LIÇÃO 10 - A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA

VIDEOS E ESTUDOS DA EBD - EVANGELISTA LUIZ HENRIQUE





LIÇÃO 10 - A Atuação Social da Igreja
Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
A MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA - Porque o reino de DEUS está entre vós.
Comentários da revista da CPAD: Pr. Wagner Gaby
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
 
 
TEXTO ÁUREO
"[...] Vinde, benditos de meu Pai [...] porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me" (Mt 25.34-36).
 
 
VERDADE PRÁTICA
A Bíblia recomenda que sejamos zelosos também no auxílio aos carentes e necessitados, pois a mensagem do Evangelho contempla o ser humano integralmente.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda  Dt 1 5.11; Jo 12.8 - Sempre existirá o pobre na terra
Terça - Is 1.17 - Temos de fazer justiça à causa do pobre
Quarta - Jr 34.8 11,16,17 - As injustiças devem ser denunciadas
Quinta - Lc 14.12-14 - JESUS ensinou a generosidade
Sexta - At 4.32-35 - O programa social da Igreja Primitiva
Sábado-SI 146.7 9 - O Senhor ampara os desvalidos
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Isaías 58.6 8,10,11; Tiago 2.14-17
Isaías 58
6 - Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo? 7 - Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne? -Então, romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. 10 - e, se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. 11 - E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam.
Tiago 2
14 - Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo? 15 - E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, 16 - e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? 17 - Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
 
 

Ajuda extra:
Atos 2.42-46 e 47
42. Lucas registra como viviam os novos convertidos. Alistam-se quatro atividades das quais participavam. Geralmente, são consideradas como quatro coisas separadas, mas também é possível argumentar que são, na realidade, os quatro elementos que caracterizavam uma reunião cristã na igreja primitiva e, de modo geral, é este o ponto de vista preferível.
Em primeiro lugar, havia a doutrina dada pelos apóstolos, que eram qualificados para esta tarefa por causa do seu convívio com JESUS. É possível que tenham sido considerados, num sentido especial, os guardiões das tradições acerca de JESUS, na medida em que a igreja crescia e se desenvolvia.
Em segundo lugar, havia comunhão; a palavra significa "co-participação", e, embora pudesse referir-se à distribuição dos bens conforme a descrição nos vv. 44 e 45, é mais provável que aqui se refira a uma refeição em comum ou a uma experiência religiosa da qual todos participavam.
Em terceiro lugar, havia o partir do pão. Este é o termo que Lucas emprega para aquilo que Paulo chama de "Ceia do Senhor". Refere-se ao ato que dava início a uma refeição judaica, e que passara a ter um significado especial para os cristãos, tendo em vista a ação de JESUS na Última Ceia, e também quando alimentou as multidões (Lc 9:16; 22:19; 24:30; At 20:7, 11). Alguns alegam que o que háem mira aqui não passa de mera refeição de convívio, talvez uma continuação das refeições feitas com o Senhor ressurreto, sem qualquer relação específica à Última Ceia ou à forma paulina da Ceia do Senhor, que celebrava a Sua morte; é muito mais provável, no entanto, que Lucas aqui está empregando um nome antigo palestiniano para a Ceia do Senhor no sentido rigoroso.
Finalmente, mencionam-se as orações. Caso não se trate de uma referência a parte de uma reunião cristã, então trata-se da maneira dos cristãos observarem as horas de oração marcadas pelos judeus (3:1). Estes são os quatro elementos essenciais na prática religiosa da igreja cristã.
g. Resumo da vida da igreja primitiva (2:43-47).
Uma das características de Lucas é separar os vários incidentes da primeira parte de Atos por meio de pequenos parágrafos ou versículos que dão resumos da situação da igreja nas várias etapas do seu progresso. Esta é a primeira seção deste tipo, e preenche a lacuna entre a história do Pentecoste e a próxima série de incidentes nos. quais se retrata os relacionamentos entre a igreja e as autoridades judaicas. Outras se seguem em 4:32-37 e 5:12-16, e têm o contexto geral bem semelhante àquele que aqui se retrata. Alguns estudiosos acharam um paralelismo entre os quatro itens no v. 42 e o conteúdo do presente resumo (apóstolos; todas as coisas em comum; o partir do pão; o fervor a DEUS), mas o paralelismo não é especialmente exato.
43. Um dos efeitos do crescimento da igreja, ainda na sua infância, era o sentimento de reverência ou temor da parte do povo. Lucas quer dizer que a população não-cristã sentia uma certa apreensão diante de um grupo em cujo meio aconteciam eventos sobrenaturais (cf. 5:5, 11; 19:17). Prodígios e sinais - as palavras são aquelas que foram empregadas para descrever as obras poderosas de JESUS (2:22) - estavam sendo operados pelos apóstolos, e Lucas passaria em breve a relatar exemplos específicos.
44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impacto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto?
46. A devoção religiosa dos cristãos primitivos era assunto de todos os dias. Reuniam-se em espírito de unanimidade no templo. Esta expressão talvez signifique que empregavam o átrio do templo como lugar de reunião (cf. 5 :12), mas também subentende-se que participavam do culto diário do templo (3:1). Este culto diário consistia da oferta de um holocausto e incenso, de manhã e de tarde; e era realizado pelos sacerdotes, mas sempre havia uma congregação de pessoas que ficavam onde podiam ver os sacerdotes que cumpriam os seus deveres e que entravam no santuário; participavam das orações, e recebiam uma benção do sacerdote. Visto que os cristãos primitivos acreditavam que tinham um relacionamento verdadeiro com DEUS através do Messias, era natural que participassem do culto a DEUS conforme o modo comumente aceito. É provável que ainda não lhes tivessem ocorrido as questões teológicas acerca da substituição dos sacrifícios do templo pelo sacrifício espiritual de JESUS. Além disto, as autoridades religiosas não excluíram os cristãos do templo. Ao mesmo tempo, porém, os cristãos se reuniam para seus próprios ajuntamentos religiosos. Reuniam-se de casa em casa, nos lares uns dos outros,e juntamente partiam o pão num espírito de gozo intenso e sincero. A idéia é que faziam refeições em comum, as quais também incluíam o partir do pão; podemos comparar a descrição que Paulo deu da refeição em conjunto na igreja em Corinto, que incluía a celebração da Ceia do Senhor (1 Co 11 :17-34). A grande alegria que caracteriza estes encontros era, sem dúvida, inspirada pelo ESPÍRITO (13:52) e talvez se associasse com a convicção de que o Senhor JESUS estava presente com eles (cf. 24 :35).
47. A estrutura da frase talvez indique que os discípulos comessem juntos no templo bem como nos seus lares. Ao fazerem assim, louvavam a DEUS; esta é uma das poucas referências em Atos à adoração que os cristãos prestavam a DEUS no sentido de renderem graças a Ele. A raridade de tais frases nos faz lembrar que, conforme o testemunho do Novo Testamento, os encontros dos cristãos eram para a instrução, a comunhão e a oração; noutras palavras, para o benefício dos participantes; menciona-se menos a adoração a DEUS, embora este elemento naturalmente não faltasse. Um comentário final nota que a atividade evangelizadora da igreja continuava diariamente. Na medida em que os cristãos eram vistos e ouvidos pelo restante do povo em Jerusalém, suas atividades formavam uma oportunidade para o testemunho. Mais uma vez, Lucas se refere ao processo de tornar-se cristão como o ser salvo, i. é, salvo de pertencer ao povo pecaminoso em derredor que está sob o julgamento divino por ter rejeitado ao Messias (2:40, cf. 2:21).
 
