Escrita, Lição 12, Os Pães da Proposição, 3Tr18, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 12, Os Pães da Proposição
3º Trimestre de 2018 - Adoração, Santidade e Serviço ao Senhor - Os Princípios de DEUS para a Sua Igreja em Levítico
Comentarista: Pr. Claudionor Correia de Andrade, conferencista e Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
Slides -  https://ebdnatv.blogspot.com/2018/09/slides-da-licao-12-os-paes-da.html
https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-da-lio-12-os-pes-da-proposio-3tr18-pr-henrique-ebd-na-tv
Vídeo - https://youtu.be/ywkUDGtAHF4
 
 
 
 
TEXTO ÁUREO“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crę em mim tem a vida eterna. Eu sou o păo da vida.”  (Jo 6.47,48)
 
 
 

VERDADE PRÁTICAA Palavra de DEUS é o alimento que nos sustenta a alma, o coraçăo e o próprio corpo; sem ela, a vida é impossível.
 
 
 

LEITURA DIÁRIASegunda – 1 Cr 9.32 Os pães eram feitos pelos coatitas
Terça – Lv 24.5 O material do pão
Quarta – Dt 8.3 A suficiência da Palavra de DEUS
Quinta – Êx 16.31-35 O pão que desce do céu
Sexta – Mt 6.11 O pão nosso de cada dia
Sábado – Jo 6.35 JESUS, o pão da vida
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Levítico 24.5-95 - Também tomarás da flor de farinha e dela cozerás doze bolos; cada bolo será de duas dízimas. 
6 - E os porás em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa pura, perante o SENHOR.
7 - E sobre cada fileira porás incenso puro, que será, para o păo, por oferta memorial; oferta queimada é ao SENHOR.
8 - Em cada dia de sábado, isto se porá em ordem perante o SENHOR continuamente, pelos filhos de Israel, por concerto perpétuo. 
9 - E será de Arão e de seus filhos, os quais o comerão no lugar santo, porque uma coisa santíssima é para eles, das ofertas queimadas ao SENHOR, por estatuto perpétuo.

OBJETIVO GERAL - Compreender que a Palavra de DEUS é o alimento que nos sustenta a alma, o coração e o próprio corpo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar o significado dos pães da proposição;
Reconhecer a Palavra de DEUS como pão da vida;
Conscientizar de que JESUS CRISTO é o Păo que desceu do céu.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORProfessor(a), na liçăo anterior aprendemos a respeito das lâmpadas da Casa de DEUS e hoje estudaremos os păes da proposiçăo. DEUS havia recomendado que no Tabernáculo houvesse sempre uma mesa posta com doze păes (Ęx 25.30). Năo haveria manjares, ou alimentos sofisticado, mas sim o alimento principal diário. Onde há păo năo há fome. Temos um DEUS que sustenta e supre as necessidades do seu povo, seja de ordem física, emocional ou espiritual. nos exorta a orarmos por aqueles que estão exercendo cargos políticos e autoridades governamentais.
 
PONTO CENTRAL - Os pães da proposição simbolizavam a presença do DEUS da provisão.
 
 
Resumo da Lição 12, Os Pães da ProposiçãoI – OS PÃES DA PROPOSIÇÃO
1. A mesa dos pães.
2. Os pães da proposição.
3. A simbologia dos pães.
II – A PALAVRA DE DEUS, O PÃO DA VIDA
1. A Palavra de DEUS é vida.
2. A Palavra de DEUS é o nosso sustento diário.
3. A Palavra de DEUS é o nosso sustento específico.
III – JESUS CRISTO, O PÃO QUE DESCEU DO CÉU
1. JESUS, o pão da vida.
2. JESUS, o pão de nossa comunhão com o Pai.
3. Dai-lhes vós de comer.
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Os păes da proposiçăo apontavam para CRISTO, o único que pode saciar nossa alma.
SÍNTESE DO TÓPICO II - JESUS CRISTO é o Păo que desceu do céu..
SÍNTESE DO TÓPICO III - JESUS CRISTO é o Pão que desceu do céu.
 
 
 
 
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 12, Os Pães da Proposição
 
INTRODUÇÃO
A simbologia DOS PÃES DE PROPOSIÇÃO é claramente cristológica: MOSTRA JESUS DIANTE DO PAI COMO SOFREDOR, PARTIDO POR NÓS E a luz do Evangelho mostra ao pecador faminto que somente CRISTO pode saciar-nos plenamente.
Nesta lição, veremos como DEUS foi didático a Israel ao mostrar-lhe a suficiência de sua Palavra nos pães da proposição
 
PÃO -  לחם lechem - (Strong Português) -1) pão, alimento, cereal 
1a) pão 
1a1) pão 
1a2) cereal usado para fazer pão 
1b) alimento (em geral)
 
 
PÃO - αρτος artos  GREGO - (Strong Português) -
1) alimento preparado com farinha misturada com água e assado 
1a) os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou arredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado 
1b) pães eram consagrados ao Senhor 
1c) pão usado nos ágapes (“festas de amor e de comunhão”) e na Mesa do Senhor
2) comida de qualquer tipo

PROPOSIÇÃO - προθεσις prothesis - (Strong Português) -
1) apresentação de algo, colocá-lo à vista, o pão sagrado 
1a) doze pães de trigo, correspondentes ao número das tribos de Israel. Eram oferecidos a Deus cada sábado e separados em duas fileiras, deixados por sete dias sobre uma mesa colocada no santuário ou na parte frontal do Tabernáculo, e mais tarde no templo.
2) propósito


I – OS PÃES DA PROPOSIÇÃO
1. A mesa dos pães.
De Acácia recoberta com ouro. Possuindo medidas aproximadas de 1 metro de comprimento, por meio metro de largura, por 70 a 75 Centímetros de Altura. Possuía uma borda da altura de quatro dedos em volta. Posicionada no Lugar Santo do Tabernáculo, do lado direito de quem entrava e em frente do Candelabro, ou seja, ao norte. Estava diante da face do Senhor porque lá dentro, no Santo dos Santos estava a presença de DEUS que se manifestava uma vez por ano, no dia da expiação, quando descia fogo do céu e queimava o sangue em cima da tampa do propriaciatório.
 
 
2. Os pães da proposição.
Pães em formato arredondado (podendo ser em formato quadrado ou retangular), feitos de trigo bem fino, especial (flor da farinha). Feitos em fornos, pelos Coatitas, ali no Tabernáculo, do lado de fora do Lugar Santo. Eram levados por Arão e seus filhos para dentro do Lugar Santo todos os Sábados, para substituírem os que lá já haviam sido colocados no Sábado anterior. Os anteriores deveriam ser comidos por Arão e seus filhos ali mesmo, no Lugar Santo. Os pães da Proposição eram colocados em duas fileiras de seis cada, em cima da mesa e por cima de cada coluna deveria ser derramado incenso.
 
Pão da proposição – Pão ( לחם lechem)
(em hebraico: lechem haPānīm לחם הפנים, no grego “artos”, era um alimento feito com farinha de cevada e cozido no forno. A expressão lechem haPānīm significa Pães diante da face de DEUS.
Pão diante da presença de DEUS ou diante da face de DEUS (Arca era a presença de DEUS).
Também deveria ser comido na presença de DEUS, ou seja, no Lugar Santo.
No contexto bíblico ou judaico, refere-se aos bolos ou pães que estavam sempre presentes em uma mesa especialmente dedicada, no Tabernáculo e depois no Templo de Jerusalém, como uma oferenda a DEUS.
Mateus 12:4 (τοὺς ἄρτους τῆς προθέσεως).
Mateus 12:4 Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele [ estavam ], mas só aos sacerdotes? JESUS está falando aqui da quebra de rituais que são menos importantes do que a vida humana. Davi comeu dos pães da Proposição e seus homens também, pois estavam famintos e não tinham o que comer; e mesmo assim não quebravam a lei e nem foram punidos por DEUS.
Os discípulos de JESUS, pelo mesmo motivo, comiam espigas de milho no Sábado e mesmo assim não quebravam a lei, pois era para sustento da vida.
Pode-se acrescentar aqui que a fome dos discípulos mostra que a hospitalidade usual do sábado não havia sido oferecida a Jesus e seus discípulos.
Tanto Davi como os discípulos estavam fazendo a obra de DEUS, estavam a serviço de DEUS.

Quem preparava os pães eram os Coatitas - E alguns dos filhos dos coatitas, de seus irmãos, houve alguns que tinham cargo dos pães da proposição, para os prepararem em todos os sábados (1 Crônicas 9:32).
Cada pão com cerca de 2 Kg dava para duas pessoas comerem - creio que comiam de duas vezes já que tinham por obrigação entrarem ali no Lugar Santo pela manhã e à tarde, todos os dias.
3. A simbologia dos pães.
Pães simbolizavam JESUS se apresentando ao Pai levando sobre seu corpo as marcas de nossa redenção. o sofrimento, ELE foi partido por nós.
Pães simbolizam alimento material, sustento para o corpo humano. DEUS alimentou Israel por 40 anos no deserto com pão descido do céu, o Maná. Quando murmuraram enviou-lhes cordonizes.
O incenso sobre os pães simbolizava a união entre a Palavra e a Oração.
A Palavra de DEUS, através do Evangelho, alimenta o mundo faminto (Jo 1.1).
 
II – A PALAVRA DE DEUS, O PÃO DA VIDA
1. A Palavra de DEUS é vida.
Como não é só de Pão Material que o ser humano vive, precisando também de alimento para sua alma, esses pães simbolizam o alimento espiritual, A Palavra de DEUS, JESUS CRISTO, a Palavra Viva de DEUS.
Durante 40 anos, DEUS sustentou Israel com o maná, o pão que descia dos céus, a cada manhã (Êx 16.31-35). DEUS sempre esteve presente e sustentando seu povo.
 
DEUS havia prometido sustentar seu Povo.
 E servireis ao SENHOR, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. (Êxodo 23:25).
Além de alimento DEUS deu ao povo vestuário
E quarenta anos vos fiz andar pelo deserto; não se envelheceram sobre vós as vossas vestes, nem se envelheceu no teu pé o teu sapato. (Deuteronômio 29:5).
2. A Palavra de DEUS é o nosso sustento diário.
Assim como o ser humano não sobrevive sem alimento sólido e material para seu corpo físico, também sua alma não sobrevive em comunhão com DEUS sem seu principal alimento, a Palavra de DEUS.
DEUS lhes deu a Lei, a Palavra de DEUS para que vivessem melhor do que todos os povos a sua volta. À semelhança de Davi, eles podiam declarar que o Senhor era o seu pastor; nada lhes faltava (Sl 23.1). 
A santa ceia era celebrada toda semana pela igreja primitiva, pois os pães deveriam ser renovados uma vez por semana. Assim a comunhão era mantida e o pecado banido da Igreja.
 
 
3. A Palavra de DEUS é o nosso sustento específico.
A Palavra de DEUS penetra em nossa alma trazendo transformação. A Palavra de DEUS é como água que limpa a alma. limpa a Igreja.
para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra (Efésios 5:26). Os discípulos eram limpos pela Palavra que JESUS falava a eles. (Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado - João 15:3).
Assim como havia doze pães, um pão para cada tribo de Israel, também DEUS tem alimento específico para cada um de nós, segundo nossa necessidade cotidiana.
 
 
III – JESUS CRISTO, O PÃO QUE DESCEU DO CÉU
BELÉM - PADARIA - JESUS COMO PÃO TERRESTRE NASCEU NUMA PADARIA.
(Strong Português) Belém βηθλεεμ Bethleem de origem hebraica Belém = “casa de pão” Padaria 1) uma vila cerca de 10 km ao sul de Jerusalém onde nasceu JESUS.

E, sendo Jesus já nascido em Belém ( Bethlehem ) de Judéia, no tempo ( dias ) do rei Herodes, eis que [ uns ] magos ( sábios ) vieram do Oriente a Jerusalém, dizendo: Aonde [ está aquele que ] é [ o ] nascido rei dos judeus? Porque vimos [ a ] sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo. (Mateus 2:1,2).

JESUS COMO PÃO CELESTE SEMPRE EXISTIU NO CÉU - ELE É DEUS.
No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ee, e sem Ele nada do que foi feito se fez. (João 1:1-3).
E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. (João 6:35).
 

1. JESUS, o pão da vida.
JESUS se declarou como o Pão vivo que desceu do céu e que dá vida verdadeira e eterna ao ser humano. "E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede". (João 6:35).
Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. (João 12:24). JESUS é o grão de trigo, o pão que veio do céu para gerar muitos filhos para DEUS. ELE morreu por nós, morrendo, nos trouxe vida eterna.
Tanto a água quanto o pão são de suma iimportância para a sobrevivência humana na Terra. JESUS é tanto água quanto pão para a vida eterna de todo aquele que a ELE se chega. JESUIS é Água e Pão, ou seja, o alimento, o sustento perfeito, só ELE tem Palavras de Vida Eterna.
Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna, (João 6:67,68).
Jo 6.35- E JESUS lhes disse: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede”.
            DEUS na sua infinita sabedoria tem se revelado detalhista em seu plano de redenção, a ponto de trazer seu filho ao mundo através de uma virgem (Is 7.14), na cidade de Belém (Mq 5.2), cumprindo sua palavra nos mínimos detalhes, um exemplo disso é: Belém na língua hebraica é Bet-Léhem, que significa lugar onde se faz pão ou em nosso linguajar normal “padaria”; se nós pegarmos agora o versículo acima veremos o filho de DEUS, que nasceu num lugar chamado padariadizendo: “Eu sou o pão da vida, aquele que vem a mim não terá fome...” Aleluia! Como nosso DEUS é maravilhoso! 
 
É importante notarmos também que em Ex 16.4 DEUS manda ao seu povo, no deserto, o maná (Mân no hebraico), para alimento do povo por quarenta anos (Jo 6.31); DEUS fez chover do céu, não nasceu da terra como alguns incrédulos dizem, mas a Bíblia enfatiza que desceu do céu comprovando que sua origem é divina, assim como o verdadeiro alimento espiritual veio do céu para saciar e sedentar a alma do homem, JESUS CRISTO a palavra que saiu da boca de DEUS (Mt 4.4); também lembramos de Nm 11.7,8 que orienta o povo a moer, cozer, amassar, triturar e fazer bolos, depois comer o maná; significa para nós que esta palavra é para ser lida, estudada, ouvida, entendida e absorvida por aquele que se aproxima de DEUS querendo aprender Dele e conhecê-lo melhor. Isto é como ruminar [o que o boi faz com o alimento, engole e depois volta para o “livro” (parte do estômago dos animais) para ser digerida toda vitamina, bem devagar].
            É importante frisarmos ainda que o maná deveria ser recolhido todos os dias, menos no sábado que era o dia de descanso; assim também nós devemos nos alimentar da palavra de DEUS todos os dias de nossas vidas até que venha o descanso, ou seja, o arrebatamento e conseqüente encontro com o Senhor JESUS CRISTO, que é nosso descanso (Mt 11.28,29).
 
 
O MANÁ -- TIPO DA SALVAÇÃO - TIPO DE JESUS
João 6:32 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
1. Vinha do Céu.
2. Não havia outro alimento. Atos 4:12
3. Só veio naquele tempo. Hebreus 9:28
4. Foi provido por Deus. Efésios 2:8
5. Era gratuito. Isaias 55:1
6. Era para todos. João 1:12
7. Era preciso a cooperação pessoal. João 1:39
8. Sustentava a vida. João 6:35
9. Era presente. Só podia ser encontrado no tempo marcado por Deus. Isaias 55:6
10. Nunca falhava. Hebreus 7:25
11. Se alguém perecesse, era por sua própria culpa. João 5:40  
   
 
Maná – JESUS – Palavra de DEUS
Êx 16.31 O povo de Israel chamou maná àquele pão. Era branco como semente de coentro e tinha gosto de bolo de mel. 
Nm 11.7 O maná era como semente de coentro e tinha aparência de resina.
Branco como nos tornamos ao sermos lavados no sangue de JESUS.
Na primeira vez que o comemos a palavra de DEUS achamos gostoso como mel.
 
Êx 16.32  Disse Moisés: “O SENHOR ordenou-lhes que recolham um jarro de maná e que o guardem para as futuras gerações, para que vejam o pão que lhes dei no deserto, quando os tirei do Egito”.
Recolher significa ler e guardar no coração, na mente, a Palavra de DEUS.
Guardar para futuras gerações, significa que a família deve possuir uma bíblia para que todos tenham acesso à palavra de DEUS.
 
 Êx 16.33 Então Moisés disse a Arão: “Ponha numa vasilha a medida de um jarro de maná, e coloque-a diante do SENHOR, para que seja conservado para as futuras gerações”.
Significa que a Palavra de DEUS é para ser usada no julgamento de cada um e é eterna na presença de DEUS.
 
 Êx 16.34 Em obediência ao que o SENHOR tinha ordenado a Moisés, Arão colocou o maná junto às tábuas da aliança, para ali ser guardado.
Junto às tábuas da Aliança faz lembrar que a nova aliança em CRISTO é perpétua. Aliança esta feita na Palavra de DEUS.
 
 Ex 16.35 Os israelitas comeram maná durante quarenta anos, até chegarem a uma terra habitável; comeram maná até chegarem às fronteiras de Canaã.
Nos lembra de que para chegarmos à Canaã celestial temos que nos alimentar diariamente do maná celeste, a Palavra de DEUS – JESUS.
 
 Nm 11.6 Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este “maná”!
Isso fala da falta de interesse em ler que vem depois de um período de satisfação na leitura, enquanto tudo era novidade.
 
Nm 11.8 O povo saía recolhendo o maná nas redondezas, e o moía num moinho manual ou socava-o num pilão; depois cozinhava o maná e com ele fazia bolos. Tinha gosto de bolo amassado com azeite de oliva.
Recolhendo é igual a lendo,
Moía é igual a estudar,
Cozinhava é igual a meditar,
Fazer bolos precisa de ingredientes;
Significa procurar livros, dicionários, enciclopédias, tudo o que for possível para melhor assimilar a Palavra de DEUS.
 
Dt 8.3 Assim, ele os humilhou e os deixou passar fome. Mas depois os sustentou com maná, que nem vocês nem os seus antepassados conheciam, para mostrar-lhes que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca do SENHOR.
Maná é relacionado ao pão espiritual, Palavra que sai da boca de DEUS.
  
Sl 78.24 fez chover maná para que o povo comesse, deu-lhe o pão a dos céus.
Jo 6.31 Os nossos antepassados comeram o maná no deserto; como está escrito: ‘Ele lhes deu a comer pão
dos céus”.
Novamente Maná relacionado com pão do céu, desceu do céu.
 
Jo 6.49 Os seus antepassados comeram o maná no deserto, mas morreram.
Apesar de comerem do Maná vindo do céu, este Maná era material, comida material, não foram agradecidos, não se arrependeram de seus pecados, por isso morreram pelo deserto.
 
Jo 6.51 Este é o pão que desceu dos céus. Os antepassados de vocês comeram o maná e morreram, mas aquele que se alimenta deste pão viverá para sempre”.
Este pão que agora é apresentado, é JESUS, o Pão Espiritual, alimento eterno, pão que dá vida, a Palavra viva de DEUS, o verbo divino.
 
Jo 6.51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”.
JESUS é o pão vivo, pão que dá vida eterna, este que por nós foi moído, foi triturado, sofreu e morreu na cruz pelos nossos pecados.
 
Ap 2.17 “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido.
Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe.
A promessa para quem lê, ouve, ensina esta Palavra é o maná escondido dos pecadores, mas revelado aos salvos, é JESUS mesmo.
 
Quem não comer da carne beber do sangue não tem parte com ELE.
Isso fala da ceia do Senhor - pão é verdadeiramente comida - é corpo de CRISTO. Vinho é verdadeiramente bebida - sangue de JESUS.
Quem não puder ceiar aqui na terra também não poderá ceiar no céu.
 
Maná - O Pão da Vida - JESUS
 
 
2. JESUS, o pão de nossa comunhão com o Pai.
A refeição de Aliança tem dois elementos necessários, o pão (trigo puro especial, sem fermento) e o vinho (suco de uva puro, sem fermentação).
Na antiga aliança temos exemplo de Melquisedeque trazendo pão e vinho para fazer aliança com Abrão. Quando comem, o que comem vai para o sangue, sangue é vida. Significa que minha vida se torna tua e que a tua vida se torna minha. Assim JESUS ao cear com os discípulos, comendo do pão e tomando do vinho, tomou para Ele a vida humana, seus pecados (Is 53.12), doenças e enfermidades (Is 53:4) e maldições (Gl 3:13). Quem entra em Aliança com DEUS agora, aceitando a JESUS como único salvador e senhor, faz uma Nova e eterna Aliança com DEUS, firmada no sangue de JESUS e em seu corpo partido por nós. Assim, tem a vida eterna, não entrará em juízo, passou da morte para a vida.
Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. (João 5:24).
 
JESUS, como o pão vivo que desceu do céu, não precisa ser trocado todos os sábados, como os pães da proposição (Lv 24.8).
JESUS se ofereceu como pão que foi partido por nós, mas ELE ressuscitou, está vivo para todo o sempre, aleluia! Não precisa ser substituído e nem pode ser substituído, não existe outro substituto à altura.
Dentro do compartimento Lugar Santo não havia cadeiras para se assentarem os sacerdotes, indicando que a obra era imperfeita e temporária, mas JESUS entrou no santuário eterno, no céu, diante do PAI e se assentou a direita do Mesmo, indicando que a obra que realizou foi perfeita e eterna, suficiente e realizada de uma vez por todas.
Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. (Romanos 8:34).
Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. (Hebreus 9:26).
 
3. Dai-lhes vós de comer.
Nas duas multiplicações dos pães, JESUS deixou bem claro ser o alimento espiritual e suficiente, tanto para Israel quanto para a Igreja. Senão vejamos:
PRIMEIRA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES POR JESUS
Então, eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. Mateus 14:17 - CINCO PÃES E DOIS PEIXES
E comeram todos e saciaram-se, e levantaram dos pedaços que sobejaram doze cestos cheios. Mateus 14:20 - SOBRARAM 12 CESTOS
E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças. Mateus 14:21 - CINCO MIL HOMENS
 
SEGUNDA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES POR JESUS
E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete e uns poucos peixinhos. Mateus 15:34 - SETE PÃES E ALGUNS PEIXINHOS.
E todos comeram e se saciaram, e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços. Mateus 15:37
Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças. Mateus 15:38 - QUATRO MIL HOMENS

O NÚMERO 12 REPRESENTA GOVERNO DE DEUS SOBRE ISRAEL - JESUS TEM E É SUSTENTO PARA ISRAEL. (SUSTENTOU E SOBROU 12 CESTOS)
O NÚMERO SETE REPRESENTA GOVERNO DE DEUS SOBRE A IGREJA - JESUS TEM E É SUSTENTO PARA A IGREJA. (SUSTENTOU E SOBROU 7 CESTOS).
 
Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer. (Mateus 14:16).
A ordem de JESUS é "Dai-lhes vós de comer". Levemos pão aos famintos, o pão que sacia a fome de DEUS. Preguemos o evangelho a toda a criatura e em todo mundo. Marcos 16:15-20
 
dá-nos o pão de cada dia - Lembremos de confiar em DEUS e em seu sustento diário, tanto material, quanto espiritual. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. (Mateus 6:11)
 
CONCLUSÃO
 
OS PÃES DA PROPOSIÇÃOA mesa dos pães da proposição estava a direita no Lugar Santo. Os pães da proposição eram doze e tinham incenso em cima. Na simbologia dos pães encontramos JESUS, nosso salvador e sustento.
A PALAVRA DE DEUS, O PÃO DA VIDA
A Palavra de DEUS é vida, pois nos conduz ao autor da vida. A Palavra de DEUS é o nosso sustento diário, pois nos mantém em comunhão com DEUS. A Palavra de DEUS é o nosso sustento específico, pois só podemos ter comunhão com DEUS através de JESUS.
JESUS CRISTO, O PÃO QUE DESCEU DO CÉUJESUS, o pão da vida, nosso alimento necessário e suficiente. JESUS é o pão de nossa comunhão com o Pai na Santa Ceia. A ordem de JESUS é Dai-lhes vós de comer. Levemos pão aos famintos, o pão que sacia a fome de DEUS.
 
 
Alguns estudos extras
 
 
PÃO - Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
- Do hebraico “léhem” e do grego “artos”, era um alimento feito com farinha de cevada e cozido no forno. A farinha de trigo, ao tempo da Bíblia, era luxo. Para Israel, como para todos os povos mediterrâneos e do Oriente Próximo, o pão sempre foi o alimento básico, muitas vezes mencionado na Escritura como símbolo da comida.
Haverá alguma mensagem importante na palavra pão? Que haverá de útil, atraente e desconhecido no pão, ainda não revelado para nós? Várias são as objeções feitas mentalmente acerca desse alimento e há uma que poucos saberão responder: Em que livro, capítulo e versículo se menciona pela primeira vez o pão, nas Escrituras? - “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra” (Gn 3.19). Essa foi uma expressão que demonstrou o esforço requerido pela subsistência, ainda que o homem primitivo não comesse pão. Nesse versículo, o pão tem o sentido de tudo quanto se presta para alimentar o corpo. Essa primeira menção de pão pode ser evidente em todos os relatos históricos que falam da manutenção do homem como indivíduo e como comunidade tribal ou nacional: necessitar de pão significa não dispor dos meios imprescindíveis para viver. No deserto, o povo de Israel se rebelou contra DEUS porque não tinha pão nem água. DEUS, então, lhes enviou o maná do céu (Ex 16.3,4,15; Nm 21.5; Dt 8.3; Ne 9.15).
A fé na soberania e na providência de DEUS sobre o homem tem sua expressão no fato de que o Senhor dá o pão ou o tira, de acordo com sua bênção ou sua maldição sobre o homem agradecido, ou sobre o infiel: abundância de pão é abundância de proteção e favor divino; escassez de pão é duro castigo ao pecado (Êx 23.25; 2 Sm 3.29; Sl 37.25; 132.15; Jr 5.17; Lm 1.11; 2.12; Ez 4.16,17).
A forma dada ao pão, nos dias do Antigo Testamento, variava de país para país. Nos dias de Abraão, quando o patriarca recebeu a visita de três anjos em sua tenda, ordenou a Sara, sua esposa, que fizesse bolos (pães) de três medidas de flor de farinha. Neste caso, os pães tinham a forma redonda. Geralmente eram redondos e achatados, como um prato. Utilizava-se a farinha de cevada; os pães dos sacrifícios eram feitos da farinha da flor do trigo. Havia pães também feitos de uma mistura de farinha. Será útil, sem dúvida, conhecer o que o profeta Ezequiel escreveu acerca da composição do pão: “E tu [disse o Senhor] toma o trigo, e cevada, e favas, e lentilhas, e milho, e aveia, e mete-os num vaso, e faze deles pão” (Ez 4.9).
A farinha era misturada com a água e amassada; acrescentava-se sal e fermento. Era cozido no forno, que se encontrava no pátio da casa ou num lugar especial, um forno público, onde diversas senhoras podiam cozinhar seus pães (Lv 26.26). Às vezes, fazia-se o pão sem forno, numa chapa de pedra ou de metal, colocada em três pedras, debaixo da qual se acendia o fogo; podia ser feito ainda desta forma: colocava-se a massa não fermentada na cinza quente ou se cobria a massa com a cinza (Gn 18.6; Ex 12.8; 1 Rs 19.6; Is 44.15-19). Os pães redondos, quando prontos, eram colocados numa vara (daí a expressão ‘‘quebrar a vara do pão”, que significa causar uma grande fome - Ez 4.16) ou eram guardados em cestas (Gn 40.16; Êx 29.3,23; Mc 6.43). Geralmente as mulheres eram encarregadas desse trabalho, desde amassar o grão até guardar o pão. Entretanto, durante o tempo da monarquia, apareceram os padeiros profissionais: “Então ordenou o rei Zedequias que pusessem a Jeremias no átrio da guarda; e deram-lhe um bolo de pão de cada dia, da rua dos padeiros, até que se acabou todo o pão da cidade” (Jr 37.21). Outra passagem está em Oséias 7.4. No Egito e na Babilônia existia o ofício de padeiro real (Gn 40.2). Os faraós do Egito tinham a seu serviço uma equipe de padeiros; por isso há referência ao padeiro-mor e ao co-peiro-mor, que estiveram no cárcere onde José, filho de Jacó, esteve preso.
Comer pão com alguém significa tomar com ele uma refeição ou até um banquete, principalmente depois de uma aliança entre as pessoas (Gn 31.54). Repartir o pão com o peregrino era o modo mais direto de cumprir todos os deveres sagrados de hospitalidade (Gn 18.5; Lc 11.5,11). Comer o pão com alguém é estabelecer as bases da amizade (Jo 13.18). Dar pão aos pobres é obrigação religiosa (Jó 31.17; Pv 22.9; Is 58.7; Ez 18.7,16). Comer o pão com lágrimas ou com alegria era a expressão sincera dos sentimentos que agitavam o homem (Sl 42.3; 80.5; 102.9; Pv 4.17; 31.27; Is 30.20).
Os hebreus não cortavam o pão, mas partiam-no com as mãos. Por essa razão as Escrituras falam constantemente do partir do pão. Partir o pão é uma expressão tipicamente judaica (desconhecida no grego profano) indicando a cerimônia que inicia a refeição. JESUS também seguia esse costume como se pode notar na multiplicação dos pães. Todas as narrativas da ceia do Senhor mencionam o fato de partir o pão, tanto que a própria ceia é designada como “partir do pão” (At 2.42,46). Partir opão nunca significa a refeição completa.
O pão sempre foi utilizado no culto litúrgico, na religião de todos os povos agrícolas, principalmente na forma de pães asmos ou sem fermento; entrava como parte integrante em muitos sacrifícios, como reconhecimento do poder divino que dá a fertilidade aos campos, assim como para sustento dos sacerdotes encarregados do culto. Em Israel, o pão nunca foi considerado como algo misterioso, que levasse à idolatria; sua utilidade e proveito na vida do homem se deve ao fato de ser dom de DEUS e não produto de forças ocultas, como acreditavam os mesopotâmi-cos. Em Israel, o pão sempre foi simplesmente o instrumento a serviço do homem.
Focalizamos o pão comum, como base da alimentação do povo. Convém saber algo mais sobre o pão sem fermento, o pão asmo, sem levedura. Ló, sobrinho de Abraão, quando morava em Sodoma, recebeu a visita de dois anjos cuja missão era salvá-lo e à sua família. Está escrito que Ló ofereceu um banquete aos dois mensageiros e cozeu bolos (pães) sem levedura. Chamamos a atenção dos leitores para esse fato: Os pães usados na celebração1 da primeira páscoa, quando os hebreus deixaram o Egito, eram pães asmos, isto é, pães sem fermento (Êx 12.8). A partir de então os judeus excluíram escrupulosamente de suas casas não só o pão com fermento, mas também todas as matérias fermentadas.
Além dos pães asmos, havia também entre os hebreus os pães da proposição, isto é, o pão da presença, o pão que se oferecia todos os dias de sábado, na mesa de madeira de cetim que estava diante de DEUS, no lugar santo (Êx 25.30). Segundo a lei de Moisés somente aos sacerdotes era permitido comer os pães da proposição. Entretanto, em certa ocasião de emergência, Davi, que não era sacerdote, comeu desses pães.
Ainda não focalizamos o pão que as Escrituras denominam de pão dos poderosos e o trigo do céu (Sl 78.24,25). O pão dos nobres ou dos poderosos, o trigo do céu, era o maná, o alimento integral que sustentou o povo de Israel durante a peregrinação no deserto. O maná, o trigo do céu, era o símbolo do pão mais excelente, e mais nobre do que os nobres; simbolizava a pessoa de JESUS CRISTO, o Filho de DEUS, o verdadeiro pão. Ele mesmo declarou: “Eu sou o pão uivo que desceu do céu” (Jo6.51). JESUS conservou em sua mensagem a importância do pão na vida diária do homem, tanto que ensinou os discípulos a pedirem ao Senhor DEUS o pão de cada dia, multiplicou os pães para alimentar a multidão, e prometeu o verdadeiro pão da vida que é a fé e a aceitação de sua pessoa e sua mensagem. A transcedência decisiva de sua pessoa para o homem está nesta frase: “Eu sou o pão da vida”.
Para a feitura do pão era necessário primeiramente amassar o trigo e depois colocá-lo sobre a cinza quente até assá-lo
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Levítico 24.5-95 - Também tomarás da flor de farinha e dela cozerás doze bolos; cada bolo será de duas dízimas. 6 - E os porás em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa pura, perante o SENHOR.7 - E sobre cada fileira porás incenso puro, que será, para o păo, por oferta memorial; oferta queimada é ao SENHOR.8 - Em cada dia de sábado, isto se porá em ordem perante o SENHOR continuamente, pelos filhos de Israel, por concerto perpétuo. 9 - E será de Arão e de seus filhos, os quais o comerão no lugar santo, porque uma coisa santíssima é para eles, das ofertas queimadas ao SENHOR, por estatuto perpétuo.
 
 
Levítico 24.5-9 - Comentário - NVI (FFBruce)
Os v. 5-9 tratam dos pães da Presença (cf. Ex 25.30). Em Israel os 12 pães que serviam como pães da Presença eram alusão a DEUS como o Provedor para as 12 tribos. Primeiro Samuel 21.1-6 elucida um pouco a prática em Nobe no reinado de Saul. v. 5. Nem a expressão “pães da Presença” nem algum termo substituto (cf. Ex 25.30) são usados nessa seção. Por outro lado, é o único lugar em que o número doze (pães) é citado, dois jarros, 2/ 10 de efa. v. 6. duas fileiras: em l Cr 9.32 aparece nas versões antigas “pães da proposição” (mesma raiz hebraica), a mesa de ouro puro: lit. “a mesa pura”; v. comentário do v. 4 e cf. 2Cr 13.11. As instruções acerca da confecção dessa mesa são dadas em Ex 25.2328. v. 7. Cf. a oferta de cereal de 2.1ss. Noth entende que o v. 7a significa que os pães eram colocados em duas pilhas (cf. RVmg). Snaith está dividido entre fileiras {PCB) e pilhas (NCentB). O sentido comum da raiz e o significado dos termos derivados favorecem a conotação de fileiras. O tamanho dos pães era certamente grande, a julgar pela quantidade de farinha usada. Uma porção memorial de incenso puro deveria ser oferecida, e, quando vinha o sábado seguinte, os pães eram substituídos e então consumidos pelos sacerdotes como parte santíssima (v. 9; cf. comentário de 2.3).
 
 
 Os Pães da Presença ou das Faces - Comentário Neves de Mesquita

No segundo templo, os organizadores do ritual carregavam de pesadas exigências o fabrico dos pães da presença, tais como trigo escolhido e peneirado vinte vezes, cada vez por uma peneira mais fina, até obterem a farinha mais fina e pura que fosse possível, e coziam os pães debaixo de muitas outras exigências, mas, como isto não está no texto bíblico, parece-nos ocioso demorar sobre tal ponto.
A ordem dada sobre a mesa, em Êxodo 37:10, é algo diferente, mas combina perfeitamente, no conjunto, com outras passagens, e mesmo lá temos a ordem da construção, e aqui, a do uso. Em Êxodo, além da ordem da construção da mesa, temos a da fabricação de pratos, taças, incensários. Ali comiam os sacerdotes. Estas coisas não são mencionadas em Levítico, por desnecessário, visto já terem sido fabricadas e saber-se qual o seu uso. Depois de preparada a farinha, era esta amassada, cabendo a cada pão dois décimos de uma efa, que era igual a dois ômeres. O ômer era a quantidade permitida para cada homem, segundo Êxodo 16:16, e, se cada pão tinha dois ômeres, tinha alimento para duas pessoas, que alguns comentadores interpretam como sendo o alimento de um homem e seu vizinho. Ora, os doze pães representavam as doze tribos de Israel, e, se cada pão dava para duas pessoas, significa que toda a nação tinha a provisão alimentar e todos os que estivessem ao abrigo e proteção da raça eleita também a tinham. (Obs. Pr. Henrique - creio que comiam de duas vezes já que tinha por obrigação entrarem ali no Lugar Santo pela manhã e à tarde, todos os dias).

Os pães eram dispostos em duas filas sobre a mesa e sobre cada pilha de seis pães uma porção de incenso, significando as orações do povo. Segundo o Concerto feito em Êxodo 23:25, DEUS tinha tomado o compromisso de dar pão ao povo. A presença destes pães sobre a mesa, depois que entrassem na terra, seria a representação material da mesma promessa, e o incenso representaria a oração de agradecimento do povo pela mesma provisão. Cada sábado seriam substituídos por outros, e os que eram removidos deviam ser comidos pelos sacerdotes, e somente por eles. Há uma infração notável deste estatuto no caso de Davi (I Samuel 21) e JESUS doutrina que a vida está acima de qualquer ritual, não condenando, pois, a Davi por ter transgredido a ordem divina. Nem sempre nos apercebemos do princípio de que as coisas divinas servem para reger a vida, mas a vida mesma está acima dos preceitos, em outras palavras, tudo quanto DEUS ordenou a Moisés servia para ajudar a viver a vida religiosa e nenhum valor tinha senão neste sentido. Não há cerimônias nem ritual, se não houver vida. Sua preservação, pois, dentro dos caminhos divinos deverá ser a máxima preocupação de cada instrutor religioso. CRISTO doutrinou que a vida é mais que o alimento, e este, mais que o vestido. Na Sua vida mesma, Ele demonstrou a superioridade da vida a tudo, quando afirmou que era o pão da vida e que quem comesse dele não teria fome. Preservar a vida do aniquilamento material, por falta de sustento, foi a preocupação de DEUS nos tempos antigos, e preservá-la da destruição eterna foi a preocupação de JESUS. Por todo o tempo que os pães estivessem sobre a mesa, estava assinalado que o povo teria pão para comer, estando a vida material, pois, sob a guarda divina. Nos casos de desobediência a DEUS, apareciam as secas e, com elas, o perigo do extermínio da vida, e, com o arrependimento, vinham as chuvas e a abundância de pão. Não se vive para comer, mas come-se para viver, e para viver diante de DEUS. O crente deve ter em si a compreensão da sublimidade do viver e sujeitar todas as atividades diárias ao bom uso da vida, e esta, por sua vez, a serviço de DEUS. "Minha comida é fazer a vontade do meu Pai", dizia JESUS. 0 sustento da vida, o conforto, o prazer e tudo mais que de bom se puder admitir como necessário tem por fim tornar a mesma vida útil para DEUS. Qualquer coisa, seja comida ou bebida, conforto ou prazer, que não tem este escopo é pecado e desvio da verdadeira finalidade do viver. Devemos dar o dizimo ao Senhor, porque é dele, mas seria pecado dar este dizimo se, num caso mui especial, ele fosse preciso para comprar o pão que salvasse uma vida; deveria ser desviado, porque acima do dever de um rito está a preservação da vida.

Certamente, não é fácil adiantar muito quanto ao conteúdo do programa divino para cada um de nós, mas não erraremos muito se dissermos que não há vida real se não vivermos para servir a DEUS e à humanidade. Depois de tudo isto feito, vem o dever de cuidarmos de nós mesmos. "Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome... dá-nos o pão de cada dia e perdoa-nos as nossas dívidas.. ."
Primeiro a vontade de DEUS em nossa vida, depois o sustento do corpo e, logo a seguir, perdoarmos o próximo. A melhor parte da vida é por aí desperdiçada, e em breve nós vamos para outra parte da vida, nada levando daqui.

Na antiga Dispensação, somente o sacerdote podia comer do pão santificado, mas agora todo pão é santo para nós, se o comemos com ações de graças. O que era um privilégio sacerdotal, passou a ser privilégio de todos os crentes, o que não deixa de ser o elastecimento do mesmo fenômeno com uma nova aplicação. Sejamos dignos dos privilégios com que DEUS enriqueceu a vida pela intervenção de JESUS CRISTO, dando-lhe novo significado, novo ideal e novo conteúdo.
 
SUBSÍDIO BÍBLICO-DIDÁTICOPrezado(a) professor(a), antes de falar a respeito da mesa e dos pães da proposição no Tabernáculo, é importante conversar com seus alunos e explicar a importância do pão na alimentação dos hebreus. Para auxiliá-lo no trabalho de pesquisa, leia os textos abaixo. 
Pão – “A alimentação da maioria dos hebreus era simples. Pão, azeitonas, queijo, frutas e vegetais formavam a dieta fixa. Carne só era comida em raras ocasiões. O pão era um alimento tão básico que se tornou sinônimo da própria vida. ‘Comer pão’ equivalia a ‘fazer uma refeição’. Os egípcios não podiam ‘comer pão’ com os hebreus (Gn 43.31,32). ‘Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano’ (Lc 11.3) era uma oração para a provisão diária do alimento. O pão era algo tão básico que JESUS se referiu a si mesmo como o ‘Pão da vida’ (Jo 6.35). 
O pão parece ter sido sempre partido, e nunca cortado com uma faca, o que fez surgir a frase ‘partir o pão’, usada em Atos 20.7 para descrever o serviço de comunhão” (GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro, 2012, pp. 47,48,52).
 

CONHEÇA MAIS*Sobre o Pão da Proposição
“Termo hebraico que se refere ao pão do ritual judaico no Tabernáculo ou Templo. Doze pães eram permanentemente guardados sobre a mesa do lugar santo, e eram trocados por pães frescos toda semana. A expressão ‘pão da proposição’ é mais bem compreendida em seu sentido literal (Nm 4.7).” Leia mais em “Dicionário Bíblico Wycliffe“, CPAD, p.1455.
 
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO“Em Levítico 24.5-9 somos instruídos com relação à fabricação do pão, tipo de farinha, quantidade, o arranjo do pão sobre a mesa, bem como quem deve comê-lo. Os pães deveriam ser feitos de farinha fina e são símbolo de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO (Jo 6.35). A Palavra de DEUS é o Pão da Vida para nós. A cada sábado era colocado pão fresco na Mesa da Proposição, doze pães em duas pilhas organizadas contendo seis cada. Bem-aventurados são aqueles que diariamente se alimentam da Palavra. Quando se ajuntarem no Dia do Senhor, encontrarão um novo suprimento de Pão da Vida esperando por eles. O pão que se retirava da mesa seria comido por Arão e seus filhos em um lugar santo. Tomar tempo para alimentar a alma com a Palavra Viva é essencial à nossa experiência. ‘Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti’ (Sl 119.11). Muitas vezes o salmista usa a palavra ‘Selá’ para lembrar-nos de meditar na Palavra” (SPRECHER, Alvin. Tabernáculo no Deserto: O lugar do seu encontro com DEUS. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 115,116). 
O Senhor JESUS, como o pão vivo, não se limitou a ficar no santuário, mas, encarnando-se, trouxe a presença
do Pai Celeste a toda a humanidade
 
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO“JESUS é a Palavra (Verbo) viva. A Bíblia é a Palavra escrita. JESUS é o ‘pão da vida’ e em Mateus 4.4 Ele disse: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de DEUS’. Portanto, comemos a sua carne ao receber à Palavra de DEUS” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1584).

PARA REFLETIR - A respeito de “Os Pães da Proposição”, responda:Como os pães da proposição eram preparados? Os pães da proposição eram preparados todos os sábados (1 Cr 9.32). Em sua composição, usava-se a flor da farinha de trigo (Lv 24.5). Depois de cozidos, eram postos em duas fileiras sobre a mesa, sendo entremeados por incenso (Lv 24.6,7). 
Quem eram os encarregados de fazê-los? Os coatitas.
Onde ficavam os pães da proposição? Sobre a mesa.
O que eles simbolizam? Os pães da proposição simbolizavam a presença sempre providencial de DEUS no meio de seu povo (Jr 32.38).
Por que JESUS é o pão vivo que desceu do céu?| Porque a sua missão, neste mundo, foi (e sempre será) alimentar-nos com a Palavra de DEUS (Jo 1.1).

CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 74, p42. 
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Teologia Sistemática de Charles Finney
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP