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03 setembro 2019
Slides Lição 10, A Mordomia das Finanças, 3Tr19, Pr. Henrique, EBD NA TV
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
Escrita Lição 10, A Mordomia das Finanças, 3Tr19, Pr. Henrique, EBD NA TV
Lição 10, A Mordomia das Finanças
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1 Tm 6.10)
O cristão deve ser grato a DEUS por suas finanças, e lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência, comedimento e amor.
Segunda – Jo 1.12 Somos filhos de DEUS
Terça – 1 Cr 29.14 Tudo o que temos vem de DEUS
Quarta – Ap 3.17 A ilusão das riquezas
Quinta – Pv 28.20 Riqueza que prejudica
Sexta – Rm 13.7 O cristão deve pagar os impostos
Sábado – 1 Tm 6.9,10 A avareza traz fracasso à fé
Eclesiastes 5:10 - O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isso é vaidade. 11 - Onde a fazenda se multiplica, aí se multiplicam também os que a comem; que mais proveito, pois, têm os seus donos do que a verem com os seus olhos?
9 - Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. 10 - Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Mostrar que tudo o que temos vem de DEUS;
Expor como o cristão deve ganhar dinheiro;
Explicar como o cristão deve utilizar o dinheiro.
A vida financeira pode ser um complemento de estabilidade na família e, ao mesmo tempo, uma catalisadora de confusões e contendas familiares. Por isso, é preciso ter uma referência de boa administração financeira. Sim, é preciso ter disciplina, ordem e equilíbrio para lidar com o dinheiro. Nesse sentido, o dinheiro pode ser uma bênção ou uma maldição. Saber usá-lo, de acordo com os princípios da Palavra de DEUS, significa evitar muitos transtornos.
Tenhamos gratidão a DEUS pelas finanças e lidemos com elas com prudência
1. DEUS é dono de tudo.
1. Trabalhando honestamente.
1. Na Igreja do Senhor.
1.2. Contribuindo com ofertas alçadas.
2.1. Evitando dívidas fora do seu alcance.
O que o salmista expressou em relação a DEUS? O salmista expressou: “Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos” (1 Cr 29.14).
O que nos mostra a história do mundo? A história do mundo mostra que a busca por dinheiro e riquezas materiais levou muitas pessoas a cometerem perversidades, violência e crimes inomináveis.
O que entendemos por trabalho honesto? Por trabalho honesto entendemos todo o tipo de atividade que sustenta e dignifica o ser humano.
O que é avareza? Avareza é o amor ao dinheiro. É uma escravidão ao vil metal.
Cite ao menos três itens de como o dinheiro pode ser usado na sociedade? Evitando dívidas fora do seu alcance; evitando os extremos; tendo controle da renda.
DEUS nos convida a ficarmos satisfeitos e felizes com o que ELE nos concede. com o que ganhamos ou produzimos, sem prejudicar nem a nós mesmos e a ninguém.
O desejo de riqueza é mais perigoso do que uma cascavel com o bote armado. A paixão pelas riquezas traz a cegueira espiritual e o agir descontrolado por adquirir tanto lícita como ilicitamente cada dia mais.
Por causa do amor do dinheiro não poucos sucumbem a Satanás e seus ardis. O amor do dinheiro é a raiz de todos os males.
1. DEUS é dono de tudo.
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. Mateus 7:12
1. Trabalhando honestamente.
Alto risco, na minha opnião - Quem investiu em coisas semelhantes de enriquecimento fácil e rápido no passado, ganhou muito no início, porém, muitos foram os investimentos no passado que começaram muito bem e depois quebraram milhares de pessoas.
Tem sempre um "colega" ou "amigo" que entrou nesse novo segmento e informou que é uma "Grande Oportunidade de Adquirir Riqueza" Todos afirmam: - "Não é Pirâmide".
É assim mesmo que todos os outros existiram, não foi? O que nos ensina a Bíblia?
Estamos estudando sobre isto mesmo nesta semana. “E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado” (1Ts 4.11).
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. 1 Timóteo 6:9
O desejo de ser rico é algo terrível que atinge a quase todos os seres humanos. Como é difícil combater este desejo em nosso coração! Leia a Bíblia, Ore muito, Jejue, Evangelize, Congregue.
O que quer enriquecer depressa é homem de olho maligno, porém não sabe que a pobreza há de vir sobre ele. Provérbios 28:22
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. 1 Timóteo 6:9.
1. Na Igreja do Senhor.
1.2. Contribuindo com ofertas alçadas.
2.3. Tendo controle da renda.
Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho, E te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca; Faze pois isto agora, filho meu, e livra-te, já que caíste nas mãos do teu companheiro: vai, humilha-te, e importuna o teu companheiro. Não dês sono aos teus olhos, nem deixes adormecer as tuas pálpebras. Provérbios 6:1-4
O homem falto de entendimento compromete-se, ficando por fiador na presença do seu amigo. Provérbios 17:18
Decerto sofrerá severamente aquele que fica por fiador do estranho, mas o que evita a fiança estará seguro. Provérbios 11:15
Ficando alguém por fiador de um estranho, tome-se lhe a roupa; e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha. Provérbios 20:16
Porque teu servo se deu por fiador por este moço para com meu pai, dizendo: Se eu o não tornar para ti, serei culpado para com meu pai por todos os dias. Gênesis 44:32
2.6. Pagar os impostos.
Lição 10: JESUS e o dinheiro - Data: 7 de Junho de 2015
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 18.18-24.
18 — E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? 19 — JESUS lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é DEUS. 20 — Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. 21 — E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. 22 — E, quando JESUS ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. 23 — Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico. 24 — E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de DEUS os que têm riquezas!
INTRODUÇÃO
O cristianismo bíblico e ortodoxo sempre manteve uma posição de cautela e até mesmo reserva com respeito ao uso do dinheiro e aquisição de riquezas. Na verdade, os primeiros líderes cristãos, inspirados nos ensinos de JESUS, passaram a desestimular a aquisição de bens materiais. Entretanto, o secularismo e o materialismo sempre rondaram o arraial cristão e, vez por outra, Mamon tem deixado suas marcas em nosso meio.
Observaremos, nesta lição, que os ensinos de JESUS sobre a aquisição de riquezas se distanciam do judaísmo de seus dias e, também, daquele que é praticado hoje por muitos setores do cristianismo evangélico. Longe de estimular a aquisição de bens, como fazem dezenas de igrejas, JESUS aconselhava se desvencilhar delas.
Aprendamos com o Mestre o uso correto do dinheiro e como ser bons mordomos dos bens que nos foram confiados.
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular. Uma das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. Tanto no mundo antigo quanto no contemporâneo, é possível observar que a realidade material pareceu sempre se sobrepor à espiritual. O material passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. No Mundo Ocidental, essa forma de enxergar as coisas transformou-se em uma filosofia de vida que se recusa a enxergar outra coisa além da matéria. Por essa perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado. Nesse contexto, quem tem posses é valorizado, e quem não as possui nada vale. O dinheiro, como valor material que garante posses, ganha o status de senhor em vez de servo.
2. Perspectiva cristã. No contexto cristão, o mesmo DEUS que fez o espiritual é o mesmo que fez o material. Nos ensinos de CRISTO, não há um dualismo entre matéria e ESPÍRITO! Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais (Lc 10.41). Na perspectiva cristã, portanto, as dimensões material e espiritual devem coexistir. Assim como servimos a DEUS com o nosso ESPÍRITO, nossa dimensão espiritual, devemos também servir com o nosso corpo (1Co 6.19,20; 1Ts 5.23), nossa dimensão material. Dessa forma, quem se tornou participante dos valores espirituais deve também servir com seus bens materiais (Rm 15.27; Lc 8.3). Aqui, o dinheiro, como valor material, não é visto como senhor, mas apenas como um servo.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, antes de entrar no tópico da lição, é importante que você contextualize a passagem bíblica de Lucas 18.18-30 para os seus alunos. Por isso, disponibilizamos o comentário do teólogo French L. Arrington: “Sem confiança própria de criança, a entrada no Reino de DEUS é bloqueada. Um exemplo é o príncipe rico (vv.18-25), que não está disposto a responder a JESUS com humildade e fé. Mateus diz que ele é jovem (Mt 19.20), e Lucas o identifica como príncipe, talvez de uma sinagoga (cf. Lc 8.41). Como os fariseus, ele confia em suas boa ações. Ele também tem riquezas, às quais está apegado.
Este príncipe presume que falta uma obra que ele não está fazendo atualmente para herdar a vida eterna. Ele reconhece JESUS como figura de autoridade e lhe pergunta: ‘Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?’. O jovem faz esta pergunta à maior autoridade no assunto, mas ele saúda JESUS com um simples ‘bom mestre’. Sua compreensão de JESUS é rasa. Ele o considera somente como homem e não tem ideia de que JESUS é o Messias, o Filho de DEUS. Sua estima pelo Salvador não é mais alta do que ele teria por um professor distinto. O modo como ele se dirige a JESUS parece ser nada mais que lisonja.
[...] Como discernidor perfeito do coração humano, Ele [JESUS] percebe que o príncipe adora seus bens materiais e o lembra que ele tem de fazer mais uma coisa: ‘Vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me’. JESUS pôs o dedo no pecado do coração deste homem — seu amor pelos bens materiais. Suas riquezas terrenas estão entre ele e DEUS. Visto que ele não pôs DEUS em primeiro lugar no coração, JESUS exige que o homem distribua o dinheiro. [...] ‘Não terás outros DEUSes diante de mim’ (Êx 20.3).
Pouco disposto a obedecer a JESUS, o jovem príncipe rico vai embora sem a vida eterna. Enquanto vai, JESUS observa o quanto é difícil os ricos entrarem no Reino de DEUS (v.24). Sua tentação é confiar nas coisas terrenas. Eles acham difícil se entregar à misericórdia de DEUS e escolher o Reino. Para ilustrar o quanto é difícil, JESUS insiste que não é mais fácil para o rico entrar no Reino de DEUS do que para um camelo passar pelo fundo de uma agulha. Esta ilustração vívida ensina o quanto é impossível os ricos, por méritos próprios, entrarem no Reino de DEUS. Falando humanamente, é impossível. Qualquer tentativa de libertar alguém de um amor demoníaco pelas coisas terrestres fracassará.
[...] JESUS lembra à sua audiência que, embora seja impossível para uma pessoa salvar a si mesma, DEUS pode. Ele pode fazer o que é impossível para os seres humanos. Ele pode redirecionar o coração do amor por bens terrenos para um amor pelo eterno, e pode operar o milagre da conversão no coração do rico e do pobre. As pessoas não podem mudar o coração; mas quando respondemos a DEUS pela fé, o ESPÍRITO SANTO transforma nosso coração e nos proporciona a salvação” (ARRINGTON, French L. Lucas. In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, pp.436-37).
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres. No judaísmo do tempo de JESUS, a sociedade estava dividida em dois grupos: os ricos e os pobres. Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes propriedades. Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e ao seu comércio. O último grupo era formado por juDEUS comerciantes, que, embora não possuíssem herdades, participavam ativamente da vida econômica da nação. No extremo oposto dessa situação, estavam os pobres! Estes eram “o povo da terra” (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).
2. Generosidade e prosperidade. Na cultura judaica nos dias de JESUS, a posse de bens materiais não era vista como um mal em si. O expositor bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração àqueles que almejavam a prosperidade. A ideia era que os ricos prosperavam porque sobre eles estava o favor de DEUS. Dessa forma, a prosperidade passou a ser associada à piedade. Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade. Evidentemente que essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores (Lc 21.4).
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza. O ensino de JESUS sobre o uso das riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e a tradição rabínica dos seus dias. JESUS, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade. A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real condição espiritual. Para JESUS, o perigo das riquezas estava no fato de que elas poderiam, até mesmo, se transformar numa personificação do mal e reivindicar o culto para si. Por isso, advertiu: “Não podeis servir a DEUS e [as riquezas]” (Lc 16.13). O vocábulo traduzido como “riqueza”, nesse texto, corresponde à palavra grega de origem aramaica Mammonas, traduzida na ARC como Mamom. A riqueza pode se transformar em um ídolo, ou DEUS, para aqueles que a possui. Nesse aspecto, as riquezas tornam-se um obstáculo no caminho daquele que serve a DEUS (Lc 8.14).
2. JESUS ensinou a confiança em DEUS. Embora JESUS tenha mostrado que as riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do mal, Ele não as demonizou. No entanto, na perspectiva lucana, JESUS desencoraja a aquisição de riquezas (Lc 12.13; 18.22) e estimula a confiança em DEUS. E havia uma razão para isso. Logo após mostrar os perigos da avareza a alguém que queria fazer dEle um juiz em uma questão relacionada a uma herança, JESUS revela a seus discípulos que a melhor forma de se proteger desse mal é confiar inteiramente na provisão divina (Lc 12.13-34). As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais. Daí, sua recomendação para não se confiar nelas (Lc 12.33,34).
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração. Os léxicos definem a avareza como um apego demasiado e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. Vimos que, para evitar esse mal, a tradição rabínica estimulava as práticas filantrópicas e solidárias. O ensino de JESUS sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e ações filantrópicas. Ele não se limitava a avaliar apenas as ações exteriores, mas, sobretudo, voltava-se para as atitudes interiores. Dessa forma, valorizou as atitudes da mulher pecadora na casa de Simão, o leproso, e de Maria de Betânia, a irmã de Marta e de Lázaro (Lc 7.36-50). Não era, portanto, apenas se desfazer dos bens, mas a atitude e intenção com que isso era feito (Lc 11.41; 21.1-4). Não basta apenas ofertar, ou dar o dízimo, mas a atitude com que se faz essas coisas. Não era apenas doar, mas doar-se.
2. Entesourando no céu. Mordomo é alguém que administra os bens de outra pessoa. Os bens não lhe pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os administra para seu legítimo dono. JESUS contou a parábola do administrador, ou mordomo infiel, para mostrar esse fato (Lc 16.1-13). O entendimento entre os intérpretes da Bíblia é que essa parábola tem um fim escatológico. Assim como os filhos deste mundo são perspicazes e astutos no que diz respeito ao uso de suas riquezas, assim também os filhos do Reino devem ser sábios na aplicação de seus bens. O ensino da parábola é que o melhor investimento é usar os recursos materiais adquiridos na propagação do Reino de DEUS e, dessa forma, ganhar amigos para a vida eterna (Lc 16.9).
CONCLUSÃO
Não há valor moral no dinheiro em si. Ter dinheiro pode ser uma coisa boa ou ruim. Isso vai depender do conjunto de valores daquele que o utiliza. Certamente, usar o dinheiro para ajudar uma obra filantrópica, ou investir na obra missionária, é uma coisa útil e louvável. Todavia, usar esse dinheiro, como advertiu JESUS, simplesmente com a atitude de querer mais posses, mais prestígio, mais autossatisfação, acaba se tornando uma coisa ruim. Leiamos com cuidado o terceiro Evangelho e descubramos o exercício da verdadeira mordomia cristã.
Lição 10 - JESUS e o Dinheiro - 2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.
Comentarista da CPAD: Pastor: José Gonçalves
JESUS, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade
PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Como é visto o dinheiro na cultura secular? Uma das formas mais comuns de enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material.
Como era a situação dos pobres nos dias de JESUS? Os pobres eram "o povo da terra" (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).
Como o judaísmo via as riquezas? A posse de bens materiais não era vista como um mal em si.
Como JESUS avaliava aqueles que possuíam riquezas? Ele avaliava não apenas as ações exteriores, mas sobretudo as atitudes interiores.
O que você pensa a respeito do ter dinheiro? É algo ruim ou bom? Resposta livre. A ideia é que o aluno responda sob a perspectiva bíblica ensinada na lição
RESUMO RÁPIDO DO Pr HENRIQUE
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular.
Pessoas em geral - Puramente materialista. Vida financeira separada de DEUS.
JuDEUS - Vida financeira indica favor de DEUS.
O material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado.
O homem vale o que tem.
Dinheiro é rei, é DEUS.
2. Perspectiva cristã.
No cristianismo as finanças estão entrelaçadas com o espiritual, na dependência de DEUS.
O material e o espiritual caminham juntos, sendo que o espiritual se sobressai.
O espiritual é eterno e tem maior valor, enquanto o material é efêmero e tem menor valor.
O homem não vale pelo que tem, mas pelo que é, pela sua comunhão com DEUS.
Dinheiro é servo.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres.
Classe governamental, herodianos, e sacerdotal estavam no topo da cadeia financeira.
Líderes do exército e classe empresarial vinham em segundo (aristocracia).
Classe comercial em terceiro.
Classe pobre, oprimida e explorada pelos ricos, o povo em geral.
2. Generosidade e prosperidade.
Abraão, Salomão e Jó eram os exemplos de riqueza na sociedade judaica.
Como os ricos ajudavam os pobres, orientados pelos sacerdotes que lucravam com eles, o povo então considerava sua riqueza como favor de DEUS.
Para o povo - Rico - íntimo de DEUS, Pobre - longe de DEUS.
Na verdade eram obras para justificação própria e não realizadas por amor. Obras mortas.
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza.
JESUS separou riqueza de boas obras. Tanto um pobre pode ser bom, quanto um rico pode ser mal.
Riqueza não indicava vida espiritual correta para JESUS, pelo contrário, podia indicar a falta dela.
O amor ao dinheiro e às riquezas conduziam à idolatria a um DEUS chamado Mamon.
2. JESUS ensinou a confiança em DEUS.
JESUS indica dependência total de DEUS e adverte para o perigo das riquezas que podem se tornar em laço para o crente.
As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais.
Confiar nas riquezas para a saúde, alegria, paz e segurança é estar preso ao pecado de idolatria.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração.
Avareza como amor exagerado e pecaminoso pelo dinheiro.
JESUS valorizou o desprendimento do dinheiro em Maria, irmã de Lázaro e Marta; em Zaqueu, o publicano, na mulher pecadora com sua atitude de adoração.
O que oferecemos a DEUS deve ser por amor e com alegria.
2. Entesourando no céu.
A mordomia cristã indica serviço prestado a um senhor, sem esperar nada em troca. Serviço feito por amor e agradecimento.
Nossos recursos e nossa vida devem ser aplicados na expansão do reino de DEUS na terra.
Conclusão:
Possuir riquezas pode ser considerado tanto bom quanto ruim, depende do uso que fazemos dessa riqueza. Nunca se deve procurar comprar o favor de DEUS, pois tudo o que recebemos de DEUS é pela graça, mediante a fé, não por obras para que ninguém se glorie. Sejamos mordomos fiéis com o uso das riquezas que DEUS nos proporcionar, e se não nos proporcionar riquezas, estejamos alegres por sermos livres de mais esta tentação e armadilha.
APÊNDICE: A IMPORTÂNCIA BÍBLICA DO ASSUNTO "FINANÇAS"
Você gasta tempo de sua vida para ganhar dinheiro. A Bíblia ensina que tudo o que fazemos deve glorificar a DEUS (1 Co 10.31). Assim, nós podemos e devemos glorificar a DEUS através do dinheiro. A Palavra de DEUS tem muitas orientações sobre dinheiro, bens materiais, dívidas, etc. Isso porque DEUS sabia das dificuldades, pressões e tentações que iríamos enfrentar nesta área.
DE QUEM É O DINHEIRO? Ag 2.8, Sl 24.1, Dt 8.18.
1. Suprir nossas necessidades: DEUS promete suprir-nos com tudo: Fl 4.19, Mt 6.31-33
2. Suprir necessidades de outros por nosso intermédio: Rm 12.13, Sl 37.21, Ef 4.28
3. Sustentar o ministério de DEUS no mundo: 1 Co 16.2, Fl 4.10-20
O dinheiro em si é neutro. Tudo depende do uso que se faz dele. 1 Tm 6.10 ensina que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e não o dinheiro em si.
1. Reconhecer que tudo é de DEUS, e devolver pelo menos o dízimo: Ml 3.10-11.
2. Trabalhar e ganhar dinheiro honestamente: Pv 6.6-11, 2 Ts 3.10-12
3. Não entrar em dívidas e procurar sair delas: Pv 22.7, Rm 13.8, 1 Co 7.21-23
4. Não colocar o coração em dinheiro ou em coisas materiais: Pv 23.4-5, 28.22, Mt 6.19-21
5. Não viver ansioso ou preocupado: Fl 4.6-7, 1 Pe 5.7
6. Não ser avarento: Ec 5.10, Lc 12.15, Cl 3.5
7. Planejar os gastos: Pv 16.9. Faça um orçamento e pare com os gastos desnecessários! Coloque seus propósitos diante do Senhor: Sl 37.4
8. Economizar: Pv 18.9 e 21.20. Guardar para quando precisar (emergências): Pv 27.18.
9. Ser sensível em relação ás necessidades dos outros: Lc 3.11, Rm 12.13. Atenção! Não se deve ficar alimentando o preguiçoso: Pv 19.19 e 2 Ts 3.6-16.
10. Contribuir regularmente para o sustento da causa de CRISTO: 2 Co 8.3-5, Fp 4.18
1. Sacrificalmente, isto é, algo que custo alguma coisa para você: 2 Co 8.2, Pv 11.24-25
2. Alegremente: 2 Co 9.7
3. Voluntariamente, não por que é "lei": 2 Co 8.3, 9.7
4. Regularmente (pelo menos uma vez por mês): 1 Co 16.2
5. Começar pelo dízimo (10% da renda total): Ml 3.8, 10-11, Lc 11.42
1. Emprestar dinheiro se ele vai lhe fazer falta;
1. Se nossas prioridades são acumular dinheiro, teremos um grande fardo: Pv 1.19, 23.4 e 30.7-9.
2. Dependendo de nossas atitudes, o dinheiro pode ser bênção ou um entrave ao nosso crescimento espiritual: 1 Tm 6.6-10, 17-19, 2 Tm 2.4, Hb 13.5-6.
(Autor: Júlio César Zanluca)
Lc 18.24,25: “E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de DEUS.”
Uma das declarações mais surpreendentes feitas por nosso Senhor é que é muito difícil um rico entrar no reino de DEUS. Este, porém, é apenas um dos seus ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza. Esta sua perspectiva é repetida pelos apóstolos em várias epístolas do NT.
RIQUEZA. (1) Predominava entre os juDEUS daqueles tempos a idéia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de DEUS, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de DEUS. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de JESUS por causa da sua pobreza (16.14). Essa idéia falsa é firmemente repelida por CRISTO (ver 6.20; 16.13; 18.24,25). (2) A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca freqüentemente escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24). (3) As riquezas são, na perspectiva de JESUS, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Transmitem um falso senso de segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de DEUS. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11). (4) O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e cobiçoso já não centraliza em DEUS o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia (Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb 11.8-10). (5) Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a JESUS (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5). (6) Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel (16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos de DEUS para uso no seu reino, promoção da causa de CRISTO na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de DEUS (12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e serem ricos em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19). (7) Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza?
COMENTÁRIOS DE ALGUNS LIVROS COM ALGUMAS MODIFICAÇÕES DO Pr. LUIZ HENRIQUE
SALÁRIO
Nossa palavra salário é uma transliteração da palavra latina para sal. Soldados romanos recebiam parte de seus proventos em sal. O cloreto de sódio (sal) tornou-se um importante item comercial.
Compensação paga, em dinheiro ou bens, a um trabalhador contratado. A moeda não era o tipo mais comum de pagamento na Palestina antes do período grego. Nos tempos bíblicos, os homens eram contratados para diversos serviços, e apesar de geralmente receberem pelo dia de trabalho, existe uma referência que cita o pagamento anual (Is 16.14; 21.16). Os trabalhadores pagos eram homens livres, às vezes estrangeiros, porém eram pessoas pobres que haviam perdido suas terras.
Entre os trabalhadores pagos encontravam-se, entre outros, os trabalhadores agrícolas (Mt 20.1-16); pedreiros, marceneiros, e ferreiros, assim como aqueles que reparavam o Templo durante o império do rei Joás (2 Cr 24.12); enfermeiras (Ex 2.9), soldados (Lc 3.14); pastores (Jo 10.12) e pescadores (Mc 1.20). Até mesmo a contratação de meretrizes é mencionada (Ez 16.31).
Um escritor estima que nos tempos do NT um dia comum de trabalho seria equivalente a alguns dólares. Estes pagamentos eram acordados caso a caso, considerando-se a qualificação.
Na parábola em Mateus 20.1-16 é feita menção a um homem pagando um "denário" ou um "dinheiro" por dia (antigo ouro romano ou moeda de prata) aos trabalhadores de sua vinha.
A lei de Moisés protegia os trabalhadores contra o tratamento injusto. O salário diário deveria ser pago na noite do mesmo dia e nunca deixado para a manhã seguinte (Lv 19.13; Dt 24.14ss.). Mas acredita-se que os servos contratados deveriam ter uma vida difícil (Jó 7.1ss.). Os empregadores nem sempre mantinham sua palavra, como no caso de Labão e Jacó (Gn 31.7). Os profetas denunciavam aqueles que retinham o salário ou que oprimiam o assalariado (Jr 22.13; Ml 3.5; cf. Tg 5.4).
O termo "salário" (galardão ou recompensa) é também utilizado de forma figurativa, como a compensação recebida por aqueles que trabalham na seara do Senhor JESUS CRISTO (que é composta por almas, João 4.36), e da morte como o salário do pecado (Rm 6.23).
Leon Morris, The Wages of Sin, Londres. Tyndale Press, 1954. N. B. B. - Vida Nova
DINHEIRO, AMOR AO - Do grego philarguria, lit, "o amor à prata". Paulo exorta os cristãos a estarem contentes com o que têm, porque, em primeiro lugar, não trouxemos nada para o mundo quando nascemos, e não levaremos nada quando partirmos dele (1 Tm 6.7ss.). Em segundo lugar, as riquezas trazem muitas tentações. O amor ao dinheiro é a raiz, ou causa, de todos os males. Este era o pecado que constantemente afligia o jovem príncipe rico, e que o afastou de CRISTO (Lc 18.23ss.). Judas Iscariotes vendeu seu Senhor por 30 moedas de prata (Mt 26.15). Barnabé, ao contrário, tendo terras vendeu-as, trouxe o dinheiro, e depositou-o aos pés dos apóstolos (At 4.37). Ele não deu à sua riqueza a possibilidade de tornar-se um laço para sua vida. As Escrituras não condenam a posse das riquezas, mas consideram o crente que as possui como um mordomo, e não simplesmente como uma pessoa abastada. Ele deve distribuir o que tem para a glória de DEUS, e com a devida consideração pelas necessidades dos outros, tanto crentes como não crentes (1 Tm 6.17-19;G16.10;Fp2.4).
Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
A raiz é a fonte de uma condição moral ou espiritual. “O amor do dinheiro é a raiz de todos os males” (l Tm 6.10), e “raiz que produza erva venenosa e amarga” produz o aviltamento da apostasia (Dt 29.18; Hb 12.15).
Riqueza no NT. O NT usa cerca de um quinto da quantia dos termos para riqueza usado no AT, e apenas um destes termos aparece mais de três vezes. A palavra TtXotrcoç, o termo usado na parábola do semeador, é usada figuradamente com mais frequência que no sentido literal. Segundo Coríntios 8.2 contrasta pobreza e riqueza. Emopía refere-se à riqueza garantida por meio da produção de santuários de prata de Diana (At 19.25). “prosperar”, é usada na saudação em 3 João 2.
Paulo, em 1 Coríntios 16.2, adverte o crente a contribuir para a igreja segundo a proporção de sua prosperidade. É usada em 1 Timóteo 6.17, onde o rico é estimulado a não depender da sua riqueza, mas de DEUS.
Teologia da riqueza. A Bíblia insiste por toda parte que DEUS é o Criador e que todas as coisas pertencem a ele. Somente ele é o Criador e o Distribuidor da riqueza. A riqueza é dom de DEUS. Em Deuteronômio 8.18 foi dito a Israel “Antes, te lembrará do Senhor, teu DEUS, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas”. O crente é apenas o administrador da riqueza de DEUS. Na o da parábola dos talentos, porém, DEUS insiste que ele deve ter um retomo de seu investimento. Em nenhuma parte na Escritura a riqueza é considerada como sendo pecaminosa em si. De fato, foi ordenado a Israel honrar a DEUS com seus bens (Pv 3.9), e o dízimo era uma parte integrante da adoração. Porém, a riqueza freqüentemente se tomava uma tentação e o salmista (SI 62.10) sabiamente aconselhou, “se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o coração”. A atitude de Jó para com a totalidade de vida se aplica igualmente bem a sua fase econômica “Nu saído ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó1.21). Nos tempos do NT, o dinheiro e a filosofia se tomaram os maiores obstáculos à adoração de DEUS. O perigo mortal do dinheiro é visto nas observações de CRISTO, “Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas!” (Mc 10.23); e as parábolas do rico insensato e do jovem rico enfatizam o mesmo tema. Para resumir, diz CRISTO, “Não podeis servir a DEUS e a Mamom” (Mt 6.24), e “onde estão o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lc 12.34). Os SANTOs do AT, por exemplo, Abraão, Davi e Jó eram homens de grandes riquezas, mas não há nenhum SANTO do NT com riqueza comparável. Embora CRISTO fosse o Senhor de toda a riqueza, ele achou apropriado passar pela vida sem riqueza, confiando-se à misericórdias dos seus amigos.
SAFIRA (Nome) (Do grego Xcc7t<j) eípa, do aramaico XTDü’, bonita), mulher de Ananias. Eles venderam uma parte da propriedade e fingiram trazer o dinheiro para os apóstolos. Por sua hipocrisia em fingir não ter retido nada do dinheiro para eles mesmos e por mentir ao ESPÍRITO SANTO, ambos morreram subitamente, num intervalo de três horas um do outro, aumentando o temor da igreja primitiva e de todos que ouviram (At 5.1-11).
CAMPO DE SANGUE (Atos 1.19; Mt 27.9). Interpretação em Atos 1.19 para Aceldama, também chamado campo do oleiro (provavelmente no Vale do Hinom Jr 18.2,3; 19.2), adquirido pelos sacerdotes do Templo (Mt 27.7-10), com o dinheiro da traição rejeitado por Judas, apesar de Lucas (At 1.18) dizer que na realidade o mesmo fora comprado pelo traidor. A compra foi o cumprimento das profecias de Jeremias (32.6-9) e Zacarias (11.12,13).
O fruto do ESPÍRITO SANTO produz domínio próprio que é necessário para vencer a cobiça. Os homens devem estar satisfeitos com a comida e o vestuário, pois “os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (l Tm 6.9,10).
Enciclopédia da Bíblia - VOLUME CINCO » Q—Z, Editora Cultura Cristã
Há uma excelente descrição da riqueza móvel de Tiro, em Eze. 27:12-25, descrição essa que também se aplica a Israel. O trecho de Apo. 18:11-13 provê outra excelente lista de riquezas, onde o único item que não aparece nas listas do Antigo Testamento é a seda. Contudo, alguns estudiosos debatem se Eze. 16:10 menciona ou não a seda. Nossa versão portuguesa a menciona, seguindo versões em outras línguas. Mas a seda chinesa só apareceu na Ásia Menor por volta do século I a.C. (ver Seda).
Plousios é termo grego empregado em I Timóteo 6:17, onde os ricos são exortados a dependerem de DEUS, e não de suas riquezas.
Inicie a aula desta semana fazendo a reflexão sobre o “valor” do dinheiro para o crente. Isso é importante, pois o crente precisa ter uma noção ampla acerca do “valor” que a Bíblia dá ao dinheiro. De modo geral, as Escrituras Sagradas mostram o lado positivo e negativo do dinheiro. Do lado positivo, as necessidades que o dinheiro pode suprir; do negativo, a avareza, a soberba e o egoísmo que o apego a ele pode promover. Conclua essa reflexão expondo o seguinte versículo: “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6.10).
“A prosperidade no Antigo Testamento está intimamente relacionada com o trabalho. A ideia de prosperar e enriquecer por outros meios que não seja o trabalho é completamente estranha à Escritura. Ainda no paraíso, coube como tarefa ao primeiro homem cuidar do jardim, vigiando-o e lavrando-o (Gn 2.5). A teologia do Antigo Testamento refuta a prática que transforma DEUS em uma espécie de gênio da lâmpada. O DEUS do Antigo Concerto faz prosperar, mas Ele o faz através do trabalho. O livro de Deuteronômio diz que o Senhor ‘é o que te dá força para adquirires poder’ (Dt 8.18). A palavra hebraica koach traduzida como ‘força’ nessa passagem significa vigor e força humana. A referência é claramente ao esforço humano como resultado do seu trabalho. Por outro lado, a palavra ‘poder’, traduzida do hebraico chayil, nessa mesma passagem mantém a ideia de eficiência, fartura e riqueza. A ideia aqui é que prosperidade e trabalho são como as duas faces de uma mesma moeda. Onde um está presente o outro também deve estar” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.22).
"A teologia da prosperidade [...] não passa de propaganda enganosa e distorção da graça de DEUS".
“VIVA DE ACORDO COM AS SUAS POSSIBILIDADES
O que seria necessário para que você fosse economicamente livre? A resposta óbvia é, naturalmente, viver sem dívidas. Igualmente óbvios são os obstáculos – reais e perceptíveis – que impedem que muitos de nós façamos isso. Quantas das seguintes frases você declararia, se fosse honesto a respeito de seus hábitos financeiros?
1. Controlar despesas é algo que consome muito tempo.
2. Eu não quero, realmente, modificar os meus hábitos.
3. Gosto de viver além das minhas possibilidades.
4. Usar cartão de crédito é mais fácil que controlar o orçamento.
5. Minha esposa e eu nos desentendemos quando tentamos controlar o nosso orçamento.
Embora o ensino básico do controle do orçamento esteja fora do intuito deste livro, há centenas de recursos disponíveis pela internet e em livrarias, que poderão lhe ajudar a vencer esses obstáculos comuns, criar e controlar um orçamento e manter intactos os seus relacionamentos.
A melhor maneira de ser financeiramente livre é comprometer-se com este princípio simples: não compre o que você não tem como pagar” (TOLER, Stan. Qualidade total de vida. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.66-67).
"[...] O cristão precisa comportar-se como cidadão dos céus no trato com o dinheiro. É mandamento bíblico que paguemos os impostos."
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
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