual, a sua função (Ef 4.16; 1 Co 12.11). Desenvolvem um relacionamento social e espiritual (Rm 12.5), pois "ninguém busque o proveito próprio, antes cada um o que é de outrem" (1 Co 10.24). 

 

 

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REVISTA – LIÇÃO 3, 1 TR 2024 NA ÍNTEGRA

 

Lição 3, CPAD, A Natureza Da Igreja, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

  

TEXTO ÁUREO
“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também.” (1 Co 12.12)

  

VERDADE PRÁTICA
Conhecendo a Igreja em sua natureza nos conscientizamos da importância de fazer parte dela.

  

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 1.1 A Igreja centrada na Palavra Viva de DEUS
Terça – Rm 8.14 A Igreja na esfera do ESPÍRITO
Quarta – 1 Co 1.1-3 A Igreja como expressão visível e local
Quinta – Hb 12.23 A Igreja em seu aspecto invisível e universal
Sexta – Ef 4.3 A indivisibilidade da Igreja de CRISTO
Sábado – Fp 2.2 A Igreja em busca da unidade

 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12.12-27
12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também.
13 - Pois todos nós fomos batizados em um ESPÍRITO, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um ESPÍRITO. 14 - Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
15 - Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?
16 - E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo?
17 - Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?
18 - Mas, agora, DEUS colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
19 - E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
20 - Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.
21 - E o olho não pode dizer ? mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós.
22 - Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários. 23 - E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.
24 - Porque os que em nós são mais honestos não têm necessidade disso, mas DEUS assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela,
25 - para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros.
26 - De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
27 - Ora, vós sois o corpo de CRISTO e seus membros em particular.

 
HINOS SUGERIDOS: 144, 175, 375 da Harpa Cristã

 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Prezado(a) professor(a), nesta lição, estamos estudando a Eclesiologia, isto é, o estudo sobre a natureza da Igreja, sua essência e dimensões. Para tanto, temos como particularidades da Igreja a sua extensão confessional, isto é, sua base doutrinária e ortodoxa; sua extensão local e espiritual que diz respeito à sua localização e influência na sociedade enquanto Corpo de CRISTO; e, por fim, sua extensão comunitária no que tange a sua unidade e comunhão como estilo de vida.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Destacar a natureza bíblica da Igreja, fundamentada na doutrina dos apóstolos e conduzida pelo ESPÍRITO SANTO; II) Apresentar os aspectos naturais visíveis e invisíveis da Igreja; III) Elencar a unidade da Igreja como aspecto central que revela a sua identidade cristã neste mundo.
B) Motivação: A compreensão exata do que é a Igreja está presente nas marcas ou características que a identificam como sendo cristã. Esses aspectos estavam presentes, sobretudo, nas relações e estilo de vida dos crentes do primeiro século. O desafio da igreja atual é desenvolver as práticas das primeiras obras nestes últimos tempos tão trabalhosos.
C) Sugestão de Método: Sugerimos que você estimule os seus alunos a participarem da aula, apontando os conceitos abordados na lição que, possivelmente, encontraram dificuldade para compreender. Destaque esses conceitos ao longo da aula e, sendo possível, consulte um Dicionário Teológico e exponha as definições aos alunos. Esse método agregará novos conhecimentos à aula a partir das dúvidas apresentadas pela classe.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A Igreja foi instituída neste mundo com a incumbência de transmitir a mensagem do Evangelho até os confins da Terra. Para tanto, ela deve testemunhar aos pecadores que o Senhor JESUS, mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, continua a curar, salvar, batizar no ESPÍRITO SANTO e conduzir o homem ao Reino Celestial.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p. 37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Definição de Igreja”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda o significado da palavra igreja e os seus diversos sentidos em que é aplicada no texto bíblico; 2) O texto “Entendendo o Texto”, ao final do terceiro tópico, apresenta três aspectos que estão intrinsecamente ligados e ampliam a compreensão da relação estabelecida entre os crentes como Corpo de CRISTO.

 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
O estudo sobre a natureza da Igreja deve analisar aquilo que ela é em essência. O que define uma igreja genuinamente cristã? Evidentemente que há muitas características que mostram o que é uma verdadeira igreja. Contudo, para nosso propósito aqui, trataremos apenas de algumas delas. Por isso, nesta lição, veremos que uma igreja genuinamente cristã é confessional, ou seja, ela se fundamenta na Palavra de DEUS; tem uma dimensão local e universal, ou seja, existe tanto na forma visível como invisível; e, finalmente, a igreja genuinamente cristã é una, isto é, não é dividida, pois sem unidade não há Igreja.

 
PALAVRA-CHAVE - Natureza

 
I – A NATUREZA DA IGREJA NA SUA

DIMENSÃO CONFESSIONAL

1. Fundamentada na Palavra

Uma igreja verdadeiramente bíblica é firmada na Palavra de DEUS. Nesse aspecto, primeiramente, temos CRISTO como a Palavra Encarnada, a Palavra Viva. No princípio era a Palavra (Jo 1.1). JESUS é a Palavra que se humanizou, isto é, DEUS feito homem. A igreja bíblica possui JESUS CRISTO como seu fundamento (Ef 2.20). Uma igreja verdadeiramente bíblica é centrada em JESUS. Em segundo lugar, uma igreja bíblica é fundamentada nas Escrituras Sagradas, a Palavra Inspirada. Se não existe igreja verdadeira sem JESUS, da mesma forma não há igreja verdadeira sem fundamentação bíblica (2 Tm 3.15). A heterodoxia, o desvio doutrinário e a apostasia vêm pelo distanciamento e abandono da Palavra de DEUS.

 
2. Habitada pelo ESPÍRITO

A Igreja é habitada pelo ESPÍRITO, dirigida e capacitada por Ele. O ESPÍRITO SANTO é a força-motriz da Igreja. Na verdade, a obra do ESPÍRITO começa no seu trabalho de convencimento do pecador. É o ESPÍRITO quem convence o ser humano do pecado (Jo 16.8-11). É o ESPÍRITO SANTO quem produz a obra da regeneração. Quando o evangelista Lucas diz que o Senhor abriu o coração de Lídia (At 16.14), aí vemos uma obra poderosa do ESPÍRITO SANTO trazendo o convencimento para a salvação.

 
3. Quem faz parte da Igreja anda no ESPÍRITO

Quando alguém responde à mensagem da cruz, o ESPÍRITO de DEUS produz nele a certeza da salvação (Rm 8.16). Agora, regenerado, o cristão passa a andar ou ser dirigido pelo ESPÍRITO (Rm 8.14). O fracasso na vida espiritual está no fato de não andarmos na esfera do ESPÍRITO (Gl 5.16,17). O ESPÍRITO, portanto, habita o crente; capacitando-o (At 1.8). Sem a capacitação do ESPÍRITO, a igreja é inoperante e perde a sua essência.


SINÓPSE I

Uma igreja bíblica é fundamentada na Palavra Inspirada por DEUS, habitada pelo ESPÍRITO, dirigida e capacitada por Ele.


Auxílio Teológico

“Definição de Igreja

JESUS assevera, em Mateus 16.18: ‘Edificarei a minha igreja’. Esta é a primeira entre mais de cem referências no Novo Testamento que empregam a palavra grega primária para ‘igreja’: ekklęsia, composta com a preposição ek (‘fora de’) e o verbo kaleő (‘chamar’). Logo, ekklêsia denotava originalmente um grupo de cidadãos chamados e reunidos, visando um propósito específico. O termo é conhecido desde o século V a.C., nos escritos de Heródoto, Xenofontes, Platão e Eurípedes. [...] O uso secular do termo também aparece no Novo Testamento. [...] Na maioria das vezes, porém, o termo tem uma aplicação mais sagrada e refere-se àqueles que DEUS tem chamado para fora do pecado e para dentro da comunhão do seu Filho, JESUS CRISTO, e que se tornaram ‘concidadãos dos santos e da família de DEUS’ (Ef 2.19). Ekklęsia é sempre empregada às pessoas e também identifica as reuniões destas para adorar servir ao Senhor” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 536).

 
II – A NATUREZA DA IGREJA NAS SUAS

DIMENSÕES LOCAL E UNIVERSAL

1. Local e visível

Biblicamente, podemos falar da Igreja em relação à sua dimensão espacial, isto é, em relação ao local ou ao espaço geográfico. Ela pode ser vista e sentida. Nesse aspecto, a Igreja existe localmente. Assim, vemos os apóstolos escrevendo suas cartas a determinadas igrejas, situadas em diferentes locais: “à igreja de DEUS que está em Corinto” (1 Co 1.2); “aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1 Pe 1.1). Nesses textos vemos as Escrituras se referindo à ekklesia, à comunidade de crentes, situada em diferentes locais.

 
2. As particularidades das igrejas locais

Pelo teor das cartas neotestamentárias, observamos que essas igrejas locais possuíam suas particularidades. Os problemas encontrados em uma não eram necessariamente os mesmos da outra (Fp 4.2,3 cf. 2 Ts 3.11,12). De igual modo, as virtudes. Por outro lado, embora estivessem todas sob a supervisão apostólica, observamos que eram autônomas uma em relação às outras. Assim possuíam sua dinâmica própria. Um método que funciona em determinada igreja pode ser inadequado em outra.

 
3. Universal e invisível

Assim como a Igreja existe em sua dimensão local, existe também na sua dimensão universal. Somos conscientes da existência da igreja local, pois dela fazemos parte. Contudo, nem sempre é fácil se dar conta do aspecto universal da Igreja porque nesse sentido, a Igreja não está limitada ao espaço geográfico ou físico. Assim a Igreja universal e invisível é formada por todos os cristãos regenerados que estão em todos os lugares e por aqueles que já estão também na glória (Hb 12.23), não se limitando somente à dimensão terrena. Aqui, é importante se diferenciar “Igreja” de “denominação”. Numa cidade, por exemplo, pode haver várias denominações; contudo, somente há uma Igreja. A igreja é divina, as denominações são humanas. As denominações podem ser temporárias, a Igreja não. As denominações podem desparecer, mas a Igreja é indestrutível (Mt 16.18). Convém dizer que nem todo grupo que se diz cristão pode ser visto como fazendo parte da Igreja Cristã. Há grupos que se autodenominam “igrejas”, contudo, são sinagoga de Satanás (Ap 3.9). Entretanto, o que fará com que uma igreja ou denominação seja cristã, é a sua fidelidade a CRISTO e às Escrituras Sagradas.

 
SINÓPSE II

A Igreja de CRISTO se revela numa dimensão terrena e, igualmente, numa dimensão espiritual.

 

III – A IGREJA NA SUA DIMENSÃO

COMUNITÁRIA

1. A igreja é una

Isso significa que a igreja é indivisível. Na analogia onde compara a Igreja ao corpo humano, Paulo deixa bem claro que uma igreja verdadeiramente cristã é unida porque não pode haver divisão no corpo (1 Co 12.12). JESUS disse que um reino dividido não subsistirá (Mt 12.25). Esse princípio se aplica à Igreja também. O que o Diabo não consegue contra a Igreja por meio da perseguição, ele consegue por intermédio da divisão. Devemos evitar, a todo custo, o partidarismo, as preferências e os exclusivismos, se quisermos preservar a unidade da igreja local (Ef 4.3).

 
2. Unidade na Igreja

Paulo escreveu à igreja de Filipos: “completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa” (Fp 2.2). Esse texto mostra o anseio do apóstolo pela unidade da igreja que, como Corpo de CRISTO em sua forma coletiva, deve zelar pela unidade e, da mesma forma, cada crente deve buscar isso.

 


3. Diversidade na unidade

Isso reverbera o anseio de JESUS pela unidade dos seus discípulos (Jo 17). Ali há o que os teólogos chamam de “unidade de essência”. Na Trindade, o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são pessoas diferentes, com uma mesma essência, possuindo a mesma substância e um só propósito. Da mesma forma, os cristãos devem buscar esse tipo de unidade. Nesse aspecto, unidade não é uniformidade. Somos diferentes, diversos, temos temperamentos distintos e maneiras diferentes para fazer as coisas; mas, mesmo assim, somos um em CRISTO JESUS para perseverar no mesmo alvo.

 
SINÓPSE III

A igreja como Corpo de CRISTO em sua forma coletiva deve zelar pela unidade e, da mesma forma, cada crente deve buscar isso.

 
AMPLIANDO O CONHECIMENTO

A IGREJA

“A palavra ekklesia se refere a uma reunião ou congregação de pessoas que são chamadas ou convocadas e se reúnem com um propósito. No Novo Testamento, a palavra designa basicamente uma congregação ou comunidade do povo de DEUS – as pessoas que aceitam a mensagem de CRISTO, confiam a Ele suas vidas e se reúnem como cidadãos do Reino de DEUS (Ef 2.19) com o propósito de adorar e honrar a DEUS. A palavra ‘igreja’ pode se referir a uma congregação na igreja local (Mt 18.17; At 15.4) [...] ou à igreja universal.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1650.

 
Auxílio Devocional

“Entendendo o texto:

‘Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal’. Há três temas que sempre sãos encontrados juntos em passagens do Novo Testamento. O Corpo de CRISTO, os dons espirituais e o amor. Há razões importantes por que esses três temas são inseparáveis. O nosso relacionamento com outros cristãos é definido pela participação conjunta em um único Corpo. O nosso serviço aos outros cristãos é definido com o uso de nossos dons e capacidades para servi-los. Nossa postura para com outros cristãos deve ser de amor ativo e cuidado. Unidade, serviço e amor nunca estão separados na Escritura. Sem unidade, não pode haver qualquer experiência de amor. Sem amor, não pode haver qualquer experiência de unidade. Cada um depende do outro. Se você amar e servir os outros, começará a experimentar a unidade do Corpo de CRISTO” (RICHARS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.787).

 
CONCLUSÃO
Chegamos ao final de mais uma lição bíblica, a qual aborda a natureza da Igreja. Vimos que não é possível nos referirmos a uma igreja como sendo cristã se determinadas marcas ou características não estão presentes nela. Destacamos aqui que a igreja local deve estar fundamentada na Palavra e habitada pelo ESPÍRITO SANTO. A Igreja também existe tanto local como universalmente. Não está limitada nem pelo tempo nem pelo espaço. Ela existe para a eternidade!

 
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual é a principal característica de uma igreja verdadeiramente bíblica?
Uma igreja verdadeiramente bíblica é firmada na Palavra de DEUS.
2. O que caracteriza uma igreja habitada pelo ESPÍRITO?
A Igreja habitada pelo ESPÍRITO, dirigida e capacitada por Ele.
3. Como podemos falar da dimensão espacial da Igreja?
A dimensão espacial da igreja diz respeito ao seu local ou ao espaço geográfico.
4. Como a Igreja universal e invisível é formada?
Assim a Igreja universal e invisível é formada por todos os cristãos regenerados que estão em todos os lugares e por aqueles que já estão também na glória (Hb 12.23).
5. Explique a expressão “unidade de essência” em relação à Trindade.
Na Trindade, o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são pessoas diferentes, contudo, com uma mesma essência. Possuem a mesma substância e um só propósito

  

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INTRODUÇÃO

A autêntica vida de discípulo de CRISTO é vivida num contexto comunitário, onde a manifestação dos dons contribui para edificação do Corpo de CRISTO, cada membro cuidando do outro e assim o corpo vai crescendo com ordem e decência conforme a Palavra de DEUS, para a glória de DEUS.

