Vídeo Lição 7, Betel, A relevância da Igreja para o crescimento e a vida do cr...

Escrita, Lição 7, Betel, A relevância da Igreja para o crescimento e a vida do cristão, 3Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 7, Betel, A relevância da Igreja para o crescimento e a vida do cristão, 3Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


EBD, Revista Editora Betel, 3° Trimestre De 2024, TEMA, A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de JESUS CRISTO, Escola Bíblica Dominical 

 

ESBOÇO DA LIÇÃO 7, Betel, 3Tr24

1- O ministério ajuda no crescimento cristão

1.1. A importância dos líderes ministeriais 

1.2. O ensino promovia crescimento à Igreja Primitiva 

1.3. A importância dos mestres para o crescimento da Igreja 

2- O convívio na Igreja e o crescimento cristão

2.1. O ambiente na Igreja 

2.2. O ambiente na Igreja não é perfeito

2.3. O serviço na Igreja é fundamental para o crescimento 

3- A lei do crescimento por meio do fazer

3.1. Como desenvolver os talentos recebidos de DEUS 

3.2. A lei do Crescimento está presente na vida cristã 

3.3. Essa é uma lei para hoje 

 

 

TEXTO ÁUREO

“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO.” Efésios 4.13

 

 

VERDADE APLICADA

A vida do discípulo de CRISTO, que inicia no novo nascimento, deve ser uma vida de contínuo desenvolvimento e crescimento em CRISTO.

 

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Apontar a relevância da Igreja na vida do cristão.
Esclarecer que a Igreja de CRISTO é um corpo vivo,
Conscientizar cristãos sobre participação e vida no Corpo.

 

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - EFÉSIOS 4
11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de CRISTO,
13 Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO,
14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.

 

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Pv 4.18 O processo de crescimento não termina aqui.
TERÇA At 9.26-27 Barnabé: fundamental no ministério de Paulo.
QUARTA Rm 15.1-13 O exemplo da abnegação de CRISTO.
QUINTA Ef 4.11-12 A edificação do Corpo de CRISTO.
SEXTA 1Tm 1.2 Timóteo: verdadeiro filho na fé de Paulo.
SÁBADO Hb 13.17 A importância do respeito à liderança pastoral.

 


HINOS SUGERIDOS: 372, 374, 375

 

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que os salvos em CRISTO cresçam na graça e conhecimento de DEUS.

 

 

))))))))))))))))))))))))))))))))))))

SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 7

)))))))))))))))))))))))))))))))))))

  

Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS

4º Trimestre de 2018 - As Parábolas de JESUS: As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante

Comentarista: Wagner Tadeu Gaby, pastor presidente da Assembleia de DEUS em Curitiba (PR)

Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.

Slides - https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-da-lio-3-o-crescimento-do-reino-de-deus-4tr18-pr-henrique-ebd-na-tv

Vídeo -  https://www.youtube.com/watch?v=nmgvyF2HPys

Reino de DEUS

 

TEXTO ÁUREO - “[...] Porque eis que o Reino de DEUS está entre vós.” (Lc 17.21)

 

 

VERDADE PRÁTICA - O Reino de DEUS cresce e continuará crescendo até a consumação dos séculos.

 

 

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 3.3-6 Só pode ver o Reino de DEUS quem experimenta o novo nascimento
Terça – Mc 4.26-29 O Reino de DEUS é semelhante a uma plantação
Quarta – Lc 13.18,19 O Reino de DEUS comparado a uma semente de mostarda
Quinta – Lc 13.20,21 O Reino de DEUS comparado a um fermento
Sexta – 1 Co 6.9-11 A lista dos que não herdarão o Reino de DEUS
Sábado – Gl 5.19-21 Os que praticam as obras maléficas da carne não herdarão o Reino de DEUS


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Marcos 4.30-32; Mateus 13.31-33; Lucas 13.18,19
Mc 4.30 – E dizia: A que assemelharemos o Reino de DEUS? Ou com que parábola o representaremos? 31 – É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra; 32 – mas, tendo sido semeado, cresce, e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.

Mt 13.31 – Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; 32 – o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.

Mt 13:33 – Outra parábola lhes disse: O Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.

Lc 13.18 – E dizia: A que é semelhante o Reino de DEUS, e a que o compararei? 19 – É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu.

 

OBJETIVO GERAL - Evidenciar que o propósito de muitas parábolas é revelar o Reino de DEUS.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Interpretar as parábolas acerca do Reino de DEUS;
Demonstrar a singeleza do início do crescimento do Reino de DEUS;
Narrar o perfil dos participantes do Reino de DEUS.

 

PONTO CENTRAL - O Reino de DEUS iniciou-se de forma simples, mas vem se expandindo a cada dia.

 

Resumo da Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS

I – INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS
1. A semente de mostarda.

2. Os contrastes.

3. As aparências enganam.

II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
1. O campo de semeadura.

2. Um lugar debaixo da sombra.

3. Não despreze os pequenos começos.

III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
1. Quem tomou uma decisão.

2. Quem tem uma relação pessoal com JESUS.

3. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO.

 

 

Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS

 

I – INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS

 

Temos pelo menos três evangelhos legítimos pregados pregados no Novo Testamento - JESUS pregava o evangelho do reino.

E, depois que João foi entregue à prisão, veio JESUS para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de DEUS, Marcos 1:14
E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Mateus 24:14
Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de DEUS; porque para isso fui enviado. Lucas 4:43

 

Paulo pregava o Evangelho da Graça de DEUS (Evangelho de JESUS CRISTO, Evangelho de Paulo, Evangelho da Glória de DEUS)

Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor JESUS, para dar testemunho do evangelho da graça de DEUS. Atos 20:24

 

No Milênio será pregado o Evangelho Eterno

E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Apocalipse 14:6

 

Estudamos hoje duas Parábolas.

JESUS fala do crescimento do Reino de DEUS na Terra. Para isso, se vale de duas curtas parábolas, a do Grão de Mostrada e a do Fermento.

A intenção da Parábola é demonstrar que de coisas pequenas DEUS pode fazer coisas grandes.


Davi, menor na casa de seu pai, pastorzinho de ovelhas, se tornou o maior, se tornou rei de Israel.

Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses o soberano sobre o meu povo, sobre Israel. 2 Samuel 7:8

Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui. Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo. 1 Samuel 16:11,12

 

Israel nasceu pequeno e se tornou uma grande nação.

Israel - Quando Jacó desceu ao Egito eram 75 almas.
Se DEUS se afeiçoou a vós e vos escolheu, não é por serdes o mais numeroso de todos os povos – pelo contrário: sois o menor dentre os povos! – e sim por amor a vós e para manter a promessa que ele jurou aos vossos pais. Deuteronômio 7,7-8:

E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas. Atos 7:14

Israel - Quando saíram do Egito eram mais de 3 milhões de pessoas.

Um beca por cabeça, isto é, meio siclo, conforme o siclo do santuário; de todo aquele que passava aos arrolados, da idade de vinte anos para cima, que foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta. Êxodo 38:26. Veja que de 20 anos para cima eram 603.550.(Se colocarmos as crianças e adolescentes e juvenis e jovens e idosos, com certeza, passa de 3 milhões de pessoas). (O Brasil tem 513 anos que descoberto e tem hoje uma população estimada em 208,4 milhões de habitantes, por que Israel não teria 3 milhões só?).

A Igreja também não era nem povo, hoje são milhões de salvos que formam a Igreja.
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de DEUS, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de DEUS; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam” (1 Pedro 2:9-10, NVI).

JESUS É A SEMENTE DE DEUS CAÍDA NA TERRA (DEUS PLANTOU SUA SEMENTE JESUS - PALAVRA VIVA)

E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente. 1 Coríntios 15:37.

Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. João 12:24.

 

A IGREJA É A ÁRVORE QUE NASCEU DA SEMENTE DE DEUS, JESUS.

 

Nós pregamos, ensinamos, discipulamos, mas quem dá o crescimento é DEUS.

Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 1 Coríntios 3:6
Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento. 1 Coríntios 3:7

 

Mostarda: n substantivo feminino

1 Rubrica: angiospermas.design. comum a algumas plantas dos gên. Sinapsis e Brassica, da fam. das crucíferas; mostardeira, mostardeiro

1.1 Rubrica: angiospermas. planta anual (Sinapsis alba), de distribuição cosmopolita, folhas liradas e comestíveis, e silíquas curtas; é planta melífera e constitui bom alimento para aves domésticas e porcos; as sementes maceradas fornecem condimento; mostarda-branca, mostardeira-branca

1.2 Rubrica: angiospermas. MAIS COMUM EM ISRAEL m.q. mostarda-preta (Brassicanigra)

2 semente dessas plantas

3 Rubrica: culinária. pasta feita do pó dessas sementes, à qual ger. são adicionados mosto, vinagre, sal e especiarias, us. como condimento

4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: culinária. Qualquer molho ou pasta, a que se adiciona ou não a mostarda, us. como aperitivo

 

Mostarda - Brassica nigra - Mais comum em Israel. Esta era a menor semente conhecida na época de JESUS - o grão de mostarda.

 

 A menor semente conhecida hoje é  o grão do teff.

 

Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda, mostraremos nesta aula a franca expansão do Reino de DEUS sobre a terra através da Igreja.

Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.


1. A semente de mostarda. (MT 13.31)

O grão de mostarda (v.31). A palavra mostarda é de origem egípcia (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6). Nos dias de JESUS, a mostarda negra (sinapis nigra) era a mais conhecida. Suas sementes, depois de trituradas, serviam de tempero para os alimentos.

A mostarda era uma planta que, em terra fértil, crescia rapidamente até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.

 

O poder misterioso da fé. Em outro evento, JESUS usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.

A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt 17.14-19) deu a JESUS a oportunidade não só de expulsar o demônio que oprimia a criança, como também de mostrar-lhes que a fé é produtiva quando procede de CRISTO. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em DEUS, segundo a sua Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas características.

 

2. Os contrastes.

 

As lições nos contrastes do grão da mostarda

A – Um tamanho insignificante que revela depois uma grande hortaliça – O reino de DEUS é surpreendente.

B – Muita vida dentro de tão pequeno grão – O reino de DEUS produz vida e multiplicação.

C – O grão gera outros grãos – O reino de DEUS instituído por JESUS, logo mais, alcançou um numero fantástico. 

D – Deve ser semeada. O reino de DEUS para alcançar as vidas precisa estar nas mãos dos homens designados. Eles espalham pelo mundo (campo), levando a salvação do Senhor a todos.

 

A lição dos contrastes. Ao propor esta parábola, JESUS usa um artifício literário a fim de ressaltar o contraste apresentado por esta hortaliça. O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças (v.32). Considerando tal fato, JESUS queria que seus discípulos entendessem que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um grande resultado. A operação divina é o elemento que promove o crescimento do Reino de DEUS.

À semelhança do grão de mostarda, o Reino de DEUS surge do nada para demonstrar a plenitude do poder divino. Isto equivale dizer que a Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo com a sua mensagem e com o seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO.

No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por causa das dificuldades a serem vencidas, tanto em relação aos inimigos do reino, quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos diz a Palavra, o grão de mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).

 

3. As aparências enganam.

 

O grão de mostarda Revela:

A – A simplicidade do reino.

A frase, “O reino de DEUS está dentro de vós”, revela a simplicidade do reino. A partir do momento em que a pessoa aceita a JESUS e cumprir sua palavra, o reino habita dentro dele. Não precisa de ritos e cerimônias berrantes para se alcançar o reino.

B – A metamorfose do reino.

O pequeno grão é transformado em arbusto e depois numa árvore, é a metamorfose do reino, chega simples, por uma pregação, por um convite; é recebido por uma confissão, depois uma vida totalmente mudada.

C – A multiplicação do reino.

Logo depois de grande, o grão já não é apenas mais um grão, agora é uma hortaliça que produz muitos outros. O reino de DEUS não parou com CRISTO e os discípulos, ao contrario cresce a cada dia na vida dos que confessam o nome do Senhor. 

 

O que parece pequeno pode se tornar gigantesco. No Milênio JESUS governará o mundo e o reino de DEUS abarcará todo o universo.

 

Não despreze aquilo que lhe parece pequeno, simples, humilde, pobre, ignorante, feio, etc... DEUS pode mudar esta situação completamente.

 

Quem é como o Senhor nosso DEUS, que habita nas alturas? O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra! Levanta o pobre do pó e do monturo levanta o necessitado, Para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo. Faz com que a mulher estéril habite em casa, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor. Salmos 113:5-9

 

 

II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS


1. O campo de semeadura.

 

O campo de semeadura (v.31).

O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada, ou seja todos os seres humanos que habitam a Terra.

 

O “campo” desta parábola pode ser interpretado como o mundo, onde foi semeado o evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).

 

Podemos perceber a diferença nos 3 evangelhos sinóticos. Marcos 4.30-32; Mateus 13.31-33; Lucas 13.18,19

Terra, Campo, Horta.

Podemos comparar com Atos 1:8 - Mas recebereis a virtude do ESPIRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.

Horta (Jerusalém e Judéia)

Campo (Samaria e Israel)

Terra (Todo mundo, toda criatura - Mc 16:15)

 

2. Um lugar debaixo da sombra.

AS AVES DO CÉU (MT 13.32)

Uma coisa é certa para os judeus, um dia o reino de DEUS prometido a eles na aliança de DEUS com vários de seus ancestrais, será  cumprida, um dia o Reino de DEUS será literal em Israel, o milênio, quando todo o mundo conhecerá JESUS, que para eles é a semente de mostarda (desprezada e sem formosura, como profetizou Isaías, Is 53), esta semente que nasceu em uma manjedoura, embora eles judeus não acreditem, se tornará a maior das árvores, pois seu reino terrestre será o maior e o mais abrangente que já existente.

 

Creio que as aves do céu sejam os gentios, que se aninham na árvore procurando fazer parte deste povo que tem um famoso Rei. Naquele dia até os inimigos de Israel pegarão nas roupas dos judeus querendo que eles o aceitem em seu reino.

Zacarias 8.23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que DEUS está convosco.

Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.

 

3. Não despreze os pequenos começos.

A Igreja teve início com JESUS, uma semente insignificante, uma semente desprezada, indigna.

Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS, e oprimido. Isaías 53:2-4

 

A SEMENTE DEU VIDA A UMA FRONDOSA ÁRVORE

At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31; 12.24  O crescimento numérico da igreja

2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
4.4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
5.14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais,
9.31 Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do ESPÍRITO SANTO.

NO TEMOR DO SENHOR. Lucas enfatiza a fórmula temer a DEUS tanto no seu Evangelho (ver Lc 1.50, 18.2; 23.40) como em Atos. 
São os tementes a DEUS (os gentios que abraçaram a fé judaica) que formam a base inicial da obra missionária aos gentios no cap. 10 (10.2,22,35; 13.16,26). O temor do Senhor produz confiança e obediência, bem como o afastar-se do mal (Jó 28.28; Sl 111.10; Pv 1.7); isso, por sua vez, resulta na consolação do ESPÍRITO SANTO (v. 31) .
12.24 E a palavra de DEUS crescia e se multiplicava.

Hoje, a igreja no Brasil é capaz até de decidir quem será seu presidente.

 

 A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)

 

 A forma de crescimento.

O que o reino de DEUS ensina como uma grande árvore

A – Faz sombra para o cansado.

Um homem em viagem procura lugar para descansar do sol causticante, ele encontra uma arvore, então, repousa sob suas sobras. O reino de DEUS produz paz, calma, e proporciona ambiente de repouso para o pecador e até para o que não quer se converter.. Mt.11.28.

B – Se eleva sobre a mediocridade

A hortaliça da mostarda supera as outras em dimensão e altura e morre rápido também, isso significa que o reino de DEUS se eleva acima da mediocridade, ou seja, o crente não pode ser uma pessoa fadada ao fracasso e ao lamento, mas estar acima de tudo isso, sabendo que brevemente estaremos para sempre com CRISTO, pois o nosso reino não é deste mundo. 

C – Representa a vida

 A arvore é símbolo da vida e realmente ela dá vida, produzindo oxigênio para a humanidade. O reino de DEUS tem a função de reviver o homem criado por DEUS eliminando o seu caráter funerário, lhe dando uma nova vida.

 Foi plantado por DEUS apenas uma semente, a palavra de DEUS, que germinou , cresceu e através de sua morte gerou uma frondosa árvore onde se aninham milhões de filhos de DEUS hoje.

Jo 12.24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.

 

O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o de uma hortaliça, como a mostarda, é rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir flores e sementes.

Quando JESUS assemelhou o Reino de DEUS a um grão de mostarda, sugeriu que, assim como a semente desta hortaliça desenvolve-se com muito vigor e misteriosamente, o Reino de DEUS, através da Igreja, expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno e humilde.

Todavia, precisamos levar em conta um contraste sugerido pela comparação: o crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o do Reino de DEUS é ilimitado.

Na terra o Reino de DEUS está limitado a tempo, porém o verdadeiro Reino de DEUS não tem fim, é espiritual e eterno.

 

As ameaças ao crescimento.

A – A ação do mau solo

Uma semente depende do solo para o seu desenvolvimento. Já foi vista nesta revista que o solo é o coração do homem, assim, para que o reino de DEUS prospere na vida da pessoa é preciso que o coração receba a palavra da verdade e receba a salvação.

B – A peste

A peste que prejudica o crescimento de uma Árvore chega de propósito para prejudicá-la. Quando a arvore é ainda uma simples planta, são inúmeras as ameaças sofridas por parte das pestes. No reino isso fala das ameaças do mundo secularizado, governado por Satanás que lança suas setas malignas sobre o crente.

C – A intervenção do homem

Uma árvore pode ter o seu crescimento impedido pela intervenção do homem, sendo cortada ou mal tratada. Quando o homem interfere com suas idéias no reino de DEUS querendo misturar coisas, logo surge uma ameaça: a intervenção humana nos planos de DEUS.

D – A falta de cuidados (Plantio, poda, limpeza)

 

Para toda ação existe uma reação, assim quando estamos invadindo o campo das trevas, as trevas tentam revidar atacando o campo da luz.

Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste mundo, como a carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.

Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas sementes, vem o inimigo e semeia o joio.

 

O significado de “grande árvore” (v.32).

É evidente que a árvore é CRISTO, representado na terra pela Igreja como um todo, ou seja, todos os salvos.

Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que pode crescer até uma altura de três a quatro metros (não importa a altura, mas sim que é a maior entre as hortaliças), dependendo de condições ideais do meio ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma árvore chama a atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em CRISTO, faz parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.

 

 

III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?

 

1. Quem tomou uma decisão.

 

CONDIÇÕES PARA SER DISCÍPULO DE JESUS:
1- LEVAR A CRUZ E SEGUIR JESUS;
2- DAR FRUTO (ALMAS);
3- RENUNCIAR A TUDO QUANTO TEM.
4- PERMANECER NA PALAVRA DE DEUS

5- AMAR JESUS MAIS DO QUE SUA PRÓPRIA VIDA, MAIS DO QUE A SEU CÔNJUGE E A SEUS PARENTES.

E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:27
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. João 15:8
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:33

JESUS dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; João 8:31

Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:26

A lição do crescimento.

JESUS preparou seus discípulos espiritualmente, pois as outras coisas eles aprenderiam no dia a dia, na prática de sua fé. A melhor escola é a da prática, vivendo cheio do ESPÍRITO SANTO.

 

JESUS não estava apenas empenhado em crescimento numérico de discípulos, mas também em mostrar outro elemento fundamental para se avaliar o desenvolvimento do Reino de DEUS: o qualitativo.

Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado com o crescimento da Igreja. No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos, já revestidos do poder do alto, mostraram haver aprendido as lições da parábola do grão de mostarda.

 

 

2. Quem tem uma relação pessoal com JESUS.

 

Porque para isto sois chamados; pois também CRISTO padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. 1 Pedro 2:21

Fomos chamados - Agora seguimos o mestre.

Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. João 15:14

Sejamos amigos de JESUS, para isso devemos obedecê-lo. A ordem Dele para nós é:

 

E disse-lhes: Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de DEUS. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém. Marcos 16:15-20

 

 

3. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO.

 

"E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará". Marcos 8:34,35

Discípulo é aprendiz. Discípulo fala e faz o que o mestre fala e faz. Para discipularmos temos que ser discípulos.

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém". Mateus 28:19,20

"Fazei discípulos" é uma ordem. Os discípulos foram chamados cristãos porque se pareciam com o mestre JESUS CRISTO e ensinavam o que aprenderam com ELE.

E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Atos 11:26

"Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado"

Só será arrebatado aquele que se tornar discípulo.

 

 

CONCLUSÃO

 

 INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS
A semente de mostarda era, na época de JESUS, a menor semente conhecida.

Ai existe um contraste quando JESUS compara o reino de DEUS a um grão de mostarda. As aparências enganam, pois, o grão de mostarda é bem pequeno, mas se torna em uma frondosa árvore, assim o reino de DEUS na Terra começou insignificante, mas se tornou um grande reino e ainda abrangerá o mundo todo no Milênio.

A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
O campo de semeadura é o mundo todo. Sempre haverá um lugar debaixo da sombra desta grande árvore para que todos os que aceitem a JESUS como Salvador e Senhor sejam aconchegados, portanto não despreze os pequenos começos, pois assim começou o reino de DEUS na Terra com JESUS nascendo em uma manjedoura.

QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
Quem tomou uma decisão ao lado do Senhor JESUS deve deixar tudo para segui-lo. Quem tem uma relação pessoal com JESUS pertence a ELE, o obedece em tudo. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO fala e faz o que ELE falou e fez. Seja instrumento de DEUS para ganhar almas e discipular estas almas até que elas também produzam no reino de DEUS.

 

 

A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

Complemento de VISÃO

Romanos 11 - ·A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS GENTIOS
11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério;14 Para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns deles.15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?16 E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são.17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.21 Porque, se DEUS não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
22 Considera, pois, a bondade e a severidade de DEUS: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.
23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é DEUS para os tornar a enxertar.24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!

 

1 – Que mal as aves podem fazer a uma grande árvore

A – Devorar os frutos.

            Se o mal se infiltrar na vida dos santos de DEUS e estes deixarem serem levados pelas influencias do pecado, os seus frutos espirituais serão consumidos.

B – Ocupar lugares de forma intrusa.

            Quando as aves se ajuntam nas arvores fazendo os seus ninhos, elas ocupam lugares. A vida do crente tem que ser reservada exclusivamente para o ESPIRITO de DEUS e não pode dar lugar a intrusos.

 

 

Para a Igreja a parábola deve ser interpretada em nosso contexto, pois o reino que nos está prometido não é deste mundo e nem neste mundo, mas um reino espiritual.

A Igreja nunca atingirá o mundo todo, ou seja, nunca conseguirá conquistar todas as pessoas para CRISTO, portanto para nós o grão de mostarda deve ser a fé e a Mostardeira é CRISTO e os galhos as várias denominações de crentes salvos.

 

Mais Versão da Parábola do Grão de Mostarda

 

FÉ - Semente de mostarda - cresce rápido e forma uma árvore.

A fé em JESUS CRISTO, como a semente de mostarda, deve crescer e se tornar uma frondosa árvore que se chama IGREJA (reunião dos salvos pela graça de DEUS, através da fé em JESUS).

Os próprios discípulos de JESUS pediram ao Senhor que se lhes acrescentasse a fé (Lc.17:5) e o próprio Senhor afirmou que a fé tem diferentes graus, pois falou de pequena ou pouca fé (Mt.8:26), de fé grande (Mt.15:28). A possibilidade de aumento da fé está evidenciada na figura da mostarda, que, sendo uma das menores sementes, produz a maior das hortaliças. JESUS disse que a nossa fé deve ser assim, ou seja, ter a capacidade de crescer e se tornar a maior das nossas qualidades espirituais(Mt.13:31,32; 17:20), até que seja formada a Igreja.

 

ÁRVORE - Mostarda com seus ramos - IGREJA - denominações (Todos os salvos dentre os povos - gentios e judeus)

A Igreja é formada por todos os que ouvindo a Palavra de DEUS se arrependeram de seus pecados e aceitaram a JESUS CRISTO, confessando-O como Senhor e Salvador, crendo também que Ele ressuscitou dentre os mortos. (Rm 10.9-13)

 

TRONCO DA ÁRVORE - JESUS - sustenta e dá poder de vida à Igreja

Os ramos da árvore crescem e se espalham por toda parte se estiverem unidos na Árvore que é JESUS CRISTO, pois sem CRISTO nada podemos fazer para o reino de DEUS.

 

PÁSSAROS - Toda raça humana (gentios e judeus) que não são salvos e que procuram uma religião para se abrigarem, uns para se auto-justificarem, outros para terem algum tipo de lucro, outros para a destruírem, outros para se unirem à mesma.

De acordo com as outras parábolas e referências bíblicas creio que os pássaros do céu são referência à ação de demônios, porém nem sempre estes vencem, pois alguns que antes eram dominados por demônios, podem, ao se aninharem na Árvore, se converterem realmente ao Senhor JESUS CRISTO. (Ex. Igreja de hoje, Grande Tribulação e Milênio)

 

 

COMPLEMENTOS -

Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS

2º Trimestre 2005 - As Parábolas De JESUS - Tema - As Parábolas No Ensino De JESUS - Central: Advertências Para Os Dias De Hoje

 

Minha Versão da Parábola do Grão de Mostarda (Pr.Luiz Henrique)

 

TEXTO ÁUREO:

“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo” (Mt 13.31).

 

VERDADE PRÁTICA:

A Igreja é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a terra, conforme o Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de mostarda.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

MATEUS 13.31,32; = 31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; 32 o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.
 

AO GRÃO DE MOSTARDA. A parábola do grão de mostarda e a do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do mal dentro do atual reino visível de DEUS. A parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subseqüente no decurso do tempo. Ele começou apenas com JESUS e um grupo de discípulos dedicados (ver Jo 20.22; At 2.4). No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos , (i.e., na sua comunhão) as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as sementes da verdade. Ver Mt 13.4,19, onde as aves figuram os agentes do mal. Ver também Ap 18.2, onde a grande Babilônia (representando a igreja apóstata) torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível (ver o comentário de Ap 2,3, a descrição de CRISTO sobre a decadência 
espiritual infiltrando-se na maioria das sete igrejas; Ap 18.4)

Ap 18.4 - SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada profética de DEUS à última geração de fiéis para que saiam da grande Babilônia (v. 2), pois quem do povo de DEUS permanecer no seu sistema ímpio, será inevitavelmente "participante dos seus pecados" e, por isso, incorrerá "nas suas pragas". A chamada para separação do mundo e das instituições religiosas falsas tem sido um aspecto essencial da salvação em toda a história da redenção (cf. Is 52.11; Jr 51.45; 1 Co 11.32)

 

ATOS 2.44-47 = 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo nem comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
 

Ef 6.18 - 6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no ESPIRITO", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).
 

 

LEITURA DIÁRIA:

Segunda - Mt 28.19,20 Crescimento da igreja segundo a Grande Comissão

19 Portanto, ide, 33ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; 20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!

 

28.19 IDE... ENSINAI... BATIZANDO. Estas palavras constituem a Grande Comissão de CRISTO a todos os seus seguidores, em todas as gerações. Declaram o alvo, a responsabilidade e a outorga da tarefa missionária da igreja.

(1) A igreja deve ir a todo o mundo e pregar 
o evangelho a todos, de conformidade com a revelação no NT, da parte de CRISTO e dos apóstolos (ver Ef 2.20 ). Esta tarefa inclui a responsabilidade primordial de enviar missionários a todas as nações (At 13.1-4).

(2) O evangelho pregado centraliza-se no arrependimento e na remissão (perdão) dos pecados (Lc 24.47), na promessa do recebimento de o dom do ESPÍRITO SANTO (At 2.38), e na exortação de separar-nos desta geração perversa (At 2.40), ao mesmo tempo em que esperamos a volta de JESUS, do céu (At 3.19,20; 1 Ts 1.10).

(3) O propósito da Grande Comissão é fazer discípulos que observarão os mandamentos de CRISTO. Este é o único imperativo direto no texto original deste versículo. A intenção de CRISTO não é que o evangelismo e o testemunho missionário resultem apenas em decisões de conversão. As energias espirituais não devem ser concentradas meramente em aumentar o número de membros da igreja, mas, sim, em fazer discípulos que se separam do mundo, que observam os mandamentos de CRISTO e que o seguem de todo o coração, mente e vontade (cf. Jo 8.31).

(4) Note-se, ainda, que CRISTO nos ordena a concentrar nossos esforços para alcançar os perdidos e não em cristianizar a sociedade ou assumir o controle do mundo. Aqueles que crêem em CRISTO devem abandonar o presente sistema mundano maligno e separar-se da sua imoralidade (Rm 13.12; 2 Co 6.14), e ao mesmo tempo expor a sua malignidade (Ef 5.11).

(5) Os que crêem em CRISTO e no evangelho devem ser batizados em água. Este ato representa o compromisso que assumiram, de renúncia à imoralidade, ao mundo e à sua própria natureza pecaminosa e de se consagrar sem reservas a CRISTO e aos propósitos do seu reino (ver At 22.16).

(6) CRISTO estará com seus seguidores obedientes, através da presença e do poder do ESPÍRITO SANTO (cf. v. 20; 1.23; 18.20). Devem ir a todas as nações e testemunhar somente depois que do alto sejam revestidos de poder (Lc 24.49; ver At 1.8 )
28.20 ESTOU CONVOSCO. Esta promessa é a garantia de CRISTO para os que estão empenhados em ganhar os perdidos e ensinar-lhes a obedecer aos seus padrões de retidão. JESUS ressurgiu, está vivo, e pessoalmente tem cuidado de cada filho seu. Ele está contigo na pessoa do ESPÍRITO SANTO (Jo 14.16,26), e através da sua Palavra (Jo 14.23). Não importa a tua condição - fraco, pobre, humilde, sem 
importância , Ele cuida de ti e vê com solicitude cada detalhe das lutas e provações da vida e concede a graça suficiente (2 Co 12.9), bem como a sua presença para te dar vitória até o fim (28;20, At 18.10). Esta é a resposta do crente, ante cada temor, dúvida, problema, angústia e desânimo.
 

Terça - At 1.8,15 O ponto de partida para o crescimento

8 Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

 

RECEBEREIS A VIRTUDE. O termo original para virtude é dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo-chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no ESPÍRITO SANTO é o recebimento de poder divino para testemunhar de CRISTO, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto CRISTO ordenou. Sua finalidade é que CRISTO seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de DEUS (cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no ESPÍRITO SANTO trará o poder pessoal do ESPÍRITO SANTO à vida do crente . (2) Note que neste versículo Lucas não relaciona o batismo no ESPÍRITO SANTO com a salvação e regeneração da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente para este testemunhar com grande eficácia . (3) A obra principal do ESPÍRITO SANTO no testemunho e na proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica de CRISTO, à sua ressurreição e à promessa do batismo no ESPIRITO (cf. 2.14-42).

SER-ME-EIS TESTEMUNHAS. O batismo no ESPÍRITO SANTO não somente outorga poder para pregar JESUS como Senhor e Salvador, como também aumenta a eficácia desse testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO por termos sido cheios do ESPIRITO (cf. Jo 14.26; 15.26,27).

(1) O ESPÍRITO SANTO revela e torna mais real para nós a presença pessoal de JESUS (Jo 14.16-18). Uma comunhão íntima com o próprio JESUS CRISTO resultará num desejo cada vez maior da nossa parte de amar, honrar e agradar nosso Salvador.

(2) O ESPÍRITO SANTO dá testemunho da justiça (Jo 16.8,10) e da verdade (Jo 16.13), as quais glorificam a CRISTO (Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no modo de viver e no agir. Daí, quem tem o testemunho do ESPÍRITO SANTO a respeito da obra redentora de JESUS CRISTO, manifestará com certeza, à semelhança de CRISTO, o amor, a verdade e a justiça em sua vida (cf. 1 Co 13).

(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorga poder para o crente testemunhar de CRISTO e produz nos perdidos a convicção do pecado, da justiça e do juízo (ver Jo 16.8 ). Os efeitos desta convicção se tornarão evidentes naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem da Palavra e naqueles que a recebem (2.39,40).

(4) O batismo no ESPÍRITO SANTO destina-se àqueles cujos corações pertencem a DEUS por terem abandonado seus maus caminhos (2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma dedicação sincera a CRISTO (ver 5.32).

(5) O batismo no ESPÍRITO SANTO é um batismo no ESPIRITO que é santo (cf. ESPIRITO de santificação , Rm 1.4). Assim, se o ESPÍRITO SANTO realmente estiver operando em nós plenamente, viveremos em maior conformidade com a santidade de CRISTO. À luz destas verdades bíblicas, portanto, quem for batizado no ESPÍRITO SANTO, terá um desejo intenso de agradar a CRISTO em tudo o que puder. Noutras palavras: a plenitude do ESPIRITO complementa (i.e., completa) a obra salvífica e santificadora do ESPÍRITO SANTO em nossa vida. Aqueles que afirmam ter a plenitude do ESPIRITO, mas vivem uma vida contrária ao ESPIRITO de santidade, estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam dons espirituais, milagres, sinais espetaculares, ou oratória inspiradora, mas não têm uma vida de verdadeira fé, amor e retidão, não estão agindo segundo o ESPÍRITO SANTO, mas segundo um espírito impuro que não é de DEUS (Mt 7.21-23; cf. Mt 24.24; 2 Co 11.13-15). Mais exposição sobre testemunhar de CRISTO, em 13.31.
15 E, naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas), disse:
Apocalipse 3.4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.
 

Quarta - At 2.41-44 O crescimento corporativo da igreja

41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 Em cada alma havia temor, me muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo nem comum.

 

12.5 A IGREJA. Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária. (1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo ESPÍRITO SANTO, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com DEUS e com JESUS CRISTO (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6). (2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de CRISTO (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26). (3) O batismo no ESPÍRITO SANTO será pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39), e sua presença e poder se manifestarão. (4) Os dons do ESPÍRITO SANTO estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18). (5) Para dirigir a igreja, DEUS lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12) (6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17). (7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, i.e., aos ensinamentos originais de CRISTO e dos apóstolos (2.42; ver Ef 2.20). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de DEUS e à obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15). (8) No primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de DEUS escrita e das manifestações do ESPIRITO (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17). (9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um DEUS santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13; ver Mt 18.15). (10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9). (11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8). (12) Haverá amor e comunhão no ESPIRITO evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34 ), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que crêem na Bíblia (15.1-31; 2 Co 8.1-8). (13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18). (14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16). (15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22). (16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do NT, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros 12.5 CONTÍNUA ORAÇÃO. Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A 
oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).

Quinta - At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31; 12.24  O crescimento numérico da igreja

2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
4.4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
5.14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais,
9.31 Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do ESPÍRITO SANTO.

NO TEMOR DO SENHOR. Lucas enfatiza a fórmula temer a DEUS tanto no seu Evangelho (ver Lc 1.50, 18.2; 23.40) como em Atos. 
São os tementes a DEUS (os gentios que abraçaram a fé judaica) que formam a base inicial da obra missionária aos gentios no cap. 10 (10.2,22,35; 13.16,26). O temor do Senhor produz confiança e obediência, bem como o afastar-se do mal (Jó 28.28; Sl 111.10; Pv 1.7); isso, por sua vez, resulta na consolação do ESPÍRITO SANTO (v. 31) 
12.24 E sa palavra de DEUS crescia e se multiplicava.

 

Sexta - At 1.14; 2.1-4; 4.20, 24, 31; 13.52; 16.5 O crescimento qualitativo da igreja

1.14 Todos bestes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.
 PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS. A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPIRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPIRITO sobre JESUS e os discípulos. (1) O ESPIRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4). (2) Houve manifestações visíveis do ESPIRITO (Lc 3.22; At 2.2-4). (3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47)

2.1 Cumprindo-se ao dia de Pentecostes, bestavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, ce encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.

2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPIRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17). (3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8 ; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8). (4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPIRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este batismo no ESPIRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS.

 

4.20 porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido

NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR. O ESPÍRITO SANTO criou nos apóstolos um desejo irreprimível de proclamar o evangelho. Por todo o livro de Atos, o ESPIRITO impeliu os crentes a levar o evangelho aos outros (1.8; 2.14-41; 3.12-26; 8.25,35; 9.15; 10.44-48; 13.1-4).
4.24 E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a DEUS e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há;

4.31 E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO he anunciavam com ousadia a palavra de DEUS.

TODOS FORAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Várias verdades importantes destacam-se aqui. (1) A expressão batizados com ESPÍRITO SANTO (ver 1.5) descreve a obra de consagração do ESPÍRITO SANTO capacitando inicialmente o crente com poder divino para testemunhar. Os termos cheios ,revestido e com autoridade descrevem essa sua capacitação para trabalhar (2.4; 4.8,31; 9.17; 13.9,52). Conforme a necessidade, o enchimento do ESPIRITO pode ser renovado. (2) As expressões do meu ESPIRITO derramarei (2.17,18; 10.45), veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO (19.6), retratam de modo diferente a ocasião em que os crentes são cheios do ESPÍRITO SANTO (2.4; 4.31; 9.17). (3) Todos os crentes, inclusive os apóstolos anteriormente cheios (2.4), foram novamente cheios a fim de enfrentarem a oposição contínua dos Judeus (v. 29). Novos enchimentos com o ESPÍRITO SANTO fazem parte da vontade e provisão de DEUS para todos os que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 4.8; 13.52). Devemos esperá-los e buscá-los. (4) Aqui, o ESPIRITO visita uma congregação inteira. Logo, para que seja cumprida a vontade de DEUS quanto a igreja, não somente indivíduos devem ser cheios do ESPIRITO (4.8; 9.17; 13.9), mas também congregações inteiras (2.4; 4.31) devem experimentar visitações repetidas do ESPÍRITO SANTO face às necessidades e desafios especiais. (5) A atuação de DEUS sobre toda a congregação, com um novo enchimento do ESPÍRITO SANTO, resulta em ousadia e poder no testemunho dos crentes, em amor uns pelos outros e no recebimento de graça abundante sobre todos (vv. 31-33).
 

13.52 E os discípulos estavam cheios de alegria e do ESPÍRITO SANTO

ESTAVAM CHEIOS ... DO ESPÍRITO SANTO. O verbo grego traduzido cheios está no pretérito imperfeito, indicando ação contínua num tempo passado. Os discípulos recebiam continuamente, dia após dia, a plenitude e o revestimento de poder do ESPÍRITO SANTO. A plenitude do ESPIRITO não é meramente uma experiência inicial que ocorre uma só vez, mas, sim, uma vida de repetidos enchimentos para as necessidades e tarefas da parte de DEUS (cf. Ef 5.18).
 

16.5 de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número.
 Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária.
 

Sábado - Mc 16.15-20; Ef 4.13,14 Evangelização, nutrimento e serviço fazem parte do crescimento da igreja Mc 16.15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. 19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de DEUS. 20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor re confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!

16.9-20 APARIÇÕES DE JESUS DEPOIS DA SUA RESSURREIÇÃO. Embora os versículos 9-20 faltem em dois dos manuscritos gregos mais antigos, eles constam de outros manuscritos antigos, bem como da vasta maioria dos manuscritos gregos provenientes de todas as partes do mundo antigo. Daí, muitos doutores da Bíblia concluírem que um texto atestado pela maioria dos manuscritos antigos é sem dúvida parte do texto original do escritor bíblico. Noutras palavras, devemos ter Mc 16.9-20 como parte integrante da Palavra inspirada de DEUS.
16.17 ESTES SINAIS SEGUIRÃO.
16.18 PEGARÃO NAS SERPENTES. Pegar em serpentes ou beber veneno não deve se transformar em ritual de ordálio (i.e., prova judicial para se decidir se um acusado é culpado ou inocente), a fim de comprovar nossa espiritualidade. São promessas para crentes que enfrentam semelhantes perigos a serviço de CRISTO. É pecado "testar" a DEUS, arriscando-se sem necessidade, expondo-se a perigos e perseguições (Mt 4.5-7; 10.23; 24.16-18).
 

Ef 4.13,14  Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO, 14 para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.

4.13 A UNIDADE DA FÉ. Em Efésios 4, Paulo ensina que a "unidade do ESPIRITO" (v. 3) e a "unidade da fé" (v. 13) são mantidas e aperfeiçoadas por: (1) aceitar somente a fé e a mensagem dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres do NT (vv. 11,12); (2) crescer na graça, em maturidade espiritual e em CRISTO sob todos os aspectos (v. 15), e ser cheio da plenitude de CRISTO e de DEUS (v. 13; cf. 3.19); (3) não permanecer como criança, aceitando "todo o vento de doutrina", mas, pelo contrário, conhecer a verdade, e assim saber rejeitar falsos mestres (vv. 14,15); (4) sustentar e falar com amor a verdade revelada nas Escrituras (v. 15); e (5) andar em "verdadeira justiça e santidade" (v. 24; vv. 17-32).
4.14 NÃO SEJAMOS MAIS MENINOS. Nos versículos 13-15, Paulo define as pessoas espiritualmente "perfeitas" ou maduras, que possuem a plenitude de CRISTO. (1) Ser espiritualmente maduro, significa não ser "meninos" (v. 14), os quais são instáveis, facilmente enganados pelas falsas doutrinas dos homens e suscetíveis ao artificialismo enganoso. O crente permanece infantil quando tem uma compreensão inadequada das verdades bíblicas e pouca dedicação a elas (vv. 14,15). (2) Ser espiritualmente maduro inclui falar "a verdade em caridade" (v. 15). A verdade do evangelho, conforme apresentada no NT, deve ser crida com caridade, apresentada com caridade e defendida em espírito de caridade. Essa caridade é dirigida primeiramente a "CRISTO" (v. 15); em seguida, à igreja (v. 16) e, finalmente, de uns para com os outros (v. 32; cf. 1 Co 16.14).
 

OBJETIVOS:

Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:

Interpretar os principais elementos da parábola.

Destacar a idéia central da narrativa.

Relacionar o grão e a mostardeira com o Reino dos céus

 

PONTO DE CONTATO:

Professor, as lições deste trimestre contêm belíssimas histórias repletas de figuras e ilustrações que representam o cotidiano da sociedade dos tempos de JESUS. Ao narrar essas histórias, o Mestre tinha por objetivo cativar a atenção de seus ouvintes e ensinar-lhes as verdades do Reino dos Céus. JESUS era um exímio contador de histórias. A Pedagogia moderna reascendeu nos educadores a paixão de contar histórias.Dinamize a Leitura Bíblica na sala de aula! Leia o texto em voz alta! Tente representá-lo com o auxílio dos alunos. Ajude-os a criar em suas mentes um cenário imaginário com todos os personagens da história. Uma leitura monótona desencoraja a classe já no início da aula

 

SÍNTESE TEXTUAL:

Os Judeus aguardavam a manifestação visível e poderosa do Reino de DEUS (Dn 2.44). A grandeza do Templo do Milênio, descrito na visão de Ezequiel (Ez 41-44), representa claramente o potencial do reino profético que seria estabelecido. Segundo Daniel, por ocasião da inauguração do Reino do Altíssimo na terra, as nações serão esmiuçadas, e somente os fiéis reinarão eternamente (Dn 7.27). Entretanto, o Reino dos Céus, exposto por CRISTO através das parábolas do Reino (Mc 4.11), opera interna, silenciosa e secretamente entre os homens. Sua acanhada manifestação disfarça toda a magnitude.

O pequeno grão de mostarda encobre seu potencial de crescimento, da mesma forma que o modesto movimento iniciado por JESUS, disfarçou o magnífico desenvolvimento do Reino de DEUS.

 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:

Para esta lição, utilizaremos como recurso didático o Quadro de Pregas. Este auxílio é versátil e possui várias vantagens, dentre as quais podemos destacar duas: expor apenas os tópicos principais da lição e criar nos alunos expectativa pelo desenvolvimento da aula.

Veja como preparar o quadro: Escreva os tópicos e subtópicos da lição em tiras de papel ou cartolina. Depois, encaixe as tiras referentes aos tópicos na primeira coluna do quadro. As tiras referentes aos subtópicos deverão ser encaixadas na segunda coluna à medida que a aula transcorrer.

 

 

A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

I-   A SEMENTE DE MOSTARDA

1- O grão de mostarda

2- A lição dos contrastes

3- o poder misterioso da fé

4- O campo da semeadura

5- Lições do crescimento

II - A GRANDE ÁRVORE

1- A forma de crescimento

2- As ameaças do crescimento

3- O significado de "Grande Árvore"

III- AS AVES DO CÉU

1- Lição Básica

CONCLUSÃO

Apresentar o crescimento do Reino de DEUS

 

 

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

Subsídio Teológico

“O cristianismo cresceu por sua própria natureza. Neil ressalta: ‘O que é claro é que cada cristão era uma testemunha. Onde houvesse cristãos, haveria uma febre viva e ardente, e antes de tudo uma crescente comunidade cristã’. Deveria ser reconhecido, no entanto, que havia também trabalhadores em tempo integral, como Paulo e seus auxiliares, e que as igrejas mantinham esses obreiros financeiramente. Essa abordagem básica de uma equipe missionária organizada foi assimilada dos fariseus (mas veja Mt 23.15). A natureza missionária inerente à Igreja combinada aos avanços estratégicos de obreiros em tempo integral conduziu ao crescimento de seus três primeiros séculos.

A igreja dessa era esperava que CRISTO retornasse ainda enquanto seus membros estivessem vivos; enfatizava também a religião prática e proclamava agressivamente a CRISTO. Junto com a validação dos milagres, essa proclamação foi validada pelo amor e pela santidade pessoal de seus componentes. Aqueles que estavam cansados da fraqueza moral eram atraídos pelo elevados padrões morais dos cristãos.

Tanto fontes simpáticas quanto adversas ao Cristianismo atestam esse sucesso da Igreja no período imediatamente subseqüente aos apóstolos.” (JOHN V. YORK. Missões na Era do ESPÍRITO SANTO. RJ:CPAD, 2002, p. 115,116). Leia mais na Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 22, pág. 38.

 

 

Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS - CPAD

 

 

TEXTO ÁUREO:

“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo” (Mt 13.31).

 

VERDADE PRÁTICA:

A Igreja é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a terra, conforme o Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de mostarda.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

MATEUS 13.31,32; = 31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; 32 o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.

 

AO GRÃO DE MOSTARDA. A parábola do grão de mostarda e a do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do mal dentro do atual reino visível de DEUS. A parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subseqüente no decurso do tempo. Ele começou apenas com JESUS e um grupo de discípulos dedicados (ver Jo 20.22; At 2.4). No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos , (i.e., na sua comunhão) as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as sementes da verdade. Ver Mt 13.4,19, onde as aves figuram os agentes do mal. Ver também Ap 18.2, onde a grande Babilônia (representando a igreja apóstata) torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível (ver o comentário de Ap 2,3, a descrição de CRISTO sobre a decadência

espiritual infiltrando-se na maioria das sete igrejas; Ap 18.4)

 

Ap 18.4 - SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada profética de DEUS à última geração de fiéis para que saiam da grande Babilônia (v. 2), pois quem do povo de DEUS permanecer no seu sistema ímpio, será inevitavelmente "participante dos seus pecados" e, por isso, incorrerá "nas suas pragas". A chamada para separação do mundo e das instituições religiosas falsas tem sido um aspecto essencial da salvação em toda a história da redenção (cf. Is 52.11; Jr 51.45; 1 Co 11.32)

 

ATOS 2.44-47 = 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo nem comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

 

Ef 6.18 - 6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no ESPIRITO", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).

 

 

LEITURA DIÁRIA:

Segunda - Mt 28.19,20 Crescimento da igreja segundo a Grande

Terça - At 1.8,15 O ponto de partida para o crescimento

Quarta - At 2.41-44 O crescimento corporativo da igreja

Quinta - At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31; 12.24  O crescimento numérico da igreja

Sexta - At 1.14; 2.1-4; 4.20, 24, 31; 13.52; 16.5 O crescimento qualitativo da igreja

Sábado - Mc 16.15-20; Ef 4.13,14 Evangelização, nutrimento e

 

OBJETIVOS:

Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:

Interpretar os principais elementos da parábola.

Destacar a idéia central da narrativa.

Relacionar o grão e a mostardeira com o Reino dos céus

 

PONTO DE CONTATO:

Professor, as lições deste trimestre contêm belíssimas histórias repletas de figuras e ilustrações que representam o cotidiano da sociedade dos tempos de JESUS. Ao narrar essas histórias, o Mestre tinha por objetivo cativar a atenção de seus ouvintes e ensinar-lhes as verdades do Reino dos Céus. JESUS era um exímio contador de histórias. A Pedagogia moderna reascendeu nos educadores a paixão de contar histórias.Dinamize a Leitura Bíblica na sala de aula! Leia o texto em voz alta! Tente representá-lo com o auxílio dos alunos. Ajude-os a criar em suas mentes um cenário imaginário com todos os personagens da história. Uma leitura monótona desencoraja a classe já no início da aula

 

SÍNTESE TEXTUAL:

Os Judeus aguardavam a manifestação visível e poderosa do Reino de DEUS (Dn 2.44). A grandeza do Templo do Milênio, descrito na visão de Ezequiel (Ez 41-44), representa claramente o potencial do reino profético que seria estabelecido. Segundo Daniel, por ocasião da inauguração do Reino do Altíssimo na terra, as nações serão esmiuçadas, e somente os fiéis reinarão eternamente (Dn 7.27). Entretanto, o Reino dos Céus, exposto por CRISTO através das parábolas do Reino (Mc 4.11), opera interna, silenciosa e secretamente entre os homens. Sua acanhada manifestação disfarça toda a magnitude.

O pequeno grão de mostarda encobre seu potencial de crescimento, da mesma forma que o modesto movimento iniciado por JESUS, disfarçou o magnífico desenvolvimento do Reino de DEUS.

 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:

Para esta lição, utilizaremos como recurso didático o Quadro de Pregas. Este auxílio é versátil e possui várias vantagens, dentre as quais podemos destacar duas: expor apenas os tópicos principais da lição e criar nos alunos expectativa pelo desenvolvimento da aula.

Veja como preparar o quadro: Escreva os tópicos e subtópicos da lição em tiras de papel ou cartolina. Depois, encaixe as tiras referentes aos tópicos na primeira coluna do quadro. As tiras referentes aos subtópicos deverão ser encaixadas na segunda coluna à medida que a aula transcorrer.

 

RESUMO - A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

I-   A SEMENTE DE MOSTARDA

1- O grão de mostarda

2- A lição dos contrastes

3- o poder misterioso da fé

4- O campo da semeadura

5- Lições do crescimento

II - A GRANDE ÁRVORE

1- A forma de crescimento

2- As ameaças do crescimento

3- O significado de "Grande Árvore"

III- AS AVES DO CÉU

1- Lição Básica

CONCLUSÃO

1- Apresentar o crescimento do Reino de DEUS

 

 

A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO 

Mostarda: n substantivo feminino

1 Rubrica: angiospermas.design. comum a algumas plantas dos gên. Sinapsis e Brassica, da fam. das crucíferas; mostardeira, mostardeiro

1.1 Rubrica: angiospermas. planta anual (Sinapsis alba), de distribuição cosmopolita, folhas liradas e comestíveis, e silíquas curtas; é planta melífera e constitui bom alimento para aves domésticas e porcos; as sementes maceradas fornecem condimento; mostarda-branca, mostardeira-branca

1.2 Rubrica: angiospermas. MAIS COMUM EM ISRAEL m.q. mostarda-preta (Brassica nigra)

2 semente dessas plantas

3 Rubrica: culinária. pasta feita do pó dessas sementes, à qual ger. são adicionados mosto, vinagre, sal e especiarias, us. como condimento

4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: culinária. Qualquer molho ou pasta, a que se adiciona ou não a mostarda, us. como aperitivo.

 

Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda, mostraremos neste domingo a franca expansão do Reino de DEUS sobre a terra através da Igreja. A fim de melhor compreendermos as lições reveladas pelo Mestre, dividiremos o nosso estudo em três pontos principais: a semente, a hortaliça e as aves do céu.

Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.

 

I- A SEMENTE DE MOSTARDA (MT 13.31)

1. O grão de mostarda (v.31).

A palavra mostarda é de origem egípcia (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6). Nos dias de JESUS, a mostarda negra (sinapis nigra) era a mais conhecida. Suas sementes, depois de trituradas, serviam de tempero para os alimentos.

A mostarda era uma planta que, em terra fértil, crescia rapidamente até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.

2. A lição dos contrastes.

Ao propor esta parábola, JESUS usa um artifício literário a fim de ressaltar o contraste apresentado por esta hortaliça. O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças (v.32). Considerando tal fato, JESUS queria que seus discípulos entendessem que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um grande resultado. A operação divina é o elemento que promove o crescimento do Reino de DEUS.

À semelhança do grão de mostarda, o Reino de DEUS surge do nada para demonstrar a plenitude do poder divino. Isto equivale dizer que a Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo com a sua mensagem e com o seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO.

No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por causa das dificuldades a serem vencidas, tanto em relação aos inimigos do reino, quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos diz a Palavra, o grão de mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).

3. O poder misterioso da fé.

Em outro evento, JESUS usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.

A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt 17.14-19) deu a JESUS a oportunidade não só de expulsar o demônio que oprimia a criança, como também de mostrar-lhes que a fé é produtiva quando procede de CRISTO. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em DEUS, segundo a sua Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas características.

4. O campo de semeadura (v.31).

O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada, ou seja todos os seres humanos que habitam a Terra.

 O “campo” desta parábola pode ser interpretado como o mundo, onde foi semeado o evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).

5. A lição do crescimento.

JESUS preparou seus discípulos espiritualmente, pois as outras coisas eles aprenderiam no dia a dia, na prática de sua fé. A melhor escola é a da prática, vivendo cheio do ESPÍRITO SANTO.

 

JESUS não estava apenas empenhado em crescimento numérico de discípulos, mas também em mostrar outro elemento fundamental para se avaliar o desenvolvimento do Reino de DEUS: o qualitativo.

Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado com o crescimento da Igreja. No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos, já revestidos do poder do alto, mostraram haver aprendido as lições da parábola do grão de mostarda. 

 

Pontos importantes

1 – O grão de mostarda Revela:

A – A simplicidade do reino.

A frase, “O reino de DEUS está dentro de vós”, revela a simplicidade do reino. A partir do momento em que a pessoa aceita a JESUS e cumprir sua palavra, o reino habita dentro dele. Não precisa de ritos e cerimônias berrantes para se alcançar o reino.

B – A metamorfose do reino.

O pequeno grão é transformado em arbusto e depois numa árvore, é a metamorfose do reino, chega simples, por uma pregação, por um convite; é recebido por uma confissão, depois uma vida totalmente mudada.

C – A multiplicação do reino.

Logo depois de grande, o grão já não é apenas mais um grão, agora é uma hortaliça que produz muitos outros. O reino de DEUS não parou com CRISTO e os discípulos, ao contrario cresce a cada dia na vida dos que confessam o nome do Senhor.

 

2 – As lições nos contrastes do grão da mostarda

A – Um tamanho insignificante que revela depois uma grande hortaliça – O reino de DEUS é surpreendente.

B – Muita vida dentro de tão pequeno grão – O reino de DEUS produz vida e multiplicação.

C – O grão gera outros grãos – O reino de DEUS instituído por JESUS, logo mais, alcançou um numero fantástico.

D – Deve ser semeada. O reino de DEUS para alcançar as vidas precisa estar nas mãos dos homens designados. Eles espalham pelo mundo (campo), levando a salvação do Senhor a todos.

 

II- A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)

1. A forma de crescimento.

O que o reino de DEUS ensina como uma grande árvore

A – Faz sombra para o cansado.

Um homem em viagem procura lugar para descansar do sol causticante, ele encontra uma arvore, então, repousa sob suas sobras. O reino de DEUS produz paz, calma, e proporciona ambiente de repouso para o pecador e até para o que não quer se converter.. Mt.11.28.

B – Se eleva sobre a mediocridade

A hortaliça da mostarda supera as outras em dimensão e altura e morre rápido também, isso significa que o reino de DEUS se eleva acima da mediocridade, ou seja, o crente não pode ser uma pessoa fadada ao fracasso e ao lamento, mas estar acima de tudo isso, sabendo que brevemente estaremos para sempre com CRISTO, pois o nosso reino não é deste mundo.

C – Representa a vida

A arvore é símbolo da vida e realmente ela dá vida, produzindo oxigênio para a humanidade. O reino de DEUS tem a função de reviver o homem criado por DEUS eliminando o seu caráter funerário, lhe dando uma nova vida.

Foi plantado por DEUS apenas uma semente, a palavra de DEUS, que germinou , cresceu e através de sua morte gerou uma frondosa árvore onde se aninham milhões de filhos de DEUS hoje.

Jo 12.24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.

 

O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o de uma hortaliça, como a mostarda, é rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir flores e sementes.

Quando JESUS assemelhou o Reino de DEUS a um grão de mostarda, sugeriu que, assim como a semente desta hortaliça desenvolve-se com muito vigor e misteriosamente, o Reino de DEUS, através da Igreja, expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno e humilde.

Todavia, precisamos levar em conta um contraste sugerido pela comparação: o crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o do Reino de DEUS é ilimitado.

Na terra o Reino de DEUS está limitado a tempo, porém o verdadeiro Reino de DEUS não tem fim, é espiritual e eterno.

 

2. As ameaças ao crescimento.

A – A ação do mau solo

Uma semente depende do solo para o seu desenvolvimento. Já foi vista nesta revista que o solo é o coração do homem, assim, para que o reino de DEUS prospere na vida da pessoa é preciso que o coração receba a palavra da verdade e receba a salvação.

B – A peste

A peste que prejudica o crescimento de uma Árvore chega de propósito para prejudicá-la. Quando a arvore é ainda uma simples planta, são inúmeras as ameaças sofridas por parte das pestes. No reino isso fala das ameaças do mundo secularizado, governado por Satanás que lança suas setas malignas sobre o crente.

C – A intervenção do homem

Uma árvore pode ter o seu crescimento impedido pela intervenção do homem, sendo cortada ou mal tratada. Quando o homem interfere com suas idéias no reino de DEUS querendo misturar coisas, logo surge uma ameaça: a intervenção humana nos planos de DEUS.

D – A falta de cuidados (Plantio, poda, limpesa)

 

Para toda ação existe uma reação, assim quando estamos invadindo o campo das trevas, as trevas tentam revidar atacando o campo da luz.

Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste mundo, como a carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.

Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas sementes, vem o inimigo e semeia o joio.

 

3. O significado de “grande árvore” (v.32).

É evidente que a árvore é CRISTO, representado na terra pela Igreja como um todo, ou seja, todos os salvos.

Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que pode crescer até uma altura de três a quatro metros (não importa a altura, mas sim que é a maior entre as hortaliças), dependendo de condições ideais do meio ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma árvore chama a atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em CRISTO, faz parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.

 

III. AS AVES DO CÉU (MT 13.32)

Uma coisa é certa para os judeus, um dia o reino de DEUS prometido a eles na aliança de DEUS com vários de seus ancestrais, será  cumprida, um dia o Reino de DEUS será literal em Israel, o milênio, quando todo o mundo conhecerá JESUS, que para eles é a semente de mostarda (desprezada e sem formosura, como profetizou Isaías, Is 53), esta semente que nasceu em uma manjedoura, embora eles judeus não acreditem, se tornará a maior das árvores, pois seu reino terrestre será o maior e o mais abrangente que já existente.

Creio que as aves do céu sejam os gentios, que se aninham na árvore procurando fazer parte deste povo que tem um famoso Rei. Naquele dia até os inimigos de Israel pegarão nas roupas dos judeus querendo que eles o aceitem em seu reino.

Zacarias 8.23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que DEUS está convosco.

Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.

 

Romanos 11 - ·A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS GENTIOS 

11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério;14 Para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns deles.15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?16 E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são.17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.21 Porque, se DEUS não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.

22 Considera, pois, a bondade e a severidade de DEUS: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.

23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é DEUS para os tornar a enxertar.24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!

 

1 – Que mal as aves podem fazer a uma grande árvore?

A – Devorar os frutos.

 Se o mal se infiltrar na vida dos santos de DEUS e estes deixarem serem levados pelas influencias do pecado, os seus frutos espirituais serão consumidos.

B – Ocupar lugares de forma intrusa.

Quando as aves se ajuntam nas arvores fazendo os seus ninhos, elas ocupam lugares. A vida do crente tem que ser reservada exclusivamente para o ESPIRITO de DEUS e não pode dar lugar a intrusos.

 

Para a Igreja a parábola deve ser interpretada em nosso contexto, pois o reino que nos está prometido não é deste mundo e nem neste mundo, mas um reino espiritual.

A Igreja nunca atingirá o mundo todo, ou seja, nunca conseguirá conquistar todas as pessoas para CRISTO, portanto para nós o grão de mostarda deve ser a fé a Mostardeira é CRISTO e os galhos as várias denominações de crentes salvos.

 

Os próprios discípulos de JESUS pediram ao Senhor que se lhes acrescentasse a fé (Lc.17:5) e o próprio Senhor afirmou que a fé tem diferentes graus, pois falou de pequena ou pouca fé (Mt.8:26), de fé grande (Mt.15:28). A possibilidade de aumento da fé está evidenciada na figura da mostarda, que, sendo uma das menores sementes, produz a maior das hortaliças. JESUS disse que a nossa fé deve ser assim, ou seja, ter a capacidade de crescer e se tornar a maior das nossas qualidades espirituais(Mt.13:31,32; 17:20), até que seja formada a Igreja.

 

ÁRVORE - Mostarda com seus ramos - IGREJA - denominações (Todos os salvos dentre os povos - gentios e judeus)

A Igreja é formada por todos os que ouvindo a Palavra de DEUS se arrependeram de seus pecados e aceitaram a JESUS CRISTO, confessando-O como Senhor e Salvador, crendo também que Ele ressuscitou dentre os mortos. (Rm 10.9-13)

 

TRONCO DA ÁRVORE - JESUS - sustenta e dá poder de vida à Igreja

Os ramos da árvore crescem e se espalham por toda parte se estiverem unidos na Árvore que é JESUS CRISTO, pois sem CRISTO nada podemos fazer para o reino de DEUS.

 

PÁSSAROS - Toda raça humana (gentios e judeus) que não são salvos e que procuram uma religião para se abrigarem, uns para se auto-justificarem, outros para terem algum tipo de lucro, outros para a destruírem, outros para se unirem à mesma.

De acordo com as outras parábolas e referências bíblicas creio que os pássaros do céu são referência à ação de demônios, porém nem sempre estes vencem, pois alguns que antes eram dominados por demônios, podem, ao se aninharem na Árvore, se converterem realmente ao Senhor JESUS CRISTO. (Ex. Igreja de hoje, Grande Tribulação e Milênio)

 

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

Subsídio Teológico

“O cristianismo cresceu por sua própria natureza. Neil ressalta: ‘O que é claro é que cada cristão era uma testemunha. Onde houvesse cristãos, haveria uma febre viva e ardente, e antes de tudo uma crescente comunidade cristã’. Deveria ser reconhecido, no entanto, que havia também trabalhadores em tempo integral, como Paulo e seus auxiliares, e que as igrejas mantinham esses obreiros financeiramente. Essa abordagem básica de uma equipe missionária organizada foi assimilada dos fariseus (mas veja Mt 23.15). A natureza missionária inerente à Igreja combinada aos avanços estratégicos de obreiros em tempo integral conduziu ao crescimento de seus três primeiros séculos.

A igreja dessa era esperava que CRISTO retornasse ainda enquanto seus membros estivessem vivos; enfatizava também a religião prática e proclamava agressivamente a CRISTO. Junto com a validação dos milagres, essa proclamação foi validada pelo amor e pela santidade pessoal de seus componentes. Aqueles que estavam cansados da fraqueza moral eram atraídos pelo elevados padrões morais dos cristãos.

Tanto fontes simpáticas quanto adversas ao Cristianismo atestam esse sucesso da Igreja no período imediatamente subsequente aos apóstolos.” (JOHN V. YORK. Missões na Era do ESPÍRITO SANTO. RJ:CPAD, 2002, p. 115,116). Leia mais na Revista Ensinador Cristão

CPAD, nº 22, pág. 38.

 

 

Algumas interpretações

"O Grão de Mostarda"

“Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce é maior do que qualquer hortaliça e torna-se árvore, a tal ponto que as aves do céu se abrigam nos seus ramos”. Mateus, 13:31-32 
“E disse: Como iremos comparar o Reino de DEUS? Ou com que parábola o apresentaremos? É como um grão de mostarda, o qual, quando é semeado na terra - sendo a menor de todas as sementes - quando é semeado, cresce e torna-se maior que todas as hortaliças, e deita grandes ramos, a tal ponto que as aves do céu se abrigam à sua sombra”. Marcos, 4:30-32 
“Dizia, portanto: A que é semelhante o Reino de DEUS e a que hei de compará-lo? É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta; ele cresce, torna-se árvore, e as aves do céu se abrigam em seus ramos”. Lucas, 13:18-19

Esta parábola enfoca o fato de todos nós termos o potencial para crescer espiritualmente, alcançando o Reino de DEUS. Ao escolher a pequenina semente de mostarda, JESUS busca mostrar que até mesmo quando aparentemente estivermos de mãos vazias, poderemos, caso nos dediquemos, produzir grandes resultados, porque temos todos a Semente Divina.
O grão de mostarda simboliza a vontade de crescer, o desejo de se reformar intimamente, é a Semente Divina que anseia por germinar. O homem é JESUS, o Semeador. 
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada. 
As versões de Mateus e Marcos falam que a semente de mostarda quando cresce se torna maior do que qualquer hortaliça, ou seja, capaz de suplantar qualquer vício ou paixão. Realmente, não há dúvidas quanto a isso. Observamos no nosso dia a dia pessoas que se encontravam envolvidas no erro, e que ao se perceberem nele, compenetraram-se da importância de crescer, suplantando dificuldades que, a princípio, pareciam intransponíveis. O próprio Evangelho nos dá notícias de várias pessoas que viveram esta situação. Podemos citar dois exemplos: Saulo de Tarso e Maria Madalena. Um, envolvido no orgulho de se considerar superior aos outros, um doutor da Lei Mosaica, e a outra, voltada aos prazeres materiais. Ambos, sob a influência do CRISTO, conseguiram que a semente germinasse, crescesse e gerasse frutos capazes de suplantar suas paixões.
Os evangelistas relatam o fato de a semente tornar-se árvore, com grandes ramos. A árvore simboliza o homem que foi capaz de vencer-se a si mesmo, passando a oferecer amparo e orientação aos outros. Os ramos representam os sentimentos bons e virtuosos transformados em atitudes que exemplificam os ensinamentos ofertados. O simbolismo da árvore é ainda mais significativo, uma vez que esta árvore apresentará, a seu tempo, flores, frutos e novas sementes, fazendo parte de um ciclo eterno. 
As aves do céu, figura também utilizada por JESUS na Parábola do Semeador, estão representando os Espíritos imperfeitos que acabam, após alguma relutância, buscando o auxílio daqueles que passam a apresentar condições de orientá-los. Eles se abrigam nos seus ramos (Lucas e Mateus), ou se abrigam a sua sombra (Marcos). Estaremos, também, ao nos tornarmos árvores, atraindo para o nosso convívio os Bons Amigos Espirituais, os quais nos auxiliarão na consecução dos nossos objetivos que então estarão em comum com os deles.
JESUS gostava de utilizar a figura da semente em suas parábolas. Talvez fizesse isso porque ela se sacrifica, ela “morre” para permitir o nascimento da planta, enfim, a eclosão e a continuidade da Vida. Talvez estivesse tentando nos dizer que somente conseguiremos galgar os degraus da escada da evolução se aprendermos a servir, pois enquanto esperarmos que o Mundo atenda aos nossos caprichos, estaremos estacionados, ligados aos valores materiais. Não adiantam, portanto, belos discursos sem atitudes que correspondam a eles. Estamos realmente atentos a tudo isso? Estamos já dispostos a sacrificar algum tempo das nossas vidas em benefício dos que estão a nossa volta? 
 

Parábolas de Crescimento
Mateus 13:31-35,44-46; Marcos 4:26-29

por Gardner Hall

A preocupação com o “crescimento” nas culturas ocidentais geralmente envolve uma fascinação por números e estatísticas. As empresas gostam de mostrar com tabelas e gráficos as vendas e a clientela crescentes. JESUS fala do crescimento em seu reino, não porém o tipo de crescimento que pode ser medido com gráficos, mas antes crescimento interno dos discípulos e uma influência que ultrapassa as estatísticas.

O Reino Crescerá!

O Grão de Mostarda, o Fermento e a Semente que Cresce

O grão de mostarda que JESUS tinha em mente na sua parábola (Mateus 13:31-32) era provavelmente a mostarda preta, uma árvore que cresce até uma altura de aproximadamente 5 metros. “Entre os rabinos, um ‘grão de mostarda’ era uma expressão comum para qualquer coisa muito pequena” (ISBE, vol. 3, pág. 2101). Era uma verdadeira maravilha que uma árvore bastante grande para que as aves repousassem em seus ramos pudesse sair de uma tão pequena semente.

W. F. Adeney (Pulpit Commentary) aponta três aspectos do crescimento do reino que podem ser vistos na parábola do grão de mostarda;

Œ Parece pequeno no começo: poucos, nos dias de JESUS, poderiam ter imaginado como ele e seu grupo não promissor de apóstolos viraria o mundo de cabeça para baixo dentro de poucos anos (Atos 17:6) e finalmente mudaria o curso da história mundial com suas palavras inspiradas.

 Contém o centro da vida: uma pequena pedra não tem vida e não gerará nada. Para a semente de mostarda produzir uma grande árvore precisa conter a maravilhosa fonte de vida. Ainda que a palavra de DEUS pareça insignificante para alguns, ela contém a fonte da vida espiritual que determina uma transformação radical na vida dos que crêem.

Ž Tem grande desenvolvimento: ao pensar no desenvolvimento do reino alguns raciocinam em termos sectários e concentram a atenção no crescimento do número de indivíduos associados numa aliança de igrejas. O reino, porém, não tem nada a ver com uma associação de igrejas locais; antes, envolve o domínio de CRISTO nos corações dos indivíduos. Portanto, o desenvolvimento do reino pode ser melhor visto não em crescimento estatístico numa “Lista de Igrejas”, mas nas mudanças poderosas nos indivíduos que são libertados de vidas vazias e egoístas, para se tornarem potências para o bem no mundo.

A parábola do fermento mostra o modo penetrante pelo qual o reino influencia tudo o que toca. Quando o fermento do reino está em nossos corações, colegas de trabalho ou da escola perceberão a influência fermentante provindo desse em nossas vidas.

A parábola da semente que cresce, em Marcos 4:26-28, salienta o maravilhoso crescimento do princípio básico do reino. Assim como os maravilhosos segredos da vida estão além de nossa compreensão, assim também está a ação da palavra de DEUS no coração de uma pessoa.http://www.estudosdabiblia.net/a15_14.htm

 

 

INTERPRETAÇÃO DE MOODY BEM DIFERENTE - É MAIS ACEITA ENTRE OS CALVINSITAS. Comentario Biblico Moody
31,32. O Grão da Mostarda. Esta parábola parece-se com as duas primeiras no seguinte: todas mencionam um homem, um campo e a semente. Consistentemente interpretadas, em cada uma delas o homem simboliza CRISTO, o campo é o mundo, e a semente é a Palavra que fala de CRISTO e seu reino.
Grão de mostarda. Seu tamanho diminuto é proverbial (conf. Mt. 17:20). No entanto, neste exemplo, ela cresce e se transforma na maior das hortaliças, uma árvore. Exemplos de crescimento fora do comum na Palestina já foram observados por viajantes, mas raramente, se é que houve, do tamanho descrito aqui (conf. Mc. 4:32). Que tal crescimento é tido como desfavorável sugere-se pelas aves que aninham-se nos seus ramos. Nesta série de parábolas, as aves são os agentes do mal (13:4, 19), como acontece freqüentemente nas Escrituras (Jr. 5:26, 27; Ap. 18:2). A história confirma o fato de que do menor dos começos a igreja cresceu espantosamente por meio da proclamação da mensagem de CRISTO. No entanto tal crescimento fora do comum tem fornecido lugar de pousada para aqueles que são inimigos de DEUS, que procuram a sombra e os frutos da árvore para seus próprios interesses (até as nações gostam de serem chamadas "cristãs"). Os discípulos foram advertidos que a simples grandeza do que aparece externamente ser o reino de CRISTO não é essencialmente uma contradição ao ensinamento de CRISTO que diz que os verdadeiros crentes são um pequeno rebanho rodeado de lobos (Lc. 12:32; Mt. 10:16).
33-35. O Fermento. Embora alguns interpretem esta parábola e a precedente como sendo uma descrição da influência extensa do Evangelho, tais explicações violam o uso que JESUS fez desses símbolos em outros lugares, como também o significado das outras parábolas (por exemplo, O Joio) que mostram a existência do mal até o fim da dispensação.
33. Fermento. Um bolo de massa velha em alto grau de fermentação. O fermento no V.T. é geralmente símbolo do mal. Mais tarde CRISTO usou esse símbolo referindo-se à doutrina perniciosa dos fariseus, saduceus e Herodes (Mt. 16:6-12; Mc. 8:15). As referências paulinas (I Co. 5:6, 7; Gl. 5:9), que com certeza consideram o fermento como sendo o mal, parecem grandemente influenciadas pelas parábolas de CRISTO.
Três medidas de farinha. Parece uma quantidade comumente usada na cozinha (Gn. 18:6). A mulher (em contraste com o homem nas outras parábolas é o oponente de CRISTO e impregna o reino nesta dispensação com falsa doutrina. Em outro lugar ela é denominada "Impiedade" (Zc. 5:7,8), "Jezabel" (Ap. 2:20 e segs.), e a "grande meretriz" (Ap. 17:1 e segs.). Por meio dessa caracterização do fermento na farinha, os crentes são advertidos a se precaverem contra a falsa doutrina que se infiltraria em todas as partes do reino no seu aspecto interregno.

 

INTERPRETAÇÃO DE Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT - CPAD - JÁ OUTRA FORMA DE INTERPRETAÇÃO

 Aqui está a parábola do grão de mostarda (vv. 31,32). O escopo dessa parábola é mostrar que o início do Evangelho seria pequeno, mas que, no seu final, ele aumentaria grandemente. Desse modo, a igreja cristã, o Reino de DEUS entre nós, seria implantado no mundo; desse modo, a obra da graça no coração, o Reino de DEUS dentro de nós, seria implantado dentro de cada cristão.
A respeito da obra do Evangelho, observe:
1. Que ela é geralmente muito frágil e pequena no início, como ocorre com a semente de mostarda, que é uma das menores sementes. O reino do Messias, que estava então sendo implantado, tinha pouca expressão. CRISTO e os seus apóstolos, comparados com os grandes do mundo, se pareciam com a semente de mostarda, com as coisas mais frágeis do mundo. Em alguns lugares em particular, os primeiros raios da luz do Evangelho são como a aurora do dia; e nas almas em particular, o Evangelho é, inicialmente, o dia das coisas pequenas, como uma cana quebrada. Os recém-convertidos são como cordeiros que têm que ser carregados nos braços (Is 40.11). Nesse caso, a fé está presente, mas ainda lhes faltam muitas coisas (1 Ts 3.10). E os gemidos, que não podem ser sequer expressos, são muito pequenos. Estes podem ser considerados o início de uma vida espiritual, e a evidência de algum movimento, mas são raramente discerníveis.
2. Que ela ainda assim está crescendo e se desenvolvendo. O reino de CRISTO se firmou de uma forma surpreendente. Grandes adições lhe foram feitas, nações nasceram de uma vez, apesar de toda oposição imposta pelo inferno e pela terra. Na alma onde a graça é verdadeira, ela crescerá verdadeiramente; contudo, ela talvez nem seja sentida. Um grão de mostarda é pequeno, mas é uma semente, e tem em si uma disposição para crescer. A graça estará ganhando terreno, brilhando mais e mais (Pv 4.18). Observe como a semente cresce: os hábitos da graça são confirmados, ocorre um avivamento que leva as pessoas à ação e a um conhecimento mais claro, a fé é cada vez mais confirmada, e o amor fica mais inflamado.
3. Que ela finalmente chegará a um grande grau de força e utilidade; quando ela tiver crescido e alcançado uma certa maturidade, ela se tornará uma árvore, bem maior em alguns países do que em outros. A igreja, como a vinha trazida do Egito, lançou raízes e encheu a terra (Sl 80.9-11). A igreja é como uma grande árvore, em que os pássaros do céu se abrigam; o povo de DEUS tem, nela, um grande auxílio para a obtenção de alimento, repouso, proteção e abrigo. Em algumas pessoas em particular, o princípio da graça, se for verdadeiro, perseverará e será finalmente aperfeiçoado. A graça que cresce será uma graça forte, e fará com que muitas coisas aconteçam. Os cristãos mais maduros devem ter o anseio de serem úteis aos outros, assim como o grão de mostarda que, quando crescido, é útil para os pássaros. Para que aqueles que vivem perto, ou sob a sua sombra, possam desfrutar preciosas bênçãos (Os 14.7).
IV
Aqui está a parábola do fermento (v. 33). O escopo é basicamente o mesmo da parábola anterior, para mostrar que o Evangelho deveria prevalecer e ter um sucesso gradual, silencioso, e sem ser sentido; a pregação do Evangelho é como o fermento, e trabalha como fermento nos corações daqueles que a recebem.
1. Uma mulher pegou esse fermento; era o trabalho dela. Os ministros são empregados para fermentar as almas com o Evangelho. A mulher é o vaso mais fraco, e nós temos este tesouro em vasos frágeis.
2. O fermento foi escondido em três medidas de farinha. O coração é, como a farinha, leve e maleável. E é o coração macio que tende a ser beneficiado pela Palavra. O fermento, no meio de grãos que não estão moídos, não tem efeito. Da mesma forma, o Evangelho, em almas altivas e não quebrantadas em relação ao pecado, não traz os benefícios que estão disponíveis. A lei mói o coração, e então o Evangelho age nele como fermento. Aqui se fala de três medidas de fermento, que é uma grande quantidade, pois um pouco de fermento faz crescer a massa toda. A farinha deve ser sovada, antes que receba o fermento. Da mesma forma, os nossos corações devem ser quebrantados e umedecidos, e devemos ter o cuidado de prepará-los para a Palavra, para que recebam as bênçãos que estão disponíveis. O fermento deve ser escondido no coração (Sl 119.11), nem tanto pelo segredo (pois ele se mostrará), mas por segurança; o nosso pensamento interior deve estar nele, e devemos guardá-lo como Maria guardou as palavras de JESUS (Lc 2.51). Quando a mulher esconde o fermento na farinha, a intenção é que ele transmita a sua essência, para que possa agir nela. É assim que devemos guardar e reverenciar a Palavra em nossas almas, para que sejamos santificados por ela (Jo 17.17).
3. O fermento assim escondido na massa ali trabalha, ele fermenta; a Palavra é rápida e poderosa (Hb 4.12). O fermento trabalha velozmente, como a Palavra, mas ele trabalha gradualmente. Que súbita mudança o manto de Elias causou na vida de Eliseu! (1 Rs 19.20). A Palavra trabalha silenciosa e imperceptivelmente (Mc 4.26), mas também forte e irresistivelmente; ela faz o seu trabalho sem barulho – pois esse é o modo do ESPIRITO –, mas o faz sem falhar. Basta esconder o fermento na massa, e nem mesmo o mundo todo poderá impedi-lo de passar o seu gosto e fazer com que seja saboreado. Embora ninguém veja como isso é feito, aos poucos tudo se torna levedado.
(1) Assim foi no mundo. Os apóstolos, pela sua pregação, esconderam um punhado de fermento na grande massa da humanidade, e ele teve um poderoso efeito; ele colocou o mundo em um processo de fermentação, e, de certa forma, virou-o de ponta cabeça (At 17.6), e aos poucos fez uma mudança incrível no gosto e no apetite. O sabor do Evangelho se manifestou em todos os lugares (2 Co 2.14; Rm 15.19). Assim, ele foi eficaz, não por alguma força exterior, por alguma força resistível e conquistável, mas pelo ESPIRITO do Senhor dos Exércitos, que trabalha e ninguém pode impedir.
(2) Assim é no coração. Quando o Evangelho entra na alma: [1] Ele causa uma mudança, não na essência (pois a massa continua sendo a mesma), mas na qualidade; ele nos traz um paladar diferente daquele que temos, e faz com que saboreemos as coisas de uma forma diferente da que fazíamos antes (Rm 8.5). [2] Ele causa uma mudança universal; ele se difunde em todos os poderes e faculdades da alma, alterando até mesmo as propriedades dos membros do corpo (Rm 6.13). [3] Essa mudança é tal que faz com que a alma compartilhe a natureza da Palavra, assim como a massa compartilha a natureza do fermento. Nós somos postos nele como em um molde (Rm 6.17), e assim somos transformados na mesma imagem (2 Co 3.18), como a impressão de um selo sobre a cera. O Evangelho tem o sabor de DEUS, de CRISTO, da graça e das bênçãos gratuitas, e de outro mundo; e essas coisas agora se misturam com a nossa alma, trazendo um sabor extremamente agradável. A Palavra de DEUS é uma palavra de fé e arrependimento, santidade e amor, e estas virtudes são trabalhadas na alma por esta Palavra. Este sabor tão precioso é transmitido de uma forma imperceptível, pois a nossa vida está escondida. Mas a graça que permeia todo este processo, e que está na alma de cada um de nós, é inseparável, pois é uma boa parte que jamais será tirada daqueles que a possuem. Quando a massa recebe a ação do fermento, ela é levedada. Então ela é levada ao forno; as provas e as aflições geralmente participam dessa mudança. Mas é assim que os santos são preparados para que se tornem pão para a mesa do nosso Mestre

 

SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 3 - 4 TRIMESTRE DE 2018

 

SÍNTESE DO TÓPICO I - O princípio aparentemente insignificante do Reino de DEUS não retrata o que ele será na consumação de todas as coisas.

SÍNTESE DO TÓPICO II - À medida que o Evangelho é pregado e mais pessoas o aceitam, o Reino de DEUS avança e cresce mais e mais.

SÍNTESE DO TÓPICO III - Somente os discípulos de CRISTO farão parte do Reino de DEUS.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Esta lição, a partir de duas pequenas parábolas, trata do tema principal da mensagem de JESUS CRISTO, o Reino de DEUS (Mc 1.14,15). Na verdade, ambas as parábolas tratam do crescimento e da expansão do Reino de DEUS, vistos a partir da singeleza e da aparente simplicidade de uma semente ou de uma pequena porção de fermento, cujos efeitos podem ser subestimados pela aparência de ambas. Não obstante tais elementos não aparentar grande coisa, ambos provocam um efeito totalmente desproporcional à sua aparência, pois a primeira depois de plantada e germinada, cresce e torna-se uma árvore que abriga muitas aves; o segundo, o fermento, basta uma pequena quantidade aplicada a uma porção de massa milhares de vezes maior, provoca nesta uma transformação incrível, tornando-a maior ainda. Essas duas figuras foram tomadas por JESUS para exemplificar o início despretensioso do Reino de DEUS.

 

PARA REFLETIR - A respeito de “O Crescimento do Reino de DEUS”, responda:
As parábolas do Reino encaixam-se em qual categoria?
Essas parábolas enquadram-se bem na categoria de similitude.
Por que a parábola do grão de mostarda é considerada uma história dos contrastes?
Por ser uma história dos contrastes entre um começo aparentemente insignificante e uma coroação surpreendente; entre o oculto hoje e o revelado no futuro.
Qual o detalhe que chama a atenção nessa parábola contada por todos os Sinóticos?
O fato de que Mateus descreve o homem semeando na terra, Marcos, no campo, enquanto Lucas fala de horta.
O que é um discípulo de CRISTO?
Um discípulo de CRISTO não é um “admirador”, mas um seguidor.
Por viver em um mundo de valores invertidos, o que o discípulo de CRISTO entende no âmbito do Reino de DEUS?
O discípulo de CRISTO é alguém que vive em um mundo cujos valores estão invertidos (Mc 8.35), por isso, entende que no âmbito do Reino de DEUS “ganhar” é perder, e “perder” é ganhar.

 

SUBSÍDIO EXEGÉTICO TOP1
“JESUS aqui continuou com o seu esforço para ajudar os discípulos a entender a verdadeira natureza do Reino de DEUS (30). (E como eram lentos para aprender! Cf. At 1.6) Ele perguntou: A que assemelharemos o Reino de DEUS?, graciosamente incluindo os ouvintes no projeto. De forma incidental, podemos notar a importância do pensamento ilustrado nos assuntos espirituais. Com que parábola o representaremos? As ideias abstratas precisam ser revestidas de histórias e imagens para que possam atingir o coração e a mente.
“O tema da parábola é que, embora o Reino possa ter tido o menor começo possível, algum dia crescerá e chegará a um tamanho fenomenal. Um grão de mostarda (31) foi usado proverbialmente para representar alguma coisa muito pequena (veja Mt 17.20). Apesar do seu tamanho, a semente de mostarda produz uma planta ou arbusto maior do que qualquer outra hortaliça do jardim, com cerca de três metros de altura, ou mais. Os galhos da planta têm tamanho suficiente para permitir que as aves do céu façam os seus ninhos e possam se abrigar debaixo da sua sombra. (Os pássaros gostam da semente de mostarda.)” (SANNER, A. Elwood. Comentário Bíblico Beacon. Vol.6. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.250).

 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO TOP2
“JESUS diz que a semente de mostarda ‘é realmente a menor de todas as sementes’. Trata-se de hipérbole, designada a enfatizar a natureza minúscula da semente. Entre os rabinos esta semente era usada proverbialmente por sua pequenez (M. Nidá 5.2). O que JESUS quer dizer é que se torna um arbusto de tamanho significativo e até proporciona abrigo para pássaros. Assim também o Reino dos Céus tem começo modesto não observado por muitos, mas eventualmente tem grande efeito. O avanço da igreja primitiva desde seu começo desanimador à transformação do Império Romano fornece comentário apropriado para o significado da passagem. A referência à árvore indica um império em expansão (e.g., Ez 17.23; 31.1-9; Dn 4.10-12); os pássaros representam as nações do império (Dn 4.20-22 [...]).
“A Parábola do Fermento reforça o começo da semente de mostarda. O fermento tem imagem negativa ou má na Bíblia, como em Mateus 16.6,11: ‘Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus’. Também é usado negativamente no Antigo Testamento (e.g., Êx 12.15; Lv 2.11), embora também tenha imagem positiva (e.g., Lv 7.13; 23.15-18). Aqui JESUS usa o fermento para mostrar como um item pequeno não observado pode penetrar o todo. Muitos não reconhecem que o Reino esteja em ação, porque está escondido e é considerado insignificante por muitos. Mas não devemos menosprezar o dia das coisas pequenas. O fruto segue a fidelidade (Gl 6.9). O trabalho do discípulo mais humilde pode ter efeitos de longo alcance” (SHELTON, James In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.90).

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-ECLESIOLÓGICO TOP3
Em seu Manual do Discipulador Cristão (CPAD), o pastor Cyro Mello elenca quatro requisitos para que alguém seja considerado um discípulo de CRISTO: Decisão Voluntária; Determinação; Consciência e Disposição para o Trabalho. Cada um desses requisitos possui desdobramentos e são fundamentados em textos bíblicos. Procure este conteúdo nas páginas 23 a 51 do referido livro e enriqueça a abordagem deste terceiro tópico.

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 76, p. 37.

 

 

O REINO DE DEUS - BEP - CPAD
Mt 12.28: “Mas, se eu expulso os demônios pelo ESPIRITO de DEUS, é conseguintemente chegado a vós o Reino de DEUS.”
A NATUREZA DO REINO. O reino de DEUS (ou dos céus), no presente, significa DEUS intervindo e predominando no mundo, para manifestar seu poder, sua glória e suas prerrogativas contra o domínio de Satanás e a condição atual deste mundo. Trata-se de algo além da salvação ou da igreja; é DEUS revelando-se com poder na execução de todas as suas obras.
O reino é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. DEUS inicia seu domínio espiritual na terra, nos corações do seu povo e no meio deste (Jo 14.23; 20.22). Ele entra no mundo com poder (Is 64.1; Mc 9.1; 1Co 4.20). Não se trata de poder no sentido material ou político, e sim, espiritual. O reino não é uma teocracia relígio-política; ele não está vinculado ao domínio social ou político sobre as nações ou reinos deste mundo (Jo 18.36). DEUS não pretende atualmente redimir e reformar o mundo através de ativismo social ou político, da força, ou de ação violenta (26.52; ver Jo 18.36). O mundo, durante a presente era, continuará inimigo de DEUS e do seu povo (Jo 15.19; Rm 12.1,2; Tg 4.4; 1Jo 2.15-17; 4.4). O governo de DEUS mediante o juízo direto e à força só ocorrerá no fim desta era (Ap 19.11-21).
Quando DEUS se manifesta com poder sobre o mundo, este entra em crise. O império do diabo fica totalmente alarmado (12.28,29; Mc 1.23,24), e todos encaram a decisão de submeter-se ou não ao governo de DEUS (3.1,2; 4.17; Mc 1.14,15). A condição necessária e fundamental para se entrar no reino de DEUS é: “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).
O fato de DEUS irromper no mundo com poder, abrange: (a) seu poder divino sobre o governo e domínio de Satanás (12.28; Jo 18.36); a chegada do reino é o começo da destruição do domínio de Satanás (Jo 12.31; 16.11) e do livramento da humanidade das forças demoníacas (Mc 1.34,39; 3.14,15; At 26.18) e do pecado (Rm 6); (b) poder para operar milagres e curar os enfermos (4.23;_ 9.35; At 4.30; 8.7); (c) a pregação do evangelho, que produz a convicção do pecado, da justiça e do juízo (11.5; Jo 16.8-11; At 4.33); (d) a salvação e a santificação daqueles que se arrependem e crêem no evangelho (ver Jo 3.3; 17.17; At 2.38-40; 2Co
18); e (e) o batismo no ESPIRITO SANTO, com poder, para testemunhar de CRISTO (ver At 1.8; 2.4).
Uma evidência máxima de que a pessoa está vivendo o reino de DEUS é viver uma vida de “justiça, e paz, e alegria no ESPIRITO SANTO” (Rm 14.17).
O reino de DEUS tem um aspecto tanto presente como futuro. É uma realidade presente no mundo hoje (Mc 1.15; Lc 18.16,17; Cl 1.13; Hb 12.28), mas o governo e o poder de DEUS não predominam plenamente em todos e em tudo. A obra e a influência de Satanás e dos homens maus continuarão até o fim desta era (1Tm 4.1; 2Tm 3.1-5; Ap 19.19 — 20.10). A manifestação futura da glória de DEUS e do seu poder e reino ocorrerá quando JESUS voltar para julgar o mundo (24.30; Lc 21.27; Ap 19.11-20; 20.1-6). O estabelecimento total do reino virá, quando CRISTO finalmente triunfar sobre todo o mal e oposição e entregar o reino a DEUS Pai (1Co 15.24-28; Ap 20.7-21.8; ver também Mc 1.15).
O PAPEL DO CRENTE NO REINO. O NT contém abundante ensino sobre a missão do crente no reino de DEUS, na sua presente manifestação.
É responsabilidade do crente buscar incessantemente o reino de DEUS, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença e pelo poder de DEUS, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade cristã (ver 5.10; 6.33).
Em 11.12, JESUS revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do reino de DEUS. Os tais, movidos por DEUS, resolvem romper com as práticas pecaminosas e imorais do mundo e seguem a CRISTO, a sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu poder. Noutras palavras, pertencer ao reino de DEUS e desfrutar de todas as suas bênçãos requer esforço sincero e constante — um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos.
Não conhecerão o reino de DEUS aqueles que raramente oram, que transigem com o mundo, que negligenciam a Palavra e que têm pouca fome espiritual. É para crentes como José (Gn 39.9), Natã (2Sm 12.7), Elias (1Rs 18.21), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8; 3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4,5), Pedro e João (At 4.19,20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13,14); inclusive mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16.14,15,40).

 

AJUDA BIBLIOGRÁFICA

Teologia Sistemática de Charles Finney

BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.

Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.

CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida

Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.

Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe

Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe

CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD

GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA

http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.

O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD

Revista Ensinador Cristão - CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD

Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida

Teologia Sistemática de Charles Finney

HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP

Guia Básico de Interpretação da Bíblia - CPAD

Pequeno Atlas Bíblico - CPAD Hermenêutica Fácil e Descomplicada - CPAD

 

 

))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

 

Lição 11, Compromissados com a Evangelização

Revista Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 1° Trimestre 2021
Tema: O Verdadeiro Pentecostalismo - A Atualidade Da Doutrina Bíblica Sobre A Atuação Do ESPÍRITO SANTO
Comentarista: Esequias Soares
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
  

 

Preciso de sua ajuda para continuar esse trabalho -
Caixa Econômica e Lotéricas - agência - 3151, 1288, conta 000859093213-1 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva

 

 

 

Lição 11, Compromissados com a Evangelização

Vídeo desta Lição - https://www.youtube.com/watch?v=YUsQRZUabZI

Escrita - https://ebdnatv.blogspot.com/2021/03/escrita-licao-11-compromissados-com.html

Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2021/03/slides-da-licao-11-compromissados-com.html

https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slideshare-lio-11-compromissados-com-a-evangelizao-1tr21-pr-henrique-ebd-na-tv

 

 

TEXTO ÁUREO
“Porque não me envergonho do evangelho de CRISTO, pois é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.”  (Rm 1.16)

 


VERDADE PRÁTICA
A nossa responsabilidade para a salvação de todos os seres humanos, mediante o Evangelho de nosso Senhor JESUS CRISTO, nos torna servo de todos.

 


LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 147.15 Usando as mídias sociais para a divulgação do Evangelho
Terça - Mt 9.36 O mundo é como ovelhas que não têm pastor
Quarta - Mt 13.38 JESUS disse que o campo é o mundo
Quinta - Lc 24.47 O Evangelho deve ser pregado para todas as nações
Sexta - 1 Co 9.16 Ai de mim se não anunciar o Evangelho!
Sábado - 1 Tm 2.4 É a vontade de DEUS que todos seres humanos se salvem

 


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Marcos 16.14-20
14 - Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. 15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 - E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 - pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. 19 - Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de DEUS. 20 - E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!

 

 

PONTO CENTRAL - A evangelização é um compromisso da Igreja com DEUS.

 

Resumo da Lição 11, Compromissados com a Evangelização

I - A EVANGELIZAÇÃO COMO PRIORIDADE
1. O Evangelho.

2. O único Salvador do mundo.

3. Uma agência legítima.

II - JESUS MORREU PARA SALVAR TODOS OS SERES HUMANOS
1. A nossa teologia.

2. Por quem JESUS morreu?

a) Expiação limitada. b) Expiação ilimitada.

III - EVANGELIZAÇÃO LOCAL E TRANSCULTURAL
1. Evangelização.

2. As missões.

3. O desafio hoje.

 

 

Comentários do Pr Henrique da Lição 11, Compromissados com a Evangelização

 

INTRODUÇÃO

Mc 4.30 – E dizia: A que assemelharemos o Reino de DEUS? Ou com que parábola o representaremos? 31 – É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra; 32 – mas, tendo sido semeado, cresce, e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.
 
Paulo pregava o Evangelho da Graça de DEUS (Evangelho de JESUS CRISTO, Evangelho de Paulo, Evangelho da Glória de DEUS)
Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor JESUS, para dar testemunho do evangelho da graça de DEUS. Atos 20:24
 
Na Parábola acima JESUS fala do crescimento do Reino de DEUS na Terra.
A intenção da Parábola é demonstrar que de coisas pequenas DEUS pode fazer coisas grandes.

Davi, menor na casa de seu pai, pastorzinho de ovelhas, se tornou o maior, se tornou rei de Israel.
Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses o soberano sobre o meu povo, sobre Israel. 2 Samuel 7:8
 
Israel nasceu pequeno e se tornou uma grande nação.
Israel - Quando Jacó desceu ao Egito eram 75 almas.
Se DEUS se afeiçoou a vós e vos escolheu, não é por serdes o mais numeroso de todos os povos – pelo contrário: sois o menor dentre os povos! – e sim por amor a vós e para manter a promessa que ele jurou aos vossos pais. Deuteronômio 7,7-8:
Israel - Quando saíram do Egito eram mais de 3 milhões de pessoas.
seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta. Êxodo 38:26. Veja que de 20 anos para cima eram 603.550.(Se colocarmos as crianças e adolescentes e juvenis e jovens e idosos, com certeza, passa de 3 milhões de pessoas). (O Brasil tem 520 anos que foi descoberto e tem hoje uma população estimada em 211 milhões de habitantes, por que Israel não teria 3 milhões só?).
A Igreja também não era nem povo, hoje são milhões de salvos que formam a Igreja.
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de DEUS, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de DEUS; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam” (1 Pedro 2:9-10, NVI).

JESUS É A SEMENTE DE DEUS CAÍDA NA TERRA (DEUS PLANTOU SUA SEMENTE JESUS - PALAVRA VIVA)
E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente. 1 Coríntios 15:37.
Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. João 12:24.
 
A IGREJA É A ÁRVORE QUE NASCEU DA SEMENTE DE DEUS, JESUS.
 
Nós pregamos, ensinamos, discipulamos, mas quem dá o crescimento é DEUS.
Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 1 Coríntios 3:6
Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento. 1 Coríntios 3:7
 
Mostarda - Brassica nigra - Mais comum em Israel. Esta era a menor semente conhecida na época de JESUS - o grão de mostarda.

 A menor semente conhecida hoje é o grão do teff.

Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda, vemos a franca expansão do Reino de DEUS sobre a terra através da Igreja.
Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.
 
A igreja é o corpo de CRISTO que cresce a cada novo membro que a ele se agrega através da pregação da Palavra de DEUS.
 
Evangelização local e obra missionária caminham juntas para salvação de todos os povos.

 


I - A EVANGELIZAÇÃO COMO PRIORIDADE
A salvação é urgente, é hoje, pois ninguém sabe o dia de amanhã, pode a pessoa morrer hoje ou JESUS vir hoje, o que acontecer primeiro pode determinar o destino da pessoa para quem devemos pregar o evangelho. DEUS vai nos cobrar pela disposição em pregarmos a todos.

Portanto, como diz o ESPÍRITO SANTO, se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto, Hebreus 3:7,8

Mas, se avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu caminho ímpio, ele morrerá na sua maldade, mas tu livraste a tua alma. Ezequiel 3:19

 

 

1. O Evangelho.

Evangelho (Strong Português) ευαγγελιον euaggelion
1) recompensa por boas notícias
2) boas novas
2a) as boas novas do reino de DEUS, também de JESUS, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de CRISTO e ressureição, o termo inclui também a pregação de (sobre) JESUS CRISTO que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de DEUS, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de DEUS no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de DEUS.
2b) as boas novas da salvação através de CRISTO
2c) a proclamação da graça de DEUS manifesta e garantida em CRISTO
2d) o evangelho
2e) quando a posição messiânica de JESUS ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, morte e ressureição de JESUS CRISTO passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

 

 

As pessoas precisam ouvir a Palavra de DEUS para serem salvas - aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21
Aquele que ouve de bom grado abrirá o caminho da fé para ser salvo - De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS. Romanos 10:17
JESUS já fez tudo pare pudéssemos ser salvos, agora só precisamos crer nisso - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS. Efésios 2:8
Estamos em CRISTO a partir do momento que ouvimos e cremos na pregação do evangelho - em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13
Como a s pessoas vão ouvir para crerem e serem salvas se não houver quem pregue o evangelho?

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? Romanos 10:14

 

 

Evangelho - Uma palavra usada somente no NT para denotar a mensagem de CRISTO. O termo gr. euangelwn, significando “boas novas”, tornou-se um termo técnico para a mensagem essencial da salvação, Ela é identificada por várias frases descritivas, tais como, “o evangelho de DEUS” (Mc 1.14; Rm 15.16), “o evangelho de JESUS CRISTO” (Mc 1.1; 1 Co 9.12), “o evangelho de seu Filho” (Rm 1.9), “o evangelho do Reino” (Mt 4.23; 9.35; 24.14), ״o evangelho da graça de DEUS” (Act 20.24), “o evangelho da glória de CRISTO” (2 Co 4.4), “o evangelho da paz” (Ef 6.15), “evangelho eterno” (Ap 14.6). Embora aspectos distintos da mensagem sejam indicados por vários modifieadores, o Evangelho é essencialmente um. Paulo fala de “um outro evangelho" que não é um equivalente, pois o Evangelho de DEUS é sua revelação, e não o resultado da descoberta (Gl 1.6-11).
O conteúdo do Evangelho é claramente definido no NT. É a mensagem proclamada e aceita da igreja cristã, pois foi recebida por todos os crentes, defendida por seu raciocínio, e constitui uma parte vital de sua experiência. É histórica em seu conteúdo, bíblica em seu significado, e transformadora em seu efeito. “CRISTO morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras... foi sepultado, e... ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras... foi visto por Cefas...”, são as palavras descritivas de Paulo (1 Co 15.1-6).
O Evangelho não é uma adição imprecisa de lendas antigas a respeito de JESUS, mas um conjunto bem organizado de ensinos sobre sua vida e seu significado, pregado por líderes da igreja primitiva e historiadores crentes salvos na primeira geração após sua morte. Embora Ele não estivesse reduzido a uma formulação “catequética”, era suficientemente uniforme para ser refletido nos escritos de Mateus, Marcos e Lucas, agora chamados de Evangelhos Sinóticos. Uma forma diferente da mesma pregação aparece no Evangelho de João. Por causa da qualidade e conteúdo únicos da mensagem, os escritos que o formam foram chamados de “Evangelhos”. É provável, porém, que o uso técnico deste termo não apareça nas passagens narrativas do NT. Quando ele é usado, refere-se, invariavelmente, ao conteúdo ao invés do veículo; a aplicação do termo “Evangelho” à obra escrita é posterior ao século I d.C.
A verdade central do Evangelho é que DEUS forneceu um modo de salvação para os homens ao dar seu Filho para o mundo. Ele sofreu como um sacrifício pelo pecado, venceu a morte, e agora oferece a oportunidade de compartilharmos seu triunfo; esta bênção está disponível a todos aqueles que o aceitarem. O Evangelho é uma boa nova porque é uma dádiva de DEUS, e não algo que almeva ser ganho por penitência ou por meio de alguma melhoria pessoal (Jo 3.16; Rm 5.8- 11; 2 Co 5.14-19; Tt 2.11-14). O Evangelho apresenta JESUS CRISTO como único mediador entre DEUS e os homens, que foi ordenado por DEUS para trazer uma humanidade desviada e pecadora de volta a si. (Dicionário Bíblico Wycliffe).

 


2. O único Salvador do mundo.

 

O Evangelho legítimo contido na Palavra de DEUS indica um único salvador e Senhor - JESUS CRISTO.

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12

Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem, 1 Timóteo 2:5

Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14:6

 

“o campo é o mundo” (Mt 13.38) e cada pessoa que encontramos que não foi ainda salva é campo missionário onde devemos plantar a semente preciosa - a Palavra de DEUS.

 

Lucas 24.44-53

44 - E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos. 45 - Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. 46 - E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o CRISTO padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; 47 - e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. 48 - E dessas coisas sois vós testemunhas. 49 - E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. 50 - E levou-


3. Uma agência legítima.

de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número. Atos 16:5

para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de DEUS seja conhecida dos principados e potestades nos céus, Efésios 3:10

E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência, Colossenses 1:18

louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. Atos 2:47

Eu, JESUS, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã. Apocalipse 22:16

Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Mateus 16:18

 

 

A igreja é o corpo de CRISTO que cresce a cada novo membro que a ele se agrega através da pregação da Palavra de DEUS. A partir do momento que alguém é salvo passa a pertencer ao exército de CRISTO para sair pregando o evangelho também a outros. JESUS deu a orientação de que devemos ser batizados no ESPÍRITO SANTO para sairmos pregando o evangelho corretamente.

E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Lucas 24:49

Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Atos 1:8

 

No dia em que nos convertemos recebemos o ESPÍRITO SANTO e no dia que somos batizados no ESPÍRITO SANTO o mesmo nos tem para nos guiar e dar poder para pregar o evangelho.

(No momento da conversão recebemos o ES) em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13

Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Atos 1:8

 

Quando o legítimo evangelho é pregado dá resultados maravilhosos. Filipe era homem cheio do ESPÍRITO SANTO (tinha sido batizado no ESPÍRITO SANTO - Atos 6:3-6) - se convertiam ao ouvir a pregação sobre JESUS CRISTO e porque viam e ouviam sinais sobrenaturais, os quais não veriam e nem ouviriam se Filipe não fosse batizado no ESPÍRITO SANTO.

Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a CRISTO. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia, pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados. E havia grande alegria naquela cidade. Atos 8:4-8.

 

Assim como JESUS foi enviado pelo PAI, nós somos enviados por JESUS - Disse-lhes, pois, JESUS outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.João 20:21

 


II - JESUS MORREU PARA SALVAR TODOS OS SERES HUMANOS

DEUS quer que todos sejamos salvos.

Porque isto é bom e agradável diante de DEUS, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. 1 Timóteo 2:3-6

 

 

ESTE VERSÍCULO A SEGUIR É MUITO IMPORTANTE PARA COMPREENDERMOS A VERDADE SOBRE A EXPIAÇÃO ILIMITADA NA QUAL CREMOS.

e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. (Strong Português - ολος holos - tudo, inteiro, completamente)

 

A ideia clvinista é que a expiação limitada: DEUS enviou seu Filho para prover a expiação somente para aqueles que Ele elegera antes para serem salvos;

Refutação - A GRAÇA É PARA TODOS! DEUS não fez um convite para a cerimônia das bodas, outro para a festa, outro apenas para observarem de fora ou negou convite a alguém. Ele chamou a TODOS para desfrutar igualmente. "convidai para as bodas a TODOS os que encontrardes." Mateus 22:9" Aquela velha lenga-lenga calvinistas de que "todos não são todos" acaba aqui. Aqui é brutalmente aniquilada a idéia de uma expiação limitada. Morre o "L" da TULIP.

 


1. A nossa teologia.

 

A Teologia bíblica deve ser ensinada e defendida pelos verdadeiros crentes. Somos pentecostais, portanto, nossa teologia é totalmente contrária ao calvinismo, tanto ao total com os 5 pontos básicos (TULIP), quanto ao de 4 pontos centrais (TUIP).

 

“T” DE DEPRAVAÇÃO TOTAL

“U”, DE ELEIÇÃO INCONDICIONAL

“L” DE EXPIAÇÃO LIMITADA

“I” DE GRAÇA IRRESISTÍVEL

“P” DE PERSEVERANÇA

 


A maioria esmagadora dos cristãos através dos séculos, incluindo todos os pais da igreja dos primeiros quatro séculos (a saber, antes de Agostinho) acreditava na expiação universal. Atanásio, o grande pai da igreja, altamente estimado por todos os cristãos, incluindo os ortodoxos orientais, católicos romanos e protestantes, insistia de maneira determinada que CRISTO, por sua morte, trouxe salvação a todos sem exceção:

Claramente Atanásio (junto com toda a patrística grega, Martinho Lutero, João Wesley e vários outros grandes homens e mulheres conservadores na história cristã) acreditava que CRISTO morreu por todos, sem exceção, incluindo o sofrimento da penalidade para os pecados de todos. Também fica claro que Atanásio não acreditava (como poucos pais da igreja gregos acreditaram) no universalismo. Ele afirmou claramente, de forma que não pode ficar um mal-entendido, que a plena salvação, no sentido de vida eterna, chega, de maneira final, apenas para os que se arrependem e creem e que muitas almas se perderão para sempre pelo fato de rejeitarem a CRISTO.
O que os pais gregos e quase todo cristão de renome acreditava acerca do escopo e extensão da expiação (até os seguidores escolásticos de Calvino) era que CRISTO foi o substituto para todos, sem exceção, de sorte que cada empecilho para o perdão de DEUS para todas as pessoas era removido por Sua morte. Eles também acreditavam que os benefícios daquele sacrifício só seriam aplicados às pessoas que creem - quer sejam eleitas (Lutero e Calvino) quer livremente escolhem aceitar a graça de DEUS (Atanásio, Aquino, os Anabatistas, Wesley).
Este é o ensinamento ortodoxo da igreja; a expiação limitada/particular é um ensinamento anômalo. Só porque este ensinamento tem estado entre os calvinistas por um tempo razoável (mas somente após Calvino!) não faz com que ele seja menos anômalo. Mesmo alguns dos clérigos reformados que se reuniram no Sínodo de Dort rejeitaram este ponto da TULIP, posicionando-se com os remonstrantes acerca desta questão. Então, cinquenta anos mais tarde, muitos puritanos na Assembléia de Westminster que escreveram a Confissão de Fé de Westminster se opuseram a esta doutrina

 

O que aconteceu? Evidentemente que as vozes mais altas e mais insistentes ganharam a batalha apesar de não estarem em posse da verdade. Até hoje muitos reformados e muitos calvinistas não suportam este ponto do sistema TULIP, o extraem e o rejeitam, ainda que isso os coloque em conflito com o restante do que acreditam e também com seus companheiros cristãos reformados e calvinistas

 

Nós pentecostais aprendemos coma bíblia e não com reformadores incrédulos e sem a revelação do ESPÍRITO SANTO, pois a Ele resistem.

Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em CRISTO JESUS. Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra. 2 Timóteo 3:14-17

 

 


2. Por quem JESUS morreu?

 

JESUS morreu a minha morte (por Eliezer Rodrigues)

O preço da redenção e remissão dos nossos pecados não foi finalizado apenas na morte física de JESUS. Sim, ele levou em seu corpo as nossas dores e enfermidades, nossas maldições e todos os nossos pecados. Porém para que, de fato, a morte espiritual fosse vencida, foi necessário que JESUS mergulhasse no nosso tipo de morte, a morte espiritual, para que, depois de JESUS ser vivificado no espírito se erguesse como primogênito (o primeiro de muitos) e através desse novo e vivo caminho pudéssemos ser vivificados com Ele pela fé.

O cálice amargo que JESUS tomou trouxe a separação de DEUS. Foi por causa da nossa morte! Na cruz JESUS falou:

“À hora nona, clamou JESUS em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: DEUS meu, DEUS meu, por que me desamparaste?” (Marcos 15:34).

A palavra “desamparastes” aqui é a palavra grega “egkataleipo” que significa “totalmente abandonado, completamente desamparado”. Essa era a nossa condição espiritual antes de CRISTO, nós estávamos destituídos da glória de DEUS, da sua vida abundante, da sua natureza. Mas, graças a DEUS por JESUS CRISTO, que foi obediente até a morte, tomou o cálice amargo, morreu a nossa morte, se fez pecado, pobre, doente, aflito, maldito, para que, através do seu sacrifício, fôssemos ressuscitado juntamente com ele e pudéssemos estar assentados com Ele, com CRISTO, nos lugares celestiais, reinando em vida.

“Mas de fato CRISTO ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dentre aqueles que dormiram. Visto que a morte (primeiro espiritual e depois física) veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos morrem (espiritualmente), em CRISTO todos serão vivificados” (1 Coríntios 15.20-22) NVI.

Precisamos entender que neste texto há um trocadilho da palavra morte. Embora no português a palavra morte é a mesma, no grego há interpretações diferentes. Nesse texto de 1 Coríntios 15.20-23, por exemplo, há palavras gregas para morte com significados diferentes como: “nekros“, “thanatos” e “apothnesko”.

JESUS provou todos esses tipos de morte assim como o primeiro que Adão provou. Adão provou a morte espiritual e depois veio a morte física. Na cruz, JESUS, o último Adão, prova da morte física e espiritual para resgatar o homem da condição espiritual decaída e também do processo de morte física (como doenças, por exemplo).

O sacrifício de CRISTO foi perfeito e pleno, uma obra sobrenatural e extraordinária que afetou o nosso espírito, alma e corpo. Primeiro o nosso espírito, porque fossos vivificados com Ele. Depois alma, porque estamos provando de salvação através da sua Palavra revelada. E também em nosso corpo, onde provamos de saúde divina e receberemos um corpo glorificado, igual ao corpo de JESUS hoje nos céus.

JESUS fez tudo isso por amor a você! Ele morreu a sua morte para que você pudesse viver a vida abundante dele. iva essa nova vida pela fé no filho de DEUS!

 

 

a) Expiação limitada.

 

Teologia reformada, Calvinista-Agostiniana. Sem a revelação do ESPÍRITO SANTO e com uma péssima exegese os calvinsitas torcem a doutrina bíblica da Expiaçao Ilimitada, ou seja, para eles  JESUS não morreu por todos os seres humanos pecadores que eram.

 

Refutação e estudo acima, no início do tópico.

 

Mas DEUS prova o seu amor para conosco em que CRISTO morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8

 

 

b) Expiação ilimitada.

 

Estudo acima, no início do tópico.

 

 

III - EVANGELIZAÇÃO LOCAL E TRANSCULTURAL

É função da igreja tanto pregar no local onde está instalada como em todo mundo.

A ordem foi pregar o evangelho ao mesmo tempo em Jerusalém, Judeia, Samaria e no mundo todo.

Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Atos 1:8

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15

 

Atos dos Apóstolos é o evangelho do ESPÍRITO SANTO no comando de missões, tanto nacionais como internacionais, da igreja em seus primórdios.

Pedro, Filipe e Paulo se destacam na tarefa de evangelismo por todo mundo habitado de então.

O evangelho era pregado no poder e na unção do ESPÍRITO SANTO.

 

Cerca de 3 mil almas salvas neste dia se converteram - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 2:4
Porque era homem de bem e cheio do ESPÍRITO SANTO e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor. Atos 11:24
Então, Pedro, cheio do ESPÍRITO SANTO, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel, Atos 4:8
Todavia, Saulo, que também se chama Paulo, cheio do ESPÍRITO SANTO e fixando os olhos nele, disse: Atos 13:9
Mas ele, estando cheio do ESPÍRITO SANTO e fixando os olhos no céu, viu a glória de DEUS e JESUS, que estava à direita de DEUS ,Atos 7:55
ANUNCIAR COM OUSADIA A PALAVRA DE DEUS - E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS. Atos 4:31
Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Atos 6:3
E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor JESUS, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do ESPÍRITO SANTO. Atos 9:17
E os discípulos estavam cheios de alegria e do ESPÍRITO SANTO. Atos 13:52
E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; Atos 6:5
Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o ESPÍRITO SANTO. Atos 8:17
Guarda o bom depósito pelo ESPÍRITO SANTO que habita em nós.2 Timóteo 1:14
os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO. Atos 8:15
E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o ESPÍRITO SANTO, como também sobre nós ao princípio. Atos 11:15
E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas e profetizavam. Atos 19:6
E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviam a palavra. Atos 10:44
porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de DEUS falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO.2 Pedro 1:21
E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo ESPÍRITO SANTO de anunciar a palavra na Ásia. Atos 16:6
Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO ,Judas 1:20
DEUS MESMO TESTIFICA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO - testificando também DEUS com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do ESPÍRITO SANTO, distribuídos por sua vontade? Hebreus 2:4
orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos Efésios 6:18
DEUS CONFIRMA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO - E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:20

 

 

1. Evangelização.

 

“Evangelismo pessoal é a obra de falar de CRISTO aos perdidos individualmente: é levá-los a CRISTO, o Salvador (Jo 1.41,42; At 8.30).

A importância do evangelismo pessoal vê-se no fato de que a evangelização dos pecadores foi o último assunto de JESUS aos discípulos antes de ascender ao céu. Nessa ocasião, Ele ordenou à Igreja o encargo da evangelização do mundo (Mc 16.15).

O alvo do evangelismo pessoal é tríplice: salvar os perdidos, restaurar os desviados e edificar os crentes.

Ganhar alma foi a suprema tarefa do Senhor JESUS aqui na terra (Lc 19.10). Paulo, o grande homem de DEUS, do Novo Testamento, tinha o mesmo alvo e visão (1Co 9.20). Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas para JESUS é para os pregadores, pastores e obreiros em geral. Contentam-se em, comodamente sentados, ouvir os sermões, culto após culto, enquanto os campos estão brancos para a ceifa, como disse o Senhor da seara (Jo 4.35). O ‘ide’ de JESUS para irmos aos perdidos (Mc 16.15), não é dirigido a um grupo especial de salvos, mas a todos, indistintamente, como bem revela o texto citado. Portanto, a evangelização dos pecadores pertence a todos os salvos. Cada crente pode e deve ser um ganhador de almas. Nada o pode impedir, irmão, de ganhar almas para JESUS, se propuser isso agora em seu coração. A chamada especial de DEUS para o ministério está reservada a determinados crentes, mas a chamada geral para ganhar almas é feita a todos os crentes.

O evangelismo pessoal, como já vimos acima, vai além do pecador perdido: ele alcança também o desviado e o crente necessitado de conforto, direção, ânimo e auxílio. Ele reaviva a fé e a esperança nas promessas das Santas Escrituras” (GILBERTO, Antonio. Prática do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.10).  

 

 

“Como devemos evangelizar

Para começar, o ganhador de almas tem de ter experiência própria de salvação. É um paradoxo alguém conduzir um pecador a CRISTO, sem ele próprio conhecer o Salvador. Isto é apontar o caminho do céu sem conhecê-lo. Quem fala de JESUS deve ter experiência própria da salvação.

Estando nosso coração cheio da Palavra de DEUS, nossa boca falará dela (Mt 12.34). É evidente que o ganhador de almas precisa de um conhecimento prático da Bíblia; conhecimento esse, não só quanto à mensagem do Livro, mas também quanto ao volume em si, suas divisões, estrutura em geral, etc. Sim, para ganhar almas é preciso ‘começar pela Escritura’ (At 8.35).

Aquilo que a eloquência, o argumento e a persuasão humana não podem fazer, a Palavra de DEUS faz, quando apresentada sob a unção do ESPÍRITO SANTO. Ela é qual espelho. Quando você fala a Palavra, está pondo um espelho diante do homem. Deixe o pecador mirar-se neste maravilhoso espelho. Assim fazendo, ele aborrecerá a si mesmo ao ver sua situação deplorável.

Está escrito que ‘pela lei vem o conhecimento do pecado’ (Rm 3.20). Através da poderosa Palavra de DEUS, o homem vê seu retrato sem qualquer retoque, conforme Isaías 1.6. No estudo da obra de ganhar almas, há muito proveito no manuseio de livros bons e inspirados sobre o assunto. Há livros deste tipo que focalizam métodos de ganhar almas; outros focalizam experiências adquiridas, o desafio, o apelo e a paixão que deve haver no ministério em apreço. A igreja de Éfeso foi profundamente espiritual pelo fato de Paulo ter ensinado a Palavra ali durante três anos, expondo todo o conselho de DEUS (At 20.27-31). Em Corinto ele ensinou dezoito meses (At 18.11). Veja a diferença entre essas duas igrejas através do texto das duas epístolas (Coríntios e Efésios)” (GILBERTO, Antonio. Prática do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.30). 

 

 

Todo verdadeiro avivamento trás consigo o desejo e a prática do evangelismo, foi assim no avivamento da Rua Azusa e nos subsequentes ate nossos dias.

A oração em línguas é para o crente se fortalecer na fé e no poder para pregar o evangelho.

Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO, Judas 1:20

O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. 1 Coríntios 14:4

orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos Efésios 6:18

 

 

O crente pode receber o dom de variedade de línguas que trás entre as línguas faladas sobrenaturalmente a língua para falar com o estrangeiro, na língua dele, como em Atos 2, quando os apóstolos falaram na língua de origem dos visitantes de Jersualém.

Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Atos 2:8

A xenolalia é isto, a manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO que concede ao crente falar uma língua que ele não aprendeu.

 xenos significa "estranho" e lalia "linguagem". O crente fala, mas não entende, porém quem ouve entende perfeitamente em sua língua materna.

 

Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Atos 2:8

 (Strong Português) - διαλεκτος dialektos -
1) conversação, fala, discurso, linguagem
2) língua ou a linguagem própria de cada povo

 

 

 e cretenses, e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de DEUS.

(Strong Português)
G01100 γλωσσα glossa
1) língua como membro do corpo, orgão da fala
2) língua
1a) idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações

Lígua estranha, espiritual, sobrenatural, não aprendida.

 

Houve uma época em que a igreja acreditou que esta língua era a que deveria ser usada para evangelizar outras nações, mas com a prática se descobriu que o missionário deveria aprender mesmo a língua do país para onde fora enviado. Dom de variedade de línguas não é para todos e nem todos recebem ao longo de sua vida cristã. (Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos? 1 Coríntios 12:30).
  


2. As missões.

 

Missões podem ser feitas tanto dentro do mesmo país (pregar a comunidades de estrangeiros), quanto podem ser feitas em outros países. A cultura varia muito de uma comunidade para outra e de um país para outro, porém, se olharmos para Atos dos Apóstolos vemos JESUS e os apóstolos e os primeiros discípulos pregando em toda parte sem terem que se aculturarem em sua alimentação ou vestuário, pois possuíam a maior atração que o evangelho pode proporcionar: sinais, prodígios e maravilhas.

Quando Paulo fala de deixar ou não algumas coisas para ganhar as almas está se referindo a não condenar outras pessoas de culturas diferentes, desde que não estivessem em pecado na prática das mesmas.

Paulo poderia permitir aos gentios comer carne de porco porque para eles isso era normal e não havia nenhuma lei ente eles que os proibisse. Na decisão sobre o que deveria ser proibido aos novos crentes gentios, realizada em Jerusalém (cap 15), não houve qualquer restrição ao comer carne de porco. Paulo então ensina sobre isto assim: Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. O que come para o Senhor come, porque dá graças a DEUS; e o que não come para o Senhor não come e dá graças a DEUS. Romanos 14:6. Mesma coisa para a guarda do Sábado. A lei foi dada aos judeus e não aos gentios. nosso sábado é JESUS, isto é, nossos descanso está em CRISTO (Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Mateus 11:28,29).

 

O evangelho é sempre o mesmo pregado por JESUS e seus discípulos e apóstolos.

JESUS CRISTO, filho de DEUS, se fez homem e levou sobre Ele nossos pecados, doenças, enfermidades e maldições na cruz, no calvário; morreu em nosso lugar e foi sepultado, mas ao terceiro dia ressuscitou. Todo aquele que crê nisso e se arrepende de seus pecados e crê que JESUS levou seus pecados e ressuscitou é salvo.

Somos salvos após ouvir o evangelho e nele crêr.

Visto como, na sabedoria de DEUS, o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21

De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS. Romanos 10:17

Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mateus 10:32

a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor JESUS e, em teu coração, creres que DEUS o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Romanos 10:9

em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS. Efésios 2:8

 

 

Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com DEUS, mas debaixo da lei de CRISTO), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns. E eu faço isso por causa do evangelho, para ser também participante dele. 1 Coríntios 9:19-23

 

 

Se for pregado e ensinado o verdadeiro evangelho que está na bíblia então susrtirá maravihosos resultadaos. Sempre confirmado com sinais, prodígios e maravilhas.

E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:20

 

 


3. O desafio hoje.

 

Mt 13.38 o campo é o mundo, a boa semente são os filhos do Reino.

 Nós somos as sementes semeadas no mundo para darmos frutos para DEUS. A semente só gera vida se morrer (Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 1 João 3:16) .

Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Mateus 24:40

Vamos pregar e ensinar a Palavra de DEUS e curar como JESUS e os apóstolos fizeram, sabendo que o dia da colheita está próximo.

Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo; Mateus 13:24

 

CURIOSIDADE SOBRE TRABALHO NO CAMPO

Veja como eram os trabalhos no campo e então se percebe como é nosso trabalho para semear a Palavra de DEUS no campo que é o mundo. Nós semeamos e DEUS dá o crescimento e a colheita.

Quando os evangelhos falam do agricultor, do semeador, do trabalhador na vinha, eles o fazem num tom que reconhece o seu valor, de um modo que é mais facilmente sentido que definido.
O trabalho na terra é uma das atividades que pouco se modificou no correr dos séculos. Até a bastante recente introdução do trator, o felá da Palestina arava, semeava e debulhava como o fazia no tempo de CRISTO. Existem ainda muitos pontos em que não houve modificação. No que se refere a pequenas áreas, tais como nas hortas, eles cavavam o solo com uma pá e uma enxada: os arqueólogos encontraram exemplos dessas ferramentas. A enxada era na verdade a ferramenta proverbial, ideal; Isaías não chegou a falar de uma época em que as espadas se transformariam em enxadas? Nos campos, a terra era aberta com um arado, do tipo primitivo, sem rodas, como se pode ver ainda na Palestina, consistindo de um segador de madeira curva com a extremidade inferior pontiaguda ligada a uma relha de ferro. O segador era preso à parte de baixo do arado por uma peça de madeira, e essa parte à barra principal por uma tira de couro. O instrumento é modesto e raspa a terra em lugar de escavá-la. O arado geralmente era puxado por bois, e menos freqüentemente por jumentos ou camelos. A Lei, em seu cuidado pelos animais, declarava: "Não lavrarás com junta de boi e jumento". Possuir uma junta de bois, um jugo, era o sonho de todo camponês judeu. "Pela força do boi há abundância de colheitas" dizia o Provérbio. O homem convidado para a festa na parábola, achou perfeitamente natural recusar o convite, pois afirmou: "Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las". O lavrador segurava na mão direita o varal da segadeira e na esquerda o dorban, o aguilhão usado para dirigir os animais e quebrar os torrões. Uma vez posta a mão no arado, ele tinha de manter-se olhando sempre para a frente sem voltar os olhos para trás, como observa o Senhor. Era um trabalho pesado e embora não arassem até a queda das primeiras chuvas, mesmo assim a terra se apresentava dura e pedregosa, e a lâmina do arado embotada pelos cardos guinchava e rangia contra ela. O lavrador não iniciava sua tarefa sem primeiro orar: "Senhor, a minha parte é vermelha, a tua é verde; nós aramos, mas és Tu que dás a colheita". Vermelha, pois a boa terra cutivável da Palestina é de um vermelho quente e profundo sob o céu brilhante.
Uma vez bem trabalhado o campo (o que requeria com freqüência várias passagens do arado), eles passavam o rasteio (a grade) e então semeavam. Isto se fazia geralmente no mês de Tisri (outubro) ou em alguma outra época durante o inverno, mas havia também colheitas de primavera semeadas em Adar (março). Muitos se contentavam em semear às mancheias, com aquele conhecido "movimento augusto" da mão, mas os mais cuidadosos se curvavam para colocar as sementes nos sulcos, especialmente no caso do trigo, para que não se perdessem entre as pedras e espinhos como diz a parábola.
Próximo da Festa da Páscoa, os campos branquejavam para a ceifa, nas palavras de João,27 e foi em abril que os apóstolos encontraram e comeram espigas de milho. A colheita começava com a cevada e um mês depois vinha a do trigo. Não havia segadeiras e a colheita (como mencionado no evangelho de Marcos na parábola da terra que frutifica por si mesma) era feita com uma foice, sendo que algumas tinham lâminas chanfradas e outras eram simples, mas nenhuma demasiado curva. A Lei dava aos pobres o direito de respigar (basta lembrar do lindo Livro de Rute) e até mesmo recolher feixes esquecidos; ela estabelecia também que os cantos dos campos não deviam ser ceifados, mas deixados para os necessitados. Os feixes eram empilhados próximo às casas, e o povo se aproveitava dos dias bons para joeirar. Para isto eles espalhavam os grãos sobre o goren, um terreiro feito de terra batida e localizado fora da vila mas perto dela, se possível num lugar alto que recebesse vento, e passavam sobre eles o descascador ou debulhador. Este era feito com uma tábua com pontas e um homem podia ficar de pé em cima dele para torná-lo mais pesado: os bois que o puxavam pelo terreiro não deviam ser amordaçados, pois tinham o direito de partilhar da colheita. A seguir o terreiro ficava coberto de uma mistura de palha cortada, cascas e grãos, formando uma massa dourada e esse mesmo quadro podia ser visto através de toda a Terra Santa, brilhando à distância. Chegava então o momento de selecionar: os homens, armados com grandes garfos de madeira de três dentes (o forcado), jogavam a mistura para o alto para que o vento fizesse a separação. O grão caía imediatamente, a palha era levada para longe. Mas, como diz Eclesiástico, não se podia joeirar com qualquer vento: a brisa da manhã ou da noite, soprando do Mediterrâneo, não ameaçava levar tudo embora, como o vento do deserto certamente faria. Eles depois "limpavam completamente a eira" e então empilhavam o grão nos depósitos (não havia celeiros nem sótãos, em vista dos telhados planos) sendo tomadas as devidas precauções contra roubos por parte de aves ou homens.
Todas essas tarefas exigiam trabalho e cuidado. E que negócio arriscado! O vento do deserto podia secar as plantas novas; a quantidade de chuva podia ser insuficiente. O joio invadia facilmente os campos de trigo, pois não se podia distingüir entre um e outro enquanto estavam crescendo. As sementes de joio misturadas com as do trigo faziam mal a quem as comia; e por mais cuidado que se tivesse com a limpeza das sementes e a semeadura, algum perverso podia sempre espalhar sementes de joio no campo, como diz a parábola. Era também possível que uma nuvem de gafanhotos surgisse, e essas criaturas vorazes, toneladas delas, não deixariam de pé um ramo verde sequer. Se fosse porém da vontade de DEUS, a colheita podia ser boa: nem todas as sementes produziriam "a cento por um" como na parábola, mas dez ou vinte hastes para cada planta seriam perfeitamente satisfatórias; e o rabino José fala de cinco medidas modestas de grão para cada semente. Esta deve ter sido a média de produção na Judéia.

O trabalho no campo não parava: era preciso recolher também os figos, secá-los ao sol e comprimí-los em bolos que toda casa precisava ter. Duas vezes por ano as oliveiras tinham de ser batidas com varas longas,a primeira com o intuito de ver se as azeitonas estavam no ponto e a segunda para derrubá-las. Uma vez no chão, as azeitonas maduras precisavam ser colhidas (joelheiras eram usadas neste trabalho) e esmagadas na prensa especial, seja nas de tipo grande em que um jumento girava a pedra, ou em casa, onde as mulheres faziam o trabalho. Alguns distritos tinham colheitas especiais: por exemplo, em Jericó, aquele maravilhoso oásis suspenso sobre o Jordão, havia tamareiras; seu cultivo exigia grande cuidado e alguma habilidade acrobática para a sua fertilização, mas as frutas vendiam muito bem. A Galiléia produzia o linho, que podia ser considerado como a única safra industrial da Terra Santa: na primavera suas flores azul-celeste cobriam imensas áreas. Os camponeses as arrancavam e vendiam secas removendo as folhas e as sementes, mas a maceração e espadelagem eram obra de um artesão especializado.
Tudo computado, a vida do campo era boa ou penosa? É bem provável que ficasse entre as duas, um meio-termo feliz. Eles nâo trabalhavam demasiado. No oriente ninguém jamais trabalhou excessivamente, exceto os escravos e os condenados. O homem comum ficava satisfeito em ter o seu sustento — se podia ganhar honestamente o seu pâo de cada dia isso lhe bastava. Nos dias de CRISTO a crise econômica que se tornaria tâo grave entre os anos 30 e 70 mal tinha começado, e ela nâo afetou o camponês comum. É certo que havia uma grande diferença entre o padrão de vida de um grande proprietário de terras cujos bens eram administrados por um capataz e o do homem que trabalhava ele mesmo seu pedaço de terra; mas embora muitos dos habitantes da zona rural fossem pobres, a pobreza total era uma exceção. A terra santa dada por DEUS ao seu povo os mantinha adequadamente. 'Tu visitas a terra e a regas; tu a enriqueces abundantemente ... os campos cobrem-se de rebanho, e os vales vestem-se de espigas: exultam de alegria e cantam", cantou o salmista,e todos os judeus estavam prontos a ecoar suas palavras.

Campo (Dicionário Bíblico Wycliffe). O termo bíblico para “campo” transmite a idéia de uma área aberta.. A palavra hebraica uadeh (forma poética uaday) é o termo mais comum para campo no AT. Ê freqüentemente difícil determinar, a partir do contexto, o local e o propósito do território (cf. Gn 2.5,19; 4.8; Ex 1.14; 22.5; Dt 5.21, eí al.). Às vezes, a palavra é usada para designar uma grande área (“campo de Moabe” em Gênesis 36.35; parábola do joio em Mateus 13.38, onde “o campo é o mundo”).

 

Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Atos 1:8

Atos 1:8 é um versículo-chave. Em primeiro lugar, explica que o poder da Igreja vem do ESPÍRITO SANTO, não dos homens (ver Zc 4:6). À medida que recebeu novas oportunidades e que enfrentou diferentes obstáculos, o povo de DEUS foi enchido repetidamente pelo ESPÍRITO (At 2:4; 4:8,31; 9:1 7; 13:9). Pessoas comuns foram capazes de fazer coisas extraordinárias, pois o ESPÍRITO de DEUS operava em sua via. O ministério do ESPÍRITO SANTO não é um luxo, mas sim é uma necessidade básica.
"Testemunha" é uma palavra-chave no Livro de Atos e aparece vinte e nove vezes na forma de substantivo ou verbo. Uma testemunha é alguém que relata o que viu e ouviu (At 4:19, 20). Quem está no banco das testemunhas em um tribunal não apresenta ao juiz suas idéias e opiniões, pois ele está interessado apenas em ouvir o que a testemunha sabe. O termo mártir vem de uma palavra grega que pode ser traduzida por "testemunha", e muitos do povo de DEUS selaram seu testemunho entregando a própria vida.
Hoje, fala-se muito sobre "ganhar almas", o que não deixa de ser uma ótima ênfase. Alguns do povo de DEUS são chamados para o evangelismo (Ef 4:11), mas todos do povo de DEUS devem ser testemunhas e falar do Salvador aos perdidos. Nem todo cristão pode conduzir o pecador à fé e a uma decisão (apesar de a maioria de nós ser capaz de se esforçar um pouco mais nesse sentido), mas todo cristão pode dar testemunho fiel do Salvador. "A testemunha verdadeira livra almas" (Pv 14:25).
Atos 1:8 também apresenta um esboço geral do Livro de Atos, descrevendo geograficamente a propagação do evangelho: de Jerusalém (At 1 - 7) para a Judéia e Samaria (At 8 - 9), depois para os gentios e até os confins da Terra (At 10 - 28). Não importa onde vivemos; como cristãos, devemos começar a testemunhar em casa e depois "por todo o mundo". (CB TT W. W. Wiersbe).

 

 

 

A Mensagem de Atos (Bíblia TheWord) - Atos 1.8 - Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.

Ao responder-lhes, JESUS voltou ao assunto do ESPÍRITO SANTO. Ele falou do ESPÍRITO que viria sobre eles, dando-lhes poder para serem suas testemunhas (v. 8). É importante lembrar que a promessa de que receberiam poder era parte da resposta à pergunta concernente ao reino, pois o exercício do poder é inerente ao conceito de reino. Mas o poder no reino de DEUS é diferente do poder nos reinos humanos. A referência ao ESPÍRITO SANTO define sua natureza. O reino de DEUS são os seus mandamentos estabelecidos na vida de seu povo através do seu ESPÍRITO. Ele é aumentado por testemunhas, soldados, através de uma mensagem de paz, e não uma declaração de guerra, e pela atuação do ESPÍRITO, não pela força de armas, intriga política ou violência revolucionária. Ao mesmo tempo, ao rejeitar a politização do reino, precisamos ter o cuidado de não cair no outro extremo de espiritualizá-lo em demasia, como se o reinado de DEUS operasse apenas no céu e não na terra. O fato é que, apesar de não se identificar com nenhuma ideologia ou programa político, ele possui implicações políticas e sociais radicais. Os valores do reino entram em conflito direto com os valores seculares. E os cidadãos do reino de DEUS insistentemente negam a César a lealdade suprema que ele almeja e, decididamente, a concedem somente a JESUS.
O reino de DEUS é internacional quanto a seus membros
Os apóstolos ainda nutriam aspirações limitadas, nacionalistas. Indagaram a JESUS se ele restauraria a independência nacional de Israel, que os macabeus haviam reconquistado no segundo século a.C., por um breve período extasiante, para depois perdê-la novamente.
Em sua resposta, JESUS ampliou-lhes o horizonte. Ele prometeu que o ESPÍRITO SANTO lhes daria o poder de serem suas testemunhas. Começariam em Jerusalém, a capital nacional onde o Senhor fora condenado e crucificado, o lugar de onde não deveriam sair até que recebessem o ESPÍRITO. Permaneceriam nas vizinhanças da Judéia. Mas, depois, a missão cristã irradiaria partindo daquele centro, de acordo com a antiga profecia de que "de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor de Jerusalém", primeiro para a desprezada Samaria e, a seguir, ultrapassando as fronteiras da Palestina, para as nações gentílicas, até aos confins da terra. Era para ser em simultaneidade, porém foram aos poucos sendo movidos pelo ESPÍRITO SANTO a saíreme e pregarem por toda parte. No início foi preciso uma grande perseguição para que saíssem de Jerusalém - DEUS sempre dá um "empurrãosinho" onde precisa.

No Novo Testamento a "consciência missionária centrípeta" é substituída por uma "atividade missionária centrífuga", e o grande "ponto de virada é a ressurreição, depois da qual JESUS recebe autoridade universal e delega ao seu povo a comissão universal de ir e discipular as nações."
O mandato missionário do Senhor ressurreto começa a ser cumprido em Atos. Na verdade, como muitos comentaristas já ressaltaram, Atos 1:8 é uma espécie de "índice" do livro. Os capítulos 1-7 descrevem os acontecimentos em Jerusalém; o capítulo 8 menciona como os discípulos se espalham pela Judéia e Samaria (8:1) e relata a evangelização de uma cidade samaritana por meio de Filipe (8:5-24) e "de muitas aldeias dos samaritanos" por meio dos apóstolos Pedro e João (8:25); enquanto que a conversão de Saulo, no capítulo 9, conduz a uma série de expedições missionárias, e finalmente sua viagem para Roma, relatadas no restante do livro. O reino de DEUS, mesmo não sendo incompatível com o patriotismo, não tolera o nacionalismo estreito. Ele domina sobre uma comunidade internacional em que raça, nação, posição e sexo não são barreiras para a comunhão. E quando o seu reino for consumado no final, a inumerável multidão dos remidos será recolhida de "todas as nações, tribos, povos e línguas".

Apesar de não lhes ser permitido conhecer os tempos e as épocas, eles precisavam saber que receberiam poder para que, no período entre a vinda do ESPÍRITO e a segunda vinda do Filho, pudessem ser suas testemunhas, em círculos cada vez maiores. Na verdade, todo o período entre o Pentecoste e a Parousia (seja longo ou curto) deve ser preenchido com a missão mundial da igreja no poder do ESPÍRITO SANTO. Os seguidores de JESUS devem anunciar o que ele realizou em sua primeira vinda e chamar o povo para arrepender-se e crer, preparando-se para a sua segunda vinda. Eles devem ser suas testemunhas "até aos confins da terra" (1:8) e "até a consumação do século".
A igreja é o povo peregrino de DEUS. Ela está em movimento, correndo para os cantos da terra para ensinar e pregar que todos os homens se reconciliem com DEUS, correndo para o final dos tempos para encontrar o seu Senhor que reunirá a todos ... Ela não pode ser entendida corretamente, exceto sob uma perspectiva ao mesmo tempo missionária e escatológica.
Não temos a liberdade de parar antes que ambos os fins sejam alcançados.
Essa era a essência do ensino de JESUS (que também vemos nos Evangelhos) durante os quarenta dias entre a ressurreição e a ascensão: quando o ESPÍRITO viesse em poder, o tão prometido reino de DEUS, que o próprio JESUS inaugurara e proclamara, começaria a se expandir. Ele seria espiritual quanto ao caráter (transformando as vidas e os valores dos seus cidadãos), internacional quanto aos membros (incluindo tanto gentios como judeus) e simultâneidade quanto à expansão (tanto em Jerusalém e expandindo-se até alcançar o fim dos tempos e do espaço terreno). Essa visão e comissão devem ter dado uma direção clara às orações dos discípulos durante os dez dias de espera pelo Pentecoste. Mas, antes que o ESPÍRITO pudesse vir, o Filho precisava partir. Esse é o próximo assunto de Lucas.

 

 


CONCLUSÃO
O Evangelho se define como boas novas de salvação providenciadas por DEUS a todos os homens. O único Salvador do mundo - JESUS é o único que pode conduzir o homem a DEUS. A igreja é a agência legítima de divulgação e ensino do evangelho de JESUS CRISTO.

A nossa teologia é Bíblica Pentecostal que nos afirma que JESUS morreu em lugar de todos e para salvar a todos os seres humanos, providenciando, portanto uma expiação ilimitada.

A Evangelização é o processo de transmissão e propagação por diversos meios do evangelho.

As missões são direcionadas a povos distantes com culturas diferentes das nossas.

O desafio hoje é conseguir mobilizar a igreja para a tarefa do IDE de JESUS. Todos temos que nos envolver e nos comprometer com esta missão.

 

 

 

E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O ESPÍRITO do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então, começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. Lucas 4:17-21

 

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de DEUS. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:15-20

 

Disse-lhes, pois, JESUS outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. João 20:21

 

Visto como, na sabedoria de DEUS, o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21

 

De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS. Romanos 10:17

 

 

 

A Evangelização Integral nesta Última Hora - Pr. Luiz Henrique

  O falso evangelho que é pregado hoje pelas igrejas ditas evangélicas quase não tem produzido.

50% do mundo não conhece JESUS - NO TEMPO DOS APÓSTOLOS, QUANDO SE PREGAVA O LEGÍTIMO E VERDADEIRO EVANGELHO, QUASE 100% DO MUNDO CONHECEU O EVANGELHO EM APENAS UMA GERAÇÃO. (100 ANOS). Não se buscava riquezas e em nada tinham suas vidas como preciosas. (Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor JESUS, para dar testemunho do evangelho da graça de DEUS. Atos 20:24)

Não existe evangelho legítimo sem Dons. Sem Milagres. Metade do evangelho é manifestação de Dons.
Eu, pela graça de DEUS, abri 8 igrejas em 2 anos e meio com auxílio dos dons. No tempo que estive na congregação Ebenézer abrimos 4 congregações e mandamos gente para mais 4.
Será tão difícil entender isso e passarmos a ensinar isso?
Estamos enviando missionários que às vezes nem são batizados no ESPÍRITO SANTO. Praticamente nenhum possui pelo menos um dom. O resultado é raquítico. Enquanto o Reinhard ganha 42 milhões de almas em 20 anos, nós não chegamos com todo o trabalho missionário a 100 mil em 20 anos.
Eu, pela graça de DEUS, ganhei 700 almas em 2 anos no campo e abri 8 congregações enquanto hoje vemos missionários que foram para o campo a 10 anos ou mais que não ganharam 100 almas. Vamos acordar para buscarmos poder. Para imitarmos JESUS e os apóstolos.
Em Atos dos Apóstolos temos nosso padrão de como trabalharmos para DEUS. Milagres, ajuntamento de pessoas, pregação do evangelho e muita salvação de almas. Esse é o padrão bíblico. O padrão de JESUS e dos Apóstolos.

Os discípulos clamavam por sinais, prodígios e maravilhas, pois sabiam que através deles ganhavam muitas almas.

Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho JESUS. Atos 4:29,30
Evangelho não é grito, nem teologia e nem retórica - é poder de DEUS.
At 4.33 E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça.
Porque o reino de DEUS não consiste em palavras, mas em poder.1 Coríntios 4:20

A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de poder, 1 Coríntios 2:4

 

 

Estudos de revista antiga

3º Trimestre de 2016 - Título: O desafio da evangelização — Obedecendo o ide do Senhor JESUS de levar as Boas-Novas a toda criatura

SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 11 - CPAD

  

OBJETIVO GERAL - Conscientizar a respeito do compromisso com a evangelização.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar a evangelização como uma prioridade dos pentecostais;
Enfatizar que JESUS morreu para salvar todos os seres humanos;
Argumentar que o Novo Testamento destaca a obra missionária na esfera local e transcultural.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A evangelização sempre foi e é prioridade no Movimento Pentecostal. A razão para isso é que os pentecostais encarnam na realidade concreta o batismo no ESPÍRITO SANTO como uma capacitação para testemunhar a CRISTO. Os pentecostais também têm em mente que todas as pessoas podem e devem ter acesso a esse testemunho, pois JESUS, o nosso Senhor, morreu para salvá-las. E, finalmente, há um senso de urgência na pregação pentecostal por causa da bendita esperança, ou seja, a firme convicção na iminência da volta do Senhor. São convicções arraigadas na Palavra de DEUS que fundamentam a nossa prática de evangelização.
Aproveite essa oportunidade para fazer uma grande conscientização a respeito da urgência da evangelização. É uma incumbência do Senhor JESUS CRISTO.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO I - O Evangelho é uma questão de vida e morte, por isso a evangelização é uma prioridade.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A expansão da expiação de CRISTO é de caráter ilimitado, isto é, JESUS morreu por toda a humanidade.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A evangelização local e transcultural é tarefa principal da igreja, de acordo com o Novo Testamento.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Após expor o tópico primeiro, apresente a classe passagens do livro dos Atos dos Apóstolos, como a pregação de Pedro (Atos 2), a pregação de Filipe aos samaritanos e o Eunuco (Atos 8), a pregação de Pedro na casa de Cornélio (Atos 10), as viagens missionárias do apóstolo Paulo (Atos 13 em diante). Reflita com ela como a evangelização, a pregação do Evangelho aos gentios, era uma prioridade para a igreja primitiva. Aponte também o papel do ESPÍRITO SANTO no trabalho de evangelização. Ele confirma a pregação da igreja (Atos 10.44-48). Encerre dizendo que assim devemos esperar que o ESPÍRITO SANTO confirme a nossa prática de evangelização. Que nossa mensagem seja confirmada pelo seu poder!

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“[...] Quando a Bíblia diz que ‘DEUS amou o mundo de tal maneira’ (Jo 3.16) ou que CRISTO é ‘o Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo’ (Jo 1.29) ou que Ele é ‘o Salvador do mundo’ (1 Jo 4.14), significa isso mesmo.
Certamente a Bíblia emprega a palavra ‘mundo’ num sentido qualitativo, referindo-se ao sistema maligno que Satanás domina. Mas CRISTO não morreu em favor de um sistema. Entregou sua vida em favor das pessoas que dele fazem parte. Em texto algum do Novo Testamento, ‘mundo’ se refere à Igreja ou aos eleitos. Paulo diz que JESUS ‘Se deu a si mesmo em preço de redenção por todos’ (1 Tm 2.6) e que DEUS ‘quer que todos os homens se salvem’ (1 Tm 2.4). Em 1 João 2.1,2, temos uma separação explícita entre os crentes e o mundo e uma afirmação de que JESUS CRISTO, o Justo, ‘é a propiciação’ (v.2) para ambos” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, pp.360-61).


SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3
“‘Grandes cousas tem feito o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres’.
Desejo dar um relatório da obra do Senhor aqui nesta capital. A 15 de fevereiro de 1927, chegamos a esta cidade [Belo Horizonte], enviados por nosso Senhor JESUS CRISTO. Não existia aqui nenhum crente da nossa fé, e ninguém tinha ouvido falar do batismo no ESPÍRITO SANTO.
[...] Abriram-se muitas portas, de maneira que agora temos oito cultos por semana, dentro da cidade, e num lugar chamado Areias surgiu uma nova congregação. JESUS já batizou ali três irmãos no ESPÍRITO SANTO. Aleluia! Ele está ouvindo as nossas orações.
Estamos debaixo de uma onda de revivificação; nossos cultos são muito concorridos e o poder de DEUS se tem manifestado com a salvação de pecadores. Nesses últimos três meses, 47 pecadores se entregaram a JESUS, 19 irmãos foram batizados nas águas e 11 receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO! Aleluia!” (AZA, Clímaco Bueno. Na Seara do Senhor. In: Mensageiro da Paz: Os artigos que marcaram a história e a teologia do Movimento Pentecostal no Brasil. Vol.1. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.56,57).
 


PARA REFLETIR - A respeito de “Compromissados com a Evangelização”, responda:
Qual o significado da palavra “evangelho”? Essa palavra vem de duas palavras gregas, eu, advérbio, “bem”, e, angelia, que significa “mensagem, notícia, novas”.
Por que a pregação do Evangelho é uma necessidade imperiosa? Porque não existe salvação sem JESUS e o campo é o mundo e isso nos mostra a grande responsabilidade da evangelização local e mundial.
Por quem JESUS morreu? JESUS morreu por todos os pecadores.
O que é evangelização? É o ato de comunicar as boas novas de salvação a todas as pessoas por meio de palavras e ações. É o que JESUS fez (Mt 4.23) e nos mandou que fizéssemos também (vv.16,17).
O que é o trabalho do missionário? O trabalho do missionário é a evangelização entre as pessoas de cultura diferente da nossa.


SUGESTÃO DE LEITURA - O Desafio da Evangelização, Teologia Bíblica de Missões, Missões na era do ESPÍRITO SANTO


CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 84, p. 41.

 

 

)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

Lição 12, A Urgência do Discipulado

Revista Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 1° Trimestre 2021
Tema: O Verdadeiro Pentecostalismo - A Atualidade Da Doutrina Bíblica Sobre A Atuação Do ESPÍRITO SANTO
Comentarista: Esequias Soares
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
  

 

Preciso de sua ajuda para continuar esse trabalho -
Caixa Econômica e Lotéricas - agência - 3151, 1288, conta 000859093213-1 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva

 

 

 

Lição 12, A Urgência do Discipulado

Vídeo desta lição - https://www.youtube.com/watch?v=vFR5h6hmub4

 

Escrita - https://ebdnatv.blogspot.com/2021/03/escrita-licao-12-urgencia-do.html

Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2021/03/slides-licao-12-urgencia-do-discipulado.html

 

TEXTO ÁUREO
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO.”  (Mt 28.19)

 


VERDADE PRÁTICA
Chamamos de discipulado na fé o aprendizado de um discípulo por meio de seu mestre, na igreja, para ajudar a desenvolver o seu crescimento espiritual.

 

 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 4.23 O ensino da Palavra acompanha a evangelização
Terça - At 11.25,26 Saulo de Tarso foi convidado para conduzir o discipulado em Antioquia da Síria
Quarta - At 19.9,10 O objetivo principal do apóstolo Paulo em Éfeso foi a educação cristã
Quinta - Fp 4.9 Aprendemos a verdade cristã com os nossos mestres
Sexta - 2 Tm 3.14-17 A Bíblia é a fonte do discipulado
Sábado - Tt 3.14 No discipulado aprendemos o funcionamento da vida cristã

 


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 28.16-20; Atos 2.42-47
Mateus 28
16 - E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que JESUS lhes tinha designado. 17 - E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. 18 - E, chegando-se JESUS, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.  19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; 20 - ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Atos 2.42-47
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
 47 - louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

 

 

Resumo da Lição 12, A Urgência do Discipulado

I - O QUE É O DISCIPULADO
1. O discípulo.

2. A Grande Comissão (Mt 28.18-20).

3. A educação cristã.

II - O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO
1. A Palavra.

2. A Comunhão (At 2.42).

3. A comunhão na igreja de Jerusalém (2.44).

4. O Serviço.

III - O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA
1. O crescimento espiritual.

2. O crescimento numérico.

3. O exemplo da igreja de Antioquia da Síria.

 

 

Resumo rápido do Pr Henrique

INTRODUÇÃO
O discipulado deve ser iniciado logo após a conversão. O discipulado é urgente por causa de duas coisas principais. O novo convertido pode vir a óbito a qualquer momento e JESUS pode voltar a qualquer instante. Assim, o novo convertido deve receber ajuda para crescer na graça e no conhecimento de DEUS. Conhecer as doutrinas básicas da bíblia é o início da vida cristã.

Os apóstolos foram discipulados por JESUS CRISTO. Paulo foi discipulado por Barnabé. Timóteo foi discipulado por sua vó e por sua mãe.

Para haver crescimento na graça e no conhecimento só com um discipulado bem realizado. O discipulador deve ser exemplo em tudo para o novo convertido.

O objetivo do discipulado é tornar o cristão forte espiritualmente e engajar este cristão na obra de DEUS. É necessário um excelente trabalho de inclusão no corpo de CRISTO, a Igreja.

 

 

I - O QUE É O DISCIPULADO

Discipulado é o trabalho cristão efetuado pelos membros da igreja, a fim de fazer dos novos crentes-crianças, jovens e adultos -, autênticos cristãos, cujas vidas se assemelham em palavras e obras do ideal apresentado pelo Senhor JESUS CRISTO, conforme lemos em Mateus 28.18-20; Colossenses 1.28, 29;Efésios 4.13-16. 

 

O DISCIPULADO DE CRISTO

LUCAS 14:25-33

Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz. Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. Lucas 14:25-33

INTRODUÇÃO

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças...”  (Ec. 9:10)

A Bíblia está repleta de personagens que apresentam desculpas para fugir do chamado divino: Gideão: minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai (Jz 6:15)... Jeremias: Sou uma criança (Jr 1:6)... Jonas: Fugiu para Társis... Moisés: Sou pesado de boca e pesado de língua (Êx 4:10)... Pedro:ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador. (Lc 5:8)

Ainda hoje, muitas pessoas continuam dando desculpas. Estão muito ocupadas... ... não há tempo a perder. Acostumaram-se com o ritmo acelerado imposto pela vida moderna... Vivem numa velocidade estonteante... Tudo tem que ser rápido...

São pessoas que desejam usufruir do “BÔNUS” da salvação, mas não querem arcar com o “ÔNUS” da Missão.

I. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE VOLUNTARIEDADE (v.26a)

1. É preciso querer (Se alguém quer vir após mim Lc. 9:23) JESUS não impõe. Ele apenas chama... “vem”

2. É preciso ter Disposição... diz respeito a vontade

3. É preciso ter Disponibilidade.. diz respeito a tempo empreendido

II. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE ABNEGAÇÃO (vs. 26, 33)

1. Primeira Exigência: (v. 26) JESUS está exigindo que as relações familiares não nos impeçam de assumir o “Reino”.

2. Segunda Exigência: (v. 33) Renunciar aos bens. Os bens podem transformar-se em deuses, tornando-se uma prioridade, escravizando o homem e levando-o a viver em função deles.

3. Terceira Exigência: (v. 26) Renunciar a própria vida. O discípulo de JESUS não pode viver egoisticamente, colocando em primeiro lugar os seus próprios interesses...

III. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE COMPROMISSO (vs. 27-32)

1. Um Compromisso que requer Consciência (vs. 27-32)

a) Consciência de sua decisão

b) Consciência de suas implicações

c) Consciência de seu custo

2. Um Compromisso que requer Sacrifício “Tome a sua cruz” (v.27)

a) Sacrifício próprio (...sua cruz)

b) Sacrifício diário (dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lc. 9:23)

3. Um Compromisso que requer Missão (vs. 28, 31)

a) Um Compromisso Coletivo e direcionado

COM (juntos) – PRO (em favor de...) MISSO (missão)

b) Um Compromisso de Construção (v. 28)

(1) Estamos construindo o nosso caráter cristão (2ª Co. 5:17)

(2) Estamos construindo novos relacionamentos saudáveis (uns aos outros)

c) Um Compromisso de Combate (v. 31)

(1) Estamos combatendo a nossa natureza pecaminosa (Gl. 5:17, Ef. 4:22-24)

(2) Estamos combatendo o arsenal de nosso inimigo espiritual (Ef. 6:10-20)

(Pr. José Carlos Carvalho - Um Eterno Aprendiz do Supremo Mestre)

 


1. O discípulo.

 

Discípulo - (Strong Português) תלמיד talmiyd - hebraico
1) estudante, discípulo

 

 

Discípulo - (Strong Português) למוד limmuwd ou למד limmud - hebraico
1) ensinado, instruído, discipulado
1a) ensinado
1b) acostumado a (alguma coisa)

 

 

 Discípulo - (Strong Português) μαθητης mathetes - grego
1) aprendiz, pupilo, aluno, discípulo.

 

 A palavra gr. mathetes empregada para discípulo é usada aproximadamente 270 vezes nos Evangelhos e no livro de Atos. Ela denota um pupilo que se submete aos processos de aprendizado sob a responsabilidade de um professor. Esta palavra grega entrou nas línguas inglesa e portuguesa como o termo matemática (em inglês mathematics), que significa literalmente, “disposto a aprender . Na prosa ática, notadamente em Platão, ela faz alusão ao estudante treinado por um filósofo ou orador retórico. O conceito já era prevalecente no AT e é exemplificado pelos “filhos dos profetas”, que foram os aprendizes que mais tarde substituíram Samuel, Elias e Eliseu. Algo semelhante ocorre mais tarde, no caso de Paulo, que foi “criado... aos pés de Gamaliel”. No NT, o termo é usado como uma alusão aos discípulos de João Batista (Mt 9.14), dos fariseus (Mc 2.18) e de Moisés, indicando os adeptos contemporâneos de seus ensinos (Jo 9.28).
Nas epistolas, o termo tnimetes, “seguidor", “imitador”, ocorre em exortações para seguir o modelo de vida proposto por DEUS (Ef 5.1), descreve o escritor como um apóstolo (1 Co 4.16; 11.1; Fp 3.17; 2 Ts 3,7,9), e se refere ainda a outros crentes (Hb 6.12; 13.7). Veja Exemplo.
Em um sentido amplo, JESUS usou a palavra “discípulo" como descrição de todos os seus seguidores vindo sob a influência de seu ensino, esforçando-se para conformar-se aos seus princípios. Lucas refere-se a “toda a multidão dos discípulos” (19.37). Em Atos 6.2, ele declara que os Doze convocaram a multidão dos discípulos. JESUS disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos” (Jo 8.31). Os discípulos de JESUS naqueles dias, e sempre, são aqueles que respondem ao seu convite, “Aprendei de mim” (Mt 11.29).
Em um sentido restrito, discípulo (também apóstolo) aplica-se ao círculo interno dos Doze, chamados em meio a um grupo maior para que pudessem estar com CRISTO, ouvi-o expor os mistérios do reino que foram reservados para um grupo seleto, testemunhar e posteriormente operar sinais e maravilhas que serviriam como uma autenticação, e proclamar o Evangelho ao mundo.
Os doze eram os seguintes: Simão Pedro, André, Tiago de Zebedeu, João, Filipe, Natanael (também conhecido como Bartolomeu), Tomé, Mateus (chamado Levi), Tiago filho de Alfeu, Simão o zelote ou cananeu, Judas o irmão de Tiago e, às vezes, chamado Tadeu, e Judas Iscariotes.
Embora carecessem de uma educação mais elevada, como hebreus estes homens tinham uma base completa das doutrinas e da história de sua fé. Sua obtusidade tentou mas nunca exauriu a paciência de JESUS, que não é menos tolerante para com as nossas limitações em seu serviço. A lentidão da compreensão destes homens constitui uma apologia à validade histórica daquilo que os Evangelhos relatam a respeito de JESUS. O Dr. A B. Bruce disse: “Eles eram pessoas de mente lenta; muito honestos, mas muito inaptos para receber novas idéias... Sabemos que nada além dos fatos poderia fazer com que tais homens cressem naquilo que, atualmente, alguns lhes acusam de ter inventado”. (Dicionário Bíblico Wycliffe).

 

Seguidores de JESUS (Mt 5.1; Jo 2.12).

Treinamento e ensino para o seguidor de CRISTO.

Ensino bíblico básico para o novo convertido desenvolver-se espiritualmente.

Instruções que abrangem vários aspectos da vida, na área espiritual, emocional e social.

O ministério de mestre está entre os 5 ministérios da Igreja (Ef 4:11).

O mestre vive o que prega e ensina o que vive.

E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas. Marcos 1:22

Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento. Provérbios 9:9

 

JESUS - Aprendei de mim...

Jo 12.45 E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.

Paulo - Fp 3.17 Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós;

1Ts 4.1,2 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor JESUS que, como aprendestes de nós de que maneira deveis andar e agradar a DEUS, assim como estais fazendo, nisso mesmo abundeis cada vez mais.

2Tm 3.14,15 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em CRISTO JESUS.

 

Como vemos acima o cristão é representante de CRISTO na Terra, portanto deve ser parecido com o mesmo para que possa desempenhar seu papel de cristão perante sua família, a Igreja e o mundo.

Será que poderíamos dizer: Quem me vê a mim, vê JESUS? Oh! meu DEUS, tenha misericórdia de todos nós!

 

Não basta dar testemunho apenas, mas é preciso ser também testemunha e viver o evangelho de maneira plena, praticando o que se prega e tendo a manifestação do poder de DEUS como selo de autenticidade para nossa pregação (Mc 16:20).

 

 


2. A Grande Comissão Gn 1:26-30; Mt 28.18-20; Mc 16:15-20).

 

Gênesis 1 (Comissão Cultural)

26 - E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.27 - E criou DEUS o homem ã sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou. 28 - E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.29 - E disse DEUS: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento.30 - E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.

Mt 28 (Grande Comissão)

Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! Mateus 28:19,20

Marcos 16 (Grande Comissão)

15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 -E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;18 -pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.20 - E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!

 

 

A Grande Comissão

A ordem pós-ressurreição de JESUS CRISTO aos seus discípulos como registrado em Mateus 28.19,20; Marcos 16.15-18; Lucas 24.46-49; Jo 20.21- 23 e Atos 1.4,5,8.
Sua integridade.
A autenticidade e a veracidade das passagens da Grande Comissão, especialmente como encontradas em Mateus e Marcos - Estudiosos evangélico têm defendido a veracidade como também a autenticidade das passagens e defenderam bem a questão com base nas evidências internas e externas.
Sua interpretação.
Essas palavras foram dirigidas aos apóstolos como representantes da igreja de JESUS CRISTO, e dessa forma são parte da comissão da igreja até o final dos tempos.
A Grande Comissão é dirigida à igreja e deve ser obedecida até o final dos séculos, e que deve ser interpretada à luz de uma revelação completa.
A Grande Comissão não é um mandamento isolado, arbitrariamente imposto sobre o cristianismo. Ela é uma soma lógica e um fluxo natural do caráter de DEUS à medida que Ele é revelado nas Escrituras (Ez 33.11; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.91, bem como do propósito e impulso missionários de DEUS conforme revelado no AT (por exemplo, Is 49.6; 56.3-8; Jo 3.10; 4.2,11), e historicamente encarnado na chamada de Israel (Gn 12.1-3; Êx 19.5,6; Is 42.6,7,19); da vida, teologia e obra salvadora de CRISTO como é revelada nos Evangelhos (Mt 9.35- 11.1; Lc 19.10; Jo 10.16); da natureza e obra do ESPÍRITO SANTO como predito por nosso Senhor e manifestado no Pentecostes e depois dele (At 2.17; 13.2,4; 16.6-10); e da natureza e projeto da igreja de JESUS CRISTO como é revelado em Atos (At 2.9-11,21,39; 13.46-49; 15.7-18) e nas epístolas (Rm 10.18; Ef 2.11-22; 3,8-11; Cl 1.6,23). CRISTO declarou profeticamente que seu Evangelho será pregado por todo o mundo como um testemunho para todas as nações antes que venha o fim (Mt 24.14). O cumprimento desta profecia está previsto na cena celestial descrita em Apocalipse 7.9,10. A comissão está, dessa forma, firmemente baseada no corpo total da revelação, tanto no AT como no NT. Ela forma uma unidade orgânica e uma parte integral dentro desta revelação, e só recebe o seu significado e força verdadeiros se vista neste relacionamento mais amplo.
A Grande Comissão não faz do cristianismo uma religião missionária. O cristianismo é assim por causa de sua fonte, natureza, e projeto como um todo. Os apóstolos tomaram-se missionários não por causa de uma comissão, mas porque o cristianismo é o que é, e por causa da habitação interior do ESPÍRITO SANTO que é um espírito de missões. O próprio Senhor JESUS CRISTO fala da missão do ESPÍRITO SANTO como uma missão de testemunho (Jo 15.26; 16.8-15). Desse modo, se as palavras específicas da Grande Comissão nunca tivessem sido pronunciadas, ou se tendo sido pronunciadas elas não tivessem sido registradas ou preservadas, o impulso e a responsabilidade missionária da igreja não seriam sequer minimamente afetados. O impulso das missões prospera onde quer que o cristianismo seja verdadeiramente conhecido, totalmente crido e genuinamente experimentado.
Seu valor.
No entanto, é de imenso valor que a Grande Comissão tenha sido ordenada pelo nosso Senhor, e registrada pelo ESPÍRITO SANTO, através dos escritores dos Evangelhos. Embora não crie novas obrigações para o cristianismo, esta ordem final de JESUS CRISTO concentra-se fortemente no impulso e responsabilidade missionária além da dúvida e da disputa razoável. Novamente, sua singularidade como o principal mandamento do Senhor em seu ministério ressurreto a destaca como única entre as suas palavras, e a toma mais do que apenas uma comissão entre muitos outros mandamentos aos discípulos. A sua reafirmação por cada um dos escritores dos Evangelhos testemunha sua tradição viva na igreja primitiva, e o livro de Atos demonstra sua dinâmica no movimento original do cristianismo.
Sua natureza composta.
A Grande Comissão é um mandamento composto. Seu registro em todos os quatro Evangelhos e em Atos é singular entre as palavras de CRISTO e destaca sua importância na mente de cada escritor, sua riqueza e plenitude de conteúdo, e a unidade e estilo de cada um dos Evangelhos. Todos eles culminam na Grande Comissão e apontam para uma direção comum. O cristianismo é centrífugo em natureza e impulso. O fato de que cada um dos quatro evangelistas entrega a Grande Comissão de uma forma ou de outra, precisa ser observado. Nenhum deles a entrega em sua totalidade. Embora cada um dos evangelistas a apresente sob o seu próprio ponto de vista e com sua própria ênfase, juntos eles completam uns aos outros, trazendo uma totalidade, como mostra o seguinte esquema.
Mateus - a autoridade, o objetivo com total inclusão e a extensão de tempo da obra.
Marcos - o método e o escopo geográfico da obra.
Lucas - a mensagem e a universalidade da obra.
João - o equipamento espiritual e a natureza espiritual da obra.
Somente quando vemos todo o esquema como é apresentado nos quatro Evangelhos, é que enxergamos a Grande Comissão em sua totalidade.
Seu alcance e padrão.
Uma análise da Grande Comissão revela dois imperativos no grego original que dão direção à comissão. Estes são encontrados em Mateus e Marcos nas palavras “fazei discípulos” e “pregai o evangelho”. Assim, a Grande Comissão é como uma elipse com seus focos duplos.
Então, um estudo da Grande Comissão composta como registrado nos quatro Evangelhos, produz os seguintes fatos. O objetivo que inclui tudo é “fazei discípulos” de todas as nações, Para que este propósito se cumpra, deve acontecer o seguinte.
1. Os cristãos devem se engajar em uma proclamação intensiva e extensiva do Evangelho entre as nações do mundo, comunicando significativamente o Evangelho de DEUS como está registrado nas Escrituras.
2. Os cristãos devem conduzir as pessoas a uma experiência da graça de DEUS que se toma disponível através da morte e ressurreição de JESUS CRISTO, oferecendo o perdão dos pecados em seu Nome a todos os que crerem no Evangelho.
3. Os cristãos devem separar as pessoas de seus velhos relacionamentos pecaminosos (sem tirá-las de sua própria cultura) e edificá-las dentro da nova congregação de DEUS através da prática do batismo.
4. Os cristãos devem doutriná-las nos preceitos do Mestre, e, assim, pela renovação de suas mentes, moldá-las no verdadeiro discipulado cristão.
Este é o padrão do nosso ministério de acordo com a Grande Comissão. Nenhuma das coisas essenciais podem ser omitidas ou negligenciadas. Nem o tempo exaure a dinâmica ou a validade da comissão. Os mandamentos de CRISTO ligam cada cristão a esta tarefa, até a consumação dos séculos. (Dicionário Bíblico Wycliffe)

 

3. A educação cristã.

 

Precisamos perceber que ninguém motiva ninguém, por que as pessoas têm suas próprias motivações para agirem desta ou daquela forma. O que acontece é que através de fatores externos, os estímulos ou incentivos, o professor crie condições para que os motivos sejam mais intensos ou não.

Notemos que JESUS foi o mestre que melhor soube estimular seus alunos. CRISTO tinha como objetivo principal em seu trabalho pedagógico fazer com que os alunos desejassem aprender o conteúdo por ele ministrado aos mesmos e não se baseava apenas na pura e simples transmissão do conteúdo em si, mas na completa apreensão do mesmo. Notamos isso no texto do evangelho de João 4.5-30.
Neste texto vemos que JESUS ao ensinar sobre o reino para a mulher samaritana, partiu do seguinte princípio, seria importante que primeiro despertasse a atenção da mulher. E como fez isso? Ele lhe faz um pedido, que de primeiro instante a surpreende não pela petição , mas pelo fato de pedir algo a ela, sendo a mulher samaritana, segundo os registros judeus não se davam com samaritanos. A seguir CRISTO diz-lhe algo que a deixa sem ação, ou seja, é trazido a conversa um elemento novo, provocando a curiosidade epistemológica. E a partir daí, toda a conversa é baseada em estímulos, fazendo com que a atenção não seja de maneira nenhuma desviada do que O Senhor JESUS desejava lhe ensinar. Ele conhecia as reais necessidades dela, porém fez com que a aluna em questão tomasse consciência das mesmas.

Os mestres devem conhecer a verdadeira necessidade de conhecimento de seus alunos, para que o trabalho docente seja bem realizado. JESUS teve a atenção da mulher pois não começou sua aula fazendo uma "singela" exposição em 50" minutos sobre o Reino de DEUS, expondo seu brilhante conhecimento sobre o assunto a sua aluna, mas utilizou de uma estratégia pedagógica inteligente, no caso em questão tratava-se de uma conversa trivial, onde a estimulou buscando assim sua participação no processo de construção de seu conhecimento sobre o Reino de DEUS. A cada instante da conversa percebemos que a mulher samaritana estava cada vez mais interessada em perguntar mais e mais sobre o que JESUS estava a lhe ensinar. Até porque ele fez uso do conhecimento que possuía das necessidades de conhecimento de sua turma, no caso, constituída de apenas uma aluna, a mulher samaritana, visando uma verdadeira aprendizagem.  

 

Obs.: Além de tudo isto a manifestação do ESPÍRITO SANTO estava sempre presente nos ensinos de JESUS, veja que a revelação do oculto (Dom Palavra de conhecimento para nós 1Co 12) trouxe àquela mulher a revelação de que estava falando com um profeta, dai para frente JESUS se apresentou, não como mais um dos profetas, mas como "o Profeta" prometido a Israel.

 

JESUS ensinava por parábolas (Mc 4.1-3). 

É de suma importância a parte dos ensinos que JESUS trouxe através de Parábolas. As parábolas eram conhecidas pelo povo em geral e já alguns profetas as tinham utilizado na mensagem divina, as JESUS faz maior uso delas para ensinar o povo.

Podemos ver nas parábolas uma técnica pedagógica, cujo objetivo é apresentar um raciocínio e uma conclusão, por detrás de uma breve narração, facilitando sua memorização e permitindo que o ensinamento de fundo, possa surgir gradativamente na mente dos ouvintes, até a sua plena compreensão. 

As parábolas também têm a vantagem de prender a atenção das pessoas em coisas importantes a serem transmitidas, evitando assim perguntas indesejáveis em outras áreas do ensino, que não devem ser respondidas no momento.

Quando a parábola de JESUS é entendida, pode trazer ensino valioso para a eternidade, sendo de grande importância para todas as gerações seguintes.

O maior problema da aprendizagem é o defeito que os homens têm de pré-julgar o que ouvem antes de terminarem de ouvir, assim a parábola pode desviar essa predisposição e tornar mais atrativo esse ensino.

Parábola pode ser definida como "narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem superior ou moral". É preciso ouvir com atenção para se poder julgar e se ter uma conclusão aceitável. Talvez a parábola do antigo testamento de maior repercussão tenha sido a do profeta Natã em sua repreensão ao rei Davi pelo seus pecados de adultério e assassinato contra o esposo de sua amada Bate-Seba, Urias.

Trecho da parábola:

2Sm 12.1E o Senhor enviou Natã a Davi; e, entrando ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. 2O rico tinha muitíssimas ovelhas e vacas; 3mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela havia crescido com ele e com seus filhos igualmente; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. 4E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para guisar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre e a preparou para o homem que viera a ele. 5Então, o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem, e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso. 6E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa e porque não se compadeceu. 7Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem.

As parábolas de CRISTO possuem a diferença fundamental de forçarem o ouvinte a tomar uma posição sobre o assunto. Sua estrutura impele as pessoas a refletirem sobre sua conclusão. Existe um aspecto positivo que parece sobressair em relação aos demais.

 

(Mt 13.1-23; Lc 8.4-15) 1 E outra vez começou a ensinar junto ao mar, e ajuntou-se a ele grande multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar. 2E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina: 3Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. 4E aconteceu que, semeando ele, uma parte da semente caiu junto ao caminho, e vieram as aves do céu e a comeram. 5E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda. 6Mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz, secou-se. 7E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram, e não deu fruto. 8E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro, sessenta, e outro, cem. 9E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça. 10E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. 11E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de DEUS, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas, 12para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados. 13E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas? 14O que semeia semeia a palavra; 15e os que estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles. 16E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais, que, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem; 17mas não têm raiz em si mesmos; antes, são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. 18E os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; 19mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera. 20E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta, e outro, a cem, por um.

 

Para o povo humilde e simples as parábolas traziam ensinos de orientação moral, de consolação e de esperança para os aflitos. Eram a "moral da história", nesse ensino prático as pessoas viam seu cotidiano e assimilavam o ensino de maneira prática em suas vidas. Para as pessoas mais instruídas as parábolas funcionavam como chibatadas na alma e as levavam ao arrependimento ou ódio ao narrador das mesmas. Para os discípulos de JESUS (seus apóstolos) esses ensinos eram bem explicados para que mais tarde fossem registrados em seus escritos e na manutenção do ensino na Igreja emergente.

 

JESUS é o Mestre por excelência.

Ele não ensinava como os fariseus - seus ensinos refletiam o modo como vivia.

Ele não ensinava à moda dos escribas - seus ensinos tinham autoridade.

Ele não ensinava como os filósofos gregos - seus ensinos produziam vida eterna.

Ele não ensinava como os tribunos romanos - seus ensinos impunham à ética do Reino.

Ele não ensinava tal qual os rabinos - seus ensinos eram da Nova Aliança.

Ele não ensinava semelhante os monarcas - seus ensinos eram graciosos.

Ele não estudou nas escolas rabínicas, mas muitos rabinos se tornaram discípulos seu.

Ele não era membro do Sinédrio, mas os inquietou com suas verdades.

Ele não era amigo de Pilatos, mas, no silêncio, o ensinou a verdade.

Ele ensinava o que ouvira do Pai Eterno (Jo 15.15), enquanto outros, o que aprenderam nos livros.

 

 

A classe de novos convertidos na Escola Dominical é uma expressão ou extensão do amplo Ministério do Discipulado.
O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. É uma das formas mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida dos que são alcançados para CRISTO.
Antes de conhecer as peculiaridades de sua classe e os métodos mais adequados a serem adotados, o ensinador de Novos Crentes precisa saber de antemão o que significa ser discípulo. Quem não é discípulo não pode fazer discípulos!
A palavra "discípulo", mathetés, é usada 269 vezes nos Evangelhos e em Atos. Significa pessoa "ensinada" ou "treinada", aluno, aprendiz. (Texto-base: Mt 28.19,20.)

Nos Evangelhos, JESUS define a palavra discípulo de cinco maneiras:

1) Discípulo é um crente que está envolvido com a Palavra de DEUS de maneira contínua (Jo 8.31).
2) Discípulo é aquele que ama sacrificialmente, sem medir esforços (Jo 13.35; 1 Jo 3.16).
3) Discípulo é alguém que permanece diariamente em união frutífera com CRISTO (Jo 15.8).
4) Discípulo é aquele que assume a sua cruz e segue a CRISTO (Lc 14.27).
5) Discípulo é aquele que renuncia tudo que tem (Lc 14.33).

 

 

A existência da igreja local decorre, essencialmente, de duas atividades conjuntas: da evangelização e do discipulado.  

A TAREFA DA IGREJA NO DISCIPULADO

Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO;
ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! Mateus 28:19,20

a. A visão da igreja quanto ao discipulado. Três importantes elementos relacionados aos cristãos locais devem estar vinculados ao propósito de uma igreja que deseja crescer em quantidade e qualidade: conservação, desenvolvimento e multiplicação.  

b. O quadriforme método de JESUS. O texto de Mateus 28.19,20 apresenta o método quadriforme, ordenado por JESUS: indo, fazendo discípulo, batizando e ensinando. 

DISCIPULADO E DISCÍPULO

a quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em JESUS CRISTO; Colossenses 1:28

até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, CRISTO, do qual todo o corpo, bem-ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor. Efésios 4:13-16

a. Que é discipulado? É o trabalho cristão efetuado pelos membros da igreja, a fim de fazer dos novos crentes-crianças, jovens e  adultos -, autênticos cristãos, cujas vidas se assemelham em palavras  e obras do ideal apresentado pelo Senhor JESUS CRISTO, conforme lemos em Mateus 28.18-20; Colossenses 1.28, 29; Efésios 4.13-16. 

b. Que significa ser discípulo? A palavra discípulo no Novo Testamento quer dizer um "aprendiz" e "seguidor do seu mestre".  

A IGREJA REALIZANDO O DISCIPULADO

Apolo era bom pregador, mas ainda precisava ser discipulado - Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de DEUS. Atos 18:26

Paulo era instruído aos pés de Gamaliel, mas precisou do discipulado de Barnabé - E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo. Então, Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor, e este lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de JESUS. Atos 9:26,27

a. A Igreja deve selecionar , pessoas para o discipulado. Os primeiros crentes que JESUS escolheu para trabalhar foram: João e André (Jo 1.35-40); este último trouxe seu irmão Pedro (Jo 1.41,42); Filipe e Natanael(Jo1.43-46); Mateus (Mt9.9) e outros mais. 

b. A igreja deve concentrar sua atenção sobre os discipuladores. O pastor da igreja é o ponto de partida para a dinâmica do ministério do discipulado.

c. A igreja deve treiná-Ios para a tarefa do discipulado. Foi num grupo pequeno, distinto, mas coeso, que JESUS investiu a maior parte do tempo do seu ministério. 

 

Formemos evangelistas, mas não nos esqueçamos dos discipuladores!

 

 

A “doutrina dos apóstolos” (At 2.42) é formada pelos ensinos de JESUS a seus apóstolos e também pelas revelações do ESPÍRITO SANTO a eles sobre os escritos da lei e dos profetas. esses ensinos podemos aprender lendo e meditando na Bíblia ou frequentando cursos como a EBD e faculdades teológicas, desde que nossos professores vivam o que ensinam.

EDUCAÇÃO

A palavra grega paideia, “treinamento infantil”, “instrução”, *alimentação”, é usada três vezes no NT. Ela abrange todo o cultivo da mente e da moral de uma criança, e o emprego de ordens e admoestações, censura e castigo, com a finalidade de atingir este objetivo (Ef 6.4). Quando aplicada a adultos, ela fala daquilo que desenvolve a alma, corrigindo erros e controlando paixões através da “instrução” na justiça (2 Tm 3.16). Quando aplicada a crianças, tem o sentido de treinamento infantil ou “castigo" (Hb 12.5,7,11; cf. Pv 3.11,12; 15.5).

 

Judaica
A educação judaica era primeiramente religiosa e, até a época do Novo Testamento, dava-se em casa. Era dever do pai instruir seu filho sobre as tradições religiosas (Êx 12.26,27; Dt 4.9; 6.7).
Era essencial que a criança aprendesse a ler as Escrituras. Felizmente, o alfabeto hebraico com suas vinte e duas letras era muito mais fácil do que as centenas de carAteres cuneiformes e hieroglíficos dos vizinhos de Israel, Em Isaías 28,10, “mandamento e mais mandamento” é literalmente “s após s, e q após q”, uma referência ao ensino do alfabeto. Em Isaías 10.19, lemos: “E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino as poderá contar
״. O homem jovem de Juizes 8.14 ״escreveu" os nomes dos anciãos da cidade.
O ensino formal longe de casa não foi atestado até a era intertestamentária. Ben Sirach (aprox. 180 a.C.) fala de uma “casa de aprendizagem” (gr. otkos paideias, em heb. bethmidrash). Sob Jason (175-171 a.C.), o sumo sacerdote helenizante, um ginásio foi estabelecido em Jerusalém (1Mac 1.14; 2Mac 4.9; Josefo, Ant. xii.5.1). No helenismo, o ginásio era a principal instituição educacional.
Simon ben Shetah (aprox. 75 a.C.) decretou uma lei que estabelecia que as crianças deveriam ir à escola. O desenvolvimento decisivo, entretanto, veio com a ordem de Josué ben Gamala, sumo sacerdote em 63-65 a.C., de que cada cidade deveria ter uma escola para crianças a partir de seis anos de idade.
De acordo com a declaração de Judah ben Tema (século II a.C) em Pirke Aboth 5.21, o programa de estudos a ser desempenhado era: (a) as Escrituras - aos cinco anos; (b) o Mishnah - tradições orais - aos dez anos; (c) a chegada da idade — aos treze anos; e (d) o Talmude - comentários sobre o Mishnah - aos quinze anos. Esperava-se que os rapazes se casassem aos dezoito anos.
As meninas recebiam educação em casa, e frequentemente eram feitos casamentos arranjados quando tinham doze ou treze anos. Elas iam à sinagoga, e algumas conheciam bem as Escrituras (cf. alusões do Antigo Testamento no “Magnificat” de Maria, Lc 1.46-55).
A maioria dos pais não podia permitir que seus filhos tivessem mais do que o ensino primário. Alguns rabinos desprezavam aqueles que haviam estudado somente as Escrituras, tendo-os como ignorantes, ‘am-ha’arets, “pessoas da terra” (cf. Jo 7.15; At 4.13). Aqueles que estudavam para se tomarem rabinos continuavam sua educação na academia de Jerusalém, e eram ordenados com aproximadamente vinte e dois anos de idade.
As classes do primário reuniam-se nas sinagogas, tendo o hazzan, ou responsável pelos rolos, como professor. O professor tinha que ser um homem casado; nenhuma mulher tinha permissão para ensinar (cf. 1 Tm 2.12). As crianças de várias idades sentavam-se no chão diante do professor. A criança aprendería a ler as Escrituras em voz alta, começando por Levítico. Em continuação, a criança prosseguia no conhecimento da maior parte das Escrituras, embora alguns livros do AT, como, por exemplo, Cantares de Salomão, não eram ensinados aos alunos imaturos.
A ênfase era colocada na memorização, e o método era a repetição. Dizia-se que um professor do Mishnah chegava a repetir uma lição 400 vezes! Os açoites eram usados nos casos de alunos recalcitrantes. O Mishnah não considerava o professor culpado se o aluno morresse em consequência de tais repreensões. A palavra heb. para educação, musar, origina-se da raiz ysr, “castigar, disciplinar”. O ensino dos meninos começava ao amanhecer e frequentemente continuava até o pôr-do-sol. Algumas pessoas têm questionado se eles tinham horário de almoço! O período de aulas era reduzido para quatro horas durante os meses quentes de julho e agosto. No dia que antecedia o sábado havia apenas meio período de aulas, e as aulas eram suspensas por ocasião das festividades religiosas.
A academia de Jerusalém para futuros rabinos era famosa por ter professores como Hilel e Samai (século I a.C.). Aqui Paulo estudou aos pés do ilustre neto de Hilel, Gamaliel (At 22.3). Gamaliel era um dos poucos rabinos que permitia que os alunos aprendessem o grego. Os rabinos, como regra geral, não recebiam qualquer pagamento por ensinarem, mas se sustentavam trabalhando como moleiros, sapateiros, alfaiates, oleiros etc. (cf. At 18.3). De fato, cada pai tinha o dever de ensinar um ofício a seu filho.

Várias formas de discurso e figuras de linguagem eram ensinadas nas escolas gregas e romanas. Paulo usa cerca de trinta tipos diferentes de figuras retóricas em seus escritos. F. W. Farrar sugere que ele pode ter recebido algum tipo de treinamento rudimentar de retórica em Tarso. Por outro lado, a escassez de alusões clássicas (At 17.28; 1 Co 15.33; Tt 1.12) e a qualidade de seu grego mostram que o apóstolo evitou os excessos para que sua mensagem fosse a mais direta e inteligível para todos os tipos de leitores, não utilizando todo o seu conhecimento clássico recebido na afamada instituição em que estudou. Ele foi provavelmente enviado a Jerusalém antes de completar treze anos. Alguns estudiosos têm discutido o fato da palavra anatethrammenos, “criado”, em Atos 22.3, significar que Paulo já vivia em Jerusalém até mesmo antes desta idade. Embora tenha tido um grande treinamento, Paulo repudia (1 Co 2.1) o uso da linguagem retórica elaborada e pomposa tão comumente usada pelos oradores de sua época para ganhar o aplauso dos ouvintes (por exemplo, Tértulo, Atos 24.1-8). Nem mesmo os escritores romanos estavam satisfeitos. Petrônio, um contemporâneo de Paulo, escreveu: “Ninguém se importaria com este artifício se apenas colocasse os nossos alunos no caminho da verdadeira eloquência... Ação ou linguagem são a mesma coisa: grandes frases como bolas de mel, cada sentença parecendo ter caído e se enrolado em sementes de papoula e gergelim”. Dicionário Bíblico Wycliffe

 

 

II - O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO

Ensino da Palavra de DEUS na EBD e nos cultos de ensino, inclusão do novo convertido nas visitas pastorais e no trabalho da igreja como corais, vocais, bandas, evangelismo, etc... tudo isso vai fazer do novo convertido um crente também ganhador de almas.

 

 

1. A Palavra.

 

 

Os apóstolos como mestres. Durante seu ministério, o Senhor JESUS enviou os seus discípulos para ensinar (Mc 6.30). Mais tarde, o Senhor mandou que fizessem discípulos de todas as nações, e ensinando-os a observar tudo o que Ele havia ordenado (Mt 28.20). Depois do Pentecostes, que ocorreu após a ascensão, os apóstolos ensinaram, ao povo que o Senhor JESUS ressuscitou dos mortos (At 4.2). O Concílio judeu mandou que Pedro e João desistissem de ensinar no nome de JESUS (At 4.18), uma ordem que eles não atenderam, e foram presos no templo enquanto continuavam a ensinar (At 5.21, 24ss.). Apesar de uma outra severa advertência das autoridades, os apóstolos continuaram a ensinar e pregar a JESUS CRISTO (At 5.42) até que toda Jerusalém estivesse repleta de seu ensino (At 5.28).
Barnabé e Paulo ensinaram durante um ano inteiro na igreja que estava em Antioquia (At 11.26; cf. 15.35). O procônsul Sérgio Paulo ficou admirado com o ensino de Paulo sobre o Senhor JESUS (At 13.12). Quando os atenienses ouviram Paulo, eles o levaram ao Areópago para que pudesse lhes expor seu novo ensino (At 17.19). Paulo passou dezoito meses em Corinto ensinando a Palavra de DEUS (At 18.11), e mais tarde lembrou aos presbíteros efésios que ele lhes havia ensinado publicamente e de casa em casa durante sua estada em Éfeso (At 20.20). Apolo, embora conhecendo apenas o batismo de João, ensinou diligentemente em Éfeso as coisas do Senhor (At 18,25). Os discípulos judeus acusaram Paulo diante de Tiago e dos presbíteros em Jerusalém, de ter ensinado os gentios a abandonar as leis de Moisés, a deixar a prática da circuncisão, e a abandonar os costumes judeus (At 21.21). Esta mesma acusação foi lançada pelos próprios judeus quando descobriram Paulo no templo e exclamaram contra ele como alguém que havia ensinado os homens em toda parte contra os judeus, a lei, e o templo (At 21.28). Pela palavra falada e escrita, os apóstolos ensinaram a mensagem do cristianismo aos seus contemporâneos.
Mestres na igreja. Paulo refere-se repetidamente à sua designação como mestre dos gentios na fé e na verdade (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11) e de sua doutrina (2 Tm 3.10; 1 Co 4.17). Ele negou que o Evangelho que ele pregava tivesse sido ensinado por um homem; antes ele declarou que o recebeu pela revelação de JESUS CRISTO e pelo próprio Senhor JESUS(Gl 1.12; 1 Co 11.23). O ensino de Paulo foi dirigido a todos os homens em toda a sabedoria para que todo homem pudesse tomar- se maduro em CRISTO (Cl 1.28; cf. Hb 6.1,2). Entre os dons e a capacitação do CRISTO que subiu aos céus a fim de equipar e treinar os membros de seu Corpo, estavam a capacitação para se tornarem doutores (ou mestres; Efésios 4.11). Uma vez que os apóstolos, profetas e evangelistas tinham a princípio uma grande mobilidade, é provável que muitos dos mestres na igreja primitiva tenham tido um ministério de viagens, visitando os crentes em uma certa cidade por um período mais curto ou mais longo. E provável que a maioria ou todos os cinco homens citados em Atos 13.1 não estivessem residindo permanentemente em Antioquia.
O papel do mestre na igreja era designado e desempenhado através da indicação Divina e da capacitação do ESPÍRITO (1 Co 12.28), A integridade e a fidelidade para com a tarefa do ensino são enfaticamente ordenadas (Rm 12.7; 1 Tm 4.11,13,16), tanto em sua preparação como em seu conteúdo (Tt 2.1,7; 2 Tm 4.2). Aqueles que ensinam devem ser considerados dignos de duplicada honra (1 Tm 5.17), e merecem o apoio daqueles que são ensinados (Gl 6.6). O aspirante a mestre é solenemente advertido de que esta atividade, em última instância, o envolverá em um julgamento mais rigoroso (Tg 3.1).
Mas embora existam aqueles que são especialmente selecionados para ensinar na igreja, cada crente deve envolver-se neste ministério (Cl 3.16; 1 Co 14.6,26; Hb 5.12). Este deve ser para o benefício de todos, e não deve ser complacente com desordem na adoração da igreja (1 Co 14.6,19,26). O servo do Senhor deve ser apto para ensinar e evitar contendas (2 Tm 2.24). Embora as mulheres sejam proibidas de ensinar os homens na igreja (1 Tm 2.12), Paulo ordena que as mulheres idosas ensinem o que é bom enquanto educam as mulheres mais jovens (Tt 2.3).
O ensino na igreja. Há uma referência no NT a uma tradição cristã apostólica denominada diferentemente de sã doutrina (Tt 2.7) ou de palavra fiel (Tt 1.9), que havia sido entregue à igreja (Rm 6.17; 16.17; Ef 4.21; Cl 2.7; 2 Ts 2.15; 2 Tm 2.2; Tt 1.9). Os primeiros discípulos em Jerusalém dedicaram-se ao ensino dos apóstolos (At 2.42). Parte desta tradição era o AT, que é proveitoso, diz Paulo, para o ensino (Rm 15.4; 2 Tm 3.16; cf. 1 Tm 1.8-10). O ensino cristão, e somente ele (1 Tm 1.3), deve ser confiado aos homens que crêem, que por sua vez serão capazes de ensinar aos outros também (2 Tm 2.2; cf 1 Tm 4.11). O presbítero, portanto, deve ser apto para ensinar (1 Tm 3.2), e deve permanecer firme na palavra fiel que lhe foi ensinada, para que possa dar instrução na sã doutrina e oferecer uma apologia eficaz para a fé (Tt 1.9). A obediência ao padrão da doutrina é creditada com o poder moral para libertar o crente da escravidão do pecado (Rm 6.17). A doutrina está de acordo com a piedade (1 Tm 6.3) e fornece o alimento espiritual necessário ao crente (1 Tm 4.6).
Outros usos. O menino JESUS foi encontrado por sua família sentado entre os doutores da lei no templo (Lc 2.46), Nicodemos foi chamado, por nosso Senhor, de mestre de Israel (Jo 3.10 etc.). João Batista ensinou a seus discípulos como orar (Lc 11.1). O Senhor JESUS adverte que aquele que infringe o menor mandamento e assim o ensina aos homens, será o menor no reino; e, ao contrário, aquele que observa e ensina corretamente aos homens será grande no reino (Mt 5.19). JESUS censurou os escribas e os fariseus por adorarem a DEUS de forma vã, ensinando como doutrinas os preceitos dos homens (Mt 15.9; Mc 7.7; cf. Is 29.13).
Paulo rogou a Timóteo que ensinasse as sãs palavras de JESUS, e que rejeitasse aqueles que ensinam de outra maneira (1 Tm 6.2ss.). O apóstolo ensinou que havia aqueles que deveriam ser silenciados visto que estavam perturbando famílias inteiras ensinando basicamente o que não tinham o direito de ensinar (Tt 1.11), e também adverte Timóteo contra os judaizantes que desejavam, em vão, se tornar mestres da lei (1 Tm 1.7). O mesmo apóstolo exortou os efésios à integração espiritual e à participação vital de todos dentro da igreja, para que eles não fossem agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina (Ef 4.14).
O autor da epístola aos Hebreus adverte seus leitores a não se deixarem envolver por doutrinas várias e estranhas (Hb 13.9), enquanto João ordena aos seus leitores que não se associem a alguém que não permaneça na doutrina de CRISTO (2 Jo 9,10). A igreja em Pérgamo é criticada por ter alguns que aderiram ao ensino de Balaão e à doutrina dos nicolaítas (Ap 2.14), enquanto a igreja em Tiatira é censurada por tolerar o ensino de Jezabel (Ap 2.20,24)

Quando a Bíblia fala de doutrina dos apóstolos está se referindo ao ensino de JESUS a eles e experiência deles próprios com o Senhor JESUS e com o ESPÍRITO SANTO que lhes ensinava a Palavra de DEUS e os usava para escrever mais da Palavra de DEUS.

 

 

Atos 2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

 

 Doutrina - Do lat. doctrina] Conjunto de princípios e ensi­nos exarados nas Sagradas Escrituras que tratam da origem, funções, organização, ordenanças e destino final da Igreja.

 

 

Doutrina - (Strong Português) לקח leqach
1) ensinamento, ensino, percepção
1a) instrução (obj)
1b) ensinamento (coisa ensinada)
1b1) capacidade para ensinar
1b2) persuasão

 

 

 Doutrina - (Strong Português)  תורה towrah ou תרה torah
1) lei, orientação, instrução
1a) instrução, orientação (humana ou divina)
1a1) conjunto de ensino profético
1a2) instrução na era messiânica
1a3) conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
1a4) conjunto de orientações legais
1b) lei
1b1) lei da oferta queimada
1b2) referindo-se à lei especial, códigos de lei
1c) costume, hábito
1d) a lei deuteronômica ou mosaica

 

 Doutrina - (Strong Português) διδαχη didache
1) ensino
1a) aquilo que é ensinado
1b) doutrina, ensino a respeito de algo
2) o ato de ensinar, instrução
2a) nas assembleias religiosas dos cristãos, fazer uso do discurso como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

 

Os cristãos da igreja primitiva guardavam rigorosamente as ordenanças santas e eram profusos em todo tipo de devoção e piedade, pois o cristianismo, reconhecido em seu poder, coloca a alma em posição de ter comunhão com DEUS em todas as maneiras em que Ele nos fez para conhecê-lo e prometeu nos conhecer.
1. Os primeiros cristãos eram diligentes e constantes em reunir-se para ouvir a pregação da palavra. Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos (v. 42), sem jamais repudiá-la ou abandoná-la. Ou, conforme outra leitura: “Eles se mantinham constantes no ensino ou instrução dos apóstolos”. Pelo batismo, eles foram discipulados a aprender, ficando propensos ao ensino. Veja que aqueles que se entregam a JESUS devem estar plenamente cônscios da obrigação de ouvir sua palavra, pois assim lhe prestam honras e se edificam a si mesmos sobre a sua santíssima fé (Jd 20).

 

 

2. A Comunhão (At 2.42).

 

A Igreja caminhando no ESPÍRITO (At 2:42-47)

Os cristãos continuaram a usar o templo como lugar de reunião e de ministério, mas também passaram a encontrar-se nos lares de várias pessoas. Os três mil novos convertidos precisavam ser instruídos na Palavra e ter comunhão com o povo de DEUS, a fim de crescer e de se tornar testemunhas eficazes. A Igreja primitiva não se ateve a converter pessoas, também as discipulou (Mt 28:19, 20).
Convém explicar duas frases de Atos 2:42. "Partir do pão", provavelmente, é uma referência às refeições regulares, mas, no final de cada refeição, é bem possível que fizessem uma pausa para se lembrar do Senhor celebrando o que chamamos de "Ceia do Senhor" ou "Santa Ceia". O pão e o vinho eram elementos comuns sempre presentes na mesa dos judeus. O termo comunhão não significa apenas "estar juntos". Quer dizer "ter em comum", podendo ser uma referência ao compartilhamento de bens materiais praticado na Igreja primitiva. Por certo, não se tratava de uma forma de comunismo, pois foi um programa inteiramente voluntário, temporário (At 11:27-30) e motivado pelo amor.


A igreja foi unificada (At 2:44), exaltada (At 2:47a) e multiplicada (At 2:47b). Seu testemunho entre os judeus era poderoso, não apenas em função dos milagres realizados pelos apóstolos (At 2:43), mas também pelo amor que os membros da comunidade tinham uns pelos outros e por seu serviço ao Senhor. O Senhor ressurreto continuou a operar por meio deles (Mc 16:20), e o povo continuou a ser salvo. Uma igreja e tanto!

 

 

Ter tudo em comum e partilhar da mesma crença é comunhão. A palavra grega koinonia, “comunhão”, significa compartilhar ou participar mutuamente de algum evento comum ou acordo. No Antigo Testamento, a ideia de comunhão diz respeito ao relacionamento da pessoa com o seu próximo (Sl 133.1) e nunca do ser humano com DEUS. Embora Abraão tenha sido chamado “amigo de DEUS” (Is 41.8; Tg 2.23) e Moisés tenha falado com DEUS face a face (Dt 34.10), eles não provaram a mesma comunhão com DEUS como os crentes da nova aliança (Jo 15.14). A comunhão no Cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).

Os primeiros cristãos persistiam na comunhão dos santos. Eles continuaram firmes na comunhão (v. 42), perseverando unânimes todos os dias no templo (v. 46). Essa comunhão consistia no amor uns pelos outros e num rico relacionamento social entre eles. Tratava-se de um povo muito unido. Quando se retiraram da geração perversa, não viraram ermitões, mas se achegaram ainda mais uns aos outros e aproveitavam toda oportunidade para se reunirem. Onde quer que haja um discípulo, tem de haver mais, uma vez que são gente da mesma origem e essência. Veja como estes cristãos amam uns aos outros. Eles se preocupavam uns com os outros, demonstravam simpatia mútua e, de coração aberto, defendiam as causas uns dos outros. Comungavam juntos na adoração religiosa. Reuniam-se no templo: esse era o lugar do encontro, pois nossa comunhão conjunta com DEUS é a melhor comunhão que podemos ter uns com os outros (1 Jo 1.3). Observe: (1) Os cristãos da igreja primitiva estavam todos os dias no templo (v. 46), não só nos sábados e nas festas solenes, mas em outros dias, diariamente. Adorar a DEUS tem de ser nossa atividade diária, e, sempre que houver oportunidade, quanto mais vezes fizermos publicamente melhor. O Senhor ama as portas de Sião (Sl 87.2), e devemos imitá-lo. (2) Os cristãos da igreja primitiva eram unânimes (v. 46). Não havia discórdia ou discussão entre eles, somente amor santo. Com prazer e entusiasmo, eles se reuniam nos cultos públicos. Embora se agregassem aos judeus nos pátios do templo, os cristãos mantinham reuniões exclusivamente suas e eram unânimes em suas orações separadas.

 

 

3. A comunhão na igreja de Jerusalém (2.44).

 

Os cristãos que vemos no Livro de Atos não se contentavam em se encontrar uma vez por semana para "o culto habitual". Encontravam-se diariamente (At 2:46), cuidavam uns dos outros diariamente (At 6:1), ganhavam almas diariamente (At 2:47), examinavam as Escrituras diariamente (At 17:11) e cresciam em número diariamente (At 16:5). A fé cristã era uma realidade diária, não uma rotina semanal. Isso porque o CRISTO ressurreto era uma verdade viva para eles, e seu poder de ressurreição operava na vida deles por meio do ESPÍRITO.
A promessa ainda vale para nós hoje: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (At 2:21; Rm 10:13). Você já invocou o nome do Senhor? Já creu em JESUS CRISTO como seu Salvador?

 

Os primeiros cristãos juntavam-se na ordenança da Ceia do Senhor. Eles perseveravam [...] no partir do pão (v. 42), celebrando o memorial da morte do Mestre, como pessoas que não se envergonhavam de relacionar-se e depender de JESUS CRISTO e este crucificado (2 Co 2.2). Eles não podiam deixar de lembrar a morte de CRISTO, por isso mantinham este momento comemorativo e o tornaram prática constante, porque era uma instituição de CRISTO a ser transmitida às eras sucessivas da igreja. Eles repartiam o pão em casa, kat oikon – de casa em casa. Não julgavam adequado celebrar a Ceia do Senhor no templo, visto que isso era peculiar aos estabelecimentos cristãos. Por isso, ministravam essa ordenação em casas particulares, escolhendo as casas dos cristãos convertidos conforme a praticidade, às quais os vizinhos se dirigiam. Eles iam de uma a uma destas pequenas sinagogas ou capelas domésticas, casas que continham igrejas, e lá celebravam a Ceia do Senhor com as pessoas que normalmente se reuniam ali para adorar a DEUS.

 

 

 

Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura Bíblica

Atos 34-35. A promessa feita no Antigo Testamento ao povo de DEUS, no sentido de que não haveria pobre entre eles (Dt 15 :4) foi cumprida na igreja pela generosidade dos membros mais prósperos. Aqueles que tinham propriedades ou casas as vendiam, e traziam os valores correspondentes aos apóstolos, que então os distribuíam aos necessitados.41 A referência aos pés dos apóstolos (4:37; 5:2) sugere algum tipo de transferência jurídica expressa em linguagem formal; é desnecessário acompanhar a sugestão de Stahlin (p. 79) de que os apóstolos se sentavam em cadeiras altas, os protótipos dos tronos eclesiásticos posteriores. Agora, incidentalmente, percebemos por que a pregação dos apóstolos se mencionou em v. 33. Tinham, também, o fardo adicional de administrar os fundos coletivos da igreja; e, embora esta tarefa talvez não fosse pesada logo de inicio, dentro em breve foram necessários planos novos (6:1-6).

36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de exortação", e há várias explicações do nome.42 Um "Filho de encorajamento" era uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente fazia assim (9:27; 11 :23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo judaica da qual se tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo (Lc 10:32; Jo 1 :19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia uma população judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5).

37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras (Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em Chipre.

 

Atos 44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impAto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto?

 

 

A igreja de Jerusalém, logo nos seus primeiros dias, deu ao mundo uma lição de koinonia. O que o texto sagrado diz é que não se trata apenas de compartilhar algo, mas também de unidade (At 4.32). “Coração” diz respeito ao centro da vida, a mesma inclinação. “Alma” é a sede das emoções, fala dos mesmos afetos e sentimentos (Fp 2.3; 1 Jo 3.16-18). Todos os crentes tinham o mesmo propósito, a mesma esperança, servindo ao mesmo Senhor.

 

4. O Serviço.

 

Os primeiros cristãos perseveravam [...] nas orações (v. 42). Depois que o ESPÍRITO foi derramado, como também antes enquanto o esperavam, eles permaneceram imediatamente em oração. A oração jamais será substituída até que venha a ser absorvida no louvor perpétuo. O partir do pão se coloca entre a obra e a oração, pois se liga a ambas, e é uma forma de assistência apara ambas. A Ceia do Senhor é um sermão para os olhos e uma confirmação da palavra de DEUS para nós. É um incentivo para as nossas orações e uma expressão solene da ascensão de nossa alma a DEUS.
Os primeiros cristãos abundavam em ação de graças; sempre estavam louvando a DEUS (v. 47). O louvor deve ser parte de toda oração e não algo a ser escondido num canto. Aqueles que recebem o dom do ESPÍRITO SANTO devem ser ricos em louvores a DEUS. 

 

 

Trata-se de um termo de significado amplo nas Escrituras Sagradas. O termo, visto isoladamente, quer dizer um trabalho realizado para alguém ou algo seguindo as suas instruções. O termo no Antigo Testamento se relaciona, na maioria das vezes, aos sacerdotes no santuário e também a qualquer pessoa temente a DEUS (Js 24.15). Na primitiva igreja de Jerusalém, o serviço cristão está representado sumariamente na perseverança no ensino dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações (At 2.42-47). É isso que DEUS espera de cada um de nós no cumprimento da Grande Comissão.

 

III - O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA

É sendo orientado adequadamente que o novo cristão vai se tornar um evangelista no futuro para também ganhar almas.

O discipulado é que torna o crente adulto na fé e apto para a obra do Senhor.
Nós podemos plantar a melhor semente, adubar, limpar e podar, mas somente DEUS é que dá o crescimento à plantação

 

 

1. O crescimento espiritual.

 

Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 7 Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento. 8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho (1 Co 3.6).

DEUS dá o crescimento de acordo com o interesse e entrega do novo convertido. Leitura Bíblica, oração, jejum e evangelização abrem caminho para DEUS dar sabedoria e poder.

Os verbos do crescimento cristão
● Andar − peripateō − O uso que Paulo faz deste verbo indica um modo ou estilo de vida que torna claro aquilo que governa a pessoa. Dois modos de vida ficam opostos entre si: o andar do homem sem CRISTO, e o andar do cristão em CRISTO.
Rm 6.4  – Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.
Gl 5.16  – Digo, porém: andai no ESPÍRITO e jamais satisfareis à concupiscência da carne.
Ef 2.1-2 – Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.
Ef. 5.1,2 e 5.8-10  – Sede, pois, imitadores de DEUS, como filhos amados; e andai em amor, como também CRISTO nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a DEUS, em aroma suave.[…] Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor.
Cl 2.6  – Ora, como recebestes CRISTO JESUS, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças.
● Permanecer − menō − “Permanecer” indica o estreito relacionamento entre CRISTO e o crente. CRISTO habita no crente que por sua vez permanece nEle. Este relacionamento produz frutos visíveis no estilo de vida do cristão.
Jo 15.4  – Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.
1Jo 2.5,6 – Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de DEUS. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.
● Despir-se/revestir-se − apekduomai, apotitemi /enduo − Tirar, colocar de lado, abandonar um estilo de vida antigo em contraste com vestir um novo estilo de vida.
Rm 13.12-14  – Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor JESUS CRISTO e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.
Ef. 4.22-24  – No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo DEUS, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Cl 3.9, 12  – Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos  e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. […] Revesti-vos, pois, como eleitos de DEUS, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
● Renovar − anakainoō, ananeoō −   O destaque na vida do cristão é sua mudança interior, operada pelo ESPÍRITO à medida que o cristão renova o seu estilo de pensar por meio do estudo da Palavra.
Rm 12.1,2  – E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.
Ef 4.22-24  – No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo DEUS, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Cl 3.9,10  – Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz [renova] para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.
● Transformar-se  − metamorphoō – um processo contínuo de transformação que deve carAterizar o crente. É levado a efeito por uma renovação interior da mente e por uma resistência à influência do mundo.
2Co 3.18  – E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o ESPÍRITO.
Rm 12.2  – E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.
As definições dos termos originais gregos foram baseadas em:
Gingrich, F. Wilbur. Léxico do Novo Testamento grego – português. São Paulo: Vida Nova, 1993.
BROWN, Colin (edit.). O novo dicionário internacional de teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1984. 4 v.

 

 

O que a Bíblia fala sobre crescimento espiritual?

A Bíblia mostra que o crescimento espiritual é o resultado natural de uma vida dedicada a JESUS. Crescimento espiritual é amadurecer na fé. Todo crente precisa crescer espiritualmente.

O que é crescimento espiritual?

Crescimento espiritual é o processo de amadurecimento que acontece ao longo da vida com JESUS. Com o tempo, cada crente vai aprofundando seu relacionamento com JESUS e sua vida vai mudando.

O crescimento espiritual não é como nosso crescimento físico; não chega um tempo em que paramos de crescer. O crescimento espiritual é como uma árvore – continua a vida toda. Assim como a árvore, o crescimento espiritual:

Começa com uma semente – quando a palavra de DEUS entra no coração e salva, a pessoa nasce para uma vida nova

É frágil de início – os primeiros desafios são difíceis e há muito para aprender; novos crentes precisam de muito apoio

Ganha raízes – com o tempo, o crente vai conhecendo mais da Bíblia firmando mais seu relacionamento com JESUS

Enfrenta tempestades – mesmo cristãos maduros enfrentam grandes dificuldades que desafiam sua fé, mas DEUS ajuda a superá-las

Fica forte – ao conhecimento da Bíblia é acrescentada a experiência de vida, que dá mais força e confiança

Dá frutos – os resultados do crescimento espiritual são visíveis na vida do crente; o cristão maduro reflete mais a vida de CRISTO

Onde não há crescimento espiritual, há um problema. A Bíblia diz que não podemos agir sempre como crianças recém-nascidas (Hebreus 5:13-14). Não devemos nos contentar apenas com o básico da fé, o “leite” inicial. DEUS tem muito mais para nos dar, porém muitas das bênçãos exigem maturidade. A árvore que não cresce e amadurece está doente ou morta.

Como crescer espiritualmente?

O crescimento espiritual depende de duas coisas: sua vontade e do ESPÍRITO SANTO. É DEUS quem faz crescer mas você precisa permitir que Ele trabalhe em sua vida. Muitas vezes isso vai doer mas vale a pena. Para crescer espiritualmente, é preciso da ajuda de um irmão maduro na fé que esteja disposto a orientar e discipular:

- É preciso se submeta a DEUS

- É preciso pedir que DEUS lhe revele as áreas de sua vida que precisam ser mudadas e, quando você souber quais são, obedeça a DEUS. Escolha fazer a vontade de DEUS (Mateus 6:10).

- É preciso estudar a Bíblia

DEUS fala através da Bíblia. Estudando a Bíblia, o novo convertido vai aprender muitas coisas e descobrir como crescer (2 Timóteo 3:16-17). Deve começar aos poucos e procurar melhorar seu estudo da Bíblia com o tempo.

A oração é a segunda maior coisa a fazer para um crescimento espiritual sadio.

Quem ora se aproxima de DEUS para conversar com Ele. A oração aumenta a intimidade com DEUS, a fonte de vida que nos faz crescer. Procure novas formas de orar, se chegando a ele em todas as situações da vida (1 Tessalonicenses 5:17).

Frequente a igreja sempre que possível

Sozinho, o crente não vai crescer muito. Na igreja o novo convertido vai encontrar outras pessoas que podem ajudar em seu crescimento. A igreja serve para juntos aprendermos a crescer em JESUS (Efésios 4:15-16). Quando cada um faz a sua parte, todos crescem mais.

Assuma responsabilidades

A responsabilidade traz bênçãos e ajuda a crescer espiritualmente. DEUS usa até as responsabilidades menores para lhe ensinar verdades profundas (1 Coríntios 12:5-7). Nem que seja distribuir folhetos ou limpar os vidros, procure ajudar seus irmãos! Envolva-se. https://www.respostas.com.br/o-que-a-biblia-fala-sobre-crescimento-espiritual/

 

Todos novos convertidos precisam ser discipulados, não importa sua condição financeira, racial, ou social.

 A Palavra de DEUS ensina “crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pe 3.18). Esse é o crescimento espiritual e sadio.

 

2. O crescimento numérico.

 

Crescimento (Strong Português) αυξανω auxano
1) fazer cresçer, aumentar
2) ampliar, tornar grande
3) cresçer, aumentar
3a) de plantas
3b) de crianças
3c) de uma multidão de pessoas
3d) do crescimento interior do cristão

 

Efésios 5.27 “para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”


-Introdução: A Igreja primitiva crescia naturalmente. Se formos fazer uma estatística de seu crescimento veremos que o número de seguidores cristãos aumentava a cada instante chegando a um acréscimo de mais de mil por cento. Qual seria o segredo do crescimento desta igreja? Não há segredo, a Bíblia mostra que a Igreja crescia naturalmente (espiritualmente, melhor).

 

Veja alguns dados do crescimento da Igreja Primitiva:

-12 discípulos (Mateus 10.1-4 / Lucas 9.1)

-70 discípulos (Lucas 10.1)

-120 discípulos (Atos 1.15)

-3.000 batizados (Atos 2.41)

-5.000 convertidos (Atos 4.4)

-O número continua crescendo ao ponto de perder a conta (Atos 5.14)

-Mais crescimento inclusive conversão de sacerdotes (Atos 6.1 e 7)

-Cristãos se espalham devido à perseguição (Atos 8.1 e 4)

-Muitas Igrejas fundadas (Atos 9.31)

-Aldeias inteiras tornam-se cristãs (Atos 9.35)

-Gentios se convertem a CRISTO (Atos 13.48,49)

-Igrejas erguidas na Ásia menor e Turquia (Atos 14.1-28)

-Igrejas fundadas na Europa (Atos 16.5 e 11,12; 17.4)

-Milhares de judeus tornam-se cristãos (Atos 21.20).


Além do crescimento numérico, podemos observar a expansão territorial do cristianismo, devido à dispersão dos cristãos perseguidos. Também se percebe que a qualidade e o comprometimento dos cristãos dispostos a morrer por sua fé foi uma força para este movimento que crescia cada vez mais, diante das dificuldades.

Hoje se fala muito em estratégias para o crescimento da Igreja, mas as propostas são tantas que ficamos sem saber o que fazer.

Qual é o segredo para o crescimento da Igreja?

Vamos refletir nas palavras de Efésios 5.27 e aprender sobre a importância da Santificação para o crescimento da Igreja:

a-- Igreja GLORIOSA

A Igreja Primitiva era gloriosa apesar de toda pobreza e simplicidade. Sua glória era a própria Glória de DEUS que se manifestava no meio deles.

Hoje vemos muitas igrejas que se mostram ‘gloriosas’ com templos luxuosos e aparatos tecnológicos [nada contra essas coisas], contudo a glória da Igreja não pode estar em outra coisa senão no poder de DEUS que realiza maravilhas no meio de seu povo.

Muitas igrejas não têm crescido por causa do orgulho e outras cresceram muito porque tiveram humildade no começo de seu ministério e DEUS manifestou sua glória, mas com o tempo começam a se envaidecer e caem porque “DEUS resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4.6).

Sua igreja tem sido gloriosa no sentido humano ou espiritual?

DEUS quer uma Igreja cheia de sua Glória!

                              

b- Igreja Sem MÁCULA

A Igreja primitiva era sem mácula, sujeira ou pecado. Mas e o caso de Ananias e Safira em Atos 5? Sim eles pecaram, mas a Igreja não aceitou o pecado e DEUS os castigou.

Algumas igrejas não crescem porque aceitam o pecado, ficam com medo de exortar o povo e não se prega santidade. Não existe força que possa vencer uma igreja, nem perseguição ou demônios, mas o pecado destrói igrejas de maneira desastrosa.

O secularismo tem feito com que muitos líderes se conformem com o pecado, mas a Palavra de DEUS nos ensina “não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12.2).

Mesmo que a Igreja seja formada por pessoas pecadoras, deve ensinar a santidade e pregar contra o pecado para esclarecer e libertar seu povo. A igreja deve acolher os pecadores com amor, mas ser radical contra o pecado. Não podemos nos conformar com o pecado para agradar as pessoas ou com medo de ofendê-las.

Sua igreja tem se conformado com o pecado?

DEUS quer uma Igreja sem mácula!

 

c- Igreja sem RUGA:

A Igreja primitiva não tinha rugas porque era uma igreja nova. Mas com o tempo, muitas igrejas começaram a envelhecer perdendo a força e o vigor concedidos pelo poder do ESPÍRITO SANTO.

Uma Igreja sem rugas é sempre renovada por DEUS “porque as suas misericórdias não têm fim, renovam-se a cada manhã” (Lamentações 3.22,23). Mesmo que a igreja tenha muitos anos de existência, deve sempre buscar o renovo de DEUS.

O tradicionalismo tem ‘enrugado’ muitas igrejas impedindo que sejam renovadas por DEUS. Passam-se anos sem ganhar novas vidas para JESUS e os crentes já estão velhos de igreja sem mudança de vida. Devemos buscar o poder do ESPÍRITO SANTO quem mantém o povo sempre forte e cheio de vigor espiritual.

Buscar renovação não é querer somente novidade e sim que como Igreja “também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6.4). Deste modo ganhamos novas vidas para JESUS e a Igreja se mantém sempre renovada.

Sua igreja tem buscado renovação ou já está enrugada?

DEUS quer uma Igreja renovada pelo seu poder!


d- Igreja SANTA

A Igreja Primitiva era santificada pelo ESPÍRITO SANTO. Uma comunidade movida pelo poder de DEUS. O povo simples e humilde dependia tão somente da graça de DEUS para vencer tudo. Consideravam que só tinham um problema que era vencer o pecado e ganhar vidas para JESUS.

Uma Igreja Santa não é uma igreja legalista e cheia de rituais. A Igreja é santa quando combate o pecado e se ocupa na pregação do evangelho aos perdidos. Buscar ser santo não é ser arrogante ao dizer que não tem pecado porque se fizer isso estaria mentindo (I João 1.8), mas ao confessarmos os pecados e sempre buscar melhorar.

Como Paulo que ensinou que “não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de DEUS em CRISTO JESUS” (Filipenses 3.13,14). A santificação é algo que deve ser buscado todos os dias.

Em nossa cultura brasileira, o conceito geral de santidade faz o povo pensar que ser santo é algo impossível ou irreal. Mas no conceito bíblico, o povo de DEUS é “santificados em CRISTO JESUS, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor JESUS CRISTO” (I Coríntios 1.2). É muito importante pregar e enfatizar a doutrina da santidade nos dias atuais.

Sua Igreja tem pregado e buscado a Santificação?

DEUS quer uma Igreja que busque santidade!

 

e- Igreja Sem DEFEITO

Dizer que a Igreja Primitiva era sem defeito parece algo relativo. Um grupo de pessoas incultas e cheias de dificuldades lutando por uma nova fé e sem saber exatamente o que fazer. Em Atos 15 descreve o primeiro concílio da Igreja onde discutem vários problemas, mas no fim chegaram a um consenso movido pelo ESPÍRITO SANTO.

Uma Igreja sem defeito não é uma igreja perfeita no sentido humano e sim um povo que almeja fazer a “boa, agradável e perfeita vontade de DEUS” (Romanos 12.2). A Igreja é o “corpo de CRISTO; e, individualmente, membros desse corpo” (I Coríntios 12.27). Quando perdemos membros deste corpo, ou os membros estão divididos entre si, o corpo fica defeituoso.

Muitas coisas têm deformado a Igreja cristã. Embora construamos templos suntuosos e tenhamos estruturas muito bem organizadas, muitos defeitos têm feito com que o Corpo de CRISTO ande mancando. O maior defeito que tem prejudicado a Igreja é a injustiça movida por interesses humanos. As divisões e o individualismo têm prejudicado a obra de DEUS.

A estrutura organizacional da igreja deve ser bíblica e dirigida pelo ESPÍRITO SANTO. Tudo deve ser feito de maneira a manter o povo unido em um só propósito. Ninguém precisa ser maior e sim devemos servir uns aos outros. Igreja sem defeito é íntegra e consciente de seus problemas lutando para vencer.

Sua Igreja está dividida e mancando?

JESUS quer seu corpo sem defeito!
A Igreja precisa crescer!

 

 

A Igreja Primitiva cresceu muito enquanto sua Glória foi a presença de CRISTO, não tendo mácula ou maldade lutando contra o pecado, sem rugas conservado sempre em novidade de vida para não envelhecer, santificada pelo ESPÍRITO SANTO e sem defeito ou injustiças.

Com o tempo, quando as igrejas começaram a buscar a glória para o homem ou para a denominação, começou a se conformar com o pecado, a igreja caiu no tradicionalismo, perdeu a ênfase na santidade e divisões começaram a prejudicar o corpo de CRISTO. A partir de então a igreja deixou de crescer por causa desses problemas.

O Corpo de CRISTO é vivo e saudável, por isso cresce naturalmente trabalhando ativamente pelo seu crescimento. A Igreja que JESUS quer apresentar para DEUS é “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios 5.27).

O segredo para o crescimento da Igreja é a Santificação. Qualquer estratégia ou proposta de crescimento que seja baseada em dar toda glória a DEUS e não aos homens, luta contra o pecado e a injustiça, mantém a igreja renovada, busca santidade e une o Corpo de CRISTO, funciona. Qualquer método de crescimento que vise isto vai dar certo.

Sua Igreja tem crescido?

Uma Igreja saudável cresce naturalmente!

 

 

3. O exemplo da igreja de Antioquia da Síria.

 

Estudo Bíblico Sobre a Igreja de Antioquia (Daniel Conegero)

A igreja de Antioquia era uma importante base missionária dos primeiros anos do Cristianismo. Um estudo bíblico sobre aquela comunidade cristã mostra que ela foi responsável por enviar ao campo missionário ninguém menos que o apóstolo Paulo, mediante a ordem do ESPÍRITO SANTO. Isso significa que a igreja de Antioquia desempenhou um papel na grande propagação do Evangelho no Império Romano no primeiro século.

A igreja estava estabelecida na cidade de Antioquia da Síria. Essa informação é importante porque naquele tempo havia outras cidades com esse mesmo nome. Inclusive, a Bíblia menciona uma dessas cidades que ficava na Pisídia. Entre todas essas cidades, Antioquia da Síria, onde ficava a igreja missionária, era a mais importante. Ela tinha uma economia muito bem estabelecida e uma população que chegava a meio milhão de habitantes.

A fundação da igreja de Antioquia

A igreja de Antioquia foi fundada num momento histórico de grande crescimento da Palavra de DEUS. O livro de Atos dos Apóstolos registra como o Evangelho de CRISTO começou a ser anunciado em Jerusalém e logo alcançou toda a Judéia e Samaria.

No derramamento do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes, deu-se início a grande internacionalização da Igreja (Atos 2). Pelo dom do ESPÍRITO, pessoas de diversos lugares puderam ouvir as grandezas de DEUS em sua própria língua nativa.

Naquele contexto DEUS levantou homens que se dedicaram integralmente à causa do Evangelho. Um desses homens foi o diácono Estêvão. Num tempo em que se multiplicava grandemente o número de cristãos, a Bíblia diz que Estêvão, pelo poder do ESPÍRITO SANTO, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Mas o ministério de Estêvão acabou ascendendo a ira de algumas pessoas poderosas, e ele acabou sendo martirizado (Atos 6,7).

A perseguição deflagrada após a morte de Estêvão fez com que os cristãos se espalhassem por várias regiões. Filipe, outro diácono, teve um ministério evangelístico extraordinário naquela ocasião, levando o Evangelho para além de Jerusalém.

Alguns dos cristãos dispersos pela perseguição foram até a Fenícia, Chipre e Antioquia anunciando o Evangelho. Inicialmente a mensagem era pregada somente aos judeus. Mas entre os dispersos havia alguns crentes anônimos de Chipre e Cirene que entraram em Antioquia e anunciaram o Senhor JESUS aos gregos.

Nós não sabemos seus nomes, porém DEUS era com eles e muitas pessoas foram convertidas ao Senhor. Ali teve início a igreja de Antioquia (Atos 11:19-21).

A liderança da igreja de Antioquia

As notícias sobre o crescimento do Evangelho em Antioquia chegou até Jerusalém. Então a igreja de Jerusalém, servindo como uma igreja-mãe, enviou Barnabé à cidade de Antioquia para contribuir com a organização da igreja ali.

Barnabé ficou maravilhado com o que viu em Antioquia. Então ele partiu para Tarso com o objetivo de encontrar Paulo e levá-lo a Antioquia. Foi assim que eles se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente (Atos 11:23-26).

A partir de então, a liderança da igreja de Antioquia era formada por cinco profetas e doutores. O texto bíblico não fornece nenhuma explicação adicional sobre esses ministérios e nem esclarece se as cinco pessoas exerciam ambos os ministérios. Seja como for, o que de fato se sabe são os nomes desses líderes da igreja de Antioquia. Eram eles:

Barnabé: era um levita natural de Chipre (Atos 4:36). Talvez ele tenha sido o principal líder da igreja de Antioquia naqueles dias.

Simão: também chamado Níger, que significa “negro”. Provavelmente era um africano e alguns estudiosos sugerem que é possível que ele tenha sido o próprio Simão Cireneu que ajudou JESUS a carregar a cruz.

Lúcio: apenas é dito que esse cristão era de Cirene. Alguns comentaristas já tentaram identificá-lo com o evangelista Lucas, mas isso é muito improvável.

Manaém: um homem que foi criado com Herodes o tetrarca, isto é, Herodes Antipas.

Paulo de Tarso: antes de ser enviado em suas conhecidas viagens missionárias pela própria igreja de Antioquia, o apóstolo Paulo esteve entre os líderes daquela comunidade cristã.

A liderança da igreja de Antioquia refletia a diversidade étnica e cultural que havia em seu corpo de membros. A população de Antioquia era cosmopolita e essa carAterística obviamente se estendia à membresia da igreja. Portanto, seguramente é possível dizer que a igreja de Antioquia era formada tanto por judeus helenistas quanto por gentios, especialmente os gregos.

Curiosidades sobre a igreja de Antioquia

A igreja de Antioquia foi uma potência missionária no primeiro século. Ela foi uma importante base para a evangelização do mundo greco-romano.

A igreja de Antioquia teve entre seus primeiros líderes homens como: Barnabé, Paulo e talvez até Simão Cireneu.

Foram os crentes de Antioquia os primeiros a serem chamados de “cristãos” (Atos 11:26).

A igreja de Antioquia era comprometida com as questões sociais e providenciou uma generosa oferta de ajuda para os crentes de Jerusalém que estavam em dificuldade (Atos 11:27-30).

O ESPÍRITO SANTO, através da igreja de Antioquia, comissionou Paulo e Barnabé ao trabalho missionário. Então aquela igreja esteve diretamente envolvida nas viagens missionárias de Paulo (cf. Atos 13:1; 15:36; 18:23). É sabido que durante essas viagens muitas outras comunidades cristãs foram fundadas pelo apóstolo dos gentios. Então o valor missionário daquele igreja é incalculável.

A igreja de Antioquia esteve envolvida no primeiro importante debate teológico do Cristianismo. Algumas pessoas foram de Jerusalém à cidade de Antioquia, sem autorização dos líderes de Jerusalém, e começaram a pregar que os crentes de Antioquia tinham que ser circuncidados para serem salvos. Paulo e Barnabé rapidamente reagiram contra essas pessoas e isso acabou resultando no primeiro grande Concílio da Igreja em Jerusalém (Atos 15).

Uma antiga tradição diz que Lucas era natural de Antioquia. Os estudiosos dizem que provavelmente foi em Antioquia que Lucas conheceu Barnabé, Paulo e Pedro e foi convertido ao Evangelho de CRISTO.

 

 

CONCLUSÃO

O discípulo é o aprendiz, o aluno dedicado e atencioso, o imitador de CRISTO.

A Grande Comissão (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20) é a ordem de JESUS para que se pregasse o evangelho e discipulasse os que se convertessem..

A educação cristã é o meio pelo qual o novo convertido vai chegara a estatura de varão perfeito. É a oportunidade de aprendizado da Bíblia..

Na igreja o novo convertidio deve encontrar um bom ensino da Palavra de DEUS, a comunhão com os irmãos e ser engajado na obra de evangelização, oração, louvor e adoração.

A comunhão na igreja de Jerusalém é enaltecida em Atos dos Apóstolos.

Todo crente deve ter um crescimento espiritual e a igreja como um todo deve estar sempre em crescimento espiritual. O crescimento numérico da igreja se dá com a oração e evangelização, sempre acompanhada pelos sinais,prodígios e maravilhas (Mc 16.20). O exemplo da igreja de Antioquia da Síria nos conduz a um excelente trabalho missionário sob a orientação do ESPÍRITO SANTO.

 

 

 

Ajuda de revista antiga

 

Primeiro Trimestre de 2007 - Lição 4 –Discipulado, a missão educadora da Igreja
TEMA –A Igreja e a sua missão - Comentarista: Elienai Cabral

 

 

LIÇÃO 04 - DISCIPULADO - A MISSÃO EDUCADORA DA IGREJA

 

 

TEXTO ÁUREO

 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mt 28.19-20)

 

 

VERDADE PRÁTICA:

Na educação cristã, através do discipulado, a igreja tem por objetivo fazer de cada crente um fiel seguidor de JESUS.

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 16.24-26; 28.19,20; 2 Timóteo 2.1-3.

Mateus 16

24 -Então disse JESUS aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; 25 -Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-Ia-á.  26 -Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? ou que dará o homem em recompensa da sua alma?  

Mateus 28

19 -Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO;  20 -Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os dias, até à

consumação dos séculos. Amém.

2 Timóteo 2 

1 -Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em CRISTO JESUS. 2- E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. 3-Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de JESUS CRISTO.

 

 

DISCÍPULO: Pessoa que segue os ensinamentos de um mestre. No NT se refere tanto aos apóstolos (Mt 10.1) como aos cristãos em geral (At 6.1).

Um discípulo é alguém que segue uma outra pessoa ou um estilo de vida. Um discípulo se submete a disciplina ou ensinamento do líder ou do estilo. Na bíblia, o termo discípulo é quase sempre encontrado nos evangelhos e no livro de Atos. No Velho Testamento as vezes a palavra é traduzida como "aprendeu" e "ensinou". Onde quer que tenha um professor e pessoas sendo ensinadas, há a idéia de discipulado está presente.

Nos evangelho, os seguidores mais íntimos de CRISTO são chamados de discípulos. Os doze foram chamados pela autoridade de JESUS em circunstâncias variadas. No entanto, todos aqueles que aprovavam os seus ensinamentos e estavam engajados a ele eram são chamados de discípulos. O chamado desses discípulos aconteceu numa época em que outros professores tinham os seus discípulos. Os mais notáveis eram os fariseus (Marcos 2:18; Lucas 5:33) e João Batista (Mateus 9:14). 

 

 

 

Como montar uma classe de discipulado em sua igreja?

Novos-Convertidos

Crentes que atingiram a idade ou maturidade para se batizarem

Crentes antigos que ainda não se batizaram

Crentes que querem aprender as doutrinas básicas da Igreja

Visitantes não-crentes

01

01

01

01

01

Pronto! Parabéns! Sua classe já tem pelo menos  05 alunos.

 

 

 

Perguntas básicas para a classe discipulado

Quem deve ser professor da classe discipulado?

De preferência o pastor, pois aquele que está chegando precisa conhecer e ser conhecido de seu pastor. O pastor tem a obrigação de visitar as novas ovelhas do rebanho do Senhor. Um culto no lar do novo convertido e uma reunião devem ser marcados e com direito de perguntas e respostas a todos os participantes da família do novo convertido.

Caso o pastor não possa ensinar na classe dos novos convertidos, o que fazer?

Deve o mesmo, pelo menos visitar essa classe uma vez por mês.

Qual professor, então, deve ser o professor do discipulado, caso o pastor não possa? 

Um vice-pastor ou então o melhor professor que a igreja possuir, pois, a classe que mais exige conhecimento é esta e a classe que mais exige do professor em matéria de assistência, testemunho cristão e respostas, é essa.

Como avaliar um professor de discipulado? 

É simples, olhando para a vida de seus alunos. Os discipulados devem estar aprendendo e praticando o que estão aprendendo. 

Qual a matéria mais importante do curso de discipulado? 

É a estimulação à leitura bíblica completa.

 

 

 

 

ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS - Marcos Tuler, que é pedagogo e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD

 

ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS - PARTE I

 

INTRODUÇÃO

A classe de novos convertidos na Escola Dominical é uma expressão ou extensão do amplo Ministério do Discipulado.
O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. É uma das formas mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida dos que são alcançados para CRISTO.
Antes de conhecer as peculiaridades de sua classe e os métodos mais adequados a serem adotados, o ensinador de Novos Crentes precisa saber de antemão o que significa ser discípulo. Quem não é discípulo não pode fazer discípulos!
A palavra "discípulo", mathetés, é usada 269 vezes nos Evangelhos e em Atos. Significa pessoa "ensinada" ou "treinada", aluno, aprendiz. (Texto-base: Mt 28.19,20.)

Nos Evangelhos, JESUS define a palavra discípulo de cinco maneiras:
1) Discípulo é um crente que está envolvido com a Palavra de DEUS de maneira contínua (Jo 8.31).
2) Discípulo é aquele que ama sacrificialmente, sem medir esforços (Jo 13.35; 1 Jo 3.16).
3) Discípulo é alguém que permanece diariamente em união frutífera com CRISTO (Jo 15.8).
4) Discípulo é aquele que assume a sua cruz e segue a CRISTO (Lc 14.27).
5) Discípulo é aquele que renuncia tudo que tem (Lc 14.33).


I. O PERFIL DOS ALUNOS
Quem são seus alunos? Naturalmente são novos convertidos. A diferença e a ênfase está justamente nisto: não são alunos comuns.

1. São como crianças recém-nascidas em CRISTO que precisam ser identificadas logo após o nascimento.

O pecador se arrepende; o ESPÍRITO SANTO o regenera (novo nascimento) = conversão.

Devem ser recepcionados imediatamente após a conversão e identificados, através da "Ficha de identificação e triagem".

Na triagem:

Oferece literatura;

Orienta sobre os principais trabalhos da igreja;

Orienta quanto a matrícula na EBD: ideal orientadores para cada faixa (crianças, adolescentes, jovens e adultos).

Qual a finalidade da identificação?

Ter como localizá-los.

Conhecer a realidade de seus alunos.

Sondagem * Coleta de dados * Conhecimento da realidade * Diagnóstico * Estratégia de Trabalho

(Nome, endereço, data de nascimento, data da decisão, origem religiosa, sua relação com a comunidade, histórico familiar, nível sócio-econômico, cultura, necessidades pessoais, limitações físicas; perguntas dos tipo: É a primeira vez que está se decidindo? Está vindo de outra igreja? Qual? Quanto tempo esteve por lá?).

Elaborar programa de assistência.

Formar comissões de visitadores (que atendam as peculiaridades dos decididos: idade, sexo, formação etc.)

"A salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos." Billy Graham

Você precisa conhecê-los realmente! Vamos fazer um teste? Pense em três novos convertidos de sua igreja.

Sabe o nome deles?

Pode lembra-se onde eles moram?

Sabe a data do aniversário deles?

Sabe como vão indo nos estudos ou no trabalho?

Mantém boas relações com suas famílias?

Conhece algum problema em particular?

O que poderia dizer sobre seu testemunho cristão?

Há alguma coisa especial de que necessitam?

Quando foi que aceitaram a CRISTO?

2. São pessoas especiais que requerem atenção especial. 

a) São totalmente dependentes espiritualmente.

Só conseguem digerir os aspectos mais simples das verdades espirituais. 
"Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tão pouco ainda agora podeis" (1 Co 3.1-3).

Precisam ser alimentadas por outrem.

Têm dificuldade em falar (de explicarem a razão da fé).

b) Falta-lhes um senso adequado de valores.

Agarram-se a detalhes sem importância, em vez de aprenderem o que tem realmente valor. 

(Eles se escandalizam facilmente; se apegam a rudimentos de doutrinas; podem criar dogmas)

O professor deve apresentar a CRISTO como Senhor e não apenas como Salvador (senhorio de CRISTO Mt 16.24).
Muitos querem as bênçãos do Salvador mas não o aceitam como Senhor. Precisamos aceitar o senhorio de CRISTO (diferente da Confissão Positiva).

O professor deve apresentar a real proposta do evangelho.
Livrar o homem da perdição eterna (diferente do Evangelho da Prosperidade).

3. São pessoas carentes que requerem cuidados especiais.

a)"Alimentação" adequada (leite racional).

Não haverá crescimento espiritual independente da Palavra de DEUS.

"Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo" (1 Pe 2.2).

Quando o homem aceita a CRISTO torna-se nova criatura, ou seja, nasce de novo. Não se pode administrar à criança recém-nascida alimentos sólidos, antes, o leite materno. 
O novo convertido precisa conhecer as doutrinas básicas da salvação. Portanto, inicialmente, deve afastar-se de assuntos complexos e especulativos.
A princípio, a criança é alimentada pelos outros; mais tarde, começa a alimentar-se por conta própria e finalmente, quando adulta, passa a alimentar outros. 
Um dos alvos do fazedor de discípulos é ensinar o discípulo a alimentar-se, de forma que ele possa, mais tarde alimentar também outros.

b) "Meio-ambiente" propício (lar espiritual).

Não haverá crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã.

"Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO" (Ef 4.13).

Observando as palavras de Paulo em Efésios 4.13 - "Até que todos cheguemos..." verificamos que o meio ambiente propício ao crescimento espiritual é encontrado no contexto da comunhão cristã (lar espiritual, família espiritual). 
Não é suficiente o contato que o professor tem com o aluno durante a aula na Escola Dominical. O professor deve proporcionar um meio-ambiente propício para um inter-relacionamento com outros crentes onde se compartilham idéias, verdades aprendidas na Palavra, aspirações, e onde haja compreensão. 

c) Precisam de um referencial no novo grupo de convivência. 

Geralmente a primeira referência do novo convertido na igreja é o professor (discipulador) de sua classe na Escola Dominical.

 

 

 

ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS - PARTE II

 

II. O PERFIL DO PROFESSOR

Em linhas gerais, o professor da classe de novos convertidos precisa ser um crente fiel, espiritual e seguro conhecedor das doutrinas bíblicas, além de ter comprovada capacidade para ensinar.

Conhecimentos teológicos mínimos: DEUS, JESUS CRISTO, ESPÍRITO SANTO, Trindade, homem, pecado, soteriologia: (regeneração, redenção, expiação, propiciação, justificação, santificação).
Formação pedagógica, se possível.

1. Pré requisitos gerais.

a) Vocação autêntica.

A vocação floresce no próprio cerne da personalidade. Significa a propensão fundamental do espírito, sua inclinação geral predominante para um determinado tipo de vida e de atividade, no qual encontrará plena satisfação e melhores possibilidades de auto-realização.

Sociabilidade. A educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e social; temperamentos egocêntricos, fechados, incapazes de abrir e manter contatos sociais comum certo calor e entusiasmo, não estão talhados para a função do magistério; este exige comunicabilidade e dedicação à pessoa dos educandos e aos seus problemas.

Amor paedagogicus. Simpatia e interesse natural pelos alunos e desejo de auxiliá-los nos seus problemas e anseios.

Geralmente a escolha de um professor favorito se baseia num relacionamento pessoal e não na capacidade para ensinar. Os alunos se lembram dos professores que mostraram interesse especial e cuidam delas antes de se lembrarem daqueles que tinham bons dotes de oratória.

  Apreço e interesse pelos valores da inteligência e da cultura. O professor que realmente tem vocação para o magistério é naturalmente um estudioso, um leitor assíduo, com sede de novos conhecimentos capaz de se entusiasmar pelo progresso da ciência e da cultura.

b) Aptidões específicas.

São atributos ou qualidades pessoais que exprimem certa disposição natural ou potencial para um determinado tipo de atividades ou de trabalho.

(Saúde, equilíbrio mental e emocional, órgãos de fonação, visão e audição em boas condições; boa voz: firme, agradável, convincente; linguagem fluente, clara e simples; autoconfiança e presença de espírito; naturalidade e desembaraço; firmeza e desembaraço; imaginação, iniciativa e liderança; habilidade de criação; boas relações humanas.)

c) preparo especializado.

O conhecimento amplo e sistemático da matéria ou da respectiva área de estudo é condição essencial e indispensável para a eficiência do magistério cristão. 

2. Pré requisitos específicos.

a) Ser chamado por DEUS para o ministério do ensino (Ef 4.11,12). (Pedir a classe para ler o texto)

Os professores da EBD são freqüentemente escolhidos pelos líderes e não vocacionados por DEUS. Os vocacionados têm esmero (dedicação): "...se é ensinar, haja dedicação ao ensino" (Rm 12.7b).

Esmero significa integralidade de tempo no ministério - estar com a mente, o coração e a vida nesse ministério. Ser professor é diferente de ocupar o cargo de professor.

b) Ter um relacionamento vital e real com JESUS CRISTO.

O que representa este relacionamento?

CRISTO é seu salvador pessoal; salvo-o de todo o pecado e é também Senhor e dono da sua vida.

c) Esforçar-se em seguir o exemplo de JESUS.

JESUS é o maior pedagogo de todos os tempos; usou todos os métodos didáticos disponíveis para ensinar.

d) Reconhecer a importância da sua tarefa e encará-la com seriedade.

Qual importância?
Quando um investimento espiritual é feito em outra vida, você participa de toda a glória das recompensas espirituais que serão colhidas através da vida, para sempre. 

O apóstolo Paulo disse aos tessalonicenses: "Vós sois a nossa glória e nosso gozo" (1 Ts 2.20).

Por que seriedade? Por causa do juízo: "...meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo" (Tg 3.1).

e) Lealdade.

No apoio ao pastor; na assistência aos cultos; na participação no sustento financeiro.

f) Disposição de aprender.

O homem é um ser educável e nunca acaba de aprender. Aprendemos com os livros; com nossos alunos; aprendemos enquanto ensinamos. "Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa." Quando não sabe uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe.

g) Saber planejar suas aulas.

Ter objetivos claros e definidos em cada etapa do ensino.

O que pretendo alcançar (Objetivos)

Como alcançar (Métodos e recursos)

Em quanto tempo (cronograma)

O que fazer e como fazer (Procedimentos de ensino)

Como avaliar o que foi alcançado (Avaliação)

h) Entender o processo de aprendizagem.

Até o séc XVI, a prender era memorizar.

Séc XVII, fórmula de "Comenius": compreensão, memorização, aplicação.

Hoje, a aprendizagem é um processo: lento, gradual e complexo - aprender é modificar o comportamento.

i) Conhecer variados métodos de ensino. (ver 3º ponto do seminário)

j) Ensinar com motivação.

O professor não motiva, incentiva.

Deve saber e dominar o que vai ensinar. Conhecer bem a Palavra, o currículo e a lição daquele dia. Este conhecimento deve fazer parte de sua experiência.

l) Despertar o aluno para a salvação e o crescimento espiritual.

"Ele está se tornando semelhante a CRISTO?"

m) Viver o que ensina.

n) Ser crente integrado à sua igreja: presença nos cultos e atividades da igreja; dizimista; manter-se distante dos ventos de doutrinas; eticamente correto.

 

 

 

ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS PARTE III

 

III. O MÉTODO DE ENSINO

1. O ensino deve, em primeiro lugar, objetivar um plano de cultivo de resultados, ou seja, a integração dos novos crentes.

a) Levar o novo convertido a alcançar a certeza de salvação.

Três passos para levar o novo convertido a ter certeza de salvação:

Levar o convertido a confiar no caráter de DEUS.

DEUS não pode mentir (Tt 1.2). O caráter de DEUS é o fundamento para que a pessoa alcance a certeza de vida eterna.

Levar o convertido a compreender com clareza as promessas de salvação feitas por DEUS (Jo 5.24; Ap 3.20).

Levar o convertido a entender claramente as condições estabelecidas por DEUS para alguém ser salvo.

O pecador precisa se arrepender (Is 55.7).
O pecador precisa confessar seus pecados (1 Jo 1.9).
O pecador precisa crer em JESUS (Jo 5.24).
O pecador precisa invocar o nome do Senhor (Rm 10.13).

b) Doutrinar o novo crente para que seja batizado conscientemente.

Necessidade do batismo

Valor e significado

Forma bíblica do batismo (imersão, na autoridade de JESUS (At 8:16; 10:48; 19:5), em nome do PAI e do FILHO e do ESPÍRITO SANTO - Mt 28:19)

Ceia, finalidade

Para quem foi instituída a ceia (Jo 6:53-56; 1 Co 11:28)

Igreja (origem, natureza, missão e destino)

c) Doutrinar o novo batizado para que adquira firmeza doutrinária e se integre na comunhão da igreja.

Crente e sua nova natureza

Comportamento do cristão

Vida devocional

Mordomia cristã

Testemunho

2. O ensino deve atender às dificuldades de compreensão peculiares ao novo convertido. 

a) Linguagem.

A linguagem deve ser comum entre o professor e o aluno. O novo convertido não está familiarizado com a linguagem evangélica.

b) Comunicação.

Quais são os principais problemas de comunicação entre professores e alunos?

O método é definido através de padrões de comunicação: unilateral, bilateral e multilateral.

O professor está mais preocupado em expor a matéria (transmitir conhecimento).

O professor utiliza conceitos ou termos que ainda não existem na experiência dos alunos novos convertidos.

O professor não se preocupa em aumentar o vocabulário de seus alunos.

O professor coloca tantas idéias em cada exposição que somente algumas delas são compreendidas e retidas.

Alguns professores falam rápido demais ou articulam mal as palavras. Outros, em voz baixa e tom monótono.

O professor não utiliza meios visuais para comunicar conceitos ou relações que exigem apresentação gráfica.

professor tem suas idéias tão mal ou perfeitamente organizadas, que não há lugar para a imaginação criativa dos alunos.

c) Cultura Bíblica.

O conhecimento que possuem a respeito de DEUS geralmente é alheio às Escrituras. Não compreendem a história, a geografia, os costumes dos personagens bíblicos e sua aplicação para os nossos dias.

d) Temas teológicos e doutrinários da Bíblia.

O novo convertido não está habituado a expressões como: Regeneração, Justificação, Redenção, Expiação, Arrebatamento da Igreja, Milênio, Escatologia etc.

e) Noções de tempo, espaço e circunstância no plano bíblico.

Neste aspecto quais providências o professor deve tomar em relação a ministração do conteúdo da matéria? 

3. O ensino deve ser planejado e não improvisado. 

O professor deve preparar-se profundamente para a aula (2 Tm 2.15).

a) Através da oração. 

A oração é o segredo do poder no ensino (Mc 1.35; Lc 5.16).

b) Com propósito preestabelecido. 

O professor deve estabelecer os objetivos da lição.

c) Através de estudo diário. 

O professor deve preparar suas lições com antecedência. Ou seja, diariamente, do início ao término da semana.

d) Material de estudo mínimo necessário.

A Bíblia. Se possível, todas as legítimas versões em português.

Dicionário Bíblico

Gramática da Língua Portuguesa

Concordância Bíblica

Chave Bíblica (resumo dos livros)

Manuais de Doutrina

Comentários

Atlas Bíblico

Didática Aplicada

Apontamentos individuais

 

CONCLUSÃO

O Discipulado propicia à igreja local maduros líderes centralizados em CRISTO e orientados para a Palavra.
Nem todo discipulador é professor da Classe de Novos Convertidos. Mas, todo professor de Novos Convertidos deve ser um discipulador em potencial.

(por Marcos Tuler, que é pedagogo e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD)

 

 

 

************************************************************************************************

 

 

 

RESUMO DA REVISTA DA CPAD:

 

OBJETIVOS :

Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:

Definir o termo discipulado.

Descrever a importância do discipulado.

Explicar o quadriforme método de JESUS.

 

 

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

O pastor Oséas Macedo, na obra Manual de Missões (CPAD,1997:13), afirma que a tarefa de salvar o mundo não pode ser desassociada do enviar crentes para alcançá-Io. O processo de salvar o mundo começa com enviar. Enviar pessoas capacitadas por DEUS para pregar, a fim de que todos possam ouvir, crer e invocar o nome de JESUS para serem salvos. No entanto, a tarefa da igreja não estará completa enquanto o novo crente não for integrado à vida da igreja e tornar-se capaz de ganhar outros para CRISTO. Reproduza e apresente graficamente as etapas acima descritas como segue na figura:

  

 

 

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Doutrinário

 "O que é ser discípulo? A palavra grega mathethes, traduzida para o português, significa discípulo. O dicionário grego de Taylor a define como se referindo aos que aderiam a JESUS. Portanto, ser discípulo de JESUS é aderir a Ele e a seus ensinos. Aderir no sentido de viver com Ele e para Ele. É estar a seus pés edEle retirar ensinos e exemplos a serem seguidos. Este é o sentido de discípulo no Novo Testamento. Há uma coisa importante que precisa ser dita sobre o que significa ser discípulo de JESUS. Nenhum ser humano que já viveu sobre a face da Terra conseguiu ser discípulo de CRISTO, sem antes passar por uma experiência de conversão com esse próprio CRISTO. Do Senhor é que obtemos forças e condições para a eficácia do discipulado. Aliás, o padrão de vida que o Senhor estipulou para o discípulo é tão elevado que ninguém podealcançá-Ia baseado em sua condição natural, humana. Precisamos de uma capacitação espiritual, moral e ética que só pode ser obtida pela própria presença de JESUS CRISTO. Ele vivendo em nós e através de nós. O apóstolo Paulo chega a dizer que o verdadeiro discípulo tem a 'mente de CRISTO' (l Co 2.16). O discípulo, portanto, deve agir e reagir como se fora o Senhor mesmo." (ClDACO, José. A. Um grito pela vida da igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.l 04-5.)

 

  

 

Sete inimigos do discipulado

https://www.revistamda.com/sete-inimigos-do-discipulado/

JESUS disse em João 15.8 “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos”.

JESUS, nesse texto, deixa claro que o discipulado gera frutos, muitos frutos. Então, por que muitos discipulados não estão dando frutos? Porque existem algumas situações que atrapalham o discipulado de dar frutos. O “bom discipulado” sempre dá fruto. Quando o discipulado não está dando frutos é porque alguma coisa está atrapalhando.

São diversos os fatores que poderiam ser mencionados. Porém, sete deles são, inegavelmente, inimigos do discipulado:

1. A falta de preparo

Todo o discipulado, para gerar frutos, precisa de um preparo. O discipulador precisa se preparar para se encontrar com o seu discípulo no dia e hora marcados. Ele precisa ter um conteúdo para compartilhar com o seu discípulo. Ele não pode ir de qualquer maneira, sem um preparo do que vai compartilhar.

Da mesma maneira que um Pastor se prepara para ministrar um culto, ou um líder se prepara para liderar uma célula, é extremamente importante que se vá para a reunião de discipulado preparado. Como?
É preciso separar um texto Bíblico como base para o que vai ser compartilhado;

Bem como, um “modelo” daquilo que vai ser compartilhado e/ou perguntado ao discípulo;

2. O domínio do discipulador

O discipulado não pode ter domínio, ou pressão, do discipulador. “Não por força nem por violência, mas sim pelo meu ESPÍRITO, diz o Senhor dos Exércitos” (Zacarias 4.6b).

O discipulador precisa ter esta verdade em seu coração. Ninguém muda a vida de ninguém. Quem tem o poder de mudar as pessoas é o ESPÍRITO SANTO de DEUS. O discipulador precisa entender bem a verdade de que ele não é “dono” do seu discípulo.

O papel do bom discipulador é motivar o seu discípulo a crescer em DEUS e a ter experiências com DEUS. Pois, são essas experiências que vão transformando o discípulo.

Se o discipulado for baseado no domínio opressor por parte do discipulador, o discipulado não dará frutos.

3. A falta de transparência

Quando há falta de transparência entre as partes, a reunião de discipulado “trava” e a vida do discípulo fica paralisada, “engessada”.
Quando o discípulo não é transparente com o seu discipulador, invariavelmente, ele vive debaixo de opressão, depressão e desânimo. Ele já chega para a reunião de discipulado assim, desmotivado. E, tudo isso apenas porque ele não tem sido transparente a respeito das coisas que ele tem sentido, das coisas que ele tem pensado e das coisas que ele tem enfrentado no seu dia a dia.

O “bom discipulado”, o discipulado que frutifica, precisa de transparência.

4. A falta de compromisso

Este inimigo pode aparecer tanto por parte do discípulo, quanto por parte do discipulador.

O discípulo sem compromisso é aquele que se esquece facilmente das reuniões de discipulado agendadas e nem se preocupa em dar uma satisfação pelo simples fato dele não ter se lembrado da mesma. É como se ele não estivesse “nem aí” para as reuniões agendadas.

Porém, também acontece com discipuladores que se esquecem de suas reuniões de discipulado. O discípulo o procura, agenda a reunião e quando ele chega para a reunião o discipulador não está ou não pode atendê-lo por haver esquecido o compromisso marcado.

Essas duas situações minam o discipulado pouco a pouco fazendo com que ele não funcione da maneira com que tem que funcionar e o torna infrutífero.

5. A soberba

Uma das coisas mais terríveis que pode acontecer em um discipulado é o discipulador estar cuidando e discipulando de alguém que é soberbo. A pessoa quando é soberba ela acredita que já sabe de tudo e sobre tudo.

Então, se o discipulador vai compartilhar um texto bíblico, ela já diz que o conhece e que já sabe o que se quer dizer; se o discipulador vai compartilhar outro assunto qualquer, ela também faz questão de dizer que conhece sobre o assunto e não tem nada mais a aprender sobre aquilo; enfim, tudo ela centraliza no conhecimento dela. Por isso, para ser um bom discípulo e cooperar para que o discipulado seja frutífero, como é da vontade do Pai, é preciso ser humilde, quebrantado e ter o desejo de sempre aprender um pouco mais com o discipulador.

É preciso que cada um se esvazie de si mesmo para que se aprenda um com o outro. Pois também podem acontecer casos onde o discipulador é soberbo e só ele fala nas reuniões de discipulado. Isso também é muito ruim. Isto impede o discípulo de expressar uma experiência ou uma dificuldade, por exemplo, e acaba por afastar o coração do discípulo, impedindo o discipulado de frutificar.

6. A mentira

A Bíblia diz, em João 8.44, que o diabo é o pai da mentira. Em Atos 5, a Palavra nos conta que Ananias e Safira morrem em decorrência de uma mentira. E, também por causa da mentira, muitos discipulados estão morrendo.

São Discípulos que contam mentiras para seus discipuladores para se desculpar ou para se justificar. São discipuladores que contam pequenas mentiras para os seus discípulos. A mentira quebra a confiança do relacionamento de discipulado e faz dos discipulados infrutíferos.

7 . A fofoca

Nem sempre a fofoca vem por parte do discipulador, que pode contar a vida de seu discípulo, como se pensa. É bem verdade que esta é uma possibilidade verdadeira, porém, que não deve acontecer. O discipulador precisa ser alguém de muita confiança onde, tudo o que ele receber de informação de seu discípulo ele vai guardar para si.

Agora, também é verdade que existe o caso de discípulos que sentam e não falam sobre si, antes, falam de outras pessoas, do vizinho, do parente, do irmão da igreja… de qualquer um, menos dela mesma.

O discipulado é para o discípulo abrir as suas dificuldades, falar sobre o que ele está passando, pedir ajuda e orientação sobre como avançar e vencer a fase que ele está vivendo.

 

 

 

 

SUBSÍDIOS DA Lição 12, A Urgência do Discipulado, 1º trimestre de 2021

 

SÍNTESE DO TÓPICO I - O vocábulo discípulo no Novo Testamento carrega consigo a ideia de seguidor de JESUS CRISTO.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O tripé do discipulado bíblico é composto de Palavra, Comunhão e Serviço.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O verdadeiro discipulado contribui para o crescimento espiritual e numérico da igreja.

 


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
O saudoso e grande educador cristão, Howard Hendricks, escreveu uma obra clássica em Educação Cristã, Discipulado: o Caminho para firmar o caráter cristão. Como o título da obra diz, o discipulado tem a ver com o desenvolvimento do caráter exemplar do cristão para servir ao próximo e influenciá-lo na convivência. É um mergulho na vida interior que força o discípulo a confrontar consigo mesmo os ideais elevados do Evangelho de JESUS CRISTO. E o melhor lugar para se refletir sobre isso na igreja local é a Escola Dominical.
Ao introduzir a aula de hoje, lance algumas perguntas para a classe: 1) Em que medida o meu caráter se parece com o de CRISTO? 2) Os valores que o Senhor JESUS nos estimula viver é impossível de realizar? (Mt 5.18); 3) Estamos muito ou pouco parecidos com JESUS?
De acordo com as respostas, aproveite esse momento para motivar os alunos a refletirem com seriedade sobre a importância de um verdadeiro discipulado na igreja local.

 

 

SUBSÍDIO DE TEOLOGIA PRÁTICA TOP2
“7. O Discipulado Contribui para Compreender a dimensão Sociocomunitária e a Formação de uma Nova Identidade. Além de muitas figuras e metáforas encontradas nas Escrituras sobre a Igreja, ela também é apresentada como uma família. A entrada ou a chegada de um novo discípulo na congregação resulta, dentre tantos outros benefícios espirituais, no desenvolvimento da autoestima e da autoaceitação. Outro enorme benefício é o processo terapêutico desenvolvido pela ação efetiva de tornar-se parte de algo que possui reconhecido valor moral, psicossocial e espiritual. Por causa desse extraordinário benefício provocado pelo ato de aceitação da igreja, ao receber pessoas das mais variadas classes sociais, a igreja é interpretada por muitos como a última fronteira de espaço para uma identidade genuína e pessoal. Um novo discípulo, ao estar integrado em uma congregação, poderá dizer: ‘Estou feliz com a minha nova família’. A Bíblia diz: ‘DEUS faz com que o solitário viva em família’ (Sl 68.6)” (SILVA, Rayíran Batista da. O Discipulado Eficaz e o Crescimento da Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.35).

 


SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3
“6. O discipulado eficaz estabelece a relação adequada entre a obra da treliça e a obra da videira: As igrejas tendem em direção à institucionalização, pela qual o foco muda da videira [orgânico] para a treliça [estrutura]. Em vez de fomentar o crescimento moral-espiritual dos discípulos, focaliza-se na manutenção de programas e estruturas eclesiásticas. A história é uma fiel testemunha do que ocorreu na igreja cristã a partir do quarto século d.C. Por mais de 1200 anos, a maioria absoluta da igreja viveu distanciada do verdadeiro Evangelho, até que veio a Pré-Reforma, seguida da Reforma Protestante, como proposta de voltar a posicionar a igreja nos trilhos do Evangelho de JESUS CRISTO. Em parte, essa realidade também ocorre com muita frequência na história de cada igreja local. Por falta de investimento na vida espiritual das pessoas (obra da videira), enfatiza-se a manutenção de estruturas físicas e programas eclesiásticos (obra da treliça), causando, assim, enormes prejuízos ao corpo de CRISTO e, além disso, impedindo-o de cumprir na terra a verdadeira missão. Novas treliças (estruturas) devem ser criadas assim como antigas treliças devem ser ampliadas e restauradas, mas tão somente para servir a sustentação à videira, que deve continuar merecendo a principal atenção e continuar crescendo” (SILVA, Rayíran Batista da. O Discipulado Eficaz e o Crescimento da Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.39).

 

 

OBJETIVO GERAL - Esclarecer a urgência do discipulado.

 


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar o discipulado;
Elencar o tripé do discipulado: Palavra, Comunhão e Serviço;
Mostrar que o discipulado gera um crescimento sadio para a igreja.

 


INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A relação mestre e discípulo é o modelo bíblico do verdadeiro discipulado. Talvez essa relação seja vista de maneira desconfiada atualmente, pois o olhar de certa parte da sociedade moderna revela desconfiança para qualquer proposta em que, de um lado, haja alguém que ensine; do outro, alguém que imite. Talvez ainda, esse fastio contemporâneo tenha a ver com ideias pedagógicas críticas que veem uma "relação de opressão" entre mestre e discípulo, professor e aluno. Infelizmente, essas ideias modernas têm descaracterizado o ideal bíblico de discipulado.
O ensino bíblico mostra que é necessário que haja alguém experiente e idôneo que ensine e pessoas dispostas a aprenderem com o objetivo de atingir a "estatura de varão perfeito" (Ef 4.11-14). Na fé cristã, a relação entre o mestre e o discípulo é atemporal. O nosso mestre por excelência é o Senhor JESUS. Espere-se que os crentes mais experientes atuem no sentido de ensinar aos mais novos a imitarem o nosso Senhor e Salvador (1 Co 11.11).

 


PONTO CENTRAL - Discipular é atuar no crescimento e desenvolvimento do cristão.

 

 

PARA REFLETIR - A respeito de “A Urgência do Discipulado”, responda:
A quem se aplica o termo “discípulo” nos evangelhos? O termo se aplica com frequência nos evangelhos aos seguidores de JESUS (Mt 5.1; Jo 2.12).
O que é a Grande Comissão? É o nome que se dá à comissão que o Senhor JESUS designou para a evangelização das nações.
O que envolve a comunhão no Cristianismo? A comunhão no cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).
Qual o objetivo do processo do discipulado? O processo do discipulado tem por objetivo instruir o novo convertido sobre os vários aspectos da vida cristã.
Qual foi o propósito da terceira viagem missionária do apóstolo Paulo? O propósito da terceira a viagem do apóstolo Paulo não foi para plantar igrejas locais, mas para discipular e ensinar a igreja de Éfeso, formar e treinar obreiros para a seara do Senhor. Ele ficou ali durante três anos (At 18.22,23; 19.1; 20.31).

 


CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 84, p. 42.

 

Ajuda:

(comentários das lições de discipulado e ficha de visita a novos convertidos).

www.cpad.com.br bíblias, livros e revistas.

ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS -

Profº Marcos Tuler - www.escoladominical.com.br

Bíblia Ilumina

Dicionário Bíblico Wycliffe

Pr. José Carlos Carvalho

Bíblia The Word

Dicionário Strong Português

Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura Bíblica

 

 

)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

Lição 7, Betel, A relevância da Igreja para o crescimento e a vida do cristão, 3Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

EBD, Revista Editora Betel, 3° Trimestre De 2024, TEMA, A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de JESUS CRISTO, Escola Bíblica Dominical 

 

ESBOÇO DA LIÇÃO 7, Betel, 3Tr24

1- O ministério ajuda no crescimento cristão

1.1. A importância dos líderes ministeriais 

1.2. O ensino promovia crescimento à Igreja Primitiva 

1.3. A importância dos mestres para o crescimento da Igreja 

2- O convívio na Igreja e o crescimento cristão

2.1. O ambiente na Igreja 

2.2. O ambiente na Igreja não é perfeito

2.3. O serviço na Igreja é fundamental para o crescimento 

3- A lei do crescimento por meio do fazer

3.1. Como desenvolver os talentos recebidos de DEUS 

3.2. A lei do Crescimento está presente na vida cristã 

3.3. Essa é uma lei para hoje 

 

 

TEXTO ÁUREO

“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO.” Efésios 4.13

 

 

VERDADE APLICADA

A vida do discípulo de CRISTO, que inicia no novo nascimento, deve ser uma vida de contínuo desenvolvimento e crescimento em CRISTO.

 

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Apontar a relevância da Igreja na vida do cristão.
Esclarecer que a Igreja de CRISTO é um corpo vivo,
Conscientizar cristãos sobre participação e vida no Corpo.

 

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - EFÉSIOS 4
11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de CRISTO,
13 Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO,
14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.

 

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Pv 4.18 O processo de crescimento não termina aqui.
TERÇA At 9.26-27 Barnabé: fundamental no ministério de Paulo.
QUARTA Rm 15.1-13 O exemplo da abnegação de CRISTO.
QUINTA Ef 4.11-12 A edificação do Corpo de CRISTO.
SEXTA 1Tm 1.2 Timóteo: verdadeiro filho na fé de Paulo.
SÁBADO Hb 13.17 A importância do respeito à liderança pastoral.

 


HINOS SUGERIDOS: 372, 374, 375

 

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que os salvos em CRISTO cresçam na graça e conhecimento de DEUS.

 

 

INTRODUÇÃO

A Igreja desempenha um papel fundamental no crescimento do cristão, pois proporciona ao mesmo um ambiente de comunhão, apoio mútuo, fortalecimento da fé e encorajamento em momentos de dificuldades.

 

 

1- O ministério ajuda no crescimento cristão

Vejamos, portanto, a relevância da contribuição do ministério para o crescimento da vida cristã.

 

 

1.1. A importância dos líderes ministeriais 

Em Efésios 4.11-12 está escrito que DEUS dá à Igreja líderes ministeriais visando o aperfeiçoamento dos santos, ou seja, o desempenho do seu serviço e a edificação do Corpo de CRISTO. Vemos assim que a diversidade de ministério é essencial para o crescimento da vida cristã, como, por exemplo: o pastor acolhe e alimenta, o evangelista estimula a evangelização e o crescimento da Igreja, o mestre promove o crescimento por meio do ensino da Palavra e o profeta encoraja e produz avivamentos. Todos esses são ministérios essenciais para a vida cristã.

 

 

Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão” – Editora Betel, 2018): “Nosso crescimento e aperfeiçoamento como membros do Corpo de CRISTO passa pelo pastoreio. Vide Efésios 4.11-16. É preciso refletir: JESUS dá dons e ministérios à Igreja visando o quê? Não são poucos na Igreja evangélica brasileira que retardam o próprio crescimento espiritual por não se submeterem ao discipulado e pastoreio.”

 

 

1.2. O ensino promovia crescimento à Igreja Primitiva 

Uma das verdades que caracterizam essa Igreja é porque era uma Igreja que aprendia, ou seja, crescia pela doutrina ou ensinamento dos apóstolos [At 2.42]. A fidelidade ao ensino dos apóstolos era a primeira marca da Igreja que crescia. A perseverança no estudo e no aprendizado deve se tornar uma das marcas da Igreja, só assim ela poderá crescer, fortalecer e vencer os muitos embates da vida. Uma revitalização do ministério do ensino na Igreja hoje traria um crescimento saudável como o foi na Igreja Primitiva [At 9.31]. O ministério do ensino alcançou seu apogeu no próprio CRISTO. Ele foi muito mais conhecido como mestre do que como pregador, ou talvez, ele pregasse ensinando, que é o verdadeiro ideal.

 

 

Comentário Bíblico Moody sobre Atos 2.42: “A doutrina dos apóstolos ou seus ensinamentos. Os ensinamentos do Senhor, coro a proclamação de Sua vida, morte e ressurreição, mais o seu significado para a salvação do homem. Estes ensinamentos eram tradição de autoridade na Igreja Primitiva e mais tarde foram incluídos em nosso Novo Testamento. Esses crentes primitivos encontravam deleite em terem comunhão uns com os outros, particularmente no partir do pão (que provavelmente consistia de uma refeição fraternal, com a Ceia do Senhor) e em regulares períodos de oração em conjunto.”

 

 

1.3. A importância dos mestres para o crescimento da Igreja 

Paulo foi um dos maiores mestres do cristianismo de todos os tempos, mas ele mesmo teve mestres em sua vida [At 22.3]. Após a sua conversão, foi extremamente ajudado por Barnabé [At 9.26-27; 11.25-26]. Embora muitas vezes esquecido, Barnabé foi de fundamental importância no crescimento do ministério de Paulo. O apóstolo dos gentios aprendeu a lição e no exercício do seu ministério teve muitos filhos na fé, dentre os quais se destaca Timóteo [ 1Tm 1.2] . A grande verdade é que todo crente precisa reconhecer o valor daqueles que ensinam [Hb 13.7, 17].

 

 

A Warren Wiersbe sobre Hebreus 13.17: “Os cristãos devem se submeter à Palavra ensinada e vivida por seus líderes espirituais. Ser o pastor responsável pela guarda de almas é algo solene. O pastor tem de prestar contas ao Senhor de seu ministério, pois, se o rebanho desobedecer à Palavra, a dor é dEle, não do pastor. É muito importante respeitar a liderança pastoral e submeter-se à Palavra.”

 

 

EU ENSINEI QUE:

DEUS dá à Igreja líderes ministeriais visando o aperfeiçoamento dos santos, ou seja, o desempenho do seu serviço e a edificação do Corpo de CRISTO.

 

 

2- O convívio na Igreja e o crescimento cristão

A qualidade do ambiente em cujo contexto alguém está inserido exerce forte influência sobre essa pessoa. Vejamos, portanto, como o ambiente da Igreja contribui para o crescimento dos seus membros.

 

 

2.1. O ambiente na Igreja 

O amplo sistema de apoio da comunidade cristã é um dos maiores benefícios de ser cristão. Crescer na vida cristã, apesar de ser uma necessidade individual, é também coletiva. Unir-se a uma Igreja local é crucial no processo de crescimento, aperfeiçoamento e amadurecimento do discípulo de CRISTO. É a convivência na comunidade de fé que oportuniza a prática da mutualidade, caracterizada pela expressão frequente nas páginas do Novo Testamento – “uns aos outros”, na edificação, admoestação, suportando, exortando, ajudando, estimulando. “Para que não sejamos mais meninos inconstantes” [Ef 4.14]. O texto de Romanos 15.1-2 nos recomenda a compreender os fracos.

 

 

O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre Romanos 15.1- 2: “A ausência de diretrizes claras na Bíblia a respeito de alguns assuntos tornou os fracos excessivamente cautelosos. Nós não devemos agradar a nós mesmos à custa dos outros. Pelo contrário, nós devemos ajudar o nosso próximo fazendo que aquele que esteja cansado se fortaleça espiritualmente.”

 

 

2.2. O ambiente na Igreja não é perfeito

Os conflitos e desafios vividos dentro da Igreja quando enfrentados com amor são elementos poderosos para o crescimento cristão. Há muita gente focando somente os defeitos na Igreja e vivem em busca de uma Igreja perfeita, isso é uma triste ilusão, não há perfeição onde se encontram seres imperfeitos, e a Igreja é composta por pessoas imperfeitas. A Bíblia diz que todos nós estamos em um processo de crescimento que não terminará aqui [Pv 4.18], por isso, somos ensinados a suportar o irmão [Ef 4.2], isso significa ser paciente com ele nas suas fraquezas e falhas, ajudar a carregar o fardo um do outro [Gl 6.2] e a perdoar aqueles que nos ofendem [Ef 4.32]. Todas essas atitudes e muito mais nos conduzem ao crescimento cristão.

 

 

Bispo Abner Ferreira (Efésios – A Igreja gloriosa e o eterno propósito de DEUS, Editora Betel, 2021, p. 75): “Longanimidade e paciência – Longanimidade é a atitude de tolerar o desconforto sem nunca revidar. A palavra grega usada é “makrothymia” que significa: “aguentar com paciência pessoas provocadoras’: É o estado de espírito estendido ao máximo, fala de uma tolerância mútua sem a qual nenhum grupo de seres humanos poderá conviver em paz. “…com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” [Ef 4.2]. O termo “suportando- -vos” está relacionado à longanimidade, que é a capacidade de suportar, sem se aborrecer, com os vários inconvenientes ou provas que surgem em nosso relacionamento com os demais e Paulo se refere aqui ao nosso relacionamento com os irmãos da Igreja.”

 

 

2.3. O serviço na Igreja é fundamental para o crescimento 

Fomos chamados para servir [1Ts 1.9], deixar os ídolos e servir ao DEUS vivo e verdadeiro. Assim como um homem cresce com o seu trabalho, igualmente crescemos na vida cristã, quando servimos ao Senhor.

 

 

Pr. Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “É válido ressaltar que o crescimento espiritual de um servo não se dá da noite para o dia, nem é quantitativo, mas qualitativo. Não há vida cristã sem a oração e a Palavra. Não há ministério frutífero sem a direção do ESPÍRITO SANTO. Não há obreiros sem Igreja, nem Igreja sem obreiros. Que as nossas orações sejam para que o nosso DEUS, o Senhor da seara, levante homens e mulheres comprometidos com o Reino e com a divulgação do Evangelho [Mt 9.38].”

 

 

EU ENSINEI QUE:

O ambiente da Igreja contribui para o crescimento dos seus membros.

 

 

3- A lei do crescimento por meio do fazer

Atos 1.1 registra que Lucas relatou a Teófilo tudo que JESUS começou a fazer e a ensinar. O fazer é um princípio presente na vida de CRISTO. Ele não só ensinou, Ele fez. O fazer gera experiência e crescimento. Tudo aquilo que não é exercitado tende a atrofiar, mirrar e secar. Assim também é na vida cristã, os dons e capacidades que DEUS nos deu precisam ser desenvolvidos. Dessa forma, vemos que não há automatismo. Por isso, Paulo ordenou a Timóteo para despertar, avivar o dom que havia recebido [2Tm 1.6].

 

 

3.1. Como desenvolver os talentos recebidos de DEUS 

Só se aprende fazendo, ninguém aprende a dirigir sem pegar no volante, nem aprende a nadar sem entrar na água, de igual modo a nossa fé, a nossa vida espiritual só se desenvolve à medida que é colocada em ação. Quando você negocia os seus talentos, eles aumentam e também a sua capacidade de administrar [Mt 25.20].

 

 

O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre Mateus 25.22- 23: “O primeiro dos dois servos recebeu a mesma recompensa, embora a quantidade de dinheiro tenha sido diferente. A recompensa é baseada na fidelidade, não no tamanho da responsabilidade. A menor tarefa na obra de DEUS pode levar-nos a receber uma grande recompensa se formos fiéis ao realizá-la [Mt 10.42].

 

 

3.2. A lei do Crescimento está presente na vida cristã 

O crescimento espiritual não é uma opção que devemos escolher, mas um imperativo que temos que obedecer. Em 2Pedro 3.18 somos ordenados a crescer em graça e conhecimento de nosso Senhor JESUS CRISTO. O cristão só tem uma opção: crescer e crescer. A vida cristã já foi comparada a andar de bicicleta: a pessoa precisa pedalar, pois se parar não conseguirá se manter. É digno de nota a ênfase que o apóstolo Pedro dá ao crescimento espiritual dos que estão em CRISTO: 1 Pedro 2.2; 2 Pedro 1.5; 3.18. A vida do discípulo de CRISTO é uma vida de desenvolvimento. Não podemos nos acomodar, pois ainda não alcançamos a plenitude [Ef 4.13]. Crescimento é o que se espera daquele que nasceu de novo [ 1 Pe 1.23] . Trata-se, assim, de um processo contínuo e imprescindível para não sermos inoperantes e improdutivos [2Pe 1.8].

 

 

Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão” – Editora Betel, 2018): “Há a tendência em muitos de justificar o não crescimento espiritual usando as circunstâncias contrárias como causa. Contudo, ao observarmos o contexto histórico dos primeiros destinatários das epístolas do apóstolo Pedro, verificamos que as circunstâncias eram bastante desafiadoras: perseguição, tribulações, sofrimento, falsos mestres, entre outros. Porém, ambas as epístolas fazem um chamado ao crescimento espiritual [ 1 Pe 2.2; 2Pe 3.18].”

 

 

3.3. Essa é uma lei para hoje 

Paulo recomendou a Timóteo que, assim como havia ouvido dele, também transmitisse a homens fiéis, que, por sua vez, também transmitissem a outros e assim sucessivamente, ou seja, esses princípios devem permanecer em pleno vigor em nossos dias até a volta gloriosa de CRISTO [2Tm 2.2]. Se não nos preocuparmos em formar a geração de hoje, pode acontecer conosco o mesmo que aconteceu nos tempos dos juízes: após a morte de Josué, levantou-se uma nova geração “que não conhecia ao Senhor, tampouco a obra que fizera a Israel” [Jz 2.10].

 

 

Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Aperfeiçoamento cristão” – Editora Betel, 2018): “Que o ESPÍRITO SANTO nos desperte e nos conduza neste processo de crescimento espiritual, para que sejamos cada vez mais firmes e estáveis, à semelhança dos grandes cedros no norte da Palestina [Si 92.12]. Para tanto, precisamos diariamente ir abandonando práticas da velha maneira de viver a fim de que o desenvolvimento da nova maneira não seja impedido, até que cheguemos “à medida da estatura completa de CRISTO” [Ef 4.13]. Como no tempo da Igreja Primitiva, as circunstâncias contrárias não impedem o crescimento para salvação [ 1 Pe 2.2].”

 

 

EU ENSINEI QUE:

O fazer é um princípio presente na vida de CRISTO. Ele não só ensinou, Ele fez. O fazer gera experiência e crescimento.

 

 

CONCLUSÃO

Vimos nesta lição que o crescimento e desenvolvimento do discípulo de CRISTO ao longo da jornada cristã nesta terra passa, necessariamente, pela convivência em uma Igreja local, pelos cuidados recebidos por parte daqueles que o Senhor JESUS concede à Igreja para o exercício de diferentes ministérios e pelo interesse e comprometimento pessoal de cada um, “até que todos cheguemos (…) à medida da estatura completa de CRISTO” [Ef 4.13].