Lição 6, A
Promessa De Cura Divina, 4Tr24, com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
6
I – A PROMESSA BÍBLICA DA CURA DIVINA
1. A profecia messiânica de Isaías 53
2. O cumprimento profético no ministério de JESUS
3. Os ministros são chamados a orar e ungir os enfermos
II – ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO
1. A origem das doenças no Éden
2. A consequência do advento da doença
3. A proliferação de doenças
III – JESUS CRISTO CURA SIM
1. A Cura Divina faz parte do Plano de DEUS
2. JESUS cura
3. O que podemos fazer para receber a Cura Divina?
TEXTO ÁUREO
“Verdadeiramente,
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e
nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido.” (Is 53.4)
VERDADE PRÁTICA
JESUS é o
Médico dos médicos e não há enfermidade que Ele não possa
curar.
LEITURA DIÁRIA
O pecado é a
causa das doenças
Terça - Rm
3.9-12
O pecado
corrompeu toda a natureza humana
Com o tempo, o
homem passou a viver menos
Quinta - Sl
90.10
O salmista
mostra a expectativa de vida mais curta
Sexta - Rm
8.23
Aguardamos a
redenção plena do nosso corpo
Sábado - Hb
13.8; Mc
5.35-43
JESUS não
mudou, Ele cura sim
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - Isaías 53.1-5; Mateus 8.14-17; Tiago 5.14,15
Isaías 53
1 - Quem deu
crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
2 - Porque foi
subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha
parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que
o desejássemos.
3 - Era
desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos
trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não
fizemos dele caso algum.
4 -
Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores
levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido.
5 - Mas ele foi
ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo
que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
Mateus 8
14 - E JESUS,
entrando na casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre.
15 - E
tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se e serviu-os.
16 - E, chegada
a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra,
expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos,
17 - para que
se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si
as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.
Tiago 5
14 - Está
alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele,
ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15 - E a oração
da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados,
ser-lhe-ão perdoados.
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O Senhor JESUS Cura Hoje
I - A CURA DIVINA NA BÍBLIA
1. A saúde pública no Antigo Testamento.
2. A prevenção de doenças é bíblica.
3. O Novo Testamento:
II - A CURA DIVINA COMO PARTE DA SALVAÇÃO
1. Salvação.
2. Cura divina.
3. Salvação e cura.
4. Isaías 53.3,4.
III - A CURA DIVINA E OS DESAFIOS ATUAIS
1. As doenças.
2. As enfermidades entre os crentes.
3. Não confundir doença com possessão maligna.
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2021/03/escrita-licao-10-o-senhor-jesus-cura.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2021/03/slides-licao-10-o-senhor-jesus-cura.html
Lição 10, Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=qaeYovbRJ4E
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Isaías 53.4-6; Mateus 8.16,17
Isaías 53.4 - Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e
as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e
oprimido. 5 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas
nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas
suas pisaduras, fomos sarados. 6 - Todos nós andamos desgarrados como ovelhas;
cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a
iniquidade de nós todos.
Mateus 8 16 - E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele,
com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam
enfermos, 17 - para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que
diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
NÃO EXISTE
EVANGELHO SEM CURAS FÍSICAS, POIS O EVANGELHO ENVOLVE SALVAÇÃO, CURA FÍSICA,
CURA DA ALMA E CURA DO ESPÍRITO HUMANO (salvação do homem total - espírito,
alma e corpo - 1 Ts 5.23).
DEUS nos salva
do pecado e das consequências do pecado para todo aquele que confiar em CRISTO.
Do que os
crentes são salvos? São salvos da ira de DEUS, do domínio do pecado, e do poder
da morte (Romanos 1:18; 3:9; 5:21); de sua condição natural de ser dominado
pelo mundo, pela carne, e pelo diabo (João 8:23-24; Romanos. 8:7-8; 1 João
5:19); dos medos que uma vida pecadora gera (Romanos 8:15; 2 Timóteo 1:7;
Hebreus 2:14-15), e de muitos hábitos e vícios que fazem parte da vida (Efésios
4:17-24; 1 Ts. 4:3-8; Tito 2:11 –3:6).
As
misericórdias que acompanharam a libertação de DEUS de seu povo da escravidão
do Egito são exemplos para nós:
Salmos 105.37
Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um
só enfermo. (ARCA)
Salmos 105.37
Então DEUS tirou os israelitas daquele país, e eles levaram consigo prata e
ouro. Todos eram fortes e cheios de saúde. (NTLH)
37 Assim,
o Senhor tirou o seu povo do Egito, carregado de riquezas, ouro e prata. Em
toda a multidão de israelitas não havia uma única pessoa doente ou aleijada!
(VIVA)
(1) Eles foram
empobrecidos, todavia, partiram ricos e prósperos. DEUS não só os libertou, mas
também os fez sair com prata e ouro (v. 37). DEUS autorizou-os a pedir e
coletar contribuição de seus vizinhos (que, na verdade, era parte do pagamento
pelo serviço que haviam feito) e inclinou os egípcios a lhes fornecer o que
pediam. A riqueza deles, portanto, era do Senhor, e Ele poderia, o coração
deles estava na sua mão, Ele, portanto, deveria dar essa riqueza para os
israelitas.
(2) A vida
deles lhes fora amarga, e o corpo, a alma e o espírito deles fora quebrado pela
escravidão, contudo, quando DEUS tirou-os de lá, não houve um só enfermo,
nenhum doente, nenhum fraco entre as suas tribos. Eles saíram na mesma noite em
que a praga acabou com todos os primogênitos do Egito, todavia, eles saíram com
saúde e não levaram com eles nenhuma das doenças do Egito. Com certeza, nunca
aconteceu algo semelhante de não haver nenhum doente entre tantos milhares de
pessoas! (provavelmente 3 milhões de pessoas - só de jovens que puxavam da
espada eram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta - Êxodo 38:26)
Diferença entre
doenças e enfermidades - Doença dói, é no corpo (ex: enxaqueca, hérnia de
disco, etc.... Enfermidade é na alma, não dói, mas pode levar a morte (ex:
depressão, ansiedade, síndrome do pânico, et...), enfermidade também acontece
no espírito humano (ex.: possessão maligna).
E o Senhor de
ti desviará toda enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das
más doenças dos egípcios, que bem sabes; antes, as porá
sobre todos os que te aborrecem. Deuteronômio 7:15
para que se
cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre
si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças. Mateus
8:17
Verdadeiramente,
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores
(doenças) levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de
DEUS e oprimido. Isaías 53:4
“JESUS
percorria toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho
do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre
o povo.” (Mateus 4:23)
“Ora, naquele momento JESUS havia curado muitas pessoas de
enfermidades, de doenças e de espíritos malignos, e dado a vista a
muitos cegos.” (Lucas 7:21)
Quem tem dons
de curar já tem a ordem de DEUS para orar por todos doentes e enfermos. Não
fique esperando vir uma voz do céu. O evangelho implica em pregar, ensinar e
curar.
Curai os
enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de
graça recebestes, de graça dai. Mateus 10:8
E percorria
JESUS toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do
Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. Mateus 4:23
A cura pode
acontecer por fé de quem ora por outrem, por imposição de mãos, por unção com
óleo, pode acontecer por intercessão de alguém por outrem, pode acontecer por
fé do próprio doente, pode acontecer sem fé de ninguém, acontece por decisão de
DEUS.
Diferença entre
sinais e dons do ESPÍRITO SANTO
E estes sinais
seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas
línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes
fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. Ora, o
Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita
de DEUS. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com
eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
Marcos 16:17-20
Veja que todos
os crentes podem explulsar demônios (mas não é dom de discernimento de
espíritos). Todos os crentes podem falar em línguas do batismo no ESPÍRITO
SANTO, a vida toda (mas não é o dom de variedade de línguas), Todos os crentes
podem ser usados em cura, porém isso não é Dons de Curar.
Têm todos o dom
de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos? 1 Coríntios 12:30
Não.
São poucos que
recebem os dons de curar (qualquer crente pode orar e JESUS curar alguém, mas
isso não é Dons de Curar).
Tamnbém são
poucos os que recebem Dom de Variedade de Lìnguas (batizados no ESPÍRITO SANTO
e falar em línguas é para todos).
Também são
poucos os que recebem Dom de Interpretação de Línguas.
testificando
também DEUS com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do
ESPÍRITO SANTO, distribuídos por sua vontade? Hebreus 2:4
“Há, porém,
ainda muitas outras coisas que JESUS fez; e, se cada uma das quais fosse
escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se
escrevessem. Amém!” (Jo.21:25)
Lembrando que
existem diferenças entre curas e milagres.
Existe grande
confusão entre cura, milagre e libertação
Cura é quando a pessoa não nasceu com isso e depois passou a ter
(câncer, arritimia, miopia, etc...).
Milagre é quando a pessoa nasceu já com aquele problema e foi curado
(cego de nascena, aeijado de nascença, etc...).. Também uma ação sobrenatural
na natureza (parar chuva, andar sobre água, etc...)
Libertação é quando um demônio ou vários estão por detrás da doença ou
da enfermidade (maioria)
INTRODUÇÃO
Lucas escreveu
seu evangelho sobre o que JESUS fez durante sua vida como homem, na Terra.
(Evangelho de Lucas)
Depois Lucas
viveu e esteve presente como testemunha narrando o que JESUS continuou fazendo
na Terra, agora usando os apóstolos e discípulos e todos os que se tornavam
crentes salvos. (Atos)
Ainda hoje, a
Igreja de JESUS, o corpo de JESUS na Terra, continua testemunhando o que JESUS
continua fazendo através de si mesma, a igreja. (JESUS continua salvando,
curando, libertando e batizando no ESPÍRITO SANTO).
JESUS levou
sobre ele nossas doenças, enfermidades, maldições e pecados (Isaías 53; Mt
8:17; Gl 3.13).
Vamos nesta
lição estudar um pouco sobre as curas de JESUS.
I -
A CURA DIVINA NA BÍBLIA
Podemos entender pelas escrituras
que DEUS nunca desejou que seu povo estivesse doente.
1. A
saúde pública no Antigo Testamento.
É fácil
perceber o cuidado de DEUS com a saúde de seu povo vendo a longevidade deles,
no início. Por exemplo, Adão viveu 930 anos, Matusalém viveu 969 anos, Noé
viveu 950 anos, Abraão viveu 175 anos.
Na Aliança de
DEUS com seu povo já constava que nenhum membro do povo de DEUS ficaria doente
se obedecesse a seus mandamentos.
E disse: Se
ouvires atento a voz do Senhor, teu DEUS, e fizeres o que é reto diante de seus
olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os
seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito;
porque eu sou o Senhor, que te sara. Êxodo 15:26.
Basta uma lida
em deuteronômio 18:15-68 para verificarmos que as doenças e enfermidades eram
maldições enviadas aos desobedientes da Aliança.
2. A
prevenção de doenças é bíblica.
DEUS deu aos
israelitas o melhor e mais perfeito sistema de prevenção de saúde - A LEI.
Veja Levítico
15 a 17. No Antigo Testamento a alimentação tinha a ver tanto com a vida física
quanto com a vida espiritual, pois não obedecendo às normas da Aliança o
israelita estaria debaixo de maldições e, portanto, sujeito a doenças e
enfermidades. No Novo Testamento quando se fala de alimentação não é com
respeito a salvação, mas para preservação da saúde física.
O melhor
exemplo que temos de normas dietéticas para nós os cristãos está em Atos 15:
Pelo que julgo
que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a DEUS,
mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da
prostituição, do que é sufocado e do sangue. Atos 15:19,20
A não ser isto
que vale para nós sobre não comer sangue, vale a regra de Paulo dada a Timóteo:
porque
toda criatura de DEUS é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com
ações de graças, porque, pela palavra de DEUS e pela oração, é santificada. 1
Timóteo 4:4,5
Porém, se algum
irmão resolver seguir algumas regras dietéticas do antigo pacto, desde que não
seja por causa de salvação, não peca, sendo que o está fazendo para cuidar bem
de sua própria saúde. Nunca exigindo que alguém o siga.
Aquele que faz
caso do dia, para o Senhor o faz. O que come para o Senhor come, porque dá
graças a DEUS; e o que não come para o Senhor não come e dá graças a DEUS.
Romanos 14:6
Mas, se por
causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não
destruas por causa da tua comida aquele por quem CRISTO morreu. Não seja, pois,
blasfemado o vosso bem; porque o Reino de DEUS não é comida nem bebida, mas
justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO. Romanos 14:15-17.
3. O
Novo Testamento:
O evangelho possui
metade de seus registros falando sobre curas, pois está escrito que uma das
funções de JESUS seria mesmo curar os doentes, enfermos e libertar os oprimidos
do diabo (além de pregar e ensinar).
“E percorria
JESUS todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o
evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.”
(Mat.9:35)
“E JESUS, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e
vedes: Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos
ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.”
(Mat.11:4,5).
O ESPÍRITO do
Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a
curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista
aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do
Senhor.(Lucas 4:18,19; cf. Isaías 61:1,2).
As
credenciais de JESUS eram "O Miraculoso". Por onde passava atraía
multidões de curiosos, doentes, enfermos e possessos. Apesar de tentar barrar o
assédio dos populares para ter tempo de discipular seus seguidores visando a
igreja futura, JESUS nunca se esquivava de curar as pessoas, pois isso, além de
cumprir o que estava escrito sobre Ele, também despertava Nele a misericórdia
de DEUS pelos necessitados. (Mt 4.23-25); Mt 9.36; Mc 6.34; Mc 16.17-20).
II -
A CURA DIVINA COMO PARTE DA SALVAÇÃO
1.
Salvação.
No Antigo
Testamento Salvação tem mais um sentido de livramento de alguma doença, da
pobreza, ou ataque de inimigos.
Salvação
(Strong português) ישועה y ̂eshuw Ìah - Hebraico
1) salvação, libertação
1a) bem-estar, prosperidade
1b) libertação
1c) salvação (por DEUS)
1d) vitória
No Novo
Testamento temos mais clareza sobre a salvação que abrange espírito, alma e
corpo.
Salvação
(Strong Português) σωτηρια soteria - Grego
1) livramento, preservação, segurança, salvação
1a) livramento da moléstia de inimigos
1b) num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
1b1) da salvação messiânica
2) salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros
3) salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de
todos os males desta vida, gozarão após arrebatamento.
Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do
prazer de pecar.
TERMOS BÍBLICOS
PARA SALVAÇÃO
Rm 1.16 “Porque não me envergonho do evangelho de CRISTO, pois é o poder de
DEUS para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
”
DEUS nos oferece livremente a vida eterna em JESUS CRISTO, mas, às vezes, nos é
difícil compreender o processo exato usado para torná-la disponível a nós. Por
isso, DEUS apresenta na Bíblia vários aspectos da salvação, cada um com sua
ênfase exclusiva. A salvação, a redenção e a justificação.
SALVAÇÃO.
Salvação (gr.
soteria) significa “livramento”, “chegar à meta final com segurança”, “proteger
de dano”. Já no AT, DEUS revelou-se como o Salvador do seu povo (Êx 15.2; Sl
27.1; 88.1; ver Dt 26.8; Sl 61.2; Is 25.6; 53.5). A salvação é descrita na
Bíblia como “o caminho”, ou a estrada através da vida, para a comunhão eterna
com DEUS no céu (Mt 7.14; Mc 12.14; Jo 14.6; At 16.17; 2Pe 2.21; cf. At 9.2;
22.4; Hb 10.20). Esta estrada deve ser percorrida até o fim. A salvação pode
ser descrita como um caminho com dois lados e três etapas:
O único caminho da salvação. CRISTO é o único caminho ao Pai (Jo 14.6; At
4.12). A salvação nos é concedida mediante a graça de DEUS, manifesta em CRISTO
JESUS (3.24). A salvação é baseada na morte de CRISTO (3.25; 5.8), sua
ressurreição (5.10) e sua contínua intercessão pelos salvos (Hb 7.25).
Os dois lados da salvação. A salvação é recebida de graça, mediante a fé em
CRISTO. Isto é, ela resulta da graça de DEUS (Jo 1.16) e da resposta humana da
fé (At 16.31; Rm 1.17; Ef 1.15; 28).
As três etapas da salvação. (a) A etapa passada da salvação inclui a
experiência pessoal mediante a qual nós, como crentes, recebemos o perdão dos
pecados (At 10.43; Rm 4.6-8) e passamos da morte espiritual para a vida
espiritual (1 Jo 3.14); do poder do pecado para o poder do Senhor (6.17-23), do
domínio de Satanás para o domínio de DEUS (At. A salvação nos leva a um novo
relacionamento pessoal com DEUS (Jo 1.12) e nos livra da condenação do pecado
(1.16; 6.23; 1Co 1.18).
A etapa presente da salvação nos livra do hábito e do domínio do pecado, e nos
enche do ESPÍRITO SANTO. Ela abrange: (i) o privilégio de um relacionamento
pessoal com DEUS como nosso Pai e com JESUS como nosso Senhor e Salvador (Mt
6.9; Jo 14.18-23; ver Gl 4.6); (ii) a conclamação para nos considerarmos mortos
para o pecado (6.1-14) e para nos submetermos à direção do ESPÍRITO SANTO
(8.1-16) e à Palavra de DEUS (Jo 8.31; 14.21; 2Tm 3.15,16); (iii) o convite
para sermos cheios do ESPÍRITO SANTO e a ordem de continuarmos cheios (ver At 2.33-39;
Ef 5.18); (iv) a exigência para nos separarmos do pecado (6.1-14) e da presente
geração perversa (At 2.40; 2Co 6.17); e (v) a chamada para travar uma batalha
constante em prol do reino de DEUS contra Satanás e suas hostes demoníacas (2Co
10.4,5; Ef 6.11,16; 1Pe 5.8).
A etapa futura da salvação (13.11,12; 1Ts 5.8,9; 1Pe 1.5) abrange: (i) nosso
livramento da ira vindoura de DEUS (5.9; 1Co 3.15; 5.5; 1Ts 1.10; 5.9); (ii)
nossa participação da glória divina (Rm 8.29; 2Ts 2.13,14) e nosso recebimento
de um corpo ressurreto, transformado (1Co 15.49-52); e (iii) os galardões que
receberemos como vencedores fiéis (ver Ap 2.7). Essa etapa futura da salvação é
o alvo que todos os cristãos se esforçam para alcançar (1Co 9.24-27; Fp
3.8-14). Toda advertência, disciplina e castigo do tempo presente da vida do
crente têm como propósito preveni-lo a não perder essa salvação futura (1Co
5.1-13; 9.24-27; Fp 2.12,16; 2Pe 1.5-11; ver Hb 12.1).
REDENÇÃO.
O significado
original de “redenção” (gr. apolutrosis) é resgatar mediante o pagamento de um
preço. A expressão denota o meio pelo qual a salvação é obtida, a saber:
pagamento de um resgate. A doutrina da redenção pode ser resumida da seguinte
forma:
O estado do pecado, do qual precisamos ser redimidos. O NT mostra que o ser
humano está alienado de DEUS (3.10-18), sob o domínio de Satanás (At 10.38;
26.18), escravizado pelo pecado (6.6; 7.14) e necessitando de livramento da
culpa, da condenação e do poder do pecado (At 26.18; Rm 1.18; 6.1-18, 23; Ef
5.8; Cl 1.13; 1Pe 2.9).
O preço pago para nos libertar dessa escravidão: CRISTO pagou esse resgate ao
derramar o seu sangue e dar sua vida (Mt 20.28; Mc 10.45; 1Co 6.20; Ef 1.7; Tt
2.14; Hb 9.12; 1Pe 1.18,19).
O estado presente dos redimidos: Os crentes redimidos por CRISTO estão agora
livres do domínio de Satanás e da culpa e do poder do pecado (At 26.18; Rm
6.7,12,14,18; Cl 1.13). Essa libertação do pecado, no entanto, não nos deixa
livres para fazer o que queremos, pois somos propriedade de DEUS. A nossa
libertação do pecado por DEUS nos torna em servos voluntários seus (At 26.18;
Rm 6.18-22; 1Co 6.19,20; 7.22,23).
A doutrina de redenção no NT já estava prefigurada nos casos de redenção
registrados no AT. O grande evento redentor do AT foi o êxodo de Israel (ver Êx
6.7; 12.26). Também, no sistema sacrificial levítico, o sangue de animais era o
preço pago para expiar o pecado (ver Lv 9.8).
JUSTIFICAÇÃO.
A palavra
“justificar” (gr. dikaioo) significa ser “justo (ou reto) diante de DEUS”
(2.13), tornado justo (5.18,19), “estabelecer como certo” ou “endireitar”.
Denota estar num relacionamento certo com DEUS, mais do que receber uma mera
declaração judicial ou legal. DEUS perdoa o pecador arrependido, a quem Ele
tinha declarado culpado segundo a sua lei e condenado à morte eterna,
restaura-o ao favor divino e o coloca em relacionamento correto (comunhão) com
Ele mesmo e com a sua vontade. Ao apóstolo Paulo foram reveladas várias
verdades a respeito da justificação e como ela é efetuada:
A justificação diante de DEUS é uma dádiva (3.24; Ef 2.8). Ninguém pode
justificar-se diante de DEUS guardando toda a lei ou fazendo boas obras (4.2-6;
Ef 2.8,9), “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS” (3.23).
A justificação diante de DEUS se alcança mediante a “redenção que há em CRISTO
JESUS” (3.24). Ninguém é justificado sem que antes seja redimido por CRISTO, do
pecado e do seu poder.
A justificação diante de DEUS provém da “sua graça”, sendo obtida mediante a fé
em JESUS CRISTO como Senhor e Salvador (3.22,24; cf. 4.3,5).
A justificação diante de DEUS está relacionada ao perdão dos nossos pecados (Rm
4.7). Os pecadores são declarados culpados diante de DEUS (3.9-18,23), mas por
causa da morte expiatória de CRISTO e da sua ressurreição são perdoados (ver
3.25; 4.25; 5.6-10).
Uma vez justificados diante de DEUS, mediante a fé em CRISTO, estamos
crucificados com Ele, o qual passa a habitar em nós (Gl 2.16-21). Através dessa
experiência, nos tornamos de fato justos e começamos a viver para DEUS
(2.19-21). Essa obra transformadora de CRISTO em nós, mediante o ESPÍRITO (cf.
2Ts 2.13; 1Pe 1.2), não se pode separar da sua obra redentora a nosso favor. A
obra de CRISTO e a do ESPÍRITO são de mútua dependência.
A
salvação da condenação eterna é o livramento do poder da maldição do pecado e a
restituição do ser humano à comunhão com DEUS (2 Co 5.19; Hb 2.15). DEUS propôs
a salvação para todas as pessoas (Tt 2.11), e as condições para isso são a fé
em JESUS e o arrependimento dos pecados (At 3.15-19). A vontade de DEUS é a
salvação de todos os seres humanos, mas para isso cada pessoa precisa se
arrepender de seus pecados e se converter ao Senhor JESUS (At 17.30; 1 Tm 2.4).
2.
Cura divina.
Médicos não
eram usados por Israel, apenas por nações pagãs. DEUS mesmo era o médico dos
israelitas (eu sou o Senhor, que te sara. Êxodo 15:26). DEUS considerava
traição e falta de fé Nele a busca por médicos.
Jó buscava em
DEUS sua cura e nunca procurou por médicos - Vós, porém, sois inventores de
mentiras e vós todos, médicos que não valem nada. Jó 13:4
E caiu Asa
doente de seus pés no ano trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo era
a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas,
antes, aos médicos. 2 Crônicas 16:12
O remédio não
estava nos médicos como nos povos vizinhos, mas em DEUS (Jr 17.14; 30.17).
É tendência
nossa procurar logo os médicos em caso de doença. Ao longo do tempo a fé foi
enfraquecendo e a ciência sendo mais valorizada.
Quando JESUS
disse que os doentes precisam de médicos estava se referindo ao pecadores (Mt
9.12; Mc 2.17; Lc 4.23; 5.31).
Lucas era
médico (Cl 4.14), porém não vemos nenhum registro de um tratamento ou operação
executada por ele, mas, ao invés disso, ele testemunha e narra muitos milagres
de JESUS e dos apóstolos.
DEUS nos proveu
de vários recursos para a cura de todas as nossas doenças, enfermidades e
possessões. Unção com óleo (Tg 5.14,15); Sinais de todo crente (e imporão as
mãos sobre os enfermos e os curarão. Mc 16.18); Dons de Curar (1 Co 12.9). A
Declaração de Fé das Assembleias de DEUS define a cura divina como “um ato da
soberania, graça e misericórdia divina, que, através do poder do ESPÍRITO
SANTO, restaura física e/ou emocionalmente aqueles que demonstram fé em JESUS
CRISTO” (Mt 14.14; Lc 4.18,19; At 10.38).
3.
Salvação e cura.
DEUS não só
cura os que são crentes, mas a todos quantos precisarem (Mt 5.45).
A salvação está
atrelada a cura física.
A obra de JESUS
é completa, a expiação no Calvário resulta na nossa redenção e alcança também a
cura do corpo físico (Is 53.4; 1 Pe 2.24). Desde o Antigo Testamento que a
salvação e a cura andam juntas (Jr 17.14). A cura espiritual pode ou não
preceder a cura física: “É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara
todas as tuas enfermidades” (Sl 103.3). A cura do paralítico de Cafarnaum (Mt
9.1-8) e passagens paralelas nos evangelhos sinóticos revelam essa verdade. A
vontade de DEUS é, portanto, curar tanto a alma, como o corpo, como o espírito
(1 Ts 5:23; Tg 5.15).
No caso dos
leprosos somente um voltou para agradecer indicando que só aquele se
convertera, porém todos foram curados.
DEUS quer curar
a todos, não importa se vão se converter ou não. DEUS ama a todos.
4.
Isaías 53.3,4.
Em Isaías
53.4,5 diz: Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e
as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e
oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas
pisaduras, fomos sarados.
Repare que a
citação profética está no passado, indicando que quando JESUS morreu na cruz em
nosso lugar nós ainda não havíamos nascido, mas devido a onisciência de DEUS, o
sacrifício vicário foi feito com validade para todos os que ainda nasceriam, e
ainda pecariam e ainda estariam doentes, enfermos ou possessos de demônios.
Tanto Mateus
como Pedro mencionam a mesma citação como tendo sido cumprida em seus dias, o
que nos remete a estarmos hoje na mesma situação de cura.
para que se
cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e levou as nossas doenças. Mateus 8:17
levando ele
mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os
pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
1 Pedro 2:24
III
- A CURA DIVINA E OS DESAFIOS ATUAIS
1. As doenças.
As
doenças e enfermidades podem ter origem em nossos parentes (congênitas), em
nossa alimentação, em nossa falta de atividades físicas, e em ação demoníaca. O
certo é que as doenças e enfermidades existem por causa da entrada do pecado no
mundo.
2. As
enfermidades entre os crentes.
Praticamente
todos os crentes têm algum tipo de doença ou enfermidade, isto não quer dizer
que estão vivendo em pecado ou possuídos por algum demônio.
Eliseu foi o
homem mais usado em milagres no Antigo Testamento e no entanto a Bíblia diz: E
Eliseu estava doente da sua doença de que morreu; e Jeoás, rei de Israel,
desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, carros de
Israel e seus cavaleiros! 2 Reis 13:14
O apóstolo
Paulo foi o apóstolo do segundo colegiado mais usado em milagres e tinha um
“espinho na carne” (2 Co 12.7-10), e qualquer que seja a natureza desse
problema, era sem dúvida uma enfermidade (Gl 4.13-15). Na minha opnião era
cegueira (Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão. Gálatas 6:11
Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se
possível fora, arrancaríeis os olhos, e mos daríeis. Gálatas 4:15)
Timóteo tinha
problemas no estômago (1 Tm 5.23); Paulo deixou “Trófimo doente em Mileto” (2
Tm 4.20).
3.
Não confundir doença com possessão maligna.
JESUS conferiu
à sua igreja o poder de curar enfermos e libertar os oprimidos do Diabo (Mt
10.8; Mc 16.15-20). É dever nosso usar essa autoridade do nome de JESUS para
diminuir o sofrimento humano. JESUS tem saúde para dar a todos os enfermos, mas
nem sempre compreendemos o plano de DEUS para determinada pessoa. Duas coisas
básicas devemos observar: primeiro, se a enfermidade é opressão maligna ou uma
questão médica, para não “expulsar demônio” onde não há demônio. Isso machuca
as pessoas, e não é tão incomum entre nós. Segundo, entender que JESUS é
Senhor, e não servo, Ele cura como quer e onde quer de acordo com a sua vontade
(Mt 6.10).
JESUS falou
sobre aqueles que sem fé, buscam os médicos - E JESUS, respondendo, disse-lhes:
Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos.
Lucas 5:31
Quando médicos
são ineficazes, JESUS resolve tudo que aos homens seja impossível - e que havia
padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe
aproveitando isso, antes indo a pior, Marcos 5:26
CONCLUSÃO
A cura é atual e posso comprovar isso facilmente e claramente.
Algumas
das curas de JESUS me usando - https://www.youtube.com/watch?v=4-IP9addhtU&list=PL9TsOz8buX1_O4caGJv7FJyrXtHroUM-f
(Aqui mais de mil curas em um mês)
https://www.youtube.com/watch?v=ECrf6g1lckM&t=2237s (neste
mês também foram mais de mil curas)
https://www.youtube.com/watch?v=IClAQheaBj4&t=2899s (duas
surdas de nascença passaram a ouvir nos Estados Unidos - Oak Bluffs, MA,
Martha's Vineyard, perto de Boston)
Digite no
YouTube "Curas, Pr Henrique, EBD NA TV" e verá mais de 5 mil curas
que JESUS realizou através de minha vida. Glória a DEUS!
JESUS está vivo
e continua curando a todos os que são alcançados pela Igreja que é seu corpo na
Terra.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
ESTUDOS DE
REVISTA ANTIGA
A PROMESSA DA
CURA DIVINA - AS PROMESSAS DE DEUS PARA A SUA VIDA
Comentários do
Pr. Geremias do Couto - CPAD.
Comentários
extras do Pr Henrique
Credenciais
de JESUS:
"O
Miraculoso" - Assim se conhecia JESUS em sua
época. Não existe maior convite para ouvir a palavra de DEUS do que este.
Precisava-se
reunir o máximo de pessoas possíveis, para isso a cura é o melhor convite.
Depois de reunidos, agora é hora do ensino, da explanação da Palavra, do
arrependimento de pecados, da cura e da salvação. Veja que o fim, o motivo do
agir de DEUS é a salvação das almas.
Você quer ver
milagres em sua congregação? Então evangelize sua cidade e encha sua
congregação de pessoas ainda por serem salvas, DEUS fará proezas no meio de
vocês para que essas almas não saiam de lá sem serem salvas.
CURA - MILAGRE
- AÇÃO NA NATUREZA - Seria natural que um cego de
nascença ficasse cego para sempre, mas oramos e o cego vê, isso é um milagre.
Seria natural que um aleijado de nascimento nunca mais andasse, quando passa a
andar por uma ação divina, isto é um milagre. É a ação de DEUS, transformando o
caos em maravilha. É mudar o destino que estava selado humanamente. Quando
alguém é "despachado" pelos médicos, aí então entra a ação milagrosa
de DEUS. Aqui fala de Dom de Milagre ou de Maravilhas. É o ESPÍRITO SANTO
agindo na natureza (Como parar o sol, parar a chuva, fazer águas se acalmarem,
adiantar ou atrasar o tempo, etc...).
CURA GERAL
- Cura de doenças de um modo geral,
indo de dor de cabeça até o restabelecimento de alguém que ficou paralítico e
sob a ação divina foi restabelecida sua saúde. Aqui fala de Dons de Curar. é
uma manifestação de poder do ESPÍRITO SANTO.
CURA DO
IMPOSSÍVEL - Por exemplo alguém que morreu
e ressuscitou por uma ação divina. É o impossível se tornando possível. É uma
fé vinda de DEUS, não é humana. A isso chamamos Dom da Fé. Aqui opera a cura
pois uma pessoa que morreu não seria capaz de ter todas suas funções
funcionando normalmente mais, ressuscitaria e morreria de novo se não houvesse
uma cura múltipla em todas as suas funções. Aqui é o Dom da Fé em operação.
CURA NA
LIBERTAÇÃO - É a libertação da possessão maligna
que agia adoecendo a pessoa possuída por demônio. É a operação do Dom de
Discernimento.
Como JESUS
agia?
Mt 4.23 E
percorria JESUS toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando
o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam
acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos
e os paralíticos, e ele os curava.
A sequência é
instrutiva para todos nós: ENSINAVA - PREGAVA - CURAVA.
Este é o
avivamento que se espera de ta Igreja de JESUS CRISTO no mundo:
O verdadeiro
ensino bíblico, a pregação do evangelho e a manifestação espontânea do ESPÍRITO
SANTO na vida dos ouvintes.
Não devemos em
primeiro lugar buscar a cura física, mas primeiro a cura da alma que vem
através da audição, com fé, da Palavra de DEUS, depois a nossa contrição e
arrependimento diante desta Palavra e no fim, por certo, receberemos o milagre
em nossa vida.
CURA
A Bíblia
descreve DEUS como aquele que cura seu povo. Ele pode nos fazer sentir bem
quando estamos doentes. Mais importante, Ele também nos cura do pecado. Nossa
natureza pecadora nos separa de DEUS porque escolhemos desobedecê-lo. DEUS cura
nosso relacionamento com Ele quando cremos em JESUS CRISTO como nosso
Salvador. Ele perdoa nossos pecados e nos dá vida eterna quando morremos.
JESUS deu esta mesma mensagem quando curou alguém que amava. As curas
chamavam a atenção das pessoas de tal forma que lhes podia falar sobre o meio
de salvação.
CURA NO VELHO
TESTAMENTO
O Velho
Testamento proporciona o cenário próprio para uma compreensão cristã do
conceito de cura. No Velho Testamento, DEUS é aquele que cura seu povo. Em
Êxodo 15:22-26, depois que livrou seu povo do Egito, DEUS o guiou através do
mar e adoçou a água em Mara; Ele falou de si mesmo como "o que sara".
Isso se refere primeiramente a sustento físico, mas aponta para um quadro maior
também. Vemos DEUS sustentando o povo numa relação eterna consigo mesmo. De
maneira similar, Deuteronômio 32:39 fala de DEUS como o que cura. O contexto em
Deuteronômio sugere que o seu poder de cura deriva do fato de que DEUS é DEUS.
Este conceito de DEUS ecoa através do Velho Testamento pelos salmistas (Salmo
6:2; Salmo 41:4; Salmo 103:3) e pelos profetas (Isaías 19:22; Jeremias 17:14;
Oséias 7:1; Zacarias 11:16).
JESUS, O QUE
CURA: RELATOS DOS EVANGELHOS
Curas
De CRISTO
Cura o filho de um nobre, Jo 4:46.
Liberta o endemoninhado na sinagoga, Mc 1:26; Lc 4:35.
Cura a sogra de Pedro, Mt 8:14; Mc 1:31; Lc 4:38.
Limpa um leproso, Mt 8:3; Mc 1:41; Lc 5:13.
Cura um paralítico, Mt 9:2; Mc 2:3; Lc 5:18.
Cura um inválido, Jo 5:5.
Cura a mão ressequida, Mt 12:10; Mc 3:1; Lc 6:6.
Cura o servo do centurião, Mt 8:5; Lc 7:2.
Ressuscita o filho da viúva, Lc 7:11.
Liberta um endemoninhado, Mt 12:22; Lc 11:14.
Liberta os endemoninhados de Gadara, Mt 8:28; Mc 5:1; Lc 8:26.
Ressuscita a filha de Jairo, Mt 9:18; Mc 5:42; Lc 8:41.
Estanca o fluxo de sangue, Mt 9:20; Mc 5:25; Lc 8:43.
Restaura a visão aos cegos, Mt 9:27.
Liberta um endemoninhado, Mt 9:32.
Liberta a filha da mulher Cananéia, Mt 15:22; Mc 7:25.
Cura um surdo e gago, Mc 7:33.
Cura um cego, Mc 8:23.
Cura uma criança lunática, Mt 17:14; Mc 9:26; Lc 9:37.
Cura dez leprosos, Lc 17:12.
Cura um cego, Jo 9:1.
Ressuscita Lázaro, Jo 11.
Liberta uma mulher do espírito de enfermidade, Lc 13:11.
Cura um hidrópico, Lc 14:2.
Cura dois cegos, Mt 20:30; Mc 10:46.
Cura Malco, Lc 22:51.
Para
entendermos melhor sobre curas devemos estudar as principais curas que JESUS
realizou, pelo menos.
Vejamos algumas
das principais:
I- RELATO DE
MATEUS
Mateus capítulo
8 - OS MILAGRES DO REI
O evangelista,
nos capítulos 5 a 7, apresentou o manifesto do Rei dos reis; nos capítulos 8 e
9, chama atenção às Suas credenciais. Disse Pedro no Pentecoste: "JESUS ,
o Nazareno, varão aprovado por DEUS diante de vós, com milagres, prodígios e
sinais... Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este
JESUS que vós crucificastes, DEUS o fez Senhor e CRISTO," Atos 2:22
e 36.
Mateus, nestes
dois Capítulos, 8 e 9, narra alguns desses acontecimentos demonstrando que o
Rei tem poder infinito, útil e ao dispor do Seu povo em todas as esferas da
vida humana. Tem poder e autoridade:
(1) Sobre os
corpos dos homens, para os sarar por contato, para os curar por palavra ao
longe e para os ressuscitar da morte, 8:1-17; 9:18-31.
(2) Sobre as
forças da natureza, 8:23-27.
(3) Sobre o
reino dos demônios, 8:28-34; 9:32-37.
(4) Sobre o
reino moral e espiritual; autoridade para perdoar pecados, 9:1-8.
(5) Sobre os
corações dos homens, 9:9-13.. .
OS MILAGRES DO
REI
Com este
capítulo Mateus encerra o que começou a registrar no capítulo anterior, isto é,
alguns dos eventos, fora de ordem cronológica, para mostrar o poder do Rei
sobre as doenças, a natureza, a morte, o pecado, em uma palavra, sobre Satanás.
1- CURA DE UM
LEPROSO, 8:1-4.
Nestas curas de
JESUS , a lepra fala-nos do pecado repugnante, contagioso, incurável. A
paralisia faz-nos pensar na inatividade espiritual. A febre do corpo lembra a
febre de espírito, o desassossego, a falta de paz, a ira. A demonomania é
escravatura tanto da alma como do corpo. Contudo, CRISTO cura não somente
qualquer doença do corpo, mas a doença, que corresponda, da alma.
2- CURA DA
SOGRA DE PEDRO 8:14
Tendo
JESUS chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e com febre. 15
Mas JESUS tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou
a servi-lo. 16 Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele com
a palavra expeliu os espíritos, e curou todos os que estavam doentes; 17 Para
que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo
tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.
Tendo
JESUS chegado à casa de Pedro (v. 14): CRISTO foi à casa de Simão e
André, na cidade de Cafarnaum, acompanhado por Tiago e João, Mar. 1:21, 29.
Somente porque
CRISTO não tinha onde reclinar a cabeça não devemos pensar que nos é proibido
ter casa; Pedro. André e outros dos discípulos a tinham. Grande e inesperada
foi a bênção ao aceitarem esse Hóspede em casa, mas não maior do que podemos
esperar ao hospedá-Lo hoje.
Viu a sogra
deste (v. 14) acamada e com febre (v. 14): Lucas, "o médico amado"
(Col. 4:14) diz: "Com febre muito alta," Lc 4: 38. Quantas vezes
temos os planos feitos e o dom de executá-los, mas ficamos obrigados a passar o
tempo acamados? Contudo é a vontade de CRISTO libertar. - Lucas diz que os
discípulos rogaram-Lhe por ela (Luc. 4:38): A cura da sogra de Pedro foi,
portanto. em resposta à intercessão. Devemos suplicar ao Senhor pelos doentes.
Diz-se, também, em Lucas, que JESUS repreendera a febre, Luc. 4:39. Não
se repreende o que é inanimado. A sogra de Pedro era vítima de opressão
satânica. Foi um caso de doença comum, mas CRISTO a conheceu como obra do
maligno, e a reprovou.
Mas JESUS
tomou-a pela mão (v. 15): A obra de JESUS , em curar, não era ordem fria de
autoridade, mas de intima compaixão; tomou a doente pela mão e imediatamente a
virtude passou do Seu corpo para o corpo da doente. Ela se levantou e passou a servi-lo
(v. 15): As pessoas, depois de baixada a febre alta, sentem-se grandemente
abatidas. Mas JESUS fez mais do que tirar-lhe a febre; concedeu-lhe,
também, vida e força. Não é de admirar que a sogra de Pedro começasse
imediatamente a servir os hóspedes. DEUS nos cura para que passemos a servir,
não para servir aos nossos interesses, mas sim aos nossos semelhantes. Enquanto
estamos com febre espiritual, ou seja desassossego, ou mesmo ira, não podemos
servir às almas em redor de nós. CRISTO quer encher-nos da "paz de DEUS,
que excede todo o entendimento," Fil. 4:7.
Chegada a tarde
(v. 16): "A tarde, ao cair o sol:" Mar. 1:32. O povo considerava, mas
erradamente (Mat. 12:9-14), que a cura do corpo era negócio secular e portanto
ilícito fazer no sábado. Também nos enganamos em julgar que a cura do corpo é
só o ofício dos médicos. As Escrituras ensinam claramente que o corpo humano é
sagrado e que a saúde física e a saúde espiritual são inseparáveis, I Cor.
6:15-20; Sal. 103:3; João 5:14; Mat. 9:5, 6; 3 João 2; ... Curou todos os que
estavam doentes (v. 16): Curou a todos, quer os mais vis, quer os mais
gravemente enfermos, sem exceção. Note-se a importância que CRISTO ligou à cura
do corpo: "Andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos,"
Atos 10:38. "Percorria JESUS toda a Galileia, ensinando nas
sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda doença e qualquer
enfermidade entre o povo," Mat. 4: 23, 24. "Percorria JESUS
todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do
reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades," Mat. 9:35.
"Estes doze enviou JESUS , dando-lhes as seguintes instruções: "Curai
enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios," Mat.
10:5-10. "Mas JESUS ... afastou- se deles. Muitos o acompanharam e a todos
Ele curou," Mat. 12:15. "Desembarcando, viu JESUS uma grande
multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos," Mat. 14:14.
Chegaram à terra, em Genesaré. .. trouxeram-lhe todos os enfermos. .. E todos
os que o tocaram, ficaram sãos," Mat. 14:34-36.
Uma das mais
importantes obras de CRISTO era a de curar os enfermos, mas parece uma das
obras de menor importância na igreja de hoje. 'Ele mesmo tomou as nossas
enfermidades (v. li): Conforme I Ped. 2:24, para cumprir Isa. 53:4, CRISTO em
Seu corpo, sobre o madeiro, carregou com os nossos pecados. Segundo Mat. 8: 17,
Ele, para cumprir Isa 53:4, carregou com as nossas doenças. CRISTO tomou tanto
as nossas doenças como os nossos pecados; isso não quer dizer somente as nossas
doenças espirituais é evidente em Mat. 8:17. Note-se o contexto.
O nosso Rei
compadece-se, também, de nós; "JESUS CRISTO ontem e hoje é o mesmo,
e o será para sempre," Heb. 13:8.
3- CURA DE DOIS
CEGOS 9:27
Partindo
JESUS dali, seguiram-no dois cegos, clamando: Tem compaixão de nós, Filho
de Davi! 28 Tendo ele entrado em casa, aproximaram-se os cegos, e JESUS
lhes perguntou: Credes que eu posso fazer isso? Responderam-lhe: Sim, Senhor.
29 Então lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa fé. 30 E
abrlram-se-Ihes os olhos.
JESUS , porém,
os advertiu severamente, dizendo: Acautelai-vos de que ninguém o saiba.
31Saindo eles, porém, divulgaram-lhe a fama por toda aquela terra.
JESUS , ao
ressuscitar a filha de Jairo da morte (v. 25), acentuou o fato de que Ele era o
Mesmo que, no princípio, soprou no homem o fôlego da vida; ao dar vista aos
cegos, chamou atenção para o fato de que era o mesmo que das trevas mandou
resplandecer a luz.
Filho de Davi
(v. 27): Os dois eram cegos quanto ao físico, mas os olhos da sua mente estavam
abertos para ver que JESUS era o grande Profeta acerca de quem Isaias
profetizou: "Então os olhos dos cegos serão abertos," Isa. 35:5.
Tem compaixão
de nós (v. 27): Filho de Davi" era um termo para designar o Messias
esperado da casa de Davi para trazer "as firmes beneficências de Davi,.-
Isa. 55:3. Note-se que não clamavam, separadamente: "Tem compaixão de
mim." Deve haver o espírito de unidade em nossas súplicas a DEUS, Mat.
18:19. Aproximaram-se os cegos (v. 28): Parece que o Senhor não prestou atenção
logo ao seu clamor; foi só depois de entrar em casa que atendeu aos rogos dos
dois cegos. CRISTO. como o verdadeiro Médico conhece infalivelmente a
necessidade de cada alma.
Algumas foram
curadas imediatamente; outras tinham de esperar antes de receber a cura.
Devemos "orar sempre e nunca esmorecer," Luc. 18:1. Credes que eu
posso fazer isso? (v. 28): Apesar de serem cegos acharam a JESUS dentro
de casa. Recusaram ser negados. As portas estão sempre abertas para os que
rogam com instância e fé: parecia falta de educação arremessar-se porta adentro
da casa quando JESUS queria descansar. Para aumentar-Ihes a fé, perguntou-lhes:
"Credes que posso fazer isso?" Isto é: Credes que eu possa conceder a
vista, tanto como curar o paralitico e ressuscitar os mortos? Vs. 6 e 25.
Cremos que
JESUS realmente tem poder para curar a nossa própria doença? A inclinação
é crer que JESUS pode curar e salvar a todos, menos a nós mesmos - o
nosso crer" parece-nos mais difícil do que o de qualquer outra pessoa. Sem
fé nada receberemos de DEUS. Então lhes tocou os olhos (v. 29): Há dois toques.
Se tocarmos
confiadamente nEle, Ele responde tocando em nós com Sua mão poderosíssima para
curar. Seu poder não diminuiu; "JESUS CRISTO ontem e hoje é ~ mesmo,
e o será para sempre." Faça-se conforme a vossa fé (v. 29): Com estas
palavras, JESUS aceitou e louvou a sinceridade da fé dos dois cegos.
Grande é o conforto dos crentes sinceros em saber que CRISTO vê e se alegra com
a sua fé; apesar da fé ser fraca e desconhecida pelo próximo Ele a aceita.
Aqueles que recorrem a JESUS CRISTO, recebem, não conforme seus
caprichos, não conforme o que professam, mas, sim, conforme a sua fé. CRISTO
está pronto; tudo depende de nossa confiança nEle. JESUS , porém, os advertiu
severamente... (v. 30): O Senhor deu tal ordem porque:
(1) Não queria
incitar as autoridades, as quais ficaram mais e mais vencidas por inveja, ao
ver como o povo afluía ao Seu lado.
(2) Não queria
aumentar a presunção do povo que queria levantar tumultos e sedição para se
revoltar contra os romanos e inaugurar o seu próprio reino.
Vede João 6:15.
Divulgaram-lhe a fama por toda aquela terra (v. 31): Apesar de ser um ato de
flagrante desobediência, parece que realmente queriam glorificar ao seu grande
Benfeitor. Contudo mostraram mais zelo do que prudência, por causa da atitude
do povo. Um ato de desobediência nunca é para a glória do Senhor.
4- A CURA DE UM
MUDO ENDEMONINHADO 9:32 (libertação)
Ao retirarem-se
eles, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado. 33 E, expelido o demônio, falou o
mudo; e as multidões se admiravam, dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel!
34 Mas os fariseus murmuravam: Pelo maioral dos demônios é que expele os
demônios. Ao retirarem-se eles... (v. 32): Os dois que receberam a vista mal
tinham-se retirado da presença de CRISTO, quando Lhe foi levado um mudo
endemoninhado. A narrativa serve como parábola do estado calamitoso do mundo e
da grande variedade de aflições entre o povo, o estado do mudo endemoninhado
era deplorável; estava debaixo do poder do Diabo até ao ponto de não poder
falar. Quando o Diabo toma conta de uma alma, ela fica calada acerca de tudo o
que é bom.
Ficar à oração
e à adoração; duas coisas que Satanás detesta...
E, expelindo o
demônio, falou o mudo (v. 33). Então a causa da mudez era o demônio.
- A cura foi
repentina. As curas de JESUS atingem a raiz e os efeitos desaparecem
porque retira as causas. A língua do mudo foi libertada, porque vencera o poder
de Satanás na alma. As multidões se admiravam (v. 33): JESUS de Nazaré
tem os dons, a compaixão, o poder - não Lhe falta nada para ser Rei sobre o
povo de DEUS. Ao encerrar seu discurso sobre as leis do reino, "estavam as
multidões admiradas de Sua doutrina," Mat. 7:28. Ao operar o último
milagre da série registrada nos capítulos 8 e 9, "as multidões se
admiravam, dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel." Se não se viu tal
coisa em Israel, não se viu em canto algum, porque nenhum povo presenciou tais
prodígios como Israel. Havia aqueles famosos pelos milagres que operaram, mas
estes excedia a todos. Os milagres de Moisés eram em referência a toda a nação;
os de JESUS eram mais particulares.
II- RELATO DE
MARCOS
De maneira
significativa, o Novo Testamento enfatiza JESUS como aquele que cura.
Marcos o retrata como mestre e fazendo curas na abertura de seu relato do
ministério de JESUS em Cafarnaum com a cura do endemoninhado, da sogra de
Pedro, do doente que lhe foi trazido à noite e do leproso (Marcos 1:21-45). De
fato, curar doença e expulsar demônios caracterizam o ministério de JESUS .
Marcos apresenta em rápida sequência JESUS curando o paralítico (Marcos
2:1-12), o homem com a mão mirrada (Marcos 3:1-6), a multidão à beira do mar
(Marcos 3:7-12), o endemoninhado gadareno (Marcos 5:1-20), a mulher hemorrágica
e a filha de Jairo (Marcos 5:21-43). JESUS convocou os Doze para
proclamar o arrependimento, expulsar demônios e curar os enfermos (Marcos 6:7-13).
Ele mesmo continuou a curar em Genesaré (Marcos 6:53-56), expulsou o espírito
imundo da filha da mulher siro-fenícia (Marcos 7:24-30), curou o homem surdo e
mudo (Marcos 7: 31-37), o homem cego de Betsaida (Marcos 8:22-26), o menino
possuído de um espírito maligno (Marcos 9:14-20) e o cego Bartimeu (Marcos
10:46-52). De certo que a cura é um aspecto importante do ministério de JESUS .
As curas não só expressavam sua compaixão por aqueles que sofriam mas também se
constituíam uma revelação da Sua pessoa. Por exemplo, JESUS curou o
paralítico "para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra
autoridade para perdoar pecados" (Marcos 2:10). Também parece que Marcos
quis que seus leitores entendessem que a cura do homem surdo e mudo (Marcos
7:31-37) e do cego de Betsaida (Marcos 8:22-26) simbolizam o despertamento do
entendimento espiritual dos discípulos sobre quem JESUS é. Marcos colocou
a cura de Bartimeu (Marcos 10:46-52) imediatamente depois do terceiro anúncio
de JESUS sobre sua morte que se aproximava (Marcos 10:32-34) e do
terceiro fracasso dos discípulos em entenderem que o fato de ser Ele o Messias
acarretava a necessidade de sofrimento (Marcos 10:35-45). Com muita frequência
DEUS deve ter sentido que seu povo "simplesmente não entendia isso".
No entanto, com amorosa compaixão, Ele continua a revelar exatamente quem é.
Sim, ele é o que cura. No entanto sofrimento faz parte igualmente do seu plano.
Se DEUS escolhe não nos livrar completamente do sofrimento, podemos confiar que
Ele nos verá através dele por sua graça.
O SERVO VENCE
DEMÔNIOS, A DOENÇA E A MORTE
O fato de todos
os três evangelistas, Mateus, Marcos e Lucas, narrarem a história dos três
grandes milagres deste capítulo, salienta a importância de "atentar com
mais diligência" às lições que esses eventos nos ensinam.
1- A CURA DO
ENDEMONINHADO GADARENO, Mc 5.1 a 20. (libertação)
O amor é a
maior força no céu, na terra e no inferno. Foi o amor que levou DEUS a dar Seu
unigênito Filho, João 3.16. Era o amor que impelia Seu Filho, o grande Servo, a
falar as palavras de graça, operar os milagres de misericórdia e dar Sua vida
em resgate de muitos. Na libertação do endemoninhado gadareno encontra-se um
exemplo penetrante do poder divino que opera por amor.
5:1 E chegaram
à outra banda do mar, à província dos gadarenos. 2 E, saindo ele do barco, lhe
saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo; 3 O
qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém
prender; 4 Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as
cadelas foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas e ninguém o
podia amansar. 5 E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e
pelos sepulcros. e ferindo-se com pedras. 6 E, quando viu JESUS ao longe,
correu e adorou-o. 7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo,
JESUS , Filho do DEUS Altíssimo? Conjuro-te por DEUS que não me atormentes. 8
(Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.) 9 E perguntou-lhe: Qual é
o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
10 E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província. . 11 E
andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos. 12 E todos aqueles
demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos
neles. 13 E JESUS logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos,
entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram
quase dois mil), e afogaram-se no mar: 14 E os que apascentavam os porcos
fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era
aquilo que tinha acontecido. 15 E foram ter com JESUS , e viram o
endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e
temeram. 16 E os que aquilo tinham visto contaram-Ihes o que acontecera ao
endemoninhado; e acerca dos porcos. 17 E começaram a rogar-lhe que saísse dos
seus termos. 18 E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado
que o deixasse estar com ele. 19 JESUS , porém, não lho permitiu, mas
disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas
o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti. 20 E ele foi, e começou a
anunciar em Decápolis quão grandes coisas JESUS lhe fizera; e todos se
maravilhavam. Chegaram à outra banda (v. 1): Vede Mar. 4.35. Por que o Senhor
mandou que passassem para o outro lado? Foi para descansar? Estava exausto
depois de um dia de trabalho. Vide Mar. 4.38. Mas não foi por causa do cansaço,
como se vê pelo fato dele regressar imediatamente, sem descansar, vs. 17,18.
Houvera tempestade porque JESUS não fazia a vontade do Pai? Também não.
Ele foi chamado, da outra margem do lago para libertar o endemoninhado, e
Satanás esforçou-se; para evitar que a Sua obra se realizasse. Apesar de já ser
tarde (Mar. 4.35), não demoraram até o dia seguinte. Foram socorrer duas almas
abatidas por Satanás, e, depois de libertadas, voltaram. Lucas diz que o
endemoninhado "não andava vestido." Mateus diz que os dois "tão
ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho." O necessitado
não procurou a JESUS , mas Ele o curou com compaixão. Todos os crentes, também
têm de dizer: "Eu não O procurei, mas Ele passou o grande mar, até aqui,
para me salvar." Os que seguem o grande Servo do Senhor, não esperam que
os necessitados e perdidos venham para aceitarem a libertação, mas obedecem a
Sua ordem: "Ide..." Se JESUS entrasse hoje em nossa cidade, em
que Ele mostraria interesse? Por certo nos doentes, nos cansados, nos
aleijados, nos cegos, nos mendigos, nos endemoninhados. - JESUS sempre
transborda de virtude e energia.. Somos surdos para com a chamada de além-mar,
isto é, fora de nosso território, onde Satanás por muitos séculos escraviza e
tem muitos milhões de presas? Podemos achar tempo em nossa vida; mui ocupada na
margem ocidental do mar, para atender à chamada do outro lado? Filipe, no meio
de um grande avivamento e em tempo de muitas conversões, foi enviado para o
deserto, Atos 8.26. A ordem de CRISTO é a de pregar ó Evangelho a todas as
nações. Havia grandes impedimentos; Satanás fez tudo para destruir o grupo
inteiro, antes de chegar à terra dos gadarenos, Mar. 4.37 a 39. o mar da Galileia
fica duzentos metros abaixo do nível do mar. As tempestades descem de repente
do céu limpo. Mas diz que o Senhor repreendeu a tempestade, portanto não
devemos esquecer-nos de que era Satanás que queria impedir a obra do Senhor no
território dos gadarenos. Convém ao crente reconhecer a presença de espíritos
imundos impedindo a obra que o Senhor lhe deu para consumar e repreendê-Ios no
Seu nome, vide Luc. 10.17.
Sepulcros (v.
2): Todos os escravizados por Satanás residem realmente no cemitério, são
mortos, Ef 2.1. Preferem a convivência daqueles que os piedosos receiam.
Um homem (v.
2): Consta em Mateus que eram dois endemoninhados. Certamente Marcos e Lucas,
ao mencionar somente um, referiam-se ao mais notável dos dois, ao mais dominado
e infeliz dos dois. Tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele
caminho (Mat. 8.28): O pecado é o inimigo da liberdade. Quantos não podem fazer
aquilo que tanto desejam por causa do pecado do próximo! Por exemplo, o marido,
por causa de vício, morre deixando sua mulher e seus filhos inocentes, na
miséria.
Com espírito
imundo (v. 2): O mal toma posse do pecador, dominando seus atos, seus
pensamentos e sua vida. É tirano cruel, déspota absoluto, sobre todas as
aptidões do seu ser.. Ninguém o podia subjugar (v. 4): A lei, autoridades,
cientistas, pregadores, pais, não podem subjugar o pecador. O endemoninhado
gadareno é fiel retrato do homem possesso do demônio da embriaguez, ou da
imundícia ou o da imoralidade. O mundo está aprendendo que a força é mais que a
matéria. Um fio elétrico faz mais que cem homens. A força espiritual pode ser
boa ou má. A força do ESPÍRITO de DEUS em Sansão, que tinha corpo como qualquer
homem, fez mais que uma multidão de homens armados.
De dia e de
noite, clamando... ferindo-se (v.5) Os possessos ferem-se de noite com as
pedras agudas da imoralidade e bebedices, e gritam de manhã com dor do remorso
e da doença. Servem um chefe que lhes exige completem sua própria destruição.
Que tenho eu
contigo, JESUS ...? (v.7): Os demônios reconhecem que JESUS tem
autoridade para julgar o homens e os anjos. "Que tenho eu contigo, JESUS
" é o grito de muitos até hoje. Os que vivem no pecado odeiam a santidade
de DEUS. Não querem CRISTO e nem ser atormentados por Ele, Para eles não há
esperança no Filho de DEUS Altíssimo.
Legião (v. 9):
Uma legião entre os romanos consistia em seis mil soldados. A palavra lembra os
exércitos daquele tempo, bem-organizados e dominando o mundo inteiro. O
endemoninhado gadareno era como uma cidade invadida e dominada por um exército
de demônios organizados para cumprir toda a ordem do seu chefe.
Para fora
daquela província (v. 10): "E rogaram-lhe que os não mandasse para o
abismo" (Luc. 8.31).. o lugar onde estão presos os espíritos caídos. Vede
Judas 6, Il Ped. 2.4; Apoc. 9.1, 2, 11.
E ele lhes
disse: Ide (Mat. 8.32): Não se doma, nem se domina e nem se reforma o mal. A
única cura é expulsá-Io. E isto só pela Palavra do Filho de DEUS.
Como é grande a
aptidão para o mal ou para o bem do ser humano. num só homem pode habitar
tantos demônios, a ponto de precipitar de uma vez dois mil porcos ao mar!
Os demônios
fizeram dos porcos o que queriam fazer dos homens, precipitaram-nos na
destruição. O Diabo sempre procura levar suas vítimas pelo caminho mais perto
para a ruína. A manada se afogou (v. 13): CRISTO fez bem em destruir a
propriedade que não Lhe pertencia? Sim, tinha o direito porque era contra a lei
criar porcos, este animal era cerimonialmente imundo, Lev. 11.7. Compare Seu
ato de purificar o templo, Mar. 11.15 a 17. Os demônios sabiam que JESUS
poderia lhes lançar em prisões eternas, por isso preferiram entrar nos porcos e
depois procurarem outra "freguesia".
TRÊS PROVAS
DO ENDEMONINHADO GADARENO TER FICADO LIVRE:
1)
Assentado (v. 15): O pobre homem impelido pelo
diabo, dia e noite, agora tem um lugar para descansar, sentado aos pés de JESUS
. Vide Luc. 8.35. Uma prova do homem ser salvo é seu desejo de ficar aos pés do
Mestre e ouvir as Suas palavras. (Compare Luc. 10.39.) .
2)
Vestido (v. 15): Compare Luc. 15.22; Isa.
61.10. A pessoa salva não quer andar nua, nem seminua, como decreta a moda.
Quando se converte um silvícola da África, das ilhas do Pacífico, ou de
qualquer outro lugar, ele sempre quer vestir-se.
3) Em perfeito
juízo (v. 15): Quando se converte
uma pessoa, o mundo diz que perdeu o juízo. A verdade é que só assim pode
alcançar perfeito juízo. Outrora era louco fanático, agora é discípulo humilde.
CRISTO já nos
libertou de todo o poder de Satanás, mas estamos no gozo dessa mesma liberdade?
Rom. 6.14, 18; Gal. 5.1, 13.
Estavam
possuídos de grande temor? (Luc. 8.37): Medo do poder de JESUS ! Não queriam
mais tal poder; foi caro demais, perderam de uma vez dois mil porcos! Mas
quando pediram que JESUS saísse, perderam o melhor Amigo. Começaram a
rogar-lhe que saísse dos seus termos (v. 17): Não ligaram importância ao homem
libertado, mostraram interesse somente nas coisas materiais. Tinham perdido
dois mil porcos, e sempre há perseguição quando os pecadores perdffil1 dinheiro
por causa do Evangelho. (Compare Atos 16:19, 20; 19.23 a 27). Os que não querem
deixar o pecado não querem CRISTO. Se queres ficar livre do pecado, aceita o
Senhor JESUS . Se queres morrer no pecado, roga que Ele saia de sua vida e
sairá.
Rogava-lhe...
que o deixasse estar com ele (v. 18): É o desejo de todas as almas
verdadeiramente salvas por CRISTO. É o desejo do primeiro amor. Mas o salvador
quer que todos saiam para testificar:
"Vai ... e
anuncia-lhes. .." (V. 19). E quando CRISTO voltou para esse território, de
Gadara, chegaram as multidões, dezenas de milhares, para ouvir a história do
Seu amor e poder, e houve grande colheita. (Compare V. 20 com Mar. 7.31 a
8.9. Decápolis era a região de dez cidades. das quais uma era Gadara. Nós,
salvos por JESUS estamos informando outros do Salvador que achamos?
Obreiros, estais seguindo o exemplo do Mestre, animando os homens e mulheres
salvos a testificarem de JESUS ? Começou a anunciar em Decápolis (v. 20): O homem
verdadeiramente libertado do espírito maligno é animado por outro espírito.
Como podia ser doutro modo? O Senhor fizera-lhe grandes coisas, levantando- o
da maior miséria. Ele queria mostrar ao seu salvador a gratidão de seu coração.
CRISTO
perguntou: "Qual é o teu nome?" A resposta foi: "Legião".
V. 9. O Senhor levou o homem a confessar seu desespero sob o domínio da
"legião" de demônios. Isso fez para que os discípulos o soubessem; o
povo do lugar já o sabia. Com a ordem de CRISTO a "legião" saiu.
Foram dispersos entre dois mil porcos.
A libertação
desse homem foi um exemplo através dos séculos da habilidade de JESUS
CRISTO em libertar a pessoa possessa mesmo do maior número de espíritos
malignos. Esse endemoninhado gadareno era como um inferno; era uma casa de
demônios. Com a palavra de JESUS , "Ide", o templo do inferno
tornou-se em templo de DEUS. JESUS CRISTO é o mesmo ontem, hoje e para
todo o sempre. Se O deixarmos enunciar a palavra "Ide", por
intermédio de nós, Ele pode limpar a pessoa, que enfrentamos, de tudo que é do
inferno. E pode fazer tal pessoa tornar-se um missionário, como fez com o homem
de Gadara, antes possesso de uma legião de demônios. Creiamos em que CRISTO é o
mesmo da antiguidade. Creiamos em que não há caso demasiado difícil para Ele.
Enfrentemos o nome "Legião" com o nome "JESUS ". Mas não
sem primeiramente deixar DEUS dar poder à palavra por meio do ESPÍRITO SANTO.
2- A
RESSURREIÇÃO DA FILHA DE JAIRO E A CURA DA MULHER HEMORRÁGICA, 5.21 a 43. (dom
da Fé e cura)
A história da
cura da mulher hemorrágica é como um parêntese no meio da narrativa da
ressurreição da filha de Jairo.
Os milagres de
CRISTO eram numerosos e muitas vezes um se intercalava em outro.
5:21 E,
passando JESUS outra vez num barco para a outra banda, ajuntou-se a ele
uma grande multidão: e ele estava junto do mar. 22 E, eis que chegou um dos
principais da sinagoga, por nome de Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus
pés, 23 E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que
venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva. 23 E foi com ele e
seguia-o uma grande multidão, que o apertava. 25 E certa mulher, que havia doze
anos tinha um fluxo de sangue, 26 E que havia padecido muito com muitos
médicos, e dispendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando Isso, antes indo
a pior; 27 Ouvindo falar de JESUS , velo por detrás, entre a multidão, e tocou
no seu vestido. 28 Porque dizia: Se tão somente tocar nos seus vestidos, sararei.
29 E logo se lhe secou a fonte do seu sangue, e sentiu no seu corpo estar já
curada daquele mal 30 E logo JESUS , conhecendo que a virtude de si mesmo
saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nos meus vestidos? 31 E
disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me
tocou? 32 E ele olhava em redor, para ver a que Isto fizera. 33 Então a mulher,
que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e
prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. 34 E ele lhe disse: Filha,
a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal. 35 Estando ele ainda
falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha
está morta; para que enfadas mais o Mestre? 36 E JESUS , tendo ouvido estas
palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente. 37 E não
permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de
Tiago. 38 E, tendo chegado à casa do principal da sinagoga, viu o alvoroço, e
os que choravam muito e pranteavam. 39 E, entrando, disse-lhes: Por que vos
alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme. 40 E rIam-se dele;
porém ele, tendo-os feito sair, tomou consigo o pai e a mãe da menina, e os que
com ele estavam, e entrou onde a menina estava deitada. 41 E, tomando a mão da
menina, disse-lhe: Talita cuml - que, -traduzido, é: Menina, a ti te digo,
levanta-te 42 E logo a menina se levantou, e andava, pois já tinha doze anos; e
assombraram-se com espanto. 43 E mandou-Ihes expressamente que ninguém
soubesse; e disse que lhe dessem de comer.
Um dos
principais da sinagoga (v. 22): Jairo era um dos dirigentes dos cultos da
sinagoga local dos judeus. Naturalmente um homem de tão elevada posição no
mundo religioso teria muitos preconceitos de JESUS, especialmente quando as
outras autoridades estavam contra.
Jairo não
somente foi a JESUS ; humilhou-se, prostrando-se a Seus pés. Isso nos ensina
que há muitos em alta posição que sentem profundamente a sua insuficiência e
que anseiam conhecer a CRISTO intimamente.
Rogava-lhe
muito (v. 23): Sem dúvida, Jairo fazia oração com formalidade nos cultos, mas
então orou verdadeiramente. Quando confiamos em organização, recebemos o que a
organização tem para dar. Quando confiamos na instrução, alcançamos o que a
educação oferece. Quando confiamos na eloquência, alcançamos o que seja
possível realizar por meio de eloquência. Aquele que confia na religião, recebe
o que o formalismo tem para dar. Aquele, porém, que ora confiando no Senhor,
alcança o que DEUS pode fazer.
Minha filha
está moribunda (v. 23): Era filha única!, Luc. 8.42. A morte não entra somente
nas casas dos pobres, mas mesmo os ricos têm de beber o mesmo cálice de
amargura. "Papai, vou morrer?" perguntou uma menina de quatro anos a
seu pai. Ele, profundamente comovido, respondeu, dizendo-lhe a verdade. Ela, de
rosto mui pálido e triste, perguntou mais: "papai, o túmulo é tão frio e
escuro! Mas papai vai comigo?" O pai, ainda mais comovido, respondeu que
não podia ir antes de o Senhor chamá-lo. -"Papai, a mamãe pode ir
comigo?" Se pudesse abrigar-se nesse colo de amor e sentir esses braços
segurá-Ia, o tumulo não seria mais lugar de horror. Com dor insuportável no
coração, o pai deu a mesma resposta dantes. A cordeirinha conhecia bem a JESUS
, e, virando-se para a parede, orou e derramou o coração diante dEle. Logo, com
a plena fé de criança, e cheia de gozo, dirigiu-se ao pai dizendo: "papai,
o túmulo não está mais escuro, JESUS irá comigo!" .
E foi com ele
(v. 24): Jairo foi a JESUS muito oprimido em espírito mas voltou
conduzindo-O à sua casa, grandemente aliviado. Como CRISTO foi com Jairo,
também nos acompanhará onde há doença, choro ou leito de morte. É sempre muito
mais fácil encarar dificuldades quando CRISTO está conosco.(Compare Êx 33.15).
Um fluxo de
sangue (v. 25): O nosso mundo desde o dia que Caim matou a Abel, de "um
fluxo de sangue," isto é, de guerra e homicídio, que os homens não podem
curar.
Mulher que
havia doze anos tinha um fluxo de sangue (v. 25): Vasava-Ihe gradualmente a
vida - a vida está no sangue. Achava-se fraca, imunda cerimonialmente (vide
Lev. 15.19) e miserável. É símbolo do pecado que nos torna fracos, imundos e
miseráveis, separando-nos dos amigos. Note-se a interrupção de JESUS para
atender ao pedido de Jairo, como repetidas vezes no seu ministério foi
interrompido. Mas em caso algum o Mestre ficou perturbado ou se esqueceu da
necessidade do aflito. JESUS podia ir logo para atender à filhinha de
Jairo e socorrer a mulher depois, mas quis demorar. Quando Abraão oferecia
lsaque em holocausto, o anjo não interveio antes de Abraão levantar o cutelo.
Quando Jacó lutava com o anjo, a bênção foi concedida ao romper do dia. JESUS
supriu o vinho novo em Caná só depois de ter faltado o outro. O Senhor não que
Seus filhos sofram sem necessidade, mas quer alimentar-lhes a fé.
Como a demora
em chegar à casa de Jairo cooperava para o bem! O chefe recebeu um testemunho
maior; em vez de presenciar apenas a cura da doença de sua filha, viu-a
ressuscitada da morte!
Nada lhe
aproveitando isso (v. 26): Quantos como esta mulher, experimentam todo remédio
para a alma e o corpo, e só vão a JESUS porque não há outro meio a
experimentar? E como é amoroso e cheio de graça nosso grande Médico, que jamais
recusou alguém!
Lucas era
médico (Col. 4.14) e ele diz que a mulher "gastara com os médicos todos os
seus haveres, e por nenhum pudera ser curada", Luc. 8043. É mais razoável
concluir que Lucas não continuou como médico depois da sua conversão.
E logo se lhe
secou a fonte de seu sangue (v. 29): Há três fases salientes da sua fé e sua
cura:
(1) Ela cria
que seria curada; dizia :"Se eu tão somente
tocar no seu vestido ficarei sã," Mat. 9.21.
(2) Então ela
"veio por detrás,... tocou no seu vestido." A fé da doente se manifestou em ação, A fé é mais que crer, é
o contacto vivo com o Salvador vivo.
"Quem
tocou nos meus vestidos?" -"A multidão te aperta". Há grande
diferença entre tocar na fímbria da roupa de JESUS com o alvo de receber,
e ficar na Sua presença sem propósito. Alguns cantam com voz forte, oram com
alvoroço, esforçam-se para fazer grandes proezas e não recebem de JESUS ,
enquanto outros, nos cultos e na vida diária, sentindo grande necessidade,
chegam com alvo definido e recebem.
(3) Ela estava
certa de ter recebido depois de ter somente crido e chegado em pessoa a JESUS ; "sentiu no seu corpo já estar curada", v. 29. Não
sentiu e depois creu, mas creu antes de sentir. Ao grande número de pessoas que
apertava a JESUS , Ele não ligava importância. Mas quando no íntimo percebeu
que alguém Lhe tocava de propósito, no mesmo instante saiu de Seu coração
amoroso poder para curar a mulher que Lhe tocava. Apesar do universo que O
guarda e das hostes que O cercam nos céus, podemos estender a mão entre todos e
receber a bênção que anelamos.
A virtude (v.
30): Que foi esta "virtude" que curou a mulher, se não o ESPÍRITO
SANTO? CRISTO, à destra de DEUS, anela encher-nos da mesma virtude? Atos 2.33.
Sem dúvida Paulo estava cheio deste poder, quando do seu corpo levaram lenços e
aventais para os necessitados e foram curados de doenças e libertados de
espíritos malignos, Atos 19:11,12.
Então a mulher
aproximou-se... (v. 33): Ela tinha de confessar abertamente o que tinha
recebido. CRISTO exige que nós testifiquemos das bênçãos que Ele nos concede.
Assim ela tinha de deixar seu acanhamento e contar tudo perante os homens.
Quanto perdemos por acanhamento e timidez!
Filha, a tua fé
te salvou (v. 34). E quanto ganhou por testificar? Ganhou conforto, paz, aquele
descanso divino, que é a herança daqueles que têm fé. Não só o corpo mas todo o
ser ficou são, e a gozar urna união com DEUS que não conhecia antes.
A tua filha
está morta (v. 35): Tivera de encarar a doença, agora era a morte. Corno a notícia
de casa magoava-lhe o coração! Mesmo os que andam com CRISTO têm de passar
grandes provações, como no caso de Jairo.
Para que
enfadas mais o Mestre (v. 35): Nestas palavras descobre-se o limite da sua fé.
É fácil honrá-Lo, chamando-Lhe "Mestre", enquanto o coração não
confia nEle. Pedro, Tiago e João (v. 37): Por que escolheu estes três? Talvez
por causa da sua fé e de estarem em mais íntima comunhão com Ele. Assim
acompanhavam-no em espírito. Quantas vezes, em cultos de vigília (Luc. 9.28),
cai a maior bênção dos céus sobre os crentes que permanecem em oração, depois
de sair a maior parte dos outros?
Riam-se dele
(v. 40): Zombavam das palavras de CRISTO, pois o que viam com os olhos parecia
contradizer o que Ele declarava. (Compare II Ped. 3:4). Mesmo como os
zombadores foram expulsos, assim os que descreem estão excluídos
automaticamente das bênçãos espirituais.
Talita cumi (v.
41): As palavras são aramaicas, da língua que se falava então na Palestina.
Marcos registra as maravilhosas palavras, sem traduzi-las, justamente como
enunciadas por JESUS .
E logo a menina
se levantou (v. 42): Foram, ressuscitados da morte, ao menos, três, no tempo do
Velho Testamento: o Filho da viúva de Zarefate, I Reis 17.17 a 24; o filho da
Sunamita, II Reis 4.18 a 37 e o homem lançado na sepultura de Eliseu, II Reis
13.20,21.
Igualmente
foram três no ministério de CRISTO: o filho da viúva de Naim, Luc. 7.11 a 17; a
filha de Jairo, Mar. 5.35 a 43 e Lázaro, João 11.1 a 44. JESUS mandou que
os doze ressuscitassem os mortos, Mat. 10.8. Contudo, foi somente depois do dia
de Pentecostes que alguém foi ressuscitado, Atos 9.36 a 42.
E disse que lhe
dessem de comer (v. 43): Aprendemos que depois de o Senhor fazer Sua obra, Ele
espera que façamos a nossa parte. Depois de ressuscitada a menina da morte,
ordenou que a alimentassem. Depois da ressurreição de Lázaro, mandou que o
soltassem. O anjo libertou Pedro do cárcere, mas havia de seguir sozinho para
casa.
III- OUTRAS
CURAS:
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico
"Quatro
razões para crermos que DEUS continua curando hoje em dia:
1. A cura
divina encontra-se na Bíblia, e a Bíblia, por ser inspirada pelo ESPÍRITO
SANTO, é válida para hoje. O CRISTO
revelado nas Escrituras como nosso Médico é o mesmo Senhor a quem servimos hoje
(Hb 13.8).
2. A segunda
razão para crermos na cura divina é estar ela incluída na obra expiadora de
CRISTO.
A salvação
inclui sanear todos os aspectos da nossa vida, e tudo 'provém da expiação'.
Mateus entende o texto do Servo Sofredor (Mt8.16,17; Is 53), incluindo o
ministério de cura divina na expiação.
3. A terceira
razão acha-se na convergência dos ensinos bíblicos sobre a salvação e a
natureza da humanidade.
Já que o ser
humano não é uma associação desconexa de corpo, alma e espírito, mas, de modo
muito real, uma unidade, a salvação se aplica a todos os aspectos da existência
humana.
4. A última
razão para assumirmos um compromisso com o ensino de cura divina é a crença de
que a salvação deve ser entendida, em última análise, como a restauração do
mundo caído. DEUS é contra o sofrimento
humano, pois não é este resultado da sua vontade, mas uma consequência da
Queda." (HORTON,S.(ed.) Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal.
Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.501-2.)
SINOPSE DO
TÓPICO (1) Conforme as promessas salvíficas do
Antigo e Novo Testamentos, a doutrina da expiação inclui a bênção da cura
física, por meio do sacrifício de JESUS .
SINOPSE DO
TÓPICO (2) A promessa da cura divina é um sinal
que manifesta o poder de DEUS, e aponta para a completa salvação do homem:
espírito, alma e corpo.
SINOPSE DO
TÓPICO (3) A promessa da cura divina e para os
dias atuais e para todos os que crêem.
ESTUDOS
DIVERSOS
A CURA DIVINA
(BEP - CPAD)
Mt 8.16,17 “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe
muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e
curou a todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito
pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou
as nossas doenças. ”
A PROVISÃO
REDENTORA DE DEUS.
(1) O problema
das enfermidades e das doenças está fortemente vinculado ao problema do pecado
e da morte, i.e., às consequências da queda. Enquanto a ciência médica
considera as causas das enfermidades e das doenças em termos psicológicos ou
psicossomáticos, a Bíblia apresenta as causas espirituais como sendo o problema
subjacente ou fundamental desses males. Essas causas são de dois tipos: (a) O
pecado, que afetou a constituição física e espiritual do homem (e.g., Jo
5.5,14), e (b) Satanás (e.g., At 10.38; cf. Mc 9.17, 20.25; Lc 13.11: At
19.11,12).
A provisão de DEUS através da redenção é tão abrangente quanto as consequências
da queda. Para o pecado, DEUS provê o perdão; para a morte, DEUS provê a vida
eterna, e a vida ressurreta; e para a enfermidade, DEUS provê a cura (cf. Sl
103.1-5; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15). Daí, durante a sua vida terrestre,
JESUS ter tido um tríplice ministério: ensinar a Palavra de DEUS, pregar o
arrependimento (o problema do pecado) e as bênçãos do reino de DEUS (a vida) e
curar todo tipo de moléstia, doença e enfermidade entre o povo (4.23,24).
A REVELACÃO DA
VONTADE DE DEUS SOBRE A CURA.
A vontade de
DEUS no tocante à cura divina é revelada de quatro maneiras principais nas
Escrituras.
A declaração do próprio DEUS. Em Êx 15.26 DEUS prometeu saúde e cura ao seu
povo, se este permanecesse fiel ao seu concerto e aos seus mandamentos (ver Êx
15.26). Sua declaração abrange dois aspectos: (a) “Nenhuma das enfermidade
porei sobre ti [como julgamento], que pus sobre o Egito”; e (b) “Eu sou o
SENHOR, que te sara [como Redentor]”. DEUS continuou sendo o Médico dos médicos
do seu povo, no decurso do AT, sempre que os seus sinceramente se dedicavam a
buscar a sua face e obedecer à sua Palavra (cf. 2Rs 20.5; Sl 103.3).
O ministério de JESUS. JESUS, como o Filho encarnado de DEUS, era a exata
manifestação da natureza e do caráter de DEUS (Hb 1.3; cf. Cl 1.15; 2.9).
JESUS, no seu ministério terreno (4.23,24;
16; 9.35; 15.28; Mc 1.32-34,40,41; Lc 4.40; At 10.38), revelava a vontade de
DEUS na prática (Jo 6.38; 14.10), e demonstrou que está no coração, na natureza
e no propósito de DEUS curar todos os que estão enfermos e oprimidos pelo
diabo.
A provisão da expiação de CRISTO. (Is 53.4,5; Mt 8.16,17; 1Pe 2.24). A morte
expiatória de CRISTO foi um ato perfeito e suficiente para a redenção do ser
humano total — espírito, alma e corpo.
Assim como o pecado e a enfermidade são os gigantes gêmeos, destinados por
Satanás para destruir o ser humano, assim também o perdão e a cura divina vêm
juntos como bênçãos irmanadas, destinadas por DEUS para nos redimir e nos dar
saúde (cf. Sl 103.3; Tg 5.14-16). O crente deve prosseguir com humildade e fé e
apropriar-se da plena provisão da expiação de CRISTO, inclusive a cura do
corpo.
O ministério contínuo da igreja. JESUS comissionou seus doze discípulos para
curar os enfermos, como parte da sua proclamação do reino de DEUS (Lc 9.1,2,6).
Posteriormente, Ele comissionou setenta discípulos para fazerem a mesma coisa
(Lc 10.1, 8,9, 19). Depois do dia de Pentecoste o ministério de cura divina que
JESUS iniciara teve prosseguimento através da igreja primitiva como parte da
sua pregação do evangelho (At 3.1-10; 4.30; 5.16; 8.7; 9.34; 14.8-10; 19.11,12;
cf. Mc 16.18; 1Co 12.9,28,30; Tg 5.14-16). O NT registra três maneiras como o
poder de DEUS e a fé se manifestam através da igreja para curar: (a) a
imposição de mãos (Mc 16.15-18; At 9.17); (b) a confissão de pecados
conhecidos, seguida da unção do enfermo com óleo pelos presbíteros (Tg
16); e (c) os dons espirituais de curar concedidos à igreja (1Co 12.9). Note
que são os presbíteros da igreja que devem cuidar desta “oração da fé”.
IMPEDIMENTOS À
CURA.
Às vezes há, na
própria pessoa, impedimentos à cura divina, como:
(1) pecado não confessado (Tg 5.16); (2) opressão ou domínio demoníaco (Lc
13.11-13); (3) medo ou ansiedade aguda (Pv 3.5-8; Fp 4.6,7); (4) insucessos no
passado que debilitam a fé hoje (Mc 5.26; Jo 5.5-7); (5) o povo (Mc 10.48); (6)
ensino antibíblico (Mc 3.1-5; 7.13); (7) negligência dos presbíteros no que
concerne à oração da fé (Mc 11.22-24; Tg 5.14-16); (8) descuido da igreja em
buscar e receber os dons de operação de milagres e de curas, segundo a provisão
divina (At 4.29,30; 68; 8.5,6; 1Co 12.9,10,29-31; Hb 2.3,4); (9) incredulidade
(Mc 6.3-6; 9.19, 23,24); e (10) irreverência com as coisas santas do Senhor
(1Co 11.29,30). Casos há em que não está esclarecida a razão da persistência da
doença física em crentes dedicados (e.g., Gl 4.13,14; 1Tm 5.23; 2Tm 4.20).
Noutros casos, DEUS resolve levar seus amados santos ao céu, durante uma
enfermidade (cf. 2Rs 13.14,20).
O QUE DEVEMOS
FAZER QUANDO EM BUSCA DA CURA DIVINA. O que deve fazer o crente quando ora pela
cura divina para si?
Ter a certeza de que está em plena comunhão com
DEUS e com o próximo (6.33; 1Co 11.27-30; Tg 5.16; ver Jo 15.7).
Buscar a presença de JESUS na sua vida, pois é Ele quem comunica ao coração do
crente a necessária fé para a cura (Rm 12.3; 1Co 12.9; Fp 2.13; ver Mt 17.20).
Encher sua mente e coração da Palavra de DEUS (Jo 15.7; Rm 10.17).
Se a cura não ocorre, continuar e permanecer nEle (Jo 15.1-7), examinando ao
mesmo tempo sua vida, para ver que mudanças DEUS quer efetuar na sua pessoa.
Pedir as orações dos presbíteros da igreja, bem como dos familiares e amigos
(Tg 5.14-16).
Assistir a cultos em que há alguém com um autêntico e aprovado ministério de
cura divina (cf. Atos 5.15,16; 8.5-7).
Ficar na expectativa de um milagre, i. e., confiar no poder de CRISTO (7.8;
19.26).
Regozijar-se caso a cura ocorra na hora, e ao mesmo tempo manter-se alegre, se
ela não ocorrer de imediato (Fp 4.4,11-13).
Saber que a demora de DEUS em atender as orações não é uma recusa dEle às
nossas petições. Às vezes, DEUS tem em mente um propósito maior, que ao
cumprir-se, resulta em sua maior glória (cf. Jo 9.13; 11.4, 14,15, 45; 2Co
12.7-10) e em bem para nós (Rm 8.28).
Reconhecer que, tratando-se de um crente dedicado, DEUS nunca o abandonará, nem
o esquecerá. Ele nos ama tanto que nos tem gravado na palma das suas mãos (Is
49.15,16).
Nota: A Bíblia reconhece o uso apropriado dos recursos médicos (9.12; Lc 10.34;
Cl 4.14).
DOENÇAS NA
BÍBLIA - Dicionário Bíblico Wycliffe (Opnião)
É difícil
discutir as doenças mencionadas na Bíblia com qualquer grau de certeza. Uma
razão para isto é que elas recebem o nome de acordo com os sintomas e não por
processos patológicos. Assim, a paralisia poderia ser desencadeada pela pólio,
trauma, desequilíbrio nervoso, ou várias outras causas. Não é absolutamente
certo que o definhamento de Levítico 26.16 e Deuteronômio 28.22 fosse
tuberculose. Em segundo lugar, as referências às doenças são quase sempre
incidentais na narrativa. Elas são registradas mais pelo seu significado
histórico do que médico. Finalmente, não temos certeza de quais doenças
existiam na época do AT, embora autópsias em múmias egípcias tenham mostrado
evidências de tuberculose, arteriosclerose, artrite, câncer, pedras na
vesícula, pedras na bexiga, esquistossomose e varíola. Para um estudo
informativo sobre o conhecimento e a prática médica na antiga Mesopotâmia e no
Egito antigo, veja A. Dudley Dennison, “Medicine", BW, pp. 368-373.
Os israelitas obviamente tinham um conhecimento prático de anatomia. Isto é
visto em suas descrições dos órgãos de animais sacrificados. Acreditava-se
corretamente que o sangue era o princípio vital: “A vida [a alma] da carne está
no sangue” (Lv 17.11). As funções emocionais eram, às vezes, atribuídas a
certos órgãos. O coração, por exemplo, era considerado o centro do pensamento e
da vontade (Ez 18.31). A expressão “entranhas de misericórdias” (Cl 3,12)
enfatiza a relação entre psycke (“alma”) e soma (“corpo”), o que tem sido
corroborado em nossos dias pela pesquisa psicossomática.
As palavras heb. para doença e enfermidade vêem das raízes hala (“estar doente”
ou “fraco”) e dawa (“estar enfermo”). Estas palavras são sempre modificadas por
outras frases descritivas tais como “doente e a ponto de morrer”. As palavras
heb. para cura vêem da raiz rapa ’(“curar”, “costurar”, “consertar”), e haya
(“reviver”, “restaurar à vida”), e ‘arak (“prolongar”).
O NT usa expressões gr. tais como astheneia (“fraqueza”, “fragilidade”),
malakia (“moleza”, “debilidade”), e noseo (“estar doente״ ou “enfermo"). As palavras gr. para saúde e cura vieram das
raízes hygiaino (“estar saudável” ou “forte”), therapeuo (“servir",
“atender a”, “cura”, “restaurar a saúde”), e iaomai (“curar”, “tomar sadio”).
Causas das
Doenças
A doença é apenas parte de um conceito maior -
o sofrimento do homem. Nas Escrituras é dito que o sofrimento é um dos
resultados do pecado. DEUS ameaçou enviar doenças sobre Israel se o povo o
desobedecesse (Dt 28.15,22,27,28). Embora a doença fosse frequentemente
considerada um castigo direto pela desobediência (por exemplo, o homem enfermo
no tanque de Betesda, Jo 5.14), ela também poderia vir de Satanás, como
aconteceu no caso de Jó (Jó 2.7). CRISTO falou da mulher paralítica “a qual há
dezoito anos Satanás mantinha presa” (Lc 13.16). Além disso, a doença poderia
às vezes vir para o próprio bem ao homem e para a glória de DEUS (por exemplo,
o “espinho na carne” de Paulo, q.v., e 2 Coríntios 12.7-9).
Os discípulos, olhando para a doença apenas como um castigo pelo pecado,
perguntaram a JESUS sobre um homem que havia nascido cego: “Quem pecou, este ou
seus país, para que nascesse cego? JESUS respondeu: Nem ele pecou, nem seus
pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de DEUS” (Jo 9.1-3).
Nem sempre pode ser possível distinguir se uma doença é o resultado de causas
puramente naturais, um ato de DEUS, ou a operação maligna de Satanás. Talvez
estas três possam estar ativas ao mesmo tempo. Porém, seja qual for a causa da
doença de um cristão, lhe é prometido que um dia o sofrimento será removido,
quando DEUS “limpará de seus olhos toda lágrima” e não haverá mais dor (Ap
21.4).
Os Médicos e a
Medicina
Existe cerca de uma dúzia de referências a
médicos na Bíblia. A rai2 heb. é rapa’ (“curar”). A Bíblia Sagrada refere-se a
Jeová como “o Senhor que te sara” (Êx 15.26). A primeira referência a um médico
está em Gênesis 50.2 (embora estes médicos egípcios possam ter sido apenas
embalsamadores dos mortos). Nos tempos bíblicos, assim como agora, os médicos
eram solicitados a curar as doenças e aliviar o sofrimento (Jó 13.4; Jr 8.22; 2
Cr 16.12).
Os médicos eram considerados em alta estima pelos judeus. O filho de Sirac
escreveu por volta de 190 a.C.: “Honre um médico de acordo com a necessidade
dele, com as honras devidas a ele, pois verdadeiramente o Senhor o criou; pois
do Altíssimo vem a cura; e do rei ele deve receber uma dádiva. A habilidade do
médico deve levantar sua cabeça; e à vista dos grandes homens ele deve ser
admirado״ (Sir 38.1-3).
Na época do NT havia duas maneiras de treinar os médicos. Era muito comum que
um homem auxiliasse como aprendiz a um médico estabelecido. Ele também poderia
ir a um tipo de escola de medicina, geralmente associada a um templo pagão. As
duas escolas que mais conhecemos eram as escolas de medicina de Pérgamo e
Alexandria.
Os remédios usados nos tempos bíblicos eram rudimentares e na maioria dos casos
não muito eficazes. Entre aqueles que são mencionados na Bíblia, estavam
unguentos aplicados no local (Is 1.6), emplastos (Is 38.21), e bálsamos (Jr
8.22; Gn 37.25). As folhas de certas árvores eram aparentemente usadas como
ervas medicinais (Ez 47.12). Pensava-se supersticiosamente que a mandrágora, um
membro da família da batata, desenvolvia a fertilidade (Gn 30.14-16). Os
cidadãos de Laodiceia são conhecidos por terem tido uma escola de medicina e de
terem preparado um pó ou pomada para olhos fracos. Ao falar-lhes, o Senhor usou
uma alusão a um colírio (Ap 3.18).
O vinho era sugerido como estimulante (Pv 31.6), e também usado como um antisséptico.
O bom samaritano atou as feridas de seu paciente “aplicando-lhes azeite e vinho״ (Lc 10,34). Paulo recomendou um pouco de vinho para o alívio do
desconforto gástrico de Timóteo (1 Tm 5.23). O vinho azedo misturado com fel e
mirra teria algumas propriedades sedativas. Ele foi oferecido a CRISTO,
provavelmente para aliviar o seu sofrimento (Mc 15.23).
O tratamento cirúrgico era geralmente mínimo. As únicas operações mencionadas
na Bíblia são a circuncisão, a castração e o fechamento de feridas. Mas o
código de Hamurabi regulamentava a cobrança dos médicos para grandes operações
e cirurgias dos olhos na Babilônia, como também para o restabelecimento de um
osso quebrado e para a cura de um tendão distendido (ANET, pp. 175ss.). O
papiro de Edwin Smith, do Egito, descreve 48 casos cirúrgicos incluindo
contingências como ferimentos acidentais, e feridas de batalha.
O escritor do terceiro Evangelho e de Atos era médico? As evidências internas
sugerem que sim. Ele usa vários termos médicos encontrados em Hipócrates,
Galeno e em outros escritos médicos, embora não sejam encontrados no restante
do NT. Ele também observa algumas particularidades médicas, tais como a
intensidade da febre, se uma doença era congênita ou adquirida, ou qual lado ao
corpo estava afetado (Lc 4.38; At 3.2; Lc 6.6). Ao escrever sobre a mulher que
tinha um fluxo de sangue (Lc 8.43), ele honestamente declara que ela não
poderia ser curada pelos médicos; entretanto, é mais polido em relação à sua
profissão do que Marcos, que acrescenta que ela “havia padecido muito com
muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso,
antes indo a pior...” (Mc 5.26). Estes fatos tendem a corroborar com a outra
evidência de que Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14), foi o autor do terceiro
Evangelho e do livro de Atos.
Leis Mosaicas
de Saúde
A lei dada por DEUS a Moisés continha regras
extraordinárias com relação à saúde pública. Embora o principal propósito
destas regras fosse tomar um homem cerimonialmente limpo, a limpeza higiênica,
no entanto, estava envolvida. Quais são as principais preocupações de um fiscal
de saúde pública hoje? Contaminação da água e dos alimentos, descarte de
esgoto, doenças infecciosas, educação quanto à saúde - todos estes assuntos são
tratados nas leis mosaicas de saúde.
Tem sido dito que algumas das leis de saúde eram muito rígidas e talvez
desnecessárias para a saúde pública, mas deve ser lembrado que o homem antigo
não possuía o nosso entendimento sobre as doenças. Ser exageradamente rígido
por amor à simplicidade é melhor do que errar na direção oposta. Com a nossa
habilidade médica para distinguir entre o perigoso e o inofensivo, não
precisaríamos observar algumas destas mesmas precauções, mas isto não seria
verdadeiro naquela época. Novamente, deve ser lembrado que a razão inicial para
estas ordenanças era a pureza cerimonial.
As leis mosaicas de saúde (Lv 11-15) incluem regras de circuncisão, consumo de
carne, parto, infecções de pele, contaminações por secreções e excrementos,
procedimentos para remoção e disposição dos mortos, limpeza pessoal e relações
sexuais.
Milagres de Cura
Vários milagres de cura estão registrados na Bíblia. Outros milagres,
embora não sejam de cura, mas de juízo, são de natureza médica. Estes incluem
as pragas no Egito (Êx 9,13-15; 12.12,13), a matança dos filisteus diante da
arca (1 Sm 5.6), a dizimação do exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35), a mão
ressequida de Jeroboão (1 Rs 13,1-6) e a lepra de Geazi (2 Rs 5.27). Embora
DEUS possa ter usado processos de doenças naturais, o sobrenatural é envolvido
no momento certo.
No AT, os milagres parecem centralizar-se em torno da época do êxodo e do
ministério de Elias e Eliseu. Aqueles que foram registrados são mais frequentemente
milagres da natureza, com menos de uma dúzia envolvendo a cura (por exemplo,
Abimeleque, Gênesis 20.17; Miriã, Números 12.10-15; a serpente de bronze,
Números 21.5-9; o filho da viúva, 1 Reis 17.17-24; o filho da sunamita, 2 Reis
4.18-37; Naamã, 2 Reis 5.1-14; Ezequias, 2 Reis 20.1-7).
Por outro lado, o NT registra uma proporção maior de milagres de cura. Estes
foram operados por CRISTO ou por seus seguidores, em seu nome. Dos 35 milagres
de CRISTO registrados no NT, 26 envolvem curas. Em seis destes casos, demônios
foram expulsos. Detalhes cuidadosos são dados sobre muitos destes casos,
especialmente por Lucas, o médico· Algumas destas pessoas são até identificadas
pelo nome (Bartimeu, a filha de Jairo, Maria, Lázaro; também Enéias, Êutico e o
pai de Públio em Atos).
Alguns tentaram explicar os milagres de cura de CRISTO através de uma base
psicológica. De acordo com esta teoria, as doenças curadas eram apenas
funcionais ou psicossomáticas. É verdade que as pessoas podem ter as suas
doenças aliviadas pela “fé” em homens ou coisas. Mas este tipo de cura está
muito distante da cura de doenças orgânicas realizadas por CRISTO como cegueira
congênita (Jo 9.1), artrite avançada da espinha (Lc 13.11), hemorragia
prolongada (Lc 8.43), lepra (Lc 5.12; 17.12) e até mesmo a morte (Lc 7.12;
8.49-55; Jo 11.1-44). Somente negando a confiabilidade dos documentos do NT é
que se poderia imaginar que as curas realizadas por CRISTO eram de caráter
psicológico.
Além de sua natureza predominantemente orgânica, as curas realizadas pelo
Senhor eram completas e instantâneas (com exceção do homem cuja visão foi
restaurada em duas etapas, Mc 8.22-25). Além disso, elas consistiam em várias
doenças diferentes que são difíceis de tratar até mesmo com as técnicas médicas
de hoje. Poucas - se é que alguma - poderiam ter uma recuperação espontânea. E
não há nenhuma evidência da ocorrência de uma recaída após as curas realizadas
por CRISTO.
Possessão
Demoníaca
A possessão demoníaca é um fenômeno que parece
ter ocorrido com mais frequência na época de CRISTO. Das 26 pessoas curadas por
CRISTO, seis são mencionadas como tendo sido possuídas por demônios. Muitas
outras pessoas sem nenhuma enfermidade física aparente foram libertas de
opressão demoníaca (Mt 8.16; Mc 1.34,39; Lc 6.18). Pouca ou nenhuma menção é
feita à possessão demoníaca no AT. CRISTO e o NT parecem distinguir entre as
doenças comuns e aquelas que são acompanhadas pela possessão demoníaca (Mt
10.8; Mc 1.34; At 5.16). A possessão demoníaca podia ser acompanhada por
sintomas físicos (por exemplo, cegueira, surdez e mudez, Mt 12.22; Mc 9.25),
manifestações neurológicas (por exemplo, epilepsia, Lc 9.39,42), ou sintomas
mentais (Lc 4.33; 8.27; Mc 7.25).
O diagnóstico da possessão demoníaca, porém, levanta alguns problemas difíceis.
O que a distinguia das doenças naturais? Como uma pessoa poderia reconhecê-la
como tal? Se não há nenhuma característica distinta que tipifique a condição,
elas são tendências suicidas e o uso da pessoa pelo demônio como porta-voz.
Por outro lado, nas Escrituras, a doença física é frequentemente atribuída a
Satanás. CRISTO falou da mulher que andava curvada como alguém a quem “Satanás
mantinha presa"’ (Lc 13.16). Ela estava possuída por demônios? JESUS não
se dirigiu a nenhum demônio quando a curou. A solução sugerida por A Rendle
Short é a seguinte: “Não é que os escribas e fariseus e as pessoas comuns
diagnosticassem a possessão demoníaca com muita frequência; o fato é que suas
idéias eram muito imaturas, e eles falhavam em reconhecer que poderia existir
uma obra do diabo muito mais ampla” (The Bible and Modern Medicine, p. 121).
Se isto é verdade, então pode não ser sempre possível encontrar sinais
específicos para diagnosticar e distinguir a possessão demoníaca de outras
doenças.
Doenças de Pele
Várias lesões de pele são mencionadas no AT. Algumas delas foram infligidas
como aflições sobre Israel por desobediência ao Senhor (Dt 28.27). A coceira é
provavelmente sarna, ainda conhecida por este nome descritivo, E causada por um
inseto, o Acarus scabei. O escorbuto não é o que conhecemos hoje como escorbuto
(causado pela deficiência e vitamina C), mas sim uma “crosta de ferida”. A
palavra vem de uma raiz que significa ״cocar” ou “ficar áspero”. Isto
possivelmente cobre uma gama de doenças de pele que incluí eczema e psoríase. A
aspereza ou o tumor vem de uma raiz significando “estar inflamado” ou
“quente". Os tumores são comuns hoje embora mais bem controlados, graças a
antibióticos modernos. A úlcera de Ezequias pode ter sido um carbúnculo ou
possivelmente antraz (2 Rs 20.1,7). O antraz é contraído do gado ou de couros e
pêlos secos de animais infectados. Sem tratamento pode ser fatal.
A lepra é frequentemente mencionada na Bíblia. Miriã, Naamã e o rei Uzias
contraíram esta doença. As instruções para o seu diagnóstico são dadas em
Levítico 13; ela aparentemente incluía mais do que aquilo que hoje chamamos de
lepra (causada pelo Lepra bacillm de Hansen). Infelizmente, o termo lepra teve
seu significado mudado nas línguas inglesa e portuguesa. Mesmo na Idade Média,
a palavra era usada para descrever várias disfunções na pele, tais como a
tinha. Harold M. Spinka declara; “Minha opinião é que a lepra, como também as
doenças mencionadas nos diferentes diagnósticos - por exemplo, a psoríase
crônica, a sífilis, o pênfigo, a dermatite herpetiforme, a varíola, o fungo
infeccioso e a pioderma - eram incluídas sob o título geral de lepra” (“Lepra
nos Tempos Hebraicos Antigos”, JASA, XI [março de 1959], 17-22). Também é
demonstrado que a lepra do AT não é idêntica à lepra de hoje, pelo fato de que
havia a lepra de casas e das roupas (Lv 13.47; 14.37) - provavelmente algum
tipo de mofo ou fungo. Veja Lepra.
A aflição de Jó tem sido objeto de muita especulação. É improvável que ele
tenha tido tumores comuns, pois eles não se estenderiam da cabeça aos pés e não
coçariam tão severamente (Jó 2.7,8). A descrição pode ser da varíola, que é de
ataque repentino, extensiva, e pode coçar em um estágio. No entanto, uma pessoa
com varíola estaria provavelmente doente demais para falar, como Jó foi capaz
de fazer. Pelagra, psoríase, eczema, dermatite herpetiforme e dermatite
esfoliativa, foram sugeridas como possibilidades. Dermatite herpetiforme, uma
rara doença de pele, iria coçar intensamente, e não afetaria gravemente a saúde
geral de Jó. A dermatite esfoliativa é generalizada, crônica, terrível, produz
muita coceira e é associada a tumores provenientes da própria coceira.
Doenças dos
Olhos e Ouvidos
Tanto a cegueira congênita quanto a adquirida
são mencionadas na Bíblia. A infecção por tracoma ainda é uma causa comum de
cegueira adquirida em muitas partes do mundo. Este vírus causa uma saída de
líquidos de má aparência e pode ter sido o problema de Léia (Gn 29,17). Talvez
seus olhos fossem estrábicos (strabísmus). O tracoma poderia ter sido o espinho
na carne de Paulo (2 Co 12.7-10); suas próprias palavras sugerem algum tipo de
problema nos olhos (cf Gl 6.11 com 4.14,15; At 23.2- 5). A varíola também pode
causar uma ulceração repugnante e uma mancha na córnea, com perda de visão.
A catarata era provavelmente a causa da cegueira de Isaque e Eli em sua idade
avançada. Esta se caracteriza por uma opacidade progressiva do cristalino dos
olhos. Em Levítico 21.20, a palavra heb. para “belida” (q.v) sugere uma mancha
que causa uma visão confusa, provavelmente uma catarata. A oftalmia neonatal
(Ophthalmia nconatorurri) causa uma conjuntivite grave e cegueira em crianças
recém-nascidas, É geralmente o resultado de uma infecção por gonorreia na mãe.
Esta provavelmente era responsável por boa parte da cegueira infantil. Também
existem muitos tipos de anomalias congênitas dos olhos, que poderiam resultar
em cegueira total a partir do nascimento. Veja Cegueira.
A surdez também era comum nos tempos bíblicos, embora seja difícil determinar
sua causa.
Deformidades Ortopédicas
As deformidades ortopédicas teriam sido comoventes em uma época em que
pouco poderia ser feito para corrigi-las. O mendigo coxo que foi curado naquele
encontro com Pedro é um destes casos (At 3.2-8). Uma vez que era coxo de
nascença, ele poderia ter tido um pé torto congênito, spina bifida, ou
paralisia cerebral. A mulher curada por CRISTO de uma enfermidade que a
acometia por 18 anos, tinha provavelmente uma forma grave de artrite que fazia
com que ela se curvasse para frente (Lc 13.11-13). Isto soa como artrite
reumática, que atinge mais as mulheres do que os homens.
A coxeadura de Jacó, adquirida por sua luta corporal com o anjo de DEUS, pode
ter sido causada por um deslocamento de quadril (Gn 32.25,31,32). Pode-se
caminhar com uma coxeadura por um deslocamento anterior. A dor aguda e a
deficiência podem também indicar uma ruptura de disco intervertebral,
produzindo a dor ciática.
Doenças
Neurológicas
A paralisia era evidente na população judaica
dos dias de JESUS. Era, sem dúvida, frequentemente, causada por acidentes bem
como pela tuberculose da espinha e pela pólio. A paralisia é raramente
mencionada no AT.
O paralítico curado por CRISTO (Lc 5.18) tinha, possivelmente, um ferimento ou
uma lesão no osso da espinha, que causava pressão na medula espinhal. Isto
resultaria em paralisia da parte inferior do corpo. O homem curado no tanque de
Betesda (Jo 5.5- 8) era alguém parcialmente paralisado. Um ferimento de
nascença, pólio, esclerose múltipla, ou um derrame poderia ter causado esta
paralisia. O homem que tinha a mão ressequida também era parcialmente
paralisado (Lc 6.6-10). Sua atrofia muscular poderia ter resultado de uma
incapacidade de usar uma das mãos. Ele pode ter sido vítima de algum ferimento,
pólio, ou possivelmente esclerose lateral amiotrófica, que afeta os pequenos
músculos da mão. O fato clinicamente significativo é que CRISTO o curou de
forma instantânea e completa.
O servo do centurião (Lc 7.2; Mt 8.5) também estava paralisado. No entanto, sua
condição era aguda; ele estava perto da morte, e sofrendo grande dor, Isto
sugeriria tétano ou uma grave compressão da medula espinhal proveniente de um
tumor, abscesso ou hemorragia. O filho da mulher sunamita teve um ataque
repentino de dor de cabeça (2 Rs 4.18-20). Ele morreu dentro de seis horas como
consequência daquilo que pode ter sido uma insolação, meningite, hemorragia
subaracnóidea, ou mais provavelmente de malária cerebral.
Obstetrícia
A esterilidade era um problema que afligia muitos casais nos tempos
bíblicos, assim como acontece hoje. Sara, Raquel, a esposa de Manoá, Ana, a
mulher sunamita e Isabel, tinham esta enfermidade.
Os partos no Israel antigo eram geralmente executados com a mãe em um “assento
de nascimento’’ (Êx 1.16), ou sentada no colo de outra mulher (Gn 30.3). (Nesta
segunda passagem a prática referida pode ser a de colocar a criança
recém-nascida nos joelhos daquela que poderia dar legitimidade ou o direito de
herança - Ed.]. Após o nascimento do bebê, o umbigo era cortado, o bebê era
lavado com água, esfregado com sal, e enrolado em panos (Ez 16.4). Tamar deu à
luz habilmente a gêmeos com um deles em uma posição transversal (Gn 38.27-30).
Doenças Mentais (opnião)
Há apenas algumas referências às doenças mentais no AT. Davi fingiu estar
louco, de uma forma convincente (1 Sm 21.12-15); Saul tinha depressões
recorrentes e mostrava sintomas de paranoia (1 Sm 16.14,23; 18.8-11,28,29;
19.9,10). Nabucodonosor teve sintomas psicóticos, vivendo como um animal por
sete anos. R. K. Harrison classifica sua doença como licantropia ou boantropia,
uma forma específica de paranoia (IOT, pp. 1114-1117).
O escritor de Provérbios 17.22 relacionou as emoções ao corpo, e assim
antecipou a medicina psicossomática quando escreveu: “O coração alegre serve de
bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos”.
A relação entre a doença mental e a possessão demoníaca é incerta e
controversa. O “homem com espírito imundo”, de Gadara (Mc 5.2-5), lembra o que
classificaríamos hoje como psicótico, embora os outros “endemoninhados” curados
por CRISTO tivessem sintomas orgânicos de doenças físicas.
Doenças
Internas (opnião)
A febre alta é um sintoma e não propriamente
uma doença. Ela poderia estar relacionada à malária, à tifoide, à paratifoides,
à varíola, à insolação, ao tifo, ou a várias outras doenças (Lv 26.16; Dt
28.22; Lc 4.38).
A pestilência enviada por DEUS sobre os filisteus (1 Sm 5.6,96.5 ;12־) era
provavelmente a peste bubônica. Esta doença foi descrita por Hipócrates 400
anos antes de CRISTO. Ela devastou a Europa na Idade Média e tem as
características de alta mortalidade, incidência repentina, transmissão por
roedores mortos, e a presença de glândulas in- guinais aumentadas (na virilha).
É interessante notar que os filisteus colocaram cinco imagens de ouro dos
tumores e ratos ao lado da arca. [Alguns têm sugerido que os “tumores” eram
hemorroidas, de acordo com a versão KJV em inglês, “emerods”. - Ed.]
Uma outra peste foi usada por DEUS para destruir o exército de Senaqueribe (2
Rs 19.35). Existem duas doenças que poderiam matar um grande número de pessoas
dentro de 24 horas - cólera e a praga pneumônica. Provavelmente tenha havido
alguns casos no acampamento antes do pico da epidemia.
O gigantismo é causado por um desarranjo de ordem endócrina. Golias é um
exemplo familiar e possivelmente tinha um tumor pituitário anterior. Ogue, rei
de Basã, precisava de uma cama de aprox. 4 metros de comprimento (Dt 3.11). Um
gigante com 12 dedos nas mãos, e 12 dedos nos pés é descrito em 2 Samuel 21.20.
A hidropisia é causada pela fluidez dos tecidos. E sintomático de certas
doenças, sendo a mais comum a insuficiência cardíaca. O homem a quem CRISTO
curou com esta condição pode ter sofrido de câncer, doença do coração, fígado
ou rins (Lc 14.2).
A disenteria foi a doença que causou a febre debilitante do pai de Públio (At
28,8). Em casos fulminantes de disenteria bacilar, há evacuação de sangue e
muco (daí o “fluxo de sangue* mencionado na versão KJV em inglês), e a morte
pode vir rapidamente.
A ciência médica traz o esclarecimento sobre várias mortes descritas na Bíblia.
O rei Asa morreu com uma grande doença em seus pés (2 Cr 16.12-14), Seu caixão
foi cheio com perfumes. Isto sugere uma gangrena de seus pés que teria causado
um odor Fétido. A gangrena (também “cancro” ou “câncer”) era reconhecida como
uma doença destruidora que consome o tecido em uma parte do corpo, geralmente
um membro (2 Tm 2.17). Ela pode ser causada por um ferimento ou por uma falha
no sistema circulatório sanguíneo. O rei Jeorão foi acometido por uma doença
incurável que causou um prolapso do reto (2 Cr 21.18,19). Esta pode ter sido
uma grave disenteria amebiana ou um câncer do reto. Nabal era, provavelmente,
um alcoólatra crônico. Após um episódio de alcoolismo agudo, ele aparentemente
teve um acidente vascular cerebral (derrame). Ficou em coma por dez dias e
morreu sem recobrar a consciência (1 Sm 25.36-38).
Ananias e Safira morreram repentinamente e sem aviso (At 5.1-10). Eles podem
ter sido atacados por uma trombose coronária. Herodes Agripa foi consumido por
vermes intestinais (At 12.23). Ele provavelmente tinha uma obstrução intestinal
causada por vermes parasitários e pode ter morrido devido a uma perfuração
intestinal, e sua peritonite resultante.
Os Sofrimentos
e a Morte de CRISTO (opnião)
A forte tradição cristã declara que o suor de
JESUS caiu ao chão como gotas de sangue como o resultado de sua angústia no
Getsêmani (Lc 22.44). Isto pode ter sido a rara emissão de sangue pelas
glândulas sudoríparas. Discute-se se os versículos 43 e 44 foram escritos por
Lucas, de acordo com a evidência daquele que é considerado o melhor manuscrito
(veja Suor de Sangue). Há mais de 100 anos, foi sugerido por Stroud que CRISTO
morreu de hérnia cardíaca (isto é, urna ruptura do coração). Esta se tornou uma
opinião comumente defendida, mas é bastante improvável. A hérnia cardíaca, além
do trauma, é rara, e quando ocorre afeta aqueles cujos, corações já estão
seriamente debilitados. É improvável que o coração de CRISTO estivesse enfermo
à luz de sua atividade energética anterior, e de sua perfeita condição física
para cumprir as exigências sacrificiais (1 Pe 1.19).
Também foi sugerido que CRISTO morreu de asfixia pela debilitação aa respiração
enquanto estava na cruz. Uma posição ereta prolongada também poderia levar a
uma coagulação venosa e a uma insuficiência circulatória periférica. Uma
diminuição do rendimento cardíaco e a consequente diminuição do fluxo de sangue
para os tecidos causariam um nível de oxigênio mais baixo no cérebro. Também
compatível tanto com a história bíblica como com a probabilidade médica é a
dilatação aguda do estômago. Isto é visto hoje como uma complicação
pós-operatória rara e fracamente compreendida. Ela também pode seguir um estado
de choque. O golpe da lança teria liberado o fluido aquoso acumulado no
estômago dilatado de nosso Senhor. O sangue provavelmente tenha vindo do
coração perfurado e dos grandes vasos. Após um golpe como este, não se pode ter
qualquer dúvida quanto à sua morte.
A despeito de qual tenha sido a causa imediata de sua morte, a importância da
crucificação reside no significado da morte de CRISTO, Podemos dizer com
Isaías: *Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas
pisaduras, fomos sarados” (Is 53.5). C. W. C. Dicionário Bíblico
Wycliffe
DADOS CLÍNICOS ATUAIS DAS DOENÇAS CONSIDERADAS COMO A LEPRA BÍBLICA*
Doença |
Grau
de Contágio |
Agente
Causador |
Lepra |
++ |
Lepra bacilo
de Hansen |
Sífilis |
++++ |
Treponema
pallidum - bactéria |
Varíola |
++++ |
Vírus - Sarna |
Acarus scabei
- um parasita |
+++ |
Achorion
Schoenleim - funao |
Microsporum
audoini ou fungo lanosum |
+++ + |
Por exemplo,
Actinomysosis devido |
Estafilococo
e estreptococo - bactéria |
+++ |
Pênfigo |
*Harold M.
Spinkfi, M.D,, “Leprosy in Ancient HebraieTimes” (A Lepra nos Tempos
Hebraicos Antigos). |
Princípios de Saúde na Bíblia - Dicionário Bíblico Wycliffe (opnião)
A Bíblia tem muito a dizer sobre cura e saúde. Em suas páginas podem ser
encontrados muitos princípios sólidos para uma vida saudável, tanto do ponto de
vista médico quanto do psicológico. A resistência física e o bem- estar do
corpo nunca são desprezados nem rejeitados, mas são habilmente Resumidos na
oração do apóstolo: “Amado [acima de tudo], desejo que te vá bem em todas as
coisas e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma” (3 Jo 2).
A lei de Moisés definiu regras específicas que serviram para prevenir doenças,
e ela continua sendo um “modelo de critério sanitário e higiênico” (R. K.
Harrison, “Healing, Health”, IDB, II, 542). O Código Sanitário Mosaico
estipulou o descanso físico periódico por meio da observância do sábado; regras
alimentares que diminuíam a possibilidade de contaminação com solitária e
doenças tais como triquiníase e tularemia; profilaxia sexual e proibição de
relações incestuosas, comuns entre povos vizinhos; limpeza, por meio da lavagem
do corpo e das roupas; e normas sanitárias para os exércitos nos campos, que
evitavam o surgimento de epidemias de doenças infecciosas (Dt 23.12,13).
A prevenção de doenças psicossomáticas é assegurada pela obediência à Palavra
de DEUS. “Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os
ossos” (Pv 16.24; cf. 3.8; 4.22; 12.18; 13.17; 15.1,4). O conceito de saúde
inclui todas as áreas da existência individual - o corpo, a mente e o espírito
- como sugere o salmista: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te
perturbas dentro de mim? Espera em DEUS, pois ainda o louvarei. Ele é a
salvação da minha face e o meu DEUS” (Sl 42.11). O perdão dos pecados e a
purificação trarão saúde e cura (Jr 30.12-17; 33.6-8). A obra redentora de
CRISTO é a maior força curativa conhecida pelo homem; pois a culpa, a amargura,
o ódio, a inveja e outras atitudes negativas são removidas, pois elas mesmas
são doenças e causam todo tipo de enfermidades físicas e mentais. Os
psiquiatras reconhecem o amor como sendo *o único antídoto que pode salvar o
homem das inúmeras doenças produzidas pelas emoções da nossa natureza má” (S.
I. McMillen, None of These Diseases, p. 78). Portanto, o novo mandamento do
Senhor JESUS CRISTO (Jo 13.34) e as diversas exortações dos apóstolos (por
exemplo, Ef 4.25-32; Fp 4.4-8; 1 Pe 3.8-12) são a base para a cura e a saúde
física e mental.
A Cura Divina
Adicionalmente aos princípios de saúde, a Bíblia ensina que o ser humano
pode recorrer a DEUS para uma cura direta, quando outras possibilidades de cura
falharem. A cura divina é um assunto sobre o qual existem diferenças de opinião
desde o princípio da história da igreja cristã. Os protestantes e a igreja
católica afirmam a sua prática, assim como os adeptos da Ciência Cristã e
outras seitas ditas cristãs, juntamente com os muçulmanos e muitas das
religiões pagãs.
Todos os cristãos concordam que a Bíblia ensina que DEUS curou e pode curar os
homens de todos os tipos de doenças; o fato de que no Antigo Testamento Miriã
foi curada da lepra (Nm 12.10-15) e de que o Senhor JESUS CRISTO curou muitos
leprosos (Mc 1.40-44; Lc 17.12-19) prova, uma vez que essa doença ainda é muito
difícil de controlar, e às vezes impossível de curar, que não se excluí nenhuma
doença. Ao proclamar: “Eu sou o Senhor, que te sara״, DEUS prometeu aos
israelitas que como resultado da sua obediência, Ele não lançaria sobre eles
nenhuma das doenças que havia lançado sobre os egípcios (Ex 15.26; cf, 23.25;
Sl 105. 37). Davi deu testemunho com respeito ao homem temente a DEUS. “O Senhor
o sustentará no leito da enfermidade; tu renovas a sua cama na doença” (Sl
41.3). O salmista repetidamente ora e agradece a DEUS pela cura (Sl 6.2; 30.2;
103.3; 107.20; 147.3). A obediência à Palavra de DEUS e uma atitude
misericordiosa são comprovadamente essenciais para a cura e para a saúde (Sl
107.20; Pv 4.20-22; Is 58.6-8). Algumas das curas registradas na Bíblia Sagrada
ocorreram com o uso de algum expediente, como no caso de Ezequias, por meio de
uma pasta de Figo (2 Rs 20.2-11; cf. 1 Tm 5.23; Tg 5.14,15; Ex 15.23-26; Jr
8.22; 1 Sm 16.16; Mt 9.12). Outras ocorreram sem nenhum expediente, como por
exemplo, no caso de Miriã.
Certamente, a Bíblia não se opõe ao uso de expedientes para a cura, uma vez que
o próprio Senhor JESUS CRISTO considerava normal que as pessoas fossem aos
médicos (Mt 9.12). No caso de Asã, que tem sido citado como uma prova do
contrário, os “médicos” que ele buscou na realidade eram o equivalente a
mágicos pagãos (2 Cr 16.12). O ato de Asa revelou uma falta de fé em DEUS e uma
dependência de homens que eram muito parecidos com os curandeiros modernos. Na
parábola do bom samaritano, o Senhor JESUS afirma que azeite e vinho foram
aplicados sobre as feridas do viajante espancado (Lc 10.34). A mulher que tinha
um fluxo de sangue sofria de uma doença que ultrapassava o conhecimento da
medicina daquela época, e não justifica a rejeição que alguns cristãos
demonstram em relação aos remédios comprovadamente eficazes (Mc 5.25,26; Lc
8.43). E significativo que Paulo tenha escolhido Lucas, um médico (Cl 4.14)
como o seu companheiro de viagem.
Também existe um tipo de cura do qual participam alguns fatores adicionais,
embora eles não sejam verdadeira mente terapêuticos, mas simplesmente
simbólicos. Por exemplo, na cura de Naamã, o leproso, a sua entrada no Jordão
parece faiar da fé por parte de Naamá e d a purificação, por parte de DEUS (2
Rs 5.14). Também na cura de um cego, o Senhor JESUS cuspiu nos seus olhos (Mc
8.23), e no caso do homem que era cego de nascença, Ele fez uma mistura de
terra e saliva (Jo 9.6). A imposição das mãos sobre o corpo do doente,
realizada pelo Senhor JESUS e pelos discípulos (Lc 13.11-13; Mc 6.13), e a
unção da pessoa enferma com azeite são símbolos da presença Divina, e do poder
curativo Divino (Mc 6.13; Tg 5.14).
Várias Teorias
Sobre a Cura Divina (opnião)
Essas teorias se baseiam em algumas suposições de caráter geral:
1. Ao procurar a cura, estamos escolhendo entre DEUS e os médicos.
Por exemplo, A.
B, Simpson escreveu: “Se você não consegue confiar no Senhor, então chame o
médico... se você não consegue escolher o melhor de DEUS, então escolha o
segundo melhor dEle" (R. V. Bingham, The Bible and tke Body, p. 20).
A rejeição ao uso de remédios revelados por DEUS ao homem, como os usados na
medicina moderna, a favor da cura divina direta, não é em si mesma um ato
razoável de fé na confiança e dependência, mas as Escrituras não parecem
indicar que essa deva ser a regra geral para todos os crentes. Muitos cristãos
estão vivos hoje devido às modernas descobertas da medicina e especialmente das
práticas cirúrgicas.
2. A cura é uma parte da salvação possibilitada por CRISTO na cruz, tanto
quanto é o perdão aos pecados.
Como uma prova,
podemos citar Isaías 53.4a e 5c: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas
enfermidades e nossas dores levou sobre si... pelas suas pisaduras, fomos
sarados”, juntamente com Mateus 8.16,17. “E ele, com a sua palavra, expulsou
deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse
o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz. Ele tomou sobre si as nossas
enfermidades e levou as nossas doenças”.
É verdade que a palavra hebraica holi traduzida como “sofrimento” normalmente
significa doença ou enfermidade, e a palavra mak’obotn significa dor, seja
física on mental. A. J. Gordon apoia a ideia de cura com a reconciliação na
obra The Ministry ofHecding, ao escrever: “Aqui existe uma referência a alguma
coisa além do companheirismo solidário com os nossos sofrimentos. O jugo da sua
cruz, pelo qual Ele nos liberou das nossas iniquidades, também levou as nossas
doenças: de modo que, de alguma maneira, é verdade que ‘Àquele que não conheceu
pecado. ^DEUS Pai] o fez pecado por nós’. O Senhor também fez com que Aquele
que não conheceu enfermidades... ficasse enfermo por nós. A passagem parece
ensinar que CRISTO suportou por delegação tanto as nossas doenças quanto as
nossas iniquidades” (pp. 16-17).
No entanto, grande parte dos evangélicos discorda dessa interpretação. Eles
pensam que as passagens mencionadas somente provam que CRISTO suportou as
nossas doenças como uma carga pesada de sofrimento. É verdade que a palavra
grega bastazo usada em Mateus 8.17 é usada no sentido de levar cargas (Gl 6.2;
Rm 15.1), e é usada por Galen no sentido de remoção das doenças (Arndt, p.
137), mas nunca para referir-se a CRISTO suportando o pecado imputado. Somente
em um outro trecho único do Novo Testamento existe uma sugestão de cura pela expiação.
Em 1 Pedro 2.24, o apóstolo conecta a expressão “pelas suas feridas fostes
sarados” com o sacrifício da morte de CRISTO na cruz, mas não existe menção
explícita a uma doença física. O argumento também estabelece que CRISTO nos
redimiu da maldição da lei (Gl 3.13), da qual as enfermidades são um aspecto
definido (Dt 28.21-27,59-61). Além disso, a cura, como uma primeira bênção da
ressurreição, é prometida para os nossos corpos mortais por meio do ESPÍRITO
SANTO que habita em nós (Rm 8.11; cf. 6.12 no tocante a “corpo mortal”).
3. As enfermidades podem ser o resultado do pecado.
Embora seja verdade que muitas enfermidades são uma punição pelo pecado
enviada por DEUS - por exemplo, as pragas que afligiram Israel quando eles se
rebelaram contra DEUS na peregrinação pelo deserto (Nm 11.33; 14.37; 16.47;
25.8,9,18), algumas são usadas por DEUS para a sua própria glória (Jo 9.3) e
outras para o bem da pessoa que as sofre (2 Co 12.7-10; veja Espinho na Carne).
4. A enfermidade pode ser atribuída ao diabo.
William
Branham, um evangelista que pregava a cura divina, por exemplo, orava aa
seguinte maneira; “Saia dele/dela, demônio do câncer", F. F. Bosworth
explicava as enfermidades como sendo causas pela “opressão do demônio” {Ckrist
tke Healer, p, 1). Ele baseou o seu argumento no que Pedro disse aos gentios
sobre o ministério de JESUS: Ele “andou fazendo o bem e curando a todos os
oprimidos do diabo” (At 10.38). Oral Roberts concorda com Bosworth (Oral
Roberts, IfYou Xeed Healing, p. 16). Há
outros trechos que dão suporte a esta afirmação, como Lucas 13.16 que fala da
mulher “a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa”. O argumento de CRISTO
de que Ele não expulsava demônios por Belzebu (Lc 11.14-23); a permissão de
DEUS para que Satanás afligisse Jó com chagas malignas (Jó 2.7), assim como
algumas referências ao poder de Satanás (Jo 12.31; Hb 2.14,15; 1 Jo 3.8; 5.19)
são usados para corroborar esse ponto de vista.
Embora esteja claro pelas Escrituras que Satanás frequentemente inflige doenças
sobre os homens, está igualmente claro que isso só ocorre com a permissão de
DEUS. DEUS, como soberano, pode usar o sofrimento infligido por Satanás, e pelo
homem, para os seus próprios objetivos e glória, e o faz (Rm 8.18,22,23,26,28).
Muitas enfermidades, no entanto, derivam de outras causas que não são o
resultado de uma ação direta de Satanás.
Causas das Enfermidades
Podem ser encontradas quatro principais razões para as enfermidades:
1. Unia consequência da maldição que caiu sobre a raça humana depois do
pecado de Adão e Eva.
Neste sentido,
todas as enfermidades derivam do primeiro pecado do homem, embora isso não
signifique que uma enfermidade de um indivíduo seja devida ao seu próprio
pecado. O fato de que existe uma árvore com todos os tipos de frutas para a
cura das nações em Ezequiel 47.12 e Apocalipse 22.2, indica que as enfermidades
são o resultado do pecado de Adão e Eva, e que devem ser removidas, assim como
a maldição trazida por aquele pecado será removida (Rm 8-18-23; cf. Gn
3.18,19).
SOLUÇÃO DE DEUS
CRISTO nos
resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito:
Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão
chegasse aos gentios por JESUS CRISTO e para que, pela fé, nós recebamos a
promessa do ESPÍRITO. Gálatas 3:13,14
2. Ignorância e falta de cuidados.
Existem muitos
casos em que a doença é causada pela ignorância do homem e até mesmo pela sua
própria falta de cuidados. Uma prova do primeiro caso é a alta taxa de
mortalidade de recém-nascidos até que Semmelweis e Lister descobrissem os antissépticos;
porém a doença constante nos lares de alguns cristãos, em contraste com a
maravilhosa saúde desfrutada por outros, se deve frequentemente ao segundo
caso. Com o progresso do conhecimento da medicina, diminui a ocorrência de
vários tipos de doenças e a expectativa de vida do homem aumenta.
3. Pecado individual.
A doença pode
ser diretamente causada pelo pecado do homem, como no caso da disseminação de
uma doença venérea, ou uma doença crônica causada pelo alcoolismo. A doença
também pode ser enviada por DEUS como uma punição, como no caso do pecado da
presunção de Uzias (2 Cr 26.19,20). O Senhor JESUS CRISTO ordenou a um dos
doentes crônicos que Ele tinha curado, “Eis que já estás são; não peques mais,
para que te não suceda alguma coisa pior״ (Jo 5.14).
4. Como um castigo, para o desenvolvimento do caráter.
Este uso
particular da doença e dos acidentes, para treinar e desenvolver os filhos de
DEUS, não pode ser ignorado. O Senhor corrige àquele a quem ama (Hb 12.6). O
crente deve encarar a sua passagem por diversos testes e provas (que podem
incluir doenças) como uma bênção, porque se ele os suportar pacientemente eles
irão resultar no fruto aprazível da justiça, e ele receberá a coroa da vida
como uma recompensa (Tg 1,2-4,12). Jó foi levado ao reconhecimento do seu
orgulho e da sua atitude de autojustificação por meio das suas aflições, e
arrependeu-se no pó e nas cinzas (Jó 40.4; 42.6). Paulo viu o espinho na sua
carne como algo que Satanás poderia usar para esbofeteá-lo (2 Co 12.7), mas
também como algo que DEUS usava para conservá-lo humilde e fazer com que ele
confiasse no ESPÍRITO SANTO, em sua graça e em seu poder (vv. 9,10);
consequentemente, o apóstolo se regozijou com isso. O fato de a doença poder
ser usada por DEUS para o desenvolvimento do caráter, da fé e da humildade nos
seus próprios filhos faz com que seja impossível continuar a vê-la como sendo
sempre o resultado imediato do pecado.
Nas ocasiões em que o Senhor JESUS CRISTO não apenas curava os enfermos, mas
também os perdoava dos seus pecados, como no caso do paralítico trazido por
quatro amigos (Mt 9,2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26), não fica provado que a doença
do homem era devida aos seus pecados, mas que CRISTO estava exercendo a sua
própria prerrogativa, como DEUS, de perdoar pecados. E foi sob esse enfoque que
os escribas e os fariseus enxergaram a situação (Mt 9,3; Mc 2.7; Lc 5.21). Ao
mesmo tempo, como foi visto acima, é verdade que alguns estão doentes devido
aos seus próprios pecados.
O fato de Paulo ter curado tantos outros (At 19.11,12), mas ele próprio não ter
sido aliviado, mesmo tendo orado por isso três vezes, mostra que a vontade de
DEUS é a de que alguns sofram, para o seu próprio bem (2 Co 12.10). Isto também
prova que a cura não depende exclusivamente da nossa fé em DEUS; mas também
depende da vontade de DEUS. A “oração da fé” que cura o doente em Tiago 5.15 é
aquela oração despertada por DEUS, na qual o filho de DEUS tem a certeza, antes
de pedir, de que o seu pedido está de acordo com a vontade de DEUS, e que será
atendido. Isto fica claro em 1 João 5.14,15, onde se lê: “E esta é a confiança
que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos
ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos
as petições que lhe fizemos.”
SOLUÇÃO DE DEUS
Verdadeiramente,
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e
nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi ferido pelas
nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a
paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Isaías 53:4,5
As Curas
Realizadas pelo Senhor JESUS CRISTO e Pela Igreja Primitiva
Como as enfermidades não faziam parte da
criação original, ao contrário eram uma coisa má, o Senhor JESUS nunca hesitou
em curar os enfermos. Quando um leproso questionou se era a sua vontade
purificá-lo da doença, o Senhor JESUS imediatamente baniu esse pensamento e
curou o homem (Mc 1.40-42). Em sua missão de desfazer as obras do diabo (1 Jo
3.8), Ele fez todos os esforços possíveis para expulsar os demônios e curar os
enfermos. Portanto, o seu ministério destinava-se tanto à mente e à alma quanto
ao corpo. O seu objetivo era a restauração de toda a personalidade. Assim, a
cura bíblica inclui as necessidades do homem como um todo.
De certo modo, as curas realizadas pelo Senhor JESUS CRISTO devem ser
classificadas em uma categoria especial. Através delas, Ele demonstrou e provou
que era o Filho de DEUS (Varões israelitas, escutai estas palavras: A JESUS
Nazareno, varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais,
que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22). Ele
as realizou com o seu poder peculiar, e com o do ESPÍRITO SANTO, que Ele
possuía de forma ilimitada. Elas confirmaram a sua Pessoa e também o seu poder
(Lc 4.14-21 com Is 61.1,2; Mt 11,2-5; 15.30,31 com Is 35.5,6). Os milagres e os
dons espirituais de cura (1 Co 12.9,28) dos discípulos e da igreja primitiva
eram semelhantes, no sentido de provar que esses homens eram verdadeiros
seguidores de CRISTO, e assim corroboravam com eles e com o seu ministério (E
eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor
e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:20). Os
milagres de Filipe em Samaria, a cura do mendigo coxo na porta do templo, e do
coxo de Listra abriram as portas para a oportunidade de testemunhar a respeito
de CRISTO (At 3,4; 8.6- 8; 14.8-18).
Por outro lado, nem os milagres de JESUS nem os dos apóstolos eram simplesmente
sinais; eles eram uma função salutar do reino de DEUS. Com a sua compaixão, o
Senhor trazia verdadeiro alívio às multidões de sofredores que necessitavam de
cura. Os escritos dos líderes da igreja dos três primeiros séculos dão
testemunho do fato de que a oração e a expulsão dos demônios, como meios de
cura, continuavam sendo eficientes.
Tanto o Senhor JESUS CRISTO, como no caso do homem cego de nascença (Jo
9.1-38), quanto os apóstolos, como no caso do coxo curado por Pedro no templo
(At 3.1-11), curaram aqueles que inicialmente não tinham nenhuma fé. Mas CRISTO
e os apóstolos também curaram outras pessoas com base na fé que elas possuíam
(Mt 9.29; Mc 5.34; 10.52; Lc 7.50; 8.48; 17.19; At 14.9). Isto prova que as
curas do Novo Testamento somente algumas vezes se basearam na fé da pessoa que
foi curada. O mesmo é verdade quando ocorrem as curas genuínas por meio do
ministério dos servos de DEUS dos nossos dias.
Os
35 Milagres, Curas e Libertações de JESUS CRISTO Na Bíblia
Os milagres de
JESUS CRISTO marcaram e marcam a humanidade ainda hoje. Antes dele não se viu,
e depois dele não se ouviu falar de alguém tão poderoso. Os feitos de JESUS são
extraordinários.
JESUS CONTINUA
FAZENDO "MILAGRES" (SALVANDO, CURANDO, LIBERTANDO, BATIZANDO)
O Propósito dos
"Milagres" (curas, milagres e libertações) de JESUS CRISTO
O objetivo dos
"milagres" de JESUS era mostrar para o mundo que Ele era realmente o
Filho de DEUS, o unigênito do Pai, além disso revelar a misericórdia do Senhor
e o seu plano para a humanidade (Ver Atos 10:38). Por meio dos feitos poderosos
do Senhor JESUS, DEUS Pai quer produzir fé em nossos corações enquanto nos
alivia as dores e sofrimentos (Ver João 4.48).
Varões
israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, varão aprovado
por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez
no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22
A vida e obra
de JESUS revelam a vontade de DEUS para o ser humano: sará-lo, curá-lo,
lhe restaurar a plenitude perdida na queda. Isso fica ainda mais claro,
quando temos em mente que o Senhor JESUS veio para revelar e fazer a
vontade do Pai.
As obras
realizadas pelo poder do Filho de DEUS não se resumem a cura física,
libertação e ressurreição de mortos. O maior milagre foi operado na cruz
do Calvário e três dias depois na sua ressurreição, a nossa salvação.
Vamos ver
alguns de seus milagres, curas e libertações enquanto aqui na Terra:
1º Transformando Água
em Vinho (João 2:7-11)
O primeiro
milagre de JESUS foi registrado em uma festa de casamento realizada em
Caná da Galileia, onde sua mãe, Maria havia sido convidada. Devemos
ter em mente que a cultura da época era de uma festa de casamento que duravam
dias.
Após a chegada
de Maria, JESUS e seus irmãos, saiu a trágica notícia de que o vinho havia
acabado. Era o mesmo, que em nossos dias não ter doce, salgados ou
refrigerante, enfim uma CATÁSTROFE!
O ESPÍRITO
SANTO, através de João, nos mostra que Maria foi até JESUS para pedir ajuda ao
seu poder sobrenatural. A princípio o Senhor foi relutante devido a crer que
ainda não era hora de iniciar seu ministério de curas e milagres por causa do
treinamento de seus discípulos (Ainda não é chegada a minha hora. João 2:4),
mas acabou atendendo ao pedido de sua mãe, que sabiamente disse: “Fazei tudo
quanto ele vos disser”. João 2:5 (Ela reconhecia quem tinha poder para resolver
a questão e sabia que ela mesma não podia resolver).
Com isso, ele
ordenou que o Cerimonial da época enchesse de água, as talhas usadas pelos
judeus para purificação. Feito isso, JESUS ordenou que a água já transformada
em vinho, fosse servido ao chefe do cerimonial.
Ao provar, ele
ficou surpreendido como aquele vinho era saboroso. E sem saber qual a origem do
vinho, foi até o noivo e o elogio muitíssimo. Pois era costume na época, servir
o melhor vinho primeiro e depois que todos estivessem fartos, um de qualidade inferior
(nem notariam a diferença).
Com isso, a
Bíblia nos mostra que servimos a um DEUS excelente. Tudo o que vem dele é bom,
até o que não compreendemos. JESUS cuidou da falta de alegria antes que ela
chegasse.
O vinho velho
representava Israel e seu judaísmo sem JESUS e sem a alegria do ESPÍRITO SANTO,
vinho que acabou (trazia embriagamento de álcool – cegueira para JESUS e sua
salvação).
O vinho novo
representava o Cristianismo com o a alegria do derramamento do ESPÍRITO SANTO,
vinho novo (mosto- trazia embriagamento do ESPÍRITO SANTO).
E não vos
embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO, Efésios
5:18
2º A Cura do
Filho do Oficial (João 4:46-54)
O segundo
milagre de JESUS foi realizado na mesma cidade, do primeiro. Mas desta vez,
Caná não viu o Senhor transformar água em vinho, mas com apenas uma palavra
restaurar a saúde do filho de um oficial do rei.
ISSO MESMO! ELE
SÓ FALOU!
Voltando para o
começo, é possível que o boato sobre o milagre do vinho tenha se espalhado e
chegado até o oficial do rei, que tinha um filho doente. Efeito cascata, ao ver
que o Senhor estava ali, suplicou ajuda.
JESUS declara
que os sinais são necessários para que as pessoas acreditem em DEUS e no Seu
favor. Prontamente, o Filho de DEUS declarou que o menino continuaria vivo, e
ordenou que o oficial podia voltar para casa e seguir sua vida normalmente,
porque seu filho estava bem.
Ele confiou nas
palavras de JESUS e voltou. Ao chegar em casa encontrou seu filho completamente
sarado. Feliz e intrigado, perguntou mais ou menos que horas ele havia
recuperado a saúde. Quando os servos responderam, ele percebeu que havia sido
exatamente no momento em que JESUS declarou cura sobre o menino.
Servimos a um
DEUS bondoso. Tudo o que precisamos fazer, é o que este homem fez. Confiar
em suas palavras e seguir o nosso caminho.
Tenho orado por
muitas pessoas pelo WhatsApp e por telefone e também com pessoas que vêm até
mim pedindo oração por parentes que estão em algum lugar doente – JESUS tem
sempre curado muitas pessoas assim (Pr. Henrique) – Assista e veja testemunho
- https://www.youtube.com/watch?v=kpGc41D76Xs - https://www.youtube.com/watch?v=IClAQheaBj4
3º A Cura do
Paralítico de Betesda (João 5.1-9)
Era um
aglomerado de pessoas doentes, inválidas.
O motivo de
tanta gente junta, era o anjo que descia no tanque de Betesda e que curava o
primeiro que caísse na água. Daí, podemos imaginar o tumulto, né?
Empurra,
empurra. Tapa. Xingamentos.
Curioso é notar
que o Senhor JESUS se dirige a alguém em especial, ele não para ou fala, com
outra pessoa. Se aproxima de um homem que está deitado em uma maca.
A trinta e oito
anos ele espera por sua cura mas ninguém nunca o ajudou. Ele por outro lado
nunca desistiu. Intrigado, JESUS pergunta que ele quer ser curado, e o homem
responde que sim.
A partir
disso, o Filho de DEUS ordenou e imediatamente o homem que há quatro
décadas esperava seus milagres, voltou a andar.
Isso nos mostra
que não podemos desistir de esperar no Senhor. Ele não falha. Ele é bom para
aqueles que nele esperam (Lamentações 3.25)
4º A Primeira
Pesca Maravilhosa (Lucas 5.1 –11)
Você já viveu
aquele momento em que parece que tudo está dando errado. Pois bem, o quarto
milagre de JESUS foi realizado nesse cenário. Em que parece que tudo está
desabando em sua vida. É possível que eles estivessem se sentido assim. Já
estavam lavando as redes em uma manhã que chegou, após uma noite frustrante no
mar.
Eles tentaram,
fizeram o que sabiam, mas nada deu certo. Não estavam nem prestando muita
atenção a multidão que estava na praia, até que alguém sobe ao barco e faz um
pedido inusitado: “Você pode afastar um pouco o barco da margem, por favor” –
imagino que foram essas as palavras de JESUS a Simão Pedro.
A gentileza do
Mestre impactou o bruto Pedro, que passou a prestar atenção em suas palavras.
Acabado o Sermão, o Senhor Pediu que os pescadores voltassem à pescaria. Pedro
fez questão de deixar claro que eles haviam tentado a noite inteira, mas não
deu certo e que durante o dia, ninguém pesca.
Mesmo assim,
tendo ciência de tudo isso, Pedro consente – “Mas, porque és tu quem está
dizendo isto, vou lançar as redes”.
A obediência
deu muitos frutos. Pouco tempo depois de parar onde JESUS havia indicado, eles
pegaram uma quantidade extraordinária de peixes. Tamanha foi a quantidade que
as redes estavam se rompendo. Eles tiveram que chamar ajuda.
Maravilhado
pelo ocorrido, Simão Pedro se ajoelhou diante do Senhor e o adorou com palavras
que revelavam sua indignidade de estar perante o Filho de DEUS. Ao contrário do
que eles imaginavam, o Mestre revelou o desejo de estar ainda mais perto deles.
Se eles o seguissem suas vidas seriam radicalmente transformadas.
ELES ACEITARAM
O DESAFIO!
ELES MUDARAM O
MUNDO!
5º A Libertação
do Endemoninhado (Marcos 1.23-28; Lucas 4.31-36)
Sabemos que
JESUS transforma água em vinho, cura enfermos e é muito bom na pescaria, mas o
próximo desafio é mais assustador. Eles estavam na sinagoga, um lugar de culto
e adoração a DEUS.
Quando Senhor
JESUS chegou, um homem endemoniado esbravejou contra ele. Em suas palavras, o
demônio dizia conhecê-lo e saber o propósito de sua vinda. Olhos
arregalados de todos os lados, puderam ver quando sem responder ao espírito, o
Senhor, com apenas uma ordem o mandou calar a boca e deixar aquele homem em
paz.
E assim
aconteceu!
Todos ficaram
MARAVILHADOS, perguntando entre si o que seria aquele ensino e autoridade. Eles
reconheciam que JESUS era diferenciado, pois até espíritos imundos se
sujeitavam as suas ordens.
E a fama de
JESUS começou a se espalhar por toda a Galileia.
6º A Cura da
Sogra de Pedro (Mateus 8.14,15; Marcos 1.29-31; Lucas 4.38,39)
Em nossa
cultura as pessoas costumam falar muito mal de suas sogras. Muitos as
consideram malditas e a raiz de todo o mal que assola seu lar. O sexto milagre
de JESUS nos mostra que DEUS tem uma visão diferente do assunto.
Ao chegar na
casa de Simão Pedro, o Senhor percebe que sua sogra está doente. Imediatamente,
segura em sua mão e a saúde da mulher é restaurada.
Como é bom ter
o Senhor JESUS como agente atuante em nossas famílias. Ele transforma
realidades perdidas em solos frutíferos. Perspectivas de destruição em
benção. Ela foi curada para servir a JESUS.
COMO É BOM TER
o Senhor JESUS por PERTO!
7º A
Purificação do Leproso (Mateus 8.2-4; Marcos 1.40-45; Lucas 5.12-16)
O sétimo grande
feito do Senhor JESUS é um dos meus favoritos. O leproso que se aproxima dele,
na rua, não podia estar ali. Pela lei de purificação judaica, ele devia estar
em quarentena em alguma caverna ou colônia especial de reclusão, longe dali. O
fato é que ele havia ouvido falar dos milagres de JESUS, isso fica claro em
suas palavras. Contudo, há uma insegurança em seu coração. Ele não tem certeza
se JESUS, “quer” curá-lo.
Em seguida, o
Filho de DEUS contraria a tudo e todos e “TOCA” no leproso. Depois disso, ele
fala: “Quero. Seja purificado! ” E imediatamente a lepra o deixou.
Glória a DEUS!
JESUS naõ usava máscaras ou ficava de longe quando um leprosos se aproximava
Dele. Religiosamente falando o puro se tornou impuro e impuro se tornou puro.
isso é DEUS.
Assim acontece
conosco. Sabemos que DEUS é poderoso para nos ajudar, curar, restaurar as mais
diversos áreas da nossa vida, mas o que nos intriga é saber se ele realmente
quer.
A resposta é
SIM! Ele quer e tenha certeza de que ele vai surpreender você. Ele não apenas
fala. Ele toca.
8º A Cura do
Paralítico (Mateus 9.2-8; Marcos 2.3-12; Lucas 5.18-26)
O oitavo
milagre é o resultado de um esforço conjunto. Quatro amigos carregaram um
paralitico até a casa em que JESUS estava ensinando, mas por causa da
aglomeração, não havia a possibilidade de entrar pelas portas ou janelas.
Mas isso não
foi empecilho suficiente para eles.
Sem hesitar, e
de alguma forma engenhosa, subiram o homem ao telhado, no qual abriram uma
fissura e desceram o paralitico na presença de JESUS pelo teto. É claro que uma
situação como essa causa muito estardalhaço e tira a concentração de todos.
JESUS não reclamou da poeira, não disse, estou ocupado agora, volte outra hora.
A Escritura
revela que a fé daqueles homens, foi notada pelo Senhor JESUS, que liberou uma
palavra de perdão de pecados ao paralítico. Ao que tudo indica, sua enfermidade
estava diretamente ligada a algum erro em sua vida.
Tendo
ouvido as palavras de JESUS, o religiosos ficaram extremamente ofendidos.
Pois, para eles apenas DEUS tem autoridade para isso. JESUS, lendo os
pensamentos deles repreende publicamente suas intenções e ordena que o
paralítico volte a andar. O que mais uma vez acontece.
O evento mostra
que a autoridade de JESUS, vai muito além de cura física. Ele é poderoso para
nos curar e restaurar completamente. A todos nós!
9º JESUS Cura a
Mão Ressequida no Sábado (Mateus 12.9-13; Marcos 3.1-5; Lucas 6.6-10)
Ao passo que a
popularidade de JESUS crescia, surgia também a oposição das autoridades
religiosas. O seu nono milagre, é operado em uma sinagoga, provavelmente em uma
bela manhã de sábado.
JESUS se dirige
ao local, passando pelas ruas de pedra que eram destacadas pelo brilho intenso
do sol. Um amarelo vivo e bonito nascia da combinação.
Irritados com
o estilo de vida e ensino de JESUS, os fariseus questionaram se
ele podia curar no sábado. O Mestre da Galileia, respondeu com um outro
questionamento. Ele perguntou se os animais que eles tinham, caindo em um
buraco no sábado, receberiam sua ajuda ou esperariam até chegar o domingo?
Sabendo que não
tinham resposta, o Senhor declarou que a vida humana é muito mais valiosa que a
de animais. (Animais em nossos dias teem, muitas vezes, mais valor do que os
seres humanos). Pedindo que o homem estendesse a mão, JESUS o curou diante de
todos.
Não importa se
as pessoas dizem que não é o momento certo. O dia adequado. Tenha uma
expectativa viva e ativa da benção de DEUS. Ela pode recair sobre você e sua
família, a qualquer momento.
Sobre o Sábado:
tudo bem, vamos lá!
Quando vamos
discutir as questões da Lei mosaica, é muito importante saber fazer a diferença
entre judeus e gentios, ok?
Partindo desse
ponto, é imprescindível lembrar que este assunto foi discutido e decidido em
atos 15:
“Portanto,
julgo que não devemos pôr dificuldades aos gentios que estão se convertendo a
DEUS. Pelo contrário, devemos escrever a eles, dizendo-lhes que se abstenham de
comida contaminada pelos ídolos, da imoralidade sexual, da carne de animais
estrangulados e do sangue. (Atos 15:19,20)
O concílio da
Igreja em Jerusalém, formado pelos apóstolos de JESUS CRISTO, decidiram que os
gentios (dos quais eu sou um) não devem guardar a lei mosaica.
Tendo isto em
mente, como gentios o que precisamos entender é o significado do sábado: Dia de
descanso para aprender e adorar ao Senhor único e verdadeiro DEUS. Neste caso,
o sentido do sábado pode ser aplicado em qualquer dia da semana, a depender da
sua disponibilidade.
Ao longo do
Novo Testamento, Paulo continua falando sobre o tema da lei, até que ele
escreve aos cristãos gentios de Colossos que estavam sendo oprimidos a guardar
a lei, dias, festas, enfim:
“Portanto, não
permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a
alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de
sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém,
encontra-se em CRISTO”. (Colossenses 2:16,17)
Perceba que
Paulo cita EXPLICITAMENTE O SÁBADO, ou seja, esse não é uma discussão nova da
Igreja.
1. Ao longo do
Antigo Testamento vamos encontrar uma centena de textos determinando que o
sábado deve ser guardado, mas lembre-se: todos os textos e inclusive seus
contextos referem-se aos judeus.
2. Não podemos
estabelecer doutrinas bíblicas fazendo “recortes delas”, porque daí vamos criar
uma centena de heresias. É imprescindível dominar a Teologia sistemática. O que
quero dizer é: o estudante da Bíblia precisa ter claro, na sua mente, a diferença
entre o Antigo e o Novo Testamento. Conhecer contextos, dispensações, época em
que o texto foi escrito. Tudo isso, para que a interpretação não seja
prejudicada.
3. Estude a
Bíblia com um olhar a-denominacional. Por mais que no final você tire suas
conclusões, é muito importante ter em mente que sua denominação, nem a minha
fundou o cristianismo. Portanto, há muito material a ser estudado e conhecido.
Eu indico que você leia a História da Igreja, de Robert Hastings, para ver como
os cristãos do primeiro século tratavam o sábado com base nos ensinamentos de
JESUS.
4. Por fim, não
espero que você concorde comigo. Saiba que para mim é indiferente. Como ser
humano sei, que temos nossas diferenças. É inerente a nossa humanidade. Minha
intenção não é impor meu pensamento. A minha fé é fruto da minha comunhão com
DEUS e do tempo que eu dedico ao estudo da Sua Palavra.
Sendo assim, se
você ou qualquer outro cristão achar que tem de guardar o sábado ou qualquer
outro dia, guarde. Só não queira impor isso a outros usando a Bíblia. Poque o
seu argumento é muito frágil.
DEUS abençoe!
Eu, Pr.
Henrique, busquei em JESUS a solução e Ele me respondeu o seguinte:
O Sábado foi
criado para descanso dos judeus de sete dias de trabalho mirando-os no trabalho
de DEUS para construir a Terra e tudo o que nela há e também os céus da Terra,
descansando no sétimo dia. (DEUS não se cansa, continua a trabalhar até hoje,
segundo JESUS). Todo homem tem necessidade de um dia de descanso. Aquele povo
trabalhava sem nenhum dia de descanso no Egito.
JESUS disse que
o PAI trabalha até agora (creio que na salvação do homem)
JESUS me mandou
ler no evangelho de Mateus 11. JESUS disse que o cansaço do homem do AT é no
corpo, porém o verdadeiro cansaço do homem é na alma sobrecarregada de pecado e
de nada vale descansar num determinado dia, mas no descanso verdadeiro da alma
que é em JESUS, o senhor do Sábado.
Vinde a mim,
todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o
meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis
descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
Mateus 11:28-30
10º A Cura do
Criado do Centurião (Mateus 8.5-13; Lucas 7.1-10)
O décimo
milagre de JESUS deixa muita gente intrigada, inclusive eu. Acontece que o
homem que pediu a cura para seu servo, impressionou o Senhor, com sua fé.
Aconteceu que
muitos líderes judeus foram até JESUS, a pedido de um Centurião romano, com o
objetivo de suplicar cura, para um de seus servos. Os judeus fizeram questão de
destacar o quanto aquele homem, embora romano, isto é, gentio, amava a nação e
como prova disto, construiu uma sinagoga.
Convencido, o
Senhor seguiu em direção a casa do Centurião. No caminho, ele foi parado por um
grupo de amigos do romano com uma mensagem intrigante e surpreendente. Em suas
palavras, o Centurião disse a JESUS que não era digno de recebê-lo em casa, e
suplicou que ele enviasse uma palavra e o servo seria curado.
O fundamento de
seu argumento foi o princípio da autoridade. Ele disse que ao dar ordens aos
seus servos, eles o obedeciam. Reconheciam que sua voz era, voz de comando a
ser obedecido. Da mesma forma, ele deixa claro, em suas palavras que acredita
que se o Senhor JESUS desse uma ordem a enfermidade deixaria o corpo de seu
criado.
Ao ouvir a
mensagem enviada pelo Centurião, JESUS ficou impressionado com a fé
demonstrada. Surpreendeu o fato, de que nem mesmo na nação de Israel, ele tinha
visto algo parecido.
Ao voltar para
casa, o servo do Centurião estava curado.
Poucas pessoas
tiveram sua fé elogiada por JESUS, nenhum judeu recebeu este elogio.
11ª
Ressurreição do Filho da Viúva de Naim (Lucas 7.11-15)
Você já teve a
sensação de estar no lugar certo, na hora certa? Em caso positivo, é o que
melhor descreve o encontro, entre JESUS e a viúva de Naim.
O Mestre estava
próximo a entrada da cidade. Acompanhado por seus discípulos e uma multidão
muito alegre e animada (eles estavam com JESUS, quem não fica feliz estando com
JESUS?), quando ao seu encontro veio uma outra multidão, com lágrimas nos olhos
e dor no coração. Acontece que o filho único de uma viúva, estava morto e
sendo levado para o cemitério (veja que ela já tinha perdido seu marido, era
viúva).
Ao ver a cena,
JESUS foi ao encontro da viúva e agora mãe enlutada e a consolou. Pediu que ela
parasse de chorar, não sem motivo. Sua segunda ordem é ainda mais
surpreendente. Ele se aproximou do jovem morto, tocou o esquife e ordenou
ao jovem que voltasse a viver. O que de fato, aconteceu!
Imediatamente o
rapaz abriu os olhos, levantou e conduzido por JESUS, foi abraçar sua mãe.
Ele é poderoso
para trazer a vida os nossos sonhos e anseios mais preciosos. Ele é a vida.
12º JESUS Cura
Um Endemoninhado Mudo (Mateus 12.22 e Lucas 11.14)
Impossibilidades.
Era tudo o que esse homem tinha. Ele era cego, mudo e estava endemoninhado,
quando JESUS o encontrou. Era uma situação difícil.
Imagine só! Sem
visão e sem voz. Como ele se comunicava? Era com certeza incompreendido. Talvez
a solidão e abandono tenha aberto os portões de sua alma para os espectros do
inferno, que passaram a fazer-lhe companhia e atormentá-lo.
Mas a Bíblia
diz que quando JESUS o encontrou, ele o curou, e sua visão foi restaurada e sua
voz destampada. Um demônio era o causador da cegueira e mudez.
O Senhor é
poderoso para remover as maiores e mais desafiadoras impossibilidades de nossas
vidas. Aquilo que suprime o melhor de nós, que nos isola. Ele veio para nos
libertar.
13º JESUS
Acalma a Tempestade (Mateus 8.18,23-27; Marcos 4.35-41; Lucas 8.22-25)
De todos os
milagres de JESUS, este é um dos mais famosos, com certeza. É algo sem
precedentes. O fato, é que o Mestre havia convidado seus discípulos para
atravessar o Mar da Galileia e passar para o outro lado.
Durante a
travessia, a noite, o vento começou a soprar forte, de forma que as ondas se
agitaram. O barco começou a sofrer com a situação e os tripulantes também, com
exceção de um, JESUS. Ele estava dormindo. Fico a imaginar, alguém
dormindo em meio ao caos. Em meio a uma possibilidade real de naufrágio.
Intrigados com
a “displicência” de JESUS, os discípulos o acordaram com palavras duras.
Questionaram se Ele realmente se importava com eles.
É o que
fazemos, a calma de DEUS nos incomoda. Quando as coisas aparentemente começam a
dar errado, jogamos a culpa sobre Ele. É muito injusto da nossa parte. Somente
um DEUS amoroso e bom, como Ele, continua a nos suportar.
Contrariado
pela forma como foi acordado, JESUS se levantou e começou a dar ordens a
natureza. Primeiro ele mandou que o vento ficasse quieto, depois foi a vez do
mar. JESUS ordenou que ele se acalmasse.
Boquiabertos,
os discípulos perceberam que não o conheciam tão bem quanto imaginavam. Pois,
até a natureza obedece ao seu comando.
Da próxima vez
que as coisas fugirem ao seu controle, não se volte para DEUS com indignação e
incredulidade. Apenas fique quieto e aguarde. A solução dele vai mostrar que
você ainda não o conhece tão bem quanto imagina.
14º A Cura dos
Endemoninhados Gerasenos (Mateus 8.28-33; Marcos 5.1-14; Lucas 8.26-39)
Eram dois
endemoninhados que viviam em sepulcros. Cheios de ódio. Exatamente assim que
estes homens estavam. Não se sabe o motivo de terem tomado o aspecto de
monstros. A verdade é que eles viviam isolados nas montanhas e com uma fama que
os deixaria cada vez mais abandonados.
A alma deles
era o teatro do Diabo. O príncipe das trevas enviou milhares de servos para
atormentar estes homens e transformá-los em máquinas de tormento. E foi eficaz!
Tudo isso é
alterado quando JESUS chega. A presença do Filho de DEUS causa estranheza e
assombro nos demônios. JESUS ordena e eles ficam quietos. Pedem permissão para
mudar de casa e ir para os porcos – JESUS consente.
Entraram na
grande manada de porcos e fizeram o que sabem fazer de melhor, destruíram-na
por completo, lançando-se no precipício e caindo no mar.
Contudo, os
seres humanos ficaram bem, livres. E para JESUS é o que mais importa. Criação
de porcos era proibida aos judeus.
15º A Cura da
Mulher do Fluxo de Sangue (Mateus 9.20-22; Marcos 5.25-34; Lucas 8.43-48)
Saúde é algo
complicado, quando não está bem, parece que tudo vai mal. A mulher do fluxo de
sangue tinha gastado tudo o que possuía com os médicos e não ficou curada.
Por mais que
ela tentasse e gastasse, sua saúde apenas piorava. Seu patrimônio e seus bens
chegaram ao fim de longos doze anos tentando. Uma coisa é certa, ela é uma
mulher extremamente determinada. Nunca desistiu!
A boa notícia
para ela, é a de que JESUS está por perto. E quando ela soube do que Ele era
capaz, ficou extremamente animada. Consigo mesma traçou o plano, e pela fé,
acreditou que tocar em sua veste seria o suficiente para que fosse curada.
Assim, com um
bom plano e uma convicção resoluta ela partiu para “enfrentar” a multidão.
Ninguém poderia saber do que ela sofria, pois não poderia tocar em ninguém
naquela situação. Depois de lutar contra a fraqueza física e suportar os golpes
da multidão, ela finalmente consegue o que tanto queria, tocar nas vestes de
JESUS (ou nele, como em Lucas)!
Quando JESUS
percebeu que em meio à tantas mãos e abraços, e empurrões alguém havia acessado
seu poder divino tocando em suas vestes (ou nele, como em Lucas), Ele PAROU
TUDO. Ninguém se movimentou, dali em diante. O Mestre assumiu o controle. Os
discípulos questionaram sua sensibilidade: “Mas como assim? São Tantos toques?”
– JESUS retrucou – Senti o poder saindo de mim.
A mulher
percebeu que era por causa dela que estava acontecendo aquilo, e então se
apresentou. Com medo e ainda em choque, contou a JESUS diante de todos os que
havia acontecido.
Emocionado e
feliz, o Senhor JESUS a chamou de filha e deixou claro que sua
cura era o resultado de sua fé. Diante agora em diante ela poderia seguir
e viver em paz.
Para ver a
manifestação dos milagres de JESUS em nossas vidas, precisamos ter coragem,
atitude e suportar a dor e a fraqueza que nos cercam. Isso, para que assim como
essa mulher conseguir nas vestes de JESUS, ou tocar em JESUS, acessar o poder
de DEUS.
Ninguém disse
que seria fácil, mas não é impossível. Aproximar-nos de JESUS é o que
precisamos fazer.
16º A
Ressurreição da Filha de Jairo (Mateus 9.18, 23-26; Marcos 5.22-24, 35-43;
Lucas 8.41,42,49-56)
Jairo chegou em
JESUS, antes que a mulher do fluxo de sangue o tocasse. O pedido era o de um
pai desesperado, que estava prestes a perder sua filha doente para a morte.
Comovido pela situação, o Senhor se dirigiu até a casa de Jairo, mas foi
“atrasado” pela multidão.
Posso imaginar
a angústia de Jairo enquanto a mulher testemunhava seu milagre. Acredito que
ele pensava consigo – Isso é completamente desnecessário! JESUS anda logo! –
enfim, muitos temores nos cercam quando lidamos com o tempo.
Medo de não dar
tempo. Medo de que o Senhor não chegue. Medo de perder no detalhe.
Bem, na vida de
Jairo, esse medo começou ganhando. Instante depois de ser parado pela multidão,
o príncipe da sinagoga, por nome Jairo, chegou trazendo a triste notícia. A
menina estava morta.
Mas lembra que
eu disse que o medo começou ganhando? Pois é, quando JESUS está presente a
batalha só termina depois dele agir.
Vendo a aflição
de Jairo, JESUS o encoraja a não duvidar e lhe faz um pedido: “Crê somente!”.
Em seguida, se dirigiu com seus discípulos a casa de Jairo e consolou a todos,
dizendo que não precisavam mais chorar.
Em seguida o
autor da vida diz que a menina não está morta, apenas dormindo. E as pessoas
foram para o outro extremo. Indelicadas, começaram a rir de JESUS, porque
tinham certeza de que ela estava morta. Aqui fica claro, que a referência muda
com base na capacidade de quem está olhando. Riram-se de incredulidade por não
saberem quem estava ali, o autor da Vida.
Enquanto eu e
você olhamos dizendo que não tem jeito, vislumbramos apenas nossas
possibilidades. Quando JESUS olha, Ele não enxerga limites.
Com isso, ele
mandou que todos saíssem, ficando com ele apenas: Pedro, Tiago e João, e o pai,
e a mãe da menina. (Lucas 8:51). Quando estavam a sós, JESUS orou pela
menina e ordenou que ela ficasse de pé. Imediatamente a menina atendeu a ordem
e foi restaurada. Os pais da menina ficaram maravilhados e JESUS pediu que eles
não compartilhassem aquilo com ninguém.
Difícil né?
17º A Cura de
Dois Cegos (Mateus 9.27-31)
Capacidade?
Muitos de nós queremos fazer muitas coisas, mas a grande questão é; somos
capazes?
O décimo sétimo
milagre de JESUS envolve essa percepção. Dois cegos o seguiram gritando
avidamente, por misericórdia. Chamando JESUS de Filho de Davi, eles causaram um
verdadeiro reboliço no lugar. A verdade é que seguiram JESUS até em casa.
A insistência
deles chamou a atenção do Mestre. Por isso ele perguntou se eles acreditavam
que Ele era capaz de fazer isso. Os cegos consentiram que sim – Sim, nós
cremos!
Então JESUS
asseverou que acontecesse, tal como eles acreditavam e tocando em seus olhos,
imediatamente voltaram a enxergar.
Muitos de nós
passamos por isso, a questão é que diferentemente dos cegos, estamos suplicando
os milagres de JESUS, mas sinceramente não acreditamos que Ele possa nos
ajudar.
Devemos pedir e
esperar com confiança, pois servimos a um DEUS bondoso e poderoso.
18º JESUS Cura
o Mudo Endemoninhado (Mateus 9.32,33)
Somos
surpreendidos de muitas formas durante a nossa trajetória na Terra. Não podemos
negar, que somos positivamente surpreendidos para muito melhor. Foi o que
aconteceu a mais de dois mil anos atrás, na vida deste homem.
Endemoninhado e
mudo, sua vida um silêncio caótico. Oprimido pelas trevas e com centenas de
obstáculos entre ele e uma vida normal, ele chegou à presença de JESUS com sua
identidade completamente desfigurada.
Quando o Senhor
JESUS reprendeu o espírito maligno, o homem voltou a falar. Com a mente e a
alma liberta, agora, ele pôde expressar o que sentia. Ele agora era uma voz
audível, não um grito sufocado.
Ao ver o
ocorrido as pessoas ficaram maravilhadas com JESUS. Na nação dos
impossíveis, se dizia: “Nunca se viu nada parecido em Israel!“
JESUS é
maravilhoso!
19º A Primeira
Multiplicação de Pães (Mateus 14.14-21; Marcos 6.34-44; Lucas 9.12-17; João
6.5-13)
Você quer
testar a hospitalidade de alguém: observe como ela se importa com a fome dos
outros. No deserto, a milhares de anos atrás, multidões puderam ver como JESUS
é generoso.
Estou falando
da primeira multiplicação de pães e peixes. As pessoas estavam com o
Senhor em uma longa jornada de ensino, e a comida acabou. Percebendo a escassez
e os perigos de uma longa viagem com fome, onde havia crianças e idosos, JESUS
assumiu a responsabilidade e a repartiu com os discípulos.
Quando
receberam a ordem de alimentar a multidão, os alunos de JESUS ficaram
perturbados, porque nem mesmo o salário de quase um ano de trabalho daria para
comprar pão para tantas pessoas.
Dado o tempo
necessário, JESUS perguntou quantos pães eles tinham. Da multidão, a única
coisa que apareceu foram cinco pães e dois peixinhos. O Senhor tomou os pães e
os peixes em suas mãos e deu graças a DEUS Pai.
Antes de
receber a abundância, JESUS foi grato pelo pouco que tinha. Que grande lição.
Após a sua
oração, os pães e os peixes foram entregues aos apóstolos e estes a multidão,
de forma que cerca de 20 mil pessoas (5 mil homens, fora mulheres e crianças)
comeram, até ficar satisfeitas. Quando todos haviam comido, os discípulos
de JESUS recolheram as sobras, e sobraram doze cestos cheios de pães. 12
cestos cheios que sobraram podem indicar alimento suficiente para as 12 tribos
de Israel - JESUS. Nada se perdeu. O pão existia por milagre.
A grande lição
que fica, é o fato de que temos um DEUS generoso e bom. Abundante.
Disposto a suprir nossas necessidades reais, JESUS nos estimula a confiar e
viver em paz.
20º JESUS Anda
Sobre as Águas (Mateus 14.22-33; Marcos 6.45-52; João 6.16-21)
Obrigou,
ordenou, compeliu, forçou - Mt 14.22 - Obrigou, ordenou, compeliu, forçou - Mc
6.45 - Mais uma vez ao mar. Nesta ocasião, o Senhor mandou que os discípulos
deviam atravessar o mar, rumo a Cafarnaum, e Ele os seguiria depois. Foi
preciso obrigá-los desta vez, certamente se lembraram da outra vez que entraram
sem JESUS. Entrar num barco sem JESUS é perigoso demais. Quando anoiteceu, o
vento começou a soprar forte e as águas ficaram agitadas.
Após cerca de
seis quilômetros de navegação difícil, os discípulos de JESUS, perceberam que
havia alguém andando sobre a água. Com a visão enuviada pelo medo, a noite e a
turbulência, eles gritaram com medo (não eram mulheres gritando com medo de
fantasma, eram homens), imaginando que se tratava de um fantasma. Vendo o
alvoroço, o personagem misterioso identificou-se. Era JESUS, o Filho de
DEUS. JESUS escolheu homens medrosos e que acreditavam em fantasmas,
incrível. Isso prova que servimos para sermos discípulos.
Quando ouviu de
quem se tratava, Simão Pedro o desafiou. Pedro disse que se fosse JESUS mesmo,
ele seria capaz de fazê-lo andar sobre as águas também. Desafio aceito, o
Senhor autorizou e Pedro, também andou sobre as águas.
Maravilhados,
os discípulos receberam a ambos no barco, com uma reverência e um temor SANTO a
JESUS, declarando que de fato Ele era o Filho de DEUS. Mesmo afundando, mas
sendo seguro por JESUS, Pedro foi o único homem a andar sobre as águas, os
outros eram medrosos demais e sem fé.
21º A Cura da
Filha da Cananéia (Mateus 15.21-28; Marcos 7.24-30)
O vigésimo
primeiro milagre de JESUS é realizado fora de Israel, mas especificamente nos
territórios de nações inimigas no passado, Tiro e Sidom.
Uma mãe Cananéia
veio clamando a JESUS por filha que estava miseravelmente endemoninhada. Ela
gritava implorando a ajuda do Filho de Davi, por sua filha possessa de demônio.
Contudo, no caso dela não foi tão simples.
Mesmo ouvindo
seus gritos, o Filho de DEUS ficou inicialmente calado e descansando numa casa.
Incomodados com
o barulho, os discípulos se aproximaram de JESUS e pediram que ele resolvesse
aquilo, mandando a mulher ir embora. Foi quando o Mestre parou.
Se virou para
mulher e lhe disse que não havia sido enviado para pessoas de outras nações,
mas para o povo de Israel. JESUS estava se referindo ao seu ministério e missão
terrenos. Porque em sentido geral, Ele foi enviado para pessoas de todo o mundo
(Ver João 3.16)
Não satisfeita,
mas submissa, a mulher deu uma resposta cheia de sabedoria e fé. Comparando as
outras nações com cachorrinhos, ela disse a JESUS que pessoas como ela ficariam
satisfeitas em ser alimentadas pelo pouco que “caia da mesa do povo de Israel”.
Impressionado
com a resposta, JESUS elogiou a mulher Cananéia por sua grande fé e declarou a
cura sobre sua filha, que imediatamente foi liberta do demônio que a possuía.
22º A Cura de
um Surdo e Gago (Marcos 7.31-37)
O método de
cura aplicado neste milagre é inusitado. Trata-se de um homem que era surdo e
gago. Trazido a presença de JESUS por outras pessoas, elas lhe suplicavam que
Ele lhe impusesse as mãos.
O Senhor se
afastou um pouco da multidão, colocou os dedos em seus ouvidos, cuspiu em sua
língua e tocou nela. Após isso, disse-lhe “Efatá”, que quer dizer: Abre-te.
Em seguida, o
homem começou a ouvir e falar. Vendo sua alegria, o Senhor pediu que as
testemunhas não contassem aquilo a ninguém, o que foi inútil, porque quanto
mais ele proibia, mas as pessoas falavam sobre o acontecido.
Todos estavam
maravilhados com ele. Não sem razão, não é?
23º A Segunda
Multiplicação de Pães (Mateus 15.32-39; Marcos 8.1-9)
JESUS sabe que
como a escassez nos assusta. Não é à toa que alguns dos seus milagres nesta
área, aconteceram mais de uma vez. A ideia é nos passar segurança. Ele supre
nossas necessidades (Fl 4.19). Não precisamos nos preocupar com o alimento e
nem com o vestuário, ele nos supre (Mt 6.25-32).
Há três dias as
pessoas entraram em uma imersão de ensino e milagres com o Senhor JESUS, e mais
uma vez, a comida acabou. Mais uma vez, sua misericórdia aflorou e Ele decidiu
que as pessoas não poderiam viajar com fome, era perigoso.
O problema foi
a atitude dos discípulos, que claramente revela a nossa, na maioria das vezes.
Ao ouvir o plano de JESUS, eles pensaram em como poderiam alimentar aquelas
pessoas, visto que não tinham dinheiro suficiente. A primeira multiplicação não
gerou a segurança que o Senhor desejava. COMO SOMOS INCRÉDULOS!
O que mudou
desta vez foi a quantidade de comida encontrada: sete pães e alguns
peixinhos. JESUS ordenou que eles se assentassem, orou agradecendo a DEUS
pelo alimento e entregou aos discípulos, em seguida estes entregaram a
multidão.
A Bíblia diz
que todos comeram, até ficar fartos. Glória a DEUS! Servimos a um DEUS
abundante. Cerca de vinte mil pessoas foram alimentadas mais uma vez pelo poder
de DEUS. Por sua provisão. 7 cestos cheios que sobraram podem indicar alimento
suficiente para a Igreja - JESUS. Nada se perdeu. O pão existia por milagre.
O mesmo está
disponível para nós. O Senhor deseja nos abençoar e multiplicar os nossos
recursos. Não, DEUS não é mesquinho, um Pai medíocre, amante dos bens, das
coisas. Ele ama as pessoas. Se importa comigo e com você.
Tudo que
precisamos fazer é seguir seu ensino. Sua direção.
24º A Cura do
Cego de Betsaida (Marcos 8.22-26)
Mais um método
de cura pouco “tradicional”. A essa altura as pessoas sabiam que JESUS era
capaz de praticamente qualquer coisa. Trouxeram-lhe um cego, implorando que o
Senhor o curasse.
JESUS
afastou-se do povoado como o homem, cuspiu em seus olhos e depois perguntou se
ele estava enxergando. Ele respondeu que – Sim!, mas as pessoas pareciam
árvores – ou seja, não conseguia distinguir as imagens corretamente, não
enxergava ao longe. O Senhor impôs as mãos mais uma vez, e ele passou a
enxergar perfeitamente. Muitas vezes acontece de termos que orar mais de uma
vez por um cego para que veja corretamente.
Cuspir pode ser
nojento, estranho e até levar alguns a ficarem escandalizados. Com muito menos
do que isto muitos criticam o agir de DEUS. No agir de DEUS em nossa vida, não
importa o método, mas sim o resultado!
25º A Cura do
Jovem Possesso (Mateus 17.14-18; Marcos 9.14-29; Lucas 9.38-42)
O ministério de
JESUS já está na metade. A esta altura, os discípulos já o conhecem bem e tem
uma fé mais madura. O Mestre já tem até algumas expectativas em relação a eles.
Já os enviou para curar e libertar pessoas, e eles voltaram maravilhados
(Mateus 10).
Nesta ocasião,
o pai de um filho possesso por espíritos malignos vem até JESUS suplicando
ajuda. Era lunático e sofria muito; pois muitas vezes caia no fogo e, muitas
vezes, na água (Mt 17:15). O homem informa que até já falou com os discípulos,
mas eles não puderam ajudar seu filho. Irritado com a informação, JESUS
esbraveja sua insatisfação com uma geração que ele descreve como “incrédula e
perversa”.
Em seguida, o
Senhor pediu que o menino fosse trazido e orando por ele, reprendeu o mal e o
menino ficou sarado.
Muitos cristãos
estudiosos e leigos, acreditam que DEUS não age mais em curas e milagres. Que
esta é uma dispensação encerrada. Significando que estes milagres de JESUS e os
que foram realizados pelos apóstolos, era para um determinado período de tempo.
Que possuíam prazo de validade.
Eu discordo!
Para mim, a
melhor explicação na carência de milagres em nossos dias, é este texto, O
problema não que DEUS não age mais, o problema está no nosso estilo de vida e
fé. Faltam ministradores que tenham fé em DEUS e em seu poder. Faltam homens de
oração e jejum (Vs 21).
26º JESUS e a
Moeda do Imposto (Mateus 17.24-27)
O vigésimo
sexto milagre de JESUS está relacionado as questões do dia a dia. O pagamento
de impostos. Mesmo sendo DEUS, o Senhor era um excelente cidadão e nos deu
exemplo de cidadania. Nos mostrando que é a vontade de DEUS participar da nossa
vida como um todo, e suprir nossas necessidades. Nos capacitando a cumprir
nossos deveres cíveis.
Um cobrador de
impostos foi até Pedro e perguntou se JESUS pagava os impostos do Templo, ao
que o Simão assentiu – paga sim!
Mesmo não
estando presente, a onisciência do Filho de DEUS o fez conhecer a conversa
entre Pedro e os cobradores e quando entraram na casa onde o Mestre estava,
eles foram surpreendidos pela pergunta de JESUS:
“O que você
acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus
próprios filhos ou dos outros? “
Com isso, JESUS
estava dizendo a Pedro – olhe, como Rei sobretudo eu não tenho obrigação de
pagar impostos, mas que o faria. O objetivo era nos mostrar que somos cidadãos
e temos deveres e direitos com o Estado.
Acontece, que
eles não tinham dinheiro para pagar o imposto. Então, JESUS ordenou que Pedro
fosse pescar, e o primeiro peixe que ele pegasse, teria dentro de sua boca uma
moeda. Ela seria o suficiente para cumprir o dever deles.
JESUS não pagou
apenas a sua parte. O dinheiro foi suficiente para ele e Pedro. Temos em DEUS
que se importa e compartilha. Um DEUS generoso.
27º A Cura de
um Cego (João 9.1-7)
As estigmas
perseguem a muitos de nós. Seja pela cor, raça, nacionalidade, renda. A
depender do rumo de nossas vidas, as pessoas querem saber o que deu errado e
encontrar um culpado. Foi o que aconteceu aqui. Neste milagre, JESUS vence
muito mais que um problema de saúde. Ele rompe preconceitos.
Passando pelas
ruas de seu tempo, os discípulos perceberam um homem que eles sabiam, ser cego
desde nascença. E então perguntaram a JESUS quem havia pecado para que nascesse
com aquela deficiência.
Esse pensamento
era fruto da Teologia triunfalista do Antigo Testamento, onde os obedientes e
bons prosperavam, tinham saúde e eram triunfantes e os desobedientes, eram
afligidos por enfermidades, crises financeiras e nada dava certo em suas vidas.
Este pensamento é muito claro na mente dos amigos de Jó (Jó 16.4,5)
A resposta de
JESUS é significativa. Ao dizer que ninguém havia pecado e mais, aquela
enfermidade era para a glória de DEUS. Em seguida, cuspiu no chão, misturou com
a terra e colocou nos olhos do homem cego. Depois, ordenou que ele fosse até o
Tanque de Siloé para se lavar.
Quando lavou os
olhos, ele percebeu que podia enxergar.
A grande lição
deste ato poderoso do Senhor JESUS, é a de que nem todo o mal que acontece a
nossa vida, é fruto de pecado ou desobediência, mas que a situações que o
Senhor permite para que seu nome seja glorificado.
28º JESUS Cura
Uma Mulher Enferma (Lucas 13.10-17)
Há dezoito anos
ela olhava naturalmente para o chão. Se quisesse conversar com alguém olhando
nos olhos, precisava fazer um esforço gigante. Esta mulher estava sendo
oprimida pelo Diabo e a enfermidade havia dezoito anos.
Quando JESUS a
encontrou era sábado, e aconteceu em uma sinagoga. Ou seja, mesmo enferma a
tanto tempo, DEUS continuava sendo seu refúgio, sua esperança. O Senhor a
chamou, coloco-a na frente de todos e declarou cura sobre sua vida, impondo as
mãos sobre ela.
Imediatamente,
diz a Bíblia, ela foi curada!
O dirigente da
sinagoga ficou muito bravo com JESUS porque ele havia curado a mulher no
sábado. Mais irritado ficou JESUS, ao ver que as pessoas que representavam DEUS
na Terra, eram hipócritas filhos do Diabo que estavam lançando o povo para
longe dele.
Com palavra
duras, o Mestre o reprendeu e ele ficou envergonhado.
Precisamos ter
muito cuidado com a forma que desenvolvemos nossa fé. Se ficarmos mais presos
as coisas do que as pessoas, vamos nos tornar como este dirigente e jamais
cumpriremos o segundo mandamento.
29º A Cura de
um Hidrópico (Lucas 14.1-6)
Mais uma vez o
sábado está em pauta. O tradicional dia do descanso havia se tornado no campo
minado da Teologia da época. Os representantes de DEUS haviam transformado o
Dia em algo quase superior a DEUS, e DEUS não concordava com isso.
Comendo na casa
de um destacado fariseu, em um sábado, estava diante de JESUS um homem doente.
De caráter e personalidade forte, o Senhor pergunta se afinal, é ou não
permitido curar no sábado. Ele sabia que os episódios anteriores tinham “viralizado”
na web da época.
Não respondendo
nada, os fariseus mostravam sua insatisfação e tabu, sobre o tema. Vendo a
covardia deles, o Mestre pegou o home pela mão e o curou. Em seguida, perguntou
se acontecesse de o filho ou o animal deles, caísse em um buraco no sábado – ele
ajudaria ou esperaria até o outro dia?.
Mais uma vez,
ficaram em silêncio.
Percebemos que
servimos a um DEUS que não quer nos alienar. Ele nos estimula a pensar sobre as
motivações do nossos atos de fé, colocando sempre o ser humano em primeiro grau
de importância.
30º A
Ressurreição de Lázaro (João 11.17-44)
Imagine poder
ser amigo de JESUS a dois mil anos atrás. Nesta ocasião, ele era uma “estrela”
entre as pessoas. Popular. Conhecido. Amado e odiado. O Senhor reunia os
ingredientes necessários de uma personalidade que influenciava.
E era amigo de
Lázaro, Marta e Maria, três irmãos de uma família tradicionalmente acolhedora e
querida de JESUS.
Acontece que a
tragédia chegou até eles. Lazaro ficou gravemente doente e suas irmãs pediram
que mensageiros fossem até o Mestre para avisá-lo, de forma que ele pudesse
chegar a tempo de curar seu irmão. Mas o Filho de DEUS, propositadamente
decidiu demorar.
Quando chegou
ao povoado, à casa de Marta e Maria, Lázaro já estava morto e enterrado havia
quatro dias. A decepção das irmãs era notória. Maria nem quis ir ao encontro
dele. O Senhor conversou com as duas, consolando-as, prometeu que Lázaro
ressuscitaria. Entendendo que seria um evento futuro, elas não se mostraram
muito animadas.
Ao ver a
tristeza de todos, JESUS chorou com eles. Ele sabe que não fomos
originalmente criados para morrer.
Por fim, ele
foi até o sepulcro. Para surpresa de todos ordenou que fosse aberto e orou a
DEUS Pai, agradecendo pelo milagre e pela atenção que era dada a suas palavras.
Em seguida, chamou o nome de Lázaro, ordenando que ele voltasse a vida.
Instantes
depois, o ex-morto saiu do sepulcro todo enrolado com faixas. Maravilhada, a
multidão mal podia acreditar no que estava vendo.
Muitas coisas
vão fugir ao nosso controle. Durante a vida, DEUS permitirá que rotas sejam
alteradas para que amadureçamos em nosso relacionamento com Ele. Não
é que Ele não nos ame, pelo contrário, é por nos amar que Ele faz isso.
Ele nos
consola. Ele chora conosco. Ele ressuscita o que está morto.
31º A Cura dos
Leprosos (Lucas 17.11-19)
Não somos bons
em gratidão. Refiro-me a gratidão genuína. Somos convenientemente
gratos. E este milagres de JESUS nos ensina muito sobre isso.
Aconteceu que
entrando em um povoado, na divisa entre a Galileia e Samaria, JESUS foi seguido
por dez leprosos, que pediam para ser curados. Ao perceber o clamor deles, o
Senhor ordenou que eles fossem até o sacerdote. Detalhe, pela lei judaica, eles
só deveriam voltar ao sacerdote depois que estivessem curados e então seriam
reinseridos na sociedade.
Crendo na
palavra de JESUS, eles seguiram viagem e no caminho, foram purificados. GLÓRIA
A DEUS!
Um deles,
curiosamente, percebendo que havia sido curado, interrompeu a viagem e voltou.
O motivo? Ele queria agradecer a JESUS, pessoalmente. “Curioso”, o Mestre
perguntou pelos outros nove, e ressaltou o detalhe que este homem era
samaritano.
Os outros,
judeus provavelmente, não se importaram com a gratidão, mas o estrangeiro sim.
Não podemos permitir que a insensibilidade, domine nosso coração, a ponto de
esquecer o relacionamento pessoal com DEUS. De ser gratos por tudo o que ele
tem feito e operado em nossas vidas, porque como vemos neste episódio, para Ele
importa.
32º A Cura do
Cego Bartimeu (Mateus 20.29-34; Marcos 10.46-52; Lucas 18.35-43)
Uma vida à
“beira” do caminho, marginalizada. Acostumado a migalhas e esmolas, era assim
que Bartimeu vivia. À margem, vendo todos passarem. Acontece que em algum
momento ele ouviu falar de JESUS, e isso mudou completamente sua perspectiva.
Não é possível
saber por quanto tempo ele pensou em JESUS e sobre as coisas que o Filho de
DEUS fazia, mas fica claro que o cego Bartimeu, estava dominado por uma
por paixão intensa quando soube que o Senhor estava passando.
Gritando “Filho
de Davi”, ele implorava que o Senhor JESUS tivesse compaixão de sua vida.
Irritadas, as pessoas o oprimiam para que ele calasse a boca. Parasse! Mas
Bartimeu não se deixou intimidar, ele gritava ainda mais, diz a Bíblia.
Percebendo o
tumulto, JESUS parou e mandou chamá-lo.
Sabendo disso,
Bartimeu se desfez da capa que atrapalhava seu movimento e foi rapidamente ao
encontro de JESUS. Ao chegar até ele, o Mestre perguntou qual o seu desejo e
rapidamente Bartimeu respondeu que queria enxergar.
JESUS destacou
que sua atitude fé o havia sarado e ele ficou curado.
As pessoas,
situações e circunstâncias vão tentar nos parar, enquanto buscamos ansiosamente
os milagres de JESUS, o Filho de DEUS. Cabe a nós, assim como a Bartimeu não
permitir que nossa voz seja sufocada. Cabe a nós perseverar até que sejamos
ouvidos.
33º A Figueira
é Amaldiçoada (Mateus 21.18,19; Marcos 11.12-14)
Você já ouviu a
expressão: “as aparências enganam”?. Aconteceu aqui. Certo dia,
enquanto caminhava saindo de Betânia, JESUS teve fome. Avistou uma figueira que
estava com aparência de ter muitos frutos, mas quando chegou até ela, nada.
Estava cheia de folhas!
Irritado, JESUS
declarou que ela nunca mais frutificasse. E imediatamente, ela secou.
As palavras de
JESUS têm poder de vida e de morte. Visto que Ele é o soberano da criação, o
que Ele abençoa está abençoado, o que Ele amaldiçoa, está amaldiçoado.
34º A
Restauração da Orelha de Malco.
Você já cuidou
do seu inimigo? Aparentemente foi o que ele fez, depois que Pedro decepou a
orelha de Malco. Obviamente, JESUS tinha ciência do Seu propósito na Cruz e os
soldados, não eram seus inimigos reais.
Ordenando que
os discípulos parassem com aquilo, o Mestre tocou a orelha de Malco e ela foi
restaurada.
O penúltimo dos
milagres de JESUS, nos ensina que devemos conhecer o propósito de DEUS para
nossa vida. Não podemos fugir dele, e não devemos machucar pessoas quando as
coisas ficarem difíceis.
35º A Segunda
Grande Pesca
Após a morte de
JESUS na Cruz, os discípulos ficaram atordoados. Há três anos eles seguiam o
Filho de DEUS, e tinham deixado suas profissões antigas para trás.
Certo dia,
decidiram ir pescar. Aparentemente o “negócio” de mudar o mundo havia dado
errado e eles buscaram a segurança do que já conheciam. Mas algo não novo,
aconteceu. NÃO PEGARAM NADA. Eles tentaram a noite inteira, mas não funcionou.
Agora, pense
comigo. JESUS foi crucificado. Você teve que voltar para o estilo de vida de
escravo e as coisas não estão dando certo. DEPRESSÃO? No mínimo.
Mas algo
inusitado aconteceu. Pela manhã, eles perceberam que havia alguém na praia. E
os chamando de filhos, perguntou se eles não tinham nada para comer. A resposta
deles foi – Não!
Então a
instrução veio! Eles deviam lançar as redes do lado direito do barco, os peixes
estavam lá. Tendo feito isso, as redes se encheram de peixes e a memória
deles foi ativada, para um milagre semelhante que há três anos atrás mudou a
vida deles.
João foi o
primeiro a perceber e falou a Pedro – é JESUS!
Ao desembarcar,
com as redes cheias de peixes, os discípulos perceberam peixes assando na
fogueira. JESUS havia preparado o café da manhã, para eles.
A grande lição
deste episódio, para mim, é a forma como o Senhor DEUS restaura a esperança dos
apóstolos. Uma das coisas mais importantes da vida, é a esperança. Quando ela
nos é tirada nossa motivação morre.
Vemos que o
Senhor JESUS cuida de nós e das nossas emoções. Ele nos ama completa e
sinceramente.
Conclusão
Neste estudo
bíblico vimos a relação de cada um dos milagres de JESUS CRISTO revelados na
Bíblia e qual o propósito de DEUS na operação de cada um deles.
A bondade de
DEUS e o seu amor incondicional se revelam através de Seu Filho e
este por meio dos sinais e maravilhas revela esse afeto de DEUS por nós.
Tendo dito
isto, eu gostaria de saber qual a sua opinião sobre o assunto. O que acha? O
que gostaria de acrescentar? Como você a vontade de DEUS na manifestação dos
feitos poderosos de JESUS?
Não esqueça de
compartilhar este estudo com seus amigos e familiares, quem sabe não chegou o
tempo de DEUS operar o milagre que eles tanto esperam?
DEUS abençoe!
https://www.jesuseabiblia.com/jesus/milagres-de-jesus-de-cristo/
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LIÇÃO 6 NA
ÍNTEGRA 4Tr24
Lição 6, A
Promessa De Cura Divina, 4Tr24, com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar
PIX 331957891620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO
6
I – A PROMESSA
BÍBLICA DA CURA DIVINA
1. A profecia
messiânica de Isaías 53
2. O
cumprimento profético no ministério de JESUS
3. Os ministros
são chamados a orar e ungir os enfermos
II – ORIGEM E
CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO
1. A origem das
doenças no Éden
2. A
consequência do advento da doença
3. A
proliferação de doenças
III – JESUS
CRISTO CURA SIM
1. A Cura
Divina faz parte do Plano de DEUS
2. JESUS cura
3. O que
podemos fazer para receber a Cura Divina?
TEXTO ÁUREO
“Verdadeiramente,
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e
nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido.” (Is 53.4)
VERDADE PRÁTICA
JESUS é o
Médico dos médicos e não há enfermidade que Ele não possa
curar.
LEITURA DIÁRIA
O pecado é a
causa das doenças
Terça - Rm
3.9-12
O pecado
corrompeu toda a natureza humana
Com o tempo, o
homem passou a viver menos
Quinta - Sl
90.10
O salmista
mostra a expectativa de vida mais curta
Sexta - Rm
8.23
Aguardamos a
redenção plena do nosso corpo
Sábado - Hb
13.8; Mc
5.35-43
JESUS não
mudou, Ele cura sim
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - Isaías 53.1-5; Mateus 8.14-17; Tiago 5.14,15
Isaías 53
1 - Quem deu
crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
2 - Porque foi
subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha
parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que
o desejássemos.
3 - Era
desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos
trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não
fizemos dele caso algum.
4 -
Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores
levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido.
5 - Mas ele foi
ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo
que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
Mateus 8
14 - E JESUS,
entrando na casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre.
15 - E
tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se e serviu-os.
16 - E, chegada
a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra,
expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos,
17 - para que
se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si
as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.
Tiago 5
14 - Está
alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele,
ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15 - E a oração
da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados,
ser-lhe-ão perdoados.
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HINOS
SUGERIDOS: 7, 293, 510 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Na lição deste
domingo estudaremos a respeito da promessa da cura divina. JESUS realizou uma
obra completa de salvação no Calvário, e a cura divina faz parte dela. No plano
divino, o Senhor sempre desejou curar o seu povo, por isso Ele se apresentou no
Antigo Testamento como o Jeová-Rafa. No Novo Testamento, segundo
Stanley Horton, "as curas divinas são parte integral do Evangelho. O
livramento das enfermidades nos é provido na expiação, e é privilégio de todos
os crentes."
A obra de
CRISTO no Calvário nos garante salvação, cura e libertação. O nosso Senhor não
mudou, por isso podemos orar, confiando em seu poder para sarar as enfermidades
do nosso corpo e da nossa alma. JESUS CRISTO cura sim!
2. APRESENTAÇÃO
DA LIÇÃO
A) Objetivos da
Lição: I) Explicar biblicamente as promessas da cura divina; II) Compreender
qual a origem e as consequências das doenças no mundo; III) Conscientizar de
que CRISTO cura sim.
B) Motivação: O
plano da salvação não somente nos trouxe a redenção, mas também a promessa da
cura para o nosso corpo. Segundo o profeta Isaías, JESUS levou sobre si as
nossas dores e "pelas suas pisaduras fomos sarados", por isso diante
das enfermidades do nosso tempo ou de um diagnóstico ruim e difícil, não
desanime. Tenha fé e creia que CRISTO não mudou e Ele tem poder para
curar. Não importa o diagnóstico, palavra final será sempre a dEle em nossas
vidas. As enfermidades podem ser muitas e difíceis, mas não são maiores que o
nosso DEUS, por isso, confie nEle.
C) Sugestão de
Método: Professor(a), a temática da lição deste domingo é uma excelente
oportunidade para resgatar a tradição da intercessão em favor dos que estão
enfermos. Convide seus alunos a intercederem pelas pessoas enfermas da igreja e
da família. Separe um período de cinco minutos para que cada um interceda, em
classe, pelas pessoas que estão doentes e serão alvo da oração intercessora.
Peça que cada aluno, no decorrer da semana, dedique-se a continuar orando em
favor dos pedidos apresentados. Há uma promessa de cura da parte do Senhor para
nós, mas precisamos fazer a nossa parte que é colocarmos de joelhos e
interceder! Fica como sugestão a oportunidade de os alunos relatarem os
testemunhos quando a bênção da cura tiver sido alcançada.
3. CONCLUSÃO DA
LIÇÃO
A) Aplicação: A
lição de hoje é uma excelente oportunidade para você e os alunos refletirem a
respeito da cura divina. Mostre que em seu ministério terreno JESUS curou
muitas pessoas e depois de sua partida os seus apóstolos também realizaram
curas. Diga que quando o homem coxo viu Pedro e João entrando no Templo, ele
lhes pediu uma esmola. Mas eles ofereceram àquele homem algo ainda maior e
melhor: a salvação e a cura no nome de JESUS CRISTO. Precisamos de "Pedro
e João" em nossos dias; pessoas que oram e pregam com ousadia engradecendo
o nome de JESUS CRISTO.
4. SUBSÍDIO AO
PROFESSOR
A) Revista
Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens,
artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição
99, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios
Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na
preparação de sua aula: 1) O texto ao final do segundo tópico, expande a
reflexão a respeito da origem das enfermidades, ao mesmo tempo que procura
responder aos críticos da doutrina da Cura Divina com a explicação bíblica da
profecia de Isaías
53; 2) O texto ao final do terceiro tópico, mostra que embora CRISTO
cure, não devemos dar ênfase a ela em detrimento do anúncio do Evangelho,
destacando que a salvação sempre foi a prioridade do ministério do Senhor.
PALAVRA-CHAVE -
Cura Divina
COMENTÁRIO -
INTRODUÇÃO
Na Cruz do
Calvário, o Senhor JESUS realizou uma obra completa de salvação. Essa obra,
efetivada por Ele, nos autoriza a clamar pela Cura Divina. Nesta lição, veremos
que, no plano divino, o Senhor nosso DEUS desejou curar o seu povo para o
alívio do sofrimento. Esse plano ocorreu de maneira poderosa no ministério de
JESUS, sendo consumado no poder da obra do Calvário. JESUS CRISTO cura sim!
I – A PROMESSA
BÍBLICA DA CURA DIVINA
1. A profecia
messiânica de Isaías 53
A profecia
bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor JESUS como o Messias, o CRISTO de DEUS
que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3). Dessa
forma, a obra do Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena, de
modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo também
recebe cura das doenças por causa da obra do Calvário (Is 53.4,5). Sim, o nosso
Senhor JESUS sofreu em nosso lugar tanto o sofrimento físico quanto espiritual
e, por isso, a obra de Salvação é completa. Além disso, o evangelista confirma
o cumprimento da profecia de Isaías no ministério de JESUS (Mt 8.17). Por isso,
podemos afirmar que JESUS salva e cura.
2. O
cumprimento profético no ministério de JESUS
O texto bíblico
de Mateus 8.14-17 apresenta o Senhor JESUS curando a sogra de Pedro. Em
seguida, Ele recebe endemoninhados e enfermos, expulsando os demônios de quem
estava escravizado pelos espíritos imundos e curando os enfermos que se
encontravam diante dEle. O evangelista Mateus se referiu a esse episódio da
seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que
diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt
8.17). Esse relato mostra que o Plano de Salvação de DEUS levava em conta
também a cura divina dos enfermos.
3. Os ministros
são chamados a orar e ungir os enfermos
Ao longo do
Novo Testamento, os apóstolos, os demais líderes e a Igreja Primitiva criam no
poder curador do Senhor JESUS, de modo que o povo de DEUS esperava receber a
cura por meio da oração, acompanhada de unção com o azeite por parte dos
ministros da igreja e, se fosse o caso, também acompanhada de confissão de
pecados (Tg 5.14,15). Assim, cabe como responsabilidade dos ministros de DEUS
ungir os enfermos com azeite e orar com fé por eles. Quantos testemunhos
mostram que o Senhor JESUS ainda cura, pois se trata de uma obra consumada no
Calvário!
SINÓPSE I - A
obra de CRISTO no Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena,
de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo
também recebe a promessa da cura divina.
II – ORIGEM E
CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO
1. A origem das
doenças no Éden
A origem das
doenças e suas trágicas consequências remontam ao ato de desobediência dos
nossos primeiros pais, conforme relatado em Gênesis 3. O pecado do ser humano
fez com que as enfermidades surgissem, acompanhada de dor, sofrimento e morte.
Por isso, conforme apresentamos no primeiro tópico, a doutrina bíblica da Cura
Divina tem como a base a obra do Calvário, pois, de acordo com a Bíblia, a
verdadeira causa do advento das doenças é o pecado (Gn
3.1-7,22-24).
2. A
consequência do advento da doença
O pecado
corrompeu todas as áreas da natureza humana (Rm 3.9-12). Assim, uma das
principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a
diminuição do tempo de vida do ser humano. A Bíblia revela que Adão viveu 930
anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; a idade de outros importantes personagens
bíblico foi com o tempo, diminuindo (Gn 5.1-32). Ao anunciar o Dilúvio para
Noé, DEUS demarcou o limite da vida humana aos 120 anos (Gn 6.3,13; 2 Pe 2.5).
O Salmo 90 afirma uma expectativa de vida mais curta: “A duração da nossa vida
é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o
melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos” (Sl
90.10). O fato é que com o pecado e o advento das doenças o ser humano teve o
tempo de sua vida diminuído.
3. A
proliferação de doenças
Ao longo da
história humana, presenciamos a proliferação de diversas doenças. Basicamente,
podemos classificá-las em duas ordens de existências: a física e a mental. De
ordem física, temos as doenças cardíacas, a diabetes, o câncer, dentre outras,
que ceifam muitas vidas. De ordem mental, temos o Alzheimer, a depressão (que
gera suicídio), diversos outros transtornos e demências. Essas e outras doenças
afetam muitos de nossos irmãos em CRISTO, pois os crentes não estão imunes a
elas. Infelizmente, muitos incautos são ludibriados com falsas promessas de
curas e, por isso, não procuram ajuda médica e, o que poderia ser tratado,
acaba se agravando. É importante pontuar que a Palavra de DEUS ensina que o
nosso corpo ainda não foi plenamente redimido (Rm 8.23). Por isso, não é
incompatível orar por cura e, também, ao mesmo tempo, buscar auxílio dos
médicos. Isso nada tem a ver com falta de fé, mas com o zelo de quem é templo
do ESPÍRITO SANTO (1 Co 6.19).
SINÓPSE II - As
doenças tiveram sua origem na Queda. Elas são uma consequência direta do
pecado.
AUXÍLIO
TEOLÓGICO
Professor(a),
dê início ao tópico fazendo a seguinte pergunta: “Qual a origem das doenças?”
Ouça os alunos com atenção e incentive a participação ativa de todos. Em
seguida explique que as enfermidades têm origem na Queda, todavia nem toda
enfermidade é consequência de algum pecado como acreditavam os amigos de Jó.
Explique que “os críticos da doutrina bíblica da cura divina não compreendem
todo o alcance e significado da obra expiatória de CRISTO. O sofrimento de
CRISTO foi por nós, em nosso lugar e em nosso favor. Em Isaías 53, o Servo de
Javé experimenta rejeição e sofrimento, ‘não como consequência de sua própria
desobediência, mas em favor de outros’. Qual o resultado? Ele leva a efeito a
cura do povo de DEUS mediante as ‘suas pisaduras’. A afirmação de que os
sofrimentos de JESUS trazem cura àqueles que sofrem fica estabelecida sobre um
sólido fundamento teológico” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.519).
III – JESUS
CRISTO CURA SIM
1. A Cura
Divina faz parte do Plano de DEUS
Desde Êxodo 15,
podemos perceber DEUS se revelando com poder curador. No deserto com Israel,
Ele atuou como o Médico do seu povo. A declaração divina “eu sou o Senhor, que
te sara” (Êx 15.26) deixa patente o plano de DEUS em curar pessoas, trazer
alívio em suas doenças e sofrimentos. Esse plano divino fica muito claro no
ministério de JESUS que, depois de curar pessoas, “teve grande compaixão”
delas” (Mt 9.35,36).
2. JESUS cura
O mesmo Senhor
JESUS que curou nos Evangelhos é o mesmo que cura hoje. Ele tem o poder
curador. Nosso Senhor “é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8). O
JESUS que curou a mulher do fluxo de sangue (Mt 9.19-22), cura hoje; o JESUS
que curou o cego de Jericó (Mc 14.46-52), cura sim; o JESUS que levantou a
filha de Jairo (Mc 5.35-43), levanta qualquer ser humano de sua enfermidade. O
poder de JESUS, por intermédio do ESPÍRITO SANTO, está presente na vida da
Igreja de CRISTO para curar toda e qualquer
enfermidade.
3. O que
podemos fazer para receber a Cura Divina?
Há alguns
princípios bíblicos que devem acompanhar a vida de quem deseja experimentar a
cura divina. Na Palavra de DEUS, vemos que é preciso crer que JESUS pode curar,
é preciso confiar no poder de JESUS (Mt 7-12). Também aprendemos na Bíblia que
devemos pedir aos líderes da igreja local que orem por nós, ungindo-nos com o
azeite (Tg 5.14-16). Não deixemos de perseverar na fé e em oração, pois nem
sempre o nosso tempo é o tempo de DEUS (Lc 18.1-8). Finalmente, não deixe de
procurar auxílio médico, quer para tratamento, quer para confirmar a cura
divina recebida; pois quer usando e abençoando os médicos, quer curando de
maneira sobrenatural, CRISTO cura sim.
SINÓPSE III - A
Cura Divina faz parte do Plano Redentor de DEUS. O Senhor JESUS ainda cura.
Auxílio Bíblico
Professor(a),
explique que CRISTO continua curando na atualidade, mas “um dos grandes perigos
da ênfase excessiva na cura é que ela pode eclipsar o Evangelho no evangelismo.
Esse perigo também pode ter influenciado a ordem de JESUS para que as pessoas
curadas mantivessem segredo. Como Stephen Short coloca: ‘JESUS não queria que
as pessoas viessem a Ele apenas para receber benefícios físicos’. Muitos não
cristãos vão às reuniões cristãs principalmente a fim de satisfazer alguma
necessidade física ou material. Uma vez que eles vêm, partilhamos o Evangelho
com eles. Mas descobri que é muito difícil eles fazerem, em seu pensamento, a
transição das necessidades sentidas para o Evangelho. Ouvem nossa explicação do
Evangelho e talvez até mesmo a aceitem, mas, em seu íntimo, quando pensam no
Cristianismo e nos cristãos, imaginam o seguinte: Esse é um lugar no qual
minhas necessidades físicas e materiais são satisfeitas. Por isso, eles têm
dificuldade em realmente ouvir o Evangelho, embora ele seja transmitido claramente
a eles” (FERNANDO, Ajith. Ministério Dirigido por JESUS. Rio de Janeiro: CPAD,
2013, pp. 212,213).
CONCLUSÃO
Nesta lição,
estudamos que a Obra de CRISTO no Calvário nos garante a Salvação e a Cura
Divina. Pelo nome de JESUS, podemos orar uns pelos outros para que haja a
experiência de cura divina. O nosso Senhor não mudou. Ele continua o mesmo. Por
isso, devemos nos dirigir a Ele com humildade e fé perseverante, confiando que
Ele é poderoso para sarar as enfermidades do seu povo. JESUS CRISTO cura sim!
REVISANDO O
CONTEÚDO
1. O que a
profecia de Isaías 53 apresenta?
A profecia
bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor JESUS como o Messias, o CRISTO de DEUS
que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is
53.1-3).
2. Como o
evangelista Mateus se referiu ao episódio em que JESUS curou enfermos em Mateus
8?
O evangelista
Mateus se referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se cumprisse o
que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas
enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt
8.17).
3. O que
aconteceu como consequência do pecado do ser humano?
O pecado do ser
humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhadas de dor, sofrimento e
morte.
4. Cite uma das
principais consequências do pecado e do advento das doenças.
Uma das
principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a
diminuição do tempo de vida do ser humano.
5. Cite alguns
princípios que devem acompanhar a nossa vida para experimentarmos a cura
divina.
Confiar no
poder JESUS (Mt
7-12); pedir aos líderes da igreja local que orem por nós,
ungindo-nos com o azeite (Tg
5.14-16); perseverar na fé e em oração (Lc
18.1-8); não deixar de procurar auxílio médico, quer para tratamento
quer para confirmar a cura divina recebida.