Escrita Lição 4, Betel, A Relevância de pertencer e ser Membro de
uma Igreja local
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EBD Revista Editora Betel | 3° Trimestre De 2024 | TEMA: A
RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO – Reafirmando os
fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de DEUS, a Adoração
sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de JESUS CRISTO | Escola
Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO 4
1- MEMBRO DA IGREJA: IDENTIDADE DO CRISTÃO
1.1. As pessoas que se convertiam eram acrescentadas à Igreja
1.2. A relevância de expressar a fé
1.3. A necessidade de comprometimento
2- MEMBRO DA IGREJA: ESTAR SOB A BÊNÇÃO
2.1. A Igreja é defendida por CRISTO
2.2. Privilégios e bênçãos de ser membro da Igreja.
2.3. O perigo de se profanar a Igreja
3- MEMBRO DA IGREJA: SOB LIDERANÇA ESPIRITUAL
3.1. A relevância da intercessão pela igreja
3.2. Ser membro nos faz descobrir os dons e ministério
3.3. Cristãos maduros na fé ajudam quem está iniciando
TEXTO ÁUREO
Louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2.47
VERDADE APLICADA
Cada membro do Corpo de CRISTO encontra na vivência comunitária
cristã o necessário desenvolvimento e amadurecimento em CRISTO.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Salientar a relevância de ser membro do Corpo de CRISTO.
Explicar o compromisso do membro da Igreja
Expor o papel da membresia na Igreja e na sociedade
TEXTOS DE REFERÊNCIA - EFÉSIOS 2; 1 PEDRO 2
EFÉSIOS 2
19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos e da família de DEUS.
20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que JESUS CRISTO
é a principal pedra da esquina;
21 No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor,
22 No qual também vós juntamente sois edificados para morada de DEUS no ESPÍRITO.
1 PEDRO 2
9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa,
o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Sl 27.4 A alegria de estar na Casa do Senhor.
TERÇA | Mt 16.18 0 inferno não prevalecerá contra a Igreja
QUARTA | 1Co 12.12-31 A unidade dos membros do Corpo de CRISTO
QUINTA | Ef 2.11-22 Somos unidos por DEUS mediante CRISTO.
SEXTA | CI 1.16-18 CRISTO é o Cabeça da Igreja.
SÁBADO | Tt 2.1-10 Exortações aos cristãos.
HINOS SUGERIDOS: 24, 28, 46
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que mais cristãos sejam atuantes na Igreja.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 4
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 5, A Mordomia da Igreja Local
3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel
e Prudente com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo
Renovato de Lima
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Henrique
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Americana - SP
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TEXTO ÁUREO
“Escrevo-te estas coisas [...] para que saibas como convém andar na casa de
DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, a coluna e firmeza da verdade.” (1 Tm
3.14,15)
VERDADE PRÁTICA
O cristão deve valorizar a igreja local como ambiente de adoração, comunhão e
serviço ao Reino de DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 16.18 JESUS edifica a sua Igreja
Terça – At 12.5 Uma igreja de oração
Quarta – Rm 16.5 A igreja em casa
Quinta – 1 Co 4.17 Igreja, lugar de ensino
Sexta – 1 Co 14.12 Igreja, lugar de edificação
Sábado – Ef 1.22 JESUS, o Cabeça da Igreja
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 9.31; 1 Coríntios 1.1,2; Hebreus
10.24,25
Atos 9:31 - Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galileia, e
Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do
Senhor e na consolação do ESPÍRITO SANTO.
1 Coríntios 1:1 - Paulo (chamado apóstolo de JESUS CRISTO, pela vontade de
DEUS) e o irmão Sóstenes, 2 - à igreja de DEUS que está em Corinto, aos
santificados em CRISTO JESUS, chamados santos, com todos os que em todo lugar
invocam o nome de nosso Senhor JESUS CRISTO, Senhor deles e nosso.
Hebreus 10:24 - E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor
e às boas obras, 25 - não deixando a nossa congregação, como é costume de
alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se
vai aproximando aquele Dia.
OBJETIVO GERAL - Expor que a igreja local é um ambiente de adoração,
comunhão e serviço.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar a mordomia dos bens espirituais;
Refletir sobre a mordomia da ação social da Igreja;
Conscientizar acerca da mordomia dos crentes na igreja local.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Já se perguntou a respeito de quem a igreja local é constituída?
Uma pergunta sempre é especial para o início de uma reflexão. A nossa, nesta
lição, é sobre a igreja local. Essa igreja, amada por muitos, mas “odiada” por
outros. Há quem pense que se pode amar CRISTO, mas não a sua Igreja. Uma das
coisas mais significativas no Novo Testamento, a partir do ministério dos
apóstolos, era o amor deles pela Igreja. Esse amor só foi possível por causa do
exemplo maior de JESUS CRISTO, o fundador da Igreja. Nesta lição, queremos que
você seja encorajado a amar a Igreja, a servi-la e a defendê-la.
PONTO CENTRAL
A igreja local é um ambiente de adoração, comunhão e serviço.
Resumo da Lição 5, A Mordomia da Igreja Local
I – A MORDOMIA DOS BENS ESPIRITUAIS
1. A mordomia e a valorização da Palavra de DEUS.
2. A mordomia na evangelização e no discipulado.
3. A mordomia no uso dos dons espirituais.
II – A MORDOMIA DA AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
1. A assistência social no Antigo Testamento.
2. Assistência social no Novo Testamento.
3. Agindo para glória de DEUS e o alívio do próximo.
III – A MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL
1. Em primeiro lugar é preciso congregar.
2. Líderes cristãos como mordomos.
3. A mordomia dos membros e congregados.
SÍNTESE DO TÓPICO I - A mordomia dos bens espirituais envolve a
valorização da Palavra de DEUS, a evangelização, o discipulado e o uso dos dons
espirituais.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A ação social no Antigo Testamento tem base
nos livros dos Salmos, Provérbios e profetas; no Novo, nos evangelhos, nos Atos
dos Apóstolos e nas epístolas.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A mordomia dos crentes na igreja local leva
em conta a necessidade de congregar, os líderes e também os membros como
mordomos do Reino de DEUS.
Resumo rápido do Pr. Henrique
INTRODUÇÃO
A igreja local é lugar de reunião de salvos com o objetivo
principal de adorar a DEUS, prestar um serviço de adoração a DEUS. É local de
louvor. É local de leitura da Bíblia com ensino e pregação sobre esta leitura.
É local de reunião de consolação, edificação e exortação do povo de DEUS.
É local de contribuição para a divulgação do evangelho. É local de comunhão do
corpo de CRISTO. Etc...
A Igreja invisível é formada pelos que morreram em CRISTO e pelos
que estão em condição de salvos em todo o mundo e estão a espera do
arrebatamento.
A Igreja visível é formada por todos os que congregam em um
determinado local e se dizem cristãos. Dentre estes existem os salvos e os
carnais, não sendo possível edificar claramente quem está salvo ou não.
IGREJA (Strong Português) εκκλησια ekklesia
1) reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar
público, assembleia
1a) assembleia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
1b) assembleia dos israelitas
1c) qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso,
tumultuosamente
1d) num sentido cristão
1d1) assembleia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
1d2) grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em
JESUS CRISTO, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios
encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os
regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
1d3) aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo
e estão unidos em um só corpo
1d4) totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
1d5) assembleia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu
PARA QUE EXISTE A IGREJA? (Pr. Geziel Gomes)
I. PARA ESTENDER O REINO DE DEUS
1. Pregando o Evangelho de CRISTO
2. Desalojando e expulsando os demônios
3. Estabelecendo agências do reino em toda a Terra
II. PARA DEMONSTRAR O PODER DE DEUS
1. Poder que está no Nome de JESUS
2. Poder que está na Palavra de DEUS
3. Poder que pertence ao ESPÍRITO SANTO
III. PARA MANIFESTAR A GLÓRIA DE DEUS
1. Ela se manifesta através da transformação de vidas
2. Ela se manifesta através de milagres, sinais e maravilhas
3. Ela se manifesta através de vidas santificadas e dedicadas.
É função da Igreja a Evangelização mundial
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão
naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como
pregarão, se não forem enviados? [...]" (Rm 10.14.15).
A Igreja é equipada pelo ESPÍRITO SANTO com dons para dar poder a
esta de evangelizar.
A Igreja possui ministros dados por CRISTO para a edificar e
organizar.
A Igreja possui administradores e mantenedores dados pelo PAI para
sua manutenção.
É função da Igreja ajudar aos pobres e necessitados.
Uma das atividades que JESUS avocou na sua missão dirigida pelo
ESPÍRITO SANTO foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras
palavras, o evangelho de CRISTO pode ser definido como um evangelho dos pobres
(Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5).
(1) Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os quais
clamam a DEUS em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são
fiéis a DEUS e aguardam a plena redenção do povo de DEUS, do pecado,
sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida
não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is 11.4;
29.19; Lc 6.20; Jo 14.3).
(2) A libertação do sofrimento, da opressão, da injustiça e da pobreza, com
certeza virá aos pobres de DEUS (Lc 6.21;
Não há como fazer parte da Igreja e não congregar em uma
congregação.
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes
admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai
aproximando aquele dia. Hebreus 10:25
E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir
o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou
a prática até à meia-noite. Atos 20:7 (Santa Ceia)
No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar,
conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar.
1 Coríntios 16:2 (Santa Ceia)
“… onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no
meio deles” (Mateus 18:20 RA)
I – A MORDOMIA DOS BENS ESPIRITUAIS
Características da Igreja Verdadeira
Admitindo-se assim que uma igreja pura ou perfeita não é possível deste lado da
glória, onde podemos descobrir o verdadeiro povo de DEUS visivelmente reunido?
Tradicionalmente, são reconhecidos quatro sinais da igreja autêntica.
UNA
A unidade da igreja procede de seu fundamento do único DEUS (Ef 4.1-6). Todos
os que pertencem verdadeiramente à igreja são um só povo e, portanto, a igreja
verdadeira será distinguida por sua unidade.
A verdadeira unidade no ESPÍRITO SANTO de todo o povo regenerado é um fato independente
da desunião denominacional exterior. O chamado para a unidade no Novo
Testamento é, portanto, uma ordem para manter a unicidade fundamental da vida
que o ESPÍRITO concedeu através da regeneração (Ef 4.3). É distinguindo entre a
igreja invisível (todos os eleitos que são verdadeiramente um em CRISTO) e a
igreja visível (um grupo misto de regenerados e não-regenerados). A unidade da
igreja invisível é um fato consumado, concedido com a salvação.
É significativo notar que quando Judas pretendeu escrever sobre a salvação que
temos em comum, ele achou necessário insistir com os leitores para “batalhar
diligentemente pela fé que uma vez foi entregue aos santos” (Judas 3). Para o
Novo Testamento, a unidade está baseada em um compromisso consciente com as
verdades reveladas do Cristianismo Apostólico.
O Novo Testamento dirigiu seus ensinos sobre a unidade (Ef 2.15; 4.4; Cl 3.15).
O desafio mais profundo deste ensinamento situa-se ao nível dos relacionamentos
na igreja local. Nesse ambiente, a unidade da vida em CRISTO deve expressar-se
através do cuidado e compromisso genuínos e tangíveis de uns para com os
outros. Na ausência disto, a reivindicação de ser uma verdadeira igreja cristã
é posta em dúvida (1 Co 3.3s).
SANTA
O povo de DEUS forma a nação santa (1 Pe 2.9). No sentido mais profundo a
igreja é santa, da mesma forma que todo indivíduo cristão é santo em virtude de
estar unido a CRISTO, separado para ele e revestido com sua justiça perfeita.
Na sua posição diante de DEUS em CRISTO, a igreja é irrepreensível e isenta de
qualquer mancha moral. A distinção entre a igreja visível e a invisível
aplica-se aqui.
A união com CRISTO envolve também uma santidade de vida que seja visível. Desse
modo, a relação da igreja com CRISTO, o seu cabeça, será expressa no caráter
moral e nas características especiais de sua vida e de seus relacionamentos
comunitários. .
CATÓLICA
O termo católico significa literalmente abrangendo ao todo. E em seu uso
primitivo, significava ser a igreja universal, distinguindo-a da local; mais
tarde, veio significar a igreja que professava a fé ortodoxa, em contraste com
os hereges. A igreja católica somos nós e não a idólatra Romana.
O principal aspecto da catolicidade da igreja primitiva estava na sua abertura
para todos. Ela surgiu no mundo como uma fé para todos (Mt 28.19; Ap 7.9). A
única exigência para admissão a esta graça era a fé pessoal em JESUS CRISTO
como Salvador e Senhor e ressurreto dentre os mortos (Mt 28.19; At 2.38,41; Rm
10:9,10).
APOSTÓLICA
O apóstolo é uma testemunha do ministério e da ressurreição de JESUS; é um
arauto autorizado do evangelho (Lc 6.12s; At 1.21s; 1 Co 15.8-10). Os arautos
tomam posição entre JESUS e todas as gerações subsequentes da fé cristã; nós só
nos achegamos a ele por meio dos apóstolos e de seu testemunho sobre ele,
incorporado no Novo Testamento. Neste sentido fundamental, toda a igreja é
"edificada sobre o fundamento dos apóstolos" (Ef 2.20; cf. Mt 16.18;
Ap 21.14). A apostolicidade da igreja encontra-se, portanto, no fato de ela
conformar-se à fé apostólica "que uma vez por todas foi entregue aos
santos" (Jd 3; cf. At 2.42).
Os atuais ministérios como registrados em Efésios 4:11 são pessoas dadas à
igreja, não sendo esses testemunhas oculares da vida e ressurreição de JESUS,
mas enviados por DEUS, escolhidos por JESUS para edificarem a igreja.
A sucessão apostólica é na verdade a sucessão do evangelho apostólico, quando o
depósito original de verdade apostólica é passado de uma para outra geração:
"homens fiéis ... para instruir a outros" (2 Tm 2.2). A igreja é
apostólica à medida que reconhece na prática a autoridade suprema das
escrituras apostólicas, ou seja, a Bíblia, e mais especificamente, o Novo
Testamento.
1. A mordomia e a valorização da Palavra de DEUS.
A IGREJA E A SUBMISSÃO À PALAVRA
Somente a verdadeira Igreja de CRISTO confia e recebe a Bíblia como
Palavra legítima de DEUS e a respeita como tal.
NOSSA ATITUDE ANTE A PALAVRA DE DEUS.
A Bíblia descreve, em linguagem clara e inconfundível, como devemos proceder
quanto a palavra de DEUS em suas diferentes expressões. Devemos ansiar por
ouvi-la (1.10; Jr 7.1,2; At 17.11) e procurar compreendê-la (Mt 13.23). Devemos
louvar, no Senhor, a palavra de DEUS (Sl 56.4,10), amá-la (Sl 119.47,113), e
dela fazer a nossa alegria e deleite (Sl 119.16,47). Devemos aceitar o que a
palavra de DEUS diz (Mc 4.20; At 2.41; 1Ts 2.13), ocultá-la nas profundezas de
nosso coração (Sl 119.11), confiar nela (Sl 119.42), e colocar a nossa
esperança em suas promessas (Sl 119.74,81,114; 130.5). Acima de tudo, devemos
obedecer ao que ela ordena (Sl 119.17,67; Tg 1.22-24) e viver de acordo com
seus ditames (Sl 119.9). DEUS conclama os que ministram a palavra (cf. 1Tm
5.17) a manejá-la corretamente (2Tm 2.15), e a pregá-la fielmente (2Tm 4.2).
Todos os crentes são convocados a proclamarem a palavra de DEUS por onde quer
que forem (At 8.4).
A Bíblia – fé e prática
Neste momento profético em que surge a apostasia, a Igreja do Senhor JESUS está
sendo fortalecida pelo grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre toda a carne
e por sua fé nas Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamento. A Igreja
crê na inspiração plenária e na inerrância das Escrituras Sagradas do Velho e
do Novo Testamentos, pois elas foram inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO (II Tm.
3:16) e, portanto, expressão a vontade de DEUS para a vida da Igreja como
coletividade e para cada crente em particular.
Por crer na Bíblia como a Palavra de DEUS, expressão da eterna e graciosa
vontade de DEUS, a Igreja fiel entende que toda e qualquer comunhão entre
igrejas ou entre pastores deve ser baseada na fé comum nas doutrinas bíblicas e
na experiência comum da operação do ESPÍRITO SANTO na vida da Igreja.
A Igreja do Senhor JESUS entende que a Bíblia contém todas as doutrinas
necessárias à edificação da Igreja. Todas as regras em matéria fé (em que a
Igreja crê) e prática (como a Igreja vive, serve e adora a DEUS) encontram-se
nas Escrituras Sagradas. As doutrinas reveladas nas Escrituras e nas quais a
Igreja fiel sempre creu se referem à Bíblia como sendo a Palavra revelada de
DEUS, à Trindade, ao Plano de Salvação, e à Pessoa e Obra do Senhor JESUS.
