Escrita Lição 1, O Avivamento Espiritual, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 1, O Avivamento Espiritual

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 Lição 1, O Avivamento Espiritual


 
 
TEXTO ÁUREO
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Cr 7.14)
 
 
VERDADE PRÁTICA
Humilhar-se diante de DEUS, buscar a face do Senhor em oração e converter-se de seus maus caminhos são atitudes que precedem o avivamento espiritual.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 143.1 Buscando a DEUS com fervor
Terça - Is 55.6 Buscar a DEUS enquanto se pode achar
Quarta - Hc 3.2 Clamando a DEUS por avivamento
Quinta - Os 10.12 É tempo de buscar a DEUS
Sexta - Jr 29.13 Buscar a DEUS de todo o coração traz a promessa de encontrá-lo
Sábado - Am 5.4 Buscai o Senhor para a vida
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas 7.12-15; Ageu 2.5-9
2 Crônicas 7
12 - E o Senhor apareceu de noite a Salomão e disse-lhe: Ouvi tua oração e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício. 13 - Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; 14 - e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. 15 - Agora, estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.
Ageu 2
5 - Segundo a palavra que concertei convosco, quando saístes do Egito, e o meu ESPÍRITO habitava no meio de vós; não temais. 6 - Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca; 7 - E farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos. 8 - Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos. 9 - A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.
 
 

HINOS SUGERIDOS: 5, 358, 363 da Harpa Cristã

PALAVRA-CHAVE - Avivamento
 
 
Resumo da Lição 1, O Avivamento Espiritual
I – O QUE É AVIVAMENTO ESPIRITUAL
1. Avivamento espiritual.
2. A pré-condição para o avivamento.
II – AS CONDIÇÕES PARA O AVIVAMENTO ESPIRITUAL (2 Cr 7.13-17)
1. Uma crise.
2. Humilhação diante de DEUS.
3. Orar e Buscar a face do Senhor.
4. Conversão sincera dos pecados.
5. Um caminho preparado.
III – A NECESSIDADE DE UM AVIVAMENTO ESPIRITUAL (Ag 2.5-9)
1. A situação espiritual de Judá.
a) A destruição do Templo e morte.
b) O chamado para reconstruir o Templo.
c) DEUS levanta homens para realizar a obra.
d) O desejado das nações e a glória da segunda casa.
2. DEUS usa Ciro para libertar o povo do cativeiro.
a) Promessas de DEUS a Ciro.
b) Ciro liberta Israel do cativeiro.
c) A conclusão do Templo.
3. A necessidade de um avivamento espiritual.
 

COMENTÁRIOS DIVERSOS
   
Lição 1 - AVIVAMENTO ESPIRITUAL - SUBSÍDIO CPAD - REVISTA DIGITAL - Artigo extraído das páginas 36 a 42 da Revista Ensinador Cristão nº 92 – 1º Trimestre de 2023
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor. Estamos iniciando um novo trimestre de estudos com a revista Lições Bíblicas Adultos, editada pela CPAD. Neste trimestre, seus alunos estudarão sobre um assunto indispensável para a igreja atualmente: o avivamento espiritual. Ao longo da história da igreja, o Senhor levantou servos para trazer ao conhecimento dela a necessidade de um avivamento espiritual em oposição aos perigos da letargia e da indiferença espirituais. Para tratar sobre este assunto, o comentarista desse trimestre é o pastor Elinaldo Renovato, líder da Assembleia de DEUS em Parnamirim (RN) e autor de diversos livros editados pela CPAD.

Nesta lição, seus alunos aprenderão o conceito de avivamento espiritual. Diferentemente do que muitos pensam, o avivamento não se resume a movimentos marcados por manifestações espirituais na igreja, embora os dons espirituais sejam expressões contundentes do avivamento espiritual. O verdadeiro avivamento é marcado pela intervenção divina que provoca nos crentes o desejo intenso por uma vida comprometida com os princípios e valores expostos na Palavra de DEUS.

A lição apresenta alguns aspectos que expressam as condições para que o avivamento espiritual aconteça na igreja, a começar pela humilhação. De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, “humildade (gr. tapeinophrosyne, 1Pe 5.5) é uma atitude mental de inferioridade (Ef 4.2; Fp 2.3), o oposto do orgulho. É aquela graça específica desenvolvida no cristão pelo ESPÍRITO de DEUS, em que ele sinceramente reconhece que tudo o que tem e é deve-se ao DEUS Trino, que opera de forma dinâmica ao seu favor” (p. 941). O ato de humilhar-se diante de DEUS é reconhecer a própria limitação humana, sentir as próprias misérias e lamentar o fato de que a sua condição de pecador é empecilho para a manifestação da presença divina. Somente o perdão de DEUS, mediado pela fé em JESUS CRISTO, pode resgatar o pecador da sua triste condição. Esse reconhecimento adicionado à oração e à conversão sincera dos pecados expressam os primeiros passos do crente em direção à experiência do avivamento espiritual.

Vale destacar que uma das marcas do avivamento é que ele não acontece pontualmente. O avivamento, quando ocorre, é caracterizado por uma manifestação contínua do poder divino que resulta no comprometimento dos crentes com os princípios e valores da Palavra de DEUS, no batismo no ESPÍRITO SANTO e no alto índice de conversões na igreja. Que DEUS manifeste a Sua graça e desperte entre os crentes o desejo sincero por um verdadeiro avivamento que acarrete mudanças significativas na vida espiritual da igreja, assim como na comunidade ao seu redor.
 
 
 
 
Comentários BEP - CPAD
2 Crônicas 7.14 SE O MEU POVO... SE HUMILHAR, E ORAR, E BUSCAR... E SE
CONVERTER.
O castigo que DEUS envia ao seu povo nos tempos de declínio moral, indiferença espiritual e de parceria com o mundo é a seca, a esterilidade e a peste (v. 13). A promessa de DEUS, embora originalmente feita a Israel, é de igual modo aplicável ao povo de DEUS em qualquer época, desde que este povo, uma vez sob castigo divino, satisfaça as seguintes condições para um avivamento espiritual e restauração do santo propósito e bênção de DEUS para seu povo (cf. At 3.19): (1) "Humilhar-se". O povo de DEUS deve reconhecer as suas faltas, manifestar tristeza pelo seu pecado e renovar seu compromisso de fazer a vontade de DEUS. Humilharmo-nos diante de DEUS e da sua Palavra, importa em reconhecer nossa pobreza espiritual (11.16; 15.12,13,15; 34.15-19; Sl 51.17; Mt 5.3). (2) "Orar". O povo de DEUS deve clamar agonizante, pedindo-lhe misericórdia, deve depender totalmente dEle e confiar nEle para a sua intervenção. A oração deve ser fervente e perseverante até DEUS responder do céu (cf. Lc 11.1-13; 18.1-8; Tg 5.17,18). (3) "Buscar a minha face". O povo de DEUS deve, com dedicação, buscar a DEUS de todo o coração e ansiar pela sua presença e não simplesmente tentar fugir da adversidade (11.16; 19.3; 1Cr 16.11; 22.19; Is 55.6,7). (4) "E se converter dos seus maus caminhos". O povo de DEUS deve se arrepender com sinceridade, abandonar pecados específicos e todas as formas de idolatria, renunciar o mundanismo e chegar-se a DEUS; pedindo misericórdia, perdão e purificação (29.6-11; 2Rs 17.13; Jr 25.5; Zc 1.4; Hb 4.16).

7.14 ENTÃO, EU OUVIREI... PERDOAREI... SARAREI. Quando são cumpridas as quatro condições da parte de DEUS, para o avivamento e renovação espiritual do seu povo (ver nota anterior), cumpre-se também a tríplice promessa divina do avivamento: (1) DEUS desviará a sua ira do seu povo, ouvirá o seu clamor angustiado e atenderá a sua oração (v. 15). Noutras palavras, a primeira evidência de um reavivamento é DEUS começar a ouvir, do céu, a oração e responder de lá (vv. 14,15) e a manifestar compaixão pelo seu povo (Sl 85.4-7; 102.1,2,13; Jr 33.3; Jl 2.12,13,18,19). (2) DEUS perdoará o seu povo, purificá-lo-á dos seus pecados e restaurará entre eles o seu favor, presença, paz, verdade, justiça e poder (cf. Sl 85.9-13; Jr 33.7,8; Os 10.12; Jl 2.25; 2 Co 6.14-18). (3) DEUS sarará o seu povo e sua respectiva terra, derramando novamente chuvas (i.e., favor e bênçãos físicas) e o ESPÍRITO SANTO (i.e., despertamento espiritual entre o seu povo e entre os perdidos, cf. Sl 51.12,13; Os 5.14-6.3,11; Jl 2.28-32)
 

Comentários BEP - CPAD
Ageu - 2.6-9 FAREI TREMER OS CÉUS, E A TERRA. Estes versículos referem-se ao juízo divino contra o mundo antes e durante a volta de JESUS CRISTO (cf. Hb 12.26,27): "Os céus e a terra tremerão" (Jl 3.16; cf. Mt 24.29,30). A glória de DEUS, então, encherá o templo como nunca dantes aconteceu. Ele habitará entre o seu povo, em paz, como o Salvador glorioso.
 
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Comentário Bíblico Wesleyana
Seja forte, Zorobabel ..., ... ser forte, ... Josué, ... ser forte, todos os povos. Ele está incentivando-os a ser forte ( chazaq , "ser firme") em seus espíritos (cf. Josh. 1: 6 ; 2 Sam 10: 12-F.. ). Ele está fazendo um apelo espiritual. A confiança genuína foi inspirado pelas palavras, eu estou contigo, diz o Senhor dos Exércitos. Tendo agitou o coração, ele próximos apela à vontade: "Agora o trabalho, assegurado em seus corações de cooperação sobrenatural; não temais. "Entre duas qualidades espirituais, seja forte! e "Não temais!" vem "Trabalhe!", o ato externo de obediência.

O profeta então busca transformar os olhos das pessoas para longe do desânimo presente para a obra gloriosa de DEUS no futuro. A palavra-chave aqui é agitar ( ra'ash , "causa de terremoto"). "DEUS", ele diz, "vai" tremer os céus e a terra, e o mar, e terra seca. "Ele" vai abalar todas as nações. Como resultado, duas coisas maravilhosas acontecerão: (1) o precioso coisas de todas as nações virão, e (2) Eu vou encher esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos.

Os versículos 6-9 ter causado uma grande quantidade de problemas para tradutores e intérpretes. As coisas preciosas de todas as nações virão tem sido especialmente difícil. O problema é complicada pelo verbo hebraico plural ( ba'u , "virá"), juntamente com o nominativo singular hebraico (chemdah) . O ASV tem tentado resolver o problema por traduzir o substantivo singular chemdah como um plural ( coisas preciosas ). Fausset ressalta que "quando um substantivo plural depende e segue um singular, o verbo em hebraico pode concordar com o substantivo plural mais próximo a ele." A margem da ASV torna chemdah "desejo", concordando com a KJV. Isto também concorda com a definição da palavra de Davidson, apontando para o Messias. A passagem, na verdade, parece incorporar uma ideia dupla. Ele aponta para uma realização mais imediata quando todas as nações seriam abalados politicamente por Jeová, e céu, a terra, e as nações do mundo (em nome do Império Medo-Persa) combinaria para restaurar a casa do Senhor em Jerusalém ( cf. Esdras 1: 2-4 ). Esta fase da restauração seria concluído por Herodes, o Grande, no início da era cristã. Em um sentido mais amplo e mais espiritual, no entanto, que ela se cumpra apenas em JESUS CRISTO no fim dos tempos (cf. Heb. 12: 25-29 ). Só então é que o povo de DEUS verdadeiramente tem paz (v. 9 ).

Com efeito, Ageu está dizendo: "Camaradas, ser forte. Não deixe que o desânimo e decepções impedi-lo em sua missão dada por DEUS. Você está trabalhando com o Senhor dos exércitos, o todo-poderoso. Lembre-se que DEUS sempre tem algo melhor para hoje do que em qualquer dia passado. Seja forte! Trabalhe! Não temais! "
 
Aquilo de que eles mesmos faziam parte era mais um exemplo do cumprimento tangível e visível das promessas antigas à sua raça. São também promessas que prefiguram as promessas mais amplas do evangelho (Mt 28.20; Jo 14.23-26).

A retrospectiva conduz à perspectiva. O Senhor dos Exércitos (um nome de grande impacto que, evidentemente, era um dos favoritos de Ageu) era Senhor da terra e das nações. Assim como o templo de Salomão havia sido preenchido com riquezas de muitas nações, essa nova construção também seria enchida com os tesouros delas, até que suplantasse o seu predecessor. Não eram todos os tesouros da terra possessão do seu DEUS (v. 8)?

Observações, (a) A tradução do v. 7 em algumas versões (nr. da NVI: “o desejado de todas as nações”; assim também a ARC) traz nuanças messiânicas. Mesmo sendo uma tradução enganosa, e provavelmente incorreta, do sentido original evidente (v. “As versões antigas”, p. 17), nenhum cristão que lê esses versículos pode deixar de refletir que o tesouro e o esplendor, de que os contemporâneos de Ageu nem poderiam sonhar, iriam de fato honrar o lugar em que eles estavam trabalhando, na pessoa do humilde Filho do homem. Em sentido literal, os subsídios generosos de Dario já mencionados (v. Ed 6.8,9) teriam dado ao povo um sentimento incipiente do cumprimento da profecia: cumprimentos posteriores da profecia viriam séculos mais tarde por meio das esplêndidas extravagâncias com que o notório Herodes tentou comprar a lealdade dos judeus (v. Jo 2.20). Mas, para a compreensão cristã, o cumprimento supremo certamente foi quando o visitou aquele que não possuía tesouro terreno algum, e a rejeição de quem causou a sua destruição (Mt 24.1,2). (b) v. 9.paz: a palavra multifacetada shalom, abarcando paz, justiça e completude.
 
 
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SUBSÍDIOS DA CPAD - LIÇÃO 1 - 1º TRIMESTRE DE 2023
 SINÓPSE I - Diante de uma crise, DEUS pode trazer um avivamento ao seu povo por meio de uma divina intervenção.
SINÓPSE II - As condições para um avivamento espiritual passam por uma crise, pela humilhação diante de DEUS, oração e busca à face do Senhor e arrependimento dos pecados.
SINÓPSE III - Como o avivamento era uma necessidade ao povo de Israel nos dias de Ciro, ele é necessário para Igreja de hoje.
 
