Quando Jó declarou "Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a Terra" (Jó 19:25), ele estava se referindo a algo mais do que a simples percepção de um fato. Este mesmo verbo hebraico yada é usado em Gênesis 4:1 onde Adão "conheceu" sua esposa (ARC), e ela concebeu e lhe deu um filho. Jó estava testemunhando de um relacionamento pessoal íntimo.
Como a sua relação com DEUS tem influenciado seus relacionamentos? Escreva as maneiras práticas, concretas em que o conhecimento de DEUS afetou a maneira como você se relaciona com as pessoas. Em que áreas você precisa crescer?
Casamento (Efés. 5:22-33)
(5:22) - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR;
(5:23) - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
(5:24) - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
(5:25) - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também CRISTO amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
(5:26) - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
O casamento iniciou-se no Éden. No entanto, infelizmente, muitos casamentos hoje dificilmente guardam os moldes do paraíso. Provavelmente, poucas coisas representam tão bem a extensão dos danos que o pecado causou às relações humanas do que o casamento, algo que originalmente foi projetado para trazer realização, felicidade e alegria.
4. Além da relação física, o que mais está incluído no mandamento do casamento?
(Gênesis 2:24) - Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
(Mateus 19:5) - E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
(Efésios 5:31) - Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Quando JESUS CRISTO é Senhor de nossa vida e de nossas relações, nossa perspectiva sobre o casamento será exclusivamente cristã.
5. Seguindo o que Paulo diz sobre o casamento em Efésios 5:22-33, como você responderia às perguntas a seguir:
(5:22) - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR;
(5:23) - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
(5:25) . Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também CRISTO amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
a. Como a esposa deve se relacionar com seu marido?
b. Como o marido deve tratar sua esposa?
c. Qual é o modelo bíblico para o relacionamento?
d. Que princípios de amor e respeito mútuos são vistos nestes textos? Como a atenção a estes princípios aperfeiçoam qualquer casamento?
Família
6. Que lições podemos receber dos Salmos 127 e 128 sobre o dom da família?
DEUS abençoou a cada um de nós com o dom da família. Solteiros ou casados, com ou sem filhos, todos fazemos parte de um círculo familiar. Esse círculo familiar se estendeu exponencialmente quando nos tornamos parte da família de DEUS! Em todas as nossas relações familiares, nós, que fomos redimidos pelo sangue precioso de JESUS e agora vivemos sob Sua soberania, devemos manifestar espírito semelhante ao de CRISTO e conduta amorosa diferente da vivida pelos incrédulos.
Em casa, talvez mais do que em outro lugar qualquer, os pais têm a sagrada obrigação de viver os princípios de sua fé. Amor, perdão, generosidade, compaixão, interesse, disciplina – estes princípios são especialmente importantes. Muitas das primeiras impressões da criança sobre DEUS são formadas muito cedo, como resultado direto da interação dos pais com o filho e um com o outro. Nada do que se faz no lar é neutro: a repercussão de nossas palavras, nossa linguagem corporal, nosso tom de voz e nossos atos são sentidos por todo o lar, quer percebamos, quer não. E muito depois que as ações, as palavras e até as atitudes ficaram no passado, as influências continuam vivas, frequentemente nos corações maleáveis, tenros e sensíveis das crianças. Portanto, é indispensável que os pais, e todos os que interagem com as crianças, as tratem com gentileza.
7. Que conselho o apóstolo Paulo dá às famílias cristãs a respeito do relacionamento entre pais e filhos? Efés. 6:1-4
Na educação das crianças dentro do nosso círculo de influência, o Senhor JESUS CRISTO quer que evitemos dois extremos: severidade e tirania, por um lado, e negligência e indiferença, por outro. Os pais precisam encontrar o delicado equilíbrio entre esses dois extremos, dando disciplina e direção quando necessário e, ao mesmo tempo, mostrando aos filhos a misericórdia, o amor e a graça que DEUS mostrou por eles. Esta é uma responsabilidade sagrada e solene. Aqui, como em todas as relações, os pais precisam aprender de DEUS ao pé da cruz.
A sociedade é dependente direta do bom relacionamento dentro das casas, nas famílias.
Comunidade (Atos 2:41-47)
Os que vivem sob a soberania de CRISTO experimentam um senso inigualável de comunidade. O substantivo grego usado no Novo Testamento para descrever essa comunidade é koinonia, geralmente traduzida como "comunhão". Alguns estudiosos sugerem que a "koinonia do ESPÍRITO SANTO", mencionada pelo apóstolo Paulo em
2 Coríntios 13:13 também pode ser traduzida a "koinonia provocada pelo ESPÍRITO SANTO". Em outras palavras, na mesma medida que permitirmos ao ESPÍRITO SANTO trabalhar em nossa vida, teremos comunhão uns com os outros.
Examine a descrição da comunidade cristã primitiva em Atos 2:41-47. Lucas registra que eles continuavam firmemente em koinonia. Depois de ler os textos, responda às seguintes perguntas:
(II Coríntios 13:13) - A graça do Senhor JESUS CRISTO, e o amor de DEUS, e a comunhão do ESPÍRITO SANTO seja com todos vós. Amém.
8. Que tipo de unidade prática e teológica eles manifestavam?
9. Que tipo de comunhão eles mantinham?
10. De que modos práticos eles se relacionavam?
11. Que tipo de testemunho, em sua koinonia, eles apresentavam ao mundo?
Que belo quadro da primeira igreja; que descrição poderosa dos mesmos princípios ensinados e vividos por JESUS a respeito dos relacionamentos! Tente imaginar que força para o bem sua igreja local teria se manifestasse essa koinonia. Que testemunho poderoso seria (veja João 13:35)!
Que mudanças precisam ser feitas em sua igreja para que ela reflita melhor o que vimos hoje? Por que essas mudanças precisam começar no coração de cada crente? Qual é a única maneira de essas mudanças acontecerem?
Estudo adicional
No estabelecimento de relacionamentos, a arte de ouvir é fundamental. Ouvimos a DEUS principalmente por Sua Palavra e por Suas obras de criação. Ouvimos os outros conforme eles se comunicam tanto verbal como não verbalmente.
Examine as seguintes situações na vida de JESUS, nas quais Ele demonstrou a importância da compreensão enquanto construía relacionamentos: João 3:1-21; 4:4-42.
"O primeiro serviço que devemos aos outros na comunhão é ouvi-los. Assim como o amor a DEUS começa com a compreensão da Sua Palavra, o início do amor aos irmãos está em aprender a ouvi-los. Faz parte do amor de DEUS por nós que Ele não só nos dá Sua Palavra mas também nos empresta Seu ouvido. Então, é . Devemos ouvir com os ouvidos de DEUS a fim de podermos falar a Palavra de DEUS"
Perguntas para consideração
1. Em cada aspecto de nosso relacionamento com os outros, um tema crucial toma a dianteira, expresso da melhor forma nas palavras de Mateus 16:24.
(Mateus 16:24) - Então disse JESUS aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
Leia essas palavras em voz alta com a classe. Qual é o princípio chave desse verso? Por que esse princípio é tão importante para termos o relacionamento correto com os outros?
2. Quem está incluído nos três principais relacionamentos de sua vida, atualmente? O que você está fazendo para nutrir essas relações?
O ponto de partida para compreender a comunhão é, sem dúvida, o ESPÍRITO SANTO. É ele que inspira a Igreja para crer (dom da fé), para a qual a «Igreja» discerne sua presença em textos e ações. É esse ESPÍRITO que permite reconhecer sua própria presença ou ausência. Essa sensibilidade do Povo de DEUS permite-lhe saber-se na mesma frequência do falar de DEUS por uma sintonia comum. É isso que se chama teologicamente «recepção», quer dizer a atitude do povo de DEUS de receber ou não um escrito ou um tema. Isso revela uma clara concepção dialogal da revelação: se o ESPÍRITO está presente no Magistério quando pronuncia uma palavra, também deve estar presente no Povo de DEUS para que essa palavra seja recebida. Quando esses dois momentos estão presentes, então nos encontramos com um pé na fé da comunidade eclesial.
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A Prosperidade da Igreja. A Liberalidade dos Discípulos.
Atos 4:32-37
Estes versículos nos dão uma ideia geral e esplendorosa do espírito e estado mental da igreja primitiva. Trata-se de conspectus saeculi – uma visão daquela idade da infância e inocência.
I
Os discípulos amavam uns aos outros afetuosamente. Oh! Quão bom e quão suave é (Sl 133.1) ver que era um o coração e a alma da multidão dos que criam (v. 32) e que não havia discórdia nem divisão entre eles. Observe aqui:
1. Havia multidões que criam (v. 32). Até em Jerusalém, onde a influência maléfica dos principais dos sacerdotes era muito forte, houve quase três mil convertidos em um dia e quase cinco mil em outro (Atos 2.41; 4.4). Além destes, todos os dias acrescentava o Senhor à igreja (Atos 2.47). É claro que todos eram batizados nas águas e com o ESPÍRITO SANTO e possuíam a mesma confissão de fé, pois o mesmo ESPÍRITO que dotou os apóstolos com ousadia para pregar o evangelho de CRISTO, convenceu aqueles do pecado, da justiça e do juízo quando ouviram o evangelho e creram. Veja que o crescimento da igreja é a sua glória e que a multidão dos que criam é mais que a sua qualidade. Agora a igreja resplandece e vem à luz, quando os convertidos vêm voando como nuvens ao seu seio e como pombas, às suas janelas (Is 60.1,8).
2. As multidões eram todas de um coração e de uma alma (v. 32). Embora houvesse muitos e numerosos indivíduos de diferentes idades, temperamentos e posições sociais no mundo que, talvez, antes de crerem eram completamente estranhos, quando se encontraram em CRISTO, aproximaram-se uns dos outros como se fizesse muitos anos que se conheciam. Talvez proviessem de diferentes seitas judaicas, ou houvesse, antes da conversão, tido discórdias em questões civis. Mas agora tudo isso foi esquecido e abandonado. Eles eram unânimes na fé cujo fundamento era CRISTO. Pelo fato de todos terem sido unidos ao Senhor, eles se uniram uns aos outros em amor santo. Este era o fruto santo da ordem que JESUS, poucas horas antes da crucificação, deu aos discípulos: Que vos ameis uns aos outros (Jo 13.34), e de sua oração por eles quando estava para morrer: Para que todos sejam um (Jo 17.21). Temos motivos para supor que eles se dividiram em diversas congregações, ou assembleias de adoração, conforme se situavam suas residências, sob a responsabilidade de seus respectivos ministros. Mesmo isso não ocasionou ciúme ou inquietação, porque eram de um coração e uma alma e amavam os membros de outras congregações tão verdadeiramente quanto os membros de suas próprias congregações. Esta era a situação que então vigorava e não percamos a esperança de vê-la novamente, quando o ESPÍRITO SANTO nos conduzir a um avivamento, ou só após o arrebatamento.
II
Os ministros prosseguiram na obra com grande vigor e sucesso: Os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS (v. 33). A doutrina que eles pregavam era a ressurreição do Senhor JESUS: um tema que serviu de confirmação da verdade da morte e crucificação e ressurreição de JESUS e, sendo apropriadamente explicado e ilustrado com suas conclusões, serviu também de resumo para todos os deveres, privilégios e consolações dos cristãos (a pregação do evangelho). A ressurreição do Senhor JESUS, corretamente entendida (1 Co 15), nos colocará nos grandes mistérios da religião. O grande poder pelo qual os apóstolos atestaram a ressurreição estava ligado:
1. Ao grande vigor, espírito e coragem com que os apóstolos divulgaram e declararam esta doutrina. Eles não agiram com fraqueza e timidez, mas com vivacidade e determinação, como alguém que estava bastante satisfeito com a verdade que anunciava e desejava ardentemente que outras pessoas também a soubessem (estavam cheios do ESPÍRITO SANTO e de poder). Ou:
2. Aos milagres que os apóstolos operaram para confirmar a doutrina que anunciavam. Com obras de grande poder, [...] os apóstolos davam [...] testemunho da ressurreição do Senhor JESUS (v. 33), sendo que o próprio DEUS, que neles estava, também dava testemunho (Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? Hebreus 2:4).
III
A beleza do Senhor nosso DEUS brilhava em todos os primitivos cristãos e em tudo o que faziam: Em todos eles havia abundante graça (v. 33), não só em todos os apóstolos, mas em todos os cristãos, charis megale – graça que tinha algo abundante em si (magnífica e extraordinária) estava sobre todos eles – DEUS operava maravilhas (E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Atos 5:12).
1. O ESPÍRITO SANTO derramou abundância de dons sobre os cristãos primitivos, qualificando-os para grandes obras e os dotando com grande poder. A graça vinha do alto, de cima.
2. Havia frutos evidentes desta graça em tudo o que os primitivos cristãos diziam e faziam, sendo-lhes uma honra e recomendando-os ao favor de DEUS, o que lhe é precioso (1 Pe 3.4).
3. Alguns estudiosos asseveram que incluía a graça que os primitivos cristãos possuíam diante do povo. Todo o mundo via beleza e excelência neles, e os respeitava (E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia; Atos 8:6).
IV
Os primeiros cristãos eram muito liberais para com os pobres e haviam morrido para este mundo. Esta era uma das grandes provas de que a graça de DEUS estava neles, recomendando-os grandemente à estima do povo.
1. Os primeiros cristãos não insistiam em possuir bens e propriedades, dos quais até crianças têm certa percepção e inveja, e nos quais as pessoas mundanas triunfam, como Labão: Tudo o que vês meu é (Gn 31.43); e Nabal: O meu pão, e a minha água (1 Sm 25.11). Estavam tão cheios da esperança de uma herança no outro mundo que os bens materiais não significavam nada para eles. Ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria (v. 32). Eles não se apegavam às propriedades, eram-lhes indiferentes. Não diziam, com certo tom de orgulho e vanglória, que as coisas que possuíam eram deles, ostentando-as ou confiando nelas. Não diziam que coisa alguma do que possuíam era sua própria, porque haviam abandonado tudo por amor a CRISTO e sabiam que todos os bens terrenos lhes seriam tirados por serem seguidores fiéis dele. Eles não afirmavam que coisa alguma [...] era sua própria, porque não podemos dizer que algo seja nosso próprio, senão o pecado. O que temos no mundo pertence a DEUS. O que possuímos é de DEUS, temos de usá-lo para Ele e lhe prestaremos conta disso. Ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, idion – peculiarmente sua, porque eles repartiam de boa mente e eram comunicáveis (1 Tm 6.18). Ninguém desejava comer o seu bocado sozinho, mas o que cada um e sua família podiam dividir, os vizinhos pobres eram bem-vindos em participar. Os que possuíam grandes propriedades não eram ávidos em retê-las, mas eram prontos a dispô-las em prol dos irmãos e a passar por dificuldades financeiras para ajudá-los. Não admira que eles fossem de um coração e de uma alma (v. 32), mostrando tanto desapego com as riquezas deste mundo, pois meum – meu e tuum – teu são os grandes pontos de discórdia e briga. A retenção do que têm e o desejo ardente de ter mais são a causa do aumento de guerras e lutas entre os homens.
2. Os primeiros cristãos abundavam em atos de caridade visto que todas as coisas lhes eram comuns (v. 32). Não havia, pois, entre eles necessitado algum (v. 34), uma vez que medidas eram tomadas para o sustento de todos. Os que eram mantidos nas instituições beneficentes foram, provavelmente, excluídos quando se tornaram cristãos. Por conseguinte, nada mais justo que a igreja assumisse o sustento dessas pessoas. Assim como havia muitos pobres que receberam o evangelho, também havia alguns ricos que podiam sustentá-los, e a graça de DEUS lhes concedia boa vontade. O que muito colheu não teve em excesso, porque o que teve de sobra teve para quem colheu pouco, a fim de que este não passasse necessidade (2 Co 8.14,15). O evangelho colocou todas as coisas em comum, não para que os pobres tenham a permissão de roubar os ricos, mas para que os ricos tenham a função de socorrer os pobres.
3. Muitos dos primeiros cristãos venderam suas propriedades para levantar fundos para as obras assistenciais: Todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as... (v. 34). Por seus cálculos, o Dr. Lightfoot considera que este era o Ano do Jubileu na nação judaica, o quinquagésimo ano (o vigésimo oitavo desde que se estabeleceram em Canaã, mil e quatrocentos anos atrás). Desta forma, as terras que fossem vendidas naquele ano não seriam devolvidas até o próximo jubileu, fazendo com que recebessem um bom preço e sua venda granjeasse muito dinheiro.
(1) O texto sacro nos informa o que os primeiros cristãos fizeram com o dinheiro que levantaram: Eles o depositavam aos pés dos apóstolos (v. 34), para que estes dispusessem dos valores como julgassem adequado. Provavelmente tiravam o sustento disso, pois de onde mais teriam provisão? Veja que os apóstolos recebiam os valores aos seus pés, em sinal do desprezo santo que davam às riquezas do mundo. Achavam mais apropriado que os valores fossem depositados aos seus pés do que em suas mãos ou no seu peito. Sendo depositado aos seus pés, o dinheiro não se acumulava, mas era repartido, por pessoas preparadas para isso, segundo a necessidade que cada um tinha (v. 35). Temos de tomar grande cuidado na distribuição das ofertas recebidas do povo. [1] As ofertas devem ser repartidas segundo a necessidade (v. 35), com as pessoas que não podem, por si mesmas, conseguir o devido sustento por idade, infância, doença, deficiência física ou incapacidade mental, por falta de engenhosidade ou atividade, em virtude de providências antagônicas, perdas, tirania ou despesas numerosas. Os que nestes e em outros casos tiverem real necessidade e não possuírem parentes para ajudá-los, e, acima de tudo, os que passam necessidade por fazerem o bem e por darem testemunho de uma boa consciência (1 Pe 3.16), devem ser cuidados e sustentados, segundo a aplicação prudente das ofertas para o seu melhor benefício. [2] As ofertas devem ser distribuídas a cada um (v. 35), a quem preencher as especificações acima, segundo a necessidade que cada um tem, sem parcialidade ou acepção de pessoas. Trata-se de uma regra na distribuição de auxílios, como também na administração da justiça: Ut parium par sit ratio – que aqueles que estejam igualmente necessitados e sejam igualmente merecedores sejam igualmente ajudados, e que os auxílios sejam adequados e adaptados à necessidade, como é o significado da palavra.
(2) O texto sacro menciona uma pessoa em particular que se destacou por este ato generoso de caridade: Barnabé (v. 36), que mais tarde se tornou companheiro de Paulo. Observe: [1] As informações que a narrativa traz sobre Barnabé (v. 36). O seu nome era José, e pertencia à tribo de Levi. Entre os judeus da Dispersão havia levitas que, provavelmente, presidiam as sinagogas, liderando a adoração e, segundo o dever dessa tribo, ensinando a todos o bom conhecimento do Senhor (2 Cr 30.22). Este levita nasceu em Chipre, que ficava longe de Jerusalém. Seus pais, embora judeus, haviam se estabelecido naquele país. Os apóstolos lhe mudaram o nome depois que ele se associou com eles. É provável que fosse um dos setenta discípulos e, à medida que aumentava em dons e graça, tornava-se eminente. Gozava do respeito dos apóstolos, que, em sinal do apreço que lhe dedicavam, deram-lhe o nome de Barnabé – o filho da profecia (este é o significado correto). DEUS lhe dotou com extraordinários dons de profecia. Mas os judeus helenistas (disse Grotius) chamavam oração paraklesis. Por esta palavra, o nome é traduzido por: Filho da Exortação (conforme a leitura de alguns estudiosos), aquele que tinha o excelente talento de curar e persuadir; nós temos um exemplo disso (Atos 11.22-24). Filho da Consolação (conforme a nossa leitura), aquele que realmente andou muito nas consolações do ESPÍRITO SANTO. Era um cristão de bom ânimo, e isso aumentou seu coração em obras de caridade para os pobres. Ou era aquele que se sobressaía em consolar o povo do Senhor e falar de paz para as pessoas de consciência ferida e atribulada. Ele tinha uma facilidade admirável nesse sentido. Entre os apóstolos, havia dois que foram chamados Boanerges – filhos do trovão (Mc 3.17), mas este era um filho da consolação que com eles estava. Cada um tinha seu respectivo dom. Um não devia censurar o outro, mas ambos os dons se encaixavam um no outro. Um identificava a ferida, e o outro a tratava e a curava. [2] As informações que a narrativa dá sobre o ato de caridade de Barnabé (v. 36) e sua grande generosidade para os fundos públicos da igreja. Este ato é particularmente mencionado por causa da dignidade dos serviços que ele prestou mais tarde na igreja de DEUS, sobretudo por levar o evangelho aos gentios. Pelo visto, não se tratava de inimizade para com sua própria nação, mas de benevolência para com os convertidos judeus. Ou talvez este ato caridoso tenha sido registrado porque era o principal cartão e um exemplo a ser seguido pelos outros. Ele, possuindo uma herdade (v. 37), não sabemos se em Chipre, onde nasceu, ou na Judéia, onde morava agora, ou ainda em outro lugar, vendeu-a. Seu propósito não era comprar outra propriedade melhor em outro lugar, mas, como verdadeiro levita que sabia que tinha o Senhor DEUS de Israel por herança, ele não fazia conta de heranças terrenas e não desejava mais se envolver com isso: Trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos para ser dado em obras assistenciais. Por ter sido chamado para ser pregador do evangelho, ele se desembaraçou dos negócios desta vida (2 Tm 2.4). No saldo da conta, ele não perdeu nada por ter colocado aos pés dos apóstolos o valor monetário da venda, mesmo quando ele mesmo era contado entre os apóstolos por palavra do ESPÍRITO SANTO: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado (Atos 13.2). Pelo respeito que mostrou aos apóstolos como apóstolos, ele teve a recompensa de apóstolo. Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT (Com modificações e adaptações do Pr. Henrique)
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Escrita Lição 11, CPAD, O Culto Da Igreja Cristã, 1Tr24, Pr
Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A NATUREZA DO CULTO
1. O culto como serviço a DEUS
2. O culto deve ser solene
3. O culto é santo
II – O PROPÓSITO DO CULTO
1. Glorificar a DEUS
2. Quando não se cultua a DEUS
3. Edificar a igreja
III – A LITURGIA DO CULTO
1. A exposição da Bíblia
2. A adoração entusiástica
3. O lugar da adoração no culto pentecostal
TEXTO
ÁUREO
“Que
fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem
doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para
edificação.” (1 Co 14.26)
VERDADE
PRÁTICA
O culto é
uma sublime forma de nos expressarmos em adoração, louvor, gratidão e total
rendição a DEUS.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda –
1 Co 11.27 A solenidade do acontecimento do culto
Terça –
Ez 44.9 A sacralidade do acontecimento do culto
Quarta –
Sl 48.1 Celebrando a grandeza de DEUS
Quinta –
1 Co 14.26 O culto deve trazer edificação
Sexta – 1
Tm 4.13 As Escrituras como base do verdadeiro culto cristão
Sábado –
Ef 5.18-20 Louvando a DEUS de maneira sincera e de todo o coração
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 5.15-21
15 -
Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 -
remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 - Pelo
que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. 18 - E
não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO,
19 -
falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e
salmodiando ao Senhor no vosso coração,
20 -
dando sempre graças por tudo a nosso DEUS e Pai, em nome de nosso Senhor JESUS
CRISTO,
21 -
sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS.
http://www.cpad.com.br/harpa-crista-grande-90-anos-luxocor-preta-/p
Hinos Sugeridos: 124, 436, 533 da Harpa Cristã
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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Lição 8, A Sutileza do Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
Preciso muito da ajuda dos irmãos, mesmo que seja com 20,00. Quem
puder ajudar, envie por uma das contas abaixo, em nome de JESUS.
