Lição 2,   O Avivamento No Antigo Testamento
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33195781620 (CPF - Luiz Henrique de Almeida Silva - Bradesco - Imperatriz - MA)

	“Então, disse: Eis que eu faço um concerto; farei 
	diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, 
	nem entre gente alguma.”  (Êx 34.10a)
	 
	 
	VERDADE PRÁTICA
	A Bíblia revela que Deus responde ao seu povo com 
	muitos avivamentos como resposta às orações e súplicas.
	 
	 
	LEITURA DIÁRIA
	Segunda - 2 Cr 34.31 O concerto real para guardar 
	os mandamentos santos
	Terça - Ed 1.1-11 Ordem divina para reconstruir o 
	Templo em Jerusalém
	Quarta - 2 Cr 14.1-6 A abolição de toda a 
	idolatria em Judá
	Quinta - Jl 2.23-27 Deus promete abundância e 
	prosperidade ao seu povo
	Sexta - 2 Cr 8.1-6 Salomão constrói várias cidades 
	após a manifestação da glória
	Sábado - Êx 19.16-19 O avivamento com fogo e 
	trovões
	
	
	LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas 34.29-33
	29 - Então, o rei convocou e ajuntou todos os 
	anciãos de Judá e Jerusalém. 30- E o rei subiu à Casa do SENHOR com todos os 
	homens de Judá e os habitantes de Jerusalém, e os sacerdotes, e os levitas, 
	e todo o povo, desde o maior até ao menor; e ele leu aos ouvidos deles todas 
	as palavras do livro do concerto, que se tinha achado na Casa do SENHOR. 31- E pôs-se o rei em pé em seu lugar e fez 
	concerto perante o SENHOR, para andar após o SENHOR e para guardar os seus 
	mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o seu 
	coração e com toda a sua alma, cumprindo as palavras do concerto, que estão 
	escritas naquele livro. 32- E fez estar em pé a todos quantos se acharam 
	em Jerusalém e em Benjamim; e os habitantes de Jerusalém fizeram conforme o 
	concerto de Deus, do Deus de seus pais. 33- E Josias tirou todas as abominações de todas 
	as terras que eram dos filhos de Israel; e a todos quantos se achara em 
	Israel obrigou a que com tal culto servissem ao SENHOR, seu Deus; todos os 
	seus dias não se desviaram de após o SENHOR, Deus de seus pais.
	
	
	HINOS SUGERIDOS: 30, 75, 89 da Harpa Cristã
	
	 
	PALAVRA-CHAVE - Antigo Testamento
	 
	
	
	Resumo da 
	Lição 2, O Avivamento No Antigo Testamento
	I – PANORAMA DOS AVIVAMENTOS NO ANTIGO TESTAMENTO
	
	1. O avivamento no tempo de Moisés. 
	 
	2. O avivamento no tempo de Samuel. 
	3. O avivamento no tempo de Josias. 
	II – CONFISSÃO DE PECADOS E RETORNO À PALAVRA DE 
	DEUS
	
	1. O chamado de Neemias.  
	
	
	2. A confissão de pecados.  
	
	
	3. O Avivamento pelo ensino. 
	
	II – O AVIVAMENTO E A PALAVRA DE 
	DEUS
	
	1. A Palavra de Deus corrige.  
	
	
	2. Cuidado com o formalismo.  
	 
	 
	SUBSÍDIOS EXTRAS
	
	 
	DESPERTAMENTOS E REFORMAS RELIGIOSAS (AJUDAS BÍBLICAS EXAUSTIVAS - BÍBLIA 
	THOMPSON)
	Despertamentos religiosos 
	1. Referências gerais:
	
	1Rs 18:39;
	2Cr 30:11;
	Ed 10:1;
	Lc 3:10;
	Jo 4:39;
	At 2:41;
	8:6;
	9:35;
	11:21;
	13:48;
	18:8;
	19:18.
	Ver tb: Ez 16:61,
	Jonas 3:5,
	Zc 8:21,
	Mc 1:5,
	Lc 7:29,
	Jo 4:29,
	At 17:4
	2. Exemplos especiais
	Com Samuel,
	1Sm 7:5,6.
	Elias,
	1Rs 18:21–40.
	Ezequias,
	2Cr 30:1–27.
	Esdras,
	Ed 10:1–44.
	
	 
	ALGUNS AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO
	
	 
	MOISÉS
	O grande líder e legislador dos hebreus, sob cuja mão Deus levou os 
	israelitas do Egito às fronteiras da terra prometida. Moisés foi a maior 
	personalidade na dispensação do AT, porque foi seu fundador e, como tal, 
	tipificou O Senhor Jesus Cristo (cf. Hb 3.1-6).
	O nome. Em Êxodo 2.10, é feito um trocadilho com o nome Moisés: “E chamou o 
	seu nome Moisés e disse: Porque das águas o tenho tirado [meshiti-hu]”. Há 
	uma questão exegética relacionada à pessoa que deu o nome a Moisés. Se foi 
	sua mãe, possivelmente a palavra deveria ser explicada como relacionada a 
	masha (“extrair”), uma adaptação semítica de uma forma egípcia. Por outro 
	lado, a maioria dos estudiosos pensa que a filha do Faraó escolheu o seu 
	nome, e que a palavra é Tealmente egípcia, embora existam dificuldades 
	lingüísticas em tal opinião. A vida. De acordo com Êxodo 2.1, os pais de 
	Moisés eram descendentes de Levi, embora não possamos dizer quantas gerações 
	houve entre Levi e Moisés. A história da infância de Moisés é bem conhecida. 
	Desafiando a ordem do rei de lançar no rio todo menino que nascesse, os pais 
	esconderam o bebê Moisés em uma arca, uma pequena cesta de bambu, vedada com 
	piche. Veja Arca de Juncos. A filha do Faraó foi ao rio se banhar, viu a 
	arca, e teve compaixão da criança. A irmã de Moisés, que estava por perto, 
	armou um plano para que a sua mãe tomasse conta dele. Assim Deus 
	graciosamente salvou a vida do menino.
	Com relação à sua vida na corte egípcia, praticamente nada se sabe, salvo 
	que de acordo com Hebreus 11.24, Moisés “recusou ser chamado filho da filha 
	de Faraó”. Sabemos que ele foi “instruído em toda a ciência dos egípcios” 
	(Act 7.22). Sabemos também que quando cresceu, ele demonstrou interesse pelo 
	bem estar do seu povo. Ao ver um egípcio espancando um hebreu, Moisés 
	interveio e matou o egípcio. No segundo dia, quando Moisés tentou intervir 
	na disputa entre dois hebreus, um deles o acusou referindo-se ao assassinato 
	do dia anterior. Moisés percebeu que sua façanha tinha sido descoberta e 
	fugiu para Midiã, um distrito da Arábia. O Faraó ficou sabendo da sua 
	atitude e procurou matá-lo.
	Ao mesmo tempo, Moisés não temeu a ira do rei (Hb 11.27), mas o desafiou. Em 
	Midiã ele ajudou as filhas de Reuel (Jetro) a dar de be- beT ao seu rebanho 
	e mostrou a nobreza do seu caráter ao defendê-las de outros pastores, Ele se 
	casou com Zípora, uma das filhas de Jetro. Com relação à sua vida como 
	pastor de ovelhas em Midiã, pouco se sabe, porque o propósito das Escrituras 
	não é tanto enfocar a atenção nos detalhes da vida de Moisés, porém, mostrar 
	seu lugar na obra de libertação e no cumprimento dos propósitos de Deus. No 
	deserto, Deus apareceu a Moisés na sarça ardente, pois a obra do Deus da 
	aliança na redenção é cercada por milagres. Este evento tinha todas as 
	características de um verdadeiro milagre; era um trabalho realizado pelo 
	poder sobrenatural de Deus no mundo exterior. Deus fez com que a sarça 
	queimasse de forma que Moisés o visse. Isto parece ter sido contrário à obra 
	providencial usual do Senhor, e assim atende aos requisitos do termo 
	niflaoth ( “maravilhas” “aquelas coisas que sâo distintas”). Além do mais, o 
	evento tinha o propósito de ser um sinal. Ele indicava a presença de Deus 
	como um fogo consumidor, e revelava que a sua presença estava com o seu 
	povo, Este evento mostrava que Ele os libertaria da escravidão, e que não 
	havia se esquecido das suas promessas aos patriarcas. Veja Sarça ardente.
	Moisés estava de alguma forma hesitante em retomar ao Egito para encontrar o 
	Faraó e, de modo amoroso, Deus tratou com ele, assegurando-lhe que estaria 
	com ele. O Senhor permitiu que o irmão de Moisés, Arão agisse como 
	intermediário ou profeta, declarando a palavra de Moisés - a mensagem dada 
	por Deus - ao Faraó.
	O encontro com o Faraó foi muito interessante. Em última análise, eíe levou 
	a uma competição entre Jeová, o Deus de Israel, e o “deus” Faraó, uma 
	representação dos poderes das trevas. Em primeiro lugar, Moisés simplesmente 
	pediu que os israelitas tivessem permissão para fazer uma pequena viagem ao 
	deserto e adorar ao seu !eus. Como seu pedido fora recusado, Deus mostrou 
	seus sinais e maravilhas a Faraó. As pragas tiveram a finalidade de 
	convencer os egípcios e os israelitas de que o Deus de Israel era o Deus 
	Todo-poderoso. As pragas culminaram com a morte do primogênito do Faraó.
	O relato de Êxodo é transmitido de maneira simples e direta. Quando os 
	israelitas chegaram ao Sinai, Deus revelou que Ele os navia escolhido para 
	serem o seu povo, e deu- lhes sua lei, santa e imutável. Moisés deveria ser 
	o mediador entre a nação e Deus. As Escrituras relatam as peregrinações dos 
	israelitas até chegarem às fronteiras da Palestina, porém Moisés não foi 
	autorizado a entrar na terra. Ele morreu e foi sepultado no monte Nebo, e 
	não se conhece a localização de sua sepultura. Para conhecer mais detalhes 
	sobre o contexto histórico e a data da vida de Moisés, veja Egito; Êxodo, O.
	A importância. O esboço da vida de Moisés, descrito acima, revela a 
	importância deste grande homem. Sua verdadeira grandeza é trazida, 
	entretanto, em conexão com um episódio que se passou depois que os 
	israelitas deixaram o Sinai. Miriã e Arão demonstraram ciúme pelo fato de 
	Deus ter dado revelações a Moisés. “Porventura, falou o Senhor somente por 
	Moisés? Não falou também por nós?” (Nm 12.2). Moisés não podia falar em sua 
	própria defesa, por causa da elevada posição que ocupava no plano divino. 
	Ele foi humilde na elevada posição em que foi colocado por Deus, de forma 
	que se engaj ar em uma defesa pessoal teria desviado a atenção da sua 
	posição, e atraído a atenção para si, pessoal mente. Por esta razão, o 
	Senhor interveio subitamente e esclareceu o relacionamento correto entre 
	Moisés, Arão e Miriã. Para os verdadeiros profetas, Deus se fez conhecer por 
	intermédio de sonhos e visões; mas para Moisés, que era seu servo e fiel em 
	toda a sua casa, o Senhor falou diretamente e sem a capa da ambigüidade. O 
	mesmo pensamento é encontrado em Hebreus 3, onde se faz uma comparação entre 
	Moisés e Cristo. Nesta passagem fica claro que Moisés foi o homem mais 
	exaltado na dispensação do AT, e ainda que esta dispensação apontava 
	diretamente para o Senhor Jesus Cristo, e nele teria o seu cumprimento. 
	Enquanto Moisés, como servo, foi fiel em toda a casa de Deus, Cristo, como o 
	Filho, governa aquela casa. O AT é, em grande parte, o relato da dispensação 
	Mosaica. Entretanto, os profetas e todos os outros como Miriã e Arão, 
	estavam em uma posição inferior à de Moisés. Por isso, o pecado de Miriã e 
	Arão era tão abominável. Miriã, que sem dúvida foi a instigadora, foi punida 
	com lepra.
	Moisés, o homem que ocupou esta posição exaltada no plano divino do AT, era 
	um homem de verdadeira grandeza. Ele viveu pela fé em Deus (cf. Hb 11.276), 
	e teve uma profunda preocupação pela honra do Deus a quem servia (Nm 
	14.13ss.). Esta preocupação também manifestava um desejo genuíno de que os 
	propósitos de Deus fossem cumpridos. Uma leitura cuidadosa de Hebreus 11 
	mostra que Moisés tinha consciência de que era um servo de Deus, a serviço 
	do cumprimento dos seus propósitos de redenção. Moisés chegava a considerar 
	a possibilidade de ter o seu próprio nome riscado do livro de Deus, para que 
	o seu povo pudesse ser salvo (Êx 32.32).
	Só um homem com uma profunda devoção poderia ter servido ao Senhor em tantas 
	situações como Moisés. Ele se mostrou um verdadeiro líder do seu povo. 
	Embora tenha pecado e, às vezes, demonstrado fraquezas, prosseguiu em sua 
	tarefa até levar o povo à fronteira da terra prometida. Na época da grande 
	apostasia, no incidente do bezerro de ouro, ele afirmou vigorosamente a sua 
	liderança. O mesmo ocorreu na rebelião de Corá, Datã e Abirão (Nm 16). Só um 
	homem da grandeza de Moisés poderia ter trazido a nação de Israel do Egito 
	até a terra prometida.
	Moisés também era um legislador, e será sempre lembrado neste aspecto. “A 
	lei foi dada por Moisés” (Jo 1.17). Israel recebeu mais do que um código de 
	leis tal como o código-lei de Hamurabi; na realidade, Moisés era o mediador 
	de uma aliança. Um estudo dos tratados e alianças feitos pelos antigos 
	heteus indica que ao dar a aliança a Israel, Deus empregou uma forma que foi 
	bem entendida na época, o chamado tratado de suserania. Entre este tipo de 
	aliança e a aliança de Israel há similaridades formais. Veja Aliança.
	Entretanto, há uma diferença profunda en! relação ao conteúdo. Os suseranos 
	heteus impunham uma série de condições que os povos conquistados tinham que 
	obedecer. Entre orei e o povo não havia amor ou afeição especial. No caso de 
	Israel, entretanto, tudo era diferente. Israel deveria ouvir a voz de Deus e 
	obedecê-la, porque Deus era verdadeiramente soberano. Além do mais, Deus 
	havia manifestado o seu amor por Israel através de sua escolha e redenção. 
	Israel foi a nação que Deus escolheu dentre todas as nações que estão sobre 
	a face da terra. Ela seria o seu povo peculiar e a proximidade do seu 
	relacionamento com Deus foram demonstradas através de sua libertação da 
	escravidão do Egito. Israel não prestaria urna obediência baseada na força, 
	mas como uma nação santa, sem dúvida serviria ao seu Deus em amor, como um 
	reino de sacerdotes. Deus se revelou a Israel como Jeová, o Deus da aliança, 
	o Deus da libertação. O homem que foi honrado por Deus como mediador da 
	aliança foi Moisés.
	Moisés também demonstrou a sua grandeza através de suas produções 
	literárias. Como mediador da aliança, o servo fiel na casa de Deus, Moisés 
	foi o autor da lei, os cinco livros que falam do estabelecimento da 
	teocracia. A questão da autoria Mosaica, então, é fundamentalmente 
	teológica. Os livros de Moisés diferenciam-se de todos os demais livros do 
	AT, pois mostram o pensamento daquele homem que foi escolhido por Deus para 
	ser mediador da aliança, o pensamento de um legislador.
	Isto não sugere que estes livros contenham algo imaginário. Moisés sem 
	dúvida empregou documentos escritos que foram transmitidos de geração em 
	geração; sem dúvida empregou sua vasta cultura, pois foi um homem criado em 
	toda a sabedoria e conhecimento dos egípcios (Act 7.22). Também não podemos 
	esquecer de que os 5 livros da lei são Escrituras; e, assim, ao escrevê-los, 
	Moisés foi um profeta que revelou as palavras de Deus ao povo. Ele se tornou 
	o padrão para todos os verdadeiros profetas que se seguiram, culminando no 
	Senhor Jesus Cristo, o Messias (Dt 18.15,18). Como um escritor das 
	Escrituras, ele estava sob a direção do Espírito Santo, de tal forma que 
	escreveu sob a inspiração de Deus (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). Assim, os 5 livros 
	de Moisés, cujo autor humano era um servo de Deus, são também a Palavra de 
	Deus.
	Moisés e o golpe na rocha. Depois de uma longa jornada pelo deserto, Moisés 
	não teve permissão para entrar na terra prometida. O motivo declarado é que 
	ele golpeou a rocha em Cades. Este foi um ato de desobediência, no qual Deus 
	não estava sendo glorificado. Golpear a rocha também foi um ato de descrença 
	por parte de Moisés. Aqui, o grande líder hesitou; aqui ele renunciou 
	efetivamente a tudo que ele mesmo representava, e mostrou descrença na 
	Palavra de Deus. Por este motivo, não lhe foi permitido entrar na terra 
	prometida. Este episódio é uma mácula no currículo do servo fiel e confiável 
	do Deus da aliança. E. J, Y. - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
	
	 
	
	 
	SAMUEL
	filho de Elcana e de Ana e o último dos juízes, referências gerais:
	1Sm 1:20; 2:11,18; 3:1,19; 4:1; 7:15; 8:1; 9:14; 13:11; 16:1; 19:18; 25:1; 
	28:3,11; 1Cr 9:22; Sl 99:6; Jr 15:1; Hb 11:32.
	Juiz reto: 1Sm 12:3,4.
	Resumo de sua vida
	Consagrado a Deus por seus pais, 1Sm 1:24–28.
	Uma infância maravilhosa, 1Sm 2:18–21.
	Parecida com a de Cristo, 1Sm 2:26.
	Ouviu a voz de Deus na infância, 1Sm 3:1–18.
	Valoroso, 1Sm 13:13; 15:16–29.
	Homem de oração, 1Sm 7:5–8; 8:6; 12:17; 15:11.
	Profeta inspirado, 1Sm 3:19,21; 8:22.
	Juiz intinerante, 1Sm 7:16.
	Ver tb: 1Cr 11:3, 1Cr 26:28, 2Cr 35:18, At 3:24, At 13:20 
	
	 
	 
	JOSIAS. 
	Neto de Manassés, filho e sucessor de Amom como rei de Judá. A principal 
	informação bíblica relacionada com ele se encontra em 2 Reis 22 e 23; 2 
	Crônicas 34 e 35, em Jeremias (muitas referências) e em Sofonias. Seu 
	nascimento e nome foram previstos de uma forma sobrenatural na época de 
	Jeroboão I (1 Rs 13.2). Foi um dos bons reis de Judá que liderou uma 
	reforma. Foi colocado no trono pelo “povo da terra” com a idade de oito anos 
	e reinou de aprox. 639 a 609 a.C. No oitavo ano de seu reinado (com 16 anos 
	de idade) ele “começou a buscar o Deus de Davi, seu pai” (2 Cr 34.3). No 
	décimo segundo ano de seu reinado, deu início às suas reformas em Judá e 
	Jerusalém e, evidentemente, também no norte de Israel (Jeremias recebeu o 
	chamado para o seu ministério profético no décimo terceiro ano de Josias, em 
	aprox. 626 a.C.).
	No seu décimo oitavo ano (621 a.C.) Josias providenciou os reparos 
	necessários ao Templo, e foi nessa época que aconteceu o evento mais 
	importante de seu reinado. Hilquias, o sumo sacerdote, encontrou o *livro da 
	lei” no Templo. Se essa obra não pode ser identificada exclusivamente com o 
	livro do Deuteronômio, é bastante certo que ela pelo menos incluiu esse 
	livro, ou partes dele. Esse livro da lei foi responsável pela renovação da 
	aliança e por outras reformas, que certamente se estenderam até Betel e 
	Naftali. Aparentemente, o controle dos assírios estava sufieien tem ente 
	enfraquecido a ponto de permitir uma limpeza e eliminação da idolatria 
	daquela terra. Ao fazer isso, Josias centralizou a religião do povo em 
	Jerusalém. Ele também fez a maior celebração da Páscoa de que se tem 
	conhecimento desde a época dos juizes. Mas apesar de tudo isso, Jeremias 
	(por exemplo, Jeremias 2-6 e 11) deixou bem claro que as reformas de Josias 
	eram apenas superficiais, externas e temporárias. Esta obra não trouxe como 
	resultado nenhum arrependimento genuíno, e nenhuma mudança duradoura 
	interior uas pessoas.
	Josias adotou uma política contrária aos assírios e, por esse motivo, 
	padeceu uma morte precoce em 609 a.C., por ter imprudentemente liderado um 
	pequeno exército contra Neco II, rei do Egito. Na verdade, esse último 
	estava liderando uma marcha para ajudar os assírios em sua última trincheira 
	contra os babilônios em Harã. Josias foi morto no início desse confronto 
	contra o exército egípcio em Megido. Sua reforma religiosa foi logo 
	esquecida e três meses depois o reino de Judá perdeu a sua independência 
	política para o Egito.
	No entanto, Josias foi o último rei bom e santo de Judá, antes da destruição 
	de Jerusalém e do cativeiro na Babilônia. O melhor tributo lhe é rendido em 
	2 Reis 23,25: “E antes dele não houve rei semelhante, que se convertesse ao 
	Senhor com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas as suas 
	forças, conforme toda a Lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou 
	outro tal”. K. L. B. - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
	
	 
	
	 
	JOSIAS - 2 Crônicas 34:29-33 - O Reinado de Josias
	Temos aqui um relato dos outros progressos que Josias fez em relação à 
	reforma do seu reino ao ouvir a lei, quando lhe foi lida, e a recepção da 
	mensagem de Deus, que foi para ele como uma profecia. Feliz é o povo que tem 
	um rei assim; pois aqui encontramos que: 1. Eles foram bem ensinados. Ele 
	não iria começar a forçá-los a cumprir o seu dever, até que primeiro os 
	tivesse instruído nele. Josias convocou todo o povo, grandes e pequenos, 
	jovens e velhos, ricos e pobres, altos e baixos. Aquele que tem ouvidos 
	ouça, sim, ouça as palavras do livro do concerto, pois todos eles estão 
	incluídos nestas palavras. Para colocar honra sobre o serviço, e para chamar 
	mais a atenção, embora houvesse sacerdotes e levitas presentes, o próprio 
	rei leu o livro para o povo (v. 30); e ele o leu, sem dúvida, de uma maneira 
	que pudesse mostrar que ele mesmo estava impressionado com aquele livro, o 
	que seria um meio de impressionar os ouvintes. 2. Eles foram bem firmados. 
	Sendo lidos os artigos do acordo entre Deus e Israel, para que eles pudessem 
	fazer uma aliança com Deus de modo inteligente, tanto o rei como o povo – 
	com grande solenidade – agiram em concordância com os artigos. O rei, em seu 
	lugar, se comprometeu a guardar os mandamentos de Deus com todo o seu 
	coração e com toda a sua alma, de acordo com o que estava escrito no livro 
	(v. 31); e exortou o povo a declarar o seu consentimento, da mesma forma, a 
	esta aliança, e a prometer solenemente que fielmente executaria, cumpriria e 
	guardaria todas as coisas que fossem necessárias, de acordo com esta 
	aliança; isto eles fizeram; e não poderiam, por vergonha, fazer o contrário. 
	Ele fez com que todos aqueles que estavam presentes ficassem de pé (v. 32), 
	e fez com que todos servissem ao Senhor seu Deus (v. 33), tornando esta a 
	atividade deles. Ele fez tudo o que estava ao seu alcance para trazê-los à 
	aliança – para que servissem, e continuassem a servir ao precioso e bendito 
	Senhor; a repetição do termo servir mostra que esta era a única coisa em que 
	o seu coração estava concentrado; através de tudo aquilo que Josias fez, ele 
	não visava nada além de fazer com que eles se comprometessem com Deus e com 
	o seu dever. 3. Eles foram bem cuidados e se mostraram honestos enquanto 
	estavam sendo supervisionados. Durante todos os seus dias não se desviaram, 
	mas seguiram ao Senhor; Josias os impediu, com muito trabalho, de voltarem 
	para a idolatria. Todos os dias de Josias foram dias de restrição sobre o 
	povo; mas isto indicava que havia neles uma tendência à apostasia, uma forte 
	inclinação à idolatria. Muitos deles queriam apenas que ele ficasse fora do 
	caminho, e assim poderiam ter os seus altos e as suas imagens de escultura 
	outra vez. Portanto, encontramos que nos dias de Josias (Jr 3.6) Deus acusou 
	a aleivosa Judá de não ter voltado para Ele com todo o seu coração, mas que 
	o fez falsamente (v. 10), ou melhor, tinha se prostituído (v. 8) e por isso 
	tinha até justificado a apóstata Israel, v. 11. No vigésimo terceiro ano 
	deste reinado, quatro ou cinco anos depois disto, eles tinham continuado a 
	provocar a ira de Deus com as obras das suas mãos (Jr 25.3-7); e, o que é 
	muito digno de ser observado é que desde o início da reforma de Josias, em 
	seu décimo segundo ou décimo terceiro ano, a iniqüidade da casa de Judá, que 
	trouxe a ruína sobre eles, e que o profeta deveria levar sobre si mesmo 
	deitando-se sobre o seu lado direito, estava datada (Ez 4.6), pois daí até à 
	destruição de Jerusalém passaram-se apenas quarenta anos. Josias foi sincero 
	no que fez, mas a maior parte do povo era contrária à reforma, e ainda 
	ansiava pelos seus ídolos; de forma que a reforma, embora bem planejada e 
	bem executada pelo príncipe, teve pouco efeito sobre o povo. Foi com 
	relutância que eles deixaram os seus ídolos; mesmo assim eles estavam unidos 
	a eles em seus corações, e os desejavam novamente. Isto Deus viu; portanto, 
	a partir deste momento – quando alguém poderia ter pensado que os alicerces 
	tinham sido colocados para uma segurança e paz perpétuas – saiu o decreto 
	para a destruição daquele povo. Nada apressa tanto a destruição de um povo, 
	nem o amadurece mais para ela, como uma luta vã, repleta de tentativas 
	esperançosas para que o povo passe por uma reforma, e que acaba tendo, como 
	resultado, uma volta para Deus repleta de hipocrisia. Não vos enganeis; Deus 
	não se deixa escarnecer. Comentário Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e 
	Novo Testamento - Matthew Henry - Obra Completa - CPAD
	
	
	
	NEEMIAS
	1. Um exilado que retornou com Zorobabel em 538 a.C. e que tinha sido levado 
	por Nabucodonosor (Ed 2,2; Ne 7.7).
	2. Governador de Bete-Zur, filho de Azbuque, que ajudou Neemias, o 
	governador, a reconstruir os muros de Jerusalém (Ne 3.16).
	3. Governador de Judá, filho de Hacalias (Ne 1.1; 8.9; 10.1; 12.26,47; 
	provavelmente um judeu). Um dos descendentes daqueles que foram levados ao 
	cativeiro na Babilônia, Neemias ganhou proeminência depois que os persas 
	derrotaram os babilônios. Ele alcançou a influente posição de copeiro 
	pessoal do rei persa, Artaxerxes I Longimanus (465-424 a.C.). Essa era uma 
	posição de extrema confiança no sentido de que somente ele levava o vinho 
	que era destinado ao rei. Enquanto servia nesse cargo, Neemias soube das 
	condições de Jerusalém. Os muros ainda estavam em ruínas, os portões estavam 
	parcial- mente queimados e não havia qualquer defesa contrq os ataques dos 
	inimigos.
	Neemias conseguiu receber a permissão de Artaxerxes para restaurar a 
	dignidade da antiga cidade de seus pais. Depois de ter sido nomeado 
	governador da província que circundava Jerusalém, ele recebeu cartas de 
	salvo-conduto para entregar aos sátrapas ao longo do caminho, e a autoridade 
	para assegurar os materiais necessários a partir das florestas do rei. 
	Chegando a Jerusalém em 444 a.C., ele deu início ao seu trabalho vital, 
	examinando secretamente as ruínas dos muros que haviam sido derrubados por 
	Nabucodonosor (Ne 2.11-16).
	A obra de reconstrução dos muros era constantemente prejudicada pelos 
	interesses de Sambalate de Samaria, Tobias dos amonitas, e Gesém da Arábia. 
	Embora esses homens fossem poderosos e astutos, não ameaçavam a desenvoltura 
	de Neemias. Eles tentaram os insultos e a zombaria, planejaram ataques 
	armados, tentaram atrair Neemias para um lugar onde pudessem capturá-lo, e 
	enviaram ameaças ae rebelião ao rei Artaxerxes, com o intuito de fazer com 
	que Neemias caísse em descrédito. Embora tenham sido bem sucedidos em 
	retardar e interromper as obras durante algum tempo, Neemias demonstrava 
	continuamente suas poderosas qualidades de liderança e de habilidade 
	organizacional. De acordo com o livro de Neemias (6,15), a obra foi 
	concluída em 52 dias, embora Josefo tenha mencionado um período de dois anos 
	e quatro meses. Os deveres de Neemias ultrapassavam seu propósito original 
	de reconstruir os muros. Ele era capaz de despertar um senso de honra 
	nacional e de restaurar a dignidade de Jerusalém. Nomeou funcionários a quem 
	delegou autoridade para conseguir um governo melhor. Corrigiu muitos abusos, 
	resolveu situações difíceis, e estabeleceu a lei e a ordem. Neemias reavivou 
	a adoração a Deus ao encorajar a leitura da lei, ao celebrar a Festa dos 
	Tabernáculos, ao observar as festas nacionais, e ao renovar a aliança. 
	Protegeu Jerusalém ao ordenar que um, entre dez, residisse dentro dos muros 
	da cidade. Além disso, separou as multidões mistas, purificou o Templo, 
	melhorou o apoio ao sacerdócio e revitalizou a observância ao sábado.
	Existe alguma dificuldade para se estabelecer a duração do governo de 
	Neemias. Originalmente, ele foi nomeado para um período definido que começou 
	no 21° ano de Artaxerxes I. Entretanto, esse limite foi sem dúvida ampliado 
	devido às prementes necessidades de Jerusalém. No 32״ ano de Artaxerxes, ele 
	retornou à cidade da Babilônia. Parece que foi oficialmente governador 
	durante os anos intermediários, embora nem sempre de forma permanente, O 
	fato de muitos abusos terem que ser imediatamente corrigidos logo depois de 
	sua segunda chegada a Jerusalém, sugere que a expressão “ao cabo de alguns 
	dias” em Ne 13.6 possa ter exigido um tempo considerável. A menção a “Dario, 
	o persa’f (Darius II Nothus, 423-404 a.C.) no livro de Neemias (12.22) 
	sugere também que ele continuou ainda durante algum tempo como um líder 
	ativo de Jerusalém.
	Embora alguns estudiosos tenham ampliado esse mandato até 405 a.C., uma 
	carta em aramaico, de Elephantine no Egito, se refere a Bagoas como 
	governador de Jerusalém por volta de 407 a.C. (ANET, p. 492).
	O caráter de Neemias revela-se ilibado no material escrito disponível. Ele 
	foi tão dotado e talentoso como qualquer homem dos tempos pós-exílicos. Seu 
	contagioso patriotismo era profundo e intenso e levava os homens a deixar 
	suas colheitas a fim de viajar para Jerusalém e trabalhar na reconstrução do 
	muro. Sua rígida integridade, associada a uma bondosa humildade, fazem com 
	que ele se projete como um notável exemplo de liderança leiga. Sua abnegada 
	prática de recusar qualquer recompensa pelos serviços (5.14-18) deve ter 
	deixado uma impressão indelével nos pobres de Jerusalém. Sua intensa fé em 
	Deus e genuína piedade eram evidenciadas pelo zelo que dispensava à ética e 
	à parte cerimonial da religião. Acima de tudo, sua devoção ao dever, sua 
	infatigável energia e determinada persistência impulsionaram um grupo de 
	Homens que nunca desistiam. Neemias era um homem de ação, não um homem que 
	se sentava para esperar que Deus fizesse com que acontecesse algum evento 
	sobrenatural. A desesperada condição de seu povo exigia, sem demora, que 
	fossem tomadas medidas extremas. Analisando sua obra como um todo, Neemias 
	realmente foi um homem preparado por Deus para agir naquela hora.  K. M. Y. 
	- Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
	 
	AVIVAMENTO - REAVIVAMENTO
	O reavivamento pode ser definido como o re-despertar da fé religiosa, da 
	vida e da atividade espiritual. Embora a palavra “reavivar” não ocorra com 
	freqüência na Bíblia Sagrada, diversos reavivamentos podem ser encontrados, 
	e a obra vivificadora do Espírito de Deus pode ser descrita. As duas 
	palavras principais são o termo heb. haya, “viver, recobrar, vir à vida” 
	(Qaí, caule); “conservar vivo, vi- vificar, reavivar” (Pi‘el); “fazer viver, 
	voltar à vida, reavivar" (Hiph‘il), e o termo gr. anazao, “estar vivo 
	novamente, vir à vida novamente, saltar para a vida, reavivar”. Na versão 
	KJV em inglês, o termo “reavivar” às vezes significa literalmente voltar da 
	morte para a vida física, como no caso do filho da viúva (1 
	Rs 17.22), do homem lançado no túmulo em que Eliseu estava sepultado (2 
	Rs 13.21), e do Senhor Jesus Cristo (Rm 
	14.9). A palavra pode descrever a recuperação de alguém que está saindo 
	da tristeza e do desânimo (como Jacó,
	Gênesis 45.27), ou da 
	fraqueza física (como Sansão,
	Juizes 15.19). Em
	Romanos 7.9, ela fala de 
	como o pecado reviveu em Paulo, quando o mandamento a respeito da cobiça o 
	condenou.
	Esdras agradeceu a Deus por conceder aos judeus *um pouco de vida*, uma 
	restauração espiritual e política de sua escravidão e exílio na Babilônia (Ed 
	9.8,9). Isto ocorreu 
	em resposta às orações por um reavivamento nacional como nos
	Salmos 80.18 e 85.6, e 
	na profecia de Oséias de que Deus iria reavivar seu povo quando o buscassem 
	sinceramente e se voltassem a ele (Os 
	5.15-6.2; cf. 14.7). 
	Na visão que Ezequiel teve dos ossos secos, a ressurreição nacional — isto 
	é, o renascimento de Israel política e espiritualmente - é retratada pela 
	reconstrução dos esqueletos humanos e então pelo sopro do Espírito neles 
	para que “vivessem” (Ez 
	37.5,9,14; 
	heb. haya). Habacuque roga que o Senhor reavive sua obra de redenção nos 
	próprios dias do profeta, assim como Deus havia demonstrado, muito tempo 
	atrás, ao julgar o Egito e libertar Israel (Hc 
	3.2; cf. Sl 
	44.1-8; 
	77.12-15).
	As passagens que falam do reavivamento pessoal incluem aquelas que usam o 
	termo “vivificar” na versão KJV em inglês, freqüentemente traduzidas como 
	“reavivar” em versões mais recentes. Davi suplica que o Senhor o reavive e 
	tire sua alma da tribulação (Sl 
	143.1), eem um outro salmo ele expressa sua confiança de que Deus o 
	reavivará (ou, o manterá vivo) e o salvará de seus inimigos (138.7). No
	Salmo 119, o salmista 
	repetidamente pede ao Senhor para “vivificá-lo,’ ou “reavivá-lo”, de acordo 
	com sua Palavra (vv, 25,107,154; cf. vv. 50,93), em seus caminhos (v. 37), 
	através de sua justiça (v. 40), de acordo com sua bondade (vv. 88,159), e de 
	acordo com os seus juízos ou ordenanças (vv. 149,156). O Deus exaltado, 
	eterno, santo e transcendente é aquele que se deleita em habitar com o homem 
	quebrantado e humilhado de espírito, a fim de “vivificar o espírito dos 
	abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is 
	57.15). O choro do pai com relação ao seu filho pródigo é o epítome do 
	reavivamento: “Porque este meu filho estava morto e reviveu” (gr. anezesen,
	Lc 15.24). Paulo 
	exorta Timóteo a “reavivar” ou “despertar" o dom que Deus lhe havia dado (2 
	Tm 1.6). Mas no Salmo 
	71.20, o crente de idade avançada parece ir além da mera esperança de um 
	reavivamento quando expressa sua confiança de que Deus o restaurará: “Mc 
	darás ainda a vida e me tirarás dos abismos da terra”; aqui a ressurreição 
	da sepultura está em foco.
	Além dos tempos periódicos de arrependimento na era dos juizes, pelo menos 
	oito reaviva- mentos de larga escala são descritos no AT: o reavivamento no 
	monte Sinai (Êx 32-34), o reavivamento em Mispa sob a liderança de Samuel (1 
	Sm 7), o reavivamento no monte Carmelo (1 
	Rs 18), o reavivamento em Judá durante o reinado de Asa (2 
	Cr 15), o reavivamento em Nínive (Jn 
	3), o reavivamento liderado por Ezequias (2 Cr 29-31), o reavivamento 
	sob a liderança do jovem rei Josias (2 Cr 34-35) e o reavivamento 
	pós-cativeiro (Ed 9-10; Ne 8-10). O NT registra como os primeiros cristãos 
	em Jerusalém foram reavivados quando oraram pedindo ousadia, e todos foram 
	cheios do Espírito Santo para testemunharem a respeito ressurreição do 
	Senhor Jesus (Act 
	4.29-33). O pecado de Ananias e Safira foi soberanamente julgado, e 
	nenhum dos incrédulos ousou associar-se aos cristãos, enquanto multidões 
	estavam sendo salvas e curadas (5.1-16).
	Além destes reavivamentos, grandes líderes espirituais destacaram-se, quer 
	tenham sido instrumentos humanos ou produtos dos próprios reavivamentos. Os 
	autênticos reavivamentos, de acordo com os padrões bíblicos, são uma obra 
	soberana de Deus. Há sempre um elemento divino ou miraculoso neles (Êx 
	34.29-    35;
	1 Sm 7.10;
	1 Rs 18.38;
	Jn 2.10;
	2 Cr 14.11,12;
	30.20;
	34.14;
	Ne 8.10,17;
	Act 4.31;
	5.5,10). 
	“Nenhum ser humano pode despertar o interesse, vivificar a consciência de um 
	povo, ou gerar aquela intensidade de fome espiritual que é peculiar a um 
	reavivamento” (F. Carlton Booth, “Revival”, BDT, p. 460). Contudo, os 
	grandes reavivamentos nunca são enviados de forma separada da oração, çla 
	intercessão e da confissão do pecado (Êx 
	32.30-32; 1 Sm 
	7.5-9; 1 Rs 18.36,37;
	Jn 3.5-9;
	2 Cr 34.26,27;
	Ed 9.5-10.1;
	Ne 9.2,3). 
	A palavra profética (2 
	Cr 15.1-8) ou a Palavra escrita (2 
	Cr 34.18-21; Ne 8) 
	são elementos vitais dos reavivamentos.
	O reavivamento enviado por Deus produz uma revolução espiritual e um fervor 
	emocional. Grande temor (Act 
	5.11), pranto (Jl 2.12;
	Ed 10.1;
	Ne 8.9), ou alegria (2 
	Cr 30.21-26; Ne 8,17) 
	são, geralmente, juntamente com o canto (2 
	Cr 29.30), os resultados de um reavivamento. Acima de tudo, há um 
	retorno ao próprio Senhor, à justiça moral e a uma vida piedosa. O texto em
	2 Crônicas 7.14 
	permanece como a maior promessa de reavivamento da Palavra de Deus: “Se o 
	meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha 
	face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e 
	perdoarei os seus pecados, e sararei sua terra”.
	 J. R.
	 
	Bibliografia. C. E. Autrey, Revivais of the Old Testament, Grand Rapids. 
	Zondervan,
	1960.  James Burns, Revivais, 
	Tkeir Laws and Leaders, 2“ ed, com dois capítulos escritos por Andrew W. 
	Blackwood, Grand Ra- pids. Baker, 1960.
	 
	 
	AVIVAMENTO HABACUQUE – BEP - CPAD
	3.2 AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA NO MEIO DOS ANOS. Habacuque sabia que o povo 
	de Deus havia pecado, e, consequentemente, seria submetido ao juízo divino. 
	Nestas circunstâncias, faz duas petições: (1) Pede a Deus que apareça entre 
	o seu povo com nova manifestação de poder. Habacuque está ciente de que o 
	povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com um derramamento de sua 
	graça e de seu Espírito. Somente assim haveria verdadeira vida espiritual 
	entre os fiéis. (2) Habacuque ora para que Deus se lembre da misericórdia em 
	tempos de aflição e angústia. Sem a sua misericórdia, o povo haveria de 
	perecer. Hoje, com os alicerces da igreja sendo abalados, quando há aflição 
	por todos os lados, imploremos ao Senhor que torne a manifestar sua 
	misericórdia e poder para que haja vida e renovação entre o seu povo.
	 
	3.3-16 DEUS VEIO. Nestes versículos, Habacuque refere-se à ocasião em que 
	Deus livrou o seu povo do Egito (ver
	Êx 14). O mesmo Deus que 
	viera com salvação no passado, voltaria em toda a sua glória. Todos quantos 
	esperavam sua vinda, viveriam e veriam seu triunfo sobre impérios e nações.
	3.18-19 EU ME ALEGRAREI NO SENHOR. Habacuque testifica que servia a Deus não 
	por causa das suas dádivas, mas porque o Senhor é Deus. Mesmo em meio ao 
	castigo divino derramado sobre Judá (v. 16), o profeta opta por regozijar-se 
	no Senhor. Deus seria a sua salvação e o manancial inesgotável de suas 
	forças. Ele sabia que um remanescente fiel haveria de sobreviver à invasão 
	babilônica, por isso proclama com confiança a derradeira vitória dos que 
	vivem pela fé em Deus (cf. 2.4).
	 
	 
	III. Habacuque EXULTA RESPOSTA SOBRE JEOVÁ ( Hab. 
	3: 1-19 )
	A. TÍTULO E INTRODUÇÃO ( 3: 1-2 )
	1  A oração do profeta Habacuque, definido como Sigionote.
	2  O Senhor, tenho ouvido o relatório de ti, e estou com medo:
	Ó Senhor, revive tua obra no meio dos anos;
	No meio dos anos torná-lo conhecido;
	Na ira lembra-te da misericórdia.
	O profeta, encontrar todas as suas dificuldades resolvidas e silêncio tomar 
	posse de sua alma de Deus, derrama todo o seu ser em um hino emocionante de 
	oração, louvor e confiança em Deus.
	Habacuque designa esta uma oração ... definido para Sigionote. A leitura é 
	marginal "de acordo com músicas de variáveis ou canções" (NVI). Assim, 
	este terceiro capítulo é um poema oração para ser definido como música, 
	música triunfante, na chave principal. Ele cobre uma "ampla gama de emoções 
	profundas e estados de espírito."
	Verso 2 retrata um espírito de temor reverencial. Muitas pessoas têm em 
	grande parte perdido seu poder de admiração e reverência, porque eles são 
	muito apressada e superficial. Eu ouvi o relato de ti, e tenho 
	medo (v. 2 ). Se a pessoa realmente ouve, ele ouve. Não são grandes 
	orando ers também grandes ouvintes? Deus fala ao ouvido atento. Habacuque se 
	tornou consciente da santidade, majestade e soberania de Deus. Assim, ele 
	tornou-se incrivelmente cientes do quão terrível é a presença de Deus, que a 
	presença que inspira respeito e reverência em fraco, homem frágil. Foi assim 
	com Jó, Isaías, Ezequiel, Paulo e João, o Revelador.
	O profeta então faz um apelo triplo: primeiro para o avivamento, segundo uma 
	revelação, e em terceiro lugar para a lembrança. (1) Revive a tua 
	obra (v. 2 ). "Revelar-te agora como o passar dos anos" (Moffatt). (2) No 
	meio dos anos torná-lo conhecido (v. 2). (3) Na ira lembra-te 
	misericórdia (v. 2 ).
	B. AS ATIVIDADES DA Jeová em história e natureza ( 3: 3-15 )
	Goings 1. de Jeová em Glória, Brilho e Alimentação ( 3: 3-5 )
	3  Deus veio de Temã,
	E o Santo do monte Parã. [Selah
	Sua glória cobriu os céus,
	E a terra estava cheia de seu louvor.
	1  Uma oração para o profeta Habacuque,
	Ele tinha raios surgindo de sua mão;
	E lá estava o esconderijo da sua força.
	5  Antes dele ia a peste, e os parafusos de fogo saiu a seus pés.
	Deus (Eloah) está no singular aqui, não o plural Elohim , ou Jeová. Ele é o 
	Deus da aliança. Este nome para divindade foi registrada pela primeira vez 
	em Deuteronômio 32:15 , 17 . Ele 
	é usado em contraste com os falsos deuses. Daí Eloah é o "Deus vivo", em 
	oposição aos ídolos inanimados. Temã e Paran abraçou o distrito sul de Judá, 
	incluindo Sinai (cf. Dt 33: 
	2. ). Glória, louvor e luz foram espalhados através de terra e do céu, 
	revelando um poder oculto, "para que todo o deserto do Sinai era ao mesmo 
	tempo em chamas com a velha manifestação que será ainda repetido (cf. Lc 
	17:24 ). "E todo esse poder oculto se manifesta em prol do próprio povo 
	de Deus (cf. Deut. 33: 3 ).
	Goings 2. de Jeová em Sentença de Nações ( 3: 6-11 )
	6  Ele se levantou, e mede a terra;
	Ele viu, e separou as nações;
	E as montanhas eternas foram dispersos;
	Os montes eternos se curvar;
	Os seus passos eram como antigamente.
	7  Vi as tendas de Cusã em aflição;
	As cortinas da terra de Midiã tremeram.
	8  Jeová estava descontente com os rios?
	Foi a tua ira contra os rios,
	Ou a tua ira contra o mar,
	Esse passeio fizeste-te em cavalos,
	Sobre os teus carros de salvação?
	9  Thy curva foi feito completamente nua;
	Os juramentos para as tribos eram uma certeza palavra. [Selah
	Tu clivar a terra com rios.
	10  As montanhas te viram, e estavam com medo;
	A tempestade de águas passa;
	O abismo faz ouvir a sua voz,
	E levantou suas mãos no alto.
	11  O sol ea lua param nas suas moradas,
	Na luz das tuas flechas, quando iam,
	No brilho intenso da tua lança fulgurante.
	Ele ... separou as nações (v. 6 ; cf. Jó 
	37: 1 ). "Ele olhou e Seu olhar assustado as nações em comoção 
	violenta. O termo significa fazer uma mola acima de terror. "A ira de Deus 
	com os pecados dos pagãos e injustos povos, quer no âmbito de rios como o 
	Nilo, o rio Eufrates, ou a Jordânia, ou com as montanhas ou planícies, é 
	aqui mais vividamente e picturesquely retratado.
	3. Goings de Jeová na História de Israel ( 3: 12-15 )
	12  Tu marchas pela terra de indignação;
	Tu debulhar as nações com raiva.
	13  Tu saíste para salvação do teu povo,
	Para a salvação do teu ungido;
	Tu woundest a cabeça para fora da casa do ímpio,
	Desnudar a fundação até o pescoço.
	14  pierce Tu com suas próprias pautas a cabeça dos seus guerreiros:
	Vieram como um turbilhão para me espalharem;
	Sua alegria era tão para devorar o pobre em segredo.
	15  Tu trilhar o mar com os teus cavalos,
	O montão de grandes águas.
	Tu saíste para salvação do teu povo (v. 13 ). Salvação significa 
	principalmente libertação. Jeová é zeloso pelo seu próprio povo (cf. Sl. 
	105: 15 ). Ele ajuda-los na batalha (cf. Josh 
	05:14. ; Is 63: 
	1-6. ; 1 Sm 2: 9. , 10 ; N1. 
	24: 8 , 17 ; Sl 18:38. ).
	C. Interlúdio: O PROFETA está com medo, mas confiante ( 03:16 )
	16  Ouvi, e meu corpo tremia,
	Meus lábios tremeram na voz;
	Podridão entra em meus ossos, e eu tremo em meu lugar;
	Porque devo esperar calmamente para o dia da angústia,
	Para a vinda das pessoas que nos invadeth.
	O profeta é revertido para o sentimento expresso no verso 2 : Eu tenho 
	ouvido do relatório de ti, e tenho medo. Habacuque mantém os pés no 
	chão. Ele realista enfrenta as questões do dia. Fé diretamente enfrenta 
	realidade e confia inteiramente em Deus (cf. Abraão: .
	Rom 4:20 ). Como 
	Habacuque vê os terrores, sua humanidade treme dentro dele. Em seguida, a fé 
	vem, e ele espera calmamente para a libertação final de Deus, como Deus 
	havia prometido (cf. 2: 3 ). Enquanto espera (cf. 3: 17-19 ), ele é calmo e 
	tranqüilo em meio a todo o tumulto.
	D. Habacuque se alegra em face da adversidade ( 3: 17-19 )
	17  Porque ainda que a figueira não floresça,
	Nem haja fruto na vide;
	O trabalho da oliveira minta,
	E os campos não produzam mantimento;
	O rebanho será extirpada da malhada
	E não haverá rebanho nas bancas:
	18  Todavia eu me alegrar no Senhor,
	Eu vou alegria no Deus da minha salvação.
	19  Jeová, o Senhor, é a minha força;
	E ele faz os meus pés como das cervas pés ,
	E me fará andar sobre as minhas alturas.
	Duas palavras são dignos de atenção aqui. Eles são embora (v. 17 ) 
	e ainda (v. 18 ). Enquanto terra tem uma triste , porém, a fé tem um 
	glorioso ainda. Embora a colheita de figueira, videiras, oliveiras árvores 
	e campos falhar, embora os rebanhos e manadas não está mais na tenda ou 
	campo são, embora nada resta a não ser Deus e Habacuque , mas a fé 
	diz, ainda vou alegrar no Senhor (v. 18 ). A fé sempre tem um ainda (cf. 2: 
	3 , 4 e Sl. 42: 5 , 8-11 ). Eu 
	vou alegria no Deus da minha salvação (v. 18 ), ou seja, da minha 
	libertação. Aqui é a libertação dos golpes devastadores que esmagam a alma 
	dos homens!
	Deus ainda oferece hoje ! Forrest e Jean Brewer ter sido tradutores Wycliffe 
	Bible no México por vários anos. Jean ficou seriamente doente e teve que 
	passar por uma operação muito crítica. Forrest chamado para a oração e, em 
	seguida, escreveu estas palavras clássicas: "Lembramos a nós mesmos e que a 
	operação será feita sob o sol da Sua presença. Ele vai estar lá primeiro e 
	último, o Grande Médico. Mais uma vez eu digo, seus caminhos são os 
	de triunfo . Seu, sabendo que Ele está próximo, Forrest. "Isso é 
	exemplificado Habacuque hoje!
	O profeta começou lamentando, mas acabou cantando! Ele começou a reclamar, 
	mas acabou contente. Olhando em volta, ele estava distraído, perplexos; mas 
	olhando e ouvindo a Deus, ele está satisfeito e se alegra.
	Experiência de Habacuque pode ser resumido da seguinte forma: (1) vendo 
	circunstâncias, (2) falar com Deus, (3) ouvir a Deus, e (4) que canta em 
	triunfo sobre circunstâncias.
	Alguém sugeriu o seguinte: no capítulo 1 , assistir e ver ; no 
	capítulo 2 , levantar e ver ; no capítulo 3 , ajoelhar-se e ver .
	Bibliografia
	Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores: Habacuque . New 
	York: Harper, 1947.
	Davidson, AB A Bíblia Cambridge: Habacuque . Cambridge: The University 
	Press, 1905.
	Douglas, George CM Os Seis Intermediário Profetas Menores: 
	Habacuque . Edinburgh: T. e T. Clark, nd
	Motorista, SR Bíblia New Century: Habacuque . New York: Frowde de 1906.
	Keil, CF, e F. Delitzsch. Comentário Bíblico do Antigo Testamento: os 
	Profetas Menores . Vol. II. Grand Rapids: Eerdmans, 1951 (Rep.).
	. Orelli, C. von Os Doze Profetas Menores: Habacuque . Edinburgh: T. e T. 
	Clark, 1897.
	Raven, João H. Testamento Introdução antiga: Geral e Especial . Nova Iorque: 
	Revell, 1910.
	Robinson, George L. Os Doze Profetas Menores: Habacuque . New York: Harper, 
	1926.
	Smith, George Adão. O Livro dos Doze Profetas: Habacuque . Vol. II. New 
	York: Harper, 1928.
	Smith, JMP, Ward e Bewer. Internacional Comentário Crítico: Habacuque . Nova 
	Iorque: Scribner, 1911.
	Taylor, Charles L., Jr. do intérprete da Bíblia: Habacuque . Vol. VI. New 
	York: Abingdon, 1956.
	 
	 
	A Conquista de Canaã. A Confiança Devota - Habacuque 3. 16-19 - Com. Bíblico 
	- Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
	Dentro do perímetro destas poucas linhas, temos o profeta no mais alto grau, 
	tanto de tremor como de triunfo, tais são as variedades da condição e do 
	espírito do povo de Deus neste mundo. No céu não haverá mais tremor, mas 
	triunfos eternos.
	
	I
	
	 O 
	profeta havia predito a supremacia dos inimigos da igreja e a longa 
	continuidade das aflições da igreja; e a visão o fez tremer, v. 16. Aqui ele 
	continua com o que havia dito no v. 2, “Ouvi a tua palavra e temi. Quando 
	ouvi que tempos tristes estavam vindo sobre a igreja o meu ventre se 
	comoveu, e à sua voz tremeram os meus lábios; a notícia me causou tamanha 
	impressão que senti um perfeito calafrio.” O sangue retrocedendo para o 
	coração, para socorrê-lo quando estava prestes a desmaiar, as partes 
	extremas foram deixadas destituídas de forças, de forma que os seus lábios 
	tremeram. Ou melhor, ele estava tão fraco, e tão incapaz de ajudar a si 
	mesmo, que era como se a podridão tivesse entrado em seus ossos; ele não 
	tinha forças em si, e não podia permanecer nem partir; ele estremeceu dentro 
	de si, tudo estremeceu dentro dele, houve um grande estremecimento dentro 
	dele; ele sucumbiu ao seu tremor, e se perturbou, como aconteceu com o nosso 
	Salvador; o seu corpo se arrepiou com temor a Deus e temeu os seus juízos,
	Salmos 119.120. Ele 
	foi tocado por uma terna preocupação com as calamidades da igreja, e 
	estremeceu com medo de que eles terminassem destruídos, e que o nome de 
	Israel fosse apagado. O profeta não considerou isto uma desonra para si, nem 
	uma reprovação para a sua coragem, mas reconheceu livremente que ele era um 
	daqueles que estremeceram diante da palavra de Deus, porque para eles Ele 
	olhará com favor: Estremeci dentro de mim; descanse eu no dia da angústia. 
	Note que quando vemos um dia de angústia se aproximando, cabe a nós nos 
	prepararmos da maneira correta, e guardarmos algo que venha a nos ajudar a 
	descansar neste dia; e a melhor maneira de garantir o descanso para nós no 
	dia da angústia é estremecermos dentro de nós com a palavra de Deus e com as 
	ameaças desta preciosa palavra. Aquele que tem a alegria reservada para 
	aqueles que semeiam com lágrimas, tem o descanso reservado para aqueles que 
	estremecem diante dele. A boa esperança através da graça é fundamentada em 
	um temor santo. Noé, que foi movido pelo temor, e que estremeceu dentro de 
	si mesmo pelo aviso que lhe foi dado do dilúvio que viria, teve a arca como 
	o seu lugar de descanso no dia daquela angústia. O profeta nos conta o que 
	disse em seu estremecimento. O seu temor é que, quando eles subirem ao povo, 
	quando os caldeus subirem até o povo de Israel, eles os invadam, os cerquem, 
	venham sobre eles, ou melhor (como lemos em algumas anotações na margem de 
	algumas traduções da Bíblia Sagrada), os despedacem com as suas tropas. O 
	profeta clamou: Estamos todos destruídos; toda a nação dos judeus está 
	perdida e acabada. Observe que quando as coisas parecem ruins temos a 
	tendência de agravá-las, e torná-las piores.
	II
	
	 Ele 
	tinha recordado as experiências da igreja em antigas gerações, e observado 
	que grandes coisas Deus havia feito por eles. E assim ele se viu livre do 
	seu pavor, e não só recuperou o seu ânimo, como também caiu em um êxtase de 
	alegria santa, como uma expressa non obstante – apesar das calamidades que 
	ele previu se aproximando, e isto não só para si, mas em nome de cada 
	israelita fiel.
	1. Ele supõe a 
	destruição de todos os seus confortos e prazeres terrenos, não só dos 
	deleites desta vida, mas até mesmo aquilo que é necessário para o sustento 
	dela, v. 17. A fome é um dos efeitos comuns da guerra, e normalmente os que 
	primeiro o sentem e que mais o sentem são aqueles que se sentam quietos e 
	que ficam tranqüilos; quando chegar o exército dos caldeus, o profeta e os 
	seus amigos piedosos serão saqueados e tudo o que possuem será roubado. 
	Outra possibilidade é que ele mesmo se sinta privado de tudo por um clima 
	severo e intempestivo, ou por alguma outra decisão imediata de Deus. Ou 
	ainda que os cativos na Babilônia não tenham a fartura de todas as coisas 
	boas em sua própria terra. (1) Ele supõe que a árvore frutífera pode se 
	secar e se tornar estéril; a figueira (que costumava fornecer-lhes boa parte 
	da sua comida; daí lermos com freqüência sobre os bolos de figos) não 
	florescerá, nem haverá fruto na vide, de onde eles tiravam a sua bebida, que 
	alegrava os corações: ele supõe que faltará o produto da oliveira, o seu 
	óleo, que era para eles como a manteiga é para nós; o produto da oliveira 
	mentirá (assim se lê na anotação de margem); a expectativa deles será 
	desapontada. (2) Ele supõe que o trigo poderá faltar; os campos não 
	produzirão o seu mantimento; e, uma vez que o próprio rei é servido do 
	campo, se a sua produção for retirada, todos sentirão a sua falta. (3) Ele 
	supõe que o gado poderá perecer por falta dos alimentos que o campo deveria 
	produzir e que não produz, ou por doenças, ou sendo destruído e levado pelo 
	inimigo: As ovelhas da malhada serão arrebatadas, e nos currais não haverá 
	vacas. Observe que quando estamos desfrutando plenamente os nossos confortos 
	terrenos, devemos considerar que poderá vir um tempo em que seremos privados 
	de todos eles; assim, concluiremos que nos convém usá-los de forma correta, 
	não abusando deles, 1 
	Coríntios 7.29,30.
	2. Ele resolve sentir prazer e alegria em Deus apesar de tudo; quando tudo 
	desaparece, Deus permanece (v. 18): “Todavia, eu me alegrarei no Senhor, 
	exultarei no Deus da minha salvação.” Destrua as vides e as figueiras, e 
	você fará cessar todo o gozo de um coração carnal,
	Oséias 2.11,12. 
	Mas felizes são aqueles que, quando estão fartos, desfrutam a preciosa 
	presença de Deus em tudo, e quando são esvaziados e empobrecidos podem 
	desfrutar de tudo em Deus, e podem se sentar sobre um montão melancólico de 
	ruínas de todos os confortos terrenos e mesmo assim podem cantar para o 
	louvor e para a glória de Deus, como o Deus da sua salvação. Este é o 
	principal fundamento da nossa alegria em Deus, que Ele é o Deus da nossa 
	salvação, a nossa eterna salvação, a salvação da alma; e, sendo assim, 
	podemos exultar nele em meio às nossas maiores aflições, visto que por elas 
	a nossa salvação não pode ser obstruída, mas pode ser favorecida. Note que a 
	alegria em Deus nunca é inoportuna, ou melhor, ela é de um modo especial 
	oportuna quando nos deparamos com dificuldades no mundo, para que possa 
	então ser manifesto que os nossos corações não estão colocados nestas 
	coisas, e nem a nossa felicidade atrelada a elas. Veja como o profeta exulta 
	em Deus: Jeová, o Senhor, é minha força, v. 19. Aquele que será o Deus da 
	nossa salvação em outro mundo será a nossa força nesse mundo, para nos guiar 
	em nossa jornada para lá, para nos ajudar nas dificuldades e opressões que 
	encontrarmos no nosso caminho. Mesmo quando os mantimentos são cortados, 
	para mostrar que não só de pão vive o homem, podemos ter a falta de pão 
	suprida pelas graças e consolações do Espírito de Deus, e com as suas 
	provisões. (1) Seremos fortes pelo nosso trabalho e bem-estar espiritual: O 
	Senhor Deus é a minha força, a força do meu coração. (2) Devemos ser rápidos 
	em nossa corrida espiritual: “Ele fará os meus pés como os das cervas, para 
	que com alargamento de coração eu possa correr nos caminhos dos seus 
	mandamentos, e vencer as minhas aflições”. (3) Seremos bem sucedidos nos 
	nossos empreendimentos espirituais: “Ele me fará andar sobre as minhas 
	alturas; isto é, eu alcançarei o meu objetivo, serei restaurado à minha 
	própria terra, e pisarei sobre as alturas do inimigo,”
	Deuteronômio 32.13. 
	33.29. Assim o profeta, que começou a sua oração com temor e tremor, a 
	conclui com alegria e exultação, porque a oração é o conforto do coração 
	para uma alma misericordiosa. Quando Ana orou, ela percorreu o seu caminho, 
	comeu, e o seu semblante não ficou mais triste. Este profeta, descobrindo 
	isto, divulga a sua experiência, e o coloca na mão do cantor-mor para o uso 
	da igreja, especialmente no dia do nosso cativeiro. E, embora então as 
	harpas estivessem penduradas nos salgueiros, na esperança de serem 
	retomadas, e da sua mão direita recuperar a sua destreza, que foi esquecida, 
	ele colocou o seu cântico sobre Sigionote (v. 1), músicas de peregrinação, 
	de acordo com os cânticos variáveis, e sobre Neginote (v. 19), os 
	instrumentos de corda. Aquele que é afligido, mas ora corretamente, pode 
	então ficar tranqüilo, pode então ficar alegre, como se estivesse cantando 
	salmos.
	 
	SUBSÍDIO EXTRA
	 
	
	
	Lições Bíblicas CPAD 
	- 
	
	Jovens e Adultos
	2º Trimestre de 2011
	 Título: Movimento Pentecostal — As doutrinas da nossa fé
	Comentarista: Elienai Cabral
	
	 
	Lição 13: Aviva, ó Senhor, a Tua Obra!
	Data: 26 de Junho de 2011
	
	 
	TEXTO ÁUREO
	 “Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; 
	derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os 
	teus descendentes” (Is 44.3).
	
	 
	VERDADE PRÁTICA
	 O avivamento só é possível quando a Igreja de Cristo se volta ao estudo 
	sistemático e à obediência incondicional da Bíblia Sagrada.
	
	 
	LEITURA DIÁRIA
	
	
	 Segunda - 2 Cr 7.14
	
	
	Buscando a Deus
	
	
	 Terça - Jr 33.3
	
	
	Clamando a Deus
	
	
	 Quarta - Os 6.3
	
	
	Conhecendo a Deus
	
	
	 Quinta - Ed 7.10
	
	
	Conhecendo a Palavra de Deus
	
	
	 Sexta - Dt 28.1-14
	
	
	Obedecendo os preceitos de Deus
	
	
	 Sábado - Hb 4.16
	
	
	Chegando com confiança ao trono da graça
	
	 
	LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
	 Atos 19.1-6,11,12,18,19.
	 1 - E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado 
	por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns 
	discípulos,
	2 - disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles 
	disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
	3 - Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No 
	batismo de João.
	4 - Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do 
	arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, 
	isto é, em Jesus Cristo.
	5 - Eos que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
	6 - E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e 
	falavam línguas e profetizavam.
	11 - E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias,
	12 - de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos 
	enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
	18 - Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus 
	feitos.
	19 - Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros e 
	os queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu preço, acharam 
	que montava a cinquenta mil peças de prata.
	
	 
	INTERAÇÃO
	 Professor, com a graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Este 
	foi um período bem especial onde comemoramos o Centenário das Assembleias de 
	Deus no Brasil. Cem anos de pentecostalismo clássico. Como Igreja do Senhor 
	não podemos deixar que essa chama venha a apagar-se, pois precisamos cumprir 
	integralmente, até a vinda do Senhor Jesus, a nossa missão (Mt 28.19,20). 
	Ore de modo especial por esta última aula e permita que o Espírito Santo use 
	a sua vida a fim de que sua classe venha experimentar um genuíno avivamento 
	espiritual.
	
	 
	OBJETIVOS
	 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
	Compreender que a Igreja do Senhor, na atualidade, precisa buscar um 
	autêntico avivamento espiritual.
	Saber que um genuíno avivamento gera mudança de vida.
	Conscientizar-se de que é tempo de buscarmos a face de Deus.
	
	 
	ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
	 Professor, inicie a aula perguntando: “O que é um avivamento?”. Ouça com 
	atenção os alunos e diga que, segundo Robert Coleman, “o avivamento torna-se 
	evidente pela mudança operada no coração pelo Espírito Santo”. Explique que 
	a ideia de avivamento, tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, sugere 
	um “retorno de algo à sua natureza e propósito”. Mostre que Deus sempre 
	estabelece condições para que uma renovação espiritual aconteça. Escreva, no 
	quadro, algumas dessas condições relacionadas abaixo e discuta com os alunos 
	a respeito de cada uma delas:
	
	 
	Condições para um avivamento
	    •   Buscar a Deus;
	   •   Submeter-se à Palavra do Senhor;
	   •   Confissão de pecados;
	   •   Arrependimento;
	   •   Mudança de vida.
	
	 
	COMENTÁRIO
	 introdução
	 Palavra Chave
	Avivamento: Retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito.
	 Da mesma forma que Deus avivou Daniel Berg e Gunnar Vingren a trazerem ao 
	Brasil o Movimento Pentecostal, Ele desperta-nos, agora, a levar a flama do 
	Pentecostes aos confins da terra, na direção, no poder e na unção do 
	Espírito Santo. Submetamo-nos, pois, à sua vontade e roguemos-lhe por um 
	avivamento que nos impulsione a expandir o seu Reino dentro e fora de nossas 
	fronteiras.
	Jesus Cristo não mudou. Ele é o mesmo que, há cem anos, acendeu a chama do 
	Pentecostes em nosso país. Cabe-nos, agora, manter acesa e ardente essa 
	flama.
	
	 
	I. BUSCANDO O AVIVAMENTO
	 1. O Livro da Lei é encontrado. Ainda bem jovem, o rei Josias foi 
	despertado a restaurar a vida espiritual de Judá e a reformar o Santo 
	Templo. Durante a reparação da Casa de Deus, o sumo sacerdote Hilquias 
	encontrou o Livro da Lei que se havia perdido (2 Cr 34.8-17). Pondo-se a 
	ouvir a Lei de Deus, o monarca, num gesto de profunda dor e contrição, 
	rasgou as vestes, expondo toda a sua dor (2 Cr 34.19). Conscientiza-se ele 
	de que Israel havia transgredido os mandamentos divinos, pecando contra o 
	Senhor (2 Cr 34.20,21). E o castigo divino fez-se inevitável.
	Constrangido, ajuntou o povo, a fim de que ouvisse a Palavra de Deus e, 
	arrependido, renovasse o seu conserto com o Eterno (2 Cr 34.29-33). Aquele 
	avivamento trouxe maravilhosos resultados ao Reino de Judá. Puseram-se os 
	judeus, temerosos, mas com o coração pleno de júbilo, a celebrar as festas 
	do Senhor (2 Cr 35.18).
	Por conseguinte, nenhum avivamento é possível sem um retorno incondicional à 
	Palavra de Deus.
	2. Quando a Palavra de Deus é ensinada. Os judeus haviam apostatado de sua 
	fé e se rebelado contra o Senhor (Ed 10.2,3). Por causa disso, Deus os 
	expulsara de sua boa e ampla terra, exilando-os em Babilônia durante setenta 
	anos. Terminado o período de disciplina, Jeová usa diversos reis gentios 
	para reconduzi-los à terra de seus ancestrais (Ed 1.1; 7.1-28). Deus, então, 
	instrumentaliza o sacerdote e escriba Esdras para constranger o povo a 
	estabelecer um novo concerto com o Senhor, através do qual seriam 
	restaurados mediante um grande avivamento.
	O avivamento no tempo de Esdras também teve início com a volta incondicional 
	de todos ao estudo e à obediência da Palavra de Deus (Ed 7.10). Nessa 
	tarefa, Esdras foi auxiliado pelo sábio administrador Neemias que, além de 
	restaurar os muros de Jerusalém que Nabucodonosor havia derribado, 
	proporcionou-lhe as condições necessárias para que ensinasse ao povo a 
	Palavra de Deus.
	3. Os frutos do avivamento. Juntamente com Esdras, Neemias iniciou um 
	processo de reorganização nacional que culminaria com a restauração moral e 
	espiritual da nação judaica (Ne 8.12-18). Os frutos do avivamento não 
	tardaram a aparecer: estudo da Palavra de Deus, oração, adoração (Ne 
	8.1-18), confissão de pecados (Ne 9.1-38) e o desejo de cumprir e obedecer 
	os estatutos do Senhor (Ne 10.29). Observe que tudo começou com o estudo da 
	Palavra de Deus. Você quer realmente um avivamento? Volte ao ensino da 
	Palavra e os tempos de refrigério não tardarão a chegar.
	
	 
	SINOPSE DO TÓPICO (I)
	 Deus usou alguns de seus servos para que o seu povo experimentasse um 
	autêntico avivamento.
	  
	II. O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE
	 1. Um homem preocupado com o estado espiritual de seu povo. Habacuque, 
	apesar de seus questionamentos, sempre demonstrou uma fé inabalável na 
	soberania divina (Hc 2.4; 3.17-19). Profeta de Deus, tinha ele consciência 
	do pecado de seu povo e do juízo que estava prestes a abater-se sobre a sua 
	gente. O que isto significava? Somente um avivamento poderia salvar a Casa 
	de Judá de uma tragédia nacional. Por isso, clama ao Senhor para que 
	desperte a sua obra enquanto ainda havia esperança (Hb 3.1,2).
	Clamemos e intercedamos por nosso povo; roguemos por um autêntico 
	avivamento. Que o Senhor tenha misericórdia e torne a manifestar o seu poder 
	sobre nós, trazendo-nos o renovo espiritual.
	2. A restauração virá. Mesmo em meio a lutas e adversidades, Habacuque sabe 
	que o Deus que livrara Israel no passado (Êx 14.1-31) agirá mais uma vez, 
	trazendo salvação no presente (Hb 3.18,19). Em seu coração, havia a plena 
	certeza de que um remanescente fiel não haveria de perecer diante de 
	Babilônia. Essa convicção trouxe-lhe alegria e ânimo: “Todavia, eu me 
	alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hc 3.18).
	3. Avivamento gera mudança de vida. Habacuque estava ciente de que o povo 
	pecara contra o Senhor. Havia injustiças, violência e idolatria entre o povo 
	de Deus (Hc 2.9-11,17-19). Por conseguinte, fazia-se urgente uma mudança de 
	vida entre os filhos de Israel. Então, o profeta clama por um avivamento (Hc 
	3.2). Pois somente o Espírito Santo poderia quebrantar aqueles corações e 
	levá-los a arrepender-se de suas iniquidades. Era preciso confissão e 
	abandono dos pecados, para que viessem a se reconciliar com o Senhor. À 
	semelhança de Habacuque, clamemos a Deus para que a igreja destes últimos 
	dias empenhe-se por uma vida de justiça, pureza e santidade e, assim, venha 
	a desfrutar de um genuíno avivamento (1 Jo 1.9).
	
	 
	SINOPSE DO TÓPICO (II)
	 O profeta Habacuque, preocupado com a condição espiritual do seu povo, 
	clamou ao Senhor por um avivamento.
	  
	III. É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS
	 1. Buscando e conhecendo a Deus. Muitos, por estarem interessados apenas em 
	milagres, curas e prosperidade material, já não buscam a Deus pelo que Ele 
	é. Na verdade, não querem conhecer a Deus, mas somente barganhar com o 
	Senhor. A Bíblia, contudo, através do profeta Oséias, ensina-nos que devemos 
	agir piedosamente: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a 
	alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia 
	que rega a terra” (Os 6.3). Que possamos ter fome e sede de Deus. Se nos 
	achegarmos a Ele, certamente Ele a nós se achegará (Tg 4.8; Sl 24.3-6).
	2. Consagrando-se e entregando-se a Deus. Vivemos num mundo onde as riquezas 
	são cultuadas como se fossem mais importantes do que aquele que é o dono da 
	prata e do ouro (Ag 2.8). Devemos entender, porém, que Deus não está 
	interessado em nossos bens, mas em que atendamos pronta e plenamente as 
	reivindicações de sua Palavra (Mq 6.6). Ele demanda que nos santifiquemos e 
	nos consagremos integralmente a Ele, porque dEle somos (Lv 20.26). Não nos 
	conformemos, pois, nem com a vida nem com o modo de pensar deste mundo (Rm 
	12.2). Dediquemo-nos à oração, entregando-nos como “sacrifício vivo, santo e 
	agradável a Deus” (Rm 12.1), para continuarmos como sal da terra e luz neste 
	mundo que jaz do maligno.
	3. Confessando e abandonando os pecados. Mostra-nos a Bíblia que os 
	avivamentos experimentados pelo povo de Deus foram marcados por contrição, 
	confissão e abandono de pecados, e principalmente pela volta à Palavra de 
	Deus (Ne 9; 2 Cr 34.19,30-33; Ed 8.21; Jl 2.13). Sem corações contritos e 
	quebrantados não há avivamento (Sl 51.17). Deus revela-se compassivo e 
	misericordioso com aqueles que o buscam e arrependem-se de seus pecados e 
	iniquidades.
	
	 
	SINOPSE DO TÓPICO (III)
	 Como Igreja de Cristo precisamos buscar mais a face de Deus para que 
	possamos cumprir a nossa missão.
	  
	CONCLUSÃO
	 A exemplo de Habacuque, clamemos por um avivamento. Que o nosso clamor seja 
	uníssono: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra 
	no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da 
	misericórdia” (Hc 3.2). Sim, aviva, ó Senhor, a tua obra. Amém.
	
	 
	
	 _____________________________________________________________________________________________
	
	Revista na íntegra
	 
	 Lição 
	2,   O Avivamento No Antigo Testamento
	TEXTO ÁUREO
	“Então, disse: Eis que eu faço um concerto; farei diante de todo o teu povo 
	maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, nem entre gente alguma.”  
	(Êx 34.10a)
	
	 
	VERDADE PRÁTICA
	A Bíblia revela que Deus responde ao seu povo com muitos avivamentos como 
	resposta às orações e súplicas.
	
	 
	LEITURA DIÁRIA
	Segunda - 2 Cr 34.31 O concerto real para guardar os mandamentos santos
	Terça - Ed 1.1-11 Ordem divina para reconstruir o Templo em Jerusalém
	Quarta - 2 Cr 14.1-6 A abolição de toda a idolatria em Judá
	Quinta - Jl 2.23-27 Deus promete abundância e prosperidade ao seu povo
	Sexta - 2 Cr 8.1-6 Salomão constrói várias cidades após a manifestação da 
	glória
	Sábado - Êx 19.16-19 O avivamento com fogo e trovões
	
	
	
	LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas 34.29-33
	29 - Então, o rei convocou e ajuntou todos os anciãos de Judá e Jerusalém.
	30- E o rei subiu à Casa do SENHOR com todos os homens de Judá e os 
	habitantes de Jerusalém, e os sacerdotes, e os levitas, e todo o povo, desde 
	o maior até ao menor; e ele leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro 
	do concerto, que se tinha achado na Casa do SENHOR.
	31- E pôs-se o rei em pé em seu lugar e fez concerto perante o SENHOR, para 
	andar após o SENHOR e para guardar os seus mandamentos, e os seus 
	testemunhos, e os seus estatutos, com todo o seu coração e com toda a sua 
	alma, cumprindo as palavras do concerto, que estão escritas naquele livro.
	32- E fez estar em pé a todos quantos se acharam em Jerusalém e em Benjamim; 
	e os habitantes de Jerusalém fizeram conforme o concerto de Deus, do Deus de 
	seus pais.
	33- E Josias tirou todas as abominações de todas as terras que eram dos 
	filhos de Israel; e a todos quantos se achara em Israel obrigou a que com 
	tal culto servissem ao SENHOR, seu Deus; todos os seus dias não se desviaram 
	de após o SENHOR, Deus de seus pais.
	
	
	HINOS 
	SUGERIDOS: 30, 75, 89 da Harpa Cristã
	
	
	PLANO DE AULA 
	
	1. INTRODUÇÃO 
	Nesta lição, temos o propósito de fazer um panorama dos avivamentos em 
	diferentes momentos na história de Israel. Embora a palavra não apareça 
	claramente nos textos do AT, é inconteste que, em diferentes ocasiões, 
	juntamente com o povo, o rei da ocasião fazia um movimento de retorno aos 
	primeiros fundamentos revelados na Torá. Muitas vezes o apelo a esse retorno 
	vinha por meio dos profetas e, atendendo a eles, o rei tomava a iniciativa 
	de acabar com as idolatrias, trazer de volta os princípios das leis e 
	restaurar a adoração no Templo. A partir desse estudo no AT, veremos o 
	quanto se faz necessário uma busca sincera por um avivamento espiritual.
	
	2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
	A) Objetivos da Lição: I) Analisar exemplos de avivamentos no AT; II) 
	Constatar a importância da confissão de pecados e do retorno à Bíblia; III) 
	Desenvolver o aspecto corretivo da Palavra de Deus e o perigo do formalismo.
	
	B) Motivação: Na lição anterior, vimos que um dos muitos significados que 
	podemos dar ao Avivamento é o retorno às primeiras obras. Nesta lição, 
	percebemos dois temas importantes: confissão de pecados e retorno à Bíblia. 
	Esses dois aspectos são indispensáveis para a busca de um verdadeiro 
	avivamento espiritual. 
	C) Sugestão de Método: Após expor o primeiro tópico da lição, escreva na 
	lousa o seguinte: confissão de pecados e retorno à Bíblia. Pergunte à classe 
	o que passa pela mente ao ler essas duas expressões. Ouça as respostas 
	atentamente. Em seguida, correlacione essas duas expressões ao tema do 
	terceiro tópico: a necessidade do avivamento para hoje. 
	3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
	A) Aplicação: Ao finalizar o terceiro tópico, mostre a classe que uma das 
	lições preciosas que o AT nos ensina a respeito da busca de um avivamento é 
	a disponibilidade para reconhecer o erro, confessando-o ao Senhor, e, 
	posteriormente, uma convicção profunda para fazer diferente de acordo com o 
	que a Palavra de Deus ensina por meio de Jesus Cristo e seus apóstolos. 
	4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
	A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz 
	reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas 
	Adultos. Na edição 92, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta 
	lição.
	B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que 
	darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Oração e Confissão de 
	Neemias" é uma reflexão a respeito da oração e confissão que aprofunda o 
	segundo tópico desta lição; 2) O texto "O Formalismo destrói a 
	Espiritualidade da Igreja" é um alerta que pode ajudar a aplicar melhor o 
	terceiro tópico. Leve em conta esses dois textos na elaboração de sua aula. 
	
	
	COMENTÁRIO
	INTRODUÇÃO
	Houve momentos em que o povo israelita deixou-se levar por práticas 
	estranhas que provocaram a ira de Deus e a consequente punição da nação. 
	Quando essa situação parecia não ter saída, um homem, ou uma mulher de fé, 
	levantava-se de maneira humildade e quebrantada, buscando a Deus e 
	confessando os pecados do povo. Então, o Altíssimo ouvia as orações e 
	enviava do céu um avivamento como chuva serôdia. Registros como esse, no 
	Antigo Testamento, fundamentam o ensino desta lição.
	
	
	PALAVRA-CHAVE - 
	Antigo Testamento
	
	
	I – PANORAMA 
	DOS AVIVAMENTOS NO ANTIGO TESTAMENTO
	1. O avivamento no tempo de Moisés. Quando José, o filho de Jacó, morreu, o 
	povo israelita sofreu com a tirania de Faraó que não conhecia a história de 
	benefícios que os judeus receberam da parte de Deus, no governo de José (Êx 
	1.8,9,13,14; At 7.18,19). Nesse contexto, Moisés foi divinamente chamado no 
	Monte Horebe, e viu uma sarça que queimava, mas não se consumia. Ao se 
	aproximar daquela imagem, Deus o chamou para libertar o seu povo do Egito, 
	dizendo: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o 
	Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus” 
	(Êx 3.6). Diante dessa visão, o Senhor esclareceu que o enviaria ao Egito a 
	fim de libertar o seu povo (At 7.32-35). Por intermédio de Moisés, o 
	Soberano exerceu juízo sobre Faraó, de maneira poderosa, enviando 10 pragas 
	ao Egito, fazendo com que o rei deixasse o povo israelita sair daquele país. 
	
	2. O avivamento no tempo de Samuel. Deus usou o profeta Samuel para 
	denunciar a maldade do povo rebelde, a apostasia e o desprezo pelo sagrado, 
	no tempo do sacerdote Eli (1 Sm 3.13,14,20,21). Então, uma guerra contra os 
	filisteus se instalou na região de Efraim (Ebenézer) e os israelitas foram 
	derrotados. Resultado: a Arca foi tomada, os filhos de Eli, que eram 
	sacerdotes, foram mortos; e, ao saber da tragédia com seus filhos, bem como 
	da tomada da Arca pelos filisteus, o sumo sacerdote Eli também morreu (1 Sm 
	4.11-22). Foi no contexto desses acontecimentos que Samuel exortou os 
	israelitas ao arrependimento (1 Sm 7.2-6). Assim, o povo se humilhou e 
	buscou ao Senhor, que lhe deu uma grande vitória (1 Sm 7.10-13). Um grande 
	avivamento chegou em Israel! E Samuel “julgou a Israel todos os dias da sua 
	vida” (1 Sm 7.15).
	3. O avivamento no tempo de Josias. 
	Depois do reinado de Ezequias, rei de Judá; Manassés, seu filho, 
	corrompeu-se, caiu na idolatria e no culto aos demônios, ergueu altares nos 
	pátios da casa do Senhor, fez passar seus filhos pelo fogo e usou de 
	práticas ocultistas (2 Cr 33.1-10). Como punição, Deus enviou exércitos 
	assírios para o prenderem com cadeias. Entretanto, Manassés se arrependeu, 
	Deus ouviu sua oração e lhe restituiu o reino (1 Cr 33.11-13).
	Após a morte de Manassés, seu filho, Amom, reinou em seu lugar. 
	Infelizmente, esse rei não seguiu o exemplo do pai e governou de maneira 
	corrupta. Por isso, seus servos o mataram e o povo declarou Josias rei em 
	seu lugar (2 Cr 33.11-25). 
	"A situação espiritual era tão decadente, que até o livro da lei havia se 
	perdido no Templo, mas foi achado durante as obras do santuário.”
	Diante desse momento incerto, o rei Josias realizou uma verdadeira reforma 
	espiritual na vida da nação. Ele derrubou altares aos demônios, destruiu 
	imagens de esculturas e estendeu essas medidas saneadoras a outras cidades. 
	Ele mesmo ficou à frente dessas ações para levar o povo de volta aos pés do 
	Senhor (2 Cr 34.1-7). A situação espiritual era tão decadente, que até o 
	livro da Lei havia se perdido no Templo, mas foi achado durante as obras do 
	santuário (2 Cr 34.14,15). Assim, o Altíssimo usou a reforma do rei Josias 
	para conduzir o povo a um novo avivamento espiritual (1 Cr 35.16-19).
	
	SINÓPSE I
	Neste tópico destacamos os exemplos de avivamento no tempo de Moisés, de 
	Samuel e do rei Josias. 
	II – CONFISSÃO DE PECADOS E RETORNO À PALAVRA DE DEUS
	1. O chamado de Neemias. 
	Neemias se achava na função de copeiro do rei Artaxerxes, da Pérsia, quando 
	foi informado da miséria em que a cidade de Jerusalém se encontrava. Apesar 
	de o Templo estar reconstruído, os muros da cidade estavam fendidos “e as 
	suas portas, queimadas a fogo” (Ne 1.3). Neemias orou durante quatro meses 
	com grande lamentação (Ne 1.4). 
	2. A confissão de pecados. 
	“[...] E faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos 
	contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos” (Ne 1.6b). Esse foi um dos 
	pontos altos da oração de Neemias. Na condição de um intercessor, ele se 
	incluiu entre os pecadores, mencionando a casa de seu próprio pai. Neemias 
	confessou mais: “De todo nos corrompemos contra ti e não guardamos os 
	mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu 
	servo” (Ne 1.7). A confissão dos pecados é a condição indispensável para 
	viver um verdadeiro avivamento espiritual. 
	3. O Avivamento pelo ensino. 
	No tempo de Neemias, o ensino da Palavra de Deus foi uma marca que precedeu 
	o avivamento. Neemias mandou que fosse lida a Palavra de modo didático, 
	pausadamente, para que o povo entendesse o que Deus requeria de suas vidas 
	naquele momento crucial para a história judaica, após anos de cativeiro em 
	terra estrangeira. Além da leitura, explicavam-se o significado de cada 
	expressão. E o povo entendeu. Como resultado, sobreveio um poderoso 
	avivamento sobre o povo. Houve quebrantamento verdadeiro, alegria e festas. 
	Ali, na praça principal, “diante da Porta das Águas”, iniciou-se um poderoso 
	avivamento na história de Jerusalém pós-exílio (Ne 8.1-12).
	SINÓPSE II
	No Avivamento em Neemias, vemos três elementos importantes: chamado, 
	confissão de pecados e ensino.
	Auxílio Bibliológico
	Oração e Confissão de Neemias
	“Na oração que Neemias fez nesta ocasião [Ne 1.4-11], provavelmente 
	proferida na intimidade de seu alojamento, mas fielmente registrada nas suas 
	memórias, temos uma ideia de sinceridade e da devoção desse homem de Deus. 
	G. Campbell Morgan nos deu uma boa descrição da sua oração: ‘O homem que 
	orava estava cheio de beleza e revelava uma correta concepção de como 
	deveria ser uma oração sob tais circunstâncias. Ela se iniciou com uma 
	confissão. Sem reservas, ele reconheceu o pecado do povo e identificou-se 
	com ele. Então ele prosseguiu reivindicando as promessas que Deus lhes havia 
	feito, e terminou com um pedido pessoal e definindo de que o Senhor lhe 
	desse graça aos olhos do rei’” (Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester. 
	Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.511).
	III – O AVIVAMENTO E A PALAVRA DE DEUS
	1. A Palavra de Deus corrige. 
	No Novo Testamento, há um padrão de culto a Deus de decência e ordem, como 
	diz o apóstolo Paulo: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada 
	um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem 
	interpretação. Faça-se tudo para edificação” (1 Co 14.26). Veja que o que 
	marca essa orientação apostólica não é o exibicionismo espiritual ou mero 
	emocionalismo nem as expressões irreverentes no culto. Aqui, há orientação 
	para um culto avivado de acordo com a Palavra de Deus. Nesse culto, Deus 
	pode enviar um avivamento genuíno como resposta ao quebrantamento espiritual 
	e às orações do povo de Deus. 
	 2. 
	Cuidado com o formalismo. 
	Com formalismo queremos dizer a respeito do que é formal, metódico e 
	rigoroso. É o extremo oposto do mero emocionalismo e exibicionismo 
	espiritual. É verdade que não é errado observar regras, preceitos e métodos. 
	No entanto, o formalismo assume uma característica negativa quando o cuidado 
	e o zelo, pelo que é formal, sobrepõem à necessidade espiritual da igreja. 
	Ora, quando Deus envia um avivamento espiritual, o Santo Espírito tem 
	liberdade na igreja, os corações estão sensíveis à voz de Deus, os dons 
	espirituais atuam de maneira abundante, a atmosfera espiritual muda o 
	ambiente. Deus age em favor do seu povo. Tudo é feito de acordo com a 
	Palavra de Deus para a edificação dos santos (1 Co 14.26). 
	SINÓPSE III
	A Palavra de Deus corrige o caminho para a prática espiritual equivocada e, 
	ao mesmo tempo, alerta para o perigo do formalismo. 
	
	
	Auxílio Vida 
	cristã 
	“O Formalismo destrói a Espiritualidade da Igreja
	Algumas igrejas supõem que lhes basta a ortodoxia para serem tidas como 
	Reino de Deus. Haja vista a Igreja de Éfeso. Em todo o Novo Testamento, não 
	havia igreja mais conformada á sã doutrina que essa. No entanto, já não 
	possuía o primeiro amor (Ap 2.4). Além da ortodoxia doutrinária, a Igreja 
	verdadeiramente avivada haverá de ser o templo do Deus vivo e a morada do 
	Espírito Santo (1 Tm 3.15). Doutra forma: será destruída pelo formalismo. Se 
	a igreja não viver de avivamento em avivamento; se não voltar ao cenáculo; 
	se não reviver a realidade do Pentecostes, acabará por ser absorvida por um 
	culto frio e estereotipado. E, não demorará muito, deixará de existir. Não 
	foram poucas as igrejas que desapareceram no decurso da história. Existiam, 
	mas não tinham vida. E o que é isso senão evidência de óbito espiritual?” 
	(ANDRADE, Claudionor Corrêa. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico 
	Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.129).
	
	
	CONCLUSÃO
	Os avivamentos no Antigo Testamento sempre vieram como repostas ao 
	quebrantamento espiritual e às orações do povo de Deus. Isso se dava sempre 
	diante de uma situação de calamidade ou de decadência espiritual e moral. 
	Por misericórdia e bondade, Deus promovia a restauração de Israel. Que esses 
	avivamentos veterotestamentários nos despertem para fazer a vontade de Deus 
	nestes tempos de frieza e mornidão espiritual atuais.
	  
	REVISANDO O CONTEÚDO
	1. O que Deus fez por intermédio de Moisés? Por intermédio de Moisés, Ele 
	exerceu juízo sobre Faraó, de maneira poderosa, enviando 10 pragas ao Egito, 
	fazendo com que o rei egípcio deixasse o povo israelita sair do Egito.
	2. Qual foi a reação do povo à exortação de Samuel? O povo se humilhou 
	diante de Deus e buscou ao Senhor, que lhe deu uma grande vitória (1 Sm 
	7.10-13).
	3. O que caracterizou o avivamento em Neemias? Confissão de pecados e 
	retorno à Palavra de Deus.
	4. Qual foi uma marca que precedeu o avivamento no tempo de Neemias? No 
	tempo de Neemias, o ensino da Palavra de Deus foi uma marca que precedeu o 
	avivamento.
	5. O que acontece quando Deus envia um avivamento? Quando Deus envia um 
	avivamento espiritual, o Santo Espírito tem liberdade na igreja, os corações 
	estão sensíveis a voz de Deus, os dons espirituais atuam de maneira 
	abundante, a atmosfera espiritual muda o ambiente. Deus age em favor do seu 
	povo. Tudo é feito de acordo com a Palavra de Deus para a edificação dos 
	santos (1 Co 14.26).
	
	
	LEITURAS PARA APROFUNDAR
	Teologia do Antigo Testamento; História de Israel no Antigo Testamento.