Pr. Henrique, EBD NA TV, DONS DE CURAR, Lições Bíblicas, COMENTO REVISTAS CPAD, BETEL E CENTRAL GOSPEL, Moro em Jordanésia, Cajamar, SP, morava em Imperatriz, MA, Pr. IEADI, estudos bíblicos, vídeos aula, gospel, ESPÍRITO SANTO, JESUS, DEUS PAI, slides, de Ervália, MG, Canal YouTube Henriquelhas, Igreja Evangélica Assembleia de Deus ministério Belém, área 58, Santana de Parnaíba, SP. @PrHenrique
21 fevereiro 2014
Vídeos da Lição 8 - Moisés - Sua liderança e seus auxiliares
 Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
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Lição 8 - Moisés - Sua liderança e seus auxiliares 1parte
Lição 8 - Moisés - Sua liderança e seus auxiliares LIÇÕES BÍBLICAS - 1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos Tema: Uma Jornada de Fé - A Formação do povo de Israel e sua herança espiritual
Comentário: Pr. Antônio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Veja também como subsídio desta lição http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-nic-4tr11-liderancaemtemposdecrise.htm
 
		
 
		
			TEXTO ÁUREO
		
			VERDADE 
			PRÁTICA
		
			Para cuidar da sua 
			obra, DEUS chama a quem Ele quer, e pelo seu ESPÍRITO capacita essas 
			pessoas para a sua santa missão.
 
 
 
 
 
		
			LEITURA DIÁRIA
		
			Segunda - Êx 
			28.1 O obreiro administrando para DEUS
		
			Terça - 
			Êx 29.44 Santificados para o ministério
		
			Quarta - 
			Êx 40.1 3-15 Ungidos para o ministério
		
			Quinta - 
			Mc 3.13,14 JESUS chama e envia para a obra
		
			Sexta - 
			1 Pe 5.3 O obreiro como exemplo para o rebanho
		
			Sábado - Rm 
			15.30 Oração da igreja pelos obreiros
 
		
			LEITURA BÍBLICA 
			EM CLASSE - Êxodo 18.13-22
		
			13 - E aconteceu 
			que, ao outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo 
			estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde. 14 - Vendo, 
			pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é 
			isto que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo 
			está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?
		
			15 - Então, disse 
			Moisés a seu sogro: É porque este povo vem a mim para consultar a 
			DEUS. 16 - Quando tem algum negócio, vem a mim, para que eu julgue 
			entre um e outro e lhes declare os estatutos de DEUS e as suas leis. 
			17-0 sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes. 18 - 
			Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; 
			porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer. 
			19 - Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e DEUS será 
			contigo. Sé tu peio povo diante de DEUS e leva tu as coisas a DEUS; 
			20 - e declara-lhes os estatutos e as leis e faze-lhes saber o 
			caminho em que devem andar e a obra que devem fazer. 21 - E tu, dentre 
			todo o povo, procura homens capazes, tementes a DEUS, homens de 
			verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais 
			de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta e maiorais de dez; 22 
			- para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo 
			negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno eles o julguem; 
			assim, a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.
 
		
			OBJETIVOS -
			
			Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
		
			Saber 
			que a obra do Senhor precisa de trabalhadores.
		
			Explicar 
			a relação de Moisés com os seus auxiliares.
		
			Elencar 
			as qualidades de um líder.
 
		
			ORIENTAÇÃO 
			PEDAGÓGICA
		
			Prezado professor, 
			para concluir o segundo tópico da lição desta semana, sugerimos que 
			você reproduza o esquema da página seguinte na lousa ou faça cópias. 
			Peça aos alunos para comentarem sobre os textos em destaque no 
			esquema. Ouça-os com atenção. Em seguida, explique para a classe a 
			importância de o líder construir relacionamentos sólidos e sadios na 
			igreja local onde ele exerce a liderança e na comunidade onde se 
			relaciona cotidianamente — família, vizinhança, trabalho, escola ou 
			faculdade, etc. Afirme que o verdadeiro líder nunca se impõe, mas 
			conduz seus liderados com sabedoria.
 
		
			INTERAÇÃO
		
			Liderar é uma arte. 
			Interagir com pessoas de diferentes personalidades requer 
			flexibilidade. Quando tratamos sobre o tema liderança em relação à 
			Igreja de CRISTO o assunto torna-se mais complexo ainda, pois um 
			líder espiritual vocacionado por DEUS não responde apenas a assuntos 
			de ordem espiritual e celestial; além disso, responde às questões de 
			caráter material e terreno. O líder cristão precisa ter 
			discernimento da parte de DEUS para atender às necessidades 
			espirituais do seu rebanho, mas igualmente, ter a sensibilidade para 
			com as demandas sociais da comunidade de fé onde lidera. Apesar de 
			Moisés ser um bom exemplo de liderança, a pessoa de JESUS CRISTO é o 
			perfeito modelo de liderança humilde, acolhedora e amorosa.
 
Resumo da 
		
	Lição 8 - Moisés - Sua liderança e 
			seus auxiliares
		
			I - O TRABALHO DO 
			SENHOR E OS SEUS OBREIROS
		
			1. Despenseiro e 
			não dono (Êx 18.13-27). 
			
		
			2. Falta de 
			percepção do líder (Êx 18.14,17). 
		
			3. O líder 
			necessita de ajudantes (Êx 18.18). 
			
		
			II - OS 
			AUXILIARES DE MOISÉS NO MINISTÉRIO
		
			1. DEUS levanta 
			auxiliares (Êx 18.21). 
			
		
			2. Os auxiliares 
			de Moisés (Êx 18.25). 
			
		
			a) Miriã 
			- b) Arão - c) Os anciãos - d) Jetro - e) Josué
		
			III - QUALIDADES 
			DE MOISÉS COMO LÍDER
		
			1. Mansidão e 
			humildade (Nm 12.3). 
			
		
			2. Piedoso e 
			obediente.
		
			3. Fiel (Nm 12.7; 
			Hb 3.2,5). 
			
			 
		
			SINOPSE DO TÓPICO 
			(1)
		
			O líder precisa ter 
			a percepção de que no trabalho do Senhor ele é apenas um despenseiro 
			e não o dono da Obra.
			SINOPSE DO TÓPICO 
			(2)
		
			DEUS levantou 
			auxiliares para o ministério de Moisés. São eles: Miriã, Arão, os 
			anciãos, juízes, levitas, Jetro e Josué.
			SINOPSE DO TÓPICO 
			(3)
		
			Mansidão, humildade, 
			piedade, obediência e fidelidade são algumas das qualidades que 
			podemos encontrar na liderança de Moisés.
		
			Adulação: 
			Ato ou efeito de adular, de lisonjear (alguém); bajulação.
		
			Escoltam: 
			Ato ou efeito de escoltar, seguir junto de (alguém ou algo) com a 
			finalidade de dar proteção.
		
			Datilografam: 
			Ato ou efeito de datilografar, escrever à máquina datilográfica.
 
		
			BIBLIOGRAFIA 
			SUGERIDA
		
			CARLSON, Raymond; 
			TRASK, Thomas E. et aL Manual Pastor Pentecostal: Teologia 
			e Práticas Pastorais. 3. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. 
			MACARTHUR, JR., John. Ministério Pastoral: Alcançando a 
			excelência do ministério cristão. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 
			2012.
 
		
			AUXÍLIO 
			BIBLIOGRÁFICO I
		
			Subsídio Teologia 
			Pastoral
		
			“O Pastor Deve Ser 
			Humilde
		
			Vivemos em um mundo 
			que não valoriza e nem deseja a humildade. Seja na política, nos 
			negócios, nas artes ou nos esportes, as pessoas se esforçam para 
			alcançar destaque, popularidade e fama. Infelizmente, essa atitude 
			tem contaminado a igreja. Existe um culto à personalidade, pois os 
			líderes cristãos lutam para alcançar glória. O verdadeiro homem de 
			DEUS, entretanto, busca a aprovação de seu Senhor, e não a adulação 
			da multidão. A humildade é, portanto, a marca registrada de qualquer 
			servo comprometido com a obra de DEUS. Spurgeon nos lembra de que 
			‘se exaltarmos a nós mesmos, nos tornaremos desprezíveis, e não 
			exaltaremos nosso trabalho e nem o Senhor. Somos servos de CRISTO, 
			não senhores da sua herança. Os ministros são para as igrejas, e não 
			as igrejas para os ministros... Cuide de não ser exaltado mais do 
			que se deve, para que não se transforme em nada'” (MACARTHUR, JR., 
			John. Ministério Pastoral: Alcançando a excelência do 
			ministério cristão. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.38).
 
		
			AUXÍLIO 
			BIBLIOGRÁFICO II
		
			Subsídio Teologia 
			Pastoral
		
			“Trabalhando com 
			Pessoas de Todo Tipo
		
			‘Pastorear seria o 
			melhor emprego do mundo, se eu não tivesse de lidar com certos tipos 
			de pessoas1. Essas foram as palavras de um ministro que acabou de 
			ter uma desavença com Bill, membro exigente de sua igreja. Bitl se 
			cansara dos sermões, [...], do estilo de administração do pastor e 
			suas expectativas para com a congregação. Assim, frustrado, disse 
			abertamente ao pastor: Você é o pior pastor que esta igreja já 
			teve’.
		
			A mandíbula do 
			pastor apertava, enquanto citava para si mesmo: ,4 resposta branda 
			desvia o furor. Bill prosseguiu em sua investida: ‘Essa era uma 
			igreja maravilhosa, antes de você chegar’.
		
			[.,.] O pastor 
			arriscou um sorriso curioso. ‘Diga-me, Bill, como é que acabamos 
			fazendo tudo errado?’ Bill hesitou. ‘Quando você chegou aqui e 
			começou a pedir para mim e para todos os demais que fizéssemos 
			coisas5.
		
			‘Como o que?'
		
			Você esperava que 
			participássemos de todas as atividades da igreja de segunda a 
			domingo. Depois, você fez com que fizéssemos seu trabalho de 
			visitação’, O pastor suspirou. ‘Bem, irmão Bill, sinto muito que 
			você se sinta assim’.
		
			‘Eu também’, 
			vociferou Bill. ‘Minha família e eu estamos nos mudando de igreja e 
			indo para um lugar onde o pregador entende que, hoje em dia, as 
			pessoas estão ocupadas e não têm tempo de fazer o que o pastor foi 
			pago para fazer.
		
			Experiências como 
			essas fazem os pastores desistir. Para evitar conflitos com os 
			membros da congregação e instigá-los a frequentar a igreja, alguns 
			pastores abstém-se de colocá-los sob qualquer expectativa. Escoltam 
			os crentes a um lugar confortável todos os domingos, depois ousam 
			pregar mensagens que se esquivam da responsabilidade cristã. O resto 
			da semana esses pastores tentam ser o grupo de um homem só. Só eles 
			pregam, cantam, visitam, cortam a grama, datilografam e oram. Esse 
			padrão leva a pastores dominadores, crentes leigos ineficazes e 
			comunidades sem salvação” (CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas E. et al.
			Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 
			3. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.61-2).
 
		
			Revista Ensinador 
			Cristão CPAD, n° 57, p.39.
		
			Moisés foi um dos 
			líderes mais importantes do Antigo Testamento, todavia como homem 
			ele não era perfeito e com certeza também cometeu algumas falhas 
			enquanto líder. Moisés era um homem que teve uma excelente formação, 
			ele foi "instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em 
			suas palavras e obras" (At 7.22). Liderança requer treinamento, 
			preparo. Muitos almejam a liderança, porém não querem se esforçar e 
			não buscam se preparar para realizar, com excelência, aquilo para o 
			que foram chamados pelo Senhor. Moisés passou pelo treinamento do 
			Egito e do deserto. JESUS, nosso exemplo de líder, foi treinado 
			também no deserto. Liderança requer treinamento. Não se faz um líder 
			da noite para o dia.
		
			John Maxwell tem uma 
			frase que resume bem a importância de se trabalhar em equipe: "Nada 
			muito significativo foi alcançado por um indivíduo que tenha agido 
			sozinho". Liderança envolve trabalho em equipe, gerenciamento de 
			pessoas. É algo que deve ser feito em parceria. Moisés, quem sabe, 
			durante os longos anos que passou sozinho cuidando dos rebanhos do 
			seu sogro Jetro, precisava aprender esta lição logo no início da sua 
			caminhada pelo deserto. Moisés carecia aprender a delegar tarefas. 
			Para isso o líder precisa conhecer sua equipe e ter pessoas leais ao 
			seu lado e compromissadas com o trabalho. O líder que não sabe 
			delegar tarefas terá como resultado o cansaço e o estresse. Ele vai 
			sofrer e a obra de DEUS também, pois com certeza a produtividade 
			será baixa. Se você está precisando de ajudantes fiéis, ore ao 
			Senhor. Ouça também aqueles que estão ao seu lado. Moisés, em um 
			gesto de humildade, ouviu e atendeu os sábios conselhos de Jetro, 
			seu sogro.
		
			Moisés, como líder, 
			era um despenseiro do Senhor e não dono dos israelitas (Êx 
			18.13-27). Alguns líderes, com o passar do tempo, acabam achando, 
			erradamente, que são os donos das ovelhas e da obra. Puro engano! 
			Diótrefes (3 Jo vv. 9,10), tinha uma visão errada a respeito da 
			liderança e passou a se achar dono da congregação. Ele foi duramente 
			criticado por João.
		
			Moisés entendeu bem 
			a lição, pois ao estudarmos sua biografia vemos que ele contou com a 
			ajuda de homens e mulheres. Não podemos nos esquecer que Miriã foi 
			também uma ajudante.
		
			JESUS, como líder, 
			escolheu doze homens para estar com Ele. Estes doze o ajudaram na 
			pregação do Reino de DEUS e ao mesmo tempo foram preparados para a 
			partida do Salvador.COMENTÁRIO
 
			
			
			 
			 
			 
				 
 
			 
				
					
					INTRODUÇÃO
				
					Neste 
					capítulo abordaremos de forma breve o estilo de liderança de 
					Moisés. Ele não foi apenas um homem usado por DEUS para 
					fazer com que o povo de Israel saísse do Egito. Foi também 
					um grande líder, que demonstrou ouvir sábios conselhos e 
					colocá-los em prática para o bem da obra do Senhor e pelo 
					bem do povo.
				
					COELHO, 
					Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. 
					Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora 
					CPAD. pag. 78.
				
					O QUE É 
					LIDERANÇA?
				
					Definir 
					liderança é como tentar definir o amor: todos sabem que ele 
					existe, mas é difícil dar-lhe uma definição exata.
				
					Vejamos 
					algumas definições que podem nos ajudar na compreensão.
				
					“ Liderar é 
					influenciar”. (Sam Deep)
				
					“ Liderar 
					não é dominar, mas, sim, a arte de convencer as pessoas a 
					trabalharem em vista de um objetivo comum”. (Daniel Goleman)
				
					“ Liderar é 
					libertar as pessoas para que elas façam o que é necessário, 
					da forma mais eficaz e mais humana possível”. (Max Depree)
				
					“ Para 
					JESUS, liderar era ser servo dos servos”. (Mc.10:45).
				
					“ Liderança 
					não é uma questão de direito ou de título, mas de 
					habilidade”. (John C. Maxwell)
				
					“ Liderança 
					é a capacidade de transformar visão em realidade”. (Warren 
					G. Bennis)
				
					“O líder é 
					aquele que sobe na árvore mais alta, estuda a situação em 
					seu conjunto e grita: “Estamos na mata errada”. (Stephen R. 
					Covey)
				
					“A liderança 
					é o processo de estímulo pelo qual, mediante ações 
					recíprocas bem-sucedidas, as diferenças individuais são 
					controladas e a energia humana, que delas se deriva, 
					encaminha-se em benefício de uma causa comum” . 
					
				
				
					“A liderança 
					é o esforço de exercer, conscientemente, uma influência 
					especial dentro de um grupo, no sentido de levá-lo a atingir 
					metas de permanente benefícios que atendam às necessidades 
					reais deste grupo”. (John Haggai)
				
					Se 
					pudéssemos perguntar para Neemias o que é liderança, 
					certamente ele nos responderia: “Liderar é saber planejar, 
					integrar, motivar, avaliar e estabelecer alvos”, pois, foi o 
					que ele fez quando gerenciou o projeto de reconstrução dos 
					muros de Jerusalém. Neemias, como um líder, impressiona 
					muito porque, naquela época, ele já liderava utilizando o 
					que se chama de conceito moderno de gerenciamento de grupo.
					
					
					
					
					
					http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-nic-4tr11-liderancaemtemposdecrise.htm 
					
				
				
					Josué 
					Gonçalves. 37 Qualidades do Líder que Ninguém Esquece!. 
					Editora Mensagem para todos. pag. 15-16.
				
					E Moisés foi instruído em toda a 
					ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e 
					obras. Atos 7:22 (Estêvão)
					A casta 
					sacerdotal dos egípcios se notabilizava por seus vários 
					estudos e pelo seu elevado conhecimento de ciências como a 
					astronomia (astrologia), medicina, matemática, filosofia 
					religiosa, etc., nas quais eles se mostravam simplesmente 
					proverbiais. (Ver I Reis 5:40). «Moisés, à semelhança de 
					Paulo, era homem erudito». (Robertson, in loc.).
				
					Filo, 
					referindo-se às ciências estudadas pelos sacerdotes 
					egípcios, às matérias referidas acima acrescenta a 
					aritmética, a geometria, todo o ramo de música, os 
					hieróglifos, a astronomia (astrologia), e os idiomas assírio 
					e caldeu. Esse mesmo autor faz os mestres de Moisés serem 
					também gregos e assírios, e não somente egípcios.
				
					Moisés 
					obteve preparação lhe foi conferida por agência divina, 
					embora, sem a menor dúvida, ele possuísse habilidades 
					naturais (igualmente proporcionadas por DEUS), que eram 
					excelentes veículos para a sua expressão espiritual mais 
					elevada.
				
					«...e 
					obras...» A grandeza de Moisés não terminava em suas 
					palavras. Podemos estar certos de suas ações como líder 
					militar, ou como quem teve parte ativa no governo do Egito, 
					em que as suas atuações foram suficientemente dignas de 
					atenção para merecer esse comentário de Estêvão, o qual é 
					confirmado nos escritos de Filo e de outros escritores 
					antigos.
				
					CHAMPLIN, 
					Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo 
					por versículo. Editora Candeias. Vol. 3. pag. 149.
				
					A 
					EDUCAÇÃO DE MOISÉS
				
					“Não importa 
					se você não tem formação, pois DEUS pode usar você assim 
					mesmo”— algumas pessoas dizem. E verdade, DEUS pode usar 
					qualquer um, tenha a pessoa recebido uma boa formação ou 
					não. Entretanto, a educação de Moisés em toda a ciência dos 
					egípcios (At 7.22) provou ser um valioso recurso quando DEUS 
					o chamou para conduzir Israel da escravidão para a 
					liberdade.
				
					Durante um 
					terço da vida de Moisés, 40 anos, ele esteve no Egito. 
					Membro da realeza, ele foi instruído na impressionante 
					cultura dos faraós. O currículo educacional dos faraós 
					incluía ciência política, administração pública e, 
					provavelmente, religião, história, literatura, geometria, e 
					ainda engenharia e hidráulica.
				
					Mas esse não 
					foi o fim da formação educacional de Moisés. Ele gastou 
					outros 40 anos na faculdade do deserto, estudando agronomia 
					e veterinária enquanto esteve dedicado às atividades 
					pastoris. Ele também aprendeu sobre saúde pública e sobre 
					comunidades primitivas. Portanto, dois terços da vida de 
					Moisés foram dedicados à preparação para a obra mais 
					desafiadora a ser entregue em suas mãos — liderar Israel 
					através do deserto.
				
					Inteligência 
					e educação por si só não tornam ninguém pronto para servir a 
					DEUS. Na verdade, é possível que uma pessoa de boa formação 
					se esconda atrás de sua erudição ou cultura para evitar um 
					relacionamento com DEUS. O jovem Saulo caiu nessa armadilha 
					(At 22.3-5), assim como fizeram antes dele os fariseus que 
					tinham a mesma condição que ele. Assim também fizeram os 
					filósofos em Atenas (At 17.16-34). Mas, como Estêvão 
					demonstrou que o problema não está no intelecto, mas na 
					vontade; o perigo não está em abraçar o conhecimento, mas em 
					resistir a DEUS (At 7.51).
				
					
					EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne 
					House. 
					O Novo Comentário Bíblico
					Novo 
					Testamento
					
					com recursos adicionais. 
					Editora 
					Central Gospel. pag. 309.
				
					I - O 
					TRABALHO DO SENHOR E OS SEUS OBREIROS
				
					1. 
					Despenseiro e não dono (Êx 18.13-27).
					
				
				
					Uma das 
					características essenciais à liderança na obra de DEUS é 
					saber que o líder é despenseiro ou administrador dos 
					recursos e das pessoas, e não dono de todas essas coisas. 
					Nenhum ministro é ordenado para pensar que a igreja que DEUS 
					depositou em suas mãos é dele. Quando escreveu sua carta à 
					igreja em Éfeso, Paulo disse que ele mesmo [o Senhor] 
					concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros 
					para evangelistas e outros para pastores e mestres, com 
					vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do 
					seu serviço, para a edificação do corpo de CRISTO. (Ef 
					4.11,12, ARA)
				
					Essa 
					passagem fala que DEUS escolheu algumas pessoas para 
					determinadas vocações no corpo de CRISTO, com o objetivo de 
					fazer com que os santos sejam aperfeiçoados no serviço 
					cristão e para que o corpo de CRISTO seja edificado. 
					Portanto, podemos entender que DEUS deu pastores às igrejas, 
					e não igrejas a pastores. O pastor é um presente de DEUS à 
					congregação, e não o contrário. Como líder, deve ser 
					respeitado e ouvido, mas não deve se esquecer de que a obra 
					é do Senhor, e que Ele vai cobrar a administração de seus 
					ministros.
				
					Um dos 
					desafios da liderança cristã é ter esse alvo em mente. DEUS 
					deposita em nossas mãos o cuidado para com a sua Igreja, e 
					espera que nos lembremos de que a Igreja é dEle. Por isso, 
					deve o ministro cuidar com zelo da obra do Senhor, a quem 
					prestará contas por suas atitudes.
				
					COELHO, 
					Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. 
					Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora 
					CPAD. pag. 78-79.
				
					CHEFES 
					PARA A ADMINISTRAÇÃO
				
					Desde o 
					versículo 13 até ao fim do capítulo fala-se da nomeação de 
					chefes para ajudarem Moisés na administração dos negócios da 
					congregação. Isto foi feito por sugestão de Jetro, que temia 
					que Moisés desfalecesse totalmente em conseqüência do seu 
					trabalho. Em relação com este fato, pode ser útil considerar 
					a nomeação dos setenta anciãos em Números, Capítulo 11. 
					Vemos ali o espírito de Moisés esmagado sob o peso da 
					responsabilidade que pesava sobre si, e dá lugar à angústia 
					do seu coração nas seguintes palavras: "Por que fizeste mal 
					a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, que 
					pusesses sobre mim a carga de todo este povo? Concebi eu, 
					porventura, todo este povo? Gerei-o eu, para que me 
					dissesses que o levasse ao colo, como o aio leva o que cria, 
					à terra que juraste a seus pais?.. .Eu sozinho não posso 
					levar a todo este povo, por que muito pesado é para mim. E, 
					se assim fazes comigo, mata-me, eu te peço, se tenho achado 
					graça aos teus olhos; e não me deixes ver o meu mal" (Nm 
					11:11-15).
				
					Em todo este 
					caso vemos como Moisés se retira de um lugar de honra. Se 
					aprouve a DEUS fazer dele o único instrumento da 
					administração da Assembleia, deveria ele ter reconhecido que 
					DEUS era amplamente suficiente para tudo. Todavia, Moisés 
					perde o ânimo (servo abençoado como era) e diz, "eu sozinho 
					não posso levar todo este povo, porque muito pesado é para 
					mim. Mas ele não fora incumbido de levar todo o povo 
					sozinho, porque DEUS estava consigo. O povo não era 
					demasiado pesado para DEUS; era Ele que os suportava. 
					
				
				
					Moisés era 
					apenas o instrumento. Da mesma forma poderia ter dito que a 
					sua vara levava o povo, porque o que era ele senão um 
					simples instrumento nas mãos de DEUS, da mesma forma que a 
					vara o era nas suas? E neste ponto que os servos de CRISTO 
					falham constantemente; e a sua falta é tanto mais perigosa 
					quanto é certo que se reveste da aparência de humildade. 
					Fugir de uma grande responsabilidade dá a impressão de falta 
					de confiança pessoal e de uma profunda humildade de 
					espírito; porém, tudo que nos interessa saber é se DEUS tem 
					imposto essa responsabilidade. Sendo assim, Ele estará 
					incontestavelmente conosco no seu desempenho; e, com a Sua 
					companhia, podemos suportar todas as coisas. Com o Senhor o 
					peso de uma montanha não é nada; sem Ele o peso de uma 
					simples pena é esmagador. É uma coisa muito diferente se um 
					homem, na vaidade do seu espírito, se apressa em tomar um 
					fardo sobre os seus ombros, um fardo que DEUS nunca teve 
					intenção de ele levar, e, portanto, nunca o dotara para o 
					conduzir; podemos, portanto, esperar vê-lo esmagado sob o 
					peso. Porém, se é DEUS que põe sobre ele esse fardo, Ele 
					torna-o não só apto a conduzi-lo como lhe dá as forças 
					necessárias.
				
					C. H. 
					MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora 
					Associação Religiosa Imprensa da Fé.
				
					Êx 18.13 A 
					Nomeação de Juízes. 
				
					Fica claro 
					no texto que Jetro (descendente de Quetura, esposa de 
					Abraão) tinha algumas boas ideias sobre como delegar 
					autoridade, e que compartilhava com Israel da adoração a 
					Yahweh.
				
					Moisés 
					estava sobrecarregado de trabalho, o que era óbvio para 
					todos, menos para ele mesmo. Sua função era comparável ao de 
					um xeque beduíno que se assenta para julgar e resolver os 
					problemas de todos os membros de sua tribo. Ver II Sam. 
					15.1-6. E a carga de trabalho de Moisés ia aumentando cada 
					vez mais, conforme Israel enfrentava problemas no deserto. 
					Ele era a única autoridade, uma espécie de combinação de 
					funções seculares e religiosas. Naqueles tempos antigos, em 
					Israel, não se fazia distinção entre autoridades civis e 
					autoridades religiosas. “Escravos não podem ser 
					transformados em santos da noite para o dia” (J. Coert 
					Rylaarsdam, in loc.). Portanto, não se passava um dia sem 
					que Moisés tivesse de ouvir a muitas queixas e causas.
					
				
				
					CHAMPLIN, 
					Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo 
					por versículo. Editora Hagnos. pag. 381.
				
					A indicação 
					de juízes. A límpida tradição bíblica é que esta instituição 
					israelita seguia as linhas da prática midianita, como 
					resultado da sugestão feita por Jetro. A função dos oficiais 
					é clara, embora o termo técnico não seja usado aqui. No 
					período patriarcal, a justiça no círculo familiar era 
					administrada pelo chefe do clã. Em sua condição de escravos 
					no Egito, os israelitas dificilmente possuiriam um sistema 
					judiciário próprio. É verdade que tinham “superintendentes” 
					egípcios e “capatazes” israelitas a eles subordinados, mas 
					esta era uma organização puramente “trabalhista”. Quando 
					Moisés tentou agir como líder ou “juiz” os israelitas se 
					ressentiram do fato (2:14). Além do mais, Israel parecia ter 
					preservado até certo ponto a estrutura tribal: havia ainda 
					um “chefe” para cada tribo, e em tempos primitivos estes 
					também parecem ter tido funções judiciárias. Deuteronômio 
					1:15 oferece uma informação adicional interessante neste 
					episódio.
				
					Os anciãos, 
					que já foram mencionados pela sua participação no 
					oferecimento de sacrifícios (18:12) e pela sua provável 
					função representativa, possivelmente também exerciam deveres 
					judiciários. O título e posição de “juiz”, já era de uso 
					antigo entre os cananeus (os fenícios preservavam o título 
					até mesmo em suas colônias do Mediterrâneo), embora 
					aparentemente com o sentido de “ campeão, líder” , como no 
					livro de Juízes, e não em sentido legal. A organização 
					esboçada abaixo é primeiramente militar, baseada no sãr, ou 
					comandante de um certo número de homens (cf v. 21). Tal 
					estrutura é muito apropriada para um grupo nômade no 
					deserto. Como qualquer nação antiga, Israel é sempre 
					considerado primeiramente como uma força de combate, e então 
					organizado com base nisso. Entender este episódio como uma 
					separação de casos “sagrados” , julgados por Moisés, e casos 
					“civis”, julgados pelos anciãos, parece errado: toda a 
					justiça era sagrada em Israel. 
				
				
					A 
					administração da justiça, de qualquer espécie, se encontra 
					aqui no contexto do sacrifício e da refeição sagrada. A 
					distinção, portanto, não é entre o sacro e o secular, mas 
					entre problemas fáceis e problemas difíceis, os primeiros já 
					cobertos pela tradição ou por revelação em contraste com os 
					últimos que exigiam uma nova revelação da parte de DEUS, 
					através de Seu agente, Moisés.
				
					R. Alan 
					Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora 
					Vida Nova. pag. 135.
				
					Em III Jo 9. 
					O presbítero apresenta agora o problema criado por 
					Diótrefes. No caráter e na conduta ele era inteiramente 
					diferente de Gaio. Gaio é retratado como alguém que anda na 
					verdade, ama os irmãos, hospeda os estrangeiros. Diótrefes, 
					por outro lado, é visto como alguém que se ama a si próprio 
					mais que os outros, e que recusa acolhida aos evangelistas 
					em viagem, ou permitir que outros o façam. Contudo, Gaio e 
					Diótrefes eram provavelmente membros da mesma igreja local, 
					pois, “na igreja visível, os maus estarão sempre misturados 
					com os bons”, apesar de C.H. Dodd achar que eram membros de 
					igrejas vizinhas. A questão chegara a um ponto crítico, diz 
					João. Escrevi alguma cousa à igreja; mas Diótrefes... não 
					nos dá acolhida. Que carta era essa, não está claro. 
					
				
				
					Tenha ou não 
					destruído a carta, ou recusado lê-la à igreja, Diótrefes 
					certamente rejeitou a instrução escrita do presbítero {ti, 
					alguma cousa, RA e VPR) para receber hospitaleiramente os 
					evangelistas itinerantes. É digno de nota que o presbítero 
					tinha uma autoridade geralmente aceita. Ele dava ordens e as 
					expedia para serem obedecidas (cf. 2 Ts 3, quanto às ordens 
					apostólicas que requerem obediência). Diótrefes foi uma 
					exceção. Ele não ia ser mandado por João. Evidentemente se 
					arrogava autoridade própria, ao ponto de excomungar membros 
					da igreja que lhe desobedecessem (10).
				
					Que motivos 
					teriam incitado Diótrefes a afirmar-se assim contra João? 
					Têm-se feito várias tentativas para reconstruir a situação. 
					Não há prova de que a divergência deles fosse teológica. Se 
					a verdade do Evangelho estivesse em jogo, seguramente o 
					presbítero não teria hesitado em expor o erro na mesma 
					linguagem intransigente que empregara na primeira e na 
					segunda epístolas. Não heresia doutrinária, mas ambição 
					pessoal, era a causa do aborrecimento. Findlay demonstra que 
					talvez Diótrefes “pertencia à aristocracia grega da velha 
					cidade real” (de Pérgamo, à qual Findlay acredita que esta 
					epístola foi dirigida). Neste caso, era o prestígio social 
					que estava por trás do seu vergonhoso comportamento. Outros 
					escritores tentaram encontrar vestígios da rivalidade entre 
					João e Diótrefes nas mudanças do padrão de ordem da igreja 
					no final do primeiro século A.D. A era dos apóstolos estava 
					chegando ao fim. Na verdade, de acordo com aqueles que negam 
					que o presbítero João era o apóstolo, essa era já tinha 
					terminado. Sabe-se que por volta do ano 115 A.D., quando o 
					bispo Inácio de Antioquia escreveu as suas cartas às igrejas 
					da Ásia, o “episcopado monárquico” (a aceitação de um só 
					bispo com autoridade sobre um grupo de presbíteros) estava 
					estabelecida entre elas. Assim, esta epístola foi escrita no 
					final da era apostólica, ou entre este e a aceitação 
					universal do episcopado — um período de transição e tensão 
					que C. fi. Dodd compara com a transferência de 
					responsabilidade dos missionários estrangeiros à igreja 
					nativa.
				
					João William 
					Barclay sugere que a epístola reflete a tensão entre o 
					ministério universal dos apóstolos e profetas e o ministério 
					local dos presbíteros. Ele entende que Diótrefes pode ter 
					sido um presbítero que estava determinado a ser o defensor 
					da autonomia da igreja local e daí ficava ressentido com o 
					“controle remoto” de João e com “a interferência de 
					estrangeiros errantes”. É claro, porém, que o próprio João 
					tinha opinião diferente sobre Diótrefes e, se reconhecemos a 
					sua autoridade de escritor bíblico, naturalmente devemos 
					aceitar o seu ponto de vista.
				
					Para João, 
					os motivos que governavam a conduta de Diótrefes não eram 
					nem teológicos nem sociais nem eclesiásticos, mas morais. A 
					raiz do problema era o pecado. David Smith comenta que 
					“proagein (2 João 9) e indicam dois temperamentos que 
					perturbaram a vida cristã da Ásia Menor — a arrogância 
					intelectual e o engrandecimento pessoal.
				
					3 Jo 10. 
					João declara que, se vier em pessoa à igreja em questão, 
					fará lembradas (ou RSV, NEB, “fará aparecer”, isto é, numa 
					reprovação pública) as obras e palavras de Diótrefes. Será 
					obrigado a empregar alguma espécie de ação disciplinar. A 
					gravidade da conduta de Diótrefes é exposta agora: Ele está 
					proferindo contra nós palavras maliciosas (AV, “tagarelando 
					contra nós com palavras maliciosas”). A NEB verte assim a 
					frase: “Ele lança acusações sem base e maldosas contra nós”. 
					Evidentemente Diótrefes considerava João como um perigoso 
					rival para a sua presumida autoridade na igreja e procurou 
					solapar a posição do apóstolo mediante murmuração 
					caluniadora. Ele não recebia os missionários. Ele impede os 
					que querem recebê-los, e os expulsa da igreja. Por alguma 
					razão, Diótrefes se ofendia com a intrusão dos mestres 
					itinerantes. Ele não os honrava por saírem “por causa do 
					Nome”; estava mais interessado na glória do seu próprio 
					nome. Ele não os teria em seu lar e não lhes daria ajuda, e 
					aos que quiseram obedecer a João e recebê-los, ele primeiro 
					os impediu de levarem a efeito o seu desejo e depois os 
					excomungou. Diótrefes difamou a João, tratou com pouco caso 
					os missionários e excomungou os crentes leais porque seu 
					amor era a si próprio e ele queria ter a preeminência. A 
					vaidade pessoal ainda está na raiz da maioria das dissensões 
					em toda igreja local hoje.
				
					John R. W. 
					Stott. 3 Epistola de João Introdução e Comentário. 
					Editora Vida Nova. pag. 193-196.
				
					Por meio 
					dessas frases da carta obtemos uma visão viva da vida 
					eclesial no primeiro cristianismo. Assim como os grandes 
					centros do cristianismo, Roma e Antioquia, não surgiram 
					através de apóstolo famosos, mas de pessoas desconhecidas. A 
					evangelização de regiões inteiras se realizou por meio de 
					tais “irmãos” que partiam “em prol do nome” de JESUS. As 
					igrejas ofereciam a esses evangelistas itinerantes acolhida 
					hospitaleira e sustento de viagem, tornando-se assim 
					sustentadoras de seu trabalho.
				
					As 
					comunidades judaicas já haviam tentado se proteger contra a 
					exploração de sua hospitalidade por elementos desonestos 
					mediante “cartas de recomendação”, com as quais pessoas 
					honestas de congregações desconhecidas podiam se credenciar. 
					Logo Diótrefes poderia ter certa desconfiança contra 
					pregadores itinerantes, tentando de antemão mantê-los longe 
					de sua igreja. Contudo nesse procedimento agia com 
					estreiteza de coração e autoritarismo. Talvez também temesse 
					um prejuízo em sua influência na igreja em virtude de 
					pregadores de fora.
				
					João não se 
					dá por derrotado. Pode-se deixar de lado sua carta. Porém 
					João irá pessoalmente à igreja e exigirá contas de Diótrefes 
					perante os membros da igreja. “Por isso, quando eu for aí, 
					vou lembrá-lo das obras que ele pratica, tagarelando com 
					palavras maldosas contra nós.” 
				
				
					Assim como 
					Paulo, também João pretende aparecer pessoalmente na igreja 
					ameaçada e “fazer lembrar” todo o agir de Diótrefes, 
					expondo-o abertamente. Então a própria igreja deverá 
					deliberar.
				
					Werner de 
					Boor. Comentário Esperança
					
					Cartas aos Filipenses. 
					Editora 
					Evangélica Esperança.
				
					2. Falta 
					de percepção do líder (Êx 18.14,17). 
				
				
					Um dos 
					maiores perigos com que o líder se depara em seu dia a dia é 
					o excesso de atividades. Há momentos em que a quantidade 
					demasiada de afazeres nos impede de ver as coisas à nossa 
					volta como elas são, e, não raro, tendem até mesmo a nos 
					afastar da comunhão com DEUS.
				
					Os líderes 
					têm diversas obrigações no dia a dia, e isso faz parte da 
					tarefa que lhes foi confiada. Eles precisam avaliar 
					situações e tomar decisões. E precisam ter também a 
					habilidade de líder com pessoas de todos os tipos, tentando 
					acalmar ânimos e motivar pessoas ao serviço cristão.
				
					No estudo em 
					questão, analisando o texto bíblico, veremos que o servo de 
					DEUS, Moisés, precisou de ajuda em sua liderança para poder 
					desempenhar melhor o seu papel de líder e condutor do povo 
					de DEUS.
				
					Moisés já 
					havia saído do Egito com o povo de Israel quando recebeu a 
					visita de seu sogro, Jetro. Este era um homem aparentemente 
					mais velho e experiente em questões de liderança e 
					administração do tempo. Vendo certo dia que Moisés ia 
					atender ao povo, que trazia demandas para que pudessem ser 
					resolvidas, percebeu que alguns procedimentos do libertador 
					não eram os mais adequados àquela situação. Ele estava 
					atendendo todas as pessoas que lhe traziam questões, 
					consumindo o tempo delas e o seu próprio, além de provocar 
					em Moisés muito cansaço.
				
					Ele era 
					ungido do Senhor? Com certeza. Fazia suas atividades com boa 
					vontade? Com certeza. Ele tinha sabedoria? Certamente que 
					sim.
				
					Mas o que 
					aconteceu que inspirou seu sogro, Jetro, a intervir na forma 
					como Moisés liderava o povo?
				
					“E aconteceu 
					que, ao outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e 
					o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à 
					tarde” (Ex 18.13). Esse versículo mostra o que acontecia. O 
					povo ficava em torno de Moisés e trazia a ele as questões 
					relevantes sobre dificuldades que estavam enfrentando, e 
					Moisés ficava resolvendo essas questões sozinho. O problema 
					não residia em Moisés atender ao povo, mas em tentar 
					resolver as questões sem a ajuda de outras pessoas. Ele 
					precisava delegar autoridade a outros homens para que, da 
					mesma forma que ele, atendessem ao povo e resolvessem 
					conflitos comuns.
				
					Isso não 
					retiraria de Moisés sua autoridade. Delegar autoridade para 
					que outros nos ajudem a realizar o trabalho faz com que haja 
					mais pessoas trabalhando para o mesmo Senhor, e faz também 
					com que tenhamos mais tempo para pensar em outras coisas 
					importantes e treinar pessoas para o ministério.
				
					Mas isso não 
					ficou claro para Moisés no início da narrativa. Foi preciso 
					que ele escutasse essas observações de seu sogro, um homem 
					mais experiente e amadurecido nas questões relacionadas a 
					gestão. Jetro viu que o modelo de administração seguido por 
					Moisés era cansativo tanto para ele quanto para o povo, pois 
					não apenas Moisés se cansava atendendo o povo, mas o próprio 
					povo se sentia cansado de esperar por uma solução da parte 
					de Moisés.
				
					Totalmente 
					desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; 
					porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes 
					fazer. Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e DEUS 
					será contigo. Sê tu pelo povo diante de DEUS e leva tu as 
					coisas a DEUS. (Ex 18.18,19)
				
					O líder 
					precisa de um tempo para se recompor, descansar e pensar em 
					suas atividades. Ele deve planejar seu dia, pedindo a 
					orientação do espírito de DEUS para cada etapa, e não se 
					esquecer de que precisa ter seus momentos com DEUS e com sua 
					própria família. Essas atitudes fortalecem a pessoa do 
					líder. Muitos momentos em que o líder se sente desestimulado 
					e cansado são originados na falta de descanso apropriado. 
					Isso traz a perda de concentração, implica tomada de 
					decisões precipitadas e torna desgastantes as tarefas 
					diárias.
				
					Jetro 
					recomendou que Moisés fosse um intercessor pelo povo, e que 
					levasse as questões do povo a DEUS. Na verdade, essa era a 
					função que DEUS pretendia para Moisés, mas até aquele 
					momento, o legislador estava sobrecarregado resolvendo 
					questões do povo, sem a ajuda de auxiliares idôneos.
				
					Caso Moisés 
					não seguisse o conselho de Jetro, acabaria desfalecendo por 
					causa de seu excesso de atividades, além de não ter tempo 
					para interceder pelo povo a DEUS. Mas por seguir o conselho 
					de seu sogro, pôde exercer melhor seu ministério e partilhar 
					sua autoridade com homens dignos de confiança e que 
					honrariam o nome do Senhor. Essa foi a lição que Moisés 
					aprendeu: Não se pode fazer tudo sozinho.
				
					COELHO, 
					Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. 
					Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora 
					CPAD. pag. 79-81.
					 
					
					Moisés 
					foi humilde em receber orientação de uma pessoa que nem era 
					israelita e nem vinha diretamente com uma mensagem de DEUS. 
					Soube ponderar e analisar um sábio conselho que lhe foi 
					muito útil e DEUS não o reprovou por acatar a este conselho 
					de seu sogro. (observação minha - Ev. Henrique)
					 
				
					Êx 18.14 Por 
					que te assentas só...? Moisés tinha tanto para fazer que não 
					podia dar muita atenção a seu sogro. Jetro tinha um sistema 
					melhor, que já vinha funcionando fazia anos. E assim sendo, 
					sentiu-se encorajado a sugeri-lo a Moisés. Um dos problemas 
					dos chefes é a delegação de autoridade, e se esse chefe é um 
					pequeno césar, então os seus problemas apenas se agravam. 
					Jetro, sendo um chefe e
					um 
					sacerdote midianita, tinha suas sessões diárias, mas não 
					tomava para si mesmo todo o trabalho.
				
					Perguntou 
					Jetro a Moisés: “Que é isto que fazes ao povo?”. Lá estavam 
					os israelitas, impacientes e formando longas filas, como 
					aqueles que precisam depender do INSS. Moisés estava 
					exaurindo a si mesmo e ao povo.
				
					Êx 18,15,16 
					- A Liderança Divina. 
				
					Moisés, o 
					legislador, antes da outorga da lei (ver Êxo.19), estava 
					legislando de acordo com princípios divinos. Ele não tomava 
					nenhuma decisão secular. Quando as pessoas brigavam, ele 
					procurava aplicar a sabedoria divina à situação. Moisés 
					estava funcionando como vidente e profeta. Ver I Sam. 9.9 e 
					22.15. Os profetas posteriores também foram videntes (ver I 
					Reis 22.8; II Reis 3.11; 8.8; 22.14). As decisões do 
					juiz-profeta-vidente eram aceitas como a palavra de DEUS, 
					presumivelmente inspiradas. Seu trabalho não consistia 
					apenas em julgar alternativas pragmáticas. Moisés era o 
					representante de DEUS diante do povo de Israel (Êxo. 18.19).
				
					Êx 18.17 
					“Você está fazendo as coisas da maneira errada", afirmou 
					Jetro. Como é óbvio, ele deve ter concordado que Moisés 
					tinha tanto a autoridade quanto a sabedoria para o seu 
					trabalho. Mas é possível fazer o que é certo da maneira 
					errada. Os argumentos de Moisés em favor de seus atos eram 
					bons (vss. 15,16), mas não expressavam um problema central 
					que estava envolvido: a fadiga. Moisés estava exaurindo as 
					suas forças e a paciência do povo.
				
					CHAMPLIN, 
					Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo 
					por versículo. Editora Hagnos. pag. 381.
				
					Êx 18. 14. 
					Por que te assentas só? Eis aqui a pergunta de um velho 
					chefe que já aprendera a lição de como delegar autoridade. 
					Como muitos líderes cristãos, Moisés estava se desgastando 
					desnecessariamente (v.18) ao tentar fazer tudo sozinho. Isto 
					nem sempre é prova de ambição: às vezes indica excesso de 
					zelo e ansiedade. Além do mais, ele estava também 
					desgastando o povo (v.18 mais uma vez), um aspecto 
					geralmente omitido. A demora na administração da justiça, 
					surgida de circunstâncias semelhantes, foi uma das causas da 
					revolta de Absalão, séculos mais tarde (2 Sm 15:1-6).
				
					Êx 18.15. 
					Para consultar a DEUS. Este verbo é traduzido mais adiante 
					em passagens devocionais como “buscar a DEUS” em oração. 
					Aqui, entretanto, significa buscar a decisão divina num 
					assunto controvertido, quer uma disputa legal, quer um caso 
					em que se precisasse de orientação.
				
					Em dias 
					futuros a “estola sacerdotal” viria a ser usada em tais 
					ocasiões, aparentemente contendo os Urim e Tumim, ou seja, 
					as pedras com as quais se determinavam os oráculos divinos 
					(1 Sm 23:9; 28:6): este sistema, entretanto, não viria a 
					existir senão bem mais tarde (28:30).
				
					Êx 18.16. E 
					lhes declare os estatutos de DEUS. Moisés evidentemente 
					considerava sua tarefa judiciária como um ministério de 
					ensino, declarando aos israelitas os “estatutos”, “leis” e 
					“decisões” ou “instruções” divinos, dados em ocasiões 
					específicas para tratar de casos específicos.
				
					Talvez 
					tenhamos aqui o processo pelo qual a lei mosaica veio a se 
					formar, uma combinação de grandes princípios de revelação e 
					sua aplicação à vida cotidiana no deserto.
				
					R. Alan 
					Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora 
					Vida Nova. pag. 136.
				
					Êx 18.14,15 
					— A importante conversa entre o profeta e seu sogro mostra 
					um lado bastante humano de Moisés. Ele era motivado por um 
					desejo de fazer tudo de forma correta, mas suas atidades 
					consumiam muito tempo e energia para serem realizadas por 
					apenas um homem. Jetro notou isso naquele dia (v. 17,18).
				
					Êx 18.16 — A 
					expressão vem a mim (hb. yarâ, no tema hiphil, fazer saber, 
					dirigir) é uma forma da palavra da qual o substantivo Torá 
					(lei, hb. tôrâ) é derivado. O versículo sugere que as leis 
					do Senhor eram gerais, na concepção original, e, 
					posteriormente, aplicadas caso a caso. Sem dúvida alguma, 
					muitas das regras específicas no livro de Êxodo são o 
					resultado deste processo: a aplicação dos princípios gerais 
					em situações determinadas (Êx 21.1).
				
					Êx 18.17-24 
					— Há, algumas vezes, a ideia de que os servos do Senhor só 
					aceitam as palavras vindas de outras pessoas de fé. 
					Entretanto, muitos indivíduos que não possuem a mesma crença 
					no verdadeiro DEUS vivo têm experiência e entendimento de 
					questões importantes. O sábio é aquele que é capaz de ouvir 
					e aprender coisas boas, não importando sua religião.
				
					
					EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne 
					House. 
					O Novo Comentário Bíblico
					Antigo 
					Testamento
					
					com recursos adicionais. 
					
					Editora Central Gospel. pag. 162.
				
					3. O 
					líder necessita de ajudantes (Êx 18.18).
					
				
				
					Uma das 
					lições que Jetro ensinou a Moisés é que ele precisava de 
					outras pessoas para partilhar responsabilidades. Ninguém que 
					trabalha em posição de liderança consegue fazer todas as 
					suas atividades sem ajuda. Há trabalhos que dependem de 
					apenas uma pessoa, mas boa parte dos trabalhos precisa ser 
					executada por um grupo de pessoas. Todo trabalho que exige 
					coletividade exige liderança, e dependendo da complexidade 
					do trabalho, vários líderes são necessários na empreitada.
				
					O líder deve 
					treinar seus auxiliares e aprender a confiar neles. Deve 
					orientá-los no sentido de seguirem os parâmetros 
					estabelecidos e cuidarem daquilo que foi proposto. Jetro 
					disse a Moisés:
				
					E tu, dentre 
					todo o povo, procura homens capazes, tementes a DEUS, homens 
					de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles 
					por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta 
					e maiorais de dez; para que julguem este povo em todo o 
					tempo, e seja que todo negócio grave tragam a ti, mas todo 
					negócio pequeno eles o julguem; assim, a ti mesmo te 
					aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. Se isto 
					fizeres, e DEUS to mandar, poderás, então, subsistir; assim 
					também todo este povo em paz virá ao seu lugar. (Êx 
					18.21-23).
					 
