Escrita Lição 9, A Sutileza do Movimento dos Desigrejados, 3Tr22, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 9, A Sutileza do Movimento dos Desigrejados

Preciso muito da ajuda dos irmãos, mesmo que seja com 20,00. Quem puder ajudar, envie por uma das contas abaixo, em nome de JESUS.
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Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 - poupança 013 - 00056421-6 variação - 1288 - conta 000859093213-1
Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2
Luiz Henrique de Almeida Silva  - PIX - 33195781620 meu CPF
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 variação 51
Edna Maria Cruz Silva - PIX 90971221120 CPF
 
 
TEXTO ÁUREO
“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.” (Hb 10.25)
 
 
VERDADE PRÁTICA
O movimento dos “desigrejados” deve ser visto como um desvio da verdadeira espiritualidade que é expressa no contexto da verdadeira Igreja.
 



   

LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 1.12-14 Os discípulos se reuniram no cenáculo para orar
Terça - Rm 16.3-5 A Igreja Primitiva reunida nas casas dos irmãos
Quarta - Ef 1.22,23 A Igreja estabelecida por CRISTO é um organismo vivo
Quinta - 1 Co 12.27 A Igreja é o Corpo de CRISTO
Sexta - Hb 10.24 A verdadeira Igreja vive no estímulo da fé
Sábado - Hb 10.25 A verdadeira Igreja existe pela comunhão de seus membros


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Hebreus 10.19-25
19 - Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de JESUS, 20 - pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, 21 - e tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, 22 - cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa, 23 - retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu. 24 - E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, 25 - não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.
 
BEP - CPAD - 10.25 QUANTO VEDES QUE SE VAI APROXIMANDO AQUELE DIA. O dia da volta de CRISTO para buscar os seus fiéis está se aproximando. Até chegar esse dia, enfrentaremos muitas provações espirituais e muitas falsificações na doutrina. Devemos congregar-nos regularmente para nos encorajarmos mutuamente e nos firmarmos em CRISTO e na fé apostólica do novo concerto


Hinos Sugeridos: 53, 250, 375 da Harpa Cristã

PALAVRA-CHAVE - Desigrejados
   
Resumo da Lição 9, A Sutileza do Movimento dos Desigrejados
I – VISÃO E PRÁTICA DO MOVIMENTO DOS DESIGREJADOS
1. Um ensino anti-institucional.
2. Um ensino anticlerical.
II – A NATUREZA DA IGREJA NEOTESTAMENTÁRIA
1. Um organismo.
2. Uma organização.
III – A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA IGREJA
1. A Igreja como família de DEUS.
2. A Igreja como testemunha da salvação.
 

Resumo rápido Pr Henrique
I – VISÃO E PRÁTICA DO MOVIMENTO DOS DESIGREJADOS
Existem pelo menos cinco pontos que todo grupo de desigrejado vai ensinar e seguir:
1- Proibição e repulsa a qualquer liderança eclesiástica formalmente instituída: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres, bispos, presbíteros, diáconos etc.
2- Repulsa a templos destinados exclusivamente a religião (igrejas, congregações etc.). As reuniões são sempre fora de templos, geralmente nas casas, parques, praças etc.
3- Posicionam-se radicalmente contra qualquer forma de contribuição monetária praticadas pelas igrejas denominacionais como doutrina bíblica a ser obrigatoriamente observada pelos membros (dízimo, ofertas, coletas, etc.).
4- Posicionam-se radicalmente contra qualquer forma de nomenclatura das congregações (placas de igreja, nome de grupos religiosos, denominações etc).
5- Posicionam-se radicalmente contra qualquer tipo de título alcançado através de estudos de Teologia Sistemática ou similar (não admitem certificados de teologia, escolas dominicais, missões, estudos bíblicos, etc.).
 
*Quem tem altar não precisa de púlpito*, ou seja, se você ora uma hora por dia, fala com DEUS, tem intimidade com DEUS, jejua, evangeliza e estuda cotidianamente a bíblia, porém, na igreja não lhe dão oportunidade de subir ao púlpito, o que isto vai importar? Isso vai lhe lhe impedir de estar na presença de DEUS? Vai influenciar de alguma maneira em sua salvação e comunhão com DEUS? EVIDENTE QUE NÃO. Congregue irmão, vá a igreja para adorar a DEUS em paz. Seja feliz.
*Pode-se não subir ao púlpito por vários motivos*: Inveja religiosa. Difamação de obreiros concorrentes. Medo de concorrência. Falta de intimidade com DEUS e por isso persegue aquele que tem. Não saber pregar ou ensinar. ESTAR EM PECADO. Ter condição financeira ruim. Não ser dizimista e ofertante. Não ser amigo do pastor. Falar mal do pastor. Ter sido de alguma Igreja "concorrente" etc.
 
 
Sobre dízimos mostre ao desigrejado.
Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo.
E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu DEUS todos os dias.

E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o Senhor teu DEUS te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu DEUS;
Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES VERSÍCULOS
 
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. SE ALGUEM DISSER QUE NO NT NÃO TEM MOSTRE ESTE VERSÍCULO. Mateus 23:23
 
DENÚNCIA - Tem muita coisa na internet sobre desigrejados, contrários a dízimos e pastores, também sobre não atualidade dos dons e críticas aos pentecostais por manifestações do ESPÍRITO SANTO, etc... Tudo armação de Satanás para a atrapalhar a obra de DEUS - Pior é que conseguem arrebanhar incautos.
Cada grupo de WhatsApp tem 250 pessoas que estão recebendo esse material diariamente. São milhões de adeptos de Satanás infiltrados principalmente em grupos de Assembleianos.
Temos que Repreender e combater esses demônios.
Até quem é bem informado está caindo. Saindo das Assembleias para irem para as reformadas e CCB.

II – A NATUREZA DA IGREJA NEOTESTAMENTÁRIA
1 Coríntios 12.12-20,25-27
12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também. 13 - Pois todos nós fomos batizados em um ESPÍRITO, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um ESPÍRITO. 14 - Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. 15 - Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? 16 - E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo? 17 - Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? 18 - Mas, agora, DEUS colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. 19 - E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? 20 - Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.
25 - para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros. 26 - De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. 27 - Ora, vós sois o corpo de CRISTO e seus membros em particular.
12.13 TODOS NÓS FOMOS BATIZADOS EM UM ESPÍRITO. O batismo "em um ESPÍRITO" não se refere, nem ao batismo em água, nem ao batismo no ESPÍRITO SANTO que CRISTO outorga ao crente como no dia de Pentecoste (ver Mc 1.8; At 2.4). Refere-se, pelo contrário, ao ato do ESPÍRITO SANTO batizar o crente no corpo de CRISTO - a igreja, unindo-o a esse corpo; fazendo com que ele seja um só com os demais crentes. É a transformação espiritual (i.e., a regeneração) que ocorre na conversão e que coloca o crente "em CRISTO" biblicamente.
12.25 TENHAM OS MEMBROS IGUAL CUIDADO UNS DOS OUTROS.
Os dons espirituais e ministeriais não devem ser base para se destacar uma pessoa, ou para considerar um crente mais importante do que o outro (vv. 22-24). Antes, cada pessoa é colocada no corpo de CRISTO de conformidade com a vontade de DEUS (v. 18), e todos os membros são importantes para o bem-estar espiritual e funcionamento apropriado desse corpo. Os dons espirituais e ministeriais devem ser usados, não com orgulho, nem visando a exaltação pessoal, mas com o desejo sincero de ajudar o próximo, e com um coração que realmente se preocupa com os outros (1Co 13). Todos podem e devem ter dons do ESPÍRITO SANTO (1 Coríntios 14:31).
12.28 A UNS PÔS DEUS NA IGREJA. Paulo apresenta aqui uma lista parcial dos dons de ministério (ver Rm 12.6-8 e Ef 4.11-13,). Para a definição dos termos apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre; ver também Jo 6.2, 1Co 12.10, para uma definição de "milagres". Ver também Rm 12.7,8, 1Co 12.10 para definição de "socorros" ("exercer misericórdia"), e "governos" ("presidir").
 
A palavra "igreja" remonta à comunidade dos fiéis reunida em nome do Senhor JESUS.
As ordenanças (batismo e ceia), a adoração e a reunião de pessoas são elementos que identificam a Igreja.
A Igreja é o corpo de CRISTO na terra, a morada do DEUS Altíssimo.
 
*Igreja - "Origem da Palavra
"No Novo Testamento, a palavra 'igreja' é uma tradução da palavra grega ekklesia, que nunca se refere a um lugar de adoração, mas tem em vista uma reunião de pessoas. Na maioria esmagadora dos casos, ekklesia indica uma associação local de crentes". Para conhecer mais, leia Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.949.
 
"Precisamos nos identificar primeiro com o Senhor JESUS CRISTO, parecer com Ele no amor, no trato com as pessoas, nas estratégias de trabalho, no aproveitamento das oportunidades, no uso de autoridade para libertar os oprimidos e na compaixão pelas pessoas. Enfim, identificar-se com CRISTO é ser parecido com Ele no projeto de transformar o mundo [...]. Precisamos também de identificação entre nós mesmos, ou seja, precisamos entender e praticar o que é ser Igreja. Não me refiro a uma comunidade com estatuto e CGC, endereço e liderança, que faz o que quer, como quer e quando quer. Uma comunidade burocrática e fria, cheia de deveres e direitos, sem vida nem poder. Igreja não é um lugar onde uma multidão ali chega triste e sai vazia, nem tampouco um meio através do qual se possa ganhar dinheiro, explorando-se a boa fé alheia. Igreja não é uma facção dividida por um grupo de radicais e outro de liberais, onde só há confronto e não há vida. Igreja não é lugar de promessas mirabolantes, mas um lugar de vida onde JESUS se manifesta, onde há sinceridade, onde acontecem maravilhas, onde o amor tem liberdade de atuar, onde há comunhão e onde há poder" (FERREIRA, Israel Alves. Igreja Lugar de Soluções: Como recuperar os enfermos espirituais. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.12-13).
 
"A fim de enfatizar e visualizar a relação viva dos crentes com o CRISTO, a Bíblia o apresenta como o 'cabeça' da Igreja, e a Igreja como seu 'corpo' (1 Co 12.27; Ef 1.22,23; Cl 1.18). Há várias razões para esta analogia. A igreja é a manifestação física - visível - de CRISTO no mundo, a fazer seu trabalho, tal como chamar os pecadores ao arrependimento, proclamando a verdade de DEUS às nações e preparando-se para as eras vindouras. A Igreja também é um corpo, composta de um arranjo complexo de diversas partes, cada qual discreta, cada qual recebendo do Cabeça, cada qual com seus próprios dons e ministérios, contudo, todos necessários à obra de DEUS por vir (Rm 12.4-8; 1 Co 6.15; 10.16,17; 12.12-27; Ef 4.15,16). (MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.134-35).
 
O que significa literalmente a palavra grega ekklesía, "igreja"?
O termo grego para "igreja" é ekklesía, literalmente, "chamado para fora", do verbo grego ekkaleo "chamar, convocar".
Qual o tom da "universal assembleia e igreja dos primogênitos"?
Essas palavras expressam um tom de uma celebração jubilosa, de uma reunião festiva com todos os remidos como cidadãos da comunidade celestial (Ap 5.11-13).
Quais as ordenanças da Igreja?
As ordenanças da Igreja são duas, a primeira é o batismo em águas e a segunda é a Ceia do Senhor.
O que significa "casa de DEUS" em relação à Igreja?
Há passagens no Novo Testamento em que o termo "casa" parece se referir à igreja. O termo "casa" também é utilizado na Bíblia metaforicamente para designar "família" (Js 24.15; At 16.31). A Igreja é citada como a família de DEUS (Ef 2.19) e o templo espiritual de DEUS (1 Co 3.16; Ef 2.22). É por isso que chamamos de irmãos aqueles que se convertem ao Senhor JESUS.
O que significa "batizado pelo ESPÍRITO" (1 Co 12.13)?
 
Organismo ou Organização?
A Igreja deve ser considerada um organismo, algo que possui e gera vida, ou uma organização, caracterizada pela estrutura e pela forma? Esta pergunta tem sido postulada de várias maneiras e por vários motivos durante toda a história do Cristianismo. Cada geração de crentes (inclusive alguns pentecostais do início do século XX) tem contado com pessoas que consideram a Igreja apenas como organismo. Enfatizam a natureza espiritual da Igreja e tendem a pensar que qualquer tentativa de organizar o corpo de crentes resultará na erosão da Igreja e, finalmente, na morte da espontaneidade e vida que caracterizam a verdadeira espiritualidade. Outros crêem firmemente na necessidade da estrutura organizacional para a igreja. Chegam ao extremo de ensinar que a Bíblia oferece pormenores específicos para a ordem e regulamento da igreja (infelizmente, subvertem seus próprios argumentos ao discordarem entre si sobre quais pormenores são obrigatórios!).
Talvez a melhor abordagem à questão, por vezes controvertida, não seja colocar o problema como pergunta ("Qual dos dois?"), mas como solução: ambos. O exame da Igreja do Novo Testamento revelará certamente aspectos que favorecem o conceito de "organismo". A Igreja era dinâmica e desfrutava da liberdade e do entusiasmo de ser dirigida pelo ESPÍRITO. Por outro lado, o mesmo exame revelará que a Igreja, desde o seu início, operava com certo grau de estrutura operacional, como nas sinagogas e casas que foram transformadas em igrejas. Os dois pontos de vista (organismo e organização) não precisam colocar-se em estado de tensão, pois é possível perceber que se completam mutuamente. Cada uma das descrições bíblicas da Igreja analisadas supra - povo de DEUS, corpo de CRISTO, templo do ESPÍRITO SANTO - sugerem uma unidade orgânica. Afinal de contas, a vida espiritual do cristão deriva de seu relacionamento com CRISTO, e sua vida, como consequência, flui através dele à medida que se torna canal para alimentar e fortalecer a comunidade (Ef 4-15-16). Para o organismo sobreviver, no entanto, precisará de uma estrutura. A Igreja, para poder levar o Evangelho a todo o mundo e fazer discípulos de todas as nações, necessitará de algum tipo de sistema organizacional para o emprego mais eficiente de seus recursos.
O desejo de se viver uma igreja neotestamentária é uma aspiração digna e nobre. Os crentes devem continuar a modelar sua teologia de conformidade com os ensinos apostólicos e permanecer na busca da orientação do ESPÍRITO SANTO em sua vida. No entanto, o Novo Testamento indica vários meios de organização para suprir essa necessidade. Por exemplo: a igreja não escolheu diáconos, a não ser quando surgiu a necessidade deles. Posteriormente, foram acrescentadas diaconisas. Existe no Novo Testamento elasticidade para acomodar necessidades geradas por situações geográficas e culturais as mais diversas. Lembremo-nos de que a mensagem do Novo Testamento é eterna e não pode ser submetida a meios-termos. Entretanto, para que a mensagem se torne eficaz, torna-se necessário aplicá-la ao meio contemporâneo.
 
Frequente uma Igreja Regularmente
Quando você recebeu a JESUS CRISTO como seu Senhor e Salvador pessoal, você iniciou um relacionamento não só com JESUS CRISTO, mas também com outros, que tomaram este passo de fé, crentes. Não importa qual era a sua opinião antes, mas ir a igreja hoje é uma experiência rica e recompensadora.
Através do ensino e da pregação da Palavra de DEUS a sua compreensão d'Ela será cada vez maior.
Você terá oportunidade de fazer perguntas e discutir sobre as Escrituras com outras pessoas.
Você aprenderá a adorar a DEUS, isto é, louvá-lo por tudo que Ele é, e agradecer por tudo que Ele tem feito por você.
Adorando, aprendendo e servindo com outros cristãos, você descobrirá outras pessoas com quem pode ter uma amizade duradoura, uma amizade, que será para toda a eternidade!
Frequente a Escola Bíblica Dominical para que possa aprender melhor a Palavra de DEUS.

III – A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA IGREJA
A Bíblia utiliza diversos símbolos para ilustrar a natureza da Igreja, de seus membros em particular e de seu relacionamento com CRISTO
I. A IGREJA COMO NOIVA DE CRISTO 
1. A importância da noiva. Esta é a primeira alusão do comentário pela importância que as Escrituras dão ao matrimônio, como instituição divina, quando compara-o ao relacionamento entre CRISTO e a Igreja. É primordial na Igreja fortalecer o casamento, isto porque há uma ação maligna em curso contra ele por ser, em primeiro lugar, a estratégia que melhor serve ao inimigo no seu famigerado propósito de tentar destruir o plano de DEUS para o homem. 
Em segundo lugar, porque desmoraliza uma instituição que melhor representa o tipo de comunhão que CRISTO mantém com a sua noiva, no 
presente, e a perspectiva da vida que ambos desfrutarão na era vindoura (Ap 19.7,8). 
2. A sujeição da noiva. Outra lição que o texto de Paulo oferece é a da sujeição da Igreja a CRISTO (Ef 5.24). O apóstolo a usa para exemplificar a mesma atitude da mulher para com o marido. No entanto, a ideia não é a de uma sujeição imposta pela força ou por uma decisão unilateral e legalista da esposa. É fruto, isto sim, do amor intenso dedicado pelo esposo, que produz nela profundo sentimento de afeto resultando no reconhecimento espontâneo de sua sujeição posicional. É assim a relação de CRISTO com a sua noiva. O amor que Ele lhe devota é tal, como demonstrado no ate da redenção, que ela se sente espontaneamente constrangida a ser-lhe eternamente fiel e a viver em função de sua liderança (2 Co 5.14,15J.
3. A pureza da noiva. Outro detalhe expresso no símbolo é que a pureza da Igreja como noiva resulta da entrega do Senhor por ela (Ef 5.26,27). É Ele quem a santifica, purifica e a torna imaculada e irrepreensível. Não é um ato intrínseco da Igreja, que, por si mesma, possa desenvolver essas qualidades da vida cristã. Ela depende de estar abrigada sob o amor do noivo e ter a noção exata da grande compaixão 
implícita nesta entrega. Só assim poderá viver essas características e apresentar-se, no dia das bodas, como "Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante..." Tal é o comportamento que DEUS espera dos cônjuges. O amor do marido pela esposa deve evidenciar-
se de tal maneira, não só por palavras, mas acima de tudo por atos, que a mulher se sinta prazerosamente motivada a manter a sua pureza interior, bem como as suas qualidades morais e físicas para que ambos tenham, por toda a vida, plena satisfação na união conjugal. Assim, estarão dando um testemunho sem palavras, na dimensão humana, do que representa, no nível mais sublime, a comunhão entre CRISTO e a Igreja (Ef 5.32).
 
II. A IGREJA COMO TEMPLO DE DEUS:
1. Lugar da habitação de DEUS.
A Igreja, como templo de DEUS, traz a ideia subjacente da construção de um edifício habitacional que se ergue sob rigorosas normas de engenharia ("bem ajustado") (Ef 2.21). 
Aqui se evidenciam duas coisas: 
A) Quem normatiza e aplica os detalhes técnicos da obra é o engenheiro responsável, princípio este que denota a mesma responsabilidade no trato de CRISTO com a Igreja. As normas partem dele e já estão reveladas na Bíblia, não podendo ser substituídas por suposições humanas sob pena de fazer ruir todo o edifício, cf. Cl 2.20-23.
B) A Igreja foi projetada como lugar da habitação do DEUS trino, que, mediante o ESPÍRITO SANTO, envolve-se em toda a sua peregrinação 
histórica. O projeto, portanto, pertence ao Pai, a execução ao Filho e o acompanhamento ao ESPÍRITO SANTO (cf. Ef 3.9; Mt 16.18; Jo 14.16,17,26).
Outro desdobramento cabível aqui é a doutrina da transcendência e da imanência de DEUS. Em sua transcendentalidade. DEUS é chamado de altíssimo porque habita "em um alto e santo lugar". Todavia, ao mesmo tempo em que o céu dos céus é a sua eterna morada, identifica-se também como o DEUS imanente, que habita "com o contrito e abatido de espírito", Is 57.15.
2. Templo de adoração a DEUS. Outro conceito implícito no símbolo do templo, é que faz parte dá natureza essencial da Igreja adorar a DEUS. Este é o sentido do termo cultuar. Infelizmente, porém, igrejas há amarradas a uma liturgia cultual engessada, onde o ESPÍRITO SANTO não encontra liberdade para atuar. As reuniões acabam-se tornando uma rotina repetitiva e enfadonha com pouco proveito espiritual para os participantes. Em muitos casos a adoração passa para o plano secundário ou mesmo terciário - se não for totalmente esquecida - e os que se destacam na coordenação do culto ocupam o centro das atenções. Os crentes, de modo geral, deixam de ser adoradores para transformar-se em assistentes. Muitos escudam-se atrás da recomendação bíblica sobre decência e ordem para defender essa situação. Todavia, levar este princípio ao extremo e isolá-lo do contexto conduz ao formalismo. Em todas as reuniões da Igreja, como templo de DEUS, sem menosprezo da organização, há espaço garantido para os elementos que compõem o culto ao Senhor e aí o ESPÍRITO SANTO tem liberdade para agir (1 Co 14.26-33).

III. A IGREJA COMO CORPO DE CRISTO 
1. O padrão orgânico do corpo. 
Por último, neste comentário a Igreja é analisada sob a perspectiva do corpo humano. De início traduz a ideia de que são diversos órgãos e muitos membros, mas todos trabalham de forma orgânica e harmônica, interligados, em função do corpo. Este recebe os benefícios (1 Co 12.12). Vale a pena reiterar: eles não trabalham em função de si mesmos. Qualquer ação de um órgão ou membro em corpo saudável está comprometida com a estrutura orgânica que sustenta a vida.  E acima está a cabeça - o cérebro - no comando. 
Assim é a Igreja de CRISTO. Ela conta com milhões de membros espalhados pelo mundo. Quando todos cumprem a sua parte, a Igreja se beneficia, mas se algum deles está enfermo espiritualmente e não é logo restaurado, afeta todo o corpo. Haja vista inúmeros exemplos 
que promovem escândalos e trazem má fama ao povo de DEUS. É responsabilidade de todos os crentes trabalharem de forma orgânica e harmônica, interligados, em favor do crescimento, saúde e fortalecimento da Igreja, tendo CRISTO, como cabeça, na liderança (Ef 1.22,23). Sem nenhum exagero, a Igreja atual precisa ser mais corpo e menos indivíduos.
2. A utilidade de cada membro do corpo. Todavia, a ideia de corpo não anula a utilidade de cada membro em particular. Todos cumprem 
uma atividade regular e indispensável no processo da vida. Se algum deles por qualquer motivo pára de trabalhar, o corpo ressentir-se-á de sua inatividade.
Esta é a mesma visão que norteia a presença da Igreja na Terra ( I Co 12.14,27).Muitos crentes, no entanto, por não entenderem corretamente este princípio, sentem-se inúteis e não se envolvem no serviço cristão. Mas se todos se impregnarem do senso de utilidade, a vida de oração será aprofundada, não faltarão recursos para a expansão do Reino, a evangelização será mais rápida, a obra missionária não andará a passos lentos, a unidade não constituir-se-á em utopia e a Igreja terá relevância no mundo (1 Co 15.58). 
CONCLUSÃO  
Como noiva de CRISTO, esteja a Igreja consciente de que Ele é a fonte de sua pureza espiritual. Como templo de DEUS, tenha ela a visão de que é o lugar santo de Sua habitação na Terra e do compromisso de permanentemente adorá-Lo. Como corpo de CRISTO, mostre-se ao mundo como um corpo bem ajustado, onde cada membro cumpra com alegria a sua responsabilidade em favor do corpo.
 
Características da Igreja Verdadeira
Onde pode ser encontrada hoje a igreja verdadeira e quais os seus aspectos essenciais? Em primeiro lugar devemos distinguir os vários significados da palavra igreja:
1. Todo o povo de DEUS em todos os séculos, o conjunto total dos eleitos. Os Reformadores falaram disto como sendo a igreja invisível.
2. A comunidade local dos cristãos, reunidos visivelmente para adoração e ministério; este significado abrange a vasta maioria das referências à igreja (ekklesia) do Novo Testamento.
3. Todo o povo de DEUS no mundo, em determinada época, talvez melhor definida como a igreja universal. Esse sentido ocorre apenas ocasionalmente no Novo Testamento (1 Co 10.32; Gl 1.13).
4. “A igreja dentro da igreja”. Notamos antes a distinção feita entre a edah (toda a congregação visível) e os gahal (aqueles dentro dela que respondem ao chamado de DEUS). JESUS ensinou que o reino corresponde a este padrão: o joio está misturado com o trigo (Mt 13.24-30; 36-43). Dentro do grupo identificado com CRISTO acha-se o povo de DEUS, a verdadeira igreja. Não existe, então, uma igreja pura; em meio a cada igreja pode haver pessoas que não professaram a sua fé e outras cuja profissão será desmascarada no último dia (Mt 7.21-23).
Admitindo-se assim que uma igreja pura ou perfeita não é possível deste lado da glória, onde podemos descobrir o verdadeiro povo de DEUS visivelmente reunido? Tradicionalmente, são reconhecidos quatro sinais da igreja autêntica.

UNA
A unidade da igreja procede de seu fundamento do único DEUS (Ef 4.1-6). Todos os que pertencem verdadeiramente à igreja são um só povo e, portanto, a igreja verdadeira será distinguida por sua unidade.
Esta unidade, porém, não implica necessariamente uniformidade total. Na igreja do Novo Testamento havia uma variedade de ministérios (1 Co 12.4-6) e de opiniões sobre assuntos de importância secundária (Rm 14:1-15:13). Embora houvesse uniformidade nas convicções teológicas básicas (1 Co 15.11, BLH; Jd 3), a fé comum recebia ênfases diversas, segundo as diferentes necessidades percebidas pelos apóstolos (Rm 3.20; cf. Tg 2.24; Fp 2.5-7; cf. Cl 2.9s).
Havia também uma variedade de formas de adoração. O tipo de culto em Corinto (1 Co 14.26ss) não era comum nas igrejas palestinas, onde a adoração se baseava no modelo da sinagoga judaica e tinha um padrão mais formal, centrado na exposição da palavra escrita. Este modelo tirado da sinagoga justifica o fato de as igrejas do primeiro século serem consideradas um ramo do judaísmo. Tiago 2.2 usa até mesmo a palavra sinagoga para a reunião dos cristãos. Existem também elementos discerníveis de mais de uma forma de governo da igreja.
A verdadeira unidade no ESPÍRITO SANTO de todo o povo regenerado é um fato independente da desunião denominacional exterior. O chamado para a unidade no Novo Testamento é, portanto, uma ordem para manter a unicidade fundamental da vida que o ESPÍRITO concedeu através da regeneração (Ef 4.3). Os Reformadores salientaram este ponto, distinguindo entre a igreja invisível (todos os eleitos que são verdadeiramente um em CRISTO) e a igreja visível (um grupo misto de regenerados e não regenerados). A unidade da igreja invisível é um fato consumado, concedido com a salvação.
Roma tem usado este sinal de maneira polêmica, a fim de proclamar sua unidade, comparando-a à fragmentação do protestantismo, como uma evidência de ser a verdadeira igreja. Isto, no entanto, ignora três pontos: (i) A própria Roma separou-se da igreja ortodoxa em 1054, e jamais tinha sido considerada universalmente como a única igreja verdadeira em séculos anteriores; por exemplo, a igreja celta floresceu na Inglaterra, e Patrício fundou a igreja inglesa muito antes de os missionários romanos terem chegado à Inglaterra. (ii) Os sinais devem manter-se juntos. A sucessão histórica e a unidade exterior não têm validade quando não associadas à lealdade e ao evangelho apostólico. (iii) Embora o protestantismo tenha-se mostrado às vezes necessariamente desagregador, pode ser argumentado que, através de seu desvio da doutrina bíblica, é a própria Roma que tem sido a maior causa de cismas no correr dos séculos.
As Escrituras encorajam a mais plena expressão de unidade possível entre o povo de DEUS, mas elas também tornam claro que a divisão acha-se perfeitamente de acordo com a vontade divina quando a essência do Cristianismo Apostólico estiver em risco. Esta foi a razão da discórdia entre Paulo e os judaizantes (Gl 1.6-12), e entre JESUS e os fariseus (Mc 7.1-13). É significativo notar que quando Judas pretendeu escrever sobre a salvação que temos em comum, ele achou necessário insistir com os leitores para “batalhar diligentemente pela fé que uma vez foi entregue aos santos” (Judas 3). Para o Novo Testamento, a unidade está baseada em um compromisso consciente com as verdades reveladas do Cristianismo Apostólico.
O Novo Testamento dirigiu seus ensinos sobre a unidade a grupos específicos, com implicações imediatas para seus relacionamentos visíveis (Ef 2.15; 4.4; Cl 3.15). JESUS orou pela unidade, que ajudaria o mundo a crer (João 17.21); embora o paralelo entre esta unidade e a dEle com o Pai (17.11,22) confirme o caráter essencialmente espiritual da unidade bíblica, esta certamente inclui identificação visível de vida e propósito, pois JESUS em toda a sua missão expressou uma união visível e demonstrável com o Pai. Em outras palavras, é preciso buscar uma unidade visível mais plena do que aquela que está sendo experimentada pelos que são fiéis ao evangelho apostólico.
Este fato tem especial importância quando dois ou mais grupos que têm uma fé bíblica estiverem operando na mesma área, como, por exemplo, em um campus universitário. O desafio mais profundo deste ensinamento, porém, situa-se ao nível dos relacionamentos na igreja local. Nesse ambiente, a unidade da vida em CRISTO deve expressar-se através do cuidado e compromisso genuínos e tangíveis de uns para com os outros. Na ausência disto, a reivindicação de ser uma verdadeira igreja cristã é posta em dúvida (1 Co 3.3s).

SANTA
O povo de DEUS forma a nação santa (1 Pe 2.9). No sentido mais profundo a igreja é santa, da mesma forma que todo indivíduo cristão é santo em virtude de estar unido a CRISTO, separado para ele e revestido com sua justiça perfeita. Na sua posição diante de DEUS em CRISTO, a igreja é irrepreensível e isenta de qualquer mancha moral. A distinção entre a igreja visível e a invisível aplica-se aqui, desde que esta santidade imputada não pertence aos membros da igreja não confiam pessoalmente em CRISTO como Salvador.
A união com CRISTO envolve também uma santidade de vida que seja visível. Desse modo, a relação da igreja com CRISTO, o seu cabeça, será expressa no caráter moral e nas características especiais de sua vida e de seus relacionamentos comunitários. A igreja alheia à santidade é alheia a CRISTO. Quando CRISTO dirigiu-se à sua igreja, ele esperava dela essa mesma diferença moral e foi severo em seu julgamento quando observou que ela lhes faltava (Ap 2.-3).
A fim de não desanimarmos ao aplicar este teste, vale a pena lembrar que grande parte da vida da igreja do Novo Testamento foi eivada de erros, divisões, falhas morais e instabilidade. Não obstante, a presença de um sinal visível de santidade é uma característica invariável da igreja de DEUS.

CATÓLICA
O termo católico significa literalmente abrangendo ao todo. E em seu uso primitivo, significava ser a igreja universal, distinguindo-a da local; mais tarde, veio significar a igreja que professava a fé ortodoxa, em contraste com os hereges. Com o passar do tempo, Roma adotou o termo para referir-se a si mesma como instituição eclesiástica, centrada no papado, historicamente desenvolvida e geograficamente difundida. Os reformadores do século dezesseis procuraram restaurar o significado anterior da catolicidade, em termos do reconhecimento da fé ortodoxa; nesse sentido, argumentavam eles, a igreja católica era de fato eles e não Roma.
O principal aspecto da catolicidade da igreja primitiva estava na sua abertura para todos. Distinta do judaísmo, com seu exclusivismo racial, e do gnosticismo, com seu exclusivismo cultural e intelectual, a igreja abriu seus braços a todos que quisessem ouvir a mensagem e aceitar seu salvador, sem levar em conta cor, raça, posição social, capacidade intelectual e antecedentes morais. Ela surgiu no mundo como uma fé para todos (Mt 28.19; Ap 7.9). A única exigência para admissão era a fé pessoal em JESUS CRISTO como Salvador e Senhor, com o batismo como o rito autorizado de entrada, porque manifestava o evangelho da graça (Mt 28.19; At 2.38,41).
É neste nível fundamental que esta característica (a de ser católica) deve ser entendida. As igrejas que exigem outros testes devem ser consideradas como suspeitas. Não existe lugar numa verdadeira igreja para a discriminação de qualquer tipo, seja racial, de cor, social, intelectual ou moral, neste último caso desde que haja evidência de verdadeiro arrependimento. A discriminação denominacional também precisa ser examinada com cuidado nos casos em que as doutrinas fundamentais bíblicas sejam claramente reconhecidas.

APOSTÓLICA
O apóstolo é uma testemunha do ministério e da ressurreição de JESUS; é um arauto autorizado do evangelho (Lc 6.12s; At 1.21s; 1 Co 15.8-10). Os arautos tomam posição entre JESUS e todas as gerações subsequentes da fé cristã; nós só nos achegamos a ele por meio dos apóstolos e de seu testemunho sobre ele, incorporado no Novo Testamento. Neste sentido fundamental, toda a igreja é "edificada sobre o fundamento dos apóstolos" (Ef 2.20; cf. Mt 16.18; Ap 21.14). A apostolicidade da igreja encontra-se, portanto, no fato de ela conformar-se à fé apostólica "que uma vez por todas foi entregue ao santos" (Jd 3; cf. At 2.42). Os apóstolos ainda governam e organizam a igreja na medida em que esta permite que sua vida, seu entendimento e sua pregação sejam constantemente reformados pelos ensinos das Sagradas Escrituras.
Desde que o apóstolo significa literalmente enviado, não é de surpreender que o Novo Testamento refira-se ocasionalmente a outros apóstolos (Rm 16.7). Neste sentido geral, todos os que são hoje enviados pelo Senhor como evangelistas, pregadores, iniciadores de igrejas, etc. são no grego do Novo Testamento, apostoloi, enviados. Isto não subentende de forma alguma que eles tenham uma posição de autoridade especial, competindo com a do grupo original cujo governo continua através das escrituras apostólicas. Reivindicar o cargo apostólico em nossos dias é compreender erradamente o ensino bíblico e oferece na prática um desafio grave com respeito à autoridade e finalidade da revelação divina do Novo Testamento.
É igualmente errado entender a apostolicidade como uma continuidade histórica do ministério, retrocedendo até CRISTO e seus apóstolos através de uma sucessão de bispos. Esta interpretação não tem nenhum apoio bíblico. Toda noção da graça de DEUS comunicada mediante uma sucessão histórica de dignitários da igreja contraria o caráter da própria graça, conforme os escritos bíblicos. Além disso, como garantia da verdade da mensagem apostólica, a sucessão episcopal evidentemente falhou. Foi uma igreja perfeitamente enquadrada nesta sucessão histórica que precisou da Reforma do século dezesseis, para não mencionar outras reformas menores, como o despertamento do século dezoito com Whitefield e os Wesleys.
O catolicismo romano estende esta interpretação de "apostólico" para incluir a reivindicação de que o Bispo de Roma é o sucessor histórico de Pedro e o guardião especial da graça de DEUS na igreja. A alegação é insustentável. A primazia de Pedro entre os apóstolos não passou de uma clara liderança no período da primeira missão cristã. Ele claramente recuou para um segundo plano à medida que a igreja avançou fora de Jerusalém, sendo Paulo nomeado para liderar a missão fora da Palestina e quando João lutava para corrigir as igrejas prejudicadas pelos falsos mestres. É bem significante que Pedro não apareceu no papel principal no Concílio de Jerusalém (At 15), e que ficou claramente à sombra de Paulo no incidente registrado em Gálatas 2.
Roma alega ainda que esta suposta supremacia de Pedro deveria continuar para a salvação eterna e bem contínuo da igreja. Nenhum dos versículos citados como apoio escriturístico (Mt 16.18s; Jo 21.15-17 e Lc 22.32) faz qualquer referência a um sucessor de Pedro. Essas duas reivindicações romanas contrariam a evidência manifesta no Novo Testamento, e a terceira, de que a primazia de Pedro se estende ao bispo de Roma, é ainda menos digna de crédito. O fato de Pedro ter terminado sua vida como mártir em Roma é uma tradição primitiva que encontra apoio razoável; as dificuldades históricas, porém, para mostrar que houve uma sucessão estabelecida de bispos monárquicos de Roma, a partir do primeiro século, são intransponíveis.
A sucessão apostólica é na verdade a sucessão do evangelho apostólico, quando o depósito original de verdade apostólica é passado de uma para outra geração: "homens fiéis ... para instruir a outros" (2 Tm 2.2). A igreja é apostólica à medida que reconhece na prática a autoridade suprema das escrituras apostólicas.

OS SINAIS DOS REFORMADORES
Embora os Reformadores não pusessem de lado esses quatro sinais tradicionais, as controvérsias em que se viram envolvidos prenderam sua atenção em outras coisas. Eles identificaram duas características da igreja verdadeira e visível. "Onde quer que vejamos a Palavra de DEUS pregada e ouvida em toda a sua pureza e os sacramentos ministrados segundo a instituição de CRISTO, não há dúvida de que existe uma igreja de DEUS" (João Calvino).
“A Palavra pregada em toda a sua pureza” trouxe à tona a supremacia do evangelho bíblico e forma precisamente nesse ponto que surgira a verdadeira ruptura com Roma. Atrás desta ênfase havia uma convicção quanto ao elo indissolúvel entre a Palavra escrita e o ESPÍRITO; pertencer à comunidade do ESPÍRITO iria necessariamente refletir a submissão à Palavra que o ESPÍRITO havia inspirado. Os Reformadores desconheciam qualquer ESPÍRITO que não levasse à Palavra; desconheciam qualquer amor por DEUS que não estivesse ligado à fé e à verdade. O outro ponto em que discerniram a verdadeira igreja, os sacramentos, era também polêmico, já que foi no aspecto do ensino e da prática com relação aos sacramentos que os Reformadores viram a mais clara violação da religião bíblica por parte de Roma.
A existência de grupos cristãos (p. ex. o Exército da Salvação e a Sociedade dos Amigos) que não possuem sacramentos faz-nos hesitar quanto à afirmação de que os sacramentos são essenciais para que a igreja seja verdadeira. Não obstante, nosso Senhor claramente considerou o batismo como intimamente ligado à mensagem da igreja e à resposta humana a ela (Mt 28.19s), e a participação na Ceia como fundamental para a vida da igreja (Lc 22.19; 1 Co 11.24s).
Podemos generalizar esses sinais afirmando que o sinal supremo para os Reformadores era o próprio CRISTO. Ele é o centro da Palavra e o cerne dos sacramentos.

A MISSÃO – UM SINAL AUSENTE?
Nas instruções de JESUS sobre a vida da igreja (Jo 13-16; Lc 10.1-20; At 1.1-8), encontramos um elemento não abordado nas características da igreja identificadas até agora, que é a missão: a responsabilidade de levar as boas novas de JESUS aos confins da Terra.
Existe certamente grande significado no fato de a história da igreja do Novo Testamento, o livro de Atos, Ter como seu tema principal a expansão sucessiva na pregação do evangelho: Jerusalém, Judéia, Samaria, e, em seguida, o mundo gentio (1.8; cf. 6.8s; 7; 8; 10.34-38; 11.19-26; 13.1ss). A igreja é missão talvez seja uma frase exagerada, mas em seu serviço total ao propósito e à glória de DEUS, a missão é um ingrediente bíblico fundamental.
Assim sendo, uma igreja que não prega o evangelho não sente a responsabilidade pelo bem-estar moral e espiritual dos que a rodeiam, nem expressa interesse pelos pobres e necessitados onde quer que eles sejam encontrados, perdeu seu direito à autenticidade, constituindo-se numa negativa viva de seu Senhor.
Para resumir: a verdadeira igreja será reconhecida pela sua unidade nos relacionamentos, pela sua santidade de vida, pela sua abertura a todos, pela sua submissão à autoridade das escrituras, pela sua pregação de CRISTO em palavras e sacramentos, e pelo seu compromisso com a missão.
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Fonte: Texto retirado do livro Conheça a Verdade Estudando as Doutrinas da Bíblia, de Bruce Milne, ABU Editora.
 
A IGREJA (Bíblia De Estudos Pentecostal - CPAD)
Mt 16.18 “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, 
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à reunião de um povo, por convocação (gr. ekkaleo). No NT, o termo designa principalmente o conjunto do povo de DEUS em CRISTO, que se reúne como cidadãos do reino de DEUS (Ef 2.19), com o propósito de adorar a DEUS. A palavra “igreja” pode referir-se a uma igreja local (Mt 18.17; At 15.4) ou à igreja no sentido universal (16.18; At 20.28; Ef 2.21, 22). 
(1) A igreja é apresentada como o povo de DEUS (1Co 1.2; 10.32; 1Pe 2.4-10), o agrupamento dos crentes redimidos como fruto da morte de CRISTO (1Pe 1.18,19). É um povo peregrino que já não pertence a esta terra (Hb 13.12-14), cujo primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal com DEUS (1Pe 2.5; ver Hb 11.6).
(2) A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de DEUS. A separação do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a recompensa disso é ter o Senhor por DEUS e Pai (2Co 6.16-18).
(3) A igreja é o templo de DEUS e do ESPÍRITO SANTO (ver 1Co 3.16; 2Co 6.14—7.1; Ef 2.11-22; 1Pe 2.4-10). Este fato, no tocante à igreja, requer dela separação da iniquidade e da imoralidade.
(4) A igreja é o corpo de CRISTO (1Co 6.15,16; 10.16,17; 12.12-27). Isto indica que não pode existir igreja verdadeira sem união vital dos seus membros com CRISTO. A cabeça do corpo é CRISTO (Cl 1.18; Ef 1.22; 4.15; 5.23). 
(5) A igreja é a noiva de CRISTO (2Co 11.2; Ef 5.23-27; Ap 19.7-9). Este conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, devoção e fidelidade da igreja a CRISTO, quanto o amor de CRISTO à sua igreja e sua comunhão com ela. 
(6) A igreja é uma comunhão (gr. koinonia) espiritual (2Co 13.14; Fp 2.1). Isto inclui a habitação nela do ESPÍRITO SANTO (Lc 11.13; Jo 7.37-39; 20.22), a unidade do ESPÍRITO (Ef 4.4) e o batismo com o ESPÍRITO (At 1.5; 2.4; 8.14-17; 10.44; 19.1-7). Esta comunhão deve ser uma demonstração visível do mútuo amor e cuidado entre os irmãos (Jo 13.34,35).
(7) A igreja é um ministério (gr. diakonia) espiritual. Ela ministra por meio de dons (gr. charismata) outorgados pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 12.6; 1Co 1.7; 12.4-11, 20-31; Ef 4.11).
(8) A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando com a espada e o poder do ESPÍRITO (Ef 6.17). Seu combate é espiritual, contra Satanás e o pecado. O ESPÍRITO que está na igreja e a enche, é qual guerreiro manejando a Palavra viva de DEUS, libertando as pessoas do domínio de Satanás e anulando todos os poderes das trevas (At 26.18; Hb 4.12; Ap 1.16; 2.16; 19.15, 21).
(9) A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando, assim, como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos mestres (ver Fp 1.17; Jd 3). 
(10) A igreja é um povo possuidor de uma esperança futura. Esta esperança tem por centro a volta de CRISTO para buscar o seu povo (ver Jo 14.3; 1Tm 6.14; 2Tm 4.8; Tt 2.13; Hb 9.28).
(11) A igreja é tanto invisível como visível. (a) A igreja invisível é o conjunto dos crentes verdadeiros, unidos por sua fé viva em CRISTO. (b) A igreja visível consiste de congregações locais, compostas de crentes vencedores e fiéis (Ap 2.11, 17, 26; ver 2.7), bem como de crentes professos, porém falsos (Ap 2.2); “caídos” (Ap 2.5); espiritualmente “mortos” (Ap 3.1); e “mornos” (Ap 3.16; ver Mt 13.24; At 12.5).
 
 
"DESIGREJADOS"
Primeiro a falar sobre Desigrejados no Brasil foi
Hermes Fernandes, bispo da igreja Reina.
Maior repercussão através de um artigo sobre o assunto, do Rev. Augustus Nicodemos.
Cristianismo pagão é o Livro de maior alcance e engajamento dos Desigrejados.
O movimento surgiu nos Estados Unidos.
No Brasil, Caio Fábio se tornou o apoiador de maior destaque (por incrível que pareça).
O movimento tem liturgia, embora não a reconheçam e digam que não existe. Tem oração no início, tem louvor e adoração e tem pregação ou ensino da Palavra. Em alguma reunião tem até oferta para ajudar com aluguel ou ajuda a alguma pessoa ou instituição.
Conta com cerca de 10 a 12 milhões nesta condição hoje, no Brasil.

É formado por dois grupos principais que se sobressaem:
1- Desigrejados que estão decepcionados.
2- Desigrejados críticos ao sistema ou Ideológicos.

1- Desigrejados Decepcionados.
Decepção com alguma liderança ou com o pastor ou com a teologia aplicada (muitas vezes a da prosperidade, ou outra que não teve sucesso).
Fizeram campanhas e mais campanhas e viram só o pastor e mais alguns pouquíssimos se darem bem financeiramente.

2- Desigrejados críticos ou Ideológicos.
Não toleram serem chamados de Decepcionados ou feridos.
Dizem ter descoberto a verdade lendo as escrituras e alguns livros (de Desigrejados, é claro).
Se dizem Viver muito bem com JESUS fora do sistema religioso opressor. Se dizem até amigos de pastores e até fazerem visitas a igrejas de vez em quando.
São intelectuais, libertos, independentes.
Para esses o pastor é JESUS. Dízimo é coisa só do AT. EBD não precisa. Coral não existe. Ministério de louvor é coisa de homem. Pastor não tem que ganhar salário.
 
 
VERSÍCULOS QUE ESCLARECEM
“O Senhor JESUS havia ensinado que estaria presente espiritualmente quando dois ou três se reunissem em nome dele (Mt 18.20). O Senhor também os ensinou a se reunirem para juntos comerem o pão e beber o cálice (Lc 22.17; 1Co 11.25-26 e 33). Os apóstolos haviam ensinado que eles deveriam se reunir para servir uns aos outros através dos dons espirituais (1Co 14.26).
O cristianismo foi legalizado (édito de Milão em 313 d.C. pelo imperador Constantino), os cristãos puderam sair das catacumbas e construíram os primeiros templos e catedrais onde podiam se congregar publicamente para, livremente, cultuar a DEUS. Antes já se congregavam, mas escondidos.
ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. Romanos 12:8
rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; 1 Tessalonicenses 5:12
não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia. Hebreus 10:25
As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Prisca, com a igreja que está em sua casa.
1 Coríntios 16:19
e à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro, e à igreja que está em tua casa: Filemom 1:2
Saudai aos irmãos que estão em Laodiceia, e a Ninfa, e à igreja que está em sua casa. Colossenses 4:15
Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio. 1 Coríntios 11:18
E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é indecente que as mulheres falem na igreja. 1 Coríntios 14:35
E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. Atos 14:23
As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes não é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.
1 Coríntios 14:34
Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas. 1 Timóteo 5:16
Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e, quando estava presente convosco e tinha necessidade, a ninguém fui pesado. 2 Coríntios 11:8
E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Atos 11:26
E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. 1 Coríntios 12:28
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais loucos? 1 Coríntios 14:23
Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em CRISTO, como por toda parte ensino em cada igreja. 1 Coríntios 4:17
Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de DEUS, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Hebreus 13:7
Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hebreus 13:17
 
JESUS E OS APÓSTOLOS PREGAVAM E ENSINAVAM EM SINAGOGAS (PRÉDIOS COM LITURGIA E LIDERANÇAS BEM DEFINIDAS ONDE HAVIA PREGAÇÃO, ENSINO, OFERTAS, DÍZIMOS, PREGAÇÃO E LOUVOR)
E pregava nas sinagogas da Galileia. Lucas 4:44
E ensinava no sábado, numa das sinagogas. Lucas 13:10
E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado. Lucas 4:15
E logo, nas sinagogas, pregava a JESUS, que este era o Filho de DEUS. Atos 9:20
E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus. Atos 18:19
E, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de DEUS. Atos 19:8
 
DESIGREJADOS: O QUE SÃO, NO QUE ACREDITAM, COMO SE REÚNEM, QUEM OS ENSINA?
O termo “desigrejado” refere-se ao grupo de evangélicos que se reúnem fora do sistema religioso convencional (denominações: igrejas com templos com pastores, bispos, diáconos, dízimos, etc.).
 
Desviado e desigrejado, qual a diferença?
Com exceção aos grupos ligados ao site DESIGREJADOS™, os restantes dos grupos que são assim denominados “desigrejados” acham que o termo é incorreto para representá-los. Para estes o termo “desigrejado” pode ser confundido com “desviados”.
Segundo eles, apesar de alguns terem saído de uma denominação religiosa evangélica, “desigrejado” não pode ser confundido com “desviado”, já que os “desigrejados”, continuam congregando, evangelizando, batizando, tomando a santa ceia, lendo a Bíblia, e crendo em JESUS, etc.
 
Existem pelo menos cinco pontos que todo grupo de desigrejado vai ensinar e seguir:
1- Proibição e repulsa a qualquer liderança eclesiástica formalmente instituída: pastores, bispos, presbíteros, diáconos, padres, etc.
2- Repulsa a templos destinados exclusivamente a religião (igrejas, sinagogas, etc.). As reuniões são sempre fora de templos, geralmente nas casas.
3- Posicionam-se radicalmente contra qualquer forma de contribuição monetária praticadas pelas igrejas denominacionais como doutrina bíblica a ser obrigatoriamente observada pelos membros (dízimo, ofertas, coletas, etc.).
4- Posicionam-se radicalmente contra qualquer forma de nomenclatura as congregações (placas de igreja, nome de grupos religiosos, etc).
5- Posicionam-se radicalmente a contra qualquer tipo de título alcançado através de estudos de Teologia Sistemática ou similar (não admitem certificados de teologia, escolas dominicais, missões, estudos bíblicos, etc.).

De onde eles tiram a doutrina bíblica que seguem e como se reúnem se eles não têm líderes?

Dizer que os desigrejados não têm líderes é uma ilusão e desmorona facilmente diante do próprio modo de organização desses grupos.
Na ponta da pirâmide dos desigrejados estão os quatro maiores líderes de grupos mais acessados até o momento: James de Almeida do site DESIGREJADOS™, Mario Persona do site O QUE RESPONDI..., Caio Fábio do site CAIO FABIO e Akel do site EX Organicsand Sophie.
A diferença doutrinária entre os grupos desigrejados têm origem na fonte de conhecimento doutrinário que cada grupo admite. Apesar de não admitirem seguir líderes ou mentores, é inegável que em qualquer assunto bíblico a última palavra é sempre de uma dessas quatro fontes que eles elegem.
Em toda comunidade de desigrejados existe um líder local que fica encarregado de organizar a congregação, escolher o local, dia e hora para a congregação.
Ao se congregarem existe sim um “pastor”, mesmo que eles não usem o título, previamente escalado para dar a Palavra, geralmente o mesmo, às vezes, o próprio líder local ou um convidado desigrejado “afamado” de outro local com essa atribuição. O mesmo acontece no caso do louvor, sempre existe alguém fixo que toca violão e é escalado para escolher e organizar o que vai ser cantado. Seria um ministro de louvor mesmo que eles não usem o termo nem aceitem o título.
Como se vê, na questão eclesiástica muda-se a forma, mas o fundo continua o mesmo!
 
O que eles pensam dos “membros” das igrejas evangélicas?
O desigrejado Mario Persona deixa claro em seus vídeos que existe sim a igreja de CRISTO, os salvos dentro das igrejas denominacionais, excluindo muitos dos líderes, pastores e donos de igrejas que ele chama de lobos devoradores.
A posição do Caio Fábio e do professor Akel em relação aos membros evangélicos é semelhante ao do Mario Persona.
Já o grupo mais radical em relação aos evangélicos pensa o contrário, o grupo ligado ao site DESIGREJADOS™.
Tentei um diálogo com o administrador do site DESIGREJADOS™, o senhor James de Almeida. Ele se mostrou um desigrejado convicto, do tipo radical intolerante. As palavras dele a respeito foram “São desonestos como os pastores porque seguem o caminho errado!”
http://desigrejado.blogspot.com/  PARA APRENDER SOBRE ESTE MOVIMENTO ENTRE NO BLOG DELES. DESIGREJADOS
O que eles acreditam como doutrina, o que eles ensinam da Bíblia?
Isso depende de qual fonte de conhecimento bíblico eles elegem. No caso dos quatro maiores grupos dependem do que ensina os quatro maiores líderes: James de Almeida DESIGREJADOS™, Mario Persona , Caio Fábio do site CAIO FÁBIO e o professor Akel.
 
Eles praticam a santa ceia do Senhor e o batismo nas águas?
Alguns grupos sim, principalmente os que são ligados ou acompanham os ensinamentos do Mario Persona do site "O QUE RESPONDI...", mas sem as solenidades e fórmulas litúrgicas comuns das igrejas denominacionais.
 
Santa ceia dos desigrejados:
Para eles a santa ceia é um “memorial” do sacrifício de JESUS na cruz e o batismo nas águas é considerado como testemunho público apenas. Chegam a recomendar essas praticas, mas relativizam a necessidade delas.
O Caio Fábio e o Mario Persona já disseram em vídeo que a santa ceia dos desigrejados pode ser realizada em casa sozinho, com dois familiares reunidos em casa ou num grupo congregado, o mais comum. Mas sem solenidades e fórmulas litúrgicas comuns das igrejas denominacionais. Nada de suco. Pão comum com fermento e vinho.
 
O batismo nas águas dos desigrejados:
Como já dissemos, para os desigrejados o batismo nas águas é considerado como testemunho público apenas de um batismo espiritual que já ocorrera antes, segundo eles. Eles dizem que não é necessário a salvação, nem tem ligação com receber o ESPÍRITO SANTO. 
O Caio Fábio já disse num de seus vídeos que o batismo nas águas dos desigrejados pode ser feito por outro membro da congregação, sem solenidades e fórmulas litúrgicas comuns das igrejas denominacionais. Pode ser por imersão ou aspersão conforme o solicitante a ser batizado achar mais conveniente.
 
Com exceção ao grupo ligado ao Mario Persona que pratica com cuidado e trata com reverência o batismo nas águas e a santa ceia que ele chama “ceia de Senhor”, o restante dos grupos de desigrejados ligados aos outros três líderes parece não dar a devida importância a essas duas praticas recomendadas pelo próprio JESUS e chegam mesmo a questionar a necessidade delas.
 
Opinião do BUSK BÍBLIA sobre os quatro maiores líderes desigrejados:

Sobre James de Almeida do site DESIGREJADOS™
Nossa opinião sobre o site DESIGREJADOS™ do James de Almeida , é que nos comentários do site percebi que o administrador James de Almeida  é do tipo intolerante, de pavio curto com quem não seja desigrejado, não admite nem mesmo que os membros das igrejas evangélicas denominacionais sejam parte da igreja de CRISTO. Ele não é só um blogueiro, ele organiza reuniões e participa delas. É bem ativo no movimento desigrejado.
 
Sobre Akel
O professor Akel mistura doutrina bíblica com o que muitos acham que seja misticismo, como, por exemplo, decifrar a Kabbalah e coisas do gênero que não atrai um público mais simples e mais voltado ao literalismo das Escrituras. Não é somente um blogueiro, organiza e participa de congregações de desigrejados, é bem comprometido com o movimento “desigrejados”, apesar de por vezes declarar não ser ou fazer parte do movimento desigrejado, como disse em seu vídeo comentando o debate entre o desigrejado Rubens Sodré com o Pr. Paulo Romeiro no programa Vejam Só.
 
Sobre Caio Fábio
O Caio Fábio aparece respondendo perguntas em vídeos com um assistente debochado que parece não levar a Bíblia a sério. 
Este assistente sempre ironiza ao passar a pergunta ao Caio Fábio. 
Este por sua vez divaga demais na resposta. Num vídeo, por exemplo, aparece defendendo a volta física de JESUS, a grande tribulação, o arrebatamento dos salvos, etc. Noutro aparece claramente debochando e negando tudo e dando outra interpretação simbólica do mesmo assunto. 
 
Sobre Mario Persona do site O QUE RESPONDI...
Já o Mario Persona é "curto e grosso" como diz o vulgo. Seus vídeos são curtos e diretos, do tipo doa a quem doer. Quase nunca se contradiz.
Qualquer assunto bíblico é fácil de encontrar no seu site.
Tirando umas poucas posições doutrinárias, foi o mais equilibrado dos quatro, na nossa opinião. 
Portanto, segundo a nossa opinião o site O QUE RESPONDI... de Mario Persona é o que melhor traduz a teologia e doutrina da "maioria" de grupos de desigrejados bem embasados biblicamente.
Cremos que existam grupos de desigrejados que são também parte da igreja de CRISTO, desde que o grupo A ou B não se afaste das doutrinas primordiais do cristianismo ensinado pela Palavra de DEUS que estão em:  Tiago 1: 27; Marcos 16: 16; 1 Coríntios 13: 13; 1 Coríntios 11: 23-34;  1 Coríntios 6: 9-12; Mateus 24: 30-51; Hebreus 10: 22-25.
O Mario Persona não se considera como integrante do movimento desigrejado, mas como foi demostrado no inicio desta matéria, ele se encaixa perfeitamente nos cinco pontos que identificam sem sombra de dúvidas um desigrejado.
Veja qual a opinião do Mario Persona sobre os desigrejados:
O pesquisador Ricardo Mariano, da PUC-RS, declara em entrevista a Folha que vem ocorrendo um aumento significativo de evangélicos sem vínculos institucionais, ainda que ele tenha dúvidas se o crescimento foi de fato tão acentuado quanto o revelado pelo IBGE.
As pesquisas IBGE mostram que, entre 2003 e 2009, o número de fiéis que dizem não ter vínculo institucional saltou de 4% para 14%.
 
https://www.buskbiblia.com.br/2019/07/desigrejados-o-que-sao-no-que-acreditam.html acesso em 21-08-2022 -                    
Desigrejados por Mario Persona
O termo "desigrejado" é bastante infeliz e deve ter sido cunhado por alguém que nunca entendeu a obra de CRISTO em sua totalidade. Não existe um cristão genuíno que seja "desigrejado" ou "sem igreja" pelo simples fato de o Senhor acrescentar á Igreja cada um que se converte. Isto mesmo, você não pode se filiar à Igreja, que é o corpo de CRISTO, porque este é um trabalho dele. Foi assim no dia em que a Igreja foi criada no dia de Pentecostes e continua sendo assim cada vez que uma pessoa é salva. "Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos." (At 2:47).
O grande problema desses grupos que tem se formado a partir de pessoas desapontadas com o sistema religioso é que verdades preciosas costumam ser rejeitadas, e alguns desses grupos acabam sendo mais prejudiciais do que as próprias denominações de onde saíram. É bem o caso da popular frase de alerta: "Não jogue fora o bebê com a água do banho".
A expressão tem origem na Idade Média, quando não havia água encanada e a família toda tomava banho em uma grande tina, começando pelos mais velhos até os mais novos. No final a água estava tão turva que podia-se até perder o bebê e, sem querer, jogar fora a água com a criança. A cristandade tem feito isso.
Depois de séculos turvando a água vemos pregadores moderninhos jogando fora doutrinas cardeais da fé cristã com a desculpa que a água está suja com os descalabros cometidos em nome de CRISTO nos últimos dois mil anos. São pessoas que criticam as denominações e agradam uma grande parcela de que se desiludiram com as superstições do catolicismo e do pentecostalismo, e também com a audácia e falta de escrúpulos dos mercadores da fé em igrejas, no rádio e na TV.
Os que pregam um anti-denominacionalismo acabam sendo seguidos por pessoas que não percebem que, por detrás dessa aparente renovação da fé, existe o dedo de Satanás para comprometer justamente o que é vital ao cristianismo: a doutrina dos apóstolos e as ordenanças e mandamentos do Senhor. De certo modo esse afastamento da sã doutrina já deu seus primeiros passos dentro das religiões cristãs mais tradicionais, quando os mandamentos do Senhor relacionados à posição da mulher na igreja foram "jogados fora" nos séculos 19 e 20.
Se estudar história verá que, no passado, mesmo nesses sistemas as mulheres permaneciam caladas nas igrejas e cobriam a cabeça. Fui criado num tempo em que minha mãe e minha irmã mais velha participavam da missa cobrindo a cabeça véu e nenhuma mulher ousaria ocupar uma posição de ministério da Palavra. Mas isso mudaria quando os cristãos fossem seduzidos pelo movimento feminista que teve início no final do século 19 e início do século 20.
Agora é a vez de pregadores moderninhos jogarem fora as ordenanças da ceia do Senhor e do batismo nas águas, além de doutrinas como a da Trindade — Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO —, do matrimônio, da honra à autoridade civil, da Bíblia como sendo (e não apenas contendo) a Palavra de DEUS, da impecabilidade do Senhor e até mesmo de sua divindade absoluta.
Então, se você estiver, como muitos estão, desapontado com o caminho que a cristandade tomou, com seus templos, cerimônias, ingerência na política, bandas, shows, pedidos de dinheiro, pastores milionários, superstições e um sem número de inovações, e quer congregar fora de tudo isso, não seja ingênuo. O diabo também está de olho nessa parcela do público para enganar.
Satanás estará esperando por você fora do sistema religioso, acenando com a possibilidade de supostamente congregar só ao nome do Senhor, em casas ou não, mas com a condição de você abrir mão de verdades preciosas e com o argumento de que devem ser jogadas fora pelo simples fato de as religiões tradicionais as professarem. Mas não é por uma denominação professar alguma doutrina que ela esteja assim necessariamente errada.
Portanto não se deixe seduzir por esses pregadores que querem descartar o batismo, a ceia do Senhor e outras doutrinas bíblicas. Sim, entendo que seja errado permanecer em um sistema religioso denominacional, e eu mesmo estou congregado fora dele. Mas não vá atrás dos que tentam fazer isso sem fundamentação bíblica e não dê um passo sem a direção do ESPÍRITO SANTO. Enfim, não jogue fora o bebê junto com a água suja de uma cristandade corrompida.
 
não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia. Hebreus 10:25
As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Prisca, com a igreja que está em sua casa.
1 Coríntios 16:19
e à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro, e à igreja que está em tua casa: Filemom 1:2
Saudai aos irmãos que estão em Laodiceia, e a Ninfa, e à igreja que está em sua casa. Colossenses 4:15
Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio. 1 Coríntios 11:18
E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é indecente que as mulheres falem na igreja. 1 Coríntios 14:35
E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. Atos 14:23
As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes não é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.
1 Coríntios 14:34
Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas. 1 Timóteo 5:16
Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e, quando estava presente convosco e tinha necessidade, a ninguém fui pesado. 2 Coríntios 11:8
E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Atos 11:26
E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. 1 Coríntios 12:28
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais loucos? 1 Coríntios 14:23
Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em CRISTO, como por toda parte ensino em cada igreja. 1 Coríntios 4:17
 
Cuidado com a negar CRISTO ( Heb. 10: 19-39 ) - Comentário Bíblico Wesleyana
Depois de terminar o tratamento da seção doutrinária deste grande epístola, o autor volta-se agora para as implicações práticas das verdades incomparáveis ​​trazidas à luz. A partir de discussão teológica ele se vira para aplicação prática e exortação. A partir da profundidade de seu pensamento teológico ele se vira, com o coração inflamado de um pastor com fé e amor a DEUS, para exortar os seus companheiros crentes disposições de CRISTO por e reclamações sobre suas vidas. Nenhum de sua profunda teologia tem sido um fim em si mesmo. Foi que ele possa iluminar as mentes de entender, e mover vontades para entrar com ele na presença do DEUS santo, pelo caminho que foi aberto através do véu da própria pessoa de CRISTO.
A principal importação deste interlúdio clímax parece ser, em primeiro lugar, uma exortação aos leitores para manter sua liberdade e comunhão em CRISTO.
A. A exortação à liberdade e à COMUNHÃO ( 10: 19-25 )
19  Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de JESUS, 20  pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, pela sua carne, 21  e tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, 22  cheguemo-nos com verdadeiro coração, em plenitude de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e ter o nosso corpo lavado com água limpa, 23  retenhamos firmemente a confissão da nossa espero que não vacilar; pois ele é fiel, que prometeu: 24  e vamos considerar uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, 25  não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando uns aos outros; e tanto mais, quanto vós ver o dia se aproxima.
O escritor fala como alguém que é ao mesmo tempo surpreso e muito feliz em um muito recente grande descoberta nova. E, de fato, é uma descoberta excitante, para aquele que tem trabalhado muito e bem acima da estrada sombria da vida em uma busca sem sucesso por DEUS e paz, de repente, para encontrar-se tomar pela mão do guia celestial, o próprio Filho de DEUS, e escoltado na própria presença do majestoso favor. Essa foi a experiência do salmista, que exclamou, em um salmo que tem conotações messiânicas, "Tu me mostrar o caminho da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente "( Sl. 16:11 ).
O escritor apresenta primeiro três vantagens que o crente em CRISTO, após o que uma exortação tríplice é entregue para os leitores.
A primeira vantagem que CRISTO oferece aos crentes mais de todos os pretendentes rivais para a sua fé é uma maneira nova e de estar na presença de DEUS. Desta forma, é novo porque JESUS em Sua humanidade, foi o primeiro a abrir o caminho para si e para os fiéis de condição perdida do homem na presença de DEUS, porque ele pertence a uma nova aliança, e porque é incorruptível e inalterável.
Durante séculos, os hebreus não cristão tinha laboriosamente subiu a escadaria cansativa de portarias fúteis e apenas obras mortas, para descobrir no topo das escadas, como eles vieram para o encerramento de cada ano de esforço concentrado, e foi para o santuário no grande Dia da Expiação, que a porta da câmara de DEUS na cabeça de que escadas estava fechada e barrado contra sua entrada. Eles poderiam, de fato, não recebe mais perto de DEUS do que as cortinas do átrio exterior do tabernáculo. Agora, de repente, a cortina exterior foi removido, o tribunal está escancarada aos adoradores, o véu interior é deixado de lado, e CRISTO, o próprio Filho de DEUS, manda-los com coragem, sem medo ou receio, a se aproximar, digite o muito quadra da presença de DEUS, e abraçar o santo Senhor do universo pela fé. Por fim, a barreira foi removido por CRISTO e todos os homens podem entrar sem discriminação (cf. Sl 118: 19-24. ).
A tradição diz que, por qualquer que a tradição pode valer a pena, que o monge alemão, Martin Luther, foi laboriosamente subindo os degraus da Catedral de São Pedro, em Roma, contando suas contas de e orando em cada passo sucessivo, quando de repente uma voz do céu falou -lhe as palavras de inspiração divina: "O justo viverá pela fé" ( Heb. 10: 38a , KJV). Se essa tradição deve ser correta, não foi aberto à alma sedenta e cansada de Lutero o novo e vivo caminho que ele fez o apóstolo da religião viva para incontáveis ​​milhões. Na tradição mais confiável, João Wesley, depois de muitos anos de esforço cansados ​​febril em uma busca inútil para a salvação pelas obras da lei, achou esta maneira nova e vivendo em sua experiência "de aquecimento do coração" na reunião Aldars Gate, em Londres, como ele ouviu Pedro Boler leitura do prefácio de Lutero para a Epístola Roman. Essa descoberta de Wesley tornou-se a abertura do novo e vivo caminho da salvação plena para incontáveis ​​milhões em todo o mundo. CRISTO é verdadeiramente o novo e vivo caminho de salvação para o homem (cf. 2 Cor. 5:17 ). De CRISTO novo e vivo caminho da salvação é como uma escada rolante sobre o qual o crente se atreve a plantar seus pés na fé, e é levado para cima (cf. Rom. 1:16 ), em comparação com a escada longa e laboriosa de obras humanas que nunca bastante chega ao trono de DEUS, uma torre inacabada de Babel que, finalmente, confunde e dispersa os adoradores em derrota sem esperança.
Seis vezes no livro de Atos dos Christtians são referidas como as pessoas do "Caminho", a palavra que aparece com um capital de cada vez. O mundo pagão olhava essas pessoas de "Caminho", os seguidores de CRISTO, e reconhecendo que eles eram nem judeus nem gentios, chamando-os a "nova raça", ou, por vezes, a "Terceira Raça."
A segunda vantagem que CRISTO oferece o crente é o seu grande sumo sacerdócio em que Ele é feito Senhor sobre a casa de DEUS. Ele abriu o caminho para a casa de DEUS para si mesmo em sua encarnação, e para todos os crentes; Ele forneceu os tesouros da graça ( as coisas boas ) para todos os crentes; e agora Ele é feito o Senhor sobre a casa de DEUS para abrir a porta de casa que a fé de todos os homens e dispensar os tesouros da graça à vontade para todos os que vêm a Ele com fé. Nada menos do que (110) vezes o recorde Atos refere-se ao senhorio do vitorioso e subiu CRISTO, o Sumo Sacerdote do homem e DEUS. O relato de Atos é um registro vívido do Senhorio de CRISTO, no qual Ele livremente dispensado a graça de as coisas boas de seu alto cargo Priestly para os cristãos do primeiro século por meio da atuação do ESPÍRITO SANTO. Seu ofício sacerdotal alta e é o serviço está aberto e disponível a todos os que se aproximam com sincero coração, em plena certeza de fé . Barclay diz que um homem pode ser capaz de dirigir um questionador como chegar ao Palácio de Buckingham, mas ele pode estar muito longe de ter o direito de tomar o inquiridor na presença da rainha. JESUS não só nos mostrar o caminho que conduz a DEUS, Ele também nos leva, como Sumo Sacerdote, na presença de DEUS. Por causa do que ele fez, não há nada de fechar a porta ou barrar o caminho mais.
A terceira vantagem oferecida por CRISTO em Sua sumo sacerdócio é a limpeza completa do pecado. Toda a adoração do ritual hebraico foi ineficaz para remover a poluição real do pecado da alma do penitente. Não houve limpeza da consciência, e não havia nenhuma purificação da natureza poluída do homem no ritual levítico. O adorador era tão sem esperança de purificação moral sob o ritual levítico como foi Pilatos da culpa da crucificação de CRISTO, quando ele pediu uma bacia de água e disse, enquanto ele lavou as mãos diante do povo: "Eu sou inocente do sangue de isso só pessoa "( Mat. 27:24 ). Perdão de CRISTO é final e sua purificação é perfeito. Atinge às raízes mais profundas do pecado, purificação, uma vez que ilumina e impregna, até mesmo para os mais íntimos pensamentos e desejos mais profundos do ser moral do homem.
A partir de sua apresentação das três vantagens incomparáveis ​​precedentes ofereceu o crente em CRISTO, o autor procede a uma exortação tríplice que ele proporciona aos seus leitores.
Em primeiro lugar , eles são exortados a aproximar-se com verdadeiro coração, em plenitude de fé (v. 22a ). A propósito de obra redentora de CRISTO foi concebido para levar o homem, que havia sido afastado e alienado pelo pecado, de volta a DEUS; para restaurar o homem para a comunhão com DEUS. Se o homem é solitário e com saudades de DEUS na obstinação de seu pecado, o mesmo acontece com DEUS amorosamente tempo para o retorno do homem e da restauração de sua comunhão (cf. Lucas 15: 11-24). CRISTO abriu o caminho, colocou a calçada, e abriu a porta para a presença de DEUS para o homem. Ele agora manda tudo para voltar, receber o Pai do perdão e purificação moral, e sentar-se para a festa da sua comunhão.
A consciência culpada é sempre uma barreira para a presença do divino. Antes que o homem pode se aproximar para a comunhão com DEUS, ele deve ser perdoado. Deve haver nada entre sua alma e DEUS. O coração deve ser feita livre de má consciência, mediante o mérito expiatório de CRISTO. Alguns estudiosos acreditam que o significado do corpo lavado em água pura é o batismo nas águas. Se isto é assim, então ele vai ser corretamente entendida como uma testemunha para o self do indivíduo e para todos os outros que ele abandonou o mundo e agora é um crente em CRISTO para a sua salvação pessoal.
No segundo caso, os leitores são exortados a segurar firmemente a nossa confissão de ... [seu] espero que não vacilar (v. 23 ). Clarke afirma que "se a palavra lavado acima refere-se ao batismo cristão, no caso dos adultos, então a profissão é o que os batizados em seguida, fez de sua fé no Evangelho; e de sua determinação em viver e morrer na fé. "Barclay considera como significando um credo cristão. Tal confissão , se expressa em um credo formal ou de outra forma, é essencial para a fé do indivíduo que assim confessa CRISTO, e para a eficácia do seu testemunho para o mundo. Paulo reconheceu a essencialidade da confissão com a boca, bem como a crença no coração para a salvação do homem ( Rom. 10: 9-10 ). Mas a fé sincera no conteúdo da fé é muito importante. A confissão da boca é invalidada se o coração não acreditar no que se professa. A fé na veracidade do caráter de DEUS é absolutamente essencial para a fé em DEUS por ajuda ou bênção necessária (cf. Marcos 11:24 ; 1 Tessalonicenses 5:24. ). As promessas de DEUS, como o do homem, são apenas tão bom quanto o Seu caráter. O que se acredita-se que seja irá determinar a fé do crente em suas promessas.
Em terceiro lugar , o autor exorta os leitores a assumir as suas responsabilidades sociais: vamos considerar uns aos outros (v. 24 ). A cruz na qual CRISTO foi crucificado era mais provável uma cruz T com ambos uma perpendicular e um feixe horizontal. Como o símbolo da religião cristã, o feixe perpendicular representa a relação do homem DEUS ao Pai, enquanto o feixe horizontal representa a Sua proximidade aos homens. E só assim é que cada cristão tenha uma relação dupla com DEUS e com os outros homens, mas especialmente para os outros cristãos. Isso fica claro nos dois grandes mandamentos do amor de resumo. No Decálogo ( Ex. 20 ) os quatro primeiros mandamentos suportar sobre a relação do homem com DEUS. A última relação de seis preocupação do homem com seus semelhantes. Sob a forma de resumo positivo ( Lucas 10: 27-28 ), o primeiro mandamento que JESUS declarou ser o maior de todos, exige um amor a DEUS com o ser total do homem, eo segundo um amor para com o próximo, como para si mesmo. Este é o cristianismo vital. Mais uma vez o autor estabelece uma obrigação triplo em cima de seus leitores.
Em primeiro lugar , eles são a desafiar uns aos outros com o amor cristão e de trabalho. Estas duas qualidades do amor e da indústria são inseparáveis ​​na vida cristã (cf. 1 Tes. 1: 3 ). Aquele que ama o seu semelhante será sempre trabalho para os seus melhores interesses. O amor sempre fazer alguma coisa para as necessidades dos outros. O amor cristão é a manifestação de DEUS na vida do crente, e DEUS está sempre ativa.
Em segundo lugar , eles são para adorar juntos: não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns é (v. 25a ). Muitas coisas que estão erradas têm um início acidental ou intencional. Eles não são muito difíceis de corrigir nessa fase. No entanto, quando ele se torna o costume de fazer o mal, a situação é grave. O costume de alguns cristãos é a frequentar a Igreja só na sexta-feira, a Páscoa, em um casamento, para o batismo de um bebê, ou em um funeral. Alguém espirituosamente disse que, para muitos, a igreja tem um significado triplo: um lugar onde as crianças estão chocados (feitos cristãos pelo batismo), os jovens são combinados (casado), e os mortos são despachados (o funeral). Em qualquer caso, a fé de alguns dos leitores foi tão longe que eles tinham em grande parte, se não totalmente, abandonado os cultos. A promessa de JESUS é que onde quer que dois ou três montar, existe a verdadeira Igreja, e Ele estará com eles. Uma ovelha ainda pode ser uma ovelha quando ele é separado do rebanho, mas não vai se contentar até que esteja novamente com o rebanho, se é realmente uma ovelha. Vida cristã não pode ser sustentada em isolamento voluntário. Como o mais combustível faz com que a maior e mais quente do fogo, de modo que o conjunto de cristãos vão criar maior fervor espiritual, devoção e serviço.
Em terceiro lugar , estão a oferecer encorajamento mútuo: exortando uns aos outros (v. 25 ). Henry Drummond diz, com efeito, que, em uma atmosfera de suspeita e desconfiança a alma mais gordo vai crescer fino e murchar, mas que, em uma atmosfera de confiança e confiar a alma fraca vai engordar e florescer. De um modo geral, as pessoas se esforçam para viver de acordo com a confiança de que os outros, para os quais eles têm respeito, ter colocado neles. Essa confiança é a contribuição do cristão para a salvação de seus companheiros. Os homens costumam responder e crescer quando as pessoas acreditam em si mesmas, mas perder a autoconfiança quando outros reter a confiança deles. De todas as pessoas os cristãos devem ser grandes crentes em um outro.
Vale ressaltar que a trilogia de fé, esperança e amor , da qual Paulo gostava tanto ( 1 Tes. 1: 3 ; 1 Cor. 13:13 ), ocorre nesta admoestação triplo: Estes são a plena certeza de fé ( v. 22 ), a confissão da nossa esperança (v. 23 ), e a provocar até amor e às boas obras (v. 24 ). Esta trilogia constitui o summum bonum do cristianismo.
Tomé observa que a fé é a atitude para cima do cristão, a esperança é a atitude para a frente, e amor é a atitude para fora.
Todas as advertências anteriores devem ser considerados à luz da promessa do retorno de CRISTO (cf. Atos 1:11 ). Se o ponto culminante da idade atual e segunda vinda de CRISTO é considerado à luz do kairos ou cronos , Seu retorno final foi sempre o que Blackstone chamou de "a estrela polar da fé cristã".
B. Os alertas contra TOTAL apostasia do CRISTO ( 10: 26-31 )
26  Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, 27  mas uma expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários. 28  Um homem que pôs na lei nada de Moisés, morre sem misericórdia sobre a palavra de duas ou três testemunhas: 29  de como castigo mais severo, vos parece, ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de DEUS, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado uma coisa profana, e ultrajou o ESPÍRITO da graça? 30  Pois conhecemos aquele que disse, é a vingança a mim, eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. 31  É uma coisa terrível cair nas mãos do DEUS vivo.
Estes avisos são introduzidas com as terríveis trovões do juízo divino contra aqueles que negam a CRISTO e abandonar sua fé nEle. Na verdade, existe uma estreita ligação óbvia entre o abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns é (v. 25 ) e os perigos da apostasia total desde CRISTO.
CRISTO como Expiação do Pecado
Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
Alguém já fez uma definição curiosa no tocan­te à função da Lei até que CRISTO viesse, dizendo:
O pecado deforma;
A filosofia reforma;
A religião conforma;
A Lei informa;
CRISTO transforma.

Paulo, escrevendo aos gálatas, diz: “De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a CRISTO, para que, pela fé, fôssemos justificados” (G1 3.24). A função do aio no mundo antigo era conduzir o aluno até a sala de aula e ali entregá-lo ao pedagogo. Em alguns casos, o aio também era um pedagogo, mas em outros, ele era o condutor que conduzia o aluno até a presença daquele. Assim, a Lei não são os bens futuros, pois estes eram administrados por CRISTO. Mas ela nos serviu de sombra destes bens futuros, e através de seu conjunto de orde­nanças, informações e profecias que revelavam a vontade divi­na, nos conduziu até CRISTO (o verdadeiro pedagogo). Assim, CRISTO significa para nós o fim de um período e o começo de um outro. “Porque o fim da lei é CRISTO para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4).
Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.
O escritor sagrado, aqui neste texto, mostra-nos que os sacrifícios que eram oferecidos a cada dia na antiga aliança, mesmo que cobrissem o pecado, não tinham a eficácia e o valor do sacrifício expiatório de CRISTO. A repetição de sa­crifícios mostra-nos que os adoradores não tinham a cons­ciência de que os seus pecados tinham sido expiados defini­tivamente. Porém, aqueles que crêem em CRISTO e confes­sam os seus pecados, levados por um arrependimento pro­duzido em seus corações pelo ESPÍRITO SANTO, alcançam de DEUS o perdão — sentindo-o como alívio da alma na própria consciência. Assim, os seus corações não mais os condenam e eles passam a ter confiança em DEUS, conforme é declara­do pelo apóstolo João: “Amados, se o nosso coração nos não condena, temos confiança para com DEUS; e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guarda­mos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (I Jo 3.21,22).

3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos pecados,

A Lei sempre lembrava o pecado, porém CRISTO sempre lembra o perdão dos pecados. É a primeira lembrança que vem à mente daquele que com CRISTO se encontra. “Eis o Cor­deiro de DEUS, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). A cada ano em Israel havia a comemoração dos pecados no Dia da Expiação, quando o sumo sacerdote fazia expiação por si mesmo e pelo pecado do povo. Assim, a Lei assumia um as­pecto negativo, segundo o qual é vista como agente condenatório, que revela ao homem o seu pecado e o seu subsequente julgamento (Rm 7.7). Isto não acontece na condi­ção revelada no Evangelho da graça de DEUS. Ele não só per­doa o pecado, mas ainda justifica o homem do seu pecado, dizendo: “E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades” (Hb 10.17). Esta grande declaração de DEUS proferida pelo profeta Jeremias nos traz o consolo e a confian­ça nas promessas de DEUS a respeito do nosso perdão.

4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.

Parece haver uma pequena contradição entre o texto em foco e o que está escrito em 9.13,14, nesta epístola. Mas em suma, não se trata de contradição, e sim, da continuação do argumento iniciado ali e confirmado aqui. Ali diz que “... se o sangue de touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da car­ne, quanto mais o sangue de CRISTO, que, pelo ESPÍRITO eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará a vossa consciência das obras mortas...” O que o autor quer mostrar aqui é que os sacrifícios dos animais não eram instrumentos de uma expiação vicária, mas apenas a exibição da necessidade da mesma. Isto sugere ao povo eleito a firme esperança de uma redenção vindoura, segundo a promessa de DEUS, que seria o próprio CRISTO, que não apenas efetuou a redenção, mas Ele mesmo “... foi feito por DEUS sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (I Co 1.30).

O Corpo de CRISTO: O Perfeito Sacrifício
5 Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta
não quiseste, mas corpo me preparaste;
Esta expressão aponta para o corpo humano de JESUS CRISTO, que foi preparado por DEUS no ventre da virgem (Lc 1.31,35). Ainda que o original hebraico queira dar aqui um outro sentido, dizendo que em lugar de “corpo me preparaste”, deve-se ler: “os meus ouvidos abriste”, isto é, para eu ouvir e obedecer aos teus mandamentos (SI 40.6­8). Contudo, o sentido coloquial no texto em foco é a hu­manidade de JESUS CRISTO. O próprio CRISTO também se comparou a um templo quando os judeus lhe pediram um sinal quanto a sua autoridade. Então Ele disse: “Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo” (Jo 2.19-21), pois como homem, CRISTO era tríplice e compunha-se de corpo, alma e espírito. Ele mes­mo fala dessa tríplice constituição, quando diz: “o meu corpo” (Mt 26.12); “a minha alma” (Mt 26.38); “o meu espírito” (Lc 23.46). Foi, portanto, este corpo que foi ofe­recido a DEUS como sacrifício propiciatório pelos santos e pela humanidade (I Jo 2.1,2).

6 holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
Holocaustos eram as ofertas queimadas, o que simboli­zava a CRISTO oferecendo-se sem mácula a DEUS (Hb 9.14) em seu desejo de fazer a vontade do Pai, mesmo até a morte. Tem valor expiatório, porque o cristão nem sempre tem tido esse prazer de fazer a vontade de DEUS; tem valor de substituição, porque CRISTO morreu em lugar do pecador. Os animais acei­táveis para sacrifícios são cinco, sobre os quais o Dr. C. I. Scofield faz o seguinte comentário:
1°— O novilho, ou boi, simboliza o Servo paciente (I Co 9.9,10; Hb 12.2,3), obediente até a morte (Is 52.13-15; Fp 2.5-8). A oferta neste caráter é como substituto, visto que o ofertante não tem sido obediente assim.
o — A ovelha simboliza a CRISTO submisso, mesmo nessa fase da morte sobre a cruz (Is 53.7; At 8.32-35).
o — A cabra simboliza o pecador (Mt 25.33), e quando empregada em sacrifício, simboliza a CRISTO “contado com os transgressores” (Is 53.12; Lc 23.33), e “feito pecado” e “mal­dição” (2 Co 5.21; G1 3.13), como substituto do pecador.
4° e 5o — Rolas ou pombinhos são símbolos de tristeza e inocência (Is 38.14: 59.11; Mt 23.37; Hb 7.26). Associ­ados com a pobreza em Levítico 5.7, falam de quem por amor de nós se fez pobre (Lc 9.58) e cujo caminho de po­breza começou com sua sujeição em deixar “a forma de DEUS” e terminou com o sacrifício pelo qual fomos enriquecidos (2 Co 8.9; Fp 2.6-8).

7 Então, disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó DEUS, a tua vontade.
Foi bastante pertinente a aplicação dessa parte do Salmo 40 a JESUS, o que sumaria perfeitamente sua vida e sua obra. Ninguém pode entendê-lo sem perceber que sua devoção à vontade de DEUS era a sua própria alma. Até mesmo como um menino de doze anos de idade, ao ser questionado por seus pais, que por três dias o procuravam, Ele disse: “Não sabíeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2.49) Ele enfrentou as tentações que sofreu no deserto, uma após a outra, afirmando sua total aderência à vontade divina. “A mi­nha comida [aquilo que satisfaz a minha fome] consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.34). CRISTO teve uma atitude extraordinária. O que quer que dissesse, onde quer que tenha ido, movimentava-se com calma, confiança e força. Tudo quanto havia nEle participava
de suas palavras e de seus feitos, e o segredo era sua completa devoção aos propósitos do Pai. Até mesmo no último confli­to, no jardim do Getsêmani e na cruz, quando parece ter sido assolado por dúvidas, de uma coisa Ele nunca duvidou: que a vontade de DEUS era boa e que a seguiria até o fim.

8 Como acima diz: Sacrifício, e oferta, e holocaustos, e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei).
As “oblações” eram tipos de ofertas, constantes de bolos de trigo sem fermento, sobre os quais eram colocados azeite e incenso (cf. Lv 2.4-16). Havia também outros tipos de “oblações” (ofertas incruentas), descritas em Levítico 2. Antes mesmo de CRISTO vir ao mundo, o Antigo Testamento mostrava que a verdadeira vontade de DEUS não era se deleitar em sacrifí­cios de animais, e sim, em corações santificados, dominados exclusivamente pelo seu temor. Ao advertir os israelitas, Samuel disse: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros” (I Sm 15.22). E o salmista conclui, dizendo: “Porque te não comprazes em sacrifícios, se­não eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifíci­os para DEUS são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó DEUS” (SI 51.16,17).

9 Então, disse: Eis aqui venho, para fazer, ó DEUS, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo.
O Salmo 40, já comentado no versículo 7 deste capítulo, apresenta o Messias prometido como um servo fiel a DEUS, dis­posto a fazer em tudo a sua vontade. “Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito de mim: Deleito-me em fazer a tua vontade, ó DEUS meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração” (SI 40.6­8). O ato de furar a orelha de um escravo — o que era sinal visível de que aquele escravo se decidira por ficar voluntariamente sob o domínio de seu senhor, apesar de poder ser posto em liberda­de — era uma decisão tomada mais por amor do que pelo dever (Êx 21.5,6). Tal quadro mostra em alegoria a total disponibili­dade de CRISTO, oferecendo-se para fazer a vontade do Pai. Ele foi “... obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.8).

10 Na qual vontade temos sido santificados pela oblação
do corpo de JESUS CRISTO, feita uma vez.
A santificação faz parte integral da vontade divina na vida cristã. “Porque esta é a vontade de DEUS, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição” (I Ts 4.3). A conclusão triunfante que a vontade divina apresenta quanto à santificação cristã foi cumprida na oferta do corpo de CRISTO. E mediante o que Ele sofreu em seu corpo, e não devido a sacrifícios de animais, que somos santificados; porque somente o sangue daquEle “que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados” pode nos levar ao nível de santificação progressiva até a perfeição desta por DEUS exigida, conforme lemos em Apocalipse 22.11, que diz: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda”.

11 assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados;
Antes da inauguração do sacerdócio oficial, cujos princi­pais representantes foram Arão e seus filhos, cada chefe da casa representava sua família na adoração a DEUS. Somente um sacerdote é mencionado antes disso na Bíblia. Trata-se de Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo (Gn 14.18-20). Quando foi celebrada a Páscoa no Egito, cada chefe de família assumiu a responsabilidade da casa perante DEUS. O filho primogênito de cada família israelita passara a pertencer a DEUS por direito e por resgate (Ex 13.1,2). Contudo, no episódio que envolveu o povo elei­to com o bezerro de ouro, o Senhor escolheu a tribo de Levi como substituto do filho mais velho de cada família israelita (Nm 3.5-13; 8.17,18). Porém, na Nova Aliança selada por CRISTO, o direito sacerdotal passou como direito adquirido para todos os filhos de DEUS (Ap 1.6).

O Senhorio de CRISTO
12 mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de DEUS,
Já tivemos a oportunidade de abordar o valor sublime do sacrifício de CRISTO. Ele seria o cumprimento perfeito e ideal daqueles que foram instituídos na antiga aliança. Todos eles, sem exceção, eram apenas “sombras” de um sacrifício perfei­to, eterno e permanente, pois como tal, apontavam para Cris­to e para sua morte na cruz. Qualquer outra direção que os homens sigam procurando a salvação de suas almas não tem validade alguma, pois somente CRISTO é “o caminho” que conduz à vida eterna. É nEle, portanto, que encontramos “... o arrependimento e a remissão dos pecados” (cf. Lc 24.47). Ele “... está assentado para sempre à destra de DEUS”. Pode-se compreender esta declaração como vinculado ao ato de sacri­fício único de CRISTO. Este sacrifício tem um valor eterno, pelo que também não precisa ser repetido.
daqui em diante esperando até que os seus inimigos
sejam postos por escabelo de seus pés.
Em I Coríntios 15.25,26, ao falar sobre o senhorio de CRISTO, Paulo diz: “Porque convém que reine até que haja pos­to a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte”. Nós sabemos que DEUS quer e pode destruir todo o mal e removê-lo para sempre do universo, mas Ele determinou um tempo quando isso irá acontecer. Por esta razão CRISTO está assentado à direi­ta de DEUS, esperando o tempo que Ele determinou para a destruição das hostes do mal. No Armagedom, de acordo com os ensinamentos das Escrituras, será destruído o poder gentílico mundial, representado (pelo menos em tese) pelos governantes humanos. Depois disso, a consolidação de todas as forças do mal, juntamente com seus agentes, serão aniquilados por DEUS no ardente lago de fogo e enxofre (Ap 19.20; 20.9,10,15).

13 Porque, com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
A medida certa da estatura de CRISTO somente será atingi­da pelos cristãos mediante o caminho da perfeição e da santificação. Quando lá chegarmos, seremos semelhantes ao Senhor. Os santos já são parecidos com CRISTO e devem se esforçar para atingir sua estatura que, sem dúvida, é o modelo para todos nós (Ef 4.12-15). Ninguém pode crescer, espiri­tualmente falando, fora da graça de DEUS; por esta razão Pedro nos exorta, dizendo: “... crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pe 3.18). Somente estando na graça de nosso Senhor JESUS os santos crescerão em todas as dimensões de suas vidas, como acontecia nos dias da Igreja Primitiva. Ali, “[crescia] o número dos discípulos” (At 6.1), “crescia a palavra de DEUS” (At 6.7), “e todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (At 2.47). No entanto, para os crentes atuais, o padrão continua o mesmo e a exortação é esta: “... cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, CRISTO” (Ef 4.15).

14 E também o ESPÍRITO SANTO no-lo testifica, porque, depois de haver dito:
Inúmeras referências bíblicas marcam a presença do Espí­rito SANTO no período do Antigo Testamento, descrevendo-o como membro ativo da Divindade e participante de decisões somente a ela inerentes. Em várias manifestações e demonstra­ções de poder, tanto no universo físico como no espiritual, sua presença é sentida e revelada. Ora repreendendo, ora testificando, como nos é dito aqui no texto em foco. Ele é, portanto, o ESPÍRITO eterno (Hb 9.14). E onipresente (SI 139.7-10), oni­potente (Lc 1.35) e onisciente (I Co 2.10). A Ele se atribuem obras divinas: Tomou parte na criação (Gn 1.2); produz novas criaturas para JESUS (Jo 3.5); ressuscitou a JESUS CRISTO dentre os mortos (Rm 1.4; 8.11). Negar a existência e as operações miraculosas do ESPÍRITO SANTO no homem e no universo, é ne­gar por extensão a DEUS e a nosso Senhor JESUS CRISTO.

IV Jamais me Lembrarei de seus Pecados
15 Este é o concerto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em seus entendimentos, acrescenta:
Esta citação do escritor sagrado já foi comentada em Hebreus 8.10, quando o Senhor, falando a respeito de Israel e sua restauração, diz: “... porei as minhas leis no seu entendimen­to e em seu coração as escreverei”. Estas palavras do Senhor, proferidas pelo profeta Jeremias, apontavam para um tempo posterior, pois perdão incondicional antes da morte de CRISTO não era cogitado em hipótese alguma. Qualquer pecado tinha o seu preço — e para muitos deles o preço era a morte (cf. Ez 18.4; Rm 6.23). No tempo presente, alguns judeus já contam com este favor da parte de DEUS, mas outros não. Isto é, que CRISTO é realmente o Filho de DEUS, o Messias prometido, conforme descreve Paulo: “Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça” (Rm 11.5). Mas aos ou­tros, aguarda-se um futuro ainda por vir. Com as leis divinas em seus pensamentos e corações, Israel será agraciado por DEUS mediante o sacrifício de CRISTO, especialmente quando este vol­tar para aniquilar o Anticristo e pôr fim à Grande Tribulação. “E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades” (Rm 11.26).

16 E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades.
A grande vantagem do povo de DEUS é servir ao DEUS de Israel que, por misericórdia, se esquece de seus pecados. “Não repreenderá perpetuamente, nem para sempre conservará a sua ira. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos re­tribuiu segundo as nossas iniquidades. Pois quanto o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto está longe o Oriente do Oci­dente, assim afasta de nós as nossas transgressões... Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (SI 103.9,10-14). Aqui está, portanto, o segredo da grande vitó­ria dos santos em relação aos pecadores. Os pecados daqueles sempre estão em memória diante de DEUS (SI 109.14), en­quanto os dos santos são lançados para trás de suas costas e emergidos nas profundezas do grande mar de seu esqueci­mento (cf. Is 38.17; Mq 7.19).

17 Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação
A remissão dos pecados, tanto de Israel como dos genti­os que aceitaram o plano divino oferecido por CRISTO, faz par­te da bondade de DEUS, que operou desta forma movido por um amor infinito (Jo 3.16). Muitas vezes no mundo antigo, para se libertar um escravo era preciso, primeiro, que se verificasse as condições de saúde e a idade deste escravo. Ninguém queria se arriscar a promover a libertação de um escravo idoso e doente. Mas o sacrifício de CRISTO cobriu todas estas neces­sidades e ignorou todas as fraquezas humanas. Portanto, aquilo que Ele é — e aquilo que Ele fez, ultrapassa qualquer possibilidade de entendimento da mente humana! No grego, remis­são é aphesis, que quer dizer “livramento”, “soltura”, “perdão”, “cancelamento”. Essa palavra aponta para a eficácia da expia­ção de CRISTO. Isso é glorioso!

Um Novo Caminho
18 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no
Santuário, pelo sangue de JESUS,
Só se tem ousadia quando se tem confiança em alguém ou em alguma coisa. E nossa ousadia, conforme descreve o autor sagrado, advém do merecimento que nos é concedido “pelo sangue de JESUS”. Das sete bem-aventuranças contidas no Apocalipse (1.3; 14.13; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7,14), a última é dedicada para garantir o direito “[àqueles] que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas”. Esta cidade santa é de fato um verdadeiro santuário, visto que “o Senhor DEUS Todo-poderoso e o Cordeiro” é o seu templo. Nela entrarão aqueles que foram lavados no sangue do Cordeiro divinal! Isto sim nos dá ousadia — e devemos colocá-la em prática! Pois através desta confiança que temos no sangue de JESUS passamos a ter ousadia, não apenas para entrar no santuário e nos dirigirmos a Ele, como também para pregar e, acima de tudo, buscar a santificação.

20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
A alusão ao “véu” em comparação ao corpo humano de CRISTO é a do “segundo véu”, citado em 9.3. Este véu era a cortina que separava o Lugar SANTO do Santíssimo. Era cha­mado de “véu interior” e tornou-se símbolo do corpo de CRISTO, que foi rasgado pelo malho da ira divina, mediante o qual foi nos foi concedido acesso a DEUS. O véu natural, instalado no Santuário terrestre, foi rasgado por mãos invisíveis de DEUS, quando da morte de JESUS na cruz, tendo cumprido sua mis­são (Mt 27.51). As mãos divinas fizeram do véu duas partes, cortando-o de alto a baixo, indicando que a salvação partia diretamente de DEUS em direção ao homem. A mão humana o teria partido de baixo para cima; isso significava que o homem sairia de seu lugar ao encontro de DEUS para que fosse consu­mada a redenção, o que seria impossível. Agora, o homem podia chegar-se a DEUS “pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou” pelo véu, isto é, por meio de CRISTO. Doravante em CRISTO tudo é novo, como por exemplo:
Um novo nascimento (Jo 3.3,5);
Um novo coração (Ez 18.31);
Uma nova criatura (2 Co 5.17);
Uma nova doutrina (Mc 1.27);
Um novo mandamento (Jo 13.34);
Uma aliança (Hb 12.24);
Uma nova alegria (Lc 2.10);
Uma nova canção (SI 40.3);
Um novo nome (Ap 2.17);
Uma nova vida (Rm 6.4);
Uma novidade de espírito (Rm 7.6);
Um novo caminho (Hb 10.20).
Finalmente, em CRISTO tudo se fez novo (2 Co 5.17), porque aquEle que estava assentado sobre o trono (DEUS) faz para CRISTO e também para nós a seguinte promessa: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5).
e tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS,
Tem sido discutido pelos comentaristas o sentido exato a que se refere o termo “casa” neste versículo, se este grande sacerdote encontra-se ministrando na igreja, que de uma certa maneira é a casa de DEUS (I Tm 3.15), ou se no próprio céu (Hb 8.1,2). Os sacerdotes eram os guardiães dos ritos sagrados, os quais promoviam o conhecimento sobre a santidade de DEUS e a necessidade dos homens aproximarem-se dEle, desde que limpos do pecado, mediante os holocaustos apropriados e a mudança de vida a eles correspondentes. Eles quei­mavam o incenso sobre o atar de ouro, no Lugar SANTO, o que era mesmo um símbolo das funções sacerdotais. Mas todas estas e outras funções eram exercidas num santuário terreno, que um dia foi destruído. Contudo, em relação aos crentes, eles têm um grande Sumo Sacerdote que permanece para sem­pre, ministrando numa verdadeira casa — que é a sua igreja —, e num verdadeiro santuário — que é o céu-casa esta e santu­ário este que jamais serão destruídos.
cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa,
Os sacerdotes levíticos, quando das abluções batismais, tinham de ser totalmente imersos e purificados, a fim de poderem servir em seu ofício (Ex 29.21; Lv 8.30). Arão e seus filhos passaram rigorosamente por esta espécie de puri­ficação. “Moisés fez chegar a Arão e a seus filhos, e os lavou com água” (Lv 8.6). Isso era símbolo da purificação moral, da purificação da alma e de todos os seus vícios, excessos e pecados. Os cristãos também reconhecem que além do ba­tismo cristão, eles têm sido “... santificados pela oblação do corpo de JESUS CRISTO, feita uma vez” (Hb 10.10). Em suma, cada crente então procura andar em santidade de vida, “... renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas” (Tt 2.12) e dedicando-se inteiramente ao serviço do Mes­tre. Cada cristão deve ser um vaso santificado para uso santo do Senhor, para que por meio da santificação possa ouvir de seus lábios as solenes palavras: “... este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel” (At 9.15).

A Confiança do Cristão
retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
A nossa confiança em reter firme a nossa confissão de fé em DEUS e no sacrifício expiatório de CRISTO repousa no fato de que aquEle que nos prometeu a entrada em seu Reino eter­no "... é fiel”. Portanto, esta “... esperança não traz confusão, porquanto o amor de DEUS está derramado em nossos cora­ções pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado” (Rm 5.5). A ver­dadeira esperança cristã é a vida eterna que alcançará todo aquele que nela perseverar. Porém, na presente era, já temos "... a promessa da vida presente e da que há de vir” (I Tm 4.8). Em outras palavras, “... quem ouve a minha palavra [disse Je­sus] e crê naquele que me enviou tem a vida eterna...” (Jo 5.24). Esta é a promessa da “vida presente” (que pode ser material e espiritual), confirmada na extensão da vida humana até a sua chegada final, por meio da perseverança, conforme está escri­to: “aquele que perseverar até ao fim será salvo” (Mt 24.13).
E consideremo-nos uns aos outros; para nos estimularmos à caridade e às boas obras,
O fruto da consideração somente terá lugar em nossas vidas se existir humildade em nossos corações. A recomenda­ção de Paulo aos romanos e aos filipenses deixa isso bem claro: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10). E de­pois ele fala novamente aos filipenses: “Nada façais por con­tenda ou por vangloria, mas por humildade; cada um conside­re os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.3). A perda de Hamã, filho de Hamedata, o agagita, foi pensar só em si mesmo, quando disse no seu coração: “De quem se agradará o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?” (Et 6.6) Ele não sabia que o homem cuja honra agradara ao rei era Mardoqueu, o que o levou à destruição, porque não teve a humildade de considerar os outros superiores a si mesmo. Ele esqueceu do sábio conselho que diz: “... diante da honra vai a humildade” (Pv 15.33).

5 não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.
Alguns destes cristãos hebreus tinham se voltado para o judaísmo, deixando assim a sua própria congregação. Outros haviam se desviado totalmente, voltando-se para o mundo. E não satisfeitos, começaram a ridiculizar o Filho de DEUS, ex­pondo sua obra redentora ao vitupério, conforme fica subentendido nos versículos que se seguem. Parece-nos que tal fracasso em suas vidas foi desencadeado por um lento processo, começando pela “negligência” (5.11). O isolamento da igreja e da comunidade traz prejuízo tanto para o cristão como para a igreja, que fica privada da presença de um de seus filhos. Evidentemente, é importante que não deixemos a congregação a que pertencemos, seja ela grande ou pequena, rica ou pobre, próxima ou distante. Ali foi o lugar escolhido por DEUS para que glorifiquemos o seu nome e exerçamos nossas peque­nas ou grandes atividades (cf. Dt 12.5-7).
O Perigo de nos Voltarmos contra DEUS
Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Os versículos 26-29 deste capítulo são uma reminiscência daquilo que foi escrito no capítulo 6.4-8, quando o escritor sagrado adverte os cristãos sobre o perigo de caírem num estado de apostasia e por meio desta, entristecerem o ESPÍRITO SANTO. A menção feita aqui é a respeito daqueles que vivem pecando “voluntariamente”. O Dr. F. W. Grant observa que este ato de pecar “voluntariamente” representa mais que um fruto da ignorância, sendo uma aberta oposição a DEUS e a tudo que é divino. Não se trata de uma fraqueza da alma, mas de uma atitude obstinada do espírito. Deve ser esta a razão por que “não resta mais sacrifício pelos pecados” para tais transgressores, visto que voluntariamente se entregaram à prá­tica da iniquidade (cf. SI 109.17).
mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de Jogo, que há de devorar os adversários.
Em algumas passagens das Escrituras, os inimigos de DEUS são aqueles que procuram fazer mal ao seu povo. Mas aqui, a advertência vem contra aqueles que vivem pecando “voluntariamente” e expondo o Filho de DEUS ao vitupério. De qualquer forma, rejeitar o sacrifício redentor de CRISTO é persistir na senda do erro, e errar conscientemente pode agra­var a pena de quem o faz, de acordo com o seguinte ensinamento de JESUS: “E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua von­tade, será castigado com muitos açoites. Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos açoites será castigado...” (Lc 12.47,48). O castigo da ignorância será menor do que o castigo da consciência — e o escritor, aqui,
adverte que conhecer a JESUS e depois o negar será algo dig­no de um maior “juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários” de DEUS e de CRISTO.
Quebrantando alguém a lei de Moisés; morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.
O julgamento por DEUS será inevitável. Contudo, ele será realizado de acordo com a justiça divina. O Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO testemunharão todos os atos dos homens e to­dos serão julgados de acordo com as suas obras. Semelhante capacidade de julgamento a Trindade divina tem conferido a seus juizes e à sua Igreja aqui na terra. A lei de Moisés orientava que os juizes determinassem a morte daquele que prevaricasse contra um mandamento ou ordem divina, reputado como pas­sivo de pena capital. A prova testemunhai, neste caso, seria so­mente a partir de duas ou três testemunhas. “Por boca de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha, não morrerá” (Dt 17.6). Este pro­cedimento foi transferido para o seio cristão com respeito à conduta moral dos anciãos. Ao dar instruções sobre o procedi­mento na escolha dos obreiros, Paulo fez a seguinte recomenda­ção: “Não aceites acusação contra presbítero, senão com duas ou três testemunhas” (I Tm 5.19). Devemos, portanto, evitar certos julgamentos precipitados baseados apenas em informa­ções de alguém cuja vida é reprovada por DEUS e pela sociedade.

