LIÇÃO 5, PÉRGAMO, A IGREJA CASADA COM O MUNDO
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
“As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem Final de CRISTO à Igreja”.
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
 
 
TEXTO ÁUREO 
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo" ? (1 Jo 2.15,16).
 
 
 
VERDADE PRÁTICA 
Só há um modo de a Igreja de CRISTO destronar a Satanás: manter a DEUS no trono e combater a apostasia com a espada do ESPÍRITO.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ef 6.11 Os ardis de Satanás
Terça - Nm 24 As consequências da doutrina de Balaão
Quarta - 2 Tm 4 Os falsos mestres e doutores
Quinta - Hb 13 A santidade na vida cristã
Sexta - Êx 28.36 Santidade ao Senhor
Sábado - Lv 20.26 Ser-me-eis santos
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Apocalipse 2.12-17
12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios: 13 Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. 14 Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem. 15 Assim, tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu aborreço. 16 Arrepende-te, pois; quando não, em breve virei a ti e contra eles batalharei com a espada da minha boca. 17 Quem tem ouvidos ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
2.13 TRONO DE SATANÁS. Isso pode significar um lugar onde a influência de Satanás e o mal estavam sobremaneira multiplicados, pois Pérgamo era um centro de adoração ao imperador romano.
2.14 A DOUTRINA DE BALAÃO. Balaão foi um falso profeta que vendeu seus serviços a um rei pagão, e que o aconselhou a seduzir Israel a comprometer sua fé por meio da idolatria e imoralidade (Nm 22.5,7; 25.1,2; 31.16; 2 Pe 2.15). A doutrina de Balaão refere-se, portanto, a mestres e pregadores corruptos que, em Pérgamo, levavam suas congregações à transigência fatal com a imoralidade, o mundanismo e as falsas ideologias; tudo por amor à promoção pessoal ou vantagem financeira. Segundo parece, a igreja em Pérgamo tinha mestres que ensinavam ser a fé salvífica em CRISTO compatível com a prática da imoralidade.
2.16 CONTRA ELES BATALHAREI. JESUS se oporá a qualquer pessoa que, na sua igreja, favorecer uma atitude tolerante para com o pecado (v. 15; ver v. 6; 1 Co 5.2; Gl 5.21); Ele promete que batalhará contra os crentes mundanos, caso não se arrependam.
2.17 OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ. Devemos prestar atenção às advertências do ESPÍRITO SANTO. Ele continua a falar às sete igrejas da Ásia, nos ordena a vencer o pecado no mundo e nos proíbe tolerar a imoralidade em nosso meio. Se não formos vitoriosos nessa área crítica, seremos privados da presença de DEUS e do poder do ESPÍRITO SANTO, tornando-dos inimigos do reino de DEUS. Se, por outro lado, vencermos, receberemos o maná escondido da vida espiritual e uma "pedra branca", que significa o triunfo da nossa fé sobre tudo quanto procura destruir nossa devoção a CRISTO.
 
Uma Pedrinha Branca
Ao vencedor [...] lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe. Apocalipse 2:17. O livro do Apocalipse foi escrito em símbolos que falam de encorajamento para o povo de DEUS de todos os lugares, em todas as épocas. O versículo acima apresenta um desses símbolos: "uma pedrinha branca". Em 1975, visitamos vários lugares bíblicos da Ásia Menor, território que hoje pertence à Turquia, e um deles foi Pérgamo, uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse. A expressão "pedrinha branca" está no contexto da carta enviada, da parte de JESUS CRISTO a essa igreja, por intermédio de João. No final dessa carta há uma promessa ao vencedor: "(Eu) lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo."Apesar de essa igreja ter passado pelo processo de paganização a partir do fim do primeiro século, DEUS ainda reconhecia nela alguma coisa boa. Alguns estudiosos vêem na expressão "pedrinha branca", uma alusão ao que acontecia em Pérgamo, quando os juízes, ao darem a sentença no julgamento de um acusado, lançavam sobre a mesa uma pedrinha branca, se o acusado fosse considerado inocente, ou uma pedrinha preta, se fosse considerado culpado. Tenho comigo, como lembrança, uma pedrinha branca trazida de Pérgamo, por ocasião de nossa visita àquela cidade da Ásia Menor. A "pedrinha branca" pode representar que ao crente é prometido o perdão que lhe dará direito à salvação por meio dos méritos de CRISTO, o justo Juiz, uma vez que a cor branca simboliza o manto de Sua justiça, com Sua pureza e bondade. Então, JESUS joga sobre a mesa do julgamento divino a "pedrinha branca", e, pelos Seus méritos, absolve o pecador arrependido. O "novo nome" do vencedor, impresso na "pedrinha branca", pode ser uma alusão ao seu novo caráter dado por DEUS por meio dos méritos de CRISTO. O fato de esse "novo nome" ser conhecido apenas pelo que o recebe, pode significar que cada crente tem sua individualidade e que as lutas e vitórias de sua vida cristã, como Jacó ao lado do Jaboque, são individuais e não coletivas, assim como a salvação. Você gostaria de saber qual será seu novo nome? Torne-se um vencedor! Mas até lá, continue lutando junto com CRISTO até que chegue o momento em que, à semelhança de Jacó, você receberá um novo nome cujo significado será "vencedor".REFLEXÃO: "Portanto, arrepende-te [...] Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO diz às Igrejas" (Ap 2:16, 17). http://www.mensagemevangelica.com.br/meditacao/marco/02_uma_pedrinha_branca.html
No livro do Apocalipse o Senhor JESUS tem 7 promessas apenas para os vencedores salvos, ou seja, aquele que permaneceu fiel a DEUS e a sua palavra até o fim de sua caminhada na terra, grandiosas bênçãos que só os vencedores herdarão.
"mas aquele que perseverar até ao fim será salvo". (Mt 10:22b)
1º Promessa: Vida Eterna
"Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de DEUS". (Ap 2:7b)

Obs: A árvore da vida foi criada por DEUS e colocada no jardim do Éden para que Adão comesse e vivesse eternamente, mas por causa da sua falha, eles foram expulsos do jardim e DEUS pôs querubins para guardar a árvore da vida.

"ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente.
O SENHOR DEUS, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado". (Gn 03:22b e 23)

Só os salvos terão privilégios de comer da árvore da vida e viver eternamente.
 
2º Promessa: Não sofrer o dano da segunda morte (lago de fogo)
"O que vencer não receberá o dano da segunda morte". (Ap 2:11b)

"E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte". (Ap 20: 14 )

Sabemos biblicamente que para a pessoa ter seu nome escrito no livro da vida é necessário que ela se arrependa dos seus pecados e confesse que só JESUS é o Senhor da sua vida e passar a servi-lo.

"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação". (Rm 10:9 e 10)
 
3º Promessa: Novo nome
"Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe". (Ap 2:17b)

Grande benção é está 3º promessa, comeremos do maná escondido e receberemos uma pedra branca e nesta pedra um novo nome.Que maravilhas são as bênçãos futuras.

"Porque para mim o viver é CRISTO, e o morrer é ganho". (Fp 1:21)
 
4º Promessa: Julgar as nações
"E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai". (Ap 2: 26 e 27)

Grande e poderosa é está benção. Julgaremos aqueles que foram infiéis a DEUS e a sua palavra. Os quais amaram a injustiça e chamaram o mal de bem e o bem de mal.
 
5º Promessa: Vestes brancas, não riscar o nome do livro da vida e ter o nome confessado diante de DEUS e dos seus anjos
"O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos". (Ap 3:5 e 6)

Seremos vestidos com vestes brancas cujo o próprio DEUS é o artífice.E estaremos com o nome intacto no livro da vida e o nosso nome confessado diante de DEUS e dos seus anjos.
 
6º Promessa: Uma coluna no templo de DEUS, com o nome de DEUS o nome da cidade: a nova Jerusalém e o seu novo nome.
"A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu DEUS, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu DEUS, e o nome da cidade do meu DEUS, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu DEUS, e também o meu novo nome". (Ap 3:12)

Sem comentários.... Aleluia
 
7º Promessa: Assentar com JESUS no seu trono

 
 
 
TERCEIRA CARTA: À IGREJA DE PÉRGAMO  (Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedro da Silva Editora: CPAD Ano: 2002)
12. “E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios”. 
I. “...Ao anjo da igreja”. Não podemos determinar e, nem ainda há um pequeno vestígio no Novo Testamento, sobre quem era o “anjo” (pastor) da igreja de Pérgamo nos dias em que esta carta estava sendo enviada, visto que, o Novo Testamento não cita nominalmente a igreja de Pérgamo, há não ser aquilo que é depreendido do texto em foco. Porém, pelas evidências internas e externas apresentadas pelos versículos que descrevem a posição desta igreja; nos faz pensar, em um cristão pertencente a Igreja Primitiva. Foi ele, sem dúvida, o substituto de “Antipas”, a fiel testemunha de CRISTO (v.13). Terá sido Demétrio? (3 Epístola de João v. 12).
1. PÉRGAMO. O nome significa “alto” ou “elevado”.
Situação Geográfica: no pequeno Continente da Ásia Menor. O nome “Pérgamo” estava relacionado a “purgo”, isto é, “torre” ou “castelo”. Pérgamo, como observa o W. Gesenius: Foi a “cidadela” de Tróia, e por tal razão tinha este nome. Geograficamente, ocupava importante posição, próxima do extremo marítimo do lago Vale do Rio Caico. Para os intérpretes históricos, a palavra “Pérgamo” leva outro sentido, isto é, invés de “torre” ou “catelho”, traduzem a palavra por “casada”. Historicamente, nos fins do primeiro, segundo e terceiro século, especialmente mediante o gnosticismo libertino, e, profeticamente, na época de Constantino, houve uma espécie de “casamento” entre a igreja e o estado. Sua suposta significação de “casada”: segundo se diz, deriva-se disso.
2. A espada aguda. Para o ambiente carregado e adverso de Pérgamo, este é o traço do autorretrato de CRISTO: “aquele que tem a espada aguda de dois fios”. No original, o vocábulo “espada”, neste versículo, refere-se a um tipo especial: pesada e longa, usada pelos romanos (porque não queriam apenas ferir, queriam matar). Esta espada do versículo em foco é a mesma que vimos no versículo 16 do primeiro capítulo deste livro. A diferença é que, aqui, o artigo definido (“a”) determinado “a espada”, reforça a passagem. Espada na simbologia profética das Escrituras Sagradas, representa castigo ou guerra. Ela distingue vencido de vencedores.
 
13. “Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita”. 
I. “...O trono de Satanás”. No Apocalipse fala-se muito a respeito dele. As diversas denominações diabo, caluniador (Ap 2.10; 12.9; 12; 20.2, 10), Satanás, adversário (Ap 2.9, 13; 24; 3.9; 20.2, 7), definem-no em sua funcionalidade negativa, como: antiga serpente (Ap 12.9; 20.2), acusador de nossos irmãos (Ap 12.10). No presente texto, fala-se do seu “trono”. Isto é, lugar onde Satanás exerce autoridade, como se fora rei. “A palavra “trono” (no grego hodierno, “thronos”), é usado no Novo Testamento como sentido de “trono real” (Lc 1.32, 52), ou com o sentido de “tribunal judicial” (cf. Mt 19.28 e Lc 22.30). Também há alusão aos “tronos” de elevados poderes angelicais, ou aos governantes humanos”. A possível referência atribuída ao “trono de Satanás” esta passagem, pode ser (conforme alguns comentaristas) a COLUNA que havia por trás da cidade, com 300 metros de altura, na qual havia muitos templos e altares dedicados com exclusividade à idolatria. Essa colina podia ser um monte ou o “trono de Satanás”, em contraste com o “Monte de DEUS” (cf. Is 14.13 e Ez 28.14, 16).
1. Existe outra possível interpretação sobre o “trono de Satanás”. Vejamos a seguir: “A invasão da cidade de Pérgamo, é atribuída ao monarca Eumenes II (197 d. C.). Foi esse rei (segundo Plínio) que criou biblioteca (em sentido técnico: pérgamo, deriva-se de pergaminho) que chegou a atingir 200 000 volumes, e quem libertou Pérgamo dos invasores bárbaros. Para comemorar, ergueu em honra a Zeus o “altar monumental” com 34 por 37 metros, cujas as fundações em ruínas, ainda podem ser vistas hoje. Esse altar pode ser “o trono de Satanás” do presente versículo.”
2. Ainda nos dias de Antipas. Nada se sabe de certo acerca desse personagem, exceto aquilo que poderia ser depreendido do texto em foco. As Escrituras não entram em detalhes sobre a biografia desta testemunha do Senhor na cidade de Pérgamo. A palavra grega para “testemunha” no dizer de G. Ladd é martys, que mais tarde ficou com a conotação de mártir. Talvez neste contexto já tenha este significado. Em 17.6 a mesma palavra é traduzida às vezes por “os mártires de JESUS’. O testemunho mais eficiente do cristão é ser fiel ao seu Senhor até à morte e ao martírio. Antipas foi uma delas!. Para aqueles que interpretam o livro do Apocalipse do ponto de vista histórico, acham que o antropônimo “Antipas”, no grego hodierno “Anti-pas”. Tratava-se da forma contraída de “Antipater”, que poderia ser traduzido à forma “Anti-papa”. Assim, o seu nome pode ter sido profético, e significa: “Aquele que se opõe ao Papa”. Esta linha de pensamento aceita que as letras que formam a palavra “Antipas” tenham esse sentido. Para nós, este ponto de vista, não combina com a tese e argumento principal, razão por que Antipas foi morto antes do ano (96 d. C.), e o sistema papal só veio a existir séculos depois. Aceitamos ter sido Antipas um homem de origem Iduméria. Este servo de DEUS, uma vez convertido ao cristianismo em Jerusalém, sentido a chamada de DEUS, e em razão de ser conhecido pessoalmente do Apóstolo João, foi servir como bispo na cidade de Pérgamo. Existiam naquela igreja, segundo o texto divino, duas falsas doutrinas: (a) À de Balaão; (b) À dos nicolaítas. Antipas como sendo uma testemunha ousou desafiar sozinho e selar seu testemunho com seu próprio sangue opondo-se a este “sistema nocivo”. Semeão Metafrastes, diz que Antipas, o bispo de Pérgamo, foi colocado dentro de um boi feito de bronze, e a seguir foi aquecido ao rubro. Seu corpo foi literalmente, cozido, na chama abrasadora.
 
14. “Mas umas poucas de coisas tenho contra ti; porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, par que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem”. 
I. “...A doutrina de Balaão”. Na Epístola de Judas (versículo 11): há referência a três homens caídos do Antigo Testamento: “Caim... Balaão... e Core” (cf. Gênesis capítulos 16, 22, 23, 24). Nos dias neotestamentários seus nomes são tomados como figuras expressivas dos falsos ensinadores que, segundo se diz, entrariam no “seio” da Igreja Cristã (cf. 2 Pd 2.15). No texto em foco, é-nos apresentado: “a doutrina de Balaão”.
1. As características dos seguidores desta “doutrina” são: (a) Olho mau: malícia. (b) ESPÍRITO orgulhoso: egoísmo. (c) Alma sensual: imoralidade. Em Apocalipse 2.14 encontramos a expressão “doutrina de Balaão”. Por conseguinte, existem; (aa) O caminho de Balaão. 2Pd 2.15. (bb) O erro de Balaão. 2Pd 2.15a. E, (ccc) O prêmio de Balaão. Judas v. 11. A doutrina de Balaão, que também se transformou no seu erro, era que, raciocinando segundo a moralidade natural, e assim vendo erro em Israel, ele supôs que DEUS, justo teria de amaldiçoá-lo. Era cego para com a moralidade da cruz de CRISTO, mediante a qual DEUS mantém e reforça a autoridade, de tal modo que vem ser justo e o justificador do pecador que olha para CRISTO. No tocante, ao “caminho de Balaão”, diz Scofield: “Balaão (Nm capítulo 22 a 24), foi o típico e profeta de aluguel, ansioso apenas por mercadejar com o dom de DEUS. Este é “o caminho de Balaão” (2 Pd 2.15)”. No tocante a “doutrina de Balaão”, continua Dr. C. I. Scofield: “A doutrina de Balaão” era o seu ensino a Balaque, rei dos moabitas a corromper o povo (israelita), o qual não podia ser maldito (cf. Nm 22.5; 23.8; 31.16), tentando-se a se casarem com mulheres moabitas, contaminando assim seu estado de separação e abandonando seu caráter de peregrinos. É tal união entre a Igreja e o mundo que se torna em falta de castidade espiritual (cf. Tg 4.4), e o resultado de tudo isso é a Igreja ficar contaminada”.
2. As características dos seguidores de Balaão, são: Todos aquele que a muitos torna virtuosos, o pecado não vem por seu intermédio; e todo aquele que leva muitos a pecar, não lhes dá oportunidade de arrependimento. Todo aquele que tem três coisas é um dos discípulos de Balaão, o ímpio. Se alguém tem olho bom, alma humilde, espírito manso, então é discípulo de Abraão, nosso Pai. Mas se alguém tem olho mau, uma alma jactanciosa e um espírito altivo, é dos discípulos de Balaão, seu Pai. E todo aquele que as três coisas possue é um discípulo de Balaão, o ímpio. Qual é a diferença; (pergunta Pirke Abotk) entre os discípulos de Abraão e os discípulos de Balaão? Os discípulos de Balaão herdarão o que ele herdou – a morte, o preço de seu salário (Rm 6.23), e os discípulos de Abraão herdarão o que ele herdou – o preço do sangue de CRISTO, a vida eterna. Balaão “amou o prêmio da injustiça” (2 Jd 2.15; Jd v.11), e teve como recompensa o mesmo. Os embaixadores moabitas essa recompensa nas mãos, para dá-la. Balaão tombou morto entre aqueles que o honraram. Esta é a lei da compensação (Gl 6.7)”.
3. A se prostituíssem. No grego moderno: “ponêro”, o que dificulta a ação de ser (haplous) “perfeito”. Balaão não só foi profeta mercadejante e mercenário; mas além de tudo lançou dois “tropeços” mortais contra o povo de DEUS (cf. v. 14). Um desses tropeços consistia em seu mau ‘caminho” (o da rebelião). Cf. Nm 22.32. O próprio DEUS disse dele o que segue: “...o teu caminho é perverso diante de mim”. O segundo tropeço por Balaão diante dos filhos de Israel no deserto foi, o da “prostituição” (cf. Nm capítulo 25). A palavra grega aqui usada, “pornéia”, ela alcança todas as formas de imoralidades, porquanto é usada tanto nos ensinos dos profetas, como dos Apóstolos, e de um modo especial nos ensinos de JESUS, para indicar as “formas” dessa prática de infidelidade contra a santidade e a moral.
 
15. “Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas: o que eu aborreço”. 
I. “...doutrina dos nicolaítas”. No versículo 14 deste capítulo, encontramos a “doutrina de Balaão”, aqui agora, a “doutrina dos nicolaítas”. O leitor deve observar que na igreja de Éfeso, o Senhor JESUS aborrecia “as obras dos nicolaítas” (2.6 e ss), e aqui na igreja de Pérgamo, ele aborrece a sua “doutrina”. Alguém observa: “o mal sempre se alastra em escala crescente: “um abismo chama outro abismo”: diz o Salmista na poesia (Sl 52.7): o que era “doutrina” (ensino) em Pérgamo, ao mesmo tempo se tornara “obras” (práticas) em Éfeso. Já encontramos os “nicolaítas” em Éfeso (2.6). Em Pérgamo o mal tinha crescido. Já era “doutrina” presente e sustentada: (na igreja). Essa doutrina é semelhante à de Balaão, conduzindo a um rebaixamento do padrão moral. Algumas traduções trazem: “tens lá os seguidores dos nicolaítas: o que aborreço”. De qualquer forma, declara M. S. Novaj, no versículo 6 do capítulo 2 está bem claro o juízo do Senhor. A acomodação da igreja com o mundanismo hoje, que amortece a sensibilidade moral e doutrinária de tantas igrejas, teve, pois, sua repreensão na igreja de Pérgamo, pois é tanto presente, como escatológica (Ec 3.15).
 
16. “Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca”. 
I. “...com a espada da minha boca”. No capítulo 19.19 deste livro, o famoso guerreiro (JESUS) trará também uma poderosa Espada. Ali é dito por João, que ela está afiada. Paulo, o Apóstolo nos dá a interpretação sobre isso dizendo: “A espada é a palavra de DEUS” (Ef 6.17), e em (2Ts 2.8), ela é chamada, exatamente: “o assopro da sua boca”.
1. Muitas outras revelações são feitas a esta espada: (a) Espelho: poder revelador. Tg 1.23 a 25. (b) Semente: poder gerador. Lc 8.11; Jo 15.3. (c) Água: poder purificador. Ef 5.26. (d) Lâmpada: poder iluminador. Sl 119.105; 2 Pd 1.19. (e) Martelo: poder esmiuçador. Jr 23.29. (f) Ouro e vestimentas: poder enriquecedor. Sl 19.10; Ap 3.17. (g) Leite, Carne, Pão e Mel, etc: poder alimentador e nutritivo. Sl 19.10; Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pd 2.2. (h) Espada: poder para a batalha, cortar, dividir etc. Hb 4.14; Ap 2.15 e 19.15.
 
17. “Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO dz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe”. 
I. “...comer do maná escondido”. Os gnósticos ofereciam “vantagens abertas”, mediante suas práticas imorais, seus prazeres e a satisfação da parte carnal do homem. CRISTO oferece-nos aquilo que está oculto a maioria dos homens: o maná escondido! Para a igreja de Pérgamo o Senhor faz, ao vencedor, uma tríplice promessa: comer do maná escondido, receber uma pedra branca, e um novo nome. O “maná” era um tipo de CRISTO, o pão da vida (Jo 6.48), ele caía no deserto, mas não era do deserto (Êx 16.35); CRISTO, estava no mundo, mas não era do mundo (Jo 17.16). “No sul da Argélia, em 1932, depois de condições atmosférica incomuns “houve precipitações de uma matéria esbranquiçada, sem cheiro, sem gosto, de espécie farinácea, que cobria as tendas e a vegetação cada manhã. Também em 1932, uma substância branca como maná cobriu certa manhã uma área de terreno de 640m x 20m, numa fazenda e em Natal (Zuzulandia: África do Sul) e foi comida pelos nativos. Porém, nada disso foi o maná “escondido”: “Man um” (heb. Que é isto? Êx 16.15). Mas CRISTO, nosso Senhor, nos dará a comer o verdadeiro “pão do céu” (cf. Jo 6.32).
1. Uma pedra branca. Relativamente a esta “pedra branca” do texto em foco, há muitas opiniões e formas de interpretações:
(a) Conferia-se a pedra branca a um homem que sofrera processo e era absolvido. E como prova, levava, então, consigo a pedra para provar que não cometera o crime que se lhe imputara. “Assim, a “pedrinha branca” alude a uma antiga prática judicial da época de João: quando o juiz condenava a alguém, dava-lhe uma pedrinha preta, com o termo da sentença nela escrito; e, quando impronunciava alguém, dava-lhe uma pedrinha branca, com o termo da justificação nela inscrito”. É evidente que a aplicação em foco, e as que se seguem, deve haver alusão a uma delas! A promessa deve referir-se a coisa que os cristãos de Pérgamo compreendiam muito bem.
(b) Era também concedida ao escravo liberto e que agora se tornara cidadão da província. Levava a pedra consigo para provar diante dos anciãos sua cidadania.
(c) Era conferida também a vencedor de corridas e de lutas, como prova de haver vencido seu opositor. Sempre que este competidor conseguia ouvia-se dizer: “correu de tal maneira que o alcançou” (cf. 1Co 9.24b). Isto podia significar tanto uma “coroa de louro” ou uma pedrinha branca”.
(d) A pedra da amizade: Dois amigos poderiam, como sinal de amizade, partir uma pedra branca pelo meio, e cada um ficava com a metade. Ao se encontrarem, a pedra era refeita, e a amizade continuaria.
(e) Também era conferida ao guerreiro, quando de volta da batalha e da vitória sobre o inimigo. Esta forma de interpretar o texto, se coaduna bem a tese principal. Nesta passagem, a pedra branca será entregue ao “Vencedor” do inimigo de DEUS e dos homens: o diabo (12.11).
2. Um novo nome. “Longe de ser simples etiqueta, pura descrição externa, o nome em toda a extensão das Escrituras tem profundo significado... ele exprime a realidade profunda do ser que o carrega. Por isso a criação só está completa no momento em que é colocado o nome (cf. Gn 2.19). Por outro lado, DEUS é “Javé”, isto é, “Ele é”, pois sua realidade é de ser eternamente (Êx 3.13 e ss). Por todas estas razões, eliminar o nome é suprimir a existência (cf. 1Sm 24.22; 2Rs 14.27; Jó 18.17; Sl 83.5; Is 14.22; Sf 1). Do ponto de vista divino, o nome de DEUS é o nome por excelência. Zc 14.9”. No presente texto, a promessa de um novo nome é reafirmada, no capítulo 3.12 deste livro. Esse nome que a Igreja receberá da parte de CRISTO, é sem dúvida, “um nome social”. Isto, se dará, logo após a celebração nupcial nas bodas do Cordeiro. Esse nome conferirá a Noiva condição de “esposa, mulher do Cordeiro” (cf. Is 56.5; Jr 15.16; Ap 2.17; 3.12; 19.12). Não deve ser “Hephzibah” (meu regozijo está nela); nem “Beulah” (ou casada). Is 62.4. Esse é o de Sião. Essa pedra terá seu valor aumentado com a inscrição misteriosa! Só uma coisa é certa: esse novo nome é uma grande bênção de DEUS! (cf. Gn 12.2 e 17.5).
 
 
INTERAÇÃO
Professor, nesta lição estudaremos a respeito da terceira carta de JESUS enviada ao pastor da igreja de Pérgamo.  Esta encontrava-se inserida numa cidade marcada pela idolatria, onde o trono de Satanás estava estabelecido (Ap 2.12). Manter-se santo e fiel ao Senhor em meio aquela sociedade idólatra não era nada fácil. Porém, os crentes de Pérgamo eram fiéis e não negaram a fé em JESUS. Mesmo passando por muitas perseguições. Os crentes tinham fé, mas parece que  lhes faltavam o discernimento bíblico e espiritual para combater os falsos ensinos. Havia um grupo de pessoas que tolerava os pseudomestres e práticas contrárias à Palavra de DEUS. O povo do Senhor corrompia-se ao aceitar as doutrinas de Balaão. A Igreja do Altíssimo deve conhecer mais a Palavra de DEUS a fim de que ensine a sã doutrina.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer o contexto geográfico e histórico da cidade de Pérgamo. 
Elencar as principais características da igreja de Pérgamo.  
Explicar quais eram as heresias encontradas em Pérgamo.  
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir o tópico IV da lição, providencie cópias do quadro da página seguinte para os alunos. Distribua as cópias e explique à classe que na igreja de Pérgamo havia um grupo de pessoas que ensinava heresias e tolerava a doutrina de Balaão. Em seguida pergunte à turma: "Quem foi Balaão?" "Qual era a sua doutrina?" Ouça com atenção os alunos e responda as questões lendo o quadro abaixo.
 
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 5, PÉRGAMO, A IGREJA CASADA COM O MUNDO
I. PÉRGAMO, O TRONO DE SATANÁS 
1. Pérgamo, a cidade dos livros e da ignorância espiritual.
2. A Igreja em Pérgamo.
II. A ESPADA DE DOIS GUMES
1. A espada afiada de dois gumes.
2. Manejando bem a espada do ESPÍRITO.
III.  O DESTINATÁRIO
1. Um anjo numa cidade infernal.
2. O testemunho e a perseverança de um anjo.
3. Antipas, a fiel testemunha.
IV. AS HERESIAS DE PÉRGAMO 
1. Doutrina de Balaão.
2. A doutrina dos nicolaítas.
 
SINÓPSE DO TÓPICO (1) - Pérgamo era uma cidade onde o mal reinava, porém o Reino de DEUS, manifestado por intermédio da igreja, prevaleceu em seus termos.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) - A Bíblia Sagrada é uma arma poderosa no combate a apostasia
SINÓPSE DO TÓPICO (3) - O pastor da igreja em Pérgamo manteve uma postura impecável como servo de DEUS, mesmo vivendo em uma cidade idólatra e maligna.
SINÓPSE DO TÓPICO (4) - Na igreja de Pérgamo havia falsos mestres que seguiam e ensinavam a doutrina de Balaão, cujo objetivo era levar o povo de DEUS à prostituição e à idolatria.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico
"Pérgamo é chamada ao arrependimento
Apesar de a igreja em Pérgamo, como um todo, ser fiel a CRISTO e às verdades do Evangelho, alguns dentre eles faziam-se passíveis da repreensão do Senhor. Os tais estavam comprometendo sua fé com os baixos padrões morais e costumes pagãos daqueles dias. Tinham um comportamento idêntico aos dos israelitas nos dias de Moisés. Seguindo os conselhos de Balaão, um vidente e falso profeta, Balaque, rei de Moabe, usou belas jovens de seu reino para seduzir os israelitas, e induzi-los a participarem de suas festas idólatras, nas quais a imoralidade era praticada em nome da religião (ver Número 25.1-5; 31.15,16). JESUS chama a isto de prostituição (Ap 2.14). DEUS não aceita ritos e cerimônias como desculpa para se quebrar os seus mandamentos. (Ver 2 Pedro 2.15,16, onde por dinheiro, Balaão tenta manipular DEUS para que amaldiçoasse a Israel.)
Alguns estudiosos veem no nome hebreu de Balaão (Ap 2.14) um equivalente no grego Nikolaos, identificando os balaamitas como os nicolaítas do versículo 15. Entretanto, pelo contexto parecem ser dois grupos diferentes. Pode ser que os nicolaítas encorajassem o mesmo tipo de desregramento desenfreado que os balaamitas, mas sem envolver idolatria. É claro que ambos os grupos possuíam perspectivas erradas acerca do amor e da liberdade do cristão" (HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001. pp. 35,36).
 
VOCABULÁRIO 
Propositura: Ato ou efeito de propor; proposição.
Afetada: Exagerada, aparente.
Panteão: Conjunto de deuses de um povo.
Venalidade: Condição ou qualidade do que pode ser vendido. No caso de Balaão, tal postura é inaceitável, pois ele negociava "profecias".
Brandi-la: Empunhá-la (a arma); prepará-la para o disparo. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
LAWSON, Steven J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de CRISTO para o seu Povo. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
 
SAIBA MAIS ATRAVÉS DA REVISTA ENSINADOR CRISTÃO - CPAD, nº 50, p.38.
 
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 5, PÉRGAMO, A IGREJA CASADA COM O MUNDO
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas.
 
TEXTO ÁUREO 
1- Complete:
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o ________________________________ do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da ___________________________, a concupiscência dos __________________________________ e a soberba da ________________________________________, não é do Pai, mas do mundo" ? (1 Jo 2.15,16).
 
VERDADE PRÁTICA 
2- Complete:
Só há um modo de a Igreja de CRISTO _________________________________ a Satanás: manter a DEUS no _______________________________ e combater a _______________________________ com a espada do ESPÍRITO.
 
I. PÉRGAMO, O TRONO DE SATANÁS 
3- Como era a cidade de Pérgamo, a cidade dos livros e da ignorância espiritual?
(    ) Situada às margens do Cairo e distante vinte quilômetros do Mar Egeu.
(    ) Situada às margens do Caíco e distante trinta quilômetros do Mar Egeu.
(    ) Pérgamo era a mais importante metrópole da Mísia.
(    ) Cidade antiga e rica, fizera-se afamada por sua biblioteca, cujo acervo chegou a ser estimado em duzentos mil volumes.
(    ) De tal forma ela se achava ligada aos livros, que o seu nome tornou-se sinônimo destes: pergaminho.
 
4- Como se deu início à Igreja em Pérgamo (em grego, significa casado)?
(    ) É bem provável que a Igreja de CRISTO haja sido implantada em Pérgamo quando da estadia de Paulo em pérgamo.
(    ) É bem provável que a Igreja de CRISTO haja sido implantada em Pérgamo quando da estadia de Paulo em Éfeso.
(    ) Apesar de a cidade ser a guardiã do trono do próprio demônio, o Reino de DEUS prevaleceu em seus termos.
(    ) Se o trono era do Diabo, o cetro estava nas mãos de CRISTO .
 
II. A ESPADA DE DOIS GUMES
5- Como apresenta-se JESUS à Igreja em Pérgamo?
(    ) A uma igreja casada com o mundo e que já se havia acomodado a duas ardilosas heresias, apresenta-se JESUS como "aquele que tem a espada aguda de tres fios".
(    ) A uma igreja casada com o mundo e que já se havia acomodado a duas ardilosas heresias, apresenta-se JESUS como "aquele que tem a espada aguda de dois fios".
(    ) Contra as apostasias, só existe uma arma realmente poderosa: a Bíblia Sagrada - a espada do ESPÍRITO SANTO.
 
6- Como manejar bem a espada do ESPÍRITO, a Palavra de DEUS?
(    ) Guerreemos contra as verdades doutrinárias que o Diabo, sorrateiramente e encobertamente, vem semeando na igreja.
(    ) Se temos semelhante arma, combatamos as mentiras que nos chegam aos arraiais como verdades.
(    ) Cortemos pela raiz as heresias, misticismos e modismos que teimam brotar em nossos campos.
(    ) Saibamos como manejar a Palavra de DEUS: "Procura apresentar-te a DEUS aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade".
(    ) Guerreemos contra as inverdades doutrinárias que o Diabo, velada e abertamente, vem semeando na seara do Mestre.
 
III.  O DESTINATÁRIO
7- Qual era a situação do anjo de Pérgamo, nessa cidade infernal?
(    ) Os crentes infiéis e casados com o mundo, haviam entronizado um servo de Satanás na casa de DEUS, como pastor.
(    ) Não era nada fácil ao anjo de Pérgamo habitar nessa cidade.
(    ) Por um lado, era coagido pelos pagãos a incensar o altar no qual César era divinizado; por outro, era constrangido a conviver com o paganismo que, a princípio sutil, ameaçava agora o remanescente fiel da igreja.
(    ) JESUS estava de tudo ciente: "Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás".
(    ) Os crentes infiéis e casados com o mundo, haviam entronizado Satanás na casa de DEUS.
(    ) Pérgamo era uma cidade infernal, mas o Senhor queria o seu anjo ali, para que ali fosse manifestado o Reino dos Céus.
 
8- Como foi o testemunho e a perseverança do anjo de Pérgamo?
(    ) Embora habitasse num lugar espiritual e moralmente hostil, o anjo da igreja em Pérgamo perdeu seu compromisso de manter o seu testemunho.
(    ) Embora habitasse num lugar espiritual e moralmente hostil, o anjo da igreja em Pérgamo porfiava em manter o seu testemunho.
(    ) Realça o próprio Senhor: "[...] reténs o meu nome e não negaste a minha fé" (Ap 2.13).
(    ) Ele mantinha uma postura impecável como servo de DEUS.
(    ) Se parte de sua igreja achava-se casada com o mundo, ele e o remanescente fiel encontravam-se aliançados com o Cordeiro de DEUS.
 
9- Complete segundo Antipas, a fiel testemunha, o anterior anjo de Pérgamo:
Mui provavelmente, Antipas havia precedido o destinatário da carta no pastorado de Pérgamo. E pelo que depreendemos das palavras do Senhor, o fiel Antipas, cujo nome em grego significa "__________________________ todos", levantara-se para combater os apóstatas que haviam entronizado o _____________________________ naquela igreja. Por isso, ajuntaram-se todos para tirar-lhe a ________________________, conforme denuncia JESUS: "o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita" (Ap 2.13). Sim, Antipas não foi morto pelas autoridades romanas. Ele foi morto pelos que se diziam _______________________________. Por conseguinte, caberia ao atual anjo de Pérgamo continuar a luta de Antipas. Levantar-se-ia ele contra os que detinham a doutrina de ___________________________ e sustentavam o ensino dos __________________________________? 
 
IV. AS HERESIAS DE PÉRGAMO 
10- Quais as principais falsas doutrinas disseminadas na igreja em Pérgamo?
(    ) A doutrina de Balaão e a doutrina dos nicolaítas.
(    ) A doutrina de Balaão e a doutrina dos militas.
(    ) A doutrina de Balaão e a doutrina dos estóicos.
 
11- Quais os ensinos da falsa doutrina de Balaão? Complete:
Ensino pseudobíblico que, torcendo as Sagradas Escrituras através de artifícios teológicos e hermenêuticos, corrompia a ____________________________ de DEUS, apresentando aos santos uma teologia permissiva e eticamente _________________________ (Jd 4). O objetivo dessa doutrina era levar o povo de DEUS à prostituição e à idolatria, a fim de, enfraquecendo-os moral e espiritualmente, extorquir-lhes os bens materiais. Era a teologia dos ladrões. O patrono desta doutrina era _____________________________, filho de Beor que, embora profeta e teólogo, utilizou-se da profecia e da teologia para levar a maldição ao arraial hebreu (Nm 25). Subornado por Balaque, rei de Moabe, ensinou-lhe como levar a maldição às tendas hebréias. Por isso, o apóstolo Pedro taxa-o de louco (2 Pe 2.15,16). E Judas acusa-o de venalidade (Jd 11). Balaão tinha os seus discípulos em Pérgamo. Estimulados pela ganância, utilizavam-se de sua influência teológica sobre a igreja, a fim de levá-la a __________________________________-se com o mundo. 
 
12- Quais os ensinos da falsa doutrina dos nicolaítas? Complete:
Não sabemos muita coisa acerca dos nicolaítas. O que sabemos é que a sua doutrina não destoava quase nada do ensino de Balaão. Pelo menos quanto ao conteúdo. Se Balaão era dissimulado, sutil e teológico, os nicolaítas, fazendo abertamente _____________________________________ dos santos, publicamente apregoavam a ____________________________________ da igreja, afirmando ser possível servir a DEUS e aos _____________________________. Utilizando-se de um linguajar bem elaborado, levaram muitos fiéis a se desviarem pelos caminhos da ________________________________________, do adultério e da idolatria.
 
CONCLUSÃO 
13- Complete:
Escrevendo aos _________________________________, o apóstolo Paulo afirmou: "Mas a nossa cidade está nos _______________________________, donde também esperamos o Salvador, o Senhor JESUS CRISTO" (Fp 3.20). Embora o cristão não tenha como evitar o lado "temporal" da vida, seu olhar deve fixar-se em sua redenção _______________________________. JESUS sabia da sedução que os bens terrenos podem exercer sobre nós e por isso advertiu: "Porque onde estiver o vosso ___________________________________, aí estará também o vosso coração" (Mt 6.21). Por esse motivo, coloquemos o Senhor JESUS sempre em _________________________________ lugar.
 
 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
Espada Cortante 1 e 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
Benjamin F. GUTIÉRREZ e Leonildo S. CAMPOS, Na força do ESPÍRITO, p. 286.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Introdução e Comentários de Francis I.Andersen - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - S.Paulo - SP
Mateus, introdução e comentário - Série cultura bíblica - R. V. G. Tasker - Editora: Vida Nova
Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedro da Silva Editora: CPAD Ano: 2002
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/imagens_do_apocalipse.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-vemofim-ofimvemadoutrinadasultimascoisas.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6-dlld-deuscomandafuturo.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-mii-3tr11-aplenitudedoreinodedeus.htm
Estudos no Livro de APOCALIPSE - Hernandes Dias Lopes
 
 
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LIÇÃO 4, ESMIRNA, A IGREJA CONFESSANTE E MÁRTIR -1



LIÇÃO 4, ESMIRNA, A IGREJA CONFESSANTE E MÁRTIR
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
“As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem Final de CRISTO à Igreja”.
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
 
 
TEXTO ÁUREO 
"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Ap 2.10c).
 
 
VERDADE PRÁTICA 
Nada poderá calar a Igreja de CRISTO, nem a própria morte.
 
 
LEITURA DIÁRIA 
Segunda - Êx 1.1-22 A perseguição de Israel no Egito
Terça - Êx 17.8-16 A perseguição de Israel no deserto
Quarta - Et 3.1-15 A perseguição de Israel no Império Persa
Quinta - At 8.1-3 A Igreja é perseguida em Jerusalém
Sexta - Ap 2.8-11 A Igreja é perseguida no mundo romano
Sábado - Ap 7.9-17 A Igreja será perseguida no final dos tempos
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- Apocalipse 2.8-11
8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu: 9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás. 10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. 11 Quem tem ouvidos ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
 
POBREZA. Pobreza (gr. ptocheia) significa "que não possui nada". A pobreza dos cristãos em Esmirna era geral; economicamente, não tinham recursos, mas JESUS diz que eram ricos espiritualmente. Note o contraste com a igreja de Laodicéia, que tinha grandes riquezas materiais, mas espiritualmente era desgraçada, miserável e pobre (3.17; cf. Mt 6.20; 2 Co 6.10; Tg 2.5).
SEGUNDA MORTE. Trata-se do castigo eterno, o lago de fogo (cf. 20.6,14; 21.8), do qual somente o vencedor fiel escapará (ver v. 7).
Apocalipse 20.6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO e reinarão com ele mil anos. 
14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
Apocalipse 21.8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
LAGO DE FOGO. A Bíblia descreve um quadro terrível do destino dos perdidos.
(1) Fala de "tribulação e angústia" (Rm 2.9), "pranto e ranger de dentes" (Mt 22.13; 25.30), "eterna perdição" (2 Ts 1.9) e "fornalha de fogo" (Mt 13.42,50). Fala das "cadeias da escuridão" (2 Pe 2.4), do "tormento eterno" (Mt 25.46), de um "inferno" e de um "fogo que nunca se apaga" (Mc 9.43), de um "ardente lago de fogo e de enxofre" (19.20) e onde "a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia nem de noite" (14.11). Realmente, "horrenda coisa é cair nas mãos de DEUS vivo" (Hb 10.31); "bom seria para esse homem se não houvera nascido" (Mt 26.24; ver também Mt 10.28).
(2) Os crentes do NT tinham nítida consciência do destino de quem vive no pecado. Por essa razão eles pregavam com lágrimas (ver Mc 9.24; At 20.19) e defendiam a Palavra infalível de DEUS e o evangelho da salvação contra todas as distorções e as falsas doutrinas (ver Fp 1.17; 2 Tm 1.14).
(3) O sinistro fato do castigo eterno para os ímpios é a maior razão para levar o evangelho a todo o mundo, e fazer o máximo possível para persuadir as pessoas a arrependerem-se e a aceitarem a CRISTO antes que seja tarde demais (ver Jo 3.16)

Apocalipse 21.8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
QUANTO AOS TÍMIDOS, E AOS INCRÉDULOS. DEUS menciona oito classes de pessoas que terão sua parte no lago que arde com fogo e enxofre.
(1) Os "tímidos" são os que temem a desaprovação e as ameaças do povo a ponto de darem menos valor à lealdade a CRISTO e à verdade da sua Palavra. Sua segurança e status pessoais em relação aos outros valem mais para eles do que a fidelidade a CRISTO. Entre os tais, estão os crentes acomodados que desistem da luta espiritual e se deixam vencer (cf. Mc 8.35; 1 Ts 2.4; 2 Tm 2.12,13).
(2) Entre os "incrédulos" estão incluídos os que já foram crentes em CRISTO, mas que foram vencidos por vários pecados como os já citados. Ser crente em CRISTO e viver praticando tais iniqüidades é uma abominação para DEUS.
(3) Há igrejas, hoje, anunciando que é possível alguém ser a um só tempo verdadeiro filho de DEUS e também imoral, mentiroso, adúltero, homossexual e homicida. Tais pessoas contradizem as claras palavras de DEUS, aqui registradas (cf. 1 Co 6.9,10; Gl 5.19-21; Ef 5.5-7).
 
 
SEGUNDA CARTA: À IGREJA DE ESMIRNA  (Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedro da Silva Editora: CPAD Ano: 2002).
 
8. “E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu”.
I. “...ao anjo da igreja”. Podemos ver neste versículo, uma referência a pessoa de Policarpo; esse pastor nasceu em (69 d. C.), e morreu em (159 d. C.). O Dr. Russell Norman, diz que a etimologia do nome “Policarpo” significa “muito forte” ou “frutífero”. Policarpo foi discípulo pessoal do Apóstolo João, homem muito consagrado, foi o “principal pastor” da igreja de Esmirna durante o exílio do Apóstolo em Patmos. “A narrativa de seu martírio é narrado por Eusébio, em sua História Eclesiástica iv 15 e em Mart. Polyc. caps. 12 e 13, págs. 1037 e 1042. Foi levado à arena, lugar dos jogos olímpicos, um dos maiores teatros abertos da Ásia Menor, parte da qual construção permanece de pé até hoje”. Policarpo, deve ser realmente, o “anjo” do texto em foco, pois as evidências assim o declara (cf. Ec 7.27).
1. ESMIRNA. O nome “Esmirna” significa “mirra”, a palavra usada três vezes nos Evangelhos (Mateus 2.11; Marcos 15.23; João 19.39). De acordo com H. Lockyer, “O nome descreve bem a igreja perseguida até a morte, embalsamada nos perfumes prévios de seu sofrimento, tal como foi a igreja de Esmirna. Foi a igreja da mirra ou amargura; entretanto, foi agradável e preciosa para o Senhor”. Esmirna também é famosa por ser a terra natal de Homero (o poeta cego da mitologia grega) e como lar de Policarpo (bispo de Esmirna).
Situação Geográfica: esta cidade encrava-se no pequeno continente da Ásia Menor. Em 1970, Esmirna já contava com cerca de 63000 habitantes e é, atualmente, a principal cidade turca, denominada Izmir. Os muçulmanos chamam-na “Izmir e infiel”. O Rio Meles, famoso na literatura, também era adorado em Esmirna. Próximo à nascente desse rio ficava a caverna onde, dizem, Homero compunha seus poemas. Com a conquista do Oriente pelos romanos, Esmirna, passou a fazer parte da província romana da Ásia. A cidade de Esmirna, cujo nome significa: “mirra”, caracterizou-se pela forte oposição e resistência ao cristianismo no primeiro século da nossa era. A igreja local originou-se da grande colônia judaica ali estabelecida. Em Esmirna, no ano (159 d. C.), Policarpo, seu bispo, foi martirizado.
2. Isto diz o primeiro e o último. Já tivemos oportunidade de encontrar este título aplicado a pessoa de CRISTO em Ap 1.16, onde o mesmo é amplamente comentado e ilustrado pelo nosso alfabeto português. “CRISTO é o primeiro” quanto ao tempo e à importância. Ele é a fonte originária de toda e qualquer vida, seu princípio mesmo. O fato de que CRISTO é o “princípio”, equivale à declaração de que Ele é o “Alfa”. E o fato de ser o “Último” equivale a ser o “Ômega”. Ele é o Princípio e o Fim, O Primeiro e o Último, o “a” e o “z”; nós nos encontramos no meio. Mas CRISTO continua a existir! Na qualidade de ser Ele o “último”, pode-se dizer o seguinte sobre CRISTO (a) Ele é a razão mesmo da existência; (b) Ele é o princípio da vida após a morte; (c) Ele é o alvo de toda a existência, o Ômega.
 
9. “Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás”.
I. “...Eu sei as tuas obras”. O Senhor JESUS, não só conhecia as “obras” desta igreja fiel, mas, de um modo especial a sua “tribulação”. No grego clássico, tribulação, é “thlipsis”, significa “pressão”, derivado de “thlibo”, que tem o sentido geral de “pressionar”, “afligir”, etc. Nas páginas do Novo Testamento, em sentido comum (com exceção da palavra designada para um período de sete anos) tem o sentido de “perseguição” deflagrada, por aqueles que são aqui na terra inimigos do povo de DEUS (cf. At 14.22).
1. E pobreza. O leitor deve observar o contraste que existia entre o “anjo” (pastor) da igreja de Esmirna, e o da igreja de Laodicéia (3.17). Cumpre-se aqui, portanto, um provérbio oriental que diz: “Aos olhos de DEUS, existem homens ricos que são pobres e homens pobres que são ricos’. O sábio Salomão declara em Pv 13.7: “Há quem se faça rico (o pastor de Laodicéia), não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre (o pastor de Esmirna), tendo grande riqueza”. O Dr. Champrin observa quem aqueles crentes (de Esmirna) eram pobres, mas não porque não trabalhassem – sendo essa a causa mais comum da pobreza de modo geral, mas devido às perseguições que sofriam. Suas propriedades e bens foram confiscados pelo poderio romano, e além de tudo esses servos de DEUS, ainda sofriam encarceramento. Porém, está, declarado no presente texto, que eles eram ricos. Em que? Nas riquezas espirituais. Eles eram de fato ricos: nas obras, na fé, na oração, no amor não fingido, na leitura da Palavra de DEUS, (à maneira de seus dias). Estas coisas diante de DEUS: São as riquezas da alma! (Mt 6.20; 1Tm 6.17-19).
2. A blasfêmia dos que se dizem judeus. O Apóstolo Paulo escrevendo aos romanos diz: “...nem todos os que são de Israel são israelitas” (Rm 9.6b). “...não é judeu o que é exteriormente...” (Rm 2.28). Esses falso judeus, procuravam firmar sua origem no Patriarca Abraão, a exemplo dos demais, perseguiam a igreja sofredora da cidade de Esmirna na Ásia Menor (cf. At 14.2, 19, etc). Atualmente, o nome “Esmirna” no campo profético, representa a igreja subterrânea que sofre por amor a CRISTO nos países da Cortina de Ferro.
 
10. “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.
I. “...Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão”. A oposição do grande inimigo de DEUS e dos homens conforme mencionado no registro que João faz das sete igrejas jamais cessou. Satanás é citado num total de oito vezes no Apocalipse e cinco destas relacionam-se com as igrejas (6 vezes se incluirmos o termo “diabo” visto no presente texto). A “prisão” do versículo em foco, não se refere a uma “prisão” espiritual como tem sido interpretado por alguns estudiosos (cf. Lc 13.16), mas sim literal. “As perseguições promovidas pelos romanos àquela igreja, com a ajuda dos judeus (os que se dizem), foram obras de Satanás. Sob alegação de que os cristãos de Esmirna estavam “traindo” o imperador, houve um encarceramento em massa, e a seguir o imperador ordenou o martírio de muitos daqueles”. Em uma só catacumba de Roma foram encontrados os remanescentes ósseos de cento e setenta e quatro mil cristãos, calculadamente.
1. Tereis uma tribulação de dez dias. Os “dez dias” do presente texto, tem referência “histórica”, no primeiro caso, e profética no segundo. A Igreja sofreu “dez perseguições” distintas, desde o reinado do imperador Nero até ao de Diocleciano. “As dez grandes perseguições podem ser relacionadas desta forma: (a) Sob Nero: 64-68 d. C. (b) Sob Dominiciano: 68-96 d. C. (c) Sob Trajano: 104-117 d. C. (d) Sob Aurélio: 161-180 d. C. (e) Sob Severo: 200-211 d. C. (f) Sob Máximo: 235-237 d. C. (g) Sob Décio: 250-253 d. C. (h) Sob Valeriano: 257-260 d. C. (i) Sob Aureliano: 270-275 d. C. (j) Sob Diocleciano: 303-312 d. C. Durante esse tempo, a matança de cristãos foi tremenda. No campo profético as perseguições desencadeadas por Diocleciano perduraram dez anos (cf. Nm 14.34 e Ez 4.6).
 
11. “Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte”.
I. “...Quem tem ouvidos, ouça!”. Ora, por nada menos de sete vezes nos evangelhos, e por oito vezes neste livro do Apocalipse: sete vezes para essas igrejas reboa aquela chamada vital, aberta e particular, para quem quiser ter ouvidos abertos: “Quem tem ouvidos, que ouça!!!”.
1. O Mis. Orlando Boyer, diz que CRISTO glorificado apresenta-se às sete igrejas em símbolos, partido e distribuído conforme as suas necessidades: (a) Para a igreja Ortodoxa e sempre em Éfeso, CRISTO é Aquele que tem as sete igrejas na destra, isto é, que lhe sustenta a obra. 1.20 e 2.1; (b) À igreja atribulada em Esmirna, na véspera do tempo de martírio, JESUS apresenta-se como Aquele que havia experimentado a perseguição, até a morte e havia vencido. 1.17, 18 e 2.8; (c) À igreja descuidada de Pérgamo, CRISTO glorificado é Quem maneja a Espada, dividindo a igreja do mundo. 1.16 e 2.12; (d) Para a igreja que declinava, Tiatira, CRISTO é Juiz com olhos como chamas de fogo. 1.14 e 2.18; (e) Para a igreja morta, Sardes, JESUS tem os sete Espíritos de DEUS e pode ressuscitar os crentes da morte para a vida. 3.1; (f) A igreja missionária, Filadélfia, CRISTO é Quem quer abrir a porta: da evangelização. 3.7; (g) Para a igreja morna, Laodicéia, CRISTO é a fiel e verdadeira testemunha tirando da igreja a máscara da satisfação em si mesma. 3.14
2. O dano da segunda morte. Somente no livro do Apocalipse se encontra a presente expressão: “A segunda morte”. Ela será destinada aos “vencidos”, mas nenhum poder terá sobre os “vencedores”. A segunda morte é a morte eterna. A frase aparece aqui (e em Ap 20.6, 14 e 21.18), onde o destino dos perdidos é descrito em termos de um lago de fogo e enxofre. Durante sua vida terrena, CRISTO fez uma promessa, dizendo: “As portas do inferno (as forças do mal)” não teriam nenhum poder sobre a sua Igreja (Mt 16.18); esta promessa de CRISTO é presente e escatológica: agora, e na eternidade!.
 
 
Anjo da Igreja - Líder, pastor, ancião, bispo, etc... Provavelmente, nesta época, seu pastor fosse o bispo Policarpo que foi assassiando por não negar o nome de seu Senhor e Salvador - JESUS CRISTO.
Esmirna - A IGREJA DE ESMIRNA - A IGREJA PERSEGUIDA (100 - 312 D.C)
A cidade de Esmirna foi fundada em cerca de 3 a.C. por Alexandre Magno. A cidade era considerada o centro comercial da Ásia menor e se situava como ponto estratégico da rota direta de todo comércio que fluía entre Roma, Pérsia e Índia. Portanto, a cidade era considerada muito rica na época em que sua igreja é citada no livro de Apocalipse.
 
PERFIL DA IGREJA DE ESMIRNA
Historicamente falando, pouco se sabe sobre a Igreja de Esmirna, mas o que se sabe ao certo é que foi uma igreja que permaneceu fiel em meio à perseguição implacável dos imperadores romanos.
Comparando a igreja de Esmirna com os períodos históricos pelos quais passou a igreja de JESUS CRISTO, ela corresponde ao período de 100 a 312 d.C. (clique aqui para detalhes), quando sofreu intensa perseguição dos imperadores romanos que tinham o objetivo de banir o Cristianismo da face da terra. Foi talvez a maior perseguição sofrida pela Igreja de JESUS CRISTO até os dias de hoje. Atribui-se, então, à igreja de Esmirna o título de igreja perseguida.
Revela-se aqui, a primeira estratégia de Satanás para freiar e destruir o Cristianismo: a perseguição. No período de 30 d.C. a 100 d.C., vimos através da igreja apostólica, representada pela igreja de Éfeso, que ela era eficiente: pregou o evangelho por toda a Ásia, era fiel a CRISTO. Os membros amavam mais a CRISTO do que suas próprias vidas - uma lição para a igreja atual!
Porém, Satanás aprendeu que quanto mais perseguia a igreja, mais ela crescia! Portanto, a estratégia da perseguição falhou, de início. Veremos, no estudo sobre a igreja de Pérgamo, que Satanás muda sua estratégia e infelizmente dá um golpe de mestre no Cristianismo: ele contamina a igreja Cristã, através do imperador Constantino, que se declarou cristão, mas fundiu as religiões politeístas (vários deuses) greco-romanas com o Cristianismo.
Tamanha era a perseguição sofrida no período representado pela igreja de Esmirna que a Igreja de JESUS CRISTO sofreu oito dos dez períodos de perseguição por parte dos imperadores romanos. A tabela abaixo mostra que, fora os imperadores Nero e Domiciano, todos os outros perseguiram a Igreja de JESUS CRISTO entre 100 e 312 d.C:
 
Nero
54-68 d.C.
Decapitou Paulo e crucificou Pedro
Domiciano
81-96 d.C
Exilou João na ilha de Patmos
Trajano
98-117 d.C.
 
Marco Aurélio
161-180 d.C.
 
Severo
193-211 d.C.
 
Maximino
235-238 d.C.
 
Décio
249-251 d.C.
 
Valeriano
253-260 d.C.
 
Aureliano
270-275 d.C.
 
Diocleciano
284-305 d.C.
 Por 10 anos perseguiu a Igreja
Fonte: Apocalipsis sin velo. Autor: Tim Lahaye. Editorial Vida, 2000.
 
Apenas para se ter uma idéia de como Satanás usava os imperadores para matar cristãos, citaremos algumas atrocidades cometidas no período:
Nero fazia "cristãos-tocha", ou seja, amarrava cristãos em mastros no jardim de seu palácio e os queimava vivos em público
A maioria dos imperadores levaram centenas de cristãos à arena do anfiteatro de Roma para serem devorados por leões, o que era visto pela cidade toda como platéia
Diocleciano foi considerado o maior opositor do cristianismo. Ele assinou um decreto para se eliminar as escrituras bíblicas da face da terra. Muitas cidades faziam cerimônias públicas para incineração das primeiras Bíblias
Alguns dos imperadores queimavam cristãos em fogueiras
Outros eram ainda mais sanguinários: cubriam cristãos com peles de animais e os lançavam aos cães selvagens, que os devoravam até a morte.
 
Primeiro e o Último.
Pode haver somente um Primeiro e Último. As escrituras nos mostram isto. DEUS é o Primeiro e o Último:
"Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há DEUS."
Isaías 44:06
"Escuta-me, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu também o último."
Isaías 48:12
Agora observe os seguintes versículos que afirmam que JESUS é o Primeiro e o Último:
"Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto e reviveu:"
Apocalipse 2:8
"Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último."
Apocalipse 1:17
Esta é uma prova incontestável da Triunidade de DEUS. Não pode haver dois primeiros, nem dois últimos. Há somente um primeiro e último! 
 
Morreu e reviveu - O único que morreu e reviveu para sempre, subindo ao céu, onde está a direita do PAI.
"Por que a ressurreição de JESUS CRISTO é tão importante?"
Resposta: A ressurreição de CRISTO é importante por vários motivos. Primeiro, é um testemunho do imenso poder de DEUS. Acreditar na ressurreição é acreditar em DEUS. Se DEUS realmente existe, e se Ele criou o universo e tem poder sobre o mesmo, então Ele tem poder de ressuscitar os mortos. Se Ele não tem tal poder, Ele não é um DEUS digno de nossa fé e louvor. Apenas Aquele que criou a vida pode ressuscitá-la depois da morte; só Ele pode reverter o horror que a morte é, e só Ele pode remover o aguilhão que é a morte e a vitória que pertence ao túmulo. Ao ressuscitar CRISTO dos mortos, DEUS nos faz lembrar de Sua absoluta soberania sobre a morte e vida.
 Segundo, a ressurreição de JESUS é um testemunho da ressurreição de seres humanos, que é uma doutrina básica da fé Cristã. Ao contrário de outras religiões, o Cristianismo possui um fundador que transcende a morte e promete que os Seus seguidores farão o mesmo. Todas as outras (falsas) religiões foram fundadas por homens e profetas cujo fim foi o túmulo. Como Cristãos, podemos nos confortar com o fato de que DEUS Se tornou homem, morreu pelos nossos pecados, foi morto e ressuscitou no terceiro dia. O túmulo não podia segurá-lO. Ele vive hoje e se senta à direita do Pai no Céu. A igreja viva tem um Cabeça vivo!
Em 1 Coríntios 15, Paulo explica em detalhe a importância da ressurreição de CRISTO. Alguns em Corinto não acreditavam na ressurreição dos mortos, e nesse capítulo Paulo lista seis consequências desastrosas se a ressurreição nunca tivesse ocorrido: 1) pregar sobre CRISTO seria em vão (v.14); 2) fé em CRISTO seria em vão (v.14); 3) todas as testemunhas e pregadores da ressurreição seriam mentirosos (v.15); 4) ninguém poderia ser redimido do pecado (v.17); 5) todos os Cristãos que dormiam teriam perecido (v.18); e 6) Cristãos seriam os mais infelizes de todos os homens (v.19). Mas CRISTO realmente ressuscitou dos mortos e é “as primícias dos que dormem” (v.20), assegurando-nos de que vamos segui-lO na ressurreição.
 
 
INTERAÇÃO
Ao iniciarmos o estudo da igreja de Esmirna deparamo-nos com um paradoxo: a cidade era rica e opulenta, mas a igreja era pobre e padecia das mais sórdidas calúnias e perseguições. Diferentemente da igreja de Laodiceia, Esmirna era pobre materialmente, mas rica espiritualmente ("Mas tu és rico," - v.9). Era blasfemada e perseguida pelos que se diziam judeus, mas apreciada e elogiada pelo Rei dos judeus. A partir dessa igreja, JESUS de Nazaré nos ensina que as aparências podem enganar. Enquanto muitos, pela opulência exalada, pensam estar de pé aos olhos do mundo (mas não passam de caídos aos olhos divinos); outros, pela humildade e padecimento, estão em pé aos olhos de DEUS.  
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Identificar as principais características da igreja de Esmirna (confessante e mártir).  
Descrever como JESUS se apresentou à igreja de Esmirna. 
Saber as condições da cidade de Esmirna. 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
Professor, a lição deste domingo ensina como a igreja de CRISTO deve se portar num contexto social e econômico distinto do dela. Para introduzir o tópico III, explique o paradoxo que pode existir entre duas igrejas que servem ao mesmo Senhor. Use o auxílio do esquema abaixo. Fale que mesmo tendo opulência, poder político e econômico, não significa que esta  agrade ao Senhor. Conclua dizendo que à Esmirna o Senhor disse: "Não temas". Mas de CRISTO, Laodiceia ouviu: "Tu estás pobre, cega e nua". 
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 4, ESMIRNA, A IGREJA CONFESSANTE E MÁRTIR
I. ESMIRNA, UMA IGREJA MÁRTIR
1. Esmirna, uma cidade soberba.
2. A igreja em Esmirna.
3. Esmirna, confessante e mártir.
II.APRESENTAÇÃO DO MISSIVISTA 
1. O Primeiro e o Último.
2. Esteve morto e tornou a viver (Ap 2.8).
III. AS CONDIÇÕES DA IGREJA EM ESMIRNA 
1. Tribulação (Ap 2.9).
2. Pobreza.
3. Ataques dos falsos crentes.
4. Os crentes em prisão.
 
SINÓPSE DO TÓPICO (1) - A natureza da igreja de Esmirna era ser confessante e mártir. Professando CRISTO, estava disposta a testemunhá-lo até a morte.  
SINÓPSE DO TÓPICO (2) - JESUS CRISTO apresentou-se à igreja de Esmirna como o Primeiro e o Último; o que esteve Morto e Reviveu.  
SINÓPSE DO TÓPICO (3) - As condições humanas da igreja de Esmirna eram de tribulação, pobreza material e ataques caluniosos de falsos crentes. 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
"Os Vencedores Não Sofrerão o Dano da Segunda Morte (Ap 2.11)
'Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte'.
Ao concluir esta carta, o ESPÍRITO relembra a todas as igrejas de que há alguma coisa pior do que a morte física. Há a 'segunda morte', a separação final (Ap 20.11-15; 21.8). Esta morte implica numa eterna separação do plano, promessas, amor, misericórdia e graça de DEUS. Fé, ou confiança, em DEUS, não mais existirão; a salvação será impossível, e ninguém esperará por mudanças no futuro. A comunhão com DEUS será para sempre perdida.
Por outro lado, os que são vitoriosos à medida que habitam no amor de CRISTO pela fé, nunca terão medo da segunda morte, pois DEUS tem lhes reservado um lugar na Nova Jerusalém, no novo céu e na nova terra.
A implicação contida nesse versículo é que, se alguém não for vitorioso, sofrerá a segunda morte, no lago de fogo. Em Mateus 25.41, JESUS enfatiza que o fogo eterno não foi preparado para os homens, mas 'para o diabo e seus anjos'. Mas os que se recusarem a se arrepender, e se desviarem, ou descrerem no Filho de DEUS, compartilharão do mesmo destino de Satanás" (HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp. 32,33). 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Sócio-político
"Perseguição Governamental
Esmirna sofria sob a tirania de Roma. Mais adiante, JESUS identifica tal tribulação como prisão ou encarceramento.
A palavra tribulação (thlipsis, no grego) é muito radical. Literalmente, significa esmagar um objeto, comprimindo-o. Descreve a vítima sendo esmagada, e seu sangue, extraído. Descreve pessoas esmagadas até a morte por uma enorme pedra. Também descreve a dor duma mulher ao dar à luz  a filhos.
Em Esmirna, os crentes eram dolorosamente esmagados sob as rígidas cláusulas da lei romana. Eram arrancados de suas casas, capturados nas feiras livres e levados cativos. César jogava toda a força de seu poderoso império sobre esta pequena igreja. E muitos desses santos já haviam selado seus testemunhos com o próprio sangue.
Quando a igreja foi fundada em Jerusalém, era Israel quem lhe avultava como ameaça, e não Roma. Além do mais, vigorava naqueles dias a pax romana [...]. Embora cada país conquistado pudesse conservar seus próprios líderes e costumes, tinha de prestar cega obediência ao imperador. Aparentemente nada havia mudado. O povo ainda gozava certas liberdades políticas, religiosas e culturais, mas lá estava o Império Romano pronto a reprimir qualquer indisciplina.
Mas tudo mudou repentinamente. Em 67 d.C., um louco chamado Nero subiu ao trono de Roma. Temendo perder o trono, Ele matou suas três primeiras esposas e a própria mãe. Sob sua insanidade, as chamas da perseguição foram inflamadas contra a Igreja. Nero culpou os cristãos por muitos de seus erros políticos. Foi esta a perseguição mencionada nas duas epístolas de Pedro.
Mas Nero morreu cedo, proporcionando momentâneo refrigério à Igreja. Em 81 d.C., porém, outro insano assume o poder. Domiciano era mais cruel que Nero. E logo uma segunda onda de perseguição levanta-se contra os cristãos. Esta é a perseguição a que JESUS se refere na carta à Esmirna [grifo nosso].
Ao expandir-se, Roma conquistou muitos territórios e países, gerando grande diversidade de línguas e culturas no império. Como unificar tantas diversificações? [...] A adoração ao imperador foi a resposta. Uniria o império, pois obrigaria cada cidadão romano a prestar, uma vez por ano, pública lealdade diante do busto de César.
Mas para os cristãos, adorar a César era uma traição ao Rei dos reis. [...] Ao invés de declarar: 'César é Senhor', os primeiros cristãos bravamente confessavam: 'CRISTO é Senhor!' Como resultado, passou a Igreja a sofrer dolorosamente" (LAWSON, Steven J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de CRISTO para seu povo. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.100,01).
 
VOCABULÁRIO 
Jazer: Estar dominado, sepultado.
Ufanava-se: Relativo a ufanar, sentir-se orgulhoso.
Commiphora Myrrha: Do Lat. Planta nativa do nordeste da África, também conhecida por Mirra arábica.
Missivista: Autor de uma missiva ou carta.
Redis: Fonte aberta, armazenamento de algo.
Megalópoles: Grandes e importantes cidades. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.      
    
SAIBA MAIS PELA Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 50, p.38.
 
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4, ESMIRNA, A IGREJA CONFESSANTE E MÁRTIR
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas.
 
TEXTO ÁUREO 
1- Complete:
"Sê ___________________ até à _____________________, e dar-te-ei a _____________________ da vida" ? (Ap 2.10c).
 
VERDADE PRÁTICA 
2- Complete:
Nada poderá ___________________ a __________________________ de CRISTO, nem a própria _________________________.
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Embora localmente pareça tranquila, universalmente, como está a igreja de CRISTO?
(    ) Está pregando livremente o evangeho a todo o mundo..
(    ) A Igreja de CRISTO está sendo impiedosamente perseguida.
(    ) Está sob fogo cerrado.
(    ) A perseguição não é apenas física.
(    ) Os santos são pressionados tanto pela cultura, quanto pelas instituições de um século que, por jazer no maligno, repudia e odeia os que são luz do mundo e sal da terra.
 
4- Qual igreja do Apocalipse é o emblema da igreja mártir´?
(    ) Éfeso.
(    ) Esmirna.
(    ) Pérgamo.
 
5- Com quem se parece a igreja de Laodiceia e a de Esmirna?
(    ) A cidade de Esmirna, apesar de inferior a Éfeso e de não possuir os atrativos de Laodiceia, era humilde, mesmo sendo a mais importante da região.
(    ) Laodiceia é a cara do mundo, Esmirna é o rosto do CRISTO humilhado e ferido de DEUS.
(    ) Laodiceia é a cara do CRISTO humilhado e ferido de DEUS, Esmirna é a cara do mundo.
 
I. ESMIRNA, UMA IGREJA MÁRTIR
6- Como era Esmirna em comparação a Éfeso e a Laodiceia?
(    ) A cidade de Esmirna, apesar de inferior a Éfeso e de não possuir os atrativos de Laodiceia, ufanava-se de ser a mais importante da região.
(    ) Localizada na região sudoeste da Ásia Menor, era também afamada por seu povo e pelo incenso que produzia.
(    ) Localizada na região sudoeste da Ásia Menor, era também afamada por seu porto e pela mirra que produzia.
 
7- Por que a mirra é uma figura perfeita para uma igreja confessante e mártir?
(    ) A mirra era utilizada na perfumação de ambientes, a essência era obtida espremendo-se a madeira da compoula myrrha.
(    ) A mirra era utilizada na conservação de alimentos a essência era obtida espremendo-se a folha da commiphora myrrha.
(    ) A mirra era utilizada na conservação de cadáveres, a essência era obtida espremendo-se a madeira da commiphora myrrha.
 
8- Como nasceu a igreja em Esmirna e qual sua situação financeira? Complete:
Informa Lucas que, durante a estadia de ________________________ em Éfeso, toda a __________________________ Menor foi alcançada pelo Evangelho: "E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor JESUS, tanto judeus como gregos" (At 19.10). Infere-se, pois, tenha sido a igreja em Esmirna estabelecida nesse período. Conquanto plantada numa cidade opulenta, ela era __________________________, mas ricamente florescia em DEUS (Ap 2.9).
 
9- Qual o mais notável bispo de Esmirna e por que?
(    ) Um dos mais notáveis bispos de Esmirna foi Solicarpio (69-155 d.C.). Diante do carrasco romano, não negou a fé em CRISTO.
(    ) Um dos mais notáveis bispos de Esmirna foi Policarpo (69-155 d.C.). Diante do carrasco romano, não negou a fé em CRISTO.
(    ) Um dos mais notáveis bispos de Esmirna foi Philiarico (69-155 d.C.). Diante do carrasco romano, não negou a fé em CRISTO.
 
10- Por que a igreja em Esmirna era confessional e mártir?
(    ) Porque professando a CRISTO, demonstrava estar disposta a sustentar-lhe o testemunho até o fim; sua fidelidade ao Senhor era inegociável.
(    ) Porque confessando a CRISTO, demonstrava estar disposta a sustentar-lhe o testemunho até o fim; mas infelizmente sua fidelidade ao Senhor era deplorável.
(    ) Porque, apesar de professar a CRISTO, demonstrava não estar disposta a sustentar-lhe o testemunho até o fim.
 
II.APRESENTAÇÃO DO MISSIVISTA 
11- Como apresenta-se JESUS à igreja ameaçada no tempo?
(    ) Como a própria eferniridade: "Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e voltará" Só a morte pode separar-nos do amor de DEUS.
(    ) Como a própria eternidade: "Isto diz o Último, que foi morto e reviveu" Nem a segunda morte pode destituir-nosde estarmos diante de DEUS.
(    ) Como a própria eternidade: "Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu" Nem a morte pode separar-nos do amor de DEUS.
 
12- Qual o significado de JESUS se apresentar como Primeiro e o Último?
(    ) Sendo JESUS o Primeiro, todas as coisas foram criadas por seu intermédio.
(    ) Sem Ele nada existiria, porque Ele é antes de todas as coisas.
(    ) JESUS é o primeiro porque nasceu aqui na Terra antes mesmo de Adão e vai ser o último homem a sair daqui da Terra, somente após o milênio.
(    ) O Senhor lembra ao anjo da Igreja em Esmirna que tudo estava sob o seu controle.
(    ) Até mesmo os que lhe moviam aquela perseguição achavam-se-lhe sujeitos; tudo era criação sua.
(    ) O próprio Diabo estava sob a sua soberania, pois também era criatura sua, apesar de reivindicar privilégios de criador.
(    ) Sendo também o Último, JESUS estará na consumação de todas as coisas como o Supremo Juiz.
(    ) Portanto, os que se levantavam contra Esmirna já estavam julgados e condenados, a menos que se arrependessem de suas más obras.
 
13- Qual o significado de JESUS dizer que Esteve morto e tornou a viver (Ap 2.8)? Complete:
Conforme JESUS antecipara ao pastor de Esmirna, o _________________________ estava para lançar algumas de suas ovelhas na prisão, onde seriam postas à ______________________ (Ap 2.10). Todavia, nada deveriam temer, pois ao seu lado estaria Aquele que é a ressurreição e a _________________________ (Jo 11.25). Somente JESUS tem __________________________ para fazer-nos semelhante exortação, pois somente Ele venceu a morte e o inferno. Não desejava o Senhor JESUS que o anjo de Esmirna temesse aqueles, cujo poder limita-se a tirar-nos a vida _______________________, mas aquele que, além de nos ceifar a vida terrena, tem suficiente autoridade para lançar-nos no _______________________ de fogo (Mt 10.28). Por conseguinte, o _________________________ daqueles santos iria tão-somente antecipar-lhes a glorificação ao lado de CRISTO.  
 
III. AS CONDIÇÕES DA IGREJA EM ESMIRNA 
14- Quais eram as condições da igreja em Esmirna?
(    ) Tribulação, nobreza, ataques dos falsos crentes e crentes mortos.
(    ) Estavam todos destinados a participarem do Arrebatamento, Tribunal de CRISTO ewe Nova Jerusalém.
(    ) Tribulação, pobreza, ataques dos falsos crentes e crentes em prisão.
 
15- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, de acordo com a situação de Esmirna:
 
 
CONCLUSÃO 
16- Complete:
Somente os que conhecem a _______________________ da segunda morte não temem as ________________________ da primeira. Esta, posto que é morte física, termina uma jornada __________________; aquela, ainda que morte, não morre: inicia um suplício _______________________. Eis porque Esmirna sujeitava-se à primeira, porque temia o _________________________ da segunda. Mas a sua principal motivação não era o medo da segunda morte e, sim, o amor que tinha por aquele que é a ressurreição e a vida. Oremos pela igreja perseguida e mártir! As _____________________________ de Roma não ficaram no passado. Num século que se diz tolerante e democrático, acham-se catacumbas e covas tanto nas metrópoles do Oriente quanto nas ______________________________________ do Ocidente. 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
Espada Cortante 1 e 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
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Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
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Mateus, introdução e comentário - Série cultura bíblica - R. V. G. Tasker - Editora: Vida Nova
Apocalipse - Versículo por Versículo Autor: Severino Pedro da Silva Editora: CPAD Ano: 2002
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Estudos no Livro de APOCALIPSE - Hernandes Dias Lopes
 
 

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