LIÇÃO 5, O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA




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LIÇÃO 5 - O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA
Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
A MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA - porque o reino de DEUS está entre vós.
Comentários da revista da CPAD: Pr. Wagner Gaby
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
 
 
TEXTO ÁUREO
"Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (Mt 11.5).
A maneira correta e bíblica de se ganhar almas é pregar e ensinar a Palavra de DEUS com ajuda aos necessitados, enquanto se faz milagres em nome de JESUS. Assim acontecia em Atos dos Apóstolos, quando a Igreja foi fundada.
 
 
VERDADE PRÁTICA
A Igreja do Senhor JESUS CRISTO deve manifestar o Reino de DEUS neste mundo, através da proclamação do Evangelho de CRISTO.
Manifestar é fazer aparecer aquilo que estamos mencionando ou pregando. O evangelho de DEUS é demonstrado pelo poder de DEUS manifesto em sinais e prodígios. JESUS foi aprovado como representante de DEUS entre o povo devido aos sinais que fazia.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 6.12-16 - O Senhor comissiona seus servos.
Terça - Lc 10.9b - Igreja é a extensão do Reino.
Quarta - 1 Pe 2.9 - A Igreja anuncia as virtudes de CRISTO.
Quinta - At 2.36; 1 Co 2.2 - Proclamando o CRISTO crucificado.
Sexta - At 2.42-44 - Vivendo a comunhão cristã.
Sábado - At 2.45-46; Tg 1.27 - Servindo ao próximo.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 17.20,21; Mateus 18.15; Marcos 10.42-45
Lucas 17
20- interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de DEUS, respondeu-lhes e disse: Reino de DEUS não vem com aparência exterior. 21 - Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de DEUS está entre vós.
Mateus 18
1 - Naquela mesma hora, chega­ram os discípulos ao pé de JESUS, dizendo: Quem é o maior no Reino dos céus? 2-E JESUS, chamando uma crian­ça, a pôs no meio deles 3 - e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus. 4- Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus. 5 - E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe.
Marcos 10
42 - Mas JESUS, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que Julgam ser príncipes das gentes delas se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade so­bre elas; 43 - mas entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, qui­ser ser grande será vosso serviçal. 44 - E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos. 45 - Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
 
LUCAS 17.21 O REINO DE DEUS ESTÁ ENTRE VÓS. JESUS ensina que a natureza atual do reino de DEUS é espiritual, e não material, nem política. O Reino de DEUS não vem com aparência exterior (v. 20), i.e., não vem como poder político terrestre. Pelo contrário, está dentro dos corações dos crentes, no meio deles, e consiste em justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO (Rm 14.17). Ele se manifesta, ao vencermos, pelo poder do ESPÍRITO SANTO, o poder do pecado, da enfermidade e de Satanás, e não pela conquista de reis e nações (ver o estudo O REINO DE DEUS). Quando JESUS vier novamente a este mundo, o reino será visto com todo o seu poder e glória (v.24; cf. Mt 24.30), quando ele triunfar sobre reis e nações (Ap 11.15-18; 19.11-21).
O Reino de DEUS está dentro de nós, pela presença poderosa do ESPÍRITO SANTO que opera maravilhas em nome de JESUS.
 
MATEUS 18.15 SE TEU IRMÃO PECAR CONTRA TI. Em 18.15-17, o Senhor JESUS CRISTO expõe o método de restauração espiritual, mediante a disciplina, de um cristão professo que venha a pecar contra outro membro da igreja. Negligenciar este ensino de CRISTO, levará os crentes à transigência com o pecado e logo mais essa igreja deixará de ser um povo santo de DEUS (cf. 1 Pe 2.9; ver Mt 5.13).
(1) O propósito da disciplina eclesiástica é manter a reputação de DEUS (6.9; Rm 2.23,24), proteger a pureza moral e a integridade doutrinária da igreja (1 Co 5.6,7; 2 Jo 7-11) e procurar salvar a alma do crente desgarrado e restaurá-lo à semelhança de CRISTO (18.15; Tg 5.19, 20).
(2)Primeiramente, deve-se lidar com o transgressor e repreendê-lo em particular. Se ele atender, deverá ser perdoado (v. 15). Se o transgressor recusar atender ao seu irmão na fé (vv. 15,16), e a seguir fizer o mesmo ao ser visitado por um ou dois outros membros, juntos (v. 16), e por fim recusar, também, atender à igreja local, deve ser considerado como um gentio e publicano , i.e., como alguém que está fora do reino de DEUS, separado de CRISTO e caído da graça (Gl 5.4). Não tem condições de ser membro da igreja e deve ser desligado da comunhão da mesma.
(3) A conservação da pureza da igreja deve ser mantida não somente nas áreas do pecado e da imoralidade, como também em caso de heresia doutrinária e de infidelidade à fé histórica do NT (Gl 1.9; Jd 3).
(4) As Escrituras ensinam que a disciplina eclesiástica deve ser exercida num espírito de humildade, de amor, de pesar e de auto-exame (ver 22.37; 2 Co 2.6,7; Gl 6.1).
(5) Pecados de imoralidade sexual na igreja devem ser tratados de conformidade com 1 Co 5.1-5 e 2 Co 2.6-11. Nesses tipos de pecados graves, a igreja toda deve tratar o culpado com pesar e lamento (1 Co 5.2) disciplinando o transgressor o suficiente (2 Co 2.6) e excluindo-o da igreja (1 Co 5.2,13). Posteriormente, após um período de evidente arrependimento, o disciplinado poderá ser perdoado, receber outra vez o amor dos irmãos e ser restaurado à comunhão (2 Co 2.6-8).
(6) Os pecados de um obreiro devem ser, primeiro, tratados em particular e, a seguir, comunicados à igreja, pois está escrito: repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor (1 Tm 5.19,20; Gl 2.11-18).
(7) Os dirigentes de igrejas locais devem sempre lembrar-se da responsabilidade de apascentar a igreja. O Senhor requererá deles uma prestação de contas do sangue de todos (At 20.26) que se perderem, porque os ditos líderes não cuidaram de sua restauração, disciplina ou exclusão, segundo a vontade e o propósito de DEUS (cf. Ez 3.20,21; At 20.26,27; ver Ez 3.18).
 
MARCOS 10.43 QUALQUER QUE... QUISER SER GRANDE. A verdadeira grandeza não é questão de liderança, de autoridade, nem de grandes realizações pessoais (v. 42), mas, sim, uma atitude do coração, de sinceramente viver para DEUS e para o próximo. Devemos nos dedicar a DEUS de tal modo que nos identifiquemos com sua vontade e propósitos na terra, sem desejarmos honrarias, posições de destaque ou recompensas materiais. Cumprir a vontade de DEUS, levar os outros à salvação em CRISTO, e agradar-lhe são as recompensas dos que são realmente grandes (ver Lc 22.24-30).
10.45 EM RESGATE. Ver Mt 20.28; Rm 3.25.
 
PALAVRA-CHAVE - Agir - Praticar ou efetuar algo na condição de agente; atuar; proceder.
 
 
A VIDA EXEMPLAR DE CRISTO (Ele escolheu os cravos - CPAD)
A vida de Jesus foi uma vida exemplar. Ele foi o único homem que nunca pecou. Jesus teve essa vida santa porque Ele era humilde e dependente de Deus. No livro de Filipenses, no capitulo 2, do versículo 5 ao 8, está escrito: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo igual a Deus, mas a Si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, HUMILHOU-SE a Si mesmo, sendo obediente até a morte”. Nessa passagem que lemos podemos ver que a vida de Cristo foi uma vida de humildade e obediência. Jesus sempre demonstrou dependência em todo o Seu viver aqui na terra.
Muitas pessoas interpretam de forma errada a palavra humildade. Acham que ser humilde é se deixar humilhar pelas outras pessoas. Mas, o que a Palavra de Deus nos ensina acerca da humildade é bem diferente. Para o Senhor, somos humildes quando não temos amor próprio. Se analisarmos a conduta de Cristo, veremos que Ele se esvaziou e assumiu a postura de servo. Isso é não ter amor próprio. Cristo escolheu servir aos homens.
Ele era humilde porque era submisso à vontade do Pai. Assim, nós seremos humildes quando nos esvaziarmos de todo o nosso egoísmo e amor próprio e escolhermos servir ao Senhor de forma incondicional. Essa foi a escolha feita por Cristo. Deus o considerou humilde porque Ele, em tudo, foi obediente. Essa deve ser a nossa postura para com Deus. Ele quer que sejamos humildes e que tenhamos disposição para sermos submissos à Sua vontade.
Analise um pouco da vida de Cristo. Se você ler a Bíblia com bastante atenção, você verá que Jesus apenas servia a Deus e aos homens. Ele estava sempre disposto a fazer a vontade de Deus. Ele poderia ter resistido à cruz, mas por obediência Ele escolheu ir para a cruz e morrer por todos nós. Deus quer que nós tenhamos a mesma postura de Cristo. Se Ele foi humilde, nós também podemos ser, porque o mesmo Deus e o mesmo Espírito que estavam com Cristo, hoje estão conosco. Você somente será humilde quando a sua postura for de obediência e submissão.
No evangelho de Mateus, capitulo 11, versículo 29, está escrito: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou MANSO e HUMILDE de coração”. Nós realmente precisamos aprender a ser humildes assim como Cristo foi. Precisamos ter aulas de humildade com o Senhor Jesus. O material está à sua disposição, que é a Palavra de Deus. Leia a Bíblia e aprenda a ser humilde como Jesus foi. Preste muita atenção na conduta de Cristo e você aprenderá a ser manso e humilde de coração. Ele mesmo disse, no versículo que lemos: “aprendei de mim que sou manso e humilde de coração. Tome a vida de Jesus como um exemplo. Ele nunca fez alguma coisa em Seu próprio beneficio ou esperando ganhar algo para Si mesmo. Mas toda a Sua vida foi para agradar a Deus e para servir e beneficiar os homens.
 
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Vejamos a lição Lição 2: Evangelização – A missão máxima da Igreja
Data: 14 de Janeiro de 2007
 
TEXTO ÁUREO 
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).
 
VERDADE PRÁTICA 
A igreja de Cristo não pode enclausurar-se dentro dos templos, mas deve cumprir a sua missão por toda parte, onde estão os pecadores.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -  Mateus 28.19,20; Marcos 16.15-18.
 Mateus 28
19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
20 - ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!
 Marcos 16
15 - Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 - E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
18 - pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
 
INTERAÇÃO 
Prezado professor, nossa oração a Deus é que você continue sempre cheio do Espírito Santo. Afinal, estar cheio do Espírito faz toda diferença quando ministramos a Palavra de Deus! O Senhor Jesus, quando ensinava as Escrituras, estava repleto do Santo Espírito (Lc 4.14-21). Ele próprio concedeu-nos o seu Espírito, a fim de ensinarmos com ousadia, desembaraço e unção (At 1.8). Não são as nossas belas palavras que vencem o mal e transformam a vida de nossos alunos, mas a Palavra do Senhor transmitida “em demonstração de Espírito e de poder” (1 Co 2.4). Seja, professor, continuamente “cheio do Espírito” (Ef 5.18).
 
OBJETIVOS 
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir as quatro determinações verbais de Mt 28.19,20.
Estabelecer a distinção entre missão intracultural e transcultural.
Descrever os problemas urbanos que desafiam a igreja.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
Professor, para que o aluno aprenda de modo eficiente é necessário um conjunto de operações didáticas. Essas ações pedagógicas incluem: 1) da parte do professor: a) domínio do assunto tratado; b) método didático empregado; c) planejamento da aula; d) adequação significativa do conteúdo ministrado à realidade do educando; e) linguagem didática; 2) da parte do aluno: a) interesse e disposição para aprender; b) desenvolvimento das atividades sugeridas; c) empatia com o professor; 3) da parte do ambiente de ensino: a) salas adequadas; b) disposição da mobília; c) ambiente acolhedor; d) estímulos visuais e cognitivos. É necessário que o professor verifique esses procedimentos, para que haja completa interação entre o mestre, o aluno e o ambiente de aprendizagem.
 
COMENTÁRIO
 
Palavra Chave
Evangelização: É o esforço conjunto e contínuo da igreja para anunciar o evangelho de Cristo aos pecadores.
Introdução 
O progresso de uma igreja local não pode ser medido ou avaliado primeiramente por suas atividades filantrópicas, educacionais e materiais. O progresso real de uma igreja é avaliado por seu alcance evangelístico, juntamente com seus frutos espirituais, como resultado da semeadura da Palavra de Deus. Todas as demais atividades são importantes, mas a prioritária e incessante é a evangelização. 
I. DEFINIÇÃO DE TERMOS 
Existem três palavras interligadas na proclamação das Boas-Novas que merecem a nossa atenção: evangelho, evangelismo e evangelização. Estas definem e explicam a missão máxima da igreja na terra.
1. Evangelho (Mc 16.15). Só entenderemos a importância da missão evangelizadora da igreja compreendendo o significado de evangelho. O que é evangelho? No sentido mais simples, o evangelho é definido como “boas-novas de salvação em Cristo”. Noutras palavras, “evangelho” é o conteúdo da revelação de Deus, em Jesus como Salvador e Senhor de todas as criaturas que o aceitam como seu Salvador pessoal. Evangelho, portanto, é o conjunto das doutrinas da fé cristã que deve ser anunciado a toda criatura.
2. Evangelização. Mateus 28.19,20 apresenta o imperativo evangelístico de Cristo à sua igreja, com quatro determinações verbais:
a) Ir. No sentido de mover-se ao encontro das pessoas, a fim de comunicar a mensagem salvífica do evangelho;
b) Fazer discípulos. Com o sentido de “estar com” as pessoas e torná-las seguidoras de Cristo;
c) Batizar. É o ato físico que confirma o novo discípulo pela sua confissão pública de que Jesus Cristo é o seu Salvador e Senhor;
d) Ensinar as doutrinas da Bíblia, com o objetivo de aperfeiçoar e preparar o discípulo para a sua jornada na vida cristã.
3. Evangelismo. Possui um caráter técnico, pois se propõe a ensinar o cristão a cumprir, de modo eficaz, a tarefa da evangelização. O evangelismo na igreja local implica uma ação organizada e ativada pelos membros, para desenvolver três ações necessárias à pessoa do evangelista: informação, persuasão e integração do novo convertido.
II. A BASE DA EVANGELIZAÇÃO 
O Pastor Guilhermo Cook, da Costa Rica, declarou num congresso de missões que a tarefa da evangelização está firmada em três bases distintas: a base cristológica, a ministerial e a sociológica.
1. A base cristológica. É evidente que a mensagem que pregamos aos pecadores só pode ser a mesma que Cristo pregou quando esteve na Terra. Jesus, ao iniciar o seu ministério terreno, o fez a partir da cidade de Nazaré, quando entrou numa sinagoga e levantou-se para ler a Escritura. Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías e, ao abri-lo, leu e explicou o texto de Isaías 61.1,2 (ver Lc 4.18,19). Nesta Escritura, Cristo se identificou com a missão para a qual viera (Jo 1.14), mas não restringiu a mensagem e a missão evangelizadora para si, pois outorgou-as a seus discípulos (Jo 20.21). Ora, o mesmo Espírito que ungiu a Jesus para proclamar as boas-novas habita na Igreja para que ela dê continuidade à proclamação da mensagem salvadora do evangelho de Cristo (Lc 24.49; At 1.8; Rm 1.16).
2. A base ministerial. No Antigo Testamento identificamos três ministérios distintos: o sacerdotal, o real e o profético.
a) O sacerdote representava o povo diante de Deus, orando e intercedendo por ele no exercício do ministério no Tabernáculo ou no Templo;
b) O rei representava a Deus perante o povo, e simbolizava o domínio do divino sobre o humano;
c) O profeta era o intermediário entre Deus e o povo, comunicando a mensagem de amor e de juízo.
Quando Jesus se fez homem, exerceu esse tríplice ministério. Como rei, nasceu da linhagem real de Davi (Lc 1.32; Rm 1.3). Como sacerdote, foi declarado sacerdote de acordo com a ordem de Melquisedeque, e não segundo a levítica (Hb 7.11-17,21-27). Como profeta, Cristo foi identificado pela mensagem que pregava (Lc 4.18,19). Porém, o Senhor Jesus transferiu para a igreja esse tríplice ministério. A igreja é vinculada à linhagem real de Jesus, porque somos o seu corpo glorioso na terra (Ap 1.6; 1 Co 12.27). O sacerdócio da igreja é identificado pela sua presença no mundo como intermediária entre Deus e os homens. Exercemos esse ministério, cumprindo as responsabilidades sacerdotais: interceder e reconciliar o mundo com Deus (2 Co 5.18,19; Hb 2.17). E, por último, a igreja, ao anunciar a Cristo como Senhor e Salvador, cumpre o seu papel profético (1 Pe 2.9; At 1.8).
3. A base sociológica. Em síntese, pessoas evangelizam pessoas, pois Jesus morreu pelos pecadores. É sociológica porque a igreja emprega os meios da comunicação pessoal para persuadir os indivíduos de que Jesus é o Salvador; e porque a mensagem não se restringe a um grupo, mas tem por objetivo alcançar todas as criaturas.
III. A EVANGELIZAÇÃO URBANA E A TRANSCULTURAL
1. Evangelização urbana. Sem prescindir da evangelização nos meios rurais, é um fato notório em nossos tempos que a vida urbana é uma realidade que desafia e exige da igreja uma pronta e veemente atitude para alcançá-la. Existe um fluxo migratório incontrolável de pessoas que deixam a vida rural e saem em busca de melhores oportunidades nas grandes cidades. Muitos problemas sociais resultam da desorganização da vida urbana, e a igreja deve estar preparada para responder a esses dilemas.
Estratégias adequadas devem ser desenvolvidas para alcançar as pessoas. Os problemas típicos da vida urbana, tais quais a diversidade cultural, a marginalização social, o materialismo, a invasão das seitas e as tendências sociais, desafiam a igreja no sentido de, sem afetar a essência da mensagem do evangelho, demonstrar o poder da Palavra de Deus que transforma e dá esperança a todos (Rm 1.16).
2. Evangelização transcultural. A evangelização transcultural começa na vida urbana com as diferentes culturas vividas pelos seus habitantes. Porém, ela avança quando requer dos missionários uma capacitação especial para alcançar as pessoas. É preciso que o missionário tenha uma visão nítida de que a mensagem do evangelho é global, pois o Cristianismo deve alcançar cada tribo, e língua, e povo, e nação até as extremidades da terra (Is 49.6; At 13.47).
CONCLUSÃO 
A mensagem do evangelho deve ir a todas as extremidades da Terra, porque a salvação que Cristo consumou no Calvário visa a toda a humanidade. A igreja não pode negligenciar sua missão principal: alcançar todos os povos com a mensagem do evangelho.
  
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Devocional 
“Renovando e Alcançando Pessoas
Precisamos começar perguntando mais uma vez: Qual a nossa missão como igreja? A resposta está em reconhecer que somos o corpo de Cristo. Portanto, devíamos estar fazendo o que Ele fez na terra. A evangelização do mundo, portanto, tem de ser a missão, o objetivo norteador da Igreja, pois era a meta central de nosso Senhor — a única razão pela qual o Filho eterno, despojando-se de suas vestes de glória, assumiu nossa forma. Ele veio para ‘buscar e salvar o que se havia perdido’ (Lc 19.10) — ‘não veio para ser servido, mas para servir; e para dar a sua vida em resgate de muitos’ (Mt 20.28).
Uma senhora, num grupo de turistas que visitava o Mosteiro de Westminster, pinçou exatamente o problema. Voltando-se para o guia, perguntou-lhe: ‘Moço, moço! Pare um pouco essa conversa, e me responda: será que alguém foi salvo aqui por esses dias?’.
Um estranho silêncio recaiu sobre o grupo de turistas assustados e, quem sabe, já embaraçados. Salvo no Mosteiro de Westminster? Por que não? Não é essa a função da igreja? Uma igreja que esteja descobrindo o entusiasmo do avivamento saberá disso, e estará em atividade, procurando ganhar os perdidos. O avivamento e a evangelização, embora diferentes quanto à natureza, brotam da mesma fonte e fluem juntos. Uma igreja que não sai para o mundo anunciando as verdades do reino não reconheceria o avivamento, mesmo que este viesse”.
(COLEMAN, R. Como avivar a sua igreja. 15.ed., RJ: CPAD, 2005, p. 87-88.)
 
APLICAÇÃO PESSOAL 
A Igreja não foi edificada por Cristo para construir escolas, fundar hospitais ou assumir cargos políticos, por mais dignas que sejam tais realizações, mas para cumprir com o mandato de “ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Quando os crentes prescindem da evangelização, não resta mais nada a igreja do que ser uma associação religiosa em busca de privilégios e reconhecimento social. Somente um poderoso reavivamento na vida dos crentes será capaz de transformar uma igreja apática quanto à evangelização em uma comunidade rediviva. Cada crente deve envolver-se com a evangelização dos pecadores. Cada cristão deve ser uma fiel testemunha de Cristo.
 
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Voltemos à nossa lição


 
O REINO DE DEUS
Mt 12.28: “Mas, se eu expulso os demônios pelo ESPÍRITO de DEUS, é conseguintemente chegado a vós o Reino de DEUS.”

A NATUREZA DO REINO. O reino de DEUS (ou dos céus), no presente, significa DEUS intervindo e predominando no mundo, para manifestar seu poder, sua glória e suas prerrogativas contra o domínio de Satanás e a condição atual deste mundo. Trata-se de algo além da salvação ou da igreja; é DEUS revelando-se com poder na execução de todas as suas obras.
(1) O reino é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. DEUS inicia seu domínio espiritual na terra, nos corações do seu povo e no meio deste (Jo 14.23; 20.22). Ele entra no mundo com poder (Is 64.1; Mc 9.1; 1Co 4.20). Não se trata de poder no sentido material ou político, e sim, espiritual. O reino não é uma teocracia relígio-política; ele não está vinculado ao domínio social ou político sobre as nações ou reinos deste mundo (Jo 18.36). DEUS não pretende atualmente redimir e reformar o mundo através de
ativismo social ou político, da força, ou de ação violenta (26.52; ver Jo 18.36). O mundo, durante a presente era, continuará inimigo de DEUS e do seu povo (Jo 15.19; Rm 12.1,2; Tg 4.4; 1Jo 2.15-17; 4.4). O governo de DEUS mediante o juízo direto e à força só ocorrerá no fim desta era (Ap 19.11-21).
(2) Quando DEUS se manifesta com poder sobre o mundo, este entra em crise. O império do diabo fica totalmente alarmado (12.28,29; Mc 1.23,24), e todos encaram a decisão de submeter-se ou não ao governo de DEUS (3.1,2; 4.17; Mc 1.14,15). A condição necessária e fundamental para se entrar no reino de DEUS é: “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).
(3) O fato de DEUS irromper no mundo com poder, abrange: (a) seu poder divino sobre o governo e domínio de Satanás (12.28; Jo 18.36); a chegada do reino é o começo da destruição do domínio de Satanás (Jo 12.31; 16.11) e do livramento da humanidade das forças demoníacas (Mc 1.34,39; 3.14,15; At 26.18) e do pecado (Rm 6); (b) poder para operar milagres e curar os enfermos (4.23; 9.35; At 4.30; 8.7); (c) a pregação do evangelho, que produz a convicção do pecado, da justiça e do juízo (11.5; Jo 16.8-11; At 4.33); (d) a salvação e a santificação daqueles que se arrependem e crêem no evangelho (ver Jo 3.3; 17.17; At 2.38-40; 2Co 6.14-18); e (e) o batismo no ESPÍRITO SANTO, com poder, para testemunhar de CRISTO (ver At 1.8; 2.4).
(4) Uma evidência máxima de que a pessoa está vivendo o reino de DEUS é viver uma vida de “justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO” (Rm 14.17).
(5) O reino de DEUS tem um aspecto tanto presente como futuro. É uma realidade presente no mundo hoje (Mc 1.15; Lc 18.16,17; Cl 1.13; Hb 12.28), mas o governo e o poder de DEUS não predominam plenamente em todos e em tudo. A obra e a influência de Satanás e dos homens maus continuarão até o fim desta era (1Tm 4.1; 2Tm 3.1-5; Ap 19.19 — 20.10). A manifestação futura da glória de DEUS e do seu poder e reino ocorrerá quando JESUS voltar para julgar o mundo (24.30; Lc 21.27; Ap 19.11-20; 20.1-6). O estabelecimento total do reino virá, quando CRISTO finalmente triunfar sobre todo o mal e oposição e entregar o reino a DEUS Pai (1Co 15.24-28; Ap 20.7-21.8; ver também Mc 1.15).

O PAPEL DO CRENTE NO REINO. O NT contém abundante ensino sobre a missão do crente no reino de DEUS, na sua presente manifestação.
(1) É responsabilidade do crente buscar incessantemente o reino de DEUS, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença e pelo poder de DEUS, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade cristã (ver 5.10; 6.33).
(2) Em 11.12, JESUS revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do reino de DEUS. Os tais, movidos por DEUS, resolvem romper com as práticas pecaminosas e imorais do mundo e seguem a CRISTO, a sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu poder.
Noutras palavras, pertencer ao reino de DEUS e desfrutar de todas as suas bênçãos requer esforço sincero e constante — um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos.
(3) Não conhecerão o reino de DEUS aqueles que raramente oram, que transigem com o mundo, que negligenciam a Palavra e que têm pouca fome espiritual. É para crentes como José (Gn 39.9), Natã (2Sm 12.7), Elias (1Rs 18.21), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8; 3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4,5), Pedro e João (At 4.19,20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13,14); inclusive mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16.14,15,40).
 
INTERAÇÃO
Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito da relação entre a Igreja e o Reino de DEUS. Veremos que a Igreja deve manifestar o Reino de DEUS neste mundo mediante a pregação do Evangelho. Enfatize o fato de que uma das características da Igreja é a pregação cristocêntrica. Todavia muitos não proclamam mais o CRISTO crucificado. Esses acabam reduzindo JESUS a um mero psicólogo, executivo, mestre, etc. Por isso, é importante que você logo no início da aula faça a seguinte indagação: O que JESUS "é", "fez" e "representa" para a Igreja e a sociedade? Que o CRISTO crucificado seja o assunto principal de nossas pregações.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Reconhecer que a Igreja de CRISTO representa o Reino de DEUS no mundo.
Compreender que o Reino de DEUS está presente na Igreja.
Conscientizar-se de que fomos chamados para ser servos.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza o quadro abaixo conforme as suas possibilidades. Ao concluir o tópico I da lição, com o auxílio do quadro, fale a respeito das nossas características como Igreja. Em seguida fale a respeito das características do mundo como criação de DEUS. Comente a respeito do nosso compromisso proativo de influenciá-lo. Enfatize que o mundo deve receber o que temos de melhor para oferecer: JESUS CRISTO. Leia as referências bíblicas e explique que elas apontam para nossa responsabilidade com a Terra.
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 5 - O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA
I. O REINO DE DEUS E A IGREJA
1. Igreja, representante do Reino.
2. Igreja é comissionada por CRISTO.
3. Igreja na sociedade.
II. O REINO DE DEUS PRESENTE NA IGREJA
1. Na pregação Cristocêntrica.
2. Na Comunhão.
3. No Serviço.
III. QUEM É O MAIOR NO REINO DE DEUS
1. O "maior" em humildade.
2. O maior deve ser como uma criança.
3. O maior deve ser servo de todos.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - Igreja, uma vez comissionada por CRISTO, representa o Reino de DEUS na sociedade.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O Reino de DEUS se faz presente na Igreja através da pregação cristocêntrica, da comunhão e do serviço.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O "maior" no Reino de DEUS é humilde, possui a sinceridade de uma criança e se faz servo de todos.
 
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos (v.35)
Amor é o emblema, a insígnia, o distintivo pelo qual os homens nos distinguem dos discípulos de outras religiões. Conhecem-se os discípulos de Zoroastro pelo sistema religioso de dois deuses e seu matrimônio incestuoso. Conhecem-se os adeptos de Brama pela sua incomparável abnegação em comer e vestir. Conhecem-se os discípulos de Pitágoras por sua deferência aos números quatro e sete; os discípulos de Platão, pelas idéias fantásticas do côncavo da lua; os discípulos de Zenon, por seus sonhos de apatia e infelicidade; os discípulos de Maomé em seu rigor em observar os decretos de Alá. Podemos conhecer os discípulos dos escribas por suas tradições e exposições da lei; os discípulos dos fariseus, pelo seu formalismo e hipocrisia; [...] os discípulos dos saduceus, pela negação da providência de DEUS e descrença na ressurreição. Os discípulos de CRISTO, contudo, serão conhecidos, tanto por (alteração minha) seus milagres (1 Co 1 3.1,2), como por (alteração minha) seus sermões, como por sua doutrina (alteração minha), mas acima de tudo (alteração minha) por seu amor - amor personificado em JESUS o Filho de DEUS, aqui na terra (BOYER, Orlando. Espada Cortante 2: Lucas, João e Atos. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007, pp.329,30).
(alteração minha)
Conhece-se a árvore por seus frutos. - Fruto do ESPÍRITO (9 qualidades) - Fé - Amor - Comunhão com DEUS - Batismo No ESPÍRITO SANTO - DONS, etc... Tudo isso junto indicará uma vida em CRISTO e com CRISTO.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
"A Lição da Humildade
E, lançando mão de uma criança (v.36). CRISTO, assim como os profetas da antiguidade, ensinava por meio de gestos, sinais e objetos materiais. A lição da humildade é tão importante que, de qualquer maneira, devemos aprendê-la. Em vez de menosprezar as crianças, como nosso orgulho nos leva a fazer, devemos contemplá-las e meditar nesta lição de CRISTO sobre a humildade.
Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças (Mt 18.3). Aos que procuram os lugares de mais honra no Reino, JESUS declara que realmente não estão no Reino. Anjos foram lançados fora dos céus por causa do orgulho. Os que se ensoberbecem cairão na condenação do diabo (1 Tm 3.6). Se não abandonarmos o nosso orgulho, a entrada nos céus ser-nos-á vedada.
Se não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino de DEUS (Mt 18.3). É evidente, portanto, que as criancinhas são salvas.
Aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus (Mt 18.4). A resposta de JESUS causa grande surpresa. Conforme a ideia popular, deveria responder: Quem pois, se tornar com um anjo, ou como o pastor de nossa igreja, esse é o maior no Reino dos céus.
Se não vos fizerdes como crianças (Mt 18.3).
Não significa meninos:
1) no entendimento (1 Co 14.20); 2) na firmeza (Ef 4.14); 3) na censura (Mt 1 1.16,1 7); 4) no conhecimento da Palavra (Hb 5.12-14).
Mas, sim, meninos:
1) em desejar o leite espiritual da Palavra (1 Pe2.2); 2) em confiar no Pai celestial que nos alimentará e vestirá (Mt 6.25); 3) isentos da malícia (1 Co 14.20); 4) na humildade. É a isso que se refere CRISTO. Como crianças, 'não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes, não sejais sábios em vós mesmos' (Rm 12.16).
Qualquer que receber uma destas (v.37). Receamos que se nos humilharmos como criança, ninguém nos receberá mais? Receamos que o próximo nos maltratará? Mas a essa dificuldade CRISTO antecipa, acrescentando: 'Qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe. Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó deazenha, e se submergisse na profundeza do mar' (Mt 18.5,6). Esta palavra divina é como uma barreira de fogo em redor dos seus fiéis.
(alteração minha)
Uma criança é sempre curiosa em aprender mais, pergunta sempre, está sempre disposta a aprender mais, a crescer mais. O crente para agradar a DEUS deve ansiar sempre por mais de DEUS.
 
VOCABULÁRIO
Cristocêntrica: CRISTO no centro de tudo.
Quantitativa: Quantidade.
Qualitativo: Que determina a qualidade.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BOYER, Orlando. Espada Cor­tante 1: Daniel, Apocalipse, Mateus e Marcos. Rio de Janei­ro, CPAD, 2007. BOYER, Orlando. Espada Cor­tante 2: Lucas, João e Atos. Rio de Janeiro, CPAD, 2007. COUTO, Ceremias. ATransparência da Vida Cristã: Comentário Devocional do Sermão do Monte. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2001.
 
mim me recebe (v.37). Quem põe sua mão sobre a cabeça da criança, põe-na sobre o coração da mãe da criança. Igualmente, quem recebe um dos mais pequenos recebe a CRISTO, que tanto ama os pequeninos" (BOYER,Orlando. Espada Cortante 1: Daniel, Apocalipse, Mateus e Marcos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.542).
 
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 5 - O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 3º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Os _________________________ vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é ___________________________ o ___________________________" (Mt11.5).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Igreja do Senhor JESUS CRISTO deve _______________________ o Reino de DEUS neste mundo, através da ____________________ do __________________ de CRISTO.
 
INTRODUÇÃO
3- Mediante o que tornamo-nos parte do Corpo de CRISTO, que é a sua Igreja (1 Co 1 2.27)?
(    ) Mediante a força divina.
(    ) Mediante o mérito humano.
(    ) Mediante a graça divina.
 
4- Como membros da Igreja de CRISTO, qual nossa missão?
(    ) Temos por missão viver e divulgar, zelosa e amorosamente, os valores do Reino de DEUS neste mundo.
(    ) Se levarmos avante a tarefa que nos confiou o Senhor JESUS, haveremos de expandir o Reino de DEUS até aos confins da terra, conforme nos requer o Filho de DEUS.
(    ) Precisamos congregar e louvar a DEUS, o que nos basta em nossa vida cristã.
(    ) Esta é a essência da Grande Comissão que dele recebemos.
 
I. O REINO DE DEUS E A IGREJA
5- Quem representou o Reino de DEUS na Terra e quem o representa agora?
(    ) Antes era JESUS, agora é o ESPÍRITO SANTO.
(    ) Ele constituiu a nação de Israel, para representá-Lo diante dos outros povos da Terra no passado.
(    ) No tempo presente, comissionou a Igreja de JESUS CRISTO para que o representasse neste mundo.
 
6- De que maneira a Igreja é comissionada por CRISTO? Complete:
Em seu ministério _________________________, JESUS organizou e preparou um grupo de pessoas para que saísse e proclamasse a mensagem do Reino de DEUS. De acordo com o Evangelho de Mateus, o grupo veio a formar o ______________________ da ekklêsia - Igreja (16.18; 18.17). Fundada no Dia de __________________________, a Igreja cresceu (At 2.41), multiplicou-se (At 2.47) e continua a chamar pessoas, oriundas de todos os lugares e classes sociais, sejam homens, sejam mulheres ou crianças, para fazerem ____________________ do Reino de DEUS.
 
7- Muitos menosprezam a JESUS CRISTO, reduzindo-o a um mero fundador de religião. Como Igreja deve ser na sociedade?
(    ) A igreja deve se afastar de todos que não professam a mesma fé.
(    ) Cabe a Igreja apresentá-Lo como o único Salvador do mundo.
(    ) Ele é verdadeiro DEUS e verdadeiro homem.
(    ) A Igreja de CRISTO é a expressão visível do Reino de DEUS.
 
II. O REINO DE DEUS PRESENTE NA IGREJA
8- De que maneira o reino de DEUS está presente na Igreja?
(    ) Na pregação Egocêntrica, na Comunhão e no Serviço.
(    ) Na pregação Cristocêntrica, na Comunhão e no Serviço.
(    ) Na pregação Geocêntrica, na Comunhão e no Serviço.
 
9- Como é a pregação Cristocêntrica?
(    ) Uma das principais características da Igreja de DEUS é a pregação cristocêntrica.
(    ) Esta é uma mensagem exclusiva de louvor e adoração.
(    ) Pedro, no Dia de Pentecostes, proclamou com ousadia o CRISTO crucificado.
(    ) O Paulo declara com firmeza ser este o assunto principal de suas pregações: "Porque nada me propus saber entre vós, senão a JESUS CRISTO e este crucificado".
(    ) CRISTO JESUS não deve jamais ser substituído por nenhum outro assunto em nossos cultos e pregações.
(    ) Ele é o fundamento de todas as coisas. Por isso, devemos proclamá-lo com absoluta fidelidade, a fim de que as Boas Novas cheguem a toda a humanidade.
 
10- O que fez com que a Igreja experimentasse um crescimento quantitativo e qualitativo no poder do ESPÍRITO SANTO (At 2.41,47)?
(    ) A postura crente e bíblica dos cristãos essênios.
(    ) A postura humanamente sensata dos primeiros cristãos.
(    ) A postura coerente e bíblica dos primeiros cristãos.
 
11- O que significa a palavra "comunhão"?
(    ) Tem um sentido bem amplo, podendo indicar emancipação, comunicação, egoísmo, contribuição, sociedade, sensibilidade e cooperação.
(    ) Tem um sentido bem amplo, podendo indicar participação, comunicação, auxílio, contribuição, sociedade, intimidade e cooperação.
(    ) A comunhão entre os irmãos era a marca registrada da Igreja Primitiva, pois o seu comportamento estava alicerçado sobre os valores do Reino de DEUS.
(    ) Os que ainda não são cidadãos do Reino de DEUS precisam ver e sentir o amor de CRISTO mediante a nossa comunhão uns com os outros.
 
12- O que é a Igreja de CRISTO quanto ao Serviço?
(    ) A Igreja de CRISTO é um organismo vivo e sua função não se limita à proclamação do Evangelho.
(    ) Ela serve ao Pai, mas também ao próximo.
(    ) A igreja deve, de vez em quando, ajudar aos necessitados.
 
13- Em que consiste o serviço da Igreja?
(    ) Consiste em ajudar, suprir as necessidades dos filhos e filhas de DEUS.
(    ) A igreja local, portanto, deve socorrer os necessitados, as viúvas e os desamparados.
(    ) Suas obras sociais confirmam e legitimam a sua pregação.
(    ) A prática do serviço através do "Corpo de CRISTO" é um mandamento do Senhor: "Ama o teu próximo como a ti mesmo".
(    ) A proclamação, a comunhão e o serviço farão da Igreja uma autêntica expressão do Reino de DEUS.
(    ) O serviço social da igreja exige também que ela acomode todos os excluídos da sociedade.
 
III. QUEM É O MAIOR NO REINO DE DEUS
14- Qual a verdadeira grandeza do cristão, segundo JESUS?
(    ) JESUS escolheu homens falíveis para serem seus discípulos.
(    ) Estes se defrontaram, tal como acontece ainda hoje, com o orgulho e a ambição, como se vê na passagem de Marcos 9.
(   ) Percebendo neles claramente tais males, JESUS tomou em seus braços uma criança, a fim de ensiná-los a respeito da humildade, simplicidade e receptividade.
(    ) Como servos de DEUS, devemos ser os "maiores" em humildade, amor ao próximo, sabedoria, domínio próprio, fé, etc.
(    ) Também o cristão será grande por fazer muitas obras para DEUS, sempre sendo servido pelos auxiliares.
(    ) JESUS deixou bem claro que a verdadeira grandeza não consiste nos bens materiais, na fama ou no poder.
(    ) A verdadeira grandeza está num coração quebrantado, contrito e puro diante do Senhor.
 
15- Como deve ser o maior no Reino de DEUS?
(    ) Deve ser como uma mulher sem marido.
(    ) Deve ser como uma criança.
(    ) JESUS usou o exemplo de uma criança para demonstrar as características que os súditos do seu Reino precisam ter.
(    ) Os seguidores de CRISTO carecem ser identificados como pessoas humildes e dispostas a servirem a DEUS e ao próximo.
 
16- Por que JESUS utilizou uma criança como exemplo?
(    ) Porque as crianças não estão preocupadas com cargos ou posições.
(    ) Porque as crianças são humildes, sinceras e manifestam a pureza de CRISTO.
(    ) Porque as crianças são ignorantes quanto às coisas espirituais.
 
17- complete segundo o maior deve ser servo de todos:
O maior no Reino de DEUS é o __________________ de todos (Lc 22.26,27). É o que serve aos enfermos, aos necessitados e aos feridos sem esperar nada em troca (Tg 1.27). Nisto, CRISTO JESUS é o nosso supremo exemplo. Sendo Ele o DEUS "bendito eternamente" (Rm 9.5), por amor de todos nós, _________________________-se e entregou-se a si mesmo como sacrifício expiador dos ___________________ do mundo (Ef 5.2; Fp 2.5-1 1). Você já pensou o quanto poderíamos influenciar o mundo se vivêssemos, de fato, como servos de todos, assim como nos ___________________ a Palavra de DEUS?
 
CONCLUSÃO
18- Complete:
Igreja de CRISTO tem a responsabilidade de proclamar e __________________ as virtudes do Reino de DEUS a toda criatura (l Pe 2.9). Neste mundo, nós os salvos, aqui estamos para ___________________ ao Senhor e ao próximo (Fp 2.3,4). Um dia, estaremos para todo o sempre com o Senhor. Mas enquanto esse dia não chega, sigamos o exemplo de CRISTO, que sendo DEUS, tomou a forma de servo (Fp 2.5-11). Que venhamos, como Igreja do Senhor JESUS CRISTO, ________________ o Reino de DEUS neste mundo através de nossa vida, testemunho e _____________________________ do Evangelho.
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
www.portalebd.org.br (Caramurú)
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
SILVA, S. P. da. Apocalipse Versículo por Versículo. Rio de Janeiro, CPAD, 1995.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado. Milenium, 1982.
Comentários do livro "Romanos" da editora Mundo Cristão e Vida Nova - F. F. Bruce - 5. Edição - 03/1991 - São Paulo -SP
Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura Bíblica - edições 1985,1988, 1991, 1999 e 2001 - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - SP
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
PFEIFFER; Charles F.; HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody: os evangelhos e atos. São Paulo: IBR, 1997. v. 4;
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos: Novo Testamento. Belo Horizonte: Atos, 2004.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
WILLIAMS, David J. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Atos. São Paulo: Vida, 1996.
Tillich Paul - Teologia Sistemática - Editora Sinodal 2005 - Escola Superior de Teologia - 5 edição revista - São Leopoldo - RS