ESTUDOS DA LIÇÃO 5, A AUTENTICIDADE DA PROFECIA




LIÇÃO 5 – A AUTENTICIDADE DA PROFECIA



Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 2010
O Ministério Profético na Bíblia, a voz de DEUS na Terra
Comentários da revista da CPAD:
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva



TEXTO ÁUREO
"E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5.2).



VERDADE PRÁTICA
A autenticidade da profecia bíblica pode ser averiguada através de sua precisão e cumprimento fiel e insofismável.


LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jr 23.5,6 A descendência do Messias
Terça - Is 7.14 O nascimento do Messias
Quarta - Is 9.1,2 O lugar em que o Messias iria morar
Quinta -Zc 9.9 A entrada do Messias em Jerusalém
Sexta - Sl 41.9; Jo 13.18 O traidor do Messias
Sábado - Sl 16.10; At 13.34-38 A ressurreição do Messias


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Isaías 53.2-9
2 Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. 3 Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. 4 Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. 5 Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. 6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. 7 Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. 8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido. 9 E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca.



COMENTÁRIO
PALAVRA CHAVE: Autenticidade: Relativo a autêntico. De origem ou qualidade comprovada; genuíno, legítimo, verdadeiro.



INTERAÇÃO
Professor, o que somos deve-se ao mérito exclusivo do CRISTO profetizado pelos profetas. As profecias bíblicas se confirmam no desabrochar dos fatos da história universal e no período que compreende os 1400 anos cruciais da história da formação do Canon. A profecia é relevante desde os períodos antigos da história humana, visto que ocorreu na história judaica e nos Impérios mundiais (Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano). Há mais de 600 anos a.C., foi profetizado sobre o Messias, que veio e cumpriu várias profecias do Antigo Testamento. Ele ainda voltará e, nessa ocasião, se cumprirá tudo o que está profetizado, e JESUS reinará, literalmente, como o Rei dos reis na Terra (Is 61.3-8).




OBJETIVOS DA LIÇÃO - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Identificar a autenticidade da profecia bíblica na história
Explicar as lições doutrinárias do sacrifício de CRISTO.
Reconhecer que DEUS é o Senhor da história humana.



53.1 QUEM DEU CRÉDITO À NOSSA PREGAÇÃO? Conquanto JESUS seja o Messias de DEUS, muitos o rejeitariam e portanto ficariam sem a salvação (ver Jo 12.38; Rm 10.16). Houve relativamente poucos salvos entre os judeus na primeira vinda de JESUS.


53.2 COMO RAIZ DE UMA TERRA SECA. Além da sua humilde origem humana, JESUS veio à terra num período de grande aridez espiritual. João Batista começou a despertar o povo para chegar-se a JESUS, pouco antes dEle começar o seu ministério público.


53.2 NENHUMA BELEZA VÍAMOS, PARA QUE O DESEJÁSSEMOS. O Messias não teria grandeza terrestre e nem atrativos físicos. DEUS sempre contempla mais o caráter, santidade e obediência da pessoa, e não primeiramente a sua condição social terrestre, nem sua beleza física (cf. 1 Sm 16.7; ver Lc 22.24-30).


53.3 DESPREZADO... INDIGNO [REJEITADO]. Ao invés de aceitação por Israel, JESUS CRISTO seria odiado e rejeitado pelos dirigentes da nação (ver 52.14; Mt 26.57).


53.3 HOMEM DE DORES. A missão de JESUS envolveria muita dor, sofrimento, desagrado e pesar por causa dos pecados da humanidade. Semelhantemente, todos que seguirem a JESUS, provavelmente terão sofrimentos e frustrações de algum modo (ver 2 Co 11.23).


53.4 ELE TOMOU SOBRE SI AS NOSSAS ENFERMIDADES. O NT cita este versículo em Mt 8.17, com referência ao ministério de JESUS, na cura dos enfermos tanto física, como espiritualmente. O Messias sofreria o castigo que nos era devido, para nos livrar das nossas enfermidades e doenças, e não somente dos nossos pecados. É, portanto, bíblico orarmos pela cura física. Assim como Ele levou sobre si os nossos pecados, Ele também levou a doença e a aflição que nos atinge.


53.5 FERIDO PELAS NOSSAS TRANSGRESSÕES. CRISTO foi crucificado por nossos pecados e nossas culpas diante de DEUS (cf. Sl 22.16; Zc 12.10; Jo 19.34; 1 Co 15.3). Como nosso substituto, Ele sofreu o castigo que merecíamos, e pagou a penalidade dos nossos pecados a penalidade da morte (Rm 6.23). Por isso, podemos ser perdoados por DEUS e ter paz com Ele (cf. Rm 5.1).


53.5 PELAS SUAS PISADURAS FOMOS SARADOS. Esta cura refere-se à salvação, com todas as suas bênçãos, espirituais e materiais. A doença e a enfermidade são conseqüências da queda adâmica e da atividade de Satanás no mundo. Para isto o Filho de DEUS se manifestou; para desfazer as obras do diabo (1 Jo 3.8). CRISTO concedeu os dons de cura à sua igreja (1 Co 12.9) e ordenou a seus seguidores curar os enfermos, como parte da sua proclamação do Reino de DEUS (Lc 9.1,2; 10.1.8,9,19)


53.6 TODOS NÓS ANDAMOS DESGARRADOS COMO OVELHAS. Todo ser humano, numa ocasião ou noutra, preferiu seguir seus próprios caminhos egoístas e pecaminosos à obediência aos mandamentos justos de DEUS (ver Rm 6.1). Todo ser humano é culpado e, portanto, precisa da morte de CRISTO em seu lugar.


53.7 COMO UM CORDEIRO, FOI LEVADO AO MATADOURO. JESUS suportou com paciência e de modo voluntário, o sofrimento em nosso lugar (1 Pe 2.23; cf. Jo 1.29,36; Ap 5.6).


53.9 SUA SEPULTURA COM OS ÍMPIOS. Essa frase pode significar que JESUS CRISTO morreria ao lado dos ímpios, ou que os soldados romanos pretendiam sepultá-lo juntamente com os dois malfeitores. Ele, porém, conforme diz essa profecia, foi sepultado no túmulo de um rico (Mt 27.57-60). Como JESUS levou sobre ELE nossos pecados, ELE foi para a parte dos ímpios, ou seja para o Hades, ou o que chamamos inferno. ELE foi para onde eu deveria ter ido, isso, em meu lugar. JESUS foi para onde o rico de sua parábola foi. Lugar de pecadores.


53.10 AO SENHOR AGRADOU MOÊ-LO. Foi da vontade de DEUS Pai que seu Filho fosse enviado para morrer na cruz em favor de um mundo perdido (ver Jo 3.16). Ao fazer de CRISTO um sacrifício expiador por todas as transgressões (cf. Lv 5.15; 6.5; 19.21), o propósito divino da redenção, de levar muitas pessoas à salvação, já foi cumprido. Prolongará os dias significa: Ele ressuscitará dentre os mortos e viverá para todo o sempre.


53.11 O TRABALHO DA SUA ALMA. O sofrimento do Messias cumpriria o propósito de DEUS e resultaria na salvação para os muitos que crerem.


53.12 A PARTE... COM OS PODEROSOS. DEUS prometeu retribuir a CRISTO por sua morte expiatória, e CRISTO por sua vez promete que repartirá o seu despojo com os poderosos que o seguirem na batalha contra o pecado e Satanás, mediante o poder do ESPÍRITO.


53.12 PORQUANTO DERRAMOU A SUA ALMA NA MORTE. Por causa da morte de JESUS na cruz, uma grande herança foi concedida ao povo de DEUS. Qualquer proclamação do evangelho que não pregar a cruz de CRISTO e a renúncia ao pecado está, em definitivo, fadada ao fracasso.


53.12 PELOS TRANSGRESSORES INTERCEDEU. JESUS, na sua agonia na cruz, intercedeu pelos pecadores (Lc 23.24). Seu ministério de intercessão ainda continua no céu (cf. Rm 8.34; ver Hb 7.25).











Um Cordeiro levado ao matadouro
"E le foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Isaías 53:7). Foi espantoso que o Servo do Senhor tivesse que sofrer, foi incrível que ele tivesse de ser morto sem choro. Não houve um aspecto do evangelho de CRISTO que exigisse mais da credulidade das mentes do primeiro século do que a idéia de que DEUS havia morrido. Era uma pedra de tropeço para os judeus e loucura para os gregos (1 Coríntios 1:23). E por que não? O próprio fato que os homens pudessem matar JESUS era prova convincente para as mentes práticas de que ele não era o Filho de DEUS. Era, para eles, incontestável. Homens não podem matar DEUS! E mais ainda, eles estavam certos. Nenhum homem, nem a humanidade como um todo, podem superar o poder de DEUS (Salmo 2:1-5). A menos, naturalmente, que ele o queira; a menos que o permita.



O abate de bois é esperado com muito berro e esforços frenéticos para escapar, mas as ovelhas vão para sua morte quietamente, sem resistência. Nenhuma palavra poderia ter descrito melhor o modo surpreendente como JESUS aceitou seu sofrimento e morte do que Isaías. Nenhuma mão de carne e osso poderia tê-lo ameaçado, mas desde o princípio da sua estadia entre os homens Ele se fez acessível ao toque deles. Foi permitido que homens e mulheres pecadores o agarrassem em desespero (Marcos 3:10; 5:28). E ele freqüentemente colocou alegre e compassivamente suas mãos sobre eles (Mateus 8:3, 15; 9:29; Lucas 22:51). Em demonstração da realidade de sua verdadeira presença entre nós, em carne, João escreve: "... o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida" (1 João 1:1).



Mas ainda nos surpreende que aquele que tinha 72.000 anjos sob seu comando (Mateus 26:53), um só dos quais pode destruir 185.000 soldados assírios em uma noite (2 Reis 19:35), nada fez diante do impiedoso ataque enfurecido dos homens ímpios que o agarraram e o brutalizaram sem misericórdia. A resposta, naturalmente, era simples. Seu Pai assim o queria (Mateus 26:54), e ele o queria (João 10:18). JESUS não esperou que 600 homens que acompanharam Judas para buscá-lo em seus esconderijos secretos o prendessem. O Filho de DEUS tirou de Judas sua utilidade andando em direção à trilha da multidão e se identificando abertamente (João 18:1-4). O ungido do Senhor aceitou sua prisão sem discutir. Cuspo desdenhoso, misturado com sangue, desceu pela face do DEUS em carne, mas "ele não abriu a boca". É evidente que nenhum daqueles homens, nem um milhão iguais a eles poderiam jamais tê-lo pegado. Mas o que se torna cada vez mais aparente quando a profecia de Isaías se desenvolve em realidade histórica é que JESUS está simplesmente dando-se a eles. Quão pouco eles percebiam que tudo o que eles faziam era Sua vontade que estava sendo cumprida e não as suas próprias. Quão pouco eles percebiam que mesmo no seu desamparo, era ele que governava e dirigia os eventos, e não eles mesmos (João 19:10-11).


E assim DEUS, na verdade, morreu como um cordeiro, inocente, sem se queixar. Já o ouvimos há tanto tempo que não ficamos mais chocados com isso.



Mas talvez a mais impressionante revelação de Isaías 53 fale da fonte do terrível sofrimento do Servo. O profeta não coloca este erro monstruoso, como poderia ter sido esperado, aos pés dos homens sem misericórdia. Ao contrário, ele diz "mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos" (Isaías 53:6). E o que é ainda mais chocante: "Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo..." (Isaías 53:10). Aqui está embutida a terrível necessidade de redenção humana. É maravilhoso ler a promessa de Isaías que este Servo é destinado a servir não só Israel, mas as nações; mas o enorme custo divino só agora é percebido. Ele morreu como um cordeiro porque era um cordeiro, um cordeiro sacrificial para propiciar a justiça de DEUS e tornar possível sua misericórdia clemente (João 1:29). Todos os cordeiros que tinham morrido na história humana apontavam para este. JESUS era o cordeiro pressentido no carneiro que morreu em vez de Isaque, no monte Moriá. O Senhor verdadeiramente providenciou! Ele era a verdadeira e última expressão do cordeiro imaculado da Páscoa cujo sangue abrigou Israel da ira de DEUS no Egito (1 Coríntios 5:7).



Mas por que ele tinha que morrer, e morrer tão horrivelmente? Porque ele era a propiciação por nossos pecados (1 João 2:2) e nele tinha que recair a justa ira divina imparcial de um DEUS santo (Romanos 1:18) que não pode ter "treva nenhuma" (1 João 1:5-6) e, portanto, não pode simplesmente dizer aos pecadores, a quem ele ama, "Eu vos perdôo". "Se ele tivesse que perdoar meramente por compaixão, ou porque um ser soberano pode fazer o que quiser, ele destruiria a estrutura moral do universo" (Frederick Alfred Aston, O Desafio das Eras, 19). Talvez um anjo santo pudesse ter sido encarnado e propiciado os pecados de uns poucos de nós, mas para a iniquidade combinada de todos os homens, seria preciso mais do que a simples morte do próprio Filho de DEUS, mas "morte na cruz". A salvação é, oh!, tão gratuita para nós, mas não foi gratuita para ele. - por Paul Earnhart (http://www.estudosdabiblia.net/2000130.htm)

 

Exemplo de profecia cumprida cabalmente e que ainda está se cumprindo:


O Sonho do Rei da Babilônia


Nabucodonosor era um dos grandes conquistadores da história antiga. Numa série de batalhas, ele venceu os assírios, o povo que dominara a Mesopotâmia durante os séculos anteriores. Defendeu-se contra os egípcios e estabeleceu as fronteiras de um império extenso e próspero. Conseguiu dominar a pequena mas importante terra que conhecemos hoje como a Palestina, uma região por onde passavam as principais rotas comerciais entre a Ásia e a África. Passou por Jerusalém em 605 a.C. e levou os jovens mais inteligentes e nobres para a Babilônia, onde seriam educados na sabedoria babilônica e teriam oportunidades de até participar do governo do império. Daniel foi um desses jovens.


Nabucodonosor ainda não respeitava o verdadeiro DEUS. Talvez sentia-se superior ao DEUS dos judeus, pois ele havia conquistado Judá e teria poder para destruir o templo (o que realmente fez menos de 20 anos depois). Confiava nos seus magos e adivinhadores para interpretar a história e predizer o futuro.


DEUS achou importante ensinar algumas lições para Nabucodonosor. Entre elas foi uma revelação especial na forma de um sonho. Pegue a sua Bíblia e acompanhe a história no segundo capítulo do livro de Daniel.


Nabucodonosor teve um sonho (Daniel 2:1-13)


Uma noite, Nabucodonosor teve um sonho que o deixou perturbado. Ele confiava muito na sabedoria de seus conselheiros, e os chamou para explicar o sonho. Eles certamente tinham deixado Nabucodonosor e outros reis encantados com as suas supostas interpretações e predições sobre o futuro. Mas as suas interpretações e profecias não vinham de DEUS, e estes conselheiros não conseguiram enganar o rei desta vez. Tentaram enganar o monarca para ganhar tempo, mas ele não cedeu. Para provar a veracidade de suas interpretações, os magos teriam que primeiro contar o conteúdo do sonho. Nenhum deles conseguiu, e bem sabiam por que. Esses adivinhadores admitiram: “Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige.... ninguém há que a possa revelar diante do rei, senão os deuses, e estes não moram com os homens” (2:10-11). O rei se irou e mandou matar todos os magos da terra. Ele não suportaria mais esses conselheiros enganadores.


Daniel aceita o desafio (Daniel 2:14-30)


Estes acontecimentos ocorreram, provavelmente, na mesma época que Daniel estava terminando seu treinamento para ser um dos sábios na Babilônia. Ele e alguns outros jovens judeus foram obrigados a passar por um curso especial de preparo para esta função. Uma vez que o nome dele se encontrara na lista dos sábios, os servos do rei saíram com ordens para matá-lo. Quando chegaram, Daniel perguntou o motivo, sabendo que não havia cometido nenhum crime. Os servos do rei explicaram o caso, e Daniel pediu um tempo para poder responder ao pedido do rei. Ele e seus companheiros judeus oraram a DEUS, pedindo a revelação do sonho. DEUS atendeu ao pedido deles, e revelou o sonho a Daniel. Os falsos profetas não receberam ajuda dos falsos deuses que adoravam, mas Daniel recebeu a ajuda do DEUS verdadeiro que ele servia. Ele pediu uma oportunidade para falar com o rei.


Quando Daniel entrou na presença de Nabucodonosor, ele foi bem humilde. Explicou que a resposta não veio dele, e que nenhum homem seria capaz de revelar e interpretar o sonho por poderes próprios. Somente o DEUS no céu, o único verdadeiro DEUS, poderia revelar essas coisas aos homens. Aqui Daniel frisou a mensagem principal de seu livro. Independente dos feitos e das circunstâncias dos homens, há um soberano DEUS. Nenhum homem pode se esconder dele, e nenhuma criatura tem direito de se exaltar diante do Senhor. Como Nabucodonosor precisava desta mensagem! Como nós precisamos da mesma!


Daniel revela o sonho do rei (Daniel 2:31-35)


O rei sonhou com uma grande estátua de quatro partes principais. A cabeça era de ouro, o peito e os braços, de prata e o ventre e os quadris, de bronze. As pernas de ferro se apoiaram em pés feitos de uma mistura de ferro e barro. De repente, uma grande pedra, cortada sem ninguém tocar nela, esmagou os pés da estátua, e então esmagou o resto da imagem. O que restou da estátua foi levado pelo vento, mas a pedra se tornou em uma montanha que encheu a terra toda.


Daniel revela o significado do sonho (Daniel 2:36-45)


A grande estátua do sonho do rei foi composta de quatro partes principais. Daniel as identifica como quatro reinos, começando com a própria Babilônia (a cabeça de ouro). Depois da Babilônia, teria uma sucessão de mais três reinos humanos. O próximo reino seria inferior à Babilônia, e foi representado pelo peito e os braços de prata. O terceiro seria maior, exercendo domínio “sobre toda a terra”. O mais forte dos quatro reinos seria o quatro, feito de ferro. Mas a mistura de barro mostra um reino dividido, com um lado frágil. Este reino seria esmiuçado pela grande pedra.


A parte mais importante da interpretação começa no versículo 44. A pedra representa o reino eterno de DEUS. Ela não surge da terra; é cortada de um monte e desce para esmagar os reinos humanos. Diferente dos reinos dos homens que levantam e caem, este reino seria eterno e superior a qualquer império humano. Um detalhe que devemos observar é a profecia sobre a época na qual o reino de DEUS seria estabelecido. DEUS permitiu que Daniel olhasse para o futuro para afirmar que DEUS ia fundar os seu reino “nos dias destes reis”, ou seja, durante o quarto império. Numa profecia feita 600 anos antes do nascimento de JESUS, DEUS falou para os homens o tempo aproximado do estabelecimento do reino messiânico.


Os quatro reinos humanos do sonho


No momento da interpretação dada por Daniel, o rei não tinha como saber a identidade dos outros impérios envolvidos nesta profecia. Neste capítulo, Daniel identificou apenas o primeiro reino, o de Nabucodonosor. Nós, porém, temos três vantagens quando estudamos o texto hoje. Primeiro, temos o resto do livro de Daniel, em que mais dois dos reinos são identificados por nome. Segundo, temos a história mundial que confirma a identificação dos próximos impérios e mostra, também, o quarto reino. Terceiro, temos os relatos bíblicos, que mostram quando o CRISTO veio para estabelecer o reino de DEUS. Juntando essas informações, podemos identificar as quatro partes da estátua do sonho de Nabucodonosor.



Os reinos do Sonho de Nabucodonosor

1- A cabeça de Ouro - Babilônia
2- O peito e os braços de prata - Média-Pérsia
3- O ventre e os quadris de bronze - Grécia
4- As Pernas de ferro, e os pés de ferro e de barro - Roma
A cabeça de ouro é a Babilônia, o reino do conquistador Nabucodonosor (Daniel 2:37-38). Para identificar os próximos dois, consideramos uma visão de Daniel no finalzinho do domínio babilônico, relatada no capítulo 8. Nesta visão, DEUS lhe mostrou mais detalhes sobre os próximos dois reinos, e os identificou como a Média-Pérsia (8:20) e a Grécia (8:21). Ligando as duas profecias, percebemos que a parte de prata representa Média-Pérsia, o reino que venceu a Babilônia em 539 a.C., e que o bronze simboliza a Grécia, o império que conquistou um território enorme no quarto século a.C.


O único reino não identificado por nome em Daniel é o quarto. Sabemos da história humana que o reino de Alexandre o Grande se despedaçou depois da morte inesperada deste famoso conquistador. Diversas brigas entre os generais dele e seus descendentes preparou o campo para o surgimento do próximo império na região, o romano. Numa série de vitórias militares entre o terceiro e o primeiro séculos a.C., os romanos tomaram controle de todos os arredores do mar Mediterrâneo, assim dominando uma boa parte do comércio entre os três continentes da Ásia, África e Europa. Foi um reino forte, mas com dificuldades e fraquezas devidas às alianças frágeis forjadas entre líderes e países.


O reino de DEUS


Durante o reino do imperador romano César Augusto, nasceu na cidade de Belém “o Salvador, que é CRISTO, o Senhor” (Lucas 2:1,11). Trinta anos depois, ele saiu pregando que o “reino dos céus” estava próximo, e que este reino chegaria com poder naquela geração (Marcos 9:1). Aconteceria exatamente como Daniel explicou para Nabucodonosor mais de 600 anos antes! “Nos dias destes reis [romanos], o DEUS do céu suscitará um reino que não será jamais destruído...” (Daniel 2:44). O prometido reino de JESUS não seria igual aos reinos humanos, pois não é daqui (João 18:36).


Depois de sua morte e ressurreição, JESUS mandou que os apóstolos aguardassem em Jerusalém para iniciar o seu trabalho importante na expansão do reino (Atos 1:6-8). Com a vinda do ESPÍRITO SANTO sobre eles em Atos 2, começaram a pregar a boa nova do reino de CRISTO. Rapidamente, a palavra foi divulgada aos judeus e gentios, e o reino cresceu por todos os lados. Desde aquela época, pessoas obedientes à palavra de CRISTO vêm sendo libertadas do império das trevas e transportadas para o reino do Filho de DEUS (Colossenses 1:13). Os servos do Senhor recebem “um reino inabalável” (Hebreus 12:28). O reino de CRISTO não é carnal, e as armas usadas por seus soldados não são carnais (2 Coríntios 10:3-6). O domínio de JESUS é universal e absoluto. Ele recebeu “toda a autoridade ... no céu e na terra” (Mateus 28:18-20). JESUS é “o Soberano dos reis da terra” (Apocalipse 1:5). O mundo inteiro será julgado por ele e, por este motivo, deve se arrepender e servi-lo (Atos 17:30-31).


Lições importantes
1- Entre as mensagens importantes deste estudo de Daniel 2 e seu cumprimento são:
2- DEUS prevê o futuro porque ele é DEUS e domina o universo (Isaías 44:6-8).
3- DEUS decidiu o tempo certo para estabelecer o seu reino, e cumpriu a sua palavra.
4- O reino de DEUS já foi estabelecido e existe hoje.
5- Nós temos acesso ao reino dos céus por intermédio de JESUS, nosso Salvador e Senhor.
6- CRISTO julgará todos nós conforme a sua palavra.
7- JESUS CRISTO é o Rei absoluto e eterno; devemos obedecê-lo!
– por Dennis Allan - (http://www.estudosdabiblia.net/d128.htm) D128





RESUMO DA DA LIÇÃO 5 – A AUTENTICIDADE DA PROFECIA
I. O DESPREZO DO SENHOR
1. A apresentação do Senhor.
2. A mensagem do Senhor.
3. A aparência e a rejeição do Senhor.
II. A PAIXÃO E A MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
1. O sofrimento sem igual de JESUS.
2. O silêncio de JESUS.
3. A crucificação e a sepultura de JESUS (v.9).
III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DO SACRIFÍCIO DE CRISTO
1. As nossas dores e as nossas enfermidades.
2. Os nossos pecados.
3. A humildade e o amor de JESUS CRISTO.
CONCLUSÃO
Há abundantes evidências em o Novo Testamento sobre
o fiel cumprimento de Isaías 53.



SINOPSE DO TÓPICO (1)
A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à apresentação, aparência, rejeição e mensagem do Senhor.


SINOPSE DO TÓPICO (2)
A autenticidade profética é reconhecida mediante o cumprimento das profecias veterotestamentárias relativas à paixão e sofrimento de CRISTO


SINOPSE DO TÓPICO (3)
As lições doutrinárias do sacrifício de CRISTO abrangem nossas dores, enfermidades, nossos pecados, a humildade e o amor de JESUS CRISTO.




AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico - "A história do mundo segundo o sonho do rei Nabucodonosor.
A primeira profecia de Daniel foi acerca do rei Nabudonosor. Tratava dos detalhes de um sonho que o rei tivera e de sua interpretação. Daniel disse: "[...] darei ao rei a interpretação" (2.24), e então interpretou a visão do poderoso monarca sobre uma "extraordinária" (2.31) estátua com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze e pernas de ferro (2.32,33). Era um sonho sobre os futuros poderes do mundo. A cabeça de ouro era a Babilônia; o peito e os braços representavam os Medos e os Persas. Os quadris de bronze representavam a Grécia, e as pernas e os pés simbolizavam o Império Romano, em seu auge e declínio. Por fim, surge uma "pedra". A pedra representava o Messias de Israel, que feriria "a estátua nos pés de ferro e de barro", esmiuçando-os (2.34). DEUS então estabeleceria seu reino, "que não será jamais destruído", referindo-se ao futuro reino messiânico de CRISTO (2.44). Esta profecia transpôs o âmbito histórico e mostrou que certas características em cada uma dessas nações levariam ao reino milenial. "Na eternidade, os aspectos temporais irão fundir-se com a criação de um novo céu e uma nova terra" (Unger, Commentary, p.1619). Com o sonho de Nabucodonosor, DEUS revelou o propósito de toda a história através de Daniel. Nenhum outro profeta recebeu uma revelação tão completa e precisa"


(LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. RJ, 1.ed. CPAD, 2008, pp.175,176).




IBLIOGRAFIA SUGERIDA


LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed (ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro. 1.ed. CPAD, 2008.


HORTON, Stanley M. Isaías: O profeta messiânico. Rio de Janeiro. 2.ed. CPAD, 2003.



QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 5 – A AUTENTICIDADE DA PROFECIA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 3º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.



TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de __________________________, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas ______________________ são desde os tempos antigos, desde os dias da ______________________________" (Mq 5.2).




VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A autenticidade da ____________________ bíblica pode ser averiguada através de sua______________________ e cumprimento ________________________ e insofismável.




INTRODUÇÃO
3- O que constitui-se uma prova incontestável da origem, inspiração e autenticidade divinas dos oráculos dos antigos profetas hebreus?
( ) O cumprimento das inúmeras profecias bíblicas a respeito dos reis Nabucodonosor, Ciro e Alexandre - o Grande, das nações do Egito, Assíria e Babilônia, das cidades de Tiro e Sidom e especificamente acerca de Israel e Jerusalém.
( ) O arrebatamento da Igreja e o governo milênico do Mesmo.
( ) O Senhor JESUS CRISTO, em seus dois adventos - do qual uma grande parte teve cumprimento na vida, obra e ministério terreno do Filho de DEUS.



I. O DESPREZO DO SENHOR
4- Como é a apresentação do Senhor em Isaías 52?
( ) "Eis que o meu servo operará com prudência".
( ) "Eis que o meu senhor operará com prudência".
( ) "Eis que o meu DEUS operará com prudência".



5- Como era a mensagem do Senhor?
( ) Ele sempre tinha uma mensagem de amor, carinho e nunca repreendia a ninguém.
( ) Uma das singularidades do ministério de Nosso Senhor JESUS CRISTO foi exatamente o teor de sua mensagem.
( ) Não obstante, o capítulo 53 inicia já com a pergunta: "Quem deu crédito à nossa pregação?" (v.1), demonstrando que a prédica do Messias seria rejeitada.
( ) É contraditório entender o fato de que apesar dos milagres extraordinários operados pelo Filho de DEUS e de sua pregação repleta de autoridade e poder, muitos não criam nEle (Jo 12.37,38; Rm 10.16).
( ) Até mesmo os de sua casa não compreenderam o seu ministério.



6- Como era a aparência e a rejeição do Senhor?
( ) Certamente JESUS era de ótima aparência como Saul, forte como Davi e inteligente como Salomão.
( ) Não há como saber os traços físicos de JESUS, mas é bem possível que a sua aparência física contrarie a de todos os filmes já produzidos, pois a palavra profética declara que "nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos".
( ) A rejeição do Senhor foi tão grande que se iniciou ainda em seu nascimento!
( ) Não havia espaço adequado para o nascimento do Filho de DEUS em Belém e, por isso, sua mãe deu-o à luz em uma manjedoura.
( ) Em Isaías 53, duas vezes o versículo três afirma que Ele era "desprezado" e termina dizendo: "não fizemos dele caso algum".
( ) Tal descortesia cumpre-se de forma notória nos Evangelhos.



II. A PAIXÃO E A MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
7- Apesar de todo o desprezo sofrido por Nosso Senhor JESUS CRISTO ao longo de sua vida terrena, como foram os seus últimos dias?
( ) Iniciados no Getsêmani, onde a sua agonia foi de tal intensidade que o fez suar gotas de sangue (Lc 22.44), mas, seus últimos dias foram de alegria.
( ) Iniciados no Calvário, onde a sua dor foi de tal intensidade que o fez suar gotas de sangue (Lc 22.44), foram de um sofrimento indescritível.
( ) Iniciados no Getsêmani, onde a sua agonia foi de tal intensidade que o fez suar gotas de sangue (Lc 22.44), foram de um sofrimento indescritível.



8- O que Ele padeceu a partir de sua prisão, segundo o profeta Isaías descreve?
( ) Ele era um "homem de posses" (v.3) e que "foi roubado de tudo o que possuía".
( ) Ele era um "homem de dores" (v.3) e que "foi oprimido".
( ) Ele era um "homem de sofrimentos" (v.3) e que "foi derrotado em seus projetos".



9- Como Isaías apresenta-O?
( ) Apresenta-o também como DEUS impecável e perfeito em tudo, "porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca".
( ) Apresenta-o também como um semi-deus impecável e perfeito em tudo, "porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca".
( ) Apresenta-o também como um homem impecável e perfeito em tudo, "porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca".



10- Qual o apóstolo, que conviveu com JESUS cerca de três anos, confirma essa profecia (1 Pe 2.22)?
( ) O apóstolo Pedro. Sim, JESUS foi "cortado da terra dos viventes" (v.8) como um criminoso e malfeitor.
( ) O apóstolo Paulo. Sim, JESUS foi "cortado da terra dos viventes" (v.8) como um criminoso e malfeitor.
( ) O apóstolo Judas. Sim, JESUS foi "cortado da terra dos viventes" (v.8) como um criminoso e malfeitor.



11- Como se deu o silêncio de JESUS em seus julgamentos?
( ) JESUS foi amordaçado para que não pudesse pregar.
( ) O profeta compara o Filho de DEUS em seu julgamento e morte ao cordeiro levado ao matadouro e à ovelha muda diante de seus tosquiadores: Ele "não abriu a sua boca.( ) Assim agiu o Senhor diante do sumo sacerdote no Sinédrio (Mt 26.63) e perante Pôncio Pilatos.
( ) O profeta, pelo ESPÍRITO, certamente via as cenas desses interrogatórios.



12- O que demonstram o fato de JESUS não ter cometido nenhum delito e de as acusações sobre Ele não terem sido provadas?
( ) Demonstram total imparcialidade do julgamento do Mestre, realçando ignorância da justiça humana.
( ) Demonstram total arbitrariedade do julgamento do Mestre, realçando o fracasso da justiça humana.
( ) Demonstram total solidariedade dos judeus no julgamento do Mestre.




13- Como foram a crucificação e a sepultura de JESUS (v.9)?
( ) Isaías anuncia de antemão que o Senhor JESUS CRISTO "foi contado com os transgressores", e reafirma a verdade de que Ele carregou nossos pecados.
( ) Os Evangelhos relatam que JESUS foi crucificado entre dois salteadores (Mt 27.38; Mc 15.27,28), mostrando, assim, a autenticidade da profecia bíblica.
( ) O corpo de JESUS foi sepultado em uma sepultura doada pelo governo romano, mais propriamente, por Herodes.
( ) Note que as palavras de CRISTO no alto da cruz: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34), foram também preditas por Isaías, quando o profeta diz que o Messias "pelos transgressores intercedeu".


14- Onde foi colocado o corpo de JESUS?
( ) Os Evangelhos, confirmando Isaías, revelam que um homem rico, chamado Nicodemos, da cidade de Belém, cedeu um túmulo novo, cinzelado na rocha, para que neste fosse posto o corpo do Mestre.
( ) Os Evangelhos, confirmando Isaías, revelam que um homem rico, chamado José, da cidade de Arimatéia, cedeu um túmulo novo, cinzelado na rocha, para que neste fosse posto o corpo do Mestre.



III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DO SACRIFÍCIO DE CRISTO
15- O profeta, além de preanunciar detalhes da vida e do sofrimento do Messias, também destacou grandes doutrinas oriundas da morte expiatória de CRISTO. Cite algumas:
( ) Um dos maiores ensinamentos é a vicariedade de seu sacrifício.
( ) JESUS padeceu em nosso lugar, tomando sobre si "as nossas enfermidades e as nossas dores".
( ) A expiação que o Filho de DEUS nos propicia abrange, além da cura física, a espiritual (v.5), conforme atestamos pela leitura do Novo Testamento.
( ) A vicariedade é a troca de favores entre DEUS e os pecadores.



16- Quanto aos nossos pecados, quais as doutrinas oriundas da morte expiatória de CRISTO?
( ) JESUS sofreu não por ter cometido pecado, mas porque agradou a DEUS "moê-lo, fazendo-o enfermar", colocando a sua "alma [...] por expiação do pecado".
( ) Essa foi a vontade de DEUS: que o justo sofresse pelo pecador.
( ) Através da morte de CRISTO todos estão salvos.
( ) O profeta mostra tratar-se, como já foi dito, de uma morte vicária.



17- Quanto à humildade e o amor de JESUS CRISTO, quais as doutrinas oriundas de sua morte expiatória?
( ) Doutrina da unidade trinitária, bem como da unicidade de DEUS.
( ) É digno de destaque o fato de o Senhor JESUS CRISTO ter se despido de toda a sua glória para tornar-se como um de nós.
( ) Tal humildade e amor benevolente servem-nos de exemplo para que possamos agir da mesma forma em relação aos nossos semelhantes.



CONCLUSÃO
18- Complete:
Há abundantes evidências em o Novo Testamento sobre o fiel cumprimento de _____________________ 53. A Teologia Sistemática (CPAD) de Stanley Horton, na página 91, informa que o professor americano Peter W. Stoner examinou oito profecias sobre JESUS, no Antigo Testamento, e concluiu que na vida de uma pessoa, a probabilidade dos oito casos serem coincidências é de 1 em ________________________, ou seja, 1 em cem quatrilhões (100.000.000.000.000.000). A única explicação racional para o fiel cumprimento das profecias da Bíblia é que _____________________ tudo revelou aos seus profetas. Não se trata, portanto, de manipulações humanas. As profecias ___________________________ já cumpridas mostram-nos a autenticidade da Bíblia e advertem-nos de que as profecias escatológicas também se cumprirão.




RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm



Para melhor entender a vida, morte e ressurreição de JESUS veja estudos das lições do 1º Trimestre de 2008 em estudos e em vídeos.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv-1trim2008.htm
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - Tema: JESUS CRISTO, Verdadeiro Homem, Verdadeiro DEUS
Comentarista: Pr. Esequias Soares Consultor Doutrinário: Pr. Antônio Gilberto
Comentários extras com figuras, mapas e questionários: Ev.Luiz Henrique



AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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ESTUDOS DA LIÇÃO 4 – PROFECIA E MISTICISMO

LIÇÃO 4 – PROFECIA E MISTICISMO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 2010
O Ministério Profético na Bíblia, a voz de DEUS na Terra
Comentários da revista da CPAD:
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva



Para melhor entendimento estude a lição sobre Paganismo: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-dns-neopaganismoumasc.htm
Assita também os vídeos sobre Paganismo
http://www.youtube.com/watch?v=zxTmJfnKXJs&feature=player_embedded

TEXTO ÁUREO
"Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o DEUS de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos que sonhais" (Jr 29.8).
VERDADE PRÁTICA
Embora o sobrenatural fascine o ser humano, muito do que ocorre, nesse âmbito, não procede de DEUS.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 41.8 - O fracasso dos sábios adivinhadores
Terça - Êx 8.18 - A enganação dos magos continua ainda hoje
Quarta -Dn 2.2-5 - A antiga falácia dos magos e astrólogos
Quinta -Ez 21.21 - Hepatoscopia praticada por Nabucodonosor
Sexta - Os 4.12 - Rabdomancia feita pelo espírito de luxúria
Sábado - Lv 20.27 - A Bíblia condena toda forma de prática divinatória



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12
Dt 13.1-5 - 1 Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, 2 e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, 3 não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos, porquanto o SENHOR, vosso DEUS, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso DEUS, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma. 4 Após o SENHOR, vosso DEUS, andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis. 5 E aquele profeta ou sonhador de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o SENHOR, vosso DEUS, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para vos apartar do caminho que vos ordenou o SENHOR, vosso DEUS, para andardes nele; assim, tirarás o mal do meio de ti.

Dt 18.10-12 - 10 Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prog-nosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro,11nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos, 12 pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu DEUS, as lança fora de diante de ti.

13.3 NÃO OUVIRÁS AS PALAVRAS DAQUELE PROFETA. É fundamental à comunhão do crente com o Senhor, a sua fidelidade a DEUS e à Palavra revelada dEle (8.3). Os versículos 1-5 mostram que a tentação visando a destruir nossa lealdade a DEUS, às vezes surge através de pessoas parecendo espirituais. Várias inferências decorrem disso, para nossa vida como crentes.
(1) DEUS, às vezes, testa a sinceridade do nosso amor e dedicação a Ele e à sua Palavra (cf. 8.2).
(2) DEUS, às vezes, nos prova permitindo que surja entre o seu povo, pessoas afirmando que são profetas de DEUS, e que realizam "sinal ou prodígio" (vv. 1,2). Tais pessoas, às vezes, falam com muita "unção", predizem corretamente o futuro, e operam milagres, sinais e prodígios. Ao mesmo tempo, porém, podem pregar um evangelho contrário à revelação bíblica, acrescentar inovações à Palavra de DEUS ou subtrair partes dela (cf. 4.2; 12.32). Aceitar esses falsos pregadores, significa abdicar da fidelidade total a DEUS e à sua Palavra inspirada (v. 5).
3) O NT também, por sua vez, adverte que falsos profetas e falsos mestres perverterão grandemente o evangelho de CRISTO nos últimos dias desta era. O crente deve ter firme determinação quanto a sua fidelidade à revelação escrita de DEUS, como a temos na Bíblia. A autenticidade do ministério de uma pessoa e do seu ensino não deve ser avaliada apenas pela sua pregação talentosa, alocuções proféticas poderosas, realização de milagres ou número de decisões. Esses critérios tornam-se cada vez menos dignos de confiança à medida que se aproximam os tempos do fim. O padrão da verdade sempre deverá ser a infalível Palavra de DEUS.

18.10 PASSAR PELO FOGO. Moisés relembra aos israelitas que não devem imitar a prática dos cananeus, de sacrificar crianças aos deuses pagãos, o que eles faziam, tentando influir no decurso de eventos futuros (cf. Lv 20.2-5).
18.10 NEM ADIVINHADOR, NEM PROGNOSTICADOR. Os adivinhos ou feiticeiros procuravam predizer eventos futuros ou desvendar segredos, pela ação de espíritos malignos ou de algum meio humano (cf. Ap 9.21). Já o plano de DEUS para obtermos a verdade é ouvir os fiéis mensageiros de DEUS exporem a sua Palavra (vv. 14-22).
18.11 NEM ENCANTADOR... NEM QUEM CONSULTE OS MORTOS. Esta lista inclui médiuns, espíritas e todos que invocam os mortos ou consultam espíritos (i.e., demônios) para conhecerem segredos, predizer o futuro, ou controlar coisas e pessoas. O que eles chamam de comunicação com os mortos é, na realidade, comunicação com os demônios (cf. 1 Sm 28.7-14; 2 Rs 21.6; Is 8.19).

2Pe 1.19 - MUI FIRME A PALAVRA DOS PROFETAS. Pedro contrasta as idéias humanistas com a Palavra de DEUS (v. 16). Ele atesta a origem divina das Escrituras e afirma que toda a profecia teve sua origem em DEUS, e não no ser humano (cf. v. 16). Assim, temos a certeza de que a mensagem de DEUS é infalível (não é passível de conter erros ou enganos) e inerrante (livre de erros, falsificação ou logro). A infalibilidade e a inerrância da Bíblia são inseparáveis, porque a inerrância é o resultado da infalibilidade da própria Palavra de DEUS. As Escrituras, na sua totalidade, são verdadeiras e fidedignas em todos os seus ensinos (2 Sm 23.2; Jr 1.7-9; 1 Co 14.37).
1.20 NENHUMA PROFECIA DA ESCRITURA. O significado é que nenhuma profecia das Escrituras veio das idéias, ou raciocínio do seu escritor, mas, sim, do ESPÍRITO SANTO.
1.21 OS HOMENS... DE DEUS FALARAM INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO. Pedro afirma a divina origem e autoridade das profecias da Escritura. Todos os crentes devem, de modo semelhante, manter um conceito firme e final da inspiração e autoridade das Sagradas Escrituras. Há várias razões para isso:
(1) É a única maneira de ser fiel ao que JESUS CRISTO, os apóstolos e a própria Bíblia ensinam a respeito das Escrituras (ver Sl 119; Jo 5.47).
(2) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, a igreja fica sem alicerce autêntico e seguro para sua fé, sem certeza da salvação, sem valor moral absoluto, sem mensagem
garantida para pregar, sem nenhuma certeza do batismo no ESPÍRITO SANTO e da operação de milagres e nenhuma esperança da volta iminente de JESUS CRISTO.
(3) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, os cristãos fiéis à Bíblia não têm nenhuma verdade absoluta e objetiva, baseada na autoridade do próprio DEUS, com a qual possam julgar e rejeitar os valores movediços deste mundo, as filosofias humanas e as práticas ímpias da cultura mundana (Sl 119.160).
(4) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, o cristão não tem condições de suportar as terríveis dificuldades dos últimos dias (ver 1 Ts 2.1-12; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1).
(5) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escritu-ras, ficam enfraquecidas a plena autoridade e as doutrinas da Bíblia; em conseqüência disso, ela será substituída pela experiência religiosa subjetiva humana, ou pelo ra-ciocínio independente e crítico, também humano (2.1-3)

1Tm 3.15 - IGREJA... COLUNA E FIRMEZA DA VERDADE. A igreja deve ser o fundamento da verdade do evangelho. Ela sustenta e preserva a verdade revelada por CRISTO e pelos apóstolos. Ela recebeu esta verdade para obedecê-la (Mt 28.20), escondê-la no coração (Sl 119.11), proclamá-la como "a palavra da vida" (Fp 2.16), defendê-la (Fp 1.17) e demonstrar seu poder no ESPÍRITO SANTO (Mc 16.15-20; At 1.8; 4.29-33; 6.8).

2Tm 3.8 - RESISTEM À VERDADE. Uma das coisas que identifica o falso mestre na igreja é a sua oposição às verdades básicas do evangelho, ou sua indiferença para com elas (ver 1 Tm 4.1)
4.1 APOSTATARÃO ALGUNS DA FÉ. O ESPÍRITO SANTO revelou explicitamente que haverá, nos últimos tempos, uma rebeldia organizada contra a fé pessoal em JESUS CRISTO e da verdade bíblica (cf. 2 Ts 2.3; Jd 3,4).
(1) Aparecerão na igreja pastores de grande capacidade e poderosamente ungidos por DEUS. Alguns realizarão grandes coisas por DEUS, e pregarão a verdade do evangelho de modo eficaz, mas se afastarão da fé e paulatinamente se voltarão para espíritos enganadores e falsas doutrinas. Por causa da unção e do zelo por DEUS que tinham antes, desviarão a muitas pessoas.
(2) Muitos crentes se desviarão da fé porque deixarão de amar a verdade (2 Ts 2.10) e de resistir às tendências pecaminosas dos últimos dias (cf. Mt 24.5,10-12; ver 2 Tm 3.2,3). Por isso, o evangelho liberal dos ministros e educadores modernistas encontrará pouca resistência em muitas igrejas (4.1; 2 Tm 3.5; 4.3; ver 2 Co 11.13).
(3) A popularidade dos ensinos antibíblicos vem sobretudo pela ação de Satanás, conduzindo suas hostes numa oposição cerrada à obra de DEUS. A segunda vinda de CRISTO será precedida de uma maior atividade de satanismo, espiritismo, ocultismo, possessão e engano demoníacos, no mundo e na igreja (Ef 6.11,12).
(4) A proteção do crente contra tais enganos e ilusões consiste na lealdade total a DEUS e à sua Palavra inspirada, e a conscientização de que homens de grandes dons e unção espirituais podem enganar-se, e enganar os outros com sua mistura de verdade e falsidade. Essa conscientização deve estar aliada a um desejo sincero do crente praticar a vontade de DEUS (Jo 7.17) e de andar na justiça e no temor de DEUS (Sl 25.4,5,12-15).
(5) Os crentes fiéis não devem pensar que pelo fato da apostasia predominar dentro do cristianismo nesses últimos dias, não poderá ocorrer reavivamento autêntico, nem que o evangelismo segundo o padrão do NT não será bem-sucedido. DEUS prometeu que nos "últimos dias" salvará todos quantos invocarem o seu nome e que se separarem dessa geração perversa, e que Ele derramará sobre eles o seu ESPÍRITO SANTO (At 2.16-21,33,38-40; 3.19)


FALSOS MESTRES
Mc 13.22: “Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos”;.

DESCRIÇÃO. O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de DEUS, nos dias de JESUS (Mt 24.11,24). JESUS adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a CRISTO é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.
(1) Esses obreiros “exteriormente pareceis justos aos homens” (Mt 23.28). Aparecem “vestidos como ovelhas” (Mt 7.15). Podem até ter uma mensagem firmemente baseada na Palavra de DEUS e expor altos padrões de retidão. Podem parecer sinceramente empenhados na obra de DEUS e no seu reino, demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas. Parecerão ser grandes ministros de DEUS, líderes espirituais de renome, ungidos pelo ESPÍRITO SANTO. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores (ver Mt 7.21-23; 24.11,24; 2Co 11.13-15).
(2) Todavia, esses homens são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos (ver Dt 13.3; 1Rs 18.40; Ne 6.12; Jr 14.14; Os 4.15), e aos fariseus do NT. Longe das multidões, na sua vida em particular, os fariseus entregavam-se à “rapina e de iniqüidade” (Mt 23.25), “cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mt 23.27), “cheios de hipocrisia e de iniqüidade” (Mt 23.28). Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas.
(3) De duas maneiras, esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja. (a) Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em CRISTO. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a CRISTO desaparecem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do reino de DEUS (1Co 6.9,10; Gl 5.19-21; Ef 5.5,6) e se tornam instrumentos de Satanás, disfarçados em ministros da justiça (ver 2Co 11.15). (b) Outros falsos mestres e pregadores nunca foram crentes verdadeiros. A serviço de Satanás, eles estão na igreja desde o início de suas atividades (Mt 13.24-28,36-43). Satanás tira partido da sua habilidade e influência e promove o seu sucesso. A estratégia do inimigo é colocá-los em posições de influência para minarem a autêntica obra de CRISTO. Se forem descobertos ou desmascarados, Satanás sabe que grandes danos ao evangelho advirão disso e que o nome de CRISTO será menosprezado publicamente.

A PROVA. Quatorze vezes nos Evangelhos, JESUS advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores (Mt 7.15; 16.6,11; 24.4,24; Mc 4.24; 8.15; 12.38-40; 13.5; Lc 12.1; 17.23; 20.46; 21.8). Noutros lugares, o crente é exortado a pôr à prova mestres, pregadores e dirigentes da igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1). Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou falsos profetas:
(1) Discernir o caráter da pessoa. Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura a DEUS? Manifesta o fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23), ama os pecadores (Jo 3.16), detesta o mal e ama a justiça (Hb 1.9) e fala contra o pecado (Mt 23; Lc 3.18-20)?
(2) Discernir os motivos da pessoa. O líder cristão verdadeiro procurará fazer quatro coisas: (a) honrar a CRISTO (2Co 8.23; Fp 1.20); (b) conduzir a igreja à santificação (At 26.18; 1Co 6.18; 2Co 6.16-18); (c) salvar os perdidos (1Co 9.19-22); e (d) proclamar e defender o evangelho de CRISTO e dos seus apóstolos (ver Fp 1.16; Jd 3).
(3) Observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de DEUS (ver Mt 7.16).
(4) Discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental. Ela crê e ensina que os escritos originais do AT e do NT são plenamente inspirados por DEUS, e que devemos observar todos os seus ensinos (ver 2Jo 9-11)? Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de DEUS.
(5) Finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de DEUS conforme os padrões do NT para obreiros cristãos? (1Tm 3.3; 6.9,10).

Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que DEUS os desmascare e revele aquilo que realmente são.

A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS
2Tm 3.16,17 “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.”

O termo “Escritura”, conforme se encontra em 2Tm 3.16, refere-se principalmente aos escritos do AT (3.15). Há evidências, porém, de que escritos do NT já eram considerados Escritura divinamente inspirada por volta do período em que Paulo escreveu 2Tm (1Tm 5.18, cita Lc 10.7; 2Pe 3.15,16). Para nós, hoje, a Escritura refere-se aos escritos divinamente inspirados tanto do AT quanto do NT, i.e., a Bíblia. São (os escritos) a mensagem original de DEUS para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de DEUS para todas as pessoas.
(1) Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por DEUS. A palavra “inspirada” (gr. theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theos, que significa “DEUS”, e pneuo, que significa “respirar”. Sendo assim, “inspirado” significa “respirado por DEUS”. Toda a Escritura, portanto, é respirada por DEUS; é a própria vida e Palavra de DEUS. A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível. Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos (cf. 2Pe 1.20,21; note também a atitude do salmista para com as Escrituras no Sl 119).
(2) Os escritores do AT estavam conscientes de que o que disseram ao povo e o que escreveram é a Palavra de DEUS (ver Dt 18.18; 2Sm 23.2). Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: “Assim diz o Senhor”.
(3) JESUS também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de DEUS até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do
Pai e é verdadeiro (Jo 5.19, 30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da revelação divina ainda futura (i.e., a verdade revelada do restante do NT), da parte do ESPÍRITO SANTO através dos apóstolos (Jo 16.13; cf. 14.16,17; 15.26,27).
(4) Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é desprezar o testemunho fundamental de JESUS CRISTO (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27, 44,45; Jo 10.35), do ESPÍRITO SANTO (Jo 15.26; 16.13; 1Co 2.12-13; 1Tm 4.1) e dos apóstolos (3.16; 2Pe 1.20,21). Além disso, limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.(5) Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu ESPÍRITO, DEUS, sem violar a personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro (3.16; 2Pe 1.20,21; ver 1Co 2.12,13).
(6) A inspirada Palavra de DEUS é a expressão da sabedoria e do caráter de DEUS e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em CRISTO (Mt 4.4; Jo 6.63; 2Tm 3.15; 1Pe 2.2).
(7) As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de DEUS, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em CRISTO JESUS. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade delas.
(8) Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras (ver Dt 13.3).
(9) As Sagradas Escrituras como a Palavra de DEUS devem ser recebidas, cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e à piedade (Mt 5.17-19; Jo 14.21; 15.10; 2Tm 3.15,16; ver Êx 20.3). Na igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2Tm 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de CRISTO sem estar submisso a DEUS e à sua Palavra como a autoridade máxima (Jo 8.31,32, 37).
(10) Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o ESPÍRITO SANTO. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem dá
testemunho em nosso interior da sua autoridade (ver 1Co 2.12).
(11) Devemos nos firmar na inspirada Palavra de DEUS para vencer o poder do pecado, de Satanás e do mundo em nossas vidas (Mt 4.4; Ef 6.12,17; Tg 1.21).
(12) Todos na igreja devem amar, estimar e proteger as Escrituras como um tesouro, tendo-as como a única verdade de DEUS para um mundo perdido e moribundo. Devemos manter
puras as suas doutrinas, observando fielmente os seus ensinos, proclamando a sua mensagem salvífica, confiando-as a homens fiéis, e defendendo-as contra todos que procuram
destruir ou distorcer suas verdades eternas (ver Fp 1.16; 2Tm 1.13,14; 2.2; Jd 3). Ninguém tem autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura (ver Dt 4.2; Ap 22.19).
(13) Um fato final a ser observado aqui. A Bíblia é infalível na sua inspiração somente no texto original dos livros que lhe são inerentes. Logo, sempre que acharmos nas Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três possibilidades no tocante a um tal suposto problema: (a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão; (b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem conter falhas; ou (c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.


INTERAÇÃO
Prezado professor, como tem sido a receptividade do tema por parte dos alunos? O universo temático da lição de hoje é a identificação do misticismo enganoso, por trás do uso da nomenclatura de Profecia. Como identificar essa tendência? Como saber se a manifestação é ou não divina? O texto da Leitura Bíblica em Classe revela-nos que o sobrenatural pode ser usado para desviar o povo de DEUS. A Palavra do Senhor esclarece que, qualquer experiência antes de ser aceita, deve ser submetida ao escrutínio da Escritura Sagrada. No tempo hodierno, não são poucas as pessoas que usam a ingenuidade dos indoutos, a fim de desanimá-los. Cabe a você ensiná-los a ter uma resposta firme contra essas tendências.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir o termo misticismo
Explicar o que são práticas divinatórias
Conscientizar-se de que o objetivo da profecia bíblica é nortear o Corpo de CRISTO na sua peregrinação.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Essa lição trata da identificação da verdadeira profecia e do misticismo. Explique aos alunos o termo misticismo e como este, de acordo com o texto áureo, deve ser rejeitado. É importante que o seu aluno saiba fazer uma leitura das ramificações místicas e esotéricas contemporâneas que podem influenciar o povo de DEUS. Assim, poderá analisar o universo evangélico e identificar possíveis influências que este vem sofrendo de outras religiões (com destaque para os objetos "sagrados", o uso de roupas, fotos, plantas etc.), a fim de alcançar algum tipo de favor "divino". O povo de DEUS precisa saber rejeitar tais inovações.

PALAVRA-CHAVE
Misticismo – (Do Lat. Mystica, espiritual).
É uma atitude mental de busca da união íntima e direta do homem com a divindade, baseada mais na intuição e no sentimento do que no conhecimento racional.

REFLEXÃO: “Na Bíblia, DEUS nos diz tudo o que precisamos saber sobre o que está por acontecer”. Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal.
REFLEXÃO: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas...” Mt 7.15.
REFLEXÃO: “Com a direção fidedigna do ESPÍRITO SANTO, das escrituras e da igreja, não precisamos voltar-nos para as fontes ocultas, a fim de obter informações, especialmente porque o que vêm destas fontes é enganoso.” Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal.



RESUMO DA LIÇÃO 4 – PROFECIA E MISTICISMO
I. AVALIAÇÃO DA PROFECIA
1. Os embusteiros (13.1).
2. Como identificar a fonte do milagre? (13.2).
3. DEUS usa o falso profeta para provar os seus servos (13.3).
II. PRÁTICAS DIVINATÓRIAS
1. As abomináveis práticas divinatórias (18.9).
2. Adivinhador, prognosticador, agoureiro, feiticeiro, encantador, n
ecromante e mágico (18.10,11).
3. Bruxo e bruxaria.
III. A NECESSIDADE DA PROFECIA BÍBLICA
1. A voz de DEUS na terra.
2. Revelação dos arcanos divinos.
3. O contraste entre a verdadeira profecia e as práticas pagãs.
CONCLUSÂO
Nós temos a Bíblia, o Senhor JESUS CRISTO e o ESPÍRITO SANTO,
portanto, deixemo-nos ser guiados e ensinados pelo Consolador (Jo 14.26).

SINÓPSE DO TÓPICO (1)
As práticas divinatórias são uma forma infame de idolatria e satanismo e, portanto, repulsivas aos olhos de DEUS.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
As práticas divinatórias são uma forma infame de idolatria e satanismo e, portanto, repulsivas aos olhos de DEUS.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
A profecia bíblica norteia homens e mulheres no caminho para o céu e contradiz as práticas pagãs

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
Método do paganismo e os verdadeiros profetas
"Antes de discutir a lei sobre profetas, Deuteronômio lista diversas técnicas utilizadas pelo paganismo para obter oráculos divinos (Dt 18.9-14). Tais métodos não serviriam para Israel ouvir a voz do Senhor. O que esses itens proibidos têm em comum é que todos caem na categoria da sabedoria e da ingenuidade humanas. Yehezkel Kaufmann, com muita propriedade, chama a adivinhação de ciência de segredos cósmicos e o adivinho de cientista que pode dispensar a revelação divina. O Senhor, em contrapartida, levantaria como seu veículo de revelação um profeta. Tal qual o rei, ele devia ser oriundo da comunidade israelita (18.15; 17.15). Ele só era capaz de falar porque DEUS punha a palavra em sua boca (17.19). O fato de DEUS, [...], colocar suas palavras na boca de seus profetas explica o porquê de muitos deles iniciarem seus pronunciamentos com: "A palavra do Senhor veio a mim" ou "Assim diz o Senhor". Por outro lado, é raro qualquer outra pessoa nas Escrituras, Antigo ou Novo Testamentos, prefaciar e validar seus comentários com esta fórmula. Uma coisa é afirmar que as Escrituras foram inspiradas; outra coisa é entender como DEUS a inspirou. Já com os profetas, não restam dúvidas: DEUS os inspirou ao lhes ditar suas palavras, colocando sua palavra em suas bocas, de forma que as palavras do profeta eram proferidas por DEUS"
(HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. RJ: 2.ed. CPAD, 2006, pp.481-2).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio Teológico - Como Identificar a falsa profecia? DEUTERONÔMIO 18.10-22 - Como é que os falsos profetas podem ser distinguidos dos verdadeiros?
A MÁ INTERPRETAÇÃO: A Bíblia contém muitas profecias que nos foram dadas para que nelas creiamos, porque vieram de DEUS. Contudo, a Bíblia também mostra a existência de falsos profetas (Mt 7.15). Na verdade, muitas religiões e seitas - incluindo as Testemunhas de Jeová e os Mórmons, alegam ter profetas. Daí, a Bíblia exortar os crentes a "provar" aqueles que se dizem profetas (1 Jo 4.1a). Qual é a diferença entre um falso profeta e um verdadeiro profeta de DEUS de acordo com Deuteronômio 18.10-22?

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Existem muitos testes para provar um falso profeta. Vários deles estão listados na passagem bíblica em questão. Colocando-os em forma de perguntas, os testes são:

1. Eles sempre entregam falsas profecias? Cem por cento de suas predições em relação ao futuro se cumprem? (Dt 18.21,22)
2. Contatam espíritos de mortos? (Dt 18.11)
3. Utilizam meios de adivinhação? (Dt 18.11)
4. Envolvem médiuns ou feiticeiras? (Êx 20.3,4)
5. Seguem a falsos deuses ou ídolos? (Êx 20.3,4; Dt 13.1-3)
6. Negam a divindade de JESUS CRISTO? (Cl 2.8,9)
7. Negam a humanidade de JESUS CRISTO? (1 Jo 4.1,2)
8. As suas profecias desviam a atenção da pessoa de JESUS CRISTO? (Ap 19.10)
9. Defendem a abstenção de certos alimentos e carnes por razões espirituais? (1 Tm 4.3,4)
10. Criticam ou negam a necessidade do casamento? (1 Tm 4.3)
11. Promovem a imoralidade? (Jd vv.4,7)
12. Encorajam a renúncia pessoal legalista? (Cl 2.16-23)

Uma resposta positiva a qualquer das questões acima é uma indicação de que o profeta não está falando por parte de DEUS. DEUS não fala e não encoraja qualquer coisa que seja contrária ao seu próprio caráter e mandamentos conforme registrados nas Escrituras. E com absoluta certeza, o DEUS da verdade não dá falsas profecias (Dt 18.21-23) (GEISLER, Norman L.; RHODES, Ron. Respostas às Seitas. Rio de Janeiro. 1. ed. CPAD, 2000, pp.65-6).

VOCABULÁRIO
Embusteiro: O que utiliza de embustes; o impostor.
Cosmovisão: Modo de olhar o mundo.
Quiromancia: Adivinhação pelo exame das linhas da palma da mão.
Necromancia: Adivinhação pela invocação de espíritos; magia negra.
Clarividência: capacidade mediúnica de visualizar objetos por meios paranormais.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. RJ: CPAD, 2006.
GEISLER, Norman.; RHODES, R. Respostas às Seitas. RJ: CPAD, 2000.
BEVERE, J. Assim diz o Senhor? Como saber quando DEUS está falando através de outra pessoa. RJ: CPAD, 2006.
SAIBA MAIS EM Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 43, p. 38


QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4 – PROFECIA E MISTICISMO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o DEUS de Israel: Não vos enganem os vossos ______________________ que estão no meio de vós, nem os vossos _____________________, nem deis ___________________________ aos vossos sonhos que sonhais" (Jr 29.8).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Embora o _______________________ fascine o ser ________________________, muito do que ocorre, nesse âmbito, não _______________________ de DEUS.

INTRODUÇÃO
3- Devido a que os termos "profecia" e "misticismo" que antes eram restritas a grupos específicos, acabaram tornando-se comuns?
( ) Devido à popularidade que os meios de evangelização dão às questões espirituais.
( ) Devido à popularidade que os meios de divugação evangélicos dão às questões espirituais.
( ) Devido à popularidade que os meios de comunicação dão às questões espirituais.

4- O que de fato significam os termos "profecia" e "misticismo"?
( ) Profecia é a mensagem ou palavra do rei.
( ) Profecia é a mensagem ou palavra do profeta.
( ) o misticismo é a manifestação do sobrenatural.
( ) O misticismo, no sentido em que vamos enfocar, é a tendência para a união espiritual íntima com seres espirituais tenebrosos.
( ) O misticismo, são também manifestações ocultistas e esotéricas dos místicos no Antigo Testamento.

5- O que acontece hoje com os que tentam imitar a autêntica experiência dos verdadeiros profetas da igreja em relação à mensagem do evangelho de JESUS CRISTO.
( ) Há pessoas que desejam imitá-lo, sem necessariamente ter conhecimento e compromisso algum com a fé cristã.
( ) Há pessoas que desejam irritá-lo, sem necessariamente ter conhecimento e compromisso algum com a era cristã.
( ) Há pessoas que desejam imitá-lo, necessariamente tendo conhecimento e compromisso com a crença cristã.

I. AVALIAÇÃO DA PROFECIA
6- A que se refere o texto de Deuteronômio 13.1?
( ) Diz que é impossível alguém realizar sinais como os que DEUS realiza se não for salvo.
( ) Fala sobre "profeta" ou "sonhador", na realidade está referindo-se a alguém que se apresenta como tal, e é possível que ele realize perante o povo "um sinal ou prodígio".
( ) Contudo, tal milagre em si não é garantia de que o seu ministério seja de origem divina.
( ) À luz do texto sagrado, é possível alguém manifestar tais sinais e maravilhas sem necessariamente ser um servo de DEUS.
( ) O reformador alemão, Martinho Lutero, dizia com razão que o Diabo é o maior imitador de DEUS.
( ) JESUS afirmou que tais impostores "farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos".
( ) O apóstolo Paulo nos adverte dizendo que até "Satanás se transfigura em anjo de luz".

7- Como identificar a fonte do milagre? (13.2).
( ) Pelos milagres já se dá para reconhecer o profeta.
( ) A primeira e mais segura regra de autenticação dos prodígios realizados por alguém é a sua coerência bíblica.
( ) Só de se cumprir o que o profeta falar já é um sinal da autenticidade do tal profeta.
( ) É impossível alguém operar milagres da parte do Senhor e, ao mesmo tempo, adotar uma teologia contrária à Bíblia.
( ) Quem ensina ao povo a seguir a um deus estranho está incitando a rebelião contra DEUS.
( ) JESUS disse: "[...] por seus frutos os conhecereis".

8- O que quiz dizer JESUS quando disse: "[...] por seus frutos os conhecereis" (Mt 7.16)?
( ) O termo "frutos" não diz respeito apenas ao testemunho pessoal, pois há ateus e praticantes de doutrinas ocultistas que têm um excelente testemunho junto à família e diante da sociedade.
( ) Ao falar dos "frutos", o Senhor JESUS CRISTO referiu-se mais ao conteúdo teológico do pregador milagreiro e enganador.
( ) Ao falar dos "frutos", o Senhor JESUS CRISTO referiu-se mais ao número de conversões.

9- Como DEUS usa o falso profeta para provar os seus servos (13.3)? Complete:
Como já foi dito, uma das formas mais simples de avaliação de um falso profeta é o _____________________ de sua mensagem. Se a cosmovisão religiosa e filosófica do profeta, ou sonhador, acerca de DEUS, do ser humano e do mundo ____________________-se das Escrituras, contrariando a doutrina bíblica, ainda que ele faça descer fogo do céu à nossa vista e impressione o povo, devemos continuar firmes em nosso lugar, pois tais manifestações são de fonte __________________________. Conforme vimos na leitura bíblica, DEUS permite que essas coisas aconteçam para nos provar (13.3). Isso é ainda mais válido para os dias atuais com tantos inovadores milagreiros, falsos cristos e pregadores de "outro ____________________, outro espírito e outro evangelho" (2 Co 11.4).

II. PRÁTICAS DIVINATÓRIAS
10- Quais os principais profetas que advertiram o povo sobre as abomináveis práticas divinatórias n AT (18.9)?
( ) Moisés enumerou algumas práticas divinatórias comuns entre os cananeus.
( ) O profeta Isaías preveniu o povo sobre algo semelhante observado pelos egípcios.
( ) O profeta Malaquias preveniu o povo sobre esse fato praticado pelos judeus..

11- Quais práticas abomináveis existem ainda hoje na sociedade? Por que?
( ) São práticas repulsivas aos olhos de DEUS porque representam uma forma sublime de adoração a DEUS.
( ) Elas abrangem direta ou indiretamente: magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologia, levitação, transe etc.
( ) São práticas repulsivas aos olhos de DEUS porque representam uma forma infame de idolatria e demonismo.

12- Sobre adivinhador, prognosticador, agoureiro, feiticeiro, encantador, necromante e mágico (18.10,11), ligue a primeira coluna de acordo com a segunda:

O "adivinhador" ou "adivinho" é uma das possíveis traduções do hebraico onen, e literalmente significa "fazer agouros pela nuvem".
A Magia é o que pratica agouros, uma forma de magia especializada em tentar predizer males e desgraças (2 Rs 17.17)
O termo hebraico traduzido em nossas versões por "encantador de encantamentos" denota "amarrar" alguém por meio de mágica.
É o praticante de macumba, de despacho etc. na ARA, tem sentido abrangente: médium, espírito, espírito de mortos, necromante e também mágico (Lv 19.31; 20.6; Is 8.19; 29.4).
O termo "prognosticador" essa prática é uma antiga arte de predizer o futuro por meios diversificados: intuição, explicação de sonhos, cartas, leitura de mão etc.
A palavra hebraica usada para "espírito adivinhante" ou "necromante" é usada também para "bruxo"; os tais faziam parte do grupo de conselheiros de Faraó, com os seus sábios e magos (Êx 7.11).
A palavra hebraica empregada para "feiticeiro" aquele que pratica mágica, vaticínio, presságio, prognóstico e tenta prever o futuro por meio de sortilégios.
O agoureiro é quem pratica a adivinhação.



13- O que vem a ser 'Bruxo e bruxaria'?
( ) Bruxo é o praticante da magia negra que visa fazer o mal (qualquer forma de adivinhação em si mesma já é um mal).
( ) A bruxaria chegou ao seu apogeu na Idade Média.
( ) Hoje, as bruxas são apresentadas, pela mídia, como heroínas belas para as crianças e adolescentes.
( ) Bruxo é também o praticante da idolatria a Baal.

II. A NECESSIDADE DA PROFECIA BÍBLICA
14- Como era, e é a voz de DEUS na terra?
( ) Mesmo com a queda do homem no Éden, o Senhor nunca deixou de se comunicar com as suas criaturas racionais.
( ) A voz de DEUS na Terra só pode ser dita através da Bíblia.
( ) Através dos patriarcas, reis, sacerdotes e profetas, Ele revelou a si mesmo e se propôs a habitar no meio do seu povo.
( ) A profecia bíblica é a voz de DEUS na terra para nortear homens e mulheres no caminho seguro para o céu; é também chamada de a "profecia da Escritura".
( ) Na atualidade, a voz do Senhor pode ser ouvida através da Palavra de DEUS, que é pregada ao mundo inteiro por meio da "igreja do DEUS vivo, a coluna e firmeza da verdade".

15- Dentro da revelação dos arcanos divinos, complete:
Ao falar sobre o fato de JESUS ser o ____________________________ da mensagem dos profetas, o apóstolo _______________________ disse que "agora", ou seja, para nós que estamos presenciando a materialização dos vaticínios e arcanos divinos, precisamos atentar ainda mais para a importância de tais mensagens, pois cumprem o propósito de servirem como um ___________________________, "até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração" (2 Pe 1.19).

16- Dentro do tema: O contraste entre a verdadeira profecia e as práticas pagãs, complete:
A Leitura Bíblica em Classe e as demais referências citadas nesta lição revelam a gravidade das práticas ocultistas e esotéricas, as quais tentam imitar a profecia bíblica. Elas são __________________________, portanto, condenadas pela Palavra de DEUS. O objetivo dos adivinhadores, magos, prognosticadores, agoureiros, necromantes etc., é o mesmo dos tempos bíblicos: fazer frente à ___________________________ de DEUS e ao ______________________ de JESUS CRISTO, levando o povo ao _________________________ do único caminho certo, à semelhança de Janes e Jambres que "resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade" (2 Tm 3.8).

CONCLUSÃO
17- O que cada crente em JESUS deve fazer diante da atual avalanche de crenças e práticas disseminadas no mundo atual?
( ) Ser sóbrio e valente.
( ) Ser santo e vigilante.
( ) Ser sóbrio e vigilante.

18- Por que tanta popularidade ocorre com crenças e práticas disseminadas no mundo atual? complete:
Principalmente por causa dos meios de ____________________________ (livros, revistas, internet, televisão, esta última principalmente através de novelas, programas de auditórios, filmes e seriados), os quais fazem a sociedade encarar tudo como se tais práticas fossem ___________________________, comuns e inofensivas. Os formadores de opinião apresentam tais coisas como _______________________, mas aos olhos de DEUS são uma abominação (Dt 18.9-12; Ap 9.21; 21.8). Nós temos a Bíblia, o Senhor JESUS CRISTO e o ESPÍRITO SANTO, portanto, deixemo-nos ser guiados e ensinados pelo _______________________ (Jo 14.26).


RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm


Para melhor entendimento estude a lição sobre Paganismo: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-dns-neopaganismoumasc.htm
Assita também os vídeos sobre Paganismo http://www.youtube.com/watch?v=zxTmJfnKXJs&feature=player_embedded


AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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