LIÇÃO 11 – UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL


LIÇÃO 11 – UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
MOVIMENTO PENTECOSTAL - As doutrinas de nossa fé
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO




















TEXTO ÁUREO
"Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28-19).



VERDADE PRÁTICA
Uma igreja autenticamente Pentecostal evangeliza, faz missões, ensina, protesta contra o pecado e ajuda aos necessitados, cumprindo integralmente a missão que lhe confiou o Senhor Jesus.



LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Tm 3.14,15 - Igreja, coluna e firmeza da verdade
Terça - Mt 28.1 - A missão evangelizadora da igreja
Quarta - Mt 28.20 - A missão ensinadora da igreja
Quinta - Mt 16.13 18 - O fundamento da igreja
Sexta -Tg 1.27 - A religião pura e imaculada
Sábado - 1 Jo 3.17,18 - O amor ao próximo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Marcos 16.15-20; Atos 2.42-47
Marcos 16. 15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 - E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18- pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. 19 - Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus. 20 - E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!



Atos 2.42- E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 - perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 - louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor a igreja aqueles que se haviam de salvar.

PALAVRA-CHAVE – Autêntico - Verdadeiro, legítimo.



I. EVANGELIZAÇÃO, MISSÃO DA IGREJA PENTECOSTAL

Tomemos como ajuda lições anteriores:

LIÇÃO 02 - Evangelização - A Missão Máxima da Igreja
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2007 - CPAD - Jovens e Adultos
TEMA – Tema do trimestre: A doutrina da Igreja sob um aspecto prático - A Igreja e a sua missão
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral



AO COLOCAR AQUI ESTA IMAGEM, ESPERO QUE VOCÊ CHORE POR ESTES
QUE ESTÃO MORRENDO SEM OUVIR O EVANGELHO E ESPERO MAIS:
QUE VOCÊ MESMO DECIDA IR PREGAR A ELES.

"Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.1 5).




A igreja de Cristo não pode enclausurar-se dentro dos templos, mas deve cumprir a sua missão por toda a parte, onde estão os pecadores.

Mateus 28.19,20;
Mateus 28.19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. 20 - ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!

Por que Missões?
Nossa intenção é trazer um auxílio a mais ao professor de Escola Bíblica Dominical e ao aluno da mesma, portanto
o material aqui disponibilizado é de muitas fontes, as quais cremos que foram todas inspiradas por DEUS.
Embora a palavra "missões" não se encontre nas Escrituras, a idéia está inserida em toda a Bíblia Sagrada, de Gênesis a Apocalipse. A palavra "missão" vem do latim "mitto" e significa "enviar". No Novo Testamento vemos o próprio Jesus empregando uma palavra com o mesmo significado - a palavra apóstolo (do grego apostello). De maneira simples, podemos afirmar que missão significa enviar.

Quando falamos em missões nos referimos à proclamação do evangelho em todo mundo, o que é geralmente chamado de Grande Comissão. Esta Grande Comissão consiste nas últimas instruções de Jesus a seus discípulos e que se encontra registrado nos quatro Evangelhos (Mt 28.18-20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-49; Jo 20.21,22), bem como no livro de Atos dos Apóstolos (1.8). Através da Grande Comissão, o Senhor Jesus revela sua vontade - de que todas as pessoas, em todas as épocas - ouçam o evangelho, e assim as famílias da terra seriam benditas (Gn 12.3). A clareza destes textos deixa evidente que na mente de cada cristão obediente a Jesus, deve haver um profundo sentimento de paixão pelas almas. A evangelização do mundo é a vontade e o plano inquestionáveis do Senhor. Uma simples leitura, mesmo superficial, do Novo Testamento, é capaz de nos fazer observar esse fato.

Jesus, durante o seu ministério terreno, sempre se preocupou com a situação espiritual das pessoas. O seu olhar era diferente. Ele não via as pessoas pela sua posição social ou financeira, mas via o seu estado espiritual, ele as via como ovelhas sem pastor (Mt 9.35-38). Em outra passagem ele diz que as ovelhas ouvem a sua voz e o seguem, mas mesmo assim não se dá por satisfeito, pois reconhecia que haviam outras ovelhas, a quem ele também deveria agregar (Jo 10.16). E hoje, já passados mais de dois mil anos destas celebres palavras, elas ainda ecoam em nossos ouvidos. Jesus ainda está a nos dizer que ainda existem outras ovelhas que ele deseja agregar ao seu rebanho. São milhões de muçulmanos, hinduístas, budistas e outros. "Mas como ouvirão se não há quem pregue?" (Rm 10.14,15). Cabe aos seguidores de Cristo fazê-lo conhecido em todo mundo, e assim muitas outras ovelhas serão agregadas ao rebanho (Igreja) do Senhor.

Para que essa tarefa fosse fielmente cumprida, em suas últimas instruções aos seus discípulos, antes de sua ascensão, Jesus deu a sua igreja representada ali uma ordem. Não foi uma simples opinião ou um mero palpite de Jesus. Ele não disse para a Igreja anunciar o evangelho a todos os povos quando achassem conveniente... ou para ver se compensava ou não... ou quando alguém estivesse à toa... Nada disso! As palavras de Jesus Cristo proferiram uma ordem imperativa clara e expressa para a Igreja, a de evangelizar o mundo e fazer novos discípulos (Mt 28.19; At 1.8). Não era uma ordem para evangelizar toda a cidade e só depois pensar em terras distantes. Não! Seus discípulos deveriam proclamar o evangelho a toda criatura e em todo o mundo (Mc 16.15). E esta ordem não foi somente para aquela época, mas ainda faz parte da missão imperativa da igreja hodierna. A missão da igreja baseia-se na missão de Deus de reconciliar a humanidade consigo mesmo, através do Evangelho. Somos, portanto, enviados a evangelizar o mundo e tornar o Evangelho disponível a toda criatura. A evangelização é a apresentação inteligível, atrativa, significativa, propositada e persuasiva do Evangelho. A ênfase no Novo Testamento é a proclamação verbal do Evangelho. Mais de 140 vezes o Novo Testamento usa palavras tais como diagello, “anunciar”; kataggello, “contar totalmente”; evangelizo, “espalhar boas novas”; ladeo, “conversar” ou “falar”; e kerusso, “anunciar” ou “proclamar”.

Por isso, ou fazemos missões mundiais ou, diante de Deus, estaremos sendo desobedientes, negligentes e omissos. Poderemos construir suntuosos templos. Poderemos fundar majestosos conjuntos musicais. E se podemos e temos condições de fazer isso, louvado seja Deus. Mas naquele grande dia, Deus não fará um concurso do templo mais bonito ou do conjunto mais esplendoroso. Ele sim requererá de nossas mãos o nosso empenho no sentido de tornar o mundo evangelizado. Obviamente que sozinhos não poderemos evangelizar o planeta inteiro. Mas podemos e devemos fazer a nossa parte nessa tarefa. E se cada um fizer a sua parte, o mundo evangelizado será um alvo realizável ainda nessa geração.

Que o sentimento de paixão pelas almas inunde nossos corações e nos leve a um profundo compromisso com a obra missionária.
Façamos como o missionário, John Hyde que foi chamado “o homem que orava” de tanto que ficava na presença de Deus. Sua vida causou um grande impacto quando foi missionário na Índia e levou milhares a Cristo. Diz-se que todos os dias dizia: “Senhor, dá-me almas senão eu morro”. Chorava e agonizava tanto na presença de Deus que várias vezes recebeu conselho de alguns irmãos que parasse um pouco. Um fato impressionante de sua vida, que foi atestado cientificamente, é que seu coração até mesmo mudou de posição dentro de seu corpo por tanto clamor!



Curso Prático de Evangelismo
1. O Propósito de DEUS – Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo, para fazer discípulos de todas as nações. (Mt 25.19; Jo 20.21; At 15.14;)
2. A Autoridade da Bíblia – Como inerrante e infalível Palavra de DEUS, afirmamos o poder das Escrituras Sagradas para efetuar o propósito de DEUS na salvação do homem. (Rm 1.16; 2 Tm 3.16)
3. A Universalidade de CRISTO – Afirmamos que só existe um salvador e um só Evangelho, embora haja uma variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização do mundo. (Jo 4.42; At 4.12)
4. A Natureza da Evangelização – Evangelização em si é a proclamação do CRISTO bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o propósito de persuadir os homens, para que por intermédio Dele se reconciliem com DEUS. (At 20.47; 2 Co 5.11, 20)
5. A Responsabilidade Social Cristã – “A fé sem obras é morta”, embora a reconciliação do homem com o homem, não signifique a reconciliação deste com DEUS, nem ação social, evangelização, afirmamos que ambos são parcelas do nosso dever cristão. (Gn 1.26-27; Lc 6.27,35; Tg 2.14-26)
6. A Igreja e a Evangelização – A Igreja ocupa o ponto central do propósito divino, ela é o instrumento para difusão do evangelho. A evangelização mundial requer que a Igreja toda, leve a todo o mundo, o Evangelho Integral em trabalho mútuo de cooperação (Jo 17.21-23; At 1.8; Gl 6.14; Fp 1.27)
7. A Urgência Missionária – Com mais de dois terços da humanidade, ainda não eficientemente evangelizada, como Igreja, sentimo-nos envergonhados da nossa negligência para com tanta gente. Sendo cada geração responsável pela sua geração, esta é a hora da Igreja orar fervorosamente, e lançarem programas visando à evangelização total do mundo. (Jo 4.9; Rm 9.1-3; 10.11-16)
8. As Culturas e a Evangelização – A evangelização mundial requer o desenvolvimento de estratégias e metodologias novas e criativas, e a cultura de um povo em parte é boa e em outra parte má, devido à Queda, por isso deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras, para que possa ser redimida e transformada para a glória de DEUS. ( Mc 7.8,9,13; Rm 2.9-11; 2 Co 4.5)
9. A Educação e a Liderança – Reconhecemos a grande necessidade de melhorar a educação teológica, especialmente em se tratando de líderes de igrejas, existindo em todo povo enorme necessidade de ensino e treinamento para seus pastores e aos leigos nativos. (At 14.21 – 24; Tt 1.5,9)
10. O Conflito Espiritual – Cremos que estamos envolvidos em guerra constante contra os principados e potestades do mal, que buscam destruir a Igreja e malograr sua tarefa de evangelizar o mundo, semeiam falsas doutrinas e mundanismo em nosso meio. O momento demanda vigilância e discernimento. (Jo 17.15; Ef 6.10-20; 2 Co 4.3)
11. Liberdade e Perseguição – A liberdade de praticar e propagar o cristianismo de acordo com a vontade de DEUS é um direito nosso, conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas não nos esquecemos de que JESUS nos advertiu de que a perseguição é inevitável, mas nem por isso devemos nos intimidar. ( Mt 5.10-12; At 4.16.21)
12. O Poder do ESPÍRITO SANTO – A evangelização mundial só se concretizará com uma Igreja cheia do ESPÍRITO SANTO, sendo Ele quem convence o homem do pecado. O ESPÍRITO SANTO tem um profundo interesse missionário. (Jo 7.37-39; At 1.8; 1 Co 2.4,5)
13. O Retorno de CRISTO – A promessa da segunda vinda de CRISTO representa um incentivo a missões. Cremos que o período intermediário entre sua ascensão e o seu segundo retorno deve ser usado para o cumprimento da nossa missão como Povo de DEUS, a obra missionária não poderá parar enquanto Ele não vier. (Mc 13.10; 2 Pe 3.13; Ap 7.9) (Síntese do Pacto de Lausanne).



