Escrita Lição 13, Betel, Malaquias, Um Alerta Sobre O Perigo Da
Prática Religiosa Vazia E Sem Vida, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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TEXTO ÁUREO
"Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio;
entre o que serve a Deus e o que o não serve." Malaquias 3.18
VERDADE APLICADA
É preciso permanente vigilância e andar em Espírito para o
discípulo de Cristo não se tornar frio, indiferente, superficial e relaxado na
vida de adoração a Deus.
OBJETIVO S DA LIÇÃO
- Apresentar o cenário do Profeta Malaquias.
- Falar acerca das ofertas Contaminadas.
- Extrair lições do livro de Malaquias para hoje.
MALAQUIAS 1.1. Peso da palavra do Senhor contra Israel, pelo
ministério de Malaquias.
MALAQUIAS 3 1. Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho
diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais,
o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos
Exércitos. 6, Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó,
não sois consumidos.
MALAQUIAS 4.6. E converterá o coração dos pais aos filhos, e o
coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com
maldição.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Ml 1.1-5 A ingratidão do povo.
TERÇA Ml 1.7-14 O formalismo dos sacerdotes.
QUARTA Ml 3.1 O anúncio da vinda do Senhor.
QUINTA Ml 3.6 Deus não muda.
SEXTA Ml 3.10 Trazer dízimos à Casa do Senhor.
SÁBADO Ml 3.18 A diferença entre o justo e o ímpio.
HINOS SUGERIDOS - 144, 243, 244
MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore a Deus para não deixar que a
apatia espiritual tome conta do seu coração.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O cenário do profeta Malaquias
1.1 Um pouco mais sobre o profeta Malaquias.
1.2 A mensagem do profeta
1.3 Israel e sua falta de amor a DEUS
2- As ofertas contaminadas
2.1 Os pecados dos sacerdotes
2.2 O Mensageiro de Deus e o Anjo da Aliança
2.3 O dia vindouro do Senhor
3- Malaquias para hoje
3.1 Uma palavra de conforto
3.2 Vale a pena servir a DEUS
3.3 O verdadeiro culto
SUBSÍDIOS
EXTRAS PARA A LIÇÃO
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
LIÇÃO 13, MALAQUIAS, A
SACRILIDADE DA FAMÍLIA
LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre
de 2012 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Os Doze
Profetas Menores - Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de
CRISTO.
Comentários da
revista da CPAD: Pr. Esequias Soares
Consultor Doutrinário e Teológico
da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos,
ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
RESUMO DA LIÇÃO
13, MALAQUIAS, A SACRILIDADE DA FAMÍLIA
I. O LIVRO DE MALAQUIAS
1. Contexto histórico.
a) O governador de Judá.
b) A indiferença religiosa.
2. Vida pessoal de Malaquias.
3. Estrutura e mensagem.
II. O JUGO DESIGUAL
1. A paternidade de DEUS
(2.10).
2. A deslealdade.
3. O casamento misto (2.11).
a) Abominação.
b) Profanação.
III. DEUS ODEIA O
DIVÓRCIO
1. O relacionamento conjugal
(2.11-13).
2. O compromisso do casamento.
3. A vontade de DEUS.
TEXTO ÁUREO
"Portanto, deixará o
varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma
carne" (Gn 2.24).
VERDADE PRÁTICA
É da vontade expressa de DEUS
que levemos a sério o nosso relacionamento com Ele, com a família e com a
sociedade.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 128.3,4 O modelo
da família
Terça - Ef 5.22-24 Submissão
na família
Quarta - Ef 5.25-28 Amor
sacrifical na família
Quinta - Ef 6.1-3 Obediência
na família
Sexta - Sl 133.1 A comunhão no
âmbito familiar
Sábado - Tt 2.2-6 A família
que agrada a DEUS
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -
Malaquias 1.1; 2.10-16
1 Peso da palavra do SENHOR
contra Israel, pelo ministério de Malaquias. 2 Eu vos amei, diz o SENHOR; mas
vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? disse o SENHOR;
todavia amei a Jacó
10 Não temos nós todos um
mesmo Pai? Não nos criou um mesmo DEUS? Por que seremos desleais uns para com
os outros, profanando o concerto de nossos pais? 11 Judá foi desleal, e
abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a
santidade do SENHOR, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho.
12 O SENHOR extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isso, o que
vela, e o que responde, e
o que oferece dons ao SENHOR
dos Exércitos. 13 Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de
lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele
não olha mais para a oferta,
nem a aceitará com prazer da vossa mão. 14 E dizeis: Por quê? Porque o
SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste
desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto. 15 E não fez
ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que somente um? Ele buscava uma
semente de piedosos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja
desleal para com a
mulher da sua mocidade. 16
Porque o SENHOR, DEUS de Israel, diz que aborrece o repúdio e aquele que
encobre a violência
com a sua veste, diz o SENHOR
dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais.
Esboço DE MALAQUIAS - BEP -
CPAD
Introdução
(1.1)
I. A Mensagem do Senhor e as Perguntas Israel(1.2—3.18)
A. Primeira Mensagem: DEUS Amou Israel (1.2-5)
Pergunta de
Israel: “Em que nos amaste?” (1.2)
B. Segunda Mensagem: Israel Tem Desonrado ao Senhor (1.6—2.9)
Perguntas de
Israel: “Em que desprezamos nós o teu nome?” (1.6); “Em que te
havemos profanado?” (1.7)
C. Terceira Mensagem: DEUS Não Aceita as Oferendas de Israel (2.10-16)
Pergunta de
Israel: “Por quê?” (2.14)
D. Quarta Mensagem: O Senhor Virá de Repente (2.17—3.6)
Perguntas de
Israel: “Em que o enfadamos?”
“Onde está o
DEUS do juízo?” (2.17).
E. Quinta Mensagem: Voltai para o Senhor (3.7-12)
Perguntas de
Israel: “Em que havemos de tornar?” (3.7);
“em que te
roubamos?” (3.8)
F. Sexta Mensagem: Declarações Injustificáveis de Israel contra DEUS (3.13-18)
Perguntas de
Israel: “Que temos falado contra ti?” (3.13);
“Que nos
aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos?” (3.14)
II. O Dia do Senhor (4.1-6)
A. Será um Dia de Juízo para o Arrogante e o Malfeitor (4.1)
B. Será um Dia de Triunfo para os Justos (2,3)
C. Será Precedido por uma Restauração Sobrenatural dos Relacionamentos entre
Pais e Filhos e entre o Povo de DEUS (4.4-6)
Autor: Malaquias
Tema: Acusações de DEUS Contra o Judaísmo Pós-Exílico
Data: Cerca de 430—420 a.C.
Considerações Preliminares
“Malaquias” significa “mensageiro de Jeová”. A opinião de que “Malaquias”,
em 1.1, seja um título descritivo, ao invés de um nome pessoal, é altamente
improvável. Embora não tenhamos mais informações no restante do AT a respeito
do profeta, sua personalidade fica bem patente neste livro. Era um judeu devoto
da Judá pós-exílica, e contemporâneo de Neemias. Era, provavelmente, um profeta
sacerdotal. Suas firmes convicções a favor da fidelidade ao concerto (2.4,5, 8,
10), e contra a adoração hipócrita e mecânica (1.7—2.9), a idolatria (2.10-12),
o divórcio (2.13-16) e o roubo de dízimos e ofertas (3.8-10), revelam um homem
de rigorosa integridade e de intensa devoção a DEUS. O conteúdo do livro indica
que (1) o templo já havia sido reedificado (516/515 a.C.), e que os sacrifícios
e festas achavam-se plenamente restaurados; (2) um conhecimento geral da Lei
havia sido reintroduzido por Esdras (c. 457—455 a.C.; ver Ed 7.10; 14.25,26); e
(3) uma apostasia subsequente ocorrera entre os sacerdotes e o povo (c. 433
a.C.). Além disso, o ambiente espiritual e a negligência contra as quais
Malaquias clamava, assemelhavam-se à situação que Neemias encontrara em Judá
depois de ter voltado da Pérsia (c. 433—425 a.C.), para servir como governador
em Jerusalém pela segunda vez (cf. Ne 13.4-30); (b) os dízimos e as ofertas
eram negligenciados (3.7-12; Ne 13.10-13); e (c) o concerto do casamento era
violado, pois os homens judeus divorciavam-se para se casarem com mulheres pagãs,
provavelmente mais jovens e bonitas (2.10-16; Ne 13.23-28). É razoável
acreditar que Malaquias haja proclamado sua mensagem entre 430—420 a.C.
Propósito
Quando Malaquias escreveu, os judeus repatriados passavam novamente por
adversidade e declínio espiritual. Eles se haviam tornado cínicos, e
questionavam a justiça de DEUS, duvidando do proveito em se obedecer aos seus
mandamentos. À medida que a sua fé minguava, iam se tornando mecânicos e
insensíveis na sua observância ao culto divino, e indiferentes às exigências da
Lei. Eles faziam-se culpados de muitos tipos de transgressões contra o
concerto. Malaquias confronta os sacerdotes e o povo com o apelo profético (1)
para se arrependerem de seus pecados e da hipocrisia religiosa para que não
fossem surpreendidos pelo castigo divino; (2) para removerem a desobediência
que bloqueava o fluxo do favor e bênção de DEUS; e (3) para voltarem ao Senhor
e ao seu concerto com corações sinceros e obedientes
Visão Panorâmica
O livro, que consiste num sêxtuplo “peso da palavra do SENHOR contra
Israel, pelo ministério de Malaquias” (1.1), está entremeado por uma série de
dez perguntas retóricas e irônicas feitas por Israel com as respectivas
respostas de DEUS por intermédio do profeta. Embora o emprego de perguntas e
respostas não seja exclusivo de Malaquias, seu uso é distintivo por ser crucial
à estrutura literária do livro.
O “peso” (ou “mensagem repressiva”) do Senhor proclamado por Malaquias é assim
constituído: (1) DEUS reafirma seu fiel amor a Israel segundo o concerto
(1.2-5). (2) DEUS repreende os profetas por serem vigilantes infiéis do
relacionamento entre o Senhor e Israel segundo o concerto (1.6—2.9). (3) DEUS
repreende Israel por ter rompido o concerto dos pais (2.10-16). (4) DEUS
relembra a Israel a certeza do castigo divino por causa dos pecados contra o
concerto (2.17—3.6). (5) DEUS conclama toda a comunidade judaica pós-exílica a
arrepender-se, e a voltar-se ao Senhor, para que tornasse a receber as suas
bênçãos (3.7-12). (6) A mensagem final refere-se ao “memorial escrito” diante
de DEUS a respeito daqueles que o temem e lhe estimam o nome (3.13-18).
Malaquias encerra seu livro com uma advertência e promessas proféticas a
respeito do futuro “dia do Senhor” (4.1-6).
Características Especiais
Cinco aspectos básicos caracterizam o livro de Malaquias. (1) De modo simples,
direto e vigoroso, retrata vividamente o debate entre DEUS e seu povo. O debate
é levado a efeito na primeira pessoa do singular. (2) Dá destaque ao método de
perguntas e respostas na apresentação da palavra profética com nada menos que
vinte e três perguntas trocadas entre DEUS e o povo. Sugere-se que o método
adotado por Malaquias pode ter-se originado quando o profeta apresentou, pela
primeira vez, sua mensagem nas ruas de Jerusalém ou nos átrios do templo. (3)
Malaquias, o último dos profetas do AT, é seguido por 400 anos de silêncio
profético. A longa ausência profética terminaria no surgimento de João Batista.
Foi este o previsto por Malaquias como o antecessor do Messias (3.1). (4) A
expressão “o SENHOR dos Exércitos” ocorre vinte vezes neste breve livro. (5)
Destaca-se que a profecia final (que encerra a mensagem profética do AT) prediz
que DEUS enviaria alguém como Elias para restaurar os pais piedosos em Sião,
contrariamente às tendências sociais predominantes que levaram a desintegração
da família (4.5,6).
O Livro de Malaquias ante o NT
Três trechos específicos de Malaquias são citados no NT. (1) As frases “amei a
Jacó” e “aborreci a Esaú” (1.2,3) são registradas por Paulo em suas
considerações sobre a eleição (Rm 9.13). (2) A profecia de Malaquias a respeito
do “meu anjo, que preparará o caminho diante de mim” (3.1; cf. Is 40.3) é
citada por JESUS como referência a João Batista e seu ministério (Mt 11.7-15).
(3) Semelhantemente, JESUS entendia que a profecia de Malaquias a respeito do
envio do “profeta Elias”, antes do “dia grande e terrível do SENHOR” (4.5),
aplicava-se a João Batista (Mt 11.14; 17.10-13; Mc 9.11-13).
Além destas três claras referências a Malaquias no NT, a condenação que o
profeta faz do divórcio injusto (2.14-16) antevê o ensino do NT sobre o tema
(Mt 5.31,32; 19.3-10; Mc 10.2-12; Rm 7.1-3; 1 Co 7.10-16,39). A profecia de
Malaquias a respeito do aparecimento do Messias (3.1-6; 4.1-3) abrange tanto a
primeira quanto a segunda vinda de CRISTO.
1.1 MALAQUIAS. Malaquias
profetizou cerca de cem anos após os primeiros exilados terem voltado de
Babilônia. Embora os repatriados tivessem, de início, reagido com zelo à sua
restauração, com o decorrer dos anos a sua dedicação a DEUS foi diminuindo. Por
volta de 430 a.C., Malaquias censura-os por sua falta de confiança em DEUS,
adoração insincera e desobediência à lei divina.
1.2 EU VOS AMEI. Os israelitas
achavam-se duvidosos quanto ao amor divino, por causa das aflições que sofriam.
Chegaram, inclusive, a acusar a DEUS de ser infiel às promessas do concerto. O
Senhor mostra-lhes, então, o cuidado especial que lhes vinha dispensando no
decurso dos anos. Na realidade, era Israel que havia deixado de amar e honrar a
DEUS por haver desobedecido à Lei (vv. 6-8).
1.3 ABORRECI A ESAÚ. A palavra "aborreci" significa apenas que DEUS
escolhera a Jacó em lugar de seu irmão Esaú para herdar as promessas do
concerto, e ser progenitor do povo escolhido, através do qual viria o Messias.
A rejeição de Esaú e de seus descendentes nada tem a ver com o seu destino
eterno. O desejo de DEUS era que eles viessem a servi-lo e a receber-lhe a
bênção (ver Gn 25.23; Rm 9.13).
1.6-8 Ó SACERDOTES, QUE DESPREZAIS O MEU NOME. Malaquias apresenta uma acusação
contra os sacerdotes da terra. (1) Eles desprezavam o Senhor, oferecendo-lhe
animais aleijados ou doentes, o que contraria a Lei de DEUS (Lv 22.22). (2)
Como crentes em CRISTO, devemos ofertar a DEUS o melhor que possuímos: nossa
vida inteira como sacrifício vivo (Rm 12.1). O tempo que dedicamos à oração e
ao estudo da Bíblia deve ser o horário nobre do dia, e jamais quando estivermos
cansados para fazer outra coisa. (3) "A mesa do SENHOR" era usada
para sacrificar os animais trazidos em oferenda pelos filhos de Israel.
1.11 SERÁ GRANDE ENTRE AS NAÇÕES O MEU NOME. Malaquias prediz o tempo quando as
nações adorarão a DEUS com sinceridade e em verdade (cf. Is 45.22-25;49.5-7;
59.19). O DEUS da Bíblia será conhecido no mundo todo. Esta profecia está sendo
parcialmente cumprida, com os missionários enviados até aos confins da terra
para anunciar o evangelho de CRISTO. Uma maneira de demonstrarmos a genuinidade
de nossa fé é ajudar no sustento e manutenção das missões mundiais.
2.1-4 Ó SACERDOTES. Os sacerdotes haviam corrompido o ministério para o qual
DEUS os chamara. Eles não o temiam, nem lhe reverenciavam o nome. Não
proclamavam a sua palavra, nem viviam uma vida virtuosa e reta. Por isso, DEUS
lhes enviaria um castigo terrível: amaldiçoá-los-iam bem como ao seu
ministério.
2.4-6 PARA QUE O MEU CONCERTO SEJA COM LEVI. Os sacerdotes tinham de ser
escolhidos da tribo de Levi. DEUS usa a Levi e aos seus fiéis descendentes como
exemplos do que devem ser os ministros do altar. Hoje, os obreiros precisam
demonstrar as mesmas qualidades mencionadas nestes versículos: amor e respeito
a DEUS, honestidade e retidão no viver, pregar a verdade e, mediante o exemplo
e ensino, conduzir muitos à justiça.
2.9 FIZESTES ACEPÇÃO DE PESSOAS NA LEI. Os sacerdotes estavam demonstrando
parcialidade quanto aos ricos e influentes, permitindo-lhes continuar nos seus
caminhos iníquos e pecaminosos. Não os confrontava com a palavra de DEUS. Os
pastores devem pregar todo o conselho divino (ver At 20.27), proclamando à
congregação as exigências do DEUS justo e santo. Pregar as bênçãos de DEUS e
omitir suas justas reivindicações é abominação diante dEle.
2.11-16 ABOMINAÇÃO SE COMETEU. Malaquias repreende os israelitas por causa de
sua dupla transgressão da Lei de DEUS: divorciavam-se de suas esposas, e
casavam-se com mulheres pagãs (ver as duas notas seguintes).
2.11 E SE CASOU COM A FILHA DE DEUS ESTRANHO. Os homens casavam-se com mulheres
pagãs, prática esta proibida pela Lei de Moisés (ver Êx 34.15,16; Dt 7.3,4; 1
Rs 11.1-6). O NT declara que o crente não pode casar-se com incrédulo, por ser
isto jugo desigual (ver 1 Co 7.39). O cristão que se casa com alguém que não se
dedica ao Senhor, corre o risco de se apartar de CRISTO, o mesmo acontecendo
com os filhos do casal.
2.14 A MULHER DA TUA MOCIDADE. Muitos homens eram infiéis às suas esposas, com
as quais se haviam casado quando jovens. Agora procuravam divorciar-se delas,
para se casarem com outras. O Senhor detesta tal ação, pois é movida pelo
egoísmo. Ele declara que, do marido e da mulher, fez um só (v. 15). Em consequência
destes pecados e transgressões, DEUS lhes virara as costas, recusando-se a
atender-lhes as orações (vv. 13,14).2.16 ABORRECE O REPÚDIO. DEUS odeia o
divórcio motivado por propósitos egoístas. Quem pratica tal tipo de divórcio,
assemelha-se "aquele que encobre a violência com a sua veste". O
divórcio, aos olhos de DEUS, iguala-se à injustiça mais brutal, à crueldade e
ao assassinato (ver Mt 19.9).
3.1 ENVIO O MEU ANJO. Respondendo ao ceticismo do povo, Malaquias enfatiza a
certeza na vinda do Messias. Antes, porém, que o Messias chegasse, Ele enviaria
um mensageiro para preparar-lhe o caminho. Esta profecia foi cumprida quando
João Batista apresentou-se como precursor de JESUS CRISTO (ver Mt 11.10; Mc
1.2; Lc 1.76; 7.27).
3.1-5 O ANJO DO CONCERTO. Este "anjo" é JESUS, o Messias. Neste
trecho, a primeira e a segunda vindas de CRISTO são unidas numa só profecia.
3.2 O DIA DA SUA VINDA. O cumprimento final desta profecia dar-se-á na segunda
vinda de CRISTO. Ele, então, purificará (v. 3) e julgará a Israel (v. 5), e
expurgará todos os ímpios do país. Somente os justos hão de permanecer até o
fim (cf. Is 1.25; Ez 22.17-22).
3.8 ROUBARÁ O HOMEM A DEUS? Os israelitas roubavam a DEUS ao deixarem de lhe
trazer os dízimos (a décima parte do que ganhavam). O dízimo era exigido pela
Lei de Moisés (Lv 27.30). (1) Por isto, DEUS ameaça com maldições os que,
egoisticamente, recusam-se a contribuir (vv. 8,9), e promete abençoar os que
sustentam a sua obra (vv. 10-12). (2) Os crentes do NT têm a obrigação de
contribuir com os seus dízimos para manter a obra do Senhor tanto local quanto
no campo missionário (ver 2 Co 8.2).
3.10 DERRAMAR SOBRE VÓS UMA BÊNÇÃO. Se o povo se arrependesse e se voltasse ao
Senhor, e como sinal de seu arrependimento, passasse a sustentar a obra de DEUS
e os seus ministros com os dízimos e ofertas, o Senhor o abençoaria de forma
abundante. DEUS espera que demonstremos amor e devoção a Ele e à sua obra por
meio dos dízimos e ofertas para que o seu reino seja promovido. As bênçãos que
acompanham a fidelidade na contribuição financeira virão tanto nesta vida como
na do porvir.
3.14 INÚTIL É SERVIR A DEUS. Os judeus acreditavam que a adoração externa seria
suficiente para se merecer a bênção de DEUS, mas estavam enganados. Por isso,
alegavam que não valia a pena servi-lo. Eles não conseguiam perceber que o seu
coração não era reto diante do Senhor.
3.16 AQUELES QUE TEMEM AO SENHOR. Contrastando com a maioria, ainda havia uns
poucos que honravam a DEUS. (1) O Senhor, então, promete que conservará no céu
um registro permanente dos que o honram e o temem através de uma vida fiel
diante dEle. Esta passagem assegura-nos que DEUS observa e anota nossa
fidelidade e o amor que lhe dedicamos. Quando comparecermos diante de sua
presença, Ele há de se lembrar de nossa leal dedicação, e nos tratará como seus
filhos.
4.1 AQUELE DIA VEM. Este "dia" concerne tanto à primeira quanto à
segunda vinda de CRISTO. O profeta fala como se ambas fossem um único evento.
Semelhante superposição é vista frequentemente nas profecias do AT (ver Zc
9.9,10 notas). Os que se entregam ao orgulho e à iniquidade, serão excluídos do
reino de DEUS (cf. 3.2,3; Is 66.15; Sf 1.18; 3.8; 1 Co 6.9-11).
4.2 MAS PARA VÓS, QUE TEMEIS O MEU NOME. O dia do Senhor implicará também na
salvação e livramento de todos quantos o amam e o servem. No reino de DEUS, a
sua glória e justiça brilharão como o sol, trazendo aos fiéis a bondade, a
bênção, a salvação e a cura de maneira mais que abundante. Tudo será
endireitado! O povo de DEUS saltará de alegria tal como os bezerros ao se verem
livres no campo.
4.4 LEMBRAI-VOS DA LEI DE MOISÉS. Malaquias alerta que, para se sobreviver ao
dia do Senhor, é necessário obedecer a Lei de Moisés. A fé em DEUS implica na
obediência sincera ao Senhor. Os crentes, hoje, não estão desobrigados da
observância dos requisitos morais da Lei do AT, juntamente com os mandamentos
de CRISTO (ver Mt 5.17)
4.5 EIS QUE EU VOS ENVIO O PROFETA ELIAS. Malaquias profetiza que Elias viria
ministrar antes que chegasse o dia do Senhor. O NT revela que esta profecia se
refere a João Batista (Mt 11.7-14) que, "no espírito e virtude de
Elias" (ver Lc 1.17), preparou o caminho ao Messias. Alguns ainda crêem
que Elias virá outra vez. Desta feita, aparecerá no período da tribulação para
atuar como uma das duas testemunhas mencionadas no Apocalipse (ver Ap 11.3).
4.6 CONVERTERÁ O CORAÇÃO DOS PAIS AOS FILHOS. O ministério do profeta vindouro
teria por objetivo reconciliar as famílias com DEUS e consigo próprias, i.e.,
entre seus respectivos membros. João Batista direcionava sua pregação neste
sentido (Lc 1.17). (1) Não poderá haver bênçãos, nem vida abundante no
ESPÍRITO, se o povo de DEUS não fizer da autoridade familiar, do amor e da
fidelidade, as prioridades absolutas da igreja. A pureza e a retidão do lar
precisam ser mantidas. Doutra forma, nossas congregações fracassarão. (2) A
responsabilidade pela realização de tais tarefas cabe ao pai de família. Os
pais devem amar os filhos, orando por eles (ver Jo 17.1), dedicando-lhes tempo,
advertindo-os contra os caminhos ímpios, e ensinando-lhes diligentemente a
Palavra de DEUS e os padrões de retidão. (3) Os pastores também devem fazer do
alvo de João Batista sua própria meta na condução da igreja a fim de prepará-la
à vinda do Senhor (ver Lc 1.17).
Malaquias - Revista 2002
Juvenis - CPAD - Profetas Menores
"Então vereis outra vez a
diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a DEUS, e o que não
serve" (Ml 3.18).
Objetivos: Após esta aula, seu
aluno deve estar apto a:
Entender que DEUS não aceita
qualquer coisa como oferta, ou um culto prestado de qualquer jeito.
Saber que não devemos
esquecer-nos do pacto que temos com DEUS.
Compreender que DEUS não
deseja que seu povo se misture, casando-se com pessoas que não fazem parte do
seu aprisco.
Reconhecer que DEUS trata os
justos como seu tesouro peculiar.
ENSINANDO A LIÇÃO
Estudaremos nesta lição o
livro do profeta Malaquias. Este livro encerra as profecias do AT e marca o
início de um período de quatrocentos anos de silêncio profético. Malaquias foi
o terceiro profeta que profetizou após o exílio. Seu ministério desenvolveu-se
durante os dias de Neemias. O propósito deste livro era fazer um apelo ao povo
a sair da hipocrisia religiosa para se voltar a DEUS e ao seu concerto com
corações sinceros e obedientes.
SOBRE O AUTOR
O nome Malaquias significa
"Meu mensageiro". Pouco se sabe acerca do profeta Malaquias. A única
menção a ele e feita no primeiro versículo do seu próprio livro. Malaquias
prediz a vinda de João Batista, o precursor do Messias. Veja o cumprimento
desta profecia: Mt 3.3; 11.10-14; 17.9-13; Mc 1.3; 9,10-11; Lc 1.17; 3.4; Jo
1.23.
Avisos e repreensão aos
infiéis:
Mensagens a nação inteira
Após o exílio o povo voltou a
transgredir praticando os mesmos pecados do cativeiro, menos a idolatria. A
nação vivia novamente um momento de declínio espiritual. A fé minguava e o povo
tornava-se indiferente as exigências da lei, realizando o culto de forma
desordenada. Pior ainda, muitos questionavam a DEUS e duvidam da sua justiça;
outros perguntavam se valeria a pena servir ao Senhor (2.17; 3.14,15).
Malaquias repreende aquela nação mostrando sua ingratidão diante do grande amor
de DEUS para com seu povo que escolhera Jacó, elegendo-o como filho seu
(1.2,3).
Mensagens aos sacerdotes
Malaquias exorta os sacerdotes
que, de forma inescrupulosa, desonravam a DEUS na forma de cultuá-lo. Veja as
questões apresentadas pelo profeta:
- Falta de reverência - “...
desprezais o meu nome" (1.6). O povo havia se tornado insensível e
indiferente. Havia uma correta hipocrisia religiosa. Um "faz de
conta". O povo já não era tão idólatra como os seus pais, que foram
levados para o cativeiro. Havia uma preocupação quanto à questão da idolatria. Porém
havia outro problema tão grave quanto o primeiro. O povo dizia servir somente a
DEUS, porém DEUS era tratado com desdém. Atualmente, ocorre o mesmo. Há pessoas
que "louvam", se emocionam, oram, no entanto, continuam praticando os
velhos costumes que desagradam a DEUS. Dizem-se cristãs, mas desonraram o nome
de DEUS com seu mau testemunho. O verdadeiro cristão é diferente do mundo.
- Oferecimento de sacrifícios
defeituosos - Os sacerdotes desrespeitavam DEUS oferecendo-lhe coisas vis e
desprezíveis, “ ...ofereceis sobre o meu altar pão imundo" (v.7b), “ Vós
ofereceis o roubado, e o coxo e o enfermo" (v.13). DEUS não aceita
qualquer coisa como oferta, ou um culto prestado de qualquer jeito. “...
Ser-me-á isto aceito de vossa mão? Pois maldito seja o enganador que promete e
oferece ao Senhor uma coisa vil" (13,14). Devemos oferecer o melhor para
DEUS. A viúva pobre foi enaltecida por oferecer a JESUS tudo quanto possuía. A
mulher que quebrou o vaso de alabastro e ungiu JESUS foi elogiada por ter feito
tudo quanto ela podia fazer. E você está disposto a oferecer o melhor que
possui para DEUS?
Certo irmão, que trabalha numa
multinacional, levou um relatório a seu superior. Este, antes de ler o que
estava escrito, perguntou-lhe: "Isto é o melhor que você pode fazer?"
Ele prontamente respondeu: “Não! Acredito que posso fazer melhor." O chefe
devolveu-lhe o relatório e disse: “ Volte e faça o melhor que você pode e, em
seguida, traga-me". Enfatize para seus alunos que devemos, da mesma forma,
oferecer o melhor para DEUS.
- Indiferença e
descontentamento - Os sacerdotes consideravam a obra de DEUS enfadonha. “Mas
vos profanais quando dizeis: A mesa do Senhor é impura, e o seu produto, a sua
comida é desprezível. E dizeis: Eis aqui que canseira! e o lançastes ao
desprezo, diz o Senhor dos exércitos (1.12,13). Havia certa indiferença e
descontentamento no desempenho do serviço de DEUS. Não devemos realizar a obra
de DEUS relaxadamente (Jr 48.10).
- Violação do pacto Levítico -
Os sacerdotes já não cumpriam as qualidades que o pacto requeria. "Mas vós
vos desviastes do caminho, a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes o
concerto de Levi, diz o Senhor dos Exércitos (2.8). Jamais nos esqueçamos do
pacto que temos com DEUS (Hb 10.16,23).
Mensagens ao povo
Malaquias censura o povo
contra três graves problemas:
- Problemas nas relações
familiares
- Muitos haviam se divorciado
de suas esposas e casado com mulheres estrangeiras que viviam no paganismo
(2.11,14,15; Ne 13.23-27). DEUS estabeleceu o matrimônio com o propósito que
este durasse para sempre (Mc 10.6-9). Por outro lado, ele não desejava que seu
povo se misturasse casando-se com pessoas que não fazem parte do seu aprisco
(II Co 6.14). Procure enfatizar que o matrimônio é uma instituição divina. O
casamento foi instituído antes que o pecado entrasse no mundo. DEUS criou o
matrimônio com alguns propósitos básicos:
1. Companheirismo e satisfação
amorosa do casal (Gn 2.18; Ec 9.9; I Co 11.9-11).
2. Propagação do gênero humano
através do impulso genético (Gn 1.28).
3. Preservação da pureza moral
na família e na sociedade. (I Co 7.2; I Ts 4.3,4).
4. Estabelecimento do lar, o
qual deve ser uma pequena Igreja, uma pequena comunidade, uma pequena escola e
uma pequena oficina (Gilberto, A.)
- Ceticismo - Havia uma
descrença nas coisas de DEUS. Os cépticos insinuavam que os malfeitores
agradavam a DEUS em virtude de estes prosperarem (3.14,15) e exclamavam:
“Inútil é servir a DEUS" (v.14). Malaquias repreende o povo e diz que DEUS
não muda e fará juízo contra todos os transgressores. Em seguida apresenta uma
lista de pecados que serão julgados (3.5,6).
- A retenção do dízimo -
Finalmente Malaquias mostra que o povo roubava a DEUS, à medida que não
dizimava (3.8). Veja as referências bíblicas em relação ao dízimo (Lv 27.30; Nm
18.21). A expressão "todos os dízimos" (v,10) sugere que algumas
pessoas não traziam seus dízimos ou não dizimavam honestamente. O povo estava
retendo uma parte do que deveria ser trazida a casa do Senhor. O dízimo precisa
ser entregue inteiro. Não cabe a pessoa que dizima administrá-lo ou usá-lo para
fazer obras de caridade, ou mesmo enviá-lo a missionários etc. O dízimo precisa
ser trazido a "Casa do Tesouro" (Ne 13.5). A obediência ao Senhor em
relação aos dízimos resultará em grandes bênçãos. Malaquias apresenta uma
grande promessa de DEUS para aqueles que são fiéis dizimistas: “... fazei prova
de mim diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não
derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha maior abastança (v.10).
O tesouro particular de DEUS
Apesar da situação em que se
encontrava o povo após o exílio, quando a chama religiosa estava prestes a se
apagar, havia um grupo de fiéis que não aceitava os argumentos dos cépticos,
mas procurava aprofundar sua relação com DEUS. DEUS faz uma distinção entre
o justo e o ímpio. Entre
aquele que lhe serve e o que não o serve (3.18). Malaquias mostra que haverá
uma restauração da ordem moral que existia nos dias pré-exílicos, com a punição
dos ímpios e justificação dos justos. Enquanto ao ímpio resta o castigo, aos
justos, virá a benção. DEUS trata os justos como seu tesouro peculiar (v.17),
seus nomes e seus feitos são registrados num memorial (v.16). O sol da justiça
nascerá para os que temem a DEUS, mas para os ímpios vira como forno ardente
(4.1,2).
Predições e promessas
Malaquias encerra o seu livro
exortando o povo a lembrar-se da lei de Moisés. Em seguida promete que antes do
Dia do Senhor DEUS enviaria o precursor do Messias, que viria no poder e no
espírito de Elias para preparar o caminho para a chegada do Messias. A vinda
desse profeta reconciliaria pais e filhos, e desviaria a maldição. Após as
profecias de Malaquias, houve quatrocentos anos de silêncio profético. Durante
este período não houve nenhuma manifestação de DEUS para o povo de Israel. Este
silêncio profético foi quebrado quando João Batista apareceu no deserto
pregando a mensagem do arrependimento (Mt 3.1-12). Em seguida, veio JESUS
trazendo luz para a humanidade que vivia em densas trevas espirituais (Is 9.3)
CONCLUSÃO
Querido irmão (ã), guarde
consigo as lições extraídas desses livros Proféticos. Lembre-se, você é
especial para DEUS. E um tesouro particular de DEUS. Portanto: "Em todo
tempo sejam alvos os teus vestidos, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça"
(Ec 9.8). CRISTO virá em breve. Aleluia!
INTERAÇÃO
Comumente isolamos um assunto
de determinado contexto literário ignorando o tema central daquela obra. O
livro de Malaquias é o exemplo perfeito disso. Quando falamos nele, pensamos
logo em "dízimo". É como se "Malaquias" e "dízimo"
fossem termos amalgamados. No entanto, veremos que o assunto predominante do
profeta Malaquias não é o dízimo (este apenas é tratado num contexto de
corrupção sacerdotal e da nação), mas contrariamente, é o relacionamento
familiar e civil entre o povo judeu que constituem o seu tema principal.
OBJETIVOS - Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
Explicar o contexto social, a
estrutura e a mensagem do livro de Malaquias.
Reconhecer quais são as
implicações de um péssimo relacionamento familiar.
Conscientizar-se que é vontade
de DEUS vivermos um bom relacionamento na família e na sociedade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, chegamos a
última lição desse trimestre. Estudamos os doze livros dos Profetas Menores.
Sugerimos que você inicie a aula dessa semana fazendo uma recapitulação dos
profetas estudados anteriormente. Pergunte aos alunos qual o profeta que eles
mais gostaram e o porquê. Você também pode relembrar o período histórico
dos profetas e o propósito dos livros. Para auxiliar na recapitulação, utilize
o esquema da Orientação Didática da Lição 1. E para introduzir a lição de hoje,
use o esquema abaixo, mostrando aos alunos um panorama geral do livro de
Malaquias.
ESBOÇO DO LIVRO DE MALAQUIAS
Introdução (1.1)
Parte I: A Mensagem do Senhor
(1.2 - 3.18)
Primeiro oráculo: o amor de
DEUS por Israel (1.2-5)
Segundo oráculo: pecados dos
sacerdotes (1.6 - 2.9)
Terceiro oráculo: pecados da
comunidade (2.10-16)
Quarto oráculo: a justiça
divina (2.17 - 3.5)
Quinto oráculo: ofensas
rituais (3.6-12)
Sexto oráculo: os servos de
DEUS (3.13-18)
Parte II: O Dia do Senhor
(4.1-6)
Para o arrogante e malfeitor
(v.1)
Um dia de triunfo para os
justos (v.2,3)
Restauração dos
relacionamentos entre pais e filhos e entre o Povo de DEUS (v.4-6)
SINÓPSE DO TÓPICO (1) O tema
do livro de Malaquias é a denúncia contra a formalidade religiosa, a prática da
corrupção generalizada entre os fariseus e escribas e o despertamento da nação
de Judá.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) O jugo
desigual ou casamento misto, é a união matrimonial de um homem ou uma mulher
com alguém descrente. O profeta chama isso de abominação ou profanação.
SINÓPSE DO TÓPICO (3) A
poligamia e o divórcio são obstáculos aos propósitos divinos.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
"Malaquias, o
profeta
[...] DEUS sempre amou seu
povo, dizia Malaquias, mas este nunca havia assimilado a profundidade deste
amor, e na verdade retribuía-o com desonra e desobediência (Ml 1.6-14). Tudo
isto pode ser visto na própria indiferença do povo para com as ofertas, pois
enquanto se empenhavam em importar o melhor para suas próprias casas, os
sacrifícios eram da pior espécie, com animais cegos e doentes. Os próprios
sacerdotes se voltavam contra DEUS, violando abertamente o compromisso de
levitas (Ml 2.8). Além disso, muitos judeus tinham se divorciado de suas
mulheres, sinalizando assim seu descaso para com os ensinamentos das Escrituras
(Ml 2.10). Como resultado, o Senhor enviaria seu mensageiro messiânico para
purgar o mal enraizado no coração do povo e purificar um remanescente que
andaria diante da presença do Senhor em verdade" (MERRIL, Eugene H.
História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que DEUS colocou
entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.548-49).
VOCABULÁRIO
Lassidão: Prostração de
forças, cansaço.
Purgar: Tornar puro,
purificar.
Perfídia: Deslealdade,
traição.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HARRISON, R. K. Tempos do
Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2010.
MERRIL, Eugene H. História de
Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que DEUS colocou entre as
nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
SOARES, Esequias. O Ministério
Profético na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do
Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2009.
SAIBA MAIS pela Revista
Ensinador Cristão. CPAD, nº 52, p.42.
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO
INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA
de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer -
CPAD
SOARES, Esequias. O Ministério
Profético na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SOARES, Esequias. Visão
Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do
Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
William Macdonald - Comentário
Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 52 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Revista - LIÇÃO JUVENIS CPAD
2002= ESTUDO PANORÂMICO DOS PROFETAS MENORES
GARNER, Paul. Quem é quem
na Bíblia Sagrada. VIDA
ELISSEN, Stanley. Conheça
melhor o Antigo Testamento. VIDA.
CHAMPLIN, R.N. O Novo
Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
SOARES, Esequias. Visão
Panorâmica do Antigo Testamento. CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia
de Estudo Pentecostal. CPAD
LIÇÃO JUVENIS CPAD 2002 =
ESTUDO PANORÂMICO DOS PROFETAS MENORES
Livro AGEU, ZACARIAS,
MALAQUIAS - Introdução e Comentário, por JOYCE G. BALDWIN, B.A., B.D. Deã das
Mulheres, Trinity College, Bristol,; SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA E
ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA EDITORA MUNDO CRISTÃO
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
"O formalismo é a
maior maldição da igreja (...) Faço uma pergunta para a sua consideração. Uma
liturgia prescrita é compatível com a liberdade do Espírito? Há uma resposta a
essa pergunta, e eu mesmo a dou imediatamente. O Espírito Santo pode até usar
uma liturgia! Ele o tem feito. Ele pode operar apesar dela. Mas isso Ele tem
que fazer! Quanto mais fixo, formal, mecânico e repetitivo for o serviço
religioso, menos oportunidade haverá para o Espírito. Se vocês lerem a história
da Igreja à luz desta proposição, verão que ela é sumamente esclarecedora.
Não me entendam mal, mas
tenho a impressão de que a Igreja cristã atual está morrendo de dignidade,
morrendo de decoro. Os cultos são belos e perfeitos, contudo onde está o sopro
do Espírito? Preocupamo-nos tanto com a dignidade, e temos tanto escrúpulo pessoal!
(...) pregadores simples e piedosos mostram-se desejosos de tornar-se grandes
dignatários eclesiásticos. Foi quando essa sede de dignidade e decoro, e de
erudição, saber e cultura penetrou nas igrejas em meados do século passado, que
o Espírito Santo veio a retirar-se. Os homens começaram a 'extinguir o
Espírito'. O formalismo é sempre o maior inimigo do poder, da vida e da
liberdade do Espírito"
- Martyn Lloyd-Jones - O
combate cristão: exposição de Efésios 6:10 a 13, PES, p. 253
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio;
entre o que serve a Deus e o que o não serve." Malaquias 3.18
VERDADE APLICADA
É preciso permanente vigilância e andar em Espírito para o
discípulo de Cristo não se tornar frio, indiferente, superficial e relaxado na
vida de adoração a Deus.
OBJETIVO S DA LIÇÃO
- Apresentar o cenário do Profeta Malaquias.
- Falar acerca das ofertas Contaminadas.
- Extrair lições do livro de Malaquias para hoje.
TEXTOS DE REFERÊNCIA – Malaquias 1.1; 3.1,6; 4.6
MALAQUIAS 1.1. Peso da palavra do Senhor contra Israel, pelo
ministério de Malaquias.
MALAQUIAS 3 1. Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho
diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais,
o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos
Exércitos. 6, Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó,
não sois consumidos.
MALAQUIAS 4.6. E converterá o coração dos pais aos filhos, e o
coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com
maldição.
SEGUNDA Ml 1.1-5 A ingratidão do povo.
TERÇA Ml 1.7-14 O formalismo dos sacerdotes.
QUARTA Ml 3.1 O anúncio da vinda do Senhor.
QUINTA Ml 3.6 Deus não muda.
SEXTA Ml 3.10 Trazer dízimos à Casa do Senhor.
SÁBADO Ml 3.18 A diferença entre o justo e o ímpio.
HINOS SUGERIDOS - 144, 243, 244
MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore a Deus para não deixar que a
apatia espiritual tome conta do seu coração.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O cenário do profeta Malaquias
1.1 Um pouco mais sobre o profeta Malaquias.
1.2 A mensagem do profeta
1.3 Israel e sua falta de amor a DEUS
2- As ofertas contaminadas
2.1 Os pecados dos sacerdotes
2.2 O Mensageiro de Deus e o Anjo da Aliança
2.3 O dia vindouro do Senhor
3- Malaquias para hoje
3.1 Uma palavra de conforto
3.2 Vale a pena servir a DEUS
3.3 O verdadeiro culto
INTRODUÇÃO
Malaquias é o último profeta do Antigo Testamento e sua mensagem é
sobre arrependimento e juízo, mas também é uma mensagem de esperança,
restauração e salvação.
No tempo de Malaquias, os
judeus já tinham voltado da Babilônia cerca de 100 anos, estavam curados da
idolatria, mas indiferentes à Casa de Deus. Os sacerdotes tinham se tornado
negligentes em suas funções. Os sacrifícios eram de qualidade inferior, não
atendendo às exigências divinas para tal. O dízimo era negligenciado. E tinham
voltado à antiga prática de misturarem-se com povos idólatras pelo casamento
[Ed 9]. Eles não voltaram à idolatria, mas havia surgido um espírito de
mundanismo entre o povo.
1.1. Um pouco mais sobre o profeta Malaquias
Não há no livro de Malaquias informações sobre sua vida pessoal.
Seu nome significa “meu mensageiro”. O nome desse último profeta do Antigo
Testamento tem sido alvo de discussões, pois muitos estudiosos sugerem que se
trata apenas do título de um profeta anônimo; outros dizem que de fato é um
nome próprio. Isso deve ao fato de os profetas serem chamados de mensageiros do
Senhor. A data que o profeta viveu e escreveu seu livro também é incerta.
1.2. A mensagem do profeta
As questões tratadas no livro de Malaquias, tais como a corrupção
no sacerdócio [Ml 1.6-14], o divórcio leviano de esposas israelitas [Ml
2.10-16] e o casamento misto com mulheres pagãs também foram abordadas no livro
de Esdras [Ed 9.1-4; 10.1-4] e Neemias [Ne 10.28-31; 13.10-14,23-31], Assim,
segundo o Manual Bíblico (CPAD) e Introdução ao Estudo do Antigo Testamento
(CPAD), a partir da descrição apresentada por Malaquias em sua mensagem, é
provável que tenha exercido seu ministério profético, aproximadamente, entre
450 e 435 a.C.
1.3 Israel e sua falta de amor a Deus
Malaquias repreendeu o povo por ter abandonado a Lei de Deus,
chamando-os de volta para um relacionamento genuíno com Ele e também tentando
avivar o espírito nacional deles. O profeta denunciou a hipocrisia dos
sacerdotes, alertou sobre os casamentos com mulheres de outros povos, a quebra
da lei do sábado, a falta de empatia entre seus próprios compatriotas, a
negligência com os dízimos e a desobediência à Palavra de Deus. Israel estava
vivendo muito aquém de uma vida daqueles que tiveram tantas experiências com
Deus como povo escolhido e separado por Ele. O amor a Deus havia esfriado e o
culto tornou-se um ritual frio e mecânico.
2- As ofertas contaminadas
Malaquias denuncia a oferta que traziam para o sacrifício como
expiação pelo pecado [Ml 1.8], Contrariando as orientações de Deus a Moisés de
como deveria ser feito a escolha dos animais para o sacrifício [Lv 22.17- 33;
Nm 18.21-24], aquele povo trazia animais enfermos e defeituosos, os quais não
ousariam oferecer ao governador. O profeta reprovou tal atitude e anuncia ao
povo que Deus se tornará amado da terra inteira [Ml 1.11].
2.1. Os pecados dos sacerdotes
Os sacerdotes, que deveriam ensinar e guiar o povo na retidão [Ml
2.7], eram os responsáveis por aquela situação deplorável. Haviam se tornado
corruptos e tão mercenários que a palavra “sacerdote” era alvo de desprezo
entre o povo. Preocupados com seus objetivos pessoais, os sacerdotes deixaram
de exercer o ministério para o qual foram consagrados.
2.2. O Mensageiro de Deus e o Anjo da Aliança
As nações pagãs que viviam em torno de Israel começaram a ficar
mais prósperas, cultas e saudáveis e isso despertou a inveja e as murmurações
dos israelitas contra Deus. Eles tinham a impressão de que Deus estava
abençoando mais os maus e incrédulos do que o Seu povo, por isso começaram a
duvidar do poder e da justiça de Deus. O questionamento deles era: “...Qualquer
que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada,
ou, onde está o Deus do juízo?” [Ml 2.17]. Tal questionamento logo encontra sua
resposta nos primeiros versículos do capítulo 3. O título “meu Mensageiro” e a
profecia anunciada são aplicadas a João Batista [Mc 1.2]. Quanto ao “Anjo da
Aliança” [Ml 3.1], segundo os estudiosos é o Senhor Jesus Cristo, antes do seu
nascimento na forma humana. O contexto refere-se à primeira vinda de Jesus ao
mundo com o objetivo de restaurar o verdadeiro e aceitável culto a Deus. Por
causa da contaminação no Templo com a avareza, inveja, arrogância,
incredulidade, egoísmo etc. [Jo 2.13-22], já não poderia ser chamado de Casa de
Deus. Assim sendo, o Templo foi destruído no ano 70 a.C., e, em seu lugar,
Jesus oferece seu corpo como sacrifício na Nova Aliança. A partir de então,
todos os cristãos em todas as partes do mundo que O aceitam como Senhor e
Salvador constituem-se Templo do Espírito Santo de Deus [1Co 6.19-20; E
f2.20-22].
2.3 O dia vindouro do Senhor
A derradeira profecia do Antigo Testamento proclama uma palavra de
esperança para o futuro dos crentes em Jesus de todos os povos, nações e
culturas. Prediz o retorno de Elias, que foi levado vivo ao céu. Jesus indicou
João Batista como Elias que anunciou o Messias [Mt 17.10-13]. João Batista
pregou e profetizou “no poder e no espírito” [Mt 11.13-14; 17.12-13; Mc
9.11-13]. Quatro vezes Malaquias olha à frente para o “dia do Senhor” [Ml 1.11;
3.1-6, 16-18; 4.1-6]. Seria como uma fornalha ardente que consumiria os
perversos, mas para os que temiam ao Senhor seria dia de alegria, quando o “sol
da justiça”, o Messias, se levantaria, trazendo salvação. O mesmo sol que
destrói alguns, traz raios benéficos para outros. Símbolos de Jesus Cristo como
Salvador e Juiz.
3- Malaquias para hoje
Malaquias ainda fala ao mundo moderno sobre a necessidade de manter
a prática da fé alinhada a um verdadeiro relacionamento com Deus. É um alerta
para que se tenha cuidado com o mero formalismo religioso.
3.1 Uma palavra de conforto
Malaquias encerra sua mensagem, falando da diferença entre o justo
e o injusto [M13.18],Deixa uma palavra de conforto aos justos: “Mas para vós,
que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e salvação trará debaixo das
suas asas; e saireis e crescereis como bezerros do cevadouro” [Ml 4.2], Deus
exerce Seu juízo, mas também aponta para a verdadeira esperança. Há um memorial
escrito diante dEle para os que temem ao Senhor e se lembram do Seu nome. Deus
não se esquece de nossas obras [Ml 3.16].
3.2. Vale a pena servir a Deus?
O povo tinha estabilidade, mas não era rico. Cansados de esperar,
os judeus acharam que Deus os havia abandonado. Eles continuavam a adorar a
Deus, mas sem fervor, sem empenho. Alguns se casaram com mulheres de outras
nações porque isso lhes conferia riquezas e bons relacionamentos. Eles
colocavam em dúvida o valor da fidelidade a Deus em detrimento da prosperidade
dos ímpios. Não se pode negar que, em muitos momentos, muitos servos de Deus
titubeiam diante dessa realidade. Diante da prosperidade dos maus, surge a
pergunta se ainda vale a pena ser fiel a Deus.
3.3. O verdadeiro culto
O profeta Malaquias traz um despertamento para o povo de Deus em
uma época de crise nos ambientes religiosos, no ambiente social e desânimo
entre as pessoas. É possível que a despeito de todas as crises vividas
pessoalmente ou ao seu entorno, o crente possa experimentar uma fase de apatia
espiritual. Isso se reflete em uma experiência de culto vazio e práticas
religiosas sem sentido algum. É como se Malaquias desafiasse cada crente para
se colocar frente ao espelho para uma avaliação muito sincera do seu relacionamento
com DEUS.
CONCLUSÃO
Vimos neste trimestre que os profetas pregavam o arrependimento
como requisito indispensável para o perdão de Deus e o cumprimento de Suas
promessas.