LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO




LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO

Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010

O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO

O relacionamento do cristão com DEUS

Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva

Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto

Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva

QUESTIONÁRIO










TEXTO ÁUREO

“Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar” (1 Ts 5.16,17).







VERDADE PRÁTICA

A oração em o Novo Testamento tem como padrão a fé, a intensidade e a perseverança.







LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mc 1.35 - JESUS orou durante o seu ministério

Terça - Jo 15.7,16 - JESUS ensina sobre a oração

Quarta - At 1.13,14; 2.42 - A Igreja Primitiva perseverava unânime em oração

Quinta - Ef 1.15-17 - Paulo e sua vida de oração

Sexta - Cl 4.2,3 - A oração com vigilância e gratidão

Sábado - 1 Tm 2.1 - A oração por todos.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- Lucas 24.46,49,52,53; Atos 1.4,5,12,14

Lucas 24.46,49,52,53

46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o CRISTO padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;

49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.

52 E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.

53 E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a DEUS. Amém!



PALAVRAS-CHAVE: NOVO TESTAMENTO – Nome dado à segunda parte da Bíblia que compreende 27 livros ou documentos escritos por testemunhas oculares de CRISTO ou pelos seus contemporâneos através de inspiração divina.



JESUS E A ORAÇÃO - JESUS É O MAIOR EXEMPLO DE ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO.

JESUS DEMONSTROU NA PRÁTICA O VALOR DA ORAÇÃO. JESUS FOI O PRECURSOR, O MODELO, O EXEMPLO.

I - JESUS VALORIZOU A ORAÇÃO

Jesus pontilhou seu ministério com muita oração, a mais pura e genuína intercessão que jamais se viu. Vemos Jesus enfatizando a validade da oração em várias circunstâncias:

a) Em Lucas 11: 5-8, Ele cita uma curiosa parábola, conhecida como a do amigo importuno, onde o tema central é a oração. Uma pessoa vai à casa do amigo, à meia-noite, pedir três pães emprestados. Jesus está querendo ensinar dois fatores. Primeiro, acreditar que o amigo era o meio para a solução do problema, que tinha os pães e que iria atendê-lo; segundo, ser persistente, perseverante, fazendo constranger o coração do benfeitor, como conclui o verso 8: se o amigo não se levantar para atender, levando em conta a amizade, o fará por causa da importunação, atendendo prontamente.

b) Em João 11: 41-42, no episódio da ressurreição de Lázaro, temos outro relevante seguimento da oração. Jesus exalta a necessidade de convicção que se deve ter ao fazer a petição. Note que Ele afirma “Pai, graças te dou porque me ouviste”.

Ao orar, estamos acreditando sinceramente que estamos sendo ouvidos. Jesus se torna mais enfático quando enriquece seu diálogo com o Pai, ao dizer: “Eu sabia que sempre me ouves”, referindo-se à certeza inabalável de que se traduz a oração.

c) Deus deseja atender-nos. Isaías, o profeta messiânico, se mostrou um habilidoso ministro na oração, quando afirmou que “a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar, e nem surdo o seu ouvido para que não possa ouvir”, Is. 59: 1. Assim, ele termina por se mostrar conhecedor do Deus que servia, e da presteza dEle em ouvir nossos rogos.



II - JESUS ENSINOU A ORAR

Os discípulos pediram: “Senhor, ensina-nos a orar”, Lc. 11: 1. E Ele formulou a chamada oração dominical de Mt. 6: 9-13. Ela serve de modelo.

a) A fórmula da súplica. Embora isso não seja fundamental, há quem trate a FORMA da oração com certo rigor. É verdade que a oração, por ser um pedido, precisa ter uma estrutura. Iniciamos a oração dirigindo-nos sempre ao Pai e a encerramos pedindo e agradecendo, em nome de Jesus, conforme Jo. 14: 13.

b) Evitar as ladainhas. Em Mt. 6: 5-8, Jesus explica que, quando fôssemos orar, evitássemos repetições enfadonhas, tipo ladainhas cansativas, e nos mantivéssemos sóbrios na fala, ou seja, conscientes do que estamos pedindo. O perfil ou a característica da oração demonstrada aqui é a do raciocínio.

c) Hinos podem ser oração. Não somente as orações faladas alcançam o trono de Deus, mas também os nossos cânticos e as nossas mais diversas formas de louvor. Uma letra cantada, individualmente ou por todos os congregados, se estiver sendo entoada de coração e em espírito, constitui-se numa oração fervorosa e inflamável, gerando uma combustão instantânea ao redor de todos, e fazendo mover o braço do Senhor. Os filhos de Coré cantaram: “A noite, a sua canção estará comigo; uma oração ao Deus da minha vida,” Sl. 42: 8.

Notemos o que Jesus ensinou sobre a oração:

a) Postura do corpo. A posição do corpo, gestos, altura da voz em nada influem na oração. Deus conhece as intenções de todos os que dEle se aproximam. Os discípulos estavam assentados quando veio sobre eles o Espírito Santo, Atos 2: 2. Ana falava baixinho com Deus, 1Sm. 1: 13.

b) Intimidade com Deus. No mesmo texto de Mt. 6, Jesus está abolindo a intermediação do sacerdote. Ele veio revelar um Deus que atende a cada um individualmente. Entrar no quarto, fechar a porta significa estar a sós, com o Senhor. O salmista confirma isto, muito antes de Cristo ter vindo declarando: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me verei perante Deus? Sl. 42: 2.

c) Humildade. Outro aspecto do ato de orar ensinado por Jesus é a humildade. Existem orações abusivas, arrogantes e altivas, do tipo daquela feita por um dos malfeitores na cruz, ao lado de Jesus: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também”, Lc. 23: 39. Não deixou de ser uma oração, por trazer um pedido de socorro, e ser dirigida a quem se poderia pedir. Sua forma, porém, estúpida e petulante não mereceu qualquer intervenção do Mestre. Já o segundo malfeitor corrigiu a maneira grosseira do companheiro e se dirigiu a Jesus humildemente, dizendo: Jesus, “lembra-te de mim, quando vieres no teu reino”. Observe que o primeiro pediu a salvação do corpo; queria evitar a dor da morte, enquanto que o segundo, pedia para que fosse apenas lembrado, na eternidade por Jesus.