 

1- MEMBRO DA IGREJA: IDENTIDADE DO CRISTÃO

Mediante Seu sacrifício vicário na cruz, JESUS estabeleceu a IGREJA, composta por todos os salvos, para representá-lo na terra, glorificar o Seu nome e proclamar o Evangelho. Vejamos como essa verdade é ressaltada na Bíblia.

 

1.1. As pessoas que se convertiam eram acrescentadas à Igreja 

De acordo com o texto de Atos, após se converterem, as pessoas passavam a viver a vida comunitária se expressando como verdadeiros cristãos. Por reiteradas vezes, ao escrever suas cartas, o apóstolo Paulo as endereçava a uma comunidade de crentes em determinada localidade, tais como: a Igreja de Corinto, a Igreja de Éfeso, a Igreja em Roma, reconhecendo que ali havia uma comunidade de crentes unidos a CRISTO e entre si.

 

Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 1995, Lição 7 – A Igreja: “Etimologicamente, Igreja é a tradução do grego Ekklesia, que tem o significado linguístico de’ s chamados para fora ; com aplicação também no sentido de uma “convocação’: É a junção de dois vocábulos gregos Ek que indica “para fora” com aplicação de que o povo “chamado para fora” era de classe especial, e Kletos ou Klesia, originada do verbo Kalein que significa `chamar, convocar, reunir’: Literalmente nas Escrituras significa “os chamados de dentro do mundo para fora dele. Uma comunidade que reconhece o CRISTO como Senhor’: De acordo com as palavras pronunciadas por JESUS [Mt 16.18] quando da fundação da Igreja, aprendemos três lições importantes:
1) A Igreja pertence a JESUS — “Minha Igreja”;
2) JESUS tem um plano para a Igreja – “Eu edificarei”;
3) A Igreja jamais será derrotada – “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”

 

1.2. A relevância de expressar a fé 

A vida cristã se expressa em um contexto de uma Igreja. Ser membro da Igreja é fundamental a fim de expressar a fé em CRISTO. Em qualquer lugar do mundo, ser crente é sinônimo de ser ligado a um corpo local. Não somos ensinados que a vida cristã envolve somente crer, também envolve participar.

 

É notório em diversos textos do Novo Testamento que uma das características mais marcante dos discípulos de CRISTO é que procuravam estar juntos. Vemos isso logo após a ascensão de JESUS – Atos 1.14-15; 2.1, 42. Não há base bíblica para um vivera fé cristocêntrica de maneira propositalmente isolado ou fechado em si próprio. O apóstolo Paulo, após ser batizado, procurou estar com os discípulos em Damasco e, quando retornou a Jerusalém, “procurava ajuntar-se aos discípulos” [At 9.18-19, 26]. O gentio Cornélio após a experiência da conversão tinha o desejo de estar mais tempo com aqueles que também estavam em CRISTO [At 10.48]. É preciso vigilância para que não desprezemos a relevância de estarmos juntos, como povo de DEUS. É preciso cuidado para não sermos influenciados pelo espírito de murmuração’ ou crítico, que só enfatiza pontos negativos e nunca está satisfeito. Que sejamos uma geração caracterizada por: “Todos os que criam estavam juntos” [At 2.44].

 

1.3. A necessidade de comprometimento 

Você é crente? Perguntamos para alguém, se a resposta for sim, segue outra pergunta fundamental, qual é a sua Igreja, ou a qual Igreja você pertence? O cristão precisa estar comprometido com um grupo específico de discípulos para ser um verdadeiro seguidor de CRISTO. Você não é o Corpo de CRISTO isolado, você precisa de outros para expressar essa condição. Juntos, e não separados, somos o Corpo de CRISTO [Jo 13.35]. Existem algumas analogias de um cristão desconectado da Igreja. Um jogador de futebol sem time, um soldado sem uma tropa ou comandante, uma ovelha sem rebanho, mas o mais incompreensível quadro é de uma criança sem família, pois um crente sem a família de DEUS é um órfão.

 

Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Volume 1, Vida Nova, 2000, p. 997-998) sobre o verbete IGREJA e o emprego de diversas expressões em 1 Pedro: “A ênfase, entrementes, fica na unidade que há entre aqueles que, como peregrinos [ 1 Pe 1.1-2] no meio do sofrimento [ 1 Pe 2.21 e segs.; 4.12 e segs.; 5.8-9], se ajuntam como pedras vivas numa casa espiritual [2.5 e segs., a metáfora da construção expressa crescimento]. Servem uns aos outros [4.10] com dons diferentes, como testemunha da graça de CRISTO que neles está sendo revelada’ Outro texto que nos ajuda a refletir sobre a relevância do comprometimento mútuo é 1 Coríntios 12-14. A vida cristã comunitária é essencial ao crescimento e desenvolvimento de cada membro do Corpo de CRISTO. Vemos que o amor que é descrito em 1 Coríntios 13 se torna uma realidade quando os discípulos de CRISTO se reúnem e convivem. É nesse contexto comunitário cristão que os dons são reconhecidos e manifestados.

 

EU ENSINEI QUE:

JESUS estabeleceu a Igreja para representá-Lo na terra, glorificar o Seu nome e proclamar o Evangelho.

 

2- MEMBRO DA IGREJA: ESTAR SOB A BÊNÇÃO

CRISTO disse de forma clara e inequívoca que edificaria a Sua Igreja, sobre Si mesmo, e nada poderia detê-la, nem mesmo as portas do inferno [Mt 16.18]. Todos aqueles que fazem parte da Igreja e se tornam um corpo, estão debaixo dessa bênção. Quando CRISTO abençoa o corpo, seus membros de uma forma individual também são abençoados. Esse Corpo de CRISTO do qual somos parte está destinado a ser vencedor.

 

2.1. A Igreja é defendida por CRISTO 

CRISTO defende a Igreja, porque é o Seu Corpo, isso está expresso no encontro que Ele teve com Saulo, quando lhe pergunta: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” [At 9.4]. Subtende-se claramente que perseguir a Igreja é perseguir a CRISTO e Ele a defenderá contra tudo e todos. O último ato de CRISTO quando ascendia aos céus foi erguer as mãos e abençoar Seus discípulos [Lc 24.50-51 ]. A vitalidade da cabeça alcança todos os membros. CRISTO, constituído como Cabeça da Igreja [Ef 1.22], abençoa todos os membros de Seu Corpo [Ef 2.21-22].

 

Pr. Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2019) comentou sobre “A Igreja de Filadélfia, um modelo para os nossos dias”: “Uma Igreja perseguida – Havia na cidade uma comunidade de judeus que perseguiam os cristãos. No final do século I e início do II, houve uma grande perseguição aos cristãos. Todavia, devido à sua fidelidade, a Igreja teve a permissão de escapar à horrenda perseguição que se levantou nas províncias do Império Romano, por motivo do “culto ao imperador” em que os homens eram forçados a adorar ao imperador de Roma. Os discípulos de CRISTO não devem ficar surpresos ou espantados às inúmeras adversidades e provações, pois o próprio CRISTO afirmou acerca das aflições e perseguições [Jo 15.19-20; 16.13]. Contudo, é certo que Ele está com a Sua Igreja tanto para livrar “na” tribulação, como para livrar “da” [Jo 17.15; 1 Ts 1.10; Hb 2.18; 1 Pe 5.10; Ap 3.101.”

 

2.2. Privilégios e bênçãos de ser membro da Igreja

Como membros do Corpo de CRISTO, mantemos comunhão com o nosso Salvador e com os demais salvos, para que “tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele” [1Co 12.25-26]. Além disso, é por intermédio da salvação em JESUS que nos tornamos filhos de DEUS, herdeiros de Suas promessas e participantes de todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em CRISTO [Gl 3.26-27; Ef 1.3].

 

Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão” – Editora Betel, 2018, p. 63): “A ação do ESPÍRITO SANTO na vida do discípulo de CRISTO não se restringe a conceder poder para proclamar o Evangelho [At 1.8]. Também atua produzindo fruto na vida do nascido de novo [Gl 5.22]. O ESPÍRITO opera, também, na formação do Corpo de CRISTO [1Co 12.13]. Assim, estar no ESPÍRITO resulta na comunhão com os outros membros da Igreja. O ESPÍRITO opera incorporando e capacitando cada membro com dons, visando o bem do Corpo [ 1 Co 12.7], para que todos sejam beneficiados. (…) não existe membro do Corpo de CRISTO tão carente que esteja isento da responsabilidade de cuidar de outros, como não existe um membro tão completo que não necessite de cuidados. Precisamos ser interdependentes, não independentes”

 

2.3. O perigo de se profanar a Igreja 

Como já dissemos, a Igreja não é uma instituição humana, mas o corpo (espiritual) de CRISTO que o representa na terra. Portanto, profanar ou manchar esse corpo é ofender e desonrar o próprio JESUS. Em 1 Coríntios 5.5, o apóstolo Paulo usa o termo incomum “seja entregue a Satanás”; referindo-se a alguém que cometeu um grave pecado, não se arrependeu e continuava a sua vida indiferente ao ocorrido. O apóstolo disse que entregaria essa pessoa ao domínio de Satanás para que a carne, isto é, “as cobiças da natureza pecaminosa fossem destruídas”; a fim que o espírito fosse salvo no dia do Senhor. Essa revelação mostra que fora do convívio da Igreja e consequentemente de CRISTO, a pessoa deixa de desfrutar de bênçãos que alcançam os que estão em comunhão com a Igreja e passa a sofrer sérias consequências. Quem dá a vida é DEUS, mas quem cuida é a família. Quem salva é CRISTO, mas quem cuida é a Igreja. Valorizemos, portanto, nossa privilegiada posição de membros do Corpo de CRISTO.

 

Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão – Editora Betel, 2018, p. 51-58) escreveu sobre disciplina e o processo educacional de DEUS: “A Igreja e a disciplina – Foi o próprio JESUS CRISTO quem primeiro tratou sobre a Igreja lidar com a aplicação da disciplina [Mt 18.15-19]. Há casos de membros da igreja que são disciplinados diretamente por DEUS [1Co 11.30-32]. Porém, também é bíblica a autoridade da Igreja para aplicar a disciplina [Mt 18.15-19; Rm 16.17-18; 1Co 5; Gl 6.1; 2Ts 3.14-15;1 Tm 5.20; Tt 1.10-11]. Infelizmente, vivemos num tempo de muito individualismo e insubordinação. Além disso, em muitas igrejas locais não se exerce mais a autoridade concedida por DEUS para aplicar a disciplina. Evidentemente, devemos, como Igreja, agir tendo em mente os princípios bíblicos que norteiam o uso da disciplina, evitando, assim, tanto a negligência como o abuso”.

 

EU ENSINEI QUE:

Perseguir a Igreja é perseguir a CRISTO e Ele a defenderá contra tudo e todos.

 

3- MEMBRO DA IGREJA:

SOB LIDERANÇA ESPIRITUAL

Os apóstolos reconheceram que os dois mais importantes ministérios de um líder espiritual era pregar e orar [At 6.4]. Essa oração, muitas vezes chamada de intercessão, tinha como finalidade abençoar e proteger os cristãos. Nessa mesma linha vemos Paulo afirmando que de modo frequente intercedia pela igreja, e a fazia saber que estava orando por ela [Fp 1.4].

 

3.1. A relevância da intercessão pela igreja 

O apóstolo Paulo elogiou o “combate” que Epafras, líder da Igreja em Colossos, demonstrava na oração por eles [Cl 4.12]. A sincera, amorosa e perseverante oração de um pastor por seu rebanho trará vitórias abundantes. Hebreus 13.17 diz que os pastores velam pelas almas que lhe foram confiadas. Velar é estar sempre atento, a fim de proteger o rebanho, como fazia um pastor de ovelhas. Portanto, ser membro da Igreja é estar debaixo da oração da liderança espiritual da Igreja e DEUS tem compromisso com essa liderança, com o trabalho que eles realizam e principalmente com suas orações.

 

Russell Shedd (Epístolas da prisão, Vida Nova, 2005, p. 284), comentando sobre Colossenses 4.12, pontua que Epafras, além de sua dedicação e obediência a CRISTO, “era também grande homem de oração. Epafras era um homem de fé e esperança. Não deixava de suplicar a DEUS pelos crentes de Colossos, pedindo que mantivessem em pé, maduros (ou perfeitos) e plenamente convencidos da verdade do evangelho como sendo a plena vontade revelada de DEUS. (…) Não devemos esquecer a relação entre a preocupação (literalmente, “luta”) e a oração. Quem não se envolve na vida dos outros, tal como os pais se preocupam pelos filhos, pouca ansiedade sentirá. Não era o caso de Epafras, nem de Paulo.”

 

3.2. Ser membro nos faz descobrir os dons e ministério 

Através do convívio com os demais irmãos em CRISTO, descobrimos os dons que nos foram outorgados por DEUS, os quais devem ser usados para a glória do Seu excelso nome e aplicados para a edificação, exortação e consolação da Igreja. Além disso, o convívio com outros cristãos, participando de suas alegrias e sofrimentos [Rm 12.15], produz conhecimento e crescimento espiritual tanto no serviço como no ministério [Ef 4.11-12].

 

O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre Romanos 12.15: “Quando uma parte do corpo de CRISTO sofre, todas as demais também sofrem, porque os cristãos são membros uns dos outros. Quando um dos membros do corpo se alegra, todos podem se alegrar. Os cristãos não podem permanecer indiferentes ao sofrimento ou à alegria uns dos outros, aqueles com os quais compartilham da mesma fé [ 1 Co 12.25-26)”.

 

3.3. Cristãos maduros na fé ajudam quem está iniciando 

No Antigo Testamento vemos o exemplo de Josué que cresceu servindo a Moisés [Nm 11.28] e depois se tornou seu sucessor. Vemos também o exemplo de Eliseu que serviu ao profeta Elias [2 Rs 3.11], sucedendo-o posteriormente. Paulo chama Timóteo, que foi o seu discípulo e por quem tinha grande apreço, de “meu filho’: Isso significa que o ministério de Timóteo cresceu sob a orientação e cuidados pastorais do apóstolo [ 1Tm 1.2]. Em sua epístola a Tito, em termos de coletividade, o apóstolo Paulo recomenda que as irmãs experientes ajudem as menos experientes [Tt 2.3].

 

O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre 1 Timóteo 1.2: “Timóteo foi um jovem cristão de Listra, que viajou e atuou junto com Paulo durante sua segunda e terceira viagens missionárias [At 16.2-3]. Verdadeiro filho se refere ao filho legítimo, que possuía todos os direitos e privilégios como membro da família. Paulo queria mostrar que aceitava totalmente Timóteo como cristão, como filho na fé”.

 

EU ENSINEI QUE:

O convívio com outros cristãos produz conhecimento e crescimento espiritual tanto no serviço como no ministério.

 

CONCLUSÃO

Faz parte do perfeito plano de DEUS que os salvos em CRISTO JESUS vivam em comunhão, como Corpo de CRISTO, cuidando uns dos outros conforme o dom dado a cada um pelo ESPÍRITO, visando o cumprimento da missão dada à igreja e o “aumento do corpo, para sua edificação em amor” [Ef 4.16], para a glória de DEUS.