Nesta última hora, contudo, o Senhor tem levado a Igreja a anunciar de forma
mais constante a Segunda Vinda de CRISTO, e a praticar as doutrinas da Igreja
como Corpo de CRISTO, do Batismo com o ESPÍRITO SANTO, dos Dons Espirituais e
dos 5 Ministérios. A prática destas doutrinas são necessárias para que a Igreja
esteja ouvindo a voz do Senhor JESUS (Jo. 10:16) e para que a Igreja tenha
poder para pregar o evangelho (At. 1:8) e para que sinais confirmem essa
pregação (Mar. 16:20).
Para andar no ESPÍRITO (Gl. 5:16) e viver cheia do ESPÍRITO (Ef. 5:18) a Igreja
necessita apenas crer e praticar todas as doutrinas ensinadas na Palavra de
DEUS (a Bíblia), sobretudo obedecer ao Senhor, ouvir a voz do ESPÍRITO e viver
em santificação, além de utilizar os meios de graça: meditação na Palavra,
jejum e a oração - inclusive em vigílias e cedo da manhã.
Mt 16.18 “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei
a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando, assim,
como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a verdade
e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos mestres
(ver Fp 1.17; Jd 3).
A Bíblia é a vara de prumo da Igreja verdadeira
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para
ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 2 Timóteo
3:16
A Bíblia ensina como deve ser o verdadeiro culto - Elementos do
verdadeiro culto bíblico:
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem
salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo
para edificação. 1 Coríntios 14:26
1- Salmo (Leitura da Bíblia e cântico)
2- Doutrina (Explanação da Bíblia por ensino e por pregação - para
que todos aprendam e todos sejam consolados, edificados e exortados)
3- Revelação (falem dois ou três profetas, e os outros
julguem - todos podereis profetizar, uns depois dos outros - procurai, com
zelo, profetizar )
4- Língua (se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois
ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete
- não proibais falar línguas)
5- Interpretação (é a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO -
equivale à profecia).
2. A mordomia na evangelização e no discipulado.
O capenga evangelho que é pregado
hoje pelas igrejas evangélicas quase não tem produzido.
50% do mundo não conhece JESUS - NO TEMPO DOS APÓSTOLOS, QUANDO SE
PREGAVA O LEGÍTIMO E VERDADEIRO EVANGELHO, QUASE 100% DO MUNDO CONHECEU O
EVANGELHO EM APENAS UMA GERAÇÃO. (100 ANOS). Não se buscava riquezas e em nada
tinham suas vidas como preciosas. (Mas de nada faço questão, nem tenho a
minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o
ministério que recebi do Senhor JESUS, para dar testemunho do evangelho da
graça de DEUS. Atos 20:24).
Não existe evangelho legítimo sem Dons. Sem Milagres. Metade do
evangelho é manifestação de Dons. Sinais, prodígios e maravilhas.
Eu abri 8 igrejas em 2 anos e meio com auxílio dos dons. Aqui no tempo que
estive na congregação Ebenézer abrimos 4 congregações e mandamos gente para
mais 4.
Será tão difícil entender isso e passarmos a ensinar isso?
Estamos enviando missionários que às vezes nem são batizados no ESPÍRITO SANTO.
Praticamente nenhum possui pelo menos um dom. O resultado é raquítico.
Enquanto o Ev. Reinhard Bonnke (“Christ for all
Nations” -CfaN, ou “CRISTO para todas as Nações”) ganha 42 milhões de almas em
13 anos, nós não chegamos com todo o trabalho missionário a 1 milhão em 10
anos.
Eu, pela graça de DEUS, ganhei 700 almas em 2 anos no campo missionário em
Divinópolis e Valparaíso de Goiás, e abri 8 congregações, enquanto hoje vemos
missionários que foram para o campo a mais de 10 anos que não ganharam 200
almas. Vamos acordar para buscarmos poder. Para imitarmos JESUS e os
apóstolos.
Em Atos dos Apóstolos temos nosso padrão de como trabalharmos para DEUS.
Milagres, ajuntamento de pessoas, pregação do evangelho e muita salvação de
almas. Esse é o padrão bíblico. O padrão de JESUS e dos Apóstolos.
Os discípulos clamavam por sinais, prodígios e maravilhas, pois sabiam que
através deles ganhavam muitas almas.
Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos
teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; Enquanto estendes a tua
mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo
Filho JESUS. Atos 4:29,30
Evangelho não é grito, nem teologia e nem retórica - é poder de DEUS.
At 4.33 E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do
Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça.
Porque o reino de DEUS não consiste em palavras, mas em poder.1 Coríntios 4:20
O QUE É A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Evangelização integral envolve milagres, pregação, conversão,
batismo nas águas, batismo no ESPÍRITO SANTO, manifestação de dons do ESPÍRITO
SANTO, ajuda social de alimentação e vestuário e até moradia.
Evangelização integral.
Evangelização integral é o mesmo que dizer: Evangelização que
atinge todo o mundo ao mesmo tempo, ou seja, Evangelização que não existe
ainda.
A ordem de JESUS era que o evangelho fosse pregado ao mesmo tempo
em Jerusalém (cidade toda), Judeia (estado ou país na época - território de
Judá), Samaria (Israel do Norte todo, com capital em Samaria), e até os confins
do mundo (mundo todo).
A preocupação de Paulo era exatamente essa, atingir todo o mundo.
Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas
as nações. Marcos 13:10 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai
o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15 - Se, na verdade,
permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do
evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo
do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro. Colossenses 1:23
Os discípulos em Jerusalém sofreram uma perseguição permitida por
DEUS para que saíssem pregando em todas as partes.
E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma
grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram
dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos. Atos 8:1
Paulo procurava pregar o evangelho onde JESUS ainda não havia sido
pregado.
E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde
CRISTO foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio; Romanos 15:20
É no livro de Atos onde a igreja deve aprender sobre evangelização.
Avivamento e evangelização.
JESUS disse bem claro que não é para ninguém sair pregando o
evangelho sem antes receber o batismo no ESPÍRITO SANTO.
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na
cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Lucas 24:49.
DISCIPULADO INTEGRAL
O amor é demonstrado através de ações espirituais, materiais e
sociais.
Doutrinação.
Primeiro passo na vida do cristão é o batismo nas águas, que deve
ser feito o mais rapidamente possível. Assim ensina-nos o livro de Atos.
Imediatamente após a conversão o batismo era realizado.
Depois do batismo recebiam instruções ou doutrinas dos apóstolos.
eram ensinados em como viverem em união uns com os outros, como não permitir
que alguém passasse fome, ou sede, ou frio. eram ensinados a orarem juntos e
uns pelos outros.
Eles viam e ouviam os sinais que faziam seus líderes.
Gostavam de ficar juntos e se ajudarem uns aos outros.
Congregavam juntos e ganhavam muitas almas.
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua
palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, E perseveravam na
doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em
toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos
apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E
vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia
de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão
em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a DEUS, e
caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja
aqueles que se haviam de salvar. Atos 2:41-47
Integração.
Integração fala de aceitação de uns para os outros em seu meio.
fala de amor familiar. Cada crente é uma pequena pedrinha na construção do
edifício de DEUS, a igreja. é preciso que as arestas dessas pedras sejam
lapidadas para que não se machuquem uns aos outros. O amor e o perdão devem ser
aumentados dia a dia.
1 João 3.23 E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu
Filho JESUS CRISTO, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.
Treinamento.
O novo convertido precisa entender e colocar em prática a
evangelização. entender para o que foi chamado, ou seja, entender claramente
que precisa ganhar almas. precisa produzir para e no reino de DEUS.
Veja que Paulo já começou a pregar imediatamente após sua
conversão.
E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com
os discípulos que estavam em Damasco. E logo nas sinagogas pregava a CRISTO,
que este é o Filho de DEUS. E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam:
Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e para isso
veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes? Saulo, porém, se
esforçava muito mais, e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando
que aquele era o CRISTO.Atos 9:19-22
Identificação.
Os discípulos foram chamados de cristãos porque imitavam CRISTO em
tudo.
Na evangelização, nas pregações, os ensinos, nas orações, na ajuda
aos necessitados e no poder de DEUS em operação através dos dons de curas e
milagres principalmente.
Atos 11.26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e
ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez,
chamados cristãos.
Os verdadeiros discípulos devem se preocupar em como são conhecidos
não só na terra, como no céu. Jó era bem conhecido no céu.
Disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque
ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a DEUS, e
que se desvia do mal. Jó 1:8
A IGREJA DA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Divulgação do Evangelho de CRISTO: promoção, comissão e manutenção.
Igreja é evangelística e missionária.
O Evangelização integral deve atingir a toda criatura pelo
avivamento e evangelização. O amor deve ser demonstrado através de ações
espirituais, materiais e sociais. A doutrinação dos novos convertidos deve ser
urgentemente passada a eles nos primeiros dias de sua fé. A integração desse
novo convertido ao serviço da igreja deve ser monitorado e acelerado pela
liderança da igreja.
Todo crente deve ser treinamento no serviço de evangelização
e ser identificado no meio em que vive como um legítimo praticante de sua
fé cristã.
3. A mordomia no uso dos dons espirituais.
DIFERENÇA ENTRE SINAL, PRODÍGIO E MARAVILHA
ISSO É O QUE DIZ OS ORIGINAIS
SINAIS (Strong Português) - σημειον semeion
1) sinal, marca, símbolo
1a) aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
1b) sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o
curso normal da natureza
1b1) de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
1b2) de milagres e prodígios pelos quais DEUS confirma as pessoas enviadas por
ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de
DEUS
PRODÍGIOS (Strong Português) - τερας teras
1) prodígio, portento
2) milagre: realizado por alguém
MILAGRES OU MARAVILHAS (Strong Português) - δυναμις dunamis
1) poder, força, habilidade
1a) poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza,
ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
1b) poder para realizar milagres
1c) poder moral e excelência de alma
1d) poder e influência própria dos ricos e afortunados
1e) poder e riquezas que crescem pelos números
1f) poder que consiste em ou baseia-se em exércitos, forças, multidões
AS TRÊS PALAVRAS SE RESUMEM NUMA SÓ - DEMONSTRAÇÃO DO PODER
SOBRENATURAL DE DEUS, REALIZANDO ALGO INEXPLICÁVEL, DE MANEIRA MARAVILHOSA E
INCONTESTÁVEL.
PODEMOS DIVIDIR OS DONS DO ESPÍRITO SANTO ASSIM:
SINAIS – (DONS DA FALA) PROFECIA, VARIEDADE DE LÍNGUAS E
INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS.
MILAGRES OU MARAVILHAS – (DONS DE PODER) FÉ, MILAGRES E DONS DE
CURAR.
PRODÍGIOS – (DONS DE REVELAÇÃO) PALAVRA DE SABEDORIA, PALAVRA DA
CIÊNCIA E DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS.
Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm
Os dons espirituais são concedidos pela graça de DEUS ao crente
para que o mesmo compartilhe com outros essas maravilhosas bênçãos, tudo movido
pelo amor.
Os dons são ferramentas de grande eficiência para evangelização.
Conversões em massa e pessoais têm ocorrido desde a fundação da Igreja, no
pentecostes.
Os dons, na igreja, visam principalmente o compartilhamento entre
os irmãos que suprem a necessidade de cada um. Assim, se um está doente, aquele
que tem o dom de curar orará para que este seja curado, e assim por diante.
Todos serão abençoados, edificados, exortados e consolados nas diversas
manifestações do ESPÍRITO SANTO.
Devemos tomar o cuidado de ensinar aos crentes a buscarem
diligentemente os dons e a valorizarem esses dons tanto na evangelização como
na edificação da igreja. estamos vivendo época em que se busca mais as dádivas
de Mamom (como sinal de espiritualidade???) do que as dádivas espirituais de
DEUS. Professores de Escola Bíblica Dominical deveriam ser os que mais dons
tivessem em evidência, pois ensinam a Bíblia, onde se ensina que o verdadeiro
evangelho é comprovado por sinais, prodígios e maravilhas (E eles, tendo
partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e
confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém. Marcos 16:20)..
John Wimber escreveu: “Quando duas frentes colidem, uma quente e
uma fria, o resultado é que algo impetuoso ocorre: raios e trovões, chuva ou
neve, até mesmo tornados e furacões. Há um conflito, e dele decorre a liberação
de energia. Isso se dá com desordem, com confusão, é difícil de ser
controlado.” Mais adiante ele diz: “Encontros de poder não são fáceis de
controlar. Esta é uma palavra que para muitos cristãos ocidentais é dura para
se aceitar, porque todos os fenômenos que não se encaixam dentro de um pensamento
racional nos são desconfortáveis: eles nos lançam no escuro mundo que
ultrapassa o racional, em que sentimos perder todo o controle da situação.
Eventos que não estão de acordo com as nossas posturas normais do pensamento
são ameaçadoras para nós, causando medo, por não nos serem familiares —
especialmente onde ocorre poder espiritual.”
Dificilmente alguém poderia acusar Wesley de não
fazer uso de sinais e maravilhas. Para ele, os gritos, os tremores, as quedas
ao chão eram sobrenaturais, eram sinais e maravilhas que despertavam uma
resposta. John Cennick relatou acerca de Wesley: “Com freqüência, quando
ninguém se agitava nas reuniões, ele orava ‘Senhor, onde está a tua marca, onde
estão os teus sinais?’ e eu não me lembro de ter visto outra coisa, mas sempre
que ele orava muitos eram tomados e passavam a gritar.”
Whitefield consistentemente viu o choro
mais silencioso e muitos casos de cair no ESPÍRITO ou “ser vencido” pelo
ESPÍRITO. Mais importante, porém, é que tanto Wesley como Whitefield tinham uma
unção especial de poder do ESPÍRITO SANTO na evangelização. Era isso que
sobressaía e que dava poder na evangelização deles. Wesley descreve a situação
em seu diário. Segunda-feira. 1º. de janeiro, 1739 — Hall, Kinchin, Ingham,
Whitefield, Hutchins e meu irmão Charles estavam presentes em nossa celebração
de um ágape em Fetter Lane, com cerca de sessenta irmãos nossos. Perto das três
da manhã, estando nós sem parar em contínua oração, o poder de DEUS veio
poderosamente sobre nós, de forma tal que muitos gritaram com tremenda alegria,
e muitos caíram no chão. Tão logo nos recuperamos um pouco daquele temor e
deslumbramento diante da presença da sua Majestade, começamos logo com uma voz:
“Nós te louvamos, ó Senhor; reconhecemos que Tu és o Senhor.”
“O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim, porque o Senhor me ungiu
para pregar boas-novas ... curar ... proclamar libertação ...” e muito mais (Is
61:1-2)
Os propósitos dos dons podem ser compreendidos a partir de sua
natureza. Myer Pearlman diz que os dons do ESPÍRITO “...descrevem as
capacidades sobrenaturais concedidas pelo ESPÍRITO para ministérios
especiais...”. Para esse teólogo, o propósito principal dos dons do ESPÍRITO
SANTO é “edificar a Igreja de DEUS, por meio da instrução aos crentes e para
ganhar novos convertidos”.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais e Ministeriais Servindo
a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 26.
Mt 7.22. Não profetizamos nós em teu nome? O uso de ou na pergunta
pede a resposta afirmativa.
Eles afirmam ter profetizado ou pregado em nome de CRISTO e feito
muitos milagres. Mas JESUS lhes arrancará a pele de ovelha e exporá o lobo
voraz.
Mt 7.23. Nunca vos conheci. “Nunca me fui pessoalmente conhecido de
vós” (conhecimento experimental).
O sucesso, segundo estimação do mundo, não é um critério de
conhecer CRISTO e ter uma relação com ele. “Eu lhes direi abertamente”, o mesmo
vocábulo usado para confessar CRISTO diante dos homens (Mt 10.32). Esta
expressão JESUS usará para o anúncio público e franco do destino dessas
pessoas. A. T. ROBERTSON. COMENTÁRIO MATEUS & MARCOS A
luz do novo testamento Grego. pag. 93-94.
Evidente que o que está escrito aqui não é para os crentes sinceros
que fazem a Obra de DEUS e por ELE são usados, mas para falsos obreiros e para
descrentes que são usados por demônios e não por DEUS. Esses que praticam a
iniquidade como os espíritas (médiuns).
I Ped 4.10 Cada um, conforme recebeu um dom da graça – servi uns
aos outros com ele como bons administradores da multiforme graça de DEUS. Visto
que os dons da graça (em grego: charisma) são dados pelo ESPÍRITO SANTO, eles
também são chamados de “dons do ESPÍRITO” (1Co 14.1). Este versículo presta uma
importante contribuição para a pergunta a respeito do que são os carismas e
como devem ser exercidos. O contexto demonstra que ser hospitaleiro, falar a
palavra de DEUS e exercer a diaconia são serviços dos dons da graça. O NT,
portanto, não restringe o termo “dom da graça” aos dons particularmente
notórios, p. ex., cura de enfermos (1Co 12.9) ou línguas (1Co 12.10; 14.13).
Quem pratica de modo alegre e consciente a hospitalidade provavelmente obteve
um carisma para isso. Porém, todo aquele que recebeu um dom para a edificação
da igreja é um “carismático”. Pedro não escreve: “cada um, quando recebeu um
dom da graça”, mas como (ou: “na proporção em que”) recebeu. Logo tem por certo
que cada cristão participa da multiforme graça de DEUS, que consequentemente
também possui dons da graça. Não é possível produzi-los a partir de si mesmo,
mas somente recebê-los. É verdade que podemos “buscá-los” (1Co 14.1), mas
sempre continuarão sendo dádiva de DEUS através do ESPÍRITO SANTO. Servi uns
aos outros com eles significa: os dons da graça foram dados para o serviço
mútuo.
Uwe Holmer. Comentário Esperança Cartas aos I
Pedro. Editora Evangélica Esperança.
II – A MORDOMIA DA AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
Isaías 58
6 - Porventura, não
é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças
as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo
o jugo? 7 - Porventura, não
é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres
desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua
carne? 8 -Então, romperá
a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá
adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. 10
- e, se abrires a tua alma ao faminto e fartares
a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão
será como o meio-dia. 11 - E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma
em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e
como um manancial cujas águas nunca faltam.
Tiago 2
14 - Meus irmãos,
que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a
fé pode salvá-lo? 15 - E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem
falta de mantimento cotidiano, 16 - e algum de vós lhes disser: Ide em paz,
aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o
corpo, que proveito virá daí? 17 - Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si
mesma.
Lc 18.24,25: “E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse:
Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas!
Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um
rico no Reino de DEUS.”
Uma das declarações mais surpreendentes feitas por nosso Senhor é que é muito
difícil um rico entrar no reino de DEUS. Este, porém, é apenas um dos seus
ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza. Esta sua perspectiva é
repetida pelos apóstolos em várias epístolas do NT.
.
1. A assistência social no Antigo Testamento.
O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS (Estudo da Bíblia de Estudos
Pentecostal em CD - CPAD)
Am 5.12-14 “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os
vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na
porta. Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o
tempo será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o
DEUS dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.”
Neste mundo, onde há tanto ricos quanto pobres, freqüentemente os que têm
abastança material tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os
seus lucros aumentem continuamente (ver Sl 10.2, 9,10; Is 3.14,15; Jr 2.34; Am
2.6,7; 5.12,13; Tg 2.6). A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os
crentes devem tratar os pobres e necessitados.
O ZELO DE DEUS PELOS POBRES E NECESSITADOS. DEUS tem expressado de várias
maneiras seu grande zelo pelos pobres, necessitados e oprimidos.
(1) O Senhor DEUS é o seu defensor.
Ele mesmo revela ser deles o refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o socorro (Sl 40.17;
70.5; Is 41.14), o libertador (1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10; cf. Lc
1.52,53) e provedor (cf. Sl 10.14; 68.10; 132.15).
(2) Ao revelar a sua Lei aos israelitas, mostrou-lhes também várias
maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (ver Dt 15.7-11).
Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global:
“Somente para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te
abençoará na terra que o SENHOR, teu DEUS, te dará por herança, para a
possuíres” (Dt 15.4). Por isso DEUS, na sua Lei, proíbe a cobrança de juros nos
empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv 25.35,36). Se o pobre entregasse algo como
“penhor”, ou garantia pelo empréstimo, o credor era obrigado a devolver-lhe o
penhor (uma capa ou algo assim) antes do pôr-do-sol. Se o pobre era contratado
a prestar serviços ao rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que
ele pudesse comprar alimentos a si mesmo e à sua família (Dt 24.14,15). Durante
a estação da colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão para
que os pobres os recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: os cantos das
searas de trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9).
Notável era o mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as
dívidas dos pobres (Dt 15.1-6). Além disso, o homem de posses não podia
recusar-se a emprestar algo ao necessitado, simplesmente por estar próximo o
sétimo ano (Dt 15.7-11). DEUS, além de prover o ano para o cancelamento das
dívidas, proveu ainda o ano para a devolução de propriedades — o Ano do
Jubileu, que ocorria a cada cinqüenta anos. Todas as terras que tivessem mudado
de dono desde o Ano do Jubileu anterior teriam de ser devolvidas à família
originária (ver Lv 25.8-55). E, mais importante de tudo: a justiça haveria de
ser imparcial. Nem os ricos nem os pobres poderiam receber qualquer favoritismo
(Êx 23.2,3,6; Dt 1.17; cf. Pv 31.9). Desta maneira, DEUS impedia que os pobres
fossem explorados pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados
(ver Dt 24.14). (3) Infelizmente, os israelitas nem sempre observavam tais
leis. Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres, aumentando-lhes a desgraça. Em
conseqüência de tais ações, o Senhor proferiu, através dos profetas, palavras
severas de juízo contra os ricos (ver Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13;
Mq 2.1-5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14).
2. Assistência social no Novo Testamento.
Uma das atividades que JESUS avocou na sua missão dirigida pelo
ESPÍRITO SANTO foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras
palavras, o evangelho de CRISTO pode ser definido como um evangelho dos pobres
(Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5).
(1) Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os quais
clamam a DEUS em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são
fiéis a DEUS e aguardam a plena redenção do povo de DEUS, do pecado,
sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida
não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is 11.4;
29.19; Lc 6.20; Jo 14.3).
(2) A libertação do sofrimento, da opressão, da injustiça e da pobreza, com
certeza virá aos pobres de DEUS (Lc 6.21).
3. Agindo para glória de DEUS e o alívio do próximo.
2 Coríntios
8.1-5;9.6,7,10,11
1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de DEUS dada às
igrejas da Macedônia; 2 como, em muita prova de tribulação, houve abundância do
seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua
generosidade. 3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda
acima do seu poder, deram voluntariamente, 4 pedindo-nos com muitos rogos a
graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. 5 E não
somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram
primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de DEUS;
6 E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o
que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7 Cada um contribua
segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS
ama ao que dá com alegria. 8 E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós
toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência,
superabundeis em toda boa obra, 9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos
pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá a semente ao
que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa
sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11 para que em tudo
enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a
DEUS.
8.1-9.15 ÀS IGREJAS DA MACEDÔNIA.
Estes dois capítulos contêm instruções sobre a oferta para os
crentes pobres de Jerusalém. As palavras de Paulo abarcam o ensino mais
completo do NT sobre a contribuição financeira cristã. Os princípios, aqui,
definidos são ensinos para os crentes e para as igrejas de todos os tempos.
8.2 RIQUEZAS DA SUA GENEROSIDADE. Os princípios e as promessas da
contribuição cristã contidos nesses dois capítulos são os seguintes:
(1) Pertencemos a DEUS; aquilo que possuímos está confiado às
nossas mãos pelo Senhor (v. 5).
(2) Devemos tomar a decisão firme, em nosso coração, de que
serviremos a DEUS, e não ao dinheiro (v.5; Mt 6.24).
(3) A contribuição é feita para ajudar os necessitados (v. 14; 9.12; Pv 19.17;
Gl 2.10, para promover o reino de DEUS (1 Co 9.14; Fp 4.15-18), para acumular
tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprendermos a temer ao Senhor (Dt
14.22,23).
(4) A contribuição deve ser em proporção ao que ganhamos (vv. 3,12;
1 Co 16.2).
(5) A contribuição é considerada uma prova do nosso amor cristão
(v.24) e deve ser realizada de modo sacrificial (v.3) e voluntária (9.7).
(6) Ao contribuirmos com nossas ofertas para DEUS, semeamos não
somente dinheiro, mas também fé, tempo, serviço, e, assim, colhemos mais fé e
outras bênçãos (v.5; 9.6,10-12).
(7) Quando DEUS nos dá em abundância, é para que multipliquemos as
nossas boas obras (9.8; Ef 4.28).
(8) Quando contribuímos, isso aumenta a nossa dedicação a DEUS (Mt
6.21) e propicia suas bençãos sobre nossos assuntos financeiros (Lc 6.38).
O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS
Am 5.12-14 “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os
vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na
porta. Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o
tempo será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o
DEUS dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.”
Neste mundo, onde há tanto ricos quanto pobres, freqüentemente os que têm
abastança material tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os
seus lucros aumentem continuamente (ver Sl 10.2, 9,10; Is 3.14,15; Jr 2.34; Am
2.6,7; 5.12,13; Tg 2.6). A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os
crentes devem tratar os pobres e necessitados.
O ZELO DE DEUS PELOS POBRES E NECESSITADOS.
DEUS tem expressado de várias maneiras seu grande zelo pelos
pobres, necessitados e oprimidos.
(1) O Senhor DEUS é o seu defensor. Ele mesmo revela ser deles o
refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o socorro (Sl 40.17; 70.5; Is 41.14), o libertador
(1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10; cf. Lc 1.52,53) e provedor (cf. Sl
10.14; 68.10; 132.15).
(2) Ao revelar a sua Lei aos israelitas, mostrou-lhes também várias
maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (ver Dt 15.7-11).
Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global: “Somente para que entre ti não
haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR,
teu DEUS, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). Por isso DEUS, na
sua Lei, proíbe a cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv
25.35,36). Se o pobre entregasse algo como “penhor”, ou garantia pelo
empréstimo, o credor era obrigado a devolver-lhe o penhor (uma capa ou algo
assim) antes do pôr-do-sol. Se o pobre era contratado a prestar serviços ao
rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que ele pudesse comprar
alimentos a si mesmo e à sua família (Dt 24.14,15). Durante a estação da
colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão para que os pobres
os recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: os cantos das searas de trigo,
especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9). Notável era o
mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas dos pobres
(Dt 15.1-6). Além disso, o homem de posses não podia recusar-se a emprestar
algo ao necessitado, simplesmente por estar próximo o sétimo ano (Dt 15.7-11).
DEUS, além de prover o ano para o cancelamento das dívidas, proveu ainda o ano
para a devolução de propriedades — o Ano do Jubileu, que ocorria a cada
cinqüenta anos. Todas as terras que tivessem mudado de dono desde o Ano do
Jubileu anterior teriam de ser devolvidas à família originária (ver Lv
25.8-55). E, mais importante de tudo: a justiça haveria de ser imparcial. Nem
os ricos nem os pobres poderiam receber qualquer favoritismo (Êx 23.2,3,6; Dt
1.17; cf. Pv 31.9). Desta maneira, DEUS impedia que os pobres fossem explorados
pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados (ver Dt 24.14).
(3) Infelizmente, os israelitas nem sempre observavam tais leis.
Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres, aumentando-lhes a desgraça. Em
conseqüência de tais ações, o Senhor proferiu, através dos profetas, palavras
severas de juízo contra os ricos (ver Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13;
Mq 2.1-5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14).
A RESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS.
No NT, DEUS também ordena a seu povo que evidencie profunda
solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente pelos domésticos na fé.
(1) Boa parte do ministério de JESUS foi dedicado aos pobres e desprivilegiados
na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e
viúvas, ninguém mais se importava a
não ser JESUS (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc
17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às
possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25;
12.16-20; 16.13-15,19-31).
(2) JESUS espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver
Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual
tirava dinheiro para dar aos pobres (ver Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma
ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados
econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). As
contribuições não eram consideradas opcionais. Uma das exigências de CRISTO
para se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e
irmãs que passam fome e sede, e acham-se nus (Mt 25.31-46).
(3) O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda
solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a
igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos
carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os
anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas
sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres, o
que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua
terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre os santos
que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e em Corinto
a contribuir para esta causa (1Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto não
contribuísse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seus
membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2Co 8;9). Elogiou as
igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse
participar da coleta (2Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato de
contribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do ESPÍRITO SANTO, a
capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de DEUS e
de seu povo (ver Rm 12.8; ver 1Tm 6.17-19).
(4) Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os
irmãos em CRISTO. JESUS equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé como
se fossem a Ele próprio (Mt 25.40, 45). A igreja primitiva estabeleceu uma
comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de
suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). Quando o
crescimento da igreja tornou impossível aos apóstolos cuidar dos necessitados
de modo justo e equânime, procedeu-se a escolha de sete homens, cheios do
ESPÍRITO SANTO, para executar a tarefa (At 6.1-6). Paulo declara explicitamente
qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então, enquanto temos tempo,
façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). DEUS
quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que
haja igualdade entre o seu povo (2Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo,
a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmos consciência das
necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor, especialmente de nossos
irmãos em CRISTO.
III – A MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL
1. Em primeiro lugar é preciso congregar.
É importante frequentar uma igreja? O que a Bíblia diz sobre isso?
Vivemos em uma época em que a correria faz parte de nosso dia a dia. Mesmo
sendo onipresente, DEUS estabeleceu um lugar onde pudesse encontrar-Se de forma
mais pessoal com seu povo: o Santuário.
Vivemos em uma época em que a correria faz parte de nosso dia a dia. Não há
tempo para tudo aquilo que queríamos, pois há inúmeros compromissos e muitas
outras coisas a se fazer. A sociedade moderna vive num ritmo frenético e tal
situação prejudica inclusive a comunhão entre família e igreja.
Sendo que a vida moderna é desta maneira, será que não bastaria comungarmos com
DEUS em nosso lar ao invés de ir sempre à igreja? Para ter resposta a esta
questão, precisamos analisar por que existe a igreja e qual é seu propósito. Na
Bíblia, vemos que a primeira ocorrência de uma igreja, um local de adoração,
foi com o povo de Israel, quando DEUS os livrou dos egípcios. A ordem divina
foi: “E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles” (Êxodo
25:8).
Mesmo sendo Onipresente (está em todo o lugar), DEUS estabeleceu um lugar onde
pudesse encontrar-Se de forma mais pessoal com seu povo: o Santuário. Em
seguida, após serem abolidos os rituais do santuário, DEUS instituiu a igreja
como o lugar onde se encontraria com Seus filhos; o propósito da mesma é servir
e levar a mensagem do evangelho às pessoas. “Vi outro anjo voando pelo meio do
céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e
a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Apocalipse 14:6 RA).
Como um meio organizado, a importância da igreja é animar, instruir, ensinar,
levar as pessoas a estarem em comunhão com DEUS. Mas será que não podemos estar
firmes com DEUS fazendo nossos cultos em casa apenas? Muitas pessoas colocam
este argumento como desculpa para não ir à igreja. Dizem que estão firmes com
DEUS, que oram sempre e leem a Bíblia em casa. Contudo, é muito mais fácil nos
dedicarmos à adoração a DEUS quando estamos em um lugar apropriado para isso.
Prova de que DEUS quer que comunguemos com Ele também na igreja, está no
seguinte texto: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns;
antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”
(Hebreus 10:25 RA).
De modo claro, Paulo (se realmente for o escritor de Hebreus) ensina que os
cristãos não devem deixar de congregar-se como é costume de alguns e que,
quanto mais se aproxima o dia da volta de JESUS, mais devemos ir à igreja a fim
de nos prepararmos. Se este conselho era válido há cerca de 2000 atrás, imagine
hoje! A seguinte ilustração nos ajudará a entender ainda mais sobre a
importância de congregar-nos: O que acontece a uma brasa quando sai do fogo?
Ela permanece acesa, mas por pouco tempo, pois ela vai esfriando e apagando. O
mesmo se dá conosco quando saímos da igreja, vamos esfriando na fé e em
seguida, apagamos.
Caso você sinta que sua a igreja está desanimada, com poucos membros, saiba que
JESUS está presente mesmo assim: “… onde estiverem dois ou três reunidos em meu
nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20 RA). Esteja firme no Senhor, pois
DEUS escolheu a igreja para encontrar-Se com Seu povo porque é ali que Ele quer
nos instruir. O Senhor sabe também que a comunhão entre os irmãos fortalece a
fé e o ânimo a fim de perseverar em seguir a DEUS e que o louvor através dos
cânticos enriquece a vida espiritual.
“Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas
obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos
admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus
10:24-25).
“Louvai ao SENHOR, porque o SENHOR é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é
agradável” (Salmos 135:3 RA).
O grande dia da volta de CRISTO se aproxima. Não compensa ficarmos longe de
DEUS, e se não vamos à igreja, torna-se mais fácil nos afastarmos de JESUS.
Faça como o salmista: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR”
(Salmos 122:1). Equipe Biblia.com.br
Não há como fazer parte da Igreja e não congregar em uma
congregação.
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes
admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai
aproximando aquele dia. Hebreus 10:25
E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir
o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou
a prática até à meia-noite. Atos 20:7 (Santa Ceia)
No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar,
conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar.
1 Coríntios 16:2 (Santa Ceia)
2. Líderes cristãos como mordomos.
LEITURAS IMPORTANTES |
1 Co 3.9 |
Os ministros da Palavra são cooperadores de DEUS |
2 Co 8.23 |
Os ministros da Palavra são embaixadores de DEUS |
|
Fp 3.17 |
Os ministros da Palavra devem ser exemplos em tudo |
|
2 Tm 3.17 |
Os ministros da Palavra devem buscar a perfeição |
|
2 Tm 2.15 |
Os ministros da Palavra devem ser aprovados |
|
1 Ts 2.19,20 |
Os ministros da Palavra e seus frutos |
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA IGREJA
Na jornada da vida ministerial, em algum lugar, perdemos o
verdadeiro sentido do ministério. O verdadeiro ministério precisa urgentemente
ser restabelecido no seio da igreja, e para que isso aconteça é necessário que
os pastores voltem ao começo de tudo, repensem seu chamamento, reflitam sobre
seus ministérios e deixem o ministério pastoral de cunho profissional para o de
cunho vocacional.
A DIVERSIDADE DE MINISTÉRIOS (1 Co 4.1,2)
Os obreiros que trabalhavam na igreja de Corinto ilustram, em
parte, os vários tipos de ministério que DEUS pôs na sua Igreja, como está
escrito em 1 Co 12.28,29.
1. "Ministros de CRISTO" (v.1). "Ministros",
aqui, não é um termo geral para significar obreiros do Evangelho. Literalmente,
o termo refere-se a um serviçal muito humilde, cujo trabalho, naqueles tempos,
era muito pesado. DEUS usa esse termo para realçar:
a) A humildade que deve assinalar todos os obreiros do Senhor;
b) A responsabilidade confiada por DEUS ao obreiro, na execução da
sua obra.
A ideia aqui é o volume de trabalho.
2. "Despenseiro dos mistérios de DEUS" (1 Co 4.1,2). A
ideia, aqui, é mais de qualidade no trabalho que se faz para DEUS. O
termo despenseiro, neste versículo, alude a um administrador que, a
serviço de seu senhor, cuida de sua casa, negócios, recursos, propriedades e
pessoal. A tarefa desse despenseiro não era tanto manual (como a do caso
anterior), mas principalmente mental. DEUS também capacita obreiros para tais
ministérios. Ver I Co 12.28b "governos", e Rm 12.8 "o que
preside".
Há igrejas que possuem obreiros administradores em excesso,
mas poucos pastores para cuidar das ovelhas. Embora não constituam toda a
obra de DEUS. as ovelhas são a sua principal parte, porque são dotadas de almas
viventes com um destino eterno. Em 1Ts 5.12, a Bíblia fala de obreiros
"que trabalham entre vós", e também de obreiros "que presidem
sobre vós no Senhor".
a) Obreiro e os mistérios de DEUS (v.
I ). Conforme vemos em 1Co 2.7, "ministérios" neste contexto,
são os que sabem as verdades e doutrinas bíblicas da redenção, e da
Igreja do Senhor, reveladas por JESUS nos evangelhos, e pelo Espirito SANTO
através das epistolas do Novo Testamento.
b) Obreiro e sua fidelidade ao Senhor (v.2). O
despenseiro a que se refere a texto bíblico não era dona daquilo que cuidava e
administrava, assim como a obreiro não é dono da obra que dirige, pois esta
pertence ao Senhor.
3. Os obreiros que trabalhavam em Corinto. Esses
obreiros, bem como a seu trabalho, estão registrados na Bíblia para a nosso
ensino concernente a igreja, ao seu ministério e ao seu trabalho.
a) Paulo, o fundador da igreja local (1 Co 3.6a, 10). Como
missionário, ele fundou a igreja em Corinto (At 18.1). Ai, permaneceu 18 meses,
dedicando-se ao ensino doutrinário daquela novel igreja (At 18.11). A lição que
temos aqui é a do obreiro que cuida, com absoluta prioridade, do ensino da
Palavra de DEUS na igreja. Paulo tinha muito o que fazer naquele lugar, mas
sabia, pelo Espirito SANTO, que o discipulado daqueles novos crentes era
fundamental para a consolidação e avanço da obra de DEUS.
Se as igrejas e congregações de hoje cuidassem devidamente dos
novos convertidos, levando-os, inclusive, a buscar o batismo com o Espirito
SANTO, teríamos uma igreja muito maior, tanto em quantidade como em qualidade.
As igrejas também estariam investindo como se deve na preparação de obreiros
para "fazer discípulos", conforme ordenou JESUS. Discípulos do Senhor
não nascem assim; eles são feitos depois de nascidos. Do nascimento
espiritual, JESUS cuida, mas a seguir, vem a missão da Igreja, que
é a de "fazer discípulos".
b) Apolo (I Co 3.6). Aqui está
dito que Apolo "regou". Esse é um santo ministério - cuidar das
plantinhas na casa do Senhor. Sem isso elas definharão. Ver mais sobre Apolo em
At 18.24-28. Comparando-se 1 Co 3.6 com At 18.27b, vêse que Apolo cuidava
também do discipulado dos novos cristãos.
c) Timóteo (I Co 4.17). Esse
foi outro obreiro que trabalhou em Corinto. Ele aprendera com o grande mestre
que foi Paulo, e relembrava os seus ensinos para aquela congregação. Reiterar,
repetir e relembrar podem ser aspectos do ministério de determinado obreiro.
Paulo coloca Timóteo em lugar de honra, mencionando-o nos primeiros
versículos das seguintes epistolas: 2 Coríntios, Filipenses, Colossenses,
1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, e Filemon. Isso revela até que ponto
Timóteo merecia a confiança de Paulo, o apóstolo a quem DEUS confiara tão
grande obra.
d) Tito (2 Co 7.14,15). Este
também trabalhou em Corinto. Tinha personalidade forte, como se deduz de 2 Co
7.15 e Tt 1.5. Ele muito colaborou no levantamento de fundos para a assistência
social daquela época, na igreja (2 Co 8.6). Talvez por ser um obreiro enérgico,
ele foi para Dalmácia (2 Tm 4.10). Apesar de os dálmatas serem de difícil
diálogo, Tito certamente soube lidar com eles.
e) Silas (2 Co 1.19). Trata-se
do mesmo obreiro chamado Silvano noutras referencias. (Silvano é a
forma latina de Silas). Era profeta do Senhor.
Esses ministérios todos são necessários na obra de DEUS.
A OBRA DO MINISTÉRIO
Nenhum obreiro é perfeito, mas também nenhuma congregação o é, e
muito menos a de Corinto. Os títulos e os atos que a Bíblia registra com
referência aos obreiros das duas Epístolas aos Coríntios, nos
ensinam muito sobre o ministério evangélico.
1. "Cooperadores de DEUS" (I Co 3.9). O
obreiro é descrito aqui como um auxiliar de DEUS, trabalhando com Ele como bem
o diz o termo original. Então, o obreiro que trabalha com DEUS deve ser um
constante aprendiz dEle.
2. "Ministros de DEUS" (2 Co 6.4). Aqui,
o termo original para ministro é o mesmo para diácono como
em Fp 1.1. O obreiro chamado por DEUS é um assistente e servidor dEle; um
diácono de DEUS.
(Revista Antiga CPAD)
Organograma da Igreja
Crentes Gerais
Crentes nominais (Visitam a igreja)
Crentes carnais (Meninos na fé, causam divisões)
Crentes fiéis (Congregam, oram e cultuam)
Crentes trabalhadores (Produzem sem títulos ou reconhecimento
humano)
Ministros:
Diáconos (Trabalhadores na parte material)
Dispenseiros:
Presbíteros (Trabalhadores na parte de direção local e organização)
Evangelistas (Trabalhadores na parte de direção,organização e
divulgação do evangelho na parte externa)
Pastores (Projetam o trabalho, escolhem os auxiliares, organizam o
trabalho, cuidam da parte financeira e distribuem a renda)
CAPACITAÇÕES PARA O MINISTÉRIO
1 Coríntios 12 (9 dons do ESPÍRITO) |
Efésios 4 (5 dons de CRISTO) |
Romanos 12 (5 dons do PAI) |
1 Coríntios 12.28-30 (2 outros) |
Palavra da sabedoria |
Apóstolos |
Ministério |
Dom de socorro |
Palavra da ciência |
Profetas |
Exortação |
Ajuda |
Dom da Fé |
Evangelista |
Contribuição |
|
Dons de curar |
Pastor |
Administrar |
|
Operação de maravilhas |
Ensino |
Misericórdia |
|
Profecia |
|||
Discernimento |
|||
Variedade de línguas |
|||
Interpretação |
3. A mordomia dos membros e congregados.
Avivamento sem bíblia é fanatismo e avivamento sem pentecostes é
formalismo, portanto somente a união entre Oração (e pentecostes) e Palavra
trará um avivamento duradouro e frutificador.
Em todo legítimo avivamento existe uma liderança que pratica jejum,
oração e estudo da Bíblia, bem como vive em vitória sobre Satanás e seus
demônios.
TRIBUNAL DE CRISTO
"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO,
para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou
mal." [2 Coríntios 5:10].
DEVEMOS - QUEM?
Esse versículo, ou declaração, é parte da epístola de Paulo
aos crentes em Corinto, a questão se responde por si mesma!
"Nós" aqui inclui Paulo também e, juntamente com o "todos",
restringe a declaração aos crentes — não a toda a humanidade, como seria o caso
para um julgamento geral. Então quando juntamos isso com o fato que
"tribunal" é bema em grego, descobrimos uma direção
inteiramente diferente para as coisas. BEMA - A Concordância Bíblica de Strong
diz o seguinte:Bema, item 968,
Bema, da base do grego; um passo, isto é, por implicação
uma plataforma, ou seja, o assento do juiz no tribunal, colocar [o pé] em,
trono. (ênfase nossa).A imagem mental que Paulo está projetando para nós diz
respeito a um de seus métodos favoritos de ilustração — o esporte da época — os
jogos greco-romanos. Bema era uma plataforma elevada na qual os
juízes das diversas competições atléticas ficavam para premiar os vencedores.
Isso se parece com o assento elevado de um juiz — alguém que detém o poder da
vida e da morte em suas mãos? De forma alguma! É uma imagem de grande consolação
para o cristão, pois combina o aspecto solene do julgamento com o de uma
recompensa em potencial. Nosso grande, misericordioso e gracioso DEUS prometeu
que o serviço fiel não ficará sem recompensa! Observe o que Paulo tem a dizer
em 1 Coríntios 3:11-15:
"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está
posto, o qual é JESUS CRISTO. E, se alguém sobre este fundamento formar um
edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada
um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será
descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que
alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a
obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia
como pelo fogo." [ênfase adicionada].
Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por
algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. 4 Porque em nada me
sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é
o Senhor.
Apesar de Paulo consultar sua consciência e não encontrar acusação
para o condenar, ele diz que não acredita em sua consciência, pois ela poderia
estar absolvendo-o na parcialidade da bondade consigo mesmo, portanto, o único
juízo que importa é o de DEUS e não dos homens.
JESUS CRISTO se assentará para julgar as obras dos membros do seu
corpo, a sua noiva, a igreja, provando-os pelo fogo. Observe a ordem
descendente do seu valor relativo: "Ouro, prata, pedras preciosas,
madeira, feno e palha". O ouro, a prata e as pedras preciosas resistem ao
calor, mas a madeira, o feno e a palha são queimados. O Senhor determina o grau
de valor e o fogo revelará o resultado. Se as obras de um cristão forem
inteiramente consumidas no processo e assim se revelarem inúteis, ele sofrerá a
perda de não ser o "vencedor da corrida", porém sua salvação nunca
estará em questão. Esse ponto foi definitivamente estabelecido na cruz do
Calvário.
DEUS julgará as obras de cada crente e concederá galardões se eles
forem merecidos (NO TRIBUNAL DE CRISTO), mas a vida do incrédulo será julgada e
a punição aplicada de imediato (NO JUÍZO FINAL, QUE SERÁ PARA OS DESCRENTES).
Em que grupo você estará?
O Juízo final, no grande Trono Branco está reservado para Satanás,
seus demônios, depois passou a ser também para todos seus seguidores e
admiradores.
Os despenseiros serão avaliando pelo Senhor, por isso, é preciso
que sejam aprovados, que não tenham do que se envergonhar, que manejem bem a
Palavra da verdade (II Tm. 2.15). A obra de todos os despenseiros de CRISTO
será avaliada (I Co. 4.5). O trabalho feito será julgado pelo Senhor, passando
pelo seu crivo. Isso acontecerá no Tribunal de CRISTO, quando virão, à luz, as
intenções do trabalho feito (I Co. 3.13-15; II Co. 5.10; Rm. 14.10,12; I Jô.
3.15). Esse não será um julgamento para condenação, mas das obras (Ap. 14.13),
já que nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO (Rm. 8.1).
SUBSÍDIOS CPAD - LIÇÃO 5 - A MORDOMIA DA IGREJA LOCAL
SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO
Quantos minutos você gasta por dia para ler a Bíblia e orar? Quantas vezes na
semana você evangeliza uma pessoa? Você acompanha algum novo convertido na sua
igreja local? Você se preocupa com o exercício dos dons espirituais na sua
igreja? Você tem algum dom espiritual?
Essas são algumas perguntas que sugerimos para o início da exposição deste
primeiro tópico. A ideia é que a classe pense com seriedade acerca dessa
disciplina indispensável ao crente. O que permeia essas perguntas é encontrado
na vida de muitos cristãos santos que gastaram suas vidas para ler a Bíblia,
orar, evangelizar, discipular, exercer os dons espirituais: mordomia
espiritual. Assim, estimule seus alunos a seguir os exemplos desses servos
abnegados.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
“Diakonia (‘Serviço’, ‘ministério’). São os esforços no serviço a CRISTO
que continuam o ministério encarnacional que realizou e que nos ajuda a
realizar. O caráter desse ministério é servir; não imita o padrão da autoridade
ou do propósito que este mundo impõe. A essência do ministério tem sido
exemplificada por CRISTO de uma vez para sempre (Mc 10.45) e, como
consequência, servimos a CRISTO por meio de servir à criação que está debaixo
do seu senhorio.
A dimensão de serviço no ministério leva-nos, além de divulgar as boas-novas
com denodo e coragem, a participar do desejo de DEUS que é alcançar de modo
prático os marginalizados da sociedade. As pessoas que não têm ninguém para
pleitear a sua causa, e que se encontram desconsideradas e abandonadas, também
foram criadas à imagem de DEUS. A Igreja, revestida pelo poder do ESPÍRITO,
terá de passar das palavras para ações se quer ver realizados os propósitos de
DEUS. Não poderá haver maneira de fugir deste fato: se vamos realmente servir
no ministério continuado de JESUS CRISTO, esse serviço deverá seguir o exemplo
do seu ministério” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.604).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Há várias passagens no Novo Testamento nas quais podemos ver uma descrição
clara do que significa ser membro da igreja. Uma das seções mais volumosas está
em 1 Coríntios 12 a 14. Em 1 Coríntios 12, Paulo explica a metáfora da igreja
como um corpo com muitos membros. Em 1 Coríntios 13, ele estabelece o amor como
a atitude e a ação centrais que todos os membros devem ter. E em 1 Coríntios
14, ele se volta à igreja em Corinto, cuja visão a respeito do conceito de
membresia está equivocada.
Alguns líderes e membros da igreja entendem o conceito de membresia como um
conceito organizacional ou ligado à administração. Por isso, eles refutam a
ideia de que sua visão seja antibíblica. Contudo, o conceito de membresia é
extremamente bíblico. A Bíblia explica ‘membros’ de um modo diferente da
cultura secular. Por exemplo, observe o termo em 1 Coríntios 12.27,28: ‘Ora,
vós sois o corpo de CRISTO e seus membros em particular. E a uns pôs DEUS na
igreja...’.
Você percebe a diferença? Os membros de uma igreja compõem o todo e são partes
essenciais do todo [...]” (RAINER, Thom S. Eu Sou Membro de Igreja: Descobrindo
a atitude que faz a diferença. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.25).
PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia da Igreja Local”,
responda:
Quem são os mordomos da Palavra de DEUS, hoje? Pastores, evangelistas,
discipuladores e professores da Escola Dominical.
Qual a melhor maneira de se exercer a mordomia da Palavra de DEUS? Uma das
melhores formas de exercer a mordomia da Palavra de DEUS é evangelizar todos
tipos de pessoas (Mc 16.15,16).
A quem foi confiada a grande mordomia dos dons espirituais? A Bíblia mostra que
os dons espirituais foram confiados unicamente à Igreja de CRISTO, ou seja, aos
salvos.
Em que está o fundamento para a nossa prática social? O nosso fundamento para a
prática social está nos salmistas, nos profetas, em CRISTO e nos apóstolos, ou
seja, na Bíblia.
Que grande lição JESUS deu aos apóstolos sobre a humildade? Ele lavou os pés
dos discípulos de maneira humilde.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p38.
SUGESTÃO DE LEITURA - Falando Bem - Toque Pessoas com Suas
Palavras, Desenvolva Suas Habilidades de Liderança e Cristianismo Equilibrado.
BIBLIOGRAFIA GERAL
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP -
Bíblia de Estudos Pentecostal.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia MySword
Bíblia The Word
BANCROFT, E.H. Teologia Elementar. Imprensa Batista Regular, 1966.
BERKHOF, L. Manual de Doutrina Cristã. Luz Para o Caminho/Ceibel, 1985.
BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. JUERP, 1983.
BERKOUWER G.C. A Pessoa de CRISTO. ASTE, 1964.
BINNEY, A.R. Compêndio de Teologia. Editora Nazarena.
BOICE, J.M. O Alicerce da Autoridade Bíblica. Edições Vida Nova, 1982.
BURTNER e CHILES. Coletânea da Teologia de João Wesley. Imprensa Metodista,
1960.
Interpretado versículo por Versículo.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I Conhecendo as
Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Dicionário Strong português
Ética - Pr. Humberto Schimitt Vieira - MANUAL DE ETICA MINISTERIAL - Cantares -
Gravadora e Editora - www.gravadoracantares.com.br
Ética Cristã - Norman Geisler - Sociedade RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA - Caixa
Postal 21266, São Paulo-SP 04602-970
ÉTICA E O MELHOR NEGOCIO - Por John Maxwell
Ética ministerial - Jânio Santos de Oliveira - Presbítero e professor de
teologia da Igreja Assembleia de DEUS Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
- janio-construcaocivil.blogspot.com
GILBERTO, A. A Bíblia Através dos Séculos. CPAD, 1986.
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
HAGGLUND, B. História da Teologia. Concórdia S.A, 1981.
HENRY H.H. Manual Bíblico. Edições Vida Nova, 1971HORTON, M. Horton (Ed.).
Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 201
KELLER, W. E a Bíblia Tinha Razão. Edições Melhoramentos, 1962.
LANGSTON, A.B. Esboço de Teologia Sistemática. JUERP, 1977.
Manual Tipologia Bíblica
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
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OLIVEIRA, R.F. A Doutrina Pentecostal Hoje. CPAD, 1983.
PEARLMAN, M. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. Editora Vida, 1985.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 2002 - 3º Trimestre - Ética Cristã - Pr.
Elinaldo Renovato de Lima
RYRIE, C.C. Sínteses de Doctrina Bíblica. Publicaciones Portavoz Evangélico,
1979.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer
Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto -
CPAD
TOLER, Stan. Qualidade total de vida. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013
http://www.gospelbook.net,
http://www.escoladominical.net,
Bíblia The Word.
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Lição 3, CPAD, A Natureza Da Igreja, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
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TEXTO ÁUREO
“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os
membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também.” (1 Co 12.12)
VERDADE PRÁTICA
Conhecendo a Igreja em sua natureza nos conscientizamos da
importância de fazer parte dela.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 1.1 A Igreja centrada na Palavra Viva de DEUS
Terça – Rm 8.14 A Igreja na esfera do ESPÍRITO
Quarta – 1 Co 1.1-3 A Igreja como expressão visível e local
Quinta – Hb 12.23 A Igreja em seu aspecto invisível e universal
Sexta – Ef 4.3 A indivisibilidade da Igreja de CRISTO
Sábado – Fp 2.2 A Igreja em busca da unidade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12.12-27
12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos
os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também.
13 - Pois todos nós fomos batizados em um ESPÍRITO, formando um corpo, quer
judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um
ESPÍRITO. 14 - Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
15 - Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do
corpo?
16 - E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por
isso do corpo?
17 - Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido,
onde estaria o olfato?
18 - Mas, agora, DEUS colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
19 - E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
20 - Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.
21 - E o olho não pode dizer ? mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a
cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós.
22 - Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários.
23 - E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito
mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.
24 - Porque os que em nós são mais honestos não têm necessidade disso, mas DEUS
assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela,
25 - para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual
cuidado uns dos outros.
26 - De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e,
se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
27 - Ora, vós sois o corpo de CRISTO e seus membros em particular.
HINOS SUGERIDOS: 144, 175, 375 da Harpa Cristã
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO PARA A
Lição 3, CPAD, A Natureza Da Igreja, 1Tr24
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Quarto Trimestre de 2006
LIÇÃO 10 – IGREJA, O CORPO ESPIRITUAL DE CRISTO
TEMA – As Verdades Centrais da Fé Cristã
COMENTARISTA : Claudionor Correia de Andrade
LIÇÃO 10 - IGREJA O CORPO ESPIRITUAL DE CRISTO
Jo 10.9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e
entrará, e sairá, e achará pastagens.
Entrará no reino da luz, na Igreja (Pastagem é alimentação da
Palavra de DEUS), e
Sairá do reino das trevas, da reunião com o mundo.
TEXTO ÁUREO
“Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do DEUS vivo, à Jerusalém
celestial, e aos muitos milhares de anjos, à universal assembleia e igreja dos
primogênitos, que estão inscritos nos céus” (Hb 12.22,23).
VERDADE PRÁTICA
A Igreja de CRISTO não é uma simples organização; e, sim: um
organismo vivo que, no poder do ESPÍRITO SANTO, manifesta o Reino de DEUS a um
mundo que jaz no maligno.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
- MATEUS 16.13-20
13 E, chegando JESUS às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os
seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?
14 E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um
dos profetas.
15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o CRISTO, o Filho do DEUS vivo.
17 E JESUS, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas,
porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha
igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra
será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
20 Então, mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o
CRISTO.
A Hora da Verdade |
A Estátua de Daniel |
|
PEDRA |
PEDRA |
Atos 4:11 |
Comentários |
Ele JESUS é a pedra. |
A volta de CRISTO, pedra cortada da montanha sem uso de mãos,
acabará com todos os reinos da Terra. |
1 Coríntios 10:4 |
|
Porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era CRISTO. |
|
Efésios 2:20 |
|
Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de
que JESUS CRISTO é a principal pedra da esquina. |
LEITURA DIÁRIA
Segunda |
Mt 16.18 |
CRISTO anuncia a fundação da
Igreja. |
Terça |
Ef 1.22 |
CRISTO é o cabeça da Igreja. |
Quarta |
Ef 3.10 |
A Igreja revela agora a
multiforme sabedoria de DEUS. |
Quinta |
1 Tm 3.15 |
A Igreja é a coluna e
firmeza da verdade. |
Sexta |
Hb 12.23 |
A Igreja é a universal
assembleia dos santos. |
Sábado |
Ap 3.20 |
A Igreja é o castiçal de
DEUS. |
OBJETIVOS - Após esta aula, seu aluno deverá
estar apto a:
Conceituar a doutrina da igreja.
Descrever a missão da igreja.
Distinguir a igreja universal da igreja
local.
PONTO DE CONTATO
Prezado professor, o termo “igreja” na Antiguidade, referia-se a um
grupo de pessoas que se reuniam para deliberar a respeito dos assuntos
legislativos e políticos das cidades. Geralmente, essas assembleias eram
abertas com orações e sacrifícios às divindades locais. Era concedido, a cada
cidadão que desejasse, o direito de se pronunciar ou propor assuntos para o
debate. No entanto, o termo era comum entre os gregos para designar qualquer
reunião ou assembleia. Com a ascensão do cristianismo, a palavra começou a ser
empregada em sentido mais específico, isto é, a Igreja do DEUS vivo.
SÍNTESE TEXTUAL
Eclesiologia é a disciplina da Teologia que estuda a igreja, sua
fundação, símbolos e missão, conforme as Escrituras. O vocábulo igreja é
formado por duas palavras gregas: pelo prefixo ek, isto é, “a partir de”, “de
dentro de” ou “para fora de”; e, klēsis, que significa “chamada”, “convocação”,
“convite”. Literalmente quer dizer “chamados para fora”. Em Atos 19.39,
ekklēsia é uma “assembleia reunida para fins políticos”; em Atos 7.38 é a
congregação ou assembleias dos israelitas, mas em 1 Co 11.18, uma congregação
cristã. O termo ainda é usado para designar um “grupo local de cristãos” (Mt
18.17; At 5.11; Rm 16.1,5); a Igreja universal à qual todos os servos de CRISTO
estão ligados (Mt16.18; At 9.31; 1 Co 12.28; Ef 1.22); e a Igreja de DEUS ou de
CRISTO (1 Co 10.32; 1 Ts 2.14; Rm 16.16).
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Professor, a Igreja é um organismo vivo, santo, dinâmico e ligado à
cabeça, CRISTO (Ef 1.22, 23). A igreja, portanto, vive em duas dimensões:
espiritual e social. Na dimensão espiritual, a igreja é universal, um organismo
vivo, o corpo místico de CRISTO; mas na esfera social, ela é local, uma
organização, uma agremiação de pessoas ligadas a um sistema de crenças. Como
recurso didático para esta lição, use a tabela que distingue a igreja universal
da igreja local. Reproduza a tabela e a use no tópico V.
UNIVERSAL |
LOCAL |
1. Organismo. |
1. Organização. |
2. É invisível. |
2. É visível. |
3. Interdenominacional. |
3. Denominacional. |
4. JESUS é o único líder e
cabeça. |
4. Possui vários líderes. |
5. Os nomes de seus membros
estão inscritos no livro da vida. |
5. Os nomes de seus membros
estão inscritos no rol da igreja local. |
6. Possui vida orgânica. |
6. Possui vida à medida que
seus membros estão ligados à cabeça, CRISTO. |
7. Não depende de rituais de
culto, de templos, de reconhecimento social. |
7. Dependem de cerimônias,
templos, reconhecimento oficiais; estatutos, etc. |
RESUMO DA REVISTA - CPAD - 4TRIM.2006
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
“A Igreja é a herdeira da cruz”. Esta declaração de Thomas Adams,
além de realçar a importância e a natureza da Igreja de CRISTO, deixa bem
claro: a Igreja não surgiu de um projeto humano, mas do próprio Senhor.
I. O QUE É A IGREJA
"A Igreja não é nada mais do que CRISTO manifestado”.
1. Definição etimológica. A palavra
igreja vem do hebraico qāhāl; e do grego ekklēsia. Reunião pública.
2. Definição teológica. Conjunto
daqueles que, aceitando a CRISTO pela fé, são imediatamente agregados em seu
corpo espiritual.
II. A FUNDAÇÃO DA IGREJA
Ela só passou a existir com o derramamento do ESPÍRITO SANTO no dia
de Pentecostes (Ef 3.8-11).
III. OS FUNDAMENTOS DA IGREJA
1. A Palavra de DEUS. O fundamento maior da Igreja
é, sem dúvida alguma, a Palavra de DEUS (1 Co 3.10; Ef 3.5; 2 Pe 3.15-17).
2. A Declaração de Cesaréia. O
próprio apóstolo Pedro afirma que a pedra é CRISTO (1 Pe 2.4-8).
IV. A MISSÃO DA IGREJA
1. Glorificar a DEUS. Devemos Agir de tal forma, a fim
de que os homens glorifiquem ao Pai Celeste (Mt 5.16).
2. Ser habitação do ESPÍRITO SANTO (1
Co 6.19). A Igreja é o templo espiritual de DEUS.
3. Tornar conhecida a sabedoria de DEUS. Através
da exposição das Sagradas Escrituras, pode a Igreja demonstrar quão superior é
a sabedoria divina (Ef 3.10,11).
4. Proclamar o Evangelho. A
principal missão da Igreja.
5. Edificar seus membros na Palavra. Através
da Palavra.
V. OS MEMBROS DA IGREJA
A Igreja é composta pelos salvos por CRISTO oriundos de todas as
nacionalidades.
1. Os judeus. Primeiros cristãos.
2. Os gentios. Admitidos à família dos santos
com pleno acesso às bênçãos espirituais.
3. A Igreja de DEUS. Formada por judeus e gentios.
CONCLUSÃO
O destino da Igreja é mui glorioso, conforme as Sagradas
Escrituras. Ler Jo 14.2,3; Ef 5.27. Além de sua beleza e distinção no presente,
será ela, quando da volta do Senhor, revestida de inefável glória, uma glória,
aliás, que somente JESUS pode conceder-nos. Se lermos com atenção os dois
últimos capítulos de Apocalipse, seremos constrangidos a orar e a jejuar, a fim
de que venhamos desfrutar de tudo quanto Ele preparou-nos na cruz. Se com o
Senhor, hoje sofremos; com o mesmo Senhor haveremos de ser glorificados.
Resta-nos, pois, suplicar: Maranata: “Ora vem, Senhor JESUS”.
ESTUDO COMPLEMENTAR - A IGREJA
“Mas, se tardar, para que saibais como convém andar na casa de
DEUS, que é a Igreja do DEUS vivo, a coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15).
IGREJA... COLUNA E FIRMEZA DA VERDADE. A igreja deve ser o
fundamento da verdade do evangelho. Ela sustenta e preserva a verdade revelada
por CRISTO e pelos apóstolos. Ela recebeu esta verdade para obedecê-la (Mt
28.20), escondê-la no coração (Sl 119.11), proclamá-la como "a palavra da
vida" (Fp 2.16), defendê-la (Fp 1.17) e demonstrar seu poder no ESPÍRITO
SANTO (Mc 16.15-20; At 1.8; 4.29-33; 6.8).
A Igreja do DEUS vivo é a única instituição em que o cristão e a
sua família podem espiritualmente abrigar-se, buscar apoio e ser abençoados
neste mundo de incertezas.
Mt 16.18 A Igreja é invencível.
Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
16.18 AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO. As portas do inferno representam
Satanás e a totalidade do mal no mundo, lutando para destruir a igreja de JESUS
CRISTO. (1) Este texto não quer dizer que nenhum crente como pessoa e nenhuma
igreja local, confederação de igrejas ou denominação, jamais chegará a cair na
imoralidade, nos erros de doutrina ou na apostasia. O próprio JESUS predisse
que muitos decairão da fé e Ele adverte as igrejas que estão abandonando a fé
neotestamentária a voltar-se do pecado ou sofrer a pena da remoção do seu reino
(24.10,11; Ap 2.5,12-29; 3.1-6,14-16; ver 1 Tm 4.1). A promessa do versículo 18
não se aplica àqueles que negam a fé, nem às igrejas mornas. (2) O que CRISTO
quer dizer é que, a despeito de Satanás fazer o pior que pode, a despeito da
apostasia que ocorre entre os crentes, das igrejas que ficam mornas e dos
falsos mestres que se infiltram no reino de DEUS, a igreja não será destruída.
DEUS, pela sua graça, sabedoria e poder soberanos, sempre terá um remanescente
de crentes e de igrejas que, no decurso de toda a história da redenção,
permanecerá fiel ao evangelho original de CRISTO e dos apóstolos e que
experimentará a comunhão com Ele, o senhorio de CRISTO e o poder do ESPÍRITO
SANTO. Como o povo genuíno de DEUS, esses crentes demonstrarão o poder do
ESPÍRITO SANTO contra Satanás, o pecado, a doença, o mundo e as forças
demoníacas. É essa igreja que Satanás com todas as suas hostes não poderá
destruir nem resistir
16.18 PEDRO, A PEDRA E A IGREJA - O significado desta passagem é
que CRISTO edificará a sua igreja sobre a verdade da confissão feita por Pedro
e os demais discípulos, i.e., que JESUS é o CRISTO, o Filho do DEUS vivo (v.
16; At 3.13-26). JESUS emprega um trocadilho. Ele chama seu discípulo de Pedro
(gr. Petros, que significa uma pedra pequena). A seguir, Ele diz: Sobre esta
pedra (gr. petra, que significa uma grande rocha maciça ou rochedo) edificarei
a minha igreja , i.e., sobre a confissão feita por Pedro. (1) É JESUS CRISTO
que é a pedra, i.e., o único e grande alicerce da igreja (1 Co 3.11). Pedro
declara que JESUS é a pedra viva... eleita e preciosa... a pedra que os
edificadores reprovaram (1 Pe 2.4, 6, 7; At 4.11). Pedro e os demais discípulos
são pedras vivas , como parte da estrutura da casa espiritual (a igreja) que
DEUS está edificando (1 Pe 2.5). (2) Em lugar nenhum as Escrituras declaram que
Pedro seria a autoridade suprema e infalível sobre todos os demais discípulos
(cf. At 15; Gl 2.11). Nem está dito, também, na Bíblia que Pedro teria
sucessores infalíveis, representantes de CRISTO e cabeças da igreja. Tais
idéias são injunções do homem e não a verdade das Escrituras. No estudo A
IGREJA, acha-se uma exposição da doutrina da igreja, como aparece aqui e
noutras partes da Bíblia
16.19 AS CHAVES DO REINO. As chaves representam a autoridade que
DEUS delegou a Pedro e à igreja. Estas chaves são usadas para:
(1) repreender o pecado e levar a efeito a disciplina eclesiástica
(18.15-18);
(2) orar de modo eficaz em prol da causa de DEUS na terra
(18.19,20);
(3) dominar as forças demoníacas e libertar os cativos;
(4) anunciar a culpa do pecado, o padrão divino da justiça e o
juízo vindouro (At 2.23; 5.3,9); e
(5) proclamar a salvação e o perdão dos pecados para todos quantos
se arrependem e crêem em CRISTO (Jo 20.23; At 2.37-40; 15.7-9)
1 Co 11.18 Reunidos na igreja: Porque, antes de
tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em
parte o creio.
Ef 3.21 Glória a CRISTO na Igreja: a esse
glória na igreja, por JESUS CRISTO, em todas as gerações, para todo o sempre.
Amém!
Cl 1.18 CRISTO - O cabeça da Igreja
E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito
dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,
PRIMOGÊNITO DENTRE OS MORTOS. JESUS CRISTO foi o primeiro a ressuscitar dentre
os mortos com um corpo espiritual e imortal (1 Co 15.20; Ap 1.5). No dia de sua
ressurreição, JESUS se tornou a cabeça da igreja. A igreja do NT começou no dia
da ressurreição de JESUS, quando os discípulos receberam o ESPÍRITO SANTO. O
fato de CRISTO ser o "primogênito" dentre os mortos importa na
ressurreição subsequente de todos aqueles por quem Ele morreu
1 Tm 3.15 A Igreja do DEUS vivo.
mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de DEUS,
que é a igreja do DEUS vivo, a coluna e firmeza da verdade.
IGREJA... COLUNA E FIRMEZA DA VERDADE. A igreja deve ser o fundamento da
verdade do evangelho. Ela sustenta e preserva a verdade revelada por CRISTO e
pelos apóstolos. Ela recebeu esta verdade para obedecê-la (Mt 28.20),
escondê-la no coração (Sl 119.11), proclamá-la como "a palavra da
vida" (Fp 2.16), defendê-la (Fp 1.17) e demonstrar seu poder no ESPÍRITO
SANTO (Mc 16.15-20; At 1.8; 4.29-33; 6.8).
Sl 122.1 Indo à Casa do Senhor.
Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR!
À CASA DO SENHOR. A Casa do Senhor deve ser um lugar onde o crente desfruta,
com toda alegria, da íntima presença do Senhor, da comunhão do ESPÍRITO e do
amor dos irmãos na fé.
EFÉSIOS 5.27= para a apresentar a si mesmo igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível.
e, esta,
CONCEITOS DE IGREJA |
O RELACIONAMENTO DO CRISTÃO COM A IGREJA LOCAL |
O CULTO DOMÉSTICO |
A Igreja invisível e universal (Hb 12.23). |
Relacionamento positivo. |
Inculcando a Palavra aos filhos. |
a) Perfeita. |
a) A família adorando a DEUS. |
A participação da família no corpo de CRISTO e na igreja local é condição
indispensável para a vida cristã vitoriosa. |
b) A Noiva do Cordeiro. |
b) A família servindo a DEUS. |
|
c) Um organismo. |
c) A família contribuindo. |
|
d) É invisível. |
d) A família amando os irmãos. |
|
A igreja local. |
Relacionamento negativo |
O culto doméstico e o avivamento. |
a) É múltipla. |
a) Mau testemunho. |
a) O cristão precisa ordenar suas prioridades e sua rotina de
maneira que seu lar seja uma extensão da igreja |
b) É uma organização |
b) Referências negativas no lar. |
b) A Igreja é uma continuação do lar. |
c) Está sujeita a falhas. |
c) Mau comportamento nos cultos. |
|
d) É Visível. |
|
|
A Igreja é o corpo de CRISTO. Esta é a igreja que subirá na vinda
de JESUS. A igreja local é composta por crentes de uma região, de um bairro
etc. A família deve valorizar essa instituição, que pode constituir-se como
apoio, unificando a comunidade em que está inserida colocando-a a serviço do
Reino de DEUS.
Bodas do Cordeiro = Reunião festiva entre CRISTO e a Igreja, que começará a se
concretizar a partir do arrebatamento. Neste período, os santos receberão os
seus galardões e hão de se preparar para a implantação do Reino de DEUS na
Terra (Ap 19.7-9).
O Cristão e a Igreja Local
A Igreja tem quatro propósitos básicos: |
|
1. Anunciar: “Fazer discípulos de todas as Nações” |
É a missão de cada cristão nascido de novo de anunciar a salvação
em CRISTO à todas as pessoas. |
2. Integrar: |
É a responsabilidade de cada cristão em auxiliar o novo decidido
à integrar-se socialmente, doutrinariamente, e emocionalmente na igreja
local |
3. Ensinar: |
É função de cada membro de nossa mocidade trabalhar em prol do
ensino de cada jovem à fim de habilitá-lo para o ministério Cristão. |
4. Enviar: |
É atribuição do Ministério capacitar cada membro com a finalidade
de criar uma Igreja ativa, dinâmica e integrada nas atividades do dia a dia.
Criando uma geração de discípulos de JESUS envolvida com o cumprimento da
Grande Comissão. |
“A Igreja é uma comunidade de pessoas numa jornada rumo a DEUS.
Onde quer que haja unidade sobrenatural e movimento dirigido pelo
ESPÍRITO, aí está a Igreja - uma comunidade espiritual”.
A IGREJA (CPAD - BEP)
Mt 16.18 “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à reunião de um
povo, por convocação (gr. ekkaleo). No NT, o termo designa principalmente o
conjunto do povo de DEUS em CRISTO, que se reúne como cidadãos do reino de DEUS
(Ef 2.19), com o propósito de adorar a DEUS. A palavra “igreja” pode referir-se
a uma igreja local (Mt 18.17; At 15.4) ou à igreja no sentido universal
(16.18; At 20.28; Ef 2.21, 22).
(1) A igreja é apresentada como o povo de DEUS (1Co 1.2; 10.32; 1Pe
2.4-10), o agrupamento dos crentes redimidos como fruto da morte de CRISTO (1Pe
1.18,19). É um povo peregrino que já não pertence a esta terra (Hb 13.12-14),
cujo primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal com DEUS
(1Pe 2.5; ver Hb 11.6).
(2) A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de DEUS. A
separação do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a recompensa disso
é ter o Senhor por DEUS e Pai (2Co 6.16-18).
(3) A igreja é o templo de DEUS e do ESPÍRITO SANTO (ver 1Co 3.16; 2Co
6.14—7.1; Ef 2.11-22; 1Pe 2.4-10). Este fato, no tocante à igreja, requer dela
separação da iniqüidade e da imoralidade.
(4) A igreja é o corpo de CRISTO (1Co 6.15,16; 10.16,17; 12.12-27). Isto indica
que não pode existir igreja verdadeira sem união vital dos seus membros com
CRISTO. A cabeça do corpo é CRISTO (Cl 1.18; Ef 1.22; 4.15; 5.23).
(5) A igreja é a noiva de CRISTO (2Co 11.2; Ef 5.23-27; Ap 19.7-9). Este
conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, devoção e fidelidade da igreja a
CRISTO, quanto o amor de CRISTO à sua igreja e sua comunhão com ela.
(6) A igreja é uma comunhão (gr. koinonia) espiritual (2Co 13.14; Fp 2.1). Isto
inclui a habitação nela do ESPÍRITO SANTO (Lc 11.13; Jo 7.37-39; 20.22), a
unidade do ESPÍRITO (Ef 4.4) e o batismo com o ESPÍRITO (At 1.5; 2.4; 8.14-17;
10.44; 19.1-7). Esta comunhão deve ser uma demonstração visível do mútuo amor e
cuidado entre os irmãos (Jo 13.34,35).
(7) A igreja é um ministério (gr. diakonia) espiritual. Ela ministra por meio
de dons (gr. charismata) outorgados pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 12.6; 1Co 1.7;
12.4-11, 20-31; Ef 4.11).
(8) A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando com a
espada e o poder do ESPÍRITO (Ef 6.17). Seu combate é espiritual, contra
Satanás e o pecado.. O ESPÍRITO que está na igreja e a enche, é qual
guerreiro manejando a Palavra viva de DEUS, libertando as pessoas do
domínio de Satanás e anulando todos os poderes das trevas (At 26.18; Hb 4.12;
Ap 1.16; 2.16; 19.15, 21).
(9) A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando,
assim, como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a
verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos
mestres (ver Fp 1.17; Jd 3).
(10) A igreja é um povo possuidor de uma esperança futura. Esta esperança tem
por centro a volta de CRISTO para buscar o seu povo (ver Jo 14.3; 1Tm 6.14; 2Tm
4.8; Tt 2.13; Hb 9.28).
(11) A igreja é tanto invisível como visível. (a) A igreja invisível é o
conjunto dos crentes verdadeiros, unidos por sua fé viva em CRISTO. (b) A
igreja visível consiste de congregações locais, compostas de crentes vencedores
e fiéis (Ap 2.11, 17, 26; ver 2.7), bem como de crentes professos, porém
falsos (Ap 2.2); “caídos” (Ap 2.5); espiritualmente “mortos” (Ap 3.1); e
“mornos” (Ap 3.16; ver Mt 13.24; At 12.5).
‘Conhecendo a Igreja’
Texto Bíblico:
‘Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos, e da família de DEUS’ – (Efésios 2.19)
INTRODUÇÃO
Agora, você faz parte da Igreja, pois não apenas recebeu a
salvação oferecida por CRISTO, mas também foi incluído em sua família. A
palavra ‘Igreja’, nesta lição, não está restrita à uma denominação, nem ao
local onde você frequenta os cultos. Depois do plano idealizado por DEUS, para
salvar os homens, a igreja é a proposta mais inteligente da divindade. Aqueles
que seriam salvos, formariam um corpo, porta-voz da salvação para outras
pessoas. A igreja é um organismo que tem a própria vida em CRISTO, o qual
estabeleceu a missão dela e como cumpri-la.
Quem faz parte da igreja, dá continuidade ao trabalho de CRISTO na
terra. A verdadeira vida que está em você chegará aos outros. Isto é ser uma
bênção para o mundo. Ninguém recebeu a salvação simplesmente para ser salvo,
mas, sim, integrar-se à igreja. Por isso, é preciso que você compreenda bem o
que ela significa, conheça quais são os seus objetivos e as suas ordenanças.
O QUE É A IGREJA?
A palavra ‘igreja’ quer dizer ‘uma reunião de pessoas chamadas para
fora’, ou seja, um grupo de pessoas que saíram de dentro do mundo (espiritual)
para seguirem a CRISTO. Os que formam a igreja são chamados, pela Bíblia, de
crentes, irmãos, cristãos, santos, eleitos e os do caminho.
Todos os crentes espalhados pelo mundo formam a igreja. Ela não
está restrita a uma área geográfica e nem a um único povo da terra. É o seu
lado invisível e universal.
Embora a palavra ‘igreja’ seja empregada, em primeiro lugar, para
descrever a totalidade de crentes que vivem em todo o mundo, você pode usá-la
também para se referir aos cristãos de um determinado lugar, isto é, a ‘igreja
local’.
Um Símbolo da Igreja. O primeiro símbolo é o corpo.
JESUS não está mais presente entre os homens, de forma física, mas em cada
pessoa que o recebe, em qualquer parte do mundo, Ele introduz a sua vida, para
formar um corpo. Por Ter a vida em CRISTO, a igreja não é um simples
ajuntamento de pessoas, uma associação ou clube. É um organismo, algo que tem
existência tal como o corpo humano que é composto de muitos membros e órgãos
que funcionam em prol de uma vida comum. Da mesma forma que o ser humano é um,
mas tem milhões de células vivas, assim também é a igreja. Um só corpo, mas
constituído por milhões de pessoas nascidas de novo, por meio do evangelho de
JESUS.
Possui também uma cabeça, o próprio CRISTO. Ele é o chefe, o guia,
o Principal e o Príncipe da igreja.
OS OBJETIVOS DA IGREJA
Através da Bíblia, você descobre que a igreja foi fundada por
CRISTO, para cumprir as seguintes finalidades:
a. evangelizar o mundo. A principal
atividade dos crentes é levar a salvação para os não-crentes. CRISTO, depois de
completar a sua missão na terra, declarou: ‘é-me dado todo o poder no céu e na
terra’. E, em seguida, estabeleceu uma missão aos seus seguidores. Leia Mateus
28.19 e 20.
b. lugar para o crente cultuar a DEUS. Os
crentes se reúnem para cultuar a DEUS. O culto é o momento de oração, louvor,
adoração, estudo da Bíblia e edificação dos crentes. No culto, todos os crentes
podem se unir em oração, seja em petição, ação de graças e intercessão. Esta
também é uma maneira de você louvar a DEUS.
c. lugar para o crente praticar a mordomia cristã.
Tudo o que você possui, não lhe pertence (leia Salmo 24.1). Por isso, não tem
mais o direito de fazer o que quer. DEUS agora está em primeiro lugar em sua
existência. Isso inclui sua vida, seu tempo, seus talentos e suas finanças.
Você deve aplicar, na igreja a sua vida, com o melhor de seus esforços e
dedicação.
d. lugar para o ensino da disciplina e norma de conduta cristã. Ao
fazer parte de uma igreja local, o novo crente disciplina-se e aprende a norma
bíblica de conduta. Existe um padrão de vida exposto na Bíblia e todos os
crentes devem se esforçar para vivê-lo.
Significa afastar-se da ignorância, preservar-se da corrupção e Ter
todas as esferas da sua vida e atividades regulamentadas, dirigidas por DEUS.
Leia Mateus 5.13, e 18.15-17.
Resumo da Lição 9 - 25-02-2001 CPAD - 1º TRIM.2001
Quem é a verdadeira Igreja de CRISTO? A verdadeira Igreja tem as
suas características que a fazem diferente de outras instituições como o
Estado, a família etc. Essas instituições desaparecem, mas a Igreja, não.
Também é preciso notar que muitas instituições, embora com o nome de igrejas
cristãs, não fazem parte do corpo místico de CRISTO ou Igreja invisível. Os
cristãos componentes da verdadeira Igreja são criaturas dotadas de verdadeiro
novo nascimento, inconfundíveis com o joio. Somente a igreja pura, santificada
e sob o poder do ESPÍRITO SANTO será arrebatada.
A Igreja universal invisível, da qual CRISTO é a cabeça, não é uma
organização, mas um organismo vivo, pois em cada um de seus membros palpita a
vida de nosso Senhor JESUS CRISTO, o qual dirige o movimento de todo o corpo e
de cada crente em particular, e comunica a cada um dos membros do corpo sua
sabedoria, justiça e santidade, vida e poder. Desta forma, mediante a união
vital com CRISTO, todo crente, ainda que humilde ou isolado, faz parte com os
demais redimidos de um organismo no qual vibra o amor e a graça de nosso Senhor
JESUS CRISTO.
INTRODUÇÃO
Ao estudar sobre a Igreja de CRISTO na terra precisamos conhecer sua natureza.
A IGREJA NA PERSPECTIVA BÍBLICA E TEOLÓGICA
1. Uma visão cristocêntrica da Igreja. Em Mateus 16.18 CRISTO cita
duas palavras da mesma raiz, mas com significados diferentes, que expressam a
dimensão exata da revelação. A primeira, petros (o nome do discípulo),
significa um fragmento de pedra. A segunda, petra, traduz-se como rocha inabalável
(1 Pe 2.4-7). Está claro que o Senhor, ao mesmo tempo em que reconheceu a
sensibilidade espiritual de Pedro, como um fragmento de pedra, deixou também
estabelecido que a Igreja seria edificada sobre aquela pedra inabalável -
CRISTO, o Filho do DEUS vivo – isto é, a confissão pública sobre CRISTO, que o
apóstolo acabara de fazer.
2. O sentido da palavra "igreja" no original.
O termo "igreja" no original grego é composto da preposição ek
"fora de" e o verbo kaleõ "chamar". Igreja (ekklêsia)
denota um grupo de cidadãos "chamados para fora". Corresponde
literalmente a "uma convocação de cidadãos de uma cidade para fora de suas
casas mediante o soar de uma trombeta a fim de reuni-los em assembleia".
Os verdadeiros crentes são convocados para fora do pecado, para viverem em
plena comunhão com o Senhor JESUS CRISTO.
3. A Igreja na perspectiva do Novo Testamento. Nesta parte da
Bíblia temos vários conceitos sobre a Igreja.
a) Igreja visível e invisível. A Igreja é um só organismo
independente dos títulos e das denominações existentes. Entretanto ela pode ser
vista sob dois aspectos: visível e invisível. A Igreja invisível representa
singularmente o povo de DEUS espalhado em todo o mundo, enquanto a Igreja
visível refere-se à igreja local, a uma comunidade de pessoas num determinado
lugar.
b) Corpo universal de CRISTO. A Igreja de CRISTO como corpo possui
diversos órgãos e muitos membros, mas todos trabalham de forma orgânica e
harmônica, interligados, em função do corpo. Ela é composta de todos os
cristãos autênticos em toda a história do cristianismo (Mt 16.18; 1 Co 12.27;
Ef 3.10,21; 5.23-32; Hb 12.23). São milhões de membros espalhados pelo mundo.
Quando todos cumprem a sua parte, a Igreja se beneficia, mas se algum deles
está enfermo espiritualmente e não é logo restaurado, afeta todo o corpo.
c) Igreja local. A igreja local é o lado visível da Igreja que
vivencia em sua forma comunitária a mesma herança apostólica, os mesmos ideais
de vida, e as mesmas expressões de fé (Rm 16.1; Cl 4.16; Gl 1.2,22; At 14.23).