Concluindo, o que desejamos é que nossa oração seja eficaz, seja atendida pelo Senhor. Tiago com entusiasmo afirma: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros para que sareis. Muito pode, por sua eficácia a oração de um justo. Tg. 5: 16. Guardemos dentro de nós estas orientações e nos unamos no propósito da oração, aprendendo com Jesus uma intimidade séria, produtiva e compensadora.

Fonte: Revista de Estudos Bíblicos Aleluia



SINOPSE DO TÓPICO (1)

A oração na Igreja Primitiva era diária; nem mesmo a perseguição impediu os crentes de orar.

REFLEXÃO: “A oração sempre esteve ligada às grandes manifestações de DEUS.” Estevam Ângelo de Souza.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Os princípios da oração congregacional passam pelo crescimento da igreja, apresentação de necessidades específicas e a dedicação integral à vida de oração de seus líderes.

REFLEXÃO: “A Igreja que ora, também tem problemas, mas os problemas são resolvidos, a obra é realizada e DEUS é glorificado.” Estevam Ângelo de Souza.

REFLEXÃO: “A oração é o berço em que a Igreja nasceu, é o alimento que nutre a Igreja, e a faz crescer e lhe dá vigor. Sem oração a Igreja não cresce, não tem vida, não tem voz, não tem ouvinte, não tem força.” Estevam Ângelo de Souza.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

Paulo era um líder que cultivava a prática da oração. Por meio da oração ele obteve revelações do Senhor e desenvolveu um piedoso zelo pela ordem na igreja.



24.46 A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO. Ver Mt 28.6.

JÁ RESSUSCITOU. A ressurreição de JESUS CRISTO é uma das verdades essenciais do evangelho (1 Co 15.1-8). Qual a importância da ressurreição de CRISTO para os que nEle crêem? (1) Ela comprova que Ele é o Filho de DEUS (Jo 10.17,18; Rm 1.4). (2) Garante a eficácia da sua morte redentora (Rm 6.4; 1 Co 15.17). (3) Confirma a verdade das Escrituras (Sl 16.10; Lc 24.44-47; At 2.31). (4) É prova do juízo futuro dos ímpios (At 17.30,31). (5) É o fundamento pelo qual CRISTO concede o ESPÍRITO SANTO e a vida espiritual ao seu povo (Jo 20.22; Rm 5.10; 1 Co 15.45), e a base do seu ministério celestial de intercessão pelo crente (Hb 7.23-28). (6) Garante ao crente a sua futura herança celestial (1 Pe 1.3,4) e sua ressurreição ou transformação quando o Senhor vier (ver Jo 14.3; 1 Ts 4.14ss). (7) Ela põe à disposição do crente, na sua vida diária, a presença de CRISTO e o seu poder sobre o pecado (Gl 2.20; Ef 1.18-20; Rm 5.10).

24.49 A PROMESSA DE MEU PAI.

A promessa de meu Pai refere-se ao derramamento do ESPÍRITO SANTO (ver At 1.4; 2.4). Vemos esta promessa no AT, em Is 32.15, 44.3; Jl 2.28; Ez 39.29; e no NT, em Jo 14.16,17,26; 15.26; 16.7; At 1.4-8; 2.17,18,33,38,39. Os discípulos aguardaram o cumprimento desta promessa em oração perseverante (ver At 1.14). O crente atual que busca o batismo no ESPÍRITO SANTO deve fazer a mesma coisa.

24.52 - E ADORANDO-O.

Aqui vemos o segredo do sucesso cristão na obra de DEUS, a adoração. DEUS procura aqueles que o adoram em ESPÍRITO e em Verdade (Jo 4).

24.53 - SEMPRE NO TEMPLO.

A constância e perseverança nos cultos a DEUS tornam os cristãos fortes espiritualmente para vencerem todas as tentações e a realizarem grandes obras para DEUS.



Atos 1.4,5,12,14

4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.

5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.

12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.

14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.



1.4 - A PROMESSA DO PAI.

O prometido dom do Pai (Jl 2.28,29; Mt 3.11) é o batismo no ESPÍRITO SANTO. O cumprimento desta promessa, no entanto, é descrito como ser cheios do ESPÍRITO SANTO (2.4). Assim, batizado no ESPÍRITO e cheio do ESPÍRITO , às vezes, são usados como equivalentes nas Escrituras. A partícula grega que aparece nos pertinentes textos do NT leva para a tradução com ou no ESPÍRITO SANTO, em se tratando do batismo pentecostal. Este batismo com ou no ESPÍRITO SANTO, não deve ser identificado com o recebimento do ESPÍRITO SANTO na ocasião da regeneração. São duas obras distintas do ESPÍRITO, muitas vezes separadas por um período de tempo.

1.5 BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO.

A preposição com é a partícula grega en, que pode ser traduzida como em ou com . Por isso, muitos preferem a tradução sereis batizados no ESPÍRITO SANTO . Da mesma forma, batizados com água pode ser traduzido batizados em água . O próprio JESUS é aquele que batiza no ESPÍRITO SANTO os que nEle crêem.

RECEBEREIS A VIRTUDE.

O termo original para virtude é dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo-chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no ESPÍRITO SANTO é o recebimento de poder divino para testemunhar de CRISTO, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto CRISTO ordenou. Sua finalidade é que CRISTO seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de DEUS (cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no ESPÍRITO SANTO trará o poder pessoal do ESPÍRITO SANTO à vida do crente. (2) Note que neste versículo Lucas não relaciona o batismo no ESPÍRITO SANTO com a salvação e regeneração da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente para este testemunhar com grande eficácia. (3) A obra principal do ESPÍRITO SANTO no testemunho e na proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica de CRISTO, à sua ressurreição e à promessa do batismo no ESPÍRITO (cf. 2.14-42).

