Escrita Lição 11, Central Gospel, Resposta Bíblica à Realidade do Pecado, 4Tr25, Pr. Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O CAMINHO DA SALVAÇÃO: DO GÊNESIS À GLÓRIA
1.1. O rio da redenção percorrendo a História
2. JUSTIFICAÇÃO: O RESGATE DO PECADOR
2.1. A cura do coração humano
3. SANTIFICAÇÃO: A NOVA VIDA EM CRISTO
3.1. Santificação inaugurada: o início da nova vida
3.2. Santificação progressiva: o caminhar diário com DEUS
3.3. A plenitude da santidade: o que agora é promessa
4. GLORIFICAÇÃO: A CONSUMAÇÃO DO PLANO ETERNO
4.1. Chamados à exaltação final
4.2. Chamados à comunhão perfeita
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - 2
Coríntios 5.17-21; 1 Coríntios 15.21-22; Romanos 8.1-2
2 Coríntios 5.17- Assim que, se alguém está em CRISTO,
nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo. 18- E tudo isso provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo
por JESUS CRISTO e nos deu o ministério da reconciliação, 19- isto é, DEUS
estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus
pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. 20- De sorte que somos
embaixadores da parte de CRISTO, como se DEUS por nós rogasse. Rogamos-vos,
pois, da parte de CRISTO que vos reconcilieis com DEUS. 21- Àquele que não
conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos
justiça de DEUS.
1 Coríntios 15.21 - Porque, assim como a morte veio
por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. 22
- Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos
serão vivificados em CRISTO.
Romanos 8.1- Portanto, agora, nenhuma
condenação há para os que estão em CRISTO JESUS, que não andam segundo a
carne, mas segundo o ESPÍRITO. 2- Porque a lei do ESPÍRITO de vida, em CRISTO
JESUS, me livrou da lei do pecado e da morte.
TEXTO ÁUREO
Bendito seja o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, que,
segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança,
pela ressurreição de JESUS CRISTO dentre os mortos. 1 Pedro 1.3
SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2a feira - Romanos 8.29-30 DEUS conduz à glorificação final
3a feira - 1 Coríntios 15.45-49 CRISTO,
o último Adão, traz vida
4a feira - Colossenses 1.19-23 A reconciliação de todas as
coisas em CRISTO
5a feira - 1 Pedro 1.14-16 Chamados
à obediência e à santidade
6a feira - Apocalipse 22.4-5 Na
luz eterna, veremos Seu rosto
Sábado - 2 Timóteo 4.6-8 Aguardando
a coroa reservada aos fiéis
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o
aluno deverá ser capaz de: - compreender a resposta de DEUS ao problema
do pecado por meio da obra redentora realizada por JESUS;
- valorizar sua nova identidade, como filho
amado, reconciliado e restaurado pelo Pai;
- fortalecer a esperança na glorificação futura,
renovando sua fé e compromisso no caminho rumo ao lar celestial.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, nesta lição chegamos ao ponto alto da narrativa
bíblica: a resposta de DEUS ao problema do pecado. Após termos estudado a
origem, o fato e as consequências do mal, somos agora convidados a contemplar
os três pilares da salvação: justificação, santificação e glorificação. Estes
não são apenas conceitos doutrinários, mas expressões da Graça que perdoa,
transforma e conduz à plenitude. Enfatize que a redenção em CRISTO não se
resume ao passado ou ao futuro: ela atravessa toda a jornada da alma redimida,
sustentando-a hoje com confiança e propósito. Ajude os alunos a perceberem
que essa resposta divina nos chama a uma caminhada ativa, fortalecida pela
misericórdia e direcionada ao cumprimento das promessas do
Senhor. Excelente aula!
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – LIVROS, REVISTAS E GOOGLE
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1. O CAMINHO DA SALVAÇÃO: DO GÊNESIS À GLÓRIA
Aqui é descrito o tema abrangente da Bíblia como uma única
história do plano de redenção de DEUS para a humanidade. Não se refere a um
livro específico com esse título exato, mas sim ao arco narrativo teológico que
percorre todas as Escrituras, do início ao fim.
A narrativa central desdobra-se através de vários pilares:
·
A
Criação: O livro de Gênesis estabelece DEUS como o Criador soberano de
um mundo bom e a humanidade feita à Sua imagem.
·
A
Queda: A introdução do pecado e a separação entre DEUS e o homem,
resultantes da desobediência de Adão e Eva, criam a necessidade de um resgate. Homem,
após o pecado passa a ser à imagem de Adão.
·
A
Promessa e a Lei: Logo após a Queda, em Gênesis 3:15, DEUS
faz a primeira promessa de um Redentor (o Messias) que viria para derrotar o
mal. A Lei mosaica e os sacrifícios subsequentes prefiguram o sacrifício final
de CRISTO.
·
A
Expiação: O ponto central do plano é a vinda de JESUS CRISTO, que viveu
uma vida perfeita e morreu na cruz, cumprindo a pena que cabia à humanidade
pecadora, oferecendo salvação pela fé Nele.
·
Justificação
pela fé, redenção em JESUS CRISTO, Salvação ao ouvir o evangelho e crer.
·
A
Glória: A conclusão da história é a vitória final para aqueles que
creem, culminando na restauração de todas as coisas, um novo céu e uma nova
terra, onde os salvos reinarão com DEUS para sempre, revelando Sua glória.
Em essência, a Bíblia é vista como uma "carta de amor"
que narra a jornada do pecado à redenção, apontando consistentemente para JESUS
como o centro do plano eterno de DEUS.
1.1. O rio da redenção percorrendo a História
A expressão "o rio da redenção percorrendo a História" é
uma metáfora que ilustra a ideia da obra salvífica e libertadora de DEUS
se desenrolando ao longo de toda a história humana, com raízes profundas na
teologia cristã e nas narrativas bíblicas.
Essa metáfora combina dois conceitos poderosos:
·
Rio:
Simboliza um fluxo contínuo, vital e crescente, que permeia o tempo e o espaço,
levando vida e transformação por onde passa. Na Bíblia, rios (como em Ezequiel
47 e Apocalipse 22) frequentemente representam a provisão, a cura e a presença
de DEUS.
·
Redenção:
Refere-se ao ato de libertar ou resgatar alguém da escravidão, dívida ou
opressão, muitas vezes mediante o pagamento de um preço (resgate). Na teologia,
a redenção culmina na vida, morte e ressurreição de JESUS CRISTO, que remove os
obstáculos entre DEUS e a humanidade.
Portanto, "o rio da redenção percorrendo a História"
significa que:
·
O plano de DEUS
para salvar a humanidade do pecado e do sofrimento não é um evento isolado, mas
um processo contínuo que começa logo após a Queda (em Gênesis) e se estende por
todas as épocas até a consumação final.
·
A ação
libertadora de DEUS flui através dos eventos históricos, das culturas e das
vidas das pessoas, oferecendo esperança, perdão e a oportunidade de uma nova
vida.
·
A história não
é vista como um ciclo sem sentido, mas como um caminho com um propósito e
direção claros, onde a redenção é o tema central e unificador.
Essa ideia é fundamental para a compreensão da história da salvação
na perspectiva cristã, onde cada evento, do Antigo ao Novo Testamento, aponta
para o Redentor e a obra de redenção efetuada por CRISTO, na cruz.
2. JUSTIFICAÇÃO: O RESGATE DO PECADOR
É o ato de DEUS em declarar o crente justo, não por seus
méritos, mas pela obra redentora de JESUS CRISTO na cruz, que pagou o
preço pelos pecados, oferecendo perdão e imputando a justiça de CRISTO ao
pecador, que recebe isso pela fé, sendo um ato de graça e misericórdia, não por
obras ou méritos humanos, fundamental para a salvação.
O Que Significa:
·
Ato
Forense de DEUS: É um veredicto judicial de DEUS,
declarando o pecador "não culpado" e "justo" diante da lei
divina, como se nunca tivesse pecado, conforme ensina Romanos 3:24. JESUS CRISTO
levou sobre a si a nossa condenação.
·
Imputação
da Justiça de CRISTO: Não é que DEUS torna o pecador inerentemente justo
(isso é santificação), mas ele imputa (atribui) a perfeita justiça de
CRISTO ao crente, pois CRISTO foi o substituto que pagou a dívida.
Como Acontece (O Resgate):
1.
Convicção
do ESPÍRITO SANTO: O ESPÍRITO SANTO revela ao indivíduo sua
condição de pecador e a necessidade de arrependimento de pecados para sua
salvação.
2.
Arrependimento
e Fé: O pecador se arrepende e deposita sua fé em JESUS CRISTO como
o único Salvador.
3.
Obra
Redentora de CRISTO: JESUS, voluntariamente, morreu na cruz
(sacrifício expiatório) para pagar a penalidade dos pecados e nos livrar do
poder do pecado, conforme Gálatas 1:4 e Romanos 4:25.
4.
Declaração
Divina: DEUS, por meio de Sua graça, declara o crente justo, devido à
justiça de CRISTO que lhe foi creditada.
Fundamentação Bíblica:
·
Romanos
3:23-24: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS,
sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em CRISTO
JESUS".
·
Romanos
5:1: "Justificados, pois, pela fé, temos paz com DEUS, por
meio de nosso Senhor JESUS CRISTO" (versão Almeida Revista e Corrigida).
Diferença Crucial:
·
Não
por Obras: A justificação é um dom gratuito de DEUS, recebido pela fé, e
não por obras, batismo ou esforço humano.
·
Distinta
da Santificação: A justificação é o ato declaratório de
DEUS (externo), enquanto a santificação é o processo de transformação (interno)
que ocorre dentro do crente após ser justificado.
Em resumo, a justificação é o ato de DEUS que, pela fé em CRISTO,
liberta o pecador da condenação e o declara justo, concedendo-lhe a salvação
eterna, glorificando a DEUS por Sua graça e misericórdia, tornando-o filho de DEUS.
2.1. A cura do coração humano
A cura do coração humano por DEUS, na perspectiva cristã, é um
processo de transformação interior profundo, onde Ele remove um "coração
de pedra" e dá um "coração de carne", um coração vivo e sensível
à Sua vontade, curando feridas emocionais, purificando pensamentos e vontade,
através da fé, oração, arrependimento e entrega, tornando-nos mais espirituais
e receptivos ao ESPÍRITO SANTO.
Como DEUS Cura o Coração
·
Transformação
Espiritual: DEUS realiza a regeneração, dando um novo coração, uma nova mente
e vontade, que responde ao convite divino, conforme prometido em Ezequiel
36:26.
·
Cura
de Feridas: Ele "cura os quebrantados de coração e lhes ata as
feridas" (Salmos 147:3), restaurando o ânimo e a alegria através da fé.
·
Ação
do ESPÍRITO SANTO: É uma obra do ESPÍRITO que traz luz à mente e
ao coração, permitindo que a pessoa se torne templo do ESPÍRITO SANTO e busque
a santidade.
·
Purificação
e Santidade: Envolve a purificação dos desejos e pensamentos, afastando-se do
pecado para viver uma vida mais pura, como templo do ESPÍRITO.
O Que o Crente Deve Fazer
·
Guardar
o Coração: Vigiar pensamentos, sentimentos e desejos, buscando que sejam
guiados por DEUS (Provérbios 4:23).
·
Abrir-se
a DEUS: Confiar e permitir que Ele cuide das dores e feridas emocionais,
liberando tensões.
·
Oração
e Fé: Orar para alinhar o coração com o propósito de DEUS e acordar CRISTO
em sua vida, dissipando as "tempestades" (tribulações).
·
Arrependimento:
Identificar e arrepender-se de pecados e cargas emocionais, como culpa, medo e
inferioridade, para receber a cura interior.
·
Unir-se
a CRISTO: Buscar a união com JESUS, especialmente na oração no quarto ou
local de intimidade com DEUS, também nos cultos, para ter os pensamentos de CRISTO
e não se perturbar pelas coisas do mundo.
Ferramentas e Intercessão
·
Intercessor
na Terra é o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.26, 27) e Intercessor no céu é JESUS CRISTO (Rm
8.34): São dissipadas ansiedade e dificuldades.
Em resumo, a cura divina do coração é um processo de fé contínua,
onde a pessoa entrega suas dores e se abre para a ação transformadora de DEUS,
recebendo nova vida e força espiritual para enfrentar os desafios da vida
cristã.
3. SANTIFICAÇÃO: A NOVA VIDA EM CRISTO
Santificação é a jornada contínua do cristão, após a salvação,
para ser transformado à imagem de CRISTO pelo poder do ESPÍRITO SANTO,
abandonando a velha vida e vivendo uma nova natureza, uma nova vida em CRISTO. É
um processo vitalício de crescimento e amadurecimento, onde se coopera com DEUS
através da fé, oração, leitura da Bíblia, comunhão e obediência, resultando em
uma vida que reflete a santidade de JESUS e prepara o crente para a glória
futura.
Componentes da Santificação:
·
Posicional
(Instantânea): Em CRISTO, o crente é declarado santo, separado para DEUS
no momento da conversão (1 Coríntios 1:30).
·
Progressiva
(Diária): A obra contínua do ESPÍRITO SANTO que nos molda e nos torna mais
semelhantes a CRISTO ao longo da vida, um processo de "morrer para o
eu" e viver para Ele (Romanos 8:29).
·
Perfeita
(Futura): A consumação final da santidade quando o crente, ao ver CRISTO,
será plenamente transformado (1 João 3:2).
Como Viver a Nova Vida em CRISTO (Santificação):
1.
Fé e
Graça: Receber CRISTO e continuar vivendo Nele pela mesma graça e fé que
nos salvou (Colossenses 2:6).
2.
Cooperação
com o ESPÍRITO SANTO: O ESPÍRITO SANTO aplica a obra de CRISTO em nós;
nossa decisão de cooperar (ouvir Seus sussurros e não resistir) é essencial (1
Tessalonicenses 5:19).
3.
Disciplina
Espiritual: Buscar a DEUS através de oração, leitura e meditação da
Palavra, comunhão e serviço (João 17:17).
4.
Nova
Natureza: Abandono do estilo de vida antigo e adoção de um novo caráter,
refletindo o amor, mansidão e humildade de CRISTO (1 Pedro 1:15-16).
5.
Foco
em CRISTO: O objetivo não é a visibilidade do próprio crescimento, mas CRISTO,
a fonte de toda santidade (João 17:19).
Em Resumo:
A santificação é o processo de se tornar quem DEUS já nos
declarou ser em CRISTO: santos, uma nova criatura que abandona o pecado e anda
em novidade de vida, sendo moldado diariamente pelo ESPÍRITO SANTO para a
glória de DEUS
3.1. Santificação inaugurada: o início da nova vida
É um conceito teológico que descreve o momento em que um
indivíduo inicia uma nova vida após a conversão, justificação e recebimento do ESPÍRITO
SANTO, marcando o começo do processo de viver de forma separada para DEUS e em
conformidade com a Sua vontade.
Este conceito significa que a santificação não é apenas um estado
final a ser alcançado no céu, mas um processo contínuo que começa imediatamente
na terra. É o início de uma jornada de crescimento espiritual e transformação,
onde o crente, capacitado pelo ESPÍRITO SANTO, começa a abandonar práticas
pecaminosas e a desenvolver um caráter que reflete a santidade de DEUS.
3.2. Santificação progressiva: o caminhar diário com DEUS
A santificação progressiva é o processo contínuo pelo qual um
crente se torna mais santo e mais parecido com JESUS CRISTO em seu caminhar
diário com DEUS [1]. É um aspecto fundamental da vida cristã, que começa na
conversão e se estende por toda a vida [1].
O Que É Santificação Progressiva?
Diferente da santificação posicional (o status de
justo que o crente recebe no momento da salvação), a santificação progressiva
refere-se ao crescimento prático na santidade. É um trabalho cooperativo
envolvendo o ESPÍRITO SANTO operando na vida do crente, à medida que este se
submete à vontade de DEUS e busca viver de acordo com os Seus mandamentos [1].
Elementos-Chave do Caminhar Diário
Este caminhar diário é caracterizado por várias práticas e
atitudes:
·
Estudo
e Prática da Palavra: A Bíblia é essencial, pois é o
meio pelo qual DEUS revela Sua vontade e santifica Seus filhos [1]. A
obediência à Palavra é a evidência do crescimento.
·
Oração
Contínua: A comunicação constante com DEUS fortalece a dependência Nele
e a capacidade de resistir ao pecado [1].
·
Obediência
e Submissão ao ESPÍRITO SANTO: O crente aprende a "andar
no ESPÍRITO" e a não satisfazer os desejos da carne, permitindo que o ESPÍRITO
produza Seu fruto (amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança. Gálatas 5:22) [1].
·
Arrependimento
Contínuo: O reconhecimento e o abandono diário do pecado são cruciais
para manter a comunhão com DEUS e progredir na santidade [1].
·
Comunhão
na Igreja: A vida em comunidade com outros crentes oferece apoio,
encorajamento, ensino e prestação de contas, o que é vital para o crescimento
mútuo [1].
Em resumo, a santificação progressiva é um processo vitalício de
transformação interior e exterior, refletindo um compromisso renovado a cada
dia de viver para a glória de DEUS.
3.3. A plenitude da santidade: o que agora é promessa
A plenitude da santidade: o que agora é
promessa" refere-se à crença teológica de que, embora a santidade
seja uma busca e um processo contínuo na vida do cristão (santificação
progressiva), a sua realização completa e perfeita é uma esperança
futura, uma promessa escatológica.
Entendimento Teológico
·
Santidade
Presente (Inaugurada): Na vida presente, o cristão já
é considerado santo (separado para DEUS) pela justificação em CRISTO e possui a
presença do ESPÍRITO SANTO, que opera a transformação interior. A santidade é
vivida no dia a dia através da obediência, do amor a DEUS e ao próximo, e da
renúncia ao pecado, um processo que exige esforço contínuo e cooperação com a
graça divina.
·
Plenitude
da Santidade (Futura/Prometida): A "plenitude" ou
totalidade da santidade, sem qualquer mancha ou imperfeição do pecado, só será
alcançada na consumação final, quando o crente estiver na presença de DEUS na
glória eterna. Isso ocorrerá após a morte e ressurreição, ou na volta de CRISTO,
quando a igreja redimida será finalmente liberta de toda a corrupção do pecado.
A Bíblia afirma que "sem a santificação, ninguém verá o Senhor"
(Hebreus 12:14), o que aponta para essa necessidade de um estado final de
pureza completa.
Resumo
A frase expressa a tensão entre o "já" e o "ainda
não" da fé cristã: a santidade já é uma realidade iniciada pela graça de DEUS,
mas a sua perfeição absoluta é uma promessa que se cumprirá plenamente no
futuro escatológico. A plenitude do homem, em última análise, consiste nesta
santidade perfeita.
4. GLORIFICAÇÃO: A CONSUMAÇÃO DO PLANO ETERNO
A "Glorificação: A Consumação do Plano
Eterno" refere-se ao clímax escatológico do propósito de DEUS, onde
os crentes, libertos do pecado e transformados em corpos gloriosos, no
arrebatamento da Igreja, desfrutarão de plena comunhão com CRISTO em um novo
céu e nova terra, refletindo a glória divina, morando na Nova Jerusalém, completando
o plano de redenção que foi traçado antes da fundação do mundo e que culmina na
exaltação final de DEUS e de Seu povo.
O Plano Eterno de DEUS
·
Origem: O
plano de DEUS não começou com a queda do homem, mas existia antes da criação,
quando Ele nos escolheu em CRISTO para sermos santos e irrepreensíveis (Efésios
1:4), usando sua Presciência que está em sua onisciência.
·
Propósito: O
objetivo final de DEUS é ter uma igreja glorificada, um povo que O adore e
reflita Sua própria glória.
A Redenção em CRISTO
·
JESUS
cumpriu o plano: JESUS veio para cumprir a vontade de DEUS,
redimir Seu povo e dar-lhes o direito de serem filhos de DEUS, culminando em
Sua morte e ressurreição.
·
Mediador: CRISTO
é o Mediador do Novo Pacto, estabelecendo a salvação através do Seu sacrifício
(1Tm 2.5).
A Glorificação (Consumação)
·
Transformação: A
glorificação é a santificação completa, onde o crente recebe um corpo de
glória, livre da presença e do poder do pecado, corpo semelhante ao de CRISTO.
·
O
Retorno de CRISTO: O retorno de JESUS as nuvens, no
arrebatamento, é o momento em que Ele será exaltado e admirado em Seus santos,
finalizando a história da redenção para a Igreja.
·
Novo
Céu e Nova Terra: A consumação envolve a restauração de
toda a criação, com novos céus e nova terra, onde os glorificados viverão em
perfeita comunhão com DEUS.
·
Vindicação: Para
os que buscam a glória de DEUS, há a esperança de que suas vidas serão
vindicadas e encontrarão alegria eterna no Reino vindouro.
Implicações para o Crente
·
Foco: O
foco não é apenas ir para o céu, mas ser transformado à imagem de CRISTO e
participar do propósito eterno de DEUS, morando com JESUS para sempre.
·
Esperança: A
esperança da glorificação motiva a busca pela santidade e pureza, preparando o
crente para encontrar-se com o Noivo, JESUS, em alegria e louvor.
4.1. Chamados à exaltação final
"Chamados à exaltação final" refere-se a um conceito
teológico, que sugere um chamado divino para que os fiéis alcancem um
estado de glória e honra supremas no fim dos tempos, na Nova Terra e Novo Céu,
na Jerusalém celestial.
Este conceito baseia-se em princípios bíblicos que envolvem:
·
Humildade
e Exaltação: Uma ideia central é a promessa de que "quem se humilhar será
exaltado". A vida de humildade e serviço a DEUS nesta terra é vista como
um caminho para ser elevado a uma posição de honra na vida futura.
·
Reconhecimento
da Glória de DEUS: A exaltação, em sua forma mais pura,
significa reconhecer a posição elevada de DEUS acima de todas as coisas. Os
seres humanos chamados a essa "exaltação final" estariam
participando, de alguma forma, dessa glória e santidade divinas.
·
O
Plano de Salvação: A exaltação é entendida como a vida eterna, o
tipo de vida com o próprio DEUS, alcançada através da Expiação de JESUS CRISTO
e da obediência aos Seus mandamentos.
·
Eventos
Finais: O termo "final" aponta para a consumação dos planos de DEUS,
o momento em que CRISTO subjugará todos os inimigos e o Reino será entregue a DEUS
Pai, conforme mencionado em 1 Coríntios 15:24.
4.2. Chamados à comunhão perfeita
"A igreja é Chamada à comunhão perfeita" resume
um conceito teológico central na doutrina cristã. Isso significa
que a Igreja, como Corpo de CRISTO, busca uma unidade profunda e completa
baseada na unidade da Trindade Divina (Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO).
Significado Teológico
·
Unidade
com DEUS: A comunhão perfeita começa com a união de cada crente com DEUS
através de CRISTO no ESPÍRITO SANTO. É a participação na vida divina, que é a
fonte de toda a comunhão.
·
Unidade
entre os Crentes: Como resultado da união com CRISTO, os
membros da Igreja são chamados a viver em profunda unidade uns com os outros,
formando "um só corpo".
·
Ideal
Escatológico: Embora a comunhão seja vivida de forma real na Terra (através
da fé, unido os cristãos no corpo de CRISTO, a igreja), a "comunhão
perfeita" é um ideal a ser plenamente alcançado no fim dos tempos, na
glória celestial, quando a Igreja Triunfante estiver em completa união entre si
e com DEUS.
·
Sinal
e Instrumento: A Igreja é chamada a ser, na verdade, um sinal e um
instrumento dessa comunhão para o mundo, refletindo a unidade de DEUS e
atraindo todos os povos para essa mesma unidade pela pregação do evangelho de JESUS
CRISTO.
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Escrita Lição 12, Betel, A Redenção em CRISTO – O Sacrifício
Vicário do Filho de DEUS, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA
TV - 3° Trimestre De 2025
Vídeo https://youtu.be/BYc8AzycBOM?si=u8s3DME6Jk7SA7pE
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/09/escrita-licao-12-betel-redencao-em.html
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A PROMESSA DE UM REDENTOR SE CUMPRE
1.1. O grande plano de redenção
1.2. Redenção só em JESUS
1.3. A Obra Redentora
2- A SUFICIENTE E PERFEITA OBRA REDENTORA
2.1. A preciosa Redenção
2.2. O nosso Redentor vive
2.3. A necessidade de redenção
3- RESULTADOS DO PLANO DIVINO DA REDENÇÃO
3.1. Filhos de adoção
3.2. A Presença do ESPÍRITO SANTO
3.3. Paz com DEUS e Paz de DEUS
TEXTOS DE REFERÊNCIA - João 1.12,28; 3.14-16
João 1.12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome,
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS.
28 No dia seguinte, João viu a JESUS, que vinha para ele, e disse: Eis o
Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo.
João 3.14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa
que o Filho do Homem seja levantado,
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
REDENÇÃO -
Dicionário Bíblico Wycliffe (com alguma alterações do Pr. Henrique)
Livramento de alguma
forma de escravidão com base no pagamento de um preço por um redentor (q.v.).
Redenção é um conceito básico para a visão bíblica da salvação. No AT, a
redenção está integralmente associada à vida familiar, social e nacional de
Israel. Um indivíduo israelita poderia agir como um redentor, pagando um
resgate para a libertação de um escravo (Lv 25.48ss.), para recuperar um campo
(Lv 25.23ss.), ao invés de sacrificar um macho primogênito (Êx 13.12ss.), e em
favor de alguém que de outra forma seria condenado à morte (Êx 21.28 ss.).
Logo no início do AT,
o Senhor DEUS revelou a si mesmo como agindo de forma redentora em favor do
homem. Jacó invocou a DEUS como aquele “que me livrou de todo o mal” (Gn 48.15,16).
DEUS declarou sua intenção de livrar Israel da servidão no Egito, dizendo: “Vos
resgatarei com braço estendido” (Êx 6.6). Na maioria dos casos no AT onde é
feita referência à atividade redentora de DEUS, a libertação efetuada é de
natureza física e não espiritual (por exemplo, a libertação de Israel do Egito
e da Babilônia). Mesmo estas libertações, porém, trazem em si um significado
espiritual em que a libertação indicava que DEUS havia perdoado o pecado ou os
pecados que diretamente ou indiretamente ocasionaram a calamidade. Em pelo
menos um caso (Sl 130.8) a redenção referida é claramente de natureza
espiritual, isto é, trata-se de uma redenção do pecado.
No NT, a redenção é
estritamente uma atividade divina que é realizada por JESUS CRISTO e através
dele (Ef 1.7; Gl 3.13; 4,5). Embora a atividade redentora de CRISTO
tenha as suas manifestações físicas (por exemplo, a cura das enfermidades), seu
principal significado é o resgate espiritual dos pecadores que estão
escravizados no pecado (Mc 10.45). A libertação do pecador é assegurada com
base no preço de resgate pago a DEUS Pai por JESUS CRISTO em sua morte na cruz
(Tt 2.14; Hb 9.12; 1 Pe 1,18,19). Propiciação; Resgate;
Reconciliação; Salvação, tudo está implícito.
A perfeição da obra
redentora de CRISTO é claramente declarada no NT (Hb 9.25-28). No entanto, a
experiência de redenção do indivíduo redimido só estará completa na segunda
vinda de CRISTO para nos buscar (Lc 21.28; Rm 8.23; Ef 1.14). W. M.
EXPIAÇÃO -
Dicionário Bíblico Wycliffe (com alguma alterações do Pr. Henrique)
כפר kaphar (Hebraico)
1) cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
1a) (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
1b) (Piel) - 1b1) encobrir, pacificar, propiciar - 1b2) cobrir, expiar pelo
pecado, fazer expiação por - 1b3) cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas
através de ritos legais
1c) (Pual)
1c1) ser coberto - 1c2) fazer expiação por - 1d) (Hitpael) ser
coberto
A palavra “expiação”,
usando um termo anglo-saxão, possui a força de “transformar em um". Ela
fala de um processo de trazer aqueles que são inimigos para uma harmonia e
unidade, significando, assim, reconciliação, cobrindo o erro ou pecado com
sangue.
No NT, o termo gr.
katallage, “reconciliação”, é traduzido uma vez como “expiação” em algumas
versões (Rm 5.11); a palavra descreve o trabalho ou a ação de DEUS em JESUS
CRISTO pelo qual o pecador é reconciliado com DEUS. Esta reconciliação, porém,
não é, meramente, uma reconciliação qualquer. Ela ocorre em um cenário definido
do ensino e prática do AT, de forma que a Bíblia não usa injustamente a
expressão “fazer expiação” para o verbo heb. kipper, que significa pacificação
ou propiciação (q.v.).
Sob a lei mosaica a
expiação pelo pecado era conseguida através da morte de uma vítima sacrificial.
O derramamento de seu sangue era a evidência de sua morte. “Porque a vida da
carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela
vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida [da
vítima]” (Lv 17.11), A expiação bíblica tem uma forma clara, e esta
reconciliação específica é efetuada pela morte de JESUS CRISTO em sua
encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão. Portanto, esta expiação em
particular deve ser entendida em termos de sua base e realidade específicas, ao
invés de ser compreendida em termos do conceito geral.
² E ele é a
propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos
de todo o mundo. 1 João 2:2
RECONCILIAÇÃO. (com alguma alterações do Pr. Henrique)
O conceito bíblico.
Tanto no AT como no NT, a necessidade de reconciliação é colocada pela decisão
misericordiosa, sábia e onipotente de DEUS, de satisfazer sua santidade e sua
justiça, além de cumprir seu propósito a favor do homem pecador, culpado, alienado
e impotente. O homem, em seu pecado, está obviamente em uma condição
inapropriada para a comunhão com DEUS, e um destino eterno junto dele. No
entanto, o homem não é capaz de absolver a si mesmo da culpa, nem de se
libertar da transgressão. Os sacrifícios do AT certamente não foram criados
como um meio de auto expiação humana. Eles apontavam para a expiação oferecida
pelo Senhor JESUS CRISTO. Para o cumprimento do propósito divino no homem,
existe a necessidade de um sacrifício substitutivo como a base do perdão, da
liberação e da restituição.
Em uma avaliação
humana, isto poderia não parecer apresentar qualquer problema. DEUS poderia
simplesmente abandonar o homem por um lado, ou declará-lo e torná-lo justo por
outro, em uma aceitação arbitrária apesar do pecado. Como auto revelado nas
Escrituras Sagradas, porém, DEUS é santo e amoroso assim como justo e,
portanto, Ele não desejaria que o homem perecesse. Mas sendo justo, Ele não
iria nem poderia perdoar a culpa do homem ou recebê-lo em seu pecado. A
reconciliação, da maneira que foi realizada por DEUS, é sua ação auto
consistente para a restauração divina da comunhão entre si mesmo, um DEUS
absolutamente SANTO, e o homem caído e pecador.
O problema da
reconciliação era o de salvar o homem em um ato de justiça perfeita, e julgá-lo
em um ato de amor. Deve ser enfatizado, porém, que isto não era um problema
para DEUS. Ele não estava sendo colocado diante de uma posição e forçado a
buscar uma solução. Ele não foi confrontado por uma tensão interna em seu
próprio ser que exigisse uma integração. Pode parecer que o amor e a justiça de
DEUS percorriam caminhos diferentes, de forma que a primeira reconciliação teve
que ocorrer dentro do próprio DEUS; mas este é um falso conceito. Nós
percebemos o problema somente quando o vemos à luz da resposta, e este só era
um problema em termos ao entendimento humano.
Como poderia haver uma
ação em que a justiça fosse feita de forma a satisfazer, simultaneamente, a
justiça de DEUS por um lado, e seu amor por outro, quando a questão era salvar
homens culpados e impotentes? Em sua sabedoria e poder eternos, em sua consistência
interna de seu próprio ser, DEUS tinha em si mesmo, desde o princípio, a
resposta para esta pergunta. Resolvida historicamente na ação registrada nas
Escrituras, esta resposta residia na pessoa e na obra de JESUS CRISTO, o Filho
de DEUS, encarnado, em quem todas as exigências de justiça foram atendidas,
tanto ativamente, em sua vida, ao cumprir a lei perfeitamente em nosso lugar,
como passivamente, em sua morte, ao morrer sob a penalidade da lei infringida
(mesmo sem jamais ter pecado). Portanto, o propósito de justiça e amor
absolutos foi cumprido, e o homem foi liberto da culpa e do poder do pecado, e
restaurado à eterna comunhão com DEUS. Era preciso um salvador que
levasse sobre ele o pecado e a condenação, o juízo de DEUS.
Quatro aspectos de
JESUS CRISTO e de sua obra são aqui considerados:
1. Ele
tanto era DEUS quanto homem, para que pudesse agir junto a ambas as partes,
como também em uma única causa. Embora a encarnação não tenha sido em si a
expiação, ela foi sua base indispensável. DEUS agora lidava com a humanidade
apenas no único Homem que é em si tanto DEUS como homem, de forma que já havia
nesta nova obra um relacionamento indissolúvel.
2. Ele
cumpriu a lei de DEUS e atingiu a justiça, vencendo a tentação e manifestando
uma constante obediência até mesmo na morte de cruz. Ele assim mereceu
inteiramente o bom prazer divino, mas de um modo tal que não havia nele nenhuma
falha entre o amor divino e a justiça divina.
3. Em
cumprimento à sua obediência, Ele suportou o justo juízo do pecado, como um a
favor de muitos, Dessa forma, o pecado não foi tolerado; entretanto foi julgado
em um ato que em si foi a coroa da obediência e, portanto, aceitável ao Pai.
Julgado no Salvador inocente, o homem pecador pode ser aceito nele mesmo em
juízo. O ato de juízo foi, portanto, tanto um ato de graça como de salvação.
4. Ele
ressuscitou ao terceiro dia, para que o pecador julgado nele seja também
renovado vitoriosamente através dele. Em virtude da nova vida em CRISTO, o
pecador é assim liberto do poder como também da culpa e da penalidade do
pecado, e pode viver a nova vida de comunhão para a qual foi restaurado.
Formulações das
Escrituras.
Para descrever a
tremenda e inesgotável realidade desta grande obra de reconciliação, a Bíblia
usa muitas formas de expressão.
Foi um ato de redenção
no qual o preço pago por um outro, e finalmente pelo próprio DEUS, foi o
precioso sangue de CRISTO (cf. Mc 10.45; Gl 3.13; Ef 1.7; 1
Pe 1.18,19).
Foi um ato de vitória,
no qual os poderes do mal, isto é, o pecado, a morte, o diabo e o inferno,
foram vencidos (cf. Rm 8.37; Cl 2.15).
Foi um ato de
propiciação sacrificial, no qual a auto oferta agradável do Inocente foi aceita
representando o culpado (cf. Rm 3.25; 5.12-21; Hb 2.17).
Foi um ato de juízo
penal, no qual o Justo sofreu a ira divina em favor do injusto (Is 53.10,11) e,
portanto, em um único ato DEUS foi justo e, contudo, também o Justificador
daqueles que crêem em JESUS CRISTO (Rm 3.26ss.).
Foi um ato de
substituição – o homem perfeito pegou sobre Ele os pecados, maldições, doenças,
enfermidades e juízo de DEUS sobre Ele, nos substituindo no juízo da cruz (Is
53.4-7; Gl 3.13).
Em todas essas
declarações há um elemento metafórico. Elas são extraídas de situações sociais,
militares, religiosas, forenses, e familiares. Entretanto isso não significa
que as metáforas não representem fatos. Elas não devem ser consideradas
simplesmente como os esforços dos escritores para expressar a obra de DEUS em
conceitos e categorias conhecidas. Elas não podem ser descartadas como
expressões relativas que podem ser substituídas por outras novas e melhores,
enquanto o conhecimento profundo na obra de DEUS aumenta. À medida que a ordem
divina reside por trás da vida humana em geral, há uma realidade de satisfação
divina e eterna por trás dessas descrições da obra divina de reconciliação,
embora alguns dos detalhes na sabedoria divina possam permanecer um mistério. O
homem está de fato escravizado, e DEUS o libertou por um preço. Há na verdade
um conflito. E JESUS CRISTO, na cruz, triunfou trazendo a derrota a Satanás e
aos poderes do mal. A separação entre o DEUS santo e o homem pecador é uma
realidade, mas foi feita uma ponte pela oferta de CRISTO, que foi agradável a
DEUS. Existe uma lei santa, sábia, justa e boa, e DEUS é justo. A transgressão
e a culpa existem e, portanto, trazem juízo. Mas o juízo foi executado quando a
penalidade recaiu sobre o Justo (que levou sobre si o pecado) no lugar do
culpado, Estas são realidades sólidas e duradouras que não podem ser ignoradas
em qualquer nova apresentação que se tente.
Existe a plena
identificação de CRISTO com o homem como o segundo homem, s se referindo a Adão
como o primeiro (1 Co 15.45-47), e a obra de libertação do homem das garras do
diabo, que o Senhor realizou pagando o resgate através de sua morte. Há grande
importância da encarnação sob este aspecto, citando devido ao princípio da
identificação de DEUS com o homem, e o estratagema pelo qual o diabo foi
enganado pela fiança da humanidade, e ego no anzol da Divindade. O período
mostra uma fina compreensão da reconciliação não só como uma grande vitória,
mas também como uma libertação intelectual e física, bem como espiritual.
Assim, em sua maior parte, a crucificação foi vista como sendo o ponto crítico
em todo o movimento descendente e ascendente de CRISTO, o Reconciliador.
JESUS CRISTO suportou
o verdadeiro castigo pelo pecado (diferente de oferecer uma satisfação
equivalente).Como registrado por Isaías, CRISTO tomou sobre si e sofreu o
castigo que pelo justo juízo de DEUS pendeu sobre todos os pecadores, e por sua
expiação o Pai foi satisfeito e sua ira aplacada. CRISTO é o Sumo Sacerdote que
nos reconciliou por sua auto oblação, e que ainda ministra a nosso favor em sua
intercessão celestial.
A oferta vicária que
JESUS ofereceu foi a punição pelo pecado em lugar do homem. Os exegetas são
quase unânimes em que este é o testemunho das próprias Escrituras. G. W. Br.
Estas palavras são
usadas como tradução do termo hebraico hatta’t (Nm 8.7, “água da expiação”)
ekaphar (Nm 35.33; Dt 32.43; 1 Sm 3.14; 2 Sm 21.3; Is 27.9; 47.11),
e dos termos gregos hilasteríon (Rm 3.25), hilaskomai (Hb 2.17) e hilasmos (1
Jo 2.2; 4.10).
A idéia básica da
expiação está ligada à reparação de um mal, à satisfação das exigências da
justiça por meio do pagamento de uma penalidade. As exigências da santidade de
DEUS são cumpridas pelo seu amor e pela sua misericórdia, pela sua entrega de
CRISTO, seu único Filho, como uma expiação pelos nossos pecados.
No Dia da Expiação na
história de Israel, o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo. Em primeiro
lugar, ele espargia sobre o altar o sangue da oferta pelos pecados, e então
sobre o propiciatório “dentro do véu”, onde ninguém mais ousava entrar (Lv
16.14). O escritor da Epístola aos Hebreus faz diversas referências ao
ministério de CRISTO como o nosso Sumo Sacerdote. Na sua morte no Calvário,
CRISTO entrou no Lugar Santíssimo do paraíso definitivamente, não por sangue de
bodes e bezerros, mas sim por seu próprio sangue (Hb 9.11-14,24,25; 10.10-14).
A epístola aos Hebreus também nos conta que a encarnação ocorreu, para que
JESUS pudesse “ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de DEUS,
para expiar os pecados do povo” (Hb 2.17). Na páscoa morria o cordeiro e na
expiação o bode, JESUS substituiu satisfatoriamente tanto um quanto outro, num
sacrifício voluntário, perfeito e eterno. Os animais não possuem inteligência
para se oferecem a si mesmos, JESUS, sim.
Por meio do
espargimento (derramamento) do sangue de CRISTO foi feita a reparação dos
nossos pecados, foi pago um preço para remover o castigo que pesava sobre nós (1
Pe 1.18ss.). O perdão dos nossos pecados somente poderia ser obtido através da
satisfação da santidade de DEUS. A reação de DEUS ao pecado não pode ser outra
exceto o julgamento e a condenação, à qual Paulo refere-se como a ira de DEUS (Rm
1.18ss.). A expiação feita por CRISTO, sua oferta pelo pecado em nosso lugar,
forneceu a base objetiva para o perdão de DEUS para os nossos pecados; assim,
estaremos justificados se recebermos, pela fé, o ministério sacerdotal de
CRISTO como o Cordeiro de DEUS (Rm 3.25).
Podemos, então, dizer
que CRISTO fez propiciação à santidade de DEUS tornando-se a expiação pelos
nossos pecados. A expiação não significa o apaziguamento de um potentado
arbitrário; é o amor de DEUS que vem a nós por meio da autodoação de CRISTO. Em
seu ministério de expiação, JESUS é descrito como o nosso “advogado para com o
Pai” (1 Jo 2.1,2). “Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a DEUS,
mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos
pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. " (1
Jo 4.10). T. W. B.
PROPICIAÇÃO
- Dicionário Bíblico Wycliffe (com alguma alterações do Pr. Henrique)
² E ele é a
propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos
de todo o mundo. 1 João 2:2
ιλαμος hilasmos
1) conciliação, aplacamento
2) meios de tranquilizar, propiciação
Aplacar a ira de DEUS
sobre o pecado.
Três importantes
palavras gregas são empregadas para apresentar o ensino da propiciação. Elas
são hilasmos (1 Jo 2.2; 4.10), hdasterion (Rm 3.25; Hb 9.5,
“propiciatório”), e hilaskomai (Lc 18.13; Hb 2.17). A necessidade da
propiciação surgiu, por um lado, por causa da santidade de DEUS, e, por outro,
por causa do pecado do homem. A ênfase no significado da palavra é bastante
adequada. No NT, seu uso indica claramente que a morte de CRISTO cumpriu plenamente
as exigências da santidade de DEUS que havia sido ofendida. No AT, o
propiciatório era o lugar onde o DEUS santo encontrava-se com os homens
pecadores; ali o sangue era aspergido. No NT, a cruz tornou-se o lugar onde
DEUS irá encontrar o homem através do sangue de CRISTO. Dessa forma, João pôde
dizer que CRISTO é a propiciação, a expiação pelos pecados de todos os homens (1
Jo 2.2). é eficiente para quem ouve o evangelho e crê.
A doutrina da
propiciação ensina claramente que a morte de CRISTO na cruz representava uma
substituição por causa do pecado. Sua morte satisfazia as justas exigências de
DEUS Pai, provocadas pelo pecado do homem. Como resultado dessa propiciação,
DEUS ficou satisfeito. O sacrifício da propiciação de CRISTO foi a base para a
reconciliação do mundo com o próprio DEUS (2 Co 5.19). A reconciliação estava
ligada ao fato do mundo ter mudado em relação a DEUS através da morte de
CRISTO. A propiciação está relacionada com a reparação apresentada a DEUS como
resultado da morte de CRISTO. DEUS foi ofendido pelo pecado do homem, e é Ele
quem precisa ser satisfeito através do pagamento por esse pecado.
A obra jurídica de
CRISTO na propiciação deve, naturalmente, ser apropriada pela fé de cada
pecador individualmente antes de redundar em qualquer benefício pessoal. Não é
necessário tentar implorar ou tentar persuadir a DEUS para que Ele seja
“misericordioso" como o publicano tentou fazer (Lc 18.13). Agora, essa
obra já foi feita. DEUS já recebeu a propiciação, Ele está satisfeito com a
obra de CRISTO. Agora o homem é convidado a participar, pela fé, desta obra
consumada. R. P. L.
RESGATE -
Dicionário Bíblico Wycliffe (com alguma alterações do Pr. Henrique)
Este termo traz,
normalmente, a conotação de libertação de algum tipo de cativeiro através do
pagamento de certo preço. Os seguintes significados básicos podem ser notados
para as palavras bíblicas que se referem a este conceito.
1. Cobertura.
O termo heb. koper significa uma “cobertura”, e expressa a idéia de
obliteração. Este conceito, na verdade, pode ser baseado em sua ligação com o
termo aramaico k‘par (“lavar”; cf. Êx 30.12; Jó 33.24; 36.18).
2. Liberdade.
Este uso é ilustrado pelo termo heb. pidyon em Êxodo 21.30, que se refere
àquilo que é comprado, isto é, a liberdade. A idéia verbal de libertar é
expressa pelo termo ga’al, que é usado para descrever a libertação do Egito (Is
51.10), e da recompra de um campo (Rt 4.4, “redimir”).
3. Preço.
O termo gr. lytron era o preço de libertação para um escravo. O Senhor JESUS
usou essa palavra ao falar de sua própria morte (Mt 20.28). Praticamente o
mesmo significado é transmitido por antilytron (1 Tm 2.6), exceto que a ideia
de troca é enfatizada. Sendo o próprio resgate, CRISTO redime os pecadores da
escravidão do pecado e da condenação da lei. B. C. S.
Venda de alguém em
estado de escravidão - ⁵⁰ E acertará com aquele que o comprou, desde o ano que
se vendeu a ele até ao ano do jubileu, e o preço da sua venda será conforme o
número dos anos; conforme os dias de um diarista estará com ele. Levítico 25:50
²⁰ Porque fostes
comprados por bom preço; glorificai, pois, a DEUS no vosso corpo, e no vosso
espírito, os quais pertencem a DEUS. 1 Coríntios 6:20
²³ Fostes comprados
por bom preço; não vos façais servos dos homens. 1 Coríntios 7:23.
SALVAÇÃO -
Dicionário Bíblico Wycliffe (com alguma alterações do Pr. Henrique)
A doutrina bíblica da salvação é tecnicamente chamada de
soteriologia (q.v.). Entendida de forma ativa, a salvação é a obra completa de
DEUS que consiste em trazer homens do estado de pecado ao estado de glória
através de JESUS CRISTO, o DEUS-homem. No estado anterior, o homem está
espiritualmente morto e sujeito à ira divina; neste último, ele está sob a
graça de DEUS, e experimentando a vida eterna. Entendida de forma passiva, a
salvação é um presente completo a ser desfrutado pelos verdadeiros crentes em
CRISTO, a oferta de si mesmo que foi feita por DEUS através de seu Filho.
Vários termos que designam a salvação ocorrem frequentemente ao longo da Bíblia
Sagrada. No AT, a raiz mais importante em hebraico é yasha', que significa
liberdade daquilo que prende ou restringe. Portanto, o verbo significa soltar,
liberar, dar comprimento e largura a algo ou a alguém. Os vários substantivos
derivados desta raiz significam tanto o ato de libertar quanto o de resgatar (1
Sm 11.9), além de transmitir o estado resultante de segurança, bem-estar,
prosperidade (2 Sm 23.5; SI 12.6) e de vitória sobre os adversários (2 Sm
23.10,12; SI 98.1). O particípio deste verbo é a palavra traduzida como
"Salvador", moshia' (veja Salvador), da qual vem o nome Josué (q.v.),
e sua forma grega, JESUS; ambas significam "Yah(weh) salva". Na LXX e
no NT o verbo grego sozo e seus cognatos, soter, "salvador" e
soteria, "salvação", geralmente traduzem yasha' e seus respectivos
substantivos. Algumas vezes, no entanto, o grupo sôzô é formado pelas traduções
de shalom: "paz" ou "plenitude" e seus cognatos. Desta
forma, soteria pode significar "cura", "recuperação",
"remédio", "resgate", "redenção", ou
"bem-estar". Sozo significa a ação ou o resultado da libertação ou
preservação do perigo, das doenças ou da morte (At 27.20,31,34; Mt 9.22; 14.30;
Lc 8.50; 18.42; Hb 5.7), e implica segurança, saúde, e até mesmo vitória (Ap
12.10; 19.1). No cristianismo, o verbo passou a ser utilizado com o significado
de salvar uma pessoa da condenação eterna, e conduzi-la à vida eterna (Rm 5.9;
Tg 5.20; Hb 7.25). No texto em 2 Timóteo 4.18 este termo transmite a ideia de
levar alguém com segurança ao reino celestial de CRISTO. No NT, o termo soteria
só é encontrado em conexão com JESUS CRISTO como Salvador, e não em qualquer
sentido físico ou temporal. A salvação traz a justiça de DEUS para o homem,
quando este cumpre a condição de ter fé em CRISTO (Rm 1.16,17; 1 Co 1.21). A
salvação baseia-se na morte de CRISTO para a remissão dos pecados de acordo com
os justos requisitos de um DEUS santo e abençoador (Rm 3.21-26). As bênçãos da
salvação incluem, basicamente, a redenção, a reconciliação, e a propiciação. A
redenção (q.v.) significa a completa libertação através do pagamento de um
resgate (2 Pe 2.1; Gl 3.13; Mt 20.28). A reconciliação (q.v.) significa que,
por causa da morte de CRISTO, o relacionamento humano com DEUS foi modificado
de um estado de inimizade passando a um estado de comunhão (Rm 5.10). A
propiciação (q.v.) significa que a ira de DEUS foi retirada através da oferta
de CRISTO (Rm 3.25; 1 Jo 4.10). Quando uma pessoa crê no Senhor JESUS CRISTO,
ela é salva (At 16.31), e assim já está justificada, redimida, reconciliada, e
limpa (Jo 13.10; 1 Co 6.11). Além disso, a salvação é também progressiva (1 Co
1.18) e o homem precisa da obra santificadora do ESPÍRITO no aperfeiçoamento de
sua salvação (Rm 8.13; 2 Co 3.18; Fp 2.12). Além disso, a salvação, em sua
plenitude, deverá ser realizada no futuro, quando CRISTO voltar (Hb 9.28). A
necessidade da salvação é encontrada na natureza pecaminosa do homem. A única
condição para a salvação é a fé. E esta é uma responsabilidade do homem (Ef
1.3; 2.8; Jo 3.16). A responsabilidade de um homem salvo é viver uma vida com
DEUS, separado do mundo, e na antecipação da futura consumação de sua esperança
(Tt 2.12,13). A respeito do aspecto escatológico da redenção, Pedro fala da
"salvação já prestes para se revelar no último tempo" (1 Pe 1.5). O
crente recebeu o ESPÍRITO SANTO como um adiantamento ou como um penhor da sua
salvação (Rm 8.23; Ef 1.13,14), bem como um substituto de JESUS presente em si,
para o ensinar, guiar, orientar, ajudar na oração, fazer lembrar das palavra de
JESUS e dar palavras quando necessário (são algumas das atribuições do ESPÍRITO
SANTO que vive com, e no crente). Duas outras bênçãos estão reservadas para o
futuro: a remoção completa da natureza decaída, e o recebimento do corpo da
ressurreição. Paulo refere-se a esta última como "a redenção do nosso
corpo" (Rm 8.23), e explica que ela nos será concedida por ocasião do
retorno de CRISTO, quando Ele removerá a maldição que foi colocada sobre os
homens e sobre a natureza após a queda de Adão. Tanto o AT como o NT Falam da
remoção da maldição da natureza (Rm 8.18-23; Is 11.1-16; 65.25) como também da
ressurreição (Dn 12.2).
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Lição 2, A Atuação do ESPÍRITO SANTO no Plano da Redenção
Revistas Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 1° Trimestre 2021
Comentarista: Esequias Soares
Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2021/01/escrita-licao-2-atuacao-do-espirito.html
Slides
https://ebdnatv.blogspot.com/2021/01/slides-licao-2-atuacao-do-espirito.html
Vídeo desta lição
https://www.youtube.com/watch?v=A3HFRFdEFo8
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 16.7-13
7 - Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não
for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. 8 - E,
quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo: 9 - do
pecado, porque não creem em mim; 10 - da justiça, porque vou para meu Pai, e
não me vereis mais; 11 - e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está
julgado. 12 - Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar
agora. 13 - Mas, quando vier aquele ESPÍRITO da verdade, ele vos guiará em toda
a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e
vos anunciará o que há de vir.
Resumo da Lição 2, A Atuação do ESPÍRITO SANTO no Plano da Redenção
I - O ESPÍRITO SANTO COMO PROMESSA
1. A promessa messiânica.
2. Na antiga aliança.
3. A promessa do Consolador.
II - O ESPÍRITO SANTO CONSOLA E ENSINA
1. O Consolador (v.7).
2. O Ensinador.
3. O Ajudador.
III - O ESPÍRITO SANTO REPROVA E CONVENCE O MUNDO
1. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do pecado (v.9).
2. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo da justiça (v.10).
3. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do Juízo (v. 11).
Resumo Rápido Pr Henrique
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos sobre a ação do ESPÍRITO SANTO na salvação humana
(redenção) e na edificação dos crentes. Após a Ascenção de JESUS não ficamos
sós, pois o Consolador, o ESPÍRITO SANTO, veio morar em nós, ao nos
convertermos. DEUS PAI planejou a salvação, ou redenção, JESUS CRISTO a
executou na Cruz do Calvário, o ESPÍRITO SANTO vaticinou antes e deu poder e
cuidou para que tudo fosse cumprido.
Ele habita em nós: “habita convosco, e estará em vós” (Jo 14.17). A primeira
parte dessa declaração de JESUS indica a permanência do ESPÍRITO SANTO em nós
(“habita convosco”); e a segunda, a sua presença constante dentro de nós (“e
estará em vós”). Alguém pode habitar numa casa e não estar presente nela em
determinada ocasião. Porém, o ESPÍRITO SANTO quer estar sempre presente no
crente, como uma das maravilhas dessa “tão grande salvação” (Hb 2.3).
REDENÇÃO. O significado original de “redenção” (gr. apolutrosis) é
resgatar mediante o pagamento de um preço. A expressão denota o meio pelo qual
a salvação é obtida, a saber: pagamento de um resgate. A doutrina da redenção
pode ser resumida da seguinte forma:
O estado do pecado, do qual precisamos ser redimidos. O NT mostra que o ser
humano está alienado de DEUS (3.10-18), sob o domínio de Satanás (At
10.38; 26.18), escravizado pelo pecado (6.6; 7.14) e necessitando de
livramento da culpa, da condenação e do poder do pecado (At 26.18; Rm 1.18; 6.1-18, 23; Ef
5.8; Cl 1.13; 1Pe 2.9).
O preço pago para nos libertar dessa escravidão: CRISTO pagou esse resgate ao
derramar o seu sangue e dar sua vida (Mt 20.28; Mc 10.45; 1Co
6.20; Ef 1.7; Tt 2.14; Hb 9.12; 1Pe 1.18,19).
O estado presente dos redimidos: Os crentes redimidos por CRISTO estão agora
livres do domínio de Satanás e da culpa e do poder do pecado (At 26.18; Rm
6.7,12,14,18; Cl 1.13). Essa libertação do pecado, no entanto, não nos
deixa livres para fazer o que queremos, pois somos propriedade de DEUS. A nossa
libertação do pecado por DEUS nos torna em servos voluntários seus (At
26.18; Rm 6.18-22; 1Co 6.19,20; 7.22,23).
A doutrina de redenção no NT já estava prefigurada nos casos de redenção
registrados no AT. O grande evento redentor do AT foi o êxodo de Israel
(ver Êx 6.7; 12.26). Também, no sistema sacrificial levítico, o
sangue de animais era o preço pago para expiar o pecado (ver Lv 9.8).
A DOUTRINA DA REDENÇÃO
Como já vimos, redenção tem a ver com a pessoa do pecador. Ela é
realizada por JESUS CRISTO: “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a
remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1.7). Pois “... por
seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna
redenção” (Hb 9.12).
Definição de redenção. Nos dias bíblicos, redenção é a libertação de um
escravo, mediante um resgate — gr. lytron (este termo aparece
em Mateus 20.28) —, além de retirar esse escravo do mercado de escravos,
para não mais ficar exposto à venda. Redenção sempre requer o preço a ser pago
para garantir a liberdade do escravo.
Há sete principais palavras originais no Novo Testamento para redenção:
Agorazo, “compraste” (Ap 5.9). Comprar na praça. O pecador estava na praça
do mercado de escravos, vendido ao pecado e servindo a Satanás: “Assim,
meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de CRISTO, para que
sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos
fruto para DEUS” (Rm 7.4).
Exagorazo, “resgatou” (Gl 3.13). Comprar o escravo na praça e retirá-lo de
lá, para que não fosse mais exposto à venda: “Ele nos tirou da potestade das
trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor” Cl 1.13.
Lytroo, “resgatados” (I Pe 1.18,19). Pagar o preço exigido pelo resgate de
um escravo e libertá-lo.
Lytrosis, “redenção” (Hb 9.12). Libertar mediante o pagamento de resgate.
É um termo mais vigoroso do que lytroo, Apolytrosis, “redenção” (Ef
1.7). É empregado em Lucas 21.28 para significar soltura, libertação,
livramento, desprendimento do povo de DEUS, ao sair deste mundo opressor e
escravizador, para ficar eternamente com o Senhor. Este termo é uma forma mais
vigorosa que lytrosis.
Antilyron (I Tm 2.6). A troca de uma pessoa por outra; ou seja, a redenção
de vida por vida, no caso de um cativo, escravo ou prisioneiro.
Lytron (Êx 21.30; Mt 20.28; Mac 10.45). O resgate pago pela
redenção de um cativo, escravo ou prisioneiro de guerra.
A redenção do pecador. A nossa redenção espiritual foi planejada e
decidida por DEUS antes da fundação do mundo (I Pe 1.18,19; Ap 13.8). Essa
redenção, em CRISTO, é formosa e claramente ilustrada em Levítico 25 —
principalmente nos versículos 25, 48 e 49 — e Rute 2.20; 3.9-13; 4.1-9.
Nessas passagens, o termo go’el significa “parente remidor”, o qual
tinha de ser consanguíneo do escravo. Vemos claramente no papel desse parente
remidor um tipo de nosso Redentor, o Senhor JESUS (Tt 2.14).
O tríplice resultado da redenção. A nossa redenção efetuada por JESUS
resulta na conversão da alma, pois esta foi perdida pelo homem, na
sua Queda (Gn 2.17; Ez 18.20).
Outro resultado da redenção é a nossa ressurreição, isto é, a redenção
do corpo. O homem perdeu o seu corpo ao perder o direito a comer da
árvore da vida, no Éden, devido à Queda: “Então, disse o Senhor DEUS:
Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que
não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva
eternamente” (Gn 3.22).
A redenção resulta também em domínio da terra. O ser humano perdeu a
terra ao pecar (Gn 1.28). Em João 1.29, vemos que JESUS é o Cordeiro de
DEUS que tira o pecado do mundo (cf. Ap 5.1-5,9). Na Segunda
Vinda de CRISTO, começará a redenção da terra, que fora amaldiçoada depois da
Queda: “maldita é a terra” (Gn 3.17).
O ESPÍRITO SANTO REPROVA E CONVENCE O MUNDO
1. Veja aqui qual é a função do ESPÍRITO, e com que missão Ele é enviado.
A vinda do ESPÍRITO era absolutamente necessária para a realização dos
interesses de CRISTO na terra (v. 8): “E quando ele vier”, elthon ekeinos.
Aquele que é enviado deseja vir, e na sua primeira vinda, Ele fará isto, Ele
“reprovará”, ou, como na interpretação da margem (versão inglesa KJV),
“convencerá o mundo”, pelo seu ministério, no que diz respeito ao pecado, à
justiça e ao juízo.
(1) Para reprovar.
O ESPÍRITO, pela palavra e pela consciência, é um reprovador. Os ministros são
reprovadores por ofício, e por intermédio deles, o ESPÍRITO reprova.
(2) Para convencer.
Este é um termo legal que muitas vezes representa a função do juiz, ao resumir
as evidências e definir uma questão que tinha sido debatida durante muito
tempo, sob uma luz clara e verdadeira. Ele “convencerá”, isto é, Ele calará os
adversários de CRISTO e da sua causa, revelando e demonstrando a falsidade e a
falácia daquilo que eles sustentam, e a verdade e a certeza daquilo a que eles
se opõem. Observe que o trabalho de convencer é o trabalho do ESPÍRITO. Ele
pode realizá-lo com eficácia, e ninguém pode fazê-lo, exceto Ele. O homem pode
abrir a causa, mas somente o ESPÍRITO pode abrir o coração. O ESPÍRITO é
chamado de Consolador (v. 7), e aqui está escrito: Ele “convencerá”. Poderia
pensar-se que este era um consolo frio e distante, mas é o método que o
ESPÍRITO adota, a saber, primeiro convence, e depois consola, primeiro abre a
ferida, e depois aplica os remédios curativos. Ou, interpretando a convicção de
modo mais genérico, como uma demonstração daquilo que é certo, isto indica que
os consolos do ESPÍRITO são sólidos e se baseiam na verdade.
2. Veja quem são aqueles a quem Ele deverá condenar e convencer: o mundo, tanto
os judeus quanto os gentios.
(1) Ele dará ao mundo os meios mais poderosos de convicção, pois os apóstolos
deverão ir a todo o mundo, respaldados pelo ESPÍRITO, para pregar o Evangelho,
que é completamente comprovado.
(2) Ele irá prover de modo suficiente para o silêncio e a remoção das objeções
e preconceitos do mundo contra o Evangelho. Muitos infiéis são convencidos por
todos, e julgados por todos, 1 Coríntios 14.24. (3) Ele irá convencer a muitos
no mundo, de maneira efetiva e salvadora, muitos de todas as épocas, em todos
os lugares, para sua conversão à fé de CRISTO. Era um incentivo para os
discípulos, em referência às dificuldades que eles provavelmente iriam
encontrar:
[1] Que eles veriam o bem sendo feito, a queda do reino de Satanás como um
relâmpago, o que seria sua alegria, assim como era a dele. Mesmo neste mundo
maligno, o ESPÍRITO irá operar. E a convicção dos pecadores é o consolo dos
ministros fiéis.
[2] Que isto seria o fruto dos seus serviços e sofrimentos, que iriam
contribuir muito para esta boa obra.
Uma vez realizada a obra da redenção, o ESPÍRITO veio para convencer o mundo do
pecado, da justiça e do juízo. A salvação está à disposição de todos, mas há a
necessidade de alguém persuadir a humanidade. Esse alguém é o ESPÍRITO SANTO.
1. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do pecado (v.9).
A ideia do verbo “convencer” é persuadir. Isso é observado em outras passagens
do Novo Testamento (Jo 8.46; 16.8; 1 Co 14.24; Tt 1.9). É o ESPÍRITO SANTO que
convence ou persuade o mundo do pecado. JESUS disse pecado e não pecados, isso
porque Ele não está falando de alguns pecados ou transgressões específicas (Rm
3.23), mas da incredulidade, isso é o pecado: “do pecado, porque não creem em
mim”. Antes mesmo que alguém cometa alguma coisa, JESUS havia dito que tal
pessoa já estava condenada (Jo 3.18). É o ESPÍRITO que torna as pessoas
conscientes do seu estado de miséria espiritual e as leva a reconhecerem o
Senhor JESUS CRISTO como seu Salvador (Tt 3.5).
“Do pecado, porque não creem em mim” (v. 9).
[1] O ESPÍRITO é enviado para convencer os pecadores do pecado, e não
simplesmente falar-lhes sobre ele.
Na convicção, há mais do que isto. É provar-lhes, e forçá-los a reconhecer,
assim como aqueles (Jo 8.9) que foram convencidos pelas suas próprias
consciências. Fazê-los conhecer suas abominações. O ESPÍRITO convence da
realidade do pecado, de que fizemos isto e aquilo; da falha no pecado, de que
fizemos mal em fazer isto e aquilo; da tolice do pecado, de que agimos contra a
razão e contra nossos verdadeiros interesses; da sujeira do pecado, de que por
ele nos tornamos odiosos a DEUS; da fonte do pecado, a natureza corrupta; e,
por fim, do fruto do pecado, cujo fim é a morte. O ESPÍRITO demonstra a depravação
e a degeneração de todo o mundo, pelas quais todo o mundo é culpado diante de
DEUS.
[2] Ao convencer, o ESPÍRITO se prende especialmente ao pecado da
incredulidade, que consiste no fato de não se crer em CRISTO. Em primeiro
lugar, por este ser um grande pecado dominante. Havia, e há, muitas pessoas que
não crêem em JESUS CRISTO, e elas não se dão conta de que este é seu pecado. A
consciência natural lhes diz que matar e roubar são pecados. Mas é a obra
sobrenatural do ESPÍRITO convencê-las de que há um pecado em não crer no
Evangelho, e rejeitar a salvação que ele oferece. A religião natural, depois
que nos fornece suas melhores revelações e orientações, estabelece e nos deixa
sob esta obrigação adicional, que, a qualquer revelação divina que nos seja feita,
a qualquer tempo, com evidências suficientes que provem sua origem divina, nós
devemos aceitar e sujeitar-nos. Transgridem esta lei aqueles que, quando DEUS
nos fala por intermédio do seu Filho, rejeitam aquele que fala, e, por isto, é
pecado. Em segundo lugar, por este ser um grande pecado destruidor. Todo pecado
é destruidor em sua própria natureza. Porém, nenhum pecado pode destruir
aqueles que creem em CRISTO e se mantêm em santificação. De modo que é a
incredulidade que destrói os pecadores. É por esta causa que eles não podem
entrar no repouso, que não podem escapar à ira de DEUS. Este pecado combate
contra o remédio. Em terceiro lugar, por este ser um pecado que está no fundo
de todo pecado.
O ESPÍRITO irá convencer o mundo de que a verdadeira razão pela qual o pecado
reina entre eles consiste no fato de que eles não estão unidos a CRISTO pela
fé.
Devemos depositar total confiança na totalidade do sacrifício de JESUS. Devemos
nos submeter ao senhorio de CRISTO. Devemos crer na graça de DEUS - JESUS - Ele
fez tudo o que era necessário para nossa salvação.
Somos justificados pela fé. Ao ouvirmos o evangelho devemos crer para sermos
convencidos e salvos (só somos salvos depois de nosso arrependimento e
confissão. Aí recebemos o ESPÍRITO SANTO em nós.
em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO
SANTO da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da
possessão de DEUS, para louvor da sua glória. Efésios 1:13,14
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS.
Efésios 2:8
2. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo da justiça (v.10).
A justiça a que o ESPÍRITO SANTO convence o mundo é a justiça impecável de
CRISTO (Jo 8.46). Isso porque JESUS morreu e ressuscitou dentre os mortos e
está a destra de DEUS intercedendo por nós (Rm 1.4; Hb 7.25). Ele voltou para o
Pai, e o mundo não o vê, mas o Consolador continua persuadindo as pessoas da
justiça de CRISTO. É por meio do ESPÍRITO que todos nós chegamos à convicção de
que necessitamos da salvação. O Consolador nos leva a JESUS, o nosso Advogado:
“temos um Advogado para com o Pai, JESUS CRISTO, o Justo. E ele é a propiciação
pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o
mundo” (1 Jo 2.1,2).
“Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais”, v. 10. Nós podemos
interpretar isto: [1] Como a justiça pessoal de CRISTO. Ele convencerá o mundo
de que JESUS de Nazaré era CRISTO, o Justo (1 Jo 2.1), assim como o centurião
reconheceu (Lc 23.47): “Na verdade, este homem era justo”. Os inimigos de JESUS
lhe atribuíam as piores características, e as multidões não se convenciam, ou
não queriam se convencer, de que Ele não era um homem mau, o que fortalecia
seus preconceitos contra sua doutrina. Mas Ele é justificado pelo ESPÍRITO (1
Tm 3.16), Ele prova ser um homem justo, e não um enganador. E então o ponto é
realmente ganho, pois Ele é o grande Redentor ou a grande trapaça. Mas uma
trapaça, nós temos certeza de que Ele não é. Agora, por qual meio ou argumento
o ESPÍRITO irá convencer os homens da sinceridade do Senhor JESUS? Em primeiro
lugar, o fato de que eles não mais o verão irá contribuir, de certa maneira,
para a remoção dos seus preconceitos. Eles não mais o verão na semelhança da
carne pecadora, na forma de um servo, que fez com que eles o desprezassem.
Moisés foi mais respeitado depois de ser removido do que antes. Mas, em segundo
lugar, sua ida ao Pai traria uma convicção completa disto. A vinda do ESPÍRITO,
segundo a promessa, era uma prova da exaltação de CRISTO à direita de DEUS (At
2.33), e uma demonstração da sua justiça, pois o santo DEUS nunca colocaria um
enganador à sua direita. [2] Como a justiça de CRISTO transmitida a nós, para
nossa justificação e salvação, que é a justiça eterna que o Messias devia
trazer, Daniel 9.24. Veja que, em primeiro lugar, o ESPÍRITO irá convencer os
homens desta justiça. Tendo, pela convicção do pecado, lhes mostrado a
necessidade que tinham de justiça, para que isto não os levasse ao desespero,
Ele irá lhes mostrar onde ela pode ser encontrada, e como eles podem, se
crerem, ser absolvidos da culpa e ser aceitos como justificados, diante de
DEUS. Era difícil convencer desta justiça àqueles que tentavam estabelecer a
sua própria (Rm 10.3), mas o ESPÍRITO o fará. Em segundo lugar, a ascensão de
CRISTO é o grande argumento apropriado para convencer os homens desta justiça:
Eu “vou para meu Pai”, e, como evidência de que serei bem recebido junto a Ele,
“não me vereis mais”. Se CRISTO tivesse deixado alguma parte da sua missão
inacabada, Ele teria sido enviado de volta. Mas agora que temos a certeza de
que Ele está à direita de DEUS, temos a certeza de que somos justificados por
meio dele.
3. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do Juízo (v. 11).
JESUS disse ainda: “e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado”.
O “príncipe deste mundo” é uma referência a Satanás, derrotado com a vitória de
CRISTO no Calvário (Jo 12.31-33; 14.30). O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do
juízo, ou seja, trata-se de julgamento. Que julgamento? Nossos pecados foram
julgados em CRISTO na cruz, e Satanás perdeu as multidões do mundo que vieram a
JESUS pela ação do ESPÍRITO SANTO. Mas, esse julgamento se refere ao mesmo
tempo ao julgamento de Satanás, que já começou e será concluído na consumação
dos séculos (Mt 25.41; Ap 12.7-10; 20.10). O Diabo ainda luta numa batalha que
já foi perdida. Esse “juízo” é uma referência ao julgamento de nossos pecados
na cruz do Calvário e ao mesmo tempo ao julgamento de Satanás, que já foi
vencido por JESUS da sua morte e ressurreição.
“Do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado”, v. 11.
Satanás já foi julgado e condenado. Seu juízo final será só para lançá-lo no
lago de fogo e enxofre, no final do milênio.
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde
está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para
todo o sempre. Apocalipse 20:10
Observe aqui:
[1] O Diabo, o príncipe deste mundo, foi julgado, foi considerado como um
grande enganador e destruidor, e, como tal, recebeu julgamento e a execução foi
realizada, em parte. Ele foi expulso do mundo gentílico quando seus oráculos
foram silenciados, e seus altares, abandonados. Foi expulso do corpo de muitos,
em nome de CRISTO, cujo poder milagroso continua na igreja. Ele foi expulso das
almas das pessoas, pela graça de DEUS, através da operação do Evangelho de
CRISTO. Ele caiu como um relâmpago do céu.
[2] Este é um bom argumento, com o qual o ESPÍRITO convence o mundo do juízo,
isto é, em primeiro lugar, da santidade e santificação inerentes, Mateus 12.18.
Pelo juízo do príncipe deste mundo, fica evidente que CRISTO é mais forte que
Satanás, e pode desarmá-lo e destituí-lo, e estabelecer seu trono sobre a ruína
do dele. Em segundo lugar, de uma nova e melhor dispensação das coisas. Ele irá
mostrar que a missão de CRISTO no mundo foi a de estabelecer as coisas para
endireitá-lo, e dar início aos tempos de transformação e regeneração. E Ele
prova isto com o fato de que o príncipe deste mundo, o grande mestre do
desgoverno, é julgado e expulso. Tudo estará bem quando for quebrado o poder
daquele que fazia tantas maldades. Em terceiro lugar, do poder e do domínio do
Senhor JESUS. Ele convencerá o mundo de que todo o juízo é dado ao Senhor
JESUS, e que Ele é o Senhor de tudo e de todos. A evidência disto é que Ele
julgou o príncipe deste mundo, feriu a cabeça da serpente, destruiu aquele que
tinha o poder da morte, e despojou os principados. Se Satanás foi dominado
desta maneira por CRISTO, nós podemos ter a certeza de que nenhum outro poder
pode se erguer diante dele. Em quarto lugar, do dia do juízo final: todos os
inimigos obstinados do Evangelho e do reino de CRISTO certamente receberão, por
fim, seu tratamento, pois o Diabo, seu cabeça, será julgado.
CONCLUSÂO
O ESPÍRITO SANTO inspirou os profetas a escrevem sobre a vinda do Messias. No
Antigo Testamento vimos várias manifestações do ESPÍRITO SANTO, tanto na
orientação da liderança como na capacitação de poder em alguns servos de DEUS.
Vemos claramente no Antigo Testamento a promessa do Consolador,
principalmente em Isaías e Joel. O ESPÍRITO SANTO nos consola, ensina
e é nosso ajudador. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do pecado, da
justiça e do Juízo.
A atuação do ESPÍRITO SANTO no plano divino de redenção. A cada época da
história, a Igreja é tentada a deixar a dependência do ESPÍRITO SANTO para
experimentar métodos secularizados que não glorificam a DEUS. Esse fenômeno
ocorreu no período antigo, no médio, no moderno e ocorre no contemporâneo.
Um dos objetivos da Escola Dominical, dentre muitos outros, é conscientizar os
alunos de que não se pode substituir a mais antiga e atual forma de convencer o
homem sem DEUS de seu real estado: a dependência na ação do ESPÍRITO SANTO para
agir no coração do pecador. Além de Ele atuar para convencê-lo, o ESPÍRITO
capacita o emissor da mensagem, dando-lhe poder e manifestando sinais
sobrenaturais para confirmá-la. É maravilhoso viver na dependência do SANTO
ESPÍRITO!
PONTO CENTRAL - O ESPÍRITO SANTO atua de maneira contínua e dinâmica para a
salvação.
Uma das mais belas definições acerca da palavra “promessa” é “esperança que se
fundamenta em algo concreto e aparente” (Caudas Aulete Online). A promessa do
ESPÍRITO SANTO foi concretizada nas Escrituras e ao longo da história da
Igreja. Ainda hoje, milhares de pessoas experimentam dia após dia a doce
presença do SANTO ESPÍRITO.
Há razões de sobra para que o crente deposite a sua inteira confiança na
promessa do ESPÍRITO SANTO. Por isso, ao final da exposição deste tópico,
auxiliado pelas informações acima, ou nas que o ESPÍRITO SANTO lhe impulsionar,
faça uma aplicação no sentido de que seus alunos se conscientizem de que a
promessa do ESPÍRITO SANTO ainda é real e está disponível a quem crer e
buscá-la. Talvez haja alguém na sua classe que ainda não experimentou o batismo
no ESPÍRITO SANTO. Quem sabe não chegou a hora de JESUS batizar? Você é o
instrumento disponível para conscientizar seu aluno, e aluna, acerca dessa
preciosa promessa.
“Uma das verdades ensinadas pelo ESPÍRITO SANTO é que não podemos recitar uma
fórmula mágica do tipo: ‘Amarro Satanás; amarro minha mente; amarro minha
carne. Agora, ESPÍRITO SANTO, creio que os pensamentos e as palavras que se
seguem vêm todos de ti!’ Não nos é lícito usar encantamento para submeter DEUS
à nossa vontade. João admoesta a Igreja: ‘Provai se os espíritos são de DEUS’
(1Jo.14.1). Significa que devemos permitir ao ESPÍRITO SANTO da Verdade
orientar-nos na tarefa de interpretar a Palavra de DEUS e a testar, pelas
Escrituras, os nossos pensamentos e os de outras pessoas. Há perigos genuínos
neste assunto. Certo autor reivindicou, na capa do seu livro: ‘Predições cem
por cento corretas das coisas do porvir’. A tarefa do leitor, com a ajuda do
ESPÍRITO SANTO, é seguir o exemplo dos bereanos, que o próprio ESPÍRITO
recomenda através das palavras de Lucas. Eles persistiam ‘examinando cada dia
nas Escrituras se estas coisas eram assim’ (At 17.11). Cada crente deve ler,
testar e compreender a Palavra de DEUS e os ensinos a respeito dela. O crente
pode fazer assim confiadamente, na certeza de que o ESPÍRITO SANTO, que habita
em cada um de nós, irá levar-nos a toda verdade” (HORTON, Stanley (Ed.).
Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2006, pp.398-99).
“Paulo nos revela que, se confessarmos com a nossa boca que JESUS é Senhor e
realmente crermos que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, seremos salvos.
Porque, quando cremos no coração, somos justificados. E, quando confessamos que
DEUS ressuscitou JESUS dentre os mortos, somos salvos (Rm 10.9,10). Paulo nos
garante que ninguém pode dizer: ‘JESUS é Senhor’, a não ser pelo ESPÍRITO SANTO
(1 Co 12.3). Paulo não está afirmando ser impossível aos hipócritas ou falsos
mestres falarem, da boca para fora, as palavras ‘JESUS é Senhor’. Mas dizer que
JESUS é verdadeiramente Senhor (que envolve o compromisso de segui-lo e de
cumprir sua vontade, ao invés de os nossos próprios planos e desejos) exige a
presença do ESPÍRITO SANTO dentro de nós e o coração e espírito novos, conforme
conclama Ezequiel 18.31. Nosso próprio ser confessa que JESUS é Senhor à medida
que o ESPÍRITO SANTO começa a transformar-nos segundo a imagem de DEUS”
(HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal.
10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.396).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
LIÇÃO 12, BETEL, A REDENÇÃO EM CRISTO, 3TR25 NA ÍNTEGRA COMO NA
REVISTA – 3º TRIMESTRE DE 2025
TEXTOS DE REFERÊNCIA - João 1.12,28; 3.14-16
João 1.12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome,
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS.
28 No dia seguinte, João viu a JESUS, que vinha para ele, e disse: Eis o
Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo.
João 3.14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa
que o Filho do Homem seja levantado,
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
INTRODUÇÃO
O Pai enviou Seu Filho Unigênito para consumar a perfeita Obra
de Redenção, planejada antes da fundação do mundo. Como resultado do
suficiente e glorioso Plano Divino de Redenção, pela fé em CRISTO e
pelo arrependimento, é possível que o ser humano seja resgatado de sua vã
maneira de viver, reconcilie-se com DEUS e passe a fazer parte da família de
DEUS, desfrutando das inúmeras bênçãos reservadas aos que estão em CRISTO
JESUS.
PONTO DE PARTIDA: JESUS CRISTO é o agente da nossa redenção.
1. A PROMESSA DE UM REDENTOR SE CUMPRE
A vinda do Filho Unigênito em forma humana é o cumprimento do que já tinha sido
anunciado por DEUS ainda no Éden sobre a semente da mulher (Gn 3.15). O fato de
JESUS ter se feito homem foi um grande milagre (Jo 6.29). Como relata João, o
Verbo Eterno estava com DEUS no princípio de todas as coisas. Ele se fez carne
e habitou entre nós (Jo 1.1-14), ou seja, JESUS já existia antes do princípio
(Jo 8.58).
1.1. O grande plano de redenção
Não havia nenhuma chance de a raça humana ser salva, porque éramos pecadores
fadados à morte eterna: “a alma que pecar, essa morrerá, Ez 18.20. Entretanto,
o Filho de DEUS veio a este mundo (Jo 1.29) consumar Seu Plano Divino de
Redenção, e isso inclui morrer na cruz pelos nossos pecados (Jo 15.13). JESUS
assumiu as nossas culpas e se entregou por amor a nós (Jo 12.30). Embora nunca
tenha pecado, Ele suportou a cruz para livrar a humanidade da morte eterna e do
poder do pecado, e tudo isso por amor (Is 53.4-5). Os acusadores não conseguiram
encontrar em CRISTO qualquer pecado, por isso tiveram que acusá-lo falsamente
(Jo 8.46).
Israel Maia (2008, L.07): “A redenção não somente lança os olhos de volta para
o Calvário, mas também contempla a liberdade na qual se encontram os redimidos.
Estudar acerca da redenção em CRISTO traz esperança acerca do nosso destino,
tanto na terra quanto na eternidade. Quando éramos escravos do pecado, não
tínhamos a mínima chance de salvação; mas, a graça do sacrifício de CRISTO na
Cruz, nós, os crentes, que nos apropriamos dessa graça pela fé, fomos redimidos
pelo Seu sangue. Deste modo, não somos apenas comprados, mas sim totalmente
libertados das mãos daquele que nos oprimia e escravizava”.
1.2. Redenção só em JESUS
Somente o Filho de DEUS pode oferecer redenção à humanidade.
Entretanto, antes de executar Seu plano, as palavras do Filho de DEUS são
acompanhadas de uma oração (Jo 17.1). O Filho de DEUS estava prestes a encarar
o Gólgota; mas, antes disso, necessitava falar com o Pai em oração. Para o
cumprimento de Sua missão, Ele foi preso, julgado, condenado, crucificado e
morto. Mas, para concretizar o Plano da Redenção, o Filho de DEUS ressuscitou
(Jo 20.17). Assim, todo ser humano precisa saber que só existe um meio para
reconciliação com o Pai, e esse meio é JESUS CRISTO (2Co 5.20).
Dilmo dos Santos (2012, L.13): “Após erguer os olhos em oração, JESUS disse que
chegara a sua ‘hora, o ponto central do plano redentor de DEUS. Era o momento
de manifestar o esplendor de Sua autoridade, de conceder vida eterna a todos os
eleitos (Jo 6.44; 1.11,12). JESUS havia construído uma bela história pública
com o Pai entre os Seus familiares, amigos e discípulos, além dos religiosos.
Em todas as atividades, a Sua relação com o Pai sempre foi marcante, desde o
início de Sua presença entre os homens. Uma relação de testemunho do Pai (Mt
3.13-17); de confirmação das Escrituras (Mt 12.17-21); de companhia do Pai (Mt
15.5); e de unidade com o Pai (Jo 17.21)”.
1.3. A Obra Redentora
Na Cruz, JESUS consumou Sua admirável Obra Redentora, conforme Colossenses
1.19,20: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse. E
que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele
reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como
as que estão nos céus”. Assim, a Obra Redentora é um fundamento do
cristianismo, e se refere à obra consumada pelo Filho de DEUS por meio de Sua
morte e Ressurreição (Jo 20.6-8). Essa Obra é o embasamento da salvação e da
mediação entre DEUS e a humanidade, sendo essencial para a fé cristã (Jo
17.20). Por isso, como discípulos de CRISTO, Ele nos enviou ao mundo para que
toda criatura saiba e creia que, por JESUS CRISTO, é possível a reconciliação
com o Pai e um viver como nova criatura.
Bispo Primaz Manoel Ferreira (Revista Betel novos convertidos, L. 3): “A obra
central e principal de JESUS é Sua morte na cruz para libertar o homem dos
pecados e levá-lo a DEUS. Através da Sua morte, Ele destruiu o poder do diabo
(Hb 2.14). A morte de JESUS será tema principal dos louvores que todos nós a
Ele prestamos no Céu (Ap 5.9). Pela morte de JESUS, DEUS manifestou Seu amor a
nós, libertando-nos da culpa e do poder do pecado (1Pe 2.24). Pela Sua morte,
JESUS nos conduziu de volta a DEUS (1Pe 3.18)”.
EU ENSINEI QUE:
JESUS assumiu as nossas culpas e se entregou por amor a nós.
2- A SUFICIENTE E PERFEITA OBRA REDENTORA
A Obra Redentora consumada por JESUS CRISTO não foi um plano de última hora,
pois a Bíblia menciona “antes da fundação do mundo” (Ef 1.4; 1Pe 1.20) e “desde
a fundação do mundo” (Ap 13.8) ao falar sobre aspectos que estão conectados ao
Plano Divino da Redenção. Assim, podemos atestar que a consumação desta obra é
um testemunho da provisão divina de salvação e da manifestação das riquezas da
benignidade de DEUS para conosco. Glória pois a Ele!
2.1. A preciosa Redenção
A redenção do ser humano provém da infinita graça, da misericórdia e do amor de
DEUS: “Isto é, DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo, não lhes
imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação“, 2Co
5.19. DEUS é louvado na Bíblia como o Redentor da raça humana (Jó 19.25; Is
41.14; 47.4; 63.16). O ser humano não tem como avaliar o preço da Salvação que
nos foi ofertada pelo Pai por meio do sacrifício de JESUS, o nosso Redentor (Jo
3.16). A Carta aos Hebreus nos revela que o Filho de DEUS, pelo Seu sangue,
entrou no Santuário e efetuou uma eterna redenção (Hb 9.12).
Dilmo dos Santos (2012, L.14): “A ressurreição de CRISTO não foi simplesmente
um retorno da morte, à semelhança daquela experimentada por outros antes dele,
como Lázaro (Jo 11.1-44); porque, senão, JESUS teria se submetido à fraqueza e
ao envelhecimento e, por fim, teria morrido outra vez, exatamente como todos os
outros seres humanos morrem. Em vez disso, quando ressurgiu dos mortos, JESUS
tornou-se “as primícias” (1 Co 15.20-23) de um novo tipo de vida humana; uma
vida na qual este corpo foi aperfeiçoado, não estando mais sujeito à fraqueza,
ao envelhecimento ou à morte, mas capaz de viver eternamente”.
2.2. O nosso Redentor vive
A Bíblia aponta a morte e ressurreição de JESUS como Sua Obra de Redenção.
O Dicionário UNESP do Português Contemporâneo (2012, p.1186) define
“redenção” como: “O resgate do homem por JESUS CRISTO, através de Sua morte”.
Portanto, a Redenção nos é proporcionada pelo Filho de DEUS, que nos faz
livres: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”, Jo
8.36.
Dicionário Bíblico Wycliffe (2019, p.1656): “Paulo utiliza o termo ruomenos,
que apresenta o Messias como aquele que resgata. A partir do uso que Paulo faz
da palavra equivalente a ‘resgate, em Romanos 7.24, bem como do uso comum no NT
dos termos ‘resgate’ (Mt 20.28) e ‘redenção’ (Hb 9.12), fica claro que CRISTO,
como nosso Redentor, é aquele que faz expiação pelos nossos pecados”.
2.3. A necessidade de redenção
O encanto do pecado leva o ser humano a caminhar por seus caminhos (Jo
8.3). João Batista pregava: “Endireitai o caminho do Senhor”, Jo
1.23; mas o homem que não nasceu de novo ama seus pecados e não se arrepende
deles (Mt 11.20). Fato é que todos somos pecadores; todos nos tornamos, assim,
inimigos de DEUS (Tg 4.4). Quem não nasceu do Alto não pode compreender o Reino
de DEUS nem entrar nele (Jo 3.3-5). Conforme lemos no Evangelho de João, JESUS
mostrou não haver verdadeira adoração sem o novo nascimento (Jo 3.6). Por isso,
o Pai enviou o Filho para quebrar a barreira da inimizade entre o ser humano e
DEUS. Agora, por meio do Filho, podemos receber o perdão e nos tornar amigos de
DEUS (Rm 5.10).
Revista Betel Dominical (4° Tri 2017, L. 6): “Por que necessitamos tão
urgentemente da salvação? Porque a Bíblia nos ensina que o homem sem DEUS está
perdido, e, por esse motivo, precisa ser resgatado (Mc 10.45; Lc 19.10). Não há
um ser humano que possa resgatar outro. Os recursos humanos, tais quais boas
obras, dinheiro, boas intenções, são insuficientes para a salvação (Sl 49.7-8).
Mas CRISTO JESUS ‘se deu a si mesmo por nós, para nos remir’ (Tt 2.14). A
palavra remir indica resgatar, livrar (usada no sentido de comprar). Fomos
comprados e libertados da escravidão do pecado (1Co 6.20; 7.23; Cl 1.14). Antes
éramos ‘escravos do pecado’, agora devemos viver como ‘servos de CRISTO’ (Rm
6.18,22)”.
EU ENSINEI QUE:
O principal benefício da Obra Redentora do Filho de DEUS é a Salvação.
3- RESULTADOS DO PLANO DIVINO DA REDENÇÃO
A Bíblia revela os resultados produzidos na vida de quem é beneficiado pela
Obra da Redenção por meio da fé em CRISTO JESUS (Jo 3.16; 20.31; Rm 1.16,17).
Nosso Senhor consumou a obra, mas é preciso arrependimento e fé por parte do
ser humano (Mc 1.14). Para tanto, não devemos desprezar as oportunidades que o
Bom DEUS nos proporciona como demonstração das imensuráveis riquezas da Sua
benignidade e longanimidade para conosco (Rm 2.4).
3.1. Filhos de adoção
Logo no início do Evangelho de João, vemos um primeiro resultado na vida de uma
pessoa que recebe e crê em JESUS CRISTO como o enviado de DEUS: “deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de DEUS”, Jo 1.12. No versículo seguinte (13), há
uma importante revelação: ingressar na família de DEUS não está condicionada à
laços raciais, familiares ou qualidades pessoais, mas sim à maneira como a
pessoa responde à ação de DEUS ao enviar Seu Filho para nos resgatar de nossa
vã maneira de viver. Alguns respondem com desprezo e incredulidade (Jo 1.11),
mas há os que respondem com fé e arrependimento. Esses entram na família de
DEUS (Jo 3.5-6; Gl 3.26; Ef 1.5).
F.F. Bruce (1987, p. 43): “O nascimento espiritual e a nova vida para a qual
ele abre a porta são temas destacados no Evangelho de João. O remanescente que
deu as boas-vindas ao Verbo quando Ele veio ao mundo recebeu o direito de
herança de todas as bênçãos e privilégios que sua vinda traria. Estas bênçãos e
privilégios resumem-se na aceitação de alguém como membro da família de DEUS.
Para entrar nesta família é preciso receber seu Verbo – em outras palavras, é
preciso crer em seu nome. Este nome é muito mais que a designação pela qual a
pessoa é conhecida; ele abrange o caráter verdadeiro ou, às vezes, como aqui, a
própria pessoa.
3.2. A Presença do ESPÍRITO SANTO
Um outro resultado da perfeita Obra da Redenção consumada por JESUS
CRISTO é o envio do ESPÍRITO SANTO para estar conosco para sempre (Jo 14.16).
Note que o versículo seguinte (17) informa que nem todos recebem o ESPÍRITO;
somente os que são discípulos de JESUS. Lembremo-nos de que Judas Iscariotes já
não estava mais neste grupo que ouvia o discurso de despedida de JESUS (Jo
13.30,31). Receber a promessa do ESPÍRITO está intimamente conectado com a
nossa entrada na família de DEUS (Rm 8.14-16; Gl 4.6). Recebemos a promessa do
ESPÍRITO pela fé em CRISTO JESUS como o enviado de DEUS para nos remir (Gl
3.13-14). Neste texto de Gálatas, primeiro Paulo escreve sobre o resgate
efetuado por CRISTO e, depois, sobre o recebimento do ESPÍRITO pelos que foram
resgatados.
Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 1ª Edição: maio/2019, pp.104-105: “O
ESPÍRITO SANTO atua no início da caminhada cristã e permanece com o discípulo
de CRISTO durante toda a jornada neste mundo. Após o novo nascimento, não
ficamos sozinhos na luta contra as forças do mal e da natureza pecaminosa. O
ESPÍRITO SANTO permanece em nós (Jo 14.16-17). O ESPÍRITO SANTO nos ajuda nas
nossas fraquezas e intercede por nós (Rm 8.26). O ESPÍRITO SANTO nos fortalece
(Ef 3.16). Assim como JESUS CRISTO ensinava durante o Seu ministério terreno,
hoje o ESPÍRITO SANTO também ensina aqueles que são discípulos de CRISTO (Jo
14.26). O ESPÍRITO SANTO nos capacita a vencer a inclinação para os desejos
pecaminosos da natureza humana (Rm 8.13; Gl 5.16)”.
3.3. Paz com DEUS e Paz de DEUS
Outro resultado da Ação Redentora de JESUS CRISTO na vida de Seus discípulos é
a paz (Jo 14.27; 16.33). Encontramos no Dicionário Grego do Novo
Testamento de Strong o termo “paz”, que admite vários sentidos: oposto de
guerra e dissensão; bem-estar e todas as formas de bem; tranquilidade. E, no
sentido metafórico, “tranquilidade que surge a partir da reconciliação com
DEUS, de uma sensação de ter recebido o favor divino”. JESUS CRISTO é o
Príncipe da Paz (Is 9.6) e Sua Obra de Redenção produz paz (Is 53.5). O próprio
DEUS providenciou o necessário para que fôssemos reconciliados com Ele por
JESUS CRISTO (2Co 5.18-21). Assim, desfrutamos da paz com DEUS e da paz de DEUS
(Rm 5.1; Fp 4.7).
F.F. Bruce (1987, p. 262): “O que ele chamou de minha paz era algo mais
profundo e duradouro, paz no coração que expulsa ansiedade e medo. Paulo fala
no mesmo sentido da “paz de CRISTO”, que serve de árbitro no coração dos
cristãos, mantendo a harmonia entre eles (Cl 3.15), e da “paz de DEUS” que
guarda seus corações e mentes, impedindo que a ansiedade entre (Fp 4.7)”. Note
que o Senhor falou: “minha paz” (Jo 14.27); e, no final do discurso de
despedida: “em mim tenhais paz” (16.33). Portanto, é imprescindível permanecer
em CRISTO (comunhão, relacionamento) para continuar desfrutando da bênção da
paz que só há em CRISTO.
EU ENSINEI QUE:
Como filhos de DEUS, somos chamados a viver em comunhão, partilhando as bênçãos
da Obra Redentora.
CONCLUSÃO
O fato de conhecer e ser beneficiado pela gloriosa Obra Redentora consumada por
JESUS CRISTO deve produzir no discípulo de CRISTO atitudes coerentes com um
viver que glorifica a DEUS. O Apóstolo Pedro, em sua epístola, diz: “Sabendo
que não foi com coisas corruptíveis […] que fostes resgatados…”, 1Pe 1.18. E
nós, sabemos? Se sabemos, precisamos desfrutar das bênçãos da redenção com
temor, santificação e gratidão em todo o tempo.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 9, Betel, Ordenança para uma
vida de Santificação, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- SEM SANTIFICAÇÃO NINGUÉM VERÁ O
SENHOR
1.1. Santificação é essencial para
ter comunhão com DEUS.
1.2. Elementos e meios para a
santificação.
1.3. Aperfeiçoando a nossa
santificação no temor de DEUS.
2- SEDE SANTOS, PORQUE EU SOU SANTO
2.1. DEUS quer um povo santo.
2.2. Santificação do espírito, alma
e corpo.
2.3. JESUS quer uma igreja santa e
irrepreensível.
3- A PARTICIPAÇÃO DO DISCÍPULO DE
CRISTO
3.1. Despojeis e revistais.
3.2. Separação dos padrões do
mundo.
3.3. Abster-se dos prazeres carnais
e toda espécie do mal.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
2 CORÍNTIOS 7
1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a
imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de
DEUS.
1 TESSALONICENSES 4
7 Porque não nos chamou DEUS para a imundícia, mas para a santificação.
1 TESSALONICENSES 5
23 E o mesmo DEUS de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e
alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de
nosso Senhor JESUS CRISTO.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 6 - Santificação,
Comprometidos com a Ética do ESPÍRITO
Revistas Lições Bíblicas
Adultos, CPAD, 1° Trimestre 2021
Comentarista: Esequias Soares
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2021/02/escrita-licao-6-santificacao.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2021/02/slides-licao-6-santificacao.html
Vídeo desta Lição https://www.youtube.com/watch?v=vmX14YMpvCs
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Pedro 1.13-23
13 - Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai
inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de JESUS CRISTO, 14 -
como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes
havia em vossa ignorância; 15 - mas, como é SANTO aquele que vos chamou, sede
vós também santos em toda a vossa maneira de viver, 16 - porquanto escrito
está: Sede santos, porque eu sou SANTO. 17 - E, se invocais por Pai aquele que,
sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor,
durante o tempo da vossa peregrinação, 18 - sabendo que não foi com coisas
corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de
viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, 19 - mas com o precioso
sangue de CRISTO, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, 20 - o qual,
na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo,
mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós; 21 - e por ele credes
em DEUS, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e
esperança estivessem em DEUS. 22 - Purificando a vossa alma na obediência à
verdade, para caridade fraternal, não fingida, amai-vos ardentemente uns aos
outros, com um coração puro; 23 - sendo de novo gerados, não de semente
corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva e que permanece
para sempre.
Comentários rápidos do Pr. Henrique
da Lição 6 - Santificação, Comprometidos com a Ética do ESPÍRITO
INTRODUÇÃO
DEUS é SANTO por sua própria
natureza. SANTO é o PAI, SANTO é o Filho JESUS e SANTO é o ESPÍRITO SANTO.
Exaltai ao Senhor, nosso DEUS, e
adorai-o no seu SANTO monte, porque o Senhor, nosso DEUS, é SANTO. Salmos 99:9
Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: santos sereis,
porque eu, o Senhor, vosso DEUS, sou SANTO.
Levítico 19:2 Mas o Senhor dos Exércitos será exaltado em juízo, e DEUS, o
SANTO, será santificado em justiça. Isaías 5:16 Portanto, santificai-vos e sede
santos, pois eu sou o Senhor, vosso DEUS. Levítico 20:7
Santificação quer dizer separação
para uso exclusivo de DEUS, Por isso mesmo é também Consagração (dedicação -
sacrifício vivo) e Purificação (limpeza para ser vaso SANTO e agradável a DEUS
- Rm 12.1)
Santificação é obra da Trindade. A Santificação é posicional (no instante da
conversão), progressiva (vida cristã em combate contra o pecado) e final ou
perfectiva (após o arrebatamento, vida eterna com DEUS). Sem a santificação
ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Santificação é um mirar em CRISTO e imitá-Lo,
capacitado pelo ESPÍRITO SANTO para agradar ao PAI.
A ética que brota das Sagradas
Escrituras é o fundamento da moral de todo seguidor de JESUS. Por isso ela é
cristã.
A Ética Cristã está fundamentada nas
Sagradas Escrituras, onde o Decálogo, a Mensagem dos Profetas, os Evangelhos, o
Sermão do Monte, as Epístolas Paulinas e Gerais merecem destaques.
A Ética Cristã é um chamado para
vivermos um estilo de vida segundo as virtudes do Reino de DEUS
I - A SANTIFICAÇÃO NO ANTIGO
TESTAMENTO
1. A santificação.
Santificação no Antigo Testamento
deve ser vista como separação tanto de pessoas como de lugares e coisas para o
serviço sagrado.
Separar daquilo que é comum ou
imundo: “para fazer diferença entre o SANTO e o profano e entre o imundo e o
limpo” (Lv 10.10).
O profano é alguém que se mostra
indiferente no que diz respeito ao sagrado (Ez 22.26), aquele que usa o sagrado
em comunhão com o pecaminoso. O crente deve tomar cuidado para não estar em
comunhão coma trevas, pois é templo, morada do ESPÍRITO SANTO.
O verbo hebraico qadash, “ser SANTO,
ser santificado, santificar, ser posto à parte”, é o mais usado no Antigo
Testamento, aparece 830 vezes, incluindo os seus derivados, e cuja ideia
central é separar do uso comum para o serviço de DEUS, consagrar (1 Sm 7.1).
Tinham um código de leis próprio;
Comiam de comidas diferentes dos
outros povos.
Foram chamados para serem diferentes
dos demais e exemplo para eles. Deveriam mostrar a diferença entre servir e não
servir a DEUS.
2. A consagração.
Consagração a DEUS
E os filhos de Israel, e os
sacerdotes, e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a
consagração desta Casa de DEUS com alegria. Esdras 6:16
Também da porta da tenda da
congregação não saireis por sete dias, até ao dia em que se cumprirem os dias
da vossa consagração; porquanto por sete dias o Senhor vos consagrará. Levítico
8:33
E aconteceu, no dia em que Moisés
acabou de levantar o tabernáculo, e o ungiu, e o santificou, e todos os seus
utensílios, e também o altar e todos os seus utensílios, e os ungiu, e os
santificou, Números 7:1
Consagração a Satanás
Então, se ajuntaram os sátrapas, os
prefeitos, os presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os
oficiais e todos os governadores das províncias, para a consagração da estátua
que o rei Nabucodonosor tinha levantado, e estavam em pé diante da imagem que
Nabucodonosor tinha levantado. Daniel 3:3
O lado humano da santificação.
DEUS é quem opera a santificação no
crente, embora haja a cooperação deste. (Mt 5.6; 2 Tm 2.21, 22;1 Tm 5.22); (Êx
19.10,14; Ef 4.11,12); (2 Tm 1.5; 3.15); (Sl 51.10; 32.6); (Lv 27.28b; Rm
12.1,2)
Os meios coadjuvantes (que nos
auxiliam) de santificação progressiva são:
(1) O próprio crente. Sua atitude e
propósito de ser SANTO - (2) O SANTO ministério. Dever de cooperar para a
santificação dos crentes - (3) Pais que andam com DEUS. - (4) As
orações do justo: A oração tem efeito santificador. - (5) A consagração do
crente a DEUS: Rendição incondicional a DEUS
Ao mesmo tempo, nos é dito em várias
passagens que o cristão deve santificar-se.
Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso DEUS (Lv
20.7).
Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no
meio de vós (Js 3.5).
Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto
da carne como do ESPÍRITO, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de DEUS (II
Co 7.1).
Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também
de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim,
pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para
honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa
obra (II Sm 2.20-21).
De que meios os crentes podem dispor
para sua santificação?
A fé (At 26.18; 15.9).
Obediência à Palavra (Jo 17.17; Ef 5.26; Sl 119.105).
Rendição ao ESPÍRITO SANTO (Jo 16.13).
Compromisso pessoal. Na experiência inicial da santificação, que tem lugar na
conversão, DEUS separa o crente como vaso escolhido para o Seu uso e glória.
Mas chega uma hora na vida de todo seguidor sincero do Senhor JESUS CRISTO em
que ele, mediante um ato de profundo compromisso pessoal, se separa para
qualquer serviço que DEUS queira que faça. Nessa ocasião, ele se afasta das
coisas do mundo da carne e se dedica à vontade perfeita de DEUS para sua vida.
O indivíduo recebeu JESUS CRISTO como seu Salvador, mas agora O coroa como Rei
e Senhor da sua vida. Este é um ato real de santificação. Paulo se refere a
isto em Rm 12.1-2).
Rendição da vida em definitivo a
DEUS constitui a suprema condição para a santificação prática. E isso envolve a
entrega de todos os nossos membros à vontade dEle; “Nem ofereçais cada um os
membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas
oferecei-vos a DEUS, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a
DEUS, como instrumentos de justiça” (Rm 6.13). Falo como homem, por causa da
fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a
escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os
vossos membros para servirem à justiça para a santificação (Rm 6.19).
"E o mesmo DEUS de paz vos
santifique em tudo; e todo o vosso ESPÍRITO, e alma, e corpo sejam plenamente
conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO" (1
Ts 5.23). Trata-se da santificação completa e final (1 Jo 3.2). Ver também: Ef
5.27; 1 Ts 3.13.
É a consumação do propósito de DEUS
em nossa Santificação. Na vinda do Senhor JESUS CRISTO seremos como Ele é.
Seremos transformados à Sua própria imagem, perfeitos para sempre (Rm 8:29; Fp
1:6; 3:20-21; I Jo 3:2), nunca exatamente como JESUS, mas como espelhos.
3. A purificação.
João batizava para purificação -
Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para
remissão de pecados. Marcos 1:4
No cristianismo nossa purificação se
dá na conversão
... como também CRISTO amou a igreja
e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a
lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível, Efésios
5:25-27;
não pelas obras de justiça que
houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da
regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Tito 3:5.
E quase todas as coisas, segundo a
lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
Hebreus 9:22
Todavia, o fundamento de DEUS fica
firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que
profere o nome de CRISTO aparte-se da iniquidade. Ora, numa grande casa não
somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para
honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas
coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e
preparado para toda boa obra. 2 Timóteo 2:19-21.
A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO
CRENTE - (BEP - CPAD)
2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e
apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu
serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor
Todo-poderoso”.
O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e
o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma
negativa e outra positiva:
(a) a separação moral e espiritual
do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de
DEUS;
(b) acercar-se de DEUS em estreita e
íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv
11.44; Dt 7.3; Ed 9.2).
O povo de DEUS deve ser SANTO,
diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer
exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que DEUS castigou o seu povo com
o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo
pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5,
13; Ez 23.2; Os 7.8).
(2) No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e
(a) o sistema mundial corrupto e a
transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4);
(b) aqueles que na igreja pecam e
não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e
(c) os mestres, igrejas ou seitas
falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15;
Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).
(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de
(a) ódio ao pecado, à impiedade e à
conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição à
falsa doutrina (Gl 1.9),
(c) amor genuíno para com aqueles de
quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8;
11.28,29; Jd v. 22) e
(d) temor de DEUS ao nos
aperfeiçoarmos na santificação (7.1).
(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS,
(a) perseveremos na salvação (1Tm
4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na santidade (Jo 17.14-21;
2Co 7.1);
(b) vivamos inteiramente para DEUS
como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e
(c) convençamos o mundo incrédulo da
verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).
(5) Quando corretamente nos separarmos do mal,
o próprio DEUS nos recompensará,
acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele
promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia;
Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
(6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal,
do erro, da impureza, o resultado
inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo
Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL (CD -
CPAD - BEP)
Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos
que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”.
O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co
11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos
ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se à
abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com
a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se,
também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que
contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo
“em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este
ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No
tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
(1) A intimidade sexual é limitada
ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por DEUS (ver Gn
2.24; Ct 2.7; 4.12). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só
carne, segundo a vontade de DEUS. Os prazeres físicos e emocionais normais,
decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por DEUS e por Ele
honrados.
(2) O adultério, a fornicação, o
homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves
aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14 e profanação
do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas
Escrituras (ver Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32;
1Co 6.9,10; Gl
5.19-21).
(3) A imoralidade e a impureza
sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática
sexual com outra
pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer
intimidade sexual entre jovens e adultos
solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja
ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de DEUS e o padrão
bíblico da pureza. DEUS proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a
nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados
(Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6).
(4) O crente deve ter autocontrole e
abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar
intimidade pré-marital em nome de CRISTO, simplesmente com base num
“compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos
de DEUS. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar
a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A
Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do ESPÍRITO, no crente, i.e.,
a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual
imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à
vontade de DEUS, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio
próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).
(5) Termos bíblicos descritivos da
imoralidade e que revelam a extensão desse mal.
(a) Fornicação (gr. porneia).
Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo
que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão
dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co
6.18; 1Ts 4.3).
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota
a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio
próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9). Isso inclui a inclinação à
tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a
pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe
2.2,18).
(c) Enganar, i.e., aproveitar-se de
uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la
da pureza moral que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de
desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser
correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela
(1Ts 4.6; Ef 4.19).
(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr.
epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse
oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28).
Leia tudo e julgue segundo a palavra
de DEUS.
Salmos 105 diz que os hebreus saíram
do Egito com prata e ouro e nao havia um só doente ou enfermo. Viram milagres
por todo o caminho, viram que DEUS falava face a face com Moisés. Sabiam que
DEUS estava com eles pela Nuvem e pela coluna de fogo. Mesmo assim foram
rebeldes, idolatras e murmuradores. Por isso perderam a salvação.
Para um cristão nao existe
"Toda regra tem exceção"
II - A SANTIFICAÇÃO NO NOVO
TESTAMENTO
A SANTIFICAÇÃO (BEP -
CPAD)
1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do
ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz
vos sejam multiplicadas”.
Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar SANTO”, “consagrar”, “separar do
mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e
servi-lo com alegria.
(1) Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação
é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis
em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade
de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1Tm
1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm
6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para
santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o
mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a
salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do
pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual,
renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós as qualidades
do fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de
dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver
2Co 5.17).
(2) Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de
um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na
obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp
2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe
deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18);
por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu
Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não
pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da
tentação e da possibilidade do pecado, mas somos sempre perdoados ao nos
arrependermos e pedirmos perdão a DEUS (1 Jo 1.9).
(3) De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As
Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com
CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo
sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador
e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co
6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
(5) A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp
2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o
crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de
praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do
ESPÍRITO” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do
mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8) e ao fugir da
idolatria (1 Co 10.14; Gl 5.20; Ap 22.15).
(6) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão
com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16),
dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17),
tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a
justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à
disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do
ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).
(7) Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de
abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato
definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de
Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co
5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é
descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os
desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados
pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18),
e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
(8) A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva,
à parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação
da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para
separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co
6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e
SANTO e recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para
viver uma vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).
1. Uma obra da Trindade.
àquele a quem o Pai santificou
e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de DEUS? João
10:36
E eu já não estou mais no mundo; mas
eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai SANTO, guarda em teu nome aqueles
que me deste, para que sejam um, assim como nós. João 17:11
À igreja de DEUS que está em
Corinto, aos santificados em CRISTO JESUS, chamados santos, com todos os que em
todo lugar invocam o nome de nosso Senhor JESUS CRISTO, Senhor deles e nosso: 1
Coríntios 1:2
E é o que alguns têm sido, mas
haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados
em nome do Senhor JESUS e pelo ESPÍRITO do nosso DEUS. 1 Coríntios 6:11
não pelas obras de justiça que
houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da
regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Tito 3:5
DEUS é pai, Filho JESUS CRISTO e
ESPÍRITO SANTO (Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do
Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; Mateus 28:19).
A obra da santificação, um atributo
divino, é realizada pela unidade na trindade como pela trindade na unidade (1
Co 6.11; 1 Ts 5.23; 2 Ts 2.13). São as três Pessoas atuando na obra da redenção
(1 Pe 1.2).
2. Natureza da santificação.
Santificação posicional -
todos os que se convertem são santificados, são declarados santos no mesmo
instante de sua conversão.
E aconteceu que, passando Pedro por
toda parte, veio também aos santos que habitavam em Lida. Atos 9:32
Porque pareceu bem à Macedônia e à
Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em
Jerusalém. Romanos 15:26
Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu
e a sua irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão. Romanos
16:15
Paulo, apóstolo de JESUS CRISTO,
pela vontade de DEUS, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em CRISTO JESUS:
Efésios 1:1
No Novo Testamento não existe
rituais de purificação cerimonial ou legal de santificação como no sistema
mosaico.
A santificação ocorre
instantaneamente, juntamente com a salvação em JESUS pela fé (1 Co 1.30).
a saber: Se, com a tua boca,
confessares ao Senhor JESUS e, em teu coração, creres que DEUS o ressuscitou
dos mortos, serás salvo. Romanos 10:9
Na verdade, na verdade vos digo que
quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não
entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. João 5:24
Ela é chamada teologicamente de
santificação posicional referente à mudança da posição de pecador para
santificado (1 Co 1.2). Isso é obra do ESPÍRITO SANTO que passa a habitar no
interior do crente (1 Co 3.16; 2 Tm 1.14).
Ele nos tirou da potestade das
trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, Colossenses 1:13
Porque, noutro tempo, éreis trevas,
mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz Efésios 5:8
Mas vós sois a geração eleita, o
sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as
virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 1 Pedro
2:9
3. Uma necessidade.
A santificação é um requisito
para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém
verá o Senhor (Hb 12.14).
A nova vida em CRISTO é o novo
nascimento (Jo 3.3). Ao nascer, a criança continua o seu crescimento físico e
mental, e isso se aplica também à vida espiritual (Hb 5.12,13; 1 Pe 2.2).
Apesar de a santificação ser instantânea, ela é ao mesmo tempo progressiva (Pv
4.18; 2 Co 3.18). A salvação em CRISTO é acompanhada da santificação, e seu
agente ativo é o ESPÍRITO SANTO. A vida cristã é uma carreira (Gl 5.7; Fp
3.13,14). Assim, é a santificação progressiva que nos torna mais semelhantes a
CRISTO. Não se trata de um tema secundário, pois sem ela “ninguém verá o
Senhor” (Hb 12.14).
Segui a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, Hebreus 12:14
Sem a santificação não há como se
aproximar do DEUS SANTO, muito menos ser arrebatado, ou ser salvo.
III - A SANTIFICAÇÃO APLICADA AO
CRENTE
1. A comunidade de JESUS.
E por eles me santifico a mim mesmo,
para que também eles sejam santificados na verdade. João 17:19
para a apresentar a si mesmo igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível. Efésios 5:27
à igreja de DEUS que está em
Corinto, aos santificados em CRISTO JESUS, chamados santos, com todos os que em
todo lugar invocam o nome de nosso Senhor JESUS CRISTO, Senhor deles e nosso: 1
Coríntios 1:2
A Igreja, o corpo de CRISTO na Terra
é santa.
A Bíblia possui diversas exortações
a respeito da santificação do crente.
Israel foi colocado como
propriedade peculiar de DEUS, “reino de sacerdotes e nação santa” (Êx 19.6),
A Igreja agora assumiu este papel,
"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas
para a sua maravilhosa luz; vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas,
agora, sois povo de DEUS; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora,
alcançastes misericórdia." (1 Pe 2.9, 10).
A Igreja representa na Terra o
caráter de CRISTO. O ESPÍRITO SANTO imprime em nós este caráter SANTO.
2. Uma vida santificada.
A santificação do crente tem dois
lados:
a- separação para a posse e uso de
DEUS;
b- separação do pecado, do erro, de
todo e qualquer mal conhecido, para obedecer e agradar a DEUS.
A TRÍPLICE SANTIFICAÇÃO DO CRENTE
De acordo com a Bíblia, a
santificação do crente é tríplice:
A- Santificação posicional (Hb
10.10; Cl 2.10; 1 Co 6.11; Rm 8.33, 34; 1 Jo 4.17b)
É estar "Em CRISTO"
O crente pela fé torna-se SANTO. -
DEUS nos vê perfeitos. - Não há qualquer acusação contra nós.- A santidade do
Senhor passa a ser a nossa santidade"
Sentido posicional da Santificação
No sentido posicional todo o
verdadeiro cristão é SANTO DE DEUS. Vejamos alguns aspectos desse sentido da
santificação:
- A santificação posicional é um ATO
SOBERANO de DEUS, mediante a obra de CRISTO (Hb10:9-10)
- O cristão verdadeiro é santificado
em CRISTO (I Co 1:2)
- O cristão verdadeiro é santificado
por vocação divina (Rm 1:7; Hb 3:1)
- A santificação posicional
independe das nossas falhas ou imperfeições pessoais (I Co 3:1-3; cf 6:11)
- Isso não significa liberdade para
andarmos como queremos. Há necessidade de SANTIFICAÇÃO PRÁTICA.
B- Santificação progressiva. É
a santificação prática, aplicada ao viver diário do crente.
Pode ser aperfeiçoada (2 Co 7.1). -
Ocorre à medida que o ESPÍRITO o rege soberanamente - O crente a busca, em
cooperação com DEUS: "Sede vós também santos em toda a vossa maneira de
viver" (1 Pe 1.15).
SANTIFICAÇÃO PROGRESSIVA se refere
ao crescimento gradual do crente em conhecimento e santidade, de forma que,
tendo recebido justiça legal na justificação, ele pode agora
desenvolver a justiça pessoal em seu pensamento e comportamento.
a) O lado divino da santificação
progressiva.
São meios, os quais o Senhor utiliza
para santificar-nos em nosso viver diário. (Hb 13.12; 1 Jo 1.7,9); (Sl 12.6; 119.9; Jo
17.17; Ef 5.26); (Rm 1.4; 1 Pe 1.2; 2 Ts 2.13); (Êx 29.43; 2 Cr 5.13, 14); (At
26.18; Fp 3.9; Tg 2.23; Rm 4.11).
(1) O sangue de JESUS CRISTO - (2) a
Palavra de DEUS - (3) o ESPÍRITO SANTO - (4) a glória de DEUS manifesta - (5) e
a fé em DEUS
. O Pai (I Ts 5.23)
. O Filho, o Senhor JESUS CRISTO, ao verter seu precioso sangue (Hb 10.10; Hb
12.9-10)
. O ESPÍRITO SANTO (Rm 15.16; I Pe 1.2)
O poder interior e a unção do ESPÍRITO SANTO são, talvez, os maiores agentes
para nos dar a vitória sobre a carne (Rm 8.13; Gl 5.17).
b) O lado humano da santificação.
DEUS é quem opera a santificação no
crente, embora haja a cooperação deste. (Mt 5.6; 2 Tm 2.21, 22;1 Tm 5.22); (Êx
19.10,14; Ef 4.11,12); (2 Tm 1.5; 3.15); (Sl 51.10; 32.6); (Lv 27.28b; Rm
12.1,2)
Os meios coadjuvantes (que nos
auxiliam) de santificação progressiva são:
(1) O próprio crente. Sua atitude e
propósito de ser SANTO - (2) O SANTO ministério. Dever de cooperar para a
santificação dos crentes - (3) Pais que andam com DEUS. - (4) As
orações do justo: A oração tem efeito santificador. - (5) A consagração do
crente a DEUS: Rendição incondicional a DEUS
Ao mesmo tempo, nos é dito em várias
passagens que o cristão deve santificar-se.
Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso DEUS (Lv
20.7).
Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no
meio de vós (Js 3.5).
Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto
da carne como do ESPÍRITO, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de DEUS (II
Co 7.1).
Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também
de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim,
pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para
honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa
obra (II Sm 2.20-21).
De que meios os crentes podem dispor
para sua santificação?
A fé (At 26.18; 15.9).
Obediência à Palavra (Jo 17.17; Ef 5.26; Sl 119.105).
Rendição ao ESPÍRITO SANTO (Jo 16.13).
Compromisso pessoal. Na experiência inicial da santificação, que tem lugar na
conversão, DEUS separa o crente como vaso escolhido para o Seu uso e glória.
Mas chega uma hora na vida de todo seguidor sincero do Senhor JESUS CRISTO em
que ele, mediante um ato de profundo compromisso pessoal, se separa para
qualquer serviço que DEUS queira que faça. Nessa ocasião, ele se afasta das
coisas do mundo da carne e se dedica à vontade perfeita de DEUS para sua vida.
O indivíduo recebeu JESUS CRISTO como seu Salvador, mas agora O coroa como Rei
e Senhor da sua vida. Este é um ato real de santificação. Paulo se refere a
isto em Rm 12.1-2).
Rendição da vida em definitivo a
DEUS constitui a suprema condição para a santificação prática. E isso envolve a
entrega de todos os nossos membros à vontade dEle; “Nem ofereçais cada um os
membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas
oferecei-vos a DEUS, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a
DEUS, como instrumentos de justiça” (Rm 6.13). Falo como homem, por causa da
fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a
escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os
vossos membros para servirem à justiça para a santificação (Rm 6.19).
C- Santificação futura.
"E o mesmo DEUS de paz
vos santifique em tudo; e todo o vosso ESPÍRITO, e alma, e corpo sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS
CRISTO" (1 Ts 5.23). Trata-se da santificação completa e final (1 Jo 3.2).
Ver também: Ef 5.27; 1 Ts 3.13.
É a consumação do propósito de DEUS
em nossa Santificação. Na vinda do Senhor JESUS CRISTO seremos como Ele é.
Seremos transformados à Sua própria imagem, perfeitos para sempre (Rm 8:29; Fp
1:6; 3:20-21; I Jo 3:2)
No arrebatamento seremos
transformados e aí nossa santificação passa a ser eterna.
Eis aqui vos digo um mistério: Na
verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento,
num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e
os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque
convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto
que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se
revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da
imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a
morte na vitória. 1 Coríntios 15:51-54
3. O que é ética?
Ética - É o conjunto de normas
e leis que regem nossa vida cristã. Todas contidas na Palavra de DEUS.
1 Coríntios 10.1-13
1 - Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo
da nuvem; e todos passaram pelo mar, 2 - E todos foram batizados em Moisés, na
nuvem e no mar, 3 - E todos comeram de uma mesma comida espiritual, 4 - E
beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual
que os seguia; e a pedra era CRISTO. 5 - Mas DEUS não se agradou da maior parte
deles, pelo que foram prostrados no deserto. 6 - E essas coisas foram-nos
feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. 7
- Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O
povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar. 8 - E não nos
prostituamos, como alguns deles fizeram e caíram num dia vinte e três mil. 9 -
E não tentemos a CRISTO, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas
serpentes. 10 - E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e
pereceram pelo destruidor. 11 - Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e
estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
12 - Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia. 13 - Não veio
sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é DEUS, que vos não deixará tentar
acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a
possais suportar.
10.1 NÃO QUERO QUE IGNOREIS. É
possível alguém ser redimido, desfrutar da graça divina, e, posteriormente, ser
rejeitado por DEUS, por causa de conduta pecaminosa (ver 1Co 9.27). Isso
passa, agora, a ser confirmado por exemplos colhidos da experiência de Israel
(vv. 1-12).
10.5 FORAM PROSTRADOS NO DESERTO. Os
israelitas foram alvos da salvação (livramento) de DEUS no Êxodo. Foram
libertos da escravidão (v. 1), batizados (v. 2), divinamente sustentados no
deserto e tiveram íntima comunhão com CRISTO (vv. 3,4). Mesmo assim, a despeito
dessas bênçãos espirituais, deixaram de agradar a DEUS e foram destruídos por
Ele no deserto; perderam a sua eleição divina e, portanto, deixaram de alcançar
a Terra Prometida (cf. Nm 14.30). O argumento de Paulo é que, assim como
DEUS não tolerou a idolatria, pecado e imoralidade de Israel, assim também Ele
não tolerará o pecado dos crentes da Nova Aliança.
10.6 ESSAS COISAS... FEITAS EM
FIGURA. O terrível juízo divino sobre os israelitas desobedientes serve de
exemplo e advertência aos que estão sob a Nova Aliança, para não cobiçarem as
coisas más. Paulo adverte aos coríntios que se eles forem infiéis a DEUS como
Israel (vv. 7-10), eles também serão julgados e não entrarão na pátria celeste
prometida.
10.11 ESCRITAS PARA AVISO NOSSO. A
história do julgamento divino do povo de DEUS no AT ficou gravada nas
Escrituras para bem advertir os crentes do NT contra o pecado e o cair da graça
(v. 12; ver Nm 14.29).
10.12 OLHE... NÃO CAIA. Os
israelitas, como eleitos de DEUS, pensavam que poderiam entregar-se, sem
perigo, ao pecado, à idolatria e à imoralidade; porém, foram julgados. Assim
também, os "coríntios", da atualidade, que acreditam que podem viver
satisfazendo a carne, devem se dar conta de que o juízo divino também os
aguarda, caso não abandonem esses pecados.
10.13 FIEL É DEUS. O crente professo
não pode justificar seu pecado com a desculpa de que ele simplesmente é humano
e, portanto, imperfeito; e que neste mundo todos os crentes nascidos de novo
pecam por palavras, pensamentos e ações (cf. Rm 6.1). Ao mesmo tempo,
Paulo assegura aos coríntios que nenhum crente precisa cair da graça e da
misericórdia de DEUS. (1) O ESPÍRITO SANTO afirma explicitamente que DEUS
outorga aos seus filhos graça suficiente para vencer todas as tentações e,
assim, resistir ao pecado (cf. Ap 2.7,17,26). A fidelidade de DEUS
expressa-se de duas maneiras: (a) Ele não permitirá que sejamos tentados além
do que podemos suportar, e (b) Ele, ocorrendo a tentação, proverá os meios de a
suportarmos e vencermos o pecado (cf. 2 Ts 3.3). (2) A graça de DEUS (Ef
2.8-10; Tt 2.11-14), o sangue de JESUS CRISTO (Ef 2.13; 1 Pe 2.24), a
Palavra de DEUS (Ef 6.17; 2 Tm 3.16,17), o poder do ESPÍRITO SANTO que em
nós habita (Tt 3.5,6; 1 Pe 1.5) e a intercessão celestial de CRISTO
proporcionam poder suficiente para a guerra do crente contra o pecado e contra
as hostes espirituais de maldade (Ef 6.10-18; Hb 7.25). (3) Se o cristão
se entrega ao pecado, não é porque a graça divina é insuficiente, mas porque
ele deixa de resistir, pelo poder do ESPÍRITO SANTO, a seus próprios desejos
pecaminosos (Rm 8.13,14; Gl 5.16-24; Tg 1.13-15). DEUS, com "o
seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade" (2 Pe
1.3), e, pela salvação concedida por CRISTO, podemos "andar dignamente
diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra...
corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a
paciência, e longanimidade, com gozo" (Cl 1.10,11; ver Mt 4.1).
Podemos "suportar" toda a tentação e "escapar", se
realmente desejarmos assim fazer, na dependência da fidelidade e do poder de
DEUS.
10.16 O CÁLICE DE BÊNÇÃO. O cálice
que tomamos na Ceia do Senhor tipifica a morte de CRISTO e seu sofrimento
sacrificial pelos pecadores. A "comunhão do sangue de CRISTO"
refere-se à participação do crente na salvação provida pela morte de CRISTO
(cf. 11.25). As Escrituras não ensinam que na Ceia do Senhor o pão e o fruto da
videira se transformam realmente no corpo e sangue de CRISTO (ver 1Co
11.24,25).
10.20 SACRIFICAM AOS DEMÔNIOS. A
idolatria envolve o culto aos demônios, direta ou indiretamente (cf. Dt
32.17; Sl 106.35-38; ver o estudo A IDOLATRIA E SEUS MALES) está associada
à avareza ou cobiça (ver Cl 3.5). Logo, há poderes demoníacos por trás da
paixão pelas riquezas, honrarias ou cargos mundanos
10.21 O CÁLICE DO SENHOR E O CÁLICE
DOS DEMÔNIOS. Participar da Ceia do Senhor é compartilhar da redenção de
CRISTO. Do mesmo modo, participar de festas idólatras é compartilhar ou
participar com os demônios (v.20). O erro dalguns em Corinto era não distinguir
entre retidão e impiedade, entre o SANTO e o profano, entre o que é de CRISTO e
o que é do diabo. Não compreendiam o zelo SANTO de DEUS (v. 22; cf. Êx
20.5; Dt 4.24; Js 24.19) e a gravidade da transigência com o mundo. O
próprio CRISTO falou a respeito desse erro fatal: "Ninguém pode servir a
dois senhores" (Mt 6.24).
10.31 FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE
DEUS O objetivo principal da vida do crente é agradar a DEUS e promover a sua
glória (ver o estudo A GLÓRIA DE DEUS). Sendo assim, aquilo que não pode ser
feito para a glória de DEUS (i.e., em sua honra e ações de graças como nosso
Senhor, Criador e Redentor) não deve ser feito de modo nenhum. Honramos a DEUS
mediante nossa obediência, ações de graças, confiança, oração, fé e lealdade a
Ele. Viver para a glória de DEUS deve ser uma norma fundamental em nossa vida,
o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações
Quais são os significados das
palavras “ética” e “moral”? A palavra “ética” significa “costumes” ou
“hábitos”. A palavra “moral” corresponde ao sentido de “normas” ou “regras”.
Qual é o fundamento moral da Ética Cristã? As Escrituras Sagradas.
Aponte as principais seções bíblicas que fundamentam a Ética Cristã. Os
textos do Decálogo, da mensagem dos profetas, dos Evangelhos, do Sermão do
Monte, das Epístolas Paulinas e Gerais.
Cite pelo menos três esferas éticas de nossa vida que essas seções bíblicas
abarcam. Esferas morais, sociais e espirituais.
Por que os israelitas foram reprovados? Os israelitas foram reprovados por
não obedecerem a lei outorgada por DEUS no deserto.
CONCLUSÃO
A Santificação no Novo
Testamento é para pessoas, é dada pelo ESPÍRITO SANTO e no instante da
conversão.
A Santificação é uma obra da Trindade, tanto o PAI, quanto o FILHO, quanto o
ESPÍRITO SANTO participam na Santificação do crente..
No AT a santificação abrangia
pessoas, locais e objetos.
No AT a consagração dos filhos de
Israel, e dos sacerdotes, e dos levitas, e também da casa de DEUS (Esdras
6:16).
A purificação no AT se dava por
batismos, unção com óleo, sacrifícios de animais, etc... No NT pelo sangue de
JESUS, pela Palavra de DEUS.
Natureza da santificação - Passado,
Presente e Futuro - Posicional (no momento da conversão), Progressiva (vida
cristã), Perfectiva (Final, Após arrebatamento, eterna)
A Santificação é uma
necessidade, pois ninguém verá ao Senhor se não estiver coma vida santificada.
A igreja, o corpo de CRISTO na Terra
é a comunidade de JESUS, chamados santos. Temos que ter uma vida santificada,
separada para uso de DEUS em sua obra.
O que é ética? É o conjunto de
normas e leis que nos inclui na vida de santificação, está na bíblia esta ética
cristã.
Sejamos santos e vivamos em
santificação para alcançarmos em breve o arrebatamento da Igreja e podermos
estar com o Senhor para sempre.
Mais ajuda com Lições Antigas
LIÇÃO 6 – O CRISTÃO E SUA
SANTIFICAÇÃO
COMENTARISTA: Pr. Antonio Gilberto
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - LEVÍTICO
11.44,45; 20.7,8,26; 1 PEDRO 1.15,16; 1 TESSALONICENSES 3.13.
Lv 11.44 Porque eu sou o
SENHOR, vosso DEUS; portanto, vós vos santificareis e sereis santos, porque eu
sou SANTO; e não contaminareis a vossa alma por nenhum réptil que se arrasta
sobre a terra. 45 Porque eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito,
para que eu seja vosso DEUS, e para que sejais santos; porque eu sou SANTO.
Lv 20. 7 Portanto,
santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso DEUS. 8 E guardai os
meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o SENHOR que vos santifica. 26 E ser-me-eis
santos, porque eu, o SENHOR, sou SANTO e separei-vos dos povos, para serdes
meus.
1 Pe 1.15 mas, como é SANTO aquele que vos chamou, sede vós também santos
em toda a vossa maneira de viver, 16 porquanto escrito está: Sede santos,
porque eu sou SANTO.
1 Ts 3.13 para confortar o
vosso coração, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso
DEUS e Pai, na vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO, com todos os seus santos.
COMENTÁRIOS DO Pr. ANTÔNIO GILBERTO
(CPAD - REVISTA DO 3º TRIMESTRE- RESUMO):
INTRODUÇÃO
Salvação e santificação são a obra
redentora realizada por JESUS no homem integral: ESPÍRITO, alma e corpo. A
Bíblia afirma que fomos eleitos "desde o princípio para a salvação, em
santificação do ESPÍRITO" (2 Ts 2.13). Esta verdade está implícita no
evangelho de João 19.34, que diz que do lado ferido do corpo de JESUS fluíram,
a um só tempo, sangue e água. Isto é, o sangue poderoso de CRISTO nos redime de
todo pecado, mas a água também nos lava de nossas impurezas pecaminosas. CRISTO
morreu "para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu
especial, zeloso de boas obras" (Tt 2.14). Portanto, a salvação e a
santificação devem andar juntas na vida do crente.
Quem ama a volta de CRISTO está
preparado para ela, está santamente preparado para ela.
As pessoas desprezam a doutrina da
santificação por não crerem realmente na iminente volta de JESUS, no
arrebatamento da Igreja, que poderá ocorrer a qualquer momento.
Antigo Testamento: hebraico - Qadash
- Qadosh - Sagrado, SANTO, Dedicado, Consagrado.
Novo Testamento - Hagiazõ -
Hagios - Hagiasmos - Sagrado, SANTO, Dedicado, Consagrado.
Katharizõ - Tornar Limpo, Purificar
"Sereis santos, porque Eu sou
SANTO" ( Lv 11.44)
A aproximação de DEUS ao homem só é
possível pela santificação, efetuada pela lavagem pelo sangue de JESUS.
O ESPÍRITO SANTO revela o pecado ao
homem para que haja arrependimento e então DEUS possa perdoá-lo e santificá-lo.
I. SANTIDADE, SANTIFICAR E
SANTIFICAÇÃO
1. A santidade de DEUS.
Nosso DEUS é santíssimo: - A
santidade de DEUS é intrínseca, absoluta e perfeita (Lv 19.2; Ap 15.4). - No
crente a santificação não é um estado absoluto, é relativo assim como a lua,
que não tendo luz própria, reflete a luz do sol (ver Hb 12.10; Lv 21.8b).
DEUS é "SANTO" (Pv 9.10;
Is 5.16), e quem almeja andar com Ele, precisa viver em santidade, segundo as
Escrituras.
"SANTO, SANTO, SANTO é o SENHOR
dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória" (Is 6.3; Ap
4.8), Com estas palavras, os serafins louvaram a DEUS por sua perfeita
santidade. 800 anos depois, João viu, numa visão semelhante, os quatro seres
viventes proclamando: "SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor DEUS, o
Todo-Poderoso" (Apocalipse 4:8). Talvez a única outra característica
de DEUS que tem a mesma importância de sua santidade seja seu amor (1 João
4:8). De Gênesis ao Apocalipse, as Escrituras enfatizam a santidade de DEUS. É
um aspecto de sua natureza que nós devemos estudar muito e frequentemente.
2. Santificar e santificação.
"Santificar" é "pôr à
parte, separar, consagrar ou dedicar uma coisa ou alguém para uso estritamente
pessoal".
SANTO é o crente que vive separado
do pecado e das práticas mundanas pecaminosas, para o domínio e uso exclusivo
de DEUS.
A palavra santificar significa
separar. Aquele que aceita a salvação através de JESUS CRISTO está separado do
mundo, embora vivendo nele. Nós somos separados, porque fomos justificados,
isto é, tornados sem culpa, porque CRISTO tomou sobre si as nossas culpas. E se
crermos e aceitarmos esse sacrifício em nosso lugar, então DEUS nos justifica.
Consequentemente, formamos um grupo separado, portanto, santificado. É DEUS
também que nos santifica.
A santificação do crente tem dois
lados:
a- separação para a posse e uso de
DEUS;
b- separação do pecado, do erro, de
todo e qualquer mal conhecido, para obedecer e agradar a DEUS.
II. A TRÍPLICE SANTIFICAÇÃO DO
CRENTE
De acordo com a Bíblia, a
santificação do crente é tríplice:
1. Santificação
posicional (Hb 10.10; Cl 2.10; 1 Co 6.11; Rm 8.33, 34; 1 Jo 4.17b)
É estar "Em CRISTO"
O crente pela fé torna-se SANTO. -
DEUS nos vê perfeitos. - Não há qualquer acusação contra nós.- A santidade do
Senhor passa a ser a nossa santidade"
Sentido posicional da Santificação
No sentido posicional todo o
verdadeiro cristão é SANTO DE DEUS. Vejamos alguns aspectos desse sentido da
santificação:
- A santificação posicional é um ATO
SOBERANO de DEUS, mediante a obra de CRISTO (Hb10:9-10)
- O cristão verdadeiro é santificado
em CRISTO (I Co 1:2)
- O cristão verdadeiro é santificado
por vocação divina (Rm 1:7; Hb 3:1)
- A santificação posicional
independe das nossas falhas ou imperfeições pessoais (I Co 3:1-3; cf 6:11)
- Isso não significa liberdade para
andarmos como queremos. Há necessidade de SANTIFICAÇÃO PRÁTICA.
2. Santificação progressiva.
É a santificação prática, aplicada
ao viver diário do crente.
Pode ser aperfeiçoada (2 Co 7.1). -
Ocorre à medida que o ESPÍRITO o rege soberanamente - O crente a busca, em
cooperação com DEUS: "Sede vós também santos em toda a vossa maneira de
viver" (1 Pe 1.15).
SANTIFICAÇÃO PROGRESSIVA se refere
ao crescimento gradual do crente em conhecimento e santidade, de forma que,
tendo recebido justiça legal na justificação, ele pode agora
desenvolver a justiça pessoal em seu pensamento e comportamento.
a) O lado divino da santificação
progressiva.
São meios, os quais o Senhor utiliza
para santificar-nos em nosso viver diário. (Hb 13.12; 1 Jo 1.7,9); (Sl 12.6; 119.9; Jo
17.17; Ef 5.26); (Rm 1.4; 1 Pe 1.2; 2 Ts 2.13); (Êx 29.43; 2 Cr 5.13, 14); (At
26.18; Fp 3.9; Tg 2.23; Rm 4.11).
