ESCRITA - Lição 12, O Mundo Vindouro, 3Tr17, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 12, O Mundo Vindouro
3º Trimestre de 2017 - Título: A Razão da Nossa Fé: Assim Cremos, assim Vivemos
Comentarista: Pr. Pres. Esequias Soares, Assembleia de DEUS, Jundiaí, SP
Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454
Ajuda http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-ftc-1tr16-milenio-um-tempo-glorioso-para-a-terra.htm E
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ftc-1tr16-o-juizo-final.htm E
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-ftc-1tr16-novos-ceus-e-nova-terra.htm E
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-ftc-1tr16-o-destino-final-dos-mortos.htm
VÍDEOS DO 1º TRIMESTRE DE 2016 SOBRE OS ASSUNTOS. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv-1trim2016.htm
 
 
TEXTO ÁUREO"E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe." (Ap 21.1).
 

VERDADE PRÁTICACremos no Juízo Final, no qual serão julgados os que fizerem parte da Última Ressurreição; e cremos na vida eterna para os infiéis.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 24.15 Todos os mortos serão ressuscitados
Terça - Is 65.20-22 A longevidade humana, característica do Reino Milenar de CRISTO
Quarta - 1 Co 15.26 A morte será aniquilada para sempre no Juízo Final
Quinta - Mt 25.46 Há na eternidade um lugar para os justos e outro para os injustos
Sexta - Ap 20.1-3 O Milênio será instaurado por ocasião da vinda de CRISTO em glória
Sábado - Ap 22.3-5 Uma amostra da glória do lar dos santos
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Apocalipse 21.1-5
1 - E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2 - E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 3 - E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de DEUS com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo DEUS estará com eles e será o seu DEUS. 4 - E DEUS limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. 5 - E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
 
OBJETIVO GERALExpor a doutrina bíblica do Milênio, do Juízo Final e da nova criação de todas as coisas.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever a doutrina bíblica do Milênio;
Explicar o Juízo Final;
Esclarecer a doutrina bíblica sobre a nova Criação
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR"Eis que faço novas todas as coisas", diz a Palavra de DEUS (Ap 21.5). Será o dia em que DEUS fará tudo novo. Um mundo novo. Uma realidade nova. Novo! Tudo novo! Será o tempo em que o Rei dos reis, o próprio Senhor, intervirá na história do mundo e trará consigo uma nova realidade. "Céus novos e terra nova" sintetizam a dimensão cosmológica dessa nova Criação. Será o dia em que de eternidade em eternidade estaremos sempre com o DEUS da glória. Os santos apóstolos anelaram por essa esperança. Por isso, como Igreja do Senhor, somos estimulados pelas Escrituras a mantermos viva a chama da esperança da vinda do Senhor.
 
PONTO CENTRALDEUS consumará todas as coisas, pois haverá novos céus e nova terra.
 
Resumo da Lição 12, O Mundo Vindouro
I - SOBRE O MILÊNIO
1. Descrição.
2. Sobre a ressurreição dos mortos.
II - SOBRE O JUÍZO FINAL
1. Descrição.
2. O julgamento.
3. Destino dos ímpiosa) Hades. b) Geena.
III - SOBRE A NOVA CRIAÇÃO
1. Um novo céu e uma nova terra.
2. A nova Jerusalém.
3. A eternidade dos salvos.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Milênio: um tempo em que o Senhor JESUS reinará sobre toda a humanidade.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O Juízo Final é o evento que sacramentará o destino dos ímpios.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Novos céus e nova terra será uma nova realidade implantada por DEUS.
 
PARA REFLETIR - A respeito do mundo vindouro, responda:
O que é o Milênio? O milênio é o reino de CRISTO de mil anos. Nesse período, Satanás será aprisionado no abismo instalado por ocasião da vinda de CRISTO em glória (Ap 20.2,3).
Quem são os que fazem parte da primeira ressurreição? Por ocasião do arrebatamento da Igreja, serão ressuscitados os súditos do Rei dos reis.
Quem executará o juízo do Grande Trono Branco? DEUS executará esse juízo por meio de JESUS CRISTO.
Por que o velho mundo precisa desaparecer? O velho mundo vai desaparecer (Is 34.4; 51.6; 2 Pe 3.7,10,12) por causa da sua contaminação; os céus e a terra não poderão resistir à santidade e à glória de DEUS.
Onde é o eterno lar dos santos? A nova Jerusalém é o eterno lar de todos os salvos em CRISTO.
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 71, p42.
 
Comentários extras do Pr. Henrique
Diz o Cremos da AD:
15) No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que morreram durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4); Mateus 25:46 "E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna".

 

A pedra cortada sem auxílio de mãos e que ocupa toda Terra é exatamente o governo de JESUS por mil anos sobre a Terra (O Milênio).
Em uma visão, Nabucodonosor viu uma grande pedra que fora cortada de uma montanha sem ajuda de mãos humanas. A seguir, ela bateu nos pés de uma estátua destruindo totalmente a imagem (Dn 2.44-45). Então, a pedra que destruiu a imagem tornou-se uma enorme montanha e encheu toda a terra. Esta “pedra cortada sem auxílio de mãos” é uma figura do reino milenar de CRISTO. Ter sido cortada sem auxílio de mãos significa que se trata de um reino de origem divina em contraste com as cinco fases do reino dos homens, destruído pela pedra. Êxodo 20.25 nos fornece a base lógica quanto ao motivo pelo qual o início do reino de CRISTO é mostrado como uma pedra cortada sem auxílio de mãos humanas: “Se me levantares um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas, pois, se sobre ele manejares a tua ferramenta, profaná-lo-ás”. Dentro da estrutura profética, isso significa que CRISTO julgará o reino do Anticristo durante a Tribulação totalmente sem ingerência humana. Naquele momento, Ele o aniquilará e exterminará para sempre, preparando o caminho para Seu reino milenar e, finalmente, para Seu reinado eterno nos novos céus e na nova terra. Maranata! (Thomas Ice – Pre-Trib Perspectives)
 
Habitantes da Terra no milênio - Judeus que conseguiram ficar vivos no final da grande tribulação (remanescentes) e gentios que ficaram a favor da nação de Israel (são chamados ovelhas no julgamento das nações, no final da Grande Tribulação).
 
Por que Satanás será liberto no fim do milênio? Para tentar as nações e arrebanhá-las para uma batalha final contra CRISTO. Isto revelará quem é quem no milênio. revelará quem é salvo e quem é ímpio.
 
 
ABAIXO ESTUDOS SOBRE MILÊNIO, TRONO BRANCO COM JUÍZO FINAL, INFERNO, LAGO DE FOGO E ENXOFRE,
NOVA TERRA E NOVOS CÉUS, JERUSALÉM CELESTE, ESTADO ETERNO.
 
Milênio - Um Tempo Glorioso para a Terra
1º trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas - Esperança e Glória Para os Salvos - Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Apocalipse 20.1-6
1 - E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. 2 - Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. 3 - E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. 4 - E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com CRISTO durante mil anos. 5 - Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. 6 - Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO e reinarão com ele mil anos.

Resumo do 
Milênio - Um Tempo Glorioso para a Terra
I - O REINO MILENIAL
1. A restauração da Terra.
2. A Terra será governada por JESUS.
3. Jerusalém será a capital do mundo. 
II - O GOVERNO DE JESUS CRISTO
1. JESUS governará com os seus servos.
2. A Igreja reinará com CRISTO (Ap 20.6; 1.6, 5.10).
3. A Nova Jerusalém.
III - ASPECTOS RELEVANTES DO MILÊNIO
1. Quem vai participar deste Reino.
2. Haverá um conhecimento universal de DEUS. "[...]
3. Haverá paz na Terra.
4. A natureza será transformada.
5. Haverá saúde e prosperidade para todos.
 
 
Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique
 
SOBRE TODO OLHO O VERÁ
Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. Apocalipse 1:7
Esclarecendo aos irmãos que JESUS não vem na sua segunda vinda e segunda fase, em sua vinda em glória, NÃO para os exércitos o verem, mas para Israel O ver. O judeus é que estarão clamando por sua vinda e eles O verão. O restante do mundo o verá através de alguma tecnologia moderna da época ou através dos telejornais ou pela internet, etc... O 11 de Setembro foi visto por quase todo o planeta na hora que estava acontecendo o ataque às torres gêmeas nos EUA. Quem não viu na mesma hora viu depois - todo olho viu.
JESUS vai descer sobre o Monte das Oliveiras em Jerusalém e lá do campo de batalha, no Armagedom, ou vale de Megido, ou Vale de Josafá não dá para ver o que está acontecendo em Jerusalém.
Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o ESPÍRITO de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. Zacarias 12:10
E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul. Zacarias 14:4
 
O QUE É O MILÊNIO?
Apocalipse (20. 1-5; Ag 2.7).
O Milênio é o período de 1000 anos em que CRISTO reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de DEUS” (Lc 19.11), “reino de CRISTO” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).
O Milênio e o Reino de DEUS. O Governo da Terra estará de acordo com a vontade de DEUS, ou seja, será Teocracia, governo de DEUS. Nenhum outro sistema de governo é representante de DEUS na terra, DEUS nunca intentou que houvesse monarquia (Os Hebreus é que pediram, com inveja dos governos ímpios à sua volta). Democracia nunca foi e nunca será o sistema de governo idealizado por DEUS, pois está mais do que provado que os homens não sabem se governar; somente JESUS é senhor dos senhores e rei dos reis e pode governar sobre todos.
1 Sm 12.17 Pedirei ao SENHOR que envie trovões e chuva para que vocês reconheçam que fizeram o que o SENHOR reprova totalmente, quando pediram um rei". 18 Então Samuel clamou ao SENHOR, e naquele mesmo dia o SENHOR enviou trovões e chuva. E assim todo o povo temeu grandemente o SENHOR e Samuel. 19 E todo o povo disse a Samuel: "Ora ao SENHOR, o teu DEUS, em favor dos teus servos, para que não morramos, pois a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir um rei".
É o Melhor período do ser humano sobre a Terra, pois, além de Satanás estar preso, o ESPÍRITO SANTO será derramado sobre todos e ainda JESUS estará reinando.
 
VAI NASCER MUITA GENTE DURANTE O MILÊNIO?
“Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém habitarão velhos e velhas; levando cada um, na mão, o seu bordão, por causa da sua muita idade. E as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se isto for maravilhoso aos olhos do restante deste povo naqueles dias, será também maravilhoso aos meus olhos? diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 8:4-6). (Grifo nosso).
Sim, vão nascer milhares de crianças e a terra será povoada como DEUS deseja e ainda não foi realizado ("E DEUS os abençoou, e DEUS lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra". Gênesis 1:28).
 
O ESPÍRITO SANTO ESTARÁ NA TERRA NO MILÊNIO?
Se cumprirá integralmente a profecia de Joel 2.
E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o Senhor vosso DEUS, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado. E há de ser que, depois derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu ESPÍRITO. E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o Senhor, e entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar. Joel 2:27-32.
Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu ESPÍRITO sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes. E brotarão como a erva, como salgueiros junto aos ribeiros das águas. Este dirá: Eu sou do Senhor; e aquele se chamará do nome de Jacó; e aquele outro escreverá com a sua mão ao Senhor, e por sobrenome tomará o nome de Israel. Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há DEUS. E quem proclamará como eu, e anunciará isto, e o porá em ordem perante mim, desde que ordenei um povo eterno? E anuncie-lhes as coisas vindouras, e as que ainda hão de vir. Isaías 44:3-7
 
APOCALIPSE – ESCATOLOGIA – EVENTOS FINAIS
ARREBATAMENTO (ANTES DA GRANDE TRIBULAÇÃO)
ESPÍRITO SANTO RETIRADO COM A NOIVA (DESTINO – NOVA JERUSALÉM)
TRIBUNAL DE CRISTO
(NOVA JERUSALÉM)
BODAS DO CORDEIRO
(NOVA JERUSALÉM)
SATANÁS ASSUME GOVERNO DA TERRA
(GRANDE TRIBULAÇÃO – 7 ANOS)
7 ANOS DE GOVERNO DE SATANÁS – ANTICRISTO (BESTA DO MAR), FALSO PROFETA (BESTA DA TERRA) E DRAGÃO (3,5 ANOS PAZ FALSA E 3,5 ANOS DE GUERRAS E JUÍZOS DE DEUS)
3,5 ANOS DE ENGANO – ANTICRISTO E FALSO PROFETA (CONSTRUÇÃO DO TEMPLO, PRIMEIRA GUERRA DE MAGOGUE CONTRA ISRAEL) – 144 MIL
ANTICRISTO DESCOBERTO 3,5 ANOS DE GUERRAS E JUÍZOS DE DEUS SOBRE ISRAEL. MARCA DA BESTA.  DUAS TESTEMUNHAS -
SELOS – TROMBETAS - TAÇAS E BATALHA DO ARMAGEDOM – MAGOGUE.
VINDA DE JESUS EM GLÓRIA - DERROTA DE SATANÁS E SEUS EXÉRCITOS -
ARREBATAMENTO DOS DEGOLADOS (SALVOS DURANE A GRANDE TRIBULAÇÃO)
ANTICRISTO E FALSO PROFETA LANÇADOS NO LAGO DE FOGO - SATANÁS PRESO POR MIL ANOS
JUÍZO DE BODES E OVELHAS.
OVELHAS FICAM PARA MILÊNIO. BODES MORTOS E VÃO PARA O INFERNO.
MILÊNIO (IGREJA NO CÉU, NA NOVA JERUSALÉM, SUA CASA)
JESUS GOVERNA SOBRE ISRAEL E DEMAIS NAÇÕES
RESTAURAÇÃO DA TERRA E TRILHÕES DE PESSOAS NA TERRA (PAZ, PROSPERIDADE, LONGEVIDADE, MULTIPLICAÇÃO)
SATANÁS SOLTO – GUERRA CONTRA CRISTO – MAGOGUE -  VENCIDO SATANÁS LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE – APOIADORES DE SATANÁS - INFERNO
ARREBATAMENTO DE TODOS – RESSURREIÇÃO FINAL (UNS PARA VIDA ETERNA E OUTROS PARA PERDIÇÃO ETERNA)
VIVOS DO MILÊNIO E MORTOS EM TODAS AS ÉPOCAS (INFERNO E MORTE)
TRONO BRANCO (SALVOS E PERDIDOS) – JUÍZO FINAL SÓ PARA ÍMPIOS DE TODAS AS ÉPOCAS
SALVOS PARA NOVA TERRA E NOVOS CÉUS COM IGREJA NA NOVA JERUSALÉM E DEUS MORANDO LÁ (ETERNIDADE COM DEUS).
ÍMPIOS LANÇADOS NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE (ETERNIDADE SEM DEUS).
 
 
JESUS ESTARÁ MORANDO ONDE DURANTE O MILÊNIO?
Assim creio - que JESUS visitará o templo, estará no lugar santíssimo substituindo a arca, isso durante os sacrifícios de adoração dos judeus. A morada do recém casado é com a esposa na Nova Jerusalém que Ele mesmo, quando subiu ao céu, foi preparar para nós (Jo 14.1-5).
E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. Zacarias 14:17
Creio que quem estiver na Jerusalém terrestre verá logo acima a Jerusalém celeste, pois uma estará em cima da outra.
Estaremos em corpos glorificados, mas governando junto com CRISTO. Haveria ´possibilidade de milhões de Crentes habitarem com CRISTO no templo em Jerusalém que cabe no máximo 10.000 pessoas? Por isso a Nova Jerusalém é bem espaçosa para caberem todos os crentes.
Seria absurdo Milhões de crentes em corpos gloriosos morando na terra em um templo? Vamos pensar juntos... Não seria bem mais lógico aceitarmos que Tanto CRISTO como a igreja continuem morando na casa que JESUS mesmo preparou para morar com sua esposa? ELE descerá sempre para receber a adoração, se assentará onde antes estava a arca da aliança, pois ELE mesmo é DEUS, mas depois de receber a adoração volta para sua casa de onde governa todas as nações (com vara de ferro) tendo como auxiliares para isso a igreja e os anjos. PENSE.
“... a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor JESUS CRISTO” (Fp 3:20).
Cremos que JESUS administrará o milênio da Jerusalém celeste, mas estará sempre na terrestre para receber adoração no templo e para ensinar os povos e para curar os povos e para resolver as questões relevantes. Cremos que a igreja ajudará em tarefas designadas por ELE.
E criará o Senhor sobre todo o lugar do monte de Sião, e sobre as suas assembléias, uma nuvem de dia e uma fumaça, e um resplendor de fogo flamejante de noite; porque sobre toda a glória haverá proteção.
E haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia; e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva. Isaías 4:5,6
 
TEMPLO DURANTE O MILÊNIO
Depois disto voltarei,e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído, levantá-lo-ei das suas ruínas, e tornarei a edificá-lo. Para que o restante dos homens busque ao Senhor,e todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado,diz o Senhor, que faz todas estas coisas, Atos 15:16,17
Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre. 2 Samuel 7:12,13
E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos. E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. E, se a família dos egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o Senhor ferirá os gentios que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Este será o castigo do pecado dos egípcios e o castigo do pecado de todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Zacarias 14:16-19
E criará o Senhor sobre todo o lugar do monte de Sião, e sobre as suas assembléias, uma nuvem de dia e uma fumaça, e um resplendor de fogo flamejante de noite; porque sobre toda a glória haverá proteção.
E haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia; e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva. Isaías 4:5,6
 
Durante o Milênio, a glória de DEUS será manifestada de um modo imprevisto, pois, segundo Isaías, durante aquela dispensação a cidade Celestial iluminará com glória a cidade de Jerusalém terrestre, tal como sucedeu com Israel no deserto, quando uma nuvem de glória os acompanhou, guiando-os até a terra prometida, dando sombra de dia, e luz de noite, Ex 14.19,20; 40.34-36. Isaías descreve algo sobre isso quando diz: "Então a lua se confundirá e o sol se envergonhará, porque Jeová dos Exércitos reinará em Sião e em Jerusalém; na presença dos seus anciãos haverá glória. Is 24.23.
Tamanha será essa glória que tanto a lua como o sol ficarão conturbados. E os povos, moradores de Jerusalém, darão gritos por causa da majestade do Senhor; até do mar se ouvirão, de muito longe. Concluímos que o "shekinah" divino será tão majestoso que muitos irão a Jerusalém para contemplá-lo, por causa de sua glória. Zc 8.22,23; Mq 4.2; Ap 21.26. Portanto na dispensação milenar haverá uma mudança excepcional, primeiro porque a glória do Senhor será manifestada, e segundo porque Satanás será aprisionado, Ap 20. Contudo ainda não será tirada a maldição da terra: morte, doenças, etc, Zc 14.12-16; Is 65.20.
 
JESUS ENTREGARÁ AO PAI TODOS NÓS, OS SALVOS ALGUM DIA?
JESUS entregará todos os salvos ao PAI antes de estarmos no estado perfeito e eterno com DEUS.
Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a DEUS, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. 1 Coríntios 15:24
E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que DEUS me deu. Hebreus 2:13
 
Galardão para quem morreu durante a Grande Tribulação?
Os que morrerão durante a Grande Tribulação não recebem galardão, mas vão fazer parte dos que estarão com CRISTO governando o milênio, o que não deixa de ser um galardão por terem dado suas vidas para serem salvos. (existe uma grande possibilidade deles participarem das bodas do Cordeiro no final da Grande Tribulação, nao sabemos ao certo).
O Milênio é uma doutrina bíblica e um conceito teológico derivado de várias passagens, tais como: Salmos 2.6-9; Isaías 2.2-4; 11.6-9; 65.18-23; Jeremias 31.12-14; Ezequiel 34.25-29; 37.1-13; Daniel 2.35; Joel 2.21-27; Amós 9.13-15; Miquéias 4.1-7; Sofonias 3.9-20 e Apocalipse 20.
Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO, e reinarão com ele mil anos. Apocalipse 20:6
 
Terão muitos povos morando na terra durante o Milênio?
16. No final, os que, entre as nações que atacaram Jerusalém, sobreviverem à praga subirão a Jerusalém de ano em ano para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, para celebrar a festa dos tabernáculos.
17. E se uma nação do mundo não for a Jerusalém para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, não haverá chuva na sua terra.
18. Se o povo do Egito não quiser vir, não terá chuva.
(Zacarías, 14. 16,17)
Esses Povo que fazia parte do povo que atacou Israel - As mães e pais e irmãos dos soldados que morreram na batalha do Armagedom - Eles não concordavam com os ataques e nem receberam a marca da besta
Esses vão fazer parte do Milênio - permanaecem na terra morando em seus países.
GOGUE e MAGOGUE é uma parte das pessoas que existirão no milênio, mas existirão milhões de pessoas e povos no milênio. Assim como na Grande Tribulação irá morrer mais gente do que todos os que já morreram até hoje no planeta Terra, assim também nascerá mais gente no milênio do que em toda a existência do ser humano na Terra.
A igreja estará com CRISTO em corpos celestes ajudando no milênio a governar os seres humanos que estarão vivendo na terra.
JESUS vem com a Igreja para destruir os inimigos de Israel e iniciar o milênio. Um marido anda com sua esposa. Acabou de se casar, está em lua de mel. A esposa se assenta ao lado do esposo no trono.
 
CONTATO ENTRE IGREJA E HUMANOS NO MILÊNIO
A igreja não estará mais sujeita ao pecado e nem ao contato físico (sexual) com os seres humanos, pois, além de ser casada agora com um marido, a saber, CRISTO, eles não têm corpos mortais capazes de se relacionar (sexualmente) com os humanos mais.
Mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos, nem hão de casar, nem ser dados em casamento; Porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de DEUS, sendo filhos da ressurreição. E que os mortos hão de ressuscitar também o mostrou Moisés junto da sarça, quando chama ao Senhor DEUS de Abraão, e DEUS de Isaque, e DEUS de Jacó. Ora, DEUS não é DEUS de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos. Lucas 20:35-38
Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus. Marcos 12:25 - Em questão de sexo JESUS estava explicando -  o contexto é esse.
Mc 12.23 Na ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? porque os sete a tiveram por mulher.
JESUS ficou aparecendo aos discípulos por 40 dias, mas já era em corpo glorioso, por isso aparecia e desaparecia onde queria, como na sala onde estavam reunidos e lhes assoprou o ESPÍRITO SANTO.
Atos 1.3 - Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de DEUS.
Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou JESUS, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Disse-lhes, pois, JESUS outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO. João 20:19-22
Também comeu com eles e nós teremos um corpo semelhante ao Dele.
Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. Filipenses 3:21 - Teremos um corpo semelhante ao de JESUS.
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A Igreja estará com CRISTO no milênio? Quando a igreja vai estar na Nova Jerusalém?
Do reino milenial de CRISTO participarão os salvos da igreja (Ap 2.26,27; 3.21; 5.10; 20.4), e os santos mártires da Grande Tribulação Ap 20.6
-- Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO, e reinarão com ele mil anos. A Igreja faz parte da primeira Ressurreição, portanto reinará com CRISTO mil anos, mas morando~não na Terra, mas na Nova Jerusalém - acima da terra - A cima da Jerusalém terrestre).
 
-- Ap 2.26,27 - E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.JESUS dá poder sobre as nações, E com vara de ferro as regeremos no milênio.
 
-- Ap 3.21 Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Glória a DEUS, a esposa se assenta ao lado do esposo no trono.
 
-- Ap 5.10 E para o nosso DEUS nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra. No milênio reinaremos com CRISTO.
 
-- Ap 2. 4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.
Também os que são se tronaram crentes e foram mortos durante a Grande tribulação reinarão com CRISTO mil anos.

QUAL É ESTA CASA? QUE LUGAR É ESTE?João 14:2,3  Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Com certeza é a Nova Jerusalém.

JESUS DISSE QUE VOLTARIA PARA BUSCAR A IGREJA PARA QUE ELA ESTIVESSE COM ELE ONDE?
Com certeza é na Nova Jerusalém.

QUE DIA A IGREJA ESTARÁ NESTA CASA, JÁ QUE JESUS DISSE QUE SÓ VOLTARIA PARA BUSCAR A IGREJA QUANDO O LUGAR DELA ESTIVESSE PRONTO?
No arrebatamento, é evidente.

AGORA JÁ SABEMOS QUE A IGREJA REINARÁ COM CRISTO DURANTE O MILÊNIO E JÁ SABEMOS ONDE É A CASA DA IGREJA APÓS O ARREBATAMENTO.AGORA SÓ ME RESPONDA OUTRA PERGUNTA: ALGUÉM ACHA QUE MILHÕES DE CRENTES EM CORPOS GLORIOSOS HABITARÃO EM UM TEMPLO FEITO POR MÃOS HUMANAS QUE SÓ CABEM 10.000 PESSOAS, NO MÁXIMO, TENDO SUA CASA QUE CABEM OS MILHÕES E MAIS OUTROS E QUE ESTÁ BEM ALI EM CIMA DA JERUSALÉM TERRESTRE?
Creio que sabemos agora onde a Igreja estará durante o milênio, NA NOVA JERUSALÉM.
“... a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor JESUS CRISTO” (Fp 3:20).
 
LONGEVIDADE - Ez 47.9-12 E será que toda a criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá; e haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão estas águas, e serão saudáveis, e viverá tudo por onde quer que entrar este rio. Será também que os pescadores estarão em pé junto dele; desde En-Gedi até En-Eglaim haverá lugar para estender as redes; o seu peixe, segundo a sua espécie, será como o peixe do mar grande, em multidão excessiva. Mas os seus charcos e os seus pântanos não tornar-se-ão saudáveis; serão deixados para sal. E junto ao rio, à sua margem, de um e de outro lado, nascerá toda a sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem acabará o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de comida e a sua folha de remédio. Ezequiel 47:9-12
 
SALVOS E PERDIDOS NO FINAL DO MILÊNIO
A última ressurreição acontecerá e no juízo final estarão os que têm seus nomes no livro da vida (os que morreram salvos durante o milênio e os que estarão salvos no final do milênio). Todos os que não têm seus nomes escritos no livro da vida serão lançados no lago de fogo e enxofre.
Apocalipse: 20. 11. E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. 12. E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 13. O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o hades entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras. 14. E a morte e o hades foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. 15. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.
Para mim os que estiverem salvos no final do milênio vão ser ressurretos assim como a igreja, a bíblia fala de segunda ressurreição e JESUS fala de ressurreição para a vida e para a morte e Daniel também.
E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. Daniel 12:2
E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. João 5:29
Assim como foi o arrebatamento - A palavra arrebatamento quer dizer exatamente ressurreição (de quem está morto para a vida e novo corpo e de quem está vivo para outro corpo). Ressurreição para a vida eterna, Ai não é ressurreição para morrer de novo.
Os mortos no arrebatamento e no final da Grande Tribulação ressucitaram e ficaram em corpos GLORIFICADOS.
O livro da vida será aberto (Ap 20.12;Sl 69.28;Dn 12.1;Lc 10.20; Fl 4.3).
A presença do livro da vida nessa ocasião é certamente para provar aos céticos julgados,que seus nomes não se encontra nele(Mt 7.22,23).
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. Mateus 7:22,23.
Mas também é para mostrar que os salvos estão nele, pois é o último julgamento da humanidade e sobraram muitos slavos no milênio, tanto mortos quanto vivos ainda.
Se comparecessem só os ímpios vindos do inferno, para que o livro da vida ser aberto?
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Apocalipse 20:15
A Nova Terra é só para corpos transformados, não havrá nela nem sol e nem lua e nem estrelas. Não existiria a possibilidadae de viverem nela corpos humanos.
E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de DEUS a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. Apocalipse 21:23
Agora são os salvos do milênio que se ajuntarão com a Igreja e JESUS entregará tudo ao pai.

Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a DEUS, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. 1 Coríntios 15:24

Pergunta mais freqüente sobre Milênio:
Morrerá alguém durante o Milênio?
R. Sim. Is 65.20 Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado.
Apocalipse 20:7,8 - E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
 
NO MILÊNIO - A CIDADE SANTA ESTÁ NO CÉU - A NOVA JERUSALÉM É MORADA DA IGREJA, ELA FICARÁ PRÓXIMA DA TERRA, ACIMA DA JERUSALÉM TERRESTRE, MAS NÃO DESCERÁ À TERRA.
NO ESTADO ETERNO - A CIDADE ESTÁ CÉU - A NOVA JERUSALÉM É MORADA DA IGREJA, ELA DESCERÁ PARA A NOVA TERRA (NUM MONTE) - DEUS MORA NELA (A TRINDADE)
NO MILÊNIO - EM CIMA REINA A IGREJA E CRISTO, PODENDO ALGUÉM DA IGREJA SER ENVIADO À TERRA PARA ALGUM TRABALHO PARA CRISTO.
NO MILÊNIO - EM BAIXO CRISTO REINA COM ISRAEL SENDO SEU POVO.
 
O Milênio - O Reino Do Messias - 2004
“Bem aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO, e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.6). 
20.6 PRIMEIRA RESSURREIÇÃO. Esta expressão inclui a ressurreição de CRISTO e de todo o povo de DEUS. A ressurreição dos ímpios ocorrerá no fim do milênio (vv.12,13; Is 26.19-21; Dn 12.2,13; Jo 11.25,26; 5.28,29; 1 Co 15.20,52).
O Milênio não é uma fantasia nem uma criação poética. É o Reino de DEUS que o Senhor JESUS CRISTO, juntamente com a sua Igreja, implantará neste mundo logo após a Grande Tribulação. 
 
Is 2.4 O Milênio será um reino de paz
 4Ele exercerá o seu juízo entre as nações, e repreenderá a muitos povos. Estes converterão as suas espadas em arados e as suas lanças em podadeiras. Não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra.Oséias 2.18 E, naquele dia, farei por eles aliança com as bestas-feras do campo, e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e da terra tirarei o arco, e a espada, e a guerra e os farei deitar em segurança.
Zacarias 9.10 E destruirei os carros de Efraim e os cavalos de Jerusalém, e o arco de guerra será destruído; e ele anunciará paz às nações; e o seu domínio se estenderá de um mar a outro mar e desde o rio até às extremidades da terra.
 9.10 E ELE ANUNCIARÁ PAZ... E O SEU DOMÍNIO... ATÉ ÀS EXTREMIDADES DA TERRA. 
Sem se referir ao período entre a ressurreição e a segunda vinda de CRISTO, Zacarias dá um passo adiante. Vai até à sua segunda vinda no final dos tempos. Depois do triunfo de CRISTO sobre o anticristo e seus exércitos, não haverá mais necessidade de carros de guerra, cavalos de batalha, nem de instrumentos bélicos. Os domínios do Senhor JESUS abrangerão toda a terra.

Is 11.6 O Milênio será um reino de tranqüilidade
6 Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado viverão juntos, e um menino pequeno os guiará.
11.6-9 E MORARÁ O LOBO COM O CORDEIRO. A era messiânica será caracterizada pela ausência de inimizade, crueldade e hostilidade, simbolizada aqui pela paz entre os animais. O Messias trará paz à terra e transformará os homens e a natureza como o fruto último da redenção (cf. 35.9; 65.20-25; Ez 34.25-29).

Is 11.8 As crianças estarão seguras
8 Brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco.
A era messiânica será caracterizada pela ausência de inimizade, crueldade e hostilidade, simbolizada aqui pela paz entre os animais. O Messias trará paz à terra e transformará os homens e a natureza como o fruto último da redenção (cf. 35.9; 65.20-25; Ez 34.25-29). Pena que no final muitos ainda vão escolher Satanás.

Is 11.10 As nações buscarão o CRISTO de DEUS
10 Naquele dia as nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por estandarte dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso.
11.10-16 NAQUELE DIA. O tempo final do reino messiânico será precedido de um reagrupamento dos judeus que aceitarem JESUS CRISTO como o Messias. Essa restauração dos judeus abrangerá o seguinte: (1) o remanescente judaico fiel que restar (vv. 11,12; cf. Dt 30.3-5; Jr 31.1,8,10; Ez 39.22,28); (2) o agrupamento dos judeus sob o Messias (11.10,12; Jr 23.5-8; Ez 37.21-25); (3) a purificação total de Israel (Dt 30.3-6; Jr 32.37-41; Ez 11.17-20); (4) a bênção e prosperidade na terra (Jr 31.8,10,12,13,28; 32.37-41; Ez 28.25,26; 39.25-29; Am 9.11-15); (5) as bênçãos para todos os povos, gentios e judeus (v. 12; 55.3-5; 60.1-5; 10.14; Jr 16.15,19-21; Zc 2.10-12; Mq 4.1-4); (6) o julgamento dos ímpios (vv. 14-16; Jr 25.29-33; Jl 3.1,2,12-14); e (7) a restauração final nos últimos dias (Os 3.4,5; ver Rm 11.26).

Is 35.1,2 Os lugares secos reverdecerão
deserto e os lugares secos se alegrarão; o ermo exultará e florescerá como a rosa. 2 Abundantemente florescerá, e também exultará de alegria, e romperá em cânticos. A glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom; eles verão a glória do Senhor, a excelência do nosso DEUS.35.1 O ERMO EXULTARÁ. Enquanto o capítulo anterior lidou com juízo divino sobre os ímpios, este capítulo prediz um dia de redenção divina, quando a terra se encherá de retidão e manifestará a glória de DEUS, com grande regozijo do seu povo. Este capítulo tem aplicação diversa, a partir da primeira vinda de JESUS CRISTO, e culminando com a sua segunda vinda (ver Ap 19 22).

Is 35.4,5 Haverá saúde e conforto espiritual
4 dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos, não temais; o vosso DEUS virá com vingança; com recompensa divina ele virá, e vos salvará. 5 Então os olhos dos cegos se abrirão, e os ouvidos dos surdos se desimpedirão.
35.4 O VOSSO DEUS VIRÁ COM VINGANÇA. DEUS virá, um dia, para retribuir ao mundo a sua iniqüidade e para recompensar os justos com sua grande salvação (cf. 2 Ts 1.6-10). Nesse tempo, os redimidos estarão completamente livres do pecado e todas as suas conseqüências.
35.5,6 OS OLHOS DOS CEGOS SERÃO ABERTOS. JESUS CRISTO refere-se a estes versículos como evidência do seu messiado (Mt 11.4,5; Lc 7.22). Quando a igreja de JESUS CRISTO realmente tem o poder do ESPÍRITO SANTO para realizar as obras... maiores (Jo 14.12), os sinais e maravilhas de Is 35 voltarão a ocorrer, como durante o período do livro de Atos.

APOCALIPSE 20.1-61 Então vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na mão. 2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. 3 Lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações, até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que seja solto, por um pouco de tempo. 4 Vi também tronos, e aos que se assentaram sobre eles foi-lhes dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de JESUS e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem nas mãos. Reviveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos. 5 Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem. Esta é a primeira ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição. Sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO, e reinarão com ele durante os mil anos.20.2 PRENDEU O DRAGÃO... E AMARROU-O POR MIL ANOS. Depois da volta de CRISTO e dos eventos do capítulo 19, Satanás será preso e amarrado por mil anos para que não mais engane as nações. Isso implica numa cessação total da sua influência durante mil anos. Depois dos mil anos, ele será solto por pouco tempo para enganar aqueles que se rebelarem contra o domínio de DEUS (vv. 3,7-9). A obra mais comum de Satanás é enganar (ver Gn 3.13; Mt 24.24; 2 Ts 2.9,10).
20.3 PARA QUE MAIS NÃO ENGANE AS NAÇÕES. As nações que existirão durante o reino de CRISTO na terra são formadas pelos crentes e pelos povos que estavam vivos no fim da tribulação (ver 19.21 *; 20.4 *). 
20.4 TRONOS; E ASSENTARAM-SE SOBRE ELES. Aqueles que se assentam nos tronos são provavelmente os vencedores oriundos de todos os tempos (cf. 2.7 *) e possivelmente incluem os santos do AT (ver Ez 37.11-14; Ef 2.14-22; 3.6; Hb 11.39,40). Aqueles que "reviveram" (i.e., voltaram à vida - agora ressurreta) depois da volta de CRISTO são, conforme é declarado, os que foram fiéis a Ele e que morreram durante a tribulação (6.9; 12.17).
20.4 REINARAM COM CRISTO DURANTE MIL ANOS. Este reino de CRISTO por mil anos é, às vezes, chamado "o milênio", termo de origem latina que significa "mil anos". As características deste reino são as seguintes: (1) Foi predito no AT (Is 9.6; 65.19-25; Dn 7.13,14; Mq 4.1-8; Zc 14.1-9; cf. Ap 2.25-28). (2) Satanás estará preso (ver vv. 2,3 *s). (3) Do reino milenial de CRISTO participarão os salvos da igreja (2.26,27; 3.21; 5.10; 20.4), e, possivelmente, os santos ressurretos do AT (ver Ez 37.11-14; Ef 2.14-22; Hb 11.39,40 - em corpos transformados e morando na Nova Jeruslalém), e os santos mártires da tribulação (em corpos transformados e morando na Nova Jeruslalém). (4) O povo do milênio a ser governado por CRISTO consistirá dos que permanecerem fiéis a Ele durante a tribulação e até à sua vinda; e dos que nascerem durante o milênio (14.12; 18.4; Is 65.20-23; ver Mt 25.1 *) eos povos das nações diversas que aceitarm seu governo sobre eles e que não receberam a marca da besta. (5) Nenhum que recebeu a marca da besta entrará nesse reino (ver 19.21 *). (6) Aqueles que reinarem com CRISTO em corpos ressurretos e glorificados pois já foram arrebatados terão autoridade sobre todas as nações, e servirão e governarão Israel e as demais nações (v. 6; 3.21; 5.10; 20.6; Mt 19.28; ver Sf 3.9-20 *). (7) Haverá paz, segurança, prosperidade e justiça em toda a terra (Is 2.2-4; Mq 4.4; Zc 9.10; ver Zc 2.5 *; 9.8 *). (8) A natureza será restaurada à sua condição original, de ordem, perfeição e beleza (Sl 96.11-13; 98.7-9; Is 14.7,8; 35.1,2,6,7; 51.3; 55.12,13; 65.25; Ez 34.25; Rm 8.18-23; ver Is 65.17-25 *; Ez 36.8-15 *; Zc 14.8 *). (9) Todos que optarem pela senda da impiedade, da rebelião e da desobediência serão castigados (vv. 7-10). (10) No fim dos mil anos, o reino será entregue ao Pai, por JESUS (1 Co 15.24); então começará a eternidade perfeita de DEUS e do Cordeiro (21.1-22.5).
20.6 PRIMEIRA RESSURREIÇÃO. Esta expressão inclui a ressurreição de CRISTO e de todo o povo de DEUS incluindo os arrebatados antes da Grande Tribulação e os que serão ressurretos no final dela. A ressurreição dos ímpios ocorrerá no fim do milênio (vv.12,13; Is 26.19-21; Dn 12.2,13; Jo 11.25,26; 5.28,29; 1 Co 15.20,52)
20.7 SATANÁS SERÁ SOLTO. No fim do reino de CRISTO, Satanás será solto. (1) O próprio Satanás, enganando-se ao ponto de supor que ainda poderá derrotar a DEUS, sairá a enganar aqueles que quiserem rebelar-se contra o reino de CRISTO, e ajuntará uma multidão de semelhantes rebeldes. (2) "Gogue e Magogue" (v. 8; expressão oriunda de Ez 38,39), representa as nações do mundo rebeladas contra DEUS e a sua justiça.
 
Juízo de Mateus 25.31-46 (Joel 3)
Juízo de Ap 20.11-15
Julgamento dos vivos
Julgamento dos mortos
Antes do Milênio
Depois do Milênio
Na terra
No espaço (Trono Branco)
Ovelhas, bodes e judeus (Igreja presente)
Só os perdidos?
Julgamento coletivo
Julgamento individual
Sem ressurreição, exceto dos mártires da Grande Tribulação  (Ap 20.4)
Após a 2ª ressurreição?

I. O QUE É O MILÊNIO

1. Definição.  Apocalipse (20. 1-5; Ag 2.7).
O Milênio é o período de 1000 anos em que CRISTO reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de DEUS” (Lc 19.11), “reino de CRISTO” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).

2. O Milênio e o Reino de DEUS. 
O Governo da Terra estará de acordo com a vontade de DEUS, ou seja, será Teocracia, governo de DEUS. Nenhum outro sistema de governo é representante de DEUS na terra, DEUS nunca intentou que houvesse monarquia (Os Hebreus é que pediram, com inveja dos governos ímpios à sua volta). Democracia nunca foi e nunca será o sistema de governo idealizado por DEUS, pois está mais do que provado que os homens não sabem se governar; somente JESUS é senhor dos senhores e rei dos reis e pode governar sobre todos.
1 Sm 12.17 Pedirei ao SENHOR que envie trovões e chuva para que vocês reconheçam que fizeram o que o SENHOR reprova totalmente, quando pediram um rei". 18 Então Samuel clamou ao SENHOR, e naquele mesmo dia o SENHOR enviou trovões e chuva. E assim todo o povo temeu grandemente o SENHOR e Samuel. 19 E todo o povo disse a Samuel: "Ora ao SENHOR, o teu DEUS, em favor dos teus servos, para que não morramos, pois a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir um rei".
 
“E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles  a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com CRISTO durante mil anos” (Ap 20.1-4).
Ap 20.2 PRENDEU O DRAGÃO... E AMARROU-O POR MIL ANOS. Depois da volta de CRISTO e dos eventos do capítulo 19, Satanás será preso e amarrado por mil anos para que não mais engane as nações. Isso implica numa cessação total da sua influência durante mil anos. Depois dos mil anos, ele será solto por pouco tempo para enganar aqueles que se rebelarem contra o domínio de DEUS (vv. 3,7-9). 
A obra mais comum de Satanás é enganar (ver Gn 3.13; Mt 24.24; 2 Ts 2.9,10).
20.3 PARA QUE MAIS NÃO ENGANE AS NAÇÕES. As nações que existirão durante o reino de CRISTO na terra são formadas pelos crentes que estavam vivos no fim da tribulação (ver 19.21 *; 20.4 *). Embora a palavra "nações" seja, às vezes, especificamente usada para os ímpios, João também a usa para representar os salvos (21.24; 22.2).
20.4 TRONOS; E ASSENTARAM-SE SOBRE ELES. Aqueles que se assentam nos tronos são provavelmente os vencedores oriundos de todos os tempos (cf. 2.7 *) e possivelmente incluem os santos do AT (ver Ez 37.11-14; Ef 2.14-22; 3.6; Hb 11.39,40). Aqueles que "viveram" (i.e., voltaram à vida) depois da volta de CRISTO são, conforme é declarado, os que foram fiéis a Ele e que morreram durante a tribulação (6.9; 12.17). João não menciona a ressurreição dos santos da igreja que morreram, porque ela já ocorreu quando CRISTO retirou sua igreja da terra e a levou ao céu (ver Jo 14.3 *; 1 Co 15.51)
20.4 REINARAM COM CRISTO DURANTE MIL ANOS. Este reino de CRISTO por mil anos é, às vezes, chamado "o milênio", termo de origem latina que significa "mil anos".
 
II. QUANDO SERÁ O MILÊNIO
(Ap 19.11-21; Ap 20.2, 7, 10; Mt 25.41)
Logo após a Grande Tribulação, imediatamente após a batalha do Armagedom, depois que CRISTO separar dentre os restantes dos moradores da terra entre os perdidos, ou bodes e os que receberem o reino de CRISTO, as ovelhas. só entra no milênio quem aceitar a CRISTO como seu rei, seu senhor, como DEUS e não tiver recebido a marca da besta..

III. QUEM ESTARÁ NA TERRA DURANTE O MILÊNIO
(Mt 25.31-41; Ap 2.26,27).
Somente os Judeus e Gentios que aceitaram o reinado e senhorio de CRISTO sobre eles.

IV. OBJETIVOS DO MILÊNIO
Seu Governo:
-Seu cabeça será CRISTO (Ap 19.16)
-Seu caráter. Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5).
-Sua capital será Jerusalém (2.3).
 
1. Exaltar a CRISTO. (Fp 2.5-11; Ap 19.16; 1 Co 15.24-26)
Diante de CRISTO todo joelho se dobra. E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. Zacarias 14:17

2. Manifestar o Reino de DEUS na sua plenitude. (Mt 6.10)
Manifestar o tipo de governo que DEUS deseja para seu povo.

3. Mostrar que este mundo pode ser administrado com justiça e eqüidade.
Demonstra na prática como se governa debaixo da autoridade de DEUS, sentindo e vendo os resultados práticos dessa submissão, recebendo em troca o amor, a prosperidade, a paz, a segurança, a justiça e a equidade de DEUS.

4. Deixar bem claro que os reinos deste mundo pertencem a CRISTO. (Ap 11.15; Is 9.7; Dn 7.14).
Sua Relação com satanás: Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra CRISTO (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.
V. COMO SERÁ O MILÊNIO
1. Terá início com um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO. (Zc 12.9,10; 13.1; 14.2-9; Ap 1.7; Is 66.15,16; Zc 12.10).
Primeiro ESPÍRITO de Graça e Súplica, depois no Milênio ESPÍRITO de paz, de submissão, de amor.

2. Será um período de grande conhecimento da Palavra de DEUS. (Is 2.3; Is 11.9; Zc 14.16).
O próprio JESUS ensinando, auxiliado pela Igreja (reis e sacerdotes)

3. Será um tempo de paz universal. 
(Mq 4.3).Quem ousaria lutar contra o vencedor da batalha de Armagedom? Satanás está preso e o povo está em paz e assim quer ficar.
 
4. Será uma era de abundante saúde física e mental. (Is 35.3-6).Doenças causadas por demônios já não existem mais e as naturais serão curadas por aquele que sara as nações ( JESUS ).
 
5. Será uma era de prosperidade, segurança e vida longa. (Is 65.22).Não tem mais ladrão para roubar o que se ganha trabalhando honestamente. O ladrão está preso.
 
6. Será um período de plena recuperação ecológica da terra. (Is 35.1,2).A terra será cultivada pelas próprias armas que a destruíram.
 
7. Israel habitará seguro, e estará de posse de todo o território que o Senhor prometera a Abraão. (Ez 48)
Enfim os judeus saberão quem é seu rei e saberão qual é o resultado de ser fiel a JESUS, o filho de DEUS.
 
 
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ISRAEL NO PLANO DIVINO PARA A SALVAÇÃO
Rm 9.6 “Não que a palavra de DEUS haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas”.

INTRODUÇÃO. Em Rm 9–11, Paulo trata da eleição de Israel no passado, da sua rejeição do evangelho no presente, e da sua salvação futura. Esses três capítulos foram escritos para responder à pergunta que os crentes judaicos faziam: como as promessas de DEUS a Abraão e à nação de Israel poderiam permanecer válidas, quando a nação de Israel, como um todo, não parece ter parte no evangelho? O presente estudo resume o argumento de Paulo.

SÍNTESE. Há três elementos distintos no exame que Paulo faz de Israel no plano divino da salvação.
(1) O primeiro (9.6-29) é um exame da eleição de Israel no passado. (a) Em 9.6-13, Paulo afirma que a promessa de DEUS a Israel não falhou, pois a promessa era só para os fiéis da nação. Visava somente o verdadeiro Israel, aqueles que eram fiéis à promessa (ver Gn 12.1-3; 17.19). Sempre há um Israel dentro de Israel, que tem recebido a promessa. (b) Em 9.14-29, Paulo chama a nossa atenção para o fato de que DEUS tem o direito de fazer o que Ele quer com os indivíduos e as nações. Tem o direito de rejeitar a Israel, se desobedecerem a Ele e o direito de usar de misericórdia para com os gentios, oferecendo-lhes a salvação, se Ele assim decidir. 
(2) O segundo elemento (9.30—10.21) analisa a rejeição presente do evangelho por Israel. Seu erro de não voltar-se para CRISTO, não se deve a um decreto incondicional de DEUS, mas à sua própria incredulidade e desobediência (ver 10.3). 
(3) Finalmente, Paulo explica (11.1-36) que a rejeição de Israel é apenas parcial e temporária. Israel por fim aceitará a salvação divina em CRISTO. O argumento dele contém vários passos. (a) DEUS não rejeitou o Israel verdadeiro, pois Ele permaneceu fiel ao “remanescente” que permanece fiel a Ele, aceitando a CRISTO (11.1-6). (b) No presente, DEUS endureceu a maior parte de Israel, porque os israelitas não quiseram aceitar a CRISTO (11.7-10; cf. 9.31—10.21). (c) DEUS transformou a transgressão de Israel (i.e., a crucificação de CRISTO) numa oportunidade de proclamar a salvação a todo o mundo (11.11,12, 15). (d) Durante esse tempo presente da incredulidade nacional de Israel, a salvação de indivíduos, tanto os judeus como os gentios (cf. 10.12,13) depende da fé em JESUS CRISTO (11.13-24). (e) A fé em JESUS CRISTO, por uma parte do Israel nacional, acontecerá no futuro (11.25-29). (f) O propósito sincero de DEUS é ter misericórdia de todos, tanto dos judeus como dos gentios, e incluir no seu reino todas as pessoas que crêem em CRISTO (11.30-36; cf. 10.12,13; 11.20-24).

PERSPECTIVA. Várias coisas se destacam nestes três capítulos.
(1) Esse exame da condição de Israel não se refere à vida ou morte eterna de indivíduos após a morte. Pelo contrário, Paulo está tratando do modo como DEUS lida com nações e povos do ponto de vista histórico, i.e., do seu direito de usar povos e nações conforme Ele quer. Por exemplo, sua escolha de Jacó em lugar de seu irmão Esaú (9.11) teve como propósito fundar e usar as nações de Israel e de Edom, oriundas dos dois. Nada tinha que ver com seu destino eterno, i.e., quanto a sua salvação ou condenação como indivíduos. Uma coisa é certa: DEUS tem o direito de chamar as pessoas e nações que Ele quiser, e determinar-lhes responsabilidades a cumprir. 
(2) Paulo expressa sua constante solicitude e intensa tristeza pela nação judaica (9.1-3). O próprio fato que Paulo ora para que seus compatriotas sejam salvos, revela que ele não admitia o ensino teológico da predestinação, afirmando que todas as pessoas já nascem predestinadas, ou para o céu, ou para o inferno. Pelo contrário, o sincero desejo e oração de Paulo reflete a vontade de DEUS para o povo judaico (cf. 10.21; ver Lc 19.41, * sobre JESUS chorando por causa de Israel ter rejeitado o caminho divino da salvação). No NT não se encontra o ensino de que determinadas pessoas foram predestinadas ao inferno antes de nascer.
(3) O mais relevante neste assunto é o tema da fé. O estado espiritual de perdido, da maioria dos israelitas, não fora determinado por um decreto arbitrário de DEUS, mas, resultado da sua própria recusa de se submeterem ao plano divino da salvação mediante a fé em CRISTO (9.33; 10.3; 11.20). Inúmeros gentios, porém, aceitaram o caminho de DEUS, que é o da fé, e alcançaram a justiça mediante a fé. Obedeceram a DEUS pela fé e se tornaram “filhos do DEUS vivo” (9.25,26). Esse fato ressalta a importância da obediência mediante a fé (1.5; 16.26) no tocante à chamada e eleição da parte de DEUS.
(4) A oportunidade de salvação está perante a nação de Israel, se ela largar sua incredulidade (11.23). Semelhantemente, os crentes gentios que agora são parte da igreja de DEUS são advertidos de que também correm o mesmo risco de serem cortados da salvação (11.13-22). Eles devem sempre perseverar na fé com temor. A advertência aos crentes gentios em 11.20-23, pelo fato da falha de Israel, é tão válida hoje quanto o foi no dia em que Paulo a escreveu.
(5) As Escrituras estão repletas de promessas de uma futura restauração de Israel ao aceitarem o Messias. Tal restauração terá lugar ao findar-se a Grande Tribulação, na iminência da volta pessoal de CRISTO (ver Is 11.10-12; 24.17-23; 49.22,23; Jr 31.31-34; Ez 37.12-14; Rm 11.26; Ap 12.6) e depois no Milênio governado pelo próprio CRISTO.
BEP da CPAD.
 
 
O MILÊNIO - JOÃO DE OLIVEIRA - CPAD 
O tempo em que CRISTO estabelecerá seu domínio na terra, nos céus e nos mares.
   
Índice
 1.  Que é o milênio?
 2.  Quando será o milênio?
 3.  Como será o milênio?
 4.  Para quem será o milênio?
 5.  Como e onde estará a igreja no milênio?
 6.  Que sucederá às nações no milênio?
  
1- Que é o Milênio?
 No Milênio, CRISTO estabelecerá seu domínio na terra, nos céus e nos mares. Será um tempo sem precedentes na história da humanidade.
 
Constantemente ouve-se entre os crentes esta interrogação: - Que é o Milênio? - Realmente, existem interpretações que são amontoados de erros doutrinários; que fazem do Milênio uma verdadeira aberração. Uns fazem dele um "Reino" especial, tomando como partida os 144 mil, Ap 14.1; 7.1, mas esses pertencem às tribos de Israel, os quais serão selados para dias especiais, Ap 7.4,5. Outros há que já estão formando um reino aqui na terra, como os mórmons.
 - Que é o Milênio? - O Milênio é um período de mil anos, predito pelos profetas como sendo o reinado Messiânico, ou seja, o reinado do céu estabelecido na terra,inaugurando uma nova era espiritual, a sétima dispensação, um tempo probatório, especialmente para os que nascerem na época dourada em que Satanás estiver preso. O Milênio não é o fim nem a consumação de todas as coisas, como alguns supõem, mas um tempo de provação e de preparação para o desfecho completo da obra de DEUS, quando então o Senhor JESUS, depois de dominar todas as coisas, entregará o reino ao Pai, lCo 15.24-28.
Há nas Escrituras uma infinidade de textos referentes ao Milênio. Um dos primeiros, embora seja muito usado, não encontramos nele a palavra Milênio, mas seu sentido profético fala de um tempo em que CRISTO reinará na casa de Judá, Gn 49.10: "Não se apartará de Judá o cetro, nem a vara de comando de entre seus pés, até que venha Aquele (CRISTO) de quem ele é, e a esse obedecerão os povos", (VB). Aqui vemos a predição da vinda e do estabelecimento do reino Messiânico. Ao Senhor JESUS, como rei de Judá, com a vara de comando, que fala de seu governo de poder e de autoridade, todos os povos hão de obedecer.
Quando DEUS criou o homem colocou sob seu domínio os peixes, os répteis, as aves e todos os monstros, Gn 1.26. Infelizmente, por causa do pecado, o homem perdeu esse domínio, embora tenha pretendido sempre, com força bruta, dominar sobre a terra. DEUS, ao criar o homem, dotou-o de faculdades instintivas, além da razão e tirocínio psicológico (Capacidade de percepção que vai além dos 5 sentidos habituais). Criou-o capaz de viver uma vida espiritual segundo o plano do seu Criador. No entanto, o pecado deturpou a criatura feita à semelhança do Criador, Gn 1.26, reduzindo-a a um ser inferior, como nos diz Pedro: "Mas estes, como animais sem razão", 2 Pe 2.12. O propósito divino foi criar um ser capaz de governar a terra e de povoá-la, um ser que recebesse, para o exercício do seu domínio, a bênção de DEUS, Gn 1.28. Como seria o globo terráqueo se Adão não tivesse transgredido as ordens de DEUS?! Por certo continuaria sendo um paraíso. Seria o reino dos céus implantado em toda a natureza - esse era o plano do Altíssimo. Com isso, poderíamos ver na terra formosa os homens vestidos de roupagens luminosas, as vestes espirituais dos entes celestes. Como DEUS, que é coberto de luz como de um manto, nós seríamos revestidos, SI 104.2. Quando Elias subiu ao céu, deixou suas vestes naturais para receber as espirituais, vestes permanentes, 2 Rs 2.13. Os arqueólogos descobrem os milhões de anos e vão à fantástica era arqueozônica; isto equivale dizer que vão além de milhões de anos. Entretanto, o Sagrado Livro diz somente: "No princípio criou DEUS os céus e a terra", Gn 1.1. Se a terra existe há milhões de anos, encontramos na Bíblia "No princípio..." Esse princípio é indefinível pelo saber humano. É possível que durante o período caótico, a terra toda fosse verdadeiro paraíso, tendo como governador aquela criatura que se elevou contra o próprio Criador, Is 14.12-17; Ez 28.11-18 onde vemos tudo perfeito, belo e maravilhoso.
Lúcifer, que significa portador de luz, naturalmente fora criado para serviços especiais.
Em Is 14 e Ezequiel 28 ele é, segundo a lei da dupla referência, como um homem, quer como rei babilônico, quer como rei de Tiro. Por esses dois textos podemos compreender que, com sua queda, Satanás mergulhou nas trevas por muitos séculos, Gn 1.2. E, quando DEUS deu forma ao vazio da terra, criou um jardim aprazível, de onde deveria sair a palavra de ordem e de domínio. Éden seria o centro do governo, com toda a riqueza e esplendor, e Adão seria o governador de toda a terra, Gn 1.27. Com a queda de Adão, até o próprio Éden foi destruído e desfeito. Vemos agora um ser humilhado, envergonhado e expulso do seu lugar; sujeito também a todas as vicissitudes.
O homem passou a ser igual a DEUS, mas no sentido inverso, pois sabia a ciência do bem e do mal, mas não tinha domínio espiritual, Gn 3.22. Começou então uma série de mudanças sucessivas nas dispensações: estava o homem agora sob o domínio da consciência, no que falhou. Veio a dispensação do governo humano; também nesta o homem falhou. Veio a da lei, com poder e autoridade, mas ainda houve falha por parte do homem. Então DEUS propôs uma dispensação graciosa, com domínios especiais, pondo de lado os delitos que haviam sido cometidos no passado, sob a tolerância de DEUS, Rm 3.25. Ainda na graça os homens têm falhado, embora cercados de misericórdia pela obra redentora do Calvário, Ef 1.7.
Mas a dispensação da graça, com todos os seus recursos, está no seu término, quando haverá um período de transição conhecido como os "tempos do Apocalipse", tempo da angústia de Jacó, Jr 30.7, quando DEUS se volta para tratar diretamente com os judeus. E, após esse período, também chamado a Grande Tribulação, será implantado o reino Messiânico, dispensação milenar, ou, ainda, o reino do céu ou de DEUS. Será um tempo sem precedentes na história da humanidade. Satanás será preso, e as hostes espirituais nas regiões celestes serão aniquiladas. CRISTO estabelecerá seu domínio na terra, nos céus e nos mares - no universo, Ap 11.15; 20.4. Nesse tempo os homens estarão plenamente conscientes da glória de DEUS manifestada nos céus, Is 59.19; Ef 1.21-23; Cl 1.16.
DEUS escolherá a Palestina como centro de governo. Os males que assolam a humanidade serão banidos da terra, tais como enfermidades, e crueldades dos homens e dos animais, Is 11.6-9; 35.5,6. A terra será de uma fertilidade nunca vista - um jardim bem regado, Is 35.1,2; Jr 31.12. Os homens voltarão à antiga longevidade; terão seus dias como as árvores, Is 65.22. Haverá nascimentos em profusão durante o Milênio, Zc 8.5. Muitos se converterão ao Senhor, e os apetrechos de guerra serão mudados em ferramentas agrícolas, Is 2.4; Mq 4.3. Haverá salvação pelo conhecimento do Senhor e pelo juízo do Altíssimo, como está escrito: "Eis que salvarei o meu povo...", Zc 8.7; Sf 3.19.
O conhecimento de DEUS durante o Milênio será em toda a sua plenitude, Is 11.9. Os judeus serão tão importantes naquela época que muitos gentios desejarão ter o nome deles como tutela espiritual, Is 4.1; Zc 8.23. Os embaixadores de todas as nações irão a Israel, a fim de tributar-lhe honras, por causa da magnífica glória do Senhor que existirá em Jerusalém, Is 2.3;45.14; 55.5; Zc 8.21,22; Ap 21.24,26.
Em nossos dias muitos vão em viagem de turismo à Europa, Ásia e América etc, mas no Milênio irão a Jerusalém, a fim de receberem instruções espirituais, Is 2; Mq 4. Poderíamos citar inúmeros textos para provar que o Milênio será um reinado com base e feições materiais, muito embora haja, então, pleno domínio espiritual, porque o Milênio consiste em plantar, comer, beber, viver em prazer santo, e em adorar o Senhor.
Entretanto haverá um povo que durante o Milênio estará envolvido em glória e não sujeito a forças físicas da natureza, pois os seus corpos serão como os dos anjos nos céus, Lc 20.36-50. Eles estarão em corpos glorificados. A Igreja arrebatada - O Milênio será um tempo em que DEUS vai, mais uma vez, provar os homens e realizar obras maravilhosas sobre a terra, as quais farão reunir os ouvidos. Nessa época serão estabelecidas a justiça e a paz divinas, e a ordem no cosmo.
O Senhor JESUS será contra os terríveis vendavais e furacões, Is 32.2. Enfim, todas as coisas que assolam a humanidade serão dominadas por Ele. Sobre a cidade de Jerusalém haverá um resplendor de glória, Is 4.4-6.
Na parousia isto é, na manifestação do Senhor JESUS em glória, os ímpios serão consumidos pelo terror, especialmente os que aderiram à Besta.
Durante o Milênio muitos hão de se converter ao Senhor e a Ele se submeterão por medo e terror, depois serão provados, Ap 20.7-9. "Porque Jeová é o nosso juiz, Jeová é o nosso legislador, Jeová é o nosso rei, Ele nos salvará", ls 33.22. Esse texto faz referência ao reino Messiânico. Diz mais Isaías falando sobre o Milênio: "... até que saia a sua justiça como um resplendor, a sua salvação como uma tocha acesa...", Is 62.1.
Está provado pelas Escrituras que a salvação será estabelecida, não por graça, pois a dispensação da graça já terá passado, mas se salvarão pelo conhecimento do Senhor e pela sua glória, Jr 31.33,34. Para o reino Messiânico encontramos nas Escrituras palavras como: perdão, salvação, cura, redenção  etc, ls 45.17; 33.24.
O reino milenar não é tal como o definido pelas "testemunhas" de Jeová, pois a Escritura apresenta o reino de Jeová como messiânico. O reino de Jeová é teocrático, isto é, nele é DEUS quem governa e governa em todos os setores, e sobre todos os reinos. 'Governa física, moral, social e espiritualmente. A previsão do reino do Senhor é encontrada direta ou indiretamente em toda a Escritura, especialmente nos Salmos e nos Profetas. Quem examinar este assunto nos citados livros, principalmente no do profeta Isaías, que é o profeta messiânico ou o evangelista do Velho Testamento, encontrará centenas de textos referentes ao Milênio ou reinado de CRISTO.
Nessa época Jerusalém será vista em glória como a cidade celestial, Is 2.2-5; Ap 21.10; 22.25. Em Jerusalém haverá uma espécie de dossel (sobrecéu) da Jerusalém terrestre. Is 4.5,6; Ap 20.4,6. O profeta Jeremias nos diz: "Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; como rei, reinará; procederá sabiamente e executará juízo e justiça na aterra; nos seus dias será salvo Judá e Israel habitará seguro, Jr 23.5.
Como já foi dito, pelo conhecimento da glória do Senhor muitos serão salvos e converterão até os instrumentos bélicos em ferramentas de utilidade agrícola., A mudança se verificará nas águas, Ez 47.6-12, na terra com lavoura produtiva, Is 30.23, etc, nos animais, que se tornarão mansos, Is 65.25, e entre os homens haverá paz e entendimento espiritual, Is 60.21; 65.19; 66.12; 55.12. Naquela época o ESPÍRITO SANTO escreverá as leis de DEUS no coração do povo. Os que estão num corpo físico sujeito às leis naturais, gozarão da presença de DEUS, Hb 8.10; Zc 14.9.
No Milênio Israel estará de posse de todo o seu território prometido por DEUS a Abraão que nunca chegou a ser conquistado. "Os mansos herdarão a terra", Mt 5.5; SI 37.11. Essa promessa é feita a Israel, ainda que os gentios possam usufruí-la também. Nem mesmo no reinado de Salomão, quando Israel teve a sua maior extensão, não chegou a ocupar todo o território prometido por DEUS a Abraão. O Milênio será um tempo glorioso, quando haverá bênçãos especiais, e será estabelecida a glória de Israel em toda a sua plenitude, Dn 12.12. Todos os que alcançarem materialmente o reino milenar gozarão de saúde, felicidade e paz, com a presença do Senhor. Aí DEUS se manifestará como "Jeová-Shama", que quer dizer: O Senhor está ali. Que DEUS nos ajude a participar das gloriosas bênçãos em nome do Senhor JESUS como igreja arrebatada que ajudará neste governo.
 
 
2 - Quando será o Milênio?
 Logo depois da Grande Tribulação e de se cumprirem todos os acontecimentos preditos para a 70ª Semana profética de Daniel, JESUS descerá sobre o Monte das Oliveiras e inaugurará o seu reinado na Terra após separar os bodes (estes NÃO farão parte do povo que viverá sob o reinado de CRISTO no milênio) das ovelhas ((estes FARÃO parte do povo que viverá sob o reinado de CRISTO no milênio).
 
A pergunta do texto nós a ouvimos constantemente: em nossas palestras diárias, em nossas Escolas Dominicais e mesmo por correspondência. Há os que materializam tanto o Milênio que este chega a perder o sabor espiritual; outros há que o espiritualizam tanto que o alvo doutrinário torna-se em miragem. O Milênio, reino dos céus ou reinado de CRISTO são palavras usadas para expressar o período dispensacional. Há também os que, com grande número de citações bíblicas, torcem a doutrina e invertem os papéis, não dando o verdadeiro lugar à revelação bíblica sobre o assunto. Devemos ter cuidado para que os inúmeros textos referentes aos judeus não se confundam com os que se referem aos gentios.
Este capítulo pergunta: - Quando será o Milênio? Respondemos: O Milênio se dará depois da setuagésima semana de Daniel, ou seja, depois da Grande Tribulação, que é o período conhecido como a angústia _de Jacó, Jr 30.7. Daniel, ao interpretar o sonho do rei Nabucodonosor, viu a pedra sem mãos rolando dos altos, vindo a bater na magnífica estátua. Isso acontecerá justamente quando o Anticristo estiver no seu apogeu de glória. Dar-se-á no segundo advento de CRISTO, rio qual haverá duas fases. Na primeira Ele virá buscar os seus, a Igreja, composta dos crentes já falecidos e dos militantes vivos. Aqueles serão ressuscitados e estes arrebatados, Mt 24.41; lTs 4.16,17; Ap 3.10. Há outros textos que confirmam este ponto doutrinário.
Na segunda fase, isto é, após o arrebatamento e a ressurreição dos santos, como a respeito já foram citados alguns versos, haverá um período de falsa paz, lTs 5.3; quando os homens andarão dizendo: "Há paz e segurança". Segundo esse texto, podemos crer que no abrir do primeiro selo, Ap 6.10, haverá um tempo de falsa paz e de falsa segurança., Não confundamos esse cavaleiro do primeiro selo com o do capítulo 19 do mesmo livro. Muito embora haja os que interpretam que o cavaleiro branco do primeiro selo é o triunfo do evangelho após o rapto da Igreja, isso não é correto.
Muitos vão aderir ao Anticristo, aceitando-o como mediador e conselheiro espiritual, como está escrito: "Ele (o Anticristo) fará um concerto com muitos por uma semana (sete anos) e, na metade da semana (três anos e meio), fará cessar o sacrifício e a oblação", Dn 9.27. Certamente é nessa época que haverá um tempo de falsa paz. O Senhor, instruindo seus discípulos, disse: "Logo depois da aflição daqueles dias o sol escurecerá... "Logo depois daqueles dias" quer dizer que o Milênio será depois da Grande Tribulação, no fim, quando se dará a guerra do Armagedom, então o Senhor porá seus pés no Monte das Oliveiras, Zc 14.4 e aparecerá em glória, Mt 24.30. Isso concorda com Ap 19.11, quando o Senhor descerá do céu com seus santos para ser glorificado, 2 Ts 1.10, e destruir os poderes do Anticristo com o sopro de sua boca, 2Ts 2.8.
Antes de CRISTO estabelecer o seu reino, haverá um período de preparação, como é predito por Daniel. Esse período é de duas mil e trezentas tardes e manhãs; é o período que vai da quebra do concerto até o Milênio, Dn 8.14. Devemos comparar este verso com 12.12 do mesmo livro, o qual diz: "Bem-aventurado é o que espera e chega aos mil trezentos e sessenta e cinco dias." Isso naturalmente se refere aos que esperavam ver o reino milenar, o estabelecimento do reino dos céus e o julgamento das nações, Mt 25.31. Depois os que forem salvos durante a Grande Tribulação ressuscitarão (Ap 20.4).Com isso, a pergunta está respondida, pois o Milênio só será estabelecido depois da Grande Tribulação, com a volta de CRISTO, como foi anunciado pelos anjos, At 1.11.
Houve um período na história eclesiástica que muitos julgaram ser a época do Milênio. Essa época foi especialmente a dos séculos VI a XVI, quando parecia que a Igreja estava com todos os poderes sobre os governadores e reis da terra. Mas foi, antes, a época do obscurantismo. Uns têm a idéia de que no Milênio serão feitas diversas reformas, como a agrária e outras, tudo num melhoramento sucessivo. Há, ainda, os que julgam que o Milênio será nos céus, e que Satanás andará na terra sobre corpos mortos. Assim pensam interpretando mal Is 66.22-24. Essas doutrinas não passam de um amontoado de deturpações da palavra Milênio.
Paulo diz: "Convém que Ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés, e a morte será o último a ser destruído, lCo 15.25,26. Isso se dará no fim do Milênio, quando Satanás for solto e sair a seduzir as nações contra Israel, o povo santo, e contra a cidade amada. Primeiramente o Senhor descerá do céu e batalhará contra a Besta e o Falso Profeta, 2Ts 2.8; Ap 19.11-20. Então Satanás, nessa época, será aprisionado, Ap 20.1,2. Mil anos depois será culminado o plano de DEUS, Ap 20.7-10. O Armagedom será uma batalha terrível, quando sangue será derramado sem precedência na história, Ap 14.20; 16.16; 19.10; Jl 3.12-14. Que o Senhor nos dê graça para, nessa época, estarmos na glorificação do Senhor! Amém.
                    
 
3 - Como será o Milênio?
 Mil anos de paz e justiça sobre uma Terra restaurada, totalmente liberta da poluição, do ódio e de todos os terríveis efeitos do pecado.
 
Já temos, em parte, respondido a pergunta do título, entretanto, o pensamento doutrinário a respeito traçaremos aqui, expondo alguns pensamentos de acordo com a Palavra de DEUS. Na primeira parte apresentamos o Milênio do lado material e físico, embora glorioso; desejamos agora descrever como será o Milênio de acordo com a visão profética. Apesar de ser essa dispensação um período probatório para as criaturas, é conhecida como o reino de Davi (constituído com promessas feitas a Davi) e nela, diz a Escritura: "... será estabelecido para sempre o teu trono", Lc 1.32,33,69,70. Os profetas tiveram visões com respeito ao futuro de Israel e alguns viram a glória, o "shekinah" de DEUS sobre as alturas dos montes de Sião. Gostaríamos de citar todas as referências sobre esse tão importante assunto, mas temos de nos limitar, para podermos concluir o pensamento. O apóstolo João viu a cidade, a Nova Jerusalém descendo dos céus com tal esplendor que deslumbra os mortais, Ap 21.10 etc. Ele nota que a cidade desce, mas não toca à terra, Ap 21.2. Enquanto os profetas viram a glória dessa cidade sobre os montes de Sião, Jerusalém terrestre, João vê a da Jerusalém celeste, dizendo: "As nações caminharão na sua luz...", Ap 21.24; naturalmente as nações que ficarem após a grande tribulação. Assim, notamos, segundo a Palavra de DEUS, duas cidades: a terrestre e a celeste. Uma está embaixo e a outra nos ares, com muita glória. Naqueles dias sairá a palavra de ordem de Sião (a cidade celeste), e será anunciada em Jerusalém terrestre, Is 2.3. Quanto ao tamanho da cidade celeste, é impossível descrever com algarismos de matemática. A cidade será imensurável! Vejamos: 12 mil estádios multiplicados por 185, e o resultado elevado à terceira potência, dará a medida cúbica da cidade: dez bilhões, novecentos e quarenta e um milhões e quarenta e oito mil quilômetros.
Mas esse número é ainda pequeno para calcular o que, em realidade, são as grandezas do Altíssimo, e a maravilhosa cidade Celestial! Foi certo o que JESUS disse: "Na casa de meu Pai há muitas moradas...", Jo 14.2. Note bem: há moradas preparadas.
Durante o Milênio, a glória de DEUS será manifestada de um modo imprevisto, pois, segundo Isaías, durante aquela dispensação a cidade Celestial iluminará com glória a cidade de Jerusalém terrestre, tal como sucedeu com Israel no deserto, quando uma nuvem de glória os acompanhou, guiando-os até a terra prometida, dando sombra de dia, e luz de noite, Ex 14.19,20; 40.34-36. Isaías descreve algo sobre isso quando diz: "Então a lua se confundirá e o sol se envergonhará, porque Jeová dos Exércitos reinará em Sião e em Jerusalém; na presença dos seus anciãos haverá glória. Is 24.23.
Tamanha será essa glória que tanto a lua como o sol ficarão conturbados. E os povos, moradores de Jerusalém, darão gritos por causa da majestade do Senhor; até do mar se ouvirão, de muito longe. Concluímos que o "shekinah" divino será tão majestoso que muitos irão a Jerusalém para contemplá-lo, por causa de sua glória. Zc 8.22,23; Mq 4.2; Ap 21.26. Portanto na dispensação milenar haverá uma mudança excepcional, primeiro porque a glória do Senhor será manifestada, e segundo porque Satanás será aprisionado, Ap 20. Contudo ainda não será tirada a maldição da terra: morte, doenças, etc, Zc 14.12-16; Is 65.20.
Nesse sentido, Paulo instruiu a igreja de Corinto, dizendo: "É necessário que Ele reine até que ponha todos os seus inimigos debaixo de seus pés (falando do reino milenar). O último inimigo que será destruído é a morte; porque todas as coisas lhe serão sujeitas. Claro é que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas", lCo 15.25-27. Somente no fim do Milênio a morte e todos os poderes infernais serão totalmente destruídos, na completa obra de CRISTO no seu reinado, lCo 15.55,56; Rm 16.20; Hb 2.14,15. Isso concorda com a doutrina bíblica.
Como já iniciamos no capítulo anterior, há os que concebem um reino fora deste mundo. A terra, nesse tempo, estaria toda corrompida; cheia de corpos mortos e exalando um cheiro nauseante. Satanás andaria de um lado para outro, sem poder tentar, uma vez que todas as criaturas estariam mortas. Isso, como já dissemos, é tirado de Is 66.22-24 interpretando-se ao pé da letra. É provável que, durante o Milênio, DEUS deixe alguns corpos mortos, como sinal, num lugar qualquer, para servir de lembrete aos que nascerem durante a dispensação, para que estes vejam o fim dos desobedientes e rebeldes.
Nesta altura surge a pergunta: - Onde estará a Igreja nessa época? - Para tal resposta, aguardamos os capítulos seguintes. Primeiramente no Milênio haverá paz e justiça sobre a terra, muito em especial no que diz respeito à política governamental do Senhor JESUS, Is 11.5. Os animais terão mudança de instinto: perderão a ferocidade e deixarão de ser carnívoros, passando a herbívoros, Is 11.6-9; 65.25.
Quanto ao estado de saúde no tempo milenar, diz a Escritura que "Nenhum morador dirá: estou doente...", Is 33.24; "No dia em que Jeová atar as feridas do seu povo, e curar o golpe da sua chaga", Is 30.26. Os cegos, os surdos, os mudos e os coxos receberão cura naquela época, Is 35.5,6; Zc 13.1 (VL). Portanto, oitenta por cento das enfermidades serão banidas da face da terra; para isso haverá os recursos da parte de DEUS na própria natureza, Ez 47.12; Ap 22.2. Aqui está tanto o espiritual como o material.
Pergunta-se, então: Não haverá morte no Milênio nem enfermidades? Respondemos: Haverá, porém em proporções resumidas, pois Isaías diz: "Um mancebo ao morrer com cem anos ainda é menino (Hoje é um macróbio) e o pecador de cem anos será amaldiçoado", Is 65.20, porque não creu nem desejou o conhecimento do Senhor. E os que não adorarem o Senhor receberão as devidas pragas, Zc 14.12,17-19.
Uma das características do reino milenar é a longevidade dos seres humanos. Os homens em todas as épocas têm estado preocupados com o sonhado "Elixir da Longa Vida" e os laboratórios têm procurado uma droga que dê ao homem o prolongamento da vida física. No Milênio, porém, os homens terão vida como a das árvores, Is 65.22. Certamente isso não será para todos, mas para os escolhidos de DEUS. No Milênio haverá plenitude de poder espiritual, principalmente em Israel, Jl 2.28. Haverá também salvação para quem invocar o nome do Senhor, Jl 2.32.
Será no Milênio que a tenda de Davi se reerguerá, e DEUS mesmo o constituirá como príncipe do seu povo, Ez 37.24,25. E DEUS porá o seu tabernáculo sobre eles, Ez 37.26; Ap 21.22. Como um dossel de glória, a Jerusalém terrestre será grandemente iluminada com a glória do Senhor. Todas as nações hão de saber que o Senhor é quem santifica Israel, Ez 37.27. Durante o Milênio haverá um templo, um lugar inteiramente santo, em cujo recinto sagrado nem todos poderão penetrar, Ez 38.8-12. Esse lugar santo estará na Jerusalém terrestre, que é exclusivamente para os filhos de Levi, os sacerdotes a quem DEUS escolher, Ez 38.11; Ml 3.3,4; Ap 20.4-6.

4 - Para quem será o Milênio?
 De Jerusalém, CRISTO reinará sobre toda a Terra, tendo por súditos judeus e gentios. A Igreja, nessa época, estará num estado de grande glória, em corpos semelhantes ao de CRISTO!
 
A pergunta de referência é realmente importante, porque várias seitas se ufanam de serem chamadas de israelitas. Para isso procuram certos textos bíblicos que lhes pareçam favoráveis, como: "A quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de DEUS", Gl 6.16; como a referência aos cento e quarenta e quatro mil, Ap 7.5-8, e outros textos. Mas essas passagens nada têm a ver com os gentios, embora sejam eles filhos espirituais de Abraão, Gl 3.7. Os textos acima citados e outros semelhantes se referem a judeus.
A Palavra de DEUS é explícita: judeu é judeu; gentio é gentio, porque nós não herdamos pela fé o título de judeu ou de israelita, mas o de Cristão, At. 11.26. Disse Paulo: "Pois em CRISTO JESUS nem a circuncisão (sinal dos israelitas) nem a incircuncisão (sinal dos gentios) valem alguma coisa, mas o que vale é a fé que opera por amor, Gl 5.6. Continua ele demonstrando que nem ser judeu nem ser de outra raça tem importância, mas o importante é ter a semente de Abraão, que é CRISTO, Gl 3.28,29.
Ser um novo homem não é ter pretensão de raça, mas é ser revestido de CRISTO, Rm 13.14; Ef 4.23,24; Cl 3.10,11. Em todos os textos notamos que Paulo deixa bem claro o ponto de vista cristão, que nada tem a ver com judeu ou israelita. Que a salvação vem dos judeus, é claro na Bíblia, pois a eles foram confiados os oráculos divinos, para serem anunciados entre os povos, mas a essa incumbência de DEUS eles não foram fiéis, Jo 4.22.
Encontramos na Bíblia muitas promessas referentes ao crente judeu, mas como são dirigidas a judeu-cristãos, julgamos que essas promessas são para todos os crentes. Por outro lado, encontramos referências diretas aos judeus e não aos gentios. Paulo sempre teve o cuidado de dizer "nós" quando se referia aos judeus, Ef 1.12,13: "Nós que antes havíamos esperado em CRISTO...". No verso 13 ele faz referência aos gentios, dizendo: "No qual vós,tendo ouvido a palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação..." Note-se que Paulo faz distinção entre judeu (nós) e gentio (vós). Há outros textos que falam do mesmo assunto. Nesta altura, dirá alguém: Mas, nas suas epístolas, Paulo, escrevendo aos coríntios (gentios) deixa transparecer que as promessas com respeito ao Milênio ou reino do céu são acessíveis a todos. De fato, a Igreja participará do reino celeste, mas num estado de glória. O reino Messiânico, no entanto, é inteiramente para os judeus, ainda que todas as demais nações gozem dos benefícios do reino milenar.
Com respeito ao Milênio, as promessas de DEUS aos judeus são irrevogáveis, e eles as estão esperando. Os gentios, os que não tiverem a marca da Besta, certamente terão privilégios e gozarão da bênção do reino do Messias, Ap 20.4. Quanto à prioridade, ela é dos judeus, como diz Paulo, tanto nas bênçãos, como nas tribulações, Rm 2.9,10. Ele diz: "... se pois já morremos com Ele, com Ele também viveremos: se perseverarmos, reinaremos..."
A palavra traduzida por perseverar é. no original, upomene, que tem o sentido de: ficar e sofrer firme e heroicamente, não se desviando no tempo da angústia. 2Tm 2.11. Certamente os que não forem raptados passarão com grande angústia os dias tenebrosos da tribulação; uns selarão sua fé com o martírio, outros escaparão das tormentas apocalípticas. Isto concorda com Rm 2.9; Ap 12.12. Não devemos confundir-nos contextos entre judeus e gentios, entre os glorificados e os deixados, isto é, os que, não sendo arrebatados, ficaram aqui na terra. Diz o texto de Ap 12.11: "Ai da terra..."
Notemos em Ap 20.4-6 um grupo que se assentou em tronos para julgar com poder: "Vi também tronos, e se assentaram sobre eles e foi-lhes dado o poder de julgar..." Esse é um grupo especial de que fala lCo 6.2,3. Também os apóstolos se assentarão em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel, Mt 19.28. Vemos ainda outro grupo em Ap 20.4, cujos componentes foram mortos pela tirania do Anticristo, mas serão ressuscitados. Esses reinarão com CRISTO e serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO, e reinarão com Ele por mil anos, juntos com a igreja.
Devemos notar que todos os textos que se referem ao reino de CRISTO falam de que, já nos primeiros dias da Igreja, esse reino era esperado com ansiedade. Pois eles deveriam esperar a vinda e o reino de CRISTO como um lavrador aguarda o precioso fruto da terra, Tg 5.7,8. Portanto, é bem patente nas Escrituras que o Milênio é prometido aos judeus e, depois, aos que viverem fisicamente naquela época quando tudo será abundante, Zc 8.4-12; Ez 47.9-12; Jr 31.13; Is 65.21,23, etc.
Os judeus serão a cabeça federativa do governo. CRISTO reinará e a glória do Senhor encherá a terra. Como já dissemos, a sede do governo milenar será na Palestina, e Jerusalém será a capital do mundo. O domínio de CRISTO será no universo, Is 2.2-4; 4.2,3; Jl 3.17-20; Mq 4.2. Davi será o príncipe, Ez 34.22-24; 37.24-27; Jr 30.9; Os 3.5. Entretanto, CRISTO e seus santos, em corpos glorificados, reinarão na nova Jerusalém, conforme prevê a Palavra de DEUS, Fl 3.20,21; 2Co 4.18; 5.21; Hb 11.10,16; 12.23; Ap 21.8-24; 22.1-5.
Note-se que tudo o que foi comentado não é o estado eterno, mas apenas a glória do reinado de CRISTO durante o Milênio. Durante o Milênio, os santos glorificados serão os portadores da mensagem de CRISTO, diretamente do Trono, como DEUS enviou Elias e Moisés para falarem com JESUS, Mc 9.4; Lc 9.30,31.
 
5 - Como e onde estará a Igreja no Milênio?
 A vida futura dos crentes é descrita na Palavra de DEUS como translúcida, em corpos glorificados que refletirão a imagem de DEUS!
 
Primeiro estudaremos sobre o estado e depois sobre a posição da Igreja durante o Milênio. A posição futura da Igreja é descrita na Bíblia com tanta clareza que não deixa dúvidas. Notemos o que diz Paulo ao escrever aos romanos: "O DEUS de paz em breve esmagará Satanás debaixo de vossos pés", Rm 16.20. O texto não insinua que cobra, pois aqui o sentido é espiritual. Como sabemos, Satanás é um espírito. Há, portanto, necessidade de corpos espirituais para realizar o seu esmagamento.
DEUS, no Éden, prometeu à mulher que a semente dela esmagaria a cabeça da serpente. CRISTO, portanto, dará autoridade, em tempo próprio, para que seja efetuada essa operação que leve a completa vitória espiritual. - Quando? - perguntará alguém. - Quando a morte for tragada na vitória juntamente com aquele que tinha o poder da morte, Hb 2.14, Satanás será esmagado, por autoridade divina, debaixo dos pés dos santos. Nesse tempo, os crentes no Senhor JESUS terão passado de um lado para o outro, isto é, da posição material ou física para a espiritual, com corpos glorificados, como os dos anjos, Mt 22.30.
A primeira parte da pergunta é: Como estará a Igreja no Milênio? - Naturalmente se fala do estado espiritual da Igreja, pois nesse tempo já se terá processado a ressurreição dos santos que dormiam e o arrebatamento dos que estavam vivos nesse glorioso dia, lTs 4.13-18. Em todos os textos bíblicos que se referem a esse estado espiritual, é revelado um período glorioso.
Havia uma grande dúvida nos primeiros crentes com respeito ao corpo depois da ressurreição dos mortos. Paulo, por isso, os instruiu dizendo: "Insensato! o que se semeia não é vivificado se primeiro não morrer... Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção (sujeito a decomposição), ressuscitará em incorrupção (não mais sujeito a decomposição); semeia-se em vileza (coisa vil), ressuscitará em glória", lCo 15.35-44. Logo depois da ressurreição e do arrebatamento, recebe-se um corpo glorificado, espiritual, não mais sujeito às necessidades físicas. Fome, sede, cansaço, plantar e gozar dos frutos, tudo isso pertence ao corpo material, a esta vida. Ap 7.16 fala dos mártires na glória, isto é, dos que morreram durante a Grande Tribulação. Eles não mais necessitam das coisas materiais.
Perguntará alguém: Mas como é que JESUS comeu depois da ressurreição? Respondemos: Ele fez isso para tirar as dúvidas dos seus discípulos, para provar que Ele não era um espírito, mas que era Ele mesmo, embora em corpo de ressurreição, Rm 1.4. Ainda cabe outra pergunta: Onde estão os corpos de Elias, Enoque e Moisés? Como sabemos, esses servos de DEUS tiveram experiências especiais em suas vidas: Elias e Enoque foram elevados ao céu. Quanto a Moisés, embora esteja registrado que ele morreu, sabemos que seu corpo desapareceu pelo poder de DEUS, Jd 9; Dt 34.6. O certo é que dois deles apareceram com corpos glorificados no monte da transfiguração, e falaram com JESUS, Lc 9.30,31.
Da transfiguração se vê que Moisés e Elias não estavam sujeitos às limitações físicas. Assim também, depois da ressurreição e do arrebatamento os componentes da Igreja não estarão sujeitos a essas limitações. Paulo diz que, nessa época, receberemos de DEUS outra habitação, 2Co 5.1-5. Se receberemos uma habitação que é do céu, como voltaremos para este globo terráqueo, para vivermos sujeitos à matéria, à decomposição, às fadigas, enfim, a tudo o que se relacione com esta vida? Fl 3.20; lTs 4.15-17. Por enquanto essa vida está vedada, oculta, mas um dia há de manifestar-se gloriosamente, Cl 3.1-5, quando formos os habitantes da cidade de DEUS, Ap 19.9; 22.5.
Em todas as passagens que se referem à Igreja no Milênio, notamos: em glória, glorificados e em lugares sublimes com o Senhor. Naturalmente isso se refere ao estado da Igreja naquela época. Materializar esse estado seria confundir o assunto. Há os que misturam os que estão em corpos físicos ainda na terra com os que estão glorificados com o Senhor. O certo é que, nesse estado, seremos como os anjos nos céus, Mt 22.30. Poderia perguntar-se ainda: Para que esses vão receber terra e plantar, como está escrito: "Os mansos herdarão a terra", Mt 5.5; SI 37.11. Creio que essa pergunta está respondida no capítulo anterior (para os judeus). Mas podemos confirmar que esses mansos são os que não usaram os recursos humanos, mas se entregaram inteiramente à vontade do Senhor, os que não vindicaram para si os direitos com força bruta, mas esperaram e alcançaram as promessas de DEUS, Dn 12.12.
A promessa é esta: "Na casa de meu Pai há muitas moradas..." Ali há riqueza e gozo espirituais, Ef 1.18. Como sabemos, os discípulos estavam sempre interessados nos reino material de CRISTO e, por isso, perguntavam: Quem será o maior? Quem iria assentar-se ao lado de JESUS no reino? Quando seria estabelecido o reino? etc, Mc 10.35; Lc 22.24; At. 1.6. O Senhor explicou-lhes bem a questão e levou-os a pensar mais no sentido espiritual, pois que tudo estava determinado pelo Pai.
Os que vão passar pela Grande Tribulação e entrar no reino milenar gozarão, é certo, de grandes privilégios espirituais e também materiais. Segundo a revelação da Palavra, os santos que hão de ser arrebatados, e os que alcançarem a ressurreição receberão corpos glorificados e estarão em glória com o Senhor, Fl 3.21.
Está escrito: "O qual transformará o corpo da nossa humilhação", Fl 3.21. Nessa época até a própria criação será libertada do cativeiro para a liberdade da glória dos filhos de DEUS, Rm 8.21. Paulo falou do despir do tabernáculo (o corpo), isto é, deixar o corpo mortal, material para revestir-se de um corpo de glória, imaterial. Assim, durante o reino milenar, os glorificados estarão com CRISTO num estado espiritual. Está escrito: "Vede quão grande amor o Pai nos tem mostrado, para que fôssemos chamados filhos de DEUS e agora o somos... e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Sabemos que quando Ele (JESUS) se manifestar, seremos semelhantes a Ele", I Jo 3.1-3.
A Palavra de DEUS descreve a vida futura dos crentes como translúcida, em corpos glorificados que refletem a imagem de DEUS. Nesse estado, não necessitam de alimentação nem de roupa. Elias, ao subir, deixou suas vestes materiais para revestir-se das espirituais. Assim também a Igreja de CRISTO. Do mesmo modo a Igreja de CRISTO num corpo glorioso, num estado de bem-aventurança espiritual não necessitará das coisas materiais. Convém permanecermos firmes na fé e no amor de DEUS, porque muitos serão enquadrados em Mt 5.8; Hb 12.14; Ap 22.14; Mt 24.40. Não demorará esse glorioso dia, o dia da Igreja de CRISTO em sua excelsa glória. Glória a DEUS nas alturas!
Passaremos à segunda etapa da pergunta: - Onde estará a Igreja de CRISTO durante o Milênio? - Em parte já a temos respondido, mas vamos afirmar com toda a certeza: A Igreja estará com o Senhor em glória. Examinaremos textos em que há uma confirmação dessa promessa divina. Na primeira resposta falamos sobre a Jerusalém terrestre e a celeste: uma refletindo a glória de DEUS e a outra recebendo a reflexão dessa glória, Ap 21.24-27; Is 4.5,6. A promessa de JESUS foi que nos levaria para a casa do Pai onde - disse - há muitas moradas, Jo 14.2. É durante o Milênio que essa casa de DEUS estará sob os céus, e da terra será vista e contemplada por causa da glória da manifestação do Senhor. Paulo, escrevendo, diz dessa casa ou cidade: "A nossa Pátria está nos céus...", Fl 3.20. Em Hb 11.10 diz que Abraão aguardava a cidade do DEUS vivo, onde estará também a Igreja, v 23. O apóstolo João descreve a cidade em sua glória, beleza e grandeza espirituais. O tamanho dessa cidade excede às medidas humanas: é um astro de primeira grandeza.
João viu que a cidade não tinha santuário, isso equivale a dizer que toda a cidade é o próprio santuário, Ap 21.22, pois DEUS e o Cordeiro são o seu santuário. Também a cidade celeste não necessita de luz nem mesmo de sol, Ap 21.23. Entretanto na cidade terrestre haverá necessidade de luz, Is 30.26, pois haverá noite e haverá dia -fatores da vida física, Is 24.23. Também durante o milênio, os servos de DEUS glorificados, tanto os do Antigo como os do Novo Testamento estarão servindo a DEUS num corpo especial, face a face, na cidade celestial, Ap 22.4. Note-se que eles estarão reinando com o Senhor JESUS pelos séculos dos séculos, ou melhor, por toda a eternidade.
Na Jerusalém terrestre, no entanto, ainda haverá interrupção, pois somente quando todos os povos e poderes estiverem subjugados debaixo dos pés de CRISTO no seu reino, Ele entregará o reino ao Pai, I Co 15.24. Isso será no fim do Milênio, quando Satanás e seus anjos serão julgados pelos santos glorificados, ICo 6.2,3. E nessa época que a terra passará por um grande estrondo, como nos afirma Pedro em 2Pe 3.10. Então uma nova era será estabelecida, com novos céus, e uma nova terra onde habitará a justiça, 2Pe 3.13; Is 65.17; Ap 21.1.
É muito perigoso misturar os assuntos, especialmente os textos bíblicos que dizem respeito ao estado físico do Milênio com o seu estado espiritual. Infelizmente há comentários de autores que são uma negação nesse sentido, porque fazem da vida celeste dos salvos uma espécie de paraíso terrestre, de desejos e prazeres carnais, onde se cantam músicas, onde há banquetes sucessivos. Mas o reino de DEUS não é comida nem bebida, Rm 14.17. Paulo afirmou sempre que o verdadeiro sentido do reino de DEUS não é de prazeres efêmeros.
No Milênio, como notamos de vários textos bíblicos, haverá dois estados distintos: Um o dos crentes glorificados no esplendor da glória de CRISTO, habitando na cidade celestial; estes, seus corpos não estarão sujeitos às leis físicas. O outro é o estado dos vivos que habitarão na Jerusalém terrestre. Paulo disse: "Há corpos celestes e corpos terrestres, lCo 15.40. Assim, cada um no seu próprio corpo, DEUS nos revestirá com a habitação dos céus, 2Co 5.2. No reinado de CRISTO, não se disputarão cargos, com espírito de ambição nem de vaidade, pois os que estiverem com o Senhor no seu reino se identificarão no plano glorioso e eterno. Não estarão mais vivendo segundo as leis deste mundo, mas livres de qualquer paixão, Mt 20.25.
Cremos que a resposta foi dada segundo a Palavra de DEUS. Não confundamos os textos bíblicos, vendo materialmente quando o texto é espiritual ou vice-versa. Também não devemos confundir quando se fala de Israel e de certas promessas aos apóstolos ligadas à nação judaica com a fala sobre a Igreja, Mt 19.27,28. Quando Pedro perguntou ao Senhor: "E nós que deixamos tudo e te seguimos, que receberemos? Respondeu-lhe JESUS: Em verdade, vos assentareis nos doze tronos de Israel (JESUS falava do trono da sua glória ) para julgar as doze tribos de Israel, Mt 19,27,28. Aqui vemos uma promessa aos apóstolos, com referência a Israel e não a todo o povo cristão. Em Ap 20.4, vemos quem se assentará em glória e poder nos tronos: "Vi tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar."
Em I Co 6.2,3 diz: "Porventura não sabeis que os santos hão de julgar o mundo...? Não sabeis que julgaremos os anjos?..." JESUS declarou que os apóstolos haviam de julgar as doze tribos. Disse mais: "E vós tendes permanecido comigo nas minhas tentações. Eu vos confio domínio real, assim como o Pai o conferiu, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino", v 30. À luz dos textos bíblicos, comer e beber são coisas materiais, mas sabemos que no reino milenar estarão os apóstolos em corpo glorificado, não mais sujeitos à fome, sede, sono, etc. Naturalmente o Senhor usou essas palavras para dar força de expressão e não do sentido literal.
O reino de CRISTO não repousa sobre o que é material. Promessas materiais são as feitas aos pais, as quais o povo de Israel vai gozar: Is 11.6-10; Zc 8.3-7; Is 65.20-25. Em Mt 8.11, lemos: "... assentar-se-ão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó... Isso não podemos interpretar materialmente, mas à luz de Ap 19.7-9. Trata-se, pois de um banquete espiritual e não material. Assim são muitos textos que, sendo de sentido espiritual, não podemos materializar o assunto neles contido. Do mesmo modo, o que fala sobre o reino material de Israel, não podemos espiritualizar. Concluímos que no reino milenar, a Igreja de CRISTO estará glorificada na Jerusalém celeste. Glória ao Senhor JESUS!
 
  
6 - Que sucederá às nações no Milênio?
 No Milênio, as nações perderão a noção bélica, a estratégia da guerra: serão um povo pacífico, a desfrutar de grandes privilégios espirituais.
Com o estabelecimento do Milênio, haverá o chamado julgamento das nações, Mt 25.31-34. Uns serão colocados à esquerda do Senhor, enquanto outros à sua direita, cada grupo conforme seu destino, vv 37-46. Por certo a base do julgamento será o trato que deram aos judeus, o povo de DEUS. Aí chegou a hora de serem as obras pesadas em balança fiel e justa: ''Pesados, foram achados em falta..."
É certo que durante o Milênio, muitos povos (nações) procurarão o favor do Senhor por meio dos judeus, Is 2.3; Mq 4.12. "As nações caminharão à sua luz, e todos os reis da terra (aqui inclui os governos) lhe trarão glória", Ap 21.24, nos Salmos, em Isaías e na maioria dos profetas, encontramos indícios do reino Messiânico. A época do reino de CRISTO será, realmente, maravilhosa, pois todos os poderosos da terra virão prostrar-se ante Ele, trazendo honra e glória. Hoje muitos desprezam o Senhor JESUS, mas chegará o dia em que todo o joelho há de dobrar-se diante dele, Fl 2.11. Nesse tempo haverá profundo conhecimento espiritual, segundo a revelação da glória de DEUS, Is 2.11; 11.9; Zc 14.9; Mq 2.13.
O muito importante no Milênio é que as nações perderão a noção bélica, a estratégia da guerra: serão um povo pacífico que transformará a terra inteira numa imensa cultura de mantimentos, Mq 4.3,4; Is 2.4; Jl 3.18; Jr 31.12.
Oportunamente, perguntará alguém: Haverá salvação durante o Milênio? Respondemos: Por certo que sim, porque o Milênio é um tempo probatório, uma dispensação material durante a qual DEUS vai provar os que nela nasceram, dando-lhes conhecimentos especiais para serem salvos. Está escrito: "Naquele dia (no Milênio), diz o Senhor: Congregarei o que coxeia..." Congregarei ao Senhor fala de salvação. Os gentios procurarão a face do Salvador: "As ilhas de longe me procurarão,", os gentios me procurarão. Embora a profecia abranja também a pregação do Evangelho em nossos dias, aqui se refere ao Milênio, porque durante essa época, as nações que restarem vão suplicar o favor do Senhor, Zc 8.20-22. Haverá bênção e salvação da parte do Senhor, Zc 8.13. Como será majestoso aquele dia quando o Senhor se assentar no trono da sua glória, tendo todos os povos humilhados diante dele!
A cidade de Jerusalém terrestre será cabeça: nela estará a chefia do Governo, e CRISTO estará no trono de sua glória, em esplendor e majestade, rodeado de seus santos: "Quando vier o Filho do homem na sua glória, e todos os santos com Ele", Mt 25.31; "E verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória", Mt 24.30. Ezequiel descreve em cores vivas o período milenar em Jerusalém, dizendo: "Produzirá novos frutos todos os meses, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de comida, e as folhas de remédio...", Ez 47.12. E João conclui: Será para a saúde das nações...", Ap 22.2. Naquela época haverá novos frutos em todo o tempo. As nações que restarem serão grandemente beneficiadas durante o período milenar e gozarão de grandes privilégios espirituais, Ap 21.26.
Mas, no fim do reino Messiânico, Satanás será solto, para que as nações sejam provadas (aquelas que durante séculos gozaram as bênçãos de DEUS, uma terra farta e sem enfermidades malignas) quanto á sua fidelidade à bondade do Senhor. Infelizmente o Maligno encontrará lugar no arcano do coração humano, fazendo com que os homens a eles se unam contra o Senhor, Ap 20.7-10. Estes serão, certamente,as criaturas que nasceram no Milênio, mas as que não aceitaram o conhecimento da glória de CRISTO nem o seu governo, Is 65.20; Zc 14.17,18.
Após a destruição total do mal, CRISTO dominará com poder e entregará o reino ao Pai, ICo 15.23. A morte será para sempre destruída e lançada no lago de fogo, para onde também irão todos os poderes infernais, Ap 20.14, juntamente com todos os incrédulos, os que não quiseram DEUS desde a fundação do mundo até aqueles dias, Ap 20.11-13. Não devemos confundir o julgamento das nações com o julgamento final. O julgamento das nações julga pessoas vivas, na Jerusalém terrestre, que receberão suas recompensas segundo as determinações do Juiz, mas que continuarão vivendo, uns debaixo da bênção, Mt 25.34, vida eterna e salvação em suas asas, Ml 4.2, enquanto que os ímpios, ainda os de muitos anos, serão amaldiçoados, devido à sua incredulidade, Is 65.20; Mt 25.41. Estes certamente são os que, mesmo desfrutando de todas as bênçãos mileniais e da presença da glória de DEUS, não creram por causa do endurecimento de seus corações. No final do Milênio, eles se rebelarão contra o Senhor JESUS e contra o DEUS Todo poderoso, instigados por Satanás.
  
O Juízo Final
1º trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas - Esperança e Glória Para os Salvos - Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
 
“E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.” (Ap 20.11)
 
Todos os ímpios terão de prestar conta dos seus atos perante o Supremo Juiz.
 
João 3.18,19; Apocalipse 20.11-15
Jo 3.18 - Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de DEUS. 19 - E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Ap 20.11 - E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. 12 - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 13 - E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. 14 - E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. 15 - E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
  
 
 
 
Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique

Quando é que o Senhor JESUS CRISTO escreve o nosso nome no livro da vida?
Na mesma hora em que confessamos a JESUS como Salvador e Senhor.
Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. João 6:47
Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mateus 10:32
Jo 5.24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
 
O lago de fogo e enxofre não foi criado para o ser humano
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Mateus 25:41
Os anjos do Diabo são os demônios. Concluímos, pois, que tanto Satanás quanto seus demônios, todos serão lançados no Lago de Fogo e de Enxofre.
 
Nós não estamos estudando mais sobre milênio, e sim sobre o juízo final que acontecerá diante do Trono Branco - Ressurreição de todos os seres humanos tanto vivos (que viviam no milênio e eram salvos) quanto mortos (de todos os tempos, inclusive os que morreram no período do milênio) - uns vão para a Jerusalém celeste e outros vão para o lago de fogo, não existem mais opções agora.
 
Ressurreição agora é só para vida eterna, ou vão viver eternamente no lago de fogo ou na Nova Jerusalém.
Antes havia ressurreição diferente porque as pessoas eram ressuscitadas para morrer de novo (milagres, operação do dom de Fé), agora estamos falando de Juízo Final, ninguém morre e é ressuscitado para morrer de novo.
Não existe mais vida humana e nem terra com sol e lua para eles viverem se fossem só humanos - Agora ou é Jerusalém celeste ou é Lago de Fogo, não tem mais opções.
"E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente." - 1 Coríntios 15:37.
"Mas DEUS dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo." - 1 Coríntios 15:38.
"Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves." - 1 Coríntios 15:39.
"E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres." - 1 Coríntios 15:40.
"Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela." - 1 Coríntios 15:41.
"Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante." - 1 Coríntios 15:45.
"Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual." - 1 Coríntios 15:46.
"O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu." - 1 Coríntios 15:47.
"E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de DEUS, nem a corrupção herdar a incorrupção." - 1 Coríntios 15:50.
A existência do nosso sistema atual serve primeira e essencialmente para a manutenção da vida desta carne.
O primeiro homem foi feito em carne, porém o segundo é espiritual. Não faz sentido a existência destas condições se a vida não será a mesma. Acredito em novos céus e nova terra assim como acredito na transformação deste ser em um ser celeste.
 
Todos vão ressuscitar e estarão vivos perante DEUS - Quando o livro da vida é aberto vê-se quem é salvo e este vai para a Nova Jerusalém, quem não está no livro da vida vai ser julgado e condenado ao lago de Fogo e Enxofre.
 
Morte e inferno, quer dizer os mortos que estão no inferno SERÃO RESSUSCITADOS - Também a morte cessará seu trabalho, pois os salvos do milênio serão ressuscitados e não haverá mais corpo humano para morrer na terra. ------- E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a DEUS que nos dá a vitória por nosso Senhor JESUS CRISTO. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 1 Coríntios 15:54-58
Os ímpios ressuscitaram e foram lançados no Lago de Fogo e Enxofre - Os salvos, todos os salvos já foram ressuscitados e têm corpos gloriosos, moram agora na Nova Jerusalém (inclusive os salvos do milênio). Não tem mais corpo humano para morrer =- acabou o poder da morte, corpo glorioso não morre mais.
 
O que acontece com quem morreu afogado no mar ou foi queimado ou mesmo cremado?
"E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras"(Ap 20:13).
No Mar estão os que morreram nas águas do mar e não eram salvos - por exemplo que morreram afogados. O contexto indica que não importa de que morte a pessoa morreu ou que parte da terra ficou seu corpo ou parte dele, essa pessoa receberá um corpo ressurreto para depois ser lançado no Lago de Fogo e Enxofre para sofrer eternamente. As almas de todos os ímpios estão todas no inferno, mas o corpo não.
Isso abrange todos os que morreram afogados e seus corpos desapareceram, os que morreram no fogo, os que foram cremados, etc... os corpos terão que aparecer para serem todas essas pessoas julgadas. Para a vida eterna e morte eterna precisaremos de um corpo, alma e espírito. um corpo ressusrreto para suportar a eternidade. O inferno entrega a alma e o mar entrega o corpo.
 
Todos vão ser julgados no corpo ressurreto com alma e espírito.Devemos manter corpo, alma e espírito irrepreensíveis - o ser humano é uma tricotomia - corpo, alma e espírito. Lá o corpo é diferente do daqui porque é corpo eterno, para viver eternamente na Nova Jerusalém ou no Lago de Fogo.
E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo. Mateus 10:28
E o mesmo DEUS de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO. 1 Tessalonicenses 5:23
Tricotomia
O espírito humano se interessa por algo invisível, sabe que DEUS existe, mas sabe que Satanás também existe. É a alma é quem decide para qual dos dois irá se inclinar. Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá. Ezequiel 18:4
O negócio do corpo é comer, beber, dormir e sexo.
Solução - ESPÍRITO mantido em oração, alma mantida ouvindo a bíblia e corpo em jejum - pronto - tudo dominado por DEUS - Pecado não tem lugar.
Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de DEUS;
Colossenses 1:10 --- Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; 1 Pedro 1:15
 
O Trono Branco (Juízo final) não é só para os ímpios, é o último juízo dos seres humanos, então será aberto o livro da vida e aquele que seu nome está lá vai para a Nova Jerusalém (por que abrir o livro da vida se há somente ímpios?) Salvos durante o milênio deverão comparecer nesta última ressurreição e serem conduzidos Nova Jerusalém onde já está a igreja.
 
O que acontece com aqueles que morreram sem ter conhecido a JESUS e o evangelho?Irão para o Lago de Fogo do mesmo jeito que os outros.
Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de DEUS. Salmos 9:17
Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; Romanos 2:15
DEUS pode alcançar através de seus métodos a todos os homens; vejamos alguns dos métodos de DEUS:
(a) DEUS fala através do Universo: “Os céus manifestam a glória de DEUS e o firmamento (“anuncia”) a obra das suas mãos... Sem linguagem, sem (“fala”), ouvem-se as suas vozes, em (“toda a extensão da terra”), e as suas palavras até ao fim do mundo”. Sl 19.1-4:
(b) DEUS fala através da percepção: “Porquanto o que de DEUS se pode conhecer neles (nos homens) se manifesta, porque DEUS lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder... se entendem, e claramente se (“vêem”) pelas coisas que estão criadas, para que eles (os homens) fiquem inescusáveis”. Rm 1.19-20:
(c) DEUS fala através da consciência: “Porque, quanto os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei. Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, que acusando-os, quer defendendo-os; no dia em que DEUS há de julgar os segredos dos homens, por JESUS CRISTO”. Rm 2.14-16:
(d) DEUS fala através da vida dos animais: “Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; às aves dos céus, e elas to farão saber; ou fala com a terra; e elas to ensinará até os peixes do mar to contarão. Quem não entende por todas estas coisas que a mão do Senhor fez isto?”. Jó 12.7-9:
(e) DEUS fala através dos meios geográficos: “...DEUS anuncia agora a (“todos os homens”), e em (“tudo o lugar”), que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo...”. At 17.30-31:
(f) DEUS fala através dos sonhos: “Antes DEUS fala uma e duas vezes, porém ninguém atenta para isso. Em sonho ou visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama. Então (“abre os ouvidos dos homens”), e lhes sela a sua instrução. Para apartar o homem do seu desígnio, e esconder do homem a soberba; Para desviar a sua alma da cova, e a sua vida de passar pela espada”. Jó 33.14-18:
(g) DEUS fala através dos anjos: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar (“aos que habitam sobre a terra”), e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo”. Ap 14.6:
(h) DEUS fala através de seu Filho: “Havendo DEUS antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”. Hb 1.1:
(i) DEUS fala através de sinais e milagres: “Testificando também DEUS com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do ESPÍRITO SANTO...”. Hb 2.4a. Perguntamos agora: havendo DEUS falado tanto e de muitas maneiras, chegará alguém inocente diante do Grande Trono Branco? (Êx 34.7). Segundo se depreende do significado do pensamento, aqueles que não viveram de acordo com a (“FÉ”). Rm 4.5-6; Hb 10.38; serão ali julgados de acordo com as (“OBRAS”). Jn 3.10. Deixemos o assunto com o Senhor – O Justo Juiz (Dt 29.29; Rm 4.15).
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Romanos 1:20
 
O que acontecerá com os judeus, serão todos salvos ou todos condenados?
Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Romanos 9:27.
Os que sobraram da Grande Tribulação e fizeram parte do milênio e permaneceram salvos e também os que nasceram no milênio e se converteram, todos esses ressuscitarão e estarão para sempre com o Senhor na Nova Jerusalém.
E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de DEUS, e têm o testemunho de JESUS CRISTO. Apocalipse 12:17
Porque ainda que o teu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, só um remanescente dele se converterá; uma destruição está determinada, transbordando em justiça. Isaías 10:22
 
A igreja não está sendo julgada ai no Trono Branco, ela está ai para julgar os anjos caídos junto com JESUS -
Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? 1 Coríntios 6:2,3
Porque, se DEUS não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; 2 Pedro 2:4
A IGREJA ESTÁ AI PARA JULGAR E NÃO PARA SER JULGADA. Ai diante do trono estarão os que foram salvos durante o milênio e serão levados para a Nova Jerusalém e estarão ai diante do Trono Branco também os ímpios de todas as épocas e serão julgados e serão condenados ao lago de fogo e enxofre.
Jd 6 E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia;
 
Prováveis Livros que serão abertos no Julgamento diante do Trono Branco
1- O livro da consciência Rm 2.15;
2- O livro da natureza Sl 19.1-14;
3- O livro da lei Rm 2.12;
4- O livro do Evangelho Rm 2.16;
5- O livro das memórias Lc 16.25;
6- O livro das obras Ap 20.12;
7- O livro da vida Ap 20.15.
 
Pregação correta
Condenar o pecado onde quer que esteja, mostrar a justiça de DEUS que não faz acepção de pessoas e absolve e leva para Ele os que se arrependem do pecado e aceitam a JESUS como Salvador e Senhor, mas também que condena e amaldiçoa o pecado. DEUS é que aplica o juízo sobre o que insiste em pecar, não aceita a CRISTO e se esquece de DEUS, para esses, o lago de fogo e enxofre, preparado para o diabo e seus anjos, mas acolhe a todo o que prefere Satanás.
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16:8
 
Na Nova Terra e Novos céus vai haver apenas uma JerusalémE vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. Apocalipse 20:11 --- A Jerusalém terrestre será queimada e destruída junto com a Terra - Na Nova Terra e Novos céus vai haver apenas uma Jerusalém - A celeste que descerá do céu e ficará num alto monte onde todos prestarão culto a DEUS.
2 Pedro 3:10 Mas o dia do SENHOR virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.
 
 GOGUE E MAGOGUE
Durante a Grande Tribulação e no final do milênio - Diferentes
 
 
O Juízo do Grande Trono Branco
Também conhecido como Juízo Final, perante o qual comparecerão todos os mortos ímpios (Ap 20.11,12). 1) O Juiz – JESUS CRISTO;  O Filho se assentará juntamente com o Pai, em seu trono, para julgar. Mas o Pai é quem figura majestaticamente em todas as seguintes referências: (At 17.31; Hb 1.3; Ap 4.2, 9; 5.1, 7, 13; 7.10; 19.4; 21.5), e por meio de JESUS todos ali serão julgados (Jo 5.22). 
2) Local – Nenhum lugar físico, pois a terra já terá sido destruída por fogo;
3) Base do Julgamento – Os livros das obras feitas através do corpo e o Livro da Vida;
4) Réus – Todos os incrédulos de todas as épocas desde Adão;
5) Veredicto – Todos serão condenados e lançados no lago de fogo eterno.
O Lago de Fogo, hoje vazio, é o destino de todos que hoje estão no inferno “prisão” chamado Hades, juntamente com Satanás e todas as suas hostes e demônios, que serão lançados ali neste Julgamento do Grande Trono Branco. É chamado também de segunda morte ou morte eterna (Ap 20.13-15). O Lago de Fogo será um horror para os habitantes da Nova Terra, e DEUS usará como alerta para levar as gerações vindouras a abominar o pecado e andar nos caminhos de DEUS (Is 66.22-24). - See more at: 
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Todos se ajoelharão perante o Senhor JESUS
- Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Mateus 22:44 - Mas, o assentar-se à minha direita, ou à minha esquerda, não me pertence a mim concedê-lo, mas isso é para aqueles a quem está reservado. Marcos 10:40- Pois tu tens sustentado o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente. Salmos 9:4 O próprio Davi disse pelo ESPÍRITO SANTO: O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. Marcos 12:36 Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. Atos 2:34,35.
Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído. Daniel 7:13,14
 O Filho se assentará juntamente com o Pai, em seu trono, para julgar. Mas o Pai é quem figura majestaticamente em todas as seguintes referências: (At 17.31; Hb 1.3; Ap 4.2, 9; 5.1, 7, 13; 7.10; 19.4; 21.5), e por meio de JESUS todos ali serão julgados (Jo 5.22).
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Na nova Terra só os salvos de todas as épocas da humanidade, todos em corpo glorificados - Tanto judeus como a Igreja, agora um povo só.
Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Efésios 2:14
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A terra será totalmente destruída?
Apocalipse: 20.11. E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles.
E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Apocalipse 21:1
A Nova Terra é uma terra que aproveitará a estrutura destruída da antiga, só por isso não será totalmente nova. Como o núcleo desta é de fogo, então está parte permanece.
Tanto em 2 Pedro 3.13 como em Apocalipse 21.1 o termo grego utilizado para designar a novidade do novo cosmos não é neos mas sim kainos. A palavra neos significa novo em tempo ou origem, enquanto que a palavra kainos significa novo em natureza ou em qualidade. A expressão ouranon kainon kai gen kainen (“Novo céu e nova terra”, Ap. 21.1) significa, portanto, não a emergência de um cosmos totalmente outro, diferente do atual, mas a criação de um universo que, embora tenha sido gloriosamente renovado, está em continuidade com o universo presente.
Talvez possamos até dizer que o Lago de fogo e enxofre é exatamente nesse centro da Terra.
Para o entendido, o caminho da vida leva para cima, para que se desvie do inferno em baixo. Provérbios 15:24 (INDICANDO INFERNO PARA BAIXO)
E tu, Cafarnaum, que te levantaste até ao céu, até ao inferno serás abatida. Lucas 10:15 (INDICANDO INFERNO PARA BAIXO)
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. Lucas 16:23 (ERGUEU - OLHOU PARA CIMA)
A sua casa é caminho do inferno que desce para as câmaras da morte. Provérbios 7:27 (DESCE)
E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. Isaías 14:15 (PROFUNDO)

O JUÍZO FINAL - Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos - “As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem Final de CRISTO à Igreja”. Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade - Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte" (Ap 21.8).
 
DEUS é amor, mas não permitirá que nenhum pecador impenitente fique impune.
 
Apocalipse 20.7-15 - BEP - CPAD
20.7 SATANÁS SERÁ SOLTO. No fim do reino de CRISTO, Satanás será solto.
(1) O próprio Satanás, enganando-se ao ponto de supor que ainda poderá derrotar a DEUS, sairá a enganar aqueles que quiserem rebelar-se contra o reino de CRISTO, e ajuntará uma multidão de semelhantes rebeldes.
(2) "Gogue e Magogue" (v. 8; expressão oriunda de Ez 38,39), representa as nações do mundo rebeladas contra DEUS e a sua justiça.
20.8 ENGANAR AS NAÇÕES. Esta é a última rebelião contra DEUS. Muitos dos que nascem durante o milênio, optam manifestamente pela rejeição do senhorio visível de CRISTO, e escolhem Satanás e a sua mentira. O julgamento divino é a sua destruição e ruína total (v. 9).
20.10 O DIABO... LANÇADO NO LAGO DE FOGO. O poder de Satanás acabará então, pois DEUS o lançará no lago de fogo para todo o sempre (ver Is 14.9-17). Ali, ele não reinará, sendo sempre atormentado, dia e noite, eternamente.
20.11 FUGIU A TERRA E O CÉU. Pode ser uma referência à destruição do universo e à criação de novo céu e nova terra (21.1; cf. Is 51.6; 2 Pe 3.7,10-12).
20.11-13 GRANDE TRONO BRANCO. O julgamento aqui descrito é chamado o "Julgamento do Grande Trono Branco", abrangendo os perdidos de todas as épocas. Alguns entendem que os que foram salvos durante o reino milenar de CRISTO na terra, serão incluídos nesse julgamento.
20.14 LAGO DE FOGO. A Bíblia descreve um quadro terrível do destino dos perdidos.
(1) Fala de "tribulação e angústia" (Rm 2.9), "pranto e ranger de dentes" (Mt 22.13; 25.30), "eterna perdição" (2 Ts 1.9) e "fornalha de fogo" (Mt 13.42,50). Fala das "cadeias da escuridão" (2 Pe 2.4), do "tormento eterno" (Mt 25.46), de um "inferno" e de um "fogo que nunca se apaga" (Mc 9.43), de um "ardente lago de fogo e de enxofre" (19.20) e onde "a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia nem de noite" (14.11). Realmente, "horrenda coisa é cair nas mãos de DEUS vivo" (Hb 10.31); "bom seria para esse homem se não houvera nascido" (Mt 26.24; ver também Mt 10.28).
(2) Os crentes do NT tinham nítida consciência do destino de quem vive no pecado. Por essa razão eles pregavam com lágrimas (ver Mc 9.24; At 20.19) e defendiam a Palavra infalível de DEUS e o evangelho da salvação contra todas as distorções e as falsas doutrinas (ver Fp 1.17; 2 Tm 1.14).
(3) O sinistro fato do castigo eterno para os ímpios é a maior razão para levar o evangelho a todo o mundo, e fazer o máximo possível para persuadir as pessoas a arrependerem-se e a aceitarem a CRISTO antes que seja tarde demais (ver Jo 3.16)
20.15 LIVRO DA VIDA. Ver 3.5.
Ap 3.5 - RISCAREI O SEU NOME. Fica claro que qualquer pessoa que experimenta o novo nascimento, mas que posteriormente deixa de perseverar na fé e de viver vitoriosamente, terá seu nome tirado do livro da vida (ver 2.7). Ter o nome apagado do livro da vida é perder a própria vida eterna (2.7,10,11) e ser finalmente lançado no lago de fogo (20.15). É isso que o ESPÍRITO diz às igrejas (v. 6; 13.8; 17.8; 20.12; 21.17; cf. Êx 32.32).
 
 
 
Apocalipse 20.7-15 - Espada Cortante - Vol. 1 - Orlando Boyer - CPAD 
6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO, e reinarão com ele mil anos.
Há uma idéia entre o povo de DEUS de que a primeira ressurreição acontecerá ao mesmo tempo de uma ressurreição geral. Mas aqui no Apocalipse (v. 5) declara que haverá um intervalo de mil anos entre as duas: Os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabassem. Não é somente no Apocalipse que mostra haver um período de tempo entre as duas ressurreições. Vide Heb. 11:35; Fil, 3:11; I Cor. 15:23; ITes. 4:16, João 5:28,29; Luc. 14:14; Dan, 12:2.
Ë claro também que haverá dois grupos dos da primeira ressurreição,
(1) A maior parte dos crentes ressuscitarão imediatamente no arrebatamento prévio ao começar a Grande Tribulação (I Tes. 4:13-17).
(2) Sete anos depois da ressurreição desse grupo ao terminar a Grande Tribulação, ressuscitarão os que foram degolados... (6:9-11), que não adoraram a besta...(capítulo  13), e viveram e reinaram com CRISTO durante mil anos (v. 4).
 
A BATALHA DE GOGUE E MAGOGUE. Vs. 7-10.
20:7 E, acabando-se os mil anos. Satanás será solto da sua prisão. 8 E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. 9 E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu, e os devorou. 10 E o Diabo, que os enganava foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta: e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
 
O milênio não é o estado final. No fim dos mil anos a terra estará cheia duma população que por multo tempo gozará amplamente a luz da verdade. Porém esse povo terá de ser provado. Satanás, o grande cirandeiro (Luc. 22:31), será solto do abismo para cirandar os homens da terra, separando-os para o último grande juízo. Incitará um espírito de descontentamento e rebelião nas nações, simbolizadas pelos termos Gogue e Magogue (vide Ezeq. 38). Haverá uma mudança tão grande, durante os mil anos, que não podemos identificar agora essas nações com qualquer das nações atuais. A grande loucura dessas nações findará de repente: desceu fogo do céu e os devorou.
Satanás será encerrado no abismo a primeira vez, mas a segunda vez será lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta, note que, depois de mil anos, a Besta, e o Falso Profeta ainda se acharão no lago de fogo. É um lugar onde os perdidos de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Com o ato de lançar Satanás no lago de fogo, findará toda a rebelião do povo da terra — findará todo o pecado e toda a morte em nosso planeta.
 
O GRANDE JUÍZO DO TRONO BRANCO. Vs. 11-15.
20:11 E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele de cuja. presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. 12 E vi os mortos, grandes e pequenas, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros; e abriu-se outro Livro, que é o da vida; e os mortos foram Julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. 14 E a morte e o Inferno foram lançados no lago de fogo; esta é a segunda morte. 15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
 
Queremos considerar agora os outros mortos que não reviveram, até que os mil anos se acabaram (v. 5).
E vi um trono branco (v. 11): João viu um trono semelhante ao do inicio dos grandes juízos que precederam o milênio (4:2-8). O primeiro trono foi posto no céu; quanto ao segundo não sabemos o lugar. Havia, no primeiro, um arco-íris , indicando que DEUS permaneceria fiel no cumprimento das promessas da aliança; o segundo está nu, isto é, não oferece esperança, nem tem aliança para cumprir. Do primeiro procediam relâmpagos, trovões e vozes, indicando juízos sobre a terra; do último está escrito que era grande e branco, que nos fala de poder ilimitado e de justiça, pura e completa.
Ê evidente que o grande juízo do Trono Branco, não é o mesmo do julgamento das nações (Mat. 25: 31-46). O primeiro será "Quando vier o Filho do homem na sua glória" (Mat. 25:31; Col.3:4; II Tes.1:10); o segundo será depois do milênio. No primeiro não há ressurreição, mas no segundo há. No primeiro as nações serão julgadas; no segundo serão "os mortos".
De cuja presença fugiu a terra e o céu... (v. 11):
A presença de DEUS em juízo é terribilíssima, o universo fugirá. Todos os ímpios, uma vez face a face com o Criador, abandonarão sua temeridade. Lembra capítulo 6:15,16.
E vi os mortos, grandes e pequenos (v. 12): Todos, desde o principio, serão ressuscitados. Aqui podem evitar os cultos e lugares onde se sente a presença de DEUS, mas aí terão de assistir. Terão de comparecer os grandes e os pequenos — Caim, Faraó, Jezebel, etc.,etc. Grande e vasto, além da concepção humana será esse concurso de gente!
Foram julgados... segundo as suas obras (v. 12):
Vide 2 Cor. 5:10; Tiago 2:24. Como é que seremos julgados, então, segundo as nossas obras, quando somos salvos, pela fé? Rom. 4:3. As obras são a prova da fé que salva. Calvino assim o explicou: "Só a fé justifica, porém a fé que justifica não está só."
E a morte e o inferno (hades) foram lançados no lago de fogo (v. 14): Será o fim da morte, a garantia de ela nunca invadir a nova ordem do capítulo 21.
Esta é a segunda morte (v. 14): Vede 2:11; 21:8; 20:14. A morte não é o cessar de existir, mas sim a existência fora do que DEUS planejou. Vede por exemplo I Tim. 5:6. Não era plano de DEUS que o homem existisse fora do corpo (a primeira morte), nem que existisse fora da presença de DEUS (a segunda morte, 21;8; 22:15). A segunda morte não quer dizer que a pessoa morta não existe mais, como algumas seitas ensinam. Isto é evidente porque a Besta e o Falso Profeta se acham ainda na segunda morte depois de mil anos. Compare vs. 10 e 14 capítulo  19:20. Que a pessoa fora do corpo (ou como se diz: "morta") está cônscia (pode ouvir, falar, sentir, etc.) é claro, também, nas passagens como II Cor. 12:3,4. Que os mortos não cessam de existir é evidente em Rom. 5:8. CRISTO, sendo DEUS não pode cessar de existir, contudo a passagem declara que morreu.
A segunda morte é tanto mais horrível que a primeira, quanto o inferno é mais terrível que a morte física.
E aquele que não fui achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo (v. 15): Todos os nomes que estiverem escritos no livro, serão escritos ali antes desse dia. Nada consta que qualquer nome será escrito no Livro da vida nesse dia. Diz. "Aquele que não foi achado escrito..." É fato que nos comove até as profundezas de nosso ser!
 
 
 
Apocalipse 20.7-15 - Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedro da Silva Editora: CPAD Ano: 2002
7. “E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão”. 
I. “...Satanás será solto”. Com a soltura deste terrível ser, a nova geração será provada como foi provado Adão, no jardim do Éden (Gn capítulo 3). Não seria mais necessário o homem agora aderir a Satanás a despeito de tudo que CRISTO já realizou por sua pessoa, porém, aqui, fica demonstrada a natureza humana. “A humanidade já foi provada sob todas as condições possíveis, e falhou em cada prova. Falhou debaixo da lei, e ainda mais debaixo da graça, e agora, “na dispensação da plenitude dos tempos” (o Milênio), quando o Senhor é conhecido em todo o mundo e reina a justiça em toda a terra, torna a falhar, não correspondendo à graça de DEUS, a ele oferecida...”. Esta dispensação, que pela ordem cronológica é a sétima e a última. Não será um tempo de graça, mais de justiça divina para todos; será o tempo em que “...os reinos do mundo” serão só de nosso Senhor e do seu CRISTO (11.15). Cumprir-se-á finalmente Daniel 7.13-14, suas palavras são aplicáveis a esse tempo do fim.
 
8. “E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha”. 
I. “...Gogue e Magogue”. Ezequiel 38-39 fala de Gogue, Magogue, Mezeque e Tubal. Geograficamente falando, “São regiões ocupadas pelos antigos citas e tártaros, correspondendo aos modernos russos. Josefo diz que Magogue são os citas ou tártaros, correspondendo aos modernos russos. Josefo diz que Magogue são os tártaros que são os russos”. Mezeque converteu-se em Moskva (Moscou), como diz em russo, e Tubal é o moderno nome de Tobolsk. Profeticamente falando, essa nação do norte é inimiga de Israel. Em nossos dias, como é sabido, essa nação vem orando a DEUS, para que o mesmo impeça uma invasão de Gogue à Terra Santa.
1. “No dia 28 de novembro (1983), 25 judeus ortodoxos foram a Hebrom, para interceder diante de DEUS junto ao túmulo de Abraão para que “a chegada de Gogue e Magogue ainda seja adiada”, pois alguns deles tiveram um sonho: “Gogue e Magogue estariam prestes a vir”. Já o rabino-chefe, diante do Muro das Lamentações considerou que “verdadeiros cabalistas não deveriam orar pelo adiamento da vinda de Gogue e Magogue, mas pelo seu rápido aparecimento, pois, assim, seria apressada a vinda do Messias”. Porém, é evidente que a investida de Gogue e Magogue na passagem em foco, não se refere àquela mencionada em Ez capítulo 38-39. Uma está distante da outra, pelo menos, 1000 anos. Os nomes “Gogue e Magogue” em Ezequiel, se referem aos poderes do norte, chefiados pela Rússia; após o Milênio, porém, os nomes “Gogue e Magogue” são empregados metaforicamente para representar (“as nações que estão sobre os quatro cantos da terra”).
 
9. “E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu, e os devorou”. 
I. “...desceu fogo do céu, e os devorou”. O comandante do norte na sua invasão a Terra Santa, não chegou a cercar “...o arraial dos santos” (ISRAEL) nem “...a cidade amada” (JERUSALÉM), mas foi derrotado por DEUS nas montanhas da Judéia; e, ainda por um ato de misericórdia divina teve um (“lugar de sepultura”) ao oriente do mar Morto (Ez 39.11). Nesta secção porém, Gogue e Magogue aqui, representados, serão tragados por fogo que “desceu do céu”, e os devorou. “No sentido mais profundo, o Apocalipse é um livro de divindade. É um livro acerca de DEUS; é um livro sobre os atos de DEUS. Por igual modo, a derrota das forças do mal é um ato divino. Os habitantes da cidade amada descobrirão que DEUS terá feito a causa dele e a causa deles. Eles não terão armas suficientemente poderosas para aquela batalha final. Mas DEUS proverá seu fogo destruidor dos céus”.
 
10. “E o diabo que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. 
I. “...o diabo, que os enganava”. A queda de Satanás nesta secção, aludi, profeticamente, à queda de todos os poderes do mal, conforme se depreende na secção seguinte. Ele tinha já passado mil anos no abismo, mais isso foi uma ação intermediária. Agora, entretanto, ele sofrerá sua derrota final e irá para seu destino. Finalmente a cabeça da serpente é ferida para sempre (Gn 3.15). A vitória conseguida sobre o diabo no calvário agora recebe operação completa. Sua queda será gradual. Ele será expulso dos ares para a terra e o mar no período da Grande Tribulação (12.9 e ss). Será aprisionado por mil anos (20.2 e ss). E então, no texto em foco, derrotado completamente pela ação poderosa e imediata de DEUS, mesclada de ira. Este capítulo do Apocalipse é a consolidação, no que diz respeito a toda e qualquer revolta ou rebelião do ser humano ou de hostes espirituais do mal. O bem triunfará, e o Cordeiro de DEUS, tirará definitivamente “...o pecado do mundo” (Jo 1.29), e só existirá no Universo a semente do bem.
 
11. “E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles”. 
I. (“...UM GRANDE TRONO BRANCO”). Já tivemos ocasião de frisar em notas expositivas nos capítulos 2.13 e 20.4 deste livro, a palavra “trono” ou “tronos”. Ela, no grego, é (“thonos”). É usada no Novo Testamento com o sentido de “trono real” (cf. Lc 1.32, 52), ou com o sentido de “tribunal judicial” (cf. Mt 19.28; Lc 22.30). Também há alusão aos “tronos” de elevados poderes angelicais, ou governantes humanos (cf. Cl 1.16). O trono do presente texto, é grande! É de vastíssimas dimensões enchendo o campo inteiro de nossa visão; expulsa da vista todos os outros elementos. Ameaça; deixa a mente atônita. Trata-se de um infinito julgamento, diante do qual está que é finito: o pobre humano, morto. O trono é branco! Resplandece de pureza e de santidade, o que exije justiça! Castigo! Julgamento! Purificação! Retribuição! Tudo isso descreve uma cena fora da história humana! É o juízo Final!
 
12. “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida: e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras”. 
I. “...grandes e pequenos”. O Filho se assentará juntamente com o Pai, em seu trono, para julgar. Mas o Pai é quem figura majestaticamente em todas as seguintes referências: (At 17.31; Hb 1.3; Ap 4.2, 9; 5.1, 7, 13; 7.10; 19.4; 21.5), e por meio de JESUS todos ali serão julgados (Jo 5.22). Duas classes de seres, ali serão julgados: “...os grandes” (os anjos caídos). 2Pd 2.4; Jd v.6, e os “...pequenos” (os homens em sentido geral). Sl 8.5; Hb 9.27. Todos ali “...postos em pé” diante do trono. Fica assim subentendida no expressivo a “segunda ressurreição”, isto é, dos incrédulos (20.5).
1. Os mortos foram julgados. Entre os muitos julgamentos ou juízos mencionados na Bíblia, sete têm significação especial, como é descrito por C. I. Scofield em seu SCOFIEL REFERENCE BIBLE:
(a) O julgamento dos pecados do crente na cruz de CRISTO. Jo 13.31. Ele foi aí justificado porque CRISTO, havendo levado os seus pecados sobre a cruz, foi feito por DEUS justiça. 1Co 1.30:
(b) O crente julgando-se a si mesmo, para não ser julgado com o mundo. 1Co 11.31:
(c) O julgamento das obras dos crentes diante do Tribunal de CRISTO, logo após o arrebatamento. Rm 14.10; 1Co 3.12; 2Co 5.10:
(d) O julgamento das nações vivas, na “parousia” de CRISTO com poder e grande glória. Mt 25.32 e ss:
(e) O julgamento de Israel, na volta de CRISTO. Ez 20.33 e ss; Mt 19.28, etc.
(f) O julgamento descrito por Paulo em 2Tm 4.1, que se dará “...na sua vinda e no seu reino”.
(g) O julgamento do “Grande Trono Branco” aqui mencionado nesta secção (20.11-15)
 
13. “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras”. 
I. “...deu o mar os mortos que nele havia”. Estes mortos saídos do mar, são todos aqueles que foram tragados pelo mar, morreram lá em todas as épocas e não foram encontrados seus corpos.
João observa que não é necessário no julgamento um anjo assistente “abrir” os livros. Eles se abriram movidos por uma força sobrenatural emanada do supremo Juiz: observe-se a frase: “...e abriram-se os livros...” (v.12). Podemos observar a exposição excepcional do versículo 15 desta secção, ela demonstra um julgamento individual, confirmando o versículo 13: “...e foram julgados (“cada um”) segundo as suas obras”. DEUS julgará cada um segundo as suas obras”. DEUS julgará cada um segundo as suas obras, porque no inferno há também grau elevado de sofrimento (Ez 32.21-23; Hb 10.29); após uma acurada investigação do Justo Juiz, nas obras, feitos, motivos, memória e consciência, confrontando tudo com o que está escrito em cada livro (Jo 12.48). Ali agora só há uma sentença: “Apartai-vos de mim!”. Alguém se estremecerá, mas ali não haverá margem para erro, para indecisão, equivoco ou modificação.
1. Existe uma pergunta no meio da cristandade e até fora dela baseada nos versículos 11-15 que termos nesta secção: (“como serão julgados aqueles que morreram sem ouvir o Evangelho?”). Essa pergunta quando dentro da lógica da visualização do homem pode ultrapassar qualquer possibilidade de entendimento da mente humana. Mas é evidente que, DEUS tem falado e vem falando ao homem de “muitas maneiras” (Hb 1.1). Paulo diz que o Evangelho foi “pregado a toda criatura que há debaixo do céu” (Cl 1.23). DEUS pode alcançar através de seus métodos a todos os homens; vejamos alguns dos métodos de DEUS:
(a) DEUS fala através do Universo: “Os céus manifestam a glória de DEUS e o firmamento (“anuncia”) a obra das suas mãos... Sem linguagem, sem (“fala”), ouvem-se as suas vozes, em (“toda a extensão da terra”), e as suas palavras até ao fim do mundo”. Sl 19.1-4:
(b) DEUS fala através da percepção: “Porquanto o que de DEUS se pode conhecer neles (nos homens) se manifesta, porque DEUS lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder... se entendem, e claramente se (“vêem”) pelas coisas que estão criadas, para que eles (os homens) fiquem inescusáveis”. Rm 1.19-20:
(c) DEUS fala através da consciência: “Porque, quanto os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei. Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, que acusando-os, quer defendendo-os; no dia em que DEUS há de julgar os segredos dos homens, por JESUS CRISTO”. Rm 2.14-16:
(d) DEUS fala através da vida dos animais: “Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; às aves dos céus, e elas to farão saber; ou fala com a terra; e elas to ensinará até os peixes do mar to contarão. Quem não entende por todas estas coisas que a mão do Senhor fez isto?”. Jó 12.7-9:
(e) DEUS fala através dos meios geográficos: “...DEUS anuncia agora a (“todos os homens”), e em (“tudo o lugar”), que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo...”. At 17.30-31:
(f) DEUS fala através dos sonhos: “Antes DEUS fala uma e duas vezes, porém ninguém atenta para isso. Em sonho ou visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama. Então (“abre os ouvidos dos homens”), e lhes sela a sua instrução. Para apartar o homem do seu desígnio, e esconder do homem a soberba; Para desviar a sua alma da cova, e a sua vida de passar pela espada”. Jó 33.14-18:
(g) DEUS fala através dos anjos: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar (“aos que habitam sobre a terra”), e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo”. Ap 14.6:
(h) DEUS fala através de seu Filho: “Havendo DEUS antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”. Hb 1.1:
(i) DEUS fala através de sinais e milagres: “Testificando também DEUS com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do ESPÍRITO SANTO...”. Hb 2.4a. Perguntamos agora: havendo DEUS falado tanto e de muitas maneiras, chegará alguém inocente diante do Grande Trono Branco? (Êx 34.7). Segundo se depreende do significado do pensamento, aqueles que não viveram de acordo com a (“FÉ”). Rm 4.5-6; Hb 10.38; serão ali julgados de acordo com as (“OBRAS”). Jn 3.10. Deixemos o assunto com o Senhor – O Justo Juiz (Dt 29.29; Rm 4.15).
 
14. “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo: esta é a segunda morte”. 
I. “...foram lançados no lago de fogo”. Naturalmente, é provável que este versículo seja o cumprimento real, daquilo que profetizou Is 25.8, e citado por Paulo em seu argumento sobre a ressurreição, em 1Co 15.26, onde é descrito que o “...último inimigo que há de ser aniquilado é a morte”. Isso significa um triunfo total de CRISTO e dos santos. A morte, como aliada do pecado, será destruída juntamente com o pecado; o Hades não envolverá mais terrores, para os santos nos céus. Não haverá mais temor da morte (Hb 2.15) ela não existirá (21.4). O ciclo temível do juízo agora está completamente terminado. O Anticristo e seu consorte já haviam sido lançados no lago de fogo (19.20). Satanás sofreu essa mesma sanção (20.10). Agora a morte e o inferno, são ali lançados. E no versículo 15, chegará a vez dos perdidos. É realmente a sorte dos ímpios, e todas as gentes que se esquecem de DEUS (Sl 9.17). Os anjos maus foram também ali lançados (Mt 25.41).
 
15. “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”. 
I. “...aquele que não foi achado escrito”. É evidente que os salvos, que comparecerão diante do trono branco, cujos nomes “se encontram no livro da vida”, não é a Igreja (isso não afasta a possibilidade de ela estar presente, mas não para ser julgada, e, sim, tomar parte no julgamento), e sim, aqueles que foram fiéis a DEUS durante o Reino Milenial de CRISTO. “Diante do Trono Branco estarão multidões incalculáveis que, durante o Milênio, creram em JESUS e foram fieis, e permaneceram até o fim. Quando Satanás, pela última vez, rebelou-se contra DEUS, esses não o acompanharam e, agora, estão diante do Trono Branco, sabendo que seus nomes estão no Livro da Vida”.
1. O Lago de Fogo. É este o lugar onde o bicho não morre e o fogo nunca se apaga. (Cf. Mc 9.46). “A palavra hebraica que descreve este lugar, como no Antigo Testamento, é “Tofete” (Is 30.33; Jr 7.31-32). Mas a palavra grega é “Geena” (Mt 5.22, 29, 30; 10.26; 23.14, 15, 33). “Geena” refere-se literalmente ao “Vale do filho de Hinom”, vale, este, fora da cidade de Jerusalém que servia de Monturo da cidade e onde queimavam seus filhos em sacrifícios a Moloque, o deus pagão. JESUS empregou o termo “Geena” 11 vezes, sempre no sentido literal. Ali sempre havia fogo aceso, servindo desta maneira para figurar o Lago de Fogo que arde eternamente. A palavra encontra-se em Mt 5.22, 29, 30; 23.15, 33; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5; Tg 3.6. Em cada caso, com exceção do último, a palavra sai dos lábios do Senhor JESUS em solene aviso das conseqüências do pecado. Ele descreve como o lugar onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. A expressão é idêntica à que temos aqui: “o lago de fogo”.
  
OS LIVROS (Pr. Geziel Gomes)
1- As pessoas que saíram do Egito, e que morreram no deserto, umas foram salvas e outras condenadas.
2- É simples, é só ver a situação do povo, uns eram realmente crentes, outros rebeldes.
3- Quanto ao julgamento, no dia do juízo final serão abertos vários livros, passarei a citar alguns:
3.1- O livro da consciência Rm 2.15;
3.2- O livro da natureza Sl 19.1-14;
3.3- O livro da lei Rm 2.12;
3.4- O livro do Evangelho Rm 2.16;
3.5- O livro das memórias Lc 16.25;
3.6- O livro das obras Ap 20.12;
3.7- O livro da vida Ap 20.15.
4- Todas as pessoas serão julgadas, e todas receberão de DEUS o que merecem, ninguém se dará por inocente diante de DEUS, porque cada um será julgado de acordo com os livros citados acima.
5- O caso de Moisés: Ele não entrou na Terra da Promessa, mas foi salvo, pois o vemos falando com JESUS em Mt 17.3.
  
NOSSO NOME NO LIVRO DA VIDA (O Livro mais importante que todos os outros) Apocalipse 19.14,15
(Pr. Geziel Gomes)
Introdução:
· A vida humana sem tem sido associada a livros.
· A vida espiritual também se relaciona com livros.
· No fim de todas as coisas será instalado O Grande Trono Branco.
· No Grande Trono Branco serão abertos os livros de DEUS.
· último e mais importante livro será o LIVRO DA VIDA.
 
I. O MAIS IMPORTANTE LIVRO DO UNIVERSO - O LIVRO DA VIDA
1. Um livro que jamais foi visto na Terra
2. Um livro que não contem registros feitos por mãos humanas
3. Um livro que nunca se acabará
4. Um livro que contem registros infalíveis e inapeláveis.
II. POR QUE ELE É CHAMADO DE LIVRO DA VIDA?
1. Porque ele está guardado no Reino da Vida
2. Porque ele é administrado pelo Príncipe da vida
3. Porque ele diz respeito aos que possuem vida eterna
4. Porque os que nele são inscritos são recomendados pelo ESPÍRITO da vida
III. PARA QUE DEUS CRIOU O LIVRO DA VIDA?
1. Para registrar os nomes dos nascidos de novo, os futuros habitantes do Céu
1.1 Os Salvos
1.2 Os Santos
1.3 Os Servos
2. Para registrar os nomes dos que jamais morrerão espiritualmente.
2.1 O pecado produziu morte
2.2 A salvação produziu vida
3. Para registrar os nomes dos que serão arrebatados
3.1 O Arrebatamento está anunciado claramente na Bíblia
3.2 Os Governos recolhem seus cidadãos em caso de guerra, calamidade
4. Para registrar os nomes dos destinados a vencer Satanás
4.1 Vencerão pela Palavra de DEUS
4.2 Vencerão pelo sangue do Cordeiro
IV. AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA
1. Viver neste mundo sem ter abarcado a CRISTO
2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação
3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida
2. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado
Conclusão
Venha a CRISTO para que seu nome seja escrito
Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10.32; Rm 10.9,10).
  
Novos Céus e Nova Terra 
1º trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas - Esperança e Glória Para os Salvos - Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
 
Novos Céus e Nova Terra 
 
“Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão." (Is 65.17)
 
Os crentes viverão eternamente com JESUS CRISTO na cidade santa, a Nova Jerusalém.
 
Apocalipse 21.1-5,24-27 
Apocalipse 21.1-5
1 E VI um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2 E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de DEUS com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo DEUS estará com eles, e será o seu DEUS.
4 E DEUS limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. 5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
Apocalipse 21.24-27
24 E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. 25 E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. 26 E a ela trarão a glória e honra das nações. 27 E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. 
  
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO - O Novo Céu
O céu na eternidade será diferente daquele onde DEUS agora habita. Na consumação de todas as coisas, DEUS renovará os céus e a terra, fundindo seu céu a um novo universo e formando uma habitação perfeita que será o nosso lar eterno. Em outras palavras, o céu irá expandir-se e englobar todo o universo da criação. Tudo será transformado em um lugar perfeito e magnífico, adequado à glória do céu. 
O apóstolo Pedro descreveu isto como a esperança de todos os remidos (2 Pe 3.13). Naturalmente, uma reforma cósmica radical sempre esteve nos planos de DEUS. Esta foi também a graciosa promessa que, por meio dos profetas do AT, DEUS deu a seu povo (Is 65.17-19).
DEUS declara que transformará de tal forma o céu e a terra que hoje conhecemos, que corresponderá a uma nova criação. Observe que, em um novo universo, a Nova Jerusalém será o foco de todas as coisas.
O novo céu e a nova terra serão tão magníficos que tornarão os antigos insignificantes. No capítulo final da profecia de Isaías, o Senhor promete que este novo céu e esta nova terra perdurarão para sempre, juntamente com todos os santos de DEUS (Is 66.22)" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.111,12).
 
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
Nos novos céu e terra nada nos trará medo e nada nos separará um dos outros. A única água descrita será do `rio puro da água da vida’ (Ap 22.1).
Este rio claro como cristal desce pela rua principal do céu (Ap 22.2). Apocalipse 21.3-7 traz uma descrição das características mais marcantes dos novos céus e nova terra. 
As Escrituras aqui prometem que o céu será um Reino de perfeita bem-aventurança.
Nos novos céus e na nova terra não haverá lugar para lágrimas, dor, tristeza e pranto. Lá o povo de DEUS habitará com Ele por toda a eternidade, completamente livre de todos os efeitos do pecado e do mal. 
DEUS é retratado secando pessoalmente as lágrimas dos remidos. No céu, a morte estará completamente aniquilada (1 Co 15.26). Ali não haverá doença, fome, problemas ou tragédias. Haverá apenas a alegria completa e bênçãos eternas" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.e d . Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.112).
 
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO - Nova Jerusalém
As Escrituras descrevem a Nova Jerusalém como a 'Jerusalém que é de cima' (Gl 4.26), 'a cidade do DEUS vivo, a Jerusalém celestiat1 (Hb 12.22), e 'a Santa Cidade' que ‘de DEUS descia do céu' (Ap 21. 2,10).
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.328).
 
 
Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique
 
TAMANHO DA NOVA JERUSALÉM - ela será por volta de 2235 Km de largura, 2235 Km de altura e 2235 Km de comprimento. Em formato quadrado de um cubo perfeito.
Caberia aproximadamente 373 trilhões de casas com cerca de 1000 m2 de área construída para cada uma.
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." João 14:2-3
http://www.raciociniocristao.com.br/2014/05/a-grandeza-da-nova-jerusalem.html#ixzz436pSEZyV
 
APÓS A MORTE SEGUE-SE O JUÍZO - Após a morte segue-se o juizo quer dizer que na hora que uma pessoa morre ela é levada, ou ao paraíso se é salva, ou ao inferno se não era salva - só isso, porque quem está no paraíso sobe no arrebatamento depois e quem está no inferno vai para o juízo final e lago de fogo depois. O destino de cada um é selado na hora que morre aqui na terra.
 
Importante saber que a mesma Nova Jerusalém estará no milênio tendo só a igreja como moradores e ficará no ar bem acima da Jerusalém terrestre, mas na Nova terra e Novos céus a mesma Nova Jerusalém descerá até a Terra que foi purificada pelo fogo,  todos os que foram salvos e ressurretos que vieram do milênio morarão nesta  A Terra velha era para seres humanos físicos, temporais; a nova Terra é para seres espirituais, eternos.
 
Os materialistas enxergam o ouro da Nova Jerusalém, os espirituais enxergam CRISTO, o salvador. Se na eternidade não tiver JESUS eu não quero ir para lá. Mas graças a DEUS que lá estará DEUS mesmo (pai, filho e ESPÍRITO SANTO). 
 
No milênio a terra será restaurada para os seres humanos morarem nela. Milhares de cidades. No fim dos tempos a terra será destruída e refeita para seres espirituais morarem nela, a igreja, na Nova Jerusalém.
Vamos tirar a visão de matéria e enxergar agora espiritualmente - somos corpos espirituais agora na eternidade e moramos com DEUS, nossos corpos são semelhantes ao de JESUS, imortais, gloriosos.
Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de DEUS, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. 2 Pedro 3:10-13
Amados, agora somos filhos de DEUS, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 1 João 3:2
Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. Filipenses 3:21
 
Isaías 65.17 pois eis que eu crio novos céus e nova terra, e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas. procuramos não nos lembrarmos de coisas que nos trazem tristeza. Esqueceremos a Terra velha devido ao resplendor da Nova e devido à presença de DEUS. Nossa memória não vai ser apagada, não seremos zumbis, apenas as coisas novas são tão excelentes que as velhas perderão seu valor e lugar em nossa mente.
 
ATENÇÃO - CUIDADO COM OS LIVROS DE IGREJAS HISTÓRICAS - Nós não vamos para um lugar como o Éden, lá era material e mineral, passageiro - A nova Jerusalém é espiritual, é de cima, é superior, é eterna. No éden havia a aparição de DEUS no findar do dia, na Nova Jerusalém DEUS mora conosco. Nós não somos obrigados a comer tudo o que nos servem, podemos selecionar o que comemos.
 
A TERRA NÃO SERÁ TOTALMENTE NOVA - CREIO QUE SEU NÚCLEO DE FOGO SERÁ APROVEITADO - Diferença entre Nova Terra e Terra completamente Nova - Para o nosso vocábulo “novo” o grego nos apresenta dois vocábulos com nuances de significação, ou sejam ### néos e kainós ### Néos seria traduzida em português por novo, jovem, recente, jovial, novo no sentido de tempo, recém-formado, etc. Kainós é o novo na espécie, no caráter, no modelo, renovado, melhorado, de maior excelência, não novo no tempo, mas novo na forma ou qualidade, melhor que o velho, A Nova Terra (kainé) vista por João é esta nossa Terra, renovada pelo poder de DEUS. “kainós” que quer dizer nova em qualidade. A Terra velha era para seres humanos físicos, temporais; a nova Terra é para seres espirituais,. eternos.
 
Que tipo de corpos terão os salvos vindos do milênio para precisar comer dos frutos e das folhas da arvore da vida da Nova Jerusalém não sabemos.
 APOCALIPSE Cap. 2 7 Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de DEUS. Com este versículo entendemos agora que são todos, inclusive a igreja - Então serão todos os salvos que comerão. Pronto, agora todos entenderão que para estar lá tem que prestar culto a DEUS todo dia, mas não por força ou por violência, mas pelo ESPÍRITO, pelo amor, pela legitima adoração em ESPÍRITO e e em Verdade.APOCALIPSE Cap. 2
 7 Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de DEUS.
 APOCALIPSE Cap. 22
 2 No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações.
 3 Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de DEUS e do Cordeiro, e os seus servos o servirão,
 
 A FORMOSA JERUSALÉM - Ajuda com a Lição de 2012 -  Lições Bíblicas do 2º Trim 2012 - CPAD - “As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem Final de CRISTO à Igreja”. Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade
 
 
CAPÍTULO XXI
NOVO CÉU, NOVA TERRA E A NOVA JERUSALÉM - Espada Cortante - Vol. 1 - Apocalipse - Orlando Boyer - CPAD
Na visão final do Apocalipse, vêem-se todas as coisas feitas novas (21:5). É a aurora do grande e eterno dia. Não haverá mais conflitos, nem tribulação. A própria paz do milênio foi corrompida ao sair Satanás do abismo. Mas no tempo da ultima visão do Apocalipse, o Verbo de DEUS terá destroçado e completamente destruído os exércitos dos reis do mundo inteiro e Satanás, o Anticristo e o Falso Profeta serão encerrados para sempre no lago de fogo. Haverá então doce e eterna paz porque o Príncipe da Paz reinará pelos séculos dos séculos.
 
I. TODAS AS COISAS NOVAS. Vs, 1-8.
21:1 E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2 E eu. João, vi a santa cidade a nova Jerusalém que de DEUS descia do céu. adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de DEUS com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e O mesmo DEUS estará com eles, e será o seu DEUS. 4 E DEUS limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. 5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas- E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. 6 E disse-me mais: Está cumprido: Eu sou o Alfa e o Omega, o principio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. 7 Quem vencer, herderá todas  as coisas; e eu serei seu DEUS, e ele será meu filho 8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.
 
1) O mar já não existe (v. l): Podemos imaginar como palpitava o coração do velho apóstolo, preso e cercado pelo bravio mar Arquipélago, ao saber que não mais haveria mar. O mar é símbolo de inquietação e rebelião (Isa. 57:20; Luc. 21:25; Apõe. 17:15). Desaparecerão da terra não somente as águas incessantemente perturbadas mas também o desassossego da humanidade.
2) Não haverá mais morte (v. 4): O último inimigo dos homens a ser destruído será a morte (I Cor. 15:26; Apõe. 20:14). Atualmente não existe lar em que não entre a morte, nem cidade ou vila sem cemitério. Mas então não haverá cemitérios nem enterros.
3) Não haverá mais... pranto (v. 4): Agora as tristezas nos perseguem como uma sombra. Os homens entram no mundo com choro, passam muito do tempo pranteando, e saem com gemidos. Porém naquele tempo o gozo será perfeito e completo; o dia da eternidade não terá nuvem.
4) Não haverá mais... dor (v. 4): A todas as dores dos homens nos desastres, nos hospitais, nas guerras e nos leitos de morte. Aqui no mundo os sofrimentos são permitidos para nos purificar e nos humilhar. Mas a dor, a qual entrou com a queda no Éden, não se conhecerá na nova terra.
5) Não haverá mais tímidos (v. 8): Todos os que se envergonham do Senhor e todos os "medrosos", em contraste aos vencedores (v. 7), serão removidos da terra e lançados no lago que arde com fogo (v. 8), isto é, os "medrosos", os que temem mais ao próximo do que a DEUS. Não haverá mais incrédulos {v. 8): Nenhum dos que alegam impedimentos para crer no Evangelho, ficará na nova terra. Não haverá mais abomináveis (v. 8). Ninguém contaminado das coisas detestáveis que pertencem aos pagãos (comp. Jer. 7:9,10) poderá ficar na nova terra. Não haverá mais mentiroso.
 
II. A NOVA JERUSALÉM. Vs. 9-27.
21:9 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo dizendo: Vem, mostrar-te-el a esposa, a mulher do Cordeiro, 10 E levou-me em espirito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande ctd.s.de, a santa Jerusalém, que de DEUS descia do céu. 11 E tinha a glória de DEUS; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. 12 E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anJos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel. 13 Da banda do levante tinha três portas, da banda do norte três portas, da banda do sul três portas, da banda, do üocnte três portas. 14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 15 E aquele que falava comigo Unha uma cana. de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. 16 E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram Iguais. 17 E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados conforme à medida de homem, que é s. dum anjo. 18 E a fábrica do seu ,muro era de laspe, e a cidade de ouro puro, .semelhante a vidro puro. 19 E os fundamentas do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era laspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedònia; o quarto, esmeralda; 20 O quinto sardónica; o sexto, sardio; o sétimo, crisollto; o oitavo, berilo; o nono,, topázio; o décimo, crisopraso; o undécimo, lactato; o duodécimo, ametista 21 E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. 22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor DEUS Todo-poderoso, e o Cordeiro. 23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de DEUS a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. 24 E as nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. 25 E as suas portas não se fecharão de dia, purque ali não haverá noite. 26 E a ela trarão a glória e honra das nações. 27 E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão Inscritos no livro da vida do Cordeiro.
 
Não haverá somente um novo céu e uma nova. terra, mas haverá também uma nova cidade; haverá a Nova Jerusalém em vez da velha Jerusalém. Como DEUS levou a Moisés ao cume de Pisga para mostrar-lhe toda a terra da promissão (Deut, 34), assim um dos sete anjos que tinham as sete taças levou a João a um grande e alto monte para contemplar a nossa terra da promissão, a grande cidade, a santa Jerusalém, que de DEUS descia do céu.Será uma cidade literal, "que tem fundamentos (Heb. 11:10); não será o céu, mas descerá do céu. Os crentes verdadeiros não têm aqui cidade permanente, mas buscam a futura (Heb. 13:14): "desejam uma melhor, isto é, a celestial" (Heb. 11:16). Vide, também João 14:2,3.
Note-se que João foi levado para ver a esposa, a mulher do Cordeiro (v. 9): isto é, a grande cidade, a nova Jerusalém (v. 10). É evidente, portanto, que é a esposa de CRISTO (19:7), os crentes, que vão morar na Nova Jerusalém. Os que subiram no arrebatamento e os que foram ressucitados no final da grande tribulação fazem parte da primeira ressurreição e são, portanto, a esposa de CRISTO após as bodas ou casamento, são os habitantes da Nova Jerusalém.
A Nova Jerusalém terá a glória de DEUS... Jus semelhante a uma pedra de jaspe, como o cristal resplandecente (v. li): Não será enfumaçada como as cidades da terra. Por causa dessa glória, o rosto de Moisés brilhou, CRISTO, no monte de transfiguração, "resplandeceu como o sol" e Saulo ficou cego.
E tinha... doze portas (v. 12): São as portas que dão entrada à cidade. Sobre essas portas da Nova Jerusalém se encontram escritos os nomes das doze tribos (v. 12), um símbolo do fato que "a salvação vem dos judeus" (João 4:22). E mediu a cidade... e o seu comprimento, largura e altura eram iguais (v. 16): A Nova Jerusalém é uma cidade do formato de um cubo.
Doze mil estádios (v. 16): A medida da Nova Jerusalém é de aproximadamente 2.223 quilómetros em todos os três sentidos.
Podemos conceber uma cidade, no formato de cubo, com altura, largura e comprimento de 2.223 quilômetros feita de ouro puro, semelhante a vidro puro (v. 18)?! Nela não vi templo (v. 22): A Nova Jerusalém! será um lugar sublime, porque CRISTO habitará ali.
"Nela estará o trono de DEUS e do Cordeiro" (22:3).
Grande parte da glória e fama de qualquer cidade são os seus templos. Assim não será na Nova Jerusalém. Ali haverá cultos que satisfarão a alma, cultos da mais perfeita adoração, estando todos os olhares fitos no Senhor DEUS Todo-poderoso e no Cordeiro. As nações andarão à sua luz (v, 24): A Nova Jerusalém servirá para iluminar não somente os olhos do povo da nova terra mas também a alma, com a luz de justiça e verdade, na vida social e nacional.
 
 
 
APOCALIPSE 21:9-18
TEMA: A NOVA JERUSALÉM - FORMOSA CIDADE -  Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedro da Silva Editora: CPAD Ano: 2002
9. “E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete praga, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro”. 
I. “...a mulher do Cordeiro”. Uma introdução particularmente solene (21.9-10) prepara a verdadeira descrição da Jerusalém celeste. Numa perspectiva literária que se reporta a Oséias (2.19-21), a Isaías (44.6; 54.1 e ss; 61.10), a Ezequiel (capítulo 16), desenvolve-se gradualmente a imagem da nova Jerusalém. Na presente era, a Igreja, como uma virgem, é a noiva de CRISTO (2Co 11.2; Ef 5.22); Após o arrebatamento, ela é contemplada como sendo a “esposa, a mulher do Cordeiro” (19.7; 21.9; 22.17). É curioso observar duas expressões significativas do anjo a João; a primeira é descrita no capítulo 17.1 e a segunda no capítulo 21.9: (“Vem, mostrar-te-ei...”). Embora estes versículos e o trecho sejam paralelos em sua forma de expressão, aquilo que é mostrado em segunda é bastante diferente. O primeiro mostra uma “mulher poluída” (Babilônia), o segundo uma “mulher pura” (a Igreja). Notemos o entrelaçamento entre a esposa do Cordeiro e a cidade amada; uma é contemplada como sendo a outra, visto que no reino eterno e na glória infinda, tudo é de CRISTO e CRISTO de DEUS.
 
10. “E levou-me em espírito a uma grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de DEUS descia do céu”. 
I. “...a santa Jerusalém”. Devemos observar que no versículo 2, deste capítulo, essa cidade é chamada de (“nova”), enquanto que agora no presente versículo de (“santa”). A diferença é apenas em relação ao tempo. Tudo sugere uma cidade literal: ouro, ruas, dimensões, pedras. Ela desce do céu, pois é impossível construir uma cidade santa aqui. O versículo 10 desta secção tem uma ação retrospectiva; enquanto que o versículo 2, prospectiva; no versículo 2, João contempla esta nova cidade já na (“eternidade”) como capital do “Novo Céu e da Nova Terra”. Porém, o nome será o mesmo que o Senhor lhe deu durante o Milênio: “Jerusalém-Shammah” – isto é, O Senhor está ali (Ez 48.35). A frase no texto e contexto: “...de DEUS descia do céu”, significa: desceu para a terra no início do Milênio (v.10); enquanto que no versículo 2, o significado do pensamento deve ser: desceu para a nova terra já na Eternidade. A concebida como algo encobria o monte, mas como algo que descia o local próximo, conforme se ver descrito em Ez 40.2.
 
11. “E tinha a glória de DEUS; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente”. 
I. “..semelhante a uma pedra preciosíssima”. A glória da cidade do senhor, do presente texto, é comparada a uma pedra (“preciosíssima”). Por igual modo, a salvação que os homens recebem de CRISTO não tem descrição em palavras, não podendo ser calculado o seu valor. Isso envolve até mesmo a obtenção de “toda a plenitude de DEUS”. Isso indica também particularmente, a presença de DEUS, e não somente sua manifestação ocasional como acontecia no antigo tabernáculo montado no deserto (Êx 40.34). Essa situação fará a glória divina a “Shekinah”, vir habitar permanentemente com os santos, pois a frase em si: “...o Senhor está ali” (Ez 48.35) no seu equivalente ocorre três vezes aqui (vs. 3, 22; 22.3). No deserto a nuvem especial servia de sombra, aqui, porém, só de luz da cidade, como já ficou demonstrado, compara-se ao ofuscar do jaspe, como cristal resplandecente, isto é, tem uma glória como a do Criador, cuja aparência se diz ser como a de pedra jaspe (4.3).
 
12. “E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel”. 
I. “...com doze portas”. O número (“12”), com seus cognatos, ocorre mais de 400 vezes na Bíblia e é extremamente importante. Neste livro ocorre cerca de (“20”) vezes, e permeia o governo patriarcal, apostólico e nacional. Temos, assim: “As 12 estrelas (12.1); os 12 anjos (12.12); as 12 tribos (21.12); os 12 fundamentos (21.14); os 12 frutos (22.2); as 12 portas (21.12, 21); as 12 pérolas (21.21); entre os múltiplos de 12 temos: 12.000 estádios (21.16); 12.000 selados (7.5-8); 144.000 é um número formado de 12 vezes 12.000 (14.1); 24 anciãos e 24 tronos (4.4; 11.16), são também especiais”. Todos esses números se relacionam agora com a Jerusalém celestial, na qual se viam 12 portões como sendo 12 pérolas, 3 de cada lado do quadrado (21.21). Em cada portão havia a gravação do nome de uma das 12 tribos de Israel. Em Ez 48.31-34, há uma descrição semelhante da nova Jerusalém durante o Reino Milenial de CRISTO.
 
13. “Da banda do levante tinha três portas, da banda do norte três portas, da banda do sul três portas, da banda do poente três portas”. 
I. “...tinha três portas, etc”. Na antiga cidade de Jerusalém terrestre, havia também 12 portas, sendo, por assim dizer, uma cópia da Jerusalém celestial (cf. Hb 8.5 e 9.23); essas portas estavam também nas cardeais; ladeavam toda a cidade de Davi: a porta do gado (Ne 3.1); a porta do peixe (Ne 3.3); a porta velha (Ne 3.6); a porta do vale (Ne 3.13); a porta do monturo (Ne 3.14); a porta da fonte (Ne 3.15); a porta da casa de Eliasibe: sumo-sacerdote (Ne 3.20); a porta das águas (Ne 3.36); a porta dos cavalos (Ne 3.28); a porta oriental (Ne 3.29); a porta de Mifcade (Ne 3.31); a porta de Efraim (Ne 8.16). “Isso pode ser comparado também ao acampamento de Israel, onde havia o arranjo das tribos de acordo com direções dos pontos cardeais: A leste ficava Judá, Issacar e Zebulom; Ao sul, Rúben, Simeão e Gade; A oeste, Efraim, Manassés e Benjamim; E ao norte, Dã, Asser e Naftali. Números capítulo 2.
 
14. “E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. 
I. “...doze apóstolos do Cordeiro”. Devemos observar que, cada vista da cidade se menciona o (“Cordeiro”), e a referência sétupla a ele (21.9, 14, 22, 23, 27; 22.1, 3) indica que embora CRISTO entregue o reino ao Pai, não obstante partilha-o com os remidos. Os Apóstolos do cordeiro, mostram nisso sua importância, tanto naquilo que eram como naquilo que faziam. Porém, CRISTO JESUS é quem dá por empréstimo o seu valor àqueles, o que significa que eram grandes somente por sua causa. Não obstante, os Apóstolos e profetas são grandes, tal como todos os homens o são, uma vez que sejam transformados segundo a imagem de CRISTO, já que participação da sua natureza divina. Na nova Jerusalém o divino se combinará com o humano, da mesma maneira que o número três, multiplicado pelo número do mundo “quatro”, resulta em doze. Assim cumpre-se a frase: “...para o humano se tornar divino, foi necessário que o divino se tornasse humano”. Na cidade do DEUS vivo, o humano se encontra com o divino absorve o humano, menos a individualidade (2Co 5.4).
 
15. “E aquele que falava comigo tinha uma cena de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro”. 
I. “...para medir a cidade”. O texto em foco, mostra-nos um anjo que trazia “...uma cana de medir” para medir a grandeza da cidade do senhor. “Neste ponto, a cidade, ao ser medida, dá a entender a sua total importância e consagração, em todas as suas partes, trazida ao padrão exato das exigências de DEUS; outrossim, fica entendido o cuidado de DEUS, dali por diante, cada partícula de sua Santa Cidade, para o mal não a atinja”. É a medição que exibe a beleza e as proporções da cidade, a qual agora viverá em paz. O ouro é uma das grandes características dessa cidade; as ruas são de ouro; isso pode representar o rico resplendor da cidade real (cf. 1Rs 10.14-21; Sl 77.15); mas a riqueza daquela cidade será o amor. Essa “medição”, sem dúvida, denota o caráter e ideal da Igreja eterna, o conhecimento e a nomeação divina da mesma (Ez 42.16; Ap 11.1).
 
16. “E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios: e o seu comprimento, largura e altura eram iguais”. 
I. “...doze mil estádios”. Segundo os rabinos, o estádio era uma oitava da milha romana, ou seja, cerca de 185 metros. Portanto, doze mil estádios correspondem mais ou menos a 2.200 quilômetros. Porém, devido à ambigüidade das conforme é observada no grego, os intérpretes diferem imensamente no que se refere ao seu formato tencionado. “Os judeus dizem acerca de Jerusalém que, no porvir, ela será tão grande e ampliada que atingirá os portões de Damasco, sim, até ao trono da glória”. Cremos que realmente a nova Jerusalém terá, sem dúvida, essas dimensões em foco nesta secção, isto é, 12.000 estádios. “Doze mil estádios multiplicados por cento e oitenta e cinco metros, e o resultado elevado à terceira potência dará a medida cúbica da cidade: (“dez bilhões, novecentos e quarenta e um milhão e quarenta e oito mil quilômetros”). A grandeza da cidade assegura lugar para todos!”.
 
17. “E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme à medida de homem, que é a dum anjo”.
I. “...à medida de homem”. Essa expressão (“à medida de homem, que é a dum anjo”) tem deixado alguns teólogos perplexos. Provavelmente isso deriva do fato de que o côvado era uma medida tomada com base na estrutura do corpo humano, o comprimento entre a ponta do dedo médio da mão e a junção do cotovelo. Para ocidentais, o côvado mais conhecido é o francês: 66 centímetros, mas o côvado mencionado na Bíblia é o hebraico: 50 centímetros, aproximadamente. Seu muro é bastante baixo (cerca de 72 metros) para nós aqui na terra; mas, segundo se diz que, no céu ele é bastante alto. Pois é importante lembrarmos que lá não existe ladrão! Há outras possíveis interpretações sobre a medida do anjo, vista nesta secção. “Supõe-se que esse “côvado” é uma medida angelical, não do mesmo comprimento do côvado humano, sendo antes cerca de 180 centímetros, isto é, da altura de um homem. Mas essa opinião é extremamente improvável”. É evidente que 144 côvados, refere-se a medida estabelecida acima, isto é, cerca de 72 metros.
 
18. “E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro”. 
I. “...a cidade de ouro”. O livro do Apocalipse traz muitas alusões ao “ouro”. Para o leitor curioso, esta lista é provida: (1.12, 13, 20; 2.4; 3.18; 4.4; 5.8; 8.3; 9.7, 13, 20; 14.14; 15.6, 7; 17.4; 18.12, 16; 21.15, 18, 21). Mas a maioria das referências aludi ai ouro de qualidade celestial. Será um ouro transparente, de qualidade metafísica, o da cidade do Senhor! Presumivelmente de uma qualidade desconhecida na terra. será um “ouro” celeste, de origem divina. “O ouro é emblema da natureza divina (Jó 22.25), difundido por todo o mundo, por causa da fusibilidade desse metal”. Alguns intérpretes instem aqui em um material literal, mas a maioria deles vê o ouro como símbolo de dignidade, valor, pureza e natureza exaltada do caráter da Noiva. Mas essa opinião não se coaduna com a natureza do argumento principal. Seja como for, importantíssimo aparece aqui, e, evidentemente, refere-se mesmo ao “ouro”, mas de natureza celestial.
  
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico
"A Cidade é Medida (Ap 21.19,20) 
O anjo que falava a João tinha na mão uma 'cana de ouro' para medir a cidade, seus muros e portões. Enquanto o anjo mede a cidade, João o observa. O apóstolo, pois, vê uma cidade literal, não meramente um símbolo espiritual da Igreja.
Tudo na cidade é maravilhoso e magnificente. Seria impossível a qualquer arquiteto humano, engenheiro, ou mestre de obra, edificar uma cidade como esta. O seu arquiteto e construtor é o próprio DEUS (Hb 11.10). Sua simetria, tamanho, perfeição e beleza refletem não somente sua glória, mas seu inigualável amor para conosco.
O tamanho da cidade é algo que vai além de nossa compreensão. Haverá lugar suficiente aos crentes de todos os tempos. O texto diz: 'Doze mil estádios' (o estádio grego equivale a 1.380 milhas - quase dois quilômetros). Sua área total, pois, seria equivalente a metade do Continente Americano.
A cidade é quadrada. O comprimento, a largura e a altura são iguais. A palavra 'quadrada' era usada para indicar as pedras devidamente preparadas às construções e objetos cúbicos. Muitos acham, por isto, que a cidade será um perfeito cubo como o SANTO dos santos, onde DEUS manifestava sua presença no Tabernáculo e, posteriormente, no Templo (1 Rs 6.20). Por interferência, podemos dizer que a cidade será um imenso Santos dos santos" (HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.305,06)
 
 
O Destino Final dos Mortos - 1º trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas - Esperança e Glória Para os Salvos - Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
 
 
"Se esperamos em CRISTO só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens." (1 Co 15.19)
 
Os salvos, que morrerram em CRISTO, aguardam a ressurreição no céu e os ímpios a esperam no Hades, em sofrimento indizível.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 16.19-2619 - Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.20 - Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele.21 - E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.22 - E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.23 - E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio.24 - E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.25 - Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado.26 - E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.

 
 

Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique
 
O Destino Final dos Mortos (Pr. Luiz Henrique)
I - O ESTADO INTERMEDIÁRIO
1. O que é?
 Lugar de espera da habitação final - Nova Jerusalém ou Lago de Fogo
2. O Sheol e o Paraíso. Sheol dividido em 2 partes - Ímpios e justos
3. O lugar dos mortos. Todos os que morriam até a morte de JESUS iam para o Sheol (Salmos 9.17), se era justificado ia para a parte dos justos, se morria sendo ímpio ia para a parte dos ímpios.
II - A SITUAÇÃO DOS MORTOS 
1. O estado intermediário dos salvos.
 A partir da morte e ressurreição de JESUS que levou cativo o cativeiro dos justos (Ef 4.8) e fundou o paraíso no céu todos os que morrem salvos vão para o paraíso (Lc 23.43).
2. Os justos são recebidos pelo Senhor. Não sabemos se é regra geral com todos os que morrem salvos, mas o próprio JESUS recebeu Estêvão quando este morreu (At 7.56). Na história do rico e de lázaro foram os anjos que conduziram Lázaro para a parte dos justos (Lc 16.22).
3. O estado intermediário dos ímpios. A partir da morte e ressurreição de JESUS que levou cativo o cativeiro dos justos e deixou só o Hades ou inferno embaixo onde antes era o Sheol, agora todos os ímpios que morrem vão para ao inferno.
III - O DESTINO FINAL DOS MORTOS
1. O estado final dos salvos.
 Os salvos antes do arrebatamento são arrebatados no dia do arrebatamento sendo seus corpos transformados e seguindo para a Nova Jerusalém, casa da noiva, preparada por JESUS junto ao PAI.
Os salvos durante a grande tribulação que morrerem degolados por amor de JESUS serão ressuscitados para a vida eterna e reinarão com CRISTO no milênio indo depois disso para a eternidade na Nova Terra onde estarão para sempre com o Senhor.
Os salvos tanto vivos quanto mortos no período chamado milênio serão ressuscitados no final do milênio e comparecerão diante do trono branco para serem logo depois levados para a Nova terra onde estarão para sempre com o Senhor (Dn 12:2).
2. O estado final dos ímpios. Todos os ímpios desde Adão até o último que morrerá no final do milênio, todos comparecerão diante do Trono Branco e serão julgados no Juízo Final e logo após serão lançados no Lago de Fogo e Enxofre (Dn 12:2).
 
SHEOL - DUAS PARTES
Sheol tinha duas partes, justos sem sofrimento e Ímpios sofrendo
Era o que acontecia da época de Adão até a ressurreição de JESUS
Não se chamava inferno esta parte dos justos, se chamava na época de JESUS - Seio de Abraão
Inferno é só a parte dos ímpios. 
 
JESUS FOI AO INFERNO, VENCEU A MORTE, TOMOU DE SATANÁS AS CHVES DO INFERNO E DA MORTE, RESSUSCITOU LEVANDO O CATIVEIRO DOS JUSTO, SEIO DE ABRAÃO E INAUGUROU O PARAÍSO
Salmos 16.10 Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu SANTO veja corrupção.
Salmos 49.15 Mas DEUS remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. (Selá.)
Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de DEUS. (Sl 9.17)
Mateus 12.40 Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.
Lucas 23.43 E disse-lhe JESUS: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
Efésios 4:8-10 Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto, ele subiu, que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
2 Coríntios 12.2 Conheço um homem em CRISTO que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; DEUS o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.
Provérbios 15.24 Para o entendido, o caminho da vida leva para cima, para que se desvie do inferno em baixo.
Lucas 23.42,43 Hoje estarás comigo no Paraíso"
Atos 7.56,59 - Estevão viu os céus abertos e viu em pé à mão direita de DEUS e "em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu espírito".
Isaías 53:9 - "E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca." - O rico da parábola estava no inferno, mesmo lugar que eu tinha que ir, mas JESUS pegou meus pecados sobre Ele, morreu a minha morte na cruz, foi ao inferno em meu lugar levando o meu castigo sobre Ele. Mas, graças a DEUS que Ele foi justificado em ESPÍRITO, Ele nunca pecou, venceu a morte e o inferno, venceu Satanás, tomou dele as chaves do inferno e da morte e ressuscitou em um corpo glorioso, que semelhante a este um dia teremos no dia do arrebatamento. 
 
NATURAL, CARNAL, ESPIRITUAL
Ora, o homem natural não compreende as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 1 Coríntios 2:14
Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual. 1 Coríntios 15:46
Atos dos Apóstolos 2 - 31. prevendo isto, Davi falou da ressurreição de CRISTO, que a sua alma não foi deixada no hades, nem a sua carne viu a corrupção. Falando de JESUS que morreu, foi sepultado, mas ressuscitou, não apodreceu seu corpo.
JESUS, como homem, tinha que acontecer com Ele o mesmo que conosco acontece quando morremos - Seu espírito foi para DEUS porque JESUS era homem sem pecado e ainda, por pouco tempo não havia paraíso, sua alma foi ao inferno levando nossos pecados e seu corpo foi para a sepultura.
E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: DEUS se manifestou em carne, foi justificado no ESPÍRITO, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória. 1 Timóteo 3:16
No inferno foi declarado justo e portanto ali não podia ficar, nunca pecou. Então ressuscita porque o salário do pecado é a morte, mas Ele nunca pecou, Seu corpo não pode apodrecer porque a morte não tinha poder sobre quem nunca pecou.
Resultado: Alma sai do inferno, espírito volta para o corpo e os três estão juntos de novo, a tricotomia está viva. Agora seu corpo deve subir para o PAI, sua obra de salvação tinha sido realizada. Como havia sido morto e sua obra já tinha sido realizada foi transformado em corpo glorioso como o primeiro arrebatamento, foi a primícia. 
 
Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? 1 Coríntios 3:3
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito. João 3:6
Carnal é aquele que foi crente e se desviou e voltou a obedecer aos desejos da carne
Espiritual é aquele que é nascido de novo e cheio do ESPÍRITO SANTO.
Natural é aquele que não é salvo ainda e está destinado ao inferno e lago de fogo se não se converter antes de morrer.
 
 
TRICOTOMIA
1 Tessalonicenses: 5. 23. E o próprio DEUS de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO.
Eu, particularmente entendo que ou vão as 3 partes do ser humano para a Nova Jerusalém (para DEUS) ou vão as 3 partes para o inferno.
Na teologia do Antigo Testamento nem existia o conceito de tricotomia e nem o de tri unidade de DEUS, por isso escreveu Salomão -
### Primeiro - porque quem deu o corpo foi DEUS, quem deu a alma foi DEUS e quem deu o espírito foi DEUS. Se fosse para o espírito voltar para DEUS porque DEUS o deu, voltariam também a alma e o corpo, pois foi DEUS quem deu.
### Segundo - porque Satanás e os demônios são espíritos e foram lançados no lago de fogo e enxofre.
### Terceiro - O anticristo e o falso profeta foram lançados no lago de fogo vivos, ou seja com corpo, alma e espírito.
Se morre ímpio vai espírito e alma para o inferno e corpo para a sepultura - No dia do juízo final corpo ressuscita e nele é incorporado a alma e o espírito que estavam no inferno e vai este homem ser lançado no lago de fogo.
Se morre salvo vai espírito e alma para o paraíso e corpo para a sepultura - No dia do arrebatamento corpo ressuscita e nele é incorporado a alma e o espírito que estavam no paraíso e vai este homem para a Nova Jerusalém e na eternidade estará na Nova terrra e Novos céus, morando eternamente com DEUS.
Quem morrer durante a grande tribulação sendo salvo vai ser ressuscitado e participará com JESUS do milênio.
Quem estiver vivo ou morto no final do milênio e for salvo ressuscitará e irá para o Trono Branco e depois para a Nova Terrra e Novos Céus.
 
SALVAÇÃO APÓS A MORTE?
Nunca existe salvação após a morte. JESUS não pregou no sentido de procurar convencer, mas pregou no sentido de comunicar sua vitória sobre o pecado a uma geração perversa.
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Hebreus 9:27
 
LUGAR DO CÉU E DO INFERNOCéu é para cima mesmo e inferno para mim é no centro da terra.
SÓ ESTES VERSÍCULOS CHEGAM PARA PROVAR QUE O CÉU É PARA CIMA E O INFERNO É NAS PARTES BAIXAS DA TERRA (NO CENTRO DA TERRA, ACREDITO EU)
### Ora, isto-ele subiu-que é, senão que também desceu às partes mais baixas da terra? (Efésios, 4.9)
### prevendo isto, Davi falou da ressurreição de CRISTO, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. (Atos, 2.31)
### pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. (Mateus, 12.40)
### Conheço um homem em CRISTO que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; DEUS o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu. (2 Coríntios, 12.2)
### Lc 16.23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
### Para o entendido, o caminho da vida leva para cima, para que se desvie do inferno em baixo. Provérbios 15:24
### Salmos 16.10 Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu SANTO veja corrupção.
### Salmos 49.15 Mas DEUS remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. (Selá.)
 
 
 
 
O ESTADO INTERMEDIÁRIO - As Grandes Doutrinas da Bíblia - Raimundo de Oliveira - CPADA morte se tem feito tema de discussão e preocupação de todos os povos, independentemente da cultura e da religião que tenham. A partida de um ente querido para o Além, não apenas fere corações queridos, também levanta indagações dos que aqui ficam quanto ao futuro eterno do ente querido que partiu. Neste caso, a Bíblia é de inestimável valor, uma vez que ela fala, não apenas da vida presente, mas também fala da morte, do estado intermediário dos mortos e do que lhes aguarda no porvir.
1. Onde Estão os Mortos
Onde estão os mortos tem preocupado e se feito objeto de indagação de praticamente todas as religiões do mundo. Por exemplo, os antigos gregos acreditavam que os mortos eram introduzidos nas "Ilhas dos Bem-Aventurados", onde permaneciam aguardando o julgamento por três representantes do Mundo Subterrâneo. Se o morto tivesse sido bom durante a vida, e os juízes estabelecessem a sua retidão, ele podia entrar nos Campos Elísios, um tipo de paraíso. Ali, de acordo com a mitologia grega, os mortos estariam em uma terra de música, de ar doce e agradável. As almas boas viveriam ali para sempre, entre as alegrias simples de flores e campinas verdejante (Onde estão os Mortos? – Pág. 31) Outras religiões do mundo viam a morada dos mortos de maneira diferente, dentre as quais se destacam o Islamismo, o Budismo, o Hinduísmo, e o Espiritismo. Neste mundo de tantas religiões e de tanta confusão em matéria de fé, pergunta-se: "Com quem está a verdade, finalmente?" A resposta é simples: A verdade está revelada na Bíblia Sagrada, a Palavra de DEUS, e isso não deixa lugar para especulações, seja para quem for. A Palavra de DEUS afirma enfaticamente que uma das razões porque JESUS veio a este mundo, foi para nos mostrar não apenas como termos vida abundante aqui, mas também vida eterna no Além. A Bíblia diz: "Segundo o poder de DEUS, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em CRISTO JESUS antes dos tempos eternos" (2 Tm 1.9,10). Aimortalidade sempre foi um fato inconteste nas Escrituras, mas foi necessário que CRISTO a trouxesse à luz para que soubéssemos o que ela é e como podemos obtê-Ia.
2. Onde os Mortos Estão
As bênçãos resultantes da vinda do Senhor JESUS a este mundo são incontáveis. Elas se relacionam com tudo que concerne ao crente. Uma dessas bênçãos diz respeito aos filhos de DEUS que já dormem ou vierem a dormir no Senhor. Na Glória celestial ser-nos-ão reveladas e usufruídas inumeráveis outras bênçãos derivadas da vinda de JESUS CRISTO aqui. Elas têm alcance ilimitado, aqui e na eternidade.
a) Antes da Ressurreição de CRISTO
Para compreender o ensino bíblico sobre o lugar para onde vão os mortos, é necessário observar o texto original tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. A palavra sheol, no Antigo Testamento, equivale em sentido a Hades, no Novo. Ambos os termos designam o lugar para onde, nos tempos do Antigo Testamento, eram levados todos os mortos: justos e ímpios, havendo, no entanto, nessa região dos mortos uma divisão para os justos e outra para os ímpios, separados por um abismo intransponível. Todos estavam ali plenamente conscientes. O lugar dos justos era de felicidade, prazer e segurança. Era chamado “Seio de Abraão” e "Paraíso". Já o lugar dos ímpios era (e ainda é) medonho, cheio de dores, sofrimentos, e os que aí habitam estão em plena consciência.
b) Depois da Ressurreição de CRISTO
Antes de morrer por nós, JESUS prometeu que as portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja. Isto mostra que os fiéis de DEUS, a partir dos dias de JESUS, não mais desceriam ao Hades, isto é, à divisão ali reservada para os justos. O texto de Mateus 16.18, indica futuridade em relação à ocasião em que foi proferido por JESUS. A mudança ocorreu entre a morte e a ressurreição do Senhor, pois Ele disse na cruz ao ladrão arrependido: "Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23.43). Escreve o apóstolo Paulo: "Quando ele [JESUS] subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até as regiões inferiores da terra?" (Ef 4.8,9). Entende-se, pois, que JESUS ao ressuscitar levou consigo os crentes do Antigo Testamento, que jaziam no "Seio de Abraão". A muitos desses crente JESUS ressuscitou por ocasião da sua própria morte no Calvário, certamente para que se cumprisse o tipo prefigurado na Festa das Primícias (Lv 39.9-11) que profeticamente falava da ressurreição de CRISTO (1 Co 15.20,23). Nessa festa profética havia pluralidade (o texto fala de "molho" ou "feixe"). Logo, no seu cumprimento deveria haver também pluralidade. E houve, conforme vemos em Mateus 27.52,53. Deste modo a obra redentora de JESUS no Calvário alcançou beneficamente não só os vivos, mas também aqueles que dormiam no Senhor.
3. Onde Estão os Crentes Mortos
O apóstolo Paulo foi ao Paraíso, o qual está no terceiro céu (2 Co 12.1-4). Portanto, o Paraíso está agora lá em cima, na imediata presença de DEUS, e não em baixo, como dantes. As almas dos mártires da Grande Tribulação permanecerão no Céu, "debaixo do altar", aguardando o momento da ressurreição e ingresso do reino milenial de CRISTO" (Ap 6.9,10; 20.4). Portanto, os crentes que agora dormem no Senhor, estão no Céu, pois o Paraíso está agora ali, como um dos resultados da obra redentora do Senhor JESUS CRISTO" (2 Co 5.8). No momento do arrebatamento da Igreja, porém, seus espíritos virão com JESUS, unir-se-ão a seus corpos ressurretos, e subirão com CRISTO, já glorificados.Depois que CRISTO subiu para o Céu, a Bíblia nunca mais se refere ao Paraíso como estando "em baixo". Desse ponto em diante todas as referências no Novo Testamento sobre o assunto, falam da localização do Paraíso como estando "em cima" ou "no alto".
4. A Presente situação dos Ímpios Mortos
Para os ímpios mortos não houve qualquer alteração quanto ao seu estado. Continuam descendo ao Hades, o "império da morte", onde ficarão retidos em sofrimento consciente até o Juízo Final, após o Milênio, onde serão julgados e condenados ao Inferno eterno (Ap 20.13-15). Assim sendo, qualquer fantasma ou "alma do outro mundo" que porventura aparecer por aqui, é coisa diabólica, porque do Hades não sai ninguém. É uma prisão, cuja chave está nas mãos de JESUS (Ap 1.18). Alma doutro mundo não vem à Terra, pois os salvos estão em JESUS, e os perdidos que morreram estão encerrados para o grande dia do juízo do Grande Trono Branco. O Diabo, sim, por enquanto está solto, vivo e ativo no planeta Terra.
II. O CÉU
O destino final e eterno da Igreja é sua habitação na eterna presença de DEUS. A Bíblia e a doutrina cristã chamam isto de "céu". Mas, como é o Céu?
1. O Céu é Um Lugar Indescritível
Quando as pessoas perguntam qual a crença cristã sobre o Céu, não é possível dar uma resposta precisa e detalhada. As razões são óbvias. Como seria possível explicar a um índio que vive nas selvas do Xingu como é a cidade do Rio de Janeiro? Todavia, tanto ossilvícolas quanto os citadinos vivem no planeta Terra, respiram o mesmo ar e gozam dos benefícios do mesmo sol. Mas o Céu, como quer que ele seja, deve ser fundamentalmente diverso. Sua definição deve estar quase além do entendimento e imaginação do homem. A coisa mais importante que podemos dizer neste caso é que o Céu é onde DEUS está. Em termos do livro de Apocalipse, "DEUS habitará com os homens?" (Ap 21.3). O ponto alto da história bíblica da redenção levada a efeito por DEUS é "a Cidade Santa", DEUS com o seu povo. Em tal 'comunidade, DEUS enxugará toda lágrima e não haverá mais pranto, luto, nem dor, "porque as primeiras coisas passaram" (Ap 21.4).
2. O Céu é um Lugar Real
Este mundo é apenas a porta de entrada no mundo do porvir. A existência presente é apenas a primeira página da eternidade à qual fomos destinados por DEUS. Deste modo, no seu anseio por coisa melhor, o coração é levado a admitir a existência dum lugar melhor, para onde partirá a alma após a morte física. Lendo João 14.2,3, vemos que por duas vezes JESUS chama o Céu de LUGAR. Realmente o Céu é um lugar real, literal, físico. É um lugar na presença de DEUS, um lugar que CRISTO nos está preparando.
3. O Céu é um Lugar Espaçoso
Grandes metrópoles como as cidades do México Tóquio, Nova Iorque, Buenos Aires e São Paulo, se constituem em insignificâncias diante da imensidão que é o Céu. No começo da descrição da sua visão dos mártires glorificações, escreve o apóstolo João: "Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos" (Ap 7.9).
4. O Céu Fica em Cima
A posição exaltada do Céu é encontrada ao longo de toda a narrativa bíblica. Sim, o Céu reserva maravilhosas perspectivas para aqueles que foram lavados no precioso sangue de CRISTO; e a verdade é que, onde quer que esteja o Céu, está vinculado às bênçãos de DEUS em Seu Filho, JESUS CRISTO. Onde estão nossos entes queridos que são crentes, deve ser o bastante para satisfazer às nossas expectativas, esperanças e desejos (A Doutrina das Últimas Coisas – Imprensa Batista Regular – Pág. 25).
5. O Céu é um Lugar de Maior Conhecimento
Salomão diz que "ficar a alma sem conhecimento não é bom" (Pv 19.2). Certamente que Salomão fala da sabedoria deste mundo. Mesmo assim, esta sede de conhecimento se constitui num dos elementos de distinção entre os homens e os irracionais. O conhecimento que pertence a este mundo corresponde a importantes propósitos, porém "a excelência do conhecimento" só é encontrada em CRISTO e na salvação que Ele oferece (Fp 3.8). Os santos na terra, quando comparados com os pecadores, são incomparavelmente sábios; porém comparados com os santos que estão nos Céu, sabem mui pouco. Há muitos textos nas Escrituras que falam da imperfeição do conhecimento dos crentes no estado presente. Diz a Bíblia que o que agora sabemos "sabemos em parte", e que agora não detemos a totalidade do conhecimento que adquiriremos no Céu. Na verdade ainda não é manifestado o que haveremos de ser (1 Co 13.12; Jo 13.7; 1 Jo 3.2).
6. O Céu é um Lugar de Santidade Perfeita
No Céu não há pecado. É um lugar de delícias. Os anjos são santos. Os redimidos estarão diante do trono sem mancha alguma. A santidade do Céu se constitui num dos seus mais poderosos atrativos. Quão profundamente nos impressionamos com a pureza desse lugar, ao recordar que as nossas almas jamais poderão ali entrar a menos que tenham sido purificadas até a última mancha de pecado! Não obstante aqui e agora o cristão seja molestado e afligido pelo pecado Que tão de perto nos rodeia no Céu estarão a salvo de toda e qualquer ação deletéria do pecado. No Céu os salvos viverão para sempre nos domínios da pureza perfeita.
7. O Céu é um Lugar de Amor SANTO
O Céu é um reino repleto de santo amor. Todos os santos daquele mundo dourado amam a DEUS no sentido mais elevado. Diferentemente deste mundo hostil em que vive, ao chegar no Céu o crente poderá dizer convictamente: "Amo a cada um destes santos que aqui estão e cada um deles me amam". A satisfação derivada deste conhecimento nunca será perturbada por qualquer tipo de dúvida ou suspeita. Deste modo não nos deve admirar que Rowland Hill tenha dito: "Minha principal concepção do Céu é que é um lugar de amor" (Compendio de Teologia Cristiana – Casa Bautista de Publicaciones – Págs. 390, 393).
O INFERNO
Ao mesmo tempo em que é um grato privilégio referirmo-nos ao Céu como a morada dos justos, se constitui um solene dever reconhecer o ensinamento da Bíblia acerca do Inferno, o lugar onde os maus serão castigados. A tendência própria da doutrina do castigo futuro é separar o homem do pecado, assim como a doutrina da bem- aventurança futura o estimula e o atrai à santidade. Evidentemente, tudo o que tivermos de dizer sobre o Inferno como "lugar de tormento", deverá ser provado pelas Escrituras. Sem este auxílio, nosso raciocínio não é digno de crédito.
1. O Inferno Existe
É inegável que há um inferno, em vista dos seguintes textos das Escrituras:
-"Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno" (Mt 5.29)..
- "E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer parecer no inferno a alma e o corpo" (Mt 10.28).
-"Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno? (Mt 23.33).
-"E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga" (Marc 9.43).
-"Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei" (Lc 12.5).
Estas passagens provam de maneira enfática, que há um inferno, e que é um lugar terrível; pois se nos ensina que é prudente evitar o inferno, sendo preferível sermutilado ou sofrer a morte do corpo.
2. Os Maus Serão Castigados no Inferno
Que é castigo? É a imposição de uma pena por causa de desobediência. Impor uma pena sem haver desobediência, seria uma calamidade e não um castigo. Neste caso o castigo tem relação com o pecado, e, debaixo do governo de DEUS, a pena é imposta por sua lei. É DEUS quem executa a pena de morte eterna aos transgressores da sua lei. Segundo o ensinamento das Escrituras, os ímpios no Inferno serão castigados na medida do que requerem as suas faltas. Isto demonstra que o castigo será à medida da gravidade da falta, será gradual em intensidade e não quanto à duração, uma vez que as Escrituras mesmas dizem que o castigo será eterno.
3. O Castigo no Inferno Será Eterno
As palavras de JESUS são: "E irão estes para o tormento eterno" (Mt 25.46). Acerca do castigo dos maus, diz o apóstolo Paulo: "Os quais por castigo padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder" (2 Ts 1.9). A destruição a que a Bíblia faz referência, não é aniquilamento, porque durará eternamente. E o processo de destruição que continuará para sempre. A doutrina do aniquilamento dos maus, ensinada por algumas seitas heréticas, não encontra apoio nas Escrituras. Como seus defensores não podem dá sequer um exemplo de aniquilamento no mundo material, como provar ser isto possível no mundo espiritual? Insistir nesta discussão é contrário tanto à filosofia quanto à Palavra de DEUS. No seu DISCURSO AOS GREGOS ACERCA DOS HADES, o historiador judeu, Flávio Josefo, contemporâneo do Senhor JESUS CRISTO, descreve o Inferno como um lugar "preparado para um dia predestinado por DEUS, dia no qual haverá um justo juízo sobre todos os homens, quando os injustos e todos os que têm sido desobedientes a DEUS e têm honrado os ídolos, serão mandados a este castigo eterno... enquanto os justos obterão um reino incorruptível que nunca desaparecerá".
O Eterno e Perfeito Estado
Consumado todo o plano de DEUS para o final dos séculos, haverá perfeita harmonia entre o céu e a terra. Cumprir-se-á na sua íntegra a profunda declaração do ESPÍRITO SANTO através de Paulo, quanto ao alcance final da obra de CRISTO: "E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus" (Ap 22.3). Nesse tempo "céu e terra hão de ser a mesma grei", como bem diz o poeta sacro. Sim, porque o muro de separação (o pecado) foi totalmente desfeito. Tudo quanto é santo, perfeito e belo, se associa ao terno e perfeito estado quando a ordem divina abolir e substituir o caos hoje dominante no reino dos homens. A esse estado por vir, se associam:
a) Santidade perfeita (Ap 22.3).
b) Governo perfeito (Ap 22.3).
c) Serviço perfeito (Ap 22.4).
d) Visão perfeita (Ap 22.4).
e) Identificação perfeita (Ap 22.5).
f) Iluminação perfeita (O Calendário da Profecia – CPAD – Pág. 101,102).
g) Interação perfeita (1 Co 15.28).
Começam aqui as eras eternas, quando DEUS é tudo em todas as coisas.
 
O Estado Intermediário da Morte - TEOLOGIA SISTEMÁTICA STANLEY M. HORTON - CPAD
A morte não será o fim de nossa esperança, pois temos garantia de que, quando CRISTO voltar, "os que morreram em CRISTO ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). Não perderão nada da glória do arrebatamento e do prometido encontro nos ares (4.17). A Bíblia, entretanto, não nos conta tudo quanto gostaríamos de saber a respeito do estado da nossa existência entre a morte e a ressurreição. Acima de tudo, ela estimula-nos a que olhemos para frente, para a herança que será nossa quando JESUS vier de novo.
 
O Ensino Veterotestamentário
O Antigo Testamento deixa muito claro que DEUS é a origem de toda a vida, e que a morte está no mundo como resultado do pecado (Gn 1.20-272.7,223.22,23). A maioria dos israelitas, porém, olhava para a vida com uma atitude positiva (SI 128.5,6).17 O suicídio era extremamente raro, e uma vida longa era considerada bênção de DEUS (SI 91.16). A morte trazia tristeza, usualmente expressada com lamentações em voz alta e com luto profundo (Mt9.23; 1x8.52),
Os costumes israelitas de sepultamento eram diferentes daqueles praticados pelos povos em derredor. Os túmulos dos faraós ficavam repletos de móveis e de muitos outros objetos visando proporcionar-lhes o mesmo nível de vida no além. Os cananitas colocavam uma lâmpada, um vasilhame de óleo e um vaso de alimentos no esquife de cada pessoa sepultada.18 Os israelitas agiam doutra forma. O corpo, envolvido em pano de linho, usualmente ungido com especiarias, era simplesmente deitado num túmulo ou enterrado numa cova. Isso não significava, porém, que não acreditassem na vida no além. Falavam da ida do espírito a um lugar que, em hebraico, era chamado She'ol ou, às vezes, mencionavam à presença de DEUS.
Como os termos she'ol; "morte" (heb. maweth); "sepultura" (heb. qever); "cova" (Heb. bor); e "destruição" (heb. 'abaddon, ou "Abadom") formam às vezes paralelos entre si (SI 30.3), alguns dizem que tanto she'ol quanto "cova" sempre significam o túmulo.19 Mesmo assim, a Bíblia retrata as pessoas tendo algum tipo de existência no she'ol (Is 14.9-10). Outros interpretam she'olno sentido da vida no além, e dizem que nunca significa túmulo.20
Três passagens são frequentemente citadas com o intuito de se comprovar que she'olé de fato o túmulo. Salmo 6.5 diz: "Na morte não há lembrança de ti; no sepulcro [heb. she'ol] quem te louvará?" Essa lembrança, porém, forma um paralelo com o louvor. A mesma palavra ("lembrar") é usada para mencionar com solenidade o nome de DEUS entre o povo (Ex 3.15). Refere-se a exaltação do nome de DEUS aqui na terra, o que não acontece quando a pessoa morre. Logo, quando o espírito vai ao she'ol, cessa o louvor e o testemunho daquela pessoa na terra dos viventes.21 Do ponto de vista dos vivos, a morte é considerada em termos de silêncio (SI 115.17). O salmista continua: "Mas nós bendiremos ao SENHOR, desde agora e para sempre" (SI 115.18), o que subentende uma esperança melhor e que não exclui o louvor na vida do além.
Ezequias declarou na sua oração: "Tu, porém, tão amorosamente abraçaste a minha alma, que não caiu na cova da corrupção, porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados. Porque não pode louvar-te a sepultura [heb. She'oI], nem a morte glorificar-te; nem esperarão em tua verdade os que descem à cova" (Is 38.17,18). Nesse texto, há a mesma preocupação com o testemunho e os resultados entre o povo - desta vez por parte de Ezequias. Este foi salvo, mediante o perdão divino dos seus pecados; não desceu ao lugar do castigo. Agora, estando curado, veria a fidelidade de DEUS, e assim lhe foram acrescentados mais quinze anos de vida (Is 38.5).
Na realidade, she'ol é muitas vezes descrito como uma profundeza que se contrasta com as alturas do céu ( 11.8; SI 139.8; Am 9.2). Frequentemente, o contexto refere-se à ira de DEUS (Jó 14.13; SI 6.1,5; 88.3,7; 89.46,48), e às vezes tanto à ira quanto ao fogo (Dt 32.22). Nalguns casos, as referências são breves, e parece que she'olé simplesmente o local ou estado dos mortos. Nele, os mortos são chamados rephaim, o que poderíamos chamar de "fantasmas" (Is 14.926.14). Outros textos bíblicos referem-se a alguns dos mortos como 'elohim, no sentido de "poderosos seres espirituais" (1 Sm 28.13).22 Frequentemente, porém, fica claro que she'ol é o lugar para os ímpios e para "todas as nações que se esquecem de DEUS" (SI 9.17; cf. SI 39.12,13; 55.15; 88.11,12; Pv 7.279.18Is 38.18).23 Quando o Novo Testamento cita textos do Antigo Testamento que se referem ao she'ol, traduz esta palavra por hadês; este não é o lugar que os pagãos referiam-se sem clareza, mas, sim, um lugar de castigo.24
Tendo em vista esse fato, é importante notar que o Antigo Testamento não ensina que todos vão ao she'ol. E verdade, também, que Jó falou da morte como uma beth mo'êd, uma "casa de reunião" para todos os vivos (Jó 30.23), mas referia-se, simplesmente, ao fato de que todos morrem; não estava dando a entender que todos vão para o mesmo lugar depois de morrerem.
Pelo menos alguns dos santos do Antigo Testamento tinham uma melhor esperança. Enoque e Elias foram levados diretamente ao céu (Gn 5.242 Rs 2.11). Quando Davi sentia a ira de DEUS por causa do seu pecado, clamou por misericórdia para escapar ao she'ol. Mas quando predominava a sua fé, sua esperança era assim manifesta: "habitarei na casado SENHOR por longos dias" (SI 23.6; cf. 16.11; 17.15). Salmo 49.15, fazendo um contraste com os ímpios que vão vem direção ao she'ol, diz: "DEUS, porém, remirá a minha alma da mão de she'ol, pois Ele me levará [a si mesmo]" (tradução do autor). Isto é: o she'olé personificado, como se quisesse agarrar o salmista e levá-lo para o lugar de castigo, mas DEUS o redime e o salva de modo que não precisará mais ir para o she'ol. Asafe escreveu: "Guiar-me-ás com o teu conselho", durante a vida terrestre, "e, depois, me receberás em glória", ou seja: no céu (SI 73.24).25 Salomão também declarou que "o caminho da vida leva para cima [ao lugar nas alturas] os sábios [os que temem ao SENHOR] a fim de se evitar o she'ol, embaixo" (Pv 15.24, tradução do autor). A mensagem de DEUS a Balaão levou-o a reconhecer que a morte dos justos é melhor que a morte dos ímpios (Nm 23.10).
Possivelmente porque Jacó falara, chorando, em descer ao she'ol ao seu filho José, e porque os judeus dos tempos posteriores consideravam Jacó e José como justos, alguns deles levantaram a hipótese de haver divisões no she'oh um lugar para os justos e um para os ímpios (Enoque 22.1-14).26 Jacó, porém, recusou-se a ser consolado naquela ocasião, pensando, por certo, que tanto ele quanto José estavam debaixo do juízo divino por algum motivo. Não há registro de Jacó ter buscado de novo ao Senhor a não ser depois de receber a notícia de que José ainda estava com vida (Gn 45.28-46.1). E provável que Jacó tenha considerado o she'ol um lugar de castigo. A verdade é que nenhum texto do Antigo Testamento necessita claramente postular a divisão do she'ol em dois compartimentos, um para o castigo, e outro para a bênção.
Ainda outra frase parece indicar que os santos do Antigo Testamento esperavam uma vida futura no além. DEUS disse a Moisés que depois de este ter subido à montanha e olhado para a Terra Prometida à distância: "Serás recolhido ao teu povo, assim com foi recolhido teu irmão Arão" (Nm 27.13).
Arão, no entanto, foi enterrado no monte Hor, e ninguém sabe onde DEUS sepultou Moisés (Dt 34-5,6). Logo, "ser recolhido ao seu povo" dificilmente pode se referir ao sepulcro.
O Ensino Neotestamentário
A ênfase no Novo Testamento recai mais na ressurreição do corpo do que naquilo que acontece imediatamente depois da morte. A morte continua sendo uma inimiga,27 mas já não é para ser temida (1 Co 15.55-57Hb 2.15). Para o crente, o viver é CRISTO e o morrer é lucro; isto significa que morrer é receber mais de CRISTO (Fp 1.21). Logo, morrer e estar com CRISTO é muito melhor que permanecer no corpo presente, embora devamos ficar aqui enquanto DEUS considera que isso seja necessário (Fp 1.23,24). Depois disso, a morte nos trará o repouso ou cessação das nossas labutas e sofrimentos terrestres, e a entrada na glória (2 Co 4-17; cf. 2 Pe 1.10,11Ap 14.13).
JESUS, em Lucas 16, descreve certo rico (sem citar o nome)28 que se vestia como um rei e que celebrava todos os dias um banquete acompanhado por muitas diversões. Diante do seu portão jazia um mendigo chamado Lázaro, coberto de chagas, que desejava as migalhas que eram varridas para a rua, onde os cães soltos as comeriam. Estes animais, impuros segundo a Lei, lambiam-lhe as chagas, deixando-o imundo também. Lázaro só tinha uma coisa a seu favor - o seu nome,29 que significa "DEUS é o meu socorro", indicando que, a despeito de tudo, ele conservara a sua fé em DEUS. Quando Lázaro morreu, os anjos levaram-no ao seio de Abraão30 que, certamente, era um lugar de bênção, pois aqui recebeu Lázaro o consolo. Mas o rico, depois de morrer, achou-se em agonia no fogo do Hades. Quando o rico ergueu os seus olhos (ao céu, cf. Lc 18.13), viu Abraão e Lázaro "ao longe". Mas era tarde demais para receber ajuda, conforme lhe explicou Abraão: "está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá". Noutras palavras: os destinos tanto dos ímpios quanto dos justos não poderão ser mudados depois da morte.31 Alguns tratam esse relato como parábola, posto que segue uma série de parábolas, mas JESUS, mesmo nas suas parábolas, nunca disse nada que fosse contrário à verdade.32
O desejo do apóstolo Paulo não era estar com Abraão, mas, sim, com o Senhor. Indicou que tão logo se ausentasse do corpo (ao morrer), estaria presente com o Senhor (2 Co 5.6-9Fp 1.23). Essa foi a promessa de JESUS ao ladrão moribundo na cruz: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43).33 Numa visão, Paulo foi arrebatado ao terceiro céu, que também chama de Paraíso (2 Co 12.1-5).34Jesus diz que se trata de um lugar preparado, onde há bastante espaço (Jo 14.2). E um lugar de grande alegria, de comunhão com CRISTO e com os irmãos na fé, que ressoa adorações e cânticos (Ap 4.10,115.8-1414.2,315.2-4).35
Porque Paulo ansiava pelo corpo ressurreto que será imortal, que não estará sujeito à morte nem à decadência, e porque dá a impressão de repudiar a ideia de ser um espírito desnudado (2 Co 5.3,4), alguns ensinam que, no estado intermediário, entre a morte e a ressurreição, os crentes serão espíritos desencarnados, mas que serão consolados pelo fato de estarem com CRISTO. Outros ensinam que os crentes, ao morrerem, receberão um corpo temporário e "celestial", notando que Moisés e Elias apareceram no Monte da Transfiguração com algum tipo de corpo, e que vestes brancas foram dadas às almas dos mártires no céu (Lc 9.30-32Ap 6.9-11). Todavia, a ressurreição do corpo dar-se-á na ocasião da vinda de CRISTO para buscar a sua Igreja (Fp 3.20,211 Ts 4.16,17).36
 
Outras Ideias da Vida no Além
Porque JESUS se referiu a Lázaro e à filha de Jairo como estando "dormindo", e porque Paulo se referiu à morte como sono (1 Co 15.618201 Ts 4.13-15), alguns têm desenvolvido a teoria do "sono da alma". Com isso, querem dizer que a alma, ou espírito, não está simplesmente num estado inconsciente depois da morte, mas que a pessoa como um todo morreu, e que a alma, ou espírito, cessa de existir até ser recriada na ressurreição. Moisés e Elias, porém, no monte da Transfiguração, sabiam o que acontecia, e conversavam com JESUS a respeito "da sua morte, a qual havia de se cumprir em Jerusalém" (Lc 9.31). Entendiam também que, para eles, significaria alguma coisa. Paulo achava que conseguiria sentir as coisas, quer fosse um espírito desencarnado, quer não. O "sono", portanto, pode aplicar-se somente ao corpo.37 Outros supõem que a pessoa, depois da morte, não cessa de existir, mas fica num estado de letargia. Certamente, nem Lázaro, nem Abraão, nem o rico estavam inconscientes, ou em estado de letargia. Sabiam o que estava acontecendo, e Lázaro estava sendo "consolado" (Lc 16.25).
Os católicos romanos ensinam que todos, menos alguns santos e mártires especiais, 38 precisam passar pelo purgatório (uma condição mais do que um local) a fim de serem preparados para entrar no céu.39Agostinho introduziu essa ideia no século IV, mas a palavra "purgatório" não foi usada a não ser no século XII. E essa doutrina não foi elaborada completamente a não ser no Concílio de Trento no século XVI.40 A doutrina do purgatório revelou ser lucrativa para a Igreja Católica Romana, mas dava a aparência de que DEUS estaria demonstrando favoritismo aos ricos, cujos parentes não teriam dificuldade em pagar as missas exigidas para tirá-los rapidamente do purgatório.
Alguns católicos também conjecturaram que existe uma condição chamada Limbo para os nenés não batizados, e outra para os santos do Antigo Testamento, onde sofriam castigos temporários até à morte de JESUS. Então, a alma de JESUS desceu até este último Limbo "a fim de lhes dar a visão beatifica de DEUS", e desde a sua ascensão têm estado no céu. Limbo (para as criancinhas) "agora é geralmente rejeitado", preferindo-se a ideia de que as criancinhas e os severamente retardados receberão, depois da morte, a oferta divina da vida eterna, e que terão a possibilidade de aceitá-la ou rejeitá-la. 41
O espiritismo ensina que médiuns conseguem comunicar-se com os mortos, e que os espíritos dos mortos permanecem perto da terra. G. W. Butterworth explica: "Há uma insistência quase universal, indicando que o mundo supraterrestre é composto de sete ou oito esferas, sendo cada uma um pouco mais alta do que a esfera anterior".42 Isso contraria a garantia de que, na morte, o crente está "presente com o Senhor".
Várias religiões orientais, por causa do seu conceito cíclico da História, ensinam a reencarnação. Na morte, a pessoa recebe uma nova identidade, e nasce noutra vida como animal, um ser humano, ou até mesmo um deus. Sustentam que as ações da pessoa geram uma força, karma, que exige a transmigração das almas e determina o destino da pessoa na próxima existência.43 A Bíblia, todavia, deixa claro que agora é o dia da salvação (2 Co 6.2). Não podemos salvar-nos mediante as nossas boas obras. DEUS tem providenciado por meio de JESUS CRISTO a salvação total que expia os nossos pecados, e cancela a nossa culpa. Não precisamos doutra vida para cuidar dos pecados e enganos desta vida, ou de quaisquer supostas existências anteriores. Além disso: "E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também CRISTO, oferecen-do-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação [inclusive a plenitude das bênçãos da nossa herança]" (Hb 9.27,28).
Fica claro, também, que quando Moisés e Elias apareceram no monte da Transfiguração, ainda eram Moisés e Elias. JESUS CRISTO também manteve a sua identidade depois da sua morte e ressurreição, e "este mesmo JESUS", e não alguma reencarnação, voltará à terra (At 1.11).
 
ESTUDOS DO Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD
ABISMO - Uma tradução do termo gr. chasma, em Lucas 16.26; uma fenda profunda que separa dois lugares. O Senhor JESUS CRISTO afirma com a sua autoridade que um vasto abismo havia sido fixado por decreto de DEUS entre o paraíso ("o seio de Abraão", q. v.) e o hades, a fim de que as pessoas, na próxima vida, não pudessem atravessá-lo (cf. Hb 9.27).
 
O SEIO DE ABRAÃO,
Essa frase figurativa reproduzia a bem-aventurança do crente no paraíso após a morte. Embora seja usada no judaísmo rabínico, a única ocorrência escrita dessa expressão encontra-se na parábola proferida por CRISTO sobre o homem rico e Lázaro (Lc 16.19ss.). Ao morrer, o mendigo Lázaro é carregado pelos anjos até o seio de Abraão, enquanto o homem rico, depois de seu enterro, é atormentado no Hades. De acordo com o AT, ao morrer as pessoas vão ao encontro de seus pais (Gn 15.15; 47.30; Dt 31.16; Jz 2.10). Como Abraão era o pai dos judeus (Lc 3.8; Jo 8.39s.), a forma mais concreta dessa expressão era ir ao pai Abraão (IV Mac 13.17). Uma simples variação disto era falar da vida após a morte em termos de "seio de Abraão". No judaísmo rabínico a frase tinha dois sentidos distintos, e os intérpretes estão divididos quanto ao significado preciso da frase nessa parábola. Deitar-se ou sentar-se no seio de Abraão pode exprimir, figurativamente, a carinhosa comunhão que existe entre Abraão e seus descendentes crentes no céu, em uma analogia à ternura paternal de um pai para com o seu filho (Jo 1.18). Outros acreditam que a figura está enfocando, principalmente, o banquete celestial onde, de acordo com a maneira romana de festejar, também usada pelos judeus, Lázaro está reclinado sobre uma mesa com a cabeça no seio de Abraão, seu anfitrião (Jo 13.23; 21.20).
Talvez ambos elementos possam ser aplicados à parábola. Como as Escrituras geralmente representam a alegria do céu em termos de um banquete (Mt 8.11; Lc 13.28,29; 14.16ss.), seria natural que isto estivesse implícito na figura do pobre mendigo que antes se alimentava das migalhas da mesa do rico e que agora está gozando da abundância do banquete celestial. Mas a intimidade e a comunhão não estão ausentes desse quadro. O mendigo, solitário e proscrito, está agora gozando das venturas do céu na íntima companhia do pai dos crentes. E como Lázaro está no seio de Abraão, também parece que ele recebeu um lugar de honra nesse banquete.
Os intérpretes também diferem se o seio de Abraão representa um lugar que pode ser uma divisão ou compartimento do Hades. Nos escritos judaicos, Seol-Hades é, muitas vezes, o lugar dos mortos em geral, incluindo tanto os justos quanto os pecadores. No capítulo 22 da psd. de Enoque existem até quatro divisões para Hades onde os mortos ficam à espera do dia do julgamento. Mas aqui o seio de Abraão e o Hades são lugares distintos. JESUS fala do homem rico somente no Hades e lá ele vê Abraão "ao longe", informado que existia um "grande abismo" entre eles de modo que qualquer transferência seria impossível. Abraão e Lázaro estão em uma posição abençoada, enquanto no Hades o homem rico sofre tormentos e pede água para refrescar a sua língua. Essas terríveis condições aparecem como as consequências inerentes de estar no Hades. Suas implicações escatológicas são claras, pois a fé de Lázaro o leva à alegria da vida eterna (o seio de Abraão) enquanto a fortuna do descrente homem rico não pôde protegê-lo dos tormentos do inferno (Hades). Esse contexto não oferece apoio à opinião de alguns católicos romanos segundo a qual o seio de Abraão está se referindo ao Umbus patrum, um lugar onde os crentes do AT gozam de paz enquanto esperam pela perfeita redenção de CRISTO. No Egito, outros temas levam a uma interpretação do seio de Abraão na qual estão enfatizados os elementos água fresca e refrigério.

ESPÍRITOS EM PRISÃO
A interpretação dos "espíritos em prisão" (1 Pe 3.19) tem sido discutida ao longo da história da igreja. Uma opinião é a de que os espíritos referem-se aos indivíduos não regenerados mortos, confinados na prisão do Hades, esperando seu destino final (cf. Lc 16.19-31). Para eles o Senhor JESUS anunciou a vitória sobre o pecado e a morte durante os três dias em que esteve no sepulcro (cf. 1 Pe 4.6; Ef 4.9,10). A objeção básica a essa opinião está centrada no objetivo da pregação de CRISTO. A sua pregação assegurou a esses espíritos uma segunda oportunidade de salvação? (em Hebreus 9.27 esta possibilidade está excluída). Se não, que valor têm as notícias da sua vitória para eles?
Uma interpretação melhor nasce do contexto. O texto em 1 Pedro 3.20 dá mais explicações sobre esses espíritos. Eles eram pessoas que viviam na época de Noé, que tiveram a pregação do ESPÍRITO de DEUS e de CRISTO, que trabalhava na vida de Noé (cf. 2 Pe 2.5). Noé foi uma testemunha do fato de que existe um DEUS que exige que os seres humanos tenham uma vida justa. As Escrituras, no entanto, relatam que esses indivíduos rejeitaram o testemunho de Noé e consequentemente morreram no dilúvio que DEUS enviou. Por causa da sua rejeição, eles morreram e agora são espíritos confinados à prisão.
 
ESTADO INTERMEDIÁRIO
A doutrina do estado intermediário diz respeito à condição dos homens imediatamente após a morte física, e antes da ressurreição. Uma vez que todos os cristãos que crêem na Bíblia crêem na ressurreição do corpo e no juízo futuro, segue-se que todos crêem em um estado intermediário entre a morte e a ressurreição. Nem todos os cristãos, porém, concordam quanto à condição dos mortos durante este intervalo. Todos reconhecem que ele é diferente da condição daqueles que vivem na terra, e alguns crêem que ele é, pelo menos em certos detalhes, bem diferente do que será após a ressurreição. O problema na doutrina do estado intermediário, então, é a natureza da existência dos justos e dos ímpios antes da ressurreição. Assim como as Escrituras ensinam sobre a futura ressurreição tanto dos justos como dos ímpios, elas também ensinam sobre a contínua existência pessoal e consciente de ambos naquele período imediatamente após a morte e a dissolução do corpo físico. Nem os justos nem os ímpios recebem corpos antes da ressurreição. Os justos devem receber os seus corpos "ao ressoar da última trombeta" ou "ante a última trombeta" (1 Co 15.52), o que é identificado com o ARREBATAMENTO (1 Co 15.52). Também haverá uma ressurreição para os ímpios mortos (At 24.15; Jo 5.28-30).A Natureza da Existência no Estado Intermediário
Os justos mortos.
Embora suas almas estejam sem corpos, o estado intermediário para os justos é um estado de alegria e exaltação consciente porque foram feitos perfeitos em santidade, estão livres do pecado e do sofrimento, e passaram para a presença do Senhor em glória. Seus corpos, que são do Senhor, jazem, ou dormem, em suas sepulturas até o dia da ressurreição. O apóstolo Paulo ensinou que os crentes tinham plena confiança e desejavam "deixar este corpo, para habitar com o Senhor" (2 Co 5.8). O marginal que estava morrendo na cruz ouviu dos lábios santos do Senhor JESUS CRISTO. "Hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43). Estar presente com o Senhor certamente sugere uma alegria consciente, uma vez que CRISTO obviamente não dormiu de uma forma inconsciente. Embora seu corpo tenha sido tirado da cruz e colocado na tumba de José de Arimatéia, Ele entregara seu ESPÍRITO nas mãos de DEUS (Lc 23.46). De acordo com as Escrituras, o destino eterno do homem foi estabelecido em sua morte. Não existe uma passagem de um estado de existência para um outro, depois da morte. A parábola do rico e Lázaro deixa isto muito claro (Lc 16.25,26; cf. Hb 9.27). É, portanto, coerente com as Escrituras crer que os justos, cuja salvação foi realizada por CRISTO através da oferta de si mesmo de uma vez por todas, sejam, na morte, imediatamente transformados da imperfeição à santidade perfeita. Era este estado que Paulo tinha em mente quando disse que desejava "partir e estar com CRISTO, porque isto é ainda muito melhor" (Fp 1.23). Com este zelo fervoroso pela proclamação do Evangelho por toda a terra, Paulo certamente teria preferido viver e continuar seu trabalho na terra, se a morte tivesse lhe dado a perspectiva de inconsciência ou inatividade. Certamente, na presença de CRISTO há "abundância de alegrias" (SI 16.11) e livramento de "toda má obra" (2 Tm 4.18). À luz de 2 Coríntios 12.3,4 e Hebreus 12.23 o "Paraíso" em que CRISTO e os justos que já morreram estão juntos só pode ser no próprio céu.
Porém, a certeza de que para o crente o estado intermediário não inclui a plenitude da bênção da ressurreição, é revelado no fato de que Paulo esperava evitar o período de "nudez" para a alma e viver até o arrebatamento na vinda do Senhor (2 Co 5.2-8). A suprema e gloriosa antecipação do cristão é a ressurreição.
Os ímpios mortos.
Com relação àqueles que morrem no pecado e na incredulidade, as Escrituras ensinam que eles estão em um estado definitivamente fixo e consciente de sofrimento e castigo, embora o grau deste castigo não seja identificado especificamente como o mesmo do estado eterno que virá após a ressurreição dos ímpios. O castigo eterno está ligado àqueles que estão em seus corpos (cf. Mt 10.28). Este castigo eterno é citado no NT em relação a um lugar específico, o Geena (q.v.), que é uma designação metafórica do lago de fogo; e os sofrimentos do estado intermediário nunca são mencionados como ocorrendo ali. Isto não significa, porém, que qualquer distinção fundamental deva ser feita entre os sofrimentos do inferno como um lugar de tormento eterno, e o sofrimento que os ímpios experimentam no mundo invisível antes da ressurreição. 
Onde quer que a esfera de castigo no estado intermediário esteja localizada, ele é mencionado no vocabulário grego do NT como Hades (q.v.). Este é o equivalente ao Seol do AT (q.v.), na parte dos ímpios (não a parte dos justos). Parece claro que as palavras Seol e Hades nem sempre indiquem um local nas Escrituras, mas frequentemente denotam simplesmente o estado da morte, ou a separação entre a alma e o corpo (1 Sm 2.6; SI 89.48; At 2.27,31). Existem também algumas passagens nas quais Seol parece simplesmente designar a sepultura em um sentido geral (Gn 37.35; 44.29; Jó 14.13; SI 6.5). A principal passagem na qual o Hades tem uma concepção de local é Lucas 16.23. Pelo fato desta palavra estar em uma parábola, pode ser argumentado que o Senhor, ao usar o termo, não pretendesse revelar qualquer verdade com respeito a uma localidade específica como diferente de Geena, por exemplo, mas simplesmente tenha usado uma ilustração que era bem conhecida em seus dias. Quer isto seja ou não verdadeiro, esta parábola prova que, para os ímpios, o estado intermediário não é um lugar permanente de caráter neutro onde eles aguardam o juízo final, mas, antes, um lugar de sofrimento e castigo consciente de onde não há retorno. O fato de que os que partem sejam citados como se possuíssem órgãos corpóreos, não significa que eles realmente tenham corpos antes da ressurreição, pois DEUS e os anjos são citados da mesma maneira.
Quatro Erros ComunsAo considerar a doutrina do estado intermediário é necessário mostrar o fato de que as Escrituras nos permitem refutar quatro erros cometidos de forma comum, com respeito à habitação da alma depois da morte.
1. A doutrina de que as almas tanto dos justos como dos ímpios dormem entre a morte e a ressurreição. Esta opinião tem sido defendida por pequenas seitas desde os primeiros dias da história da igreja. Embora seja verdade que as Escrituras frequentemente falam da morte como um sono (Mt 9.24; At 7.60; 1 Co 15.51; 1 Ts 4.13), e que há certas passagens que podem parecer ensinar que aqueles que partiram estão inconscientes (SI 6.5; 30.9; Is 38.18,19), as Escrituras nunca falam da alma ou da pessoa entrando em um estado de sono, mas apenas do corpo. O termo sono é usado porque há uma grande semelhança entre um corpo dormindo e um corpo morto; e, além disso, o sono na morte do corpo deve ser interrompido pelo reavivamento na ressurreição.
As passagens das quais se pensa indicarem que os mortos estão inconscientes, na verdade não fazem nada além de enfatizar o fato de que os mortos não são mais capazes de participar das atividades do mundo dos homens. Nenhuma passagem nas Escrituras encoraja os vivos a buscar ou esperar qualquer tipo de diálogo com os mortos (Dt 18.9-12 (proibição de consultar mortos); 1 Sm 28.7-10; Is 8.19,20). Nunca deve ser esquecido que as Escrituras claramente retratam os justos desfrutando uma comunhão consciente com DEUS e com o Senhor JESUS CRISTO imediatamente após a morte.
2. A doutrina que diz que o estado intermediário é um estado de provação adicional. Esta teoria ensina que a salvação através de CRISTO ainda é possível no estado intermediário para certas classes de pessoas, e talvez para todas. Alguns ensinam que este é o período em que a salvação será oferecida a todas as crianças que morreram na infância e aos pagãos que nunca ouviram o Evangelho. As Escrituras frequentemente usadas para apoiar esta teoria são 1 Pedro 3.19 e 4.6. Embora elas sejam entendidas como ensinando que JESUS foi até o mundo dos mortos para pregar (cuja interpretação não é necessária), certamente elas não provam que qualquer oferta de salvação tenha sido estendida às almas que estavam ali.
A Palavra de DEUS representa uniformemente o estado de todos os homens, sejam crentes ou descrentes, como completamente fixo e decidido quando morrem. A passagem mais importante é Lucas 16.19-31, mas deve-se sempre considerar João 8.21,24; 2 Pedro 2.4,9; Judas 7-13. Além disso, as Escrituras nunca representam o destino eterno da alma como determinado por aquilo que é feito no estado intermediário (veja Mt 7.22,23; Lc 12.47,48; Gl 6.7,8; 2 Ts 1.8; Hb 9.27).
3. A doutrina ensinada pela igreja de Roma, de que as almas em paz com a igreja, mas não perfeitamente puras na morte (e quase nenhuma é considerada pura), devem passar por um período de purificação antes de ser permitido que entrem na perfeita e ilimitada alegria do céu. Esta purificação é realizada em um lugar chamado purgatório, onde todas as almas passam por sofrimentos com o propósito de expiação e purificação. A doutrina romanista não coloca limites no tempo que as almas podem continuar no purgatório (porém este período não ultrapassa o juízo final), uma vez que a extensão de seu sofrimento é determinada por sua culpa e impureza. Elas podem ser ajudadas pelas orações de santos que estejam vivos, e especialmente pelo sacrifício da missa oferecida em favor delas. A autoridade católica romana para a doutrina do purgatório é quase que exclusivamente o ensino da própria igreja de Roma. O Papa deve ter jurisdição sobre o purgatório. Nenhum apelo em suporte a esta doutrina pode ser feito às Escrituras, pois como foi mostrado acima, as Escrituras ensinam que a alma do crente é imediatamente transportada para a presença de CRISTO ao morrer, da mesma forma que os ímpios entram em tormento eterno. Mais do que isto, porém, a doutrina do purgatório destruiria os ensinos mais claros e vitais do Evangelho, expressos no NT. A salvação do pecador não reside em suas próprias obras e méritos, mas inteiramente no sacrifício infinitamente meritório de CRISTO, ao qual os pecadores nada podem acrescentar ao fazerem alguma penitência pelo pecado (Ef 2.8,9).
Existem outras doutrinas não bíblicas que surgiram na igreja de Roma em relação à doutrina do purgatório. Por exemplo, a doutrina da super-rogação, a ideia de que um homem pode ser mais que perfeito e com seus méritos excedentes ajudar aqueles que estão sofrendo no purgatório. De uma forma estranha, os romanistas acreditam que o mérito de uma pessoa possa ser imputado a uma outra, contudo eles não conseguem crer que a justiça perfeita de CRISTO seja imputada aos pecadores. A doutrina romana do purgatório pressupõe duas impossibilidades: Primeiro, que qualquer homem possa ser melhor do que deveria ser. E segundo, que o homem possa acrescentar algo à perfeita obra de salvação que CRISTO realizou através de sua morte e ressurreição.
4. Finalmente, existe o erro da doutrina do aniquilacionismo. De acordo com este ensino, não há nenhuma existência consciente para os ímpios após a morte. Uma distinção pode ser feita entre aqueles que ensinam que a alma do descrente é privada da imortalidade por um ato de DEUS, e assim é privada de ter consciência após a morte, e aqueles que ensinam que a imortalidade é um dom de DEUS apenas para aqueles que crêem; então a alma que não crê simplesmente deixa de existir.
As Escrituras são claras sobre o fato de que tanto os ímpios como os justos viverão para sempre, e que no caso dos ímpios sua existência será de sofrimento e castigo consciente (Ec 12.7; Mt 25.46; Rm 2.8-10; Ap 14.11; 20.10,12-15).

GEENA
Forma grega da palavra hebraica ge-hinnom, ou "vale de Hinom" (Js 15.8; 18.161: também chamada de Tofete (2 Rs 23. IO'1. A forma Gaienna ocorre na LXX em Josué 18.160. Essa palavra é usada como nome metafórico do lugar de tormento dos pecadores depois do Juízo Final. Esse vale era o lugar do culto idólatra a Moloque, o deus do fogo (Acaz... "queimou incenso no vale do filho de Hinom e queimou a seus próprios filhos" - 2 Cr 28.3; cf. 2 Cr 33.6; Jr 7.31; 32.35; Lv 18.21). Por essa razão, o Geena foi condenado por Josias (2 Rs 23.10) a se tornar um lugar de rejeição e de abominação.
O conceito de um lugar de eterno castigo espiritual é muito frequente no AT (cf. Dt 32.22, "Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno". Veja também Levítico 10.2; Isaías 30.27,30,33; 33.14; 66.24; Daniel 7.10; Salmos 18.8; 50.3; 97.3). Esse conceito, combinado com a profecia de Jeremias sobre o mal contra o vale (Jr 19.2-10), desenvolveu a crença sobre um lugar de castigo espiritual ao qual foi dado o temível nome de Geena. Gaster (IDB) sugere que a aplicação desse nome a um lugar segue a analogia de usar lugares da Palestina - como, por exemplo, o Armagedom (Ap 16.16; Zc 12.11), Jerusalém (Gl 4.26; Ap 21.2) ou Sodoma (Ap 11.8) - para representar conceitos espirituais. A partir da literatura judaica podemos ver que a ideia era prevalecente (Enoque 10.12-14: "[Pecadores] serão levados ao abismo de fogo sofrendo torturas, e serão trancados por toda a eternidade na prisão". Também há referências neste sentido em Enoque 18.11-16; 27.1-3; Judite 16.17; 2 Esdras 7.36; Sir 7.17; Sibylline Oracles 1, 10.3; IQM 2.8; Talmude, Aboth 1.6; Assunção de Moisés 10.10). Alguns escritores judeus acreditavam que o povo escolhido deveria estar isento, e que a duração do castigo deveria ser limitada. Entretanto, Filo ensinou que judeus pecadores também deveriam ser punidos eternamente (De Praem. Et Poen. 921). A natureza espiritual do Geena ainda é indicada pelo fato de ter sido colocado no terceiro céu em livros apócrifos (Ascensão de Isaías 4.14; 2 Enoque 40.12; 41.2). Mas a doutrina fica mais explicitamente afirmada nos ensinos de JESUS. O Senhor fala sobre o Geena (como um termo feminino) como um lugar de futuro castigo (Mt 5.29; 18.8,9; Mc 9.45,47; Lc 12;5); "Geena de fogo" (Mt 5.22); pode fazer perecer na Geena (Mt 10.28); a "condenação da Geena" (Mt 23.33); "o tornais em dobro mais filho da Geena", isto é, alguém merecedor de sua punição (Mt 23.15). Esse nome também é usado em outra passagem do NT, em Tiago 3.6, "a língua... é incendiada pelo fogo da Geena". O NT ensina claramente que o castigo da geena é eterno (Mc 9.47,48; Mt 25.46; Ap 14.11).
O livro de Apocalipse dá ao Geena o nome de "lago de fogo" (19.20; 20.10,14,15; 21.8). Além disso, como Apocalipse assemelha o lago de fogo a uma "segunda morte" (20.14), ele também é, aparentemente, um sinónimo da descrição do Geena. No livro de Apocalipse, pode-se observar, em uma confirmação posterior da identidade desses termos com Geena, que homens incrédulos foram a ele consignados (20.15; 21.8), assim como o próprio Satanás (20.10). O Geena também é o lugar da eterna condenação (20.106). 
Bibliografia. Joachin Jeremias, "Geena", TDNT, I, 657ss.
 
HADES
Hades é outro nome de Plutão, deus gregodo submundo ou inferno. Esse nome foi transferido para o próprio reino dos mortos. O Hades dos gregos tinha duas partes. A parte mais profunda, onde as almas eram castigadas, às vezes era chamada de Tártaro e o lugar das almas abençoadas tinha o nome de Campos Elíseos (Edith Hamilton, Mythology, p. 39). Devemos tomar cuidado ao incluir essas ideias pagãs gregas no vocabulário cristão. Assim como a palavra grega theos, ou "deus", adquiriu um novo significado no conceito judaico e cristão, a palavra hades também não deve ser definida a partir de seu uso grego, mas do NT. A palavra hades é usada cerca de dez vezes no NT:
1. Em Mateus 11.23 e Lucas 10.15. Aqui, como ressaltado na versão ExpB, céu e hades são expressões proverbiais para a maior exaltação e a maior degradação.
2. Em Mateus 16.18, a expressão "portas do inferno" (cf. Jó 38.17; Is 38.10) é totalmente figurada. Provavelmente seja a imagem de uma cidade murada com portões e barras. Esse verso poderia referir-se a um ataque do reino de Satanás - que será derrotado.
3. Em Lucas 16.23, ela representa uma clara referência. A palavra hades é usada para o lugar de tormento em contraste com o lugar de bem-aventurança. Alguns a chamam de parábola, mas não existe nenhuma indicação a esse respeito. Mas, de qualquer modo, a palavra é usada para designar um lugar de punição.
4. Em Atos 2.27,31, essa passagem fica complicada pelo fato de existir uma citação do AT com um significado bastante discutido. A opinião geral é que ela refere-se à descida de CRISTO ao reino dos mortos para pregar aos pecadores ou libertar os justos do compartimento superior do Hades e levá-los ao céu. O problema com essa explicação é que CRISTO já havia falado que Hades era um lugar de tormento. E, em outra passagem, Ele disse que depois de sua morte não estaria nesse lugar, mas no paraíso (Lc 23.43), junto com DEUS Pai (Jo 16.28).
Uma opinião alternativa poderia interpretar essa passagem de acordo com a sua forma original expressa no AT, no Salmo 16.10. Ali, a afirmação "não deixarás a minha alma no inferno" certamente não está referindo-se à condenação da natureza espiritual ao mundo dos mortos. A palavra nepesh significa frequentemente apenas o "indivíduo" e raramente "a natureza espiritual". O paralelo seria: "Nem permitirás que o teu SANTO veja corrupção". Seria lógico adotar a primeira parte como um paralelo sinónimo de-"não deixarás a minha alma na morte" (Veja o tratamento dado por C. F. H. Henry, ed., "The Biblical Expositor", II, p. 59ss.). Assim, a palavra hades nessa citação do AT teria sido usada com seu significado hebraico original, isto é, she'ol, que muitas vezes significa simplesmente "sepultura" (q.v.).
5. Em Apocalipse 1.18; 6.8; 20.13,14, esses versos também estão em sentido figurado. No primeiro (Ap 1.18), CRISTO está segurando as chaves da morte e do hades. Essa expressão lembra as "portas do inferno [/iodes]" de Mateus 17.18. O hades é retratado como uma cidade murada, nesse caso provavelmente uma prisão. Na passagem seguinte (Ap 6.8), a palavra hades também está ligada à morte e personificada como inimiga de DEUS e dos homens. Em Apocalipse 20.13,14, as palavras morte e hades aparecem ligadas novamente, trazendo os ímpios que estão presos e aguardando o juízo final. Esse uso é uma reminiscência da passagem em Lucas 16.23 e fortalece a ideia de que a palavra Hades do NT significa a residência dos pecadores mortos.
 
INFERNO
No uso comum e teológico, o lugar para o futuro castigo dos que morreram no pecado. No entanto, como a versão KJV em inglês usa o termo "inferno" como a sepultura e o lugar dos espíritos desencarnados, tanto bons quanto maus, deve-se ter cautela para evitar erros e confusão. O inferno, no sentido de um lugar para futuro castigo, certamente é ensinado de uma maneira distinta na Bíblia. Embora a doutrina não seja tão claramente expressa no Antigo Testamento quanto o é no Novo Testamento, é sugerida em trechos como Isaías 14.9-11 (cf. Ez 32.21ss.); Números 16.33; Deuteronô-mio 32.22; Jó 24.19; Salmos 9.17; Isaías 33.14; Daniel 12.2. No Novo Testamento é o Senhor JESUS CRISTO, o nosso amado Salvador, que propicia o mais amplo ensino sobre o inferno. Somente daquele que amou tanto os homens a ponto de morrer por eles, é que se pode receber essa terrível verdade. Paulo aceita a doutrina, mas não se estende sobre o assunto nem o esclarece. O apóstolo João acrescenta detalhes no livro de Apocalipse (20.10,15). Se há alguns que fazem objeções, dizendo que o ensino do fogo eterno do inferno não deve ser interpretado ao pé da letra, o mínimo que podemos concluir é que tais palavras e descrições são metáforas para expressar as terríveis agonias da alma quando ela sofrer o remorso interminável por toda a eternidade, separada de DEUS e de tudo o que é bom, e confinada com tudo o que é mau. Mesmo nesta vida as agonias da mente podem ser iguais, se não superiores, às do corpo. O ensino bíblico do inferno não pode ser negado sem se contradizer as palavras de CRISTO, ou sem alegar que Ele não o ensinou de forma completa. Se as suas palavras podem ser contraditadas, como então Ele sabe o suficiente para que confiemos nele para nos salvar? Se Ele não tivesse ensinado de forma completa, teria praticado uma fraude e assim não seria suficientemente santo para morrer por nós.
As quatro palavras traduzidas como "inferno" são:
1. Sheol. Duas derivações possíveis da palavra hebraica she'ol foram sugeridas: sha'al, "perguntar ou inquirir", e sho'al, "cavidade" (cf. Is 40.12, "concha de sua mão", e Nm 22.24, "vereda [ou concavidade] de vinhas"). No hebraico pós-bíblico, a última palavra é usada para a "profundeza" do mar. No Antigo Testamento, sheol é usada para a sepultura (Jó 17.13; SI 16.10; Is 38.10) e para o lugar dos mortos, tanto os bons (Gn 37.35; Jó 14.13; SI 6.5; Ec 9.10) quanto os maus (SI 55.15; Pv 9.18). A ideia é a de um mundo abaixo do nosso mundo, onde prevalecem a escuridão, a decadência e a negligência, e onde se está distante de DEUS (SI 6.5; 88.3-12; Is 38.18).2. Hades, a palavra grega que mais se aproxima de sheol é o nome do deus grego do submundo. O Senhor JESUS CRISTO ensinou que o campo onde estão os espíritos dos humanos mortos está dividido em duas partes: aquela descrita como o seio de Abraão, distinta da outra que é chamada Hades e que é o lugar dos maus (Lc 16.23). Há versões que traduzem a palavra tanto como "inferno" quanto como "morte" nos dez exemplos onde é usada (Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15; 16.23; At 2.27,31; Ap 1.18; 6.8; 20.13,14), porém outras versões utilizam a palavra "Hades". Parece claro que em alguns casos a tradução "inferno", com o sentido de lugar de punição, é satisfatória.
Em Atos 2.27,31, no entanto, Hades é a tradução de Sheol em Salmos 16.10 e refere-se simplesmente ao sepulcro ou à morte. Nas passagens de Apocalipse, Hades parece estar personificado como um sinónimo da morte em relação ao seu poder sobre os homens, provavelmente seguindo a metáfora de Mateus 16.18. O consenso das críticas textuais é de que o termo hades não aparecia originalmente em 1 Coríntios 15.55.
3. Geena, a forma adaptada ao grego da palavra hebraica ge' hinnom, o vale de Hinom. Uma ravina no lado sul de Jerusalém onde eram celebrados os rituais do deus pagão Moloque (1 Rs 11.7; 2 Cr 28.3; 33.6; Jr 7.32). Convertido por Josias em um lugar de abominação após espalhar ossos dos mortos (2 Rs 23.13), tornou-se a colina do lixo de Jerusalém e, como um lugar onde havia fogo constante, um símbolo dos espíritos perdidos atormentados. Em todos os trechos em que a palavra é usada, ela significa propriamente inferno (Mt 5.22,29,30; 10.28; 18.9; 23.15,33; Mc 9.43,45,47; Lc 12.5; Tg 3.6).4. Tartaroo, um verbo grego que significa "enviar ao Tártaro", encontrada somente em 2 Pedro 2.4. Os gregos viam Tártaro como um lugar subterrâneo, inferior ao Hades, onde a punição divina era infligida; assim o termo veio a ser também empregado na literatura apocalíptica judaica.
Além dessas quatro palavras, existem vários sinónimos para inferno, tais como "fogo que nunca se apagará" (Mt 3.12); "negrura das trevas" (Jd 13); "fornalha de fogo" (Mt 13.42,50); tormento "com fogo e enxofre" (Ap 14.10); "lago que arde com fogo e enxofre" (Ap 21.8); local "onde seu bicho não morre" (Mc 9.48); o lugar "preparado para o diabo e seus anjos" (Mt 25.41).

LAZARO
Forma abreviada do nome hebraico Eleazar (que significa "DEUS ajudou" ou aquele "a quem DEUS ajuda").
Na história do homem rico (Lc 16.19-31), o mendigo chamado Lázaro morreu e foi para o seio de Abraão, enquanto o anónimo homem rico partiu para o Hades. A história ensina que as pessoas devem determinar seu destino antes da morte e que esse destino não pode ser determinado por circunstâncias externas como a riqueza.
 
LUGAR
Geralmente, "lugar" é um local definido pelo contexto.
Judas, que traiu o Senhor JESUS CRISTO, foi para o seu próprio lugar (topos), em sua própria morada, isto é, o Hades.
 
MORTO
O Este termo, como adjetivo, é aplicado muitas vezes a indivíduos da Bíblia, desde Sara até Safira. As palavras que comumente se referem à morte são mot no AT e nekros no NT. O AT também usa a palavra nepesh (geralmente traduzida como "alma") para se referir a um corpo morto, mas isto ocorre por que a palavra frequentemente se refere a um indivíduo e, portanto, ao corpo do indivíduo. A palavra repaim também é, muitas vezes, traduzida como "sombras" na versão RSV em inglês. Seu significado etimológico como "magro" ou "impotente" é questionável. No NT também são usadas formas do verbo thnesko, ("morrer") e palavras semelhantes para designar o morto. Nenhum desses usos são suficientes para elucidar a condição daquele que partiu dessa vida.
O Ensino do AT
O AT não é muito explícito sobre esse assunto. Isso não deixa de mostrar uma interessante interrogação em vista das extravagantes especulações das pessoas que o cercam. Os versos do AT que lidam com a questão são encontrados principalmente em Jó, Salmos, Eclesiastes, Isaías e Ezequiel e se tornam mais difíceis por causa de seu contexto poético. O assunto também fica complicado pelo uso de palavras de etimologia incerta como Seol (q.v.), cujo significado preciso é discutível. Além disso, estudos críticos sobre esse assunto encontram-se muitas vezes viciados por uma pós-concepção que remonta às datas de alguns livros e passagens do AT, e encontram ideias de imortalidade e ressurreição no AT somente no período pré-exílico sob influência estrangeira. Mas, atualmente, os Salmos são aceitos como sendo, principalmente, pré-exílicos e os Salmos 16.8-11; 17.15; 49.14,15; 73.23-26 parecem falar claramente sobre a ressurreição e a imortalidade. Quanto ao Salmo 16.8-11, Pedro diz que Davi estava, conscientemente, predizendo a ressurreição de CRISTO (At 2.30,31). Também o Salmo 17.15 pode estar se referindo à futura ressurreição e não a despertar depois da morte, em glória. E bastante significativo que a ressurreição no NT seja chamada de despertar (Jo 11.11), embora isso seja relativamente figurativo, assim como a referência à morte como um sono. Os Salmos 49.14,15 e 73.19-26 podem estar se referindo ao atual estado do morto. O Salmo 73.19,24 e Isaías 57.1,2 parecem estar particularmente enfatizando a diferença entre o destino que aguarda o justo e o pecador depois de morrerem.
Existem vários versos específicos em Jó que ensinam sobre a imortalidade, mas igualmente significativo é o argumento total desse livro. Jó vê as iniquidades dessa vida, no entanto se prende firmemente na confiança em um DEUS de justiça. Mesmo hoje em dia, a única resposta a esse problema está no conceito de uma vida futura de recompensas e castigos. A clássica passagem está em Jó 19.25, "Porque eu sei que meu Redentor vive". Em Jó, esse verso se refere à ressurreição e não ao estado presente do morto.
Os textos em Isaías 25.8 e 26.19 são claros, e não há necessidade de colocar essas passagens em dias posteriores aos do próprio Isaías. Eles falam da ressurreição dos mortos como a futura esperança de Israel. O primeiro verso é citado expressamente com esta relação em 1 Coríntios 15.55. O texto em Daniel 12.2 também pode ser um ponto de referência. Tem sido sugerido que esse verso pode ser interpretado da seguinte forma. "E muitos que dormem no pó da terra irão acordar", entendendo a palavra min ("de" ou "do") como uma explicação e não como referência a uma ressurreição parcial, o que parece ser estranho a esse contexto (cf. Heidel, op. cit., p. 220ss.). Entretanto, essas passagens não revelam o estado atual do morto, exceto que proíbem a doutrina da extinção da pessoa porquanto existe uma esperança futura. Os exemplos de ressurreição, registrados no AT, reforçam essa conclusão. As traduções de Enoque e Elias, e o suporte de Samuel se concentram mais no estado do morto e também insistem que Israel sabia que existia uma vida futura para o povo de DEUS. Elias foi levado em corpo e alma e espírito para DEUS, em glória. Pode ser que a tradução tenha sugerido que era comum a ascensãoda da alma e do espírito dos justos; mas, obviamente, a ascensão do corpo era um evento singular. 
Um lugar onde o corpo é rapidamente esquecido e onde a língua cessa de pronunciar louvores. "O Senhor DEUS sente pesar quando vê morrerem os que são fiéis a ele" (SI 116.15, Bíblia de Jerusalém), porque seu serviço de adorar, sacrificar e dar graças ao Senhor cessa completamente na terra. Mas esses versos não ensinam que essa é a condição do espírito depois da morte. Veja R. L. Harris, ''The Meaning of the Word Sheol", BETS, IV (1961), 129-135. Outras representações mostram os reis mortos na terra se elevando de seus tronos no Seol para saudar potentados recém-falecidos (Is 14.9-20. Ez 32.18-32). Isso também é extremamente figurativo. Heidel argumenta (op. cit., pg 198ss.) que o tratamento nesses versos refere-se "quase exclusivamente ao túmulo e não ao mundo espiritual". Seol pode ser uma palavra poética para "túmulo" e isso explica as afirmações de ser um lugar de escuridão, silêncio etc. Mas, em relação à residência do espírito, o israelita temente e obediente, ao confiar no Senhor vivo e poderoso, da forma como fazia, morreu em paz esperando acordar em semelhança a DEUS (SI 17.15).
A Doutrina do NT
Embora o NT traga mais luz para a condição do morto, ele apenas amplia os ensinamentos do AT e claramente ensina sobre uma futura ressurreição. Existem muitas passagens a esse respeito, e a própria ressurreição de CRISTO é básica para todo esse quadro. Mas atualmente também existe mais luz sobre a condição do morto. Os cristãos "dormem em JESUS" (1 Ts 4.14). Isso parece ser claramente um eufemismo que surgiu da aparência de um corpo morto, pois os redimidos em glória são ativos (Ap 6.9ss.) e estão preocupados com os acontecimentos na terra. A cena da transfiguração mostra Moisés e Elias falando com JESUS sobre a crucificação que se aproximava (Lc 9.30,31). Os pecadores também estão terrivelmente conscientes do que acontece no mundo atual (Lc 16.19-31). Alguns têm afirmado que o registro do rico e Lázaro seja uma parábola. E possível, embora existam diferenças essenciais quando este relato é comparado às outras parábolas. Mas em todo caso, as parábolas de JESUS eram sempre ilustrações da vida real, e a conclusão é clara: os mortos estão agora em uma bem-aventurança, ou em uma situação de tormento. Esse foi o conforto que CRISTO ofereceu ao ladrão moribundo (Lc 23.43; a expressão "paraíso" é igualada a céu em 2 Coríntios 12.2,4) e Paulo declara que é "muito melhor" partir e estar com CRISTO (Fp 1.23). Para o cristão, estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor (2 Co 5.8). Ao morrer, Estêvão recebeu uma gloriosa visão de seu lar celestial (At 7.56) e o mesmo aconteceu com o idoso apóstolo em Patmos (Ap 4.11). Existe uma opinião de que, antes da cruz, havia dois compartimentos no Seol onde CRISTO entrou para libertar os redimidos que lá estavam e levá-los para o céu, como um benefício de sua crucificação. Além de ser muito estranha, essa opinião carece de fundamento exegético. Efésios 4.9 também é citado, mas esse verso pode simplesmente identificar o CRISTO ascendido com o JESUS que desceu à terra em sua encarnação. Outra passagem frequentemente citada é 1 Pedro 3.19,20. Ela pode apenas significar que, nos dias que antecederam o dilúvio, CRISTO pregou através do ESPÍRITO SANTO aos contemporâneos de Noé que agora estão "em prisão". Na verdade, e como já foi observado, CRISTO nos disse para onde iria depois de sua morte - para seu Pai e para o paraíso. O NT nos assegura que no momento de nossa morte também estaremos lá com CRISTO, até que Ele venha nos arrebatar (
2 Co 5.2-8; e Filipenses 1.21-23).
 
PARAÍSO
Lugar de felicidade e bem-aventurança. A palavra hebraica pardes foi traduzida como bosque, jardim ou mata em Neemias 2.8, e "pomar" em Eclesiastes 2.5 e Cantares 4.13. Ela é derivada de uma antiga palavra persa, pairidaeza, que significa um jardim murado. A palavra pardes não foi usada em nenhuma passagem do AT com um sentido escatológico.
Na época do NT, entretanto, os judeus consideravam a região dos mortos (Hades ou Seol) como estando localizado no coração da terra; os iníquos que morriam iam para um "lugar de tormento", e os justos para um "lugar de bênçãos" (paraíso). O Senhor JESUS CRISTO usou essa palavra apenas uma vez, falando com o malfeitor que com Ele havia sido crucificado: "Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23.43). No entanto, na história do homem rico e de Lázaro, Ele empregou um termo alternativo, "seio de Abraão" (Lc 16.22). Em 2 Coríntios 12.4, Paulo fala sobre ser "arrebatado ao paraíso" e ouvir "palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar". No v. 2, ele fala sobre o "terceiro céu". Muitos pensam que quando CRISTO ressuscitou dos mortos Ele mudou a localização desse paraíso para cima nos céus, como está sugerido,em Efésios 4.8-10. O jardim do Éden foi inicialmente considerado como o primeiro paraíso. A Septuaginta (LXX) traduz gan 'éden, em Génesis 2.8, como paradeisos. Lá, Adão e Eva eram amigos de DEUS. Rios corriam pacificamente através do jardim; lá eles tinham acesso a frutas de muitas árvores, mas por causa da desobediência perderam o direito à "árvore da vida" (Gn 3.24). Lá, DEUS revelou a primeira promessa de um Redentor do pecado antes de serem expulsos do jardim (Gn 3.15).
Um novo paraíso para o pecador redimido aparece no último livro da Bíblia (Ap 2.7; cf. 22.20).
Em sua visão final da futura condição eterna, João viu um "rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de DEUS e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações" (Ap 22.1,2).
Bibliografia. Joachim Jeremias, "Paradeisos". TDNT, V, 765-773.
 
POÇO DO ABISMO
Essa expressão ocorre somente uma vez, em Apocalipse 9.1,2, onde ao som do quinto anjo o poço é aberto por alguém que possui a chave, e são liberados seres parecidos com gafanhotos, mas com rosto humano (Ap 9.7). Seu aparato físico os deixava equipados para a sua missão, "danificar os homens por cinco meses" (Ap 9.10). Entretanto, a palavra abismo (abyssos) muitas vezes aparece sozinha e, tanto nas Escrituras como na literatura religiosa primitiva, indica o extremo oposto ao céu (cf. Testamento de Levi 3.9, onde o plural é usado para uma terceira categoria ou reino de coisas, junto com o céu e a terra, que são abalados pela presença de DEUS. Em 1 Clemente 28.3, o plural é usado, com a mesma categorização, em uma citação do Salmo 139.7,8). Paulo faz uma categorização semelhante em Filipenses 2.10 e fala sobre as coisas que estão sob a terra (katachthonios). Esse terceiro reino, chamado de abismo, também tinha o nome de Hades (um termo grego do Salmo 139.8 na LXX) e era considerado como a morada dos mortos (Rm 10.7; At 2.31) e dos demónios (Lc 8.31). O próprio Diabo é mantido no abismo, de acordo com a revelação de João (Ap 20.3). Alguns acreditam que, dessa forma, essa palavra signifique "as profundidades do inferno" (Arndt, p.55), mas isso não pode ser claramente estabelecido.
 
SEOL
A palavra heb. sh"'ol é de origem incerta e aparentemente não era usada em idiomas semitas fora dos círculos judaicos. Ela foi usada 65 vezes no AT, traduzida 31 vezes na versão KJV em inglês como "sepultura", 31 vezes como "inferno", e três vezes como "cova". As versões ASV e RSV em inglês a transliteram uniformemente como "Seol". Existem dificuldades com esta interpretação. A melhor ferramenta em seu estudo é uma concordância. A opinião usual é que Seol é o lugar dos espíritos dos mortos. Tanto os justos (Gn 37.35) como os ímpios iam para lá (Pv 9.18). A Bíblia de Referência Scofield, considerando uma opinião muito antiga, equipara o Seol ao Hades do NT. Ela sustenta que este possuía dois compartimentos antes da cruz, mas que CRISTO libertou os justos no Hades e os levou para o céu em sua ascensão (comentário sobre Lucas 16.23). As opiniões naturalísticas equiparam o Seol ao mundo dos mortos da crença babilónica, ou ao Hades da mitologia grega. Uma outra opinião (BulETS, IV [1961], 129-134) defende que o Seol é o lugar dos corpos dos mortos, isto é, a sepultura. Na maioria das passagens bíblicas esta interpretação ajusta-se muito bem, e é a tradução na metade dos casos na versão KJV em inglês. Esta opinião também é adequada naqueles versículos que falam do Seol como um lugar de silêncio (SI 31.17) onde DEUS não é louvado (SI 6.5; Is 38.18), um lugar de tristeza (2 Sm 22.6; SI 18.5; 116.3) ou inatividade (Ec 9.10). Estas passagens têm sido, às vezes, utilizadas em defesa do sono da alma. Mas se Seol significa sepultura, este termo só refere-se ao sono do corpo na morte. Outros versículos referem-se aos vermes (Jó 17.14; 21.13,26; Is 14.11), ao consumo do corpo (SI 49.14), e à presença dos reis com seus ossos e armadura (Ez 32.27). Um problema é que o termo Seol é usado de uma maneira figurada que poderia enquadrar-se no conceito de "sepultura" ou de "lugar dos espíritos". Jonas clamou "do ventre do abismo" ou do "ventre do inferno" (Jn 2.2). O Seol é uma prisão com barras e portões (Jó 17.16; Is 38.10). Ele é personificado como uma criatura insaciável (Pv 30.16; 27.20; Is 5.14; He 2.5). Várias referências retratando o Seol como estando abaixo, ou como o contrário do céu, podem também ser consideradas como surgindo da referência à tumba, lembrando que na antiguidade as covas para os sepultamentos eram frequentemente profundas na terra (Dt 32.22; SI 139.8 etc). Não há nenhuma indicação de um grande reino subterrâneo dos mortos. As passagens especiais incluem Neemias 16.30,33, onde Corá foi enterrado vivo com seus pertences; e Salmo 16.10, que devemos traduzir da seguinte forma. "Não deixarás a minha alma na morte (ou no inferno)". Isto se harmoniza com Atos 2.29-31, onde o Hades equipara-se à "sepultura". O Hades em outras passagens do NT, na versão KJV em inglês, equivale a "inferno". Várias passagens em Provérbios falam do Seol como a recompensa dos ímpios (1.12; 5.5; 7.27; 9.18; 23.14). Isto pode apenas se referir ao julgamento da morte prematura. Os textos em Isaías 14.9-20 e Ezequiel 31.14-18; 32.18-32 provavelmente possuam uma referência figurativa aos reis mortos na tumba saudando um recém-chegado. Note em Isaías 14.19 que foi negado ao rei da Babilónia um sepultamento decente. O termo Seol é muito usado na poesia e é frequentemente um paralelo à "morte" e à "sepultura". Uma tradução uniforme como "sepultura" resolveria vários problemas de interpretação. 
Bibliografia. R. Laird Harris, "The Meaning of the Word Sheol as Shown by Parallels in Poetic Texts". Evangelical The-ological Society Bulletin, IV (1961), 129-134; Man - God's Eternal Creation, Chicago. Moody, 1971, pp. 162-184.
 
SEPULTURA
As palavras traduzidas como "sepultura" ou como algum termo equivalente são as palavras hebraicas 'i, "ruína" (pelo menos uma vez); qeber e q'bura, "tumba" (pelo menos 40 vezes); she'ol (pelo menos 31 vezes); shahat, "destruição" (pelo menos uma vez); e as palavras gregas hades (pelo menos uma vez); mnema (pelo menos uma vez) e mnemion, "tumba" (pelo menos oito vezes). Estas palavras também são traduzidas de outras formas. Qeber e qebura muitas vezes são traduzidas como "sepulcro" ou "local de enterro" assim como ocorre com mnema e mnemion. A tradução "tumba" também é usada. O termo heb. sh''ol também é traduzido como "inferno" (pelo menos 31 vezes) e "cova" (pelo menos três vezes) por exemplo na versão KJV em inglês. A versão RSV em inglês geralmente translitera tanto she'ol como hades. Os costumes de sepultamento dos israelitas são bastante claros a partir da arqueologia e das referências bíblicas. O AT fala de enterros tanto em jardins de casas (2 Rs 21.18) como em complexos de tumbas (Gn 23.20; 1 Rs 14.31). As sepulturas dos pobres, frequentemente, eram, sem dúvida alguma, apenas trincheiras rasas, como no grande cemitério em Qumran. Em outros casos um monumento de pedras era erigido sobre a sepultura, como para Acã (Js 7.26), reis inimigos (Js 8.29; 10.27), e Absalão (2 Sm 18.17). Sem dúvida alguma, os costumes de sepultamento variaram pouco com o passar dos séculos.
Os hebreus aparentemente não usavam caixões - nenhum foi encontrado nas tumbas nativas - mas enterravam seus mortos sobre um esquife ou cama baixa (2 Sm 3.31; 2 Cr 16.14; Ez 32.25; Lc 7.14), seguindo um costume cananeu como encontrado nas tumbas da Idade Média do Bronze em Jericó. Talvez a maior câmara mortuária dos tempos hebraicos tenha sido aquela que foi encontrada pelo Dr. Joseph P. Free em Dota (BASOR, Dez. 1960, pp. 10-13; existe um material posterior não publicado). Muitos corpos foram encontrados em uma única tumba. Os esqueletos daqueles enterrados antes haviam sido empurrados para os lados para abrir espaço para um sepultamento mais recente. Uma característica notável está relacionada às muitas lâmpadas encontradas. A tumba era deixada com uma lâmpada queimando ou as lâmpadas eram usadas nos rituais funerários? K. Kenyon encontrou nichos para lâmpadas cortados nas paredes das tumbas de uma data mais antiga em Jericó (Kathleen Kenyon, Archaeology in the Holy Land, p. 139). Note a menção de uma queima em um funeral em 2 Crónicas 16.14; 21.19. Esta provavelmente não era uma cremação, pois esta prática era excepcional entre os hebreus. Nos dias do NT complexos de tumbas eram cavados, como testemunhado pelas referências à tumba de José de Arimatéia. A tumba da família de Herodes em Jerusalém, em Israel, é um exemplo inequívoco. A pedra rolada que fechava a entrada baixa ainda está intacta. As assim chamadas tumbas do Sinédrio, a noroeste da moderna Jerusalém, com suas muitas câmaras e nichos para corpos, também podem ser datadas de um período anterior a 70 d.C.
Os pobres eram, sem dúvida alguma, enterrados de forma mais simples. Dos dias do NT vêm muitos ossuários que talvez refutam sepultamentos mais pobres. Estes são pequenas caixas de pedra contendo os ossos dos mortos que eram recolhidos após a decomposição. Elas não continham cinzas; o costume romano de cremação foi aparentemente rejeitado. Alguns destes ossuários são famosos. Nomes do NT tais como Miriã e Barjonas foram observados, mas é difícil dizer se estes sepultamentos eram cristãos ou judeus (cf. G. E Wright, Biblical Archaeology, p. 242). A famosa inscrição de Uzias refere-se ao ajuntamento dos ossos do rei Uzias (q.v.)
A palavra qeber, de modo geral, significa simplesmente "sepulcro". Ocasionalmente ela tem um uso figurativo; por exemplo, Salmo 5.9. Em Isaías 14.19 e Ezequiel 32.22,25,26 a palavra é usada no sentido dramático dos reis da terra que jazem em suas sepulturas, mas que se agitam para encontrar os reis da Babilónia e do Egito à medida que estes também vêm para a sepultura. Nestes contextos o termo she'ol também é usado. A palavra sh°'ol traz muitos problemas. Ela agora é geralmente definida como o lugar dos espíritos daqueles que morreram. Isto não se encaixa inteiramente nas 31 passagens (ou mais) traduzidas como "sepultura", por exemplo, na versão KJV em inglês. Nem faz justiça às declarações de que she'ol é um lugar de trevas, silêncio e esquecimento (Jó 17.13; SI 31.17; 88.3,12). Alguns têm concluído a partir destes versículos que a alma dorme no she'ol. No entanto, o problema é resolvido se estes versículos referirem-se ao sono do corpo na sepultura. A. Heidel argumenta extensivamente que sh"'ol às vezes refere-se ao reino dos mortos, e às vezes à sepultura (A. Heidel, The Gilga-mesh Epic and OT Parallels, pp. 173ss.). Pode ser argumentado que sh"'ol seja uma palavra poética para "sepultura". Ela é usada em um paralelismo poético com mawet, "morte", e qeber, "sepulcro" (R. L. Harris, "The Meaning of the Word Sheol", BETS, IV [1961], 129-135).
Há poucas evidências sobre os detalhes dos costumes nos sepultamentos reais dos hebreus. Ananias e Safira foram enterrados muito rapidamente, como ainda é feito entre os judeus. Há algum tempo atrás, G. E Wright expressou sua dúvida quanto ao fato de serem deixados alimentos para os mortos, embora vários vasos e utensílios claramente o fossem (BA, VIII [1945], 17). A senhorita K. Kenyon encontrou comida nas tumbas de Jericó, mas estas eram de uma data anterior aos israelitas (op. cit., p. 191). A Bíblia não mostra nenhum culto dos mortos na religião ortodoxa hebraica.
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
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Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD
Estudos sobre o Apocalipse, CPAD
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A Doutrina Bíblica dos Anjos; CPAD
Doutrinas dos Anjos e Demônios, CPAD
Comentário Bíblico Apocalipse, CPAD
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Uma Igreja Apaixonante, CPAD
Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas - Severino Pedro da Silva - CPAD
Antes que a noite Venha, CPAD
A Segunda Vinda e Israel, CPAD
Gogue e o Anticristo, CPAD
Desmistificando sofismas, por Anderson Rangel (Apostila Heresias I - Rangel) - Rio das ostras - RJ
Erros escatológicos que os Pregadores devem evitar, CPAD
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Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD