LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO





LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO 21 - Protegendo seu lar dos ataques do inimigo.
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO

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TEXTO ÁUREO 
"Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9).

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VERDADE PRÁTICA 
O divórcio, embora admissível em caso de infidelidade, sempre traz sérias conseqüências à família. Por isso DEUS o odeia. 

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LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 24.1 - O divórcio no Antigo testamento
24.1 ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt 19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo "coisa feia", provavelmente se refira a certa conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade do adultério. Certamente não se trata de adultério, pois a penalidade deste era a morte, e não o divórcio (cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de repúdio" era um documento legal entregue à mulher, para a rescisão do contrato do casamento, para protegê-la e liberá-la de todas as obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito de divórcio, a mulher estava livre para casar-se de novo. Nunca poderia, porém, voltar ao seu primeiro marido, se o segundo casamento se dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24).
O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
 
Terça - Dt 24.1-4 - O divórcio sem volta
Quarta - Gn 2.24 - DEUS institui o casamento
Quinta - 1 Co 7.39 - Até que a morte os separe
Sexta - Mt 5.31,32 - O ensino de CRISTO sobre o divórcio
Sábado - 1 Co 7.27 - O ensino de Paulo sobre o divórcio 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 19.3-12
3 Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea 5 e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. 10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba.

Em sua grande maioria os “Pais da Igreja” (Policarpo, Inácio, Irineu, Basílio de Cesareia, Gregório de Nissa, Gregório de Nazianzo, João Crisóstomo, Cipriano, Ambrósio, Agostinho, Hilário de Poiters, Cesário de Arles, Cirilo de Alexandria, Clemente Romano e tantos outros) eram iminentíssimos pastores à frente de venerandas igrejas: Roma, Alexandria, Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Milão e toda a África Proconsular Romana, como Cartago e Hipona. Viviam o dia a dia de seus filhos espirituais e conheciam as suas lutas. Eram homens de profunda erudição, de oração e contemplação. Com fantástica capacidade para a reflexão, escrita, pregação e ensino. Não viviam o divórcio entre Teologia e Púlpito tão inconvenientemente presente em nossos dias. Eram homens profundos. Apesar de militarem nas alturas da fé cristã, como homens de igreja que eram, resolviam as questões mais pertinentes e centrais para a paz e a harmonia da igreja pelo método conciliar. É assim que assistimos os monumentais Concílios da Antiguidade: Niceia: 20/05 a 25/06 de 325; Constantinopla: maio a junho de 381; Éfeso: 22/06 a 17/07 de 431; Calcedônia: 08/10 a 01/11 de 451; Constantinopla II: 05/05 a 02/06 de 553; Constantinopla III: 07/11 de 680 a 16/09 de 681 e, finalmente, no ocaso desta grande era: Niceia II: 24/09 a 23/10 de 787. (http://www.ultimato.com.br/conteudo/carecemos-de-gigantes?)

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Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, no uso de suas atribuições e de conformidade com o disposto no art. 3º, III, IV c/c o art. 8º, I, do Estatuto Social;
Considerando a existência de Ministros, membros da CGADB, em situação de Divorcio;
Considerando a necessidade dessa Convenção Geral em traçar normas que regulamentem a situação ministerial dos seus membros, no sentido de preservar e manter os princípios morais e espirituais que embasam a doutrina das Assembléias de Deus no Brasil;
Considerando que é dever dessa CGADB zelar pela observância da doutrina bíblica e dos bons costumes dos membros das Assembléias de Deus, em todo território nacional, sem prejuízo da atuação das respectivas Convenções Estaduais;
RESOLVE:
Art. 1º A CGADB só reconhece o Divórcio no âmbito ministerial de seus membros, nos casos de infidelidade conjugal, previstos na Bíblia sagrada e expressos em Mt. 5:31-32; 19:9, devidamente comprovados.
Art. 2º. As Convenções Estaduais deverão esgotar todos os esforços possíveis no sentido de promover a reconciliação do Ministro e sua esposa, antes de serem ajuizadas Ações de Divórcio.
Art. 3º. Esta CGADB não reconhece, no âmbito da vida ministerial de seus membros, a situação de União Estável.
Art. 4º. O Ministro, membro desta CGADB, divorciado nos termos do disposto no art. 1º. desta Resolução ou no caso, onde a iniciativa do divórcio partir da sua esposa (1 Co 7: 15), poderá permanecer ou não, na função ministerial, decisão essa, que ficará a cargo da Convenção Estadual da qual é filiado, facultando-se-lhe o direito de recurso para Mesa Diretora e para o para o Plenário desta Convenção Geral.
Parágrafo 1º. O Ministro, vítima de infidelidade conjugal por parte de sua esposa, poderá contrair novas núpcias, respeitados os princípios bíblicos que norteiam a união conjugal, nos termos da permissibilidade concedida por Cristo, em Mateus 5. 31 e 32; 19. 9, ficando cada caso a ser examinado e decidido pelas Convenções Estaduais.
Parágrafo 2º. Quando o Ministro der causa ao divórcio, a sua permanência ou retorno ao ministério dependerá de exame e decisão da Convenção Estadual, facultando-se-lhe ampla defesa, sendo-lhe também assegurado recurso para a Mesa Diretora e para o plenário da Convenção Geral.
Art. 5º. O Ministro, membro desta CGADB que acolher Ministro divorciado sem a observância do disposto na presente Resolução, será responsabilizado disciplinarmente, no âmbito desta Convenção Geral.
Art. 6º. Ficam os Presidentes de Convenções e demais membros desta CGADB autorizados a divulgar entre a membresia das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em todo o território nacional, o inteiro teor desta Resolução.
Art. 7º. Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação no “Mensageiro da Paz”, órgão oficial de publicação dos atos desta Convenção Geral.
Art. 8º. Revogam-se a resolução 001/95, de 29 de Janeiro de 1995 e demais disposição em contrário.

Plenário da 40ª Assembléia Geral Ordinária da CGADB em Cuiabá(MT), 13 de abril de 2011. 
Pr. Esequias Soares da Silva - Presidente da Comissão Especial 
Pr. Everaldo Morais Silva - Relator da Comissão Especial 
Pr. Ricardo Moraes de Resende - Secretario Ad Hoc da Comissão Especial

COMENTÁRIO ENCONTRADO EM RESPOSTA NO SITE MENCIONADO ACIMA:
Há um texto na Bíblia que poderia parecer aprovar o novo casamento após o divórcio. Um texto! Se entendido como novo casamento aprovado, este texto aprovaria o novo casamento somente da “parte inocente”, isto é, a pessoa casada cuja esposa (ou esposo) cometeu adultério. Todos os outros novos casamentos são proibidos, sendo considerados como adultério.
Este texto é Mateus 19:9:
“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”.

Contra a aparente aprovação do novo casamento da “parte inocente” em Mateus 19:9, existem vários textos que claramente proíbem todos os novos casamentos após o divórcio, a despeito do fundamento do divórcio. Estas passagens condenam todo novo casamento após o divórcio como sendo adultério.
Marcos 10:11, 12: “E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido e casar com outro, adultera”.
Lucas 16:18: “Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério”.
1Coríntios 7:10, 11: “Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher”.
1Coríntios 7:39: “A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor”.
Romanos 7:2, 3: “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido”.

A proibição de novo casamento nestas passagens é absoluta.

Romanos 7:2,3 e 1Coríntios 7:39 fundamentam a proibição absoluta na natureza do casamento, pois este é uma ligação para toda vida, em virtude da ordenação soberana de Deus como Criador e Governador deste mundo. Um texto aparentemente conflita com esta proibição absoluta de novo casamento, por supostamente aprovar o novo casamento da “parte inocente”.
Se Mateus 19:9 de fato permite o novo casamento da “parte inocente”, ele contradiz fatalmente o ensino da Escritura sobre casamento, divórcio e novo casamento nas passagens citadas acima, especialmente 1 Coríntios 7:39.

Mateus 19:9 é Auto-Contraditório?

A questão piora ainda mais. Se Mateus 19:9 permite o novo casamento da “parte inocente”, o texto é auto-contraditório. Ao invés de proibir o novo casamento, entre outros, da “parte culpada” como sendo adultério (isto é o que o texto expressamente ensina), o texto realmente abre a porta para o novo casamento da “parte culpada”. Ele faz isto exatamente ao permitir o novo casamento da “parte inocente”. Pois se a “parte inocente” pode casar novamente, este deve ser um caso no qual o laço do casamento entre a “parte inocente” e a “parte culpada” está dissolvido. Mas se o casamento está dissolvido, presumivelmente pelo adultério da “parte culpada”, ele está dissolvido para a “parte culpada” tanto quanto para a “parte inocente”. E se não há nenhum casamento, a “parte culpada” tem todo direito de casar novamente. Não estando casado, ela está livre para casar (novamente).
Assim, Mateus 19:9 contradiz a si mesmo e mergulha a questão de divórcio e novo casamento numa confusão e caos completo.

A Harmonia de Mateus 19:9 com Toda Escritura

Na realidade, não há nenhuma contradição entre Mateus 19:9, por um lado, e todos os textos proibindo o novo casamento, por outro lado. Mateus 19:9 meramente parece aprovar o novo casamento da “parte inocente”. Para dizer de uma forma mais correta, a aprovação do novo casamento da “parte inocente” é uma inferência que alguns erroneamente extraem de Mateus 19:9.
O significado de Mateus 19:9 é que todo divórcio é proibido, exceto aquele devido à infidelidade sexual de um dos cônjuges. Lembrando da pergunta dos fariseus no versículo 3, o assunto principal da passagem é a legitimidade do divórcio. A frase, “não sendo por causa de prostituição”, dá a única exceção bíblica à proibição de divórcio. Ele não dá uma exceção à proibição de novo casamento. Para dizer de uma forma diferente, as palavras “não sendo por causa de prostituição” dão o único fundamento bíblico para se divorciar da esposa (ou marido). Eles não dão um fundamento bíblico para o novo casamento após o divórcio.
Cristo menciona o novo casamento no texto. Ele menciona isto porque quase sempre o homem que divorcia de sua esposa, ou intenta casar com outra mulher ou eventualmente se casará com outra.
O que dizer sobre novo casamento após o divórcio? O que dizer sobre a permissibilidade do novo casamento após o divórcio em Mateus 19:9?
Não há nenhuma questão sobre o novo casamento do homem que divorcia de sua esposa injustamente, isto é, o homem cuja esposa não é culpada de prostituição. Jesus declara – na verdade, este é o seu propósito principal no texto – que tal pessoa comete adultério quando se casa novamente.
Mas o que dizer sobre o novo casamento do homem que divorcia de sua esposa sobre o fundamento da prostituição dela? O que dizer sobre o novo casamento da “parte inocente” em Mateus 19:9?
Se Mateus 19:9 fosse concluído com as palavras “... e casar com outra, comete adultério”, haveria alguma escusa para a incerteza de se o texto permite o novo casamento da “parte inocente” ou não. Mesmo então, a igreja teria que levar em conta o ensino claro e explícito da Escritura (em outros lugares) de que todo novo casamento após o divórcio é proibido. A Escritura interpreta a Escritura. A passagem duvidosa deve ser explicada à luz das passagens mais claras. Mas Mateus 19:9 não termina dessa forma! Há uma segunda parte: “e o que casar com a repudiada também comete adultério”. A repudiada é a mulher da primeira parte do texto cujo marido se divorciou injustamente dela e se casou com outra, cometendo adultério. Ela é a “parte inocente”. Todavia, quem quer que se case com ela comete adultério. Certamente, ela também comete
adultério, se ela casar novamente.
Mateus 19:9 condena o novo casamento da “parte inocente” como sendo adultério.
Por quê?
Porque a esposa (ou marido) está ligada pela lei ao seu marido (ou sua esposa) enquanto seu marido (ou sua esposa) viver. Somente a morte dissolve o laço. O adultério não dissolve o laço do casamento. Enfaticamente, o adultério não tem o poder para dissolver o laço do casamento. Mateus 19:9 está em perfeita harmonia com tudo da Escritura na questão vitalmente importante do casamento, divórcio e novo casamento. O divórcio é permitido sobre o fundamento de prostituição ("se achar coisa feia", no primeiro dia de casados). Todo novo casamento após o divórcio é proibido como sendo adultério, incluindo o novo casamento da “parte inocente” (que não adulterou ou cometeu alguma ato de prostituição).
A razão é que a ordenança honorável de casamento da parte de Deus é um laço para a vida toda, indissolúvel.
Que os santos pratiquem isso! Que a igreja proclame isso! E defenda-a com disciplina!
Em Cristo Jesus - Kleber Santos...20 de abril de 2011 11:14


No Oriente Próximo o noivado (no Talmude, erüsïn e qiddüshïn) é quase tão definitivo como o próprio casamento. Na Bíblia a mulher comprometida em noivado era algumas vezes chamada de ‘esposa’ e estava obrigada à mesma fidelidade (#Gn 29:21; Dt 22:23,24; Mt 1:18,20), e o noivo era algumas vezes chamado de ‘esposo’ (#Jl 1:8; Mt 1:19). Entre os hebreus ligava-se ao noivado os mesmos direitos e deveres do casamento. Uma vez que o noivado era um compromisso assumido, seu rompimento era considerado caso de infidelidade. Um caso típico na Bíblia, que podemos citar como exemplo, é o de José, que desejava desmanchar o noivado por causa de uma suposta infidelidade de Maria: "Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada [noiva] com José, antes de se ajuntarem [casarem], achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente". (#Mt 1:18,19). Vemos nesta passagem, José querendo separar-se [divorciar] de sua futura esposa porque presumia que ela lhe tivesse sido infiel. É claro que José não poderia ser considerado "justo", se sua separação não fosse por causa de infidelidade de Maria, pois nesse caso o infiel seria ele, em não cumprir o compromisso assumido.
Se Maria tivesse mantido relações com outro homem, no período de seu noivado, teria ela cometido o pecado de fornicação, e não de adultério. Nesse caso o divórcio, ou separação, formalizado por meio do libelo de repúdio (#Mt 5:31,32) era plenamente lícito.
O mesmo não pode ser dito em relação ao cometimento de adultério, embora muitos queiram apoiar o divórcio com base numa interpretação equivocada de Mateus 19:9.
Vejamos o que significam as palavras de Jesus nessa passagem, nas diversas traduções da Bíblia.
A Almeida Revista e Corrigida usa prostituição (#/RC Mt 19:9).
A Almeida Revista e Revisada da Imprensa Bíblica Brasileira e a Almeida Versão Brasileira usam infidelidade.
A Almeida Edição Contemporânea da Editora Vida (Bíblia Thompson) usa prostituição.
A Almeida Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira de 1959 usa adultério.
A Almeida Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira de 1993 usa relações sexuais ilícitas.
A Alfalit Brasil de 1997 usa adultério.
A Bíblia na Linguagem de Hoje usa adultério.
A Nova Versão Internacional usa imoralidade sexual.
O Novo Testamento Versão Fácil de Ler da Editora Vida Cristã usa imoralidade sexual
A Vulgata Latina de Jerônimo usa fornicação.
Tradução do Padre Matos Soares baseada na Vulgata - Edições Paulinas usa fornicação.
A Almeida Corrigida Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil usa fornicação.
Com o surgimento de novas versões da Bíblia, chamadas versões modernas, nota-se uma tendência cada vez maior para apoiar o divórcio. As duas únicas versões que traduziram o termo grego fielmente, são a Vulgata Latina de Jerônimo, a Tradução de Matos Soares das Edições Paulinas e a Almeida Corrigida Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Estudemos agora o texto grego:  O Adultério só pode ser cometido por pessoa casada quando mantém relação sexual com outra pessoa que não é seu cônjuge. A fornicação só pode ser cometida por pessoas solteiras que mantêm relação sexual entre si.
Moicheía (adultério) é uma coisa e Porneía (fornicação) é outra. Esses termos não são sinônimos.  A tradução de porneia para relações sexuais ilícitas não é adequada porque essa expressão inclui grande variedade de significados. Toda relação sexual cometida fora do casamento é relação sexual ilícita, portanto a própria fornicação é um tipo de relação sexual ilícita, assim como o adultério, mas adultério não é fornicação e vice-versa.
A prostituição é também uma relação sexual ilícita. Se for cometida por um homem casado, que paga uma prostituta para manter relação sexual com ela, este homem comete adultério, e não fornicação. Se um homem solteiro procura uma prostituta, ele comete fornicação com ela. Porneía é traduzida de diversas maneiras. Porneía pode ser prostituição, imoralidade, impureza, devassidão, etc.., MAS NUNCA ADULTÉRIO!
Portanto o adultério não é uma cláusula explicita para o divórcio. O divórcio só poderia ser concedido com o cometimento de porneia. O que Jesus afirmou em Mateus 19:9 é que um casal compromissado pelo noivado poderia separar-se em caso de Porneia. Isto é óbvio, se eles ainda não eram casados, como poderiam cometer adultério? Se fossem casados e se separassem, estariam cometendo adultério. Mas o adultério (moicheía) não permitia a separação, mas sim a fornicação (Porneia).
Portanto Jesus nunca apoiou o divórcio sob qualquer circunstância; nem poderia. Seria absurdo supor que Jesus iria contrariar a própria palavra de Deus: (#Ml 2:16).
Poucos decênios antes de Cristo dois célebres mestres: Shamai e Hillel se engalfinharam numa fervorosa e acirrada competição que levantou o ardor dos fariseus dividindo-os quanto aos motivos suficientes para o libellus repuddi (libelo de repúdio).
Shamai, austero e rígido, admitia como motivo do repúdio somente um grave escândalo praticado pela mulher. Hillel, relaxado e laxo, entendia que qualquer ocorrência se constituía em pretexto para a quebra do vínculo, como descuido no cozimento que causasse o queimar a comida.
Ao tempo de Jesus permaneciam vivas e acesas as disputas entre as duas escolas seguidas ambas por entusiastas e árdegos adeptos. Ao provocar o Mestre objetivavam os fariseus descobrir qual das duas escolas Jesus Cristo se simpatizava. Daí a pergunta que fizeram: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" (#Mt 19:3). O "qualquer motivo" acrescido à pergunta questionava o sentido daquela "coisa feia" de Deuteronômio 24:1. (Veja #Dt 24:1).
A resposta de Jesus surpreendeu os fariseus. Jesus não defendeu nenhuma das posições existentes na época. Ele recusou tanto uma como a outra. Rejeitou a escola de Shamai, e Hillel recorrendo ao princípio no Éden.
"O Mestre recorre ao postulado esculpido na primeira página do Gênesis para dela extrair a luminosa conclusão da inseparabilidade, da indestrutibilidade, da imprescritibilidade, do pacto conubial. Nenhuma força humana o diluirá. Nenhum motivo, grave ou superficial, poderá justificar sua ruptura. O pensamento cristalino de Jesus Cristo exteriorizado em sua palavra límpida, sem possibilitar qualquer sombra de dúvida, é consentâneo com sua missão de amor. Em sendo Ele encarnação do amor de Deus... destoaria de sua missão e da sua própria personalidade se propugnasse pelo divórcio. Ou se lhe permitisse qualquer brecha. Amor e divórcio são termos irreconciliáveis. Instalados em pólos opostos. Divórcio é separação. Dissolução. Desunião. Ruptura. Desamor. Anti-amor. Contra-amor. Divórcio é abandono. Afastamento. ‘APOSTASION’ no grego original do Novo Testamento (#Mt 5:31; 19:7; Mc 10:4). Divórcio á APOSTASIA do amor! E Jesus Cristo, o Amor de Deus Encarnado, porventura confirmaria e apoiaria a APOSTASIA DO AMOR? Arrolar o Sacratíssimo Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo como depoente favorável ao divórcio é injuriar-lhe a personalidade e conspurcar-lhe a missão.".
"Ora, consoante o reconhecimento de Adão: ‘e serão ambos uma carne’ (#Gn 2:14) confirmado e ratificado por Nosso Senhor Jesus Cristo: ‘E serão os dois uma só carne; e assim já não são dois, mas uma só carne’ (#Mc 10:8), os cônjuges já não são partes independentes. Tanto mais que o casamento é um retrato da união entre Cristo e sua Igreja (#Ef 5:23-32). Se fosse possível se desenlaçarem Cristo e a Igreja, também o matrimônio poderia dissolver-se.".
Os divorcistas consideram o divórcio como uma "conquista da civilização". É embuste! É inquestionável constatação da história: em toda época de decadência moral a mulher se inferioriza. Também hoje a mulher é inferiorizada. Nesta trágica sociedade de consumo, quando a mulher se supõe em elevação na sociedade, transforma-se em mero artigo de consumo. Até em propaganda de vendas de apartamentos há de aparecer uma mulher desnuda... E é precisamente nesta fase desgraçada da história dos homens que se apresenta o divórcio como conquista da civilização.
"O Código de Eshunna (Babilônio), o mais antigo (do século XX antes de Cristo) e o código de Hammurabi, rei da Babilônia, descoberto em 1902, mencionam o divórcio. A legislação daqueles afastados tempos, de si mesma, não implantava o divórcio então em prática constante como uma das chagas sociais. Tentava reprimir os seus abusos e coibir seus trágicos resultados. Cito alguns exemplos: ‘Se um homem rejeita a sua mulher depois de haver tido dela alguma prole e toma outra esposa, seja expulso de casa e perca seus bens e vá conviver com aquela que preferiu’ (Eshunna, 59). O rei babilônio parece-nos mais humano, embora contemporâneo da técnica do machado, do que os homens da técnica da televisão e dos aviões a jato. Outro exemplo: ‘Se um homem é feito prisioneiro e em sua casa não há o que de comer, e antes de seu regresso a mulher desposa outro homem gerando filhos; se o marido retornar e voltar à própria terra, aquela esposa voltará ao primeiro marido; os filhos ficarão com o próprio pai’ (Hammurabi, 135).". Moisés viveu naquela época. A brutalidade dos corações dos homens de todos os povos atingiu também o povo judeu. Propenso este à prática do divorcista, Moisés reconheceu a necessidade de legislar sobre a matéria para coibir abusos. Jamais defendeu a legitimidade da dissolução do liame conubial. Como sábio legislador diante de uma conjuntura social, suportou-a para reduzir-lhe a possibilidade e mitigar-lhe os efeitos nocivos naquela fase de hiato da Lei dentro da vigência do Evangelho da Graça.
Petulantes e falsos acusadores, os fariseus disseram a Jesus Cristo: "Então por que MANDOU Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?" (#Mt 19:7). O Mestre Polemista recusou a corrupção farisaica ao corrigir a expressão e a idéia dos seus contendores: "Moisés PERMITIU" (#Mt 19:8). Ele não MANDOU (eneteilato). PERMITIU (epetreqen) (See Definition... 2010). Moisés foi obrigado pelas circunstâncias a tolerar o divórcio, vemo-lo, contudo, preocupado em reprimir os abusos e os pretextos frívolos (#Dt 22:13-19,28,29; 21:10-14; 24:1-4).
Esta tolerância por parte de Moisés não lhe arranha sequer o conceito de fidelidade ao plano inicial do Criador. Por isso, O Mestre salientou aos fariseus a razão dessa tolerância: "por causa da dureza dos vossos corações" (#Mt 19:7). A cláusula de exceção, por conseguinte, não é uma exceção. Trata-se de um entre parêntese feito por Jesus no decorrer de sua exposição. Entendendo-se corretamente essa palavra: "Assim não são dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não separe o homem" (#Mt 19:6).
Os discípulos compreenderam plenamente a proclamação de Jesus e completamente nova para os judeus e lhe observaram: "Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar" (#Mt 19:10). A rigidez do assunto é radical e de difícil alcance para os homens a ponto de o Mestre frisar: "Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido" (#Mt 19:11).
Que os cristão-divorcistas supliquem ao Senhor a graça de entender essa palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Autor: Pastor Luiz Antonio Ferraz - Fonte: Cd estudos obreiro aprovado - Site: www.palavraprudente.com - Adaptação: Pr. Adelcio Ferreira

“Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
Veja que está dito que quem ajuntou foi DEUS, o casamento é de DEUS e só ELE pode separar o casal, porém nunca isso é o seu desejo.

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Contextualização
Divórcio no Antigo Testamento.
Por qualquer motivo se separavam e davam carta de divórcio, mas na verdade Moisés permitiu que se divorciassem das mulheres que não eram Israelitas para ficarem com suas legítimas esposas e também para que no primeiro dia de casados se por acaso fosse descoberto que a esposa tivesse um defeito físico ou não fosse mais virgem, então pudessem se separar para que a mesma não morresse apedrejada. Ed 10.3-44; Dt 22.20; Dt 24.1. No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas - era morte e o que era adotado era o apedrejamento (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22)

O divórcio não pode ser visto como um procedimento normal, pois suas conseqüências são irreparáveis.
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
O divórcio não tem de DEUS aprovação.

COMENTÁRIOS:
INTRODUÇÃO: Infelizmente, aumenta a cada dia o número de divórcios entre os cristãos.
 
I. CASAMENTO, UMA INSTITUIÇÃO DIVINA
1. Definição.
Casamento é a união física, moral e espiritual entre um homem e uma mulher com fins de, em obediência à DEUS e à sua Palavra, formarem uma Família que povoará a terra e evangelizará seus moradores. (Dedução lógica a que se chega lendo-se a Bíblia).
2. Instituição divina.
Casamento é instituição divina, idealizada e criada por DEUS para que o homem se sinta feliz e o homem não pode separá-la, pois é considerado feito e aprovado por DEUS.
 “Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
3. Importância espiritual.
A família cristã representa o próprio DEUS na terra, pois é através desta família que DEUS manifestará seus desígnios para a comunidade em que vivem.
4. Felicidade conjugal.
Através da felicidade, amor e união da família é que DEUS irá trabalhar no coração dos homens para que vejam o favor do criador sobre suas criaturas.

II. DIVÓRCIO À LUZ DA BÍBLIA
O divórcio é também um problema espiritual que está relacionado às conseqüências da queda do homem – o pecado e o endurecimento dos corações.
1. A causa do divórcio.
a) “Por qualquer motivo”.
Dt 24.1= Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.
b) Por não ser virgem
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel. (Poderia o esposo não denunciar a mulher para que ela não morresse, como fez José).
c) Casamento misto.
Ed 9 e 10 = Ne 13.23= Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas. Esse era um motivo claro de divórcio para os israelitas e era ordenado pelos seus líderes para que DEUS não amaldiçoasse toda a nação.
2. Como prevenir. Assim que se percebe que a relação conjugal está sofrendo algum tipo de desgaste, é obrigação dos cônjuges atentar para, pelo menos, três pontos fundamentais da convivência sadia, rogando a ajuda do ESPÍRITO a fim de pô-los em prática.
a) Comunicação. O diálogo é talvez a maior necessidade do ser humano moderno, as famílias estão a beira da falência por falta de se comunicarem entre si. É a correria do dia a dia e a preocupação com os bens materiais, trazendo falta de tempo para as coisas mais importantes. O casal precisa conversar e conversar muito entre si, discutindo amigavelmente todos os problemas e descobrindo juntos a solução para os tais; também é preciso comunicação para a satisfação sexual de ambos, o que um gosta e deseja pode ser a barreira para que o outro não seja satisfeito.
b) Unidade de propósitos. O rumo, o futuro da família deve ser comum aos dois, ao casal que planejam juntos sua felicidade.
c) Humildade. Pedir desculpas sempre que errar, julgar o outro superior a si mesmo são maneiras de manter o casamento aquecido do frio do desprezo. Lembre-se de que quando um não quer, dois não brigam. É melhor "perder aparentemente" hoje e ganhar amanhã, do que colocar tudo a perder por falta de humildade.
3. Quando a separação é permitida. Somente em dois casos:
a- Quando há adultério.
b- Quando o descrente quer se apartar. 
Mas o cônjuge crente, deve fazer de tudo para ganhar o descrente para JESUS, conforme a recomendação de Pedro (1 Pe 3.1-6).
3.1 MARIDOS... SEJAM GANHOS. Pedro ensina como uma esposa deve agir a fim de ganhar para CRISTO o seu marido não salvo.
(1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (ver Ef 5.22).
(2) Ela deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto (vv. 2-4; ver 1 Tm 2.13,15).
(3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para CRISTO, mais pelo comportamento, do que por suas palavras.
3.3,4 ENFEITE EXTERIOR... BELEZA INTERIOR. Os adornos berrantes, exagerados e dispendiosos são contrários ao espírito modesto que DEUS requer da parte das mulheres cristãs (ver 1 Tm 2.9).
(1) O que muito importa para DEUS nas mulheres cristãs é uma disposição mansa e quieta (cf. Mt 11.29; 21.5), que as leva a honrá-lo, ao dedicarem-se a ajudar o marido e a família a alcançar a vontade de DEUS para as suas vidas.
(a) O adjetivo "manso" descreve uma atitude despretensiosa que se manifesta numa submissão amável e na solicitude pelo próximo (cf. Mt 5.5; 2 Co 10.1; Gl 5.23).
(b) O adjetivo "quieto" refere-se à esposa não ser agitada e indelicada. 
(2) As esposas cristãs de nossos dias devem ser fiéis a CRISTO e à sua Palavra, num mundo dominado pelo materialismo, pelas modas dominantes, pelos direitos humanos, pela obsessão sexual e pelo desprezo aos valores do lar e da família.
III. DESASTROSAS CONSEQÜÊNCIAS
1. Altos riscos de problemas psiquiátricos e doenças físicas.
a) Os indivíduos divorciados acham-se mais vulneráveis ao câncer do que as pessoas bem casadas.
b) As taxas de morte prematura são significativamente mais altas entre homens e mulheres divorciados.
2. Os filhos. O desenvolvimento emocional dos filhos está diretamente ligado à interação contínua, cuidadosa e sustentadora entre ambos os pais.
CONCLUSÃO 
Considerando todas as questões discutidas, não espere um colapso conjugal para então buscar solução no divórcio; renove, melhore e recicle seu relacionamento conjugal e fuja de todas as possibilidades que desemboquem numa catástrofe desta natureza. O ideal, portanto, é que os cônjuges permaneçam unidos até que a morte os separe.
Mt 19.7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
DEUS NÃO MANDOU E NEM PERMITIU, Moisés permitiu por causa do coração endurecido dos homens e de sua insistência em errar, porém o desejo de DEUS é que mesmo que haja prostituição, haja o perdão, para que os filhos principalmente não sofram.


LEITURA BÍBLICA IMPORTANTE:
OSÉIAS 5.1-7 - Ouvi isto, ó sacerdotes, e escutai, ó casa de Israel, e escutai, ó casa do rei, porque a vós pertence este juízo, visto que fostes um laço para Mispa e rede estendida sobre o Tabor. Os transviados têm descido até ao profundo, na matança; mas eu serei a correção de todos eles. Eu conheço Efraim, e Israel não se esconde de mim; porque, agora, te tens prostituído, ó Efraim, e se contaminou Israel. Não querem ordenar as suas ações, a fim de voltarem para o seu DEUS; porque o espírito da prostituição está no meio deles, e não conhecem o SENHOR. A soberba de Israel testificará, pois, no seu rosto; e Israel e Efraim cairão pela sua injustiça, e Judá cairá juntamente com eles. Eles irão com as suas ovelhas e com as suas vacas, para buscarem o SENHOR, mas não o acharão: ele se retirou deles. Aleivosamente se houveram contra o SENHOR, porque geraram filhos estranhos; agora, a lua nova os consumirá com as suas porções.

Na sociedade em geral, o divórcio tem gerado polêmicas.
A família desfeita é como se fosse possível o céu sem JESUS. Os filhos se tornam desajustados, causando grandes prejuízos à sociedade como um todo.

I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
A lei de Moisés prescreve as razões para o divórcio em termos tão gerais que torna-se difícil explicar os motivos que o justificam. Vejamos:
1. Motivos que ensejavam o divórcio.
a) “Por qualquer motivo”.
Dt 24.1= Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.
ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt 19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo "coisa feia", provavelmente se refira a certa conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade do adultério. Certamente não se trata de adultério, pois a penalidade deste era a morte, e não o divórcio (cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de repúdio" era um documento legal entregue à mulher, para a rescisão do contrato do casamento, para protegê-la e liberá-la de todas as obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito de divórcio, a mulher estava livre para casar-se de novo. Nunca poderia, porém, voltar ao seu primeiro marido, se o segundo casamento se dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15). O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
b) Casamento misto. Ed 9 e 10=
Ne 13.23= Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas.
TOMARAM DAS SUAS FILHAS PARA SI. Quando Neemias chegou a Jerusalém, descobriu que muitos dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas e governantes, tinham se casado com mulheres idólatras e praticavam as abominações e impurezas dos pagãos (vv. 1,2,11). O casamento com ímpios foi terminantemente proibido na lei de Moisés (Êx 34.11-16; Dt 7.1-4; cf. Sl 106.35). O NT, da mesma forma, proíbe o povo de DEUS da nova aliança, casar-se com incrédulos (1 Co 7.39; cf. 2 Co 6.14).9.2 A SEMENTE SANTA. Ser uma nação santa ? nisto consistia a alta vocação de Israel (cf. Êx 19.6; Is 6.13; Ml 2.15).
(1) Como povo, Israel devia ser a possessão exclusiva de DEUS, refletindo sua pessoa e santidade, mediante a rejeição dos costumes pecaminosos dos que não conhecem a DEUS (Dt 7.1-11).
(2) Os crentes do NT também são chamados para se separarem do mundo (2 Co 6.14-18). Aqueles que confessam JESUS como seu Senhor devem ser uma "nação santa" (1 Pe 2.9-12), dedicada a fazer a vontade e a obra do Pai. Isso deixa claro que o crente cheio do ESPÍRITO viverá uma vida de retidão e separação, em comunhão com DEUS (1 Co 6.11), de modo diferente dessa geração maligna (At 2.40); tal crente sempre procurará fazer a vontade de DEUS como seu fiel filho (Rm 8.13-16)
CONTENDI COM ELES. Há ocasiões em que os dirigentes, se realmente são servos de DEUS, precisam ter ira santa contra o mal e adotar medidas drásticas para corrigir uma situação maléfica que surja. Usar de brandura e mansidão, quando há desrespeito público e cínico ante a vontade de DEUS, pelos membros da igreja, passa a ser fraqueza e transigência. A correção aplicada por Neemias demonstra um zelo por DEUS semelhante ao de CRISTO, quando Ele tomou um chicote para expulsar os vendilhões do templo de Jerusalém (Mt 21.12,13; Jo 2.13-16; ver Lc 19.45).
2. Carta de divórcio.
Documento que a mulher recebia de seu marido e que autorizava a separação sem haver apedrejamento caso se casasse novamente.
II. O DIVÓRCIO NOS EVANGELHOS
Somente JESUS falou sobre divórcio no Novo Testamento, Paulo dá sua opinião a respeito da separação entre casais, não sobre divórcio, pois o mestre dos mestres já tinha ensinado sobre divórcio. Paulo fala sobre a separação do casal onde um é crente e o outro não e faz questão de dizer que mesmo que se separem não devem se casar de novo e ainda se ficar viúvo(a) ele aconselha a não arranjar outra(o).
1 Co 7.10 Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; 11 se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 12 Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela. 13 E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. 14 Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. 15 Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois DEUS nos chamou em paz. 16 Pois, como sabes tu, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, como sabes tu, ó marido, se salvarás tua mulher?
1 Co 7.39 A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. 40 Será, porém, mais feliz se permanecer como está, segundo o meu parecer, e eu penso que também tenho o ESPÍRITO de DEUS.

III. O DIVÓRCIO NAS EPÍSTOLAS
1. Morte para a lei (Rm 7.1-3). = 1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido.
MORTOS PARA A LEI. Já não dependemos da Lei e dos sacrifícios do AT para sermos salvos e aceitos diante de DEUS (cf. Gl 3.23-25; 4.4,5 ). Fomos alienados da antiga aliança da Lei e unidos a CRISTO para a salvação. Devemos crer em JESUS (1 Jo 5.13), receber o seu ESPÍRITO e a sua graça e, assim, receber o perdão, ser regenerados e capacitados para produzir fruto para DEUS (6.22,23; 8.3,4; Mt 5.17; Ef 2.10; Gl 5.22,23; Cl 1.5,6).
2. Aos casais crentes (1 Co 7.10). = Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
SE, PORÉM, SE APARTAR, QUE FIQUE SEM CASAR. No versículo 10, Paulo mostra que a vontade de DEUS para o casamento é que ele seja permanente. Também mostra que, às vezes, o relacionamento conjugal se torna tão insuportável que é necessário os cônjuges se separarem. No versículo 11, portanto, Paulo não se refere ao divórcio permitido por DEUS, causado por adultério (ver Mt 19.9), nem ao abandono de um cônjuge pelo outro (ver v.15). Pelo contrário, Paulo está falando da separação sem divórcio formal. Talvez isso se refira a situações em que o cônjuge age de modo a pôr em perigo a vida física ou espiritual da esposa e dos filhos. Em tais casos, é preferível que um dos cônjuges deixe o outro, mas que permaneça sem casar. É inaceitável que Paulo fosse favorável a não separação de um casal em que um dos cônjuges vive sempre a maltratar fisicamente o outro e a agredir os filhos.
3. Aos casais mistos (1 Co 7.12,13).
Aqui se fala em separação, não em divórcio. Não existe aqui permissão para novo casamento, nem de um, nem de outro. O que DEUS uniu, não o separe o homem. O melhor aqui é deixar que o tempo separados mostre ao casal que o melhor mesmo é se perdoarem e reatarem seu relacionamento visando principalmente o bem-estar dos filhos.
CONCLUSÃO
“Se por um lado não há casamentos totalmente a salvo, por outro lado também não há casamentos totalmente perdidos. DEUS subordina seu poder de restaurar o matrimônio problemático ao perdão entre os cônjuges. Portanto, o divórcio não deve jamais ser visto como uma prática a ser seguida em qualquer situação, mas como uma extrema exceção.”
 Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 11, pág.39
“Uma mulher podia ser comprada, e com freqüência era considerada propriedade do homem. No lar era usada como se fora uma escrava, e por qualquer razão podia ser repelida e expulsa. JESUS não somente procurou elevar a posição da mulher na sociedade, mas também procurou eliminar esse duplo padrão. Assim fazendo, o Senhor elevou grandemente o estado de casado.”
 CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo. São Paulo, Hagnos, 2002. V.1. p.482.
A igreja deve, buscando ao Senhor, sempre ajudar a salvar os casamentos em perigo, enquanto procura desestimular o divórcio.

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar sobre o divórcio no Antigo testamento. 
Defender como padrão o ensinamento de JESUS sobre o divórcio. 
Explicar o porquê do ensino de Paulo acerca da separação.

PALAVRA-CHAVE - DIVÓRCIO - Dissolução do vínculo matrimonial.

RESUMO DA LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO 
1. A lei de Moisés e o divórcio.
2. A carta de divórcio.
II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO 
1. A pergunta dos fariseus.
2. O ensino de JESUS.
3. Permissão para novo casamento.
III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO 
1. Aos casais crentes.
2. Quando um dos cônjuges não é crente.
3. O cônjuge fiel não está sujeito à servidão.

SINOPSE DO TÓPICO (1) - A lei de Moisés não incentivava o divórcio, mas dispunha de mecanismos diversos, com o objetivo de garantir a dignidade humana.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O Senhor JESUS condena o divórcio, excetuando àquele que foi motivado por prostituição. 
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O apóstolo Paulo afirma que a pessoa crente, quando abandona da pelo cônjuge não crente, está livre para conceber novas núpcias. Contanto, que seja no Senhor.

VOCABULÁRIO 
Repúdio: Rejeitar a esposa legalmente; divorciar-se. 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
ARRINGtON, French l.; StRONStAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011. 

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2013
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas

TEXTO ÁUREO 
1- Complete:
"Eu vos digo, porém, que qualquer que _______________________________ sua mulher, não sendo por causa de _____________________________________, e casar com outra, comete ______________________________; e o que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9).

VERDADE PRÁTICA 
2- Complete:
O ___________________________________, embora admissível em caso de _____________________________________, sempre traz sérias conseqüências à família. Por isso DEUS o _______________________________. 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO 
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO 
3- Como era o divórcio na lei de Moisés e como é hoje?
(     ) O capítulo 24 do livro de Deuteronômio trata a respeito do Adultério.
(     ) O capítulo 24 do livro de Deuteronômio trata a respeito do divórcio.
(     ) Como a prática havia se tornado comum em Israel, o propósito da lei era regulamentar tal situação a fim de evitar os abusos e preservar a família.
(     ) Nenhuma lei do Antigo Testamento incentivava alguém a divorciar-se, mas servia como base legal para a proibição de outros casamentos com a mulher divorciada.
(     ) O divórcio era e é um ato extremo.
(     ) Infelizmente, muitos que conhecem a Palavra do Senhor se divorciam por qualquer motivo.
(     ) O casamento é uma aliança de amor, inclusive com DEUS, um pacto que não pode ser quebrado, sobretudo por motivos fúteis e torpes.

4- Por que era dada a carta de divórcio?
(     ) A mulher e o homem tinham tal direito.
(     ) Todavia, segundo a lei, a mulher que fora repudiada, depois de viver com outro marido, não poderia retornar para o primeiro,pois tal atitude era considerada abominação ao Senhor.
(     ) Divorciar-se não era fácil, pois havia várias formalidades, e somente o homem podia pedir o divórcio.
(     ) A mulher não tinha tal direito.
(     ) A Lei de Moisés, apesar de não incentivar o divórcio, dispunha de vários mecanismos para torná-lo mais humano.

II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO 
5- O que JESUS respondeu à pergunta dos fariseus sobre o divórcio e o que significa isso?
(     ) Procurando incriminar JESUS, e imbuídos da idéia difundida pela escola do rabino Hillel (que defendia o direito de o homem dar carta de divórcio à mulher "por qualquer motivo"), os fariseus questionaram: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?".
(     ) Procurando incriminar JESUS, e imbuídos da idéia difundida pela escola do rabino Shamai (que defendia o direito de o homem dar carta de divórcio à mulher "por qualquer motivo"), os fariseus questionaram: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?".
(     ) Respondendo aos acusadores, JESUS relembrou o "princípio" divino para o casamento, quando DEUS fez o ser humano, "macho e fêmea", "ambos uma [só] carne".
(     ) Assim, o Mestre concluiu: "Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem".
(     ) Essa é a doutrina originária a respeito da união entre um homem e uma mulher; ela reflete o plano de DEUS para o casamento, considerando-o uma união indissolúvel.

6- Qual foi o ensino de JESUS sobre o divórcio, indicando a única condição permitida por DEUS para tal? (permitida? - Responda conforme a revista)
(     ) Os fariseus insistiram: "Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?".
(     ) Respondendo à insistente pergunta, JESUS explicou que Moisés permitiu dar carta de repúdio às mulheres, "por causa da dureza dos vossos corações".
(     ) Respondendo à insistente pergunta, JESUS explicou que Moisés permitiu dar carta de repúdio às mulheres, "por causa da incerteza dos vossos corações".
(     ) Uma mulher abandonada pelo marido ficaria exposta à miséria ou à prostituição para sobreviver. Com a carta de divórcio ela poderia casar-se novamente.
(     ) DEUS não é radical no trato com os problemas decorrentes do pecado e com o ser humano.
(     ) Ele se importava com as mulheres e sabia o quanto elas iriam sofrer com a dureza do coração do homem, e tornou o trato desse assunto mais digno para elas.
(     ) Segundo ensinou o Senhor JESUS, o divórcio é permitido somente no caso de infidelidade conjugal.
(     ) Ao invés de satisfazer o desejo dos fariseus, que admitiam o divórcio "por qualquer motivo", o Mestre disse: "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério".
(     ) Numa outra versão bíblica, lê-se: "exceto por causa de infidelidade conjugal" ou "relações sexuais ilícitas".
(     ) Essa foi a única condição que JESUS entendeu ser suficiente para o divórcio.

7- Somente quando JESUS dá permissão para novo casamento e qual outra possibilidade fica aberta ao crente? (novo casamento? - Responda conforme a revista)
(     ) Não existe a possibilidade para perdoar e fazer o possível para restaurar este tipo de tragédia no casamento.
(     ) Pelo texto bíblico, está claro que JESUS permite o divórcio, com a possibilidade de haver novo casamento, somente por parte do cônjuge fiel, vítima de prostituição, ou infidelidade conjugal.
(     ) DEUS admite a separação do casal, não como regra, mas como exceção, em virtude de práticas insuportáveis relacionadas à sexualidade, que desfazem o pacto conjugal.
(     ) Do contrário, um servo ou uma serva de DEUS seria lesado duas vezes: pelo Diabo, que destrói casamentos e, outra, pela comunidade local, que condenaria uma vítima a passar o resto da vida em companhia de um ímpio, ou viver sob o jugo do celibato, que não faz parte do plano original de DEUS.
(     ) Existe a possibilidade, em JESUS que dá ao crente forças para perdoar e fazer o possível para restaurar seu casamento.

III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO 
8- Qual é o ensino de Paulo para os casais crentes? 
(     ) Paulo diz: "todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher só se parte do marido em caso de adultério.
(     ) Paulo diz: "todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
(     ) Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" .
(     ) Esta passagem refere-se aos "casais crentes", os quais não devem divorciar-se, sem que haja algum dos motivos prescritos na Palavra de DEUS.
(     ) Se há desentendimentos o caminho não é o divórcio, mas a reconciliação acompanhada do perdão sincero ou o celibato por opção e não por imposição eclesiástica.

9- Qual é o ensino de Paulo, quando um dos cônjuges não é crente?
(     ) É impossível ao crente ganhar o descrente para JESUS.
(     ) Paulo ensina que, se o cônjuge não crente concorda em viver (dignamente) com o crente, que este não o deixe.
(     ) O crente agindo com sabedoria poderá inclusive ganhar o descrente para JESUS.

10- De acordo com a declaração de Paulo sobre o cônjuge fiel não estar sujeito à servidão, complete:
O apóstolo, porém, ressalva: "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à ____________________________________; mas DEUS chamou-nos para a paz. Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" (1Co 7.15,16). Ou seja, o ______________________________ fiel, esposo ou esposa, não é obrigado a viver até a morte sob a servidão de um ___________________________________. Nesse caso, ele ou ela, pode reconstruir a sua vida de acordo com a vontade de DEUS (1Co 7.27,28,39). Entretanto, aguarde o ___________________________________________ de DEUS na sua vida. 

CONCLUSÃO 
11- Complete:
O ____________________________________ causa sérios inconvenientes à igreja local, às famílias e à sociedade. No projeto original de DEUS, não havia espaço para o ___________________________________. Precisamos tratar cada caso de modo pessoal sempre em conformidade com a Palavra de DEUS. Não podemos ___________________________ do que recomenda e prescreve a Bíblia Sagrada. E não podemos nos esquecer de que a Igreja é também uma "comunidade ________________________________________".


AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 53 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Tesouro de Conhecimento Bíblico - Emílio Conde - CPAD
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - W arren W . W iersbe
O Ato Conjugal - Tim e Beverly LaHaye
Pr. Elinaldo Renovato de Lima - A Família Cristã nos Dias Atuais; Ética Cristã; Aprendendo Diariamente com CRISTO;
Colossenses – Comentário; I e II Tessalonicenses – Comentário; Células-Tronco – Uma Visão ética e
Cristã; Perigos da Pós-Modernidade; DEUS e a Bíblia (publicados pela CPAD)