 
Auxílio Vida cristã TOP2 - Definindo o Avivamento
“O Avivamento pode ser definido como o retorno aos princípios que caracterizavam a Igreja Primitiva. É o retorno à Bíblia como a nossa única regra de fé e prática. É o retorno à oração como a mais bela expressão do sacerdócio universal do cristão. É o retorno às experiências genuínas com o CRISTO, sem as quais inexistiria o corpo místico do Senhor. É o retorno à Grande Comissão, cujo lema continua a ser: ‘... até aos confins da terra...’ O avivamento, enfim, é o reaparecimento da Igreja como agência por excelência do Reino de DEUS. De acordo com Arthur Wallis, o avivamento é a intervenção divina no curso normal das coisas espirituais: ‘É o Senhor desnudando o seu braço e operando com extraordinário poder sobre santos e pecadores. Depois de haver reanimado tantas igrejas que jaziam à morte, Charles Finney já tinha condições de afirmar ser o avivamento um novo começo de obediência a DEUS” (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.40).


AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP2 - * Avivamento e Arrependimento“
Acreditemos, pois, e proclamemos Atos 3.19, onde o grego indica que podemos viver tempos de refrigério até a vinda do Senhor. Mas eles somente virão quando houver genuíno arrependimento. Voltemos à figura usada por Schaeffer. O que estamos fazendo para demonstrar nosso amor pelo nosso Noivo Celestial? De que estamos precisando nos arrepender? E você?”. Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra O Avivamento Pentecostal, editada pela CPAD, 1997, pp.69-79.
 

Auxílio Vida cristã TOP3 - O Avivamento Pentecostal é uma necessidade para hoje
“Qual dos leitores tinha bastante conhecimento bíblico antes de aceitar JESUS como seu Salvador e Senhor? Ou quantos conheciam bem o ESPÍRITO SANTO? Assim também grande parte das igrejas tradicionais. São como os saduceus. Quando representantes desse grupo questionaram JESUS acerca da ressurreição, o Mestre lhes respondeu: ‘Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de DEUS’ (Mt 22.29). Minha opinião é que você não pode conhecer as Escrituras à parte do poder de DEUS. O conhecimento puro e simples da letra pode levar à morte, mas ‘o ESPÍRITO vivifica’ (2 Co 3.6). Eis a razão de estarem os pentecostais na linha de frente da batalha contra os liberais (que são, na verdade, anti-sobrenaturalistas), os secularistas, as doutrinas da Nova Era e todas as forças anticristãs conhecidas ou não” (HORTON, Stanley M. Avivamento Pentecostal: As origens e o futuro do maior movimento espiritual dos tempos modernos. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.09).
 
 

PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O Avivamento é uma necessidade da Igreja de CRISTO ao longo de sua história. Aliás, a indiferença e a letargia espirituais sempre estiveram presentes como obstáculos ao desenvolvimento espiritual dos crentes. Por isso, neste trimestre estudaremos Aviva a tua Obra: O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de DEUS. Para este trimestre, teremos como comentarista o pastor Elinaldo Renovato, líder da Assembleia de DEUS em Parnamirim/RN, bacharel em Economia e mestre em Administração, autor de obras como Ética Cristã, Os Perigos da Pós-Modernidade e Células Tronco, dentre outras, todas editadas pela CPAD.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar avivamento; II) Elencar as condições para um avivamento espiritual; III) Justificar a necessidade de um Avivamento Espiritual.
B) Motivação: Retornar aos princípios bíblicos que caracterizaram a Igreja Primitiva deve ser uma busca constante. Isso passa por viver uma vida cristã com mais fervor espiritual, amor a DEUS, pelas pessoas e pela Bíblia. Como está o seu nível de relacionamento vivo com DEUS?
C) Sugestão de Método: Para introduzir esta primeira lição, escreva na lousa o título do trimestre. A partir dele, apresente os temas das lições que serão estudados ao longo destes meses. Fale um pouco do comentarista do trimestre e inicie a aula perguntando o que é avivamento.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Após conceituar o avivamento, sua condição para acontecer e afirmar a sua necessidade hoje, estimule aos alunos a refletirem a respeito de suas próprias vidas de acordo com os assuntos tratados em aula: Sou um/uma crente avivado/a? Estou disposto  a reconhecer a necessidade de um avivamento? Desejo isso?
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Definindo Avivamento" aprofunda a definição da palavra no primeiro tópico; 2) O texto "O Avivamento Pentecostal é uma necessidade para hoje" é uma reflexão do conhecimento da Escritura e sua relação com o poder de DEUS para aprofundar mais o terceiro tópico.
2) O texto "O Profeta no Antigo Testamento" traz uma ampliação a respeito da função do profeta no AT.
 REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que é avivamento espiritual? Avivamento espiritual é uma intervenção de DEUS.
2. Qual a pré-condição para o avivamento? A existência de uma situação de crise espiritual e moral.
3. Quais as condições para um avivamento? Humilhação diante de DEUS; Oração e buscar pela face do Senhor; conversão sincera dos pecados.
4. Por que o povo de Israel foi para o cativeiro na época de Ageu? Por ignorar a voz do Senhor, o povo foi levado em cativeiro para a Babilônia.
5. Por que o Altíssimo escolheu Ciro, rei da Pérsia? Para executar a grande missão de libertar Israel, cumprindo as profecias que anunciavam o fim do cativeiro.
  
