Escrita Lição 1, Levítico, Adoração e Serviço ao Senhor, 3Tr18, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 1, Levítico, Adoração e Serviço ao Senhor
3º Trimestre de 2018 - Adoração, santidade e serviço ao Senhor - Os princípios de DEUS para a Sua Igreja em Levítico
Comentarista: Pr. Claudionor Correia de Andrade, conferencista e Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
Para Ajuda http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-asc-1tr18-contrastes-na-adoracao-da-antiga-e-nova-alianca.htm
SLIDES https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-da-lio-1-levtico-adorao-e-servio-ao-senhor-3tr18-pr-henrique-ebd-na-tv
 
 
TEXTO ÁUREO
“E porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma de vós năo se enfadará.” (Lv 26.11)
 

VERDADE PRÁTICAA verdadeira adoraçăo a DEUS compreende, necessariamente, o nosso serviço voluntário, santo e amoroso ao seu Reino.
 

LEITURA DIÁRIASegunda – Êx 15.11 DEUS é majestoso em santidade
Terça – Lv 8.9 A santidade dos sacerdotes
Quarta – 1 Cr 16.29 Adoração em santidade
Quinta – Sl 93.5 A santidade convém à Casa de DEUS
Sexta – Ef 4.24 Santidade, o revestimento do crente
Sábado – 1 Ts 3.13 Santidade irrepreensível

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Levítico 27.28-34
28 - Todavia, nenhuma coisa consagrada que alguém consagrar ao SENHOR de tudo o que tem, de homem, ou de animal, ou do campo da sua possessăo, se venderá nem resgatará; toda coisa consagrada será uma coisa santíssima ao SENHOR. 29 - Toda coisa consagrada que for consagrada do homem năo será resgatada; certamente morrerá. 30 - Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores săo do SENHOR; santas săo ao SENHOR. 31 - Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará o seu quinto sobre ela. 32 - No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR. 33 - Năo esquadrinhará entre o bom e o mau, nem o trocará; mas, se em alguma maneira o trocar, o tal e o trocado serăo santos; năo serăo resgatados. 34 - Estes são os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai.

OBJETIVO GERAL
Mostrar que a verdadeira adoração a DEUS compreende o nosso serviço voluntário, santo e amoroso ao seu Reino
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apontar a canonicidade, o gênero literário, autoria e data do livro de Levítico;
Explicar a razão do livro de Levítico;
Compreender que o livro de Levítico era o manual do sacerdo.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORPrezado(a) professor(a), neste trimestre estudaremos o terceiro livro do Pentateuco, Levítico. Vocę já leu todo esse livro? Convidamos vocę para juntos fazermos a leitura dessa obra cujo escritor foi Moisés. O propósito do livro era instruir os hebreus, e em especial os da casa de Arăo, a respeito da adoraçăo, o culto a DEUS, os sacrifícios e as ofertas.
O comentarista é o pastor Claudionor de Andrade — escritor, conferencista e Consultor Doutrinário e Teológico da Casa Publicadora das Assembleias de DEUS.
Que a cada lição possamos adorar a JESUS CRISTO, por seu sacrifício perfeito que fez de nós reis e sacerdotes para DEUS (Ap 1.6).

PONTO CENTRAL
A verdadeira adoração a DEUS é evidenciada mediante o serviço voluntário, santo e amoroso ao Reino.
 
Resumo da Lição 1, Levítico, Adoração e Serviço ao Senhor
I – SOBRE O LIVRO DE LEVÍTICO
1. Canonicidade.
2. Gênero literário.
3. Autoria.
4. Data.
II – A RAZÃO DO LIVRO
1. Purificar Israel das abominações do Egito.
2. Preservar Israel das iniquidades de Canaã.
3. Transformar Israel num povo santo, adorador e obreiro.
III – O MANUAL DO SACERDOTE
1. Atividades cultuais.
2. Atividades santificadoras.
3. Atividades intercessoras.

PARA REFLETIR - A respeito de “Levítico, Adoração e Serviço ao Senhor”, responda:
Como podemos resumir o tema do livro de Levítico?
O tema pode ser resumido nesta simples, mas enérgica ordenança divina: “... portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo” (Lv 11.44).
Quem é o seu autor e quando foi escrito?Moisés. Moisés teria escrito Levítico, aproximadamente, entre 1446 a.C. (uma possível data do êxodo) e 1406 a.C. (ano da morte de Moisés).
Por que o Levítico foi escrito?O livro de Levítico foi escrito, tendo em vista estes objetivos: purificar Israel das abominações do Egito, preservá-lo das iniquidades de Canaã e transformá-lo num povo santo, obreiro e adorador.
Quais as atividades do sacerdote?Atividades culturais, santificadoras e intercessoras. Mas, a principal atividade do sacerdote era, sem dúvida, fazer a intermediação entre o pecador arrependido e o DEUS SANTO, Único e Verdadeiro (Lv 9.7).
Hoje, quem é o nosso Sumo Sacerdote?JESUS é o nosso sublime e perfeito sumo sacerdote (Hb 7.26,27).
 
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 75, p. 37. Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Quatro elementos importantes do livro de Levítico que precisam ser observados: sua canonicidade, gênero literário, autoria e data.
SÍNTESE DO TÓPICO II - As razőes principais pelas quais o livro de Levítico foi escrito săo: purificar Israel das abominaçőes do Egito, preservá-lo das iniquidades de Canaă e transformá-lo num povo santo.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O livro de Levítico era um manual para os sacerdotes.
SUBSÍDIO DIDÁTICOProfessor(a) para ajudar na introdução do primeiro tópico da lição, copie no quadro o esquema abaixo. Explique que antes de iniciar a leitura de qualquer livro das Escrituras Sagradas é importante saber quem foi o seu autor, em que data foi escrito, qual o seu propósito, os temas e os personagens centrais. Depois, apresente o segundo esquema com a divisão do livro de Levítico:
Extraído de Manual do Pentateuco, CPAD, p. 266.
 

CONHEÇA MAIS
*Sobre Levítico
“Levítico deixa claro que seu texto foi divinamente revelado. Não há sinal algum de qualquer influência de outros sistemas religiosos. Tampouco se percebe indícios de que o texto foi composto por algum comitê de liturgia, o qual procurou impor à comunidade aquilo que considerava adequado para se adorar a DEUS.” Leia mais em “Manual do Pentateuco”, CPAD, pp.265-88.
 
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO“Levítico é o âmago do Pentateuco! Uma das principais funções dos cinco primeiros livros da Bíblia é dar uma identidade ao povo de DEUS. Na essência dessa identidade está Levítico; no centro do livro está a santidade. Não é um mero livro de regras, frio e tedioso. Em vez disso, a fonte de santidade é o DEUS vivo, o DEUS de Abraão, Isaque e Jacó; o DEUS que derrotou os egípcios e dividiu as águas; o DEUS cuja presença habita no Tabernáculo. Levítico ensina o povo de DEUS como viver em segurança na presença de um DEUS santo” (Panorama da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 26).
 
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO“Ordenação: O ato histórico separa para sempre o sacerdócio dos outros israelitas. Mesmo após o tempo de JESUS, somente quem podia provar sua descendência de Arão por completos registros genealógicos era permitido atuar no sacerdócio. E à mulher do sacerdote era exigido ser uma israelita de sangue puro, de uma família sem qualquer tipo de imperfeição. Hoje, cada crente é um sacerdote, um membro adotado da família de DEUS (1 Pe 2.5).
Orelha e polegar, dedo do pé: Alguns têm sugerido que tocar essas partes do corpo com sangue simboliza a necessidade dos sacerdotes de estarem sempre prontos para ouvir a voz de DEUS, sempre prontos a segui-lo.
Parte da cerimônia de ordenação envolvia restringir Arão e seus filhos à câmara do Tabernáculo por sete dias. O ato simbolizava separar os sacerdotes do restante do povo, e separá-los para DEUS. Porém, isso sugere ainda mais: Somente aqueles que vivem diariamente na verdadeira presença de DEUS podem servir ao Senhor efetivamente. Precisamos permanecer junto a Ele, se desejamos ter um ministério junto aos outros” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gęnesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 80).
 
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 1, Levítico, Adoração e Serviço ao Senhor

INTRODUÇÃO
Dois temas muito importantes sobressaem em Levítico: a expiação e a santidade.
Nós vamos estudar este trimestre sobre santidade, sobre culto, sobre serviço cristão.
Eu fico orando por doentes e enfermos nas igrejas e quando acabo 80% do povo já saiu.
Os que vão sendo curados vão embora antes de acabar e os outros que não ficaram na fila vão embora antes de acabar o culto também.
Irreverência, falta de temor e falta de fé de que DEUS está presente.
Pouco se importam em ir embora e deixar JESUS na igreja.
Valorizam mais a TV, a pizza ou algum outra coisa que vão fazer na hora que deveria acabar o culto.
Santidade é separação total para DEUS.Santidade é lutar contra o pecado e vencer porque quanto mais nos aproximamos de DEUS que é santo, mais nos afastamos do pecado que é profano.
Se chegue para DEUS, depois, resista ao Diabo e ele fugirá de você, porque não suportará a presença de DEUS em você.
JFA-RC(Pt) - Sujeitai-vos pois a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
LTT Tg 4:7 - Sujeitai vós mesmos, pois, a Deus. Resisti ao Diabo, e ele fugirá para longe de vós.
NT Judaico - Sujeitai-vos, pois, a Elohim; mas resisti a Satan, e ele fugirá de vós.
Em Levítico vamos ver sobre o levantar de madrugada para orar todos os dias (manter o fogo aceso no altar).Lev 6:12 O fogo que está sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas. 13 O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.
Em Levítico Vamos ver sobre o comer coisas que não agradam a DEUS.Lev 11:4 Destes, porém, não comereis; dos que ruminam ou dos que têm unhas fendidas; o camelo, que rumina, mas não tem unhas fendidas; esse vos será imundo; 5 E o coelho, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; esse vos será imundo;
6 E a lebre, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; essa vos será imunda. 7 Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo. 8 Das suas carnes não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; estes vos serão imundos.
Mas todo o que não tem barbatanas, nem escamas, nos mares e nos rios, todo o réptil das águas, e todo o ser vivente que há nas águas, estes serão para vós abominação." - Levítico 11:10
Para analisarmos, questão polêmica: É correto o título de levita dado aos músicos, cantores e irmãos que atuam no Ministério de Louvor da Igreja, a luz da Bíblia, em especial o livro de Levíticos?
Não existem mais levitas, pois a igreja não é Israel. O secerdócio de JESUS é segundo a ordem de MELQUISEDEQUE. Os Levitas faziam todo o trabalho braçal também, limpar e arrumar e transportar, na Tenda ou Tabernáculo.
Estamos estudando a partir de agora o livro Levítico, onde aprenderemos importantes assuntos a respeito da Adoração a DEUS, da Santidade e do Serviço que deve ser prestado a DEUS.
Seguindo o livro veremos:
 

 
LEVÍTICO
 

Autor: Moisés
Tema: Santidade
Data: Cerca de 1445-1405 a.C
I. O Caminho para Deus:
Expiação
(1.1—16.34)
Através dos Sacrifícios
(1.1—7.38)
1. O Holocausto (1.1-17)
2. A Oferta de Manjares (2.1-16)
3. O Sacrifício Pacífico (3.1-17)
4. A Oferta pelo Pecado Não Intencional
(4.1—5.13)
5. A Oferta pela Culpa (5.14—6.7)
6. O Holocausto Contínuo e as Ofertas dos Sacerdotes (6.8-23)
7. A Disposição da Vítima na Oferta pelo Pecado, na Oferta pela Culpa, e no Sacrifício Pacífico (6.24—7.27)
8. A Oferta Alçada e o Resumo das Ofertas (7.28-38)
Através da Intercessão Sacerdotal
(8.1—10.20)
Através das Leis da Purificação
(11.1—15.33)
Através do Dia Anual da Expiação
(16.1-34)

II. Requisito para o Andar Diante de Deus: a Santidade (17.1—27.34)
Santidade Através da Revelação do Sangue

(17.1-16)
Santidade Através dos Padrões Morais
(18.1—22.33)
Santidade Através da Adoração Normal
(23.1—24.23)

Santidade Através das Leis da Reparação,
da Obediência e da Consagração.
(25.1—27.34)

"... portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo” (Lv 11.44).
I – SOBRE O LIVRO DE LEVÍTICO1. Canonicidade.
Canonicidade - A palavra cânon deriva do grego kanōn (“cana, régua”), que por sua vez vem do hebraico kaneh, que significa vara de medir (Ez. 40:3). Era usada antes do cristianismo de modo mais amplo com o sentido de padrão ou norma. Um livro só era considerado inspirado se tivesse sido escrito por um profeta. É a inspiração de Deus que concede a um livro sua autoridade. Só Deus pode dar autoridade a seus escritos. Então, com relação à Bíblia, devemos aplicar o sentido ativo da palavra cânon; ou seja, a Bíblia é a norma que governa nossa fé. Todo livro que contenha erros doutrinários, não pode ser um livro inspirado. Deus não pode mentir, então sua palavra deve ser, e é, a verdade, com coerência.
Levítico é canônico porque:
1- É um livro autorizado – afirma vir da parte de Deus.
2- É profético – foi escrito por um servo de Deus.
3- É digno de confiança – fala a verdade acerca de Deus, do homem.
4- É dinâmico – possui o poder de Deus que transforma vidas.
5- É aceito pelo povo de Deus, para o qual foi originariamente escrito – é reconhecido como vindo de Deus.
6- A expressão “Assim diz o Senhor”, está freqüentemente presente.
7- O tom e as exortações revelam a natureza divina.
8- Existe a declaração divina do que os crentes devem fazer.
9- Nos livros históricos, através do que Deus tem feito na história do seu povo, o ensino fica implícito
 
Levítico está estreitamente ligado ao livro de Êxodo. Êxodo registra como os israelitas foram libertos do Egito, receberam a lei de Deus, e construíram o Tabernáculo segundo o modelo determinado por Deus; termina quando o Santo vem habitar no Tabernáculo recém-construído (Êx 40.34). Levítico contém as leis que Deus deu a Moisés durante os dois meses entre o término do Tabernáculo (Êx 40.17) e a partida de Israel do monte Sinai (Nm 10.11). O título “Levítico” deriva, não da Bíblia hebraica, mas das versões em grego e latim. Esse título poderia levar alguém a julgar que o livro trata somente do sacerdócio levítico. O caso é diferente, pois boa parte do livro relaciona-se com todo o Israel.
O Livro de Levítico e Seu Cumprimento no NT
Devido à ênfase redobrada à expiação pelo sangue e à santidade, Levítico tem relevância permanente para os crentes do novo concerto. O NT ensina que o sangue expiador de animais sacrificiais, realçado em Levítico, era “a sombra dos bens futuros” (Hb 10.1) a indicar o sacrifício, uma vez para sempre, de Cristo, pelo pecado (Hb 9.12). O mandamento bíblico para que o crente seja santo pode ser perfeitamente cumprido pelo crente do novo concerto, através do sangue precioso de Cristo; a chamada do crente é para que ele seja santo em todas as áreas da sua vida (1 Pe 1.15). O segundo grande mandamento, conforme Jesus o definiu, deriva de Lv 19.18: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39). 