1- LEITURAS IMPORTANTES:
Lc. 4:14-21 Sinais e prodígios e Milagres, pregação aos pobres de espírito onde quer que se encontrem (nós, hoje estamos pregando o evangelho fácil e comodista dentro de quatro paredes, mas JESUS nos ensinou a levar o evangelho onde quer que exista uma prostituta, um bêbado, um viciado, enfim aonde houver trevas que eu leve a luz).
Jo. 20.1 O primeiro Evangelista foi uma mulher, Maria Madalena. As mulheres precisam e devem ter maiores oportunidades na obra de DEUS, o ESPÍRITO SANTO não tem sexo, havia diaconisas na igreja que começou em Atos dos apóstolos, na época de maior machismo judeu; e agora? As mulheres podem entrar nas casas e ajudar na lavagem das vasilhas ou das roupas e até mesmo no feitio do almoço ou na confecção de um bolo; enquanto pregam o evangelho.

2- DEFINIÇÃO DE EVANGELISMO:
É a arte de compartilhar a Salvação que recebemos e também o seu autor JESUS CRISTO, com outra (S) Pessoa (S), através de comunicação direta e indireta.

3- DOIS TIPOS DE EVANGELISMO:
1. Evangelismo Pessoal: (Ex. JESUS e a samaritana, quebrando as barreiras do preconceito racial; Filipe e Eunuco, sinônimo de obreiro preparado para explicar a palavra de DEUS aos necessitados).
2. Evangelismo em massa: (Ex. JESUS e o sermão do monte, com as normas da nova religião; Paulo no Areópago, ensinando que filosofia não traz paz à alma e que só devemos adorar a um DEUS.)

4- ALGUMAS DÚVIDAS RESPONDIDAS ANTES DE INICIAR:
II Coríntios 5:14,15 (Por que evangelizar?)
II Timóteo 2:2-15 (O que é preciso para evangelizar?)
Atos 20:24 (Com o que se preocupar?)
Atos 18:9,10 (O que Temer? Tem 366 vezes a frase não temas na Bíblia.)
Lucas 19:10 (A quem Evangelizar?)
João 15:16 (Quem deve evangelizar?)
Lucas 10:1 (Precisa de Grupos com muita gente?)
Atos 16:13,14 (Quem vai fazer as pessoas se interessarem?)
Provérbios 11:30 (Qual a verdadeira sabedoria?)
Mateus 20:19 (Basta ganhar as almas?)
Marcos 16:15 (Não fazer acepção de pessoas ou de lugares)
Atos 20:20 (De casa em casa)
Mateus 10:16 (Como se comportar?)

5- VISITAS:
O horário de visitas é muito importante, não devendo as visitas ser de improviso. O horário sendo pré determinado traz algumas vantagens como:
Disponibilidade de tempo dos evangelizados.
Os problemas já estarão separados e prontos para serem lançados na conversa entre as duas partes.
Dificuldades bíblicas já estarão anotadas e separadas.
Interferências externas já anuladas previamente.

6- LIVROS A SEREM USADOS NO EVANGELISMO:
Principalmente Bíblias: Evangélica e Católica Apostólica Romana (de Preferência Editora Ave-Maria)
Livro Seitas e Heresias (Autor: Raimundo F. Oliveira – CPAD)
Algumas referências e passagens bíblicas importantes que deverão ser guardadas na memória e no coração para serem usadas na hora certa:
Mateus 10:32 e Mateus 11:28
João 3:16 e João 5:24
Romanos 3:23, Romanos 6:23 e Romanos 10:8,9
I Timóteo 2:5

7- OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Em Antioquia houve um verdadeiro avivamento: Havia, profetas, evangelistas, pastores, doutores ou mestres e depois enviaram missionários (Apóstolos). At 13.1-4; Ef 4.11-15;
Também se manifestavam as operações do ESPÍRITO SANTO 1 Co 12.8-12;
Em Samaria o povo se convertia porque via e ouvia os sinais que Filipe fazia At 8.5-21

Mais subsídios
O EVANGELISMO PRÁTICO:
1) O QUE É EVANGELISMO?
Evangelismo, vem da palavra evangelho, cujas raízes são: a palavra grega “evangelio”, que significa boas novas; e evangelizo que significa trazer ou anunciar boas novas. A palavra evangelho torna-se mais significativa quando estudamos o verbo hebraico “bisar”, que significa “anunciar”, contra, publicar, este verbo é aplicado em Is. 4.27; Sl. 40.9 e 10; Is. 68.11 e 12; que proclama a vitória universal de DEUS sobre o mundo. É proclamar o evangelho de DEUS sobre o mundo. É proclamar o evangelho de DEUS ao povo.
Evangelismo é a tarefa de testemunhar de cristo aos perdidos.
Evangelismo é a tarefa de levar homens a CRISTO.
Evangelismo é alistar vidas ao serviços de CRISTO.
Evangelismo é obedecer e proclamar as boas novas.

2) OBJETIVOS DO EVANGELISMO:
a) Anunciar a CRISTO (Jo. 1.36)
b) Levar homens a CRISTO (Jo. 1.41)
c) Alistar vida para o serviço de CRISTO (At. 11.25,26)
d) Proporcionar o crescimento da igreja (At. 2.47;5.14;9.31)

Para atingirmos os objetivos para esta década no Brasil a igreja precisa cerca 20% ao ano:
Hoje ela esta crescendo 5% ao ano.
Uma igreja de 100 membros está crescendo 5 membros ao ano.
Precisa crescer pelo menos com 20 membros ao ano.
Uma igreja de 500 membros precisa batizar 100.
Uma igreja de 1000 membros precisa batizar 200 e assim por diante.



COMO DEVE SER FEITO O EVANGELISMO?
1- Com profundo amor;
2- Com paciência e persistência;
3- Ouvindo a pessoa evangelizada;
4- Usando linguagem que as pessoas compreendam;
5- Fazendo perguntas sábias sobre a salvação;
6- Não fugindo do assunto da salvação;
Ex.: CRISTO e a Samaritana – Os Judeus não se comunicavam com os Samaritanos;
7- Evitando assuntos polêmicos e discussões;
8- Evitando ficar irritado;
9- Mostrando o plano da salvação de modo simples;
10- Procurando responder todas as perguntas com apoio bíblico;
11- Reconhecendo que só ovelhas geram ovelhas.




MÉTODOS DE EVANGELISMO:
1º Em massa
CRISTO e os Apóstolos sempre gostaram desse método.
Evangelismo em massa é alcançar muitas pessoas ao mesmo tempo.
Ex.: Cruzadas, Culto nos templos, Cultos nas praças e etc...

2º Evangelismo Pessoal
CRISTO e os Apóstolos sempre usaram método de Evangelismo em massa, mas nunca desprezaram o evangelismo pessoal. Ex.: A Samaritana, Zaqueu, Nicodemos, o Eunuco de Candace, a Mulher Adúltera, A Siro-Fenícia e etc...
Evangelismo pessoal é uma pessoa ganhando outra pessoa. Discípulo. Ex.: Filipe e Natanael (Jo 1.43-46)

DISTRIBUIÇÃO DE FOLHETOS: PONTOS A SEREM CONSIDERADOS :
1- Conhecer o folheto e sua mensagem
2- Entregá-lo com atitudes de interesse
3- Não insistir para que alguém o tome
4- Manter-se calmo e vigilante
5- Não discutir nunca
6- Se alguém jogar o folheto fora, torne-o ajuda-lo
7- Oferecer o folheto com um sorriso sincero e com as seguintes palavras: Boa Tarde(ou ...), Quero oferecer-te:
a) Uma mensagem importante,
b) Algo de importância para sua vida,
c) Um recado de DEUS,
d) Um folheto que explica o caminho da eterna salvação.
8- Dar o folheto carimbado
9- Conhecer como guiar uma alma a CRISTO

PASSAGENS QUE O EVANGELISMO DEVE CONHECER BEM E ONDE ENCONTRÁ-LA
1- Os Dez Mandamentos Ex 20; Dt 5.
2- O sermão da Montanha Mt 5.6,7
3- A grande comissão Mt 28
4- O plano de salvação Jo 3.16; Jo 5.24; Rm 8; Is. 53.4,5; At 2.8,9,10,11.
5- Convicção de Salvação I Co 1.18 e 21


ESTRATÉGIA DE EVANGELISMO
1- Nos lares, At. 5.42
2- Nos hospitais, Mt 25.43
3- Nas prisões, Mt 25.43
4- Nas filas de ônibus
5- No púlpito
6- Nos bares
7- Nos restaurantes
8- Nos consultórios
9- Nos colégios e universidades, At 19.9
10- Nos conjuntos residenciais – Folhetos...
11- Nas filas do INSS e similares
12- Nos cemitérios- Dia de finados
13- Nas feiras livres
14- Nas Exposições
15- Nas Estádios e Similares – Folhetos específicos
16- Ao ar livre, At 16.13
17- Através do Telefone
18- Através de postais
19- Através de jantares
20- Através de um testemunho santo
21- Através do Rádio, Sl 19.1,3; Jr. 22.29; Sl 26.7
22- Através da Televisão, Mt 10.27
23- Através das caixas postais
24- Através de cruzadas Evangelísticas, At 8.5,6
25- Com Folhetos (oração)
26- Com jornais, Is 52.7; Am 4.5; Sl. 26.7; 68.11; Mc 1.45; 7.36; 13.10
27- Com cartões de oração
28- Com bíblias e Novos Testamentos
29- Com CDs
30- Com Fitas K-7
31- Com adesivos
32- Através da escola (Um aluno ganhando outros alunos)
33- Na beira de rios , nas praias, At 16.13-15



O EVANGELISMO E AS ELITES:
O nosso propósito é mostrar o interesse de JESUS CRISTO na evangelização das Elites `a luz da Bíblia. Temos conhecimento que as elites não são as camadas mais fáceis de serem atingidas Mt 19.23. Mas também reconhecemos que estas camadas necessitam de serem atingidas, pois o evangelho destina-se a toda a criatura neste mundo (Mc 16.15)

O QUE SIGNIFICA EVANGELHO:
1 – O evangelho é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê, Rm 1.16
2 – O Evangelho é a mensagem de fé que pregamos, Rm 10.8
3 – O Evangelho é a palavra da cruz, loucura para os que perecem, mas para os que são salvos, poder de DEUS, I Co 1.18.
4 – O Evangelho é a notícia do perdão de DEUS oferecido aos pecadores. As boas novas de grande alegria para todo o povo, Lc 2.10.

A QUEM SE DESTINA O EVANGELHO
1- A todo o mundo (Jo 3.16)
2- A todos os homens (I Tm 2.4; Tt 2.11)
3- DEUS não faz acepção de pessoas (Rm 2.11)

Talvez o povo mais marginalizado quanto ao evangelho, no planeta, sejam as elites (você já pensou nisso):
QUEM SÃO AS ELITES
1- Elite Política
2- Elite Intelectual
3- Elite Social

AS ELITES NO PLANO DA SALVAÇÃO
Existe nas escrituras sobejas provas e evidências de que DEUS se interessa por salvar as Elites.
Ex.: José de Arimatéia Mt 27.57 (Senador)
Nicodemos Jo 3.1-21 (Príncipe)
Manaém At 13.1 (Filho adotivo de Herodes)

COMO ALCANÇAR AS ELITES
O exemplo do Eunuco de Candace, At 8.27 [1º ministro da rainha da Etiópia (candace é título honorífico)]
O exemplo do Capitão Cornélio At 10 (centurião da coorte italiana)
O exemplo de Públio At 28.7 (governador da ilha de Malta)

IDÉIAS E SUGESTÕES
Refeições nos lares;
Jantares em hotéis e restaurantes;
Literaturas especializadas;
Correspondências específicas com argumentos inteligentes e bem-bolados;
Programas de televisão e rádio.
AS ELITES: AJUDE-NOS A ALCANÇARMOS A ESTES EXCLUÍDOS TAMBÉM.



A JANELA 10X40
O evangelho está prosseguindo para ser pregado a todos, porém ainda existem milhões que nunca ouviram, principalmente os mulçumanos, na denominada Janela 10X40, a região menos alcançada do planeta.
Vejamos este panorama hoje: As Religiões mais resistentes ao evangelho são: Islamismo, Budismo e Hinduísmo. E suas raízes estão na Janela 10/40.



Janela 10X40
Os 62 países menos evangelizados do Mundo.
97% dos povos não alcançados.
82% da população mais pobre do mundo.
As bases e os centros de comandado do Islamismo,Budismo e Hinduísmo. Apenas 8% da força missionária trabalha ali.
100 milhões de crianças vivem nas ruas, e para cada cinco nascidas, duas são abortadas (ou seja 40%).
19 milhões estão refugiados por causa dos conflitos em seus próprios países.
22 milhões de prostitutas.
520 milhões de favelados em condições subumanas.
2,3 bilhões de pessoas não alcançadas.
Cristãos comprometidos com a evangelização dos não alcançados, apenas 800 milhões Dos 24.000 povos grupos étnicos) no mundo, 8.000 povos ainda não foram alcançados, isto é, (33,33%).
Grupos étnicos ou povos são: grupos de pessoas biológica e culturalmente homogêneos, pertencentes a uma mesma raça, com um mesmo idioma e com uma mesma identidade cultural.
Há 6.809 línguas faladas no mundo, 333 (5%) tem a Bíblia toda traduzida; 1.140 (17%) trechos da Bíblia; 500 (7%) tem o Novo Testamento traduzido; 335 (5%) quase extinta e 4.500 (66%) nada da Bíblia traduzida.
Espanha - 8.095 cidades. Em 7.540 delas não há uma Igreja evangélica. O índice de evangélicos é de apenas (0,22%).
Na Grécia - apenas 0,4% de evangélicos, apesar de 98% se declararem cristãos. A Igreja predominante é a ortodoxia protegida pelo estado.
Nas terras bíblicas, berço do evangelho, hoje é proibido falar de Jesus. Proibido vender Bíblia, proibido construir templos. Os cristãos são perseguidos e mortos. (Equipe SEMADI - http://www.apazdosenhor.org.br/semadi/index.php




O progresso de uma igreja local não pode ser medido ou avaliado primeiramente por suas atividades filantrópicas, educacionais e materiais.
O progresso real de uma igreja é avaliado por seu alcance evangelístico, juntamente com seus frutos espirituais, como resultado da semeadura da Palavra de Deus. Todas as demais atividades são importantes, mas a prioritária e incessante é a evangelização.

Evangelização: É o esforço conjunto e continuo da igreja para anunciar o evangelho de Cristo aos pecadores.

DEFINIÇÃO DE TERMOS:
1. Evangelho: (Mc 16.1 5).
O que é evangelho?
No sentido mais simples, o evangelho é definido como "boas-novas de salvação em Cristo".
2. Evangelização. Mateus 28.19,20
a) Ir - mover-se ao encontro das pessoas.
b) Fazer discípulos. "estar com" as pessoas.
c) Batizar. É o ato físico que confirma o novo discípulo.
d) Ensinar as doutrinas da Bíblia, aperfeiçoar e preparar o discípulo.
3. Evangelismo.
informação, persuasão e integração do novo convertido.
A BASE DO EVANGELHO:
1. A base cristológica. a mesma que Cristo pregou.
2. A base ministerial.
a) O sacerdote. representava o povo diante de Deus.
b) O rei. representava a Deus perante o povo.
c) O profeta. era o intermediário entre Deus e o povo.
3. A base sociológica. pessoas evangelizam pessoas, pois Jesus morreu pelos pecadores.
É sociológica porque a igreja emprega os meios da comunicação pessoal.
Os três pilares que alicerçam a evangelização - cristológico, ministerial e sociológico - descrevem os fundamentos por meios dos quais as igrejas locais realizam a missão evangelizadora.
URBANA E A TRANSCULTURAL:
1. Evangelização urbana. Cidades.
2. Evangelização transcultural. A mensagem do evangelho é global, pois o Cristianismo deve alcançar cada tribo, e , língua. e povo, e nação até as extremidades da terra (Is 49.6; At 13.47) .
A missão evangelizadora da igreja é local e global. Enquanto a evangelização local é intracultural (dentro da cultura do evangelista), a global é transcultural (fora da cultura do evangelista).

MEMORIZE:
"Uma igreja é um hospital para pecadores, não um eu para santos". Abigail Van Buren.
“O amor de Deus é o princípio fundamental da história da redenção. Seu amor não está confinado a uma raça, nação, ou grupo cultural. Ele ama a todos os povos. Ama tanto aos pigmeus africanos, quanto aos homens de negócios asiáticos. O amor de Deus ultrapassa todas as fronteiras culturais, raciais e lingüísticas. Ele quer que todos tenham uma oportunidade para seguir a Cristo”. Larry Pater.

Questionário Resumo:
-Como podemos, principalmente, avaliar o progresso de uma igreja local?
Por sua ajuda aos pobres e necessitados.
Por seu alcance evangelístico.
Por seus frutos espirituais, como resultado da semeadura da Palavra de Deus.

-O que é evangelho?
Boas-novas de salvação em Cristo.
É a bíblia lida por todos.
Conteúdo da revelação de Deus, em Jesus como Salvador e Senhor de todos que o aceitam como seu Salvador pessoal.
É o conjunto das doutrinas da fé cristã que deve ser anunciado a toda criatura.

-Quais são as quatro determinações verbais sobre evangelização em Mateus 28.19,20?
Ir
Batizar
Fazer discípulos.
Ensinar as doutrinas da Bíblia

-Quais são as três ações necessárias, à pessoa do evangelista, para realizar o evangelismo, na igreja local?
Informação, persuasão e integração do novo convertido.

A BASE DO EVANGELHO:
-A tarefa da evangelização está firmada em que bases distintas?
Cristológica, ministerial e sociológica.

-O que nos ensina a base cristológica da evangelização?
Cristo não restringiu a mensagem e a missão evangelizadora para si, pois outorgou-as a seus discípulos
Que pregamos aos pecadores a mesma mensagem que Cristo pregou quando esteve na Terra.
O mesmo Espírito que ungiu a Jesus para proclamar as boas-novas habita na Igreja para que ela dê continuidade à proclamação da mensagem salvadora do evangelho de Cristo..

-Quais os 3 ministérios do AT e suas atribuições?
O profeta - era o intermediário entre Deus e o povo, comunicando a mensagem de amor e de juízo.
O rei - representava a Deus perante o povo, e simbolizava o domínio do divino sobre o humano.
O sacerdote - representava o povo diante de Deus, orando e intercedendo por ele no exercício do ministério no Tabernáculo ou no Templo.

-Como profeta JESUS, como homem, exerceu esse tríplice ministério?
Como , Cristo foi identificado pela mensagem que pregava (Lc 4.18,19).
Como rei, nasceu da linhagem real de Davi (Lc 1.32; Rm 1.3).
Como sacerdote, foi declarado sacerdote de acordo com a ordem de Melquisedeque, e não segundo a levítica (Hb 7.11-17,21-27).

-Para quem o Senhor JESUS transferiu esse tríplice ministério?
Para a igreja.

-O que é evangelização urbana?
É a evangelização realizada em outros países.

-Quais são os maiores problemas, típicos da vida urbana?
O isolamento humano.
A diversidade cultural.
A marginalização social.
O materialismo.

II. A MISSÃO EDUCADORA DA IGREJA PENTECOSTAL
A PALAVRA DE DEUS




A IGREJA E A SUBMISSÃO À PALAVRA
A Igreja tanto é visível como invisível.
1. No sentido espiritual.
2. No sentido organizacional.
Diariamente, surgem novas igrejas em todo o mundo.
Existe Igreja e igreja.
- A primeira é a noiva de CRISTO, santa, sem mancha e nem ruga, irrepreensível (Ef 5.27).
- A segunda formada pelos que falam a respeito de DEUS, dizem conhecer DEUS, mas O negam com suas ações e falta de fé, tanto em DEUS como em sua Palavra, a Bíblia.
Somente a verdadeira Igreja de CRISTO confia e recebe a Bíblia como Palavra legítima de DEUS e a respeita como tal.



JESUS, o noivo, escreveu uma carta para sua noiva.
Noiva que ama, sempre lê a carta de seu noivo, responde a essa carta e relê todos os dias a carta de seu noivo amado, acabando até por, às vezes, decorar todo o texto da carta amada. Assim JESUS espera de nós o mesmo tratamento.
Hoje, como as cartas escritas à mão vai perdendo lugar para os e-mail's, podemos dizer que a Bíblia é o e-mail de DEUS para a Igreja, do noivo JESUS para a Igreja.



Mt 16.18 “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à reunião de um povo, por convocação (gr. ekkaleo). No NT, o termo designa
principalmente o conjunto do povo de DEUS em Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de DEUS (Ef 2.19), com o propósito de adorar a DEUS. A palavra “igreja” pode referir-se a uma igreja local (Mt 18.17; At 15.4) ou à igreja no sentido universal (16.18; At 20.28; Ef 2.21,22).
(1) A igreja é apresentada como o povo de DEUS (1Co 1.2; 10.32; 1Pe 2.4-10), o agrupamento dos crentes redimidos como fruto da morte de Cristo (1Pe 1.18,19). É um povo peregrino que já não pertence a esta terra (Hb 13.12-14), cujo primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal com DEUS (1Pe 2.5; ver Hb 11.6).
(2) A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de DEUS. A separação do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a recompensa disso é ter o Senhor por DEUS e Pai (2Co 6.16-18).
(3) A igreja é o templo de DEUS e do ESPÍRITO SANTO (ver 1Co 3.16; 2Co 6.14—7.1; Ef 2.11-22; 1Pe 2.4-10). Este fato, no tocante à
igreja, requer dela separação da iniqüidade e da imoralidade.
(4) A igreja é o corpo de Cristo (1Co 6.15,16; 10.16,17; 12.12-27). Isto indica que não pode existir igreja verdadeira sem união vital dos seus membros com Cristo. A cabeça do corpo é Cristo (Cl 1.18; Ef 1.22; 4.15; 5.23).
(5) A igreja é a noiva de Cristo (2Co 11.2; Ef 5.23-27; Ap 19.7-9). Este conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, devoção e fidelidade da
igreja a Cristo, quanto o amor de Cristo à sua igreja e sua comunhão com ela.
(6) A igreja é uma comunhão (gr. koinonia) espiritual (2Co 13.14; Fp 2.1). Isto inclui a habitação nela do ESPÍRITO SANTO (Lc 11.13; Jo 7.37-39; 20.22), a unidade do ESPÍRITO (Ef 4.4) e o batismo com o ESPÍRITO (At 1.5; 2.4; 8.14-17; 10.44; 19.1-7). Esta comunhão deve ser uma
demonstração visível do mútuo amor e cuidado entre os irmãos (Jo 13.34,35).
(7) A igreja é um ministério (gr. diakonia) espiritual. Ela ministra por meio de dons (gr. charismata) outorgados pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 12.6; 1Co 1.7; 12.4-11, 20-31; Ef 4.11).
(8) A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando com a espada e o poder do ESPÍRITO (Ef 6.17). Seu combate é espiritual, contra Satanás e o pecado. O ESPÍRITO que está na igreja e a enche, é qual guerreiro manejando a Palavra viva de DEUS, libertando as pessoas do domínio de Satanás e anulando todos os poderes das trevas (At 26.18; Hb 4.12; Ap 1.16; 2.16; 19.15, 21).
(9) A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando, assim, como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos mestres (ver Fp 1.17; Jd 3).
(10) A igreja é um povo possuidor de uma esperança futura. Esta esperança tem por centro a volta de Cristo para buscar o seu povo (ver Jo 14.3; 1Tm 6.14; 2Tm 4.8; Tt 2.13; Hb 9.28).
(11) A igreja é tanto invisível como visível.
a) A igreja invisível é o conjunto dos crentes verdadeiros, unidos por sua fé viva em Cristo.
(b) A igreja visível consiste de congregações locais, compostas de crentes vencedores e fiéis (Ap 2.11, 17, 26; ver 2.7), bem como de crentes professos, porém falsos (Ap 2.2); “caídos” (Ap 2.5); espiritualmente “mortos” (Ap 3.1); e “mornos” (Ap 3.16; ver Mt 13.24 ; At 12.5).




A IGREJA E A FIDELIDADE À PALAVRA
1. O respeito à integridade da Palavra.
2. A igreja deve pregar a verdade.




A IGREJA E A SANTIDADE DA PALAVRA
1. A Palavra de DEUS é santa.
2. Respeito ao livro sagrado.
3. A Bíblia é o livro do povo santo.



O PODER DA PALAVRA DE DEUS.
A palavra de DEUS permanece firme nos céus (Sl 119.89; Is 40.8; 1Pe 1.24,25). Não é, porém, estática; é dinâmica e poderosa (cf. Hb 4.12), pois realiza grandes coisas (55.11).
(1) A palavra de DEUS é criadora. Segundo a narrativa da criação, as coisas vieram a existir à medida que DEUS falava a sua palavra (e.g., Gn 1.3,4,6,7,9). Tal fato é resumido pelo salmista: “Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus” (Sl 33.6, 9); e pelo escritor aos Hebreus: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram criados” (Hb 11.3; cf. 2Pe 3.5). De conformidade com João, a Palavra que DEUS usou para criar todas as coisas foi JESUS Cristo (Jo 1.1-3).
(2) A palavra de DEUS sustenta a criação. Nas palavras do escritor aos Hebreus, DEUS sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3; ver também Sl 147.15-18). Assim como a palavra criadora, essa palavra relaciona-se com JESUS Cristo segundo Paulo insiste: “todas as coisas subsistem por ele [JESUS]” (Cl 1.17).
(3) A palavra de DEUS tem o poder de outorgar vida nova. Pedro testifica que nascemos de novo “pela palavra de DEUS, viva e que permanece para sempre” (1Pe 1.23; cf. 2 Tm 3.15; Tg 1.18). É por essa razão que o próprio JESUS é chamado o Verbo da vida (1Jo 1.1).
(4) A palavra de DEUS também libera graça, poder e revelação, por meio dos quais os crentes crescem na fé e na sua dedicação a JESUS Cristo. Isaías emprega um expressivo quadro verbal: assim como a água proveniente do céu faz as coisas crescerem, assim a palavra que sai da boca de DEUS nos leva a crescer espiritualmente (55.10,11). Pedro ecoa o mesmo pensamento ao escrever que, ao bebermos do leite puro da palavra de DEUS, crescemos em nossa salvação (1Pe 2.2).
(5) A palavra de DEUS é a arma que o Senhor nos proveu para lutarmos contra Satanás (Ef 6.17; cf.Ap 19.13-15). JESUS derrotou Satanás, pois fazia uso da Palavra de DEUS: “Está escrito” (i.e., “consta como a Palavra infalível de DEUS”; cf. Lc 4.1-11; ver Mt 4.1-11).
(6) Finalmente, a palavra de DEUS tem o poder de nos julgar. Os profetas do AT e os apóstolos do NT freqüentemente pronunciavam palavras de juízo recebidas do Senhor. O próprio JESUS assegurou que a sua palavra condenará os que o rejeitarem (Jo 12.48). E o autor aos Hebreus escreve que a poderosa palavra de DEUS julga “os pensamentos e intenções do coração” (ver Hb 4.12 nota). Noutras palavras: os que optam por desconsiderar a palavra de DEUS, acabarão por experimentá-la como palavra de condenação.



NOSSA ATITUDE ANTE A PALAVRA DE DEUS.
A Bíblia descreve, em linguagem clara e inconfundível, como devemos proceder quanto a palavra de DEUS em suas diferentes expressões. Devemos ansiar por ouvi-la (1.10; Jr 7.1,2; At 17.11) e procurar compreendê-la (Mt 13.23). Devemos louvar, no Senhor, a palavra de DEUS (Sl 56.4,10), amá-la (Sl 119.47,113), e dela fazer a nossa alegria e deleite (Sl 119.16,47). Devemos aceitar o que a palavra de DEUS diz (Mc 4.20; At 2.41; 1Ts 2.13), ocultá-la nas profundezas de nosso coração (Sl 119.11), confiar nela (Sl 119.42), e colocar a nossa esperança em suas promessas (Sl 119.74,81,114; 130.5). Acima de tudo, devemos obedecer ao que ela ordena (Sl 119.17,67; Tg 1.22-24) e viver de acordo com seus ditames (Sl 119.9). DEUS conclama os que ministram a palavra (cf. 1Tm 5.17) a manejá-la corretamente (2Tm 2.15), e a pregá-la fielmente (2Tm 4.2). Todos os crentes são convocados a proclamarem a palavra de DEUS por onde quer que forem (At 8.4).
A Bíblia – fé e prática
Neste momento profético em que surge a apostasia, a Igreja do Senhor JESUS está sendo fortalecida pelo grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre toda a carne e por sua fé nas Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamento. A Igreja crê na inspiração plenária e na inerrância das Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamentos, pois elas foram inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO (II Tm. 3:16) e, portanto, expressão a vontade de DEUS para a vida da Igreja como coletividade e para cada crente em particular.

Por crer na Bíblia como a Palavra de DEUS, expressão da eterna e graciosa vontade de DEUS, a Igreja fiel entende que toda e qualquer comunhão entre igrejas ou entre pastores deve ser baseada na fé comum nas doutrinas bíblicas e na experiência comum da operação do ESPÍRITO SANTO na vida da Igreja.
A Igreja do Senhor JESUS entende que a Bíblia contém todas as doutrinas necessárias à edificação da Igreja. Todas as regras em matéria fé (em que a Igreja crê) e prática (como a Igreja vive, serve e adora a DEUS) encontram-se nas Escrituras Sagradas. As doutrinas reveladas nas Escrituras e nas quais a Igreja fiel sempre creu se referem à Bíblia como sendo a Palavra revelada de DEUS, à Trindade, ao Plano de Salvação, e à Pessoa e Obra do Senhor JESUS.
Nesta última hora, contudo, o Senhor tem levado a Igreja a anunciar de forma mais constante a Segunda Vinda de Cristo, e a praticar as doutrinas da Igreja como Corpo de Cristo, do Batismo com o ESPÍRITO SANTO, dos Dons Espirituais e dos 5 Ministérios. A prática destas doutrinas são necessárias para que a Igreja esteja ouvindo a voz do Senhor JESUS (Jo. 10:16) e para que a Igreja tenha poder para pregar o evangelho (At. 1:8) e para que sinais confirmem essa pregação (Mar. 16:20).
Para andar no ESPÍRITO (Gl. 5:16) e viver cheia do ESPÍRITO (Ef. 5:18) a Igreja necessita apenas crer e praticar todas as doutrinas ensinadas na Palavra de DEUS (a Bíblia), sobretudo obedecer ao Senhor, ouvir a voz do ESPÍRITO e viver em santificação, além de utilizar os meios de graça: meditação na Palavra, jejum e a oração - inclusive em vigílias e cedo da manhã. A Igreja não necessita das novidades doutrinárias surgidas nos últimos 50 anos, especialmente após o início do movimento carismático. Embora esse movimento tenha sido fruto de um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO, parte desse movimento perdeu a direção do ESPÍRITO na medida em que não percebeu o pleno significado das Escrituras Sagradas como única e suficiente fonte de fé e prática para a Igreja.
No entanto, para a glória de DEUS, há exemplos, em vários países, de Igrejas cheias do ESPÍRITO e que estão andando no ESPÍRITO e vivendo cheias do ESPÍRITO, onde os membros são batizados com o ESPÍRITO SANTO e recebem e praticam regularmente os dons espirituais. Essas Igrejas, que passaram a utilizar os dons espirituais de forma bíblica para buscar a direção do ESPÍRITO SANTO, não aceitam nenhuma novidade doutrinária ou prática.




A IGREJA E A PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA
Após dois mil anos, a Grande Comissão ainda é uma tarefa inacabada. Igrejas do mundo inteiro se reuniram, há alguns anos, em Lausane, na Suíça para discutir a questão da missão da igreja. Após longos debates e apurados estudos, sintetizaram o propósito de Deus quanto à evangelização: “O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo, a toda criatura”.A evangelização é uma tarefa inacabada. Em 1963, quando o presidente americano John Kennedy foi assassinado em Dallas, no Texas, dentro de doze horas, a metade do mundo tomou conhecimento da sua morte. Jesus Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz há dois mil anos para nos salvar e quase a metade do mundo ainda não sabe dessa auspiciosa notícia.Destacamos três aspectos fundamentais acerca da evangelização:




1. A evangelização é uma tarefa imperativa
A evangelização é uma ordem soberana e absoluta do Senhor da igreja à Sua igreja.




2. A evangelização é uma tarefa intransferível
Nenhuma instituição humana e terrena pode evangelizar. Essa missão é exclusiva da igreja.




3. A evangelização é uma tarefa impostergável
Não podemos adiar essa tarefa sem conseqüências trágicas. A evangelização não é uma tarefa para amanhã. Cada geração precisa levar o evangelho à sua própria geração.




A Igreja Universal é um organismo vivo e espiritual.
A Igreja verdadeira de CRISTO marcha triunfante sobre Satanás e seu reino, combatendo pela fé que uma vez foi dada aos santos.
A Igreja precisa se lembrar que está no mundo e não é mundo, precisa se lembrar que sua função primordial é a salvação das almas e não cuidar de sua própria vida e vivê-la em delícias, se esquecendo dos milhões que tombam a cada dia sem DEUS, sem paz e sem salvação.


III. A IGREJA PENTECOSTAL NÃO DEVE DESCUIDAR DO SERVIÇO SOCIAL E DA COMUNHÃO
Atos 2.42-46 e 47
42. Lucas registra como viviam os novos convertidos. Alistam-se quatro atividades das quais participavam. Geralmente, são consideradas como quatro coisas separadas, mas também é possível argumentar que são, na realidade, os quatro elementos que caracterizavam uma reunião cristã na igreja primitiva e, de modo geral, é este o ponto de vista preferível.
Em primeiro lugar, havia a doutrina dada pelos apóstolos, que eram qualificados para esta tarefa por causa do seu convívio com JESUS. É possível que tenham sido considerados, num sentido especial, os guardiões das tradições acerca de JESUS, na medida em que a igreja crescia e se desenvolvia.
Em segundo lugar, havia comunhão; a palavra significa "co-participação", e, embora pudesse referir-se à distribuição dos bens conforme a descrição nos vv. 44 e 45, é mais provável que aqui se refira a uma refeição em comum ou a uma experiência religiosa da qual todos participavam.
Em terceiro lugar, havia o partir do pão. Este é o termo que Lucas emprega para aquilo que Paulo chama de "Ceia do Senhor". Refere-se ao ato que dava início a uma refeição judaica, e que passara a ter um significado especial para os cristãos, tendo em vista a ação de JESUS na Última Ceia, e também quando alimentou as multidões (Lc 9:16; 22:19; 24:30; At 20:7, 11). Alguns alegam que o que háem mira aqui não passa de mera refeição de convívio, talvez uma continuação das refeições feitas com o Senhor ressurreto, sem qualquer relação específica à Última Ceia ou à forma paulina da Ceia do Senhor, que celebrava a Sua morte; é muito mais provável, no entanto, que Lucas aqui está empregando um nome antigo palestiniano para a Ceia do Senhor no sentido rigoroso.
Finalmente, mencionam-se as orações. Caso não se trate de uma referência a parte de uma reunião cristã, então trata-se da maneira dos cristãos observarem as horas de oração marcadas pelos judeus (3:1). Estes são os quatro elementos essenciais na prática religiosa da igreja cristã.
g. Resumo da vida da igreja primitiva (2:43-47).
Uma das características de Lucas é separar os vários incidentes da primeira parte de Atos por meio de pequenos parágrafos ou versículos que dão resumos da situação da igreja nas várias etapas do seu progresso. Esta é a primeira seção deste tipo, e preenche a lacuna entre a história do Pentecoste e a próxima série de incidentes nos. quais se retrata os relacionamentos entre a igreja e as autoridades judaicas. Outras se seguem em 4:32-37 e 5:12-16, e têm o contexto geral bem semelhante àquele que aqui se retrata. Alguns estudiosos acharam um paralelismo entre os quatro itens no v. 42 e o conteúdo do presente resumo (apóstolos; todas as coisas em comum; o partir do pão; o fervor a DEUS), mas o paralelismo não é especialmente exato.
43. Um dos efeitos do crescimento da igreja, ainda na sua infância, era o sentimento de reverência ou temor da parte do povo. Lucas quer dizer que a população não-cristã sentia uma certa apreensão diante de um grupo em cujo meio aconteciam eventos sobrenaturais (cf. 5:5, 11; 19:17). Prodígios e sinais - as palavras são aquelas que foram empregadas para descrever as obras poderosas de JESUS (2:22) - estavam sendo operados pelos apóstolos, e Lucas passaria em breve a relatar exemplos específicos.
44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impacto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto?
46. A devoção religiosa dos cristãos primitivos era assunto de todos os dias. Reuniam-se em espírito de unanimidade no templo. Esta expressão talvez signifique que empregavam o átrio do templo como lugar de reunião (cf. 5 :12), mas também subentende-se que participavam do culto diário do templo (3:1). Este culto diário consistia da oferta de um holocausto e incenso, de manhã e de tarde; e era realizado pelos sacerdotes, mas sempre havia uma congregação de pessoas que ficavam onde podiam ver os sacerdotes que cumpriam os seus deveres e que entravam no santuário; participavam das orações, e recebiam uma benção do sacerdote. Visto que os cristãos primitivos acreditavam que tinham um relacionamento verdadeiro com DEUS através do Messias, era natural que participassem do culto a DEUS conforme o modo comumente aceito. É provável que ainda não lhes tivessem ocorrido as questões teológicas acerca da substituição dos sacrifícios do templo pelo sacrifício espiritual de JESUS. Além disto, as autoridades religiosas não excluíram os cristãos do templo. Ao mesmo tempo, porém, os cristãos se reuniam para seus próprios ajuntamentos religiosos. Reuniam-se de casa em casa, nos lares uns dos outros,e juntamente partiam o pão num espírito de gozo intenso e sincero. A idéia é que faziam refeições em comum, as quais também incluíam o partir do pão; podemos comparar a descrição que Paulo deu da refeição em conjunto na igreja em Corinto, que incluía a celebração da Ceia do Senhor (1 Co 11 :17-34). A grande alegria que caracteriza estes encontros era, sem dúvida, inspirada pelo ESPÍRITO (13:52) e talvez se associasse com a convicção de que o Senhor JESUS estava presente com eles (cf. 24 :35).
47. A estrutura da frase talvez indique que os discípulos comessem juntos no templo bem como nos seus lares. Ao fazerem assim, louvavam a DEUS; esta é uma das poucas referências em Atos à adoração que os cristãos prestavam a DEUS no sentido de renderem graças a Ele. A raridade de tais frases nos faz lembrar que, conforme o testemunho do Novo Testamento, os encontros dos cristãos eram para a instrução, a comunhão e a oração; noutras palavras, para o benefício dos participantes; menciona-se menos a adoração a DEUS, embora este elemento naturalmente não faltasse. Um comentário final nota que a atividade evangelizadora da igreja continuava diariamente. Na medida em que os cristãos eram vistos e ouvidos pelo restante do povo em Jerusalém, suas atividades formavam uma oportunidade para o testemunho. Mais uma vez, Lucas se refere ao processo de tornar-se cristão como o ser salvo, i. é, salvo de pertencer ao povo pecaminoso em derredor que está sob o julgamento divino por ter rejeitado ao Messias (2:40, cf. 2:21).

Atos 4.32-37
Outro resumo da vida da igreja primitiva (4:32-37).
A seqüela à história anterior começa em 5:12. O espaço de tempo entre os dois incidentes que diziam respeito à prisão dos apóstolos por terem pregado preenche-se eficientemente com a narrativa de outro evento dos dias primitivos da igreja. Recebemos mais um resumo da vida interior da igreja e tira-se um contraste entre as atitudes de Barnabé e de Ananias com sua esposa Safira, quanto à praxe de compartilhar dos bens em prol dos pobres. O maior espaço ocupado pela história de Ananias e Safira não deve levar à conclusão de que é este o incidente importante, sendo a sessão anterior uma mera introdução para fixar-lhe o ambiente; pelo contrário, é mais provável que 4:32-35 descreve o padrão normal da vida cristã, que passa então a ser seguido por duas ilustrações, uma positiva e uma negativa, daquilo que aconteceu na prática.
A passagem mostra considerável paralelismo com o resumo anterior em 2:4347. Representa a atitude em comum dos discípulos, bem como a sua generosidade na sua vida em conjunto. Esta comunhão estreita acompanhava a pregação dos apóstolos. Haenchen sugere que Lucas estava querendo enfatizar que o dom do ESPÍRITO
(v. 31) levava não somente à pregação inspirada como também à comunhão e à generosidade cristãs.
32. Dois fatos caracterizavam a vida da comunidade cristã. A escolha da palavra multidão reflete o crescimento no tamanho do grupo cristão. A despeito do seu tamanho, tinha uma mentalidade e um propósito em comum; noutras palavras, era unida na sua devoção ao Senhor (para a expressão que se empregou, ver 1 Cr 12:38). O outro fato foi que ninguém considerava que seus bens estavam sujeitos ao seu próprio controle, mas, sim, dispunha-se a deixá-los para o emprego da comunidade como um todo, Este modo de expressar a situação ressalta o fato que as coisas que cada um possuía claramente ficavam sendo sua propriedade até que ficasse necessário vendê-las para o bem comum. As duas características assim descritas correspondem, de modo lato, aos dois grandes mandamentos do amor (ou devoção) a DEUS e do amor ao próximo. Foi notado, outrossim, que a fraseologia que se emprega para descrevê-las relembra a do filósofo grego Aristóteles para expressar os ideais para a vida humana na comunidade. Os ideais cristãos não são menos cristãos por também serem reconhecidos pelos moralistas seculares.
33. Entrementes, os apóstolos, como aqueles que foram especialmente chamados para serem testemunhas da ressurreição de JESUS, continuavam a testificar com grande poder a despeito da proibição dos judeus contra a sua pregação. O essencial é que falavam de tal modo, sob a orientação do ESPÍRITO, que suas palavras foram eficazes em levar outras pessoas a crerem em JESUS. (A pregação cheia do ESPÍRITO também pode levar ao, endurecimento da oposição contra quem fala, como em 6:10-11; 7:55-58. O importante é que semelhantes declarações não podem ser desconsideradas pelos ouvintes, mas, sim, os forçam a uma decisão, ou a favor do evangelho, ou contra ele). Em todos eles havia abundante graça talvez signifique que a graça de DEUS operava poderosamente através deles (6:8; Lc 2:40); alternativamente, a palavra grega "charis" talvez tenha seu outro significado de "favor", e a lição da frase seria que o povo recebeu favoravelmente a pregação (2:47; Lc 2:25). O primeiro ponto de vista é preferível, por causa do paralelismo da construção com Lucas 2:40. Se todos eles se refere somente aos apóstolos, o argumento que diz que este versículo está deslocado e que originalmente seguia v. 31 obtém algum apoio. Se, porém, há referência à igreja inteira, então obtemos um elo com o v. 34. A atividade da graça de DEUS não era vista meramente na pregação, mas também no modo segundo o qual os membros da igreja eram libertos da falta material.
34-35. A promessa feita no Antigo Testamento ao povo de DEUS, no sentido de que não haveria pobre entre eles (Dt 15 :4) foi cumprida na igreja pela generosidade dos membros mais prósperos. Aqueles que tinham propriedades ou casas as vendiam, e traziam os valores correspondentes aos apóstolos, que então os distribuíam aos necessitados.41 A referência aos pés dos apóstolos (4:37; 5:2) sugere algum tipo de transferência jurídica expressa em linguagem formal; é desnecessário acompanhar a sugestão de Stahlin (p. 79) de que os apóstolos se sentavam em cadeiras altas, os protótipos dos tronos eclesiásticos posteriores. Agora, incidentalmente, percebemos por que a pregação dos apóstolos se mencionou em v. 33. Tinham, também, o fardo adicional de administrar os fundos coletivos da igreja; e, embora esta tarefa talvez não fosse pesada logo de inicio, dentro em breve foram necessários planos novos (6:1-6).
36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de exortação", e há várias explicações do nome.42 Um "Filho de encorajamento" era uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente fazia assim (9:27; 11 :23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo judaica da qual se tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo (Lc 10:32; Jo 1 :19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia uma população judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5).
37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras (Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em Chipre.


2 Coríntios 9.1Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos, 2porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos. 3Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nessa parte; para que (como já disse) possais estar prontos, 4a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos, vós) deste firme fundamento de glória. 5Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem de antemão a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção e não como avareza. 6E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria. 8E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS. 12Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a DEUS, 13visto como, na prova desta administração, glorificam a DEUS pela submissão que confessais quanto ao evangelho de CRISTO, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos, 14e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de DEUS que em vós há. 15Graças a DEUS, pois, pelo seu dom inefável.
9:1-5
No início do capítulo 8, Paulo usou o exemplo dos macedônios para incentivar a liberalidade dos coríntios. Agora, ele disse que usou, também, o exemplo dos coríntios para estimular os macedônios! Devemos estimular uns aos outros em amor e boas obras (veja Hebreus 10:24).
Paulo enviou os irmãos citados no fim do capítulo 8 para evitar algum constrangimento mais tarde. Eles ajudariam os coríntios a preparar a oferta, para que não se envergonhassem com a chegada de outros irmãos depois.
9:6-15
Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente. Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos o que semeamos.
A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar com alegria.
**Obs.: É obrigação contribuir? Aqui, Paulo diz que a oferta não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1-2 aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos entender o propósito da oferta e participar com alegria, reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do Senhor.
Ao invés de segurar o nosso dinheiro, recusando utilizá-lo para servir a outros, devemos lembrar que todas as nossas bênçãos e a nossa capacidade de dar vêm do Senhor.
**Obs.: O versículo 9 é uma citação de Salmo 112:9. O Salmo 112 inteiro fala sobre a importância da bondade e fidelidade do servo para ser abençoado por Deus.
A generosidade dos gentios em ajudar os santos necessitados de Jerusalém teve outros benefícios:
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou gratidão para com Deus.
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou comunhão com todos os santos.
Por outro lado, os outros santos oravam em favor dos coríntios.
Quem merece a gratidão e a glória é o próprio Deus.


Rm 12.13comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. 15Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. 16Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.

As Responsabilidades da Igreja (Discípulos Agindo Coletivamente)
O principal papel da igreja é espiritual. 1 Timóteo 3:14-15 diz: "Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade." A missão básica da igreja é espiritual, não física nem social. Porém, pessoas passam por dificuldades financeiras, e precisamos seguir o padrão do Novo Testamento para saber como lidar com tais necessidades. Antes de chegar a conclusões, vamos examinar a evidência, considerando diversos trechos que falam sobre igrejas do primeiro século.
"Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 2:44-45).
"Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 4:32-35).
"Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:1-4).
"Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém para Antioquia, e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio. Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo" (Atos 11:27-30).
"Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém" (Romanos 16:25-26).
"Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas dádivas a Jerusalém, aqueles que aprovardes" (1 Coríntios 16:1-3).
"...pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos" (2 Coríntios 8:4).
"Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos....Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos" (2 Coríntios 9:1,12-13).
O que podemos aprender desses trechos? Quais são os limites colocados por Deus em relação ao trabalho benevolente da igreja? Observamos no Novo Testamento que:
Esses versículos falam sobre pessoas necessitadas. A assistência aos santos não é para fornecer luxo ou fazer de todos ricos. Jesus falou em Mateus 6:25-33 que devemos buscar o reino de Deus e confiar no Senhor para nos dar as coisas necessárias (o que comer, o que beber, com que nos vestir). Uma das maneiras como ele cuida das necessidades dos santos é através da benevolência da igreja, satisfazendo as necessidades dos irmãos pobres.
As pessoas ajudadas pela igreja são os próprios santos, ou irmãos em Cristo. Algumas pessoas podem estranhar lendo os relatos do Novo Testamento, porque muitas igrejas nos últimos dois séculos se transformaram em grandes agências sociais oferecendo ajuda material para todas as pessoas, cristãs ou não. Os nomes de algumas denominações aparecem com mais freqüência em hospitais e orfanatos do que em casas de oração e louvor. Mas as tendências históricas não mudam os fatos bíblicos. As igrejas do Senhor no Novo Testamento ajudaram os santos necessitados. Como já observamos, cristãos ajudaram outros individualmente e não sobrecarregaram a igreja com tais obras sociais.
O dinheiro da igreja foi usado ou para ajudar os necessitados na própria congregação, ou enviado de uma congregação para outra para ajudar os santos pobres no outro lugar. Nisso encontramos um padrão definido de cooperação entre congregações, onde as mais ricas enviaram dinheiro para suprir as necessidades das congregações mais pobres. O trabalho de benevolência foi feito pelas igrejas quando a necessidade surgiu. O trabalho principal da igreja, o ensinamento da palavra de Deus, nunca pára. Mas as igrejas nesses exemplos bíblicos não alocaram fundos de rotina a algum trabalho de benevolência. Quando a necessidade surgiu, não mediram esforços para ajudar os irmãos.
Podemos ver que a ajuda sempre foi dada, não emprestada. A prática de muitas igrejas de oferecer empréstimos que serão pagos de volta à igreja é mais um exemplo da desobediência de homens que seguem opiniões humanas e não respeitam a palavra de Deus (veja Provérbios 14:12; Isaías 55:8-9; Jeremias 10:23). A igreja não é banco.
Tomando Decisões Sábias
Como seguidores de Cristo, temos que aceitar nossa responsabilidade para usar o dinheiro da igreja numa maneira que agrada a Deus. Devemos sempre agir segundo os princípios ensinados por Jesus em Mateus 22:37-39: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." O amor ao próximo exigirá sacrifícios (Tiago 2:15-16; 2 Coríntios 8:2-4). O amor ao Senhor exigirá cuidadosa adesão ao padrão dele, respeitando os limites que ele nos deu. Por exemplo, pessoas que amam a Deus não tolerarão a preguiça de homens que desrespeitam a palavra de Deus: "se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2 Tessalonicenses 3:10).
Colocando a palavra de Deus acima das nossas próprias opiniões, jamais acrescentaremos ao trabalho da igreja algo que Deus não mandou. A igreja não tem autorização de Deus para dar ajuda benevolente aos cristãos que não têm necessidade. O papel da igreja é suprir as necessidades da vida diária (Atos 6:1). Ela não pode sustentar os preguiçosos (2 Tessalonicenses 3:10).
Uma vez que o trabalho da igreja é espiritual, especialmente o de ensinar a palavra, ela não deve negligenciar esse aspecto do trabalho em relação aos irmãos necessitados. Presbíteros, evangelistas e outros professores devem orientar irmãos sobre as próprias responsabilidades. O irmão necessitado pode precisar de comida hoje, mas não devemos deixar de ajudá-lo a saber como cuidar de si mesmo amanhã. Devemos ensinar sobre a responsabilidade de cada irmão em relação a sua família (1 Timóteo 5:8). Ele deve trabalhar (2 Tessalonicenses 3:10). Deve procurar viver dentro das suas condições (Lucas 3:14; Atos 20:33-34; 1 Timóteo 6:8). Numa época em que muitas pessoas se afogam em dívidas, devemos exortar os nossos irmãos a falar sempre a verdade (Efésios 4:25; Mateus 5:37). Comprar a prazo quando não se tem condições para pagar é uma maneira de mentir, e pode até chegar a ser fraude.
Enquanto cada irmão deve procurar suas próprias soluções através de trabalho honesto e de boa administração dos seus bens, existem casos de necessidade verdadeira entre cristãos. Devemos praticar o amor não fingido, mostrando a compaixão digna dos filhos de Deus. Cada um de nós deve ler com freqüência as instruções importantíssimas de Romanos 12:9-16: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos."


O AMOR É A ESSÊNCIA DA VIDA CRISTÃ
Individualismo e amor. Os dois vocábulos sobressaem não em função de suas correspondências, mas de seus contrastes. A visão individualista é unidimensional, isto é, de uma única dimensão - o próprio individuo. O amor, entretanto, é pluridimensional, ou seja, possui várias dimensões - DEUS, o indivíduo e o próximo. Em razão de esta lição tratar do amor, apresente aos alunos a visão unidimensional do individualismo, segundo a tabela abaixo. Na coluna da esquerda, apresentamos alguns termos próprios do individualismo, enquanto, na coluna seguinte, o conceito das palavras observadas.






Observações
Como se coloca a questão da ação social hoje? De múltiplas maneiras. Não há uma só forma de atuar. Do ponto de vista da relação com a missão da igreja, há diferentes aspectos em jogo. Fazer para dentro ou para fora (priorizando os membros de igreja ou qualquer pessoa que precise)? Com quem fazer (referência eclesial ou como “fermento na massa”, sozinhos ou em redes e parcerias)? Com que objetivo ou horizonte de mudança (imediato, de médio e longo prazo, local, regional, nacional, assistencial, transformador)?

Do ponto de vista das modalidades de atuação, há também diferentes possibilidades:
1. desenvolvimento de uma consciência e crítica profética diante da situação social, aprendendo a compreender os fenômenos sociais para além de impressões, prejulgamentos, preconceitos, ou de leituras puramente espirituais ou religiosas dos mesmos;

2. realização da filantropia, nos casos em que é preciso atender às necessidades emergenciais ou àqueles setores mais pobres entre os pobres, mais discriminados socialmente, ou incapacitados para o trabalho ou para cuidarem de si mesmos, que precisam de constante apoio e provisão;

3. atuação profissional, pondo a serviço dos setores excluídos da sociedade o saber e a experiência que existem no meio evangélico e que muitas vezes só são exercidos em proveito próprio (melhorar de vida, ganhar mais dinheiro, consumir mais);

4. envolvimento em ações coletivas, participando de iniciativas de auto-organização da comunidade, da vizinhança, de uma categoria social, de um grupo de pessoas que se sentem discriminadas ou excluídas de alguma maneira; tomando a iniciativa e oferecendo recursos humanos e institucionais da igreja para a organização ou mobilização desses grupos; dando apoio público a movimentos desse tipo, quando solicitada ou quando sentir-se solidária com as demandas ou questões defendidas;

5. atuação política, em nível supra-partidário, ou, em se tratando de indivíduos, pequenos grupos ou movimentos de cristãos, partidariamente, no apoio a projetos que visem a transformar a sociedade no sentido da liberdade, da igualdade e da solidariedade;

6. desenvolvendo uma espiritualidade do serviço e da libertação, que integre na experiência de fé dos membros das igrejas, inclusive daqueles que não atuam diretamente na ação social, a compreensão de DEUS que nos ensina a falar, orar, agir com vistas à transformação de toda a humanidade e das pessoas como seres integrais (corpo e espírito), bem como de toda a criação, obra das mãos de DEUS.

A prática social da Igreja pode ser um testemunho da sua missão integral. Há muitos e não pequenos desafios a enfrentar. E como em muitas outras situações na história da igreja, não é possível esperar pela maioria para tomar a iniciativa. O importante é tentar sensibilizá-la para ser fiel ao chamado integral de DEUS à sua igreja. Se e onde isso não acontecer, sejamos movidos por nossa convicção de estar sendo fiéis a DEUS e, mesmo compreendendo em amor as resistências, não cedamos, não nos dobremos a elas. O conservadorismo de maioria, ao longo da história, nem sempre foi testemunha de fidelidade, equilíbrio e compromisso com a paz e a justiça. Houve e há horas em que temos que nos erguer e assumir a responsabilidade, diante de DEUS e dos outros ao nosso redor, de ser agentes de mudança na produção de sinais do Reino de DEUS.

Com os atributos morais de DEUS podemos aprender um pouco mais sobre a missão social da Igreja.
ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS.
Muitas características do DEUS único e verdadeiro, especialmente seus atributos morais, têm certa similitude com as qualidades humanas; sendo, porém, evidente que todos os seus atributos existem em grau infinitamente superior aos humanos. Por exemplo, embora DEUS e o ser humano possuam a capacidade de amar, nenhum ser humano é capaz de amar com o mesmo grau de intensidade como DEUS ama. Além disso, devemos ressaltar que a capacidade humana de ter essas características vem do fato de sermos criados à imagem de DEUS (Gn 1.26,27); noutras palavras, temos a sua semelhança, mas Ele não tem a nossa; i.e., Ele não é como nós.
(1) DEUS é bom (Sl 25.8; 106.1; Mc 10.18). Tudo quanto DEUS criou originalmente era bom, era uma extensão da sua própria natureza (Gn 1.4,10,12,18, 21, 25, 31). Ele continua sendo bom para sua criação, ao sustentá-la, para o bem de todas as suas criaturas (Sl 104.10-28; 145.9); Ele cuida até dos ímpios (Mt 5.45; At 14.17). DEUS é bom, principalmente para os seus, que o invocam em verdade (Sl 145.18-20).
(2) DEUS é amor (1Jo 4.8). Seu amor é altruísta, pois abraça o mundo inteiro, composto de humanidade pecadora (Jo 3.16; Rm 5.8). A manifestação principal desse seu amor foi a de enviar seu único Filho, JESUS, para morrer em lugar dos pecadores (1Jo 4.9,10). Além disso, DEUS tem amor paternal especial àqueles que estão reconciliados com Ele por meio de JESUS (ver Jo 16.27).
(3) DEUS é misericordioso e clemente (Êx 34.6; Dt 4.31; 2Cr 30.9; 'Sl 103.8; 145.8; Jl 2.13); Ele não extermina o ser humano conforme merecemos devido aos nossos pecados (Sl 103.10), mas nos outorga o seu perdão como dom gratuito a ser recebido pela fé em JESUS CRISTO.
(4) DEUS é compassivo (2Rs 13.23; Sl 86.15; 111.4). Ser compassivo significa sentir tristeza pelo sofrimento doutra pessoa, com desejo de ajudar. DEUS, por sua compaixão pela humanidade, proveu-lhe perdão e salvação (cf. Sl 78.38). Semelhantemente, JESUS, o Filho de DEUS, demonstrou compaixão pelas multidões ao pregar o evangelho aos pobres, proclamar libertação aos cativos, dar vista aos cegos e pôr em liberdade os oprimidos (Lc 4.18; cf. Mt 9.36; 14.14; 15.32; 20.34; Mc 1.41; ver Mc 6.34).
(5) DEUS é paciente e lento em irar-se (Êx 34.6; Nm 14.18; Rm 2.4; 1Tm 1.16). DEUS expressou esta característica pela primeira vez no jardim do Éden após o pecado de Adão e Eva, quando deixou de destruir a raça humana conforme era seu direito (cf. Gn 2.16,17). DEUS também foi paciente nos dias de Noé, enquanto a arca estava sendo construída (1Pe 3.20). E DEUS continua demonstrando paciência com a raça humana pecadora; Ele não julga na devida ocasião, pois destruiria os pecadores, mas na sua paciência concede a todos a oportunidade de se arrependerem e serem salvos (2Pe 3.9).
(6) DEUS é a verdade (Dt 32.4; Sl 31.5; Is 65.16; Jo 3.33). JESUS chamou-se a si mesmo “a verdade” (Jo 14.6), e o ESPÍRITO é chamado o “ESPÍRITO da verdade” (Jo 14.17; cf. 1Jo 5.6). Porque DEUS é absolutamente fidedigno e verdadeiro em tudo quanto diz e faz, a sua Palavra também é chamada a verdade (2Sm 7.28; Sl 119.43; Is 45.19; Jo 17.17). Em harmonia com este fato, a Bíblia deixa claro que DEUS não tolera a mentira nem falsidade alguma (Nm 23.19; Tt 1.2; Hb 6.18).
VERDADE: DEUS NÃO É HOMEM PARA QUE MINTA. TUDO QUE DEUS FALA É VERDADE.
(7) DEUS é fiel (Êx 34.6; Dt 7.9; Is 49.7; Lm 3.23; Hb 10.23). DEUS fará aquilo que Ele tem revelado na sua Palavra; Ele cumprirá tanto as suas promessas, quanto as suas advertências (Nm 14.32-35; 2 Sm 7.28; Jó 34.12; At 13.23,32,33; ver 2Tm 2.13). A fidelidade de DEUS é de consolo inexprimível para o crente, e grande medo de condenação para todos aqueles que não se arrependerem nem crerem no Senhor JESUS (Hb 6.4-8; 10.26-31).
(8) Finalmente, DEUS é justo (Dt 32.4; 1Jo 1.9). Ser justo significa que DEUS mantém a ordem moral do universo, é reto e sem pecado na sua maneira de tratar a humanidade (Ne 9.33; Dn 9.14). A decisão de DEUS de castigar com a morte os pecadores (Rm 5.12), procede da sua justiça (Rm 6.23; cf. Gn 2.16,17); sua ira contra o pecado decorre do seu amor à justiça (Rm 3.5,6; ver Jz 10.7). Ele revela a sua ira contra todas as formas da iniqüidade (Rm 1.18), principalmente a idolatria (1Rs 14.9,15,22), a incredulidade (Sl 78.21,22; Jn 3.36) e o tratamento injusto com o próximo (Is 10.1-4; Am 2.6,7). JESUS CRISTO, que é chamado o “Justo” (At 7.52; 22.14; cf. At 3.14), também ama a justiça e abomina o mal (ver Mc 3.5; Rm 1.18; Hb 1.9). Note que a justiça de DEUS não se opõe ao seu amor. Pelo contrário, foi para satisfazer a sua justiça que Ele enviou JESUS a este mundo, como sua dádiva de amor (Jo 3.16; 1Jo 4.9,10) e como seu sacrifício pelo pecado em lugar do ser humano (Is 53.5,6; Rm 4.25; 1Pe 3.18), a fim de nos reconciliar consigo mesmo (ver 2Co 5.18-21). A revelação final que DEUS fez de si mesmo está em JESUS CRISTO (cf. Jo 1.18; Hb 1.1-4); noutras palavras, se quisermos entender completamente a pessoa de DEUS, devemos olhar para CRISTO, porque nEle habita toda a plenitude da divindade (Cl 2.9).


Dê uma passadinha pelo departamento de assistência social de sua congregação (se é que tem) e faça uma pesquisa de como estão de suprimentos: remédios, agasalhos, material escolar, alimentos, etc...
Com quanto e com o que você contribuiu neste ano para a assistência social de sua congregação?
A obra de DEUS é feita com ações e não apenas com palavras, chegou a hora de praticar a Palavra e não ser apenas ouvinte.
Muitos vizinhos nossos podem estar desempregados, doentes ou vivendo miseravelmente. Ajude, mostre JESUS a eles.
Como estão vivendo nossos irmãos? Quantos são os excluídos de nosso bairro. Podemos ter uma congregação cheia de novos ouvintes no próximo Domingo, se pudermos praticar o evangelho em nosso próprio quintal.



A MISSÃO SOCIAL DA IGREJA
FUNDAMENTOS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IGREJA
1. No Antigo Testamento (Dt 1 5.10,11).
Ricos não desprezassem os pobres (Dt 15.7­11), e que o estrangeiro, a viúva e o órfão
fossem atendidos em suas necessidades (Êx 22.22; Dt 10.18; 14.29).
2. No Novo Testamento (Mt 26.11; GI 2.10). Aqui estão incluídos os pobres, enfermos,
deficientes físicos, crianças, idosos, desamparados, desabrigados, encarcerados, bem
como os incapazes de retribuir quaisquer favores recebidos (Lc 14.13,14).
A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IGREJA PRIMITIVA
A pregação do evangelho, a doutrina, a comunhão, a fraternidade e a oração (At 2.42; 4.31; 5.42)
1. Doutrina. - 2. Comunhão. - 3. Solidariedade. - 4. Oração.
UM PROFUNDO SENSO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (vv. 44,45)
realizava esse serviço movida de amor e compaixão de DEUS.
1. A igreja era caridosa (At 2.45). Fervor pentecostal e unidade. "repartiam com todos,
segundo cada um tinha necessidade" (v.45).
2. Consciência das necessidades materiais dos cristãos (At 11.27-30). Os cristãos
foram estimulados a contribuírem conforme suas posses, enviando as ofertas por
meio de Barnabé Paulo, e assim socorreram os irmãos da Judéia.
3. A igreja primitiva cumpria sua missão social (2 Co 8.3,4; 9.13).
a) Mutualidade - isto é, ser generoso, recíproco, Solidário
b) Responsabilidade trata-se de privilégio e não obrigação (2 Co 8.4; 9.7);
c) Proporcional idade - A contribuição de acordo com as possibilidades individuais (2 Co 9.6,7).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico
"Ação Social: Compromisso de uma igreja
Porque falar em ação social da igreja quando estamos discursando sobre a Igreja Viva? Porque cremos ser esta, sem dúvida, uma das manifestações mais convincentes de que a vida de DEUS está no meio de seu povo.
1. Avivamento e ação social: equilíbrio. O avivamento espiritual, que é tanto a causa como o produto de uma Igreja Viva, precisa abranger a igreja como um todo, se não queremos um organismo aleijado ou disforme. Não se pode falar de um avivamento que priorize apenas um aspecto da totalidade do ser humano como, por exemplo, o destino de sua alma, em detrimento de seu bem-estar físico e social.
Não nos interessa uma comunidade apenas voltada para o futuro, em prejuízo do hoje, pois isso implica em negligenciar as necessidades imediatas e urgentes do ser humano. O homem vive na dimensão do aqui e agora. Tem fome, frio, doença, sofre injustiças; enfim, tem mil motivos para não ser feliz. Nossa missão, pois, é socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. O projeto de JESUS é para o homem todo e para todos os homens. Fugir dessa verdade é desobediência e rebelião contra aquEle que nos comissionou.
Um verdadeiro avivamento trará de volta ao crente brasileiro o amor pelos quase 50 milhões de irmãos pátrios que vivem na pobreza absoluta. O estilo de vida de uma igreja avivada não se presta a esquisitices humanas, mas à formação de personalidades de acordo com o caráter de CRISTO, que não negligenciam o amor ao próximo."
(ClDACO, J. Armando. Um grito pela vida da igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.87-8.)

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Voltemos à nossa revista atual:

INTERAÇÃO
Prezado professor, você terá a oportunidade, mediante o estudo da tição, de refletir a respeito de uma questão bem oportuna e relevante para alcançar os objetivos propostos: "Somos uma igreja autenticamente pentecostal?" Não se esqueça de que ser pentecostal não é só falar em línguas estranhas. Uma igreja pentecostal genuína evangeliza, ensina, ajuda os necessitados e mantém os seus membros em comunhão, ou seja, cumpre sua missão integral Que venhamos, como Igreja do Senhor, agir no poder do Espírito Santo a fim de cumprir integralmente a missão que nos confiou o Senhor Jesus.

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer as bases da missão evangelizadora da Igreja.
Explicar a missão educadora e social da Igreja Pentecostal.
Consicentizar-se de que a evangelização, discipulado, educação, comunhão e serviço social constituem a missão da Igreja de Cristo.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, escreva as questões abaixo em folhas de papel ofício (duas questões em cada folha). Divida a classe em 2 grupos. Depois que os grupos estiverem estabelecidos, entregue as folhas. As questões devem ser resolvidas tendo como base Atos 2.42-47. Cada grupo terá aproximadamente 6 minutos para discutir os temas e 3 minutos para expor o resultado à classe.
1- Em que os discípulos perseveravam?
2- Quais as características dos que criam?
3- O que os crentes faziam para suprir a necessidade do próximo?
4- Como eles perseveravam unânimes no templo?
Conclua dizendo que a Igreja Primitiva cumpriu a Grande Comissão, ordenada por Jesus.

RESUMO DA LIÇÃO 11 – UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL (12-06-11)
I. EVANGELIZAÇÃO, MISSÃO DA IGREJA PENTECOSTAL
1. O imperativo da evangelização.
2. A evangelização como fator de crescimento.
3. O discipulado.
II. A MISSÃO EDUCADORA DA IGREJA PENTECOSTAL
1. Jesus e o ensino da Palavra.
2. O exemplo da igreja em Antioquia.
3. A ortodoxia do ensino bíblico.
III. A IGREJA PENTECOSTAL NÃO DEVE DESCUIDAR DO SERVIÇO SOCIAL E DA COMUNHÃO
1. O serviço social.
2. Atender aos necessitados.
3. Comunhão.

SINOPSE DO TÓPICO (1) - A igreja pentecostal autêntica não descuida da evangelização.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - A igreja pentecostal genuína prioriza o ensino da Palavra de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - A igreja pentecostal não deve descuidar do serviço social e da comunhão.

VOCABULÁRIO
Parco: Escasso
Primar: Dar preferência.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
LESAR, Lois E. “Educação que é Cristã”. 1. ed. Rio de janeiro: CPAD, 2009.
PEARCEY, Nancy. Verdade Abso­luta: Libertando o Cristianismo de Seu Cativeiro Cultural, f. ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2006.
PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. I. ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2000. STOTT John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Educacional
Seguindo o Mestre em Ensinar
"Jesus era o Mestre de quinta-essência. Ele fornece o padrão de ensino, o exemplo de perfeição da Pedagogia. Ele era a autoridade e o protótipo máximos do ensino, ainda que nunca tivesse discutido o assunto. Suas ações modelaram a disciplina.
Embora se tenha escrito mais sobre Jesus como pessoa do que qualquer outra figura da História, Seu papei como Mestre tem sido um tanto quanto minimizado, talvez por causa da reação negativa à imagem de mestre que caracterizou o liberalismo do século XIX. Herman Harrell Horne nomeia essa negligência de 'uma mina inexplorada'.
No Novo Testamento, mais de quarenta epítetos descrevem a pessoa e obra de Jesus Cristo. Por exemplo, Ele é Senhor, Messias, Salvador, Filho de Deus, Filho do homem, etc. Às vezes, é freqüente enfatizar-se um mais que o outro.
Nos evangelhos, o termo Mestre é uma das designações mais usadas para identificar Jesus; ocorre quarenta e cinco vezes. Em quatorze ocasiões Ele é chamado de Rabi. Assim, é óbvio que uma das proeminentes funções de nosso Senhor durante Seu ministério público foi a de ensinar (GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino Para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.ll).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Apologético
"A compreensão integral do propósito de Deus
Como começar a construir uma cosmovisão cristã? A passagem fundamental é a narrativa da criação em Gênesis, porque é o pon­to que devemos examinar a fim de aprender qual era o propósito original de Deus ao criar a raça humana. Com a entrada do pecado, os seres humanos saíram do trajeto, afastaram-se do caminho, perderam-se. Porém, quando aceitamos a salvação em Cristo, so­mos recolocados no caminho certo e restaurados ao nosso propó­sito original. A redenção não é somente ser salvo do pecado, mas também ser salvo para algo - retomar a tarefa para a qual fomos originalmente criados (grifo nosso).
E qual era a tarefa? Em Gênesis, Deus dá o que chamaríamos de a primeira descrição de cargo: "Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a..." (Gn 1.28) A primeira frase - "Frutificai, e multiplicai-vos" - significa desenvolver o mundo social: formar famílias, igrejas, escolas, cidades, governos, leis. A segunda frase -"enchei a terra, e sujeitai-a" - significa subordinar o mundo natural: fazer colheitas, construir pontes, projetar computadores, compor músicas. Esta passagem é chamada de o mandato cultural, porque nos fala que nosso propósito original era criar culturas, construir civilizações - nada mais.
Isto significa que nossa vocação ou trabalho profissional não é uma atividade de segunda classe, algo que fazemos para pôr comida na mesa. É a grande obra para a qual fomos criados. O modo como servimos ao Deus Criador pode ser demonstrado ao utilizarmos, com criatividade, os talentos e dons que Ele nos deu. Poderíamos dizer que somos chamados a continuar a obra criativa de Deus. Claro que não criamos do nada, ex nihifo, como Deus fez; nosso trabalho é desenvolver a capacidade e potencial que Ele construiu na criação, usando madeira para edificar casas, algodão para fazer roupas ou silício para fazer chips de computador. Embora as moder­nas instituições sociais e econômicas não se refiram explicitamente ao jardim do Édem, sua justificativa bíblica está fundamentada no mandato cultural" (PEARCEY, Nancy. Verdade Absoluta: Libertando o Cristianismo de Seu Cativeiro Cultural. 1, ed. Rio de Janeiro: CPAD.


QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 11 – UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Portanto, _______________, _________________________ todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do ___________________, e do ESPÍRITO SANTO" (Mt 28-19).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Uma igreja autenticamente _____________________________ evangeliza, faz _______________________, ensina, ______________________ contra o pecado e ajuda aos necessitados, cumprindo integralmente a missão que lhe confiou o Senhor JESUS.

INTRODUÇÃO
3- Quais as características de uma igreja autenticamente pentecostal?
( ) Para responder a esta questão, temos de voltar aos Atos dos Apóstolos e ver como vivia e agia a Igreja Primitiva.
( ) A igreja que se acha sob a flama do pentecostes evangeliza, faz missões, discípula, ensina sistematicamente a Bíblia, socorre aos necessitados e aguarda, amorosamente, a volta de Nosso Senhor.
( ) A igreja verdadeiramente pentecostal é a que fala em línguas, isso é o suficiente.
( ) A igreja que se acha sob a flama do pentecostes age no poder do ESPÍRITO SANTO.

I. EVANGELIZAÇÃO, MISSÃO DA IGREJA PENTECOSTAL
4- O Senhor JESUS, antes de sua ascensão aos céus, instruiu os discípulos a respeito das quatro principais ações da Igreja, quais são?
( ) Pregar, fazer discípulos, dizimar e ensinar (Mt 28.19,20).
( ) Pregar, fazer festas, batizar e ensinar (Mt 28.19,20).
( ) Pregar, fazer discípulos, batizar e ensinar (Mt 28.19,20).

5- Complete:
A igreja autenticamente pentecostal sai das "quatro ___________________________", para comunicar a mensagem do Evangelho. A igreja autenticamente pentecostal sabe da importância do revestimento de _____________________________. Todo cristão batizado com o ESPÍRITO SANTO é impulsionado a ________________________ a CRISTO e a fazer discípulos. Os novos discípulos são constrangidos a fazer outros discípulos, dando sequência a um processo continuo de _____________________________ de outras testemunhas.

6- Como é a evangelização como fator de crescimento? Complete:
A Assembléia de DEUS sempre primou pela evangelização e pela obra _____________________________. Seus fundadores eram autênticos _____________________. Daniel Berg e Gunnar Vingren, apesar dos parcos recursos de que dispunham, viajavam em meio à floresta ___________________________, pregando o Evangelho. Devemos seguir-lhes o exemplo, pois ainda há muita terra a ser ____________________________ dentro e fora do Brasil. Além do mais, temos o exemplo do Filho de DEUS que veio ao mundo para ___________________ o pecador. Evangelize, faça discípulos e ensine na direção e na ____________________ do ESPÍRITO SANTO. E a sua igreja crescerá tanto em quantidade quanto em __________________________.

7- Como deve ser o discipulado da verdadeira igreja pentecostal?
( ) Deve ser feito somente na igreja, através da classe de discipulado da EBD.
( ) A igreja tem também como tarefa o discipulado.
( ) O discipulado leva os novos convertidos (homens, mulheres, jovens e crianças) a se tornarem autênticos seguidores de Nosso Senhor JESUS CRISTO.
( ) A Igreja Primitiva levou a sério essa tarefa.
( ) Pedro, por exemplo, evangelizou e discipulou a casa de Cornélio. Seu trabalho foi coroado com o derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre os novos convertidos.

II. A MISSÃO EDUCADORA DA IGREJA PENTECOSTAL
8- Como é JESUS em relação ao ensino da Palavra?
( ) Grande parte do ministério de Nosso Senhor JESUS CRISTO foi dedicada ao ensino.
( ) Mestre por excelência, ensinava com autoridade deixando a todos atônitos com a singular autoridade de sua doutrina.
( ) Após sua ascensão, os discípulos deram continuidade ao seu ministério, pois Ele deixara-lhes bem explícito que o ensino bíblico tem de acompanhar necessariamente a pregação do Evangelho.
( ) JESUS não precisava conhecer a bíblia, pois ELE é DEUS, assim tudo o que falava era a Palavra de DEUS.
( ) O ESPÍRITO SANTO concede o dom de ensinar à sua igreja, objetivando a edificação dos santos.
( ) Uma igreja pentecostal autêntica ama e dá toda a prioridade ao ensino da Palavra de DEUS.

9- Que tipo de ensino da Palavra havia na igreja em Antioquia?
( ) O ensinar, nesse caso, é uma capacidade humana, uma conquista acadêmica, um dom ministerial concedido pelo muito estudar.
( ) O ensinar, nesse caso, não é uma mera casualidade humana, nem uma matéria acadêmica, mas um dom profético.
( ) O ensinar, nesse caso, não é uma mera capacidade humana, nem uma conquista acadêmica, mas um dom ministerial concedido pelo ESPÍRITO SANTO.

10- Como era o exemplo da igreja em Antioquia em relação ao ensino da Palavra?
( ) Ainda não reconheciam o dom ministerial de Mestre.
( ) Em Antioquia, havia profetas e doutores, pois esta igreja era indubitavelmente pentecostal.
( ) Nas Escrituras Sagradas, o ensino sempre recebeu especial destaque.
( ) Nesses tempos difíceis e trabalhosos, faz-se imperioso que os crentes sejam incentivados a estudar a Bíblia Sagrada.
( ) E que a igreja invista na qualificação e aperfeiçoamento de seus professores.
( ) Uma igreja pentecostal destaca-se pelo ensino bíblico ortodoxo, pois somente assim conservaremos acesa a chama do ESPÍRITO SANTO.

11- Como deve ser a ortodoxia do ensino bíblico?
( ) O ensino das Escrituras deve ser, acima de tudo, ortodoxo.
( ) A palavra ortodoxia significa "absoluta conformidade com um princípio ou doutrina bíblica".
( ) A palavra ortodoxia significa "absoluta conformidade com o passado, com a tradição".
( ) Todo ensino bíblico-doutrinário tem de estar de acordo com a mensagem divina revelada na Bíblia Sagrada.
( ) Uma igreja autenticamente pentecostal acha-se edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que JESUS CRISTO é a principal pedra de esquina; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor".

III. A IGREJA PENTECOSTAL NÃO DEVE DESCUIDAR DO SERVIÇO SOCIAL E DA COMUNHÃO
12- Como deve ser o serviço social da verdadeira igreja pentecostal?
( ) A assistência social faz parte da missão integral da Igreja de CRISTO.
( ) A assistência social deve ser feita apenas pelos que têem mais posses na igreja para não ser um peso para os demais.
( ) Tomemos o exemplo do próprio Senhor. Ele e seus discípulos iam de cidade em cidade anunciando o Evangelho, mas não descuravam dos que tinham fome.
( ) A Igreja Primitiva, instruída pelo ESPÍRITO SANTO, entendeu que a sua missão também compreendia assistir aos necessitados.
( ) Com a mensagem evangelizadora, ofertamos aos pecadores o pão que desce do céu; por intermédio do serviço social, oferecemos aos necessitados o pão que brota da terra.

13- Como deve ser o atender aos necessitados, pela igreja verdadeiramente pentecostal?
( ) Socorrer aos necessitados é antes de tudo um preceito bíblico.
( ) Deve ser um trabalho secundário da igreja, pois o mais importante é ganhar almas.
( ) JESUS jamais se esqueceu dos pobres e a igreja também não haverá de olvidá-los.
( ) Assim procederam os cristãos primitivos.

14- Como deve ser a Comunhão, pela igreja verdadeiramente pentecostal? Complete:
A comunhão cristã é o vínculo de unidade fraternal que, sustentada pelo ESPÍRITO SANTO, constrange os crentes a se sentirem um só _______________________ em JESUS CRISTO. Esta era uma das ___________________________ da Igreja Primitiva. A igreja que prima pela comunhão demonstra, na prática, a ___________________________ do ESPÍRITO SANTO; cada um de seus membros vive harmoniosamente como irmãos em CRISTO. Quanto às inimizades, iras, pelejas e dissensões, tais coisas são próprias dos que _______________________ as obras da carne.

CONCLUSÃO
15- Complete:
Uma igreja autenticamente ____________________________ evangeliza, ensina, ajuda os necessitados e mantém os seus membros em plena __________________________ conforme recomenda a Palavra de DEUS. Pentecostalismo não é só falar em línguas estranhas. Segundo o teólogo Anthony D. Palma, "o batismo com o ESPÍRITO SANTO tem que ser mais do que uma __________________________; tem de ser uma experiência vital e produtiva na vida dos crentes e seu ______________________ no mundo".


RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm


AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
www.portalebd.org.br (Pr. Caramurú)
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
SILVA, S. P. da. Quem É DEUS. Rio de Janeiro, CPAD, 1991.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
RIGGS, R. M. O ESPÍRITO SANTO. São Paulo, Vida. 1981.
DUEWELL, W. L. Deixe DEUS Guiá-lo Diariamente. São Paulo, Candeia, 1993.
GEE, D. A Respeito do Dons Espirituais. São Paulo, Vida, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
SILVA, S. P. da. Apocalipse Versículo por Versículo. Rio de Janeiro, CPAD, 1995.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado. Milenium, 1982.
SILVA, S. P. da. A Existência e a Pessoa do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro, CPAD
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao08-im-amissaosocialdaigreja.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-dlld-igrejaservadabiblia.htm
Comentários do livro "Romanos" da editora Mundo Cristão e Vida Nova - F.F. Bruce - 5. Edição - 03/1991 - São Paulo -SP
Atos - Introdução e Comentário - I.Howard Marshall - Série Cultura Bíblica - edições 1985,1988, 1991, 1999 e 2001 - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - SP
http://www.estudosdabiblia.net/
http://www.evangelicos.com/adm/lausanne.htm
www.semipa.org.br
www.infobrasil.org