01 julho 2025

Escrita Lição 1, Betel, João, o Discípulo Amado de CRISTO, 3Tr25, Com. Extras do Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 1, Betel, João, o Discípulo Amado de CRISTO, 3Tr25, Com. Extras do Pr Henrique, EBD NA TV

 


EBD Editora Betel | 3° Trimestre De 2025 | Tema: JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS: A verdade que Transforma Milagres, Ensinamentos e a Promessa da Vida eterna no Evangelho de João | Escola Bíblica Dominical


Vídeo https://youtu.be/fHl6BkKxVAg?si=X72BvPy1_GHFzwEg

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/escrita-licao-1-betel-joao-o-discipulo.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/slides-licao-1-betel-joao-o-discipulo.html

PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-1-betel-joao-o-discipulo-amado-de-cristo-pptx/281181979

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- O JOVEM JOÃO, FILHO DE ZEBEDEU 

1.1. Dois jovens impetuosos 

1.2. Filhos do trovão 

1.3. O perigo de se achar superior 

2- O DISCÍPULO AMADO 

2.1. João e o Mestre 

2.2. João foi impactado pelo Amor do Mestre   

2.3. João ouvia o Mestre   

3- JOÃO, O APÓSTOLO DO AMOR 

3.1. João cuidou de Maria   

3.2. João escreve sobre o amor   

3.3. O amor evidenciado em cartas   

 

TEXTO ÁUREO

“Ora, um de seus discípulos, aquele a quem JESUS amava, estava reclinado no peito de JESUS”, João 13.23.

 

VERDADE APLICADA

Pela revelação das Escrituras e pelo poder do ESPÍRITO SANTO, vivamos no presente século como referência de amor a DEUS e ao próximo.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Saber que seguir a JESUS gera transformação de caráter.
Ressaltar a fidelidade de João como discípulo de JESUS.
Reconhecer que a caminhada com JESUS gera maturidade em amor.

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - Mt 4.21-22; Jo 19.26-27, 21.7

MATEUS 4
21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco, com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e chamou-os.
22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.

JOÃO 19
26 Ora, JESUS, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

JOÃO 21
7 Então aquele discípulo a quem JESUS amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA – Jo 13.23 João reclinou no peito de JESUS.
TERÇA – Rm 2.11 DEUS não faz acepção de pessoas.
QUARTA – At 3.1 João, um homem de oração.
QUINTA – At 4.3,4 João, um discípulo ousado.
SEXTA – Mt 11.29 Um homem que aprendeu com JESUS.
SÁBADO – 1Jo 3.18 Não amemos de palavra, mas em verdade.


HINOS SUGERIDOS: 26, 197, 214

 

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para os crentes em JESUS sejam abundantes no amor ao próximo.

 

PONTO DE PARTIDA: A relevância de viver o verdadeiro amor.

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
REVISTAS ANTIGAS E LIVROS

Leia tudo e terá muito subsídio para uma excelente aula


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O livro de João, tanto o Evangelho como a primeira epístola, contém diversas passagens que falam sobre o amor. Em João 13:34-35, JESUS apresenta o "novo mandamento" de amar uns aos outros, como Ele amou. Em João 15:12-13, Ele enfatiza que não há maior amor do que dar a vida pelos amigos e que devemos amar uns aos outros como Ele nos amou. Já em 1 João 4:7-21, o apóstolo João destaca que DEUS é amor e que, portanto, quem ama é nascido de DEUS e O conhece. 

Evangelho de João:

  • João 13:34-35: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." 
  • João 15:12-13: "O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos." 
  • João 15:17: "O que vos mando é que vos ameis uns aos outros." 

Primeira Epístola de João:

  • 1 João 4:7-12:

"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de DEUS; e todo aquele que ama é nascido de DEUS e conhece a DEUS. Aquele que não ama não conhece a DEUS, porque DEUS é amor. Nisto se manifestou o amor de DEUS para conosco: que DEUS enviou o seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor: não que nós tenhamos amado a DEUS, mas que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se DEUS assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a DEUS; se nos amamos uns aos outros, DEUS está em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado." 

  • 1 João 4:16-21:

"E nós conhecemos, e cremos no amor que DEUS nos tem. DEUS é amor; e quem permanece em amor, permanece em DEUS, e DEUS nele. Nisto é aperfeiçoado em nós o amor, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos também nós neste mundo. No amor não há medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem teme não está aperfeiçoado no amor. Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a DEUS, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a DEUS, a quem não viu? E dele temos este mandamento: Que aquele que ama a DEUS, ame também a seu irmão." 

 

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Lição da Central Gospel, Pr Geziel Gomes, para servir de apoio aos estudos

 

Lição 4, CG, João, o Discípulo do Amor e a Revelação do Filho de DEUS, 2Tr25, 
Escrita 
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Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/04/slides-licao-4-cg-joao-o-discipulo-do.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-4-cg-joao-o-discipulo-do-amor-e-a-revelacao-do-filho-pptx/278557467


ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O DISCIPULO DA INTIMIDADE DE CRISTO 
1.1. Identidade e legado de proximidade 
1.2. Origens e caráter marcantes 
1.3. Herança familiar e valores de fé 
1.4. Chamado e vocação transformadora 
1.5. Últimos dias e testemunho permanente 
2. O APÓSTOLO DO AMOR TRANSFORMADOR 
2.1. O discípulo que compreendeu o amor 
2.2. Chamado e entrega irrestrita 
2.3. Parceria apostólica e liderança na Igreja primitiva 
2.4. Testemunho da Ressurreição e serviço duradouro em Éfeso 
3. O ESCRITOR INSPIRADO 
3.1. O evangelho: testemunho da divindade de CRISTO 
3.2. As epístolas: reflexões sobre luz, amor e verdade 
3.3. O Apocalipse: esperança e vitória do Cordeiro 
4. LIÇÕES DA VIDA DE JOÃO PARA A JORNADA DE FÉ 
4.1. Seguindo o caminho do amor: a chave para a verdadeira comunhão 
4.2. Perseverança na verdade: o compromisso com a fé autêntica 
  
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - 1 João 2.7-14 
7- Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes. 
8- Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia. 9- Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em 
trevas. 
10- Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo. 11- Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, 
e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos. 12- Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os 
pecados. 
13- Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, 
porque conhecestes o Pai. 
14- Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de DEUS está em vós, e já vencestes o maligno. 
 
TEXTO ÁUREO
E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Apocalipse 21.2
 
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá: 
- identificar as características biográficas de João, o apóstolo que se autodenominou "o discípulo amado"; 
- reconhecer a importância dos escritos de João para a for- mação e edificação da Igreja; 
- entender como João enfatiza a divindade de CRISTO e a universalidade da salvação em seus escritos. 
 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 
João é uma figura especial no Novo Testamento, conhecido por sua proximidade com JESUS e por seu evangelho distintivo em rela- ção aos sinóticos. A tradição da Igreja o reconhece como autor das três epístolas e do Apocalipse. Diferentemente de Mateus, Marcos e Lucas, João omite eventos como a genealogia de JESUS, Seu batismo, tentação, parábolas, e a Ceia do Senhor, mas foca a revelação de JESUS como o Filho de DEUS, por intermédio de quem se alcança a vida eterna (Jo 20.30,31). 
Esta lição explora seu relacionamento com CRISTO, sua missão, seu papel na Igreja e seus escritos únicos. Recomenda-se que o tempo de cada tópico seja previamente definido, a fim de não com- prometer a exposição de nenhum dos temas. Boa aula! 
 
 
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JOÃO - DAVID J. ELLIS (Comentário - NVI (F. F. Bruce))

O falecido arcebispo William Temple escreveu:    o ponto de importância vital é

a declaração da Palavra de DEUS à alma, a autocomunicação do Pai aos seus filhos. O quarto evangelho foi escrito com completa consciência dessa verdade...”. Nisso consiste, de fato, a diferença do quarto evangelho. Pois aqui a Palavra de DEUS está viva e ativa. E JESUS CRISTO.

É possível, por incorreto que seja, concluir dos Evangelhos sinópticos que a essência do cristianismo está em tentar obedecer às ordens morais de CRISTO e em imitar a sua vida altruísta. Da mesma forma, podemos ler Paulo cegos para a determinante personalidade do CRISTO que ele adorava. Mas ninguém consegue terminar de ler o quarto evangelho sem ter percebido que o autor cria profundamente na possibilidade da comunhão diária com o Senhor exaltado, pois ele era essencialmente a mesma Pessoa que o homem de carne e osso que atuou e ensinou na Palestina.

Sabemos hoje que o evangelho de João foi considerado pelos seus primeiros leitores uma exposição autorizada da vida da Igreja, na medida em que isso está representado pela união de cada membro com o CRISTO ressurreto. A universalidade da origem dos seus membros pode bem ser retratada na pregação de JESUS aos samaritanos e na presença dos gregos na festa da Páscoa. Seu ensino acerca da natureza espiritual da adoração é refletida na conversa entre o Salvador e a mulher de Samaria, e talvez na parábola encenada por JESUS na purificação do templo. As ordenanças cristãs são simbolizadas no discurso do Senhor acerca da “água e do ESPÍRITO”, e a operação efetiva na vida do crente por meio do seu ensino acerca do pão da vida. Aqui, especialmente, João enxerga os perigos associados a qualquer ênfase excessiva no sinal exterior acima da graça interior que ele simboliza. João não registra a instituição da ceia do Senhor. Em vez disso, ele registra de forma dramática a lição de humildade que JESUS ensinou aos seus “amigos”, mostrando-lhes a necessidade de estarem entretecidos uns nos outros por seu amor mútuo, e advertindo-os da possibilidade fatal de comerem o “pão dele” e ao mesmo tempo agirem de forma traiçoeira contra o seu reino. A alegoria da videira verdadeira possivelmente é a expressão mais completa no ensino de JESUS do que significa ser um discípulo — um membro da Igreja, um membro dele.

Em João, há uma notória concordância subjacente com o ensino distintivo de Paulo. Tanto João quanto Paulo mostram que CRISTO é a imagem exata de DEUS, que a criação subsiste nele e que por meio da adoção mediante CRISTO os homens se tornam filhos de DEUS. Mas nenhuma dessas doutrinas é explícita na pregação apostólica registrada no livro de Atos. Nele, a ênfase está na tarefa e missão messiânica de JESUS, na sua morte, ressurreição e exaltação, com a esperança adicional da sua volta para levar à consumação o Reino de DEUS. Entrementes, DEUS havia provido a presença e orientação do ESPÍRITO SANTO para todos os que se arrependeram e foram batizados. Contudo, a experiência de João complementa a de Paulo.

Este, constantemente, se regozijava na libertação do pecado e do jugo da lei por meio da morte e ressurreição de CRISTO. Isso ele desfrutava como prelúdio da manifestação final e definitiva de todos os filhos de DEUS na glória. João, no entanto, não ignora o pecado. Mas ele vê o tabernáculo de DEUS com os homens em JESUS CRISTO como o meio pelo qual os homens podem desfrutar a verdadeira comunhão com DEUS aqui e agora. A vida eterna já é um fato. “Todo aquele que permanece no amor permanece em DEUS, e DEUS nele” (ljo 4.16).

João é notoriamente diferente dos primeiros três evangelhos. Em uma série de ocasiões, no entanto, o autor pode ter se fundamentado em narrativas dos Sinópticos. A multiplicação dos pães para os 5 mil e suas referências aos “Doze” parecem pressupor que o leitor está familiarizado com o registro sinóptico. Não há um simples método parabólico no ensino de JESUS registrado aqui. Em vez disso, há uma coleção de discursos em que a relação do Pai com o Filho é elaborada com precisão teológica. Nos Sinópticos, não há reconhecimento formal da posição e função de JESUS como Messias — a não ser nos casos em que isso era declarado depois de alguém o ter confessado abertamente — até bem tarde no ministério (cf. Mc 8.29). Mas em João há aqueles que, com João Batista, reconhecem desde o início que JESUS é o Messias no momento do seu primeiro encontro com ele. Mas isso é somente o que deveríamos esperar da natureza daquelas manifestações especiais que, como registra João, JESUS fez a João Batista e seus discípulos.

A diferença da apresentação que João faz do ensino de JESUS é comparada por W. F. Howard e outros ao princípio do targum de traduzir as Escrituras hebraicas por um comentário paralelo e contínuo. Aqui e ali no quarto evangelho, fica claro que temos o comentário inspirado do evangelista lado a lado com as palavras e atos do próprio JESUS. O evangelho é obra de reflexão, como também de recordação. Não se poderia fazer comentário mais claro acerca do seu propósito do que o que está nas palavras finais do penúltimo capítulo: “Mas estes foram escritos para que vocês creiam que JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS e, crendo, tenham vida em seu nome” (20.31). Os milagres de JESUS aqui, então, são indicadores do caminho (gr. semeia) que conduzem aos fundamentos da fé em JESUS. E por isso que só os judeus são especialmente mencionados nesse evangelho. João considera a descrença dos judeus uma das maiores tragédias dos primeiros anos do cristianismo.

Reações mais concretas à mensagem cristã, no entanto, vieram dos docetistas, cujo nome vem do verbo grego dokein, “parecer”. Eram mestres semicristãos que, de formas ligeiramente diferentes de acordo com uma variedade de escolas de pensamento diferentes, ensinavam que, se CRISTO fosse DEUS, então não poderia ser verdadeiramente humano. Um desenvolvimento posterior do docetismo destacava que DEUS é impassível, isto é, ele é incapaz de mudanças como a carne humana permite na humanidade, ou como as emoções humanas manifestam nos seres humanos. Para eles, a deidade estava por necessidade totalmente distante de qualquer tipo de contato humano, e, por isso, quando comentavam acerca da Paixão de CRISTO, diziam que “ele só pareceu sofrer”. João combateu essas idéias por meio do destaque especial que deu à humanidade de JESUS (cf. 2.24; 4.6,7; 6.51; 11.35), que atinge o seu clímax nesse evangelho com a declaração solene de Pilatos: “Eis o homem!” (19.5) e os detalhes físicos que marcaram os momentos finais de sofrimento de JESUS na cruz (cf.

19.28,34,35).

“ ‘JESUS’, escreve F. F. Bruce, ‘veio [...] por meio da água e do sangue’; isso quer dizer que JESUS foi manifesto como Messias e Filho de DEUS não somente no seu batismo, mas também na cruz; aquele que morreu era tão verdadeiramente a Palavra encarnada como aquele que foi batizado” (The Spreading Flame, 1958, p. 246).

F. von Hügel ressaltou que esse evangelho é história do ponto de vista eterno (F.ncyclopaedia Britannica, 1962, v. 13, p. 99). Assim, os fatos com frequência elaborados tão claramente nos Sinópticos são interpretados em João. Alguns estudiosos até consideram a relação de João com os Sinópticos uma justaposição de história e teologia. Os Sinópticos, eles alegam, apresentam a teologia do ponto de vista histórico, enquanto João escreve história do ponto de vista teológico. Quando lemos as palavras de JESUS aos discípulos, “... eu os tenho chamado amigos...”

(15.15), sabemos que ele é o Amigo supremo que atrai os filhos a si (cf. Mt 19.13ss) e que falava deles enquanto brincavam em casamentos (e funerais!) na praça (Mt 11.16,17). Ele é o Amigo que contou a história do samaritano compassivo e do Pai paciente e sofredor (Lc 10.29-3715.11-32). E, por outro lado, se lemos nos Sinópticos da autoridade de JESUS para perdoar pecados, é em João que lemos de onde vem essa autoridade na eternidade e como ela é exercida em completa cooperação com o Pai.

Nenhum argumento acerca da autoria desse evangelho pode ser determinado sem que levemos em consideração todos os fatos, externos e internos. Em geral, se acredita que o autor era judeu, vivendo em Éfeso perto do final do século I, embora alguns estudiosos tenham sugerido uma data posterior. Alguns eruditos defendem que três mentes contribuíram para o resultado final — a testemunha (cf. 19.35; 21.24), o evangelista e o redator. Apesar dessa opinião, no entanto, tem havido pouca concordância entre os principais proponentes desse suposto trio quanto à função que cada membro cumpriu na composição do evangelho concluído. Alguns argumentam que a ordem cronológica especial de João é devida ao redator, enquanto outros, notavelmente Bernard, crêem que ele foi responsável por colocar algumas breves observações.

Argumenta-se de forma convincente que o evangelho foi escrito inicialmente em aramaico, e que, embora o autor fosse bastante influenciado pelo pensamento grego, estava mais interessado no pano de fundo do pensamento judaico como prelúdio da mensagem de CRISTO. Aliás, é provável que a suposta influência de idéias gregas em João seja uma opinião que tenha sido levada longe demais por alguns comentaristas modernos. Qualquer uso especial de palavras e idéias gregas pode refletir meramente que havia termos no uso corrente da época em que o evangelho foi escrito que eram especialmente valiosos para retratar a pessoa e obra de CRISTO da forma que é apropriada ao quarto evangelho.

Os estudiosos têm feito uma distinção entre o ancião João e o apóstolo com o mesmo nome. Eusébio atribuía o Apocalipse ao ancião e o evangelho a João, o apóstolo. De tempos em tempos, eruditos modernos inverteram essa ordem e atribuíram o evangelho ao ancião e o Apocalipse ao apóstolo. Não importam as dificuldades associadas ao autor do Apocalipse, ele certamente foi identificado como o apóstolo João por Justino Mártir (c. 140 d.C.). Está claro que a perspectiva teológica de ambos os livros é marcantemente semelhante, de modo que podemos dizer com certeza ao menos que o ambiente das duas obras parecia idêntico. Nenhum dos argumentos alegados para distinguir o “discípulo amado” do apóstolo João é de todo convincente. Que ele deve ter sido conhecido dessa forma, está de acordo com as diversas formas em que esse discípulo é retratado no evangelho. Aliás, a afirmação de Papias registrada por Eusébio (HE III. xxxix 4), que tem sido amplamente usada para manter separados o apóstolo João e o ancião, pode ser lida de tal forma que o ancião e o apóstolo sejam a mesma pessoa.

As cartas de João quase certamente vêm do evangelista. A primeira carta aplica o evangelho aos problemas da igreja primitiva. Está menos ocupada com a hostilidade dos judeus, no entanto, e mais com os perigos do gnosticismo. Westcott disse que o tema do evangelho é “JESUS é o CRISTO”, e da carta é “o CRISTO é JESUS” (p. lxxxviii). (V. p. 1.652ss.)

 

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Apóstolo João: a história do discípulo amado de JESUS

 

Equipe do Bíbliaon  - https://www.bibliaon.com/apostolo_joao/

Criado e revisado pelos nossos editores

 

O apóstolo João foi um dos 12 discípulos de JESUS, também conhecido como "o discípulo amado" por seu relacionamento próximo com o Senhor, e também como "João evangelista". Ele foi o autor do Evangelho de João, de 3 cartas do Novo Testamento (1ª, 2ª e 3ª João), e do livro de Apocalipse. A vida e os escritos de João enfatizam temas fundamentais da fé cristã como o amor, a verdade e a revelação de JESUS CRISTO.

O evangelista João tinha uma amizade especial com CRISTO, presenciando momentos extraordinários da sua vida, como a transfiguração e a crucificação, onde recebeu a responsabilidade de cuidar de Maria, mãe de JESUS.

 

 

Apóstolo João

João era um jovem pescador que trabalhava com seu irmão Tiago e seu pai, Zebedeu nas margens do Mar da Galileia. Todos os dias, eles lançavam suas redes para pescar peixes para sustentar a família, mas tudo mudou quando esses dois irmãos conheceram JESUS.

Um dia, enquanto João e seu irmão estavam no barco, JESUS passou por ali e fez um chamado especial: "Venham comigo, e eu farei de vocês pescadores de homens." Isso significava que, em vez de pescar peixes, eles iriam ajudar JESUS a anunciar às pessoas sobre o amor de DEUS. Sem pensar duas vezes, João e Tiago deixaram tudo para seguir JESUS.

A partir desse momento, João se tornou um dos 12 discípulos de JESUS, os seguidores mais próximos, que aprendiam diretamente com Ele, e posteriormente foram chamados de "apóstolos", que significa enviados. Neste grupo especial, João era um dos 3 discípulos ainda mais próximos de JESUS, participaram de momentos cruciais junto do Senhor.

João esteve ao lado de JESUS em milagres maravilhosos, como na transfiguração, quando Ele foi visto glorificado, também por Pedro e Tiago. Ele também presenciou a ressurreição da filha de Lázaro. João também foi um dos poucos discípulos que ficou aos pés da cruz quando JESUS foi crucificado. Ali, JESUS pediu a João que cuidasse de Maria, Sua mãe, mostrando a grande estima que tinha por ele.

No início, João e seu irmão foram apelidados por JESUS de “Boanerges”, que significa “filhos do trovão”. Isso deve-se ao fato de eles serem, muitas vezes, enérgicos e impulsivos. Porém, a sua caminhada bem junto ao Senhor lhe ensinou o verdadeiro Caminho, para ser um homem transformado. Em toda a sua jornada ao lado do Mestre, João aprendeu sobre o amor, a verdade e o serviço a DEUS e ao próximo.

Após a ressurreição de JESUS, João continuou a pregar o evangelho, falando para as pessoas sobre o amor de DEUS e o sacrifício de JESUS. Como apóstolo, ele se tornou um importante evangelista e líder da Igreja primitiva, ensinando e edificando diversas igrejas. O evangelista João escreveu 5 livros da Bíblia: o Evangelho de João, onde contou sobre a vida e obra de JESUS. Também escreveu três cartas (1ª, 2ª e 3ª João) ensinando sobre o amor e a verdade, e o livro de Apocalipse, onde registrou visões sobre o futuro e o fim dos tempos.

João viveu até uma idade bastante avançada e, segundo a tradição, foi o único dos apóstolos que não morreu como mártir. Ele passou seus últimos dias na ilha de Patmos, onde teve a visão de JESUS acerca dos últimos tempos registrada em Apocalipse. A vida de João nos ensina a importância de estar perto de JESUS, confiar Nele em todos os momentos e compartilhar Seu amor com o mundo.

 

Aspectos marcantes da vida do apóstolo João

 

Aspecto

Descrição

Origem

João era um jovem pescador nas margens do Mar da Galileia, trabalhando com seu irmão Tiago e seu pai Zebedeu.

Chamado por JESUS

Quando foi convidado por JESUS para ser um "pescador de homens", João deixou tudo para seguir CRISTO.

Antes de sua conversão

João era um jovem enérgico, vingativo e ambicioso, mas ao caminhar com JESUS foi sendo transformado pelo Amor.

Relação com JESUS

O Evangelista João, também conhecido como o "discípulo amado", tinha uma relação especial de proximidade e confiança com CRISTO.

Momentos Marcantes

Presenciou eventos cruciais como a transfiguração de JESUS, a ressurreição da filha de Jairo, a crucificação e recebeu a tarefa de cuidar de Maria.

Apelido

Junto com Tiago, foi apelidado por JESUS de "Boanerges", que significa "filhos do trovão", devido ao seu temperamento inicialmente impetuoso. Atualmente é conhecido como "Evangelista João" ou "o Discípulo amado".

Transformação

Ao longo de seu tempo com JESUS, João aprendeu sobre o amor, a verdade e o serviço, transformando-se de impetuoso para um apóstolo centrado no amor.

Contribuições

Escreveu o Evangelho de João, as cartas: I, II e III João e o livro de Apocalipse, destacando temas como amor, verdade e a revelação divina.

Liderança na Igreja

Após a ressurreição de JESUS, tornou-se um líder influente na Igreja primitiva, principalmente na Judeia e região da Ásia, onde pregava o Evangelho incansavelmente.

Exílio e revelação

Exilado na ilha de Patmos, João recebeu as visões que registrou no livro de Apocalipse.

Morte

Apesar de sofrer grandes perseguições, João sobreviveu ao martírio, em que foi lançado num caldeirão com óleo fervente. Segundo a tradição cristã, ele viveu até uma idade avançada, morrendo de causas naturais.

 

Estudo sobre o apóstolo João

Porque João, era chamado "o discípulo Amado"

Este título aparece no Evangelho de João, onde ele é descrito como "o discípulo a quem JESUS amava" (João 13:23; 19:26). Esse codinome não sugere que JESUS amava João mais do que os outros discípulos, mas indica uma relação de profunda afeição e confiança entre CRISTO e o apóstolo. Além disso, mostra a extraordinária transformação que ocorreu no coração e no caráter de João ao longo da sua caminhada com JESUS.

A Bíblia destaca que João tinha um relacionamento especialmente próximo com JESUS, estando presente em ocasiões especiais como:

·        na transfiguração e noutros milagres particulares,

·        recostado ao peito de JESUS na última Ceia,

·        durante a crucificação, João foi o único dos apóstolos a permanecer aos pés da cruz,

·        JESUS confiou a João a tarefa de cuidar de Sua mãe, Maria, após Sua morte (João 19:26-27)

Essa nítida proximidade também reflete uma profunda transformação pessoal que João experimentou ao longo de sua caminhada com CRISTO. No início do ministério, João e seu irmão Tiago, eram conhecidos por seu temperamento enérgico e até impetuoso, a ponto de JESUS chamá-los de "Boanerges" - "filhos do trovão" (Marcos 3:17). Por exemplo, certa vez, eles quiseram pedir fogo do céu para destruir uma aldeia samaritana que não recebeu JESUS (Lucas 9:54).

Contudo, ao caminhar com CRISTO, João aprendeu o verdadeiro significado do amor e da misericórdia. JESUS ensinou o amor como maior mandamento e João, aprendeu, sendo moldado pela convivência amável com o Senhor. Por fim, João passou de um jovem impulsivo a um apóstolo que enfatizou o Amor como o centro da fé cristã, refletindo isso em seus escritos.

Essa transformação é o que fez de João "o discípulo amado" – não apenas por ser próximo de JESUS, mas por exemplificar pessoalmente o amor que aprendeu na escola de CRISTO. João claramente refletiu em sua vida e em sua obra a essência do amor divino.

 

A família de João

João era filho de Zebedeu e irmão de Tiago, ambos eram pescadores antes de serem chamados por JESUS. A Bíblia não menciona se ele era casado nem se teve filhos. Os evangelhos fazem menção que sua mãe (provavelmente Salomé) era uma das mulheres que serviam a JESUS e que também esteve aos pés da cruz durante a crucificação. Ela também fez um pedido inusitado e ambicioso a JESUS, pedindo para que João e Tiago se assentassem ao lado de JESUS, no Seu Reino.

 

João foi jogado no caldeirão fervente

A Bíblia não descreve esse acontecimento, mas segundo a tradição cristã o Apóstolo João foi submetido a uma tentativa de martírio em Roma, onde foi lançado em um barril de óleo fervente. Tertuliano - um dos pais da Igreja, descreve que, antes de ser exilado na ilha de Patmos, os romanos tentaram matar João por pregar o Evangelho na Ásia. Porém, milagrosamente, João não morreu, o que impressionou tanto as pessoas que levou muitos à fé em CRISTO.

Incapazes de matá-lo, as autoridades romanas decidiram exilar João na ilha de Patmos, uma pequena e isolada ilha no Mar Egeu. Lá, banido das multidões e das pregações, João recebeu a visão de JESUS, revelando inúmeros acontecimentos futuros que compõem o livro de Apocalipse.

 

Apóstolo João, exilado na ilha de Patmos

O Apocalipse e a revelação do fim dos tempos

Durante seu exílio na ilha de Patmos, João recebeu as visões de JESUS CRISTO registradas no livro de Apocalipse. Escrito por volta do ano 95 d.C, o Apocalipse foi primeiramente destinada às 7 igrejas da Ásia Menor (Apocalipse 1:11), espalhando-se posteriormente para todas as igrejas cristãs, como obra inspirada pelo ESPÍRITO SANTO. A visão profética do Apocalipse revela, adverte e apela ao arrependimento, encoraja à fé, além de descrever eventos futuros e a vitória final de CRISTO sobre o mal.

Essa obra oferece esperança e consolo aos cristãos perseguidos e adverte a todos sobre a iminência do fim. Mesmo em exílio, DEUS usou o apóstolo João para escrever o Apocalipse, encerrando a revelação divina e inspirada deixada para a humanidade, no Novo Testamento.

 

Quantos anos tinha e como morreu o apóstolo João

A Bíblia não descreve como se deu a morte de João. Mas segundo a tradição cristã, ele terá morrido de causas naturais em idade avançada, ao contrário dos outros apóstolos, que foram martirizados. Estima-se que João tenha vivido até cerca de 90 a 100 anos, tonando-se o último dos apóstolos a falecer. Ele teria passado seus últimos anos em Éfeso, na atual Turquia, onde continuou a ensinar e a escrever até sua morte.

 

O que aprendemos com a vida de João

A história do apóstolo João nos ensina sobre o poder transformador do amor de CRISTO. Quando chamado por JESUS, João era um jovem impetuoso, mas foi transformado num apóstolo que realçou a centralidade do Amor de DEUS, através de JESUS CRISTO. João registrou que JESUS é o Caminho, a Verdade e a Vida, é o único que nos conduz a DEUS (João 14:6). É de João também um dos versículos mais conhecidos da Bíblia, talvez o que melhor resume a mensagem central do Evangelho e o propósito de DEUS para as pessoas:

"Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna."
- João 3:16

A vida do apóstolo João também nos ensina a importância de um relacionamento próximo com JESUS, mantendo a perseverança na fé mesmo em meio às adversidades. Sua mensagem amorosa nos encoraja e adverte sobre a responsabilidade de compartilhar o Evangelho de CRISTO com o mundo. Seus escritos, apontam para a centralidade da fé em JESUS, realçam o amor de DEUS e a esperança futura, e até hoje, continuam a orientar e guiar os cristãos em todo o mundo.

 

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Geziel Gomes – Ícones da Aliança - CENTRAL GOSPEL

Lição 4, João, o Discípulo do Amor e a Revelação do Filho de DEUS, 2Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. O DISCIPULO DA INTIMIDADE DE CRISTO 

1.1. Identidade e legado de proximidade 

1.2. Origens e caráter marcantes 

1.3. Herança familiar e valores de fé 

1.4. Chamado e vocação transformadora 

1.5. Últimos dias e testemunho permanente 

2. O APÓSTOLO DO AMOR TRANSFORMADOR 

2.1. O discípulo que compreendeu o amor 

2.2. Chamado e entrega irrestrita 

2.3. Parceria apostólica e liderança na Igreja primitiva 

2.4. Testemunho da Ressurreição e serviço duradouro em Éfeso 

3. O ESCRITOR INSPIRADO 

3.1. O evangelho: testemunho da divindade de CRISTO 

3.2. As epístolas: reflexões sobre luz, amor e verdade 

3.3. O Apocalipse: esperança e vitória do Cordeiro 

4. LIÇÕES DA VIDA DE JOÃO PARA A JORNADA DE FÉ 

4.1. Seguindo o caminho do amor: a chave para a verdadeira comunhão 

4.2. Perseverança na verdade: o compromisso com a fé autêntica 

 

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - 1 João 2.7-14 

7- Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes. 

8- Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia. 9- Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em 

trevas. 

10- Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo. 11- Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, 

e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos. 12- Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os 

pecados. 

13- Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, 

porque conhecestes o Pai. 

14- Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de DEUS está em vós, e já vencestes o maligno. 

 

TEXTO ÁUREO

E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Apocalipse 21.2

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá: 

- identificar as características biográficas de João, o apóstolo que se autodenominou "o discípulo amado"; 

- reconhecer a importância dos escritos de João para a for- mação e edificação da Igreja; 

- entender como João enfatiza a divindade de CRISTO e a universalidade da salvação em seus escritos. 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 

João é uma figura especial no Novo Testamento, conhecido por sua proximidade com JESUS e por seu evangelho distintivo em rela- ção aos sinóticos. A tradição da Igreja o reconhece como autor das três epístolas e do Apocalipse. Diferentemente de Mateus, Marcos e Lucas, João omite eventos como a genealogia de JESUS, Seu batismo, tentação, parábolas, e a Ceia do Senhor, mas foca a revelação de JESUS como o Filho de DEUS, por intermédio de quem se alcança a vida eterna (Jo 20.30,31). 

Esta lição explora seu relacionamento com CRISTO, sua missão, seu papel na Igreja e seus escritos únicos. Recomenda-se que o tempo de cada tópico seja previamente definido, a fim de não com- prometer a exposição de nenhum dos temas. Boa aula! 

 

COMENTÁRIO - Palavra introdutória 

João, um dos personagens mais queridos do Novo Testamento, é o autor do desafiador Livro de Apocalipse. Como testemunha ocular de muitos milagres de JESUS e presente em momentos cruciais de Seu ministério, inclusive na crucificação, João se destaca por sua fidelidade. Sua vida e testemunho fortalecem nossa fé no Todo-poderoso, aquele que é, e que era e que há de vir (Ap 1.8). 

 

1. O DISCIPULO DA INTIMIDADE DE CRISTO 

João ocupa um lugar especial nos evangelhos, sendo alguém que experimentou uma proximidade singular com o Filho de DEUS. Este filho de Zebedeu se destaca não apenas por sua presença constante nos momentos mais íntimos e reveladores da vida de CRISTO, mas também por sua diligência, ao qual JESUS deu um propósito transformador. Além disso, João herdou o caráter devoto e firme de sua família, que também respondeu ao chamado de seguir o Messias. 

 

SUBSÍDIO 1

A expressão "o discípulo a quem JESUS amava" é exclusiva do Evangelho de João. Essa autodefinição reflete a compreensão ímpar que o apóstolo tinha do amor de CRISTO (1 Jo 4.19; Jo 3.16). 

 

1.1. Identidade e legado de proximidade 

João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago (Mt 4.21; Mc 1.19; 3.17; Lc 5.10), é reconhecido nos evangelhos como o discípulo a quem JESUS amava (Jo 13.23; 19.26; 20.2; 21.7). Ele faz referência a si mesmo de forma indireta, mas sua proximidade com CRISTO torna-se evidente em momentos-chave, como a Última Ceia (Lc 22.15-20) e os eventos após a Ressurreição (Jo 21.7). 

 

1.2. Origens e caráter marcantes 

O nome João, de origem semita, significa "DEUS é gracioso". JESUS deu a ele e a seu irmão Tiago o apelido de Boanerges, ou filhos do trovão (Mc 3.17), uma referência ao seu caráter zeloso e veemente (Mc 9.38; Lc 9.54). Como Pedro, João demonstrava impulsividade, mas essa energia era canalizada para o serviço no ministério. 

 

1.3. Herança familiar e valores de fé 

A família de João vivia próxima ao mar da Galileia, e seu pai, Zebedeu, era pescador (Mt 4.20-22). A Tradição costuma apontar Salomé como a possível mãe do apóstolo aquela que, juntamente com outras mulheres, visitou o sepulcro de JESUS para ungir Seu corpo (Mc 16.1, conf. Mt 27.56), revelando uma família que compartilhava do zelo pelo ministério do Messias (Mc 15.40; Mt 20.20). 

 

1.4. Chamado e vocação transformadora 

Antes de seguir JESUS, João era pescador, uma profissão comum e próspera na região da Galileia (Mc 1.19,20). O Messias escolheu trabalhadores simples para serem pescadores de homens (Lc 5.1-10), demonstrando simbolicamente que, assim como lançavam redes ao mar, eles trariam pessoas à vida eterna. 

 

1.5. Últimos dias e testemunho permanente 

Segundo a Tradição, João foi enviado para o exílio na ilha de Patmos por ordem de Domiciano, após sobreviver a uma tentativa de execução. Com a morte do imperador, ele regressou a Éfeso, onde permaneceu até o fim de sua vida, dedicando-se ao ministério durante o governo de Trajano (Ap 1.9). 

Alguns historiadores asseguram que João fundou várias igrejas na Ásia e morreu 68 anos após a assunção de JESUS, com mais de 90 anos de idade. De acordo com a maioria dos estudiosos, ele foi o mais longevo dos apóstolos e, provavelmente, teria sido o único dos Doze a não sofrer martírio. 

 

SUBSÍDIO 2

"O discípulo amado foi, talvez, o único apóstolo que não padeceu a morte nas mãos de um carrasco. No entanto, ele foi preso em Éfeso e conduzido a Roma por ordem de Domiciano, sendo lançado em uma caldeira de azeite fervente. Tendo sobrevivido, foi desterrado para a ilha de Patmos, como ele mesmo conta no princípio do Livro de Apocalipse (Ap 1.9)." (FILLION, Central Gospel, 2004, p. 837). 

 

2. O APÓSTOLO DO AMOR TRANSFORMADOR 

João é um exemplo vívido de como o amor de JESUS pode transformar vidas. O discípulo que JESUS amava experimentou uma profunda mudança, deixando de ser um filho do trovão (Mc 3.17) para se tornar o apóstolo do amor em seus escritos, especialmente nas epístolas (1 Jo 4.7-12; 2 Jo 5,6; 3 Jo 5,6). 

 

2.1. O discípulo que compreendeu o amor 
Durante a Última Ceia, JESUS surpreendeu os discípulos ao assumir o papel de servo, lavando os pés de cada um, inclusive os de João (Jo 13.1-20). Esse gesto de humildade e abnegação revelou um amor sacrificial, em que o próprio Senhor se colocou a serviço dos Seus. Profundamente tocado por esse ato, o apóstolo compreendeu a importância de colocar o próximo em primeiro lugar. reclinou-se sobre o peito de JESUS, buscando saber quem o Mais tarde, em um momento de intensa proximidade, João trairia (Jo 13.23-25). Sem raiva ou amargura, o Mestre respondeu com serenidade, revelando que, mesmo diante da traição, o amor de DEUS permanece incondicional. Essas experiências fortaleceram sua compreensão de um amor que se sacrifica, prioriza o próximo e ensina a servir com humildade, refletindo a própria essência de DEUS (Jo 15.12; 1 Jo 4.19). 
 
2.2. Chamado e entrega irrestrita 
Desde seu chamado, João demonstrou entrega irrestrita (Mc 1.17,18). Ele integrou o círculo íntimo de JESUS, ao lado de Pedro e Tiago, presenciando momentos cruciais, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37), a Transfiguração (Mt 17.1,2) e a angústia no Getsêmani (Mc 14.32-34). Seu exemplo de lealdade, coragem e amor ficou marcado ao acompanhar o Salvador no Calvário e cuidar de Maria (Jo 19.26,27). 
 
2.3. Parceria apostólica e liderança na Igreja primitiva 
Após o Pentecostes, João tornou-se parceiro de Pedro em várias ações evangelísticas. Juntos, curaram o coxo na Porta Formosa (At 3.1-7); foram presos (At 4.1-13) e evangelizaram em Samaria (At 8.14-25). 
Paulo refere-se a João como uma coluna da igreja de Jerusalém (Gl 2.9), destacando seu papel de liderança antes de transferir-se para Éfeso. Sua atuação fortaleceu, decisivamente, a fé de muitas comunidades cristãs (1 Jo 1.1-4; 2 Jo 1-6). 
 
2.4. Testemunho da Ressurreição e serviço duradouro em Éfeso 
João correu ao túmulo vazio no dia da Ressurreição (Jo 20.2-4) e reconheceu JESUS após a pesca miraculosa, declarando: É o Senhor (Jo 21.7). 
Segundo a Tradição, ele ministrou em Éfeso até o final da vida e escreveu suas epístolas aos cristãos da Ásia Menor, fortalecendo a fé das igrejas entre 80-100 d.C. 
 
3. O ESCRITOR INSPIRADO 
Para compreender a vida e o ministério de João, é essencial analisar seus escritos, que dão testemunho de seu relacionamento com CRISTO (1 jo 4.19). Apesar das discussões acadêmicas acerca da autoria dos cinco livros atribuídos ao discípulo amado (o evangelho, três epístolas e o Apocalipse), fontes históricas e a tradição dos pais da Igreja confirmam seu papel autoral na literatura joanina. 
 
3.1. O evangelho: testemunho da divindade de CRISTO 
O Evangelho de João se destaca por sua singularidade, tendo como propósito revelar a divindade de JESUS.
O livro: 
- apresenta-o como o Verbo eterno, que se fez carne (Jo 1.1,14), conceito central para fundamentar a Encarnação;
- inclui explicações detalhadas dos milagres realizados pelo Nazareno - descritos como sinais que atestam Seu poder sobre a Criação (Jo 2.1-11; 11.38-44); 
- registra as declarações "Eu sou" (Jo 6.35; 8.12; 10.9,11; 11.25; 14.6; 15.1), reafirmando a identidade divina de CRISTO e estabelecendo uma conexão direta com o nome revelado a Moisés (Jo 8.58; conf. Êx 3.14); 
- oferece testemunhos, como os de João Batista (Jo 1.32-34) e Tomé (Jo 20.28), que confirmam sua crença na divindade de JESUS e Seu papel messiânico. 
 
3.2. As epístolas: reflexões sobre luz, amor e verdade 
As epístolas de João exploram temas teológicos essenciais e incentivam uma prática cristã autêntica, promovendo uma união harmoniosa entre fé e ação. 
- a primeira epístola, mais extensa e de tom exortativo, exalta a luz e o amor como expressões da presença de DEUS (1 Jo 1.5; 4.7,8); 
- a segunda epístola, endereçada a uma senhora eleita e seus filhos - podendo indicar uma igreja e seus membros -, alerta sobre o perigo das falsas doutrinas e enfatiza a importância do amor e da fidelidade aos ensinos de CRISTO (2 Jo 6-10); 
- a terceira epístola, dirigida a Gaio, ressalta a importância da verdade e menciona questões de liderança e convivência cristã, citando Diótrefes, que se opunha ao apóstolo, e Demétrio, exemplo de bom testemunho (3 Jo 8-12). 
 
3.3. O Apocalipse: esperança e vitória do Cordeiro 
O Apocalipse, cujo título significa "revelação", apresenta uma visão profética de promessa e triunfo. Embora de estilo distinto dos demais livros do Novo Testamento, a teologia do Apocalipse confirma a soberania de DEUS sobre a História e a certeza da destruição do mal. 
A mensagem central é a vitória final de CRISTO, o Cordeiro que reinará eternamente, reforçando a segurança da Igreja em Seu retorno glorioso (Ap 19.7; 21.9; 11.15). João, ao descrever essas visões, incentiva a fé dos santos na promessa de redenção e no juízo final que libertará o povo de DEUS. 
 
4. LIÇÕES DA VIDA DE JOÃO PARA A JORNADA DE FÉ 
4.1. Seguindo o caminho do amor: a chave para a verdadeira comunhão 
João, conhecido como o apóstolo do amor, nos ensina que o relacionamento com DEUS e com os irmãos deve ser construído em afeição genuína, expressando o cuidado que CRISTO demonstrou pela humanidade. Em suas epístolas, ele reforça que DEUS é a própria essência do amor (1 Jo 4.8), e que nossa comunhão com Ele se completa quando o cuidado com o próximo se torna uma prática constante e comprometida. Esse vínculo não é abstrato, mas uma força transformadora que nos desafia a buscar reconciliação, a perdoar e a cuidar uns dos outros. A jornada de fé, segundo João, implica viver essa verdade em cada aspecto da vida, como parte de um chamado contínuo a refletir o caráter divino. 
 
4.2. Perseverança na verdade: o compromisso com a fé autêntica 
Outra lição crucial dos escritos de João para a vida cristã é a importância da integridade e da perseverança. Em tempos de incerteza e falsos ensinamentos, o apóstolo exorta os crentes a permanecerem firmes na doutrina recebida, enfatizando que o ensinamento de CRISTO é imutável e indispensável na jornada rumo ao lar celestial (2 Jo 9). João mostra que seguir JESUS exige um compromisso inabalável com esses princípios, rejeitando-se qualquer desvio que possa afastar o crente de uma fé autêntica. A caminhada espiritual, portanto, é marcada pela constância e pela lealdade ao evangelho, o que requer discernimento, força e dedicação. 
 
CONCLUSÃO 
O chamado de João para se tornar um pescador de homens e sua longa trajetória até a velhice em Éfeso ilustram o impacto profundo e duradouro de seu discipulado em CRISTO. De jovem impetuoso e enérgico, ele transformou-se em um dos mais firmes defensores da fé, deixando um legado que ecoa até hoje como símbolo de intimidade, serviço e devoção inabaláveis. 
Como João, somos desafiados por CRISTO a deixar nossas redes e andar no caminho do discipulado efetivo e frutífero. Além disso, precisamos aprender com o Mestre os Seus ensinamentos. No entanto, mais que aprendê-los, precisamos praticá-los e reparti-los, para a glória de DEUS e edificação de Seu povo. 
 
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO 
1. Quantos livros foram escritos pelo apóstolo João?
R.: Cinco: o quarto evangelho, três epístolas e Apocalipse. 
 
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O Evangelho Segundo São João
por Harvey JS Blaney
Prefácio do Editor para João
 
 
I. PREFÁCIO
O Evangelho de João sempre foi muito amado pela Igreja Cristã e tem sido utilizado de forma consistente como uma porção escolha da Bíblia em introduzir o Evangelho de JESUS CRISTO para os não convertidos. Descrição de Isaías de "O caminho da santidade", como aquele em que "o viajante, sim tolos, não errarão" ( Is. 35: 8 ), foi dado um novo significado para o cristão por Evangelho de João. Ao mesmo tempo, ele contém alguns dos conceitos e problemas mais profundos para ser encontrado no estudo do homem e do universo, no estudo da Bíblia, e no entendimento de JESUS CRISTO e Sua obra de redenção. É como uma piscina de águas de água que deleita o espectador, sacia sua sede e reflete as belezas da natureza para sua vista. No entanto, esta piscina tem em suas profundezas mistérios para desafiar o interesse e absorver a atenção dos mais perspicazes estudantes das ciências físicas. Este Evangelho é uma mistura de simplicidade e profundidade, e as tentativas de desvendar os seus problemas e sondar suas profundezas da verdade continuam existindo.
O autor deste Evangelho era "um místico com a imaginação criativa do artista," contudo o místico cujo centro era CRISTO e não o Ser Absoluto, um místico que era a contrapartida do profeta hebreu. Seu objetivo principal era não escrever mera história, pela razão muito evidente que seu interesse não era apenas no JESUS da história, mas em JESUS como o Logos de DEUS. Para ele, "a vida terrena de JESUS ... aparece como o interlúdio dramático na vida do Logos eterno." Seu interesse era o Verbo feito carne que tinha habitou entre os homens. Isso não quer dizer que este Evangelho não pode ser usado em um esforço para reconstruir a vida de JESUS, porque ele fala sobre ele que tinha vivido no tempo e fez história, do tipo mais profundo, aquele que havia antes da história ( 1: 1 ) e que continua a existir para além da história ( 14: 1-3 ). Mas o próprio autor estava em cima história como ele escreveu, ao mesmo tempo, estar envolvido no processo histórico. Ele escreveu a partir do ponto de vista de seu sujeito que transcendeu história, do tempo e do espaço. Em João "experiência cristã assumiu a caneta para escrever." A história de JESUS é necessário para a sua narrativa, a fim de mostrar que o todo não foi apenas a experiência mística da comunidade crente, mas a história é subsumido sob a ótica da JESUS como o Filho eterno de DEUS. "Cada parte de sua narrativa é referida uma verdade final deixou claro, por experiência, que" JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS. " "
O leitor deve tentar ficar onde o autor estava se ele iria entender sua mensagem, uma mensagem profundamente preocupado com "a relação entre o que é finito e temporal e o que é infinito e eterno, entre" carne "e ESPÍRITO, e entre a 'carne' e Word. "BH Streeter diz que o Quarto Evangelho pertence ao" Library of Devotion. "Vai ser mal interpretado, a menos que seja abordada em um espírito comparável àquela em que nos aproximamos das Confissões de Agostinho ou a imitação de Kempis. "
 
II. AUTORIA E DATA
O projeto e escopo do presente trabalho impede um tratamento exaustivo dos problemas associados com a autoria e data do Evangelho de João. Estes problemas têm sido tratados pelas autoridades qualificados, com especial interesse nesta área, e o material é facilmente disponível em obras listadas na bibliografia de acompanhamento. Será suficiente aqui para esboçar as linhas gerais dos diferentes argumentos envolvidos, as conclusões que têm sido sugeridas, bem como a posição que possa ser considerado mais sustentável em um problema que ainda está à espera de mais evidências para a resposta final.
A partir da última metade do século II ANÚNCIO até o século XVIII, o autor aceitou foi o apóstolo João, filho de Zebedeu, que escreveu no final da vida perto do fim do primeiro século. Uma excelente demonstração dessa posição é dada por BF Westcott, cujo argumento essencial é dada por Alfred Plummer, e George Salmon, e por muitos escritores conservadores desde a virada do século atual. É seguro dizer que esta conclusão é em aceitação geral no cristianismo evangélico de hoje.
Este argumento em breve é ​​que o autor era um judeu, um judeu da Palestina, uma testemunha ocular do que ele descreveu, um apóstolo, e, assim, o apóstolo João. Esta evidência é derivado do próprio livro, a linguagem e forma de que revelam que o autor conhecia e compreendia a Antigo Testamento, a fé judaica, a terra e os costumes da Palestina. Ele também tinha conhecimento de primeira mão de muitos acontecimentos da vida de CRISTO, os tempos em que ele viveu, e de suas associações com os Doze.
Além disso, há a evidência externa, composta por referências ao Evangelho de escritores cristãos. Westcott diz:
Ao rever esses vestígios do uso do Evangelho nos primeiros três quartos de um século depois de ter sido escrito, nós prontamente admitem que eles são menos distintos e numerosas do que as poderia ter esperado que não estão familiarizados com o personagem dos restos literários de o período. Mas pode-se observar que todas as evidências apontam na mesma direcção. Não há, com uma exceção questionável, qualquer indicação positiva de que a dúvida foi em qualquer lugar lançada sobre a autenticidade do livro. ... Todos os novos elementos de prova que veio à luz apoiou esta crença universal da Sociedade Cristã, embora tenha modificado a sério teorias rivais que foram criados contra ele.
Uma análise mais penetrante desta posição foi dada pelo HS Holland, cujo trabalho, juntamente com o de Westcott, pode ser considerado normativo para os estudiosos britânicos desse período. Estes homens foram criados em estrita oposição à escola crítica, não porque eles se opunham às ferramentas de investigação crítica, com os quais foram totalmente familiar, mas porque eles foram bem orientados na tradição cristã primitiva do que os seus adversários.
A visão tradicional tem mantido a uma data final do primeiro século para a escrita do Evangelho de João. Este baseia-se na tradição que João viveu em Éfeso, após a saída do Apóstolo Paulo a partir da cidade, que ele permaneceu lá até a velhice, e que ele recebeu a visão apocalíptica, na Ilha de Patmos tarde na vida. Além disso, o conteúdo do Evangelho revelar um conhecido assumido com os evangelhos sinóticos, por parte da comunidade cristã, e o autor, lidando com as crenças e as condições, tanto na Igreja e no mundo de uma data posterior à dos escritores sinóticos e Paulo, depende de suas próprias reminiscências de testemunhas oculares. A mudança de atitude para com os judeus, também é evidente.
Em oposição à escola tradicional era a escola fundamental, decorrente em grande parte da Alemanha. Os resultados da crítica liberal foram apresentados na sua forma mais extrema por Johannas Strauss em sua Vida de CRISTO e pelo FC Baur, fundador da chamada escola de Tübingen do pensamento. Em resumo esta posição pode ser resumido como se segue.
A visão crítica rejeitou a posição tradicional na base da evolução assumida de tradição cristã JESUS era um homem com uma mensagem e um seguinte que permitiu que fosse martirizado na hora mais escura de sua carreira, na esperança de inspirar os discípulos a um zelo renovado para o novo movimento. Ele provou ser um movimento mestre, e como os anos passaram e a igreja foi estabelecida em seu nome, mais maravilhas veio a ser atribuída a ele. Sentiam-Lo tão perto que eles começaram a acreditar que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Em seguida, os milagres foram atribuídos a ele, e logo eles acreditavam que em Seu ministério JESUS tinha prometido tudo o que eles estavam enfrentando. Alguém tomou o nome de João, um discípulo, e é usado por escrito o que ele chamou de uma testemunha ocular da vida e os ensinamentos de seu Senhor, que havia sido conhecido por ser divino desde o início e vivera e morrera de acordo com um plano prescrito de DEUS.
O Evangelho foi condenado porque toda a reivindicação para a divindade de JESUS era falsa. João, o apóstolo não poderia ter escrito it-a alegação do autor a ser uma testemunha ocular e que o discípulo a quem JESUS amava também era falsa. O Evangelho era de origem muito tarde, talvez tão tarde quanto a segunda metade do século II, o autor era totalmente desconhecido.
Embora esta crítica veio principalmente da Alemanha, o campo não foi indivisa no continente, como WF Howard mostra. Theodor Zahn e Bernhard Weiss ficou para a visão tradicional, H. Holzmann, Paulo W. Schmiedel e Adolf Jülicher para a vista liberal, enquanto Adolf von Harnack tomou uma posição intermediária. William Sanday, o estudioso britânico, representado uma cegueira de alguns dos movimentos progressistas da Europa, nomeadamente a ênfase teológica, que teve uma profunda influência sobre bolsa de estudos mais tarde. BW Bacon, o estudioso norte-americano na Universidade de Yale, serviu como uma força de mediação significativa. Sanday, no entanto, foi bastante sarcástica acerca da obra de Bacon.
Fora do impasse virtual a posição mediadora levantou-se, e continua em muitas modificações até os dias atuais. Baseia-se em grande parte de considerações que os conservadores tinham negligenciado ou ignorado ou que não estavam ainda disponíveis para eles, mas que foram forçadas para a discussão com os resultados da crítica literária e achados arqueológicos. Mesmo Westcott tinha sido consciente de que a evidência externa não foi conclusivo. Dúvida tinha sido lançada sobre o João referido em algumas das fontes, bem como em certas referências ao Evangelho. Um segundo olhar teve de ser tomada na referência de Papias que João, o apóstolo tinha sofrido martírio cedo com seu irmão Tiago, por esta tradição foi reconhecidamente muito tarde. Percebeu-se que a solução do problema sinóptico era uma solução literária, alguma forma de uma hipótese fonte. Assim, o Evangelho de João também "estava em um relacionamento literário." As várias discrepâncias, tanto literária e cronológica, entre os sinóticos e do Quarto Evangelho não podia mais ser ignorado. A precisão histórica completa de ambos não podia ser reconhecida a um e ao mesmo tempo; em geral, os Sinópticos foram preferidos acima João com exceção da história da Paixão. Além disso, de João próprio Evangelho produziu um verdadeiro problema quando se reconheceu que os discursos de JESUS são no estilo do autor e que eles nem sempre são distinguíveis das exortações do autor.
A posição permite reconstruída para que o Evangelho de João, sem ser necessariamente alegando João Apóstolo como verdadeiro autor. O autor pode ser outra João-João, o Velho ou Presbítero. Ele também é visto que a autoria deste Evangelho não pode ser resolvido sem considerar todos os materiais revelant. Esta posição é bem representada por Wm. Temple, que apoia a autoridade apostólica do Evangelho, o escritor real sendo João, o Velho, um discípulo próximo de João, o apóstolo. Ele é pouco mais que um gravador, enquanto o apóstolo continua a ser a testemunha e o discípulo a quem JESUS amava . Esta posição é tomada essencialmente por BW Robinson, que detém o autor a ser João Presbítero, idêntico com o autor do joanina epístolas. JHC Macgregor sugere que o autor era um seguidor mais novo de João, o discípulo amado. Dois escritores de data mais recente alegaram o mesmo caso, em grande parte da evidência externa.
Outro argumento para a postura mais recente é dado por BPWS Hunt, que afirma que o Evangelho foi editada por algumas "pessoas de autoridade", após a morte do autor, que foi o apóstolo João. A linguagem, Hunt argumenta, poderia ter sido aplicável apenas em Alexandria; João fundou a igreja lá, e ele nunca estava em Éfeso (a prova tradicionalmente aceita é muito fraco). Ele aceita a tradição, vindo de Papias, que o apóstolo João sofreu o martírio no início (embora esta tradição é geralmente considerado fraco, vindo do setima-nona séculos). A escrita original do Evangelho é colocado antes DO ANÚNCIO de 70 ", quando o culto de Philo estava no seu auge entre os judeus de Alexander".
Barrett mantém essencialmente a mesma opinião final por motivos leves. João, o apóstolo morreu em uma data desconhecida, mas relativamente cedo, deixando atrás de si um grupo de alunos e um corpo de escritos inéditos. Três, ou talvez quatro, os alunos foram responsáveis ​​pela Apocalypse, as Epístolas e do Evangelho. Foi por causa da referência ao discípulo amado (João, o Apóstolo) tornou-se associado com a autoria de que a autoria joanina tradicional tornou-se equivocadamente estabelecida.
Desde a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em 1947, uma nova dimensão foi adicionado ao estudo do Evangelho de João, uma dimensão que tem implicações ainda pouco claro, a sua data e autoria para. Tradicionalmente, pensava-se que a Igreja Cristã desenvolvida através judaísmo ao helenismo. O elemento helenístico no Evangelho de João, especialmente no prólogo, parecia discutir uma data final para. WF Howard, já em 1935, reconheceu a força do elemento judeu e disse: "... não precisamos ir além judaísmo para a idéia do Logos, e ... misticismo helenístico, ao invés de estoicismo, em seu impacto sobre a vida e pensou na Diáspora, tinha preparado o caminho para algumas das frases notáveis ​​deste Evangelho ".
A literatura recente sobre o fundo do cristianismo à luz dos pontos Rolos do Mar Morto para uma possível conexão entre João Batista e os essênios da comunidade de Qumran, e, assim, através dos discípulos de João entre JESUS ea seita Qumran. "Essa conexão direta, no entanto, não pode ser provado com certeza."
Além disso, alguns relação também é sugerida entre o Quarto Evangelho e os helenistas, e entre o Quarto Evangelho e da seita de Qumran. Ao postular uma ligação de três vias entre o Evangelho, os helenistas, e da seita de Qumran, Oscar Cullman associa o termo "helenista" com um grupo judaico semelhante às que estão em Qumran, o helenismo sendo o único prazo aplicável para aqueles que não pertencem a normativa judaísmo. Se estas conclusões provar ser válida, pode revelar-se que "... João tem suas afinidades fortes, não com o mundo grego, ou Philonic judaísmo, mas com o judaísmo palestino. ... Então, que ao invés de ser o mais helenístico dos Evangelhos, João agora revela-se, em alguns aspectos, o mais judeu. "
Em uma excelente revisão do actual estatuto do problema joanina, AM Hunter afirma que os Manuscritos do Mar Morto têm estabelecido o judaísmo essencial do Evangelho de João. Comparações do mundo do pensamento de João não tem necessidade de ir para helenístico gnosticismo do século II, porque os paralelos mais próximos dos expressões antitéticas no Evangelho são encontrados nos documentos de Qumran.
A peça mais decisiva da prova, que tem contribuído para a datação do Evangelho de João foi a descoberta de um fragmento do Robert do Evangelho, encontrado no Egito em 1935 e agora em biblioteca de o João Ryland, em Manchester, Inglaterra. Embora contenha apenas cinco versos ( 18: 31-33 ; . 37f ) foi datado, por motivos paleological, no primeiro trimestre do segundo século. Levando em conta o tempo de aceitação e para a circulação até o Egito, não poderia ter sido escrito muito mais tarde do que O ANÚNCIO de 90. Um fragmento de um evangelho apócrifo na mesma biblioteca, datado em meados do século II, o que dá indícios de uso do autor do Evangelho de João, fornece dados do mesmo tipo. Assim, a data tradicional, AD 90-100 é novamente aceitável para os estudiosos, tanto liberal e conservador.
Não mais está sendo tentada neste ponto do que para indicar que o problema da autoria do Evangelho de João ainda não foi resolvido para a satisfação completa de acadêmicos e para esboçar a tendência atual de discussões sobre o assunto. Os debates demonstram pouca semelhança na abordagem e método para aqueles quer dos liberais radicais ou os conservadores extremos. Mas o que quer que pode revelar as primeiras associações possíveis dos materiais do Evangelho, se não fosse o próprio Evangelho, traz para mais perto autoridade apostólica e ao conceito de comunicação testemunha ocular.
A teoria tradicional de autoria não é realizada hoje, com base em pesquisa de novo e original, mas com base no trabalho anterior de Westcott e outros. O peso da bolsa moderna leva uma tendência de meia-of-the-road em direção a uma evasiva ou mesmo uma posição indiferente. Isto é indicativo do fato de que a crítica bíblica como até agora parece ter definido o seu curso em deferência ao novo interesse em teologia bíblica. Hoskyns, na mente de algumas pessoas o sucessor de Westcott na bolsa joanina, não tenta identificar o autor. Na verdade, ele sugere:
O autor tem feito o seu melhor, aparentemente com a intenção, para encobrir seus rastros. ... Ele não pretende nós nos ocupar com ele como se ele fosse o próprio o objetivo de nossa investigação. Ele, de fato, tão queimado-se fora de seu livro que não podemos ter a certeza de que temos em qualquer lugar localizado lo como uma figura clara, inteligível na história. No final de nossa investigação, ele permanece não mais do que uma voz testemunhar a glória de DEUS.
Ele sugere ainda que é impossível que a resposta para o problema da autoria, bem como a outros problemas, nunca vai ser encontrado como o resultado da investigação dos elementos históricos e humanos no Evangelho. Ele vai, ele pensa, sempre permanecer um Evangelho inquieto, porque o tema do livro está além do conhecimento humano.
A CH Dodd não nega a possibilidade de o descanso Evangelho sobre as reminiscências pessoais de um judeu palestino, embora ele não discutir a autoria em sua grande obra sobre o Evangelho de João.
Agora é o momento para avaliar o estado actual do problema joanina sobre a data e autoria e de afirmar o que pode ser acreditado com segurança a ser a posição da bolsa de estudos responsável hoje. A data aproximada do Evangelho foi estabelecida para além de um peradventure. O tradicional date- AD -90-100 parece seguro.
No que se refere a autora, a autoridade de João pode ser realizada enquanto a autoria joanina é rejeitada. A autoria joanina é realizada por motivos £ o evidência interna e rejeitado por motivos externos ou históricos. A última posição é mantida em grande parte, ao colocar uma separação entre história e teologia do pressuposto de que o Evangelho é a interpretação teológica e, portanto, não pode ser a história de confiança. Mas Westcott em seu dia advertiu contra dividindo os dois elementos na história do Evangelho e fez a alegação de que a teologia cristã é história. Esta advertência profética, foi homenageado pelo crescente reconhecimento de que toda a história escrita é uma interpretação dos eventos registrados. Eventos deve ser visto em relação a acontecimentos contemporâneos, à luz das suas consequências, e com o juízo de vez colocada sobre eles, a fim de ser compreendida e avaliada em termos da verdade a que eles testemunham como a revelação de DEUS. Ele já não pode ser dito, como era uma vez, que os Evangelhos Sinópticos são gravação factual da história enquanto que o Evangelho de João é carácter interpretativo. Os Evangelhos Sinópticos também foram escritos com seletividade de materiais e para a compreensão da vida e ministério de CRISTO. E assim a afirmação de João de ser uma testemunha ocular carrega mais peso do que nunca, uma vez que os Sinópticos fazer tal afirmação, apesar de terem sido atribuído o maior historicidade quando foram feitas comparações entre os dois. As diferenças entre eles, que têm sido um grande obstáculo em joanina bolsa de estudos, agora podem ser reunidos e reconciliados. O Evangelho de João está na luz histórico tão clara como fazer o outro Evangelhos.
Estamos, portanto, deixou em grande parte para as provas internas para a identificação do autor. Nesta base tem crescido uma forte ligação emocional para a autoria pelo Apóstolo João, por causa das referências à "o discípulo amado", que "se inclinou sobre o peito de JESUS," e porque o que nós sabemos de João de tradição da igreja parece caber tão perfeitamente o estado de espírito do Evangelho. O amor pelo Evangelho tem andado de mãos dadas com o amor para o autor, até parece que estamos a conhecer a um quase tão bem quanto o outro. Se isso parece ser mais do sentimento e fé do que da razão e da investigação, que gostaria de destruir o seu valor em mais argumento? Não este Evangelho transportar seus leitores em todos os pontos além da razão de insight, além da compreensão de apreciação? Na verdade, é impossível seguir este autor, sem uma medida da mesma discernimento intuitivo que ele próprio demonstra. Nada menos do que isso pode compreender o retrato de CRISTO deste Evangelho como o eterno ressuscitado, Word, de DEUS encarnado.
A incerteza da bolsa de investigação em dar uma resposta a esta questão da autoria, e sua atual indiferença crescente para os detalhes de uma tal discussão, além da ênfase animador nos ensinamentos teológicos do Evangelho de João, deixaram o campo para a única posição respeitada que teve o selo positivo de ambos bolsa de estudos e tradição sobre a it-o pedido de João, o Apóstolo.
Lightfoot diz que a "discussão detalhada" desde o tempo de Westcott "foi para mostrar tanto o quão difícil é o problema, e como a luz pouco aqueles que rejeitam a autoria tradicional é capaz de jogar em cima dele." Alan Richardson atinge a mesma nota quando ele diz: "A evidência, tal como ela é, não exclui a possibilidade de que a tradição que liga o Quarto Evangelho com o nome de João, filho de Zebedeu, pode estar certo, afinal.", diz AM Hunter que, embora "muito poucos críticos agora estão preparados para defender o direto autoria apostólica. ... temos de ir a dizer que a posição conservadora não parece quase tão indefensável como fez, por exemplo, há vinte anos [1930]. "
Apego ao longo da vida presente do autor para esta posição não foi abalada pela pesquisa anterior e resumo. Depois de deixar para a escassez de prova histórica adequada para resolver o problema, e deixando a porta aberta para novos elementos de prova, o presente comentário continuará colocando a autoria de volta para as mãos de João Apóstolo. Os termos "O Quarto Evangelho" e "o autor" será omitido em favor daqueles títulos para este Evangelho que incluem o nome de João.
 
III. FUNDO DO EVANGELHO DE JOÃO
Já foi observado que a literatura da Comunidade Mar Morto tem tido um efeito marcante sobre o estudo do Evangelho de João através de uma maior compreensão do ambiente em que a igreja primitiva surgiu. Isso teve alguma influência sobre as discussões a respeito da data e autoria e tem jogado este Evangelho de volta para os fluxos conflitantes e interagindo de vida no primeiro século. Não é mais possível João ser visto como uma testemunha solitária para o CRISTO, nem em conflito com os Sinópticos. A Igreja primitiva reconhecido nenhuma discrepância entre os sinóticos e João, e este espírito continuou até o período crítico do século XIX. Schmiedel representou a escola de pensamento cético que viu contradições irreconciliáveis ​​entre os sinóticos e João, e, além disso, ele declarou que João era totalmente confiável historicamente. Mais ou menos ao mesmo tempo Drummond criticou esta abordagem, que exigia que a verdade histórica seja apenas o Procurou insight "verdade superior" a "verdade de fato.": "Os fatos em si são totalmente estéril. Na história, como na religião, é o espírito que vivifica, e se não pode penetrar o espírito de grandes transações históricas, interpretar os princípios de que eles surgiram, e nos atirar com a imaginação simpático para as paixões que animaram o grande drama humano , perdemos a única verdade que vale a pena receber. "
Nós não queremos desacreditar o valor de fatos históricos, por João construído solidamente sobre o fato da encarnação, a vida terrena e crucificação de JESUS, mas devemos vê-los na perspectiva correta em toda a narração.
O itinerário de JESUS como dado por João, colocando a maior parte de seu ministério na Judéia, pode ser um melhor enquadramento em que para reconstruir a vida e ministério de JESUS do que o dado em Marcos e os outros sinóticos. A tensão sobre o ministério galileu nos Sinópticos pode, em ascensão parte do fato de que todos os discípulos, mas Judas Iscariotes eram da Galiléia. Mesmo Mateus registra as instruções de JESUS aos Doze em termos de um ministério na Judéia: "Vá não em qualquer caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel "( Mat. 06:10 ). Uma outra indicação disto pode ser visto na declaração de JESUS para a mulher cananéia: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" ( Mt 15,24. ). O registro Synoptic deixa espaço para um ministério na Judéia e Evangelho de João pode refletir o interesse idealista de João em mostrar o ensinamento de JESUS e morrer na sede da religião judaica, como Macgregor sugere.
Foi nesta base de perspectiva adequada do todo que Moffatt afirmou que o problema da relação entre a Sinópticos e João era "muito delicado e complexo" para ser resolvido por estresse sobre a antítese factual rígida entre os dois. Eles estavam sendo aproximadas pelo reconhecimento de que os Sinópticos não são "crónicas objetivo", e que "em Marcos, especialmente, a presença de ... interpretação foi provado."
Outras discrepâncias ou contrastes entre o testemunho de João e os Sinópticos pode ser em grande parte reconciliado com base na escolha dos materiais, ênfases e interpretação dos acontecimentos dos vários autores. O Evangelho de João afirma que os milagres de JESUS eram sinais para o fim de gerar a fé em CRISTO por parte dos observadores; nos Sinópticos milagres foram realizados em resposta à fé. Em contraste com os Sinópticos, João negligencia alguns dos elementos mais humanos da pessoa de JESUS, como as tentações. Este Evangelho sublinha também a divindade de JESUS, desde o início de seu ministério, ao passo que os Sinópticos retratar um desenvolvimento gradual dessa consciência até o momento da crucificação. Estes não são tanto as contradições de fatos históricos como as diferenças de ênfase para uma melhor compreensão de CRISTO e Sua obra. O excelente exemplo disso é encontrado nas duas contas da crucificação. Todos os quatro Evangelhos colocá-lo na sexta-feira, mas para os Sinópticos foi o dia 15 de Nisan, o dia seguinte à Páscoa, enquanto que para João era o dia 14, o dia da festa da Páscoa. João é provavelmente correta.
Há também muitas semelhanças entre o Evangelho de João e os Evangelhos sinópticos, mas estes são encontrados em palavras e frases e que não seja deles representam a dependência, a um sobre o outro. O Evangelho de João revela uma independência por parte do evangelista, uma independência não de material histórico essencial, mas do ambiente e da perspectiva e interpretação. Os longos discursos em João pode ser tão fiel aos ensinamentos de JESUS como a cortada, forma proverbial de expressão no Sermão da Montanha, em Mateus, nenhum deles com a intenção de simplesmente repetir as palavras nuas e expressões de nosso Senhor. Nem pretende ser um gravador, mas sim um instrumento nas mãos de DEUS, sendo cada uma voz da igreja, um intérprete de vida dos ensinamentos e espírito de CRISTO.
Não há dúvida de que João quer se familiarizar com o Sinópticos ou que ele compartilhou com eles uma tradição comum, especialmente com Marcos, como Moffatt mostra. Barnett e Lightfoot acreditam que João é dependente dos sinóticos. Que ele fez uso delas não pode ser comprovada, pois mesmo a identidade de expressão e de pensamento não garante a dependência. A data geralmente aceite de João (90-100) e o namoro um pouco tarde dos Sinópticos (70-90), que é comumente aceitos hoje em dia, enfatizar a probabilidade de que os dois representam lojas básicas de material realizada pela igreja em alguma forma ordenada que cada uma adaptada de acordo com o seu próprio propósito, sob a orientação do ESPÍRITO SANTO. A tendência, hoje, é de salientar a independência do João. O maior maturidade do pensamento do Evangelho de João não pode ser um indicativo de crescimento depois de pensamento na igreja, mas sim da maturidade do pensamento do próprio João.
Os dois registros não vai se encaixar perfeitamente em conjunto, como um quebra-cabeça, mas eles dão uma imagem maravilhosa daquele que foi a um e ao mesmo tempo humana e divina, o Filho de DEUS, bem como o Filho do Homem, o Messias de Israel e a esperança dos gentios, o único que poderia salvar os outros, mas não conseguiu salvar a si mesmo ( Marcos 15:31 ). João e os sinóticos pode ser visto como dando um retrato estereográfica de CRISTO e Seu ministério, enfatizando ambos os contrastes e harmonias. "Deve-se lembrar que a igreja nunca esteve ciente de qualquer incompatibilidade fundamental entre o retrato do Senhor no Evangelho de João e que nos outros três. Esta pergunta já há muito sido liquidado pela consciência religiosa da cristandade ".
Em relação ao padrão de pensamento dualista do Evangelho de João, não é mais necessário ir até o helenístico gnosticismo do século II como tem sido defendido por R. Bultmann e outros. Mesmo aqueles que não assumem nenhuma dependência de João sobre o gnosticismo eram livres para vê-lo tentando refutar a sua filosofia. Agora, porém, paralelos suficientes para o Evangelho a este respeito podem ser encontradas no Manual de Disciplina da Qumran Sect. Não o dualismo de João é visto como uma versão modificada dualism- "monoteísta, ética e escatológica" ao invés de "física ou substancial (como no gnósticos grego)." O Evangelho "deve ser interpretado no contexto de pressupostos gnósticos, mas contra a da Palestina, do Antigo Testamento, o pensamento teológico e de uma piedade arraigados e alicerçados na Bíblia. "
O Logos conceito é, no Novo Testamento, peculiar do Evangelho de João. Ele tem sido habitual para descobrir o uso de João do termo em um desenvolvimento da filosofia grega. No século VI AC , Heráclito usou para designar o princípio racional do universo. A idéia também é encontrado no pensamento indiano, egípcio e persa. Philo e os filósofos alexandrinos combinado o termo com a sabedoria do Antigo Testamento ou Palavra de DEUS, pela qual DEUS criou os céus ea terra, e veio com um princípio intermediário ou mensageiro de DEUS, às vezes, pouco mais do que a atividade de DEUS e pelo outros mais de um representante pessoal, independente de DEUS.
Os Targuns substituído a "Palavra de DEUS" para "DEUS em ação" -como e um evento como esse, por exemplo, chegou a passar "pela Palavra de DEUS." Philo estava familiarizado com este uso, e, embora ele procurou a confirmação de sua conceito grego de Logos como Reason do Antigo Testamento, ele permaneceu um filósofo abstrato e não foi capaz de trazer os dois juntos. João escolheu o termo mais concreto, a Palavra, e assim os dois usos do Logos por Philo e João estão em contraste, a um para o outro.
Philo, seguindo de perto na trilha da filosofia grega, viu no Logos de Inteligência divino em relação ao universo: o Evangelista, confiando firmemente para a base ética do judaísmo, estabelece o Logos principalmente como o revelador de DEUS ao homem, por meio de criação, através de teofanias, através dos profetas, através da Encarnação. ... Em suma, o ensino de St. João é caracteristicamente hebraico e não Alexandrine.
WF Howard confirma esta conclusão com a sua opinião, isso não quer dizer que João não pode ter tido as pessoas de língua grega em mente quando escreveu: "não é necessário ... para ir além do judaísmo para a idéia do Logos, em João."; ao contrário, significa que o fundo do prólogo não era necessariamente o da filosofia grega. Howard salienta ainda que "embora o autor deste Evangelho escreveu com simples facilidade em um estilo do grego koiné que tem muitas semelhanças com vernáculo grego, existem ainda muitos idiomas modernos que sugerem que ele pensou em aramaico. "
Enquanto o Logos conceito não é expresso neste Evangelho além do prólogo, assumiu-se que pelo menos a impressão perdura por toda parte. Scott acha que isso é verdade até certo ponto, e que o autor procurou "para descobrir a presença do Logos na vida terrena de JESUS." Isto pode ser visto, Scott acredita que, nos milagres realizados por JESUS, na atribuição de Ele da onisciência ( 02:25 ), poderes sobrenaturais ( 08:59 ; 09:35 ) e majestade de pessoa ( 7:46 ; 0:21 ); na indiferença de JESUS a partir do elemento comum do mundo, e em seu espírito de independência e auto-determinação ( 07:30 ; 08:20 ; 10:18 ; 19:11 ), bem como a sua forma de expressão ( 6 : 63 ; 6:68 ).
Ele tem sido habitual dizer que Philo popularizou o Logos conceito e que João emprestado, colocar um significado mais pessoal no mesmo, e usou-o para um retrato instalação de JESUS, que foi o revelou palavra ou razão de DEUS em forma humana. É evidente que o interesse de João não estava no princípio filosófico, mas no fato de que "o Verbo se fez carne". CH Dodd argumenta que o uso que João fez do Logos conceito só pode ser determinada por uma compreensão de "o significado do . o evangelho como um todo "Floyd Filson diz:" O papel redentor histórica do Filho encarnado tem uma vitalidade encorpado que o conceito Logos é pouco equipada para exprimir, e ao fato de que o autor deixa cair o termo antes do Prologue é concluído deixa claro que ele não é capaz de expressar adequadamente o que ele quer dizer sobre JESUS ".
Como grande parte da filosofia de sua época, consciente ou inconscientemente estava embutido no pensamento de João, ou o quanto ele pode ter emprestado dos outros, longe e de perto, nunca pode ser conhecido com certeza. Mas torna-se cada vez mais claro que este Evangelho é um tratado completamente cristã, tendo como objetivo principal a fixação diante daquele que era o CRISTO pré-existente de DEUS, a fim de que os homens possam crer nEle e ter a vida eterna. É também claro que João estava mid-stream no onflowing da mensagem do Evangelho, influenciado, mas não muito fortemente, pelas correntes em torno dele. Enquanto outros escreveram de sua fé em termos de acontecimentos históricos, ele falou de eventos históricos em termos de sua fé. Ele era um homem de fé e visão.
Lloyd C. Douglas em The Robe , descrevendo o soldado que estava junto como Estêvão foi apedrejado, tem o soldado diz: "Esse homem está olhando para algo." João estava olhando para algo, alguém. E todos os estudantes do Evangelho de João deve tentar ver o que João viu.
 
IV. O DISCÍPULO AMADO
Desde a época de Irineu, que primeiro fez referência específica à identificação, até o período moderno do estudo da Bíblia crítico, o Discípulo Amado foi identificado com o apóstolo João e continua a ser por muitos estudiosos. No último capítulo do Evangelho de João, o discípulo amado é a testemunha ocular que escreveu. Ele escolheu esse termo para si, provavelmente não se sentir a necessidade de se distinguir de outro homem com o mesmo nome, João Batista; ele chama o último João enquanto os sinóticos se referem a ele pelo título completo. Os Evangelhos Sinópticos dizer que os Doze (Lucas usa o termo Apóstolos) reuniu-se com JESUS para a Última Ceia, quando João diz que os discípulos estavam ali, nenhum número a ser especificado. Deve-se supor que o Discípulo Amado estava entre eles. FF Bruce expressa a posição tradicional, quando ele diz que "devemos naturalmente esperar que o discípulo amado seria um" dos três que foram repetidamente com JESUS em ocasiões especiais: Pedro, Tiago e João. Tiago foi martirizado antes do momento da escrita deste Evangelho. Pedro se distingue deste discípulo na última ceia ( 13:24 ), no túmulo ( 20: 2 ), e em uma das aparições da ressurreição ( 21:20 ). Sozinho de todos os discípulos João é deixado para reivindicar o título de O Discípulo Amado.
O Evangelho de João usa a palavra Agapan , amor, mais do que qualquer dos outros Evangelhos-44 vezes, contra 14 vezes em Lucas e ainda menos vezes em Mateus e Marcos. Isso aponta também para João como sendo consciente de uma relação de amor com o seu Mestre.
Foi feita uma tentativa recente de identificar o discípulo amado como Lázaro. Quatro vezes antes da Última Ceia é dito que JESUS tem um amor especial para ele ( 11: 3 ; 11: 5 ; 11:11 ; 11:36 ). Ao observar uma unidade íntima entre capítulos doze e treze anos, sugere-se que aquele a quem JESUS amava, em Betânia (Lázaro) é a mesma pessoa amada na ceia. Além disso, Lazaro, um nativo perto de Jerusalém, se encaixa algumas das circunstâncias melhor do que um pescador galileu. E o fato de que o discípulo amado primeiro percebeu que JESUS havia ressuscitado do túmulo, tendo superar Pedro em sua ânsia, parece apontar para Lazaro, que se tinha acabado de experimentar uma ressurreição.
Esta sugestão poderia surgir apenas no clima descompromissado de joanina bolsa hoje. Ele fornece alimento para o pensamento, mas não é conclusivo, mesmo na visão de seu criador. É um subproduto de sua alta consideração para a "unidade substancial" do Evangelho de João.
 
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Quem era Zebedeu na Bíblia
 
Na Bíblia, Zebedeu é mencionado como um pescador e pai de dois dos doze apóstolos escolhidos por JESUS: Tiago e João. Seu nome aparece em passagens dos Evangelhos, sempre associado a seus filhos, o que indica sua relevância dentro do contexto familiar e religioso da época. Ele era um homem de posição reconhecida na sociedade judaica, provavelmente com certo prestígio no ramo da pesca, já que possuía empregados para auxiliá-lo em seu trabalho (Marcos 1:20).
A principal menção a Zebedeu ocorre no chamado de seus filhos para o discipulado de CRISTO. O Evangelho de Mateus registra esse momento de forma clara:
“E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os. Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.” (Mateus 4:21-22, ARC)
Esse versículo demonstra que Zebedeu estava presente quando JESUS chamou Tiago e João para segui-lo. O fato de seus filhos terem deixado tudo para acompanhar o Mestre sugere que Zebedeu compreendia a importância do chamado divino, mesmo que a Bíblia não registre suas palavras ou reações.
Além disso, seu nome aparece diversas vezes nos Evangelhos como referência à identidade de seus filhos, sendo chamado “pai de Tiago e João” (Marcos 10:35). Isso indica que Zebedeu era uma figura conhecida na comunidade, possivelmente um homem de fé, cuja influência pode ter contribuído para a formação espiritual de seus filhos.
A história de Zebedeu nos lembra que muitas vezes nosso papel pode não ser central, mas ainda assim é fundamental para o cumprimento dos propósitos de DEUS. Embora não haja registros detalhados sobre sua fé ou jornada pessoal, seu legado se perpetua através dos filhos que seguiram a CRISTO e se tornaram pilares da Igreja primitiva.
Zebedeu e Seus Filhos, Tiago e João
Zebedeu era o pai dos apóstolos Tiago e João, dois dos discípulos mais próximos de JESUS. A Bíblia apresenta Tiago e João como pescadores, assim como seu pai, e os três trabalhavam juntos no Mar da Galileia. O Evangelho de Marcos relata que, além de Zebedeu e seus filhos, havia empregados no barco, o que indica que sua família possuía certa estabilidade financeira dentro do comércio pesqueiro:
“E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os empregados, foram após ele.” (Marcos 1:20, ARC)
O chamado de Tiago e João para seguirem JESUS foi um momento decisivo, pois eles deixaram imediatamente sua profissão e seu pai para se tornarem discípulos. Esse evento sugere que Zebedeu compreendia a seriedade da vocação de seus filhos, mesmo que a Bíblia não registre sua reação.
Os filhos de Zebedeu se tornaram figuras centrais no ministério de CRISTO. Tiago foi um dos três discípulos mais próximos de JESUS, estando presente em momentos importantes, como a transfiguração no monte (Marcos 9:2) e a ressurreição da filha de Jairo (Marcos 5:37). Já João, conhecido como “o discípulo amado”, foi o único apóstolo que permaneceu ao pé da cruz quando JESUS foi crucificado (João 19:26-27).
O próprio JESUS deu a Tiago e João um apelido que reflete sua personalidade intensa:
“A Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, deu o nome de Boanerges, que significa filhos do trovão.” (Marcos 3:17, ARC)
Esse título pode indicar que os filhos de Zebedeu tinham um temperamento forte e impulsivo, algo que pode ter sido moldado por sua criação e ambiente familiar. No entanto, com o tempo, eles foram transformados pelo discipulado com JESUS, tornando-se grandes líderes da Igreja primitiva.
Embora a Bíblia não forneça detalhes sobre a fé de Zebedeu, sua influência sobre os filhos é inegável. Tiago e João deixaram um legado duradouro no cristianismo, e o nome de Zebedeu continua sendo lembrado por sua conexão com esses dois homens de DEUS.
O Que a Bíblia Diz Sobre Zebedeu?
A Bíblia menciona Zebedeu em diversas passagens do Novo Testamento, sempre relacionado a seus filhos, Tiago e João. Apesar de não ser uma figura central nos Evangelhos, seu nome aparece frequentemente para identificar esses dois discípulos, o que indica que ele era uma pessoa conhecida na comunidade judaica da época.
Uma das principais passagens que citam Zebedeu está em Mateus 4:21-22, quando JESUS chama seus filhos para segui-lo:
“E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os. Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.” (Mateus 4:21-22, ARC)
Esse trecho destaca que Zebedeu estava presente no momento da decisão de seus filhos. Seu silêncio no relato sugere que ele não se opôs ao chamado de JESUS, o que pode indicar um respeito pela vocação espiritual.
Outro trecho relevante está em Marcos 1:19-20, onde vemos que a família de Zebedeu possuía empregados em seu barco:
“E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os empregados, foram após ele.” (Marcos 1:19-20, ARC)
Essa informação sugere que Zebedeu era um pescador bem estabelecido, dono de um pequeno negócio de pesca. Esse detalhe pode parecer simples, mas revela que Tiago e João deixaram não apenas um trabalho, mas também uma estrutura familiar estável para seguir JESUS.
Além disso, o nome de Zebedeu é utilizado para diferenciar Tiago de outro apóstolo com o mesmo nome, Tiago, filho de Alfeu. Em diversas passagens, como Marcos 3:17, ele é citado dessa forma:
“A Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, deu o nome de Boanerges, que significa filhos do trovão.” (Marcos 3:17, ARC)
Isso reforça que Zebedeu era conhecido na comunidade cristã primitiva, já que seu nome servia como referência para identificar seus filhos.
Embora o Novo Testamento não traga detalhes sobre sua fé ou seu relacionamento com JESUS, o papel de Zebedeu é significativo. Ele foi o pai de dois dos discípulos mais próximos do Mestre, e sua presença nas Escrituras, mesmo de forma discreta, mostra que sua influência esteve presente na formação dos apóstolos Tiago e João.
A Esposa de Zebedeu e Seu Envolvimento com JESUS
Embora a Bíblia não mencione explicitamente o nome da esposa de Zebedeu, há fortes indícios de que ela era Salomé, uma das mulheres que acompanharam JESUS durante seu ministério. Seu envolvimento com CRISTO e com a comunidade dos discípulos sugere que a fé esteve presente na família de Zebedeu, influenciando diretamente seus filhos, Tiago e João.
Salomé aparece em diversas passagens do Novo Testamento como uma das seguidoras fiéis de JESUS. Em Mateus 27:55-56, ela é mencionada entre as mulheres que testemunharam a crucificação:
“E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido JESUS desde a Galileia, para o servir; entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.” (Mateus 27:55-56, ARC)
O fato de ser chamada de “mãe dos filhos de Zebedeu” indica que essa mulher, muito provavelmente Salomé, teve um papel ativo no discipulado de seus filhos e na vida de JESUS. Em outra passagem, no Evangelho de Marcos, ela é identificada pelo nome:
“E também algumas mulheres olhavam de longe, entre as quais estava Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé.” (Marcos 15:40, ARC)
Além de estar presente na crucificação, Salomé também esteve entre as mulheres que foram ao túmulo de JESUS na manhã da ressurreição, demonstrando sua dedicação e fé.
Outro episódio significativo que envolve a esposa de Zebedeu está em Mateus 20:20-21, quando ela faz um pedido ousado a JESUS:
“Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um pedido. E ele disse-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino.” (Mateus 20:20-21, ARC)
Essa passagem revela que a mãe de Tiago e João acreditava que JESUS era o Messias e que teria um reino glorioso. Seu desejo era que seus filhos tivessem um lugar de destaque ao lado de CRISTO, mas JESUS usou esse momento para ensinar sobre humildade e serviço no Reino de DEUS.
O envolvimento da esposa de Zebedeu com JESUS sugere que sua família estava profundamente conectada ao ministério do Mestre. Enquanto Zebedeu permanece mais discreto nas Escrituras, sua esposa teve uma participação ativa, acompanhando os acontecimentos mais importantes da vida, morte e ressurreição de CRISTO. Essa influência pode ter sido crucial para a jornada de fé de Tiago e João, que se tornaram líderes fundamentais na propagação do Evangelho.
O Legado de Zebedeu na História do Cristianismo
O impacto de Zebedeu na história do cristianismo não está diretamente ligado a grandes feitos ou discursos, mas sim à sua influência como pai dos apóstolos Tiago e João. Sua participação pode parecer discreta, mas sua presença nos Evangelhos sugere que ele foi um pilar importante na formação espiritual e no caráter de seus filhos.
Tiago, filho de Zebedeu, foi um dos doze apóstolos e o primeiro dos discípulos a ser martirizado por sua fé em CRISTO (Atos 12:2). João, por sua vez, tornou-se um dos maiores líderes da Igreja primitiva, sendo o autor do Evangelho de João, de três epístolas e do livro de Apocalipse. Ambos foram pilares na disseminação do Evangelho e no fortalecimento da Igreja nascente.
O fato de Zebedeu ter criado dois homens que entregaram suas vidas ao ministério de CRISTO mostra a relevância de seu legado. Embora a Bíblia não forneça detalhes sobre sua fé pessoal, o chamado de seus filhos sugere que eles cresceram em um ambiente familiar onde os princípios de DEUS eram conhecidos e respeitados.
A Relação do Legado de Zebedeu com o Salmo 127
O legado de Zebedeu pode ser relacionado ao Salmo 127, um dos salmos mais conhecidos sobre a importância da família e da bênção de DEUS sobre os filhos. Esse salmo enfatiza que a prosperidade de uma casa depende do Senhor e que os filhos são uma herança divina:
“Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.” (Salmos 127:3-5, ARC)
Essa passagem se aplica à vida de Zebedeu porque seus filhos foram como “flechas” lançadas para cumprir um propósito maior no Reino de DEUS. Eles não apenas seguiram a CRISTO, mas se tornaram líderes espirituais que impactaram gerações.
A história de Zebedeu nos ensina que, muitas vezes, o maior legado que podemos deixar não está em nossas próprias ações, mas na formação daqueles que vêm depois de nós. Assim como Tiago e João seguiram o chamado de CRISTO e marcaram a história do cristianismo, hoje os pais e líderes espirituais têm a missão de preparar e direcionar as futuras gerações para que vivam segundo os propósitos de DEUS.
https://salmo.club/quem-era-zebedeu-na-biblia/
 
 
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NA ÍNTEGRA COMO NA REVISTA - Lição 1, Betel, João, o Discípulo Amado de CRISTO, 3Tr25
 
Escrita Lição 1, Betel, João, o Discípulo Amado de CRISTO, 3Tr25, Com. Extras do Pr Henrique, EBD NA TV
 
 
EBD Editora Betel | 3° Trimestre De 2025 | Tema: JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS: A verdade que Transforma Milagres, Ensinamentos e a Promessa da Vida eterna no Evangelho de João | Escola Bíblica Dominical |
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O JOVEM JOÃO, FILHO DE ZEBEDEU 
1.1. Dois jovens impetuosos 
1.2. Filhos do trovão 
1.3. O perigo de se achar superior 
2- O DISCÍPULO AMADO 
2.1. João e o Mestre 
2.2. João foi impactado pelo Amor do Mestre   
2.3. João ouvia o Mestre   
3- JOÃO, O APÓSTOLO DO AMOR 
3.1. João cuidou de Maria   
3.2. João escreve sobre o amor   
3.3. O amor evidenciado em cartas   
 
TEXTO ÁUREO
“Ora, um de seus discípulos, aquele a quem JESUS amava, estava reclinado no peito de JESUS”, João 13.23.
 
VERDADE APLICADA
Pela revelação das Escrituras e pelo poder do ESPÍRITO SANTO, vivamos no presente século como referência de amor a DEUS e ao próximo.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Saber que seguir a JESUS gera transformação de caráter.
Ressaltar a fidelidade de João como discípulo de JESUS.
Reconhecer que a caminhada com JESUS gera maturidade em amor.
Ressaltar a fidelidade de João como discípulo de JESUS.
Reconhecer que a caminhada com JESUS gera maturidade em amor.
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA - Mt 4.21-22; Jo 19.26-27, 21.7
MATEUS 4
21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco, com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e chamou-os.
22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.
JOÃO 19
26 Ora, JESUS, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
JOÃO 21
7 Então aquele discípulo a quem JESUS amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Jo 13.23 João reclinou no peito de JESUS.
TERÇA – Rm 2.11 DEUS não faz acepção de pessoas.
QUARTA – At 3.1 João, um homem de oração.
QUINTA – At 4.3,4 João, um discípulo ousado.
SEXTA – Mt 11.29 Um homem que aprendeu com JESUS.
SÁBADO – 1Jo 3.18 Não amemos de palavra, mas em verdade.
TERÇA – Rm 2.11 DEUS não faz acepção de pessoas.
QUARTA – At 3.1 João, um homem de oração.
QUINTA – At 4.3,4 João, um discípulo ousado.
SEXTA – Mt 11.29 Um homem que aprendeu com JESUS.
SÁBADO – 1Jo 3.18 Não amemos de palavra, mas em verdade.
HINOS SUGERIDOS: 26, 197, 214
 
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para os crentes em JESUS sejam abundantes no amor ao próximo.
 
PONTO DE PARTIDA: A relevância de viver o verdadeiro amor.
 
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a caminhada do jovem João, filho de Zebedeu, discípulo e, mais tarde, Apóstolo de JESUS. Descrito como o discípulo amado, João viveu até idade avançada, depois de receber de DEUS a revelação do Livro de Apocalipse. Ele também ficou conhecido como o apóstolo do Amor.
 
1- O JOVEM JOÃO, FILHO DE ZEBEDEU 
João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago (Mt 4.21), foi um dos doze apóstolos de JESUS. João e Tiago eram pescadores e estavam reparando suas redes de pesca quando foram chamados por JESUS. Os dois irmãos imediatamente deixaram tudo, inclusive seu pai, e passaram a seguir o Mestre (Mt 4.22).
 
1.1. Dois jovens impetuosos 
João esteve presente em eventos marcantes da vida terrena de JESUS. Em alguns momentos, ele chegou a revelar um caráter impetuoso, como quando a estadia de JESUS numa aldeia de samaritanos foi recusada (Lc 9.53). João e Tiago logo disseram ao Mestre: “Senhor, queres que digamos que desça o fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?”, Lc 9.54. O Mestre, no entanto, os advertiu que não veio para destruir as almas, mas para salvá-las do inferno (Lc 9.56).
 
F.F. Bruce (2012, p.1148). “Os samaritanos eram um espinho especial na carne dos judeus. Eles eram descendentes das tribos mistas com que Sargão II da Assíria havia repovoado Samaria depois da queda do reino de Israel em 722 a.C. (2Rs 17.24-34); е, como tais, não eram de fato judeus de raça. Mas eles adotaram as formas judaicas de adoração e liam a Torá dos judeus, e, quando após o retorno do exílio, os judeus rejeitaram a ajuda dos samaritanos na reconstrução das ruínas, a animosidade se intensificou consideravelmente. (…) Nesse incidente, a rudeza samaritana suscitou a ira dos filhos do trovão, que queriam permissão para retribuir com juros”.
 
1.2. Filhos do trovão 
Ao selecionar Seus doze discípulos, o Mestre chamou João e Tiago de “Filhos do trovão” (Mc 3.17). Os filhos de Zebedeu foram assim chamados devido à sua personalidade impulsiva e forte. Contudo, ao longo de sua caminhada com JESUS, vamos observar que João aprendeu o significado do amor de DEUS, tendo seu caráter transformado (Jo 3.16; 15.13).
 
Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 1997, Lição 7: “Todos nós temos características próprias, que nos são peculiares, e por elas somos facilmente identificados pelas pessoas. João, o apóstolo, tinha características de um espírito sensível e amável, mas também era capaz de explosão de cólera. Era irritável e impulsivo, mas JESUS o convidou para ser seu discípulo, a fim de transformá-lo num verdadeiro discípulo, isto porque DEUS não faz acepção de pessoas (Rm 2.11). Às vezes pensamos que JESUS salva somente as pessoas de temperamento manso. Nos enganamos, pois para se conquistar o Reino de DEUS é preciso empregar força (Mt 11.12). JESUS sabe trabalhar e moldar qualquer tipo de temperamento (Jr 18.6)”.
 
1.3. O perigo de se achar superior 
João era um homem intenso em sua fé. Certa vez, quando JESUS e Seus discípulos peregrinavam pela Galileia, João disse ao Mestre que um homem estava expulsando demônios pelo poder do Seu nome (Mc 9.38), mas eles o proibiram de fazer isso porque não era um dos Seus doze discípulos (Mc 9.38). Convém notar que a postura adotada por João estava equivocada. Trata-se de um alerta também para nossos dias sobre a tendência de diminuir ou desprezar o ministério cristão exercido por outros. Essa atitude não granjeou simpatia de JESUS, que o adverte dizendo para que não o proibais. JESUS diz que quem não é contra Ele é por Ele (Mc 9.39,40).
 
Comentário Bíblico Matthew Henry (2003, p. 805). “Muitos tem sido como os discípulos, dispostos a calar aqueles homens que têm conseguido pregar o arrependimento em nome do Senhor JESUS CRISTO aos pecadores, somente porque não seguem juntamente com eles. O Senhor culpa os apóstolos, lembrando-lhes que aqueles que operam milagres em seu nome não podem causar danos à sua causa. Se pecadores são levados ao arrependimento, a crerem no Salvador, e a levarem uma vida sóbria, justa e santa, então vemos que o Senhor é quem está trabalhando por intermédio de tal pregador”.
 
EU ENSINEI QUE: João e Tiago eram pescadores e estavam reparando suas redes quando foram chamados por JESUS.
 
2- O DISCÍPULO AMADO 
O amor de JESUS contagiou João de tal maneira que ele passou de “Filho do Trovão” a “Apóstolo do Amor”; sendo, inclusive, citado como o discípulo “a quem JESUS amava” (Jo 13.23; 19.26, 20.2; 21.7,20).
 
2.1. João e o Mestre 
 João solidificou sua amizade com JESUS, destacando-se por sua proximidade com o Mestre, bem como Pedro e Tiago. Podemos ver isso em três momentos específicos, quando apenas Pedro, Tiago e João estavam com JESUS: na ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37), na transfiguração de JESUS (Mc 9.2) e no Getsêmani, quando JESUS foi traído (Mc 14.33).
 
É oportuno pontuar que a Bíblia não apresenta a razão para o Senhor JESUS escolher somente Pedro, Tiago e João para acompanhá-lo em algumas ocasiões relevantes em Seu ministério. Outro ponto interessante a ressaltar é que, mesmo em relação a esses três discípulos que formavam o grupo mais íntimo de JESUS, as Escrituras não omitem as ocasiões que indicam que os mesmos ainda estavam em processo de aperfeiçoamento e formação como os demais: os dois pensaram em orar para que fogo descesse do céu para destruir os samaritanos; achavam que tinham autoridade para proibir que outros usassem o Nome de JESUS; a mãe de Tiago e João pediu a JESUS que, no futuro, seus filhos tivessem um lugar de destaque no Reino; os três dormiram no Getsêmani; Pedro negou conhecer JESUS; os três também fugiram quando o Mestre foi preso.
 
2.2. João foi impactado pelo Amor do Mestre   
João era ainda bem jovem quando passou a seguir JESUS, de quem se tornou muito amado: “Ora, um de seus discípulos, aquele a quem JESUS amava, estava reclinado no seio de JESUS”, Jo 13.23. Certamente, esse Amor impactou o jovem discípulo ao longo de toda a sua jornada na terra, de tal maneira que o amor se tornou a tônica de sua mensagem e vida: “Aquele que não ama não conhece a DEUS, porque DEUS é amor”, 1 Jo 4.8. E o Apóstolo Paulo falou sobre desenvolver essa semelhança com o Senhor: “Sede, pois, imitadores de DEUS, como filhos amados; e andai em amor, como também CRISTO vos amou (…)”, Ef 5.1,2.
 
D.A. Carson (O Comentário de João, Shedd Publicações. 1ª Edição. Abril de 2007, p. 473), comenta sobre a expressão “a quem JESUS amava” encontrada em João 13.23: “não implica nenhuma arrogância (como se dissesse ‘eu sou mais amado que os outros’), e sim demonstra um profundo um profundo sentimento de gratidão pela graça (‘Que coisa incrível que eu seja amado pela Palavra materializada!’); também o silêncio quanto à identidade do discípulo amado pode ser uma forma simples de se recusar a dar a impressão de estar no mesmo nível de JESUS. Ao mesmo tempo, o autor serve, assim, como um modelo para seus leitores: tornar-se cristão significa um relacionamento transformador com JESUS CRISTO, de tal forma que ele receba a glória”.
 
2.3. João ouvia o Mestre   
João seguiu, amou e imitou seu Mestre, de quem se tornou amigo próximo (Jo 13.23; 19.26, 20.2; 21.7,20). No momento da Ceia, ele acabou sendo o porta voz dos demais quando JESUS revelou que um deles o trairia (Jo 13.21). João estava reclinado no peito de JESUS, e Pedro sinalizou para que ele perguntasse ao Mestre quem seria o traidor: “E, inclinando-se ele sobre o peito de JESUS, disse-lhe: “Senhor, quem é?” (Jo 13.25).
 
“João ouvir o Mestre” nos remete ao prefácio da primeira Epístola de João 1.1-4. O apóstolo inicia com “o que ouvimos”, depois diz “o que vimos e ouvimos”. Podemos dizer, pelo testemunho das Escrituras, que João ouviu com atenção, interesse, fé, disposição para obedecer e acolhimento ao conteúdo da mensagem de JESUS. Após tantos anos, o ESPÍRITO SANTO continua a lembrá-lo do que ouviu do próprio Senhor. E, agora, ele testifica, anuncia e escreve. Que cada um que estude esta Lição também seja um discípulo com estas características de João, tanto para alcançar outros que precisam conhecer a mensagem do Senhor quanto para a edificação da Igreja.
 
EU ENSINEI QUE:
O amor de JESUS contagiou João de tal maneira que ele passou de “Filho do Trovão” a “Apóstolo do Amor”.
 
3- JOÃO, O APÓSTOLO DO AMOR 
Além dos versículos que registram “o discípulo a quem JESUS amava”, temos no Evangelho de João o texto que podemos identificar como o “texto áureo da Bíblia” (ou um dos): João 3.16. Nas duas primeiras epístolas atribuídas a João, é frequente a menção ao amor de DEUS e de uns para com os outros. Neste tópico, veremos que o apóstolo expressou o amor em seus escritos e no cuidado com Maria.
 
3.1. João cuidou de Maria   
João, que antes presenciou os milagres de JESUS, agora estava ao pé da cruz, imóvel, juntamente com Maria. Ali, JESUS viu o sofrimento de Sua mãe e do discípulo a quem amava perto dela. JESUS, então, diz à Maria: “Mulher, eis aí o teu filho”, Jo 19.26. E diz ao discípulo amado: “Eis aí tua mãe, Jo 19.27. A partir daquele momento, João recebeu Maria em sua casa (Jo 19.27). Segundo o Pr. Mauricio Ferreira (1997, p.19): “João passou a cuidar da mãe do Salvador, pois já estava devidamente preparado para tal missão, era agora o Apóstolo do Amor”.
 
F.F. Bruce (2012, p.1201): “O amor de JESUS era tal que ele ainda fez provisão para sua mãe no último momento. JESUS confiou aos cuidados do ‘discípulo amado’ até o tempo em que os seus irmãos assumissem a responsabilidade para com ela como verdadeiros seguidores dEle. E podemos acrescentar que os irmãos logo aceitaram essa responsabilidade, pois mais tarde vemos Maria na sua companhia, enquanto João parece ter se agrupado de maneira bem distinta deles (At 1.14)”.
 
3.2. João escreve sobre o amor   
Não há dúvidas de que JESUS ensinou lições valiosas sobre o amor aos Seus discípulos: “(…) e aprendei de mim (…)”, Mt 11.29. No entanto, João se destacou grandemente no aprendizado desse amor maravilhoso, e demonstrou isso enaltecendo a virtude do amor em seus escritos. João ficou conhecido como o discípulo do amor, que é essencial aos seguidores de CRISTO. João aprendeu junto à Fonte. Ele experimentou o amor de JESUS e amou a JESUS e Seus ensinamentos.
 
Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 1997: “O apóstolo João se destacou dentre os demais como o Apóstolo do Amor. Ele começou sua vida cristã como discípulo de João Batista; mas, quando encontrou a JESUS, teve seu comportamento curado. Mas, acima de tudo, João descobriu o amor, manifestou-o durante o ministério de CRISTO e, mais tarde, o transmitiu às igrejas da Ásia.
 
3.3. O amor evidenciado em cartas   
Em suas cartas, João expressou o amor de DEUS, referindo-se aos seus leitores como “amados” ou “filhinhos” (1Jo 2.1,12,28; 3.2,7,18,21; 4.1,4,7; 5.21). Essa maneira amorosa de escrever e viver fez João ficar conhecido como o “Apóstolo do Amor”. Porém, não qualquer amor, mas o amor de DEUS, porque “DEUS é amor”, 1Jo 4.8,16.
 
Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 1997: “Todo o ensino de João versou sobre o amor, o caminho mais excelente (1Co 12.31). Ele destacou o amor como o caminho para se conhecer a DEUS (1 Jo 4.8), e demonstrá-lo aos irmãos: ‘Amados, se DEUS assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros (1 Jo 4.11). João diz que a razão de nosso amor a DEUS é porque ele nos amou primeiro (1Jo 4.19). O ensino do apóstolo do amor permanece como um farol iluminando nossos corações”.
 
EU ENSINEI QUE: João foi contagiado por um tipo de amor que o seguiu até o fim de seus dias: o amor de DEUS.
 
CONCLUSÃO
O discípulo João teve sua vida transformada a partir do momento que ouviu e atendeu ao chamado do Senhor JESUS para ser Seu discípulo (Mt 4.21,22). E, conforme caminhava com JESUS, ele foi aprendendo, sendo corrigido e aperfeiçoado. Mais tarde, João se tornou um dos instrumentos do ESPÍRITO SANTO na evangelização e na edificação da Igreja. Que o mesmo ESPÍRITO continue operando hoje em cada membro do Corpo de CRISTO e nos fazendo agentes evangelizadores e educadores para a glória de DEUS.