 
Atos 4.32-37
Outro resumo da vida da igreja primitiva (4:32-37).
A seqüela à história anterior começa em 5:12. O espaço de tempo entre os dois incidentes que diziam respeito à prisão dos apóstolos por terem pregado preenche-se eficientemente com a narrativa de outro evento dos dias primitivos da igreja. Recebemos mais um resumo da vida interior da igreja e tira-se um contraste entre as atitudes de Barnabé e de Ananias com sua esposa Safira, quanto à praxe de compartilhar dos bens em prol dos pobres. O maior espaço ocupado pela história de Ananias e Safira não deve levar à conclusão de que é este o incidente importante, sendo a sessão anterior uma mera introdução para fixar-lhe o ambiente; pelo contrário, é mais provável que 4:32-35 descreve o padrão normal da vida cristã, que passa então a ser seguido por duas ilustrações, uma positiva e uma negativa, daquilo que aconteceu na prática.
A passagem mostra considerável paralelismo com o resumo anterior em 2:4347. Representa a atitude em comum dos discípulos, bem como a sua generosidade na sua vida em conjunto. Esta comunhão estreita acompanhava a pregação dos apóstolos. Haenchen sugere que Lucas estava querendo enfatizar que o dom do ESPÍRITO
(v. 31) levava não somente à pregação inspirada como também à comunhão e à generosidade cristãs.
32. Dois fatos caracterizavam a vida da comunidade cristã. A escolha da palavra multidão reflete o crescimento no tamanho do grupo cristão. A despeito do seu tamanho, tinha uma mentalidade e um propósito em comum; noutras palavras, era unida na sua devoção ao Senhor (para a expressão que se empregou, ver 1 Cr 12:38). O outro fato foi que ninguém considerava que seus bens estavam sujeitos ao seu próprio controle, mas, sim, dispunha-se a deixá-los para o emprego da comunidade como um todo, Este modo de expressar a situação ressalta o fato que as coisas que cada um possuía claramente ficavam sendo sua propriedade até que ficasse necessário vendê-las para o bem comum. As duas características assim descritas correspondem, de modo lato, aos dois grandes mandamentos do amor (ou devoção) a DEUS e do amor ao próximo. Foi notado, outrossim, que a fraseologia que se emprega para descrevê-las relembra a do filósofo grego Aristóteles para expressar os ideais para a vida humana na comunidade. Os ideais cristãos não são menos cristãos por também serem reconhecidos pelos moralistas seculares.
33. Entrementes, os apóstolos, como aqueles que foram especialmente chamados para serem testemunhas da ressurreição de JESUS, continuavam a testificar com grande poder a despeito da proibição dos judeus contra a sua pregação. O essencial é que falavam de tal modo, sob a orientação do ESPÍRITO, que suas palavras foram eficazes em levar outras pessoas a crerem em JESUS. (A pregação cheia do ESPÍRITO também pode levar ao, endurecimento da oposição contra quem fala, como em 6:10-11; 7:55-58. O importante é que semelhantes declarações não podem ser desconsideradas pelos ouvintes, mas, sim, os forçam a uma decisão, ou a favor do evangelho, ou contra ele). Em todos eles havia abundante graça talvez signifique que a graça de DEUS operava poderosamente através deles (6:8; Lc 2:40); alternativamente, a palavra grega "charis" talvez tenha seu outro significado de "favor", e a lição da frase seria que o povo recebeu favoravelmente a pregação (2:47; Lc 2:25). O primeiro ponto de vista é preferível, por causa do paralelismo da construção com Lucas 2:40. Se todos eles se refere somente aos apóstolos, o argumento que diz que este versículo está deslocado e que originalmente seguia v. 31 obtém algum apoio. Se, porém, há referência à igreja inteira, então obtemos um elo com o
.34. A atividade da graça de DEUS não era vista meramente na pregação, mas também no modo segundo o qual os membros da igreja eram libertos da falta material.
34-35. A promessa feita no Antigo Testamento ao povo de DEUS, no sentido de que não haveria pobre entre eles (Dt 15 :4) foi cumprida na igreja pela generosidade dos membros mais prósperos. Aqueles que tinham propriedades ou casas as vendiam, e traziam os valores correspondentes aos apóstolos, que então os distribuíam aos necessitados.41 A referência aos pés dos apóstolos (4:37; 5:2) sugere algum tipo de transferência jurídica expressa em linguagem formal; é desnecessário acompanhar a sugestão de Stahlin (p. 79) de que os apóstolos se sentavam em cadeiras altas, os protótipos dos tronos eclesiásticos posteriores. Agora, incidentalmente, percebemos por que a pregação dos apóstolos se mencionou em v. 33. Tinham, também, o fardo adicional de administrar os fundos coletivos da igreja; e, embora esta tarefa talvez não fosse pesada logo de inicio, dentro em breve foram necessários planos novos (6:1-6).
36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de exortação", e há várias explicações do nome.42 Um "Filho de encorajamento" era uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente fazia assim (9:27; 11 :23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo judaica da qual se tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo (Lc 10:32; Jo 1 :19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia uma população judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5).
37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras (Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em Chipre.
 
 
2 Coríntios 9.1
Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos, 2porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos. 3Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nessa parte; para que (como já disse) possais estar prontos, 4a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos, vós) deste firme fundamento de glória. 5Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem de antemão a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção e não como avareza. 6E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria. 8E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS. 12Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a DEUS, 13visto como, na prova desta administração, glorificam a DEUS pela submissão que confessais quanto ao evangelho de CRISTO, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos, 14e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de DEUS que em vós há. 15Graças a DEUS, pois, pelo seu dom inefável.
9:1-5
No início do capítulo 8, Paulo usou o exemplo dos macedônios para incentivar a liberalidade dos coríntios. Agora, ele disse que usou, também, o exemplo dos coríntios para estimular os macedônios! Devemos estimular uns aos outros em amor e boas obras (veja Hebreus 10:24).
Paulo enviou os irmãos citados no fim do capítulo 8 para evitar algum constrangimento mais tarde. Eles ajudariam os coríntios a preparar a oferta, para que não se envergonhassem com a chegada de outros irmãos depois.
9:6-15
Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente. Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos o que semeamos.
A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar com alegria.
**Obs.: É obrigação contribuir? Aqui, Paulo diz que a oferta não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1-2 aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos entender o propósito da oferta e participar com alegria, reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do Senhor.
Ao invés de segurar o nosso dinheiro, recusando utilizá-lo para servir a outros, devemos lembrar que todas as nossas bênçãos e a nossa capacidade de dar vêm do Senhor.
**Obs.: O versículo 9 é uma citação de Salmo 112:9. O Salmo 112 inteiro fala sobre a importância da bondade e fidelidade do servo para ser abençoado por Deus.
A generosidade dos gentios em ajudar os santos necessitados de Jerusalém teve outros benefícios:
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou gratidão para com Deus.
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou comunhão com todos os santos.
Por outro lado, os outros santos oravam em favor dos coríntios.
Quem merece a gratidão e a glória é o próprio Deus.
 
 
Rm 12.13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. 15Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. 16Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
 
As Responsabilidades da Igreja (Discípulos Agindo Coletivamente)
O principal papel da igreja é espiritual. 1 Timóteo 3:14-15 diz: "Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade." A missão básica da igreja é espiritual, não física nem social. Porém, pessoas passam por dificuldades financeiras, e precisamos seguir o padrão do Novo Testamento para saber como lidar com tais necessidades. Antes de chegar a conclusões, vamos examinar a evidência, considerando diversos trechos que falam sobre igrejas do primeiro século.
"Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 2:44-45).
"Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 4:32-35).
"Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:1-4).
"Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém para Antioquia, e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio. Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo" (Atos 11:27-30).
"Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém" (Romanos 16:25-26).
"Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas dádivas a Jerusalém, aqueles que aprovardes" (1 Coríntios 16:1-3).
"...pedindo_nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos" (2 Coríntios 8:4).
"Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos....Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos" (2 Coríntios 9:1,12-13).
O que podemos aprender desses trechos? Quais são os limites colocados por Deus em relação ao trabalho benevolente da igreja? Observamos no Novo Testamento que:
Esses versículos falam sobre pessoas necessitadas. A assistência aos santos não é para fornecer luxo ou fazer de todos ricos. Jesus falou em Mateus 6:25-33 que devemos buscar o reino de Deus e confiar no Senhor para nos dar as coisas necessárias (o que comer, o que beber, com que nos vestir). Uma das maneiras como ele cuida das necessidades dos santos é através da benevolência da igreja, satisfazendo as necessidades dos irmãos pobres.
As pessoas ajudadas pela igreja são os próprios santos, ou irmãos em Cristo. Algumas pessoas podem estranhar lendo os relatos do Novo Testamento, porque muitas igrejas nos últimos dois séculos se transformaram em grandes agências sociais oferecendo ajuda material para todas as pessoas, cristãs ou não. Os nomes de algumas denominações aparecem com mais freqüência em hospitais e orfanatos do que em casas de oração e louvor. Mas as tendências históricas não mudam os fatos bíblicos. As igrejas do Senhor no Novo Testamento ajudaram os santos necessitados. Como já observamos, cristãos ajudaram outros individualmente e não sobrecarregaram a igreja com tais obras sociais.
O dinheiro da igreja foi usado ou para ajudar os necessitados na própria congregação, ou enviado de uma congregação para outra para ajudar os santos pobres no outro lugar. Nisso encontramos um padrão definido de cooperação entre congregações, onde as mais ricas enviaram dinheiro para suprir as necessidades das congregações mais pobres. O trabalho de benevolência foi feito pelas igrejas quando a necessidade surgiu. O trabalho principal da igreja, o ensinamento da palavra de Deus, nunca pára. Mas as igrejas nesses exemplos bíblicos não alocaram fundos de rotina a algum trabalho de benevolência. Quando a necessidade surgiu, não mediram esforços para ajudar os irmãos.
Podemos ver que a ajuda sempre foi dada, não emprestada. A prática de muitas igrejas de oferecer empréstimos que serão pagos de volta à igreja é mais um exemplo da desobediência de homens que seguem opiniões humanas e não respeitam a palavra de Deus (veja Provérbios 14:12; Isaías 55:8-9; Jeremias 10:23). A igreja não é banco.
Tomando Decisões Sábias
Como seguidores de Cristo, temos que aceitar nossa responsabilidade para usar o dinheiro da igreja numa maneira que agrada a Deus. Devemos sempre agir segundo os princípios ensinados por Jesus em Mateus 22:37-39: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." O amor ao próximo exigirá sacrifícios (Tiago 2:15-16; 2 Coríntios 8:2-4). O amor ao Senhor exigirá cuidadosa adesão ao padrão dele, respeitando os limites que ele nos deu. Por exemplo, pessoas que amam a Deus não tolerarão a preguiça de homens que desrespeitam a palavra de Deus: "se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2 Tessalonicenses 3:10).
Colocando a palavra de Deus acima das nossas próprias opiniões, jamais acrescentaremos ao trabalho da igreja algo que Deus não mandou. A igreja não tem autorização de Deus para dar ajuda benevolente aos cristãos que não têm necessidade. O papel da igreja é suprir as necessidades da vida diária (Atos 6:1). Ela não pode sustentar os preguiçosos (2 Tessalonicenses 3:10).
Uma vez que o trabalho da igreja é espiritual, especialmente o de ensinar a palavra, ela não deve negligenciar esse aspecto do trabalho em relação aos irmãos necessitados. Presbíteros, evangelistas e outros professores devem orientar irmãos sobre as próprias responsabilidades. O irmão necessitado pode precisar de comida hoje, mas não devemos deixar de ajudá-lo a saber como cuidar de si mesmo amanhã. Devemos ensinar sobre a responsabilidade de cada irmão em relação a sua família (1 Timóteo 5:8). Ele deve trabalhar (2 Tessalonicenses 3:10). Deve procurar viver dentro das suas condições (Lucas 3:14; Atos 20:33-34; 1 Timóteo 6:8). Numa época em que muitas pessoas se afogam em dívidas, devemos exortar os nossos irmãos a falar sempre a verdade (Efésios 4:25; Mateus 5:37). Comprar a prazo quando não se tem condições para pagar é uma maneira de mentir, e pode até chegar a ser fraude.
Enquanto cada irmão deve procurar suas próprias soluções através de trabalho honesto e de boa administração dos seus bens, existem casos de necessidade verdadeira entre cristãos. Devemos praticar o amor não fingido, mostrando a compaixão digna dos filhos de Deus. Cada um de nós deve ler com freqüência as instruções importantíssimas de Romanos 12:9-16: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos."
 
 
O AMOR É A ESSÊNCIA DA VIDA CRISTÃ
Individualismo e amor. Os dois vocábulos sobressaem não em função de suas correspondências, mas de seus contrastes. A visão individualista é unidimensional, isto é, de uma única dimensão - o próprio individuo. O amor, entretanto, é pluridimensional, ou seja, possui várias dimensões - DEUS, o indivíduo e o próximo. Em razão de esta lição tratar do amor, apresente aos alunos a visão unidimensional do individualismo, segundo a tabela abaixo. Na coluna da esquerda, apresentamos alguns termos próprios do individualismo, enquanto, na coluna seguinte, o conceito das palavras observadas.
 
 
 
 
 
Observações
Como se coloca a questão da ação social hoje? De múltiplas maneiras. Não há uma só forma de atuar. Do ponto de vista da relação com a missão da igreja, há diferentes aspectos em jogo. Fazer para dentro ou para fora (priorizando os membros de igreja ou qualquer pessoa que precise)? Com quem fazer (referência eclesial ou como “fermento na massa”, sozinhos ou em redes e parcerias)? Com que objetivo ou horizonte de mudança (imediato, de médio e longo prazo, local, regional, nacional, assistencial, transformador)?
 
Do ponto de vista das modalidades de atuação, há também diferentes possibilidades:
1. desenvolvimento de uma consciência e crítica profética diante da situação social, aprendendo a compreender os fenômenos sociais para além de impressões, prejulgamentos, preconceitos, ou de leituras puramente espirituais ou religiosas dos mesmos;

2. realização da filantropia, nos casos em que é preciso atender às necessidades emergenciais ou àqueles setores mais pobres entre os pobres, mais discriminados socialmente, ou incapacitados para o trabalho ou para cuidarem de si mesmos, que precisam de constante apoio e provisão;

3. atuação profissional, pondo a serviço dos setores excluídos da sociedade o saber e a experiência que existem no meio evangélico e que muitas vezes só são exercidos em proveito próprio (melhorar de vida, ganhar mais dinheiro, consumir mais);

4. envolvimento em ações coletivas, participando de iniciativas de auto-organização da comunidade, da vizinhança, de uma categoria social, de um grupo de pessoas que se sentem discriminadas ou excluídas de alguma maneira; tomando a iniciativa e oferecendo recursos humanos e institucionais da igreja para a organização ou mobilização desses grupos; dando apoio público a movimentos desse tipo, quando solicitada ou quando sentir-se solidária com as demandas ou questões defendidas;

5. atuação política, em nível supra-partidário, ou, em se tratando de indivíduos, pequenos grupos ou movimentos de cristãos, partidariamente, no apoio a projetos que visem a transformar a sociedade no sentido da liberdade, da igualdade e da solidariedade;

6. desenvolvendo uma espiritualidade do serviço e da libertação, que integre na experiência de fé dos membros das igrejas, inclusive daqueles que não atuam diretamente na ação social, a compreensão de DEUS que nos ensina a falar, orar, agir com vistas à transformação de toda a humanidade e das pessoas como seres integrais (corpo e espírito), bem como de toda a criação, obra das mãos de DEUS.
 
A prática social da Igreja pode ser um testemunho da sua missão integral. Há muitos e não pequenos desafios a enfrentar. E como em muitas outras situações na história da igreja, não é possível esperar pela maioria para tomar a iniciativa. O importante é tentar sensibilizá-la para ser fiel ao chamado integral de DEUS à sua igreja. Se e onde isso não acontecer, sejamos movidos por nossa convicção de estar sendo fiéis a DEUS e, mesmo compreendendo em amor as resistências, não cedamos, não nos dobremos a elas. O conservadorismo de maioria, ao longo da história, nem sempre foi testemunha de fidelidade, equilíbrio e compromisso com a paz e a justiça. Houve e há horas em que temos que nos erguer e assumir a responsabilidade, diante de DEUS e dos outros ao nosso redor, de ser agentes de mudança na produção de sinais do Reino de DEUS.
 
Observação - Dê uma passadinha pelo departamento de assistência social de sua congregação (se é que tem) e faça uma pesquisa de como estão de suprimentos: remédios, agasalhos, material escolar, alimentos, etc...
Com quanto e com o que você contribuiu neste ano para a assistência social de sua congregação?
A obra de DEUS é feita com ações e não apenas com palavras, chegou a hora de praticar a Palavra e não ser apenas ouvinte.
Muitos vizinhos nossos podem estar desempregados, doentes ou vivendo miseravelmente. Ajude, mostre JESUS a eles.
Como estão vivendo nossos irmãos? Quantos são os excluídos de nosso bairro. Podemos ter uma congregação cheia de novos ouvintes no próximo Domingo, se pudermos praticar o evangelho em nosso próprio quintal.
 

POBRES- Tipo: Esboços e estudos bíblicos / Autor: Pr. Elcio Lourenço
 
Salomão, que despendeu muito de sua existência para observar a realidade humana, nos deixa algumas lições claras:

“O pobre é aborrecido até do seu companheiro, mas os amigos dos ricos são muitos”.
“O que despreza o seu companheiro peca, mas o que se compadece dos humildes é bem aventurado.”(Pv 14:20-21) (guarde este texto, pois voltaremos a abordá-lo).

“O pobre fala com rogos, mas o rico responde com dureza”. (Pv 18:23).

Um episódio do Novo Testamento nos mostra a forma pela qual todos que seguiam Jesus tentaram afastar dele um homem que era cego e “pobre”:

“E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto ao caminho, mendigando”.
“E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo”.
“E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava”.
“Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”.
“E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse, mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi tem misericórdia de mim”... (Lc 18: 35-43);(Mt 20:29-34; Mc 10:46-52).

A combinação da pobreza e da deficiência física grave colocava aquele homem em uma posição de total desvantagem, pois não tinha os recursos e nem os meios para vir a obtê-los.

Estava ele em pior situação do que aquele paralítico cujos amigos fizeram descer pelo telhado, uma vez que a casa estava tão cheia que não podiam entrar pela porta (Lc 5: 7-26).

Ao contrário, Jesus era a única esperança daquele homem, mas a multidão de pessoas que o cercavam, com visão, com capacidade de enfrentar a vida, não queriam que o “pobre” chegasse perto e o repreendiam, como que dizendo, “você é cego e, além disso, não se enxerga”, “não importune o Mestre que tem mais o que fazer”. Típica reação com os que estão lá em baixo, esquecida a recomendação de Paulo de “quem está em pé olhe para não vir a cair” (I Cor 10:12).

Naturalmente eles não levaram em conta que uma das principais partes da missão de Jesus era “levar o evangelho aos pobres” (Mt 1:5), e o resultado final da história foi uma conversa aberta entre o enfermo e Cristo, e sua cura maravilhosa, o que moveu a todos que estavam por ali.


A posição de recusa, discriminação e desagrado para com os “pobres” está completamente fora da visão divina para com o homem (pois ele vê o coração: I Sm 16:7).

“Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande e poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas”.(Dt 10:17).

“E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas”.(Atos 10:34)

Deus determinou um tratamento igualitário, respeito e apoio para com os pobres desde os tempos da lei e reafirma isto na graça.

“Quando também segares a sega da vossa terra, o canto do seu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colheras da tua sega”.
“Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha: deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro: Eu sou o Senhor vosso Deus”. (Lv 19:9-10).

Quem plantou e cuidou certamente terá o interesse de aproveitar tudo, e isso acontece em nossos dias, quando guardamos coisas que nem mais usamos, pois, afinal, pagamos algo por elas um dia.

A norma da lei proibia que se fizesse uma “repescagem” da colheita. O que ficou para trás, ficou, e os “pobres” iriam se aproveitar disso para subsistir.

Foi isso que aconteceu com Rute no campo de Boaz, que viria a ser seu marido e um ascendente de Jesus (Rt 2:1-7; Mt 1:5). Da mesma forma as dívidas pagas com o trabalho, de servo de alguma pessoa, expiravam em sete anos e com isso ocorria a liberdade, para que não houvesse exploração dos menos afortunados:

“Ao fim dos sete anos farás remissão.”...
...“Somente para que entre ti não haja pobre: pois o Senhor abundantemente te abençoará na terra que o Senhor teu Deus te dará por herança, para possuí-la.”... (Dt 15:1-23).

No Novo Testamento, vejamos as palavras do apóstolo Tiago sem bem enfáticas sobre a questão da discriminação para com os desvalidos:

“Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas”.
“Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com vestidos preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido vestido”.
“E atentares para o que traz vestido precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu fica ali em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado.”
“Porventura não fizeste distinção dentre vós, mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?”
“Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?” (Tg 2:1-5).

Não estamos aqui, de forma alguma, procurando apresentar uma “teologia da recuperação dos pobres”, “uma vez que eles sempre irão existir na terra”:

“Pois nunca cessará o pobre do meio da terra: pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para teu irmão, para o teu necessitado, e para teu pobre na tua terra.” (Dt 15:11).

...“Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes...” (Mc 14:3-9)

Nem estamos dando um mérito à pobreza associado à idéia de que os salvos são tirados dentre os pobres, pois a prosperidade do justo é promessa real.

Tudo o que o justo fizer prosperará: Salmos 1:1-6
O justo nunca estará em necessidade ou mendigará pão: Salmos 37:25.
A ovelha do Senhor de nada terá falta: Salmos 23:1.
Jesus promete vida abundante global: João 10:10.
Deus, com Jesus, nos oferece tudo: Rm 8:32

Na realidade, o justo tanto pode ser “relativamente pobre” como “relativamente rico”, ou meramente “equilibrado”, como nos mostram os exemplos bíblicos:

Abraão foi rico (Gn 13:1-9).
Jó foi rico, ficou pobre, voltou a ser mais rico ( Jó:1:1-3 e 42:10-17).
Salomão foi muito rico (I Rs 4:1-28).
José foi muito bem colocado e não sendo rico tinha acesso irrestrito as glórias do Egito (Gn 44:38-57).
Daniel andou com Deus e seu poder no reino da Babilônia foi mantido durante o comando de vários mandatários (Dn 4 a 12).
Elias, grande homem de Deus, foi sempre pobre (I Rs 17: 1-24).
Eliseu, sucessor de Elias foi pobre (II Rs 4:38-41).
Pedro, como a maioria dos discípulos, era pobre (Mt 4:10-22).
Jesus, o rei dos reis, não tinha reino na Terra (Lc 9:58).
João Batista era pobre (Mc 1:6)

Certamente a qualificação e o esforço de cada um, sempre associados à benção divina (Sl 127:1-4), estabelecem situações várias, sendo a preguiça e o desinteresse trazidos também à ponderação pelo sábio Salomão.

“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso: olha para os seus caminhos, e sê sábio”. (Pv 6:6).

“O que trabalha com mão enganosa empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece”. (Pv 10:4).

“O preguiçoso não lavrará por causa do inverno, pelo que mendigará na sega, e nada receberá”. (Pv 20:4).

“Um pouco de sono, adormecendo um pouco, encruzando as mãos outro pouco, para estar deitado”.
“Assim sobrevirá a tua pobreza como ladrão, e a tua necessidade como um homem armado”. (Pv 24: 33-34).

“Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará”. (Ecl 1:4)

Ninguém admite a preguiça, mas, infelizmente, temos no homem a vontade inerente de superar a determinação divina registrada em Gênesis de que deveria obter resultados materiais para seu sustento com o suor do rosto (Gn 3:17-19), sendo o “trabalhador digno de sua retribuição” (Lc 10:7), e o micróbio do “amor às riquezas e a demonstração do poder vem contaminando a muitos”.

As pessoas não se contentam em ter o necessário, nem em sobejo, mas precisam pensar que são os únicos, os tais, e que as suas posses lhes permitem “passar sobre os outros”, primordialmente sobre os “pobres”, que passam a ser humilhados e explorados.

“Depois voltei-me, e atentei para toda a opressão que fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador; e a força estava da banda dos seus opressores; mas eles não tinham nenhum consolador”. (Ecl 4:1).

“Se vires em alguma província opressão de pobres, e a violência em lugar do juízo e da justiça, não te maravilhes de semelhante caso; porque o que mais alto é do que os vossos altos para isso atenta; e há mais altos do que eles.” (Ecl 5:8)

“Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos”. (I Tm 6: 17).

“Mas vós desonrastes o pobre. Porventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais?”
“Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?” (Tg 2:6)

Jesus nos trás a parábola do rico e do Lázaro que identifica a diferença que existe entre esses dois segmentos de pessoas, irmãos e compatriotas de um mesmo país, de uma mesma cidade ou bairro:

“E havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os regalado e esplendidamente”.
“Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele.”
“E desejava alimentar-se com migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.”
“E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio d’Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado”.
“E no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio”.
“E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro que molhe na água a ponta de seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”.
“Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora é consolado e tu atormentado”.
“E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quiserem passar daqui para vós não poderiam, nem tão pouco de lá passar para cá.” ... (Lc 16: 19-31)
Esta parábola já foi objeto de muitas meditações, pregações, estudos e reflexões, tendo dado margem a interpretações corretas e incorretas.

Como já nos referimos, riqueza e pobreza não são elementos de salvação, Cristo é o único que nos confere esta graça (Atos 4:12), e não são obras que nos redimem, mas o sangue do Cordeiro (Rm 3:20; Gl 2:16; Ap 22:14). Porém, quem é salvo em Jesus tem o fruto do Espírito (Gl 5: 22), e, por isso, não age como o rico da estória.

Alguns pontos podem ser anotados a respeito dessa narrativa do Mestre:

A – O pobre e o rico viviam no mesmo local, estando o primeiro à porta do segundo.
B – O rico não tinha somente para o seu sustento, mas aproveitava de todas as coisas supérfluas e se “regalava” com elas.
C – Não restam dúvidas de que o rico sabia da existência do pobre, mas ele não iria se “rebaixar”, tomando qualquer iniciativa a seu favor.
D – O pobre queria comer os “restos” do rico, mas nem isso lhe foi dado.
E – O rico não “partilhou” de nada que tinha com o pobre, e, por isso, não estabeleceu uma “cumplicidade”, uma “parceria” com ele.
F – Terminada a jornada terrestre, o rico queria “partilhar” do que o pobre usufruía, mas cabe ao homem viver uma vez, e, depois, somente o juízo, sem chances novas (Hb 9:27).
G – Ao dizer que é salvo, a pessoa precisa ver como agir, pois somos sal da terra e luz do mundo (Mt 5:13-16), de forma que nosso viver deve levar os homens a glorificar a Deus e não a recusá-lo (Mt 5:16).

Essa questão é deveras antiga. Aquele jovem que procurou a Jesus em busca do caminho para a vida eterna, embora correto em praticamente tudo, recuou quando lhe foi proposto quer “deixasse sua riqueza” e se unisse a um grupo de homens simples, cujo líder não tinha onde reclinar a cabeça (Mc 10: 17-31; Mt 8:20).

Davi fala a respeito das pessoas de alta posição e das pobres e simples e considera que ambas, por si mesmas, nada mais são que vaidade (Sl 62:9), mas que existe maior valor na sabedoria do que na riqueza( Pv 19:1; Pv 28:6; Ec 4:13).

Eis, pois, algo que nos convida a uma reflexão profunda. Será que ter a prosperidade na Terra vai, efetivamente, estabelecer uma diferença para com Deus no grande dia do Senhor?

Para tal questão não existe uma resposta isolada, pois o que se pretende é o “equilíbrio” diante de Deus, com a busca prioritária do Reino (Mt 6:33) e a conseqüente benção material, na qual, contudo, não é permitido colocar o coração, como o rico insensato (Lc 12:13-21).

Se as riquezas aumentam não coloque nelas o coração: Sl 62:10.
Nada é especificamente seu: Fp 2:4.

O texto citado sobre o rico insensato mostra que para que sejamos ricos, e mesmo assim espiritualmente abençoados, precisamos estabelecer uma compensação que nos faça ricos na Terra e também diante de Deus na eternidade:

“Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico diante de Deus”. (Lc 12:21).

Mais uma vez o rei Salomão nos mostra essa situação de “equilíbrio”, quando formula um interessante pedido ao Senhor:

“Duas coisas te pedi: não mas negues, antes que morra;”
“Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza: mantém-me do pão da minha porção acostumada”
Para que porventura de farto te não negue, e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, não venha a furtar, e lance mão do nome de Deus.”(Pv 30: 7-9).

Se a lição da Palavra de Deus, sobre avareza, a soberba e a opressão para com os outros, foi devidamente registrada, não basta que digamos: “Mas eu não prejudico ninguém e não defraudo ninguém, assim estou isento”.

A orientação divina vai mais longe e nós sabemos que temos certas coisas a fazer e não podemos omiti-las:

“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado” (Tg 4:17).

Aqui há duas coisas, colocadas pela Palavra, que podem ser de grande ajuda para nossa vida material de forma associada com aquela, mais importante, a espiritual.

1- Para os que são salvos e atuam em uma igreja é preciso lembrar que o maior apoio que se pode dar a alguém é levá-lo ao conhecimento de Cristo. Isso pode ocorrer diretamente, por meio de sua ministração, conforme ordenou Jesus (Mc 16:15), ou por meio de sua contribuição, com alegria, em dízimos e ofertas que apóiem pessoas com ministérios específicos (Ml 3:10; II Cor 9:7).

2. O primeiro tópico é relativamente comum e alguns até se vangloriam, como fez aquele fariseu (Lc 18:9-14). Está correto e é rico em bênçãos, mas deixa espaço para uma outra prática, extremamente importante, a ajuda ao próximo.

Embora não se possa atribuir qualquer mérito de salvação para a denominada “caridade” ou mesmo “beneficência”, a atitude de “amor ao próximo” (João 13:35; Mt 22:39; Rm 13:9; I João 4:20) possui não poucas considerações nas Escrituras:

A - Jesus fala sobre aqueles que deram de beber e comer e visitaram os pobres, doentes e necessitados.

“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos do meu Pai, possuí por herança o reino que está preparado desde a fundação do mundo.”
“Porque tive fome, e deste-me de comer, tive sede e deste-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;”
“Estava nu, e vestiste-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me”.
“Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?”
“E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? E nu e te vestimos?”
“E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?”
“E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizeste.”...
...“Então eles também responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?”
Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizeste, não o fizestes a mim”. (Mt 25: 31-46).

Observe que os que haviam agido bem não estavam convencidos ou sequer cientes disso, ou seja, agiram de acordo com a recomendação de Jesus, sem alarde, por amor, de forma natural e costumeira (Mt 6: 1-4).

Como consideração adicional, podemos lembrar o que Jesus falou a respeito dos “pobres de espírito”, que não são pessoas de mente fraca, como aventam alguns, mas aqueles que precisam de apoio que não é material, mas espiritual, que caem freqüentemente em dificuldades, e estão dispostos receber ajuda se lhes for oferecida. (Como crianças, de quem é o reino dos céus: Mc 10:14)

“Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”. (Mt 5:3)

Este é um campo no qual a maioria das pessoas não quer penetrar e se afasta logo que vê alguém com problemas, fraco ou caído. Paulo, porém, nos dá uma lição quando diz:

“Fiz-me fraco para com os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns”. (I Cor 9:22).

Podemos pensar que, se eles são bem aventurados, não há o que possamos acrescentar, cabendo somente a Deus suas restaurações, mas há outro ensinamento na história de Jô:
“E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto o dobro a tudo quanto dantes possuía”.
“Então vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e tidos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um um pendente de ouro. (Jô 42: 10-17)

Observe:
A- Jó era justo e o que passou foi uma experiência originária da luta nos lugares celestiais (Ef 6 ).
B- Durante todo o livro que relata sua provação não se fala de “irmãos ou irmãs ou de variados amigos”.
C- Estes personagens que “dantes o conheceram” provavelmente se afastaram dele quando ficou pobre e doente.
D- Deus lhe ofereceu o livramento “quando orou por seus amigos”, mas as pessoas que o visitaram lhe deram “um dinheiro e um pendente de ouro”, que certamente contribuíram para refazer sua fortuna.

Tiago nos define a “verdadeira religião” como a fuga do mundo e a atenção para os necessitados.

“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, e esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. (Tg 1:27)

Cornélio foi um homem não judeu, que ainda não havia aceito a Cristo, mas Deus viu suas “orações e esmolas” e mandou buscar a Pedro para lhe trazer a mensagem de salvação:

“E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana”.
“Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus”.
“Este, quase a hora nona do dia viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio”.
“O que fixando os olhos nele, muito atemorizado, disse: Que é Senhor? Eu disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus.”
“Agora, pois, envia homens a Jope, e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro”.... (Atos 10: 1-48).

Tabita era mulher que apoiava os pobres, e quando veio a morrer, Deus a ressuscitou:

“E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.”
“E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto”....
...“Mas Pedro, fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e vendo a Pedro assentou-se”... (Atos 9:32-42)

Deus fala ao povo de Israel, sobre algo que se aplica a nós, deixando de lado o valor das práticas rituais, como o jejum, mas determina o atendimento ao próximo e faz uma promessa linda a esse respeito:

...“Seria este o jejum que eu escolheria: que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao Senhor?”
“Porventura não é este o jejum que escolhi? Que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaça as ataduras do jugo? E que deixes livres os quebrantados e despedaces todo o jugo?”
“Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?”
“Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda”.
“Então clamarás, e o Senhor te responderá: gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui: se tirardes do meio de ti o jugo, e estender do dedo, e o falar vaidade”.
“E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita: então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia”.
“E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará os teus ossos, e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam”... (Isaías 58: 1-12)

Veja que não temos como “erradicar a pobreza”, pois isso, conforme a palavra bíblica já anotada, é uma utopia cada vez mais distante nos dias atuais, mas suprir o faminto, com parte do que Deus nos deu, é o objetivo.

Por mais de uma vez a ordem de Deus fala em “despedaçar o jugo”, ou seja, tirar de sobre os oprimidos o peso esmagador que os coloca cada vez mais lá embaixo.

Fala-se de hospedar pessoas que não têm onde ficar, e as Escrituras nos advertem que muitas vezes, ao hospedarmos uma pessoa pobre e simples, estamos hospedando “anjos” (Hb 13:2-3). Isso não significa colocar pessoas em nossa casa, mas tratá-las como o Samaritano tratou o homem ferido: Lc 10:25-37.

