16 julho 2025

Vídeo Lição 4, CPAD, Uma Igreja Cheia do Espírito Santo, 3Tr25, Adultos, Pr He...

Escrita Lição 4, CPAD, Uma Igreja Cheia do Espírito Santo, 3Tr25, Adultos, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 4, CPAD, Uma Igreja Cheia Do ESPÍRITO SANTO, 3Tr25, Com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 99991520454 (tel) Luiz Henrique de Almeida Silva
 

Vídeo https://youtu.be/cY_X01rtcK0?si=Lrl0UAZWLf0GPZvI

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/escrita-licao-4-cpad-uma-igreja-cheia.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/slides-licao-4-cpad-uma-igreja-cheia-do.html


ESBOÇO DA LIÇÃO

I – UMA IGREJA PERSEVERANTE   

1. Suporta o sofrimento

2. Não negocia seus valores

3. Está convicta de sua fé

II – UMA IGREJA QUE ORA COM PODER    

1. Orando com propósito

2. Orando em unidade

3. Orando fundamentada na Palavra de DEUS

III – UMA IGREJA OUSADA NO SEU TESTEMUNHO 

1. Ousadia para enfrentar oposição ao Evangelho

2. Ousadia no exercício dos dons espirituais

3. Ousadia na exposição da Palavra

 

TEXTO ÁUREO

“E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS.”  (At 4.31)

 

VERDADE PRÁTICA

Uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO suporta aflições, ora com poder e ousa no testemunho cristão.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 10.19,23 Suportando as provações

Terça - Ef 5.18,19 Adorando no ESPÍRITO 

Quarta - At 13.9,10 Autoridade espiritual

Quinta - Rm 8.11,12 Poder sobre o pecado

Sexta - Rm 5.5 Capacidade de amar

Sábado - At 4.31 Orando com poder

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 4.24-31

24- E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a DEUS, e disseram: Senhor, tu és o DEUS que fizeste o céu, e a terra, e o mar e tudo o que neles há;

25- Que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vãs?

26- Levantaram-se os reis da terra, E os príncipes se ajuntaram à uma, contra o Senhor e contra o seu Ungido.

27- Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho JESUS, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;

28- Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.

29- Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra;

30- Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho JESUS.

31- E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS.

 

HINOS SUGERIDOS: : 126, 224, 387 da Harpa Cristã

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO - REVISTAS ANTIGAS E LIVROS SOBRE O TEMA - LEIA TUDO E PODERÁ DAR UMA EXCELENTE AULA

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ALGUMAS REFERÊNCIAS BÍBLIAS - CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO

¹ E JESUS, cheio do ESPÍRITO SANTO, voltou do Jordão e foi levado pelo ESPÍRITO ao deserto; Lucas 4:1

E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO lhes concedia que falassem.  Atos 2:4

Então Pedro, cheio do ESPÍRITO SANTO, lhes disse: Principais do povo, e vós, anciãos de Israel, Atos 4:8

³¹ E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS. Atos 4:31

³ Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria, aos quais constituamos sobre esta necessidade. Atos 6:3

⁵ E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; Atos 6:5

⁵⁵ Mas ele, estando cheio do ESPÍRITO SANTO, fixando os olhos no céu, viu a glória de DEUS, e JESUS, que estava à direita de DEUS;  Atos 7:55

⁵ E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; Atos 6:5

E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor JESUS, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do ESPÍRITO SANTO. Atos 9:17

⁴⁴ E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviam a palavra. ⁴⁵ E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do ESPÍRITO SANTO se derramasse também sobre os gentios. ⁴⁶ Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a DEUS. Atos 10:44-46

²⁴ Porque era homem de bem e cheio do ESPÍRITO SANTO e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.  Atos 11:24

Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do ESPÍRITO SANTO, e fixando os olhos nele, Atos 13:9

⁵² E os discípulos estavam cheios de alegria e do ESPÍRITO SANTO. Atos 13:52

⁶ E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas, e profetizavam. Atos 19:6

 

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Jerusalém - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD

Esta cidade tem sido apropriadamente chamada de “capital espiritual do mundo”, uma sentença sublinhada pela resolução de 1947 das Nações Unidas para designá-la como uma cidade santa internacional. Para os estudantes da Bíblia e de história, ela talvez seja a comunidade mais fascinante do mundo, sendo uma das cidades muradas mais bem preservadas, e sagrada para os três principais tipos de fé monoteístas -judaísmo, cristianismo e islamismo.

 

Nome

A ideia de que o nome veio originalmente do hebraico ‘lr Shalem, significando “cidade de paz”, parece agora ser insustentável. As cartas de Amarna (q.v.) escritas em acãdio cuneiforme possuem a palavra Urusalim; nas inscrições assírias de Senaqueribe está escrito Ürusalimmii; e hieróglifos egípcios (séculos XIX-XVIII a.C.) possuem o equivalente de Urushamem. Estudiosos modernos entendem que estas palavras significam “fundada pelo deus Salém”, um deus dos amorreus cujo nome significa “aquele que faz prosperar״ (cf. Ez 16.2). Seu antigo nome bíblico parece ter sido Salém (Gn 14.18; cf Hb 7.2; Sl 76.2), uma forma do hebraico shalom, “paz”. O povo de DEUS deve orar pela paz de Jerusalém (Sl 122.6). Na era futura, DEUS estenderá a paz sobre ela como um rio (Is 66.12), e aqui Ele lhe dará a paz (Ag 2.9). A transliteração grega correta, lerousalem (Mt 23,37), usada normalmente na LSX, segue a pronúncia aramaica, y^ush^lem (Ez 4.8,12 etc.). A forma alternativa do NT grego, Hierosoly- ma, é deliberadamente helenizada para fazer o nome soar como grego.

Depois da época da conquista, Jerusalém ficou conhecida como Jebus (Jz 19.10,11), e recebeu este nome por causa de seus habitantes, os jebuseus (q.v.), que eram descendentes dos heteus e dos amorreus. Outros nomes incluem “Ariel” (Is 29.1), “Cidade de Justiça” (Is 1.26), e “Cidade Santa” (Is 48.2; 52.1; Ne 11.1,18; Mt 4.5; 27.53). Hoje, os muçulmanos a chamam de Al-Quds al-Sharíf (“santuário nobre”), ou simplesmente Al-Quds.

 

Localização e Topografia

Jerusalém está localizada 53 quilômetros a leste do Mediterrâneo e 22 quilômetros e meio diretamente a oeste da extremidade norte do mar Morto, a aproximadamente 31 graus de latitude norte e 35 graus de longitude leste. A cidade antiga foi construída no topo de uma colina (Sl 48.1,2; Zc 8.3) e, contudo, estava rodeada de colinas mais altas por todos os lados exceto um (Sl 125.1,2). A porção mais antiga - a cidade jebusita - estava situada em um pico rochoso projetando-se ao sul para a confluência dos vales de Cedrom e Tiropeano. Ela poderia ser facilmente defendida, e o único manancial adequado na redondeza poderia ser protegido. Ao norte, no mesmo pico, ficava o local do Templo, o monte Moriá. A oeste, cruzando o vale Tiropeano situa-se a “cidade alta”, ligeiramente mais alta que o cume oriental. Assim a cidade tinha a forma de um U com a extremidade aberta para o sul em direção ao deserto da Judéia. A leste, cruzando o Cedrom, situa-se um cume em forma de cela, aprox. 100 metros mais alto, dominado pelo monte Scopus, a nordeste, e pelo monte das Oliveiras diretamente a leste. A vista para o oeste está obstruída pela bacia do campo montanhoso da Judéia, 924 metros acima do nível do mar. Jebel Deir abu Tor (“o monte do conselho do mal”, cf. Mt 26,14-16) interrompe grande parte da vista para o sul, de forma que a única vista distante está voltada ao sudeste, ao deserto, um fato que pode ser responsável pela atmosfera de forte independência que se sente na cidade.

Agua

A principal fonte de água natural da cidade nos tempos do AT era a fonte de Giom (q.v.), no vale de Cedrom, ao pé do declive leste da fortaleza jebusita. Ela transborda intermitentemente de três a cinco vezes por dia. Isto é causado por cavidades subterrâneas que se enchem e começam um processo sifônico. A água desta fonte foi negada aos invasores assírios, e foi disponibilizada para a cidade cercada pelo famoso túnel de Ezequias, que ainda transporta a água para o Tanque de Siloé no topo sudeste do cume (2 Cr 32.3,4,30; Is 22.11; Jo 9.7).

Uma fonte conhecida como Bir Eyyub, a En- Rogel bíblica (Js 15.7; 1 Rs 1.9), foi logo escavada a sudeste da cidade, onde os vales de Cedrom e Hinom se encontram. Nos tempos romanos, a água era transportada por um aqueduto construído por Pilatos a partir dos “Tanques de Salomão”, ao sul de Belém, e por um aqueduto de alto nível (165 d.C.) de Arrub, em direção a Hebrom. Nos tempos modernos, a água é bombeada de mananciais abundantes do norte de Anatote e de Ras el-‘Ain na Sefelá a oeste.

Os Muros de Jerusalém

Os muros originalmente incluíam a pequena e prolongada “cidade de Davi” na colina sudeste. Posteriormente, eles foram estendidos para incluir a cidade expandida e a área do Templo. As principais fontes do conhecimento atual dos muros antigos são Neemias e Josefo. No tempo do Senhor JESUS, o muro sul atravessava o vale Tiropeano e abrangia tanto a cidade de Davi quanto a cidade alta, onde agora existe uma igreja. O primeiro muro norte se estendia diretamente para o oeste a partir da área do Templo. O disputado “segundo muro” de Josefo se estendia a partir das redondezas da Porta de Jope ao norte, e então a leste para unir-se à fortaleza de Antônia a norte do Templo. O “terceiro muro”, que começou, de acordo com Josefo, em 42 d.C., está situado sob o muro norte existente, ou pode ser a série de pedras maciças afastadas para o norte do muro atual, entre o Consulado Americano e a Escola Americana de Pesquisa Oriental. Os muros atuais são os de Suleiman, construídos em 1542 d.C., e provavelmente seguem os muros romanos de Aelia Capitolina.

As Portas e Torres de Jerusalém

As portas e as torres do muro da cidade, na época de sua reedificação, durante o governo de Neemias, são citadas em ordem, começando com a Porta das Ovelhas, perto da esquina nordeste da área do !templo, e prosseguindo no sentido anti-horário em tomo das fortificações (Ne 3). Quer ligadas à inspeção preliminar de Neemias, à noite, ou à dedicação do muro de Jerusalém, a maioria das portas é mencionada novamente (Ne 2.12-15; 12.27-39).

1.       Porta das Ovelhas (ou Porta do Gado; Ne 3.1,32; 12.39).

2.       Torre de Meá (Ne 3,1; 12.39), Torre dos Cem.

3.       Torre de Hananel (Ne 3.1; 12.39; Jr 31.38). Esta torre e a Torre de Meá

4.       Porta do Peixe (Ne 3.3; 12.39; 2 Cr 33.14; Porta de Damasco

5.       Porta Velha (Ne 3.6; 12.39). A Porta da Esquina

6.       Porta de Efraim (2 Rs 14.13; 2 Cr 25.23; Ne 8.16; 12.39). Porta de Damasco.

7.       Muro Largo (Ne 3.8; 12.38). Porta de Jaffa

8.       Torre dos Fornos (Ne 3.11; 12,38).“Porta do Oleiro” (ou “Porta do Sol”)

9.       Porta do Vale (Ne 2.13; 3.13; 2 Cr 26.9).

10.     Porta do Monturo (Ne 2.13; 3.13,14; 12.31). Porta dos Essênios

11.     Porta da Fonte (Ne 2.14; 3.15; 12.37).“Fonte do Dragão” (Ne 2.13.

12.     Porta das Águas (Ne 3.26; 8.1,3,16; 12.37). “torre grande e alta* (Ne 3,27

13.     Porta dos Cavalos (Ne 3.28; 2 Rs 11.16; 2 Cr 23.15; Jr 31.40).

14.     Porta Oriental (Ne 3*29). ao sul da atual Porta de Ouro murada.

15.     Porta de Micfade ou Porta da Guarda (Ne 3.31). Porta de Benjamim

16.     Portas do Templo. Além das portas do muro da cidade, certas portas do Templo são chamadas de (1) Porta Sur (2 Rs 11.6) — Porta do Fundamento (2 Cr 23.5); (2) Porta dos da Guarda (2 Rs 11.6,19; Ne 12.39, “Porta da Prisão”; cf. Jr 20.2); (3)Porta [de] Salequete( 1 Cr 26.16), no lado oeste da área do Templo que se abre para o vale Tiropeano; (4)Porta Nova (Jr 36.10); (5) Porta Formosa {wja Porta Formosa; Atos 3.10), talvez a Porta de Nicanor do Mishnaic tractate Middoth, no lado leste do pátio das mulheres (cf. Josefo, Wars v.5.3); (6) a Porta do Oleiro (veja 14 acima).

Escavações

O capitão Charles Warren, um engenheiro de mineração britânico, foi o primeiro homem a conduzir qualquer tipo de investigação cientifica em Jerusalém. Em 1867-70, ele escavou ao redor dos muros da área do Templo, examinando os quatro lados do Haram esh-Sherif, com um sistema de covas e túneis. F. J. Bliss e A. C. Dickie exploraram a extremidade sul da colina ocidental em 1894- 97 e encontraram um grande muro do outro lado da entrada do vale Tiropeano. Embora o muro nunca tenha sido datado de forma exata, não parece ser da época do AT. Em 1909- 11 Montague Parker, com a ajuda de Père L. H. Vincent, explorou e interpretou o labirinto de túneis que conduzem ao manancial de Giom, explicando assim como os jebuseus obtinham água durante um cerco. Raymond Weill escavou partes da colina sudeste em 1913-14 e demonstrou de uma vez por todas que este era o local da cidade dos jebuseus que Davi capturou e chamou de Sião.

Depois da Primeira Guerra Mundial durante os anos 20, Weill conduziu outras escavações no pico sul da cidade antiga. J. Garrow Duncan e R. A. S. Macalister investigaram o cume e o declive acima de Giom. Eles dataram uma parte do muro como sendo da época dos jebuseus, mas em 1961 foi provado que esta pertencia ao século II a.C. Dois outros arqueologistas britânicos, J. W. Crowfoot e G. M. Fitzgerald, cavaram uma trincheira na área de Ofel no topo da colina jebusita abaixo de sua ladeira oeste e atravessando o vale Tiropeano. Eles descobriram uma porta e um muro da cidade, ambos maciços, neste lado da colina sudeste, provando que ela havia sido rodeada por muros no período macabeu. Bem ao norte da antiga cidade murada, E. L. Sukenik e L. A. Mayer descobriram seções de um muro aparentemente construído por Herodes Agripa I (40-44 d.C.).

Em escavações que se estenderam entre 1934 e 1948, C. N. Johns realizou exames extensivos da fortaleza. O muro da cidade se encurvava por aqui a partir do cume acima do vale de Hinom, e então se estendia a leste em direção ao Templo. Nele havia três torres, a última herodiana e as outras helenista e asmoneana. Algumas cerâmicas do século VII a.C. foram encontradas na área da fortaleza. Uma parte de um muro pré-asmoneano, provavelmente israelita, construído com blocos de pedra quadrados, porém grosseiros, foi encontrada sob a torre herodiana conhecida como Fasael em escavações posteriores a partir de 1967.

Depois da Segunda Guerra Mundial e do início do Estado de Israel em 1948, nenhuma escavação de larga escala foi empreendida em Jerusalém até 1961. Naquele ano e ao longo de 1967, Kathleen A. Kenyon e Pere R. de Vaux dirigiram campanhas anuais para investigar várias áreas de Jerusalém, usando as técnicas estratigráficas mais atuais. Estas escavações estabeleceram com razoável certeza a posição da cidade mais antiga e seu muro. As defesas jebusitas foram construídas bem abaixo da ladeira do vale de Cedrom a fim de proteger a entrada para o túnel que levava para a cova acima da gruta do manancial de Giom. Desde a sua origem, em aprox. 1800 a.C., o muro da cidade esteve localizado nesta posição, pelo menos até o século VII a.C., entrando no período israelita.

Desde a Guerra dos Seis Dias em 1967, arqueólogos israelenses dirigidos por Benjamim Mazar têm escavado o sul e o sudeste dos arredores do Templo. Uma rua herodiana lindamente pavimentada foi encontrada junto aos muros ao sul e a oeste do Templo de Herodes. As ruínas da grande ponte atravessando o vale Tiropeano, da área do palácio à colina ocidental até o Pórtico Real, na área do Templo (ligando-se ao “Arco de Robinson”), foram investigadas. Ao invés de uma série de arcos, o viaduto de quase 16 metros de largura se estendia por aprox. 13 metros acima da rua até um cais firmemente construído no lado oeste do vale. Quatro salas pequenas, que provavelmente serviam como lojas, foram construídas dentro do cais e ficavam de frente para a avenida herodiana. Debaixo das lajes pavimentadas corria um grande aqueduto talhado em um leito rochoso pelos trabalhadores de Herodes (BA, XXXIII [1970], 47-60), Foram descobertas escadas monumentais que levavam da antiga cidade de Davi para uma das portas de Hulda, no muro sul do Templo de Herodes. Debaixo de uma destas portas foi encontrado um túnel talhado na rocha que, de acordo com o Mishnah, pode ter sei־vido para o acesso sacerdotal ao santuário.

Outras escavações descobriram várias tumbas judaicas, incluindo um cemitério do século I d.C. ao norte da cidade antiga. Em uma destas tumbas havia ossos de um jovem judeu que havia sido crucificado (veja Cruz).

História

A pré-história de Jerusalém remonta pelo menos ao início da Idade do Bronze, quando tribos nômades acamparam na colina sudeste, e deixaram panelas de cozinha e ferramentas de pedra para fazer fogo em uma caverna, em aprox. 3000 a.C. Ela deve ter sido considerada uma cidade santa nos tempos patriarcais, pois foi registrado que Abraão pagou o dizimo a Melquisedeque (q.v.), seu inigualável sacerdote-rei (Gn 14.18-20). Ela foi habitada durante o período de afluência dos amorreus à Palestina, citados como “Ausha-mem” nos textos de execração egípcia (aprox. 1900 a.C.), que agora estão no Museu de Berlim (ANET, p, 329).

Na época da invasão israelita (aprox. 1400 a.C.), Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, liderou uma coalizão que em vão desafiou o avanço de Josué (Js 10.1-26). Durante o período Amarna, seu governante, ‘Abdu-Heba escreveu várias cartas ao Faraó solicitando ajuda militar (ANET, pp. 487ss.). Depois disso, os israelitas capturaram a cidade fora dos muros e a incendiaram (Jz 1.7,8); porém eles aparentemente não ocuparam a fortaleza, pois foi registrada como uma cidade dos jebuseus não conquistada (Jz 1.21; 19.10-12). Devido às suas defesas naturais, os jebuseus mais tarde se sentiram suficientemente fortes para desafiar Davi e seus homens. É bastante provável que Joabe e seus guerreiros tenham conseguido o acesso à fortaleza através do grande túnel de água que vinha da fonte de Giom (2 Sm 5.61 ;9־ Cr 11.6).

Em 1867, Charles Warren descobriu um poço vertical com aprox. 12 metros de altura dentro da colina. Ele permitia que os moradores tirassem água de um reservatório que era abastecido por meio de um túnel horizontal que voltava à fonte. Havia uma passagem irregular que ia do topo do poço até a superfície. A entrada para a passagem estava situada dentro do muro da cidade, que ficava a 50 metros do cume das montanhas e que foi originalmente construída na Idade Média do Bronze II (aprox. 1800 a.C.).

Com a captura da cidade por Davi, Jerusalém entrou na esfera da história mundial. A sua escolha de uma capital foi uma atitude comprovadamente sábia. Ela era uma cidade pagã, não reivindicada anteriormente por nenhuma das tribos de Israel e, portanto, não poderia ser uma fonte de ciúme. Ficava na fronteira de Judá e Benjamim, adjacente tanto à tribo de Davi quanto à de seu predecessor. Além destas vantagens políticas da época, havia os patrimônios de longo prazo de um local facilmente defensável, um suprimento de água seguro, e um clima saudável. Com uma elevação de 850 metros, ela permanece como uma das principais capitais nacionais do mundo. Mesmo durante o verão as noites são bastante frescas por causa da elevação e da brisa.

O primeiro ato de Davi foi reforçar as fortificações da cidade pela construção do Milo (q.v.), talvez uma fortificação do mesmo cume e ao norte da “cidade de Davi” na área chamada Ofel (Ne 3.26,27). A senhorita Kenyon acredita que o núllo ou “aterro” era uma série de eirados com subestruturas maciças na ladeira oriental, construídas para aumentar a área residencial da populosa cidade. Com a ascensão de Salomão, extensivas operações de construção transformaram a colina norte de Ofel em uma das maravilhas arquitetônicas do mundo. Naquela colina foi erigido o Templo de Salomão, sobre o provável local do sacrifício de Isaque, que seria oferecido por Abraão (Gn 22), e o local da eira de Araúna, o jebuseu (2 Sm 24.16-25), Os imensos muros construídos durante a época de Salomão estão provavelmente enterrados sob o atual Haram esh-Skeríf, o cercado em torno do Templo de Herodes cujas dimensões ele havia praticamente dobrado em relação ao seu tamanho anterior.

Jerusalém passou por várias vicissitudes após a “era de ouro” de Salomão. Em aprox. 926 a.C., Sisaque invadiu Judá e ameaçou Jerusalém (1 Rs 14.25,26), mas ficou satisfeito por extorquir um pesado tributo. Durante o reinado de Jeorão, a cidade foi atacada pelos filisteus e pelos árabes (2 Cr 21.16,17). Quando Amazias reinou, uma porção do muro da cidade foi destruída por Jeoás do Reino do Norte, e muito despojo foi tomado (2 Rs 14.8ss.). Durante o reinado de Uzias, porém, a cidade foi grandemente edificada e fortificada, e seu prestígio, em grande parte, restaurado (2 Cr 26.7,8). Uma outra crise na história da cidade ocorreu quando Acaz estava no trono na época da guerra siro-efraimita (cf. Is 7.1-9); então a nação foi ameaçada por uma coalizão de Israel e Síria (2 Rs 16.5,6).

Uma grande crise ocorreu em 701 a.C. Os assírios, sob o governo de Senaqueribe, invadiram Judá e cercaram Jerusalém (Is 36-37). Apesar de extensas precauções tomadas por Ezequias - fortificando os muros e protegendo o suprimento de água - a cidade só escapou da destruição por uma intervenção divina, como é declarado em 2 Reis 18.13-19.37 (cf. Is 22.1-14). O filho idólatra de Ezequias, Manassés, posteriormente fortificou as defesas (2 Cr 33.14), e assim ela era agora uma das cidades mais invencíveis do mundo.

No entanto, o início do fim pode ser visto na ocupação da cidade por Nabucodonosor em 597 a.C., quando ele levou para o cativeiro seus melhores cidadãos e seu tesouro (2 Rs 24.10-16). A tragédia final ocorreu em 587/6 a.C. com a completa destruição da cidade, e a transferência da maior parte dos cidadãos e artefatos para a Babilônia. A gravidade desta ruína mal pode ser estimada, e a profunda cicatriz jamais será apagada (Lm 1.1- 19; Sl 79.1-9). A arqueologia confirma o relato bíblico da totalidade à destruição tanto da cidade como do campo.

Porém, a esperança não morreu com a cidade. Após a ascensão de Ciro (539 a.C.), os emigrantes judeus receberam permissão para voltar e reconstruir. Um de seus primeiros atos foi colocar as fundações do segundo Templo. Após um período de 20 anos de negligência e apatia, a casa do Senhor foi terminada e dedicada em 516 a.C. A cidade e seus arredores mantiveram uma existência precária depois disso, com apenas um vestígio de sua glória e influência anteriores (Esdras, Neemias, Ageu; veja Restauração e Período Persa).

No século II a.C., uma outra grande crise surgiu quando os selêucidas da Síria ganharam o controle da Palestina dos Ptolomeus, e Antíoco IV começou uma campanha para forçar o helenismo sobre os judeus. Na luta resultante, Jerusalém foi capturada em 168 a.C., e seu Templo profanado. Mas ela foi recapturada em 165 a.C. por patriotas judeus liderados pela família macabeana de cinco irmãos. O Templo, purificado e novamente dedicado na Festa das Luzes, continuou a servir como o foco da vida religiosa e política judaica até os tempos do NT.

Pompeu, o general romano, chegou a Jerusalém em 63 a.C. a convite de uma das facções antagônicas dos fariseus. O governo romano permaneceu na Palestina depois disso até que o Império Bizantino se tornou dominante. Durante estes anos, Jerusalém permaneceu como o centro religioso dos judeus, tanto da Palestina quanto da Dispersão. Aqui, em ocasiões da Páscoa e outras festividades, multidões de peregrinos convergiam para a cidade. Nestes momentos, ela frequentemente se tornava um cenário de violência, como na ascensão do sucessor de Herodes, Arquelau (quando 3.000 pessoas morreram), na morte do Senhor JESUS, e quando Paulo foi resgatado em meio a um grande tumulto (Atos 21.30). O Templo de Herodes, que no modo de pensar dos judeus ainda era o segundo Templo, embora aumentado e completamente reformado, foi iniciado em 19 a.C. e terminado em 64 d.C., seis anos antes da total destruição da cidade em 70 d.C., seguindo uma rebelião de quatro anos contra Roma.

Jerusalém foi destruída após a segunda revolta judaica sob Bar Kochba em 134 d.C. e reconstruída por Adriano (Públio Hélio, imperador de Roma) como uma cidade pagã chamada Aelia Capitolina. Os cristãos se tornaram cada vez mais numerosos na cidade; as igrejas cristãs foram erigidas ali a partir do século IV d.C. até a conquista muçulmana em 637 d.C. A influência muçulmana tem sido dominante na cidade a partir de então (e até o presente) com exceção do período do Reino Latino (1099-1188 d.C.) e outros breves intervalos durante as Cruzadas. A Palestina foi ocupada pelo Império Otomano durante quatro séculos (1517-1917).

Desde o último trimestre do século XIX, a imigração judaica de todo o mundo tem aumentado grandemente o tamanho da cidade, sendo que até o presente momento existe uma população de cerca de 300.000 judeus e 80.000 árabes.

Após o término do governo otomano na Palestina pela Primeira Guerra Mundial, a Grã- Bretanha deteve da Liga das Nações um mandato sobre a Palestina por 30 anos. Quando este terminou em 1948, árabes e judeus lutaram por uma pausa ao longo das linhas do armistício que dividiu a cidade até 1967. Após a Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel anexou a cidade santa e declara que não desistirá da seção oriental independentemente da decisão que for tomada sobre os outros territórios ocupados.

Enquanto as capitais dos impérios poderosos - Tiro, Tebas, Nínive, Babilônia - permaneceram em ruínas durante milênios, Jerusalém sobrevive como um centro comercial e político, ruas acima de tudo como um museu do passado e um símbolo de esperança para o futuro. G. A. T. e J. R.

 

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Na época de JESUS, estima-se que Jerusalém tinha uma população fixa de aproximadamente 25.000 a 30.000 habitantes. No entanto, durante festivais religiosos como a Páscoa, a cidade recebia um número significativamente maior de pessoas, com estimativas que variam de 125.000 a 180.000 visitantes adicionais. 

População Regular:

·        A população permanente de Jerusalém era relativamente baixa, entre 25.000 e 30.000 pessoas, de acordo com historiadores e estudiosos.

·        Essa população era composta por residentes locais, comerciantes, artesãos e aqueles que viviam em função do Templo. 

População durante Festivais:

·        Festivais religiosos, como a Páscoa, atraíam grandes multidões de peregrinos de diversas regiões. 

·        Estima-se que o número de visitantes durante esses períodos pudesse chegar a 180.000 pessoas, triplicando ou até mais do que o número de residentes permanentes, segundo o Instituto Humanitas Unisinos.

·        Esses visitantes vinham de todas as partes do Império Romano e do mundo judaico para participar dos rituais e celebrações no Templo. 

Importância do Templo:

·        O Templo de Jerusalém era o centro religioso e político da região, e sua importância atraía pessoas de diferentes localidades.

·        A presença de peregrinos para o Templo contribuía para o desenvolvimento econômico da cidade e para a manutenção de seus serviços e atividades comerciais. 

 

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Unânimes

ομοθυμαδον homothumadon
1) com uma mente, de comum acordo, com uma paixão
Singular palavra grega. Usada 10 de suas 12 ocorrências no livro de Atos. Ajuda-nos a entender a singularidade da comunidade cristã. Homothumadon é um composto de duas palavras que significam “impedir” e “em uníssono”. A imagem é quase musical; um conjunto de notas é tocado e, mesmo que diferentes, as notas harmonizam em grau e tom. Como os instrumentos de uma grande orquestra sob a direção de um maestro, assim o ESPÍRITO SANTO harmoniza as vidas dos membros da igreja de CRISTO.

 

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Oração segundo a Palavra de DEUS

Vós que me haveis lembrado as minhas promessas, não descanseis, nem deis a ele descanso até que...

Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; vós, os que fareis lembrado o SENHOR, não descanseis, nem deis a ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra.

Isaías 62:6-7 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

Coloquei sentinelas sobre os seus muros, ó Jerusalém; jamais descansarão, dia e noite. Vocês que clamam pelo SENHOR, não se entreguem ao repouso nem lhe concedam descanso até que ele estabeleça Jerusalém e faça dela o louvor da terra.

Isaías 62:6-7 Nova Versão Internacional - português (NVI)

Ó Jerusalém, coloquei vigias sobre seus muros; eles vigiarão continuamente, dia e noite. Não descansem, vocês que oram ao SENHOR! Não deem descanso ao SENHOR até que ele complete sua obra, até que ele torne Jerusalém motivo de orgulho de toda a terra.

Isaías 62:6-7 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)

Ó Jerusalém, eu coloquei vigias sobre os seus muros. Eles vão orar a DEUS sem parar, pedindo que ele cumpra suas promessas. Vocês, vigias, orem sem parar, não se entreguem ao repouso, não lhe deem descanso até ele firmar Jerusalém e torná-la famosa e respeitada por toda a terra.

Isaías 62:6-7 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)

 

TIPOS DE ORAÇÃO

a) Oração de Ações de Graças – (Jo. 11.41; Sl. 35.18, 50.23, 69.30; Jr. 33.11; II Co. 4.15; Ef. 5. 4,20; Fp.4.6) – atitudes ou atos de gratidão não é o simples fato de agradecer ou dizer obrigado, mas a expressão de um coração agradecido.

b) Oração de Louvor – (Mt. 6.13c; Sl. 18;19; 75; 81; 84) – Significa elogio. Portanto, aplicando isto a DEUS é justamente elogiá-Lo por tudo quanto Ele fez e é. ( Ele é Poderoso, SANTO, Tremendo, Misericordioso, Rei de toda a Terra, Maravilhoso, me deu vida, me dá paz, me livra do mal, me sustenta, etc )

c) Oração de Adoração – (I Cr. 29.10-12; Ne. 9.5-6) – O homem foi criado para adorar ao Criador – (Ef. 1.5-12), e nunca estará completo se não for nesta posição. E neste tipo de oração estão envolvidas quatro atitudes: 1) quebrantamento, 2) humildade, 3) amor e 4) dádiva.

d) Oração de Petição ou Súplica – É o tipo de oração mais usada, a mais comum; arriscamos dizer até que na maioria das vezes não fazemos outro tipo de oração. Mas o Senhor JESUS a ensinou (Mt. 7.7; Jo. 14.13,14 e 16.23,24) e seus apóstolos também (Fp. 4.6; Tg. 4.2,4; I Pe. 5.6,7).

Com certeza temos que respaldar os nossos pedidos na legislação do Reino de DEUS: a Bíblia. É bom que tenhamos uma promessa na Palavra para cada pedido que fizermos. Antes de pedir, defina e identifique a necessidade, certifique-se de que ela é real e de que a Palavra de DEUS lhe dá a garantia quanto à tal necessidade.

Destaquemos duas atitudes necessárias ao orar, pedindo alguma benção:

1º) Fé – (Mt. 21.22; Mc. 11.23,24; Hb. 4.16)

2º) Persistência – (Lc. 18.1-7)

e) Oração de Dedicação – (Gn. 22.1-18; Mt. 26.39). É o tipo de oração que expressa renúncia, quando estamos em conflito em relação à vontade de DEUS voluntariamente nos consagramos e começamos a orar “se for a Tua vontade” e mais adiante estamos orando “seja feita a Tua vontade” e mais adiante estamos orando “seja feita a Tua vontade e não a minha” e mais um pouco estamos orando “Senhor eu só quero fazer a Tua vontade” e chegamos a dizer: “Pai, eu consagro a Ti o meu livre-arbítrio”.

f) Oração de Entrega – Quando os ataques do mundo coincidem com os da carne, resultando angústia, frustração e desânimo, gerando um conflito entre o homem interior e o homem exterior, e a preocupação parece não ter fim, é a hora de entregar tudo ao Senhor, tomar os fardos e colocá-los ao pé da cruz e descansar nEle – (Sl. 37.5; Lc. 23.46; Fp. 4.6,7; I Pe. 5.6,7).

g) Oração de Intercessão – (Jo. 17.9). É tomar o lugar de alguém numa necessidade ou problema, pleiteando a sua causa como se fosse própria. Esta é uma arma muito eficaz na batalha espiritual. Quando alguém está desanimado e até pensando em desistir de seguir a JESUS, levanta-se o intercessor – (Jr. 1.12). A intercessão muda as circunstâncias – (Gn. 18.22,23). Ela faz parte do viver diário dos santos – (Ef. 6.18).

Podemos citar outros tipos de oração como de consagração, de renúncia, de libertação, de guerra etc. precisamos oferecer o sacrifício específico para o momento específico porque orarei com o espírito mas também orarei com o entendimento. ( I Cor. 14:15 ).

Além dos diversos tipos de oração precisamos saber que existem formas diferentes de orar, citaremos as 3 mais importantes :
 

FORMAS DE ORAÇÃO

1. Privada – (Mt. 14.23; Mc. 6.46; Lc. 6.12). quando JESUS se retirava para montes ou desertos para orar; não era apenas para não ser interrompido, mas também para falar ao Pai em secreto. Assim como um casal, vai amadurecendo o seu diálogo, assim também acontece com o discípulo e o seu Senhor .

2. Concordância – (Lc. 9.28; Mt. 18.18,19; Mc. 10.51,52). Em algumas ocasiões o Senhor JESUS perguntava aos que iam ser curados qual era o desejo deles, para com isto gerar a concordância – (Gn. 11.6). Pedro e João (At. 3.1-3), Paulo e Barnabé (At. 14.6-12), e Paulo e Silas (At. 16.25-31). A oração de concordância é uma arma poderosa e aponta para a unidade e gera sinergia

3. Coletiva (At. 4.24-31) (grupo) – É a de concordância multiplicada. Um grupo ou toda Igreja local unida no mesmo propósito, apresentando juntos a sua petição. DEUS opera tremendamente o Seu poder nesta forma de oração.

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RESUMO GERAL

I – UMA IGREJA PERSEVERANTE  

 

A igreja de Jerusalém conjugava doutrina e vida, credo e conduta, palavra e poder, qualidade e quantidade. Hoje vemos igrejas que revelam grandes desequilíbrios. As igrejas que zelam pela doutrina não celebram com entusiasmo. As igrejas ativas na ação social desprezam a oração. Aquelas que mais crescem em número mercadejam a verdade. Ao contrário disso, a igreja de Jerusalém era unificada (2.44), exaltada (2.47a) e multiplicada (2.47b).

 

A Igreja Primitiva - Palavra, Oração E Comunhão

"Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações." Atos 2:42

 

A igreja de Jerusalém conjugava doutrina e vida, credo e conduta, palavra e poder, qualidade e quantidade. Hoje vemos igrejas que revelam grandes desequilíbrios. As igrejas que zelam pela doutrina não celebram com entusiasmo. As igrejas ativas na ação social desprezam a oração. Aquelas que mais crescem em número mercadejam a verdade. Ao contrário disso, a igreja de Jerusalém era unificada (2.44), exaltada (2.47a) e multiplicada (2.47b).

 

1. Em primeiro lugar, a igreja primitiva era comprometida com a fidelidade à Palavra de DEUS, derramamento do ESPÍRITO, a pregação cristocêntrica e a permanência dos novos crentes na doutrina dos apóstolos.

 

A igreja de Jerusalém nasceu sob a égide da verdade. A igreja começou com o derramamento do ESPÍRITO, a pregação cristocêntrica e a permanência dos novos crentes na doutrina dos apóstolos. A doutrina dos apóstolos é o inspirado ensino pregado oralmente naquele tempo, e agora preservado no Novo Testamento. Stott diz que o ESPÍRITO SANTO abriu uma escola em Jerusalém; seus professores eram os apóstolos que JESUS escolhera; e havia 3 mil alunos no jardim da infância. Logo depois, mais cinco mil. A igreja apostólica era uma igreja que aprendia. O ESPÍRITO de DEUS leva o povo de DEUS a submeter-se à Palavra de DEUS. Justo González destaca que o perseverar no ensino dos apóstolos não quer só dizer que o povo não se desviou das doutrinas apostólicas ou permaneceu ortodoxo. Quer dizer também que eles perseveraram na prática de aprender com os apóstolos — que eram alunos, ou discípulos, ávidos por conhecimento sob o comando dos mestres. Sem Bíblia no papel, mas com a Bíblia no coração.

Hoje temos a Bíblia no papel, mas com grande falta no coração da maioria dos cristãos.

 

Ao longo da história houve muitos desvios da verdade: às heresias da Idade Média; a ortodoxia sem piedade; o Pietismo — piedade sem ortodoxia; — o importante é a luz interior; o movimento liberal — a razão acima da revelação; e o movimento neopentecostal — a experiência acima da revelação.

Eles tinham DEUS presente com eles todo o tempo com sinais, prodígios e maravilhas. Tinham sede por evangelizar, orar e aprender sobre JESUS com os apóstolos.

 

DEUS tem um compromisso com a Palavra. Ele tem zelo pela Palavra. Uma igreja fiel não pode mercadejar a Palavra.

 

2. Em segundo lugar, uma igreja perseverante na oração.

 

Uma igreja cheia do ESPÍRITO ora com fervor e constância. A igreja de Jerusalém não apenas possuía uma boa teologia da oração, mas efetivamente orava. Ela dependia mais de DEUS do que dos próprios recursos: Atos 1.14 — Todos unânimes perseveravam em oração; Atos 3.1 - Os líderes da igreja vão orar às 3 horas da tarde; Atos 4.31, indicando que seguiam o exemplo de Daniel e Davi que oravam três vezes ao dia (uma hora de cada vez). JESUS orava pelas madrugadas e às vezes, a noite toda (Marcos 1:35 e Lucas 6:12). - A igreja sob perseguição ora, o lugar treme e o ESPÍRITO desce; Atos 6.4 - A liderança entende que a sua maior prioridade é oração e a Palavra; Atos 9.11 - O primeiro sinal que DEUS deu a Ananias sobre a conversão de Paulo é que ele estava orando; Atos 12.5 - Pedro está preso, mas há oração incessante da igreja em seu favor e ele é miraculosamente libertado; Atos 13.1-3 — A igreja de Antioquia ora e DEUS abre as portas das missões mundiais; Atos 16.25 — Paulo e Silas oram na prisão e DEUS abre as portas da Europa para o evangelho; Atos 20.36 - Paulo ora com os presbíteros da igreja de Éfeso na praia; Atos 28.8,9 - Paulo ora pelos enfermos da ilha de Malta e os cura.

 

 

3. Em terceiro lugar, uma igreja com profunda comunhão.

 

Em uma igreja cheia do ESPÍRITO os irmãos se amam profundamente. Na igreja de Jerusalém os irmãos gostavam de estar juntos (2.44). Eles partilhavam seus bens (2.45). Eles apreciavam estar no templo (2.46) e também nos lares (2.46b). Havia um só coração e uma só alma. Onde desce o óleo do ESPÍRITO, aí há união entre os irmãos; aí ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre (SI 133). Os crentes eram sensíveis para ajudar os necessitados (2.44,45). Eles converteram o coração e o bolso. Tinham desapego dos bens e apego às pessoas. Encarnaram a graça da contribuição. Concordo com Stott quando ele diz que a comunhão cristã e o cuidado cristão é compartilhamento cristão. Justo González enfatiza que o partir do pão não significa apenas que eles comiam juntos. Refere-se à celebração da comunhão, que desde o início e por muitos séculos, é o centro da adoração crista.

https://www.palavrareveladaoficial.com.br/2023/02/a-igreja-primitiva-palavra-oracao-e.html

 

 

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A igreja de CRISTO veio a existir, como igreja, no dia de Pentecoste, quando foi consagrada pela unção do ESPÍRITO. Assim como o Tabernáculo foi construído e depois consagrado pela descida da glória divina (Êxo. 40:34), assim os primeiros membros da igreja foram congregados no cenáculo e consagrados como igreja pela descida do ESPÍRITO SANTO. É muito provável que os cristãos primitivos vissem nesse evento o retorno da "Shekinah" (a glória manifesta no Tabernáculo e no templo) que, havia muito, partira do templo, e cuja ausência era lamentada por alguns dos rabinos. Davi juntou os materiais para a construção do templo, mas a construção foi feita por seu sucessor, Salomão. Da mesma maneira, JESUS, durante seu ministério terreno, havia juntado os materiais da sua igreja, por assim dizer, mas o edifício foi erigido por seu sucessor, o ESPÍRITO SANTO. Realmente, essa obra foi feita pelo ESPÍRITO, operando mediante os apóstolos que lançaram os fundamentos e edificaram a igreja por sua pregação, ensino e organização. Portanto, a igreja é descrita como sendo "edificados sobre o fundamento dos apóstolos..." (Ef. 2:20).

Fogo desceu no Tabernáculo, no templo de Salomão e agora nos templos que são os crentes salvos de todas as épocas.

 

1. Suporta o sofrimento

 

No contexto cristão, a igreja é vista como um corpo que sofre junto com CRISTO, e o sofrimento pode ser visto como uma oportunidade de crescimento na fé e um testemunho do amor de DEUS. No entanto, a igreja também é chamada a ser uma voz profética contra a injustiça e o sofrimento no mundo, e a oferecer apoio e consolo àqueles que sofrem. 

Interpretações:

·        Sofrimento como parte da jornada cristã:

A igreja, como corpo de CRISTO, é chamada a participar do sofrimento de CRISTO e a oferecer consolo aos que sofrem. O sofrimento pode ser visto como uma oportunidade para purificação e crescimento na fé, como um fogo que refina o ouro. 

·        A igreja como apoio e refúgio:

A igreja deve ser um lugar de acolhimento e apoio para aqueles que sofrem. Isso inclui oferecer suporte moral, emocional e espiritual, além de oração e intercessão. 

·        A igreja como agente de transformação:

A igreja não deve ser passiva diante do sofrimento, mas deve ser uma voz profética contra a injustiça e um agente de mudança no mundo. Isso inclui denunciar o mal, defender os direitos dos oprimidos e buscar a justiça. 

Exemplos:

·        O sofrimento dos primeiros cristãos:

A igreja primitiva enfrentou perseguições e sofrimentos, e isso se tornou um testemunho do poder da fé. 

·        O sofrimento de JESUS:

A igreja se inspira no exemplo de JESUS, que suportou o sofrimento por amor à humanidade. 

·        A igreja no contexto atual:

Em muitas partes do mundo, a igreja enfrenta desafios e perseguições, mas continua a oferecer esperança e apoio aos seus membros. 

Em resumo: A frase "a igreja suporta o sofrimento" pode ser entendida tanto no sentido de que a igreja compartilha do sofrimento de CRISTO e cresce através dele, quanto no sentido de que a igreja é um refúgio para os que sofrem e um agente de transformação na sociedade. 

 

2. Não negocia seus valores

 

Isso reflete a crença de que a igreja, como instituição religiosa, não deve comprometer seus princípios e ensinamentos morais e éticos, mesmo diante de pressões ou influências externas. Essa postura é frequentemente associada à defesa da doutrina, da moral cristã e da fidelidade aos ensinamentos bíblicos. 

Essa ideia de não negociar valores pode ser entendida de diversas maneiras, incluindo:

·        Fidelidade aos princípios:

A igreja não deve abrir mão de seus valores fundamentais, como o amor ao próximo, a justiça, a verdade e a santidade, mesmo que isso signifique ir contra a corrente da sociedade. 

·        Resistência a ideologias:

Em um mundo com diversas ideologias e visões de mundo, a igreja busca manter-se firme em sua fé e não se deixar influenciar por ideias que contrariem seus princípios. 

·        Defesa da moral cristã:

A igreja se posiciona contra práticas e comportamentos que considera imorais ou contrários aos ensinamentos bíblicos, buscando promover a ética e a moral do Evangelho. 

·        Exemplo para a sociedade:

Ao não negociar seus valores, a igreja busca ser um exemplo para a sociedade, mostrando a importância da fidelidade aos princípios e da busca por uma vida reta. 

No entanto, é importante ressaltar que a interpretação e aplicação desses valores podem variar entre diferentes denominações e grupos religiosos, e que o diálogo e a compreensão mútua são importantes para a convivência e a reflexão sobre as questões éticas e morais da atualidade. 

Em resumo, a frase "A igreja não negocia seus valores" expressa a convicção de que a igreja deve manter-se fiel aos seus princípios e ensinamentos, buscando ser um exemplo de moralidade e integridade em um mundo em constante mudança. 

 

3. Está convicta de sua fé

 

Isso sugere que a comunidade religiosa tem uma crença forte e inabalável nos seus princípios e ensinamentos. Essa convicção pode se manifestar na adesão aos princípios de defesa da doutrina, mesmo diante de desafios ou críticas. 

Elaboração:

·        Fé como convicção:

A fé, nesse contexto, não é apenas uma crença vaga, mas uma convicção profunda, um "firme fundamento" como descrito no livro de Hebreus. Essa convicção implica uma adesão total aos ensinamentos religiosos, um compromisso que vai além da mera adesão intelectual. 

·        Manifestação da convicção:

A convicção da fé pode ser expressa de diversas maneiras: através da participação ativa na vida da igreja, da prática dos cultos, do testemunho pessoal e da defesa da doutrina perante outras pessoas ou grupos. 

·        Importância da convicção:

A convicção na fé é fundamental para a identidade e a coesão da comunidade religiosa. Ela fortalece os laços entre os membros, motiva a ação e oferece um senso de propósito e significado para a vida. 

·        Desafios à convicção:

Em um mundo diverso e plural, a fé pode ser confrontada por diferentes perspectivas e críticas. A igreja convicta de sua fé é aquela que, mesmo diante desses desafios, mantém sua crença e seus valores, buscando ser coerente com o que acredita. 

·        Exemplos de convicção:

A história da igreja está repleta de exemplos de pessoas que demonstraram convicção na sua fé, enfrentando perseguições e provações por amor a seus princípios. A fidelidade de líderes religiosos e de fiéis comuns, mesmo diante da morte, é um testemunho da força da convicção

 

II – UMA IGREJA QUE ORA COM PODER  

 

Orem continuamente (1Ts 5.17). Não foi sem razão que Paulo recomendou que nunca deixássemos de orar. A oração sincera é a base do relacionamento saudável e eterno com o Criador, pois afirma não apenas que DEUS é o Senhor como também reconhece que nosso esforço e nossa capacidade são limitados diante da complexidade da vida. Existem inúmeras razões e também muitos livros que revelam por que orar pelas diferentes questões da vida. Mas, quando o povo de DEUS ora junto sobre temas específicos, a igreja se fortalece. Por isso, convidamos mulheres comprometidas com o Senhor e sua igreja para conduzir você numa verdadeira corrente de oração, que não só abençoará grandemente sua vida como fortalecerá poderosamente a igreja, para que a vontade de DEUS se cumpra, o avivamento ocorra e o pecado não prevaleça.

A oração é a maior força que atua na terra. Orar é conectar o altar com o trono, é unir a fraqueza humana à onipotência divina. É entrar na sala do trono e falar com aquele que tem as rédeas da história em suas mãos. Sendo DEUS soberano, escolheu agir na história por meio das orações do seu povo. A oração move o braço daquele que governa o universo. Nada é impossível para oração feita a DEUS, em nome de JESUS, no poder do ESPÍRITO, porque nada é impossível para DEUS. Tudo quanto DEUS pode fazer, pode ser alcançado pela oração. Uma igreja de joelhos tem mais poder do que um exército

 

1. Orando com propósito

 

A igreja deve orar com propósito, alinhando suas orações com os objetivos e a vontade de DEUS expressos na Bíblia. Isso significa orar não apenas por necessidades pessoais, mas também pela igreja, pelo mundo e para que a vontade de DEUS seja feita em todas as áreas da vida. 

Elaboração:

A oração é uma ferramenta poderosa na vida da igreja, e não deve ser vista apenas como uma atividade religiosa, mas como um meio de comunicação com DEUS e um meio de buscar sua vontade. A oração com propósito envolve: 

·        Adoração e Louvor:

Reconhecer a grandeza e a bondade de DEUS, expressando gratidão por suas bênçãos e louvando seu nome. 

·        Confissão:

Reconhecer os próprios pecados e falhas, buscando o perdão e a restauração. 

·        Intercessão:

Orar pelas necessidades da igreja, do próximo, e do mundo, buscando a intervenção divina e a manifestação do reino de DEUS. 

·        Obediência:

Orar de acordo com os princípios bíblicos, buscando a vontade de DEUS em todas as áreas da vida e buscando ser transformado à imagem de CRISTO. 

A Bíblia nos ensina que a oração é essencial para o crescimento espiritual da igreja e para o cumprimento de seus propósitos. Ao orar com propósito, a igreja se torna um canal de bênçãos para si mesma e para o mundo. 

Exemplos de oração com propósito:

·        Orar pela salvação de almas, buscando a expansão do Reino de DEUS. 

·        Orar pela liderança da igreja, para que sejam guiados pelo ESPÍRITO SANTO. 

·        Orar pela unidade e comunhão entre os membros da igreja. 

·        Orar pela cura de enfermos e pela libertação de oprimidos. 

·        Orar pelas autoridades e governantes, para que haja justiça e paz. 

Ao orar com propósito, a igreja se aproxima de DEUS, se fortalece em sua fé e se torna um instrumento eficaz para a realização da vontade de DEUS na terra. 

 

2. Orando em unidade

 

A oração em unidade é um aspecto fundamental da vida cristã, refletindo o desejo de JESUS por seus seguidores e demonstrando a força do corpo de CRISTO. A Bíblia enfatiza a importância da unidade e do amor fraternal, e a oração em conjunto fortalece a fé, promove o crescimento espiritual e manifesta o poder de DEUS. 

Por que orar em unidade?

·        Unidade como mandamento:

JESUS orou para que seus seguidores fossem um, assim como Ele e o Pai são um. A unidade é um desejo de DEUS para a Igreja. 

·        Fortalecimento da fé:

Orar juntos como corpo de CRISTO demonstra unidade, fortalece a fé e traz respostas poderosas de DEUS. 

·        Testemunho para o mundo:

A unidade e o amor entre os cristãos são um testemunho poderoso do evangelho e do amor de DEUS. 

·        Crescimento espiritual:

A oração em unidade promove o crescimento espiritual, o encorajamento mútuo e a edificação do corpo de CRISTO. 

·        Superação de desafios:

Unidade na oração ajuda a igreja a enfrentar desafios e a cumprir o propósito de DEUS. 

·        Intercessão eficaz:

A oração em conjunto é mais eficaz, pois revela a importância da comunhão e do apoio mútuo entre os cristãos. 

Como orar em unidade?

·        Orar uns pelos outros:

É importante interceder por outros cristãos, demonstrando amor e cuidado. 

·        Orar em conjunto:

Reuniões de oração, tanto em templos quanto em casas, promovem a comunhão e a unidade. 

·        Orar com foco em DEUS:

As orações devem ser centradas em DEUS, em sua Palavra e em seus propósitos. 

·        Orar com perseverança:

A oração deve ser constante e perseverante, buscando a vontade de DEUS em todas as situações. 

A oração em unidade é um chamado para todos os cristãos, um caminho para fortalecer a fé, manifestar o amor de CRISTO e cumprir o propósito de DEUS para a Igreja. 

 

3. Orando fundamentada na Palavra de DEUS

 

A oração, quando baseada nas Escrituras, torna-se mais eficaz e alinhada com a vontade de DEUS. A prática de orar a partir da Palavra de DEUS, ou "orar a Palavra", envolve usar as Escrituras como base e guia para as orações, meditando sobre elas e aplicando suas verdades ao coração. 

Por que orar fundamentada na Palavra?

·        Alinhamento com a vontade de DEUS:

Ao orar a partir da Palavra, a igreja busca compreender a vontade de DEUS e alinhar suas petições com seus propósitos. 

·        Fortalecimento da fé:

A Palavra de DEUS é a fonte da fé, e orar com base nela fortalece a confiança na resposta de DEUS. 

·        Conhecimento e compreensão de DEUS:

A oração baseada nas Escrituras nos leva a conhecer mais profundamente quem DEUS é e como Ele age. 

·        Transformação pessoal:

Ao meditar e aplicar a Palavra em oração, a igreja experimenta transformação em suas vidas e na vida da comunidade. 

·        Intercessão eficaz:

A oração baseada na Palavra se torna uma poderosa ferramenta de intercessão, trazendo resultados significativos. 

Como orar fundamentada na Palavra?

1. Escolha um versículo ou passagem:

Selecione um trecho da Bíblia que fale ao seu coração e que você queira aplicar em oração. 

2. Medite na Palavra:

Reflita sobre o significado da passagem, suas aplicações práticas e como ela se relaciona com sua vida. 

3. Declare a Palavra:

Transforme a passagem em oração, declarando suas verdades e aplicando-as em sua vida e na vida da igreja. 

4. Peça a DEUS sabedoria e discernimento:

Busque a orientação de DEUS para compreender a Palavra e aplicá-la corretamente em suas orações. 

5. Seja específico em suas orações:

Ao orar, seja claro sobre o que você está pedindo e como a Palavra de DEUS se relaciona com sua petição. 

Ao orar fundamentada na Palavra, a igreja se torna mais poderosa, eficaz e alinhada com a vontade de DEUS, experimentando a transformação que vem de uma vida de oração verdadeira. 

 

III – UMA IGREJA OUSADA NO SEU TESTEMUNHO 

 

A igreja deve ser ousada em seu testemunho, compartilhando a mensagem do evangelho com coragem e convicção. Isso envolve tanto a proclamação verbal quanto a demonstração prática da fé através de ações que glorifiquem a DEUS. 

Elaboração:

O ousado testemunho da igreja se manifesta em diversas áreas:

·        Proclamação do Evangelho:

A igreja é chamada a proclamar a mensagem de JESUS CRISTO a todas as nações, sem medo ou hesitação. Isso inclui compartilhar o amor de DEUS, a salvação através de CRISTO e os princípios do Reino de DEUS. 

·        Testemunho de Vida:

Mais do que palavras, o testemunho da igreja deve ser visto em suas ações. Viver de acordo com os ensinamentos de CRISTO, praticando a justiça, o amor e a compaixão, é uma forma poderosa de testemunhar. 

·        Coragem em Tempos Adversos:

Em um mundo muitas vezes hostil à fé cristã, a igreja deve permanecer firme em seus princípios e valores, sem temer as consequências. A ousadia no testemunho inclui defender a verdade e a justiça, mesmo diante de oposição. 

·        Dependência do ESPÍRITO SANTO:

A ousadia da igreja não vem de sua própria força, mas da capacitação do ESPÍRITO SANTO. É fundamental que a igreja busque a direção e o poder do ESPÍRITO para que seu testemunho seja eficaz. 

·        Edificação Mútua:

O testemunho também envolve o encorajamento mútuo entre os membros da igreja, compartilhando experiências e aprendizados com DEUS. Isso fortalece a fé individual e o senso de comunidade. 

A igreja ousada no testemunho é aquela que vive e proclama a verdade do evangelho com paixão, amor e convicção, inspirando outros a conhecerem a DEUS e a experimentarem a transformação que Ele opera na vida das pessoas. 

 

1. Ousadia para enfrentar oposição ao Evangelho

Essa ousadia, baseada na fé e no amor, é essencial para a proclamação da mensagem de CRISTO e para a perseverança diante dos desafios. Sempre cheios do ESPÍRITO SANTO E Marchando Contra O Reino De Satanás.

Elaborando:

A igreja, como corpo de CRISTO, é chamada a ser sal e luz no mundo, e isso inevitavelmente a levará a enfrentar resistência e oposição. Essa oposição pode vir de diversas fontes, como sistemas de crenças diferentes, valores culturais contrários ou até mesmo perseguição direta. No entanto, a igreja não deve se intimidar ou se retrair diante dessas dificuldades. 

A ousadia, nesse contexto, não significa arrogância ou agressividade, mas sim uma coragem fundamentada na fé e no amor. É a confiança na verdade do Evangelho e no poder de DEUS que capacita a igreja a se manter firme e a proclamar a mensagem com convicção, mesmo diante da oposição. 

Base bíblica:

·        Atos dos Apóstolos: A igreja primitiva enfrentou forte oposição, mas os apóstolos e os primeiros cristãos demonstraram grande ousadia ao proclamar o Evangelho, mesmo diante de perseguições, cheios do ESPÍRITO SANTO e com demonstração do poder de DEUS (Atos 4 e 5).

·        Efésios 6:10-18: Paulo exorta os crentes a se revestirem da armadura de DEUS para resistir aos ataques do inimigo. A ousadia faz parte dessa armadura, permitindo que a igreja permaneça firme na fé.

·        1 Pedro 3:15: Pedro encoraja os cristãos a estarem sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há neles. 

Ações e atitudes:

·        Proclamação corajosa:

A igreja deve proclamar o Evangelho com ousadia, sem medo de ser diferente ou de sofrer perseguições.

·        Discernimento:

É importante discernir a natureza da oposição e responder de forma sábia e bíblica, sem cair em reações impulsivas ou agressivas.

·        Unidade:

A igreja deve permanecer unida em amor e propósito, fortalecendo-se mutuamente para enfrentar os desafios.

·        Dependência de DEUS:

A ousadia da igreja não vem de sua própria força, mas da dependência do ESPÍRITO SANTO e do poder de DEUS.

·        Amor e graça:

A igreja deve responder à oposição com amor, graça e verdade, demonstrando o caráter de CRISTO em todas as situações. 

Em resumo, a igreja deve ter a ousadia de se levantar contra a oposição ao Evangelho, não com arrogância, mas com a força e a convicção que vêm da fé em CRISTO e do amor por aqueles que precisam ouvir a mensagem da salvação.

 

2. Ousadia no exercício dos dons espirituais

 

O uso desses dons, concedidos pelo ESPÍRITO SANTO, é essencial para a edificação da igreja e para a manifestação do poder de DEUS na vida dos crentes e na sociedade. A igreja, como corpo de CRISTO, necessita da manifestação desses dons para cumprir seu propósito e alcançar seu potencial. 

O que são dons espirituais?

Dons espirituais são habilidades especiais dadas pelo ESPÍRITO SANTO a cada membro da igreja, com o propósito de servir e edificar o corpo de CRISTO. São armas de guerra.

Por que a ousadia é importante?

·        Edificação da igreja:

O exercício dos dons, com ousadia, leva ao crescimento espiritual individual e coletivo, fortalecendo a fé e a unidade da igreja. 

·        Manifestação do poder de DEUS:

A ousadia no uso dos dons permite que o poder de DEUS se manifeste de forma visível, impactando vidas e atraindo pessoas para CRISTO. 

·        Cumprimento da missão:

A igreja, equipada com seus dons espirituais, está mais capacitada para cumprir sua missão de levar o evangelho ao mundo. 

·        Superação de desafios:

A ousadia na fé, impulsionada pelos dons, capacita a igreja a enfrentar desafios e adversidades, confiando no poder e na direção de DEUS. 

Exemplos de ousadia no exercício dos dons:

·        Pregadores que pregam com ousadia a Palavra de DEUS:

A maioria dos Pregadores destacam que a ousadia na pregação é fundamental para alcançar vidas. 

·        Pessoas que curam em nome de JESUS com fé:

Há milhares de relatos de curas e milagres como manifestação do poder de DEUS na pregação do evangelho pelo mundo afora. 

·        Líderes que conduzem com sabedoria e discernimento:

Há uma grande importância dos ministérios na condução da igreja (Ef 4.11), esses ministérios são equipados com dons sobrenaturais.. 

·        Indivíduos que usam seus dons de serviço e misericórdia com ousadia:

Também os chamados dons de socorros e de serviço são importantíssimos na obra de DEUS, bem como os chamados eclesiasticamente.

Como desenvolver ousadia no exercício dos dons?

·        Orar e buscar a orientação do ESPÍRITO SANTO:

A oração e a busca pela direção de DEUS são essenciais para descobrir e desenvolver os dons espirituais. A oração em línguas é primordial para se receber dons do ESPÍRITO SANTO.

·        Estudar e aprender sobre os dons:

O conhecimento sobre os dons espirituais ajuda a entender seu propósito e como usá-los eficazmente. 

·        Praticar o uso dos dons:

O exercício regular dos dons, mesmo que com pequenas ações, leva ao aperfeiçoamento e à confiança. 

·        Buscar oportunidades de servir:

A participação ativa na igreja e o serviço ao próximo são oportunidades para colocar os dons em prática. 

Ao exercitar os dons espirituais com ousadia, a igreja se torna um instrumento poderoso nas mãos de DEUS, testemunhando do Seu amor, poder e graça ao mundo. 

A ATRAÇÃO DO EVANGELHO SÃO SINAIS PRODÍGIOS E MARAVILHAS como vemos em Atos dos apóstolos. As pessoas são atraídas e ouvem o evangelho  e se convertem.

 

3. Ousadia na exposição da Palavra

 

Isso significa que a igreja deve pregar o evangelho com coragem, convicção e sem medo das consequências, alcançando aqueles que ainda não conhecem a CRISTO e edificando os crentes. A ousadia na pregação não é imprudência, mas sim um resultado da fé e da confiança na mensagem que está sendo transmitida, a qual é a Palavra de DEUS. 

Elaboração:

A ousadia na exposição da Palavra envolve: 

1. Convicção na mensagem:

A igreja deve crer firmemente na verdade da Palavra de DEUS e transmiti-la com convicção, sem tentar adaptá-la aos padrões do mundo.

2. Coragem para pregar:

A igreja deve estar disposta a enfrentar a oposição e o preconceito, pregando o evangelho em todos os lugares e situações, sem medo das reações das pessoas.

3. Busca pela direção do ESPÍRITO SANTO:

A ousadia na pregação não é uma característica humana, mas sim uma resposta ao incentivo do ESPÍRITO SANTO. A igreja deve buscar a direção e o poder do ESPÍRITO para pregar com ousadia e eficácia.

4. Edificação dos crentes:

A pregação da Palavra também deve ser direcionada à edificação dos crentes, fortalecendo sua fé e encorajando-os a viverem de acordo com os princípios bíblicos.

A igreja que tem ousadia na exposição da Palavra, prega com coragem e convicção, alcançando vidas e edificando a igreja, cumpre seu propósito como anunciadora do Reino de DEUS. 

 

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Falar e orar em Línguas traz edificação (fortalecimento espiritual)

Edificação própria é dada através da língua do batismo
A Bíblia diz através de Paulo - 
O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo 1 Co 14.4
A Bíblia diz através de Judas, irmão de JESUS, Judas 1.20 Mas  vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO (orar em línguas)
A Bíblia diz através de Paulo - Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no ESPÍRITO, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, Efésios 6:18

 

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At 1.8 = 8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o ESPÍRITO SANTO, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.

RECEBEREIS A VIRTUDE. O termo original para virtude é dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo-chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no ESPÍRITO SANTO é o recebimento de poder divino para testemunhar de CRISTO, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto CRISTO ordenou. Sua finalidade é que CRISTO seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de DEUS (cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no ESPÍRITO SANTO trará o poder pessoal do ESPÍRITO SANTO à vida do crente. (2) Note que neste versículo Lucas não relaciona o batismo no ESPÍRITO SANTO com a salvação e regeneração da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente para este testemunhar com grande eficácia. (3) A obra principal do ESPÍRITO SANTO no testemunho e na proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica de CRISTO, à sua ressurreição e à promessa do batismo no ESPÍRITO (cf. 2.14-42). 

 SER-ME-EIS TESTEMUNHAS. O batismo no ESPÍRITO SANTO não somente outorga poder para pregar JESUS como Senhor e Salvador, como também aumenta a eficácia desse testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO por termos sido cheios do ESPÍRITO (cf. Jo 14.26; 15.26,27). (1) O ESPÍRITO SANTO revela e torna mais real para nós a presença pessoal de JESUS (Jo 14.16-18). Uma comunhão íntima com o próprio JESUS CRISTO resultará num desejo cada vez maior da nossa parte de amar, honrar e agradar nosso Salvador. (2) O ESPÍRITO SANTO dá testemunho da justiça (Jo 16.8,10) e da verdade (Jo 16.13), as quais glorificam a CRISTO (Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no modo de viver e no agir. Daí, quem tem o testemunho do ESPÍRITO SANTO a respeito da obra redentora de JESUS CRISTO, manifestará com certeza, à semelhança de CRISTO, o amor, a verdade e a justiça em sua vida (cf. 1 Co 13). (3) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorga poder para o crente testemunhar de CRISTO e produz nos perdidos a convicção do pecado, da justiça e do juízo (ver Jo 16.8). Os efeitos desta convicção se tornarão evidentes naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem da Palavra e naqueles que a recebem (2.39,40). (4) O batismo no ESPÍRITO SANTO destina-se àqueles cujos corações pertencem a DEUS por terem abandonado seus maus caminhos (2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma dedicação sincera a CRISTO (ver 5.32). (5) O batismo no ESPÍRITO SANTO é um batismo no ESPÍRITO que é santo (cf. ESPÍRITO de santificação , Rm 1.4). Assim, se o ESPÍRITO SANTO realmente estiver operando em nós plenamente, viveremos em maior conformidade com a santidade de CRISTO. À luz destas verdades bíblicas, portanto, quem for batizado no ESPÍRITO SANTO, terá um desejo intenso de agradar a CRISTO em tudo o que puder. Noutras palavras: a plenitude do ESPÍRITO complementa (i.e., completa) a obra salvífica e santificadora do ESPÍRITO SANTO em nossa vida. Aqueles que afirmam ter a plenitude do ESPÍRITO, mas vivem uma vida contrária ao ESPÍRITO de santidade, estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam dons espirituais, milagres, sinais espetaculares, ou oratória inspiradora, mas não têm uma vida de verdadeira fé, amor e retidão, não estão agindo segundo o ESPÍRITO SANTO, mas segundo um espírito impuro que não é de DEUS (Mt 7.21-23; cf. Mt 24.24; 2 Co 11.13-15). 

 

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PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS. A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPÍRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPÍRITO sobre JESUS e os discípulos. (1) O ESPÍRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4). (2) Houve manifestações visíveis do ESPÍRITO (Lc 3.22; At 2.2-4). (3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47).

 

Façamos agora algumas considerações sobre o genuíno Pentecostes. Vejamos algumas das coisas que ocorrem no primeiro Pentecostes:

a) Obediência à vontade do Senhor (Lc 24.49 e At 1.12-14) – A desobediência é um entrave à operação divina (At 5.32).

b) União e unidade entre os crentes (At 1.14; 2.1 e Ef 4.3) – Pensemos em João, Pedro, Tomé e outros naquele dia. Apesar de todas as suas diferenças, estavam todos reunidos e unidos.

c) Oração perseverante e unânime (At 1.14).

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O Apóstolo Pedro E O Batismo Com O ESPÍRITO SANTO

O Pedro que antes era medroso e se escondia dos Romanos, agora é um Pedro cheio de coragem e fé para pregar a uma multidão e ganhar para CRISTO quase três mil almas num só dia. O Que Aconteceu? É o maravilhoso Batismo Com O ESPÍRITO SANTO, capacitando, dando coragem e poder para testemunhar, é a promessa de DEUS se cumprindo entre os homens. É a profecia de Joel que se cumpriu e causa arrependimento de pecados e conversão em massa pela unção da Palavra de DEUS pregada pelo discípulo de JESUS, cheio do ESPÍRITO SANTO.

At 5.3,4 “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS.”

 É essencial que os crentes reconheçam a importância do ESPÍRITO SANTO no plano divino da redenção. Sem a presença do ESPÍRITO SANTO neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o ESPÍRITO SANTO, não teríamos a Bíblia (2Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o ESPÍRITO SANTO, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo.

Atos 10:44-47: “E dizendo Pedro ainda estas palavras, veio o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviam a Palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do ESPÍRITO SANTO se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouvia falar línguas e magnificar a DEUS. Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água para que sejam batizados estes, que também receberam como nós o ESPÍRITO SANTO?”

Conforme as passagens acima, o batismo com o ESPÍRITO SANTO é uma Segunda experiência que a pessoa tem com CRISTO, a primeira é a salvação, a Segunda o batismo com o ESPÍRITO SANTO.

 

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Levam todos os crentes em JESUS CRISTO o ESPÍRITO SANTO a sério? A pergunta não é descabida, porque a própria Escritura Sagrada nos encoraja a não entristecer o ESPÍRITO, e a não o extinguir em nossa experiência de vida espiritual. Uma coisa, no entanto, deve ser enfatizada: a vida cristã foi projetada para ser de vitórias! E elas dependem do ESPÍRITO SANTO em nós, conduzindo a nossa vida e a enchendo.

Como vamos afirmar que levamos o ESPÍRITO SANTO a sério, se Ele não ocupa lugar de seriedade em nossa vida ou na vida da igreja? Na Escritura Sagrada, ao ESPÍRITO SANTO é atribuída a mesma dignidade do Pai e do Filho. Na Carta de Judas está ressaltado: "Vós amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO; conservai-vos no amor de DEUS, esperando a misericórdia de nosso Senhor JESUS CRISTO" (v. 20). A Palavra de DEUS ensina, ainda, que toda a Santíssima Trindade, em comunhão perfeita, trabalha unida, e nenhuma das Suas Pessoas opera de modo separado das outras.

   Muitas vezes as pessoas que são usadas por DEUS para ministrarem o batismo no ESPÍRITO SANTO, são mal compreendidas. Veja bem: Seria muito difícil alguém ser batizado sem abrir a boca para falar, pois a evidência do batismo é o falar em línguas espirituais, assim pede-se às pessoas para glorificarem a DEUS para que quando o ESPÍRITO SANTO vier sobre as mesmas, não os ache de boca fechada e isso venha a impedi-los de receber sua tão desejada bênção. O medo de falar em línguas de maneira diferente dos outros ou o medo da reação na hora do batismo têm impedido muitos de serem balizados; mas o maior impedimento é o pecado não arrependido e não confessado.   

 

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 Revista antiga para ajudar como subsídio

LIÇÃO 5 - SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA

Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos

ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra

Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade

Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto

 

Testificando também DEUS com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do ESPÍRITO SANTO [.u]" (Hb 2.4).

 

A igreja evangelizadora e missionária jamais deixará de operar milagres e prodígios, pois o DEUS do impossível tem um sério compromisso com os que proclamam as Boas Novas.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 3.1-11
1- Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. 2- E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. 3- Ele, vendo a Pedro e a João, que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. 4- E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. 5- E olhou para eles, esperando receber alguma coisa. 6- E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda. 7- E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e tornozelos se firmaram. 8- E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a DEUS. 9- E todo o povo o viu andar e louvar a DEUS; 10- e conheciam-no, pois era ele que se assentava a pedir esmola à Porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro pelo que lhe acontecera. 11- E, apegando-se ele a Pedro e João, todo o povo correu atônito para junto deles no alpendre chamado de Salomão.

 

3.6 EM NOME DE JESUS...ANDA. A cura do mendigo coxo foi realizada pelo poder de CRISTO operando através dos apóstolos. JESUS disse aos seus seguidores no tocante àqueles que viriam a crer nEle: Em meu nome...imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão (Mc 16.17,18). A igreja continuou o ministério de cura que JESUS exercera, em obediência à sua vontade. O milagre aqui foi realizado mediante a fé em nome de JESUS CRISTO (v. 6) e o dom de curar, operando através de Pedro (ver 1 Co 12.1,9). Pedro declarou que não tinha prata nem ouro, mas que daria ao mendigo coxo algo muito mais valioso. As igrejas que desfrutam de prosperidade material devem meditar nestas palavras de Pedro. Muitas igrejas dos nossos dias já não podem dizer: Não tenho prata nem ouro, mas também não tem
condição de dizer: Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno , levanta-te e anda.


SINAIS DOS CRENTES (CPAD - BEP)

Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.

As Escrituras ensinam claramente que CRISTO quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de DEUS (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
(1) Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de DEUS chegou à terra com poder e que o Senhor JESUS vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).
(2) Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno - embora o veneno da cobra não tenha feito efeito na saúde de Paulo, o que tem a ver com esse sinal - At 28.3-5) ocorreu na igreja primitiva:

(a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14);

(b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12);

(c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e

(d) curar os enfermos (At 3.1-7; 8.7; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).
(3) Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de JESUS. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de JESUS (ver 1Co 1.7; Gl 3.5).
(4) Os discípulos de CRISTO não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de DEUS, como fez JESUS (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
(5) JESUS deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a CRISTO, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.
(6) A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que CRISTO falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme JESUS declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17).
(7) CRISTO prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 10.1; Mc 16.16-20; At 4.31-33).
  

Sobre a porta formosa (http://www.ebdweb.com.br/2011/01/24/sinais-e-maravilhas-na-igreja-francisco-a-barbosa/ )

O historiador judeu Flavio Josefo comenta: “O templo tinha nove portas, que eram revestidas de ouro e prata em todos os lados, mas havia uma porta, que estava fora da casa santa e era de bronze de Corinto e muito excedia aquelas que eram apenas revestidas de ouro e prata. A magnitude das outras portas era igual em todas. Contudo, a porta de Corinto, que abria para o Oriente, em oposição à porta da própria casa santa, era muito maior, pois sua altura era 50 côvados, isto é, cerca de 25 metros, e era adornada da maneira mais rica, tendo placas mais ricas e mais grossas de prata e ouro que as outras. Esta última é, provavelmente, a porta chamada Formosa, porque era no exterior do templo, para a qual havia fácil acesso e visto que era, evidentemente, a de maior valor”. A palavra hebraica para formosa, bela é ‘yafeh’, e qualquer turista pode entrar na Antiga Cidade de Jerusalém pela ‘Porta de Jaffa’; é o fim da estrada que vem do porto de Yafo (Jaffa, Jope), no litoral sul de Tell Aviv, assim chamada por sua beleza. A porta à qual o texto se refere pode ser a Porta Nikanor, mencionada na Mishna, que saía do pátio dos gentios e se estendia até o pátio das mulheres no Templo. Pela Porta Formosa do Templo de Jerusalém passavam sacerdotes, rabinos, comerciantes, enfim, muita gente ilustre e rica que possivelmente via aquele aleijado a mendigar diariamente, sempre no mesmo lugar e, tudo o que podiam fazer era dar-lhe algumas moedas e nada mais. E o homem continuava paralítico necessitado.

  

INTERAÇÃO

Professor, você crê que DEUS continua realizando milagres e maravilhas por intermédio da sua Igreja? Se sua resposta for afirmativa, com certeza você não terá dificuldades em trabalhar o conteúdo dessa lição com seus alunos. Infelizmente, muitos cristãos, alguns até pentecostais, não crêem mais na operação de milagres e maravilhas. Estes se esquecem de que o nosso DEUS é imutável e que Ele tem um compromisso com a sua Igreja e com aqueles que proclamam a sua Palavra. Os milagres são realizados por DEUS com um propósito específico: glorificar seu nome e expandir o seu reino. Não esqueçamos porém, que o maior milagre que existe é a conversão de um pecador a CRISTO.

  

VEJAMOS O QUE ESTUDAMOS A ESSE RESPEITO EM 2008

LIÇÃO 10 - OS MILAGRES DE JESUS - 1º TRIMESTRE DE 2008

TEMA: JESUS CRISTO, Verdadeiro Homem, Verdadeiro DEUS.

Lições Bíblicas CPAD, Jovens e Adultos - 2008

Comentários: Pr. Esequias Soares.

 

"Varões israelitas, escutai estas palavras: A JESUS  Nazareno, varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis" (At 2.22).

 

Os milagres são acontecimentos extraordinários que têm como principal objetivo glorificar o nome de DEUS, e mostrar a sua soberania sobre todas as esferas da criação.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Mateus 11.1-6; João 20.30, 31.

Mateus 11.1-6

1 E aconteceu que, acabando JESUS  de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.
2 E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de CRISTO, enviou dois dos seus discípulos
3 a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?
4 E JESUS , respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes:
5 Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
6 E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim

João 20.30, 31.

30 JESUS , pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que JESUS  é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, o Novo Testamento emprega quatro palavras gregas para descrever as obras milagrosas de JESUS  e dos apóstolos: teras, semeion, ergon e dynamis. O primeiro, teras, significa "maravilhas" e faz alusão ao caráter extraordinário do milagre (Jo 4.48At 14.3). O segundo, semeion, ou "sinal", indica a imediata conexão com o mundo espiritual, simbolizando a verdade celestial (Mt 16.324.3,30). O terceiro, ergon, literalmente "trabalho", se refere aos feitos miraculosos realizados por JESUS  (Mt 11.2Jo 7.3). O quarto, dynamis, isto é, "poder", "prodígio", descreve o exercício do poder divino e demonstra o fato de que forças espirituais se introduziram e estão trabalhando neste mundo (Mt 11.20Mc 6.5) Atos 2.22 traz três desses termos: "JESUS, o Nazareno, varão aprovado por DEUS diante de vós com 'milagres' [dynamis], 'prodígios' [teras] e sinais [semeion], os quais o próprio DEUS realizou por intermédio dele entre vós" (ARA).

 

INTRODUÇÃO AOS COMENTÁRIOS DA LIÇÃO:

Nesta lição estaremos apresentando um dos mais polêmicos temas da atualidade cristã: Os milagres.

MILAGRE: Fato ou acontecimento fora do comum, que DEUS realiza para confirmar o seu poder, o seu amor e a sua mensagem.

É evidente que para nós é milagre, para DEUS é uma dádiva concedida, é natural a DEUS fazer milagres.

 

I- Milagres no Antigo Testamento:

Hebraico “môphet” (מןפת), “algo admirável”, “uma demonstração do poder de DEUS”.

No AT estão registrados 67 milagres (Gn 5.21-24; 11.6-9; 19.1-11,24-25,26; Êx 3.1-6; 4.1-5,6-8; 7.9-13; caps. 7 a 12; 13.20-22; 14.21-28; 15.25; 16.12-36; 17.6; Lv 10.1-2; Nm 12.9-15; 16.24-35,46-50; 17.1-13; 20.7-13; 21.4-9; 22.28-30; Js 3; 6; 10.12-13; Jz 6.36-40; 1Sm 5; 6.19-21; 12.16-18; 2Sm 6.6-8; 1Rs 13.1-6; 17.3-7,14,22; 18.1-40,41-45; 2Rs 1.1-18; 2.8,11,12-14,19-22; 3.16-20; 4.1-7,32-37,38-41,42-44; 5.1-19,20-27; 6.1-7,15-23; 7.1-20; 13.20-21; 19.35-36; 20.7-11; 2Cr 7.1-3; 26.19-21; Dn 3.19-30; 5.30; 6.1-28; Jn 1).

 

II- Milagres no Novo Testamento:

“dynamis” (δύναμις) = “poder”, “poder em ação”, daqui vem a palavra Dinamite, tem o significado de "explosão de poder".

“semeion” (σημειον) = “milagre”, “sinal”, “marca”

Os milagres de JESUS

Já estava previsto que JESUS se apresentaria como "O MIRACULOSO" e ELE mesmo confirma isso.

Lc 4. 16E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler. 17E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O ESPÍRITO do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

 

Durante seu ministério, JESUS  operou vários milagres, mostrando assim seu poder sobre a doença, a natureza e até mesmo sobre a morte.

É importante notar que em nenhum momento JESUS  usou seus poderes para benefício próprio. Nem ao ficar quarenta dias em jejum, quando foi levado ao deserto para ser tentado por Satanás (Mateus 4:1-11).

Sem dúvida alguma, os milagres relatados na Bíblia não representam a totalidade de maravilhas que JESUS  realizou durante seus 3 anos e meio de pregação do Reino de DEUS. Como é dito pelo apóstolo João: "JESUS , na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que JESUS  é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." (João 20:30-31)

 

Os milagres são para nossa época?

Muitos afirmam que não, que só eram necessários em épocas passadas e que agora somente a Palavra revelada de DEUS é suficiente para evangelizar e para se sustentar a igreja Cristã.

 

A legítima Igreja de JESUS CRISTO crê em milagres?

Sim, mas a fé anda atrelada à desconfiança e ao temor do engano, pois os vasos usados estão por demais sujos para serem recebidos como homens de DEUS.

 

Estariam os milagres desaparecendo?

Com certeza não, o problema é que cada dia se tornam mais raros os legítimos milagres e aparecem muito mais os "milagres" do controle da mente alheia.

 

JESUS, o nosso amado Salvador e Senhor tinha como credencial de seu ministério terreno "O Miraculoso". Seu ministério foi recheado de milagres maravilhosos, sinais e prodígios no meio do povo, que atestavam sua filiação e poder. Se JESUS nunca tivesse aberto seus lábios aqui na Terra, mesmo assim deveria ter sido reconhecido como "O Filho do DEUS Altíssimo". Seus milagres indicavam sua divindade.

Jo 10.25 Respondeu-lhes JESUS: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.

 

Os discípulos de CRISTO começaram a crer em seu Mestre a partir dos milagres que ELE fazia:

João 2:11 JESUS principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.

 

O povo reconhecia JESUS como vindo de DEUS pelos milagres que fazia:

João 2:23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.

 

Um importante religioso da época de JESUS, reconheceu-lhe a procedência devido a seus inconfundíveis milagres:

João 3:2 Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele.

 

Os milagres atraem multidões:

João 6:2 E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.

 

Os milagres atestam o profeta:

João 7:31 E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o CRISTO vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?

 

Muitos outros milagres JESUS fez, mas por falta de espaço, não foram registrados:

João 20:30 JESUS, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.

 

JESUS sabia que sem milagres jamais o povo o receberia como vindo de DEUS:

João 4:48 Então, JESUS lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.

 

Os milagres são prova de uma fé genuína nesse DEUS de poder:

Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

 

Os milagres eram provas irrefutáveis para confirmação da Palavra pregada pelos apóstolos:

Marcos 16:20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!

 

Os apóstolos pregavam os milagres de JESUS:

Atos 2:22 Varões israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;

Abaixo, segue a relação dos milagres de JESUS  relatados na Bíblia:
 

O NT mostra que JESUS  realizou muitos milagres (Mt 8.16-17; 12.15; Lc 7.18-23; Mt 14.34-36). Os Evangelhos registram 36, alistados a seguir :

 

Milagre

Mateus

Marcos

Lucas

João

Um leproso..

8:2-4

1:40-42

5:12-13

 

O servo de um centurião romano..

8:5-13

 

7:1-10

 

A sogra de Pedro

8:14-15

1:30-31

4:38-39

 

Dois gadarenos (gerasenos)..

8:28-34

5:1-15

8:27-35

 

Um paralítico..

9:2-7

2:3-12

5:18-25

 

Uma mulher com hemorragia..

9:20-22

5:25-29

8:43-48

 

Dois cegos..

9:27-31

 

 

 

Um endemoninhado que não podia falar

9:32-33

 

 

 

Um homem com a mão atrofiada..

12:10-13

3:1-5

6:6-10

 

Um endemoninhado cego e mudo

12:22

 

11:14

 

A filha de uma Cananéia

15:21-28

7:24-30

 

 

Um menino endemoninhado..

17:14-18

9:17-29

9:38-43

 

Dois cegos (um dos quais Bartimeu)..

20:29-34

10:46-52

18:35-43

 

Um surdo e gago

 

7:31-37

 

 

Um possesso na sinagoga

 

1:23-26

4:33-35

 

Um cego de Betsaida

 

8:22-26

 

 

Uma mulher encurvada..

 

 

13:11-13

 

Um homem com hidropisia..

 

 

14:1-4

 

Dez leprosos

 

 

17:11-19

 

O servo do sumo sacerdote

 

 

22:50-51

 

O filho de um oficial em Cafarnaum..

 

 

 

4:46-54

Um inválido à beira do tanque de Betesda..

 

 

 

5:1-9

a orelha de Malco..

 

 

Lc 22.50-51

 

um cego de nascença..

 

 

 

9:1-7

 

Milagres que demonstram o poder sobre a natureza 

 

Fotos de Filmes: JESUS, O Filme (Evangelho de Lucas) - JESUS segundo Evangelho de João - Paixão de CRISTO

 

Milagre

Mateus

Marcos

Lucas

João

JESUS  acalma a tempestade..

8:23-27

4:37-41

8:22-25

 

JESUS  anda sobre as águas..

14:25

6:48-51

 

6:19-21

JESUS  alimenta 5000 homens..

14:15-21

6:35-44

9:12-17

6:6-13

JESUS  alimenta 4000 homens..

15:32-38

8:1-9

 

 

A moeda na boca do peixe

17:24-27

 

 

 

A figueira seca

21:18-22

11:12-14,20-25

 

 

A grande pesca..

 

 

5:1-11

 

JESUS  transforma água em vinho..

 

 

 

2:1-11

Outra grande pesca..

 

 

 

21:21-11

Milagres de ressurreição 

Milagre

Mateus

Marcos

Lucas

João

A filha de Jairo..

9:18-19,23-25

5:22-24,38-42

8:41-42,49-56

 

O filho de uma viúva de Naim..

 

7:11-15

 

 

Lázaro..

 

 

 

11:1-44

 

 

Qual foi o propósito dos milagres na Bíblia?

Muitas pessoas hoje estão procurando milagres por motivos egoístas. Querem curas físicas, mas não se preocupam com a saúde espiritual. Querem prosperidade, mas não buscam as riquezas eternas. Igrejas que enfatizam milagres e negligenciam a pregação da palavra de DEUS estão alimentando tais apetites. JESUS fortemente condenou atitudes iguais (João 6,26).

Por que JESUS e outros servos de DEUS realizaram milagres? O movimento pentecostal, que pegou fogo desde o início do século XX, tem dado grande ênfase às experiências de manifestações do ESPÍRITO SANTO de uma maneira que os ensinamentos bíblicos são frequentemente esquecidos. Considere as afirmações bíblicas sobre o propósito dos milagres que JESUS e outros realizaram.

  • Os milagres provaram a fonte da mensagem. Quando DEUS enviou Moisés ao Egito, ele lhe deu sinais milagrosos para provar que sua mensagem era realmente divina (Êxodo 4,1-17).
  • Os milagres de JESUS provaram seu poder para perdoar pecados. Estude o relato de Marcos 2,1-12, observando especialmente as palavras de JESUS nos versículos 10 e 11: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.”
  • O povo entendeu que os sinais introduziram uma nova doutrina. As pessoas em Cafarnaum perguntaram: “Que vem a ser isto? Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” (Marcos 1,27).
  • O ESPÍRITO SANTO deu poderes miraculosos aos apóstolos para confirmar a palavra que eles pregaram (Marcos 16,20). Paulo descreveu esses sinais como “as credenciais do apostolado” (2 Coríntios 12,12).
  • Alguns anos depois, o autor de Hebreus falou que a palavra dos apóstolos foi confirmada junto com o testemunho de “sinais, prodígios e vários milagres” (Hebreus 2,3-4).

A palavra foi revelada, confirmada, e entregue aos santos uma vez por todas (Judas 3). Já recebemos, nas Escrituras, tudo que precisamos para servir ao Senhor (2 Pedro 1,3-4; 2 Timóteo 3,16-17).

      

 

Os apóstolos também fizeram milagres (Mt 10.1-8; Lc 10.9; 9.6; 10.17-20.

Em Atos são mencionados 20 milagres (2.1-4; 3.1-8; 5.1-11,16, 19; 6.8; 8.6-13; 9.3-8,13-18,32-35,36-41; 12.6-10; 13.8-12; 14.8-10;

16.16-18; 19.11, v. 2Co 12.12; At 20.9-12; 28.1-6,7-9).

 

Que são milagres? Será que podem acontecer hoje?

Esse tema está intimamente ligado com a doutrina da providência divina. DEUS controla continuamente todos os aspectos da criação, e o milagre, ele serve para despertar a admiração e o espanto das pessoas, pois nele DEUS dá testemunho de si mesmo.

a) OS MILAGRES MARCAM A NOVA ALIANÇA
Nicodemos reconheceu que DEUS estava com JESUS pelos milagres (Jo 3.2). JESUS mostrou sua glória aos discípulos pelo milagre da água transformada em vinho (Jo 2.11). JESUS foi aprovado por DEUS por meio de milagres (At 2.22).

Na igreja primitiva aconteceram muitos milagres (At 2.43; 4.30; 8.6-8; 9.42; 1 Co 12.10, 28; Gl 3.5).

Isso tudo mostra que a ocorrência de milagres é uma característica da Igreja do Novo Testamento e pode servir como sinal da ação do ESPÍRITO SANTO que começou no Pentecoste e pode perdurar ao longo da história da igreja.

b) OS PROPÓSITOS DOS MILAGRES
*** 
Um dos propósitos dos milagres é certamente autenticar a mensagem do evangelho (Jo 3.2; Hb 2.4) no início da igreja e podemos esperar que continuem acontecendo em nossos dias.
*** Um segundo propósito dos milagres é dar testemunho da vinda do Reino de DEUS (Mt 4.23; 9.35; 10.7-8; 12.28; Lc 4.18; 9.1-2; At 8.6-7, 13).
***Um terceiro propósito dos milagres é ajudar os necessitados (Mt 14.14; 20.30, 34; Lc 7.13). Os milagres mostram a compaixão de CRISTO pelos necessitados.
***Um quarto propósito dos milagres é remover obstáculos para as pessoas (Mt 8.15; Fp 2.25-30). Os dons miraculosos devem edificar as pessoas (1 Co 12.7; 14.4, 12, 26).

Os milagres certamente devem nos levar a dar glória a DEUS (Mt 9.8; Jo 9.3).
 

c) ESTAVAM OS MILAGRES RESTRITOS AOS APÓSTOLOS?
Certamente que uma admirável concentração de milagres caracterizava os apóstolos como representantes especiais de CRISTO (At 5.12-16; 19.11-12). Mas os milagres não se limitavam a eles (Gl 3.5), ainda que alguns defendam que os milagres cessaram com os apóstolos (2 Co 12.12).

É importante considerar que os milagres no contexto do Novo Testamento, não foram realizados apenas pelos apóstolos (Mc 16.17-18; At 6.8; 8.6-7; 1 Co 12.10, 28; Gl 3.5). A glória de DEUS e o poder do ESPÍRITO SANTO são para todos os crentes que podem também ser cheios do ESPÍRITO SANTO (2 Co 3.1-4.18; Ef 5.18).

d) DEVEM OS CRISTÃOS BUSCAR MILAGRES HOJE?
Não podemos negar que existem falsos milagres, como aconteceram nos tempos do Antigo Testamento, nos tempos do Novo Testamento e acontecem também hoje. Mas isso não invalida em nada a realidades dos milagres.

É errado buscar milagres para ter fama (At 8.21-22), para se divertir (Lc 23.8), ou para fazer críticas (Mt 14.1-4). Mas se o propósito for autenticar a mensagem do evangelho, testemunhar do Reino de DEUS, ajudar os necessitados, libertar as pessoas para servirem a DEUS, e dar glória a DEUS, certamente que é correto pedir que DEUS faça milagres hoje (At 4.29-30).

 

e) OS MILAGRES E OS DONS

Fica claro que os milagres no Novo Testamento são operados pelo ESPÍRITO SANTO no crente e hoje temos mais variedades de milagres do que no Antigo Testamento, pois sob o ponto de vista pentecostal podemos adotar todos os dons do ESPÍRITO SANTO como milagres, senão vejamos:

Palavra de Sabedoria -  Capacitação do ESPÍRITO SANTO para ver o futuro.

Palavra de Conhecimento - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para saber o que ocorre em outra parte sem estar lá.

Discernimento de espíritos - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para ver no reino espiritual.

Fé - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para tornar possível o impossível (exemplo: ressuscitar mortos)

Maravilhas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para mudar a natureza das coisas (Aqui inclusas todas as interferências de DEUS no curso natural das coisas).

Curas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para curar doenças.

Profecia - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para trazer mensagens de edificação, consolação e exortação, vindas de DEUS.

Línguas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para se falar em diversas linguagens sem se ter aprendido nenhuma delas naturalmente (inclusas aqui linguagens celestiais e terrenas).

Interpretação de Línguas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para se interpretar diversas linguagens sem se ter aprendido nenhuma delas naturalmente (inclusas aqui linguagens celestiais e terrenas).

 

CONCLUSÃO:

Na bíblia podemos encontrar os milagres com diversos nomes como “maravilhas”, “sinais”, “prodígios” e “obras”.

Milagre é ver tornar-se possível o impossível. Milagre é para hoje, é para mim, é para meus filhos, é para meus pais, é para os crentes, é para os descrentes, é para que DEUS seja glorificado em todas as nações, povos, línguas, tribos e nações.

O maior milagre de todos ainda é a salvação através da pregação do evangelho. A conversão é um milagre realizado por DEUS nos corações arrependidos. Só DEUS pode transformar um bêbado em um pregador, uma prostituta em uma presidente de círculo de oração, um assassino em um pastor etc.

O milagre é o canal de comunicação entre DEUS e o pecador e também entre DEUS e seus filhos, mas o fim é sempre a salvação, o maior milagre de todos.

DEIXE DEUS USAR VOCÊ TAMBÉM.

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO LIÇÃO 10 - 1º Trimestre de 2008

Subsídio Teológico

"A Natureza do Miraculoso

Visto que o termo milagre é popularmente aplicado a ocasiões incomuns, até mesmo por aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é fácil atribuir o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a definição mais simples seja a de C.S.Lewis: 'Milagre é uma interferência na natureza por um poder sobrenatural'. Por outro lado, Machen define o milagre como 'um evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder imediato de DEUS'. Com isso ele quer dizer que uma obra divina é milagrosa quando DEUS 'não usa meios, mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as coisas a partir de sua Palavra'. Em outras palavras, um milagre acontece quando DEUS dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de acordo com as leis da natureza, do modo como entendemos, e que na verdade pode estar em desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um milagre está além da capacidade intelectual ou científica do homem [...]

Durante o ministério terreno de JESUS , por exemplo, Ele usou os milagres para demonstrar a sua divindade, para provar que era o Enviado de DEUS, para sustentar o seu messianato, para ministrar com compaixão às multidões necessitadas [...]"(PFEIFFER, C. F. (et al.) Dicionário bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1267.)

 

APLICAÇÃO PESSOAL - LIÇÃO 10 - 1º Trimestre de 2008

"Medo e Fé

Grandes atos de fé raramente nascem de um cálculo sereno (At 16.25). Não foi a lógica que levou Moisés a erguer seu cajado à beira do mar Vermelho. Não foi uma pesquisa médica que convenceu Naamã a mergulhar sete vezes no rio. Não foi o senso comum que fez Paulo abandonar a Lei e abraçar a graça. E não foi um comitê confiante que orou numa pequena sala, em Jerusalém, para que Pedro fosse liberto da prisão. Foi um grupo de crentes assustados, desesperados, encolhidos num canto. Foi uma igreja que não tinha opções. Uma congregação que não tinha a quem apelar. E nunca eles foram mais fortes. No começo de cada ato de fé, geralmente, há uma semente de medo."

(LUCADO, M. Graça para o momento. RJ: CPAD, 2004.)

  

MILAGRES DE DEUS ATRAVÉS DOS APÓSTOLOS

Em Atos são mencionados 20 milagres (2.1-4; 3.1-8; 5.1-11,16, 19; 6.8; 8.6-13; 9.3-8,13-18,32-35,36-41; 12.6-10; 13.8-12; 14.8-10; 16.16-18; 19.11, v. 2Co 12.12; At 20.9-12; 28.1-6,7-9).

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender porque os milagres e maravilhas eram sinais tão comuns à Igreja Primitiva.
Explicar quais os objetivos de DEUS ao realizar milagres e maravilhas.
Conscientizar-se de que a procla­mação da Palavra é mais importante que o milagre.
 

Professor, sugerimos que você reproduza em uma cartolina o quadro abaixo. Utilizando este recurso, explique aos alunos que no livro de Atos encontramos muitos milagres e maravilhas. Os milagres contribuíram para que muitos recebessem, de bom grado, a palavra pregada pelos apóstolos, entregando suas vidas a CRISTO. Os irmãos da Igreja Primitiva não usaram os milagres para ficarem famosos ou ricos. A glória e a honra eram dadas a JESUS. O nome do Mestre era glorificado e a cada dia mais e mais pessoas rendiam-se a JESUS CRISTO, experimentando o maior de todos os milagres, a salvação.

      

RESUMO DA LIÇÃO 5 - SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA

I- SINAIS E MARAVILHAS, A AÇÃO SOBRENATURAL DA IGREJA

1. Definição.
2. Objetivos do milagre.
II- O MILAGRE NA PORTA FORMOSA
1. Oração e milagre.
2. Quando nem ouro nem a prata fazem a diferença.
3. O milagre na Porta Formosa.

III- O MILAGRE ABRE A PORTA DA PALAVRA
1- A excelência estava em CRISTO e não em si, aproveitaram a ocasião a fim de proclamar o evangelho.

2- A proclamação da Palavra está conectada intimamente ao milagre.

3- Portas - a pregação da Palavra foram abertas através do milagre.

CONCLUSÃO
Os sinais seguem aos que creem. Vejamos, os milagres e prodígios como oportunidades para anunciarmos o Evangelho de CRISTO até aos confins da terra.
À semelhança de Pedro e João, declaremos com autoridade e ousadia: "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o Nazare­no, levanta-te e anda" (At 3.6).
 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico - "A natureza teológica de um milagre.
Cada uma destas três palavras que se referem a eventos sobrenaturais (sinal, maravilhas e poder) delineia um aspecto do milagre. Um milagre é um evento incomum (maravilha) que transmite e confirma uma mensagem incomum (sinal) por intermédio de uma habilidade incomum (poder). Do ponto de vista divino privilegiado, o milagre é um ato de DEUS (poder) que atrai a atenção do povo de DEUS (maravilhas) para a Palavra de DEUS (por meio de um sinal). [...] Eles são normalmente utilizados como sinais para confirmar um sermão; como maravilhas para verificar as palavras de um profeta; como milagre para ajudar a estabelecer a sua mensagem (Jo 3.2; At 2.22). Um milagre, portanto, é uma intervenção divina, ou uma interrupção, no curso regular do mundo que produz um evento com um objetivo definido, o qual, apesar de incomum, não ocorreria (ou não poderia ocorrer) de outra forma. Nessa definição, as leis naturais são compreendidas como sendo a forma normal regular e geral pela qual o mundo funciona. Entretanto, o milagre ocorre como um ato incomum, não-padronizado e específico de um DEUS que transcende o universo. Isto não significa que os milagres são contrários às leis naturais; significa simplesmente que eles são originados em uma fonte que está além da natureza" (GEISLER, Normam. Teologia Siste­mática. Vo1.1. 1.ed. RJ: CPAD, 2010, pp.43-44).

 

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NA ÍNTEGRA COMO NA REVISTA - Lição 4, CPAD, Uma Igreja Cheia Do ESPÍRITO SANTO, 3Tr25

 

 

Escrita Lição 4, CPAD, Uma Igreja Cheia Do ESPÍRITO SANTO, 3Tr25, Com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 99991520454 (tel) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

I – UMA IGREJA PERSEVERANTE   

1. Suporta o sofrimento

2. Não negocia seus valores

3. Está convicta de sua fé

II – UMA IGREJA QUE ORA COM PODER    

1. Orando com propósito

2. Orando em unidade

3. Orando fundamentada na Palavra de DEUS

III – UMA IGREJA OUSADA NO SEU TESTEMUNHO 

1. Ousadia para enfrentar oposição ao Evangelho

2. Ousadia no exercício dos dons espirituais

3. Ousadia na exposição da Palavra

 

TEXTO ÁUREO

“E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS.”  (At 4.31)

 

VERDADE PRÁTICA

Uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO suporta aflições, ora com poder e ousa no testemunho cristão.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 10.19,23 Suportando as provações

Terça - Ef 5.18,19 Adorando no ESPÍRITO 

Quarta - At 13.9,10 Autoridade espiritual

Quinta - Rm 8.11,12 Poder sobre o pecado

Sexta - Rm 5.5 Capacidade de amar

Sábado - At 4.31 Orando com poder

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 4.24-31

24- E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a DEUS, e disseram: Senhor, tu és o DEUS que fizeste o céu, e a terra, e o mar e tudo o que neles há;

25- Que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vãs?

26- Levantaram-se os reis da terra, E os príncipes se ajuntaram à uma, contra o Senhor e contra o seu Ungido.

27- Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho JESUS, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;

28- Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.

29- Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra;

30- Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho JESUS.

31- E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS.

 

HINOS SUGERIDOS: : 126, 224, 387 da Harpa Cristã

 

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A Igreja de Jerusalém, cheia do ESPÍRITO SANTO, enfrentava desafios com perseverança, oração e ousadia. Diante da perseguição, os primeiros cristãos não recuaram, mas buscaram ainda mais a presença de DEUS, fortalecendo-se na comunhão e na oração. O ESPÍRITO SANTO capacitou a igreja a suportar aflições, permanecer firme na fé e proclamar o Evangelho com coragem. Assim, aprenderemos que uma igreja cheia do ESPÍRITO não se intimida diante das dificuldades, mas avança em sua missão com poder e autoridade.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Identificar as características de uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO, destacando sua perseverança em meio às provações; II) Analisar a importância da oração com poder na vida da igreja; III) Demonstrar como a ousadia espiritual fortalece a pregação do Evangelho.

B) Motivação: Diante dos desafios da vida cristã, muitas vezes nos perguntamos: como a igreja pode permanecer firme e influente em um mundo hostil? A resposta está na plenitude do ESPÍRITO SANTO. Uma igreja cheia do ESPÍRITO não se abala diante das adversidades, mas persevera, ora com fervor e anuncia o Evangelho com ousadia. Ao estudarmos esta lição, reflitamos sobre nosso papel como igreja e sobre como podemos buscar essa mesma capacitação para impactar o mundo ao nosso redor.

C) Sugestão de Método: Você pode iniciar a aula promovendo uma reflexão, perguntando: "Como a igreja deve reagir diante das dificuldades e perseguições?". Após ouvir as respostas, conduza a leitura de Atos e leve os alunos a identificarem as características de uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO. Em seguida, guie-os na análise da importância da oração e, por fim, desafie-os a demonstrar como podem agir com ousadia em sua caminhada cristã. Faça essa atividade de acordo com a exposição da lição. Ela incentiva a participação ativa e leva os alunos a aplicarem os princípios bíblicos à sua própria realidade.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Assim como a igreja primitiva enfrentou desafios com oração, ousadia e fé no ESPÍRITO SANTO, somos chamados a viver da mesma forma hoje. Diante das adversidades, devemos buscar a DEUS com fervor, permanecer firmes na fé e proclamar o Evangelho com coragem.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 102, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Corajosa Declaração", localizado depois do primeiro tópico, traz uma reflexão a respeito da perseverança cristã diante das perseguições; 2) No final do segundo tópico, o texto "A Busca de Poder" traz uma reflexão da relação entre oração e o poder do ESPÍRITO SANTO.

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos como uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO se comporta. A partir do capítulo 4.24-31 do livro de Atos dos Apóstolos, encontramos uma das principais marcas que caracterizam a igreja de Jerusalém: a perseverança. Uma igreja perseverante é capacitada para dar testemunho de sua fé mesmo que em meio ao fogo da provação (1 Pe 4.12). Essa igreja suporta as provações porque é cheia do ESPÍRITO. Por causa do Evangelho, ela renuncia seu próprio bem-estar e não aceita ficar na “zona de conforto”. Na verdade, sem a capacitação do ESPÍRITO o Corpo de CRISTO não suporta as provas para cumprir sua missão no mundo. Outra marca uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO é a sua capacidade de orar com poder e, por isso, impactar o mundo ao seu redor. Essa oração fortalece a igreja, capacita-a a testemunhar de maneira eficaz. Da mesma forma, uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO é marcada pela ousadia para proclamar o Evangelho com poder. E, por isso, se tornar relevante para o mundo.

 

A ordem era clara, mas os apóstolos estavam dispostos a pagarem o preço de não segui-la. Eles suportariam tudo por amor a JESUS.”

 

PALAVRA-CHAVE – ESPÍRITO SANTO

 

I – UMA IGREJA PERSEVERANTE   

1. Suporta o sofrimento

Após sua pregação junto à Porta Formosa, Pedro e João são levados presos (At 4.3) e, posteriormente, ameaçados por pregarem o nome de JESUS (At 4.17). Foi dito a eles que não falassem nem ensinassem no nome do Senhor (At 4.18). A ordem era clara, mas os apóstolos estavam dispostos a pagarem o preço de não segui-la. Eles suportariam tudo por amor a JESUS. Agiam com perseverança. Isso só foi possível porque Pedro, que falava por si e pelos demais apóstolos, havia sido cheio do ESPÍRITO SANTO (At 4.8). O tempo verbal do grego usado no versículo 8 (tendo sido cheio) demonstra que o apóstolo, que já havia sido batizado no ESPÍRITO SANTO, no Pentecostes (At 2.4), foi revestido novamente do poder do alto. Uma igreja continuamente cheia do ESPÍRITO suporta as provas e o sofrimento.

 

2. Não negocia seus valores

Quando a classe sacerdotal intimou os apóstolos e lhes deram ordem expressa para que eles não falassem nem ensinassem no nome de JESUS, a resposta dos apóstolos foi: “Julgai vós se é justo, diante de DEUS, ouvir-vos antes a vós do que a DEUS” (At 4.19). Em outras palavras, os apóstolos afirmaram que não negociariam a sua fé. Não abririam mão dos valores da fé que haviam recebido, pois eles são inegociáveis. Uma das marcas de uma igreja que perdeu ou está perdendo o poder do ESPÍRITO é a sua aceitação de princípios e práticas que afrontam as Escrituras.

 

3. Está convicta de sua fé

Uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO está convicta de sua fé. Não se apoia em suposições, mas em fatos (At 4.20). Os primeiros cristãos não apenas ouviram sobre DEUS, mas também testemunharam suas obras. Quando Filipe pregou em Samaria, os samaritanos se convenceram porque “ouviam” e “viam” os sinais que Filipe fazia (At 8.6). Alguém já disse que DEUS é plenamente obedecido no céu porque lá Ele é visto, enquanto na terra, muitas vezes, é desobedecido por ser apenas ouvido. No entanto, a igreja cheia do ESPÍRITO não apenas proclama a Palavra, mas também manifesta a obra de DEUS (Rm 15.18,19). JESUS foi poderoso tanto em palavras quanto em obras (Lc 24.19).

 

SINÓPSE I - A igreja primitiva enfrentou perseguições, mas permaneceu firme na fé e na missão.

 

[...] Uma igreja verdadeiramente bíblica sofrerá rejeição e oposição [...].”

 

AUXÍLIO  BÍBLICO-TEOLÓGICO

“A CORAJOSA DECLARAÇÃO. A situação era difícil, porque Pedro e João eram cidadãos leais. Eles deviam obedecer às autoridades constituídas, especialmente em se tratando de autoridade religiosa. [...] Pedro estabeleceu, para sempre, o princípio fundamental entre os limites da obediência cívica e do dever cristão de testemunhar. Quando existe clara contradição entre os mandamentos dos homens e os de DEUS, de tal forma que obedecer a uns é desobedecer aos outros, não sobra mais nenhuma dúvida quanto ao que o crente deve fazer. Juízes justos têm de optar entre o caminho de punir e o de declarar inocente. Estes sacerdotes, no entanto, não eram justos. Irritados contra os apóstolos não ousavam fazer nada contra eles, “por causa do povo”. Medo do povo, e não o senso de justiça, levou-os a soltar os apóstolos” (PEARLMAN, Myer. Atos: Estudo do Livro de Atos e o Crescimento da Igreja Primitiva. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.52).

 

II – UMA IGREJA QUE ORA COM PODER    

1. Orando com propósito

Observamos na oração do capítulo 4.24-30 de Atos dos Apóstolos que os crentes oram para que DEUS seja glorificado por meio de um evangelismo de poder. Eles oraram com um propósito e, por isso, foram específicos. Não foi, portanto, uma oração vaga. Nela, eles oraram para que DEUS exercesse a sua soberania e agisse por meio deles dando-lhes poder para testemunhar do Senhor JESUS. Nesse sentido, o propósito da oração foi para que DEUS fosse glorificado na resposta.

 

2. Orando em unidade

“E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a DEUS” (At 4.24). A Concordância de Strong explica que a palavra “unânimes” vem do termo grego homothymadon, que significa um grupo de pessoas agindo com o mesmo propósito e em total harmonia. Isso mostra que havia unidade e concordância na oração. Uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO é unida. Ela sabe respeitar as diferenças e entende que unidade não significa que todos são iguais. No meio da igreja, há crentes mais experientes e outros que ainda estão aprendendo; há aqueles que são maduros na fé e há os que ainda estão amadurecendo na caminhada cristã. Mas nada disso impede que a igreja se una em oração, buscando a DEUS com o mesmo propósito.

 

3. Orando fundamentada na Palavra de DEUS

Ao orarem, os crentes citaram o Salmos 2.1,2: “que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram as gentes, e os povos pensaram coisas vãs?” (At 4.25). Não basta orar. É preciso orar tomando por base a Palavra de DEUS. Orar fundamentado na Palavra é orar crendo e afirmando as suas verdades. Uma oração feita fora da Palavra de DEUS não terá nenhuma garantia de ser respondida porque Ele vela pela sua Palavra para a cumprir (Jr 1.12). Não há dúvidas de que a falta de fundamentação bíblica pode estar por trás do fracasso na vida de oração.

 

SINÓPSE II - A oração  foi e é a base espiritual da igreja, trazendo direção, coragem e poder de DEUS.

 

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“A BUSCA DO PODER. Quais foram as emoções dos discípulos? Não tinham medo, senão pediriam proteção. Não tinham ódio, por isso não pediram vingança contra seus inimigos. Foi a corajosa resolução de cumprir a vontade de DEUS que os levou a orar: ‘Concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra’. Foi a cura do coxo que deu ocasião à perseguição. Mas, ao invés de dar menos ênfase às curas, pediam: ‘Estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho JESUS. A resposta veio tão rápida como o trovão depois do raio. Enquanto oravam, recebiam conforme suas petições. Caiu o poder divino e houve grandes movimentos. Primeiro um tremor de terra – ‘... moveu-se o lugar em que estavam reunidos...’ Depois, um tremor de almas - ‘... todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO...’ E, finalmente, um tremor de línguas – ‘... e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS’” (PEARLMAN, Myer. Atos: Estudo do Livro de Atos e o Crescimento da Igreja Primitiva. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.53).

 

III – UMA IGREJA OUSADA NO SEU TESTEMUNHO 

1. Ousadia para enfrentar oposição ao Evangelho

Os crentes oraram conscientes dos obstáculos que estavam enfrentando: “Olha para suas ameaças” (v.29). Já foi dito que uma igreja cheia do ESPÍRITO é uma igreja perseverante. Ela suporta a oposição e o sofrimento por causa do Evangelho. Deve ser destacado ainda que uma igreja verdadeiramente bíblica sofrerá rejeição e oposição: “E na verdade todos os que querem viver piamente em CRISTO JESUS padecerão perseguições” (2 Tm 3.12). Uma igreja que procura se ajustar à agenda do Estado perdeu à sua autoridade espiritual e sua legitimidade bíblica.

 

2. Ousadia no exercício dos dons espirituais

O evangelista nos informa que, tendo eles orado, todos “foram cheios do ESPÍRITO SANTO” (At 4.31). No ensino de Lucas (como em Paulo, cf. 1 Co 14.12; Ef 5.18), o enchimento do ESPÍRITO está diretamente relacionado à prática dos dons espirituais na igreja cristã. Não se trata, portanto, apenas do uso de uma frase de efeito. No livro de Atos dos Apóstolos, é o ESPÍRITO SANTO quem dá o crescimento da Igreja e opera milagres extraordinários, não somente por meio dos apóstolos, mas também pelos demais cristãos. É a ação do ESPÍRITO de DEUS entre eles que realiza essas obras (At 6.3,5; At 8.5-7; 13.9). Devemos, portanto, nos encher do ESPÍRITO SANTO para que seus dons tragam edificação à Igreja.

 

3. Ousadia na exposição da Palavra

As Escrituras dizem que, após a oração da igreja, “todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS” (At 4.31). É interessante observarmos o uso da palavra “ousadia” nesse texto. Ela aparece, por exemplo, em Atos 4.13 para se referir à coragem de Pedro e João quando foram interrogados pelos anciãos e escribas. O cristão cheio do ESPÍRITO se torna corajoso em sua vida cristã. Ele prega a Palavra de DEUS com poder.

 

SINÓPSE III - Movida pelo ESPÍRITO SANTO, a igreja anunciava o Evangelho com ousadia, sem temer oposição

 

CONCLUSÃO

Nesta lição, vimos o que caracteriza, de fato, uma igreja pentecostal. Suas características se tornam visíveis e estão diretamente associadas à plenitude do ESPÍRITO SANTO. A Primeira Igreja não foi perfeita, como o livro de Atos deixa bem claro. Contudo, suas limitações eram superadas por um viver diário sob a capacitação do ESPÍRITO SANTO. Se queremos, de fato, ser uma igreja relevante, devemos nos deixar encher do ESPÍRITO SANTO.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 1. Suportar provas e sofrimento é uma marca de que tipo de igreja?

De uma igreja perseverante, que permanece firme na fé mesmo diante das adversidades.

2. Cite uma das marcas da igreja que perdeu ou está perdendo o poder do ESPÍRITO.

Uma dessas marcas é a aceitação de princípios e práticas que afrontam as Escrituras.

3. O que podemos observar em Atos 4.24-30?

A igreja reunida clamando para que DEUS seja glorificado por meio de um evangelismo de poder.

4. No ensino de Lucas, de acordo com a lição, a que o enchimento do ESPÍRITO está relacionado?

Está relacionado à prática dos dons espirituais na igreja cristã.

5. A palavra “ousadia” se refere a quê em relação a Pedro e João?

Refere-se à coragem de Pedro e João quando foram interrogados pelos anciãos e escribas.