					
					As 
					questões já discutidas e resolvidas poderiam ser resolvidas 
					da mesma maneira pelos auxiliares tendo como exemplo o que 
					Moisés já havia resolvido antes. (Observação minha - Ev. 
					Henrique).
					 
				
					A 
					recomendação de Jetro sobre os auxiliares de Moisés não pode 
					ser esquecida em nosso estudo. Ele recomendou que Moisés 
					selecionasse homens capazes (pessoas que tinham habilidade 
					de lidar com outras pessoas, ouvir e resolver problemas), 
					tementes a DEUS (um requisito básico para se lidar com o 
					povo de DEUS, pois estariam julgando o povo de acordo com a 
					vontade de DEUS), homens de verdade (homens sobre os quais 
					não poderia recair suspeitas, e cujas ações demonstrassem 
					sua respeitabilidade), que aborrecessem a avareza (essa 
					característica não poderia passar em branco, visto que se 
					uma pessoa for trazer pareceres vinculados ao dinheiro, com 
					certeza seu parecer será tendencioso - não corrúptos seria 
					bem traduzido - 
					
					Observação minha - Ev. Henrique). 
					Eles seriam colocados, conforme suas capacidades, sobre 
					grupos de pessoas, maiores ou menores conforme a quantidade 
					designada, e deveriam resolver os problemas mais simples, e 
					os mais complexos deveriam ser levados a Moisés.
				
					Eles 
					deveriam ser ensinados nos estatutos e nas leis para que 
					pudessem julgar o povo de DEUS de forma correta. Se um líder 
					não conhece as regras pelas quais deve se pautar para tomar 
					decisões, ou para decidir entre pessoas, não poderá liderar. 
					Ninguém exerce a liderança sem ter em mente princípios 
					norteadores pelos quais agir. Portanto, o conselho de Jetro 
					é válido para os nossos dias. Líderes precisam conhecer a 
					lei de DEUS e os princípios pelos quais tomarão suas 
					decisões. Conhecer princípios de liderança e como aplicá-los 
					faz a diferença entre um bom e um mau líder.
				
					Lembremo-nos 
					de que aqueles homens não foram chamados para tomar o lugar 
					de Moisés na liderança do povo, mas para ajudá-lo a exercer 
					de forma efetiva sua liderança. Eles levariam o peso do 
					trabalho de Moisés com ele, e não tomariam o lugar dele. 
					Aqui cabe uma observação aos que estão sendo chamados a 
					ajudar líderes. Quando uma pessoa é escolhida para ajudar em 
					um ministério, ela está sendo chamada para auxiliar, para 
					cooperar, não para comandar ou dar um golpe no seu próprio 
					líder.
				
					Há pessoas 
					em nossas igrejas que se deixam enganar quando escolhidas 
					para ajudar em uma determinada função. Começam a pensar que 
					logo estarão no topo do comando, que terão o próprio 
					ministério, que agirão de acordo com sua própria vontade e 
					que não prestarão contas a ninguém. Há pessoas que nesse 
					sentido logo se rebelam contra seus líderes e fazem o que 
					podem para dividir o rebanho do Senhor.
				
					Aqui reside 
					grandeza dos líderes auxiliares: eles sabem que estão 
					servindo a DEUS sob a liderança de outro líder escolhido por 
					DEUS, ao qual devem prestar obediência. E com essa 
					obediência poderão ser escolhidos por DEUS para desafios 
					maiores, em outras esferas, inclusive liderando outros até 
					no rebanho do Senhor.
				
					Futuros 
					líderes podem ser ensinados
				
					Quando Jetro 
					falou com Moisés, recomendou que ele ensinasse os estatutos 
					e as leis ao povo, antes de escolher as pessoas que iriam 
					ajudá-lo. Ou seja, os auxiliares do legislador deveriam ser 
					instruídos para serem úteis ao trabalho que lhes seria 
					confiado. Conhecer os procedimentos normais de nossas 
					atividades na obra do Senhor faz parte de nossas obrigações 
					diante dEle. O líder precisa estar sempre pronto a aprender.
				
					Se por um 
					lado aqueles líderes deveriam conhecer a lei de DEUS para 
					poderem exercer seus julgamentos, é preciso lembrar que foi 
					responsabilidade de Moisés ensinar-lhes a Lei de DEUS e seus 
					estatutos. Um líder não pode cobrar de seus liderados 
					atitudes que não lhes foram ensinadas. Portanto, como líder, 
					Moisés não apenas deveria partilhar com homens escolhidos 
					sua autoridade, mas também ensiná-los a exercerem suas 
					funções.
				
					COELHO, 
					Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. 
					Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora 
					CPAD. pag. 81-83.
				
					Êx 18.18 
					Desfalecerás, assim tu, como este povo. Havia fadiga 
					coletiva, em resultado do que Moisés estava fazendo. Ele 
					precisava aprender a delegar autoridade, resolvendo somente 
					as questões mais difíceis, como fazem os juízes das cortes 
					supremas. 
				
				
					CHAMPLIN, 
					Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo 
					por versículo. Editora Hagnos. pag. 381.
				
					Jetro 
					discordava do método que Moisés empregava, e tinha liberdade 
					com ele, para dizer-lhe isto, w. 14,17,18.  A sabedoria é 
					benéfica para orientar, para que não nos contentemos com 
					menos do que o nosso dever, nem nos sobrecarreguemos com 
					aquilo que está além das nossas forças.
				
					2. Jetro o 
					aconselhou a um modelo de governo que melhor serviria à 
					intenção, que consistia em: 
				
					(1) Que 
					Moisés reservasse a si mesmo todas as questões referentes a 
					DEUS (v. 19): “Sê tu pelo povo diante de DEUS”. 
					
				
					(2) Que 
					Moisés nomeasse juizes nas diversas tribos e famílias, que 
					deveriam julgar as causas entre os homens, e decidi-las.
					
				
				
					(3) Poderia 
					haver uma apelação, se houvesse causa justa para isto, 
					destas cortes inferiores ao próprio Moisés. “Todo negócio 
					grave tragam a ti”, v. 22. 
				
				
					3. Ele 
					acrescenta duas qualificações ao seu conselho: 
					
				
					(1) Que 
					grande cuidado deveria ser tomado na escolha das pessoas a 
					quem esta tarefa seria confiada (v. 21). “homens capazes” 
					Mentes esclarecidas e corações valentes fazem bons juízes. O 
					temor a DEUS é aquele princípio que irá melhor fortificar um 
					homem contra todas as tentações à injustiça, Neemias 5.15; 
					Gênesis 42.18. Para integridade e honestidade - homens de 
					verdade - Para desprezo nobre e generoso da riqueza do mundo 
					- odiando a avareza, não somente não procurando subornos nem 
					desejando enriquecer a si mesmos, mas odiando o simples 
					pensamento disto. 
				
					(2) Para que 
					possa receber a instrução de DEUS no caso (v. 23): “Se isto 
					fizeres, e DEUS to mandar”. Jetro sabia que Moisés tinha um 
					conselheiro melhor do que ele, e a este ele o encaminha. 
					Observe que os conselhos devem ser dados com humilde 
					submissão à Palavra e à providência de DEUS, que sempre 
					devem prevalecer.
				
					Moisés não 
					confiou ao povo a escolha dos magistrados, pois o povo já 
					tinha feito o suficiente para provar que não era adequado 
					para tal tarefa. Mas ele mesmo os escolheu, e os indicou - 
					alguns para uma posição mais elevada, outros para uma 
					posição menos elevada, os mais inferiores provavelmente 
					subordinados aos superiores. Temos motivos para considerar o 
					governo como uma misericórdia muito grande, e para agradecer 
					a DEUS pelas leis e magistrados, para que não sejamos como 
					os peixes do mar, onde os maiores devoram os menores.
				
					HENRY. 
					Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento 
					Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 287.
					 
				
					II - OS 
					AUXILIARES DE MOISÉS NO MINISTÉRIO
				
					1. DEUS 
					levanta auxiliares (Êx 18.21).
					
				
				
					Os recursos 
					humanos dos céus sempre estão cheios de pessoas para que 
					venham trabalhar na obra do Senhor. Quando JESUS disse que a 
					seara era grande e que havia poucos ceifeiros para 
					trabalharem nela, não ordenou aos seus discípulos que fosse 
					atrás de obreiros, mas que orassem a fim de que o Senhor da 
					seara enviasse ceifeiros para a sua seara. E DEUS levantou 
					ajudantes para Moisés.
				
					No Novo 
					Testamento, vemos que DEUS levanta auxiliares e cooperadores 
					nas atividades em sua obra. Quando a igreja em Jerusalém 
					precisou de pessoas para ajudarem os apóstolos a 
					recomendação deles foi: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, 
					sete varões de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de 
					sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante 
					negócio” (At 6.3).
				
					Aqui está a 
					origem dos diáconos. Enquanto os discípulos se dedicariam à 
					oração e à Palavra, esses homens iriam ajudar a assistência 
					social da igreja.
				
					Estêvão e 
					Felipe, por ezemplo - esses homens tinham a nobre função de 
					auxiliar os apóstolos na esfera social da igreja. Eles 
					deveriam ter como características:
				
					Boa 
					reputação. Ser cheios do ESPÍRITO SANTO. Cheios de 
					sabedoria. Era preciso que fossem apresentados publicamente 
					para prestarem seus serviços. A igreja deveria saber quem 
					eram e respeitá-los, pois tinham o aval dos apóstolos para 
					aquelas atividades.
				
					Lembremo-nos 
					de que, no caso de Moisés, a nação já possuía homens que 
					poderiam ser escolhidos para ajudá-lo, mas só foram 
					escolhidos após a orientação de Jetro e fizeram a diferença 
					no ministério de Moisés.
				
					COELHO, 
					Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. 
					Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora 
					CPAD. pag. 83-85.
				
					Êx 18.21 
					“Moisés deveria tratar de casos sem precedente legal, que 
					requeriam um oráculo especial (cf. Deu. 17.8-13). Os casos 
					ordinários seriam manuseados por líderes leigos (Núm. 
					11.16-22; 24.25) ou por juízes nomeados (cf. Deu. 16.18-20)” 
					(Oxford Annotated Bible, in loc.).
				
					Teriam de 
					ser juízes imparciais, que buscassem razões espirituais e 
					morais em seus julgamentos. Teriam de abominar a cobiça, não 
					desejando coisas para si mesmos nem se mostrando parciais.
					
				
				
					Devemos 
					entender que os tribunais de apelo formam um poder 
					ascendente. Paralelamente, devemos entender que os casos 
					julgados também deveriam ser dispostos em importância ou 
					dificuldade ascendente. O homem com autoridade sobre dez 
					cuidaria de questões menores. O homem com autoridade sobre 
					mil teria maior autoridade e julgaria os casos mais sérios, 
					da mesma forma que um general tem maior autoridade do que um 
					sargento. Mas cada homem teria uma autoridade absoluta para 
					seu próprio tipo de problemas. Um homem de menor autoridade 
					poderia transferir para outro, de maior autoridade, qualquer 
					caso que não pudesse resolver. Assim, um caso poderia chegar 
					até Moisés.
				
					CHAMPLIN, 
					Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo 
					por versículo. Editora Hagnos. pag. 382
				
					Êx 3. 21. 
					Procura dentre o povo. “ Procurar” é o sentido mais básico 
					deste verbo, aqui a ideia secundária de “ escolher” . 
					
				
				
					Homens 
					capazes. O termo hebraico empregado poderia ter significado 
					militar, indicando um soldado de valor. Com o passar do 
					tempo veio a significar “ um homem de bem” . Podemos 
					comparar o uso de frase semelhante em Provérbios 12:4, em 
					relação à esposa ideal.
				
					R. Alan 
					Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora 
					Vida Nova. pag. 136-137.
				
					Quem não 
					estivesse satisfeito com uma sentença de instância inferior 
					poderia apelar para um tribunal superior. Isto significaria 
					que inumeráveis sentenças não chegariam a Moisés (22).
				
					Leo G. Cox.
					Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 
					182.
				
					2. Os 
					auxiliares de Moisés (Êx 18.25).
					
				
				
					Dentre os 
					diversos auxiliares de Moisés, podemos destacar:
				
					Miriã. Irmã 
					de Moisés, era profetisa e entoava louvores ao Senhor. Foi 
					uma coluna na história de Moisés.
				
					Arão. Irmão 
					de Moisés, acompanhou sua história desde o Egito e foi 
					escolhido por DEUS para ser sacerdote em Israel.
				
					Os anciãos. 
					Pessoas de mais idade entre o povo, foram pessoas que muito 
					auxiliaram Moisés em sua liderança na condução do povo à 
					Terra Prometida. Espera-se, por esse exemplo, que as pessoas 
					de mais idade estejam aptas a ser bons conselheiros aos 
					líderes mais novos.
				
					Jetro. Jetro 
					era um midianita. Mesmo não sendo israelita, concedeu abrigo 
					a Moisés e lhe deu uma de suas filhas como esposa quando 
					Moisés fugiu do Egito. Pelas palavras que disse a Moisés, 
					mostrou ser uma pessoa sábia e experiente. Ele muito ajudou 
					Moisés em seu ministério, permitindo que no período em que 
					esteve em Midiã aprendesse a pastorear ovelhas e conhecesse 
					os caminhos do deserto.
				
					As palavras 
					de Jetro para com Moisés e a atenção que Moisés deu ao sogro 
					mostram o quanto havia respeito entre eles. Quando Jetro viu 
					o que acontecia com Moisés, falou-lhe com brandura, e Moisés 
					atendeu à voz de seu sogro, sendo posteriormente abençoado 
					por DEUS. 
				
				
					Josué. Este 
					foi um servo de Moisés que é apresentado na Bíblia como 
					aquele que seria o seu substituto na condução do povo à 
					Terra Prometida. Josué era um combatente, um homem de armas, 
					e foi usado por DEUS para abrir o caminho das conquistas 
					ordenadas por DEUS.
					 
					
					Não 
					podemos nos esquecer de Zípora, esposa de Moisés, pois ela 
					cuidava da família de Moisés e lhe dava o amor e carinho 
					básicos para um esposo (observação minha - Ev. Henrique).
					 
				
					COELHO, 
					Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. 
					Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora 
					CPAD. pag. 85-86.
				
					Êx 18.24,25 
					Moisés, ouvindo os conselhos de Jetro, pôs em ação o método 
					de seu sogro. O vs. 25 repete os números dados no vs. 21. É 
					provável que os anciãos de cada tribo, conhecendo as 
					qualificações das pessoas de suas respectivas tribos, tenham 
					sido postos a trabalhar na seleção de oficiais, ao passo que 
					os próprios anciãos retiveram sua autoridade como oficiais 
					maiores do sistema.
				
					O Targum de 
					Jonathan informa-nos os números envolvidos: seiscentos 
					chefes de mil; seis mil chefes de cem; doze mil chefes de 
					cinquenta; sessenta mil chefes de dez. Jarchi e o Talmude 
					falam no mesmo sentido. A soma total, no Talmude, sobre o 
					sistema coletivo, é de setenta e oito mil homens. Esses 
					números estão baseados no trecho de Números 1.46, mas vários 
					intérpretes não concordam com isso, como Aben Ezra. E não 
					dispomos de meios para saber se esses cálculos estão ou não 
					com a razão.
				
					CHAMPLIN, 
					Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo 
					por versículo. Editora Hagnos. pag. 382.
				
					Moisés não 
					desprezou este conselho por não ser dado por alguém que não 
					era, como ele, familiarizado com as palavras de DEUS e as 
					visões do Todo-poderoso. Mas “deu ouvidos à voz de seu 
					sogro”, v. 24. Quando considerou o assunto, ele viu como era 
					razoável o que o seu sogro propunha, e decidiu colocar o 
					conselho em prática
				
					- o que fez 
					pouco tempo depois, quando já tinha recebido instruções de 
					DEUS sobre o assunto. Observe que não são tão sábios como 
					julgam ser aqueles que se julgam sábios demais para 
					receberem conselhos. Pois um homem sábio (que 
					verdadeiramente o é) irá ouvir, e continuará ouvindo, e não 
					desprezará bons conselhos.
				
					HENRY. 
					Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento 
					Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 287.
				
					Êx 18.24-27 
					— Podemos ver claramente o caráter de Moisés neste trecho. 
					Ele aceitou de bom grado, ou seja, deu ouvidos ao conselho e 
					decidiu melhorar a maneira como estava fazendo as coisas.
				
					Isso também 
					é um sinal de sua habilidade de liderança e de sua falta de 
					soberba (Nm 12). O registro de que Jetro voltou para sua 
					terra não é uma conclusão moral, mas apenas uma declaração 
					de sua viagem. Ao retornar para sua casa, Jetro disseminaria 
					todo o conhecimento vivenciado acerca do verdadeiro DEUS. 
					Faria isso em uma época em que os israelitas conservavam tal 
					entendimento entre seu povo. Jetro, o sacerdote de Midiã, 
					tornou-se Jetro, o ministro do Senhor.
				
					
					EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne 
					House. 
					O Novo Comentário Bíblico
					Antigo 
					Testamento
					
					com recursos adicionais. 
					Editora 
					Central Gospel. pag. 162.
				
					MIRIÃ 
					Filha de Anrão e Joquebede, e irmã de Arão e Moisés (Êx 
					15.20; Nm 26.59). Sem dúvida, ela foi a Miriã que protegeu o 
					cesto de juncos no qual Moisés foi escondido. Foi mencionada 
					pela primeira vez e chamada de profetisa por ocasião da 
					jubilosa celebração que liderou depois da travessia do mar 
					Vermelho (Êx 15.20,21). Ela pecou quando foi insubordinada à 
					vontade de DEUS, e incitou Arão contra Moisés. Ela e Arão se 
					opuseram ao seu destaque e posição de respeito. Como 
					resultado do seu envolvimento e liderança da rebelião, DEUS 
					a castigou com lepra. Moisés orou por sua recuperação e DEUS 
					ouviu sua oração. Durante o tempo da sua recuperação, Israel 
					não prosseguiu em sua peregrinação (Nm 12.1-16). Ela morreu 
					em Cades-Barnéia e foi sepultada ali (Nm 20.1).
				
					PFEIFFER 
					.Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora 
					CPAD. pag. 1290.
				
					ARÃO.
					
				
				
					1. A 
					Família. Arão era o filho mais velho de Anrão e Joquebede. 
					Anrão pertencia à família de Coate, filho de Levi (Êx 6.16). 
					A genealogia dada sugere que Anrão era um dos filhos de 
					Coate. O nome da mãe de Arão era Joquebeque (“Yahweh é 
					glorioso”), que pode ser significativo, visto que os nomes 
					combinados com Yahweh eram raros nesse período inicial. A 
					esposa de Arão era Eliseba, irmã de Naassom, aparentemente o 
					príncipe de Judá que foi um ancestral de Davi (Êx 6.23; Rt 
					4.20; lCr 2.10). Ele possuía quatro filhos, Nadabe, Abiú, 
					Eleazar e Itamar (Êx 6.23), sendo os primeiros dois mortos 
					por causa de um ato de sacrilégio (Lv 10.Is.).
				
					2. O 
					porta-voz de Moisés. O papel subordinado de Arão, quando 
					comparado com o de Moisés, é indicado claramente. Ele foi 
					completamente ignorado até que Moisés mostrou a sua quase 
					insuperável indisposição de obedecer ao chamado de DEUS para 
					ser o libertador de Israel. “Não é Arão, teu irmão, o 
					levita?” (Êx 4.14 . O modo de construção da pergunta é 
					notável. A expressão “teu irmão” indica que Arão possuía sua 
					posição primariamente pelo seu relacionamento com Moisés. 
					Parentesco e descendência tinham um papel proeminente na 
					história bíblica. Arão foi chamado “irmão de Moisés” onze 
					vezes. A essa altura ele tinha oitenta e três anos de idade 
					(Êx 7.7), e a designação “o levita” sugere que ele ocupava 
					uma posição proeminente nessa tribo específica de israelitas 
					escravizados. O texto simplesmente diz que ele falava 
					fluentemente (heb. “ele pode certamente falar”) e ele 
					substituiria a lentidão de Moisés ao falar (heb. “pesado de 
					boca e pesado de língua”).
				
					3. Arão e o 
					Êxodo. Arão esteve constantemente associado a Moisés na 
					apresentação de atos poderosos que ocasionaram a libertação 
					(Êx 5-13). O cajado como símbolo de autoridade foi manejado 
					algumas vezes por Arão. DEUS frequentemente falou a ambos, 
					Moisés e Arão, mas raramente a Arão sozinho. Arão não teve 
					parte alguma na entrega da lei, mas ele e seus dois filhos 
					mais velhos, juntamente com os setenta anciãos, 
					testemunharam a auto manifestação de DEUS e comeram e 
					beberam na presença de DEUS (Êx 24.9-11).
				
					4. Arão e o 
					Tabernáculo. Para ela foram confeccionadas vestes e para 
					seus filhos também, tudo feito por Bezalel de Judá e por 
					Aoliabe de Dã (Êx 31.1-6) e também pelos que possuíam 
					coração disposto dentre o povo (Ex 35.21-35), “como o Senhor 
					havia ordenado...” (Êx 39.43).
				
					5. A 
					investidura de Arão. Os sacerdotes, e especialmente Arão, 
					usaram uma vestimenta especial. Muito é dito a respeito das 
					roupas que foram confeccionadas para Arão, “para glória e 
					ornamento” (Êx 28.2), especialmente o cinto e o peitoral 
					sobre o qual foram gravados os nomes das doze tribos (Êx 
					28.9s., 21. 29), e o Urim e o Tumim (q. v.). A “lâmina de 
					ouro” com a gravação “Santidade ao Senhor” (“Yahweh”?) 
					(v.36) que foi colocado na frente da mitra, era simbólico de 
					seu ofício. 
				
				
					6. Arão e o 
					sacerdócio. O livro de Levítico é o manual para os 
					sacerdotes. 
				
				
					7. O Dia da 
					Expiação. O ritual no qual Arão como sumo-sacerdote, e os 
					sumo-sacerdotes que o seguiram, exercia um papel distinto 
					era a cerimônia do Dia da Expiação (Yom Kippur) (Lv 16), 
					quando o sumo-sacerdote fazia expiação pelo Tabernáculo, 
					pelos sacerdotes e pelos filhos de Israel “por causa dos 
					seus pecados uma vez por ano” (Lv 16.34). 
				
				
					8. Meribá. A 
					vida de Arão teve um fim trágico. A viagem no deserto de Zim 
					(Nm 20.1) levou a mais uma das muitas murmurações dos 
					Israelitas — “não há água!” - O capítulo termina com uma 
					breve narrativa da investidura de Eleazar com as roupas do 
					sumo-sacerdote Arão, e com a morte de Arão. 
				
				
					9. Arão, o 
					homem. Se alguém ler corretamente o caráter deste irmão de 
					Moisés, perceberá que Arão possuía sua posição exaltada 
					devido a duas coisas: uma prontidão no falar e seu 
					parentesco com Moisés. 
				
				
					10. Arão, o 
					irmão desleal. Arão tinha a clara e total consciência de que 
					ele possuía a sua posição exaltada graças ao fato de ser 
					irmão de Moisés. Ele mesmo chamou Moisés de “senhor” (Êx 
					32.22; Nm 12.11). Falou, juntamente com Miriã, contra Moisés 
					(Nm 12) por causa de sua mulher cusita (Zípora). 
					
				
				
					11. Arão e 
					os críticos. Naquele tempo do Êxodo, ele perdia somente para 
					Moisés em proeminência.
				
					MERRILL C. 
					TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura 
					Cristã. Vol. 1. pag. 417-420.
				
					ARÃO
					
					Ele 
					tinha três anos quando seu irmão Moisés nasceu (Êx 7.7). 
					Teve quatro filhos com sua esposa Eliseba. Nadabe, Abiu, 
					Eleazar e Itamar. Arão tinha permanecido no Egito durante os 
					quarenta anos da ausência de Moisés, foi em seguida 
					encontrá-lo na "montanha de DEUS" e o reapresentou à 
					comunidade dos hebreus no Egito (Éx 4.27-31). Moisés deveria 
					receber a mensagem diretamente de DEUS e era obrigação de 
					Arão transmitir essa mensagem ao povo (Êx 4.16). 
					
				
				
					Arão aparece 
					no Monte Sinai como um ancião que, como representante de seu 
					povo, tinha permissão, juntamente com seus dois
					
					filhos, Moisés e mais 70 anciãos de se aproximar da própria 
					presença do Senhor (Ex 24.1-11). 
				
					O 
					consequente florescer do poder de Arão serviu para 
					justificá-lo, bem como o seu sacerdócio perante toda a nação 
					(Nm 17). Ele morreu no Monte Hor com a idade de 123 anos (Nm 
					20.28).
				
					PFEIFFER 
					.Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora 
					CPAD. pag. 171-172.
				
					ANCIÃO
					No Antigo Testamento.
				
					
					Discussões Preliminares.
				
					De modo 
					geral, ancião é uma palavra que se refere aos lideres de um 
					grupo ou comunidade, presumindo-se que os mesmos tenham 
					idade avançada e sejam dotados de caráter maduro. No Antigo 
					Testamento, o termo se aplicava a vários oficios. Era o caso 
					de Eliézer. o «mais antigo servo» de Abraão, em Gên, 24:2; 
					certos oficiais da casa de Faraó, em Gên. 50:7; os 
					principais servos de Davi, em 11 Sam. 12:17; e os anciãos de 
					Gebal (ver Eze. 27:9). No Egito, mui provavelmente os 
					anciãos eram funcionários do estado, pelo que o termo 
					aplicava-se ali aos lideres e chefes políticos. Isso também 
					sucedia entre os israelitas, moabitas e midianitas (ver Núm. 
					22 :7). Não há que duvidar que o direito de primogenitura, 
					bem como a capacidade de chefe da família influenciaram tal 
					uso, porquanto presumia-se que a idade tinha algo a ver com 
					o amadurecimento e a sabedoria, o que se refletia em boa 
					variedade de costumes. Os lideres das tribos naturalmente 
					vinham dentre os anciãos pertencentes a essas tribos. Moisés 
					e Aarão, ao chegarem no Egito, reuniram os anciãos de Israel 
					e anunciaram ao povo a comissão divina que haviam recebido 
					para liderarem o povo tirando-o do Egito. Os anciãos do povo 
					acompanharam a Moisés na primeira entrevista deste com o 
					Faraó. Moisés também se comunicava com o povo por meio dos 
					anciãos (ver Êxo, 19:7 e Deu. 31:9). Setenta anciãos de 
					Israel acompanharam Moisés até o monte (Ex. 24:1). Esses 
					anciãos também tinham o título de «príncipes». De acordo com 
					a legislação mosaica, esses anciãos tinham seus respectivos 
					deveres e poderes (ver Deu. 19: 12 e 21 :3). Era 
					responsabilidade deles governarem e cuidarem para que a lei 
					fosse cumprida (ver Jos, 20:4; Juí. 8:16 e Rute 4:2). Nos 
					salmos, os anciãos são aludidos como uma classe distinta de 
					autoridade (ver Sal. 107:32. Ver também Lam. 2:10 e Eze. 14. 
					Após o exílio. eles receberam uma autoridade muito 
					significativa.
				
					Em cada 
					sinagoga, havia um grupo governante de anciãos, de número 
					variado. dependendo do número dos membros da congregação. 
					Era dentre esses anciãos, finalmente. que se formava o 
					superior tribunal, o Sinédrio. 
				
				
					Nos arquivos 
					de Mari, do século XVIII A.C., e até mesmo na 
					correspondência real da dinastia de Sargão, no século VIII 
					A.C., os anciãos aparecem como representantes do povo e 
					defensores dos interesses populares, embora antes disso eles 
					não tivessem quaisquer funções administrativas. No império 
					hitita, entretanto, eles controlavam as questões municipais. 
					Tais costumes eram praticamente universais entre os povos 
					antigos, e os israelitas não eram exceção. Mas, no caso de 
					Israel esse costume era associado às questões religiosas, 
					visto que Israel era uma teocracia.
				
					No Novo 
					Testamento. 
					Dentro do contexto judaico, nos dias neotestamentários, 
					encontramos os anciãos associados aos principais sacerdotes 
					(ver Mat. 21:23) e aos escribas (ver Mat. 16:21), bem como 
					ao concilio (ver Mat. 26:29). No tocante aos anciãos ou 
					pastores da Igreja cristã, não contamos com qualquer 
					informação especifica acerca de sua origem, mas tão-somente 
					que os títulos «ancião», «bispo = supervisor» e «pastor» são 
					intercambiados (ver. Para exemplificar, Atos 20:28). A 
					importância dos anciãos cristãos aumentou, quando a Igreja 
					se dispersou. 
				
				
					Esses 
					anciãos eram líderes, pastores. mestres, supervisores, 
					enfim, autoridades cristãs (ver Atos 15:22,23; Efé. 4:11; 
					Atos 20:28; Heb. 13:7 e I Tes. 5:12).
				
					CHAMPLIN, 
					Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e 
					Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 156.
				
					ANCIÃO 
					No AT hebraico, zaqen, lit., "aquele que tem barba", era um 
					termo utilizado para designar um homem de certo grau e 
					posição entre seus irmãos. Entre os israelitas havia dois 
					tipos de anciãos: os "anciãos de Israel" que eram os chefes 
					de família ou de clãs nas várias tribos, e os "anciãos" das 
					cidades construídas e habitadas depois da Conquista.
				
					Embora os 
					anciãos não fossem eleitos, durante a maior parte dos 
					períodos de Moisés até Esdras, e também na era 
					intertestamentária, eles eram reconhecidos como o grupo de 
					mais elevada autoridade sobre o povo. Eles agiam como 
					representantes da nação (Jr 19.1; Jl 1.14; 2.16) e também 
					administravam muitos assuntos políticos e resolviam disputas 
					entre as tribos (por exemplo, Finéias e os dez chefes 
					tribais ou anciãos, Js 22.13-33). Os anciãos da cidade 
					formavam uma espécie de conselho municipal cujos deveres 
					incluíam a função de juízes com a finalidade de mandar 
					prender assassinos (Dt 19.12), conduzir as investigações e 
					inquéritos (Dt 21.2) e resolver conflitos matrimoniais (Dt 
					22.15; 25.7). Os "anciãos de Israel", conhecidos 
					primeiramente em Êxodo 3.16-18, foram reunidos por Moisés 
					para receber o anúncio de DEUS sobre a libertação do Egito. 
					O pacto foi ratificado no Monte Sinai na presença de 70 dos 
					anciãos de Israel (Êx 24.1,9,14; cf. 19.7), os "nobres" ou 
					os principais homens da nação, "os escolhidos dos filhos de 
					Israel" (24.11). Mais tarde, 70 anciãos foram especialmente 
					ungidos com o ESPÍRITO para ajudar Moisés a governar a nação 
					(Nm 11.16-25). Nos casos em que toda a comunidade pecasse, 
					os anciãos da congregação ou da comunidade deveriam 
					representá-la para fazer a expiação (Lv 4.13-15).
				
					A autoridade 
					dos anciãos era, em princípio, maior do que a do próprio rei 
					(cf. 2 Reis 23.1). Foi este grupo que exigiu que Samuel 
					designasse um rei (1 Sm 8.4-6), e foram partidários da 
					aliança real que estabeleceu Davi como rei (2 Sm 5.3). Na 
					Babilónia, os anciãos eram o ponto central da comunidade 
					judaica que estava no exílio (Jr 29.1; Ez 8.1; 14.1; 
					20.1-5), e, após o retorno a Jerusalém, ainda permaneciam 
					ativos (Ed 5.5,9; 6.7,8,14; 10.8,14). Do Conselho de Anciãos 
					(gerousia) do período helenístico de Judá, desenvolveu-se a 
					Grande Assembleia (Knesset) de judeus que, em 142 a.C, 
					concedeu grande poder a Simão, o líder macabeu (1 Mac 
					14.28). O Grande Sinédrio, com seus 71 membros, o supremo 
					corpo legislativo anterior ao ano 70 d.C., constituía a mais 
					elevada instituição dos "anciãos de Israel". Em sua visão do 
					céu, João viu 24 anciãos sentados sobre tronos que rodeavam 
					o trono de DEUS, vestidos de branco e ostentando coroas de 
					ouro (Ap 4.4). Estes se prostram em adoração, e depositam as 
					suas coroas diante do trono de DEUS (4.10; cf. 11.16; 19.4). 
					Com suas harpas e salvas cheias de incenso, simbolizando as 
					orações dos santos, eles cantam um novo cântico ao Cordeiro 
					(5.8-10). Como anciãos, eles representam o povo de DEUS; 
					seus tronos e coroas simbolizam um papel de reinado, 
					enquanto seu ato de adoração e as salvas de incenso sugerem 
					uma função sacerdotal. Dessa maneira, eles parecem ser os 
					principais representantes dos remidos como um reino de 
					sacerdotes (Ap 1.6; cf. 20.6; 1 Pedro 2.5,9; Êx 19.6). É 
					possível discutir se o número 24 sugere os 24 turnos do 
					sacerdócio judaico, ou uma combinação das 12 tribos de 
					Israel (indicando os santos do AT) e dos 12 apóstolos (os 
					líderes dos santos do NT). 
				
				
					ANCIÃOS 
					Refere-se aos sábios de Israel que eram a fonte e os 
					comunicadores das palavras de sabedoria tradicionais. E 
					usado na RSV em inglês somente em 1 Samuel 24.13, mas outros 
					versículos podem referir-se a eles de uma maneira velada, 
					como, por exemplo, em Jó 12.12 e Isaías 3.2. A expressão os 
					"mais velhos de Israel" provavelmente também se refira a 
					estes ensinadores respeitáveis.
				
					PFEIFFER 
					.Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora 
					CPAD. pag. 100-101.
				
					JETRO
					
					No hebraico, «abundância», «excesso», 
					«superioridade», «excelência». Esse era o nome do sogro de 
					Moisés. Ele foi sacerdote e príncipe de Midiã. Parece que, 
					entre os midianitas, os seus príncipes automaticamente 
					também oficiavam como sacerdotes. Há uma certa confusão no 
					tocante ao nome desse homem, que a Bíblia não se dá ao 
					trabalho de explicar. Ele é chamado Reuel, em Êxo. 2:18 e 
					Núm. 10:29. Em Juí. 4:11, ele é chamado de Hobabe; mas, em 
					Núm. 10:29 Hobabe parece ser o filho de Reuel (Jetro). Todas 
					as demais passagens, onde aparece esse homem, dão o seu nome 
					como Jetro. É possível que os nomes Reuel e Jetro fossem 
					ambos nomes desse homem, o que não era um caso único. Moisés 
					passou quarenta anos em seu exílio em Midiã, enquanto se 
					preparava para o seu ofício de Libertador de Israel, em 
					companhia de Jetro, e de uma de suas filhas, e de com a qual 
					se casou, Zípora (Êxo. 3:1; 4:18).
				
					Residindo 
					Moisés com seu sogro, aquele recebeu uma teofania da parte 
					do DEUS de Abraão. O décimo oitavo capítulo do livro de 
					Êxodo registra a narrativa comovente de como, depois que 
					Moisés conseguiu retirar, com sucesso, do Egito, o seu povo 
					de Israel, e estava acampado no deserto, Jetro, juntamente 
					com seus familiares (incluindo a esposa e os filhos de 
					Moisés, que tinham sido deixados em Midiã), vieram visitar 
					Moisés, no deserto. Jetro estava muito satisfeito com o que 
					Moisés fizera, e deu ao DEUS de Israel o crédito pela 
					operação inteira. Foi então que Jetro reconheceu a 
					superioridade de Yahweh sobre todos os deuses das nações, 
					tendo-lhe oferecido sacrifícios e ofertas queimadas. Jetro 
					observou como Moisés estava trabalhando arduamente, a fim de 
					tentar solucionar os inúmeros problemas que o povo de Israel 
					lhe trazia para julgar; e o aconselhou a nomear assessores, 
					em vez de tentar atuar como juiz exclusivo. E Moisés aceitou 
					o conselho de seu sogro, tendo nomeado juízes e líderes de 
					mil, de cem, de cinquenta e de dez (ver Êxo. 18:24,25). Após 
					esse incidente, Jetro partiu para a sua própria terra.
				
					Sabemos que 
					os midianitas descendiam de Abraão por meio de Quetura (Gên. 
					25:2,4; I Crô. 1:32,33), sendo possível que Yahweh fosse um 
					dos nomes do Ser divino entre eles. Em português, usamos a 
					palavra latina para DEUS, isto é, DEUS; mas isso não 
					significa que adoramos alguma divindade pagã romana. 
					
				
				
					CHAMPLIN, 
					Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo 
					por versículo. Editora Hagnos. pag. 4542.
				
					JETRO 
					Também foi aparentemente chamado de Reuel (Êx 2.18) e Hobabe 
					ou Raguel (Nm 10.29). Era um sacerdote dos nómades 
					midianitas (q.v.) que residiam nas proximidades do monte 
					Sinai (Êx 2.16; 3.1; 4.18). Era descendente de Abraão com 
					Quetura (Gn 25.1,2) e, por conseguinte, possuía os vestígios 
					do verdadeiro conhecimento de Jeová (Êx 18.10-12). Moisés se 
					casou com Zípora, uma das sete filhas de Jetro, durante os 
					40 anos que permaneceu ao lado deste homem (Êx 2.22; 4.20; 
					18.3,4; At 7.29). Moisés pediu e recebeu de Jetro a 
					permissão para retornar ao Egito (Êx 4.18-20). Foi 
					acompanhado por Zípora e seus dois filhos, porém Moisés 
					mandou-os de volta a Jetro por alguma razão desconhecida (Êx 
					4.24-26; 18.2).
				
					Depois do 
					êxodo do Egito, e enquanto os israelitas estavam nas 
					proximidades do monte Sinai (cf. Êx 3.12 com 19.2,3), Jetro 
					trouxe Zípora e seus dois filhos de volta para Moisés 
					(18.1-6). Jetro fez coisas notáveis nessa reunião: 
					
				
				
					PFEIFFER 
					.Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora 
					CPAD. pag. 1049.
				
					JOSUÉ 
					(PESSOAS)
				
					Ver o artigo 
					separado sobre o livro de Josué, relacionado ao primeiro 
					homem que, na Bíblia, recebeu esse nome. 
				
				
					Josué, filho 
					de Num, assistente e sucessor de Moisés.
				
					a. Nome. 
					Esse nome deriva-se do hebraico, Yehoshua, «Yahweh é 
					salvação». Moisés mudou o nome dele, de Oséias («salvação»), 
					para Yehoshua. Ver Núm. 13:16 e 13:8. Esse é o equivalente 
					veterotestamentário de JESUS. A Septuaginta traduziu aquele 
					nome hebraico para o grego, lesous, a forma grega do nome 
					hebraico.
				
					b. Família. 
					Ele era filho de Num, que era filho de Elisama, príncipe da 
					tribo de Efraim (Êxo. 33:11; Núm. 1:10).
				
					c. Informes 
					Históricos 
				
					1. 
					Considerando-se a habilidade de Josué como estrategista 
					militar, é possível que ele tivesse sido um soldado 
					profissional, treinado no Egito. A arqueologia dá-nos conta 
					de que estrangeiros eram contratados pelo exército egípcio. 
					Moisés usou Josué como seu comandante militar, contra o 
					ataque dos amalequitas, em Refidim (Êxo. 17:8-16). A tarefa 
					de Josué era organizar aquele bando de ex-escravos, que tão 
					recentemente haviam obtido a liberdade, organizando com eles 
					um exército respeitável. A tarefa, pois, não era nada 
					pequena. 
				
					2. Josué era 
					o ministro pessoal e assistente de Moisés, quando este 
					recebeu a lei (ver Êxo. 24:13; 32:17). 
				
					3. Josué foi 
					um dos espias enviados para obter uma visão geral da terra a 
					ser conquistada. Ele foi um dos dois únicos que deram um 
					relatório bom, e encorajaram o ataque (Núm. 14:6-9). 
					
				
					4. O povo de 
					Israel, como um todo, foi proibido de entrar na Terra 
					Prometida, em face de desobediência e incredulidade. Somente 
					Josué e Calebe tiveram permissão, dentre aquela geração 
					inteira, de entrar na Terra Prometida (Núm. 26:65; 32:12; 
					Deu. 1:34-40). 
				
					5. Josué foi 
					comissionado para ocupar a liderança, após o falecimento de 
					Moisés. Josué, pois, tornou-se o novo pastor de Israel (Núm. 
					27:12-17). Ele recebeu a autoridade divina de Moisés (Núm. 
					27:20). Foi ordenado por Moisés para assumir seu novo posto 
					(Núm. 27:21-23; Deu. 3:21-28). 
				
					6. A tarefa 
					de Josué consistia em liderar Israel na conquista da terra 
					de Canaã (Jos. 1- 12). Se excetuarmos uma comunidade que, 
					através de engodo, conseguiu assinar um acordo de 
					não-agressão com Josué, ele conseguiu exterminar os 
					habitantes de Canaã até o último homem, excetuando aqueles 
					lugares onde obteve vitórias apenas parciais. 
				
					7. Quando 
					quase a totalidade da Palestina havia sido conquistada, 
					Josué recebeu a tarefa de averiguar que a mesma fosse 
					dividida entre as doze tribos (Jos. 13-21). 
				
					8. Josué foi 
					homem de notável habilidade como líder, conforme se vê em 
					seu trabalho capaz, como o general dos exércitos de Israel 
					(Jos. 1-12), em sua capacidade de conduzir espiritualmente 
					os israelitas, estabelecendo os acordos apropriados (Jos. 
					8:30-35); ao orar pedindo poder e orientação espirituais, e 
					recebendo as mesmas (Jos. 10:10-14); em seu respeito pela 
					mensagem espiritual e pelo uso que fazia da mesma, o que 
					tanto o ajudou a conduzir corretamente o povo de DEUS (Jos. 
					1:13-18; 8:30-35,11:12,15; 14:1-5, 23:6). Quando da divisão 
					da terra, ele mostrou ser um hábil administrador (Jos. 
					13-21). 
				
					9. Foi Josué 
					quem deu ao sistema tribal dos israelitas sua forma fixa, 
					impondo o elemento do acordo para fixação de terras 
					específicas entre as diversas tribos (Jos. 24:1-28). 
					
				
					10. Idade 
					avançada e morte. Quando o fim de sua vida terrena 
					aproximava-se, Josué quis consolidar os ganhos que obtivera. 
					Convocou uma assembleia, com representantes de todo o povo 
					de Israel, e apresentou um solene discurso e incumbência, 
					relembrando-os sobre o que fora realizado, e exortando-os a 
					guardarem a aliança e continuarem na fé de seus pais. Em 
					Siquém, foi renovada a aliança com o Senhor. Josué faleceu 
					com a idade de cento e dez anos, e foi sepultado em sua 
					cidade, Timnate-Sera, pertencente à tribo de Efraim (Jos. 
					24:29). Isso ocorreu em cerca de 1365 A.C.
				
					d. Tipos. Na 
					seção IX, no artigo sobre Josué (Livro), em seu primeiro 
					ponto, mostramos como Josué é símbolo de CRISTO. Ele foi o 
					JESUS do Antigo Testamento. Ambos conduzem à Terra 
					Prometida, e ambos receberam uma autoridade acima da de 
					Moisés. Aquela seção sublinha certo número de outros tipos 
					que se encontram no livro de Josué, e que nos são 
					instrutivos.
				
					e. Caráter 
					de Josué. Foi Josué quem disse a Israel: «...escolhei hoje a 
					quem sirvais... Eu e a minha casa serviremos ao Senhor». 
					(Jos. 24:15). Isso exprimiu a atitude que Josué teve durante 
					toda a sua vida. Ele foi uma personagem das mais fulgurantes 
					do Antigo Testamento, a quem o próprio Moisés não fez muita 
					sombra. Sentimo-nos infelizes diante de tanta matança que 
					houve na conquista da terra de Canaã. 
				
					Problemas 
					Especiais, segundo ponto, O Tratamento Dado aos cananeus, 
					quanto a uma discussão sobre essa questão. É óbvio que Josué 
					sempre cumpriu o seu dever, sem nenhum grande desvio, sem 
					nunca haver cometido qualquer grave infração, o que também 
					se vê no caso de todos os outros grandes vultos do Antigo 
					Testamento. Josué serve de ilustração do homem que confronta 
					alguma imensa dificuldade, mas a vence, porquanto nele não 
					havia nem dúvida e nem hesitação, de tal modo que, com 
					coragem e resolução, ele foi capaz de realizar a tarefa que 
					o Senhor lhe deu.
				
					CHAMPLIN, 
					Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo 
					por versículo. Editora Hagnos. pag. 4581
				
					JOSUÉ 
					- Líder dos israelitas em sua conquista da terra prometida.
					
				
				
					Como tinha 
					mais de 40 anos de idade quando deixou o Egito, e parecia 
					bem qualificado para assumir o comando das forças israelitas 
					que lutaram contra os amalequitas em Refidim (Êx 17.8-16), é 
					possível que tivesse sido treinado pelo exército do Faraó. 
					Durante aquele ano, no monte Sinai, Josué serviu como 
					auxiliar direto de Moisés quando esse último recebeu as 
					leis, e todas as vezes que ia à tenda onde encontrava e 
					ouvia o Senhor (Êx 24.13; 32.17; 33.11). Mesmo depois de 
					deixar o Sinai, Moisés considerava Josué como um "moço" e 
					achava necessário censurá-lo por proibir dois anciãos do 
					acampamento de profetizar (Nm 11.27-29).
				
					Dos que 
					iniciaram a jornada, somente Josué, Calebe e aqueles que 
					tinham menos de 20 anos permaneceram vivos ao final dos 40 
					anos, e receberam permissão para entrar em Canaã (Nm 26.65; 
					32.12; Dt 1.34-40). O Senhor ordenou a Moisés que desse a 
					Josué o encargo de ser o novo pastor de seu povo, quando o 
					legislador entendeu que logo morreria ao invés de entrar em 
					Canaã (Nm 27.12-23; Dt 3.21-29). Moisés solenemente investiu 
					Josué com honra e autoridade perante Eleazar, o sumo 
					sacerdote, e toda a congregação, e compartilhou o espírito 
					de sabedoria ao impor as mãos sobre ele (Nm 27.18,23; Dt 
					34.9). Como parte dos preparativos finais de Moisés para a 
					continuidade da aliança, ele publicamente advertiu Josué a 
					ser corajoso e forte a fim de levar Israel à terra de sua 
					prometida herança (Dt 31.3,7,8). Quando Moisés e seu 
					sucessor se dirigiram à porta da tenda, DEUS comissionou 
					Josué de uma forma direta (Dt 31.14,15,23). Depois da morte 
					de Moisés, o Senhor bondosamente repetiu essa ordem 
					particularmente a Josué, aumentando as suas promessas com a 
					finalidade de encorajá-lo na véspera da invasão de Canaã (Js 
					1.1-9).
				
					Acampado a 
					leste do Jordão, Josué enfrentou dois imensos problemas: (a) 
					como cruzar o rio transbordante; e (6) como vencer os 
					adversários cananeus. DEUS lhes deu a vitória sobre os dois 
					obstáculos, enchendo de terror os habitantes da terra (Js 
					2.9-11) e interrompendo as águas do Jordão, quando o povo 
					marchou cheio de fé em sua direção e na hora em que os 
					sacerdotes que carregavam a arca pisaram em suas águas 
					(3.14-17).
				
					Josué 
					demonstrou ser possuidor de grande disciplina ao obedecer às 
					inusitadas táticas de DEUS para vencer Jericó. 
					
				
					Ele subjugou 
					o país como um todo, e promoveu a necessária segurança para 
					permitir que cada tribo entrasse e reclamasse a herança que 
					lhe fora destinada. 
				
				
					Josué 
					possuía as qualidades de um verdadeiro líder. Exibiu grande 
					coragem desde a primeira batalha contra os amalequitas em 
					Refidim, mantendo-se firme todas as vezes que começavam a 
					prevalecer, até o seu ataque contra a associação de reis 
					cananeus junto às águas de Merom. Era rápido ao receber e 
					obedecer às ordens de seu divino Comandante-em-chefe (por 
					exemplo, 5.13-6.5), e suficientemente humilde para 
					reconhecer sua constante necessidade de depender do Senhor - 
					embora tenha deixado de buscar a DEUS na questão da 
					identidade dos enviados de Gibeão (9.14,15). Josué era um 
					homem de honra. Ele cumpriu o acordo feito com os dois 
					espias sobre o lar de Raabe, e poupou a família desta mulher 
					quando a cidade de Jericó foi derrotada (6.22-25). Também 
					não invalidou o tratado feito pelos príncipes israelitas com 
					os gibeonitas (9.18-26). Porém, a melhor qualidade que ele 
					demonstrava era a sua total devoção à lei de DEUS. Saturava 
					a sua mente e o seu coração com a Palavra do Senhor. Dessa 
					maneira, a nação confiava em suas decisões (veja 1.13-18; 
					11.11,15; 14.1-5). Em meio às suas primeiras campanhas, 
					Josué dedicou tempo ao estabelecimento da aliança de Israel 
					com a nova lei da terra em seu próprio centro, em Gerizim e 
					Ebal (8.30-35). Em seu discurso de despedida apelou ao povo, 
					pedindo que cada um renovasse o compromisso de sua aliança 
					com o Senhor, exortando-os a guardar e a fazer "tudo quanto 
					está escrito no livro da Lei de Moisés" (23.6).
				
					Seu santo 
					exemplo de temor e obediência ao Senhor continuou a 
					influenciar a nação mesmo depois de sua morte, e durante o 
					período 
					dos anciãos 
					que a ele sobreviveram (24.31). 
				
				
					PFEIFFER 
					.Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora 
					CPAD. pag. 195-197.
				 
				
				
				 
				 
 Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
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