Lição 2, O Avivamento No Antigo Testamento
Para me ajudar - PIX
33195781620 (CPF - Luiz Henrique de Almeida Silva - Bradesco - Imperatriz - MA)
Lição 2, O Avivamento No Antigo Testamento
Para me ajudar - PIX 33195781620 (CPF - Luiz Henrique de Almeida Silva -
Bradesco - Imperatriz - MA)
Lição 2, CPAD,
O
Avivamento no Antigo Testamento, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
Vídeo -
https://youtu.be/BLGVmyShf_E
Escrita -
https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/escrita-licao-2-o-avivamento-no-antigo.html
Slides -
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/12/slides-licao-2-cpad-o-avivamento-no.html
https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-licao-2-cpad-o-avivamento-no-antigo-testamento-1tr23-pr-henriquepptx
TEXTO ÁUREO
“Então, disse: Eis que eu faço um concerto; farei
diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra,
nem entre gente alguma.” (Êx 34.10a)
VERDADE PRÁTICA
A Bíblia revela que Deus responde ao seu povo com
muitos avivamentos como resposta às orações e súplicas.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Cr 34.31 O concerto real para guardar
os mandamentos santos
Terça - Ed 1.1-11 Ordem divina para reconstruir o
Templo em Jerusalém
Quarta - 2 Cr 14.1-6 A abolição de toda a
idolatria em Judá
Quinta - Jl 2.23-27 Deus promete abundância e
prosperidade ao seu povo
Sexta - 2 Cr 8.1-6 Salomão constrói várias cidades
após a manifestação da glória
Sábado - Êx 19.16-19 O avivamento com fogo e
trovões
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas 34.29-33
29 - Então, o rei convocou e ajuntou todos os
anciãos de Judá e Jerusalém. 30- E o rei subiu à Casa do SENHOR com todos os
homens de Judá e os habitantes de Jerusalém, e os sacerdotes, e os levitas,
e todo o povo, desde o maior até ao menor; e ele leu aos ouvidos deles todas
as palavras do livro do concerto, que se tinha achado na Casa do SENHOR. 31- E pôs-se o rei em pé em seu lugar e fez
concerto perante o SENHOR, para andar após o SENHOR e para guardar os seus
mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o seu
coração e com toda a sua alma, cumprindo as palavras do concerto, que estão
escritas naquele livro. 32- E fez estar em pé a todos quantos se acharam
em Jerusalém e em Benjamim; e os habitantes de Jerusalém fizeram conforme o
concerto de Deus, do Deus de seus pais. 33- E Josias tirou todas as abominações de todas
as terras que eram dos filhos de Israel; e a todos quantos se achara em
Israel obrigou a que com tal culto servissem ao SENHOR, seu Deus; todos os
seus dias não se desviaram de após o SENHOR, Deus de seus pais.
HINOS SUGERIDOS: 30, 75, 89 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Antigo Testamento
Resumo da
Lição 2, O Avivamento No Antigo Testamento
I – PANORAMA DOS AVIVAMENTOS NO ANTIGO TESTAMENTO
1. O avivamento no tempo de Moisés.
2. O avivamento no tempo de Samuel.
3. O avivamento no tempo de Josias.
II – CONFISSÃO DE PECADOS E RETORNO À PALAVRA DE
DEUS
1. O chamado de Neemias.
2. A confissão de pecados.
3. O Avivamento pelo ensino.
II – O AVIVAMENTO E A PALAVRA DE
DEUS
1. A Palavra de Deus corrige.
2. Cuidado com o formalismo.
SUBSÍDIOS EXTRAS
DESPERTAMENTOS E REFORMAS RELIGIOSAS (AJUDAS BÍBLICAS EXAUSTIVAS - BÍBLIA
THOMPSON)
Despertamentos religiosos
1. Referências gerais:
1Rs 18:39;
2Cr 30:11;
Ed 10:1;
Lc 3:10;
Jo 4:39;
At 2:41;
8:6;
9:35;
11:21;
13:48;
18:8;
19:18.
Ver tb: Ez 16:61,
Jonas 3:5,
Zc 8:21,
Mc 1:5,
Lc 7:29,
Jo 4:29,
At 17:4
2. Exemplos especiais
Com Samuel,
1Sm 7:5,6.
Elias,
1Rs 18:21–40.
Ezequias,
2Cr 30:1–27.
Esdras,
Ed 10:1–44.
ALGUNS AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO
MOISÉS
O grande líder e legislador dos hebreus, sob cuja mão Deus levou os
israelitas do Egito às fronteiras da terra prometida. Moisés foi a maior
personalidade na dispensação do AT, porque foi seu fundador e, como tal,
tipificou O Senhor Jesus Cristo (cf. Hb 3.1-6).
O nome. Em Êxodo 2.10, é feito um trocadilho com o nome Moisés: “E chamou o
seu nome Moisés e disse: Porque das águas o tenho tirado [meshiti-hu]”. Há
uma questão exegética relacionada à pessoa que deu o nome a Moisés. Se foi
sua mãe, possivelmente a palavra deveria ser explicada como relacionada a
masha (“extrair”), uma adaptação semítica de uma forma egípcia. Por outro
lado, a maioria dos estudiosos pensa que a filha do Faraó escolheu o seu
nome, e que a palavra é Tealmente egípcia, embora existam dificuldades
lingüísticas em tal opinião. A vida. De acordo com Êxodo 2.1, os pais de
Moisés eram descendentes de Levi, embora não possamos dizer quantas gerações
houve entre Levi e Moisés. A história da infância de Moisés é bem conhecida.
Desafiando a ordem do rei de lançar no rio todo menino que nascesse, os pais
esconderam o bebê Moisés em uma arca, uma pequena cesta de bambu, vedada com
piche. Veja Arca de Juncos. A filha do Faraó foi ao rio se banhar, viu a
arca, e teve compaixão da criança. A irmã de Moisés, que estava por perto,
armou um plano para que a sua mãe tomasse conta dele. Assim Deus
graciosamente salvou a vida do menino.
Com relação à sua vida na corte egípcia, praticamente nada se sabe, salvo
que de acordo com Hebreus 11.24, Moisés “recusou ser chamado filho da filha
de Faraó”. Sabemos que ele foi “instruído em toda a ciência dos egípcios”
(Act 7.22). Sabemos também que quando cresceu, ele demonstrou interesse pelo
bem estar do seu povo. Ao ver um egípcio espancando um hebreu, Moisés
interveio e matou o egípcio. No segundo dia, quando Moisés tentou intervir
na disputa entre dois hebreus, um deles o acusou referindo-se ao assassinato
do dia anterior. Moisés percebeu que sua façanha tinha sido descoberta e
fugiu para Midiã, um distrito da Arábia. O Faraó ficou sabendo da sua
atitude e procurou matá-lo.
Ao mesmo tempo, Moisés não temeu a ira do rei (Hb 11.27), mas o desafiou. Em
Midiã ele ajudou as filhas de Reuel (Jetro) a dar de be- beT ao seu rebanho
e mostrou a nobreza do seu caráter ao defendê-las de outros pastores, Ele se
casou com Zípora, uma das filhas de Jetro. Com relação à sua vida como
pastor de ovelhas em Midiã, pouco se sabe, porque o propósito das Escrituras
não é tanto enfocar a atenção nos detalhes da vida de Moisés, porém, mostrar
seu lugar na obra de libertação e no cumprimento dos propósitos de Deus. No
deserto, Deus apareceu a Moisés na sarça ardente, pois a obra do Deus da
aliança na redenção é cercada por milagres. Este evento tinha todas as
características de um verdadeiro milagre; era um trabalho realizado pelo
poder sobrenatural de Deus no mundo exterior. Deus fez com que a sarça
queimasse de forma que Moisés o visse. Isto parece ter sido contrário à obra
providencial usual do Senhor, e assim atende aos requisitos do termo
niflaoth ( “maravilhas” “aquelas coisas que sâo distintas”). Além do mais, o
evento tinha o propósito de ser um sinal. Ele indicava a presença de Deus
como um fogo consumidor, e revelava que a sua presença estava com o seu
povo, Este evento mostrava que Ele os libertaria da escravidão, e que não
havia se esquecido das suas promessas aos patriarcas. Veja Sarça ardente.
Moisés estava de alguma forma hesitante em retomar ao Egito para encontrar o
Faraó e, de modo amoroso, Deus tratou com ele, assegurando-lhe que estaria
com ele. O Senhor permitiu que o irmão de Moisés, Arão agisse como
intermediário ou profeta, declarando a palavra de Moisés - a mensagem dada
por Deus - ao Faraó.
O encontro com o Faraó foi muito interessante. Em última análise, eíe levou
a uma competição entre Jeová, o Deus de Israel, e o “deus” Faraó, uma
representação dos poderes das trevas. Em primeiro lugar, Moisés simplesmente
pediu que os israelitas tivessem permissão para fazer uma pequena viagem ao
deserto e adorar ao seu !eus. Como seu pedido fora recusado, Deus mostrou
seus sinais e maravilhas a Faraó. As pragas tiveram a finalidade de
convencer os egípcios e os israelitas de que o Deus de Israel era o Deus
Todo-poderoso. As pragas culminaram com a morte do primogênito do Faraó.
O relato de Êxodo é transmitido de maneira simples e direta. Quando os
israelitas chegaram ao Sinai, Deus revelou que Ele os navia escolhido para
serem o seu povo, e deu- lhes sua lei, santa e imutável. Moisés deveria ser
o mediador entre a nação e Deus. As Escrituras relatam as peregrinações dos
israelitas até chegarem às fronteiras da Palestina, porém Moisés não foi
autorizado a entrar na terra. Ele morreu e foi sepultado no monte Nebo, e
não se conhece a localização de sua sepultura. Para conhecer mais detalhes
sobre o contexto histórico e a data da vida de Moisés, veja Egito; Êxodo, O.
A importância. O esboço da vida de Moisés, descrito acima, revela a
importância deste grande homem. Sua verdadeira grandeza é trazida,
entretanto, em conexão com um episódio que se passou depois que os
israelitas deixaram o Sinai. Miriã e Arão demonstraram ciúme pelo fato de
Deus ter dado revelações a Moisés. “Porventura, falou o Senhor somente por
Moisés? Não falou também por nós?” (Nm 12.2). Moisés não podia falar em sua
própria defesa, por causa da elevada posição que ocupava no plano divino.
Ele foi humilde na elevada posição em que foi colocado por Deus, de forma
que se engaj ar em uma defesa pessoal teria desviado a atenção da sua
posição, e atraído a atenção para si, pessoal mente. Por esta razão, o
Senhor interveio subitamente e esclareceu o relacionamento correto entre
Moisés, Arão e Miriã. Para os verdadeiros profetas, Deus se fez conhecer por
intermédio de sonhos e visões; mas para Moisés, que era seu servo e fiel em
toda a sua casa, o Senhor falou diretamente e sem a capa da ambigüidade. O
mesmo pensamento é encontrado em Hebreus 3, onde se faz uma comparação entre
Moisés e Cristo. Nesta passagem fica claro que Moisés foi o homem mais
exaltado na dispensação do AT, e ainda que esta dispensação apontava
diretamente para o Senhor Jesus Cristo, e nele teria o seu cumprimento.
Enquanto Moisés, como servo, foi fiel em toda a casa de Deus, Cristo, como o
Filho, governa aquela casa. O AT é, em grande parte, o relato da dispensação
Mosaica. Entretanto, os profetas e todos os outros como Miriã e Arão,
estavam em uma posição inferior à de Moisés. Por isso, o pecado de Miriã e
Arão era tão abominável. Miriã, que sem dúvida foi a instigadora, foi punida
com lepra.
Moisés, o homem que ocupou esta posição exaltada no plano divino do AT, era
um homem de verdadeira grandeza. Ele viveu pela fé em Deus (cf. Hb 11.276),
e teve uma profunda preocupação pela honra do Deus a quem servia (Nm
14.13ss.). Esta preocupação também manifestava um desejo genuíno de que os
propósitos de Deus fossem cumpridos. Uma leitura cuidadosa de Hebreus 11
mostra que Moisés tinha consciência de que era um servo de Deus, a serviço
do cumprimento dos seus propósitos de redenção. Moisés chegava a considerar
a possibilidade de ter o seu próprio nome riscado do livro de Deus, para que
o seu povo pudesse ser salvo (Êx 32.32).
Só um homem com uma profunda devoção poderia ter servido ao Senhor em tantas
situações como Moisés. Ele se mostrou um verdadeiro líder do seu povo.
Embora tenha pecado e, às vezes, demonstrado fraquezas, prosseguiu em sua
tarefa até levar o povo à fronteira da terra prometida. Na época da grande
apostasia, no incidente do bezerro de ouro, ele afirmou vigorosamente a sua
liderança. O mesmo ocorreu na rebelião de Corá, Datã e Abirão (Nm 16). Só um
homem da grandeza de Moisés poderia ter trazido a nação de Israel do Egito
até a terra prometida.
Moisés também era um legislador, e será sempre lembrado neste aspecto. “A
lei foi dada por Moisés” (Jo 1.17). Israel recebeu mais do que um código de
leis tal como o código-lei de Hamurabi; na realidade, Moisés era o mediador
de uma aliança. Um estudo dos tratados e alianças feitos pelos antigos
heteus indica que ao dar a aliança a Israel, Deus empregou uma forma que foi
bem entendida na época, o chamado tratado de suserania. Entre este tipo de
aliança e a aliança de Israel há similaridades formais. Veja Aliança.
Entretanto, há uma diferença profunda en! relação ao conteúdo. Os suseranos
heteus impunham uma série de condições que os povos conquistados tinham que
obedecer. Entre orei e o povo não havia amor ou afeição especial. No caso de
Israel, entretanto, tudo era diferente. Israel deveria ouvir a voz de Deus e
obedecê-la, porque Deus era verdadeiramente soberano. Além do mais, Deus
havia manifestado o seu amor por Israel através de sua escolha e redenção.
Israel foi a nação que Deus escolheu dentre todas as nações que estão sobre
a face da terra. Ela seria o seu povo peculiar e a proximidade do seu
relacionamento com Deus foram demonstradas através de sua libertação da
escravidão do Egito. Israel não prestaria urna obediência baseada na força,
mas como uma nação santa, sem dúvida serviria ao seu Deus em amor, como um
reino de sacerdotes. Deus se revelou a Israel como Jeová, o Deus da aliança,
o Deus da libertação. O homem que foi honrado por Deus como mediador da
aliança foi Moisés.
Moisés também demonstrou a sua grandeza através de suas produções
literárias. Como mediador da aliança, o servo fiel na casa de Deus, Moisés
foi o autor da lei, os cinco livros que falam do estabelecimento da
teocracia. A questão da autoria Mosaica, então, é fundamentalmente
teológica. Os livros de Moisés diferenciam-se de todos os demais livros do
AT, pois mostram o pensamento daquele homem que foi escolhido por Deus para
ser mediador da aliança, o pensamento de um legislador.
Isto não sugere que estes livros contenham algo imaginário. Moisés sem
dúvida empregou documentos escritos que foram transmitidos de geração em
geração; sem dúvida empregou sua vasta cultura, pois foi um homem criado em
toda a sabedoria e conhecimento dos egípcios (Act 7.22). Também não podemos
esquecer de que os 5 livros da lei são Escrituras; e, assim, ao escrevê-los,
Moisés foi um profeta que revelou as palavras de Deus ao povo. Ele se tornou
o padrão para todos os verdadeiros profetas que se seguiram, culminando no
Senhor Jesus Cristo, o Messias (Dt 18.15,18). Como um escritor das
Escrituras, ele estava sob a direção do Espírito Santo, de tal forma que
escreveu sob a inspiração de Deus (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). Assim, os 5 livros
de Moisés, cujo autor humano era um servo de Deus, são também a Palavra de
Deus.
Moisés e o golpe na rocha. Depois de uma longa jornada pelo deserto, Moisés
não teve permissão para entrar na terra prometida. O motivo declarado é que
ele golpeou a rocha em Cades. Este foi um ato de desobediência, no qual Deus
não estava sendo glorificado. Golpear a rocha também foi um ato de descrença
por parte de Moisés. Aqui, o grande líder hesitou; aqui ele renunciou
efetivamente a tudo que ele mesmo representava, e mostrou descrença na
Palavra de Deus. Por este motivo, não lhe foi permitido entrar na terra
prometida. Este episódio é uma mácula no currículo do servo fiel e confiável
do Deus da aliança. E. J, Y. - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
SAMUEL
filho de Elcana e de Ana e o último dos juízes, referências gerais:
1Sm 1:20; 2:11,18; 3:1,19; 4:1; 7:15; 8:1; 9:14; 13:11; 16:1; 19:18; 25:1;
28:3,11; 1Cr 9:22; Sl 99:6; Jr 15:1; Hb 11:32.
Juiz reto: 1Sm 12:3,4.
Resumo de sua vida
Consagrado a Deus por seus pais, 1Sm 1:24–28.
Uma infância maravilhosa, 1Sm 2:18–21.
Parecida com a de Cristo, 1Sm 2:26.
Ouviu a voz de Deus na infância, 1Sm 3:1–18.
Valoroso, 1Sm 13:13; 15:16–29.
Homem de oração, 1Sm 7:5–8; 8:6; 12:17; 15:11.
Profeta inspirado, 1Sm 3:19,21; 8:22.
Juiz intinerante, 1Sm 7:16.
Ver tb: 1Cr 11:3, 1Cr 26:28, 2Cr 35:18, At 3:24, At 13:20
JOSIAS.
Neto de Manassés, filho e sucessor de Amom como rei de Judá. A principal
informação bíblica relacionada com ele se encontra em 2 Reis 22 e 23; 2
Crônicas 34 e 35, em Jeremias (muitas referências) e em Sofonias. Seu
nascimento e nome foram previstos de uma forma sobrenatural na época de
Jeroboão I (1 Rs 13.2). Foi um dos bons reis de Judá que liderou uma
reforma. Foi colocado no trono pelo “povo da terra” com a idade de oito anos
e reinou de aprox. 639 a 609 a.C. No oitavo ano de seu reinado (com 16 anos
de idade) ele “começou a buscar o Deus de Davi, seu pai” (2 Cr 34.3). No
décimo segundo ano de seu reinado, deu início às suas reformas em Judá e
Jerusalém e, evidentemente, também no norte de Israel (Jeremias recebeu o
chamado para o seu ministério profético no décimo terceiro ano de Josias, em
aprox. 626 a.C.).
No seu décimo oitavo ano (621 a.C.) Josias providenciou os reparos
necessários ao Templo, e foi nessa época que aconteceu o evento mais
importante de seu reinado. Hilquias, o sumo sacerdote, encontrou o *livro da
lei” no Templo. Se essa obra não pode ser identificada exclusivamente com o
livro do Deuteronômio, é bastante certo que ela pelo menos incluiu esse
livro, ou partes dele. Esse livro da lei foi responsável pela renovação da
aliança e por outras reformas, que certamente se estenderam até Betel e
Naftali. Aparentemente, o controle dos assírios estava sufieien tem ente
enfraquecido a ponto de permitir uma limpeza e eliminação da idolatria
daquela terra. Ao fazer isso, Josias centralizou a religião do povo em
Jerusalém. Ele também fez a maior celebração da Páscoa de que se tem
conhecimento desde a época dos juizes. Mas apesar de tudo isso, Jeremias
(por exemplo, Jeremias 2-6 e 11) deixou bem claro que as reformas de Josias
eram apenas superficiais, externas e temporárias. Esta obra não trouxe como
resultado nenhum arrependimento genuíno, e nenhuma mudança duradoura
interior uas pessoas.
Josias adotou uma política contrária aos assírios e, por esse motivo,
padeceu uma morte precoce em 609 a.C., por ter imprudentemente liderado um
pequeno exército contra Neco II, rei do Egito. Na verdade, esse último
estava liderando uma marcha para ajudar os assírios em sua última trincheira
contra os babilônios em Harã. Josias foi morto no início desse confronto
contra o exército egípcio em Megido. Sua reforma religiosa foi logo
esquecida e três meses depois o reino de Judá perdeu a sua independência
política para o Egito.
No entanto, Josias foi o último rei bom e santo de Judá, antes da destruição
de Jerusalém e do cativeiro na Babilônia. O melhor tributo lhe é rendido em
2 Reis 23,25: “E antes dele não houve rei semelhante, que se convertesse ao
Senhor com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas as suas
forças, conforme toda a Lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou
outro tal”. K. L. B. - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
JOSIAS - 2 Crônicas 34:29-33 - O Reinado de Josias
Temos aqui um relato dos outros progressos que Josias fez em relação à
reforma do seu reino ao ouvir a lei, quando lhe foi lida, e a recepção da
mensagem de Deus, que foi para ele como uma profecia. Feliz é o povo que tem
um rei assim; pois aqui encontramos que: 1. Eles foram bem ensinados. Ele
não iria começar a forçá-los a cumprir o seu dever, até que primeiro os
tivesse instruído nele. Josias convocou todo o povo, grandes e pequenos,
jovens e velhos, ricos e pobres, altos e baixos. Aquele que tem ouvidos
ouça, sim, ouça as palavras do livro do concerto, pois todos eles estão
incluídos nestas palavras. Para colocar honra sobre o serviço, e para chamar
mais a atenção, embora houvesse sacerdotes e levitas presentes, o próprio
rei leu o livro para o povo (v. 30); e ele o leu, sem dúvida, de uma maneira
que pudesse mostrar que ele mesmo estava impressionado com aquele livro, o
que seria um meio de impressionar os ouvintes. 2. Eles foram bem firmados.
Sendo lidos os artigos do acordo entre Deus e Israel, para que eles pudessem
fazer uma aliança com Deus de modo inteligente, tanto o rei como o povo –
com grande solenidade – agiram em concordância com os artigos. O rei, em seu
lugar, se comprometeu a guardar os mandamentos de Deus com todo o seu
coração e com toda a sua alma, de acordo com o que estava escrito no livro
(v. 31); e exortou o povo a declarar o seu consentimento, da mesma forma, a
esta aliança, e a prometer solenemente que fielmente executaria, cumpriria e
guardaria todas as coisas que fossem necessárias, de acordo com esta
aliança; isto eles fizeram; e não poderiam, por vergonha, fazer o contrário.
Ele fez com que todos aqueles que estavam presentes ficassem de pé (v. 32),
e fez com que todos servissem ao Senhor seu Deus (v. 33), tornando esta a
atividade deles. Ele fez tudo o que estava ao seu alcance para trazê-los à
aliança – para que servissem, e continuassem a servir ao precioso e bendito
Senhor; a repetição do termo servir mostra que esta era a única coisa em que
o seu coração estava concentrado; através de tudo aquilo que Josias fez, ele
não visava nada além de fazer com que eles se comprometessem com Deus e com
o seu dever. 3. Eles foram bem cuidados e se mostraram honestos enquanto
estavam sendo supervisionados. Durante todos os seus dias não se desviaram,
mas seguiram ao Senhor; Josias os impediu, com muito trabalho, de voltarem
para a idolatria. Todos os dias de Josias foram dias de restrição sobre o
povo; mas isto indicava que havia neles uma tendência à apostasia, uma forte
inclinação à idolatria. Muitos deles queriam apenas que ele ficasse fora do
caminho, e assim poderiam ter os seus altos e as suas imagens de escultura
outra vez. Portanto, encontramos que nos dias de Josias (Jr 3.6) Deus acusou
a aleivosa Judá de não ter voltado para Ele com todo o seu coração, mas que
o fez falsamente (v. 10), ou melhor, tinha se prostituído (v. 8) e por isso
tinha até justificado a apóstata Israel, v. 11. No vigésimo terceiro ano
deste reinado, quatro ou cinco anos depois disto, eles tinham continuado a
provocar a ira de Deus com as obras das suas mãos (Jr 25.3-7); e, o que é
muito digno de ser observado é que desde o início da reforma de Josias, em
seu décimo segundo ou décimo terceiro ano, a iniqüidade da casa de Judá, que
trouxe a ruína sobre eles, e que o profeta deveria levar sobre si mesmo
deitando-se sobre o seu lado direito, estava datada (Ez 4.6), pois daí até à
destruição de Jerusalém passaram-se apenas quarenta anos. Josias foi sincero
no que fez, mas a maior parte do povo era contrária à reforma, e ainda
ansiava pelos seus ídolos; de forma que a reforma, embora bem planejada e
bem executada pelo príncipe, teve pouco efeito sobre o povo. Foi com
relutância que eles deixaram os seus ídolos; mesmo assim eles estavam unidos
a eles em seus corações, e os desejavam novamente. Isto Deus viu; portanto,
a partir deste momento – quando alguém poderia ter pensado que os alicerces
tinham sido colocados para uma segurança e paz perpétuas – saiu o decreto
para a destruição daquele povo. Nada apressa tanto a destruição de um povo,
nem o amadurece mais para ela, como uma luta vã, repleta de tentativas
esperançosas para que o povo passe por uma reforma, e que acaba tendo, como
resultado, uma volta para Deus repleta de hipocrisia. Não vos enganeis; Deus
não se deixa escarnecer. Comentário Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e
Novo Testamento - Matthew Henry - Obra Completa - CPAD
NEEMIAS
1. Um exilado que retornou com Zorobabel em 538 a.C. e que tinha sido levado
por Nabucodonosor (Ed 2,2; Ne 7.7).
2. Governador de Bete-Zur, filho de Azbuque, que ajudou Neemias, o
governador, a reconstruir os muros de Jerusalém (Ne 3.16).
3. Governador de Judá, filho de Hacalias (Ne 1.1; 8.9; 10.1; 12.26,47;
provavelmente um judeu). Um dos descendentes daqueles que foram levados ao
cativeiro na Babilônia, Neemias ganhou proeminência depois que os persas
derrotaram os babilônios. Ele alcançou a influente posição de copeiro
pessoal do rei persa, Artaxerxes I Longimanus (465-424 a.C.). Essa era uma
posição de extrema confiança no sentido de que somente ele levava o vinho
que era destinado ao rei. Enquanto servia nesse cargo, Neemias soube das
condições de Jerusalém. Os muros ainda estavam em ruínas, os portões estavam
parcial- mente queimados e não havia qualquer defesa contrq os ataques dos
inimigos.
Neemias conseguiu receber a permissão de Artaxerxes para restaurar a
dignidade da antiga cidade de seus pais. Depois de ter sido nomeado
governador da província que circundava Jerusalém, ele recebeu cartas de
salvo-conduto para entregar aos sátrapas ao longo do caminho, e a autoridade
para assegurar os materiais necessários a partir das florestas do rei.
Chegando a Jerusalém em 444 a.C., ele deu início ao seu trabalho vital,
examinando secretamente as ruínas dos muros que haviam sido derrubados por
Nabucodonosor (Ne 2.11-16).
A obra de reconstrução dos muros era constantemente prejudicada pelos
interesses de Sambalate de Samaria, Tobias dos amonitas, e Gesém da Arábia.
Embora esses homens fossem poderosos e astutos, não ameaçavam a desenvoltura
de Neemias. Eles tentaram os insultos e a zombaria, planejaram ataques
armados, tentaram atrair Neemias para um lugar onde pudessem capturá-lo, e
enviaram ameaças ae rebelião ao rei Artaxerxes, com o intuito de fazer com
que Neemias caísse em descrédito. Embora tenham sido bem sucedidos em
retardar e interromper as obras durante algum tempo, Neemias demonstrava
continuamente suas poderosas qualidades de liderança e de habilidade
organizacional. De acordo com o livro de Neemias (6,15), a obra foi
concluída em 52 dias, embora Josefo tenha mencionado um período de dois anos
e quatro meses. Os deveres de Neemias ultrapassavam seu propósito original
de reconstruir os muros. Ele era capaz de despertar um senso de honra
nacional e de restaurar a dignidade de Jerusalém. Nomeou funcionários a quem
delegou autoridade para conseguir um governo melhor. Corrigiu muitos abusos,
resolveu situações difíceis, e estabeleceu a lei e a ordem. Neemias reavivou
a adoração a Deus ao encorajar a leitura da lei, ao celebrar a Festa dos
Tabernáculos, ao observar as festas nacionais, e ao renovar a aliança.
Protegeu Jerusalém ao ordenar que um, entre dez, residisse dentro dos muros
da cidade. Além disso, separou as multidões mistas, purificou o Templo,
melhorou o apoio ao sacerdócio e revitalizou a observância ao sábado.
Existe alguma dificuldade para se estabelecer a duração do governo de
Neemias. Originalmente, ele foi nomeado para um período definido que começou
no 21° ano de Artaxerxes I. Entretanto, esse limite foi sem dúvida ampliado
devido às prementes necessidades de Jerusalém. No 32״ ano de Artaxerxes, ele
retornou à cidade da Babilônia. Parece que foi oficialmente governador
durante os anos intermediários, embora nem sempre de forma permanente, O
fato de muitos abusos terem que ser imediatamente corrigidos logo depois de
sua segunda chegada a Jerusalém, sugere que a expressão “ao cabo de alguns
dias” em Ne 13.6 possa ter exigido um tempo considerável. A menção a “Dario,
o persa’f (Darius II Nothus, 423-404 a.C.) no livro de Neemias (12.22)
sugere também que ele continuou ainda durante algum tempo como um líder
ativo de Jerusalém.
Embora alguns estudiosos tenham ampliado esse mandato até 405 a.C., uma
carta em aramaico, de Elephantine no Egito, se refere a Bagoas como
governador de Jerusalém por volta de 407 a.C. (ANET, p. 492).
O caráter de Neemias revela-se ilibado no material escrito disponível. Ele
foi tão dotado e talentoso como qualquer homem dos tempos pós-exílicos. Seu
contagioso patriotismo era profundo e intenso e levava os homens a deixar
suas colheitas a fim de viajar para Jerusalém e trabalhar na reconstrução do
muro. Sua rígida integridade, associada a uma bondosa humildade, fazem com
que ele se projete como um notável exemplo de liderança leiga. Sua abnegada
prática de recusar qualquer recompensa pelos serviços (5.14-18) deve ter
deixado uma impressão indelével nos pobres de Jerusalém. Sua intensa fé em
Deus e genuína piedade eram evidenciadas pelo zelo que dispensava à ética e
à parte cerimonial da religião. Acima de tudo, sua devoção ao dever, sua
infatigável energia e determinada persistência impulsionaram um grupo de
Homens que nunca desistiam. Neemias era um homem de ação, não um homem que
se sentava para esperar que Deus fizesse com que acontecesse algum evento
sobrenatural. A desesperada condição de seu povo exigia, sem demora, que
fossem tomadas medidas extremas. Analisando sua obra como um todo, Neemias
realmente foi um homem preparado por Deus para agir naquela hora. K. M. Y.
- Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
AVIVAMENTO - REAVIVAMENTO
O reavivamento pode ser definido como o re-despertar da fé religiosa, da
vida e da atividade espiritual. Embora a palavra “reavivar” não ocorra com
freqüência na Bíblia Sagrada, diversos reavivamentos podem ser encontrados,
e a obra vivificadora do Espírito de Deus pode ser descrita. As duas
palavras principais são o termo heb. haya, “viver, recobrar, vir à vida”
(Qaí, caule); “conservar vivo, vi- vificar, reavivar” (Pi‘el); “fazer viver,
voltar à vida, reavivar" (Hiph‘il), e o termo gr. anazao, “estar vivo
novamente, vir à vida novamente, saltar para a vida, reavivar”. Na versão
KJV em inglês, o termo “reavivar” às vezes significa literalmente voltar da
morte para a vida física, como no caso do filho da viúva (1
Rs 17.22), do homem lançado no túmulo em que Eliseu estava sepultado (2
Rs 13.21), e do Senhor Jesus Cristo (Rm
14.9). A palavra pode descrever a recuperação de alguém que está saindo
da tristeza e do desânimo (como Jacó,
Gênesis 45.27), ou da
fraqueza física (como Sansão,
Juizes 15.19). Em
Romanos 7.9, ela fala de
como o pecado reviveu em Paulo, quando o mandamento a respeito da cobiça o
condenou.
Esdras agradeceu a Deus por conceder aos judeus *um pouco de vida*, uma
restauração espiritual e política de sua escravidão e exílio na Babilônia (Ed
9.8,9). Isto ocorreu
em resposta às orações por um reavivamento nacional como nos
Salmos 80.18 e 85.6, e
na profecia de Oséias de que Deus iria reavivar seu povo quando o buscassem
sinceramente e se voltassem a ele (Os
5.15-6.2; cf. 14.7).
Na visão que Ezequiel teve dos ossos secos, a ressurreição nacional — isto
é, o renascimento de Israel política e espiritualmente - é retratada pela
reconstrução dos esqueletos humanos e então pelo sopro do Espírito neles
para que “vivessem” (Ez
37.5,9,14;
heb. haya). Habacuque roga que o Senhor reavive sua obra de redenção nos
próprios dias do profeta, assim como Deus havia demonstrado, muito tempo
atrás, ao julgar o Egito e libertar Israel (Hc
3.2; cf. Sl
44.1-8;
77.12-15).
As passagens que falam do reavivamento pessoal incluem aquelas que usam o
termo “vivificar” na versão KJV em inglês, freqüentemente traduzidas como
“reavivar” em versões mais recentes. Davi suplica que o Senhor o reavive e
tire sua alma da tribulação (Sl
143.1), eem um outro salmo ele expressa sua confiança de que Deus o
reavivará (ou, o manterá vivo) e o salvará de seus inimigos (138.7). No
Salmo 119, o salmista
repetidamente pede ao Senhor para “vivificá-lo,’ ou “reavivá-lo”, de acordo
com sua Palavra (vv, 25,107,154; cf. vv. 50,93), em seus caminhos (v. 37),
através de sua justiça (v. 40), de acordo com sua bondade (vv. 88,159), e de
acordo com os seus juízos ou ordenanças (vv. 149,156). O Deus exaltado,
eterno, santo e transcendente é aquele que se deleita em habitar com o homem
quebrantado e humilhado de espírito, a fim de “vivificar o espírito dos
abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is
57.15). O choro do pai com relação ao seu filho pródigo é o epítome do
reavivamento: “Porque este meu filho estava morto e reviveu” (gr. anezesen,
Lc 15.24). Paulo
exorta Timóteo a “reavivar” ou “despertar" o dom que Deus lhe havia dado (2
Tm 1.6). Mas no Salmo
71.20, o crente de idade avançada parece ir além da mera esperança de um
reavivamento quando expressa sua confiança de que Deus o restaurará: “Mc
darás ainda a vida e me tirarás dos abismos da terra”; aqui a ressurreição
da sepultura está em foco.
Além dos tempos periódicos de arrependimento na era dos juizes, pelo menos
oito reaviva- mentos de larga escala são descritos no AT: o reavivamento no
monte Sinai (Êx 32-34), o reavivamento em Mispa sob a liderança de Samuel (1
Sm 7), o reavivamento no monte Carmelo (1
Rs 18), o reavivamento em Judá durante o reinado de Asa (2
Cr 15), o reavivamento em Nínive (Jn
3), o reavivamento liderado por Ezequias (2 Cr 29-31), o reavivamento
sob a liderança do jovem rei Josias (2 Cr 34-35) e o reavivamento
pós-cativeiro (Ed 9-10; Ne 8-10). O NT registra como os primeiros cristãos
em Jerusalém foram reavivados quando oraram pedindo ousadia, e todos foram
cheios do Espírito Santo para testemunharem a respeito ressurreição do
Senhor Jesus (Act
4.29-33). O pecado de Ananias e Safira foi soberanamente julgado, e
nenhum dos incrédulos ousou associar-se aos cristãos, enquanto multidões
estavam sendo salvas e curadas (5.1-16).
Além destes reavivamentos, grandes líderes espirituais destacaram-se, quer
tenham sido instrumentos humanos ou produtos dos próprios reavivamentos. Os
autênticos reavivamentos, de acordo com os padrões bíblicos, são uma obra
soberana de Deus. Há sempre um elemento divino ou miraculoso neles (Êx
34.29- 35;
1 Sm 7.10;
1 Rs 18.38;
Jn 2.10;
2 Cr 14.11,12;
30.20;
34.14;
Ne 8.10,17;
Act 4.31;
5.5,10).
“Nenhum ser humano pode despertar o interesse, vivificar a consciência de um
povo, ou gerar aquela intensidade de fome espiritual que é peculiar a um
reavivamento” (F. Carlton Booth, “Revival”, BDT, p. 460). Contudo, os
grandes reavivamentos nunca são enviados de forma separada da oração, çla
intercessão e da confissão do pecado (Êx
32.30-32; 1 Sm
7.5-9; 1 Rs 18.36,37;
Jn 3.5-9;
2 Cr 34.26,27;
Ed 9.5-10.1;
Ne 9.2,3).
A palavra profética (2
Cr 15.1-8) ou a Palavra escrita (2
Cr 34.18-21; Ne 8)
são elementos vitais dos reavivamentos.
O reavivamento enviado por Deus produz uma revolução espiritual e um fervor
emocional. Grande temor (Act
5.11), pranto (Jl 2.12;
Ed 10.1;
Ne 8.9), ou alegria (2
Cr 30.21-26; Ne 8,17)
são, geralmente, juntamente com o canto (2
Cr 29.30), os resultados de um reavivamento. Acima de tudo, há um
retorno ao próprio Senhor, à justiça moral e a uma vida piedosa. O texto em
2 Crônicas 7.14
permanece como a maior promessa de reavivamento da Palavra de Deus: “Se o
meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e
perdoarei os seus pecados, e sararei sua terra”.
J. R.
Bibliografia. C. E. Autrey, Revivais of the Old Testament, Grand Rapids.
Zondervan,
1960. James Burns, Revivais,
Tkeir Laws and Leaders, 2“ ed, com dois capítulos escritos por Andrew W.
Blackwood, Grand Ra- pids. Baker, 1960.
AVIVAMENTO HABACUQUE – BEP - CPAD
3.2 AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA NO MEIO DOS ANOS. Habacuque sabia que o povo
de Deus havia pecado, e, consequentemente, seria submetido ao juízo divino.
Nestas circunstâncias, faz duas petições: (1) Pede a Deus que apareça entre
o seu povo com nova manifestação de poder. Habacuque está ciente de que o
povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com um derramamento de sua
graça e de seu Espírito. Somente assim haveria verdadeira vida espiritual
entre os fiéis. (2) Habacuque ora para que Deus se lembre da misericórdia em
tempos de aflição e angústia. Sem a sua misericórdia, o povo haveria de
perecer. Hoje, com os alicerces da igreja sendo abalados, quando há aflição
por todos os lados, imploremos ao Senhor que torne a manifestar sua
misericórdia e poder para que haja vida e renovação entre o seu povo.
3.3-16 DEUS VEIO. Nestes versículos, Habacuque refere-se à ocasião em que
Deus livrou o seu povo do Egito (ver
Êx 14). O mesmo Deus que
viera com salvação no passado, voltaria em toda a sua glória. Todos quantos
esperavam sua vinda, viveriam e veriam seu triunfo sobre impérios e nações.
3.18-19 EU ME ALEGRAREI NO SENHOR. Habacuque testifica que servia a Deus não
por causa das suas dádivas, mas porque o Senhor é Deus. Mesmo em meio ao
castigo divino derramado sobre Judá (v. 16), o profeta opta por regozijar-se
no Senhor. Deus seria a sua salvação e o manancial inesgotável de suas
forças. Ele sabia que um remanescente fiel haveria de sobreviver à invasão
babilônica, por isso proclama com confiança a derradeira vitória dos que
vivem pela fé em Deus (cf. 2.4).
III. Habacuque EXULTA RESPOSTA SOBRE JEOVÁ ( Hab.
3: 1-19 )
A. TÍTULO E INTRODUÇÃO ( 3: 1-2 )
1 A oração do profeta Habacuque, definido como Sigionote.
2 O Senhor, tenho ouvido o relatório de ti, e estou com medo:
Ó Senhor, revive tua obra no meio dos anos;
No meio dos anos torná-lo conhecido;
Na ira lembra-te da misericórdia.
O profeta, encontrar todas as suas dificuldades resolvidas e silêncio tomar
posse de sua alma de Deus, derrama todo o seu ser em um hino emocionante de
oração, louvor e confiança em Deus.
Habacuque designa esta uma oração ... definido para Sigionote. A leitura é
marginal "de acordo com músicas de variáveis ou canções" (NVI). Assim,
este terceiro capítulo é um poema oração para ser definido como música,
música triunfante, na chave principal. Ele cobre uma "ampla gama de emoções
profundas e estados de espírito."
Verso 2 retrata um espírito de temor reverencial. Muitas pessoas têm em
grande parte perdido seu poder de admiração e reverência, porque eles são
muito apressada e superficial. Eu ouvi o relato de ti, e tenho
medo (v. 2 ). Se a pessoa realmente ouve, ele ouve. Não são grandes
orando ers também grandes ouvintes? Deus fala ao ouvido atento. Habacuque se
tornou consciente da santidade, majestade e soberania de Deus. Assim, ele
tornou-se incrivelmente cientes do quão terrível é a presença de Deus, que a
presença que inspira respeito e reverência em fraco, homem frágil. Foi assim
com Jó, Isaías, Ezequiel, Paulo e João, o Revelador.
O profeta então faz um apelo triplo: primeiro para o avivamento, segundo uma
revelação, e em terceiro lugar para a lembrança. (1) Revive a tua
obra (v. 2 ). "Revelar-te agora como o passar dos anos" (Moffatt). (2) No
meio dos anos torná-lo conhecido (v. 2). (3) Na ira lembra-te
misericórdia (v. 2 ).
B. AS ATIVIDADES DA Jeová em história e natureza ( 3: 3-15 )
Goings 1. de Jeová em Glória, Brilho e Alimentação ( 3: 3-5 )
3 Deus veio de Temã,
E o Santo do monte Parã. [Selah
Sua glória cobriu os céus,
E a terra estava cheia de seu louvor.
1 Uma oração para o profeta Habacuque,
Ele tinha raios surgindo de sua mão;
E lá estava o esconderijo da sua força.
5 Antes dele ia a peste, e os parafusos de fogo saiu a seus pés.
Deus (Eloah) está no singular aqui, não o plural Elohim , ou Jeová. Ele é o
Deus da aliança. Este nome para divindade foi registrada pela primeira vez
em Deuteronômio 32:15 , 17 . Ele
é usado em contraste com os falsos deuses. Daí Eloah é o "Deus vivo", em
oposição aos ídolos inanimados. Temã e Paran abraçou o distrito sul de Judá,
incluindo Sinai (cf. Dt 33:
2. ). Glória, louvor e luz foram espalhados através de terra e do céu,
revelando um poder oculto, "para que todo o deserto do Sinai era ao mesmo
tempo em chamas com a velha manifestação que será ainda repetido (cf. Lc
17:24 ). "E todo esse poder oculto se manifesta em prol do próprio povo
de Deus (cf. Deut. 33: 3 ).
Goings 2. de Jeová em Sentença de Nações ( 3: 6-11 )
6 Ele se levantou, e mede a terra;
Ele viu, e separou as nações;
E as montanhas eternas foram dispersos;
Os montes eternos se curvar;
Os seus passos eram como antigamente.
7 Vi as tendas de Cusã em aflição;
As cortinas da terra de Midiã tremeram.
8 Jeová estava descontente com os rios?
Foi a tua ira contra os rios,
Ou a tua ira contra o mar,
Esse passeio fizeste-te em cavalos,
Sobre os teus carros de salvação?
9 Thy curva foi feito completamente nua;
Os juramentos para as tribos eram uma certeza palavra. [Selah
Tu clivar a terra com rios.
10 As montanhas te viram, e estavam com medo;
A tempestade de águas passa;
O abismo faz ouvir a sua voz,
E levantou suas mãos no alto.
11 O sol ea lua param nas suas moradas,
Na luz das tuas flechas, quando iam,
No brilho intenso da tua lança fulgurante.
Ele ... separou as nações (v. 6 ; cf. Jó
37: 1 ). "Ele olhou e Seu olhar assustado as nações em comoção
violenta. O termo significa fazer uma mola acima de terror. "A ira de Deus
com os pecados dos pagãos e injustos povos, quer no âmbito de rios como o
Nilo, o rio Eufrates, ou a Jordânia, ou com as montanhas ou planícies, é
aqui mais vividamente e picturesquely retratado.
3. Goings de Jeová na História de Israel ( 3: 12-15 )
12 Tu marchas pela terra de indignação;
Tu debulhar as nações com raiva.
13 Tu saíste para salvação do teu povo,
Para a salvação do teu ungido;
Tu woundest a cabeça para fora da casa do ímpio,
Desnudar a fundação até o pescoço.
14 pierce Tu com suas próprias pautas a cabeça dos seus guerreiros:
Vieram como um turbilhão para me espalharem;
Sua alegria era tão para devorar o pobre em segredo.
15 Tu trilhar o mar com os teus cavalos,
O montão de grandes águas.
Tu saíste para salvação do teu povo (v. 13 ). Salvação significa
principalmente libertação. Jeová é zeloso pelo seu próprio povo (cf. Sl.
105: 15 ). Ele ajuda-los na batalha (cf. Josh
05:14. ; Is 63:
1-6. ; 1 Sm 2: 9. , 10 ; N1.
24: 8 , 17 ; Sl 18:38. ).
C. Interlúdio: O PROFETA está com medo, mas confiante ( 03:16 )
16 Ouvi, e meu corpo tremia,
Meus lábios tremeram na voz;
Podridão entra em meus ossos, e eu tremo em meu lugar;
Porque devo esperar calmamente para o dia da angústia,
Para a vinda das pessoas que nos invadeth.
O profeta é revertido para o sentimento expresso no verso 2 : Eu tenho
ouvido do relatório de ti, e tenho medo. Habacuque mantém os pés no
chão. Ele realista enfrenta as questões do dia. Fé diretamente enfrenta
realidade e confia inteiramente em Deus (cf. Abraão: .
Rom 4:20 ). Como
Habacuque vê os terrores, sua humanidade treme dentro dele. Em seguida, a fé
vem, e ele espera calmamente para a libertação final de Deus, como Deus
havia prometido (cf. 2: 3 ). Enquanto espera (cf. 3: 17-19 ), ele é calmo e
tranqüilo em meio a todo o tumulto.
D. Habacuque se alegra em face da adversidade ( 3: 17-19 )
17 Porque ainda que a figueira não floresça,
Nem haja fruto na vide;
O trabalho da oliveira minta,
E os campos não produzam mantimento;
O rebanho será extirpada da malhada
E não haverá rebanho nas bancas:
18 Todavia eu me alegrar no Senhor,
Eu vou alegria no Deus da minha salvação.
19 Jeová, o Senhor, é a minha força;
E ele faz os meus pés como das cervas pés ,
E me fará andar sobre as minhas alturas.
Duas palavras são dignos de atenção aqui. Eles são embora (v. 17 )
e ainda (v. 18 ). Enquanto terra tem uma triste , porém, a fé tem um
glorioso ainda. Embora a colheita de figueira, videiras, oliveiras árvores
e campos falhar, embora os rebanhos e manadas não está mais na tenda ou
campo são, embora nada resta a não ser Deus e Habacuque , mas a fé
diz, ainda vou alegrar no Senhor (v. 18 ). A fé sempre tem um ainda (cf. 2:
3 , 4 e Sl. 42: 5 , 8-11 ). Eu
vou alegria no Deus da minha salvação (v. 18 ), ou seja, da minha
libertação. Aqui é a libertação dos golpes devastadores que esmagam a alma
dos homens!
Deus ainda oferece hoje ! Forrest e Jean Brewer ter sido tradutores Wycliffe
Bible no México por vários anos. Jean ficou seriamente doente e teve que
passar por uma operação muito crítica. Forrest chamado para a oração e, em
seguida, escreveu estas palavras clássicas: "Lembramos a nós mesmos e que a
operação será feita sob o sol da Sua presença. Ele vai estar lá primeiro e
último, o Grande Médico. Mais uma vez eu digo, seus caminhos são os
de triunfo . Seu, sabendo que Ele está próximo, Forrest. "Isso é
exemplificado Habacuque hoje!
O profeta começou lamentando, mas acabou cantando! Ele começou a reclamar,
mas acabou contente. Olhando em volta, ele estava distraído, perplexos; mas
olhando e ouvindo a Deus, ele está satisfeito e se alegra.
Experiência de Habacuque pode ser resumido da seguinte forma: (1) vendo
circunstâncias, (2) falar com Deus, (3) ouvir a Deus, e (4) que canta em
triunfo sobre circunstâncias.
Alguém sugeriu o seguinte: no capítulo 1 , assistir e ver ; no
capítulo 2 , levantar e ver ; no capítulo 3 , ajoelhar-se e ver .
Bibliografia
Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores: Habacuque . New
York: Harper, 1947.
Davidson, AB A Bíblia Cambridge: Habacuque . Cambridge: The University
Press, 1905.
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Habacuque . Edinburgh: T. e T. Clark, nd
Motorista, SR Bíblia New Century: Habacuque . New York: Frowde de 1906.
Keil, CF, e F. Delitzsch. Comentário Bíblico do Antigo Testamento: os
Profetas Menores . Vol. II. Grand Rapids: Eerdmans, 1951 (Rep.).
. Orelli, C. von Os Doze Profetas Menores: Habacuque . Edinburgh: T. e T.
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Raven, João H. Testamento Introdução antiga: Geral e Especial . Nova Iorque:
Revell, 1910.
Robinson, George L. Os Doze Profetas Menores: Habacuque . New York: Harper,
1926.
Smith, George Adão. O Livro dos Doze Profetas: Habacuque . Vol. II. New
York: Harper, 1928.
Smith, JMP, Ward e Bewer. Internacional Comentário Crítico: Habacuque . Nova
Iorque: Scribner, 1911.
Taylor, Charles L., Jr. do intérprete da Bíblia: Habacuque . Vol. VI. New
York: Abingdon, 1956.
A Conquista de Canaã. A Confiança Devota - Habacuque 3. 16-19 - Com. Bíblico
- Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Dentro do perímetro destas poucas linhas, temos o profeta no mais alto grau,
tanto de tremor como de triunfo, tais são as variedades da condição e do
espírito do povo de Deus neste mundo. No céu não haverá mais tremor, mas
triunfos eternos.
I
O
profeta havia predito a supremacia dos inimigos da igreja e a longa
continuidade das aflições da igreja; e a visão o fez tremer, v. 16. Aqui ele
continua com o que havia dito no v. 2, “Ouvi a tua palavra e temi. Quando
ouvi que tempos tristes estavam vindo sobre a igreja o meu ventre se
comoveu, e à sua voz tremeram os meus lábios; a notícia me causou tamanha
impressão que senti um perfeito calafrio.” O sangue retrocedendo para o
coração, para socorrê-lo quando estava prestes a desmaiar, as partes
extremas foram deixadas destituídas de forças, de forma que os seus lábios
tremeram. Ou melhor, ele estava tão fraco, e tão incapaz de ajudar a si
mesmo, que era como se a podridão tivesse entrado em seus ossos; ele não
tinha forças em si, e não podia permanecer nem partir; ele estremeceu dentro
de si, tudo estremeceu dentro dele, houve um grande estremecimento dentro
dele; ele sucumbiu ao seu tremor, e se perturbou, como aconteceu com o nosso
Salvador; o seu corpo se arrepiou com temor a Deus e temeu os seus juízos,
Salmos 119.120. Ele
foi tocado por uma terna preocupação com as calamidades da igreja, e
estremeceu com medo de que eles terminassem destruídos, e que o nome de
Israel fosse apagado. O profeta não considerou isto uma desonra para si, nem
uma reprovação para a sua coragem, mas reconheceu livremente que ele era um
daqueles que estremeceram diante da palavra de Deus, porque para eles Ele
olhará com favor: Estremeci dentro de mim; descanse eu no dia da angústia.
Note que quando vemos um dia de angústia se aproximando, cabe a nós nos
prepararmos da maneira correta, e guardarmos algo que venha a nos ajudar a
descansar neste dia; e a melhor maneira de garantir o descanso para nós no
dia da angústia é estremecermos dentro de nós com a palavra de Deus e com as
ameaças desta preciosa palavra. Aquele que tem a alegria reservada para
aqueles que semeiam com lágrimas, tem o descanso reservado para aqueles que
estremecem diante dele. A boa esperança através da graça é fundamentada em
um temor santo. Noé, que foi movido pelo temor, e que estremeceu dentro de
si mesmo pelo aviso que lhe foi dado do dilúvio que viria, teve a arca como
o seu lugar de descanso no dia daquela angústia. O profeta nos conta o que
disse em seu estremecimento. O seu temor é que, quando eles subirem ao povo,
quando os caldeus subirem até o povo de Israel, eles os invadam, os cerquem,
venham sobre eles, ou melhor (como lemos em algumas anotações na margem de
algumas traduções da Bíblia Sagrada), os despedacem com as suas tropas. O
profeta clamou: Estamos todos destruídos; toda a nação dos judeus está
perdida e acabada. Observe que quando as coisas parecem ruins temos a
tendência de agravá-las, e torná-las piores.
II
Ele
tinha recordado as experiências da igreja em antigas gerações, e observado
que grandes coisas Deus havia feito por eles. E assim ele se viu livre do
seu pavor, e não só recuperou o seu ânimo, como também caiu em um êxtase de
alegria santa, como uma expressa non obstante – apesar das calamidades que
ele previu se aproximando, e isto não só para si, mas em nome de cada
israelita fiel.
1. Ele supõe a
destruição de todos os seus confortos e prazeres terrenos, não só dos
deleites desta vida, mas até mesmo aquilo que é necessário para o sustento
dela, v. 17. A fome é um dos efeitos comuns da guerra, e normalmente os que
primeiro o sentem e que mais o sentem são aqueles que se sentam quietos e
que ficam tranqüilos; quando chegar o exército dos caldeus, o profeta e os
seus amigos piedosos serão saqueados e tudo o que possuem será roubado.
Outra possibilidade é que ele mesmo se sinta privado de tudo por um clima
severo e intempestivo, ou por alguma outra decisão imediata de Deus. Ou
ainda que os cativos na Babilônia não tenham a fartura de todas as coisas
boas em sua própria terra. (1) Ele supõe que a árvore frutífera pode se
secar e se tornar estéril; a figueira (que costumava fornecer-lhes boa parte
da sua comida; daí lermos com freqüência sobre os bolos de figos) não
florescerá, nem haverá fruto na vide, de onde eles tiravam a sua bebida, que
alegrava os corações: ele supõe que faltará o produto da oliveira, o seu
óleo, que era para eles como a manteiga é para nós; o produto da oliveira
mentirá (assim se lê na anotação de margem); a expectativa deles será
desapontada. (2) Ele supõe que o trigo poderá faltar; os campos não
produzirão o seu mantimento; e, uma vez que o próprio rei é servido do
campo, se a sua produção for retirada, todos sentirão a sua falta. (3) Ele
supõe que o gado poderá perecer por falta dos alimentos que o campo deveria
produzir e que não produz, ou por doenças, ou sendo destruído e levado pelo
inimigo: As ovelhas da malhada serão arrebatadas, e nos currais não haverá
vacas. Observe que quando estamos desfrutando plenamente os nossos confortos
terrenos, devemos considerar que poderá vir um tempo em que seremos privados
de todos eles; assim, concluiremos que nos convém usá-los de forma correta,
não abusando deles, 1
Coríntios 7.29,30.
2. Ele resolve sentir prazer e alegria em Deus apesar de tudo; quando tudo
desaparece, Deus permanece (v. 18): “Todavia, eu me alegrarei no Senhor,
exultarei no Deus da minha salvação.” Destrua as vides e as figueiras, e
você fará cessar todo o gozo de um coração carnal,
Oséias 2.11,12.
Mas felizes são aqueles que, quando estão fartos, desfrutam a preciosa
presença de Deus em tudo, e quando são esvaziados e empobrecidos podem
desfrutar de tudo em Deus, e podem se sentar sobre um montão melancólico de
ruínas de todos os confortos terrenos e mesmo assim podem cantar para o
louvor e para a glória de Deus, como o Deus da sua salvação. Este é o
principal fundamento da nossa alegria em Deus, que Ele é o Deus da nossa
salvação, a nossa eterna salvação, a salvação da alma; e, sendo assim,
podemos exultar nele em meio às nossas maiores aflições, visto que por elas
a nossa salvação não pode ser obstruída, mas pode ser favorecida. Note que a
alegria em Deus nunca é inoportuna, ou melhor, ela é de um modo especial
oportuna quando nos deparamos com dificuldades no mundo, para que possa
então ser manifesto que os nossos corações não estão colocados nestas
coisas, e nem a nossa felicidade atrelada a elas. Veja como o profeta exulta
em Deus: Jeová, o Senhor, é minha força, v. 19. Aquele que será o Deus da
nossa salvação em outro mundo será a nossa força nesse mundo, para nos guiar
em nossa jornada para lá, para nos ajudar nas dificuldades e opressões que
encontrarmos no nosso caminho. Mesmo quando os mantimentos são cortados,
para mostrar que não só de pão vive o homem, podemos ter a falta de pão
suprida pelas graças e consolações do Espírito de Deus, e com as suas
provisões. (1) Seremos fortes pelo nosso trabalho e bem-estar espiritual: O
Senhor Deus é a minha força, a força do meu coração. (2) Devemos ser rápidos
em nossa corrida espiritual: “Ele fará os meus pés como os das cervas, para
que com alargamento de coração eu possa correr nos caminhos dos seus
mandamentos, e vencer as minhas aflições”. (3) Seremos bem sucedidos nos
nossos empreendimentos espirituais: “Ele me fará andar sobre as minhas
alturas; isto é, eu alcançarei o meu objetivo, serei restaurado à minha
própria terra, e pisarei sobre as alturas do inimigo,”
Deuteronômio 32.13.
33.29. Assim o profeta, que começou a sua oração com temor e tremor, a
conclui com alegria e exultação, porque a oração é o conforto do coração
para uma alma misericordiosa. Quando Ana orou, ela percorreu o seu caminho,
comeu, e o seu semblante não ficou mais triste. Este profeta, descobrindo
isto, divulga a sua experiência, e o coloca na mão do cantor-mor para o uso
da igreja, especialmente no dia do nosso cativeiro. E, embora então as
harpas estivessem penduradas nos salgueiros, na esperança de serem
retomadas, e da sua mão direita recuperar a sua destreza, que foi esquecida,
ele colocou o seu cântico sobre Sigionote (v. 1), músicas de peregrinação,
de acordo com os cânticos variáveis, e sobre Neginote (v. 19), os
instrumentos de corda. Aquele que é afligido, mas ora corretamente, pode
então ficar tranqüilo, pode então ficar alegre, como se estivesse cantando
salmos.
SUBSÍDIO EXTRA
Lições Bíblicas CPAD
-
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2011
Título: Movimento Pentecostal — As doutrinas da nossa fé
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 13: Aviva, ó Senhor, a Tua Obra!
Data: 26 de Junho de 2011
TEXTO ÁUREO
“Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca;
derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os
teus descendentes” (Is 44.3).
VERDADE PRÁTICA
O avivamento só é possível quando a Igreja de Cristo se volta ao estudo
sistemático e à obediência incondicional da Bíblia Sagrada.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Cr 7.14
Buscando a Deus
Terça - Jr 33.3
Clamando a Deus
Quarta - Os 6.3
Conhecendo a Deus
Quinta - Ed 7.10
Conhecendo a Palavra de Deus
Sexta - Dt 28.1-14
Obedecendo os preceitos de Deus
Sábado - Hb 4.16
Chegando com confiança ao trono da graça
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 19.1-6,11,12,18,19.
1 - E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado
por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns
discípulos,
2 - disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles
disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
3 - Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No
batismo de João.
4 - Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do
arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir,
isto é, em Jesus Cristo.
5 - Eos que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 - E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e
falavam línguas e profetizavam.
11 - E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias,
12 - de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos
enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
18 - Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus
feitos.
19 - Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros e
os queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu preço, acharam
que montava a cinquenta mil peças de prata.
INTERAÇÃO
Professor, com a graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Este
foi um período bem especial onde comemoramos o Centenário das Assembleias de
Deus no Brasil. Cem anos de pentecostalismo clássico. Como Igreja do Senhor
não podemos deixar que essa chama venha a apagar-se, pois precisamos cumprir
integralmente, até a vinda do Senhor Jesus, a nossa missão (Mt 28.19,20).
Ore de modo especial por esta última aula e permita que o Espírito Santo use
a sua vida a fim de que sua classe venha experimentar um genuíno avivamento
espiritual.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que a Igreja do Senhor, na atualidade, precisa buscar um
autêntico avivamento espiritual.
Saber que um genuíno avivamento gera mudança de vida.
Conscientizar-se de que é tempo de buscarmos a face de Deus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, inicie a aula perguntando: “O que é um avivamento?”. Ouça com
atenção os alunos e diga que, segundo Robert Coleman, “o avivamento torna-se
evidente pela mudança operada no coração pelo Espírito Santo”. Explique que
a ideia de avivamento, tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, sugere
um “retorno de algo à sua natureza e propósito”. Mostre que Deus sempre
estabelece condições para que uma renovação espiritual aconteça. Escreva, no
quadro, algumas dessas condições relacionadas abaixo e discuta com os alunos
a respeito de cada uma delas:
Condições para um avivamento
• Buscar a Deus;
• Submeter-se à Palavra do Senhor;
• Confissão de pecados;
• Arrependimento;
• Mudança de vida.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Avivamento: Retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito.
Da mesma forma que Deus avivou Daniel Berg e Gunnar Vingren a trazerem ao
Brasil o Movimento Pentecostal, Ele desperta-nos, agora, a levar a flama do
Pentecostes aos confins da terra, na direção, no poder e na unção do
Espírito Santo. Submetamo-nos, pois, à sua vontade e roguemos-lhe por um
avivamento que nos impulsione a expandir o seu Reino dentro e fora de nossas
fronteiras.
Jesus Cristo não mudou. Ele é o mesmo que, há cem anos, acendeu a chama do
Pentecostes em nosso país. Cabe-nos, agora, manter acesa e ardente essa
flama.
I. BUSCANDO O AVIVAMENTO
1. O Livro da Lei é encontrado. Ainda bem jovem, o rei Josias foi
despertado a restaurar a vida espiritual de Judá e a reformar o Santo
Templo. Durante a reparação da Casa de Deus, o sumo sacerdote Hilquias
encontrou o Livro da Lei que se havia perdido (2 Cr 34.8-17). Pondo-se a
ouvir a Lei de Deus, o monarca, num gesto de profunda dor e contrição,
rasgou as vestes, expondo toda a sua dor (2 Cr 34.19). Conscientiza-se ele
de que Israel havia transgredido os mandamentos divinos, pecando contra o
Senhor (2 Cr 34.20,21). E o castigo divino fez-se inevitável.
Constrangido, ajuntou o povo, a fim de que ouvisse a Palavra de Deus e,
arrependido, renovasse o seu conserto com o Eterno (2 Cr 34.29-33). Aquele
avivamento trouxe maravilhosos resultados ao Reino de Judá. Puseram-se os
judeus, temerosos, mas com o coração pleno de júbilo, a celebrar as festas
do Senhor (2 Cr 35.18).
Por conseguinte, nenhum avivamento é possível sem um retorno incondicional à
Palavra de Deus.
2. Quando a Palavra de Deus é ensinada. Os judeus haviam apostatado de sua
fé e se rebelado contra o Senhor (Ed 10.2,3). Por causa disso, Deus os
expulsara de sua boa e ampla terra, exilando-os em Babilônia durante setenta
anos. Terminado o período de disciplina, Jeová usa diversos reis gentios
para reconduzi-los à terra de seus ancestrais (Ed 1.1; 7.1-28). Deus, então,
instrumentaliza o sacerdote e escriba Esdras para constranger o povo a
estabelecer um novo concerto com o Senhor, através do qual seriam
restaurados mediante um grande avivamento.
O avivamento no tempo de Esdras também teve início com a volta incondicional
de todos ao estudo e à obediência da Palavra de Deus (Ed 7.10). Nessa
tarefa, Esdras foi auxiliado pelo sábio administrador Neemias que, além de
restaurar os muros de Jerusalém que Nabucodonosor havia derribado,
proporcionou-lhe as condições necessárias para que ensinasse ao povo a
Palavra de Deus.
3. Os frutos do avivamento. Juntamente com Esdras, Neemias iniciou um
processo de reorganização nacional que culminaria com a restauração moral e
espiritual da nação judaica (Ne 8.12-18). Os frutos do avivamento não
tardaram a aparecer: estudo da Palavra de Deus, oração, adoração (Ne
8.1-18), confissão de pecados (Ne 9.1-38) e o desejo de cumprir e obedecer
os estatutos do Senhor (Ne 10.29). Observe que tudo começou com o estudo da
Palavra de Deus. Você quer realmente um avivamento? Volte ao ensino da
Palavra e os tempos de refrigério não tardarão a chegar.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Deus usou alguns de seus servos para que o seu povo experimentasse um
autêntico avivamento.
II. O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE
1. Um homem preocupado com o estado espiritual de seu povo. Habacuque,
apesar de seus questionamentos, sempre demonstrou uma fé inabalável na
soberania divina (Hc 2.4; 3.17-19). Profeta de Deus, tinha ele consciência
do pecado de seu povo e do juízo que estava prestes a abater-se sobre a sua
gente. O que isto significava? Somente um avivamento poderia salvar a Casa
de Judá de uma tragédia nacional. Por isso, clama ao Senhor para que
desperte a sua obra enquanto ainda havia esperança (Hb 3.1,2).
Clamemos e intercedamos por nosso povo; roguemos por um autêntico
avivamento. Que o Senhor tenha misericórdia e torne a manifestar o seu poder
sobre nós, trazendo-nos o renovo espiritual.
2. A restauração virá. Mesmo em meio a lutas e adversidades, Habacuque sabe
que o Deus que livrara Israel no passado (Êx 14.1-31) agirá mais uma vez,
trazendo salvação no presente (Hb 3.18,19). Em seu coração, havia a plena
certeza de que um remanescente fiel não haveria de perecer diante de
Babilônia. Essa convicção trouxe-lhe alegria e ânimo: “Todavia, eu me
alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hc 3.18).
3. Avivamento gera mudança de vida. Habacuque estava ciente de que o povo
pecara contra o Senhor. Havia injustiças, violência e idolatria entre o povo
de Deus (Hc 2.9-11,17-19). Por conseguinte, fazia-se urgente uma mudança de
vida entre os filhos de Israel. Então, o profeta clama por um avivamento (Hc
3.2). Pois somente o Espírito Santo poderia quebrantar aqueles corações e
levá-los a arrepender-se de suas iniquidades. Era preciso confissão e
abandono dos pecados, para que viessem a se reconciliar com o Senhor. À
semelhança de Habacuque, clamemos a Deus para que a igreja destes últimos
dias empenhe-se por uma vida de justiça, pureza e santidade e, assim, venha
a desfrutar de um genuíno avivamento (1 Jo 1.9).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O profeta Habacuque, preocupado com a condição espiritual do seu povo,
clamou ao Senhor por um avivamento.
III. É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS
1. Buscando e conhecendo a Deus. Muitos, por estarem interessados apenas em
milagres, curas e prosperidade material, já não buscam a Deus pelo que Ele
é. Na verdade, não querem conhecer a Deus, mas somente barganhar com o
Senhor. A Bíblia, contudo, através do profeta Oséias, ensina-nos que devemos
agir piedosamente: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a
alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia
que rega a terra” (Os 6.3). Que possamos ter fome e sede de Deus. Se nos
achegarmos a Ele, certamente Ele a nós se achegará (Tg 4.8; Sl 24.3-6).
2. Consagrando-se e entregando-se a Deus. Vivemos num mundo onde as riquezas
são cultuadas como se fossem mais importantes do que aquele que é o dono da
prata e do ouro (Ag 2.8). Devemos entender, porém, que Deus não está
interessado em nossos bens, mas em que atendamos pronta e plenamente as
reivindicações de sua Palavra (Mq 6.6). Ele demanda que nos santifiquemos e
nos consagremos integralmente a Ele, porque dEle somos (Lv 20.26). Não nos
conformemos, pois, nem com a vida nem com o modo de pensar deste mundo (Rm
12.2). Dediquemo-nos à oração, entregando-nos como “sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus” (Rm 12.1), para continuarmos como sal da terra e luz neste
mundo que jaz do maligno.
3. Confessando e abandonando os pecados. Mostra-nos a Bíblia que os
avivamentos experimentados pelo povo de Deus foram marcados por contrição,
confissão e abandono de pecados, e principalmente pela volta à Palavra de
Deus (Ne 9; 2 Cr 34.19,30-33; Ed 8.21; Jl 2.13). Sem corações contritos e
quebrantados não há avivamento (Sl 51.17). Deus revela-se compassivo e
misericordioso com aqueles que o buscam e arrependem-se de seus pecados e
iniquidades.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Como Igreja de Cristo precisamos buscar mais a face de Deus para que
possamos cumprir a nossa missão.
CONCLUSÃO
A exemplo de Habacuque, clamemos por um avivamento. Que o nosso clamor seja
uníssono: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra
no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da
misericórdia” (Hc 3.2). Sim, aviva, ó Senhor, a tua obra. Amém.
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Revista na íntegra
Lição
2, O Avivamento No Antigo Testamento
TEXTO ÁUREO
“Então, disse: Eis que eu faço um concerto; farei diante de todo o teu povo
maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, nem entre gente alguma.”
(Êx 34.10a)
VERDADE PRÁTICA
A Bíblia revela que Deus responde ao seu povo com muitos avivamentos como
resposta às orações e súplicas.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Cr 34.31 O concerto real para guardar os mandamentos santos
Terça - Ed 1.1-11 Ordem divina para reconstruir o Templo em Jerusalém
Quarta - 2 Cr 14.1-6 A abolição de toda a idolatria em Judá
Quinta - Jl 2.23-27 Deus promete abundância e prosperidade ao seu povo
Sexta - 2 Cr 8.1-6 Salomão constrói várias cidades após a manifestação da
glória
Sábado - Êx 19.16-19 O avivamento com fogo e trovões
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas 34.29-33
29 - Então, o rei convocou e ajuntou todos os anciãos de Judá e Jerusalém.
30- E o rei subiu à Casa do SENHOR com todos os homens de Judá e os
habitantes de Jerusalém, e os sacerdotes, e os levitas, e todo o povo, desde
o maior até ao menor; e ele leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro
do concerto, que se tinha achado na Casa do SENHOR.
31- E pôs-se o rei em pé em seu lugar e fez concerto perante o SENHOR, para
andar após o SENHOR e para guardar os seus mandamentos, e os seus
testemunhos, e os seus estatutos, com todo o seu coração e com toda a sua
alma, cumprindo as palavras do concerto, que estão escritas naquele livro.
32- E fez estar em pé a todos quantos se acharam em Jerusalém e em Benjamim;
e os habitantes de Jerusalém fizeram conforme o concerto de Deus, do Deus de
seus pais.
33- E Josias tirou todas as abominações de todas as terras que eram dos
filhos de Israel; e a todos quantos se achara em Israel obrigou a que com
tal culto servissem ao SENHOR, seu Deus; todos os seus dias não se desviaram
de após o SENHOR, Deus de seus pais.
HINOS
SUGERIDOS: 30, 75, 89 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, temos o propósito de fazer um panorama dos avivamentos em
diferentes momentos na história de Israel. Embora a palavra não apareça
claramente nos textos do AT, é inconteste que, em diferentes ocasiões,
juntamente com o povo, o rei da ocasião fazia um movimento de retorno aos
primeiros fundamentos revelados na Torá. Muitas vezes o apelo a esse retorno
vinha por meio dos profetas e, atendendo a eles, o rei tomava a iniciativa
de acabar com as idolatrias, trazer de volta os princípios das leis e
restaurar a adoração no Templo. A partir desse estudo no AT, veremos o
quanto se faz necessário uma busca sincera por um avivamento espiritual.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Analisar exemplos de avivamentos no AT; II)
Constatar a importância da confissão de pecados e do retorno à Bíblia; III)
Desenvolver o aspecto corretivo da Palavra de Deus e o perigo do formalismo.
B) Motivação: Na lição anterior, vimos que um dos muitos significados que
podemos dar ao Avivamento é o retorno às primeiras obras. Nesta lição,
percebemos dois temas importantes: confissão de pecados e retorno à Bíblia.
Esses dois aspectos são indispensáveis para a busca de um verdadeiro
avivamento espiritual.
C) Sugestão de Método: Após expor o primeiro tópico da lição, escreva na
lousa o seguinte: confissão de pecados e retorno à Bíblia. Pergunte à classe
o que passa pela mente ao ler essas duas expressões. Ouça as respostas
atentamente. Em seguida, correlacione essas duas expressões ao tema do
terceiro tópico: a necessidade do avivamento para hoje.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Ao finalizar o terceiro tópico, mostre a classe que uma das
lições preciosas que o AT nos ensina a respeito da busca de um avivamento é
a disponibilidade para reconhecer o erro, confessando-o ao Senhor, e,
posteriormente, uma convicção profunda para fazer diferente de acordo com o
que a Palavra de Deus ensina por meio de Jesus Cristo e seus apóstolos.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 92, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que
darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Oração e Confissão de
Neemias" é uma reflexão a respeito da oração e confissão que aprofunda o
segundo tópico desta lição; 2) O texto "O Formalismo destrói a
Espiritualidade da Igreja" é um alerta que pode ajudar a aplicar melhor o
terceiro tópico. Leve em conta esses dois textos na elaboração de sua aula.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Houve momentos em que o povo israelita deixou-se levar por práticas
estranhas que provocaram a ira de Deus e a consequente punição da nação.
Quando essa situação parecia não ter saída, um homem, ou uma mulher de fé,
levantava-se de maneira humildade e quebrantada, buscando a Deus e
confessando os pecados do povo. Então, o Altíssimo ouvia as orações e
enviava do céu um avivamento como chuva serôdia. Registros como esse, no
Antigo Testamento, fundamentam o ensino desta lição.
PALAVRA-CHAVE -
Antigo Testamento
I – PANORAMA
DOS AVIVAMENTOS NO ANTIGO TESTAMENTO
1. O avivamento no tempo de Moisés. Quando José, o filho de Jacó, morreu, o
povo israelita sofreu com a tirania de Faraó que não conhecia a história de
benefícios que os judeus receberam da parte de Deus, no governo de José (Êx
1.8,9,13,14; At 7.18,19). Nesse contexto, Moisés foi divinamente chamado no
Monte Horebe, e viu uma sarça que queimava, mas não se consumia. Ao se
aproximar daquela imagem, Deus o chamou para libertar o seu povo do Egito,
dizendo: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o
Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus”
(Êx 3.6). Diante dessa visão, o Senhor esclareceu que o enviaria ao Egito a
fim de libertar o seu povo (At 7.32-35). Por intermédio de Moisés, o
Soberano exerceu juízo sobre Faraó, de maneira poderosa, enviando 10 pragas
ao Egito, fazendo com que o rei deixasse o povo israelita sair daquele país.
2. O avivamento no tempo de Samuel. Deus usou o profeta Samuel para
denunciar a maldade do povo rebelde, a apostasia e o desprezo pelo sagrado,
no tempo do sacerdote Eli (1 Sm 3.13,14,20,21). Então, uma guerra contra os
filisteus se instalou na região de Efraim (Ebenézer) e os israelitas foram
derrotados. Resultado: a Arca foi tomada, os filhos de Eli, que eram
sacerdotes, foram mortos; e, ao saber da tragédia com seus filhos, bem como
da tomada da Arca pelos filisteus, o sumo sacerdote Eli também morreu (1 Sm
4.11-22). Foi no contexto desses acontecimentos que Samuel exortou os
israelitas ao arrependimento (1 Sm 7.2-6). Assim, o povo se humilhou e
buscou ao Senhor, que lhe deu uma grande vitória (1 Sm 7.10-13). Um grande
avivamento chegou em Israel! E Samuel “julgou a Israel todos os dias da sua
vida” (1 Sm 7.15).
3. O avivamento no tempo de Josias.
Depois do reinado de Ezequias, rei de Judá; Manassés, seu filho,
corrompeu-se, caiu na idolatria e no culto aos demônios, ergueu altares nos
pátios da casa do Senhor, fez passar seus filhos pelo fogo e usou de
práticas ocultistas (2 Cr 33.1-10). Como punição, Deus enviou exércitos
assírios para o prenderem com cadeias. Entretanto, Manassés se arrependeu,
Deus ouviu sua oração e lhe restituiu o reino (1 Cr 33.11-13).
Após a morte de Manassés, seu filho, Amom, reinou em seu lugar.
Infelizmente, esse rei não seguiu o exemplo do pai e governou de maneira
corrupta. Por isso, seus servos o mataram e o povo declarou Josias rei em
seu lugar (2 Cr 33.11-25).
"A situação espiritual era tão decadente, que até o livro da lei havia se
perdido no Templo, mas foi achado durante as obras do santuário.”
Diante desse momento incerto, o rei Josias realizou uma verdadeira reforma
espiritual na vida da nação. Ele derrubou altares aos demônios, destruiu
imagens de esculturas e estendeu essas medidas saneadoras a outras cidades.
Ele mesmo ficou à frente dessas ações para levar o povo de volta aos pés do
Senhor (2 Cr 34.1-7). A situação espiritual era tão decadente, que até o
livro da Lei havia se perdido no Templo, mas foi achado durante as obras do
santuário (2 Cr 34.14,15). Assim, o Altíssimo usou a reforma do rei Josias
para conduzir o povo a um novo avivamento espiritual (1 Cr 35.16-19).
SINÓPSE I
Neste tópico destacamos os exemplos de avivamento no tempo de Moisés, de
Samuel e do rei Josias.
II – CONFISSÃO DE PECADOS E RETORNO À PALAVRA DE DEUS
1. O chamado de Neemias.
Neemias se achava na função de copeiro do rei Artaxerxes, da Pérsia, quando
foi informado da miséria em que a cidade de Jerusalém se encontrava. Apesar
de o Templo estar reconstruído, os muros da cidade estavam fendidos “e as
suas portas, queimadas a fogo” (Ne 1.3). Neemias orou durante quatro meses
com grande lamentação (Ne 1.4).
2. A confissão de pecados.
“[...] E faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos
contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos” (Ne 1.6b). Esse foi um dos
pontos altos da oração de Neemias. Na condição de um intercessor, ele se
incluiu entre os pecadores, mencionando a casa de seu próprio pai. Neemias
confessou mais: “De todo nos corrompemos contra ti e não guardamos os
mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu
servo” (Ne 1.7). A confissão dos pecados é a condição indispensável para
viver um verdadeiro avivamento espiritual.
3. O Avivamento pelo ensino.
No tempo de Neemias, o ensino da Palavra de Deus foi uma marca que precedeu
o avivamento. Neemias mandou que fosse lida a Palavra de modo didático,
pausadamente, para que o povo entendesse o que Deus requeria de suas vidas
naquele momento crucial para a história judaica, após anos de cativeiro em
terra estrangeira. Além da leitura, explicavam-se o significado de cada
expressão. E o povo entendeu. Como resultado, sobreveio um poderoso
avivamento sobre o povo. Houve quebrantamento verdadeiro, alegria e festas.
Ali, na praça principal, “diante da Porta das Águas”, iniciou-se um poderoso
avivamento na história de Jerusalém pós-exílio (Ne 8.1-12).
SINÓPSE II
No Avivamento em Neemias, vemos três elementos importantes: chamado,
confissão de pecados e ensino.
Auxílio Bibliológico
Oração e Confissão de Neemias
“Na oração que Neemias fez nesta ocasião [Ne 1.4-11], provavelmente
proferida na intimidade de seu alojamento, mas fielmente registrada nas suas
memórias, temos uma ideia de sinceridade e da devoção desse homem de Deus.
G. Campbell Morgan nos deu uma boa descrição da sua oração: ‘O homem que
orava estava cheio de beleza e revelava uma correta concepção de como
deveria ser uma oração sob tais circunstâncias. Ela se iniciou com uma
confissão. Sem reservas, ele reconheceu o pecado do povo e identificou-se
com ele. Então ele prosseguiu reivindicando as promessas que Deus lhes havia
feito, e terminou com um pedido pessoal e definindo de que o Senhor lhe
desse graça aos olhos do rei’” (Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester.
Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.511).
III – O AVIVAMENTO E A PALAVRA DE DEUS
1. A Palavra de Deus corrige.
No Novo Testamento, há um padrão de culto a Deus de decência e ordem, como
diz o apóstolo Paulo: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada
um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação. Faça-se tudo para edificação” (1 Co 14.26). Veja que o que
marca essa orientação apostólica não é o exibicionismo espiritual ou mero
emocionalismo nem as expressões irreverentes no culto. Aqui, há orientação
para um culto avivado de acordo com a Palavra de Deus. Nesse culto, Deus
pode enviar um avivamento genuíno como resposta ao quebrantamento espiritual
e às orações do povo de Deus.
2.
Cuidado com o formalismo.
Com formalismo queremos dizer a respeito do que é formal, metódico e
rigoroso. É o extremo oposto do mero emocionalismo e exibicionismo
espiritual. É verdade que não é errado observar regras, preceitos e métodos.
No entanto, o formalismo assume uma característica negativa quando o cuidado
e o zelo, pelo que é formal, sobrepõem à necessidade espiritual da igreja.
Ora, quando Deus envia um avivamento espiritual, o Santo Espírito tem
liberdade na igreja, os corações estão sensíveis à voz de Deus, os dons
espirituais atuam de maneira abundante, a atmosfera espiritual muda o
ambiente. Deus age em favor do seu povo. Tudo é feito de acordo com a
Palavra de Deus para a edificação dos santos (1 Co 14.26).
SINÓPSE III
A Palavra de Deus corrige o caminho para a prática espiritual equivocada e,
ao mesmo tempo, alerta para o perigo do formalismo.
Auxílio Vida
cristã
“O Formalismo destrói a Espiritualidade da Igreja
Algumas igrejas supõem que lhes basta a ortodoxia para serem tidas como
Reino de Deus. Haja vista a Igreja de Éfeso. Em todo o Novo Testamento, não
havia igreja mais conformada á sã doutrina que essa. No entanto, já não
possuía o primeiro amor (Ap 2.4). Além da ortodoxia doutrinária, a Igreja
verdadeiramente avivada haverá de ser o templo do Deus vivo e a morada do
Espírito Santo (1 Tm 3.15). Doutra forma: será destruída pelo formalismo. Se
a igreja não viver de avivamento em avivamento; se não voltar ao cenáculo;
se não reviver a realidade do Pentecostes, acabará por ser absorvida por um
culto frio e estereotipado. E, não demorará muito, deixará de existir. Não
foram poucas as igrejas que desapareceram no decurso da história. Existiam,
mas não tinham vida. E o que é isso senão evidência de óbito espiritual?”
(ANDRADE, Claudionor Corrêa. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico
Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.129).
CONCLUSÃO
Os avivamentos no Antigo Testamento sempre vieram como repostas ao
quebrantamento espiritual e às orações do povo de Deus. Isso se dava sempre
diante de uma situação de calamidade ou de decadência espiritual e moral.
Por misericórdia e bondade, Deus promovia a restauração de Israel. Que esses
avivamentos veterotestamentários nos despertem para fazer a vontade de Deus
nestes tempos de frieza e mornidão espiritual atuais.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que Deus fez por intermédio de Moisés? Por intermédio de Moisés, Ele
exerceu juízo sobre Faraó, de maneira poderosa, enviando 10 pragas ao Egito,
fazendo com que o rei egípcio deixasse o povo israelita sair do Egito.
2. Qual foi a reação do povo à exortação de Samuel? O povo se humilhou
diante de Deus e buscou ao Senhor, que lhe deu uma grande vitória (1 Sm
7.10-13).
3. O que caracterizou o avivamento em Neemias? Confissão de pecados e
retorno à Palavra de Deus.
4. Qual foi uma marca que precedeu o avivamento no tempo de Neemias? No
tempo de Neemias, o ensino da Palavra de Deus foi uma marca que precedeu o
avivamento.
5. O que acontece quando Deus envia um avivamento? Quando Deus envia um
avivamento espiritual, o Santo Espírito tem liberdade na igreja, os corações
estão sensíveis a voz de Deus, os dons espirituais atuam de maneira
abundante, a atmosfera espiritual muda o ambiente. Deus age em favor do seu
povo. Tudo é feito de acordo com a Palavra de Deus para a edificação dos
santos (1 Co 14.26).
LEITURAS PARA APROFUNDAR
Teologia do Antigo Testamento; História de Israel no Antigo Testamento.