 
 A ORAÇÃO EFICAZ - Comentários BEP - CPAD
1Rs 18.42b-45 “Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu moço:
Sobe agora e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse:
Não há nada. Então, disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe:
Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel”.
A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a Deus (Sl 17.6). Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de Deus (Hb 10.22).
MOTIVOS PARA A ORAÇÃO. A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de Deus orar.
Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor Jesus (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24). Deus aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.
A oração é o elo que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. Jesus, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o Espírito Santo se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial (Lc 11.5-13). Por isso, depois da ascensão de Jesus, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o Espírito Santo ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31). O apóstolo Paulo frequentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4). Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).
Deus, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, Deus se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de Deus se não houver oração intercessória dos crentes (ver Êx 33.11). Por exemplo: Deus quer enviar obreiros para evangelizar. Cristo ensina que tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de Deus sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Noutras palavras, o poder de Deus para cumprir muitos dos seus propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, quanto para a igreja coletivamente.
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. Nossa oração para ser eficaz precisa satisfazer certos requisitos.
Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira. Jesus declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24). Ao pai de um menino endemoninhado, Ele falou assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23). O autor de Hebreus admoesta-nos assim: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé” (Hb 10.22), e Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não duvidando (Tg 1.6; cf. 5.15).
Além disso, a oração deve ser feita em nome de Jesus. O próprio Jesus expressou esse princípio ao dizer: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14). Nossas orações devem ser feitas em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor (ver Jo 14.13).
A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de Deus. “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14).Uma das petições da oração modelo de Jesus, o Pai Nosso, confirma esse fato: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10; Lc 11.2; note a oração do próprio Jesus no Getsêmani, Mt 26.42). Em muitos casos, sabemos qual é a vontade de Deus, porque Ele no-la revelou na Bíblia. Podemos ter certeza de que será eficaz toda oração realmente baseada nas promessas de Deus constantes da sua Palavra. Elias tinha certeza de que o Deus de Israel atenderia a sua oração por meio do fogo e, posteriormente, da chuva, porque recebera a palavra profética do Senhor (18.1) e estava plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Senhor Deus de Israel, nem mais poderoso (18.21-24).
Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, mas também devemos estar dentro da vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda. Deus nos dará as coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu reino e sua justiça (ver Mt 6.33). O apóstolo João declara que “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (1Jo 3.22). Obedecer aos mandamentos de Deus, amá-lo e agradá-lo são condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi justificada pela fé em Cristo, quanto à pessoa que está a viver uma vida reta, obediente e temente a Deus — tal qual o profeta Elias (Tg 5.16-18; Sl 34.13,14). O AT acentua este mesmo ensino. Deus tornou claro que as orações de Moisés pelos israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento obediente com o