O Levítico, bem como os demais livros do Pentateuco, foi reconhecido, desde o princípio, como a Palavra de DEUS, e posto “perante o Senhor”, junto à Arca da Aliança, no Tabernáculo (Dt 31.26). Em várias passagens, ele é chamado, juntamente com outros livros do Pentateuco, de “Livro do Senhor”, ou “Livro da Lei” (Is 34.16; 2 Rs 22.8). Portanto, o Levítico tem de ser considerado, à semelhança dos demais livros da Bíblia Sagrada, como a Palavra inspirada, inerrante e completa de DEUS.
 
2. Gênero literário.
Levítico foi escrito para instruir os israelitas e seus mediadores sacerdotais acerca do seu acesso a Deus por meio do sangue expiador e para expor o padrão divino da vida santa que deve ter o povo escolhido de Deus.
Em virtude de seu gênero literário, o livro de Levítico pode ser considerado o manual do culto divino do Antigo Testamento (Lv 23). Ele pode ser visto também como o estatuto da purificação nacional, social e pessoal do povo hebreu (Lv 17.1-7).
Certamente as descobertas de manuscritos em Cunrã demonstraram que o livro de Levítico tem uma história muito mais longa de transmissão textual do que era imaginado pelos críticos literários do século XIX, e esta observação se aplica ao Pentateuco como um todo.
Levítico (do grego Λευιτικόν, "Leuitikon", do original hebraico "torat kohanim") é o terceiro livro da Bíblia hebraica (em hebraico: וַיִּקְרָא, "Vaicrá" - "Chamado por Deus") e do Antigo Testamento cristão. Em todo Pentateuco, os israelitas colocavam como nome do livro as primeiras palavras do mesmo. No caso de Levítico é “ chamou o Senhor”. O termo em português é derivado do latim "Leviticus", emprestado do grego, e é uma referência aos levitas, a tribo de Aarão, os primeiros sacerdotes judaicos ("kohanim"). Endereçado a todo o povo de Israel (Levítico 1:2), o livro contém algumas passagens específicas para os sacerdotes (Levítico 6:8, por exemplo). A maioria de seus capítulos (1-7; 11-27) são discursos de Deus no monte Sinai a Moisés, que recebeu a missão de repeti-las aos israelitas, durante o Êxodo (Êxodo 19:1). (https://pt.wikipedia.org/wiki/Lev%C3%ADtico acesso em 29-06-18).

3. Autoria.
Como todo o Pentateuco, é comumente aceito a autoria de Moisés. O maior indicativo desta tese é a própria Palavra de Deus. Em Neemias 8.1 há a menção ao “Livro da Lei de Moisés”. Em Ne 13.1 e 2Cr 25.4, por exemplo, temos a citação de “Livro de Moisés”. No NT apresentam citações similares em Mt12.5; Mc 12.26; Lc 16.16; Jo 7.19 e Gl 3.10).
 Levítico é o terceiro livro de Moisés. Mais de cinqüenta vezes, o livro declara que seu conteúdo encerra as palavras e a revelação que Deus deu diretamente a Moisés para Israel, as quais, Moisés, a seguir, reduziu à forma escrita. Jesus faz referência a um trecho de Levítico e o atribui a Moisés (Mc 1.44). O apóstolo Paulo refere-se a um trecho deste livro ao afirmar “Moisés descreve... dizendo...” (Rm 10.5).
 
4. Data. Cerca de 1445-1405 a.C. (aproximadamente).
Data – A data exata da compilação de Levítico é um tanto incerta. O certo é que ela deva ter ocorrido durante a peregrinação o povo de Israel pelo deserto, nas últimas décadas dos anos de 1.400 a.C. A confiança que temos é que foi dada a Moisés, pelo próprio Deus, na Monte Sinai, quando o povo provavelmente acampou na região por nove meses.
De acordo com a cronologia bíblica, a saída de Israel do Egito ocorreu no ano 1445 a.C. Um ano mais tarde, Moisés levantou o Tabernáculo no deserto (Êx 40.17). Foi exatamente nesse ponto que o profeta e legislador, inspirado pelo ESPÍRITO SANTO, passou a registrar as normas do culto hebreu (Lv 1.1).
 
II – A RAZÃO DO LIVRO
Dois temas muito importantes sobressaem em Levítico: a expiação e a santidade. (A) Os caps. 1—16 contêm o provimento de Deus para a redenção do pecado e para desfazer a separação entre Deus e a humanidade, em conseqüência do pecado. O substantivo “expiação” (hb. kaphar) ocorre cerca de quarenta e oito vezes em Levítico. O seu significado básico é “cobrir, prover uma cobertura”. Os sacrifícios vicários do AT (1—7) cobriam temporariamente o pecado, mediante o sangue (cf. Hb 10.4), até o dia em que Jesus Cristo morresse como o sacrifício perfeito para “tirar o pecado do mundo” (cf. Jo 1.29; Rm 3.25; Hb 10.11,12). Os sacerdotes levíticos (8—10) prenunciam o ministério de mediador de Cristo, enquanto que o dia anual da expiação (cap. 16) prenuncia a sua crucificação. (B) Os caps. 17—27 apresentam uma série de normas práticas, pelas quais Deus chamava o seu povo à pureza e à vida santa. O mandamento reiterado por Deus é: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (19.2; 20.7, 26). Os termos hebraicos que significam “santo” ocorrem mais de cem vezes em Levítico, e, quando aplicados ao ser humano, falam de pureza e de obediência. A santidade é vista nas cerimônias (cap. 17) e na adoração (23—25), mas principalmente nos eventos da vida diária (18—22). Levítico termina com uma admoestação por Moisés (cap. 26) e com instruções a respeito de certos votos especiais (cap. 27).
 
1. Purificar Israel das abominações do Egito.
Além de arrancar Israel do Egito, a Moisés coube também uma missão ainda mais difícil: arrancar o Egito de Israel. Embora já livres da servidão de Faraó, os israelitas não se livraram de imediato das abominações egípcias, haja vista o lamentável episódio do bezerro de ouro (Êx 32.1-10).
Para arrancar Israel do Egito bastou um dia; para arrancar o Egito de Israel, quarenta anos não foram suficientes (Nm 14.33,34). Por esse motivo, o livro de Levítico fez-se necessário e urgente. O Senhor, detalhada e didaticamente, ensinou aos israelitas a diferençar o puro do impuro (Lv 10.1015.3120.25). Sem esse recurso didático, os hebreus jamais seriam reconhecidos como nação sacerdotal, profética e real (Êx 19.6).
2. Preservar Israel das iniquidades de Canaã.
Ao deixarem o Egito, um país notoriamente idólatra, os filhos de Israel peregrinaram durante quarenta anos pelo deserto, para receber, por herança, uma terra habitada por nações ainda mais idólatras e abomináveis (Lv 18.3). Por esse motivo, as recomendações divinas eram tão enérgicas (Dt 18.9).
Sem os estatutos, leis e regras do livro de Levítico, os israelitas corriam o risco de perder as suas características como povo exclusivo de DEUS.
3. Transformar Israel num povo santo, adorador e obreiro.
A Moisés cabia também educar os filhos de Israel, a fim de transformá-los num povo santo, adorador e obreiro (Lv 11.45). Sem a educação minuciosa e eficiente proporcionada pelo livro de Levítico, os israelitas jamais teriam cumprido a missão que o Senhor lhes designara por intermédio de Abraão: ser uma bênção a todas as famílias da Terra (Gn 12.1-3Dt 14.2). Afinal, Israel teria de portar-se como nação messiânica, pois tinha como missão principal, embora inconsciente, revelar JESUS CRISTO ao mundo (Jo 4.22).
 
III – O MANUAL DO SACERDOTE
Quatro características assinalam Levítico.
(1) A revelação divina, no sentido da palavra direta da parte de Deus, é mais patente em Levítico do que em qualquer outro livro da Bíblia. Nada menos que trinta e oito vezes, o livro de Levítico declara expressamente que o Senhor falou a Moisés.
(2) O livro dá instruções detalhadas sobre os diversos sacrifícios e a expiação vicária.
(3) O cap. 16 é o principal da Bíblia no detalhamento do Dia da Expiação.
(4) Levítico ressalta o fato de que o povo de Israel devia cumprir sua vocação sacerdotal, vivendo em pureza moral e espiritual, separado doutras nações e obediente a Deus.
 
 
O LUGAR DO SERVIÇO - Manual Tipologia Bíblica - Ada Habekshon - EDITORA VIDA
Diante do Senhor
Regularmente diante do Senhor. (1Cr 23.31)
Santos e irrepreensíveis em sua presença. (Ef 1.4)
Diante de Arão
Depois disso os levitas passaram a ministrar na Tenda do Encontro sob a supervisão de Arão. (Nm 8.22)
Resgatar-nos da mão dos nossos inimigos para o servirmos sem medo, em santidade e justiça, diante dele todos os nossos dias. (Lc 1.74,75)
Eleazar e Itamar serviram como sacerdotes durante a vida de Arão, seu pai. (Nm 3.4)
Porque obedecemos aos seus mandamentos e fazemos o que lhe agrada. (1Jo 3.22)
Diante do rei
As divisões dos sacerdotes e dos levitas estão definidas para todas as tarefas que se farão no templo de DEUS, e você receberá ajuda de homens peritos em todo tipo de serviço. (1Cr 28.21)
Então, os discípulos saíram e pregaram por toda parte; e o Senhor cooperava com eles, confirmando-lhes a palavra com os sinais que a acompanhavam. (Mc 16.20)
E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos. (Mt 28.20)
No santuário
Só eles entrarão no meu santuário. (Ez 44 16)
Portanto, irmãos, visto que temos plena confiança para entrar no SANTO dos Santos pelo sangue de JESUS. (Hb 10.19)
No deserto
Ver Números 4 etc.
Como estrangeiros e peregrinos. (1Pe 2.11)
Na Terra Prometida
Ver Josué 3, 46 etc.
Bendito seja o DEUS e Pai de nos­so Senhor JESUS CRISTO, que nos a­bençoou com todas as bênçãos espi­rituais nas regiões celestiais em CRISTO. (Ef 1.3)
Ver Josué 3, 46 etc.
Pois a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. (Ef 6.12)
A HABITAÇÃO E AS POSSES DOS LEVITAS
Em redor
Eles transportarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; cuidarão dele e acamparão ao seu redor. (Nm 1.50)
E os animou a permanecerem fiéis ao Senhor, de todo o coração. (At 11.23)
Eles passavam a noite perto do
templo de DEUS. (1Cr 9.27)
Ali estou no meio deles. (Mt 18.20)
E entre os candelabros alguém semelhante a um filho de homem. (Ap 1.13)
Em Jerusalém
Todos esses eram chefes de famílias levitas, alistados como líderes em suas genealogias, e moravam em Jerusalém. (1Cr 9.34)
Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. 0o 15.4) Eu lhes disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz. (Jo 16.33)
Nenhuma herança
É por isso que os levitas não têm nenhuma porção ou herança entre os seus irmãos. (Dt 10.9)
Pois não temos aqui uma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. (Hb 13.14)
Você não terá herança na terra deles, nem terá porção entre eles. (Nm 18.20)
Que há de comum entre o crente e o descrente? (2Co 6.15)
Sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança.
(Cl 3.24)
Vocês não lhes darão propriedade alguma em Israel. (Ez 44.28)
Nada tendo, mas possuindo tudo. (2Co 6.10)
Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse. (At 4.32)
Os que compram algo, como se nada possuíssem. (1Co 7.30)
Sua herança é o Senhor
Eu sou a sua porção e a sua herança entre os israelitas. (Nm 18.20)
Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de DEUS e co- herdeiros com CRISTO. (Rm 8.17)
O Senhor é a sua herança, conforme o Senhor, o seu DEUS, lhes prometeu. (Dt 10.9)
Para uma herança que jamais poderá perecer, macular-se ou perder o seu valor. (1Pe 1.4)
Nele [...] em quem também fomos feitos herança. (Ef 1.11arc)
Eu serei a única herança dada aos sacerdotes. (Ez 44.28)
O meu amado é meu, e eu sou dele. (Ct 2.16)
Fortalezas
Estas foram as cidades e as regiões dadas aos levitas para nelas habitarem. Dentre os descendentes de Arão. (1Cr 6.54)
O nome do Senhor é uma torre forte; os justos correm para ela e estão seguros. A riqueza dos ricos é a sua cidade fortificada. (Pv 18.10,11)
As insondáveis riquezas de CRISTO. (Ef 3.8)
As cidades de refúgio
Seis das cidades que vocês derem aos levitas serão cidades de refúgio, para onde poderá fugir quem tiver matado alguém. Além disso, dêem a eles outras quarenta e duas cidades. (Nm 35.6)
Para que, por meio de duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que DEUS minta, sejamos firmemente ancorados, nós que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta. Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu. (Hb 6.1819) Aquele que teme o Senhor possui uma fortaleza segura, refúgio para os seus filhos. (Pv 14.26)
 

1. Atividades cultuais.
Os levitas tinham como atribuição exclusiva zelar pela santidade, perfeição e beleza do culto do DEUS de Israel (Nm 3.12). E, para que todas as coisas saíssem de acordo com as recomendações divinas, obrigavam-se eles a observar rigorosamente as ordenações do Levítico. Seu ofício deveria refletir a glória de DEUS (Lv 9.1-6). Por esse motivo, tudo neles tinha de estar de acordo com as prescrições do Senhor: ordenação, pureza moral, espiritual e física (Lv 8.1-36; 10.8-11).
Para oferecer culto era preciso passar antes por processo de se achegar a DEUS:
(1) Por meio de sacrifícios e ofertas.
(a) Holocaustos, que significavam expiação e consagração, 1:2-9.
(b) Oblações, que significavam ação de graças, 2:1-2.
(c) Ofertas pelo pecado, que significavam reconciliação, cap. 4.
(d) Ofertas pela transgressão, que significavam limpeza de culpa, 6:2-7.
(e) Ofertas de paz, 7:11-15.
 
2. Atividades santificadoras.
A reivindicação mais urgente e importante do livro de Levi é a santificação de Israel como herança particular do Senhor: “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso DEUS” (Lv 20.7). Os sacerdotes, por conseguinte, deveriam, em primeiro lugar, cuidar de sua própria santificação para terem condições de zelar pela santidade de todo o povo (Lv 16.1-11). Recomendação semelhante faz o apóstolo Paulo aos obreiros de CRISTO (1 Tm 4.16).
Como ser santo diante de um DEUS que é a perfeição? Somente pela graça, misericórdia e perdão de DEUS. Por isso os sacrifícios eram necessários para que o homem fosse substituído por uma vítima que morria em seu lugar. Era preciso que sangue fosse derramado, que uma vida substituísse a vida humana. Daí entendemos porque foi necessário JESUS dar sua própria vida em nosso lugar.
 
santidade continua a ser exigida daqueles que oram e intercedem; que o façam “levantando mãos santas” (1 Tm 2.1,8).
Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição,(1 Tessalonicenses 4:3).
mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.(1 Pedro 1:15, 16).
Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.(Apocalipse 22:11).
 
3. Atividades intercessoras.
A principal atividade do sacerdote era, sem dúvida, fazer a intermediação entre o pecador arrependido e o DEUS SANTO, Único e Verdadeiro (Lv 9.7), haja vista o gesto de Arão quando da apostasia de Coré e seu bando. Naquele momento, o povo de Israel esteve prestes a ser destruído, mas o gesto do sumo sacerdote tornou a nação propícia a DEUS (Nm 16.46).
Todo o povo de Israel seriam mortos, mas com a sábia orientação de Moisés dada a Arão para oferecer sacrifícios pelo povo, a ira de DEUS foi aplacada e o povo escapou da morte certa.
Números 16:46 e disse Moisés a Arão: Toma o teu incensário, e põe nele fogo do altar, e deita incenso sobre ele, e vai depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque grande indignação saiu de diante do SENHOR; e já começou a praga. 47 E tomou-o Arão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e deitou incenso nele e fez expiação pelo povo. 48 E estava em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga.
 
Ló e sua família foram condenados a morte na destruição de Sodoma e Gomorra, mas DEUS aceitou a intercessão de Abraão em seu favor.
Gênesis 19:29 E aconteceu que, destruindo Deus as cidades da campina, Deus se lembrou de Abraão e tirou Ló do meio da destruição, derribando aquelas cidades em que Ló habitara.
 
Todos nós estávamos condenados a morrer sem DEUS, sem paz e sem salvação, mas JESUS morreu em nosso lugar, intercedeu junto ao PAI por nós e continua intercedendo.
Romanos 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
Romanos 5:8 Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Romanos 8:34 Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
 
CONCLUSÃO
SOBRE O LIVRO DE LEVÍTICO - Quanto à Canonicidade podemos concluir que o livro de Levítico é parte do Pentateuco e digno de ser considerado escrito inspirado e aprovado por DEUS. Levítico tem como gênero literário a escrita para instruir os israelitas e seus mediadores sacerdotais acerca do seu acesso a Deus por meio do sangue expiador e para expor o padrão divino da vida santa que deve ter o povo escolhido de Deus. A Autoria de Levítico está implícita em todo livro como fazendo parte do Pentateuco escrito por Moisés, inspirado por DEUS. A Data aproximada do livro Levítico é 1405 a 1445 a.C..
A RAZÃO DO LIVRO - São três as razões principais para a escrita de Levítico: Purificar Israel das abominações do Egito, preservar Israel das iniquidades de Canaã, e transformar Israel num povo santo, adorador e obreiro.
O MANUAL DO SACERDOTE - Os sacerdotes mantinham atividades cultuais oferecendo sacrifícios diversos por si mesmos e pelo povo. Os sacerdotes mantinham atividades santificadoras purificando-se a si mesmos e ao povo. Os sacerdotes mantinham atividades intercessoras colocando animais para morrerem em seu lugar e em lugar do povo.

A principal lição que extraímos do livro de Levítico é que o DEUS santo requer duas coisas básicas de cada um de seus filhos: que nos separemos do mundo e que nos dediquemos, em pureza e santidade, ao seu serviço. Este é o nosso culto racional (Rm 12.1-3).
 
LEIAMOS E ESTUDEMOS ESTE IMPORTANTE LIVRO LEVÍTICO PARA NOSSA CONDUÇÃO À VIDA ETERNA, EM ADORAÇÃO, SANTIDADE E SERVIÇO A DEUS.
 
COMENTÁRIOS EXTRAS
LEVÍTICO E O NOVO TESTAMENTO -  Levitico - Série Cultura Bíblica - Roland K. Harrison
A importância da lei levítica na mente de CRISTO pode ser vista pelas Suas observações (Mt 22:39) acerca da “regra áurea” (Lv 19:18). Nos Evangelhos Sinóticos, este aforismo é mencionado em Mateus 19:19; Marcos 12:31; e Lucas 10:27. Paulo também se referiu a ele em Romanos 13:9 e Gálatas 5:14.
Os conceitos da separação e da santidade exigidas pelo antigo sacerdócio hebraico eram temas atraentes aos escritores do Novo Testamento.
Pedro insistiu em que a comunhão dos cristãs fosse nada menos do que um sacerdócio real (1 Pe 2:9), ao passo que o autor de Hebreus via no conceito tanto um aspecto individual quanto social. O que é comumente descrito como o “sacerdócio de todos os crentes” subentende que aqueles que entregaram suas vidas a CRISTO como Salvador e Senhor, e que experimentaram assim o renascimento espiritual, tiveram acesso direto ao Pai sem qualquer apelo a intermediáios humanos. Significa também que todos os crentes verdadeiros devem aspirar a viver como sacerdotes que são consagrados ao serviço do Senhor de modo que tragam honra  contínua ao nome sagrado de DEUS. Devem, portanto, ser justos, retos e santos na sua existência diária. Pedro captou firmemente o espírito de Levítico na sua exortação aos cristãos no sentido de imitar a santidade divina em cada atividade da vida (1 Pe 1:15).
O autor da Epístola aos Hebreus viu em Levítico muita coisa que prenunciava a obra expiadora de JESUS CRISTO. Em Hebreus 7, CRISTO foi retratado como o Sumo Sacerdote eterno cuja obra ultrapassava em muito a de Arão e dos seus sucessores no cargo. Ao passo que eles ministravam localmente e morriam no devido tempo, a expiação de CRISTO levou a efeito uma redenção universal, ao passo que a Sua eternidade garante um sacerdócio imutável. Como Salvador isento de pecado, JESUS era sem igual por poder dispensar a necessidade de fazer expiação pelos Seus próprios pecados antes de fazer sacrifício pelas iniqüidades dos outros. Porque a graça e a verdade vieram através de JESUS CRISTO (Jo 1:17), Ele é o originador de uma aliança melhor baseada na graça divina, que capacita as pessoas a aproximarem-se livremente de DEUS sem o impedimento do legalismo. Finalmente, CRISTO fez aquilo que nenhum sumo sacerdote hebreu já realizou, ao oferecer-Se como sacrifício supremo pelo pecado humano. Esta expiação foi feita de uma vez por todas, em contraste com as ofertas anuais pelos pecados nacionais involuntários, feitas no dia da expiação. CRISTO, portanto, transcendeu a lei na Sua demonstração de amor supremo (Jo 15:13).
Na Sua morte, JESUS cumpriu o conceito levítico da oferta pelo pecado (cf. Rm 8:1-4; 2 Co 5:18-21; Hb 9:11-28; 10:11-12; 13:10-15), ao passo que noutras conexões Paulo O descreveu como oferta pacífica (Rm 5:1-11; Ef 3:13-18; Cl 1:18-20). Assim como o tabernáculo simbolizava a presença de DEUS no meio de Israel, assim também a encarnação de JESUS CRISTO é uma garantia de que DEUS está presente continuamente na sociedade humana. Os sacerdotes e os sacrifícios que apresentavam prenunciavam a obra maior de CRISTO para a salvação humana (cf. Hb 3:1; 4:14-16, etc.). A expiação realizada no Calvário significou que os preceitos rigorosos levíticos para o sacrifício e para a santidade tinham sido ultrapassados para o cristão pela habitação nele do ESPÍRITO SANTO de DEUS (cf. At 9:9-16; 15:1-21; G1 2:11-3:5, etc.).
Porque JESUS CRISTO vive no crente pela fé, o verdadeiro sacrifício vivo a DEUS consiste na apresentação diária da vida no serviço a CRISTO e a Seu reino (cf. Rm 12:1-2).
 
O TEXTO HEBRAICO
Visto que Levítico é uma obra sacerdotal, é de se esperar que o conteúdo tenha sido conservado cuidadosamente. A despeito da sua longa história de transmissão textual, há pouquíssimas áreas de dificuldade apresentadas pelo Hebraico, e quaisquer questões que surgem são discutidas nas seções apropriadas do comentário. O Texto Massorético, que finalmente veio a ser o veículo tradicional para a transmissão do Antigo Testamento em Hebraico, por meio de descobertas subseqüentes de manuscritos, inclusive os de Cunrã, tem sido demonstrado como notavelmente livre de erros de vários tipos. Embora agora seja conhecido que até mesmo três tipos textuais do Antigo Testamento Hebraico estavam em circulação na Palestina no tempo de CRISTO, o Texto Massorético contém menos erros de copistas e está mais perto dos manuscritos originais do que os textos hebraicos dos quais o Pentateuco Samaritano e a Septuaginta foram feitos. Estes últimos, no entanto, são úteis para os propósitos da comparação onde dificuldades surgem no texto tradicional, visto que ocasionalmente possam conservar textos um pouco mais antigos. Nove fragmentos hebraicos de Levítico foram achados em cavernas como parte do corpo de literatura conhecido como os Rolos do Mar Morto. Apenas uns poucos destes pedaços de manuscritos já foram publicados na data da escrita deste volume, e há certa diferença de opinião quanto à sua idade. Mesmo assim, indicam claramente a existência de tipos diferentes de texto hebraico no período antes de CRISTO. Foi revelado que o fragmento de Levítico descoberto na Caverna diverge em certas áreas do Texto Massorético, do Pentateuco Samaritano e do texto que subjaz a versão da Septuaginta de Levítico, o que indica que representa uma forma antiga e independente da tradição textual hebraica. Fragmentos de Levítico reavidos da Caverna 1 têm afinidade com o Texto Massorético, ao passo que aqueles das Cavernas 2 e 6 estão mais estreitamente relacionados com o Pentateuco Samaritano e a Septuaginta. As modificações do Hebraico que resultam das leves diferenças nas várias tradições textuais parecem demonstrar, de modo geral, a superioridade do Texto Massorético. Certamente as descobertas de manuscritos em Cunrã demonstraram que o livro de Levítico tem uma história muito mais longa de transmissão textual do que era imaginado pelos críticos literários do século XIX, e esta observação se aplica ao Pentateuco como um todo.
 
ANÁLISE
I. REGULAMENTOS A RESPEITO DOS SACRIFÍCIOS (1:1-7:38)
a. O holocausto (1:1-17)
b. A oferta de manjares (2:1-16)
c. O sacrifício pacífico (3:1-17)
d. O sacrifício pelos pecados (4:1-5:13)
e. O sacrifício pelo sacrilégio (5:14-19)
f. As condições que requerem a expiação (6:1-7)
g. Os holocaustos (6:8-13)
h. As ofertas de manjares (6:14-23)
i. A oferta pelo pecado (6:24-30)
j. Regras para as ofertas pela culpa (7:1-10)
k. Regras para as ofertas pacíficas (7:11-21)
1. Proibidos a gordua e o sangue (7:22-27)
m. Regulamentos adicionais para as ofertas pacíficas (7:28-38)
II. A CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES (8:1-10:20)
a. A preparação para a unção (8:1-5)
b. A cerimônia propriamente dita (8:6-13)
c. A oferta da consagração (8:14-36)
d. Regras para as ofertas (91-7)
e. Os sacrifícios de Arão (9:8-24)
f. Nadabe e Abiú (10:1-7)
g. Proibidos os sacerdotes bêbados (10:8-11)
h. Regras para comer alimentos consagrados (10:12-20)
III. DIFERENCIADOS OS LIMPOS E OS IMUNDOS (11:1-15:33)
a. Espécies limpas e imundas (11:1-47)
b. A purificação depois do parto (12:1-8)
c. Os regulamentos acerca da lepra (13:1-14:57)
d. A purificação após secreções do corpo (15:1-33)
IV. O DIA DA EXPIAÇÃO (16:1-34)
a. A preparação sacerdotal (16:1-4)
b. Os dois bodes (16:5-10)
c. Os sacrifícios pelo pecado (16:11-22)
d. Rituais pela purificação (16:23-28)
e. Estatuto para o dia da expiação (16:29-34)
V. LEIS RITUAIS (17:1-25:55)
a. O sangue sacrificial (17:1-16)
b. Várias leis e punições (18:1-20:27)
c. Regras para a santidade sacerdotal (21:1-22:33)
d. Consagração das estações (23:1-44)
e. Objetos sagrados; o pecado de blasfêmia (24:1-23)
f. O ano de descanso e o do jubileu (25:1-55)
VI. BÊNÇÃOS E PUNIÇÕES FINAIS (26:1-46)
a. Bênçãos (26:1-13)
b. Punições (26:14-39)
c. As recompensas do arrependimento (26:40-46)
VII. REGULAMENTOS CONCERNENTES A VOTOS E OFERTAS (27:1-34)
a. Pessoas (27:1-8)
b. Animais (27:9-13)
c. Bens (27:14-29)
d. Redenção de Dízimos (27:30-34)
 

 
 
NOTAS DE RODAPÉ DA BEP NO LIVRO LEVÍTICO - CPAD
1.2 OFERECER OFERTA. O termo "oferta" (heb. corban) é cognato do verbo que significa "aproximar-se". Portanto, o sacrifício era uma dádiva que o israelita fiel trazia a DEUS, a fim de poder aproximar-se dEle e desfrutar da sua comunhão e bênção (cf. Sl 73.28). (1) Cinco ofertas são descritas nos caps. 1-7: o holocausto (1.3-17), a oferta de manjares, i.e., de cereais (2.1-16), a oferta pacífica (3.1-17), a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa (5.14-6.7; 7.1-7). (2) Os adoradores apresentavam ofertas com a finalidade de expressarem gratidão e fé, de renovarem a comunhão, de aprofundarem a sua dedicação ao Senhor, ou de pedirem perdão. As ofertas eram realmente orações em forma de atos (cf. Sl 116.17; Os 14.2; Hb 13.15). (3) Em muitos casos, a oferta envolvia um sacrifício, i.e., era ceifada a vida de um animal (ver 9.8). (4) Essas ofertas ensinavam a Israel que: (a) o ser humano é basicamente pecaminoso, cujos pecados merecem a morte; (b) sem derramamento de sangue não há perdão (17.11; Hb 9.22); (c) a expiação pelo pecado precisa ser feita mediante substituição (v. 4; 17.11); (d) a santidade de DEUS deve regular e dirigir todas as áreas da vida humana (cf. 10.3); e (e) DEUS quer ser gracioso, perdoar e ter comunhão com homens e mulheres (Êx 34.6,7). (5) Para que a oferta fosse aceita por DEUS, devia haver, da parte do ofertante, arrependimento genuíno, do profundo do coração e uma sincera resolução de viver uma vida de bondade e de retidão (23.27-29; Is 1.11-17; Mq 6.6-8).
1.3 HOLOCAUSTO. O termo hebraico traduzido por "holocausto" significa "aquilo que sobe" para DEUS. O sacrifício era totalmente queimado, o que significa que a total consagração do crente a DEUS é essencial à adoração verdadeira. Ao mesmo tempo, esse sacrifício abrangia o perdão do pecado (v. 4), o que realçava o fato de que antes dos adoradores poderem dedicar-se a DEUS, tinham que estar purificados do pecado (cf. Mt 5.23,24). Segundo o escritor de Hebreus, JESUS é o cumprimento cabal do holocausto (Hb 10.5-10).
1.4 PORÁ A SUA MÃO. O israelita que sacrificava um animal curvava-se sobre este, para significar assim que ele se identificava com o referido animal que estava tomando o seu lugar. Esse ato exprimia a idéia de substituição (cf. 16.21,22; 24.14). Quando o animal morria, era como se a pessoa que o trouxera também morresse, no entanto permanecia viva para servir a DEUS. De modo semelhante, o cristão confia-se a CRISTO e une-se a Ele na sua morte (Rm 6.3-11; cf. 2 Co 5.21; Cl 3.3; Hb 9.14). Ele é conclamado, portanto, a viver como se ressurreto dentre os mortos e a apresentar-se como sacrifício vivo a DEUS (Rm 12.1; Hb 13.15).
1.5 DEGOLARÁ O BEZERRO.
1.9 DE CHEIRO SUAVE AO SENHOR. DEUS muito se agradava do sacrifício que o crente oferecia com fé obediente. Paulo aplica esta expressão, tanto ao sacrifício de CRISTO (Ef 5.2) como às boas ações dos crentes (Fp 4.18; cf. Hb 13.16).
2.1 OFERTA DE MANJARES. A oferta de manjares (ou, melhor, de cereais) era uma dádiva apresentada a DEUS como ato de adoração, e que simbolizava a dedicação a DEUS, do fruto do trabalho da pessoa. Subentendia que todo o trabalho humano devia ser feito como para o Senhor, e que nosso alimento cotidiano deve ser recebido com ações de graças a Ele (cf. 1 Co 10.31; ver Cl 3.23).
2.11 NENHUM FERMENTO, NEM DE MEL. Não podiam ser oferecidos no altar porque eram usados para fomentar a fermentação. A fermentação envolve alteração, decomposição ou deterioração e, geralmente, simboliza o mal (ver Êx 13.7).
3.1 SACRIFÍCIO PACÍFICO. O sacrifício pacífico era efetuado diante de DEUS, no sentido do ofertante ter comunhão com Ele, expressar gratidão (7.11-15; 22.29) ou fazer um voto (7.16). (1) Para o ofertante, envolvia um compromisso com o concerto e celebrava a paz e a reconciliação entre DEUS e o adorador. (2) Essa oferta prenuncia a paz e a comunhão que o crente tem com DEUS e com os irmãos na fé, tendo por base a morte de CRISTO na cruz (cf. Cl 1.20; 1Jo 1.3). Prenuncia ainda a nossa comunhão plena, quando todos nos assentarmos com DEUS no seu reino (Sl 22.26; Lc 14.15; Ap 19.6-10).
3.17 NENHUMA GORDURA, NEM SANGUE. Esses dois elementos são imprescindíveis à vida (ver 17.11). Daí, representarem a vida da vítima oferecida em sacrificio; vida esta  que pertencia exclusivamente a DEUS (cf. v. 16).
4.3 POR EXPIAÇÃO DO PECADO. DEUS requeria o sacrifício pelo pecado cometido por ignorância, fraqueza ou involuntariamente (v. 2), para que o perdão fosse concedido.
Pecados deliberados e insolentes, por outro lado, eram punidos com a pena de morte (Nm 15.30,31; Hb 10.28). Um sacrifício pela culpa, semelhante ao sacrifício pelo pecado, foI provido para quem cometesse pecado ou dano passível de plena restituição (6.2-6; ver 5.15). O sacrifício pelo pecado era também necessário à purificação ritual (12.6-8; 14.13-17; Nm 6.11). (1) O sacrifício pelo pecado prefigura a morte expiatória de CRISTO e o fato de Ele tomar sobre si o castigo dos nossos pecados. A eficácia da sua morte, porém, foi infinitamente mais perfeita do que o sacrifício pelo pecado do AT, pois que num só ato proveu uma expiação única por todos os pecados (Is 53; 2 Co 5.21; Ef 1.7; Hb 9.11,1. (2) Nós, crentes do NT, precisamos continuamente do sangue de CRISTO para expiar nossos erros, fraquezas e falhas involuntárias que decorrem da fragilidade da natureza humana (Sl 19.12). Os pecados oriundos de uma atitude rebelde e deliberada contra DEUS e à sua Palavra, no entanto, resultarão em juízo e morte espiritual,
a menos que confessemos e nos arrependamos deles mediante uma fé renovada na expiação efetuada por CRISTO (Hb 2.3; 10.26,31; 2 Pe 2.20,21)
4.12 FORA DO ARRAIAL. Queimar o animal oferecido em sacrifício, "fora do arraial" simbolizava a remoção total do pecado. O NT relaciona esse fato com o padecimento de JESUS fora da porta (i.e., fora de Jerusalém), a fim de santificar o seu povo por meio do seu próprio sangue (cf. Jo 19.17,18; Hb 13.10-13). O cristão também é conclamado assim: "Saiamos, pois, a ele fora do arraial" (i.e., deixando para trás os prazeres pecaminosos deste mundo), a fim de buscar uma cidade celestial e de oferecer sacrifício de louvor e de gratidão a DEUS (ver Hb 13.13).
5.5 CONFESSARÁ. Confessar é reconhecer diante de DEUS os nossos pecados, i.e., nossos pensamentos, palavras e obras pecaminosos. DEUS requer a confissão do pecado para conceder-nos o perdão (Os 5.15; 1Jo 1.9). A confissão sempre deve ser seguida do abandono do pecado confessado (Pv 28.13; Dn 9.3-19; Mc 1.5), da oração suplicando perdão (Sl 38.18; 51.1) e da humilhação de si mesmo, consciente do julgamento divino (Ne 9.33; Lc 23.41). Ver Lc 15.11-24 para um exemplo da verdadeira confissão e perdão, na história do filho pródigo (cf. At 19.18; Tg 5.16).
5.11 FLOR DE FARINHA, PARA EXPIAÇÃO DO PECADO. O derramamento do sangue no sacrifício pelo pecado era importante por tipificar a morte de JESUS e o derramamento do seu sangue na cruz, para a expiação dos nossos pecados. Mas o que ocorria aos que, por serem tão pobres, não podiam adquirir um cabrito ou um cordeiro para o seu sacrifício? DEUS requeria que eles, também, confessassem os seus pecados, trouxessem uma oferta e buscassem o seu perdão. Daí, Ele estipular que tais pessoas podiam trazer como sacrifício rolas ou pombinhos, ao invés de cabritos ou cordeiros. Se fossem tão pobres, ao ponto de não poderem fazer isso, podiam trazer um pouco de farinha fina, e DEUS a aceitaria como sacrifício pelo pecado (cf. "quase" em Hb 9.22; ver também Hb 10.1-10). Note que o sacrifício de CRISTO no Calvário é o único que realmente pode remover o pecado (Hb 10.4,12,14).
5.15 PARA EXPIAÇÃO DA CULPA. O sacrifício pela culpa era requerido quando alguém, de propósito ou não, apoderava-se de propriedade alheia (cf. 5.14-6.7; Js 7.1; 22.20). Era necessário trazer uma oferenda, juntamente com o valor da indenização pelo dano causado, mais uma taxa de vinte e cinco por cento sobre o valor (v. 16; 6.5). Essa oferenda também era requerida quando alguém, involuntariamente, violava qualquer dos mandamentos do Senhor (v. 17).
7.2 SANGUE... SOBRE O ALTAR. No NT, as formas ritualizadas de adoracão eram um meio de comunicação entre DEUS e o seu povo. Eram orações encenadas, expressando o arrependimento do povo e sua busca de perdão e reconciliação com DEUS. Expressavam, também, a gratidão dos israelitas e sua dedicação a DEUS. Da parte de DEUS, eram uma forma de expressão visualizada das divinas promessas, advertências e ensinos, revelando a atitude de DEUS para com seu povo, e aquilo que Ele esperava da parte deles (ver 1.2)..
7.13 PÃO LEVEDADO. O pão levedado podia ser usado com a oferta pacífica, porque esta não era colocada no altar (cf. 2.11).
7.20 IMUNDÍCIA... EXTIRPADA. Quem estivesse cerimonialmente impuro e neste estado participasse dos sacrifícios e oferendas estava sujeito a severo julgamento divino. Essa regra destinava-se a mostrar ao povo quão abominável era a pessoa julgar-se estar em retidão diante de DEUS, mediante o concerto, mas que deliberada e conscientemente se envolvia com o pecado. Ver 1 Co 11.27-30, onde Paulo adverte que todos aqueles que participam da Ceia do Senhor indignamente estão sujeitos à ira e juízo de DEUS.
7.30 OFERTA MOVIDA. A "oferta movida" era a porção do sacrifício pacífico que pertencia aos sacerdotes. Era movida em direção ao santuário como sinal de sua dedicação a DEUS e, a seguir, movida em direção ao ofertante ou sacerdote, indicando que o Senhor agora punha a dita oferta à disposição dele.
8.2 ARÃO, E A SEUS FILHOS. O cap. 8 descreve a ordenação de Arão e seus filhos ao sacerdócio. No AT, o adorador que se aproximava de DEUS precisava, não somente de uma oferenda (caps. 1-7), como também da mediação de um sacerdote (cf. 1 Tm 2.5). O sacerdócio levítico, aqui descrito, tem seu cumprimento em JESUS CRISTO, o sumo sacerdote do crente (Hb 2.17). (1) O sacerdote era nomeado em favor do povo, como mediador entre DEUS e o homem (Hb 5.1). Seu propósito era ajudar os homens e mulheres a se aproximarem de DEUS e conduzi-los ao perdão e à salvação (Hb 7.24,25; 10.14). (2) O sacerdote mediava entre o povo e DEUS, mediante oferendas e sacrifícios, e o ensino da lei de DEUS (Dt 33.8-10; Hb 5.1; 8.3; 9.7,13). (3) Segundo o novo concerto, o ofício sacerdotal humano já não tem lugar; o NT não inclui nenhum ministério sacerdotal em relação aos dons ministeriais entre os crentes (cf. Ef 4.11). JESUS CRISTO é agora o sumo sacerdote do novo concerto (Hb 9.15-20), e substitui o sacerdócio imperfeito do AT. Ele é um sacerdote perfeito para "sempre" (cf. 1 Tm 2.5; Hb 7.25; 9.23-28; ver 2.17).
9.8 DEGOLOU O BEZERRO. DEUS instituiu o sacrifício de animais como uma ordenança, pela qual o pecador pudesse aproximar-se dEle, com arrepedimento e fé, e deste modo experimentar o perdão, a salvação e a comunhão da parte dEle. (1) O sacrifício do animal era uma lição objetiva indicando o princípio do sacrifício e da expiação vicários. A vida do  animal inocente era oferecida em lugar do adorador pecaminoso e culpado (ver 1.4). (2) O sacrifício expressava o arrependimento da pessoa e, se constituía tanto em confissão do pecado, quanto em reconhecimento da necessidade de purificação e de redenção (16.30-34; ver 1.2). (3) Quando um sacrifício era oferecido com fé e obediência, DEUS se aprazia no ato do adorador e, deste modo, outorgava ao penitente a graça e o perdão almejados (4.3,20; 5.15,16). (4) O sacrifício provia a expiação "cobrindo" o pecado. (5) Note que, sob a perspectiva do NT, os sacrifícios de animais eram imperfeitos por não poderem levar os adoradores à maturidade na fé e à obediência, que hoje estão disponíveis ao crente do novo concerto (Hb 10.1-4). A ordenança do sacrifício era um prenúncio ou sumário preliminar do "único sacrifício pelos pecados", efetuado quando JESUS CRISTO ofereceu o seu corpo uma única vez e para sempre (Hb 10.12)
10.1 FOGO ESTRANHO. Nadabe e Abiú puseram nos seus incensários (i.e., queimador de incenso) carvões em brasa de fonte estranha (Êx 30.7-9). Além disso, oferecer incenso no altar tinha que ser feito exclusivamente pelo sumo sacerdote (Êx 30.7-9; Lv 16.11-13). Alguns intérpretes sugerem que Nadabe e Abiú fizeram isso sob o efeito de bebida alcoólica (vv. 9,10).
10.2 SAIU FOGO... E OS CONSUMIU. Nadabe a Abiú foram mortos porque, como sacerdotes, rebelaram-se contra DEUS e sua lei, em atitude de desafio, e assim profanaram o santuário (v. 3). (1) Tinham sido claramente proibidos de oferecer "fogo estranho" diante do Senhor; cf. Êx 30.9,10). Agindo assim, eles que deveriam ensinar a lei de DEUS, negaram-se a levar a sério os seus mandamentos. Declaravam-se ministros santos de DEUS e, no entanto, estavam servindo aos seus próprios interesses, sem qualquer temor de DEUS em suas vidas. (2) Esses dois homens eram líderes do povo de DEUS. Quando os ministros de DEUS ostensivamente cometem pecado, isso atinge grandemente a excelsa dignidade de DEUS e o seu propósito redentor na terra. Tais delitos profanam a Igreja e a totalidade do povo de DEUS e desonram o nome do Senhor. Por essa razão, a Bíblia ensina que somente aqueles que levam uma vida cristã de perseverança na fidelidade a DEUS e à sua Palavra podem ser escolhidos como dirigentes do povo de DEUS (ver 1 Tm 3.1-7).
10.9 VINHO... NÃO BEBEREIS. A abstinência do vinho embriagante era uma exigência para todos os sacerdotes no desempenho de seus deveres religiosos. (1) Esperava-se deles que fossem vasos santos diante de DEUS e das pessoas, às quais deviam solenemente ensinar o caminho de DEUS (vv. 10,11; ver Ef 5.18 notas). (2) A violação deste preceito da abstinência era tão grave que acarretava a pena de morte. A lição é clara DEUS considerava qualquer quantidade de bebida embriagante incompatível com seus elevados padrões de piedade, e com o sábio discernimento, e sensibilidade para com a liderança do ESPÍRITO SANTO (ver Pv 23.29-35; 1 Tm 3.3; Tt 2.2).
11.44 SEREIS SANTOS. As instruções no tocante ao alimento puro e impuro (i.e., apropriado e impróprio) (cap. 11) foram dadas, segundo parece, por motivos de saúde; mas também são padrões para ajudar Israel a permanecer como um povo separado da sociedade ímpia ao seu derredor (cf. Dt 14.1,2). Essas instruções sobre alimentos já não são obrigatórias para o crente do NT, posto que CRISTO cumpriu o significado e o propósito delas (cf. Mt 5.17; 15.1-20; At 10.14,15; Cl 2.16; 1 Tm 4.3). Contudo, os princípios inerentes nessas instruções continuam válidos hoje. (1) O cristão hodierno deve diferir da sociedade em derredor quanto a comer, beber e vestir-se, de tal modo que glorifiquem a DEUS no seu corpo (cf. 1 Co 6.20; 10.31) e pela rejeição de todos os costumes pecaminosos sociais dos ímpios. O crente precisa ser "santo em toda a vossa maneira de viver" (1 Pe 1.15). (2) A ênfase nos detalhes à pureza cerimonial ressaltava a necessidade da separação moral do povo de DEUS, em pensamento e obras, em relação ao mundo ao seu redor (Êx 19.6; 2 Co 7.1). Todos os aspectos da nossa vida devem ser regulados pela vontade de DEUS (1 Co 10.31)
12.2 TIVER UM VARÃO, SERÁ IMUNDA. A paternidade/maternidade é da vontade de DEUS para o casal e pode ser uma das maiores alegrias da vida (Gn 1.28; 9.1; Sl 127.3; 128.3). Todavia, os fluídos expelidos no parto eram declarados impuros (cf. 15.16-19; Êx 19.15) e apontavam para os resultados da queda da raça humana (ver Gn 3.15). (1) A criança já nasce com a natureza pecaminosa (ver 1 Jo 1.8). As palavras do salmista em Sl 51.5 referem-se a isso: "Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe". (2) A criança também vive a realidade da morte física (Gn 2.16,17; 3.19; 5.3) e a possibilidade da morte eterna. A morte nunca foi a intenção de DEUS, nem a sua perfeita vontade para os seres humanos. A impureza associada aqui ao nascimento de uma criança expressa a verdade de que a criança recém-nascida não está excluída do plano da salvação. (3) Pais cristãos, cientes das tendências pecaminosas com que seus filhos nascem, devem orar intensamente para que eles aceitem a CRISTO como Senhor e nasçam de novo espiritualmente, regenerados pelo ESPÍRITO SANTO.
13.3 O DECLARARÁ IMUNDO. A imundícia aqui deve ser entendida como tudo aquilo que não estava de acordo com a vontade de DEUS e com a sua santidade. Sua causa podiam ser fatos associados à paternidade/maternidade, doença (caps. 13-14; Nm 5.2; 12.10-14), ou morte (Nm 5.1,2; 31.19; 35.33). Todas essas coisas afastam-se da perfeição que DEUS pretendeu na criação. Noutras palavras, as leis sobre a impureza faziam o povo lembrar-se constantemente dos resultados devastadores do seu pecado.
15.5 LAVARÁ AS SUAS VESTES, E SE BANHARÁ. Os caps. 11-15 expressam a solicitude de DEUS pela saúde física e bem-estar do seu povo. Os povos antigos, vizinhos de Israel, nada sabiam a respeito de higiene, saneamento, a importância de lavar-se, a prevenção de doenças infecciosas, nem dispensavam cuidados adequados aos pobres e enfermos. As leis de DEUS promoveram o interesse por essas coisas e predispuseram o povo a uma vida santa e a considerar que DEUS é santo.
16.1-34 O DIA DA EXPIAÇÃO
Este capítulo inteiro descreve o Dia da Expiação. Para uma análise desse importante dia judaico e como o processo da expiação prefigura JESUS CRISTO e o novo concerto.
 
