Escrita Lição 11, Central Gospel, restaurem a mesa da família, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 11, Central Gospel, Restaurem a Mesa da Família, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

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PowerPoint https://pt.slideshare.net/LuizHenriquedeAlmeid6/slides-lio-11-central-gospel-restaurem-a-mesa-da-famliapptx


ESBOÇO DA LIÇÃO

1- A MESA DA FAMÍLIA

1.1. Onde está a mesa em sua casa?

2-  CÁLICES QUE PRECISAM SER QUEBRADOS NAS MESAS DAS FAMÍLIAS

2.1. O cálice da indiferença

2.2. O cálice da rejeição

2.3. O cálice da intolerância

2.4. O cálice da competição

2.5. O cálice do individualismo exacerbado

2.6. O cálice da ingratidão

 

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Lucas 22.39-46

39 - E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.

40 - E, quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação.

41 - E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava,

42 - dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua.

43 - E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava.

44 - E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.

45 - E, levantando-se da oração, foi ter com os seus discípulos e achou-os dormindo de tristeza.

46 - E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai para que não entreis em tentação.

 

 

TEXTO ÁUREO

Porque satisfiz a alma cansada, e toda a alma entristecida saciei. Jeremias 31.25

 

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira – Gálatas 6.1-7 O que semear, isso também ceifará

3ª feira – Mateus 5.27-32 Não cometerás adultério

4ª feira – Marcos 12.28-32 Amarás o teu próximo como a ti mesmo

5ª feira – Gênesis 2.18-25 E serão ambos uma só carne

6ª feira – 1 João 3.16-18 Devemos dar a vida pelos irmãos

Sábado – Lucas 6.27-36 Sede, pois, misericordiosos

 

 

OBJETIVOS

Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

- conhecer as condições tópicas que são inerentes à natureza essencial do casamento;

- saber que, desde os tempos antigos, a mesa (dentro de uma casa) tem sido reportada como o símbolo da vida em família;

- conhecer os cálices que precisam ser quebrados na mesa das famílias.

 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Caro professor, toda pessoa leva para o casamento uma série de expectativas, e quando estas não são correspondidas, cálices cheios de peçonha mortal são postos sobre as mesas das famílias. Nesta lição, inicialmente, falaremos a respeito das condições tópicas, inerentes à natureza essencial de todo e qualquer casamento, a saber: convivência; intimidade; cumplicidade e

interatividade. Em seguida, discorreremos sobre a função que a mesa cumpre no seio familiar, considerando alguns aspectos históricos e sociológicos desta realidade. Por fim, apresentaremos uma reflexão devocional a respeito dos cálices que precisam ser quebrados nas mesas das famílias, a fim de edificarmos lares

comprometidos com o Reino de Deus. Lembre-se, professor, apesar de o texto bíblico ter sido redigido há milênios, ele contém segredos, diretrizes e testemunhos úteis para a vida dos cristãos que habitam o século 21. Estevam Fernandes

 

 

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SUBSÍDIOS DIVERSOS PARA A LIÇÃO

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Não é sem propósito que DEUS instituiu a refeição à mesa na Aliança, na celebração da Páscoa e na Santa Ceia.

A comunhão se revela e é fortalecida em volta de uma mesa.

 

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Refeições em família: sobre o poder das relações à mesa

Comer em família é um ritual que nos aproxima e nos ensina sobre convivência. Nesta partilha olho no olho, não deixamos a afetividade esfriar.

POR LEANDRO QUINTANILHA 23/10/2021

 

Neste artigo:

Ritual de família, Comer sentado, Comer e partilha, Criar laços, Encontros marcados, Olho no olho

 

Comer em família é um ritual que nos aproxima e nos ensina sobre convivência. Nessa partilha olho no olho, não deixamos a afetividade esfriar.

Refeições em família têm mesmo um pouco disto: combinam conversas triviais com assuntos importantes, intimidade com estranhamento, risadas e discussões, macarronada com “você não sai daqui se não comer os legumes”. Hoje, quando podemos bloquear, nas redes sociais, publicações de pessoas com as quais não concordamos, os parentes acabam sendo a única esfera na qual precisamos conviver com a diferença.

 

Ritual de família

Pois é, quem diria – a família nuclear é o que nos tira da bolha. Dizem que amigos são a família que a gente escolhe. Partindo do mesmo raciocínio, pai, mãe, irmãos, tios seriam, então, amigos impostos que precisamos aturar. E isso pode ser desconcertante e maravilhoso ao mesmo tempo.

 

Em algumas culturas, o ritual de comer com avós, pais e primos reunidos é, veja só, ancestral. “Anterior à própria mesa”, afirma a historiadora Mariana Corção. “No Ocidente, o hábito de fazer as refeições com os seus à mesa se popularizou na cultura burguesa do século XIX, que cultuava as relações familiares e a vida privada”. Era o prenúncio dos comerciais manjados de margarina que vemos na televisão — com uma família de classe média que acorda alegre, magra e bem-vestida — para tomar o café da manhã em conjunto, diante de uma mesa excepcionalmente farta.

Por sua vez, a ideia da mesa como o lugar adequado para a refeição teria se firmado ainda na Antiguidade. “Em Roma, era o local em que ficava exposta a comida. Vem daí a expressão está na mesa”, conta Mariana.

CRÉDITO: NICOLE MICHALOU |PEXELS

 

Comer sentado

Com o tempo, o móvel se cobriu de sacralidade. Expressões como “mesa do rei”, “mesa dos despachos” e “mesa do tribunal” associam essa plataforma com o lugar do conselho, da sentença e do exame decisório, como lembrou Luis da Câmara Cascudo em A História da Alimentação no Brasil (Global).

Os simpósios dos gregos e romanos foram, então, substituídos pelo ritual cristão da comunhão do pão em torno de uma mesa, como revelam grande parte das representações da última ceia – antes, os homens comiam debruçados, deitados em divãs. E passaram a se alimentar sentados. “A oração abria e fechava o ritual”, acrescenta a historiadora.

As noções de etiqueta à mesa surgiram com as regras conventuais, quando o comer era feito em silêncio ou sob a escuta de alguma leitura. Na Idade Média, em que a cultura dos povos bárbaros se mesclava com a cristã, a sala de refeição também era lugar de violência. O principal instrumento: a faca, a mesma usada na caça. “As primeiras regras de convivência e educação sugeriam que não se matassem à mesa”. Pessoas ou um irmão bem implicante, dependendo do caso.

De todo modo, o ritual familiar da alimentação compartilhada se tornou um momento propício para a afetividade, um descanso da vida exterior, em que se pode desfrutar daquele tempero caseiro e daquela convivência já tão conhecidos.

 

Mais olho no olho

Hoje, saímos da esfera privada e optamos por refeições práticas nos restaurantes. “De certo modo, acabamos mantendo o foco na comida, que merece até foto antes de ser consumida”, pondera Mariana. Essa obsessão pelos pratos e pelas redes sociais destitui a refeição compartilhada do olho no olho, da atenção ao outro, do prazer de sentar à mesa com gente querida. Faz do menu um troféu social, um símbolo de status. Em casos extremos, esse novo jeito de saborear pode favorecer distúrbios alimentares e uma seletividade exacerbada de frutas, legumes ou carnes em um contexto privilegiado de abundância.

Na Grã-Bretanha, a agência de estudos de mercado Mintel publicou uma pesquisa curiosa sobre o tema. Nos últimos cinco anos, a venda de mesas de jantar caiu 8% entre os britânicos, ao passo que a de móveis de escritório subiu 40%. Cerca de 25% da população não tem um móvel próprio que possa fazer uso para jantar em casa. Entre os que têm, menos de um terço ainda o utiliza em ocasiões especiais, como o Natal e o Ano Novo. Para os pesquisadores, os divórcios e a falta de tempo da vida urbana seriam as principais justificativas para o abandono desta peça tão simbólica do nosso mobiliário doméstico. CRÉDITO: ANDREA PIACQUADIO | PEXELS

 

Comer e partilha

Uma revista pediátrica americana publicou um estudo com 4.746 jovens de 11 a 18 anos. Os que comiam em família com frequência se mostravam menos propensos a fumar, beber e usar drogas. A pesquisa indicou também uma menor incidência de depressão e de pensamentos suicidas entre as crianças e adolescentes que comiam com os pais, além de melhores resultados na escola.

Para o crítico e ativista culinário americano Michael Pollan, autor de Cooked: A Natural History of Transformation (Cozido: A História Natural da Transformação, em tradução livre), a refeição familiar é o berço da democracia. É o momento em que a criança aprende a compartilhar, a esperar a sua vez e a argumentar sem brigar.

 

Mesa para todos 

A funcionária pública aposentada Maria de Fátima conta que sempre enxergou as refeições diárias como um bom momento de confraternização. E a reunião à mesa nem precisava ocorrer apenas durante o almoço ou o jantar. “Minha família era pequena, mas o público era grande”, lembra. Os vizinhos e as amigas que faziam tricô com a mãe portuguesa sempre apareciam para o café da tarde, ou mais especificamente para o bolinho de chuva. Se chegavam para o almoço, bacalhau, arroz de Braga, bom apetite, amém.

Quando formou a própria família nuclear, com marido e duas filhas, ela manteve a tradição. Hoje, com o companheiro também aposentado e uma das meninas ainda na cidade (a outra se mudou para Curitiba), almoçam juntos. “A diferença, agora, é que o marido também vai para a cozinha”, diz. Peixe, por exemplo, é sempre com ele.

Numa grande cidade como São Paulo, reunir toda a família para o almoço ou para o jantar durante a semana é um luxo. A distância, o trânsito e o horário muitas vezes tornam o encontro inviável. O diretor de arte Edgar Petriccione volta para casa, todos os dias, para almoçar com a filha pequena e a mulher. A menina tem 3 anos e meio e está aprendendo a comer sozinha. Nem sempre se alimenta bem, o que deixa os pais um pouco estressados no meio-dia. Mas é assim mesmo.

 

Criar laços

Como é Edgar quem leva a garota para a escolinha à tarde, ele se compromete a chegar mais cedo e desfrutar o almoço em casa. É uma obrigação que ele criou para si mesmo, um jeito de a vida não passar na frente, da rotina não esfriar os laços. “Meu pai sempre fez questão de uma refeição tradicional em família. Quando era criança, eu não ligava, mas hoje vejo a importância disso – deixa todo mundo mais unido”, diz.

A engenheira Priscila Martins faz questão de comer em família aos finais de semana. Janta aos sábados na casa da sogra e almoça com os pais aos domingos. Esse acordo com o marido nem precisou ser combinado – aconteceu pela vontade do encontro. “Se temos compromisso, retomamos o hábito no fim de semana seguinte”, conta. Na casa da sogra, com seis filhos casados, os jantares viram festinhas. Cada um leva um prato. Na mãe, é um almoço tradicional, com massa, assado, salada de maionese.

 

Encontros marcados

Quando descobriu que estava grávida, há três meses, Priscila não conseguiu esperar o fim de semana para avisar todo mundo. Foi por telefone mesmo. E agora as refeições de sábado e domingo são também encontros marcados com presentinhos ansiosos (e de gênero neutro, por enquanto) para o bebê. O sexo só será revelado nas próximas semanas.

Em algumas famílias, fazer as refeições com todos juntos não é uma tradição, mas uma escolha. A secretária Luciene Amorim não tinha essa rotina na infância. “Meu pai sofria de alcoolismo e era difícil conversar com ele – então, cada um comia em um canto.”

 

Olho no olho

Quando formou o próprio núcleo (hoje, ela, o marido, um filho pequeno e um adolescente), o jantar virou um momento bastante sagrado. Para que todos possam se reunir à mesa às 20h, Luciene começa o expediente bem cedo, às 7h da manhã – o que significa acordar às 5h30 –, para sair às 16h. Vira uma diversão.

O mais velho costuma desafiar o mais novo sobre quem consegue comer mais legumes e os dois acabam se alimentando bem. Corintianos, os meninos se juntam ao pai para tentar convencer a mãe a gostar de futebol, sempre em vão. “O importante é que a gente se habitua a conversar olhando nos olhos”, diz ela.

Conversar, rir, ficar de cara amarrada, desabafar, rir outra vez. Vez ou outra, surge alguma polêmica ou o pai pergunta sobre o dever. Mas família é isso, né? Basta pedir para alguém passar os nabos, ou algo que o valha, que vai ficar tudo bem.

 

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CÁLICES QUE PRECISAM SER QUEBRADOS NAS MESAS DAS FAMÍLIAS

 

indiferença

rejeição

intolerância

competição

Indivi-dualismo exacerbado

ingratidão

apatia

ataraxia

desinteresse

displicência

frieza

impassibili-dade

insensibilidade

negligência

desleixo

desprezo

abandono

bochinche

cochilo

deleixo

desaplicação

desatenção

descaso

descuido

descuramento

desleixação

desleixamento

desmazelo

distração

inadvertência

incúria

 

 

repulsão

abominação

antipatia

asca

asco

aversão

desamor

desgosto

desprezo

dificuldade

enjeita-mento

enjoo

enojo

entejo

estranha-mento

execração

fastio

horror

incha

jeriza

malque-rença

náusea

nojo

ódio

 

Inclemência

 

Inflexibilidade

 

Intransigência

 

austeridade

 

dureza

 

incompla-cência

 

intransigência

 

exigência

 

impaciência

 

inclemência

 

incompre-ensão

 

inflexibilidade

 

insofrimento

 

rigidez

 

rigor

 

sectarismo

 

severidade

disputa 

 

antago-nismo

 

certame

 

combate 

 

competência 

concor-rência 

 

conflito 

 

emulação 

 

luta 

 

oposição 

 

páreo 

 

peleja 

 

rivalidade

Egoísta exagerado

 

Interesseiro

Exagerado

 

Egocêntrico

Exagerado

 

exclusivismo 

Exagerado

 

amor-próprio exagerado

 

filáucia exagerada

Desagra-decimento

 

patada

 

pontapé

 

estéril

 

improdu-tivo

 

infrutífero

 

desagra-dável

 

mal-agradecido

 

penoso

 

 

 

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Lição 12- Família - A Importância Do Culto Doméstico - Pr Henrique - EBD NA TV

Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP

Para nos ajudar -

Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 operação 013 - conta poupança 56421-6 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva

 

  

Texto Áureo:  “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”

(Pv 22.6).

22.6 INSTRUI O MENINO NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR. Os pais devem comprometer-se a ensinar e disciplinar seus filhos de modo agradável a Deus (cf. v. 15; 13.24; 19.18; 23.13,14; 29.17). (1) A palavra hebraica para "instruir" significa "dedicar". Assim sendo, o ensino bíblico no lar tem como propósito a dedicação dos nossos filhos a Deus, o que é possível, separando-os das influências malignas deste mundo e instruindo-os nas coisas de Deus. A mesma palavra original também pode significar "gostar de". Os pais devem, pois, motivar seus filhos a buscarem a Deus, e assim desfrutarem de experiências espirituais que nunca se esquecerão. (2) "Não se desviará dele". O princípio geral é que uma criança devidamente ensinada pelos pais, nos caminhos do Senhor, não se afastará desses caminhos. Contudo, não se trata aqui de uma garantia absoluta de que todos os filhos de pais salvos permaneçam fiéis ao Senhor e à sua Palavra. Em meio a uma geração ímpia como a atual, em que até dentro das igrejas deparamos com infiéis, os filhos de crentes podem ser influenciados a ponto de pecarem e de cederem diante das tentações (ver Ez 14.14-20, onde Deus fala de uma apostasia tão grande que até mesmo homens justos como Noé, Daniel e Jó não preservariam seus próprios filhos e filhas).


 

Verdade Prático: O culto doméstico, além de desenvolver na criança o princípio da adoração a Deus, sedimenta em nossos filhos os verdadeiros valores morais.
 

Leitura Diária:

Segunda 2 Cr 26.4 Valores adquiridos dos pais

E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Amazias, seu pai.
UZIAS. O reinado de Uzias divide-se em duas etapas: os anos em que ele buscou ao Senhor, e os anos em que foi infiel ao Senhor. A Bíblia não deixa dúvida que buscar ao Senhor resulta em bênçãos e ajuda, ao passo que deixar de buscar a Deus resulta em fracasso espiritual e sofrimento (ver vv. 5-7 e 16-20; ver 15.2).

Terça  Dt 6.6,7 Ensinar aos filhos: responsabilidade dos pais

6 E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; 7 e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.

6.6 ESTAS PALAVRAS... ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO. O firme propósito de Deus é que sua Palavra esteja no coração do seu povo (cf. Sl 119.11; Jr 31.33). Paulo declara explicitamente: "A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria" (Cl 3.16; cf. 2 Tm 3.15-17). Esse preceito somente pode ser cumprido se, diária e continuamente, examinarmos as Escrituras (Sl 119.97-100; Jo 8.31,32). Uma maneira de fazer isso é ler o NT todo duas vezes por ano, e o AT uma vez por ano (cf. Is 29.13; ver Tg 1.21)
6.7 E AS INTIMARÁS AOS TEUS FILHOS. Uma forma vital de expressar amor a Deus (v. 5) é cuidar do bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para levá-los a um real relacionamento com Deus. (1) O ensino da Palavra de Deus aos filhos deve ser uma tarefa altamente prioritária dos pais (cf. Sl 103.13; ver Lc 1.17 nota; 2 Tm 3.3). (2) O ensino das coisas de Deus deve partir do lar, e nisso, tanto o pai como a mãe deve participar. Cultuar a Deus no lar não é uma opção; pelo contrário, é um mandamento direto do Senhor (vv. 7-9; Êx 20.12; Lv 20.9; Pv 1.8; 6.20; cf. 2 Tm 1.5). (3) O propósito da instrução bíblica pelos pais é ensinar os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a amá-lo e ser-lhe grato e a servi-lo de todo o coração e alma (10.12; Ef 6.4). (4) O crente deve proporcionar sabiamente aos seus filhos uma educação teocêntrica, em que tudo se relacione com Deus e às suas coisas (cf. 4.9; 11.19; 32.46; Gn 18.19; Êx 10.2; 12.26,27; 13.14-16; Is 38.19)

Quarta Dt 11.19 Ensinando diligentemente

e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te;

Quinta 2 Tm 1.5; 3.15 O culto doméstico produz sabedoria

1.5 trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.

3.15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

Sexta Pv 22.6 Culto doméstico: resistência ao pecado

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.
22.6 INSTRUI O MENINO NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR. Os pais devem comprometer-se a ensinar e disciplinar seus filhos de modo agradável a Deus (cf. v. 15; 13.24; 19.18; 23.13,14; 29.17). (1) A palavra hebraica para "instruir" significa "dedicar". Assim sendo, o ensino bíblico no lar tem como propósito a dedicação dos nossos filhos a Deus, o que é possível, separando-os das influências malignas deste mundo e instruindo-os nas coisas de Deus. A mesma palavra original também pode significar "gostar de". Os pais devem, pois, motivar seus filhos a buscarem a Deus, e assim desfrutarem de experiências espirituais que nunca se esquecerão. (2) "Não se desviará dele". O princípio geral é que uma criança devidamente ensinada pelos pais, nos caminhos do Senhor, não se afastará desses caminhos. Contudo, não se trata aqui de uma garantia absoluta de que todos os filhos de pais salvos permaneçam fiéis ao Senhor e à sua Palavra. Em meio a uma geração ímpia como a atual, em que até dentro das igrejas deparamos com infiéis, os filhos de crentes podem ser influenciados a ponto de pecarem e de cederem diante das tentações (ver Ez 14.14-20, onde Deus fala de uma apostasia tão grande que até mesmo homens justos como Noé, Daniel e Jó não preservariam seus próprios filhos e filhas).

Sábado Sl 1 Os vencedores e os vencidos

1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2 Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. 4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. 5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. 6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.
1.1 BEM-AVENTURADO O VARÃO. O Sl 1 serve como introdução a todo o livro dos Salmos. Ele contrasta os dois únicos tipos de pessoas do ponto de vista de Deus, tendo cada tipo um conjunto distintivo de princípios de vida: (1) os justos, que são caracterizados pela retidão, pelo amor, pela obediência à Palavra de Deus e pela separação do mundo (vv. 1,2); e (2) os ímpios, que representam o modo de ser e as idéias do mundo, que não permanecem na Palavra de Deus, e que por isso não têm parte na assembleia do povo de Deus (vv. 4,5). Deus conhece e abençoa o justo, mas o ímpio não tem parte no Reino de Deus (1 Co 6.9) e perecerá (v. 6). A separação 
entre esses dois grupos de pessoas existirá no decurso da história da redenção e continuará na eternidade.
1.1 QUE NÃO ANDA SEGUNDO O CONSELHO DOS ÍMPIOS. O primeiro versículo do livro dos Salmos ressalta a distinção entre os justos e os ímpios. Os crentes verdadeiros podem ser conhecidos pelas coisas que praticam, pelos lugares que frequentam e pelas pessoas com as quais convivem. Ninguém pode experimentar a bênção de Deus sem evitar as coisas danosas ou destrutivas.

1.2 TEM O SEU PRAZER NA LEI DO SENHOR. Os santos de Deus não somente evitam o mal, como também edificam a sua vida em torno das palavras do Senhor. Procuram obedecer à vontade de Deus porque seus corações realmente têm prazer nos caminhos e mandamentos do Senhor (ver 2 Ts 2.10, onde os ímpios perecem porque não querem amar a verdade). A motivação dos atos dos salvos provém dos seus espíritos e emoções redimidos, conquistados pela verdade de Deus conforme a temos na sua Palavra.
1.2 NA SUA LEI MEDITA DE DIA E DE NOITE. Aqueles que procuram viver na bênção de Deus, meditam na sua lei (i.e., na sua Palavra), a fim de moldarem seus pensamentos, atitudes e ações. Lêem as palavras das Escrituras, meditam nelas e as comparam com outros trechos bíblicos. Ao meditarem num texto bíblico, vêm às suas mentes perguntas como estas: O Espírito de Deus está aplicando este versículo à minha condição no momento? Há aqui uma promessa para eu buscar? Este texto revela um pecado específico que devo empenhar-me em evitar? Deus está dando-me uma ordem para eu obedecer? Meu espírito está em harmonia com o que o Espírito Santo está dizendo aqui? Este texto revela uma verdade a respeito de Deus, da salvação, do mundo, ou da minha obediência pessoal a Deus, a respeito da qual preciso receber a iluminação do Espírito Santo?
1.3 RIBEIROS DE ÁGUAS. O resultado, para os que fielmente buscam a Deus e à sua Palavra, é ter vida no Espírito. Uma vez que a água comumente representa o Espírito de Deus (e.g., Jo 7.38,39), os que são instruídos por Deus e guardam a sua Palavra terão em si uma fonte de vida inesgotável da parte do Espírito. A expressão tudo quanto fizer prosperará não significa que o crente nunca terá problemas nem reveses, mas, sim, que o justo conhecerá a vontade de Deus e a sua bênção (ver 3 Jo 2).
1.4-6 OS ÍMPIOS. O Sl 1 descreve os pecadores impenitentes sob três quadros horríveis: (1) são como a moinha lançada para longe por forças que não conseguem ver (v. 4; ver Ef 2.2 nota); (2) serão condenados na presença de Deus no dia do juízo (v. 5; cf. 76.7; Ml 3.2; Mt 25.31-46; Ap 6.17); (3) perecerão eternamente (v. 6; ver Mt 10.28).
 

Leitura Bíblica Em Classe:  SALMOS 78.1-8

1 Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os ouvidos às palavras da minha boca. 2 Abrirei a boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade, 3 os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado.4 Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez. 5 Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que a  fizessem conhecer a seus filhos, 6 para que a geração vindoura a soubesse, e os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus  filhos; 7 para que pusessem em Deus a sua esperança e se não esquecessem das obras de Deus, mas  guardassem os seus mandamentos 8 e não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus.

 

Objetivos: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
1- Localizar na Bíblia exemplos de pais que cumpriram suas responsabilidades e deveres como sacerdotes de suas famílias.
2- Destacar a importância do culto doméstico como meio de fortalecer os laços de afeição, amizade e comunhão entre os membros da família.

 

COMENTÁRIOS:

INTRODUÇÃO:
I. PAIS CONSCIENTES DO SEU DEVER:
1. Adão. 
2. Noé. 
3. Abraão. 
4. Os pais de Moisés. 
5. Eunice e Lóide. 
II. PAIS NEGLIGENTES
1. A negligência de Ló. 
2. O povo de Israel. 
III. A IMPORTÂNCIA DO CULTO DOMÉSTICO
CONCLUSÃO

 

INTRODUÇÃO:

Nosso Lar é nossa Igreja? DEUS tem espaço em nossa casa? Afinal, quem é dono desta casa?

Devemos sempre nos lembrar de que sem DEUS nossa Família não é Família e sim um aglomerado de pessoas sem disciplina e sem esperança. Façamos, pois de nosso Lar uma casa de DEUS na terra, onde DEUS dita nosso comportamento e nos faz exemplo de Família planejada pelo próprio DEUS.


I. PAIS CONSCIENTES DO SEU DEVER:

Os pais devem avaliar cotidianamente sua Família e ver em que se deve mudar para que seu Lar seja morada do ESPÍRITO SANTO.

O Que é Educação dos Filhos 
Provérbios 4:23; 20:11

Educação de almas quer dizer semear e ajudar a implantação de princípios verdadeiros no coração dos filhos. 
A responsabilidade dos pais é de treinar e desenvolver estas verdades continuamente até que sejam enraizadas no coração do filho ao ponto que sejam visíveis no comportamento e o raciocínio das ações dos filhos.

Entrando no assunto de educação de filhos devemos entender o que basicamente ela é. Educação de filhos é educação de almas. O coração da criança é o alvo de educação. Se o coração de uma criança é treinado, as ações da vida de um adulto serão influenciadas Pelas ações de uma pessoa se conhece seu coração (Prov. 20:11). Por essa importância dada ao coração de uma pessoa a educação de filhos deve indicar o treinamento do coração (Prov. 4:23).

Uma observação deve ser dada nesta altura. Quando uma criança faz algo que não é aceitável pelos pais a tendência é desculpar tal ação pelo ditado, ‘é coisa de criança’, ou ‘é coisa de jovem’. Uma atitude dessa é nada menos de uma fuga de responsabilidade que os pais têm em corrigir as ações dos seus filhos. Também tal ditado reflete uma falta de crença na própria Bíblia que diz que pelas ações da criança se conhece a criança. A verdade é: as ações tolas vêm de uma criança tola. O que é necessário neste caso é uma correção e não uma desculpa (Prov. 22:15). Tolice deve ser cortado em crianças de qualquer idade. O que a criança faz indica o que ela é de coração. Educação adequada transformará tal coração em prudência, autocontrole e sabedoria (Prov. 29:15). O que é necessário é educação, não uma desculpa.

Seria bom aqui já abordar o assunto do que a educação dos filhos não é. Educando os filhos não é só o que os pais investem no filho. É muito além de um ambiente de bem-estar no lar. O desenvolvimento no lar de um lado positivo e construtivo para o filho é importante mas não é a soma do assunto de educação de filhos. Os pais fornecendo roupa de bom gosto, comida deliciosa, habitação adequada, escolaridade avançada, proteção adequada e posição social não deve ser igualada à totalidade na educação de filhos. Todas essa áreas de uma vida podem ser cultivadas e bem estabelecidas sem ter dado uma educação propícia ao filho.

A alma do filho deve ser treinada. Ela não é neutra. Ou ela tem Deus como o alvo de agradar ou ela tem o que não é de Deus como o alvo de agradar e imitar. Não existe outras opções. “Do coração procedem os maus pensamento, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” (Mat. 15:19). Mesmo que o atitude que um filho eventualmente terá de Deus depende de uma decisão final do filho, os pais treinando o filho de um ponto de vista de temor a Deus e obediência em amor da palavra de Deus produzirá no filho os fatos necessários para ele fazer a sua própria decisão um dia. Mas até aquele dia, os pais têm uma responsabilidade de educar a alma do filho no caminho em que deve andar (Prov. 22:6).

Quando um pai e uma mãe entendem que as ações do filho refletem o estado do coração do seu filho e não só imaturidade ou fases de crescimento eles têm uma base boa para enfrentar todos os desafios que vem junto o privilégio de ter o filho.

 

    Os principais erros cometidos pelos pais:

      

    *Excesso de conforto material, cuidados e mimos que resultam em uma fraqueza de caráter.

    *Superproteção que torna os filhos indefesos, dependentes  e medrosos diante das pessoas, das situações do dia a dia e da  vida. Para crescer de forma sadia, a criança precisa experimentar um pouco mais das frustrações e limites próprios da realidade.

    *Pais ausentes física ou emocionalmente desenvolvem nos filhos sentimento de abandono, de indiferença e personalidade fria de sentimentos.

    *Filhos acostumados a submeterem seus pais a suas vontades, podem se transformar em pessoas egoístas, sem senso de limites às regras da civilidade, ao respeito às autoridades ou aos mais velhos.

    *Ausência de conversas sobre assuntos de família, política, religião e falta de diálogo sobre os problemas da criança, desenvolvem seres analfabetos quanto a temas de sobrevivência atual.

    *A preocupação de alguns pais em somente Ter, em detrimento do Ser, leva os filhos a desenvolverem o mesmo problema. Acabam se transformando em pessoas cegas para os verdadeiros valores da vida.

    *Da mesma forma, pais viciados em drogas, cigarro ou Álcool, por mais que digam ser isso errado, com suas atitudes autorizam que seus filhos desenvolvam os mesmos vícios.

1-  Adão

Seus filhos faziam altares para oferecerem sacrifícios a DEUS, na certa imitando seu pai que durante sua vida terrena nunca se esqueceu de adorar ao seu criador.

2- Noé

Seus filhos e suas noras foram obedientes e tementes a DEUS por causa da fé que Noé tinha havia lhes passado no decorrer dos anos.

 

3- Abraão

Abraão mostrou ser homem de fé em  Deus, assim como seus antepassados, Sem e Noé; e, em consequência, granjeou a reputação de “pai de todos os que têm fé enquanto na incircuncisão”. (Ro 4:11) Visto que a verdadeira fé se baseia em conhecimento exato, Abraão talvez obtivesse seu entendimento pela associação pessoal com Sem (suas vidas coincidiram durante 150 anos). Abraão conhecia e usava o nome de Deus; para citá-lo: “O Deus Altíssimo, Produtor do céu e da terra”, “O Senhor, Deus dos céus e o Deus da terra”.  Gên 14:22; 24:3.

Deus apareceu a Abraão, confirmando e ampliando Sua promessa pactuada por declarar: “Vou dar esta terra à tua descendência.” (Gên 12:7) Abraão não só construiu um altar para Deus aqui, mas, ao ir para o sul, atravessando o país, construiu outros altares pelo caminho; e invocava o nome de Deus. (Gên 12:8, 9)

 

4- Moisés Seus pais o ensinaram tão bem que mesmo diante da oferta material quase irrestível de poder, riqueza e glória, mesmo assim resistiu e resolver levar uma vida simples e humilde para agradar a DEUS.

Deus está chamando os pais a assumirem um compromisso maior com Ele de ministrar a vida espiritual de seus filhos. É preciso ministrar-lhes o coração. Desde os dias da Velha Aliança o Senhor já esperava isto:

"Não te esqueças do dia em que estiveste perante o Senhor, teu Deus, em Horebe, quando o Senhor me disse: Reúne este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, a fim de que aprenda a temer-me todos os dias que na terra viver e as ensinará aos seus filhos", Deuteronômio 4:10

No versículo anterior a este, Deus já havia dito: "...e as farás saber aos teus filhos e aos filhos de teus filhos" (Dt.4:9). Precisamos ministrar a Palavra de Deus aos nossos filhos! Nosso ensino – ou a falta dele – tem o poder de afetar o resto da vida de nossos filhos; foi Deus mesmo quem declarou isto:


5- Eunice e Lóide

Em sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé pregaram em Listra, uma cidade da Licaônica, e obtiveram em meios às perseguições sucesso. É provável que uma judia chamada Lóide, e sua filha Eunice, tenha se convertido a Cristo durante esse ministério. Eunice era casada com um gentio, com quem ele teve Timóteo, provavelmente seu único filho. Era evidente que Timóteo tinha recebido os ensinamentos da religião judaica, mas seu pais recusou-se a permitir que o filho fosse circuncidado. Desde o início desenvolveu-se um relacionamento bastante próximo entre Paulo e Timóteo.
Quando Paulo retornou a Listra, ele encontrou Timóteo como membro da igreja local, altamente recomendado por seus líderes ali e em Icônio. Sob a sugestão do ES, Paulo adicionou Timóteo a seu grupo apostólico. Como eles iam ministrar entre os judeus, Paulo advertiu Timóteo a ser circuncidado, não por causa da justiça, mas para evitar ofender os judeus, uma vez que sua mãe era judia.

II. PAIS NEGLIGENTES

 

> Quanto ao Relacionamento:

1. Inclinam-se a não ter tanto apoio amoroso, como o controle sobre seus filhos.

2. Revelam uma atitude descuidada e imatura, reagindo forte demais quando um filho os pressiona ou os irrita.

3. Tendem a isolar-se de seus filhos recorrendo em demasia a babás, para atender a suas atividades egoísticas.

4. As crianças são vistas como perturbação, "para serem vistas, não ouvidas"

5. Roubam dos filhos um dos fatores mais importantes de suas vidas-a abertura emocional.

        6. Quando estão em casa, geralmente não estão ouvindo ou prestando atenção à seus filhos.

 

                     As Quatro Razões  da Negligência

A)   A alta taxa de divórcio: As estatísticas mostram que existem mais de treze milhões de crianças em lares de pais separados nos EUA. A maioria dos divórcios requer que os pais trabalhem fora, tendo assim menos tempo para o desenvolvimento emocional de seus filhos. É muito difícil para esses pais, dispensarem tempo para ouvi-los e contatá-los. Entretanto, não é impossível.

        B) O  Crescimento do Número de Mães na Força do Trabalho: Mais de 50% das Mães, hoje, estão trabalhando fora. As pressões econômicas e a forte ênfase no argumento de que as mulheres não se realizam nos Lares, têm elevado este índice assustadoramente. Sob esses fatores, as mães estão frequentemente menos acessíveis a seus filhos.

        C) Excesso de Horas Vendo Televisão: Hoje, em cada cinco famílias, quatro possuem pelo menos um aparelho de TV. O problema com a televisão é que, embora as pessoas estejam fisicamente juntas em uma sala, há muito pouca interação significativa e emocional entre elas. Quando os pais negligenciam seus filhos por televisão ou outra atividade, as crianças têm uma perda emocional equivalente à morte de um genitor. Frequentemente os filhos se sentem culpados, e crêem que são tão maus. que os pais não tem prazer em estar com eles. Isto reduz na criança o senso do Valor Próprio.

        D) Uma  sociedade cada vez mais móvel: Muitas famílias estão se mobilizando, migrando para os grandes centros, abandonando seus parentes, suas raízes sociais, tentando assim alcançar a autorrealização.

Esta mobilidade priva as crianças do tempo com os pais, bem como do apoio emocional e da facilidade dos contatos com amigos e parentes do endereço anterior. Entretanto, mesmo, que tenhamos de nos mudar, ainda podemos prover para nossos filhos o acesso emocional. Isto pode ser feito separando-se um tempo diariamente para estar com cada um dos filhos, ou juntos como família.

 

 Quanto aos Atos e Afirmações:

* Faça sozinho. Você não vê que estou ocupado?"

* Não! Já tenho compromisso para hoje à norte. Peça à tua mãe para te ajudar."

* O problema é seu. Eu tenho de ir trabalhar."

* Que droga! Vocês crianças, não podem tomar mais cuidado com as coisas?"

 

> Quanto às Reações nos Filhos:

        *Rudeza e desprezo tendem a ferir o espírito da criança, resultando em rebelião.

        *O desprezo ensina a criança que ela não é digna de que se perca tempo com ela.

        *A criança fica insegura, por sentir que seus pais são imprevisíveis.

        *Ela poderá não criar respeito por si mesma, por não Ter sido respeitada e não ter aprendido a controlar-se.

        *Promessas não cumpridas abatem o espírito da criança e rebaixam sua própria valorização

*A criança tende a ir mal na escola por falta de motivação.

 

III. A IMPORTÂNCIA DO CULTO DOMÉSTICO

 

O CULTO DOMÉSTICO

 

Exercer o sacerdócio no lar não requer um horário específico ou dia marcado, é atividade a ser exercida sempre, em diferentes situações. Mas a prática de um culto em família auxilia muito.

Devemos desenvolver o hábito de cultuar a Deus em família, o que envolve o ir juntos à Casa do Senhor, como vemos acontecendo desde os dias do Velho Testamento:

"Todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos", 2 Crônicas 20:13

"No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe", Neemias 12:43

Elcana subia com toda a sua família para adorar ao Senhor (1 Sm.1:1-5). Acredito que pais cristãos devem levar seus filhos à igreja. Mesmo que ela não seja perfeita (e não é, porque não existe igreja perfeita!), é melhor que eles cresçam num ambiente que exalta ao Senhor e sua Palavra do que num ambiente mundano que exalta o pecado e os prazeres da carne. Lemos no Evangelho de Lucas que os pais de Jesus o levaram ao templo para consagrarem-no ao Senhor (Lc.2:22-24), depois há registros de que o fizeram por ocasião da Festa da Páscoa quando ele estava com 12 anos (Lc.2:41-43), mas a maior evidência de que Jesus cresceu exposto ao ensino da Lei na Sinagoga era o conhecimento que ele trazia (como homem) das Escrituras.

Cultuar ao Senhor em família não envolve somente o ir à igreja, mas também pode abranger um culto familiar na própria casa. Foi exatamente isto que aconteceu na casa de Cornélio (At.10:33). A reunião familiar também não precisa acontecer apenas dentro de casa. Além dos cultos na igreja, podemos nos reunir em algum outro lugar (e até mesmo com outras famílias) para buscar ao Senhor (At.21:5).

 O valor do Culto Doméstico

4.1. Período

Deve ser feito diariamente: durante 10 a 15 minutos apenas;

4.2. Procidências

Providências preliminares: reunir a família e mostrar a necessidade do culto doméstico.

4.3. Roteiro - pode variar

1) Cânticos de corinhos ou de hinos de que todos gostem;

2) Leitura de pequeno trecho da Bíblia: cada dia, um membro da família ler; ou todos lêem alternadamente os versículos (isso ajuda a participação maior);

3) Um Comentário rápido e significativo pode ser feito, enfatizando os pontos, aplicando-os à vida da família;

4) Pedidos de Oração: cada um pede por seus problemas e pelos outros;

5) Oração: uma só, por um membro da família ou fazem oração um após outro;

4.4. Obstáculos

1) Desencontros dos horários da família: O pai trabalha em um horário; a mãe trabalha em outro; os filhos saem cedo para a escola; horários desencontrados;

2) Fadiga: o trabalho e os estudos em excesso conspiram contra o culto doméstico;

3) Pouca importância: muitos passam horas e horas diante da TV, mas não encontram tempo para o culto doméstico.

TUDO ISSO DIFICULTA MAS NÃO DEVE SER USADO COMO DESCULPAS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO CULTO DOMÉSTICO. O Inimigo pode agir nessas coisas.

É PRECISO COLOCAR O CULTO DOMÉSTICO COMO PRIORIDADE NO LAR. SÓ TRAZ BÊNÇÃOS PARA A FAMÍLIA.

Os obstáculos podem ser vencidos com o Poder do Espírito Santo e o esforço de todos , principalmente dos líderes do lar (Pai e mãe). Há tempo para tudo (Ec 3.1); Podemos tudo naquele que nos fortalece (Fp 4.13).

CONCLUSÃO: A adoração a Deus no lar precisa ser valorizada. A avalanche de pecados que são jogados contra os lares, especialmente através da mídia (TV, rádio, literatura pornográfica, etc...) só pode ser derrotada com a família unida em torno do altar da adoração a Deus. É melhor desligar o altar da televisão e acender o ALTAR DA ADORAÇÃO.

PAI E MÃE: não dêem desculpas que agradem ao inimigo. REALIZEM O CULTO DOMÉSTICO COM SEUS FILHOS. Que Deus nos abençoe (Nm 6.24-26).


CONCLUSÃO
 

“A base da paternidade competente está em ser capaz de colocar-se por trás dos olhos de seu filho, VENDO O QUE ELE VÊ E SENTINDO O QUE ELE SENTE.

        1- Quando ele se sente solitário, precisa de sua companhia;

        2-  Quando é desafiador, precisa de sua ajuda para controlar seus impulsos;

        3-  Quando tem medo, precisa da segurança do seu abraço;

        4-  Quando tem curiosidade, precisa de sua instrução paciente;

        5-  Quando está feliz, precisa partilhar seu riso e alegria com os que ama.”

 

Quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a Cristo:
(a) Dediquem seus filhos a Deus no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniquidade. Incutam neles a consciência da atitude de Deus para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9 nota).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17). 
(e) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de Deus, se mantém os padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para Deus (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no Espírito Santo (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de Jesus por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
 

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VALOR DA ADORAÇÃO A DEUS NO LAR...

Pr. Elinaldo Renovato de Lima

 

INTRODUÇÃO

No Livro de Gênesis, Cap. 3 e no Salmo 128, encontramos o valor da adoração a Deus no lar. Deus deseja que, em cada lar, haja um ambiente espiritual que honre e glorifique o Seu nome.

A maioria dos pais crentes não têm percebido a necessidade da adoração no lar, imaginando que só a igreja local atende às necessidades espirituais de sua família. Mas isso é um engano. Meditemos um pouco no assunto.

I - Deus quer estar presente no lar

1. No primeiro lar, Deus estava presente.

Deus visitava; Deus falava; Deus orientava o primeiro casal;

Enquanto obedeceram à voz de Deus, havia um culto maravilhoso no lar edênico.

Quando desobedeceram, Satanás prevaleceu.

HOJE, acontece a mesma coisa: Deus no lar: Harmonia, paz, amor. Deus fora do lar: falta de amor, ciúmes, contendas , brigas; desunião.

II - Com Deus no lar, A família é feliz

l. O Pai de família é feliz(Sl 128.1)

Ele teme a Deus e ANDA nos seus caminhos...

Adora a Deus; reparte felicidade com os seus;

É companheiro e amigo dos filhos e da esposa, ajudando-os a serem bons crentes;

Ele ama a esposa e dá exemplo aos filhos;

Tem cuidado e zelo pela família (Ver 1 Tm 5.8);

2. A Mãe, esposa e mulher é feliz(Sl 128.3a)

Ela é comparada a uma ÁRVORE FRUTÍFERA:

Dá fruto, dá sombra, dá abrigo, dá aconchego;

A árvore precisa ser cuidada: amor, zelo, afeto, carinho;

É diligente (Pv 31.27: é virtuosa (Pv 31.10-11);

É admirada e elogiada pelo esposo e pelos filhos (Pv 31.28-29).

3. Os Filhos são abençoados(Sl 128 3b)

São comparados a PLANTAS DE OLIVEIRAS:

Dão fruto: Ver Gl 5.22-23;

Dão azeite (unção do Espírito Santo);

Dão sombra (amparo, abrigo contra o desconforto );

As plantas precisam ser regadas, cuidadas: amor, cuidado, afeto, tempo, diálogo.

4. A Prosperidade no Lar Cristão(Sl 128.2; 4-6; Dt 28)

Prosperidade em tudo (Sl 1.1-3);

Bênção na cidade (Dt 28.3a); Bênção no campo (Dt 28.3b-4);

Bênção na vida doméstica (Dt 28.5,8);

Bênção dentro e fora de Casa (Dt 28.6; Sl 121.8);

Bênção diante dos inimigos (Dt 28.7; Sl 23.5);

Bênção na parte financeira (Dt 28.12).

III - A ADORAÇÃO A DEUS NO LAR É MANDAMENTO DE DEUS (Dt 11.18-21)

1. Os pais devem ter a palavra no coração(V. 18)

Do coração procedem as saídas da vida (Pv 4.21-22);

A boca fala do que o coração está cheio (Lc 6.45);

"A morte e a vida estão no poder da língua" (Pv 18.21);

2. Os pais devem ter a palavra de Deus nas mãos(V. 18)

As mãos devem ser usadas de acordo com a Palavra de Deus todos os dias;

O toque das mãos pode conduzir bênçãos com a palavra. Jacó abençoou os netos, tocando neles (Gn 48.8-10;13-16).

3. Os pais devem ensinar a palavra cuidadosamente(V. 19)

Ensinar assentado em casa(v 19);

Ensinar andando pelo caminho;

Ensinar durante o dia;

4. O valor do Culto Doméstico

4.1. Período

Deve ser feito diariamente: durante 10 a 15 minutos apenas;

4.2. Procidências

Providências preliminares: reunir a família e mostrar a necessidade do culto doméstico.

4.3. Roteiro - pode variar

1) Cânticos de corinhos ou de hinos de que todos gostem;

2) Leitura de pequeno trecho da Bíblia: cada dia, um membro da família ler; ou todos lêem alternadamente os versículos (isso ajuda a participação maior);

3) Um Comentário rápido e significativo pode ser feito, enfatizando os pontos, aplicando-os à vida da família;

4) Pedidos de Oração: cada um pede por seus problemas e pelos outros;

5) Oração: uma só, por um membro da família ou fazem oração um após outro;

4.4. Obstáculos

1) Desencontros dos horários da família: O pai trabalha em um horário; a mãe trabalha em outro; os filhos saem cedo para a escola; horários desencontrados;

2) Fadiga: o trabalho e os estudos em excesso conspiram contra o culto doméstico;

3) Pouca importância: muitos passam horas e horas diante da TV, mas não encontram tempo para o culto doméstico.

TUDO ISSO DIFICULTA MAS NÃO DEVE SER USADO COMO DESCULPAS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO CULTO DOMÉSTICO. O Inimigo pode agir nessas coisas.

É PRECISO COLOCAR O CULTO DOMÉSTICO COMO PRIORIDADE NO LAR. SÓ TRAZ BÊNÇÃOS PARA A FAMÍLIA.

Os obstáculos podem ser vencidos com o Poder do Espírito Santo e o esforço de todos , principalmente dos líderes do lar (Pai e mãe). Há tempo para tudo (Ec 3.1); Podemos tudo naquele que nos fortalece (Fp 4.13).

CONCLUSÃO: A adoração a Deus no lar precisa ser valorizada. A avalanche de pecados que são jogados contra os lares, especialmente através da mídia (TV, rádio, literatura pornográfica, etc...) só pode ser derrotada com a família unida em torno do altar da adoração a Deus. É melhor desligar o altar da televisão e acender o ALTAR DA ADORAÇÃO.

PAI E MÃE: não dêem desculpas que agradem ao inimigo. REALIZEM O CULTO DOMÉSTICO COM SEUS FILHOS. Que Deus nos abençoe (Nm 6.24-26).

 

 

A FALTA DE DEUS NO LAR

Pr. Elinaldo Renovato de Lima


Por se tratar de uma instituição divina, a família tem sido atacada desde o Éden por inimigos mortais. No mundo moderno, esse ataque tem sido extremamente violento, a ponto de muitos já duvidarem da necessidade de constituir família. Há moços que têm receio de se casarem temendo não ter condições de levar adiante a constituição do lar, e também há moças que sentem o mesmo receio. Além disso, há, ainda, os que, inebriados pela propaganda materialista, que prega novas formas de convivência social em substituição ao lar, preferem lançar-se ao mar revolto das aventuras, das libertinagens sexuais, do falso "amor livre", e de tantas outras fugas, a enfrentarem a realidade, da boa convivência social, com base na instituição familiar. 

Por trás de todo o ataque à família, está o inimigo de Deus e dos homens, Satanás. E poucos sabem disso. As famílias cristãs, quando verdadeiramente cristãs, são as que estão em melhores condições, espirituais e morais, de reagirem e vencerem os ataques diabólicos contra o lar. Veremos agora alguns dos terríveis inimigos do lar e da família, e como combatê-los. 

O PERIGO DA FALTA DE DEUS NO LAR
A falta de Deus é o inimigo número um do lar. Ele se revela quando o ambiente em casa é destituído de espiritualidade. Quando Deus está presente no lar, sente-se uma atmosfera diferente, agradável e santa. O pai e a mãe se unem aos filhos para servirem ao Senhor. Deus é o hóspede invisível, mas real, que domina o ambiente da família. Em cada canto da casa, pode-se sentir Deus. Há harmonia entre todos. Há louvores. Há devoção sincera ao Senhor. As coisas de Deus são colocadas em primeiro lugar e o lar é uma continuação da igreja.
Por outro lado, quando Deus não está no lar, sente-se que o ambiente é carnal, pesado, cheio de manifestações mundanas. Não se louva a Deus, mas a criatura. Não se ora, não se busca o Senhor. A Bíblia, se existir, está escondida. As músicas são profanas. Não existe harmonia no casal nem nos filhos. As coisas materiais estão em primeiro lugar. 'Só se pensa em prazeres materiais, riquezas, dinheiro, diversões e coisas mundanas! a casa é uma continuação do mundo. É bom não esquecer o que diz o salmista: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (Sl 127.1).

Quando o Senhor edifica, as bases, as colunas, as paredes espirituais, os muros ficam fortalecidos pelo Supremo Arquiteto. Mas os pais, para começarem com Deus e continuarem com Deus, precisam cumprir os seus deveres cristãos, como já foi dito antes. Em resumo, para ter Deus no lar, é necessário: 
Ter no lar uma vida de oração. 

· Realizar o culto doméstico, adorando a Deus com a família. 
Cultivar e estimular no lar a leitura da Bíblia Sagrada. 

- Levar a família, cedo, ao ambiente sadio da igreja. ·

- Estar vigilante quanto às "astutas ciladas do Diabo" contra o lar.

- Combater todas as formas de infiltração do materialismo ateu, seja por via da escola, dos meios de comunicação (tevê) ou de outras pessoas. · Levar a família a ocupar-se no serviço do Senhor.

 

O PERIGO DA MÁ LITERATURA NOS LARES

Pr. Elinaldo Renovato de Lima

 

Outro inimigo terrível do lar é a má literatura. Nunca o mundo assistiu a um progresso tão grande na produção literária quanto na época atual. Os novos processos de impressão têm melhorado a qualidade técnica dos livros, das revistas e dos jornais, tornando-os mais atraentes aos olhos do leitor. A quantidade de material impresso é extraordinária. Lamentavelmente, porem, o mesmo não se pode dizer do nível moral da literatura oferecida ao público. 
Ressalvadas as exceções, grande parte do que se vê nas livrarias e bancas de jornal é a literatura pornográfica, cuja finalidade não é outra senão despertar no leitor o erotismo, a sensualidade, a lascívia, o desejo de prostituição. É o apelo forte às obras da carne. Se o cristão não vigiar, e começar a ler essa literatura, acabará sendo arrastado ao erotismo pecaminoso, incentivador do adultério, da prostituição e das práticas bestiais do sexo: é o sexo sujo, lamacento, imundo, nada condizente com o uso do corpo que é o "templo de Deus".

Outro tipo perigoso da literatura é aquela que, de maneira sutil, exalta o materialismo, os vícios, as idéias que afastam o homem de Deus, bem como o que defende falsas doutrinas religiosas, e políticas. As revistas, bem mais à mão do que os livros, também estão há muito dominadas por temas perigosos, tais como o amor livre, a infidelidade conjugal, a violência e outros exemplos degradantes. Tudo isso são inimigos do lar, que precisam ser evitados e combatidos.

Para tanto, é necessário que os pais estejam atentos ao que os seus filhos estão lendo. Não é preciso agir de modo policialesco, mas de modo amigo e sincero. Antes de mais nada, é preciso agir de modo positivo: os pais devem orientar os filhos para a leitura de bons livros. Eles existem, graças a Deus. Há livros evangélicos bastante inspirativos para jovens e crianças. Há muita literatura apropriada também para o nível de maturidade dos filhos. Os pais precisam dar livros aos filhos, antes que eles recebam livros maus de estranhos. 

Outra medida interessante é procurar ler os livros que os filhos lêem, demonstrando, com isso, interesse por eles. De qualquer maneira, deve-se ter uma atitude de quem quer ajudar e não atrapalhar o interesse pela leitura, o que em si é bom e saudável. Havendo diálogo com franqueza entre pais e filhos, a má literatura será rejeitada pela família. Resta-nos dizer que a medida mais eficaz contra a má literatura é o cultivo da literatura bíblica no lar. Os pais devem dar o exemplo, lendo a Bíblia para 65 filhos, comentando as passagens lidas, no culto doméstico. Não se deve exigir dos filhos aquilo que não se faz. 

O estímulo positivo é coisa boa. Se um pai oferecer um prêmio ao filho que ler a Bíblia toda em um ano, terá propiciado grande ajuda a esse filho. Desse modo, a "Espada do Espírito", quando usada no lar, é a melhor defesa contra o inimigo chamado má literatura. 

JOGOS, BEBIDAS E DEMAIS VÍCIOS 

Os vícios são inimigos corriqueiros que atacam os lares em todo o mundo, destruindo as famílias. Eles também atacam os lares cristãos. Conhecemos muitas mães de família cristãs, que choram, pedindo oração por esposos e filhos dominados pelos jogos, pelos vícios. O jogo é uma praga que domina muitas vidas. As pessoas, ao invés de se preocuparem no trabalho honesto e digno, pensam em ganhar muito dinheiro através dos azares do jogo.

A princípio, o jogador começa a praticar o jogo por prazer, como atividade social. Depois, passa a jogar por dinheiro, tornando-se viciado. Nisso fica preso, perdendo a noção de responsabilidade, de tempo, de honestidade, e se envolve com jogadas e trapaças, e, por fim, afasta-se da família, do trabalho, e perde noites de sono, com a ideia fixa de que precisa ganhar. O jogo nunca está sozinho. E acompanhado de bebidas, do fumo e de outros vícios. A bebida tem sido usada por Satanás como instrumento de escravidão de muitas vidas. 

Começa com a bebida social, passa pela bebida como aperitivo e depois surge o alcoólatra inveterado, que chega até o "delírio tremens", quando a saúde já está estragada. Ai, se vai a honra e o amor à família; termina o dinheiro, a moral, a vida. Com isso o Diabo vai prendendo mais e mais os pobres viciados nas malhas da falsa liberdade. A maioria dos acidentes automobilísticos são causados pela bebida, pela embriaguez: Na maior parte dos crimes, o álcool está presente, como estimulante de coragem para lançar-se ao mal. Milhares de filhos estão a chorar a perda dos pais ceifados pelo vício da embriaguez. Do mesmo modo, o fumo, que é o agente número um do câncer do pulmão e de outras doenças, vai ceifando a saúde, as vidas e destruindo os lares: é outro inimigo cruel. 

A par desses, já considerados muito comuns, está em ação o trabalho destruidor dos tóxicos, como a maconha, a heroína, o LSD e outros - instrumentos do Diabo para a morte prematura de tantas pessoas. Para tudo isso, lamentavelmente, os governos contribuem, facilitando a divulgação e a propaganda dos elementos do vício. Pensam somente nos impostos que arrecadam. Quando, na verdade, estão permitindo que a morte seja difundida. Mas, esses males podem ser vencidos, destruídos e, melhor ainda, evitados. Na realidade, eles são meios usados para que muitos fujam da vida, com medo do futuro, com medo das lutas, com medo de si mesmos. 

Os lares cristãos, que cultivam o ambiente salutar da família, os lares cristãos cujos membros têm suas mentes ocupadas com aquilo que a Palavra de Deus aconselha, estarão livres das investidas de todos os vícios. Para tanto, é necessário desenvolver aquele ambiente espiritual que nos referimos em outro capítulo. Dá muito trabalho, mas recompensa. 

Num lar em que a Palavra de Deus é lida todos os dias, desde cedo, quando os filhos ainda são pequenos; num lar em que a oração se faz ouvir todos os dias; num lar onde louvores a Deus são entoados pelos familiares da casa: num lar onde o amor conjugal é consolidado pelos laços do afeto e do carinho; num lar onde o amor dos pais aos filhos é expresso em gestos de sinceridade, cuidado e afeição; num lar onde o amor dos filhos aos pais é expresso em obediência, respeito e consideração; num lar assim, temos certeza: todos os inimigos do lar serão permanentemente mantidos a distância. Não esqueçamos: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (S1127.1).

 

 

10 MANDAMENTOS PARA OS PAIS

Pr. Elinaldo Renovato de Lima

 

01. Cultivar o amor crescente , paciente e eterno

02. Considerar o cônjuge como presente de Deus, propondo estar ao seu lado, honrá-lo, amá-lo, até que a morte o separe, sendo exemplo para os filhos.

03. Cuidar para que o seu cônjuge não tenha aborrecimentos, evitando fervilhar sua mente com coisas corriqueiras e banais que para nada servem a não ser para tirar a paz, a estabilidade, e trazer irritação, o ódio e as tensões. Isso é terrível para os filhos, que vêm os pais em conflito sem necessidade.

04. Cuidar do lar com afinco. Suprir as suas necessidades, marcar a presença no mesmo de tal forma que ela seja sentida quando houver uma distância entre os cônjuges. Isso é muito importante, pois um dos maiores problemas, nos lares, são os pais "ausentes", não só fisicamente, mas, sobretudo emocionalmente. Pais que não se comunicam com os filhos, que dão mais valor a ficar diante da TV ou dos jornais, dos jogos, dos amigos, do que do lar. Um psicólogo disse que a "ausência" do pai, dando lugar a uma mãe superprotetora , junto a um filho, pode contribuir para o homossexualismo masculino.

05. Policiar as conversas com outras pessoas, sabendo de antemão que as coisas íntimas do relacionamento conjugal são propriedade exclusivamente dos cônjuges e não interessa a outras pessoas sabê-las, até mesmo parentes. De fato, conhecemos casos de pessoas, principalmente mulheres, que saem nas casas, contando seus problemas íntimos. Depois, surgem comentários desabonadores, que chegam ao conhecimento do cônjuge, aumentando os conflitos. Os filhos também sentem-se ofendidos, por saber que estranhos têm conhecimento do que se passa no seu lar.

06. Participar totalmente do relacionamento íntimo, pois este relacionamento é Dom de Deus à criação e Deus requer pureza, honestidade, e amadurecimento de ambos. Um casal precisa ter não só confiança, mas intimidade espiritual, emocional e física, ou seja, sexual, que deve ser desfrutada da melhor maneira possível, como fator de união e estabilidade entre si.

07. Desenvolver atitudes que demonstrem que o cônjuge a cada dia sinta-se amado, preferido e muito querido. As atitudes de um para o outro são muito valiosas, quando sinceras e leais. Um esposo deve dizer sempre palavras agradáveis, carinhosas e afetivas para a esposa. Esta, da mesma forma, deve esforçar-se para demonstrar carinho e afeto para com o esposo. Isso é como aguar a planta do amor todo o dia, e serve de exemplo para os filhos.

08. Cultivar uma recreação sadia, aproveitando as oportunidade que o tempo propiciar. A recreação é vital para um entrosamento crescente e fortalece o companheirismo. Muitas pessoas dizem que não tem tempo para o lazer, para a recreação. De fato, hoje, é muito difícil desenvolver momentos de lazer com a família. Mas é preciso planejar e encontrar momentos de descontração, de entretenimento para com os filhos e o próprio casal. Um passeio no fim de semana, uma visita a um parque de exposições, uma ida ao shopping, uma visita a pessoas amigas, tudo isso pode quebrar a rotina do lar, com ótimos resultados emocionais para os pais e os filhos.

09. Manter o espírito familiar. Considerar os parentes de ambos os cônjuges e amá-los. Tratá-los com dignidade. Despertar a fraternidade e semear a união entre os mesmos. Conhecemos casos em que o casal vive infeliz, porque um dos cônjuges não considera os sogros, tratando-os com desprezo e falta de respeito. Com isso, o coração do outro fica ferido, causando problemas de relacionamento. E mau exemplo apara os filhos.

10. Manter uma vida plena de comunhão com Deus. Orando juntos, ensinando os filhos trilhar nos caminhos retos. Enfim, viver... O zelo pela parte espiritual , no lar, é fundamental para um viver feliz. Sem Deus, o lar pode ser minado pelas forças do mal, que se materializam através das drogas, dos vícios, da prostituição, da desunião, da contenda, da disputa pelo poder, do ciúme, e de tantos males que atacam a família. Só com a presença do Espírito Santo no lar é possível enfrentar os desafios de um mundo materialista, hedonista, e relativista, em que vivemos. O culto doméstico é indispensável para a união da família. É bom dizer como Samuel: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor".
(Extraído e adaptado)

 

 
 
 
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LIÇÃO 11, REVISTA 4Tr23, NA ÍNTEGRA

 

Lição 11, Central Gospel, Restaurem a Mesa da Família, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- A MESA DA FAMÍLIA

1.1. Onde está a mesa em sua casa?

2-  CÁLICES QUE PRECISAM SER QUEBRADOS NAS MESAS DAS FAMÍLIAS

2.1. O cálice da indiferença

2.2. O cálice da rejeição

2.3. O cálice da intolerância

2.4. O cálice da competição

2.5. O cálice do individualismo exacerbado

2.6. O cálice da ingratidão

 

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Lucas 22.39-46

39 - E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.

40 - E, quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação.

41 - E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava,

42 - dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua.

43 - E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava.

44 - E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.

45 - E, levantando-se da oração, foi ter com os seus discípulos e achou-os dormindo de tristeza.

46 - E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai para que não entreis em tentação.

 

 

TEXTO ÁUREO

Porque satisfiz a alma cansada, e toda a alma entristecida saciei. Jeremias 31.25

 

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira – Gálatas 6.1-7 O que semear, isso também ceifará

3ª feira – Mateus 5.27-32 Não cometerás adultério

4ª feira – Marcos 12.28-32 Amarás o teu próximo como a ti mesmo

5ª feira – Gênesis 2.18-25 E serão ambos uma só carne

6ª feira – 1 João 3.16-18 Devemos dar a vida pelos irmãos

Sábado – Lucas 6.27-36 Sede, pois, misericordiosos

 

 

OBJETIVOS

Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

- conhecer as condições tópicas que são inerentes à natureza essencial do casamento;

- saber que, desde os tempos antigos, a mesa (dentro de uma casa) tem sido reportada como o símbolo da vida em família;

- conhecer os cálices que precisam ser quebrados na mesa das famílias.

 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Caro professor, toda pessoa leva para o casamento uma série de expectativas, e quando estas não são correspondidas, cálices cheios de peçonha mortal são postos sobre as mesas das famílias. Nesta lição, inicialmente, falaremos a respeito das condições tópicas, inerentes à natureza essencial de todo e qualquer casamento, a saber: convivência; intimidade; cumplicidade e interatividade. Em seguida, discorreremos sobre a função que a mesa cumpre no seio familiar, considerando alguns aspectos históricos e sociológicos desta realidade. Por fim, apresentaremos uma reflexão devocional a respeito dos cálices que precisam ser quebrados nas mesas das famílias, a fim de edificarmos lares comprometidos com o Reino de Deus. Lembre-se, professor, apesar de o texto bíblico ter sido redigido há milênios, ele contém segredos, diretrizes e testemunhos úteis para a vida dos cristãos que habitam o século 21. Estevam Fernandes

 

 

COMENTÁRIO - Palavra introdutória

O casamento, em termos metafóricos, pode ser comparado a uma longa viagem. E, por esse motivo, pressupõe condições tópicas, inerentes à sua natureza essencial, como as destacadas a seguir:

- Convivência — a convivência impõe ao casamento uma dinâmica de múltiplos matizes: riscos, arranhões, dores e sabores. Não é possível conviver profundamente com alguém, sem que os envolvidos na relação sejam afetados de algum modo. Apenas nos relacionamentos superficiais o impacto psíquico é nulo. Todos os casais, sem exceção, já estão afetados por seu cônjuge.

- Intimidade — como diz o adágio popular: “Quer conhecer uma pessoa? Viaje com ela.”. É no percurso e no convívio cotidiano que, inconsciente e involuntariamente, revelamo-nos ao outro. É no terreno privado e íntimo que afloram, dentre outros traços de personalidade, tanto a solidariedade quanto o egoísmo, tanto a pacificação quanto a disposição para a contenda.

- Cumplicidade — o compartilhar de segredos, idiossincrasias e peculiaridades torna-se possível pela cumplicidade que se constrói durante a longa e profunda viagem chamada casamento.

- Interatividade — toda viagem pressupõe relacionamentos interativos: falar e ser ouvido; chorar e oferecer consolo; dar e receber. Além de condições tópicas, o casamento possui insígnias que o identificam como tal. Nesta lição, discorreremos sobre um dos mais expressivos símbolos do casamento (senão o mais expressivo), a saber: a mesa da família.

 

 

1- A MESA DA FAMÍLIA

Desde os tempos antigos, a mesa (dentro de uma casa) tem sido reportada como o símbolo da vida em família. Observe o que diz a Dra. Sueli Moreira: “Comensalidade deriva do latim mensa, que significa ‘conviver à mesa’ e isto envolve não somente o padrão alimentar ou o que se come, mas, principalmente, como se come. (...) A alimentação revela a estrutura da vida cotidiana, do seu núcleo mais íntimo e mais compartilhado. A sociabilidade manifesta-se sempre na comida compartida à mesa. A primeira comunidade que se estabeleceu em torno do alimento pode ter sido a família.”. É ao redor da mesa que valores éticos e morais são apreendidos pelo indivíduo; é ao redor da mesa que se aprende a conviver de modo sadio, a desenvolver intimidade, a ser cúmplice leal e a interagir afetuosamente com aqueles que nos são caros. Por esse motivo, o Maligno, quando quer atingir a família, ataca, primeiro, a sua mesa.

 

 

1.1. Onde está a mesa em sua casa?

Testemunhamos, hoje, uma triste realidade: a mesa tem cedido espaço a outros objetos — como os aparelhos eletrônicos (em especial a televisão) —, que roubam da família tempo e atenção. A arquitetura pós-moderna, inspirada no individualismo, tem projetado espaços que favorecem o isolamento — todos adaptados aos gostos e necessidades de cada membro da família. E a mesa, nesse universo destituído de absolutos, ganhou nova iconicidade: de elemento unificador, passou a ser visto como peça de decoração.

 

 

2-  CÁLICES QUE PRECISAM SER

QUEBRADOS NAS MESAS DAS FAMÍLIAS

Neste tópico, considerando o texto bíblico básico da lição, refletiremos sobre seis cálices que precisam ser afastados das mesas que estão postas em muitos lares cristãos. Quantos homens e mulheres de Deus, no transcurso dessa viagem chamada casamento, já não pediram a Deus: “Pai, eu não aguento mais, se possível, passe de mim este cálice.”?

 

 

2.1. O cálice da indiferença

As ciências da psiquê fazem-nos saber que, para o ser humano, uma das dores mais difíceis de serem suportadas é a da indiferença que se prolonga no tempo. A atenção afetuosa é um vínculo imprescindível à vida. Não existe cálice mais amargo de ser bebido na mesa conjugal do que o que se apresenta com o sabor da indiferença. Como duas pessoas que se amam, que fizeram um pacto de aliança, podem viver em uma mesma casa sem existir como marido e mulher? Quantas mulheres passam uma vida inteira lamentando o fato de seu marido não conseguir perceber suas feridas? Quantos maridos sofrem com o fato de sua esposa só conseguir enxergá-lo como pai provedor? Como você tem lidado com a agonia do seu cônjuge? Jamais colheremos algo diferente do que plantamos (Gl 6.7b). Ao casamento essa regra também se aplica, ou seja, jamais colheremos em nossos relacionamentos o que não semeamos. A semente da indiferença lançada no coração trará consigo os seus maus frutos.

 

 

2.2. O cálice da rejeição

A rejeição desestabiliza a necessidade humana de pertença. O terapeuta americano Guy Winch, em seu livro intitulado “Emotional first aid” (“Como curar suas feridas emocionais”), disse: “As rejeições são cortes e arranhões psicológicos que machucam a pele emocional e penetram a carne.”. Winch menciona, nesse livro, alguns estudos que revelam: “A dor da rejeição aciona no cérebro as mesmas áreas ativadas pela dor física.”. Há de se destacar, no entanto, que a rejeição é o resultado visível de questões invisíveis (não resolvidas), como as destacadas a seguir. A rejeição pode ser reveladora de um pecado de adultério (Êx 20.14; Mt 5.27.28) — o marido ou a esposa que abre brecha para o pecado de adultério tende a rejeitar a plenitude de uma vida sexual dentro do matrimônio. A rejeição pode ser reveladora de uma dificuldade em lidar com o egoísmo (Mc 12.31,32) — o egoísmo é o mundo construído pelo “eu”, em que só cabem os “meus” desejos e alguém que os possa satisfazer. Pensa o egoísta: “Por eu não querer que você entre no meu mundo, por eu não ser obrigado a lidar com as suas necessidades, por eu não ter a intenção de dividir-me, eu ponho você de lado. Afinal, com as suas necessidades e carências, você pode ser uma ameaça ao meu mundo.”.

 

 

SUBSÍDIO 2.2

O egoísmo concentra-se em sua própria agenda.

Quando os cônjuges deixam-se absorver por suas necessidades individualistas, toda a esperança de amor e paz se desfaz. Se quisermos combater o exclusivismo, precisamos render-nos e entregar-nos àquele(a) que divide a vida conosco.

 

 

2.3. O cálice da intolerância

Em essência, a intolerância é a incapacidade de um indivíduo lidar com as faltas alheias. A  intolerância, tal qual a rejeição, é a consequência, o pano de fundo, o ponto visível de uma história pregressa. William James (1842—1910), um dos maiores psicólogos do século 20, disse: “Não suportamos ver no outro os nossos próprios defeitos.”. A intolerância é o espelho da nossa própria face, mas de uma face que insistimos em não querer ver. “Não se pode errar; não se pode falhar!”: eis o imperativo deste século! Mas, quem é perfeito? Como pode, então, o imperfeito exigir perfeição de um seu semelhante? O complexo mecanicista que determina os atos e pensamentos dessa geração tecnocêntrica quer manipular o nosso entendimento. Não podemos permitir! Nosso cônjuge não é um ente destituído de animus (latim = alma) para ser comandado por controles remotos. Não existem personas (personalidades) idênticas; portanto, a desculpa de incompatibilidade de gênios revela a imaturidade daqueles que — por não estarem dispostos a enxergar e corrigir suas próprias falhas — utilizam-na como instrumento validador de um possível divórcio.

 

 

SUBSÍDIO 2.3

Quando enxergamos nosso cônjuge a partir da perspectiva de Deus, a aceitação das diferenças emerge com amor e graça, e passamos a compreender que ele (o nosso cônjuge) nos complementa. Esse tipo de visão gera compaixão pelo outro e promove a unidade no relacionamento (Adaptado de: Bíblia de Estudo Preparando Casais para a Vida. Central Gospel, 2013).

 

 

2.4. O cálice da competição

Nada justifica a competição dentro de um relacionamento conjugal; afinal, homem e mulher não se tornam uma só carne quando decidem se casar (Gn 2.24)? Qual a razão, portanto, de competir consigo mesmo? Um dos sinais que melhor revela as nuanças de competitividade em um relacionamento é o excesso de uso dos

pronomes “eu” e “meu” e a escassez de uso dos pronomes “nós” e “nosso”. Quantas vezes já não dissemos: “Meu dinheiro, meu ministério, meu trabalho, minha vida, meu esforço, minha inteligência?”. Reflitamos, pois: com que frequência o “nós” tem determinado nossos atos e palavras? Quanto do “eu” tem dominado nossos pensamentos e ações?

 

 

2.5. O cálice do individualismo exacerbado

O casamento concede-nos a oportunidade de vivermos para alguém além de nós mesmos.

Como uma pessoa que não sabe dividir, dar, distribuir ou compartilhar pode querer casar-se com outra pessoa? Como alguém intolerante, ingrato, ensimesmado e hermético, que vive em um mundo que só lhe cabe, ousa pensar em casamento (1 Jo 3.16)? O individualismo exacerbado, que é permeado pelo orgulho, que não aprende a pedir perdão, que não passa pela aceitação do outro, que não tolera as fragilidades humanas, talvez seja a ameaça mais perigosa à unidade de qualquer união. Não tenha medo de dar o seu coração, de acariciar a alma e de tocar a interioridade do seu cônjuge. Tenha a coragem de dizer: “Quando DEUS colocou você em minha vida, ela nunca mais foi a mesma; ela ganhou novo sentido, ficou mais rica e bela.”.

 

 

2.6. O cálice da ingratidão

A gratidão é o tônico da vida a dois; é o combustível que nos permite fazer a longa viagem chamada casamento. Não há nada mais cruel na vida conjugal do que a ingratidão — e esta não é uma frase clichê. DEUS ouve o meu testemunho; Ele sabe que eu sei: eu não chegaria aonde cheguei, não seria o que sou — embora eu não seja nada ainda —, se não fosse minha esposa em minha vida. Como poderia esquecer-me da mulher que deu a vida por mim? Como poderia esquecer-me daquela que amamentou nossos filhos? Como poderia esquecer-me daquela que sempre esteve ao meu lado? Agradeça ao seu cônjuge tudo o que ele tem feito por você. Agradeça a DEUS  pelo marido (e pela esposa) que Ele lhe deu. Que nada o(a) impeça de ser grato(a).

 

 

CONCLUSÃO

Lembremo-nos de que ninguém pode suprir todas as nossas expectativas e necessidades; somente uma pessoa é capaz disso: DEUS— e Ele, em Sua infinita sabedoria, reservou essa bendita experiência para o céu. Portanto, enquanto fazemos — com o nosso cônjuge — a viagem rumo ao lar celestial, coloquemos em prática as instruções de nosso Mestre e Senhor: Como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também (Lc 6.31). Este é o princípio norteador de uma existência plenamente feliz.

 

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. Enumere os cálices que precisam ser quebrados na mesa das famílias, considerando o que foi exposto nesta lição:

R.: Professor, ao listar os cálices citados na lição (indiferença, rejeição, intolerância, competição, individualismo exacerbado e ingratidão), dê oportunidade aos alunos para falarem de suas experiências pessoais.