Escrita Lição 11, Maria, Mãe de JESUS, uma Serva Humilde, 2Tr17, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 11, Maria, Mãe de JESUS - uma Serva Humilde
2º Trimestre de 2017 - Título: o Caráter do Cristão - Moldado Pela Palavra de DEUS e Provado Como Ouro
Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato de Lima (Pr.Pres.ADPAR - Assembleia de DEUS em Parnamirim/RN)
Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454
 
 
TEXTO ÁUREO
"Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela." (Lc 1.38)
 

VERDADE PRÁTICA
Maria, mãe de JESUS, nos deixou um exemplo elevado de humildade e submissão à vontade de DEUS.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 1.46 Nazaré, cidade sem importância
Terça - 1 Co 1.27-29 DEUS usa as coisas sem importância
Quarta - Tg 4.6 DEUS "dá graça aos humildes"
Quinta - Sl 147.6 DEUS "eleva os humildes"
Sexta - Lc 1.45 Maria, a serva bem-aventurada
Sábado - Lc 1.28 Maria, a serva agraciada

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 1.46-49
46 - Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, 47 - e o meu espírito se alegra em DEUS, meu Salvador,  48 - porque atentou na humildade de sua serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada. 49 - Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e SANTO é o seu nome. 
 
Lc 1:26-56 (Comentario Biblico Moody)
A Anunciação à Maria. 1:26-56.
27. A uma virgem desposada com certo homem . . . cujo nome era José. A lei judaica considerava o compromisso do noivado tão válido quanto o casamento. O noivado era completado depois de negociações realizadas pelo representante do noivo e depois de pago o dote ao pai da moça. Depois de assumido o noivado, o noivo podia reclamar a noiva a qualquer momento. O aspecto legal do casamento estava incluído no compromisso de casamento; o casamento propriamente dito era apenas um reconhecimento do compromisso que já fora estabelecido. José tinha todo o direito de viajar com Maria a Belém. Da casa de Davi. Pelos direitos de adoção, considerado como filho de José, JESUS podia reclamar a herança real da casa de Davi.
28. Favorecida. A palavra pode ser traduzida para cheia de graça, mas refere-se a quem é o recipiente da graça e não a fonte da mesma.
29. Que significaria esta saudação. Ser escolhida dentre todas as outras mulheres para receber uma bênção era perturbador. Maria não entendeu por que ela fora escolhida para esta honra.
31. A quem chamarás pelo nome de JESUS. JESUS é a forma grega para o Josué hebreu, que significa Jeová é salvação. Compare a narrativa de Mateus da anunciação feita a José (Mt. 1:21).
32. O trono de Davi, seu pai. Os descendentes de Davi reinaram sobre Judá desde o Reino Unido até o Exílio numa dinastia ininterrupta. O anjo predisse que JESUS completaria essa sucessão.
33. Reinará para sempre sobre a casa de Jacó. Esse reino será tanto temporal quanto espiritual.
34. Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? A pergunta de Maria confirma a declaração de sua virgindade no versículo 27. José ainda não a tomara por mulher.
35. Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO. Em contraste com as lendas pagãs da antiguidade relacionadas com reputada descendência de deuses e homens, não houve nenhuma intervenção física. O ESPÍRITO SANTO, por meio de um ato criador no corpo de Maria, providenciou os meios físicos para a Encarnação.
36. Isabel, tua parenta. Se Maria e Isabel eram primas em primeiro grau, JESUS e João Batista eram em segundo grau.
38. Aqui está a serva do Senhor. A pronta aceitação de Maria demonstrou seu caráter devoto e obediente. Ela estava pronta para se arriscar a cair em desgraça e divórcio para cumprir a ordem de DEUS.
43. A mãe do meu Senhor. A saudação de Isabel mostra que ela estava pronta a reconhecer o Filho de Maria como o seu Senhor.
46. A minha alma engrandece ao Senhor. Os versículos de 46 a 56 são chamados O Magnificat, que tem origem na primeira palavra da tradução latina. Compare à oração de Ana (I Sm. 2:1-10).
47. DEUS, meu Salvador. Maria não era sem pecado; ela reconhecia a sua necessidade de um Salvador.
48. Serva (gr. doulê). Literalmente, uma escrava.
49. Porque . . . me fez grandes coisas. Melhor: fez grandes coisas em meu favor.
 
OBJETIVO GERAL
Apresentar Maria, mãe de JESUS, como exemplo de humildade e submissão à vontade de DEUS.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar o perfil de Maria, mãe de JESUS;
Explicar a elevada missão de Maria;
Apontar o papel de Maria no plano da salvação.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORPrezado professor, na lição de hoje estudaremos a respeito do caráter humilde e submisso de Maria, mãe de JESUS. Maria foi a escolhida, dentre tantas mulheres que aguardavam a promessa divina, para gerar, pelo ESPÍRITO SANTO, o Filho de DEUS. Maria ainda era uma menina quando foi chamada para tão nobre missão, porém ela se colocou submissa à vontade divina, mostrando o quanto confiava e amava ao Senhor. Ela não pensou o que poderia acontecer com sua reputação, mas se entregou totalmente aos planos do Pai. Maria não somente deu à luz o Salvador, como mãe esteve presente em todas as fases da vida do Filho.
 
PONTO CENTRAL - Maria, a mãe de JESUS, é um exemplo de caráter humilde e submisso.
 
Resumo da Lição 11, Maria, Mãe de JESUS - uma Serva Humilde
I - MARIA, A MÃE DE JESUS
1. Quem era Maria.
2. Suas qualidades e seu caráter.
a) Ela era virgem.
b) Ela era agraciada.
c) Tinha a presença do Senhor.
d) Ela era bendita entre as mulheres.
II - A ELEVADA MISSÃO DE MARIA
1. DEUS a escolheu para ser a mãe do Salvador.
2. O anúncio de que seria a mãe do Salvador.
3. Maria, mulher e mãe.
III - O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO
1. Maria deu à luz "a semente da mulher."
2. Maria não é redentora.
3. Maria não é mediadora.
a) Assunção de Maria.
b) Intercessão de Maria.
c) Suprema autoridade de Maria!
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Maria, dentre tantas mulheres em Israel, foi a escolhida para gerar o Filho de DEUS.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Embora ainda fosse uma menina, Maria recebeu da parte de DEUS uma elevada missão
SÍNTESE DO TÓPICO III - O papel de Maria no plano da salvação era de extrema grandeza.
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top 1Maria
"A maternidade é um privilégio doloroso. A jovem Maria, de Nazaré, teve o privilégio único de ser mãe do Filho de DEUS. Maria foi o único ser humano presente no nascimento de JESUS que também testemunhou sua morte. Ela o viu chegar, como seu bebê, e o viu morrer, como seu Salvador.
Maria achou que a visita inesperada de Gabriel foi desconcertante e assustadora, a princípio, mas o que ela ouviu a seguir foi a notícia mais espantosa: seu filho seria o Messias, o Salvador prometido de DEUS. Maria não duvidou da mensagem, mas perguntou como seria possível a gravidez. Gabriel lhe disse que o bebê seria Filho de DEUS. A resposta de Maria foi perfeita: 'Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra' (Lc 1.38). Mais adiante, seu cântico de alegria nos mostra como ela conhecia bem a DEUS, pois seus pensamentos se encheram de palavras do Antigo Testamento.
 (Bíblica Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1283)
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top 2"Maria tem dificuldade em entender o que o anjo lhe contou. Sendo virgem, ela não tem ideia de como ela pode ter um filho. Seu casamento não fora consumado fisicamente. Gabriel diz que o nascimento de JESUS será provocado pela vinda do ESPÍRITO SANTO sobre ela e pela sombra do poder de DEUS. Lucas tipicamente vincula o ESPÍRITO SANTO com o poder de DEUS. O verbo 'descer' (eperchomai, em Lucas 1.35) também é usado para se referir à promessa do ESPÍRITO que vem sobre os discípulos no Dia de Pentecostes (At 1.8). A sombra (episkiazo) diz respeito à presença de DEUS (cf. Êx 40.35) e nos faz lembrar da nuvem que deu sombra como sinal da presença divina na transfiguração (Lc 9.34). A presença poderosa de DEUS repousará sobre Maria, de modo que a criança que ela gerar será o Filho de DEUS. Concebido pelo ESPÍRITO SANTO, Ele será santo como alguém especialmente ungido pelo ESPÍRITO (Lc 4.1). A linguagem de Lucas é claramente trinitária: o Altíssimo, o Filho de DEUS e o ESPÍRITO SANTO.
Lucas não dá indicação exata de quando Maria concebeu JESUS; esse nascimento milagroso não tem paralelo. Pessoas como Abraão e Sara e Zacarias e Isabel, que estavam em idade avançada para gerarem filhos, receberam filhos por DEUS. O poder extraordinário de DEUS superou a esterilidade e idade avançada desses casais. Mas o nascimento de JESUS não se ajusta a esse padrão. No seu caso, DEUS não venceu a incapacidade dos pais terem filhos, mas a engravidou na ausência completa de um pai humano. O nascimento de CRISTO é um acontecimento dos últimos dias e introduz uma nova era que culminará no julgamento final e na salvação dos redimidos. A glória da vinda de DEUS em carne exigia um milagre como o nascimento virginal para indicar a coisa poderosa que DEUS estava fazendo por nossa salvação" (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Vol. I, 4.ed, Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 322).

PARA REFLETIR - A respeito de Maria, mãe de JESUS, uma serva humilde, responda:
Qual o valor da virgindade de Maria?
Era indispensável para o cumprimento da profecia de Isaías (7.14).
Que contraste se vê no nascimento de JESUS?Um Rei, nascendo numa manjedoura.
Por que Maria não pode ser "Mãe de DEUS"?Porque uma criatura não pode ser mãe do Criador.
Por que Maria não pode ser Intercessora?Por que só JESUS é mediador entre DEUS e os homens.
Por que Maria não tem autoridade suprema no céu?Porque só JESUS tem todo o poder no céu e na terra..
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 70, p41.
Livros -  Difícil Doutrina do Amor de DEUS, Por Amor a DEUS, Questões Cruciais do Novo Testamento
 
 
 
COMENTÁRIO RÁPIDO DO Pr. Henrique - Lição 11, Maria, Mãe de JESUS - uma Serva Humilde
INTRODUÇÃO
HUMILDADE DE MARIA
Maria era uma pessoa tão humilde. Sua exclamação, "Ele tem tido em conta para o estado humilde de Seu servo," expressou sua admiração e espanto que DEUS iria escolher para abençoá-la. Ela sabia que era uma pecadora, necessitado da misericórdia e da graça de DEUS. Longe de ver a si mesma como a exaltada rainha, quase divinizada no céu, pelo catolicismo romano que imagina que ela seja, Maria viu-se como um humilde serva (cf. v. 38). A palavra grega é doule , a forma feminina da palavra que significa que ela é pela primeira vez no Novo Testamento identificada por ela mesma como escrava, designação do Senhor, que se torna a norma para os santos (cf. 02:29 "escravo."; 1 Cor 7:22; Ef. 6:. 6; Apocalipse 1:1)
Dando mais uma prova da sua humildade, Maria manifestou espanto por que DEUS atentou para seu estado humilde. Socialmente, ela era uma garota comum habitando em uma aldeia da Galiléia insignificante (Nazaré), lugar desprezado por outros israelitas (cf. João 1:46). Maria foi, assim, mais importante do que a elite da sociedade da Judeia e de Jerusalém. Mesmo depois de se tornar a mãe do Messias, ela nunca se tornou proeminente. JESUS a tratou com respeito, mas deixou claro que ela não tinha nenhum direito especial sobre Ele (João 2: 4; 12 Matt: 46-50.). Nem a igreja primitiva a elevou a uma posição especial, ou conferiu honras especiais para ela. A única referência do Novo Testamento para ela após a cena na cruz (João 19: 25-27) foi como apenas mais um dos crentes reunidos em Jerusalém no Pentecostes (Atos 1:14), recebendo o batismo no ESPÍRITO SANTO como os demais quase 120 ali presentes. Esta jovem mulher comum estava noiva de um jovem muito comum. Embora José fosse da linhagem de Davi, ele era apenas um trabalhador comum, um carpinteiro. Foi porque eles viram sua família como nada mais do que simples, as pessoas comuns, que os moradores de Nazaré se ofenderam a com declarações de JESUS (Mat. 13: 54-57 - E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. JESUS, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles. Mateus 13:54-58)
Maria demonstrando um estado humilde quase não se envolveu mais do que apenas com sua posição na sociedade judaica; isso tinha a ver com seu caráter espiritual. Ela reconheceu que ela, como todos, era uma pecadora, necessitando como todos de um Salvador . Como todos os verdadeiros adoradores, Maria tinha uma visão sublime do Senhor e uma visão humilde de si mesma. Se ela foi, por DEUS, a mais exaltada das mulheres (1:42), ela, ao mesmo tempo foi a mais humilde das mulheres (cf. Lc 14:11). É esta humildade que DEUS exige e abençoa (cf. Tg 4: 6). Em Isaías 57:15 DEUS disse: "Assim diz o Alto e exaltado que vive para sempre, cujo nome é santo," eu moro em um lugar alto e santo, e também com o contrito e humilde de espírito, a fim de reavivar o espírito dos humildes e para vivificar o coração dos contritos. "Então Maria demonstrou a atitude correta em adoração. Ela era alegre e agradecida por causa da misericórdia de DEUS para com ela. Sua humilde consciência de sua completa indignidade e maravilhosa graça de DEUS produziu seu louvor e adoração a partir de seu coração grato. Comentário Bíblico - John Macarthur - NT - O decreto divino a Maria (Lucas 1: 26-33)
I - MARIA, A MÃE DE JESUS
Não mãe de DEUS - Mãe de JESUS, homem.
1. Quem era Maria.
O nome de Maria, muito provavelmente foi-lhe dado em homenagem à sua ancestral Miriã, irmã de Arão e Moisés, já que Maria era descendente de Arão. Seu nome está em grego, Maria, mas em Hebraico é Miriã. Vem de Mariam.
Não existe genealogia de Maria na Bíblia.
Maria era prima de Isabel, esposa de Zacarias, sacerdote, portanto Maria era descendente de Arão, da tribo de Levi.
Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. Lucas 1.5. (Isabel era Prima de Maria)
E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; 37Porque para DEUS nada é impossível. Lucas 1.36,37.
JESUS é filho adotivo de José, o que o torna descendente legal de Davi, portanto poderá ser rei no milênio.
Para ser sacerdote tem que pertencer à tribo de Levi e para ser sumo sacerdote tem que ser descendente de Arão. JESUS é descendente natural por parte de mãe de Arão. No milênio então será Sumo sacerdote e ao mesmo tempo rei.
Genealogia na bíblia, no Novo Testamento é de JESUS passando por José. Qual José? O marido de Maria.
MARIA - MIRIÂ (DICIONÁRIO DE NOMES)
Grego: Maria - Hebraico: rebelião
MARIA - (Dicionário dos léxicos originais - Strong em Português) - Μαρια - Maria ou Μαριαμ - Mariam - de origem hebraica  מרים - Maria = “sua rebelião”
Maria, mãe de JESUS.
 
 
 
2. Suas qualidades e seu caráter.
Maria foi escolhida soberanamente por DEUS por ter as características necessárias para se cumprir as profecias registradas na Palavra de DEUS a respeito do nascimento do Messias que havia de nascer para salvar os homens de seus pecados. Cremos que estas características dependeram tanto do plano executado por DEUS na vida de Maria como que de Maria ser obediente a DEUS e ser uma jovem de oração e estudo da Palavra de DEUS, tendo uma vida consagrada a DEUS.
Características de Maria
a) Ela era virgem.
DEUS enviou seu mensageiro especial - o anjo Gabriel - para uma missão especial e de suma importância - A cidade era Nazaré, insignificante perante os judeus - A mensagem era para uma virgem, cujo nome era "Maria" (Lc 1.26,27). Havia uma profecia a ser cumprida, na hora certa, no dia certo, na plenitude dos tempos.
Isaías 7.14 Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
A virgindade física da escolhida era imprescindível. Maria estava comprometida em casamento com José. Estava esperando o dia da confirmação final com a cerimônia de casamento propriamente dito. Assim permanecia virgem e José só teria relações sexuais com ela após JESUS nascer, consumando assim a parte natural instituída por DEUS.
JESUS foi concebido por obra e graça do ESPÍRITO SANTO. Não teve nenhum contato físico de Maria com algum, homem ou intervenção humana para que JESUS nascesse. Sara e Isabel, prima de Maria eram estéreis e também idosas; Rebeca, Raquel e Ana eram estéreis, todas receberam o milagre de DEUS e tiveram seus filhos, mas Maria era Virgem, o milagre dos milagres aconteceu. Maria concebeu e deu a luz JESUS, o filho de DEUS. JESUS não nasceu com a semente do pecado herdada de Adão como todos nascemos no mundo.
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o SANTO, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS. Lucas 1:35
A virgindade de uma moça cristã é apreciada por DEUS e um rapaz que assim também procede será reconhecido por DEUS como prudente e santo.
 
Mas o que a Bíblia diz sobre o sexo:
1. DEUS é a favor do sexo. Ele o criou puro, limpo, bonito e deseja que suas criaturas o desfrutem plenamente no casamento.
2. O propósito do sexo é:
A. Procriação - a extensão do amor dos pais na concepção dos filhos.
B. Comunicação - unidade conjugal.
C. Recreação - o prazer conjugal.
3. DEUS planejou o sexo para o casamento. Confira em Gn 1:28 Hb 13.4 ; 1 Ts 4. 3-8 ; 1 Co 6. 12-20.
"Então DEUS os abençoou e lhes disse: Sede fecundos e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra."( Gn 1:28)
"Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, DEUS os julgará." (Hb 13:4)
"Porque esta é a vontade de DEUS, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu próprio corpo em santidade e honra, não com desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a DEUS; e que, nesta matéria, ninguém iluda ou defraude nisso o seu irmão, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
Porque DEUS não nos chamou para a impureza, mas para a santificação.
 Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao homem, mas sim a DEUS, que vos dá o seu ESPÍRITO SANTO. "( I Ts 4. 3- 8).

b) Ela era agraciada.
"E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada [...]" (Lc 1.28a).
A graça estaria no ventre de Maria e não em si mesma. O que tem a graça em si mesmo estaria em seu interior e ela deveria recebê-lo e pedir para que ELE a abençoasse. Maria estava sendo honrada por DEUS, ou "muito favorecida". Dentre uma multidão de mulheres israelitas, Maria estava sendo escolhida para ser a mãe de seu próprio salvador e Senhor.
Assim, nós também transportamos a graça de DEUS que mora em nós, somos o templo de DEUS na Terra, morada de DEUS, Transportamos o ESPÍRITO SANTO em nós. Que graça!
Se alguém destruir o templo de DEUS, DEUS o destruirá; porque o templo de DEUS, que sois vós, é santo. 1 Coríntios 3:17E que consenso tem o templo de DEUS com os ídolos? Porque vós sois o templo do DEUS vivente, como DEUS disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS e eles serão o meu povo. 2 Coríntios 6:16
Não sabeis vós que sois o templo de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós? 1 Coríntios 3:16
 
1.28 AGRACIADA. Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de JESUS. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos dirigir-lhe orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulos especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da nossa adoração. (1) Maria foi escolhida por DEUS porque ela achou graça diante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a DEUS, que Ele a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21). (2) A bênção de Maria, por ter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e sofrimento (ver 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nesta vida, a chamada de DEUS sempre envolve bênção e sofrimento, alegria e tristeza, sucesso e desilusão.
 
c) Tinha a presença do Senhor.
"o Senhor é contigo" (Lc 1.28). DEUS estava com ela e agora estaria nela também. Que maravilha ser unido assim a DEUS. Sua presença a acompanharia pelo resto de sua vida, embora isto lhe traria dissabores e sofrimento, valeria a pena por ser um dia moradora das mansões celestiais com seu filho amado.
O mesmo acontece conosco - O ESPÍRITO SANTO está ao mesmo tempo conosco e ao mesmo tempo dentro de nós. Somos um mesmo espírito com ELE.
O ESPÍRITO de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. João 14:17 (destaque nosso)
Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito com ele. 1 Coríntios 6:17
 
d) Ela era bendita entre as mulheres.
"[...] bendita és tu entre as mulheres" (Lc 1.28). Bendita quer dizer bem falada, bem quista, bem amada, bém  abençoada, bem feliz. Maria seria reconhecida por todos como a mulher mais abençoada do mundo, amais privilegiada do mundo.
É assim que a vemos? Pois é assim que DEUS a viu.
 
PARA SER ESCOLHIDA MARIA precisava preencher certos requisitos também. Não era apenas ser escolhida. Precisava ser virgem. Precisava ser desposada com um Judeu da família de Davi. Precisava ser temente a DEUS - Precisava se colocar a disposição de DEUS - Precisava ser pessoa de oração para reconhecer um anjo - Precisava ser jovem que estudava a Bíblia de então para compreender sua função. E precisava ser de da Galileia, pois a profecia dizia que seria chamado Nazareno. O texto de Mateus diz: “E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.” Não sabemos a qual oráculo profético Mateus se refere. Alguns pensam em Isaías 11:1 onde o profeta usa “neçer” (rebento), ou em Isaías 42:6 e 49:8, onde é utilizado o vocábulo “naçar” (guardar), do qual deriva “naçur” (o resto).
A doutrina da virgindade e concepção de Maria por um milagre de DEUS não pode ser questionada. Sara, Raquel, Rebeca, Ana, Isabel, Maria conceberam devido a um milagre de DEUS. Elas eram estéreis e duas eram muito idosas para terem filhos - não podiam ter filhos, mas Maria, nem relação sexual teve e nem qualquer intervenção humana aconteceu. JESUS tinha que nascer sem a semente maligna de Adão.
 
II - A ELEVADA MISSÃO DE MARIA
Uma difícil missão de mãe e acima de tudo, mãe do salvador JESUS CRISTO.
 
1. DEUS a escolheu para ser a mãe do Salvador.
"Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de DEUS, e eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de JESUS [...] (Lc 1.30,31).
Maria temeu por sua vida, afinal estava diante de uma aparição majestosa de um anjo de DEUS. Quando temos um encontro com DEUS ou um de seus mensageiros a primeira coisa que fazemos é uma introspecção - reflexão que a pessoa faz sobre o que ocorre no seu íntimo, sobre suas experiências, pecados, atitudes, pensamentos, sentimentos. Ai se descobre que se está em falta e que pode morrer e ser condenado.
Por isso o anjo disse - Não temas. Maria assim se sentiu mais tranquila e pode continuar ouvindo o anjo.
Você já teve um encontro assim? Sabia que é possível tê-lo? Ore sempre, jejue, medite na Palavra de DEUS. Deseje ouvir DEUS lhe falar pessoalmente. Um dia poderá ter um encontro real com DEUS antes mesmo do arrebatamento. Paulo assim o buscou e assim o obteve. Tiago diz que Elias era homem sujeito às mesma paixões que nós e mandou a chuva parar e ela parou.
Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo, Atos 27:23
E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo. 1 Coríntios 15:8
E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales; Atos 18.9
 
2. O anúncio de que seria a mãe do Salvador.
Maria se preocupou com a maneira como ficaria grávida. Pode ter pensado se teria que ter sexo com aquele anjo, ou se deveria ter relação sexual com José imediatamente. Pode ter tudo isso passado por sua mente em instante. Deveria quebrar seu voto de castidade? DEUS exigiria dela algo contrário à sua Palavra? Não. O anjo esclareceu que a virtude do  ESPÍRITO SANTO a cobriria e não haveria nenhum contato físico, mas espiritual. Glória a DEUS!
Restava então a Maria conceder ou não a DEUS sua oferta de amor e graça. Maria decidiu se submeter à vontade de DEUS.
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. Lucas 1:35
"Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela" (Lc 1.38).
Está você também disposto a se entregar totalmente a DEUS? Para ser usado em sua obra como ELE deseja? Seja voluntário, esteja no lugar certo, na hora certa e DEUS vai usá-lo também.
Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías 6:8
 
COMO VAI FICAR GRÁVIDA? FILHO DE QUEM? SEMENTE DE DEUS
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o SANTO, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS. Lucas 1:35 - (Como em Gênesis 1: 2 - "e o ESPÍRITO de DEUS pairava sobre a face das águas").
Quando o anjo fala, a palavra é semente (como na parábola do semeador), A Palavra que o anjo diz é a semente que gera no ventre de Maria um filho, pelo poder do ESPÍRITO SANTO que gera ali uma vida. Maria ó precisava consentir e isso foi o que ela fez. DEUS não a obrigaria a aceitar ser mãe do salvador. Por isso o anjo é enviado para ter o consentimento de Maria.
“Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Is 7.14).
JESUS NÃO NASCE COM A SEMENTE DE ADÂO - NÃO TEM A PARTICIPAÇÂO DE HOMEM E SUA SEMENTE PECADORA HERDADA DE ADÃO.
 
3. Maria, mulher e mãe.
Maria não foi apenas uma mulher em meio a uma sociedade machista e com valores distorcidos, mas uma mãe exemplar que cuidou e educou seu filho dentro da mais distinta educação religiosa que poderia dispensar a seu filho naqueles dias. Sendo de descendência levítica, família sacerdotal, com certeza conhecia muito bem as escrituras, pois seus ancestrais foram designados como instrutores do povo concernente ao ensino da lei de DEUS. Maria demonstrou saber muito bem as escrituras quando louvou a DEUS na casa de sua prima Isabel, também descendente de Arão.
Maria passou por muitos desafios para cumprir sua missão de mãe de JESUS. Com nove meses de gravidez teve que se deslocar de Nazaré a Belém, viagem de cerca de 145 Km, para alistar-se com o esposo num alistamento decretado por César Augusto, imperador de Roma (Lc 2.1-5).
E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. Lucas 2:1-6
Viu seu filho nascendo em uma manjedoura porque não havia lugar para eles na estalagem (imagine ver DEUS nascendo numa manjedoura - é uma confusão para qualquer cabeça).
Maria educou JESUS em seus primeiros passos como homem, na Terra. levou-o para ser circuncidado (Lc 2.21); depois, levou-o para ser apresentado no Templo (Lc 2.22,23Lv 12.4). Periodicamente o levavam para a festa da Páscoa (Lc 2.40,41). Quando JESUS tinha doze anos sentiu falta de seu filho em uma viagem a Jerusalém e passou três dias o procurando por toda parte, tendo o encontrado no templo, na casa de DEUS onde deveria ter procurado primeiro. Durante o ministério de JESUS apenas esteve presente em Caná da Galiléia onde JESUS iniciou seus sinais e maravilhas. Depois vemos que o procura assustada com as notícias que lhe chegavam.
Marcos 3:20-34 Depois entrou numa casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal modo que nem podiam comer. Quando os seus ouviram isso, saíram para o prender; porque diziam: Ele está fora de si. ...Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo. E a multidão estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora e te procuram. Respondeu-lhes Jesus, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos!? E olhando em redor para os que estavam sentados à roda de si, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos!
Maria viu seu filho a caminho do calvário, Maria viu seu filho morrer na cruz, Maria segurou seu filho morto em seus braços. "Maria soube comportar-se como verdadeira mãe".
Você tem se preocupado com o ESPÍRITO SANTO em seu interior? O que ELE ouve, o que ELE vê, o que ELE sente? O que ELE lhe fala? Uma pessoa mora dentro de você - fale com ELE.
 
III - O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO
 
MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por serem anti-bíblicos levaram séculos para serem "assimilados" – Veja como são introduzidos gradativamente:
 
 Dogmas
(ou Decisões sem apelos de leigos).
 Observações sobre suas decisões.
No Concílio de Éfeso, ano 431
Declararam Maria como Mãe de DEUS.
 No Concílio de Latrão, ano 469.
Determinaram que Maria não teve outros filhos.
No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia)
 
A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio! Com esse estratagema conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa Adriano I.
O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo papa Pio IX,
Por conta própria e sem consultar nenhum Concílio! – Esse papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da Imprensa!
Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando a cristandade perplexa! –
Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria !"Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Céus, mãe de todas as graças”.Há entre eles quem deseje uma posição de Maria na Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum invocat!
Imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450
Para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!...
"Salve Rainha" no ano 1221
O Catolicismo incentiva a devoção à Maria para sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..."
"Congregação Mariana" em 1563
Instituída pelo jesuíta João Leunis
Em 5 de março de 1967 na Capela Sixtina
"Vamos a Maria, através dela chegaremos a JESUS!"
A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317
e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34 , sugere Maria como Mediadora.
O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854.
Santa Maria, mãe de JESUS, foi concebida sem pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105. As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos.
pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II
Lê-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira".
Erdos\Estudos\SolaScripturaTT\Seitas\Romanismo\CatolicismoRomano-Aislan.htm
 
 
1. Maria deu à luz "a semente da mulher."
Diante da condenação humana devido ao pecado de Adão DEUS declara seu plano redentivo para a humanidade e isso se realiza agora com DEUS usando Maria sendo a mãe da semente de DEUS que tiraria o pecado do mundo.  "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3.15).
 
Essa declaração divina é considerada o "protoevangelho" de DEUS. Diz Paulo: "mas, vindo a plenitude dos tempos, DEUS enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (Gl 4.4,5).
 
2. Maria não é redentora.
Nos ensinos do Novo Testamento não existe nenhuma base para considerar Maria como redentora, ou mediadora entre JESUS e os homens. Este posicionamento é perigoso, pois a Bíblia diz que não devemos ir além do que está escrito (1 Co 4.6). O ensino de que Maria é redentora e mediadora provém do dogma, estabelecido no Concílio de Éfeso, realizado em 431 d.C. Naquele Concílio, chegaram à conclusão de que Maria era Mãe de DEUS, pois JESUS era DEUS. Tal conclusão fere a revelação bíblica por várias razões. DEUS é eterno, o Criador. Uma criatura não pode ser sua mãe. Isso é pecado da mariolatria, o que não condiz com o caráter humilde, submisso e santo da mãe de JESUS (Lc 1.38). Na verdade, Maria era mãe do Filho de DEUS encarnado, Verdadeiro DEUS e Verdadeiro Homem.
 
MÃE DE DEUS (Dicionário Teológico)
- Título que Maria, mãe de JESUS, recebeu no Concílio de Éfeso, em 431. Contra a iniciativa, levantou-se Nestório, patriarca de Constantinopla. Jamais a Bíblia referiu-se a Maria como mãe de DEUS; ela é mostrada sempre como mãe de JESUS (Jo 2.1Ats 1.14).
A Igreja Romana atribui-lhe ainda este outro epíteto: Mater Creatoris, Mãe do Criador.
MARIOLATRIA (Dicionário Teológico)
- Literalmente, culto á Maria mãe de JESUS.
MAGNIFICAT (Dicionário Teológico)
- Palavra latina que identifica o cântico com o qual Maria louva a DEUS por tê-la escolhida como mãe do Messias (Lc 1.46-55). Eis a frase toda: Magnificai anima mea Dominum.
MARIOLOGIA (Dicionário Teológico)
- Conjunto de crenças, dogmas e tradições a respeito de Maria. A mariologia pode ser definida também como o estudo sistemático sobre a mãe de JESUS, em torno da qual há toda uma teologia desenvolvida pela Igreja Católica.
 
3. Maria não é mediadora.
Na Bíblia só há respaldo para um mediador entre DEUS e os homens.
JESUS disse: "Ao Senhor, teu DEUS, adorarás e só a ele servirás" (Mt 4.10).
1Timóteo 2.5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6
 
Abaixo algumas heresias a respeito do culto a Maria.
a) Assunção de Maria.
O Papa Pio XII, em sua bula Munificentíssimo DEUS (de 1º de novembro de 1950) diz que Maria "... foi levada de corpo e alma para a glória do céu". Na verdade, Maria foi sepultada e, agora, aguarda a ressurreição, no arrebatamento da igreja.
b) Intercessão de Maria.
O Papa Pio XII, em sua bula Munificentíssimo DEUS (de 1º de novembro de 1950) diz que Maria "... foi levada de corpo e alma para a glória do céu". Na verdade, Maria foi sepultada e, agora, aguarda a ressurreição, no arrebatamento da igreja.
c) Suprema autoridade de Maria!
Que absurdo! A Bíblia diz claramente: "Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem" (1 Tm 2.5). "... o qual está à direita de DEUS, e também intercede por nós" (Rm 8.34). Só JESUS pode interceder por nós diante de DEUS, porquanto por nós Ele morreu na cruz.
c) Suprema autoridade de Maria!
Um ensino como esse jamais honra Maria, a Mãe de JESUS como Homem. Só pode ser de origem maligna para confundir as mentes incautas, levando-as à mariolatria. JESUS disse que todo o poder lhe foi dado no céu e na terra (Mt 28.18).
 
CONCLUSÃO
HUMILDADE DE MARIA
Maria era uma pessoa tão humilde. Sua exclamação, "Ele tem tido em conta para o estado humilde de Seu servo," expressou sua admiração e espanto que DEUS iria escolher para abençoá-la. Ela sabia que era uma pecadora, necessitado da misericórdia e da graça de DEUS. Longe de ver a si mesma como a exaltada rainha, quase divinizada no céu, pelo catolicismo romano que imagina que ela seja, Maria viu-se como um humilde serva (cf. v. 38). A palavra grega é doule , a forma feminina da palavra que significa que ela é pela primeira vez no Novo Testamento identificada por ela mesma como escrava, designação do Senhor, que se torna a norma para os santos (cf. 02:29 "escravo."; 1 Cor 7:22; Ef. 6:. 6; Apocalipse 1:1)
Dando mais uma prova da sua humildade, Maria manifestou espanto por que DEUS atentou para seu estado humilde. Socialmente, ela era uma garota comum habitando em uma aldeia da Galiléia insignificante (Nazaré), lugar desprezado por outros israelitas (cf. João 1:46). Maria foi, assim, mais importante do que a elite da sociedade da Judeia e de Jerusalém. Mesmo depois de se tornar a mãe do Messias, ela nunca se tornou proeminente. JESUS a tratou com respeito, mas deixou claro que ela não tinha nenhum direito especial sobre Ele (João 2: 4; 12 Matt: 46-50.). Nem a igreja primitiva a elevou a uma posição especial, ou conferiu honras especiais para ela. A única referência do Novo Testamento para ela após a cena na cruz (João 19: 25-27) foi como apenas mais um dos crentes reunidos em Jerusalém no Pentecostes (Atos 1:14), recebendo o batismo no ESPÍRITO SANTO como os demais quase 120 ali presentes. Esta jovem mulher comum estava noiva de um jovem muito comum. Embora José fosse da linhagem de Davi, ele era apenas um trabalhador comum, um carpinteiro. Foi porque eles viram sua família como nada mais do que simples, as pessoas comuns, que os moradores de Nazaré se ofenderam a com declarações de JESUS (Mat. 13: 54-57 - E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. JESUS, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles. Mateus 13:54-58)
Maria demonstrando um estado humilde quase não se envolveu mais do que apenas com sua posição na sociedade judaica; isso tinha a ver com seu caráter espiritual. Ela reconheceu que ela, como todos, era uma pecadora, necessitando como todos de um Salvador . Como todos os verdadeiros adoradores, Maria tinha uma visão sublime do Senhor e uma visão humilde de si mesma. Se ela foi, por DEUS, a mais exaltada das mulheres (1:42), ela, ao mesmo tempo foi a mais humilde das mulheres (cf. Lc 14:11). É esta humildade que DEUS exige e abençoa (cf. Tg 4: 6). Em Isaías 57:15 DEUS disse: "Assim diz o Alto e exaltado que vive para sempre, cujo nome é santo," eu moro em um lugar alto e santo, e também com o contrito e humilde de espírito, a fim de reavivar o espírito dos humildes e para vivificar o coração dos contritos. "Então Maria demonstrou a atitude correta em adoração. Ela era alegre e agradecida por causa da misericórdia de DEUS para com ela. Sua humilde consciência de sua completa indignidade e maravilhosa graça de DEUS produziu seu louvor e adoração a partir de seu coração grato. Comentário Bíblico - John Macarthur - NT - O decreto divino a Maria (Lucas 1: 26-33)

JESUS disse que todo o poder lhe foi dado no céu e na terra (Mt 28.18).
"Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem" (1 Tm 2.5). "...
 
 
DIVERSOS ESTUDOS SOBRE O TEMA EM VÁRIOS LIVROS
 
IRMÃOS DE JESUS (Dicionário Almeida)
Os irmãos de JESUS por parte de mãe, filhos de José e Maria (Mt 13.55-56). Eles passaram a crer em JESUS depois de sua ascensão (Jo 7.1-5; At 1.14).
Mateus 13.55 Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? 56 E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?
João 7.3 Seus irmãos disseram-lhe: Parte daqui e vai para a Judéia, a fim de que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
Atos 1.14 Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de JESUS, e os irmãos dele.
João 2.12 “Depois disso, desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos e seus discípulos, e ali ficaram apenas alguns dias”.
1 Coríntios 9.5 “Não temos o direito de levar conosco, nas viagens, uma mulher cristã, como os outros apóstolos e os irmãos do Senhor e Cefas?”
“Em seguida, após três anos, subi a Jerusalém para avistar-me com Cefas e fiquei com ele quinze dias.Não vi nenhum apóstolo, mas somente Tiago, o irmão do Senhor. Isto vos escrevo e vos asseguro diante de DEUS que não minto” (Gálatas 1.18-20).
Adelphos – Usada 343 vezes para designar pessoas que têm em comum pai e mãe, ou apenas pai ou mãe; indicar duas pessoas que têm um ancestral comum ou que faz parte do mesmo povo, ou membros da mesma religião. Com essa palavra são nomeados os irmãos de JESUS (Mt 12.46-4813.55; Mc 6.3; Jo 2.12; 7.3,5,10; At 1.14; 1 Co 9.5; Gl 1.19; Jd 1).
 
Por que JESUS nasceu em Belém?A explicação tradicional é que houve um censo e, como José era da família do rei Davi, precisou ir até a cidade onde aquele rei tinha nascido, Belém, para cumprir formalidades legais. Na verdade, essa não foi a causa e sim o meio que DEUS usou para que JESUS nascesse naquela cidade. Tanto é assim, que já havia uma profecia muito antiga, feita cerca de 700 anos antes por Miqueias 5:2, dizendo que dela viria o Messias:
"E tu, Belém Efrata, pequena demais... de ti sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade."
JESUS ficou conhecido como "Nazareno", pois embora tenha nascido em Belém, foi criado em Nazaré, pequena vila da província romana da Galileia. Por isso também era chamado de "Galileu".
JESUS, o Nazareno
Segundo minha contagem, JESUS é chamado de “Nazareno” pelo menos 18 vezes no Novo Testamento. Ele era conhecido como “JESUS de Nazaré”, pois tinha vivido ali por muitos anos. Quando morreu na cruz, sobre Sua cabeça estava afixada uma placa que dizia: “Este é JESUS de Nazaré, o Rei dos judeus”. O nome “Nazaré” origina-se da raiz hebraica “nezer”, que significa “broto”, “renovo” ou “ramo”.
Para não se submeter ao domínio do filho cruel de Herodes, José foi viver na Galileia na cidade de Nazaré (depois de voltar do Egito), que estava subordinada a outro governante: “Tendo Herodes morrido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino. Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel. Tendo, porém, ouvido que Arquelau reinava na Judeia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá; e, por divina advertência prevenida em sonho, retirou-se para as regiões da Galileia. E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno” (Mt 2.19-23).
 
 
Dicionário Bíblico Wycliffe - MARIA
O nome Maria é encontrado no NT, e é a forma grega do nome hebraico Miriã. Na versão LXX, o nome da irmã de Moisés aparece como Mariam (veja Miriã).
1. Maria, a mãe do Senhor JESUS.
Referências bíblicas. A primeira referência à mãe do Messias está no protevangeliuni, em Gênesis 3.15, indicando que o destruidor de Satanás seria a semente de uma “mulher". Isaías 7.14 foi interpretado por Mateus (Mt 1.22,23) como uma profecia de que o nascimento messiânico viria de uma virgem. A encarnação (q.v.) de DEUS, através de um nascimento virginal, foi prometida à casa de Davi como um sinal miraculoso. O cumprimento dessa profecia aconteceu na vida de Maria de Nazaré, uma virgem prometida em matrimônio a um carpinteiro chamado José (Lc 1.26,27). Embora tenha se assombrado quando o anjo lhe anunciou que ficaria grávida antes de conhecer o esposo José, ela aceitou essa assustadora dignidade com humildade (Lc 1.38). A genealogia real de Maria está descrita em Lucas Í3.23ss.), Suas raras aparições durante a vida de seu Filho revelam a bondade e também a sua imperfeição quando deixou de compreender os atos de seu Filho de 12 anos (Lc 2.41ss.). Mais tarde, ela se apoiou na autoridade e julgamento do Senhor JESUS (Jo 2.3) quando Ele expressou uma terna censura pela sua arrogância (2.4), mas foi amorosamente recomendada ao apóstolo Joâo pelo Senhor JESUS CRISTO (Jo 19.25-27) em meio ao seu sofrimento. Por último, é mencionada ao juntar- se aos discípulos para aguardar a vinda do ESPÍRITO SANTO (Act 1.14).
Tradição eclesiástica. Embora a narrativa bíblica seja tão reservada como a própria Maria, a mariologia eclesiástica pode ser apenas tecnicamente distinguida da mario- latria. Por outro lado, os primeiros ensinamentos cristãos sobre Mana começaram com a preocupação sobre a glória de seu Filho e, através de todo o seu desenvolvimento tradicional, eles incidentalmente enalteceram a divindade de CRISTO.
(1) Gr. Theotokos. Quando no século IV d.C. Nestório se afastou da ortodoxia do Concílio de Nicéia, e desejou negar a divindade de CRISTO na encarnação, ele insistiu em chamar Maria de Christotokos (portadora de CRISTO), e não de Theotokos (portadora de DEUS). Cirilo de Alexandria e outros ortodoxos reconheceram que Maria concebeu somente a humanidade de seu filho, mas (como a encarnação aconteceu ao mesmo tempo) carregava o DEUS-homem e era, portanto, Theotokos.
(2) Gr. Aeiparthenos. Como a doutrina ortodoxa do theotokos estava claramente estabelecida, começaram a fazer algumas deduções. Como Maria era a ‘1mãe de DEUS”, no melhor sentido dessa expressão, começaram a perceber que seria uma incongruência se ela tivesse, Subseqüentemente, filhos comuns através de gerações comuns. Como resultado dessa inclinação manique- ísta de pensamento, ela foi declarada aeiparthenos (sempre virgem) e os outros filhos (os adelphoi, ou irmãos de Mateus 13.55,56) foram forçosamente entendidos como “primos” de JESUS.
(3) Concepção imaculada e impecabilidade. Parecia necessário que Maria permanecesse virgem e imaculada, não somente antes da encarnação como também depois dela. Isso devia começar com sua impecabilidade desde o nascimento, o que deu razão ao desenvolvimento da doutrina da imaculada conceição. Embora Duns Scotus tivesse argumentado no século XI n a favor dessa doutrina, Tomás de Aquino e os dominicanos, por diferentes razões, se opuseram a ela. CRISTO, diziam eles, não podia ser o Salvador do mundo, inclusive de Maria, se ela não tivesse pecado e se não tivesse necessidade de salvação. Mas no século XVI essas objeções foram superadas e o dogma foi oficialmente promulgado. Por alguma razão, ou falta dela, nunca pareceu necessário à Igreja Romana discutir a impecabilidade dos pais de Maria. Entretanto, se era necessário que Maria permanecesse imaculada para que CRISTO não fosse contaminado, por que o mesmo não seria verdadeiro em relação aos pais dela?
(4) Ascensão de seu corpo. A tradição sobre a ascensão do corpo de Maria tem sido conhecida desde os primeiros tempos da igreja. Na verdade, existem duas tradições, uma a favor da ascensão depois da morte e outra a favor da ascensão em vida. Mas foi somente depois que a imaculada conceição, a virgindade perpétua e a perfeita impecabilidade foram definidas é que a Igreja Católica Romana proclamou o dogma sobre a morte de Maria. Mas também nao ficou claro na bula do Papa Pio XII, Mtmiftcentissiinus DEUS (de Io de novembro de 1950) se acreditavam que ela havia morrido antes da sua ascensão, embora as implicações das seguintes palavras pareçam falar a seu favor: quando o curso de sua vida terrena terminou, (ela) foi levada de corpo e alma para a glória do céu”. (51 Co-redentora. Depois de desenvolver uma completa mariologia de sua vida e caráter, a Igreja Romana defmiu no Vaticano II o papel de Maria nos acontecimentos da salvação, sua relação com a igreja e sua veneração. De acordo com o Concílio do Vaticano, Maria “supera de longe todas as criaturas” e é “um membro proeminente e singular da igreja" e “mãe dos homens, particularmente dos fiéis” (VIII, 53-54). Pot ter aceitado o nascimento divino através de seu corpo, e por ser “cheia de graça e verdade” ela “contribuiu para a vida” assim como Eva “contribuiu para a morte” (p. 57). Sua vida foi interpretada como totalmente imaculada. A censura de CRISTO foi entendida como um cumprimento - querendo dizer que aqueles que fazem a vontade de DEUS são como a mãe de CRISTO, como “aqueles que ouviram e guardaram a Palavra de DEUS, como ela mesma estava fielmente fazendo” (cf. Lc 2.19,51).
Em seguida, vem a exposição sistemática da mediação de Maria. Primeiramente, o conselho adota uma evangélica insistência sobre a exclusiva mediação de CRISTO a fim de que “toda influência salvadora da abençoada virgem sobre os homens se origine do prazer divino e da superabundância de méritos de CRISTO”. Sua própria '"influência salvadora" aparece na sua cooperação com CRISTO na terra, e na continuação, no céu, de sua intercessão pelos homens. Portanto, ela é invocada como “advogada, auxiliadora, ajudante e mediadora, Entretanto, deve ser entendido que essas atribuições não eliminam, nem acrescentam nada, à eficácia de CRISTO como o único Mediador” (p. 62). Outros também participam de uma múltipla cooperação. “A própria Igreja se torna a virgem esposa de CRISTO, imitando sua virgem mãe” (p. 64).
Observamos que o termo “mediadora” foi usado apesar da oposição feita pelo conselho, e que foram necessários muitos esforços para indicar que esse temo não significa o que aparenta ensinar. Insistiram que CRISTO é o único Mediador, embora Maria também seja mediadora. Não ficou claro porque Roma, caso quisesse ensinaT que existe apenas um mediador entre DEUS e o homem, não tenha evitado deliberadamente usar a expressão “mediadora” ao invés de, obstinada- mente, apesar da oposição interna e independente do conselho, aplicá-la a Maria.
Mariolatria. Em 1955, o padre Kenneth Dougherty dos Frades Franeiscanos da Expiação, de Washington, enviou um questionário a 270 ministros de 17 denominações em 29 estados e no Distrito de Columbia, Dos 100 que responderam, 64 por cento disseram não acreditar que Maria fosse a Mãe de DEUS, sendo que os episcopais eram os mais a favor e os presbiterianos os que mais se opunham. As razões para essa descrença .na doutrina se concentravam em nma suposta tentativa de “divinizar” Maria. O Padre Dougherty percebeu que aqueles qne se opunham estavam omitindo a distinção feita pela Igreja de Roma entre latreia (adoração) e douleia (veneração). Aqueles que se opõem devem reconhecer que Maria foi declarada sem pecado, embora todos os homens tenham pecado através de Adão. Maria não é apenas chamada de Mãe de DEUS, mas também foi usada a própria palavra “geradora” em relação a ela; e quando isso não acontece, raramente foi empregado um cuidado maioT para explicar em que sentido Maria não é a Mãe de DEUS. Agora ela é chamada de redentora, capaz de interceder incansavelmente junto ao Filho; recebe as orações; é adorada e invocada em muitos casos de maneira mais comum, freqüente e urgente que o Próprio CRISTO. O único argumento contra essa divinização de Maria é que uma certa palavra {latreia) não foi usada. Mas o que existe de importante em uma palavra quando tudo que ela representa está contido em expressões e rituais alternativos?
E veTdade que de acordo com a teologia da igreja católica romana, o sacrifício somente é oferecido a DEUS, a mais ninguém, nem mesmo a Maria. Isso, entretanto, deriva da prática litúrgica romana, sem determiná-la, e também virtualmente implica que em outros assuntos da redenção não existe uma distinção essencial.
Os protestantes, de forma geral e histórica, têm se mantido à distância do desenvolvimento mariológico em Roma. É provável que estejam mostrando um apreço deficiente em relação à mâe do Senhor em virtude de ter havido uma super reação. Atualmente, as discussões ecumênicas revelam, por um lado, uma leve moderação no dogma romano por causa da influência dos protestantes (cf. Vaticano II) e, por outro, devido a uma maior preocupação dos protestantes com a mariologia (cf. H. Asmussen).
[A oração latina a Maria, conhecida como Ave Maria, é uma combinação entre a saudação registrada em Lucas, e o posterior culto a Maria como mãe de DEUS. Em português, esta oração seria: “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, JESUS. Santa Maria, mãe de DEUS, rogai por nós, pecadores, agora, e na hora de nossa morte, amém.”
As duas primeiras partes, que ecoam a saudação do anjo Gabriel e de Isabel (Lc
1.28,42) apareceram primeiramente na obra Liber Antiphonianus, foram atribuídas a Gregório o Grande, e receberam autorização para serem ensinadas junto com o Credo dos Apóstolos e a Oração do Senhor, em aprox, 1198 d.C. A terceira parte foi acrescentada no século XV e autorizada pelo papa Pio V em 1568.
A expressão grega de Lucas 1.28 “Salve, agraciada” foi traduzida na Vulgata como “Aoe, gratia plena" (Salve! altamente favorecida). Os comentaristas católicos-romanos entendem que isso está significando que Maria é cheia dos dons da graça e, por isso, se coloca como mediadora entre DEUS e o homem a fim de conceder esses dons. Entretanto, o contexto favorece elaramente a interpretação de que Maria é a destinatária do favor de DEUS porque foi escolhida para ser a mãe de JESUS. - W. B, W.]
2. Maria Madalena foi identificada com a florescente, porém corrupta cidade de Magdala (q.v.), que guardava a junção de uma estrada localizada na planície de Genesaré.
Ela é mencionada em Lucas 8.2 como tendo sido liberta de sete demônios e isso, juntamente com sua identificação (embora sem qualquer evidência) com a mulher anônima de Lucas 7.37-50 formou a base para a questionável suposição de que ela era uma prostituta, Em todo caso, depois de sua conversão, a sua devoção a CRISTO se tornou evidente, e pode ser vista em alguns episódios, como por exemplo, quando ela aparece durante o seu ministério e também em sua paixão (Lc 8.1-3Mc 15.40,41Jo 19.25). Ela foi a primeira a ver o Senhor ressuscitado (Lc 24.1ss.; Jo 20.11-18).
3. Maria, mâe de Tiago, o Menor, e de José, que acompanharam JESUS na Galíéia e o serviram (Mc 15.40,41). Ela é mencionada em conexão com todos os eventos que cercam a morte, o sepultamento e a ressurreição de CRISTO, porém pouco mais pode ser dito com segurança a seu respeito.
4. Maria, esposa de Clopas, que também se colocou ao lado da cruz na ocasião da morte de JESUS (Jo 19.25). A escrita preferível do nome de seu marido é Clopas e não Cleopas (Lc 24.18).
5. Maria de Betânia, irmã de Marta e Lázaro (Jo 11.1-46que escolheu a “melhor parte” (ou a “boa parte”) e se sentou aos pés de JESUS, encantada pelos seus ensinos (Lc 10.39-
42). Alguns crêem que ela tenha sido aquela que ungiu os pés de CRISTO na casa de um fariseu em Cafarnaum, conforme registrado em Lucas 7.36-50; mas ela é com certeza a Maria que igualmente serviu JESUS em Betânia (Jo 12.1-8Mc 14.3-9).
6. Maria, mâe de João Marcos, em cuja casa muitos se reuniam para orar, e para onde Pedro, ao ser libertado da prisão, se dirigiu (Act 12,12ss.).
Bibliografia. H. Asmussen, Maria die Mutter Gottes, 3d Auflage, Stuttgart, 1960. Donald A. Attwater, Dictionary of Mary, Nova York. Kennedy, 1956. W. Grayson Birch, Veriías and the Virgin; or JESUS, the Son of God and the Chüdren of Joseph and Mary, Berne, Ind.. Berne Witness, 1960. Walter J. Burghardt, The Testimony of the Patristic Age Concerníng Mary’s Death, Westminster, Md.. Newman Press, 1957. De Ecclesia, The Constitution on the Church of Vatican Council II, com prefácio de Abbot B. D. Butler, O. S. B., e comentário de Gregory Baum, OSB., Glen Rock, N. J.: 1965, pp. 52- 60,177190־. J. G. Machen, The Virgin Birth ofChrist, Nova York. Harper, 1930. Thomas A. O’Meara, Mary in Protestant and Catholic Theology, Nova York. Sheed & Ward, 1966. J. Orr, The Virgin Birth ofChrist, Nova York. Scribner’s, 1908. Karl Rahner, Mary, Mother of the Lord, Nova York. Herder & Herder, 1963. A. T. Robertson, The Mother of JESUS, Her Problems and Her Glorv, Nova York. Doran, 1925. Edward Schillebeeck, Mary Mother of the Redemptum, trad. por N. D. Smith, Nova York. Paulist Press, 1964. J. H. G.

Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 1997 - CPAD - Jovens e Adultos - SEITAS E HERESIAS - COMENTÁRIOS DE EZEQUIAS SOARES DA SILVA
A MARIOLATRIA E O CULTO AOS SANTOS
1. Adoração e veneração. Há diferença entre "adorar" e "prestar culto"? Se prostrar diante de um ser, dirigir-se a ele em orações e ações de graça, fazer-lhe pedidos, cantar- lhe hinos de louvor não for adora- ção, fica difícil saber o que os papistas entendem por adoração. Chamar isso de veneração é subestimar a inteligência humana. A Bíblia diz que há u.n só mediador entre DEUS e os homens - JESUS CRISTO (l Tm 2.5). Entretanto, os católicos aprenderam a orar pedindo a inter- cessão de Maria.
2. Culto dos santos. Analisando as práticas romanistas à luz da Bíblia e da história, fica claro que são práticas pagãs. O papa Bonifácio IV, em 610, celebrou pela primeira vez ,a festa a todos os santos, substituindo o panteão romano (templo pagão dedicado a todos os deuses) por um templo "cristão" para que as relíquias dos santos fossem ali colocadas, inclusive Maria. Dessa forma, o culto aos santos e a Maria substituiu o dos deuses e deusas do paganismo.
3. Maria é deusa para os católicos? Os católicos manifestam seu sentimento de profunda tristeza quando afirmamos que Maria é reconhecida como deusa no catolicismo. Dizem que não estamos sendo honestos nessa declaração, mas os fatos falam por si mesmos. "Glórias de Maria". É o título do livro publicado pela Editora Santuário, de autoria de Afonso Maria de Liguori, canonizado pelo Papa, que atribui a Maria toda a honra e toda a glória que a Bíblia só confere ao Senhor JESUS CRISTO. Chama Ma- ria de onipotente e por outros atributos exclusivamente divinos.
4. Os querubins. A passagem bíblica sobre os querubins colocados no propiciatório da arca da aliança (Êx 25.18-20), advogada pelos teólogos romanistas para justificar a prática da idolatria, não se reveste de sustentação alguma. Porque não existe na Bíblia uma passagem se- quer que mostre um israelita dirigindo suas orações aos querubins. O propiciatório era a figura da redenção em CRISTO (Hb 9.5-9).
A Bíblia condena terminantemente o uso de imagem de escultura como meio de cultuar a DEUS (Êx 20.4, 5; Dt 5.8, 9). JESUS disse: "Ao Senhor, teu DEUS, adorarás e só a ele servirás" (Mt 4.10). O anjo disse a João: "Adora somente a DEUS" (Ap 19.10; 22.9). Pedro recusou ser adorado por Cornélio (At 10.25, 26).
 
 
Lição 6 - A MARIOLATRIA - 2º Trimestre de 2006 - Título: Heresias e Modismos — Combatendo os erros doutrinários - Comentarista: Esequias Soares
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6-heresias-amariolatria.htm
A Adoração à Virgem Maria e às Deusas Pagãs
 
 
TEXTO ÁUREO: “Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem”  (1 Tm 2.5).
UM SÓ MEDIADOR... JESUS CRISTO. É somente através de JESUS CRISTO que podemos aproximar-nos de DEUS (Hb 7.25),
confiando na sua morte expiatória para nos remir dos nossos pecados, e orando com fé, pedindo forças e misericórdia divinas para nos ajudar em todas as nossas necessidades (Hb 4.14-16). Não devemos permitir que criatura alguma usurpe o lugar de CRISTO em nossa vida, dirigindo-se-lhe orações (ver Hb 8.6; 9.15; 12.24).
 
VERDADE PRÁTICA: O marianismo é um dos elementos que descaracteriza o Catolicismo Romano como religião puramente cristã.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lucas 1.26-31, 34, 35, 37, 38
26 E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por DEUS a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. 28 E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. 29 E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta. 30 Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de DEUS, 31 E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de JESUS. 32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor DEUS lhe dará o trono de Davi, seu pai, 33 e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim. 34 E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, visto que não conheço varão?
 
Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de JESUS. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos dirigir-lhe orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulos especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da nossa adoração.
(1) Maria foi escolhida por DEUS porque ela achou graça diante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a DEUS, que Ele a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21).
(2) A bênção de Maria, por ter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e sofrimento (ver 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nesta vida, a chamada de DEUS sempre envolve bênção e sofrimento, alegria e tristeza, sucesso e desilusão.
1.35 O SANTO. Tanto Mateus como Lucas declaram de modo explícito e inconfundível que JESUS nasceu de uma virgem (v. 27; Mt 1.18,23). O ESPÍRITO SANTO viria sobre ela, e o Filho seria concebido mediante uma intervenção divina milagrosa. Por causa da sua concepção milagrosa, JESUS será o SANTO, ou seja: Ele não terá qualquer mácula do pecado.
 
35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o SANTO, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS.
37 Porque para DEUS nada é impossível.
38 Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.
SEGUNDO A TUA PALAVRA. Maria submeteu-se plenamente à vontade de DEUS e confiou na sua mensagem através do anjo. Aceitou alegremente a honra e ao mesmo tempo o opróbrio resultante de ser a mãe da divina criança. As jovens crentes devem seguir o exemplo de Maria quanto à castidade, ao amor a DEUS, à fidelidade à sua Palavra e à disposição de obedecer ao ESPÍRITO SANTO.
 
LEITURA DIÁRIA
 
 
Segunda
Lc 2.7
JESUS, o filho primogênito de Maria.
 7 E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, 
e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles 
na estalagem.
NUMA MANJEDOURA. CRISTO nasceu numa estrebaria, onde 
guardavam gado, situada talvez numa caverna. A manjedoura 
era uma espécie de gamela onde o gado se alimentava. 
O nascimento do Salvador, o maior evento de toda a História, 
ocorreu em circunstâncias as mais humildes. JESUS, sendo o 
Rei dos reis, não nasceu nesta vida como rei, nem viveu como 
um rei aqui na terra. Os filhos de DEUS são sacerdotes e reis, 
mas nesta vida devemos ser como Ele era humilde e simples.
 
Terça
Mc 6.3
Os outros filhos de Maria.
3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, 
e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco 
suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
Mateus 12.46 E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam 
fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.
Gálatas 1.19 E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a 
Tiago, irmão do Senhor.
 
Quarta
Mt 1.25
José não a conheceu até que nasceu o seu primogênito, JESUS.
25 e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS.
NÃO A CONHECEU. A expressão até que chama a atenção para o fato de que, depois do nascimento de CRISTO, José e Maria tiveram todo relacionamento físico comum de um casal. Sabemos que JESUS teve irmãos e irmãs (12.46,47; 13.55,56; Mc 3.31,32; 6.3; Lc 8.19, 20).
 
Quinta
Jo 2.3-5
Maria mandou obedecer a JESUS e não a ela mesma.
3 E, faltando o vinho, a mãe de JESUS lhe disse: Não têm 
vinho. 4 Disse-lhe JESUS: Mulher, que tenho eu contigo? 
Ainda não é chegada a minha hora. 5 Sua mãe disse aos 
empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser. 
Sexta
Lc 1.46-49
Maria afirma ser salva pelo Senhor.
46 Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, 
47 e o meu espírito se alegra em DEUS, meu Salvador, 48 
porque atentou na humildade de sua serva; pois eis que, 
desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada. 
49 Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e SANTO é o 
seu nome.
1.47 DEUS MEU SALVADOR. Nestas palavras de Maria, ela 
reconhece sua própria necessidade da salvação. Maria, como 
pecadora, necessitava de CRISTO como Salvador . A idéia de 
que Maria foi concebida imaculada e que viveu sem pecado não 
se acha em nenhuma parte das Escrituras (cf. Rm 3.9,23). 
Sábado
Jo 19.25-27
JESUS encarregou o apóstolo João para cuidar de sua mãe.
25 E junto à cruz de JESUS estava sua mãe, e a irmã de sua 
mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. 26 Ora, 
JESUS, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava 
estava presente,
disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. 27 Depois, disse 
ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo 
a recebeu em sua casa. 
19.26 MULHER, EIS AÍ O TEU FILHO. Até mesmo na agonia da
 sua morte, JESUS é solícito pelo bem-estar da sua mãe. Indica 
"o discípulo a quem Ele amava" (certamente João) para cuidar 
dela. Assistir os familiares necessitados é uma responsabilidade
 do crente enquanto viver. Aqui está a ênfase da responsabilidade
 dos filhos para com os pais. 
 
 
 
OBJETIVOS:Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Interceder a favor dos mariólatras.
Definir os termos “idolatria”, “adoração” e “culto”.
Descrever os erros doutrinários da mariolatria.
 
 
PONTO DE CONTATO: Professor, a lição desta semana remexe em uma ferida religiosa quase incurável no Brasil – a idolatria. Esta prática está presente no país desde a colonização. Por esta razão, a idolatria, como manifestação religiosa, está incorporada na cultura brasileira. Há feriados específicos para o culto e adoração a determinados “santos”. Os estados brasileiros cultuam e veneram ídolos. Na cidade de Juazeiros, o Pe. Cícero é reverenciado; enquanto na Bahia, é o Senhor do Bomfim. No sudeste, São Sebastião é cultuado como o padroeiro da cidade do Rio de Janeiro, e assim segue por todos os estados brasileiros. A adoração a Maria é unanimidade nacional nas famílias de tradição católica. Oremos ao nosso Verdadeiro e Único DEUS, a fim de que a luz do evangelho resplandeça sobre o nosso país.
 
 
SÍNTESE TEXTUAL: As primeiras ornamentações e pinturas nos templos cristãos surgiram a partir do século III, a fim de representar o cenário e os fatos do texto bíblico. Já no século V, as imagens foram inseridas no contexto das gravuras existentes e começaram a ser usadas como meio de instrução aos analfabetos, uma vez que muitos freqüentadores dos cultos não tinham acesso a educação formal. Entretanto, no Concílio de Nicéia (787 d.C.), foi oficializado a veneração às imagens e relíquias sagradas. Quase cem anos depois, em 880, a igreja estabeleceu a canonização dos santos. Desde então, a Igreja Católica Romana ensina que para cada ocasião e dia da semana há um “santo protetor”. Em 1125, surgiram os primeiros ventos doutrinários concernentes a imaculada conceição de Maria – dogma definido em 1854. Em 1311, estabeleceu-se a oração da Ave-Maria e, somente em 1950, a assunção de Maria é transformada em artigo de fé.
 
 
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: Nesta lição, usaremos como recurso didático a Tabela Cronológica da Mariolatria. Por meio desta, apresentaremos aos alunos uma disposição das datas e acontecimentos relativos a mariolatria e a adoração às imagens. Reproduza a tabela abaixo de acordo com os recursos que a sua escola dispõe. Use esta cronologia ao término do tópico I.
 
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
O culto a Maria é o divisor de águas entre católicos romanos e evangélicos. O clero romano confere a Maria a honra e a glória que pertencem exclusivamente ao Senhor JESUS. Essa substituição é condenada nas Escrituras Sagradas e, como resultado, conduz o povo à idolatria. Reconhecemos o honroso papel de Maria na Bíblia, como mãe de nosso Salvador, mas a Palavra de DEUS deixa claro que ela não é co-autora da salvação e muito menos divina. É, portanto, pecado orar em seu nome, colocá-la como mediadora, dirigir a ela cânticos de louvor.
 
Na bíblia, a Palavra de DEUS diz:
Hb 7.25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a DEUS, vivendo sempre para interceder por eles (JESUS).
CRISTO vive no céu, na presença do Pai (8.1), intercedendo por todos os seus seguidores, individualmente, de acordo com a vontade do Pai (cf. Rm 8.33,34; 1 Tm 2.5; 1 Jo 2.1).
(1) Pelo ministério da intercessão de CRISTO, experimentamos o amor e a presença de DEUS e achamos misericórdia e graça para sermos ajudados em qualquer tipo de necessidade (4.16), tentação (Lc 22.32), fraqueza (4.15; 5.2), pecado (1 Jo 1.9; 2.1) e provação (Rm 8.31-39).
(2) A oração de CRISTO como sumo sacerdote em favor do seu povo (Jo 17), bem como sua vontade de derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (At 2.33), nos ajudam a compreender o alcance do seu ministério de intercessão (ver Jo 17.1).
(3) Mediante a intercessão de CRISTO, aquele que se chega a DEUS (i.e., se chega continuamente a DEUS, pois o particípio no grego está no tempo presente e salienta a ação contínua), pode receber graça para ser salvo "perfeitamente". A intercessão de CRISTO, como nosso sumo sacerdote, é essencial para a nossa salvação. Sem ela, e sem sua graça, misericórdia e ajuda que nos são outorgadas através daquela intercessão, nos afastaríamos de DEUS, voltando a ser escravos do pecado e ao domínio de Satanás, e incorrendo em justa condenação.
Nossa única esperança é aproximar-nos de DEUS por meio de CRISTO, pela fé (ver 1 Pe 1.5).
(4) Note que CRISTO não permanece como advogado e intercessor dos que se recusam a confessar e abandonar o pecado e que se apartam da comunhão com DEUS (cf. 1 Jo 1.5-7,9; 3.10). Sua intercessão para salvar "perfeitamente" é somente para aqueles que "por Ele se chegam a DEUS" (7.25). Não há segurança nem garantia para quem deliberadamente peca e deixa de se chegar a DEUS por Ele (10.21-31; ver 3.6 ).
(5) Posto que CRISTO é nosso único mediador e intercessor no céu, qualquer tentativa de ter anjos ou santos falecidos como mediadores e de oferecer orações ao Pai através deles, é tanto inútil quanto antibíblico
 
I. O QUE É MARIOLATRIA?
A idolatria é a forma pagã de adoração.
1. Idolatria. 
O termo vem de duas palavras gregas: eidolon, “ídolo, imagem de uma divindade, divindade pagã” e latreia, “serviço sagrado, culto”.
2. Adoração.
Os dois principais verbos gregos para “adorar”, no Novo Testamento, são proskyneo, que significa “adorar” no sentido de prostrar-se; e latreuo, que significa “servir” a DEUS.
Adoração à luz da Bíblia é Serviço sagrado, culto ou reverência a DEUS por suas obras.
3. O culto a Maria.
 O termo “mariolatria” vem de Maria, forma grega do nome hebraico Miriã, e de latreia.
Mariolatria é o culto ou a adoração a Maria estabelecidos pelo Catolicismo Romano ao longo dos séculos.
 
Os principais elementos de um culto são:
Oração (Gn 12.8), louvor (Sl 66.4), leitura bíblica (Lc 4.16,17), pregação ou testemunho (At 20.9) e oferta (Dt 26.10).
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26
Somente devemos adorar a DEUS.
 
II. AS GLÓRIAS DE MARIA
1. Maria no Catolicismo Romano.
O clero romano vai além do que está escrito em relação à Virgem Maria.
Segundo Alfonso Liguori no livro "As Glórias de Maria", canonizado pelo papa: 
“Nossa salvação será mais rápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por JESUS . . . A Santa Igreja ordena um culto peculiar à Maria”.
2. A posição oficial do Vaticano.
O clero romano nega terminantemente que os católicos adoram a Maria, o que é oficialmente confirmado pelo Vaticano.
Dizem que Veneram-na: 
Conferindo com o marianismo dos católicos romanos, prova de maneira irrefutável que se trata de adoração.
Se ajoelham diante de sua imagem, beijam a imagem, carregam em procissões sua imagem, ficaram cheios de fúria quando chutaram sua imagem, etc...
O sentido não tem como fugir da verdade.
 
III. MARIA NA LITURGIA DO CATOLICISMO
1. As contradições de Roma. 
O Catolicismo Romano jamais admitirá que prega a divindade de Maria, da mesma forma que nega a adoração a ela.
Maria é chamada , na reza Salve-rainha?
De “Rainha do Céu”, o mesmo nome de uma divindade pagã da Assíria (Jr 7.18; 44.17-25).
2. Orações a Maria. 
A Bíblia expressa ser somente DEUS onipotente, onipresente e onisciente (Jr 10.6; 23.23,24; 1 Rs 8.39).
Os milhões de católicos estariam todos aguardando a vez de suas orações serem atendidas, numa fila interminável se Maria pudesse responder às orações de todos ao mesmo tempo, sendo que ela não é nem deusa e nem possui os atributos divinos de onisciência, onipresença e onipotência.
3. Distorção litúrgica.
A oração litúrgica dedicada a Maria e desenvolvida pela Igreja Católica Romana evoca: “Ave-maria cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de seu ventre. Santa Maria, Mãe de DEUS, rogai por nós, os pecadores, agora e na hora de nossa morte.
A oração litúrgica dedicada a Maria e desenvolvida pela Igreja Católica Romana “Ave-maria"  é uma abominação aos olhos de DEUS porque não é dirigida a quem de direito (1 Tm 2.5).
4. Mãe de DEUS? 
A palavra grega usada para “mãe de DEUS” originalmente significa “portadora de DEUS”.
É impossível que DEUS tenha mãe porque:
A Bíblia diz que DEUS é eterno (Sl 90.2, Is 40.28).
Não tem começo, nem meio e nem fim de dias.
Ele existe por si mesmo (Êx 3.14).
A Bíblia esclarece que Maria é mãe do JESUS homem e nunca mãe de DEUS (At 1.14).
 
IV. OUTRAS TENTATIVAS DE DIVINIZAR MARIA
1. “Cheia de graça” ou “agraciada” (v.28)? 
A forma grega da expressão “cheia de graça” vem de:
Sua tradução correta é “agraciada, favorecida”, e não “cheia de graça”, como aparece nas versões católicas da Bíblia.
A tradução “cheia de graça” não resiste à exegese séria da Bíblia sendo contrária ao contexto bíblico e teológico.
Procede de um verbo grego que significa “outorgar ou mostrar graça”.
2. O Dogma da Imaculada Conceição. 
Essa é outra tentativa de endeusar Maria, propondo que ela, por um milagre especial de DEUS, nasceu isenta do pecado original.
3. O Dogma da Perpétua Virgindade de Maria.
O clero romano defende a doutrina da perpétua virgindade de Maria, pois conclui que ela não gerou mais filhos além de JESUS.
4. A família de JESUS. 
A Bíblia declara com todas as letras que José não a conheceu até o nascimento de JESUS (Mt 1.25).
A Bíblia declara com todas as letras que José não a conheceu até o nascimento de JESUS (Mt 1.25).
Os irmãos e irmãs de JESUS são mencionados nos evangelhos, alguns são chamados por seus nomes:
Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13.55; Mc 6.3).
Veja, ainda, Mateus 12.47 e João 7.3-5. Afirmar que “irmãos”, aqui, significa “primos” é uma exegese ruim e contraria todo o pensamento bíblico.
 
CONCLUSÃO
As tentativas inglórias de fundamentar o marianismo na Bíblia fracassaram. As expressões: “O Senhor é contigo”; “bendita és tu entre as mulheres” (v.28) e “bendito o fruto do teu ventre” (v. 42), não são a mesma coisa que: “bendita és tu acima das mulheres”. Devemos esclarecer esses pontos aos católicos, com respeito e amor, mas discordando de suas crenças, com base na Palavra de DEUS. Muitos são sinceros e pensam estar fazendo a vontade de DEUS.
A INTERCESSÃO DE CRISTO.
(1) JESUS, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). Chorou, quebrantado, por causa da indiferença da cidade de Jerusalém (Lc 19.41). Orava pelos seus discípulos, tanto individualmente (ver Lc 22.32) como pelo grupo todo (Jo 17.6-26). Orou até por seus inimigos, quando pendurado na cruz (Lc 23.34).
(2) Um aspecto permanente do ministério atual de CRISTO é o de interceder pelos crentes diante do trono de DEUS (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver 7.25); João refere-se a JESUS como “um Advogado para com o Pai” (ver 1Jo 2.1). A intercessão de CRISTO é essencial à nossa salvação (cf. Is 53.12). Sem a sua graça, misericórdia e ajuda, que recebemos mediante a sua intercessão, nós nos desviaríamos de DEUS e voltaríamos à escravidão do pecado.
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES: Subsídio Apologético
“Mariolatria.
O teólogo católico romano Ludwig Ott, defendendo a doutrina espúria da veneração a Maria, mãe de JESUS, em sua obra Fundamentals of Catholic Dogma (Fundamentos do Dogma Católico), afirma: ‘À Maria, a mãe de DEUS, confere-se o direito de receber o culto de hiperdulia’. Em outras palavras, segundo o catolicismo romano, ‘Maria deve ser venerada e honrada em um nível muito mais alto do que o de outras criaturas, sejam anjos ou santos. Contudo, essa veneração a Maria é substancialmente menor do que a cultus latriae (adoração) que é devida somente a DEUS, no entanto, maior do que a cultus diliae (veneração) devida a anjos e aos outros santos’.
Essa doutrina católica romana é uma das mais frágeis em argumentação, uma vez que cria uma confusão terminológica em torno dos termos adoração e veneração, além de defender pontos sem respaldo bíblico. Veneração significa ‘render culto’, ‘adoração’, sendo condenada pela Bíblia, seja em relação a anjos ou a santos (Ap 22.9), exceto a DEUS. Além disso, em nenhum momento a Bíblia fala que Maria é superior a qualquer outra criatura e que deva receber orações ou mesmo veneração.
Outra amostra do subterfúgio sem nexo do catolicismo romano está no fato de que a adoração a Maria (que por si só já é absurda) não está acima da adoração a DEUS. Todavia, em suas orações, como na Novena de orações em honra a Nossa Mãe do Perpétuo Auxílio, declara-se, sem censura, que Maria é superior a JESUS: ‘Porque se me protegeres, querida Mãe, nada temerei daquilo que me possa sobrevir: nem mesmo dos meus pecados, pois obterás para mim o perdão dos mesmos [a Bíblia diz que só há perdão através de JESUS – At 4.12; 1 Tm 2.5; 1 Jo 1.7]; nem mesmo da parte dos demônios, porque és mais poderosa do que o inferno junto [a Bíblia diz que somente JESUS despojou os principados e potestades e só podemos expulsar demônios por JESUS – Cl 2.15; Mc 16.17]; nem mesmo de JESUS, o meu juiz, pois através de uma oração tua Ele será apaziguado [Maria seria a advogada e JESUS, o juiz, mas a Bíblia diz que hoje JESUS é o nosso advogado – 1 Jo 2.1].” (MARIOLATRIA. Revista Resposta Fiel, Rio de Janeiro, Ano 4, nº 12, p. 6, jun.-ago.2004.)
 
A Adoração à Virgem Maria e às Deusas Pagãs
O profeta Jeremias repreendeu os israelitas por estarem adorando a Rainha dos Céus. O catolicismo romano atribui o título de Rainha dos Céus à Virgem Maria. Esse termo tem origem bíblica ou pagã? Saiba como a adoração às deusas é um denominador comum em muitas religiões e poderá ser usado para uni-las em um futuro próximo.
 
Resumo da Notícia: "Entre todas as mulheres que já viveram, a mãe de JESUS CRISTO é a mais celebrada, a mais venerada... Entre os católicos romanos, a Madona, ou Nossa Senhora, é reconhecida não somente como a Mãe de DEUS, mas também, de acordo com muitos papas, a Rainha do Universo, Rainha dos Céus, Trono de Sabedoria e até Esposa do ESPÍRITO SANTO." (Revista Time, "Serva ou Feminista?", 30/12/1991, pg 62-66)
 
Verdade Bíblica: Jeremias 7:18, "Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira." (Veja também Jeremias 44.)
 
Poderia a Nossa Senhora católica (Maria, a mãe física de JESUS), descrita no artigo da revista Time como a "Rainha dos Céus" ser a mesma "Rainha dos Céus" que estava provocando DEUS à ira e ao julgamento descrito em Jeremias 7:18?
 
Primeiro, vamos examinar a antiga Rainha dos Céus. A maior parte destas informações foram extraídas do livro The Two Babylons (As Duas Babilônias), de Alexander Hislop, publicado em 1917. Hislop rastreou a adoração babilônica da Rainha dos Céus até os dias após a morte de Ninrode. A data exata desse acontecimento não é conhecida exatamente, mas parece ser aproximadamente 400 anos após o dilúvio. Após a morte de Ninrode, sua mulher, a rainha Semíramis, decidiu reter seu poder e suas riquezas. Ela inventou a estória de que a morte de Ninrode foi para a salvação da humanidade. Ninrode foi propagandeado como "a semente prometida da mulher, Zero-ashta, que estava destinado a esmagar a cabeça da serpente, e ao fazer isso, teria seu calcanhar ferido." (pg 58-59) (Nota de A Espada do ESPÍRITO: Saiba mais sobre a influência de Ninrode e Semíramis na formação das religiões pagãs do mundo antigo lendo os artigos N1144, "A Maçonaria Realmente é uma Religião" e CE1009, "O Paganismo da Maçonaria", disponíveis neste site.)
 
Podemos ver claramente que essa estória é uma falsificação da profecia referente a JESUS CRISTO. Para permitir que o povo babilônico adorasse melhor essa criança , foi criada uma gravura entalhada em madeira, retratando-a nos braços da mãe. A mãe, obviamente, obteve sua glória a partir do filho divinizado. No entanto, "no longo prazo, a adoração à mãe praticamente ofuscou a adoração ao filho". A figura original obviamente destinava-se a ser meramente "um pedestal para a proteção do filho divino.... Entretanto, embora esse tenha sido o plano, é um princípio simples em todas as idolatrias que aquilo que mais apela aos sentidos acaba deixando as mais poderosas impressões" (pg 74). Assim, a mãe deixou a mais poderosa impressão visual, pois era uma pessoa adulta e estava vestida de forma magnificente.
 
Quando as pessoas começaram a adorar a mãe mais do que o filho, os sacerdotes babilônicos sentiram-se forçados a publicar um edito para divinizá-la também. Após a passagem de muito tempo, "o nascimento do filho foi declarado miraculoso e, portanto, a mãe foi chamada de ... Virgem Mãe" (pg 76). "Ela recebeu os títulos mais elevados. Foi chamada de Rainha dos Céus. No Egito, era Athor, isto é, a Habitação de DEUS, para significar que nela habitava toda a "plenitude da divindade" (pg 77). A partir dessa origem pagã, a estória da Virgem Mãe, a Rainha dos Céus, alastrou-se por todo o mundo.
 
  • No Egito, era chamada de Athor (pg 77)
  • No Tibete e na China, era chamada de Virgem Deipara (pg 77)
  • Na Grécia, era chamada de Héstia (Ibidem)
  • Em Roma, era chamada de Juno, ou Pomba (pg 79). A partir dessa designação, a Pomba tornou-se o símbolo da "rainha divinizada... comumente representada com um ramo de oliveira no bico". É surpreendente ler o autor jesuíta Malachi Martin, afirmar em seu livro, The Keys of this Blood  que agora "a Pomba está livre, a Pomba está livre". Todo o tema desse livro é que a força motriz para a Nova Ordem Mundial é uma competição entre as forças mundiais do comunismo, capitalismo ocidental e o catolicismo romano. Martin, claramente crê que o catolicismo prevalecerá nessa luta por causa da intervenção da Virgem Maria. Incrivelmente, o artigo da revista Time diz, "O mundo reconhecerá no tempo devido que a derrota do comunismo ocorreu devido à intercessão da Mãe de JESUS" (Time, pg 62). Quando Gorbachev anunciou sua renúncia, no dia de Natal, esse conceito foi grandemente reforçado nas mentes de milhões de católicos em todo o mundo.
Martin não especifica o que quer dizer com a expressão "a Pomba está livre"; claramente, no entanto, pode estar referenciando a representação comum da Virgem Mãe. Portanto, ele está dizendo que a adoração antiga à Virgem Mãe pagã está agora solta no mundo.
 
Ainda mais tarde na antiga Babilônia, a adoração à Virgem Mãe e seu símbolo, a Pomba, "a identificaram com o ESPÍRITO de toda a graça... " (pg 79). Assim, a trindade pagã é DEUS o Pai, o Filho e a Virgem Mãe. De fato, a Igreja Católica Romana fez a mesma afirmação, conforme Hislop observou, no século XIX (pg 83). Hislop conclui então, "A Nossa Senhora de Roma... é simplesmente a Nossa Senhora da Babilônia. A Rainha dos Céus em um sistema é a mesma Rainha dos Céus no outro" (Ibidem).
 
Observe a rápida difusão dessa falsa doutrina da Virgem Mãe por todo o mundo conhecido. Ela era adorada em Roma, na Grécia, na Babilônia, na China, no Japão e no Tibete, com diferentes nomes. Acreditamos que o atual reavivamento na adoração à Virgem Maria resultará na união de todas as religiões do mundo em uma só, em cumprimento à profecia bíblica sobre o estabelecimento do reino do Anticristo apoiado pela Religião Mundial. Vamos revisar as profecias biblicas.
 
Apocalipse 13:11-18 e o Capítulo 17 revelam que o Falso Profeta religioso aparecerá para ajudar o Anticristo a obter o controle total do mundo. O Falso Profeta controlará um Sistema Religioso. Apocalipse 17:18 afirma que esse Sistema Religioso "é a grande cidade que reina sobre os reis da Terra". Para possuir tal poder, esse Falso Sistema Religioso precisará liderar a adoração fervorosa da maior parte da população do mundo. Como podem todos os povos não-cristãos unirem-se com os católicos romanos na adoração à mesma deidade? A adoração comum da deusa divina, a Virgem Maria, tem um grande papel.
 
Mas, o resto da estória é a adoração comum da Nossa Senhora Negra. Qual Nossa Senhora Negra, você pergunta? A Maria de JESUS é branca, ou tem uma cor amarela pálida, mas certamente não é negra. Certo? Errado!! O catolicismo romano revertou à adoração da Madona Negra na maioria dos países em todo o mundo. Esse artigo da Time diz que um dos santuários mais visitados do mundo é o da Nossa Senhora Negra em Czestochowa, na Polônia. Logicamente, o papa João Paulo II é polonês. Kathleen O´Hayes, do National Christian Research, diz em sua fita sobre a vindoura Aparição Mariana global que o papa João Paulo II considera-se o "escravo" da Madona Negra. Kathleen diz também que a Igreja Católica colocou a Polônia sob a proteção dessa Nossa Senhora Negra nos anos 50. Esse desenvolvimento é de enorme significado no nosso estudo de como as principais religiões do mundo poderão ser atraídas a uma Religião Mundial em um futuro próximo.
 
O primeiro lugar a olhar é a Antiguidade. Em seu livro The Two Babylons, Alexander Hislop observa a prevalência da adoração de um deus negro ou uma deusa negra, em todo o mundo conhecido.
 
"... o grande deus Buda geralmente é representado na China como um negro..." (pg 57)
 
"No Egito, o belo Hórus, o filho do negro Osíris, que era o objeto favorito de adoração." (pg. 69)
 
"É incrível verificar em muitos países distantes e separados uns dos outros, e entre milhões de pessoas atualmente... a adoração a um deus negro." (Ibidem)
 
"... A Virgem na Catedral de Argel é uma negra...." (Introdução de Donald Gray Barnhouse)
 
Agora que estabelecemos que a adoração de deidades negras há muito tempo é parte integral do paganismo, e que essa prática estendeu-se à Virgem Maria, vamos examinar como a adoração da deusa negra no catolicismo romano está criando uma ponte comum em todo o mundo pagão. Vejamos agora os escritos da Nova Era para esta parte do estudo.
 
Peter Lemesurier, em seu livro repleto de blasfêmias The Armageddon Script, escreve entusiasticamente sobre a adoração à Grande Mãe Terra. Ele escreve como se fosse um astronauta em uma nave espacial em órbita em torno do planeta. "Ao darem a volta no estéril globo lunar pela última vez, e a resplandente meia-Terra novamente aparecer atrás daquele agora familiar e rochoso horizonte curvo, o que eles viram sair para encontrá-los era estranhamente familiar. Uma imagem direta da memória racial. Uma deusa do mundo dos arquétipos. Não era ninguém menos que a Grande Mãe, a própria Terra, vestida com os mesmos mantos floridos azul e branco que tinham sido das deusas-mãe da Terra e do céu em toda a história humana - e não menos que sua mais recente deusa-mãe, a própria Virgem Maria...." [pg 245-46]
 
Peter Lemesurier, um adorador pagão, não tem dificuldades em reconhecer a verdade que a adoração à Virgem Maria é a mesma idolatria pagã antiga. Portanto, os pagãos não-cristãos de todo o mundo terão pouca dificuldade em aceitar a adoração à Virgem Mãe do catolicismo romano.
 
Outra autora de Nova Era, China Galland, uma budista americana, escreveu um livro muito revelador intitulado Longing for Darkness. Ela estabelece entusiasticamente a semelhança entre a Virgem Maria e outras deusas pagãs.
 
"Durga, a rainha guerreira... era a única que podia restaurar a harmonia e deixar o mundo em paz... os deuses cantavam louvores a ela, chamavam-na Rainha do Universo..." Lembre-se que a revista Time, citada anteriormente, informa que um dos nomes pelos quais a Virgem Maria é conhecida é Rainha do Universo. Galland continua:
 
"Fui encontrar a divindade budista Tara, mas em vez disso, encontrei a deusa Durgan e Káli.... Káli, aquela que dá a vida e a morte, o princípio e o fim do tempo. Ela era uma deidade de proporções similares a de DEUS, o Pai, no cristianismo. O fato de Káli ser negra e mulher trouxe minha formação católica para fora... Alguns dizem que ela é negra porque nessa cor todas as distinções estão dissolvidas, outros dizem que é negra porque é a noite eterna." (pg 27). Essas são duas deusas do hinduísmo.
 
A deusa budista Tara foi o objeto do estudo de Galland, na viagem ao Extremo Oriente. Entretanto, ela ficou surpresa quando descobriu que existem textos hindus que descrevem Káli como Tara." (pg 30). Essa descoberta vincula o hinduísmo com o budismo.
 
Mais tarde, ao voltar para os EUA, Galland descobriu outro livro de Nova Era intitulado Mother Worship (Adoração à Mãe), de Tara Doyle. Esse livro menciona o fenômeno da Madona Negra na Suiça. Ela escreve, "Não lembrava que existiam divindades femininas negras no cristianismo. Pensava que eram exclusivas de religiões como o hinduísmo e o budismo. Não podia lembrar de virtualmente nada sobre uma Madona morena ou negra, apesar de meus anos de formação católica na infância... Um artigo na revista Newsweek chamou minha atenção. A Virgem Maria estava aparecendo na casca das árvores na Polônia. Fiquei intrigada... Parecia que o fenômeno era similar ao que eu tinha informado sobre Tara... Fiquei me perguntando o que estava acontecendo com o espírito do mundo, pois existiam ocorrências de deidades femininas que literalmente apareciam nas rochas e nas árvores tanto no Oriente quanto no Ocidente. Essa simultaneidade era simbolicamente importante..." (pg 49-50)
 
Posteriormente, Galland perguntou a um mestre budista sobre a conexão entre essas aparições. "Mostrei-lhe o artigo da revista sobre a aparição da Madona na casca das árvores na Polônia... [ele respondeu] que era muito similar ao que estamos falando aqui. Existem muitas ocorrências disso no budismo tibetano. Chamamos o fenômeno de rangjung, que significa auto-aparição... Essas coisas aparecem por causa do poder e das bênçãos de seres iluminados. Esses seres operam por meio do poder da substância mental e o poder da concentração..." (pg 65-66). Galland descreve seu último encontro com o Dalai Lama. Quando ela lhe perguntou sobre a aparição da Mãe Bendita nas cascas das árvores na Polônia, ele concordou que esse era o mesmo fenômeno conhecido pelos budistas como rangjung. (pg 95)
 
Não devemos nos surpreender que Satanás esteja fazendo deidades femininas aparecerem em todo o mundo neste momento da história. Se estamos realmente no final dos tempos, então é hora de Satanás unificar sua igreja, conforme está profetizado no Apocalipse.
 
Galland continuou seu estudo sobre a adoração da deusa negra, participando de um seminário sobre a Madona Negra ministrado por outro autor de Nova Era, Gilles Quispel, um professor de História da Religião na Universidade de Utrecht. Ela informa, "Para Quispel, a Nossa Senhora Negra tem um papel psíquico crucial, que ele descreveu em termos jungianos como símbolos da terra, da matéria, o feminino no homem e o ego [o eu próprio] na mulher.... A não ser que os homens e as mulheres tomem consciência de sua imagem primitiva da Nossa Senhora Negra, e a integrem dentro de si mesmos, a humanidade não poderá resolver os problemas do materialismo, do racismo e da emancipação feminina..." (pg 51).
 
Essa afirmação é inacreditável, totalmente pagã e de Nova Era. O que Quispel está dizendo é que a Nossa Senhora Negra é um elemento tão básico e fundamental nos recônditos da mente de todos os homens, que é a única resposta às suas necessidades mais críticas. Somente quando todas as pessoas reconhecerem e adorarem a Nossa Senhora Negra é que poderá haver verdadeira paz e unidade neste mundo. A Nossa Senhora Negra é o único denominador comum entre as religiões.
 
Mas ainda há mais. Sabemos que a força motriz que está levando o mundo para a Nova Ordem Mundial foi estabelecida oficialmente em 1 de maio de 1776, quando um ex-sacerdote jesuíta, Adam Weishaupt, fundou os Mestres dos Iluministas. Veja como Galland continua, "... SANTO Inácio de Loyola deu sua espada à Nossa Senhora Negra de Montserrat, na Espanha, tornou-se um sacerdote e fundou a Ordem dos Jesuítas..." (pg 52). Essa informação inacreditável vincula a adoração da Nossa Senhora Negra à ordem dos Mestres dos Iluministas, fundada por um ex-jesuíta. Tanto a adoração à Nossa Senhora Negra quanto a Ordem dos Jesuítas são totalmente católicas romanas.
 
No entanto, Galland ainda faz mais revelações inacreditáveis em seu livro Longing for Darkness. Algum tempo após ter recebido revelações do seu mestre budista sobre a Madona Negra, ela estava praticando meditação budista. "... enquanto eu estava sentada, CRISTO começou a aparecer na minha meditação, depois Maria... começei a ver CRISTO e a visualizá-lo atrás de mim. Eu o aceitei na minha prática. Quando continuei com as meditações diárias, Maria gradualmente tomou lugar à minha esquerda, o Buda à minha direita... Maria e JESUS eram minhas testemunhas no início; depois, com o tempo, tornaram-se amáveis amigos. A divindade budista Tara estava sempre diante de mim." (pg 67-68)
 
Essas meditações mostram claramente como Satanás está movendo as várias religiões falsas neste final dos tempos. China Galland foi visitada em suas meditações budistas ocultistas por três demônios que fingiam ser JESUS CRISTO, a Virgem Maria do catolicismo romano e a deusa budista Tara. Milhões de outras pessoas que praticam meditações de Nova Era similares estão também sendo enganadas. Não se engane sobre isto: Satanás está procurando unificar todas as religiões do mundo. O denominador comum mais importante nessa Religião Mundial que está sendo formada é a adoração à Virgem Maria/Nossa Senhora Negra.
 
Essa adoração à deusa vincula aproximadamente 75% da população mundial (Informações tiradas do "Almanac 1991".)
  • Catolicismo romano: 971 milhões
  • Católica ortodoxa oriental: 164 milhões
  • Budismo/várias seitas: 1 bilhão e 100 milhões
  • Hinduísmo: 690 milhões
  • Religiões de origem japonesa: 230 milhões
  • Religiões tribais: 100 milhões
  • Islamismo: 924 milhões
Embora no islamismo a Virgem Mãe não seja adorada, o artigo da revista Time mencionado anteriormente diz, "Até o Alcorão louva a castidade e a fé da Virgem Maria" (pg 62)
 
* Protestantes do ecumenismo: 351 milhões
 
Até mesmo os protestantes liberais estão modificando suas opiniões sobre Maria. O artigo de Time diz, "O téologo John MacQuarrie, da Igreja Anglicana, propôs a revisão de dogmas como a Ascensão de Maria aos céus... O teólogo Donald Bloesch, da Universidade de Dubuque diz que os colegas protestantes conservadores 'precisam ver Maria como santa e como mãe da igreja'. Convergências similares ocorrerão em fevereiro de 1992, quando negociadores católicos e luteranos nos EUA anunciarão um acordo, que está há vários anos em gestação, sobre o papel de Maria." (pg 66)
 
Neste ponto, temos um total potencial de seguidores nessas falsas religiões de 4 bilhões e 500 milhões de pessoas.
 
* Finalmente, a adoração à Virgem Mãe está atraindo muitas feministas do Movimento de Nova Era. O artigo da revista Time diz claramente, "Quando João Paulo foi sagrado bispo em 1958, ... escolheu como seu moto a expressão latina Totus Tuus (Tudo Teu) - referindo-se à Maria, não a CRISTO.... João Paulo tornou o poder unificador de Maria o centro do seu arsenal papal... Embora o papa exalte Maria por sua submissão, é em relação à DEUS, não à sociedade machista..." (pg 64-65). O impacto dessa posição tem sido muito importante nos círculos feministas. "Jane Schaberg, chefe do Departamento de Religião na Universidade de Detroit, EUA... defende a opinião que Maria, antes do casamento com José, estava grávida de outro homem, e era uma mulher liberada, que não se deixava identificar ou destruir em seus relacionamentos com os homens." O artigo continua, "... essa noção do poder feminino sobrenatural é tentadora... Está havendo um grande interesse nas pesquisas sobre deusas e divindades femininas como um antecedente ao deus masculino... O judaísmo e o cristianismo têm sido exclusivamente machistas, deixando um vazio que requer uma divindade feminina." (pg 65-66).
 
Assim, você pode ver o tremendo poder de atração que a Virgem Maria, especialmente a Nossa Senhora Negra, tem sobre as várias religiões do mundo. Satanás implantou engenhosamente a adoração similar a uma deusa em muitas falsas religiões do mundo. Incrivelmente, ele conseguiu até corromper o cristianismo com o ensino católico romano sobre Maria, a mãe de JESUS. Está chegando a hora de unir todas as religiões do mundo e formar o Falso Sistema Religioso descrito no livro do Apocalipse.
 
As possibilidades são muito grandes.. Apocalipse 17:18 diz, "E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra." Quais são as implicações da liderança do Falso Profeta desse Sistema Religioso mundial? Apocalipse 13:11-18 mostra as atividades desse Falso Profeta:
  • Parece um cordeiro (um verdadeiro servo de JESUS CRISTO), mas fala como dragão (identifica-se como homem de Satanás - verso 11)
  • Exerce todos os poderes e a autoridade da besta, o Anticristo (verso 12)
  • Convence o mundo a adorar a besta (verso 12)
  • Opera grandes sinais e milagres (verso 13)
  • Ordena a construção de uma imagem do Anticristo. Faz com que o sopro da vida entre na imagem, para que ela possa falar. Quem não adorar a imagem da besta será executado (versos 14-15)
  • O Falso Profeta força toda a população do mundo a receber uma marca na mão direita ou na testa, sem o que ninguém poderá comprar ou vender nada na economia do Anticristo. Quem se recusar a receber a marca será martirizado (Apocalipse 20:4)
Assim, podemos ver que o Falso Profeta será diretamente responsável pela execução de muitos santos de DEUS durante a Grande Tribulação. É por isso que DEUS descreve esse Falso Sistema Religioso como uma grande meretriz que estará montada sobre a besta de sete cabeças e dez chifres. Essa mulher representa o Falso Sistema Religioso da Grande Tribulação. Ela é retratada "embriagada do sangue dos mártires e do sangue das testemunhas de JESUS"
 
Agora é hora de discernirmos os sinais dos tempos. Estamos vivendo no período que precede a Tribulação. O aparecimento do Anticristo e o estabelecimento da Nova Ordem Mundial estão muito próximos. Essa ressurgência do culto à Virgem Maria, especialmente à Madona Negra, é um dos muitos sinais de que o início da Tribulação está próximo.
 
 
The Cutting Edge, um programa de rádio de Old Path Ministries - CD Erdos\Estudos\Espada\ce1008.html
Imagens de http://br.geocities.com/santissimavirgemaria/ 
http://www.cnbb.com.br/ 
 
Lc 1:1-80 - W. W. Wiersbe Expositivo
Lucas 1
2. Fé (Lc 1:26-38)
No sexto mês da gestação de Isabel, Gabriel fez a segunda proclamação de nascimento, ! dessa vez a uma jovem de Nazaré, uma virgem chamada Maria. Pelo menos o trabalho de Gabriel era variado: um homem idoso, uma jovem, um sacerdote, uma descendente do rei Davi, o templo, uma casa comum, Jerusalém, Nazaré, incredulidade, fé...
O povo de Judá desprezava os judeus da Galiléia e dizia que não eram kosher por causa de seu contato com os gentios dessa região (Mt 4:15). Os habitantes de Nazaré eram especialmente desprezados (Jo 1:4546), mas DEUS, em sua graça, escolheu uma jovem de Nazaré na Galiléia para ser a mãe do Messias prometido!
Em se tratando de Maria, a tendência das pessoas é cair em um de dois extremos. Ou a exaltam acima de JESUS (Lc 1:32), ou a ignoram e não lhe dão a consideração que merece (Lc 1:48). Cheia do ESPÍRITO SANTO, Isabel a chamou de "a mãe do meu Senhor" (Lc 1:43), o que é motivo suficiente para honrá-la.
O que sabemos sobre Maria? Era da tribo de Judá, descendente de Davi e virgem (Is 7:14). Estava noiva de um carpinteiro de Nazaré chamado José (Mt 13:55) e, ao que parece, ambos eram pobres (Lv 12:8Lc 2:24). Entre os judeus daquela época, o noivado era um compromisso quase tão sério quanto o casamento e só podia ser rompido pelo divórcio. Na verdade, o homem e a mulher eram chamados de "marido" e "esposa", mesmo antes de se casarem (comparar Mt 1:19 com Lc 2:5). Uma vez que as moças judias se casavam muito jovens, é bem provável que Maria fosse uma adolescente quando recebeu a visita do anjo.
A submissão de Maria (vv. 34-48). Maria sabia o que aconteceria, mas não sabia como seria. Sua pergunta em Lucas 1:34 não é um sinal de incredulidade (cf. Lc 1:18); antes, é uma expressão de fé. Ela creu na promessa, mas não entendeu como se cumpriría. Como poderia uma virgem dar à luz uma criança?
Em primeiro lugar, Gabriel explicou que seria um milagre, uma obra do ESPÍRITO SANTO de DEUS. José, seu noivo, não seria o pai da criança (Mt 1:18-25), mesmo que, posteriormente, JESUS fosse identificado em termos legais como filho de José (Lc 3:234:22Jo 1:456:42). É possível que algumas pessoas tenham pensado que Maria havia sido infiel a José e que JESUS fosse um "bastardo" (Jo 8:41). Essa foi uma parte da dor que Maria teve de suportar durante toda a vida (Lc 2:35).
Em segundo lugar, Gabriel fez questão de ressaltar que o Bebê seria um "ente santo" e não compartilharia da natureza humana pecaminosa. JESUS não conheceu pecado (2 Co 5:21), não cometeu pecado (1 Pe 2:22), e nele não existe pecado (1 Jo 3:5). Seu corpo foi preparado para ele pelo ESPÍRITO de DEUS (Hb 10:5), que desceu sobre Maria. Esse termo é usado para falar da presença de DEUS no tabernáculo e no templo (Êx 40:35). O ventre de Maria tornou-se o SANTO dos santos para o Filho de DEUS!
O anjo terminou a mensagem dando a Maria uma palavra de encorajamento. Sua parenta idosa, Isabel, estava grávida, provando assim que "para DEUS não haverá impossíveis". DEUS deu uma palavra semelhante a Abraão quando anunciou o nascimento de Isaque (Gn 18:14). Homens como Jó (Jó 42:2), Jeremias (Jr 32:17) e o próprio Senhor JESUS (Mt 19:26) dão testemunho de que DEUS pode fazer qualquer coisa. Uma possível paráfrase de Lucas 1:37 é: "Nenhuma palavra de DEUS é desprovida de poder". DEUS realiza seus propósitos pelo poder de sua Palavra (SI 33:9).
A resposta confiante de Maria foi entregar-se a DEUS como serva submissa. Experimentou a graça do Senhor (Lc 1:30) e creu na Palavra de DEUS, portanto pôde ser usada pelo ESPÍRITO para cumprir os propósitos de DEUS. O termo traduzido por "serva" era usado para a serviçal mais humilde da casa, o que mostra quanto Maria confiava em DEUS. Pertencia totalmente ao Senhor, de corpo (Lc 1:38), alma (Lc 1:46) e espírito (Lc 1:47). Que grande exemplo para nós (Rm 12:12)!
3. Alegria (Lc 1:39-56)
Uma vez informada de que seria mãe e de que Isabel também daria à luz um filho em três meses, Maria sentiu o desejo de se encontrar com Isabel para que se alegrassem juntas. O tema principal desta seção é a "alegria", e há três pessoas alegrando-se no Senhor.
A alegria de Isabel (vv. 39-45). Quando Maria entrou na casa, Isabel ouviu sua saudação e ficou cheia do ESPÍRITO SANTO. Em seguida, o Senhor lhe disse o motivo da visita de Maria. A palavra que seus lábios formaram foi "bem-aventurada". Observe como Isabel não disse que Maria era bem-aventurada acima das mulheres, mas sim entre as mulheres, o que certamente é verdade. Apesar de não desejarmos atribuir a Maria o que é devido somente a DEUS, também não queremos subestimar seu lugar no plano de DEUS.
Isabel enfatizou a  de Maria: "Bem-aventurada a que creu" (Lc 1:45). Somos salvos "pela graça [...] mediante a fé" (Ef 2:89). Uma vez que creu na Palavra de DEUS, Maria experimentou o poder de DEUS.
A alegria de )oão ainda no ventre de sua mãe (vv. 41, 44). É provável que tenha sido nessa ocasião que João recebeu o ESPÍRITO e que se cumpriu a promessa do anjo (Lc 1:15). Mesmo antes de seu nascimento, João alegrou-se em JESUS CRISTO e fez o mesmo durante seu ministério aqui na Terra (Jo 3:2930). Como João Batista, teria o grande privilégio de apresentar o Messias ao povo de Israel.
A alegria de Maria (w. 46-56). Sua alegria levou-a a entoar um cântico de louvor. A plenitude do ESPÍRITO (Ef 5:18-20) e também a da Palavra (Cl 3:1617) devem nos levar a dar louvores com alegria. O cântico de Maria contém citações e referências das Escrituras do Antigo Testamento, especialmente dos Salmos e do cântico de Ana em 1 Samuel 2:1-10. Maria guardou a Palavra de DEUS em seu coração e a transformou em cântico.
Esse cântico é chamado de Magnificat, pois a versão em latim de Lucas 1:46 diz: Magnificat anima mea Dominum. Seu maior desejo era engrandecer ao Senhor, não a si mesma. No original, Maria repete a expressão "ele fez", ao relatar o que DEUS havia realizado em favor de três recipientes de sua bênção.
que DEUS fez por Maria (vv. 46-49J.
Em primeiro lugar, DEUS a salvou (Lc 1:47), indicando que Maria era uma pecadora como todos nós e que precisou crer em DEUS para receber a salvação eterna. DEUS não apenas a salvou, mas também a escolheu para ser a mãe do Messias (Lc 1:48). Ele a "contemplou", o que significa que cuidou dela e a protegeu com seu favor. DEUS poderia ter escolhida outras moças, mas ela foi a eleita! Sem dúvida, o Senhor derramou sua graça sobre ela (ver 1 Co 1:26-28). DEUS não apenas cuidou dela, mas também usou seu poder em favor dela (Lc 1:49). Não deve ter sido difícil para Maria cantar "o Poderoso me fez grandes coisas" (ver Lc 8:391 Sm 12:242 Sm 7:21-23; e SI 126:2, 3). Uma vez que Maria creu em DEUS e se sujeitou a sua vontade, ele realizou um milagre em sua vida e a usou para dar ao mundo o Salvador.
que DEUS fez por nós (vv. 50-53). Na segunda estrofe de seu cântico, Maria inclui o povo de DEUS que o teme de geração em geração. Todos nós recebemos sua misericórdia e seu socorro. Maria cita dois grupos que receberam a misericórdia de DEUS: os humildes (Lc 1:52) e os famintos (Lc 1:53).
Em se tratando de justiça e de direitos civis, naquele tempo o povo em geral encontrava-se desamparado. Muitos estavam famintos, oprimidos e desanimados (Lc 4:16-
19), e era impossível lutar contra o sistema. Uma sociedade secreta de judeus patriotas chamados de "zelotes" usava de violência para se opor a Roma, porém suas atividades só pioravam a situação.
Maria viu o Senhor fazer uma reviravolta: os poderosos foram destronados, e os humildes, exaltados; os famintos foram saciados, e os ricos ficaram pobres! A graça de DEUS move-se no sentido oposto aos pensamentos e costumes do sistema deste mundo (1 Co 1:26-28). A Igreja é parecida com aquele grupo de homens valentes que acompanhavam Davi (1 Sm 22:2).
que DEUS fez por Israel (vv. 54, 55). "Ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt 1:21). Apesar da condição precária de Israel, a nação ainda era serva de DEUS, e ele ajudaria seu povo a cumprir os propósitos divinos. DEUS estava do lado de Israel! Ele se lembraria de sua misericórdia e cumpriría suas promessas (SI 98:1-3; ver também Cn 12:1-3; 17:19; 22:18; 26:4; 28:14). Se não fosse por Israel, JESUS CRISTO não teria vindo ao mundo.
Maria ficou com Isabel até João nascer e, em seguida, voltou para Nazaré. A essa altura, sua gravidez era aparente e, sem dúvida, as fofocas começaram a correr soltas. Afinal, havia passado três meses longe de casa, e muitos devem ter imaginado por que Maria partira com tanta pressa. Foi então que DEUS deu as boas-novas a José e o instruiu sobre como deveria proceder (Mt 1:18-25).
4. Louvor (Lc 1:57-80)
DEUS abençoou abundantemente Zacarias e Isabel . Conforme havia prometido, o Senhor lhes deu um menino, ao qual chamaram de João, como DEUS havia instruído. Os judeus, com razão, consideravam os filhos dádivas de DEUS e "herança do Senhor" (SI 127:3-5; 128:1-3), pois são isso mesmo. Israel não seguia a prática de seus vizinhos pagãos que abortavam ou abandonavam os filhos. Quando pensamos que um milhão e meio de bebês são abortados todos os anos só nos Estados Unidos, vemos como nos afastamos das leis de DEUS.
"As forças mais poderosas do mundo não são os terremotos e os raios", disse E. T. Sullivan. "As forças mais poderosas do mundo são os bebês."
Era costume chamar o menino pelo nome do pai ou de algum outro membro da família, de modo que amigos e parentes ficaram espantados quando Isabel insistiu que o bebê deveria se chamar loão.Zacarias escreveu numa tábua: "João é seu nome", e ponto final! Naquele mesmo instante, DEUS abriu a boca do sacerdote idoso, e ele entoou um cântico que nos apresenta quatro belos retratos do significado da vinda de JESUS CRISTO ao mundo.
 
Comentário do Novo Testamento de Adam Clarke - Lucas Capítulo 1
O prefácio, ou epístola privada de São Lucas a Teófilo, Lucas 1:1-4. A concepção e o nascimento de João Batista predito pelo anjo Gabriel,  Lucas 1:5-17. Zacarias duvida, Lucas 1:18. E o anjo declara que ele deve ser mudo, até a realização da previsão,  Lucas 1:19-25. Seis meses após o anjo Gabriel aparece a virgem Maria, e prevê a concepção milagrosa e o nascimento de CRISTO,  Lucas 1: 26-38. Maria visita sua prima Isabel,  Lucas 1:39-45. O canto de Maria de exultação e louvor,  Lucas 1:46-56. João Batista nasce, Lucas 1: 57-66. A canção profética de seu pai Zacarias, Lucas 1: 67-79. João é educado no deserto,  Lucas 1:80.
 
 
Comentário Bíblico Wesleyana - O Magnificat ( 1: 39-56 )
39  E, levantando-se Maria esses dias e foi para a região montanhosa, com pressa, a uma cidade de Judá, 40  e entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. 41  E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel ficou cheia do ESPÍRITO SANTO; 42  e ela levantou a sua voz com um grito alto, e disse: Bendito art és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. 43  E daí é isso para mim, que a mãe ? do meu Senhor venha a mim 44  Pois eis que, quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre de alegria. 45  E bendito é ela que acreditava; pois hão de cumprir as coisas que foram ditas a ela do Senhor. 46  E Maria disse: A minha alma engrandece ao Senhor, 47  E o meu espírito se alegra em DEUS, meu Salvador. 48  Pois olhou sobre a humildade de sua serva; Pois eis que, a partir de agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada. 49  Porque o que é poderoso me fez grandes coisas; E seu nome é santo. 50  E a sua misericórdia vai de geração e gerações e Sobre os que o temem. 51  Ele tem a força mostrou com seu braço; Dissipou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração. 52  Depôs príncipes de seus tronos, E exaltou os humildes. 53  Os famintos encheu de coisas boas; E os ricos ele enviou de mãos vazias. 54  Ele deu ajuda a Israel, seu servo, Que ele possa lembrar misericórdia 55  (como falou a nossos pais) Rumo a Abraão e à sua descendência para sempre. 56  E Maria ficou com ela cerca de três meses, e depois voltou para sua casa.
Maria foi para a casa de Zacarias e Isabel, em uma cidade de Judá , que estava na região montanhosa (v. 39 ). A localização exata é incerta. Alguns pensaram que era Hebron, 20 milhas ao sul de Jerusalém, porque essa era uma cidade onde muitos sacerdotes viviam. Mas a tradição coloca o nascimento de João Batista em Ain Karem, uma aldeia moderna cerca de quatro quilômetros a oeste de Jerusalém. Isso significaria uma viagem de mais de 80 milhas a pé.
Quando Maria cumprimentou Isabel, a criancinha saltou por nascer no âmbito deste último, ela ficou cheia do ESPÍRITO SANTO, e ela rompeu com pronunciação inspirada (vv. 41-45 ). Bendita és tu entre as mulheres foi sobrecarregado pela Igreja Católica Romana ( cf. v. 28 ). Isabel dirigida Maria como a mãe do meu Senhor (v. 43 ). Esta é uma nota teológica alta, mas não dá nenhum suporte para chamar Maria "Mãe de DEUS". Ela era a mãe terrena de JESUS em Sua humanidade, mas em nenhum sentido a mãe do DEUS eterno.
Maria é pronunciado abençoado porque acreditou (v. 45 ). Este é um contraste marcante com Zacarias, que foi amaldiçoado temporariamente com perda da fala por causa de sua incredulidade. Assim, a dica é dado a nós no início do Evangelho que devemos lê-lo na fé, não hesitando no milagroso, mas acreditar.
O "Magnificat" é assim chamado desde a primeira palavra na versão latina. É um hino magnífico poema, cobrindo versículos 46-55 . Ele tem notável semelhança com a Canção de Hannah ( 1 Sam. 2: 1-10 ), e é muito parecido com os salmos em conteúdo e espírito. Na verdade, é quase um mosaico de citações do Antigo Testamento. Maclaren observa: "Os pássaros cantam ao amanhecer e nascer do sol. Convinha que os últimos acordes de psalmody Antigo Testamento deve prelúdio do nascimento de JESUS. "
Na mesma linha van Oosterzee escreve: "O Magnificat ... eo Benedictus de Zacarias, vss. 68-79 , ... são os Salmos do Novo Testamento, e dignamente introduzir a história da hinologia cristã. Eles provam a harmonia da poesia e da religião. Eles são as flores mais nobres da poesia lírica hebraico, o envio de sua fragrância para o Messias que se aproxima. Eles estão cheios de reminiscências do Antigo Testamento, inteiramente Hebraica de tom e linguagem, e pode ser processado quase palavra por palavra ".
Em relação ao calendário destes dois hinos de louvor ele faz a outra observação: "A visita do anjo foi concedida a Maria até a Zacarias, no entanto, o seu cântico de ação de graças é pronunciada muito antes de sua: a fé já está cantando de alegria, enquanto a incredulidade é compelido para ficar em silêncio. "
Devido às limitações estabelecidas por este comentário, será impossível dar qualquer tratamento prolongado com estes poemas. A maneira mais satisfatória para estudá-los é olhar para cima todas as referências do Antigo Testamento dado na margem, e interpretar os hinos à luz destes.
Depois de três meses, Maria saiu e voltou para Nazaré (v. 56 ). Se isso foi antes ou depois do nascimento de João Batista não nos é dito. Por conseguinte, os comentaristas diferem. Creed diz: "Maria retorna à sua casa antes do nascimento do filho de Isabel." Lenski concorda com este ponto de vista e adiciona a seguinte razão para o retorno de Maria: "Nós julgamos que Maria se apressa para casa porque ela queria evitar as pessoas que logo se amontoam a casa de Isabel. "Geldenhuys concorda exatamente com isso.
Por outro lado, pensa que Farrar ". Provável que a Virgem Maria manteve-se, pelo menos, até o nascimento de João Batista" Meyer diz que da mesma forma do seu retorno: "mas não até a entrega de Isabel." E Plummer conclui: "Lucas menciona-la retornar antes de mencionar o nascimento, a fim de completar uma narrativa antes de começar outro ", assim como ele faz em 03:20 , 21 . Quando os médicos discordam parece melhor de reter qualquer opinião pessoal.
 
 
Comentário Básico - O cântico de Maria (1.46-56)
Maria enalteceu o Senhor pelo que lhe havia feito, pela Sua misericórdia para com aqueles que O temem em todas as gerações e pela Sua fidelidade em manter as promessas que fez a Abraão e à sua semente. Após ficar com Isabel por três meses, Maria voltou a Nazaré.
 
Comentário - NVI (FFBruce) - O Magnificat
Magnificat está em forma de um belo poema lírico, declamado por uma jovem camponesa judia, cujo pano de fundo são os escritos do AT, que fornecem as expressões que ela usa. A fonte principal de que ela se beneficia é o cântico de Ana (ISm 2.1-10), ao qual o seu cântico corresponde no esboço geral, como também em diversos detalhes, embora haja ecos de outros trechos do AT, como a declaração de Lia (Gn 30.13; cf. v. 48) e alguns salmos. O hino se divide em quatro estrofes:
(a)    v. 46-48. Maria louva a DEUS por sua bondade para com ela.
(b)    v. 49,50. E para com todos os que o temem.
(c)    v. 51-53. Ele socorre e defende os oprimidos contra os opressores.
(d)    v. 54,55. Nos versículos finais, o cântico conclui em pacífica tranquilidade.
“Essa bela lírica”, diz Plummer (p. 30), “não é uma resposta a Isabel, nem é palavra dirigida a DEUS. E, antes, uma meditação; uma expressão de emoções e experiências pessoais”. E lírica no tom não somente porque é o que Wordsworth declarou que toda poesia lírica é — “o transbordamento espontâneo de sentimentos fortíssimos” —, mas também porque Maria conhecia profundamente o AT e sabia muitas partes de cor, especialmente as líricas. Sua linguagem havia se tornado o meio natural do seu louvor.
Suas emoções haviam sido evocadas antes de tudo porque o incrível tinha se tornado realidade; ela seria a mãe do Messias, uma honra que mulheres judias almejavam, mas raramente alguém ousava esperar por isso. Maria não conseguia apresentar razão alguma por que ela havia sido escolhida como recipiente de tal honra, mas é exatamente a honra que a faz jubilar: e o meu espírito se alegra em DEUS, meu salvador, pois atentou para a humildade da sua serva (v. 47,48).
Essa grande misericórdia concedida a ela é a manifestação do poder e da santidade de DEUS não somente a ela, mas a sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração (v. 50). Os dias dos opressores estão contados: dispersou os que são soberbos no mais íntimo do coração. Derrubou governantes dos seus tronos (v. 51,52). Isso se aplica especialmente ao seu povo Israel; o que ele prometeu a Maria, em resumo, é o padrão do seu propósito para o seu povo. “Talvez Lucas esteja [...] considerando Maria o porta-voz de Israel; por meio dela, o povo escolhido apresenta ações de graças [...] DEUS olhou para a humilhação de Maria (que é Sião), e agora ela é exaltada” (Browning, p. 41-2). Independentemente da nossa concordância ou não com essa forma de tipologia, está claro que Maria viu na sua experiência a seriedade do cumprimento das promessas de DEUS também para com os seus, cuja terra estava sendo ocupada por dominadores estrangeiros, e que gemiam da mesma forma sob o peso colocado sobre eles por líderes religiosos com o peso da sua tradição. Por escura que a situação parecesse, a grande Luz estava prestes a aparecer para trazer libertação para Abraão e seus descendentes para sempre (v. 55).
 
Comentário com Recursos Adicionais  Bíblioa The Word
1.46 — O termo engrandece deu origem ao nome do hino Magnificat, que vem da tradução em latim, a Vulgata. Este cântico é pessoal nos versículos 46 a 49, enquanto nos versículos 50 a 55 se volta para os princípios pelos quais DEUS age. E um salmo de louvor, visto que Maria louva a DEUS recitando o que Ele fizera. O cântico é um dos quatro hinos em Lucas 12. Os outros estão em Lucas 1.67-792.142.29-32.
1.47 — DEUS, meu Salvador. A ação de DEUS como Salvador é destacada neste hino (v. 46-55). Maria considerou uma honra participar do desígnio divino. DEUS, o Pai, é o foco deste cântico, pois Ele é a origem e o executor do plano. O atributo do Senhor (Salvador) não é declarado como abstração, mas relacionado ao Seu plano redentor. As expressões engrandece e se alegra sugerem a contínua presença do louvor.
1.48 — Desde agora. Esta expressão também pode ser traduzida como “de agora em diante”. Ou seja, as coisas não seriam mais as mesmas (Lc 5.1012.5222.69At 18.6).
Todas as gerações me chamarão bem-aventurada. Maria deixou de ser uma pobre e desconhecida moça hebreia para se tornar a mulher mais honrada da história mundial.
1.49 — O Poderoso. Esta expressão realça que DEUS é Aquele que protege Seus filhos e luta por eles (SI 45.3; 89.8; S f 3.17). SANTO é seu nome. DEUS é único e distinto dos outros seres (Lv 11.44,45Sl 99.3Is 57.15).
 
NAZARÉ (AJUDAS BÍBLICAS EXAUSTIVAS - BÍBLIA THOMPSON)
é a cidade na qual viveram Maria e José e também onde residiu JESUS até sua revelação como o Messias, na idade de trinta anos. A cidade está parcialmente isolada nas montanhas, na metade do caminho entre o Mediterrâneo e o mar da Galiléia. Porém, ficava perto da freqüentada estrada entre o Egito e a Mesopotâmia. Ali, sem dúvida, JESUS viu passar caravanas de muitas nacionalidades. A Igreja da Anunciação, que tradicionalmente assinala o lugar onde morava a Virgem Maria, foi edificada sobre os alicerces de uma igreja erguida pelos cruzados no século XII. Debaixo da nave, há uma capela, na qual se encontra a inscrição latina “Aqui o Verbo se fez carne” (Jo 1:14). Ainda são realizadas escavações debaixo da igreja. O lugar mais autêntico de Nazaré com relação à sagrada família é o poço da Virgem, o único local onde existe água. A verdadeira fonte de água é um manancial nas ladeiras, quase 1,5 km fora da cidade, do qual um conduto leva a água a esse poço coberto. Maria provavelmente vinha a esse poço com o tradicional cântaro de água sobre a cabeça, e o menino JESUS talvez a acompanhasse algumas vezes.
Ver tb: Pv 21:3Mt 2:23Mt 4:13Mc 1:9Mc 6:1Lc 1:26Lc 2:4Lc 2:39Lc 4:16Jo 1:46
 
Bíblia de Estudo Pentencostal BEP
1.28 AGRACIADA. Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de JESUS. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos dirigir-lhe orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulos especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da nossa adoração. (1) Maria foi escolhida por DEUS porque ela achou graça diante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a DEUS, que Ele a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21). (2) A bênção de Maria, por ter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e sofrimento (ver 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nesta vida, a chamada de DEUS sempre envolve bênção e sofrimento, alegria e tristeza, sucesso e desilusão.
 
1.35 O SANTO. Tanto Mateus como Lucas declaram de modo explícito e inconfundível que JESUS nasceu de uma virgem (v. 27; Mt 1.18,23 nota). O ESPÍRITO SANTO viria sobre ela, e o Filho seria concebido mediante uma intervenção divina milagrosa. Por causa da sua concepção milagrosa, JESUS será o SANTO , ou seja: Ele não terá qualquer mácula do pecado. Ver mais no estudo JESUS E O ESPÍRITO SANTO
 
1.38 SEGUNDO A TUA PALAVRA. Maria submeteu-se plenamente à vontade de DEUS e confiou na sua mensagem através do anjo. Aceitou alegremente a honra e ao mesmo tempo o opróbrio resultante de ser a mãe da divina criança. As jovens crentes devem seguir o exemplo de Maria quanto à castidade, ao amor a DEUS, à fidelidade à sua Palavra e à disposição de obedecer ao ESPÍRITO SANTO.
 
1.47 DEUS MEU SALVADOR. Nestas palavras de Maria, ela reconhece sua própria necessidade da salvação. Maria, como pecadora, necessitava de CRISTO como Salvador . A idéia de que Maria foi concebida imaculada e que viveu sem pecado não se acha em nenhuma parte das Escrituras (cf. Rm 3.9,23).
 
1.67 ZACARIAS CHEIO DO ESPÍRITO SANTO. Lucas registra que o ESPÍRITO SANTO encheu de poder muitas pessoas importantes, ligadas ao nascimento de CRISTO (vv. 15,35,41,67; 2.25). Depois da ascensão de CRISTO, o caminho ficou aberto para que todos os crentes sejam cheios do ESPÍRITO SANTO (At 12).
 
1.75 SANTIDADE E JUSTIÇA. O sumo propósito da nossa redenção é sermos libertos do domínio de Satanás (At 26.18), a fim de servirmos a DEUS em santidade e justiça perante
Ele, todos os dias da nossa vida (cf. Ef 1.4). Todo filho de DEUS deve visar a ter uma vida de santidade e justiça em meio a um mundo mau. Essa vida santa é perante ele , i.e., na sua presença.
 
 
ESTUDOS DA BEP - CPAD - A IDOLATRIA E SEUS MALES
1Sm 12.20,21 “Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são. ”
A idolatria é um pecado que o povo de DEUS, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de DEUS freqüentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por freqüente idolatria em Israel (1Rs 1.10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA. Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos.
1.As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único DEUS. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de DEUS sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de DEUS, no sentido de se manter santo e separado delas.
2.Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o DEUS de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. DEUS, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.
3.Por causa do elemento demoníaco da idolatria (ver a próxima seção), ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.
A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA. Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.
1.A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.1116.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27Is 44.9-2046.1-7Jr 10.3-5) freqüentemente zombavam dos ídolos.
2.Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo.
3.Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a DEUS” (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de JESUS CRISTO é maior do que o dos demônios (ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS ). Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16Gl 1.4Ef 6.12Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9Ap 13.2-8,1316.13-1419.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-637.163549.673.3-12).
4.A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno.
5.O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de JESUS: “Não podeis servir a DEUS e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).
DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA FORMA DE IDOLATRIA.
1.Ele advertia freqüentemente contra ela no AT. (a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor DEUS de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). (b) Esta ordem foi repetida por DEUS noutras ocasiões (e.g., Êx 23.132434.14-17Dt 4.23,246.14Js 23.7Jz 6.102Rs 17.35,37,38). (c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.2434.13Dt 7.4,512.2,3).
2.A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. DEUS muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, DEUS castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles. (a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. DEUS permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo. (b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de DEUS esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18). (c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a DEUS, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, DEUS disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5Jr 2.4-3016.18-21Ez 8), e, finalmente, DEUS cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).
3.O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria. (a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em DEUS somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a DEUS, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo. (b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24Rm 7.7Hb 13.5,6; ver o estudo RIQUEZA E POBREZA) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.141Jo 5.21). DEUS reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10Gl 5.20,21Ap 22.15).
 
 
Enciclopédia de Bíblia,Teologia e Filosofia - AVE-MARIA
 Vem do latim, «salve, Maria», ou saudação angelical a Maria, em Luc. 1:28,42, usada a partir de 513 D.C. e ao que foi acrescentada uma súplica, no fim da Idade Média. Juntamente com o Credo e o Pai Nosso, há séculos que é uma oração devocional popular. Ê a oração repetida do rosário e do Angelus.
 
 
BILBIA DA LIDERANÇA CRSTÃ 2 EDIÇÃO
Perfil de Liderança - MARIA
Vaso escolhido para os propósitos mais elevados de DEUS. (Lc l.26-38)
Maria tinha ouvido falar que, mais cedo ou mais tarde, alguma mulher seria escolhida como um vaso para os propósitos mais elevados de DEUS. Ela deve ter percebido que uma certa mulher seria escolhida para fazer o Messias vir ao mundo, que uma mulher seria a mais abençoada entre todas as demais.
No entanto, ela não poderia ter sabido que DEUS já tinha posto seus olhos sobre ela desde o princípio dos tempos. DEUS a preparou para conceber e educar aquele que seria o Salvador do mundo.
Essa mulher de fé reagiu com espanto quando um o anjo do Senhor lhe falou que ela tinha achado favor diante de DEUS e de que ela daria à luz ao menino JESUS. "Como isso é possível?" Ela perguntou. "Eu sou virgem!"
Uma pergunta legítima!
Em resumo, o mensageiro lhe respondeu: "Para DEUS todas as coisas são possíveis. DEUS a escolheu e a honrou para que seja aquela que dará à luz o Filho de DEUS."
E Maria respondeu: "Eu sou uma serva de DEUS! Que tudo que você disse se torne realidade."
Há momentos em que, como líderes, nós nos perguntamos: "Como isso é possível?" Ou ficamos maravilhados em como DEUS poderá fazer determinadas coisas por nosso intermédio. Contudo, líderes sábios responderão de mesmo modo que Maria respondeu: "Eu sou seu servo! Que tudo seja como o Senhor disse."
 
 
Lc 1:1-80 Com. Bíblico - Devocional (NT))
NO TEMPO DE DEUS - Lucas 1
“Eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás 0 nome de JESUS. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo” (Lc 1.31,32).
O ESPÍRITO de DEUS se mostra ativo sempre que o Senhor está prestes a fazer uma obra em seu povo, e por ele.
Visão Geral
Lucas declarou o seu propósito (1.1-4), e imediatamente iniciou a sua história. Ele relatou visitas angelicais antes do nascimento de João Batista (w. 5-25) e JESUS (w. 26-38). Ele relatou a visita que Maria fez à mãe de João (w. 39-45) e registrou o “Cântico de Maria”, um hino de louvor (w. 4656). Quando João nasceu (w. 57-66) seu pai, Zacarias, predisse o seu ministério como o precursor do Messias (w. 67-80).
Entendendo o Texto
“Os mesmos que os presenciaram desde 0 princípio e foram ministros da palavra” (Lc 1.1-4). Muitos acreditam que Lucas teve a oportunidade de viajar pela Palestina e entrevistar Maria, Isabel, Zacarias, e outros, durante os dois anos em que Paulo foi mantido preso em Cesareia (cf. Atos 24.27). O próprio Lucas disse que ele já havia se “informado minuciosamente de tudo desde o princípio”, indicando que ele buscou muitas fontes e comparou os seus relatos antes de escrever.
Lucas não estava interessado em passar adiante boatos ou “histórias de velhas.” Ele ofereceu um estudo efetivo e cuidadosamente pesquisado da vida de JESUS. Por quê? Ao enviar este relato a Teófilo, a quem o livro de Atos também é endereçado, Lucas disse que ele tinha escrito: “para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.” JESUS viveu; JESUS ensinou e operou milagres; JESUS morreu e ressuscitou. Exatamente como este e outros Evangelhos dizem.
Então viaje com Lucas. Conheça as pessoas que realmente conheceram a JESUS, e ouça o testemunho delas a respeito dEle. Ao fazer isso, você percebe novamente que a nossa fé está fundamentada na realidade, e não em mitos e lendas.
“E não tinham filhos”(Lc 1.5-7) A dor da estéril era particularmente aguda em Israel, onde esta condição também era uma fonte de vergonha. Mas observe que o texto enfatiza o caráter reto tanto de Zacarias, o sacerdote, quanto de sua mulher Isabel. Só então ele diz: Έ não tinham filhos.”
Ligando o caráter do casal com a condição da esposa, Lucas deixa claro que a infertilidade de Isabel não era uma consequência de pecado. Ele também nos tranquiliza. Nós também podemos experimentar sofrimentos que não têm qualquer relação com pecados pessoais.
DEUS, que só tinha o bem em mente para Zacarias e Isabel, e que por fim os abençoou, no final abençoará também a você e a mim.
“Coube-lhe em sorte” (Lc 1.9-12). Os sacerdotes eram divididos em 24 grupos, sendo que cada um servia por uma semana, duas vezes ao ano, no templo de Jerusalém. Mas o privilégio de queimar incenso dentro do templo era distribuído por sorte, e um sacerdote poderia ter a sua honra apenas uma vez durante toda a sua vida! Agora, já na idade avançada de Zacarias, a sorte caiu sobre ele.
Aqui vemos que as bênçãos de DEUS são de modo geral retardadas. Embora seja difícil, você e eu também precisamos esperar pacientemente pelo momento certo de DEUS.
“E será cheio do ESPÍRITO SANTO, já desde 0 ventre de sua mãe” (Lc 1.13-17). O anjo que apareceu a Zacarias transmitiu a promessa de DEUS de um filho, que seria o precursor do Messias prometido (v. 17). O relato contém a primeira menção do ESPÍRITO SANTO, cuja atividade domina este capítulo (w. 35,41,67). DEUS escolhera aquele momento específico na história para intervir pessoalmente, para trazer a salvação para a humanidade.
Note também a referência em cada contexto à alegria. Joio, que será cheio do ESPÍRITO SANTO, trará “prazer e alegria” a Zacarias (v. 14). Isabel e seu bebê, cheio do ESPÍRITO, “saltou de alegria” quando Maria “a mãe do meu Senhor” foi visitá-la. Nem Maria nem Zacarias puderam conter o transbordamento de louvor quando o ESPÍRITO operou em suas vidas (w. 46-55; 67-79).
Quando nos abrirmos para o ESPÍRITO de DEUS e nos entregarmos a Ele, nós também descobriremos uma alegria que transborda em louvor.
“Porquanto não creste nas minhas palavras” (Lc 1.18-25). Pedir a DEUS um sinal especial de confirmação pode ser certo — ou errado. Neste caso, o pedido de Zacarias por um sinal era proveniente de sua incredulidade; portanto era errado. Mas observe que a descrença de Zacarias não fez com que DEUS voltasse atrás em sua palavra.
As vezes os crentes verdadeiros como Zacarias têm dificuldade em tomar posse das promessas do Senhor. Não deixe que os outros assustem você com o ensino de que a menos que você creia, jamais se beneficiará das promessas de DEUS ou receberá os seus dons. Muitas promessas são incondicionais, e dependem da fidelidade de DEUS e não na força da fé do crente. Quando você se deparar com uma promessa na Palavra de DEUS, reflita sobre como DEUS é digno de confiança, e simplesmente agradeça a Ele pelo seu dom.
“Para DEUS nada é impossível" (Lc 1.26-38). Como é fascinante ver uma jovem, certamente não adolescente, aceitar sem hesitação a promessa de Gabriel de um Nascimento Virginal. Zacarias, um sacerdote temente a DEUS e de idade avançada, tinha duvidado da promessa feita pelo mesmo anjo de uma maravilha muito menos admirável!
Maria é certamente uma das personagens mais comoventes da Escritura. Ela nos lembra de que alcançar o favor de DEUS e crer nEle não depende de idade, treinamento teológico, ou alta posição religiosa. O mais jovem e o mais simples de nós pode ter uma fé vital em DEUS e ser profundamente amado por Ele. (Veja o DEVOCIONAL.)
“Quem. será, pois, este menino?” (Lc 1.57-66). A história do nascimento incomum de João foi contada e recontada durante anos na região montanhosa da Judeia, onde ele nasceu. Enquanto JESUS nasceu na obscuridade, João foi o foco de atenção durante a infância (v. 80). Um nazireu desde o nascimento, João usava o cabelo cumprido e não bebia vinho, o que o separava dos outros (v. 15). Isto, somado aos acontecimentos incomuns que cercavam o nascimento de João, podem ter sido um dos meios que DEUS usou para estimular a atitude de expectativa que prendia a atenção de muitos no século I, que estavam aguardando ansiosamente o aparecimento do Messias. DEUS não só preparou um lugar para o seu Filho, Ele preparou o povo que seria convidado a crer nEle.
E útil nos lembrarmos disso quando tivermos uma oportunidade de testemunhar. DEUS já terá operado, preparando a outra pessoa para aquilo que temos a compartilhar.
“E Zacarias, seu pai... profetizou” (Lc 1.67-79). O pronunciamento de Zacarias é uma profecia: uma predição feita por inspiração do ESPÍRITO SANTO. Sendo assim, ele resume as implicações de todos os acontecimentos que Lucas descreveu neste primeiro capítulo.
Há um padrão aqui, com cada afirmação da ação de DEUS sendo contraposta com um louvor pelos seus benefícios. DEUS visitou e remiu o seu povo (v. 68). DEUS levantou da casa de Davi um capaz de manter a sua promessa de livrar o Seu povo de todos os seus inimigos (w. 69-71). DEUS executou um ato de misericórdia garantido pelo concerto (w. 72,73) e não só nos salvou, mas nos capacitou a servi-lo “em santidade e justiça... todos os dias da nossa vida” (w. 74,75).
Quanto a João, ele seria um profeta (v. 76), que se manifestaria antes do Messias para dar ao povo “o conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados” (v. 77).
Anteriormente, Gabriel havia dito a Zacarias: “Terás prazer e alegria” por João (v. 14). Sei que quase todos os filhos são uma alegria para os seus pais. Mas que alegria especial, saber que os nossos filhos servirão ao Senhor!
Houve apenas um único João Batista. Mas muitos pais cristãos têm compartilhado da alegria de Zacarias, e visto os filhos confiarem em DEUS, e então amadurecerem na fé.
DEVOCIONAL
A Mãe do meu Senhor (Lc 1.26-55)
Há uma enorme diferença entre chamar Maria de a “mãe do meu Senhor”, como fez Isabel, e a “mãe de DEUS.” Em JESUS, DEUS assumiu a natureza humana, e esta natureza humana foi originada de sua mãe, Maria. DEUS o Filho, como DEUS o Pai, existindo eternamente, não teve mãe. De forma alguma a natureza divina de CRISTO pode ser atribuída a Maria, que foi meramente uma criatura como você e eu.
É isto que Lucas parece enfatizar no amável retrato que faz de Maria. Ela foi uma criatura, como você e eu. Mas a resposta incomum de Maria a DEUS nos dá um exemplo.
Maria é um exemplo de submissão. “Eis aqui a serva do Senhor”, ela disse: “cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (v. 38). Maria sabia muito bem o risco que ela corria como uma mulher não casada: a rejeição de José, a zombaria e o desprezo dos seus vizinhos. Entretanto, Maria não hesitou. Ela se entregou totalmente ao plano do Senhor para a sua vida.
Maria é um exemplo de humildade. Duas vezes neste poema conhecido como o “Cântico de Maria”, ela menciona a sua condição humilde (w. 48,52). Embora somente a Maria tenha sido concedido o privilégio de ser a mãe do Messias, o “amor das mulheres” (Dn 11.37), ela nunca se tornou soberba. Muitos homens da Escritura, através dos quais DEUS operou, sucumbiram depois à soberba. Maria, que teve muito mais do que se vangloriar do que qualquer um deles, nunca perdeu o seu espírito de dependência generosa de DEUS.
Maria é um exemplo de gratidão. Ela respondeu ao toque de DEUS com toda a sua alma e espírito, louvando e exaltando ao Senhor. Ela viu na obra de DEUS em sua própria vida evidências do seu amor por todo o seu povo, e ficou emocionada com o poder, a graça, a misericórdia, e a fidelidade de DEUS.
Hoje devemos honrar Maria, e agradecer a DEUS por sua simples confiança. Mas a melhor maneira de honrar Maria é não orar a ela. Antes, a melhor maneira de honrar Maria é moldar o nosso próprio relacionamento com DEUS nas características que ela exibiu. Os atos de reconhecimento que Maria aprovaria permanecem os mesmos: submeter-se prontamente ao nosso Senhor, nutrir um espírito humilde, e expressar o nosso apreço a DEUS em louvor, como Maria fez há muito tempo atrás.
Aplicação Pessoal
Não ore a Maria. Mas honre-a, seguindo o seu exemplo.
Citação Importante
“A humildade é como os pratos de uma balança; quanto mais baixo desce um lado, mais alto sobe o outro. Sejamos humildes como a bendita virgem e seremos exaltados.” — John Vianney
Comentário Bíblico - John Macarthur - NT - O decreto divino a Maria (Lucas 1: 26-33)
Ora, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por DEUS a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da descendência de Davi; eo nome da virgem era Maria. E entrando, ele disse a ela: "Saudações, favorecida! O Senhor está com você. "Mas ela foi muito perplexo com esta declaração, e manteve pensando que tipo de saudação era essa. O anjo disse-lhe: "Não tenhas medo, Maria; pois achaste graça diante de DEUS. E eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor DEUS lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim "(1: 26-33).
O Natal é, sem dúvida, o mais célebre de todos os feriados do mundo, envolvendo mais pessoas e nações do que qualquer outro. Mas, ao mesmo tempo, é talvez o mais incompreendido de todos os principais feriados. Outros feriados homenagear pessoas famosas ou comemorar acontecimentos históricos importantes (como, por exemplo, 'Day, Dia da Independência, e veteranos dos Presidentes Dia fazer nos Estados Unidos). Natal, no entanto, homenageia uma pessoa divina e se lembra de um evento divino; não comemorar a realização humana, mas a realização divina. Papai Noel, shoppings lotados, festas de escritório, consumo de álcool, dar presentes, decorações do feriado, e encontros familiares não refletem o verdadeiro significado do Natal. Não há nada sobre a história do Natal feita pelo homem. É a narrativa convincente mais milagrosa na história, como o ESPÍRITO SANTO relaciona a dramática história do nascimento de JESUS CRISTO. Aqueles que verdadeiramente celebrar o Natal fazê-lo, lembrando a realidade profunda que DEUS enviou Seu Filho unigênito para morrer pelos pecados de todos os que colocam a sua fé Nele.
Embora os relatos mais completos do nascimento de CRISTO aparecem nos evangelhos de Mateus e Lucas (Mat. 1: 18-2: 12Lucas 1: 26-2: 20), eles não são as primeiras referências bíblicas para a vinda de DEUS a Filho. Depois de Adão e Eva desobediência mergulhou a raça humana em pecado, DEUS prometeu que um chamado a semente da mulher viria (Gen. 3:15) para "destruir as obras do diabo" (1 João 3: 8). Em sua profecia quanto a seus filhos, Jacó disse sobre Judá, "O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de autoridade dentre seus pés, até que Shiloh (aquele a quem ele pertence, isto é, o Messias, o verdadeiro Rei, a Leão da tribo de Judá [Apocalipse 5: 5]) vem, e para ele deve ser a obediência dos povos "(Gn 49:10). Moisés tinha em mente a futura vinda do Messias, quando ele disse ao povo de Israel,
O Senhor, teu DEUS, te suscitará um profeta como me do meio de ti, de seus compatriotas, você deve ouvi-lo. Isso é de acordo com tudo o que você perguntou do Senhor teu DEUS em Horebe, no dia da assembléia, dizendo: "Não ouvirei mais a voz do Senhor meu DEUS, não me deixe ver este grande fogo, ou eu vou morrer. "O Senhor me disse:" Eles falaram bem. Eu levantarei um profeta do meio de seus compatriotas como você, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar "(Deut. 18: 15-18.; Cf. Atos 3: 22)
Salmo 2: 6-9 registra a promessa de DEUS de que Seu Filho, o Messias, viria a dominar o mundo:
"Mas, quanto a mim, eu tenho o meu Rei sobre Sião, meu santo monte." "Eu certamente irá contar do decreto do Senhor: Ele disse-me:" Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os confins da terra por tua possessão. Você deve quebrá-los com uma vara de ferro, você deve quebrar-los como barro. '"
Isaías previu que "a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e ela vai chamará Emanuel" (Is. 07:14). Ele ainda escreveu acerca do menino incrível,
O governo está sobre os seus ombros; e seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, DEUS Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Não haverá fim para o aumento do seu governo ou de paz, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e mantê-lo com justiça e retidão a partir de então e para sempre. (9: 6-7)
Isaías também previu em detalhes a morte sacrificial do Messias como um substituto para os pecados de Seu povo (52: 13-53: 12); Daniel previu o tempo de Sua vinda (Dan. 9: 25-26); Micah o lugar de seu nascimento (Miquéias 5: 2.). O Antigo Testamento está repleto de outras profecias a respeito de sua vida e ministério (por exemplo, Salmos 40: 7-8; 110:. 14118: 2226Is 08:14; 11:. 21028: 1661: 1-2Jer. 23: 5Zc 9: 912:1013: 7.), tanto que na estrada para Emaús CRISTO ressuscitado repreendeu seus seguidores por não reconhecer a sua importância e aplicabilidade a Ele:
"insensatos O e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o CRISTO padecesse e entrasse na sua glória? »E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. (Lc. 24: 25-27; cf. vv 44-47)
A promessa de um Salvador, durante séculos a esperança dos fiéis remanescente crente de Israel, continuou a sua realização com a segunda aparição de Gabriel, desta vez para uma mulher jovem. Sem adornos conta unembellished de Lucas simples, do D.C Gabriel a Maria enfatiza o caráter divino do nascimento de CRISTO. Ele revela o mensageiro divino, a escolha divina, a bênção divina, ea criança divina.
O MENSAGEIRO DIVINO
Ora, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por DEUS a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, (1:26)
Como observado no capítulo 2 deste volume, a aparição de Gabriel a Zacarias tinha quebrado quatro séculos de silêncio revelador. Surpreendentemente, apenas um pouco mais tarde , no sexto mês (de gravidez de Isabel) , o anjo Gabriel foi mais uma vez enviado por DEUS com a revelação de que seria o anúncio do nascimento do mais significativo o mundo já conheceu, anunciando o evento mais monumentalmente significativa em humanos -história do nascimento do único Salvador, o Senhor JESUS CRISTO.
Gabriel entregou esta mensagem crucial de DEUS não a Jerusalém como seria de esperar, mas para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré . Para chamar Nazaré a cidade (como a tradução NVI faz) é um pouco enganador. Nazaré era por nenhum estiramento da imaginação de uma cidade no sentido moderno da palavra; que era, na verdade, uma pequena aldeia de apenas algumas centenas de pessoas. (A palavra grega traduzida cidade , na verdade, refere-se a um centro de população, em oposição a uma área rural, independentemente do tamanho.) Para o benefício de seus leitores gentios, que podem não ter sido familiarizado com a geografia da Palestina, Lucas observou que Nazaré era na Galiléia , cerca de 75-100 quilômetros ao norte de Jerusalém.
Então obscuro e insignificante foi esta pequena aldeia que nem sequer é mencionado no Antigo Testamento, o Talmud, ou os escritos de Josephus. (Apesar das reclamações de alguns céticos, no entanto, evidências arqueológicas prova que Nazaré de fato existiram nos dias de JESUS [cf. EM Blaiklock e RK Harrison, eds., O New International Dictionary da Biblical Archaeology (Grand Rapids, Zondervan, 1983) sv, "Nazareth;" Lee Strobel, O Case for CRISTO (Grand Rapids: Zondervan, 1998)., 102-103]) Nazareth não estava em qualquer uma das principais rotas de comércio; todas as estradas importantes contornado isso. Foi bem fora do caminho batido, longe dos centros importantes da cultura e da religião judaica. Além disso, Galiléia, onde Nazareth foi localizado, era conhecido como "Galiléia dos gentios" (Is. 9: 1Matt 4:15.) Por causa de sua proximidade com regiões gentios. Escolha de Nazareth de DEUS para ser local de nascimento de JESUS revela que Ele é o Salvador do mundo, e não dos poderosos e elite de apenas uma nação, mas de todos "aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos" (1 Cor. 1 : 24; cf. Is 11:10; 42:. 6Lucas 02:32Atos 10: 34-3513: 48-49Rom. 15: 9-12).
A ESCOLHA DIVINA
a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da descendência de Davi; eo nome da virgem era Maria. (1:27)
O anúncio angélico de nascimento de João Batista chegou ao padre idoso no templo de Jerusalém (1: 11-13), mas o anúncio do nascimento milagroso de JESUS chegou a uma rapariga em uma vila pequena, insignificante.
Ela é descrita em primeiro lugar, como uma virgem . Parthenos ( virgem ) refere-se a uma pessoa que nunca teve relações sexuais, e nunca seria usado para descrever uma mulher casada. Na prática judaica, as meninas eram geralmente envolvidos com a idade de doze ou treze anos e casou-se no final de um período de noivado de um ano. O noivado, arranjados pelos pais, foi um acordo legal mais vinculativo do que um compromisso moderno. Só a morte ou divórcio poderia romper o contrato, e que o casal poderia ser referido como marido e mulher. Se seu marido noiva morreu, a menina seria considerado uma viúva. O casal não vivem juntos ou ter relações sexuais durante o período de noivado. Durante esse ano, a menina foi para provar sua fidelidade e pureza, e o menino estava a preparar uma casa para sua noiva-a-ser. Quando o ano estava lá em cima era uma festa de casamento de sete dias (cf. Mt 25: 1-13João 2: 1-11.), Após o que o casal começou a sua vida juntos como marido e mulher. Só então foi o casamento consumado.
Esta virgem particular foi desposada com um varão cujo nome era José . Embora apenas um carpinteiro comum, era por uma linhagem de descendentes de Davi , o maior rei de Israel, desde os seus lombos o Messias viria (2 Sam 07:1216; Sl 89:... 35-36; Jer 23: . 5Matt 22:42Marcos 10:47Atos 02:3013:23Rom. 1: 3). Genealogia de CRISTO de Mateus traça sua ascendência através de José (1: 1-17), que mostra que ele descende de Davi, assim JESUS também é "filho de Davi" (Mt 1: 1.). Embora José não era pai biológico de JESUS, sua adoção de JESUS fez com que Ele legalmente parte da linhagem de Davi. A genealogia em Mateus estabelece, portanto, a afirmação de CRISTO para o trono de Davi como herdeiro legal de José.
Lucas simplesmente informa que o nome da virgem era Maria . Ao contrário do elogio de Zacarias e Isabel, que ele gravou anterior (1: 6), Lucas atribuída nada a Maria, exceto seu status como uma virgem;acrescentou nada que a diferenciava como uma jovem mulher notável. Embora ela deve ter sido justo e obediente (como o seu testemunho em vv. 46-55 prova), talvez o ESPÍRITO SANTO era evitar qualquer coisa que possa fazer o "culto Maria" papista pior, se isso fosse possível.
Como José, Maria também traçou sua ascendência de volta para Davi; como observado na exposição de 3: 23-38, no capítulo 21 deste volume, a genealogia de JESUS de Lucas registra Sua ascendência através de sua mãe. Assim, JESUS herdou de seu pai adotivo, José, o direito legal ao trono de Davi, enquanto Sua descendência física de Davi veio de sua mãe, Maria. Em cada legítimo senso-legal e fisicamente JESUS CRISTO era o Filho de Davi e nasceu para ser verdadeiro rei de Israel.
A BÊNÇÃO DIVINA
E entrando, ele disse a ela: "Saudações, favorecida! O Senhor está com você. "Mas ela foi muito perplexo com esta declaração, e manteve pensando que tipo de saudação era essa. O anjo disse-lhe: "Não tenhas medo, Maria; pois achaste graça diante de DEUS "(1: 28-30).
A frase entrando claramente implica que Maria estava em sua casa, aparentemente sozinho, quando Gabriel apareceu. Ela foi, sem dúvida, fazer as tarefas domésticas normais de um doze ou treze anos de idade menina judia. Primeira palavra do anjo para ela era o comum, saudação diária "Saudações", ou "Olá". Desde Zacharias entrou em pânico quando Gabriel apareceu para ele (cf. a discussão da aparição de Gabriel a Zacarias no capítulo 2 deste volume), sua baixa introdução chave e declaração imediata da bênção foi provavelmente a intenção de acalmar e tranquilizar Maria.
Ao se dirigir a ela como um favorecido , Gabriel indicou que Maria não tinha nada a temer, mas viria a se tornar o destinatário da graça de DEUS. Não havia nada de intrinsecamente digno sobre ela que a colocou acima de outros crentes, como se ela era perfeitamente santo; como todas as pessoas, ela era um pecador (cf. Jó 25: 4Sl. 14: 1-3Eccles 7:20; Is 53:... 6Rom 3:1223) na necessidade da graça de DEUS ( Atos 15:1118:27Rom 3:245:1517; Ef. 1:. 72: 582 Tim. 1: 9Tito 3: 7). A saudação foi confiscado para formar a base do familiar oração católica romana conhecida como a Ave Maria ("Ave Maria"). A premissa errônea de que a oração, com base na prestação de da Vulgata Latina um favorecida como gratia plena ("cheia de graça"), é que Maria tenha sido concedida e possui a plenitude da graça, que ela, em seguida, concede a outros. Em sua encíclica Ad Diem Illum laetissimum , o Papa Pio X, em uma distorção bizarra de verdade, chamou Maria não o destinatário da graça, mas o "Dispensatrix [dispenser] de todos os dons que nosso Salvador comprou para nós com a sua morte e por Seu Sangue; o ministro supremo da distribuição de graças; o distribuidor ... dos tesouros dos seus méritos. "Papa Leão XIII concordou, declarando em sua encíclica Octobri Mense que "Maria é o intermediário por meio do qual é distribuído para nós este imenso tesouro das misericórdias reunida por DEUS." encíclica do Papa Pio IX Ineffabilis DEUS citou a crença da Igreja Católica de que Maria é "a sede de todas as graças divinas ... adornada com todos os dons do ESPÍRITO SANTO ... um tesouro quase infinito, um abismo inesgotável de presentes." Resumindo a visão católica de que Maria é o mediador de tudo enfeita Ludwig Ott escreve: "Desde Assunção de Maria ao Céu sem graça é conferida ao homem sem a sua actual co-operação de intercessão" ( Fundamentos da Catholic Dogma [St. Louis: B. Herder, 1954], 209).
Isso, visão anti-bíblica falso de Maria é uma parte integrante da prática da Igreja romana de Mariolatry (a veneração e adoração de Maria), que blasfemar o Senhor JESUS adorando outro. Na realidade, Maria era uma humilde, pecador redimido. Ela não tinha pecado desde a sua concepção até sua assunção corpórea ao céu, como dogma católico mantém, pois, como o próprio JESUS declarou: "Ninguém é bom senão DEUS" (Lucas 18:19;. Cf. Rm 3:10). Também não é Maria, a co-redentora da raça humana, uma vez que os pecadores são "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em CRISTO JESUS" (Rm 3:24;.. Cf. 1 Cor 1:30Ef. 1: 7Colossenses 1: 13-14Hb 9:12).. Ela não ouve e responde as orações ou interceder por ninguém, já que há "um só mediador entre DEUS ... e os homens, CRISTO JESUS, homem" (1 Tim. 2: 5). O ensino do catolicismo romano que "não há mais certo ou estrada mais direta do que por Maria para unir toda a humanidade em CRISTO e obter por meio dele o perfeito da adopção de filhos, para que sejamos santos e imaculados diante dos olhos de DEUS" (Papa Pio X, Ad Diem Illum laetissimum ) é totalmente falsa e blasfemo. O exaltado, Maria de dogma católico romano deificado-quasi está muito longe de o humilde "serva do Senhor", um modesto (Lucas 1:38) revelada nas Escrituras. O pronunciamento de Gabriel a Maria, "o Senhor está com você", fala de DEUS de habilitação de seu (cf. Jz. 6:12). Isso reforça a verdade que Maria era um destinatário da graça de DEUS, não o distribuidor de la aos outros. Só DEUS dá graça aos pecadores, como a Escritura indica continuamente (cf. Rom 03:241 Cor. 1:. 4Ef. 2: 8, e o uso repetido da frase "a graça de DEUS").
Percebendo que ela era um pecador indigno (no versículo 47, ela chamou DEUS, seu Salvador, e apenas os pecadores precisam de um Salvador), Maria era muito perplexo com Gabriel da declaração, e manteve pensando que tipo de saudação isso foi . Não era apenas a sua vinda para ela que causou consternação de Maria, mas o que ele disse a ela. Muito perplexo traduz uma forma do verbodiatarassomai ("muito perturbado, perturbado, ou confusa"), uma forma mais intensa do verbo traduzido " perturbado "no versículo 12, onde ele descreveu a reação de Zacharias a aparição de Gabriel. Maria ficou perplexo, porque ela sabia que ela era uma pecadora, e não entendia por que DEUS havia favorecido ela. Mas a verdadeira humildade de Maria manifesta sua verdadeira justiça (cf. Sl 34: 2; 138:. 6Pv 3:34; Is 66:.. 2Matt. 18: 420: 26-28Lucas 14:11Tiago 4: 6). Todas as pessoas verdadeiramente justos estão angustiados e aterrorizados na presença de DEUS (ou, como neste caso, um dos seus santos anjos), porque eles estão bem conscientes do seu pecado (cf. as reações de Isaías [Isa. 6: 5] e Pedro [Lucas 5: 8]). Aparência e saudação de Gabriel enervou Maria; nada na sua breve vida poderia tê-la preparado para este evento surpreendente.
Buscando para acalmá-la, Gabriel disse para a garota assustada, "Não tenhas medo, Maria." Sua explicação, pois achaste graça diante de DEUS , assegurou Maria que ela não tinha nada a temer; Gabriel tinha chegado a ela com uma mensagem de bênção, não julgamento. Como Noé, Maria teve "favor encontrada nos olhos do Senhor" (Gênesis 6: 8). DEUS tinha soberanamente escolheu usá-la para ajudar a realizar seus propósitos redentores. A questão não era o seu mérito ou valor, mas a graça soberana de DEUS, que, como todos os seus caminhos, é em última análise, além da compreensão humana (cf. Dt 29:29Sl. 36: 6.).
A CRIANÇA DIVINA
"E eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor DEUS lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim "(1: 31-33).
Após a saudação de Gabriel, Maria pela primeira vez ouviu o que a obra da graça de DEUS em sua vida ia ser. Se sua saudação tinha perplexo, ela deve ter sido dumfounded com o que ele disse em seguida.Maria sabia de apenas uma maneira que ela pudesse conceber um filho -através relações sexuais com um homem. Ela também sabia que ela não tinha tido tais relações, como a sua pergunta no versículo 34: "Como pode ser isso, já que eu sou virgem?" Indica. O conceito de uma virgem grávida era totalmente inconcebível para ela; uma impossibilidade, uma contradição em termos, como um solteiro casado, ou um círculo quadrado.
No entanto anúncio impressionante de Gabriel, em palavras cumprindo a profecia do nascimento virginal do Messias de Isaías (Is 7:14;.. Cf. Mt 1:23), foi que Maria sem a semente de um homem iriaconceber no [seu] e darás à luz um filho . Essa promessa impressionante de um milagre divino foi muito além de sua compreensão ou qualquer compreensão humana.
Então, com a brevidade de tirar o fôlego, em um grande, glorioso revelação Gabriel resumiu sucintamente todo o ministério do Senhor JESUS CRISTO: Sua obra salvadora, vida justa, deidade, ressurreição, ascensão retorno glorioso, e regra reino. Ele começou com o comando para o nome de JESUS , o nome que foi a forma grega do nome hebraico comum Yeshua ("Yahweh salva"), que introduziu a realidade da obra salvadora do Messias. DEUS é um DEUS salvador, e foi "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lucas 19:10; cf. 2:113038Mt 1:21;. 1 Tim 1:15;. Cf . João 12:27Rom. 8: 3-42 Cor. 8: 9) que JESUS CRISTO veio ao mundo. Sua obra salvadora é o tema central do Novo Testamento (cf. Mt 11: 28-30João 14: 6.; Atos 4:1205:3113:2338Rm 5: 1-2;. 2 Coríntios 5:21Hb 7:25; Ap 1:.. 5). Em obediência à ordem do anjo, Maria e José nomeou seu filho recém-nascido JESUS (Lucas 2:21).
Gabriel então disse a Maria que seu Filho JESUS serão grandes ( megas ). Mais uma vez o eufemismo é impressionante. Mas todos os sinônimos que poderiam ser adicionados, como extraordinário, esplêndido, magnífico, nobre, distinto, poderoso, ou eminente, seria igualmente inadequada. Não dá para a linguagem humana para fazer justiça ao majestoso pessoa, gloriosa do Senhor JESUS CRISTO. Os adjetivos e superlativos não são usados ​​porque eles são supérfluos. Sua vida vai definir grande . E os crentes adoram estar sempre consciente de que a linguagem é insuficiente para expressar a honra e glória da Sua pessoa.
Ao contrário de João Batista, cuja grandeza foi qualificado como sendo aos olhos de DEUS (1:15), a grandeza de JESUS é incondicional. Ele é grande e de si mesmo; Sua grandeza é intrínseca à sua própria natureza de DEUS, e não é derivado de qualquer fonte fora de si mesmo. JESUS CRISTO é "muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro" (Ef. 1:21).
A verdadeira medida da grandeza de CRISTO pode ser visto em sua partilha de glória-da de DEUS, que DEUS declarou: "Eu não vou dar a minha glória para outro" (Is. 42: 8). Referindo-se a visão de Isaías de majestade e glória de DEUS (Isa. 6: 1-10), o apóstolo João escreveu: "Estas coisas Isaías disse porque viu a sua glória [de CRISTO], e ele falou sobre Ele" (João 0:41) . João poderia dizer que quando Isaías viu a glória de DEUS no templo, ele viu a glória de CRISTO, porque Ele compartilha a glória do Pai. Que glória, embora velado na Sua carne humana, foi, no entanto, que se manifesta durante a vida terrena de CRISTO.João escreveu: "O Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (1:14). E por um breve momento no Monte da Transfiguração, majestoso glória de JESUS foi revelado a Pedro, Tiago e João (Matt. 17: 1-8).
CRISTO possui a glória de DEUS, porque como o Filho do Altíssimo (cf. 01:35, 76; 06:35; Atos 7:48) Ele possui a natureza de DEUS. Altíssimo ( Hupsistos ) é o equivalente grego do título freqüentemente usado no Antigo Testamento para DEUS El Elyon (Gen. 14: 18-20Deuteronômio 32: 82 Sm 22:14Sl 07:17; 9:... 221: 746: 4; 47 :. 2Isa 14:14Lam 3:3538Dan 4:172405:1821)... É um título que se refere a sua posição como o governante soberano supremo. Para identificar JESUS como o Filho do Altíssimo é afirmar que Ele é da mesma essência como DEUS. Nas palavras do escritor aos Hebreus: "Ele [JESUS] é o resplendor da Sua glória [de DEUS] e a representação exata de sua natureza" (Hebreus 1:.. 3; cf. Mt 1:23João 10:30 ; Fp 2: 6-9.; Cl 2: 9).
Esta criança incrível seria o DEUS encarnado, perfeitamente justo em tudo o que Ele pensou, disse e fez. Ele morreria como um sacrifício sem pecado, oferecendo-Se como um substituto para os pecadores, oferecendo Sua morte expiatória para salvá-los de seus pecados. Mas isso não é o fim da história. Ele não permaneceria morto, mas subiria para reinar. O ponto culminante da obra de CRISTO virá quando o Senhor DEUS dá o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim . Como observado acima, o Senhor JESUS CRISTO era o legítimo herdeiro do trono de seu pai Davi através de seu pai legal, José. Palavras de Gabriel enfatizar tanto o caráter judaico do reino de CRISTO, pois Ele governará sobre a casa de Jacó (Is. 65: 17-19Sofonias 3: 11-13.; Zc 14: 16-21, assim como o resto. da humanidade; cf. Dan 7:1427), e sua eternidade, desde então. Seu reino não terá fim (Apocalipse 11:15).
O reino prometido não se limita ao presente reinado espiritual de CRISTO, como amillennialists advogado. A Bíblia ensina que Satanás será preso durante o milênio (Ap 20: 1-3); Ainda agora, como Pedro advertiu, ele "anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5: 8). Portanto, a presente idade não pode ser o milênio. Nem a igreja inaugurar o reino milenar, no final do qual CRISTO retorna, como postmillennialists postular. O próprio JESUS fez a seguinte pergunta retórica, (Lucas 18: 8) "Quando o Filho do Homem vier, encontrará fé sobre a terra?". (Para uma discussão mais aprofundada de pontos de vista milenares, ver Apocalipse 12-22 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2000], 228-33).
O Senhor JESUS CRISTO claramente não estabelecer Seu reino em sua primeira vinda. Como João observou no prólogo do seu Evangelho: "Ele veio para os Seus [Israel], e aqueles que foram os seus não o receberam" (João 1:11; cf. 11:53Matt 09:3412. : 1421: 37-43Marcos 6: 316:141 Tessalonicenses 2: 14-16).. O povo judeu (especialmente seus líderes) ", reconhecendo, nem ao declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O. E embora eles não encontraram nenhum motivo para colocá-Lo à morte, pediram a Pilatos que ele seja executado "(Atos 13: 27-28; cf. 2:237:52;Mateus 27: 22-23Lucas 23:13. -24; João 19: 12-16).
Regras JESUS CRISTO espiritualmente no coração de cada crente (cf. Col. 1:13), e que regra espiritual vai durar para sempre, porque a salvação é para sempre. Mas isso não impede que o futuro literal, terrestre, reino milenar. Durante esse tempo abençoado, JESUS CRISTO, "a raiz e o descendente de Davi" (Apocalipse 22:16; cf. Is 11:.. 110; Mt 1:. 1Rom 15:12), o Leão da tribo de Judá (Apocalipse 5: 5), vai sentar-se no seu trono glorioso, para julgar as nações com cetro de ferro (Sl. 2: 9Ap 12: 519:15) por mil anos (Ap . 20: 4-5). Ao fim desse tempo, DEUS vai destruo o universo e criar um novo céu e da terra que vai durar por toda a eternidade. O apóstolo Paulo escreveu:
Então virá o fim, quando ele entregar o reino ao DEUS e Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e poder. Pois Ele deve reinar até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés.O último inimigo a ser destruído é a morte. Pois Ele colocou todas as coisas debaixo dos seus pés. Mas, quando diz: "Todas as coisas lhe estão sujeitas," é evidente que se excetua aquele que colocar todas as coisas em sujeição a Ele. Quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também será submetido a daquele que a sujeitou todas as coisas a Ele, para que DEUS seja tudo em todos. (1 Cor. 15: 24-28)
A mensagem de Gabriel a Maria introduz o ponto crucial na história da redenção. Como as pessoas reagem ao filho de quem falou Gabriel irá determinar seu destino eterno. Como Simeon diria mais tarde a Maria: "Eis que este é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel" (Lucas 2:34), e o resto do mundo também. E como a própria criança gostaria de advertir: "A menos que você acredita que eu sou, morrereis nos vossos pecados" (João 8:24), uma vez que "não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos "(Atos 4:12).
5. O nascimento virgirnal: um milagre divino (Lucas 1: 34-38)
Maria disse ao anjo: "Como pode ser isso, já que eu sou virgem?" O anjo respondeu, e disse-lhe: «O ESPÍRITO SANTO virá sobre ti, eo poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; e por esse motivo da Criança SANTO, será chamado Filho de DEUS. E eis que, até mesmo a sua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice; e ela que era chamada estéril já está em seu sexto mês. Pois nada é impossível a DEUS "E Maria disse:" Eis que o servo do Senhor.; pode ser feito em mim segundo a tua palavra ". E o anjo ausentou-se dela. (1: 34-38)
A história registra alguns nascimentos surpreendentes. Nascido perto de uma pequena cidade em Ontário, Canadá, em 28 de maio de 1934, as irmãs Dionne se tornou o primeiro conjunto conhecido de quíntuplos de sobreviver à infância. Durante a primeira década da sua vida eram a maior atração turística-maior até mesmo do que Niagara do Canadá Falls-geração de centenas de milhões de dólares em receitas turísticas. 11 de janeiro, 1974, viu o nascimento dos sêxtuplos Rosenkowitz, o primeiro conjunto gravado de sêxtuplos ter sobrevivido até a idade adulta, na Cidade do Cabo, África do Sul. Os sete filhos de Bobbi e Kenny McCaughey de Des Moines, Iowa, em 19 de novembro de 1997, é o primeiro conjunto de septuplets de sobreviver à infância. Outro nascimento notável envolvido apenas um filho.Em 25 de julho de 1978, Louise Brown nasceu em Oldham, Inglaterra. O que era notável sobre ela, no entanto, não era o seu nascimento, mas a maneira de sua concepção: ela foi o primeiro "bebê de proveta" do mundo concebido por meio de fertilização in vitro. E, em 2008, uma única mulher deu à luz óctuplos através de fertilização in vitro. Todos são atualmente vivo.
A Bíblia também registra alguns nascimentos surpreendentes. Nascimento de Isaque era nada menos que um milagre, já que seu pai (Abraão) foi cem anos de idade e sua mãe (Sara) foi 90 anos de idade e estéril (Rom. 4:19). O Senhor também abriu milagrosamente o ventre da esposa de Manoá (Jz. 13: 2), e ela deu à luz Samson. Da mesma forma, DEUS permitiu que Hannah, que também havia sido estéril (1 Sam. 1: 25) para engravidar com Samuel. Apenas alguns meses antes da aparição de Gabriel a Maria, o Senhor permitiu, um casal estéril idosos, Zacarias e Isabel, de conceber uma criança (Lucas 1: 724).Essa criança, João Batista, foi chamado por DEUS para ser o precursor do Messias, e foi o maior homem que já viveu até o seu tempo (Mat. 11:11).
Mas o nascimento mais notável de todas foi a do Senhor JESUS CRISTO. Ele era o Filho de DEUS, a segunda pessoa da Trindade, encarnado; o eterno "Palavra [que] se fez carne, e habitou entre nós" (João 1:14);sobrenaturalmente concebido em um virgem sem um pai humano. Concepção virginal de JESUS não pode ser explicado como um exemplo de partenogênese (lit., "criação virgem" ou "geração"), que é encontrada em algumas formas de vida inferiores. A partenogênese em humanos, mesmo que fosse biologicamente possível, só poderia resultar geneticamente em uma criança do sexo feminino, uma vez que as mulheres não têm o cromossomo Y necessário para produzir uma criança do sexo masculino.
O nascimento virginal de JESUS CRISTO é fundamental para o Cristianismo, já que é a única maneira de explicar como ele poderia ser o homem-DEUS. Para negar o nascimento virginal, então, é negar a verdade bíblica de que JESUS CRISTO é DEUS (cf. Jo 1:. 110:3020:28Romanos 9: 5; Fp 2:. 6Col. 2: 9Tito 2:13Hebreus 1: 82 Pe. 1: 21 João 5:20) e homem (cf. João 1:14Rom. 1: 3Gal. 4: 4; Phil . 2: 7-8; 1 Tm 2:.. 5Hb 02:141 João 4: 22 João 7), e afirmar uma outra, falsa JESUS (2 Coríntios 11: 4).. Pois se JESUS teve um pai humano, ele era apenas um homem. E se Ele era apenas um homem, Ele não poderia ser o Salvador. E se JESUS não é o Salvador, não há evangelho, não há salvação, há ressurreição, não há esperança para além desta vida. Como Paulo observa: "Se CRISTO não ressuscitou, a vossa fé é inútil;você ainda estais nos vossos pecados .... Se a nossa esperança em CRISTO só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima "(1 Cor. 15:1719). Podemos assim "comer e beber, pois amanhã morreremos" (v. 32). As implicações graves de ver JESUS como um mero homem levou Paulo a pronunciar uma maldição sobre aqueles que propagam que mentira satânica (Gal. 1: 8-9).
Destacando a, papel indispensável crucial da doutrina do nascimento virginal João M. Quadro escreve:
A consistência desta doutrina cristã com outras verdade é importante para a sua utilidade e, na verdade, a sua credibilidade. Para Mateus e Lucas ao chefe importância do evento parece ser que ela apela à mente (como um "sinal", Isa. 7:14) das grandes promessas do Antigo Testamento da salvação através sobrenaturalmente nascidos, enquanto vai muito além deles, mostrando que de DEUS definitiva libertação chegou. Mas também se pode ir além das preocupações específicas de Mateus e Lucas e ver que o nascimento virginal é totalmente compatível com toda a gama de doutrina bíblica. Por exemplo, o nascimento virginal é importante porque: (1) A doutrina da Escritura. Se errar Escritura aqui, então por que nós confio suas alegações sobre outros eventos sobrenaturais, como a ressurreição? (2) A divindade de CRISTO. Embora não possamos dizer dogmaticamente que DEUS pudesse entrar no mundo só através de um nascimento virgem, certamente que a encarnação é um evento sobrenatural se é alguma coisa. Para eliminar o sobrenatural a partir deste evento é, inevitavelmente, para comprometer a dimensão divina dele. (3) A humanidade de CRISTO. Esta foi a coisa importante para Inácio e os pais do século 2d-. JESUS foi realmente nascido; ele realmente se tornou um de nós. (4) A natureza da graça. O nascimento de CRISTO, em que a iniciativa eo poder de DEUS são todos, é uma imagem apt da graça salvadora de DEUS, em geral, do qual ele faz parte. Ela nos ensina que a salvação é por ato de DEUS, não o nosso esforço humano. O nascimento de JESUS é como o nosso novo nascimento, que também é pelo ESPÍRITO SANTO; é uma nova criação (2 Cor. 5:17). ("Nascimento virginal de JESUS", em O Concise EvAngelicalal Dictionary da Theology , ed Walter A. Elwell, resumido por Pedro Toon.. [Grand Rapids: Baker, 1991], 540, grifos no original) (Para uma discussão mais aprofundada do importância doutrinal fundamental do nascimento virginal, ver John Macarthur, Nothing But O Verdade [Wheaton, Ill .: Crossway, 1999], 101-13, e DEUS no Manger [Nashville: W Publishing, 2001]., 1-12)
Embora totalmente revelada no Novo Testamento, o nascimento virginal é prenunciado no Velho. Em Gênesis 3:15, DEUS declarou que a semente da mulher (CRISTO) iria esmagar a cabeça de Satanás. Salmo 2prevê que em um momento específico ("hoje"; v. 7) a segunda pessoa da Trindade eterna iria nascer para o mundo. A única maneira para que isso aconteça, como observado anteriormente, seria através de um nascimento virginal. Isaías 7:14 registra a previsão surpreendente de que "a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e ela vai chamará Emanuel" ("DEUS conosco" [Matt 01:23.]). Algumas traduções tornar o hebraico palavra alma ("virgem") "mulher jovem". Mas a ocorrência comum, diário de uma jovem mulher ficar grávida de forma normal dificilmente pode constituir o sinal do Senhor prometido anteriormente no versículo 14. Além disso, " Não há nenhum caso em que ele pode ser provado que alma designa uma jovem que não é virgem "(R. Laird Harris, Gleason L. Archer Jr. e Bruce K. Waltke, eds., O Theological Wordbook do Antigo Testamento [Chicago: Moody, 1980] sv, "alma"). Notável Antigo Testamento estudioso Edward J. Young concorda: "Podemos afirmar com segurança que a palavra" almah nunca é empregado de uma mulher casada "( O Livro de Isaías [Grand Rapids: Eerdmans, 1985], 1: 287). Tradução de Mateus inspirada da profecia de Isaías coloca a questão fora de dúvida;traduz alma usando a palavra grega parthenos , o que só pode significar "virgem" (Mt 1.23; cf. 1 Cor 07:283436-382 Cor. 11:.. 2). A Septuaginta (uma antiga tradução do Antigo Testamento em grego) também usa parthenos para traduzir alma .).
Apesar fundamento bíblico sólido do nascimento virginal, sempre houve falsos professores, fornecedores de "doutrinas de demônios" (1 Tim. 4: 1) que, com o propósito de rejeitar a divindade de JESUS, negá-lo. Em João 8:41, os líderes judeus disse com desdém a JESUS: "Nós não somos nascidos de prostituição", implicando, assim, que Ele era. Escritos judaicos posteriores propagou a mentira blasfema que o verdadeiro pai de JESUS era um soldado romano que dormiu com Maria. Outros longo da história têm defendido que JESUS era o filho natural de José e Maria, ignorando declaração explícita da Bíblia de que José "mantidos [Maria] uma virgem até que ela deu à luz um Filho" (Mat. 01:25). A evidência bíblica dá claramente a mentira a qualquer ensinamento que nega o nascimento virginal.
Esta passagem pode ser resumidas em cinco pontos: súplica de Maria, a estratégia de DEUS, sinal de DEUS, a soberania de DEUS, e de submissão de Maria.
SÚPLICA DE MARIA
Maria disse ao anjo: "Como pode ser isso, já que eu sou virgem?" (1:34)
O anúncio surpreendente de um anjo de DEUS que ela era para ser a mãe do Messias esperado (1: 30-33) deixou Maria abalado e confuso (cf. v. 29). Oprimido por as implicações de seu anúncio, e se perguntando como seria praticamente implementada, ela perguntou Gabriel, "Como pode ser isso, já que eu sou virgem?" O pensamento de ter um filho sem a impregnação de um homem era inconcebível. Mas a pergunta de Maria não refletem dúvida ou incredulidade (ao contrário de Zacharias [1: 18-20]); ela acreditava que o anjo disse a ela, mas não entendia como isso poderia acontecer.
Deve ser lembrado que os milagres eram extremamente raros na história, como o registro do Antigo Testamento mostra. Por dia de Maria não tinha havido nenhuma revelação divina ou milagres durante quatro séculos. Ninguém tinha visto um anjo durante esse tempo também, até a aparição de Gabriel a Zacarias (que Maria provavelmente não sabia sobre uma vez que o anjo tinha que dizer a ela sobre a gravidez de Isabel [v. 36]), alguns meses antes. Maria percebeu que o anjo não quis dizer que ela iria engravidar naturalmente, depois que ela consumou seu casamento com José. Ela entendeu que ele estava dizendo que ela iria engravidar enquanto ela ainda era virgem; sua pergunta não era uma expressão de dúvida, mas um pedido de uma explicação sobre os meios para essa impossibilidade.
ESTRATÉGIA DE DEUS
O anjo respondeu, e disse-lhe: «O ESPÍRITO SANTO virá sobre ti, eo poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; e por esse motivo da Criança SANTO, será chamado Filho de DEUS.(01:35)
Em resposta ao pedido de Maria de esclarecimento, Gabriel disse a ela: "O ESPÍRITO SANTO virá sobre ti." O ESPÍRITO desempenha um papel de destaque na narrativa do nascimento do Senhor de Lucas (1:15, 41, 67; 2: 25-27) e também seria a fonte de energia durante toda a Sua vida terrena e ministério (cf. 3: 21-22; Mateus 3: 13-17João 1: 32-34.). Que o ESPÍRITO SANTO estaria envolvido no milagre criativo da concepção do DEUS-homem não é surpreendente, uma vez que Ele é DEUS e estava envolvido na criação do mundo. Quando "a terra era sem forma e vazia, e havia trevas sobre a face do abismo, ... o ESPÍRITO de DEUS se movia sobre a superfície das águas" (Gn 1: 2). O ESPÍRITO SANTO, o agente original da criação, voltaria a se tornar um agente da criação, desta vez no ventre de Maria. Não há a menor sugestão neste texto ou em qualquer outro lugar na Escritura da atividade sexual humana envolvida na concepção do Senhor JESUS CRISTO.
Reafirmando a realidade profunda do envolvimento do ESPÍRITO para sublinhar a sua importância, Gabriel disse a Maria: O poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra . O título do Antigo Testamento familiarizado Altíssimo (Heb. El Elyon ) retrata DEUS como o soberano governante, onipotente do céu e da terra. (Veja a exposição de 1: 31-33, no capítulo anterior deste volume.) O DEUS que fez e sustenta o universo (Sl. 104: 30Colossenses 1: 16-17) através do Seu ESPÍRITO (Jó 33: 4 ) criaria vida no ventre de Maria.
O verbo traduzido vai ofuscar ( episkiazō ) também é usado nas contas da transfiguração (Mt 17:. 5Marcos 9: 7Lucas 09:34), quando a nuvem da glória desceu sobre Pedro, Tiago e João. Significa "cercar", "para abranger", ou em um sentido metafórico, "a influência". A influência criativa do ESPÍRITO de DEUS iria ofuscar Maria para produzir uma criança em seu ventre.
Esse milagre criativo divino garantido que duas coisas seria verdade do Filho de Maria. Primeiro, Ele seria uma criança santa , ao contrário de qualquer outra criança que já nasceu. Todo mundo que já viveu, com a única exceção do Senhor JESUS CRISTO, nasceu de um pecador (Jó 15:1425: 4Eccles 7:20; Is 53:... 6Rom 5:12; Gal . 03:22; cf. Gn 3: 6-13). Davi ilustrado que a verdade, quando escreveu: "Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl. 51: 5). Ele não estava dizendo que ele era um filho ilegítimo, mas que a partir do momento de sua concepção era um pecador. Mas CRISTO sempre foi o Filho de DEUS sem pecado (2 Coríntios 5:21Hb 07:261 Pedro 1:1902:221 João 3:.. 5; cf. João 8:46).
Alguns têm erroneamente sugeriu a razão que JESUS não tinha pecado foi que Ele não tinha pai humano. Mas não há nenhuma evidência bíblica de que a natureza do pecado é transmitido geneticamente apenas através do pai. Todos os homens e mulheres nascem pecadores, porque "todos morrem em Adão" (1 Cor. 15:22), uma vez que "através da desobediência [Adão] de um só homem, muitos se tornaram pecadores" (Rom. 5:19). De uma maneira além da compreensão humana, JESUS era plenamente humano, mas completamente sem pecado, desde a concepção. A explicação de como isso poderia ser está envolta no mistério insondável da encarnação.
JESUS tinha que ser o perfeitamente santo Filho de DEUS porque Sua natureza é a do SANTO Si mesmo, DEUS Pai. Esse título rico é excepcionalmente adequado para ele, e o próprio JESUS (22:70; cf. 02:49; 10:22), DEUS Pai (3:22, 9:35), Satanás (4: 3 9,), os demônios (04:41; 08:28), e Paulo (Atos 09:2013:33) todos os aplicada a ele. O título tem profundas implicações relativas à pessoa e à obra do Senhor JESUS CRISTO (cf. João 1:493:18Rm 1: 41 João 5:20, e a exposição de 02:49 no cap 16.. deste volume). Aqui, no entanto, o termo é usado em um sentido mais restrito, o que significa que JESUS é, por natureza, o Filho de DEUS manifestado em carne humana. Nas palavras do escritor aos Hebreus, CRISTO "é o resplendor da glória [de DEUS] e a representação exata de sua natureza" (1:. 3; João 1:14Fp 2: 6).
O SINAL DE DEUS
E eis que, até mesmo a sua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice; e ela que era chamada estéril já está em seu sexto mês. (01:36)
Embora Maria não explicitamente pedir um sinal para remover dúvida, DEUS graciosamente lhe deu algo para fortalecer a sua fé. Esse sinal divino envolvido seu mais velho parente Isabel . Sungenis (relativa ) é um termo inespecífico para um parente ou parente do sexo feminino, e a relação exata entre Maria e Isabel não é explicitado. De acordo com o registro de Lucas de sua genealogia (3: 23-38), Maria era descendente de Davi (v 31). E através dele de Judá (v 33).. Isabel, por outro lado, era um descendente de Arão (Lucas 1: 5), e através dele de Levi (Nm 26:59.). Daí Maria deve ter sido relacionada a Isabel através de sua mãe.
A notícia chocante (introduzido pelo exclamação, eis ), que Maria foi, sem dúvida, ouvir, pela primeira vez, era que sua parente tinha concebeu um filho na sua velhice . Maria estava bem consciente de que Isabel era estéril e passado idade fértil. Ela deve ter ficado surpreso e muito feliz ao ouvir que ela que estava com desdém, ironicamente chamada estéril (cf. 1:25; Gn 30: 22-231 Sm. 1: 6) foi agora em seu sexto mês de gravidez.
O milagre que ocorreu para Isabel foi um dos concepção na velhice, e não a concepção virginal de que Maria iria experimentar. No entanto, a concepção de Isabel era um sinal de DEUS a Maria que ele ainda era capaz de realizar milagres, que Ele poderia fazer o humanamente impossível (cf. Jer 32:1727;. Matt 19:26.). DEUS deu o sinal, não porque Maria duvidava as palavras do anjo, mas para fornecer uma âncora (cf.Heb. 6:19) para a sua fé.
SOBERANIA DE DEUS
Pois nada é impossível para DEUS. (1:37)
É uma coisa a dizer algo que vai acontecer, mas outra bem diferente é fazer acontecer. O que Maria ouviu foi, ela percebeu, humanamente impossível. Portanto, Gabriel lembrou que por causa do poder ilimitado de DEUS, nada é impossível com Ele. A prova Gabriel ofereceu, como mencionado acima, foi a concepção de João de Isabel.
Mas havia um outro casal de idosos que DEUS milagrosamente permissão para conceber uma criança. Maria teria sido familiarizado com o relato do Antigo Testamento do nascimento de Isaque a Abraão e Sara (Gen. 18: 1-15). Como Zacarias e Isabel, Abraão e Sara eram muito além de seus anos férteis. Gênesis 18: 12-14 é a passagem-chave dessa conta:
Sara riu para si mesma, dizendo: "Depois que me tornei velho, eu terei prazer, meu senhor ser velho também?" E o Senhor disse a Abraão: "Por que se riu Sara, dizendo: 'Devo de fato ter um filho, quando Eu sou tão velho? Existe algo difícil demais para o Senhor? À hora marcada, eu vou voltar para você, neste momento no próximo ano, e Sara terá um filho. "
Declaração enfática de Gabriel que nada é impossível para DEUS respondeu a pergunta retórica de DEUS no versículo 14. Se nada é muito difícil para a onipotência de DEUS, então tudo é possível com Ele (Sl 115:. 3Dan 4:35.). DEUS, cujo poder não conhece limites (Deut. 03:24Jó 9: 4Sl 89:13.), E que não está vinculada às leis da natureza que Ele criou, pode realizar qualquer coisa consistente com sua natureza e para fins de santo . Lembrete de Gabriel do que DEUS havia feito no passado assegurou Maria do seu poder para manter a sua palavra para ela.
APRESENTAÇÃO DE MARIA
E Maria disse: "Eis que o servo do Senhor; pode ser feito em mim segundo a tua palavra ". E o anjo ausentou-se dela. (01:38)
Além da conhecida história de Abraão e Sara, Maria estava familiarizado com outra conta do Antigo Testamento sobre a concepção milagrosa que deve ter vindo em sua mente. Primeiro Samuel 1: 1-2: 10 registra a história do nascimento de Samuel para Hannah. Em 1: 10-11 Hannah, que era estéril (1: 2, 5), apelou a DEUS por um filho:
Ela, muito angustiado, orou ao Senhor, e chorou amargamente. Ela fez um voto e disse: "Ó Senhor dos Exércitos, se você realmente vai olhar para a aflição da tua serva e lembre-se de mim, e não se esqueça de sua serva, mas vai dar a sua serva um filho, então eu vou dar-lhe ao Senhor todos os dias da sua vida, e uma navalha não passará sobre a sua cabeça. "
Como Ana, que se chamava de DEUS "serva", Maria também se viu como o servo do Senhor (cf. v. 48). A palavra grega traduzida escravo ( doule , que sempre deve ser traduzido com precisão "escravo") é o mesmo usado na versão Septuaginta de 1 Samuel 1:11, ligando assim a atitude submissa de Maria a Hannah. Sua resposta humilde demonstrou submissão voluntária de Maria a propósito desdobramento de DEUS. Viu-se como nada mais do que a Sua vontade, escravo humilde, e respondeu dizendo: "Faça-se em mim segundo a tua palavra". Ela não perguntou sobre José, que, obviamente, saberia que o bebê não era dele. Maria teria, assim, para enfrentar o estigma da maternidade solteira e a aparência de ter adultério-o comprometido punição para os quais era a morte por apedrejamento [Deut. 22: 13-21;Lev. 20:10; cf. João 8: 3-5]) Mas, na humilde, fé obediente Maria voluntariamente confiava em DEUS para reivindicar ela (cf. Mt 1:.. 19-25).
Um dos erros mais flagrantes da Igreja Católica Romana é a sua viragem deste humilde escravo auto-proclamado de DEUS para a rainha exaltado do céu. Tal adoração de Maria, que teria chocado e horrorizado ela, é nada menos que a idolatria. Não há rainha do céu, apenas o verdadeiro e eterno Rei (Sl 29:10; 47:... 8; 04:37 Dan; cf. Mt 11:25Atos 17:24), o DEUS Uno e Trino.
Elevação do catolicismo de Maria não encontra apoio nas Escrituras; o conceito de "rainha do céu" aparece no Antigo Testamento em conexão com a antiga religião pagã. A idéia deriva de crenças e práticas predominantes assírios e babilônicos na época de Jeremias, em apóstata Judá. Sua idolatria levou DEUS através do profeta a pronunciar-se sobre o seu povo:
"Quanto a você [Jeremias], não ores por este povo, e não levantes por ele clamor ou oração por eles, e não interceder junto a mim; pois eu não ouvi-lo. Você não vê o que estão fazendo nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém? Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha dos céus; e eles oferecem libações a outros deuses, a fim de me irritar. Eles fazem apesar de mim? ", Declara o Senhor. "A si mesmos Não são eles despeito, para a sua própria vergonha?" Portanto, assim diz o Senhor DEUS: "Eis que a minha ira e meu furor se derramará sobre este lugar, sobre o homem e sobre os animais e sobre as árvores do campo e sobre o fruto da terra; e ele vai queimar e não se apagará "(7: 16-20).
A "rainha dos céus" (v. 18) era a deusa pagã Ishtar (também chamado Ashtoreth e Astarte), a esposa de Baal ou Moloque. Porque essas falsas divindades simbolizava a fertilidade, a adoração deles envolveu também a prostituição.
Mais tarde, DEUS mais uma vez usado Jeremiah para confrontar o seu povo rebelde sobre esta questão. Defiantly, eles responderam:
"Quanto à mensagem que nos falaram em nome do Senhor, nós não estamos indo para ouvir você! Mas, em vez vamos certamente realizar toda a palavra que procedeu a partir de nossas bocas, pela queima de sacrifícios à rainha do céu e derramar ofertas de bebidas para ela, assim como nós mesmos, nossos antepassados, nossos reis e nossos príncipes fez nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; para, em seguida, tivemos muita comida e estavam bem e não viu nenhuma desgraça. Mas desde que parou de queimar sacrifícios à rainha do céu e derramar ofertas de bebidas para ela, temos tido falta de tudo e que tenham cumprido o nosso fim pela espada e pela fome. "" E ", disse a mulher," sacrifícios quando estávamos em chamas a rainha do céu e foram derramando libações a ela, foi sem nossos maridos que fizemos para seus bolos de sacrifício em sua imagem e ofereceram libações a ela "(44: 16-19)?
Em resposta, o profeta solenemente os advertiu de juízo iminente de DEUS:
E disse Jeremias a todo o povo, incluindo todas as mulheres, "Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, que estais na terra do Egito, assim diz o Senhor dos Exércitos, o DEUS de Israel, da seguinte forma:" Quanto a você e vossas mulheres, de ter falado com a boca e cumpriu-a com as mãos, dizendo: "Nós certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos, para queimar sacrifícios à rainha do céu e derramaria libações para ela." Vá em frente e confirme os vossos votos, e, certamente, realizar seus votos! No entanto ouvir a palavra do Senhor, todos de Judá, que está vivendo na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o Senhor, "nunca estará o meu nome ser chamado novamente pela boca de nenhum homem de Judá em toda a terra do Egito, dizendo: "Como o Senhor DEUS vive." Eis que eu estou olhando por eles para mal e não para o bem, e todos os homens de Judá que estão na terra do Egito serão consumidos por a espada e pela fome, até que sejam completamente desaparecido. Aqueles que escaparem da espada voltarão da terra do Egito para a terra de Judá, poucos em número. Em seguida, todo o resto de Judá que foram para a terra do Egito para residir lá vai saber cuja palavra vai ficar, Mina ou a deles "(44: 24-28).
Para adorar Maria, como se ela fosse a rainha do céu é misturar paganismo com a verdade bíblica e blasfemar o verdadeiro Rei do céu. Proclamar que Maria é co-redentora e mediadora da graça salvadora (cf. a discussão de vista anti-bíblico do catolicismo de Maria no capítulo 4 deste volume), só agrava a sua falsa visão sincrética dela.
Dramático encontro de Maria com o anjo Gabriel terminou com este curto, posfácio simples: E o anjo ausentou-se dela . Sua missão cumprida, Gabriel voltou para a presença de DEUS. O DEUS-homem estava indo para nascer; o Filho unigênito de DEUS, JESUS, quem salvará o seu povo dos seus pecados, o divino Redentor, a prole santo, o rei divino que reinará sobre um reino que vai durar para sempre.
Esta conta demonstra que as promessas de DEUS serão cumpridas, como eram em vida de Maria. Ele também revela que o soberano DEUS realiza seus propósitos através de Seus servos obedientes e submissos, como Ele fez através de Maria. Sem levar em conta as implicações e riscos potenciais, Maria descansou fielmente o propósito soberano de seu Salvador e DEUS. Esta é a sua verdadeira magnificência.
DEUS ainda está fazendo seu trabalho hoje, se não for através de milagres visíveis, então espiritualmente através do seu povo, que confia nele (Is. 26:. 3; cf. Prov 29:25)., Obedecer à Sua Palavra (Sl 119: 1767, .101Matt 07:24Lucas 11:28Tiago 1:25), e submeter humildemente como escravos obedientes à Sua vontade (Josh 24:24Sl 119:.... 35Eccles 12:13Fp 2 : 12-13).
6. Maria e Isabel: Confirmando Profecia Angelical (Lucas 1: 39-45)
Agora, neste momento Maria se levantou e foi às pressas à região montanhosa, a uma cidade de Judá, e entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do ESPÍRITO SANTO. E ela gritou em alta voz e disse: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! E como isso aconteceu comigo, que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Pois eis que, quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre para a alegria. Bem-aventurada aquela que acreditou que teriam cumprimento do que havia sido falado com ela pelo Senhor "(1: 39-45).
A fé é a essência da vida cristã. No início, os crentes são "justificados pela fé, independentemente das obras da lei" (Rm 3:28; cf. 5:.. 1Gl 2:16) e, portanto, são "filhos de DEUS pela fé em CRISTO JESUS" ( Gal. 3:26). Paulo escreveu sobre viver a vida cristã, "a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de DEUS" (Gl. 2:20). Em João 20:29, JESUS disse a Tomé: "Porque me viste, você acredita? Bem-aventurados os que não viram e creram "(cf. 1 Pedro 1: 8). "Fé", observa o escritor de Hebreus, "é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" (Hb 11:... 1; cf. 2 Cor 4:18Rm 8:25), além a partir do qual é impossível agradar a DEUS (v. 6).
Mas, como ainda caído pessoas, embora "andamos por fé, e não por vista" (2 Cor. 5: 7), mesmo aqueles cuja fé é mais fortes dúvidas de experiência e desânimo. A Bíblia deixa claro que toda a história redentora de DEUS tem sido o incentivador de seu povo, confirmando e reforçando a sua fé.
Com a tarefa de a dura responsabilidade de liderar o êxodo dos filhos de Israel do Egito, "Moisés disse a DEUS:" Quem sou eu, que eu deveria ir a Faraó, e que eu deveria trazer os filhos de Israel do Egito? '" (Ex. 03:11). DEUS o encorajou: "Certamente eu serei contigo, e este será o sinal de que eu é que te enviei: quando você trouxe o povo para fora do Egito, você deve adorar a DEUS neste monte" (v. 12). Apesar reafirmação de DEUS, a fé de Moisés ainda vacilou. "O que se eles [os israelitas] não vai acreditar em mim ou ouvir o que eu digo", ele perguntou, "Por que eles podem dizer, 'O Senhor não te apareceu" (Ex. 4: 1). Mais uma vez, DEUS assegurou seu servo lutando:
O Senhor disse-lhe: "O que é isso na tua mão?" E ele disse: "A equipe." Então ele disse: "Jogue-o no chão." Então, ele jogou-a no chão, e ela se tornou uma serpente; e Moisés fugiu dela. Mas o Senhor disse a Moisés: "Estende a tua mão e agarrá-lo pelo rabo" -então ele estendeu a mão e pegou ele, e ele se tornou um cajado na mão "para que eles creiam que o Senhor, o DEUS de seus pais, o DEUS de Abraão, o DEUS de Isaque eo DEUS de Jacó, apareceu a você ". O Senhor disse, além disso, para ele," Agora ponha a mão em seu seio. "Então, ele colocou a mão em seu seio, e quando ele tirou, eis que a mão estava leprosa como a neve. Então Ele disse: "Coloque sua mão em seu seio." Então ele colocou a mão em seu seio novamente, e quando ele a tirou de seu regaço, eis que foi restaurado como o resto de sua carne."Se eles não vão acreditar em você ou acatar o testemunho do primeiro sinal, eles podem acreditar que o testemunho do último sinal. "Mas se eles não vão acreditar a estes dois sinais ou acatar o que você diz, então você deve tomar um pouco de água do Nilo e derramá-lo sobre a terra seca; e a água que você toma do Nilo vai se tornar o sangue sobre a terra seca. "(vv. 2-9)
Gideon, o juiz que libertou Israel da opressão dos midianitas, também encontrou sua fé não estava à altura da tarefa. Juízes 6: 16-23 refere-se o encontro de Gideon com o Anjo do Senhor (o CRISTO pré-encarnado), que o cobrado para entregar Israel:
O Senhor disse-lhe: "Com certeza eu vou estar com você, e você deve derrotar os midianitas como um só homem." Assim Gideon disse-lhe: "Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que é Você que falam comigo. Por favor, não sair daqui, até que eu volte para você, e trazer para fora a minha oferta e colocá-lo diante de ti. "E disse:" Eu vou permanecer até você voltar. "Em seguida, entrou Gideão e preparou um cabrito e sem fermento Pão de um efa de farinha; ele colocou a carne num cesto eo caldo em uma panela e, trazendo-os para debaixo do carvalho e os apresentou. O anjo de DEUS lhe disse: "Pegue a carne e os pães ázimos e colocá-las sobre esta pedra, e despeje o caldo." E assim o fez. Então o anjo do Senhor estendeu a ponta do cajado que tinha na mão e tocou a carne e os pães ázimos; e fogo surgiu a partir da rocha e consumiu a carne e os pães sem fermento. Então o anjo do Senhor desapareceu de sua vista. Quando Gideão viu que era o anjo do Senhor, ele disse: "Ah, Senhor DEUS! . Por agora eu vi o anjo do Senhor face a face "O Senhor disse-lhe:" A paz esteja convosco, não temais; não morrerás ".
À medida que o exército dos midianitas se aproximou, Gideon procurou novas garantias de que DEUS faria como prometeu. Buscando reforçar sua fé flacidez, Gideon fez o pedido para o qual ele é mais famoso:
Então Gideão disse a DEUS: "Se você vai entregar Israel através de mim, como você tem falado, eis que eu porei um velo de lã na eira. Se houver orvalho somente no velo, e é seco sobre toda a terra, então eu vou saber que você vai entregar Israel através de mim, como você tem falado. "E assim foi. Quando ele se levantou cedo na manhã seguinte e apertou o velo, ele bebeu o orvalho do velo, uma bacia cheia de água. Então Gideão disse a DEUS: "Não deixe que sua ira contra mim que eu posso falar mais uma vez; por favor, deixe-me fazer um teste mais uma vez com o velo, rogo-te que ser seco só no velo, e haja o orvalho sobre toda a terra "DEUS assim o fez naquela noite.; pois era seco só no velo, e orvalho era sobre toda a terra. (Jz 6:. 36-40)
Aflitos com uma doença terminal, o rei dos deuses Ezequias "orou ao Senhor, dizendo:" Lembra-te agora, ó Senhor, peço-vos, como tenho andado diante de ti em verdade, com todo o coração e ter feito o que é bom em sua à vista "(2 Reis 20: 2-3). Em resposta à oração de Ezequias, DEUS enviou o profeta Isaías para ele com a boa notícia de que sua oração tinha sido respondida (vv. 4-6). Em descrença apesar resposta rápida de DEUS para a sua oração ", disse Ezequias a Isaías:" Qual será o sinal de que o Senhor vai me curar, e que hei de subir à casa do Senhor, no terceiro dia? '"(V. 8). Como ele tinha com Moisés e Gideão, DEUS concedeu Ezequias um sinal de que o que Ele tinha prometido viria a passar:
Isaías disse: "Este é o sinal da parte do Senhor, que o Senhor vai fazer a coisa que Ele falou:? É a sombra dez passos ou voltar dez passos" Então disse Ezequias: "É fácil para a sombra a declinar dez passos;não, mas deixe a sombra virar para trás dez etapas. "Então o profeta Isaías clamou ao Senhor, e Ele fez voltar a sombra sobre a escada de volta dez passos pelos quais já tinha declinado na escadaria de Acaz.(Vv. 9-11)
(Mat. 11:11) Até mesmo João Batista, o precursor do Messias e o maior homem que já tinha vivido até aquele momento, lutou com a dúvida:
Ora, quando João, enquanto estava preso, ouviu falar das obras de CRISTO, mandou dizer por seus discípulos e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" JESUS respondeu, e disse-lhes: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho a eles. E bem-aventurado é aquele que não se ofende at Me "(Mateus 11: 2-6.).
Como esta passagem se abre, Maria tinha acabado de receber do anjo Gabriel a mais surpreendente inimaginável anúncio,, incompreensível qualquer ser humano jamais ouviu falar. Por incrível que pareça, a sua mensagem para ela foi que ela era para ser a mãe do Messias; o Filho de DEUS encarnado; o Senhor JESUS CRISTO. Maria tinha respondido em humilde, obediente, submisso fé (1:38), confiando que DEUS faria o que ele tinha dito.
Embora Maria não pediu um sinal, DEUS, sabendo o quão surpreendente e desactivação Sua mensagem para ela era, deu-lhe um de qualquer maneira. O sinal, comunicada por Gabriel, foi outro milagre concepção, desta vez envolvendo seu parente mais velho Isabel. Registro do evangelho de Lucas abre com as histórias desses dois milagres, um envolvendo um estéril, mulher mais velha passado idade fértil, eo outro uma jovem virgem, solteiro no início da adolescência. A criança do primeiro seria o precursor do Messias, João Batista; o segundo seria o próprio Messias, o Senhor JESUS CRISTO.
Até este ponto, as duas narrativas tinha sido separada. Isabel viveu na região montanhosa de Judá, nos arredores de Jerusalém, enquanto que Maria viveu na pequena aldeia de Nazaré da Galiléia, cerca de 60 milhas ao norte. Mas nesta passagem as duas histórias se juntam, como Maria visita Isabel. Os dois incidentes, embora separados no tempo e no local, no entanto, conter muitos paralelos marcantes.
Por exemplo, as duas contas começou através da introdução dos pais, ou em caso de Maria, mãe (1: 5-6, 26-27). Em segundo lugar, ambas as contas declarou os obstáculos para engravidar (esterilidade de Isabel [1: 7], a virgindade de Maria [01:34]). Em terceiro lugar, Gabriel chegou (1:11, 26), e sua vinda assustou aquele a quem ele apareceu (1:12, 29). Em quarto lugar, Gabriel assegurou aquele a quem ele apareceu (1:13, 30). Em quinto lugar, Gabriel prometeu um filho (1:13, 31). Em sexto lugar, Gabriel deu o nome do filho (1:13, 31), e descreveu a sua grandeza (1: 15-17, 32-33). Em sétimo lugar, houve uma objeção (incredulidade de Zacarias [01:18]; falta de compreensão Maria '[01:34]). Finalmente, Gabriel deu um sinal de que o que ele tinha falado se tornaria realidade (1: 19-20, 35-36).
Breve descrição de Lucas do encontro de Maria com Isabel enfatiza confirmação de Sua promessa a Maria que ela conceberia um filho enquanto ainda é virgem de DEUS. A conta revela três aspectos do que a confirmação: confirmação pessoal, confirmação física e confirmação profética.
CONFIRMAÇÃO PESSOAL
Agora, neste momento Maria se levantou e foi às pressas à região montanhosa, a uma cidade de Judá, e entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. (1: 39-40)
Ansioso para ver o sinal prometido, Maria não perdeu tempo em que estabelece para visitar sua parente mais velho Isabel. A frase neste momento refere-se à época da visita de Gabriel. Isso e nota de Lucas de que ela passou com pressa indica que Maria imediatamente largou tudo para fazer a viagem para o sul para a Judéia para ver Isabel, que era na época grávida de seis meses (v. 36). Desde que ela ficou com Isabel por três meses (v. 56), Maria evidentemente voltou para casa por volta da época do nascimento de João Batista (v. 57).
Viagens para a Judeia região montanhosa perto de Jerusalém teria levado três ou quatro dias. Tal jornada por uma menina da idade de Maria foi altamente incomum em uma cultura onde as jovens foram cuidadosamente blindado e protegido. Além disso, embora a Bíblia em nenhum lugar menciona o exato momento de sua concepção, Maria sem dúvida, já estava grávida quando ela fez a viagem. Alguns até sugeriram que a razão pela qual ela passou foi esconder sua gravidez. Mas a gravidez não teria sido evidente que logo após a concepção. E se isso fosse a intenção de Maria, ela dificilmente teria retornado para casa três meses depois, quando sua condição teria sido óbvio para todos. É duvidoso que José estava ciente de que Maria estava grávida. A conta da consciência de José de gravidez de Maria, a sua resposta, e na próxima visita Angelicalal é dada por Mateus (1: 18-25).
A localização exata da cidade (vila) de Judá , onde Zacarias e Isabel viveu é desconhecida, embora a tradição do século VI coloca cerca de cinco quilômetros de Jerusalém. Depois de chegar lá Maria entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel (cf. vv. 41, 44). Ao contrário do breve, casual, até mesmo os cumprimentos irreverentes comum hoje em dia, uma saudação no Antigo Oriente Médio foi um evento social ampliada, envolvendo um longo diálogo. O encontro de Moisés com o pai-de-lei, Jethro ilustra esta saudação:
Então saiu Moisés ao encontro de seu pai-de-lei, e ele inclinou-se e beijou-o; e eles perguntaram uns aos outros de seu bem-estar e entrou na tenda. Moisés contou a seu pai-de-lei tudo o que o Senhor tinha feito a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, todas as dificuldades que lhes havia acontecido no caminho, e como o Senhor os livrara. Alegrou-se Jetro sobre todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel, em entregar-os das mãos dos egípcios. (Ex. 18: 7-9)
Da mesma forma, Maria e Isabel sem dúvida compartilhada todos os detalhes de suas histórias notáveis ​​com os outros. Isabel teria dito a Maria dos incríveis acontecimentos que culminaram em sua gravidez, começando com a aparição de Gabriel a Zacarias no templo. Maria da mesma forma teria relacionado com Isabel a história de sua visita de Gabriel pouco tempo antes. As semelhanças notáveis ​​nas duas contas, observado acima, teria emocionado e surpreender-los como eles perceberam que o tão esperado Messias estava prestes a chegar, e que DEUS tinha escolhido essas duas mulheres obscuros ser os portadores milagrosas destes dois filhos.
Maria iria compartilhar sua notícia maravilhosa com Isabel, confiantes de que ela era a única pessoa com Maria podia contar com a acreditar sua história. Outros poderiam ter visto ela conta como uma tentativa absurda de encobrir sua imoralidade sexual e gravidez resultante. Mesmo José, que a conhecia bem, não acreditava conta de Maria, e destina-se a divorciar-se dela (Mat. 1:19). Não foi até que ouviu a verdade de um anjo (vv. 20-21, 24-25), que ele aceitou o que realmente tinha acontecido. Portanto, o texto não revelar o que, se alguma coisa Maria disse a ele, sua família ou seus amigos; ele diz apenas que ela disse Isabel, uma vez que ela também tinha experimentado uma concepção milagrosa. Ao ouvir o relato de Isabel, e ainda mais vendo sua condição, também confirmou a Maria que DEUS iria manter sua palavra para ela.
CONFIRMAÇÃO FÍSICA
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; ... Pois eis que, quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre para a alegria. (1: 41a, 44)
A confirmação Maria recebeu de falar com Isabel foi reforçada de uma forma maravilhosa. Em algum ponto da conversa longa que compreendeu a saudação (sem dúvida, depois de Maria contou palavras de Gabriel para ela), de Isabel bebê saltou no seu ventre . É evidente que esta não era apenas o movimento normal do bebê em seu ventre que se sentia com frequência. A exclamação de Isabel a Maria, "Quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre para a alegria" revela claramente que o movimento de seu bebê não era o tipo familiar, mas que ela identificou com alegria na antecipou vinda do Messias.
Esta vida seria nasceu para ser o precursor (1:17) e arauto (3: 4-6) do Messias, e essa profecia em silêncio foi o seu primeiro anúncio. Era para lhe permitir fazer esta profecia sobrenatural involuntário que João estava "cheio do ESPÍRITO SANTO, enquanto ainda no ventre de sua mãe" (v. 15). Como se verá mais adiante, a plenitude do ESPÍRITO (uma expressão que descreve o poder do ESPÍRITO SANTO tomar o controle e efetuando o serviço a DEUS por palavras ou ações) é muitas vezes ligado com a profecia.
Esta não foi a primeira vez que o movimento no ventre de uma mulher grávida tinha significado profético. Séculos antes, durante a gravidez de Rebeca, houve um incidente com implicações de longo alcance:
Isaque orou ao Senhor, em nome de sua esposa, porque ela era estéril; eo Senhor lhe respondeu, e Rebeca, sua mulher, concebeu. Mas os filhos lutavam dentro dela; e ela disse: "Se é assim, por que então é que sou assim?" Então ela foi para consultar o Senhor. O Senhor disse-lhe: "Duas nações há no teu ventre; e dois povos se separado de seu corpo; e um povo será mais forte do que o outro; eo mais velho servirá ao menor "(Gn 25: 21-23).
As crianças estavam Jacó e Esaú, cujos descendentes, Israel e os árabes, têm estado em conflito durante milênios.
A alegria que começou no ventre de sua mãe iria definir o tom para toda a vida e ministério de João. Em João 3:29, ele declarou: "Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do noivo, que está presente eo ouve, regozija-se muito com a voz do esposo. Então, este meu gozo foi completa. "
O salto do bebê para a alegria desde que o cumprimento da confirmação prometido a Maria. Mas ao contrário de seu filho por nascer, Isabel podia falar, e ela acrescentou sua voz à profecia não dito.
CONFIRMAÇÃO PROFÉTICO
e Isabel ficou cheia do ESPÍRITO SANTO. E ela gritou em alta voz e disse: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! E como isso aconteceu comigo, que a mãe do meu Senhor venha me visitar? ... Bem-aventurada aquela que acreditou que teriam cumprimento do que havia sido falado com ela pelo Senhor "(1: 41b-43, 45).
Como seu filho por nascer, Isabel também foi cheio do ESPÍRITO SANTO . Como mencionado anteriormente, tal enchimento foi muitas vezes ligado a falar uma mensagem de DEUS. Em 2 Samuel 23: 2, Davi declarou: "O ESPÍRITO do Senhor falou por mim, ea sua palavra está na minha língua." Depois do nascimento de João "Zacharias foi cheio do ESPÍRITO SANTO, e profetizou" (1:67; cf . vv. 68-79). Simeon
veio no ESPÍRITO foi ao templo; e quando os pais trouxeram o menino JESUS, para levar a cabo para ele o costume da lei, então ele tomou em seus braços, e louvou a DEUS, e disse: "Agora, Senhor, Você está liberando Seu servo partir em paz, segundo a tua palavra; e os meus olhos viram a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel "(2: 27-32).
Atos 2: 4 registros de que no dia de Pentecostes, os crentes "todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas [línguas estrangeiras reconhecidas; vv. 8-11], conforme o ESPÍRITO lhes concedia que falassem. "Mais tarde, em Atos,
Pedro, cheio do ESPÍRITO SANTO, lhes disse: "Os governantes e os anciãos do povo, se formos a julgamento hoje para um benefício feito a um homem enfermo, quanto à forma como este homem foi feito bem, deixá-lo ser conhecido todos vocês e para todo o povo de Israel, que em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem DEUS ressuscitou dentre os mortos, por este nome este homem está aqui diante de vocês em boa saúde. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; . pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos "(Atos 4: 8-12)
Depois de Pedro e João foram ameaçados e liberado pelo Sinédrio, os crentes "eram todos cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar a palavra de DEUS com ousadia" (Atos 4:31). Os escritores da Bíblia foram "homens movidos pelo ESPÍRITO SANTO [que] falaram da parte de DEUS" (2 Pedro 1:21).
Depois de ser cheio do ESPÍRITO Isabel exclamou em voz alta (um termo associado com o discurso da verdade divina em passagens como João 1:157: 28,3709:27 Rom.) voz . Ela literalmente gritou a mensagem que DEUS lhe deu, tanto do entusiasmo sobre o seu conteúdo, e para enfatizar a sua autoridade. O que se seguiu foi um hino de louvor, a primeira das cinco associados com o nascimento de CRISTO que Lucas registra (cf. 1: 46-55, 67-79; 2:14, 25-32). Este hino de louvor pronunciado a bênção de Maria, a criança, a própria Isabel, e, finalmente, todo aquele que crê a palavra de DEUS.
A frase Bendita és tu entre as mulheres é uma expressão superlativa hebraica que descreve Maria como a mais abençoada de todas as mulheres (cf. Jz. 5:24). Na cultura hebraica, o status de uma mulher foi baseado, em grande medida, de seus filhos; sua significância foi diretamente ligada à sua importância. Assim, quando uma mulher queria honrar Maria, ela chamou a JESUS: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que você amamentaram" (Lucas 11:27). Ponto de Isabel foi que Maria era a mulher mais abençoada de todas, porque ela teria o maior filho. Embora Gabriel tinha informado a Zacarias que seu próprio filho seria ótimo, Isabel reconheceu humildemente que Maria seria maior. Filho de Isabel seria precursor do Messias, mas Maria era o Messias. Assim, Isabel reconheceu que Maria havia recebido o maior privilégio ea honra maior. Ser uma mulher justa (1: 6), ela ficou emocionada, não só por ter o privilégio de dar precursor do Messias, mas, mais ainda, que o Messias estava chegando.
Isabel então abençoou o Filho de Maria, chorando, "Bendito é o fruto do teu ventre!" Essa frase Antigo Testamento familiarizado (cf. Gn 30: 207:13 Deut; 127 Ps:; 13:18 Isa 3... ), usado somente aqui no Novo Testamento, refere-se ao SANTO Menino que Maria daria à luz. Ele é o Messias (João 4: 25-26); o Salvador do mundo (João 04:421 João 4:14); o destinatário de todas louvor de DEUS (Heb. 1: 6);aquele que é "santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus" (Hb 7:26.); aquele que "DEUS o exaltou soberanamente ... e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Filipenses 2: 9.); o único que vai herdar tudo o que o Pai possui (João 16:1517:10); o Senhor da glória (1 Cor. 2: 8).
A exclamação de Isabel de admiração e reverência, "E como tem acontecido comigo, que a mãe do meu Senhor venha me visitar?" está em vigor um pronunciamento de bênção em si mesma. Em sua verdadeira humildade, ela sentiu-se indigno de estar na presença de uma pessoa tão honrado (cf. Lc 5, 8). Isso Isabel, ainda falando sob o controle do ESPÍRITO SANTO, que se refere ao Filho de Maria comomeu Senhor atesta Sua divindade. Senhor é um título divino, usado mais de duas dezenas de vezes nos dois primeiros capítulos do Evangelho de Lucas para se referir a DEUS. Portanto, para chamar JESUS Senhor primeiro a chamá-lo de DEUS (cf. Jo 20,28). Mais tarde, a ênfase vai incluir a consequente submissão total ao Seu senhorio soberano (06:46).
Apesar do ensino e da liturgia da Igreja Católica Romana, o Novo Testamento dá lugar nenhum Maria o título de DEUS, sendo eterno (Gn 21:33Dt 33:27Sl 90 "mãe de DEUS".:.. 2; Isa. 40:28;. Hab 1:12Rom. 16:26), nunca foi concebido ou nascido, mas sempre existiu. Maria era a mãe do JESUS humano, não a sua natureza divina eterna.
Declaração de encerramento de Isabel, "Feliz aquela que acreditou que teriam cumprimento do que havia sido falado com ela pelo Senhor", complementa a sua bênção antes de Maria. Maria foi abençoado não só por causa de seu privilégio em ser a mãe do Messias, mas também por causa de sua fé em acreditar que haveria um cumprimento do que havia sido dito a ela pelo Senhor . Mas o uso de Isabel da terceira pessoa pronome ela amplia a bênção além de Maria para abranger todos os que crêem que DEUS cumpre Suas promessas.
Maria não é a mãe de DEUS, ou a rainha do céu. Ela não desempenha nenhum papel na redenção dos pecadores, e não interceder por eles ou ouvir suas orações. Mas ela é um modelo de fé, humildade e submissão à vontade de DEUS. Ela é um exemplo para todos os crentes de como responder obedientemente, com alegria, e veneração à Palavra de DEUS. É aí que reside a sua verdadeira grandeza.

7. O cântico de Maria (Lucas 1: 46-55)
E Maria disse: "Minha alma exalta o Senhor, e meu espírito se alegra em DEUS, meu Salvador. Pois ele teve em conta a condição humilde de sua serva; porque eis que, a partir deste momento, todas as gerações me contar abençoado. Para o Poderoso fez em mim grandes coisas; e santo é o seu nome. E a sua misericórdia é em cima de geração após geração para com aqueles que o temem. Ele tem feito grandes feitos com o braço; Ele dispersou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração. Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou os que eram humildes. Ele encheu os famintos com coisas boas; e mandou embora os ricos de mãos vazias. Ele tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, como falou a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre "(1: 46-55).
Aqui é uma rica oferta de louvor de Maria. É notável pela sua teologia e uso do Antigo Testamento. Ela era uma menina, talvez cerca de 13 anos de idade que, como todas as pessoas de sua época, não tinha cópia pessoal das Escrituras. Sua familiaridade com a Palavra de DEUS deve ter vindo de ouvi-la ler regularmente na sinagoga (cf. 4,16). Ele estabeleceu-se em seu coração e foi prontamente em sua mente quando ela abriu a boca em louvor de adoração. Que bênção seria para a Igreja hoje, se o jovem poderia ser tão biblicamente alfabetizados e devota.
O Novo Testamento, em última análise sublinha a prioridade de adoração. Para tentação blasfema de Satanás para adorá-lo, JESUS respondeu: "Vá, Satanás! Pois está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu DEUS, e só a ele servirás "(Mat. 04:10). Hebreus 10: 24-25 exorta os crentes a se reunir para "estimular um ao outro ao amor e às boas obras", uma vez que, "como pedras vivas, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a DEUS através de JESUS CRISTO "(1 Pedro 2: 5).
Porque DEUS os criou para adorá-Lo, todas as pessoas são inerentemente adoradores. O objeto de sua adoração determina o seu destino eterno. O Antigo Testamento condena a idolatria, ou seja, a adoração de alguém que não seja o verdadeiro DEUS (por exemplo, Ex. 20: 32334:14Sl 81: 9106: 35-36.), E deixa claro que era a idolatria de Israel persistente (por exemplo, Jz 2: 12-1317193: 5-7.; 10: 61 Reis 15:1216:1321: 25-26), que acabou por conduzir para a destruição da nação e cativeiro (cf. 2 Reis 17: 6-1221: 11-14). O Novo Testamento revela idolatria ser a resposta inevitável daqueles que negam o verdadeiro DEUS (Rom. 1: 18-23). Mas a adoração de falsos deuses não é a única forma de idolatria. Há ídolos no coração de até mesmo o ateu mais endurecido, como a aceitação, fama, saúde, poder, prestígio e riqueza, entre muitos outros.
Idolatria, no entanto, não se limita à adoração de falsos deuses; Também engloba a tentativa de adorar o DEUS verdadeiro de uma forma inaceitável. Recebimento dos Dez Mandamentos no Monte Sinai de Moisés foi interrompido por uma exibição chocante de idolatria:
Então o Senhor disse a Moisés: "Desce de uma vez, para o seu povo, que fizeste subir da terra do Egito, já se corrompeu. Eles rapidamente se desviaram do caminho que eu lhes ordenei. Eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no e se sacrificaram para ele e disse: 'Este é o seu deus, ó Israel, que te fez sair da terra do Egito! "(Ex 32: 7-8. )
Os israelitas não adoravam uma divindade pagã, mas tinha reduzido o verdadeiro DEUS a uma imagem-algo que DEUS proíbe estritamente (4 Deut: 14-18.). O resultado foi uma ameaça de julgamento mortal (Ex. 32:10) e sua execução (vv. 28-35).
Em vez de seguir as normas prescritas para o culto, os filhos de Arão, Nadabe e Abiú (provavelmente enquanto estava bêbado; cf. Lev. 10: 9) "ofereceram fogo estranho perante o Senhor, que Ele não lhes ordenara" (Lv 10: 1.). DEUS não estava satisfeito com sua adoração inovador ", e saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor" (v. 2).
Após observando ansiosamente as forças dos filisteus que agrupa para a batalha, enquanto seus homens estavam abandonando-o, Saul finalmente tomou o assunto em suas próprias mãos. Samuel havia instruído o rei a esperar sete dias, até que ele chegou a oferecer sacrifícios (1 Sam. 10: 8). Mas quando os sete dias estavam se e Samuel não tinha aparecido, Saul racionalizou que "os filisteus descerá contra mim em Gilgal, e eu não perguntei a favor do Senhor." Por isso, usurpando o papel de um padre, Saul " forçada [próprio] e ofereceu o holocausto "(1 Sam. 13:12). Essa falha intencional para adorar a DEUS corretamente foi a custar Saul tudo:
Samuel disse a Saul: "Você fez uma jogada infantil; não guardaste o mandamento que o Senhor, teu DEUS, te ordenou, por enquanto, o Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Mas agora seu reino não subsistirá. O Senhor buscou para si um homem segundo o seu coração, e que o Senhor lhe designou como governante de seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou. "(Vv. 13-14)
Vinte anos após a filisteus voltaram a arca da aliança para Israel (7 1 Sam:. 1), Davi decidiu transportá-la para Jerusalém. Ignorando as instruções de DEUS sobre a forma de levar a arca (era para ser realizada em postes; cf. Nm 4: 5-6.), O povo colocou em um carro de boi; e celebrada como a arca (2 Sam 6 3). partiu para Jerusalém (v. 5). Mas o clima alegre foi abruptamente quebrada quando Uza "estendeu a mão para a arca de DEUS, e pegou nela, porque os bois quase chateado ele. E a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e DEUS o feriu ali por esta irreverência; e ele morreu ali junto à arca de DEUS "(vv. 6-7). Reverência aparente de Uzzah para o Senhor foi realmente uma violação direta de seu comando para não tocar na arca sob pena de morte (Num. 4:15). A conseqüência drástica da desobediência de Uzzah ilustra graficamente que DEUS não aceita qualquer variante ou, alteração de estilo próprio de Suas instruções para a adoração (cf. Is 1: 11-20Amos 5: 21-27.; Os 6, 4-. 7Malaquias 1: 6-14Mat. 15: 1-9.; 23: 23-28Marcos 7: 6-7).
Os redimidos, por outro lado, a adoração manifesto aceitável. Eles são, de acordo com Filipenses 3: 3, aqueles que "adoração no ESPÍRITO de DEUS, e nos gloriamos em CRISTO JESUS, e não confiamos na carne" (cf. João 4:23). Adoração que é aceitável a DEUS tem muitos elementos. Em Romanos 15:16, Paulo usou a linguagem de culto para descrever seu ministério evangelístico para os perdidos, chamando a si mesmo "um ministro de CRISTO JESUS entre os gentios, ministrando como sacerdote o Evangelho de DEUS, de modo que [sua] oferta do gentios pode tornar-se agradável, santificada pelo ESPÍRITO SANTO "Liderando uma" vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e dignidade. "(1 Tim. 2: 2) também é um ato de adoração, uma vez que é" bom e agradável diante de DEUS, nosso Salvador "(v. 3).
Central para adorar a DEUS é o louvor. O escritor de Hebreus exorta seus leitores a "continuamente oferecer um sacrifício de louvor a DEUS, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" (Heb. 13:15).Culto inclui também "fazer o bem e de partilha, porque com tais sacrifícios DEUS se agrada" (v. 16). O apóstolo Paulo observa que, mesmo o ato aparentemente banais de atender às necessidades financeiras é um ato de adoração. Agradecendo aos filipenses para seu presente, ele escreveu: "Mas eu recebi tudo na íntegra e terá em abundância; Estou amplamente suprido, depois que recebi de Epafrodito o que você enviou, um aroma perfumado, um sacrifício aceitável e agradável a DEUS "(Fp. 4:18).
A verdadeira adoração, tal como definido por nosso Senhor tem dois componentes: é, disse ele, para ser "em espírito e em verdade" (João 4: 23-24). Adorem em espírito é genuíno, sincero, de coração, ao contrário do mero ritual para fora. Em sua obra clássica A Existência e Atributos de DEUS , do século XVII Inglês Puritan Estevão Charnock escreveu,
Sem o coração não é de adoração; é uma peça de teatro; uma parte agindo sem ser aquela pessoa que é realmente agiu por nós: um hipócrita, na noção da palavra, é um jogador de palco .... Podemos ser verdadeiramente disse para adorar a DEUS, embora nós [falta] perfeição; mas não pode ser dito para adorá-lo, se nós [falta] sinceridade. (Separata; Grand Rapids: Baker, 1979, 1: 225-26)
"Bendito seja o Senhor, ó minha alma", escreveu Davi, "e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome" (Sl. 103: 1; cf. 51: 15-17). Em Romanos 1: 9, Paulo escreveu: "DEUS, a quem sirvo em meu espírito, no pregação do evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós."
A Bíblia revela uma série de pré-requisitos para a adoração em espírito. Em primeiro lugar e acima de tudo, um verdadeiro adorador deve ser controlado e fortalecido pelo ESPÍRITO SANTO. Isso, é claro, pressupõe a salvação, uma vez que aqueles que não são salvos não têm a habitação do ESPÍRITO SANTO (Atos 05:32Rom. 8: 5-9), e, portanto, não pode adorar a DEUS. Em segundo lugar, a adoração em espírito exige que os pensamentos ser focada em DEUS. Culto brotou de um indiviso (Sl 86:11). Mente cheia de e meditando sobre a verdade da Palavra de DEUS (Js 1: 8.; Sl 1: 2; 4:. 463: 677: 612 ; 119: 1523487897,99148). Em terceiro lugar, a adoração em espírito exige arrependimento, uma vez que o pecado impede companheirismo e comunhão com DEUS. Assim Davi orou: "Sonda-me, ó DEUS, e conhece o meu coração; tente me e conhece os meus pensamentos; e ver se há algum caminho perverso em mim, e guia-me pelo caminho eterno "(Salmo 139: 23-24.). Finalmente, para adorar a DEUS em espírito exige humildemente aceitar a Sua vontade, não importa quais sejam as circunstâncias (cf. a disposição de Abraão de sacrificar seu filho; Gn 22: 1-18).
A adoração deve ser também em verdade. Como observado acima, DEUS rejeita o culto de auto-denominado que é inconsistente com a Sua verdade revelada. A única fonte de que a verdade é a Sua Palavra (João 17:17; cf. Sl 119:. 142160), de modo que apenas adorar consistente com as Escrituras é aceitável a Ele.
Hebreus 10:22 resume a abordagem dos verdadeiros adoradores de DEUS: Eles são sinceros (eles "se aproximam com um coração sincero"), fiel ("em plena certeza de fé"), humilde ("tendo ... corações purificados a partir de um mal consciência "), e pura (com" corpos lavados com água pura "). Como resultado de tal adoração a DEUS será glorificado (. Ps 50:23), os crentes purificado (Sl. 24: 3-4), e os perdidos evangelizada (Atos 2:47).
Como observado no capítulo anterior deste volume, Maria é um exemplo para todos os crentes de fé, humildade e submissão à vontade de DEUS. Esta seção do evangelho de Lucas revela que ela também modelado verdadeira adoração, aceitável. Depois de ouvir a notícia surpreendente do anjo Gabriel que ela era para ser a mãe do Messias (ver capítulos 4 e 5 deste volume), Maria imediatamente fui visitá-la parente mais velho Isabel, que estava grávida de seis meses, com João Batista ( 1:36). Há DEUS confirmou que a Sua promessa a ela através Gabriel iria fato aconteceu (ver a exposição de 1: 39-45, no capítulo 6 deste volume). Confirmação de DEUS apagada dúvidas de Maria, respondeu às suas perguntas, e fortaleceu sua fé. Os versículos 46-55, conhecido como o Magnificat (desde a primeira palavra do texto latino), gravar sua explosão de louvor e adoração em resposta.
Hino de Maria está cheia de alusões a Escritura, revelando que seu coração e sua mente estavam saturados com o Antigo Testamento. Ecoa orações de Hannah (1 Sam 1:112: 1-10.) E orações no Pentateuco, os Salmos e os escritos dos profetas.
Por exemplo, Maria começou no versículo 46, dizendo: "Minha alma exalta o Senhor", que ecoa o Salmo 34: ". A minha alma se sua ostentação no Senhor" 2, Sua referência a DEUS como seu Salvador (v 47). é uma reminiscência de tais passagens do Antigo Testamento como 2 Samuel 22: 3Isaías 43:1145:2149:2660:16; e Oséias 13: 4, enquanto sua declaração, "Porque Ele tem tido em conta para o estado humilde de Seu servo" (v 48). reflete a oração de Ana em 1 Samuel 01:11 (cf. Sl 136: 23.). Exclamação de Maria, "pois eis que a partir deste momento, todas as gerações me contar abençoado"ecoa as palavras de Leah em Gênesis 30:13. Sua declaração, "porque o Poderoso fez grandes coisas por mim" tem raízes do Antigo Testamento:, como faz a seguinte declaração: "SANTO é o seu nome" (cf. Sl 99 (cf. Sl 126 3.):. 3; 111: 9).
Hino de Maria também revela que ela estava bem versado na história de Israel. Ela falou de ter de DEUS "atos poderosos feitos com seu braço" (v. 51), incluindo a "espalhar [ndo] aqueles que tinham orgulho nos pensamentos de seu coração (v. 51), "[trazer] para baixo governantes dos seus tronos " (v. 52), "exaltar [ndo] aqueles que eram humildes" (v. 52), "encher [ndo] os famintos com coisas boas; e [envio] longe os ricos de mãos vazias " (v. 53).
Maria também entendeu a rica verdade teológica da aliança abraâmica. Ela sabia que DEUS "tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia", de acordo com a promessa que fez "a Abraão e à sua descendência para sempre" (vv. 54-55). JESUS ensinou que "a boca fala do que está cheio o coração" (Mat. 12:34), e as palavras de Maria eram a saída de um coração mergulhado na Palavra de DEUS.
Louvor de Maria é a expressão de sua fé em DEUS, seu amor por Ele, e sua profunda compreensão das Escrituras. O resultado é um exemplo de culto para todos os crentes a imitar, como ela mostra a atitude, objeto e motivo de adoração.
A ATITUDE DE ADORAÇÃO
E Maria disse: "Minha alma exalta o Senhor, e meu espírito se alegra em DEUS, meu Salvador. Pois ele teve em conta a condição humilde de sua serva; (1: 46-48)
O exemplo de Maria de a atitude correta de adoração se desdobra em quatro pontos.
Em primeiro lugar, a adoração é interno. Culto de Maria estava com ela alma e espírito . Os dois termos são intercambiáveis, e referem-se a pessoa interior. A verdadeira adoração, a adoração em espírito (João 4:24), envolve o todo interior ser-mente, emoção e vontade. Como os instrumentos de uma grande orquestra, todos os pensamentos e emoções de Maria se reuniram em um crescendo de louvor.
Por outro lado raso, adoração superficial é intolerável a DEUS. Em Isaías 29:13, o Senhor repreendeu o povo de Israel pela sua perversão externo, ritualística da verdadeira adoração, declarando que "se aproximam com as suas palavras e me honra com os serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de mim, e . a sua reverência para mim consiste de tradição aprendida de cor "JESUS aplicou essa passagem para os adoradores hipócritas de Seus dias (Mat. 15: 7-9). Em Isaías 48: 1, DEUS declarou: "Ouvi isto, ó casa de Jacó, que são chamados de Israel e que saíram dos lombos de Judá, que juram pelo nome do Senhor, e invocam o DEUS de Israel, mas não em verdade nem em justiça "Jeremiah queixou-se a DEUS sobre seus irmãos israelitas:" Vocês estão perto de seus lábios, mas longe de sua mente. "(Jer. 12: 2). "Eles vêm para você como as pessoas vêm", o Senhor advertiu Ezequiel ", e sentar-se diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não fazê-las, para que eles fazem os desejos lascivos expressas por sua boca e seu coração vai após o lucro "(Ez. 33:31). Através do profeta Amós DEUS declarou a Israel,
Odeio, desprezo as vossas festas, nem me deliciar-se com as vossas assembléias solenes. Mesmo que você tem a oferecer até Me holocaustos, ofertas de alimentos, não vou aceitá-las; e eu não vou nem olhar para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; Eu não vou nem ouvir o som de suas harpas. Mas deixar que a justiça corra como água ea rectidão como um ribeiro perene. (Amós 5: 21-24)
A verdadeira adoração não é apenas interna, mas também intensa. exalta traduz uma forma do verbo megalunō , o que significa, literalmente, "fazer muito bem", "ampliar" (daí Magnificat) ou "para ampliar;" em sentido figurado, significa, "para exaltar "," exaltar "," para celebrar "," estimar altamente "," de louvar ", ou" para glorificar. " regozijou-se , a partir do verbo agalliaō , é outra palavra intensa.É uma expressão de alegria suprema; em Lucas 10:21 e Atos 16:34, é traduzida como "se alegrou muito" (cf. 1 Pedro 1: 68). A verdadeira adoração é espontânea, não encenada; sincera, não artificial;Centrado em DEUS, não é auto-centrada; mental, não apenas emocional; ela procura honrar a DEUS, não para manipulá-lo. Maria louvou a DEUS, não só para o que estava fazendo em sua vida, mas também por tudo o que Ele ia realizar por meio da vinda do Messias.
Uma terceira característica de culto genuína é que é habitual; é um modo de vida. A forma atual do verbo megalunō ( exalta ) sugere que a adoração aconteceu naturalmente, de forma contínua no fluxo da vida de Maria. Circunstâncias Flutuante não afetam a verdadeira adoração, porque DEUS não muda (Mal. 3: 6), nem faz a Sua palavra (Marcos 13:31), Seus propósitos, Suas promessas (2 Cor 1 (Is 43:13.).: 20), ou a Sua salvação (Heb. 5: 907:25). Também não é responsabilidade dos crentes a dar graças em tudo (Ef 5:20;.. 1 Tessalonicenses 5:18) condicionada à satisfação com as circunstâncias da vida. Não importa o que estava acontecendo em sua vida, Davi podia dizer: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim" (Sl. 16: 8). Ninguém exemplificado que a atitude de adoração contínua mais do que Paulo, cujo objetivo, como ele escreveu aos Filipenses, foi que "CRISTO [sempre] é exaltado pelo [seu] corpo, seja pela vida ou pela morte" (Fp 1:20 ).
Finalmente, a adoração genuína interno é marcado por humildade. Os dois grandes obstáculos de culto são a ignorância, o que torna fraco e ineficaz, e orgulho, que a torna hipócrita. Aqueles com um raso, superficial conhecimento de DEUS não pode adorá-Lo no sentido mais amplo, porque eles não compreender a sua grandeza. Mas o orgulho não pode verdadeiramente adorá-Lo em tudo, desde o orgulho é, na realidade, o culto de si mesmo. DEUS não tolera rivais, que é por isso que o primeiro dos Dez Mandamentos é: "Não terás outros deuses diante de mim" (Ex. 20: 3; cf. Isaías 42: 8.). Assim, "DEUS resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Tiago 4: 6), porque "todo mundo que está orgulhoso de coração é uma abominação ao Senhor" (Prov. 16: 5; cf. 15:25 ; Sl 31:23Isa. 2: 11-12.; 13:111 Pedro 5: 5).
As pessoas orgulhosas acham difícil ser gratos porque eles sempre acham que merecia melhor. Eles se lembram dos erros (real ou imaginário) feito para eles e buscar vingança. Constantemente remoendo sua alegados maus tratos enche-los com um espírito de amargura, que é incompatível com a verdadeira adoração.
O humilde, por outro lado, sabendo que eles não merecem nada, reconhecer a sua falência espiritual, chorar sobre o seu pecado, e da fome e sede de justiça de DEUS, sabendo que eles têm nenhum de seus próprios. Eles têm um profundo sentimento de gratidão para com e amor a DEUS, o que resulta em adoração.
Maria era uma pessoa tão humilde. Sua exclamação, "Ele tem tido em conta para o estado humilde de Seu servo," expressou sua admiração e espanto que DEUS iria escolher para abençoá-la. Ela sabia que era um pecador, necessitado da misericórdia e da graça de DEUS. Longe de ver a si mesma como o exaltado rainha, quase divinizado do céu catolicismo romano imagina que ela seja, Maria viu-se como um humilde servo (cf. v. 38). A palavra grega é doule , a forma feminina da palavra que significa que ela é a primeira vez no Novo Testamento para identificar-se como escravo-a designação do Senhor, que se torna a norma para os santos (cf. 02:29 "escravo."; 1 Cor 7:22; Ef. 6:. 6Apocalipse 1: 1)
Dando mais uma prova da sua humildade, Maria manifestou espanto que DEUS teria em conta para seu estado humilde . Socialmente, ela era uma garota comum a partir de uma aldeia da Galiléia insignificante (Nazareth) desprezado por outros israelitas (cf. João 1:46). Maria foi, assim, muito longe da elite da sociedade na Judeia e de Jerusalém. Mesmo depois de se tornar a mãe do Messias, ela nunca se tornou proeminente. JESUS tratou com respeito, mas deixou claro que ela não tinha nenhum direito especial sobre Ele (João 2: 412 Matt: 46-50.). Nem a igreja primitiva elevá-la a uma posição especial, ou conferir todas as honras especiais para ela. A única referência do Novo Testamento para ela após a cena na cruz (João 19: 25-27) foi como apenas mais um dos crentes reunidos em Jerusalém (Atos 1:14).
Esta jovem mulher comum estava noiva de um jovem muito comum. Embora José, como Maria, era da linhagem de Davi, ele era apenas um trabalhador comum. Foi porque eles viram sua família como nada mais do que simples, as pessoas comuns que os moradores de Nazaré se ofendeu com declarações de JESUS (Mat. 13: 54-57).
Mas de Maria estado humilde envolveu mais do que apenas a sua posição na sociedade judaica; que tinha a ver com seu caráter espiritual. Ela reconheceu que ela, como todos, era um pecador, na necessidade de um Salvador . Como todos os verdadeiros adoradores, Maria tinha uma visão sublime do Senhor e uma visão humilde de si mesma. Se ela foi o mais exaltado de mulheres (cf. a exposição de 1:42 no capítulo anterior deste volume), ela, ao mesmo tempo foi a mais humilde das mulheres (cf. Lc 14:11). É tanta humildade que DEUS exige e abençoa (cf. Tg 4: 6). Em Isaías 57:15 DEUS disse: "Assim diz o Alto e exaltado que vive para sempre, cujo nome é santo," eu moro em um lugar alto e santo, e também com o contrito e humilde de espírito, a fim de reavivar o espírito dos humildes e para vivificar o coração dos contritos. "
Então Maria demonstrou a atitude correta em adoração. Ela era alegre e agradecido por causa da misericórdia de DEUS para ela. Sua humilde consciência de sua completa indignidade e maravilhosa graça de DEUS para seu louvor e adoração produzida a partir de seu coração grato.
O OBJETO DE ADORAÇÃO
o Senhor ... DEUS, meu Salvador (1: 46b, 47b)
Culto de Maria ao Senhor centrado principalmente em seu papel como o seu Salvador . O tema central do culto de todos os crentes devem ser a realidade de que DEUS é o Salvador do pecado e do julgamento. Se assim não fosse, seria impossível para adorá-Lo, tão impossível como é para todos os que vivem em tormento eterno no inferno. Se DEUS não fosse uma poupança, que redime, que perdoa a DEUS, as pessoas podem temer Ele e tentar pacificar ou apaziguá-Lo, mas não adorá-Lo.
Maria sabia que a vinda do Messias marcou o ápice da história da redenção. Seu Filho iria "salvar o seu povo dos pecados deles" (Mateus 01:21;. Cf. João 1:29), pois a Proposito para a Sua vinda foi "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lucas 19:10) . A realidade emocionante que através dela o Messias nasceria no mundo levou Maria para louvar e adorar seu Redentor.
AS RAZÕES PARA O CULTO
Pois eis que, a partir deste momento, todas as gerações me contar abençoado. Para o Poderoso fez em mim grandes coisas; e santo é o seu nome. E a sua misericórdia é em cima de geração após geração para com aqueles que o temem. Ele tem feito grandes feitos com o braço; Ele dispersou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração. Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou os que eram humildes. Ele encheu os famintos com coisas boas; e mandou embora os ricos de mãos vazias. Ele tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, como falou a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre "(1: 48b-55).
Três razões ou motivos para o louvor de Maria emergir de seu magnífico hino.
Maria foi motivado em primeiro lugar porque o Poderoso tinha feito grandes coisas para ela (cf. 1: 30-35) -Coisas tão surpreendentes e maravilhoso que todas as sucessivas gerações iria contar seuabençoado . Para ser a mãe do Messias foi uma honra maior do que qualquer agraciado com qualquer mulher antes ou depois. E, como mencionado acima, a realidade que ela, um pecador indigno, salvo apenas pela graça de DEUS também poderia suportar o Filho de DEUS a levou adoração. Que Aquele cujo nome é santo quis se rebaixar para salvar os pecadores miseráveis ​​será o tema da adoração dos fiéis por toda a eternidade (cf. Ap 5: 9).
Louvor de Maria foi além de si mesma para abraçar tudo o que DEUS faria para outros no futuro. Mais uma vez demonstrando sua familiaridade com o Antigo Testamento, ela citou o Salmo 103: 17". E a sua misericórdia é em cima de geração após geração para com aqueles que o temem" Ela louvou a DEUS para a salvação comum (cf. Judas 3), oferecido a todos os que teme -Lo-os salvos, que são preenchidos com um profundo respeito, reverência para a pessoa e vontade de DEUS e estamos comprometidos em glorificando.
A seção final do hino de Maria relata que DEUS tinha feito por Seu povo no passado (cf. os sete verbos aoristas em vv. 51-54). Consistente com culto judaico, que não só recitou os atributos de DEUS, mas também contou sua atos poderosos , Maria elogiado pelo que Ele havia feito por Israel. Como ela fez isso, ela notou primeiro que DEUS havia dispersado aqueles que tinham orgulho nos pensamentos de seu coração . Talvez ela tinha em mente arrogância do Faraó (Ex. 5: 2) e subsequente destruição de seu exército e livramento de Seu povo de DEUS (Ex. 15: 1-21). Maria também podem ter sido pensando em Nabucodonosor, que "quando o seu coração se elevou e seu espírito tornou-se tão orgulhoso que ele se comportou arrogantemente, foi derrubado do seu trono real, e sua glória foi tirado dele" (Dan 5:20. ).Depois disso, o rei completamente castigado reconheceu que o Senhor "é capaz de humilhar aqueles que andam na soberba" (Dn. 4:37). DEUS também havia derrubado governantes dos seus tronos (talvez uma referência aos governantes cananeus derrotado por Josué; [Josué 10: 23-26.; cf. Jó 34:24Sl. 107: 40Ez 21:25. -26]), e exaltou aqueles que eram humildes (cf. 14:11; 18:14; Gen. 45:261 Sm. 2: 6-8Jó 05:11Sl. 78: 70-71113: 7-8). Em Sua misericórdia e graça, DEUS encheu os famintos com coisas boas (cf. Sl 34:10107: 8-9.; 146: 7); em julgamento Ele mandou embora os ricos de mãos vazias(cf. 06:24; 18: 24-25).
Resumo de Maria da história de Israel revela que DEUS derrubou várias vezes a ordem normal, ilustrando a verdade Ele expressou em Isaías 55: 8-9: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. '. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos e os meus pensamentos do que seus pensamentos' "Ao longo da história do país, que deu ajuda a Israel, seu servo (cf. 1:71;. Pss 98 : 3106: 10) por causa de sua misericórdia (v 72; Is 63:.. 9Jer 31:20; 33:. 25-26;Ez 39:25)..
Maria viu toda a história redentora como a conseqüência da aliança que Ele falou com os pais, a Abraão e à sua descendência para sempre (Gn. 12: 1-3Ex 02:24Lev 26:422 Reis 13.: 231 Crônicas 16: 14-16; Sl 105:.. 9Atos 3:25). A salvação prometida em que a aliança seja esclarecido na nova aliança (Jer. 31: 31-34) e seria ratificado pela morte da própria criança que ela carregava em seu ventre.Pois é somente através da morte sacrificial do Senhor JESUS CRISTO, que todos os pecados do passado-redimido, presente e futuro, estão expiado (Matt 20:28João 10:15Rom. 3: 24-26. ..; Gl 3:13Efésios 1: 75: 21 Tm 2:.. 6Tito 2:14Hb 7:279:262810:121 Pedro 1:18 -1902:2403:18Apocalipse 1: 5). Essa realidade aliança forma uma conclusão adequada para hino de louvor de Maria.
8. A Revelação de DEUS no nascimento de João Batista (Lucas 1: 56-66)
E Maria ficou com ela cerca de três meses, e depois voltou para sua casa. Agora chegou a hora de Isabel para dar à luz, e ela deu à luz um filho. Seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor havia exibido Sua grande misericórdia para com ela; e eles se alegravam com ela. E aconteceu que, ao oitavo dia, foram circuncidar o menino, e eles estavam indo para chamá-lo de Zacharias, depois de seu pai. Mas respondendo sua mãe, disse: "Não, na verdade; mas ele será chamado João. "E eles disseram-lhe:" Não há ninguém na tua parentela que se chame por esse nome. "E eles fizeram sinais ao pai, como o que ele queria que lhe chamassem. E ele pediu uma tabuinha e escreveu o seguinte: "Seu nome é João." E todos ficaram admirados. E, uma vez que sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor a DEUS. Temor veio sobre todos os que vivem ao seu redor; e todas estas questões foram sendo falado em toda a região montanhosa da Judéia. Todos os que ouviram os manteve em mente, dizendo: "O que será este menino vir a ser?" Porque a mão do Senhor estava com ele, certamente. (1: 56-66)
Em primeiro lugar, a Bíblia é a revelação do próprio DEUS para a humanidade. Ele apresenta como o governante soberano do universo, que não só criou o homem, mas também fez o seu divino poder manifesto a ele em sua criação (Rom 1:.. 18ss) e revelou a Sua pessoa como cognoscível na Escritura. A Bíblia revela a natureza de DEUS uno e trino, caráter, trabalha, fins, vontade e disposição de salvação;Ele é o único revelada nas Escrituras. Assim, a Escritura é chamado de "o testemunho do Senhor" (Sl. 19: 7); JESUS disse sobre as Escrituras, "São eles que dão testemunho de mim" (João 5:39); Pedro disse de JESUS, "Dele todos os profetas dão testemunho" (Atos 10:43); e um anjo disse o apóstolo João que "o testemunho de JESUS é o espírito de profecia" (Apocalipse 19:10). DEUS se revelou na Escritura como o Soberano e Salvador através das palavras escritas ou faladas de anjos, profetas, apóstolos, e outros; e através de visões, sinais, prodígios e milagres.
Porque a pessoa ea obra de DEUS permear Escritura, cada passagem revela algo sobre Ele. Esta passagem não é uma exceção, já que sua frase final, para a mão do Senhor estava com ele, certamente, (João Batista), indica. Tudo na história de João evidencia a forte presença de DEUS. A mão do Divino foi visto no anjo o D.C Gabriel de seu nascimento para Zacharias no templo, em Zacharias ser atingido surdo e mudo por não crer nas palavras de Gabriel, em Zacarias e Isabel conceber uma criança quando ambos eram idade fértil do passado, e na audição e da fala de Zacharias sendo restaurado quando João foi nomeado.
Quando ele começou seu evangelho, Lucas, o historiador divinamente inspirada, estava especialmente preocupado que seus leitores ver o desdobramento do plano de redenção, como a obra de DEUS. Ele se concentrou sobre o evento sobrenatural escalonamento que lançou o mais importante era da história da redenção: a intervenção milagrosa que trouxe ao mundo o precursor do Messias.
O nascimento de uma criança é sempre motivo de grande alegria e celebração, mas especialmente, em Israel, se fosse um menino para continuar a linhagem da família. Crianças Embora João nunca se casou ou genadas, amigos, vizinhos, familiares e músicos contratados mesmo teria se reuniram com as expectativas normais e espera para comemorar o evento alegre. A notícia de que Isabel tinha dado à luz a um menino foi feito tudo o mais alegre por causa de sua esterilidade, a idade do casal, e estatuto da criança como precursor do Messias.
Mas tão grande quanto a sua alegria foi no nascimento de João Batista, a nossa é ainda maior, porque sabemos que a resposta à sua pergunta, "O que será este menino vir a ser?" Os Evangelhos registram o forte impacto de sua vida e pregação (Mat. 3: 1). Eles observam que enormes multidões de Jerusalém e Judéia reuniram-se para o deserto para ouvi-lo (v. 5); (v. 3) que, em preparação para a vinda do Messias pessoas confessaram os seus pecados e demonstrou a autenticidade de seu arrependimento por ser batizados (v. 6); que João anunciou JESUS como (João 1:29) "o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo!"; e que seu confronto destemido dos pecadores (Mateus 3: 7-10.) -mesmo aqueles em lugares altos (Mateus 14: 3-4.) -seria eventualmente lhe custou a vida (Mateus 14: 6-10.).
Como ele continua a entrelaçar as narrativas do nascimento de João e JESUS, o registro de Lucas do nascimento de João revela três verdades sobre DEUS: Sua promessa é verídica, Seu propósito é gracioso, e Seu poder é maravilhoso.
 
A PROMESSA DE DEUS É VERDADE
E Maria ficou com ela cerca de três meses, e depois voltou para sua casa. 
Agora chegou a hora de Isabel para dar à luz, e ela deu à luz um filho. Seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor havia exibido Sua grande misericórdia para com ela; e eles se alegravam com ela. (1: 56-58)
Nota do Lucas que Maria ficou com Isabel cerca de três meses, e depois voltou para sua casa formas uma transição do hino de louvor de Maria registrado nos versículos 46-55 para a conta do nascimento de João nesta passagem. Uma vez que ela veio para ficar com Isabel e Zacharias quando Isabel foi sexto mês de gravidez (1:26), Maria evidentemente voltou para sua casa (casa de seus pais, já que ela e José ainda não eram casados) pouco antes do nascimento de João.
Entre as realidades reconfortantes nas Escrituras é que as promessas de DEUS são verídica; ou seja, elas são verdadeiras, e certamente vai acontecer. Josué 21:45 observa que "não é uma das boas promessas que o Senhor tinha feito para a casa de Israel falhou; tudo se cumpriu "(cf. 1 Reis 08:56). "Porque todos os que são as promessas de DEUS", Paulo lembrou aos Coríntios: "Nele [CRISTO] eles são sim" (2 Cor. 1:20), porque, como o escritor de notas hebreus ", Ele que prometeu é fiel "(Heb. 10:23). Não pode haver dúvida de que DEUS cumprirá suas promessas, uma vez que "DEUS não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa; Ele disse que tem, e Ele não vai fazer isso? Ou, tendo falado, não o cumprirá "(Nm 23:19.); Paulo escreve que "DEUS ... não pode mentir" (Tito 1: 2), e o autor de Hebreus declara que "é impossível que DEUS minta" (Hb 6:18.). DEUS é o "DEUS da verdade" (Sl. 31: 5Isa 65:16.), Que é "abundante em ... verdade" e cuja "palavra é a verdade" (João 17:17) (Sl 86:15). .
Através de sua messenter Angelicalal Gabriel, DEUS havia prometido Zacharias, "Sua esposa Isabel te dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de João. Você vai ter prazer e alegria, e muitos se alegrarão com o seu nascimento "(1: 13-14). Em cumprimento dessa promessa, Isabel ... deu à luz um filho. Seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor havia exibido Sua grande misericórdia para com ela; e eles se alegravam com ela . Matéria de Lucas de declaração fato de que tinha chegado o momento marca o início do ápice da história da redenção. O nascimento do precursor do Messias seria seguido pelo nascimento do Messias, o Senhor JESUS CRISTO, que iria realizar a obra da redenção e ratificar a nova aliança, oferecendo o sacrifício que trouxe perdão dos pecados e vida eterna a todos os crentes desde Adão .
O nascimento do filho há muito aguardada que iria remover o estigma de sua esterilidade causada Isabel para se alegrar, e seus amigos e parentes se alegravam com ela . Talvez ela até riu de alegria, como fez Sara, outro, mulher estéril mais velha, quando ela deu à luz Isaque (Gn 21: 6; Isaque significa "rir", em hebraico). Certamente Isabel eo resto dos presentes louvou a DEUS por Sua grande misericórdia . A misericórdia de DEUS é a Sua ação amorosa com sofredores indignos, como este velho, casal sem filhos, estigmatizados pela aridez e é um tema importante neste contexto (cf. vv. 50, 54, 72, 78).
O PROPÓSITO DE DEUS É MISERICORDIOSO
E aconteceu que, ao oitavo dia, foram circuncidar o menino, e eles estavam indo para chamá-lo de Zacharias, depois de seu pai. Mas respondendo sua mãe, disse: "Não, na verdade;mas ele será chamado João. "E eles disseram-lhe:" Não há ninguém na tua parentela que se chame por esse nome. "E eles fizeram sinais ao pai, como o que ele queria que lhe chamassem. E ele pediu uma tabuinha e escreveu o seguinte: "Seu nome é João." E todos ficaram admirados. (1: 59-63)
 
 
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT)
O Nascimento de CRISTO É Predito
Lucas 1. 26-38
Aqui nós somos informados de tudo o que era adequado que soubéssemos, a respeito da encarnação e da concepção do nosso bendito Salvador, seis meses depois da concepção de João. O mesmo anjo, Gabriel, que tinha sido enviado para dar a conhecer a Zacarias o propósito de DEUS, a respeito do seu filho, também é enviado aqui; pois nisto, a mesma obra gloriosa de redenção, que tinha tido início naquela ocasião, tem continuidade. Assim como os anjos maus não são os redimidos, também os anjos bons não são os redentores, mas eles são empregados pelo Redentor como seus mensageiros, e seguem alegremente nas suas missões, porque eles são os servos humildes do seu Pai, e amigos sinceros e bem intencionados dos seus filhos.
I
Aqui temos informações sobre a mãe do nosso Senhor, de quem Ele nasceria, e, embora não devamos orar a ela, ainda assim, devemos louvar a DEUS por ela.
1. O seu nome era “Maria”, o mesmo nome de “Miriã”, a irmã de Moisés e Arão. O nome quer dizer exaltada(?), e ela realmente devia ser muito exaltada, favorecida assim, acima de todas as filhas de Israel.
Observação do Pr Henrique - O nome de Maria, muito provavelmente foi-lhe dado em homenagem à sua ancestral Miriã, irmã e Arão e Moisés, já que Maria era descendente de Arão.
Não existe genealogia de Maria na Bíblia.
Maria era prima de Isabel, esposa de Zacarias, sacerdote, portanto Maria era descendente de Arão.
Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. Lucas 1.5.
E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;37Porque para DEUS nada é impossível. Lucas 1.36,37.
JESUS é filho adotivo de José, o que o torna descendente legal de Davi, portanto poderá ser rei no milênio.
Para ser sacerdote tem que pertencer à tribo de Levi e para ser sumo sacerdote tem que ser descendente de Arão. JESUS é descendente natural por parte de mãe de Arão. No milênio então será Sumo sacerdote e ao mesmo tempo rei.
Maria não era descendente de Eli e nem foi da tribo de Davi. era da tribo de Levi e descendente do sumo sacerdote Arão, irmão de Miriã e de Moisés.
JESUS é filho adotivo de José, o que o torna descendente legal de Davi, portanto poderá ser rei no milênio.
Para ser sacerdote tem que pertencer à tribo de Levi e para ser sumo sacerdote tem que ser descendente de Arão. JESUS é descendente natural por parte de mãe de Arão. No milênio então será Sumo sacerdote e ao mesmo tempo rei.
2. Ela foi capacitada, pela providência de DEUS, e pela preocupação com os judeus, a trazer à luz a promessa do Messias que estava por se cumprir, isto merecia ser observado. Mas agora já não é necessário mencionar os humildes que descendem de pessoas honradas.
3. Ela era uma “virgem”, pura e imaculada, e estava noiva de um homem de condição humilde; de modo que havia (como era adequado que houvesse) uma igualdade entre eles; o nome dele era “José”; ele também pertencia à linhagem de Davi, Mateus 1.20. A mãe de CRISTO era uma virgem, porque Ele não deveria nascer pela concepção comum, mas por uma concepção milagrosa; era necessário que fosse assim, para que, embora Ele compartilhasse a natureza do homem, não compartilhasse a corrupção de tal natureza. Mas Ele nasceu de uma virgem noiva, preparada para o casamento, e que já tinha estabelecido um contrato, para dar honra à situação conjugal, para que ela não pudesse ser motivo de desprezo (o que era uma ordenança referente à inocência) diante do requisito do Redentor ser nascido de uma virgem.
4. Ela vivia em “uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré”, uma região remota da nação, desprovida de uma reputação de religiosidade ou cultura, mas que era vizinha dos pagãos, e portanto era chamada de Galiléia dos gentios. O fato de que CRISTO tivesse seus familiares residindo ali dá a entender uma graça reservada para o mundo gentílico. E o Dr. Lightfood observa que Jonas era galileu, de nascimento, e Elias e Eliseu muito conhecedores da Galiléia, tendo sido famosos profetas dos gentios. O anjo foi enviado a ela, a Nazaré. Observe que nenhuma distância ou inconveniência de lugar será prejudicial àqueles a quem DEUS tem graças e bênçãos reservadas. O anjo Gabriel leva a sua mensagem a Maria em Nazaré, na Galiléia, tão alegremente quanto levou a Zacarias, no templo em Jerusalém.
II
As palavras que o anjo disse a ela, v. 28. Nós não sabemos o que Maria estava fazendo, de que se ocupava, quando o anjo lhe apareceu, mas ele a surpreendeu com esta saudação, “Salve, agraciada”. Isto pretendia suscitar nela: 1. A valorização de si mesma. Embora seja muito raro que qualquer pessoa precise receber fagulhas no seu seio com tais desígnios, ainda assim, para aqueles que, como Maria, se preocupam somente com a sua humilde situação, há ocasião para isto. 2. Uma expectativa de boas notícias, não do estrangeiro, mas do alto: Desígnios do céu, sem dúvida, bênçãos incomuns para alguém a quem um anjo cumprimenta com tanto respeito, “Salve, agraciada”, chaire – alegre-se; esta era a forma usual de saudação, que expressa uma consideração por ela, como também uma boa vontade para com ela, e também um desejo de bem estar e prosperidade.
(1) Ela é dignificada: Salve “agraciada”. DEUS, ao lhe escolher para ser a mãe do Messias, colocou sobre você uma honra peculiar, acima da de Eva, que foi “a mãe de todos os viventes”. A Vulgata Latina traduz assim gratia plena – cheia de graça, e daí se entende que ela possuía mais das graças inerentes ao ESPÍRITO do que qualquer outra mulher pudesse ter. Embora não se saiba com certeza se isto significa que ninguém tinha o favor singular feito a ela, ao ser preferida para conceber e gerar o nosso bendito Senhor – uma honra que, uma vez que Ele deveria ser a descendência da mulher, alguma mulher deveria possuir, não por mérito pessoal, mas simplesmente por pura graça – ela é escolhida. “Assim é, ó Pai, porque assim te aprouve”.
(2) Ela tem em si a presença de DEUS: “O Senhor é contigo”; embora você seja pobre e humilde, e talvez agora esteja imaginando como irá ganhar a vida e sustentar uma família, estando casada. Com estas palavras o anjo despertou a fé de Gideão (Jz 6.12): “O Senhor é contigo”. Não se deve perder a esperança por nada, nem da realização de algum serviço, nem da obtenção de nenhuma bênção, ainda que seja muito grande, se tivermos a DEUS conosco. Estas palavras devem tê-la recordado da profecia de Isaías: “Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Is 7.14), mas por que ela?
(3) Ela tem a bênção de DEUS sobre si: “Bendita és tu entre as mulheres”. Você não será assim considerada somente entre os homens, mas realmente o será. Você, que é tão favorecida neste instante, pode esperar ser abençoada em outros aspectos. Ela mesma explica isto (v. 48), “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. Compare isto com o que Débora disse sobre Jael, outra mulher que teve a glória de DEUS em sua vida (Jz 5.24), “Bendita seja sobre as mulheres nas tendas.”
III
A consternação em que ela ficou, com esta saudação (v. 29). Quando viu o anjo, e toda a glória que o rodeava, ela “turbou-se” com a visão, e ainda mais com as suas palavras. Se ela fosse uma jovem orgulhosa e ambiciosa, que tivesse grandes ambições e ficasse lisonjeada com a expectativa de grandes coisas no mundo, ela teria ficado satisfeita com as palavras do anjo, teria se inchado de orgulho e (como podemos pensar que ela era uma jovem de muito bom senso), teria tido uma resposta pronta, cheia de significado. Mas, em vez disto, ela se perturbou, por não encontrar em si mesma nada que merecesse ou prometesse tais grandes coisas; e ela se perguntou “que saudação seria esta”. Seria do céu ou dos homens? Seria para diverti-la? Seria uma armadilha para ela? Seria uma brincadeira com ela? Ou haveria alguma coisa substancial e de valor nela? Mas, entre todos os pensamentos que Maria teve, quanto a que tipo de saudação seria esta, eu penso que ela não teve a mais vaga idéia de que ela seria usada como oração, como tem acontecido por tantos séculos, pelas gerações corruptas, degeneradas e anticristãs da igreja, e que seria repetida talvez dez vezes mais do que a oração do Senhor; é assim, na igreja de Roma. Mas as suas considerações nesta ocasião dão uma idéia muito útil às jovens, quando saudadas, para que considerem e examinem nas suas mentes que tipo de saudação estão recebendo, de onde ela vem, e qual é o seu propósito, para que possam recebê-la de maneira adequada, estando sempre prevenidas.
IV
A própria mensagem que o anjo tinha para transmitir a ela. O anjo lhe dá algum tempo para pensar; mas, observando que isto apenas aumentava a sua perplexidade, ele prossegue com a sua missão, v. 30. Ela não respondeu ao que ele disse, e portanto ele confirma: “Maria, não temas”. Eu não tenho outro objetivo, exceto lhe assegurar que “achaste graça diante de DEUS”, mais do que você imagina, assim como existem muitos que pensam que acharam a graça de DEUS, e têm uma idéia que ultrapassa aquilo que realmente ocorreu. Observe que aqueles que acham graça diante de DEUS não devem permitir que se infiltrem temores inquietantes de desconfiança. Você tem a graça de DEUS? Não tema, ainda que o mundo não lhe veja com bons olhos. DEUS está a seu favor? Não importa quem esteja contra você.
1. Embora seja virgem, ela terá a honra de ser mãe. “Eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de JESUS”, v. 31. A Eva foi dito que, embora ela tivesse a honra de ser “a mãe de todos os viventes”, ainda assim havia uma mortificação que iria suavizar aquela honra: O fato de que o seu desejo seria para o seu marido, e ele a dominaria, Gênesis 3.16. Mas Maria tem uma honra que não é suavizada.
2. Embora viva na pobreza e na obscuridade, ainda assim ela terá a honra de ser a mãe do Messias; o seu filho se chamará JESUS – o Salvador, exatamente alguém de quem o mundo precisa, e não alguém como os judeus esperam.
(1) Ele será um aliado muito próximo do mundo superior. Ele “será grande”, verdadeiramente grande, incontestavelmente grande, e “será chamado Filho do Altíssimo”, o Filho de DEUS, que é o Altíssimo, da mesma natureza. Assim como o filho tem a mesma natureza que o pai, cada filho é querido para o seu pai; o Filho de DEUS também é muito querido para o seu Pai. Ele será chamado, corretamente, de “Filho do Altíssimo”, pois Ele mesmo é DEUS “sobre todos, DEUS bendito eternamente”, Romanos 9.5. Observe que aqueles que são filhos de DEUS, mesmo que somente por adoção e regeneração, são verdadeiramente grandes, e por isto se preocupam em ser verdadeiramente bons, 1 João 3.12.1,2.
(2) Ele será o preferido, a maior dignidade do mundo inferior, do mundo em que vivemos, pois, embora nascido sob as circunstâncias mais desfavoráveis possíveis, e aparecendo sob a “forma de servo”, ainda assim “o Senhor DEUS lhe dará o trono de Davi, seu pai”, v. 32. Era ainda mais fácil crer nisto quando um anjo do céu lhe dizia que ela o faria, para que o cetro que estava afastado há tanto tempo daquela família antiga e honorável, agora retornasse a ela, para permanecer nela, não pela sucessão, mas pela mesma mão, até a eternidade. O seu povo não lhe dará o trono, não reconhecerá o seu direito de governar sobre eles; mas o Senhor DEUS lhe dará o direito de governar sobre eles, e o colocará como o seu Rei sobre o “santo monte Sião”. O anjo assegura a Maria: [1] Que o seu reino será espiritual: Ele “reinará eternamente na casa de Jacó”, não “a Israel segundo a carne”, pois eles não se envolveram nos seus interesses, nem continuaram, por muito tempo, sendo um povo – portanto, seria um reino espiritual, a casa de Israel “segundo a promessa”, sobre a qual Ele deveria governar. [2] Que o seu reino será eterno: Ele reinará eternamente, e “o seu Reino não terá fim”. Já tinha se passado muito tempo desde o reinado temporal da casa de Davi, e em breve a nação de Israel chegaria ao fim. Outras coroas não duram de geração em geração, mas a de CRISTO, sim, Provérbios 27.24. O Evangelho é a última dispensação; não devemos procurar nenhuma outra.
V
A informação adicional que o anjo transmite a Maria, respondendo à sua pergunta a respeito do nascimento deste príncipe.
1. A pergunta que ela faz é apropriada: “Como se fará isto?”, v. 34. Como eu posso conceber um filho na atualidade (pois foi isto o que o anjo quis dizer), se eu “não conheço varão”? Deverá ser de outra maneira, e não pelo modo normal de concepção? Se for assim, diga-me “como se fará isto?” Ela sabia que o Messias devia nascer de uma virgem; e, se ela devia ser a sua mãe, ela queria saber como isto aconteceria. Estas não eram palavras resultantes da sua falta de confiança, ou de qualquer dúvida sobre o que o anjo lhe havia dito, mas de um desejo de receber mais orientação.
2. A resposta que ela recebe é satisfatória, v. 35. (1) Ela irá conceber pelo poder do “ESPÍRITO SANTO”, cuja obra é santificar, e portanto, santificar a virgem, para este propósito. O ESPÍRITO SANTO é chamado de “virtude do Altíssimo”. Ela pergunta “como se fará isto? Isto é suficiente para ajudá-la a superar as dificuldades que parecem existir. Um poder divino o realizará. Mas, o poder do próprio “ESPÍRITO SANTO”.
(2) Ela não deve fazer perguntas a respeito da maneira como isto se realizará, pois o ESPÍRITO SANTO, sendo “a virtude do Altíssimo”, irá cobri-la “com a sua sombra”, como a nuvem cobriu o tabernáculo quando a glória de DEUS tomou posse dele, para escondê-lo daqueles que poderiam – com excessiva curiosidade – observar o que acontecia, “bisbilhotando” os seus mistérios. A formação de cada bebê no útero, e a entrada do espírito da vida nele, são mistérios da natureza; ninguém conhece “o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida”, Eclesiastes 11.5. Nós fomos formados no oculto, Salmos 139.15,16. A formação do menino JESUS é um mistério ainda maior, sem controvérsia, “grande é o mistério da piedade”, DEUS manifestado em carne, 1 Timóteo 3.16. É uma coisa nova criada na terra (Jr 31.22), a cujo respeito nós não devemos cobiçar conhecer além do que está escrito.
(3) A criança que ela irá conceber é santa, e portanto não deve ser concebida da maneira normal, porque ela não deverá compartilhar da corrupção e da contaminação comuns à natureza humana. O bebê é mencionado enfaticamente como “o SANTO”, como nunca houve; e Ele será chamado de “Filho de DEUS”, como o Filho de DEUS por geração eterna, o que indica como Ele será formado pelo ESPÍRITO SANTO, nesta concepção. A sua natureza humana deveria ser produzida desta maneira, como era adequado que fosse, pois se uniria à natureza divina.
OBS. Pr Henrique - JESUS NÃO NASCE COM A SEMENTE DE ADÂO - NÃO TEM A PARTICIPAÇÂO DE HOMEM E SUA SEMENTE PECADORA HERDADA DE ADÃO.
3. É um incentivo a mais para a fé de Maria a notícia de que a sua prima Isabel, embora avançada em idade, está grávida, v. 36. Aqui se inicia uma época de milagres, e, portanto, não fique surpresa: aqui está um deles, entre os seus parentes; ele é verdadeiramente grande, embora não tão grande como aquele que você, Maria, está desfrutando. É normal que DEUS prossiga realizando milagres. Vocês realizarão milagres maiores do que estes. Isabel era “das filhas de Arão” (v. 5). “É este o sexto mês para aquela que era chamada estéril”. Isto sugere, como crê o Dr. Lightfoot, que todos os exemplos no Antigo Testamento, de mulheres que tiveram filhos depois de serem estéreis por muito tempo (algo que estava acima da natureza), tiveram a finalidade de preparar o mundo para crer no milagre de uma virgem esperando um filho (o que era contra a natureza). Portanto, mesmo no nascimento de Isaque, Abraão viu o dia de CRISTO, e previu um milagre como este, o nascimento de CRISTO. O anjo assegura isto a Maria (que Isabel sua prima está grávida), para incentivar a sua fé, e conclui com aquela grande verdade, de certeza indubitável, e uso universal, “Porque para DEUS nada é impossível” (v. 37), e, se nada é impossível, então isto não é. Abraão, portanto, “não duvidou da promessa de DEUS por incredulidade, mas foi fortificado na fé”, no poder divino, Romanos 4.20,21. Nenhuma palavra de DEUS deve ser inacreditável para nós, enquanto nenhuma obra é impossível para Ele.
VI
A concordância de Maria com a vontade de DEUS, a seu respeito, v. 38. Ela se considera: 1. Uma crente sujeita à autoridade divina: “Eis aqui a serva do Senhor”. Senhor, eu estou ao Teu serviço, à Tua disposição, para fazer o que me ordenares. Ela não objeta quanto ao perigo de colocar o seu casamento a perder, e manchar a sua reputação, mas deixa o assunto nas mãos de DEUS, e se submete completamente à sua vontade. 2. Uma crente na expectativa da graça divina. Ela não está somente satisfeita de que isto aconteça, mas humildemente deseja que aconteça: “Cumpra-se em mim segundo a tua palavra”. Ela não podia desprezar, ou ser indiferente, a uma bênção como esta; e nós devemos buscar aquilo que DEUS prometeu; pela oração, nós devemos dar o nosso Amém, ou “que assim seja”, à promessa. “Lembra-te [e cumpra] da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar”. Nós devemos, assim como Maria fez aqui, orientar os nossos desejos de acordo com a Palavra de DEUS, e nela basear as nossas esperanças. “Cumpra-se em mim segundo a tua palavra”; exatamente assim, e não de outra maneira.
Em seguida, “o anjo ausentou-se dela”. A relação com os anjos sempre era transitória, e terminava logo; porém, no mundo porvir, será constante e permanente. Geralmente, se supõe que foi neste exato instante que a virgem concebeu, pela virtude do ESPÍRITO SANTO sobre ela.
 
 
O Encontro entre Maria e Isabel. O Cântico de Maria
Lucas 1. 39-56
Aqui temos o encontro entre as duas felizes mamães, Isabel e Maria. O anjo, informando a Maria da graça concedida à sua prima Isabel (v. 36), propiciou este encontro; e, às vezes, reunir pessoas boas para comparar as suas experiências é um trabalho melhor do que parece. Aqui está:
I
Ela foi “a uma cidade de Judá’, na parte montanhosa; não se sabe o nome, mas comparando esta descrição com Josué 21.10,11, parece ser Hebrom, pois esta cidade estava “na região montanhosa de Judá”, e pertencia aos sacerdotes, os filhos de Arão – para lá dirigiu-se Maria, apressada, embora fosse uma viagem longa, de muitas dezenas de quilômetros.
1. Foi em Hebrom que a promessa foi feita a Isaque, e a circuncisão foi instituída. Aqui (diz o Dr. Lightfoot), Abraão teve a sua primeira terra, e Davi, a sua primeira coroa. Ali estão enterrados os três casais, Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Léia. Portanto, ele opina que está singularmente de acordo com a harmonia e o consentimento que DEUS usa nas suas obras, que a promessa começasse a ocorrer pela concepção do Messias em meio àqueles patriarcas a quem ela foi feita. Eu não acho que esta conjetura seja impossível, mas acrescento, para apoiá-la, o que Isabel disse (v. 45), “Hão de cumprir-se as coisas”; como se ainda não tivessem sido cumpridas, mas devessem se cumprir ali.
2. Em geral, supõe-se que Maria foi para lá para confirmar sua fé, pelo sinal que o anjo lhe dera (a gravidez da sua prima), e para comemorar com a sua amada prima. Além disto, ela foi para lá, talvez, para que pudesse ficar mais isolada das pessoas, ou para que pudesse estar em companhia mais agradável do que poderia estar, em Nazaré. Nós podemos supor que ela não dera a conhecer a nenhum de seus vizinhos de Nazaré a mensagem que recebera do céu, mas desejava conversar sobre algo em que ela já refletira mil vezes, e não conhecia nenhuma pessoa no mundo com quem pudesse conversar livremente sobre isto, exceto a sua prima Isabel, e por isto correu para ela. Observe que é muito benéfico e confortável para aqueles que têm uma boa obra de graça iniciada nas suas almas, alicerçada em CRISTO, conversar com aqueles que estão na mesma situação, para que possam trocar experiências. Eles descobrirão que, assim como na água o rosto reflete o rosto, o mesmo ocorre com o coração de cada homem (o coração de um reflete o coração do outro), e com a vida de cada cristão (a vida de um reflete a vida do outro).
II
O encontro entre Maria e Isabel. Maria “entrou em casa de Zacarias”.
Quando elas se encontraram, para a confirmação da fé de ambas, aconteceu algo muito extraordinário. Maria soube que Isabel estava grávida, mas aparentemente Isabel não tinha sido informada que a sua prima Maria fora designada para ser a mãe do Messias; e, portanto, o conhecimento que ela parece ter tido deste fato deve ter-lhe vindo por uma revelação, o que seria um grande incentivo para Maria.
1. “A criancinha saltou no seu ventre”, v. 41. É muito provável que Isabel já estivesse grávida há várias semanas (pois já era o seu sexto mês), e sentisse a criança mover-se com freqüência; mas este movimento da criança não foi normal, e isto a alertou para esperar algo muito extraordinário, eskirtese. Esta é a mesma palavra usada na Septuaginta (Gn 25.22), na passagem que diz que Jacó e Esaú lutavam dentro do útero de Rebeca, e em Salmos quando se menciona que os montes saltando, Salmos 114.4. O bebê saltou como se desse um sinal à sua mãe, de que ele estava diante daquele cujo precursor ele deveria ser, adiantado cerca de seis meses, em ministério e em existência; ou, era o efeito de uma forte impressão causada na mãe. Agora começava a cumprir-se o que o anjo havia dito ao seu pai (v. 15): que “será cheio do ESPÍRITO SANTO, já desde o ventre de sua mãe”, e talvez o próprio João Batista fizesse referência a isto, quando disse (Jo 3.29), “O amigo do esposo... alegra-se muito com a voz do esposo”, que foi ouvida não apenas por ele, mas também pela sua mãe.
2. Isabel, pessoalmente, “foi cheia do ESPÍRITO SANTO”, ou o ESPÍRITO de profecia, pelo qual, assim como pelas sugestões particulares do ESPÍRITO SANTO com que estava cheia, ela pôde compreender que o Messias estava próximo. Nele a profecia reviveria, e por intermédio dele o ESPÍRITO SANTO seria abundantemente derramado, mais do que nunca, de acordo com as expectativas daqueles que esperavam “a consolação de Israel”. A agitação incomum do bebê no seu útero era um sinal de emoção extraordinária do seu espírito, sob um impulso divino. Observe, aqueles que CRISTO visita graciosamente podem saber, por estar cheios do ESPÍRITO SANTO, que, “se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele”.
III
A acolhida que Isabel, pelo ESPÍRITO de profecia, dá a Maria, a mãe do nosso Senhor; não como uma amiga comum, que faz uma visita comum, mas como alguém de quem nasceria o Messias.
1. Isabel se congratula pela honra concedida a Maria, e embora talvez não soubesse disto até este momento, ela a reconhece com a maior certeza e satisfação. Ela “exclamou com grande voz”, o que, de maneira nenhuma (como pensam alguns) dá a entender que houvesse algum tipo de separação entre elas. Este fato demonstra que Isabel estava exultante de alegria, e disse algo que não se importava que alguém mais soubesse. Ela disse, “Bendita és tu entre as mulheres”, as mesmas palavras que o anjo tinha dito (v. 28), pois assim esta vontade de DEUS, a respeito da honra ao Filho, seria feita na terra, assim como no céu. Mas Isabel acrescenta uma razão: Bendita és tu, porque “bendito é o fruto do teu ventre”; foi deste fato que Maria derivou esta dignidade excelente. Isabel era esposa de um sacerdote, e já idosa, mas ela não reclama que sua parenta, muitos anos mais jovem que ela e inferior por várias maneiras, tivesse a honra de conceber, na sua virgindade, e ser mãe do Messias, enquanto a honra conferida a si mesma era muito menor; ela se alegra com isto, e fica satisfeita, como o seu filho ficou, mais tarde, porque aquele que viria após João, foi antes de João, João 1.27. Observe que embora não possamos deixar de reconhecer que recebemos mais graças de DEUS do que merecemos, não devemos, de maneira nenhuma, invejar aqueles que recebem mais graças do que nós, ou bênçãos maiores do que as nossas.
2. Isabel reconhece a condescendência de Maria, ao fazer-lhe esta visita (v. 43): “De onde me provém isso a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?” Observe: (1) Ela chama a virgem Maria de mãe do seu Senhor (assim como Davi, em espírito, chamava o Messias de seu Senhor), pois ela sabia que Ele seria Senhor de tudo e de todos. (2) Ela não somente lhe dá as boas vindas à sua casa, embora talvez Maria viesse em circunstâncias humildes, mas considera esta visita uma grande bênção, da qual ela se julgava indigna. “De onde me provém isso a mim?” Ela diz verdadeiramente, e não como um cumprimento, “Esta é uma graça maior do que eu poderia ter esperado”. Observe que aqueles que são cheios do ESPÍRITO SANTO não consideram os seus próprios méritos, mas consideram as bênçãos de DEUS. O seu filho, João Batista, disse, com o mesmo significado, “Vens tu a mim?” (Mt 3.14).
3. Ela lhe dá a conhecer o que aconteceu com o bebê no seu ventre, nestas boas vindas (v. 44): “Você certamente traz notícias extraordinárias, e bênçãos extraordinárias; pois tão logo a sua saudação chegou aos meus ouvidos, não somente o meu coração saltou de alegria, embora eu não soubesse imediatamente por que razão, mas o bebê no meu ventre, que não era capaz de saber, também saltou”. Ele saltou de alegria, porque o Messias, cujo arauto ele deveria ser, tinha vindo visitá-lo pessoalmente. Isto serviu para fortalecer a fé de Maria, pois havia certezas, como estas, dadas a outras pessoas; e seria, em parte, o cumprimento do que tinha sido predito antes, de que haveria alegria universal perante a face do Senhor, quando Ele viesse, Salmos 98.8,9.
4. Ela elogia a fé de Maria, e a incentiva (v. 45): “Bem-aventurada a que creu”. As almas que crêem são almas bem-aventuradas, e assim serão consideradas, finalmente; esta bem-aventurança vem por meio da fé, como até mesmo a bem-aventurança de ser parente de CRISTO, e tê-lo formado em nossa alma. São bem-aventurados aqueles que crêem na Palavra de DEUS, “pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor foram ditas”. Observe que a certeza inviolável da promessa é a felicidade indubitável daqueles que edificam sobre ela, e esperam tudo dela. A fidelidade de DEUS é a bênção da fé dos santos. Aqueles que experimentaram o cumprimento das promessas de DEUS incentivarão outros a esperar que Ele também seja tão bom para eles: Eu lhe direi o que DEUS fez pela minha alma.
IV
O cântico de louvor de Maria, nesta ocasião. A profecia de Isabel foi um eco à saudação de Maria. E este cântico é um eco ainda mais forte à profecia, e mostra que Maria não estava menos cheia do ESPÍRITO SANTO do que Isabel. Podemos supor que a bendita virgem entra, muito fatigada devido à sua viagem, mas se esquece disto, e é inspirada com vida nova, vigor e alegria, com a confirmação que encontra para a sua fé. Por uma repentina inspiração e exaltação, ela descobre que isto estava designado para ser a sua missão aqui – e embora esteja exausta, ela agirá como o servo de Abraão: ela não comerá nem beberá até que tenha contado a sua missão.
1. Aqui estão as expressões de alegria e louvor, e DEUS é o único destinatário do louvor, e o centro da alegria. Alguns comparam este cântico com aquele que a mulher de mesmo nome, Miriã, a irmã de Moisés, entoou, pela saída triunfante de Israel do Egito, e a sua travessia triunfante pelo Mar Vermelho; outros pensam que a melhor comparação é com o cântico de Ana, pelo nascimento de Samuel, que, como este, passa de uma graça familiar a uma bênção pública e geral. Este louvor começa como aquele, “O meu coração exulta no Senhor”, 1 Samuel 2.1. Observe como Maria aqui fala de DEUS:
(1) Com grande reverência, e respeito por Ele, sendo o Senhor: “A minha alma engrandece ao Senhor”. Eu nunca o vi tão grandioso como agora; eu o vejo como alguém que é bom demais. Observe que aqueles que recebem as bênçãos, e somente aqueles, são, conseqüentemente levados a pensar de maneira mais elevada e honorável a respeito de DEUS, ao passo que existem aqueles cuja prosperidade e promoções os levam a dizer, “Quem é o Todo-poderoso, para que nós o sirvamos?” Quanto mais honra DEUS coloca, de alguma maneira, sobre nós, mais honra devemos nos empenhar para dar a Ele; e só seremos aceitos para exaltar ao Senhor quando as nossas almas o exaltarem, junto com tudo aquilo que houver em nós. A obra de louvor deve ser uma obra da alma.
(2) Com grande complacência nele, como seu Salvador. “O meu espírito se alegra em DEUS, meu Salvador”. Isto parece ser uma referência ao Messias, cuja mãe ela estava destinada a ser. Ela o chama de DEUS, seu Salvador, pois o anjo tinha lhe dito que Ele seria “Filho do Altíssimo”, e o seu nome deveria ser JESUS, o Salvador; isto ela memorizou. Ele é DEUS, meu Salvador. Até mesmo a mãe do nosso Senhor têm a necessidade de vê-lo como o seu Salvador, e estaria perdida se não o enxergasse desta forma. E ela se gloria mais naquela felicidade que ela tinha em comum com todos os crentes, do que em ser a sua mãe, o que era uma honra peculiar a ela. Isto está de acordo com a preferência que CRISTO tem para com os crentes obedientes, acima de sua mãe e de seus irmãos, veja Mateus 12.50Lc 11.27,28. Observe que aqueles que têm a CRISTO como seu DEUS e Salvador têm um grande motivo para alegrar-se, para alegrar-se em espírito, que é alegrar-se como CRISTO (Lc 10.21), com um grande gozo espiritual.
2. Aqui se atribuem causas justas para esta alegria e louvor.
(1) Por ela mesma, vv. 48,49. [1] O seu espírito se alegrou no Senhor, por causa das coisas generosas que Ele tinha feito por ela – a sua condescendência e compaixão por ela. Ele “atentou na humildade de sua serva”, isto é, Ele a considerou com piedade, pois assim se usa, normalmente, a expressão. “Ele me escolheu para esta honra, apesar da minha condição tão enormemente humilde, pobre e obscura”. Ou melhor, a expressão parece dar a entender não somente que se faz uma alusão à família de Gideão, Juízes 6.15, mas que a família de Maria era pobre em Judá, mas também que ela era a menos importante na casa do seu pai. É como se estivesse sujeita a algum desprezo em particular, e execrada entre seus parentes, injustamente negligenciada, e marginalizada na família; e DEUS coloca esta honra sobre ela, para compensar abundantemente o desprezo. Eu prefiro sugerir isto, pois nós encontramos alguma coisa semelhante a esta honra, colocada sobre outras pessoas, e com a mesma consideração. Por DEUS ter visto que Léia era odiada, Ele abriu a sua madre, Gênesis 29.31. Por Ana ter sido provocada, irritada, e insultada por Penina, DEUS lhe deu um filho, 1 Samuel 1.19. Aqueles a quem os homens oprimem e desprezam, DEUS, às vezes, movido de compaixão por eles, especialmente se suportaram tudo pacientemente, os promove e demonstra preferência por eles; veja Juízes 11.7. A mesma coisa aconteceu no caso de Maria. E, se DEUS atenta para a humildade dela, Ele não somente dá uma amostra da sua graça a toda a humanidade, a quem Ele recorda a sua condição humilde, como diz o salmista (Sl 126.2-3), mas assegura a ela uma honra duradoura (pois a honra que DEUS concede, não se desvanece): “Desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada; me julgarão uma mulher feliz, promovida, e altamente privilegiada. Todos os que aceitam a CRISTO e ao seu Evangelho dirão, “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste!” (Lc 11.27). Isabel a tinha chamado de bendita mais de uma vez: “Mas isto não é tudo”, diz Maria, “todas as gerações de gentios, e também dos judeus, também me chamarão assim”. [2] A sua alma “engrandece ao Senhor”, por causa das grandes coisas que Ele fez por ela (v. 49): “Porque me fez grandes coisas o Poderoso”. Realmente, é uma grande coisa, que uma virgem possa conceber. Uma grande coisa, realmente, que o Messias, que tinha sido prometido à igreja há tanto tempo, e há tanto tempo era esperado pela igreja, agora viesse a nascer. É a virtude do Altíssimo que se manifesta em tudo isto. Ela acrescenta, “E SANTO é o seu nome”; também Ana cantou, “Não há santo como é o Senhor”, frase que ela explica com as palavras seguintes, “porque não há outro fora de ti”, 1 Samuel 2.2. DEUS é um ser em si mesmo, e assim Ele se manifesta, especialmente na obra da nossa redenção. Aquele que é poderoso, aquele cujo nome é SANTO, “me fez grandes coisas”. Coisas gloriosas se podem esperar, vindas Daquele que é ao mesmo tempo poderoso e santo, que pode fazer qualquer coisa, e fará todas as coisas bem e para o melhor.
(2) Pelos outros. Maria, sendo a mãe do Messias, torna-se um tipo de pessoa pública, possui uma personalidade pública, e, portanto, revestida do espírito, conseqüentemente, olha ao seu redor, olha diante de si, e observa que DEUS lida de várias maneiras com os filhos dos homens (v. 50 e seguintes), como no caso de Ana (1 Samuel 2.3 e versículos seguintes). Nisto, ela se refere especialmente à vinda do Redentor, e a DEUS manifestando-se nesta ocasião.
[1] É uma verdade absoluta que DEUS tem misericórdia reservada para todos aqueles que reverenciam a sua majestade, e que consideram a sua soberania e autoridade da maneira devida. Mas isto nunca foi tão evidente quanto quando Ele enviou o seu Filho ao mundo, para nos salvar (v. 50): “A sua misericórdia é... sobre os que o temem”; sempre foi assim; o Senhor sempre considerou com uma graça especial aqueles que elevam os olhos para Ele com temor filial. Mas Ele manifestou a sua misericórdia, como nunca tinha feito antes, quando enviou o seu Filho para apresentar uma justiça eterna, e realizar uma salvação eterna, para aqueles que o temem, e isto, “de geração em geração”; pois existem privilégios do Evangelho que são transmitidos por herança, tencionados para a perpetuidade. Aqueles que temem a DEUS, como seu Criador e Juiz, são incentivados a ter esperanças de misericórdia nele, por meio do seu Mediador e Advogado; e nele a misericórdia é concedida a todos os que temem a DEUS, a misericórdia que perdoa, a misericórdia que cura, a misericórdia que aceita, a misericórdia que coroa, “de geração em geração”, enquanto houver mundo. Em CRISTO, DEUS tem misericórdia para tantos quantos o buscarem.
[2] Normalmente se observa que DEUS, na sua providência, despreza os soberbos e honra os humildes; e isto Ele fez de modo notável em toda a organização da obra de redenção do homem. Assim como DEUS tinha, com a sua misericórdia por Maria, se apresentado também poderoso (v. 48, 49), Ele tinha, com a sua misericórdia por aqueles que o temem, mostrado poder “com o seu braço”. Em primeiro lugar, no decorrer da sua providência, o seu método usual é interceptar as expectativas dos homens, e proceder de maneira bastante diferente daquela que eles esperam. Os homens orgulhosos esperam ter tudo diante de si, ter as coisas à sua maneira e de acordo com a sua vontade; mas Ele “dissipa os soberbos no pensamento de seu coração”, rompe suas medidas, destrói os seus projetos, ou melhor, os humilha e rebaixa, por aquelas mesmas instruções com que eles pensavam progredir e se estabelecer. Os poderosos pensam estar seguros nos seus tronos pela força, mas Ele os humilha, e derruba os seus tronos; ao passo que, por outro lado, aqueles que estão humilhados, que perdem a esperança de progredir, e não pensam em nada exceto serem sempre humildes, são maravilhosamente exaltados. Esta observação a respeito da honra também, da mesma maneira, vale, a respeito das riquezas; muitos que eram tão pobres, a ponto de não terem pão para si mesmos e para as suas famílias, por alguma reviravolta surpreendente da Providência a seu favor, são “cheios de bens”; ao passo que, por outro lado, aqueles que eram ricos, e não pensavam que o amanhã pudesse ser diferente de hoje, que as suas montanhas permaneceriam fortes e jamais seriam movidas, são estranhamente empobrecidos, e despedidos vazios. Esta foi a mesma coisa que Ana observou e enalteceu no seu cântico, aplicando-a ao seu caso e ao da sua adversária (1 Sm 2.4-7), e que exemplifica muito bem esta situação. Compare também com Salmos 107.33-41113.7-9; e Eclesiastes 9.11. DEUS se alegra por desapontar as expectativas daqueles que prometem a si mesmos grandes coisas neste mundo, e por superar as expectativas daqueles que prometem a si mesmos apenas um pouco; sendo um DEUS justo, a sua glória é humilhar aqueles que se exaltam e espalham o terror para se assegurarem. E, sendo um DEUS bom, a sua glória é exaltar aqueles que se humilham, e dizer palavras de consolo àqueles que o temem. Em segundo lugar, isto se manifesta especialmente nos métodos da graça do Evangelho.
1. Nas honras espirituais que o Senhor concede. Quando os orgulhosos fariseus fossem rejeitados, e os publicanos e pecadores entrassem no reino do céu, à frente deles – quando os judeus, que seguiam a lei da justiça, não alcançassem a misericórdia, e os gentios, que nunca pensaram nisto, conseguissem alcançar a justiça (Rm 11.30,31) – quando DEUS escolhesse não os sábios segundo a carne, nem os poderosos, ou os nobres, para pregar o Evangelho, e plantar o cristianismo no mundo, mas as coisas loucas e fracas do mundo, e as que tinham sido desprezadas (1 Co 1.26,27) – então Ele “dissiparia os soberbos”, e “deporia os poderosos”, somente “elevando os humildes”. Quando fosse destruída a tirania dos principais dos sacerdotes e anciãos, que tinham dominado muito tempo sobre os herdeiros de DEUS, e esperavam fazê-lo para sempre – e os discípulos de CRISTO, um grupo de pobres pescadores desprezados, pelo poder neles investido, fossem levados a se sentar em tronos, julgando as doze tribos de Israel, quando for quebrado o poder das quatro monarquias; e o reino do Messias, aquela pedra cortada do monte sem uso de mãos encher a terra – então os soberbos serão dissipados, e os humildes serão elevados.
2. Nas riquezas espirituais que o Senhor concede, v. 53. (1) Àqueles que admitem a sua necessidade de CRISTO, e anseiam pela justiça e pela vida nele, Ele enche de bens, das melhores coisas. Ele lhes dá livremente, e eles serão fartos das bênçãos que Ele dá. Aqueles que estão fracos e sobrecarregados encontrarão descanso com CRISTO, e aqueles que têm sede serão chamados para beber dele, pois somente eles saberão como valorizar os seus dons. Para a “alma faminta todo amargo é doce”, o maná é o manjar dos anjos; e para os sedentos, a água limpa é “mel saído da rocha”. (2) Aqueles que são ricos, que não têm fome, que, como Laodicéia, pensam que não precisam de nada, estão cheios de si mesmos e da sua própria justiça, e pensam que são suficientes para si mesmos – a estes o Senhor manda embora da sua porta, eles não são bem-vindos junto a Ele, Ele os despede vazios. Eles vieram cheios de si mesmos, e são mandados embora sem CRISTO. Ele os envia aos deuses aos quais eles serviram, à sua própria força e justiça, em que confiaram.
[3] Sempre se esperou que o Messias fosse, de uma maneira especial, a força e a glória do seu povo, Israel, e Ele realmente o é, de uma maneira peculiar (v. 54): Ele “auxiliou a Israel, seu servo”, antelabeto. Ele os tomou pela mão, e ajudou a levantar os que estavam caídos e não podiam fazê-lo sozinhos. Aqueles que estão subjugados sob o peso de um concerto de inocência rompido, recebem a ajuda das bênçãos de um concerto de graça renovado. A vinda do Messias, em quem havia ajuda para os pobres pecadores, foi a maior benignidade que poderia ser feita, a maior ajuda que poderia ser dada ao seu povo, Israel, e o que o engrandece, isto é,
Em primeiro lugar, o fato de que é em recordação da sua misericórdia, a misericórdia da sua natureza, a misericórdia que Ele tem armazenada para o seu servo, Israel. Enquanto esta bênção tardava, o seu povo, que esperava por ela, freqüentemente estava pronto a perguntar, “Esqueceu-se DEUS de ter misericórdia?” Mas agora Ele dava a entender que não havia se esquecido, mas tinha se lembrado da sua misericórdia. Ele se lembrou da sua misericórdia anterior, e repetiu a eles, em bênçãos espirituais, aquilo que lhes tinha dado antes, em graças temporais. Ele se “se lembrou dos dias da antiguidade” – “Onde está aquele que os fez subir do mar”, sair do Egito? (Is 63.11). Ele fará a mesma coisa novamente, pois aquilo foi um exemplo.
Em segundo lugar, este é o cumprimento da sua promessa. É uma misericórdia não apenas designada, mas declarada (v. 55). Ele disse “aos nossos pais”, que a Semente da mulher iria ferir a cabeça da serpente (Gn 3.15), que DEUS iria habitar “nas tendas de Sem” (Gn 9.27); e particularmente a Abraão, que na sua semente seriam “benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Estes receberiam as melhores bênçãos, as bênçãos eternas. E aqui há uma referência à semente que será eterna, isto é, a sua semente espiritual, pois a sua semente carnal foi arrancada um pouco depois disto. Observe que DEUS sempre cumprirá, de forma completa e perfeita, tudo aquilo que Ele disse, e tudo aquilo que Ele prometeu. O que Ele disse aos pais se cumprirá na semente deles; na semente da sua semente, através de bênçãos que durarão para sempre.
Finalmente, o retorno de Maria a Nazaré (v. 56). Ela retornou depois de ter estado com Isabel durante três meses, de modo a ficar plenamente satisfeita a seu respeito e à sua gravidez, sendo assim confirmada pela sua prima Isabel. Alguns pensam que, embora o seu retorno seja aqui mencionado antes de Isabel dar à luz – porque o evangelista concluiu este trecho a respeito de Maria antes de prosseguir com a história de Isabel – que Maria teria ficado até que a sua prima tivesse dado à luz; para que pudesse ajudá-la, e estar com ela enquanto ela estivesse de repouso, e tivesse a sua própria fé confirmada pelo completo cumprimento da promessa de DEUS a respeito de Isabel. Mas a maioria se prende à ordem da história tal como está escrita, entendendo que ela retornou novamente quando se aproximava a época de Isabel dar à luz, porque ainda desejava um isolamento. Portanto, ela não estaria ali quando o nascimento deste filho da promessa atraísse um grande número de pessoas a casa. Aqueles em cujos corações CRISTO é formado passam a apreciar os momentos em que ficam a sós e em silêncio, mais do que costumavam fazê-lo.
 
VIRGEM (VIRGINDADE) (Dicionario Champlin)
Alguém, do sexo masculino ou feminino, que ainda não experimentou contato sexual. Usualmente a palavra é feminina (embora também haja homens virgens, como é lógico), indicando donzelas em idade de casamento.
Párthenos, «virgem». Esse termo grego significa, especificamente, «virgem». É empregado por quinze vezes no Novo Testamento: Mat. 1:23 (citando Isa. 7:14); Mat. 25:1,7,11Luc. 1:27Atos 21 ;9I Cor. 7:25,28,34,36-38II Cor. 11:2Apo. 14:4. É significativo que Mateus se tenha utilizado dessa palavra grega para traduzir o trecho de Isa. 7:14. Ele tinha à sua disposição outra palavra grega, meánis, que significa jovem, se quisesse dizer somente que Maria ainda era jovem (mas não necessariamente virgem), quando ficou grávida de JESUS, pela atuação miraculosa do Espirito SANTO. O mínimo que se pode dizer aqui é que o Antigo Testamento revelou a pouca idade da mãe de JESUS, e que o Novo Testamento revelou também que, além de jovem, ela era «virgem».
 
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia Amplificada - Bíblia Católica Edições Ave-Maria - Bíblia da Liderança cristã - John C Maxwell - Bíblia de Estudo Aplicação pessoal - CPAD
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP:Sociedade Bíblica do Brasil, 2006 - Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA:CPAD, 1999.
Bíblia Ilúmina em CD - Bíblia de Estudo NVI em CD - 
Bíblia
 Thompson EM CD. - Bíblia NVI - Bíblia Reina Valera - Bíblia SWord - Bíblia Thompson - Bíblia VIVA - Bíblia Vivir
Bíblias e comentários e dicionários diversas da Bíblia The Word - Comentário Bíblico Moody - Comentário Bíblico Wesleyano
Champlin, Comentário Bíblico. Hagnos, 2001 - Coleção Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes - Comentário Bíblico - John Macarthur 
Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The Treasury of Scripture Knowledge" - CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD - Dicionário Strong Hebraico e Grego - Dicionário Teológico, Claudionor de Andrade, CPAD - Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD 
Enciclopédia Ilúmina - Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP - Gênesis - Comentário Adam Clarke - Série Cultura Bíblica - Vários autores - Vida Nova
Gênesis - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.
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Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Pr. Elienai Cabral - Revista CPAD 
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - Lição 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes 
Revista CPAD - ABRAÃO - 4º Trimestre de 2002 - ÊXITOS E FRACASSOS DO AMIGO DE DEUS - COMENTÁRIOS DE Pr. ELIENAI CABRAL
Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD - HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD - Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD - Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes 
Tesouro de Conhecimentos Bíblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro:Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983
VÍDEOS da EBD na TV, da LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm -- www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008 - W. W. Wiersbe Expositivo
Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer - CPAD
Comentário do Novo Testamento de Adam Clarke - CPAD