Escrita Lição 4, Dons de Poder, 2Tr21, Pr Henrique, EBD NA TV

Index
Estudos
EBD
Discipulado
Mapas
Igreja
Ervália
Corinhos
Figuras1
Figuras2
Vídeos
Fotos
 
 
Lição 4, Dons de Poder
Revista Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 2° Trimestre 2021
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos Homens com Poder Extraordinário
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
  
 
Preciso de sua ajuda para continuar esse trabalho -
Caixa Econômica e Lotéricas - agência - 3151, 1288, conta 000859093213-1 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
 
 
 
 
Lição 4, Dons de Poder
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-dem-2tr14-dons-de-poder.htm Mesma Lição estudada em 2014 - escrita
http://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_YW4fdAS0xpy24irWCaCVq  Mesma Lição estudada em 2014 - Vídeos
https://www.youtube.com/watch?v=iQcPzDKPjfY
https://www.youtube.com/watch?v=99exXl9X_1U
https://www.youtube.com/watch?v=-JYDM0XDi1E
https://www.youtube.com/watch?v=zgbaoHrZeIw
https://www.youtube.com/watch?v=BQ50gUxYTKM
 

Escrita Atual

https://ebdnatv.blogspot.com/2021/04/escrita-licao-4-dons-de-poder-2tr21-pr.html

Slides Atuais

https://ebdnatv.blogspot.com/2021/04/slides-licao-4-dons-de-poder-2tr21-pr.html

Vídeo Atual 2021
https://www.youtube.com/watch?v=jCIC37H4x30
  
 
TEXTO ÁUREO
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS.”
(1 Co 2.4,5)
 

VERDADE PRÁTICA
Os dons de poder são capacitações especiais em situações que demandam a ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na vida do crente
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 1.16 O evangelho de poder
Terça - Rm 15.19 Sinais e prodígios
Quarta - 2 Co 4.7 A excelência do poder de DEUS
Quinta - 2 Co 13.4 O poder de DEUS em nós
Sexta - 1 Co 14.12 Edificando a igreja mediante os dons
Sábado - 1 Co 2.4 Demonstração de poder divino
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12.4,9-11
4 - Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. 9 - e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.


Resumo da Lição 4 - Dons de poder
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé? 
2. A fé como dom. 
3. Exemplo Bíblico do dom da fé. 
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os dons de curar? 
2. A redenção e as curas.
3. A necessidade desses dons.
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
1. O dom de operação de maravilhas. 
2. Exemplos bíblicos. 
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas. 
 
 
Comentários rápidos do Pr. Henrique
 
Lição comentada em 2014 com algumas modificações que fizemos agora em 2021
 
Lição 4 - Dons de poder
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
 
 
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_YW4fdAS0xpy24irWCaCVq  Mesma Lição estudada em 2021 - Vídeos
Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm
 


 
 
TEXTO ÁUREO
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS” (1 Co 2.4,5).
 
Sabedoria (Strong Português) σοφια sophia
1) sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
1a) a sabedoria que pertence aos homens
1a1) espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
1a2) a ciência e o conhecimento
 
 
Poder (Strong Português) δυναμις dunamis
poder para realizar milagres
 
 
 
 
VERDADE PRATICA
Os dons de poder são capacitações especiais em situações que demandam a ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na vida do crente.
 

 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 1.16 O evangelho de poder
Terça - Rm 1 5-19 Sinais e prodígios
Quarta - 2 Co 4.7 A excelência do poder de DEUS
Quinta - 2 Co 1 3.4 O poder de DEUS em nós
Sexta - 1 Co 14.12 Edificando a igreja mediante os dons
Sábado - 1 Co 2.4 Demonstração de poder divino
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12. 4,9-11
4 - Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. 9 - e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
 

INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos têem como prioridade servir ao próximo. Sua prioridade tem sido servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Norton à medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual.
 
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de maravilhas.
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos têm como prioridade servir ao próximo. Sua prioridade tem sido servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Norton à medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual.
 
 
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de maravilhas.
 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição, indague: “O que é fé?” “Que diferença há entre fé salvífica e o dom da fé?” Faça as perguntas diretamente aos alunos, individualmente.
O objetivo é avaliar o conhecimento dos alunos a respeito do tema. Depois de ouvi-los escreva no quadro o esquema abaixo e discuta-o com a turma.
Fé = “Firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). (É fé para crer no futuro, por exemplo, para se crer no arrebatamento - Obs. minha - Pr.Henrique).
Fé salvífica = "Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos a receber a CRISTO como Salvador”. (não é o Dom da Fé - ouvimos o evangelho e cremos - Efésios 1.13 - Obs. minha - Pr.Henrique).
Dom da fé = “Capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à vida natural”. É acreditar que o impossível já se tornou possível.
(Observação minha - Pr. Henrique - É crer no impossível - Para ressuscitar mortos essa é a fé necessária. Essa fé não vem de nós, é fé que vem do ESPÍRITO SANTO na hora certa, para a realização do feito certo, o crente vê acontecer o milagre na área espiritual antes que ocorra na esfera material, terrena).
 
 
 
Resumo da Lição 4 - Dons de poder
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé? 
2. A fé como dom. 
3. Exemplo Bíblico do dom da fé. 
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os dons de curar? 
2. A redenção e as curas.
3. A necessidade desses dons.
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
1. O dom de operação de maravilhas. 
2. Exemplos bíblicos. 
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas. 
 
 
 
INTRODUÇÃO
 
O ministério terreno de JESUS foi marcado por inúmeros milagres, ressurreição de mortos e curas. Os discípulos e apóstolos de JESUS imitaram JESUS e também foram tremendamente usados pelo ESPÍRITO SANTO em todos os dons.
Na divisão didática dos Dons do ESPÍRITO SANTO agora vamos estudar os Dons de Poder. São eles: Dom da Fé, Dons de Curar e Dom de Milagres (ou maravilhas).
Os Dons são capacitações para todo crente que deseja evangelizar e edificar aa Igreja. São atuais e operantes na vida dos cristãos também nos dias de hoje.
Por que não vemos as manifestações dos dons de poder, como os outros Dons, em nosso ambiente com mais frequência?
Supomos que a atração pelas coisas deste mundo, a falta de amor pelos semelhantes, a falta de oração, jejum e santificação e o pecado sejam as principais razões.
Dom da Fé - Fé sobrenatural para ressuscitar mortos.
Dons de Curar - Doenças e Enfermidades.
Dom de Milagres ou de maravilhas - Interferência na natureza.
Busquemos sermos usados pelo ESPÍRITO SANTO nesses últimos dias da Igreja na Terra. No céu os Dons cessarão, pois não serão mais necessários como hoje.
Infelizmente vemos cada dia mais crescer a intelectualidade em detrimento da espiritualidade. A pregação do falso evangelho cresce dentro de nossas igrejas, evangelho sem DEUS, sem poder de DEUS.
 
 
É preciso ser batizado no ESPÍRITO SANTO para receber Dons?
Gostaria de colocar algumas considerações a mais para contribuir:
P r i m e i r o - Aconteceram manifestações dos dons no AT, o que não é o nosso caso para estudo, pois, no AT não existia batismo no ESPÍRITO SANTO, portanto, devemos olhar principalmente para Atos dos Apóstolos para termos alguma base sobre esse tão importante assunto.
S e g u n d o - Encontramos no Novo Testamento alguém que possuía dons sem ser batizado no ESPÍRITO SANTO?
Creio que não, porque a pregação do evangelho vinha logo após uma manifestação de um milagre ou cura ou manifestação de dons por parte daqueles que pregavam o evangelho. Logo após as conversões já se ministrava batismo nas águas e  batismo no ESPÍRITO SANTO (vemos a urgência disso em Samaria quando aceitaram alguns e foi enviado para lá Pedro e João para orarem por batismos no ESPÍRITO SANTO; vemos Paulo orando por alguns que haviam se convertido perguntando se tinham recebido o batismo no ESPÍRITO SANTO e logo a seguir orou para que recebessem).
T e r c e i r o - Era condição necessária para se assumir qualquer cargo na igreja o ser cheio do ESPÍRITO SANTO (Atos 6.3), o que comprovava o batismo no ESPÍRITO SANTO era o falar em línguas (Sempre quando se menciona "cheios”, logo a seguir diz "e começaram a falar em outras línguas e a glorificar a DEUS).
Q u a r t o - Para ser batizado no ESPÍRITO SANTO sabemos que até nossa língua (membro mais difícil de ser controlado) fica entregue totalmente à direção do ESPÍRITO SANTO. Como para sermos usados em dons temos que estar entregues   totalmente ao ESPÍRITO SANTO, creio que aquele que já foi batizado é que está nessa posição, sabendo já como se entregar ao ESPÍRITO SANTO para ser usado.
C o n c l u s ã o - Como não temos no Novo Testamento nenhum lugar dizendo que alguém tinha algum dom sem ser batizado e como para se assumir qualquer cargo na Igreja era necessário ser batizado no ESPÍRITO SANTO (Atos 6.3), creio que podemos  acreditar que os dons são recebidos a partir do momento que se é batizado ou mesmo junto com o batismo, como foi o caso dos apóstolos no dia de pentecostes recebendo o dom de Variedade de Línguas junto com o batismo no ESPÍRITO SANTO (Atos 2.8). Pr. Luiz Henrique (Americana - SP).
 
 
Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.38 (com alguns acréscimos e correções do Pr Henrique).
Nesta lição, estudaremos os dons de poder. Neste grupo está relacionado o Dom da Fé, os Dons de Curar e o Dom de Operação de milagres ou maravilhas.
O dom da fé - O que é a fé? Há na Bíblia pelo menos três tipos de fé: a comum, a salvífica e o dom da fé.
A melhor definição de fé pode ser encontrada em Hebreus 11.1. Todo cristão possui esse tipo de fé. Já a fé que leva o homem à salvação é resultado da pregação da Palavra e do convencimento do ESPÍRITO SANTO (Ef 1.13). É bom ressaltar que a fé é sempre o resultado da graça divina. Sem a ação divina, não conseguimos crer. A Igreja precisa viver pela fé, como JESUS afirmou em Marcos 9.23. Sem fé não podemos agradar a DEUS, todavia, nada disso é o Dom da Fé, pois o dom da fé é algo específico. Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal o dom da fé "é uma medida incomum de confiança no poder de DEUS". Mediante este dom, os cristãos do primeiro século fizeram muitas maravilhas, levando a igreja a experimentar um crescimento vertiginoso (Ressurreição de mortos é o maior exemplo de Dom da Fé em ação). Pedro possuía este dom e fez uso dele ao orar por Dorcas (At 9.40). Dorcas impactou sua comunidade com seus talentos e Pedro com o dom da Fé. A ressurreição realizada na vida de Dorcas foi notório em Jope (At 9.42).
Os dons de curar - Temos um DEUS que se apresentou ao Seu povo, no Antigo Testamento, como Jeová Rafa, o DEUS que sara (Êx 15.27). Isaías nos diz que JESUS levou sobre Ele nossas enfermidades e doenças (Is 53.4). No Novo Testamento, podemos ver que JESUS curou muitos doentes e enfermos, glorificando o nome do Pai. Na Igreja do primeiro século, o evangelho era confirmado mediante a operação de curas (At 4.24-31) (observação minha - Pr. Henrique - esta era uma das maneiras de se confirmar o legítimo evangelho e o homem de DEUS). Este dom não cessou. DEUS continua curando os enfermos mediante os dons de curar. Em 1 Coríntios 12.9b a palavra cura é utilizada no plural, isto indica que há cura para os vários tipos de doenças (causam dores) e enfermidades (doenças que não causam dor, ex. depressão, ansiedade, etc...). Por que, mesmo havendo os dons de curar à disposição da igreja, nem todos são curados? DEUS é soberano e não sabemos por que uns recebem a cura e outros não e pouquíssimos crentes buscam os dons do ESPÍRITO SANTO. Mas para DEUS não há impossíveis, DEUS quer todos sejam curados porque nos ama (Tg 1.17). Paulo não pôde curar as frequentes enfermidades de seu filho na fé, Timóteo (1 Tm 5.23), também Paulo deixou Trófimo doente em Mileto (2 Tm 4.20);isso nos mostra a limitação de cada um em curar algumas doenças e enfermidades, mas não todas. Certamente, na Igreja Primitiva, também havia pessoas doentes e enfermas. Todavia, DEUS concedeu à Sua Igreja os dons de curar, mas nenhum crente pode curar todas a doenças e todas a enfermidades sozinho, porém, se muitos crentes receberem Dons de curar teremos todos curados..
Operação de maravilhas - Este dom está relacionado ao dom da fé e cura. E como os dons de curar, a palavra dons aqui aparece novamente no plural. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal "este dom parece ter sido uma das credenciais dos apóstolos, mas não era restrito a eles" (Rm 15.19). Os sinais e prodígios faziam parte da Igreja Primitiva. Os crentes buscavam com poder os sinais milagrosos a fim de que muitos recebessem CRISTO como Salvador. Podemos ver, em especial no livro de Atos, a manifestação deste dom. O milagre é uma ação sobrenatural
 O desejo de DEUS é que todos sejam abençoados com toda sorte de bênçãos.
Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. Tiago 1:17
Observação minha - Pr. Henrique - Devemos nos lembrar também de que existem doenças e existem enfermidades. Basicamente a diferença está na dor: enquanto os doentes sentem dor (exemplo: artrite, hérnea de disco, enxaqueca, etc...), os enfermos possuem enfermidades que não lhes causa dor (exemplo: cegueira, surdez, mudez, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, etc...).
Pelo fato de Paulo não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2 Tm 4.20), podemos deduzir que Paulo possuía dons para curar certos tipos de doenças e enfermidades e outras não.
 
 
Paulo maior intérprete do evangelho de JESUS CRISTO, doutrinando através de sua Carta aos Romanos, declarou: “Porque não me envergonho do evangelho de CRISTO, pois é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16). Na época em que se tornou discípulo de JESUS, após sua dramática conversão, no caminho de Damasco, já havia muitos “evangelhos” estranhos, apócrifos, que pregavam “outro JESUS” (2 Co 11.4) - o mesmo que acontece hoje em dia. Mas o evangelho genuíno tinha que ser um evangelho que demonstrasse ao mundo que era a mensagem de DEUS aos homens, através de sinais, prodígios e maravilhas, que o diferençava dos “outros evangelhos” que apareceram e eram pregados pelos falsos mestres e falsos pregadores.
JESUS, em seu ministério terreno, demonstrou que não viera trazer mais uma corrente filosófica para o mundo. As nações já conheciam as filosofias gregas, de Platão, Aristóteles, Heródoto, e outros. O Budismo, o Hinduísmo, o Xintoísmo e outras religiões dominavam o Oriente. O Judaísmo era a religião consagrada na Palestina. Mas não se viam sinais de poder impactante e transformador na vida dos seus adeptos nem daqueles a quem pregavam seus ensinos. Mas JESUS começou, transformando “água em vinho” (Jo 2.10). Curou cegos, paralíticos, ressicados, lunáticos, e fez o que nenhum líder de religião fizera ou haveria de fazer: ressuscitou mortos, inclusive Lázaro, cujo corpo já entrara em estado de decomposição avançada (Jo 11.43). O cristianismo apresentou-se como um movimento do ESPÍRITO SANTO para a salvação de almas e libertação dos males resultantes do pecado.
Além de demonstrar o poder sobre as forças das enfermidades, JESUS demonstrou que tinha poder sobre as forças da natureza. Acalmou a tempestade, repreendendo o vento e o mar (Mt 8.23-27); andou por cima das águas e fez passar a tormenta (Mt 14.22-34). E, para provar que tinha suprema autoridade sobre todos os poderes, expulsou demônios, libertando os oprimidos do Diabo (Mt 8.28-34 e referências). A História da Igreja é uma história de pregação e de poder de DEUS. Neste capítulo, meditaremos sobre os dons de poder, tão necessários à igreja, nestes tempos trabalhosos a que se referiu Paulo (1 Tm 3.1) que são como nossos dias onde uma pandemia mata milhões e como resultado milhões estão com depressão, ansiedade, stress e outras enfermidades, além das doenças que são em número de milhares.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais e MinisteriaisServindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 43-44.
Dons de poder
Os dons de poder formam o segundo grupo dos dons do ESPÍRITO SANTO, e existem em função do sucesso e do cumprimento da grande comissão dada por JESUS CRISTO. Como o Evangelho é o poder de DEUS, é natural que tenha a sua pregação confirmada com sinais e maravilhas sobrenaturais, que ratificam esse Evangelho e lhe dão patente divina. São eles: Dom da Fé, Dons de Curar e Dom de maravilhas ou milagres.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
 
 
Poder (Strong Português) δυναμις dunamis
poder para realizar milagres
A língua hebraica, como a portuguesa, dispõe de muitas palavras que transmitem o conceito de poder. As duas palavras mais comuns aparecem em uma passagem muito conhecida: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6).
A palavra hebraica hayil, que é utilizada para “poderoso”, pode significar força física ou valor, como no caso dos guerreiros (Js 1.14; 8.3; 10.7), portanto o poderio militar (1 Cr 20.1), as próprias forças armadas ou exército (Êx 14.4,28; 1 Rs 29.19,25; Jr 32.2), habilidade ou eficiência, envolvendo muitas vezes o valor moral (Êx 18.21,25; Gn 47.6; Pv 12.4; 31.10; Rt 3.11), e riqueza ou influência econômica (Gn 34.29; Dt 8.17,18; Pv 28.8; Rt 2.1).
Koah é a palavra hebraica para “poder” que também pode significar força física (por exemplo, Sansão, Juízes 16.5; Saul, 1 Sm 28.20) força para chorar, 1 Sm 30.4; uma referência a carregadores de peso, Ne 4.10; assim como habilidade (Gn 31.6; Ed 2.69; Dt 8.17,18), e poder mental (“força da compreensão”, Jó 36.5). A palavra hebraica g‘bura significa força ou poder (poder dominador) como de um cavalo de guerra (Jó 39.19), do sol (Jz 5.31) ou de um rei (2 Rs 14.28). O braço (zeroaj e a mão (yadj são usados como metáforas do poder, e foram assim traduzidos (Ez 22.6 e Jó 1.12, respectivamente; cf. Ez 20.33,34). A palavra hebraica ‘os é outro sinônimo frequente de força e poder (Lv 26.19; Salmos 62.11; 63.2; 66.3).
No AT, o exercício de todo poder verdadeiro reside exclusivamente nas mãos de Deus (Salmos 66.7; 72.11). Ele é aquele que concede poder político a quem lhe agrada (Jr 27.5; Dn 2.20,21; 4.17) e fortalece aqueles que o servem, aqueles que nele esperam (Is 40.29-31). Deus revelou seu poder na criação (Jr 10.12- 16; 51.15-19) e na sustentação do mundo e da criação (Jó 26.12; Salmos 65.5-8; Isaías 40.26; cf. Colossenses 1.17). Portanto, nada é demasiadamente difícil para Ele (Jr 32.17).
Deus delega uma parte de sua autoridade à humanidade (Gn 1.26-28; Sl 8.5-8). Às vezes Ele permite que o homem o exerça como seu representante, como fez com Moisés (Ex 7.1), Elias (1 Rs 17.1) e Miquéias (Mq 3.8). Ele às vezes intervém com demonstrações especiais de seu poder, como por exemplo antes e durante o Êxodo (Êx 6.6; 7.3-5; 15.6; Dt 5.15), na ocasião em que entraram na terra prometida (Js 3.1410.10-14 ;6.20 ;17־; cf. Sl 111.6), na época de Elias e de Eliseu, na época em que o Senhor Jesus Cristo veio à terra, e nos primeiros dias da Igreja (Hb 2.4).

No NT, a palavra dynamis representa habilidade (2 Co 8.3) ou força (Ef 3.16), como o poder de realizar milagres (Rm 15.19), o poder exibido na ressurreição de Cristo (Ef 1.19,20; Fp 3.10), o poder do evangelho (Rm 1.16; 1 Co 1.18,24) e o poder do Espírito Santo em Cristo (Lc 4.14). Ela também representa o poder que foi enviado no Pentecostes (At 1.8).
A palavra grega exousia designa direito e poder no sentido de autoridade outorgada. O Senhor Jesus fala sobre toda a autoridade que Lhe foi dada (Mt 28.18), como a autoridade para perdoar os pecados (Mc 2.10). Jesus deu poder e autoridade aos seus doze discípulos para que expulsassem demônios e curassem enfermidades (Lc 9.1).
A pessoa que crê em Cristo tem o “poder” ou o direito de se tornar filho de Deus (Jo 1.12).
A palavra grega kratos expressa mais a ideia de força para fazer as coisas, e é usada em relação ao poder de Deus (Ef 1.19; 6.10; Cl 1.11; 1 Tm 6.16; Ap 5.13), e ao poder do Diabo (Hb 2.14).
O poder das chaves refere-se ao poder para libertar, perdoar ou conservar os pecados, anunciado por Cristo a Pedro na ocasião de sua confissão em Mateus 16.18-20. O fato desse poder não ser apenas de Pedro, nem delegado por este apóstolo à Igreja, como o catolicismo romano afirma, foi provado quando Cristo declarou que seria dado a todos os discípulos e a todos os crentes (Mt 18.18). Mas como esse poder seria administrado pelos crentes? (Pr Henrique - Através da Igreja que teve seu início no dia de Pentecostes, tendo recebido o batismo no ESPÍRITO SANTO e dons poderosos para evangelizarem. Milagres aconteceram tanto no At como no NT e continuam acontecendo todos os dias em nossa época, pois os Dons são atuais). (Dicionário Bíblico Wycliffe)
 
 
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
 
1. O que significa fé?
 
Dom da fé = “Capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à vida natural”. É acreditar que o impossível já se tornou possível.
 É crer no impossível - Para ressuscitar mortos essa é a fé necessária. Essa fé não vem de nós, é fé que vem do ESPÍRITO SANTO, para a realização do feito certo. O crente vê acontecer o milagre na área espiritual antes que ocorra na esfera material, terrena).
 
Dom da Fé - Ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO demonstrada e comprovada com ressureição de mortos, curas e milagres.
Manifesto por sinais e maravilhas (At 2.29-33; 4.29,30; 5.12; 14.3; 2 Co 12.12).
Vários outros trechos do NT acentuam que a pregação do evangelho nos tempos neotestamentários era acompanhada de poder especial do Espírito Santo: Mc 16.17,18; Lc 10.19; At 28.3-6; Rm 15.19; 1 Co 4.20; 1 Ts 1.5; Hb 2.4.
Todo ministro do evangelho deve orar para que, através do seu ministério: (a) o povo seja salvo (At 2.41; 11.21,24; 14.1), (b) os novos crentes sejam cheios do Espírito Santo (At 2.4; 4.31; 8.17; 19.6), (c) os espíritos malignos sejam expulsos (At 5.16; 8.7; 16.18), (d) os enfermos sejam curados (At 3.6; 4.29,30; 14.10), e (e) os discípulos aprendam a obedecer aos padrões e ensinos justos de Cristo (Mt 28.18-20; At 11.23,26).
 
A palavra fé (gr. pisteuó, lat. Fides) “E a confiança que depositamos em todas as providências de DEUS. É a crença de que Ele está no comando de tudo, e que é capaz de manter as leis que estabeleceu. É a convicção de que a sua palavra é a verdade”. A melhor definição de fé é enunciada pelo autor do livro aos Hebreus, que recebeu uma profunda inspiração para a descrição dessa virtude cristã; “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). Vemos, nessa definição, três elementos essenciais à fé:
1) Ela é fundamento ou base para a confiança em DEUS;
2) Ela envolve a esperança ou expectativa segura do que se espera da parte de DEUS;
3) Ela é “a prova das coisas que não se veem”, mas são esperadas, ou significa convicção antecipada.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 44.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS" - Ef 2.8). (Aqui fala da fé para ser salvo e não do Dom da Fé concedida ao crente pelo ESPÍRITO SANTO para realização de causas impossíveis).
Fé. Oração fervorosa, alegria extraordinária e coragem incomum acompanham o dom da fé. Não se trata da fé salvífica, mas da fé milagrosa e sobrenatural dada pelo ESPÍRITO SANTO para uma situação ou oportunidade especial.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
 
 
 
2. A fé como dom.
 
Definição do dom da fé
DOM DA FÉ - É necessário fé para andar na rua, para comer, para assentar em uma cadeira plástica, para comer, para ser salvo, para crer na escatologia, para crer nas promessas de DEUS, etc..., mas, nenhuma desses tipos de fé é o dom da fé.
O dom da fé é uma fé sobrenatural vinda do ESPÍRITO SANTO para o crente crer na realização de uma grande ação de DEUS em algo, como a morte, por exemplo. É ver o morto se levantando, mesmo este estando ainda no caixão.
Os exemplos mais claros são as várias ressurreições de mortos vistas na bíblia. Vem em nosso espírito a certeza de que algo impossível de acontecer, já está acontecendo. Esta fé é comunicada ao nosso espírito pelo ESPÍRITO SANTO - é sobrenatural, é imediata, é divina.
Veja exemplos no tópico 3
 
É a capacidade concedida pelo ESPÍRITO SANTO para o crente realizar coisas que transcendem à esfera natural, visando o benefício e a edificação da igreja. Podemos entender melhor o significado do dom da fé, através de declarações negativas em relação a outros tipos de fé. Não é a fé salvífica, que é despertada pela proclamação da Palavra de DEUS (Rm 10.17; Ef 1.13; 2.8); não é a fé como doutrina, que denota a permanência do crente, vivendo de acordo com a Palavra de DEUS, ou a sã doutrina (2 Co 13.5); não é a fé como fruto do ESPÍRITO, que consiste nas virtudes, que devem ser cultivadas pelo crente, na comunhão com o ESPÍRITO SANTO. O dom da fé também não é a fé natural, que resulta da observação da natureza. Se tudo existe, de maneira organizada e com propósito, há pessoas que creem no Criador (Rm 1.19,20).
O dom da fé “Pode ser considerado como um dom especial da fé para uma necessidade particular. Alguns o definem como ‘a fé que remove montanhas’, trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do poder de DEUS”. Esse dom é concedido, num momento especial, quando só um milagre resolve algo que não tem solução, no meio da igreja, ou na vida de um servo de DEUS, que atende a seus propósitos, ou na vida de um descrente que vai ser testemunho do poder de DEUS.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45.
 
 
Um missionário esteve em determinada cidade de Minas Gerais para abrir uma igreja, numa cidadezinha do interior. Por lá já haviam passado vários missionários, mas sem sucesso para abrir uma igreja. O padre da cidade reunia fiéis de sua paróquia para expulsarem todos os crentes que ali chegassem.
Desta vez chegou ali um missionário que não saía de casa. Seu tempo todo era preenchido com oração e jejum para que DEUS lhe abrisse a porta da pregação do evangelho naquela cidade, Depois de dias nesta situação, ouviu uma voz que lhe dizia: "- Eu sou a ressurreição e a vida." Isso aconteceu por três dias consecutivos.
Num certo dia, quando já estava deitado para dormir, ouviu alguém bater a sua porta insistentemente e a gritar por socorro. Levantou-se, se vestiu e foi atender ao clamor daquela voz de uma criança desconsolada. Esta lhe disse que seu pai havia falecido a noite e já estava em um caixão na sala de sua casa, mas ela tinha outros três irmãos crianças para cuidar e acreditava que se o missionário orasse, seu pai poderia ressuscitar.
Imediatamente se lembrou da voz lhe dizia: "- Eu sou a ressurreição e a vida."
Saiu imediatamente com a menina até sua casa e lá, ao entrar na sala, uma fé grandiosa e sobrenatural tomou conta de seu coração e já viu aquele homem se levantando do caixão mesmo que ainda estivesse deitado nele. Chegou pois ao homem e segurando em sua mão disse: Levanta-te em nome de JESUS. O homem se levantou de uma vez e todos se espantaram ao ver tamanho milagre.
Não foi difícil, agora, ao missionário abrir uma igreja e esta estar cheia com mais de cem pessoas em menos de um mês para a Glória de DEUS.
 
Na África é normal este Dom da Fé em operação. São muitos ressuscitados por lá através de servos de DEUS que buscam e acreditam nos dons do ESPÍRITO SANTO.
 
 
3. Exemplo Bíblico do dom da fé.
 
Esse dom da fé não se desenvolve. É concedido pelo ESPÍRITO SANTO para a resolução de algum problema insolúvel aos meios normais, racionais, ou naturais. “Esse dom em ação gera uma atmosfera de fé, que dá convicção de que agora tudo é possível (cf. Jo 11.40-44; Mc 9.23). [...] Para DEUS tudo é possível (cf. Lc 1.37; Mc 10.27). Quando se diz que tudo é possível deve-se ter em mente que se tem em mente tudo o que é de acordo com a vontade de DEUS.
O mais terrível inimigo do homem, em sua condição humana, é a morte (1 Co 15.26). É decreto divino, por causa do pecado (Gn 2.17). O homem nasce, desenvolve-se e morre. É o curso natural da existência biológica. Uns morrem mais cedo; outros, mais tarde. Mas JESUS, o criador, doador e Senhor da vida, pode, quando Ele quer, interromper esse curso da natureza humana. Em seu ministério, JESUS demonstrou seu poder sobre a morte física. Ele ressuscitou o filho único de uma viúva, de Naim, quando o féretro já estava a caminho do cemitério (Lc 7.11-16). JESUS ressuscitou a filha de Jairo, que falecera fazia pouco tempo (Mc 5.22-24). Alguém poderia alegar, em sua mente racionalista, que a menina experimentara apenas um estado cataléptico, ou sono profundo e passageiro. Mas para que não pairassem dúvidas sobre o poder sobrenatural de CRISTO sobre a morte, Ele se deixou demorar onde se encontrava, ao receber a notícia de que Lázaro, seu amigo, de Betânia, estava muito enfermo. Em seguida, ele cientifica aos discípulos de que Lázaro houvera morrido. Ao chegar em Betânia, já fazia quatro dias do seu falecimento. Não havia a mínima condição para reverter aquela situação, pois o corpo do defunto já estava sofrendo os efeitos da decomposição. Mas para JESUS, nada é impossível (Lc 1.37). Após consolar a família, JESUS se dirigiu ao túmulo, mandou que fizessem o que as pessoas poderiam fazer naturalmente, tirando a pedra que fechava a entrada da sepultura (Jo 11.43-45). Completando a demonstração real de que a morte não vence o autor da vida, JESUS ressuscitou Lázaro, após quatro dias na sepultura, cumprindo o que Ele predissera para seus discípulos (Lc 24.1-8).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45-46.
 
 
Exemplos de dom de fé em operação
Na ressurreição de mortos.
A Bíblia nos conta que os profetas Elias e Eliseu ressuscitaram cada um uma pessoa dentre os mortos. (1 Reis 17:17-24; 2 Reis 4:32-37; 8:5; 13:20, 21) E as Escrituras Gregas Cristãs (“Novo Testamento”) falam também de outras ressurreições, realizadas tanto por Jesus como pelos seus apóstolos. — Mat. 11:5; Luc. 7:11-16; 8:41-56; João 11:1-46; Atos 9:40; 20:9-12.
E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua mãe. Lucas 7:14,15
Estando ele ainda falando, chegou um da casa do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta; não incomodes o Mestre. Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva. E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai, e a mãe da menina. E todos choravam e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme. E riam-se dele, sabendo que estava morta. Mas ele, pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina! E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer. Lucas 8:49-55
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.

Atos dos Apóstolos 9:40
JESUS - E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. João 11:43
Pedro - Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se. Atos dos Apóstolos 9:40
Paulo - E, estando um certo jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de Paulo; e foi levantado morto. Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse:  Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.  Atos dos Apóstolos 20:9-12.
 
 
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
 
1. O que são os dons de curar?
 
Dons de Curar são capacitações concedidas a alguns crentes para intervenções sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO, retirando dores, inflamações, imobilidades, restaurando ossos, enfim, mudando o estado de caos para o estado de saúde e bem-estar.
Os Dons são dados (Ef 4.8), "Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil." 1 Coríntios 12:7. O Dom fica residente no Crente porque o ESPÍRITO SANTO mora no crente (1 Co 3.17, 6.19). Quando o ESPÍRITO SANTO dá o Dom este Dom permanece no crente durante toda sua vida aqui na Terra. Alguns crentes receberam Dons e acabam por se desviarem na trajetória de sua vida cristã, mas no momento que se reconciliaram o Dons voltaram a funcionar normalmente; isto é o que vemos na prática. "Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento". Romanos 11:29
Devemos nos lembrar também de que existem doenças e existem enfermidades. Basicamente a diferença está na dor: enquanto os doentes sentem dor (exemplo: artrite, hérnia de disco, enxaqueca etc.), os enfermos possuem enfermidades que não lhes causa dor (exemplo: cegueira, surdez, mudez, depressão, ansiedade etc.).
Pelo fato de Paulo não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2 Tm 4.20), podemos deduzir que Paulo possuía dom para curar certos tipos de doenças e enfermidades e outras não. JESUS, enquanto homem, aqui na Terra, tinha a plenitude (Cl 2.9), ou seja, curava qualquer tipo de doenças ou enfermidades (Mt 4.23, 9.35, 12.15; Lc 6.19).
Todos os crentes podem e devem ser usados em curas (Mt 10.8; Mc 16.15-20; Lc 10.19), mas nem todos terão o Dom de Curar (1 Co 12.30), embora seja possível. (Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos? 1 Coríntios 12:30)
 
Diferença entre Doenças e Enfermidades - Por isso Dons de Curar no Plural.
Doenças é o que dói, é físico (exemplo: Hérnia de disco); enfermidade não dói, é na alma e no espírito (exemplo: Depressão, Ansiedade, Estresse).
"Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido". Isaías 53:4
"E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo". Mateus 4:23
“Ora, naquele momento Jesus havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de espíritos malignos, e dado a vista a muitos cegos.” (Lucas 7:21)
 
Dons de Curar é uma multiplicação do sinal que todo crente pode fazer. Todo crente pode orar e uma pessoa ser curada. Para a liderança da Igreja está disponível a unção com óleo e a cura do doente. A diferença para o Dom é que existe uma multiplicação desta capacitação. Quem tem Dons de curar ora por multidões, milhares de pessoas que são curadas.
Como os sinais devem seguir “aos que crerem”, pode-se entender que pode haver curas, ministradas por uma pessoa, que não tem o dom ou dons de curar. Num momento, um evangelizador, num hospital, ou em outro lugar, pode dizer para um doente: “Em nome de JESUS seja curado”, e o enfermo levantar-se sadio para glória do Senhor. No entanto, no meio da congregação local, em qualquer lugar, é necessário que se busquem os dons de curar, que poderão ser usados, em momentos ou situações em que DEUS queira manifestar o seu poder curador, curando milhares de pessoas para glória de JESUS CRISTO.
Pela graça de DEUS e a escolha do ESPÍRITO SANTO, tenho experimentado isso no ministério que DEUS me concedeu. Pelo menos cinco mil pessoas já foram curadas desde que recebi Os Dons de Curar. Veja exemplo nos vídeos, no YouTube. Só digitar na busca "Curas, Pr Henrique, EBD NA TV".
Alguns links de nossas ministrações:
 
https://www.youtube.com/watch?v=OeGKBxfQ_XI
Cura Caroços e outras muitas curas, em Sud Mennucci, SP
https://www.facebook.com/matias.belido/videos/868033266566186
Aleijado anda em nome de JESUS, em Dourados, MS.
https://www.youtube.com/watch?v=m0RvHLyAH8c&list=PL9TsOz8buX1_z_T_B3Z8dX8ysJYE5cIta&index=1
Vários locais onde estive
 
 
Os dons de curar são recursos espirituais, de caráter sobrenatural, que atuam na cura de problemas físicos, psicossomáticos, emocionais e espirituais. Sua concessão à igreja deve-se ao fato de que DEUS quer dar saúde a seu povo (Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. Tiago 1:17).
No Antigo Testamento, DEUS se manifestava ao povo de Israel como o “Jeová Rofeca”, ou “Jeová Rafá” — O Senhor que Sara (Êx 15.26; SI 103.3).
No Novo Testamento, os dons de curar têm grande valor na pregação do evangelho. As pessoas em geral são descrentes do poder de DEUS. Mas, quando veem uma cura de impacto, como a cura de câncer, de diabetes, de paralisia, ou de doenças degenerativas, como Alzheimer, mal de Parkinson, e outras, são compelidas a ter sua fé despertada para o poder de DEUS em suas vidas. Quando as curas contribuem para a glorificação a DEUS, têm grande valor para a divulgação do evangelho e para edificação da Igreja.
É promessa de JESUS à sua igreja a delegação de poder para curar doenças e enfermidades, como parte da missão de pregar o evangelho (Mc 16.15-20; Lc 10.19).
Marcos 16 - Os cinco exemplos relacionados a seguir são confirmados especialmente pelos Atos dos Apóstolos. Expulsão de demônios encontramos ali em 5.16; 8.7; 16.16ss; novas línguas em 2.1-11; 10.46; 19.6-8; milagres com serpentes em 28.3-6 e curas em 3.1-10; 4.30; 5.12,15; 9.12,17,33s,29ss; 14.8ss; 19.11; 28.8s. Só para a preservação em caso de veneno falta um exemplo.
Se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados. Esses são sinais para todos os crentes. Já nos Dons de Curar isso é multiplicado.
Adolf Pohl. Comentário Esperança Evangelho de Marcos. Editora Evangélica Esperança.
 
 
Os dons de curar estão no plural. Não há, portanto, um “dom de curar”, mas uma variedade deles. Os estudiosos não são unânimes na interpretação desse assunto. A pluralidade dos dons de curar parece indicar que há pessoas que têm o dom de orar por determinadas doenças e enfermidades; e outras, para orar por outros tipos de doenças e enfermidades. Também são Dons no plural porque existem doenças e enfermidades.
Stanley Horton está errado quando diz “que ninguém pode dizer: ‘Eu tenho o dom de curar’, pois é isso mesmo que acontece, o Dom é dado (evidente que ninguém pode fazer o que quiser com o Dom, pois o poder é do ESPÍRITO SANTO e oramos em nome de JESUS). Quando alguém que tem o dom e se desvia, o dom imediatamente pára de funcionar. Ao se reconciliar, o dom imediatamente volta a funcionar.
Se uma pessoa está doente, pode buscar a cura, através da oração da fé, pode ser curada apenas lendo e crendo no que está escrito na Bíblia a respeito de curas, principalmnete Isaías 53:4,5 - "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados".
E desejável que os crentes em JESUS procurem “com zelo os melhores dons” (1 Co 12.31). Certamente, os dons de curar são muito necessários, num mundo em que as doenças e enfermidades têm-se multiplicado assustadoramente, a despeito dos notáveis avanços da medicina. Esses dons são recursos especiais à disposição da igreja do Senhor JESUS CRISTO, para, sob a soberania de DEUS, e segundo a fé, os crentes sejam beneficiados com a cura das enfermidades físicas ou emocionais.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 46-48. (Com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
 
Podemos juntar a nossa fé com a do enfermo e, juntos, estabelecer o ambiente de amor e aceitação no qual os dons da cura fluem melhor. No corpo de CRISTO há poder e força para a satisfação das necessidades de um membro fraco. A cura possui aspecto encarnacional. HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
Porém, muitas vezes a fé do doente não influi em sua cura. Até mesmo a fé do que está orando por alguém não influi muitas vezes na cura desse alguém. O Dom está lá e unção de cura está presente. Veja o caso impressionante do defunto lançado na cova de Eliseu que estava morto; ele reviveu ao tocar os ossos de Eliseu, pois a unção de cura estava lá. Quem cura é JESUS, no poder do ESPÍRITO SANTO.
"E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés". 2 Reis 13:21
 
 
 
2. A redenção e as curas.
 
Doenças e enfermidades na Bíblia
É difícil discutir as doenças mencionadas na Bíblia com qualquer grau de certeza. Uma razão para isto é que elas recebem o nome de acordo com os sintomas e não por processos patológicos. Assim, a paralisia poderia ser desencadeada pela pólio, trauma, desequilíbrio nervoso, ou várias outras causas. Não é absolutamente certo que o definhamento de Levítico 26.16 e Deuteronômio 28.22 fosse tuberculose. Em segundo lugar, as referências às doenças são quase sempre incidentais na narrativa. Elas são registradas mais pelo seu significado histórico do que médico. Finalmente, não temos certeza de quais doenças existiam na época do AT, embora autópsias em múmias egípcias tenham mostrado evidências de tuberculose, arteriosklerose, artrite, câncer, pedras na vesícula, pedras na bexiga, esquistossomose e varíola.
Os israelitas obviamente tinham um conhecimento prático de anatomia. Isto é visto nas descrições dos órgãos de animais sacrificados. Acreditava-se corretamente que o sangue era o princípio vital: “A vida [a alma] da carne está no sangue” (Lv 17.11). As funções emocionais eram, às vezes, atribuídas a certos órgãos. O coração, por exemplo, era considerado o centro do pensamento e da vontade (Ez 18.31). A expressão “entranhas de misericórdias” (Cl 3,12) enfatiza a relação entre psycke (“alma”) e soma (“corpo”), o que tem sido corroborado em nossos dias pela pesquisa psicossomática.
As palavras heb. para doença e enfermidade vêem das raizes hala (“estar doente” ou “fraco”) e dawa (“estar enfermo”). Estas palavras são sempre modificadas por outras frases descritivas tais como “doente e a ponto de morrer”. As palavras heb. para cura vêem da raiz rapa ’(“curar”, “costurar”, “consertar”), e haya (“reviver”, “restaurar à vida”), e ‘arak (“prolongar”).
O NT usa expressões gr. tais como astheneia (“fraqueza”, “fragilidade”), malakia (“moleza”, “debilidade”), e noseo (“estar doente״ ou “enfermo"). As palavras gr. para saúde e cura vieram das raízes hygiaino (“estar saudável” ou “forte”), therapeuo (“servir", “atender a”, “cura”, “restaurar a saúde”), e iaomai (“curar”, “tomar sadio”).
Causas das Doenças
A doença é apenas parte de um conceito maior - o sofrimento do homem. Nas Escrituras é dito que o sofrimento é um dos resultados do pecado. Deus ameaçou enviar doenças sobre Israel se o povo o desobedecesse (Dt 28.15,22,27,28). Embora a doença fosse frequentemente considerada um castigo direto pela desobediência (por exemplo, o homem enfermo no tanque de Betesda, Jo 5.14), ela também poderia vir de Satanás, como aconteceu no caso de Jó (Jó 2.7). Cristo falou da mulher paralítica “a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa” (Lc 13.16). Além disso, a doença poderia às vezes vir para impedir o homem de fazer algo proibido por DEUS e para a glória de Deus (por exemplo, o “espinho na carne” de Paulo, q.v., e 2 Coríntios 12.7-9).
Os discípulos, olhando para a doença apenas como um castigo pelo pecado, perguntaram a Jesus sobre um homem que havia nascido cego: “Quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9.1-3).
Nem sempre pode ser possível distinguir se uma doença é o resultado de causas puramente naturais, uma permissão de Deus, ou a operação maligna de Satanás. Talvez estas três possam estar ativas ao mesmo tempo. Porém, seja qual for a causa da doença de um cristão, lhe é prometido que um dia o sofrimento será removido, quando Deus “limpará de seus olhos toda lágrima” e não haverá mais dor (Ap 21.4).
Os Médicos e a Medicina
Existe cerca de uma dúzia de referências a médicos na Bíblia. A raiz heb. é rapa’ (“curar”). A Bíblia Sagrada refere-se a Jeová como “o Senhor que te sara” (Êx 15.26). A primeira referência a um médico está em Gênesis 50.2 (embora estes médicos egípcios possam ter sido apenas embalsamadores dos mortos). Nos tempos bíblicos, assim como agora, os médicos eram solicitados a curar as doenças e aliviar o sofrimento (Jó 13.4; Jr 8.22; 2 Cr 16.12).
 
Em Jó os médicos são vistos como não valendo nada - Vós, porém, sois inventores de mentiras e vós todos, médicos que não valem nada. Jó 13:4 .
DEUS naõ curou um rei porque ele buscou aos médicos ao invés de DEUS - E caiu Asa doente de seus pés no ano trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas, antes, aos médicos. 2 Crônicas 16:12.
Quando em minhas visistas aos hospitais para ministrar curas, percebi que poucos doentes e enfermos eram curados, então consultei ao Senhor. Acontece que as pessoas procuram médicos quando lhes falta a fé em DEUS. Estive comCovid-19 e passei por maus momentos, mas confiei minha cura em DEUS e fui curado, eu e minha família. Glória a DEUS.
 
Os médicos eram considerados em alta estima pelos judeus. O filho de Sirac escreveu por volta de 190 a.C.: “Honre um médico de acordo com a necessidade dele, com as honras devidas a ele, pois verdadeiramente o Senhor o criou; pois do Altíssimo vem a cura; e do rei ele deve receber uma dádiva. A habilidade do médico deve levantar sua cabeça; e à vista dos grandes homens ele deve ser admirado״ (Sir 38.1-3).
Na época do NT havia duas maneiras de treinar os médicos. Era muito comum que um homem auxiliasse como aprendiz a um médico estabelecido. Ele também poderia ir a um tipo de escola de medicina, geralmente associada a um templo pagão. As duas escolas que mais conhecemos eram as escolas de medicina de Pérgamo e Alexandria.
Os remédios usados nos tempos bíblicos eram rudimentares e na maioria dos casos não muito eficazes. Entre aqueles que são mencionados na Bíblia, estavam unguentos aplicados no local (Is 1.6), emplastos (Is 38.21), e bálsamos (Jr 8.22; Gn 37.25). As folhas de certas árvores eram aparentemente usadas como ervas medicinais (Ez 47.12). Pensava-se supersticiosamente que a mandrágora, um membro da família da batata, desenvolvia a fertilidade (Gn 30.14-16). Os cidadãos de Laodicéia são conhecidos por terem tido uma escola de medicina e de terem preparado um pó ou pomada para olhos fracos. Ao falar-lhes, o Senhor usou uma alusão a um colírio (Ap 3.18).
O vinho era sugerido como estimulante (Pv 31.6), e também usado como um antisséptico. O bom samaritano atou as feridas de seu paciente “aplicando-lhes azeite e vinho״ (Lc 10,34). Paulo recomendou um pouco de vinho para o alívio do desconforto gástrico de Timóteo (1 Tm 5.23). O vinho azedo misturado com fel e mirra teria algumas propriedades sedativas. Ele foi oferecido a Cristo, provavelmente para aliviar o seu sofrimento (Mc 15.23).
O tratamento cirúrgico era geralmente mínimo. As únicas operações mencionadas na Bíblia são a circuncisão, a castração e o fechamento de feridas. Mas o código de Hamurabi regulamentava a cobrança dos médicos para grandes operações e cirurgias dos olhos na Babilônia, como também para o restabelecimento de um osso quebrado e para a cura de um tendão distendido (ANET, pp. 175ss.). O papiro de Edwin Smith, do Egito, descreve 48 casos cirúrgicos incluindo contingências como ferimentos acidentais, e feridas de batalha.
O escritor do terceiro Evangelho e de Atos era médico? As evidências internas sugerem que sim. Ele usa vários termos médicos encontrados em Hipócrates, Galeno e em outros escritos médicos, embora não sejam encontrados no restante do NT. Ele também observa algumas particularidades médicas, tais como a intensidade da febre, se uma doença era congênita ou adquirida, ou qual lado ao corpo estava afetado (Lc 4.38; At 3.2; Lc 6.6). Ao escrever sobre a mulher que tinha um fluxo de sangue (Lc 8.43), ele hones tamente declara que ela não poderia ser curada pelos médicos; entretanto, é mais polido em relação à sua profissão do que Marcos, que acrescenta que ela “havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior...” (Mc 5.26). Estes fatos tendem a corroborar com a outra evidência de que Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14), foi o autor do terceiro Evangelho e do livro de Atos.
Leis Mosaicas de Saúde
A lei dada por Deus a Moisés continha regras extraordinárias com relação à saúde pública. Embora o principal propósito destas regras fosse tomar um homem cerimonialmente limpo, a limpeza higiênica, no entanto, estava envolvida. Quais são as principais preocupações de um fiscal de saúde pública hoje? Contaminação da água e dos alimentos, descarte de esgoto, doenças infecciosas, educação quanto à saúde - todos estes assuntos são tratados nas leis mosaicas de saúde.
Tem sido dito que algumas das leis de saúde eram muito rígidas e talvez desnecessárias para a saúde pública, mas deve ser lembrado que o homem antigo não possuía o nosso entendimento sobre as doenças. Ser exageradamente rígido por amor à simplicidade é melhor do que errar na direção oposta. Com a nossa habilidade médica para distinguir entre o perigoso e o inofensivo, não precisaríamos observar algumas destas mesmas precauções, mas isto não seria verdadeiro naquela época. Novamente, deve ser lembrado que a razão inicial para estas ordenanças era a pureza cerimonial.
As leis mosaicas de saúde (Lv 11-15) incluem regras de circuncisão, consumo de carne, parto, infecções de pele, contaminações por secreções e excrementos, procedimentos para remoção e disposição dos mortos, limpeza pessoal e relações sexuais.
Milagres de Cura
Vários milagres de cura estão registrados na Bíblia. Outros milagres, embora não sejam de cura, mas de juízo, são de natureza médica. Estes incluem as pragas no Egito (Êx 9,13-15; 12.12,13), a matança dos filisteus diante da arca (1 Sm 5.6), a dizimação do exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35), a mão ressequida de Jeroboão (1 Rs 13,1-6) e a lepra de Geazi (2 Rs 5.27). Embora Deus possa ter usado processos de doenças naturais, o sobrenatural é envolvido no momento certo.
No AT, os milagres parecem centralizar-se em torno da época do êxodo e do ministério de Elias e Eliseu. Aqueles que foram registrados são mais frequentemente milagres da natureza, com menos de uma dúzia envolvendo a cura (por exemplo, Abimeleque, Gênesis 20.17; Miriã, Números 12.10-15; a serpente de bronze, Números 21.5-9; o filho da viúva, 1 Reis 17.17-24; o filho da sunamita, 2 Reis 4.18-37; Naamã, 2 Reis 5.1-14; Ezequias, 2 Reis 20.1-7).
Por outro lado, o NT registra uma proporção maior de milagres de cura. Estes foram operados por Cristo ou por seus seguidores, em seu nome. Dos 35 milagres de Cristo registrados no NT, 26 envolvem curas. Em seis destes casos, demônios foram expulsos. Detalhes cuidadosos são dados sobre muitos destes casos, especialmente por Lucas, o médico· Algumas destas pessoas são até identificadas pelo nome (Bartimeu, a filha de Jairo, Maria, Lázaro; também Enéias, Êutico e o pai de Públio em Atos).
Alguns tentaram explicar os milagres de cura de Cristo através de uma base psicológica. De acordo com esta teoria, as doenças curadas eram apenas funcionais ou psicossomáticas. É verdade que as pessoas podem ter as suas doenças aliviadas pela “fé” em homens ou coisas. Mas este tipo de cura está muito distante da cura de doenças orgânicas realizadas por Cristo como cegueira congênita (Jo 9.1), artrite avançada da espinha (Lc 13.11), hemorragia prolongada (Lc 8.43), lepra (Lc 5.12; 17.12) e mão ressequida (Lc 6.10) até mesmo a morte (Lc 7.12; 8.49-55; Jo 11.1-44). Somente negando a confiabilidade dos documentos do NT é que se poderia imaginar que as curas realizadas por Cristo eram de caráter psicológico.
Além de sua natureza predominantemente orgânica, as curas realizadas pelo Senhor eram completas e instantâneas (com exceção do homem cuja visão foi restaurada em duas etapas, Mc 8.22-25). Além disso, elas consistiam de várias doenças diferentes que são difíceis de tratar até mesmo com as técnicas médicas de hoje. Poucas - se é que alguma - poderiam ter uma recuperação espontânea. E não há nenhuma evidência da ocorrência de uma recaída após as curas realizadas por Cristo.
Possessão Demoníaca
A possessão demoníaca é um fenômeno que parece ter ocorrido com mais frequência na época de Cristo. Das 26 pessoas curadas por Cristo, seis são mencionadas como tendo sido possuídas por demônios. Muitas outras pessoas sem nenhuma enfermidade física aparente foram libertas de opressão demoníaca (Mt 8.16; Mc 1.34,39; Lc 6.18). Pouca ou nenhuma menção é feita à possessão demoníaca no AT. Cristo e o NT parecem distinguir entre as doenças comuns e aquelas que são acompanhadas pela possessão demoníaca (Mt 10.8; Mc 1.34; At 5.16). A possessão demoníaca podia ser acompanhada por sintomas físicos (por exemplo, cegueira, surdez e mudez, Mt 12.22; Mc 9.25), manifestações neurológicas (por exemplo, epilepsia, Lc 9.39,42), ou sintomas mentais (Lc 4.33; 8.27; Mc 7.25).
O diagnóstico da possessão demoníaca, porém, levanta alguns problemas difíceis. O que a distinguia das doenças naturais? Como uma pessoa poderia reconhecê-la como tal? Se não há nenhuma característica distinta que tipifique a condição, elas são tendências suicidas e o uso da pessoa pelo demônio como porta-voz.
Por outro lado, nas Escrituras, a doença física é frequentemente atribuída a Satanás. Cristo falou da mulher que andava curvada como alguém a quem “Satanás mantinha presa"’ (Lc 13.16). 
Doenças de Pele
Várias lesões de pele são mencionadas no AT. Algumas delas foram infligidas como aflições sobre Israel por desobediência ao Senhor (Dt 28.27). A coceira é provavelmente sarnq, ainda conhecida por este nome descritivo, E causada por um inseto, o Acarus scabei. O escorbuto não é o que conhecemos hoje como escorbuto (causado pela deficiência de vitamina C), mas sim uma “crosta de ferida”. A palavra vem de uma raiz que significa ״cocar” ou “ficar áspero”. Isto possivelmente cobre uma gama de doenças de pele que incluí eczema e psoríase. A aspereza ou o tumor vem de uma raiz significando “estar inflamado” ou “quente". Os tumores são comuns hoje embora melhor controlados, graças a antibióticos modernos. A úlcera de Ezequias pode ter sido um carbúnculo ou possivelmente antraz (2 Rs 20.1,7). O antraz é contraído do gado ou de couros e pelos secos de animais infectados. Sem tratamento pode ser fatal.
A lepra é frequentemente mencionada na Bíblia. Miriã, Naamã e o rei Uzias contraíram esta doença. As instruções para o seu diagnóstico são dadas em Levítico 13; ela aparentemente incluía mais do que aquilo que hoje chamamos de lepra (causada pelo Lepra bacillm de Hansen). Infelizmente, o termo lepra teve seu significado mudado nas línguas inglesa e portuguesa. Mesmo na Idade Média, a palavra era usada para descrever várias disfunções na pele, tais como a tinha. Harold M. Spinka declara; “Minha opinião é que a lepra, como também as doenças mencionadas nos diferentes diagnósticos - por exemplo, a psoríase crônica, a sífilis, o pênfigo, a dermatite herpetiforme, a varíola, o fungo infeccioso e a Pio derma - eram incluídas sob o título geral de lepra” (“Lepra nos Tempos Hebraicos Antigos”, JASA, XI [março de 1959], 17-22). Também é demonstrado que a lepra do AT não é idêntica à lepra de hoje, pelo fato de que havia a lepra de casas e das roupas (Lv 13.47; 14.37) - provavelmente algum tipo de mofo ou fungo.
A aflição de Jó tem sido objeto de muita especulação. Pelagra, psoríase, eczema, dermatite herpetiforme e dermatite esfoliativa, foram sugeridas como possibilidades. Dermatite herpetiforme, uma rara doença de pele, iria coçar intensamente, e não afetaria gravemente a saúde geral de Jó. A dermatite esfoliativa é generalizada, crônica, terrível, produz muita coceira e é associada a tumores provenientes da própria coceira.
Doenças dos Olhos e Ouvidos
Tanto a cegueira congênita quanto a adquirida são mencionadas na Bíblia. A infecção por tracoma ainda é uma causa comum de cegueira adquirida em muitas partes do mundo. Este vírus causa uma saída de líquidos de má aparência e pode ter sido o problema de Léia (Gn 29,17). Talvez seus olhos fossem estrábicos (strabísmus). O tracoma poderia ter sido o espinho na carne de Paulo (2 Co 12.7-10); suas próprias palavras sugerem algum tipo de problema nos olhos (cf Gl 6.11 com 4.14,15; At 23.2- 5).
A catarata era provavelmente a causa da cegueira de Isaque e Eli em sua idade avançada. Esta se caracteriza por uma opacidade progressiva do cristalino dos olhos. Em Levítico 21.20, a palavra heb. para “belida” (q.v) sugere uma mancha que causa uma visão confusa, provavelmente uma catarata. A oftalmia neonatal (Ophthalmia nconato- rurri) causa uma conjuntivite grave e cegueira em crianças recém-nascidas, É geralmente o resultado de uma infecção por gonorreia na mãe. Esta provavelmente era responsável por boa parte da cegueira infantil. Também existem muitos tipos de anomalias congênitas dos olhos, que poderiam resultar em cegueira total a partir do nascimento. .
A surdez também era comum nos tempos bíblicos, embora seja difícil determinar sua causa.
Deformidades Ortopédicas
As deformidades ortopédicas teriam sido comoventes em uma época em que pouco poderia ser feito para corrigi-las. O mendigo coxo que foi curado naquele encontro com Pedro é um destes casos (At 3.2-8). Uma vez que era coxo de nascença, ele podería ter tido um pé torto congênito, spina bifida, ou paralisia cerebral. A mulher curada por Cristo de uma enfermidade que a acometia por 18 anos, tinha provavelmente uma forma grave de artrite que fazia com que ela se curvasse para frente (Lc 13.11-13). Isto soa como artrite reumática, que atinge mais as mulheres do que os homens.
A coxeadura de Jacó, adquirida por sua luta corporal com o anjo de Deus, pode ter sido causada por um deslocamento de quadril (Gn 32.25,31,32). Pode-se caminhar com uma coxeadura por um deslocamento anterior. A dor aguda e a deficiência podem também indicar uma ruptura de disco intervertebral, produzindo a dor ciática.
Doenças Neurológicas
A paralisia era evidente na população judaica dos dias de Jesus. Era, sem dúvida, frequentemente, causada por acidentes bem como pela tuberculose da espinha e pela pólio. A paralisia é raramente mencionada no AT.
O paralítico curado por Cristo (Lc 5.18) tinha, possivelmente, um ferimento ou uma lesão no osso da espinha, que causava pressão na medula espinhal. Isto resultaria em paralisia da parte inferior do corpo. O homem curado no tanque de Betesda (Jo 5.5- 8) era alguém parcialmente paralisado. Um ferimento de nascença, pólio, esclerose múltipla, ou um derrame poderia ter causado esta paralisia. O homem que tinha a mão ressequida também era parcialmente paralisado (Lc 6.6-10). Sua atrofia muscular poderia ter resultado de uma incapacidade de usar uma das mãos. Ele pode ter sido vítima de algum ferimento, pólio, ou possivelmente esclerose lateral amiotrófica, que afeta os pequenos músculos da mão. O fato clinicamente significativo é que Cristo o curou de forma instantânea e completa.
O servo do centurião (Lc 7.2; Mt 8.5) também estava paralisado. No entanto, sua condição era aguda; ele estava perto da morte, e sofrendo grande dor, Isto sugeriria tétano ou uma grave compressão da medula espinhal proveniente de um tumor, abscesso ou hemorragia. O filho da mulher sunamita teve um ataque repentino de dor de cabeça (2 Rs 4.18-20). Ele morreu dentro de seis horas como consequência daquilo que pode ter sido uma insolação, meningite, hemorragia subaracnóidea, ou mais provavelmente de malária cerebral.
Obstetrícia
A esterilidade era um problema que afligia muitos casais nos tempos bíblicos, assim como acontece hoje. Sara, Raquel, a esposa de Manoá, Ana, a mulher sunamita e Isabel, tinham esta enfermidade.
Os partos no Israel antigo eram geralmente executados com a mãe em um “assento de nascimento’’ (Êx 1.16), ou sentada no colo de outra mulher (Gn 30.3). (Nesta segunda passagem a prática referida pode ser a de colocar a criança recém-nascida nos joelhos daquela que poderia dar legitimidade ou o direito de herança - Ed.]. Após o nascimento do bebê, o umbigo era cortado, o bebê era lavado com água, esfregado com sal, e enrolado em panos (Ez 16.4). Tamar deu à luz habilmente a gêmeos com um deles em uma posição transversal (Gn 38.27-30).
Doenças Mentais
Há apenas algumas referências às doenças mentais no AT. Davi fingiu estar louco, de uma forma convincente (1 Sm 21.12-15); Saul tinha depressões recorrentes e mostrava sintomas de paranoia (1 Sm 16.14,23; 18.8-11,28,29; 19.9,10). Nabucodonosor teve sintomas psicóticos, vivendo como um animal por sete anos. R. K. Harrison classifica sua doença como licantropia ou boantropia, uma forma específica de paranoia (IOT, pp. 1114-1117).
O escritor de Provérbios 17.22 relacionou as emoções ao corpo, e assim antecipou a medicina psicossomática quando escreveu: “O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos”.
A relação entre a doença mental e a possessão demoníaca é incerta e controversa. O “homem com espírito imundo”, de Gadara (Mc 5.2-5), lembra o que classificaríamos hoje como psicótico, embora os outros “endemoninhados” curados por Cristo tivessem sintomas orgânicos de doenças físicas.
Doenças Internas
A febre alta é um sintoma e não propriamente uma doença. Ela poderia estar relacionada à malária, à tifoide, à paratifoide, à varíola, à insolação, ao tifo, ou a várias outras doenças (Lv 26.16; Dt 28.22; Lc 4.38).
A pestilência enviada por Deus sobre os filisteus (1 Sm 5.6,96.5 ;12־) era provavelmente a peste bubônica. Esta doença foi descrita por Hipócrates 400 anos antes de Cristo. Ela devastou a Europa na Idade Média e tem as características de alta mortalidade, incidência repentina, transmissão por roedores mortos, e a presença de glândulas inguinais aumentadas (na virilha). É interessante notar que os filisteus colocaram cinco imagens de ouro dos tumores e ratos ao lado da arca. [Alguns têm sugerido que os “tumores” eram hemorroidas, de acordo com a versão KJV em inglês, “emerods”. - Ed.]
Uma outra peste foi usada por Deus para destruir o exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35). Existem duas doenças que poderiam matar um grande número de pessoas dentro de 24 horas - cólera e a praga pneumônica. Provavelmente tenha havido alguns casos no acampamento antes do pico da epidemia.
O gigantismo é causado por um desarranjo de ordem endócrina. Golias é um exemplo familiar e possivelmente tinha um tumor pituitário anterior. Ogue, rei de Basã, precisava de uma cama de aprox. 4 metros de comprimento (Dt 3.11). Um gigante com 12 dedos nas mãos, e 12 dedos nos pés é descrito em 2 Samuel 21.20.
A hidropisia é causada pela fluidez dos tecidos. E sintomático de certas doenças, sendo a mais comum a insuficiência cardíaca. O homem a quem Cristo curou com esta condição pode ter sofrido de câncer, doença do coração, fígado ou rins (Lc 14.2).
A disenteria foi a doença que causou a febre debilitante do pai de Públio (At 28,8). Em casos fulminantes de disenteria bacilar, há evacuação de sangue e muco (daí o “fluxo de sangue* mencionado na versão KJV em inglês), e a morte pode vir rapidamente.
A ciência médica traz o esclarecimento sobre várias mortes descritas na Bíblia. O rei Asa morreu com uma grande doença em seus pés (2 Cr 16.12-14), Seu caixão foi cheio com perfumes. Isto sugere uma gangrena de seus pés que teria causado um odor Fétido. A gangrena (também “cancro” ou “câncer”) era reconhecida como uma doença destruidora que consome o tecido em uma parte do corpo, geralmente um membro (2 Tm 2.17). Ela pode ser causada por um ferimento ou por uma falha no sistema circulatório sanguíneo. O rei Jeorão foi acometido por uma doença incurável que causou um prolapso do reto (2 Cr 21.18,19). Esta pode ter sido uma grave disenteria amebiana ou um câncer do reto. Nabal era, provavelmente, um alcoólatra crônico. Após um episódio de alcoolismo agudo, ele aparentemente teve um acidente vascular cerebral (derrame). Ficou em coma por dez dias e morreu sem recobrar a consciência (1 Sm 25.36-38).
Ananias e Safira morreram repentinamente e sem aviso (At 5.1-10). Eles podem ter sido atacados por uma trombose coronária. Herodes Agripa foi consumido por vermes intestinais (At 12.23). Ele provavelmente tinha uma obstrução intestinal causada por vermes parasitários e pode ter morrido devido a uma perfuração intestinal, e sua peritonite resultante.
Os Sofrimentos e a Morte de Cristo
A forte tradição cristã declara que o suor de Jesus caiu ao chão como gotas de sangue como o resultado de sua angústia no Getsêmani (Lc 22.44). Isto pode ter sido a rara emissão de sangue pelas glândulas sudoríparas. Discute-se se os versículos 43 e 44 foram escritos por Lucas, de acordo com a evidência daquele que é considerado o melhor manuscrito. Há mais de 100 anos, foi sugerido por Stroud que Cristo morreu de hérnia cardíaca (isto é, urna ruptura do coração). Esta se tornou uma opinião comumente defendida, mas é bastante improvável. A hérnia cardíaca, além do trauma, é rara, e quando ocorre afeta aqueles cujos, corações já estão seriamente debilitados. E improvável que o coração de Cristo estivesse enfermo à luz de sua atividade energética anterior, e de sua perfeita condição física para cumprir as exigências sacrificiais (1 Pe 1.19).
Também foi sugerido que Cristo morreu de asfixia pela debilitação da respiração enquanto estava na cruz. Uma posição ereta prolongada também poderia levar a uma coagulação  venosa e a uma insuficiência circulatória periférica. Uma diminuição do rendimento cardíaco e a consequente diminuição do fluxo de sangue para os tecidos causariam um nível de oxigênio mais baixo no cérebro. Também compatível tanto com a história bíblica como com a probabilidade médica é a dilatação aguda do estômago. Isto é visto hoje como uma complicação pós-operatória rara e fracamente compreendida. Ela também pode seguir um estado de choque. O golpe da lança teria liberado o fluido aquoso acumulado no estômago dilatado de nosso Senhor. O sangue provavelmente tenha vindo do coração perfurado e dos grandes vasos. Após um golpe como este, não se pode ter qualquer dúvida quanto à sua morte.
A despeito de qual tenha sido a causa imediata de sua morte, a importância da crucificação reside no significado da morte de Cristo, Podemos dizer com Isaías: *Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53.5).
(Dicionário Bíblico Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
 
 
EM QUE SE FUNDAMENTA A CURA DOS CRENTES?  (http://www.ifamilia.com.br)
 
A – REDENÇÃO - Que a cura física, assim como a cura espiritual estavam inclusas na obra redentora de CRISTO, é constantemente salientada, tanto pelo Antigo como pelo Novo Testamentos.
Observe estas declarações com relação á liberdade do povo de Israel do Egito: Ex. 15:25-26 - Esta era uma parte vigente do pacto de DEUS com Israel. As doenças pertenciam aos egípcios (pecadores) e não ao povo de DEUS, que conhecia o Seu poder libertador e andava de acordo com o pacto feito com Ele. Sl. 105:37; Sl. 103:2-3; Is. 53:4-5; Mc. 8:16-17 e 3 João 2. Estes e muitos outros versículos bíblicos nos mostram que a nossa redenção não foi somente espiritual, mas física também. Assim como Ele remove o nosso pecado, assim também ele remove as nossas doenças e enfermidades. Mesmo no Velho Testamento, a cura física era parte do Pacto. A cura era, experimentada por muitos. Havia ritos, ofertas e cerimônias especiais que eram usados para trazer a cura á pessoa enferma. Quando JESUS curava, Ele muitas vezes também, perdoava os pecados.
Muito frequentemente, Ele ligava a doença com o pecado, e perdoava o pecado antes que Ele curasse. Os dois também são ligados por Tiago 5:14-16. Os dois grandes aspectos do ministério de CRISTO na terra foram: Curar os enfermos e perdoar os pecados. 1 Pd.2:24; Rm.5:12.

B - FÉ - Algumas vezes JESUS ministrava ás pessoas Segundo a fé delas. Ele dizia frequentemente: “Seja-vos feito segundo a vossa fé”, ou alguma declaração semelhante. Os benefícios tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento eram e são baseados na fé, o que envolve a confiança e a obediência.
2 Co. 5:7 > Isto significa que concordamos com a Palavra, aceitamo-la em nossa vida pessoal e agimos com confiança. Mc. 11:24 > Esta fé deve ser baseada apenas na Palavra de DEUS, em Romanos 10:17 diz: “ De sorte que a fé vêm pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de DEUS”. Hb. 10:23; Sl, 89:34; Is. 55:11; Ap.12:11 e Mt. 4:4 a 11.
 
Após o arrebatamento não estaremos mais sujeitos às doenças e enfermidades - 1 Co 15.47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. 48 Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. 49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 50 E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de DEUS, nem a corrupção herda a incorrupção. 51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
 
BEP (CPAD) - Rm 8.23 TAMBÉM GEMEMOS. Embora os crentes possuam o ESPÍRITO e as suas bênçãos, eles também gemem no íntimo, ansiando por sua plena redenção. Gemem por duas razões. 
(1) Os crentes, por viverem num mundo pecaminoso que entristece o seu espírito, continuam experimentando a imperfeição, a dor, as doenças e enfermidades e a tristeza. Os gemidos do crente expressam a sua profunda tristeza sentida ante essas circunstâncias (cf. 2 Co 5.2-4). 
(2) Gemem ao suspirar por sua redenção total e pela plenitude do ESPÍRITO SANTO que serão outorgadas na ressurreição. Gemem pela glória a lhes ser revelada e pelos privilégios da plena filiação celestial (cf. 2 Co 5.2,4).
 

 

Em CRISTO está a libertação das doenças da alma.  
Sl 103.3 É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
Não há enfermidade que JESUS não cure, não há doença que JESUS não cure, ELE é a cura para as nações, ELE é a cura do corpo, da alma e do espírito humano. JESUS é única a cura para o pecado!
"Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos?" (1 Co 6.19). Fomos comprados e isso inclui corpo, alma e espírito.
Romanos 8.11 E, se o ESPÍRITO daquele que dos mortos ressuscitou a JESUS habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a CRISTO também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu ESPÍRITO que em
vós habita. Essa é nossa esperança, é nossa certeza pela fé Nele.
 
As curas são resultado do poder vivificador do ESPÍRITO SANTO operando em nosso corpo mortal. A cura está em nós porque aquele que dá poder para haver cura mora em nós. Um dia teremos corpos celestiais que nunca mais vão adoecer, será corpo incorruptível. Enquanto isso não acontece devemos orar uns pelos outros para que todos tenham saúde física, pois JESUS levou na cruz tanto nossos pecados quanto nossas enfermidades (Is 53).
 

 
ADÃO E CRISTO
ADÃO
· O corpo natural veio primeiro
· O primeiro homem tornou-se alma vivente
· Teve origem do pó da Terra
· Aqueles que vieram do pó são como ele
· Nascemos à semelhança de Adão
CRISTO
· Corpo espiritual vem posteriormente
· O Último Adão é espírito vivificante
. Sem Princípio de dias
· É celestial e divino
· Os celestiais são como Ele
· Seremos semelhantes a CRISTO
 
 
 
3. A necessidade desses dons.
 
QUAL É O PROPOSITO DOS DONS DE CURAR? (http://www.ifamilia.com.br)
1 – DEUS ama ao Seu povo e quer que ele tenha uma boa saúde, referindo-se à saúde total: corpo, alma e espírito. Não há limites com relação ao que DEUS deseja dar-nos como uma herança no Reino. 3 João 2:4.
2 - A saúde e a cura divina são aspectos da retificação da maldição da lei. 1 João 3:8; Gl.3:13. A redenção envolve o retirar-se o homem totalmente dos efeitos das maldições envolvidas na lei, os quais incluem as doenças e as enfermidades. O homem não tem que suportar doenças se ele aceitar toda a provisão feita para ele na Nova Aliança. Isto é uma parte integrante das bênçãos da Nova Aliança.
3 – Isto foi designado para confirmar a nossa mensagem com sinais e maravilhas.  Hb.2:3-4. Isto era uma parte da grande comissão. Mc. 16:15-20. João 5:36 - JESUS não somente pregou o Evangelho do Reino, mas Ele também o demonstrou Lc. 8:1. Um dos maiores erros da historia é a separação de curas com a pregação da mensagem da Salvação. Isto equivale a pregar-se “metade do Evangelho”, o que nunca produzirá os resultados que DEUS intencionou que a pregação do evangelho produzisse.
 
 
Nunca tivemos tantos casos de depressão, ansiedade, estresse, etc...
Nunca tivemos uma pandemia como a que está acontecendo no mundo atual.
Portanto, nunca houve tanta necessidade dos Dons de curar como hoje.
 
 
O Privilégio da Cura Divina (5.14,15a)
A oração em tempos de enfermidade é nosso dever e nosso privilégio em CRISTO. Provavelmente, deveríamos observar essa prática cristã mais do que fazemos.
A Bíblia ensina a doutrina da cura divina e cabe a nós procurar fazer a oração da fé pela cura do doente.
b) Cura e Perdão (5.15b,16a)
Entre os judeus, a doença geralmente era atribuída ao pecado. JESUS rejeitou essa visão como um princípio universal (Jo 9.1-2), mas em outro texto sugere o que sabemos ser um fato, que em muitos casos o pecado é a causa de uma enfermidade específica (cf. Jo 5.14).
Nesses casos, presume-se que a pessoa que procura a cura também se arrependeu do seu pecado e está procurando o perdão divino.
c) Oração Eficaz (5.16b-18)
Quando devemos esperar que nossas orações sejam respondidas por DEUS? Tiago deixa claro que orações desse tipo devem vir de um justo (v. 16), i.e., alguém que está num relacionamento correto com DEUS e o homem. Uma tradução da última frase do versículo 16 é a seguinte: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (ARA). A única oração de um injusto que DEUS promete ouvir é a oração de arrependimento. Baseado na palavra traduzida por “oração fervorosa” (Bíblia Viva, energoumene).
Cada pessoa que ora sabe que há tempos em que o ESPÍRITO SANTO a ajuda em sua oração (Rm 8).
A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 195-196.
 
 
 
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
 
Observação minha - Pr. Henrique - Esse dom modifica uma realidade natural. Esse dom dá poder para mudar a natureza das coisas. É a ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na natureza ou na coisa que seria natural não ser mudada.
 
 
1. O dom de operação de maravilhas.
 
Milagres (gr. sêmeion) são a intervenção sobrenatural na ordem normal da natureza. O dom de milagres provoca “o desprendimento da energia divina, a fim de operar grandes mudanças na ordem natural das coisas. Um milagre é uma manifestação de poder sobrenatural no reino natural”. Esse dom também é chamado de dom de operação de maravilhas (gr. energemata dunameõn). Desses termos gregos derivam as palavras “energia” e “dinamite”. São palavras plurais, no idioma original. Isso dá a entender que pode haver uma variedade enorme de milagres, operados pelo poder do ESPÍRITO SANTO.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48.
Por milagres ou maravilhas, entende-se todo e qualquer fenômeno que altera uma lei preestabelecida. “Milagres” e “Maravilhas”, são plurais da palavra “poder” em Atos 1.8, que significa: atos de poder grandiosos, sobrenaturais, que vão além do que o homem pode ver.
A operação de milagres acontece, na maioria das vezes, em relação às operações de DEUS (Mt 14.2; Mc 6.14; G14.5 e Fp 3.21) ou de Satanás: 2 Ts 2.7,9; Ef 2.2.
Nesses atos de poder de DEUS que infligem derrota a Satanás. Também pode ser classificado como milagre o resultado da operação divina na cura de determinadas enfermidades, para as quais ainda não há remédio, como por exemplo: câncer de nascença, cegueira de nascença, surdez de nascença, mudez de nascença, e determinados tipos de paralisia de nascença, etc...
A capacidade de ação de DEUS nunca esteve condicionada ao tempo e ao espaço, mas à capacidade humana de crer naquilo que DEUS diz. Ontem, hoje e sempre prevalece a declaração divina: “Se creres verás a glória de DEUS”, Jo 11.40.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique
 
Operação de maravilhas. "A operação de maravilhas" consiste em dois plurais: de dunamis (façanhas de grande poder sobrenatural) e energêma. A palavra grega para "milagre", em João, enfatiza o seu valor como sinal para encorajar as pessoas a crer e a continuar crendo. Atos dos Apóstolos enfatiza a continuação dessa obra na Igreja, demonstrando que CRISTO é vencedor.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
 
Operação de Maravilhas (12.10a)
A palavra maravilhas (ou milagres; dynameon) enfatiza o elemento do poder, e pode se referir à capacidade de realizar extraordinários esforços físicos (2 Co 11.23-28).
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 336.
 
 
O milagre muda o natural, quebra as regras da natureza.
Exemplos:
Um cego de nascença passar a ver é um milagre, pois naturalmente quem nasce cego, morre cego. Não ficou cego por alguma enfermidade, mas nasceu cego.
Um surdo de nascença passar a ouvir é um milagre, pois naturalmente quem nasce surdo, morre surdo. Não ficou surdo por alguma enfermidade, mas nasceu surdo.
Um aleijado de nascença passar a andar é um milagre, pois naturalmente quem nasce aleijado, morre aleijado. Não ficou aleijado por alguma doença, mas nasceu aleijado.
Andar sobre as águas quebra uma lei da natureza.
Mandar para os ventos e tempestade quebra uma lei da natureza.
 
 
A Natureza do Miraculoso
Visto que o termo milagre é popularmente aplicado a ocasiões incomuns, até mesmo por aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é fácil atribuir o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a definição mais simples seja; “Uma interferência na natureza por um poder sobrenatural” (C. S. Lewis, Miracles, p.15). Uma definição de Machen também é útil. “Um milagre é um evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder imediato de Deus” (J. Gresham Machen, The Christian View of Man, p. 117). Com isto ele quer dizer que uma obra divina é milagrosa quando Deus “não usa meios, mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as coisas a partir da Palavra de DEUS” (Hb 11.3). Em outras palavras, um milagre acontece quando Deus dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de acordo com as leis da natureza, do modo como a entendemos, e que na verdade pode estar em desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um milagre está além da capacidade intelectual ou científica do homem.
Quatro palavras gregas aparecem nos Evangelhos para descrever as obras sobrenaturais do Senhor Jesus: terás (traduzido como “maravilha”) fala do seu caráter extraordinário; aemeíon (“sinal”) simboliza a verdade celestial e indica a imediata conexão com um mundo espiritual mais elevado; dynamis (“poder”) descreve um exercício de poder divino e demonstra o fato de que forças superiores penetraram e estão trabalhando neste nosso mundo inferior; ergon (“trabalho”) se refere aos feitos miraculosos que Cristo veio realizar. Os primeiros três desses termos estão reunidos em Atos 2.22: “A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas [ou milagres, dynamesi], prodígios [terasi] e sinais [semeio is\, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis” (veja W. Gráham Scroggie, A Guide to the Gospels, pp.203-204).
 
O Propósito dos Milagres
Alguns tendem a ver os milagres como eventos isolados na vida dos profetas ou do Senhor Jesus Cristo, ou de seus apóstolos e discípulos. Presumivelmente, o desespero medonho de uma pessoa, a seriedade de uma situação, ou a iniciativa de Elias ditaram se um milagre deveria ou não ser realizado. Mas os milagres não estão espalhados em uma confusão geral ao longo da Bíblia Sagrada. Eles estão caracterizados em quatro períodos na história bíblica: os dias de Moisés e Josué, Elias e Eliseu, de Daniel, do Senhor e Salvador Jesus Cristo e da Igreja primitiva. Em cada caso, os milagres serviram para dar crédito à mensagem e ao mensageiro de Deus, em ligações importantes no desenvolvimento da tradição judaico-cristã. Eles também preservaram a verdade de Deus da extinção. Destacamos aqui a confirmação de ministérios e homens de DEUS, bem como autenticaram a Palavra de DEUS e abençoaram as pessoas.
 
Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22
Moisés era um estranho ao seu povo e precisava de alguns meios para demonstrar que havia sido enviado por Deus para guiá-los, tirando-os da escravidão. Além disso, ele precisava de uma forma de persuadir Faraó a libertar os israelitas escravizados. E é claro, uma vez que Deus guiou os israelitas para fora do Egito, Ele tinha que exercer um poder miraculoso para passar com milhões deles pelo deserto até Canaã.
Elias e Eliseu ministraram a Israel em uma época em que a adoração ao bezerro e a Baal ameaçavam exterminar a fé no Deus verdadeiro. Atos milagrosos mostraram que a mensagem dos profetas era verdadeira e digna de crédito, e que o Deus deles era o único Deus verdadeiro. Este fato fica especialmente claro no confronto entre Elias e os profetas de Baal no Monte Carmelo.
Daniel e seus associados foram impulsionados às posições de liderança, no dia em que o Templo e o poder político judeu foram destruídos, e quando uma grande porcentagem de membros e lideres da comunidade hebraica foi exilada da sua terra natal. Muitas questões devem ter passado pela mente dos exilados. Deus não existe mais? Ele estava sempre com eles? Os assírios e babilônios estavam certos quando zombavam, dizendo que o deus deles era mais poderoso do que o Deus dos hebreus? O Deus hebreu era um Deus local capaz de proteger seus adoradores apenas na Palestina? Será que Deus ainda tinha poder, agora que o seu Templo estava destruído, e não tinha mais aonde habitar? Daniel e seus associados estavam enganados em sua visão a respeito de Deus e de seu poder? Os milagres realizados na Babilônia responderam várias vezes a todas essas perguntas. O Deus do céu era o único verdadeiro, universal em seu poder e amoroso em sua terna supervisão para com os seus. Ele honrou o testemunho dos seus servos fiéis,־ mostrou que a imagem de Nabucodonosor não era nada quando comparada ao seu poder; Ele abateu Belsazar no exato momento em que este ousou profanar as vestes sagradas e os objetos do Templo e ridicularizar a Divindade judaica. Um povo tirado da sua terra natal e de seus padrões normais de adoração precisava de tal demonstração de poder para suportar os seus dias de cativeiro. O fato dos hebreus não se assemelharem à população mesopotâmia, mas manterem a sua nacionalidade distinta, por si só é um milagre. É ainda mais notável que tantos que vieram à Mesopotâmia como prisioneiros de guerra e escravos, tenham se tornado proeminentes na sociedade babilônica e persa. Descobertas arqueológicas atestam este fato de uma forma incrível.
Durante o ministério terreno de Jesus, Ele usou os milagres para demonstrar a sua divindade, para provar que era o Enviado de Deus, para sustentar o seu Messianato, para ministrar com compaixão às multidões necessitadas, para guiar seus seguidores à fé salvadora, para evidenciar um renascimento espiritual interior (como no caso da cura do paralítico, Mc 2.10,11), e como um auxílio na instrução e preparação de seus discípulos para o ministério que eles estavam prestes a desempenhar (por exemplo, Mc 8.16-21). E também está claro que os milagres da encarnação, ressurreição e Ascenção são parte integrante da provisão divina da salvação para a humanidade.
Depois qne o Senhor Jesus Cristo ascendeu ao céu, os seus discípulos começaram a pregar em seu nome, interpretando os acontecimentos de sua vida e especialmente de sua morte, escrevendo aos seus convertidos mensagens que traziam em si a autoridade do Espírito Santo.
Então a questão da comprovação (ou da autenticação) surgiu mais uma vez. Eles eram verdadeiros mensageiros de Deus, interpretando corretamente a mensagem e a obra de seu Filho? Os seus pronunciamentos deveriam ser tratados como se fossem inspirados? Os milagres ajudaram a responder estas perguntas de forma afirmativa.
 
Diante disso precisamos notar os ministérios realmente dados por CRISTO à Igreja. Existe comprovação do ministro e de sua mensagem com sinais, prodígios e maravilhas?
 

A Plausibilidade dos Milagres
O homem que vive na época da ciência tem dificuldade de aceitar os milagres. Desde o início da nossa época de escola, ficamos impressionados com a lei natural - com a constância ou uniformidade das operações do universo. Quando crescemos e começamos a desenvolver um mundo e uma visão da vida por nós mesmos, um conflito surge entre este ponto de vista sobre a natureza e o sobrenatural, Como podemos resolver esta questão? Podemos aceitar os milagres?
O argumento teológico. Há uma ordem, um ajuste, e um projeto visível em todos os lugares no universo. Existe a evidência de um projetista do universo. A partir deste argumento, podemos concluir que: (1) este Criador deve ter um grande poder; (2) Ele deve ter grande inteligência; (3) a partir de uma inteligência tão grande, podemos concluir que este Glorioso Ser possui a sua personalidade e autoconsciência.
Através de uma cuidadosa consideração, podemos ir mais além nestes argumentos teístas chegando a uma possibilidade, a uma probabilidade, e até mesmo a uma alta probabilidade de um teísmo total: uma crença em um Deus pessoal, sobrenatural, e onipotente. Embora possamos chegar a certezas morais, não poderiamos chegar à verdadeira certeza intelectual sem restar nenhuma dúvida intelectual por parte do indivíduo. A certeza intelectual a respeito de um Deus pessoal e ético só pode ser alcançada através dos fatos da revelação cristã, e, de forma conclusiva, apenas através de uma experiência interior com Deus. Não é razoável concluir que o onipotente projetista do universo não teria poder para revelar a si mesmo, ou que não teria interesse em se revelar às suas criaturas (isto é, através da Palavra escrita, a Palavra Viva e suas manifestações sobrenaturais).
Podemos concluir que uma crença nos milagres não é apenas plausível nos nossos dias, mas que é a única esperança para uma humanidade presa no redemoinho do poder político e de uma iminente guerra atômica. Sem o elemento miraculoso, o cristianismo não teria uma mensagem e nem um consolo para a nossa era. Um Jesus que é simplesmente um mártir da verdade, um líder dos filantropos, um modelo de professores éticos, não poderia apresentar aos homens mais do que um idealismo conhecido e desgastado. A única resposta para os mares agitados da vida é um Salvador que possa dizer “Cala-te, aquieta-te” (Mc 4.39). A única esperança para a vitória sobre o poder de Satanás, é Aquele que os demônios reconhecem e obedecem. A única esperança para o corpo nesta vida e na próxima reside naquele que é o Senhor da vida e da morte. A única esperança para a alma descansa naquele que morreu pelos nossos pecados, ressuscitou, nos usa em milagres hoje e ainda vive para interceder por nós.
Sugestões Para o Estudo dos Milagres
Muitas vezes, não se dá a devida atenção aos milagres, e assim estes são facilmente considerados um fenômeno interessante e dramático. Porém uma investigação cuidadosa dos milagres proverá informações verdadeiramente valiosas para o estudante da Bíblia, e contribuirá para o aumento de seu conhecimento da metodologia de estudo da Bíblia. A seguir estão algumas maneiras de abordar os milagres.
1. Classifique os milagres. Por exemplo, eles podem estar organizados de acordo com a demonstração de poder sobre a natureza, os demônios, as enfermidades, ou as deformidades físicas.
2. Estude-os como uma ferramenta de ensino. Que ponto o realizador do milagre tentava atingir através do milagre?
3. Observe o valor apologético dos milagres; por exemplo, considere-os como uma evidência da divindade de Cristo. Reconheça o fato de que, em todos os exemplos, as maravilhas que Jesus realizou eram humanamente impossíveis.
4. Veja o que eles revelam sobre a pessoa do realizador do milagre. Alguns fatos bastante perceptíveis através dos milagres de Cristo são: seu poder, compaixão, amor, atitude em relação ao judaísmo, ao governo, e o respeito pelas pessoas.
5. Observe o método ou procedimento obedecido na realização dos milagres. Jesus falou com as três pessoas que Ele ressuscitou. Ele tocou um leproso, e aplicou lodo aos olhos de um cego.
6. Veja o que eles revelam sobre a pessoa pela qual o milagre é realizado. O que eles falam sobre a sua posição social, econômica, sob o seu ponto de vista religioso e a sua gratidão? Que efeito o milagre exerce sobre a vida psicológica e espiritual desta pessoa?
7. Observe as necessidades relativas daqueles que foram beneficiados pelos milagres.
8. Visualize o drama do momento. Desenvolva uma imaginação santificada. Por exemplo, imagine Jairo profundamente ansioso e até mesmo nervoso e inquieto, enquanto o Senhor Jesus, depois do seu pedido, se volta para a mulher que tocou na orla das suas vestes, para tratar de sua hemorragia. Talvez tenha passado pela mente de Jairo um breve pensamento de que, se o Senhor Jesus tivesse se apressado, a sua filha não teria morrido.
A Questão dos Milagres Hoje
Sempre se levanta a questão se a igreja moderna pode desfrutar do mesmo poder de realizar milagres como ocorria no início do NT. Deve-se considerar que Deus é onipotente e pode capacitar os seus para realizar milagres hoje. DEUS continua o mesmo e a nossa necessidade hoje é maior do que nos tempos apostólicos. Apesar de estar claro pela história que a igreja, em crise espiritual, passou algum tempo sem operar “sinais, prodígios e maravilhas”, os milagres continuam acontecendo. Ocorrências bem comprovadas de curas, ressurreições, expulsão de demônios, milagres e vários dons em operação, aconteceram e continuam acontecendo em nossos dias.
O dom de realizar certos tipos de milagres está sempre relacionado à condição espiritual da igreja, e é confirmado que se a igreja dos nossos dias fosse mais espiritual, ela poderia exercer os dons como fez a igreja do primeiro século.
(Dicionário Bíblico Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)

2. Exemplos bíblicos.
 
Os Milagres Bíblicos
Os milagres realizados por Moisés e Josué podem ser facilmente encontrados e estudados nos capítulos iniciais de Êxodo, nos capítulos subsequentes do Pentateuco e no livro de Josué. O trabalho maravilhoso de Elias é descrito em 1 Reis 17—2 Reis 2, e o de Eliseu em 2 Reis 2-8. Os milagres do período de Daniel estão registrados em sua profecia.
Visto que os milagres de nosso Senhor estão relatados ao longo dos quatro Evangelhos, e que alguns milagres são mencionados em mais de um Evangelho, pode ser útil obter uma única lista completa. Os milagres realizados pelos líderes da igreja primitiva podem ser encontrados no livro de Atos, a partir do capítulo 3.
Os Evangelhos registram 35 milagres separados realizados por Cristo; entre estes, Mateus cita 20; Marcos, 18; Lucas, 20; e João, 7. Não se deve concluir, entretanto, que o Senhor só realizou estes milagres. Mateus, por exemplo, relembra 12 ocasiões em que o Senhor Jesus realizou várias maravilhas (Mt 4.23-24; 8.16; 9.35; 10.1,8; 11.4,5; 11.20-24; 12.15; 14.14; 14.36; 15.30; 19.2; 21.14).
Obviamente OS escritores dos Evangelhos simplesmente escolheram os milagres de acordo com o seu objetivo, dentre os inúmeros que foram realizados pelo Senhor Jesus. Há muitas formas de organizar os milagres individuais registrados nos Evangelhos, dependendo do propósito do comentarista. Pode ser de grande valia enumerá-los em sua ordem de ocorrência, tanto quanto for possível.
1. A transformação da água em vinho (Jo 2.1-11)
2. À cura do filho de um nobre em Caná (Jo 4.46-54)
3. A cura um paralítico no tanque de Betesda (Jo 5.1-9)
4. A primeira pesca miraculosa (Lc 5.1-11)
5. A libertação de um endemoninhado na sinagoga (Mc 1.23-28; Lc 4.31-36)
6. A cura da sogra de Pedro (Mt 8.14,15; Mc 1.29-31; Lc 4.38,39)
7. A purificação de um leproso (Mt 8.2-4; Mc 1.40-45; Lc 5.12-16)
8. A cura de um paralítico (Mt 9.2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26)
9. A cura de um homem que tinha uma das mãos mirrada (Mt 12.9-13; Mc 3.1- 5; Lc 6.6-10)
10. A cura do servo do centurião (Mt 8.5- 13; Lc 7.1-10)
11. Jesus ressuscita o filho de uma viúva (Lc 7.11-15)
12. A cura de um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22; Lc 11.14)
13. Jesus acalma uma tempestade (Mt 8.18.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25)
14. A libertação de um endemoninhado gadareno (Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc 8.26-39)
15. A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue (Mt 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc 8.43-48)
16. Jesus ressuscita a filha de Jairo (Mt 9.18.19.23-26; Mc 5.22-24,35-43; Lc 8.41, 42,49-56)
17. A cura de dois cegos (Mt 9.27-31)
18. A libertação de um mudo (Mt 9.32,33)
19. Jesus alimenta mais de 5 mil pessoas (Mt 14.14-21; Mc 6.34-44; Lc 9.12-17; Jo 6.5-13)
20. Jesus anda sobre as águas (Mt 14.24- 33; Mc 6.45-52; Jo 6.16-21)
21. Jesus expulsa o demônio da filha de uma mulher siro-fenícia (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30)
22. A cura de um surdo-mudo em Decápolis (Mc 7.31-37)
23. Jesus alimenta mais de 4 mil pessoas (Mt 15.32-39; Mc 8.1-9)
24. A cura de um cego em Betsaida (Mc 8.22-26)
25. A libertação de um garoto (Mt 17.14- 18; Mc 9.14-29; Lc 9.38-42)
26. Encontrando o dinheiro do tributo (Mt 17.24-27)
27. A cura de um cego de nascença (Jo 9.1-7)
28. A cura de uma mulher em um sábado (Lc 13,10-17)
29. A cura de um hidrópico (Lc 14.1-6)
30. Jesus ressuscita Lázaro (Jo 11.17-44)
31. A purificação dos 10 leprosos (Lc 17.11-19)
32. A cura do cego Bartimeu (Mt 20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43)
33. Jesus amaldiçoa a figueira (Mt 21.18,19; Mc 11.12-14)
34. A restauração da orelha de Malco (Lc 22.49-51: Jo 18,10)
35. A segunda pesca maravilhosa (Jo 21.1-11)
(Dicionário Bíblico Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
 
 
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos enunciavam coisas futuras, era uma operação do Dom de Palavra de Sabedoria que estava em curso.
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS sabia os pensamentos de seus opositores ou sabia onde estava Natanael, ou os apóstolos e discípulos revelavam algo oculto do passado ou do presente, era uma operação do Dom de Palavra de Conhecimento que estava em curso.
Lembrando que cada vez que JESUS, ou os apóstolos e discípulos expulsavam algum demônio, era uma operação do Dom de Discernimento de espíritos que estava em curso.
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos ressuscitavam um morto, era uma operação do Dom da Fé que estava em curso. 
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos curavam alguma doença ou enfermidade, era uma operação do Dons de Curar que estava em curso.
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos curavam alguém de alguma doença de nascença ou mudavam algo na natureza, era uma operação do Dom de Milagre ou Maravilha que estava em curso.
 
 
Exemplos de Milagres
No Antigo Testamento, Na travessia do Mar Vermelho, temos um exemplo extraordinário de um milagre, operado por DEUS. O povo de Israel, com cerca de 3 milhões de pessoas, jamais teria condições de adentrar as águas à sua frente, acossado pelo exército de Faraó. Mas DEUS fez o impossível, alterando o curso dos elementos da natureza. “Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda” (Ex 14.21,22).
 
Em meio a uma grave crise climática, em Israel, uma viúva clamou ao profeta Eliseu para que seus dois filhos não fossem levados cativos para pagar dívidas deixadas pelo seu esposo. Eliseu indagou o que ela tinha em casa, e, em resposta, a mulher disse que só tinham “uma botija de azeite” (2 Rs 4.2). Algo como meio litro ou um pouco mais. Mas isso não significava nada diante do grande problema da dívida que a mulher tinha que pagar, para não perder a guarda de seus dois filhos. A ordem normal das coisas, à luz dos costumes e leis de seu tempo, exigia que ela entregasse os filhos ao credor.
Mas o milagre veio através do profeta que confiando em DEUS, disse à mulher que conseguisse muitos vasos com seus vizinhos, e os enchesse com aquela pequena quantidade de azeite. A mulher obedeceu ao profeta, e presenciou, com seus filhos um milagre extraordinário. À proporção que derramava o azeite nas vasilhas, o azeite aumentava. Aquilo que parecia ser o fim foi o começo de um novo tempo na vida daquela pobre viúva. O profeta de DEUS disse: “Então, veio ela e o fez saber ao homem de DEUS; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto” (2 Rs 4.7). O gravíssimo problema só teve solução mediante a intervenção do poder de DEUS na ordem social e econômica daquela família.
 
O fenômeno em que o sol se deteve por quase um dia inteiro, para que Josué pudesse vencer os amorreus, é um exemplo típico de um milagre ou de maravilha operada por DEUS envolvendo seus servos. Pelas leis da mecânica celeste, o sol se põe, no final da tarde, ou “se põe”, como se diz na linguagem figurada. Mas, se a noite caísse, Israel não teria condições de vencer os poderosos exércitos inimigos. Tal situação exigia uma ação de emergência. E Josué, o líder da tomada da terra prometida, pôs sua fé em ação, e confiou em DEUS, ao determinar que o Sol se detivesse em Gibeão, e a lua se detivesse, no vale de Aijalom.
Diz a Bíblia que, contrariando todas as leis da mecânica celeste, houve um fenômeno jamais visto: “E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isso não está escrito no Livro do Reto? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor, assim, a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel” (Js 10.13,14).
 
O milagre é sobrenatural, fora da lógica humana. DEUS não está sujeito às leis da natureza. Quando Ele quer, suspende seus efeitos e cumpre os seus propósitos para o seu povo, ou para um servo seu.
 
Nos evangelhos JESUS operou muitos milagres. Após ministrar sua palavra, JESUS entrou no barco com seus discípulos, acompanhado de outros barquinhos. Inesperadamente, levantou-se, no mar, um grande temporal de vento, provocando ondas que cobriam o barco. “E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança” (Mc 8.38,39). JESUS mostrou, mais de uma vez, que tem poder sobre a natureza, que Ele mesmo criou (Jo 1.3).
 
Sempre que é de nascença a doença ou enfermidade e existe a cura, aí é um Milagre em operação - E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. João 9:1 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo. João 9:7
 
E estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado. Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou. Atos 14:8-10
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48-51. (Alguns acréscimos do Pr. Henrique).
 
 
Observação:
Muitos milagres confundem as pessoas que ao contemplar sua ação pensam ser uma cura. Alguém que nasceu aleijado, alguém nasceu cego, alguém nasceu surdo,isso são milagres etc...
O milagre contraria o curso normal dessas coisas agindo na natureza dessas coisas e transformando o caos em bênção. Assim o aleijado de nascença anda, o cego de nascença vê, o surdo de nascença ouve.
Através desse dom uma chuva pode parar de repente, ao contrário disso, pode começar a chover (Elias disse para não chover por 3 anos e meio, e aconteceu, orou para chover e aconteceu, Tg 5.17).
Atos dos Apóstolos 3:2-8 - E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. 6- E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda. 7- E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. 8 - E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a DEUS.
 
O milagre instigou a perplexidade dos discípulos (v. 27): 
 
“Aqueles homens se maravilharam”. Eles estavam, havia muito, acostumados com o mar, e durante toda a sua vida nunca tinham visto uma tempestade se acalmar tão imediatamente. Este fato tinha em si todos os sinais e marcas de um milagre. “Isso foi feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 100-101.
 
 
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas.
No Sermão do Monte das Oliveiras, o Senhor Jesus Cristo profetizou que falsos profetas e cristos realizariam milagres, e seriam tão astutos que, se fosse possível, enganariam até os próprios escolhidos no período da grande Tribulação (Mt 24.24). Outras indicações semelhantes podem ser encontradas em 2 Ts 2.9 e Apocalipse 13.12-15 (cf. Mt 7.21-23). No plano de Deus as falsas operações de milagres deverão ser neutralizadas.
Fontes Não-Cristãs de Poder para Operar Milagres
Já observamos que, no final dos tempos, os milagres serão realizados pelo poder demoníaco. Podemos presumir que o trabalho de Simão, o mágico; e Elimas, o encantador, deveriam ser classificados na mesma categoria (At 8.9-24; 13.6-12), assim como no caso aos mágicos egípcios que competiram com Moisés (Êx 7-8).
 
Se é a vontade de DEUS, é motivo para glorificação ao seu nome, ele pode conceder autoridade a qualquer de seus servos para operar milagres extraordinários. No entanto, quando o pregador, por permissão de DEUS, opera milagres para sua promoção pessoal, de seu ministério ou da igreja a que pertence, resta à dúvida se aquele milagre foi de DEUS ou de outra origem. Pior ainda, quando o operador de milagres o faz, visando obter ganhos financeiros e enriquecimento pessoal. Isso não glorifica a DEUS. É procedimento lastimável, suscetível do juízo de DEUS no momento próprio. Da mesma forma um pastor ou qualquer ministro (dons ministeriais) que assim procede está invocando sobre si mesmo maldição e não bênção. No caso de Dons do ESPÍRITO SANTO, como só operam em comunhão com o ESPÍRITO SANTO, cessam quando o usado está em pecado. Já os dons ministeriais não são detectados se deixaram de operar. Muitos pastores passam anos em adultério, por exemplo, sem ninguém desconfiar.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 51. (Alguns acréscimos do Pr. Henrique).
 
 
 Neste estudo contamos com a colaboração do Pb Alessandro Silva também.
 
 
 
Questionário da Lição 4 - Dons de poder
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Complete os espaços vazios e marque com "V "as respostas verdadeiras e com "F "as falsas
 
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de __________________________ humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de ___________________________, para que a vossa fé não se apoiasse em ___________________________ dos homens, mas no ___________________________ de DEUS” (1 Co 2.4,5).
 
VERDADE PRATICA
2- Complete:
Os dons de poder são __________________________ especiais em situações que demandam a ação __________________________ do ESPÍRITO SANTO na __________________________ do crente.
 
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
3- O que significa fé?
(    ) Na epístola aos Hebreus lemos que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” .
(    ) Na epístola aos Hebreus lemos que “a fé é o firme fundamento das coisas passadas e a prova das coisas que virão” .
(    ) Essa é a definição bíblica sobre a fé, pois mostra a total confiança e dependência em DEUS.
(    ) Aprendemos com o texto do capítulo 11 de Hebreus, conhecido como a "galeria dos heróis da fé”, que DEUS é poderoso para fazer todas as coisas, sendo a nossa fé em DEUS, fundamental para as operações divinas entre os homens.
4- O que é a fé como dom, segundo nossa revista da CPAD?
(    ) É mesma fé que recebemos por ocasião da nossa conversão: a fé salvífica, que é dom de DEUS.
(    ) É distinta daquela que recebemos por ocasião da nossa conversão: a fé salvífica.
(    ) Se distingue da fé evidenciada como fruto do ESPÍRITO.
(    ) O dom da fé é a capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à esfera natural da vida, objetivando sempre a edificação da igreja.
(    ) De acordo com o teólogo Stanley Horton, esse dom “é uma fé milagrosa para uma situação ou oportunidade especial”.
 
5- Dê Exemplo Bíblico do dom da fé, segundo nossa revista da CPAD: Complete:
Quando guiou o povo de Israel na saída do Egito e se aproximou do Mar ___________________________, já na iminência de ser destruído por __________________________, Moisés disse: “Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O Senhor pelejará por vós, e vos calareis” . Moisés “__________________________” pela fé o livramento do Senhor ___________________________ de o fato acontecer. Esta é uma boa amostra bíblica do exercício do dom da fé.
 
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
6- O que são os dons de curar, segundo nossa revista da CPAD?
(    ) São recursos de caráter sobrenatural para atuarem na cura de qualquer tipo de enfermidade.
(    ) São recursos de caráter humano para atuarem na cura de alguns tipos de enfermidade.
(    ) Por isso a expressão está no plural. DEUS é quem cura! Ele concede os “dons” segundo o conselho da sua vontade, sabedoria e no momento certo.
(    )  No Antigo Testamento, o Todo-Poderoso se manifestou ao povo de Israel como “Jeová Rafá” — O Senhor que sara.
(    ) A concessão desses dons à Igreja deve-se à necessidade de o Evangelho ser anunciado como uma mensagem poderosa ao não crente, que outrora não tinha fé, mas que agora passou a crer no Evangelho, arrependendo-se dos seus pecados..
7- Qual a relação entre a redenção e as curas, segundo nossa revista da CPAD?
(    ) Apesar de o crente ser redimido pelo Senhor através da obra expiatória efetuada por JESUS na cruz do Calvário, ele (o crente) ainda aguarda a redenção do seu próprio corpo.
(    ) Quando o apóstolo Paulo tratou dos males que afligem à criação como resultado do pecado da humanidade, escreveu que “não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do ESPÍRITO, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”.
(    ) Enquanto não recebermos o novo corpo imortal e incorruptível não estaremos sujeitos a toda sorte de doenças porque JESUS já levou nossas doenças na cruz.
(    ) Enquanto não recebermos o novo corpo imortal e incorruptível estaremos sujeitos a toda sorte de doenças.
8- Qual a necessidade desses dons, na atualidade?
(    ) Os dons de curar não são necessários à igreja da atualidade, pois temos a medicina avançada para curar nossas doenças.
(    ) Os dons de curar são necessários à igreja da atualidade.
(    ) Num mundo incrédulo em que a medicina se desenvolve rapidamente, o ser humano pensa que pode superar a DEUS.
(    ) A humanidade precisa compreender a sua limitação e convencer-se da sublime realidade de um DEUS Todo-Poderoso que, em sua misericórdia e amor, concede sabedoria a homens e mulheres para multiplicar o conhecimento da medicina visando o bem-estar de todos.
(    ) Quanto aos dons de curas, são manifestações de poder sobrenatural que o ESPÍRITO SANTO colocou à disposição da Igreja de JESUS CRISTO para que a humanidade reconheça que DEUS tem o poder de sanar todas as doenças.
 
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
9- Como opera o  dom de operação de maravilhas?
(    ) Este dom realiza obras extraordinárias além do poder humano.
(    ) O dom de operação de maravilhas altera a ordem sobrenatural das coisas consideradas posíveis para quem tem fé.
(    ) O dom de operação de maravilhas altera a ordem natural das coisas consideradas impossíveis e impensáveis.
 
10- Dê exemplos bíblicos do Dom de Maravilhas: Complete segundo nossa revista da CPAD:
O ministério terreno de JESUS foi marcado por operações de __________________________. O Bom Mestre repreendeu o vento e o mar, e estes logo se__________________________ (Mt 8.23-27). O nosso Senhor atestou por muitas vezes o seu__________________________ sobre a natureza criada para sua glória (Jo 1.3). Podemos destacar outros exemplos de operação de maravilhas no ministério de JESUS: a __________________________ do filho da viúva de Naim (Lc 7.11 -1 7); a __________________________ da filha de Jairo (Mc 5.21-43); a ressurreição de Lázaro, morto havia quatro dias (Jo 11.1-45). Nosso Senhor tem todo o poder sobre a morte, pois para Ele “nada é __________________________” (Lc 1.37). Nosso DEUS não mudou.  O Pai Celestial deu dons a sua igreja a fim de que ela atue no mundo moderno com __________________________ e graça.
 
11- Quais distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas são atuais, segundo nossa revista da CPAD?
(    ) O cristão tem autorização e direito de reivindicar e até mesmo “determinar”, “decretar” ou “exigir” a cura dos enfermos.
(    ) O cristão não tem autorização divina para “determinar”, “decretar” ou “exigir” a cura dos enfermos.
(    ) A nossa relação com DEUS não se dá em forma de barganha. Quem somos nós para exigir de DEUS alguma coisa?
(    ) Somos seres humanos limitados! Se não fosse a graça e a misericórdia de DEUS, o que seria de nós? Como discípulos de CRISTO, devemos rogar ao Pai, buscando-o de todo o nosso coração para curar os doentes, pois a Palavra de DEUS recomenda que oremos pelos enfermos.
(    ) A oração do justo pode muito em seus efeitos, e independe de se ter o dom ou não.
(    ) JESUS nos ensinou que em seu nome deveríamos impor as mãos sobre os enfermos para que eles sejam curados.
(    ) Nossa responsabilidade é orar pedindo a cura. Quem sara o enfermo, de acordo com a sua soberana vontade, é DEUS. O crente que impõe as mãos sobre o enfermo não pode ser tratado como um ídolo na igreja, principalmente se o enfermo for curado.
(    ) Nem podemos imaginar que porque aconteceu o milagre aquela vez, sempre haverá outros milagres.
(    ) Que o Altíssimo tenha misericórdia e proteja-nos dessa pretensão! Quem opera os sinais e as maravilhas é o Senhor, não o homem.
(    ) Toda ação decorrente dos dons vem do ESPÍRITO SANTO e, por isso, não podemos agendar dias nem marcar horários para sua operação. Façamos a obra de DEUS com honestidade e decência!
 
CONCLUSÃO
12- Complete:
DEUS pode conceder a seus servos o dom da fé, dons de curar e o de operação de milagres, mas sempre de acordo com a sua vontade e graça. Lembre-se de que os dons de __________________________ contribuem para legitimar a pregação do Evangelho. Infelizmente, há pessoas que querem utilizar essas dádivas para obterem lucros __________________________ e enriquecimento pessoal. Isto envergonha o nome de JESUS e mancha a __________________________ da Igreja na sociedade. Quem procede desta forma está suscetível ao__________________________ de DEUS, que virá no tempo próprio. Que nós, a Igreja, o povo do Senhor, façamos uso dos dons de poder para __________________________ o Evangelho de nosso Senhor e glorificar o nome do Pai no __________________________ do ESPÍRITO SANTO!
 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_YW4fdAS0xpy24irWCaCVq   Vídeos
 
 
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 4 - 2º TRIMESTRE DE 2021
 
OBJETIVO GERAL - Examinar os dons de poder.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Definir o que significa o dom da fé;
Evidenciar biblicamente os dons de curar;
Discorrer a respeito do dom de maravilhas.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder. AquEle que concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos tem como prioridade servir ao próximo. Sua prioridade tem sido servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Horton à medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual.

PONTO CENTRAL - Os dons de poder servem para confirmar uma mensagem de poder.

PARA REFLETIR - A respeito de “Dons de Poder”, responda:
Defina fé segundo Hebreus 11.1. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1).
O que é o dom da fé? É a capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à esfera natural da vida.
O que são dons de curar? Recursos de caráter sobrenatural para atuarem na cura de qualquer tipo de enfermidade
O que faz o dom de maravilhas? A operação de maravilhas realiza obras extraordinárias que o ser humano jamais poderia fazer.
Cite três exemplos de operação de maravilhas no ministério de JESUS. A ressurreição do filho da viúva de Naim, a ressurreição da filha de Jairo e a ressurreição de Lázaro
 

SUGESTÃO DE LEITURA
Revestidos de Poder - O poder da Santificação - Poder, Cura e Salvação
 

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 85, p. 38.
SÍNTESE DO TÓPICO I - O ESPÍRITO SANTO concede aos crente o dom da fé para que ele possa realizar coisas que transcendem à esfera natural, visando à edificação da igreja.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Existe uma variedade de manifestações do dom de curas. Sua concessão à igreja deve-se ao fato de que DEUS quer dar saúde a seu povo.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O cristão não tem autorização divina para “determinar”, “decretar” ou “exigir” a cura dos enfermos.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA TOP1
Professor, para introduzir a lição, indague: “O que é fé?” “Que diferença há entre fé salvífica e o dom da fé?” Faça as perguntas diretamente aos alunos, individualmente. O objetivo é avaliar o conhecimento dos alunos a respeito do tema. Depois de ouví-los escreva no quadro o esquema abaixo e discuta-o com a turma.
Fé = “Firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1).
Fé salvífica = “Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos a receber a CRISTO como Salvador”.
Dom da fé = “Capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à vida natural”.
É muito importante distinguir essas expressões uma das outras, a fim de que haja um perfeito entendimento.
Enquanto não recebermos o novo corpo imortal e incorruptível estaremos sujeitos a toda sorte de doenças.
FALTA COMPREENSÃO PARA ENTENDER QUE O DOM DA FÉ É PARA RESSUSCITAR MORTOS.
 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“Dons de Curas
No grego, as palavras dons e curas estão no plural. Alguns entendem que isso significa que há uma variedade de formas desse dom. Entre os que pensam assim, há quem entenda que certas pessoas têm um dom de curar um tipo de doença ou enfermidade, ao passo que outros curam outro tipo. Filipe, por exemplo, foi especialmente usado para curar os paralíticos e os coxos (At 8.7). Outros, ainda, entendem que DEUS dá a uma pessoa um dom na forma de um suprimento de curas numa ocasião específica, ao passo que outro suprimento é dado em outra ocasião, talvez a outra pessoa, mas provavelmente no ministério do evangelista.
Ainda outros entendem que toda cura é um dom especial, isto é, o dom é para o enfermo que tem a necessidade. Logo, segundo esse ponto de vista, o ESPÍRITO SANTO não torna os homens curadores. Pelo contrário, Ele providencia um novo ministério de cura para cada necessidade, à medida que ela surge na Igreja. Por exemplo, a virtude (poder) que flui para dentro do corpo da mulher com o fluxo de sangue trouxe para ela um gracioso dom de cura (Mt 9.20-22). Atos 3.6 diz, literalmente: ‘O que tenho, isso te dou’. Isso está no singular e indica um dom específico dado a Pedro para este dar ao coxo. Não parece significar que tinha um reservatório de dons de curas dentro de si, mas um novo dom para cada enfermo a quem ministrava” (HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.297). (ABSURDO ESTE ENTENDIMENTO)
 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Diferença entre dom de fé e a operação de milagres
A operação do dom de fé tem algo de semelhante ao dom de operação de milagres, mas esses dons se distinguem pelo fato de o dom de fé operar sem que, às vezes, seja visto seu efeito instantâneo, enquanto a operação de milagres tem efeito imediato.
Façamos uso dos dons de poder para propagar o Evangelho de nosso Senhor.
Quando JESUS se aproximou da figueira sem fruto, disse: ‘Nunca mais coma alguém fruto de ti. E seus discípulos ouviram isto’ (Mc 11.14). Os discípulos simplesmente ouviram as palavras de JESUS. Parecia que nada havia acontecido. Entretanto, ‘passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz’ (Mc 11.20). Enquanto o dom de operação de milagres tem ação instantânea, o dom de fé opera com os mesmos resultados, embora não seja de modo tão espetacular. De certa maneira a fé sobrenatural é acessível a quase todos os crentes na igreja, e pela fé tudo podemos conseguir, pois ‘tudo é possível ao que crê’” (SOUZA, Estevam Ângelo de. Nos Domínios do ESPÍRITO. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1987, p.185). ABSURDO ESTE ENTENDIMENTO..
 
 
Referências Bibliográficas
BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueir, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CHOWN, Gordon. Os dons do ESPÍRITO SANTO. São Paulo: Vida, 2002.
CONDE, Emílio. Pentecoste para todos. 6ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1985.
Corrigida, 4ª ed., 2009. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Êxodo. pag. 2.
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 267.
Eberhard Hahn. Comentário Esperança Efésios. Editora Evangélica Esperança.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 30-31.
Ênio R. Mueller. I Pedro. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 238-243.
Francis Foulkes. Efésios. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 72-73.
GEE, Donald. Acerca dos dons espirituais. 5ª ed. Pindamonhangaba, SP: IBAD, 1985.
GILBERTO, Antonio. Verdades pentecostais. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 585.
HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo Testamento. 12. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
HORTON, Stanley M. O que a Bíblia diz sobre o ESPÍRITO SANTO. 5ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
KRETZMANN. Paul E. Comentário Popular da Bíblia Novo Testamento Editora Concordia Publishing House.
Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 141.
Novo Testamento Interlinear grego-português. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004.
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer - CPAD
SILVA, Severino Pedro. A Existência e a pessoa do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
SOUZA, Estevam Ângelo de. Nos domínios do ESPÍRITO. 4ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Uwe Holmer. Comentário Esperança Cartas aos I Pedro. Editora Evangélica Esperança.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva
 
 
 
Home
Estudos
EBD
Discipulado
Mapas
Igreja
Ervália
Corinhos
Figuras1
Figuras2
Vídeos
Fotos