Senhor e da sua lealdade a Ele (ver Êx 33.17). Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas orações (Sl 66.18; ver Tg 4.5). Eis a razão principal por que o Senhor não atendia as orações dos israelitas idólatras e ímpios (Is 1.15). Mas se o povo de Deus arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra (2Cr 7.14; cf. 6.36-39; Lc). Note que a oração do sumo sacerdote pelo perdão dos pecados dos israelitas no Dia da Expiação não seria atendida se antes o seu próprio estado pecaminoso não fosse purificado (ver Êx 26.33).
Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. É essa a lição principal da parábola da viúva importuna (Lc 18.1-7; ver 18.1). A instrução de Jesus: “Pedi... buscai... batei”, ensina a perseverança na oração (ver Mt 7.7,8). O apóstolo Paulo também nos exorta à perseverança na oração (Cl 4.2; 1Ts 5.17). Os santos do AT também reconheciam esse princípio. Por exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração com suas mãos erguidas a Deus, que os israelitas venciam na batalha contra os amalequitas (ver Êx 17.11). Depois de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele continuou em oração até a chuva começar a cair (18.41-45). Numa ocasião anterior, esse grande profeta orou com insistência e fervor, para Deus devolver a vida ao filho morto da viúva de Sarepta, até que sua oração foi atendida (1 Rs 17.17-23).
PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
Quais são os princípios da oração eficaz? (a) Para orarmos com eficácia, devemos louvar e adorar a Deus com sinceridade (Sl 150; At 2.47; Rm 15.11). (b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a ação de graças a Deus (Sl 100.4; Mt 25,26; Fp 4.6). (c) A confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração da fé (Tg 5.15,16; Sl 51; Lc 18.13; 1Jo 1.9). (d) Deus também nos ensina a pedir de acordo com as nossas necessidades, segundo está escrito em Tiago: deixamos de receber as coisas de que precisamos, ou porque não pedimos, ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 4.2,3; Sl 27.7-12; Mt 7.7-11).
(e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente oração intercessória (Nm 14.13-19; Sl 122.6-9; Lc 22.31,32; 23.34).
Como devemos orar? Jesus acentua a sinceridade do nosso coração, pois não somos atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo vazio (Mt 6.7). Podemos orar em silêncio (1Sm ou em voz alta (Ne 9.4; Ez 11.13). Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando palavras diretas das Escrituras. Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do Espírito (i.e., em línguas, 1Co 14.14-18). Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar qualquer palavra humana (Rm 8.26), sabendo que o Espírito levará a Deus esses pedidos inaudíveis. Ainda outro método de orar é cantar ao Senhor (Sl 92.1,2; Ef 5.19,20; Cl 3.16). A oração profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de jejum (Ed 8.21; Ne 1.4; Dn 9.3,4; Lc 2.37; At 14.23; ver Mt 6.16).
Qual a posição apropriada, do corpo, na oração? A Bíblia menciona pessoas orando em pé (8.22; Ne 9.4,5), sentadas (1Cr 17.16; Lc 10.13), ajoelhadas (Ed 9.5; Dn 6.10; At 20.36), acamadas. Curvadas até o chão (Êx 34.8; Sl 95.6), prostradas no chão (2Sm 12.16; Mt 26.39) e de mãos levantadas aos céus (Sl 28.2; Is 1.15; 1Tm 2.8).
EXEMPLOS DE ORAÇÃO EFICAZ. A Bíblia está cheia de exemplos de orações que foram poderosas e eficazes.
Moisés fez numerosas orações intercessórias às quais Deus atendeu, mesmo depois de Ele dizer a Moisés que ia proceder de outra maneira.
Sansão, arrependido, orou pedindo uma última oportunidade de cumprir sua missão máxima de derrotar os filisteus; Deus atendeu essa oração ao lhe dar forças suficientes para derrubar as colunas do prédio onde os inimigos estavam exaltando o poder dos seus deuses (Jz 16.21-30).
Deus respondeu às orações de Elias em pelo menos quatro grandes ocasiões; em todas elas redundaram em glória ao Deus de Israel (17-18; Tg 5.17,18).
O rei Ezequias adoeceu e Isaías lhe declarou que morreria (2Rs 20.1; Is 38.1). Ezequias, reconhecendo que sua vida e obra estavam incompletas, virou o rosto para a parede e orou intensamente a Deus para que prolongasse sua vida. Deus mandou Isaías retornar a Ezequias para garantir a cura e mais quinze anos de vida (2Rs 20.2-6; Is 38.2-6).
Não há dúvida de que Daniel orou ao Senhor na cova dos leões, pedindo para não ser devorado por eles, e Deus atendeu o seu pedido (Dn 6.10,16-22).
Os cristãos primitivos oraram incessantemente a Deus pela libertação de Pedro da prisão, e Deus enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 12.5). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia.
 
 
AGEU - Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman
Ageu é o primeiro dos profetas conhecidos como os profetas pós-exílios; quer dizer que profetizou de­pois do cativeiro. Zacarias e Malaquias são os outros dois.
Leiam Esdras, caps. 1-7, para conhecer o fundo his­tórico desta profecia.
Tema. Sob o decreto favorável de Ciro, o resto ju­daico voltou à sua terra sob a direção de Zorobabel, seu governador, e Josué, seu sumo sacerdote. Depois de es­tabelecer-se na terra, o povo erigiu um altar de holocaustos no local do templo. Dois anos mais tarde, no meio de grandes regozijos, foram feitos os alicerces do templo. Seu regozijo logo se tornou em tristeza, por­que, por meio dos esforços dos hostis samaritanos foi ordenado, por um decreto imperial, que fosse interrom­pida a obra. Durante 16 anos» o templo permaneceu ina­cabado, até o reinado de Dario, quando esse rei publi­cou uma ordem permitindo a conclusão da obra. Mas, nesse tempo o povo se tinha tornado indiferente e egoís­ta, e, em vez de construir o templo, estava ocupa­do adornando as suas próprias casas. Como resultado desta negligência, foram castigados com seca e esterili­dade. A sua pergunta concernente ao motivo destas ca­lamidades deu a Ageu ocasião para a sua mensagem, na qual declarou que a indiferença egoísta do povo no to­cante às necessidades do templo era a causa dos seus infortúnios. Resumiremos o tema da seguinte maneira: O resultado do relaxamento na obra de terminar o templo — desagrado divino e castigo; o resultado da
terminação do templo — bênção divina e promessa de glória futura.
Autor. Pouco se sabe da biografia de Ageu, “o pro­feta do segundo templo”, exceto que profetizou depois do cativeiro e que sua missão era animar o povo na reconstrução do templo. “A obra de Ageu era intensa­mente prática e importante. Jeová o empregou para des­pertar a consciência e a estimular o entusiasmo de seus compatriotas na reconstrução do templo. Nenhum pro­feta apareceu num momento mais crítico na história do povo e ninguém, pode-se acrescentar, teve mais êxi­to”.
CONTEÚDO.
O livro divide-se naturalmente em quatro mensa­gens distintamente mencionadas:
Primeira mensagem: o descuido da terminação do segundo templo (1:1-15).
Segunda mensagem: a glória do segundo templo (2:1-9).
Terceira mensagem: o sacrifício sem obediência (para reconstruir o templo) não santificará (2:10-19).
Quarta mensagem: a segurança e perpetuação da casa de Israel (2:20-23).
PRIMEIRA MENSAGEM: o descuido do acabamento do segundo templo (cap. 1:1-15).
A desculpa para a negligência era (vers. 1, 2) “Não chegou ainda o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada”. O povo esperava provavelmente al­guma revelação especial de Deus antes de levar a cabo o que sabia ser seu dever.
A causa do descuido — o egoísmo do povo (vers.
4). Não esperaram nenhum mandamento especial para construir e embelezar suas próprias casas.
O castigo pelo descuido — seca e esterilidade (vers. 5-11).
4. O arrependimento pelo descuido (vers. 12-15).
O povo trabalhando no templo.
A SEGUNDA MENSAGEM: a glória do segundo tem­plo (Cap. 2:1-9).
O desalento do povo (vers. 1-3). Recordando a magnificência do templo de Salomão, o povo evidente­mente se desanimou pelo pensamento de que o templo atual não seria igual em beleza e glória. Sabiam que lhe faltaria a glória “Shekinah”, que encheu o primeiro templo.
O encorajamento divino (vers. 4-9). A glória do segundo templo será maior do que a do primeiro, decla­ra Jeová, porque o próprio Messias, o Senhor da glória, entrará nele. Isto se cumpriu na primeira vinda de Cris­to, quando entrou no templo. (João 2:13-25; comp. Malaquias 3:1). Um cumprimento mais completo pode ter lugar na Sua segunda vinda.
TERCEIRA MENSAGEM: os sacrifícios sem obe­diência (para reconstruir o templo) não santificarão (cap. 2:10-19).
Uma parábola (vers. 10-14). A lição contida nestes versículos é a seguinte: a santidade não é contagio­sa, mas o pecado o é. Os sacrifícios oferecidos sobre o al­tar não são suficientes para santificar uma terra que a desobediência do povo tinha corrompido. Por isso é que a terra estava estéril. “O leve aroma de santidade que subia do altar era fraco demais para que pudesse pene­trar na atmosfera materialista de suas vidas. Ageu ar­gumenta que durante 16 anos os sacrifícios tinham sido imundos ante a vista de Deus, e não lhes tinham tra­zido bênção, porque o templo estava em ruínas”.
Uma admoestação (vers. 15-18). A desolação da terra foi causada pela desobediência.
Uma promessa (vers. 19). Agora que o povo ver­dadeiramente se pôs à obra, o Senhor o abençoará.
QUARTA MENSAGEM: a segurança e a perpetuação
de Israel (Cap. 2:20-23).
As perturbações mundiais vindouras (2:20-22). Comparando Ageu 2:6, 7 e hebreus 12:26-28, vemos aqui uma referência à sublevação final do mundo, que pre­cederá a segunda vinda de Cristo.
A segurança da salvação (v. 23). As perturba­ções nacionais no tempo de Zorobabel talvez tenham feito com que temesse pela segurança da sua nação. Como re­presentante da casa de Davi e como antecessor do Mes­sias, ele recebe uma promessa de proteção e seguran­ça para si e para o seu povo. Todas as nações do mundo serão abaladas, mas a nação judaica sob o Messias, de Quem Zorobabel é um símbolo, será estabelecida.
Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman

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Reavivamento - Dicionário Bíblico Wycliffe
 O reavivamento pode ser definido como o re-despertar da fé religiosa, da vida e da atividade espiritual. Embora a palavra “reavivar” não ocorra com frequência na Bíblia Sagrada, diversos reavivamentos podem ser encontrados, e a obra vivificadora do ESPÍRITO de DEUS pode ser descrita. As duas palavras principais são o termo heb. haya, “viver, recobrar, vir à vida” (Qaí, caule); “conservar vivo, vivificar, reavivar” (Pi‘el); “fazer viver, voltar à vida, reavivar" (Hiph‘il), e o termo gr. anazao, “estar vivo novamente, vir à vida novamente, saltar para a vida, reavivar”. Na versão KJV em inglês, o termo “reavivar” às vezes significa literalmente voltar da morte para a vida física, como no caso do filho da viúva (1Rs 17.22), do homem lançado no túmulo em que Eliseu estava sepultado (2Rs 13.21), e do Senhor JESUS CRISTO (Rm 14.9). A palavra pode descrever a recuperação de alguém que está saindo da tristeza e do desânimo (como Jacó, Gênesis 45.27), ou da fraqueza física (como Sansão, Juizes 15.19). Em Romanos 7.9, ela fala de como o pecado reviveu em Paulo, quando o mandamento a respeito da cobiça o condenou.
Esdras agradeceu a DEUS por conceder aos judeus *um pouco de vida*, uma restauração espiritual e política de sua escravidão e exílio na Babilônia (Ed 9.8,9). Isto ocorreu em resposta às orações por um reavivamento nacional como nos Salmos 80.18 e 85.6, e na profecia de Oséias de que DEUS iria reavivar seu povo quando o buscassem sinceramente e se voltassem a ele (Os 5.15-6.2; cf. 14.7). Na visão que Ezequiel teve dos ossos secos, a ressurreição nacional — isto é, o renascimento de Israel política e espiritualmente - é retratada pela reconstrução dos esqueletos humanos e então pelo sopro do ESPÍRITO neles para que “vivessem” (Ez 37.5,9,14; heb. haya). Habacuque roga que o Senhor reavive sua obra de redenção nos próprios dias do profeta, assim como DEUS havia demonstrado, muito tempo atrás, ao julgar o Egito e libertar Israel (Hc 3.2; cf. Sl 44.1-8; 77.12-15).
As passagens que falam do reavivamento pessoal incluem aquelas que usam o termo “vivificar” na versão KJV em inglês, frequentemente traduzidas como “reavivar” em versões mais recentes. Davi suplica que o Senhor o reavive e tire sua alma da tribulação (Sl 143.1), e em um outro salmo ele expressa sua confiança de que DEUS o reavivará (ou, o manterá vivo) e o salvará de seus inimigos (138.7). No Salmo 119, o salmista repetidamente pede ao Senhor para “vivificá-lo,’ ou “reavivá-lo”, de acordo com sua Palavra (vv, 25,107,154; cf. vv. 50,93), em seus caminhos (v. 37), através de sua justiça (v. 40), de acordo com sua bondade (vv. 88,159), e de acordo com os seus juízos ou ordenanças (vv. 149,156). O DEUS exaltado, eterno, santo e transcendente é aquele que se deleita em habitar com o homem quebrantado e humilhado de espírito, a fim de “vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15). O choro do pai com relação ao seu filho pródigo é o epítome do reavivamento: “Porque este meu filho estava morto e reviveu” (gr. anezesen, Lc 15.24). Paulo exorta Timóteo a “reavivar” ou “despertar" o dom que DEUS lhe havia dado (2Tm 1.6). Mas no Salmo 71.20, o crente de idade avançada parece ir além da mera esperança de um reavivamento quando expressa sua confiança de que DEUS o restaurará: “Mc darás ainda a vida e me tirarás dos abismos da terra”; aqui a ressurreição da sepultura está em foco.
Além dos tempos periódicos de arrependimento na era dos juizes, pelo menos oito reaviva- mentos de larga escala são descritos no AT: o reavivamento no monte Sinai (Êx 32-34), o reavivamento em Mispa sob a liderança de Samuel (1Sm 7), o reavivamento no monte Carmelo (1Rs 18), o reavivamento em Judá durante o reinado de Asa (2Cr 15), o reavivamento em Nínive (Jn 3), o reavivamento liderado por Ezequias (2 Cr 29-31), o reavivamento sob a liderança do jovem rei Josias (2 Cr 34-35) e o reavivamento pós-cativeiro (Ed 9-10; Ne 8-10). O NT registra como os primeiros cristãos em Jerusalém foram reavivados quando oraram pedindo ousadia, e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO para testemunharem a respeito ressurreição do Senhor JESUS (At 4.29-33). O pecado de Ananias e Safira foi soberanamente julgado, e nenhum dos incrédulos ousou associar-se aos cristãos, enquanto multidões estavam sendo salvas e curadas (5.1-16).
Além destes reavivamentos, grandes líderes espirituais destacaram-se, quer tenham sido instrumentos humanos ou produtos dos próprios reavivamentos. Os autênticos reavivamentos, de acordo com os padrões bíblicos, são uma obra soberana de DEUS. Há sempre um elemento divino ou miraculoso neles (Êx 34.29- 35; 1Sm 7.10; 1Rs 18.38; Jn 2.10; 2Cr 14.11,12; 30.20; 34.14; Ne 8.10,17; At 4.31; 5.5,10). “Nenhum ser humano pode despertar o interesse, vivificar a consciência de um povo, ou gerar aquela intensidade de fome espiritual que é peculiar a um reavivamento” (F. Carlton Booth, “Revival”, BDT, p. 460). Contudo, os grandes reavivamentos nunca são enviados de forma separada da oração, da intercessão e da confissão do pecado (Êx 32.30-32; 1Sm 7.5-9; 1Rs 18.36,37; Jn 3.5-9; 2Cr 34.26,27; Ed 9.5-10.1; Ne 9.2,3). A palavra profética (2Cr 15.1-8) ou a Palavra escrita (2Cr 34.18-21; Ne 8) são elementos vitais dos reavivamentos.
O reavivamento enviado por DEUS produz uma revolução espiritual e um fervor emocional. Grande temor (At 5.11), pranto (Jl 2.12; Ed 10.1; Ne 8.9), ou alegria (2Cr 30.21-26; Ne 8,17) são, geralmente, juntamente com o canto (2Cr 29.30), os resultados de um reavivamento. Acima de tudo, há um retorno ao próprio Senhor, à justiça moral e a uma vida piedosa. O texto em 2Crônicas 7.14 permanece como a maior promessa de reavivamento da Palavra de DEUS: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei sua terra”.
Bibliografia. C. E. Autrey, Revivais of the Old Testament, Grand Rapids. Zondervan, 1960. James Burns, Revivais, Tkeir Laws and Leaders, 2“ ed, com dois capítulos escritos por Andrew W. Blackwood, Grand Ra- pids. Baker, 1960. J. R.
 
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