ESPLICAÇÃO SOBRE EXPIAÇÃO
O DIA DA EXPIAÇÃOLv 16.32,33 “E o sacerdote fará a expiação, expiará o santo santuário; também expiará a tenda da congregação e o altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação.”
A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO.
A palavra “expiação” (heb. kippurim, derivado de kaphar, que significa “cobrir”; comunica a idéia de cobrir o pecado mediante um “resgate”, de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido (note o princípio do “resgate” em Êx 30.12; Nm 35.31; Sl 49.7; Is 43.3).
(1) A necessidade da expiação surgiu do fato que os pecados de Israel (16.30), caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de DEUS (cf. Rm 1.18; Cl 3.6; 1Ts 2.16). Por conseguinte, o propósito do Dia da Expiação era prover um sacrifício de amplitude ilimitada, por todos os pecados que porventura não tivessem sido expiados pelos sacrifícios oferecidos no decurso do ano que findava. Dessa maneira, o povo
seria purificado dos seus pecados do ano precedente, afastaria a ira de DEUS contra ele e manteria a sua comunhão com DEUS (16.30-34; Hb 9.7).
(2) Porque DEUS desejava salvar os israelitas, perdoar os seus pecados e reconciliá-los consigo mesmo, Ele proveu um meio de salvação ao aceitar a morte de um animal inocente em lugar deles (i.e., o animal que era sacrificado); esse animal levava sobre si a culpa e a penalidade deles (17.11; cf. Is 53.4,6,11) e cobria seus pecados com seu sangue derramado.

A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO.
Levíticos 16 descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas, e de início preparava-se mediante um banho cerimonial com água.Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. A seguir, tomava dois bodes e, sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (16.8). Sacrificava o primeiro bode, levava seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre o propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violada pelos israelitas, mas que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (16.15,16). Como etapa final, o sacerdote tomava o bode vivo, impunha as mãos sobre a sua cabeça, confessava sobre ele todos os pecados dos israelitas e o enviava ao deserto, simbolizando isto que os pecados deles eram levados para fora do arraial para serem aniquilados no deserto (16.21, 22).
(1) O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31). Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).
(2) O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano anterior (16.16, 21). Precisava ser repetido cada ano da mesma maneira.

CRISTO E O DIA DA EXPIAÇÃO.
O Dia da Expiação está repleto de simbolismo que prenuncia a obra de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO. No NT, o autor de Hebreus realça o cumprimento, no novo concerto, da tipologia do Dia da Expiação (ver Hb 9.6—10.18).
(1) O fato de que os sacrifícios do AT tinham de ser repetidos anualmente indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, CRISTO viria para remover de modo permanente todo o pecado confessado (cf. Hb 9.28; 10.10-18).
(2) Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados por CRISTO. O bode que era sacrificado representa a morte vicária e sacrificial de CRISTO pelos pecadores, como remissão pelos seus pecados (Rm 3.24-26; Hb 9.11, 12, 24-26). O bode expiatório, conduzido para longe, levando os pecados da nação, tipifica o sacrifício de CRISTO, que remove o pecado e a culpa de todos quantos se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6,11,12; Jo 1.29; Hb 9.26).
(3) Os sacrifícios no Dia da Expiaçãoproviam uma “cobertura” pelo pecado, e não a remoção do pecado. O sangue de CRISTO derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que DEUS oferece à raça humana; expiação esta que remove o pecado de modo permanente (cf. Hb 10.4, 10, 11). CRISTO como sacrifício perfeito (Hb 9.26; 10.5-10) pagou a inteira penalidade dos nossos pecados (Rm 3.25,26; 6.23; Gl 3.13; 2Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta a ira de DEUS, que nos reconcilia com Ele e que restaura nossa comunhão com Ele (Rm 5.6-11; 2Co 5.18,19; 1Pe 1.18,19; 1Jo 2.2).
(4) O Lugar Santíssimo onde o sumo sacerdote entrava com sangue, para fazer expiação, representa o trono de DEUS no céu. CRISTO entrou nesse “Lugar Santíssimo” após sua morte e, com seu próprio sangue, fez expiação para o crente perante o trono de DEUS (Êx 30.10; Hb 9.7,8,11,12,24-28).
(5) Visto que os sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício perfeito de CRISTO pelo pecado e que se cumpriram no sacrifício de CRISTO, não há mais necessidade de sacrifícios de animais depois da morte de
CRISTO na cruz (Hb 9.12-18).
 
CONTINUANDO COM AS NOTAS DE RODAPÉ DA BEP - CPAD
17.7 AOS DEMÔNIOS. A palavra traduzida por "demônios" é, literalmente, "cabeludos", e provavelmente refere-se a demônios representados por ídolos em forma de bodes. O versículo em apreço parece indicar que nos dias de Moisés, Israel ofereceu sacrifícios aos demônios do deserto a fim de obter a ajuda ou favor deles. Tal prática evidenciava infidelidade espiritual de Israel para com o Senhor DEUS, pois que isso era rigorosamente proibido.
17.11 A ALMA DA CARNE ESTÁ NO SANGUE. Este trecho explica a razão do derramamento do sangue de um animal como sacrifício, e o significado disso como expiação. O sangue do animal era identificado com a sua vida ("alma", também v. 14); sendo assim, o sangue fazia expiação pela vida humana, pela morte de uma vida. Noutras palavras, o ser humano não precisava perder sua vida por ter pecado, porque a vida do animal era o preço que respondia pela vida humana. Esse princípio da expiação vicária através do sangue alheio ajuda-nos a compreender a importância do sangue de CRISTO para obtermos a nossa salvação sob o novo concerto. Quando JESUS CRISTO derramou o seu sangue na cruz, Ele deu sua vida em substituição à vida do pecador (Rm 5.1). Visto que a vida de JESUS estava isenta de pecado, sendo perfeita diante de DEUS, seu sangue é de valor infinito e resulta em perfeita salvação para todos aqueles que o aceitam e o seguem (cf. Cl 1.14; Hb 9.13,14; Jo 1.7; Ap 7.14)
18.3 NEM ANDAREIS NOS SEUS ESTATUTOS. O povo de DEUS sempre é tentado a aceitar as práticas e os padrões de moralidade da sociedade aonde convivem. Por isso, DEUS ordena a seu povo que faça da sua Palavra o único padrão de discernimento entre o certo e o errado. Nunca devemos conformar-nos com a sociedade em meio à qual vivemos, nem aceitar a sua maneira de proceder. DEUS deve ser a fonte exclusiva e padrão único de toda conduta moral e espiritual do ser humano.
18.6 DESCOBRIR A SUA NUDEZ. Esta expressão traduz literalmente uma frase hebraica do mesmo teor. "Descobrir a sua nudez", abrange tudo o que se refere à práticas sexuais impuras e ilícitas. Isso inclui práticas aproximadas do ato sexual consumado. Qualquer tipo de prática sexual que resulta em descobrir, expor, ou ver a nudez de alguém que não seja seu legítimo cônjuge, viola as fronteiras da pureza e comete pecado grave diante de DEUS.
18.21 PASSAR PELO FOGO. Os cananeus sacrificavam criancinhas aos seus deuses como parte de sua religião herética. Essa prática detestável foi rigorosamente proibida por DEUS (cf. 20.2-5; Jr 32.35). Hoje, a prática de matar criancinhas ainda por nascer, por conveniência ou como uma forma de controle de natalidade, é um pecado igualmente detestável e uma abominação a DEUS.
18.22 ABOMINAÇÃO É. Ato sexual com alguém do mesmo sexo (i.e, sodomia, ver Gn 19.5) é "abominação" ao Senhor. Isto é, tal ato é sobretudo detestável e repulsivo a DEUS (ver Rm 1.27).
19.2 SANTOS SEREIS. O povo de DEUS precisa ser semelhante a Ele, por isso Ele o conclama a manifestar e expressar sua natureza divina pela separação dos costumes ímpios dos povos em derredor e pelo serviço a Ele em amor e retidão (ver 11.44). Esse chamado à santidade, DEUS o fez primeiramente a Adão e Eva, criados à sua imagem, a fim de refletir o seu caráter (Gn 1.26). Toda geração de crentes deve consistir de "imitadores de DEUS" (Ef 5.1) e, "Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso DEUS, sou santo" (cf. Mt 5.48; Rm 12.1,2.
19.18 AMARÁS O TEU PRÓXIMO. O "próximo" refere-se a qualquer pessoa com quem temos algum contato, e não apenas alguém que mora perto de nós. Este mandamento, que regulava a maneira de Israel tratar os outros, foi citado por CRISTO (Mt 22.39), por Paulo (Rm 13.9) e por Tiago (Tg 2.8). Os versículos 9-18 descrevem maneiras práticas de demonstrarmos amor e solicitude ao nosso próximo.
19.19 DE DIVERSOS ESTOFOS MISTURADOS. Algumas das leis de Levítico eram aplicáveis somente a Israel, segundo o velho concerto (e.g., vv. 19-25), ao passo que outras ainda são aplicáveis aos crentes do novo concerto (e.g., vv. 11-18,26,31; ver Mt 5.17). No tocante às primeiras, algumas foram dadas visando evitar que os israelitas se envolvessem em práticas pagãs dos povos vizinhos. Por exemplo, a proibição quanto ao uso de diferentes tipos de tecido no vestuário pode ter sido pelo fato dos sacerdotes pagãos praticarem feitiçaria, mesclando diferentes tipos de tecidos nas suas roupas. O versículo como um todo fala do princípio da pureza livre de mistura.
19.31 ADIVINHADORES E ENCANTADORES. Esta expressão refere-se aos médiuns ou espíritas que alegavam entrar em contato com os mortos, para obter conhecimentos proféticos. Todo aquele que transgride os mandamentos de DEUS, buscando os espíritas, está, na realidade, envolvendo-se com Satanás e os demônios (20.6; Dt 18.10,11).
19.34 AMÁ-LO-EIS COMO A VÓS MESMOS. Amar o próximo inclui amar os estranhos (os forasteiros e residentes estrangeiros) que vêm morar onde vivemos. JESUS destaca a mesma coisa na parábola do bom samaritano (Lc 10.25-37). O próprio DEUS amava o seu povo quando eram estrangeiros, e requer que façamos o mesmo. DEUS quer abençoar todas as nações do mundo (Gn 12.3; Jo 3.6).
21.1 OS SACERDOTES. O cap. 21 trata das qualificações e dos altos padrões para aqueles que serviriam como ministros do povo de DEUS. Deviam ser exemplos de vida santa, tanto nos seus deveres cerimoniais quanto ao seu caráter pessoal e seus atos; daí, DEUS requerer deles um padrão mais elevado do que o que Ele exigia de um simples membro do seu povo.
21.6 SANTOS SERÃO A SEU DEUS. Os sacerdotes deviam separar-se de todos os costumes ímpios e ter uma vida irrepreensível, conformada à vontade de DEUS. Um padrão inferior a este, "profanaria o nome do seu DEUS" ("profanar" significa infamar o nome do Senhor e despojá-lo da sua santidade). O princípio da santidade no ministério, continua no novo concerto, uma vez que a vontade de DEUS é que somente aqueles que vivem uma vida santa e reta sejam seus escolhidos para cuidar do seu povo (1 Tm 3.1-7; ver 4.12).
21.7 NÃO TOMARÃO MULHER PROSTITUTA. Os sacerdotes eram proibidos de se casarem com mulheres de passado imoral, ou divorciadas; deviam casar-se somente com virgens ou com viúvas de outros sacerdotes (cf. vv. 13-15; Ez 44.22). DEUS revelou através dessa lei que os ministros do seu povo devem ser exemplo também quanto aos elevados propósitos para o casamento e a família. No NT, é uma exigência divina que o homem seja um modelo de fidelidade à sua esposa e família, antes de ser escolhido pastor de uma congregação.
21.17 EM QUEM HOUVER ALGUMA FALTA. Defeitos físicos desqualificavam os descendentes de Arão para servirem como sacerdotes e oferecerem sacrifícios em favor do povo (vv. 17-23). (1) O requisito do corpo físico integral do sacerdote, falava do propósito divino, no sentido do sacerdote ser um exemplo vivo da vida total do ministro a serviço do Senhor. O sacerdote tendo um corpo sem defeito seria mais eficaz no serviço de DEUS. Todavia, quem não pudesse servir como ministro devido a tais defeitos, não perdia o direito de participar do pão de DEUS (v. 22), i.e., a plena salvação vinda pelo concerto de DEUS. (2) A exigência divina de um corpo perfeito no sacerdócio levítico prefigurava a perfeição moral de CRISTO (Hb 9.13,14) e aponta para as qualificações espirituais requeridas por DEUS para os ministros do NT. Todo aquele que serve no ministério deve ser inculpável e irrepreensível (ver 1 Tm 3.2 ).
23.2 AS SOLENIDADES DO SENHOR. Este cap. apresenta uma lista das "solenidades do SENHOR", i.e., as festas sagradas destinadas à comemorações e adoração. Essas festas sagradas eram símbolos da redenção e da consagração, e expressavam o fato de que Israel, com tudo o que possuía, pertencia a DEUS. Havia dois ciclos dessas solenidades: um ciclo semanal, e um anual. Todas as comemorações eram festivas, exceto o Dia da Expiação o único dia de jejum requerido pela lei. Esses ciclos ajudavam o povo a associar a sua vida espiritual aos eventos da vida diária, pois não deviam diferenciar entre a adoração a DEUS e a vida diária.
23.5 A PÁSCOA DO SENHOR.
23.6 A FESTA DOS ASMOS. Ver Êx 12.17.
23.10 DAS PRIMÍCIAS. A Festa das Primícias (vv. 10-14), em reconhecimento do fato que o fruto da terra provinha do Senhor, era celebrada em conjunto com a Festa dos Pães Asmos. As primícias deviam ser consagradas ao Senhor. Esse fato prenuncia a dedicação do crente do NT, que deve consagrar ao Senhor a totalidade da sua vida. Os cristãos são as primícias da obra redentora de CRISTO (Tg 1.18; Ap 14.4).
23.15 SETE SEMANAS. Esta festa (cf. Dt 16.10), também chamada Festa de Pentecoste, era celebrada no fim da colheita do trigo, cinqüenta dias ("Pentecoste" significa "qüinquagésimo") depois da Festa das Primícias (v. 16). Nesse dia, o povo de DEUS rendia-lhe graças pelas suas abundantes dádivas de alimento e por tudo quanto os sustinha. Foi no Dia de Pentecoste que DEUS derramou o ESPÍRITO SANTO sobre os discípulos de CRISTO (At 2.1-4).
23.24 A FESTA DAS TROMBETAS. "Memória de jubilação" é literalmente "toque de trombetas". A Festa das Trombetas era celebrada no primeiro dia do sétimo mês, provavelmente lembrando que o Dia da Expiação se aproximava (cf. vv. 26-32), e como preparação para ele, DEUS queria que Israel pensasse nas coisas espirituais, e especialmente no seu relacionamento com Ele, segundo o concerto.
23.27 O DIA DA EXPIAÇÃO
23.34-43 A FESTA DOS TABERNÁCULOS. A Festa dos Tabernáculos era assim chamada porque durante a mesma, o povo deixava suas casas e morava em cabanas ou tendas temporárias feitas de ramos de árvores (vv. 40-42). Esse ato lembrava ao povo a bondade de DEUS para com ele durante seus quarenta anos no deserto, sem habitação permanente. Também era chamada Festa da Colheita, porque ela comemorava o término da colheita dos frutos e nozes do verão.
24.2 A LUMINÁRIA. Ver Êx 27.20,21.
24.5 DOZE BOLOS. Os doze pães da proposição representavam as doze tribos de Israel, e a convicção dos israelitas de que habitavam na presença do Senhor e que sempre deviam ser comsagrados a Ele (cf. Êx 25.30).
25.8-34 O ANO DO JUBILEU. Três características distinguiam o ano do Jubileu (ano este, que ocorria a cada cinqüenta anos). (1) Todos os escravos israelitas eram libertados. (2) Toda propriedade dos ascendentes que tivesse sido vendida era devolvida à família original. (3) A terra permanecia em repouso, sem cultivo. O propósito de DEUS ao instituir esse ano especial era garantir a justiça e impedir os ricos de acumular riquezas e adquirir terras às custas dos pobres.
25.23 A TERRA É MINHA. DEUS disse aos israelitas que eles não eram os verdadeiros donos da terra, pois ela lhe pertencia; eles eram simplesmente administradores da terra. Semelhantemente, os bens materiais dos crentes do NT pertencem ao Senhor. Fomos nomeados encarregados para administrar todos os nossos bens de modo justo, para DEUS, para nós mesmos e para o próximo (cf. Mt 25.14-27; Lc 16.10-12; 1 Co 4.1-7).
25.36 NÃO TOMARÁS DELE USURA. Ver Êx 22.25.
25.44 DELES COMPRAREIS ESCRAVOS. A escravidão era uma realidade comum nos tempos bíblicos. DEUS permitindo a Israel comprar escravos das nações pagãs vizinhas, era uma bênção para esses escravos comprados, porque DEUS ordenou que seu povo tratasse os escravos com muito mais dignidade, em relação à sua própria pátria (cf. Êx 20.10).
26.14 SE ME NÃO OUVIRDES. O cap. 26 revela a compaixão, o pesar e o sentimento de DEUS, ao deplorar o fato de que, possivelmente, teria de castigar o povo que Ele redimira. Se aquele povo com ingratidão total, rejeitasse o seu amor e não quisesse aceitá-lo como o seu DEUS, Ele não teria como deixar de castigá-lo com aflições e calamidades. As promessas e as advertências do Senhor nesse sentido, brotaram das profundezas do seu amor, com o intenso desejo que o seu povo escolhido nunca viesse a necessitar de tal disciplina (ler também Dt 28-30).
26.17 POREI A MINHA FACE CONTRA VÓS. A maior tragédia do pecado, da rebelião e da desobediência a DEUS é que Ele pode pôr a sua face contra nós, i.e., retirar de nós a sua presença e solicitude, a sua graça e força. Em lugar disso, enfrentaremos seu juízo direto, bem como todos os problemas e perigos da vida, sem a sua proteção e direção. O preço de rejeitar a DEUS e a seus justos padrões é muito alto. Estar na sua vontade, na sua presença e sob seu cuidado é a maior bênção da vida (vv. 3-13).
27.2 VOTO. O capítulo 27 trata das coisas dedicadas ou prometidas ao Senhor: pessoas, animais, casas e terras. Um valor era atribuído a elas, caso a pessoa que fez a promessa desejasse resgatar aquilo que fora dedicado.
27.30 AS DÍZIMAS. O dízimo é a décima parte do produto da terra e do gado, que era dado ao Senhor. O dízimo de Israel era entregue para o sustento dos levitas (Nm 18.21) e dos sacerdotes (Nm 18.28), para ajudar nas refeições sagradas (Dt 14.22-27), e para socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas (Dt 14.28-29).
 
 
AJUDA EM LIVROS E REVISTAS
Lição 9, Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança
1º Trimestre de 2018 - Título: A Supremacia de CRISTO - Fé, Esperança e Ânimo na Carta aos Hebreus
Comentarista: Pr. José Gonçalves, pastor presidente das Assembleias de DEUS em Água Branca, PI.
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
Ajuda http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/hebreus.htm
Estudo Importante -  http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-ujf-1tr14-umlugardeadoracaonodeserto.htm
https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-da-lio-9-contrastes-na-adorao-da-antiga-e-nova-aliana-1tr18-pr-henrique-ebd-na-tv SLIDES
 
TEXTO ÁUREO
"E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e se
m derramamento de sangue não há remissão." (Hb 9.22)
 
VERDADE PRÁTICA
A eficácia da adoração neste período da Nova Aliança está no fato de ela estar fundamentada no sangue de CRISTO.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hb 9.2 Os utensílios do culto na Antiga Aliança
Terça - Hb 9.4 O culto, os oficiantes e a liturgia na Antiga Aliança
Quarta - Hb 9.14 Uma redenção eterna pelo sangue do Cordeiro
Quinta - Hb 9.14,15 Uma consciência limpa pelo sangue de CRISTO
Sexta - Hb 9.15,22 Uma herança eterna pelo sangue de JESUS
Sábado - Hb 9.28 Uma promessa gloriosa pelo sacrifício do Filho de DEUS

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Hebreus 9.1-5,14,15,22-281 - Ora, também o primeiro tinha ordenanças de culto divino e um santuário terrestre. 2 - Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o Santuário. 3 - Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o SANTO dos Santos, 4 - que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto; 5 - e sobre a arca, os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente. 14 - quanto mais o sangue de CRISTO, que, pelo ESPÍRITO eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao DEUS vivo? 15 - E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna. 22 - E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. 23 - De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes.  24 - Porque CRISTO não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de DEUS; 25 - nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio. 26 - Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar  o pecado pelo sacrifício de si mesmo. 27 - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, 28 - assim também CRISTO, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
 
Resumo da Lição 9, Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança
I - O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA
1. O culto e seus utensílios.
2. O culto: seus oficiantes e liturgia.
II - A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA
1. Uma redenção eterna.
2. Uma consciência limpa.
3. Uma herança eterna.
III - A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA
1. O santuário celeste.
2. Um sacrifício superior.
3. Uma promessa gloriosa.

PARA REFLETIR - A respeito de Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança, responda:
Quais as duas divisões do antigo santuário que o autor de Hebreus tem em mente? Ele tem em mente as duas principais divisões do antigo santuário: o santo lugar e o santo dos santos.
Enquanto o culto levítico produzia apenas uma pureza cerimonial, o que opera o sacrifício de CRISTO? O sacrifício de CRISTO operou uma redenção eterna.
Segundo o autor de Hebreus, qual é a nossa herança? Nossa herança é celestial, espiritual e eterna.
O culto na Antiga Aliança era a sombra do quê? O culto na Antiga Aliança, com seu santuário terrestre, era apenas uma sombra do qual o santuário celeste é a realidade.
O autor de Hebreus encerra a sua exposição com qual promessa? O autor encerra a sua exposição sobre o culto na Antiga e Nova Aliança com uma promessa: "Assim também CRISTO, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação" (Hb 9.28).
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 73, p40.
SUGESTÃO DE LEITURA - Manual do Pentateuco, Teologia do Antigo Testamento, Teologia do Novo Testamento
 
Resumo rápido do Pr. Henrique da Lição 9, Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança
 
INTRODUÇÃO
Somos templo de DEUS na Terra, Somos Tabernáculo (Não há como ser agradável a DEUS alimentando a carne, ou seja, aos desejos carnais).
Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo. Hebreus 13:10.
O santo dos santos é em nosso espírito que é ligado ao ESPÍRITO SANTO que mora em nós. Se vamos agradar ao corpo, não poderemos agradar ao espírito unido ao ESPÍRITO SANTO.
Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de DEUS um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. 2 Coríntios 5:1 - Quando morrermos ou formos arrebatados receberemos um corpo glorioso.
E o mesmo DEUS de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO. 1 Tessalonicenses 5:23
O autor aos Hebreus, no capítulo nove fala de adoração (serviço, submissão a DEUS, Desejo de comunhão com o PAI), Para ilustrar seu pensamento usa o sistema de adoração levítico realizado no tabernáculo. Para isso cita a parte Lugar SANTO e a parte SANTO dos Santos, com sua mobília respectivamente.
Neste capítulo é contrastada a antiga adoração prestada pelo sistema sacerdotal da Antiga Aliança prestado no Tabernáculo terrestre e o serviço prestado por CRISTO no tabernáculo eterno da Nova Aliança.
 

 
I - O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA
Hebreus 9.1-5 - 1 - Ora, também o primeiro tinha ordenanças de culto divino e um santuário terrestre. 2 - Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o Santuário. 3 - Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o SANTO dos Santos, 4 - que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto; 5 - e sobre a arca, os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.

1. O culto e seus utensílios.
Em Hebreus 9.2 Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.
LEIA-SE - CANDEEIRO, ALTAR DE INCENSO, E A MESA COM OS PÃES DA PROPOSIÇÃO. *** ASSIM FICA CORRIGIDO O ERRO DO AUTOR OU DO COPISTA.
Vamos ver o que havia em cada um dos dois compartimentos do tabernáculo, minuciosamente.
 
CANDELABRO
(Strong Português) מנורה m ̂enowrah ou מנרה m ̂enorahcandelabro ou candeeiro
Um instrumento para levantar uma lâmpada para a difusão mais ampla da luz (Mt 5.15).
No AT, embora visto em uma casa particular (2 Rs 4.10), o heb. minora mencionado é geralmente o candelabro sagrado, ou a variedade única de sete ramos no Tabernáculo (Êx 25.31ss.; Nm 3.318.4) ou os dez candelabros do templo de Salomão {1 Rs 7.48,492 Cr 4.7Jr 52.19), ou o castiçal da visão de Zacarias (Zc 4.2).
No NT, o termo gr. lychnia é retratado como um objeto no qual a luz de uma lâmpada é difundida (Mt 5.15Mc 4.21Lc 8.1611.33). Em Hebreus 9.2 ela representa o candelabro do Tabernáculo do AT. As sete igrejas são representadas como sete candeeiros (ou castiçais; Ap 1.20).
Uma variedade de candelabros palestinos de cerâmica de forma cilíndrica, e veladores de bronze com uma única haste reta, foram escavados (Lawrence E. Toombs, “Lamps- tand”, IDB, III, 64 ss.). Os m‘nora inscritos e com sete ramos foram encontrados ou descritos na Ásia Menor, Alexandria, Roma (Arco de Tito) e em outros lugares (veja Lychnia, MM). W. H. M.
Localizado no tabernáculo, na parte chamada Lugar SANTO, à esquerda de quem entrava e defronte da mesa dos pães da proposição.
 
MESA DOS PÃES DA PROPOSIÇÃO
PÃES - לחם  lechempão, alimento, cereal
alimento (em geral)
Utensílios (Strong Português)  כלי k ̂eliy
utensílios, móveis
Mesa שלחן shulchanmesa
O termo heb. shulhan, “mesa”, a palavra habitual do AT, designando a mesa dos pães da proposição, isto é, o pão da “Presença” (Êx 25.23ss.), uma mesa cerimonial no Tabernáculo, no Lugar SANTO (Ex 26.35). Salomão fez dez mesas como esta para o Templo (2 Cr 4.8): o Templo de Ezequiel possuía 12 (40.39-43). H. G. S.
Localizada no tabernáculo, na parte chamada Lugar SANTO, à direita de quem entrava e defronte do Candelabro.
ALTAR DE INCENSO
Composição do Incenso para o Altar do Incenso (Mobília que ficava antes do véu, no lugar santo e para o Incensário (peça que o sacerdote levava na mão quando entrava para oferecer sacrifício no santo dos santos)
Disse mais o Senhor a Moisés: Toma especiarias aromáticas, estoraque, e onicha, e gálbano; estas especiarias aromáticas e o incenso puro, em igual proporção; E disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado, puro e santo; E uma parte dele moerás, e porás diante do testemunho, na tenda da congregação, onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será. Porém o incenso que fareis conforme essa composição, não o fareis para vós mesmos; santo será para o Senhor. O homem que fizer tal como este para cheirar, será - Êxodo 30:34-38
Estoraque (Strong Português) נטף nataph
uma resina aromática de um arbusto usada em incenso
Onicha (Strong Português) שחלת sh ̂echeleth
Conotação estranha talvez a de descascar pela concussão do som; DITAT - 2363b; n. f.
ingrediente utilizado na composição do incenso sagrado
Gálbano (Strong Português) חלבנה chelb ̂enah
uma espécie de resina ou goma, ingrediente do incenso sagrado
Localizado no tabernáculo, na parte chamada Lugar SANTO, à frente de quem entrava e defronte do Véu que separava o Lugar SANTO dos SANTO dos Santos. É dele que se retirava incenso para abastecer o Incensário que deveria ser introduzido no SANTO dos Santos e fazer fumaça sobre a tampa do propiciatório para que Arão não morresse na presença de DEUS.
  
ARCA DA ALIANÇA (DO CONCERTO, DO TESTEMUNHO)
ARCA - (Strong Português) ארון ’arown ou ארן ’aronbaú, arca
arca da aliança
 
PROPICIATÓRIO - (Strong Português) כפרת kapporethpropiciatório, lugar de expiação
A tampa dourada da propiciação sobre a qual o sumo-sacerdote aspergia sangue 7 vezes no Dia da Expiação reconciliando simbolicamente Javé e o seu povo escolhido
a placa de ouro da tampa da arca da aliança que media 2.5 por 1.5 côvados; sobre ela se achavam os dois querubins dourados face a face cujas suas asas estendidas tocavam-se sobre e no alto a tampa, constituindo, assim, o trono de DEUS
 
A ARCA DESAPARECEU ANTES DA EPÍSTOLA AOS HEBREUS SER ESCRITA?
Só porque não se menciona a Arca depois da invasão babilônica não prova que a Arca desapareceu - Na Bíblia não há nada dizendo que não havia mais a arca. Acho admirável alguns dizerem que o autor aos hebreus fez uma lambança ou coisa parecida quando fala dos sacrifícios feitos no templo na época de JESUS e posterior até ao ano 70. Hebreus é Bíblia, é Palavra de DEUS.
Só porque se ouviu algum comentarista dizer que a arca desapareceu não quer dizer que desapareceu. Nós acreditamos na Bíblia. O autor aos Hebreus diz que existia em seus dias e havia sacrifícios ainda.
Possibilidades - Assim como os utensílios foram devolvidos a arca também. Não sabemos se foi escondida por Jeremias (como acreditam os católicos) ou se Ciro mandou devolver (se é que foi levada para a babilônia). Para que haveria no tempo de JESUS todo o sistema levítico e sacerdotal funcionando se não houvesse a arca? O templo temos certeza de que existia. Como o véu iria se rasgar de alto abaixo se não existisse a arca lá dentro? Como celebravam a páscoa e todas as festas se não houvessem sacrifícios? Como JESUS celebrou a páscoa e comeram do cordeiro se não existisse tudo isso?
Pendurarás o véu debaixo dos colchetes, e porás a arca do testemunho ali dentro do véu; e este véu vos fará separação entre o santuário e o lugar santíssimo, Êxodo 26:33
E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. Marcos 15:38
Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos, Hebreus 9:3
Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço; Hebreus 9:9
VEJA - Está escrito tempo presente.
E abriu-se no céu o templo de DEUS, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva. Apocalipse 11:19
A verdadeira - A da terra era figura da verdadeira no céu. Lá tudo espiritual, eterno.
Se esconderam a arca e a colocaram no templo de Zorobabel não sabemos. Era preciso esconder este segredo a sete chaves se realmente a tinham escondido. por isso se explica não se falar na arca mais. Mas não creio que o véu do templo se rasgaria para mostrar uma sala vazia quando JESUS morreu. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. Marcos 15:38
Pode ter sido queimada ou levada para Roma pelo general Tito já que para mostrar a derrota de um inimigo se levava imagens e objetos de seus deuses pelos vencedores. A arca já não servia mais a seu propósito após a morte de JESUS, pois o caminho para DEUS foi aberto por JESUS ao ressuscitar, Ele que é sumo sacerdote de um santuário celeste, superior.
Outras teorias sobre o paradeiro da Arca da Aliança incluem a afirmação dos rabinos Shlomo Goren e Yehuda Getz, os quais acreditam que a Arca esteja escondida embaixo da Montanha do Templo e foi lá enterrada antes que Nabucodonosor pudesse roubá-la. Infelizmente, o Templo do Monte é onde se encontra a Cúpula da Rocha, um local sagrado islâmico, e a comunidade muçulmana local se recusa a deixar que o território seja escavado. Por isso não podemos saber se os rabinos estão corretos ou não.
disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e estavam consagrados ao Senhor: Ponde a arca sagrada na casa que edificou Salomão, filho de Davi, rei de Israel; não tereis mais esta carga aos ombros; agora servi ao Senhor vosso DEUS, e ao seu povo Israel. 2 Crônicas 35:3 - A arca não precisava mais ser carregada depois do templo pronto, portanto não precisava mais ser mencionada.
Localizada no tabernáculo, na parte chamada SANTO dos Santos, após o Véu, à frente de quem entrava no Tabernáculo.
 
2. O culto: seus oficiantes e liturgia.
Há toda uma simbologia nesses utensílios do antigo culto como demonstra a tipologia bíblica.
Lugar SANTO - Preparação para o culto de intimidade.
Pães - Palavra
Incenso - Oração
Candelabro - Unção e Poder
Para se chegar ao SANTO dos Santos e prestar um legítimo culto é preciso Bíblia, Oração e comunhão com o ESPÍRITO SANTO.
Arca do Concerto representava a presença de DEUS.
O importante para o autor aos Hebreus é demonstrar a inferioridade do culto levítico em comparação ao culto Cristão e maiormente, o culto do próprio CRISTO no Tabernáculo celeste.
Como o sacrifício no sacerdócio Arônico era com sangue de animais, era repetido todos os dias e uma vez ao ano no interior do SANTO dos Santos no Tabernáculo feito por mãos humanas. Já o sacrifício de CRISTO foi ELE mesmo entregue e seu próprio sangue derramado para remir os pecadores. Sacrifício oferecido no tabernáculo celeste e uma vez só, pois é eficiente e totalmente satisfatório. O sacrifício Arônico era simbólico e temporário, o de CRISTO, o verdadeiro e eterno.
A ordem das ofertas em Levítico é segundo o ponto de vista de DEUS. Primeiro, há o holocausto, depois, a oferta do cereal; a oferta de comunhão; a oferta pelo pecado; e a oferta pela culpa. Quando comparecemos diante de DEUS como pecadores, temos vislumbres dos vários aspectos da obra de CRISTO na ordem oposta a essa. Em primeiro lugar, ficamos sabendo que precisamos de perdão pelos atos específicos de pecado que cometemos, e nossa necessidade é atendida na oferta pela culpa. Em seguida, ficamos sabendo que não somente pecamos repetidas vezes, mas também que nossa natureza é maligna; DEUS, porém, fez provisão para isso na oferta pelo pecado. Depois, somos ensinados a entrar no significado da oferta de comunhão e na oferta de cereal, e festejar com elas. Finalmente, vemos no holocausto CRISTO e sua obra, e aprendemos algo do que CRISTO é para DEUS e de nossa posição em CRISTO: “aceitos no Amado”.
 
II - A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA
Hebreus 9.14,15 - 14 - quanto mais o sangue de CRISTO, que, pelo ESPÍRITO eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao DEUS vivo? 15 - E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
1. Uma redenção eterna.
Rededenção (Strong Português) λυτρωσις lutrosis1) resgate, redenção
2) livramento, esp. da penalidade do pecado
Redenção - Livramento de alguma forma de escravidão com base no pagamento de um preço por um redentor (q.v.). Redenção é um conceito básico para a visão bíblica da salvação. No AT, a redenção está integralmente associada à vida familiar, social e nacional de Israel. Um indivíduo israelita poderia agir como um redentor, pagando um resgate para a libertação de um escravo (Lv 25.48ss.), para recuperar um campo (Lv 25.23ss.), ao invés de sacrificar um macho primogênito (Êx 13.12ss.), e em favor de alguém que de outra forma seria condenado à morte (Êx 21.28 ss.).
Logo no início do AT, o Senhor DEUS revelou a si mesmo como agindo de forma redentora em favor do homem. Jacó invocou a DEUS como aquele “que me livrou de todo o mal” (Gn 48.15,16). DEUS declarou sua intenção de livrar Israel da servidão no Egito, dizendo: *Vos resgatarei com braço estendido” (Êx 6.6). Na maioria dos casos no AT onde é feita referência à atividade redentora de DEUS, a libertação efetuada é de natureza física e não espiritual (por exemplo, a libertação de Israel do Egito e da Babilônia). Mesmo estas libertações, porém, trazem em si um significado espiritual em que a libertação indicava que DEUS havia perdoado o pecado ou os pecados que diretamente ou indiretamente ocasionaram a calamidade. Em pelo menos um caso (Sl 130.8) a redenção referida é claramente de natureza espiritual, isto é, trata-se de uma redenção do pecado.
No NT, a redenção é estritamente uma atividade divina que é realizada por JESUS CRISTO e através dele (Ef 1.7Gl 3.134,5). Embora a atividade redentora de CRISTO tenha as suas manifestações físicas (por exemplo, a cura das enfermidades), seu principal significado é o resgate espiritual dos pecadores que estão escravizados no pecado (Mc 10.45). A libertação do pecador é assegurada com base no preço de resgate pago a DEUS Pai por JESUS CRISTO em sua morte na cruz (Tt 2.14Hb 9.121 Pe 1,18,19).
A perfeição da obra redentora de CRISTO é claramente declarada no NT (Hb 9.25-28). No entanto, a experiência de redenção do indivíduo redimido só estará completa na segunda vinda de CRISTO (Lc 21.28Rm 8.23Ef 1.14). Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD - W. M.
O culto levítico possuia pureza cerimonial, tudo era realizado dentro do que foi mandado fazer. Mas não produziu salvação.
Já o culto realizado pelo sacrifício de JESUS CRISTO operou a redenção eterna.
2. Uma consciência limpa.
A lei e os sacrifícios eram perfeitos, mas o povo não os tinha em seu coração. Devido à falta de conversão dos cultuantes não havia perdão dos pecados. Eles não se arrependiam e paravam de praticar seus pecados.Não havia Novo Nascimento. Não havia Nova Vida.
O sacrifício de JESUS CRISTO trouxe um legítimo arrependimento e conversão, além de produzir uma nova vida aos cultuantes.
Assim que, se alguém está em CRISTO, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Coríntios 5:17
O sangue de CRISTO purifica e limpa a consciência tornando-a apta para a adoração a DEUS.
Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS CRISTO, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 1 João 1:7
3. Uma herança eterna.
A Antiga Aliança não trazia promessa de salvação e nem de vida eterna com DEUS  - No máximo, prometia o milênio sob o governo de CRISTO aqui na Terra. A Nova Aliança traz salvação e promessa de vida eterna com DEUS no Céu, na Nova Jerusalém. A nossa herança é celestial (vamos viver no céu), espiritual (Teremos corpos espirituais e estaremos numa dimensão espiritual) e eterna (Para sempre estaremos como Senhor).
III - A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA
Hebreus 9.22-28 - 22 - E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. 23 - De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes.  24 - Porque CRISTO não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de DEUS; 25 - nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio. 26 - Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar  o pecado pelo sacrifício de si mesmo. 27 - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, 28 - assim também CRISTO, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
1. O santuário celeste.
O tabernáculo utilizado para o culto Levítico era terrestre, feito por mãos humanas, figura do verdadeiro, no céu. Os sacerdotes e o sumo sacerdote Arão eram oficiantes do culto terreno, mas eram imperfeitos, pois todos pecaram. Já no Tabernáculo celeste CRISTO oficia como sumo sacerdote (Hb 9.24). JESUS nunca pecou e seu sacrifício é perfeito. O exemplo maior de Adoração só ode ser visto no céu. Lá existe perfeição e eternidade e santidade. Se a adoração terrena do sacerdócio levítico com todas suas debilidades foi capaz de ter a manifestação gloriosa de DEUS entre eles, manisfestando-se em Fogo e Trovões e Relâmpagos e a voz do Senhor DEUS todo poderoso, imagine a glória que se há de manifestar na adoração da Nova Alainça realizada pelo próprio filho de DEUS, JESUS.
2. Um sacrifício superior.
O sacrifício de animais não foi suficiente para salvar, mas o sangue de JESUS, nosso sumo sacerdote  perfeito que nunca pecou, nos garante a vitória sobre o pecado e a morte.
O serviço prestado por CRISTO na Nova Aliança não foi realizado por meio de sangue alheio (Hb 9.25) como era o do Antigo Pacto. O culto no Antigo Concerto era imperfeito devido a seus oficiantes e seus sacrifícios. O Cordeiro de DEUS que tira o pecado se ofereceu por nós e nosso culto é superior porque é feito em CRISTO.
3. Uma promessa gloriosa.
"Assim também CRISTO, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação" (Hb 9.28).
No contraste feito entre a Antiga e Nova Aliança com seu culto a DEUS o autor de Hebreus chega a conclusão de que nosso Senhor "se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo" (Hb 9.26). Agora, comparece por nós no céu (Hb 9.24), mas um dia aparecerá para levar-nos ao seu lar (Hb 9.28). Vemos aqui "três tempos da salvação"
Três Tempos:
Passado - se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo (Hb 9.26).
Presente - Agora, comparece por nós no céu (Hb 9.24).
Futuro - mas um dia aparecerá para levar-nos ao seu lar (Hb 9.28).
Tudo se realizando pela obra consumada por JESUS na Cruz do Calvário.
CONCLUSÃO
O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA
No culto Levítico, no Tabernáculo, os utensílios utilizados eram o Candelabro, a Mesa dos Pães da Proposição e o Altar de Incenso no Lugar SANTO. Arca da Aliança e Incensário no SANTO dos Santos.
No culto Levítico  seus oficiantes eram os sacerdotes e o sumo sacerdote, tendo como liturgia vários sacrifícios e ofertas. Tudo sem a eficácia desejada para a salvação do povo.
A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA
Na Nova Aliança há uma redenção eterna, não passageira e perene como a da Antiga Aliança. Há agora uma consciência limpa, pois é diferente da Antiga Aliança, agora há transformação de Vidas, arrependimento de pecado e santificação. Na Nova Aliança há uma herança eterna e não promessas apenas materiais e passageiras.
III - A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA
Na Nova Aliança há o verdadeiro culto no santuário celeste e não no terrestre como na Antiga Aliança. Agora há um sacrifício superior, pois não é feito com sangue de animais, mas com o sangue de JESUS, incontaminado pelo pecado. Agora há uma promessa gloriosa de vida eterna com DEUS, uma vida espiritual.
 
 
Revista CPAD - 3º Trimestre de 2001 - Título: Hebreus — “... os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes” - Comentarista: Elinaldo Renovato
LIÇÃO 9 - CRISTO TROUXE MAIOR GLÓRIA NA ADORAÇÃO A DEUS
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - HEBREUS 9.1,2,11,12,15,22-28 1 Ora, também o primeiro tinha ordenanças de culto divino e um santuário terrestre. 2 Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o Santuário.
11 Mas, vindo CRISTO, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. 15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.23 De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes. 24 Porque CRISTO não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de DEUS; 25 nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio. 26 Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,28 assim também CRISTO, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
 ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Se possível, amplie no quadro de giz a figura abaixo. Em seguida convide sete dos seus alunos para colocarem o nome das peças do tabernáculo no lugar correspondente.
1. Altar do holocausto
2. Bacia de bronze
3. Mesa dos pães da proposição
4. Candeeiro de ouro
5. Altar do incenso
6. Incensário.
7. Arca da aliança
8. Propiciatório

INTRODUÇÃO
Nas lições referentes aos capítulos de 8 a 10 da epístola em estudo, vemos a diferença marcante entre o
ministério sacerdotal, no antigo pacto, e o de CRISTO, como Sumo Sacerdote no Novo Concerto. Nesta lição, que dá seqüência ao tema da anterior, veremos, mais uma vez, que, em todos os aspectos, o Novo Concerto é melhor e mais glorioso que o primeiro.

I. O CULTO DIVINO EM SANTUÁRIO TERRESTRE1. O culto no lugar santo do tabernáculo (9.1,2). O tabernáculo, onde as atividades do culto eram intensas, dividia-se em três partes: o Pátio (Átrio), o Lugar SANTO e o SANTO dos Santos. O v.2 refere-se à segunda parte – o lugar santo, chamando-o “o primeiro”, pelo fato dele ser a primeira das duas partes cobertas: o Lugar SANTO e o SANTO dos Santos. O Pátio era descoberto.
2. Os elementos do Lugar SANTO. Após o véu da entrada, viam-se três elementos importantes na segunda parte do tabernáculo: “o candeeiro, o altar de Incenso e a mesa com os pães da proposição” (v.2). O tabernáculo revelava que DEUS queria manifestar-se no meio de seu povo (Êx 25.8). Hoje, devemos valorizar o ambiente do templo, na igreja local, pois é consagrado ao culto a DEUS.
a) O candeeiro, castiçal ou candelabro. Era uma peça maciça, de ouro puro, cujas lâmpadas eram acesas diariamente (Êx 25.31; Lv 24.1-4), representando CRISTO, a luz do mundo (Jo 8.12);
b) Os pães da proposição. Ficavam sobre a mesa, que era um móvel de madeira de cetim, revestida de ouro. Os pães da proposição eram um tipo de CRISTO, o pão da vida (Jo 6.35).
c) O altar do incenso. O escritor não fala do altar do incenso, mas este também estava no Lugar SANTO (ver Êx 30.1-3) representando CRISTO, nosso intercessor (Jo 17 1-26; Hb 7.25). Ele ocupava uma posição central no santuário, indicando que a vida de oração é fundamental no culto a DEUS. A negligência à oração revela imaturidade espiritual.
3. O lugar SANTO dos Santos (vv. 3-7). No seu interior, estava a arca do concerto, com a sua cobertura ou propiciatório, com querubins entalhados nas extremidades (Êx 25.10). A arca representava a presença de DEUS ou CRISTO, nosso Emanuel, que é DEUS conosco (Mt 1.23). Na arca, estavam o maná, em memória da provisão de DEUS, ou CRISTO, o “pão que desceu do céu” (Jo 6.58); a vara de Arão, lembrando o poder criativo de DEUS; e as tábuas do concerto, para que o povo não se esquecesse da importância da lei, também havia um incensário que o sumo sacerdote usava para fazer fumaça. Mas havia um véu, separando o Lugar SANTO do Lugar Santíssimo (vv.3,7,8). Aquele véu indicava “que ainda o caminho do Santuário não estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo” (v.8). Quando oramos, não devemos ficar “no Pátio” (oração monótona, religiosa apenas). Precisamos passar ao “Lugar SANTO” (oração objetiva) e chegar ao “SANTO dos Santos” (oração no ESPÍRITO SANTO - em línguas).
II. UM MAIOR E MAIS PERFEITO TABERNÁCULO
1. CRISTO, Sumo Sacerdote dos bens futuros (v.11).
Esses “bens futuros” ainda não estão plenamente ao nosso alcance. A salvação é presente, mas depende de nossa perseverança até o fim (Mt 10.22; 24.13; cf. Rm 13.11). O reino absoluto de CRISTO e a feliz eternidade com DEUS nos aguardam. Os céus nos esperam. A Nova Jerusalém está preparada para os santos do Senhor, falta só o lugar de cada um.
2. Um perfeito tabernáculo (v.11).
O tabernáculo celestial, “não feito por mãos”. Os utensílios do antigo tabernáculo desapareceram. Onde estará a arca? O altar do incenso? Não se sabe. Porém CRISTO, ao morrer, fez com que o véu do templo (em Jerusalém) se rasgasse de alto a baixo, demonstrando que o caminho para o verdadeiro santuário, que é a presença de DEUS, estava definitivamente aberto para o homem que nEle crê.
3. Mediador de um Novo Testamento.
a) O Velho Testamento foi superado.
O Velho Testamento era a sombra das coisas celestes, providas por DEUS para a redenção do homem. A lei, que orientava o culto no antigo santuário, não justificou ninguém (Gl 3.11). Pelo contrário, os que estavam debaixo das obras da lei estavam sob maldição, por não poderem cumprir todas as suas cláusulas (Gl 3.10).
b) O Novo Testamento é superior.
CRISTO tornou-se “Mediador de um Novo Testamento” (v.15), que contém as cláusulas marcantes e definitivas do novo relacionamento de DEUS com o homem, e deste com DEUS. Ele “entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (v.12).
c) A morte do testador.
O testamento só tem validade com a morte do testador (v.16). Uma vez que CRISTO morreu, o Novo Testamento passou a ter validade, garantindo-nos uma “herança eterna” (v.15). No antigo tabernáculo, a expiação dos pecados era temporária e parcial. No novo, com a garantia do Novo Testamento, a redenção é perfeita, definitiva e perene.
d) Sacerdote imaculado (v.14).
Os sacerdotes eram imperfeitos. CRISTO, nosso Sumo Sacerdote, com seu sangue, “pelo ESPÍRITO eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS”, purificando as consciências “das obras mortas” para que sirvamos ao DEUS vivo (v.14). O Velho Testamento era validado pelo sangue de animais (v.19). O Novo legitimou-se pelo sangue de CRISTO, derramado em nosso lugar.
III. O SACRIFÍCIO PERFEITO DE CRISTO1. “Sem derramamento de sangue não há remissão” (v.22).
A Bíblia ressalta que, no antigo tabernáculo, “quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue”, enfatizando que “sem derramamento de sangue não há remissão” (cf. Lv 17.11). Aqui, vemos a importância do sangue para a expiação do pecado, no Velho Testamento. Isso quer dizer que, quando um animal era oferecido em sacrifício pelo pecado, DEUS aceitava a oferta por atribuir a ela o valor provisório do resgate do pecador ofertante. O sangue era símbolo da outorga da vida, que era dada em expiação. Tal sacrifício apontava para o sangue de CRISTO, que seria derramado em nosso lugar.
2. “Sacrifícios melhores” (v.23).
O escritor diz que “era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem”, ou seja, deviam purificar-se com sangue. Cada animal morto, substituto do pecador, apontava para o “Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Os sacrifícios antigos eram repetitivos. O de CRISTO foi efetuado uma única vez, por ser superior e perfeito.
3. A entrada de CRISTO no céu (v.24).
CRISTO entrou “uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (v.12). O sacerdote entrava todos os dias no santuário, isto é, no Lugar SANTO, mas só conseguia a remissão parcial e temporal do pecado. O sumo sacerdote entrava somente uma vez por ano no SANTO dos Santos e oferecia sacrifícios pelo povo e por si próprio, pois também era pecador (cf. v.7). No entanto, CRISTO entrou “no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de DEUS”. Ele é nosso intercessor perfeito (Rm 8.34), juntamente com o outro maravilhoso intercessor, que é o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.27).
4. CRISTO aparecerá pela segunda vez (vv.27,28).
Aqui a Bíblia diz que CRISTO “uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo”, oferecendo-se para “tirar os pecados de muitos”, e que Ele voltará, pela segunda vez, “aos que o esperam para a salvação”.
CONCLUSÃO
O Novo Concerto trazido por CRISTO realizou-se através de um sacrifício perfeito e único, que não precisa repetir-se, em substituição aos sacrifícios imperfeitos do antigo concerto. Assim, sejamos gratos a DEUS pela morte de CRISTO na cruz do Calvário, o qual por nós efetuou uma eterna redenção.
Subsídio Teológico
“A expiação da Nova Aliança (9.11-22). O tema de reforma introduz um santuário melhor, um sacrifício eficiente e uma salvação mais completa. O serviço do sumo sacerdote judaico no Dia da Expiação representava o clímax do sistema levítico. Nesse dia, todo ano, ele entrava na presença divina, num tabernáculo terreno, levando o sangue expiatório de animais. Sob a Nova Aliança, CRISTO, “o sumo sacerdote dos bens futuros”, entrou uma vez para sempre no próprio tabernáculo, levando o seu próprio sangue como expiação.O sangue de touros e de cabras efetuava apenas purificação ritualística e simbólica, de alcance limitado, mas o sangue de CRISTO, oferecido como sacrifício espiritual e vivo, executa a purificação interior, que traz comunhão com o DEUS vivo (vv. 13,14).
O bispo Westcott observa o seguintes itens pelos quais o sangue de CRISTO é superior, partindo da análise de seu sacrifício, que foi:
a) voluntário, ao contrário dos sacrifícios exigidos pela Lei; b) racional, e não como o dos animais (irracionais); c) espontâneo, e não em obediência a ordens superiores;
d) moral, como oferta de si próprio por ação do supremo poder nEle residente (o ESPÍRITO Eterno), pelo qual mantinha comunhão com DEUS. Não seguiu meramente um rito, um esquema predeterminado. Não! Ele detinha os mais puros motivos.” (Comentário Bíblico — Hebreus, CPAD, págs. 148,149) 
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
A CARTA AOS HEBREUS - Introdução e Comentário por DONALD GUTHRIE - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA E ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA EDITORA MUNDO CRISTÃO
A Excelencia da Nova Aliança em CRISTO - Orton H Wiley - Comentário Exaustivo da carta aos Hebreus - Editora Central Gospel - Estrada do Guerenguê . 1851 - Taquara I 11111 Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22713-001 PEDIDOS: (21) 2187-7090 .
Revista CPAD - 3º Trimestre de 2001 - Título: Hebreus — “... os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes” - Comentarista: Elinaldo Renovato
SÉRIE Comentário Bíblico - HEBREUS - As coisas novas e grandes que DEUS preparou para vocè - SEVERINO PEDRO DA SILVA
Teologia Sistemática de Charles Finney
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
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Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
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http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
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Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP