Lição 1, O Avivamento Espiritual
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– Luiz Henrique de Almeida Silva
Lição 1, O Avivamento Espiritual
TEXTO ÁUREO
“E se o meu povo, que se
chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se
converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os
seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Cr 7.14)
VERDADE PRÁTICA
Humilhar-se diante de
DEUS, buscar a face do Senhor em oração e converter-se de seus maus caminhos
são atitudes que precedem o avivamento espiritual.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 143.1
Buscando a DEUS com fervor
Terça - Is 55.6 Buscar a DEUS
enquanto se pode achar
Quarta - Hc 3.2 Clamando a DEUS
por avivamento
Quinta - Os 10.12 É tempo de
buscar a DEUS
Sexta - Jr 29.13 Buscar a DEUS de
todo o coração traz a promessa de encontrá-lo
Sábado - Am 5.4 Buscai o Senhor
para a vida
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas
7.12-15; Ageu 2.5-9
2 Crônicas 7
12 - E o Senhor apareceu de noite
a Salomão e disse-lhe: Ouvi tua oração e escolhi para mim este lugar para
casa de sacrifício. 13 - Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se
ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o
meu povo; 14 - e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e
orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então,
eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. 15
- Agora, estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração
deste lugar.
Ageu 2
5 - Segundo a palavra que
concertei convosco, quando saístes do Egito, e o meu ESPÍRITO habitava no
meio de vós; não temais. 6 - Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda
uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a
terra seca; 7 - E farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas
as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos. 8 -
Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos. 9 - A glória
desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos
Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.
HINOS SUGERIDOS: 5, 358,
363 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Avivamento
Resumo da
Lição 1, O Avivamento Espiritual
I – O QUE É AVIVAMENTO
ESPIRITUAL
1. Avivamento
espiritual.
2. A pré-condição para o avivamento.
II – AS CONDIÇÕES PARA O AVIVAMENTO
ESPIRITUAL (2 Cr 7.13-17)
1. Uma crise.
2. Humilhação diante de DEUS.
3. Orar e Buscar a face do Senhor.
4. Conversão sincera dos pecados.
5. Um caminho preparado.
III – A NECESSIDADE DE UM AVIVAMENTO
ESPIRITUAL (Ag 2.5-9)
1. A situação
espiritual de Judá.
a) A destruição do Templo e morte.
b) O chamado para reconstruir o Templo.
c) DEUS levanta homens para realizar a obra.
d) O desejado das nações e a glória da segunda casa.
2. DEUS usa Ciro para libertar o povo do cativeiro.
a) Promessas de DEUS a Ciro.
b) Ciro liberta Israel do cativeiro.
c) A conclusão do Templo.
3. A necessidade de um avivamento espiritual.
COMENTÁRIOS DIVERSOS
Lição 1 - AVIVAMENTO
ESPIRITUAL - SUBSÍDIO CPAD - REVISTA DIGITAL - Artigo extraído das páginas
36 a 42 da Revista Ensinador Cristão nº 92 – 1º Trimestre de 2023
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor. Estamos iniciando um novo
trimestre de estudos com a revista Lições Bíblicas Adultos, editada pela
CPAD. Neste trimestre, seus alunos estudarão sobre um assunto indispensável
para a igreja atualmente: o avivamento espiritual. Ao longo da história da
igreja, o Senhor levantou servos para trazer ao conhecimento dela a
necessidade de um avivamento espiritual em oposição aos perigos da letargia
e da indiferença espirituais. Para tratar sobre este assunto, o comentarista
desse trimestre é o pastor Elinaldo Renovato, líder da Assembleia de DEUS em
Parnamirim (RN) e autor de diversos livros editados pela CPAD.
Nesta lição, seus alunos aprenderão o conceito de avivamento espiritual.
Diferentemente do que muitos pensam, o avivamento não se resume a movimentos
marcados por manifestações espirituais na igreja, embora os dons espirituais
sejam expressões contundentes do avivamento espiritual. O verdadeiro
avivamento é marcado pela intervenção divina que provoca nos crentes o
desejo intenso por uma vida comprometida com os princípios e valores
expostos na Palavra de DEUS.
A lição apresenta alguns aspectos que expressam as condições para que o
avivamento espiritual aconteça na igreja, a começar pela humilhação. De
acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, “humildade (gr. tapeinophrosyne,
1Pe 5.5) é uma atitude mental de inferioridade (Ef 4.2; Fp 2.3), o oposto do
orgulho. É aquela graça específica desenvolvida no cristão pelo ESPÍRITO de
DEUS, em que ele sinceramente reconhece que tudo o que tem e é deve-se ao
DEUS Trino, que opera de forma dinâmica ao seu favor” (p. 941). O ato de
humilhar-se diante de DEUS é reconhecer a própria limitação humana, sentir
as próprias misérias e lamentar o fato de que a sua condição de pecador é
empecilho para a manifestação da presença divina. Somente o perdão de DEUS,
mediado pela fé em JESUS CRISTO, pode resgatar o pecador da sua triste
condição. Esse reconhecimento adicionado à oração e à conversão sincera dos
pecados expressam os primeiros passos do crente em direção à experiência do
avivamento espiritual.
Vale destacar que uma das marcas do avivamento é que ele não acontece
pontualmente. O avivamento, quando ocorre, é caracterizado por uma
manifestação contínua do poder divino que resulta no comprometimento dos
crentes com os princípios e valores da Palavra de DEUS, no batismo no
ESPÍRITO SANTO e no alto índice de conversões na igreja. Que DEUS manifeste
a Sua graça e desperte entre os crentes o desejo sincero por um verdadeiro
avivamento que acarrete mudanças significativas na vida espiritual da
igreja, assim como na comunidade ao seu redor.
Comentários
BEP - CPAD
2 Crônicas 7.14 SE O MEU POVO... SE HUMILHAR, E ORAR, E BUSCAR... E SE
CONVERTER.
O castigo que DEUS envia ao seu povo nos tempos de declínio moral,
indiferença espiritual e de parceria com o mundo é a seca, a esterilidade e
a peste (v. 13). A promessa de DEUS, embora originalmente feita a Israel, é
de igual modo aplicável ao povo de DEUS em qualquer época, desde que este
povo, uma vez sob castigo divino, satisfaça as seguintes condições para um
avivamento espiritual e restauração do santo propósito e bênção de DEUS para
seu povo (cf. At 3.19): (1) "Humilhar-se". O povo de DEUS deve reconhecer as
suas faltas, manifestar tristeza pelo seu pecado e renovar seu compromisso
de fazer a vontade de DEUS. Humilharmo-nos diante de DEUS e da sua Palavra,
importa em reconhecer nossa pobreza espiritual (11.16; 15.12,13,15;
34.15-19; Sl 51.17; Mt 5.3). (2) "Orar". O povo de DEUS deve clamar
agonizante, pedindo-lhe misericórdia, deve depender totalmente dEle e
confiar nEle para a sua intervenção. A oração deve ser fervente e
perseverante até DEUS responder do céu (cf. Lc 11.1-13; 18.1-8; Tg 5.17,18).
(3) "Buscar a minha face". O povo de DEUS deve, com dedicação, buscar a DEUS
de todo o coração e ansiar pela sua presença e não simplesmente tentar fugir
da adversidade (11.16; 19.3; 1Cr 16.11; 22.19; Is 55.6,7). (4) "E se
converter dos seus maus caminhos". O povo de DEUS deve se arrepender com
sinceridade, abandonar pecados específicos e todas as formas de idolatria,
renunciar o mundanismo e chegar-se a DEUS; pedindo misericórdia, perdão e
purificação (29.6-11; 2Rs 17.13; Jr 25.5; Zc 1.4; Hb 4.16).
7.14 ENTÃO, EU OUVIREI... PERDOAREI... SARAREI. Quando são cumpridas as
quatro condições da parte de DEUS, para o avivamento e renovação espiritual
do seu povo (ver nota anterior), cumpre-se também a tríplice promessa divina
do avivamento: (1) DEUS desviará a sua ira do seu povo, ouvirá o seu clamor
angustiado e atenderá a sua oração (v. 15). Noutras palavras, a primeira
evidência de um reavivamento é DEUS começar a ouvir, do céu, a oração e
responder de lá (vv. 14,15) e a manifestar compaixão pelo seu povo (Sl
85.4-7; 102.1,2,13; Jr 33.3; Jl 2.12,13,18,19). (2) DEUS perdoará o seu
povo, purificá-lo-á dos seus pecados e restaurará entre eles o seu favor,
presença, paz, verdade, justiça e poder (cf. Sl 85.9-13; Jr 33.7,8; Os
10.12; Jl 2.25; 2 Co 6.14-18). (3) DEUS sarará o seu povo e sua respectiva
terra, derramando novamente chuvas (i.e., favor e bênçãos físicas) e o
ESPÍRITO SANTO (i.e., despertamento espiritual entre o seu povo e entre os
perdidos, cf. Sl 51.12,13; Os 5.14-6.3,11; Jl 2.28-32)
Comentários BEP - CPAD
Ageu - 2.6-9 FAREI TREMER OS CÉUS, E A TERRA.
Estes versículos referem-se ao juízo divino contra o mundo antes e durante a
volta de JESUS CRISTO (cf. Hb 12.26,27): "Os céus e a terra tremerão" (Jl
3.16; cf. Mt 24.29,30). A glória de DEUS, então, encherá o templo como nunca
dantes aconteceu. Ele habitará entre o seu povo, em paz, como o Salvador
glorioso.
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Comentário Bíblico Wesleyana
Seja forte, Zorobabel ..., ... ser forte, ... Josué, ... ser forte, todos os
povos. Ele está incentivando-os a ser forte ( chazaq , "ser firme") em seus
espíritos (cf. Josh. 1: 6 ; 2 Sam 10: 12-F.. ). Ele está fazendo um apelo
espiritual. A confiança genuína foi inspirado pelas palavras, eu estou
contigo, diz o Senhor dos Exércitos. Tendo agitou o coração, ele próximos
apela à vontade: "Agora o trabalho, assegurado em seus corações de
cooperação sobrenatural; não temais. "Entre duas qualidades
espirituais, seja forte! e "Não temais!" vem "Trabalhe!", o ato externo de
obediência.
O profeta então busca transformar os olhos das pessoas para longe do
desânimo presente para a obra gloriosa de DEUS no futuro. A palavra-chave
aqui é agitar ( ra'ash , "causa de terremoto"). "DEUS", ele diz,
"vai" tremer os céus e a terra, e o mar, e terra seca. "Ele" vai abalar
todas as nações. Como resultado, duas coisas maravilhosas acontecerão: (1) o
precioso coisas de todas as nações virão, e (2) Eu vou encher esta casa de
glória, diz o Senhor dos Exércitos.
Os versículos 6-9 ter causado uma grande quantidade de problemas para
tradutores e intérpretes. As coisas preciosas de todas as nações virão tem
sido especialmente difícil. O problema é complicada pelo verbo hebraico
plural ( ba'u , "virá"), juntamente com o nominativo singular
hebraico (chemdah) . O ASV tem tentado resolver o problema por traduzir o
substantivo singular chemdah como um plural ( coisas preciosas ). Fausset
ressalta que "quando um substantivo plural depende e segue um singular, o
verbo em hebraico pode concordar com o substantivo plural mais próximo a
ele." A margem da ASV torna chemdah "desejo", concordando com a KJV. Isto
também concorda com a definição da palavra de Davidson, apontando para o
Messias. A passagem, na verdade, parece incorporar uma ideia dupla. Ele
aponta para uma realização mais imediata quando todas as nações seriam
abalados politicamente por Jeová, e céu, a terra, e as nações do mundo (em
nome do Império Medo-Persa) combinaria para restaurar a casa do Senhor em
Jerusalém ( cf. Esdras 1: 2-4 ). Esta fase da restauração seria concluído
por Herodes, o Grande, no início da era cristã. Em um sentido mais amplo e
mais espiritual, no entanto, que ela se cumpra apenas em JESUS CRISTO no fim
dos tempos (cf. Heb. 12: 25-29 ). Só então é que o povo de DEUS
verdadeiramente tem paz (v. 9 ).
Com efeito, Ageu está dizendo: "Camaradas, ser forte. Não deixe que o
desânimo e decepções impedi-lo em sua missão dada por DEUS. Você está
trabalhando com o Senhor dos exércitos, o todo-poderoso. Lembre-se que DEUS
sempre tem algo melhor para hoje do que em qualquer dia passado. Seja
forte! Trabalhe! Não temais! "
Aquilo de que eles mesmos faziam parte era mais um exemplo do cumprimento
tangível e visível das promessas antigas à sua raça. São também promessas
que prefiguram as promessas mais amplas do evangelho (Mt 28.20; Jo
14.23-26).
A retrospectiva conduz à perspectiva. O Senhor dos Exércitos (um nome de
grande impacto que, evidentemente, era um dos favoritos de Ageu) era Senhor
da terra e das nações. Assim como o templo de Salomão havia sido preenchido
com riquezas de muitas nações, essa nova construção também seria enchida com
os tesouros delas, até que suplantasse o seu predecessor. Não eram todos os
tesouros da terra possessão do seu DEUS (v. 8)?
Observações, (a) A tradução do v. 7 em algumas versões (nr. da NVI: “o
desejado de todas as nações”; assim também a ARC) traz nuanças messiânicas.
Mesmo sendo uma tradução enganosa, e provavelmente incorreta, do sentido
original evidente (v. “As versões antigas”, p. 17), nenhum cristão que lê
esses versículos pode deixar de refletir que o tesouro e o esplendor, de que
os contemporâneos de Ageu nem poderiam sonhar, iriam de fato honrar o lugar
em que eles estavam trabalhando, na pessoa do humilde Filho do homem. Em
sentido literal, os subsídios generosos de Dario já mencionados (v. Ed
6.8,9) teriam dado ao povo um sentimento incipiente do cumprimento da
profecia: cumprimentos posteriores da profecia viriam séculos mais tarde por
meio das esplêndidas extravagâncias com que o notório Herodes tentou comprar
a lealdade dos judeus (v. Jo 2.20). Mas, para a compreensão cristã, o
cumprimento supremo certamente foi quando o visitou aquele que não possuía
tesouro terreno algum, e a rejeição de quem causou a sua destruição (Mt
24.1,2). (b) v. 9.paz: a palavra multifacetada shalom, abarcando paz,
justiça e completude.
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SUBSÍDIOS DA CPAD - LIÇÃO 1 - 1º TRIMESTRE
DE 2023
SINÓPSE
I - Diante de uma crise, DEUS pode trazer um avivamento ao seu povo por meio
de uma divina intervenção.
SINÓPSE II - As condições para um avivamento
espiritual passam por uma crise, pela humilhação diante de DEUS, oração e
busca à face do Senhor e arrependimento dos pecados.
SINÓPSE III - Como o avivamento era uma
necessidade ao povo de Israel nos dias de Ciro, ele é necessário para Igreja
de hoje.
Auxílio Vida cristã TOP2 - Definindo o
Avivamento
“O Avivamento pode ser definido como o retorno
aos princípios que caracterizavam a Igreja Primitiva. É o retorno à Bíblia
como a nossa única regra de fé e prática. É o retorno à oração como a mais
bela expressão do sacerdócio universal do cristão. É o retorno às
experiências genuínas com o CRISTO, sem as quais inexistiria o corpo místico
do Senhor. É o retorno à Grande Comissão, cujo lema continua a ser: ‘... até
aos confins da terra...’ O avivamento, enfim, é o reaparecimento da Igreja
como agência por excelência do Reino de DEUS. De acordo com Arthur Wallis, o
avivamento é a intervenção divina no curso normal das coisas espirituais: ‘É
o Senhor desnudando o seu braço e operando com extraordinário poder sobre
santos e pecadores. Depois de haver reanimado tantas igrejas que jaziam à
morte, Charles Finney já tinha condições de afirmar ser o avivamento um novo
começo de obediência a DEUS” (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Fundamentos
Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.40).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP2 - * Avivamento
e Arrependimento“
Acreditemos, pois, e proclamemos Atos 3.19,
onde o grego indica que podemos viver tempos de refrigério até a vinda do
Senhor. Mas eles somente virão quando houver genuíno arrependimento.
Voltemos à figura usada por Schaeffer. O que estamos fazendo para demonstrar
nosso amor pelo nosso Noivo Celestial? De que estamos precisando nos
arrepender? E você?”. Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra O
Avivamento Pentecostal, editada pela CPAD, 1997, pp.69-79.
Auxílio Vida cristã TOP3 - O Avivamento
Pentecostal é uma necessidade para hoje
“Qual dos leitores tinha bastante conhecimento
bíblico antes de aceitar JESUS como seu Salvador e Senhor? Ou quantos
conheciam bem o ESPÍRITO SANTO? Assim também grande parte das igrejas
tradicionais. São como os saduceus. Quando representantes desse grupo
questionaram JESUS acerca da ressurreição, o Mestre lhes respondeu: ‘Errais,
não conhecendo as Escrituras, nem o poder de DEUS’ (Mt 22.29). Minha opinião
é que você não pode conhecer as Escrituras à parte do poder de DEUS. O
conhecimento puro e simples da letra pode levar à morte, mas ‘o ESPÍRITO
vivifica’ (2 Co 3.6). Eis a razão de estarem os pentecostais na linha de
frente da batalha contra os liberais (que são, na verdade,
anti-sobrenaturalistas), os secularistas, as doutrinas da Nova Era e todas
as forças anticristãs conhecidas ou não” (HORTON, Stanley M. Avivamento
Pentecostal: As origens e o futuro do maior movimento espiritual dos tempos
modernos. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.09).
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O Avivamento é uma necessidade da Igreja de
CRISTO ao longo de sua história. Aliás, a indiferença e a letargia
espirituais sempre estiveram presentes como obstáculos ao desenvolvimento
espiritual dos crentes. Por isso, neste trimestre estudaremos Aviva a tua
Obra: O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de DEUS. Para
este trimestre, teremos como comentarista o pastor Elinaldo Renovato, líder
da Assembleia de DEUS em Parnamirim/RN, bacharel em Economia e mestre em
Administração, autor de obras como Ética Cristã, Os Perigos da
Pós-Modernidade e Células Tronco, dentre outras, todas editadas pela CPAD.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar
avivamento; II) Elencar as condições para um avivamento espiritual; III)
Justificar a necessidade de um Avivamento Espiritual.
B) Motivação: Retornar aos princípios bíblicos
que caracterizaram a Igreja Primitiva deve ser uma busca constante. Isso
passa por viver uma vida cristã com mais fervor espiritual, amor a DEUS,
pelas pessoas e pela Bíblia. Como está o seu nível de relacionamento vivo
com DEUS?
C) Sugestão de Método: Para introduzir esta
primeira lição, escreva na lousa o título do trimestre. A partir dele,
apresente os temas das lições que serão estudados ao longo destes meses.
Fale um pouco do comentarista do trimestre e inicie a aula perguntando o que
é avivamento.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Após conceituar o avivamento,
sua condição para acontecer e afirmar a sua necessidade hoje, estimule aos
alunos a refletirem a respeito de suas próprias vidas de acordo com os
assuntos tratados em aula: Sou um/uma crente avivado/a? Estou disposto
a reconhecer a necessidade de um
avivamento? Desejo isso?
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer
essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio
à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.36, você encontrará um subsídio
especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você
encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto
"Definindo Avivamento" aprofunda a definição da palavra no primeiro tópico;
2) O texto "O Avivamento Pentecostal é uma necessidade para hoje" é uma
reflexão do conhecimento da Escritura e sua relação com o poder de DEUS para
aprofundar mais o terceiro tópico.
2) O texto "O Profeta no Antigo Testamento" traz
uma ampliação a respeito da função do profeta no AT.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que é avivamento espiritual? Avivamento
espiritual é uma intervenção de DEUS.
2. Qual a pré-condição para o avivamento? A
existência de uma situação de crise espiritual e moral.
3. Quais as condições para um avivamento?
Humilhação diante de DEUS; Oração e buscar pela face do Senhor; conversão
sincera dos pecados.
4. Por que o povo de Israel foi para o cativeiro
na época de Ageu? Por ignorar a voz do Senhor, o povo foi levado em
cativeiro para a Babilônia.
5. Por que o Altíssimo escolheu Ciro, rei da
Pérsia? Para executar a grande missão de libertar Israel, cumprindo as
profecias que anunciavam o fim do cativeiro.
A ORAÇÃO EFICAZ - Comentários BEP - CPAD
1Rs 18.42b-45 “Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e
meteu o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu moço:
Sobe agora e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse:
Não há nada. Então, disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima
vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do
mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe:
Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que,
entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande
chuva; e Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel”.
A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além
de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a
Deus (Sl 17.6). Invocar
o nome do Senhor (Gn 4.26),
clamar ao Senhor (Sl 3.4),
levantar nossa alma ao Senhor (Sl
25.1), buscar ao Senhor (Is
55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb
4.16) e chegar perto de Deus (Hb
10.22).
MOTIVOS PARA A ORAÇÃO. A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de Deus
orar.
Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem
através dos salmistas (1Cr
16.11; Sl 105.4),
dos profetas (Is 55.6;
Am 5.4,6),
dos apóstolos (Ef 6.17,18;
Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do
próprio Senhor Jesus (Mt
26.41; Lc 18.1;
Jo 16.24). Deus aspira
a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com
Ele.
A oração é o elo que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu
poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas
ilustram esse princípio. Jesus, por exemplo, prometeu aos seus seguidores
que receberiam o Espírito Santo se perseverassem em pedir, buscar e bater à
porta do seu Pai celestial (Lc
11.5-13). Por isso, depois da ascensão de Jesus, seus seguidores
reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o
Espírito Santo ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At
2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas
autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes
conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo
eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios
do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31). O
apóstolo Paulo frequentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que
a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm
15.30-32; 2Co 1.11;
Ef 6.18,
20;
Fp 1.19;
Cl 4.3,4).
Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em
resposta à “oração da fé” (Tg
5.14,15).
Deus, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes
sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, Deus se
limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não
serão realizadas no reino de Deus se não houver oração intercessória dos
crentes (ver Êx 33.11).
Por exemplo: Deus quer enviar obreiros para evangelizar. Cristo ensina que
tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de Deus
sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande
ceifeiros para a sua seara” (Mt
9.38). Noutras palavras, o poder de Deus para cumprir muitos dos seus
propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em
favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução
do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos,
quanto para a igreja coletivamente.
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. Nossa oração para ser eficaz precisa satisfazer
certos requisitos.
Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira.
Jesus declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o
recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24). Ao pai de um menino endemoninhado, Ele
falou assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23). O autor de Hebreus
admoesta-nos assim: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza
de fé” (Hb 10.22), e
Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não duvidando (Tg
1.6; cf. 5.15).
Além disso, a oração deve ser feita em nome de Jesus. O próprio Jesus
expressou esse princípio ao dizer: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o
farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em
meu nome, eu o farei” (Jo
14.13,14). Nossas
orações devem ser feitas em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de
nosso Senhor (ver Jo 14.13).
A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de Deus.
“E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo
a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo
5.14).Uma das petições da oração modelo de Jesus, o Pai Nosso, confirma
esse fato: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt
6.10; Lc 11.2; note
a oração do próprio Jesus no Getsêmani,
Mt 26.42). Em muitos
casos, sabemos qual é a vontade de Deus, porque Ele no-la revelou na Bíblia.
Podemos ter certeza de que será eficaz toda oração realmente baseada nas
promessas de Deus constantes da sua Palavra. Elias tinha certeza de que o
Deus de Israel atenderia a sua oração por meio do fogo e, posteriormente, da
chuva, porque recebera a palavra profética do Senhor (18.1) e estava
plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Senhor Deus de
Israel, nem mais poderoso (18.21-24).
Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, mas também devemos estar
dentro da vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda. Deus nos dará as
coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu reino e sua
justiça (ver Mt 6.33).
O apóstolo João declara que “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a
receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é
agradável à sua vista” (1Jo
3.22). Obedecer aos mandamentos de Deus, amá-lo e agradá-lo são
condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao
escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi
justificada pela fé em Cristo, quanto à pessoa que está a viver uma vida
reta, obediente e temente a Deus — tal qual o profeta Elias (Tg
5.16-18; Sl 34.13,14).
O AT acentua este mesmo ensino. Deus tornou claro que as orações de Moisés
pelos israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento obediente com
o
Senhor e da sua lealdade a Ele (ver
Êx 33.17). Por outro
lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor
não atenderá as nossas orações (Sl
66.18; ver Tg 4.5).
Eis a razão principal por que o Senhor não atendia as orações dos israelitas
idólatras e ímpios (Is 1.15).
Mas se o povo de Deus arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o
Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra
(2Cr 7.14; cf. 6.36-39;
Lc). Note que a oração do sumo sacerdote pelo perdão dos pecados dos
israelitas no Dia da Expiação não seria atendida se antes o seu próprio
estado pecaminoso não fosse purificado (ver
Êx 26.33).
Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. É essa a
lição principal da parábola da viúva importuna (Lc
18.1-7; ver 18.1). A instrução de Jesus: “Pedi... buscai... batei”,
ensina a perseverança na oração (ver
Mt 7.7,8).
O apóstolo Paulo também nos exorta à perseverança na oração (Cl
4.2; 1Ts 5.17). Os santos do AT também reconheciam esse princípio. Por
exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração com suas mãos
erguidas a Deus, que os israelitas venciam na batalha contra os amalequitas
(ver Êx 17.11). Depois
de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele continuou em
oração até a chuva começar a cair (18.41-45). Numa ocasião anterior, esse
grande profeta orou com insistência e fervor, para Deus devolver a vida ao
filho morto da viúva de Sarepta, até que sua oração foi atendida (1 Rs
17.17-23).
PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
Quais são os princípios da oração eficaz? (a) Para orarmos com eficácia,
devemos louvar e adorar a Deus com sinceridade (Sl
150; At 2.47; Rm 15.11).
(b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a ação de
graças a Deus (Sl 100.4;
Mt 25,26; Fp 4.6). (c) A
confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração da fé (Tg
5.15,16;
Sl 51;
Lc 18.13;
1Jo 1.9). (d) Deus
também nos ensina a pedir de acordo com as nossas necessidades, segundo está
escrito em Tiago: deixamos de receber as coisas de que precisamos, ou porque
não pedimos, ou porque pedimos com motivos injustos (Tg
4.2,3;
Sl 27.7-12;
Mt 7.7-11).
(e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente oração intercessória
(Nm 14.13-19;
Sl 122.6-9;
Lc 22.31,32;
23.34).
Como devemos orar? Jesus acentua a sinceridade do nosso coração, pois não
somos atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo vazio (Mt
6.7). Podemos orar em silêncio (1Sm ou em voz alta (Ne
9.4; Ez 11.13).
Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando palavras diretas das
Escrituras. Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do
Espírito (i.e., em línguas,
1Co 14.14-18).
Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar qualquer palavra
humana (Rm 8.26),
sabendo que o Espírito levará a Deus esses pedidos inaudíveis. Ainda outro
método de orar é cantar ao Senhor (Sl
92.1,2;
Ef 5.19,20;
Cl 3.16). A oração
profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de jejum (Ed
8.21; Ne 1.4;
Dn 9.3,4;
Lc 2.37; At 14.23; ver
Mt 6.16).
Qual a posição apropriada, do corpo, na oração? A Bíblia menciona pessoas
orando em pé (8.22; Ne 9.4,5),
sentadas (1Cr 17.16; Lc
10.13), ajoelhadas (Ed
9.5; Dn 6.10; At
20.36), acamadas. Curvadas até o chão (Êx
34.8; Sl 95.6),
prostradas no chão (2Sm
12.16; Mt 26.39) e
de mãos levantadas aos céus (Sl
28.2; Is 1.15;
1Tm 2.8).
EXEMPLOS DE ORAÇÃO EFICAZ. A Bíblia está cheia de exemplos de orações que
foram poderosas e eficazes.
Moisés fez numerosas orações intercessórias às quais Deus atendeu, mesmo
depois de Ele dizer a Moisés que ia proceder de outra maneira.
Sansão, arrependido, orou pedindo uma última oportunidade de cumprir sua
missão máxima de derrotar os filisteus; Deus atendeu essa oração ao lhe dar
forças suficientes para derrubar as colunas do prédio onde os inimigos
estavam exaltando o poder dos seus deuses (Jz
16.21-30).
Deus respondeu às orações de Elias em pelo menos quatro grandes ocasiões; em
todas elas redundaram em glória ao Deus de Israel (17-18;
Tg 5.17,18).
O rei Ezequias adoeceu e Isaías lhe declarou que morreria (2Rs 20.1;
Is 38.1). Ezequias,
reconhecendo que sua vida e obra estavam incompletas, virou o rosto para a
parede e orou intensamente a Deus para que prolongasse sua vida. Deus mandou
Isaías retornar a Ezequias para garantir a cura e mais quinze anos de vida
(2Rs 20.2-6; Is
38.2-6).
Não há dúvida de que Daniel orou ao Senhor na cova dos leões, pedindo para
não ser devorado por eles, e Deus atendeu o seu pedido (Dn
6.10,16-22).
Os cristãos primitivos oraram incessantemente a Deus pela libertação de
Pedro da prisão, e Deus enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf.
12.5). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição
para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia.
AGEU - Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman
Ageu é o primeiro dos profetas conhecidos como os profetas pós-exílios; quer
dizer que profetizou depois do cativeiro. Zacarias e Malaquias são os
outros dois.
Leiam Esdras, caps. 1-7, para conhecer o fundo histórico desta profecia.
Tema. Sob o decreto favorável de Ciro, o resto judaico voltou à sua terra
sob a direção de Zorobabel, seu governador, e Josué, seu sumo sacerdote.
Depois de estabelecer-se na terra, o povo erigiu um altar de holocaustos no
local do templo. Dois anos mais tarde, no meio de grandes regozijos, foram
feitos os alicerces do templo. Seu regozijo logo se tornou em tristeza,
porque, por meio dos esforços dos hostis samaritanos foi ordenado, por um
decreto imperial, que fosse interrompida a obra. Durante 16 anos» o templo
permaneceu inacabado, até o reinado de Dario, quando esse rei publicou uma
ordem permitindo a conclusão da obra. Mas, nesse tempo o povo se tinha
tornado indiferente e egoísta, e, em vez de construir o templo, estava
ocupado adornando as suas próprias casas. Como resultado desta negligência,
foram castigados com seca e esterilidade. A sua pergunta concernente ao
motivo destas calamidades deu a Ageu ocasião para a sua mensagem, na qual
declarou que a indiferença egoísta do povo no tocante às necessidades do
templo era a causa dos seus infortúnios. Resumiremos o tema da seguinte
maneira: O resultado do relaxamento na obra de terminar o templo — desagrado
divino e castigo; o resultado da
terminação do templo — bênção divina e promessa de glória futura.
Autor. Pouco se sabe da biografia de Ageu, “o profeta do segundo templo”,
exceto que profetizou depois do cativeiro e que sua missão era animar o povo
na reconstrução do templo. “A obra de Ageu era intensamente prática e
importante. Jeová o empregou para despertar a consciência e a estimular o
entusiasmo de seus compatriotas na reconstrução do templo. Nenhum profeta
apareceu num momento mais crítico na história do povo e ninguém, pode-se
acrescentar, teve mais êxito”.
CONTEÚDO.
O livro divide-se naturalmente em quatro mensagens distintamente
mencionadas:
Primeira mensagem: o descuido da terminação do segundo templo (1:1-15).
Segunda mensagem: a glória do segundo templo (2:1-9).
Terceira mensagem: o sacrifício sem obediência (para reconstruir o templo)
não santificará (2:10-19).
Quarta mensagem: a segurança e perpetuação da casa de Israel (2:20-23).
PRIMEIRA MENSAGEM: o descuido do acabamento do segundo templo (cap. 1:1-15).
A desculpa para a negligência era (vers. 1, 2) “Não chegou ainda o tempo em
que a casa do Senhor deve ser edificada”. O povo esperava provavelmente
alguma revelação especial de Deus antes de levar a cabo o que sabia ser seu
dever.
A causa do descuido — o egoísmo do povo (vers.
4). Não esperaram nenhum mandamento especial para construir e embelezar suas
próprias casas.
O castigo pelo descuido — seca e esterilidade (vers. 5-11).
4. O arrependimento pelo descuido (vers. 12-15).
O povo trabalhando no templo.
A SEGUNDA MENSAGEM: a glória do segundo templo (Cap. 2:1-9).
O desalento do povo (vers. 1-3). Recordando a magnificência do templo de
Salomão, o povo evidentemente se desanimou pelo pensamento de que o templo
atual não seria igual em beleza e glória. Sabiam que lhe faltaria a glória
“Shekinah”, que encheu o primeiro templo.
O encorajamento divino (vers. 4-9). A glória do segundo templo será maior do
que a do primeiro, declara Jeová, porque o próprio Messias, o Senhor da
glória, entrará nele. Isto se cumpriu na primeira vinda de Cristo, quando
entrou no templo. (João
2:13-25; comp. Malaquias 3:1). Um cumprimento mais completo pode ter
lugar na Sua segunda vinda.
TERCEIRA MENSAGEM: os sacrifícios sem obediência (para reconstruir o
templo) não santificarão (cap. 2:10-19).
Uma parábola (vers. 10-14). A lição contida nestes versículos é a seguinte:
a santidade não é contagiosa, mas o pecado o é. Os sacrifícios oferecidos
sobre o altar não são suficientes para santificar uma terra que a
desobediência do povo tinha corrompido. Por isso é que a terra estava
estéril. “O leve aroma de santidade que subia do altar era fraco demais para
que pudesse penetrar na atmosfera materialista de suas vidas. Ageu
argumenta que durante 16 anos os sacrifícios tinham sido imundos ante a
vista de Deus, e não lhes tinham trazido bênção, porque o templo estava em
ruínas”.
Uma admoestação (vers. 15-18). A desolação da terra foi causada pela
desobediência.
Uma promessa (vers. 19). Agora que o povo verdadeiramente se pôs à obra, o
Senhor o abençoará.
QUARTA MENSAGEM: a segurança e a perpetuação
de Israel (Cap. 2:20-23).
As perturbações mundiais vindouras (2:20-22). Comparando
Ageu 2:6,
7 e
hebreus 12:26-28,
vemos aqui uma referência à sublevação final do mundo, que precederá a
segunda vinda de Cristo.
A segurança da salvação (v. 23). As perturbações nacionais no tempo de
Zorobabel talvez tenham feito com que temesse pela segurança da sua nação.
Como representante da casa de Davi e como antecessor do Messias, ele
recebe uma promessa de proteção e segurança para si e para o seu povo.
Todas as nações do mundo serão abaladas, mas a nação judaica sob o Messias,
de Quem Zorobabel é um símbolo, será estabelecida.
Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman
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Reavivamento
-
Dicionário
Bíblico Wycliffe
O
reavivamento pode ser definido como o re-despertar da fé religiosa, da vida
e da atividade espiritual. Embora a palavra “reavivar” não ocorra com
frequência na Bíblia Sagrada, diversos reavivamentos podem ser encontrados,
e a obra vivificadora do ESPÍRITO de DEUS pode ser descrita. As duas
palavras principais são o termo heb. haya, “viver, recobrar, vir à vida”
(Qaí, caule); “conservar vivo, vivificar, reavivar” (Pi‘el); “fazer viver,
voltar à vida, reavivar" (Hiph‘il), e o termo gr. anazao, “estar vivo
novamente, vir à vida novamente, saltar para a vida, reavivar”. Na versão
KJV em inglês, o termo “reavivar” às vezes significa literalmente voltar da
morte para a vida física, como no caso do filho da viúva (1Rs 17.22), do homem
lançado no túmulo em que Eliseu estava sepultado (2Rs 13.21), e do Senhor
JESUS CRISTO (Rm
14.9). A palavra pode descrever a recuperação de alguém que está
saindo da tristeza e do desânimo (como Jacó,
Gênesis
45.27), ou da fraqueza física (como Sansão,
Juizes 15.19). Em
Romanos 7.9, ela fala de
como o pecado reviveu em Paulo, quando o mandamento a respeito da cobiça o
condenou.
Esdras agradeceu a DEUS por conceder aos judeus *um pouco de vida*, uma
restauração espiritual e política de sua escravidão e exílio na Babilônia (Ed 9.8,9). Isto ocorreu em
resposta às orações por um reavivamento nacional como nos
Salmos 80.18 e 85.6, e na
profecia de Oséias de que DEUS iria reavivar seu povo quando o buscassem
sinceramente e se voltassem a ele (Os 5.15-6.2; cf.
14.7). Na visão que
Ezequiel teve dos ossos secos, a ressurreição nacional — isto é, o
renascimento de Israel política e espiritualmente - é retratada pela
reconstrução dos esqueletos humanos e então pelo sopro do ESPÍRITO neles
para que “vivessem” (Ez 37.5,9,14; heb. haya). Habacuque
roga que o Senhor reavive sua obra de redenção nos próprios dias do profeta,
assim como DEUS havia demonstrado, muito tempo atrás, ao julgar o Egito e
libertar Israel (Hc
3.2; cf.
Sl 44.1-8;
77.12-15).
As passagens que falam do reavivamento pessoal incluem aquelas que usam o
termo “vivificar” na versão KJV em inglês, frequentemente traduzidas como
“reavivar” em versões mais recentes. Davi suplica que o Senhor o reavive e
tire sua alma da tribulação (Sl
143.1), e
em um outro salmo ele expressa sua confiança de que DEUS o reavivará (ou, o
manterá vivo) e o salvará de seus inimigos (138.7). No
Salmo 119, o salmista
repetidamente pede ao Senhor para “vivificá-lo,’ ou “reavivá-lo”, de acordo
com sua Palavra (vv, 25,107,154; cf. vv. 50,93), em seus caminhos (v. 37),
através de sua justiça (v. 40), de acordo com sua bondade (vv. 88,159), e de
acordo com os seus juízos ou ordenanças (vv. 149,156). O DEUS exaltado,
eterno, santo e transcendente é aquele que se deleita em habitar com o homem
quebrantado e humilhado de espírito, a fim de “vivificar o espírito dos
abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15). O choro do pai
com relação ao seu filho pródigo é o epítome do reavivamento: “Porque este
meu filho estava morto e reviveu” (gr. anezesen,
Lc 15.24). Paulo exorta
Timóteo a “reavivar” ou “despertar" o dom que DEUS lhe havia dado (2Tm 1.6). Mas no
Salmo 71.20, o crente de
idade avançada parece ir além da mera esperança de um reavivamento quando
expressa sua confiança de que DEUS o restaurará: “Mc darás ainda a vida e me
tirarás dos abismos da terra”; aqui a ressurreição da sepultura está em
foco.
Além dos tempos periódicos de arrependimento na era dos juizes, pelo menos
oito reaviva- mentos de larga escala são descritos no AT: o reavivamento no
monte Sinai (Êx 32-34), o reavivamento em Mispa sob a liderança de Samuel (1Sm 7), o reavivamento no monte Carmelo (1Rs 18), o reavivamento em
Judá durante o reinado de Asa (2Cr
15), o reavivamento em Nínive (Jn
3), o reavivamento liderado por Ezequias (2 Cr 29-31), o
reavivamento sob a liderança do jovem rei Josias (2 Cr 34-35) e o
reavivamento pós-cativeiro (Ed 9-10; Ne 8-10). O NT registra como os
primeiros cristãos em Jerusalém foram reavivados quando oraram pedindo
ousadia, e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO para testemunharem a
respeito ressurreição do Senhor JESUS (At 4.29-33). O pecado de
Ananias e Safira foi soberanamente julgado, e nenhum dos incrédulos ousou
associar-se aos cristãos, enquanto multidões estavam sendo salvas e curadas
(5.1-16).
Além destes reavivamentos, grandes líderes espirituais destacaram-se, quer
tenham sido instrumentos humanos ou produtos dos próprios reavivamentos. Os
autênticos reavivamentos, de acordo com os padrões bíblicos, são uma obra
soberana de DEUS. Há sempre um elemento divino ou miraculoso neles (Êx 34.29-
35;
1Sm 7.10;
1Rs 18.38;
Jn 2.10;
2Cr 14.11,12;
30.20;
34.14;
Ne 8.10,17;
At 4.31;
5.5,10). “Nenhum ser humano
pode despertar o interesse, vivificar a consciência de um povo, ou gerar
aquela intensidade de fome espiritual que é peculiar a um reavivamento” (F.
Carlton Booth, “Revival”, BDT, p. 460). Contudo, os grandes reavivamentos
nunca são enviados de forma separada da oração,
da
intercessão e da confissão do pecado (Êx 32.30-32;
1Sm 7.5-9;
1Rs 18.36,37;
Jn 3.5-9;
2Cr 34.26,27;
Ed 9.5-10.1;
Ne 9.2,3). A palavra profética (2Cr 15.1-8) ou a Palavra
escrita (2Cr
34.18-21;
Ne 8) são elementos vitais
dos reavivamentos.
O reavivamento enviado por DEUS produz uma revolução espiritual e um fervor
emocional. Grande temor (At
5.11), pranto (Jl
2.12;
Ed 10.1;
Ne 8.9), ou alegria (2Cr 30.21-26;
Ne 8,17) são, geralmente,
juntamente com o canto (2Cr
29.30), os resultados de um reavivamento. Acima de tudo, há um
retorno ao próprio Senhor, à justiça moral e a uma vida piedosa. O texto em
2Crônicas 7.14 permanece
como a maior promessa de reavivamento da Palavra de DEUS: “Se o meu povo,
que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se
converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os
seus pecados, e sararei sua terra”.
Bibliografia. C. E. Autrey, Revivais of the Old Testament, Grand Rapids.
Zondervan,
1960. James Burns, Revivais, Tkeir Laws
and Leaders, 2“ ed, com dois capítulos escritos por Andrew W. Blackwood,
Grand Ra- pids. Baker, 1960.
J. R.
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