LIÇÃO 7, A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS




 
 
LIÇÃO 7 - A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS
LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva

QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
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TEXTO ÁUREO
"Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor" (Fp 3.1a).
 

VERDADE PRÁTICA
Para quem ama a DEUS o mais importante é ter um coração renovado pela ação do ESPÍRITO SANTO.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Ts 5.16 Regozijai-vos sempre
Terça - Sl 32.11 Alegrai-vos no Senhor
Quarta - Ne 8.10 A alegria do Senhor é a nossa força
Quinta - Rm 8.31-39 A alegria de saber que DEUS é por nós
Sexta - Atos 13.50-52 Alegria em meios às perseguições
Sábado - Fp 3.3 A verdadeira circuncisão cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 3.1-10
1 Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós. 2 Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão! 3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a DEUS no ESPÍRITO, e nos gloriamos em JESUS CRISTO, e não confiamos na carne. 4 Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: 5 circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, 6 segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. 7 Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por CRISTO. 8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a CRISTO 9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em CRISTO, a saber, a justiça que vem de DEUS, pela fé; 10 para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte;
 
3.2 CÃES... MAUS OBREIROS... CIRCUNCISÃO. A maior provação de Paulo era a tristeza que sentia e experimentava por causa dos que distorciam o evangelho de CRISTO. Seu amor a CRISTO, à igreja e à verdade redentora, era tão forte que o levou a opor-se energicamente àqueles que pervertiam a doutrina pura, e a descrevê-los como "cães" e "maus obreiros" (ver 1.17; Gl 1.9; cf. Mt 23). O termo grego "circuncisão", como é empregado por Paulo aqui, significa "mutiladores do corpo" e refere-se ao rito da circuncisão segundo o ensino dos falsos mestres judaizantes, afirmando que o sinal da circuncisão conforme o AT era necessário à salvação. Paulo declara que a verdadeira circuncisão é uma obra do ESPÍRITO no coração da pessoa, pela qual o pecado e o mal são cortados (v. 3; Rm 2.25-29; Cl 2.11).
3.8-11 PARA QUE POSSA GANHAR A CRISTO. Estes versículos revelam o coração do apóstolo e a essência do cristianismo. O maior anseio na vida de Paulo era conhecer a CRISTO e experimentar de modo mais íntimo sua comunhão e presença. Nessa busca vemos os seguintes aspectos:
(1) Conhecer a CRISTO pessoalmente, bem como a seus caminhos, sua natureza e caráter, segundo a revelação da Palavra de DEUS. O verdadeiro conhecimento de CRISTO envolve ouvirmos a sua palavra, seguirmos o seu ESPÍRITO, atendermos a seus impulsos com fé, verdade e obediência, e identificar-nos com seus interesses e propósitos.
(2) Ser achado em CRISTO (v. 9), i.e., ser unido e ter comunhão com Ele produz a justiça que somente é experimentada como dom de DEUS (1.10,11; 1 Co 1.30).
(3) Conhecer o poder da sua ressurreição (v. 10), i.e., experimentar a renovação da vida espiritual, o livramento do poder do pecado (Rm 5.10; 6.4; Ef 2.5,6) e o poder do ESPÍRITO SANTO para levar a efeito um testemunho eficaz, a cura, os milagres e, finalmente, a nossa própria ressurreição dentre os mortos (v. 11; Ef 1.18-20).
(4) Compartilhar das aflições de CRISTO mediante a abnegação, a crucificação da carne e o sofrimento por amor a CRISTO e à sua causa (cf. 1.29; At 9.16; Rm 6.5,6; 1 Co 15.31; 2 Co 4.10; Gl 2.20; Cl 1.24; 4.13)
3.9 A JUSTIÇA QUE VEM DE DEUS. A justiça do crente consiste, em primeiro lugar, em ser perdoado do pecado, justificado e aceito por DEUS, mediante a fé (ver Rm 4.5).
(1) Nossa justiça, no entanto, é mais do que isso. A Palavra de DEUS declara que nossa justiça é CRISTO, o próprio Senhor JESUS, habitando em nosso coração (cf. 1.20,21; Rm 8.10; 1 Co 1.30; Gl 2.20; Ef 3.17; Cl 3.4); no AT o Messias é referido como o "Renovo justo" e "O SENHOR Justiça nossa" (ver Jr 23.5,6). Noutras palavras, a justiça que possuímos não é de nós mesmos, mas de JESUS, em quem colocamos a nossa fé (1 Co 1.30; Gl 2.20). Mediante a presença dEle em nós, tornamo-nos nEle "justiça de DEUS" (ver 2 Co 5.21).
(2) O fundamento da nossa salvação e nossa única esperança de justificação é a morte sacrificial de CRISTO e seu sangue derramado no Calvário (Rm 3.24; 4.25; 5.9; 8.3,4; 1 Co 15.3; Gl 1.4; 2.20; Ef 1.7; Hb 9.14; 1 Pe 1.18,19; 1 Jo 4.10) e sua vida ressurreta dentro do nosso coração (ver Rm 4.22; Rm 4.25; 5.9,10; 8.10,11; Gl 2.20; Cl 3.1-3; ver Rm 4.22).
 
 
Qualidades que caracterizam os Verdadeiros Crentes (MacArthur, J. (2001). Philippians (309). Chicago: Moody Press).
(Filipenses 3:1-3)
Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma segurança para vocês. Cuidado com os cães, cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa circuncisão! Pois nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos pelo ESPÍRITO de DEUS, que nos gloriamos em CRISTO JESUS e não temos confiança alguma na carne, (3:1–3).
A boa notícia do perdão e vida eterna é o coração do Novo Testamento. Mateus, Marcos, Lucas e João registram do ministério de CRISTO, que veio para "buscar e salvar o que estava perdido" (Lucas 19:10). Atos registra a propagação do evangelho em todo o mundo romano. As epístolas desdobram um rico conteúdo do evangelho teológico. Eles também exortam os crentes à santidade prática que o evangelho exige. Apocalipse registra o triunfo final do evangelho na consumação da história humana.
Mas junto com a apresentação do evangelho existe um tema intimamente relacionado com uma preocupação crítica. Tendo claramente estabelecida a verdade do evangelho, os escritores do Novo Testamento se preocupavam com o fato de que as pessoas não se enganassem sobre a autenticidade de sua salvação. Assim, o Novo Testamento desafia constantemente crentes professos a examinarem-se e a certificarem-se de que sua fé é genuína.
A preocupação com a autenticidade da salvação foi questionada pela primeira vez no Novo Testamento pelo precursor do Messias, João Batista. Esse tipo de abordagem, em nossos dias, parece amigável, mas João corajosamente enfrentou os falsos crentes de sua época: “E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento" (Mt 3:7-8).
Em uma das passagens mais sérias na Bíblia, JESUS advertiu, " Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. "(Mt 7:21-23).
Mais tarde, JESUS reiterou a advertência numa parábola: " E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. "(Mateus 13:3-9).
Como explicou a parábola em particular aos seus discípulos, ficou claro que nem todos os que ouvem ao evangelho são verdadeiramente salvos: " Escutai vós, pois, a parábola do semeador.Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho.O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;
E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta. "(Mateus 13:18-23).
Simão, o Mago é um exemplo clássico de um crente falso. Ele ouviu a proclamação do evangelho por meio de Filipe e parecia acreditar:
“E estava ali um certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica, e tinha iludido o povo de Sumária, dizendo que era uma grande personagem;Ao qual todos atendiam, desde o menor até ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de DEUS.E atendiam-no, porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas.Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de DEUS, e do nome de JESUS CRISTO, se batizavam, tanto homens como mulheres.E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito”. (Atos 8:9-13).
Por todas as indicações exteriores de conversão de Simão era real. Ele fez uma profissão de fé, publicamente identificado com JESUS CRISTO no batismo, e até mesmo "continuou com Filipe" (Atos 8:13). Mas nem tudo era como parecia, num encontro mais tarde com Simão Pedro e João ele se revela:
Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Sumária recebera a palavra de DEUS, enviaram para lá Pedro e João. Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor JESUS). Então lhes impuseram as mãos, e receberam o ESPÍRITO SANTO. E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o ESPÍRITO SANTO, lhes ofereceu dinheiro, Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o ESPÍRITO SANTO. Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de DEUS se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de DEUS. Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade, e ora a DEUS, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração; Pois vejo que estás em fel de amargura, e em laço de iniqüidade. Respondendo, porém, Simão, disse: Orai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes venha sobre mim". (Atos 8:14-24).
Tragicamente, até mesmo o pedido a Simão Pedro para orarem por ele não revela um coração arrependido. Ele não estava buscando o perdão (ou ele teria orado por ele mesmo), mas apenas o alívio das conseqüências temporais de seu pecado. Os escritores das epístolas também alertaram às pessoas para não serem enganadas sobre a realidade de sua salvação. Paulo exortou os Coríntios, " Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que JESUS CRISTO está em vós? Se não é que já estais reprovados.
"(2 Coríntios 13:5; Cf 1 Cor 11:28)?. Ele advertiu seu amado filho na fé Timóteo sobre " Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. " (2 Tm 3:5.). Escrevendo para um outro jovem pastor, Tito, Paulo advertiu de pessoas que " Confessam que conhecem a DEUS, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra. "(Tito 1:16). Judas escreveu sobre " Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de DEUS, e negam a DEUS, único dominador e Senhor nosso, JESUS CRISTO." (Judas 4). O Senhor JESUS CRISTO advertiu a igreja apóstata de Laodicéia: " Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca." (Ap 3:16). Ambos, Tiago (cf. 1:212, 13-18, 19-27, 2:1-13, 14-26; 3:1-12, 13-18; 4:1-12, 13-17; 5 :1-11, 13-18) e 1 João (cf. 1:6; 2:3-4, 9-11, 15-17; 3:3-10, 13-15, 18, 19, 23-24 ; 4:7-8; 5:2) são uma lista de genuína fé salvífica.
Infelizmente, apesar dos avisos claros das Escrituras, muitos são enganados sobre a sua verdadeira condição espiritual. Embora eles pensem que estão no caminho estreito que leva ao céu, eles estão realmente no caminho largo que conduz ao inferno. Eles baseiam sua falsa segurança de salvação em uma série de provas que, na realidade não provam nada.
Muitas pessoas confiam sua esperança de salvação em um evento passado. Eles podem ter orado para receber CRISTO como uma criança, avançaram em resposta a uma chamada ao altar, assinaram uma carta, ou um compromisso em um retiro. João 1:12 diz que "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS, aos que crêem no seu nome; "você só recebeu a CRISTO, por isso você se tornou um filho de DEUS" Infelizmente, esse silogismo só é verdade se a premissa menor for verdadeira: "CRISTO acaba de receber você". E esse é o ponto em questão. Como observado anteriormente, JESUS ensinou na parábola do semeador que uma profissão de fé infrutífera não prova nada. A fé genuína inevitavelmente produzirá transformações na vida de uma pessoa, a fé falsa está morta não produz boas obras (cf. Tiago 2:14-26). A escritura não aponta pessoas de volta para uma experiência de conversão para validar a sua salvação, a questão é uma vida transformada. Simão, o Mago não só fez uma profissão de fé, mas também foi batizado nas águas e continuou com Felipe por um tempo. No entanto, como sua conduta indica, ele nunca foi salvo (Atos 8:21-23).
Uma segunda prova da fé não salvadora é uma vida moral superficial. A verdade é que a nova natureza rompe o padrão de constância no pecado (cf. 1 João 3:9), e que todos os cristãos devem viver uma vida de crescente pureza moral (cf. Mt 5:48;. 1 Pedro 1:14 -16). O inverso não é verdadeiro, portanto, todos os que vivem uma vida exteriormente imorail não foram resgatados. Muitos incrédulos são honestos, generosos, e procuram viver de acordo com padrões éticos elevados. Tal comportamento é louvável, mas não diz nada sobre o seu estado espiritual. Pode impressionar o "homem" que "olha para o exterior," mas não vai enganar "o Senhor", que "olha para o coração" (1 Sam 16:7;... Cf Pv 21:2). JESUS denunciou severamente os líderes religiosos de Seus dias que só demonstravam moral exteriormente: "
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade."(Mateus 23:27-28).
Pessoas não salvas podem se comportar de acordo com padrões morais, por muitas razões. Alguns o fazem porque têm medo de DEUS. Outros sentem a pressão dos colegas para se conformar com os padrões e expectativas de seu cônjuge. As crianças muitas vezes levam vidas moralmente normais para agradar seus pais e evitar punições. E o mais trágico de tudo, muitas pessoas acreditam que viver uma vida moral vai conduzí-los ao céu. Seja qual for a motivação, moralidade externa não salva ninguém, uma vez que aos olhos de DEUS " Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam" (Is 64:6), e" pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele "(Rom. 3:20;. Cf. Gl 2:16).
O exemplo do jovem rico mostra que viver uma vida moral não pode salvar ninguém. Ele alegou ter obedecido (pelo menos aparentemente) os Dez Mandamentos (Mateus 19:20). Mas a sua pergunta a JESUS: "Mestre, que devo fazer para que eu possa obter a vida eterna?" (Mt 19:16), revela que sabia que ele não tenha a vida eterna. A opinião de ganhar a vida eterna pela observação da lei, vai aparecer muito insatisfatória para uma consciência inquisidora. Este jovem afirmou, e certamente acreditava que ele havia cumprido a lei (v. 20): "Tudo isso tenho observado desde a minha criancice," ainda não tinha nenhuma satisfação completa em sua própria consciência; sua dúvida era no coração, e começou em cima de alguns sentimentos dentro de si, que algo mais era necessário, e o que ele havia feito poderia ser insuficiente, pouco eficiente para desbloquear sua entrada no céu. É nesse propósito que ele vem a CRISTO, para receber instruções de como proceder para concertar tudo o que estava errado com ele. Esse fato foi confirmado por sua recusa em seguir JESUS (Mt 19:2126).
Outro equívoco comum é que um mero conhecimento dos fatos do evangelho é uma evidência da salvação. Mas, mesmo " Tu crês que há um só DEUS; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. " (Tiago 2:19). Muitas pessoas sabem a verdade do evangelho, mas permanecem sem perdão e sob condenação eterna. Teólogos liberais têm muitas vezes detalhado conhecimento das verdades da Escritura, mas as criticam e se recusam a acreditar nelas. O escritor de Hebreus diz de tais pessoas, "Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram. "(Hb 4:2). Ninguém, pode ser salvo a menos que conheça os fatos do evangelho: que DEUS é santo, que ele é um pecador por quem CRISTO morreu uma morte substitutiva na cruz, e que a salvação é unicamente pela graça mediante a fé. Mero assentimento intelectual a essas verdades não é igual a ter fé salvadora, que inclui confiança e compromisso. Saber a verdade, mas recusar se submeter a ela apenas resulta em maior condenação (Lucas 12:47-48), e não em salvação.
Os escribas religiosos e moralistas e os fariseus, depois de observarem a vida de CRISTO, ouvi-Lo falar, e vendo os Seus milagres, concluíram que JESUS "expulsava os demônios por Belzebu o chefe dos demônios" (Mt 12:24). Desde que tinham, deliberadamente, se recusado a acreditar na verdade, JESUS declarou a respeito deles: "Por isso vos digo que, qualquer pecado e blasfêmia serão perdoados às pessoas, mas a blasfêmia contra o ESPÍRITO não será perdoada. Quem disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado, mas quem falar contra o ESPÍRITO SANTO, não lhe será perdoado, nem neste mundo nem no porvir "(Mateus 12:31-32 ). Os escribas e fariseus ouviram a verdade, mas eles a rejeitaram e foram condenados eternamente. Como os escribas e fariseus, Judas viu os milagres de JESUS e ouviu a Sua pregação. Mas, apesar de três anos em sua presença, ele também rejeitou a verdade, traiu JESUS, e está perdido para sempre.
O escritor de Hebreus também alertou sobre falsos crentes apóstatas:
Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do ESPÍRITO SANTO, E provaram a boa palavra de DEUS, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de DEUS, e o expõem ao vitupério. (Hebreus 6:4-6).
A atividade religiosa não é prova da salvação.
Muitos dos que estão no caminho largo que conduz ao inferno freqüentam fielmente uma igreja, são batizados, estão em comunhão, e participam de todos os rituais de sua igreja. " Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te." (2 Tm 3:5), Estão tragicamente enganados se pensam que sua atividade religiosa prova que eles são salvos. Eles são como os apóstatas de Israel, de quem DEUS declarou:
" Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;" (Isaías 29:13; Cf. 58:1-4).
As virgens loucas da parábola de JESUS representam essas pessoas. Embora na aparência elas não eram diferentes das virgens prudentes (que representam os remidos), elas realmente representam pessoas não regeneradas, que não estão prontas para o retorno de CRISTO (Mt. 25:1-13). Ananias e Safira pareciam não serem diferentes dos outros membros da igreja de Jerusalém, até que sua ganância e hipocrisia foram desmascaradas (Atos 5:1-11). O Senhor JESUS CRISTO declarou à igreja de Sardes, "Conheço as tuas obras: tens fama de estar viva, mas estás morta" (Ap 3:1 NVI). Uma forma externa de religião, sem a salvação real dentro, resultará em condenação eterna.
O serviço em nome de CRISTO não é uma prova de salvação.
É uma dura realidade que muitos que pregam o evangelho não são salvos. Mesmo Judas, o filho da perdição (João 6:70-71; 17:12), pregou o evangelho (Mateus 10:4-7). "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. "(Mt 7:22-23).
Em Filipenses 3:1-3 Paulo ensina a distinção entre a fé genuína e a falsa. A fé genuinamente salvadora apresenta cinco qualidades de verdadeiros crentes: eles se Regozijam no Senhor, Produzem boas obras, Adoram ao PAI em ESPÍRITO e em verdade, Glorificam a CRISTO JESUS, e Não confiam na carne.
 
VERDADEIROS CRENTES ALEGREM-SE NO SENHOR
Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! (3:1a)
Finalmente (para loipon) é melhor traduzida como "além disso", "assim, então," ou "agora então." É uma palavra de transição não, a conclusão, uma vez que metade do livro aos Filipenses segue. Joy é um tema
importante, tanto em Fl (cf. 1:4, 18, 25, 2:2, 17-18, 28-29; 4:1, 4, 10) e no resto do NT, onde ela aparece em sua substantivo e formas verbais cerca de 150 vezes. Aqui, como em 4:4, 10 (cf. Lucas 1:47), Paulo liga alegrar como um relacionamento, exortando os crentes a se alegrarem no Senhor. A esfera em que a alegria existe é na relação com o Senhor JESUS CRISTO.
A alegria que Paulo fala aqui não é o mesmo que a felicidade (sentimento de alegria associada com eventos favoráveis). Na verdade, a alegria persiste em face da fraqueza, dor, sofrimento, até mesmo da morte (cf. Tiago 1:2). A alegria bíblica produz uma profunda confiança no futuro que se baseia na confiança, no propósito e no poder de DEUS. Isso resulta na ausência de qualquer medo, uma vez que a relação em que se baseia é eterna e inabalável (Sl 16:11;. John 16:22). Não é uma emoção produzida humanamente; Paulo mostra que a alegria é um ato da vontade em escolher obedecer a DEUS. O resultado é uma emoção sobrenatural produzida, fruto de andar no ESPÍRITO (Rm 14:17; Gal 5:22.). Assim, regozijar-se é uma característica dos verdadeiros crentes (cf. Pss 9:14;. 13:5; 32:11; 33:1, 21; 35:9; 40:16; 51:12; 70:4, Lucas 10:20; João 15:11; 17:13, Rm 15:13;. 1 Tessalonicenses 5:16).

VERDADEIROS CRENTES DISCERNEM BEM OS PERIGOS ESPIRITUAIS
Não me é penoso a mim escrever-vos as mesmas coisas, e a vós vos dá segurança. Acautelai-vos dos cães; acautelai-vos dos maus obreiros; acautelai-vos da falsa circuncisão. Porque a circuncisão somos nós, que servimos a DEUS em espírito, e nos gloriamos em CRISTO JESUS, e não confiamos na carne. ! (3:1b–2)
Depois de comandar os filipenses a alegrar-se, Paulo se volta para o seu próximo importante tema na epístola. Sua advertência forte e direta implica uma outra marca distintiva dos verdadeiros crentes: a sua capacidade de discernir. Ninguém pode ser salvo, se não entende as verdades fundamentais do evangelho (Rm 6:17; 10:14, 17). Tanto discernimento, como a fé, precisam crescer e amadurecer entre os pastores e presbíteros que devem alertar a igreja sobre falsos mestres (Ef 4:11-14). Assim, para Paulo escrever as mesmas coisas de novo não era problema para ele, porque era uma salvaguarda necessária para os Filipenses. Os falsos mestres representam uma séria ameaça para eles, anunciando a salvação através de rituais, legalismo cerimonial. Salvaguarda (asphales) significa, literalmente, para não tropeçar - tropeçar, ou ser derrubado. Paulo advertiu fielmente aos filipenses para que eles não tropeçassem (cf. Atos 20:31).
A frase para escrever as mesmas coisas novamente indica que Paulo está prestes a ensinar sobre algo que ele tenha mencionado anteriormente. O apóstolo, sem dúvida, tem em mente a sua exortação em 1:27-28:
“Somente portai-vos, dum modo digno do evangelho de CRISTO, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que permaneceis firmes num só espírito, combatendo juntamente com uma só alma pela fé do evangelho; e que em nada estais atemorizados pelos adversários, o que para eles é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isso da parte de DEUS;”
Nesta passagem, Paulo disse aos filipenses para não se alarmarem com os seus adversários; na presente passagem, ele diz-lhes como reconhecê-los. Ele descreve esses falsos mestres que se opunham ao evangelho por meio de três termos, cada um introduzido por uma forma imperativa do verbo blepo (cuidado).
Paulo primeiro descreve os falsos mestres como cães. Ao contrário dos cães de estimação (kunarion) descritos em Mateus 15:26-27, Kuon (cães) refere-se aos caçadores selvagens que assolaram cidades antigas. Esses canalhas vagavam em bandos, alimentando-se de lixo (Ex. 22:31; 1 Reis 14:11; 16:4; 21:23-24) e, ocasionalmente, atacavam seres humanos. Foram temidos e odiados, e "cão" era freqüentemente usado como um termo depreciativo (cf. Dt 23:18; 1 Sm 17:43, 24:14; 2 Sam 9:8; 16:9; 2 Reis 8...: 13;. Sl 22:16; Rev. 22:15). Os judeus nos tempos bíblicos comumente chamavam os gentios de cães devido ao seu desprezo para com eles.
Surpreendentemente Paulo, um judeu, chamou a estes judeus (ver a discussão abaixo) de cães e falsos mestres. Ele advertiu os filipenses a tomarem cuidado com aqueles que chamam os outros de cães, mas na realidade são eles mesmos os cães. A descrição do apóstolo é montagem. São cães imundos e sujos? Assim são os falsos mestres. São cães ferozes e perigosos, e devem ser evitados? Assim
são os falsos mestres. Assim são todos aqueles que ensinam a salvação pelas obras.
As palavras de Paulo parecem duras e sem amor no atual clima de tolerância e diversidade em que vivemos. Muitos na igreja podem considerá-lo sem amor e em busca de divisão por apontar o erro doutrinário ali encontrado. No entanto, verdade e amor não são mutuamente exclusivas, e os crentes são chamados a ambos (Ef. 4:15), bem como ao discernimento. A Escritura ensina que a salvação é pela graça somente e através da fé (Ef 2:8-9). Aqueles que ensinam o contrário são vorazes, lobos selvagens (Mateus 7:15, Atos 20:29), provedores de doutrinas de demônios (1. Tim 4:1), esses estão na estrada ampla para o inferno (Mt 7:13 ). Pastores e presbíteros devem advertir seus rebanhos contra eles. Qualquer desvio da verdadeira doutrina de CRISTO deve ser evitado (2 João 9-11). Embora os falsos mestres se orgulhassem de sua suposta justiça, eles eram maus obreiros na realidade. Normalmente, os envolvidos em rituais, religiões cerimoniais estão a ver-se como fazendo tudo de bom e agradável a DEUS. O próprio Paulo foi um orgulhoso judeu em " e na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais." (Gl 1:14). Depois de sua conversão, o apóstolo percebeu que todas as suas boas obras eram inúteis: " Mas o que para mim era lucro passei a considerá-lo como perda por amor de CRISTO; sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a CRISTO,  "(Filipenses 3:7-8). Paulo achava que fazia somente o bem aos olhos de DEUS, depois de sua conversão, durante seu ministério, sentiu que ele era de fato o “maior dos pecadores” (1 Tm. 1:15-16).
Somente os crentes controlados pelo ESPÍRITO SANTO podem fazer verdadeiras boas obras (Ef 2:10; Col. 1:10;. 2 Timóteo 2:21; 3:17, Tito 2:14). Os incrédulos podem fazer coisas ruins por razões ruins. Eles também podem fazer coisas boas, mas só por orgulho egoísta, não para a glória de DEUS. Somente os redimidos podem fazer boas ações motivadas por um desejo de glorificar a DEUS. Os falsos mestres que assolavam os filipenses se viam como agradando a DEUS, ganhando seu favor (e sua salvação) através de seu zelo pela lei. Mas Paulo expôs a eles que suas obras eram más e movidas por orgulho.
Descrevendo-os como tendo uma circuncisão falsa, Paulo claramente identifica os judaizantes como falsos mestres, como seus adversários perenes. Esses judeus legalistas negavam o evangelho da graça, ensinando que a circuncisão e guardar a Lei de Moisés eram necessários para a salvação (Atos 15:1). O Concílio de Jerusalém condenou os seus ensinamentos heréticos (Atos 15:129), assim como Paulo (por exemplo, Gal 1:6-9; 2:16-21; 3:2-14, 22-25; 5:1 - 4, 11-14). A salvação é pela graça somente através da fé.
A circuncisão continua sendo essencial para o povo judeu, uma vez que é a marca distintiva da aliança de DEUS com o seu antepassado, Abraão (Gn 17:11, Atos 7:8) e isso devido a não terem reconhecido JESUS como o messias. Eles são tão identificados com a circuncisão que a bíblia se refere a judeus como a circuncisão ou os circuncidados (Atos 10:45; Rom 15:08; 11:2. Gal 2:7; Ef 2:11; Col 3:11, 4:11; gentios Tito 1:10), e os gentios são identificados como a incircuncisão ou os incircuncisos (Jz 14:3, 15:18; 1 Sm 14:6; 17:26; 31:4, 2 Sam. . 1:20; Atos 11:3; Gal 2:7-9; Ef 2:11;. Colossenses 3:11). Em obediência ao mandamento de DEUS, todo menino judeu era (e é) circuncidado ao oitavo dia após seu nascimento (Gn 17:12;. Lev 12:3). A circuncisão foi tão significativa que homens judeus não circuncidados eram cortados da comunidade da aliança (Gn 17:14). Embora a circuncisão, através dos séculos, tenha sido benéfica como proteção contra algumas doenças, não era o propósito principal de DEUS em ordená-la. A Circuncisão é graficamente ilustrada como depravação do homem, que se manifesta no membro procriador, porque é ai que a natureza do pecado é passada para uma nova geração (Sl 51:5; 58:3). A circuncisão era um símbolo, retratando a necessidade do homem de ser purificado do pecado, a raiz mais profunda do seu ser. O derramamento de sangue envolvido no ato físico da circuncisão poderia simbolizar a necessidade de um sacrifício para realizar essa limpeza.
Como o batismo na Nova Aliança, a circuncisão era para refletir uma realidade interior. DEUS ordenou aos israelitas: "Circuncidai-vos ao Senhor e removam os prepúcios do vosso coração" (Jr 4:4;. Cf 9:26;. Lev 26:41; Dt 10:16;. 30:6, Ez. 44:7, 9). Infelizmente, Paulo via a circuncisão dia a dia se tornando um mero ritual exterior, destituído de seu significado espiritual a que se destinava.
“Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se guardares a lei; mas se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão tem-se tornado em incircuncisão. Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura a incircuncisão não será reputada como circuncisão? E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, julgará a ti, que com a letra e a circuncisão és transgressor da lei. Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de DEUS. (Rm 2:25-29). O povo judeu zelosamente observada as cerimônias religiosas exteriores, mas seu coração havia se tornado tão separado de DEUS que a sua "circuncisão tinha se tornado em incircuncisão." Em outras palavras, o símbolo isolado da realidade não tem sentido. DEUS, segundo o apóstolo declarou, prefere os gentios não circuncidados na carne ou no corpo, mas obedientes do que judeus circuncidados na carne ou no corpo, mas desobedientes. A verdadeira "circuncisão é a que é do coração, pelo ESPÍRITO." Nenhum ritual ou circuncisão, batismo, comunhão, ou qualquer outro, pode transformar o coração. Apenas aqueles com corações transformados podem agradar a DEUS.
Os judaizantes se viam como consagrados a DEUS, e a sua circuncisão como emblemática dessa realidade. Mas circuncisão deles era falsa. Katatome (circuncisão falsa) significa literalmente "mutilação", a Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) usou o verbo relacionado katatemno para descrever um religioso pagão mutilado - Levítico 21:5 e 1 Reis 18:28. A condenação do apóstolo dos judaizantes é chocante. Porque não reflete um coração limpo, sua circuncisão foi tão sem sentido quanto a mutilação ritual nas religiões pagãs.
Em Gálatas 5:12 Paulo expressa esta verdade ainda mais: "Eu gostaria que aqueles que estão incomodando vocês ainda se mutilem." Apokopto ("mutilam") é um termo ainda mais forte do que katatome. Em uma mais nova tradução é traduzida como "cortar" (Marcos 9:43, 45; João 18:10, 26; Atos 27:32). Mas, numa literatura grega extra-bíblica, apokopto também foi usado como castração que é o sentido usado por Paulo em Gálatas. O ponto de vista do apóstolo é que, se os judaizantes acreditavam que o mero ritual da circuncisão agradava a DEUS, por que não tomar essa devoção ao seu extremo último e castrar-se? A circuncisão (ou qualquer ritual ou cerimônia externa) não tem sentido se não reflete um coração transformado. Aqueles que ensinam o contrário não são pessoas louváveis e religiosos fazendo seu melhor para agradar a DEUS. Eles são divulgadores de doutrinas de demônios (1 Tm. 4:1), que detêm "uma forma de piedade, embora tenham negado o seu poder" (2 Tm 3:5). Os crentes devem "evitar tais homens" (2 Tm 3:5).
Ao contrário dos judaizantes, o katatome, a circuncisão falsa, os crentes são a peritome, a verdadeira circuncisão. Eles têm uma purificação interior espiritual, não uma marca de sentido fora. Três qualidades explícitas no versículo 3 identificam crentes como a verdadeira circuncisão.

VERDADEIROS CRENTES ADORAM NO ESPÍRITO
nós que adoramos pelo ESPÍRITO de DEUS (3:3a)

A primeira qualidade de um crente genuíno é um coração que transborda com a adoração. A origem desse culto é sobrenatural, porque o ESPÍRITO de DEUS gera. Trata-se de adoração e louvor a DEUS, e transcende rituais externos ou cerimônias. Os seres humanos são adoradores inveterados. Adoram quando solicitados pela cultura, tradição, culpa, medo, desejo de aceitação e popularidade, ou para ganhar bênçãos, e isso tudo é inaceitável para DEUS. A habitação do ESPÍRITO SANTO pede adoração verdadeira e aceitável por amor do Senhor. Uma vez que Ele habita somente nos cristãos (Rm 8:9), só eles podem verdadeiramente adorar seu Salvador.
Falando a uma mulher samaritana (João 4:1-26), JESUS claramente definiu a verdadeira adoração que é aceitável. Chocada com a exposição onisciente de sua vida dissoluta (vv. 16-18), a mulher tentou mudar de assunto: "Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vocês dizem que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar "(vv. 19-20). Em resposta, JESUS declarou: "Mulher, crê-me, que hora vem, quando nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai" (v. 21). A verdadeira adoração acontece no coração, e não em um local sagrado.
O Senhor revelou então uma segunda verdade sobre a verdadeira adoração: "Vós adorais o que não sabeis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus" (v. 22). Adoração aceitável é baseada nas verdades da salvação reveladas nas Escrituras, que foram dadas ao povo judeu (Rm 3:2). Não é para ser realizada de acordo com os caprichos dos adoradores. Então JESUS deu a definição mais clara de adoração em todas as Escrituras: "Mas vem a hora, e agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois são estes que o Pai procura para seus adoradores. DEUS é espírito, e aqueles que o adoram o adorem em espírito e em verdade "(vv. 23-24). A frase repetida duas vezes "em espírito e em verdade", define a essência da verdadeira adoração.
DEUS salva os crentes para adorá-Lo. São esses "verdadeiros adoradores [que] adorarão o Pai em espírito e em verdade" que "o Pai procura para seus adoradores." Os verdadeiros cristãos são aqueles que adoram a DEUS de coração, em obediência à Sua Palavra. No Salmo 29:2 Davi exorta: "Tributai ao Senhor a glória devida ao Seu nome, adorai o Senhor vestidos de trajes santos." Salmo 95:6 acrescenta: "Vinde, adoremos e prostremo-nos, vamos nos ajoelhar diante do Senhor nosso Criador "A adoração é o mais elevado dever da humanidade; nas palavras do Catecismo Menor de Westminster," O fim principal do homem é glorificar a DEUS e gozá-la para sempre ".
Latreuo (adoração) poderia ser melhor traduzida como "prestar um serviço espiritual e respeitoso". A verdadeira adoração vai além de louvar a DEUS, cantando hinos, ou participar de um culto de adoração. A essência da adoração é viver uma vida de serviço obediente a DEUS. "
E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios DEUS se agrada." (Hb 13:16). A verdadeira adoração envolve cada aspecto da vida. Várias características marcam os verdadeiros adoradores. Primeiro, eles amam a DEUS. Isso está em contraste gritante com os incrédulos, que o odeiam. JESUS declarou em João 7:7, "O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más." Em Romanos 1:30 Paulo descreve os incrédulos como "inimigos de DEUS" (cf. Nm 10:35; Dt 7:10;. 2 Crônicas 19:2;.. Sl 81:15, João 15:23-24), enquanto em Romanos 8:7, o apóstolo ressalta que "a mentalidade da carne é hostil para com DEUS. "amor dos cristãos a DEUS nunca vai ser perfeito neste mundo, mas estará sempre perseguindo este alvo porque os verdadeiros adoradores amam a DEUS, eles encontram Nele sua fonte de alegria e prazer. Eles reconhecem que "a alegria do Senhor é a força deles" (Neemias 8:10). Eles "cantam de alegria no Senhor" (Sl 33:1; Cf Pss 84:2; 92:4; 95:1; 98:4), porque eles estão cheios ", com a alegria do ESPÍRITO SANTO" (1 Tessalonicenses 1:6; cf Rom 14:17). Como o salmista, que encontra em "DEUS [sua] grande alegria" (Sl 43:4). Verdadeiros adoradores "têm prazer em reverenciar o nome [Dele]" (Neemias 1:11), e atender a exortação de Davi, "Deleita-te também no Senhor" (Sl 37:4). A contemplação da glória e a majestade de DEUS e o que Ele tem feito em suas vidas, é a sua suprema alegria e prazer.
Os verdadeiros adoradores também têm uma relação de confiança confiante em DEUS que produz paz. Esta paz não se baseia em circunstâncias, mas em sua relação com DEUS. Eles podem exclamar como o salmistas: "Como suspira a corça pelas ribeiros de água, assim suspira a minha alma por ti, ó DEUS" (Salmo 42:1), e "Quem mais tenho eu no céu senão a Ti? E além de ti, não desejo nada na terra "(Sl 73:25). Esta "paz de DEUS, que excede todo o entendimento" (Fp 4:7) vem apenas para aqueles que "procuram primeiro o seu reino e a sua justiça" (Mt 6:33).
A verdadeira adoração está no poder do ESPÍRITO de DEUS, porque somente Ele pode produzir o amor, alegria e paz que caracterizam os verdadeiros adoradores (cf. Gal. 5:22).
" Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;" (Is 29:13).
Os verdadeiros adoradores são dedicados a DEUS, Ele não tem rival para o seu afeto. "Ao Senhor teu DEUS adorarás, e só a ele servirás." (Mt 4:10), sabendo que Ele "não vai dar [Sua] glória para outro" (Isaías 42:8; 48:11). Eles confirmam a declaração de JESUS que "aquele que ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim, e quem ama o filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim" (Mt 10:37). Nada esperando em troca "apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional."(Rm 12:1).
Os verdadeiros cristãos não são simplesmente reconhecidos por freqüentar a igreja ou executar tarefas religiosas, mas por um coração adorador.
 
OS VERDADEIROS ADORADORES SE GLORIAM EM CRISTO JESUS
que nos gloriamos em CRISTO JESUS (3:3b)
Kauchaomai (glória) descreve ostentando com alegria exultante sobre o que uma pessoa é mais motivo de orgulho. É um termo favorito de Paulo; 35 de seus trinta e sete aparições no Novo Testamento são em suas epístolas. Ele pode ser usado em um sentido negativo para descrever orgulhoso, ostentando inadequado (Rom por exemplo, 2:17, 23;.. Gal 6:13). Kauchaomai também é usado, no entanto, para descrever a alegria dos crentes em CRISTO exultando (por exemplo, Rm 5:2, 11;. 1 Coríntios 1:31;.. Gal 6:14), como é aqui. Os verdadeiros cristãos dar o crédito por tudo o que somos e temos para
o Senhor JESUS CRISTO. Com Paulo eles declaram: "Pela graça de DEUS sou o que sou" (1 Coríntios 15:10;... Cf Fil 3:8-9) e "Por isso, em CRISTO JESUS eu encontrei motivo para jactância em coisas relativas a DEUS "(Rom. 15:17).
Eles obedecem a ordem bíblica "Aquele que se gloria, glorie no Senhor" (1 Cor 1:31;. 2 Coríntios 10:17;. Cf Pss 20:7;.. 34:2; Jeremias 9:23-24. ; Gal 6:14)..
Em contraste, falsos crentes "vangloriar segundo a carne" (2 Coríntios. 11:18), acreditando que suas boas obras e atividades religiosas eles ganham graça diante de DEUS. Mas a salvação é "pela graça ... mediante a fé; ... é dom de DEUS", "não é ... um resultado de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:8-9;.. Cf. Rm 3 : 27). Era a verdade bíblica de que os homens pecadores não podem fazer nada para merecer a salvação que levou os reformadores a ensinar que a salvação é sola fide (somente pela fé) e sola gratia (somente pela graça). Aqueles que pensam que podem ganhar a graça
de DEUS por suas próprias obras dão evidência de que lhes falta a fé salvadora.

OS VERDADEIROS ADORADORES NÃO DEPOSITAM CONFIANÇA NA CARNE
e não temos confiança alguma na carne (3:3c)
A carne representa homem caído humanidade, não redimido, que retrata a capacidade humana para além de DEUS. Ao contrário do "muitos [que] ostentam segundo a carne" (2 Coríntios. 11:18), os verdadeiros cristãos não confiamos nele. Eles entendem que "é o ESPÍRITO que vivifica, a carne para nada aproveita" (João 6:63), e concorda com a declaração de Paulo:
"Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne" (Rm . 7:18). Porque é caído e sem solução, a carne não pode fazer nada para agradar a DEUS, que serve apenas a lei do pecado (v. 25). Portanto, é uma característica distintiva dos remidos que eles "não andam segundo a carne, mas segundo o ESPÍRITO" (8:4), porque "a mentalidade da carne é a morte" (v. 6;. Cf v. 13) e "os que estão na carne não podem agradar a DEUS" (v. 8).
Por causa da influência difusa da carne do pecado (o que os teólogos chamam de depravação total), ninguém pode, em qualquer salvação mérito caminho. Somente aqueles que se afastam pecaminosas auto-esforço e abraçar a verdade da salvação pela graça através da fé que estão salvos. Que marca o arrependimento genuíno que é um elemento necessário da fé salvadora (cf. Marcos 1:15, Lucas 5:32, 13:3, 5; 15:7, 10; 24:47, Atos 3:19; 5:31 ; 11:18; 17:30, 20:21, 26:20;. Romanos 2:4, 2 Coríntios 7:10;.. 2 Tm 2:25; 2 Pedro 3:9). O verdadeiro arrependimento envolve tristeza sobre o mal
de atos pecaminosos; falso arrependimento envolve apenas tristeza sobre suas nefastas conseqüências. O falso arrependimento se preocupa com a conduta; verdadeiro arrependimento com a condição interior do homem. Falsas promoções arrependimento com os sintomas, o verdadeiro arrependimento com a doença. Somente o verdadeiro arrependimento, o que coloca nenhuma confiança na carne, não conduz à salvação.

Perdendo para Ganhar
(Filipenses 3:4-11)

embora eu mesmo tivesse razões para ter tal confiança.
Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de CRISTO. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a CRISTO e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em CRISTO, a justiça que procede de DEUS e se baseia na fé. Quero conhecer a CRISTO, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. (3:4–11)
Esta passagem autobiográfica apresenta o testemunho da salvação mais dramática e convincente no Novo Testamento, a do apóstolo Paulo. É também uma das declarações mais significativas da doutrina da salvação nas Escrituras, revelando o trabalho interno de DEUS em um pecador verdadeiramente arrependido e crente. O apóstolo diz que estava acontecendo em sua mente quando ele conheceu o CRISTO ressuscitado no caminho de Damasco. Atos 9:1-9 fornece o registro histórico da dramática conversão de Paulo:
Agora Saulo, ainda respirando ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu cartas dele para as sinagogas de Damasco, de modo que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, ele os conduzisse presos a Jerusalém. Como ele estava viajando, aconteceu que ele se aproximava de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e ele caiu no chão e ouviu uma voz que lhe dizia, e "Saulo, Saulo, por que me persegues?" ele disse: "Quem és Tu, Senhor?" E Ele disse: "Eu sou JESUS a quem tu persegues, mas levanta-te e entra na cidade, e te será dito o que deves fazer." Os homens que viajavam com ele pararam espantados, ouvindo a voz mas não vendo ninguém. Saulo levantou-se do chão e, embora seus olhos estivessem abertos, ele não conseguia ver nada, e guiando-o pela mão, levaram-no a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
Este relato de Lucas do incidente revela a surpreendente transformação no pensamento de Paulo, narrado em Filipenses 3:4-11. O apóstolo fornece detalhes da obra do ESPÍRITO no seu coração. A salvação é um ato soberano de DEUS em que Ele invade a escuridão dos pecadores "com a luz gloriosa de Sua verdade, e redime-os. Paulo descreve o milagre em seu interior que transformou-o de perseguidor dos cristãos a líder mais amado. Naquele dia, na Estrada de Damasco o CRISTO vivo atravessou a cegueira espiritual do soberbo e fariseu hipócrita, Saulo de Tarso. Como resultado, sua confiança em suas realizações religiosas foi quebrado, e a raiz de sua auto-confiança foi para sempre desenraizada como convicção e a verdade inundou sua alma escura.
Nesta passagem, Paulo fala da salvação como uma operação ou uma troca. Ele ainda usa a terminologia de empresas e contabilidade nos versículos 7 e 8, que formam o coração da passagem. Kerdos ("ganho") descreve o que está na coluna do lucro; zemia ("perda") que está na coluna perda; ". De contar" hegeomai significa "contar", ou Paulo passou a vida acumulando o que ele imaginava ganhar em justiça para alcançar a salvação. Mas quando ele conheceu CRISTO, percebeu que todas essas coisas eram realmente perda. Trocou-as todas pela justiça que vem de DEUS, tendo como base a fé. Esse intercâmbio é o tema desta passagem.
JESUS descreveu a salvação como uma troca ou transação, na verdade, uma troca de tudo o que o pecador é para todos pelo que CRISTO é. Em Mateus 16:25-26 Ele disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por minha causa a encontrará. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? ? Ou que dará o homem em troca da sua alma "Em Mateus 13, JESUS contou duas parábolas que ilustram a troca envolvida na salvação:
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu novamente, e de alegria por ele, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. (V. 44)
Novamente, o reino dos céus é semelhante a um negociante que busca boas pérolas, e ao encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a. (Vv. 45-46).
Ambas as parábolas imaginam pessoas que acumularam riqueza terrena. Mas eles encontram no reino dos céus (promessas de salvação) um tesouro muito mais valioso. Eles, então, de bom grado vendem tudo o que têm para adquirirem esse tesouro. Então os pecadores devem abandonar tudo por CRISTO.
Paulo interrompe seu testemunho aqui para reforçar sua afirmação no versículo 3, que os crentes "são a verdadeira circuncisão, que adoram a DEUS em ESPÍRITO e dão glória a CRISTO JESUS e não confiam na carne." Eles não confiam em sua auto-justiça para ganhar a salvação. Mas como observado no capítulo anterior deste volume, os filipenses estavam sendo agredidos pelo grupo herético conhecido como os judaizantes. Eles eram judeus legalistas falsos mestres que ensinavam que a circuncisão e a obediência à Lei de Moisés eram necessárias para a salvação. Paulo advertiu os Filipenses contra os judaizantes, em termos inequívocos, sem rodeios denunciando-os como "cães", "maus obreiros", e a "falsa circuncisão" ou mutilação (3:2).
Depois de ter desmascarado os judaizantes no versículo 2 e definida a "verdadeira circuncisão" no versículo 3, Paulo antecipa a resposta aos judaizantes ". Eles, sem dúvida, argumentam que os filipenses, sendo gentios, não entendiam a rica herança do judaísmo. Mas o mesmo não se pode dizer do apóstolo Paulo. Suas credenciais eram de um judeu impecável, facilmente igualando ou superando os melhores judaizantes. Ele sabia em primeira mão tudo o que o judaísmo tinha para oferecer. Descrevendo sua vida antes de sua conversão, Paulo escreveu: "
E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais." (Gl 1:14).
Se alguém pudesse ter alcançado a salvação por esforço próprio, esse alguém seria Paulo. Suas credenciais impressionantes lhe permitia declarar enfaticamente que poderia até confiar na carne. Se alguém pensa em confiar na carne, eu muito mais. Paulo não fez essa declaração orgulhosamente para aumentar o seu ego, ou para reivindicar superioridade espiritual sobre os outros. Ele entendeu a tolice de se gabar, e fez isso somente para fins de argumentação. Assim como fez na situação em Corinto (cf. 2 Coríntios. 11:16-19), Paulo expõe suas próprias credenciais para contrariar os argumentos de seus tolos oponentes.
O testemunho de Paulo pode ser dividido em duas partes:
No primeiro o apóstolo enumera as coisas que ele já imaginou estar na coluna de lucro espiritual, comprando a vida eterna para ele, mas que na realidade estava na coluna de perda, condenando-o. Essa coluna pode ser intitulado "créditos religiosos que não impressionam a DEUS." A coluna de lucro verdadeiramente espiritual pode ser chamda "os super benefícios de se conhecer a CRISTO."

CRÉDITOS RELIGIOSOS QUE NÃO IMPRESSIONAM A DEUS
circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. (3:5–6)
Paulo relaciona sete itens que ele já colocou em sua coluna proveito espiritual, mas agora coloca em sua coluna perda. Quando ele entendeu o evangelho de CRISTO, o apóstolo percebeu que todos essas credenciais, realizações, privilégios e direitos não valiam nada. Paulo não está dizendo que eles não são de nenhum valor social, cultural, educacional, ou histórico.
Em vez disso, ele está dizendo que eles não são de nenhum valor salvífico, que não podiam salvá-lo ou qualquer outra pessoa.

SALVAÇÃO NÃO É POR RITUAL
circuncidado no oitavo dia de vida, (3:5a)
Paulo começa com a circuncisão, porque essa era a principal questão para os judaizantes (cf. Atos 15:1;. Gal 6:12-13). O apóstolo passou por definir o rito do judaísmo (Gen. 17:10-12;. Lev 12:3), quando ele foi circuncidado ao oitavo dia após seu nascimento. O texto grego diz literalmente: "no que diz respeito à circuncisão uma Dayer oitava." Ao contrário de alguns dos judaizantes, Paulo não era um prosélito gentio ao judaísmo. Ele era um judeu de nascimento e seguiu os rituais judaicos desde o início. No momento adequado, ele tinha ido a cerimônia que iniciou-o em o povo da aliança. Ele, assim como a maioria dos judeus, tinham se esquecido de que a circuncisão era para retratar, de forma dramática, o pecador que precisava de limpeza e tinha feito a cirurgia para alcançar justiça.
No entanto, Paulo inclui a circuncisão, o rito mais importante no judaísmo, em sua coluna de perda espiritual. A salvação não vem por qualquer ritual ou cerimônia, tanto a circuncisão judaica, como a missa católica romana, como o batismo de criança ou adultos, ou a observância protestante da Ceia do Senhor.

SALVAÇÃO NÃO É POR RAÇA
pertencente ao povo de Israel (3:5b)
A declaração de Paulo de que ele era da nação de Israel apóia a idéia  de que alguns dos judaizantes eram gentios convertidos ao judaísmo. Mas Paulo era por nascimento membro do povo escolhido de DEUS, de quem DEUS declarou: "Só vocês eu escolhi entre todas as famílias da terra" (Amós 3:2;.. Cf Ex 19:5-6;. Sl 147 :19-20). Ele herdou todas as bênçãos de ser parte da nação da aliança. Escrevendo aos Romanos, o apóstolo delinea algumas dessas bênçãos:
Então, que vantagem tem o judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão? Grande em todos os aspectos. Em primeiro lugar, lhe foram confiados os oráculos de DEUS. (Rm 3:1-2). Porque eu poderia desejar que eu me fizeram anátema, separado de CRISTO, por amor de meus irmãos, meus parentes segundo a carne, que são israelitas, a quem pertence a adoção de filhos, e a glória, e os convênios e a entrega da lei e do culto, e as promessas, quais são os pais, e de quem é o CRISTO segundo a carne, que é sobre todos, DEUS bendito para sempre. Amem. (Rm 9:3-5).
Paulo era um descendente físico de Abraão, Isaque e Jacó, possuía uma herança que o povo judeu invocava, juntamente com a circuncisão, para a salvação. Mas tanto a herança racial, como a circuncisão, são incapazes de salvar alguém, nenhuma posição adquirida por nascimento físico alcança salvação diante de DEUS.

SALVAÇÃO NÃO É POR IMPORTÂNCIA
à tribo de Benjamim, (3:5c)
Outra das credenciais aparentemente impressionantes de Paulo é que ele era um membro da tribo de Benjamin, uma das tribos mais proeminentes em Israel. Benjamin era o mais novo dos dois filhos nascidos de mulher favorita de Jacó, Raquel. Ele também foi o último dos filhos de Jacó a nascer e o único nascido na Terra Prometida. Saul, o primeiro rei de Israel, era um membro da tribo de Benjamin (1 Sam 9:21; 10:21, Atos 13:21). Quando a Terra Prometida foi dividida entre as doze tribos, a cidade santa de Jerusalém foi incluída no território de Benjamim (Jz 1:21). Quando o reino foi dividido após a morte de Salomão, só Benjamin e Judá permaneceram leais à dinastia davídica. O grande líder Mordecai, usado por DEUS junto com Ester para salvar os judeus do genocídio, também era da tribo de Benjamin (Est. 2:5). Assim, a tribo de Benjamim foi uma das mais nobres de Israel.
Nos dias de Paulo, muitos judeus já não sabiam a que tribo pertenciam. O casamentos durante os anos de exílio turvavam as linhas tribais. Mas a família Benjaminita de Paulo permaneceu pura. Isso elevou Paulo acima de alguns dos judaizantes, que provavelmente não sabiam de sua descendência tribal. Mas o status privilegiado de Paulo como homem de Benjamim não impressionava a DEUS. Situação familiar nada tem a ver com a salvação.

SALVAÇÃO NÃO É POR TRADIÇÃO
Verdadeiro hebreu dos hebreus; (3:5d)
A herança judaica de seus pais não contribuiu com qualquer coisa para ganhar os três primeiros privilégios na lista pessoal de Paulo. As quatro últimas coisas são o que ele próprio alcançou. A afirmação do apóstolo de que era hebreu de hebreus é melhor entendida como uma declaração de que à medida que crescia para a idade adulta Paulo estritamente mantida a herança tradicional da sua família judia. Ele nasceu em Tarso, uma cidade na Ásia Menor, e não em Israel. Mas ao contrário de muitos judeus na diáspora (dispersão), Paulo permaneceu firmemente comprometido com a linguagem (Atos 21:40), as tradições ortodoxas, e os costumes de seus antepassados. Ele não se tornou um judeu helenizado (cf. Atos 6:1; 9:29), aquele que havia sido assimilado a cultura greco-romana. Em vez disso, ele deixou Tarso e foi para Jerusalém para estudar com o famoso rabino Gamaliel (Atos 22:3; 26:4). É com tanta força que Paulo se apega à sua herança judaica que ele poderia declarar com confiança, "Então, todos os judeus conhecem meu modo de vida desde a minha juventude, que desde o início foi gasto entre o meu povo e em Jerusalém" (Atos 26:4). A devoção zelosa de Paulo e sua herança judaica eram muito conhecidas. No entanto, depois que ele viu a glória de CRISTO, tornou-se apenas mais um item transferido todo esse ganho para a coluna de perda em sua vida espiritual.

SALVAÇÃO NÃO É POR RELIGIÃO
quanto à lei, fariseu (3:5e)
Paulo exercia a sua herança judaica ao extremo. Ele era tão zelosos da lei que ele se tornou um fariseu. Para o Sinédrio Paulo declarou: "Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus" (At 23:6). Na sua audição perante Agripa, Paulo testemunhou: "Eu vivia como um fariseu conforme a mais severa seita da nossa religião" (Atos 26:5). Para se tornar um fariseu era alcançar o maior nível em devoto, o judaísmo legalista. Os fariseus foram supremamente devotado à Lei, incluindo o Antigo Testamento e todas as tradições que haviam sido adicionadas a ela. Na verdade, a palavra fariseu provavelmente
deriva de um verbo hebraico "separar", significando que eles foram separados para o Direito. A Lei termo não se limita ao Pentateuco ou Velho Testamento, mas inclui todo o sistema rabínico de prescrições. JESUS disse que eles tinham realmente substituído essas tradições para a Lei de DEUS (Mateus 15:1-9).
A origem dos fariseus não se sabe ao certo, mas a seita provavelmente surgiu formalmente durante o período intertestamentário. Ele vinha se desenvolvendo desde a época de Esdras, quando a preocupação com a lei de DEUS foi revivida (Neemias 8:1-8). Apesar de relativamente poucos em número (o primeiro do século escritor judeu Flávio Josefo estimada seu número em 6.000), que teve a maior influência religiosa sobre as pessoas comuns. Para ser um fariseu era para ser um membro de um grupo de elite, influente e altamente respeitado de homens que viveram meticulosamente a
conhecer, interpretar, guarda, e obedecer à lei.
Estado querido Paulo como um fariseu era apenas mais um item em sua coluna perda espiritual. Nenhum sacerdote, monge, estudioso teológica, ou membro de uma seita devoto pode alcançar a salvação por esse envolvimento.

SALVAÇÃO NÃO É POR DEDICAÇÃO
quanto ao zelo, perseguidor da igreja (3:6a)
Como outra prova de seu zelo pela sua herança judaica, Paulo confessou que tinha sido um perseguidor da igreja. Os judeus visto zelo,como a suprema virtude religiosa. É uma moeda de duas faces; um lado é o amor, o ódio aos outros. Para ser zeloso é amar a DEUS e odiar o que ofende. Amor zeloso, mas equivocada de Paulo de DEUS o levou a odiar e perseguir o cristianismo.
A intensidade do seu zelo pode ser visto no grau em que perseguiu a igreja. Depois do martírio de Estevão, Paulo "começou a devastar a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres fora, ele iria colocá-los na prisão" (Atos 8:3). Então devastadoramente eficaz foi a perseguição que a Igreja de Jerusalém se espalhou: "Portanto, aqueles que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra" (Atos 8:4). Mais tarde, "Saulo [Paulo], respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu cartas dele para as sinagogas de Damasco, de
modo que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, tanto homens e mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém "(Atos 9:1-2). Sua perseguição foi tão violento que, após a conversão de Paulo "toda a audição daqueles ele continuou a se surpreender, e diziam: 'Não é este o que em Jerusalém destruído os que invocavam este nome, e que tinha vindo aqui com o propósito de trazê-los vinculado aos principais sacerdotes? "(Atos 9:21). Ele lembrou a multidão enfurecida, em Jerusalém, "E persegui este caminho até à morte, prendendo, e pondo homens e mulheres em prisões, como também o
sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos podem testemunhar. A partir deles que também recebi cartas para os irmãos, e começou a Damasco, a fim de trazer até mesmo aqueles que estavam lá para Jerusalém como prisioneiros de ser punida "(Atos 22:4-5). Descrevendo a sua perseguição aos cristãos em sua defesa perante Agripa, Paulo declarou:
Então, pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de JESUS de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém, não só eu bloquear muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenados à morte eu dava o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente furioso com eles, eu continuei perseguindo-os até nas cidades estrangeiras. (At 26:9-11).
A vergonha do que tinha feito ficou com Paulo para o resto de sua vida. Em 1 Coríntios 15:09, disse: "Porque eu sou o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de DEUS". Aos Gálatas ele escreveu: "Porque você já ouviu falar da minha modo de vida anterior no judaísmo, como eu costumava perseguir a igreja de DEUS além da medida e tentou destruí-lo "(Gl 1:13). No final de sua vida, ele confessou a Timóteo: "Eu antigamente era um blasfemo, perseguidor, e um agressor violento. No entanto, eu alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, na incredulidade "(1 Tm 1:13.).
Em termos de zelo, Paulo foi um dos judaizantes melhor. Eles só proselitismo da Igreja, ele havia perseguido-lo. Seu zelo por DEUS levou-o a implacavelmente, inexoravelmente, e impiedosamente tentar acabar com o cristianismo. Paulo era sincero, mas errado. O mundo está cheio de pessoas que, como ele, são sinceros em suas crenças religiosas. Eles vão fazer qualquer esforço, pagar qualquer preço, e sacrificar algo em suas tentativas de agradar a DEUS. Eles podem ser devotos, judeus ortodoxos, fiéis católicos romanos que assistir à missa regularmente, ou mesmo os protestantes que
estão envolvidos em cultos e cerimônias. Eles podem orar, jejuar, ou viver na pobreza, e procurar fazer o bem humano. Mas o zelo religioso não garante nada. Essas pessoas podem estar absolutamente errado. Quando Paulo enfrentou a realidade de JESUS CRISTO, o zeloso perseguidor da igreja percebeu que sua paixão desvairada era um assassino espiritual e pertencia na coluna perda espiritual.

SALVAÇÃO NÃO É POR JUSTIÇA LEGAL
quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. (3:6b)
Antes de sua conversão, Paulo exteriormente vivia conforme a justiça que há na lei. Novamente, Paulo usa a Lei no sentido amplo da tradição judaica, não apenas do Antigo Testamento. Aqueles que observassem sua vida constatariam seu comportamento irrepreensível. Ele não estava negando que pecou. Isso seria uma contradição, tanto para a teologia judaica como par com seu testemunho pessoal em Romanos 7:7-11.Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri.E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.
Mas pelas aparências, Paulo foi, para todas as pessoas que o conheceram, um judeu modelo segundo a lei judaica. Ele não foi, no entanto, como Zacarias e Isabel, que "eram ambos justos diante de DEUS, andando sem repreensão em todos os mandamentos e as exigências do Senhor" (Lc 1:6).
Paulo aparentemente era perfeito. Ele participara dos rituais apropriados, ele era um membro do povo escolhido de DEUS, ele era de uma tribo favorecida em Israel, ele tinha escrupulosamente mantido sua herança ortodoxa, ele foi um dos legalistas mais devotos do judaísmo, ele era zeloso ao ponto de perseguir os cristãos, e ele era rigidamente conformado com as exigências externas do judaísmo. No entanto, ele viu como era tudo isso inútil para a salvação, pois na realidade a salvação é concedida a nós pela graça de DEUS, mediante a fé em JESUS CRISTO, o qual foi revelado a ele. O apóstolo não veio a acreditar que essas coisas não eram boas, mas CRISTO era muito melhor, então ele viu a inutilidade delas para sua salvação. A religião falsa engana a mente e, conseqüentemente, condena a alma.

OS BENEFÍCIOS DE POSSUIR O CONHECIMENTO DE CRISTO
Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de CRISTO. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparando com a suprema grandeza do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a CRISTO e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em CRISTO, a justiça que procede de DEUS e se baseia na fé. Quero conhecer a CRISTO, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. (3:7–11)
A declaração, Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de CRISTO, resume a mudança dramática que ocorreu na perspectiva de Paulo, quando conheceu CRISTO. Todos os tesouros estimados em sua coluna de ganho de repente tornou-se déficits ou perda. Mas pela graça maravilhosa de DEUS, as coisas que ele erroneamente imaginava que lhe dariam a vida eterna foram substituídas por quatro benefícios incomparáveis que lhe pertenciam agora por estar em CRISTO.

1- CONHECIMENTO
Paulo abandonou seus últimos sucessos religiosos tendo em vista o valor da sublimidade do conhecimento de CRISTO JESUS. O huperchon particípio (o valor superando) se refere a algo de valor incomparável. A palavra conhecer no texto grego não é um verbo, mas uma forma de substantivo a gnose, a partir do ginosko verbo, que significa conhecer experimentalmente ou experimentalmente pelo envolvimento pessoal. O superior conhecimento de CRISTO que Paulo descreve aqui é muito mais do que mero conhecimento intelectual dos fatos sobre ele.
O Novo Testamento freqüentemente descreve os cristãos como aqueles que conhecem a CRISTO. Em João 10:14 JESUS disse: "Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me." Em João 17:3 Ele definiu a vida eterna como conhecê-Lo: "Esta é a vida eterna, que conheçam a ti, o único DEUS verdadeiro, e a JESUS CRISTO a quem enviaste. "aos Coríntios, Paulo escreveu:" Porque DEUS, que disse: "
Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo."(2 Coríntios. 4:6), enquanto em Efésios 1:17 ele orou" que o DEUS de nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai da glória, vos dê a vocês um espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele". Em sua primeira epístola João declarou:" E sabemos que o Filho de DEUS veio e nos deu entendimento para que possamos saber o que é verdadeiro, e nós estamos naquele que é verdadeiro, em Seu Filho JESUS CRISTO. Este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna "(1 João 5:20). A salvação envolve um conhecimento pessoal, relacional do Senhor JESUS CRISTO. Adicionando calor pessoal para o conceito teológico do conhecimento de CRISTO JESUS, Paulo descreve-o como meu Senhor. Podemos conhecê-lo pessoalmente e intimamente, face a face.
Todos os esforços para obter a salvação através da realização humana são lixo, tanto quanto o pior vício. Skubalon (lixo) é uma palavra muito forte, que poderia também ser traduzida como "desperdício" esterco "," "chorume", ou mesmo "excremento". Paulo expressa a linguagem mais forte possível seu desprezo absoluto para todos os créditos religiosos com os quais ele tinha procurado para impressionar DEUS. Tendo em vista o valor da sublimidade do conhecimento de CRISTO, eles são inúteis. Paulo endossou de coração a declaração de Isaías que "
Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades"(Is 64:6).
A frase nele expressa a verdade Paulina familiar que os crentes estão em CRISTO, um conceito encontrado mais de setenta e cinco vezes em suas epístolas. Os crentes são ligados com CRISTO em uma vida íntima de vínculo e amor. "Já estou crucificado com CRISTO", escreveu Paulo aos Gálatas, "e já não sou eu quem vive, mas CRISTO vive em mim, e a vida que agora vivo na carne, vivo pela fé no Filho de DEUS, que me amou e Se entregou por mim "(Gl 2:20).

2- JUSTIÇA
não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em CRISTO, a justiça que procede de DEUS e se baseia na fé. (3:9b)
Paulo passou sua vida adulta tentando inutilmente obter uma justiça própria derivada de manter a lei. A justiça própria é um ato de auto-esforço, moralidade externa, ritual religioso, e obras morais, todos produzidos pela carne que para Paulo era um fardo esmagador, insuportável (cf. Mt 23:04; Atos 15:10;. Lucas 11:46 ). Embora Paulo tenha feito seu melhor, ele ficou muito aquém do padrão de DEUS (cf. Rom 3:23).  "Agora sabemos que tudo o que a lei diz, ela fala para aqueles que estão debaixo da Lei, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo possa tornar-se responsável perante DEUS, porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele, porque pela lei vem o conhecimento do pecado "(Rm
3:19-20 ;. cf Atos 13:39;. Gal 2:16; 3:10-13; 5:4;. Ef 2:8-9). Ele era como o resto de seus compatriotas que, "não sabiam sobre a justiça de DEUS e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de DEUS" (Rm 10:3).
Em Romanos 7:9-13, Paulo amplia o despertar em seu coração:
"E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
Paulo, trocou alegremente a carga de hipocrisia legalista pela justiça que é pela fé em CRISTO, a justiça que vem de DEUS, na base da fé.
Em 2 Coríntios 5:21, Paulo declarou que DEUS "
Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." Na cruz, DEUS julgou JESUS como se ele tivesse cometido pessoalmente cada pecado cometido por nós. Quando um pecador abraça JESUS como Senhor e confia em Seu sacrifício pelo seu próprio pecado, DEUS trata o pecador como se ele tivesse vivido a vida sem pecado de CRISTO (cf. Is 53, 2 Coríntios 5:21; 1 Pedro 2:24).

3- PODER
Quero conhecer a CRISTO e ao poder da sua ressurreição (3:10a)
Paulo já havia mencionado o conhecimento profundo e vivencial de JESUS CRISTO que vem da salvação (v. 8). Mas ainda o clamor de seu coração era para que pudesse conhecê-Lo. Esse conhecimento inicial de CRISTO era como uma poupança que se tornou a base de busca ao longo da vida de Paulo de um conhecimento sempre mais profundo de Seu Salvador. Especificamente, Paulo desejou experimentar o poder da Sua ressurreição. Ele sabia que não havia poder na lei. Ele também sabia que não havia poder em sua carne para vencer o pecado ou servir a DEUS (cf. Rom. 7:18). Mas porque ele sabia que CRISTO e teve sua justiça imputada a ele, Paulo havia recebido o ESPÍRITO SANTO e o mesmo poder espiritual que ressuscitou JESUS dentre os mortos.
Sua ressurreição foi a maior demonstração do poder de CRISTO.
Ressuscitar dentre os mortos (cf. Jo 2:19-21; 10:17-18) revelou Seu poder absoluto sobre os dois reinos, os físico e o espiritual (cf. Col. 2:14-15, 1 Pedro 3:18-20). Paulo experimentou o poder da ressurreição de CRISTO de duas maneiras. Primeiro, foi esse poder que o salvou, ele declarou em Romanos 6:4-5: "Portanto, fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte, assim como CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós possamos a caminhar em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos com Ele na semelhança da Sua morte, certamente seremos também na semelhança da Sua ressurreição. "Na salvação, os crentes são identificados com CRISTO em Sua morte e ressurreição. Mas mais do que isso, é o poder da ressurreição de CRISTO que santificou ele (e todos os crentes) para derrotar a tentação e desejo, para levar uma vida santa, e com ousadia proclamar o evangelho com muitos frutos. Paulo, trocou alegremente a sua impotência pelo poder da ressurreição de CRISTO, e pediu para experimentar a sua plenitude.
 
4- COMUNHÃO
e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte (3:10b)
A quarta bênção da salvação trouxe Paulo para a comunhão com JESUS CRISTO. O apóstolo fala aqui especificamente da comunhão dos seus sofrimentos. Paulo foi conformado à Sua morte na salvação (cf. Rom. 6:4-5). Mas ele tem algo mais em mente aqui, uma parceria profunda e comunhão com CRISTO no sofrimento. Quando Paulo conheceu CRISTO, ganhou um companheiro para ficar com ele em seu sofrimento. Um que sofreu perseguição muito mais intenso e sofrimento do que qualquer outra pessoa que já viveu, tudo isso imerecida.
Os mais profundos momentos de comunhão espiritual com o CRISTO vivo são em momentos de intenso sofrimento de crentes unidos a ele. Eles encontram nele um misericordioso Sumo Sacerdote, um amigo fiel que sente sua dor, e um companheiro que enfrentou todas as provações e tentações que enfrentamos (Hb. 4:15). Ele é, portanto, totalmente qualificado para ajudá-los em suas fraquezas e enfermidades (Hb 2:17). Essa verdade abençoada confortou Paulo e o levou a exclamar: "
Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte" (2 Coríntios. 12:10).

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar a respeito da alegria do Senhor.
Explicar a tríplice advertência de Paulo contra os inimigos da fé.
Compreender o significado da verdadeira circuncisão cristã.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
SEGUNDO O ENSINO DO APÓSTOLO PAULO AOS FILIPENSES, O VERDADEIRO CRISTÃO É DE FATO A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO, NÃO O COSTUME DO JUDAÍSMO.
O APÓSTOLO USA TRÊS CONCEITOS PARA IDENTIFICAR TAIS CRISTÃOS:
1) Eram aqueles "que adoravam pelo ESPÍRITO de DEUS". A palavra traduzida na NIV como "adoração" (latreuo) é usada na LXX [septuaginta] e no livro de Hebreus para se referir ao serviço dos sacerdotes no templo (Êx 23.25; Dt 6.12; Hb 8.5; 10.2). A palavra é também usada em Romanos 12.1, onde Paulo incita seus ouvintes a oferecerem seus corpos a DEUS como sacrifício, bem como um "ato de adoração espiritual". Paulo continua a encorajar os cristãos romanos a permitirem que suas mentes sejam renovadas e suas vidas capacitadas pelo poder do ESPÍRITO, exercitando seus dons para servirem uns aos outros (12.2-8).
2) Os cristãos filipenses não deveriam ter como orgulho quaisquer sinais físicos que demonstrassem sua condição de comunhão, porém, antes, deveriam orgulhar-se em CRISTO e na sua obra. Não deveriam depositar a sua confiança em regra e rituais respeitados ou valorizados por aqueles que viviam sob a lei Mosaica. O motivo de orgulho do cristão nunca deveria consistir em ser irrepreensível com respeito aos mandamentos da lei (3.4). A verdadeira circuncisão é formada por aqueles que colocam sua fé somente em CRISTO, e que têm nEle seus motivos de orgulho.
3) "A [verdadeira] circuncisão" são aqueles que não depositam nenhuma confiança na carne. Para Paulo, a idéia de "carne" (sarx) significou freqüentemente um "local natural" de existência humana (Rm 9.3; 1 Co 10.18), mas usa freqüentemente a palavra em um sentido teológico para se referir à condição da humanidade em rebelião contra DEUS. A conseqüência final de ser dominado pela carne é a morte (Rm 8.6). O cristão é chamado a crucificar a carne e as suas obras e viver de acordo com o ESPÍRITO (Gl 5.16ss). Deste modo, sarx traz consigo um significado duplamente nítido em Paulo: (a) É renúncia sincera a toda e qualquer observância da lei cerimonial, como a circuncisão, que alegue poder alcançar a salvação; (b) Paulo, à luz do uso mais amplo do termo sarx, expõe as ações dos judaizantes ao que realmente são: obras realizadas em rebelião contra DEUS.
Paulo mostra que a espiritualidade dos judaizantes está em manter a lei; sua glória está em suas realizações; e sua confiança em cerimônias e costumes religiosos exteriores. Caso alguém pense que Paulo tenha exagerado nesta ênfase, basta olhar para sua vida e veremos que ele sabe o que está dizendo. Antes de se tornar um cristão, ele mesmo aceitava as convicções judaicas.
 
RESUMO DA LIÇÃO 7 - A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS
I. A ALEGRIA DO SENHOR
1. Regozijo espiritual.
2. Exortação ao regozijo.
3. Alegria em meio às preocupações e aflição.
II. A TRÍPLICE ADVERTÊNCIA CONTRA OS INIMIGOS (3.2-4).
1. "Guardai-vos dos cães".
2. "Guardai-vos dos maus obreiros".
3. "Guardai-vos da circuncisão".
III. A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO CRISTÃ (3.3).
1. A circuncisão no Antigo Testamento.
3. A verdadeira circuncisão não confia na carne (3.3-7).

SINOPSE DO TÓPICO (1) A alegria do Senhor, a que Paulo se refere, se manifesta em meio às preocupações e as aflições da vida.
SINOPSE DO TÓPICO (2) "Guardai-vos dos cães", "guardai-vos dos maus obreiros", "guardai-vos da circuncisão"; são advertências paulinas a que a igreja se cuidasse com os judaizantes.
SINOPSE DO TÓPICO (3) A verdadeira circuncisão não confia na carne nem deixa marcas físicas, pois ela é gerada pelo ESPÍRITO.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4.ed. Vol. 2 Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 55, p.39.
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7 - A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS
Responda conforme a revista da CPAD do 3º Trimestre de 2013 - FILIPENSES
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"________________________, irmãos meus, que vos ______________________________ no ___________________________" (Fp 3.1a).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Para quem ________________________ DEUS o mais importante é ter um ________________________ renovado pela ____________________________ do ESPÍRITO SANTO.
I. A ALEGRIA DO SENHOR
3- Qual é a força que nos faz superar toda e qualquer adversidade, segundo o apóstolo Paulo?
(    ) A força do Senhor.
(    ) A alegria do Senhor.
(    ) O contentamento que JESUS nos oferece é um reforço para a nossa fé em tempos de adversidade.
4- Qual era a exortação do
apóstolo Paulo ao regozijo dos Filipenses?
(    ) A salvação é produzida pelo ESPÍRITO SANTO no coração de todo circuncidado.
(    ) A alegria do Senhor é produzida pelo ESPÍRITO SANTO no coração do crente.
(    ) Esta alegria independe das circunstâncias, pois é divina e faz com que o cristão supere as dificuldades.
(    ) Esse sentimento de felicidade, concedido pelo Senhor, é uma capacitação divina que fortalece a igreja a suportar as adversidades.
(    ) Para o apóstolo, que se encontrava na prisão, a alegria do Senhor era como um precioso consolo, capaz de trazer descanso e quietude para a sua alma.
5- Com o perigo do desânimo, o que o
apóstolo Paulo ensina sobre alegria em meio às preocupações e aflição, aos filipenses?
(    ) Ele os exortou a se alegrarem em DEUS, pois a alegria vinda da parte do Senhor nos fortalece.
(    ) Ele os exortou a se unirem entre si, pois a união faz a força.
(    ) Triunfante por causa de sua confiança no CRISTO ressurreto, o apóstolo sabe que somente aquele que conhece e confia no Senhor, e em sua Palavra, é capaz de regozijar-se diante das dificuldades, tal como ele e Silas o fizeram (At 16.24,25).
(    ) DEUS é o nosso conforto. Nele podemos confiar e regozijar-nos sempre.
II. A TRÍPLICE ADVERTÊNCIA CONTRA OS INIMIGOS (3.2-4)
6- Por que Paulo usa a expressão "Guardai-vos dos cães" se referindo aos inimigos da igreja Filipense?
(    ) A hostilidade de Paulo contra os maus obreiros era forte e decisiva, pois eles causavam muitos males à igreja, em especial aos novos convertidos.
(    ) A hostilidade de Paulo contra os maus obreiros era forte e decisiva, pois eles causavam muitos males à igreja, em especial aos idosos.
(    ) Paulo chama os judaizantes de "cães", pois estes acreditavam e ensinavam que os gentios deviam obedecer a todas as leis judaicas, um fardo legalista que nem mesmo os próprios judeus suportavam.
(    ) Os judaizantes eram como "cães" que atacavam os novos convertidos durante a ausência de Paulo.
(    ) O apóstolo repelia-os com veemência e orientava os filipenses a que deles se resguardassem.
7- Por que Paulo usa a expressão "Guardai-vos dos maus obreiros" se referindo aos inimigos da igreja Filipense?
(    ) Eles pregavam um evangelho verdadeiro, porém com algumas ressalvas.
(    ) Estes também são denominados por Paulo como os da "circuncisão".
(    ) Eles espalhavam falsos ensinos, não se importando com a sã doutrina ensinada pelos apóstolos.
(    ) Pregavam um falso evangelho.
(    ) Afirmavam que para que os gentios se tornassem cristãos deveriam seguir a lei mosaica e, pior, as tradições judaicas.
(    ) No concílio da igreja em Jerusalém, conforme Atos 15, os apóstolos já haviam discutido sobre o papel da lei judaica em relação aos gentios.
(    ) Segundo as deliberações do "concílio de Jerusalém" os gentios cristãos não deveriam comer alimentos oferecidos aos ídolos, carne com sangue e sufocada.
(    ) Deveriam também evitar as práticas sexuais imorais.
(    ) Não obstante, os "maus obreiros" faziam questão de discordar do ensino paulino, a fim de impor aos gentios as práticas judaicas.
8- Por que Paulo usa a expressão "Guardai-vos da circuncisão" se referindo aos inimigos da igreja Filipense?
(    ) Eles ensinavam, erroneamente, que a circuncisão tornaria os gentios mais fortes espiritualmente.
(    ) Um dos costumes judaicos que aqueles "maus obreiros" queriam impor era a prática da "circuncisão".
(    ) Eles ensinavam, erroneamente, que a circuncisão tornaria os gentios verdadeiramente cristãos.
(    ) Paulo então passa a ensinar aos filipenses que a verdadeira circuncisão é aquela operada no coração; logo não é algo da carne, mas do ESPÍRITO SANTO.
(    ) De acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal, editado pela CPAD, "os cristãos filipenses não deveriam ter como motivo de orgulho quaisquer sinais físicos que demonstrassem sua condição de comunhão, porém, antes, deveriam orgulhar-se em CRISTO e na sua obra".
III. A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO CRISTÃ (3.3)
9- O que era a circuncisão no Antigo Testamento?
(    ) Era um sinal de desobediência a DEUS.
(    ) Era um rito religioso com caráter moral e espiritual, consistindo em um sinal físico de que a pessoa pertencia ao povo com o qual DEUS fez um pacto.
(    ) Era também um sinal de obediência a DEUS.
10- Os seguidores de JESUS precisam da circuncisão para serem identificados como pertencentes a Ele?
(    ) A circuncisão do cristão é espiritual e interior.
(    ) A circuncisão do cristão é espiritual e exterior.
(    ) A circuncisão do cristão é operada pelo ESPÍRITO SANTO, no coração, mediante a fé em JESUS CRISTO.
11- Por que a verdadeira circuncisão não deixa marcas físicas?
(    ) Paulo ensina aos Colossenses que a verdadeira circuncisão em CRISTO não é por intermédio de mãos humanas, mas "no despojo do corpo da carne".
(    ) É um ato espiritual, levado a efeito pelo Senhor JESUS que remove a nossa velha natureza e nos concede uma nova.
(    ) É uma circuncisão do corpo.
(    ) É uma circuncisão do coração.
12- A verdadeira circuncisão não confia na carne (3.3-7). Complete:
Os cristãos judaizantes que participavam da igreja em Filipos confiavam muito mais na ________________________ e na __________________________ do que em CRISTO. Por isso, Paulo narra a sua história como _________________________. Ele declara ter sido circuncidado ao _________________________ dia (v.5) e ter seguido todos os ________________________ da lei (v.6). Mas o apóstolo enfatiza que ao encontrar-se com CRISTO, renunciou a tudo da velha ___________________________ para servir apenas a CRISTO. Paulo declara: "Porque a _______________________ somos nós, que servimos a DEUS no ______________________________, e nos gloriamos em JESUS CRISTO, e não confiamos na _________________________" (3.3). A salvação é somente pela ______________________ em JESUS. Nenhum rito religioso é capaz de trazer _________________________.
CONCLUSÃO
13- Complete:
Paulo ensinou aos filipenses que a confiança em CRISTO nos garante ___________________________. Tal felicidade independe das circunstâncias e faz-nos enfrentar todas as dificuldades comuns às demais pessoas com uma diferença: temos _____________________________! Paulo também mostrou aos filipenses que as ____________________________ do Antigo Testamento e seus ritos tinham sua importância, todavia, a obediência a tais __________________________ e ritos não garantiam a ___________________________ de ninguém. O que deve ser considerado pelo crente é o seu relacionamento com o CRISTO _____________________________.
 
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Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
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Revista Ensinador Cristão - nº 55 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paulo. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
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