A vida em comunidade foi uma das características predominantes dos cristãos
primitivos (At 2.46; 4.32,33; 5.42; 12.5,12). Eles frequentemente se reuniam
motivados sempre pela mesma razão: a fé no CRISTO ressuscitado.
d) Igrejas domésticas. Como não havia templos cristãos construídos no primeiro
século da Era Cristã, os crentes daquela época tinham por hábito reunirem-se
nas casas, uns dos outros (1 Co 16.19; Rm 16.5,23; Fm v.2). Essas igrejas
domésticas acomodavam perfeitamente o corpo de CRISTO naquelas localidades.
Cada igreja local ou doméstica era a manifestação física e visível da Igreja
universal.
A IGREJA LOCAL E O TRATAMENTO ESPECÍFICO DE DEUS
Vejamos alguns modelos de igrejas locais:
1. A igreja em Jerusalém (At 2.46,47). Foi o primeiro grupo de
crentes formado após a descida do ESPÍRITO SANTO no Pentecostes (At 2.1).
Naturalmente, não havia templos cristãos ainda, pois a Igreja era recém-nascida
e os convertidos reuniam-se no alpendre do Templo de Salomão (At 2.46; 5.12,20,21,25)
e nas casas de famílias (At 2.46; 5.42).
2. A igreja de Corinto (1 Co 1.2). Nesta igreja, o ESPÍRITO SANTO
manifestava-se de modo especial. No primeiro livro dirigido a essa igreja está
o conteúdo principal da doutrina dos dons espirituais (1 Co 12,13,14) - uma das
doutrinas vitais para todas as igrejas em todo o mundo.
3. A igreja de Tessalônica (1 Ts 1.1). Neste texto o apóstolo Paulo
refere-se à "igreja dos tessalonicenses em DEUS". A expressão
"em DEUS" indica que os cristãos daquela cidade, formavam "a
igreja local", isto é, estavam unidos como um só, em DEUS. A referência à
igreja local, nada tem a ver com qualquer denominação evangélica, pois a
expressão "igreja local" tem um sentido genérico e refere-se aos
cristãos que formam a igreja num determinado local.
4. Os membros da igreja local. Um exemplo que ilustra a igreja
local é o da "igreja que estava em Antioquia" (At 13.1). Esse
capítulo fala de uma reunião dos membros dessa igreja para decidirem sobre sua
expansão para outros lugares. Aqueles irmãos, sob a direção do ESPÍRITO SANTO,
decidiram enviar algumas pessoas para outras cidades.
A igreja local é uma comunidade de pessoas que agem e interagem como os membros
de um corpo (1 Co 12.18). Esses membros estão distribuídos no corpo e cumprem,
cada qual, a sua função (Ef 4.16; 1 Co 12.11). Desenvolvem um relacionamento
social e espiritual (Rm 12.5), pois "ninguém busque o proveito próprio,
antes cada um o que é de outrem" (1 Co 10.24).
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REVISTA – LIÇÃO 3, 1 TR 2024 NA ÍNTEGRA
Lição 3, CPAD, A Natureza Da Igreja, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os
membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também.” (1 Co 12.12)
VERDADE PRÁTICA
Conhecendo a Igreja em sua natureza nos conscientizamos da
importância de fazer parte dela.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 1.1 A Igreja centrada na Palavra Viva de DEUS
Terça – Rm 8.14 A Igreja na esfera do ESPÍRITO
Quarta – 1 Co 1.1-3 A Igreja como expressão visível e local
Quinta – Hb 12.23 A Igreja em seu aspecto invisível e universal
Sexta – Ef 4.3 A indivisibilidade da Igreja de CRISTO
Sábado – Fp 2.2 A Igreja em busca da unidade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12.12-27
12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os
membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também.
13 - Pois todos nós fomos batizados em um ESPÍRITO, formando um corpo, quer
judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um
ESPÍRITO. 14 - Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
15 - Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do
corpo?
16 - E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por
isso do corpo?
17 - Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido,
onde estaria o olfato?
18 - Mas, agora, DEUS colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
19 - E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
20 - Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.
21 - E o olho não pode dizer ? mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a
cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós.
22 - Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários.
23 - E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito
mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.
24 - Porque os que em nós são mais honestos não têm necessidade disso, mas DEUS
assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela,
25 - para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual
cuidado uns dos outros.
26 - De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e,
se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
27 - Ora, vós sois o corpo de CRISTO e seus membros em particular.
HINOS SUGERIDOS: 144, 175, 375 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Prezado(a) professor(a), nesta lição, estamos estudando a Eclesiologia, isto é,
o estudo sobre a natureza da Igreja, sua essência e dimensões. Para tanto,
temos como particularidades da Igreja a sua extensão confessional, isto é, sua
base doutrinária e ortodoxa; sua extensão local e espiritual que diz respeito à
sua localização e influência na sociedade enquanto Corpo de CRISTO; e, por fim,
sua extensão comunitária no que tange a sua unidade e comunhão como estilo de
vida.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Destacar a natureza bíblica da Igreja, fundamentada
na doutrina dos apóstolos e conduzida pelo ESPÍRITO SANTO; II) Apresentar os
aspectos naturais visíveis e invisíveis da Igreja; III) Elencar a unidade da
Igreja como aspecto central que revela a sua identidade cristã neste mundo.
B) Motivação: A compreensão exata do que é a Igreja está presente nas marcas ou
características que a identificam como sendo cristã. Esses aspectos estavam
presentes, sobretudo, nas relações e estilo de vida dos crentes do primeiro
século. O desafio da igreja atual é desenvolver as práticas das primeiras obras
nestes últimos tempos tão trabalhosos.
C) Sugestão de Método: Sugerimos que você estimule os seus alunos a
participarem da aula, apontando os conceitos abordados na lição que,
possivelmente, encontraram dificuldade para compreender. Destaque esses
conceitos ao longo da aula e, sendo possível, consulte um Dicionário Teológico
e exponha as definições aos alunos. Esse método agregará novos conhecimentos à
aula a partir das dúvidas apresentadas pela classe.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A Igreja foi instituída neste mundo com a incumbência de
transmitir a mensagem do Evangelho até os confins da Terra. Para tanto, ela
deve testemunhar aos pecadores que o Senhor JESUS, mediante a ação do ESPÍRITO
SANTO, continua a curar, salvar, batizar no ESPÍRITO SANTO e conduzir o homem
ao Reino Celestial.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 96, p. 37, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Definição de Igreja”, localizado
depois do primeiro tópico, aprofunda o significado da palavra igreja e os seus
diversos sentidos em que é aplicada no texto bíblico; 2) O texto “Entendendo o
Texto”, ao final do terceiro tópico, apresenta três aspectos que estão
intrinsecamente ligados e ampliam a compreensão da relação estabelecida entre
os crentes como Corpo de CRISTO.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
O estudo sobre a natureza da Igreja deve analisar aquilo que ela é em
essência. O que define uma igreja genuinamente cristã? Evidentemente que há
muitas características que mostram o que é uma verdadeira igreja. Contudo, para
nosso propósito aqui, trataremos apenas de algumas delas. Por isso, nesta
lição, veremos que uma igreja genuinamente cristã é confessional, ou seja, ela
se fundamenta na Palavra de DEUS; tem uma dimensão local e universal, ou seja,
existe tanto na forma visível como invisível; e, finalmente, a igreja
genuinamente cristã é una, isto é, não é dividida, pois sem unidade não há
Igreja.
PALAVRA-CHAVE - Natureza
I – A NATUREZA DA IGREJA NA SUA
DIMENSÃO CONFESSIONAL
1. Fundamentada na Palavra
Uma igreja verdadeiramente bíblica é firmada na Palavra de DEUS.
Nesse aspecto, primeiramente, temos CRISTO como a Palavra Encarnada, a Palavra
Viva. No princípio era a Palavra (Jo 1.1). JESUS é a Palavra que se humanizou,
isto é, DEUS feito homem. A igreja bíblica possui JESUS CRISTO como seu
fundamento (Ef 2.20). Uma igreja verdadeiramente bíblica é centrada em JESUS.
Em segundo lugar, uma igreja bíblica é fundamentada nas Escrituras Sagradas, a
Palavra Inspirada. Se não existe igreja verdadeira sem JESUS, da mesma forma
não há igreja verdadeira sem fundamentação bíblica (2 Tm 3.15). A heterodoxia,
o desvio doutrinário e a apostasia vêm pelo distanciamento e abandono da
Palavra de DEUS.
2. Habitada pelo ESPÍRITO
A Igreja é habitada pelo ESPÍRITO, dirigida e capacitada por Ele. O
ESPÍRITO SANTO é a força-motriz da Igreja. Na verdade, a obra do ESPÍRITO
começa no seu trabalho de convencimento do pecador. É o ESPÍRITO quem convence
o ser humano do pecado (Jo 16.8-11). É o ESPÍRITO SANTO quem produz a obra da
regeneração. Quando o evangelista Lucas diz que o Senhor abriu o coração de
Lídia (At 16.14), aí vemos uma obra poderosa do ESPÍRITO SANTO trazendo o
convencimento para a salvação.
3. Quem faz parte da Igreja anda no ESPÍRITO
Quando alguém responde à mensagem da cruz, o ESPÍRITO de DEUS
produz nele a certeza da salvação (Rm 8.16). Agora, regenerado, o cristão passa
a andar ou ser dirigido pelo ESPÍRITO (Rm 8.14). O fracasso na vida espiritual
está no fato de não andarmos na esfera do ESPÍRITO (Gl 5.16,17). O ESPÍRITO,
portanto, habita o crente; capacitando-o (At 1.8). Sem a capacitação do
ESPÍRITO, a igreja é inoperante e perde a sua essência.
SINÓPSE I
Uma igreja bíblica é fundamentada na Palavra Inspirada por DEUS,
habitada pelo ESPÍRITO, dirigida e capacitada por Ele.
Auxílio Teológico
“Definição de Igreja
JESUS assevera, em Mateus 16.18: ‘Edificarei a minha igreja’. Esta
é a primeira entre mais de cem referências no Novo Testamento que empregam a
palavra grega primária para ‘igreja’: ekklęsia, composta com a preposição ek
(‘fora de’) e o verbo kaleő (‘chamar’). Logo, ekklêsia denotava originalmente
um grupo de cidadãos chamados e reunidos, visando um propósito específico. O
termo é conhecido desde o século V a.C., nos escritos de Heródoto, Xenofontes,
Platão e Eurípedes. [...] O uso secular do termo também aparece no Novo
Testamento. [...] Na maioria das vezes, porém, o termo tem uma aplicação mais
sagrada e refere-se àqueles que DEUS tem chamado para fora do pecado e para
dentro da comunhão do seu Filho, JESUS CRISTO, e que se tornaram ‘concidadãos
dos santos e da família de DEUS’ (Ef 2.19). Ekklęsia é sempre empregada às
pessoas e também identifica as reuniões destas para adorar servir ao Senhor”
(HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de
Janeiro: CPAD, 2023, p. 536).
II – A NATUREZA DA IGREJA NAS SUAS
DIMENSÕES LOCAL E UNIVERSAL
1. Local e visível
Biblicamente, podemos falar da Igreja em relação à sua dimensão
espacial, isto é, em relação ao local ou ao espaço geográfico. Ela pode ser
vista e sentida. Nesse aspecto, a Igreja existe localmente. Assim, vemos os
apóstolos escrevendo suas cartas a determinadas igrejas, situadas em diferentes
locais: “à igreja de DEUS que está em Corinto” (1 Co 1.2); “aos estrangeiros
dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1 Pe 1.1). Nesses
textos vemos as Escrituras se referindo à ekklesia, à comunidade de crentes,
situada em diferentes locais.
2. As particularidades das igrejas locais
Pelo teor das cartas neotestamentárias, observamos que essas
igrejas locais possuíam suas particularidades. Os problemas encontrados em uma
não eram necessariamente os mesmos da outra (Fp 4.2,3 cf. 2 Ts 3.11,12). De
igual modo, as virtudes. Por outro lado, embora estivessem todas sob a
supervisão apostólica, observamos que eram autônomas uma em relação às outras.
Assim possuíam sua dinâmica própria. Um método que funciona em determinada
igreja pode ser inadequado em outra.
3. Universal e invisível
Assim como a Igreja existe em sua dimensão local, existe também na
sua dimensão universal. Somos conscientes da existência da igreja local, pois
dela fazemos parte. Contudo, nem sempre é fácil se dar conta do aspecto
universal da Igreja porque nesse sentido, a Igreja não está limitada ao espaço
geográfico ou físico. Assim a Igreja universal e invisível é formada por todos
os cristãos regenerados que estão em todos os lugares e por aqueles que já
estão também na glória (Hb 12.23), não se limitando somente à dimensão terrena.
Aqui, é importante se diferenciar “Igreja” de “denominação”. Numa cidade, por
exemplo, pode haver várias denominações; contudo, somente há uma Igreja. A
igreja é divina, as denominações são humanas. As denominações podem ser
temporárias, a Igreja não. As denominações podem desparecer, mas a Igreja é
indestrutível (Mt 16.18). Convém dizer que nem todo grupo que se diz cristão
pode ser visto como fazendo parte da Igreja Cristã. Há grupos que se
autodenominam “igrejas”, contudo, são sinagoga de Satanás (Ap 3.9). Entretanto,
o que fará com que uma igreja ou denominação seja cristã, é a sua fidelidade a
CRISTO e às Escrituras Sagradas.
SINÓPSE II
A Igreja de CRISTO se revela numa dimensão terrena e, igualmente,
numa dimensão espiritual.
III – A IGREJA NA SUA DIMENSÃO
COMUNITÁRIA
1. A igreja é una
Isso significa que a igreja é indivisível. Na analogia onde compara
a Igreja ao corpo humano, Paulo deixa bem claro que uma igreja verdadeiramente
cristã é unida porque não pode haver divisão no corpo (1 Co 12.12). JESUS disse
que um reino dividido não subsistirá (Mt 12.25). Esse princípio se aplica à
Igreja também. O que o Diabo não consegue contra a Igreja por meio da
perseguição, ele consegue por intermédio da divisão. Devemos evitar, a todo
custo, o partidarismo, as preferências e os exclusivismos, se quisermos
preservar a unidade da igreja local (Ef 4.3).
2. Unidade na Igreja
Paulo escreveu à igreja de Filipos: “completai o meu gozo, para que
sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa”
(Fp 2.2). Esse texto mostra o anseio do apóstolo pela unidade da igreja que,
como Corpo de CRISTO em sua forma coletiva, deve zelar pela unidade e, da mesma
forma, cada crente deve buscar isso.
3. Diversidade na unidade
Isso reverbera o anseio de JESUS pela unidade dos seus discípulos
(Jo 17). Ali há o que os teólogos chamam de “unidade de essência”. Na Trindade,
o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são pessoas diferentes, com uma mesma
essência, possuindo a mesma substância e um só propósito. Da mesma forma, os
cristãos devem buscar esse tipo de unidade. Nesse aspecto, unidade não é
uniformidade. Somos diferentes, diversos, temos temperamentos distintos e
maneiras diferentes para fazer as coisas; mas, mesmo assim, somos um em CRISTO
JESUS para perseverar no mesmo alvo.
SINÓPSE III
A igreja como Corpo de CRISTO em sua forma coletiva deve zelar pela
unidade e, da mesma forma, cada crente deve buscar isso.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
A IGREJA
“A palavra ekklesia se refere a uma reunião ou congregação de
pessoas que são chamadas ou convocadas e se reúnem com um propósito. No Novo
Testamento, a palavra designa basicamente uma congregação ou comunidade do povo
de DEUS – as pessoas que aceitam a mensagem de CRISTO, confiam a Ele suas vidas
e se reúnem como cidadãos do Reino de DEUS (Ef 2.19) com o propósito de adorar
e honrar a DEUS. A palavra ‘igreja’ pode se referir a uma congregação na igreja
local (Mt 18.17; At 15.4) [...] ou à igreja universal.” Amplie mais o seu
conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1650.
Auxílio Devocional
“Entendendo o texto:
‘Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal’. Há três
temas que sempre sãos encontrados juntos em passagens do Novo Testamento. O
Corpo de CRISTO, os dons espirituais e o amor. Há razões importantes por que
esses três temas são inseparáveis. O nosso relacionamento com outros cristãos é
definido pela participação conjunta em um único Corpo. O nosso serviço aos
outros cristãos é definido com o uso de nossos dons e capacidades para
servi-los. Nossa postura para com outros cristãos deve ser de amor ativo e
cuidado. Unidade, serviço e amor nunca estão separados na Escritura. Sem
unidade, não pode haver qualquer experiência de amor. Sem amor, não pode haver
qualquer experiência de unidade. Cada um depende do outro. Se você amar e
servir os outros, começará a experimentar a unidade do Corpo de CRISTO”
(RICHARS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD,
2012, p.787).
CONCLUSÃO
Chegamos ao final de mais uma lição bíblica, a qual aborda a natureza da
Igreja. Vimos que não é possível nos referirmos a uma igreja como sendo cristã
se determinadas marcas ou características não estão presentes nela. Destacamos
aqui que a igreja local deve estar fundamentada na Palavra e habitada pelo
ESPÍRITO SANTO. A Igreja também existe tanto local como universalmente. Não
está limitada nem pelo tempo nem pelo espaço. Ela existe para a eternidade!
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual é a principal característica de uma igreja verdadeiramente bíblica?
Uma igreja verdadeiramente bíblica é firmada na Palavra de DEUS.
2. O que caracteriza uma igreja habitada pelo ESPÍRITO?
A Igreja habitada pelo ESPÍRITO, dirigida e capacitada por Ele.
3. Como podemos falar da dimensão espacial da Igreja?
A dimensão espacial da igreja diz respeito ao seu local ou ao espaço
geográfico.
4. Como a Igreja universal e invisível é formada?
Assim a Igreja universal e invisível é formada por todos os cristãos
regenerados que estão em todos os lugares e por aqueles que já estão também na
glória (Hb 12.23).
5. Explique a expressão “unidade de essência” em relação à Trindade.
Na Trindade, o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são pessoas diferentes, contudo,
com uma mesma essência. Possuem a mesma substância e um só propósito
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
INTRODUÇÃO
A autêntica
vida de discípulo de CRISTO é vivida num contexto comunitário, onde a
manifestação dos dons contribui para edificação do Corpo de CRISTO, cada membro
cuidando do outro e assim o corpo vai crescendo com ordem e decência conforme a
Palavra de DEUS, para a glória de DEUS.
1- MEMBRO DA
IGREJA: IDENTIDADE DO CRISTÃO
Mediante Seu
sacrifício vicário na cruz, JESUS estabeleceu a IGREJA, composta por todos os
salvos, para representá-lo na terra, glorificar o Seu nome e proclamar o
Evangelho. Vejamos como essa verdade é ressaltada na Bíblia.
1.1. As pessoas
que se convertiam eram acrescentadas à Igreja
De acordo com o
texto de Atos, após se converterem, as pessoas passavam a viver a vida
comunitária se expressando como verdadeiros cristãos. Por reiteradas vezes, ao
escrever suas cartas, o apóstolo Paulo as endereçava a uma comunidade de
crentes em determinada localidade, tais como: a Igreja de Corinto, a Igreja de
Éfeso, a Igreja em Roma, reconhecendo que ali havia uma comunidade de
crentes unidos a CRISTO e entre si.
Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 1995, Lição 7 –
A Igreja: “Etimologicamente, Igreja é a tradução do grego Ekklesia, que tem o
significado linguístico de’ s chamados para fora ; com aplicação também no
sentido de uma “convocação’: É a junção de dois vocábulos gregos Ek que indica
“para fora” com aplicação de que o povo “chamado para fora” era de classe
especial, e Kletos ou Klesia, originada do verbo Kalein que significa `chamar,
convocar, reunir’: Literalmente nas Escrituras significa “os chamados de dentro
do mundo para fora dele. Uma comunidade que reconhece o CRISTO como Senhor’: De
acordo com as palavras pronunciadas por JESUS [Mt 16.18] quando da fundação da
Igreja, aprendemos três lições importantes:
1) A Igreja pertence a JESUS — “Minha Igreja”;
2) JESUS tem um plano para a Igreja – “Eu edificarei”;
3) A Igreja jamais será derrotada – “As portas do inferno não prevalecerão
contra ela”
1.2. A
relevância de expressar a fé
A vida cristã
se expressa em um contexto de uma Igreja. Ser membro da Igreja é
fundamental a fim de expressar a fé em CRISTO. Em qualquer lugar do mundo, ser
crente é sinônimo de ser ligado a um corpo local. Não somos ensinados que a
vida cristã envolve somente crer, também envolve participar.
É
notório em diversos textos do Novo Testamento que uma das características mais
marcante dos discípulos de CRISTO é que procuravam estar juntos. Vemos isso
logo após a ascensão de JESUS – Atos 1.14-15; 2.1, 42. Não há base bíblica para
um vivera fé cristocêntrica de maneira propositalmente isolado ou fechado em si
próprio. O apóstolo Paulo, após ser batizado, procurou estar com os discípulos
em Damasco e, quando retornou a Jerusalém, “procurava ajuntar-se aos
discípulos” [At 9.18-19, 26]. O gentio Cornélio após a experiência da conversão
tinha o desejo de estar mais tempo com aqueles que também estavam em CRISTO [At
10.48]. É preciso vigilância para que não desprezemos a relevância de estarmos
juntos, como povo de DEUS. É preciso cuidado para não sermos influenciados pelo
espírito de murmuração’ ou crítico, que só enfatiza pontos negativos e nunca
está satisfeito. Que sejamos uma geração caracterizada por: “Todos os que criam
estavam juntos” [At 2.44].
1.3. A
necessidade de comprometimento
Você é crente?
Perguntamos para alguém, se a resposta for sim, segue outra pergunta
fundamental, qual é a sua Igreja, ou a qual Igreja você pertence? O cristão
precisa estar comprometido com um grupo específico de discípulos para ser um
verdadeiro seguidor de CRISTO. Você não é o Corpo de CRISTO isolado,
você precisa de outros para expressar essa condição. Juntos, e não separados,
somos o Corpo de CRISTO [Jo 13.35]. Existem algumas analogias de um cristão
desconectado da Igreja. Um jogador de futebol sem time, um soldado sem uma
tropa ou comandante, uma ovelha sem rebanho, mas o mais incompreensível quadro
é de uma criança sem família, pois um crente sem a família de DEUS é um órfão.
Dicionário
Internacional de Teologia do Novo Testamento, Volume 1, Vida Nova, 2000, p.
997-998) sobre o verbete IGREJA e o emprego de diversas expressões em 1
Pedro: “A ênfase, entrementes, fica na unidade que há entre aqueles que, como
peregrinos [ 1 Pe 1.1-2] no meio do sofrimento [ 1 Pe 2.21 e segs.; 4.12 e
segs.; 5.8-9], se ajuntam como pedras vivas numa casa espiritual [2.5 e segs.,
a metáfora da construção expressa crescimento]. Servem uns aos outros [4.10]
com dons diferentes, como testemunha da graça de CRISTO que neles está sendo
revelada’ Outro texto que nos ajuda a refletir sobre a relevância do
comprometimento mútuo é 1 Coríntios 12-14. A vida cristã comunitária é
essencial ao crescimento e desenvolvimento de cada membro do Corpo de CRISTO.
Vemos que o amor que é descrito em 1 Coríntios 13 se torna uma realidade quando
os discípulos de CRISTO se reúnem e convivem. É nesse contexto comunitário
cristão que os dons são reconhecidos e manifestados.
EU ENSINEI QUE:
JESUS
estabeleceu a Igreja para representá-Lo na terra, glorificar o Seu nome e
proclamar o Evangelho.
2- MEMBRO DA
IGREJA: ESTAR SOB A BÊNÇÃO
CRISTO disse de
forma clara e inequívoca que edificaria a Sua Igreja, sobre Si mesmo, e nada
poderia detê-la, nem mesmo as portas do inferno [Mt 16.18]. Todos aqueles que
fazem parte da Igreja e se tornam um corpo, estão debaixo dessa bênção. Quando CRISTO
abençoa o corpo, seus membros de uma forma individual também são abençoados.
Esse Corpo de CRISTO do qual somos parte está destinado a ser vencedor.
2.1. A Igreja é
defendida por CRISTO
CRISTO defende
a Igreja, porque é o Seu Corpo, isso está expresso no encontro que Ele teve com
Saulo, quando lhe pergunta: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” [At 9.4].
Subtende-se claramente que perseguir a Igreja é perseguir a CRISTO e Ele a
defenderá contra tudo e todos. O último ato de CRISTO quando ascendia aos céus
foi erguer as mãos e abençoar Seus discípulos [Lc 24.50-51 ]. A vitalidade da
cabeça alcança todos os membros. CRISTO, constituído como Cabeça da Igreja [Ef
1.22], abençoa todos os membros de Seu Corpo [Ef 2.21-22].
Pr.
Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2019) comentou
sobre “A Igreja de Filadélfia, um modelo para os nossos dias”: “Uma Igreja
perseguida – Havia na cidade uma comunidade de judeus que perseguiam os
cristãos. No final do século I e início do II, houve uma grande perseguição aos
cristãos. Todavia, devido à sua fidelidade, a Igreja teve a permissão de
escapar à horrenda perseguição que se levantou nas províncias do Império
Romano, por motivo do “culto ao imperador” em que os homens eram forçados a
adorar ao imperador de Roma. Os discípulos de CRISTO não devem ficar surpresos
ou espantados às inúmeras adversidades e provações, pois o próprio CRISTO
afirmou acerca das aflições e perseguições [Jo 15.19-20; 16.13]. Contudo, é
certo que Ele está com a Sua Igreja tanto para livrar “na” tribulação, como
para livrar “da” [Jo 17.15; 1 Ts 1.10; Hb 2.18; 1 Pe 5.10; Ap 3.101.”
2.2.
Privilégios e bênçãos de ser membro da Igreja
Como membros do
Corpo de CRISTO, mantemos comunhão com o nosso Salvador e com os demais salvos,
para que “tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um
membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado,
todos os membros se regozijam com ele” [1Co 12.25-26]. Além disso, é por
intermédio da salvação em JESUS que nos tornamos filhos de DEUS, herdeiros de
Suas promessas e participantes de todas as bênçãos espirituais nos lugares
celestiais em CRISTO [Gl 3.26-27; Ef 1.3].
Pr.
Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão” – Editora Betel, 2018,
p. 63): “A ação do ESPÍRITO SANTO na vida do discípulo de CRISTO não se
restringe a conceder poder para proclamar o Evangelho [At 1.8]. Também atua
produzindo fruto na vida do nascido de novo [Gl 5.22]. O ESPÍRITO opera,
também, na formação do Corpo de CRISTO [1Co 12.13]. Assim, estar no ESPÍRITO
resulta na comunhão com os outros membros da Igreja. O ESPÍRITO opera
incorporando e capacitando cada membro com dons, visando o bem do Corpo [ 1 Co
12.7], para que todos sejam beneficiados. (…) não existe membro do Corpo de CRISTO
tão carente que esteja isento da responsabilidade de cuidar de outros, como não
existe um membro tão completo que não necessite de cuidados. Precisamos ser
interdependentes, não independentes”
2.3. O perigo
de se profanar a Igreja
Como já
dissemos, a Igreja não é uma instituição humana, mas o corpo (espiritual) de CRISTO
que o representa na terra. Portanto, profanar ou manchar esse corpo é ofender e
desonrar o próprio JESUS. Em 1 Coríntios 5.5, o apóstolo Paulo usa o termo
incomum “seja entregue a Satanás”; referindo-se a alguém que cometeu um grave
pecado, não se arrependeu e continuava a sua vida indiferente ao ocorrido. O
apóstolo disse que entregaria essa pessoa ao domínio de Satanás para que a
carne, isto é, “as cobiças da natureza pecaminosa fossem destruídas”; a fim que
o espírito fosse salvo no dia do Senhor. Essa revelação mostra que fora do
convívio da Igreja e consequentemente de CRISTO, a pessoa deixa de desfrutar de
bênçãos que alcançam os que estão em comunhão com a Igreja e passa a sofrer
sérias consequências. Quem dá a vida é DEUS, mas quem cuida é a família. Quem
salva é CRISTO, mas quem cuida é a Igreja. Valorizemos, portanto, nossa
privilegiada posição de membros do Corpo de CRISTO.
Pr.
Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão – Editora Betel, 2018, p.
51-58) escreveu sobre disciplina e o processo educacional de DEUS: “A Igreja e
a disciplina – Foi o próprio JESUS CRISTO quem primeiro tratou sobre a Igreja
lidar com a aplicação da disciplina [Mt 18.15-19]. Há casos de membros da
igreja que são disciplinados diretamente por DEUS [1Co 11.30-32]. Porém, também
é bíblica a autoridade da Igreja para aplicar a disciplina [Mt 18.15-19; Rm
16.17-18; 1Co 5; Gl 6.1; 2Ts 3.14-15;1 Tm 5.20; Tt 1.10-11]. Infelizmente,
vivemos num tempo de muito individualismo e insubordinação. Além disso, em
muitas igrejas locais não se exerce mais a autoridade concedida por DEUS para
aplicar a disciplina. Evidentemente, devemos, como Igreja, agir tendo em mente
os princípios bíblicos que norteiam o uso da disciplina, evitando, assim, tanto
a negligência como o abuso”.
EU ENSINEI QUE:
Perseguir a
Igreja é perseguir a CRISTO e Ele a defenderá contra tudo e todos.
3- MEMBRO DA
IGREJA:
SOB LIDERANÇA
ESPIRITUAL
Os apóstolos
reconheceram que os dois mais importantes ministérios de um líder espiritual
era pregar e orar [At 6.4]. Essa oração, muitas vezes chamada de intercessão,
tinha como finalidade abençoar e proteger os cristãos. Nessa mesma linha
vemos Paulo afirmando que de modo frequente intercedia pela igreja, e
a fazia saber que estava orando por ela [Fp 1.4].
3.1. A relevância
da intercessão pela igreja
O apóstolo
Paulo elogiou o “combate” que Epafras, líder da Igreja em Colossos,
demonstrava na oração por eles [Cl 4.12]. A sincera, amorosa e perseverante
oração de um pastor por seu rebanho trará vitórias abundantes. Hebreus 13.17
diz que os pastores velam pelas almas que lhe foram confiadas. Velar é estar
sempre atento, a fim de proteger o rebanho, como fazia um pastor de ovelhas.
Portanto, ser membro da Igreja é estar debaixo da oração da liderança
espiritual da Igreja e DEUS tem compromisso com essa liderança, com o trabalho
que eles realizam e principalmente com suas orações.
Russell
Shedd (Epístolas da prisão, Vida Nova, 2005, p. 284), comentando sobre
Colossenses 4.12, pontua que Epafras, além de sua dedicação e obediência a CRISTO,
“era também grande homem de oração. Epafras era um homem de fé e esperança. Não
deixava de suplicar a DEUS pelos crentes de Colossos, pedindo que mantivessem
em pé, maduros (ou perfeitos) e plenamente convencidos da verdade do evangelho
como sendo a plena vontade revelada de DEUS. (…) Não devemos esquecer a relação
entre a preocupação (literalmente, “luta”) e a oração. Quem não se envolve na
vida dos outros, tal como os pais se preocupam pelos filhos, pouca ansiedade
sentirá. Não era o caso de Epafras, nem de Paulo.”
3.2. Ser membro
nos faz descobrir os dons e ministério
Através do
convívio com os demais irmãos em CRISTO, descobrimos os dons que nos foram
outorgados por DEUS, os quais devem ser usados para a glória do Seu excelso
nome e aplicados para a edificação, exortação e consolação da Igreja. Além
disso, o convívio com outros cristãos, participando de suas alegrias e
sofrimentos [Rm 12.15], produz conhecimento e crescimento espiritual tanto no
serviço como no ministério [Ef 4.11-12].
O
Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre Romanos 12.15: “Quando uma
parte do corpo de CRISTO sofre, todas as demais também sofrem, porque os
cristãos são membros uns dos outros. Quando um dos membros do corpo se alegra,
todos podem se alegrar. Os cristãos não podem permanecer indiferentes ao
sofrimento ou à alegria uns dos outros, aqueles com os quais compartilham da
mesma fé [ 1 Co 12.25-26)”.
3.3. Cristãos
maduros na fé ajudam quem está iniciando
No Antigo
Testamento vemos o exemplo de Josué que cresceu servindo a Moisés [Nm 11.28] e
depois se tornou seu sucessor. Vemos também o exemplo de Eliseu que serviu ao
profeta Elias [2 Rs 3.11], sucedendo-o posteriormente. Paulo chama Timóteo, que
foi o seu discípulo e por quem tinha grande apreço, de “meu filho’: Isso
significa que o ministério de Timóteo cresceu sob a orientação e cuidados
pastorais do apóstolo [ 1Tm 1.2]. Em sua epístola a Tito, em termos de
coletividade, o apóstolo Paulo recomenda que as irmãs experientes ajudem as
menos experientes [Tt 2.3].
O
Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre 1 Timóteo 1.2: “Timóteo
foi um jovem cristão de Listra, que viajou e atuou junto com Paulo durante sua
segunda e terceira viagens missionárias [At 16.2-3]. Verdadeiro filho se refere
ao filho legítimo, que possuía todos os direitos e privilégios como membro da
família. Paulo queria mostrar que aceitava totalmente Timóteo como cristão,
como filho na fé”.
EU ENSINEI QUE:
O convívio com
outros cristãos produz conhecimento e crescimento espiritual tanto no serviço
como no ministério.
CONCLUSÃO
Faz parte do
perfeito plano de DEUS que os salvos em CRISTO JESUS vivam em comunhão, como
Corpo de CRISTO, cuidando uns dos outros conforme o dom dado a cada um pelo ESPÍRITO,
visando o cumprimento da missão dada à igreja e o “aumento do corpo, para sua
edificação em amor” [Ef 4.16], para a glória de DEUS.
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