PIX - 33195781620 meu CPF também (Banco Bradesco, Imperatriz, MA)
Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 - poupança 013 - 00056421-6 variação
- 1288 - conta 000859093213-1
Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2
Luiz Henrique de Almeida Silva - PIX - 33195781620 meu CPF
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 variação 51
Edna Maria Cruz Silva - PIX 90971221120 CPF
TEXTO ÁUREO
“E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas,
conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.” (At 2.4)
VERDADE PRÁTICA
A doutrina do Batismo no ESPÍRITO SANTO e o falar em línguas como sua evidência
são um distintivo pentecostal mantido pela nossa igreja.
Lição 8, A Sutileza do Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.2; Êx 31.2,3 A ação do ESPÍRITO SANTO no Antigo Testamento
Terça - Jl 2.28 A promessa do derramamento do ESPÍRITO SANTO
Quarta - At 2.1-4 O cumprimento da promessa do ESPÍRITO no Novo Testamento
Quinta - 1 Co 12.7 O propósito dos dons espirituais é promover edificação da
Igreja
Sexta - 1 Co 12. 4-10 O falar em línguas como uma identidade pentecostal
Sábado - 1 Co 12. 11 Uma diversidade de operações realizadas pelo mesmo
ESPÍRITO
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 2.1-4; 1 Coríntios 12.7-11
Atos 2.1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo
lugar; 2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e
impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 - E foram vistas
por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um
deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras
línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.
1 Coríntios 12.7 - Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que
for útil. 8 - Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; e a
outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; 9 - e a outro, pelo mesmo
ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e a
outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de
discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a
interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas
coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
BEP - CPAD (Com alguns comentários extras do Pr. Henrique)
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A
primeira grande festa era a Páscoa. Cinquenta dias após esta, vinha a festa de
Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=quinquagésimo). Era também
chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram
oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste
simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As
manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de
fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo
poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e
a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo
16.13,14) e de testemunhar dEle (At 1.8). Estas duas manifestações audíveis e
vistas antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros
relatos similares do livro de Atos visivelmente e audivelmente. A primeira vez
sobre a Igreja foi também material para servir de testemunho de como acontece
no reino espiritual. Sobre JESUS desceu uma forma corpórea de pomba para nos
mostrar que vem de cima, do PAI (Mateus 3.16; Lucas 3:22).
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO
SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da
promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo
nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29) -
Cumprimento parcial, pois no milênio o derramar será ainda maior e mais
abrangente (Isaías 11). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram
(v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se veem ante a decisão de se
arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17). (3) Os
discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os
capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no
tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado
para a salvação em CRISTO (cf. At 1.8; At 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8).
(4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna
pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo
no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana
(vv. 38-40; At 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões
mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO.
Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas
ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a
receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no
Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra
apostólica no NT (ver At 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este
batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu
ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO
SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (At
1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar
em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e
da possibilidade de falsas línguas estranhas VEJA O ESTUDO ABAIXO, PROVAS DO
GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
12.7 A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO. Para comentários sobre os dons espirituais
como manifestações do ESPÍRITO SANTO, e para uma descrição dos vários dons
alistados aqui, ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE ABAIXO.
LÍNGUAS NO CULTO (Pr. Luiz Henrique)
Há momentos no culto em que todos se alegram e é bom que todos se alegrem e
falem em línguas nesta hora. Até o pregador nesta hora fala em línguas e se
alegra no ESPÍRITO SANTO.
Se você é contra falar em línguas no culto, me responda as seguintes perguntas:
Como vai haver interpretação de línguas se ninguém falar em línguas?
Como o estrangeiro vai ouvir uma mensagem para ele em línguas se ninguém falar
em línguas?
Paulo diz que, se não houver intérprete, deve-se orar ou falar bem baixinho em
linguas, mas se houver intérprete é para falar em línguas e ser interpretado.
Num mesmo culto falarão em línguas dois ou três e haverá interpretação (se for
língua para ser interpretada, pois pode haver outro tipo de língua também).
1Co 14:27 E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois, ou quando
muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
1 Co 14:39 ...não proibais falar línguas
Eu falo em línguas em pregações ou estudos e alguns entendem e sabem que a
mensagem é para eles.
Eu falo em línguas, eu não entendo, mas alguns entendem, outras vezes falo e eu
entendo.
Também falo em línguas para ser interpretado.
Também falo em línguas e interpreto eu mesmo pelo ESPÍRITO SANTO.
Oro em línguas em meu quarto pelo menos 1 hora todos os dias para ser edificado
.
1 Coríntios 14:4 O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que
profetiza edifica a igreja.
Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti;
esconde-te só por um momento, até que passe a ira.
Isaías 26:20 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua
porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está
oculto, te recompensará. Mateus 6:6
1Co 14:26 Que fareis pois, irmãos? Quando vos juntais, cada um de vós tem
salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo
para edificação.
Olha aí o que tem num culto pentecostal: Tem linguas.
Quem detesta que se fale em línguas é o diabo e seus amigos calvinistas.
Os irmãos não se confundam.
Falar em línguas no batismo no ESPÍRITO SANTO é um tipo de língua que só DEUS
entende (1 Co 14.2). Essa linguagem é para oração de edificação (1Co 14.14; Jd
1.20).
Dom variedade de línguas é falar em línguas para diversos tipos de idiomas,
além da língua do batismo, além de oração de intercessão, língua para ser
interpretada.
Exemplo.
Língua para falar com estrangeiro (At 2.4);
Língua para oração de intercessão (Rm 8.26);
Língua para ser interpretada (1Co 14.13; 27, 28).
Variedades de dons espirituais ( 12: 4-11 )
4 Ora, há diversidade de dons, mas o mesmo
ESPÍRITO. 5 E há diversidade de ministérios, e o mesmo
Senhor. 6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que
opera tudo em todos. 7 Mas a cada um é dada a manifestação do
ESPÍRITO para o proveito comum. 8 Porque a um é dada pelo
ESPÍRITO a palavra da sabedoria; e a outro a palavra de conhecimento, de
acordo com o mesmo ESPÍRITO: 9 a outra fé e para outro dons de
curar, em um só ESPÍRITO; 10 a outro a operação de
milagres; e a outro a profecia; e para outro discernimento de
espíritos: a outro variedade de línguas; e a outro a interpretação
das línguas: 11 , mas opera todas estas coisas a um único e
mesmo ESPÍRITO, distribuindo particularmente a cada um como ele vai.
Nos versículos 7-11 Paulo simplesmente exemplifica os princípios que
ele tem estabelecido na seção anterior. Ele indica que todos os cristãos,
e não apenas a alguns privilegiados, podem receber os dons de DEUS ( a
cada um é dado , v. 7 ). O ESPÍRITO de DEUS se manifesta a
cada crente, e Sua manifestação é a garantia dos dons de DEUS. Os
benefícios da sua presença manifesta olhar duas maneiras. O destinatário é
beneficiado espiritualmente, e todos são beneficiados a quem o ESPÍRITO se
manifesta através do crente. Todas as bênçãos de DEUS são para o benefício
de todo o Seu povo.
Hinos
Sugeridos: 5, 24, 437 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE –
Enfraquecimento
Resumo da
Lição 8, A Sutileza do Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
I – O
PENTECOSTES BÍBLICO
1. O ESPÍRITO
prometido.
2. O ESPÍRITO
derramado.
II – O DISTINTIVO
PENTECOSTAL DE NOSSA IGREJA
1. A atualidade dos
dons espirituais.
2. As línguas como
evidência.
III – MANTENDO A
CHAMA PENTECOSTAL ACESA
1. Fidelidade às
Escrituras.
2. Exercício dos
dons espirituais.
BEP -
CPAD (com algumas modificações do Pr. Henrique).
O BATISMO
NO ESPÍRITO SANTO
At 1.5
“Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o
ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.”
Uma das doutrinas
principais das Escrituras é o batismo no, ou com o ESPÍRITO SANTO.
O mergulhar do
crente no corpo de CRISTO é para todos que professam sua fé em CRISTO; que
nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles habitar. Um
dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi tornar filhos de DEUS
os que creem em CRISTO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos
discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no ESPÍRITO
SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4.5.8).
O batismo no
ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele
efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta e completiva
em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o batismo no
ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO. No mesmo
dia em que JESUS ressuscitou, Ele soprou sobre seus discípulos e disse:
“Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova
vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam
ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; cf. At 1.5,8).
Portanto, este batismo é uma experiência subsequente à regeneração (ver 11.17;
19.6).
em quem também vós
estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa
salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da
promessa; Efésios 1:13
Ser batizado com ou
no ESPÍRITO SANTO significa experimentar a plenitude do ESPÍRITO, (cf. 15;
2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto
aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecoste (e.g. Lc
1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no ESPÍRITO SANTO”. Este
evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo
16.7-14).
O livro de Atos
descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no ESPÍRITO
SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6).
O batismo no ESPÍRITO
SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes
obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 18;
2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se tratar de uma
força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na qual a presença,
a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18;
16.14; 1Co 12.7).
Outros resultados do
genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens proféticas e louvores
(2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra o pecado que
entristece o ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e uma percepção mais
profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8); (c) uma vida
que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At 11.8; (d) visões da parte do
ESPÍRITO (2.17); (e) manifestação dos vários dons do ESPÍRITO SANTO (1Co
12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4;
10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor compreensão dela (Jo
16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de DEUS como nosso Pai (At
1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
A Palavra de DEUS
cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO SANTO. (a) Devemos
aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e
do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a DEUS a nossa vontade
(“àqueles que lhe obedecem”. Devemos abandonar tudo o que ofende a DEUS, para
então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor”
(2Tm 2.21). (b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e
sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33).
Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At
1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que JESUS nos
batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At 1.4,5).
O batismo no
ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o
testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida
santificada (ver Ef 5.18). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do
batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de
oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
O batismo no
ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à
obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. O crente pode e
deve orar em línguas todos os dias para ser edificado (1 Co 14.4; Ef 6.18; Jd
1.20). A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do ESPÍRITO
SANTO (ver 4.31; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no ESPÍRITO,
portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que deve ser
renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).
PROVAS DO
GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Todo
batizado como o ESPÍRITO SANTO fala em línguas não aprendidas no mesmo momento.
As línguas vêm de DEUS, do alto.
Cumprindo-se o dia
de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do
céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que
estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de
fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do ESPÍRITO
SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes
concedia que falassem. Atos 2:1-4
O Batismo no
ESPÍRITO SANTO pode ocorrer até mesmo na hora de uma pregação, sem nem mesmo
haver menção do batismo. JESUS olha o interior do crente e seu desejo de
evangelização dos que não são salvos, este é o Caso de Cornélio, seus
familiares e amigos - Atos 10.44-47)
At 10.44,45 E,
dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que
ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham
vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do ESPÍRITO SANTO se derramasse
também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS.
Respondeu, então, Pedro: Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não
sejam batizados estes que também receberam, como nós, o ESPÍRITO SANTO?
O IDEAL SERIA ASSIM
Nem todos os
batizados no ESPÍRITO SANTO perseveram na oração, jejum, estudo da bíblia e
evangelização.
Seguem-se
alguns princípios bíblicos que deveriam permanecer naquele que recebeu o
batismo no ESPÍRITO SANTO:
O crente será uma
pessoa que ama, exalta e glorifica a DEUS Pai e ao Senhor JESUS CRISTO mais do
que antes (ver Jo 16.13,14; At 2.11,36; 10.44-46).
O crente será uma
pessoa que aumentará a convicção de sua filiação com o Pai celestial (1.4; Rm
8.15,16), terá maior percepção da presença de CRISTO em sua vida diária (Jo
14.16, 23; 15.26) e aumentará o clamor da alma “Aba, Pai”! (Rm 8.15; Gl 4.6). O
batismo no ESPÍRITO SANTO deve levar o crente a uma maior comunhão com CRISTO e
a uma mais intensa comunhão com DEUS como nosso Pai.
O batismo no
ESPÍRITO SANTO deve aumentar o amor e apreço pelas Escrituras. O ESPÍRITO da
verdade (Jo 14.17), que inspirou as Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21),
aprofundará nosso amor à verdade da Palavra de DEUS (Jo 16.13; At 2.42; 3.22;
1Jo 4.6).
O batismo no
ESPÍRITO SANTO aprofundará nosso amor pelos demais seguidores de CRISTO e a
nossa preocupação pelo seu bem-estar (2.38, 44-46; 4.32-35). A comunhão e
fraternidade cristãs, de que nos fala a Bíblia, somente podem existir através
do ESPÍRITO (2Co 13.13).
O batismo no
ESPÍRITO SANTO de preferência deve ser precedido de abandono do pecado e de
completa obediência a CRISTO (2.38). Ele será conservado quando continuarmos na
santificação do ESPÍRITO SANTO (2.40; 2Ts 2.13; Rm 8.13; Gl 5.16,17). Qualquer
crente batizado no ESPÍRITO SANTO que vive na prática do pecado, seguindo a
vontade da carne, não conseguirá manter a comunhão com o ESPÍRITO SANTO (2.40;
8.18-21; Rm 8.2-9). Este crente muito provavelmente deixará de falar em línguas
e só retornará a falar quando se arrepender de seus pecados e receber o perdão
de DEUS.
O real batismo no
ESPÍRITO SANTO fará aumentar o nosso repúdio às diversões pecaminosas e
prazeres ímpios deste mundo, refreando-nos a busca egoísta de riquezas e
honrarias terrenas (20.33; 1Co 2.12; Rm 12.16; Pv 11.28).
O genuíno batismo no
ESPÍRITO SANTO nos trará mais desejo e poder para testemunhar da obra redentora
do Senhor JESUS CRISTO (ver Lc 4.18; At 1.8; 2.38-41; 4.8-20; Rm 9.1-3; 10.1).
O genuíno batismo no
ESPÍRITO SANTO deve despertar em nós o desejo de uma maior operação sua no
reino de DEUS, e uma busca pela operação de seus dons em nossa vida. As línguas
como evidência inicial do batismo devem motivar o crente a permanecer na busca
pelos dons espirituais (2.4,43; 430; 5.12-16; 68; 87; Gl 3.5).
O autêntico batismo
no ESPÍRITO SANTO tornará mais real a obra, a direção e a presença do ESPÍRITO
SANTO em nossa vida diária. Depois de batizados no ESPÍRITO SANTO, os crentes
de Atos tornaram-se mais cônscios da presença, poder e direção do ESPÍRITO SANTO
(4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2, 4, 52; 15.28; 16.6,7; 20.23).
O FALAR EM LÍNGUAS
At 2.4 “E todos
foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme
o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
Há muita diferença
entre falar em línguas das nações e em línguas espirituais, ou estranhas, ou
sobrenaturais.
Falar em línguas do
Pentecostes - γλωσσα glossa - idioma ou dialeto usado por um grupo particular
de pessoas, diferente dos usados por outras nações.
Quando falamos nas
línguas das nações então o original é διαλεκτος dialektos - 1)
conversação, fala, discurso, linguagem - 2) língua ou a linguagem própria de
cada povo
O falar noutras
línguas, ou a glossolalia (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um
sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4;
10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO
continua o mesmo para os dias de hoje.
O VERDADEIRO FALAR
EM LÍNGUAS.
(1) As línguas
como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação
sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo
ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca
aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser ouvidas como
línguas humanas, i.e., atualmente faladas (Atos 2.6), ou desconhecidas na terra
(cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a
Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar
noutras línguas pelo ESPÍRITO.
Línguas como sinal
externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma
expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO
SANTO se unem no louvor e/ou profecia. A língua do batismo não é compreendia
por ninguém, senão por DEUS. Porque o que fala língua estranha não fala aos
homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e em espírito fala de
mistérios. (1 Coríntios 14:2).
Desde o início, DEUS
vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo
que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a
partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o
batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia
ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da
igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a
verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente
suprimidas. Até mesmo no Antigo Testamento as línguas são mencionadas - Pelo
que, por lábios estranhos e por outra língua, falará a este povo, ao qual
disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas
não quiseram ouvir. Isaías 28:11,12.
As línguas como dom
de Variedade de Línguas.
Falar em variedade
de línguas é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO
(1Co 12.4-10). Este dom tem alguns propósitos principais: (a) O falar noutras
línguas seguidas de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como
mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co
14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS
nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co
14.4; Ef 6.18; Jd 1.20). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o
propósito de orar, dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14). (c)
Também podemos falar em línguas em gemidos de intercessão (E da mesma maneira
também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos
de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos
inexprimíveis. Romanos 8:26). (d) Também as línguas podem ser faladas sem haver
interpretação por parte da igreja, mas apenas uma pessoa as entende (segredo
entre DEUS e a pessoa).
OUTRAS LÍNGUAS,
PORÉM FALSAS.
O simples fato de
alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural
não é evidência irrefutável da obra e da presença do ESPÍRITO SANTO. O ser
humano e até demônios podem imitar as línguas estranhas. A Bíblia nos adverte a
não crermos em todo espírito, e averiguarmos se as experiências espirituais
procedem realmente de DEUS (ver 1Jo 4.1). Hoje, algumas seitas as imitam, como
por exemplo, os católicos romanos carismáticos que aprendem uns com os outros a
falarem em outras línguas sem as terem recebido de cima, de DEUS. Repetem
algumas palavras as quais lhes foram repassadas por alguém da liderança para
repetirem.
Somente devemos
aceitar as línguas se elas procederem do ESPÍRITO SANTO, como em 2.4. Esse
fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do
derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO. Não é algo aprendido, nem ensinado,
como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.
O ESPÍRITO SANTO nos
adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja
(1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7.22,23; cf. 2Ts 2.9)
e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de DEUS (2Pe 2.1,2).
Se alguém afirma que
fala noutras línguas, mas não é dedicado a JESUS CRISTO, nem aceita a
autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de DEUS, qualquer manifestação
sobrenatural que nele ocorra não provém do ESPÍRITO SANTO (1 Jo 3.6-10; 4.1-3;
cf. Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo8.31). Idólatras, por exemplo, não as recebem.
DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE
1Co 12.7 “Mas a
manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil”.
PERSPECTIVA GERAL.
Uma das maneiras do ESPÍRITO SANTO manifestar-se é através de uma variedade de
dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do
ESPÍRITO visam à edificação e à santificação da igreja (12.7; ver 14.26). Esses
dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais
o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja. A lista em 12.8-10 é
completa dentro do tema dons do ESPÍRITO SANTO, porém os dons aí tratados podem
operar em conjunto, de diferentes maneiras. Por exemplo: Na operação do dom da
fé pode ocorrer cura, milagre e ressurreição de morto, tudo de uma só vez. Na
manifestação do dom de Palavra de conhecimento pode ocorrer revelação e cura ao
mesmo tempo. Etc.
As manifestações do
ESPÍRITO dão-se de acordo com a vontade do ESPÍRITO (12.11), ao surgir a
necessidade, e conforme o anelo do crente na busca dos dons (12.31; 14.1).
Os dons operam no
crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um dom para
atendimento de necessidades específicas. O crente deve desejar “dons”, e não
apenas um dom (12.31; 14.1).
É antibíblico e
insensato se pensar que quem tem um dom de operação exteriorizada (mais
visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada,
i.e., menos visível. Também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso
não significa que DEUS aprova tudo quanto ela faz ou ensina. Não se deve
confundir dons do ESPÍRITO, com o fruto do ESPÍRITO, o qual se relaciona mais
diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl 5.22,23).
Satanás pode imitar
a manifestação dos dons do ESPÍRITO, ou falsos crentes disfarçados como servos
de CRISTO podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24; 2Co 11.13-15; 2Ts
2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer manifestação espiritual, mas
deve “provar se os espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se
têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21).
OS DONS ESPIRITUAIS.
Em 1Co 12.8-10, o
apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o ESPÍRITO SANTO concede
aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons,
mas noutros trechos das Escrituras temos ensino sobre eles.
Dom da Palavra da
Sabedoria (12.8).
Trata-se de uma
mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do ESPÍRITO
SANTO. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de DEUS ou a sabedoria do
ESPÍRITO SANTO a uma situação ou problema específico com relação ao futuro.
Exemplo: E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo
ESPÍRITO, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no
tempo de Cláudio César. Atos 11:28
Palavra - Pequena
parte (fragmento).
Sabedoria - de
DEUS - onisciência e presciência - a respeito do futuro.
Uma revelação por
escrito ou falada sob inspiração do ESPÍRITO SANTO e a respeito do futuro.
É uma manifestação
sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, através de um crente, pela graça de DEUS,
sempre revelando o futuro.
Porque tu, DEUS meu,
revelaste ao ouvido de teu servo que lhe edificarias casa; pelo que o teu servo
achou confiança para orar em tua presença. 1 Crônicas 17:25
E a mim me foi
revelado este segredo, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os
viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei e para que
entendesses os pensamentos do teu coração. Daniel 2:30
Respondeu o rei a
Daniel e disse: Certamente, o vosso DEUS é DEUS dos deuses, e o Senhor dos
reis, e o revelador dos segredos, pois pudeste revelar este segredo. Daniel
2:47
senão o que o
ESPÍRITO SANTO, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões
e tribulações. Atos 20:23
Mas FALAMOS A
SABEDORIA DE DEUS EM MISTÉRIO, outrora oculta, a qual DEUS preordenou desde a
eternidade para a nossa glória. (1 Co 2.7)
Mas DEUS NO-LO
REVELOU PELO ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO a todas as coisas perscruta, até mesmo
as profundezas de DEUS.(1 Co 2.10)
depois, nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar
o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 1 Tessalonicenses
4:17
porque a profecia
nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de DEUS
falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO. 2 Pedro 1:21
Revelação de JESUS
CRISTO, a qual DEUS lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que
brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João,
seu servo, Apocalipse 1:1
Toda palavra
profética revelando o futuro está dentro deste dom.
Este Dom opera muito
através de profetas
Profeta do Antigo
Testamento -
ISAÍAS - Verdadeiramente,
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e
nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi ferido pelas
nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a
paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Todos nós andamos
desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor
fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido, mas não abriu a
boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante
os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Isaías 53:4-7
DANIEL - Mas há um
DEUS nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei
Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua
cabeça na tua cama são estas: Daniel 2:28
Profeta do Novo
Testamento -
ÁGABO - E,
levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que
haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio
César. Atos 11:28
e, vindo ter
conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos,
disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim ligarão os Judeus, em Jerusalém, o
varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios. Atos 21:11
JUDAS E SILAS -
Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os
irmãos com muitas palavras. Atos 15:32
MUITOS PROFETAS NO
Novo Testamento - Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia.
Atos 11:27
Na igreja que estava
em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão,
chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o
tetrarca, e Saulo. Atos 13:1
Palavra de Sabedoria
dada por JESUS - Toda vez que falou algo que ia ou ainda vai acontecer no
futuro.
Palavra de Sabedoria
dada por apóstolo João - Toda vez que falou algo que ia ou ainda vai acontecer
no futuro.
A Palavra de sabedoria
é uma pequena parte da sabedoria de DEUS; no futuro, só DEUS sabe; tem a ver
com a onisciência de DEUS. JESUS sabia todas as cosias que estavam por vir. O
profeta Ágabo (novo testamento tem profeta) revelava uma seca na Judéia que
aconteceu realmente pouco tempo depois e a prisão de Paulo, tudo no futuro.
Aqui, estamos
estudando sobre revelações futurísticas que são dadas pelo ESPÍRITO SANTO, de
repente, sem um prévio aviso ou estudo.
Esta revelação pode
ser dada por meio de uma visão, de um sonho, ou por inspiração, ou por meio de
uma voz escutada também.
Exemplos:
JESUS:
"Daquele dia e
hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai.
Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do
homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam,
casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não
o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a
vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e
deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e
deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor;
sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de
vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também
vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do
homem." (Mt 24: 36-44)
Exemplo em Atos dos
apóstolos:
Profeta Ágabo a
respeito de uma grande fome
Atos 11:28 e
levantando-se um deles, de nome Ágabo, dava a entender pelo ESPÍRITO, que
haveria uma grande fome por todo o mundo, a qual ocorreu no tempo de Cláudio.
Profeta Ágabo a
respeito de Paulo
Atos 21:11 e,
vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e
mãos, declarou: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os Judeus, em Jerusalém, farão
ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.
Paulo em viagem para
Roma
"Atos
27.34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a
vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de
vós.".
Paulo sobre
arrebatamento:
I Co
15:51 "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos
seremos transformados".
Porque o Senhor o
revelara aos ouvidos de Samuel, um dia antes que Saul viesse, dizendo: Amanhã,
a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por
capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos
filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a mim. 1
Samuel 9:15,16
Não é dom de Palavra
de Sabedoria
1 Rs 3.16-28
Não foi revelado a
Salomão por uma manifestação sobrenatural quem era a mãe da criança, mas com a
sabedoria concedida por DEUS a Salomão para entrar e sair diante do povo e
julgar suas causas, ele pode armar uma estratégia para descobrir quem era a mãe
verdadeira, portanto não é uma manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO, mas
uma sabedoria humana aumentada por DEUS.
Um exemplo aqui de
Palavra de Sabedoria no AT poderia ser também II Reis 3.16, 20:
Eliseu, solicitou a
presença de um músico. Queria enlevar o ESPÍRITO. Sentir-se inspirado:
"E sucedeu que,
tocando o músico, veio sobre ele a mão do Senhor. E disse: "Assim diz O
Senhor, fazei neste vale, muitas covas". Porque assim diz o Senhor : Não
vereis vento e não vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água, que
bebereis vós e o vosso gado e os vossos animais. 2 Reis 3:16, 17.
"E sucedeu que,
pela manhã, oferecendo-se a oferta de alimentos, eis que vinham as águas pelo
caminho de Edom; e a terra se encheu de água".
Quando a revelação
vem em sonhos futurísticos é palavra de Sabedoria, mas quando o sonho vem com
revelação atual é palavra de Conhecimento.
3. Uma liderança
sábia.
DOM DA PALAVRA DA
SABEDORIA.
Este dom é uma
palavra (uma proclamação, uma declaração) de sabedoria, dada por DEUS através
da revelação do ESPÍRITO SANTO, para satisfazer a necessidade de solução
urgente dum problema particular. Não se deve confundi-lo, portanto, com a
sabedoria num sentido amplo e geral. Não depende da habilidade cultural humana
de solucionar problemas, pois é uma revelação do conselho divino.
HORTON.
Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora
CPAD.
Observação minha -
Pr. Henrique - Ainda que haja certa vinculação entre dom palavra de
Sabedoria e a palavra do Conhecimento, há uma diferença básica entre ambos.
Sabedoria é falar sobre o futuro e Conhecimento ou ciência é sobre passado ou
presente.
Lembrando que o dom
é uma manifestação sobrenatural sem aviso para acontecer, sem premeditação, sem
haver aí alguma coisa da sabedoria do homem, sem estudo prévio, pois é futuro -
coisa que ainda não aconteceu.
A palavra da
sabedoria. O ensino, a busca da orientação divina, o conselho e a luta com as
necessidades práticas do governo e administração da igreja devem ser buscados,
mas isso não é dom de Palavra de Sabedoria. Todos podemos e devemos pedir
sabedoria a DEUS (Tg 1.5) e ELE concede, mas isso não é dom de Palavra de
Sabedoria.
Salomão não foi
usado em Dom Palavra de Sabedoria, embora tenha recebido sabedoria de DEUS para
governar. Se Salomão fosse usado pelo dom Palavra de Sabedoria não teria feito
nenhum teste com as mulheres, mas dito imediatamente quem era a mãe verdadeira
assim que colocou os olhos nelas.
A revelação dada a
Daniel acerca dos impérios mundiais demonstra quão grande é a sabedoria de
DEUS, como recurso divino para ocasiões especiais, em que de nada adianta a
sabedoria humana, ou os conhecimentos adquiridos pela experiência de quem quer
que seja. Quis DEUS utilizar-se de um rei estrangeiro ao seu povo para revelar
segredos sobre acontecimentos que teriam lugar na História, na ocasião, e para
o futuro. A visão de Nabucodonosor é uma referência para a Escatologia, com
base nas interpretações dadas pelo Altíssimo a Daniel, seu servo, que estava
vivendo naquele País, com uma missão do mais alto significado.
Foi revelado o
segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o DEUS do céu” (Dn
2.17-19). De maneira didática, com precisão histórica, Daniel interpretou o
sonho, mostrando ao rei o desenrolar dos acontecimentos de eventos futuros. Foi
o conhecimento de DEUS a respeito do futuro e não humano, lógico ou natural.
A Bíblia e a palavra
de sabedoria.
No Antigo
Testamento, temos alguns exemplos marcantes dessa revelação da sabedoria de
DEUS.
José, na prisão,
interpretou sonhos de servos de Faraó, os quais se cumpriram plenamente.
Chamado ao palácio real, diante de todos os sábios, adivinhos e conselheiros do
rei, interpretou os sonhos proféticos que DEUS concedera ao monarca egípcio. Se
não fosse a sabedoria do ESPÍRITO de DEUS, jamais o jovem hebreu teria tamanha
capacidade para interpretar os misteriosos sonhos das vacas gordas e das vacas
magras, e foi elevado à posição de Governador do Egito (cf. Gn 41.14-41).
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos
homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 34-35.
Observação minha Pr
Henrique - Um exemplo clássico desse dom é quando um pregador, por exemplo,
chama alguém à frente da igreja e lhe diz que ela está para viajar, mas que não
deve ir, pois o ônibus ou carro em que viajaria no dia seguinte irá sofrer um acidente
e ela morrerá se estiver neste veículo.
A pessoa então
desiste da viagem e fica sabendo no outro dia que realmente o veículo em que
iria viajar sofreu um acidente.
Eis aí um exemplo
bem atual do Dom da Palavra de Sabedoria.
II –
PALAVRA DA CIÊNCIA
1. O que é?
Palavra = pequena
parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida no passado ou no
presente; tem a ver com onipresença de DEUS. (pode ser coisa conhecida por
pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos).
JESUS viu Natanael
debaixo de uma figueira sem nem mesmo estar na mesma cidade.
Eliseu sabia todas
as estratégias de guerra do inimigo sem nem mesmo estar perto de seu
acampamento.
Quando a revelação
vem em sonhos futurísticos é palavra de Sabedoria, mas quando o sonho vem com
revelação atual é palavra de Conhecimento.
Exemplos:
JESUS:
Jo
1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes
que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.
João 4
:16-19 JESUS disse à mulher samaritana : "Vai, chama o teu marido e
vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe JESUS:
Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco maridos, e o que agora
tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-lhe a mulher :
Senhor, vejo que és profeta"
JESUS enxergava a fé
dentro das pessoas.
Exemplo em Atos dos
apóstolos:
Pedro, Ananias e
Safira
Atos
5.4 “Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço em
teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos
homens, mas a DEUS”.
Eliseu sobre
conversas escondidas:
2 Rs 6.12 E
disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em
Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu quarto de
dormir.
PALAVRA
DA CIÊNCIA
Dom da
Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo
ESPÍRITO SANTO, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de
circunstâncias, revelando o passado ou o presente oculto de alguém.
É manifestação da
ciência ou do conhecimento de DEUS, concedido ao homem salvo. Pode ser dado por
sonho, por visão, por revelação especial, por voz de DEUS na mente, operando na
esfera humana, no seio da igreja; sendo um conhecimento sobrenatural propiciado
por DEUS. Paulo fala de “todos os mistérios e toda a ciência” (1 Co
13.2), que só têm valor se for sob a graça do amor de DEUS. Através desse dom,
o crente penetra nas profundezas do conhecimento de DEUS (cf. Ef 1.17-19).
“Mas, como está
escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao
coração do homem são as que DEUS preparou para os que o amam. Mas DEUS no-las
revelou pelo seu ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO penetra todas as coisas, ainda as
profundezas de DEUS” (1 Co 2.9).
A Palavra de DEUS
mostra exemplos desse dom. Quando JESUS pregava para a mulher samaritana, soube
detalhes da vida dela, que o conhecimento humano não teria condições de
alcançar naquela circunstância de um encontro inesperado. Ele disse à mulher
que chamasse seu marido. A mulher respondeu que não tinha marido e JESUS lhe
disse que ela tivera “cinco maridos” e aquele com quem vivia não era seu
marido. A mulher ficou admirada, e disse: “Senhor, vejo que és profeta” (Jo
4.16-19). A palavra da ciência não é adivinhação nem expressão de tentativa de erro
e acerto. E dada pelo ESPÍRITO SANTO. Elinaldo Renovato. Dons espirituais
& Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 36-37.
Observação minha -
Um exemplo clássico desse dom é quando um pregador, por exemplo, chama alguém à
frente da igreja e lhe diz que ela está, por exemplo, com câncer e que lhe foi
dada uma comunicação de morte por parte do médico.
O pregador não é da
cidade, não conhece a pessoa com câncer. Não sabia de nada disso, mas DEUS lhe
revelou isso na hora da pregação.
Esse é um exemplo
bem simples e que muito ocorre. DEUS não apenas revela, mas resolve o problema
curando essa pessoa.
Eis aí um exemplo
bem atual do Dom da Palavra de Conhecimento ou da ciência.
Este dom tem sido
definido como sendo a revelação sobrenatural dalgum fato que existe na mente de
DEUS, mas que o homem, devido às suas naturais limitações, não pode conhecer, a
não ser que o ESPÍRITO SANTO lhe revele. Exemplos da manifestação deste dom são
encontrados no ministério de Samuel: 1 Sm 10.22; Eliseu: 2 Rs 5.26; 6.12; Aias:
1 Rs 14.6; JESUS: Mt 16.23; Lc 5.22; Jo 1.48; 4.18; Pedro: At 5.3,4, e Paulo:
At 27.23-25.
Raimundo F. de
Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
2. Sua
função.
Revelar algo oculto,
tanto no passado, quanto no presente. Tem a ver com a Onipresença de DEUS que
está em toda parte ao mesmo tempo. Muito usado por DEUS para revelar pecado
oculto.
De acordo com o
registro bíblico, quando este dom era exercido, o extraordinário acontecia,
como mostram os exemplos que se seguem:
- O rei de Israel
foi avisado do perigo de destruição por parte do rei da Síria: 2 Rs 6.9-12.
- Elias recebeu novo
alento em meio à perseguição: 1 Rs 19.14-18.
- A hipocrisia de
Geazi foi manifesta: 2 Rs 5.20-
- A samaritana foi
convencida da necessidade dum Salvador: Jo 4.18,19,29.
- Saul foi achado no
meio da bagagem: 1 Sm 10.22.
- A necessidade de
Saulo foi revelada a Ananias: At 9.11.
- Foi desmascarada a
hipocrisia de Ananias e Safira: At 5.3.
Este dom pode
manifestar-se por diferentes meios, seja através da pregação no púlpito, da
profecia, do aconselhamento aos necessitados e aos que buscam orientação
divina, ou mesmo através de sonhos, na rua, ou em qualquer lugar onde seja
necessário.
Raimundo F. de
Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Esse dom revela
coisas que não são percebidas pela visão natural (ver 1 Sm 16.7; Jo 2.24,25).
Na vida prática da igreja, algumas experiências demonstram que o dom da palavra
da ciência pode ser dado nos tempos presentes. Num Círculo de Oração, em
Natal-RN, as irmãs estavam tranquilas, orando e louvando a DEUS, numa
congregação, anos atrás. Apresentou-se um homem, muito bem-vestido, de paletó
de tecido fino, sapato lustroso, gravata e Bíblia debaixo do braço. Ao ser
interpelado, para ser apresentado, disse que era um servo de DEUS, que estava
de passagem por ali, e que viera visitar o trabalho. Acrescentou que era “filho
do Ministro da Educação, Sr. Jarbas Passarinho”. A apresentação do “ilustre”
visitante foi feita, e as irmãs de imediato quiseram ouvir uma palavra por ele.
Uma humilde serva de
DEUS, num lampejo divino, disse à dirigente: “Não dê oportunidade a ele. E um
mentiroso, falso e procurado pela polícia...!”. Foi um mal-estar, pois a
dirigente já ia anunciar a oportunidade ao visitante. Mas, diante da
advertência, não o fez. Foi criticada por um SANTO irmão, que achou uma falta
de respeito a um “servo de DEUS”, “filho de uma autoridade pública”. Esse
também convidou o visitante para ir à sua casa, num gesto de desagravo e de
hospitalidade. No caminho, dizia ao visitante: “Essas irmãs não têm sabedoria”.
E pediu desculpas pelo constrangimento. Recebeu-o em casa, apresentou à
família, e ofereceu dormida ao desconhecido.
Pela madrugada,
alguém bateu à porta. O anfitrião foi abrir, e deparou-se com policiais
federais, apontando metralhadoras para sua casa, e dizendo que ele estava
preso, pois dera acolhida a um criminoso, estelionatário, que vinha sendo
rastreado em sua viagem. Quem revelaria tal coisa a uma simples serva de DEUS?
Sem dúvida, foi a operação do dom Palavra da Ciência ou do Conhecimento, num
momento crucial. Este exemplo é prova de que DEUS não muda. Agiu nos tempos
antigos. E age em todos os tempos.
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos
homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 38-39.
3. Exemplos bíblicos
da palavra da ciência.
O profeta Eliseu sabia os planos de guerra do rei da Síria, mesmo à
distância. Quando o rei pensava em atacar o exército de Israel de surpresa, em
determinado lugar o profeta de DEUS alertava ao rei de Israel dos planos do
inimigo, por diversas vezes. O rei sírio ficou intrigado e desconfiou de que
haveria um traidor no meio de suas tropas. Mas um dos servos do rei o fez saber
o mistério: “E disse um dos seus servos: Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta
Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas
na tua câmara de dormir” (2 Rs 6.8-12).
Era um conhecimento muito mais aperfeiçoado do que todos os atuais sistemas de
informação, com uso de tecnologia de ponta, usados no mundo atual. Eliseu não
tinha informantes, nem sonhava com equipamentos de comunicação ou de satélites.
Era a mensagem divina, diretamente do ESPÍRITO SANTO ao seu coração. Quando o
profeta Samuel disse a Saul que as jumentas do pai já haviam sido encontradas,
foi pela ciência ou conhecimento de DEUS (1 Sm 9.20).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 37-38.
Então, tornaram a perguntar ao Senhor se aquele homem ainda viria ali. E disse
o Senhor: Eis que se escondeu entre a bagagem. 1 Samuel 10:22
E, quanto às jumentas que há três dias se te perderam, não ocupes o teu coração
com elas, porque já se acharam. E para quem é todo o desejo de Israel?
Porventura, não é para ti e para toda a casa de teu pai? 1 Samuel 9:20
Porém ele lhe disse: Porventura, não foi contigo o meu coração, quando aquele
homem voltou de sobre o seu carro, a encontrar-te? Era isso ocasião para tomares
prata e para tomares vestes, e olivais, e vinhas, e ovelhas, e bois, e servos,
e servas? 2 Reis 5:26
E disse um dos seus servos: Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que
está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua
câmara de dormir. 2 Reis 6:12
E sucedeu que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, entrando ela pela porta, disse
ele: Entra, mulher de Jeroboão! Por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado
a ti com duras novas. 1 Reis 14:6
JESUS, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu e disse-lhes: Que
arrazoais em vosso coração? Lucas 5:22
Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me
serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de DEUS, mas só
as que são dos homens. Mateus 16:23
Atos (5.1-16)
Existem pessoas orgulhosas, de posses, que gostam de impressionar a igreja com
métodos falsos. Ananias e Safira pertenciam a esta categoria. Eles tinham bons
nomes. Ananias, o equivalente do Novo Testamento ao Hananias do Antigo
Testamento, significa “aquele a quem Jeová foi gracioso”. Mas Ananias não era
muito gracioso para DEUS. Ele guardou para si parte do que fingiu estar dando à
igreja. Safira significa “bonita”. Mas ao invés de ser uma pedra de “safira”
brilhante, como sugere o seu nome, ela representa a falta de sinceridade, que é
muito feia.