Quando fazemos algo por alguém estamos nos qualificando para receber parte do galardão daquela pessoa, que pode ser um grande servo de Deus, como aconteceu com a viúva que apoiou Elias (I Rs 17: 8-16).

“Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.”
“Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo em qualidade de justo, receberá galardão de justo.”
“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.” (Mt 10:40-42).

A verdadeira diferença entre os homens não está em nada que possuam, pois todos precisam respirar, se alimentar, ter sonhos. O que conta é a atitude real de uns para com os outros, pois essa tem um registro na eternidade.
Estudo bíblico de autoria de Pr. Elcio Lourenço – Pastor desde 1968 – Brasília-DF
 
INTERAÇÃO
Professor, sua missão nesta aula é orientar seus alunos a reconhecerem que é uma obrigação da Igreja de CRISTO socorrer os aflitos e necessitados. CRISTO jamais despediu alguém faminto. Ele sempre alimentou a alma e o corpo dos necessitados. A Igreja Primitiva também, seguindo o exemplo do Mestre, prestava socorro aos necessitados. O apóstolo Paulo solicitou que as igrejas enviassem doações aos irmãos pobres da Judéia. Atualmente a Igreja precisa continuar socorrendo aos necessitados.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que a pobreza é uma realidade sempre presente no mundo.
Compreender que o socorro aos pobres é uma recomendação bíblica.
Conscientizar-se de que a ação social é uma responsabilidade da igreja.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, escreva a seguinte reflexão no quadro-de-giz: "JESUS exige o nosso envolvimento pessoal no cuidado com as necessidades dos outros." Converse com os alunos a respeito do trabalho social desenvolvido por sua igreja. Em seguida, peça que eles debatam a respeito da reflexão. Depois, peça que os alunos pensem em uma forma de a classe ajudar aos menos favorecidos. Conclua afirmando que socorrer os necessitados é uma obrigação nossa, da Igreja de CRISTO.
 
RESUMO DA LIÇÃO 10 - A Atuação Social da Igreja
I. POBREZA: UMA REALIDADE SEMPRE PRESENTE
1. Os pobres.
2. O problema da fome.
3. Precisamos ouvir a voz de DEUS.
II. QUESTÕES SOCIAIS NO ANTIGO TESTAMENTO
1Os ricos e os pobres em Israel.
2. escravidão em Israel.
3. O socorro aos pobres.
III. O NOVO TESTAMENTO E A AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
1. Nos Evangelhos.
2. Na Igreja Primitiva.
3. Na Igreja atual.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - A pobreza é uma realidade social que decorre da Queda.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - Segundo a Lei de Moisés, os mais ricos deveriam assistir os mais pobres.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - Os servos de DEUS têm o compromisso de socorrer os pobres e necessitados.
 
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliográfico
"O que acontecia na Igreja Pri­mitiva? Não era uma experiência comunista como querem os sectários de Marx e Lênin. A única coisa que o comunismo logrou foi produzir uma legião de excluídos e miseráveis. A Igreja de CRISTO, porém, já em seu nascedouro, mostrou o que pode fazer o amor de DEUS com o qual o ESPÍRITO SANTO nos unge o coração. Um amor que se traduz em prática e não em meros conceitos.
A comunidade dos bens, prática observada nos primeiros dias da Igreja, quando os crentes, premidos pelas circunstâncias e urgências da época, vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.
A Igreja em Jerusalém experimentava uma verdadeira koinonia. Stott elucida-nos este interessante aspecto da união cristã: 'Assim, koinonia é uma experiência trinitária; é a parte que temos em comum com DEUS Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO. Mas Koinonia é a palavra que Paulo usou para a oferta que recolheu entre as igrejas gregas, e koinonikos é a palavra grega para generoso'" (ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008 pp.l 19,1 20).
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E Agora Como Viveremos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
"[...] A propriedade privada é um dom de DEUS para ser usado com o propósito de estabelecer a justiça social e cuidar do pobre e do necessitado. O ladrão arrependido é orientado a não mais roubar, mas sim trabalhar com as mãos e assim ganhar o sustento e 'para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade' (Efésios 4.28, ênfase acrescentada). Poucos temas nas Escrituras se evidenciam de forma tão direta e clara do que as ordens de DEUS para que nos preocupemos com os menos afortunados. 'Aprendei a fazer o bem', DEUS brada, 'praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas' (Isaías 1.17). Através do mesmo profeta, DEUS anuncia que o verdadeiro jejum não é um ritual religioso vazio: 'Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?' (Isaías 58.7). JESUS aprofunda nosso sentimento de responsabilidade, falando que ao ajudarmos o faminto, o desnudo, o doente e o encarcerado, estamos, na verdade, servindo-o (Mateus 25.31-46).
Mesmo assim os pobres nunca são reduzidos a meros recebedores passivos de caridade; eles devem trabalhar em troca de benefícios. Esse princípio é melhor exemplificado nas leis do Antigo Testamento que exigiam dos proprietários deixarem generosas margens da colheita ao redor dos campos para que assim os pobres pudessem colher o suficiente para se manterem vivos (Levítico 19.9-10; Deuteronômio 24.19-22) No Novo Testamento, Paulo censura severamente os que se recusam a trabalhar e urge que eles 'trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão' (2 Tessalonicenses 3.12). Os pobres devem manter dignidade como pessoas competentes e responsáveis capazes de cuidar de si próprios" (COLSON, Charles; PEARCEY,Nancy. E Agora, Como Viveremos? 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000 pp.454,55).
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO LIÇÃO 10 - A Atuação Social da Igreja
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 3º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"[...] Vinde, _________________________ de meu Pai [...] porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era ____________________________, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na ________________________, e fostes ver-me" (Mt 25.34-36).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A ____________________________ recomenda que sejamos ____________________________ também no auxílio aos carentes e necessitados, pois a mensagem do Evangelho contempla o ser humano ______________________________.

INTRODUÇÃO
3- Qual a responsabilidade social muito grande e urgente da Igreja de CRISTO, como a agência por excelência do Reino de DEUS, que é neste mundo?
(    ) Temos a responsabilidade de governar esta Terra politicamente e ditar as leis segundo a nossa compreensão das mesmas.
(    ) Nossa missão é de pregar o Evangelho a toda a criatura e não nos isenta da responsabilidade de socorrer a todos os que necessitam de cuidados materiais.
(    ) Este compromisso não pode ser ignorado, pois suas bases acham-se tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento.

I. POBREZA: UMA REALIDADE SEMPRE PRESENTE
4- Quem são os pobres e onde estão? Complete:
No mundo em que vivemos, apesar da decantada globalização, há um ___________________________ social iníquo e perverso. De um lado, estão os pobres e marginalizados; de outro, os ricos e poderosos. Isto evidencia claramente a ___________________________ e a presunção dos que, desprezando os preceitos bíblicos, buscam ____________________________ com a miséria de seus semelhantes. Contra os tais, levanta-se o profeta Isaías: "O _____________________ do pobre está em vossas casas. Que tendes vós que afligir o meu povo e moer as faces do _______________________?"(ls 3.14,1 5). DEUS abomina a _____________________________ social.

5- DEUS criou o problema da fome?
(    ) Não. Ao criar a terra, o Senhor providenciou todos os meios para que todas as nossas necessidades fossem dignamente supridas.
(    ) Sim. Ao criar a terra, o Senhor providenciou todos os meios para que todas as nossas necessidades fossem dignamente supridas e criou a necessidade de comer e não ter o que comer, para testar o homem.
(    ) Não. Ao criar a terra, o Senhor providenciou todos os meios para que o próprio homem lhe fornecesse suas necessidades alimentícias.

6- Por que existe a escassez e a má distribuição dos recursos naturais passaram a fazer parte de nosso cotidiano?
(    ) Por causa dos cataclismos sobre a Terra e as catástrofes naturais.
(    ) Por causa do pecado a fome tornou-se um dos problemas mais agudos do mundo atual.
(    ) São milhões de pessoas, em todos os continentes, vivendo abaixo da linha de pobreza enquanto alguns poucos se regalam tripudiando sobre a miséria alheia.

7- O que há em nosso país que nos envergonham como povo e debilitam-nos como nação?
(    ) Há os chamados "bolsões de miséria"
(    ) Os conjuntos residenciais.
(    ) São milhões de pessoas sofrendo todos os tipos de necessidade.

II. QUESTÕES SOCIAIS NO ANTIGO TESTAMENTO
8- Qual a situação dos ricos e dos pobres em Israel? Complete:
Em Israel sempre houve pobres (Dt 1 5.11; Jo 12.8). A pobreza decorria de vários fatores: catástrofes naturais, ___________________________ ruins, guerras e desvios espirituais do povo que sempre acarretavam a_____________________ divina. Nessas ocasiões, pela Lei de Moisés, os mais ricos deveriam ____________________________ os mais pobres: "Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre na tua terra" (Dt 1 5.11). Infelizmente, isto nem sempre ocorria, levando os __________________________ a denunciarem a injustiça e a opressão entre os israelitas. DEUS não mudou. Ele continua a demandar de seu povo que seja __________________________ com os mais necessitados.

9- Havia escravidão em Israel?
(    ) Não. Embora merecessem, a escravidão não fazia parte do contexto social israelita.
(    ) Sim. Embora paradoxal, a escravidão fazia parte do contexto social israelita.
(    ) Sim. Embora natural, a escravidão fazia parte do desvio social israelita que tratavam seus escravos de maneira cruel.

10- Qual a distinção considerável quando comparamos o regime escravista judaico com o de outras nações?
(    ) Enquanto os povos vizinhos escravizavam para explorar vilmente o ser humano, a escravidão em Israel dava-se por razões econômicas.
(    ) Quem não tinha dinheiro para saldar uma dívida em Israel quitava-a com a sua mão-de-obra.
(    ) Todo estrangeiro lhes era sujeito e tornados escravos, sofrendo horrivelmente.
(    ) Em caso de falência, por exemplo, o israelita vendia-se como escravo ao seu irmão.

11- Qual o tempo de servidão para um escravo em Israel e o que acontecia após esse tempo?
(    ) Não poderia ultrapassar seis anos.
(    ) Não poderia ultrapassar sete anos.
(    ) Não poderia ultrapassar 50 anos.
(    ) Depois desse período, o escravo era liberto.
(    ) O seu senhor, por seu turno, teria de suprir as suas necessidades para que ele pudesse dar início a uma vida digna.

12- Onde lemos no Novo Testamento um exemplo de um escravo que de imediato convencemo-nos de que devemos tratar nossos irmãos, principalmente os que nada possuem, com toda a dignidade e respeito, porque JESUS assim o faz?
(    ) Na Epístola de Paulo a Filemom.
(    ) Na Epístola de Paulo aos Romanos.
(    ) Na Epístola de Paulo a Tito.

13- Dê exemplo de onde a bíblia recomenda o socorro aos pobres?
(    ) Em ls 1.17 diz: 'Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas".
(    ) Em ls 2.17 diz: 'Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas".
(    ) Em ls 3.17 diz: 'Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas".

14- Complete:
Em Israel, os órfãos, as viúvas e os estrangeiros eram _________________________ constantes de intensa penúria e opressão (Jr 7.6). O Senhor ordenou aos israelitas que os tratassem com amor e misericórdia. Se o cuidado com os __________________________ fosse negligenciado, os profetas não hesitavam em denunciar energicamente as injustiças (Jr 34.8-11,16,17). Não podemos ser omissos em relação ao __________________________ do próximo.

III. O NOVO TESTAMENTO E A AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
15- O Senhor JESUS CRISTO ensinou a generosidade e a hospitalidade para com os pobres (Lc 14.12-14). Quem participará do Reino de DEUS? Complete:
"Vinde, benditos de meu Pai, possuí por _____________________ o ___________________________ que vos está preparado desde a __________________________ do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; ________________________, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes verme" (Mt 25.34-36).

16- Como a Igreja Primitiva desenvolveu um excelente trabalho social (At 2.42; 4.32)?
(    ) O apóstolo Paulo recolheu ofertas entre as igrejas judias da Ásia para a assistência aos crentes hebreus de Jerusalém.
(    ) Erradicando a necessidade de entre seus membros..
(    ) O apóstolo Paulo recolheu ofertas entre as igrejas gentias para a assistência aos crentes hebreus de Jerusalém.
(    ) As boas obras são evidências de uma fé viva em DEUS, conforme afirma Tiago.
(    ) Os que afirmam estarem salvos pela fé em CRISTO, devem demonstrar sua fé por intermédio das obras.

17- A Igreja, à semelhança de Israel no Antigo Testamento, tem um compromisso social diante do Senhor, qual é? Complete:
"Se abrires a tua alma ao ___________________________ e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares ___________________, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca __________________________" (Is 58.10-11; cf. Mt 5.13-16). Sua ___________________ tem observado esse compromisso social? Você também é responsável pelos pobres e necessitados.

CONCLUSÃO
18- A Igreja Primitiva não se intimidou com as perseguições nem se omitiu em cumprir sua missão social. Além de espalhar o Evangelho por todo o mundo, soube como socorrer os aflitos e necessitados. O que devemos fazer? Complete:
Mostremos, pois, ao mundo o nosso DEUS. Ele não se limitou a criar os céus e a terra, mas intervém ____________________________ na vida dos filhos dos homens e "faz justiça aos __________________________; que dá pão aos que têm fome; que liberta os encarcerados; que abre os olhos aos cegos; que ____________________________ os abatidos; que guarda os peregrinos e que ampara o órfão e a viúva" (SI 146.7-9). Façamos a nossa parte!

 
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BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
SILVA, S. P. da. Apocalipse Versículo por Versículo. Rio de Janeiro, CPAD, 1995.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado. Milenium, 1982.
Comentários do livro "Romanos" da editora Mundo Cristão e Vida Nova - F. F. Bruce - 5. Edição - 03/1991 - São Paulo -SP
Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura Bíblica - edições 1985,1988, 1991, 1999 e 2001 - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - SP
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
PFEIFFER; Charles F.; HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody: os evangelhos e atos. São Paulo: IBR, 1997. v. 4;
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos: Novo Testamento. 
Belo Horizonte: Atos, 2004.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. 
Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
WILLIAMS, David J. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Atos. São Paulo: Vida, 1996.
 
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