6 De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de DEUS, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao ESPÍRITO da graça?
A santificação é um processo iniciado na conversão, e a conversão se baseia na expiação. Seja como for, a santificação se deve inteiramente à obra do ESPÍRITO SANTO. A santificação é parte integrante de um dos títulos do ESPÍRITO SANTO. Isso faz parte de sua natureza divina como “o ESPÍRITO de santificação” (Rm 1.4). Portanto, “... pisar o Filho de DEUS” e ter “... por profano o sangue do testamento”, é fazer “... agra­vo ao ESPÍRITO da graça”, que além de sua missão plena de convencer o homem do pecado, mostrando-lhe a justiça de CRISTO, santifica o homem de acordo com as exigências divi­nas. Assim, tem sido defendido pelos intérpretes que “pisar o Filho de DEUS e ter por profano o sangue [de CRISTO]” pode ser comparado à blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO, visto que com tais atos é feito “agravo ao ESPÍRITO da graça”. Este ato revela a perversidade de espírito do homem que, desafiando a verdade, prefere chamar de trevas a própria luz. Nesse contex­to, a blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO denota rejeição consci­ente e deliberada do poder e da graça salvadora de DEUS.
Somente a DEUS Pertence a Vingança
Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
Uma pessoa pode (mas não deve) se vingar de duas ma­neiras: uma contra si mesma e a outra, contra outrem. No primeiro caso, vem a advertência divina em Romanos 12.19, que diz: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor”. Algumas pessoas praticam o suicídio como uma forma de vingança, seja contra outros ou contra si mesmas. O suicídio viola o direito natural, porque o homem não pertence a si mesmo. Matando-se, o homem peca contra DEUS, que é o Senhor da vida. E peca ainda contra si mesmo, privando-se do primeiro dentre os bens deste mundo e do mundo vindouro, que é a vida. DEUS disse: “Não matarás” (Ex 20.13), quer dizer: A ti mesmo e a outrem.
Horrenda coisa é cair nas mãos do DEUS vivo.
Cair nas mãos do DEUS vivo equivale dizer: “estar sob o julgamento divino”, quando este não vem mesclado com sua misericórdia. Este é um cálice que é dado aos homens sem “mistura” (ou seja, sem mistura de misericórdia). Então ele será sorvido “puro”, isto é, o juízo será sem misericórdia (SI 75.8; Tg 2.13; Ap 14.10). Alguém pode cair nas mãos de DEUS de duas maneiras: uma estando sob as mãos de misericórdia e a outra, sob as mãos do juízo divino. Sob a misericórdia de DEUS, quando alguém cai, alcança perdão e misericórdia; porém, nas mãos do juízo divino, quem lá cair, encontrará castigo e condenação. Em 2 Samuel 24.14, Davi deseja cair nas mãos do Senhor, dizendo: “Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas misericórdias...” E com tal objetivo, o homem que ali cai deve orar como o salmista: “Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor” (SI 6.1).

As Perseguições aos Cristãos
Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que depois de serdes iluminados; suportastes grande combate de aflições.
Alguns têm pensado que esta passagem sugere uma perseguição de certa gravidade no passado, quando Roma fora incendiada por Nero em julho de 64 d.C., após a qual Nero iniciou uma intensa perseguição contra os cristãos de Roma. Mas esta perseguição de Nero contra os cristãos, sob falsa acu­sação de sua participação no incêndio da cidade, era a segunda desse gênero. Priscila e Áquila e outros cristãos-judeus de seus dias foram também expulsos dali. (pois Cláudio tinha manda­do que todos os judeus saíssem de Roma.) O motivo alegado para tal expulsão foi, segundo os historiadores, uma rebelião causada por Cresto (At 18.1,2). Esta expulsão ocorreu em 49 d.C. e levou à confiscação de bens e maus-tratos de alguns cris­tãos, embora não tenha havido derramamento de sangue, con­forme ficou demonstrado no texto em foco (cf. Hb 12.4).
Em parte, fostes feitos espetáculo com vitupérios e tribulações e, em parte, fostes participantes com os que assim foram tratados.
Era costume entre os romanos se espancar publicamente aqueles que aos seus olhos eram considerados culpados. Paulo e outros cristãos foram alvos deste tipo de vitupério. A sua fé fora insultada, suas doutrinas tinham sido rejeitadas como algo que não tivesse qualquer valor. Contudo, eles foram exortados a permanecerem firmes na fé, com propósito de coração. Em meio a tais aflições, eles podiam ouvir o brado de esperança dado pelo apóstolo Paulo: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). E se de fato é Paulo o autor desta epístola, o brado aqui é seme­lhante ao que encontramos em Romanos e em outras epísto­las de sua autoria.
Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
Era comum na história dos povos antigos que proprieda­des e possessões de pessoas consideradas hereges, bem como daqueles reputados por perigosos para a comunidade, fossem confiscadas, reduzindo-se tais pessoas à miséria. Antes do ano 70 d.C., quando os bens dos judeus foram confiscados pelo Império Romano, muitos cristãos foram orientados, cremos pelo próprio ESPÍRITO SANTO, a dedicar seus bens à obra da evangelização. Pelo menos é isso que lemos em Atos 4.34, “Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos”. Uma parte deste dinheiro era repartido entre os neces­sitados e uma outra parte, empregada na evangelização. Con­tudo, mesmo havendo esta disposição entre os cristãos, alguns bens foram confiscados, sob a alegação de que aquelas pessoas eram hereges e nocivas aos interesses de Roma.
Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
Desde a Igreja Primitiva e nos séculos que se seguiram, muitos cristãos perderam tudo o que possuíam por causa de sua fé. Porém, seus olhos estavam fixados numa recompensa maior e mais valiosa, porque não era terrena, e sim, eterna. O próprio DEUS é a recompensa grandiosa de seu povo; foi assim que Ele se apresentou a Abraão, quando este temeu a perda de seus bens por causa de sua fé. “Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão” (Gn 15.1). CRISTO e a sua glória, bem como as suas riquezas, é uma recompensa sem igual, que ultrapassa todos os limites passageiros dos bens desta vida, não podendo ser expressada pela linguagem humana. “... como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que DEUS preparou para os que o amam” (I Co 2.9).
A Paciência Necessária ao Cristão
Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de DEUS, possas alcançar a promessa.
Nos versículos que se seguem, o autor sagrado faz uma citação do profeta Habacuque, quando DEUS exortou seu povo quanto à paciência, dizendo que seu juízo sobre os caldeus dar-se-ia no tempo determinado (Hc 2.3). Esta promessa di­vina é de igual modo aplicada com respeito a estes cristãos hebreus, quando o apóstolo Paulo nos diz que num futuro mui breve DEUS cumpriria sua promessa de vingança para com seus inimigos e de recompensa para seus santos (cf. 2Ts 1.6­10). A vinda de JESUS terminaria com todo e qualquer sofri­mento humano. Restava, portanto, para eles e para nós, um pouco de paciência até que JESUS volte, conforme fica demons­trado nos versículos seguintes. Todavia, a necessidade de paci­ência não deve somente envolver a esperança da vinda de nos­so Senhor, mas ela deve estar presente em outros sofrimentos que acompanham a vida humana (cf. Tg 5.11).

7 Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará.
O grego, aqui, indica “um pouco, quão muito, muito pouco”, e algumas traduções dizem: “dentro de pouco tem­po, e o que há de vir virá”. O contexto deste versículo, como também do seguinte, segue uma citação do profeta Habacuque, que diz: “Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará. Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá” (Hc 2.3,4). O sentido implícito na passagem de Hebreus é, em primeiro pla­no, a vinda de JESUS, mas o sentido também adiciona a ajuda divina em nosso favor, “... a fim de sermos ajudados em tem­po oportuno”, alcançando assim, da parte do Senhor nosso DEUS, todas as promessas que dizem respeito ao nosso bem- estar, tanto na vida presente como na vida futura.

Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
Apesar de o Antigo Testamento ser de uma gigantesca extensão, a palavra “fé” somente aparece por duas vezes. A primeira delas, em I Samuel 21.5, quando, questionado pelo sacerdote Aimeleque no tocante à pureza moral dos mancebos, Davi responde: “Sim em boa fé, as mulheres se nos ve­daram desde ontem; e, anteontem...” Porém como substanti­vo, ela somente é vista em Habacuque 2.4, quando o profeta diz: “... mas o justo, pela sua fé, viverá”; citação esta que é reiterada por três vezes no Novo Testamento (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38). Neste ponto, a ideia é que aquele que é verdadeiramente justo confia inteiramente em CRISTO, seja na abundância, seja na necessidade. Em todos os aspectos de sua vida CRISTO ocupa o primeiro lugar (cf. Fp 4.11-13). A fé deve estar presente em nosso viver, devendo também nos acompanhar quando chegar a hora da partida desta vida para a outra. O sucesso daquelas testemunhas que são menciona­das no capítulo 11 desta epístola, é que todas elas viveram e morreram na “fé” (11.13).
Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.
Um dos motivos da demora de JESUS em vir buscar o seu povo escolhido deve-se ao fato de que DEUS, “... não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender- se”, orienta-o que demore um “poucochinho de tempo” até que estas almas se arrependam (cf. 2 Pe 3.9). Este mesmo sentimento encontra-se no coração amoroso de nosso Senhor JESUS CRISTO. Por esta razão Ele orou ao Pai, dizendo: “Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição...” (Jo 17.12). Muitos opinam que Judas Iscariotes foi predestinado por DEUS para cumprir as Escrituras. Mas em tudo quanto este discípulo fez, de alguma forma jamais deixou-se levar pela influência de JESUS em sua vida. Ele preferiu a maldade, tornou-se maldoso e se perdeu por causa dessa maldade. Até mesmo depois de trair seu Mes­tre poderia ainda ter sido salvo, se realmente tivesse se arre­pendido e buscado o perdão de seus pecados. Mas as Escritu­ras mostram seu caráter anterior. Ele era um “ladrão” (Jo 12.6); “um hipócrita” (Lc 22.48); “um diabo” (Jo 6.70); “um filho da perdição” (Jo 17.12); “um precipitado” (At 1.18). Ele não desejou a salvação, então ela se afastou dele (SI 109.17). Con­tudo, afora a atitude de Judas, nosso Senhor disse: “nenhum deles se perdeu”, isto é, “nenhum outro” discípulo cujo cora­ção era dominado pelo amor de DEUS.
  
RESUMO DA Lição 9, A Sutileza do Movimento dos Desigrejados
SINÓPSE I - O movimento dos desigrejados é anti-institucional e anticlerical, ou seja, rejeita qualquer grau de organização e liderança.
SINÓPSE II - A igreja do Novo Testamento é um organismo vivo, bem como uma organização.
SINÓPSE III - A Igreja é a família de DEUS; testemunha da salvação em CRISTO.
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A reunião da igreja local, o Corpo visível de CRISTO, é essencial ao crescimento espiritual e pessoal do crente. Por isso, não é possível amar a CRISTO, e ignorar o seu Corpo, a Igreja. Assim sendo, nesta lição, estudaremos o fenômeno do movimento dos desigrejados, sua visão e prática; relembraremos a natureza da igreja do Novo Testamento; e confirmaremos a importância e a necessidade da Igreja.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a visão e a prática do movimento dos desigrejados; II) Rememorar a natureza da igreja do Novo Testamento; III) Confirmar a importância e a necessidade da Igreja.
B) Motivação: Será possível uma igreja livre de qualquer tipo de institucionalização? Veremos que não. A diferença está em se esta instituição está de acordo com as diretrizes do Novo Testamento ou não. Quando a igreja se encontra em coerência com as Sagradas Escrituras, sua instituição é orgânica e glorifica o nome do Senhor.
C) Sugestão de Método: Ao introduzir a aula desta semana, revise com os alunos os principais modismos que presenciamos ao longo das décadas, no Brasil e no mundo, a respeito da dinâmica de igrejas. Por exemplo, o movimento do G-12, o triunfalismo, a confissão positiva, a marcação da volta de JESUS etc. Faça uma pesquisa em sites especializados a respeito desses e outros fenômenos. Após apresentar aos alunos, afirme que, ao longo dos séculos, a Igreja de CRISTO sempre esteve diante de movimentos que a desafiaram a sair dos padrões bíblicos. Com o Movimento dos desigrejados não é diferente. Estimule os alunos a perseverar nas perspectivas bíblicas a respeito da natureza e prática da Igreja de CRISTO.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Ao final da lição, mostre que somos chamados por DEUS a perseverar na Igreja fundada por JESUS que se manifesta de maneira visível na igreja local em que congregamos. Essa igreja é o Corpo visível de CRISTO. Portanto, a amemos com todo zelo e disposição.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Uma visão equilibrada de igreja" é uma reflexão que levanta o contraponto a respeito da natureza do Movimento dos desigrejados; 2) O texto "A Igreja é uma comunidade edificante" expande a exposição do tópico três.
 
AMPLIANDO O CONHECIMENTO - IGREJA ORGÂNICA
“Em Romanos, Paulo ensinou que pela fé o crente une-se a JESUS em uma união indissolúvel. Agora, ele ensina que aqueles que estão unidos a CRISTO também estão unidos entre si, num relacionamento orgânico, como aquele que existe entre os membros e órgãos do corpo. [...] Não podemos ser cristãos isolados um dos outros, devemos funcionar junto com eles.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, editada pela CPAD, p.348

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ TOP1
UMA VISÃO EQUILIBRADA DE IGREJA
“A tendência, no curso da história da Igreja, tem sido oscilar entre um extremo e outro. Por exemplo: algumas tradições, como a Católica Romana, a Ortodoxa Oriental e a Anglicana, enfatizam a prioridade da Igreja institucional ou visível. Outras, como a dos quacres e dos Irmãos de Plymouth, ressaltando uma fé mais interna e subjetiva, têm desprezado e até mesmo criticado qualquer tipo de organização e estrutura formal, e buscam a verdadeira Igreja invisível. Conforme observa Millard Erickson, as Escrituras certamente consideram prioridade a condição espiritual do indivíduo e sua posição na Igreja invisível, mas não a ponto de desconsiderar ou menosprezar a importância da organização da Igreja visível. Sugere que, embora haja distinções entre a Igreja visível e a invisível, é importante adotarmos uma abordagem abrangente, de maneira que procuremos deixar as duas serem tão idênticas quanto possível” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.d. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.550).

AUXÍLIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ TOP3
A IGREJA É UMA COMUNIDADE EDIFICANTE
“[...] Na evangelização, a Igreja focaliza o mundo; na adoração, volta-se para DEUS; e, na edificação, atenta (corretamente) para si mesma. Repetidas vezes, nas Escrituras, os crentes são admoestados a edificar uns aos outros para assim formarem uma comunidade idônea (cf. Ef 4.12-16). A edificação pode ser levada a efeito por muitos meios práticos. Por exemplo: ensinar e instruir os outros nos caminhos de DEUS certamente enriquece a família da fé (Mt 28.20; Ef 4.11,12). Administrar a correção espiritual numa atitude de amor é essencial na ajuda ao irmão desviado, a fim de que permaneça no caminho da fé (Ef 4.5; Gl 6.1). Compartilhar com os necessitados (2 Co 9), levar os fardos uns dos outros (Gl 6.2) e fornecer oportunidades para convívio e interação social entre cristãos sadios são meios relevantes de edificar o corpo de CRISTO” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.d. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.554).


REVISANDO O CONTEÚDO
1. Os desigrejados são contra o quê? Os desigrejados são contra toda forma de organização e institucionalização da Igreja.
2. Em que os desigrejados acreditam? Acreditam que agindo contra o institucionalismo estão vivendo de acordo com o modelo da Igreja Primitiva.
3. O que devemos observar a respeito da natureza da Igreja? Sobre a natureza da igreja neotestamentária, devemos observar primeiramente que ela é um organismo vivo (Ef 1.22,23).
4. Segundo a lição, como era o sistema de governo da Igreja Primitiva? A Igreja Primitiva tinha um sistema de governo formado por apóstolos, profetas, evangelistas, presbíteros, diáconos, pastores e mestres (Ef 4.11; At 6.1-6; At 14.23).
5. Qual é a razão de a Igreja existir? DEUS criou a Igreja com o propósito de ser uma família, cuja missão é proclamar a sua abundante graça.

LEITURAS PARA APROFUNDAR - A Igreja Pós Quarentena; Eu Sou Membro de Igreja