Escrita Lição 12, Betel, A relevância da liderança para condução e ensinamento da Igreja, 3Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita, Lição 12, BETEL, A relevância da liderança para condução e ensinamento da Igreja, Comentários Extras do Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 

EBD, Revista Editora Betel, 3° Trimestre De 2024, TEMA, A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de JESUS CRISTO,  Escola Bíblica Dominical 
 
https://youtu.be/g5b_5VTteNg?si=seIQQM5c3xj_nHC_ Vídeo
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2024/09/escrita-licao-12-cpad-o-banquete-de.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2024/09/slides-licao-12-betel-relevancia-da.html
Power Point https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-12-betel-a-relevancia-da-lideranca-para-conducao-e-ensinamento-pptx/271834344
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A Bíblia e a liderança cristã
1.1. O papel do líder na Igreja a exemplo de JESUS 
1.2. O perfil bíblico de uma liderança cristã 
1.3. Vocação e chamado para a liderança 
2- O chamado vocacional dos membros da Igreja
2.1. O chamado específico 
2.2. A variedade de membros e de funções 
2.3. A relevância da liderança na Igreja 
3- Deveres dos líderes e reconhecimento da Igreja
3.1. Reconhecimento ao trabalho 
3.2. Obedecer aos líderes 
3.3. Deveres dos líderes 
  
TEXTO ÁUREO
“Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria, e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” Hebreus 13.7
  
VERDADE APLICADA
O processo de aperfeiçoamento cristão passa, biblicamente, por obedecermos e nos sujeitarmos aos pastores constituídos por DEUS para cuidar da Sua Igreja.
  
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conscientizar o cristão sobre o conceito de liderança.
- Evidenciar o respeito e submissão à liderança
- Refletir sobre a importância da liderança na Igreja.

- Evidenciar o respeito e submissão à liderança
- Refletir sobre a importância da liderança na Igreja.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIAS - HEBREUS 13.7-9; 17
7 Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de DEUS, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.
8 JESUS CRISTO é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
17 Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria, e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | At 9.15 Paulo: escolhido para pregar o Evangelho.
TERÇA | Rm 13.1 Toda autoridade é constituída por DEUS.
QUARTA | Ef 4.11-12 CRISTO quer o aperfeiçoamento do Seu Corpo
QUINTA | 1Ts 5.12-14 Devemos ter estima pelos nossos pastores.
SEXTA | Hb 13.7 Devemos nos lembrar dos nossos pastores.
SÁBADO | Hb 13.17 Devemos obedecer aos nossos pastores.

TERÇA | Rm 13.1 Toda autoridade é constituída por DEUS.
QUARTA | Ef 4.11-12 CRISTO quer o aperfeiçoamento do Seu Corpo
QUINTA | 1Ts 5.12-14 Devemos ter estima pelos nossos pastores.
SEXTA | Hb 13.7 Devemos nos lembrar dos nossos pastores.
SÁBADO | Hb 13.17 Devemos obedecer aos nossos pastores.
 
HINOS SUGERIDOS: 9, 11, 16
 
MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore pedindo a DEUS que levante líderes genuínos para a Sua obra.
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS DA LIÇÃO 12
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Precisamos urgentemente de Líderes Maduros espiritualmente
Para existir Maturidade Espiritual o Lider deverá ser íntegro, assim como o Corpo de CRISTO, a Igreja.
A Maturidade Espiritual do líder o afasta do Farisaísmo
O processo Da Maturidade Espiritual conduz o líder ao Vínculo da inalcançável perfeição, mas sempre perseguindo o alvo - JESUS
Todo líder espiritual deve ter Abundante Alegria no ESPÍRITO SANTO
A difícil Convivência do Líder Espiritual com a Chamada de DEUS
Juventude versus Idade avançada – Árvores velhas ajudam árvores novas nas tempestades
Obedecer Implica em seguir avante sem saber para onde ir – Siga o Mestre
Nem de só de flores é a vida de um Líder espiritualmente Maduro – Existem Hostilidades e Rejeições
Sucessão, uma situação difícil para o líder espiritualmente maduro
JESUS, Rejeitado, desprezado e humilhado pelos Homens
Não Há vagas disponíveis para todos
O Sistema religioso é engessado
Autoridade não é sinônimo de ditadura
Líderes Jovens precisam de auxílio para galgarem posições mais elevadas no futuro após amadurecerem
Não à Avareza - Posso todas as coisas em CRISTO que me fortalece
Ostentação, um mal de líderes atuais – “Diga-me com quem tú andas que eu te direi quem tú és”.
Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade a ninguém fui pesado
Descontentamento e Desejo de ser grande, acima de todos.
O verdadeiro Líder Espiritualmente Maduro forma discípulos. É exemplo.
A Oração Eficaz do Líder Espiritualmente Maduro
Suportando as Provas de DEUS
Satanás nos tenta com exaltação para depois nos derrubar e destruir.
DEUS nos prova com humilhação para depois nos usar e exaltar.
Liderança - Abandono ou Afastamento de “amigos”
Líderes bem-intencionados, mas sem discernimento.
Tem coisas que são Segredos de DEUS
Medidas Erradas
O Líder deve escolher ajudantes, auxiliares de sua confiança, sempre consultando a DEUS.
O Líder Maduro Espiritualmente escolhe auxiliares que JESUS escolheu primeiro e que são capacitados pelo ESPÍRITO SANTO
O Líder Maduro Espiritualmente escolhe auxiliares tementes a DEUS
O Líder Maduro Espiritualmente escolhe auxiliares que são Homens de Verdade
O Líder Maduro Espiritualmente escolhe auxiliares sabendo que existe escassez de Companheiros
O Companheirismo no Corpo
Discernindo o Princípio de Autoridade
Desprezando as Afrontas
Cuidado com o Púlpito e o Microfone
Mãos de Ferro, porém Pés de Barro
O Discernimento do Liderado
Vencendo o Radicalismo
O Radicalismo Excludente
O Radicalismo Apologético
Liderando com Equilíbrio
Adquirindo uma Vida Disciplinada
Os Conselhos de John Wesley (muita oração, santificação e evangelismo)
Planejamento Saudável
Conquistar o amor do povo com os seus próprios méritos ou Amar?
O Perigo do Populismo
Resistindo às Pressões
Forjados na Família
Não se Iludindo com o Intelectualismo
O Fim do Confessionalismo
Evangelismo ou Apologética?
Afagando o Ego
Entendendo o Tratamento de DEUS
Deixando Jerusalém
A Igreja nos Tribunais
Suportando a Disciplina
Tempo de Apedrejamento
Retorno sem Revanche
O Pecado do Líder: Mais Duro Juízo
Aprendendo Sempre
O Discipulado Responsável
O Líder Espiritualmente Maduro Conhece os Caminhos de DEUS
Líderes de Gerações
Tudo isso você encontra no livro Maturidade Espiritual do Líder –  Silas Queiroz - Orientações Bíblicas Para  Um Ministério Eficaz - Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, RJ, 1 Edição, 2021. (0800-021-7373)
 
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 O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
 JESUS, o tão esperado Messias
 
Resumo
Mateus é o primeiro de quatro livros no Novo Testamento que retratam o maior de todos os líderes, JESUS CRISTO. Mateus o descreve como o tão esperado Messias para os judeus, o cumprimento das tantas profecias do Antigo Testamento. Todo judeu sabia que, quando JESUS viesse, ele faria retas todas as coisas e que, de qualquer modo, restauraria a nação judaica ao seu lugar de direito entre as nações.
 
De fato, JESUS cumpriu essas expectativas, mas de um modo muito diferente daquele esperado pela maioria do povo. Ele cumpriu a profecia do Antigo Testamento, mas muitos judeus esqueceram a parte a respeito dos sofrimentos do Messias Sofredor (Is 53). Ele tornou retas as coisas, mas ele agiu na dimensão espiritual da vida do povo muito mais do que na dimensão política. JESUS preocupou-se muito mais em purificá-los e torná-los cheios de plenitude do que em ajudá-los a obter a liberdade econômica de Roma. Ele apresentou muito mais as mudanças que vêm do interior das pessoas do que das que podem vir de atos legislativos ou revoluções militares.
 
A liderança de JESUS é diferente de todas as demais. Ele fez mais do que reformar; ele transformou. Ele sabia que, se ele pudesse tornar reto o espírito das pessoas, o restante seria decorrência disso. JESUS foi um líder inigualável, original, um líder "que punha as coisas em ordem", a tal ponto foi capaz de reverter valores e condutas de quase quaisquer outros líderes de seus dias.
 
Mateus mostra JESUS praticando cada uma das 21 leis de liderança, encarnando tudo que é capaz de produz uma liderança vitoriosa, transformadora. E isso era apenas o começo!
 
Tente ler a história de Mateus com um olhar novo. Veja JESUS não apenas como um Salvador e Redentor maravilhoso, mas como o maior de todos os líderes que já caminhou sobre a terra. Depois que você começar a vê-lo dessa forma, tome nota de como ele guiou outros. Note o seu estilo incomum, seus métodos e estratégias nada ortodoxos, sua obediência inabalável à sua missão e a valores. Que líder!
 
O papel de DEUS em Mateus
 
Este livro assume um papel único entre os quatro Evangelhos. Mateus escreve para judeus, que precisavam ser convencidos, baseados nas Escrituras, de que JESUS era realmente quem ele dizia ser. JESUS trabalhou não apenas para assegurar que ele, de fato, cumpriu as profecias do Antigo Testamento, mas que ele também realizou suficientes milagres para demonstrar sua compaixão e credibilidade como Messias. Uma vez que DEUS confirmou suas palavras com sinais seguindo a mensagem, o escrito veio com facilidade.
 
DEUS conduziu Mateus a incluir citações das Escrituras do Antigo Testamento, comprovando cada uma delas por meio uma ação ou declaração de JESUS. Nós vemos DEUS agindo adiante de tudo, para delinear detalhes e cumprir declarações proféticas para o futuro.
 
Líderes em Mateus
 JESUS, João Batista, Pilatos, Herodes, o centurião
 
Outras pessoas de influência em Mateus
 Os zelotes, os doze discípulos, os escribas e os fariseus
 
Lições de liderança
• O modo mais rápido de ganhar liderança é a resolução de problemas.
• Os líderes vão aonde o povo está.
• Primeiro os líderes apresentam novos valores ao seu grupo.
• Líderes nunca distorcem seu produto ou serviço.
• Líderes não permitem a rejeição para mudar suas próprias opiniões.
• Líderes sabem que eles têm algo de que o povo necessita.
• Líderes são movidos por amor às pessoas e pelo desejo de servir.
• Líderes estão em missão e jamais a abandonam.
 
Destaque de liderança em
MATEUS
 SEGURANÇA: Herodes sentiu medo da concorrência (2.1-18)
 
 A LEI DO SACRIFÍCIO: Líderes de primeira são preparados no deserto (4.1-11)
 
 OS SEGUIDORES DE DEUS: devem ser líderes de outras pessoas e devem viver em um nível mais elevado (5.1 –48)
 
 A LEI DA DELEGAÇÃO DE PODER: JESUS delegou poder... e multiplicou sua influência (10.1-15)
 
 JESUS: Um comprometimento inabalável para falar a verdade (12.22—13.53)
 
SER PRESTATIVO: JESUS ensinou que nós lideramos pelo servir e servimos ao liderar (20.25-28)
 
RESPONSABILIDADE: Pôncio Pilatos falhou em liderar (Mt 27.11-31)
 
JESUS E A LEI DO LEGADO: O valor final de um líder é medido pela sua sucessão (28.16-20)
 
PLANEJANDO: DEUS FEZ PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO PARA PREPARAR O MUNDO (Mt 1.1-17)
 
Mateus provê uma lista exaustiva dos antepassados de JESUS, iniciando com Abraão. Esta genealogia revela o quanto DEUS planejou a longo prazo para salvar a raça humana. Ele assegurou-se de incluir cada passo e de preparar cada pessoa para fazer parte da linhagem de CRISTO. Definitivamente, os líderes traçam planos tendo seu final em mente
 
21 Qualidades Segurança
Herodes sentiu medo da concorrência (Mt 2.1-18)
 
A tremenda insegurança que Herodes sentiu tornou-se evidente quando estranhos anunciaram o nascimento de JESUS. Ao ouvir as novas, Herodes tomou-se de raiva, de impaciência, de auto consumição e de perturbação, todos os sinais de um líder inseguro. Líderes inseguros compartilham alguns traços comuns:
 
1. Eles não passam segurança aos demais;
2. Eles querem para si mais do que oferecem aos outros;
3. Eles, continuamente, limitam seus auxiliares mais capazes;
4. Eles, seguidamente, limitam ou sabotam o sucesso de sua própria organização;
5. Eles gastam mais tempo tentando manter seu cargo do que fazendo seu trabalho.
 
Liderança efetiva se inicia com um líder que esteja emocional e espiritualmente saudável. Por que isso é verdade? Por que devemos manter o foco em nossa confiança pessoal? Considere alguns fatos:
 
1. A liderança deve deixar fluir o "ser" e não apenas o "fazer";
2. E necessário uma personalidade forte para poder sustentar uma conduta forte;
3. Líderes inseguros causam a queda de suas organizações;
4. A estabilidade pessoal dá a infraestrutura necessária aos demais líderes na adversidade;
5. Líderes inseguros nunca serão capazes de capacitar e desenvolver seguidores seguros;
6. A força interior provê a única esperança de que tudo termine bem.
 
Muitos de nós lutam com sentimento de insegurança. Papéis de liderança, contudo, recaem sobre nós como lentes de aumento para nossa insegurança pessoal, expondo-nos em proporções maiores, pois sabemos que todos estão a nos olhar. Nós tendemos a reagir de maneira a tentar ocultar nossos defeitos, ao invés de sermos honestos. Essa é mais um razão pela qual líderes devem submeter-se a desenvolver bases para uma segurança pessoal forte. Nenhum de nós cresce sem levar em conta quatro necessidades humanas fundamentais:
 
1. Sentimento de valor: se ignorado, nós nos sentimos inferiores;
2. Sentimento de pertença: se ignorado, nos sentimos inseguros;
3. Sentimento de propósito: se ignorado, nós nos sentimos sem legitimidade;
4. Sentimento de competência: se ignorado, nós nos sentimos inadequados.
 
Como nós devemos, então, responder a essas questões cruciais?
 
1. Líderes deveriam conversar com DEUS a respeito antes de assumirem posição de influência;
2. Nosso valor e confiança pessoal devem advir de nossa "história secreta" com DEUS;
3. Nós nunca deveríamos pôr nossa saúde emocional nas mãos de outros;
4. Nós devemos desobrigar as pessoas da expectativa de que elas devam suprir nossas necessidades básicas.
 
Nós somente nos tornamos líderes saudáveis quando nós não esperamos que outras pessoas venham suprir necessidades que somente DEUS será capaz de suprir para nós.
  
A LEI DA DELEGAÇÃO DE PODER: HERODES ABUSOU DO PODER AO INVÉS DE DIVIDI-LO (Mt 2.3-18)
 Orei Herodes falhou em delegar autoridade a outros. Na verdade, ele sugou o poder do povo em uma contínua busca pelo poder: verifique os péssimos sintomas que podemos ver em sua liderança, os quais cada um de nós deveria evitar:
 
1. Ele sentiu-se perturbado e ameaçado quando ouviu falar sobre o rei que viria (v. 3);
2. Ele alavancou seu poder contra qualquer possível competidor (v. 4);
3. Ele usou pessoas para servi-lo em projetos pessoais (vs. 7-8);
4. Ele mentiu a fim de projetar uma imagem correta (v. 8);
5. Ele reagiu com fúria quando viu que seus planos não tiveram sucesso (v. 16);
6. Ele preocupou-se apenas com seu benefício próprio (v. 16);
7. Ele procurou destruir qualquer ameaça potencial à sua liderança (vs. 16-18).
  
CORAGEM: JOÃO DEMONSTROU LIDERANÇA CORAJOSA (Mt 3.1-10)
 
João Batista, primo de JESUS, abriu o caminho para CRISTO. Ele preparou o povo para o ministério de JESUS com a singularidade de seu próprio ministério, corajosamente, chamando o povo para se arrepender e para vivenciar aquilo a que tinha sido chamado a crer.
 
João confrontou pessoas comuns que viviam de modo hipócrita, os fariseus, e até mesmo o rei Herodes em pessoa. Veja o que sua liderança corajosa demonstra por si mesma:
 
1. João pregou uma mensagem clara; os fariseus, uma mensagem prolixa (vs. 1-3);
2. João tinha mais preocupação com sua integridade do que com sua imagem (vs. 4-6);
3. João tinha convicções mais contundentes do que as de seus críticos (vs. 7-10).
 
Como João pôde ser tão corajoso? O que o ajudou a construir sua coragem?
 
1. Sua missão era preestabelecida: sua tarefa era preparar o caminho para a vinda do Senhor;
2. Sua mensagem era decisiva; ele disse: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3.2);
3. Seu motivo era direto: ele tinha a voz de Elias gritando no deserto;
4. Seu jeito era diferente: ele se vestia de pêlos de camelo e comia gafanhotos;
5. Seus princípios eram profundos: ele acreditava que o povo deveria manifestar os frutos de arrependimento;
6. Seu método era audacioso: ele direcionava as pessoas a se arrependerem de seus pecados e a se deixarem batizar;
7. Sua mente era lúcida: ele percebia as pretensões dos fariseus;
8. Seu ministério foi desenvolvido: ele atraiu pessoas de toda a Judeia.
  
A LEI DO RESPEITO: JOÃO SUBMETEU-SE À LIDERANÇA DE JESUS
(Mt 3.11-14)
 
Mesmo quando João estivesse de posse da mais poderosa voz de seus tempos, quando JESUS entrou em cena, ele, voluntariamente, submeteu-se à sua autoridade. Ele próprio havia predito a vinda de CRISTO. Ele sabia que seu papel era preparar todos para o Messias. Ele abandonou seu ego e, humildemente, cumpriu seu chamado. Ele reconheceu que aquele outro era muito maior do que ele e, publicamente, declarou: "Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?" (Mt 3.14)
 
Líderes saudáveis permanecem no domínio de sua própria influência e exercem domínio sobre isso sem restrições. Com certeza, eles não permitem que o ego os conduza. Eles cedem sua posição para líderes mais fortes, pois a causa é mais importante do que sua popularidade pessoal.
 
A LEI DO SACRIFÍCIO: LÍDERES DE PRIMEIRA SÃO PREPARADOS NO DESERTO
(Mt 4.1-11)
 
O ESPÍRITO SANTO levou JESUS até o deserto, logo após ter sido batizado por João, recordando-nos de que ao menos uma parte de nossa preparação para o ministério vem de uma experiência no deserto, na solidão.
 
Isso lhe soa familiar? Líderes de primeira podem quase sempre ser reportados a uma experiência de solidão como parte de sua preparação. Durante esse tempo, nossos motivos são purificados, nossa determinação, solidificada, e nosso chamado, clarificado.
 
Satanás tentou JESUS por quarenta dias e quarenta noites no deserto, um processo de peneiramento para ver o que JESUS valorizava e o quanto confiava na providência divina. Em seu livro Em Nome de JESUS, Henry Nouwen lembra-nos que as três tentações de JESUS correspondem às três tentações que os líderes enfrentam também hoje:
 
1. A tentação de ser autossuficiente (vs. 2-4). JESUS não teria sido capaz de controlar-se, mesmo diante de suas necessidades legítimas. Ele confiou em DEUS;
2. A tentação de tornar-se estrela (vs. 5-7). JESUS rejeitou a ideia de ser um astro. Ele não agiu no sentido de tornar-se uma celebridade;
3. A tentação de tornar-se poderoso (vs. 8-10). JESUS não procurou atalhos para obter poder e adoração.
 
Como é que você lida com as tentações na liderança? Estude o método de JESUS para combater essas tentações tão comuns diante de necessidades legítimas, diante de fama e poder. JESUS nos exemplificou o básico para vencermos as tentações. Ele nunca perdeu.
  
OS SEGUIDORES DE DEUS DEVEM SER LÍDERES DE OUTRAS PESSOAS E DEVEM VIVER EM UM NÍVEL MAIS ELEVADO (Mt 5.1-48)
 
Entre a semeadura da liderança, plantada no primeiro estágio, e o seu fruto, que vem com a maturidade, cada líder passa por duas fases principais: o chamamento e a preparação.
 
Durante a temporada da preparação, todos os líderes são testados a viver em um nível superior ao das demais pessoas. Ninguém evidenciou isso melhor do que JESUS.
 
JESUS chamou seu povo a viver em um nível superior ao do resto do mundo. Seu chamado traz consigo muitos outros testes ao longo da jornada, pois as tentações sempre seguem o chamado, no intuito de preparar líderes para os papéis que devem desempenhar.
 
Durante os estágios intermediários, líderes que estão começando a aparecer vão experimentar e descobrir suas forças e suas fraquezas. Para alcançarem seu potencial, contudo, os líderes devem passar por muitas tentações. Pergunte a si mesmo: Será que estou à altura daqueles que vivem em um nível superior ao mundo?
 
O DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA PRINCIPIA COM O AJUSTAMENTO DA ATITUDE (Mt 5.1—7.29)
 
A mensagem mais famosa de JESUS, o Sermão do Monte, tinha em vista o coração de seus ouvintes. Ele focou seus discípulos como sua plateia (Mt 5.1 -2) e passou a lhes pregar aquilo que hoje conhecemos como "as bem-aventuranças". Ele pediu aos seus discípulos que fossem diferentes, para olharem o mundo na perspectiva de DEUS, para falarem ao povo de uma forma sobrenatural.
 
JESUS demonstrou que o desenvolvimento da liderança inicia quando se consegue modelar o modo de ver de seus ouvintes. JESUS propôs desafios à perspectiva humana natural ao apontar novas possibilidades, tais como:
 
• pobreza espiritual e sucesso;
• tristeza e lamento;
• mansidão e gentileza;
• sofrimento e fome;
• misericórdia e compaixão;
• pureza e integridade;
• pacificação e vingança;
• perseguição e adversidade.
 
VERIFICAÇÃO DO MOTIVO: LÍDERES DEVEM FAZER A COISA CERTA PELO MOTIVO CERTO (Mt 6.1-34)
 
Líderes podem, facilmente, ser criticados por fazerem coisas em função de sua imagem; afinal, há tantas pessoas olhando.
 
JESUS tem nos alertado acerca da hipocrisia e da fachada. Ele imaginou este texto para qualquer um, mas ele tem aplicações cruciais para os líderes. Nosso Senhor falou sobre fazer coisas que fazemos para sermos vistos antes diante dos homens do que de DEUS (Mt 6.1).JESUS pretende construir convicções fortes em seus seguidores. Ele quer que as pessoas sejam pessoas que agradem a DEUS (1Ts 4.1) e não a homens (Cl 3.22). Nesse texto de Mateus 6, JESUS pretende dar-nos suporte para:
 • fazermos o bem (v. I);
• ajudarmos por caridade (vs. 2-4);
• oração (vs. 5-15);
• jejum (vs. 16-18);
• prioridades e valores (vs. 19-24);
• trabalho e preocupações (vs. 25-34).
 
A PRIMEIRA TAREFA DE UM LÍDER É DEFINIR QUAIS SÃO SEUS VALORES ESSENCIAIS (Mt 6.1—7.27)
 
No primeiro sermão lembrado neste Evangelho, Mateus joga as luzes sobre a principal ênfase de JESUS: os valores. JESUS sabia que sua primeira tarefa seria providenciar um conjunto de valores essenciais para seus homens. Veja a lista de valores essenciais apontados por JESUS:
 
1. Faça as coisas certas pelos motivos certos (Mt 6.1-8; 16-18);
2. Ore de acordo com os compromissos de DEUS e não com os seus (Mt 6.9-13);
3. Os relacionamentos vão erguê-lo ou quebrá-lo (Mt 6.14-15);
4. Priorize as coisas eternas e não as temporais (Mt 6.19-24);
5. Não gaste esforço com coisas materiais (Mt 6.25-31,34);
6. Procure em primeiro lugar o reino de DEUS (Mt 6.32-33);
7. Julgue-se primeiro a si mesmo e, só depois, aos outros (Mt 7.1-6);
8. Se você necessita de algo, peça; se você tem algo, dê (Mt 7.7-12);
9. Esteja certo de suas convicções; não tema os vales de morte (Mt 7.13-20);
10. A obediência a DEUS é a única garantia na vida (Mt 7.21-27).
 
Se você não se convenceu de que JESUS apresenta uma lista de valores essenciais, verifique em Mt 7.12, onde ele resume a lei em um único preceito.
 
O CENTURIÃO ENSINOU UMA LIÇÃO DE AUTORIDADE (Mt 8.5-13)
O centurião que pediu que JESUS curasse seu servo entendia claramente o significado de autoridade. Ele compreendia que, da mesma forma como tinha autoridade sobre soldados, que lhe eram subalternos, JESUS tinha autoridade sobre as doenças. Quando o líder tem autoridade, suas palavras têm  muito peso. Qual é o peso que suas palavras têm? Quem dá ouvidos às suas palavras?
 
COMPROMETIMENTO: QUE COISAS TODOS OS LÍDERES PRECISAM DEMONSTRAR (Mt 8.18-34)
 
JESUS propôs duros desafios aos seus seguidores potenciais aos lhes mostrar as consequências para quem o segue. Ele questionou a fé vacilante de seus discípulos quando tiveram medo de uma tormenta. E como se ele estivesse fazendo uma triagem em sua plateia e testando o grau de comprometimento para consigo e o Reino de DEUS.
 
JESUS nunca implorou a ninguém que o seguisse. Na verdade, ele pôs à prova seus seguidores, para ver de que eles eram feitos e onde eles estavam. Nenhum bom líder pode ter receio de fazer tal coisa. Veja como foi que JESUS procedeu:
 
1. O esclarecimento de JESUS acerca de nosso comprometimento (vs. 18-22). Quando viu a multidão, ele soube que era tempo de deixar bem claro qual seria o preço para segui-lo;
2. A credibilidade de JESUS para nosso comprometimento (vs. 23-27). Depois dos esclarecimentos, ele apresentou bons motivos para segui-lo, através de seus milagres;
3. O desafio de JESUS para nosso comprometimento (vs. 28-34). Em Gadara, ele fez separação entre os prudentes, os curiosos e os comprometidos.
 
A LEI DA INTUIÇÃO: O DIAGNÓSTICO E A RECEITA DE JESUS (Mt 9.35-38)
 
O Líder Supremo ensinou-nos acerca da ordem de DEUS para aprendermos a termos sonhos e a meditarmos sobre eles. Por quê? Porque os líderes, seguidamente, falham por não tomarem o tempo necessário para sentirem em si mesmos a responsabilidade por uma necessidade em especial. A assimilação dessa necessidade sempre vem em primeiro, só depois a visão. Preste atenção na ordem que vemos na liderança de JESUS:
 
1. Ele procurou necessidades: enquanto JESUS viajava pelas vilas, ele viu suas necessidades (vs. 35-36);
2. Ele assumiu a responsabilidade: ele diagnosticou seu problema: "Eu preciso de mais trabalhadores" (v- 37);
3. Ele teve uma visão: ele passou receita para resolver a necessidade (v. 38).
 
Líderes só são necessários enquanto encontram necessidades reais. Consequentemente, nós temos de parar o tempo necessário, o quanto for, para observarmos as necessidades; daí, então, sentirmos o peso de uma responsabilidade. Por fim, nós devemos ter a visão que irá nos remeter para a solução daquilo que pesa sobre nós: nossa responsabilidade.
  
VISÃO: O PROCESSO EM DIREÇÃO Ã EXECUÇÃO DE UMA VISÃO DADA POR DEUS (Mt 9.35—10.5)
 
JESUS ensinou-nos o processo da execução de uma visão dada por DEUS. Estude essa passagem e procure estas etapas:
 
1. Tome iniciativa para obedecer. Seja ativo no serviço. "Percorreu JESUS todas as cidades e povoados..." (Mt 9.35);
2. Comunique a verdade que você já possui."... ensinado nas sinagogas, pregando o evangelho do reino..." (Mt 9.35);
3. Observe e entenda a realidade das condições humanas. "Vendo ele as multidões..." (Mt 9.36);
4. Permita que DEUS lhe atribua a responsabilidade sobre uma necessidade específica. "... compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor" (Mt 9.36);
5. Veja um diagnóstico divino. Qual é o problema a ser resolvido ? "A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos" (Mt 9.37);
6. Ore para determinar qual ação irá suprir a necessidade. "Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara" (Mt 9.38);
7. Escolha uma equipe e os capacite para trabalharem juntos. "Tendo chamado os doze discípulos, deu-lhes autoridade..." (Mt 10.1);
8. Aja imediatamente no sentido de dar cumprimento à visão. "A estes doze enviou JESUS, dando-lhes as seguintes instruções..." (Mt 10.5).
  
A LEI DA DELEGAÇÃO DE PODER: JESUS DELEGOU PODER...
E MULTIPLICOU SUA INFLUÊNCIA
(Mt 10.1-15)
 
Liderança efetiva atrai para junto de si o talento de outros e os assessora. Líderes devem treinar outros para que alcancem seu potencial. Ninguém fez isso melhor do que JESUS.
 
Em Mateus 10, nós vemos os resultados da visão que JESUS teve por mais trabalhadores (Mt 9.37-38). Embora ele ainda não tivesse concluído o treinamento de seus discípulos, ele os enviou para praticarem seus talentos.
 
Assim também se dá com nosso povo. Em um determinado momento, nós devemos parar a leitura e enviá-los para experimentarem tudo quanto estudaram. Veja como JESUS delegou poder ao seu grupo de doze apóstolos:
 
1. O chamado foi pessoal (vs. 1-4). JESUS os escolheu e chamou pelos seus nomes;
2. O comissionamento foi direto (v. 5). Após dar-lhes as instruções, ele os enviou;
3. Um objetivo delimitado (vs. 5-6). Ele lhes ordenou que fossem às ovelhas perdidas da casa de Israel e não aos gentios;
4. Uma mensagem clara (v. 7). Ele lhes deu uma mensagem específica;
5. Credenciais práticas (v. 8). Ele os equipou com ferramentas capazes de lhes darem o crédito necessário para confirmar sua mensagem;
6. Confiança para seu sustento (vs. 9-10). Ele inspirou confiança e deu-lhes um plano para obterem os recursos de que necessitariam;
7. Convicções sólidas (vs. 11 -15). Ele lhes proporcionou convicções de como deveriam agir tanto com os amigos quanto com os críticos.
  
A LEI DA REPRODUÇÃO: JESUS PREPAROU LÍDERES PARA O FUTURO (Mt 10.16-33)
 
JESUS, além de enviar seus doze discípulos para servirem, também os alertou de que JESUS queria reproduzir neles a sua liderança. Como parte desse processo de preparação, ele os instruiu a respeito do que ainda aconteceria:
 
1. Ele os desafiou a serem espertos, mas inocentes (v. 16);
2. Ele os preveniu de dificuldades que o futuro traria (vs. 17-18);
3. Ele os instruiu em como lidar com essas dificuldades (vs. 19-20);
4. Ele predisse os sofrimentos pelos quais ele passaria (vs. 21-22);
5. Ele lhes deu esperança e garantia da vitória final (v. 23).
 
JESUS, igualmente, esclareceu o significado do discipulado. Ele continua a preparar seus discípulos em qualquer situação. Da perspectiva de um capacitador considere que JESUS está ensinando treinadores para serem treinadores sobre desenvolvimento em liderança.
 
1. O aprendiz deveria submeter-se à autoridade do treinador (v. 24);
2. Os aprendizes devem estar cientes de que os treinadores só conseguem ensinar aquilo que eles são (v. 25);
3. O aprendiz deve imitar o treinador (v. 25);
4. O aprendiz deve confiar na providência divina para suprir suas necessidades (vs. 26-31);
5. O aprendiz deve ser leal (vs. 32-33).
 
 
A LEI DO CÍRCULO ÍNTIMO: JOÃO SENTIU O VAZIO DA SOLIDÃO (Mt 11.2-3)
 
Quando João abandonou o círculo íntimo dos discípulos, seu tanque emocional vazio logo o levou a pedir a identidade e as credenciais de JESUS. Líderes precisam de um grupo de pessoas próximas que lhe permitam respirar e que ofereçam suporte por meio de palavras de confiança. Você possui um círculo íntimo.
  
A LEI DA DELEGAÇÃO DO PODER: PRIMEIRO  JESUS TOCOU O CORAÇÃO
(Mt 11.28-30)
 
Embora JESUS tenha posto cedo seus discípulos a trabalharem, ele sabia que deveria tocar o coração deles antes de pedir suas mãos. Assim ele prometeu dar-lhes descanso.
 
A palavra "descanso" diz respeito a um dia santo interior; não a um dia de feriado em que não se trabalha, mas novos e plenos motivos e razão. Muitos são, dentre nós, mais ativos nas férias que trabalhando; a mudança que ocorre está naquilo que nos move a agirmos. Nós nos sentimos renovados quando estamos de férias, porque queremos fazer coisas específicas. JESUS descreve um novo relacionamento que provoca mudanças interiores em nós. Veja o que ele prometeu nos dar:
 
1.Descanso: um descanso interior, livre de ansiedades (v. 28);
2. Estrutura: uma canga, por meio da qual seremos guiados por um parceiro mais forte do que nós (v.29);
3. Liderança suave e humilde: um líder compreensivo que satisfará nossas necessidades (v. 29);
4. Um fardo leve: forma de trabalho e responsabilidades que se ajustem ao que nós somos (v. 30);
 
 
COMUNICAÇÃO: PALAVRAS CARREGAM UM  PENSAMENTO E MOLDAM UM DESTINO (Mt 12.33-37)
  
JESUS ensina-nos a centralidade da comunicação.
 
Como um eco de Pv 18.21, o líder supremo ajuda-nos a ver que as palavras carregam o poder da vida e da morte:
 
1. As palavras transmitem poder (vs. 33-37);
2. As palavras revelam nosso caráter (vs. 33-35);
3. As palavras determinam nossa recompensa ou castigo (vs. 36-37);
4. As palavras produzem frutos (vs. 33,35-37);
5. As palavras decidirão nosso destino (v. 37).
 
Os líderes não devem esquecer jamais do poder que suas palavras têm. DEUS criou o universo com suas palavras (Gn 1.2). Ele sustenta sua criação por meio de suas palavras (Hb 1.3). Ele ainda opera milagres por meio do uso de palavras (Rm 4.17). Além disso, DEUS designou-nos para realizarmos coisas por meio do uso sábio de nossas palavras.
  
COMUNICANDO A VISÃO: JESUS DEFINIU UMA MISSÃO MAIS AMPLA QUE A VIDA (Mt 13.3-58)
 
Mateus 13 contém algumas das parábolas mais simples de JESUS, mas também as mais profundas de toda a Bíblia. JESUS é o Mestre da comunicação da visão. Suas histórias simples ilustram o Reino dos céus. Nelas, JESUS nos ensina alguns fundamentos na comunicação da visão:
 
1. Simplifique a mensagem (vs. 3,10-13). Torne-a clara, repita-a seguidamente, use coisas com quais os ouvintes tenham familiaridade;
2. Veja as pessoas (vs. 1-2,9). Conheça seu público e suas necessidades; não tente impressionar;
3. Aproveite oportunidades (vs. 2,14-17). Reconheça momentos próprios para o ensino que sejam de boa receptividade;
4. Mostre a verdade (v. 54). Assegure-se de que sua conduta ofereça credibilidade às suas palavras;
5. Procure saber a resposta (v. 51). Avalie se seus ouvintes o estão entendendo e se podem lhe dar alguma resposta.
 
 
Perfil de Liderança
JESUS
Um comprometimento inabalável para falar a verdade (Mt 12.22—13.53)
 
                
O apóstolo Mateus conheceu JESUS; afinal, ele tinha aceitado o convite de CRISTO para abandonar sua vida de coletor de impostos para segui-lo. Mas o comprometimento do Salvador em dizer a verdade deve ter causado espanto até em Mateus.
 
Em um certo dia, JESUS repreendeu aos líderes religiosos por sua insistência em querer que JESUS mostrasse milagres: ele falou para a sua própria mãe que sua família verdadeira é composta daqueles que obedecem a DEUS; então, ele falou a uma grande multidão palavras revolucionárias acerca do Reino de DEUS.
 
Este "coletor-de-impostos-tornado-discípulo" reconheceu JESUS como sendo o rei dos líderes que fala a palavra de DEUS com tamanha convicção e autoridade, mas que também falou de tal maneira que somente aqueles que desejavam conhecer realmente a verdade poderiam discernir seu significado. Ele reconheceu a CRISTO como o rei dos líderes, que não dizia, necessariamente, o que o povo desejava ouvir, mas alguém que sempre dizia o que o povo precisava ouvir.
 
Nem todos que ouviram as palavras de JESUS a entenderam e praticaram. Alguns a receberam ansiosamente sua verdade, enquanto o coração de outros era um solo muito duro para ouvi-lo.
 
Como foi então ainda é hoje. Convém lembrar que o trabalho de um líder não é preparar o coração das pessoas para receber a verdade de DEUS. Por outro lado, é sua responsabilidade falar tais verdades com toda a autoridade que ele concedeu aos seus servos.
 
 
A LEI DA ADIÇAO: JESUS ENFRENTOU DIFICULDADES POR TER COLOCADO OS OUTROS EM PRIMEIRO LUGAR (Mt 14.1-14)
 
Quando JESUS ouviu falar que João tinha morrido, retirou-se para ficar só. João era seu primo e o único que parecia compreender a sua missão. Agora, ele não estava mais aqui. JESUS desejou ter alguns momentos de quietude para chorar a sua dor e avaliar a situação. Mas será que ele conseguiu esse momento? Sem chances! Quando a multidão soube de sua presença naquele lugar, foram atrás dele, pensando apenas em seus próprios problemas.
 
Essa é, frequentemente, o pagamento que o líder tem. JESUS estaria totalmente justificado se dissesse naquele momento: "Será que vocês não percebem que eu preciso de um tempo sem a presença de nenhum de vocês!" Mas ele não fez. Pelo contrário, ele reagiu demonstrando sua preocupação com a necessidade dos outros. Ele sentiu compaixão da multidão e passou a curar suas enfermidades.
 
Um dos maiores remédios para nossos próprios sofrimentos é ajudarmos os outros nos seus. O serviço na liderança torna-se uma solução para ambos, ao que serve e aos que são servidos.
  
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS: O CAMINHO MAIS RÁPIDO DE GANHAR LIDERANÇA
(Mt 15.29-39)
 
JESUS aprofundou sua credibilidade ao resolver o problema da multidão faminta:
1. Ele identificou o problema e informou sua equipe sobre isso (v. 32);
2. Ele os informou para que procurassem uma solução (vs. 33-34);
3. Ele os convidou para que participassem do processo de solução do problema (vs. 35-36);
4. Ele os incluiu na solução do problema (vs. 35-38).
  
O CARISMA DE PEDRO COMPELIU OS OUTROS  A AFIRMAREM A LIDERANÇA DE JESUS (Mt 16.13-20)
 
Em uma conversa decisiva, JESUS perguntou a Pedro sobre sua identidade: "Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?" (Mt 16.15) Pedro não hesitou. Ele confessou que CRISTO é o Senhor. JESUS, então, confirma a sua confissão e declara que sobre a rocha daquela confissão ele construiria a sua Igreja (Mt 16.18). JESUS prometeu autoridade divina a Pedro (Mt 16.19); e, de fato, durante os primeiros anos da Igreja cristã, Pedro a liderou em Jerusalém.
 
Pedro foi abençoado com carisma e atraiu a outros a fim de segui-lo. Como discípulo, ele tornou-se um líder entre outros líderes. O que deu a Pedro esse carisma que despertou outros para aceitarem sua liderança? A partir dos quatro Evangelhos, nós podemos concluir uma resposta:
 
1. Sua personalidade
Pedro parecia possuir um temperamento sanguíneo. Ele era, normalmente, o primeiro a falar;
2. Seu propósito
Pedro abraçou sua missão mais rapidamente que qualquer outro discípulo. Ele foi o primeiro a agir;
3. Sua facilidade em lidar com as pessoas
Pedro era atraído pelo povo. Ele agia qual um ímã, que tanto atraía como repelia pessoas;
4. Sua paixão
Pedro tinha uma chama interior. Ele queria ser agradável para ser e fazer diferença.
 
  
MENTORIA: JESUS AVALIOU A ATUAÇÃO DE SEUS DISCÍPULOS E OS CHAMOU À RESPONSABILIDADE (Mt 17.14-21)
 
Logo em seguida à sua transfiguração, JESUS desceu do monte para nove de seus discípulos tentando expelir um demônio de um menino. Ele havia se comprometido a treinar pessoalmente os doze, acreditando que, cada vez que eles ficassem expostos, seria uma oportunidade para aprender. Releia a história e veja o que podemos aprender de JESUS, o Mentor da liderança:
 
1. Ele ficou furioso pelo fato de seus discípulos não conseguirem fazer o trabalho (v. 17);
2. Ele assumiu a responsabilidade para demonstrar-lhes o que deveriam ter feito (v. 18);
3. Ele avaliou sua atuação e notificou-os por quais razões eles falharam (vs. 19-21);
4. Ele afirmou a verdade e os manteve responsáveis para abraçá-la (vs. 20-21).
 
O método de JESUS incluiu quatro elementos: instrução, demonstração, experimentação e avaliação. Ele os ensinou, lhes mostrou como fazer, lhes permitiu que fizessem por si próprios e, então, submeteu sua atuação à avaliação. JESUS é o Mestre dos mentores em desenvolver lideranças.
 
 
SOLUCIONANDO CONFLITOS: JESUS ENSINOU COMO LIDAR COM CONFLITOS
(Mt 18.15-20)
 
Talvez não haja em o todo Novo Testamento uma passagem tão clara a respeito de resolução de conflitos do que Mateus 18. Embora JESUS fale sobre pecados diretos contra alguém cometidos na Igreja, suas palavras sugerem princípios mais amplos. De acordo com as palavras de JESUS, pecados cometidos diretamente contra alguém e ofensas que podem ser remediadas deveriam ser uma prioridade para nós. Ele, inclusive, nos recomenda que posterguemos ofertas e culto a DEUS se lembrarmos que temos alguma falta não-resolvida com alguém (Mt 5.23-24).
 
Conflitos sempre vão surgir em uma organização. As pessoas discordam porque têm circuitos diferentes e têm agendas diferentes. Perceba o que JESUS ensinou a respeito dos conflitos nas organizações quando alguém, claramente, fez algo de errado:
 
1. Inicie um contato (v. 15);
2. Aborde a pessoa em particular (v. 15);
3. Se não houver entendimento, encontre com ela novamente na presença de uma ou mais pessoas (v. 16);
4. Reafirme os fatos no encontro e aja no sentido de encontrar uma solução (v. 16);
5. Se não houver entendimento, leve a questão para a organização Igreja (v. 17);
6. Concorde com as opções apropriadas e verdadeiras para quem ofendeu (v. 17);
7. Se não houver resolução, exclua aquele que ofendeu da Igreja ou organização (v. 17).
 
Atrás desse processo está a autoridade que JESUS deu aos líderes da Igreja (vs. 18-20). Nós devemos agir com sabedoria, porque nós temos uma autoridade dada por DEUS (v. 18), e porque DEUS confirmará a apoiar as decisões tomadas em harmonia (v. 19), e porque ele está presente quando nos reunimos em seu nome (v.20).
  
DISCERNIMENTO: JESUS E O JOVEM RICO (Mt 19.16-26)
 
JESUS abordou o assunto em questões periféricas para chegar à questão central. Ao perceber que aquele jovem havia falhado em ter outros deuses diante de DEUS (Êx 20.3),JESUS pediu-lhe que vendesse tudo quanto possuía e distribuísse entre os pobres e o seguisse. O jovem rapaz afastou-se de JESUS, incapaz de dar o passo que o tornaria livre de sua escravidão.
 
 
ATITUDE: LÍDERES DEVEM PÔR O FOCO NA HABILIDADE DE DEUS E NÃO NA SUA PRÓPRIA (Mt 20.1-16)
 
Líderes deveriam ler muitas vezes esta história.
 
Ela descreve a graça de DEUS, ilustrada por meio do proprietário de uma terra e os trabalhadores de sua vinha. Os trabalhadores nos ensinam como os líderes deixam de olhar para DEUS e passam a olhar para si mesmos. Através desta parábola JESUS quer corrigir atitudes erradas. Ele está procurando abordar questões como:
 
1. Interesse próprio -nós nos queixamos e lamentamos pelas inquietações que nos afligem. Nós prestamos mais atenção no que nós estamos fazendo do que no que DEUS faz;
2. Comparação - nós ignoramos a graça de DEUS, permanecendo preocupados com a posição que os outros alcançaram;
3. Presunção - nós damos muito valor àquilo que tem recompensas materiais, ignorando que cada benefício é dádiva de DEUS;
4. Distorção - quando somos injustos ao julgarmos os outros, estamos deixando de compreender que todo o Reino de DEUS é edificado na sua graça.
 
 
A LEI DA ADIÇAO: JESUS ENSINOU QUE NÓS LIDERAMOS PELO SERVIR E SERVIMOS AO LIDERAR (Mt 20.25-28)
 
Quando JESUS estava indo de caminho a Jerusalém par ser executado, a mãe de Tiago e João pediu a JESUS que seus dois filhos tivessem um assento preferencial, próximo a JESUS, no Reino dos céus. Tanto os discípulos quanto suas famílias ficaram muito preocupados com o status mais do que com o serviço. Eles ignoraram o principal da liderança de JESUS.
 
JESUS lhes falou abertamente que seu estilo de liderança está em completo contraste com o do mundo. Ele ensino^ que o maior deve ser o que serve. A responsabilidade cresce, e os direitos diminuem. Observe "as pirâmides de liderança" baseadas nesse princípio:
                
COMUNICAÇÃO: O TESTE DO GRUPO HOSTIL (Mt 21.23-27)
 
Os líderes religiosos desafiaram a autoridade de JESUS quando ele entrou no templo. Para responder ao questionamento, ele usou a melhor ferramenta que um líder pode usar quando é confrontado com tamanha animosidade: ele respondeu ao seu questionamento com outra pergunta. Pessoas que gostam de manipular, que não querem se juntar a você em sua caminhada constituem um teste muito ácido para a estabilidade de um líder.
 
 A LEI DA BASE SÓLIDA: O CARÁTER DE JESUS (Mt 22.15-46)
 
Toda vez que JESUS enfrentou algum teste para sua liderança, ele provou sua integridade ao lidar com a situação de modo magistral.
 
1. Os fariseus tentaram fazê-lo cair em suas ciladas com a questão do tributo a César (vs. 15-22).
Os judeus deveriam pagar impostos a César? Qualquer que fosse a resposta de JESUS, ele entraria em conflito ou com os judeus ou com os romanos. Assim, JESUS respondeu à pergunta com outra pergunta. Ele pediu uma moeda e disse: "De quem é esta efígie e inscrição?" (v. 20) A moeda possuía a imagem de César, de maneira que ela deveria ser entregue a ele. O povo de DEUS, no entanto, é feito à imagem de DEUS, de maneira que deveria entregar-se a DEUS.
 
2. Os saduceus tentaram fazer JESUS cair em armadilha com a questão do casamento (vs. 23-33).
Se uma mulher fosse viúva de vários maridos, pois tiveram morte prematura, de quem ela seria esposa quando estivesse no céu? JESUS explicou que não existe casamento no céu, de modo que esse é um assunto complicado. Em seguida, ele apresentou aos saduceus a sua pergunta, para provar-lhes, a partir de seus próprios livros, a existência de ambos, do céu e da ressurreição.
 
3. Os fariseus tentaram fazê-lo responder uma questão sem resposta (vs. 34-40).
Qual era o maior de todos os mandamentos? Com certeza, JESUS não poderia deixar nenhum deles de lado. JESUS, então, resumiu todos os mandamentos em um único: ama a teu DEUS e ao teu próximo. Em seguida, ele lhes propôs também uma questão sem resposta, provando que ele conhecia as Escrituras melhor do que eles (vs. 41-46).
  
A LEI DA BASE SÓLIDA: O CONTRASTE DOS FARISEUS (Mt 23.13-32)
 
JESUS instruiu os outros a seguirem aos ensinamentos dos fariseus, mas não as coisas que faziam. Suas prioridades confusas, seu duplo comportamento, seus motivos impuros e sua liderança nociva os fizeram perder a confiança de muitas pessoas simples do povo. Os líderes não devem esquecer jamais: se o povo não confia em você, ele jamais iniciará uma jornada com você.
 
 
A LEI DA NAVEGAÇÃO: JESUS SABIA QUAIS  PASSOS DAR EM DIREÇÃO AO FUTURO (Mt 24.1-44)
 
JESUS instruiu seus discípulos em como se prepararem para o futuro e em o que eles poderiam esperar de dificuldades. O Mestre ganhou credibilidade ao dar-lhes orientações para o futuro quanto o caminho que iriam percorrer. Poucas coisas ajudam tanto quanto um líder que pode mentalmente conduzir seu povo nas coisas futuras, dando-lhes direção e esperança.
  
PREPARAÇÃO: UMA PESSOA QUE TEM UM PLANO
 É UMA PESSOA COM O PODER
(Mt 25.1-30)
 
Charles de Gaulle disse certa vez: "A história não ensina o fatalismo... as pessoas têm a história que merecem." JESUS ensinou duas parábolas que ilustram essa verdade, ambas sobre pessoas que, diligentemente, perseguiam um objetivo. Líderes preparados estão sempre a postos para se encontrarem com o futuro. Eles não reagem e dificilmente são pegos de surpresa. Isso lhes dá muito poder quando chega a hora de entrar em ação.
  
A LEI DO LEGADO: JESUS DEIXOU MEMORIAL  AOS SEUS SEGUIDORES
(Mt 26.17-30)
 
Os líderes solidificam seu legado quando eles acrescentam os seguintes componentes:
 
1. Elementos tangíveis
JESUS deixou o pão e o cálice como símbolos de seu corpo e seu sangue;
2. Palavras memoráveis
JESUS usou palavras e frases simples, para serem reafirmadas ano após ano;
3. Acontecimentos regulares
JESUS institui um acontecimento para ser celebrado periodicamente.
 
21 Qualidades - Responsabilidade
Pôncio Pilatos falhou em liderar (Mt 27.11-31)
 
O presidente Harry Truman estava certo quando disse: "O problema pára aqui!" Líderes não podem passar por cima de um problema. Nós não podemos liderar sem assumir responsabilidades. Ele vem com a área que se assume.
 
Pôncio Pilatos, o Governador romano de Israel, deu-nos um péssimo exemplo de um líder que falhou em assumir responsabilidades. Quando JESUS lhe foi apresentado para julgamento, ele não pôde achar nada de errado com ele. Contudo, apesar de o julgar inocente, ele sucumbiu diante da pressão da multidão. Percebendo que eles queriam condenar um inocente, ele lhes ofereceu uma escolha: Barrabás ou JESUS? Quando eles, erradamente, escolheram JESUS como o mais cruel dos homens, Pilatos caminhou até uma pia com água e tentou lavar as mãos de qualquer responsabilidade para a sua decisão. Ele imaginou que poderia evitar as consequências que lhe recairiam. Pilatos cometeu o pecado de omissão e tentou evadir-se da responsabilidade por meio de um artifício legal.
 
Nada disso surpreendeu os judeus, uma vez que Pilatos tinha toda uma história com atitudes semelhantes. Ele tendia a "tirar o corpo fora" quando as coisas esquentavam. Certa vez, quando ele resolveu colocar a águia romana dentro do templo, prontamente 5.000 judeus marcharam rumo à sua casa de férias para exigir que ele a retirasse de lá. Ele, então, reuniu seu exército e exigiu que os judeus se retirassem. Como os judeus se recusaram, ele ameaçou cortar-lhe a cabeça. Os judeus caíram de joelhos e disseram: "Vá em frente!" Chocado com sua convicção moral, ele voltou atrás. Dessa ocasião em diante, os judeus dobraram a espinha desse homem e sabiam que ele correria de sua responsabilidade. Ele evidenciou compromisso político e moral.
 
Mas o que levou Pilatos a lavar as mãos de sua responsabilidade:
 
1. Ele tinha problemas de base (v. 22).
Pilatos nunca forjou seu caráter para opor-se a adversidades. Os conflitos o paralisavam.
2. Ele tinha problemas com a futilidade (vs. 23-24).
Ele tinha percebido que não haveria nenhuma decisão que fosse a correta; assim, por que perder tempo? A apatia cresce quando nós percebemos que a ação parece ser inútil.
3. Ele tinha problemas com o medo (v. 24).
Pilatos sentiu-se preocupado com a própria sobrevivência. Se ele contrariasse os judeus, ele temia perder o controlo, a imagem pública ou sua posição. A advertência de sua esposa pôs ainda mais combustível em seu medo.
4. Ele tinha problemas com o fracasso (v. 24).
Ele sabia que um tumulto estava fermentando. Da última vez que isso havia acontecido, ele falhou em impor-se na ocasião, e os judeus sabiam que ele blefava. Eles sabiam que Pilatos tinha muito mais medo do fracasso do que eles.
5. Ele tinha problemas com o foco (v. 24).
Os líderes não podem ser neutros ou inertes diante de decisões cruciais. Pilatos foi até um lavatório e tentou lavar as mãos de toda a confusão.
 
 
21 LEIS
JESUS E A LEI DO LEGADO
O valor final de um líder é medido pela sua sucessão (Mt 28.16-20)
 
Quase todo mundo pode iniciar uma organização que pareça estar bem por algum tempo, ao lançar um novo produto ou programa relâmpago, ao reunir pessoas para um grande evento ou ao cortar gastos para sair do vermelho. Contudo, líderes que têm um legado têm uma proposta diferente. Eles lidam com o amanhã como se fosse hoje.
 
Depois que tudo tiver sido dito e feito, sua habilidade como líder será julgada em como seus sucessores e sua organização fizeram, depois que ele não estiver mais lá. Seu valor final como líder será medido pelos que o sucederem.
 
Para criar um legado, você precisa ser estratégico e agir propositadamente neste sentido. As seguintes instruções poderão ajudá-lo a dar início à criação de seu legado:
 
1. Decida antecipadamente o que você está querendo entregar como legado.
Ser líder tem um preço. Ser um líder que quer deixar um legado tem um preço ainda maior. Quando você trabalha para deixar um legado, sua vida não lhe pertence mais. Essa é a razão do porquê é tão importante você saber o que você está querendo entregar aos outros, de maneira que eles possam crescer.
 
O que você está querendo entregar como legado? Quanto de seu tempo, dinheiro, oportunidades ou sonhos você está disposto a pôr de lado, de maneira que o seu legado sobreviva na vida de outras pessoas?
 
2. Tome a iniciativa de começar este processo.
Se você quer criar um legado, você deve iniciar o processo; e haverá ocasiões em que você deverá lutar por isso. Os seguidores de JESUS tinham vários projetos em suas agendas. Alguns, como Simão, o Zelote, queriam dar início a uma revolução contra Roma. Outros, como Tiago e João, queriam posição de poder (Mc 10.37). Até mesmo Pedro tentou dissuadir JESUS de seu verdadeiro ato, que iria libertar os outros discípulos de seguirem suas pegadas (Mt 16.22).
 
 
 
3. Conheça suas metas para cada pessoa.
O processo de criação de um legado deve estar centrado nas pessoas a quem ele será entregue. Isso requer a escolha das pessoas certas e um projeto de desenvolvimento para cada uma delas individualmente. JESUS escolheu, cuidadosamente aqueles que deveriam carregar seu legado. Ele não chamou os primeiros "caras" que apareceram à sua frente. Nem tão pouco tratou os doze da mesma forma. Ele tinha um processo de desenvolvimento individualizado para cada um deles
 
4. Prepare-se para passar os bastão adiante.
Uma vez que você preparou seus escolhidos, você precisa preparar-se a si mesmo para a transição. Preparar um sucessor é realmente uma arte e isso não acontece sempre de maneira muito agradável. JESUS teve aborrecimentos ao passar o bastão para seus seguidores. Ele apareceu para eles depois de sua ressurreição e deu-lhes o grande comissionamento. porque alguns deles ainda não o tinham assumido. Pedro, Tiago e João voltaram a ser pescadores, depois que eles viram JESUS ressuscitado! Quando você estiver se preparando para abrir mão em favor de seu sucessor, faça tudo que puder fazer para que a transição seja tranquila. E, ainda assim, planeje para que possa oferecer ajuda adicional sem interferir
 
A ideia de JESUS para deixar um legado
JESUS anteviu a tarefa de modificar a vida das pessoas milhares de anos depois dele; e ele obteve sucesso. Ele conseguiu fazê-lo sem escrever um único livro, sem construir uma única escola e sem fundar qualquer instituição. Dessa maneira JESUS escolheu entregar seu legado a pessoas. Nós devemos aprender com ele o seu método e pô-lo em prática tão bem quanto nós conseguirmos. Vamos ver a IDÉIA de JESUS para trabalhar na vida das pessoas:
 
Iniciativa
JESUS escolheu um grupo de pessoas que deveriam continuar a sua obra. Ele não esperou que as pessoas viessem a ele, mas foi atrás delas e buscou as pessoas certas.
 
Demonstração
As filosofias da educação atuais estão muitas baseadas na instrução teóricas. Se JESUS houvesse apenas dado aos seus discípulos uma teoria sem prática, eles jamais teriam assumido o seu legado. Mas JESUS partilhou sua vida com eles.
 
Os discípulos de JESUS passaram por três etapas em seu treinamento:
 
• Venha e veja. JESUS convidou-os a observá-lo nas coisas que eram sua prioridade. Ele os convidou para que o avaliassem (e a si mesmos, à luz do que JESUS ia fazendo);
 
• Venha e siga-me. JESUS pediu-lhes que tivessem muito comprometimento. Os discípulos deveriam fazer mais do que apenas observar. Eles deveriam associar-se a ele;
 
• Venha e fique comigo. Esta fase é a maior parte dos três anos do ministério de JESUS. Ele requereu o comprometimento e a companhia de seus discípulos. Os doze estavam ao seu lado quando ele ensinava, viajava, orava, comia com "os pecadores", curava os enfermos e ressuscitava os mortos. Eles viram que havia consistência e coerência entre seus ensinamentos e suas ações e eles aprenderam o como e o porquê de tudo que ele fazia.
 
Experiência
Depois que JESUS tinha exposto a boa liderança e ensinado as verdades espirituais, ele não poderia tê-los deixado livres e ir-se embora. Ele os trabalhou gradualmente para posições de independência na liderança ao dar-lhes a valiosa experiência. JESUS deu aos seus seguidores uma oportunidade de porém prática tudo quanto lhes ensinou e a liderança.
 
Instrução
JESUS constantemente ensinava, na maioria das vezes por meio de parábolas. Mais da metade do conteúdo dos Evangelhos apresenta ensinamentos de JESUS. A Parábola do Semeador nos dá uma compreensão de como JESUS trabalhava. Quando os discípulos lhe questionavam a respeito do significado das parábolas, ele as explicava, revelando o ensinamento das verdades que estavam escondidas nas histórias.
 
Avaliação
JESUS, repetidamente, avaliava o progresso de seus discípulos. Depois do retorno dos setenta, ele os interrogou, deu-lhes instrução a respeito das prioridades e celebrou com eles (Lc 10.17-24). JESUS também fez avaliações individuais dos discípulos, falando-lhes especificamente sobre o caráter deles e sobre suas capacidades.
 
 
A LEI DO SACRIFÍCIO: JESUS ENTREGOU SUA VIDA (Mt 26.47—27.54)
JESUS entregou a sua vida de maneira que possamos ter a nossa de volta. Ele morreu como nós, e assim nós podemos viver como ele. Ele não somente agradou a seu Pai mas também nos recebeu como presente generoso. Essa é a marca de um verdadeiro líder. O líder paga qualquer preço para ver sua obra feita.
 
A LEI DA VITÓRIA: JESUS DERROTOU NOSSO MAIOR INIMIGO (Mt 28.1-20)
 
JESUS ressuscitou diversas pessoas da morte, mas todos  os casos são diferentes do acontecimento de sua própria ressurreição. Aquelas outras pessoas vieram a morrer novamente. JESUS, no entanto, ressuscitou para nunca mais tornar a sofrê-la. Ele venceu o maior inimigo da humanidade: a morte. Todos os outros problemas são problemas por que eles nos matam. Uma vez que JESUS venceu a morte, seus seguidores poderiam agir em total segurança.
 
Nenhuma tarefa é grande demais para DEUS. Nenhuma dúvida fica sem resposta. Nenhum problema é difícil demais. A vitória de CRISTO soou como trombeta de dentro das sepulturas. A despeito da perspectivas difíceis, a despeito dos maiores problemas que possam vir, a despeito de todas as previsões negativas, JESUS praticou a lei da vitória, decisivamente, derrotando a própria morte. 
 
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Relacionamentos 
1)Com os irmãos :
Confissão: TIAGO 5:16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis.
Transparência: I JOAO 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS CRISTO, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
Sujeição: Ef 5:21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS.
Dependência: PROV 13:10 Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria. PROV 18:1 Busca o seu próprio interesse aquele que se separa. Ele luta contra a verdadeira sabedoria. Fl 2:2 ... tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo a mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Intercessão: Cl 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de CRISTO, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de DEUS.
Serviço: I JOAO 3:16 Conhecemos o amor nisto: que JESUS deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Ardente e verdadeiro amor: I Pe 1:22 Purificando as vossas almas pelo ESPÍRITO na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;
Exortação e edificação: HEB 3:13 Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.
Perder nossos direitos: I Co 6:7 Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano? 
2) Com todos os homens:
TITO 3:1 Admoesta-os a que se sujeitem as autoridades, que lhes obedeçam, e estejam preparados para toda a boa obra; 2 Que de ninguém falem mal, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens. 3 Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias desejos maus e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. 4 Mas quando apareceu a benignidade e amor de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, 5 Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, 6 Que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO nosso Salvador; 7 Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. 8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em DEUS procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens 9 Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. 10 Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o. II Co 6:14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
 
Simplicidade da Liderança Cristã
Boas notícias! A liderança cristã é simples! Isto não significa que seja fácil. Mesmo que sigamos todos os princípios corretos, as coisas podem sair mal e podem desenvolver situações tensas. A liderança cristã pode ser um duro trabalho. Por simples quero dizer que os princípios essenciais são fáceis de compreender e simples de aplicar se temos a coragem moral para fazê-lo. A liderança cristã não é algo misterioso para uns poucos escolhidos com um
dom especial de sabedoria. Os princípios estão disponíveis para todos, inclusive para os que não têm o chamado para um ofício bíblico. Estes princípios influem nos dons das pessoas, com ou sem títulos. Aos que DEUS escolheu para a liderança, Paulo lhes disse: Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (II Tm. 3:16-17).
Em suma: Tudo o que você precisa para ser um líder cristão efetivo está na Bíblia. Note o que Paulo diz inteiramente preparado. Você talvez não saiba onde achar os princípios na Bíblia ou reconhecer um quando o vê, mas está
lá. Procure, com a ajuda do ESPÍRITO SANTO, encontrá-los.
 
A Bíblia ensina a ÚNICA filosofia de liderança cristã, a que CRISTO resumiu e moldou em Mateus 20. Os princípios de serviço e sofrimento são a base da relação do líder com seus subordinados, desde que o líder mostre respeito para com seus colegas de ministério, considerando-os como iguais.
 
1. A liderança cristã é fundamentalmente simples.
2. A Bíblia reconhece um conceito de liderança cristã, ensinado e modelado por CRISTO.
3. A Palavra de DEUS é suficiente para preparar líderes cristãos efetivos.
4. As técnicas de administração podem ser úteis se se aplicam dentro do conceito cristão de liderança.
5. A liderança cristã não é hierárquica.
 
Humildade ou Integridade da Liderança Cristã
1. A integridade, algumas vezes chamada humildade, é essencial para a liderança cristã.
2. Esta virtude inclui:
a. Tomar a responsabilidade pelas ações dos seus subordinados.
b. Manter-se no correto ainda quando o custo seja alto, sabendo que ao longo DEUS nos recompensará.
 
A Filosofia Cristã da Liderança - Mat.20:20-28
No cenário descrito em Mateus 20, a mãe de Tiago e João, se aproxima de JESUS para pedir-lhe que faça sentar os seus filhos junto a Ele em Seu reino. Este episódio deu a JESUS a oportunidade de apresentar três atitudes
fundamentais na liderança cristã: o sofrimento, a igualdade e o serviço.
O sofrimento: As pressões da liderança são enormes. Um líder deve estar preparado para sofrer, algumas vezes em segredo, para cumprir com seu chamado.
A igualdade: Os ministros são iguais em autoridade no corpo de CRISTO. Eles se relacionam como cavalheiros ao redor de uma mesa redonda e não como soldados de um exército com um sem-fim de cargos. O governo bíblico é
uma associação de ministros que trabalham juntos como iguais e que se respeitam mutuamente. As complexas hierarquias autoritárias não têm lugar no Reino de DEUS porque são carnais em sua concepção e nos levam às
mesmas coisas, pelas quais CRISTO repreendeu aos dois discípulos, em Mateus 20.
O serviço: Os líderes têm uma atitude de servo no lugar de uma atitude de chefe. Para os líderes, as pessoas são o tudo de seu trabalho e não as ferramentas que podem usar para conseguir seus próprios fins.

uma associação de ministros que trabalham juntos como iguais e que se respeitam mutuamente. As complexas hierarquias autoritárias não têm lugar no Reino de DEUS porque são carnais em sua concepção e nos levam às
mesmas coisas, pelas quais CRISTO repreendeu aos dois discípulos, em Mateus 20.
O serviço: Os líderes têm uma atitude de servo no lugar de uma atitude de chefe. Para os líderes, as pessoas são o tudo de seu trabalho e não as ferramentas que podem usar para conseguir seus próprios fins.
 
1. Somente existe uma filosofia de liderança na Bíblia: a que CRISTO ensinou.
2. Abraçar o sofrimento e o serviço, juntamente com uma atitude de igualdade para com os ministros colegas, são atitudes essenciais que formam a filosofia de CRISTO da liderança.
3. A ambição é boa, sempre que seja para glorificar a DEUS.
4. A autoconfiança é boa sempre que se fundamente em uma confiança em DEUS.
5. Somente DEUS Pai está a cargo das promoções em Seu Reino. Nem a politicagem nem a “influência” servem para obtê-las.
6. JESUS proíbe os seus discípulos de chamar ao ofício pessoas com atitudes autoritárias.
7. Nem os temperamentos, nem os perfis psicológicos, nem a experiência nas hierarquias do mundo qualificam a uma pessoa para a liderança no Reino de DEUS.
 
A Hierarquia na igreja
1. A hierarquia autoritária é uma forma mundana de estrutura organizacional, oposta aos princípios de liderança que CRISTO encarnou.
2. A hierarquia autoritária estimula o pior da natureza humana e leva à arrogância, ambição e egoísta, politicagem, culpar a outros, e mais.
3. Os líderes cristãos envolvidos em tais estruturas podem mitigar o dano se eles têm a coragem de fazê-lo assim, estabelecendo recursos administrativos para fazer a si mesmos sensível e responsável ante aqueles
a quem lideram.
 
Aspectos da Liderança
1. Para escolher líderes DEUS se baseia na Sua graça, e não em alguma sabedoria especial que possua um candidato.
2. A função do líder é pastorear o povo de DEUS.
3. A estratégia do líder é preparar pessoas para fazer a obra do ministério.
4. O produto principal do líder é outros líderes.
 
A Visão do Líder
Uma “visão” é um sonho possível que envolve dois aspectos:
• Um sonho
• Um plano realizável
Isto significa uma meta de grande valor, difícil de realizar, que requer uma inversão pessoal e de tempo, a longo prazo.
 
1. Uma visão é um sonho acessível de grande valor perdurável, difícil de conseguir e que requer um grande desembolso de recursos.
2. Uma visão deve estar acompanhada de um plano ou será simplesmente um sonho visionário que não conduz a nenhuma parte.
3. A visão deve ser o suficientemente simples para que as pessoas a entendam e se envolvam nela.
 
Planificação e Metas
1. É muito útil por sua visão no papel. Um parágrafo breve que explique a visão ajuda às pessoas a compreender rapidamente a ideia principal.
2. Um bom plano incorpora metas intermediárias. Desta forma você mede os progressos. Isto incluem planos para obter os recursos necessários.
3. Revise os progressos com seus subordinados regularmente para continuar na meta.
4. Não permita que os problemas ou os opositores o desviem da meta.
 
O Pensamento Criativo
1. DEUS deseja que nós nos entreguemos ao pensamento criativo porque Ele nos deu a faculdade da imaginação para fazê-lo.
2. Existem numerosas barreiras para o pensamento criativo. Necessitamos estar conscientes delas.
3. A chuva de idéias é uma boa forma de praticar nossas faculdades criativas.
 
Relações Entre Líderes Cristãos
1. Aqueles a quem DEUS designa para liderança têm certos direitos e privilégios bíblicos. Não é ético ignorá-los.
2. A autoridade espiritual e o ofício dos líderes devem ser respeitados, mesmo se eles não estão sempre corretos.
3. Eles têm direito de voz e voto em todos os assuntos que afetam seu ministério.
4. Outro direito importante inclui a liberdade de acusações sem o devido processo jurídico.
5. É recomendável para todo líder ter alguém a quem render contas.
 
A PRÁTICA
A Comunicação com os Subordinados
1. A boa comunicação com os subordinados é essencial para a liderança.
2. Alguns líderes estão seguros de que seus subordinados compreendem o que se espera deles, quando é possível que não seja assim.
3. Alguns líderes sufocam seus subordinados com uma excessiva supervisão.
4. As decisões unilaterais sem consultar os envolvidos podem causar ressentimento e falta de respeito.
5. Comunicar-se somente quando algo está equivocado faz com que o subordinado deseje estar mais longe do líder.
 
Comunicação, a Afirmação Positiva
1. Nunca suponha que as pessoas compreendem o que você espera delas. Verifique.
2. Use afirmação positiva para animar as pessoas e criar um ambiente positivo.
3. Seja sincero e honesto nas suas comunicações, sem adular.
4. A boa comunicação é responsabilidade do líder, não dos subordinados.
 
Comunicação: Correções e Repreensões
1. Corrigir as pessoas é parte da obrigação de um líder cristão.
2. Um bom procedimento para corrigir, ajuda a aliviar o natural estresse que se sente ao confrontar pessoas.
3. Necessitamos corrigir imediatamente depois da ofensa.
4. Necessitamos ser específicos e claros, ao mostrar como a ofensa nos afeta e que somos sensíveis.
5. Evite misturar a afirmação positiva com a negativa.
6. Se é necessário, faça um acordo verbal.
 
Os Três Martelos
...Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé. -Tito 1:13
1. O martelo de borracha
A borracha é um material relativamente suave. Este representa a repreensão firme porém gentil. Sempre que corrigirmos devemos ter em mente que nosso propósito é tornar fortes os cristãos. As correções não são
vingativas.
2. O martelo de madeira
Esta repreensão é mais dura e pode estar acompanhada com uma advertência de possível disciplina.
3. O martelo de aço
Depois das advertências, pode ser necessário recorrer à disciplina da igreja.
1. O efeito noético torna difícil tratar com pecados graves. Tratar com pecados graves não é fácil. A disciplina pode provocar reações daqueles não familiarizados com todos os fatos
2. As correções necessitam ser progressivamente mais firmes.
3. Os membros em pecado poderiam fingir arrependimento, ou o arrependimento poderia ser superficial. Um líder deve estar consciente dos sinais indicadores do não arrependimento.
4. A liderança da igreja tem direito ao aconselhamento exclusivo com o ofensor e tem também direito de impedir interferência de outros.
5. Os líderes poderiam suportar uma crítica injusta pela forma em que eles tratam com os transgressores
 
Tratando Com Lobos
1. Uma importante função de um presbítero ou líder, de acordo com a Bíblia, é a de proteger a grei de pessoas divisoras e hereges. A Bíblia denomina “lobos” a este tipo de gente.
2. Dois tipos de lobos assediam a grei: os internos que são membros do grupo e, os externos de cultos falsos. Os mais perigosos são os de dentro.
3. Se deve preparar os membros maduros da congregação para que estejam prontos a impedir intentos de lobos de fora.
 
Pessoas que Causam Divisões:
1.As pessoas que causam divisões apresentam certas características. Os líderes sábios são os que estão atentos a elas.
2.O líder necessita saber os princípios gerais para tratar com antagonistas. Isto inclui, não mais de duas advertências, não dar autoridade e controle, e mostrar sempre que você, não eles, está no controle.
3.A igreja necessita aprender como cooperar com a liderança quando a pessoa antagonista ataca.
 
Resoluções de Conflitos Menores e Diplomacia
Um líder necessita estar atento aos sinais de um potencial conflito na igreja.
Os sinais podem incluir as panelinhas, a ausência, o silêncio, o sarcasmo, e o fracasso dos projetos de trabalho.
Quando se detecta o conflito, um líder deve analisar se ele é a pessoa correta para resolvê-lo.
Algumas vezes as técnicas de negociação ajudam a produzir uma situação “ganhar-ganhar”.
 
A Tomada de Decisões
1. Tomar decisões como líder pode parecer arriscado porque algumas vezes nos enfrentamos com várias opções viáveis.
2. O líder sábio junta toda a evidência possível sobre o assunto antes de tomar decisões e assim evita as idéias preconcebidas.
3. Para o líder, a tomada de decisões está intimamente conectada com seu caminhar pessoal com DEUS.
4. A tomada de decisões, muitas vezes se baseia em uma combinação do espiritual com o material, o subjetivo com o objetivo. Nós usamos lógica para tomar decisões porém dependemos da orientação divina.
5. Se o tempo permite, podemos deixar que nossa mente processe tranquilamente os fatos do caso. Algumas vezes isto nos permite ver opções que antes havíamos passado por alto.
 
Defendendo-se Verbalmente
1. A defesa verbal é algumas vezes justificada.
2. Algumas vezes podemos desviar as críticas infundadas com um pouco de tato e técnica.
 
O MENTOR
O Coração do Mentor
1. A preparação de líderes é principalmente relacional, por meio do trabalho de mentores.
2. O trabalho de mentores é um processo de discipulado, que envolve a existência de uma relação entre o mentor e o estudante.
3. O trabalho do mentor é holístico, abrange a pessoa na sua totalidade.
4. O trabalho do mentor é inseparável do acadêmico.
5. Os meios deste trabalho são o modelo e a instrução.
a. O mentor mostra com exemplos como fazer o ministério
b. O mentor explica por que realiza as coisas de certa maneira.
6. O conceito ocidental de preparação enfoca primordialmente no acadêmico.
7. A tradição ocidental coloca a teoria antes da prática, diferente do procedimento bíblico, onde ambas vão simultaneamente, por meio do trabalho do mentor.
8. Algumas instituições afirmam estar preparando líderes, quando mais correto seria dizer que dão preparação acadêmica.
 
Quem É Competente para Ser Mentor?
1. Todos os chamados a um cargo de liderança bíblica, como o de pastor ou  presbítero, são também chamados a ser mentores.
2. Necessitamos da graça de DEUS para fazer o trabalho dum mentor, tal como a necessitamos em todas as outras áreas.
3. A pessoa que se sente competente para ser mentor, provavelmente não deveria sê-lo.
4. Os tipos de personalidades não têm nada a ver com o êxito como mentor ou com a direção ou a liderança em geral.
5. Nossos defeitos não são um obstáculo para este labor de mentores, porque DEUS os emprega como parte do processo.
6. Assumimos que possuímos a unção do ESPÍRITO SANTO para ser mentores, porque DEUS sempre outorga unção juntamente com o chamado.
7. DEUS se encarregará de fazer que os discípulos se submetam à liderança do mentor.
 
O Pacto com o Mentor
1. O convênio dos mentores é um acordo entre o mentor e um candidato, em tudo que tem a ver com procedimentos no processo de preparação.
2. Este convênio requer abertura mútua.
3. Ao selecionar candidatos para a liderança, devemos selecioná-los por:
a. Sua fidelidade
b. Sua abertura e franqueza
c. Sua iniciativa
d. Seus dons
4. Devemos cuidar-nos das seguintes travas perigosas no labor de mentores:
a. Tratar de que o candidato seja uma cópia do mentor.
b. Supervisar muito de perto.
c. Designar o candidato para outros ministérios fracassados.
d. Enfocar nas fraquezas e não nas fortalezas.
 
 
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‘O Discípulo e a Obediência’
 
 Texto Bíblico:
‘Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor, tanto prazer em sacrifícios, como em que se obedeça à Palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor é do que a gordura dos carneiros ’ – (1 Samuel 15.22)
 
INTRODUÇÃO
 A obediência, segundo definem os dicionaristas, é o ato de submeter-se à vontade de alguém. Nesta lição, porém, você vai aprender que, em se tratando do crente, a obediência não é tão restrita, como querem os filólogos. Ela está profundamente ligada a fé, através da qual somos introduzidos à presença do DEUS invisível, a quem voluntária e conscientemente nos submetemos. Por crermos na sua soberania sobre todas as coisas, nos dispomos a viver em obediência à sua Palavra, à Igreja e àqueles que Ele estabeleceu para ministrar sobre o seu povo.
 I. EXEMPLOS DE OBEDIÊNCIA
A obediência é uma virtude exemplificada em todos os livros da Bíblia. Nela, você também encontra registros sobre a desobediência e suas funestas consequências. Cabe-nos olhar para estes exemplos e tirarmos lições que nos ajudem a pôr em prática a obediência e a não repetir os erros dos que não souberam honrar a confiança de DEUS.
a. A obediência de Abraão: - DEUS fez uma determinação ao patriarca, baseada em algumas condições: quais foram? Leia Gênesis 12.1.
Você descobriu que Abraão devia deixar a sua terra, a sua parentela, a casa de seus pais e seguir para uma terra distante, a qual não conhecia. Estas condições implicavam basicamente numa coisa: obediência. Fica claro, no texto, que ele dependeria exclusivamente da direção de DEUS.
Você descobriu, ainda, que a obediência não impõe só condições, mas traz também privilégios.
Abraão seria pai de uma grande nação, abençoado, engrandecido e uma bênção para todas as  famílias da terra. E mais: aqueles que o abençoassem seriam abençoados; os que o amaldiçoassem, seriam amaldiçoados.
Vale lembrar, por conseguinte, que todas as vezes que DEUS determinou alguma coisa a alguém, o intuito não era o obedecer por obedecer, ou simplesmente para fazer valer a sua soberania. Havia um propósito pré-estabelecido. Neste caso, o propósito maior era formar uma nação pela qual o redentor, JESUS CRISTO, viesse ao mundo. Se Abraão não obedecesse, ficaria privado de ter o privilégio de constar em sua biografia o registro de progenitor da raça judaica que trouxe o salvador da humanidade.
Outro fato a destacar é que a obediência do Patriarca não foi um ato robótico, como se não tivesse personalidade. Ele o fez por saber a quem estava obedecendo e movido pela fé. Por isso, seu nome consta da galeria dos heróis da fé, em Hebreus 11.
Não obstante Abraão ser um exemplo de obediência, houve um momento em sua vida cuja precipitação trouxe consequências drásticas que repercutem até os dias de hoje. Foi quando DEUS prometeu um filho em sua velhice. Leia Gênesis 15.1-16, 16.1-16.
Induzido por Sara, sua mulher, que já não acreditava mais em sua capacidade de gerar, nem mesmo por intervenção divina, Abraão acabou tendo um filho com sua escrava Agar, fora do plano de DEUS. O resultado é que logo surgiram os conflitos, principalmente depois que nasceu Isaque, o filho da promessa. Para resumir, ainda hoje as consequências aí estão, com as hostilidades entre árabes, descendentes de Ismael, e israelenses, de Isaque.
b. A obediência de Paulo: - O apóstolo certa vez declarou: 'não fui desobediente à visão celestial' (Atos 26.19). A frase, isolada, pode parecer simplista. Mas olhando-a sob a perspectiva da vida do apóstolo, desde a sua conversão, verifica-se que ela reflete a realidade. Leia Atos 9.15.
Quando DEUS ordenou a Ananias que visitasse o apóstolo, após o encontro deste com CRISTO, na estrada de Damasco, ficou claro, desde o início, o seu propósito para com o até então perseguidor do evangelho. Ele era um vaso escolhido para proclamar a salvação aos gentios. O mundo todo foi beneficiado pela obediência de Paulo, que, ao fim da vida, pôde dizer: 'Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé' (2 Timóteo 4.7).
 II. A QUEM DEVEMOS OBEDECER?
a partir dos exemplos acima, surge então a pergunta: a quem devemos obedecer? Nossa obediência é devida a DEUS, em primeiro lugar. Mas como obedecer-lhe, sendo Ele DEUS invisível e transcendente?
a. Devemos obedecer a DEUS através de sua Palavra: - Não obstante a sua transcendência, ou seja, a sua elevada posição como Criador de todas as coisas, que habita num alto e sublime trono, DEUS se revelou a nós através de sua Palavra e de JESUS CRISTO, seu Filho. Portanto, ao estudarmos a Bíblia, descobrimos os princípios que Ele estabeleceu para reger a nossa vida, como cristãos, nesse mundo. A Palavra de DEUS é a nossa regra áurea de fé, o padrão de obediência para com DEUS. O ESPÍRITO SANTO, por sua vez, ilumina a nossa mente e nos ajuda a descobrir como pôr em prática em nosso cotidiano os mandamentos bíblicos. Ele é o melhor intérprete das Escrituras.
b. Devemos obedecer à Igreja: - A Igreja é a fiel depositária do plano de salvação, na pessoa de JESUS CRISTO. A ela estamos ligados mediante o novo nascimento. Assim sendo, devemos obediência à Igreja. No primeiro concílio da Igreja, em Jerusalém, para discutir a questão do legalismo, relatado em Atos 15, está claro que ela teve participação nas decisões sobre o que os gentios deviam ou não acatar.
É sempre bom lembra que esta obediência é à luz da Palavra, e não ao contrário. Não é a Igreja que estabelece o que a Bíblia ensina, mas a Bíblia que estabelece o que a Igreja deve fazer. Tudo quanto ela faz ou ensina não pode basear-se em textos isolados, mas nos princípios gerais da Bíblia. Um princípio só pode ser assim considerado se tiver apoio em toda a Palavra de DEUS. Se não, pode ser uma boa opinião, mas não um princípio bíblico. O grande erro da Igreja Romana, entre outros ao longo da História, foi que, para justificar suas heresias, inverteu o papel: ela passou a ser mais importante do que a Bíblia e a arbitrar o que ela ensina. Devemos, portanto, ter em mente: a Palavra de DEUS é sempre a base de nossa obediência.
c. Devemos obedecer aos nossos pastores: - Se a Bíblia é o nosso arbítrio, ela determina que devemos também obedecer aos nossos pastores. Leia o que está escrito em Hebreus 13.17.
Não obstante ser a salvação individual, você descobriu que a responsabilidade de ministrar às nossas vidas é do pastor, de quem DEUS vai cobrar a prestação de contas um dia. Cabe-lhe, portanto, expor a Palavra para o nosso ensino e crescimento espiritual.
De nossa parte, como determina a Bíblia, cabe-nos atentar para os seus conselhos, ouvir-lhes as recomendações e obedecer-lhe, sempre compulsando a Bíblia, pois este é um direito de todos os crentes: ter acesso direto à Bíblia Sagrada para comparar o ensino que está recebendo  com a Palavra de DEUS.
 III. EFEITOS DA OBEDIÊNCIA
Para finalizar, veja, na Bíblia, os efeitos da obediência na vida dos que a praticam:
a. Os que obedecem à DEUS têm o ESPÍRITO SANTO: - 'E nós somos testemunhas acerca destas palavras. Nós e também o ESPÍRITO SANTO, que DEUS deu àqueles que lhe obedecem' (Atos 5.32).
b. Os que obedecem à DEUS são inabaláveis: - 'Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as prática, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha' (Mateus 7.24).
c. Os que obedecem à DEUS são conhecidos: - 'Quanto à vossa obediência é ela conhecida de todos. Comprazo-me pois em vós, e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal' (Romanos 16.19).
d. Os que obedecem à DEUS glorificam: - 'Visto como, na prova desta administração, glorificam a DEUS pela submissão que confessais quanto ao evangelho de CRISTO, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos' (2 Coríntios 9.13).
e. Quem obedece à DEUS  é irrepreensível: - ''De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor... para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de DEUS inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo' (Filipenses 2.12-15).
 
 
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MATURIDADE ESPIRITUAL (uma necessidade urgente)
A Igreja e o crescimento da vida cristã
 
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO.” Efésios 4.13
  
A vida do discípulo de CRISTO, que inicia no novo nascimento, deve ser uma vida de contínuo desenvolvimento e crescimento em CRISTO.
  
TEXTOS BÍBLICO BÁSICO - EFÉSIOS 4.11-14
11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de CRISTO,
13 Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO,
14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
  
LEITURAS IMPORTANTES USADAS NO ESTUDO
Pv 4.18 O processo de crescimento não termina aqui.
At 9.26-27 Barnabé: fundamental no ministério de Paulo.
Rm 15.1-13 O exemplo da abnegação de CRISTO.
Ef 4.11-12 A edificação do Corpo de CRISTO.
1Tm 1.2 Timóteo: verdadeiro filho na fé de Paulo.
Hb 13.17 A importância do respeito à liderança pastoral.
 
Oremos para que os salvos em CRISTO cresçam na graça e conhecimento de DEUS.
 
A Igreja desempenha um papel fundamental no crescimento do cristão, pois proporciona ao mesmo um ambiente de comunhão, apoio mútuo, fortalecimento da fé e encorajamento em momentos de dificuldades.
 
 
1- O ministério ajuda no crescimento cristão
Vejamos, portanto, a relevância da contribuição do ministério para o crescimento da vida cristã.
 
 
1.1. A importância dos líderes ministeriais 
Em Efésios 4.11-12 está escrito que DEUS dá à Igreja líderes ministeriais visando o aperfeiçoamento dos santos, ou seja, o desempenho do seu serviço e a edificação do Corpo de CRISTO. Vemos assim que a diversidade de ministério é essencial para o crescimento da vida cristã, como, por exemplo: o pastor acolhe e alimenta, o evangelista estimula a evangelização e o crescimento da Igreja, o mestre promove o crescimento por meio do ensino da Palavra e o profeta encoraja e produz avivamentos. Todos esses são ministérios essenciais para a vida cristã.
  
“Nosso crescimento e aperfeiçoamento como membros do Corpo de CRISTO passa pelo pastoreio. Vide Efésios 4.11-16. É preciso refletir: JESUS dá dons e ministérios à Igreja visando o quê? Não são poucos na Igreja evangélica brasileira que retardam o próprio crescimento espiritual por não se submeterem ao discipulado e pastoreio.”
  
1.2. O ensino promovia crescimento à Igreja Primitiva 
Uma das verdades que caracterizam essa Igreja é porque era uma Igreja que aprendia, ou seja, crescia pela doutrina ou ensinamento dos apóstolos [At 2.42]. A fidelidade ao ensino dos apóstolos era a primeira marca da Igreja que crescia. A perseverança no estudo e no aprendizado deve se tornar uma das marcas da Igreja, só assim ela poderá crescer, fortalecer e vencer os muitos embates da vida. Uma revitalização do ministério do ensino na Igreja hoje traria um crescimento saudável como o foi na Igreja Primitiva [At 9.31]. O ministério do ensino alcançou seu apogeu no próprio CRISTO. Ele foi muito mais conhecido como mestre do que como pregador, ou talvez, ele pregasse ensinando, que é o verdadeiro ideal.
 
 “A doutrina dos apóstolos ou seus ensinamentos. Os ensinamentos do Senhor, coro a proclamação de Sua vida, morte e ressurreição, mais o seu significado para a salvação do homem. Estes ensinamentos eram tradição de autoridade na Igreja Primitiva e mais tarde foram incluídos em nosso Novo Testamento. Esses crentes primitivos encontravam deleite em terem comunhão uns com os outros, particularmente no partir do pão (que provavelmente consistia em uma refeição fraternal, com a Ceia do Senhor) e em regulares períodos de oração em conjunto.”
  
1.3. A importância dos mestres para o crescimento da Igreja 
Paulo foi um dos maiores mestres do cristianismo de todos os tempos, mas ele mesmo teve mestres em sua vida [At 22.3]. Após a sua conversão, foi extremamente ajudado por Barnabé [At 9.26-27; 11.25-26]. Embora muitas vezes esquecido, Barnabé foi de fundamental importância no crescimento do ministério de Paulo. O apóstolo dos gentios aprendeu a lição e no exercício do seu ministério teve muitos filhos na fé, dentre os quais se destaca Timóteo [ 1Tm 1.2] . A grande verdade é que todo crente precisa reconhecer o valor daqueles que ensinam [Hb 13.7, 17].
 
Hebreus 13.17: “Os cristãos devem se submeter à Palavra ensinada e vivida por seus líderes espirituais. Ser o pastor responsável pela guarda de almas é algo solene. O pastor tem de prestar contas ao Senhor de seu ministério, pois, se o rebanho desobedecer à Palavra, a dor é dEle, não do pastor. É muito importante respeitar a liderança pastoral e submeter-se à Palavra.”
  
DEUS dá à Igreja líderes ministeriais visando o aperfeiçoamento dos santos, ou seja, o desempenho do seu serviço e a edificação do Corpo de CRISTO.
 
 
2- O convívio na Igreja e o crescimento cristão
A qualidade do ambiente em cujo contexto alguém está inserido exerce forte influência sobre essa pessoa. Vejamos, portanto, como o ambiente da Igreja contribui para o crescimento dos seus membros.
  
2.1. O ambiente na Igreja 
O amplo sistema de apoio da comunidade cristã é um dos maiores benefícios de ser cristão. Crescer na vida cristã, apesar de ser uma necessidade individual, é também coletiva. Unir-se a uma Igreja local é crucial no processo de crescimento, aperfeiçoamento e amadurecimento do discípulo de CRISTO. É a convivência na comunidade de fé que oportuniza a prática da mutualidade, caracterizada pela expressão frequente nas páginas do Novo Testamento – “uns aos outros”, na edificação, admoestação, suportando, exortando, ajudando, estimulando. “Para que não sejamos mais meninos inconstantes” [Ef 4.14]. O texto de Romanos 15.1-2 nos recomenda a compreender os fracos.
 
Romanos 15.1- 2: “A ausência de diretrizes claras na Bíblia a respeito de alguns assuntos tornou os fracos excessivamente cautelosos. Nós não devemos agradar a nós mesmos à custa dos outros. Pelo contrário, nós devemos ajudar o nosso próximo fazendo que aquele que esteja cansado se fortaleça espiritualmente.”
 
 
2.2. O ambiente na Igreja não é perfeito
Os conflitos e desafios vividos dentro da Igreja quando enfrentados com amor são elementos poderosos para o crescimento cristão. Há muita gente focando somente os defeitos na Igreja e vivem em busca de uma Igreja perfeita, isso é uma triste ilusão, não há perfeição onde se encontram seres imperfeitos, e a Igreja é composta por pessoas imperfeitas. A Bíblia diz que todos nós estamos em um processo de crescimento que não terminará aqui [Pv 4.18], por isso, somos ensinados a suportar o irmão [Ef 4.2], isso significa ser paciente com ele nas suas fraquezas e falhas, ajudar a carregar o fardo um do outro [Gl 6.2] e a perdoar aqueles que nos ofendem [Ef 4.32]. Todas essas atitudes e muito mais nos conduzem ao crescimento cristão.
 
 
“Longanimidade e paciência – Longanimidade é a atitude de tolerar o desconforto sem nunca revidar. A palavra grega usada é “makrothymia” que significa: “aguentar com paciência pessoas provocadoras’: É o estado de espírito estendido ao máximo, fala de uma tolerância mútua sem a qual nenhum grupo de seres humanos poderá conviver em paz. “…com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” [Ef 4.2]. O termo “suportando- -vos” está relacionado à longanimidade, que é a capacidade de suportar, sem se aborrecer, com os vários inconvenientes ou provas que surgem em nosso relacionamento com os demais e Paulo se refere aqui ao nosso relacionamento com os irmãos da Igreja.”
  
2.3. O serviço na Igreja é fundamental para o crescimento 
Fomos chamados para servir [1Ts 1.9], deixar os ídolos e servir ao DEUS vivo e verdadeiro. Assim como um homem cresce com o seu trabalho, igualmente crescemos na vida cristã, quando servimos ao Senhor.
 
 “É válido ressaltar que o crescimento espiritual de um servo não se dá da noite para o dia, nem é quantitativo, mas qualitativo. Não há vida cristã sem a oração e a Palavra. Não há ministério frutífero sem a direção do ESPÍRITO SANTO. Não há obreiros sem Igreja, nem Igreja sem obreiros. Que as nossas orações sejam para que o nosso DEUS, o Senhor da seara, levante homens e mulheres comprometidos com o Reino e com a divulgação do Evangelho [Mt 9.38].”
 
O ambiente da Igreja contribui para o crescimento dos seus membros.
  
3- A lei do crescimento por meio do fazer
Atos 1.1 registra que Lucas relatou a Teófilo tudo que JESUS começou a fazer e a ensinar. O fazer é um princípio presente na vida de CRISTO. Ele não só ensinou, Ele fez. O fazer gera experiência e crescimento. Tudo aquilo que não é exercitado tende a atrofiar, mirrar e secar. Assim também é na vida cristã, os dons e capacidades que DEUS nos deu precisam ser desenvolvidos. Dessa forma, vemos que não há automatismo. Por isso, Paulo ordenou a Timóteo para despertar, avivar o dom que havia recebido [2Tm 1.6].
  
3.1. Como desenvolver os talentos recebidos de DEUS 
Só se aprende fazendo, ninguém aprende a dirigir sem pegar no volante, nem aprende a nadar sem entrar na água, de igual modo a nossa fé, a nossa vida espiritual só se desenvolve à medida que é colocada em ação. Quando você negocia os seus talentos, eles aumentam e também a sua capacidade de administrar [Mt 25.20].
  
Mateus 25.22- 23: “O primeiro dos dois servos recebeu a mesma recompensa, embora a quantidade de dinheiro tenha sido diferente. A recompensa é baseada na fidelidade, não no tamanho da responsabilidade. A menor tarefa na obra de DEUS pode levar-nos a receber uma grande recompensa se formos fiéis ao realizá-la [Mt 10.42].
  
3.2. A lei do Crescimento está presente na vida cristã 
O crescimento espiritual não é uma opção que devemos escolher, mas um imperativo que temos que obedecer. Em 2Pedro 3.18 somos ordenados a crescer em graça e conhecimento de nosso Senhor JESUS CRISTO. O cristão só tem uma opção: crescer e crescer. A vida cristã já foi comparada a andar de bicicleta: a pessoa precisa pedalar, pois se parar não conseguirá se manter. É digno de nota a ênfase que o apóstolo Pedro dá ao crescimento espiritual dos que estão em CRISTO: 1 Pedro 2.2; 2 Pedro 1.5; 3.18. A vida do discípulo de CRISTO é uma vida de desenvolvimento. Não podemos nos acomodar, pois ainda não alcançamos a plenitude [Ef 4.13]. Crescimento é o que se espera daquele que nasceu de novo [ 1 Pe 1.23] . Trata-se, assim, de um processo contínuo e imprescindível para não sermos inoperantes e improdutivos [2Pe 1.8].
  
 “Há a tendência em muitos de justificar o não crescimento espiritual usando as circunstâncias contrárias como causa. Contudo, ao observarmos o contexto histórico dos primeiros destinatários das epístolas do apóstolo Pedro, verificamos que as circunstâncias eram bastante desafiadoras: perseguição, tribulações, sofrimento, falsos mestres, entre outros. Porém, ambas as epístolas fazem um chamado ao crescimento espiritual [ 1 Pe 2.2; 2Pe 3.18].”
  
3.3. Essa é uma lei para hoje 
Paulo recomendou a Timóteo que, assim como havia ouvido dele, também transmitisse a homens fiéis, que, por sua vez, também transmitissem a outros e assim sucessivamente, ou seja, esses princípios devem permanecer em pleno vigor em nossos dias até a volta gloriosa de CRISTO [2Tm 2.2]. Se não nos preocuparmos em formar a geração de hoje, pode acontecer conosco o mesmo que aconteceu nos tempos dos juízes: após a morte de Josué, levantou-se uma nova geração “que não conhecia ao Senhor, tampouco a obra que fizera a Israel” [Jz 2.10].
 
 
“Que o ESPÍRITO SANTO nos desperte e nos conduza neste processo de crescimento espiritual, para que sejamos cada vez mais firmes e estáveis, à semelhança dos grandes cedros no norte da Palestina [Si 92.12]. Para tanto, precisamos diariamente ir abandonando práticas da velha maneira de viver a fim de que o desenvolvimento da nova maneira não seja impedido, até que cheguemos “à medida da estatura completa de CRISTO” [Ef 4.13]. Como no tempo da Igreja Primitiva, as circunstâncias contrárias não impedem o crescimento para salvação [ 1 Pe 2.2].”
 
 
O fazer é um princípio presente na vida de CRISTO. Ele não só ensinou, Ele fez. O fazer gera experiência e crescimento.
  
CONCLUSÃO
Vimos nesta lição que o crescimento e desenvolvimento do discípulo de CRISTO ao longo da jornada cristã nesta terra passa, necessariamente, pela convivência em uma Igreja local, pelos cuidados recebidos por parte daqueles que o Senhor JESUS concede à Igreja para o exercício de diferentes ministérios e pelo interesse e comprometimento pessoal de cada um, “até que todos cheguemos (…) à medida da estatura completa de CRISTO” [Ef 4.13].
 
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REVISTA NA ÍNTEGRA
Escrita, Lição 12, BETEL, A relevância da liderança para condução e ensinamento da Igreja, Comentários Extras do Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
EBD, Revista Editora Betel, 3° Trimestre De 2024, TEMA, A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de JESUS CRISTO,  Escola Bíblica Dominical 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A Bíblia e a liderança cristã
1.1. O papel do líder na Igreja a exemplo de JESUS 
1.2. O perfil bíblico de uma liderança cristã 
1.3. Vocação e chamado para a liderança 
2- O chamado vocacional dos membros da Igreja
2.1. O chamado específico 
2.2. A variedade de membros e de funções 
2.3. A relevância da liderança na Igreja 
3- Deveres dos líderes e reconhecimento da Igreja
3.1. Reconhecimento ao trabalho 
3.2. Obedecer aos líderes 
3.3. Deveres dos líderes 
  
TEXTO ÁUREO
“Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria, e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” Hebreus 13.7
  
VERDADE APLICADA
O processo de aperfeiçoamento cristão passa, biblicamente, por obedecermos e nos sujeitarmos aos pastores constituídos por DEUS para cuidar da Sua Igreja.
  
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conscientizar o cristão sobre o conceito de liderança.
- Evidenciar o respeito e submissão à liderança
- Refletir sobre a importância da liderança na Igreja.

- Evidenciar o respeito e submissão à liderança
- Refletir sobre a importância da liderança na Igreja.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIAS - HEBREUS 13.7-9; 17
7 Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de DEUS, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.
8 JESUS CRISTO é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
17 Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria, e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
  
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | At 9.15 Paulo: escolhido para pregar o Evangelho.
TERÇA | Rm 13.1 Toda autoridade é constituída por DEUS.
QUARTA | Ef 4.11-12 CRISTO quer o aperfeiçoamento do Seu Corpo
QUINTA | 1Ts 5.12-14 Devemos ter estima pelos nossos pastores.
SEXTA | Hb 13.7 Devemos nos lembrar dos nossos pastores.
SÁBADO | Hb 13.17 Devemos obedecer aos nossos pastores.

TERÇA | Rm 13.1 Toda autoridade é constituída por DEUS.
QUARTA | Ef 4.11-12 CRISTO quer o aperfeiçoamento do Seu Corpo
QUINTA | 1Ts 5.12-14 Devemos ter estima pelos nossos pastores.
SEXTA | Hb 13.7 Devemos nos lembrar dos nossos pastores.
SÁBADO | Hb 13.17 Devemos obedecer aos nossos pastores.
 
HINOS SUGERIDOS: 9, 11, 16
 
MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore pedindo a DEUS que levante líderes genuínos para a Sua obra.
 
INTRODUÇÃO
Ao abordarmos a temática da relevância da liderança na Igreja, precisamos antes compreender que ela não se resume apenas a um cargo. Trata-se de uma vocação e um chamado divino [2Tm 1.9].
  
1- A Bíblia e a liderança cristã
A fonte de toda liderança cristã é o próprio DEUS. Toda autoridade é constituída por Ele [Rm 13.1], seja por Sua vontade soberana ou permissiva. Por esta razão, a Igreja deve reconhecer e honrar aqueles que a presidem e lideram.
  
1.1. O papel do líder na Igreja a exemplo de JESUS 
CRISTO estabelece na Igreja homens vocacionados e comissionados por Ele para cooperar para o aperfeiçoamento de todos os santos, a fim de que todos sejam dinâmicos e frutíferos em seus respectivos ministérios [Ef 4.11-16] . Por isso, o apóstolo Paulo escreveu: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de CRISTO” [Ef 4.11-12].
  
A Igreja de CRISTO tem como líder maior o próprio CRISTO, que é a Cabeça da Igreja. No entanto, enquanto organização, DEUS institui líderes que conduzem o rebanho e administram as atividades necessárias para o bem comum.
  
1.2. O perfil bíblico de uma liderança cristã 
O líder cristão precisa ter sua identidade fundamentada no amor de DEUS e manter um relacionamento permanente e íntimo com o Senhor JESUS CRISTO, que é a “Cabeça” da Igreja [Ef 5.23]. Existem algumas qualificações que são indispensáveis a um líder e precisam ser cultivadas. A lista pode ser imensa: competência técnica, espírito de decisão, inteligência, conhecimento, sabedoria etc. Porém, o mais relevante é ter o perfil e as qualidades de JESUS: líder amoroso; líder servo; líder íntegro; líder corajoso; líder zeloso, líder fiel e líder focado em sua missão [Jo 2.13-22; 8.46;13.1;13.12- 17; Mt 23.13-36; 26.39; Lc 9.18-22].
 
 
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 3° Trimestre de 2014 – Liderança cristã): “A função de liderança não pertence a todos, mas àqueles a quem DEUS escolheu para trabalhar para si em sua seara segundo os seus dons. Qual é o perfil da pessoa vocacionada por DEUS para liderar? [1Tm 4.12] É claro que são pessoas dotadas de dons e aptidões que confirmem, com comportamentos exemplares, essa vocação. Devemos lembrar que há vários níveis de liderança. DEUS é aquele que chama pessoas para servirem como líderes em Sua Igreja [ 1Tm 1.12].”
 
 
1.3. Vocação e chamado para a liderança 
O chamado divino para o santo ministério é um requisito imprescindível na vida de quem deseja tal posição de tamanha responsabilidade, diante de DEUS e dos homens. O apóstolo Paulo 
escreveu: “se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja’: Contudo, precisa ter um procedimento digno e coerente com ela, dentro e fora da Igreja [1Tm 3.1-7].
  
Bispo Primaz Manoel Ferreira (Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 2007, Lição 4 – As qualificações essenciais dos obreiros da casa de DEUS): “Em 1 Timóteo 3, Paulo faz uma lista das qualificações dos ministros da Igreja. Primeiro, ele discute sobre os bispos [1Tm 3.1-7]; depois, acerca dos diáconos [ 1Tm 3.8-10, 12-13], fazendo uma rápida referência às mulheres no versículo 11. Paulo concentra-se nas qualidades pessoais daqueles que serviam nessas posições de liderança, e não nos seus deveres. Esse procedimento aponta claramente para a preocupação do apóstolo em ordenar candidatos certos, de caráter ilibado e vida consagrada. A Igreja da atualidade não tem o direito de reduzir esses preceitos que DEUS estabeleceu mediante o ESPÍRITO SANTO.”
  
EU ENSINEI QUE:
A fonte de toda liderança cristã é o próprio DEUS.
 
 
2- O chamado vocacional dos membros da Igreja
Todos nós fomos chamados à Grande Comissão, instituída por JESUS, uma vez que Ele mesmo ordenou: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” [Mc 16.15]. Por certo, todos os salvos foram chamados com uma missão e vocação: ser ganhadores de almas.
  
2.1. O chamado específico 
A despeito do chamado evangelístico, comum a todos os que aceitam a CRISTO como Senhor e Salvador, há também aqueles chamados específicos. Na Bíblia encontramos chamados específicos para alguns homens: Abraão foi chamado por DEUS para uma grande obra [Gn 12.1]; Moisés foi chamado para uma grande missão [Êx 3.10]; Samuel foi chamado ainda bem jovem para uma tripla função: sacerdote, profeta e juiz [1Sm 3.1, 3-4]; Davi foi chamado por DEUS para ser rei [1Sm 16], Paulo foi chamado independente da sua vontade para pregação do evangelho aos gentios – obra missionária [At 9-28].
  
Um aspecto relevante quanto ao chamado de DEUS é que não devemos ignorar que o mesmo visa o desenvolvimento do plano de DEUS para a humanidade. Tanto o chamado coletivo como o chamado específico têm como propósito alcançar o coletivo. Vide Abraão, Moisés, Samuel, Davi e tantos outros que receberam um chamado específico, visando “todas as nações”; a libertação do “povo de DEUS” do Egito, a organização do povo de DEUS como uma nação. Este princípio continua no Novo Testamento. Para anunciar o Evangelho a todas as nações e para edificar a Igreja, o Senhor da seara continua chamando, vocacionando, capacitando homens e mulheres. Os membros do Corpo de CRISTO são chamados e capacitados para atender ao coletivo, à comunidade [Mt 28.18-20; 1 Co 12.25; Ef 4.12] .
 
 
 
2.2. A variedade de membros e de funções 
A Igreja do Senhor, como um Corpo, necessita de uma variedade de membros e funções para desenvolver-se e manter-se funcionando bem: pastores, evangelistas, missionários, presbíteros, diáconos, auxiliares, professores, porteiros, visitadores, líderes de departamentos, homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens e muitos outros. Todos são “obreiros” e colaboradores da obra de DEUS. Cada crente tem o seu trabalho que é determinado pelo Senhor’; e é um privilégio receber dEle uma tarefa específica [Jo 15.16; Ef 4.15-16]. Saiba que quando é DEUS quem chama, Ele o faz de forma inconfundível: “(…) Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras.” [Cl 4.17].
  
Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão’; Editora Betel, 2018, p. 116): “Nenhum discípulo de CRISTO é desprovido de algum talento. Somos servos? JESUS CRISTO é o nosso Senhor? Então temos responsabilidade na edificação do Seu Corpo. Como tem sido a minha participação? Como estou usando os talentos, os dons, as aptidões e as habilidades que o Senhor me entregou? Cada um de nós pode participar, pois a nossa capacidade vem de DEUS [2Co 3.5]. DEUS opera (como constatado em Neemias 6.16], mas nós somos cooperadores de DEUS [ 1Co 3.9]. Interessante a postura exemplar dos membros das igrejas da Macedônia, pois, primeiro, se colocaram à disposição do Senhor e depois à disposição da liderança da Igreja local [2Co 8.5].”
  
2.3. A relevância da liderança na Igreja 
Com o propósito de que a salvação continuasse a ser anunciada, CRISTO escolheu doze homens e os capacitou a dar sequência à missão por Ele iniciada. Do mesmo modo, a Igreja na atualidade precisa de líderes capazes de conduzi-la nesta missão. DEUS continua a escolher e chamar homens, capacitando-os para a Sua obra. A escolha divina não se baseia na habilidade que alguém possa ter. O Senhor, segundo a Sua soberania, escolhe e capacita os escolhidos [At 1.8; 9.15-16; 2Co 3.4-6; Fp 3.4-11].
 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 2:3-4
 
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 3° Trimestre de 2014 – Liderança cristã): “Bons líderes são padrões de excelência – Todo e qualquer padrão ou modelo tem uma forma e conteúdo específico. Na questão da liderança inspiradora ela não foge a esta regra. Paulo diz ao jovem líder Timóteo: “Torna-te padrão dos fiéis” [1Tm 4.12]. O homem sem JESUS CRISTO é como o início da criação: sem forma e vazio [Gn 1.2]. Mas a presença de DEUS em sua vida o torna criativo e capaz. Ele passa a ter forma e conteúdo. O que o forma é a Palavra [Gn 1.3a], e o que o preenche é o ESPÍRITO de DEUS. E seguindo o modelo que é CRISTO, os cristãos amadurecidos e líderes espirituais se tornam espelhos nos quais a próxima geração adquire forma e conteúdo também [ 1 Jo 2.6). A palavra padrão vem do grego “tipos”; ela se refere a “uma figura formada por um golpe ou impressão”: É exatamente isso que DEUS quer formar através de seus líderes, e como acontecerá? Com a forma da Sua Palavra e o conteúdo do ESPÍRITO SANTO.”
 
 
EU ENSINEI QUE: Todos nós fomos chamados à Grande Comissão, instituída por JESUS.
 
 
3- Deveres dos líderes e reconhecimento da Igreja
Encerrando esta lição, é salutar enfatizar alguns deveres por parte dos líderes cristãos e a recomendação bíblica quanto a algumas posturas dos membros da Igreja em relação àqueles que foram designados pelo Sumo Pastor para pastorear o Seu rebanho, os quais hão de prestar contas [Hb 13.17].
 
3.1. Reconhecimento ao trabalho 
O apóstolo Paulo orienta os discípulos de CRISTO em Tessalônica [1Ts 5.12-13] sobre a necessidade de “reconhecer” (“cuidar de, interessar-se por”) os que se esforçam no trabalho, aqueles que foram constituídos pelo Senhor para guiá-los, ensiná-los e aconselhá-los. A recomendação apostólica é que tais líderes sejam tratados com a mais alta estima, com o maior respeito e amor. Agora notemos como encerra o argumento ou motivo, a razão apresentada por Paulo: “por causa da sua obra” (por causa do trabalho que fazem). Não é por causa do temperamento, da oratória, do sorriso, da aparência física, da formação acadêmica, da influência social ou eclesiástica, dos dons naturais. A base é a tarefa espiritual que receberam Daquele que é a cabeça da Igreja para desempenhar em favor da Igreja de DEUS.
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Efésios 4:11
 
 
Por isso, devemos orar pedindo que DEUS levante líderes genuínos para a Sua obra e ajude os que já levantou a se manterem firmes. Sem dúvida, a liderança cristã é uma bênção de DEUS, por isso que devemos obedecer aos nossos pastores sendo submissos aos mesmos.
  
3.2. Obedecer aos líderes 
“Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles” (“Obedeçam e sigam as suas ordens” – NTLH; “Obedeçam e submetam-se à autoridade deles” – NVI) [Hb 13.17]. Só é possível estas atitudes pela ação do ESPÍRITO SANTO na vida de cada membro do Corpo de CRISTO. Não é somente em nossos dias que surgem no meio do povo de DEUS aqueles que resistem obedecer e se submeter à liderança constituída. Vide Números 16.3, 12 e 3 João 9-10. Mesmo com as determinações bíblicas e os exemplos de insubordinação ao longo da história, ainda há os que resistem serem pastoreados, ensinados, admoestados, disciplinados na Igreja. Contudo, os princípios bíblicos permanecem. Mesmo num contexto de manifestações dos dons espirituais, os princípios da sujeição, decência, ordem e liderança
permanecem [1Co 14.32-33,36-37,40].
 
Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Ezequiel 34:2
  
E E Bruce (Comentário Exegético – Hebreus, Vida Nova, 2023, P. 472-473) comenta sobre a submissão aos líderes [Hb 13.17]: “Os leitores são convidados a cooperar com seus líderes, a tornar a responsabilidade deles mais leve, para que possam exercê-la com alegria, não com tristeza. A ideia está na mesma linha de raciocínio da exortação de Paulo aos cristãos filipenses para que levem uma vida tal neste mundo que no dia de CRISTO eu me orgulhe de não ter corrido em vão nem trabalhado em vão’ [Fp 2.16]. Sempre haveria a tendência em todas as igrejas para que viessem visitantes apresentando doutrinas novas e esotéricas que fossem
considerados personalidades muito mais atraentes e interessantes do que os enfadonhos líderes locais, que nunca ensinavam nada de novo, mas se contentavam com a linha conservadora da tradição apostólica.”
  
3.3. Deveres dos líderes 
Quanto aos deveres dos líderes cristãos, além dos textos mencionados nos subtópicos anteriores, acrescentamos as recomendações do apóstolo Pedro quanto aos deveres dos que tinham a missão de cuidar do rebanho de DEUS [ 1 Pe 5.1-4]. É crucial que cada membro do Corpo de CRISTO envolvido na obra de DEUS em uma Igreja local e ingresse no ministério ou almeje ou esteja se preparando, esteja bem consciente do que a Bíblia revela sobre as responsabilidades: trabalhar para o bem-estar da Igreja, ensinar, aconselhar, advertir, vigiar quanto aos perigos para o rebanho do Senhor, ser exemplo para o rebanho, dentre tantos outros. “Procure cumprir bem a tarefa que você recebeu no serviço do Senhor” [Cl 4.17 – NTLH].
 
Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. João 10:11
 
 
 
Bispo Primaz Manoel Ferreira (Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 2007 – Lição 9: Procura apresentar-te a DEUS aprovado): “O ministro deve mostrar-se diligente [2Pe 1.5], sendo zeloso no estudo e aplicação da Palavra de DEUS [2Tm 2.15]. Deve olhar sempre para o alvo [C13.1-3], a fim de progredir espiritualmente. Deve igualmente preparar- -se com o evangelho [Ef 6.15] e jamais abandonar a pura Palavra de DEUS. Servir a DEUS é um grande privilégio, mas exige a preparação constante [2Pe 1.8]”
  
EU ENSINEI QUE:
O verdadeiro líder cristão recebeu um chamado divino e se enxerga como servo dos servos, e de posse de uma grande responsabilidade diante de DEUS – o Senhor da Igreja.
  
CONCLUSÃO
Um legítimo chamado divino nunca deve ser entendido como um ato da vontade humana. Devemos reconhecer que, assim como CRISTO escolheu doze homens para dar continuidade à missão de evangelizar o mundo, hoje levanta líderes capazes de conduzir a Igreja nesta mesma missão.
 
Hoje são milhares de discípulos realizando a obra de DEUS.