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Escrita, Lição 9, CPAD, A Conspiração De Hamã Contra Os Judeus, 3Tr24, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita, Lição 9, CPAD, A Conspiração De Hamã Contra Os Judeus, 3Tr24, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

  


ESBOÇO DA LIÇÃO 9

I – O PLANO ODIOSO DE HAMÃ

1. Intrigas e patologias do poder

2. A extensão do plano

3. Astúcia e oportunismo

II – A TRISTEZA DE MARDOQUEU, DOS JUDEUS E DE ESTER

1. O pavor da violência

2. Bebida, confusão e tristeza

3. Crise e clamor

III – O PERIGO E A CRUELDADE DO ANTISSEMITISMO MODERNO

1. Faces do antissemitismo

2. Antissemitismo nacionalista e racial

3. Antissemitismo hoje

 

TEXTO ÁUREO

“E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mt 10.22)

 

 

VERDADE PRÁTICA

Quando nos tornamos agradáveis ao mundo é sinal de que nossa fidelidade a Deus está em crise.

 

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 6.9; 1 Pe 5.2,3 Devemos agir com serenidade em qualquer área de liderança

Terça - Et 3.6 Hamã planeja destruir os judeus de todo o reino de Assuero

Quarta - Gn 6.11-13; 2 Tm 3.1-4 A motivação de Hamã para a violência remonta tempos longínquos

Quinta - Et 4.3,4 Luto, jejum, choro e lamentação diante da ameaça de Hamã

Sexta - Dn 6.10; Ef 6.18; 1 Ts 5.17 A importância da oração para suportar as intempéries do mundo

Sábado - Zc 14.4-9; Rm 11.26; Ap 1.7 Jesus, o Messias, salvará Israel, quando de sua conversão nacional

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ester 3.7-11; 4.1-4

Ester 3

7 - No primeiro mês (que é o mês de nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, de dia em dia e de mês em mês, até ao duodécimo  mês,  que é o mês de adar. 

8 - E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis  são  diferentes  das leis  de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo  ficar. 

9 - Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei. 

10 - Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus. 

11 - E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem  parecer  aos teus olhos.

Ester 4

1 - Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou Mardoqueu as suas vestes, e vestiu-se de  um  pano de saco com cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor; 

2 - e chegou até diante da porta do rei; porque ninguém vestido de pano de saco podia entrar pelas portas do rei. 

3 - E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegavam havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação;  e  muitos estavam deitados em pano de saco e em cinza.

4 - Então, vieram as moças de Ester e os seus eunucos e fizeram-lhe saber, com o que a rainha muito se doeu; e mandou vestes para vestir a Mardoqueu e tirar-lhe o seu cilício; porém ele não as aceitou.

 

Hinos Sugeridos: 77, 531, 578 da Harpa Cristã

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 9

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OBSERVAÇÕES DO Pr Henrique

Mardoqueu era primo de Ester e seu tutor, não tio.

A nacionalidade de Ester era Babilônica, mas era descendente de Judeus e criada como judia. Ela nasceu na época do Exílio, ou cativeiro, na Babilônia.

O exílio ou cativeiro durou 70 anos - Ciro os libertou e deu a todos a opção de irem para Jerusalém e ocupar as terras dadas por DEUS a eles. Dos quase 1 milhão de Judeus que viviam ali na babilônia (agora Pérsia) só 50 mil foram com Zorobabel.

Dos mais de 3milhões que viviam no restante do território, agora Persa, também poucos foram para a parte norte de Israel e formaram os povos samaritanos. Eles tinham sido espalhados pela Assíria (capital Nínive) nestas nações agora dominadas pelo império Persa.

Ciro libertou a todos, mas pouquíssimos ainda estavam vivos depois de 70 anos, sendo que seus descendentes já haviam se misturado com os povos das nações e não conheceram o DEUS de seus pais.

Tudo o que acontece está debaixo da permissão de DEUS.

No caso de Hamã, ele era descendente do rei Agague que era Amalequita, arqui-inimigo dos judeus. DEUS mandou Moisés exterminá-los e Josué iniciou esse extermínio e alguns reis continuaram depois. O rei Saul tentou deixar escapar um rei Agague (título honorífico dos reis Amalequitas), mas Samuel o matou.

Hamã tinha o incentivo de Satanás que colocou no coração de Xerxesou Assuero promover a ministro este terrível inimigo do povo de DEUS.

Também DEUS quiz puni-los por não voltarem para Jerusalém quando o rei Ciro permitiu no final dos 70 anos de cativeiro.

No fim, DEUS teve misericórdia deste povo, senão teriam morrido mais de 3 milhões de judeus nesta época. Usou como instrumentos principais Mardoqueu (ou Mordecai) e Ester (Hadassa).

 

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PRESCIÊNCIA

Presciência - conhecimento do futuro (para nós é futuro, para DEUS é presente, está contido no eterno presente).

substantivo feminino

[Do lat. praescientia, ciência inata] Atributo metafísico e in­comunicável de DEUS, através do qual Ele sabe tudo de antemão (para nós, para Ele é presente o futuro)  e se faz sem­pre presente no tempo e no espaço (1 Sm 2.3; 1 Jo 3.20). Dicionário Teológico - Claudionor Correia de Andrade

 

ATRIBUTO DIVINO PELO QUAL DEUS CONHECE O PASSADO, PRESENTE E FUTURO COMO TUDO INCLUÍDO EM SUA ETERNIDADE COMO PRESENTE PARA ELE. (DIVIDIDO EM TEMPOS PASSADO, PRESENTE E FUTURO PARA OS HOMENS).

 

At 2.22 Homens israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, homem aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; 23 A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de DEUS, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; 24 Ao qual DEUS ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela;

 

1Pe 1.2 Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: Graça e paz vos sejam multiplicadas.

 

Para que desta geração seja requerido o sangue de todos os profetas que, desde a fundação do mundo, foi derramado; Lucas 11:50

 

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; Efésios 1:4

 

O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós; 1 Pedro 1:20

 

Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo. Mateus 13:35

 

E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.

Apocalipse 13:8

 

Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Mateus 25:34

 

De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. Hebreus 9:26

 

Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo. Hebreus 4:3

 

Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo. João 17:24

 

A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, ainda que é. Apocalipse 17:8

 

E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16:8

Conhecidas são a DEUS, desde o princípio do mundo, todas as suas obras. Atos 15:18

 

Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo; Lucas 1:70

Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? 1 Coríntios 6:2

 

Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem o princípio do pó do mundo.

Provérbios 8:26

 

Ele fez a terra com o seu poder, e ordenou o mundo com a sua sabedoria, e estendeu os céus com o seu entendimento. Jeremias 51:15

 

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Bíblia de Estudo Pentecostal BEP  - CPAD

3.7 SE LANÇOU PUR. "Pur" é um termo ligado a dados. Hamã usou dados para determinar o "dia da sorte" em que destruiria os judeus. Decorreu quase um ano entre o dia em que Hamã lançou a sorte e a execução do plano. Foi o tempo suficiente, na providência divina, para Mardoqueu e Ester neutralizarem a conspiração maligna de Hamã.

3.8 CUJAS LEIS SÃO DIFERENTES DAS LEIS DE TODOS OS POVOS. Um dos propósitos de Deus, ao outorgar a lei a Israel, era torná-lo um povo diferente de todos os outros povos. Hamã observava algo diferente nos judeus, e os odiava por isso. No novo concerto, é a vontade de Deus que seu povo seja separado e diferente do mundo, um povo santo, adquirido para Ele mesmo (1 Pe 2.9). Hoje, como então, o mundo odeia o povo de Deus, pois os crentes são diferentes, santos e justos (cf. Jo 15.18-25).

 

 

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O antissemitismo em xeque!

O cristão bíblico e genuinamente nascido de novo jamais será um antissemita.

https://www.gospelprime.com.br/o-antissemitismo-em-xeque/

 

“Estranho que Deus escolheu o judeu, mas mais estranho que aqueles que escolhem o Deus dos judeus, odeiem o judeu.” (Autor desconhecido)

 

JESUS DISSE QUE A SALVAÇÃO VEM DOS JUDEUS - Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. João 4:22

 

O que é Antissemitismo?

Cabe lembrar que o termo semita foi criado em 1781, por um filólogo alemão, enquanto definição de um determinado grupo de línguas, entre elas o hebraico e o árabe; daí em 1879, numa campanha contra os judeus, um agitador alemão cunhou o termo “antissemitismo” (apud. BORGER, 2008, p.311).

Segundo o Rabino Mor do Reino Unido, Jonathan Sacks, antissemitismo é a negação aos judeus do direito de existir coletivamente como judeus com os mesmos direitos que os demais cidadãos. O antissemitismo sempre foi utilizado para expressar a aversão preconceituosa e xenofóbica contra os judeus [espalhados forçadamente pelo mundo].

O que é Antissionismo?

Vale aqui relembrar a definição de antissionismo, pelo mesmo Rabino Jonathan Sacks: “É comum ouvir críticos mais extremados de Israel alegar que não são antissemitas, apenas antissionistas. O melhor modo de entender o antissemitismo é como um vírus. Para derrotar o sistema imunológico, um vírus tem de passar por mutações. O mesmo se deu com o antissemitismo. Na Idade Média, os judeus eram odiados por sua religião. No século XIX, apareceu o ódio racial. Hoje, não se pode odiar pessoas por sua religião ou por sua raça. Então, os judeus são odiados porque têm um Estado. O que faz do antissionismo a nova face do velho e bem conhecido antissemitismo. Os israelenses sabem lidar com a crítica, mas não podemos lidar com a negação do nosso direito de existir”.

Em termos práticos Isy Birensztajn colocou da seguinte forma: “Aquela ladainha cambaia “sou antissionista mas não tenho nada contra os judeus”, usada por estes antissemitas enxaguados nos recônditos do armário, jaz exposta à luz do sol e ao ridículo. O sionismo, numa casca de noz, é o movimento criado em prol da volta dos judeus a Sião, sua pátria milenar. Afirmar que “sou contra a política de Israel mas não tenho nada contra judeus” é o suprassumo da covardia antissemita.”

 

Portanto, o antigo antissemitismo e novo antissionismo são as duas faces da mesma moeda de intolerância e perseguição ao povo judeu fora ou dentro de sua pátria.

 

Deuteronômio 11.23 Também o Senhor, de diante de vós, lançará fora todas estas nações, e possuireis nações maiores e mais poderosas do que vós.

24 Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé será vosso; desde o deserto, e desde o Líbano, desde o rio, o rio Eufrates, até ao mar ocidental, será o vosso termo.



A Origem do Antissemitismo

O primeiro exemplo que temos da prática do antissemitismo, paradoxalmente, encontramos nas Sagradas Escrituras. No livro de Êxodo, em seu capítulo primeiro, que fala da estadia dos filhos de Jacó no Egito, temos a gênesis do antissemitismo na imoral proposta do novo faraó egípcio que consistia em eliminar os meninos hebreus de seu reino, realizando assim uma limpeza étnica no reino das pirâmides: “E o rei do Egito falou às parteiras das hebreias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o da outra Puá), E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebreias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha, então viva” (Êxodo 1:15-16).

As parteiras respeitaram a Deus e não cumpriram o intento maligno do rei do Egito como está registrado em Êxodo 1:17: “As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida”, as quais foram preservadas por Deus. Mas uma nova estratégia de eliminação foi determinada por Faraó: “Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida” (Êxodo 1:22). Desta forma, a fúria antissemita do rei do Egito foi lançada sobre os descendentes homens dos hebreus já escravizados.

O efeito da benção de relação de Deus com Abraão de Gênesis 12 “amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” veio através da libertação dos escravos hebreus, por seu líder Moisés – que foi salvo das águas (Êxodo 2), com grandes feitos de Deus por meio de juízo divino – como as dez pragas.

Assim, o êxodo dos hebreus também ficou conhecido como uma migração em decorrência de perseguições políticas, sociais e religiosas aos filhos (semitas) de Abraão, Isaque e Israel.

 

Antissemitismo na Pérsia

O segundo grande exemplo de antissemitismo encontramos na fascinante história da rainha Ester em Susã, a bela capital do império persa. Hamã, o agagita, é o grande vilão, e descendente de Amaleque (Rei Agague). Amaleque foi o primeiro inimigo do general Josué depois da saída do Egito em direção a terra prometida (Êxodo 17:8-16). Saul o primeiro rei de Israel, deveria eliminar completamente os descendentes de Amaleque (neto de Esaú), cujo rei era Agague, mas ele desobedeceu a palavra divina (1Samuel 15). Tendo como pano de fundo essa história Hamã procura se vingar elaborando a morte de todos os judeus do grande reino de Assuero.

Encontramos em Hamã os principais sintomas do antissemitismo: primeiro a intolerância à diferença cultural e religiosa – singularidade do povo judeu: “E Hamã disse ao rei Assuero: “Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-los ficar” (Ester 3:8); e depois ódio, o que leva à solução do antissemita – a exterminação dos judeus: “Se bem parecer ao rei, decrete-se que os matem” (Ester 3:9a).

Infelizmente o antissemitismo ainda é o mais longo e mais profundo ódio da história humana. O pastor norte americano Don Finto fez uma intrigante e profética pergunta em seu livro – O teu povo será o meu povo: “Por que Satanás ainda provoca tanto ódio contra os judeus?” Ele mesmo responde: “Porque o nosso invisível e poderoso adversário sabe de algo que muitos cristãos ainda não descobriram – as promessas de Deus não serão cumpridas se Satanás for bem sucedido” (FINTO, 2010, pág. 63).

 

As Dificuldades dos Antissemitas

“E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem;

em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:3).

Um dos maiores paradoxos que existe é o antissemitismo. O antissemita abomina o povo judeu, mas se beneficia da inteligência e dos inúmeros benefícios que este povo presta a humanidade.

Sendo assim, vejamos a situação de um pai antissemita que, por infelicidade, tem um filho ameaçado pela paralisia infantil. Como usar a vacina antipólio, descoberta por Albert Sabin, um judeu a quem odeia?

Também o antissemita que tenha sífilis não se pode tratar com Salvarsan, porque este medicamento foi descoberto por outro judeu de nome Erlich. Não poderá sequer submeter-se a um exame para ver se está realmente doente, pois a reação de Wasserman, própria para estas ocasiões, foi descoberta por outro judeu.

Um antissemita que sofra do coração não poderá utilizar-se da Digitalina, pesquisada pelo judeu Ludwig Traube.

Quando tiver dor de dentes, não poderá usar a lidocaína, pois do contrário irá se valer de outro judeu, Salomão Stricher. Quando sentir dor de cabeça deverá fugir ao Pyramidon e à antipirina (Spiro e Eiloge).

Um diabético não poderá recorrer à insulina, em virtude das pesquisas neste terreno terem sido feitas pelo judeu Minkovsky.

Do tifo não poderá ser tratado, porque as honras da descoberta do tratamento pertencem aos judeus Widal e Weill.

Os antissemitas que sofrem de convulsões deverão acabar com elas de outra forma, mas nunca com o uso de cloral hidrato, ideia de Oscar Liebreich, também judeu.

Os médicos antissemitas nunca poderão recomendar as descobertas e aperfeiçoamentos levados a efeito pelos seguintes prêmios Nobel: Volitzer, Barangay, Otto Warburg, Judasson, Bruno Bloch, Uma Oppennhhein, Kronecher, Benediel Fraenkel e muitos outros.

Na música, o antissemita deve tapar os ouvidos, para não ouvir as composições dos judeus, George Guerchwin e Irving Berlin (autor da canção de Natal “Noite Feliz”), executada no mundo inteiro. Não deverá casar-se ao som da marcha nupcial de Mendelsson ou os clássicos de Mahler.

Evitar ir ao cinema, para não assistir artistas judeus célebres, como Edward G. Robinson, Kirk Douglas, Bárbara Streissand, Tony Curtis e vários outros artistas.

Enfim, não deveria ter a oportunidade de conhecer e usufruir todos os inventos maravilhosos que surgiram no século 20, frutos da descoberta da teoria da relatividade, por um “maldito judeu”, chamado Albert Einstein, que permitiu à Humanidade entrar na era nuclear.

Quem melhor definiu esta absurda discriminação secular foi Ernesto Sabato, o grande intelectual e escritor argentino, analisando o antissemitismo: “Se Jesus tivesse nascido na Polônia, sua mãe teria sido arrastada pelo chão, puxada pelos cabelos, levando cutiladas, até os vagões de carga que a transportariam aos campos de extermínio”. Todos esses fatos, o antissemita conhece, reconhece e usufrui (Fonte Revista Shalom).

 

Combatendo o Antissemitismo

Pode um antissemita ser cristão?

Transcrevo a resposta do Dr. Jacob Gartenhaus, fundador do nosso ministério nos EUA: “Um antissemita não é e não pode ser um cristão, pois tem que odiar o fundador do Cristianismo, seus propagadores, as primeiras igrejas, pois todos foram verdadeiros e fiéis judeus, e porque o cristianismo é todo baseado na Bíblia Judaica, um livro que o cristão deve usar como padrão de vida”.

Contudo, muitos ditos cristãos foram antissemitas nas suas perseguições aos judeus ao longo dos séculos de cristianismo institucional, como a Inquisição, os Pogroms e o Nazismo (Holocausto), entre outras atitudes não condizente com o verdadeiro cristianismo.

Nosso desafio é mostrar que essa parte da cristandade não representa na totalidade a Igreja de Cristo, mas sim uma parte que se utilizou do expediente religioso para seus próprios interesses escusos, perversos de ganho financeiro e político. E que o verdadeiro cristianismo não se porta com ódio e sim com o amor ensinado por nosso Senhor Jesus Cristo para com o homem (Jo.3:16).

Nas palavras de Paulo, o apóstolo aos gentios, a igreja deve compartilhar bens materiais com Israel “Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles [judeus]. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais” (Romanos 15:27), ou seja, no contexto de ajuda humanitária a igreja tem o dever moral de orientar os seus membros a combater o antissemitismo (se tratando do povo judeu nas nações), ou o antissionismo (se tratando do povo judeu em Israel).

Defender o direito de Israel à sua Terra (Gênesis 15:17-21; 17:1-9), como prometida na “A Bíblia Sagrada”, através das promessas imutáveis e irrevogáveis de Deus ditas e escritas, por todas as Escrituras (Antigo e Novo Testamento), por meio de seus santos profetas e apóstolos.

Orar pela paz de Jerusalém, como ordenado no Salmo 122:6 e promover a proteção dos judeus, como de qualquer outro povo, que esteja vivendo como imigrante ou cidadão em nosso país, bem como considerá-los como cidadãos.

E por último reconhecê-los como, também, criados por Deus e amados pelo Pai (Is.43:1Jr.31:3) e como alvos da salvação divina: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Rm.1:16).

O cristão bíblico e genuinamente nascido de novo jamais será um antissemita ou antissionista e sim um verdadeiro amigo de Sião e seus habitantes, os judeus.

 

 

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Lição 11: Ester 8 – Um Novo Decreto Livra os Judeus

EBD - REVISTA PECC

 

EBD Pecc | 3° Trimestre De 2021 | Tema: Rute e Ester – A fé e a Coragem Da Mulheres – Programa de Educação Cristã Continuada. Escola Bíblica Dominical

 

 

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Ester 8 há 17 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Ester 8.1-17 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.

Neste capítulo, o autor trata da maneira como o rei Assuero mudou o quadro que antes estava destinado aos judeus. Podemos dizer que houve uma reviravolta nos planos estabelecidos no edito que fora divulgado em Susã e no império como um todo. Em primeiro lugar, o rei constitui a Mardoqueu por superintendente da casa de Hamã, cujos bens agora pertenciam à rainha, Ester. Sensível a mais uma petição da rainha, o rei propõe um segundo decreto irrevogável, no qual deter mina que os judeus se congreguem em um exército e se defendam. O poder do Deus de Israel fica implícito nesse triunfo de Mardoqueu sobre Hamã, na reversão do edito de Hamã e na reação do povo da terra. O ódio de Hamã resultou na sua própria morte e na conversão de inúmeros persas.

 

OBJETIVOS

• Compreender a dinâmica que autorizou os judeus a resistirem ante o decreto que não podia ser revogado.

• Esclarecer que o pedido da rainha Ester mudou a condição de seu povo.

• Mostrar a popularidade e triunfo dos judeus sobre os seus inimigos.

 

PARA COMEÇAR A AULA

Fale sobre os benefícios que Deus tem concedido ao Seu povo, mormente ao povo de Israel quando se encontrava naquela situação vexatória, no império persa. Em que pese o nome do Deus de Israel não ser mencionado, Seu cuidado se fazia sentir em todas as situações vivenciadas. Sem saber que sua rainha era judia, o rei atendeu -lhe a intercessão em favor do seu povo e da sua própria vida, buscando solução para o mal que já estava determinado. Que tipo de pedido podemos levar ao Senhor hoje para que beneficie nossa vida, nossa pátria, nossa comunidade?

 

LEITURA ADICIONAL

Ester pode ser considerada um tipo da Igreja. Ela é em seus ancestrais judeus. Era filha de judeus, mas seus pais haviam morrido. Mesmo assim. a igreja, se considerada historicamente, surgiu de ancestrais judeus. O próprio Salvador era judeu. As Escrituras que prepararam o caminho para a igreja cristã eram judaicas. A primeira comunidade cristã era judaica. Todavia, ao surgir o judaísmo, a igreja carregava consigo o sinal de que seu antecedente judaico já estava morto. A lei foi abolida em Cristo. A ordem mosaica já passara. Do mesmo modo como os pais de Ester haviam morrido, também não mais existia o antecedente judaico do qual a igreja procedia. Ester é um tipo da igreja em sua beleza feminina. Deus lhe dera uma beleza que superava a de todas as outras. Assim também Deus deu à Igreja de Cristo uma beleza insuperável – a beleza do próprio Cristo. Nos nos tornamos a “justiça de Deus em Cristo. Somos “aceitos no amado Seremos ainda apresentados como a “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante” (Ef 5.27). […]

Ester tipifica a igreja em sua exaltação, Ela se casa com um homem cujo titulo era “rei dos reis”. Embora Assuero, em seu caráter pessoal, estivesse longe de tipificar a Cristo, mesmo assim, por ser um “rei dos reis”, pode muito bem representar para nós o noivo real, o qual, de fato, è “o Rei dos reis e Senhor dos senhores. [-] Ester tipifica a igreja em sua intercessão. Ela compareceu diante do rei “no terceiro dia”, simbolizando a ressurreição e a intercessão no poder da ressurreição. Era contra a “lei” o fato de Ester se apresentar assim ao rei: daquele modo, a lei a excluía. No entanto, foi aceita com base na graça apenas, pois o rei a viu nos trajes reais que lhe dera (5.1). Nós também somos excluídos pela lei, mas somos plenamente aceitos com base em generosa graça, quando aparecemos nos trajes reais que Cristo nos deu.

Os judeus foram livrados mediante a intercessão de Ester. Não será através da intercessão dos sacerdotes piedosos da igreja que o livramento chegará para os judeus em sua tribulação final? As taças de ouro cheias de incenso” não são chamadas de “orações dos santos7 (Ap 5.8).

Livro: Examinai as Escrituras: Juízes a Ester. (Bader, J. Sidlow São Paulo: Edições Vida Nova, 1993, p.200). 

 

Texto Áureo

“Escrevei, pois, aos judeus, como bem vos parecer, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; por que os decretos feitos em nome do rei e que com o seu anel se selam não se podem revogar.” Et 8.8

 

Leitura Bíblica Para Estudo

Ester 8.1-17

 

Verdade Prática

Quando Deus derruba o perverso e revela amor continuo pelos Seus, devemos nos regozijar.

 

ESBOÇO

INTRODUÇÃO
I- ELEVAÇÃO DE MARDOQUEU Et 8.1-2
1- Confiscados os bens de Hamã Et 8.1
2– Mardoqueu como primeiro-ministro Et 8.2
3– O significado do anel Et 8.2
II- O NOVO DECRETO Et 8.3-14
1– Outra petição de Ester Et 8.3
2– Ester intercede pelo seu povo Et 8.5
3– Um novo decreto é escrito Et 8.8
III- POPULARIDADE DOS JUDEUS Et 8.15-17
1– Mardoqueu e honrado Et 8.15
2– Regozijo e alegria dos judeus Et 8.16
3– Triunfo sobre os inimigos Et 8.17


APLICAÇÃO PESSOAL

Devocional Diário

Segunda – Ester 8.1-2
Terça – Ester 8.1-2
Quarta – Ester 8.3-4
Quinta – Ester 8.5-7
Sexta – Ester 8.8-14
Sábado – Ester 8.15-17

Hinos da Harpa 212-88

 

INTRODUÇÃO

Uma vez a justiça tendo sido feita em relação aos planos malignos de Hamã, o rei Assuero toma as rédeas da situação: confisca os bens de Hamã e passa-os para a rainha Ester, designando Mardoqueu para ser o superintendente e o nomeia também primeiro-ministro. Ester alcança mais um favor do rei, que sugere um novo decreto, que agora os autoriza a se defender. Mardoqueu foi honrado, os judeus se alegraram e se regozijaram com o novo rumo dos acontecimentos, triunfando sobre os seus inimigos. Isso demonstra que o cuidado providencial de Deus os acompanhava.

 

I- ELEVAÇÃO DE MARDOQUEU (Et 8.1-2)

1. Confiscados os bens de Hama (Et 8.1) “Naquele mesmo dia, deu o rei Assuero à rainha Ester a casa de Hama, inimigo dos judeus; e Morde cai veio perante o rei porque Ester lhe fez saber que era seu parente.”

Os historiadores Heródoto e Josefo afirmam que a propriedade de um traidor passava para o rei. No mesmo dia da execução de Hamă, o rei deu à rainha a casa de Hamă. Isto refere-se à casa de Hamã com todos os bens que ele possuía. Isso está de acordo com a lei persa, segundo a qual o espólio dos traidores ficava sob custódia da coroa. Assuero entregou a propriedade confiscada a Ester, como reparação pela ofensa cometida contra ela e como sinal de boa vontade. Posteriormente, a esposa de Hamã e seus filhos também foram mortos. Ester ficou com todo o pessoal de Hamã, seus escravos e servos, e também seus suboficiais.

 

2. Mardoqueu como primeiro-ministro (Et 8.2) “Tirou o rei o seu anel, que tinha tomado de Hamã, e o deu a Mardoqueu. E Ester pôs a Mardoqueu por superintendente da casa de Hamă”.

Além de ter sua vida poupada da tentativa de assassinato, Mardoqueu foi promovido como sucessor de Hama na corte. Mardoqueu obteve o cargo de primeiro-ministro que fora de Hamă. A tentativa de matar Mardoqueu serviu apenas para exaltá-lo. Foi investido pelo rei de plena autoridade, o que fica patente por ter recebido o anel real. E essa de inversão tem por objetivo advertir os inimigos do povo de Deus e encorajar aqueles a quem Deus prometeu proteção. Foi a apresentação de Mardoqueu ao rei, como parente próximo de Ester e como quem salvou a vida do rei ao descobrir o plano secreto para matá-lo, que proporcionou a ocasião da sua investidura como primeiro-ministro do rei, no lugar do traidor Hamã. Ester, de sua par te, precisava de um administrador de propriedades, papel para o qual indicou Mardoqueu.

 

3. O significado do anel (8.2) “Tirou o rei o anel que tinha tomado de Hamă, e a deu a Mardoqueu.”

Mardoqueu tornou-se alguém dentro daquele grupo seleto, que podia ir ver o rei a qualquer tempo, sem esperar por permissão Tornou-se a primeiro-ministro. ocupando o lugar de Hama. Ele recebeu o anel de selar do rei, que era usado para deixar sua marca sobre a argila, e assim, apor a assinatura do rei sobre qualquer decreto ou questão. Era o poder de decretar em nome do rei, logicamente por sua direção. Mardoqueu tornou-se administrador de muita riqueza, incluindo a casa de Hama, da qual ele era agora o supervisor.

Ester dotou a seu pai de criação e primo o prestígio que cabia a um primeiro-ministro. Agora, Mardoqueu possuía tudo aquilo que antes pertencia ao inimigo dos judeus: suas riquezas, seu título e sua autoridade.

 

II- O NOVO DECRETO (Et 8.3-14)

1. Outra petição de Ester (Et 8.3) “Falou mais Ester perante o rei e se lhe lançou aos pés com lagrimas. Lhe implorou que revogasse a maldade de Hamã o agagita, e a trama que havia empreendido contra as judeus.”

Apesar da grande vitória obtida por Ester e Mardoqueu, o problema do decreto de Hamã ainda
precisava ser resolvido. Como fora emitido no nome do rei e com seu selo, ele não podia ser revogado. Portanto, Ester, embora uma grande e poderosa mulher em seus próprios direitos. prostrou-se diante do rei, com muito choro e lágrimas. A intenção da rainha era levar o rei a exercer misericórdia E o rei olhou para aquela triste cena Ester prostrada no chão, chorando e lamentando-se. O que ele poderia fazer? Então, estendeu o cetro de ouro em sua direção, dando a entender que sua presença ali era aceita, e que ele estava pronto para ouvir outro pedido dela.

 

2. Ester intercede pelo seu povo (Et 8.5) “E lhe disse: Se bem parecer ao rei, se eu achei favor perante ele se esta coisa é reta diante do rei e se nisto lhe agrado, escreva-se que se revoguem os decretos concebidos por Hamã, filho de Hamedata, o agagita, os quais ele escreveu para aniquilar os judeus que há em todas as províncias de rei.”

Assim que o rei estendeu o cetro de ouro para Ester, ela se levantou pôs-se em pé diante dele e lhe disse “Se bem parecer ao rei se eu achei favor perante ele se esta coisa é reta diante do rei e se nisto lhe agrado, escreva-se que se revoguem os decretos concebidos por Hamã, filho de Hamedata, o agagita, os quais ele escreveu para aniquilar os judeus que há em todas as províncias do rei.

Pois como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a destruição da minha parentela?” (Et 8.5-6) Portanto, com a devida deferência, Ester fará seu pedido. Aproveita-se da boa posição que estava desfrutando aos olhos do rei. Pedir que uma lei dos medo-persas fosse revogada era pedir o impassível, de forma que Ester evitou o vocábulo “lei”, e dá ênfase à obra de Hamã. Embora, estritamente falando, as cartas houvessem sido impedidas em nome do rei ele não tinha conhecimento da conspirata.

 

3. Um novo decreto é escrito (Et 8.8) “Escrevei pois, aos judeus, como bem vos parecer, em nome do rei, selai-o como anel do rei, porque as decretos feitos em nome do rei e que com o seu anel se selam não se podem revogar.”

No império medo-persa, uma escritura real não podia ser altera da, mas uma segunda escritura poderia amenizar as consequências. Sendo assim, o rei instruiu Mardoqueu e Ester a escrever um segundo edito. Este teria o mesmo peso do anterior, mas poderia reverter os seus resultados. Embora fosse impossível o rei recuar de qualquer palavra que havia sido expedida em seu nome, uma compensação podia ser conseguida por um edito posterior, semelhantemente autenticado. Ele tinha suas formas e melos de fazer valer a sua vontade.

O primeiro decreto determinava o total aniquilamento dos judeus; e o segundo visava o bem estar deles. Ambos tinham o selo. do rei, sua expressa autoridade, autenticada pelo seu anel. O edito foi emitido em nome do rei e sob sua autorização, Foi também sela do o decreto com o anel real, que tinha o peso legal de uma assinatura. Ninguém poderia reverter o decreto que o rei havia determinado, porque ele era soberano. O primeiro decreto não fora anula do, simplesmente porque nenhum decreto real podia sê-lo. Podia ser tornado obsoleto por um novo decreto, equivalente à anulação, mas não a anulação estrita e expressa Mardoqueu assumiu a responsabilidade de redigir o edito que os secretários do rei precisavam copiar e traduzir nas muitas línguas do império.

Desta vez, o hebraico foi acrescentado nas cópias enviadas para os judeus em todas as províncias. O novo decreto foi baixado em sivã, o terceiro mês (ref. junho-julho), no ano de 474 1 a.C. pouco mais de dois meses após o primeiro decreto. “Os correios, montados em ginetes que se usavam no serviço do rei, saíram incontinenti, impelidos pela ordem do rei; e o edito foi publicado na cidadela de Susã.” (Et 8.14).

 

III- POPULARIDADE DOS JUDEUS (Et 8.15-17)

1. Mardoqueu é honrado (Et 8.15) “Então, Mardoqueu saiu da presença do rei com veste real azul-celeste e brancos, como também com grande coroa de ouro e manto de linho fino e púrpura; e a cidade de Susã exultou e se alegrou.”

Quando do edito de Hamã houve consternação geral e tristeza. Mas, agora, com Mardoqueu investido de autoridade e vestido a caráter, ao sair para despachar o decreto real, houve alegria em todo o povo (Et 8.15). A cidade de Susã, e não apenas os judeus que ali vi- viam, deram as boas-vindas a Mardoqueu como primeiro-ministro.

Longe de ficarem ressentidos pela indicação de um membro de uma minoria estrangeira, o povo aclamou e regozijou-se, apoiando plenamente aquela nomeação. As roupas características com as cores reais e a grande coroa de ouro o distinguiam como o segundo em autoridade no reino, passando a ocupar o lugar de honra outrora ocupado por Hamã. A diferença era brutal, pois operou com mais honra e obteve maior sucesso, ganhando popularidade ao mesmo tempo junto a judeus e gentios, pois sua abençoada atuação produzira alegria no lugar de desalento. ]

 

2. Regozijo e alegria dos judeus (Et 8.16) “Para os judeus houve felicidade, alegria, regozijo e honra.”

O contraste entre a recepção do novo decreto e o primeiro, do novo decreto e o primeiro, de Hamã, ficou particularmente marcado entre os judeus. As noticias sobre o reposicionamento do edito real espalharam-se como fogo. Homens contendiam pelas cópias do decreto. Todo judeu queria ler as boas-novas para certificar-se de que aquilo era verdade. Agora, aos humildes judeus, eram conferidas honrarias. Em lugar de jejum, choro e lamentos (Et 4.3), houve felicidade, alegria, regozijo e honra.

Os gentios comuns temeram, pois a poder de matar tinha sido posto nas mãos dos judeus. Em toda parte, os judeus celebravam com grandes festividades. “Para os judeus houve felicidade, alegria, regozijo e honra” (Et 8.16).

 

3. Triunfo sobre os inimigos (Et 8.17) “Também em toda província e em toda cidade aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e regozijo. banquetes e festas e muitos dos povos da terra, se fizeram judeus porque o temor dos judeus tinha caldo sobre eles.”

As províncias se regozijaram quando o edito chegou a elas. A decretação de um feriado implica em que os empregadores gentios receberam as notícias com simpática compreensão, e se manifestaram dispostos a permitir que os judeus tivessem tempo para celebrar: O fato de um judeu estar dirigindo os negócios da capital pode ter alguma relação com o respeito dos judeus que sobreveio ao império. Mardoqueu havia provado a sua habilidade para mudar o que, pelo menos em teoria, não podia ser muda- do; e o povo ficou impressionado tanto quanto apreensivo concernente ao futuro. Sentindo, com razão, que no futuro seria vantajoso ser judeu, muitos se fizeram judeus. Naturalmente, isso significa que eles tiveram de ser circuncidados. A fé judaica foi abraçada por muitos.

 

APLICAÇÃO PESSOAL

As surpresas para a rainha Ester, Mardoqueu e o povo judeu foram alvissareiras. Eles estavam na iminência de uma total destruição; agora podiam se preparar para defenderem a sua vida. Quando Deus derruba o perverso e revela amor contínuo pelos Seus, devemos nos regozijar.

 

RESPONDA

1) Qual foi a primeira medida tomada pelo Rei Assuero após a morte de Hamã? Tirou o anel de Hamã e deu a Mardoqueu.

2) Diferente de primeiro decreto que determinava a aniquilação dos judeus, qual o teor do segundo ? O bem-estar dos judeus.

3) Que posição recebeu Mardoqueu dentro do falácia do rei Assuero? Primeiro ministro

 

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Ester 3:7-11 - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT

Hamã Obtém do Rei uma Ordem para  que os Judeus Sejam Massacrados
 em um Determinado Dia

 

Aumenta a soberba de Hamã, sob a audaz idéia, que ele bem julgou se tornou seu grande espírito, de destruir a todos os judeus — um empreendimento digno de seu autor, e que, prometeu-se este a si mesmo, haveria de perpetuar a sua memória. Ele não duvida que conseguirá encontrar mãos desesperadas e sangrentas o suficiente para rasgar-lhes a todos as gargantas, conquanto que o rei lho permita. De que modo conseguiu a permissão e incumbência de fazê-lo é-nos contado agora. Ele tinha acesso ao ouvido do rei, e meios, com esta intimidade, de lhe fazer a cabeça.

I

 Ele faz uma descrição falsa e maldosa dos judeus e seu caráter para o rei (v. 8). Os inimigos do povo de Deus não lhe poderiam dispensar tamanhos maus tratos se antes não lhe sujassem o nome. Hamã queria persuadir o rei de que: 1. Os judeus eram um povo desprezível, e que não ficaria bem para a honra do rei abrigá-los, “Existe um povo”, sem lhes mencionar o nome, como se ninguém soubesse de onde viessem e quem fossem; “não devidamente incorporado, mas espalhado e dividido entre os povos, como fugitivos e vagabundos sobre a terra, meros ocupantes em todos os países em que estão, o fardo e o escândalo de onde quer que vivam”. 2. Insinua também que se tratava de um povo perigoso, e que não era seguro lhe conceder refúgio. “Eles têm leis e costumes próprios, e não se conformam aos estatutos do reino e aos costumes do país; e, portanto, podem ser considerados desleais para com o governo, provavelmente tendendo a infectar os outros com suas singularidades, o que pode acabar em rebelião”. Não é nada de novo ou incomum que assim se denigra o caráter de grandes homens; se não é pecado matá-los, não será pecado manchar-lhes a reputação.

II Ele aposta alto na permissão para destruí-los a todos (v. 9). Hamã sabia que muitos eram os que odiavam os judeus, e lançar-se-iam de bom grado sobre eles se apenas se lhes concedesse a comissão: Escreva-se, portanto, que se os matem. Apenas dêem-se as ordens para o massacre geral dos judeus, e Hamã prontamente as cumprirá. Se o rei o satisfizer quanto a isso, Hamã o presenteará com dez mil talentos, que entrarão nos tesouros do rei. Isso, pensou ele, seria um grande incentivo ao seu consentimento, e removeria a maior objeção contra o plano, a saber, que a receita do reino certamente sofreria com a destruição de tantos de seus súditos; tão grande soma, esperava Hamã, compensaria essa perda. Homens orgulhosos e perversos não hesitam diante do preço de sua desforra, nem poupam custo algum para satisfazer sua sede de vingança. De qualquer modo, Hamã sem dúvida sabia como reembolsar seu prejuízo, o que pretendia fazer através do espólio dos judeus, que seus partidários haviam ficado encarregados de confiscar, de modo que se lhes incumbiu o fardo de sua própria ruína; enquanto ele esperava não apenas economizar, mas também lucrar com o negócio.

III

 Ele obtém o que desejava: a plena incumbência de fazer o que quisesse com os judeus (vv. 10,11). O rei estava tão desatento em relação aos negócios, e tão enfeitiçado por Hamã, que sequer tomou tempo para examinar-lhe as alegações, mas estava tão disposto quanto Hamã a acreditar no pior a respeito dos judeus, e, portanto, entregou-os em suas mãos, como cordeiros a um leão: Esse povo te é dado, para fazeres dele o que bem parecer a teus olhos. Ele não diz: “Mate-os, acabe com eles” (esperando que Hamã, em sua serenidade, moderasse o rigor de sua sentença e fosse persuadido a vendê-los como escravos), mas: “Faça o que quiser com eles”. E tão mal considerou o rei o quanto perderia em tributos, e quanto lucraria Hamã com os espólios, que lhe deu sem hesitar os dez mil talentos: Essa prata te é dada. Tal confiança implícita ele tinha em Hamã, e tão completamente tinha abandonado o cuidado por seu reino, que deu a Hamã seu anel, seu selo privado, ou sua assinatura, com o qual Hamã poderia confirmar qualquer edito que quisesse criar. Miserável é o reino sob o domínio de uma cabeça como essa, que dispõe de apenas um ouvido, e um nariz pelo qual é puxada, não tendo olhos ou cérebro, e mal tendo uma língua.

IV

 Hamã então consulta seus oráculos, para saber qual seria um dia auspicioso para o massacre (v. 7). A decisão foi tomada no primeiro mês e ano duodécimo do rei, quando Ester houvera sido sua mulher por aproximadamente cinco anos. Sobre algum dia ou outro daquele ano deve a data recair; e, como se não duvidasse que os próprios Céus favoreceriam sua intenção, deixou a decisão a cargo do lançamento de Pur, isto é, a cargo da Providência divina; e eis que a decisão provou-se maior amiga dos judeus do que dele, pois foi escolhido o duodécimo mês, de modo que Mardoqueu e Ester dispunham de doze meses para diligenciarem pela ab-rogação do plano, ou, se nisso falhassem, haveria pelo menos tempo para que o povo judeu escapasse. Hamã, embora ansioso pela destruição dos judeus, submete-se às leis de sua superstição, e não adianta o dia supostamente afortunado, nem mesmo para gratificar sua impaciente sede de vingança. Talvez temesse que os judeus acabassem sendo páreo duro para seus inimigos, e, portanto, não se atreveu na empreitada senão sob o sorriso de bons auspícios. Isso nos deveria envergonhar, nós que frequentemente não nos submetemos às direções e disposições da Providência, quando elas se chocam com nossas intenções e desejos. Hamã, que acredita na sorte, em vez de crer na promessa, não age apressadamente. Mas veja como a sabedoria de Deus se serve da tolice humana. Hamã apela para Pur, e Pur, adiando a execução, presta julgamento contra ele, e quebra o pescoço do plano.