Barnabé tinha recebido um elogio especial pela sua generosidade para com a
igreja. Ele vendera um terreno na ilha de Chipre e colocara todo o dinheiro aos
pés dos apóstolos (4.36-37). Evidentemente, Ananias e Safira estavam ansiosos
por receber um reconhecimento similar. Assim, venderam uma propriedade — uma
herdade (3) que possuíam.
Mas, diferentemente de Barnabé, eles retiveram parte do preço. O verbo pode ser
traduzido como “defraudar, desviar”. Lake e Cadbury escrevem: “A expressão
ocorre com certa frequências na prosa helenística... e sempre implica: (a) que
o roubo é secreto; (b) que parte de uma quantia maior é usurpada... Deve-se
observar, adicionalmente, que o verbo é mais comumente usado referindo-se à
usurpação daquilo que é entregue em confiança... do que ao roubo de um
indivíduo, por outrem”. Aqui é usado adequadamente neste contexto da mordomia
cristã. A palavra é usada em Josué 7.1 (Septuaginta), sobre Acã, que “tomou do
anátema”. E encontrada novamente no versículo 3, e no Novo Testamento somente
em Tito 2.10, onde é traduzida como “defraudar”.
Guardar para si mesmos o que eles estavam ostensivamente entregando à igreja
foi um ato premeditado de Ananias e Safira. O relato diz: sabendo-o também sua
mulher — literalmente, “a sua mulher também sabia, com” o seu marido. Por ser
deliberado, o pecado era ainda mais grave.
Pedro provavelmente recebeu uma revelação especial dada pelo ESPÍRITO (Palavra
de Conhecimento ou da Ciência) — Pedro desafiou Ananias. Por que este membro da
igreja tinha permitido que Satanás entrasse no seu coração e fizesse com que
ele mentisse ao ESPÍRITO SANTO (mentido a DEUS)? No versículo 4, Pedro diz: Não
mentiste aos homens [ou seja, não somente aos homens] mas a DEUS. Estas duas
frases juntas indicam tanto a personalidade quanto a divindade do ESPÍRITO
SANTO.
Enquanto a terra fosse guardada, sem ser vendida, não ficava para ti? E,
vendida, não estava em teu poder [exousia, “autoridade”]?
Quando Ananias ouviu esta revelação da sua tentativa de ludibriar, ele caiu e
expirou (morreu). Uma única palavra em grego descreve este fato, exepsyxen —
literalmente, “expirou”. A melhor tradução é “expirou”. No Novo Testamento, o
verbo aparece somente aqui, no versículo 10 (sobre Safira) e em 12.23 (sobre a
morte de Herodes Agripa I). Hobart diz: “A palavra ekpsychein é muito rara e
parece estar quase sempre confinada aos autores médicos, e mesmo assim é
raramente usada por eles”.
Os jovens — lit., “os homens mais jovens” (NEB), os que estavam capacitados
para aquele trabalho, em contraste com os homens mais velhos — cobriram o morto
ou “envolveram-no com panos, cobrindo o seu corpo” (cf. NEB). Este é o costume
no Oriente Próximo hoje — e, transportando-o para fora, o sepultaram. Era
necessário que o morto fosse enterrado no mesmo dia, e fora dos muros da cidade
(exceto no caso de reis).
A Morte de Safira (5.7-11). Passadas três horas da morte tão repentina de
Ananias, entrou... sua mulher no local. Ela não tinha sido informada do que
acontecera com o seu marido. Pedro dirigiu-se a ela — e disse — na Septuaginta
e no Novo Testamento este termo frequentemente significa algo como
“perguntou-lhe” (RSV). Talvez a melhor tradução seja a de Phillips: “Diga-me,
você vendeu a sua terra por tanto?” A resposta dela foi: Sim, por tanto.
Obviamente, a quantia mencionada nos dois casos foi a que Ananias tinha
apresentado aos apóstolos. Então Pedro expôs a conspiração da fraude e anunciou
que aqueles que estavam acabando de retornar, tendo enterrado o seu marido,
também iriam levá-la. Ela imediatamente “expirou” (morreu) e os jovens — uma
expressão (um substantivo) diferente daquela do versículo 6, mas referindo-se
ao mesmo grupo de pessoas — levaram-na para o seu sepultamento. O versículo 11
é uma ampliação da última frase do versículo.
“E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas
coisas”. As duas mortes foram julgamentos divinos diretos, atos imediatos de
DEUS. Ele predisse a morte de Safira no que poderia ser descrito como um
anúncio do julgamento divino. Mas isto é tudo.
“Eles pensaram mais na exibição que estavam fazendo aos pés dos apóstolos do
que no pecado perante os olhos de DEUS”.
Ralph Earle. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag.
238-240.
Desmascarado o pecado. O ESPÍRITO SANTO, habitando no meio da Igreja, detecta
todo o pecado. Ananias escolheu um lugar muito perigoso e uma época
desfavorável à prática da hipocrisia. O divino ESPÍRITO de pureza, sinceridade
e verdade tinha sido derramado em abundância. Portanto, era imediatamente
reconhecido o ESPÍRITO da falsidade e hipocrisia que, em tais circunstâncias,
era ainda mais imperdoável. Num ambiente de tanta espiritualidade, havia
pessoas dispostas à hipocrisia. O que aconteceria, então, em tempos mais
difíceis se não condenassem este pecado? Pedro, mediante o dom do discernimento
de espíritos, viu o que havia em Ananias. Ele não pertencia àquele ambiente
espiritual. Pela inspiração divina, Pedro disse: “Ananias, por que encheu
Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO, e retivesses parte
do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em
teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos
homens, mas a DEUS”.
Pearlman. Myer. Atos: e a Igreja se Fez Missões. Editora CPAD. pag.
61.
III – DISCERNIMENTO DOS espíritos
Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa. Tem a ver com a
onipotência de DEUS (Aqui se expulsa demônios e se vence forças e idéias
malignas). Paulo enxergou um demônio falando a verdade a seu respeito, mas com
o intuito de ganhar crédito para suas adivinhações.
Para julgar profecias esse dom é imprescindível.
1Co 14.26 - "E falem dois ou três profetas, e os outros julguem".
O julgamento de manifestações espirituais é uma ordenança bíblica. O apóstolo
João escreveu: "Amados, não creiais em todo ESPÍRITO, mas provai se os
espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no
mundo"(1Jo 4.1). O discernimento é uma necessidade para a igreja dos dias
atuais, pois há um verdadeiro bombardeio de modismos doutrinários, heresias e
misticismos antibíblicas. Em meio a essa confusão da espiritualidade
pós-moderna, a "profecia", ou melhor, a profetada é um dos meios em
que muitas heresias têm sido geradas.
Como saber se determinada manifestação espiritual vem do ESPÍRITO de DEUS, do ESPÍRITO
humano ou de Satanás? Somente com o discernimento dado pelo ESPÍRITO SANTO.
A própria pregação e/ou ensino deve ser ouvida e julgada para se discernir
entre a pregação/ensino que vem de DEUS ou a que vem do homem ou a que vem do
Diabo. Porém esse discernimento não é feito pelo intelecto humano, mas é uma
revelação sobrenatural.
1. O dom de discernir os espíritos.
Dom concedido pelo ESPÍRITO SANTO, pela graça de DEUS, ao crente que vive em
santificação e em contínua batalha espiritual contra Satanás e seus demônios.
Capacitação sobrenatural tanto para descobrir, como para expulsar demônios e
interromper suas ações. Muitos chegam até a ver os demônios onde estão no corpo
de outra pessoa. Alguns sabem a intenção das pessoas e até sabem o que estão
pensando ou falando em segredo com outros. Alguns recebem revelação de
trabalhos de macumba e feitiçaria feitos para prejudicar pessoas. São muitas as
manifestações e modos de operar deste Dom do ESPÍRITO SANTO.
Exemplo:
JESUS:
"E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os
teus pecados."(Mc 2:5).
E JESUS, conhecendo logo em seu ESPÍRITO que assim arrazoavam entre si, lhes
disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? Marcos 2:8
Exemplo em Atos dos apóstolos:
Paulo e a pitonisa:
" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse
ao ESPÍRITO: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma
hora saiu."(At 16:18).
Paulo, indignado, amaldiçoa um opositor do evangelho inspirado por demônio.
Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome),
procurando apartar da fé o procônsul. Todavia, Saulo, que também se chama
Paulo, cheio do ESPÍRITO SANTO e fixando os olhos nele, disse:
Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a
justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? Eis aí, pois,
agora, contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum
tempo. No mesmo instante, a escuridão e as trevas caíram sobre ele, e, andando
à roda, buscava a quem o guiasse pela mão. Então, o procônsul, vendo o que
havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor. Atos 13:8-12
Discernir - (Strong português) - διακρινω diakrino
1) separar, fazer distinção, discriminar, preferir
2) aprender por meio da habilidade de ver diferenças, tentar, decidir
2a) determinar, julgar, decidir uma disputa
3) fugir de alguém, desertar
4) separar-se em um ESPÍRITO hostil, opor-se, lutar com disputa, contender
5) estar em divergência consigo mesmo, hesitar, duvidar
O “dom de discernir os espíritos” (1 Co 12.10b).
Em determinadas ocasiões, uma manifestação espiritual pode apresentar-se, no
meio da congregação, ou diante de um servo de DEUS, com aparência de genuína, e
ser uma mistificação diabólica, ou artimanha de origem humana. Pelo
entendimento e pela lógica humana, nem sempre é possível avaliar a origem das
manifestações espirituais. Mas, com o dom de discernir os espíritos o servo de
DEUS ou a igreja não será enganada.
Através desse dom, em suas diversas manifestações, a igreja pode detectar
a presença de demônios, no meio da comunidade ou congregação, a fim de
expulsá-los, no nome de JESUS.
Na ilha de Pafos, Paulo defrontou-se com uma ação diabólica declarada com o
objetivo de impedir a pregação do evangelho ali, e a conversão de uma
autoridade pública. Mas o apóstolo, cheio do ESPÍRITO SANTO, percebeu as
artimanhas do Adversário, e, na autoridade de DEUS, declarou que o opositor do
evangelho ficaria cego por algum tempo, o que de pronto aconteceu. Diante de
tamanho sinal, “Então, o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado
da doutrina do Senhor” (At 13.12).
Myer Pearlman diz que se pode saber a diferença entre uma manifestação
espiritual legítima e uma falsa manifestação, através desse dom. “Pelo dom de
discernimento que dá capacidade ao possuidor para determinar se um profeta está
falando, ou não, pelo ESPÍRITO de DEUS. Esse dom capacita o possuidor para
‘enxergar’ todas as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza duma
inspiração.”
JESUS tinha esse dom. Quando seus adversários queriam apanhá-lo em alguma
palavra ou alguma falta, Ele já sabia o que se passava no interior das pessoas.
“Mas o mesmo JESUS não confiava neles, porque a todos conhecia e não
necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que
havia no homem” (Jo 2.24, 25). O apóstolo Pedro teve a percepção de que Ananias
estava mentindo, quando sonegou parte da oferta que prometera a DEUS, por esse
dom especial de discernir os espíritos (At 5.3).
No ministério de Paulo, temos o exemplo notável do uso desse dom (At 16.12-18).
Ao lado de seu companheiro, Silas, chegou à cidade de Filipos, na Macedônia, o
Adversário não ficaria satisfeito de forma alguma com o sucesso de sua missão e
resolveu atacar de uma forma muito sutil, usando uma jovem para tecer um dos
mais elevados elogios que um pregador poderia receber publicamente. Ela era bem
conhecida na cidade, pois era usada por comerciantes inescrupulosos que
obtinham grande lucro, usando-a em seu proveito, pois possuía “ESPÍRITO de
adivinhação”. Quando os dois apóstolos saíram para a oração, a jovem os seguiu,
dizendo em alta voz: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são
servos do DEUS Altíssimo” (At 16.17). E fez essa declaração elogiosa, durante
vários dias (Paulo e Silas não notaram o engano). Pregadores são seres humanos,
sujeitos às falhas próprias de sua natureza. Elogios em geral sempre fazem bem
ao ego, à parte emocional, ainda mais, quando o elogio é verdadeiro, como era o
que a moça propagava acerca dos dois servos de DEUS.
Jamais alguém poderia imaginar que aquele elogio não seria de origem legítima.
Podemos entender até, que, a princípio, os apóstolos devem ter ficado
pensativos com aquela declaração. De fato, eles eram servos do DEUS Altíssimo!
O que haveria de errado ou repreensível ouvir tal elogio? Não teria a jovem
percebido que eles eram cristãos autênticos? Acontece que Paulo e Silas eram
homens de oração, tinham comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Depois de alguns dias,
ouvindo aquela declaração o ESPÍRITO SANTO deu a Paulo o discernimento para saber
sua origem.
Não era nada da parte de DEUS. A afirmação era verdadeira, mas a origem e a
intenção eram malignas. O Diabo queria iludir os apóstolos, com bajulação e
lisonja, para que o demônio continuasse livre para agir, após a saída dos
servos do Senhor. Assim, “Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao ESPÍRITO: Em
nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu” (At
16.18).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 39-42.
Observação minha - Pr. Luiz Henrique - Veja que até para o crente mais sábio
fica difícil discernir se a origem de uma mensagem é de DEUS, do homem ou de
Satanás - Paulo foi enganado pela pitonisa de Filipos. É nessa hora que entra a
manifestação do dom de discernir espíritos, essa manifestação é sobrenatural -
Não é o homem que revela, é o ESPÍRITO SANTO que entra em ação revelando a
origem da mensagem. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado,
voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias
dela. E, na mesma hora, saiu. Atos 16:18 (por muitos dias Paulo não percebeu a
ação do inimigo)
2. As fontes das manifestações espirituais.
Nas profecias podemos distinguir biblicamente três fontes - DEUS, o homem e o
Diabo. O dom de discernir os espíritos pode nos revelar qual fonte está sendo
usada.
E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 1 Coríntios 14:29 - este
julgamento pode ser feito medindo-se o testemunho de vida daquele que
profetizou (seus frutos), pelo cumprimento ou não do que profetizou, pela
orientação que deu para outrem (o fez se aproximar de DEUS ou o afastar?), por
concordar ou não sua profecia com a Palavra de DEUS, por reconhecer JESUS como
único Salvador e Senhor, por reconhecer que JESUS veio em carne, morreu na cruz
e ressuscitou etc. Porém, tudo isto é feito humanamente, intelectualmente, não
tem a ver com o Dom Discernimento de espíritos. Quando o Dom de Discernir
espíritos entra em ação, a revelação é instantânea, é sobrenatural, é revelação
do que os homens não podem perceber ou descobrir sozinhos.
Essa é apenas uma das funções do Dom de Discernir espíritos (demônios).
Geralmente este Dom se manifesta através de algum servo de DEUS para revelar
pecados ocultos e planos malignos. Muitas vezes para revelar doenças e
enfermidades, bem como possessão maligna.
Muitas vezes, também é utilizado para revelar milagres e curas.
Certa vez quando eu expulsava demônios foi-me revelado que a pessoa estava
falando em línguas provindas de um demônio. Doutra vez me foi revelado como
expulsar um demônio muito violento que já havia batido em vários jovens. Nos
avivamentos dos quais participei, expulsão de demônios era rotineiro. Raros os
dias em que não tínhamos que expulsar vários demônios. A congregação da
Assembleia de DEUS da qual eu fazia parte foi instalada em meio a vários
terreiros de macumba e feitiçaria. Todos fecharam suas portas e seus membros se
converteram ao único poderoso Senhor e Salvador JESUS CRISTO. Glória a DEUS.
(Congregação Monte Hermom, Imperatriz, MA)
Esse dom também tem a ver com o discernimento para se distinguir a fonte do
falar em línguas espirituais (ou estranhas).
- se aquele que fala em línguas está falando na carne (fingindo ser batizado,
ou aquele que aprendeu a repetir palavras como se fossem em línguas
espirituais),
- se aquele que fala em línguas está falando de DEUS (foi realmente batizado)
- ou se fala imitações de Satanás, através de demônios que imitam o falar em
línguas verdadeiro.
espíritos Maus
a. Anjos decaídos.
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o
homem, dotados de livre escolha. Sob a direção de Satanás, muitos
pecaram e foram lançados fora do céu. (João 8:44; 2 Ped. 2:4; Jud. 6.)
O pecado, no qual eles e seu chefe caíram, foi o orgulho. Segundo as
Escrituras, os anjos maus passam parte do tempo no inferno (2 Ped. 2:4) e parte
no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam. (João 12:31; 14:30; 2
Cor. 4:4; Apoc. 12:4, 7-9.) Enganando os homens por meio do pecado, exercem
grande poder sobre eles (2 Cor. 4:3, 4; Efés. 2:2; 6:11,12); este poder, não
obstante, está aniquilado para aqueles que são fiéis a CRISTO, pela
redenção que ele consumou. (Apoc. 5:9; 7:13,14.)
Os anjos não são contemplados no plano da redenção (1 Ped. 1:12), mas o
inferno foi preparado para o eterno castigo dos anjos maus (Mat. 25:41).
b. Demônios.
As Escrituras dão claro testemunho da sua existência real e de
sua operação. (Mat. 12:26, 27.) Nos Evangelhos aparecem como os espíritos
maus desprovidos de corpos, que entram nas pessoas, das quais se diz que
têm demônio. Em alguns casos, mais de um demônio faz sua morada na mesma vítima
que fica endemoninhada. (Mar. 16:9. Luc. 8:2.) Os efeitos desta possessão
se evidenciam por loucura, epilepsia e outras enfermidades, associadas
principalmente com o sistema mental e nervoso, até mesmo mudez, cegueira,
surdez etc. (Mat. 9:33; 12:22; Mat. 5:4, 5.) O indivíduo sob a influência total
de um demônio não é senhor de si mesmo; o ESPÍRITO mau fala por seus
lábios ou o emudece à sua vontade; leva-o onde quer e geralmente o usa
como instrumento, revestindo-o às vezes de uma força sobrenatural. Assim
escreve o Dr. Nevius, missionário na China, que fez um estudo profundo
sobre os casos de possessão de demônios: Notamos, em pessoas possuídas de
demônios na China, casos semelhantes aos expostos nas Escrituras,
manifestando-se algumas vezes uma espécie de dupla consciência ou ações e
impulsos diretamente opostos e contrários. Uma senhora em Fuchow, apesar
de estar sob a influência de um demônio, cujo impulso era fugir da
presença de CRISTO, sentiu-se movida por uma influência oposta, a deixar
seu lar e vir a Fuchow buscar ajuda de JESUS. O mesmo autor chega à
seguinte conclusão, baseado num estudo da possessão de demônios entre os
chineses: A característica mais surpreendente desses casos é que o
processo de evidências de outra personalidade, e a personalidade normal
nessa hora está parcial ou totalmente dormente. A nova personalidade apresenta
feições de caráter diferentes por inteiro, daquelas que realmente pertencem à
vítima em seu estado normal, e esta troca de caráter tende, com raras exceções,
para a perversidade moral e impureza. Muitas pessoas, quando possuídas de
demônios, dão evidências de um conhecimento do qual não podem dar conta em
seu estado normal. Muitas vezes parece que conhecem o Senhor JESUS CRISTO
como uma pessoa divina, e mostram aversão e temor a ele. Notemos especialmente
estas boas novas: Muitos casos de possessão de demônios têm sido curados por
meio de adoração a CRISTO, ou em seu nome; alguns mui prontamente, outros
com dificuldades. Até onde temos podido descobrir, este método de cura não
tem falhado em nenhum caso ao qual tenha sido aplicado; não importa ter
sido o caso difícil ou crônico. E, em caso algum, até onde se pôde
observar, o mal não voltou, uma vez que a pessoa se tornou crente e
continuou a viver uma vida cristã... Como resultado da comparação feita,
vemos que a correspondência entre os casos encontrados na China e aqueles
registrados nas Escrituras é completa e circunstancial, cobrindo quase
todos os pontos apresentados na narração bíblica. Qual o motivo que influi
nos demônios a fim de apoderarem-se do corpo dos homens? O Dr. Nevius
responde: A Bíblia ensina claramente que todas as relações de Satanás com a
raça humana têm por objetivo enganar e arruinar, afastando a nossa mente
de DEUS e induzindo-nos a infringir suas leis, e trazer sobre nós o
seu desagrado. Esses objetivos são conseguidos por meio da
possessão de demônios. Produzem-se efeitos sobre-humanos que ao ignorante
e desconhecedor parecem divinos. Ele exige e consegue a adoração e a
obediência implícitas pela imposição de sofrimentos físicos e por falsas
promessas e temíveis ameaças. Desse modo, os ritos e as superstições
idólatras, entrelaçadas com os costumes sociais e políticos, têm usurpado em
quase todas as nações da história o lugar da adoração única a DEUS. (Vide 1
Cor. 10:20,21; Apoc. 9:20; Deut. 32:16; Isa. 65:3.) Quanto aos próprios
demônios, parece que eles têm motivos pessoais e próprios. A possessão dos
corpos humanos parece proporcionar-lhes um lugar muito desejado de
descanso e prazer físico. Nosso Salvador fala dos espíritos maus andando
por lugares áridos buscando especialmente descanso nos corpos das vítimas.
Quando privados de um lugar de descanso nos corpos humanos, são
representados como buscando-o no corpo dos animais inferiores. (Mat. 12: 3-5.)
Martinho Lutero disse: "O diabo é o contrafator de DEUS." Em
outras palavras, o inimigo sempre está contrafazendo as obras de DEUS.
E certamente a possessão de demônios é uma grotesca e diabólica contratação
da mais sublime das experiências — a habitação do ESPÍRITO SANTO no homem.
Note alguns paralelos:
1) A possessão de demônios significa a introdução de uma nova
personalidade não ser da vítima, tomando-a, em certo sentido, uma nova
criatura. Note como o gadareno endemoninhado (Mat. 8:29) falava e se
portava como que controlado por outra personalidade. Aquele que
é controlado por DEUS tem uma personalidade divina habitando nele. (João
14:23.)
2) As elocuções inspiradas pelo demônio são imitações satânicas daquelas
inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO.
3) Já se observaram casos em que a pessoa que se rende conscientemente ao
poder do demônio, muitas vezes recebe um dom estranho, de forma que pode
ler a sorte, ser médium etc. O Dr. Nevius escreve: "Nesse estado, o
endemoninhado desenvolve certas habilidades psíquicas e se dispõe a ser
usado. Ele é o escravo voluntário, treinado e acostumado com o
demônio." é uma imitação satânica dos dons do ESPÍRITO SANTO!
4) Frequentemente os endemoninhados manifestam uma força extraordinária e
sobre-humana — uma imitação satânica do poder do ESPÍRITO SANTO. O Senhor
JESUS veio ao mundo para resgatar o povo do poder dos espíritos maus e pô-lo
sob o controle do ESPÍRITO de DEUS.
Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o
princípio. Para isto o Filho de DEUS se manifestou: para desfazer as obras do
diabo. 1 João 3:8
3. Discernindo as manifestações espirituais.
Mediante este dom o ESPÍRITO SANTO capacita o crente de discernir a
presença de espíritos malignos em pessoas ou próximo de pessoas ou ver os
espíritos enquanto operam malvadamente. Existem espíritos de vários
gêneros, isto é, ocupados a fazer várias formas de mal. Existem espíritos que
provocam mudez e surdez como aquele que foi expulso por JESUS,
daquele menino epiléptico. De fato JESUS lhe disse : "ESPÍRITO mudo e
surdo, eu te ordeno : Sai dele, e não entres mais nele" (Mar. 9 : 25). De
modo que nestes casos para que a cura se faça é necessário discernir o ESPÍRITO
ou os espíritos que provocam as doenças para depois expulsá-lo(s) em nome de
JESUS CRISTO. Existem espíritos enganadores que estão ocupados a enganar Paulo
diz de fato que em dias vindouros "alguns apostatarão da fé, dando ouvidos
a espíritos enganadores…" (1 Tim. 4 :1). Destes espíritos existem já
muitos no seio do povo de DEUS ; mediante eles toda a sorte de falsa doutrina é
ensinada a certos crentes. Existem espíritos que fazem sinais e prodígios (vide
espíritas) ; João viu alguns deles em visão : "E da boca do dragão, e
da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi sair três espíritos imundos,
semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que operam sinais ; os
quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a
batalha do grande dia do DEUS Todo-Poderoso" (Ap. 16
:13-14).
(Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman)
(Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman)
Não é sabendo a bíblia que descobrimos uma manifestação demoníaca oculta, mas
pela revelação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO.
Advertência contra os falsos profetas, V.15: Acautelai-vos dos falsos profetas
que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos
roubadores. Precisamos do Dom de discernir os espíritos.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE
Edição completa. Editora CPAD. pag. 926.
Um esclarecimento necessário (4.2,3).
Nisto reconhecereis o ESPÍRITO de DEUS: todo ESPÍRITO que confessar que JESUS
CRISTO veio em carne é de DEUS; e todo ESPÍRITO que não confessa a JESUS não
procede de DEUS; pelo contrário, este é o ESPÍRITO do anticristo, a respeito do
qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.
Simon Kistemaker diz que, no grego, João usa o tempo perfeito para a palavra
veio a fim de indicar que JESUS veio em natureza humana e, ainda agora, no céu,
ele possui uma natureza humana, ou seja, além de sua natureza divina, ele
também tem uma natureza humana.
Os falsos mestres gnósticos negavam tanto a divindade quanto a humanidade de
CRISTO. Eles negavam tanto a sua encarnação como a sua ressurreição. Eles
negavam tanto o seu nascimento virginal quanto a sua morte expiatória.
O ministério particular do ESPÍRITO é testemunhar de JESUS (Jo 15.26;
16.13-15). O ministério do ESPÍRITO é o ministério do holofote. Ele aponta sua
luz para JESUS.
CONCLUSÃO
PALAVRA DA SABEDORIA É UMA PEQUENA PARTE DA SABEDORIA DE DEUS SOBRE O FUTURO
QUE NOS É REVELADA.
PALAVRA DA CIÊNCIA É UMA PEQUENA PARTE DA ONIPRESENÇA DE DEUS SOBRE O PASSADO
OU PRESENTE QUE NOS É REVELADA.
DISCERNIMENTO DOS espíritos É A REVELAÇÃO DA FONTE VERDADEIRA POR DETRÁS DE UMA
MENSAGEM OU DE UMA MANIFESTAÇÃO. TEM A VER COM EXPULSÃO DE DEMÔNIOS.
Busquemos os dons do ESPÍRITO SANTO que nos ajudarão na condução da obra
maravilhosa e poderosa de DEUS. todos os Dons do ESPÍRITO SANTO estão a nossa
disposição. Tomemos posse.
Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé
sobrenatural especial, comunicada pelo ESPÍRITO SANTO, capacitando o crente a
crer em DEUS para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé
que remove montanhas (13.2) e que frequentemente opera em conjunto com outras
manifestações do ESPÍRITO, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20,
sobre a fé verdadeira; Mc 11.22-24; Lc 17.6).
Dons de Curas (12.9). Esses dons são concedidos à igreja para a
restauração da saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25;
10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes
enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de DEUS. Os
dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de CRISTO (cf.
12.11,30), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os
enfermos serão curados. Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico
de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15).
Dons de poder
Dom de Operação de Milagres (12.10).
Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza.
Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de DEUS contra Satanás e os
espíritos malignos (ver Jo 6.2).
Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como
manifestação momentânea do ESPÍRITO da profecia como dom ministerial na igreja,
mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas
alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas. Como
manifestação do ESPÍRITO, a profecia está potencialmente disponível a todo
cristão cheio dEle (At 2.16-18).
Quanto à profecia, como manifestação do ESPÍRITO, observe o seguinte: (a)
Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação
diretamente de DEUS, sob o impulso do ESPÍRITO SANTO (14.24,25, 29-31). Aqui,
não se trata da entrega de sermão previamente preparado.
Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas
proclamar a vontade de DEUS e exortar e levar o seu povo à retidão, à
fidelidade e à paciência (14.3). (c) A mensagem profética pode desmascarar a
condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação,
consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31). (d) A igreja não deve ter
como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão
na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua
autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na
Palavra de DEUS (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e
ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a CRISTO
(12.3). (e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de DEUS e não a do
homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava
revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na
igreja somente quando DEUS tomava o profeta para isso (12.11).
Dom de Discernimento de Espíritos (12.10).
Trata-se de uma dotação especial dada pelo ESPÍRITO, para o portador do dom
discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem
provém do ESPÍRITO SANTO ou não (ver 14.29; 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando
os falsos mestres (ver Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico
aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente
importante para a igreja.
Dom de Variedades de Línguas (12.10).
No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural
do ESPÍRITO, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem ser humanas e
vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., “línguas... dos
anjos” (13.1; ver cap. 14). A língua falada através deste dom não é aprendida,
e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos
ouvintes (14.16). (b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do
homem e o ESPÍRITO de DEUS, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a
comunicação direta com DEUS (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação
de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2, 14)
e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do ESPÍRITO
SANTO, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20). (c) Línguas
estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo
ESPÍRITO, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem
(14.3, 27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para
a igreja (cf. 14.6). (d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz
alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo ESPÍRITO, nunca fica em
“êxtase” ou “fora de controle” (14.27,28).
Dom de Interpretação de Línguas (12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo
ESPÍRITO SANTO, para o portador deste dom compreender e transmitir o
significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a
igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma
profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do
ESPÍRITO SANTO. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de
edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13,
26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de
outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las
(14.13).
Comentários rápidos do Pr. Henrique
Observações
Dom da fé é ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO para ressuscitar mortos.
Nada a ver com fé humana ou religiosa ou para salvação ou para fazer a obra de
DEUS ou para acreditar em DEUS.
Milagres ou maravilhas são ações do ESPÍRITO SANTO na natureza. Para sol, andar
sobre água, parar tempestade, multiplicar pães e Peixes, aleijado de nascença
andar, cego de nascença ver, transformar água em vinho etc. Isso são milagres
ou maravilhas.
Quando é cura a pessoa ficou cega por causa de uma doença e foi curada e voltou
a ver.
Quando é milagre a pessoa nasceu cega e passou a ver.
Todas as ressurreições de mortos.
Homens usados: Elias, Eliseu, JESUS, Pedro, Paulo e os de nossos dias,
principalmente na África.
O que confunde é que tudo isso chamamos milagres. Aí complica o entendimento.
Chamamos milagres até às expulsões de demônios que são manifestações do Dom de
discernimento de espíritos.
Comissionados por JESUS os discípulos foram usados para expulsarem demônios e
curar. (Isso não é ter Dons do ESPÍRITO SANTO).
Chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder
sobre os espíritos imundos,
e ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão um bordão; nem alforje,
nem pão, nem dinheiro no cinto; mas que calçassem sandálias e que não vestissem
duas túnicas. E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes
dali. E, quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi
o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade
vos digo que haverá mais tolerância no Dia do Juízo para Sodoma e Gomorra do
que para os daquela cidade. E, saindo eles, pregavam ao povo que se
arrependesse. E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo,
e os curavam. Marcos 6:7-13
Eles não tinham dons do ESPÍRITO SANTO, mas a autoridade do próprio JESUS. Nós
chamamos isso de impartição. JESUS os enviou e os comissionou temporariamente.
IMPARTIR - À semelhança do que acontece com o verbo espanhol e francês, este
verbo inglês é traduzido para português como «comunicar, transmitir; conferir,
dotar de» (Dicionário da Porto Editora). Os apóstolos não passaram a fazer
milagres a partir daí.
Fizeram uma incursão por aldeias deles.
Só depois do Pentecostes é que a bíblia menciona Pedro, Estêvão, Filipe e Paulo
sendo usados em Dons do ESPÍRITO SANTO.
Os discípulos antes do Pentecostes foram instrumentos de JESUS para expulsarem
demônios e curarem enfermos e doentes, assim como no Antigo Testamento Elias e
Eliseu foram usados, porém não eram batizados no ESPÍRITO SANTO e nem tinham
dons do ESPÍRITO SANTO, pois o ESPÍRITO SANTO não havia sido dado ainda. Eram
usados esporadicamente. O ESPÍRITO SANTO vinha e ia embora.
E isso disse ele do ESPÍRITO, que haviam de receber os que nele cressem; porque
o ESPÍRITO SANTO ainda não fora dado, por ainda JESUS não ter sido glorificado.
João 7:39
Veja também que qualquer crente pode ser usado para expulsar demônio e curar
sem ter dons do ESPÍRITO SANTO. Mc 16.15-20, porém no Novo Testamento, só após
o batismo no ESPÍRITO SANTO.
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios;
falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa
mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os
curarão. Marcos 16:16-18
Primeiro - crer.
Segundo - ser batizado.
Terceiro - expulsarão demônios.
Quarto - falarão Novas Línguas (sinal de que foi batizado no ESPÍRITO SANTO).
Quinto - pegarão nas serpentes e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes
fará dano algum.
Sexto - imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão
SINAIS, PRODÍGIOS E MARAVILHAS O QUE SÃO?
Mc 16. Estes sinais seguirão os que crerem. Falar em línguas, expulsar
demônios, beber veneno e não causar mal, pegar em serpentes e não ser
envenenado, impor mãos e curar.
Quando esses sinais são multiplicados se tornam em DONS.
Falar em línguas se torna Dom de variedade de línguas.
Expulsar demônios se torna Dom de discernimento de espíritos.
Pegar em serpentes se torna em Dom de milagres.
Impor as mãos e curar se torna em Dons de Curar.
Veja que o Dom é a multiplicação do sinal.
Prodígios
são mensagens reveladoras como no dom palavra de sabedoria (revelação do
futuro), dom palavra de Conhecimento (revelação de algo oculto no passado ou
presente), profecia (revelação de algo que DEUS responde a oração de alguém
visando edificação, ou consolação, ou exortação.
obs. A profecia pode ser dada diretamente na língua do ouvinte ou em línguas
com interpretação.
Milagres ou maravilhas são manifestações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO onde
um poder tremendo é liberado para mudar a natureza. Quebrar uma lei natural.
Cego de nascença ver, surdo de nascença ouvir, aleijado de nascença andar, sol
parar, andar sobre as águas, acalmar tempestade, fazer alguém como Elimas ficar
cego, etc ..
Lição comentada em 2014 com algumas modificações que fizemos agora em 2021
Lição 4 - Dons de poder
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida
Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E
EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
TEXTO ÁUREO
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de
sabedoria humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de poder, para que a vossa
fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS” (1 Co 2.4,5).
Sabedoria (Strong português) σοφια sophia
1) sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre
diversos assuntos
1a) a sabedoria que pertence aos homens
1a1) espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela
sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
1a2) a ciência e o conhecimento
Poder (Strong português) δυναμις dunamis
poder para realizar milagres
VERDADE PRÁTICA
Os dons de poder são capacitações especiais em situações que demandam a ação
sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na vida do crente.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 1.16 O evangelho de poder
Terça - Rm 1 5-19 Sinais e prodígios
Quarta - 2 Co 4.7 A excelência do poder de DEUS
Quinta - 2 Co 1 3.4 O poder de DEUS em nós
Sexta - 1 Co 14.12 Edificando a igreja mediante os dons
Sábado - 1 Co 2.4 Demonstração de poder divino
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12. 4,9-11
4 - Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. 9 - e a outro, pelo
mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e
a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de
discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a
interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas
coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que
concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o
Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os
dons de poder quando os seus servos têm como prioridade servir ao próximo. Sua
prioridade tem sido servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Norton à medida
que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados
pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a
igreja atual.
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de maravilhas.
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que
concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho
com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de
poder quando os seus servos têm como prioridade servir ao próximo.
Sua prioridade tem sido servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Norton à
medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser
usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são
indispensáveis a igreja atual.
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de maravilhas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição, indague: “O que é fé?” “Que diferença há
entre fé salvífica e o dom da fé?” Faça as perguntas diretamente aos alunos,
individualmente.
O objetivo é avaliar o conhecimento dos alunos a respeito do tema. Depois de
ouvi-los escreva no quadro o esquema abaixo e discuta-o com a turma.
Fé = “Firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se
não veem” (Hb 11.1). (É fé para crer no futuro, por exemplo, para se crer no
arrebatamento - Obs. minha - Pr.Henrique).
Fé salvífica = "Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos
a receber a CRISTO como Salvador”. (não é o Dom da Fé - ouvimos o evangelho e
cremos - Efésios 1.13 - Obs. minha - Pr.Henrique).
Dom da fé = “Capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este
realizar coisas que transcendem à vida natural”. É acreditar que o impossível
já se tornou possível.
(Observação minha - Pr. Henrique - É crer no impossível - Para
ressuscitar mortos essa é a fé necessária. Essa fé não vem de nós, é fé que vem
do ESPÍRITO SANTO na hora certa, para a realização do feito certo, o crente vê
acontecer o milagre na área espiritual antes que ocorra na esfera material,
terrena).
Resumo da Lição 4 - Dons de poder
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé?
2. A fé como dom.
3. Exemplo Bíblico do dom da fé.
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os dons de curar?
2. A redenção e as curas.
3. A necessidade desses dons.
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
1. O dom de operação de maravilhas.
2. Exemplos bíblicos.
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas.
INTRODUÇÃO
O ministério terreno de JESUS foi marcado por inúmeros milagres, ressurreição
de mortos e curas. Os discípulos e apóstolos de JESUS imitaram JESUS e foram
tremendamente usados pelo ESPÍRITO SANTO em todos os dons.
Na divisão didática dos Dons do ESPÍRITO SANTO agora vamos estudar os Dons de
Poder. São eles: Dom da Fé, Dons de Curar e Dom de Milagres (ou maravilhas).
Os Dons são capacitações para todo crente que deseja evangelizar e edificar a
Igreja. São atuais e operantes na vida dos cristãos também nos dias de hoje.
Por que não vemos as manifestações dos dons de poder, como os outros Dons, em
nosso ambiente com mais frequência?
Supomos que a atração pelas coisas deste mundo, a falta de amor pelos
semelhantes, a falta de oração, jejum e santificação e o pecado sejam as
principais razões.
Dom da Fé - Fé sobrenatural para ressuscitar mortos.
Dons de Curar - Doenças e Enfermidades.
Dom de Milagres ou de maravilhas - Interferência na natureza.
Busquemos sermos usados pelo ESPÍRITO SANTO nesses últimos dias da Igreja na
Terra. No céu os Dons cessarão, pois não serão mais necessários como hoje.
Infelizmente vemos cada dia mais crescer a intelectualidade em detrimento da
espiritualidade. A pregação do falso evangelho cresce dentro de nossas igrejas,
evangelho sem DEUS, sem poder de DEUS.
É preciso ser batizado no ESPÍRITO SANTO para receber Dons?
Gostaria de colocar algumas considerações a mais para contribuir:
P r i m e i r o - Aconteceram manifestações dos dons no AT, o que não é o nosso
caso para estudo, pois, no AT não existia batismo no ESPÍRITO SANTO, portanto,
devemos olhar principalmente para Atos dos Apóstolos para termos alguma base
sobre esse tão importante assunto.
S e g u n d o - Encontramos no Novo Testamento alguém que possuía dons sem ser
batizado no ESPÍRITO SANTO?
Creio que não, porque a pregação do evangelho vinha logo após uma manifestação
de um milagre ou cura ou manifestação de dons por parte daqueles que pregavam o
evangelho. Logo após as conversões já se ministrava batismo nas águas
e batismo no ESPÍRITO SANTO (vemos a urgência disso em Samaria
quando aceitaram alguns e foi enviado para lá Pedro e João para orarem por
batismos no ESPÍRITO SANTO; vemos Paulo orando por alguns que haviam se
convertido perguntando se tinham recebido o batismo no ESPÍRITO SANTO e logo a
seguir orou para que recebessem).
T e r c e i r o - Era condição necessária para se assumir qualquer cargo na
igreja o ser cheio do ESPÍRITO SANTO (Atos 6.3), o que comprovava o batismo no
ESPÍRITO SANTO era o falar em línguas (Sempre quando se menciona "cheios”,
logo a seguir diz "e começaram a falar em outras línguas e a glorificar a
DEUS).
Q u a r t o - Para ser batizado no ESPÍRITO SANTO sabemos que até nossa língua
(membro mais difícil de ser controlado) fica entregue totalmente à direção do
ESPÍRITO SANTO. Como para sermos usados em dons temos que estar
entregues totalmente ao ESPÍRITO SANTO, creio que aquele que
já foi batizado é que está nessa posição, sabendo já como se entregar ao
ESPÍRITO SANTO para ser usado.
C o n c l u s ã o - Como não temos no Novo Testamento nenhum lugar dizendo que
alguém tinha algum dom sem ser batizado e como para se assumir qualquer cargo
na Igreja era necessário ser batizado no ESPÍRITO SANTO (Atos 6.3), creio que
podemos acreditar que os dons são recebidos a partir do momento que
se é batizado ou mesmo junto com o batismo, como foi o caso dos apóstolos no
dia de pentecostes recebendo o dom de Variedade de Línguas junto com o batismo
no ESPÍRITO SANTO (Atos 2.8). Pr. Luiz Henrique (CAJAMAR - SP).
Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.38 (com alguns acréscimos e correções
do Pr Henrique).
Nesta lição, estudaremos os dons de poder. Neste grupo está relacionado o Dom
da Fé, os Dons de Curar e o Dom de Operação de milagres ou maravilhas.
O dom da fé - O que é a fé? Há na Bíblia pelo menos três tipos de fé: a comum,
a salvífica e o dom da fé.
A melhor definição de fé pode ser encontrada em Hebreus 11.1. Todo cristão
possui esse tipo de fé. Já a fé que leva o homem à salvação é resultado da
pregação da Palavra e do convencimento do ESPÍRITO SANTO (Ef 1.13). É bom
ressaltar que a fé é sempre o resultado da graça divina. Sem a ação divina, não
conseguimos crer. A Igreja precisa viver pela fé, como JESUS afirmou em Marcos
9.23. Sem fé não podemos agradar a DEUS, todavia, nada disso é o Dom da Fé,
pois o dom da fé é algo específico. Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal o dom
da fé "é uma medida incomum de confiança no poder de DEUS". Mediante
este dom, os cristãos do primeiro século fizeram muitas maravilhas, levando a
igreja a experimentar um crescimento vertiginoso (Ressurreição de mortos é o maior
exemplo de Dom da Fé em ação). Pedro possuía este dom e fez uso dele ao orar
por Dorcas (At 9.40). Dorcas impactou sua comunidade com seus talentos e Pedro
com o dom da Fé. A ressurreição realizada na vida de Dorcas foi notório em Jope
(At 9.42).
Os dons de curar - Temos um DEUS que se apresentou ao Seu povo, no Antigo
Testamento, como Jeová Rafa, o DEUS que sara (Êx 15.27). Isaías nos diz que
JESUS levou sobre Ele nossas enfermidades e doenças (Is 53.4). No Novo
Testamento, podemos ver que JESUS curou muitos doentes e enfermos, glorificando
o nome do Pai. Na Igreja do primeiro século, o evangelho era confirmado
mediante a operação de curas (At 4.24-31) (observação minha - Pr. Henrique -
esta era uma das maneiras de se confirmar o legítimo evangelho e o homem de
DEUS). Este dom não cessou. DEUS continua curando os enfermos mediante os dons
de curar. Em 1 Coríntios 12.9b a palavra cura é utilizada no plural, isto
indica que há cura para os vários tipos de doenças (causam dores) e
enfermidades (doenças que não causam dor, ex. depressão, ansiedade etc.). Por
que, mesmo havendo os dons de curar à disposição da igreja, nem todos são
curados? DEUS é soberano e não sabemos por que uns recebem a cura e outros não,
e pouquíssimos crentes buscam os dons do ESPÍRITO SANTO. Mas para DEUS não há
impossíveis, DEUS quer todos sejam curados porque nos ama (Tg 1.17). Paulo não
pôde curar as frequentes enfermidades de seu filho na fé, Timóteo (1 Tm 5.23),
também Paulo deixou Trófimo doente em Mileto (2 Tm 4.20);isso nos mostra a
limitação de cada um em curar algumas doenças e enfermidades, mas não todas.
Certamente, na Igreja Primitiva, também havia pessoas doentes e enfermas.
Todavia, DEUS concedeu à Sua Igreja os dons de curar, mas nenhum crente pode
curar todas a doenças e todas a enfermidades sozinho, porém, se muitos crentes
receberem Dons de curar teremos todos curados..
Operação de maravilhas - Este dom está relacionado ao dom da fé e cura. E como
os dons de curar, a palavra dons aqui aparece novamente no plural. Segundo o
Comentário Bíblico Pentecostal "este dom parece ter sido uma das
credenciais dos apóstolos, mas não era restrito a eles" (Rm 15.19). Os
sinais e prodígios faziam parte da Igreja Primitiva. Os crentes buscavam com
poder os sinais milagrosos a fim de que muitos recebessem CRISTO como Salvador.
Podemos ver, em especial no livro de Atos, a manifestação deste dom. O milagre
é uma ação sobrenatural
O desejo de DEUS é que todos sejam abençoados com toda sorte de bênçãos.
Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em
quem não há mudança, nem sombra de variação. Tiago 1:17
Observação minha - Pr. Henrique - Devemos nos lembrar também de que existem
doenças e existem enfermidades. Basicamente a diferença está na dor: enquanto
os doentes sentem dor (exemplo: artrite, hérnia de disco, enxaqueca etc.), os
enfermos possuem enfermidades que não lhes causa dor (exemplo: cegueira,
surdez, mudez, depressão, ansiedade, síndrome do pânico etc.).
Pelo fato de Paulo não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2
Tm 4.20), podemos deduzir que Paulo possuía dons para curar certos tipos de
doenças e enfermidades e outras não.
Paulo maior intérprete do evangelho de JESUS CRISTO, doutrinando através de sua
Carta aos Romanos, declarou: “Porque não me envergonho do evangelho de CRISTO,
pois é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê primeiro do judeu e
do grego” (Rm 1.16). Na época em que se tornou discípulo de JESUS, após sua
dramática conversão, no caminho de Damasco, já havia muitos “evangelhos”
estranhos, apócrifos, que pregavam “outro JESUS” (2 Co 11.4) - o mesmo que
acontece hoje em dia. Mas o evangelho genuíno tinha que ser um evangelho que
demonstrasse ao mundo que era a mensagem de DEUS aos homens, através de sinais,
prodígios e maravilhas, que o diferençava dos “outros evangelhos” que
apareceram e eram pregados pelos falsos mestres e falsos pregadores.
JESUS, em seu ministério terreno, demonstrou que não viera trazer mais uma
corrente filosófica para o mundo. As nações já conheciam as filosofias gregas,
de Platão, Aristóteles, Heródoto, e outros. O Budismo, o Hinduísmo, o Xintoísmo
e outras religiões dominavam o Oriente. O Judaísmo era a religião consagrada na
Palestina. Mas não se viam sinais de poder impactante e transformador na vida
dos seus adeptos nem daqueles a quem pregavam seus ensinos. Mas JESUS começou,
transformando “água em vinho” (Jo 2.10). Curou cegos, paralíticos, ressicados,
lunáticos, e fez o que nenhum líder de religião fizera ou haveria de fazer:
ressuscitou mortos, inclusive Lázaro, cujo corpo já entrara em estado de
decomposição avançada (Jo 11.43). O cristianismo apresentou-se como um
movimento do ESPÍRITO SANTO para a salvação de almas e libertação dos males
resultantes do pecado.
Além de demonstrar o poder sobre as forças das enfermidades, JESUS demonstrou
que tinha poder sobre as forças da natureza. Acalmou a tempestade, repreendendo
o vento e o mar (Mt 8.23-27); andou por cima das águas e fez passar a tormenta
(Mt 14.22-34). E, para provar que tinha suprema autoridade sobre todos os
poderes, expulsou demônios, libertando os oprimidos do Diabo (Mt 8.28-34 e
referências). A História da Igreja é uma história de pregação e de poder de
DEUS. Neste capítulo, meditaremos sobre os dons de poder, tão necessários à
igreja, nestes tempos trabalhosos a que se referiu Paulo (1 Tm 3.1) que são
como nossos dias onde uma pandemia mata milhões e como resultado milhões
estão com depressão, ansiedade, stress e outras enfermidades, além das doenças
que são em número de milhares.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais e Ministeriais, Servindo a DEUS e
aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 43-44.
Dons de poder
Os dons de poder formam o segundo grupo dos dons do ESPÍRITO SANTO, e existem
em função do sucesso e do cumprimento da grande comissão dada por JESUS CRISTO.
Como o Evangelho é o poder de DEUS, é natural que tenha a sua pregação
confirmada com sinais e maravilhas sobrenaturais, que ratificam esse Evangelho
e lhe dão patente divina. São eles: Dom da Fé, Dons de Curar e Dom de
maravilhas ou milagres.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Poder (Strong português) δυναμις dunamis
poder para realizar milagres
A língua hebraica, como a portuguesa, dispõe de muitas palavras que transmitem
o conceito de poder. As duas palavras mais comuns aparecem em uma passagem
muito conhecida: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu ESPÍRITO, diz
o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6).
A palavra hebraica hayil, que é utilizada para “poderoso”, pode significar
força física ou valor, como no caso dos guerreiros (Js 1.14; 8.3; 10.7),
portanto o poderio militar (1 Cr 20.1), as próprias forças armadas ou exército
(Êx 14.4,28; 1 Rs 29.19,25; Jr 32.2), habilidade ou eficiência, envolvendo
muitas vezes o valor moral (Êx 18.21,25; Gn 47.6; Pv 12.4; 31.10; Rt 3.11), e
riqueza ou influência econômica (Gn 34.29; Dt 8.17,18; Pv 28.8; Rt 2.1).
Koah é a palavra hebraica para “poder” que também pode significar força física
(por exemplo, Sansão, Juízes 16.5; Saul, 1 Sm 28.20) força para chorar, 1
Sm 30.4; uma referência a carregadores de peso, Ne 4.10; assim como habilidade
(Gn 31.6; Ed 2.69; Dt 8.17,18), e poder mental (“força da compreensão”, Jó
36.5). A palavra hebraica g‘bura significa força ou poder (poder dominador)
como de um cavalo de guerra (Jó 39.19), do sol (Jz 5.31) ou de um rei (2 Rs
14.28). O braço (zeroaj e a mão (yadj são usados como metáforas do poder, e
foram assim traduzidos (Ez 22.6 e Jó 1.12, respectivamente; cf. Ez 20.33,34). A
palavra hebraica ‘os é outro sinônimo frequente de força e poder (Lv
26.19; Salmos 62.11; 63.2; 66.3).
No AT, o exercício de todo poder verdadeiro reside exclusivamente nas mãos
de DEUS (Salmos 66.7; 72.11). Ele é aquele que concede poder político a quem
lhe agrada (Jr 27.5; Dn 2.20,21; 4.17) e fortalece aqueles que o servem,
aqueles que nele esperam (Is 40.29-31). DEUS revelou seu poder na criação (Jr
10.12- 16; 51.15-19) e na sustentação do mundo e da criação (Jó 26.12; Salmos
65.5-8; Isaías 40.26; cf. Colossenses 1.17). Portanto, nada é demasiadamente
difícil para Ele (Jr 32.17).
DEUS delega uma parte de sua autoridade à humanidade (Gn 1.26-28; Sl 8.5-8). Às
vezes Ele permite que o homem o exerça como seu representante, como fez com
Moisés (Ex 7.1), Elias (1 Rs 17.1) e Miquéias (Mq 3.8). Ele às vezes intervém
com demonstrações especiais de seu poder, como por exemplo antes e durante o
Êxodo (Êx 6.6; 7.3-5; 15.6; Dt 5.15), na ocasião em que entraram na terra
prometida (Js 3.1410.10-14 ;6.20 ;17־;
cf. Sl 111.6), na época de Elias e de Eliseu, na época em que o Senhor JESUS
CRISTO veio à terra, e nos primeiros dias da Igreja (Hb 2.4).
No NT, a palavra dynamis representa habilidade (2 Co 8.3) ou força (Ef 3.16),
como o poder de realizar milagres (Rm 15.19), o poder exibido na
ressurreição de CRISTO (Ef 1.19,20; Fp 3.10), o poder do evangelho (Rm 1.16; 1
Co 1.18,24) e o poder do ESPÍRITO SANTO em CRISTO (Lc 4.14). Ela também
representa o poder que foi enviado no Pentecostes (At 1.8).
A palavra grega exousia designa direito e poder no sentido de autoridade
outorgada. O Senhor JESUS fala sobre toda a autoridade que Lhe foi dada (Mt
28.18), como a autoridade para perdoar os pecados (Mc 2.10). JESUS deu poder e
autoridade aos seus doze discípulos para que expulsassem demônios e curassem
enfermidades (Lc 9.1).
A pessoa que crê em CRISTO tem o “poder” ou o direito de se tornar filho de
DEUS (Jo 1.12).
A palavra grega kratos expressa mais a ideia de força para fazer as
coisas, e é usada em relação ao poder de DEUS (Ef 1.19; 6.10; Cl 1.11; 1 Tm
6.16; Ap 5.13), e ao poder do Diabo (Hb 2.14).
O poder das chaves refere-se ao poder para libertar, perdoar ou conservar os
pecados, anunciado por CRISTO a Pedro na ocasião de sua confissão em Mateus
16.18-20. O fato desse poder não ser apenas de Pedro, nem delegado por este
apóstolo à Igreja, como o catolicismo romano afirma, foi provado quando CRISTO
declarou que seria dado a todos os discípulos e a todos os crentes (Mt 18.18).
Mas como esse poder seria administrado pelos crentes? (Pr Henrique - Através da
Igreja que teve seu início no dia de Pentecostes, tendo recebido o batismo no
ESPÍRITO SANTO e dons poderosos para evangelizarem. Milagres aconteceram tanto
no At como no NT e continuam acontecendo todos os dias em nossa época, pois os
Dons são atuais). (Dicionário Bíblico Wycliffe)
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé?
Dom da fé =
“Capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas
que transcendem à vida natural”. É acreditar que o impossível já se tornou
possível.
É crer no impossível - Para ressuscitar mortos essa é a fé
necessária. Essa fé não vem de nós, é fé que vem do ESPÍRITO SANTO, para a
realização do feito certo. O crente vê acontecer o milagre na área espiritual
antes que ocorra na esfera material, terrena).
Dom da Fé - Ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO demonstrada e
comprovada com ressureição de mortos, curas e milagres.
Manifesto por sinais e maravilhas (At 2.29-33; 4.29,30; 5.12; 14.3; 2 Co
12.12).
Vários outros trechos do NT acentuam que a pregação do evangelho nos tempos
neotestamentários era acompanhada de poder especial do ESPÍRITO SANTO: Mc
16.17,18; Lc 10.19; At 28.3-6; Rm 15.19; 1 Co 4.20; 1 Ts 1.5; Hb 2.4.
Todo ministro do evangelho deve orar para que, através do seu ministério: (a) o
povo seja salvo (At 2.41; 11.21,24; 14.1), (b) os novos crentes sejam cheios do
ESPÍRITO SANTO (At 2.4; 4.31; 8.17; 19.6), (c) os espíritos malignos sejam
expulsos (At 5.16; 8.7; 16.18), (d) os enfermos sejam curados (At 3.6; 4.29,30;
14.10), e (e) os discípulos aprendam a obedecer aos padrões e ensinos justos de
CRISTO (Mt 28.18-20; At 11.23,26).
A palavra fé (gr. pisteuó, lat. Fides) “E a confiança que depositamos em todas
as providências de DEUS. É a crença de que Ele está no comando de tudo, e que é
capaz de manter as leis que estabeleceu. É a convicção de que a sua palavra é a
verdade”. A melhor definição de fé é enunciada pelo autor do livro aos Hebreus,
que recebeu uma profunda inspiração para a descrição dessa virtude cristã;
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas
que se não veem” (Hb 11.1). Vemos, nessa definição, três elementos essenciais à
fé:
1) Ela é fundamento ou base para a confiança em DEUS;
2) Ela envolve a esperança ou expectativa segura do que se espera da parte de
DEUS;
3) Ela é “a prova das coisas que não se veem”, mas são esperadas, ou significa
convicção antecipada.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 44.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é
dom de DEUS" - Ef 2.8). (Aqui fala da fé para ser salvo e não do Dom da Fé
concedida ao crente pelo ESPÍRITO SANTO para realização de causas impossíveis).
Fé. Oração fervorosa, alegria extraordinária e coragem incomum acompanham o dom
da fé. Não se trata da fé salvífica, mas da fé milagrosa e sobrenatural dada
pelo ESPÍRITO SANTO para uma situação ou oportunidade especial.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Editora CPAD.
2. A fé como dom.
Definição do dom da fé
DOM DA FÉ - É necessário fé para andar na rua, para comer, para assentar
em uma cadeira plástica, para comer, para ser salvo, para crer na
escatologia, para crer nas promessas de DEUS etc., mas, nenhuma desses
tipos de fé é o dom da fé.
O dom da fé é uma fé sobrenatural vinda do ESPÍRITO SANTO para o crente
crer na realização de uma grande ação de DEUS em algo, como a morte, por
exemplo. É ver o morto se levantando, mesmo este estando ainda no caixão.
Os exemplos mais claros são as várias ressurreições de mortos vistas na bíblia.
Vem em nosso espírito a certeza de que algo impossível de acontecer, já está
acontecendo. Esta fé é comunicada ao nosso espírito pelo ESPÍRITO SANTO - é
sobrenatural, é imediata, é divina.
Veja exemplos no tópico 3
É a capacidade concedida pelo ESPÍRITO SANTO para o crente realizar coisas que
transcendem à esfera natural, visando o benefício e a edificação da igreja.
Podemos entender melhor o significado do dom da fé, através de declarações
negativas em relação a outros tipos de fé. Não é a fé salvífica, que é
despertada pela proclamação da Palavra de DEUS (Rm 10.17; Ef 1.13; 2.8); não é
a fé como doutrina, que denota a permanência do crente, vivendo de acordo com a
Palavra de DEUS, ou a sã doutrina (2 Co 13.5); não é a fé como fruto do
ESPÍRITO, que consiste nas virtudes, que devem ser cultivadas pelo crente, na
comunhão com o ESPÍRITO SANTO. O dom da fé também não é a fé natural, que resulta
da observação da natureza. Se tudo existe, de maneira organizada e com
propósito, há pessoas que creem no Criador (Rm 1.19,20).
O dom da fé “Pode ser considerado como um dom especial da fé para uma
necessidade particular. Alguns o definem como ‘a fé que remove montanhas’,
trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do poder de DEUS”. Esse dom
é concedido, num momento especial, quando só um milagre resolve algo que não
tem solução, no meio da igreja, ou na vida de um servo de DEUS, que atende a
seus propósitos, ou na vida de um descrente que vai ser testemunho do poder de
DEUS.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais &
Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 45.
Um missionário esteve em determinada cidade de Minas Gerais para
abrir uma igreja, numa cidadezinha do interior. Por lá já haviam passado vários
missionários, mas sem sucesso para abrir uma igreja. O padre da cidade reunia
fiéis de sua paróquia para expulsarem todos os crentes que ali chegassem.
Desta vez chegou ali um missionário que não saía de casa. Seu
tempo todo era preenchido com oração e jejum para que DEUS lhe abrisse a porta
da pregação do evangelho naquela cidade, Depois de dias nesta situação, ouviu
uma voz que lhe dizia: "- Eu sou a ressurreição e a vida." Isso
aconteceu por três dias consecutivos.
Num certo dia, quando já estava deitado para dormir, ouviu alguém
bater a sua porta insistentemente e a gritar por socorro. Levantou-se, se
vestiu e foi atender ao clamor daquela voz de uma criança desconsolada.
Esta lhe disse que seu pai havia falecido a noite e já estava em um caixão na
sala de sua casa, mas ela tinha outros três irmãos crianças para cuidar e
acreditava que se o missionário orasse, seu pai poderia ressuscitar.
Imediatamente se lembrou da voz lhe dizia: "- Eu sou a
ressurreição e a vida."
Saiu imediatamente com a menina até sua casa e lá, ao entrar na
sala, uma fé grandiosa e sobrenatural tomou conta de seu coração e já viu
aquele homem se levantando do caixão mesmo que ainda estivesse deitado
nele. Chegou pois ao homem e segurando em sua mão disse: Levanta-te em nome de
JESUS. O homem se levantou de uma vez e todos se espantaram ao ver tamanho
milagre.
Não foi difícil, agora, ao missionário abrir uma igreja e esta
estar cheia com mais de cem pessoas em menos de um mês para a Glória de
DEUS.
Na África é normal este Dom da Fé em operação. São muitos
ressuscitados por lá através de servos de DEUS que buscam e acreditam nos
dons do ESPÍRITO SANTO.
3. Exemplo Bíblico do dom da fé.
Esse dom da fé não se desenvolve. É concedido pelo ESPÍRITO SANTO
para a resolução de algum problema insolúvel aos meios normais, racionais, ou
naturais. “Esse dom em ação gera uma atmosfera de fé, que dá convicção de que
agora tudo é possível (cf. Jo 11.40-44; Mc 9.23). [...] Para DEUS tudo é
possível (cf. Lc 1.37; Mc 10.27). Quando se diz que tudo é possível deve-se ter
em mente que se tem em mente tudo o que é de acordo com a vontade de DEUS.
O mais terrível inimigo do homem, em sua condição humana, é a morte
(1 Co 15.26). É decreto divino, por causa do pecado (Gn 2.17). O homem nasce,
desenvolve-se e morre. É o curso natural da existência biológica. Uns morrem
mais cedo; outros, mais tarde. Mas JESUS, o criador, doador e Senhor da vida,
pode, quando Ele quer, interromper esse curso da natureza humana. Em seu
ministério, JESUS demonstrou seu poder sobre a morte física. Ele ressuscitou o
filho único de uma viúva, de Naim, quando o féretro já estava a caminho do
cemitério (Lc 7.11-16). JESUS ressuscitou a filha de Jairo, que falecera fazia
pouco tempo (Mc 5.22-24). Alguém poderia alegar, em sua mente racionalista, que
a menina experimentara apenas um estado cataléptico, ou sono profundo e passageiro.
Mas para que não pairassem dúvidas sobre o poder sobrenatural de CRISTO sobre a
morte, Ele se deixou demorar onde se encontrava, ao receber a notícia de que
Lázaro, seu amigo, de Betânia, estava muito enfermo. Em seguida, ele cientifica
aos discípulos de que Lázaro houvera morrido. Ao chegar em Betânia, já fazia
quatro dias do seu falecimento. Não havia a mínima condição para reverter
aquela situação, pois o corpo do defunto já estava sofrendo os efeitos da
decomposição. Mas para JESUS, nada é impossível (Lc 1.37). Após consolar a
família, JESUS se dirigiu ao túmulo, mandou que fizessem o que as pessoas
poderiam fazer naturalmente, tirando a pedra que fechava a entrada da sepultura
(Jo 11.43-45). Completando a demonstração real de que a morte não vence o autor
da vida, JESUS ressuscitou Lázaro, após quatro dias na sepultura, cumprindo o
que Ele predissera para seus discípulos (Lc 24.1-8).
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos
homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45-46.
Exemplos de dom de
fé em operação
Na ressurreição de
mortos.
A Bíblia nos conta
que os profetas Elias e Eliseu ressuscitaram cada um uma pessoa dentre os
mortos. (1 Reis 17:17-24; 2 Reis 4:32-37; 8:5; 13:20, 21) E as Escrituras
Gregas Cristãs (“Novo Testamento”) falam também de outras ressurreições,
realizadas tanto por JESUS como pelos seus apóstolos. — Mat. 11:5; Luc. 7:11-16;
8:41-56; João 11:1-46; Atos 9:40; 20:9-12.
E, chegando-se,
tocou o esquife (e os que o levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo:
Levanta-te. E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua mãe.
Lucas 7:14,15
Estando ele ainda
falando, chegou um da casa do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já
está morta; não incomodes o Mestre. JESUS, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe,
dizendo: Não temas; crê somente, e será salva. E, entrando em casa, a ninguém
deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai, e a mãe da menina.
E todos choravam e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas
dorme. E riam-se dele, sabendo que estava morta. Mas ele, pegando-lhe na mão,
clamou, dizendo: Levanta-te, menina! E o seu espírito voltou, e ela logo se
levantou; e JESUS mandou que lhe dessem de comer. Lucas 8:49-55
Mas Pedro, fazendo
sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse:
Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos
9:40
Mas Pedro, fazendo
sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse:
Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos
9:40
Mas Pedro, fazendo
sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse:
Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos
9:40
Mas Pedro, fazendo
sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse:
Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos
9:40
Mas Pedro, fazendo
sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse:
Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos
9:40
Mas Pedro, fazendo
sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse:
Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos
9:40
Mas Pedro, fazendo
sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse:
Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos
9:40
JESUS - E, tendo
dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. João 11:43
Pedro - Mas Pedro,
fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo,
disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Paulo - E, estando
um certo jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar,
tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de
Paulo; e foi levantado morto. Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e,
abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.
Atos dos Apóstolos 20:9-12.
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os dons de curar?
Dons de Curar são
capacitações concedidas a alguns crentes para intervenções sobrenaturais do
ESPÍRITO SANTO, retirando dores, inflamações, imobilidades, restaurando ossos,
enfim, mudando o estado de caos para o estado de saúde e bem-estar.
Os Dons são dados
(Ef 4.8), "Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for
útil." 1 Coríntios 12:7. O Dom fica residente no Crente porque o ESPÍRITO
SANTO mora no crente (1 Co 3.17, 6.19). Quando o ESPÍRITO SANTO dá o Dom este
Dom permanece no crente durante toda sua vida aqui na Terra. Alguns crentes
receberam Dons e acabam por se desviarem na trajetória de sua vida cristã, mas
no momento que se reconciliaram o Dons voltaram a funcionar normalmente; isto é
o que vemos na prática. "Porque os dons e a vocação de DEUS são sem
arrependimento". Romanos 11:29
Devemos nos lembrar
também de que existem doenças e existem enfermidades. Basicamente a diferença
está na dor: enquanto os doentes sentem dor (exemplo: artrite, hérnia de disco,
enxaqueca etc.), os enfermos possuem enfermidades que não lhes causa dor
(exemplo: cegueira, surdez, mudez, depressão, ansiedade etc.).
Pelo fato de Paulo
não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2 Tm 4.20), podemos
deduzir que Paulo possuía dom para curar certos tipos de doenças e enfermidades
e outras não. JESUS, enquanto homem, aqui na Terra, tinha a plenitude (Cl 2.9),
ou seja, curava qualquer tipo de doenças ou enfermidades (Mt 4.23, 9.35, 12.15;
Lc 6.19).
Todos os crentes
podem e devem ser usados em curas (Mt 10.8; Mc 16.15-20; Lc 10.19), mas nem
todos terão o Dom de Curar (1 Co 12.30), embora seja possível. (Têm todos o dom
de curar? Falam todas diversas línguas? Interpretam todos? 1 Coríntios 12:30)
Diferença entre
Doenças e Enfermidades - Por isso Dons de Curar no Plural.
Doenças é o que dói,
é físico (exemplo: Hérnia de disco); enfermidade não dói, é na alma e no
espírito (exemplo: Depressão, Ansiedade, Estresse).
"Verdadeiramente,
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e
nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido". Isaías 53:4
"E percorria
JESUS toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do
Reino, e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo". Mateus
4:23
“Ora, naquele
momento JESUS havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de
espíritos malignos, e dado a vista a muitos cegos.” (Lucas 7:21)
Dons de Curar é uma
multiplicação do sinal que todo crente pode fazer. Todo crente pode orar e uma
pessoa ser curada. Para a liderança da Igreja está disponível a unção com óleo
e a cura do doente. A diferença para o Dom é que existe uma multiplicação desta
capacitação. Quem tem Dons de curar ora por multidões, milhares de pessoas que
são curadas.
Como os sinais devem
seguir “aos que crerem”, pode-se entender que pode haver curas, ministradas por
uma pessoa, que não tem o dom ou dons de curar. Num momento, um evangelizador,
num hospital, ou em outro lugar, pode dizer para um doente: “Em nome de JESUS
seja curado”, e o enfermo levantar-se sadio para glória do Senhor. No entanto,
no meio da congregação local, em qualquer lugar, é necessário que se busquem os
dons de curar, que poderão ser usados, em momentos ou situações em que DEUS
queira manifestar o seu poder curador, curando milhares de pessoas para glória
de JESUS CRISTO.
Pela graça de DEUS e
a escolha do ESPÍRITO SANTO, tenho experimentado isso no ministério que DEUS me
concedeu. Pelo menos cinco mil pessoas já foram curadas desde que recebi Os
Dons de Curar. Veja exemplo nos vídeos, no YouTube. Só digitar na busca
"Curas, Pr Henrique, EBD NA TV".
Alguns links de
nossas ministrações:
https://www.youtube.com/watch?v=OeGKBxfQ_XI
Cura Caroços e
outras muitas curas, em Sud Mennucci, SP
https://www.facebook.com/matias.belido/videos/868033266566186
Aleijado anda em
nome de JESUS, em Dourados, MS.
https://www.youtube.com/watch?v=m0RvHLyAH8c&list=PL9TsOz8buX1_z_T_B3Z8dX8ysJYE5cIta&index=1
Vários locais onde
estive
Os dons de curar
estão no plural. Não há, portanto, um “dom de curar”, mas uma variedade deles.
Os estudiosos não são unânimes na interpretação desse assunto. A pluralidade
dos dons de curar parece indicar que há pessoas que têm o dom de orar por
determinadas doenças e enfermidades; e outras, para orar por outros tipos de
doenças e enfermidades. Também são Dons no plural porque existem doenças e
enfermidades.
Stanley Horton está
errado quando diz “que ninguém pode dizer: ‘Eu tenho o dom de curar’, pois é
isso mesmo que acontece, o Dom é dado (evidente que ninguém pode fazer o que
quiser com o Dom, pois o poder é do ESPÍRITO SANTO e oramos em nome de JESUS).
Quando alguém que tem o dom e se desvia, o dom imediatamente pára de funcionar.
Ao se reconciliar, o dom imediatamente volta a funcionar.
Se uma pessoa está
doente, pode buscar a cura, através da oração da fé, pode ser curada apenas
lendo e crendo no que está escrito na Bíblia a respeito de curas,
principalmente Isaías 53:4,5 - "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por
aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados".
E desejável que os
crentes em JESUS procurem “com zelo os melhores dons” (1 Co 12.31). Certamente,
os dons de curar são muito necessários, num mundo em que as doenças e
enfermidades têm-se multiplicado assustadoramente, a despeito dos notáveis
avanços da medicina. Esses dons são recursos especiais à disposição da igreja
do Senhor JESUS CRISTO, para, sob a soberania de DEUS, e segundo a fé, os
crentes sejam beneficiados com a cura das enfermidades físicas ou emocionais.
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos
homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 46-48. (Com algumas
alterações e acréscimos do Pr Henrique)
Podemos juntar a
nossa fé com a do enfermo e, juntos, estabelecer o ambiente de amor e aceitação
no qual os dons da cura fluem melhor. No corpo de CRISTO há poder e força para
a satisfação das necessidades de um membro fraco. A cura possui aspecto
encarnacional. HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Editora CPAD.
Porém, muitas vezes
a fé do doente não influi em sua cura. Até mesmo a fé do que está orando por
alguém não influi muitas vezes na cura desse alguém. O Dom está lá e unção de
cura está presente. Veja o caso impressionante do defunto lançado na cova de
Eliseu que estava morto; ele reviveu ao tocar os ossos de Eliseu, pois a unção
de cura estava lá. Quem cura é JESUS, no poder do ESPÍRITO SANTO.
"E sucedeu que,
enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na
sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu,
reviveu e se levantou sobre os seus pés". 2 Reis 13:21
2. A redenção e as curas.
Doenças e
enfermidades na Bíblia
É difícil discutir
as doenças mencionadas na Bíblia com qualquer grau de certeza. Uma razão para
isto é que elas recebem o nome de acordo com os sintomas e não por processos
patológicos. Assim, a paralisia poderia ser desencadeada pela pólio, trauma,
desequilíbrio nervoso, ou várias outras causas. Não é absolutamente certo que o
definhamento de Levítico 26.16 e Deuteronômio 28.22 fosse tuberculose. Em
segundo lugar, as referências às doenças são quase sempre incidentais na
narrativa. Elas são registradas mais pelo seu significado histórico do que
médico. Finalmente, não temos certeza de que doenças existiam na época do AT,
embora autópsias em múmias egípcias tenham mostrado evidências de tuberculose,
arteriosclerose, artrite, câncer, pedras na vesícula, pedras na bexiga,
esquistossomose e varíola.
Os israelitas
obviamente tinham um conhecimento prático de anatomia. Isto é visto nas
descrições dos órgãos de animais sacrificados. Acreditava-se corretamente que o
sangue era o princípio vital: “A vida [a alma] da carne está no sangue” (Lv
17.11). As funções emocionais eram, às vezes, atribuídas a certos órgãos. O
coração, por exemplo, era considerado o centro do pensamento e da vontade (Ez
18.31). A expressão “entranhas de misericórdias” (Cl 3,12) enfatiza a relação
entre psycke (“alma”) e soma (“corpo”), o que tem sido corroborado em nossos
dias pela pesquisa psicossomática.
As palavras heb.
para doença e enfermidade veem das raízes hala (“estar doente” ou “fraco”) e
dawa (“estar enfermo”). Estas palavras são sempre modificadas por outras frases
descritivas tais como “doente e a ponto de morrer”. As palavras heb. para cura
veem da raiz rapa ’(“curar”, “costurar”, “consertar”), e haya (“reviver”,
“restaurar à vida”), e ‘arak (“prolongar”).
O NT usa expressões
gr. tais como astheneia (“fraqueza”, “fragilidade”), malakia (“moleza”,
“debilidade”), e noseo (“estar doente״ ou “enfermo"). As palavras gr. para
saúde e cura vieram das raízes hygiaino (“estar saudável” ou “forte”),
therapeuo (“servir", “atender a”, “cura”, “restaurar a saúde”), e iaomai
(“curar”, “tomar sadio”).
Causas das Doenças
A doença é apenas
parte de um conceito maior - o sofrimento do homem. Nas Escrituras é dito que o
sofrimento é um dos resultados do pecado. DEUS ameaçou enviar doenças sobre
Israel se o povo o desobedecesse (Dt 28.15,22,27,28). Embora a doença fosse
frequentemente considerada um castigo direto pela desobediência (por
exemplo, o homem enfermo no tanque de Betesda, Jo 5.14), ela também poderia vir
de Satanás, como aconteceu no caso de Jó (Jó 2.7). CRISTO falou da mulher
paralítica “a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa” (Lc 13.16). Além
disso, a doença poderia às vezes vir para impedir o homem de fazer algo
proibido por DEUS e para a glória de DEUS (por exemplo, o “espinho na carne” de
Paulo, q.v., e 2 Coríntios 12.7-9).
Os discípulos,
olhando para a doença apenas como um castigo pelo pecado, perguntaram a JESUS
sobre um homem que havia nascido cego: “Quem pecou, este ou seus pais, para que
nascesse cego? JESUS respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim
para que se manifestem nele as obras de DEUS” (Jo 9.1-3).
Nem sempre pode ser
possível distinguir se uma doença é o resultado de causas puramente naturais,
uma permissão de DEUS, ou a operação maligna de Satanás. Talvez estas três
possam estar ativas ao mesmo tempo. Porém, seja qual for a causa da doença de
um cristão, lhe é prometido que um dia o sofrimento será removido, quando DEUS
“limpará de seus olhos toda lágrima” e não haverá mais dor (Ap 21.4).
Os Médicos e a
Medicina
Existe cerca de uma
dúzia de referências a médicos na Bíblia. A raiz heb. é rapa’ (“curar”). A
Bíblia Sagrada refere-se a Jeová como “o Senhor que te sara” (Êx 15.26). A
primeira referência a um médico está em Gênesis 50.2 (embora estes médicos
egípcios possam ter sido apenas embalsamadores dos mortos). Nos tempos
bíblicos, assim como agora, os médicos eram solicitados a curar as doenças e
aliviar o sofrimento (Jó 13.4; Jr 8.22; 2 Cr 16.12).
Em Jó os médicos são
vistos como não valendo nada - Vós, porém, sois inventores de mentiras e vós
todos, médicos que não valem nada. Jó 13:4 .
DEUS naõ curou um
rei porque ele buscou aos médicos ao invés de DEUS - E caiu Asa doente de seus
pés no ano trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo era a sua
enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas, antes,
aos médicos. 2 Crônicas 16:12.
Quando em minhas
visitas aos hospitais para ministrar curas, percebi que poucos doentes e
enfermos eram curados, então consultei ao Senhor. Acontece que as pessoas
procuram médicos quando lhes falta a fé em DEUS. Estive comCovid-19 e passei
por maus momentos, mas confiei minha cura em DEUS e fui curado, eu e minha
família. Glória a DEUS.
Os médicos eram
considerados em alta estima pelos judeus. O filho de Sirac escreveu por volta
de 190 a.C.: “Honre um médico de acordo com a necessidade dele, com as honras
devidas a ele, pois verdadeiramente o Senhor o criou; pois do Altíssimo vem a
cura; e do rei ele deve receber uma dádiva. A habilidade do médico deve
levantar sua cabeça; e à vista dos grandes homens ele deve ser admirado״ (Sir 38.1-3).
Na época do NT havia
duas maneiras de treinar os médicos. Era muito comum que um homem auxiliasse
como aprendiz a um médico estabelecido. Ele também poderia ir a um tipo de
escola de medicina, geralmente associada a um templo pagão. As duas escolas que
mais conhecemos eram as escolas de medicina de Pérgamo e Alexandria.
Os remédios usados
nos tempos bíblicos eram rudimentares e na maioria dos casos não muito
eficazes. Entre aqueles que são mencionados na Bíblia, estavam unguentos
aplicados no local (Is 1.6), emplastos (Is 38.21), e bálsamos (Jr 8.22; Gn
37.25). As folhas de certas árvores eram aparentemente usadas como ervas
medicinais (Ez 47.12). Pensava-se supersticiosamente que a mandrágora, um
membro da família da batata, desenvolvia a fertilidade (Gn 30.14-16). Os
cidadãos de Laodiceia são conhecidos por terem tido uma escola de medicina e de
terem preparado um pó ou pomada para olhos fracos. Ao falar-lhes, o Senhor usou
uma alusão a um colírio (Ap 3.18).
O vinho era sugerido
como estimulante (Pv 31.6), e usado como um antisséptico. O bom samaritano atou
as feridas de seu paciente “aplicando-lhes azeite e vinho״ (Lc 10,34). Paulo
recomendou um pouco de vinho para o alívio do desconforto gástrico de Timóteo
(1 Tm 5.23). O vinho azedo misturado com fel e mirra teria algumas propriedades
sedativas. Ele foi oferecido a CRISTO, provavelmente para aliviar o seu sofrimento
(Mc 15.23).
O tratamento
cirúrgico era geralmente mínimo. As únicas operações mencionadas na Bíblia são
a circuncisão, a castração e o fechamento de feridas. Mas o código de Hamurabi
regulamentava a cobrança dos médicos para grandes operações e cirurgias dos
olhos na Babilônia, como também para o restabelecimento de um osso quebrado e
para a cura de um tendão distendido (ANET, pp. 175ss.). O papiro de Edwin
Smith, do Egito, descreve 48 casos cirúrgicos incluindo contingências como
ferimentos acidentais, e feridas de batalha.
O escritor do
terceiro Evangelho e de Atos era médico? As evidências internas sugerem que
sim. Ele usa vários termos médicos encontrados em Hipócrates, Galeno e em
outros escritos médicos, embora não sejam encontrados no restante do NT. Ele
também observa algumas particularidades médicas, tais como a intensidade da
febre, se uma doença era congênita ou adquirida, ou qual lado ao corpo estava
afetado (Lc 4.38; At 3.2; Lc 6.6). Ao escrever sobre a mulher que tinha um
fluxo de sangue (Lc 8.43), ele honestamente declara que ela não poderia ser
curada pelos médicos; entretanto, é mais polido em relação à sua profissão do
que Marcos, que acrescenta que ela “havia padecido muito com muitos médicos, e
despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior...”
(Mc 5.26). Estes fatos tendem a corroborar com a outra evidência de que Lucas,
“o médico amado” (Cl 4.14), foi o autor do terceiro Evangelho e do livro de
Atos.
Leis Mosaicas de
Saúde
A lei dada por DEUS
a Moisés continha regras extraordinárias com relação à saúde pública. Embora o
principal propósito destas regras fosse tomar um homem cerimonialmente limpo, a
limpeza higiênica, no entanto, estava envolvida. Quais são as principais
preocupações de um fiscal de saúde pública hoje? Contaminação da água e dos
alimentos, descarte de esgoto, doenças infecciosas, educação quanto à saúde -
todos estes assuntos são tratados nas leis mosaicas de saúde.
Tem sido dito que
algumas das leis de saúde eram muito rígidas e talvez desnecessárias para a
saúde pública, mas deve ser lembrado que o homem antigo não possuía o nosso
entendimento sobre as doenças. Ser exageradamente rígido por amor à
simplicidade é melhor do que errar na direção oposta. Com a nossa habilidade
médica para distinguir entre o perigoso e o inofensivo, não precisaríamos
observar algumas destas mesmas precauções, mas isto não seria verdadeiro
naquela época. Novamente, deve ser lembrado que a razão inicial para estas
ordenanças era a pureza cerimonial.
As leis mosaicas de
saúde (Lv 11-15) incluem regras de circuncisão, consumo de carne, parto,
infecções de pele, contaminações por secreções e excrementos, procedimentos
para remoção e disposição dos mortos, limpeza pessoal e relações sexuais.
Milagres de Cura
Vários milagres de
cura estão registrados na Bíblia. Outros milagres, embora não sejam de cura,
mas de juízo, são de natureza médica. Estes incluem as pragas no Egito (Êx
9,13-15; 12.12,13), a matança dos filisteus diante da arca (1 Sm 5.6), a
dizimação do exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35), a mão ressequida de
Jeroboão (1 Rs 13,1-6) e a lepra de Geazi (2 Rs 5.27). Embora DEUS possa ter
usado processos de doenças naturais, o sobrenatural é envolvido no momento
certo.
No AT, os milagres
parecem centralizar-se em torno da época do êxodo e do ministério de Elias e
Eliseu. Aqueles que foram registrados são mais frequentemente milagres da
natureza, com menos de uma dúzia envolvendo a cura (por exemplo, Abimeleque,
Gênesis 20.17; Miriã, Números 12.10-15; a serpente de bronze, Números 21.5-9; o
filho da viúva, 1 Reis 17.17-24; o filho da sunamita, 2 Reis 4.18-37; Naamã, 2
Reis 5.1-14; Ezequias, 2 Reis 20.1-7).
Por outro lado, o NT
registra uma proporção maior de milagres de cura. Estes foram operados por
CRISTO ou por seus seguidores, em seu nome. Dos 35 milagres de CRISTO
registrados no NT, 26 envolvem curas. Em seis destes casos, demônios foram
expulsos. Detalhes cuidadosos são dados sobre muitos destes casos,
especialmente por Lucas, o médico· Algumas destas pessoas são até identificadas
pelo nome (Bartimeu, a filha de Jairo, Maria, Lázaro; também Enéias, Êutico e o
pai de Públio em Atos).
Alguns tentaram
explicar os milagres de cura de CRISTO através de uma base psicológica. De
acordo com esta teoria, as doenças curadas eram apenas funcionais ou
psicossomáticas. É verdade que as pessoas podem ter as suas doenças aliviadas
pela “fé” em homens ou coisas. Mas este tipo de cura está muito distante da
cura de doenças orgânicas realizadas por CRISTO como cegueira congênita (Jo 9.1),
artrite avançada da espinha (Lc 13.11), hemorragia prolongada (Lc 8.43), lepra
(Lc 5.12; 17.12) e mão ressequida (Lc 6.10) até mesmo a morte (Lc 7.12;
8.49-55; Jo 11.1-44). Somente negando a confiabilidade dos documentos do NT é
que se poderia imaginar que as curas realizadas por CRISTO eram de caráter
psicológico.
Além de sua natureza
predominantemente orgânica, as curas realizadas pelo Senhor eram completas e
instantâneas (com exceção do homem cuja visão foi restaurada em duas etapas, Mc
8.22-25). Além disso, elas consistiam em várias doenças diferentes que são difíceis
de tratar até mesmo com as técnicas médicas de hoje. Poucas - se é que alguma -
poderiam ter uma recuperação espontânea. E não há nenhuma evidência da
ocorrência de uma recaída após as curas realizadas por CRISTO.
Possessão Demoníaca
A possessão
demoníaca é um fenômeno que parece ter ocorrido com mais frequência na
época de CRISTO. Das 26 pessoas curadas por CRISTO, seis são mencionadas como
tendo sido possuídas por demônios. Muitas outras pessoas sem nenhuma
enfermidade física aparente foram libertas de opressão demoníaca (Mt 8.16; Mc
1.34,39; Lc 6.18). Pouca ou nenhuma menção é feita à possessão demoníaca no AT.
CRISTO e o NT parecem distinguir entre as doenças comuns e aquelas que
são acompanhadas pela possessão demoníaca (Mt 10.8; Mc 1.34; At 5.16). A
possessão demoníaca podia ser acompanhada por sintomas físicos (por exemplo,
cegueira, surdez e mudez, Mt 12.22; Mc 9.25), manifestações neurológicas (por
exemplo, epilepsia, Lc 9.39,42), ou sintomas mentais (Lc 4.33; 8.27; Mc 7.25).
O diagnóstico da
possessão demoníaca, porém, levanta alguns problemas difíceis. O que a
distinguia das doenças naturais? Como uma pessoa poderia reconhecê-la como tal?
Se não há nenhuma característica distinta que tipifique a condição, elas são
tendências suicidas e o uso da pessoa pelo demônio como porta-voz.
Por outro lado, nas
Escrituras, a doença física é frequentemente atribuída a Satanás. CRISTO
falou da mulher que andava curvada como alguém a quem “Satanás mantinha
presa"’ (Lc 13.16).
Doenças de Pele
Várias lesões de
pele são mencionadas no AT. Algumas delas foram infligidas como aflições sobre
Israel por desobediência ao Senhor (Dt 28.27). A coceira é provavelmente sarna,
ainda conhecida por este nome descritivo, E causada por um inseto, o Acarus scabei.
O escorbuto não é o que conhecemos hoje como escorbuto (causado pela
deficiência de vitamina C), mas sim uma “crosta de ferida”. A palavra vem de
uma raiz que significa ״cocar” ou
“ficar áspero”. Isto possivelmente cobre uma gama de doenças de pele que incluí
eczema e psoríase. A aspereza ou o tumor vem de uma raiz significando “estar
inflamado” ou “quente". Os tumores são comuns hoje embora mais bem
controlados, graças a antibióticos modernos. A úlcera de Ezequias pode ter sido
um carbúnculo ou possivelmente antraz (2 Rs 20.1,7). O antraz é contraído do
gado ou de couros e pelos secos de animais infectados. Sem tratamento pode
ser fatal.
A lepra é
frequentemente mencionada na Bíblia. Miriã, Naamã e o rei Uzias contraíram
esta doença. As instruções para o seu diagnóstico são dadas em Levítico 13; ela
aparentemente incluía mais do que aquilo que hoje chamamos de lepra (causada
pelo Lepra bacillm de Hansen). Infelizmente, o termo lepra teve seu significado
mudado nas línguas inglesa e portuguesa. Mesmo na Idade Média, a palavra era
usada para descrever várias disfunções na pele, tais como a tinha. Harold M.
Spinka declara; “Minha opinião é que a lepra, como também as doenças mencionadas
nos diferentes diagnósticos - por exemplo, a psoríase crônica, a sífilis, o
pênfigo, a dermatite herpetiforme, a varíola, o fungo infeccioso e a Pio
derma - eram incluídas sob o título geral de lepra” (“Lepra nos Tempos
Hebraicos Antigos”, JASA, XI [março de 1959], 17-22). Também é demonstrado que
a lepra do AT não é idêntica à lepra de hoje, pelo fato de que havia a lepra de
casas e das roupas (Lv 13.47; 14.37) - provavelmente algum tipo de mofo ou
fungo.
A aflição de Jó tem
sido objeto de muita especulação. Pelagra, psoríase, eczema, dermatite
herpetiforme e dermatite esfoliativa, foram sugeridas como possibilidades.
Dermatite herpetiforme, uma rara doença de pele, iria coçar intensamente, e não
afetaria gravemente a saúde geral de Jó. A dermatite esfoliativa é
generalizada, crônica, terrível, produz muita coceira e é associada a tumores
provenientes da própria coceira.
Doenças dos Olhos e
Ouvidos
Tanto a cegueira
congênita quanto a adquirida são mencionadas na Bíblia. A infecção por tracoma
ainda é uma causa comum de cegueira adquirida em muitas partes do mundo. Este
vírus causa uma saída de líquidos de má aparência e pode ter sido o problema de
Léia (Gn 29,17). Talvez seus olhos fossem estrábicos (strabísmus). O tracoma
poderia ter sido o espinho na carne de Paulo (2 Co 12.7-10); suas próprias
palavras sugerem algum tipo de problema nos olhos (cf Gl 6.11 com 4.14,15; At
23.2- 5).
A catarata era
provavelmente a causa da cegueira de Isaque e Eli em sua idade avançada. Esta
se caracteriza por uma opacidade progressiva do cristalino dos olhos. Em
Levítico 21.20, a palavra heb. para “belida” (q.v) sugere uma mancha que causa
uma visão confusa, provavelmente uma catarata. A oftalmia neonatal (Ophthalmia
nconato- rurri) causa uma conjuntivite grave e cegueira em crianças
recém-nascidas, É geralmente o resultado de uma infecção por gonorreia na
mãe. Esta provavelmente era responsável por boa parte da cegueira infantil.
Também existem muitos tipos de anomalias congênitas dos olhos, que poderiam
resultar em cegueira total a partir do nascimento. .
A surdez também era
comum nos tempos bíblicos, embora seja difícil determinar sua causa.
Deformidades
Ortopédicas
As deformidades
ortopédicas teriam sido comoventes em uma época em que pouco poderia ser feito
para corrigi-las. O mendigo coxo que foi curado naquele encontro com Pedro é um
destes casos (At 3.2-8). Uma vez que era coxo de nascença, ele poderia ter tido
um pé torto congênito, spina bifida, ou paralisia cerebral. A mulher curada por
CRISTO de uma enfermidade que a acometia por 18 anos, tinha provavelmente uma
forma grave de artrite que fazia com que ela se curvasse para frente (Lc
13.11-13). Isto soa como artrite reumática, que atinge mais as mulheres do que
os homens.
A coxeadura de Jacó,
adquirida por sua luta corporal com o anjo de DEUS, pode ter sido causada por
um deslocamento de quadril (Gn 32.25,31,32). Pode-se caminhar com uma coxeadura
por um deslocamento anterior. A dor aguda e a deficiência podem também indicar
uma ruptura de disco intervertebral, produzindo a dor ciática.
Doenças Neurológicas
A paralisia era
evidente na população judaica dos dias de JESUS. Era, sem dúvida,
frequentemente, causada por acidentes bem como pela tuberculose da espinha e
pela pólio. A paralisia é raramente mencionada no AT.
O paralítico curado
por CRISTO (Lc 5.18) tinha, possivelmente, um ferimento ou uma lesão no osso da
espinha, que causava pressão na medula espinhal. Isto resultaria em paralisia
da parte inferior do corpo. O homem curado no tanque de Betesda (Jo 5.5- 8) era
alguém parcialmente paralisado. Um ferimento de nascença, pólio, esclerose
múltipla, ou um derrame poderia ter causado esta paralisia. O homem que tinha a
mão ressequida também era parcialmente paralisado (Lc 6.6-10). Sua atrofia
muscular poderia ter resultado de uma incapacidade de usar uma das mãos. Ele
pode ter sido vítima de algum ferimento, pólio, ou possivelmente esclerose
lateral amiotrófica, que afeta os pequenos músculos da mão. O fato clinicamente
significativo é que CRISTO o curou de forma instantânea e completa.
O servo do centurião
(Lc 7.2; Mt 8.5) também estava paralisado. No entanto, sua condição era aguda;
ele estava perto da morte, e sofrendo grande dor, Isto sugeriria tétano ou
uma grave compressão da medula espinhal proveniente de um tumor, abscesso ou
hemorragia. O filho da mulher sunamita teve um ataque repentino de dor de
cabeça (2 Rs 4.18-20). Ele morreu dentro de seis horas como
consequência daquilo que pode ter sido uma insolação, meningite,
hemorragia subaracnóidea, ou mais provavelmente de malária cerebral.
Obstetrícia
A esterilidade era
um problema que afligia muitos casais nos tempos bíblicos, assim como acontece
hoje. Sara, Raquel, a esposa de Manoá, Ana, a mulher sunamita e Isabel, tinham
esta enfermidade.
Os partos no Israel
antigo eram geralmente executados com a mãe em um “assento de nascimento’’ (Êx
1.16), ou sentada no colo de outra mulher (Gn 30.3). (Nesta segunda passagem a
prática referida pode ser a de colocar a criança recém-nascida nos joelhos daquela
que poderia dar legitimidade ou o direito de herança - Ed.]. Após o nascimento
do bebê, o umbigo era cortado, o bebê era lavado com água, esfregado com sal, e
enrolado em panos (Ez 16.4). Tamar deu à luz habilmente a gêmeos com um deles
em uma posição transversal (Gn 38.27-30).
Doenças Mentais
Há apenas algumas
referências às doenças mentais no AT. Davi fingiu estar louco, de uma forma
convincente (1 Sm 21.12-15); Saul tinha depressões recorrentes e mostrava
sintomas de paranoia (1 Sm 16.14,23; 18.8-11,28,29; 19.9,10).
Nabucodonosor teve sintomas psicóticos, vivendo como um animal por sete anos.
R. K. Harrison classifica sua doença como licantropia ou boantropia, uma forma
específica de paranoia (IOT, pp. 1114-1117).
O escritor de
Provérbios 17.22 relacionou as emoções ao corpo, e assim antecipou a medicina
psicossomática quando escreveu: “O coração alegre serve de bom remédio, mas o
espírito abatido virá a secar os ossos”.
A relação entre a
doença mental e a possessão demoníaca é incerta e controversa. O “homem com espírito
imundo”, de Gadara (Mc 5.2-5), lembra o que classificaríamos hoje como
psicótico, embora os outros “endemoninhados” curados por CRISTO tivessem
sintomas orgânicos de doenças físicas.
Doenças Internas
A febre alta é um
sintoma e não propriamente uma doença. Ela poderia estar relacionada à malária,
à tifoide, à paratifoide, à varíola, à insolação, ao tifo, ou a várias outras
doenças (Lv 26.16; Dt 28.22; Lc 4.38).
A pestilência
enviada por DEUS sobre os filisteus (1 Sm 5.6,96.5 ;12־)
era provavelmente a peste bubônica. Esta doença foi descrita por Hipócrates 400
anos antes de CRISTO. Ela devastou a Europa na Idade Média e tem as
características de alta mortalidade, incidência repentina, transmissão por
roedores mortos, e a presença de glândulas inguinais aumentadas (na virilha). É
interessante notar que os filisteus colocaram cinco imagens de ouro dos tumores
e ratos ao lado da arca. [Alguns têm sugerido que os “tumores” eram
hemorroidas, de acordo com a versão KJV em inglês, “emerods”. - Ed.]
Uma outra peste foi
usada por DEUS para destruir o exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35). Existem
duas doenças que poderiam matar muitas pessoas dentro de 24 horas - cólera e a
praga pneumônica. Provavelmente tenha havido alguns casos no acampamento antes
do pico da epidemia.
O gigantismo é
causado por um desarranjo de ordem endócrina. Golias é um exemplo familiar e
possivelmente tinha um tumor pituitário anterior. Ogue, rei de Basã, precisava
de uma cama de aprox. 4 metros de comprimento (Dt 3.11). Um gigante com 12
dedos nas mãos, e 12 dedos nos pés é descrito em 2 Samuel 21.20.
A hidropisia é
causada pela fluidez dos tecidos. E sintomático de certas doenças, sendo a mais
comum a insuficiência cardíaca. O homem a quem CRISTO curou com esta condição
pode ter sofrido de câncer, doença do coração, fígado ou rins (Lc 14.2).
A disenteria foi a
doença que causou a febre debilitante do pai de Públio (At 28,8). Em casos
fulminantes de disenteria bacilar, há evacuação de sangue e muco (daí o
“fluxo de sangue* mencionado na versão KJV em inglês), e a morte pode vir
rapidamente.
A ciência médica
traz o esclarecimento sobre várias mortes descritas na Bíblia. O rei Asa morreu
com uma grande doença em seus pés (2 Cr 16.12-14), Seu caixão foi cheio com
perfumes. Isto sugere uma gangrena de seus pés que teria causado um odor
Fétido. A gangrena (também “cancro” ou “câncer”) era reconhecida como uma
doença destruidora que consome o tecido em uma parte do corpo, geralmente um
membro (2 Tm 2.17). Ela pode ser causada por um ferimento ou por uma falha no
sistema circulatório sanguíneo. O rei Jeorão foi acometido por uma doença
incurável que causou um prolapso do reto (2 Cr 21.18,19). Esta pode ter sido
uma grave disenteria amebiana ou um câncer do reto. Nabal era, provavelmente,
um alcoólatra crônico. Após um episódio de alcoolismo agudo, ele aparentemente
teve um acidente vascular cerebral (derrame). Ficou em coma por dez dias e
morreu sem recobrar a consciência (1 Sm 25.36-38).
Ananias e Safira
morreram repentinamente e sem aviso (At 5.1-10). Eles podem ter sido atacados
por uma trombose coronária. Herodes Agripa foi consumido por vermes intestinais
(At 12.23). Ele provavelmente tinha uma obstrução intestinal causada por vermes
parasitários e pode ter morrido devido a uma perfuração intestinal, e sua
peritonite resultante.
Os Sofrimentos e a
Morte de CRISTO
A forte tradição
cristã declara que o suor de JESUS caiu ao chão como gotas de sangue como o
resultado de sua angústia no Getsêmani (Lc 22.44). Isto pode ter sido a rara
emissão de sangue pelas glândulas sudoríparas. Discute-se se os versículos 43 e
44 foram escritos por Lucas, de acordo com a evidência daquele que é
considerado o melhor manuscrito. Há mais de 100 anos, foi sugerido por Stroud
que CRISTO morreu de hérnia cardíaca (isto é, urna ruptura do coração). Esta se
tornou uma opinião comumente defendida, mas é bastante improvável. A hérnia
cardíaca, além do trauma, é rara, e quando ocorre afeta aqueles cujos, corações
já estão seriamente debilitados. É improvável que o coração de CRISTO estivesse
enfermo à luz de sua atividade energética anterior, e de sua perfeita condição
física para cumprir as exigências sacrificiais (1 Pe 1.19).
Também foi sugerido
que CRISTO morreu de asfixia pela debilitação da respiração enquanto estava na
cruz. Uma posição ereta prolongada também poderia levar a uma coagulação
venosa e a uma insuficiência circulatória periférica. Uma diminuição do rendimento
cardíaco e a consequente diminuição do fluxo de sangue para os tecidos
causariam um nível de oxigênio mais baixo no cérebro. Também compatível tanto
com a história bíblica como com a probabilidade médica é a dilatação aguda do
estômago. Isto é visto hoje como uma complicação pós-operatória rara e
fracamente compreendida. Ela também pode seguir um estado de choque. O golpe da
lança teria liberado o fluido aquoso acumulado no estômago dilatado de nosso
Senhor. O sangue provavelmente tenha vindo do coração perfurado e dos grandes
vasos. Após um golpe como este, não se pode ter qualquer dúvida quanto à sua
morte.
A despeito de qual
tenha sido a causa imediata de sua morte, a importância da crucificação reside
no significado da morte de CRISTO, Podemos dizer com Isaías: *Mas ele foi
ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo
que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados”
(Is 53.5).
(Dicionário Bíblico
Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
EM QUE SE FUNDAMENTA A CURA DOS CRENTES?
(http://www.ifamilia.com.br)
A – REDENÇÃO - Que
a cura física, assim como a cura espiritual estavam inclusas na obra redentora
de CRISTO, é constantemente salientada, tanto pelo Antigo como pelo Novo
Testamentos.
Observe estas
declarações com relação à liberdade do povo de Israel do Egito: Ex. 15:25-26 -
Esta era uma parte vigente do pacto de DEUS com Israel. As doenças pertenciam
aos egípcios (pecadores) e não ao povo de DEUS, que conhecia o Seu poder
libertador e andava de acordo com o pacto feito com Ele. Sl. 105:37; Sl.
103:2-3; Is. 53:4-5; Mc. 8:16-17 e 3 João 2. Estes e muitos outros versículos
bíblicos nos mostram que a nossa redenção não foi somente espiritual, mas
física também. Assim como Ele remove o nosso pecado, assim também ele remove as
nossas doenças e enfermidades. Mesmo no Velho Testamento, a cura física era
parte do Pacto. A cura era, experimentada por muitos. Havia ritos, ofertas e
cerimônias especiais que eram usados para trazer a cura a pessoa enferma.
Quando JESUS curava, Ele muitas vezes também, perdoava os pecados.
Muito frequentemente,
Ele ligava a doença com o pecado, e perdoava o pecado antes que Ele curasse. Os
dois também são ligados por Tiago 5:14-16. Os dois grandes aspectos do
ministério de CRISTO na terra foram: Curar os enfermos e perdoar os pecados. 1
Pd.2:24; Rm.5:12.
B - FÉ
- Algumas vezes JESUS ministrava às pessoas Segundo a fé delas. Ele dizia
frequentemente: “Seja-vos feito segundo a vossa fé”, ou alguma declaração
semelhante. Os benefícios tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento
eram e são baseados na fé, o que envolve a confiança e a obediência.
2 Co. 5:7 > Isto
significa que concordamos com a Palavra, aceitamo-la em nossa vida pessoal e
agimos com confiança. Mc. 11:24 > Esta fé deve ser baseada apenas na Palavra
de DEUS, em Romanos 10:17 diz: “ De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela
Palavra de DEUS”. Hb. 10:23; Sl, 89:34; Is. 55:11; Ap.12:11 e Mt. 4:4 a 11.
Após o arrebatamento
não estaremos mais sujeitos às doenças e enfermidades - 1 Co 15.47 O primeiro
homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. 48 Qual o
terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os
celestiais. 49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos
também a imagem do celestial. 50 E, agora, digo isto, irmãos: que carne e
sangue não podem herdar o Reino de DEUS, nem a corrupção herda a incorrupção.
51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a
última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque convém que isto que é
corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista
da imortalidade. 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da
incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então,
cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
BEP (CPAD) - Rm 8.23
TAMBÉM GEMEMOS. Embora os crentes possuam o ESPÍRITO e as suas bênçãos, eles
também gemem no íntimo, ansiando por sua plena redenção. Gemem por duas
razões.
(1) Os crentes, por
viverem num mundo pecaminoso que entristece o seu espírito, continuam
experimentando a imperfeição, a dor, as doenças e enfermidades e a tristeza. Os
gemidos do crente expressam a sua profunda tristeza sentida ante essas
circunstâncias (cf. 2 Co 5.2-4).
(2) Gemem ao
suspirar por sua redenção total e pela plenitude do ESPÍRITO SANTO que serão
outorgadas na ressurreição. Gemem pela glória a lhes ser revelada e pelos
privilégios da plena filiação celestial (cf. 2 Co 5.2,4).
Em CRISTO está a
libertação das doenças da alma.
Sl 103.3 É ele quem
perdoa todas as tuas iniquidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
Não há enfermidade
que JESUS não cure, não há doença que JESUS não cure, ELE é a cura para as
nações, ELE é a cura do corpo, da alma e do espírito humano. JESUS é única a
cura para o pecado!
"Ou não sabeis
que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente
de DEUS, e que não sois de vós mesmos?" (1 Co 6.19). Fomos comprados
e isso inclui corpo, alma e espírito.
Romanos 8.11 E, se o
ESPÍRITO daquele que dos mortos ressuscitou a JESUS habita em vós, aquele que
dos mortos ressuscitou a CRISTO também vivificará o vosso corpo mortal, pelo
seu ESPÍRITO que em vós habita. Essa é nossa esperança, é nossa certeza pela fé
Nele.
As curas são
resultado do poder vivificador do ESPÍRITO SANTO operando em nosso corpo
mortal. A cura está em nós porque aquele que dá poder para haver cura mora em
nós. Um dia teremos corpos celestiais que nunca mais vão adoecer, será corpo
incorruptível. Enquanto isso não acontece devemos orar uns pelos outros para
que todos tenham saúde física, pois JESUS levou na cruz tanto nossos pecados quanto
nossas enfermidades (Is 53).