(1) O sangue de JESUS CRISTO - (2) a
Palavra de DEUS - (3) o ESPÍRITO SANTO - (4) a glória de DEUS manifesta - (5) e
a fé em DEUS
. O Pai (I Ts 5.23)
. O Filho, o Senhor JESUS CRISTO, ao verter seu precioso sangue (Hb 10.10; Hb
12.9-10)
. O ESPÍRITO SANTO (Rm 15.16; I Pe 1.2)
O poder interior e a unção do ESPÍRITO SANTO são, talvez, os maiores agentes
para nos dar a vitória sobre a carne (Rm 8.13; Gl 5.17).
b) O lado humano da santificação.
DEUS é quem opera a santificação no
crente, embora haja a cooperação deste. (Mt 5.6; 2 Tm 2.21, 22;1 Tm 5.22 ); (Êx
19.10,14; Ef 4.11,12); (2 Tm 1.5; 3.15); (Sl 51.10; 32.6); (Lv 27.28b; Rm
12.1,2)
Os meios coadjuvantes (que nos
auxiliam) de santificação progressiva são:
(1) O próprio crente. Sua atitude e
propósito de ser SANTO - (2) O SANTO ministério. Dever de cooperar para a
santificação dos crentes - (3) Pais que andam com DEUS. - (4) As
orações do justo: A oração tem efeito santificador. - (5) A consagração do
crente a DEUS: Rendição incondicional a DEUS
Ao mesmo tempo, nos é dito em várias
passagens que o cristão deve santificar-se.
Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso DEUS (Lv
20.7).
Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no
meio de vós (Js 3.5).
Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto
da carne como do ESPÍRITO, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de DEUS (II
Co 7.1).
Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também
de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim,
pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para
honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa
obra (II Sm 2.20-21).
De que meios os crentes podem dispor
para sua santificação?
A fé (At 26.18; 15.9).
Obediência à Palavra (Jo 17.17; Ef 5.26; Sl 119.105).
Rendição ao ESPÍRITO SANTO (Jo 16.13).
Compromisso pessoal. Na experiência inicial da santificação, que tem lugar na
conversão, DEUS separa o crente como vaso escolhido para o Seu uso e glória.
Mas chega uma hora na vida de todo seguidor sincero do Senhor JESUS CRISTO em
que ele, mediante um ato de profundo compromisso pessoal, se separa para
qualquer serviço que DEUS queira que faça. Nessa ocasião, ele se afasta das
coisas do mundo da carne e se dedica à vontade perfeita de DEUS para sua vida.
O indivíduo recebeu JESUS CRISTO como seu Salvador, mas agora O coroa como Rei
e Senhor da sua vida. Este é um ato real de santificação. Paulo se refere a
isto em Rm 12.1-2).
Rendição da vida em definitivo a
DEUS constitui a suprema condição para a santificação prática. E isso envolve a
entrega de todos os nossos membros à vontade dEle; “Nem ofereçais cada um os
membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas
oferecei-vos a DEUS, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a
DEUS, como instrumentos de justiça” (Rm 6.13). Falo como homem, por causa da
fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a
escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os
vossos membros para servirem à justiça para a santificação (Rm 6.19).
3. Santificação futura.
"E o mesmo DEUS de paz vos
santifique em tudo; e todo o vosso ESPÍRITO, e alma, e corpo sejam plenamente
conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO" (1
Ts 5.23). Trata-se da santificação completa e final (1 Jo 3.2). Ver também: Ef
5.27; 1 Ts 3.13.
É a consumação do propósito de DEUS
em nossa Santificação. Na vinda do Senhor JESUS CRISTO seremos como Ele é.
Seremos transformados à Sua própria imagem, perfeitos para sempre (Rm 8:29; Fp
1:6; 3:20-21; I Jo 3:2)
III. ESTORVOS À SANTIFICAÇÃO DO
CRENTE
Embaraços que impedem o cristão de
viver em santidade.
(Êx 19.5,6);
(Rm 13.12); (Ef 5.3; 2 Co 6.14-17); (At 10.10-15).
1. Desobediência. - 2. Comunhão com
as trevas. - 3. Erros a respeito da santificação. - 4. Áreas da vida não
santificadas.
Vejamos o que não é a santificação
bíblica. (Mt 23.25-28; 1 Sm 16.7); (Ef 2.10); (1 Jo 2.12, 13); (At 1.8;1 Co
14.3); (Mt 6.22,23).
a) Exterioridade - Usos,
práticas e costumes. b) Maturidade cristã. Não é pelo tempo de
crente. c) Batismo com o ESPÍRITO SANTO e dons espirituais. não
equivalem à santificação.
Alguns aspectos reservados da vida
do crente que não foram consagrados a DEUS, devem ser apresentados ao Senhor.
Como por exemplo, a mente, sentidos, pensamento, instintos, apetites e desejos,
linguagem, gostos, vontade, hábitos, temperamento, sentimento. Um exemplo disso
está em Mateus 6.22,23.
O que SANTIFICAÇÃO não é
A) Afastamento de seres humanos (Jo
17:15):
O Senhor nos envia a pregar no mundo
(Mc 16:15)
Não podemos viver isolados (I Co
5:9-10);
Temos que viver no mundo sem sermos
contaminados pelo mundo (Jo 17:15; I Jo 2:15-17)
B) Conformação com certo padrão de
vida (Cl 2:16-23):
Moralismo. O budismo, confucionismo,
e outras ideologias ou formas religiosas consistem em doutrinas com conteúdo
filosófico moralista, mas nem por isso são santas consoante o conceito bíblico
de santidade.
Abstinências de certas comidas e/ou
bebidas.
C) Obediência a regras ou ritos de
formalismo religioso (Gl 4:8-10; 6:15):
A fonte de santificação do crente
não é o “legalismo”
Paulo condena os ensinadores falsos
que querem impor à Igreja regras e regulamentos que não conduzem à santificação
(C l 2:8-15)
C) Manifestações ruidosas ou
emotivas, beatices:
A santificação é resultante da
operação constante da graça de DEUS na nossa vida (I Ts 4:1-7), quando lhe
abrimos espaço para uma verdadeira e efetiva experiência da plenitude do
ESPÍRITO SANTO (Ef. 5:18). Em I Ts 4:1 Paulo fala em “progredindo cada vez mais”,
o que nos leva a perceber o aspecto progressivo da santificação, que é operada
pela graça do Senhor, mas que implica, necessariamente, na nossa disposição de
vontade e atitude sincera de permissibilidade da ação do Senhor, operadora da
santificação. Paulo fala, também, nesse texto, da relação da nossa santificação
com a “vontade de DEUS” (v.3). Todo esse texto em Tessalonicenses evidencia que
a santificação tem a ver com a nossa postura ética, moral e espiritual
(condições do ser interior) e não com as levianas e até hipócritas
manifestações exteriores de religiosidade vã, sem correspondência ao que
realmente somos na nossa experiência de vida cotidiana. Essa falta de
autenticidade não condiz com a necessária santidade.
IV. A NECESSIDADE DE O CRENTE
SANTIFICAR-SE
Para esse tópico aconselhamos a
leitura meditativa de 2 Coríntios 7.1 e 1 Tessalonicenses 4.7. (Rm 7.23; 8.2); (1 Pe 1.16; Lv 11.44; Ap
22.11); (Is 57.15; 1 Co 3.17); (1 Ts 3.13; 5.23; 2 Ts 1.10; Hb 12.14); (1 Ts
4.3); (Lv 10.3; Nm 20.12); (Êx 8.25).
Motivos para o crente santificar-se:
1. A Bíblia ordena. - 2. Os santos
serão arrebatados. - 3. A santidade revelada de DEUS é revelada através do
procedimento justo e da vida santificada do crente. - 4. Os ataques do Diabo.
Mistura em que o crente não deve se
meter:
a- Da igreja com o mundanismo; b- Da
doutrina do Senhor com as heresias; c- Da adoração com as músicas profanas;
etc.
CONCLUSÃO
Em muitas igrejas hoje, a
santificação é chamada de fanatismo. Nessas igrejas falam muito de união, amor,
fraternidade, louvor, mas não da separação do mundanismo e do pecado. Notemos
que as "virgens" da parábola de Mateus 25 pareciam todas iguais; a
diferença só foi notada com a chegada do noivo.
A santidade é fundamental para
que a Igreja exerça, com resultado eficiente, a sua gloriosa missão no mundo. É
uma área pouco levada a sério, nos dias de hoje, quando suportamos terrível
pressão que o contexto em que estamos metidos nos impõe.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES: Subsídio
Devocional
"Santificação e
Pentecostes
1.Santificados antes do
Pentecostes.
Lendo a Bíblia cuidadosamente, vemos
que os discípulos eram pessoas salvas e santificadas e haviam recebido a unção
do ESPÍRITO antes do dia de Pentecostes. Em João 17.15-17, JESUS ora:
'Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade'. JESUS é a Palavra e a
verdade, por isso os discípulos foram santificados pela verdade na mesma noite
em que ele orou por eles (Jo 20.21-23). Os discípulos, portanto, já estavam
cheios da unção do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecostes, e isso os
sustentou até que foram dotados com poder do alto. No primeiro capítulo de
Atos, JESUS orienta os discípulos a esperarem pela promessa do Pai. Não era
para esperar pela santificação. O sangue de CRISTO já havia sido derramado na
cruz do Calvário. Ele não ia enviar o seu sangue para limpá-los da carnalidade,
mas o seu ESPÍRITO, para dotá-los com poder.
2. A Santificação.
Não há nada mais doce, mais sublime
ou mais SANTO neste mundo do que a santificação. O batismo com o ESPÍRITO SANTO
é o dom de poder na alma santificada, capacitando-a para pregar o Evangelho de
CRISTO ou para morrer na fogueira. O batismo reveste o crente até o dia da
redenção, de modo que ele esteja pronto para encontrar-se com o Senhor JESUS à
meia-noite ou a qualquer momento, porque tem óleo em sua vasilha, junto com a
sua lâmpada.
Você é participante do ESPÍRITO
SANTO no batismo pentecostal da mesma maneira que foi participante do Senhor
JESUS CRISTO na santificação."
(SEYMOUR,W.J. Santificados antes do
Pentecostes. In KEEFAUVER, Larry (ed.). O avivamento da Rua Azusa -
Seymour. RJ: CPAD, 2001, p.80-3.)
"Porque esta é a vontade de
DEUS, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição" (1 Ts
4.3).
A santificação é um processo provido
por DEUS através do qual o crente torna-se SANTO. Ela faz a diferença entre os
que vão subir aos céus e os que vão ficar na segunda vinda de JESUS.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE: 1 TESSALONICENSES 4.1-7
1 Finalmente, irmãos, vos rogamos e
exortamos no Senhor JESUS a que, assim como recebestes de nós, de que
maneira convém andar e agradar a DEUS, assim andai, para que continueis a
progredir cada vez mais;2 porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado
pelo Senhor JESUS.3 Porque esta é a vontade de DEUS, a vossa santificação: que
vos abstenhais da prostituição,4 que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em
santificação e honra,
5 não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a DEUS.6
Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é
vingador de todas estas coisas, como também, antes, vo-lo dissemos e
testificamos.7 Porque não nos chamou DEUS para a imundícia, mas para a
santificação.
SÍNTESE TEXTUAL:
Nos versículos 1 e 2 do capítulo
quatro, Paulo exorta os tessalonicenses a que não vivam apenas de acordo com o
seu exemplo, mas também progridam na fé e no conhecimento do Senhor JESUS
CRISTO.
Após uma breve exortação, Paulo
trata de assuntos morais específicos (vv.3-6), e conclui com uma admoestação
(v.7). Devemos entender essas admoestações dentro do contexto de uma cidade
portuária pagã como Tessalônica, em que a corrupção e a licenciosidade eram
conhecidas de todos. A proibição de Paulo quanto aos pecados sexuais revela
que, ao aceitar o evangelho, o crente deve romper com a moral sexual permissiva
de sua época. Porquanto, a expressa vontade de DEUS é a santificação do crente,
ou seja, que ele se abstenha da prostituição, imoralidade, concupiscência e da
fraude (v.3-6): "Porque não nos chamou DEUS para a imundícia, mas para a
santificação" (v.7).
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
Santificação é o tema desta lição,
portanto nos aproximemos de DEUS com reverência e temor, para que aprendamos
como nos portar em meio a uma sociedade corrompida e cruel, que só visa seu
próprio prazer e satisfação.
1. Um apelo veemente.
1Ts 4.1 Finalmente, irmãos, vos
rogamos e exortamos no Senhor JESUS a que, assim como recebestes de nós,
de que maneira convém andar e agradar a DEUS, assim andai, para
que continueis a progredir cada vez mais;
Paulo roga ou pede em com
insistência, ainda exorta ou chama a atenção dos Tessalonicenses, dizendo que
este ensino vem do Senhor JESUS CRISTO, não vem dele Paulo e nem de
nenhum outro homem.
2. Vivendo para agradar a DEUS
(v.1).
Paulo já havia lhes ensinado não só
falando, mas também praticando perante eles, a maneira correta de se portarem
para agradarem a DEUS. Agora seu desejo é que continuem progredindo nisto e não
que voltem às antigas práticas de antes, que só os afastava cada vez mais de
DEUS.
O progresso da vida cristã depende,
fundamentalmente, da observância dos preceitos e mandamentos de DEUS
encontrados em sua Palavra. A figura do “andar” é bem usada na Bíblia,
denotando a conduta da pessoa, o modo de viver, as atitudes, as ações, as obras,
e o comportamento em geral (Sl 128.1; Fp 1.27; 1 Jo 2.6).
A santificação é um processo
contínuo na vida do crente que nunca para ou volta, mas sempre está crescendo
na graça e no conhecimento do Senhor.
Ap 22.11 Quem é injusto, faça
injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça
ainda; e quem é SANTO, seja santificado ainda.
II. O VALOR DA SANTIFICAÇÃO
1. Mandamentos dados por JESUS
(v.2).
4.2 porque vós bem sabeis que
mandamentos vos temos dado pelo Senhor JESUS.
Paulo, tendo aprendido de JESUS que
o mais importante era amar a DEUS sobre todas as coisas e ao próximo como a si
mesmo, assim os ensinou a agradarem a DEUS em tudo, temendo-O e respeitando-O,
além de amarem a sua criação maior, os homens.
2. A santificação é a vontade de
DEUS para o crente (v.3). "a vossa santificação"
1 Ts 4.3 Porque esta é a vontade de
DEUS, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição,
A vontade de DEUS não se resume, é
claro, somente a isto, mas esta é uma que está inclusa em sua vontade
perfeita para seus filhos legítimos, criados em CRISTO JESUS para santificação.
Esta santificação aqui tem a ver com o proceder sexual dos Tessalonicenses,
pois os gregos em sua maioria viviam o Helenismo, ou seja, a maneira de viver
regada por atos sexuais ilícitos, na maioria das vezes até homossexuais como
seus líderes, como exemplo podemos citar Alexandre, o grande, que é citado na
história e em filmes históricos como alguém que vivia em união sexual com
rapazes (Veja filme recente - Alexandre - 2005).
Esta prostituição que Paulo cita
aqui, provém da união sexual tanto entre pessoas do mesmo sexo, como de sexos
diferentes, porém sem a união civil e social exigida por DEUS através do
casamento.
Processo de crescimento espiritual,
quanto mais nos chegamos para DEUS, mais sentimos Sua santidade e nos moldamos
a esta santidade. Nosso padrão é JESUS.
ESTA É A VONTADE DE DEUS. Embora
vivessem numa sociedade onde o pecado sexual era comum e aceitável, os
apóstolos não transigiam com a verdade e a santidade de DEUS. Não rebaixaram os
padrões morais para acomodá-los às idéias e tendências daquela sociedade.
3. Abstendo-se da prostituição
(v.3).
"que vos abstenhais da
prostituição” - Mateus 5.32; 15.19; 19.9 (relações ilícitas); 1 Coríntios 5.1
(fornicação); 6.18; 7.2 (impureza); Ap 17.2 (devassidão). Sempre que se
deparavam com baixo padrões morais em alguma igreja (cf. Ap 2.14,15,20), repreendiam-na
e procuravam corrigi-la. Considerando padrões a baixa moralidade que prevalece
em nossos dias, precisamos de dirigentes do tipo dos apóstolos, para conclamar
a igreja a obedecer aos padrões divinos de retidão
III. O RELACIONAMENTO SEXUAL ENTRE
OS CRISTÃOS
1. Que cada um saiba possuir “o seu
vaso”.
1 Ts 4.4 que cada um de vós saiba
possuir o seu vaso em santificação e honra,
A exortação é pessoal (cada um de
vós), saiba ou fique sabendo e pratique, possuir com o sentido de viver ou
morar neste corpo, ou invólucro, de maneira tal que não misture o que é de DEUS
com o que Satanás inspire neste homem, pois DEUS só se agrada daquele que vive
separadamente para Ele, ou seja em santificação, honrando a presença de DEUS em
seu corpo, agora templo do ESPÍRITO SANTO.
2. Fazendo a diferença na vida
sexual.
4.5 não na paixão de concupiscência,
como os gentios, que não conhecem a DEUS.
A paixão é cega, é sem rumo certo,
podendo atender a qualquer ordem da carne, sem consultar ao ESPÍRITO SANTO. A
concupiscência, ou desejo ardente de atender à carne, deve ser dominada pela
Palavra de DEUS, até mesmo sufocada para que não seja satisfeita, em prejuízo
da salvação. Os gentios aqui é uma referência aos povos sem DEUS (os não
convertidos a CRISTO) e não apenas aos que não são Judeus.
IV. ÉTICA NO RELACIONAMENTO COM OS
IRMÃOS
1. Não oprimir nem enganar.
“Ninguém oprima ou engane a seu
irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como
também, antes, vo-lo dissemos e testificamos” (4.6).
NINGUÉM... ENGANE A SEU IRMÃO. A
imoralidade sexual de um cônjuge prejudica o outro, seja ele crente ou não.
"Enganar" (gr. pleonokteo) significa "ultrapassar o certo",
"transgredir", "exceder". Todo tipo de relacionamento
sexual fora do casamento, além de pecaminoso, constitui terrível ato de
injustiça contra a outra pessoa. O adultério viola os direitos do outro
cônjuge. Intimidades sexuais antes do casamento arruínam a santidade e a
castidade estabelecidas por DEUS para o gênero humano. Destroem a pureza e a
virgindade, que devem ser conservadas para o casamento.
4.6 Ninguém oprima ou engane a seu
irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas,
como também, antes, vo-lo dissemos e testificamos.
A nenhum crente é permitido oprimir,
com o sentido aqui de escravizar, ou usar o corpo de um servo de DEUS para sexo
sem seu expresso consentimento antes do matrimônio, pois o costume na época era
que o escravo ou escrava, tinha o dever de praticar sexo com seu senhor ou
senhora, mesmo que fosse do mesmo sexo e sem nenhum vínculo amoroso ou de
compromisso de casamento. Aqui envolve também a obrigação do sexo anal ou o
oral, exigidos e considerados normais nesta, que era uma sociedade
corrompida e governada por filósofos e reis devassos.
DEUS é vingador dessas coisas, como
vimos em Sodoma e Gomorra, onde reinava o sexo livre e o Senhor os destruiu a
todos. Também podemos entender a vingança de DEUS contra os homossexuais lendo
a carta do apóstolo Paulo aos Romanos, no capítulo 1 e entendermos claramente o
castigo que tiveram, com o surgimento da AIDS, recebendo em si mesmos o prêmio
pelo descaso com a santidade requerida por DEUS.
Rm 1.19 Porquanto, o que de DEUS se pode conhecer, neles se manifesta,
porque DEUS lho manifestou. 20 Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno
poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo
percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis; 21
porquanto, tendo conhecido a DEUS, contudo não o glorificaram como DEUS, nem
lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração
insensato se obscureceu. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, 23 e
mudaram a glória do DEUS incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. 24 Por isso DEUS os
entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus
corpos desonrados entre si; 25 pois trocaram a verdade de DEUS pela mentira, e
adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente.
Amém. 26 Pelo que DEUS os entregou a paixões infames. Porque até as suas
mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; 27
semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram
em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza
e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. (grifo
nosso) 28 E assim como eles rejeitaram o conhecimento de DEUS, DEUS, por
sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não
convêm; 29 estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios
de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade; 30 sendo murmuradores,
detratores, aborrecedores de DEUS, injuriadores, soberbos, presunçosos,
inventores de males, desobedientes ao pais; 31 néscios, infiéis nos contratos,
sem afeição natural, sem misericórdia; 32 os quais, conhecendo bem o decreto de
DEUS, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as
fazem, mas também aprovam os que as praticam.
2. Chamados para ser santos.
“Porque não nos chamou DEUS para a
imundícia, mas para a santificação” (4.7).
- A santificação vem, diz o
apóstolo, a partir da abstenção da prostituição (I Ts.4:3 “in fine”). Ora, a
palavra “prostituição”, que, em algumas outras versões da Bíblia, é traduzida
por “fornicação” (Tradução Brasileira-TB, Versão de Antonio Pereira de Figueiredo-APF),
“imoralidade” (Tradução Ecumênica Brasileira-TEB), “luxúria” (Bíblia de
Jerusalém-BJ), “imoralidade sexual” (Nova Versão Internacional-NVI),
“libertinagem” (Edição Pastoral-EP), “impureza” (Versão dos Monges de
Mardesous-VMM) é a palavra grega “porneia”, que é melhor traduzida por
“impureza sexual”. Assim sendo, toda e qualquer atividade sexual que for impura
está abrangida aqui. (www.escoladominical.com.br Caramuru)
4.7 Porque não nos chamou DEUS para
a imundícia, mas para a santificação.
DEUS nos chamou com um propósito definido de santificação, de separação para
DEUS, nunca foi de Seu desejo que o homem se tornasse escravo de Satanás e de
seus desejos inescrupulosos de degradar todo o sentido de santidade que DEUS
planejou para sua criatura.
Lv 20.7 Portanto santificai-vos, e
sede santos, pois eu sou o Senhor vosso DEUS.
3. Desprezando a DEUS.
“Portanto, quem despreza isto não
despreza ao homem, mas, sim, a DEUS, que nos deu também o seu ESPÍRITO SANTO”
(4.8).
Paulo está esclarecendo, aos
desobedientes, que o não obedecer ao que ele estava ensinando, era o mesmo que
não obedecer ao Senhor, pois foi o mesmo Senhor que lhe transmitiu estes
ensinamentos. No ensino de Paulo sobre a prostituição estava contida a vontade
do próprio DEUS sobre o assunto.
SUBSÍDIOS DA Lição 6 - Santificação,
Comprometidos com a Ética do ESPÍRITO
O tema da santificação,
infelizmente, muitas vezes é desenvolvido numa perspectiva negativa, e perde-se
a glória e a beleza que o assunto reflete.
É preciso enfatizar que a vida de santidade está amparada na glória de DEUS. O
DEUS SANTO nos separou, nos tomou para Ele. Não há outra opção, não podemos
dividir sua glória, pois Ele não a dá a outrem. Assim, santidade é a capacidade
de viver aqui na Terra de modo que enalteça o nosso DEUS. Quem experimenta
verdadeiramente o novo nascimento não se contenta em viver de maneira menos
elevada do que preceitua o SANTO Evangelho.
Fomos chamados para ser embaixadores do Reino de DEUS. Representamos um reino
glorioso, majestoso e amoroso. Não há como desejar nada inferior a isso.
A santidade revela a plenitude
gloriosa da excelência moral de DEUS e, por isso, ela é elevada. O fracasso de
muitos em vivê-la não altera em nada o SANTO ideal de DEUS para o homem, que é
a sua imagem e semelhança. Nesse sentido, mostre a beleza da santidade, o valor
elevado de representar o Reino de DEUS com coerência e sinceridade de coração.
O ideal SANTO está em DEUS, não no homem. Ainda temos o ESPÍRITO SANTO como a
fonte de toda a santidade, que nos ajuda a manifestar o caráter de CRISTO.
Apresente esse SANTO ideal a sua classe, e ore com ela, a fim de que o SANTO
ESPÍRITO esclareça o padrão bíblico de uma vida santa.
“Os cristãos também estão familiarizados com o conceito de santidade. Quando
ensinou os discípulos a orar, o Senhor JESUS disse que deveriam começar com as
palavras: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome (Mt 6.9).
A palavra ‘santificado’ é antiga variante da palavra ‘SANTO’. A primeira e mais
importante coisa que os crentes têm de fazer é deliberadamente separar o nome
de DEUS como algo especial. DEUS tem de ser o valor supremo dos crentes, os
quais devem lembrar-se desse fato quando se dirigem a Ele. (É, então, muito
triste quando esse conceito, fundamental para a expressão da vida cristã, se
perde em uma oração formal, murmurada sem pensar pela congregação
eclesiástica).
[...] Não precisamos pensar muito para perceber que, aos olhos de muitas
pessoas, DEUS perdeu sua glória e valor. A santidade degenerou-se em um
conceito exclusivamente negativo. Longe de pensar-se na santidade de DEUS como
algo glorioso, elas associam a santidade com a monotonia e ausência de vida e
cor – o oposto da glória” (LENNOX, John C. Contra a Correnteza: A inspiração de
Daniel para uma época de Relativismo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,
pp.49-50).
Sobre a Santificação
“A santificação é o processo mediante o qual DEUS está purificando o mundo e os
seus habitantes. Seu alvo derradeiro é que tudo, tanto as coisas animadas
quanto as inanimadas, seja purificado de qualquer mancha de pecado ou de
impureza. Com essa finalidade, Ele tem proporcionado os meios de salvação
mediante JESUS CRISTO. E, no fim dos tempos, Ele pretende consignar ao fogo
tudo quanto não pode ou não quer ser purificado (Ap 20.11 – 21.1; ver também 2
Pe 3.10-13), e assim tirar da Terra tudo o que é pecaminoso.” Leia mais em:
“Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, 2019, pp.407-08.
“É impossível e não há base bíblica para se crer que um avivamento que só
recebe o ESPÍRITO SANTO como inspirador da Palavra ou da ação, e não da
santificação pessoal também, continue no seu poder. ‘Entristecer’ o ESPÍRITO de
DEUS por falta de santificação (Ef 4.30) com certeza termina também na
‘extinção’ do ESPÍRITO de DEUS na sua manifestação (1 Ts 5.19). O plano
divinamente equilibrado revelado no Novo Testamento é onde o ESPÍRITO SANTO se
assemelha na origem tanto do fruto como do dom; e para as duas abençoadas fases
da nossa redenção Ele é bem-vindo e obedecido.
[…] [Também] existe o erro de que receber o batismo com o ESPÍRITO SANTO torna
o crente sem pecado, perfeito ou algo parecido com isso. A verdade bíblica é a
de que, em seguida ao batismo com o ESPÍRITO, haja uma grande ‘porcentagem’ de
santificação pessoal ainda necessária no crente, e isso se processa à medida
que os filhos de DEUS agora continuem a ‘andar em ESPÍRITO’ (Gl 3.2,3;
5.16-25). É inútil pensar que qualquer ‘benção’ ou ‘experiência’ possa
substituir um ‘andar’ contínuo no ESPÍRITO – por mais útil que tal bênção possa
muitas vezes ser” (GEE, Donald. Como Receber o Batismo no ESPÍRITO SANTO:
Vivendo e testemunhando com poder. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.60,61).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
LIÇÃO 9, BETEL, ORDENANÇA PARA UMA
VIDA DE SANTIFICAÇÃO NA ÍNTEGRA COMO NA REVISTA
Lição 9, Betel, Ordenança para uma
vida de Santificação, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
EBD Revista Editora Betel, 2° Trimestre De
2024, TEMA: ORDENANÇAS BÍBLICAS – Doutrina Fundamentais
Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS,
Escola Bíblica Dominical
TEXTOS DE REFERÊNCIA
2 CORÍNTIOS 7
1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a
imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de
DEUS.
1 TESSALONICENSES 4
7 Porque não nos chamou DEUS para a imundícia, mas para a santificação.
1 TESSALONICENSES 5
23 E o mesmo DEUS de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e
alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de
nosso Senhor JESUS CRISTO.
INTRODUÇÃO
Buscar a santificação é dever e
necessidade de todos os cristãos, pois sem a santificação não se pode ver a
DEUS, porque DEUS é santo e não convive com a impureza [Hb 12.14].
1- SEM SANTIFICAÇÃO NINGUÉM VERÁ O
SENHOR
Substantivo grego hagiasmos,
“consagração”, “purificação”, “santificação”; do verbo hagiazo, “santificar”
“separar das coisas profanas ou consagrar”, “purificar ou santificar”, “tornar
limpo” Santificação: separação do pecado, estar sem mistura, sem contaminação
para uso particular e exclusivo do Senhor, em constante atividade e em
obediência a Palavra de DEUS. Contrário ao profano, práticas impuras e
indignas.
1.1. Santificação é essencial para
ter comunhão com DEUS.
Santidade é o padrão da pureza ética
e moral do crente em JESUS CRISTO. Santificação é um processo que se
inicia no novo nascimento e se estende por toda a vida do cristão. Quem rejeita
a santificação rejeita o próprio DEUS, porque DEUS é santo [Lv 11.44]. A Sua
santidade abraça o pecador, mas abomina o pecado. Ninguém pode ter comunhão com
Ele, se não aborrecer o pecado e buscar uma vida sem contaminação com os
manjares que o mundo oferece. Quem procura santificação é comparado ao óleo e a
água que não se misturam, mesmo estando juntos. Quem não procura santificação é
comparado ao café com leite, que não há separação. Estamos no mundo , mas não
somos do mundo.
Bispo Abner Ferreira (Revista Betei
Dominical, 4° Trimestre de 2017, Lição 10): “Tanto a expressão hebraica
“qodesh” com o a grega “hagiasmos” admitem diversos termos relacionados ao
tema: santidade, consagração, santificação, separação. A ênfase do sagrado no
Novo Testamento já não recai sobre coisas, lugares ou ritos, mas às
manifestações da vida produzidas pelo ESPÍRITO SANTO. A ideia básica, tanto nas
terminologias hebraicas e gregas, é “separação do uso com um para dedicação a
DEUS e ao seu serviço’
1.2. Elementos e meios para a
santificação.
A Palavra de DEUS nos santifica [Jo
17.17]. O sangue de JESUS CRISTO nos purifica [Ef 1.7; 1 Jo 1.7]. O ESPÍRITO
SANTO nos convence do pecado, da justiça e do juízo [Jo 16.7-11]. A dedicação à
oração nos alimenta [Mt 6.5-13; Cl 4.2]. A vigilância fecha as brechas [1Pe
5.8]. Amar a justiça e odiar a iniquidade [Hb 1.9]. Mortificar a carne com os
seus prazeres [Rm 8.13]. DEUS não aceita impureza, Ele nos chamou e propicia a
nossa santificação [1Ts 4.3]. Os filhos de DEUS são santificados
mediante a fé [At 26.18]. A consagração ao Senhor diz que cada um saiba possuir
o próprio corpo em santificação e honra [1Ts 4.4]. Paulo nos faz o chamado para
sermos santos [1Co 1.2]. Pedro esclarece que temos que ser santos, porque Ele é
santo [1Pe 1.16]. JESUS diz para buscarmos a perfeição porque o Pai é perfeito
[Mt 5.48], As três Pessoas da Trindade participam da nossa santificação; o Pai
(1Ts 5.23]; o Filho [Hb 10.10]; e o ESPÍRITO SANTO [1Pe 1.2].
Ev. Jandiro A. Silva (Revista Betei
Dominical, 2° Trimestre de 1999, Lição 11): “O processo da santificação – A
santificação é um processo gradativo, sendo adquirido mediante nossa comunhão
com DEUS [2Co 7.1], A santificação tem seu início no momento em que o homem crê
em JESUS [Hb 10.10], isto é, quando nos unimos com CRISTO na sua morte e
ressurreição [Jo 15.4-10]. A santificação tem dois aspectos: santificação
instantânea é a que o pecador recebe pela purificação do sangue de CRISTO, pela
obra realizada no Calvário, que age nele, “pois somos dEle”, disse Paulo.
CRISTO se tornou, da parte de DEUS, “sabedoria, justiça, santificação e
redenção” [1 Co 1.30]. Mas a santificação é também progressiva na vida cristã
subsequente à conversão. Podemos crescer em santificação, buscando o poder de
DEUS em oração e deixando o ESPÍRITO SANTO operar em nós, aplicando o seu poder
santificador em nosso ser. Como todo processo espiritual na vida do salvo, a
santificação, obviamente, tem o seu final, e isto se dará na manifestação de
JESUS para arrebatar sua igreja [1 Co 13.10].”
1.3. Aperfeiçoando a nossa
santificação no temor de DEUS.
Paulo chama a atenção dos irmãos na
sua segunda carta aos coríntios: “Ora, amados, pois que temos tais promessas,
purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a
santificação no temor de DEUS.” [2Co 7.1]. Por que precisamos buscar a
santificação?
1) Porque DEUS quer que os Seus filhos se pareçam com Ele;
2) Porque ela é ordenada;
3) Porque ela é progressiva, é um
processo [Pv 4.18];
4) Porque é interesse de JESUS apresentá-la a si mesmo Igreja gloriosa, sem
mancha e sem defeito [Ef 5.26-27];
5) Porque é a vontade de DEUS [1Ts
4.3];
6) Porque os limpos de coração verão
a DEUS [Mt 5.8];
7) Porque DEUS não nos chamou para a impureza, mas para a santificação [1Ts
4.7].
Bispo Abner Ferreira (Revista Betei
Dominical, 4° Trimestre de 2017, Lição 10): “Santificação: chamado e vontade de
DEUS – interessante pensar, a princípio, sobre alguns pensamentos populares:
“ninguém é santo”; “não sou santo” São ditos usados várias vezes como
argumentos para um viver acomodado” e justificativas incompatíveis com o padrão
bíblico para o discípulo do Senhor. Como se fosse uma “utopia” falar e buscar
viver em santificação. Por isso, a importância da presente lição, pois trata-se
de um assunto que é fruto de nosso relacionamento com DEUS. Somos eleitos de
DEUS, em CRISTO JESUS, para sermos “santos e irrepreensíveis” [Ef 1.4], pois a
vontade de DEUS é a nossa santificação [1Ts 4.3].
EU ENSINEI QUE
Precisamos estar separados do
pecado, sem mistura, sem contaminação para uso particular e exclusivo do
Senhor, em constante atividade e em obediência à Palavra de DEUS.
2- SEDE SANTOS, PORQUE EU SOU SANTO
As qualidades de DEUS devem ser as
qualidades do Seu povo. A compreensão aqui é a separação dos modos ímpios do
mundo, não coaduna com as suas idéias e se dedica a DEUS, por amor Àquele que
nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.
2.1. DEUS quer um povo santo.
Ser santo significa ser semelhante a
DEUS [1Pe 1.15], ser dedicado a Ele e viver para lhe agradar, porque o Seu
caráter é santo [Rm 12.1]. DEUS quer se relacionar com aqueles que procuram a
santidade, mesmo nós sabendo que não a terem os por completo ou de forma
absoluta enquanto aqui vivermos nesta terra, mas DEUS conhece a intenção do
nosso coração e sabe quando nos esforçamos para conseguir nos afastar das
impurezas e imperfeições. CRISTO se entregou pela Igreja (que somos nós) para
santificar, porque Ele quer uma igreja gloriosa (nós), sem mácula, nem ruga,
nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível [Ef 5.25-27].
Pastor Israel Maia declara em seu
livro Síntese de Teologia Sistemática que a santificação ultrapassa barreiras e
permeia o Antigo Testamento e o Novo Testamento: “A exigência de DEUS quanto à
santificação tem por objetivo deixar claro que Ele não vai admitir ser
substituído ou ainda ter a adoração do povo para outro deus [Is 42.8], No
capítulo 20 de Levítico, DEUS expressa a Sua indignação para com aqueles que
porventura venham a ofertar a outros deuses e não a Ele. A promessa feita é a
de extirpar do meio do povo qualquer um que se apresentasse diante de Moloque,
DEUS declara de forma decisiva: “Sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso DEUS”
[Lv 20.7] e determina o cumprimento dos Seus estatutos: “Eu sou o Senhor que os
santifica” [Lv 20.8].”
2.2. Santificação do espírito, alma
e corpo.
O processo de santificação atinge o
homem na sua totalidade [1 Ts 5.23]. A santificação deve ser
completa. Alguns tentam passar u m a santidade só do corpo que fica aparente no
exterior, sim, o corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, o tabernáculo onde Ele
habita [1 Co 3.16-17; 6.19], mas também é a residência da alma e a morada do
espírito. Não adianta conservar a visibilidade do corpo, quando a alma e o
espírito não refletem o que está por fora. A alma é a sede das vontades, dos
sentimentos, das emoções e dos pensamentos, portanto deverá ser pura [Fp 4.7-8;
Hb 4.12]. O espírito, sede da consciência e da razão, nos capacita a termos
comunhão com DEUS, portanto deverá ser puro [ Jo 4.23]. Como DEUS é ESPÍRITO
[Jo 4.24], a verdadeira adoração é em espírito e o que adora em espírito a
verdade tem que prevalecer. Quando seguimos os passos da santificação, “ o
mesmo ESPÍRITO testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS” [Rm
8.16].
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
sobre 1 Tessalonicenses 5.23: “Os termos espírito, alma e corpo referem-se mais
ao ser d e um a pessoa, com o um todo, do que às suas partes distintas. Esta
expressão é o modo de Paulo dizer que DEUS deve estar envolvido e m cada
aspecto da nossa vida, é errado pensar que podemos separar a nossa vida
espiritual do restante da nossa vida, obedecendo a DEUS apenas sob certo
sentido ou vivendo para Ele somente um dia por semana. CRISTO deve controlar
todo o nosso ser, não apenas nossa parte religiosa.
2.3. JESUS quer uma igreja santa e
irrepreensível.
Sem defeito, sem mancha, sem mácula,
mas gloriosa, honrada, magnífica, com beleza espiritual, santa e irrepreensível
[Ef 5.26-27]. Fomos chamados para ser sal da terra e luz do mundo, ser
diferente, ser exemplo [Mt 5.13-16]. Precisamos clarear o mundo com as nossas
obras. Quando a luz chega, as trevas não resistem. Precisamos salgar e temperar
aquilo que é insosso ou insípido, conservar o caráter e mostrar ao mundo que é
possível não se contaminar. As nossas boas obras diante dos homens deverão
glorificar o Pai que está nos céus. O Senhor JESUS virá buscar uma Igreja
lavada e redimida no Seu sangue. A Igreja do Senhor JESUS precisa ser
respeitada porque Ele próprio a criou, é o Seu Corpo, Ele é o que a defende.
Ele disse que as portas do inferno não prevalecerão contra ela [Mt 16.18].
Cuidado para não manchar a Noiva do Cordeiro de DEUS.
O apóstolo Paulo, inspirado pelo
ESPÍRITO SANTO, usa expressões bem significativas para expressar os feitos de
Nosso Senhor JESUS CRISTO em favor da Igreja. Primeiro, ele escreve que a obra
redentora de CRISTO foi movida por amor. Porque Ele amou, se entregou – e se
entregou até à morte de cruz [Ef 5.25J. O sacrifício de JESUS foi feito “para a
santificar, purificando-a” [Ef 5.26]. O escritor aos Hebreus também enfatizou o
aspecto da santificação no sacrifício de JESUS [Hb 10.29; 13.12]. Agora notemos
o propósito expresso em Efésios 5.27 – que a igreja seja santa e
irrepreensível. Conectando estas referências bíblicas citadas e Tito 3.5, é
possível identificarmos a poderosa e completa ação de DEUS visando a
santificação do Seu povo.
EU ENSINEI QUE:
As qualidades de DEUS devem ser as
qualidades do Seu povo.
3- A PARTICIPAÇÃO DO DISCÍPULO DE
CRISTO
Fomos chamados para lavar as nossas
vestes e branqueá-las em JESUS. A nossa vida precisa estar limpa de todas as
mazelas e contaminações deste mundo, precisamos nos portar decentemente perante
uma sociedade corrupta e depravada [Ap 22.14].
3.1. Despojeis e revistais.
Neste tópico vamos enfatizar o uso
destes dois termos que encontramos nas cartas de Paulo aos Efésios e
Colossenses [Ef 4.22-32; Cl 3.8- 14]. São expressões que apontam para uma
mudança radical na vida de todo aquele que passou pela experiência d o novo nascimento
e agora faz parte da família de DEUS. Notemos que, em Efésios, entre “despojar”
e se “revestir”, há o versículo 23 que indica renovação da mente. John
Stott (A Mensagem de Efésios, ABU, 2001, p. 133) comentou sobre Efésios
4.23 – “renoveis”: “Este verbo é um presente do infinitivo, em distinção com os
tempos dos versículos 22 e 24, que são aoristos. Indica que, além da rejeição
decisiva do velho e a aceitação do novo, implícita na conversão, uma renovação
interior, diária e até mesmo contínua d o nosso ponto de vista está envolvida
em ser um cristão.”
Bispo Abner Ferreira (Revista Betei
Dominical, 4o Trimestre de 2017, Lição 10) comentou sobre o caminho da
santificação a partir do exposto pelo apóstolo Paulo em 1 Tessalonicenses 4.1,
onde o apóstolo introduz a questão da santificação mencionando duas vezes a
expressão “andar”: “(…) é preciso “seguir”, ou, como encontramos em outras
versões, “procurem e se esforcem” e “esforçai-vos”, ou, ainda, a expressão
referente na língua grega “persegui”” a santificação [Hb 12.14]. Deve ser
desejada por todos que já nasceram de novo, constantemente. Precisamos seguir
pelo caminho da santificação.”
3.2. Separação dos padrões do
mundo.
Não podemos estar na mesma forma,
forma e receita do mundo ou nos amoldar aquilo que o mundo faz [Rm 12.2]. Não é
porque se faz no mundo que devemos fazer também; o que é aceito pelo mundo não
está de acordo com os valores éticos e morais bíblicos, no mundo de hoje tudo é
relativo, o que vai contra os princípios bíblicos, que são permanentes,
independentemente do tempo e da cultura. A Bíblia diz que o mundo (sistema de
crenças e valores contrários à vontade de DEUS) jaz no maligno (1 Jo 5.19] e
quer validar em todos os setores da sociedade aquilo que é contrário aos
princípios da Palavra de DEUS. Tiago diz que quem quiser ser amigo do
mundo constitui-se inimigo de DEUS [Tg 4.4]. Paulo diz: “Ninguém que milita se
embaraça com negócios desta vida” [2Tm 2.4]. O escritor aos Hebreus diz:
“Deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia” [Hb 12.1].
“Não ameis o mundo, nem o que no
mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que
há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba
da vida, não é do Pai, mas do mundo.” [1 Jo 2.15-16]. Muitas coisas
regulamentadas pelo Estado não se caracterizam com o delito, nem afrontam a
sociedade, mas não convêm e nem edificam, então o crente em JESUS não pode
fazer ou participar. O apóstolo Paulo recomenda a seu filho na fé, Timóteo:
“Mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, n a caridade, no espírito,
na fé, n a pureza” [1T m 4.12].
3.3. Abster-se dos prazeres carnais
e toda espécie do mal.
Na verdade, precisamos não só
afastar-se do mal, mas abster-se de toda aparência do mal [ 1Ts 5.22]. Devemos
fugir de tudo aquilo que nos envergonhe, de tudo aquilo que fira a nossa boa
conduta cristã, de tudo que impeça a nossa comunhão com DEUS, do jugo desigual
com os ímpios [2 Co 6.14]. Fomos chamados para ser sal da terra e luz do mundo
[Mt 5.13-16]. Mesmo o que eu posso fazer, se não edifica, posso deixar de fazer
[ 1 Co 6.12]. Não podemos ficar escravos das coisas só porque são lícitas.
Muitos estão dominados por tantas coisas que tiram o tempo de adoração a DEUS,
de prestar culto a Ele, de fazer as coisas para o Seu Reino.
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal:
“Como cristãos, não podemos evitar todos os tipos de males porque vivemos em um
mundo pecaminoso. Podemos, porém , fazer o possível para não darmos qualquer
chance ao mal, evitando situações tentadoras e concentrando- -nos em obedecer a
DEUS.”
EU ENSINEI QUE:
A nossa vida precisa estar limpa de
todas as mazelas e contaminações deste mundo.
CONCLUSÃO
O grande fundamento da doutrina da
santificação é a verdade revelada acerca de DEUS: DEUS é santo [1 Pe 1.15].
Fomos chamados por DEUS, que é SANTO, para a santificação. É a vontade de DEUS
para o Seu povo e condição para um dia vermos o Senhor. Em um mundo tão
corrupto, é possível viver em santificação pois Aquele que em nós começou a boa
obra é poderoso para completá-la (Fp 1.6].
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Escrita Lição 13 Betel, O Filho de DEUS e a Vida Eterna – A Eterna
Promessa da Salvação, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Vídeo https://youtu.be/-T-hM1QUSQk?si=Q6UkYJ9vpWJRYkSt
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/09/escrita-licao-13-betel-o-filho-de-deus.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/09/slides-licao-13-betel-o-filho-de-deus-e.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-13-betel-o-filho-de-deus-e-a-vida-eterna-a-eterna-promessa-da-salvacao-3tr25-pptx/283204241
TEXTOS DE REFERÊNCIA – João 17.1-5, 11
1 JESUS falou assim, e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é
chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te
glorifique a ti,
2 Assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a
todos quantos Lhe deste.
3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único DEUS verdadeiro e a
JESUS CRISTO, a quem enviaste.
4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
5 E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que
tinha contigo antes que o mundo existisse.
11 E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti.
Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim
como nós.
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SUBSÍDIOS EXTRAS – REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
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VIDA - ζωη zoe
1) vida
1a) o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
1b) toda alma viva
2) vida
2a) da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que
pertence a DEUS e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a CRISTO, em quem o
“logos” assumiu a natureza humana
2b) vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a DEUS, abençoada, em
parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em CRISTO, e
depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo
mais perfeito) que permanecerão para sempre.
ETERNA - αιωνιος aionios
1) sem começo e nem fim, aquilo que sempre
tem sido e sempre será
2) sem começo
3) sem fim, nunca termina, eterno
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Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman
O capítulo 17 registra a grande oração intercessória de JESUS. Damos um
simples esboço desta oração :
I. Oração por Si Mesmo (vers. 1-5).
1. Pela Sua própria glorificação.
II. Oração pelos Seus discípulos (vers. 6-19).
Pela sua preservação (v. 11).
Pela sua santificação (v. 17).
III. Oração por todos os fiéis (vers. 20-26).
Pela união (vers. 21, 22).
Pela sua presença com Ele (v. 24)
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Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD (com algumas alterações e adições do Pr. Henrique)
Cristologia é o estudo que se ocupa dos atributos de CRISTO
como DEUS e como Homem, bem como do relacionamento dessas duas naturezas. Nomes
e títulos do Senhor JESUS CRISTO e as significações de cada um deles, além das
características de sua perfeita humanidade.
Soteriologia
Em Tito 3.5, está escrito: “segundo a sua misericórdia nos salvou”. O
verbo está no pretérito: “nos salvou”. Isso nos leva a refletir sobre a certeza
dessa gloriosa salvação em CRISTO JESUS. Somos salvos mesmo? Temos visto casos
de crentes antigos que descobrem, para a surpresa de muitos, que ainda não eram
salvos segundo o evangelho!
Por que as igrejas de Éfeso e Corinto eram tão diferentes? Aos coríntios disse
Paulo, inspirado pelo ESPÍRITO SANTO: “Vigiai justamente e não pequeis; porque
alguns ainda não têm o conhecimento de DEUS; digo-o para vergonha vossa” (I Co
15.34). Apenas fazer parte de uma congregação formada por salvos não significa
ser salvo!
A salvação não é coletiva, e sim individual. Vemos que, no passado, entre o
povo de DEUS viveu um povo denominado o “vulgo” (Nm 11.4; Ex 12.38). Esse
“vulgo” não era convertido e tornou-se em Israel uma perturbação, uma fonte de
fraquezas, de desobediência, de rebeldia e de pecado. Em Lucas 15.8 JESUS
contou uma parábola acerca de uma moeda perdida dentro de casa. E no livro de
Ezequiel menciona-se uma ovelha “perdida” dentro do rebanho (34.4b). O leitor
tem plena convicção da parte de DEUS de que está salvo mesmo, por CRISTO,
segundo “o evangelho da vossa salvação”? (Ef 1.3, 13, 2.8; Rm 1.16,17; Tt
3.5).
Em Lucas 9.23, JESUS disse: “E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim,
negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. Observe a parte
final do versículo: “e siga-me”. O que significa isso? É perseverar em seguir
ao Senhor JESUS; é persistir em seguir os passos dEle. Enfim, implica ser um
dos seus discípulos. Na aludida referência, JESUS não falou primeiramente de
“vir a mim”, mas “vir após mim”.
O que é ser um discípulo dEle segundo o evangelho? Consideremos o texto
de Lucas 14.26,27,33: Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e
mãe, e mulher; e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida,
não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após
mim não pode ser meu discípulo. Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a
tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
Como vemos no texto acima, o Senhor JESUS aplica um tríplice teste pelo qual se
confirma um verdadeiro discípulo. Por três vezes, o Mestre disse: “não pode ser
meu discípulo”. Somos — eu e o leitor — de fato discípulos de JESUS, ou apenas
pensamos que o somos?
O QUE É SALVAÇÃO
O que é a salvação em CRISTO? A palavra “salvação” é de profundo
significado e de infinito alcance. Muitos têm uma concepção muito pobre da
inefável salvação consumada por JESUS, o que às vezes reflete numa vida
espiritual descuidada e negligente, em que falta aquele amor ardente e total
por JESUS e a busca constante de sua comunhão.
Salvação é uma milagrosa transformação espiritual, operada na alma e na vida —
no caráter — de toda a pessoa que, pela fé, recebe JESUS CRISTO como seu único
Salvador pessoal (Ef 2.8,9; 2 Co 5.17; Jo 1.12; 3.5). Observe as
afirmações bíblicas “é nova criatura” (conversão) e “tudo se fez novo” (nova
vida, novo e íntegro caráter).
Não se trata apenas de livramento da condenação do inferno; a salvação abarca
todos os atos e processos redentores, bem como transformadores da parte de DEUS
para com o ser humano e o mundo (isto é, a criação), através de JESUS CRISTO,
nesta vida e na outra (Rm 13.11 I; Hb 7.25; 2 Co 3.18; Ef
3.19).
Pessoalmente — isto é, em relação à pessoa —, a salvação que CRISTO realiza
abrange: a regeneração espiritual do crente, aqui e agora (Tt 3.5; 2 Co
3.18); a redenção do corpo do crente, no futuro (Rm 8.23; I Co 15.44); e a
glorificação integral do crente, também no futuro (Cl 3.4; Ef 5.27).
Como receber a salvação. Há três passos necessários para um pecador receber a
gloriosa salvação em CRISTO. Primeiro, reconhecer mediante o evangelho que é
pecador (Rm 3.23). Segundo, confiar em JESUS como o seu Salvador (Ato 16.31).
Terceiro, confessar que o Senhor JESUS é o seu Salvador pessoal, “Visto que...
com a boca se faz confissão para a salvação” (Rm 10.10).
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LIÇÃO 13 BETEL, O FILHO DE DEUS E A VIDA ETERNA, NA ÍNTEGRA COMO NA
REVISTA
Escrita Lição 13 Betel, O Filho de DEUS e a Vida Eterna – A Eterna
Promessa da Salvação, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida
Silva
TEXTOS DE REFERÊNCIA – João 17.1-5, 11
1 JESUS falou assim, e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é
chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te
glorifique a ti,
2 Assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a
todos quantos Lhe deste.
3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único DEUS verdadeiro e a
JESUS CRISTO, a quem enviaste.
4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
5 E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que
tinha contigo antes que o mundo existisse.
11 E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti.
Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim
como nós.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos alguns aspectos de um tema bem presente no
Evangelho de João: a vida. Diante da realidade e da influência do pecado na
existência humana, DEUS, por amor, enviou o Seu Filho, que tem vida e concede
vida. Veremos as respostas necessárias por parte do ser humano para desfrutar
da Vida Eterna no presente e no futuro glorioso reservado a todos que
permanecerem em CRISTO JESUS.
1- NO FILHO DE DEUS ESTÁ A VIDA
Um assunto importante no Evangelho de João é a vida, e
está presente no início (1.4) e no final (20.31) do livro. Vemos que o conceito
de vida é relevante não somente no evangelho, mas também em outros
escritos de João.
1.1. Sentidos da palavra vida no
NT
Conforme o Dicionário VINE (2016, p. 1057), a palavra
“vida” é usada no NT como: “princípio; vida no sentido absoluto; vida como DEUS
a tem; aquilo que o Pai tem em Si mesmo (Jo 5.26); a qual o Filho manifestou no
mundo (1 Jo 1.2)”. Em outro sentido, a palavra se refere à vida física do ser
humano e sua existência em si (Lc 16.25; At 17.25). Encontramos o termo também
no sentido de “vida eterna” daqueles que estão em CRISTO JESUS (Jo 3.15-16;
5.24; Fp 2.16). Assim, ao conhecer o que as Escrituras revelam sobre a vida,
nosso entendimento vai além da existência física e da realidade debaixo do sol.
O Senhor DEUS fez o ser humano um “ser vivente” (Gn 2.7) e tem propósitos
conosco que não estão limitados às ações de sobrevivência física (comer, beber,
multiplicar-se), mas inclui a comunhão com Ele durante a vida debaixo do sol e
também por toda a eternidade (Jo 5.28,29; At 17.25-28).
Wycliffe Dicionário Bíblico (2019, p.2016): ” “Vida Eterna, uma
frase que aparece 30 vezes no NT, na versão KJV em inglês, das quais 15 usos
ocorrem no Evangelho e nas epístolas de João; e 43 vezes na versão RSV em
inglês, com 25 ocorrências nos escritos de João. A palavra “eterna” (aionios) é
derivada da palavra que significa “era”, um período indefinido de tempo, e,
dessa forma, duradouro, e consequentemente infinito. A vida eterna refere-se
invariavelmente à vida de DEUS, ou ao estado futuro dos justos (Mt 25.46). Os
escritos de João a definem em termos de conhecimento, fazendo dela sinônimo da
experiência de DEUS (Jo 17.3). A vida eterna não pode ser adquirida pelos
homens, mas lhes é conferida como uma dádiva em resposta a fé (Jo 3.15-16; 1Jo
5.1; Rm 6.23), e torna-se uma fonte perpétua de poder e refrigério (Jo 4.14)”.
1.2. O efeito do pecado
O pecado afetou a vida física, conforme o Criador já tinha
anunciado ao primeiro casal: “certamente morrerás” (Gn 2.17). Mas também o
relacionamento com DEUS, pois a pessoa que ainda não nasceu de novo está
separada da “vida de DEUS” (Ef 4.18), estando espiritualmente morta (Ef 2.1).
Vide a parábola que JESUS contou sobre o filho que voltou à casa do pai. Em
dois versículos, o Senhor usou estas frases: “estava morto, e reviveu” (Lc
15.24,32). O Apóstolo Paulo escreveu que aquele que vive dominado pela prática
pecaminosa, “vivendo, está morto” (1Tm 5.6). Todo ser humano depende da luz da
Palavra de DEUS e da ação do ESPÍRITO SANTO para não viver espiritualmente
enganado, achando-se vivo quando, na verdade, DEUS diz que está morto (Ap.
3.1).
Francis Foulkes (1983, pp. 58-59), comenta sobre Efésios 2.1: “O
problema do homem não é simplesmente o fato de estar em desarmonia no seu
ambiente e com os seus semelhantes, pois todos os homens estão “alheios à vida
de DEUS” (4.18), o que significa com respeito à verdadeira natureza espiritual
que estão “mortos (…) nos delitos e pecados”. […] Esta morte não é basicamente
física, mas a perda da vida espiritual recebida, da vida de comunhão com DEUS e
da consequente capacidade de atividade e desenvolvimento espirituais. Descreve
a condição atual do ser humano, e na realidade a Bíblia frequentemente fala do
homem como estando espiritualmente morto devido ao pecado (Ez 37.1-4; Rm 6.23;
7.10,24; Cl 2.13), e necessitando de nada menos que uma nova vida da parte de
DEUS (Ef 5.14; Jo 3.3; 5.24)”.
1.3. O Filho de DEUS veio para dar vida
O Apóstolo João registrou que no Filho de DEUS, que se fez carne e
habitou entre nós, está a vida (Jo 1.4). Ele tem vida e dá vida.
O Evangelho de João registra que os estudiosos da Lei buscavam ter
Vida Eterna por intermédio do estudo das Escrituras. A questão é que, quando
veio o Filho de DEUS, aqueles mesmos estudiosos não creram nEle. Eles não
perceberam que a vida estava nAquele de quem as mesmas Escrituras que eles
estudavam testemunhava (Jo 5.39,40).
R.N. Champlin (2014, pp. 452-453), comentando sobre João 5.39,
menciona um texto de Lange’s Commentary: “Conheciam a casca da Bíblia, mas
ignoravam a amêndoa que estava dentro dela. Rebuscavam as Escrituras
minuciosas, pedante e supersticiosamente, na letra; mas não sentiam simpatia
nenhuma pela alma que nelas habitam . Idolatravam o volume escrito, ao mesmo
tempo que resistiam à palavra viva ali contida”.
EU ENSINEI QUE:
O Pai promete Vida Eterna a todo aquele que crer no Filho.
2- A VIDA ETERNA COM CRISTO
João não se limitou a escrever que a vida estava no Filho de DEUS,
mas procurou expor a necessidade de receber essa vida e a possibilidade de
desfrutar a Vida Eterna. Essa exposição, que envolve a vida como dádiva de
DEUS, é feita num contexto cristológico e soteriológico.
2.1. Crer em JESUS CRISTO
Considerando o exposto no tópico anterior, o Filho de DEUS tem vida
e dá vida, vemos que João enfatiza a relevância da fé em JESUS CRISTO como o
enviado de DEUS ao mundo para nos salvar dos nossos pecados. Logo no início do
evangelho, encontramos: “aos que crêem no seu nome” (Jo 1.12). Fé é a exigência
para a pessoa receber a Vida Eterna (Jo 3.16). A mensagem no Evangelho de João
revela que as bênçãos e privilégios que o Filho de DEUS veio proporcionar com
Sua vinda à terra, inclusive ser membro da família de DEUS e ter a vida eterna,
são desfrutadas por todos que creem no Filho (Jo 3.36).
Revista Betel Dominical (4° Trimestre de 2017. Professor, pp.
52-53): “É importante estarmos atentos para não confundir a fé que salva e
sustenta a vida cristã com outros tipos de fé. Existe a “fé natural”: a semeia
na terra crendo que vai colher; é possuída por todos em diferentes graus e
situações do cotidiano. Existe a “fé exclusivamente intelectual” (crê na
existência de DEUS, acredita que JESUS CRISTO é o Filho de DEUS. Não é
suficiente apenas conhecer, pois os demônios também conhecem a Pessoa e as Obras
de DEUS (Tg 2.19). Há pessoas que professam a “fé utilitária”, baseada somente
nos desejos e interesses humanos (Jo 2.23-24; 12.42-43). É a fé que não conduz
ao comprometimento e à renúncia. A pessoa crê, mas não está disposta a se
arrepender e passar a viver de acordo com a vontade de DEUS”.
2.2. Receber a Palavra de
DEUS
Há uma íntima conexão entre crer em JESUS, ter Vida Eterna, ser de
DEUS e como lidamos com a Palavra de DEUS. O Evangelho de João enfatiza bem
essa conexão: (a) 5.24 quem ouve a Palavra de JESUS e crê em DEUS tem a vida
eterna; (b) 5.47 -quem é de DEUS escuta as Palavras de DEUS; (c) 17.6 – JESUS,
em Sua oração, menciona que as pessoas dadas ao Senhor como Seus discípulos são
caracterizadas por ter recebido as palavras que lhes foram entregues pelo Filho
de DEUS enquanto nesta terra. Nosso Senhor disse que Suas Palavras transmitidas
aos Seus discípulos “são espírito e vida” (Jo 6.63). Portanto, não podemos
desprezar, desvalorizar ou colocar em “segundo plano” as Escrituras Sagradas ao
longo da nossa jornada cristã. É uma questão de vida.
D. A. Carson (2007, p. 303) comenta sobre João 6.63: “As palavras
de JESUS corretamente entendidas e absorvidas, geram vida, cf. 5.24. Se as
palavras de JESUS nesse discurso forem corretamente captadas, então o povo, em
vez de rejeitar a JESUS, o verá como o pão do céu, aquele que dá sua carne pela
vida do mundo, aquele que é o único que provê vida eterna, e eles o receberam e
creram nele, provarão a vida eterna imediatamente e desfrutarão da promessa de
que ele os ressuscitará no último dia […] Não é possível se alimentar de CRISTO
sem se alimentar das palavras de CRISTO, porque crer realmente em JESUS não
pode estar separado de realmente crer nas palavras de JESUS (5.46,47)”.
2.3. A relevância de praticar a Palavra de
DEUS
No Evangelho de João, Nosso Senhor JESUS CRISTO foi claro ao
afirmar que não é suficiente conhecer a Palavra de DEUS, concordar, ter em
mente, se o discípulo de CRISTO não a aplicar no dia a dia. Até mesmo para
entender a Palavra de DEUS é preciso, antes, disposição para cumprir, fazer a
vontade de DEUS (Jo 7.17). Precisamos nos aproximar das Escrituras com um
compromisso de fé que resulte em comprometimento em cumprir a vontade de DEUS.
Esse comprometimento parece que estava faltando em muitos que manifestavam crer
em JESUS (Jo 8.30,31).
F. F. Bruce (1987, p. 173), comenta sobre João 8.31: “Permanecer
nas palavras de JESUS significa aderir ao seu ensino – orientar a vida por ele.
O poder com que ele falava já levara alguns dos seus ouvintes a crer nele, mas
ser discípulo é algo constante; é um estilo de vida. Um verdadeiro discípulo
está em sintonia com a instrução do seu mestre, e a aceita, não cegamente, mas
com inteligência. A instrução do mestre torna-se regra de fé e prática do
discípulo “. Ou seja, como em João 13.17, a bem-aventurança está interligada a
um ponto crucial, que vai além de ouvir, compreender e concordar com a Palavra
de DEUS: é preciso praticar.
EU ENSINEI QUE:
Após Sua morte, JESUS ressuscitou e voltou ao Céu para nos preparar
para o lugar.
3- A ESPERANÇA DOS SALVOS
O Evangelho de João não destaca somente o desfrutar da Vida Eterna
por aquele que crê, recebe JESUS e permanece em Suas Palavras ao longo da
jornada nesta terra, mas também pontua alguns aspectos que compõem a realidade
futura do discípulo de CRISTO.
3.1. A Esperança que impulsiona o
discípulo
A esperança no retorno de JESUS CRISTO gera a certeza de que as
dores e os sofrimentos da vida terrena são pequenos diante dos bens eternos
preparados para os filhos de DEUS (Jo 14.3). No Livro de Apocalipse, João
ressalta que vamos morar com o Pai em Seu Tabernáculo Eterno: seremos
o Seu povo; e Ele, o nosso DEUS (Ap 21.3). Lá não haverá pranto, nem morte, nem
clamor, nem dor (Ap 21.4). Tamanha esperança nos motiva a perseverar em CRISTO
JESUS, pois nEle está a Vida Eterna (Jo 3.15).
Bispo Primaz Manoel Ferreira (2016, p.106): “Diante de tudo que a
Palavra de DEUS nos apresenta, concluímos que todo cristão pode e deve crer que
o Senhor JESUS voltará. A vinda de JESUS não pode, em hipótese alguma, apavorar
o salvo. Devemos viver motivados, alegres, deixando CRISTO viver através de nós
porque, quando esse momento chegar, valerá todas as afrontas e sofrimentos que
já vivemos (1 Jo 3.2; Ap 21.2,3).
3.2. A dimensão futura da vida
eterna
Nosso Senhor declarou que, no fim desta era, os que morreram em
CRISTO participarão da ressurreição para a vida (Jo 5.29). É uma garantia que
foi revelada pelo próprio Senhor em um outro momento: Jo 6.40,54. Todo aquele
que crê no Filho de DEUS, e nEle permanece, já tem uma experiência parcial da
Vida Eterna e vive na esperança de participar da dimensão futura desta vida em
CRISTO. O Apóstolo Paulo, escrevendo sobre essa dimensão futura,
registrou: “partir e estar com CRISTO, porque isto é ainda muito melhor” (Fp
1.23). Hoje, já desfrutamos da bênção de viver em CRISTO (“tem a vida eterna”,
Jo 5.24), mas o discípulo de JESUS também vive na esperança de vivenciar a
“glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.17).
William Barros (2022, L.13): “Toda a tragédia que acometeu a raça
humana desde a Queda de Adão será finalmente superada por um novo tempo. Um
tempo sem Satanás e seus demônios, sem a maldição do pecado e suas
consequências terríveis, vistas ao longo da história do homem (Ap 21.4). Assim,
vemos que a morte, o último inimigo do homem, será definitivamente derrotada
(1Co 15.54). Esse propósito será agora cumprido, e DEUS habitará com o homem
(Ap 21.3). Que tempo glorioso será este!”
3.3. Estar onde JESUS CRISTO
está
No início do chamado “discurso de despedida”, o Senhor prepara os
discípulos para Sua partida. Inicia dizendo que eles não poderiam ir para onde
Ele estava indo (Jo 13.33). Podemos imaginar o espanto, a preocupação e a
apreensão daqueles que ali estavam. E, então, Nosso Senhor lhes diz: “Não
fiquem tristes e preocupados”, Jo 14.1. A mensagem foi que deveriam continuar
crendo na provisão, no cuidado e nas promessas do Senhor. Um dia Ele voltará
para buscar os Seus que estão nesta terra. Os que morreram em CRISTO serão
ressuscitados, e os que estiverem vivos em CRISTO serão transformados (Jo 14.3;
1Ts 4.13-18). Para estar com o Senhor por toda a eternidade, é preciso viver no
Senhor enquanto nesta terra.
F. F. Bruce (1987, p. 255) comenta sobre João 14.2-3: “A casa de
meu Pai já foi mencionada por JESUS em outro sentido, em 2.16: “a casa de meu
Pai” é o templo de Jerusalém. Aqui, todavia, a casa (oikia) de meu Pai
obviamente não é na terra; é o lar celestial para onde JESUS está indo e onde
sua gente também tem um lugar prometido. Antes, durante a mesma semana, JESUS
havia dito: “Onde eu estou, ali estará também o meu servo” (12.26); agora ele
amplia esta promessa dizendo que levará seus seguidores pessoalmente para lá”.
EU ENSINEI QUE:
Morar no Céu e desfrutar a Vida Eterna é o desejo dos salvos em
CRISTO.
CONCLUSÃO
Que o ESPÍRITO SANTO nos ajude a permanecer em CRISTO, pois somente
Ele tem as Palavras da Vida Eterna” (Jo 6.68). JESUS CRISTO é o Bom e Perfeito
Pastor que pode prover tudo o que precisamos para viver plenamente.
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NA ÍNTEGRA COMO NA REVISTA LIÇÃO 11, CENTRAL GOSPEL, RESPOSTA
BÍBLICA À REALIDADE DO PECADO, 4TR25
Escrita Lição 11, Central Gospel, Resposta Bíblica à Realidade do
Pecado, 4Tr25, Pr. Henrique, EBD NA TV
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O CAMINHO DA SALVAÇÃO: DO GÊNESIS À GLÓRIA
1.1. O rio da redenção percorrendo a História
2. JUSTIFICAÇÃO: O RESGATE DO PECADOR
2.1. A cura do coração humano
3. SANTIFICAÇÃO: A NOVA VIDA EM CRISTO
3.1. Santificação inaugurada: o início da nova vida
3.2. Santificação progressiva: o caminhar diário com DEUS
3.3. A plenitude da santidade: o que agora é promessa
4. GLORIFICAÇÃO: A CONSUMAÇÃO DO PLANO ETERNO
4.1. Chamados à exaltação final
4.2. Chamados à comunhão perfeita
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - 2
Coríntios 5.17-21; 1 Coríntios 15.21-22; Romanos 8.1-2
2 Coríntios 5.17- Assim que, se alguém está em CRISTO,
nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo. 18- E tudo isso provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo
por JESUS CRISTO e nos deu o ministério da reconciliação, 19- isto é, DEUS
estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus
pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. 20- De sorte que somos
embaixadores da parte de CRISTO, como se DEUS por nós rogasse. Rogamos-vos,
pois, da parte de CRISTO que vos reconcilieis com DEUS. 21- Àquele que não
conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos
justiça de DEUS.
1 Coríntios 15.21 - Porque, assim como a morte veio
por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. 22
- Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos
serão vivificados em CRISTO.
Romanos 8.1- Portanto, agora, nenhuma
condenação há para os que estão em CRISTO JESUS, que não andam segundo a
carne, mas segundo o ESPÍRITO. 2- Porque a lei do ESPÍRITO de vida, em CRISTO
JESUS, me livrou da lei do pecado e da morte.
TEXTO ÁUREO
Bendito seja o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, que,
segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança,
pela ressurreição de JESUS CRISTO dentre os mortos. 1 Pedro 1.3
SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2a feira - Romanos 8.29-30 DEUS conduz à glorificação final
3a feira - 1 Coríntios 15.45-49 CRISTO,
o último Adão, traz vida
4a feira - Colossenses 1.19-23 A reconciliação de todas as
coisas em CRISTO
5a feira - 1 Pedro 1.14-16 Chamados
à obediência e à santidade
6a feira - Apocalipse 22.4-5 Na
luz eterna, veremos Seu rosto
Sábado - 2 Timóteo 4.6-8 Aguardando
a coroa reservada aos fiéis
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o
aluno deverá ser capaz de: - compreender a resposta de DEUS ao problema
do pecado por meio da obra redentora realizada por JESUS;
- valorizar sua nova identidade, como filho
amado, reconciliado e restaurado pelo Pai;
- fortalecer a esperança na glorificação futura,
renovando sua fé e compromisso no caminho rumo ao lar celestial.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, nesta lição chegamos ao ponto alto da narrativa
bíblica: a resposta de DEUS ao problema do pecado. Após termos estudado a
origem, o fato e as consequências do mal, somos agora convidados a contemplar
os três pilares da salvação: justificação, santificação e glorificação. Estes
não são apenas conceitos doutrinários, mas expressões da Graça que perdoa,
transforma e conduz à plenitude. Enfatize que a redenção em CRISTO não se
resume ao passado ou ao futuro: ela atravessa toda a jornada da alma redimida,
sustentando-a hoje com confiança e propósito. Ajude os alunos a perceberem
que essa resposta divina nos chama a uma caminhada ativa, fortalecida pela
misericórdia e direcionada ao cumprimento das promessas do
Senhor. Excelente aula!
COMENTÁRIO -
Palavra introdutória
A história
humana não terminou no Éden. Quando o pecado rompeu a comunhão com o Divino,
abriu-se também um caminho para a promessa eterna. O Homem, incapaz de
restaurar a si mesmo, foi alcançado pelo plano gracioso de um DEUS que não
desiste de Sua Criação. Em CRISTO, o último Adão (1 Co 15.45), a esperança
ressurge: não apenas como reparo de uma falha, mas como uma nova possibilidade
de vida - uma identidade reconstruída, uma jornada santificada, um destino
glorioso.
Esta lição nos
convida a contemplar o fio da redenção que atravessa as eras: uma resposta que
alcança não só indivíduos, mas toda a ordem criada, aguardando o dia em que
tudo será transformado.
1. O CAMINHO
DA SALVAÇÃO: DO GÊNESIS À GLÓRIA
Desde o
Gênesis, revela-se um DEUS que, mesmo após a Queda, busca resgatar e redimir o
Homem para restaurar-lhe o estado de plenitude. Ao longo dos séculos, essa ação
misericordiosa foi sendo revelada, assimilada e, por fim, sistematizada no
pensamento cristão. Nesse contexto, temas como Graça, fé, obras, eleição e
perseverança foram se consolidando como pilares da soteriologia (gr. sōteria =
"salvação" + logos = "estudo") - área essencial da Teologia
que nos ajuda a compreender o "mistério do amor que não desiste".
OBSERVAÇÃO 1
Embora o tema
da salvação perpasse toda a Bíblia, a formalização da soteriologia como
doutrina foi construída ao longo da história eclesiástica, nos debates entre os
pais da Igreja, nas controvérsias entre pelagianos e agostinianos e, mais
tarde, nas reflexões da Reforma Protestante.
1.1. O rio da
redenção percorrendo a História
A doutrina da
salvação não aparece pronta no texto sagrado, mas se anuncia progressivamente
ao longo da crônica de Israel. Desde a eleição de Abraão até a promessa
messiânica, cada etapa prepara o terreno para a incomparável obra de CRISTO.
A tabela a seguir compara os principais pontos soteriológicos do Antigo e
do Novo Testamento, permitindo visualizar com clareza essa evolução.
Estudar a
soteriologia não é mero exercício teórico destituído de propósito: é, antes,
uma estrada de descoberta sobre como DEUS age para reconciliar, transformar e
conduzir Seu povo à glória. Essa doutrina nos lembra que a salvação não depende
do esforço humano, mas é fruto da Graça (Ef 2.8-9), concebida desde a
Eternidade (Ef 1.4-5), realizada por CRISTO (Rm 5.6-11) e
aplicada, hoje, pelo ESPÍRITO SANTO (Tt 3.4-7). Conhecer essas verdades
fortalece nossa fé, aprofunda nossa gratidão e renova nosso compromisso com o
Senhor. Os próximos tópicos desdobram o tripé central do plano divino:
justificação, santificação e glorificação.
2.
JUSTIFICAÇÃO: O RESGATE DO PECADOR
Já refletimos
em lições anteriores sobre como o pecado não foi apenas um ato isolado no Éden,
mas o rompimento de uma aliança. Neste tópico, será explorado como a
justificação - a grande obra do DEUS que salva - não só resgata o ser humano de
sua condição de ruptura e separação, mas se insere no propósito maior, que
culminará na restauração de todas as coisas.
2.1. A cura do
coração humano
Como herdeiro
da desobediência, o Homem tornou-se incapaz de reconciliar-se com o Criador por
méritos próprios (Ef 2.1-5). Desde a Queda, ele experimenta vazio,
desorientação e morte espiritual (CI 2.13), pois o mal deformou seus afetos (Jr
17.9), obscureceu sua mente (Ef 4.17-18) e aprisionou sua vontade (Rm 7.14-24).
Essa ruína, todavia, não é o último ato: é o cenário no qual o plano de resgate
começa a despontar, revelando a Graça que encontra e transforma o que
parecia irremediavelmente perdido (Tt 3.3-5; 2 Co 5.17-21).
CRISTO, o último
Adão (1 Co 15.45), veio cumprir o que o primeiro não conseguiu. Por intermédio
d'Ele, o Senhor oferece perdão e reconciliação a todos, indistintamente (Rm
5.8-11), não apenas limpando sua culpa, mas atribuindo-lhe a justiça de Seu
Filho (Rm 4.24-25). JESUS, ao assumir a condição humana, carregou sobre si o
peso do pecado (Is 53.4-6; Hb 10.19-22), tornando-se o mediador entre DEUS e os
homens (1 Tm 2.5).
Embora a
justificação atue diretamente sobre o indivíduo, ela também aponta para um
desfecho maior: a restauração de todas as coisas (CI 1.19-20). A obra salvífica
visa, portanto, não só a resgatar pessoas, mas a trazer o Universo de volta
para DEUS (Rm 8.19-22; Ap 21.1-5), reconstituindo a harmonia original (cf.
Tópico 4.2).
Enquanto isso,
vive-se no "já e ainda não" do Reino - já libertos do domínio do
pecado pelo poder do Cordeiro SANTO (Cl 1.13-14), mas ainda aguardando a
imperiosa manifestação da vitória final (Rm 8.23-25; 2 Pe 3.13).
3.
SANTIFICAÇÃO: A NOVA VIDA EM CRISTO
Neste tópico,
será abordada a santificação - processo pelo qual DEUS liberta o Homem
do domínio do pecado, moldando-o à imagem de Seu Filho. Não se trata de uma
etapa isolada no plano redentivo, mas de uma instância permanente da vida
cristã, que tem início com a conversão, caminha conosco no presente e culminará
na perfeição futura. Esse assunto é tão relevante que o autor de Hebreus
declarou: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor. (Hb 12.14).
Nos subtópicos
seguintes, analisaremos como esse movimento se manifesta no tempo, revelando a
profundidade do compromisso de DEUS com a nossa transformação (Rm
12.1-2).
3.1.
Santificação inaugurada: o início da nova vida
Tudo o que era
necessário à santificação já foi providenciado em CRISTO, como destacado
anteriormente. Pela fé, ao nascermos de novo, fomos retirados da autoridade do
pecado e separados para DEUS (1 Co 6.11; Hb 10.10).
Esse ato
inaugural, também chamado de santificação posicional, é obra do próprio DEUS,
que nos declara santos em virtude do sacrifício de JESUS. Somos retirados das
trevas e conduzidos à luz, não apenas como quem muda de direção, mas como quem
recebe nova identidade: filhos reconciliados e consagrados ao serviço do Reino
(1 Co 1.2).
3.2.
Santificação progressiva: o caminhar diário com DEUS
No tempo
presente, a santificação é um processo diário de transformação, operado pelo ESPÍRITO
SANTO, que age no caráter e na conduta do crente (Rm 6.19, 22). Mais do que
correção moral, santificar-se implica alinhar toda a vida ao coração de DEUS -
buscando a pureza, praticando a justiça, amando o próximo e cuidando da
Criação. É a dimensão progressiva da fé, em que somos chamados a abandonar
práticas antigas, a renovar a mente e a trilhar o caminho da obediência (1 Pe
1.14-16). É neste tempo que produzimos frutos (GI 5.22-23), somos moldados à
imagem do Filho e nos tornamos instrumentos úteis ao Senhor (2 Co 3.18).
Trata-se de uma caminhada permeada por lutas, confissão, restauração e
perseverança - sustentada pela Graça que nos alcança a cada novo dia.
3.3. A
plenitude da santidade: o que agora é promessa
A jornada da
santificação culminará no futuro glorioso prometido aos que perseveram (1 Ts
5.23; Mt 25.34). Nesse momento, não haverá mais necessidade de resistir ao mal:
toda batalha cessará, e o processo será concluído.
Nesse contexto,
a plenitude da santidade representa a perfeição daquilo que hoje vivemos em
parte - a separação definitiva, a consagração eterna, a concretização do
propósito divino em nós. Nesse dia, aquilo que hoje aspiramos em fé se tornará
plenitude visível, e veremos Aquele que nos amou com olhos desvelados (Ap
22.4). A conclusão desse processo nos conduz à glorificação - tema que será
tratado a seguir.
4. GLORIFICAÇÃO:
A CONSUMAÇÃO DO PLANO ETERNO
Enquanto a
esperança sustenta cada passo no presente, os olhos da fé se voltam para o
destino eterno: o dia em que a travessia terminará. Fomos salvos do castigo do
pecado (justificação), estamos sendo salvos do poder do pecado (santificação) e
seremos salvos da presença do pecado em definitivo (glorificação) (Fp 3.20-21).
Neste tópico,
será abordada a glorificação - a derradeira promessa do Altíssimo, quando Seu
plano redentor será categoricamente consumado e os remidos participarão da
vitória do Unigênito.
4.1. Chamados
à exaltação final
A glorificação
não é um processo gradual, mas um ato que ocorrerá no último dia, quando os
mortos em CRISTO ressuscitarão, e os vivos serão transformados (1 Ts 4.16-17).
Nesse momento, o Senhor completará Sua obra, revestindo os fiéis de
incorruptibilidade e tornando-os semelhantes ao Seu Filho (1 Jo 3.2; 1 Co
15.42-49).
Este será o fim
absoluto da presença do mal, da dor e da morte - a vitória cabal do Cordeiro
sobre todas as coisas (1 Co 15.54-57).
4.2. Chamados à
comunhão perfeita
A glorificação
não envolve exclusivamente corpos restaurados, mas a comunhão perfeita com o
Divino: os redimidos verão face a face Aquele que os amou (1 Co 13.12; Ap
22.4-5), entrando no lugar onde não haverá mais dor, lamento nem saudade (Ap
21.1-5). Não se trata apenas, portanto, de um destino espiritual, mas da
participação plena em uma realidade renovada - novos céus e nova terra - na qual
a Criação inteira - antes pranteando - será libertada (Rm 8.21- 23). Essa
promessa não gera medo, mas consolo, porque cada palavra será cumprida, e cada
lágrima, enxugada pelas mãos do próprio Pai.
OBSERVAÇÃO 2
O plano
redentor não se limita ao coração humano: ele
alcança toda a Criação, que geme e aguarda a regeneração final. Em JESUS, a
promessa é abrangente: Não se trata apenas, portanto, de um dia,
tudo será reconciliado - Céus e Terra, vida e matéria - expondo a beleza do
propósito eterno. A glorificação, portanto, não é só a vitória do salvo, mas a
libertação de tudo o que foi ferido.
CONCLUSÃO
A história da
salvação revela o mistério da Graça que persiste. DEUS nos encontra na ruína,
não só para aliviar nossa dor momentânea, mas para reconstruir tudo o que foi
quebrado. Em CRISTO, Ele nos justifica, nos santifica e promete nos
glorificar: uma obra completa, que resgata o passado (a comunhão perdida no
Éden), transforma o presente (a vida em CRISTO na Igreja) e aponta para o
futuro (o Reino plenamente consumado).
O pecado, que
parecia ter a última palavra, foi vencido na Cruz; e, na glorificação do
salvo, será completamente eliminado. Até lá, caminhamos como peregrinos - não
mais definidos pelo fracasso, mas moldados pela esperança na vitória
final.
ATIVIDADE PARA
FIXAÇÃO
1. O que
significa dizer que a glorificação é o ato final da salvação?
R.: Significa
que DEUS transformará os salvos, libertando-os para sempre da presença do
pecado e concedendo-lhes comunhão eterna com Ele.

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