 

 

Ester 4:1-4 - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT

Os Amigos dos Judeus Compreendem o Perigo e o Lamentam

 

Aqui temos um relato do pesar que acometeu os judeus quando foi publicado o edito sangrento de Hamã contra eles. Era um tempo triste para a igreja. 1. Mardoqueu chorou amargamente, rasgou as suas vestes, e vestiu-se de um pano de saco com cinza (vv. 1,2). Não era um mero desabafo de sua mágoa, mas uma proclamação desta, para que todos soubessem que não se envergonhava de se considerar amigo dos judeus, e participante em seus sofrimentos, seu irmão e companheiro neste momento de tribulação, nem tampouco de considerar odioso e desprezível todo que agora fosse representado pela facção de Hamã. Foi nobre o seu gesto, esposar publicamente o que sabia ser uma causa justa, e a causa também de Deus, mesmo quando parecesse uma causa impossível, fadada ao fracasso. Mais do que qualquer outro judeu, Mardoqueu sentiu que a ameaça lhe dizia respeito pessoalmente, pois sabia que a ira de Hamã se concentrava principalmente nele, e que era por sua causa que os outros estavam sendo alvejados; e, portanto, embora não se arrependesse do que alguns considerariam sua teimosia, pois persistia na sua recusa a prostrar-se ante Hamã, muito o perturbava que seu povo sofresse pelos seus escrúpulos, o que talvez tenha feito alguns o julgarem rigoroso demais. Mas, podendo declarar perante Deus que o fizera por um princípio de consciência, ele podia com conforto entregar a sua causa e a de seu povo àquele que julga com justiça. Deus protegerá os de boa consciência, quando estes correrem perigo. Menciona-se aqui uma lei de acordo com a qual ninguém vestido de pano de saco podia entrar pelas portas do rei; embora o poder arbitrário dos reis persas não raro, como neste caso, fosse causa de luto, ninguém podia se aproximar do rei em trajes de luto, pois ele não desejava lhes ouvir suas reclamações. Nada a não ser o que era alegre e agradável podia aparecer na corte, e tudo que fosse melancólico deveria ser banido; todos nas cortes reais andam ricamente vestidos (Mt 11.8), não em panos de saco. Mas proibir desse modo os sinais de luto, a não ser que também tivessem os meios de eliminar as suas causas — banir os panos de saco de entrarem, a não ser que também pudessem acabar com a doença, a desgraça e a morte — só podia ser piada. No entanto, isso obrigou Mardoqueu a manter distância, e não entrar pela porta do rei. 2. Todos os judeus em todas as províncias levaram a coisa a sério (v. 3). Renunciaram ao conforto de suas mesas (pois jejuavam, unindo lágrimas a sua comida e bebida), e ao conforto de suas camas à noite, pois deitavam em saco e em cinza. Aqueles que, por falta de confiança em Deus, e de afeição por sua própria terra, haviam ficado na terra de seu cativeiro, quando Ciro lhes dera liberdade para sair, talvez agora se arrependessem de sua tolice, e desejassem, quando já era tarde demais, que tivessem seguido o chamado de Deus. 3. A rainha Ester, sendo notificada das circunstâncias que agora afligiam Mardoqueu, muito se doeu (v. 4). O pesar de Mardoqueu era o seu, tamanho respeito tinha por ele; e o perigo dos judeus, a sua angústia; pois, ainda que fosse rainha, não se esquecera de sua relação com eles. Que os grandes não pensem estar acima de afligir-se pela quebra de José, mesmo que estejam ungidos com o mais excelente óleo (Am 6.6). Ester enviou novas roupas a Mardoqueu, o óleo de gozo por tristeza, e o vestido de louvor por espírito angustiado; mas, para que ela tomasse consciência da grandeza de seu pesar, e, portanto, da causa deste, ele não os aceitou, mas procedeu como alguém que se recusa a ser confortado.

 

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Comentário Bíblico Wesleyana

PEDIDO DE HAMÃ PARA ASSUERO ( 3: 7-11 )

Pedido de Hamã que todos os judeus ser destruído foi baseada em sua crítica à sua maneira separatista da vida: Há certas pessoas ... e as suas leis são diversas ... nem manter eles o direito do rei (v. 8 ). Por causa da tensão criada pela existência de um povo separado que ocupava um Estado totalitário, não há tolerância possível. A menos que as pessoas dedicadas a separação para DEUS tomem a decisão de desistir de seu modo de vida em um estado totalitário, eles enfrentarão a ira daqueles que controlam o Estado.

 

 

Comentário Bíblico Wesleyana

EVENTOS QUE LEVAM A DIVULGAÇÃO DA TRAMA POR ESTER ( Ester 4: 1-4 )

A sorte estava lançada. Hamã conseguiu obter um decreto irrevogável do monarca persa, Assuero. A execução de todos os judeus, tinha sido ordenada. Os judeus reagiram convocando um período prolongado de jejum.

 

Mordecai entraram no período de luto e vestiu-se de saco. A notícia veio a Ester nos arredores abrigadas do harém real que Mordecai estava vestida de luto vestuário (v. 4 ). Ester enviou um mensageiro para Mordecai, e o mensageiro voltou para contar-lhe sobre o édito contra os judeus. 

 

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Hamã Pretende Destruir Todos os Judeus (3:7-11)

COMENTÁRIO MESQUITA ( AT )

 

Estava-se no primeiro mês, o mês de Nisã ou Abibe, março-abril, no ano duodécimo de Xerxes, ou seja, cinco anos depois da volta da Grécia e quatro da escolha da nova rainha em 474 A. C. Talvez por isso mesmo Mardoqueu se mostrasse renitente em não prestar homenagem a Hamã, fiando-se no prestígio da sobrinha.  Mês após mês mandava Hamã lançar pur, isto é, sortes, até o mês de Adar, o décimo segundo.  A palavra pur é estrangeira, tanto que foi traduzida por sortes.  Os assírios tinham também uma palavra para esta adivinhação, a palavra buru, pedra parecida com a palavra hebraica goral e a grega psefos, que significa pedra também.  Esta maneira de deitar as sortes era para descobrir um mês propício em que não entrasse o aziago.  Foi assim que Hamã levou um ano quase para decidir realizar o seu intento, pois sabia que a empreitada não seria tão fácil.  No Brasil não se usam pedras, mas moedas, com a cara ou coroa.  Depois de tantas adivinhações, Hamã achou de levar o seu plano de destruição ao rei, pois pensava que esta era a sua hora.

 

Certo de que era o momento propício, apresentou o assunto ao rei com um aspecto simpático: Existe, espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do seu reino, um povo. . . (v. 8). O fato falso de que esta gente não cumpria as leis do Estado era um argumento forte contra os judeus, pois se constituíam um povo perigoso.  A maioria dos judeus não havia voltado à pátria; continuava em Babilônia, Pérsia, Média e noutras partes do império.  Não era fácil a sua destruição.  Todavia, em virtude da maneira como o assunto foi apresentado ao rei, este nem investigou os fatos, de que não poderia ser ignorante, quanto à lealdade dos judeus ao Estado em que viviam.  O anti-semitismo já estava em moda.  Além de eliminar esta gente, o tesouro real receberia 10.000 talentos de prata, tirados do despojo dos judeus.  Um talento de prata valia 1.000 dólares e 59 centavos. 10.000 talentos valiam então 10.590.000 dólares, uma fortuna apreciável para o tesouro real.  O rei deu a ordem de extermínio, colocando o seu anel, o carimbo real, muito usado pelos reis do Egito, nas mãos de Hamã, e os 10.000 talentos de prata também

 

seriam seus.  Estava o homem com tudo, como se diz, não houvesse uma outra lei diferente da de Assuero.

Têm sido levantadas certas obsessões à historicidade desta narrativa, baseadas no fato de que, por mais despótico que fosse um monarca, jamais poderia encarar com indiferença tanto a riqueza prometida como a vida de milhões de súditos, que também deveriam ser conhecidos do rei, e talvez dentre eles muitos até tivessem combatido ao seu lado na Grécia.  Entretanto, a história comprova a possibilidade de uma atitude real como esta.  Xerxes era um homem violento; só lhe interessavam os seus vastos domínios e as mulheres.  Isso parece ser tanto verdade, que nenhum dos cronistas do tempo de Esdras e Neemias se ocupou sequer deste monarca.  Esdras, que viveu nesse tempo, não diz uma palavra sequer sobre Xerxes.  Menciona Dario, passa por cima de todo o período de Assuero e começa com Artaxerxes no capítulo 7. No transcorrer da História, acontecimentos parecidos aconteceram.  Aí está o que Hitler fez com esta gente, fato bem recente.  Uma outra objeção é o rei recusa a prata prometida por Hamã.  Segundo Heródoto, o rendimento anual do império era de 17.000 talentos de prata, (2) e Hamã oferece, de salda, 10.000, quase tanto quanto o tesouro real coletava em todo o império.  Não nos parece que estas obsessões sejam de peso.  Quem sabe, Hamã escolheu uma festa quando o coração (cabeça) do rei estivesse quente? Não sabemos.  De fato, são coisas difíceis, mas podiam acontecer.

 

(2)     Heródoto, 3:95.

 

 

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REVISTA NA ÍNTEGRA

Escrita, Lição 9, CPAD, A Conspiração De Hamã Contra Os Judeus, 3Tr24, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

 

ESBOÇO DA LIÇÃO 9

I – O PLANO ODIOSO DE HAMÃ

1. Intrigas e patologias do poder

2. A extensão do plano

3. Astúcia e oportunismo

II – A TRISTEZA DE MARDOQUEU, DOS JUDEUS E DE ESTER

1. O pavor da violência

2. Bebida, confusão e tristeza

3. Crise e clamor

III – O PERIGO E A CRUELDADE DO ANTISSEMITISMO MODERNO

1. Faces do antissemitismo

2. Antissemitismo nacionalista e racial

3. Antissemitismo hoje

 

 

TEXTO ÁUREO

“E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mt 10.22)

 

 

VERDADE PRÁTICA

Quando nos tornamos agradáveis ao mundo é sinal de que nossa fidelidade a Deus está em crise.

 

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 6.9; 1 Pe 5.2,3 Devemos agir com serenidade em qualquer área de liderança

Terça - Et 3.6 Hamã planeja destruir os judeus de todo o reino de Assuero

Quarta - Gn 6.11-13; 2 Tm 3.1-4 A motivação de Hamã para a violência remonta tempos longínquos

Quinta - Et 4.3,4 Luto, jejum, choro e lamentação diante da ameaça de Hamã

Sexta - Dn 6.10; Ef 6.18; 1 Ts 5.17 A importância da oração para suportar as intempéries do mundo

Sábado - Zc 14.4-9; Rm 11.26; Ap 1.7 Jesus, o Messias, salvará Israel, quando de sua conversão nacional

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ester 3.7-11; 4.1-4

Ester 3

7 - No primeiro mês (que é o mês de nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, de dia em dia e de mês em mês, até ao duodécimo  mês,  que é o mês de adar. 

8 - E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis  são  diferentes  das leis  de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo  ficar. 

9 - Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei. 

10 - Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus. 

11 - E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem  parecer  aos teus olhos.

Ester 4

1 - Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou Mardoqueu as suas vestes, e vestiu-se de  um  pano de saco com cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor; 

2 - e chegou até diante da porta do rei; porque ninguém vestido de pano de saco podia entrar pelas portas do rei. 

3 - E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegavam havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação;  e  muitos estavam deitados em pano de saco e em cinza.

4 - Então, vieram as moças de Ester e os seus eunucos e fizeram-lhe saber, com o que a rainha muito se doeu; e mandou vestes para vestir a Mardoqueu e tirar-lhe o seu cilício; porém ele não as aceitou.

 

Hinos Sugeridos: 77, 531, 578 da Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A lição de hoje nos auxilia a refletir a respeito de um tema muito atual: o Antissemitismo. Nela, estudaremos o plano odioso de Hamã em exterminar todos os judeus do reino persa. A causa desse intento de Hamã se revela de caráter pessoal, mas que atinge toda uma nação. A história bíblica que estudaremos nos revela como é antiga a campanha de ódio contra o povo judeu.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Explicar o plano odioso de Hamã; II) Destacar a tristeza de Mardoqueu, dos judeus e de Ester; III) Apontar o perigo e a crueldade do Antissemitismo Moderno.  

B) Motivação: Como reflexão a respeito do perigo do Antissemitismo no meio cristão, leia atentamente o seguinte trecho: "O Holocausto não começou com Hitler enfileirando os judeus para a câmara de gás; ele começou com líderes religiosos plantando as sementes de ódio contra o povo judeu em suas congregações. Hitler citava a Bíblia, capítulo e versículo, para justificar o seu ataque aos judeus" (Em Defesa de Israel, CPAD, p.40). 

C) Sugestão de Método: Para complementar a exposição do terceiro tópico, faça uma pesquisa em sites ou livros especializados a respeito do Holocausto, dos pogroms (ataques violentos contra judeus na Rússia e Ucrânia). Busque imagens da época, depoimentos de sobreviventes, por meio de entrevistas ou biografias, de modo que crie e desenvolva uma perspectiva clara da gravidade e das consequências da tolerância de ataques antissemitas ao povo judeu. Apresente essas imagens ou depoimentos à medida que você exponha o tópico.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A história do ódio de Hamã contra os judeus deve servir de alerta contra o Antissemitismo Moderno. Como evangélicos, amamos o povo judeu e oramos para que ele reconheça Jesus como o Messias. Isso não significa fechar os olhos para seus erros. Contudo, nos impulsiona a repelir mentiras e narrativas construídas a fim de reputar o Estado de Israel como algoz quando desde sempre é o alvo do Terrorismo sistemático.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Procurou destruir todos os judeus", localizado depois do primeiro tópico, aprofunda mais sobre o ódio de Hamã contra os judeus; 2) O texto "É possível um cristão ser antissemita?", ao final do terceiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito do antissemitismo moderno no mundo, bem como no meio cristão.

 

 

PALAVRA-CHAVE - CONSPIRAÇÃO

 

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

Na lição anterior, vimos que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante de Hamã. Nesta lição, estudaremos a respeito do plano de Hamã para exterminar todos os judeus do reino da Pérsia. Veremos, também, como o povo judeu tem sido perseguido ao longo de toda a história. Israel sobrevive pela providência divina.

 

 

I – O PLANO ODIOSO DE HAMÃ

1. Intrigas e patologias do poder

A conduta de Mardoqueu incomodou aos demais servos do rei. Eles o questionavam todos os dias: “Porque traspassas o mandado do rei?” (Et 3.3). Mardoqueu disse apenas que era judeu. Incomodados, seus conservos foram denunciá-lo a Hamã para verem se Mardoqueu continuaria com a mesma postura. Pelo visto não era um zelo sincero pela palavra do rei. Pareceu mais uma tentativa de jogar lenha na fogueira. Invejas e intrigas costumam reinar em todo o tipo de grupo social. Hamã ficou furioso e reagiu de maneira absolutamente desproporcional. Revelando uma personalidade doentia, planejou o extermínio de todos os judeus (Et 3.4-6). Quem exerce autoridade, em qualquer área da vida, precisa agir com serenidade, sabendo que todos temos um Senhor nos céus (Ef 6.9; 1 Pe 5.2,3). Abuso de poder leva à queda (Pv 16.18).

 

 

2. A extensão do plano

O Império Persa abrangia todo o Antigo Oriente Próximo, desde o rio Indo, na Índia (hoje no Paquistão) até o Mediterrâneo Oriental. Incluía parte do Norte da África, até a Etiópia, e se estendia para além do mar Egeu (até a Trácia, na Europa; parte da atual Turquia, Grécia e Bulgária). Em linha reta, de um extremo a outro, eram mais de 4 mil quilômetros. Em todo esse território havia inúmeras comunidades judaicas. Hamã planejou a destruição dos judeus de todo o reino de Assuero (Et 3.6). Isso incluía até os que haviam retornado para Jerusalém.

 

 

3. Astúcia e oportunismo

Hamã convenceu Assuero escondendo sua verdadeira motivação, que era pessoal. Disse que havia um povo no reino que tinha leis diferentes e não cumpria as leis do rei. Por isso, convinha que fosse exterminado (Et 3.8). Se Assuero decretasse a morte desse povo, Hamã entregaria 10 mil talentos de pratas (cerca 350 toneladas) para o tesouro real, o equivalente a dois terços da renda anual do Império Persa (Et 3.9). O texto bíblico nos permite entender que Assuero concordou com Hamã sem questionar de que povo tratava. Simplesmente tirou seu anel e o deu a Hamã, a quem coube definir os termos da carta a ser enviada a todas as províncias, assinada em nome do rei (Et 3.10-12). Nesse episódio, Assuero mostrou-se facilmente manipulável. Hamã soube apelar para o seu ego. Liderar requer prudência e sabedoria para identificar desavenças pessoais disfarçadas de motivações, aparentemente, nobres.

 

SINÓPSE I

O plano odioso de Hamã contra os judeus revela astúcia e oportunismo.

 

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“PROCUROU DESTRUIR TODOS OS JUDEUS

Hamã, o primeiro-ministro da Pérsia, é a primeira figura política na Bíblia a idealizar um plano sinistro para, em sua esfera de influência e autoridade, exterminar todos os judeus. Este plano de genocídio (isto é, um esforço sistemático de matar todas as pessoas de um grupo étnico, nacional ou religioso) contra a raça dos judeus se compara ao plano de Antíoco Epifânio, no século II a.C (veja Dn 11.28), aos perversos planos de Adolf Hitler, na Europa do século XX, e às intenções do anticristo, que procurará destruir todos os judeus e cristãos no fim da história [...].

[...] Ao dar a sua lei a Israel, um dos propósitos de Deus foi tornar o seu povo diferente de todos os outros. Hamã reconheceu algo singular nos judeus e os odiou por isso. Sob o novo concerto (o plano de Deus de salvação espiritual por meio da vida e do sacrifício de Jesus Cristo), Deus ainda quer que o seu povo seja separado e positivamente distinto de toda a iniquidade e impiedade do mundo. Ele deseja que eles sejam um povo santo e puro, que pertence a Ele (cf. 1Pe 2.9). Como na época de Ester, o mundo de hoje ainda odeia o povo de Deus porque eles são diferentes (cf. Jo 15.18-25). O seu caráter piedoso e o seu comportamento estão em completo contraste com o modo de vida e os costumes aceitos pela maioria das pessoas do mundo” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 838-40).

 

 

II – A TRISTEZA DE MARDOQUEU, DOS JUDEUS E DE ESTER

1. O pavor da violência

No dia definido para a morte dos judeus, ninguém deveria ser poupado. A ordem expressa era “que destruíssem, matassem e lançassem a perder a todos os judeus desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia”, e que todos os seus bens fossem saqueados (Et 3.13). Hamã destilou todo o seu ódio no texto que preparou. Não há registro de levante algum dos judeus durante o Império Persa. Mesmo assim, todos corriam o risco de serem vítimas da perversidade de Hamã. Iniciada por Caim, a violência apavora a humanidade em todos os tempos, e, infelizmente, cresce a cada dia (Gn 6.11-13; 2 Tm 3.1-4).

 

 

2. Bebida, confusão e tristeza

O Império Persa tinha um sistema de correios muito eficiente, principalmente em função da estrada real, que ia de Susã a Sardes, na província da Lídia (hoje território turco). Depois das cartas enviadas a cada província, Assuero e Hamã puseram-se a beber. Os moradores de Susã, contudo, ficaram confusos, certamente por não entenderem a repentina e esdrúxula ordem do rei. Mardoqueu entrou em profunda tristeza. Rasgando suas vestes, vestiu-se de pano de saco com cinza e saiu pela cidade “clamando em alta voz e soltando gritos de amargura” (Et 4.1 – NAA). Ester ficou muito aflita. À medida que as cartas chegavam às províncias, a reação era a mesma. Havia um clima de luto, com jejum, choro e lamentação (Et 4.3,4). Só Deus pode frear a impetuosa maldade humana (Sl 22.28; Rm 1.18-20; Ap 19.11-16).

 

 

3. Crise e clamor

O decreto de Assuero tirou a tranquilidade de todos os judeus e os levou a buscar o socorro divino (Et 4.3). Se, de um lado, havia a fé e a bravura dos 50 mil judeus que foram a Jerusalém para reedificá-la, liderados por Zorobabel (Ed 2.1,2,64-70), de outro lado havia a aparente tranquilidade dos que decidiram ficar em suas próprias habitações, por todo o Império Persa. Mesmo dentre os que foram a Jerusalém, muitos se dedicaram a construir casas luxuosas, dando pouco valor à reconstrução do Templo, como denunciam os profetas pós-exílicos Ageu e Zacarias (Ag 1.9; Zc 8.9-13). Agora, todos corriam o risco de ser exterminados. Por que, muitas vezes, precisamos experimentar crises para buscar a Deus de todo o coração (Is 55.6)? O correto é fazer como Daniel, que orava em todo tempo (Dn 6.10). Somente com uma vida de oração constante, em casa e no templo, podemos vencer o mal (Ef 6.18; 1 Ts 5.17).

 

 

SINÓPSE II

O plano odioso de Hamã trouxe tristeza e medo ao povo judeu.

 

 

III – O PERIGO E A CRUELDADE DO ANTISSEMITISMO MODERNO

1. Faces do antissemitismo

De forma prática, antissemitismo é hostilidade sistemática contra os judeus. É possível verificar, ao longo da história, três faces de expressão desse ódio obstinado: antissemitismo religioso, nacionalista e racial. No aspecto religioso, destacam-se as perseguições, como a do século XIV, quando os judeus foram acusados de serem os responsáveis pela peste negra, que assolou a Europa em 1348. Também durante a Idade Média, sofreram intensa perseguição pela Inquisição, principalmente a partir de 1478, na Espanha, por ordem do papa Sisto IV (1414-1484), e partir de 1536, em Portugal, pela instituição oficial do Tribunal do Santo Ofício pelo papa Paulo III (1468-1549). O objetivo principal era combater o que chamavam de “heresia judaica”. Milhões de judeus foram espoliados, torturados, execrados e mortos por não aderirem ao catolicismo e por questões econômicas e políticas. A primeira ordem de confinamento de judeus em guetos não foi de Adolf Hitler, no século XX. Foi do papa Paulo IV, em 1555, e atingiu todos os Estados papais por mais de 300 anos.

 

“O que os inimigos de Israel querem não é um acordo que lhes garanta um lugar para viver. Sua verdadeira causa é o extermínio do Estado de Israel.”

 

 

2. Antissemitismo nacionalista e racial

O aspecto nacionalista pode ser visto no século XIX e no início do século XX, na Ucrânia e na Rússia, através dos chamados pogroms, violentos ataques físicos indiscriminados aos judeus. A prosperidade dos judeus causava ódio, alimentado por teorias de conspiração. O povo judeu era apontado como culpado pelas crises econômicas de países do Leste Europeu, levando-os a reagir violentamente contra as comunidades judaicas. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Adolf Hitler protagonizou o antissemitismo racial, ao proclamar a superioridade da raça ariana. O Holocausto exterminou 6 milhões de judeus em toda a Europa.

 

 

3. Antissemitismo hoje

A criação do Estado de Israel, em 1948, não garantiu paz aos judeus. O país vive em estado de alerta em função de ataques terroristas internos e externos, feitos em nome de uma causa palestina. O mais brutal da história recente ocorreu em outubro de 2023. Cinco grupos palestinos armados uniram-se ao Hamas, e, partir da Faixa de Gaza, atacaram Israel por ar, terra e mar, cometendo barbáries inimagináveis contra civis e deixando cerca de mil e duzentos mortos, além de levar cerca de mais de 200 pessoas reféns. Depois disso, os casos de antissemitismo aumentaram em várias partes do mundo. O que os inimigos de Israel querem não é um acordo que lhes garanta um lugar para viver. Sua verdadeira causa é o extermínio do Estado de Israel. Só Jesus, o Messias, salvará Israel, quando de sua conversão nacional (Is 11.10-16; Ez 37.12-14; Zc 12; 13; 14.4-9; Rm 11.26; Ap 1.7).

 

 

SINÓPSE III

O Antissemitismo Moderno é perigoso e cruel.

 

AUXÍLIO HISTÓRICO-TEOLÓGICO

É POSSÍVEL UM CRISTÃO SER ANTISSEMITA?

“É essencial para os antissemitas separar Jesus de sua origem judaica, pois fizeram isso, então o ódio se torna moderno, e o antissemitismo se torna uma virtude cristã. Como eu disse anteriormente, um cristão antissemita é um paradoxo. Um antissemita, neste contexto, é um cristão morto cujo ódio estrangulou a sua fé. Como um camaleão, o antissemitismo pode mascarar-se, alternadamente, como “fazer a vontade de Deus”, ou como uma ideologia política.

Se Jesus puder ser separado de suas raízes judaicas, então os cristãos podem continuar a louvar os judeus mortos do passado (Abraão, Isaque e Jacó) enquanto desprezam os Goldberg do outro lado da rua. Mas quando você encara corretamente o povo judeu como a família do nosso Senhor, eles se tornam a nossa família ampliada, a quem recebemos a ordem de amar incondicionalmente.

Adolf Hitler reconheceu que precisava destruir as raízes judaicas de Jesus na mente do povo alemão. Da sua mente doentia veio a Regra Mischlinge (raça mista), que definia legalmente um judeu como alguém que tivesse o pai e a mãe judeus. Hitler fez isso por dois motivos. Primeiro, ele tinha que absolver Jesus por ser judeu, reconhecendo que Ele nascera exclusivamente da Virgem Maria. Os valentões nazistas jamais teriam assassinado entusiasticamente seis milhões de parentes do nosso Senhor. Segundo, Hitler temia ser parcialmente judeu” (HAGEE, John. Em Defesa de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.109-10).

 

 

CONCLUSÃO

O antissemitismo não se revela apenas através de atos hostis, mas também de apoio aberto ou posturas complacentes aos inimigos de Israel, como os grupos terroristas, ou, ainda, por meio de críticas sistemáticas aos atos de defesa israelenses, pintando o país como o vilão da história. A despeito dos pecados dos judeus, Deus tem um plano com Israel e vai restaurá-lo quando, arrependido, aceitar o Messias (Rm 11.25-32). “[Oremos] pela paz de Jerusalém!” (Sl 122.6).

 

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Qual era o plano de Hamã e sua extensão?

Hamã planejou a destruição dos judeus de todo o reino de Assuero (Et 3.6). Isso incluía até os que haviam retornado para Jerusalém.

2. Como Hamã fez para obter a ordem do rei contra os judeus?

Hamã convenceu Assuero escondendo sua verdadeira motivação, que era pessoal. Disse que havia um povo no reino que tinha leis diferentes e não cumpria as leis do rei. Por isso, convinha que fosse exterminado (Et 3.8).

3. Qual a reação dos judeus diante da notícia de extermínio?

O decreto de Assuero tirou a tranquilidade de todos os judeus e os levou a buscar o socorro divino (Et 4.3).

4. O que é o antissemitismo e quais são as suas faces?

De forma prática, antissemitismo é hostilidade sistemática contra os judeus.

5. Cite três exemplos de práticas antissemitas.

É possível verificar, ao longo da história, três faces de expressão desse ódio obstinado: antissemitismo religioso, nacionalista e racial.