SER-ME-EIS TESTEMUNHAS.

O batismo no ESPÍRITO SANTO não somente outorga poder para pregar JESUS como Senhor e Salvador, como também aumenta a eficácia desse testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO por termos sido cheios do ESPÍRITO (cf. Jo 14.26; 15.26,27). (1) O ESPÍRITO SANTO revela e torna mais real para nós a presença pessoal de JESUS (Jo 14.16-18). Uma comunhão íntima com o próprio JESUS CRISTO resultará num desejo cada vez maior da nossa parte de amar, honrar e agradar nosso Salvador. (2) O ESPÍRITO SANTO dá testemunho da justiça (Jo 16.8,10) e da verdade (Jo 16.13), as quais glorificam a CRISTO (Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no modo de viver e no agir. Daí, quem tem o testemunho do ESPÍRITO SANTO a respeito da obra redentora de JESUS CRISTO, manifestará com certeza, à semelhança de CRISTO, o amor, a verdade e a justiça em sua vida (cf. 1 Co 13). (3) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorga poder para o crente testemunhar de CRISTO e produz nos perdidos a convicção do pecado, da justiça e do juízo (ver Jo 16.8). Os efeitos desta convicção se tornarão evidentes naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem da Palavra e naqueles que a recebem (2.39,40). (4) O batismo no ESPÍRITO SANTO destina-se àqueles cujos corações pertencem a DEUS por terem abandonado seus maus caminhos (2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma dedicação sincera a CRISTO (ver 5.32). (5) O batismo no ESPÍRITO SANTO é um batismo no ESPÍRITO que é santo (cf. ESPÍRITO de santificação, Rm 1.4). Assim, se o ESPÍRITO SANTO realmente estiver operando em nós plenamente, viveremos em maior conformidade com a santidade de CRISTO. À luz destas verdades bíblicas, portanto, quem for batizado no ESPÍRITO SANTO, terá um desejo intenso de agradar a CRISTO em tudo o que puder. Noutras palavras: a plenitude do ESPÍRITO complementa (i.e., completa) a obra salvífica e santificadora do ESPÍRITO SANTO em nossa vida. Aqueles que afirmam ter a plenitude do ESPÍRITO, mas vivem uma vida contrária ao ESPÍRITO de santidade, estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam dons espirituais, milagres, sinais espetaculares, ou oratória inspiradora, mas não têm uma vida de verdadeira fé, amor e retidão, não estão agindo segundo o ESPÍRITO SANTO, mas segundo um espírito impuro que não é de DEUS (Mt 7.21-23; cf. Mt 24.24; 2 Co 11.13-15).

1.14 PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS.

A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPÍRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPÍRITO sobre JESUS e os discípulos. (1) O ESPÍRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4). (2) Houve manifestações visíveis do ESPÍRITO (Lc 3.22; At 2.2-4). (3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47).



A igreja deve ser uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18)

Atos 1.14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.

Atos 6.4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.

O batismo no ESPÍRITO SANTO, em si, não basta para uma liderança cristã eficaz. Os líderes cristãos devem dedicar-se constantemente à oração e à pregação da Palavra. O verbo traduzido perseverar (gr. proskartereo) denota uma fidelidade inabalável e sincera e a dedicação de muito tempo a um certo empreendimento. Por isso, os apóstolos tinham a convicção de que a oração e o ministério da Palavra eram a ocupação máxima dos dirigentes cristãos. Note as freqüentes referências à oração em Atos (ver 1.14,24; 2.42; 4.24-31; 6.4,6; 9.40; 10.2,4,9,31; 11.5; 12.5; 13.3; 14.23; 16.25; 22.17; 28.8).

Atos 12.5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a DEUS.

Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por

dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).

Atos 2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o ESPÍRITO SANTO: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

Mediante a oração e o jejum, a igreja buscando constantemente estar em harmonia com a vontade do ESPÍRITO SANTO (vv. 3,4), confirma a chamada divina de determinadas pessoas à obra missionária. O propósito é que a igreja envie somente aqueles que forem da vontade do ESPÍRITO SANTO.

Pela oração com imposição de mãos e o envio de missionários, a igreja indica que se compromete a sustentar e assistir os que saem à obra. A responsabilidade da igreja que envia missionários inclui demonstrar amor e cuidado para com eles de um modo digno de DEUS (3 Jo 6), orar por eles (v. 3; Ef 6.18,19) e sustentá-los financeiramente (Lc 10.7; 3 Jo 6-8). Isso inclui ofertas especiais de amor para necessidades específicas deles (Fp 4.10, 14-18). O missionário é uma projeção do propósito, interesse e missão da igreja que os envia. Essa igreja fica sendo, portanto, uma cooperadora da verdade (Fp 1.5; 3 Jo 8). A oração da igreja, a intercessão por esses missionários é imprescindível para seu sucesso na obra de DEUS.

Rm 12.12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Cl 4.2 Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.

"Perseverai" (gr. proskartereo) significa "dedicar", "continuar firme"; o que subentende desvelada persistência, fervor e apego à oração. "Velar" (gr. gregoreo) significa estar espiritualmente vigilante ou alerta. (1) Para nos devotarmos intensamente à oração, devemos estar alertas diante das muitas coisas que poderiam desviar-nos desse propósito. Satanás e a fraqueza da natureza humana procurarão nos levar a negligenciar a oração, ou desviar nossos pensamentos enquanto oramos. Por isso, devemos disciplinar-nos para alcançar a dimensão da oração que a vida vitoriosa cristã requer. (2) Essa era uma prática imprescindível dos membros da igreja do NT, batizados no ESPÍRITO SANTO: "perseveraram... nas orações (At 2.42). Essa devoção a DEUS, na oração, deve ser marcada por ação de graças a CRISTO, pelo que Ele tem feito por nós.

Efésios 6.18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos.

A guerra do cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no ESPÍRITO", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).



A INTERCESSÃO DO CRENTE.

A Bíblia refere-se constantemente às orações intercessórias do crente e registra numerosos exemplos de orações notáveis e poderosas. (1) No AT, os líderes do povo de DEUS, tais como os reis (1Cr 21.17; 2Cr 6.14-42), profetas (1Rs 18.41-45; Dn 9) e sacerdotes (Ed 9.5-15; Jl 1.13; 2.17,18), deviam ser exemplos na oração intercessória em prol da nação. Exemplos marcantes de intercessão no AT, são as orações de Abraão em favor de Ismael (Gn 17.18) e de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-32), as orações de Davi em favor de seus filhos (2Sm 12.16; 1Cr 29.19), e as de Jó em favor de seus filhos (Jó 1.5). Na vida de Moisés, temos o exemplo supremo no AT, quanto ao poder da oração intercessória. Em várias ocasiões ele orou intensamente para DEUS alterar a sua vontade, mesmo depois de o Senhor declarar-lhe aquilo que Ele já resolvera executar. Por exemplo, quando os israelitas se rebelaram e se recusaram a entrar em Canaã, DEUS falou a Moisés que iria destruí-los e fazer de Moisés uma nação maior (Nm 14.1-12). Moisés, então, levou o assunto ao Senhor em oração e implorou em favor dos israelitas (Nm 14.13-19; no fim da sua oração, DEUS lhe disse: “Conforme à tua palavra, lhe perdoei” (Nm 14.20; ver também Êx 32.11-14; Nm 11.2; 12.13; 21.7; 27.5). Outros poderosos intercessores do AT são Elias (1Rs 18.21-26; Tg 5.16-18), Daniel (9.2-23) e Neemias (Ne 1.3-11). (2) O NT apresenta mais exemplos, ainda, de orações intercessórias. Os evangelhos registram como os pais e outras pessoas intercediam com JESUS em favor dos seus entes queridos. Os pais rogavam a JESUS para que curasse seus filhos doentes (Mc 5.22-43; Jo 4.47-53); um grupo de mães pediu que JESUS abençoasse seus filhos (Mc 10.13). Certo homem de posição implorou, pedindo a cura de seu servo (Mt 8.6-13), e a mãe de Tiago e João intercedeu diante de JESUS em favor deles (Mt 20.20,21). (3) A igreja do NT intercedia constantemente pelos fiéis. Por exemplo, a igreja de Jerusalém reuniu-se a fim de orar pela libertação de Pedro da prisão (At 12.5, 12). A igreja de Antioquia orou pelo êxito do ministério de Barnabé e de Paulo (At 13.3). Tiago ordena expressamente que os presbíteros da igreja orem pelos enfermos (Tg 5.14) e que todos os cristãos orem “uns pelos outros” (Tg 5.16; cf. Hb 13.18,19). Paulo vai mais além, e pede que se faça oração em favor de todos (1Tm 2.1-3). (4) O apóstolo Paulo, quanto à intercessão, merece menção especial. Em muitas das suas epístolas, discorre a respeito das suas próprias orações em favor de várias igrejas e indivíduos (e.g., Rm 1.9,10; 2Co 13.7; Fp 1.4-11; Cl 1.3,9-12; 1Ts 1.2,3; 2Ts 1.11,12; 2Tm 1.3; Fm .4-6). Vez por outra fala das suas orações intercessórias (e.g., Ef 1.16-18; 3.14-19; 1Ts 3.11-13). Ao mesmo tempo, também pede as orações das igrejas por ele, pois sabe que somente através dessas orações é que o seu ministério terá plena eficácia (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2Ts 3.1,2).



PROPÓSITOS DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA.

Nas numerosas orações intercessórias da Bíblia, os santos de DEUS intercediam para que DEUS sustasse o seu juízo (Gn 18.23-32; Nm 14.13-19; Jl 2.17), que restaurasse o seu povo (Ne 1; Dn 9), que livrasse as pessoas do perigo (At 12.5,12; Rm 15.31), e que abençoasse o seu povo (Nm 6.24-26; 1Rs 18.41-45; Sl 122.6-8). Os intercessores também oravam para que o poder do ESPÍRITO SANTO viesse sobre os crentes (At 8.15-17; Ef 3.14-17), para que alguém fosse curado (1Rs 17.20-23; At 28.8; Tg 5.14-16), pelo perdão dos pecados (Ed 9.5-15; Dn 9; At 7.60), para DEUS dar capacidade às pessoas investidas de autoridade para governarem bem (1Cr 29.19; 1Tm 1.1,2), pelo crescimento na vida cristã (Fp 1.9-11; Cl 1.10,11), por pastores para que sejam capazes (2Tm 1.3-7), pela obra missionária (Mt 9.38; Ef 6.19,20), pela salvação do próximo (Rm 10.1) e para que os povos louvem a DEUS (Sl 67.3-5). Qualquer coisa que a Bíblia revele como a perfeita vontade de DEUS para o seu povo pode ser um motivo apropriado para a oração intercessória.



A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a DEUS (Sl 17.6). Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de DEUS (Hb 10.22).



MOTIVOS PARA A ORAÇÃO.

A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de DEUS orar.

(1) Antes de tudo, DEUS ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor JESUS (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24). DEUS aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.

(2) A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de DEUS, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. JESUS, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o ESPÍRITO SANTO se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial (Lc 11.5-13). Por isso, depois da ascensão de JESUS, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o ESPÍRITO SANTO ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o ESPÍRITO SANTO lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS” (At 4.31). O apóstolo Paulo freqüentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4). Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).

(3) DEUS, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, DEUS se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de DEUS se não houver oração intercessória dos crentes (ver Êx 33.11). Por exemplo: DEUS quer enviar obreiros para evangelizar. CRISTO ensina que tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de DEUS sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Noutras palavras, o poder de DEUS para cumprir muitos dos seus propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, quanto para a igreja coletivamente.



A Bíblia está cheia de exemplos de orações que foram poderosas e eficazes.

Os cristãos primitivos oraram incessantemente a DEUS pela libertação de Pedro da prisão, e DEUS enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 12.5). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia.



O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O texto básico que deu início à atual etapa foi Efésios 1.15-23 e o meu tema naquela ocasião foi “olhos do coração”.

a) Deus tem verdades eternas a nos revelar; b) Para se compreender e vivenciar as verdades eternas os olhos do coração precisam estar iluminados; c) Abre, Senhor, os olhos do meu coração, pois quero conhecer tuas eternas verdades.

Vamos analisar um pouco mais exaustivamente o texto de Efésios 3. 14-21, onde encontramos uma das mais belas e profundas orações de um pastor pela igreja amada.

Meu objetivo é conduzir a igreja às descobertas mais profundas sobre uma vida de oração independentemente de qualquer circunstância, provendo os estímulos espirituais para isso.

TRANSIÇÃO: Paulo em sua oração pelos cristãos de Éfeso apresenta estímulos concretos para a dinâmica de uma vida de oração.



I – AO ORAR DEVE-SE TER EM MENTE UMA OU MAIS CAUSAS

Considere as palavras de Paulo logo ao início da oração. Ele diz: “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai” (NVI), ou “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai” (SBBRA).

Ele começa dizendo que há motivos de suma importância que o levam a orar. Antes de falar sobre os seus motivos, ou pelo menos alguns deles, consideremos esta verdade: Toda oração precisa de objetividade, caso contrário, fica sem sentido e termina por deixar-nos um tanto quanto perdidos em palavras e pensamentos.

Considere isso: Há uma causa primária que todos devemos cultivar quanto à oração. Mais do que buscar favores divinos a razão maior da oração deve ser “conhecer a Deus”, ter intimidade com ele, fortalecer vínculos com ele.

Este pensamento sempre esteve presente norteando a vida de oração do apóstolo Paulo. Ele ora para conhecer a Deus e o poder da sua ressurreição. A causa maior da oração, a razão suprema que deve nos levar a orar é a busca constante de conhecer a Deus e andar de acordo com ele.

Junto a isto há outros fatores, ou melhor, outras causas ou razões para se orar como veremos a seguir, mas esta deve ser assumida como a causa maior e como a mais forte motivação para se orar.

II – NELE VOCÊS TAMBÉM ESTÃO SENDO EDIFICADOS JUNTOS, PARA SE TORNAREM MORADA DE DEUS POR SEU ESPÍRITO.

O subtema sobre o qual passo a discorrer e que tem o título acima foi retirado de Efésios 2.22, o qual sumaria a razão imediata desta que é uma das mais significativas orações do apóstolo Paulo.

Praticamente todos os comentaristas e estudiosos que tenho lido são unânimes em afirmar que a razão da oração está em Efésios 2, em especial a partir do verso 11. Na verdade a oração começa em 3.1, é interrompida por uma digressão que vai de 3.2 a 3.13, e usando a expressão inicial de 3.1 (“Por essa razão”) Paulo recomeça e desenvolve a oração a partir de 3.14.

“Por essa razão” alude segundo Paulo primeiramente à graça de Deus em si, e em segundo lugar faz referência a esta mesma graça manifesta através de Jesus Cristo (Ler Efésios 2.1-10).

Também, o que surpreende o apóstolo e o leva a orar é o fato de a graça de Deus ter rompido as fronteiras dos judeus e alcançado os gentios provocando algo humanamente impossível que era a comunhão entre ambos (ler Efésios 2.13-16).

O resumo de tudo isto e que emociona o apóstolo é o fato de que Deus incluiu e integrou os gentios no seu plano de salvação e agora o edifica sistematicamente a fim de fazer dele sua permanente habitação, a habitação do seu Espírito Santo. Esta era a razão concreta desta oração, qual seja, a manifestação da graça de Deus de modo concreto e surpreendente.

III – QUANDO SE TEM UMA CAUSA NADA IMPEDE A VIDA DE ORAÇÃO

Este é o último aspecto que quero considerar neste sermão, e o caracterizo com tão importante quanto os outros anteriores. Neste momento volto os meus olhos para aquele que ora e para o ambiente à sua volta.

Gostaria que você fizesse um rápido exercício de abstração e voltasse comigo no tempo e contemplasse a cena que passo a descrever. Imagine um inocente feito prisioneiro. Imagine-o preso por correntes e vigiado pela guarda maior do império romano como se fosse um bandido de alta periculosidade. Imagine também que a qualquer momento chegaria a ele um decreto real condenando-o à morte sem que ele tivesse feito qualquer coisa para merecer tal destino.

Pense naquele homem contra o qual o inimigo se levantou e o colocou de alguma forma na prisão. Para o inimigo ele, Paulo, estaria agora impedido de pregar e de ameaçar o seu reino maligno. Mas algo surpreendente acontece. Grilhões, cadeias, prisões, ameaça de morte, presença real da morte, nada disso pode deter uma vida de oração.

Isto é algo realmente que surpreende até mesmo o inferno. Satanás pode colocar qualquer barreira, qualquer impedimento diante de nós, mas nunca poderá impedir que o nosso espírito transite por esse mundo lado a lado com o Espírito de Deus através da oração.

Quando se tem uma causa (uma ou mais causas) nada impede a nossa vida de oração. Quer seja a luta contra um câncer ou qualquer outra enfermidade física, quer seja a luta contra a depressão ou contra outra doença emocional. Seja a luta que for, seja a tentação que for, sempre teremos motivação para orar. Esta é uma grande lição que Paulo legou para toda a humanidade cristã.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, ao orar tenha em mente algo específico. Não ore sem uma causa ou uma razão. Ao se por de joelhos diante do Pai tenha em mente algo objetivo, em especial o desejo de conhecer e andar com Deus.

Ore pela edificação da Igreja, corpo de Cristo. Ore por sua comunhão com o Espírito Santo. Ore para que as paredes de separação levantas por aqueles que dão lugar a Satanás sejam quebradas; ore para que toda e qualquer estrutura maligna que se levante contra Deus na Igreja seja jogada por terra e que todos sejamos edificados em amor.

Imagino que neste momento, em algum lugar deste grande planeta há pessoas que precisam de nossa oração. Convido-o a orar agora por elas. Convido-o agora a ir além de suas limitações e acompanhado pelo Espírito Santo chegue até a vida de alguém (distante ou próxima) e a abençoe neste momento com sua oração. Comece por dizer: Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai. Amém.

14 Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai, 15 do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra. 16 Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, 17 para que Cristo habite no coração de vocês mediante a fé; e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, 18 vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, 19 e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus. 20 Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, 21 a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém! (Pr. Davi Baeta).



O apóstolo Paulo tinha na oração uma devoção natural e constante, que o capacitava para os grandes feitos de seu ministério, assim como a respiração é essencial para sobrevivência, a oração é o oxigênio que mantém viva a alma do crente. Paulo orava constantemente com orações de ações de graças, de confissão, de petição, e de intercessão, com muita persistência e esforço, mesmo assim o apóstolo diz que “Não sabemos orar como convém” e imediatamente adiciona que “...o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que Ele intercede pelos santos. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo seu propósito.” (Rm. 8. 26-28).



As orações de Paulo eram:

• Diligentes: “ Gostaria, pois, que saibas quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face” (Cl. 2. 1).

• Submissas: “Por causa disso três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então ele me disse: A minha graça te basta, porque o espírito se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.” ( II Co. 12. 8,9).

• Incessantes: “Sem cessar me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia “(2Tm. 1. 3).

• Confiantes: “ ...Tende bom ânimo, pois eu confio em Deus que sucederá do modo porque me foi dito.” (At.26. 25).



Paulo entendia que as orações deveriam ser um esforço cooperativo dentro da igreja: ” Irmãos, orai uns pelos outros” ( I Ts. 5. 25). “Suplicai ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra “ (Cl. 4.3 ). Enfim ele entendia ser a oração dirigida pelo Espírito. O líder cristão deve imitar a Cristo e seguir o exemplo do apóstolo Paulo, com uma vida de oração para que o poder de Deus flua em sua vida. (Pr. Sérgio Roberto Pinheiro Gomes)





INTERAÇÃO

Caro professor, o livro de Atos registra as ações inspiradas de um grupo especial de crentes. Nele estão incluídos os atos da Igreja, levantada no Pentecostes, por meio do ESPÍRITO SANTO. As orações da Igreja Primitiva foram cruciais para os eventos sobrenaturais que marcaram os primeiros dias desse novo movimento do ESPÍRITO. Em diferentes épocas da Igreja surge a necessidade do estabelecimento de movimentos profundamente espirituais. Foi assim na Igreja Primitiva, na igreja medieval, e é assim na igreja contemporânea. Precisamos olhar para o passado a fim de corrigir o presente e aperfeiçoar o futuro.



OBJETIVOS

Conhecer a respeito da oração no início da igreja cristã.

Compreender os princípios da oração congregacional.

Conscientizar-se de que uma vida de oração resulta em ação onde vivemos.



ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, na lição de hoje analisaremos a oração num período histórico da Igreja. O objetivo é fazer uma exposição, ainda que resumida, entre os períodos históricos da Igreja (Antigo, Medieval e Moderno).

Reproduza o subsídio histórico eclesiológico, presente na seção Auxílio Bibliográfico II, e distribua cópias para os alunos. A partir do exemplo de Charles G. Finney, explique que ao longo da história da igreja cristã houve momentos em que surgiram movimentos de despertamento para mudar as suas ações. O exemplo da comunidade cristã primitiva influenciou Charles Finney a não se conformar com a mornidão espiritual da vida eclesiástica. Ele influenciou profundamente a sociedade de seu tempo a partir da sua vida de oração. Mostre aos alunos que os exemplos do passado forjam a esperança.







RESUMO DA LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO

INTRODUÇÃO

Estudar a respeito da oração em o Novo Testamento é conhecer o princípio

de uma nova fase no relacionamento de DEUS com o homem.

I. A ORAÇÃO NO INÍCIO DA IGREJA

1. JESUS volta ao céu.

2. A primeira reunião de oração.

3. Oração ante a perseguição.

II. PRINCÍPIOS DA ORAÇÃO CONGREGACIONAL

1. O crescimento da obra de DEUS.

2. Outras necessidades.

3. A oração dos líderes.

III. O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO

1. As revelações do Senhor.

2. O zelo de Paulo pela ordem na igreja.

3. Paulo e a oração.

CONCLUSÃO

A igreja nasceu e cresceu mediante a oração.



AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico

A oração no livro de Atos e no ministério de Paulo

“Atos. Se Lucas é o evangelho da oração, o livro que o acompanha, Atos mostra a Igreja Primitiva como uma comunidade de oração. Os discípulos oram enquanto esperam pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.53; At 1.14) e depois de sua vinda as principais práticas da jovem igreja podem ser resumidas entre ‘ensinar’, ‘dividir os bens’, ‘distribuir o pão’ e ‘orar’ (2.42-45). Lucas descreve essa vida inicial de oração como perseverante e dotada de uma concordância (por exemplo, 1.14; 2.42,46). Como no Evangelho de Lucas, a oração acompanha as crises de decisão (At 1.24), de libertação (4.24ss.; 12.5; 16.25) ou de confiança (7.60). Ela também está permanentemente associada à prática da imposição de mãos, e à vinda do ESPÍRITO SANTO sobre indivíduos ou grupos (6.6; 8.14-17).

Paulo. A contribuição paulina à teologia da oração do NT é a sua grande ênfase na ação de graças. O fato de todas as suas epístolas, exceto Gálatas e Tito, terem uma expressão de ação de graças ou bênção de DEUS logo de início, ou pouco depois da saudação, não pode ser explicada apenas como uma mera forma epistolar, pois está enraizada na teologia paulina. Paulo acreditava que toda oração deve incluir ação de graças (Fp 4.6; Cl 4.2), pois as ações de graças (eucharistia) faziam com que a glória ascendesse a DEUS pela graça (charis) que havia descido sobre nós em JESUS CRISTO (cf. 2 Co 1.11).

O ensino geral de Paulo sobre a oração foi muito bem resumido em 1 Timóteo 2.1-9” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 1421).



AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio de História Eclesiástica

“Charles G. Finney foi um dos principais evangelistas da América do Norte. Nasceu em 1792, num lar sem qualquer influência evangélica. A princípio, tornou-se professor de escola primária e, mais tarde, aprendiz num escritório de advocacia no Estado de Nova Iorque. Enquanto estudava para prestar exames na faculdade de Direito, descobriu que a Bíblia era o alicerce das leis norte-americanas. [...] Com idade de vinte e nove anos, Finney rendeu sua vida a CRISTO e abandonou seus planos de se tornar advogado para pregar o Evangelho. Imediatamente, o reavivamento acompanhou a prédica de Finney. Pessoas eram arrebanhadas para o Reino de DEUS em reavivamento após reavivamento.

A oração era o principal ingrediente no sucesso de Finney. Tudo quanto fazia era precedido pela oração.

A clássica obra de autoria de Finney, Lectures on Revivals of Religion [Palestras sobre Reavivamento da Religião], [...]. Do capítulo ‘The Spirit of Prayer’, temos este impressionante trecho:

‘Oh, quem nos dera uma igreja que orasse! Certa feita, conheci um ministro que teve um reavivamento por catorze anos seguidos. Não sabia como explicar a razão disso, até que presenciei um de seus membros se levantar numa reunião de oração e fazer uma confissão. ‘Irmãos’, disse ele. ‘Há muito que tenho o hábito de orar todos os sábados à noite até depois da meia-noite, pela descida do ESPÍRITO SANTO entre nós. E agora, irmãos’ – e ele começou a chorar – ‘confesso que tenho negligenciado isso por duas ou três semanas...’ Aquele ministro tinha uma igreja dedicada a oração” (Finney, Lectures on Revivals, pp. 99,100). (BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007, pp. 459-61).

“Contudo, Finney também acreditava na reforma social, em que indivíduos convertidos fariam uma grande diferença na cultura como um todo. Quando as pessoas vêm para CRISTO não podem simplesmente aquecer-se em sua salvação recém-encontrada. Elas precisam investir sua energia na transformação da cultura, fazendo cessar as coisas que violam os princípios bíblicos. Foi exatamente neste ponto que a segunda carreira de Finney teve uma influência impressionante. Ele envolveu-se fortemente nos movimentos antiescravagista, de direitos da mulher e de abstinência (de alcoolismo). Donald Dayton escreve:

O próprio Finney fez conversões fundamentais e nunca quis substituir o avivamento pela reforma, mas ele fez as reformas com um ‘complemento’ ao avivamento. Por exemplo, ao discutir a questão do escravagismo, o evangelista desejava fazer da ‘abolição um complemento, exatamente como, em Rochester, fez a abstinência um complemento ao avivamento’. Com esta conexão, Finney preservou a centralidade dos avivamentos, ao mesmo tempo em que promovia as reformas e impelia seus convertidos a assumirem novas posições sobre questões sociais” (GARLOW, James L. DEUS e seu Povo. A História da Igreja.



VOCABULÁRIO

Imprescindível: que não pode prescindir; indispensável.

Dimensão: extensão mensurável que determina a porção de espaço ocupada por um corpo; tamanho, proporção.



BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

ZUCK, Roy B. (ed). Teologia do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008.

BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.

SOUZA. Estevam Ângelo. Guia Básico de Oração: Como Orar com Eficácia no seu Dia-a-Dia. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2002.

Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.

SAIBA MAIS pela Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 44, p.38.





QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO

RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010

Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.



TEXTO ÁUREO

1- Complete:

“__Regozijai__-vos __sempre__. __Orai__ sem cessar” (1 Ts 5.16,17).



VERDADE PRÁTICA

2- Complete:

A __oração__ em o Novo Testamento tem como __padrão__ a fé, a __intensidade__ e a perseverança.



INTRODUÇÃO

3- No Novo Testamento como é a oração?

( ) É o princípio de uma nova fase no relacionamento de DEUS com o homem.

( ) Uma fase iniciada na cruz de CRISTO e consolidada com a descida do ESPÍRITO SANTO sobre a igreja.

( ) Através da mediação de JESUS, o homem tem acesso direto a DEUS, em qualquer lugar.

( ) Mais do que acesso; o crente em JESUS torna-se habitação do SANTO ESPÍRITO.



I. A ORAÇÃO NO INÍCIO DA IGREJA

4- O que fez JESUS, antes de sua volta ao céu?

( ) JESUS reuniu-se com os seus discípulos no monte das Oliveiras.

( ) JESUS deu as últimas orientações e ordenou-lhes que “não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.

( ) JESUS disse que "na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias” (At 1.4,12-14; 2.1-3).



5- Como foi a primeira reunião de oração da Igreja?

Após a ascensão de JESUS, os discípulos se reuniram no cenáculo em oração (At 1.13,14).

Os discípulos aguardaram, em oração, a promessa de JESUS até que do alto todos foram revestidos de poder; ninguém foi excluído.

Aprendemos com isso que as bênçãos de DEUS, assim como a oração, são para todos.



6- Qual o resultado deste derramamento do ESPÍRITO SANTO que era aguardado com oração (At 2.40-43)?

( ) Houve conversão de várias pessoas,

( ) Houve multiplicação dos milagres,

( ) Houve unidade da igreja e a

( ) Houve comunhão entre os irmãos .



7- Como era a oração ante a perseguição que surgiu contra a Igreja?

( ) Os discípulos diariamente se reuniam no Templo, e muitas pessoas criam em CRISTO a cada dia.

( ) Não demorou para que a perseguição surgisse.

( ) Pedro e João foram presos, e as autoridades determinaram que não mais pregassem, nem ensinassem, no nome de JESUS.

Porém, os cristãos não se abateram, “unânimes levantaram a voz a DEUS” (At 4.24).

( ) Por conseguinte, “todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS: “[...] E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça” (At 4.31,33).



II. PRINCÍPIOS DA ORAÇÃO CONGREGACIONAL

8- Como deve ser a oração pelo crescimento da obra de DEUS?

( ) É imprescindível que o crente ore neste sentido.

( ) O próprio JESUS incentivou seus discípulos a ver a dimensão do trabalho a ser feito e a orar pela propagação do evangelho (Lc 10.2).

( ) Quando JESUS convocou seus discípulos, os chamou para “pescar” (Mt 4.19; Mc 1.17).



9- Como o trabalho primordial da igreja foi resumido nas palavras do Mestre? Complete segundo Mt 28.19,20:

“Portanto, ide, __ensinai__ todas as nações, __batizando__-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; ensinando-as a __guardar__ todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” .



10- Apresente outras necessidades de oração que devem ser feitas pela Igreja, complete:

A oração em favor da igreja local e universal não pode permanecer focada exclusivamente no seu crescimento __quantitativo__, pois existem outras necessidades pelas quais precisamos interceder, por exemplo: orar pelos __enfermos__, desempregados, pelos que estão __presos__, etc.

Muitas são as necessidades da igreja, e todas elas devem ser __apresentadas__ a DEUS por intermédio da oração.



11- Como era a oração do líderes da Igreja no princípio?

( ) A Igreja do Senhor, por meio de seus dirigentes, sempre se dedicou à oração.

( ) Todo crente se sente confortado e confiante, tendo a certeza das orações intercessórias de seus dirigentes, inclusive nas reuniões congregacionais, dedicadas à oração.

( ) Paulo recomendou ao pastor Timóteo: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens” (1 Tm 2.1).

( ) No livro de Atos, encontramos vários outros exemplos de líderes que oravam: Pedro e João (At 3.1; 8.14-17); os Doze (At 6.2,4); Pedro (At 9.40; 10.9-11); Paulo e Barnabé (At 14.23); Paulo e Silas (At 16.16,25); Paulo (At 20.36; 21.5; 22.17).



III. O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO

12- Por que Paulo foi o apóstolo que mais recebeu revelações acerca das doutrinas cristãs?

( ) Isso com certeza se deve ao fato de que ele orava.

( ) Seu amor, dedicação e zelo pela obra de DEUS são incontestáveis e admiráveis.

( ) O desprendimento desse incansável homem de DEUS pela evangelização resultou no acelerado crescimento da Igreja Primitiva.

( ) Paulo é um exemplo de como DEUS pode transformar o caráter daquele que se entrega a Ele sem reservas (Gl 1.14; Fp 3.4-7).



13- Complete segundo o zelo de Paulo pela ordem na igreja:

Paulo deixara Tito na igreja em Creta para que cuidasse das questões éticas e administrativas da comunidade.

A situação era tão grave que o apóstolo precisou escrever uma carta àquele jovem pastor, expondo a urgente necessidade de se manter a ordem na igreja. Se os conselhos de Paulo a Tito fossem observados por todas as igrejas, não haveria tantos problemas na condução do rebanho do Senhor.



14- Qual relação Paulo nos apresenta das qualidades indispensáveis aos obreiros da Igreja de CRISTO, os quais são disciplinados e, portanto, procuram estar sempre em constante oração?

( ) Irrepreensível, Marido de uma mulher.

( ) Que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes [...].

( ) Irrepreensível como despenseiro da casa de DEUS, Não soberbo.

( ) Nem iracundo, Nem dado ao vinho, Nem espancador.

( ) Nem cobiçoso de torpe ganância, Dado à hospitalidade.

( ) Amigo do bem, Moderado.

( ) Justo, Santo, Temperante.

( ) Que retém firme a fiel palavra.

( ) Que é conforme a doutrina” (Tt 1.5-9).



15 Qual era a relação de Paulo com a oração?

( ) Paulo era um líder que estava em contínua e constante oração, dia e noite (1 Ts 3.10).

( ) Ele exortou os crentes de Tessalônica a “orar sem cessar” (1 Ts 5.17).

( ) Paulo gostava de estar com os irmãos em oração: Ele orou com as irmãs (At 16.13); com os anciãos (At 20.36) e com um grupo de discípulos em Tiro (At 21.5).

( ) Não temos dúvidas de que Paulo foi um grande intercessor! Todavia, ele não somente orava, mas também rogava que outros irmãos orassem por ele.

( ) Repetidas vezes ele rogava as orações: “Ajudando-nos também vós, com orações por nós...” (2 Co 1.11); “Orando também juntamente por nós...” (Cl 4.3).



CONCLUSÃO

16- Sobre oração da Igreja, complete:

A igreja __nasceu__ e cresceu mediante a oração. Aos pés do Senhor, encontrou __direção__ e disposição para o trabalho, bem como forças para não sucumbir diante das dificuldades e problemas que surgem no caminho, inclusive oposição e perseguições. As circunstâncias, pelas quais a igreja passa, podem mudar de diferentes maneiras ao longo do tempo, mas a necessidade de buscar a DEUS em __oração__ permanecerá até a volta do Senhor JESUS.





RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm





AJUDA

CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.

VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.

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